APOSTILA DE MODELAGEM INDUSTRIAL BÁSICA
Diariamente, docentes e alunos utilizam-se das informações contidas nos materiais didáticos para transformá-las em conhecimentos, ampliar suas experiências, embasar e enriquecer sua vida profissional. O material didático torna-se, então, importante elemento no processo ensino-aprendizagem. ensino-aprendizagem. O SENAI de Goiás, com o objetivo de oferecer melhor material didático para seus alunos, conta com o apoio de outros Departamentos Regionais Regionais que disponibilizam seus recursos instrucionais no Banco de Recursos Didáticos do Departamento Nacional. Dessa Dessa forma, este material material pode beneficiar alunos alunos em todo o país. Este Departamento Regional manifesta o seu agradecimento aos docentes da Unidade Ítalo Bolonha que desenvolveram e disponibilizaram este material didático.
Gerência de Educação Profissional
Proibida a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou sistema.
3
Presidente do Conselho Regional do SENAI/GO Pedro Alves de Oliveira Diretor Regional do SENAI/GO Paulo Vargas
Diretor de Educação e Tecnologia Manoel Pereira da Costa
Gerente de Educação Profissional Ítalo de Lima Machado
Coordenação Técnica Moacir Cândido Silva
Revisão Técnica Coordenação: Nilza Maria Alves Neves Organização e Ilustração: Nilza Maria Alves Neves, Andréia Borges Afonso. Participação na revisão do conteúdo: Terezinha Martinho, Uldanci Delmiro Cardoso da Silva e Angela Maria. Coordenação do vestuário: Hélia Maria de Farias.
Trabalho padronizado, conforme normas do Núcleo de Material Didático – DR/GO.
Sumário
Pág 09
Introdução
11
1. Modelagem
15
2. Linhas e ângulos geométricos
15
2.1. Linhas
17
2.2. Ângulos
18
2.3. Figuras geométricas
19
3. Como tirar medidas
25
4. Traçado básico do vestido
21
4.1. Traçado básico do vestido - costas
23
5. Básico da manga comprida simples
25
6. Tipos de decotes
29
6.1. Decote “U”
29
6.2. Decote “V”
30
6.3. Decote redondo
31
6.4. Decote quadrado
31
6.5. Decote princesa
32
6.6. Decote canoa
32
6.7. Nula manga
33
7. Tipos de mangas
35
7.1. Manga fofa
35
7.2. Manga princesa
36
7.3. Manga presunto
37
7.4. Manga anjo
38
7.5. Manga godê
39
7.6. Manga baby look
40
7.7. Manga pétala ou tulipa
41
7.8. Blusa manga japonesa
42
7.9. Blusa larga com manga raglan
43
7.10. Manga morcego larga
45
7.11. Blusa manga cigana
46
8. Tipos de Golas
47
8.1. Gola esporte simples
47
8.2. Gola militar ou anatômica
47
8.3. Gola de padre
5
48
8.4. Gola bebê
49
8.5. Gola marinheiro
51
8.6. Gola andorinha
52
8.7. Gola italiana
53
8.8. Gola inteira
54
8.9. Gola de blazer
56
9. Transferência de pence
57
9.1. Transferência da pence da lateral busto para a cintura
58
9.2. Transferência da pence da lateral busto e da cintura para o
ombro
59
9.3. Transferência da pence lateral busto e da cintura para o
decote
60
9.4. Transferência da lateral busto e da cintura para a lateral
61
9.5. Transferência da pence da lateral busto e da cintura para
cava
62
9.6. Transferência de pences para dentro do recorte
63
9.7. Transferência de pences para dentro do recorte modelo
65
10. Tipos de saias
67
10.1. Saia reta
67
10.2. Saia justa
67
10.3. Saia evasé
68
10.4. Saia nesgada
69
10.5. Saia godê simples
70
10.6. Saia de pregas
71
10.7. Saia Jeans
72
11. TOP
73
12. Graduação regular
75
13. Tipos de calça
77
13.1. Calça feminina – dianteira
78
13.2. Calça feminina – traseiro
79
13.3. Calça básica
80
13.4. Calça santrop
81
13.5. Calça boca de sino
82
13.6. Calça Social
83
13.7. Molde básico da calça jeans
85
13.8. Calça jeans
86
13.9. Bermuda ciclista
87
13.10. Short tradicional
88
13.11. Graduação da calça
89
14. Tipo de camisas
90
14.1. Traçado básico da camisa frente e costas
91
14.2. Diagrama da manga longa e curta
92
14.3. Diagrama da gola colarinho
93
14.4. Punho
93
14.5. Carcela
95
14.6. Graduação da camisa
97
15. Tabela de manequim – adulto
97
15.1. Malha
99
15.2. Medidas de alturas
99
15.3. Medidas de contorno
99
15.4. Decote
99
15.5. Ombro
99
15.6. Cavas
101
16. Traçado básico da manga comprida simples
101
16.1. Comprimento e largura da manga
101
16.2. Cabeça da manga
102
16.3. Punho da manga
103
17. Traçado básico do vestido de cotton
104
17.1. Manga de cotton
106
17.2. Redução e ampliação do modelo básico
105 106
18. Blusa 18.1. Redução e ampliação
107
19. Vestidos
109
20. Modelo básico do maiô de lycra ou cotton
111
21. Modelo básico do macaquinho de cotton
112
21.1. Costas do macaquinho de cotton
113
22. Miniblusa e short
115
23. Modelo básico do macaquinho pijama
117
24. Modelo básico da camiseta de malha T-shirts
118
24.1. Decote
118
24.2. Costas
118
24.3. Mangas
119
25. Camisetas de malha infantil
7
119 121
25.1. Procedimentos 26. Traçado básico de agasalho training
121
26.1. Blusa training
122
26.2. Traçado básico de capuz training
123
26.3. Calça moletom – agasalho training
125
27. Bermuda de cotton e lycra
125
27.1. Procedimentos
127
28. Calças de lycra e cotton
127
28.1. Calças fuseau
128
28.2. Ampliação e redução – calças fuseau
129
29. Básico das calças de malha
129
29.1. Frente – dianteiro
131
29.2. Traseiro – costas
133 133
30. Traçado básico de camisa gola e abertura polo em malha 30.1. Procedimentos
135
31. Traçado básico manga curta e comprida – camisa polo
135
31.1. Base de manga curta e comprida (simples)
135
31.2. Processo de execução – manga longa
137 139 139 140 141
32. Traçado básico da linha praia (masculino) 32.1. Short de lycra e cueca 33. Traçado básico de short, sunga de lycra e cueca masculina 33.1. Procedimentos 34. Curso modelagem em malha, cotton e lycra
142
34.1. Sequência da ampliação e redução
142
34.2. Denominações no molde
143
34.3. Cuidado com os moldes
145
35. Trabalhar com malha
149
Referências
Introdução As lições contidas nesta apostila destinam-se aos passos fundamentais e básicos para a formação de modelista industrial. É um método diferenciado dos cursos de corte e costura. Como o próprio nome diz é direcionado as indústrias de confecção. Trabalha com medidas padronizadas, que variam de uma indústria para outra. A partir de um básico é desenvolvido cada modelo. O trabalho do modelista é de grande importância e responsabilidade, pois a produção de dezenas, centenas e até milhares de peças do vestuário depende de seus moldes. Sucesso e realizações profissionais dependem da prática e dedicação do aprendiz.
9
O que é modelagem? É o conjunto de moldes que representam esquematicamente o formato do corpo.
Os deveres do (a) modelista
Ter sempre um básico testado;
Usar os materiais adequados para o traçado dos moldes;
Conferir todos os moldes já traçados;
Deixar costura nos moldes de acordo com as normas da empresa; Ex.: bitola das máquinas, encolha do tecido e etc...
Posição do fio nos moldes, furos, piques, referências, quantas vezes deverá ser cortadas cada molde, tamanho (P, M, G, ) ou numeração, nome das partes;
Acompanhamento da peça piloto, fazer a ficha técnica com a seqüência operacional de preferência com a cronometragem (tempo);
Verificação da peça piloto no corpo humano, fazer a prova;
Correção do modelo depois de feita a peça piloto se necessário;
Graduação - redução e ampliação;
Colocar todas as informações necessárias para um bom desenvolvimento da produção;
Verificar se o setor de produção está de acordo com a peça piloto – setor de corte, oficina de costura e acabamento;
Ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho.
1. Modelagem Modelagem – é um conjunto de moldes que representa esquematicamente o formato do corpo, conforme modelo escolhido.
Molde – é a reprodução das partes do diagrama em papel ou fibra no tamanho real que possuirá a peça depois de pronta.
Diagrama-representação gráfica das partes do corpo. Para construir um molde, necessitamos de medidas convencional, padronizadas ou individuais.
Medida convencional é usada de modo geral. Medida padronizada é adotada pela empresa. Medidas Individuais são obtidas através de um corpo, é muito utilizada por profissionais que trabalha sob medida. O sistema de medida que a (o) modelista utiliza é a fita métrica. Existem quatro técnicas de modelagem: 1. Colagem - consiste em pegar uma peça já confeccionada e fazer outra, é preciso conhecer, e ter domínio sobre modelagem para utilizar desta técnica. 2. Modelagem Plana ou Convencional - é a modelagem mais utilizada na indústria de confecção, isto é segue um diagrama um molde básico para adaptar um modelo. 3. Modelagem Sistema CAD - Modelagem desenvolvida em um software (tecnologia computadorizada) a partir de dados técnicos fornecidos pelo (a) modelista. 4. Moulage - é modelar a roupa no próprio (corpo) manequim. Esta vai do tecido para o papel, enquanto que a modelagem convencional é o contrário.
As fases da modelagem são: 1. Interpretação de modelos - fazer uma discriminação criteriosa do modelo apresentado, através do desenho, fotografia, verificando qual o tecido a ser usado, se o modelo é anatômico ou solto. 2. Traçado ou diagrama - é a representação gráfica, figura da morfologia do corpo humano, desenho que mostra esquematicamente o plano de uma estrutura com posição e relação de suas partes.
