ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE DO CURSO ONLINE “CAIXAS, ESTOJOS E PORTFÓLIOS PARA FOTÓGRAFOS, DESIGNERS E ENCADERNADORES” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃ REPRODUÇÃO O TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29)
Introdução
Antes de mais nada, gostaría de agradecer a você que adquiriu este curso on-line por meio do site da eduK. Esta parceria permitiu que muitos alunos de diversas regiões do Brasil pudessem ter acesso a um treinamento de qualidade na confecção de caixas e estojos. Nosso país é muito grande e o formato de educação à distância é uma realidade que democratiza o acesso à informação longe dos centros urbanos como São Paulo, onde conduzo as atividades do ateliêescola, O Velho Livreiro. O ofício de fazer caixas e estojos para livros e demais objetos está diretamente ligado às artes da encadernação, da engenharia, da arquitetura e das artes plásticas. É uma mistura de técnicas, protocolos e poesia. Fazer uma caixa sob medida, especial, valoriza o seu conteúdo, dialogando com o mesmo, criando uma composição harmoniosa e construindo uma narrativa única. Quem não tem em casa aquela caixa cheia de fotos, bilhetes, memórias...? O mito do “baú do tesouro”, onde são guardadas todas as nossas riquezas, conquistas, histórias e emoções... Uma caixa é símbolo de cuidado, carinho e preservação da nossa própria história. E o que mais é uma caixa? Na prática, é um objeto que tem a função de abrigar algo, proteger, resguardar. Pode ser feita com o formato exato do seu contéudo, pode ser quadrada, redonda, poligonal. Pode conter divisórias, pode ser aberta de diversas maneiras, pode ter formas orgânicas ou linhas retas. Mas sua função principal continua a mesma desde tempos imemoriais. Uma caixa vazia perde sua função, não exerce a tarefa pela qual foi concebida. Uma caixa vazia é como um corpo sem alma. A ideia de construir caixas especiais, sob medida, significa dar suporte às histórias que ela abriga. Ela pode (e deve!) ser parte de uma narrativa e não mera coadjuvante. Que coisa mais linda guardar um álbum especial, seja ele de casamento, nascimento, ou outros momentos importantes de nossa história em uma caixa justinha e perfeita, feita especialmente para ele. Abrigar um livro especial, comprado com carinho, herdado ou presenteado por alguém importante em nossas vidas. Guardar e preservar as nossos fotos favoritas, a seleção do nosso melhor trabalho, aquilo que fizemos com todo o nosso amor. Uma caixa guarda aquilo que a gente tem de melhor a oferecer para o mundo, ou aquilo que o mundo tem de melhor para oferecer a nós. É com esse espírito que, cuidadosamente, preparamos este curso para você. Inúmeras pessoas estão envolvidas em todas as etapas de produção dos vídeos, materiais complementares e projetos demonstrados nas aulas. Esperamos que você absorva cada detalhe. Agradeço a toda a equipe da eduK, a toda a equipe do Velho Velho Livreiro e, principalmente, a você e a todos os alunos que já cruzaram o meu caminho. Espero ter plantado e continuar plantando em cada um de vocês, alunos, sementes prósperas, e que cada um de vocês seja capaz de multiplicar tudo isso que tenho a oferecer. Feliz daquele que tem algo a dar ao mundo! Criar e construir caixas é uma oportunidade incrível para que você possa fazer isso, principalmente quando ela vai recheada de memórias e coisas gostosas! Bom proveito e mãos à obra! Pablo Peinado
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Lista de materiais Algumas ferramentas e materiais são indispensáveis na confecção de caixas, estojos e pastas. Existem as ferramentas de base, de uso cotidiano, pessoais e intransferíveis: essas são as que você vai preferir investir um pouco mais! Um bom estilete é o começo de tudo e vai te salvar na maioria dos casos. Em seguida, uma boa régua, de acrílico ou de aço (de chapa grossa, pelo menos 1.5mm). Outro item essencial é o esquadro, que deve ser de acrílico. Uma boa régua e um bom esquadro vão durar por toda a vida e você vai ter a certeza de que seus cortes estão retos e os seus ângulos corretos. Eu tenho em meu “kit” de ferramentas réguas e esquadros de tamanhos variados. Muitas vezes uma ferramenta de tamanho inadequado vai mais te atrapalhar do que ajudar ajudar.. Comece com um tamanho médio. Uma Uma régua de 40 cm vai funcionar f uncionar na maioria dos casos neste curso. Um esquadro de 37 cm também é um bom começo. A seguir, apresento apresento uma lista de ferramentas e suprimentos utilizados durante o curso: FERRAMENTAS
SUPRIMENTOS
• Régua de acrílico ou de aço (40cm) • Esquadro de acrílico médio ou grande (60º) • Esquadro de acrílico mini (45º) • Esquadro de precisão com base • Estilete de lâmina larga (preferencial) • Estilete de lâmina estreita (auxiliar) • Tesoura • Dobradeira (teflon) • Lapiseira • Borracha • Base para cortes • Cortador circular • Vasadores • Balancim com matrizes • Pincel para cola • Rolinho de espuma para cola • Bandeja para cola • Martelo • Compasso de ponta seca • Agulhão • Agulhas • Fio-de-cabelo (gabarito de cantos) • Gabaritos de encadernação • Grampos (binder clip) • Pesos variados (tijolos, mármore etc.) • Tábuas variadas • Prensa horizontal • Guilhotina facão
• Papelão (espessuras variadas, de 0.6 a 2.8mm) • Adesivo Adesi vo PVA PVA • Adesivo Cianoacrilato • Fita crepe • Revestimentos (de acordo com gosto pessoal e projeto). Tecidos, Tecidos, bookcloth, b ookcloth, papéis etc. • Couro tipo vaqueta ou similar em espessura (1.5mm) • Papel arroz 30g/m2 para laminação de tecidos • Fitas de gorgurão e cetim • Linha para costuras • Cordão encerado 100% algodão • Botões (para fechamento do estojo em couro) • Botões de pressão (para estojo em couro) • Lixas variadas (de grão 120 a 220) • Imã pastilha (10mm)
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Papelão pardo - a base do nosso trabalho O papelão pardo (nome utilizado na indústria) ou papelão cinza é um papelão de coloração acinzentada, rígido e com estabilidade dimensional, porém é flexível e aceita facilmente moldes e cortes. É industrializado a partir de madeiras e aparas de papéis de alta gramatura. É um material quimicamente inerte, absorvente e poroso, podendo ser utilizado para encadernações e fabricação de materiais estruturados como caixas e estojos. Muitas pessoas conhecem o papelão pardo como papelão holler. Esta é uma nomenclatura que surgiu espontaneamente no comércio varejista e entre os consumidores. Na realidade, existe no Brasil uma grande indústria fabricante de papelão pardo, chamada Indústria de Papelão Hörlle. Como o nome “Hörlle”, de origem estrangeira, é de difícil pronúncia em nosso idioma, popularizouse o nome “holler”, que virou sinônimo de papelão pardo no Brasil. Mas além do papelão fabricado pela Hörlle, existem outros papelões similares em formato, espessura e qualidade produzidos por outras empresas. Então, a partir de agora você já sabe, o nome mais adequado para este material é papelão pardo ou papelão cinza. Muitos alunos me perguntam se é possível utilizar o papelão paraná na encadernação e na cartonagem. Eu costumo dizer que é possível, mas não é adequado. O papelão paraná é de qualidade inferior, é mais flexível e costuma ter um aspecto mais poroso e “esfarelento”. É bastante utilizado na indústria de embalagens descartáveis, onde a vida útil do produto final é menor. O papelão pardo é vendido em folha inteira, geralmente na medida 86 x 104 cm ou 80 x 100 cm. Disponível em diversas espessuras, ele costuma ser numerado da seguinte maneira: Papelão pardo – número 12 Papelão pardo – número 15 Papelão pardo – número 18 Papelão pardo – número 20 Papelão pardo – número 30 Papelão pardo – número 60
