Q u em são? O nde v i v em ? O quefa faze zem m ?
M ar i l y nn Ca Carl rlsson W ebber & W il li a m D . W ebber
Sim, os anjos continuam os mesmos, Muito fazem para nos ajudar! É você, com a mente entorpecida, Que não ouve o contínuo farfalhar! Francis Thompson
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D ed i ca d o s àExc el ên ci a
ISBN 85-7367-078-9
Categoria: Inspiração Este livro foi publicado em inglês com o título A Ru Rustle stle o f Angels por Zondervan Publishing House © 1994 por Zondervan Publishing House © 1997 por Editora Vida Traduçã Tra dução o de Emma Anders Anders de d e So Souz uza a Lim ima a Todo s os dir Todos direito eitoss res reserva ervados dos na língua língua po portu rtugue guesa sa por Editora Vida, Rua Júlio de Castilho, 280 03059 03 059-00 -000 0 São Paulo, SP — Te Tele lefa fax: x: (0 (011 11)) 29 292-8 2-867 677 7 Impresso nos Estados Unidos da América Diagramação: Idéia Dois Capa: Jim Connelly
Às nossas queridas netinhas Aubrey Linnea e Ângela Marie Webber, que também acreditam em anjos. À muito querida mãe de Marilynn, Alice Carlson, que ensinou à sua filha a amar os anjos de Deus desde a mais tenra idade. Às pessoas maravilhosas que compartilharam conosco as histórias de anjos para que muitos pudessem ser abençoados com a leitura deste livro.
(Zôntê úTfô Prefácio ............ Prefácio ........................... ........................... ........................ .......................... ...................... ........ 1. Um Uma a Explosã Explosão o de Interesse em Anjos Anj os ............................
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2. Histórias Verdadeiras .......................................... .......... Um Anjo Protetor o Acompanha?............. .......................... ...................... ......... i. Anjos Protetores: Aparecem, Ajudam, Salvam, Guiam .....
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......................... .......................... .......................... ................... ...... S. Anjos que Salvam ............ (».. Ond (» Ondee E Esta stava vam m os Anjos Prote Pr otetor tores? es?.............. ............................ .................. ....
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7. Foi Coincidên Coincidência? cia? Um An Anjo? jo? Ou De D eus?...........................
63 69 79 93
N. Os Anj Anjos os G ue uerr rreir eiros os............... .............................. ........................... ........................ .............. ‘>. Anjos que nos Transmitem Coragem .............................. 10. An Anjos jos que no noss Dão F o r ç a ........ .................... ....................... ...................... .............. ... 11. An Anjos jos Me Mens nsag agei eiro ros.. s............. ..................... ...................... ....................... ..................... .......... 12. O Anjo Purif Pu rific icad ador or.............. ............................. ............................. .......................... ............ 13. Micha Michael el Lando Landon: n: Era Era um An Anjo jo mas mas não o Sa S ab ia ia... ...... ...... ...... ..... 14. É verdade que os Anjos Cantam?............................... Cantam?................... ............... ... ........................ .......................... ...................... ......... 15. Anjos na Hora da Morte ........... l(> l( >. Ser erá á que os Anjos Tê Têm m Sen Senso so de d eHum umor or??...................... ........................ .......................... ...................... ......... 17. A Organiza Organização ção A n g e li licc a l........... ............................ ......................... ............. IH. Como se Parecem os Anjos?................
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I'). I' ). Como Enc ncon ontr trar ar um A n jo jo? ? ......... ..................... ...................... ...................... .............. 157 /.O. Não nos nos Transformam Transformamos os em Anjos ... ..... ..... ...... ...... ..... ..... ...... ...... ...... ...... ... 161 I I .
Os An Anjos jos do I n fe ferr n o ............ ........................ .......................... .......................... ............... ... 16 165 5
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Discernimento............. Discernimento. ........................ .......................... .......................... ....................... ........... 169
23-1Seja Como um A n j o ... ....... ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ .... 175 .M„ Angelologia Angelol ogia - Um Res Resum umo o ............... ..... ...................... ........................ ................ .... 18 181 1
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m 1943 houve um dos debates mais extraordinários já Enciclopédia opédia Britânica Britânic a ocorridos em centros culturais. A Encicl i Incid Incidiu iu pub publilica carr Os Grandes Livros do Mundo Ocidental em u conjunto que facilitaria a leitura dos livros que mais influenciaram a iffl if flsssa cu cultu ltura ra.. Ess ssee comp co mpên êndi dio o fo foi deba debati tido do po por milhares de pess pessoas. oas. Para editar tal obra, escolheram um dos filósofos mais I >ic“eminentes da nossa época, Mortimer J. Adler. A fim de que o projeto tivesse uma aceitação plena, decidiu-se selecionar os ..untos mais importantes apresentados nos livros existentes. Mortimer Adler escreveria um estudo sobre cada um deles, ■l< ■l < linean lineando do o seu desenvolv desen volvimen imento to atravé atravéss dos séculos séculos e explic exp licando ando sua importância. Selecionaram-se cento e dois assuntos importantes. Adler conseguiu persuadir os seus auxiliares a Micordar com as idéias por ele propostas, com exceção do tema Md>re anjos. Enciclopédia opédia Britânica Britânic a era o senador Na época, o editor da Encicl William Benton. Ele ficou atônito pelo fato de alguém considerar tiN .mjos um assunto importante. Robert Hutchins, reitor da 1
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Universidade de Chicago, e outros membros do conselho também não concordavam muito com aquela idéia. Mas Mortimer Adler estava inflexível. Ele salientou que o tema sobre os anjos aparecia nos grandes livros porque obviamente os seus autores o consideravam muitíssimo importante. Adler achava surpreendente que uma idéia tão importante fosse ignorada. Finalmente, Mortimer Adler venceu. O volume de estudo sobre grandes assuntos recebeu o título The Syntopican (Reunião dos Tópicos). O primeiro artigo, “Anjos”, foi de 5-000 vocábulos. Em 1975, Billy Graham decidiu pregar um sermão sobre anjos. Surpreendeu-se ao encontrar tão pouca informação sobre o assunto em sua biblioteca. À medida que pesquisava, descobriu que pouquíssimos livros sobre anjos tinham sido escritos no século vinte. As livrarias possuíam muitos livros sobre demônios, ocultismo e Satanás. Para preencher essa lacuna, Billy Graham escreveu o livro Anjos, Agentes Secretos de Deus. Durante muitos meses, esse livro liderou as listas dos mais bem vendidos. Muitas edições foram publicadas. Em 1986, ele apresentou uma edição revisada e aumentada. Desde então houve uma explosão de interesse por anjos. Jóias, e estatuetas de anjos que só apareciam na época do Natal, podem agora ser encontradas em lojas de presentes durante o ano todo. O interesse por anjos tem sido notável em vários progr de televisão. O assunto “anjos” tem recebido um destaque todo especial. A “Associated Press” escreveu um artigo que foi publicado em jornais por todos os Estados Unidos sobre o interesse cada vez maior em anjos, citando Marilynn: “Abra as Escrituras e escutará um farfalhar de anjos”. Esse novo interesse por anjos fez com que aparecessem muitos livros sobre o assunto. Por que, então, mais um livro sobre anjos? Porque esse interesse cada vez maior resultou em uma confusão sobre a natureza e o ministério dos anjos. Muitos livros e muitos artigos contêm idéias conflitantes. Há necessidade de um livro que não somente relate experiências com anjos, mas também apresente os ensinamentos da Bíblia. Este livro é, portanto, mais
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do que um livro de histórias. É um livro de teologia bíblica popular, <|ue começa com experiências que nos foram relatadas por diversas pessoas e comparadas depois com as Escrituras. Anjos. Quem são? Onde vivem? O quefazem? contém histórias verdadeiras, e não fictícias como aquelas dos tablóides. Na sua grande maioria, as histórias têm como base relatos escritos por pessoas com endereços fixos. São usados os nomes verdadeiros,
c i i s e outras pessoas são abençoadas. II
\illiam e Marilynn Carlson Webber I "> Celeste Drive i i' rrside, CA 92507 II S.A.
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té os jornais norte-americanos noticiaram que havia uma M explosão de interesse em anjos. Não é uma nova mania, |is, anunciar nascimento, recrutar soldados, guerrear, executar prna de morte, libertar e confortar. Por que se fala mais em anjos agora do que antigamente? Há ii ii ui as teorias. Nos tempos antigos, as pessoas não se referiam à li.i rxperiência com os seres celestiais por terem receio de ser .... sideradas um tanto esquisitas. Atualmente há uma abertura maior para experiências desse tipo, especialmente as espirituais. An|c >s é um,assunto debatido em televisão, revistas, livros e jornais, rode ser discutido abertamente. Acham alguns que os anjos são hoje mais ativos. Pode ser ■ |i «- I )eus esteja realizando o seu objetivo e que, dentro do plano 11
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divino, seja este um período em que os seres celestiais sejam por Ele muito requisitados. É possível que estejam nos preparando para o próximo capítulo da história escrita por Deus. Talvez saibamos de tantas histórias sobre anjos por causa dos problemas pessoais e mundiais que enfrentamos. Quando a vida transcorre mansamente, as pessoas tendem a tornar-se indulgentes consigo mesmas e auto-suficientes. Aqueles que muito confiam em si não se dedicam às coisas divinas e ao sobrenatural. Mas, quando nos sobrevêm graves problemas e gritamos por auxílio, Deus responde-nos, usando às vezes o ministério dos anjos. Além disso, quando o nosso coração está em sintonia com o Todopoderoso, estamos mais aptos a reconhecer o trabalho dos seres angelicais em situações que poderiam ser atribuídas a uma mera coincidência. Talvez a melhor explicação seja que vivemos em uma era científica. A nossa geração, em sua grande maioria, aprendeu que o conhecimento tornar-nos-ia aptos a resolver nossos problemas e viver satisfatoriamente. Mas descobrimos que a ciência não tem resposta para os problemas da nossa existência. Embora ela seja de grande auxílio em muitos casos, não é suficiente. Existe no ser humano uma sede espiritual e uma sensibilidade para aquilo que é sobrenatural. Por isso, as pessoas tornam-se cada vez mais abertas às coisas celestiais e estão prontas a aceitar a realidade da existência dos anjos. Há dezenas de anos, Marilynn tem verdadeira fascinação por anjos. Ela possui uma enorme coleção sobre eles. A figura de um anjo enfeita o cata-vento no alto de nossa casa. No banheiro, o botão da descarga tem o desenho de um anjo. Ano após ano, ela discorre sobre eles a diferentes grupos, tais como clubes de estudiosos sobre os seres angelicais, ou clubes internacionais interessados em anjos, ou grupos locais femininos, ou ainda grupos de igrejas, entre outros. Ela é conhecida como a “Dama dos Anjos”. Como ministro do Evangelho e estudioso das Escrituras, Bill sabe muito bem o que os anjos são e, principalmente, o que não são. Por exemplo, não são seres humanos que se tornam anjos depois da morte. Eles já foram criados como anjos. Não são
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Itequenas e graciosas criaturas que despertam nas pessoas vontade (le acariciá-las. Não nos pertencem, nem podemos dar-lhes ordens. I >i“ fato, as Escrituras relatam que, quase todas as vezes em que Iparece um ser celestial, ele precisa dizer: “Não temas!” Todas as pessoas que já tiveram um encontro real com um anjo descobrem que, depois deste evento, elas foram transformadas, passaram a possuir um novo nível de magnificência e temor a Deus em suas vidas. Houve algo que lhes foi revelado, algo mais sobre a criação f, o que é mais importante, algo sobre a natureza divina. Como começamos a nos interessar por anjos? Para Marilynn, i*Nse amor pelos seres angelicais começou quando ela estava com <]i latro anos de idade. Ela tinha medo do escuro e, por isso, encarava com horror a hora de dormir. A sua mãe tudo fazia para acalmá-la. Sem resultado. Certa noite, antes de leváda para a cama, ela lhe disse: “Marilynn, tenho uma surpresa para você.” Primeiro, sua in.ic leu-lhe o salmo 91: “Pois aos seus anjos dará ordem a teu n peito, para te guardarem em todos os teus caminhos” (v. 11). i in seguida, explicou que Deus indicara um anjo para ser o protetor 1< Marilynn e que, mesmo enquanto ela dormisse, ele permaneceria in i lado dela. Deu-lhe, então, a estatueta de um anjo. De plástico, I li il i:i uma altura aproximada de doze centímetros. Quando Marilynn viu aquele presente em cima da cômoda, achou que era a coisa i h,i iMlinda que jamais ganhara em sua vida. Vou guardar este anjo toda a vida, pensou Marilynn. Calma i .ossegada, após pensar na proteção dos seres angelicais, dormiu i.ipldamente e nunca mais teve medo do escuro. Embora possua um i excelente coleção de estatuetas de anjos, algumas realmente lindíssimas, aquela primeira é a mais apreciada. À medida em que crescia, ela jamais deixou de acreditar na ■xislência dos anjos. Aos quatorze anos de idade, seus pais mudaram-se para outra cidade. Como já era o fim do semestre i ' i .i leira, justamente na hora em que deveria tomar o trem, ela Hiiil ><■ que a sua amiga e professora da Escola Dominical estava câncer e tinha os seus dias contados. Marilynn viajou em 1
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estado de choque. A morte jamais fora uma realidade para ela. Era algo para velhos, os quais ela não conhecia. O pensamento de que a sua amiga, tão jovem, morreria em breve era-lhe insuportável. Ela tentou consolar-se com a idéia de que sua professora iria para o Céu. Mas, durante o percurso de apenas cinqüenta quilômetros, a sua tristeza tornou-se ainda mais profunda. Por uma questão de hábito, desceu do trem no lugar certo. Inteiramente aérea, começou a atravessar vagarosamente os trilhos em direção à sua casa. De repente, ouviu o alto som ribombante de uma locomotiva a vapor e o seu apito pungente e assustador. Ali nos trilhos, o trem já estava tão próximo que ela pôde ver os olhos azuis e o rosto aterrorizado do maquinista. Paralisada pelo medo, Marilynn não conseguia mover-se. Vou morrer, pensou. Estarei no Céu antes da minha professora da Escola Dominical. Justamente no momento em que o trem ia esmagá-la, Marilyn foi empurrada. Até hoje, lembra-se disso muito bem. “Foi como se um gigante desse-me um empurrão por trás, e eu voei por cima dos trilhos e fui cair no pedregulho logo abaixo”. Ergueu-se com dificuldade, agradecida por estar viva e imaginando quem seria o que salvara a sua vida. Não havia ninguém! Não havia pessoa alguma por ali! Naquele momento, Marilynn teve certeza de que sua vida fora salva pelo anjo enviado por Deus. Não havia outra explicação. Foi depressa para casa. Quando se encontrou com a mãe, as palavras saíam aos trambolhões ao contar o seu encontro com a morte e como fora salva por um ser celestial. Mas, muito tempo passou-se até Marilynn contar a mais alguém essa experiência. “Em parte porque era tão pessoal, tão sagrado”, diz ela, “mas também porque eu achava que não acreditariam em mim. Iriam me achar louca.” Muito meditou sobre esse fato e guardou-o profundamente em seu coração durante muito tempo. Foi uma experiência que mudou a sua vida. Quando era um jovem estudante de teologia, Bill já se interessava por anjos. Esse interesse também começou de um modo pessoal. Certa vez, ele precisou matricular-se em um curso de Educação Física e sua escolha recaiu sobre a luta greco-romana. Como não podia estar presente na ocasião, pediu à sua
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na moradinha, Marilynn, que fizesse a inscrição por ele. Ela ficou i|>;ivorada. Não sabia como era a luta greco-romana apresentada naquele curso. Mas o que tinha visto na TV convencera-a de que n a um esporte perigoso. Por esse motivo ela o inscreveu em salto mortal. Quando Bill voltou da viagem, já era tarde demais para fazer íi troca. Com sinceras orações por sua sobrevivência, ele começou ,i assistir o curso. Embora fosse capaz de praticar razoavelmente a Ima greco-romana, uma pessoa como Bill (l,87m de altura) jamais i>oilia escolher o curso de salto mortal. O que o salvou foram as I>i•'cauções tomadas nas aulas. Quando por exemplo alguém estava no trampolim, havia sempre outra pessoa presente, cuja iesponsabilidade era detectar possíveis problemas e evitar que o estudante se machucasse. Se ele viesse de tal modo que a cabeça lia(cria no chão, a outra pessoa batia de leve em seu ombro e o i'•.ludante voltava e descia com os pés no chão. Era uma precaução Inldramente desnecessária para os bons praticantes do salto mortal, raia Bill, a batida no ombro era quase uma rotina. Para ajudar nas despesas dos estudos, Bill trabalhava à noite limpando a parte externa dos vagões estacionados no pátio da ' irada de ferro. Certa noite, quando estava sozinho em um alto mdaime molhado pela chuva, o pé escorregou. Ele se precipitou I' cabeça para baixo em direção ao chão. Enquanto caía, sabia ' |iic estava a caminho da morte, mas, quase na hora de bater no ■li.u>, ele sentiu uma forte batida no ombro. Instintivamente, como irllexo de seu treino nas aulas de salto mortal, ele se endireitou. I'i uisou os pés no chão. Voltou-se para agradecer à pessoa que o i|in Iara, mas percebeu que estava sozinho no pátio daquela estação i' i niviária. Não havia ninguém. Entretanto, a batida em seu ombro liil inconfundível. Foi na hora certa, no lugar certo e com a iiil< nsidade certa. Alguém salvara a sua vida. Bill sabia que tinha i' lif.inas, veremos que essas experiências não chegam aos pés daquelas i liamáticas que muitos tiveram com os anjos. Mas, para cada pessoa, •Ia . nao apenas salvaram a vida. Transformaram suas existências.
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Este é um livro de grandes prodígios, no qual podemos analisar a natureza dos anjos, em suas aparições na atualidade e nos dias bíblicos. Todas as histórias contidas nesta obra vêm diretamente de uma fonte original. Foram todas conferidas conforme o critério bíblico. Insistimos que o leitor decida por si próprio. Este livro também lhe dará os meios de tornar-se um estudioso sobre os anjos, de ser capaz de discernir se um determinado evento foi ou não a ação de um ser celestial. Nós o apresentamos às pessoas que contaram as suas experiências a fim de inspirá-lo e fortalecê-lo na fé, bem como torná-lo conhecedor da natureza de Deus, que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que “pedimos ou pensamos”.
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Jr filósofo Mortimer J. Adler escreveu que os anjos são mais fascinantes do que a ficção científica ou os seres • ii.iterrestres. Portanto, esta verdade é mais extraordinária do i|tic a ficção. Considere o seguinte: Na Bíblia, lemos histórias de anjos em intensa atividade. \iruCnas das mais interessantes são exatamente sobre os seres !>■.is guardas, um de cada lado, quando, de repente, de uma m,melra supreendente, foi salvo por um anjo. Muitas pessoas não têm dificuldade alguma em acreditar |iii nos tempos bíblicos Deus enviou os anjos para cumprirem as ,u r, ordens. Há quase uma unânime aceitação de que seres mgt licais anunciaram o nascimento de Jesus aos pastores no I ulmeiro Natal. Mas essas mesmas pessoas podem se surpreender i.ii , mesmo tornar-se céticas quando ouvem alguém dizer, 1 1
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especialmente um amigo, que teve um encontro com um anjo. Isso é compreensível. Os relatos bíblicos ocorreram há muito tempo. Consideramos as pessoas da Bíblia como sendo santas em vitrais , não como as comuns, semelhantes aos nossos parentes ou vizinhos. Além disso, os acontecimentos bíblicos têm uma importância eterna. (Não é por isso que estão no Livro de Deus?). Mas enviaria o Senhor hoje os seus anjos a pessoas insignificantes que moram em nossa vizinhança, vivem comum e rotineiramente, em atividades diárias típicas e sem projeção? É claro que no passado Deus resolveu usar os seus mensageiros para executar atos poderosos. Até poderíamos concordar que, em raras ocasiões, eles seriam mandados à Terra, se houvesse algum evento de extrema importância que só pudesse ser executado por uma intervenção divina. Mas é possível acreditar que um anjo interfira em minha vida ou na do meu vizinho? Especialmente se não nos foi delegada alguma missão de significado eterno? Sim! Deus realmente usa seus anjos na atualidade. Algumas vezes para tarefas que parecem importantes. Mas a evidência de testemunhas oculares aponta para o fato de que os seres celestais trabalham freqüentemente, muitas e muitas vezes em acontecimentos comuns de nossa vida. Se isso é verdade, por que não ouvimos falar de anjos mais detalhadamente? Temos falado com muitas pessoas que consideram essa experiência um encontro com o que é sagrado. Um encontro que se tornou algo santo. Para alguns, essa santidade é um “segredo” que não deve ser partilhado com os escarnecedores. É semelhante à conclusão de Cari Jung, o famoso psicanalista, ao visitar os indígenas. Ele notou que os eventos mais sagrados da vida religiosa dos índios americanos eram guardados em absoluto segredo para os estranhos. Não estavam constrangidos nem envergonhados. Apenas, de acordo com o raciocínio dos indígenas, divulgar os segredos daquilo que era “sagrado” comprometeria a integridade do adorador e da tribo. Nenhum branco era convidado para a adoração, e a nenhum deles era relatado o que se passava no ritual. Do mesmo modo, aqueles que se encontraram com um anjo acham a experiência tão pessoal, tão particular, que não deve ser
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ii iipartilhada indiscriminadamente. Alguns jamais a contam para iilp.uém. Outros a relatam apenas a um dos pais ou ao cônjuge. \l)',uns partilham a experiência com o seu grupo da igreja. E alguns <'iii;im-na a qualquer pessoa disposta a ouvir. Já que as pessoas guardam para si essas experiências, como •nl ao elas aparecem neste livro? Aqui está uma analogia que talvez ui is ajude a compreender essa questão: Maria, mãe de Jesus, teve uiii encontro com o anjo Gabriel. E, também, os pastores contaram i I. visão intitulada Mistérios Não Solucionados pediu-nos que 'I 'i r.somos os arquivos e lhes déssemos histórias para o programa, In is nos recusamos. Anjos não são "“mistérios não solucionados” Imii i serem colocados no mesmo contexto de atividades I' ,i iKirmais questionáveis. Como descobrimos essas histórias? Na sua grande maioria, .... .is encontramos. Elas é que nos acharam. Marilynn escreveu uma comovente história sobre uma mulher i ii |i vida fora transformada por um anjo. Este relato foi publicado ....... vista Guideposts de outubro de 1992. David Briggs, da I•,m ia/edPress, ao escrever um artigo sobre a explosão do interesse I o l
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em importantes jornais metropolitanos e em centenas de periódicos locais. A experiência de Marilynn com um anjo relatada na introdução deste livro, foi impressa em Ladies’ Home Journal de dezembro de 1992. Estávamos despreparados para esta reação porque, apesar de sempre lermos jornais e revistas, jamais comunicamos a alguém sobre o que uma determinada pessoa escrevera. Muitos começaram a telefonar. Geralmente eram telefonemas interurbanos, do Norte ao Sul do país. Costumavam dizer: “Nunca me senti compelido a isso; entretanto depois de ler a sua história vi que seria compreendido.” Em seguida compartilhava um relato maravilhoso de sua própria experiência com um anjo. Chegaram milhares de cartas. Centenas continham histórias em primeira mão. Quase sempre afirmavam não ter contado a pessoa alguma até aquela data. À medida em que estes relatos chegavam ao nosso conhecimento, tornou-se evidente que tinham de ser divulgados. Eram vidas que foram tocadas por um anjo, e as pessoas já não eram as mesmas de antes. Como Marilynn também tivera a experiência do farfalhar das asas de um anjo, elas sentiam que seriam entendidas e as suas experiências seriam levadas a sério. Também sabiam que minha esposa era uma autora com vasto conhecimento sobre o assunto, e descrevia acontecimentos sobre anjos honesta e reverentemente. Achavam que o que Deus tinha feito por elas podia ser compartilhado para que outros também se regozijassem e glorificassem ao Senhor. É isso que tentamos fazer nesta obra.