3. Adaptação ao modelo - desenvolver no diagrama básico o modelo selecionado. 4. Molde - conferir os detalhes do modelo desenvolvido.
11
5. Molde - para corte - colocar margens de costura de acordo com o tipo de tecido de costura a desenvolver nas maquina e embainhados, fazer as devidas marcações: piques, furos, posição do fio, nomes nas partes das peças, quantidade de vezes a ser cortadas, referências, numeração. 6. Prova de correção - ao cortar a peça piloto fazem-se o encaixe para levantamento do gasto do tecido, confecciona uma peça para averiguar o caimento. Em seguida a prova em manequim vivo de preferência. Havendo necessidade fazem-se as devidas correções/ajustes no molde. E aqui fica critério fazer ou não outra peça piloto, determinar a numeração. 7. Ampliação e redução - após a aprovação da peça, os moldes OK. Adquirem-se outros tamanhos com as mesmas formas e marcações.
Sequência da ampliação e redução: 1. Fixar o molde original sobre o outro papel a contornar. 2. Ampliar e reduzir as medidas indicadas na tabela de acordo com o molde 3. Riscar onde forem colocadas as medidas indicadas dando forma original.. 4. Movimentar o molde para obter a mesma forma. 5. Destacar os tamanhos do ninho ou pranche. 6. Fazer às denominações iguais as originais e recortar. 7. Existem dois tipos de graduação: Regular e irregular
Denominações no molde: a. Referências: seqüência da produção. b. Parte da peça: se são frente, costas, bolso, etc. c. Tamanho: P.M.G. ou 40, 42, 44, etc. d. Quantas partes cortar. e. Total de partes que compõe o molde. f. Data: o dia em que o molde foi trabalhado, assinatura.
Cuidados com os moldes: 1. O molde ao ser recortado deverá ficar à esquerda da tesoura. 2. Segurar o molde e não a sobra do papel. 3. Recortar do lado de dentro do risco. 4. Não deixar nenhuma ondulação e repicado. 5. O pique no molde deve ser de menos de 1 cm.por 2 mm de largura paralela a margem.
OBS: Para malha deve-se observar com muito critério esta questão do pique. Nem todos os tipos de malha permitem fazer esse tipo de marcação. É necessário marcar o sentido do fio em toda extensão do molde. A seta que indica a posição da peça é marcada na mesma direção, em todas as partes e voltada para baixo. O fio de urdume deve ficar sempre visível, não deve ser marcado na dobra do molde para não perder com o uso. No caso de malha deve observar em que sentido encontra maior elasticidade. A elasticidade deve ficar no contorno do corpo e o fio acompanhando a coluna. Toda marcação no molde indica o lado direito do tecido. As denominações são feitas na mesma direção para facilitar a leitura e a posição correta da peça. Escrever nos moldes só o necessário. E guarde os moldes num envelope e desenhar o modelo fora para facilitar a identificação ou amarrar os moldes por onde oferecer maior segurança. Instrumentos necessários para desenvolver a modelagem: borracha, lápis ou lapiseira n° 09, régua milimetrada de 30 cm. Régua de curva, esquadro, curva de alfaiate, curva francesa n°1118, fita métrica, tesoura, carretilha, papel carbono para transporte de risco, alfinetes. Giz de alfaiate, furador, alicate para picotar molde, peso, e outros.
13
2. Linhas e ângulos geométricos Para a construção de um molde nós usamos várias linhas e figuras geométricas, vamos ver algumas delas:
2.1. Linhas É uma representação gráfica da extensão de uma só dimensão que se pode considerar gerada pelo deslocamento de um ponto. LINHA RETA: É toda linha sem o menor sinal de curva.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
LINHA HORIZONTAL: É aquela que segue a linha do nível.
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
LINHA VERTICAL: É aquela que tem a direção do fio do prumo.
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
15
LINHAS PARALELAS: São aquelas que colocadas lado a lado nunca se encontram.
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
LINHA PERPENDICULAR: É quando uma linha vertical cai sobre uma linha horizontal ou vice-versa.
Figura 5 Fonte: SENAI – GO, 2013
LINHA OBLÍQUA: É uma linha reta inclinada sobre outra linha reta qualquer.
Figura 6 Fonte: SENAI – GO, 2013
LINHA QUEBRADA: É uma linha formada por várias retas em direções diferentes.
Figura 7 Fonte: SENAI – GO, 2013
LINHA CURVA: É a linha que mostra um arco sem o menor sinal de reta.
Figura 8 Fonte: SENAI – GO, 2013
LINHA MISTA: É toda linha formada de linhas retas e linhas curvas.
Figura 9 Fonte: SENAI – GO, 2013
2.2. Ângulos É a região de plano limitado por duas retas. Os ângulos podem ser retos, agudos e obtusos. ÂNGULO RETO: É o ângulo formado por duas retas perpendiculares (mede 90º).
Figura 10 Fonte: SENAI – GO, 2013
ÂNGULO AGUDO: É o ângulo formado por uma reta, inclinada sobre outra reta qualquer (mede menos de 90º).
Figura 11 Fonte: Figura 11 Fonte: SENAI – GO, 2013
17
ÂNGULO OBTUSO: É o ângulo formado por uma reta, inclinada sobre outra reta qualquer (mede mais de 90º).
Figura 12 Fonte: SENAI – GO, 2013
2.3. Figuras geométricas Em modelagem, vamos precisar do conhecimento de duas figuras geométricas: o quadrado e o retângulo. QUADRADO: É o quadrilátero que possui os quatro lados iguais e os quatro ângulos retos.
Figura 13 Fonte: SENAI – GO, 2013
RETÂNGULO: É o quadrilátero que tem os lados iguais, dois a dois (opostos) e os quatro ângulos retos.
Figura 14 Fonte: SENAI – GO, 2013
3. Como tirar medidas
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
MEDIDAS HORIZONTAIS 1.
MEDIDAS VERTICAIS
Ombro – Meça da base do pescoço 7.
Altura da frente – Meça a distância
até a junção do braço:
entre a base do pescoço e a cintura
2.
passando a fita sobre a parte mais saliente
Tórax ou busto – passe a fita métrica
ao redor da parte mais saliente do busto e da
parte
mais
saliente
das
do busto;
costas 8.
Altura do busto – Meça a distância
(omoplata);
entre a base do pescoço e a parte mais
3.
saliente do busto;
Cintura – passe a fita ao redor da
cintura; 4.
Quadris – passem a fita ao redor da
9.
Altura dos quadris – Meça a distância
em que foi tirada a medida dos quadris;
parte mais saliente dos quadris (altura das 10.
Comprimento da saia – meça a
nádegas);
distância da cintura até o comprimento
5.
desejado;
Contorno do braço – passe a fita ao
redor da parte mais larga do braço;
11.
Comprimento da calça – meça pela
OBS.: A medida da boca da manga é tirada
lateral
a
distância
da mesma forma, na altura do comprimento
comprimento desejado;
da
cintura
até
19
desejado (curta, 3/4 ou longa). 6.
12.
Comprimento da manga – coloque a
Largura das costas (costado) –
fita métrica desde o ombro até o punho
coloque a fita métrica na metade da
fazendo simultaneamente a leitura do
distância entre o ombro e a dobra da axila
comprimento desejado, seja manga curta,
passando por cima das omoplatas.
três quartos ou longa;
OBS.: Braços cruzados normalmente na 13. Altura das costas – meça a distância da frente.
1ª vértebra até a cintura.
Tabela de medidas convencionais Medidas de comprimento Manequim Número
36
38
40
42
44
46
48
50
52
54
Altura do Decote
14
16
18
18
18
19
20
20
21
21
Altura da Cintura
40
41
42
43
44
44,5
45
46
47
48
Altura do Quadril
17,5
18
18
19
20
20,5
21
22
23
23
Altura da Saia
48
50
52
54
56
58
58
60
60
63
Altura das Costas
38
38
40
40
40
41
41
41
Comprimento da Manga
56
58
60
62
62
62
60
60
Altura do Busto
38,5 39,5 60
60
6 cm abaixo da linha da cava Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Tabela de manequim Medidas de contorno Manequim Número
36
38
40
42
44
46
48
50
52
54
Medida de Ombro
11
11,5
12
12,5
13
13
13,5
14
14,5
15
Contorno do Busto
82
86
90
94
98
102
106
110
114
118
Contorno da Cintura
62
66
70
74
78
82
86
90
94
98
Contorno do Quadril
88
92
96
100
104
108
112
116
120
124
Largura das Costas
32
32
34
36
38
38
40
40
42
43
Medidas do Punho
20
21
22
23
24
25
26
27
28
28
Medidas
29
30
31
32
34
35
36
37
38
39
do
Punho
Curto PROCESSO DE EXECUÇÃO Tabela 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
4. Traçado básico do vestido 1º Passo Com o auxílio do esquadro, afaste mais ou menos 5 cm da margem do papel e trace duas linhas, uma vertical e outra horizontal.
Observação
A linha vertical corresponde ao comprimento e a horizontal corresponde à largura.
No Ponto de união das linhas marque o ponto “A” (ponto de início).
Do ponto “A” ao ponto “B” marque a altura da cava, que é encontrada da seguinte forma, ¼ do busto menos 2 cm).
OBS. A altura da cava não poderá ultrapassar os 23 cm em qualquer número maior.
2º Passo
Do ponto “A” ao ponto “C” – altura da cintura.
Do ponto “C” ao ponto “D” – altura do quadril.
Do ponto “C” ao ponto “E” – altura da saia.
3º Passo Medidas de contorno:
Do ponto “A” ao ponto “F” – ¼ do contorno do busto.
Do ponto “B” ao ponto “G” – ¼ do contorno do busto.
Do ponto “C” ao ponto “ H” – ¼ do contorno da cintura.
Do ponto “D” ao ponto “ I” – ¼ do contorno do quadril.
Do ponto “E” ao ponto “J” – ¼ do contorno do quadril.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Ligue os pontos em linha reta e está pronto o esqueleto do vestido.
21
4º Passo
Do ponto “A” ao ponto “K” – a metade da medida do ombro mais (+) 1 cm.