Espessura: 2,8 mm Espessura: 2,2 mm / 2,3 mm Espessura: 1,9 mm Espessura: 1,7 mm Espessura: 1,1mm / 1,2 mm Espessura: 0,6 mm (equivalente ao papel 300g/m2)
Uma boa forma de verificar a espessura do papelão é com a utilização de um paquímetro. Todas as espessuras são utilizadas na encadernação e na cartonagem, dependendo do projeto que está sendo realizado. Quando se faz necessário a utilização de papelões mais grossos, é possível fazer o empastamento de duas ou mais folhas, com a recomendação de utilizar a prensa para deixá-lo mais plano e bem colado. O corte do papelão pardo pode ser feito, basicamente, de três maneiras: com estilete, com uma cisalha (também chamada de tesourão ou facão) ou com uso de guilhotina. Cada método tem suas vantagens, desvantagens e custo-benefício: • Estilete: é o método mais simples e barato. Para os principiantes, é recomendado o uso de lâmina larga (estilete grande). É o método mais trabalhoso, mas não exige grandes investimentos e não requer espaço físico exclusivo para o corte do papelão. Ao utilizar o estilete para o corte de papelão, primeiro faz-se um corte superficial apenas com o objetivo de marcar o mesmo. Após esta primeira “marcação”, pode-se colocar mais força e pressão, realizando quantos cortes forem necessários até ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE DO CURSO ONLINE “CAIXAS, ESTOJOS E PORTFÓLIOS PARA FOTÓGRAFOS, DESIGNERS E ENCADERNADORES” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29)
terminar a tarefa. Não tente cortar o papelão cinza em apenas uma “passada” de lâmina. • Cisalha ou tesourão: exclusivo para o corte de papelão e papéis. Possui mesa em ferro fundido ou chapa e um sistema de travamento para que o papelão não se desloque durante o corte. Trabalha com duas lâminas, como uma tesoura. O tamanho da mesa deve ser maior do que o tamanho da folha de papelão, ou seja, maior do que 110 cm. Seu custo é elevado, portanto é mais indicado para ateliês com alta produção, para justificar o investimento. Costuma deixar as bordas do papelão levemente “picotadas”, principalmente em papelões com espessura maior do que 2 mm. Neste caso, dependendo do grau de acabamento que se deseja alcançar, é recomendado o lixamento das bordas com uma lixa d’água com grão entre 220 e 150. Existe no mercado alguns tipos de cisalha menores, chamados de guilhotina-facão, ou simplesmente facão. Ele ajuda no corte, mas é limitado no tamanho. • Guilhotina: a guilhotina é sem dúvida o método mais preciso e rápido. Tem capacidade de cortar mais de uma folha simultaneamente, sendo o limite apenas a altura da boca da guilhotina. Seu custo é altíssimo, além do seu elevado peso e tamanho. Utilizada apenas em grandes gráficas e ateliês com altíssimo volume de produção. Quando utilizada para cortar papelão, há necessidade de afiar a faca em empresa especializada semanalmente. Na confecção de caixas especiais, sob medida, o estilete ainda é a forma mais precisa e barata para se trabalhar. No entanto o trabalho é duro! Muitos alunos se lamentam e ficam tentando descobrir “atalhos” para facilitar o trabalho. Com o tempo, você vai se acostumando e adquirindo prática. Algumas dicas importantes que vão fazer diferença no seu trabalho: - Sempre que for cortar um papelão, verifique o sentido da fibra. - Após verificar o sentido da fibra, certifique-se de que as bordas estão no esquadro (ângulo de 90º) uma em relação à outra. Não há necessidade de esquadrar os quatro cantos, apenas um. - Nunca tente cortar o papelão em apenas uma “passada” de estilete. A primeira passada é a mais importante e deve ser feita suavemente, apenas com o objetivo de marcar o papelão. Esta marcação tem o objetivo de criar um pequeno sulco, uma espécie de trilho, para que o estilete corra sempre no mesmo lugar até a abertura total do papelão. - Procure não colocar muita força na mão que faz o apoio da régua. O segredo é colocar o polegar e o dedo médio entre a régua e o papelão e o dedo indicador apenas descansando sobre a régua. Isso cria um calço, uma barreira, para que a régua não escorregue horizontalmente. - Cole uma tira de lixa bem fina (lixa d’água 600) com fita dupla face embaixo da régua para criar mais aderência e evitar que ela deslize. - Verifique sua postura: consciência corporal é o segredo! Procure sempre executar os seus cortes em pé, de maneira perpendicular ao corpo. Faça movimentos contínuos sem excesso de esforço até a abertura completa do papelão. Evite dar aquela “puxadinha” final para não criar imperfeições na lateral do corte. - Prefira estiletes de lâmina larga para o corte de papelão. Mantenha a lâmina sempre afiada, quebrando a ponta sempre que necessário. Procure manter o corte reto e a lâmina com um ângula de 90º com a base de corte para evitar chanfrar o corte (as bordas devem ficar retas e não inclinadas, salvo algumas exceções!) - Réguas: - As de aço são geralmente tortas ou empenadas. Possuem chapa muito fina e portanto não são muito seguras. Além disso, o atrito do aço da régua com o aço da lâmina do estilete faz com que
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o fio acabe mais rapidamente. - As de acrílico são as que eu costumo utilizar. A chapa é geralmente grossa, dando mais proteção. A regra é utilizar a parte alta da régua, que não possui escala, para os cortes. Deixe a parte chanfrada, com escala, apenas para as marcações. Neste tipo de régua, a lâmina do estilete desliza melhor, tem menor atrito e portanto menor desgaste. As réguas de acrílico difilmente empenam. - Réguas de plástico nem pensar! São frágeis e criam “dentes” rapidamente. - Réguas de alumínio também não são recomendadas. O alumínio é um metal muito “mole” e sofre desgaste com o atrito da lâmina de aço do estilete. Em pouco tempo elas não estarão mais retas.