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M i Ê c vez em quando Margy pensava em anjos. Conhecia as histórias da Bíblia, mas se aconteceram naquela ocasião ilinl.i se repetem na atualidade? E, no caso de existirem, ainda ii'' in em nosso meio? Dirigir uma fazenda de gado é trabalho duro, mas, às vezes, (M.illlKânte. Margy e Jared Nesset estavam a cavalo e conferiam o i I >;inho. As montanhas rochosas estavam de tirar o fôlego, de tão Innl.is que se apresentavam; o dia estava maravilhoso. Ambos IMi!i.nn prazer em estar juntos e era uma alegria cavalgar naqueles I >,it los. De súbito, alguma coisa assustou o cavalo de Margy. I |»inou-se, atirando-a para fora da sela com um pé ainda preso i ii * estribo. Por mais experiente que seja o cavaleiro, nada pode ele I i/i T em tal situação. Não consegue evitar o acidente. O que se I ii Mleria esperar era que Margy caísse violentamente sobre as pedras li i.sso arrastada pelo cavalo até poder tirar o pé do estribo. Mas naquela situação Margy não sentiu dor. Achou-se •ml i;ilada em suaves braços invisíveis e colocada gentilmente no 1
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chão. Parecia que a punham suavemente em um colchão de penas como se fosse uma criança, e não como alguém atirado sobre as pedras. Levantou-se imediatamente, pois não estava machucada. Correu em direção a Jared, excitada, contando-lhe a sensação maravilhosa que tivera durante a sua queda. Jared é um homem de raciocínio lógico, e Margy não sabia se ele iria acreditar. Mas estava tão maravilhada com o que acontecera, que não conseguiu calar-se. Ela sabia que fora um anjo que a apanhou no ar, soltou o seu pé do estribo e com toda a ternura colocou-a no chão. Ela compreendia o que se passara. Jared estava a par do que vira. Sem poder ajudar a sua esposa, ele presenciara o cavalo jogá-la fora da sela. Foi com terror que viu o pé de Margie preso ao estribo. Ele esperava que o animal a arrastasse violentamente pelas pedras ásperas. Mas no momento em que ela deixou a sela, Jared viu tudo em câmara lenta, como em uma reprise de jogo de futebol. Ele percebeu que os movimentos violentos daquele animal pareciam suaves. Como era um cavaleiro de mão-cheia, sabia muito bem que os cavalos não pinoteam vagarosamente. Foi com assombro que ele viu sua esposa quase planando em direção ao chão, soltando o pé do estribo com um movimento jeitoso. Se perguntarem à Margy se ela acredita em anjos, ela dirá que sim com toda a convicção: “Eles existem. Continuam a fazer o. seu trabalho com facilidade, rapidez e uma exatidão que desafia até mesmo as leis da gravidade, quando necessário. Quanto ao anjo protetor, acho que devem acreditar em sua existência. Eu, pelo menos, não tenho dúvida alguma. O que me aconteceu levoume a essa certeza. Sou muito agradecida a Deus por aquela experiência, cuja queda não fraturou a minha coluna e despertoume para esta realidade.” Hoje, por causa de sua experiência pessoal, Margy está convencida de que existe um anjo protetor. Para cada história relatada neste livro, há muitas outras em nossos arquivos, todas daqueles que acreditam em anjos por terem encontrado um deles. De acordo com a nossa pesquisa, há milhares de pessoas nos Estados Unidos que têm absoluta certeza de que já foram ajudadas pelos anjos.
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Jesus em Mateus 18:10 disse: “Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos. Pois Eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus”. Nas palavras de Cristo está subentendido o fato de que cada criança tem um tinjo protetor. Outras referências bíblicas, como em salmo 34:7, indicam que os seres angelicais cuidam carinhosamente de um indivíduo durante toda a sua vida. Basil, o Grande, escreveu no utlO 379 d.C. que cada pessoa fiel a Deus tem um anjo da guarda. <>teólogo Tomás de Aquino disse que a cada pessoa, ao nascer, é dado um anjo da guarda que continuamente ilumina, guarda, disciplina e guia.
Os Dois Voaram por Cima do Guidom da Bicicleta Joyce Brown, de bicicleta, voltava do trabalho à noitinha. O S<>1já estava bem baixo no horizonte, o que dificultava a visibilidade na rua. Joyce pedalou até o cruzamento, onde havia um sinal. Em Ve/ de parar completamente, ela virou a esquina bem devagar, i|u:indo foi atingida por trás por um caminhão cujo motorista não linha podido vê-la. Joyce voou por cima do guidom. Embora não I' is.se evangélica, ela gritou: — Jesus! Socorro! Imediatamente Joyce sentiu-se acolchoada, como se estivesse ■nrolada em travesseiros. Testemunhas relataram que, ao chegar ii!) chão, ela ricocheteou como se tivesse pulado de um trampolim, loyce não sentiu dor alguma. Por precaução foi ao hospital, onde iini cuidadoso exame revelou que não havia sérios ferimentos. A •- plicação de Joyce é que aqueles travesseiros eram anjos i ii regando-a gentilmente. Em um sentimento de gratidão, ela se voltou para uma procura espiritual que a conduziu ao mesmo I' .i is que respondera a sua oração naquela emergência.
Na Crista da Onda Quando acabou o curso secundário, Phillip Howell foi morar i ii >Havaí. Surfar era a sua paixão. A Praia Norte da ilha de Kauai é o ii.liso de um surfista e era lá que Phillip gostava de pegar a onda. 11
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Era bom nadador e dez anos de surfe fizeram dele um surfista muito hábil. Naquela praia era comum encontrar ondas de até 10 metros de altura. Para tal situação, havia mesmo necessidade de ser um excelente surfista. A grande “swell” (ondulação) chegava, batia em um recife nas águas profundas, onde uma quantidade imensa de água formava grandes ondas que quebravam com uma potência fenomenal. E era justamente disso que Phil gostava. Para pegar as melhores ondas, este surfista aventurava-se a ir até a quase dois quilômetros de distância da praia. A fim de não perder a prancha, ele a prendia ao tornozelo com uma cordinha. Phillip remava, quando uma série de ondas grandes apareceu. Esse tipo de fenômeno surge mais ao longe do que se espera. Tal é o seu tamanho e força, o impacto é tão terrível, que arrasta todos os que tentam atravessá-las. Vendo que aquelas ondas aproximavam-se, Phillip sentouse na prancha e tentou tirar o tornozelo da cordinha, a fim de mergulhar para o fundo do mar e não ser atingido. Não houve tempo. Uma onda quebrou bem em cima de seu corpo. Geralmente a crista da onda tem a espessura de somente 30 ou 60cm. Aterrorizado, observou que ela tinha uns quatro metros de altura. E toda essa água vinha em sua direção. Ele sabia que excelentes nadadores tinham se afogado quando apanhados pela força de uma onda daquele tamanho. Incapaz de livrar-se da cordinha, Phillip saiu da prancha e deu um mergulho, esperando ser massacrado pelo paredão de água. Mas, em vez de sentir-se esmagado, ele se achou voando pelo ar, e observou, através da parte de trás da onda, que a sua prancha voava paralelamente ao seu lado! Ficou assombrado! Sentiu que era carregado — impelido em alta velocidade — através da água. De onde ele estivera na prancha até a parede da onda havia uns dez metros de distância. Entretanto, Phillip viu-se passando através daquele paredão quase instantaneamente, como se houvesse um túnel atravessando milhares de litros de água. Nem sentiu a pressão da onda enquanto a atravessava, embora não haja possibilidade de uma pessoa passar por uma onda de dez metros sem sentir um grande impacto.
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Phillip estava agora fora de perigo. Subiu na prancha e voltou para a praia, certo de que um anjo abrira a onda para levá-lo aiiavés dela. Desde aquela ocasião, todas as vezes que se encontra com ■>'. profissionais do surf, ele pergunta se isso já aconteceu a alguém. I >iivem a sua história e dizem que nunca souberam de algo p.iregido. A única explicação é que foi mesmo um anjo protetor
Eles te Sustentarão em suas Mãos Shirley Halliday abriu sua Bíblia. Fazia parte da rotina diária, ni is naquele dia ela sentiu que precisava de uma palavra de Deus. v i enfermeira era gratificante, mas cansativo. Havia ocasiões em ■|iie ela sentia uma falta enorme do marido, o qual morrera há ipenas três meses. Naquela noite a casa estava silenciosa. Janie, a filha de treze ii ii >s, encontrava-se de férias com o irmão mais velho, sua cunhada is dois sobrinhos. Shirley leu o salmo 91 em sua Bíblia já muito limada. Leu os versículos onze e doze: “Pois aos seus anjos dará •i'll m a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos; li s le sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces em alguma
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peilra”.
Shirley parou de ler e debulhou-se em lágrimas, soluçando |ui .e sem controle. Sentiu que Janie estava em perigo, mas não ml na, como ou onde. Compreendia apenas que a menina estava em perigo de vida. Shirley começou a suplicar ao Senhor: “Eu sei que Tu não in in dás mais do que podemos suportar. Mas sei que eu não ii portaria perder a minha filha, logo agora depois da morte de ii ii ii marido. Coloco Janie sob os teus cuidados”. Shirley abriu o Livro Episcopal de Oração e orou: “Todos n|iieles que são os meus queridos, eu os entrego ao teu cuidado amor que jamais falha, nesta vida e na vindoura. Ó Deus, ■in Iaileiramente eu coloco minha filha Janie nas tuas mãos”. Ela
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orou com toda a força de um coração de mãe que sente estar a vida de sua filha em grande perigo. Depois reivindicou a salvação de Janie repetindo o salmo 34:4: “Busquei ao Senhor e Ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores”. Shirley sentiu que o fardo desfez-se e um sentimento de paz envolveu-a. Sabia que o Senhor ouvira suas súplicas e respondera as suas orações. Continuou a ler o salmo 91- No versículo 15, encontrou: “Ele me invocará, e Eu lhe responderei”. Foi para ela uma confirmação. Com paz absoluta em seu coração, Shirley louvou a Deus, com todo o seu ser. A quilômetros de distância, Janie tentava fotografar o lindo cenário do Grande Canyon e do Deserto Pintado. Na área da Floresta Petrificada, ansiosa por uma fotografia melhor, ela se afastou da família, pulou uma barreira e dirigiu-se à extremidade de um penhasco. O solo estava coberto de algo que parecia uma cinza preta. Janie escorregou, deslizou até o fim do rochedo e caiu no vazio, procurando freneticamente alguma coisa — qualquer que fosse — a que pudesse se agarrar. No entanto, nada havia. As paredes do canyon eram pretas como o asfalto. Ela olhou para baixo. Era tudo preto e parecia não ter fim. Pareceu àquela adolescente que iria machucar-se seriamente. Então ela sentiu a presença de alguém. Parou de cair. Parecia que uma pessoa a tinha agarrado. Estendeu a mão e sentiu a parede escorregadia do canyon. Tentou virar-se, mas tudo o que aconteceu foi cair um pouquinho mais. Com muito cuidado, tentou subir. Porém, escorregou mais um pouco. Viu que não tinha saída. Não havia meios de subir, e achava-se em perigo de descer ainda mais. Janie sentiu-se então na presençade um anjo. Repentinamente achou-se de volta ao alto. Sabia que não tinha subido pelo seu próprio esforço. Era uma façanha impossível. A única explicação era que um ser celestial havia interrompido a sua queda apanhando-a em seus fortes braços. Tinha sido carregada para o alto nas asas de um anjo. Não querendo assustar a mãe, Janie não mencionou o
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tdclente quando telefonou para casa naquela noite: — Estamos nos divertindo muito e tudo está bem — disse ela. — Sei que vocês todos estão bem — respondeu sua mãe. — l u os tenho colocado nas mãos do Senhor. Naquela hora nem a mãe nem a filha contaram a experiência inr tinham tido um pouco antes. Quando voltaram das férias, comentaram as aventuras da viagem. — Foi aqui que eu caí — disse Janie ao mostrar uma fotografia i ua mãe. — O quê? — replicou Shirley. — Como você caiu? Conte nu•essa história. Janie contou-lhe como se defrontara com a morte e o ulvamento misterioso. — Quando aconteceu isso? — perguntou-lhe a mãe. — No dia em que visitamos o Grande Canyon. Eu até telefonei Ii.ii.i cá naquela noite. — Mas exatamente a que horas daquele dia? — insistiu Mili'ley. Elas se lembravam da hora do acidente. Fora exatamente 'i,i hora em que Shirley orara fervorosamente. Shirley sempre se lembrará daquele dia. “Não foi ri (Incidência”, afirma com segurança. “Foi o Espírito Santo que nu* lez saber que Janie estava em perigo. Quando clamei a Deus ni oração, Ele mandou seus anjos salvar minha filha. Li novamente h ..ilmo 91:11,12, desta vez nos Salmos Vivos (em linguagem ilu.ilizada) e encaixa-se perfeitamente neste assunto: “Pois Ele mu li'na a seus anjos que o protejam, em qualquer lugar que você i' >i I les vão segurá-lo com suas mãos, para evitar que você tropece ui pedras do caminho”. Janie já não é mais uma adolescente. Shirley Halliday é agora Iuih-y Rhodes e seu marido é uma pessoa formidável! “O Senhor •realmente o Deus das maravilhas!”, declara a mãe de Janie.
Um Anjo no Limpa-trilhos A locomotiva a vapor tinha parado em Port, Pennsylvania, dh I' encheu os seus tanques com água. Agora, Willim “Bill” Henry,
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o maquinista, levava o expresso noturno à alta velocidade em uma área em que começava a região de mineração. Foi então que, estarrecido, o maquinista viu um homem no limpa-trilhos. Foi com assombro que Bill viu alguém subir sem embaraço à caixa de distribuição do vapor. Segurava-se no corrimão com a mão esquerda e com a direita dava o sinal ferroviário: CAUTELA — PERIGO! Bill chamou Henry Sulenk, o bombeiro: — Hank, temos aí um passageiro! Hank olhou e retrucou: — Provavelmente um vagabundo que subiu em Port. O homem pisou o passadiço que dá para a cabina, t tempo dando um sinal com a seguinte mensagem: PERIGO — PARE! O maquinista olhava fascinado. O trem corria em sua velocidade máxima. O movimento da locomotiva causava um forte vento, e mesmo assim aquele homem caminhava em direção à cabina sem dificuldade alguma. Suas roupas eram estranhas. Estava com um terno cinza claro e um chapéu esquisito, fora de moda, e o vento não movia sua roupa nem o chapéu saía de sua cabeça. Quando o homem aproximou-se um pouco mais, Bill Henry pôde vê-lo claramente. Tinha um bigode castanho claro, mas os seus olhos jamais foram esquecidos por Bill. Pareciam cheios de compaixão e assombro. Então aquele “passageiro” mudou o sinal para: EMERGÊNCIA
— PARE! O maquinista soltou a alavanca do controle de veloci acionou todos os freios e o trem teve uma parada brusca. Bill Henry apitou chamando os sinaleiros. Imediatamente eles entraram no sistema de emergência e colocaram bandeiras na via férrea a fim de avisar aos outros maquinistas que havia ali um trem parado. Um dos sinaleiros foi para trás colocar as bandeiras de aviso. O maquinista observou outro sinaleiro apressando-se para colocar bandeiras na frente do trem. Perscrutando a escuridão, Bill viu o sinaleiro parar uns 45 metros adiante e sinalizar com a sua lanterna:
DESABAMENTO! Quando a tripulação do trem dirigiu-se para o local, encontrou uma enorme cratera onde deveriam estar os trilhos.
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Compreendendo quão perto estivera da morte, a tripulação i|M<\ssou-se a voltar para agradecer o misterioso passageiro da ui ilU'. Mas ele tinha desaparecido. Da mesma maneira que 'Iurccera. Ninguém conseguiu encontrá-lo. Bill Henry raramente fala sobre esse acontecimento, mas i|ii,mib o faz sempre deixa o ouvinte decidir quem poderia ser o Iminem de temo cinza. Mas ele não tem dúvida alguma. Tem i uirza de que o “homem” era um anjo enviado por Deus.
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Carmen Mechikoff — O Táxi Mexicano
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armen cresceu no México com seus pais, quatro irmãs e um irmão. A sua mãe, Rosário, era uma mulher muito iih. Isente, trabalhadora e temente a Deus. Carmen diz que a fé i* Mia mãe era surpreendente e lembra-se dela como alguém • ni|)ie pronto a ajudar outras pessoas com bondade e amor. Mas ' |moi idade de Rosário era a sua família. l’ara aqueles que o conheciam, o pai de Carmen era niiMderado um homem amistoso e sociável. Era benquisto pela " umidade. Quando a família mudou-se para lá, ele se tornou iiiilffo, isto é, companheiro de bebida de seus vizinhos. lim casa, o pai era muito exigente e desaforado, i i lin ípalmente depois de ter bebido. Uma noite, depois de iiilmagar-se com um dos vizinhos, ele chegou furioso à sua i* tliInicia. Foi uma confusão horrível. Até hoje Carmen lembra-se ! ■ r i ilos da mãe e de como ela e os irmãos correram para dentro |p i asa, tentando livrá-la de algum dano mais sério. Passado o
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efeito do álcool, o pai saiu. Ele trabalhava de 10 horas da noite até J 6 da manhã em um posto de gasolina a uma certa distância de casal Não era possível que ele continuasse a levar tal vida. A mãel de Carmen decidiu que era hora de acabar com o círculo viciosol de violência dentro do lar. Ela achou que a melhor maneira seria conversar com o vizinho ao lado. Foi até lá e disse-lhe que nãol estava certo encorajar o marido a beber. “Olhe só o que aconteceu”,I disse ela mostrando-lhe algumas das contusões sofridas. Em vez de ouvi-la e tornar-se razoável, o vizinho ficou muitol zangado e informou: “Vou agora mesmo buscar o seu marido. Elel saberá o que fazer.” Não foi uma simples ameaça. Muitas vezes o pai tinha ditol que não toleraria sua família o envergonhar perante estranhos! Aquilo que acontecia em sua casa jamais devia ser contado a pessoal alguma. Quem não lhe obedecesse, sofreria algo muito sério, li agora a mãe de Carmen tinha quebrado a lei do silêncio. O vizinho; enraivecido encaminhava-se para o trabalho do pai. Rosário sabial que o marido viria para casa, e a surra anterior seria uma brincadeira perto do que iria acontecer. Ela receou pela própria vida. Rosário apressou-se. “Depressa, cada um pegue roupa e o| que é mais importante”, disse ela aos filhos. E voltando-se para a filha adolescente e o filho de onze anos: “Procurem um táxi.” As crianças sabiam que as ruas estavam desertas e não era seguro andar por ali no escuro, e que, por essa razão, não era fácil* encontrar algum táxi, especialmente naquela parte da cidade em que moravam. Mas viram o desespero da mãe e compreendiam como o pai podia tornar-se violento. Para horas de desespero, as I medidas têm de ser drásticas. Assim, as crianças nada falaram! Andar nas ruas perigosas era um risco menor do que ter em casal um pai enfurecido. Para surpresa deles, havia na rua um carro com dois jovens,I Os estranhos vieram à casa e imediatamente tomaram o controk' da situação. Não foi preciso dar explicação alguma. Os homens sabiam o que era necessário. Ajudaram a pegar as roupas e a leva o que era preciso para o carro. Todos os membros da família lhesj obedeciam. Sabendo que eram socorridos, confiaram em duasl
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|it v.i >;is que nunca viram antes. I Jm dos homens disse: “Depressa, depressa!” Rapidamente a família entrou no carro. “Depressa!”, insistiu I) In >mem. “Ele está quase chegando.” Entraram de qualquer jeito. ' i i m o ficou abarrotado: a mãe, seis crianças empilhadas, umas ...... lo das outras, os dois homens e uma gaiola com dois pássaros t|» 1.iram-se até o teto. A família gelou quando viu o veículo com |i,il chegando. Instintivamente tentaram esconder-se, mas não litivi.i esconderijo em um carro cheio com nove pessoas. Viram o I' li, mas este não prestou atenção ao carro que passava. Seria por Ijlltl de não esperava que sua família fugisse e assim não prestou Hl* ui, .K) a um automóvel que passava? Ou seria por que ele estava IiIm■lieio de ódio? Ou seria intervenção divina? Rodaram em silêncio até chegarem à casa de uns conhecidos Rosário. Em poucas palavras, ela contou à amiga o que se i|i !>i .na. “Entrem, entrem, vocês podem ficar aqui!”, convidou m|imla bondosa senhora. A família saiu do carro aos trambolhões, cada um (exceto o iiiMU') carregando o que era seu. Os dois homens trouxeram o ii i.mle. Rosário voltou-se para agradecer os seus benfeitores, mas não estavam ali. Correu até a porta. O carro não estava em frente, .. lugar algum da rua. Não tinha havido tempo de irem embora • Ri >..irio podia ver uma grande distância da rua deserta. “Foi realmente uma coisa estranha”, afirma Carmen ao falar i >1*i<•o acontecimento. “Nossa família foi salva por dois homens, li Mn nào conseguimos lembrar como eram as suas fisionomias. mImmos apenas que bondade e amor irradiavam dos seus rostos, i.iIn,mios instintivamente que podíamos entregar as nossas vidas ui ii.i,s mãos. Já em segurança e com tempo para pensar, nós nos ll i mos diversas perguntas. Por que estavam eles esperando ali l‘lii uin carro? Como eles sabiam o que tinha de ser feito sem ter Iii iKi liitado coisa alguma? Por que nós lhes obedecemos cegamente? • i uno sabiam que o meu pai estava para chegar? Como puderam li parecer um carro e dois homens?” A mãe, mulher de profunda fé, sabia a resposta: “Eram anjos”, ilhíii ela. E Carmen nunca duvidou. .