Do ponto “A” ao ponto “L” – a metade da medida do ombro mais (+) 2 cm.
Essas medidas correspondem ao decote da frente (contorno do pescoço).
Logo após, faça a união dos pontos, com o auxílio da curva francesa.
5º Passo
Do ponto “K” ao ponto “M” – medida do ombro.
Para marcar a queda do ombro, meça 4 cm abaixo do ponto “M” e marque o ponto “N” e em seguida trace uma linha inclinada, unindo os pontos “N” e “K”. Confira as
medidas do ombro. (Faça a medida do ombro novamente, nessa nova linha)
Na ponta do ombro (ponto “N”) meça 2 cm para a esquerda e marque o ponto “O”. A seguir, trace uma linha vertical do ponto “O” e marque o ponto “P”. Esta linha
corresponde á entrada da cava.
A união é feita com o auxílio da curva francesa, do ponto “N”, linha vertical ao ponto “G”. A cava está pronta.
6º Passo Do ponto “K” meça 2 cm para a direita e marque o ponto “Q”. Em seguida, com o auxílio de um esquadro ou de uma régua, na posição vertical, marque o ponto “R”, que fica 5
cm abaixo da linha da cava. Estas medidas correspondem à altura e largura dos seios. Abaixo do ponto “R” meça 5 cm e marque o ponto “S” e com o auxílio de r égua, na posição vertical, marque o ponto “Z”, linha da cintura e o ponto “T”, mais ou menos, 10 cm
abaixo da linha da cintura (pence). Una os dois pontos correspondentes á pence da cintura. A largura da pence é de 1 cm para cada lado (2 cm no total). Una os pontos.
7º Passo Do ponto “R” meça 2 cm para a direita e marque o ponto “U”. Na mesma direção marque o ponto “V” – linha da pence do bust o. O ponto “W” corresponde à largura da pence,
que é a altura da cintura menos altura das costas. Obs.: Corrigir pence.
8º Passo Do ponto H ao ponto Y marque 2 cm corresponde à largura da pence da cintura.
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
4.1. Traçado básico do vestido - costas 1º Passo Com auxílio do esquadro, afastar do papel mais ou menos 5 cm, traçando um ângulo reto. Na união das duas linhas marque o ponto “A”, ponto de início.
2º passo
Do ponto “A” ao ponto “B” – altura da cava que é encontrada da seguinte forma, ¼ do
busto menos (-) 2 cm (a mesma medida da frente).
Do ponto “A” ao ponto “C” – altura das costas.
Do ponto “C” ao ponto “ D” – altura do quadril.
Do ponto “C” ao ponto “ E” – altura da saia.
3º Passo Medidas de contorno:
Do ponto “A” ao ponto “F” – ¼ do contorno do busto.
Do ponto “B” ao ponto “G” – ¼ do contorno do busto.
Do ponto “C” ao ponto “H” – ¼ do contorno da cintura.
Do ponto “D” ao ponto “I” – ¼ do contorno do quadril.
Do ponto “E” ao ponto “J” – ¼ do contorno do quadril.
Una os pontos com o auxílio de régua.
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
23
4º Passo
Do ponto “A” ao ponto “K” – metade da medida do ombro, mais (+) 1 cm.
Do ponto “K” ao ponto “L” – medida total do ombro.
5º Passo Decote.
Do ponto “K” meça 2 cm acima e marque o ponto “M”.
Em seguida, do ponto “L” meça 2 cm abaixo e marque o ponto “N”.
Confira as medidas do ombro, traçando uma linha ligando os pontos “M” ao “N”.
Traçado da cava das costas. Entre os pontos “A” e “B”, marque a metade, ponto “Q”, a partir deste ponto, trac e uma linha horizontal até o ponto “P”, que é a metade da largura das costas. Trace uma linha vertical até o ponto “R” e ligue os pontos com o auxílio de curva
francesa (está pronta a cava).
6º Passo
Pence da cintura:
Entre os pontos “C” e “H”, divida ao meio e marque o ponto “T”.
Do ponto “T”, acima meça mais ou menos 17 cm e do ponto “T”, abaixo, meça mais
ou menos 10 cm.
Do ponto “T” meça 1 cm para cada lado.
Uma os pontos com a régua e faça a pence.
Do ponto “H” ao ponto S meça 2 cm.
Una os pontos S/I com auxílio da curva de alfaiate, e S/G com régua.
Está pronto o básico das costas.
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
5. Básico da manga comprida simples 1° passo
Trace uma linha vertical e outra horizontal, afastadas da margem do papel 5 cm.
Na união das duas linhas, marque o ponto “A”.
2° passo
Do ponto “A” ao ponto “B” - comprimento da manga.
Do ponto “A” ao ponto “C” - largura das costas.
A mesma medida do ponto “B” ao ponto “D”. Feche o retângulo.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
25
3° passo
Cabeça da manga entre os pontos “A” e “C” divida ao meio e marque o ponto “E”. Faça o mesmo entre os pontos “B” e “D” e marque o ponto “F”. Trace uma linha
vertical.
Do ponto “A” ao ponto “G” marque a cabeça da manga, que é a metade de 1/4 do
busto.
Faça o mesmo do ponto “C” ao ponto “ H”.
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
4° passo
Entre os pontos “A” e ponto “E”, marque o meio que será o “ I” indo até o ponto “J”.
Faça o mesmo entre os pontos “E” e “C” e
marque o ponto “K” que irá até o ponto “L”.
5º passo
Do ponto “J” para cima, meça 4 cm e marque o ponto “Q” (frente)
Do ponto “L” para cima, meça 5,5 cm e marque o ponto “S” . (costas)
Obs. Para numerações a partir de 46, aumentarmos 0,5 cm para cada itemUna os pontos com auxílio da curva francesa.
6º passo Punho
Do ponto “F” para a esquerda, marque a metade da medida do punho manga longa, que será o ponto “O”. E para a direita (a outra metade), marque o ponto “P”.
Una os pontos:
Do ponto “G” até o ponto “O”. E do ponto “H” até o ponto “P”.
Está pronto o traçado básico da manga comprida ou curta.
27
6. Tipos de decotes Os decotes que veremos são decotes básicos, a partir destes são criados inúmeros modelos. A largura de um decote é determinada pela distância, ou seja, afastando no ombro, a partir do decote básico a largura desejada, não esquecendo de que frente e costas têm que ser igual. A altura do decote não tem necessariamente que ser igual frente e costas; na maioria das vezes é só na frente e pegamos como referência a linha do busto. 6.1. Decote “U”
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar o decote “U”, afastar mais ou menos 2 cm no decote básico (frente e
costas) e subir mais ou menos 8 cm na linha do busto.
29
6.2. Decote “V”
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar o decote “V”, afastar mais ou menos 2 cm no decote básico e subir mais
ou menos 8 cm na linha do busto.
6.3. Decote redondo
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar o decote redondo, afastar mais ou menos 4 cm no decote básico (frente e costa) e descer mais ou menos 8 cm do decote básico.
6.4. Decote quadrado
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar o decote quadrado, afastar mais ou menos 3 cm no decote básico (frente e costas), e subir mais ou menos 8 cm da linha do busto.
31
6.5. Decote princesa
Figura 5 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar o decote princesa, afastar mais ou menos 3 cm no decote básico e subir na linha do busto mais ou menos 8 cm; ou de acordo com o modelo apresentado.
6.6. Decote canoa
Figura 6 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar o decote canoa, marcar mais ou menos a metade do ombro e subir 2 cm no decote básico (na frente). E para riscar o decote costa, marcar mais ou menos a metade do ombro e descer 2 cm no decote básico.
6.7. Nula manga
Figura 7 Fonte: SENAI – GO, 2013
Obs.: O decote nula manga é um decote assimétrico, ou seja, o lado direito é diferente do lado esquerdo, neste caso não tem como riscar o decote utilizando só a 4ª parte do molde como nos decotes anteriores (simétrico).
33
7. Tipos de mangas 7.1. Manga fofa
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Básico da manga. 2 – Dividir a manga ao meio. 3 – Afastar 10 cm para cada lado, ou desejado. 4 – Do ponto A subir mais ou menos 5 cm e refazer a cabeça da manga.
7.2. Manga princesa
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Básico da manga. 2 – Dividir a manga ao meio. 3 – Afastar no cabeçote de 6 a 8 cm para cada lado. 4 – Para refazer o cabeçote subir de 6 a 8 cm. 5 – Refazer o punho, descer 2 cm no meio do punho e traçar novamente o punho.
35
7.3. Manga presunto
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Básico de uma manga. 2 – Cortar ao meio a cabeça da manga, até a sua altura. 3 – Cortar na linha da cabeça da manga sem deixar separar. 4 – Afastar no cabeçote mais ou menos 5 cm para cada lado. 5 – Para refazer a cabeça da manga, subir 3 cm. Refaça todo contorno da cava.
7.4. Manga anjo
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Básico da manga longa. 2 – Dividir a manga em quatro partes iguais. 3 – Colocar a mesma largura da manga no punho. 4 – Recortar sem separar, nos pontos A a A1, B a B1, C a C1, D a D1. 5 – Distanciar o ponto A em 8 cm, e B, C, D em 4 cm.
37
7.5. Manga godê
Figura 5 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Básico da manga simples. 2 – Dividir a manga em 4 partes. 3 – Cortar, sem deixar separar. Do punho para cava. Coloque sobre outra folha de papel, aumentando ¼ da medida do punho em cada corte.
7.6. Manga baby look
Figura 6 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Básico da manga. 2 – Comprimento desejado. 3 – Fazer uma pence no meio da manga de 2 cm de profundidade para ajustar a manga no braço. 4 – Para fazer punho reto, acertar em linha reta. 5 – Fazer correção na cabeça.
39
7.7. Manga pétala ou tulipa
Figura 7 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Básico de duas mangas. 2 – Dar um pique no meio de duas mangas. 3 – Traçar uma curva começando da barra para cava, atingindo ¼ das mangas. 4 – Repetir o processo no outro básico, definindo frente e costa da manga.