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Revestimentos Revestimento é todo material que pode ser utilizado em um projeto de encadernação ou cartonagem, com o objetivo de cobrir o papelão pardo utilizado na estruturação de pastas e caixas. Na encadernação contemporânea, diversos tipos de materiais são utilizados, e o ateliê é o “laboratório” onde novos materiais podem ser testados. A princípio, duas características principais devem ser atendidas e algumas outras devem ser levadas em consideração no momento da escolha de um revestimento. 1) O material utilizado deve ser maleável o suficiente para que possa ser realizado o debrú ou virada. O material deve dobrar-se sobre si mesmo com facilidade. 2) O revestimento deve ser feito de material que possa receber adesivo adequado para o empastamento. Geralmente utiliza-se adesivo PVA (cola branca). Em alguns casos utiliza-se o CMC ou o grude (cola de amido). Alguns materiais plásticos não recebem bem tais adesivos, assim como alguns tecidos de lã e poliéster. A regra de ouro dentro do ateliê é a experimentação. Faça testes de empastamento, flexibilidade, manuseio e, dependendo do caso, de gravação em baixo relevo ou hot-stamping. Alguns materiais não recebem bem este tipo de acabamento, portanto para que não haja surpresas no final do processo, faça testes. Outro ponto a se observar é na escolha de tecidos com tramas muito abertas, como chita (algodão) e alguns tipos de tramas com linho. As tramas muito abertas costumam dar problema no momento do empastamento, já que a cola pode atravessar pelo tecido e manchar o lado onde ficará aparente. Existem técnicas que podem evitar este problema, como a preparação antecipada do tecido com uma camada de papel (paperbacking) ou entretela termocolante. Também é importante observar a maleabilidade e o caimento do tecido. Quando são muito “moles” ou escorregadios, como a seda, costumam trazer dificuldade no momento do empastamento. Quando a escolha for pelo couro, prefira os que são mais finos (0.5 mm a 0.8 mm) e próprios para este fim. Existem diferentes qualidades, procedências, acabamentos e nomenclaturas. O couro mais indicado é a napa para vestuário (bovino), o mestiço (bovino) e a pelica (caprino), por serem mais finos, facilitando o debrum e o empastamento. Couros mais grossos também podem ser utilizados, mas devem ser preparados com antecedência por profissionais capacitados com maquinário adequado. O couro mais grosso pode ser dividido em sua espessura para alcançar a medida desejada. Embora nos dias de hoje seja aceitável a utilização do couro sem o chanframento tradicional, o correto é que o mesmo seja “afinado” nas áreas de debrú para que o acabamento seja preciso e adequado, evitando o aparecimento de degraus e sobreposições, principalmente na lombada e nas partes internas das pastas. Por uma questão ecológica, sempre recomendo que o aluno verifique a possibilidade de utilizar outros materiais que imitam a textura do couro. Atualmente temos algumas boas opções disponíveis no mercado brasileiro e várias outras
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diponíveis no mercado internacional de materiais que substituem o couro animal. Infelizmente os materiais nacionais são de qualidade duvidosa e aparência desagradável, salvo uma cor aqui, outra ali... Alguns distribuidores trabalham com materiais muito bons, de procedência principalmente espanhola, holandesa e alemã. A diferença na qualidade é sensível e o produto importado é superior tanto na aparência, como na construção e na variedade. Em muitos casos, depois que o material sintético é aplicado no papelão cinza, fica difícil saber a diferença entre um livro com couro e outro com revestimento sintético. Esses materiais sintéticos são fáceis de trabalhar, possuem boa durabilidade, podem ser limpos facilmente e o principal: não exigem manutenções regulares. Por outro lado, o couro animal é belíssimo e também é ótimo para trabalhar, além de ser um clássico. Pode ser limpo facilmente mas exige manutenção. A pele animal deteriora muito mais do que seu similar sintético, precisa de hidratação anual, atrai fungos e bactérias se não for tratado e manuseado da forma adequada e responde como nós às variações climáticas. Além disso, a pele animal tem uma tendência à acidez e também exige tratamento para o controle do pH. Quando a escolha do revestimento for papel, é importante ter atenção nas áreas de dobradiças, principalmente nas canaletas de abertura ou encaixe. Como nesta área não há papelão, o risco de rasgos é grande. Para evitar possíveis problemas, costumamos aplicar um pedaço de tecido (morim) para reforçar estas áreas mais frágeis. O reforço em tecido ajuda a evitar rasgos e desmembramentos. A exploração de novos materiais é dever do encadernador e do artesão da cartonagem da nova era! Se você estiver confecionando uma material para galerias ou que exija alta durabilidade e longevidade, procure utilizar materias de pH neutro, de prefência livre de ácidos.