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Joyce Talmachoff — Anjo no Vale Goblin Joyce gostava de explorar lugares desconhecidos com o seu jipe. Naquele dia, junto com a mãe e a filha, resolveu ir ao Vale Goblin, Utah. Era um lindo dia com o céu todo azul. A estrada para o Vale Goblin estava péssima, cheia de ondulações. Joyce estava preocupada, porque o carro sofria o impacto dos solavancos. Sua mãe, consultando o mapa, disse: “Há outra estrada aqui. Se quiser tentar, talvez seja uma boa idéia. Mas quem decide é você.” “Vamos tentar”, disse Joyce. No princípio a estrada estava ótima, mas logo tornou-se arenosa. De vez em quando atravessavam leitos secos de riachos e Joyce sentia a traseira do jipe derrapar I um pouco, mas não o suficiente para preocupá-la. Parecia ser j uma boa estrada de areia. Quando fizeram uma curva próxima a um aterro rochoso . que atravessava outro leito seco de um riacho, o jipe afundou-se I na areia. Joyce tentou e tentou. O jipe não ia para frente, nem para trás. Não se deslocava de jeito algum. Estava preso. Irremediavelmente preso na areia. Estavam sós em um lugar sem j uma viva alma. Era até possível que se passassem vários dias sem pessoa alguma aparecer. A mãe de Joyce decidiu dar uma I caminhada no intuito de encontrar auxílio. Joyce saiu e examinou o problema. Naquela época não era I uma cristã ativa mas lhe ocorreu que nada havia que pudesse ser [ feito, senão orar. Assim, puseram-se de joelhos mãe e filha. Ajoelharamse na areia, repetindo a oração que sabiam, o Pai-Nosso. Do melhor I modo que lhes era possível, entregaram a situação ao Senhor. Nem dez minutos passaram-se. Um jipe com tração nas quatro rodas I apareceu na curva. O motorista parou, saiu do carro e perguntou: — Que faz você aqui sozinha? — Não estou sozinha — respondeu Joyce. — Minha filha está comigo e sei que Deus está comigo também. Não estou só. — Mandaram-me para cá a fim de ajudá-la — explicou simplesmente o estranho. Joyce contou que a mãe descera pela estrada à procura de ajuda,
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— Primeiro, temos de achar a sua mãe — disse o bom imaritano. Daí a minutos voltou com aquela senhora. O homem amarrou um cabo na traseira do jipe e prendeu-o jtOseu jipe. — Ponha o seu motor em ré — instruiu. O jipe dele deu o manco puxando o cabo e, vagarosamente, o jipe saiu da areia. Nilo foi uma proeza fácil mas, com o auxílio do desconhecido, |iiyce conseguiu fazer meia-volta. Ela estava radiante. Quis dar-lhe alguma coisa por tê-las •|iiaventura em excesso naquele dia. Com o jipe um pouco atrás, •las voltaram pela estrada arenosa. Pelo espelho retrovisor, Joyce Viu o jipe. Quando chegaram à via principal, ela se debruçou pela liilida para dar um sinal de adeus, mas o jipe e o motorista tinham ■I' aparecido. Não havia nenhuma estrada lateral por onde aquele i arre >pudesse ter enveredado. Tinha estado ali, bem atrás de Joyce, • a>'<>ra nada mais existia. Esse acontecimento mudou a vida de Joyce. “Se Deus amaiiii lanto, a ponto de mandar que seus anjos ajudem-me”, diz ela, i ui.lo preciso dedicar a minha existência ao Senhor. Desde aquela i iiHíiiilo, tenho posto Deus acima de tudo e Ele tem dirigido a iiilnlia vida.”
Samantha e o Anjo Samantha, moradora do estado de Nova Iorque, contou-nos i ,i jMiinte história: “Quando eu estava grávida de oito meses e meio, meu marido
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e sua mãe tiveram uma briga terrível. Estavam em o nosso apartamento, em um corredor muito pequeno, talvez de 2 por l,20m. Quando a gritaria ficou fora de controle, coloquei-me no meio deles para tentar acalmá-los. “Meu marido estava furioso. Por trás de mim, alcançou a mãe e começou a estrangulá-la. Eu sabia que me tinha colocado em uma posição perigosa, para mim e meu filho por nascer. Fiz uma desesperada oração pedindo a Deus que nos protegesse. Lembro-me de ter visto o clarão de uma luz muito brilhante. Então sucederam uma paz e uma espécie de entorpecimento. Senti claramente que algo rodeava-me, a mim e ao meu filho. Eu sabia que havia braços ao meu redor — os de meu marido — mas tinha a estranha sensação de que não eram braços, mas asas. “Quando levantei os olhos, o rosto da minha sogra estava vermelho e inchado pela falta de ar. Lembro-me vagamente de ter dito ao meu marido que respeitasse a sua mãe e não a matasse, Em seguida, com uma força acima do normal, força que eu absolutamente não tinha, eu o empurrei a uma distância de três metros para dentro do nosso quarto. “Passei a chave na porta. Tive de novo a sensação de que não estava só. A calma celestial dessa presença em mim penetrou na zanga do meu marido, e ele também se acalmou. “Com a situação já resolvida, comecei a tremer incontrolavelmente. Não de receio, mas porque eu tinha certeza de que se manifestara a glória de Deus naquele corredor, presença muito maior do que a de anjos que me protegeram. Durante semanas, eu não conseguia parar de louvar ao Senhor pelo seu amor e cuidado insuperáveis. Sei também que o Todo-poderoso ama e protege minha linda filhinha, como Ele fez antes de seu nascimento.”
Beth Westmoreland — Onde Está a Superfície? Beth Westmoreland, da Carolina do Norte, teve o encontro com um anjo quando era muito jovem. Ainda hoje ela se lembra dos detalhes com surpreendente clareza:
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“Eu devia ter uns seis ou sete anos. Minha família foi passar ' ■lerias na praia, na Carolina do Sul. Minha irmã mais velha, de li /.essete anos, foi encarregada de cuidar de mim, enquanto meus is preparavam o almoço em nosso trailer. “Aquela parte da praia era deserta e não apresentava atrativos IMia uma adolescente. Por isso, minha irmã mandou que eu não n ise daquele lugar e foi dar uma volta pela orla marítima. Como • era voluntariosa, muito segura de mim mesma, e estava indignada I mlo fato de minha irmã achar que podia mandar em mim, esperei ih (jue ela desaparecesse, e corri para o mar. “Há anos eu nadava em piscinas, mas não sabia o suficiente l>, respeitar o mar. Era um dia de ressaca. Em um relance, uma i iii kine onda derrubou-me e a correnteza submarina agarrou-me ' i oraeçou a puxar-me para o alto mar. “As ondas encontravam-se tão turbulentas e cheias de areia i|i|t|não conseguia saber onde estava o fundo do mar e a superfície. IMrecia que eu estava embaixo o tempo todo. Recusei-me a desistir. 1 d«-i e lutei para descobrir aonde deveria ir a fim de encontrar ar.” “Repentinamente, vi raios dourados do sol atravessarem a ijmia bem na minha frente iluminando duas pernas! Grandes pernas i. “Iiomem”, com pés enormes. Agarrei-as e segurei firme. O Inunem levantou-me suavemente da água, como se eu fosse uma ih m-zinha em um balanço. Jamais esquecerei aqueles braços fortes i’ como ele se apresentava. Era de fato muito alto, tinha uma I ,mde barba preta, vastos cabelos pretos e o peito todo cabeludo. Mi u pai tinha cabelo vermelho e sardas e eu nunca tinha visto um In'Diem daquele tamanho ou tão cabeludo. “O homem levou-me até a esteira, enrolou-me em uma toalha «, fiem dizer uma palavra, foi embora. Dei uma olhada à minha ■li.i procurando minha irmã, mamãe, papai ou alguém. Quando I mi nei a olhar na direção em que o homem tinha ido, não havia );iiém. Tinha desaparecido. “A toalha não era minha. Estava estampada com peixes e i 'i ichas de cor rosa e azul. Estava exausta, mas corri tão depressa ■|H.into possível até o nosso trailer. Tentei contar aos meus pais o i|iir havia acontecido, mas não acreditaram. Talvez fosse para eles 1 1 ,1
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uma história difícil de acreditar. “Após o almoço, fui até a esteira. Não havia toalha alguma com conchas e peixes. Vi as minhas pegadas e as da minha irmã. Mas não havia pegadas do homem grandalhão. Em nenhum lugar. Mas, tantos anos depois, ainda me lembro perfeitamente daquele desconhecido forte, de cabelos pretos. Lembro-me, também, da sensação estranh:i de sentir-me tão leve como uma pena em seus braços. Ele me deu algo que me fará lembrar dele sempre: minha vida. “Portanto, se alguém afirmar que todos os anjos são louros e vestem longas roupas brancas, peço permissão para discordar!”
Nicholas Poliansky — o Jogo de Basquete Hope Poliansky descreve a história de seu filho Nicholas. Em outubro de 1992, ele jogava basquete com seu amigo Danny no quintal ao lado de sua casa. Hope e a mãe de Danny, emborn pertencessem a denominações diferentes, eram cristãs fervorosas. Naquele dia, no decorrer do jogo, Nicholas afastou-se muito do campo de basquete e pisou em uma cobertura que tapava] provisoriamente a extremidade mais profunda da piscina que estava em construção. Para o desespero da mãe de Danny, que estava ali perto, aquele tablado não oferecia nenhuma segurança. Ela viu, sem poder fazer nada, a madeira ceder com o peso do garoto. Quando Nicholas caiu, tentou desesperadamente encontrai' um apoio para os pés onde não havia nada. Foi então que, de repente, aos olhos de todos que ali estavam, ele foi levantado e carregado para longe da cobertura, livre de perigo. Naquele dia, ao relatar o incidente, a mãe de Danny afirmou aos Polianskys que tinha absoluta certeza de que Nicholas fora carregado por um anjo. Não havia nenhuma outra explicação.
Kathryn Butcher — A Brincadeira do Dia das Bruxas Kathryn Butcher é de Ann Arbor, Michigan. Ela jamais se esqueceu de uma brincadeira do Dia das Bruxas, quando estudante de uma faculdade em 1958. Ela e algumas de suas jocosas amigas
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Candace Hanable — A Caminhonete Vermelha Candace Hanable, de Lancaster, Califórnia, é hoje uma ■ 1ora casada e mãe, mas jamais se esquecerá do dia em que I n iva a sua caminhonete vermelha, quando tinha dezenove anos. I ml i.l tração nas quatro rodas e era muito alta. Estava estacionada i ui um declive. Era difícil alcançar o alto da cabina. Quando foi ui m para a capota, ela se atrapalhou e começou a cair de costas in i i hão. Durante a queda, tudo parecia acontecer em câmara lenta, ili'vagar o bastante para ela saber que ia cair com a coluna no Ii.k », A última cena que ela viu antes do impacto foram as pernas ii i Irente do rosto. Íí com assombro que Candace relata: “Quando pousei no ■Iia«», foram os pés que chegaram primeiro. Eu nem podia acreditar .P i. • eu caira em pé. Eu tinha visto os pés na frente do rosto. Um m|o deve ter me segurado. Não hávia possibilidade de eu pousar ili i |i ito que caí, justamente em pé e sem me machucar!” 11
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Bette Fetters — O Poço A história de anjos que mais apreciamos talvez seja a do Bette Fetters, que mora atualmente em Ohio. Ela a contará com suas próprias palavras: “Fui uma criança adotada quando pequenina com a finalidade de trabalhar em uma fazenda. O casal que me adotou eram pessoas angustiadas e incapazes de amar e confortar porque estavam perdidas no seu próprio círculo de violência. “Em um dia, no início de setembro, quando eu tinha 12 anos, eles me deixaram na fazenda e foram fazer uma visita de algumas semanas aos parentes em um outro estado. Fiquei com a responsabilidade de cuidar do gado antes de pegar o ônibus da escola. Entretanto, em uma manhã, a bomba do estábulo não funcionou. “Resolvi agir como vira o casal fazer muitas vezes. Procurei um balde e uma corda para tirar a água do poço. Só encontrei um balde grande demais e uma corda bastante nova. Empurrei a tampa do poço, que ficava perto da bomba do estábulo. Segurei firme a corda e abaixei-a com muito cuidado tentando não molhar a corda. “Infelizmente, o nível da água estava tão baixo que não consegui controlar o balde. Quando ele bateu na água, começou a encher imediatamente, e o seu peso começou a me puxar para dentro do poço. Eu tinha idade bastante para saber que havia duas escolhas: soltar a corda e o balde ou ser arrastada para dentro daquela cisterna. De uma coisa eu tinha certeza. Meu pai adotivo matar-me-ia se eu perdesse a corda nova. Então eu decidi: era melhor cair no poço. Pelo menos eles saberiam que eu morrera dignamente. “Quando alcancei a boca do poço, ouvi uma voz bem audível que comandava: ‘Deite com o estômago para baixo.’ Lembro-me que pensei: Não posso me deitar, estou caindo no poço. Quando cheguei bem em cima do poço, ouvi outra vez a mesma voz audível, repetindo as mesmas palavras. Mas agora já era tarde demais. Eu estava caindo. Não havia tempo para pensar. Eu só esperava sentir a água gelada. 40
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“Então, quando achei que já ia cair na água, braços invisíveis i|unharam-me, levaram-me para cima e deitaram-me de bruços HO tado do poço. Aturdida pelo que havia acontecido, olhei ao M'dor, imaginando quem tinha falado comigo, quem me salvara. “Não vendo ninguém, raciocinei: Deve ter sido Deus! Junto Mim aquele pensamento veio também uma sensação de calor que li miou conta de todo o meu ser e, naquele momento, compreendi >|iir eu era amada. Era uma revelação nova. Jamais a tinha experimentado antes, pois eu sempre me sentira mal-amada e iiiilesejada. “Embora nada mudasse no relacionamento com o çasal após ncu retorno da viagem, agora eu sabia que o Deus, sobre o qual uma amiga tinha falado vagamente, era verdadeiro. Desde aquela H|)eriência, todas as vezes que tinha de me refugiar das zangas, n ialava com Ele e recebia conforto e direção. Somente muitos Hflos depois, eu ouvi falar em anjos protetores. Descobri, então, |iic um deles viera em meu socorro quando precisei. Ele salvou a minha vida.” Mais uma vez, encontramos o exemplo do encontro de ilrucm com um anjo que não só trouxe um livramento físico, • iino também conduziu ao conhecimento, seguro e transformador 1 vida, do amor e da graça de Deus. 11
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Anjos que Intervêm Os evangelhos relatam como um anjo do Senhor apareceu a |iné para mandá-lo fugir para o Egito com Maria e o menino | i m i s , a fim de escapar da fúria assassina de Herodes. Seres angelicais têm aparecido em toda a história para evitar um li ii rminado desastre. Que eles ainda agem assim nos dias atuais lUlvce evidente pela seguinte história.
Margaret Medford e os Cães Dobermanns
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A casa de Margaret não era muito longe do consultório de dentista. Era uma distância de menos de dois quilômetros. Era
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um dia maravilhoso e ela resolveu ir a pé. O consultório ficava em um Shopping Center, em um cruzamento com várias avenidas. Quando Margaret chegou ao topo da colina, no final da parte residencial da rua ao lado do Shopping, dois dobermanns pularam do jardim de uma casa. Rosnando, cada um se pôs de cada lado de Margaret em posição de ataque. Margaret, sabendo que estava em perigo, permaneceu quieta e nada fez para não provocar o ataque dos animais. Eles continuaram avançando. Ela achou que seria derrubada e mordida a qualquer momento. Q tráfego da rua era pesado, mas carro após carro passava sem ninguém prestar atenção ao que estava acontecendo. Repentinamente, um jovem pulou de uma caminhonete, brilhando de nova. Com largas passadas atravessou o tráfego e assumiu o controle da situação. Com uma palavra e um gesto fez com que os cachorros, ganindo, entrassem para o seu jardim. 0 jovem então voltou-se e atravessou o tráfego em direção à caminhonete. Margaret ficou um tanto atordoada ao ver a autoridade do misterioso estranho e, notando que ele tinha parado para virar à esquerda em direção ao estacionamento, apressou-se para alcançálo. Queria pelo menos agradecer-lhe e, talvez, oferecer-lhe uma gorjeta. Ela o viu dando a volta, mas quando chegou ao lugar em que ambos deviam chegar ao mesmo tempo, não havia ninguém, nem sinal algum do motorista ou do carro. O jovem e a reluzente caminhonete tinham desaparecido sem deixar sinal.
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Anjos que Salvam
Tratores, Caminhões e Automóveis ^ V j l o que parece, os anjos protetores não têm dificuldade W W alguma para salvar veículos modernos de desastres, tais ti uiio carros, caminhões ou até mesmo tratores utilizados em I i/rudás, como veremos nas histórias seguintes, desde as mais «linplles até as mais dramáticas.
Evelyn Yankle — Fora de Perigo Evelyn narra duas histórias, em que foi salva de sérias ui,seqüências: “Aos dezoito anos, eu trabalhava na cidade de Flint para a lli liigan Bell Telephone. Em uma sexta-feira, à hora do almoço, i il l.i atravessar uma rua movimentada. A luz estava verde, e dei o Iulmeiro' passo para iniciar a travessia. Nesse instante, senti que ll^uém me segurou com gentileza, mas com uma forte pressão no >iiil >ro. Naquele momento, um ônibus enorme que eu não tinha
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visto, passou em disparada na minha frente, exatamente onde eill estaria se tivesse dado uma ou duas passadas adiante. Quandol olhei para trás a fim de agradecer a pessoa que me salvara, eill estava sozinha. “Em uma outra ocasião, há alguns anos, eu dirigia o meul carro. A luz ficou verde e engrenei a marcha. O carro, que estavii em perfeita ordem, teve uma parada repentina bem na hora em que uma jamanta de dezoito rodas ultrapassou o sinal vermelho e disparou pelo cruzamento! “Não estaria aqui hoje se um anjo não tivesse parado o carro,! Maravilhoso é o Senhor no cuidado que tem por nós.”
Livre dos Perigos que Voam Durante o Dia Judith Rowsey, de Tampa, está convencida de que Deus designou alguns anjos protetores para o seu carro, porque el:l gosta de dirigir e precisa de sua proteção pelo fato de não enxerg;ii' bem. Ela se dá conta da presença dos seres angelicais quando está só ou em situação perigosa. Há alguns anos, Judith e sua filha do nove anos iam à cidade de Oklahoma, a uma distância de uns oito quilômetros, apanhar um novo par de óculos. Havia uma forte ventania e muitos caminhões com material de construção passavam pela estrada. Judith viu um caminhão-prancha carregado com tábuas do madeira compensada de 1,20 x 2,40m. Ela ia em direção ao Oeste, e o caminhão vinha em sentido contrário na outra pista. De súbito, um forte pé-de-vento arrancou três tábuas daquele grandd carregamento. As tábuas voaram em direção ao carro de Judith. A primeira j dirigiu-se ao pára-brisa em um ângulo que ia quebrar o vidro a decapitar quem estivesse no banco da frente. A filha deu um grito, levantou os joelhos até o peito e instintivamente tentou proteger o rosto. Judith só teve tempo para orar: “Pai!” Aquela petição de uma única palavra foi uma oração de fé, invocando o nome do Deus a quem ela amava e em quem confiava. Nesse momento Judith viu um anjo na frente de seu carro,
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I' d<( ia-se com um garoto comum, como qualquer um de sua i ml i.inça, forte e bonito, apenas maior e musculoso. Olhou direto |miIMurj olhos da motorista com um sorriso brincalhão, quase como lui.i um ser humano ao dar uma piscadela. Houve uma i iinuligação instantânea entre o anjo e Judith, não em palavras, IIuih ilo coração para coração. Aquele ser angelical levantou a mão t .... toda a habilidade desviou a primeira tábua. Em seguida, Miili a prática de um jogador de basquete, que tenta impedir a imi,ida da bola na cesta, jogou a segunda para o acostamento. A Imii rira veio em direção à capota do carro. O anjo deu-lhe uma |iiiMi .Klinha. A tábua apenas encostou na lateral do veículo antes l‘ upar para o acostamento. I udith disse: — Você viu? — O quê? — perguntou a menina, ainda trêmula. — Aquele anjo. Você viu o anjo? líla respondeu: — Não. — Foi emocionante — continuou Judith. — Você viu as 1!ui,is de compensado voarem em nossa direção. Orei “Pai!” e ele iiiiindou um anjo. As Escrituras dizem: “Abençôo o meu povo i ii |uc: ele conhece o meu nome”. Conheço o seu nome e O usei. i h i \ pio seja o Senhor. Ele preservou as nossas vidas. .
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Karen Martin — a Caminhonete Karen Martin mora em Austin, Texas. Aquele era um dia muito !t 11/, tle sua vida. Ela e o seu marido tinham comprado um caminhão III*) quilômetro e iam buscá-lo. Karen dirigia a caminhonete e o iiiiii ii I reou quando faltavam uns três metros para a batida!” Um segundo antes do impacto, Karen viu algo de estranho. Alguém”, envolto em luz branca, estava em pé na frente de sua
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caminhonete. A silhueta branca diluiu-se na hora em que os dois veículos se chocaram. Embora a colisão tivesse sido de frente e tudo indicasse qiK' ambos os carros seriam destruídos, não houve dano sério em nenhum deles, pois a caminhonete dos Martins precisou apenas de um novo pára-choque! Karen declara: “A única coisa que explica esse acontecimento é a presença de um anjo protetor!”