7.8. Blusa manga japonesa
Figura 8 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Traçar básico frente do vestido. 2 – Subir 1,5 cm no ombro com a cava. 3 – Trace uma linha reta refazendo o ombro, mais o comprimento da manga. 4 – Tire o esquadro até a base da cava. 5 – Tracem uma curva, saindo da pence, fechando o punho (largura do braço). 6 – Para traçar a parte costas, aumentar 2 cm no ombro e traçar o decote costa. 7 – Carretilhar para separar frente e costas.
41
7.9. Blusa larga com manga raglan
1 – Básico frente da blusa. Aumentar largura da mesma. 2 – Subir 2 cm no ombro com a cava. 3 – Trace uma reta refazendo o ombro, mais o comprimento desejado da manga. 4 – Tire o esquadro para determinar a largura do punho. 5 – Na base da cava com a lateral, descer 3 cm, + 3 cm. 6 – Descer uma reta do início da cava com o ombro até a 6 cm abaixo da linha da cava. 7 – Observe a ilustração para fazer a cava da blusa e cava da manga. 8 – Aumentar 2 cm no ombro para fazer as costas.
Figura 9 Fonte: SENAI – GO, 2013
43
7.10. Manga morcego larga
Figura 10 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Traçar o básico do vestido frente até o quadril. 2 – Subir 2 cm no ombro e traçar uma reta conforme o comprimento desejado. 3 – Sair do quadril, cintura, ou acima da cintura, uma curva até o alinhamento do ombro, formando a boca da manga. 4 – Observe o desenho. 5 – Costas, aumentar 2 cm no ombro.
7.11. Blusa manga cigana
Figura 11 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Básico da blusa japonesa. 2 – Traçar uma linha transversal do meio do decote até o meio da curva manga. 3 – Unir os ombros – frente e costas. 4 – Para franzir, distancie os ombros, a medida desejada. 5 – Para franzir frente e costa, do corpo, distanciar a medida desejada. 6 – Decote: Metade do ombro – exemplo
decote nº 1.
Quase sem ombro – exemplo decote nº 2 .
45
8. Tipos de Golas 8.1. Gola esporte simples
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Dobrar o papel no sentido vertical e fazer uma margem horizontal. 2 – Fazer um retângulo com a largura da gola desejada e a medida do decote (frente e costa, molde). 3 – Marcar conforme o desenho.
8.2. Gola militar ou anatômica
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Dobrar o papel no sentido vertical e fazer uma margem horizontal. 2 – Fazer um retângulo com a medida do decote (molde, frente e costas) e o dobro da largura da gola desejada, marcar conforme o desenho .
8.3. Gola de padre
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Dobrar o papel no sentido vertical e fazer uma margem horizontal. 2 – Fazer um retângulo com o dobro da largura da gola desejada e a medida do decote (molde, frente e costas).
47
8.4. Gola bebê
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Desenhar a gola no molde frente e costa. 2 – Unir o molde no decote e sobrepor os ombros transpassando de 2 a 4 cm conforme o desenho. 3 – Transcrever para outro papel com o auxílio da carretilha.
Obs.: Quanto menor o transpasse mais assentada ficará a gola.
Variações da gola bebê Usar o mesmo procedimento da gola bebê mudando o desenho conforme o modelo apresentado.
Figura 5 Fonte: SENAI – GO, 2013
49
8.5. Gola marinheiro 1 – Riscar o molde básico frente e costa, transpassando no ombro na altura da cava mais ou menos 2 cm. 2 – Riscar o decote, V na altura desejada. 3 – Fazer o desenho da gola de acordo com o modelo apresentado. 4 – Com o auxílio da carretilha ou carbono transcrever o desenho da gola para outro papel.
Figura 6 Fonte: SENAI – GO, 2013
8.6. Gola andorinha Obs.: Segmento da gola bebê O procedimento é o mesmo usado para traçar a gola bebê, mudando apenas o decote do básico para o decote V.
Figura 7 Fonte: SENAI – GO, 2013
51
8.7. Gola italiana
Figura 8 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Riscar o decote em forma de “V” e desenhar a gola no modelo desejado. Em seguida dobre o papel no risco e com auxílio da carretilha, transfira o modelo da gola para o outro lado. 2 – Desdobrar o papel e cortar na marca da carretilha. 3- Fazer acabamento.
8.8. Gola inteira
Figura 9 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Marcar a altura do decote e riscar o transpasse passando pelo decote e prolongue a linha. 2 – Marcar na linha prolongada a medida do decote costa e inclinar para esquerda 1 cm. 3 – Com o auxílio do esquadro, riscar uma perpendicular onde será marcada a largura da gola desejada. desejada. 4 – Fazer o desenho de acordo com o modelo. Fazer acabamento.
53
Continuação da gola inteira Exercícios
8.9. Gola de blazer
Figura 10 Fonte: SENAI – GO, 2013
Obs. Para traçar a gola blazer, o procedimento é o mesmo da gola inteira; a única diferença é que depois de desenhada no modelo desejado ela é recortada separada do corpo.
55
9. Transferência de pence A pence é a parte mais flexível e criativa do molde. Ela pode ser usada das mais variadas maneiras e só será limitada pela imaginação de quem a cria. A pence não precisa necessariamente ser usada como tal, pode ser transformada em folgas, franzidos e pregas ou ser transferida para recortes originais onde darão forma à roupa. Os recortes podem ser colocados em qualquer lugar do molde, modificando seu estilo. Alguns recortes podem substituir as pences dando a impressão de que elas não existem. Contudo, mesmo invisíveis, elas ajudam no caimento da roupa.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
A - Pence lateral busto (molde) B - Linha de pence do ombro C - Pence da cintura (molde) D - Linha de pence do decote E - Linha de pence do busto (molde) F - Linha de pence da cintura no centro frente G - Linha de pence da lateral H - Linha de pence da cava
57
9.1. Transferência da pence da lateral busto para a cintura
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Riscar o básico do corpo do vestido. 2 – Fechar a pence da lateral busto. 3 – Recortar tirando fora a pence da cintura.
Figura 3 Fonte: SENAI-GO, 2013
9.2. Transferência da pence da lateral busto e da cintura para o ombro
Modelo - B
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Riscar básico do corpo do vestido. 2 – Fechar a pence da lateral busto. 3 – Fechar a pence da cintura. 4 – Abrir a linha de pence do ombro.
Figura 5 Fonte: SENAI – GO, 2013
59
9.3. Transferência da pence lateral busto e da cintura para o decote
Modelo - D Figura 6 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Riscar básico do corpo do vestido. 2 – Fechar a pence da lateral busto. 3 – Fechar a pence da cintura. 4 – Abrir a linha da pence do decote.
Figura 7 Fonte: SENAI – GO, 2013
9.4. Transferência da lateral busto e da cintura para a lateral
Modelo - G
Figura 8 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Riscar básico do corpo do vestido. 2 – Fechar a pence da lateral busto. 3 – Fechar a pence da cintura. 4 – Abrir na linha de pence da lateral .
Figura 9 Fonte: SENAI – GO, 2013
61
9.5. Transferência da pence da lateral busto e da cintura para cava
Modelo - H Figura 10 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Riscar Básico do corpo do vestido. 2 – Fechar a pence da lateral. 3 – Fechar a pence da cintura. 4 – Abrir na linha de pence da Cava.
Figura 11 Fonte: SENAI – GO, 2013
9.6. Transferência de pences para dentro do recorte Recorte reto – ombro frente 1 – Riscar básico do vestido até o quadril ou comprimento desejado 2 – Riscar o recorte conforme modelo 3 – Abrir o recorte cortando fora a pence da cintura; separando as partes A e B. 4 – Fechar a pence lateral busto 5 – Acrescentar costuras nos recortes, e usar sempre piques para melhor encaixe das peças
Figura 12 Fonte: SENAI – GO, 2013
63
Recorte reto – ombro costas 1 – Riscar básicas costas até o quadril ou o comprimento desejado. 2 – Riscar conforme modelo. 3 – Riscar transpasse para botões 2 cm, para fora do molde. 4 – Separar lado A e B retirando a pence. 5 – Acrescentar costura e acabamento no molde definitivo.
Figura 13 Fonte: SENAI – GO, 2013
9.7. Transferência de pences para dentro do recorte modelo 1 – Riscar o básico do vestido até o quadril ou o comprimento desejado. 2 – Riscar o recorte conforme o desenho. 3 – Abrir o recorte cortando fora o pence da cintura; separando as partes A e B. 4 – Fechar a pence lateral busto. 5 – Acrescentar costuras nos recortes.
Obs.: Usar sempre piques, para melhor sobreposição das peças.
Figura 14 Fonte: SENAI – GO, 2013
65
10. Tipos de saias 10.1. Saia reta
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para que a saia tenha um bom caimento é só entrar mais ou menos 1 cm na barra parte central e ligar na linha o quadril e na cintura entrar 0,5 cm com uma altura de mais ou menos 8 cm conforme o desenho (costa).
10.2. Saia justa
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para traçar a sai justa é só riscar o básico e entrar nas laterais frente e costa mais ou menos 2 cm.
67
10.3. Saia evasé
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para traçar a saia evasé, risque o básico e acrescente de 3 a 5 cm nas laterais frente e costa. Subir 1,5 na barra para tirar a ponta, conforme o desenho.
10.4. Saia nesgada
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Dobrar o papel no sentido vertical e fazer uma margem horizontal. 2 – Marcar a altura do quadril e da saia no sentido vertical. 3 – Dividir a cintura e o quadril pelo número de nesgas desejado. 4 – Pegar a metade do resultado da divisão.
69
10.5. Saia godê simples
Figura 5 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Dobrar o papel de canto em 4 partes. 2 – A a B = 1/3 do contorno da cintura menos 2 cm. 3 – B a C = comprimento da saia. 4 – Fechar o raio (com o compasso) traçar de A a B = A-B I. 5 – Usar o mesmo procedimento de A a C = A-C I (comprimento da saia).
10.6. Saia de pregas
Figura 6 Fonte: SENAI – GO, 2013
1 – Para encontrar o número de pregas é só dividir a cintura pela largura da prega. Cintura
Ex.:
Larg. Da prega
66
3
00
22
nº de pregas
2 – Para encontrar a roda é só multiplicar o número de pregas pelo triplo da largura da prega.