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Características dos revestimentos TIPO
OPÇÕES NO BRASIL
CARACTERÍSTICAS
Tecido para encadernação (Bookcloths)
Saphir (Van Heek – holandês) Cialux/Setalux (Guarro Casas – espanhol) Frankonia/Duo (Intercover - alemão) Creativo (Nacional)
Excelente material para revestimento de luxo. O tecido para encadernação é composto geralmente por uma trama de rayon com uma camada de celulose no verso. Facilita o empastamento, evitando a migração da cola para a frente do tecido. Aceita gravação em hot-stamping, baixorelevo e serigrafia.
Revestimentos PU e PVC Coberxil, StarPaper, Vanol, (também conhecidos como Percalux, Guaflex, Kivar7, etc. Percalina, etc.) (Bookcloths)
Ótima alternativa ao couro, os revestimentos acrílicos, pu ou de pvc são duradouros, de fácil limpeza e manutenção e de manuseio simples. Existem diversos modelos, variando em textura, cor e qualidade. Possui boa resitência. Há no mercado revestimentos similares utilizados em estofados, automóveis etc., que também possuem aparência de couro. Eles são mais grossos e não são indicados para encadernação, embora também possam ser utilizados.
Papel
Variados
Qualquer tipo de papel pode ser usado como revestimento e existem diversas opções no mercado. Para áreas de dobradiça e canaletas, é necessário um reforço com tecido (morim) pela parte interna para evitar rasgos.
Tecido
Algodão (tricoline, brim, sarja) Linho Seda Sintéticos (mesclas com poliéster como oxford etc.) Outros
Tricolines são o grande boom do momento, devido à grande variedade de cores e estampas. O algodão em geral é de fácil manuseio e responde bem aos adesivos mais comuns como o PVA. Para projetos mais sóbrios e luxuosos, o linho e a seda, embora de difícil manuseio, são boas escolhas. Alguns tecidos sintéticos funcionam com a cola branca (PVA), mas o ideal é testar antes. São muito utilizados na estamparia personalizada com impressão sublimática, já que neste processo de impressão é necessário a utilização de tecidos com poliéster.
Couro
Atanados (curtimento vegetal) são os mais indicados. Na encadernação clássica utiliza-se bastante o tipo “chagrin” e “marroquin”. A napa para vestuário, mestiço, vaqueta e pelica são alternativas no Brasil.
O couro é um clássico na encadernação, mas requer atenção e cuidados. Há bastante variedade de cores e texturas. De fácil manuseio, exige manutenção ao longo do tempo para não ressecar. Aceita a maioria dos tipos de adesivos. Há couros próprios para encadernação, que receberam tratamento adequado e possuem espessura apropriada, de 0.5 a 0.8 mm.
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Adesivos Na encadernação e cartonagem contemporânea e na papelaria artesanal, utilizamos basicamente adesivo PVA. Em alguns casos, outros adesivos são mais adequados, como a cola de amido (grude), o CMC, a cola quente, a cola instantânea, entre outras. Fitas adesivas também são utilizadas em alguns casos.
PVA O PVA é abreviação para poliacetato de vinila, um polímero sintético utilizado como adesivo disperso em água. É a famosa cola branca que encontramos em qualquer papelaria ou supermercado. Indicada para colagem de papel, papelão, madeira e laminados, sua versatilidade é o ponto forte. De secagem relativamente rápida, o PVA não exige preparo, é de fácil limpeza mas de difícil remoção. Depois de seco, o adesivo torna-se transparente e flexível. Uma desvantagem do PVA é sua irreversibilidade, ou seja, depois de seco não há como voltar atrás sem danificar o material em que foi aplicado. Existem alguns adesivos no mercado que, além de possuir pH neutro, também são reversíveis. São bem mais caros do que o PVA comum e são utilizados em casos específicos de restauros e encadernações fine-art e artísticas. Por ser um adesivo disperso em água, o PVA pode ser diluído com facilidade quando estiver com viscosidade muito alta. Após aplicada uma camada no material em que será utilizado, a água presente no adesivo evapora, restando somente a camada de PVA. Quanto mais viscosa a cola, maior a concentração do PVA e menor será o tempo de secagem. Quando desejamos maior tempo de secagem, podemos adicionar mais água para diluir o adesivo. Outra solução para aumentar o tempo de secagem sem aumentar muito a diluição, é preparar o que chamamos de “mix”. O “mix” é a mistura de mais de um tipo de adesivo. É comum em alguns ateliês esta prática, onde o PVA é mistura com o grude (cola de amido) ou com CMC. Em lugares muito secos, esta mistura é recomendada para que o PVA não crie um tipo de “nata” na superfície.
GRUDE - Cola de amido O grude, ou pasta, fez parte da infância de quase todos nós. É a cola de farinha. Na verdade, embora também possamos utilizar a farinha de trigo cozida em água, o ideal é utilizar somente o amido, pois é menos perecível e atraí menos fungos e insetos. Normalmente, na encadernação, o grude é preparado com amido de trigo ou de arroz. No Brasil é mais comum encontrarmos o amido de milho, também conhecido como Maizena. Não é uma prática comum utilizar maizena em outros países. Também é possível utilizar o polvilho. Existem diversas receitas para o preparo do grude, mas basicamente ele é produzido com amido cozido em água. Seu ponto forte é a reversibilidade e neutralidade em termos de acidez. É a preferida pelos restauradores. Possui tempo de secagem bem mais lento do que o PVA, por isso não é tão utilizada na encadernação comercial ou papelaria, mas é muito utilizada na encadernação clássica, principalmente quando utilizamos o couro como revestimento. Seu ponto fraco é sua durabilidade no pote, antes de ser utilizado. Após preparado o grude, ele deve ser utilizado em até duas semanas. Após este período, poderá ser obser vada a presença de
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fungos. Existe no mercado alguns amidos desidratados e preparados para ser diluído em água fria, facilitando o preparo.