Sam Johnston — Parou na Hora Houve uma época em que a firma em que trabalhava o pai de Sam Johnston teve de transferi-lo de uma parte do país para outra. A família colocou a mudança em um trailer, que foi preso ao carro. A mãe de Sam dirigiu o carro na primeira parte da viagem. Ela o conduzia mais rapidamente do que devia e foi abordada por um guarda que a fez parar no acostamento e advertiu-;i bondosamente a dirigir mais devagar. Os pais de Sam trocaram de lugar. Talvez um minuto depois de recomeçarem a viagem, um pneu desprendeu-se do carro! 0 automóvel ainda estava em baixa velocidade, de modo que o pai de Sam conseguiu parar o veículo e o trailer em um lugar seguro, A família ficou estupefata. O que teria acontecido se ainda estivessem rodando a mais de 100 quilômetros por hora? Todos olharam imediatamente para trás para agradecer ao guarda, mas já não estava lá. Também não se encontrava na estrada, e ele não poderia tê-la atravessado. Simplesmente desapareceu.
Charles Ward — Dirigindo à Noite O irmão de Vesta Ward é um mensageiro especializa uma companhia telefônica. Eles narram a seguinte história: Vesta: “Meu irmão, Charles, dirige um caminhão à noite,] levando correspondência e suprimento para escritórios centrais o locais de construção, em Illinois, em um raio de 320 quilômetros quadrados. Ele tem prazer em dirigir à noite, pois isso lhe dá
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oportunidade de orar e pensar. Geralmente acordo durante a iiudrugada e oro pela sua segurança porque o trajeto é uma estrada i n|líeita, cheia de curvas, com declives perigosos nos lados.” Charles: “Em uma noite de 1989 eu dirigia o caminhão da i mnpanhia em que trabalho ao longo da rodovia 127. Sentia-me ■ii lolento, o que não costuma me acontecer. Em voz alta disse a iiilin mesmo que tinha de ‘ficar acordado’. A próxima sensação |ii<* eu tive, entretanto, foi um decidido, embora gentil, toque na liga, despertando-me. “Acordei e vi que estava à beira de um declive, próximo de mu paredão de pedra. Já era tarde demais para fazer alguma coisa. i )n pneus da frente já estavam em cima do meio-fio, prestes a me BITcraessar. “Em um momento, repentinamente, eu soube com absoluta nrmirança o que deveria fazer. Com toda a calma virei o volante mn pouquinho para a esquerda. Pronto! O caminhão estava de t oil a, em terreno firme, e parou. Estava salvo! “Um sentimento de alívio, agradecimento e assombro in\iiidou-me. Quem me tocara? Como eu soubera exatamente a mmeira de salvar o caminhão que já estava condenado a cair? “No meu coração eu sabia a resposta. Mesmo assim, procurei n i cabina se havia alguma coisa que pudesse ter me tocado e despertado. “Não havia nada. Nada visível, diria eu. Mas eu sei agora, • mn toda a certeza do meu coração, que alguém, dirige comigo à imite e sou-lhe muitíssimo grato.” im 1 1 1 1
Wynter Rowe — Anjos no Inverno Em janeiro de 1990, uma garota de quatorze anos, Wynter Mowe, insistiu para ir com a mãe, Linda, pegar mantimentos a lu.ise 50 quilômetros de distância. Linda preveniu Wynter que ■u i uma rápida entrada e saída por causa do mau tempo naquela i • u• de Oregon. Já de volta com os mantimentos, às 17:30, nuvens de neve já iiiiliam escurecido o céu. Pela previsão do tempo, esperava-se 11
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geada e neve. O rádio informou que já havia uma fina camada de gelo nas estradas, impossível de ser vista. Linda dirigia o carro dentro do permitido limite de velocidade. — A estrada parece seca — disse ela. — Espero atravessar o morro Blackwell antes da geada e da neve. Este trecho da estrada era famoso por ser traiçoeiro quando coberto de gelo. Como era de seu hábito, mãe e filha cantavam para passar o tempo: “Ama o Senhor teu Deus de todo o teu coração, toda a tua alma e todo o teu entendimento. Ama o próximo como a ti mesmo...” Faltavam apenas alguns metros para chegar ao morro Blackwell e já estavam na terceira estrofe do hino, quando, conforme narrado por Wynter: “Senti-me como se não mais tivesse um assento debaixo de mim. Vi Mamãe arquejar surpreendida enquanto o carro derrapava loucamente para a esquerda. Ela deixou de acelerar e deu uma leve batida no freio, soltou-o, e segurou-o novamente. As rodas não conseguiam fixar-se e a parte traseira do carro ia para a direção oposta.” — Não consigo — gritou Linda. — Segure-se. “Ó ajuda-nos!” Fora de controle, o carro executou dois perfeitos círculos antes de escorregar de costas para a pista da direita totalmente desgovernado. Wynter continua: “Comecei a perder a consciência mas, no último momento olhei para cima, diretamente nos olhos de um anjo sentado, suspenso no alto. Voltei-me e olhei para mamãe, que tentava desesperadamente controlar o carro e vi outro ser angelical cobrindo as mãos de minha mãe. “Via os lábios de minha mãe movendo-se em oração silenciosa e orei também. Enquanto isso o carro era jogado de uma pista para outra, quase batendo em um veículo para logo a seguir ser jogado na frente de outro, e também deixando de chocarse neste por pouco. Nosso carro foi de frente para a mureta do lado direito, oscilou um pouco e depois deu duas voltas em direção
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I pista contrária da estrada.” Wynter, ao ver os olhos de sua mãe abrirem-se com horror, <<11lou na mesma direção. “Foi terrível!”, diz ela. “Vi a grade de proteção na frente do i lino em alta velocidade a pouco mais de um metro de distância. M' u olhar suplicante dirigiu-se ao anjo que estava acima de mim, e rnti que ele silenciosamente mandava que eu clamasse por socorro, h >! o que fiz: ‘Jesus! Ajuda-nos, por favor!’ A menina ouviu sua mãe dizer: — É agora! E Wynter fechou os olhos com força esperando pelo impacto. Mas não houve impacto. “Tive consciência de um silêncio eterno. Não havia barulho >lr ferros esmagados, nem de batida ou de golpes violentos. Não • iili cacos de vidro entrando em mim. Nenhuma dor! Será que ' I.iva no céu? Com a mente confusa, abri um olho e vi que i.ivamos estacionadas em segurança fora da estrada, ao lado da mi . ide de proteção. O motor encontrava-se desligado e parecia ■ ■• o carro estava perfeito.” Quando a polícia chegou mãe e filha já estavam calmas, e o mix) perfeito. O resto da viagem foi feito com segurança sobre a mi ve que finalmente começara a cair. Já em casa, tomando um g( >Ntoso chocolate bem quente, as duas puderam comparar com ilma as suas impressões. — Você sabe — contou Linda a Wynter — quando o carro ■>iva em direção à grade de proteção, tudo o que pude fazer foi HgUrar o volante com toda a firmeza. Parece que eu sabia ser da ' i mH:ide de Deus aquela minha atitude. No último momento antes I batida, pedi ao Todo-poderoso que me levasse e a poupasse, muiiha querida. Não queria que você sofresse. Tinha feito tudo o i|ii
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mesmos contemplados por Wynter. Com assombro, ela explicou: “O anjo que estava ao meu lado estacionou o carro, desligou-o e puxou o freio, enquanto o outro a protegeu, minha filha.” Até hoje, as duas não esqueceram um detalhe sequer daquela viagem, nem tampouco os seis anjos, todos em fila. Ou, melhor, seres celestiais, todos para duas pessoas.
David Lee e o Trator Há dois anos, David preparava o terreno para aumentar a horta próxima de sua casa, na parte rural da Geórgia. Tanto ele como Tina, sua esposa, sentiam prazer em empregar o seu tempo em horticultura. Durante o ano inteiro, comiam o produto de sua lavoura: ervilha, feijão-manteiga, tomate, batata e muito mais. Naquele dia, enquanto David dirigia o trator, Tina entrou para atender o telefone, que fica ao lado da janela de onde ela via o marido trabalhando e o filhinho de dois anos, Joshua, que brincava perto da casa. Ao pegar o telefone, olhou naturalmente para fora e ficou horrorizada, pois viu David no chão e o trator quase em cima dele. — Joshua, não saia daí! — gritou para o filho e correu tentar salvar o marido. Quando Tina chegou, viu que um pneu do trator prendia David pelo bico de sua bota de trabalho. A chave de ignição não estava inteiramente ligada, o que provocou a parada daquele enorme motor. Ela subiu e desligou-o completamente e depois ajudou o marido a levantar-se. Em seguida os dois juntos conseguiram fazer funcioná-lo. O maior dano foi um tornozelo torcido. Comentando o acidente, David afirmou que não conseguia entender o que acontecera. Lembrava-se do trator vindo diretamente em sua direção. Depois afastando-se dele como se alguém o tivesse empurrado para o lado. Também não tinha idéia do porquê e como o motor tinha afogado. Ele esperava perder a sua perna, ou talvez a própria vida. Nessa hora, o pequeno Joshua veio correndo ao encontro dos pais.
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— Você viu o homem, papai? — perguntou Joshua. — Quem? — perguntou David. — Aquele homem — disse o garotinho, que ainda estava com i*n olhos esbugalhados. — Ele era tão alto como as árvores! Ele mexeu no trator que vinha na direção do papai, e depois mexeu na chave. Tina e David não tinham visto, mas ambos sabiam que da IK>ca daquela criança viera a única explicação do que acontecera. "Sempre acreditei em anjos e já fui assistida por eles”, disse Tina. Porém o que aconteceu com o trator solidificou a minha certeza •l<•que eles nos protegem.”
Fogo! O livro de Daniel relata a dramática narrativa dos três jovens luileus: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego — que se recusaram a Hilorar a estátua de ouro. Quando o rei Nabucodonosor ameaçou |i’Kíí-los na fornalha ardente, eles responderam calmamente: “Se l' Hinos lançados na fornalha ardente, o nosso Deus, a quem nós »avimos, poderá livrar-nos dela, e Ele nos livrará da tua mão, ó í, Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, ui in adoraremos a estátua de ouro que levantaste”. Essa resposta enfureceu Nabucodonosor de tal maneira que nundou amarrar os três jovens. Ordenou que a fornalha fosse Hi|itecida sete vezes mais do que se costumava. A Bíblia narra que 0 calor era tão intenso que uma labareda matou os soldados que 1inçaram os três judeus atados dentro do fogo. De acordo com Daniel, capítulo 3, ao serem aqueles jovens [©gados dentro da fornalha, “o rei Nabucodonosor levantou-se I'pressa e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós três Imiinens atados dentro do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó lei. Disse ele: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano, e o aspecto do •plarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei mandou que os três homens fossem retirados da I miuilha. Saíram incólumes: suas roupas não foram chamuscadas • nem havia neles cheiro de fumaça. 11
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“Então Nabucodonosor disse: Bendito seja o Deus dal Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos!” O rei decretou que o Deus daqueles três jovens respeitado e concedeu-lhes posição de destaque no reino. Conforme as narrativas que virão a seguir, é claro que Deus ainda usa os anjos nos dias atuais, talvez de maneira um pouco menos dramática.
Paula Ratcliff — Cobertor Elétrico Paula Ratcliff e o marido moram no estado de Washington,, Ela conta a seguinte história: “Há quatro anos, a avó de meu marido deu-nos um cobertor elétrico que ela já não usava. Entusiasmados com o presente, nós o ligamos quando fomos dormir. “Durante a noite ouvi alguém chamar o meu nome suavemente, e repeti-lo inúmeras vezes. Quando finalmente acordei, vi uma vaporosa figura branca, como se estivesse coberta por um véu, em pé ao lado da cama. Sentei-me e contemplei faíscas que saíam do cobertor. Era um curto-circuito em sua parte elétrica e estava prestes a pegar fogo! “Acordei meu marido. Ele sentou-se na cama e ambos vimos um anjo passar próximo de nossos pés e em seguida desaparecer, A lembrança daquele ser celestial que nos visitou permanece real e nítida em nossas mentes nos dias de hoje, exatamente como o vimos naquela memorável noite.”
Roy K. Hendricks — o Aquecedor a Óleo Roy Hendricks comprou um novo aquecedor a óleo em outubro de 1984, contente por ter-se prevenido para o inverno, j De fato, funcionou perfeitamente e conservou o seu trailer quando o frio chegou. Como na noite de 23 de dezembro daquele ano a temperatura chegou a 10 graus centígrados abaixo de zero, Roy decidiu deixar
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ii K|uecedor ligado durante a noite toda, como já tinha feito inúmeras vezes. Mais ou menos às 3 horas da manhã, ele dormia com o rosto Vi ili.iclo para a parede, quando ouviu o seu nome, Roy, três vezes. ! Ir disse: — Que você quer? — e rolou para o outro lado. A primeira "usa que viu foram chamas que alcançavam o forro e algo que |Min cia o contorno de uma pessoa entre ele e as labaredas. Levantou-se, agarrou o tanque de combustível que estava ali I» rio e jogou-o para o páteo, longe do fogo. Em seguida correu até ii m li vizinho para chamar os bombeiros. Quando voltou para o ii lilt t , havia uma densa fumaça, mas nenhum sinal de fogo. Quando luilo ficou calmo e seu alojamento arejado, ele voltou a dormir. Roy relata que, na manhã seguinte, não havia manchas pretas CU) Torro, apesar de ter ele visto com os seus próprios olhos l il *íU'édas de mais de dois metros de altura. Quando contou às |M\\Noas que ouviu a voz, contemplou uma figura entre ele e as Iunias, alguns acharam que estava maluco. Mas, então ele lhes llli islrou o que podia parecer um estranho lembrete do amor de I *' um: o seu aquecedor a óleo, queimado, deformado e preto.
Lorraine Buckles e a Bateria do Carro Lorraine Buckles mora na Flórida. Ela nos conta esta história: “Há trinta anos, eu era uma das telefonistas da Companhia li IcTônica de Daytona Beach, lia Flórida. Trabalhava no setor ii ili Tiirbano. Na época o meu turno era das 2:30 da tarde às 10:30 da • Hili( •, mas naquele dia larguei o trabalho às 10:00. Meu carro, que era ' IIlo e com problema na bateria, estava estacionado em frente ao ii ii ii trabalho. Alguém me havia dito que, se eu sempre colocasse nmu nela, continuaria funcionando e eu não precisaria comprar uma ui iv.i. Gostei da idéia, pois não dispunha de muito dinheiro.” Era uma noite quente e calma. Infelizmente, o carro de liiiialne não deu sinal de partida. Ela saiu do veículo, levantou o '<>e removeu as tampas da bateria. Acendeu um fósforo e -I' limçou-se para olhar dentro dos compartimentos de água. 11
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No momento em que se debruçou, um jato de ar apagou o fósforo. Surpreendida, pois não havia vento, ela olhou para os arbustos e árvores que estavam por perto. Nada se movia. Além do mais, ela tinha certeza de que não tinha sido uma ventania, Parecia que tinham assoprado por cima do seu ombro. Perplexa, ela puxou um segundo fósforo mas, quando foi acendê-lo, ouviu uma voz de comando: — Não. Ela atendeu à mensagem e não acendeu o fósforo. Loraine termina: “Quando finalmente levei o carro para o mecânico e relatei o que tinha feito, ele me explicou que era uma prática perigosa porque baterias abertas, se pegarem fogo, podem explodir. Creio que um anjo me salvou. Quem mais poderia ter sido?"
Paula Stewart Paula Stewart também ouviu a voz de um anjo. Em 1975 Paula mudou-se para Salem, Oregon, e conseguiu ótima acomodação, juntamente com uma companheira de quarto chamada Virgínia. Elas supervisionavam um internato de garota« adolescentes e trabalhavam juntas no turno das 3:00 da tarde a meia-noite. No dia 8 de janeiro, elas terminaram o seu expediente e, depois de se certificarem de que todas as meninas estavam dormindo, foram para casa. Como era aniversário de Virgínia, resolveram saborear alguns petiscos em frente à lareira. Depois de? terem comido (a lareira já apagada), as duas moças começaram a sentir-se tontas e meio desnorteadas. Daí a pouco elas não conseguiam pensar com clareza e a situação tornou-se crítica, Virgínia, deitada no chão, disse à Paula que não conseguia moverse e começava a perder a consciência. Paula percebeu que ela também estava a ponto de desmaiar, Que esquisito! pensou. Que será isso? Será que a comida nos fex mal? Ao ver Virgínia quase desmaiada, Paula fez de tudo para não entrar em pânico. Incapaz de se levantar do chão e muito assustada, começou a orar. Foi, então, que ela ouviu uma voz alta e bem clara:
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— Ande até lá fora. Respire o ar fresco. A mensagem foi-lhe repetida três vezes. Para sua surpresa, íicntiu que estava sendo arrastada por uma mão invisível. Ao retirar-se daquele recinto, sofreu um novo colapso, mas ■ > ígem logo passou e começou a sentir-se mais lúcida. Lembroui >H« tinha de trazer sua colega para fora e, logo que conseguiu Ui li -ri eliminado totalmente. Paula conclui, sem hesitação, que, se não fosse a voz daquela |l|t Nença invisível, ela não estaria viva. “Sim”, diz ela, “definitivaMi>ui' creio em anjos!” 1,1
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() Incêndio: Misty e Boots; Baby Baby <• Little Bits Deus preocupa-se com os animais! O próprio Jesus disse |iie uenhum pardal cai na terra sem o consentimento do Pai t ,iial. A próxima história confirma essa declaração. Maureen Broadbent e seu marido moravam na região rural i|i ( i nona, ao sul da Califórnia. Em um certo dia, ele, ao voltar I tíi i ompras, encontrou a sua casa em chamas. Os bombeiros já i riHontravam lá, e, sem poder agir, apenas observavam o ■ í| ]'C S S o das labaredas. — Não podemos nos aproximar — explicou o chefe. — pivcc que há fogos de artifício explodindo dentro da casa. Maureen lembrou que os estouros vinham das espingardas |M > o marido possuía para espantar os coiotes. Com o calor elas
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estavam disparando. Maureen ouviu latidos e compreendeu que os dois cachorros — Misty e Boots — , os dois gatos — Baby Baby e Little Bits — , o ainda o cachorro do vizinho tinham escapado pela portinhola dos cães para o quintal. Também por causa dos coiotes, pois aquela parte do sul da Califórnia ainda era selvagem, o quintal era rodeado por uma cerca de elos de corrente de 2,40m de altura com arame farpado enrolado no topo. Maureen dirigiu-se ao portão para soltar os animais, mas o bombeiro segurou-a e apontou para o alto di cerca. O fogo tinha derrubado os fios que estavam no alto. — Não sabemos se são fios de telefone ou elétricos. Se f elétricos, a cerca está toda eletrificada. Ninguém pode tocá-la. Maufeen estava angustiada por ter perdido sua casa e tudo o que possuía, mas ainda era pior pensar que o fogo que sa espalhava rapidamente ia matar seus animais de estimação, presos no quintal. Ela rodeou a cerca e falou com os cachorros e com os gatos. Estavam assustados, mas confiantes, suplicando silenciosamente que ela os ajudasse a escapar daquele calor infernal Não parecia haver esperança. Maureen deixou-se cair no chão, chorando, e orou: “Ó Deus, como posso tirar os animais daqui? Tenho medo de pôr a mão na cerca...” Nesse momento viu a figura de um homem, que vinha correndo pelo matagal inóspito que rodeava a casa, além da cerca Embora a floresta fosse densa, cheia de galhos e pontas, e chegasse até a cintura de uma pessoa, o homem estava sem camisa e corria com facilidade. Maureen conhecia todas as pessoas que moravam naquela área, mas nunca tinha visto aquele jovem. Quando ele sd aproximou, viu que tinha mais ou menos l,80m de altura, cabelo» louros e olhos azuis. Ele correra em grande velocidade sem esforço e, quando saiu da mata cheia de espinhos, Maureen notou que estava descalço! Sem dizer uma palavra sequer, foi até a cerca, agarrou-a e, com toda a facilidade, puxou-a de baixopara cima até que houvesse uma abertura suficientemente grande para os gatos, o pastor escocês, o cachorro do vizinho e até o pastor alemão passarem,
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On animais escaparam e rodearam Maureen sentada no chão. Ela
li ii coberta de lambidas e beijos molhados no meio de uma alegre ■i míraternização. Quando Maureen levantou os olhos para agradecer ao misterioso estranho, ela não o encontrou. De onde estava, ela !>i klia ver quilômetros em todas as direções e, além dos bombeiros, li,lo havia pessoa alguma perto da casa ou andando em qualquer ■eção. Os Broadbents acrescentam que ninguém, por maior ou mais hii ic que fosse, pôde mover a cerca para baixo, de onde ela tinha hlo levantada com tanta facilidade. Atualmente moram no Texas, onde Maureen afirma que agora l,i está consciente do amor de Deus e da proteção diária de seus m|os.
A Campainha Misteriosa Era um dia normal de agosto para a família de Bill e Mary win Wittlieff, na parte sudoeste de Michigan. O filho mais velho t iva no trabalho, mas os outros três, ainda na escola primária, uii ontravam-se na sala-de-estar com o primo que tinha vindo mia-los. Alegres, jogavam videogame. Bill estava na cozinha. A i miplinha tocou na porta dos fundos. Os Wittlieffs moram no hiiiipo, onde não é comum receber visitas. Brent, o mais velho §0* três filhos pequenos, abriu a porta mas não havia ninguém. Quando acabou de fechar a porta, tocou a campainha da « iila da frente. Do lugar em que estava na cozinha, Bill podia ver i ' norme janela panorâmica da frente da casa e notou que não liiivia ninguém. De fato, não existia nenhuma pessoa ao redor da ii. — Que há de errado com a campainha? — perguntou Bill a i I>l'óprio em voz alta. — Brent, toque a campainha de trás. Brent abriu a porta de trás e empurrou a campainha. Desta Vi'/, ilão saiu som algum. — Eu vou descer e ver o transformador — disse Bill. Tudo parecia normal enquanto ele descia a escada. 1
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Mas, ao abrir a porta, o porão inteiro estava em chama.sl Imediatamente pôs as crianças fora de casa e chamou os bombeiros, Logo após, o chão da sala de estar onde as crianças estiveram antes desmoronou em chamas. Os Wittlieffs perderam tudo que estava na casa. Será que o fogo derreteu os fios elétricos, causando um curto-circuito que fe/ com que a campainha tocasse? Se foi isso, foi uma coincidência., ou foi um aviso de Deus? Mary Ann, porém, acha que os anjos tocaram as campainha', para avisar a família do incêndio que começou onde ninguém podia sentir o cheiro da fumaça.