Ex.: 3 (largura da prega) x 3 =
9
Nº de pregas =
x 22
Lagura da Roda =
198
71
10.7. Saia Jeans
Figura 7 Fonte: SENAI – GO, 2013
11. TOP PROCEDIMENTO: 1º Copiar o básico do vestido no nº desejado. 2º Riscar as pences: busto, ombro e cintura, conforme o desenho: 3º Desenhar o modelo apresentado. 4º Colar, abrir, e transformar as pences de acordo com o modelo; Ex.: nº 1, 2 e 3. EX. Nº 1
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
73
EX. Nº 2 (RECORTE VERTICAL)
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
EX.: Nº 3 (RECORTE HORIZONTAL)
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
12. Graduação regular REDUÇÃO E AMPLIAÇÃO DO VESTIDO BÁSICO
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
75
13. Tipos de calça TABELA DE CALÇA MASCULINO ITENS / TAMANHO
38
40
42
44
46
48
50
Cintura
76
80
84
88
92
96
100
Quadril
94
98
102
106
110
114
118
Comprimento
100
101
102
103
104
105
106
Entre pernas
80
80
80
80
80
80
80
Joelho
22.8
23.4
24
24.6
25.2
25.8
26.4
Boca (barra)
21.2
21.6
22
22.4
22.8
23.2
23.6
44
46
48
50
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
FEMININO ITENS / TAMANHO
38
40
42
Cintura
66
70
74
78
82
86
90
Quadril
92
96
100
104
108
112
116
Comprimento
104
105
106
107
108
109
110
Entre pernas
80
80
80
80
80
80
80
Joelho
20.8
21.4
22
22.6
23.2
23.8
24.4
Boca (barra)
20.2
20.6
21
21.4
21.8
22.2
22.6
10
12
14
Tabela 2 – Calça feminina Fonte: SENAI – GO, 2013
INFANTIL ITENS / TAMANHO
2
4
6
8
Cintura
48
52
56
60
64
68
72
Quadril
60
64
68
72
76
80
84
Comprimento
60
65
70
75
80
85
90
Entrepernas
43
47
51
55
59
63
67
Joelho
14.2
14.8
15.4
16
16.6
17.2
18
Boca (barra)
14.2
14.8
15.4
16
16.6
17.2
18
Tabela 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
77
13.1. Calça feminina – dianteira 1º Passo: Com o auxílio da régua e do esquadro, trace duas linhas, vertical e horizontal. - No ponto de união das linhas, marque o ponto A.
2º Passo: Medidas de Comprimento - Do ponto A ao ponto B, altura do gancho (comprimento menos a medida de entre pernas). - Do ponto A ao ponto C comprimento total. - Do ponto B ao ponto C marque a metade e sobe 5 cm achando o ponto D (comprimento do joelho).
3º Passo: Medidas de Contorno - Do ponto A ao ponto E ¼ do quadril – 1 cm. - Do ponto B ao ponto G ¼ do quadril, ligue os pontos G e E com a régua. - Do ponto G ao ponto H 1/20 do quadril menos 1 cm, o ponto F é a mesma medida de G/H. Com o auxilio da curva risque o gancho. - Do ponto B ao ponto H marque a metade e risque com o auxílio do esquadro: (linha do vinco). - A partir do vinco, marcar a metade da largura do joelho e a metade da largura da boca. Ligar os pontos do joelho a barra com a régua e do joelho ao gancho com a régua de alfaiate.
4º Passo: - Do ponto E ao ponto I, ¼ da cintura + 2 cm para costura e + 2 cm se tiver pence. Ligar 8 cm acima da linha do gancho.
Obs.: Riscar a barra mais ou menos 4 cm para barra e 1 cm na cintura para pregar o cós.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
13.2. Calça feminina – traseiro 1º Passo:
Trace uma linha horizontal de 5 cm e coloque o molde da frente recortado junto à margem, risque toda frente e marque os pontos E e G.
Prolongue as linhas horizontais:
Linha da cintura, Linha do Gancho, Linha do Joelho e Linha da Barra.
2º Passo:
No ponto E, entrar 1/20 do quadril e subir 3 cm a partir do ponto I marcando o ponto J.
Ligar o ponto I no início do gancho (F).
Dos 3 cm que subiu ponto J, marcar para a lateral ¼ da cintura + 2 cm para costura e + 2 cm se tiver pence, marcando o ponto K.
3º Passo:
Na linha do gancho lateral, marcar 4 cm e na linha do joelho e barra 2 cm conforme o desenho.
4º Passo:
- Marcar a partir do ponto G 1/10 do quadril para formar o gancho traseiro.
- Ligar do ponto L ao joelho com a régua de alfaiate; conferir o entre pernas e riscar o gancho com a curva.
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
79
13.3. Calça básica
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
A moda está em constante mudança e para acompanhá-la basta que tenhamos um básico bom e muita criatividade. A partir deste básico vamos riscar alguns modelos.
13.4. Calça santrop
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar uma calça santrop é só descer mais ou menos 3 cm nas laterais (frente e costa), descer mais ou menos 2 cm no gancho costa e mais ou menos 6 cm no gancho frente conforme desenho.
81
13.5. Calça boca de sino
Figura 5 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar a calça boca de sino, acrescentamos mais ou menos 3 cm para cada lado da perna frente e costa e ligar no joelho.
13.6. Calça Social
Figura 6 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar a calça social, abrimos o molde frente na linha do vinco com um acréscimo da largura da prega desejada e fazemos uma correção nas laterais e entre pernas para torná-la mais reta.
83
Calça social
Figura 7 Fonte: SENAI – GO, 2013
13.7. Molde básico da calça jeans
Figura 8 Fonte: SENAI – GO, 2013
85
13.8. Calça jeans
Figura 9 Fonte: SENAI – GO, 2013
13.9. Bermuda ciclista Para riscar a bermuda pegamos o molde básico da calça até o joelho, subimos 10 cm no comprimento. Se for social com pregas e bolso, usamos o mesmo procedimento da calça social, abrindo o molde e folgando nas laterais e barra. Se for bermuda ciclista, faremos o contrário ajustando na barra 1,5 cm de cada lado.
Figura 10 Fonte: SENAI – GO, 2013
13.10. Short tradicional
Figura 11 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para riscar o short tradicional, subimos 20 cm no comprimento do joelho da calça básica, ou se preferir mais curto como no desenho .
87
13.11. Graduação da calça
Figura 12 Fonte: SENAI – GO, 2013
14. Tipo de camisas TABELA DE MEDIDAS DA CAMISA Manequim Número Tórax Cintura Quadril Costas Comp. Corpo COmp. Total Comp. Manga Comp. Manga Punho (comp.) Ombro Colarinho
33-34 0 98 92 98 41 47 68 61 22 22.4 15 34
35-36 1 104 98 104 43 48 70 62 23 23 15.5 36
37-38 2 110 104 110 44,5 49 72 63 24 23.6 16 38
39-40 3 116 110 116 46 50 74 64 25 24.2 16.5 40
41-42 4 122 116 122 47,5 51 76 65 26 24.8 17 42
43-44 5 128 122 128 48 52 78 66 27 25.4 17.5 44
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
89
14.1. Traçado básico da camisa frente e costas A = Vértice do ângulo A – B = Comp. da camisa (total) + 3 cm A – C = Metade da medida das costas + 8 cm. A – D = Comprimento do corpo. A – E = ¼ da medida do tórax. C – F, D – G, B – H = A – E. A – I = Metade da medida das costas. A – J = 1/5 da medida do colarinho mais 6 mm (decote, costas). A – K = 3 cm, profundidade do decote costa. I – L = Metade da medida do decote costa (A - J) F – M = Cava costas G – N = Ajuste da cintura.
Diagrama da frente A – O = 5 CM I – P, E – Q = 5 cm O – R = 1/5 da medida do colarinho menos 1.2 cm. O – S = 1/5 da medida do colarinho menos 2 cm. P – T = I – L, caída do ombro. R – T = J – M, medida de ombro. Dividir a cava costas e entrar 1,5 cm
Marcação do bolso. C – V = 5,5 cm U – V = 2 cm.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
14.2. Diagrama da manga longa e curta A = Vértice do ângulo A – B = Comprimento da manga menos 6 cm (punho) A – C = Metade de ¼ do tórax A – D = Metade da largura das costas + 1 cm. C – E, B – F = A - D A – G, G – H, H – E = 1/3 de A – E G – I = 1 cm I – J = 1 cm A – I – H – E = cava frente A – J – E = cava costas. B – L = metade da medida do punho mais a largura da prega. M = metade de B – L posição da abertura.
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
91
14.3. Diagrama da gola colarinho A = vértice do ângulo reto A – C = largura da gola 5 cm B – C = 3 cm B – F = metade da medida do colarinho F – G = 2 cm (medida do transpasse) F – H = 1 cm E – J = 2 cm E – I = 1 cm G – L = 1 cm G – K = 0,5 cm F – O = 1 cm M = metade de B-L.
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
14.4. Punho A = Vértice do ângulo A – B = O dobro da largura do punho mais 2 cm para margem de costura. A – C = A medida do punho mais 2 cm para margem de costura. C – D = AB E = Metade de A – B F = Metade de C – D
Figura 4 Fonte: SENAI – GO, 2013
14.5. Carcela A – Vértice do ângulo A – B = 6 cm B – C = 16 cm
93
14.6. Graduação da camisa
1,5 cm 0,5 cm
1 cm
0,7 cm
0,5 cm
0,7 cm
1,5 cm
1 cm
0,3 cm
0,7 cm 0,3 cm
0,2 cm
1 cm
1 cm 0,3 cm
0,2 cm 0,8 cm
0,2 cm 0,3 cm
0,7 cm Figura 5 Fonte: SENAI – GO, 2013
Graduação da manga, punho, gola e pé de gola.