CMC - Carboximetilcelulose A carboximetilcelulose (CMC) é um polímero aniônico derivado da celulose, muito solúvel em água, tanto a frio quanto a quente, na qual forma tanto soluções propriamente ditas quanto géis. É utilizada em diversos setores da indústria, devido à diversidade de aplicações, por exemplo como espessante alimentício e estabilizante, adesivos e agente de suspensão. Na encadernação e na cartonagem, o CMC possui basicamente duas aplicações: como adesivo e como meio para marmorização de papéis. Encontrado em forma de pó, ele é diluído em água fria. Quanto maior a concentração do pó, maior a viscosidade do adesivo. É reversível, de baixo custo e fácil preparo. Pode ser encontrado como “cola para papel de parede”. Existe uma diferença entre o CMC alimentício e o CMC para colas. Normalmente o CMC alimentício recebe aditivos e possui diluição diferente do CMC para colas. De secagem lenta, permite trabalhos mais detalhados. Pode ser usado como aditivo em PVA para retardar o tempo de secagem do mesmo. Embora possua pH neutro e seja um adesivo com boa reversibilidade, os restauradores e encadernadores clássicos ainda preferem o uso do grude, devido à larga experiência e séculos de uso e eficiência comprovada. Como o CMC é um produto relativamente novo, não há volumes antigos o suficiente para comprovar sua eficiência em termos de conservação, acidez e longevidade.
COLA INSTANTÂNEA (Cianoacrilato) Popularmente conhecida como SuperBonder, o cianoacrilato é um tipo de adesivo criado acidentalmente em 1942 por Harry Coover durante experiências visando a criação de um polímero transparente. É ideal para colar os mais diversos materiais como alumínio, acrílico, porcelana, cerâmica, cortiça, plásticos, madeira, couro, papel, cristais, borracha, PVC, fibra de vidro, mármore e granito. Na encadernação, cartonagem e papelaria artística, utilizamos para aplicação rápida de acabamentos e ferragens, que necessitam maior resistência.
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Sobre os projetos apresentados neste curso A seleção de projetos apresentados neste curso foi feita para que você, aluno, compreenda o processo de modelagem e construção de caixas e estojos de maneira generalizada. Isso possibilita o desenvolvimento de outros modelos que não estão aqui apresentados. Os meus alunos insistem em me solicitar “kits” de papelões já cortados com medidas pré-estabelecidas dos projetos que ensino. Meu objetivo é que você aprenda a fazer não somente um projeto, com medidas determinadas por mim, mas sim o seu projeto, com as suas medidas, nas cores que você gosta. Uma caixa feita exclusivamente para o seu objeto de preferência. Para isso, apresento a seguir algumas fórmulas e técnicas que poderão ser utilizadas em qualquer um de seus projetos de caixas e estojos.
ESTRUTURAÇÃO Montagem das paredes para caixas com abertura superior:
Paredes são coladas na borda do papelão da base
Montagem das paredes para caixa com abertura lateral, como luva e gavetas:
Paredes são coladas por cima do papelão da base
A fibra do papelão da base deve estar paralela à abertura da caixa. Todos os papelões das paredes devem ser cortados com a fibra no longo (paralelo ao lado maior), para maior estabilidade e melhor caimento. ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE DO CURSO ONLINE “CAIXAS, ESTOJOS E PORTFÓLIOS PARA FOTÓGRAFOS, DESIGNERS E ENCADERNADORES” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29)
REVESTIMENTO
O revestimento da bandeja de uma caixa com abertura superior pode ser feito de diversas formas. Vamos trabalhar, neste curso, com revestimento lateral, envolvendo todas as paredes da bandeja com uma só tira de material, cujas fibras devem estar no longo (paralelas ao lado maior da tira), acompanhando a fibra do papelão das paredes da caixa, que também estarão no longo. A mesma tira de revestimento que será utilizada para o exterior da bandeja, também será utilizada para o seu interior. Portanto a medida da tira deve ser a seguinte: Comprimento da tira = soma do comprimento das quatro paredes da caixa + 3 cm Largura da tira = 2x altura das paredes (Z) + 1x EP* + 3 cm *EP: espessura do papelão Durante o processo de revestimento da bandeja, é recomendável a abertura (corte) do material de cobertura para facilitar a dobra de 90º antes de continuar colando em cada lado da bandeja.
Em todas as viradas (debrum) de revestimento para o interior da caixa, vamos adotar o seguinte acabamento: - Alinhar o esquadro sobre o revestimento que será virado para dentro, pelas paredes internas na caixa. - Cortar o excesso de revestimento, começando o corte descontando uma espessura de papelão (EP) - Cortar em 45º
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Caixa tipo “Cigar Box” A caixa tipo “Cigar Box”, como o próprio nome diz, assemelha-se a uma caixa de charutos. De fácil abertura, sua tampa fica solta. Quando aberta, um tirante mantém a tampa em ângulo, sem deixar que ela caia para trás. Geralmente confeccionada sem seixas, ou seja, com a tampa do tamanho exato da bandeja. O forro interno da tampa, confeccionado em papelão 1.9mm, cria o peso ideal para que a mesma tenha uma fechamento perfeito. Um tirante em fita de gorgurão dá o toque final, facilitando a abertura da caixa com todo o charme. PASSO-A-PASSO Item 1: a bandeja principal - utilização de papelão pardo 2.8mm a) Verificar a fibra e esquadrar o papelão. b) Marcar as medidas principais no papelão com a ponta do estilete. c) Corte das peças da bandeja principal: base e paredes. Cortar as paredes anteriores e posteriores com excesso. d) Montagem da bandeja principal. Colagem das paredes laterais. e) Colagem das paredes anterior e posterior. Deixar o excesso para ser refilado depois da secagem. f) Utilizar fita crepe caso haja necessidade. Remover após secagem. g) Corte do excesso de papelão das paredes anterior e posterior. h) Lixamento para corrigir imperfeições. i) Revestimento externo da bandeja principal pela lateral. j) Cortar o revestimento que será virado para o interior com acabamento 45º. k) Colar o revestimento na parte interna. l) Colar o execesso de revestimento na parte de baixo da bandeja.