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estabeleceu também as leis da natureza, as quais incluem gravidade, velocidade e movimento, para o nosso próprio bem. O Todopoderoso pode passar por cima de suas próprias leis, mas isso acontece raramente e somente por razões divinas. Procuramos, mas não conseguimos achar a razão pela qual Deus permite que os seus anjos às vezes intervenham e outras não. A proteção angelical pode vir a um cristão vigoroso que vive uma existência nos moldes divinos. Algumas pessoas não eram evangélicas quando foram alcançadas pelo ministério dos anjo,s, Com muita freqüência essa experiência leva-o a ter fé em Deus, mas em algumas ocasiões isso não acontece. A Bíblia ensina que o Todo-poderoso manda a chuva igualmente para os justos e oh injustos. Ele não é obrigado a nos explicar a razão pela qual decida enviar suas hostes angelicais para socorrer uma pessoa e não atender outra. Ou salvar em uma circunstância e ignorar em outra. Este é um capítulo curto. Seus autores não têm sabedoria suficiente para explicar o problema da dor e do mal existente na Terra. Apenas sabemos que o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem (Salmo 34:7). Entendemos também que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28). O livro de Jó ensina que, quando há dor e sofrime nosso físico, pode estar acontecendo algo no reino espiritual, alguma coisa que jamais conheceremos. É provável que, ao nos defrontarmos com os problemas, a dor e o sofrimento, os bondosos anjos estejam em atividade que não podemos observar. Eles podem estar presentes e ativos e diminuindo a extensão de um acidente, Em outro capítulo explicaremos como os anjos dão-nos forças e amparam-nos em tempos difíceis. No Jardim do Getsêmani um deles confortou Jesus. Ele não O salvou da agonia da cruz, mas o| seu ministério foi parte da provisão bondosa do Pai Celestial paia ajudar seu Filho Unigénito a suportar o sofrimento que enfrentava, Os seres angelicais podem estar nos ajudando a tornar-nos mais parecidos com Cristo nos tempos da adversidade. Em um programa de televisão, uma senhora perguntou ,i Joan Webster Anderson, autora do livro Onde os Anjos Andam? I
O n d e E s t a v a m o s A n j o s P r o t e t o r e s?
— Onde estavam os anjos protetores quando minha filha foi ' l.iqueada até morrer? Joan respondeu: — Eu creio que estavam próximos dela, tirando-lhe a dor, ■l<|>ois do primeiro ferimento. — É realmente possível! Katherine Lippy escreveu-nos de Hagerstown, Maryland: “Meu amiguinho Jason, de apenas nove anos de idade, foi tii<»pelado por um carro, que o matou. Sua mãe e eu somos grandes imigas. Na última primavera, eu estava pintando um anjo de >(.plica. Repentinamente, Jason veio-me à mente e pensei em Vi / alta; ‘Senhor, onde estavam os anjos protetores, pois não niilvaram Jason da morte naquele dia?’ (Como se Ele tivesse "I'ligação de me dizer!!!) “A minha pergunta recebeu uma rápida resposta quando eu •i ()uvi dizer: — Trazendo Jason para mim. “Certamente, eu jamais podia imaginar que os anjos levaram lilHon para o Pai Celeste, no momento em que o carro bateu nele. i lt nem mesmo sentiu dor. Foi estar com Jesus. Louvado seja i»' i is , pois os anjos estão sempre presentes em nossas vidas.” 1
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Cafuitdç 7 __________
Foi Coincidência? Um Anjo? Ou Deus? / WS Ê ônica estava inconsolável. Tinha sempre orado pelo seu m V W ‘ filho. Ensinou-o a crer, confiar e ser leal a Deus. E sempre i iioi i ter uma vida cristã exemplar. Mas seu filho, Agostinho, tornoui rrivelmente rebelde, não só na adolescência como também nos ... posteriores. Egocêntrico, estava sempre à procura de prazeres l> ioda espécie, especialmente no que se referia a sexo. Çerto dia, no jardim, ouviu uma voz que dizia: — Pegue e leia. Pareceu-lhe que a voz dirigia-se-a ele e referia-se à Bíblia. Ui ilveu ler a Palavra de Deus e converteu-se. A vida de Agostinho i i|lotalmente transformada. Dedicou-se a Jesus Cristo e tornou-se um líder da Igreja. Isso aconteceu há mais de mil e quinhentos nu r. e, até hoje, a expressão do seu pensamento tem exercido Mu. ncia no Cristianismo. Tudo isso por causa de uma mensagem. De onde teria vindo (gfM voz? Porventura de alguma pessoa? Seria o Espírito Santo il olhando em sua vida? Ou seria um anjo enviado por Deus em ■ini.i missão especial? .
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Quando alguém passa por uma experiência que pode saí um encontro com um anjo, faz-se com freqüência essa indagaçãoii “Foi uma coincidência? Um anjo? Ou Deus?” Há anos ouvem-se tais perguntas. Tentamos aqui dar algum esclarecimento e algumas diretrizes. Algumas vezes torna-se bem claro que se trata de um anjopi Em Lucas 1:26, onde diz que “foi o anjo Gabriel enviado pofj Deus” à Maria, não há dúvida de que foi um ser celestial. QuandflP nos dias atuais, uma pessoa vê alguém com a forma que seguramente sobrenatural, tem certeza de que se trata de um anjo,i Mas, se o ser celestial aparecer em forma humana, como os anjoi muitas vezes o fizeram nas histórias bíblicas, como é possível td esta convicção? E quando algo acontece, sem nada ter sido visto/ Em diversas histórias deste livro, as pessoas que narram n suas experiências crêem que o “alguém” que encontraram era um anjo. Na maioria dos casos, um ser apareceu do nada e desapareço i repentinamente. Por exemplo, na história do Bill Henry, um homem I surgiu de repente no limpa-trilhos da locomotiva em alta velocidadi Qualquer mortal teria morrido, se tentasse subir em um tivm naquela situação. No final da narrativa, quando procuraram misterioso sinaleiro, não o encontraram. Parece seguro afirmar que, quando alguém aparece de um modo que não pode ser explicado e executa algum ato ou trabalflii geralmente associado a anjos, é um ser celestial. É a explicaç;ln mais simples. Há ocasiões em que certos indivíduos são ajudados pci| alguém que parece pertencer àquele ambiente humano. Entretanlu, quando tentam localizar a pessoa que os ajudou, descobrem quij não havia alguém que se encaixasse naquela descrição. Essas pessoas misteriosas são provavelmente anjos. Não pode ter certeza, mas parece ser a melhor explicação. Os autorc não são categóricos em afirmar que são realmente seres celestial Como, porém, é grande o número das narrativas desse tipo pffl nós recebido, estamos convencidos de que os anjos podem assimili a aparência de seres humanos. Acreditamos que eles aparecc'f|| propositadamente como uma pessoa comum, e escolhem um
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Foi Coincidência? Um An /o? O u Deus? iiHina tal (inclusive cor do cabelo, altura, com ou sem óculos, p|t.) de maneira que ninguém naquele local desconfie que foi um noutro com um anjo. Mas o que dizer dos estranhos, que chegam de maneira inii mal, dão palavras de encorajamento, ou fazem alguma bondade * 1* pois partem com toda a naturalidade? Ninguém pode afirmar i|llc se tratava de um anjo. Pode ser coincidência o fato de alguém li i passado por ali justamente na hora em que o seu auxílio era (Hvrssário. Há pessoas que acreditam não haver coincidências. 1 Mie tudo é dirigido por Deus. E há outras que admitem que I l iunas coisas acontecem por acaso. Não importa o que os Iimllvíduos pensem, pois pode ser que Deus, em sua misericórdia, Mi um ser humano para atender os que precisam de ajuda. Se o nlior está na retaguarda, temos de agradecê-lo, quer seja algo ill/ado por seres humanos ou pelos anjos. Há bons motivos para se acreditar que muitas vezes pessoas |in não conhecemos são anjos. Há exemplos na Bíblia de seres (MKflicais que apareceram em forma humana. A opinião do autor h ' ,uta aos Hebreus era de que esse fato ocorria com bastante ln <|líência, a ponto de advertir: “Não vos esqueçais da hi iftpitalidade, pois por ela alguns, sem o saber, hospedaram anjos” lllnbrcus 13:2). Como é possível saber que um estranho é um anjo? É nii|ii issível ter certeza de tal coisa. E, na realidade, não faz diferença ■ hl o de Deus atender a sua necessidade por intermédio de uma pTNNoa ou um anjo. Se fosse importante você saber, o Senhor, em ui liondade, dar-lhe-ia um indício. Mas, para sentir-se seguro, siga i n iinamento das Escrituras e trate cada desconhecido como se Ihwii' um anjo. A sugestão da Bíblia é que, com mais freqüência do ijllr suspeitamos, os seres celestiais andam conosco na forma de Urr, humanos. Você pode tornar a sua vida muito mais interessante • pensar que a próxima pessoa que vai encontrar pode ser um in|ii disfarçado. Torna-se também uma fonte de alegria analisar o ijiM1 uonteceu durante o dia que passou e imaginar se encontrou ui ii.io algum anjo executando a sua tarefa. Isso pode ser um modo i*i ii Iro de desenvolver a fé: esperar ver Deus em atividade. 1 1
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Perguntamos a uma amiga se ela tivera alguma experiênci.i com anjos. Ela nos respondeu, com uma certa censura na voz: “Não, mas tenho tido muitas experiências com o Espírito Santo. " Compreendemos a sua gentil reprovação. Ela tinha certeza de que Deus agia em sua vida e não desejava que alguém desse a um anjo a honra do que o Senhor fizera. Ela atribuía cada ato da Providência diretamente a Deus. Conheço pessoas, porém, que atribuem tudo o que acontece aos anjos protetores. Qual percepç;io é a correta? É preciso estabelecer o princípio de que Deus é livre pau agir da maneira que Ele julga melhor. Se o Senhor deseja trabalhai diretamente na vida de alguém, esse é o seu direito. Ele também pode atuar por intermédio de um anjo. Talvez parte de nossa confusão seja devido ao fato de que o Todo-poderoso pode agir como deseja. Atua junto a uma determinada pessoa diretamente r pode trabalhar com outra por intermédio dos anjos. Por exemplo, se recebermos uma mensagem, comuj saberemos se vem de Deus ou de um anjo? É fácil responder, se ela incluir alguma identificação, como “sou Gabriel, anjo cio Senhor”. Na maioria das vezes não é esse o caso. É mais provável que a mensagem seja dada sem palavras, e não identifica se vem de Deus ou de um anjo. A Bíblia demonstra que o Senhor fala de várias maneiras. Também sabemos que os anjos jamais procuram galardão pelo que fazem. Na realidade, desaparecer antes da receber um agradecimento é uma característica angelical. Pode-se observar que, em muitas histórias sobre anjos, eles desapareceram após o término de suas tarefas. Talvez o motivo seja para que cw agradecimentos e a glória sejam dirigidos somente a Deus. Repetindo, quandò não é possível saber se foi Deus ou um anjo, pode-se especular a maneira pela qual o Senhor trabalha Mas, seja ela como for, é sempre o Todo-poderoso. Se Deus achai importante sabermos como Ele resolveu trabalhar em nossas vidas, Ele o revelará. Na Bíblia, os anjos são algumas vezes claramente seréj angelicais. Em outras, um deles é identificado com Deus. No Antigc) Testamento encontramos a expressão “o Anjo do Senhor”. Muiton
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Foi C o i n c i d ê n c i a ? U m A n j o ? O u D w s ?
meditam que se trata de Jesus Cristo, vindo à Terra em forma dfiivel antes da encarnação. Vejamos algo que apóia esse ponto tlt vista. Há ocasiões na Bíblia em que o Anjo do Senhor é o próprio i *i ti.. Quando Hagar fugiu de Sarai, um ser celestial encontrou-a * Iif<>meteu-lhe que faria o que somente o Todo-poderoso podia ill/ar (Gênesis 16:10-12). A narrativa continua no versículo 13: I1l.i ehamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus ijllf vê”. “O Anjo do Senhor” é o mesmo que “Senhor” (Jeová). Esse Anjo apareceu a Moisés na história bem conhecida da iii ta ardente: “Apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de jftyr) do meio duma sarça” (Êxodo 3:2). Dois versículos informam |in Deus chamou-o do meio da sarça. Aqui e em outros lugares In Antigo Testamento as palavras “Deus” e “o Anjo do Senhor” In usadas alternadamente. líntretanto, o Anjo do Senhor constitui uma pessoa distinta i léus. Em Zacarias e em outras passagens bíblicas, Ele fala com ludo-poderoso. Como pode o Anjo do Senhor ser Deus e I i.iiado dele ao mesmo tempo? Esse mistério pode ser entendido I leeonhecermos que ele (mistério) é semelhante ao que se deu mi ii ( :risto quando esteve aqui na Terra: Ele era verdadeiramente I l|U\ entretanto, separado da primeira Pessoa da Trindade. Como Iiiuva disso, encontramos Jesus orando ao Pai em João 17. r, possível que o Anjo do Senhor seja simplesmente um ser ui ' llcal com uma comissão especial. Parece haver menos lilli uldade em entender o seu ministério, se o considerarmos como n i Iação momentânea de Deus na Terra. Quando lemos na Bíblia as muitas referências ao Anjo do * ui mi , perguntamos: “Era um anjo? Ou Deus?” Nos dias atuais, jiliindo temos certeza da intervenção divina em nossas vidas, i mos muitas vezes a mesma pergunta. I I
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Capítulo
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Os Anjos Guerreiros
M J Ê ' oyce Story é uma mulher frágil, que pesa apenas 38,5 ■ quilos e tem l,55m de altura. Sofre de artrite reumatóide m.mqueja fortemente. Era a tesoureira da classe de Escola Dominical e, todas as li , is de manhã, ia ao banco depositar a oferta dos alunos. Em uin,i manhã de junho de 1985 já fazia muito calor às dez horas em Mtvn side, Califórnia, quando foi à agência bancária em companhia I' uma sobrinha. O depósito foi feito rapidamente. Quando as duas saíam do banco, ouviram um grito de uma mulher: — Não! Não! Não! Socorro! Socorro! Ali no estacionamento do banco estava um homem enorme, ui mais de 1,80 de altura, que devia pesar bem mais de cem |iillos e usava uma máscara com abertura para os olhos, a boca e • li,triz. Ele batia na mulher enquanto tentava roubar a sua bolsa, ii ilça estava enrolada no braço dela. Quanto mais o assaltante irniava, tanto mais firme ela agarrava os seus pertences. Então, mm uma pancada mais forte, ele jogou aquela senhora no chão. 11
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Quando a pequenina Joyce presenciou a cena, algo brotou do fundo de sua alma. Foi uma mistura de emoção, mas ela se lembra principalmente do sentimento de dor e pesar. Não tanto pela vítima, mas pelo assaltante. Tristeza pelo fato de uma pessoil tratar outra tão brutalmente. Em um instante o pesar foi substituído pelo sentimento de que Deus desejava que ela agisse com urgência. Uma pequena e aleijada mulher confrontando um enorme e violento criminoso? Em obediência àquele sentimento, manquejou em direção do criminoso, Levantou o dedo indicador, todo retorcido, apontou para o assaltante e disse suavemente: — Não, em nome de Jesus, não! Receosa pelo que pudesse acontecer, a sobrinha observava Só pensando em roubar a bolsa, o homem continuava a bater em sua vítima já agora caída no chão. Joyce continuou a mancar vagarosamente dirigindo-se ao assaltante e repetindo com a voz suave: — Não! Em nome de Jesus, não! Enquanto avançava, ela sentiu uma forte presença. Sabendo que não estava só, tornou-se destemida. O homem da máscara parou de bater na vítima. Olhou desprezo para a pequenina Joyce. Em seguida, olhou para o alti >, por cima da cabeça dela. Ficou assustado. Seus olhos encheram se de terror. Começou a se afastar, dizendo: — Oh, oh, oh! Então deu meia-volta e saiu correndo. O que ele viu? Joyce não tem dúvida. Ela sabe que assustaria ninguém, mas tinha consciência de que havia um ser! celestial atrás dela. A julgar pela maneira com que o assaltante olhou, o anjo guerreiro devia ter, no mínimo, 2,70m. Joyce ajudou a mulher a levantar-se e entrar na agência bancária para ser socorrida. Chamaram a polícia que velo imediatamente. O policial não acreditou na história do anjo. Míin reconheceu a descrição do assaltante. Muitas pessoas daquela área já tinham sido assaltadas em diversos bancos. O policial informou que ele não tinha medo de pessoa alguma, e certamente não teria
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ledo de uma pequena mulher, com saúde deficiente. Joyce #ft\scenta: “Não há explicação humana para o fato de o assaltante li ii1com medo de mim. Ele poderia ter-me feito em pedaços. Miivíido seja o Senhor, ele teve medo do anjo guerreiro.” A história chegou a nós através do relato de Joyce. Seria ui*tessante encontrar aquele assaltante e ouvir sua versão sobre ' anjo que tanto o aterrorizou. Será que sua vida foi transformada mi n aquele encontro aterrador? Não sabemos.
orles Guerreiros Vestidos para a Batalha Algumas vidas já foram transformadas em decorrência de iiii encontro com anjos guerreiros. O caso mais bem documentado ... Teu na vida de John Patton. John Patton e sua esposa foram missionários pioneiros nas lli i i Novas Hébridas. Com toda a sinceridade, tentavam viver o >.ingelho e ter um estilo de vida cristão. Embora os nativos fossemIm ■hostis, eles retribuíam insultos com bondade, ódio com amor. Tornou-se claro que as suas vidas corriam perigo. Receberam peaças. Seu lar seria incendiado e o casal assassinado, mas os Pattons ii ui iam que tinham sido comissionados por Deus. Oraram pedindo a ui iieção divina e continuaram a ministrar em um espírito de amor. Certa noite, ouviram um barulho do lado externo de seu ii i |iieno recanto missionário. Viram, então, que estavam rodeados ii li >chefe e seus homens com tochas e lanças. Eles iam cumprir |Nsuas ameaças. Tinham vindo incendiar a casa e matar os Hksíonários. Os Pattons não tinham armas. Do ponto de vista .... ano, não havia proteção, mas podiam orar e assim o fizeram! "iiante toda aquela noite de terror eles pediram a Deus que ii iiidasse os seus anjos protegê-los. Pediram também que aquela ilbo belicosa um dia encontrasse a paz do Evangelho. Quando chegou a manhã, a tribo foi embora silenciosamente. 1 l'attons sentiram-se animados mas muito surpreendidos. Parecia iíIi * haver motivo para os guerreiros terem ido embora. Pessoas menos corajosas teriam saído da ilha e procurado um • iniório missionário mais hospitaleiro, mas os Pattons sentiam que
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Deus desejava que eles ali permanecessem. Sem medo, mas geril lh e amáveis, continuaram a testemunhar, embora sem resultado visívt I Um ano depois o chefe converteu-se ao Cristianismo. S| então John Patton pôde esclarecer aquilo que os deixara perplexi i|i por tanto tempo. — Cacique, lembra-se daquela noite que vocês rodearam nossa casa? Todos os seus homens tinham lanças e tochas. Qiul era o seu plano? O cacique respondeu: — Viemos matá-lo e queimar tudo que vocês tinham. — E por que não o fizeram? — perguntou Patton. — Tivemos medo de todos aqueles homens que protegin a sua casa. — Mas, não havia homens — replicou Patton. — Estávamuj sozinhos, só minha esposa e eu. — Não, não — insistiu o cacique. — Havia muitos homem ao redor de sua casa. Homens muito grandes. Gigantes. Eram horríveis. Não tinham tochas, mas brilhavam como uma luz estraiih e todos tinham uma espada desembainhada na mão. Quem eram Instintivamente o missionário compreendeu. Ele e sua espcMi tinham orado pedindo proteção, e Deus mandou os seus anjos, Ele também reconheceu que era esse um momento apropria« I' para ensinar algo ao novo convertido. — Vou explicar o que você viu — disse Patton ao abrir Bíblia em 2 Reis, capítulo 6. Leu a narrativa bíblica sobre a ocaslín em que o rei da Síria mandou seu exército capturar o proft i Eliseu. Durante a noite o exército rodeou o lugar onde estava q profeta. De manhã, o ajudante de Eliseu viu que estavam rodeado« por um exército com cavalos e carros. “Então o seu moço lhe perguntou: Ai, meu senhor, qin faremos? Ele respondeu: Não temas. Mais são os que estão conosi < do que os que estão com eles. E orou Eliseu: Ó Senhor, peço-i' que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olho, do moço, e ele olhou e viu que o monte estava cheio de cavalo* e carros de fogo, em redor de Eliseu” (2 Reis 6:15b-17).