95
15. Tabela de manequim – adulto 15.1. Malha Manequim número
36
38
40
42
44
46
48
50
52
54
Altura do decote
14
16
18
18
18
19
20
20
21
21
Altura da cintura
36
38
40
42
44
46
48
48
50
50
Altura do quadril
54
56
58
60
62
64
66
68
70
70
Altura da saia
48
50
52
54
56
58
58
60
60
62
Altura das costas
36
38
40
42
44
46
48
48
50
50
Comprimento da manga
56
58
58
60
60
62
62
62
63
63
Altura do busto
5 cm abaixo da linha da cava Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Medidas do ombro
11
11
11,5
12
13
13
14
15
15
16
Contorno do busto
76
80
84
88
92
96
100
104
108
112
Contorno da cintura
58
62
66
70
74
78
82
86
90
94
Contorno do quadril
84
88
92
96
100
104
108
112
116
120
Largura das costas
32
32
34
36
38
38
40
42
42
43
Medidas do punho
15
17
17
18
20
20
22
22
22
22
Tabela 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
97
Idade
2
4
6
8
10
12
Altura da cava
14
15
16
17
18
19
Altura da cintura
14
17
30
34
36
38
Altura do quadril
34
37
43
47
51
55
Altura da saia
25
27
29
31
35
37
Manga comprida
33
35
40
43
48
50
Manga curta
12
12
13
13
14
16
Pescoço
26
26
28
28
30
32
Peito
54
58
62
66
70
74
Quadril
60
64
68
74
78
82
Cintura
48
52
56
60
64
68
Largura das costas
22
24
26
28
30
32
Punho
12
12
14
14
16
16
Largura do braço
20
20
22
24
24
26
Tabela 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
Atenção Em algumas tabelas, ou mesmo empresas, as medidas de contorno podem vir registradas pela metade ou pela quarta parte. Exemplo: Busto ou peito = 56÷2 = 28 56÷4 = 14 Pode ocorrer em tabelas de adulto ou infantil. Importante Ao iniciar o traçado de qualquer molde, afaste da margem do papel +/- 5 cm, formando o vértice do ângulo reto. União de uma linha horizontal e uma vertical. Utilizando o esquadro e a tabela de manequim, obtemos:
15.2. Medidas de alturas Na união das linhas marque o ponto A. Do ponto “A” ao ponto “B”, ¼ do busto.
Menos 3 cm = altura da cava. Do ponto “A” ao ponto “C” altura da cintura. Do ponto “A” ao ponto “D” altura do quadril. Do ponto “C” ao ponto “E” altura da saia.
Altura do busto 5 cm abaixo da linha cava.
15.3. Medidas de contorno Do ponto “A” ao ponto “F” ¼ do busto. Do ponto “B” ao ponto “G” ¼ do busto. Do ponto “C” ao ponto “H” ¼ da cintura. Do ponto “D” ao ponto “I” ¼ do quadril. Do ponto “E” ao ponto “J” ¼ do quadril.
15.4. Decote Do ponto “A” AP ponto “L” metade da medida
do ombro + 1 cm. Do ponto “A” ao ponto “N” metade da medida
do ombro + 2 cm.
15.5. Ombro Do ponto “L” AP ponto “M” medida do ombro. O ponto “M” meça 4 cm abaixo, é a decida do
ombro. Confira a medida do ombro, e marque o ponto “O”.
15.6. Cavas Do ponto “O” meça 2 cm para a esquerda e trace
uma linha vertical. Use a curva do esquadro para traçar as cavas. Use o mesmo traçado da frente para fazer as costas. Nas costas, conforme desenho.
99
16. Traçado básico da manga comprida simples Utilizando o esquadro e a Tabela de Manequim, obtemos:
16.1. Comprimento e largura da manga Na união das duas linhas, marque o ponto “A”. Do ponto “A” ao ponto “B” comprimento da manga. Do ponto “A” ao ponto “C” largura das costas. A mesma medida do ponto “B” ao ponto “D” (feche o retângulo)
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
16.2. Cabeça da manga Entre o ponto “A” e o ponto “C”, marque no meio o ponto “E” e entre o ponto “B” e “D”, marque o ponto “F”.
Trace uma linha vertical. No sentido de “A” ate “B”, calcule a metade de ¼ do contorno do busto, e marque o ponto “G”.
No sentido de “C” ate “D”, calcule o mesmo para o ponto “H”. Trace uma linha reta.
101
Entre o ponto “A” e o ponto “E”, marque no meio o ponto “T”. Faça o mesmo no sentido “E” ate “C”, marcando “K”. Tire o esquadro no ponto “I” e “K”, marcando o ponto “J” e “L”. Do ponto “J” para cima meça 4 cm e marque o ponto “Q”. Do ponto “L” para cima meça 5,5 e marque o ponto “S”.
Unir os pontos com a curva do esquadro. O lado mais cavado é a frente.
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
16.3. Punho da manga Do ponto “F” para esquerda, calcule a metade da medida do punho e marque o ponto “O”. E para a direita a outra metade e marque o ponto “P”. Uma os pontos de “O” ate “G” e de “P” ate “H”.
Está pronto o traçado básico da manga comprida ou curta.
17. Traçado básico do vestido de c o t t o n Trace o básico de malha e faça a redução, conforme o desenho. O mesmo desenho trace frente e costas. Observação O desenho pontilhado é o básico da malha. Medidas em cm. Observação Redução da malha para o cotton. Comprimento desejado
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
103
17.1. Manga de c o t t o n Observação Verificar a largura das costas e bustos do vestido de cotton para fazer a redução da manga. Seguir o mesmo procedimento de traçar a manga de malha.
17.2. Redução e ampliação do modelo básico Processo de graduação: numeração... 38, 40, 42, 44,...
18. Blusa
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Para executar a graduação, é necessário respeitar as medidas padrão registradas na tabela. Calcule as diferenças entre os tamanhos e distribua as medidas na altura e no contorno.
105
18.1. Redução e ampliação Observação Redução e ampliação nas laterais variam de 1,5 a 2,0 cm nos tamanhos P, M, G. Por numeração segue 1,0 cm nas laterais. Seguir o estudo da página anterior.
19. Vestidos
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
107
20. Modelo básico do maiô de l y c r a ou c o t t o n Use o básico do vestido de cotton. Trace conforme o desenho.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
109
Altura do Gancho/Frente: Da linha da
Altura do Gancho/Costas: Da linha da
cintura para baixo meça ¼ do contorno do
cintura para baixo meça ¼ do contorno
quadril (do molde que está traçado) + 4
do quadril + 5 cm.
cm. Observação: Já está com costura.
21. Modelo básico do macaquinho de c o t t o n Use o básico do vestido de cotton. Trace conforme o desenho. Altura do gancho dianteiro e traseiro ¼ do contorno do quadril = +/- 5 cm. Saída do gancho dianteiro 1/10 do meio quadril menos 1 cm. Saída do gancho traseiro 1/5 de meio quadril.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
111
21.1. Costas do macaquinho de cotton
O traçado depois da correção.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
22. Miniblusa e s h o r t
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Use o básico do vestido de cotton. Observe o desenho pontilhado.
113
Trace conforme desenho. Seguir os procedimentos para traçar a linha de altura do gancho e de saída de gancho do macaquinho de cotton.
23. Modelo básico do macaquinho pijama Trace o básico do vestido frente e costa de malha, o nº desejado. Siga a ilustração do desenho, dando folga de 2 cm ou quanto desejado. Altura do gancho é ¼ do contorno do quadril mais 5 cm. Saída de gancho dianteiro 1/12 de meio quadril. Saída de gancho traseiro 1/6 de meio quadril mais 4 cm.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
115
24. Modelo básico da camiseta de malha T-shirts
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Tamanho
P
M
G
Comprimento total
78
80
82
Altura da cava
25
27
29
Contorno do peito
108
116
124
Largura das costas
50
52
54
Largura das mangas
50
52
54
Comprimento da manga curta
25
27
29
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
AB = Comprimento total. AC e BD = Metade do contorno do peito e dividir ao meio. AE e CF = Altura da cava (1/4 do contorno do peito menos 2 cm).
117
AG e CH = Metade da largura das costas.
24.1. Decote AI = Metade de 1/3 da largura das costas menos 1,5 cm. AJ = Metade de 1/3 da largura das costas menos 0,5 cm.
24.2. Costas CL = Metade de 1/3 da largura das costas menos 1,5. Trace conforme o desenho.
24.3. Mangas AB = Comprimento da manga curta. AC e BD = ½ largura da manga (Observação: conferir a largura da manga com a cava frente). Trace conforme o desenho. AE e CF (cabeça da manga: metade de 1/3 da largura das costas menos 2 cm).
25. Camisetas de malha infantil
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
25.1. Procedimentos AB = comprimento total. AC e BD = metade do contorno do peito, e dividir ao meio. AE e CF = altura da cava (1/4) do peito – 2 cm. AI e CL = metade do ombro + 1 cm. AJ = metade do ombro mais 2 cm. LM = subir, 1,5 cm. IG e LH = Medida do ombro.
Frente, descer 3 cm do ponto G.
Costa, descer 1,5 do ponto H.
Fazer correção do ombro.
Procedimentos AB = comprimento da manga. AC e BD = medida da largura da manga (conferir na cava da frente). AE e CF = cabeça da manga (metade de ¼do peito – 3 cm).
119
Manequim
2
4
6
8
10
12
Comp. total + 4
46
48
5
54
60
64
Med. De ombro
9
9
10
11
12
13
Cont. do Peito
63
72
78
82
88
94
Conferir
Na
Cava
Da
Frente
12
13
14
16
18
Larg. Da manga Comp. Da manga
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
20
26. Traçado básico de agasalho t r a i n i n g 26.1. Blusa training
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Procedimentos Do ponto A ao ponto B = altura da cava Do ponto A ao ponto C = comprimento total Do ponto A ao ponto D = ½ da largura das costas Do ponto B ao ponto E = ¼ do peito Do ponto C ao ponto F = ¼ do quadril Do ponto A ao ponto G = metade de 1/3 da largura das costas Do ponto D descer 2 cm Do ponto A ao ponto I descer 3 cm
121
Do ponto A ao ponto H descer 8 cm Do ponto D ao ponto J comprimento da manga e JL = ½ do punho Observação Sanfona decote = 36 cm Sanfona manga = 17 cm Sanfona cintura = 60 cm
Tamanho
P
M
Peito
96
100 104 108
Larg. Costas
40
42
Larg. Quadril
104 108 112 116
Alt. Cava
24
25
26
27
Comp. Total
60
61
62
68
Comp. Da Manga 562 54
56
58
Punho
30
30
28
28
G 44
GG 46
26.2. Traçado básico de capuz training
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
Capuz Trace conforme o desenho Tamanho G. Depois fazer a redução. Instrução com o professor. A = ponto do ombro com decote frente e costas. Conferir decote blusa com decote do capuz .