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Comprimento = X Largura = Y Altura = Z Espessura do papelão = EP Medidas internas da caixa: (X) x (Y) x (Z) Medidas externas da caixa: (X+2EP) x (Y+2EP) x t(Z)
Item 1I: Tampa e acabamentos a) Medir a área externa da bandeja. b) Marcar as medidas no papelão com a ponta do estilete. c) Corte das peças da tampa: duas peças iguais, para base e para o topo da tampa. Corte da peça da lombada. d) Montagem da capa. Espaço entre as peças deve ser de 1.5x a espessura do papelão da tampa. e) Virada do revestimento da tampa (lados maiores depois lados menores, neste caso). f) Colagem da base da bandeja na base da tampa. g) Colagem da lombada da tampa na parede posterior da bandeja.
h) Corte e colagem do acabamento interno da parede posterior da bandeja, avançando sobre a tampa. i) Revestimento do forro interno da tampa (papelão 1.9mm). Medidas do forro interno da tampa deve ser um centimentro menor na largura e no comprimento em relação à medida da tampa. j) Preparação dos acabamentos no forro interno da tampa: tirante de gorgurão e fitas de setim para suporte da tampa. k) Colagem do forro interno da tampa. l) Colagem das fitas de suporte no fundo da caixa. m) Revestimento do forro interno da bandeja (papelão 0.6mm). Medida do forro interno da bandeja deve ser três milímetros menor na largura e no comprimento em relação à medida interna da bandeja. n) Colagem do forro interno da bandeja.
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Estojo tipo luva (slipcase) A luva é confeccionada sob medida para seu livro ou publicação favorita. Funciona como um estojo perfeito, criando um vácuo e evitando sujeiras e luz direta sobre os cortes do livro. Deixa a lombada exposta para fácil identificação da obra. Também funciona para agrupar coleções. É uma ótima solução para proteção rápida e simples de confeccionar.
PASSO-A-PASSO Item 1: Modelagem e medidas Como visto anteriormente, uma luva, feita com perfeição, deve abrigar um livro sem folgas ou aperto, ou seja, suas medidas são precisas. As paredes de suporte são coladas por cima da base. O topo é colado por cima das paredes. A parede do fundo é colado primeiramente. Em seguida as paredes das laterais (cabeça e pé) são coladas, descontado-se uma espessura de papelão (EP). a) Verificar a fibra e esquadrar o papelão. b) Colagem do forro interno da luva no papelão, antes do corte. c) Preparar espaçadores: 1 - Dois pedaços de papelão (idem ao que será usado na confecção da luva), já com revestimento interno. Utilizaremos papelão 2.8 mm. (A) II - Um pedaço de papelão de 0.6 mm a 1 mm de espessura (B) III - Um pedaço de revestimento externo (C) d) Marcação do papelão utilizando o livro (ou objeto) como referência da seguinte maneira: LARGURA I - Alinhar a lombada do livro com a borda do papelão (fibra em pé, paralela à lombada do livro) II - Adicionar à largura do livro: um espaçador A + um espaçador B. Marcar na base do papelão. III - Transferir a medida marcada para a parte de cima. Riscar com estilete.
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COMPRIMENTO I - Alinhar o pé do livro com a borda da base do papelão II - Adicionar ao comprimento do livro: dois espaçadores A + um espaçador B + dois pedaços de revestimento C. Marcar no papelão. III - Transferir a medida marcada. Riscar com estilete. ALTURA DAS PAREDES (espessura do livro) I - Determinar a parte mais grossa do livro (pode variar em alguns casos, entre lombada, frente, cabeça e pé). II - Adicionar um espaçador B + dois pedaços de revestimento C. III - Medir com paquímetro. IV - Transferir à medida para o papelão. Com essas medidas, cortaremos cinco peças de papelão para a luva: base e topo (duas peças idênticas), parede do fundo (lombada) e duas paredes laterais idênticas.
e) Montagem: colar a parede do fundo (lombada), sobre a base. Em seguida colar as paredes laterais (cabeça e pé). Por último cola-se o topo. f) Revestimento externo: colar o revestimento no topo, em seguida na lombada e por ú ltimo na base. Fazer os cortes necessários durante a operação. Utilizar acabamento 45º para as viradas.
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Caixa Solander A Caixa Solander é ideal para conservação de documentos, livros raros, impressões fine art e portfólios de luxo. Seu sistema proporciona baixo nível de oxigênio e proteção contra luz, sendo a melhor escolha para preservação e longevidade. Também conhecida como caixa concha (clamshell box), foi criada pelo botânico sueco Daniel Carlsson Solander, no período em que trabalhou para o Museu Britânico (British Museum), quando catalogava a coleção de história natural entre os anos de 1763 e 1782. Seu sistema construtivo assemelha-se à caixa tipo “cigar box” e também à luva, já que ela é feita sob medida para seu conteúdo. Possui uma bandeja principal e uma bandeja secundária, que envolve a bandeja principal, criando uma fechamento relativamente hermético. PASSO-A-PASSO Item 1: A bandeja principal - utilização de papelão pardo 2.8mm a) Verificar a fibra e esquadrar o papelão. b) Preparar espaçadores: 1 - Um pedaço de papelão (idem ao que será usado na confecção da bandeja da caixa), já com revestimento interno. Utilizaremos papelão 2.8mm. (A) II - Um pedaço de papelão de 0.6mm à 1mm de espessura (B) III - Um pedaço de revestimento externo (C) c) Marcação do papelão utilizando o livro (ou objeto) como referência da seguinte maneira: LARGURA I - Alinhar a lombada do livro com a borda do papelão (fibra em pé, paralela à l ombada do livro) II - Adicionar à largura do livro: um espaçador B + um pedaço de revestimento C. III - Marcar na base do papelão. IV - Transferir a medida marcada para a parte de cima. Riscar com estilete. COMPRIMENTO I - Alinhar o pé do livro com a borda da base do papelão II - Adicionar ao comprimento do livro: um espaçador B + dois pedaços de revestimento C. III - Marcar no papelão. IV - Transferir a medida marcada. Riscar com estilete. ALTURA DAS PAREDES (espessura do livro) I - Determinar a parte mais grossa do livro (pode variar em alguns casos, entre lombada, frente, cabeça e pé). II - Adicionar um espaçador A + dois espaçadores B + quatro pedaços de revestimento C. III - Medir com paquímetro. IV - Transferir à medida para o papelão. d) Com essas medidas, cortaremos quatro peças de papelão para a bandeja principal: base, parede da frente e duas paredes laterais (cabeça e pé). e) Montagem da bandeja principal. Colagem das paredes laterais. f) Colagem da frente. Deixar o excesso para ser refilado depois da secagem. g) Utilizar fita crepe caso haja necessidade. Remover após secagem. h) Corte do excesso de papelão das paredes anterior e posterior. i) Lixamento para corrigir imperfeições. ESTE MATERIAL É PARTE INTEGRANTE DO CURSO ONLINE “CAIXAS, ESTOJOS E PORTFÓLIOS PARA FOTÓGRAFOS, DESIGNERS E ENCADERNADORES” DA EDUK (WWW.EDUK.COM.BR) CONFORME A LEI Nº 9.610/98, É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E PARCIAL OU DIVULGAÇÃO COMERCIAL DESTE MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA E EXPRESSA DO AUTOR (ARTIGO 29)
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ESTRUTURAÇÃO Montagem das paredes para caixas com abertura superior:
Lembrete: a fibra do papelão da base deve estar paralela à abertura da caixa. Todos os papelões das paredes devem ser cortados com a fibra no longo (paralelo ao lado maior), para maior estabilidade e melhor caimento.