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de dente. O dentista fez uma cirurgia e restauração em diversos dentes. Era um trabalho demorado e aquele nativo ficou lá bastanlc tempo. Nesse dia Kay trabalhava naquela seção e teve oportunidade de falar com este paciente. Como parecia ser uma pessoa cordial e acessível, ela lhe fez uma pergunta que incomodava já há bastante tempo. — Por que ser erá á qu que, e, com todos os prob problemas lemas da nossíi vizinhança vizi nhança e os assalt assaltos os qu quee oc ocor orre rem m todas as as noites, noites, nunca um um ladrão entrou em nossa casa? Seria muito fácil alguém entrar lá. — Ningué Ninguém m ja jam mais in inva vadi dirá rá a sua casa — repli replicou cou o ho homem, — Todos conhecem os guard rda as que vocês voc ês têm. — Guardas? — per pergu gunto ntou u Kay com in incre credu dulid lidad ade. e. — Que guardas? — Os gu gua ard rda as que fica ficam m em serviç serviço o to toda dass as noi oite tes. s. Síld quatro. Homens muito grandes. Escuros, muito escuros. Cada um na esquina de sua propriedade. São assustadores. Ninguém ousil entrar em sua casa. Todo o mundo conhece-os. Minha senhora, ninguém jamais lhes causará qualquer aborrecimento. Que uem m eram eram esses gu guard ardas? as? A missionári missionária a não não tinha tinha con contra tratad tadii nenhum vigilante. Muitas noites elas olhavam pelas janelas. Jamaln tinham visto um guarda, ou qualquer outra pessoa, em sua propriedade. Kay tem certeza de que eram anjos de Deus, invisíveis para a missio ission nár árias ias,, mas perfeit perfeitamen amente te visívei visíveiss para os desordei desordeiros ros em poten potencial cial “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra,” diz Kay, citando o Salmo 34:7. Em sua casa no Haiti, elas tinham quatro anjos que lá se acampavam todas a. noites. Os anjos guerreiros são assustadores! Pergunte a alguém conii é um ser angelical e, com certeza, a resposta é a descrição de alguém com a aparência de uma linda mulher loura com asas. Ai veze ve zes, s, apar aparec ecem em anjos as assim sim.. Se a pergunta for fo r sobre sobre o aspec aspecto to d< um querubim, as pessoas dirão que é alguém parecido com uma criança. Mas, na Bíblia, não é isso. Na Palavra de Deus, querubiru (do hebraico kerubin, plural de kerub) são anjos guerreiros, llm deles é o primeiro que aparece nas Escrituras, em Gênesis 3:2
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piira guardar o Jardim do Éden a fim de que ninguém lá entrasse. No templo de Salomão, havia figuras de querubins feitas de pedra i |iK' mediam cinco metros de altura, com asas que tinham a largura li ■qu quatro atro metros e mei meio. o. Muito diferente diferentess do li lindo ndo anjo dos cartões 10Nata tal. l. Ao A o estu estudar dar a Bíblia, Bíblia, ve vemo moss que os querubins querubins nem sempr sempree M.io desc descrito ritoss do m es esm m o mod m odo. o. T a lv lvee z a fo form rma a na qual se manifestam mude de acordo com a função que exercem. Muito aprendemos sobre anjos, não somente na Bíblia como N ilxím nas ocasi ocasiões ões em em que que apare aparecem cem aos seres hu hum mano anos. s. Há, por porém, ém, idlsas que se tornam um mistério para nós. Temos notado que os * K\s angelicais geralment geralmentee não são visíve visíveis. is. Ent ntreta retant nto, o, quand quando o há ui n obj objet etiv ivo o divi divino, no, el eles es podem ser vistos. É interessa interessante nte observ observar ar i|imh mhá á ocasiõ ocasiões es em qu quee algumas pessoas pessoas vêem vêem--no noss e ou outras tras,, tamb também ém ■Sentes, não. Nossa lógica humana explicaria que os anjos podem •■lii vis visto toss por por aquele aqueless que que tê têm m fé, esão invisí invisíveis veis aos que que não acreditam acreditam mo i Deus. Mas, como geralmente acontece em assuntos espirituais, a 11i) i)**ic ica a hum humana ana nem nem sempr sempree tem tem a resposta resposta verdade verdadeir ira. a. Po Porr exe e xemp mpllo, i missionário Patton não viu os anjos, mas os homens da tribo que i' iam assassiná-lo contemplaram-nos. Um princípio parece evidente: os anjos são observados por n|iieles que têm necessidade de vê-los. Como isso acontece? Wru rum mas coisas contin continuam uam a ser um mistér mistério. io. Há uma certa evid evidên ênci cia a encontrada até mesmo neste livro. Há pessoas que têm uma nítida i m.sciência da presença dos anjos, mas não os vêem. E há outras '|ini os contemplam. Também é interessante notar que eles não .... sempre a mesma aparência. As descrições feitas variam de ■HA pessoa comum a uma esfera de luz em movimento. E, também, ilp.uns observam anjos que se parecem com a nossa tradicional i
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A História de Nick Stoia “O apartamento parecia feito sob medida para nossa famíli;i O edifício era de dois andares, de tijolos amarelos, sendo residênci resi dência a superi superior or exatamente exatamente igual ã inferior inferior.. Es Estav tava a situado mi lado oeste de Detroit. Morávamos no apartamento térreo. A primi de minha esposa, dona do edifício, morava no andar de cima. “Mais tarde o apartamento superior foi alugado a um simpático casal. Para nossa infelicidade, o marido tornava-se cad.i vez mais irascível. “Soubemos que sofria de uma doença causada por hipertireol« dismo. Quando o medicamento não era aplicado corretamente, seuss olhos seu olhos fic ficavam avam arregalados. arregalados. Tornava-se muito ne nerv rvos oso o e ir irrrit ita ado, “Em um de seus piores dias, ele veio à nossa varanda du entrada, ameaçando entrar e matar a nós todos. Foi assustador. Ai i ver sua face vermelha, os olhos esbugalhados e ao observar ou movimentos constantes, compreendemos que ele estava fora cltf si. Sabíamos que as suas ameaças podiam tornar-se realidade Naquela condição, era uma pessoa perigosa. “Ficamos em estado de alerta. Antes de dormir, minha espow e eu oramos pedindo a proteção divina. Pedimos que Deli colocasse uma cerca de anjos ao nosso redor a fim de sermcm protegidos. Sandy, minha esposa, dormiu. Eu permaneci acordado, orando pela nossa segurança. “Percebi que não estávamos sozinhos no quarto. Um anjo estava ali guardando-nos. Era alto, mais ou menos de l,90m de altura, de aparência robusta e musculosa. Todo o seu ser irradiavil uma luz, algo que eu jamais tinha visto. Se eu tivesse de dizei' ,i cor, o melhor que eu poderia determinar seria um profundo azul cobalto. O olhar de seu rosto fazia-me lembrar os guardas d.i Marinha que ficavam nos lugares importantes, como a Casa Brancu extremamente orgulho orgulhosos sos de su sua a função e certame certamente nte alguém alguém co coln quem ninguém queria se meter. “Senti uma grande segurança. Deus tinha mandado o sen anjo para para que eu soubesse que as orações tinh tinham am sido respondkhi, e o Senhor protegia-nos. Como havia um ser celestial montando .1
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Hilda, não havia razão para eu ficar acordado. Livre de jllc'ocupação, dormi profundamente. “No dia seguinte, alugamos um caminhão e nos mudamos dali. “Quando penso naquela experiência, vejo que ela ilustra •ltir:i mente o quanto Deus se importa com os afazeres diários de BNNoâS comuns. O Senhor não manda os seus anjos somente IHM os líderes, como os reis de Israel, ou para o pastor de uma igreja. Ele cuida de todos os seus filhos, até de mim.”
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Anjos que nos Transmitem Coragem O Anjo Descalço X W l o mundo acadêmico, o dr. V. Raymond Edman era altamente considerado como um erudito. Autor de dezenove ■Ivii >.s, ele ocupou com distinção o cargo de presidente do Wheaton em Wheaton, Illinois. Era nosso amigo pessoal. Foi uma . . ,i importante em nossas vidas, especialmente em 16 de junho I' 11)S2, dia em que meu futuro marido e eu nos formamos naquela 1
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tímidos e desconfiados. Eles eram intimidados pelas pessoas da cidade. “O povo é muito hostil” escreveu Edman “e alguns são fanáticos na oposição severa à nossa presença na cidade. De ve/ em quando, pequenos grupos reúnem-se para proferir insultos <■ atirar pequenas e grandes pedras. Ou crianças desfilam na rua empoeirada à frente de nossa casa e repetem o que lhes ensinam contra nós. Os indígenas, intimidados por algumas pessoas da cidade, tornam-se mais tímidos do que já são. O resultado é qur, com muita freqüência, não conseguimos comprar as coisas mais simples para a sobrevivência: frutas, vegetais ou carvão para a cozinha.” Além desses problemas materiais, havia um profundo sentimento de solidão humana. O casal permanecia em comunhão com Deus, mas se sentia isolado. Isso era desanimador, pois o seu grande desejo era partilhar a sua fé com aquelas pessoas que insistiam em afastar-se deles. Tinham alugado uma casa típica. Na parte da frente a propriedade terminava com uma alta cerca de ferro. Quando estavam nos fundos da residência, os Edmans mantinham o portão fechado com uma corrente de ferro e um grande cadeado. Havia o constante perigo de alguém introduzir-se na casa e roubar tudo o que fosse de valor. Certa vez o casal missionário almoçava no pequeno pátio dos fundos. Os dois ouviram um barulho no portão, como se alguém quisesse entrar. Edman foi atender. Parecia uma índia, Batia na corrente com o cadeado. Não tinha trouxa no ombro como as mulheres que vendiam legumes. Usava um grande r pesado chapéu como as montanhesas, um xale azul típico nos ombros, um corpete bordado tecido à mão, um vestido de lã áspera, e tinha nos punhos pulseira de contas. Estava descalça. Curioso, o jovem missionário foi ver o que ela desejava. A mulher começou a falar suavemente, em uma mistura da espanhol e quichua, linguajar típico dos índios que moravam perto da cidade. — São vocês as pessoas que vieram nos falar do Deus vivi >? — perguntou. 8o
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Edman ficou admirado. Ninguém antes havia feito semelhante pergunta. Um tanto surpreendido, respondeu: — Mamita ( mãezinha, tratamento usado para uma mulher de ' i.i idade), somos sim. A mulher levantou a sua mão e começou a orar, pedindo i|lie Deus abençoasse os Edmans, a fim de que possuíssem a iragem para executar a obra a eles delegada, fossem cheios de ilugria ao cumprir a ordem divina, e muitos ouvissem e ' 'I vdecessem às palavras do Evangelho. Ela sorriu para o missionário que estava espantado. Os olhos I'I ilharam quando ela disse: “Deus o abençoe”. Inclinou-se e partiu. Edman estava atônito. Rapidamente ele se lembrou de que iquela era a hora mais quente do dia e devia convidá-la para hiiaar a refeição com eles. Em questão de segundos abriu o portão »’ ,saiu à rua para chamá-la. Ela não tivera tempo de andar cinco dez metros. Mas não a achou! Não havia uma viva alma! Era hora do ilrscanso e a rua estava deserta. A sua vista alcançava quase um imlômetro em ambas as direções. Quando estudante, Edman •' uiipetia em corridas e, aos vinte e quatro anos, ainda estava em I" i.i lorma. Ele correu apressadamente até o próximo portão, uma dl lancia de quase uma quadra. Perguntou a dois homens que ali ("iiavam: — Chegou aqui uma mulher indígena? — Não, meu senhor — replicaram. — Estamos aqui há uma lima ou mais, e ninguém apareceu nesta rua. Edman voltou para casa, fechou o portão e reuniu-se com a ■posa. — Onde esteve esse tempo todo? — perguntou ela. Ele lhe HhiIo u o que havia ocorrido. Mais tarde, ele escreveu: “Durante vários dias após o incidente |H me sentia estranhamente comovido. Meu coração inflamava-se 1 lembrar da oração da indígena e fortalecia-se com a bênção |im ola proferida. Parecia haver um aroma doce e indefinido que Mi,i lente não vinha das flores do jardim. Dias mais tarde, comecei t iHIctir sobre o texto de Hebreus 13:2: ‘Não vos esqueçais da 1 1
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hospitalidade, pois por ela alguns, sem o saber, hospedaram anjos', Comecei a entender que o Todo-poderoso não tinha à mão nenhum servo na Terra que pudesse encorajar dois jovens missionários, Então, Ele teve o prazer de mandar um de seus anjos. O Toque Angelical Jeanette Gable estava muito apreensiva por causa de sua cirurgia. No dia marcado para a operação, ela mal podia falar, Quando a levaram para a ante-sala, a fim de esperar pela sua ve/ na sala de operação, os seus receios aumentaram. A espera parecia muito longa. Uma enfermeira observou que ela tremia. — Oh! Você deve estar com frio! — disse aquela assist trouxe cobertores para cobri-la. Jeanette sentiu-se agradecida pela atenção da enfermeira. () calor dos cobertores ajudou-a mas o tremor continuou. Não era o frio que a fazia tremer. Era medo, medo da cirurgia. A espera tinha sido longa. Agora a ante-sala estava vazia. Todos já tinham saído, com exceção de uma mulher à esquerda de Jeanette. Ela tinha conversado com o cirurgião sobre os seus receios, Imaginava a razão pela qual não lhe tinham dado algum sedativo para ajudá-la nesta longa e solitária espera. O tremor agora era violento. Jeanette clamou em uma oração: “Senhor, aceito qualquci coisa que tenhas para mim. Apenas peço, por favor, dá-me paz r calma”. Repetidamente, fazia o apelo para que Deus lhe desse paz, Ela nunca tinha orado de um modo tão desesperado em toda a sua vida. Jeanette sentiu o pressionar de uma mão entre a clavícula o o ombro. Era um toque firme, tranqüilizador, mas não havia ninguém ali! Ela levantou a cabeça e olhou em derredor. A sala continuava vazia. A outra paciente, a uma certa distância, estava com o rosto virado para a parede. Nenhum ser humano podia tê la tocado. Foi então que Jeanette compreendeu ter sido a sua oração respondida. Parou de tremer. Uma paz maravilhosa, calorosa t*
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it.mqüilizadora encheu-a da cabeça aos pés. Ficou completamente l ixada. Logo a seguir, veio o cirurgião que lhe disse estar quase na 1<>ia. O anestesista veio e mandou que a enfermeira injetasse na veia um relaxante. Jeanette sorriu e observou tudo o que foi feito. Ha já estava relaxada. Mais tarde o médico contou-lhe que, ao i nlrar na sala de operação, já estava dormindo. A cirurgia foi um sucesso. Jeanette sabia que devia isso a um i ii'Ui médico e às orações respondidas. “Não contei isso a ninguém durante uns seis meses”, disse-nos hmette, “porque muita gente não acredita em seres angelicais, i lunca tinha experimentado tal calma em minha vida. Tenho o li leu coração agradecido por essa experiência. Sei que Deus oi.indou o seu anjo para cobrir-me com as suas asas e dar-me l1 1
Kathleen Kenyon — os Anjos Inesperados Kathleen Kenyon é uma enfermeira que trabalha em um (iil lúrbio de Chicago. Há quatro anos ela fez parte de uma equipe hospitalar que cuidava da menina Michelle Stevens nas vinte e ■jual.ro horas do dia. Michelle quase tinha se afogado em um cano de esgoto i" ito de sua casa aos dezessete meses de idade. Quando aquela im nina foi internada, disseram-lhe que ela, agora com cinco anos, li lia vida apenas “vegetativa”. Tinha ficado gravemente retardada i" ia falta de oxigênio na ocasião do acidente. Não falava porque llnlia sofrido uma traqueostomia e era alimentada através de uma "tida de gastrostomia. Ao cuidar de Michelle, Kathleen imaginava o que poderia * i leito para atingir sua mente, pois algumas vezes achava que havia inteligência nos olhos da garotinha. Um dia, a enfermeira do turno anterior disse: —Aconteceu uma coisa estranha. Eu estava falando para Miijhelle, como sempre faço, e ela não reagia. Mas, quando ...ucionei minha coleção de anjos, ela pareceu interessada e atenta.
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Kathleen arquivou a informação na ficha de Michelle e foi trocar a roupa da menina e orar com ela antes de dormir, como sempre. Mas, na noite seguinte, como a garotinha não estava com sono, Kathleen começou a conversar com ela. Lembrando o que ;i outra enfermeira falara, Kathleen comentou: — Soube que você está interessada em anjos. A mudança em Michelle foi imediata e nítida. Sua fisionomin ficou animada e fez o sinal que significava “sim”. E continuoui “Sim! Sim! Sim!” Kathleen pensou que talvez a outra enfermeira lhe tivesse mostrado algumas estatuetas de anjos. — São pequenos? — perguntou, forçando uma conversa. Michelle sinalizou: “Não!” Surpresa e feliz, Kathleen perguntou: — São grandes? “Sim”. — Tão altos como esta sala? Novamente: “Sim”. — A roupa deles é branca? — “Sim”. — Parecem mulheres? — “Não”. — Parecem homens? — “Sim”. Kathleen só podia fazer perguntas que pudessem sei respondidas pelo “sim” ou “não”. Nesse tipo de conversa, enfermeira começou a compreender que Michelle, além do compreender perfeitamente o que lhe era perguntado, descrevi com detalhes algo que ela já vira. Aquela menina solitária, afastad da existência real, julgada como um ente humano de vida vegetativ fora confortada e amparada pelos anjos. Aquela conversa tornou-se uma abertura em diversas frentes Descobriu-se que Michelle estava longe de ter uma vida vegetativ. , pois sofreu uma depressão pela súbita partida de uma enfermei),! a quem se apegara profundamente. A descrição dos visitante* angelicais abriu uma porta de comunicação não somente entre f menina e Kathleen, como também entre Michelle e outras pessoarf Hoje, quase quatro anos depois, Michelle e Kathleen silo .1
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.... ipanheiras de oração. Michelle não vê chegar o dia de receber
um computador especialmente equipado, pois quer escrever livros. Kathleen Kenyon, que também espera ansiosamente por esse illti, diz: “Quero ler tudo o que Michelle tem a dizer.”
Laura Benét — Não Estava Só Nossa filha, Sharon Linnea Scott, mora em Nova Iorque com ii ui;ilido, Bob. Uma de suas histórias favoritas sobre a solicitude n Deus começou em 1976, quando era estudante universitária, ui em-chegada a Nova Iorque. Ela nos conta: “Quando deixei a segurança da família e os amigos no interior mudei-me para Nova Iorque, não tinha a menor idéia de que iria i in initrar na rua alguém que se tornaria uma das minhas melhores iiui)1 ,as. Nem podia imaginar que ela seria setenta e três anos mais ■ a distância era grande. Uma voz, atrás de mim, gritou .... içicamente: ■— Moço, quer ajudar este senhor? “O motorista abaixou o degrau do ônibus. Eu tive de sorrir. \■
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companhia e acho que isso lhe fazia bem. “Em um dia de inverno Laura convidou-me para ir ao seu confortável apartamento de um quarto. As paredes estavam cheias de caixas de cartas e de livros, do chão ao teto, das quais velho,s recortes de jornal apareciam. “A correspondência tinha chegado, e ela me mostrou uma revista de poesia. — Tenho dificuldade em ler — disse ela. — Há algum;i coisa escrita por mim? “Laura, poetisa? Olhei para a capa marrom e ali estava o seu nome. — Sim, está aqui — disse eu. — “Contei às árvores que eu estava lá”. “Com um sorriso de satisfação, ela se sentou à sua pequei ia escrivaninha com o sol da tarde batendo em seu rosto, e recitou íl poesia toda de cor. “O meu assombro tinha apenas começado. Quando coloquei a revista na prateleira, vi um exemplar do Rei Davi, do escritor americano Stephen Vincent Benét. O volume com letras douradxi em relevo, dedicado por Benét a seus pais, foi o primeiro a st'!1 impresso, em 1923“Quando lhe perguntei onde ela o tinha adquirido, ela respondeu simplesmente: — Tibbie era o meu irmão caçula. — Laura era a irmã mais velha de Stephen Vincent Benét. E acabara de fazer noventa c dois anos. “Percebendo o meu espanto, Laura olhou-me com olhou sorridentes. — Minha querida — disse ela — é bom dar sempre oportunidade às pessoas para que possam surpreendê-la. Se n:n fizer isso, é provável que elas se mostrem enfadonhas como voei espera que sejam. É também preciso que você dê oportunidade g Deus para surpreendê-la. “À medida em que a nossa amizade se aprofundava, Lauril surpreendeu-me muitas e muitas vezes. Quanta coisa aqueles olh< w, agora baços pela catarata, já viram! Ela contava história
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— Eu não estava sozinha, irmãzinha. Havia um jovem comigo Estava tão escuro que não pude ver se era branco ou negro. El disse: — Laura, quando estou com algum problema ou com medo eu oro ao Senhor. Então, ele segurou a minha mão e, juntos oramos e cantamos hinos a noite toda. “Eu quase falei: ‘Mas não podia haver homem algum lá dentn O síndico me disse que sua porta estava fechada pelo lado d dentro’. Mas lembrei-me de que havia orado para que Laura nãl estivesse sozinha na hora em que surgisse uma enfermidade. El não tinha ficado só. Em vez de sentir-se isolada e assustada, eh fora consolada e confortada durante toda aquela noite difícil, Reconheci que Deus, em sua misericórdia, respondera a minh;i oração e mandara um anjo ficar com ela. “A própria Laura sempre me assegurara que ‘Deus cuida df nós’. E ela também aconselhava: — Você precisa dar oportunidade a Deus para surpreendê-l;i “Graças a ela, tenho certeza de que ambos os conceitos sã absolutamente verdadeiros. (Adaptado da revista Guideposls Copyright 1990 de Guideposts Associates, Inc., Carmel, N Y 10510 .
Aparentemente Sem Função Específica Há ocasiões em que os anjos aparecem em um momenl dramático, em uma situação de vida ou morte, ou em uma hora mull< importante. Mas nem sempre. Muitas vezes eles surgem silenciosameni e as pessoas ficam imaginando o porquê de sua manifestação. O sr. Pace viu um anjo, muito pequeno, branco e br que resplandecia sobremaneira enquanto sua veste movia-se, levad pela suave brisa. Isso o deixou ansioso e atônito. Por que lh aparecera um ser celestial? Não era um anjo protetor salvando-n de algum perigo. Não falou. Não lhe deu mensagem algurm Entretanto, foi realmente um enviado de Deus. Ele ficou profundamente impressionado. Mais tarde, começou a orar: “Senhor Deus, mostra-me porquê, revela-me o motivo de eu ter visto um anjo.” 88
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Meses mais tarde, ele relata: “A explicação chegou ao meu -I)irito, como se fosse uma magia: Era o amor de Deus ii» l
Medo de Voar Às vezes um anjo aparece por uma simples razão pessoal. O ttrnl 'lema de Elsie Valleau era o medo de andar de avião. Uma coisa mi maior importância para a maioria das pessoas, era para ela um (ilobtema muito sério. Houve um dia em que não teve outra pernativa. Tinha de viajar em uma aeronave. Fez as malas na noite mlcrior para que pudesse chegar ao aeroporto na hora certa. A |m'ocupação de Elsie era tão grande, que não conseguia dormir. Às duas horas da manhã, ela sentiu uma presença no quarto, .... se alguém a estivesse observando. Aos pés da cama, viu um mi| o com uma lindíssima veste. Ele ficou ali pousado somente um ui ii;mte. Depois flutuou pelo quarto e atravessou a porta fechada. De manhã Elsie estava pronta para viajar. O medo tinha ii il >;ido. Embora o anjo nada falasse, a sua presença deu-lhe um • iitimento de paz. E de amor — uma nova comunhão com Deus. Foi só um momento, mas o resultado daquele instante ii i mteceu para toda a sua vida. O medo de andar de avião foi Hpstituído pela alegria de viajar de aeronave. .