26.3. Calça moletom – agasalho training Procedimentos Construir um retângulo com ½ do quadril pelo comprimento total. Do ponto “A” ao “B” = altura do gancho.
Do ponto “A” ao “C” = comprimento total. Ponto “D” ½ de B a C e sobe 2 cm = linha do joelho. Do ponto “B” em direção ao ponto “G” ¼ do quadril menos 1 cm, marque o ponto H. Do ponto “A” descer 1 cm. Do ponto “E” subir 2 cm.
Acrescentar a largura do elástico. Saída do gancho dianteiro é 1/10 de meio quadril. Saída do gancho traseiro é 1/5 de meio quadril. O ponto “C”, no sentido da direita marque 2 cm, o mesmo no ponto “F” no sentido da
esquerda. No ponto “I” marque 2 cm para esquerda e 2 cm para direita.
Tamanho
P
Manequim
36
38
40
42
44
46
48
5
52
Altura do gancho
25
26
27
28
29
30
31
32
33
Comp. total
92
94
96
98
100
102
102
102
102
Cintura
66
70
74
78
82
86
90
94
98
Quadril
86
90
94
98
102
106
110
114
118
20,5
21
21,5
22
22,5
23
23,5
24
24,5
Punho / tornozelo
M
G
GG
Tabela 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
123
Punho tamanho M 2x
18 22
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
27. Bermuda de c o t t o n e l y c r a
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
27.1. Procedimentos Do ponto A ao ponto B = o comprimento total. Do ponto A ao ponto C = M.T do quadril, o mesmo do ponto B ao ponto D. Do ponto A ao ponto E = ¼ do quadril – 1 cm, o mesmo do ponto B ao ponto F. Do ponto A ao ponto G e do C ao H = altura do gancho. Saída de gancho dianteiro = 1/10 do meio do quadril – 1 cm. Saída de gancho traseiro = 1/5 do meio do quadril – 1 cm. Trace conforme o desenho. Ajuste costas = do ponto C entrar 1/10 de meio quadril subir 3 cm. Ajuste a frente = do ponto A entrar 2 cm e descer 1 cm. Do ponto D sair 3 cm Observação Para Lycra, diminuir 1 cm na largura.
Tamanho
P
M
G
Comprimento Total 38
40
42
Altura do Gancho
24
25
26
Cintura
68
72
76
Quadril
80
84
88
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
125
28. Calças de l y c r a e c o t t o n 28.1. Calças fuseau Procedimentos Do ponto A ao ponto B = altura do gancho. Do ponto A ao ponto C = comprimento total. Do ponto A ao ponto D = ½ do quadril. O mesmo do ponto C ao Ponto E (marcar a metade). Saída de gancho dianteiro = 1/12 do meio do quadril. Saída de gancho traseiro = 1/6 do meio quadril. Do ponto A descer 1 cm e entrar 2 cm. Do ponto D entra 4 cm e subir 2 cm. Acrescentar largura do elástico. Altura do joelho = do ponto B ao C dividido por 2, menos 2 cm. Observação A boca das calças é ± 25 cm para calças fuseau.
Tamanho
P
M
G
Altura do Gancho
23
24
25
Comp. total
98
100
102
Cintura
68
72
76
Quadril
80
84
88
Boca
24
25
26
Tabela (calça de Cotton e Lycra)
127
28.2. Ampliação e redução – calças fuseau Atenção As “diferenças”, aqui citadas, referem-se a diferenças entre tamanhos. É necessário
estudar a tabela.
Exercícios 1. Marque ¼ da diferença da medida da cintura = 1 cm. 2. Marque ¼ da diferença da medida do quadril. 3. Marque ¼ da diferença do quadril mais 1/20 da diferença medida do quadril =1,2 cm. 4. Marque ¼ da diferença da medida do quadril mais 1/10 da diferença da medida do quadril = 1,4 cm. 5. Marque s diferença da medida do comprimento da calça menos a medida colocada no item 2 = 3 cm 6. Marque ½ da diferença da medida da boca = 0,5 cm. 7. Uma os pontos dando a forma do original. Conferir entrepernas. Observação Esse traçado básico de calça lycra serve para outros tipos de malha com mais elasticidade.
29. Básico das calças de malha 29.1. Frente – dianteiro Procedimentos Vértice do ângulo reto. AB = comprimento total. AC = altura do gancho. AD e CE = ¼ do quadril. DF = 2 cm. FG = ¼ da cintura + pence (2 cm). EI = saída de gancho = 1/10 de meio quadril menos 2 cm. J = metade de CI (fio da calça). CL = medida de CB dividido por 2 menos 5 cm. MN = largura do joelho. Metade da medida do joelho para cada lado do fio. OP = idem a MN. Observação Acrescentar costura = 0,5 cm. Para traçar o acabamento, marcar 5 cm de largura, contornando a cintura. Seguir ilustração para executar com ou sem costura lateral.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
129
Figura 2 Fonte: SENAI – GO, 2013
Manequim
40
42
44
46
Tamanho
P
Cintura
62
666
70
74
78
82
Quadril
88
92
96
100
104
108
Alt.Gancho
22
23
24
25
26
27
Como. Total
110
110
110
110
110
110
Joelho e boca
21,8
22,4
23
23,6
24
24,6
M
48 G
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
50 GG
29.2. Traseiro – costas Procedimentos Alongar as linhas de medida de contorno (largura) da parte dianteira FR = 4 cm e subir 3 cm. RH = ¼ da cintura mais pence CS Sair 3 cm EQ = 1/5 de meio quadril menos 1 cm e conferir com frente de EN. MN = sair 1 cm GP = idem
Acrescentar costura 0,5 cm.
Cós largura desejada, mais 1,5 para costura, pela medida da cintura.
Traçar o cós anatômico: unir lateral frente com lateral costa alinhando a cintura em linha curva.
Marque a largura desejada do cós, fora do molde e trace acompanhando a curvatura. Veja a ilustração.
Figura 3 Fonte: SENAI – GO, 2013
131
Aplicar ajuste e modelo conforme a malha.
Ampliação e redução seguirem diferenças da tabela.
30. Traçado básico de camisa gola e abertura polo em malha Observação Básico, frente e costas.
30.1. Procedimentos Trace uma linha e uma vertical. Do ponto A ao ponto B, marque a altura da cava, ¼ da medida do contorno do peito – 1 cm. Do ponto A a C altura da camisa. Do ponto A a AI ½ da largura das costas. De B a BI ¼ do peito, o mesmo do ponto C a CI. Do ponto A ao ponto A2 igual a dezena do peito -2 cm desce a mesma distância para fazer o contorno do decote. Do ponto AI desde 3 cm marque A3 e risque a linha do ombro. Para traçar as costas subir 3 cm no ponto A2 e risque a linha do ombro costas ate A1. Fazer decote costas. Cava frete entra mais 1,5 cm, costa 0,5 cm. Ponto D – altura do bolso = 4 cm acima linha da cava e 5 cm do meio para cava.
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
133
Tamanho
PP
P
M
G
GG
Altura da cava
22
23
24
25
26
Comprimento total
63
65
67
69
71
Comprimento da manga
59
60
61
62
63
Comprimento da manga
26
27
28
29
30
Largura do peito
92
96
100
104
108
Largura das costas
36
38
40
42
44
Largura da manga
44
46
48
50
52
Contorno do braço punho
32
34
36
38
40
Contorno do punho longo
20
21
22
23
24
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
31. Traçado básico manga curta e comprida – camisa polo 31.1. Base de manga curta e comprida (simples)
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
31.2. Processo de execução – manga longa Trace de A a B a largura da manga (Conferir com tamanho da cava frente 2X). Trace de A a C o comprimento da manga. Trace de Ca D a mesma largura de A a B. Trace de A a G o meio da manga ate J. Do ponto A ao E, 1/3 da largura das costas (menos 2). Divida ao meio os pontos A a G e G a B. Trace uma linha reta do ponto E ao G e do G ao F. Seguir a ilustração. Observação Siga as Instruções. Lembrete
135
A manga curta usar o mesmo processo.
32. Traçado básico da linha praia (masculino) 32.1. S h o r t de l y c r a e cueca
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
TAMANHO
38
40
42
44
46
48
50
52
54
1º Altura
27
28
28
29
30
32
34
35
36
2º Altura
16,5
17
18
18,5
19
19
20,5
21
21
Cintura
56
60
64
68
72
76
80
84
88
Quadril
64
68
72
76
80
84
88
92
96
Gancho
3,5
3,75
4
4,25
4,5
4,75
5
5,25
5,5
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
137
Procedimentos Trace uma linha vertical com altura total da cueca e uma linha horizontal com ¼ do quadril. Ex.:
A a B = medida da 1º altura A a C = ¼ do quadril B a D = AC C a D = AB A a E = 2º Altura C a F = AE
Seguir instruções do desenho. Observação Do ponto B subir 1 cm do meio para a parte costa, e descer 1 cm para a parte frente.
33. Traçado básico de s h o r t , sunga de l y c r a e cueca masculina
Figura 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
Tamanho
P
M
G
GG
1º Altura
28
30
32
34
2º Altura
18
19
20
21
Quadril
60
64
68
72
Tabela 1 Fonte: SENAI – GO, 2013
139
33.1. Procedimentos Do ponto A a B traçar a 1º Altura. De A a C = ¼ do quadril. Fazer o mesmo de BD. De A a E = 2º Altura. De C a F = A a E Descer 2 cm do ponto B para fazer a frente. Seguir as instruções do desenho.
