Fundamentos e Procedimentos de Enfermagem II
Avaliação da Glicémia Capilar Maria do Carmo –
[email protected] [email protected] Elisabete Fonseca –
[email protected] [email protected] Manuel Chaves –
[email protected] [email protected] Ano letivo 2013/2014
Avaliação da glicémia capilar Material •
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Tabuleiro; Máquina para avaliação da glicémia capilar; Fitas com reagente (adequadas à máquina); Lancetas para punção; Algodão ou compressas; Antissético; Luvas não esterilizadas para protecção; Contentor para material perfurante; Saco para sujos.
Avaliação da glicémia capilar Recomendações gerais
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Antes de iniciar o procedimento – verificar se a máquina está codificada de acordo com as fitas a utilizar; Caso não se conheça a máquina – consultar manual (funcionamento, cuidados de limpeza, manutenção e linguagem simbólica); Em algumas máquinas a fita é colocada na sua posição correcta e só depois é feita a colheita da gota de sangue, noutras a fita só se coloca após a colheita de sangue; O tempo de resposta dos resultados também é variável; O não cumprimento das regras do procedimento pode levar à obtenção de valores incorrectos.
Avaliação da Glicémia Capilar Procedimento Ações de Enfermagem
1. Consultar o processo clínico - prescrição
Fundamentação
3. Higienizar as mãos 4. Preparar todo o material
Fonte de informação Imperativo legal, encoraja e promove o autocuidado Previne a contaminação Rentabiliza tempo, recursos e previne erros
5. Assegurar que o utente higieniza as mãos
Previne a contaminação
6. Providenciar o material para junto do utente 7. Preparar o ambiente: Privacidade, luz, temperatura 8. Dispor o material para a avaliação 9. Posicionar a pessoa numa posição confortável expondo as mãos
Facilita a execução do procedimento, rentabiliza tempo
2. Informar a pessoa e obter o consentimento
Melhora a performance da execução Rentabiliza tempo, recursos e previne erros Facilita a execução do procedimento
Avaliação da Glicémia Capilar Procedimento Ações de Enfermagem
Fundamentação
10. Higienizar as mãos 11. Colocar a fita teste na máquina de avaliação de glicémia 12. Calçar as luvas de proteção 13. Observar as polpas dos dedos e selecionar o mais adequado 14. Promover o enchimento dos capilares com massagem na polpa do dedo 15. Desinfetar a polpa do dedo com álcool e deixar secar 16. Puncionar o dedo lateralmente utilizando a lanceta de punção 17. Deixar formar e colocar uma gota de sangue sobre o reagente da fita 18. Fazer hemostase do local da picada
Previne a contaminação Facilita a execução do procedimento, rentabiliza tempo Previne o contacto com fluidos orgânicos Evita repetir a picada Evita repetir a picada e facilita a formação da gota de sangue Previne contaminação Diminui a dor e permite a conservação da sensibilidade digital
Avaliação da Glicémia Capilar Procedimento Ações de Enfermagem
Fundamentação
19. Aguardar a leitura do valor da glicémia normalmente em mg/dl 20. Arrumar o material e descartar os Previne a transmissão perfurantes no contentor microrganismos 21. Retirar as luvas e higienizar as mãos Previne a contaminação
cruzada
de
22. Realizar educação para a saúde 23. Fazer os registos do procedimento: - Valor da glicémia; - Ações consequentes.
Garante a continuidade e otimização dos cuidados de enfermagem
Importante: Comunicar sempre os resultados (hipoglicémia e hiperglicémia)
Avaliação da glicémia capilar
Valores Normais:
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Jejum – [70 – 90 mg/dl a 110] mg/dl
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Pós-prandial – [70 – 135/140] mg/dl
Sintomas de hipoglicémia :
Sensação de fome repentina e intensa, cefaleias, ansiedade súbita, nervosismo, tremores, tonturas, suores, sonolência, dificuldade em falar, confusão, perda da consciência, convulsões e coma.
Bibliografia ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO SISTEMA DE SAÚDE – Manual de Normas de Enfermagem Procedimentos Técnicos. Lisboa: Ministério da Saúde, 2011. DIREÇÃO GERAL DE SAÚDE (2013). Programa Nacional para a Diabetes. Disponível em: http://www.dgs.pt/ms/7/default.aspx?pl=&id=5519&acess=0. HENRIQUES, Fernando; SANTOS, Célia; AMARAL, António - Técnicas de Enfermagem I . 3ª edição. Coimbra: Edições Sinais Vitais, 2004. INSTITUTO NACIONAL SAÚDE RICARDO JORGE. (2004). Recomendações para a Prevenção da Infeção do Trato Urinário – Algaliação de Curta Duração. Disponível em http://www.umcci.minsaude.pt/Site CollectionDocuments/RecPrevInfTratoUrinario.pdf. PAUCHET-TRAVERSAT, Anne-Françoise - Cuidados de Enfermagem: fichas técnicas. 3ª ed. Loures: Lusociência, 2003. ISBN 972-8383-51-7. PAULINO, C.; TARECO, I.; ROJÃO, M. - Técnica e Procedimentos em Enfermagem. Coimbra: Formasau, Formação e Saúde Lda., 2007. POTTER, Patrícia A. e PERRY, Anne Griffin - Fundamentos de Enfermagem : Conceitos e Procedimentos. 5ª Edição. Loures: Lusociência, 2006. SORENSEN e LUCKMANN – Enfermagem Fundamental: Abordagem Psicofisiológica – 3.ª edição. Lisboa: Lusodidacta,1998.
WILSON, Jennie - Controlo de infeção na prática clínica. London : Central Public Health Laboratory Loures: Lusociência, 2001.