Um Anjo Salvou uma Vida Em novembro de 1989, Jim Wilson começava o seu primeiro ii il »alho como policial no aeroporto de Pittsburgh. Trabalhava um turno de oito horas. Quando descia pelo saguão deserto, viu um
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senhor de idade parar e cair de encontro à parede. Jim correu apressadamente. O homem sofreu um colapso e Jim ajudou-o ;i deitar-se no chão. O policial não encontrou a pulsação. O homem tinha parado de respirar. Jim chamou os paramédicos pelo rádio. Era a sua primeii;i emergência e estava só. A responsabilidade parecia aterradora. ( ) treinamento que recebera parecia uma coisa vaga. Sabia que tinki de agir enquanto os paramédicos não chegassem, mas como? “Eu fora treinado para isso”, contaJim, “mas não conseguia pensif com clareza. Naquela hora ouvi uma senhora atrás de mim dizer: — Sou enfermeira. Vou fazer a compressão no peito e fará a respiração artificial.” Jim começou a fazer a respiração boca-a-boca enquanto elu fazia as compressões. Trabalharam juntos até a equipe doí paramédicos chegar e tomar conta da situação. O homem reviveu, “Aconteceu uma coisa estranha”, disse Jim. “Levantei-me o procurei a enfermeira para lhe agradecer, mas não havia ninguém, Aparecera subitamente do nada quando precisei de auxílio. Quando a situação estava resolvida, ela simplesmente evaporou.” Jim Wilson acredita que os anjos conhecem a ressuscitaçao cárdio-pulmonar e está convencido que um deles fez a/i compressões no aeroporto de Pittsburgh quando não havia mniri ninguém que pudesse ajudá-lo. Agora, ao começar o seu turno tl< trabalho, tem certeza de que, com o auxílio de Deus, fará o que é certo e necessário em qualquer situação. O anjo do Senhor velo na hora em que ele precisava de encorajamento e a lembrança du que aconteceu será um fator de segurança para sempre.
Anjos que Oram Florence Cales e seus familiares estavam preocupados. Ela ■ seu marido moravam com o filho Seymour, e a família dele enl Whittier, Califórnia. As últimas duas semanas tinham sido difícd» para todos eles. Primeiro foi a noite em que Seymour não voltou para caHá após o trabalho. Depois de esperá-lo ansiosamente, sua espo.s,i
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l.iry Ethel, telefonou para o escritório, mas ninguém respondeu. Iodos já haviam saído. Não era hábito Seymour chegar em casa i iide, muito menos passar uma noite fora sem avisar a família. De manhã, Seymour telefonou do hospital. Ficara doente. On colegas chamaram uma ambulância e levaram-no para o Hospital. Naquela noite foi operado de apendicite, uma operação lo emergência. Na hora da aflição ninguém tinha se lembrado de h isar à família. Seymour já estava em casa há uma semana, quando se sentiu multo mal. Seus familiares chamaram a ambulância e levaram-no i, pressas para o Hospital Studebaker em Norwalk. O médico da 1. víia chamou um cardiologista. Os médicos notificaram à família que fariam tudo o que era ftssível, mas Seymour estava muito mal. Sofrera um derrame e, iimbém, um infarto. O seu lado direito estava paralisado. Eles iiunldaram a família para casa, mas avisaram que ficassem de I oi >ntidão para qualquer chamado. Mary Ethel sabia que precisava dormir, mas estava nervosa •Inflais e não conseguia conciliar o sono. Ajoelhou-se e orou na iiil.i-de-estar. Florence estava preocupada com o filho no hospital e também "ui o marido que já era bastante idoso. Decidiu que seria melhor Ui tir no quarto com o esposo, na esperança de que ele conseguisse lumir. Deitou-se, mas ficou acordada, cheia de preocupação, 'i,iudo silenciosamente por Seymour. De súbito, Florence percebeu um anjo aos pés da cama. Era indo luz e brilhava intensamente. Ela se levantou para vê-lo mais ■li* perto, quando ele falou, tranqüilizando-a: — Não se preocupe. Durma. Vou ficar orando. Florence teve uma sensação de paz. Todas as preocupações fnrnm embora. Ela sabia que Seymour ficaria bom. Dormiu l iii ifundamente até a manhã seguinte. Os médicos ficaram surpreendidos. Seymour recuperou-se 9 viveu mais treze anos. Sua mãe não se surpreendeu. Ela sabia (filo o anjo tinha orado. 111
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Anjos que nos Dão Força
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ministério dos anjos mais bem-conhecido é talvez o de seres angelicais que nos protegem. Mas nem sempre eles lios livram dos males físicos. Nos tempos bíblicos, e também na iitialidade, sabemos que eles intervêm dando-nos forças para l'ísafios ou provações que estão por vir. Para algumas pessoas torna-se difícil entender essa função ■los anjos. Com muita freqüência eles, que nos dão força, nem irmpre são mencionados em discussões teológicas sobre Angelologia. Mas aqueles que já receberam esse tipo de intervenção gehám-no uma maravilhosa experiência. Começamos este relato com um dos nossos encontros favoritos nos dias atuais, o qual aconteceu em nossa cidade natal: Klvorside, Califórnia.
A História de Esteia Vera “Tive uma infecção há dois anos. Como eu era uma nlermeira diplomada, tomei todas as precauções e segui à risca
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as ordens médicas. A doença desapareceu, mas surgiu um efeito colateral permanente: fiquei quase surda. “Talvez a pior parte da perda da audição seja o que isso significou: o fim de minha carreira. Por não poder ouvir meus pacientes, já não conseguia dar-lhes a devida assistência que necessitavam. Eu era jovem demais para me aposentar. E, embora estivesse quase surda, o resto do meu corpo era forte e eu estava bem de saúde. É claro que podia me sustentar executando outras atividades que também me deixariam realizada e satisfeita. “Sempre gostei de costurar. Por que não me tornaria uma costureira? Entrei em uma boa escola de moda e confecções. A perda de parte da audição era uma desvantagem, mas podia ler e usar a mente, os olhos e as mãos. Tornei-me uma das melhores alunas e ganhei diversos prêmios como figurinista. A minha especialidade seria vestidos cie noiva. Daí a três meses eu terminaria o curso. Era com entusiasmo que eu aguardava o início de uma nova e estimulante carreira. “As perdas de parte da audição e do meu trabalho como enfermeira foram difíceis para mim. Sem o auxílio de Deus, eu jamais superaria aquela crise existencial. Nem imaginava que viria algo muito mais grave para ser superado. “Que surpresa! Minha filha, seu marido e meus netos vieram passar a Páscoa comigo. Chegaram de carro na madrugada, uma hora da manhã de sábado. Comemoraríamos a ressurreição do Senhor em família. Mas, como não eram esperados, faltavam leite e suco para os pequeninos e eu queria comprar ovos para que todos nós juntos os decorássemos. “Mingo, meu filho, dirigiu meu velho Cadillac, e levou Martha, minha filha, e eu para a loja. No trajeto, vi que o motorista de um caminhão de uma firma de sorvete estava em apuros. Um homem segurava o seu pescoço e dirigia uma faca na direção de sua garganta. Gritei para o Mingo chegar perto daquele veículo para que o criminoso nos visse, pois achei que ele desistiria do assalto, se soubesse que era observado. “Mingo chegou perto do caminhão e buzinou. Eu estava enganada. Nada parecia perturbar o atacante. Pedi ao Mingo que
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parasse na loja em frente e chamasse a polícia. Foi o que ele fez. “Pensei que a aventura tivesse acabado... mas não. Quando voltávamos para casa, vimos o caminhão de sorvete parado em uma esquina. Ao lado da rua havia uma briga. O motorista e um outro homem tentavam dominar o assaltante. Mingo freou nosso carro e correu para ajudá-los. Martha atravessou a rua e telefonou para a polícia e forneceu o novo local do delito. Eu saí do carro frustrada por nada poder fazer. “Subitamente o ladrão soltou-se e correu para o caminhão cie sorvete em uma tentativa desesperada de fugir. Ao acelerar o motor, compreendi horrorizada que ele estava dirigindo o caminhão propositadamente em minha direção. Jamais esquecerei o seu olhar, lira maldade nua e crua. Tentava matar-me, esmagada contra meu rarro. E fazia-o deliberadamente. “Deus, não quero morrer. Manda teus anjos salvarem minha vida”, foi o meu clamor desesperado. E comecei a repetir o salmo .54:7: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. “Vi então um anjo. Era alto, muito alto. Estava rodeado por Uma luz brilhante. Suas roupas eram resplandecentes. Seu rosto expressava bondade e os seus olhos eram lindos e compassivos. Suas mãos estavam estendidas, demonstrando amor. Compreendi i |ue minha vida seria salva. Fiquei em paz. Ele me pegou em seus braços e segurou-me. “Contaram-me que os paramédicos fizeram-me respiração urtificial durante cinco minutos. Uma das minhas pernas foi imputada. Um raio da roda do meu carro atravessara o meu corpo, io ser imprensado contra o caminhão. Perdi muito sangue. Os médicos admiraram-se de eu ter sobrevivido. Um deles disse que era um milagre. E eu sabia que eles tinham razão. Deus poupou a minha vida. Mandou o seu anjo para me dar paz na hora do .icidente. Aquela tranqüilidade permaneceu durante as diversas operações a que fui submetida e durante as horas difíceis da lisioterapia. “Embora tenha perdido uma perna, agradeço ao Senhor por muitos motivos: ainda estou viva. O Senhor respondeu a minha
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oração, uma petição de avó, pedindo que eu pudesse levar a minha família, e os meus netos em particular, a conhecer a Deus, a ter fé no Todo-poderoso, que é tudo para mim. Ainda posso usar as mãos. Ainda tenho uma perna, a que preciso para minha máquina de costura. “Mas confeccionar elegantes vestidos de noiva já não (• importante para mim. Agora eu quero costurar cobertores de la para aqueles que não têm casa. Meu sonho é receber das amigas os retalhos a fim de confeccionar vestimentas para as crianças que não têm roupas novas. Quero receber as bonecas que as meninas já não se interessam mais. Desejo fazer roupinhas novas e vesti las, para dá-las às menininhas que nunca tiveram um brinquedo. “Quero, também, falar com Sam, o homem que me quis matar. Meu coração quebranta-se por ele. Disseram-me que estai» só em seu julgamento. Soube que não tem família ou amigos que se importem com ele a ponto de estarem presentes naquele dia Soube também que foi uma criança desnorteada, um adolescente delinqüente, e agora como adulto estava em liberdade condicional quando me atropelou. “O meu desejo é que Sam saiba do amor de Deus por ele, e o meu também e oro constantemente por sua vida.”
É compreensível que algumas pessoas fiquem confusas com a história de Esteia. Se o anjo estava presente quando o caminhão vinha em sua direção, por que ele não a protegeu e não a livrou do mal? Não é isso que se espera dos anjos protetores? A Bíblia, e também este livro, apresenta muitas narrativas de seres angelicais que livraram as pessoas de males, muitas vezes de maneira miraculosa. Se dependesse de nós, eles nos protegeriam sempre. Jamais levaríamos uma queda, nunca teríamos um acidente, natla de mal nos aconteceria. Na realidade, os anjos protegem-nos com mais freqüência do que possamos imaginar. Deus, em sua sabedoria, sabe que nem sempre o melhor é impedir que todas as pessoas em diversos lugares sofram acidentes e males.
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O aparecimento do anjo deu à Esteia uma visão clara do objetivo que ela teria na vida. Quando ainda estava no hospital, ela ficou ciente do motivo pelo qual a sua existência fora poupada e de que o anjo veio para ajudá-la a colocar Deus no centro de sua vida. Com a existência centralizada no Senhor, Esteia seria usada para que toda a família tivesse uma fé pessoal em Cristo e ela usasse os seus talentos, especialmente os de costura, a fim de ajudar os pobres. O que mais nos impressionou em Esteia foi a completa au da amargura. Não guardou no seu coração algum rancor do homem que lhe causou tanto sofrimento. Em vez de raiva, sentimos nela perdão e compaixão. Tinha piedade de quem tentara matá-la. Ao invés do ódio, tinha paz e alegria. — A paz vem de Deus — diz Esteia. — A presença da anjo na hora da necessidade tocou a minha vida de tal maneira que jamais serei a mesma. O anjo que apareceu a Esteia não falou. Isso ta aconteceu em muitas experiências com seres angelicais a nós relatadas. Ter apenas consciência da presença de um anjo é muitas vezes tudo o que é necessário para uma pessoa encontrar-se com o Todo-poderoso de um modo convincente. Faz com que ela saia da rotina e defronte-se com uma nova perspectiva: a de Deus. Em Gênesis 32, lemos a história da luta de Jacó com um ser angelical. Não era um anjo protetor. Na realidade, ele tocou a juntura da coxa do patriarca, de modo que o quadril ficou deslocado, e deixou-o manco. Depois desse encontro, ele se tornou um homem diferente. Em vez de trapaceiro e patife, transformouse em um príncipe de Deus. Antes do encontro, Jacó temia pela sua existência e de sua família. Depois daquela peleja, ele agiu com fé e confiança em uma divina perspectiva de vida. O supremo exemplo do ministério fortalecedor dos acha-se na vida de Cristo. Jesus vai ao Jardim do Getsêmani, onde agoniza em oração. Compreendia que a angústia e o sofrimento da cruz esperavam por Ele. Todo cristão sabe como o Filho de Deus orou: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua”. Poucos crentes lembram-se
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do versículo seguinte: “Então lhe apareceu um anjo do céu, que o confortava” (Lucas 22:43). Na hora da maior necessidade o Pai celestial mandou um anjo a Cristo a fim de dar-lhe forças! Aquele ser angelical poderia ter protegido Jesus contra o mal. O próprio Filho de Deus disse que poderia chamar doze legiões de anjos (Mateus 26:53), um número muito maior do que seria necessário para protegê-lo. Em vez de adotar essa atitude, Ele escolheu fazer a vontade do Pai. Aquele ser angelical não evitou que Ele fosse traído, humilhado, açoitado e crucificado. O anjo fortaleceu-o, de maneira que Cristo pôde enfrentar a cruz, suportar todo o sofrimento e ser vitorioso.
Kathy Hill — Um Anjo na Escada Foi em julho de 1986. F.C. ficou chocado ao saber que tinha um tumor no cérebro. Não apenas um, mas cinco. Três deles eram do tamanho de uma bola de golfe. Eram todos malignos. O clínico mandou-o para a cirurgia no Anderson Cancer Center de Houston. F.C. conhecia a gravidade da situação. O cirurgião explicara que talvez não fosse possível remover todos os tumores. A cirurgia ( m si já era um grande risco e era possível que F.C. não sobrevivesse. 1ui caso afirmativo, ninguém podia prever que tipo de vida ele teria. Mas não havia escolha. Os tumores causavam-lhe tanto sofrimento e as dores de cabeça eram tão violentas que alguma coisa precisava ser feita. Ainda estava nos seus quarenta anos. Já i|Ue havia uma pequenina chance, F.C. tentaria. Na noite anterior à operação, F.C. não conseguia dormir por causa da preocupação. Não era um homem religioso. Apesar de M i a família ser cristã, ele próprio não possuía uma fé que o confortasse. Durante muito tempo ficou acordado no quarto escuro i lo hospital. De repente apareceu uma luz no canto direito do quarto. I Mrecia que a parede e o teto tinham-se aberto e estavam inundados por uma claridade incrivelmente linda. Enquanto observava, atônito, houve uma abertura na luz e F.C. viu uma grande escada. Um anjo i in vestes brancas, com um cordão frouxo na cintura, estava em
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um dos degraus. Ele forçou a vista para enxergar o seu rosto, mas a claridade era tão brilhante e vibrante ao redor daquele ser celestial que não foi possível identificar sua fisionomia. O anjo não falou. Nem F.C. Parecia não haver necessidade de palavras. A comunicação erá feita em um nível muito mais profundo. Ele sentiu a presença divina trazendo-lhe uma bênção. Sentiu-se em paz. Não orou com palavras, mas o seu coração ficou cheio da presença de Deus. Bem cedo na manhã seguinte, F.C. relatou à família esse estranho encontro. Tinham orado por ele, mas a última coisa que podiam esperar era que visse um anjo. Os familiares interpretaram aquela visão como um sinal de que ele seria curado. Na sala de operação os cirurgiões começaram o trabalho, mas o paciente teve uma hemorragia tão séria que tiveram de parar a cirurgia para estancar o sangramento. Não conseguiram operá-lo. Formou-se um coágulo e F.C. perdeu a fala. Com o lado direito totalmente paralisado, foi mandado para casa duas semanas mais tarde, à espera da morte. Para a família a experiência foi terrível. — Papai viu um anjo — repetia sempre a sua filha Hill. — Deve ter havido um motivo para aquele ser celestial aparecer. Acho que ele vai sarar. Não podemos desistir agora. A mãe e as outras irmãs concordaram. Sem se importarem com a opinião dos médicos, a família recusou-se a dar o caso por encerrado. Inventaram a sua própria fisioterapia e trabalhavam diversas vezes ao dia com o braço e a perna paralisados, Pacientemente o alimentavam. Encorajaram-no a tentar falar. No começo, F.C. só conseguia articular sons. Depois, com grande esforço, disse alguma coisa, primeiro só uma ou duas palavra,s que pudessem ser compreendidas. Quatro meses mais tarde, no dia de Ação de Graças, F.C, andou novamente. Sua condição física teve uma melhora rápida, Chegou a falar tão bem como antes. Em dezembro, F.C. apresentou-se aos médicos pela primeira vez após a cirurgia. Eles ficaram surpresos com a ausência ck'
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qualquer tumor. No entanto, para ele e sua família não foi surpresa. Sabiam que a cura era proveniente de Deus. A presença do anjo tinha sido um sinal de que F.C. seria curado. Ele organizou novamente a sua firma de construção. Empregou as suas energias no trabalho que tão bem conhecia. Os problemas pareciam ter acabado. No entanto, seis meses mais tarde, F.C. teve câncer no estômago. Ele e a família encararam a situação com otimismo. Um ano e meio depois, F.C. faleceu. Vejamos o relato de sua filha Kathy: “Senti-me confusa. Não podia compreender. Papai tinha visto o anjo. Pensei que isso era o sinal de que tudo acabaria bem. Que ele viveria e teria saúde por muito tempo. Afinal de contas, tinha apenas cinqüenta anos. “Mas agora, recordando os fatos, compreendo o que aconteceu. Papai nunca foi um homem dado à religião. Acreditava em Deus, mas tinha entrado em uma igreja somente uma vez. Era um bom homem, mas não fora salvo pelo sangue de Jesus. “Depois de estar curado dos tumores do cérebro, tornou-se cristão e começou a ir à igreja. Transformou-se. Era agora muito mais amoroso e tinha prazer em conviver com seus filhos e netos. “Acredito que o anjo transformou-o, coisa que ninguém mais poderia ter feito. Embora já não esteja conosco, temos o consolo de saber que papai foi levado para o Céu nos braços daquele ser celestial. E isso é um tremendo conforto para toda a família. Sabemos que lhe foi dada a vida eterna, algo que ele nunca teria recebido, se não tivesse ficado doente e recebido a visita daquele lindo ser celestial no quarto do hospital.”
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Anjos Mensageiros
entro dos propósitos divinos, os anjos transmitiram algu mas lindas e importantes mensagens que mudaram o curso 7 da história humana. Por exemplo, no primeiro Natal um deles informou que “na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Os anjos mensageiros são algumas vezes os portadores de informação importante na vida de seres humanos comuns.
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Vicky tinha dezoito anos. Estava grávida e assustada. Era pobre. Não sabia o que fazer. Durante a ultra-sonografia vira o bebê e sabia que um aborto estava fora de cogitação. Foram muitas as noites em que chorou até dormir. Em uma certa ocasião, porém, um anjo apareceu-lhe em sonho. Vestido de azul, era de uma beleza fora do comum. — Tudo acabará bem — assegurou-lhe aquele ser celestial. ■— Não tenha receio. Tanto você como o seu bebê serão bem cuidados.
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O anjo segurou Vicky em seus braços, confortando-a. Deulhe, depois, um vislumbre do futuro. Vicky viu seu bebê, saudável e lindo. Apareceu um casal maravilhoso, e o anjo depositou gentilmente a criança nos braços daquela senhora. Em seguida, ela viu seu bebê já uma moça, madura e feliz. Ela teve a certeza de que Deus realizaria essa obra para o bem da criança. A seguir, o anjo colocou uma luz no coração de Vicky, que lhe levantou o ânimo. Vicky acordou, sentindo-se animada e maravilhosamente bem. Durante o dia encontrou uma senhora que lhe indicou um grupo de apoio às gestantes solteiras. Dentro de vinte e quatro horas, foi atendida por aquela associação. Ali ela recebeu não somente cura para suas emoções, como também foi informada sobre as possíveis opções para o seu caso. Ela resolveu que teria o bebê e entregá-lo-ia a pais adotivos, amorosos e responsáveis. Sua filha nasceu no dia 7 de julho de 1991. Antes de concedê-la aos futuros pais, Vicky teve a oportunidade de dedicá-la a Deus. Hoje Vicky freqüenta a Universidade e, com o auxílio de Deus, desenvolve uma vida feliz e significativa. “O Senhor deu-me algo insubstituível”, é o seu comentário. No caso de Vicky, o anjo apareceu e a mensagem sobre a criança que ainda não havia nascido foi dada em um sonho. Há dois mil anos antes, um ser celestial apareceu a um homem chamado José, também em uma visão (Mateus 1:20) com instruções sobre uma criança que estava para nascer, e teria o nome de Jesus. Mais tarde, em Mateus 2:13, o anjo apareceu novamente a José em outro sonho avisando-o que Herodes iria procurar o menino para matá-lo. Ele obedeceu à mensagem angelical. Não tinha a menor dúvida sobre a realidade daquele ser celestial, mesmo em uma visão. Vicky, também, não teve dúvida alguma de que fora visitada por um anjo com uma mensagem de Deus. A palavra anjo vem do grego, o idioma em que o Novo Testamento foi escrito. O significado original da palavra era mensageiro. Quando a pessoa lê a Bíblia neste referida língua, este vocábulo pode significar alguém que traz uma mensagem um ser celestial. 0 1 1
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Nas Escrituras, muitas vezes Deus usou seus anjos para transmitirem a sua mensagem. Foi um ser celestial (o anjo Gabriel) 0 qual contou à Maria que ela seria a mãe de Jesus. Um deles anunciou a Ressurreição de Cristo. Um anjo instruiu os discípulos quando Jesus subiu aos céus. Tanto no Antigo como no Novo Tes T esta tam men ento to,, eles sã são o usa usado doss par para a tr tra ansmit itir ir as mens ensage agens ns de Deus Deus em casos importantes, ou mesmo para apresentar detalhes mais pesso pe ssoais ais.. Co Como mo isso foi foi um uma a atividade importan importante te dos do s seres celestiais celestiais nos tempos bíblicos, não nos surpreende que Deus ainda os use atualmente. Muitas pessoas têm-nos contado como Deus usou um ser angelical para lhes dar uma mensagem específica. Este capítulo contém histórias de alguns anjos mensageiros de informações que jam ja mais seri seriam am conhec conhecida idass de outr tra a man manei eira ra..