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j) Revestimento externo da bandeja principal pela lateral. k) Cortar o revestimento que será virado para o interior com acabamento 45º. l) Colar o revestimento na parte interna. m) Colar o excesso de revestimento na parte de baixo da bandeja.
Item 1I: A bandeja secundária de cobertura - utilização de papelão pardo 2.8 mm Para a construção da bandeja secundária de cobertura seguiremos exatamente os mesmos passos que utilizamos para a construção da bandeja principal, com um diferencial: UTILIZAREMOS A PRÓPRIA BANDEJA PRINCIPAL COMO REFERÊNCIA PARA AS NOSSAS MARCAÇÕES E NÃO MAIS O LIVRO. a) Verificar a fibra e esquadrar o papelão. b) Preparar espaçadores: 1 - Um pedaço de papelão (idem ao que será usado na confecção da bandeja da caixa), já com revestimento interno. Utilizaremos papelão 2.8 mm. (A) II - Um pedaço de papelão de 0.6 mm a 1 mm de espessura (B) III - Um pedaço de revestimento externo (C) c) Marcação do papelão utilizando a BANDEJA PRINCIPAL como referência da seguinte maneira: LARGURA I - Alinhar a lombada do livro com a borda do papelão (fibra em pé, paralela à lombada do livro) II - Adicionar à largura do livro: dois espaçadores B + um pedaço de revestimento C. III - Marcar na base do papelão. IV - Transferir a medida marcada para a parte de cima. Riscar com estilete. COMPRIMENTO I - Alinhar o pé da bandeja principal com a borda da base do papelão II - Adicionar ao comprimento da bandeja principal: um espaçador B + dois pedaços de revestimento C. III - Marcar no papelão. IV - Transferir a medida marcada. Riscar com estilete. ALTURA DAS PAREDES (espessura do livro) I - Medir a espessura (altura) da bandeja principal. II - Adicionar um espaçador A + dois espaçadores B + quatro pedaços de revestimento C. III - Medir com paquímetro. IV - Transferir a medida para o papelão.
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d) Com essas medidas, cortaremos quatro peças de papelão para a bandeja secundária: base, parede da f rente e duas paredes laterais (cabeça e pé). e) Montagem da bandeja principal. Colagem das paredes laterais. f) Colagem da frente. Deixar o excesso para ser refilado depois da secagem. g) Utilizar fita crepe caso haja necessidade. Remover após secagem. h) Corte do excesso de papelão das paredes anterior e posterior. i) Lixamento para corrigir imperfeições. j) Revestimento externo da bandeja secundária pela lateral. k) Cortar o revestimento que será virado para o interior com acabamento 45º. l) Colar o revestimento na parte interna. m) Colar o execesso de revestimento na parte de baixo da bandeja. Item 1I: Tampa e acabamentos As medidas para a tampa serão extamente as medidas externas da bandeja maior, incluindo sua altura (espessura). Para a tampa vamos utilizar papelão 1.9 mm a) Medir a área externa da bandeja. b) Marcar as medidas no papelão com a ponta do estilete. c) Corte das peças da tampa: duas peças iguais, para base e para o topo da tampa. Corte da peça da lombada. d) Montagem da capa. Espaço entre as peças deve ser de 1.5x a espessura do papelão da tampa. e) Virada do revestimento da tampa (lados maiores depois lados menores, neste caso). f) Colagem da BANDEJA SECUNDÁRIA no topo da tampa. (lado esquerdo) g) Colagem da base da bandeja principal na base da tampa (lado direito), verificando o encaixe. h) Corte e colagem do acabamento interno da lombada, avançando sobre as duas bandejas. i) Revestimento dos forros interno das bandejas (papelão 0.6 mm), que deverão ser três milímetros menor na largura e no comprimento em relação à medida interna das bandejas. j) Colagem do forro interno da bandeja.
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Estojo especial com fechamento imã Este estojo foi desenvolvido e produzido especialmente para o projeto “Sombras Secas”, do fotógrafo Marcelo Greco. O briefing foi o seguinte: desenvolver um estojo, com tiragem limitada em 15 exemplares, onde fosse armazenado o livro, assinado e numerado pelo autor, e também uma fotografia especial impressa em pigmento mineral. O projeto que apresento aqui neste curso é uma releitura do estojo original.
PASSO-A-PASSO Item 1: Modelagem e medidas A bandeja deste estojo é construída como uma luva, com o diferencial de ser vazada dos dois lados. Temos portanto, duas paredes na cabeça e no pé, montadas sobre a base, e o topo, com dois cortes especiais para facilitar a remoção do livro, é colado por cima das duas paredes. Assim como na luva, o estojo deve abrigar um livro sem folgas ou aperto, ou seja, suas medidas são precisas. a) Colagem do forro interno da bandeja do estojo, antes do corte. b) Preparar espaçadores: 1 - Dois pedaços de papelão (idem ao que será usado na confecção da luva), já com revestimento interno. Utilizaremos papelão 2.3 mm. (A) II - Um pedaço de papelão de 0.6 mm a 1 mm de espessura (B) III - Um pedaço de revestimento externo (C) c) Marcação do papelão utilizando o livro como referência da seguinte maneira: LARGURA I - Alinhar a lombada do livro com a borda do papelão (fibra em pé, paralela a lombada do livro) II - Adicionar à largura do livro: dois espaçadores B. Marcar na base do papelão. III - Transferir a medida marcada para a parte de cima. Riscar com estilete. COMPRIMENTO I - Alinhar o pé do livro com a borda da base do papelão II - Adicionar ao comprimento do livro: dois espaçadores A + um espaçador B + dois pedaços de revestimento C. Marcar no papelão. III - Transferir a medida marcada. Riscar com estilete. ALTURA DAS PAREDES (espessura do livro) I - Determinar a parte mais grossa do livro (pode variar em alguns casos, entre lombada, frente, cabeça e pé). Para livros “in-folio”, como na demonstração, medir sem apertar muito o livro. II - Adicionar um espaçador B + dois pedaços de revestimento C. III - Medir com paquímetro. IV - Transferir à medida para o papelão.