34. Curso modelagem em malha, c o t t o n e l y c r a Modelagem significa o conjunto de moldes que representa esquematicamente o formato do corpo humano, conforme modelo escolhido. Molde: São as reproduções das partes do diagrama, em papel ou fibra, no tamanho real que possuirá a peça depois de pronta. Diagrama: Representações gráficas das partes do corpo. Para construir um molde, necessitamos de medidas padronizadas ou individuais. Medidas padronizadas são estabelecidas por medidas médias contida em tabelas, as quais são utilizadas por empresa. Medidas individuais são obtidas por meio de um corpo,e muito utilizada por profissionais que trabalham sob medida. O sistema de medidas que a (o) modelista utiliza é métrico, com símbolos “cm”
(régua, fita métrica). Existem 4 técnicas de modelagem:
Colagem: Consiste em pegar uma peça já confeccionada e fazer outra, utilizando a própria peça para desenhá-la no papel, acertando as medidas do tamanho e detalhes do modelo. É preciso conhecer, ter domínio sobre modelagem para utilizar desta técnica.
Modelagem plana ou convencional: A modelagem propriamente dita – é a modelagem mais utilizada na indústria da confecção, isto é, segue um diagrama um molde básico para adaptar um modelo. É feito diretamente no papel com auxílio de instrumentos adequados.
Modelagem Sistema CAD: Modelagem desenvolvida em um software (tecnologia computadorizada) a partir de dados técnicos fornecidos pelo(a) modelista.
Moldagem: É modelar a roupa no próprio (corpo) manequim. Essa vai do tecido para o papel, enquanto que a modelagem convencional é o contrário.
141
As fases da modelagem são: Interpretação dos moldes: Fazer uma discriminação criteriosa do modelo
apresentado, por meio do desenho, fotografia, verificando qual o tecido a ser usado, se o modelo é anatômico ou solto.
Traçado ou diagrama: É a representação gráfica, figurada da morfologia do corpo humano, desenho que mostra esquematicamente o plano de uma estrutura, com posição e relação de suas partes.
Adaptação ao modelo – desenvolver no diagrama básico o modelo selecionado.
Molde: Conferir os detalhes do modelo desenvolvido.
Molde para corte: Colocar margens de costura, de acordo com o tipo de tecido, de costura a desenvolver, de máquinas, embainhados, e fazer as devidas marcações (piques, furo, posição do fio).
Prova e correção: Ao cortar a peça, piloto faz-se o encaixe para levantamento do gasto do tecido, e confecciona uma peça para averiguar o caimento. Em seguida, a prova em manequim vivo, de preferência. Havendo necessidade, fazem-se as devidas correções/ajustes no molde. E aqui fica a critério fazer ou não outra peça piloto
Ampliação e redução: Após a aprovação da peça os moldes OK, adquirem-se outros tamanhos com as mesmas formas e marcações.
34.1. Sequência da ampliação e redução Fixar o molde original sobre o outro papel e contornar. Ampliar e reduzir as medidas indicadas na tabela de acordo co o molde. Riscar onde forem colocadas as medidas indicadas dando forma original. Movimentar o molde para obter a mesma forma. Destacar os tamanhos do ninho. Fazer as denominações iguais as do original e recortar.
34.2. Denominações no molde Referência: sequência da produção. Parte da peça: se é frente, costas, bolso,... Tamanho: P, M, G, ou 40, 44. Quantas partes cortar. Total de partes que compõem o molde. Data – o dia em que o modelo foi trabalhado; assinatura.
34.3. Cuidado com os moldes O molde a ser recortado deverá fica à esquerda da tesoura. Segurar o molde e não a sobra do papel. Recortar do lado de dentro do risco. Não deixar nenhuma ondulação e repicado. O pique no molde deve ser de 1 cm por 4 mm de comprimento e paralelo a margem. Observação Para malha, deve-se observar com muito critério esta questão do pique. Nem todos os tipos de malha permitem fazer esse tipo de marcação. É necessário marcar o sentido do fio em toda extensão do molde. A seta que indica a posição da peça e marcada na mesma direção, em todas as partes voltada para baixo. O f io de urdume deve fica sempre visível, não deve ser marcado na dobra do molde, para não perder com o uso. No caso de malha, deve-se observar em que sentido encontra maior elasticidade. A elasticidade deve ficar no contorno do corpo e o fio acompanhado a coluna. Toda marcação no molde indica o lado direito do tecido. As denominações são feitas na mesma direção para facilitar a leitura e a posição correta da peça. Escrever nos moldes só o necessário. Guardar os moldes num envelope e desenhar o modelo fora para facilitar a identificação, ou amarrar os moldes pó onde oferecer maior segurança. Instrumentos necessários para desenvolver a modelagem: borracha, régua milimetrada, régua curva, esquadro convencional ou alfaiate, fita métrica, tesoura para papel, carretilha para reproduzir o molde, papel carbono para transporte do risco, alfinete, giz de alfaiate, vazador, furador, alicate para picotar, pesos, e outros.
143
35. Trabalhar com malha Para trabalhar com malhas é necessário que tomemos conhecimento de algumas diferenças na composição e fabricação deste tipo de tecido. O que diferencia o tecido de malha, do tecido plano, é o conforto e a liberdade movimentos do corpo quanto a um modelo mais ajustado, o tecido plano é mais rígido, malha é maleável. Na fabricação, os fios de tecidos planos são sobrepostos um a outro. A malha, os fios entrelaçam-se, formando correntes, são encadeados. O tecido plano se compõe de fio de urdume e fio de trama. O urdume está para o comprimento do tecido, a ourela, e a trama está para largura, na malha o fio se compõe da coluna que é comprimento do tecido, isto é, sequências de fios vão superpondo uns ao outros em sentido vertical. A carreira é a largura do tecido, ou sequências de fios lado a lado no sentido horizontal. Tomemos algumas informações sobre diferenças básicas de tecidos, dados pelos seus tipos de fibras. São divididas em varias classes:
Naturais: vegetais, linho, algodão,....
Animal: lã, seda, couro,...
Mineral: amianto,...
Artificiais: obtidos pela natureza, mas transformados na indústria: viscose, acetato,...
Sintético obtido por meio de reações químicas do petróleo e carvão: poliéster, poliamida, acrílico, elastano. Em se tratando de malha, precisamos distinguir elastano de elasticidade. A
elasticidade é a flexibilidade ou alongamento que o tecido proporciona além do seu estado normal. Elastano é uma composição do fio do tecido. A malha pode ter elasticidade e não ter elastano na sua composição. O manuseio com a malha é a parte delicada do trabalho numa confecção. Para obter-se qualidade nas peças deve:
Ao armazenar os rolos de tecido, coloque-os em posição horizontal e em paralelo.
Desenvolver o tecido de maneira suave, evitando tensões excessivas.
Descansar a malha por no mínimo 24h, casos com jeans e com lycra por 36h.
Ao desenrolar, deve-se fraudar ou colocar em forma de zig-zag sem pesar um tecido sobre outro.
Compensar a modelagem de acordo co-percentual de alongamento do tecido.
Não utilizar todo alongamento do tecido, em 20%, utilize no máximo 8% de redução.
145
É muito importante verificar o caimento do tecido para aplicar o modelo.
Utilizar máquinas ponto corrente com regulagem para malha.
Utilizar agulha ponta bola.
Usar fios para costura apropriados, de nylon, poliéster, texturizados, e linhas mistas.
Utilizar 4 pontos por cm nas costuras com 35% de alongamento.
Observar a pressão do calcador com o transportador para que o tecido não fique compactado, evitando enrugamento após costura.
Observar o transportador para evitar a ondulação.
A grossura da agulha e linha deve estar de acordo com a textura do tecido a ser costurado.
A tensão da linha deve ser reduzida ao mínimo, mas consistente para uma boa formação do ponto, dando aparência e elasticidade na costura.
Fazer teste de resistência da costura, esticando 3 a 4 vezes para verificar se haverá rompimento. Se houver, novo ajuste deve ser feito.
Reduzir a velocidade da máquina em 25%.
Utilizar acessórios que facilitem a produtividade e qualidade da peça. A malha, por exigir mais cuidado, a (o) modelista deve carregar consigo noções de
corte para garantir a continuação de um trabalho perfeito. Deve averiguar sempre que surgir algum problema na produção, como foi efetuado o corte. Alguns tipos de malha não exigem excesso de cuidado, os procedimentos são normais como o uso de garras, pesos, cuidados para não esticar. Outros tipos, além desses cuidados, exigem mais, como o de fusionar, isto é, uma perfuração com um aparelho quente, em vários pontos do infesto não deve ultrapassar 15 cm de altura e colocar folha de papel a cada 5 folhas de tecidos. A máquina de corte deve estar super afiada e suas lâminas lubrificadas com silicone, lubrificante ou cera. A verificação da elasticidade é de suma importância para aplicação do modelo em traçado básico. São apresentadas várias maneiras de fazer redução ou transformação de uma modelagem plana para malha. Pode-se fazer, observando o percentual de elasticidade, pegando 10 cm de tecido diante da fita métrica ou régua, alongue sem deformar os fios da malha, o que passar de 10 cm é o percentual de elasticidade. Exemplo: 10 cm alongaram para 12 cm, então 12 - 10 = 2 acrescenta zero, tornamse 20% de alongamento. Mas não se utilizam 20% e sim quadril reduzindo 12%. A largura costa é a proporção do busto, o ombro é a proporção da cintura. Quanto a medidas de altura, fazer a redução de 4%, a cava deixar com ¼ do busto menos 2 (medida já reduzida).
A redução deve ser feita com base nas medidas de tecido plano. Para usar este método, é necessário prática profissional. Outra maneira de fazer redução é preestabelecida por tabelas ou regras. Esta é a que utilizamos neste curso por apresenta um trabalho mais prático, rápido e de fácil compreensão.
Nem todos os modelos são aplicados redução, até o contrário, são
peças largas, bem soltas do corpo. Por isso, não existe uma regra fixa, super padronizada. É necessário que se faça a peça piloto para constatar tamanho e detalhes desejados. Um bom estudo aproveite bem!
147