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Com essas medidas, cortaremos quatro peças de papelão para o estojo vazado: base e topo (duas peças idênticas) e duas paredes laterais idênticas (pé e cabeça).
d) Montagem: colar as paredes laterais (cabeça e pé) sobre a base. e) Cortar no topo os triângulos que facilitam a retirada do livro. Colagem do topo. f) Revestimento externo: colar o revestimento no topo, deixando sobrar 15 mm de material para ambos os lados de abertura, para avirada. Virar o material avançando nas paredes do pé e cabeça e em seguida virar novamente para a base da bandeja. Fazer os cortes necessários durante a operação. Utilizar acabamento 45º para as viradas que vão para dentro do estojo g) Revestir as bordas do papelão da base. (não e necessário revestir todo o fundo da base, já que o mesmo será colado na tampa).
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PASSO-A-PASSO
Item I1: Tampa A tampa para este estojo é montada com seis peças: base (fundo), duas paredes laterais (lombadas) iguais, capa e duas sobretampas, sendo que uma será colada diretamente sobre a capa, alinhada pela esquerda, e a outra será sobreposta com o uso de imãs, sobre o lado direito da capa. a) Corte das peças da capa (papelão 1.9 mm) sendo: 1) Três peças iguais com a mesma largura e comprimento que a base da bandeja principal. Deixar duas peças inteiras e cortar um delas na metade da largura (cortar o lado maior) II) Duas peças laterais (lombadas) com o mesmo comprimento das peças anteriores e com largura igual à espessura da bandeja principal (altura) mais 6mm.
b) Montagem dos imãs. Embutir com auxílio de um vazador 10 mm. Atenção às polaridades dos imãs c) Colagem do revestimento da tampa maior (meio revestimento). d) Montagem e revestimento das demais peças, todas juntas, com espaço de 1.5xEP entre elas, para as dobradiças. Fazer a virada da frente da meia tampa que não tem imãs. e) Colar a meia tampa por cima da tampa maior. Fazer as demais viradas (cabeça, pé e frente da meia tampa que tem os imãs embutidos). f) Aplicar fita de setim ou gorgurão para o puxador, na beira da meia tampa com imãs. g) Colagem dos forros internos. h) Montagem do envelope da tampa. i) Colagem do envelope na parte interna da tampa. j) Colagem da bandeja principal alinhada com o papelão de base da tampa.
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ENVELOPE INTERNO
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Estojo em couro Versátil, elegante e de fácil produção, este estojo em couro funciona como uma pasta portfólio para transporte de folhas soltas, impressões fine-art, fotos de serviço para apresentações, estojo para livros e ainda como capa protetora para tablets e leitores digitais. Seu interior é revestido em tecido, com um reforço em cartão cinza em sua parte central, para melhor estruturação. Fechamento com botões de pressão nas abas menores e com um lindo botão tradicional fazendo o fecho final, com cordão, estilo bailarina. PASSO-A-PASSO a) Escolher um couro com espessura média de 1 à 1.5 mm. b) Imprimir o gabarito do tamanho desejado. Nas páginas seguintes há um gabarito para estojo no formato 245 mm x 190 mm, dividido em três partes. Centro, abas menores e abas maiores (imprimir duas vezes). c) Cortar as peças do gabarito e montar seguindo a ilustração. d) Utilizar o gabarito para cortar o couro com sobra de pelo menos 2 cm em toda a borda. e) Colar um papelão de espessura 1mm na parte central, de tamanho ligeiramente menor do que a medida do estojo fechado. Neste caso podemos utilizar um papelao com tamanho 240 mm x 185 mm. f) Colar o forro interno. Recomenda-se o uso de tecido 100% algodão. g) Cortar todo o conjunto em seu tamanho final. h) Montar os botões de pressão com o auxílio de balancim. i) Costurar os botôes principais conforme ilustração. j) Amarrar o barbante de escolha por baixo de um dos botões de escolha.
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Aba lateral
Aba lateral
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Centro
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Lista de fornecedores Tendo em vista que tenho meu ateliê estabelecido em São Paulo, os fornecedores apresentados estão, em sua maioria, localizados na capital paulista. Algumas empresas nesta lista encontram-se fora do Brasil, mas são referências internacionais para todos os encadernadores e interessados nas artes do livro e da cartonagem. O Velho Livreiro www.ovelholivreiro.com Rua Harmonia, 783 – São Paulo e-mail:
[email protected] (11) 2478-8849 Encadernação artística, cursos de encadernação, douração. Papelão, papéis, ferramentas. VSP – Papéis Especiais www.vsppapeis.com.br 1) R.José Gomes Falcão, 221 - Barra Funda - São Paulo (11) 2714-2222
[email protected] 2) Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 982 - Itaim - São Paulo (11) 3071-0005
[email protected] Papéis especiais. Papelaria Universitária www.papelariauniversitaria.com Unidade Consolação Rua Maria Antonia, 263 - Consolação - São Paulo. Tel.: (11) 3257-1844 Papelaria com extensa linha de papéis (color plus, canson). Bons preços para o varejo. WorldPaper – Papéis Japoneses www.worldpaper.com.br Rua Belmiro Braga, 49 – Vila Madalena – São Paulo (11) 3815-5622
[email protected] Papéis WASHI. Casa de Couros Romeu www.romeucouros.com.br Rua Engenheiro Fox, 32 - Lapa (11) 3613-9800 Couros, vazadores, ferramentas, ferragens. Marwal Couros Rua Vasco da Gama, 32 - Brás (11) 3229-2009 Couros, vazadores, ferramentas, ferragens, imãs, etc. Aviamentos Metrópole Rua Comendador Abdo Schahin, 52 – Metrô São Bento São Paulo (11) 3313-1410
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