Quatro Quat ro Anjos Anjo s Vestido Vestidoss de Preto Desde a tenra infância, Marilynn Carlson Webber, co-autora deste livro, interessou-se pelo assunto sobre anjos. Ela sempre teve vontade de ver um ser celestial, se não pessoalmente, ao menos em um sonho. Isso nunca aconteceu até o verão de 1993Marilynn relata esta experiência. gOCggOC3£OC30OC«
Quatro anjos apareceram-me em um sonho, mas não eram brilhantes e gloriosos como eu sempre imaginara. Assustei-me por vê-los vestidos de preto. Sua linguagem corporal transmitiu-me a Idéi Id éia a de que estavam de luto. Enchen Enchendo-me do-me de coragem, coragem, perguntei: — Por que es estã tão o de luto? Um deles respondeu: — Porqu Porquee vo você cê es está mo morre rrend ndo. o. Se Se algo não não for providenciad providenciado o Imediatamente, com certeza morrerá. Acordei imediatamente. Estava assustada com a nitidez do sonho. Tremia. Pela primeira vez, também senti dor muito forte em todo meu corpo.
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Acordei o meu marido. — Prec Preciso iso co cont ntar ar-lh -lhee o meu sonho — in inssis isti ti com ele ele,, que estava estav a sonolento. — Foi uma uma coisa muito muito real. real. Sei que Deus mandou os seus anjos com uma mensagem para mim. Descrevi os anjos de luto e a mensagem de que eu iria morrer se algo não fosse providenciado imediatamente. Bill assegurou-me que nossa ida ao médico seria a primeira coisa que faríamos no dia seguinte. Há anos não ia a médico algum. O doutor, com o qual eu me consultava, aposentara-se. Fui a dois outros mas, apesar de serem eles ainda um tanto jovens, não praticavam mais a medicina. O último deles avisara-me que eu precisava fazer exames preventivo preve ntivoss contra contra o câncer e recome re comendou ndou um espe especia cialista lista.. Quando fui marcar a hora, soube que ele não aceitava novos pacientes. Pensei em procurar outro, mas durante dois anos fui sempre deixando para depois. Na manhã seguinte ao meu sonho, Bill telefonou para o médico que me fora recomendado. A recepcionista informou-o que ele ainda não aceitava novos pacientes. Meu esposo insistiu em falar com o próprio médico, mas a ligação foi transferida para a enfermeira. Meu marido disse-lhe que eu precisava ser examinada pelo especialista imediatamente. Como ela queria saber a razão de tanta urgência, ele lhe contou o sonho. — É impossív impossível el mar arca carr hor ora a com o Dr. King — replic replicou ou a enfermeira, — mas vo vou u encaminhá-lo a um um de seus seus colegas. Em um minuto ela voltou ao telefone. — Marq arquei uei um uma a con consu sult lta a par ara a su sua esp esposa osa com o dr. Keeney. Keeney. Ele é um dos nossos melhores oncologistas. Tremendo e ch cheia eia de med medo o fui ao dr. Keeney. A o fazer a minha ficha, perguntou o que me fez procurá-lo. Contei-lhe o meu sonho e vi que ele tomou nota do mesmo na ficha. Foi feita uma uma biópsia e, em seguida, seguida, todos os exames exames médicos médicos necessários. Havia câncer e um tumor que precisava ser removido. Dr. Keeney explicou que não existia o sintoma de dor para aquele tipo de câncer. Por que, então, senti-me tão mal na noite de meu sonho? Creio que Deus sabia que eu era uma paciente relutante, e
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para chamar a minha atenção precisava não somente mandar seus anjos em um sonho, como também reforçar a mensagem com aquela dor. Como parte da rotina pré-operatória, fui examinada por um residente. Ele começou uma ficha com toda a história médica. Perguntei por que era isso necessário se já tinha respondido às mesmas perguntas feitas pelo dr. Keeney. Ele respondeu que o meu médico era o melhor em sua especialidade, e era capaz de lembrar tudo o que fora dito pelos seus pacientes, mas ninguém conseguia ler aquilo que escrevia. A única coisa que conseguiu ler em minha ficha foi que quatro anjos de luto apareceram-me em sonho e disseram-me que eu morreria se nada fosse feito. A cirurgia foi marcada para o dia 2 de setembro no Centro Médico da Universidade de Loma Linda. O médico disse-me que eu era considerada uma paciente de alto risco. Como acredito em oração, pedi aos amigos que orassem por mim. Solicitei também que me pusessem nas diversas listas de oração de que eu tinha conhecimento. Chegou o dia da cirurgia. Meu marido foi avisado de que era er a pr prov ováv ável el qu quee eu ficasse na na Unidade de d e Terapia Intensiva duran durante te dois dias. A cirurgia levou quatro horas mas, depois de ficar algumas horas na sala de recuperação, fui levada para o quarto. Cinco dias depois eu estava em casa. As orações foram respondidas! O médico explicou que o câncer fora detectado a tempo e por isso conseguiram retirá-lo completamente. Não precisei de quimioterapia ou quaisquer tratamentos pós-operatórios. Mas, se não fosse descoberto a tempo, ele se espalharia por todo o corpo c haveria risco de vida. Eu sabia que adiaria a minha ida ao médico, como o fizera liá anos. Mas Deus, em sua misericórdia, mandou quatro anjos de luto, vestidos de preto, para me impressionarem com a urgência de procurar a medicina. Continuo a louvar ao Senhor pela sua bondade e minha saúde!
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Um Anjo Apareceu à Mary em Sonho Coisas más acontecem a pessoas boas. Isso sucedeu a um jovem advogado. Richard Boden trabalhava com afinco para bem representar seus clientes e, assim, tinha a reputação de ser um profissional honesto e muito competente. De súbito, o seu mundo desabou. O seu sócio, advogado há muitos anos, sofreu um esgotamento nervoso. E o que ainda era pior, Richard descobriu que este amigo tomara decisões erradas das quais ele não tivera conhecimento. Agora, era responsável por dívidas que não assumira e precisava dissolver a sociedade. Em resumo, ele estava sem trabalho em uma ocasião em que o mercado estava inundado de advogados. Para cada vaga, havia cem candidatos. Abrir o seu próprio escritório seria dispendioso e Richard estava sem respaldo financeiro devido à irresponsabilidade do sócio. A sociedade em uma firma geralmente requer um grande investimento. Ele tinha dois filhos pequenos, uma casa e obrigações a cumprir. Como poderia começar tudo de novo? Tanto Richard quanto Mary, sua esposa, pediram a direção de Deus naquela situação tão difícil. Ele mostrou à Mary um anúncio em um jornal de advocacia. A nota dava poucos detalhes, nem mesmo o nome da firma, e somente pedia que o currículo fosse enviado a uma caixa postal de Redlands, Califórnia, uma cidade vizinha. Mary disse: — Por que não responde a esse anúncio? Você não sabe o que pode ser. Você é um bom advogado com uma reputação muito boa. Richard explicou: — Meu amor, mesmo que seja uma boa posição, ninguém me aceitará pois não tenho dinheiro para entrar em uma sociedade. Mas, provavelmente, é uma vaga para principiantes e o salário será tão baixo que não vai cobrir as nossas necessidades. Além disso, se eu tivesse de trabalhar em Redlands, há somente uma firma na qual eu estaria interessado e sei que isso é impossível. Mary aceitou a objeção. Naquela noite, Mary teve uma visão. Não foi um sonho
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comum. Era convincente e imperioso. Ela ouviu uma voz: “Você tem de convencer Richard a responder àquele anúncio. É isso que tem de fazer. Será uma bênção.” De manhã, Mary lembrou-se daquela visão com toda a nitidez. Nunca um sonho a tinha emocionado tão profundamente. Não estava acostumada a ouvir vozes, dormindo ou acordada. Ela sabia, por instinto, que era um anjo do Senhor transmitindo-lhe uma mensagem. Contou a Richard o seu sonho e insistiu para que ele respondesse ao anúncio, mas ele, certo de ser uma vaga para novatos com baixo salário, achou que não valia a pena perder tempo com tal coisa. Algumas noites depois, o anjo falou novamente com Mary em um sonho. A mensagem era clara e forte: — Não continuem com essa atitude. Vocês têm de responder ao anúncio. Quando o fizerem, receberão a resposta e será uma bênção. Mary acordou, agitada até o íntimo do seu ser. — Richard — exclamou ela, — acabei de sonhar novamente. É para você responder àquele anúncio. Richard replicou sonolento: — Querida, você quer que eu faça isso e acha que será uma resposta aos nossos problemas. — Meu bem, nem dá para explicar o que sinto. É uma mensagem específica de Deus. É uma coisa que precisamos fazer. Mão traz prejuízo algum. — Está bem — concordou Richard com relutância. Ele mandou o currículo na quinta-feira de manhã. Na sexta, ;i tarde, recebeu um chamado da firma, justamente a única em que ele estava interessado. Richard ouviu assombrado. Era para ser sócio da empresa, sem ser necessário investir um tostão sequer. Na segunda-feira, os detalhes foram resolvidos. Na terça, Richard começou a trabalhar. Nos primeiros meses, Richard não apresentou lucro algum, mas a firma pagou o seu salário. Era inacreditável. Com o passar do tempo, ele se tornou um sócio importante e devolveu o salário que recebera inicialmente.
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Depois de estar bem-estabelecido, Richard perguntou: — Por que vocês me aceitaram em sua firma? Vocês são todos bons administradores e não era um excelente negócio aceitarme, pois eu não tinha recursos financeiros para investir na firma. Os sócios entreolharam-se. — Não sabemos o porquê — replicaram. — Sabíamos que era um bom advogado. A sua reputação era excelente. Realmente não sabemos a razão de nossa atitude. Jamais fizemos isso antes. Richard e Mary sabiam. Foi Deus quem agiu nos corações e mentes dos sócios. Foi o Senhor quem cuidou daquela família em uma época tão difícil. Mary lembrar-se-á sempre do anjo que, em sonho, trouxe-lhe a clara mensagem de Deus.
O Caso da Pasta Perdida Fora um dia de muita emoção, pensou Ken Churchill, pastor da Igreja da Comunidade de Minnetonka, enquanto estava no saguão de embarque do aeroporto internacional de MinneapolisSt.Paul. Ele e quinze membros do grupo jovem da igreja tinham acabado de orar com John e Carolyn Quam. Este casal era membro da igreja e ia para o Brasil, em seu primeiro trabalho como missionários. O pastor e o grupo de jovens observaram os novos missionários atravessarem o pátio, subirem os degraus e entrarem no avião. Quando a porta da aeronave fechou-se, todos os que contemplavam a partida dos amigos foram embora, mas o pastor sugeriu que ficassem até o avião levantar vôo. John e Carolyn entraram no avião e foram para os seus lugares. Ela segurou o bebê enquanto ele arrumava as bagagens de mão. De repente John levou um susto. — Que aconteceu? — perguntou a esposa, apreensiva. — Minha pasta. Não está aqui. Você a viu? — respondeu John, aflito. — Não — respondeu Carolyn, ajudando a procurar. Mas a pasta não estava lá. A comisssária de bordo naquele momento passava ao lado das poltronas.
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— Por favor, sentem-se e apertem os cintos — disse ela. — Vamos nos preparar para a decolagem. — Preciso de seu auxílio — implorou John. — Deixei minha pasta no aeroporto. Nela estão as passagens, os bilhetes e o dinheiro. Não podemos ir para o Brasil sem ela. Era contra o regulamento, mas a comissária conseguiu que abrissem a porta. John quase pulou escada abaixo, voou pelo pátio e entrou na sala de espera. Só estava lá o grupo da igreja. — Depressa, ajudem-me! — pediu o missionário. — Preciso achar minha pasta. Passaportes, bilhetes e todo o nosso dinheiro está dentro dela. Deve estar aqui em algum lugar. Procuraram por toda a parte. Não acharam. Enquanto buscavam-na, pediram a ajuda de Deus. — Vocês estão à procura de uma pasta — disse uma voz mansamente. Todos pararam e olharam para ela. Tinham estado sós, mas ali encontrava-se uma senhora desconhecida, de “tailleuf, com os seus trinta e poucos anos de idade. Quem era ela? De onde tinha vindo? — A sua pasta não está aqui — continuou ela calmamente. — Encontra-se no terminal principal, no chão. Quam e Churchill correram até o terminal principal. Ali estava a pasta no chão. John agarrou-a, voltou correndo, passou pelo animado grupo de jovens, atravessou o pátio, subiu a escada e entrou no avião. Segundos mais tarde, a porta fechou-se e a aeronave começou a se movimentar. Pastor Churchill agradeceu a Deus pela resposta à oração e uniu-se ao jubiloso grupo jovem na sala de espera. Já tinha agradecido ao Senhor. Agora desejava ser grato àquela senhora. Procurou-a. Não estava ali. Perguntou ao grupo: — Para onde foi aquela senhora que nos indicou onde estava a pasta? Ninguém a tinha visto sair. Aonde poderia ter ido? A saída estava no final do saguão. Não havia outra. Se tivesse passado por lá, para ir ao terminal teria cruzado o caminho de Quam e Churchill. Eles não viram ninguém. — Era um anjo — disse Churchill. — Não há outra explicação.
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Atualmente John Quam dirige “Concertos de Oração”, uma organização internacional sediada em Minneapolis. Ele declara: “Com freqüência vemos Deus fazer a sua obra através de circunstâncias inexplicáveis. Ele responde as orações e, quando necessário, manda seus anjos.”
Uma Mensagem Urgente Quando Megan Richmond tinha um ano, ela contraiu uma infecção no ouvido. Teve febre muito alta a ponto de preocupar muito os seus pais. Seu corpinho era sacudido por fortes tremores. Algum tempo depois, a garotinha caiu do carro e machucou a cabeça. Os médicos examinaram-na e realizaram todos os exames e testes necessários. Descobriram que as ondas cerebrais estavam longe do normal. A conclusão era que Megan jamais seria uma criança normal e não teria capacidade de concentração. Como a febre alta era perigosa para a pequenina paciente, o médico prescreveu medicamentos que reduzissem aquela temperatura de seu corpo. Jill, sua mãe, guardou o remédio no armário perto do quarto de Megan. Algum tempo depois, Megan teve outra dor de ouvido. Sua mãe colocou-a na cama, e orou pedindo a Deus que aquele malestar não impedisse a criança de dormir. Jill foi acordada às duas horas da manhã pela voz de um anjo que dizia: “Levante!” Jill então recebeu uma mensagem silenciosa. Tinha de ir ao armário, pegar o remédio e colocá-lo depressa debaixo da língua de Meg. Sem hesitação, ela deu o remédio à filhinha que estava dormindo. A mãe ficou ao lado de sua cama, imaginando por que ela fora convocada a agir quando a menina dormia sem problemas. Nesse instante o corpo da garota foi sacudido por um acesso de febre. — Eu sei que Deus, em sua bondade, mandou-me mensagem angelical para dar o remédio em tempo de abaixar a febre e evitar algo pior em Megan — diz Jill. — Se eu não tivesse acordado e dado-lhe o remédio um pouco antes do acesso, ela
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provavelmente teria ficado com dano cerebral permanente. É interessante saber como é a vida de Megan agora. Ela está no segundo ano da Escola de Direito. É uma ótima estudante e já ganhou vários prêmios acadêmicos. É capaz de estudar e concentrar-se e os seus pais dão glória a Deus por isso.
Um Anjo Chamado Peralta Com seis meses de idade, e pesando apenas cinco quilos, Katie Lynn Kress deu entrada no Hospital Infantil de Michigan para uma cirurgia no coração. A operação foi bem-sucedida. O peito da garotinha estava cheio de pontos e cicatrizes, mas se encontrava viva. Durante a recuperação, houve complicações pósoperatórias e uma semana mais tarde teve de ser operada novamente. Era uma cirurgia arriscada. Realizou-se em uma sextafeira às 13:30 e somente às 20:30 estava a menina de volta à unidade de doenças cardíacas. Esta segunda operação também foi bemsucedida, declarou o médico, e a família Kress, embora exausta, regozijou-se. Agradeceram a Deus, mas sentiram um aperto no coração ao verem a sua pequenina com dezessete tubos intravenosos. No outro dia, sábado, a família voltou ao hospital para ficar com Katie. Na hora de irem embora, a mãe, Carolyn, decidiu ficar um pouco mais enquanto Rob, seu marido, ia apanhar o carro. Seus filhos, Ryan e Tiffany foram até a lanchonete tomar um refrigerante. Combinaram encontrar-se no saguão do hospital. Rob trouxe o carro para um estacionamento mais próximo do hospital e esperava pela família no saguão. Geralmente muito movimentado, aquele local estava vazio naquela hora. Durante uns dez minutos ele ficou ali sozinho. Foi então que um negro barbudo, com uniforme de trabalhador, apareceu ao lado de uma grande coluna e, sorrindo, perguntou: — Como vai, Rob? Rob respondeu: — Bem, e você? Ele não se surpreendeu que um estranho o chamasse pelo
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nome, pois fizera durante muito tempo a previsão do tempo no Canal 7 de Detroit e era muito popular. Todos o chamam pelo nome. — Ouvi dizer que sua filha vai para casa amanhã — disse o trabalhador. Rob riu, lembrando-se da pequenina com quem acabara de estar. — Não, ela esteve ontem mais de cinco horas na mesa de cirurgia. Dizem que será muito bom, se ela puder ir para casa dentro de uma semana. — Então entendi mal — replicou o trabalhador. Encostou-se na coluna com o seu uniforme surrado, um suave sorriso na face, como se compreendesse algo que Rob não sabia, mas não desejava contradizê-lo. Há alguma coisa de diferente neste homem, pensou Rob. Um sentimento de calor e bondade parecia fluir dele. — Costumam me chamar de Peralta — disse ele. Rob olhou um momento para baixo, imaginando o motivo de sua família demorar tanto. Quando levantou os olhos, estava só. Peralta não estava em lugar algum. Não tinha havido tempo de ele deixar o saguão. O homem simplesmente desapareceu. Carolyn chegou do quarto do hospital. Ryan e Tiffany já tinham tomado a coca-cola e também apareceram no saguão. Foram para casa. Rob ficou surpreendido quando, sem querer, declarou: — Katie virá para casa amanhã. — Absolutamente não — respondeu Carolyn. Ela olhou par;i o marido como se ele estivesse fora de si. — Acabei de falar com as enfermeiras. Elas disseram que Katie deverá ficar no hospital muitos dias. — Katie virá para casa amanhã — repetiu Rob. Sua mente sabia o que os médicos e enfermeiras disseram, e contemplara com os próprios olhos como sua filha estava doente, mas em seu coração acreditava na mensagem de Peralta. No dia seguinte, um domingo, Rob e Carolynn voltaram ao hospital mais ou menos ao meio-dia. Quando chegaram à unidade de doenças cardíacas, Audra, a enfermeira de Katie, parecia aliviada,
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— Estava tentando entrar em contato com os senhores. Katie pode ir para casa hoje. — O quê? — perguntou Carolynn, sem acreditar. — Quando os médicos vieram esta manhã, examinaram Katie. Disseram que ela está boa e pode ir para casa — explicou a enfermeira. Rob e Carolynn entraram no quarto de Katie, que estava sorrindo. O soro fora retirado, os tubos intravenosos não eram mais necessários. O analgésico que pingava gota a gota na veia da sua mão já não estava lá. Era claro que a nenezinha não sentia dor. Dentro de vinte minutos estavam a caminho de casa. Bob sabia que a cura viera de Deus. E quanto à mensagem de que Katie iria para casa no dia seguinte? Quando Peralta falou aquelas palavras, nenhum ser humano podia acreditar que isso seria possível. Todos achavam que a cura viria em um tempo indeterminado. Somente às sete horas da manhã do domingo os médicos viram que ela estava curada. E quanto ao mensageiro, o Peralta? “Não tenho dúvida de que foi um anjo”, diz Kress. “A única coisa que ele me trouxe foram boas notícias. Katie Lynn é pequenina e inocente, mas cheia de alegria. Enfrentaremos ainda algumas dificuldades à nossa frente na estrada da vida, mas tenho certeza de que tudo acabará bem. Obrigado, Senhor. Obrigado, Peralta.”
A Mãe que Recebeu a Mensagem no Meio da Noite Cindy estava muito doente. Encontrava-se na segunda série primária e durante todo o ano escolar teve repetidas infecções de garganta por causa dos estreptococos. — Isso é muito grave — avisou o médico à Laurel Hammond, sua mãe. — Se, depois deste acesso, ela ainda tiver outro, provavelmente perderemos a menina. Laurel ficou ao lado da cama da filha, dias e dias. Cindy parecia sem vida. Seu corpo estava sem cor. Jazia inerte, muito doente. A mãe ali ficava durante horas da madrugada, orando constantemente. “Senhor, cura minha filha. Mostra-me o que devo 115
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fazer. Por favor, cura minha filha”. Sua oração foi interrompida por uma suave voz bondosa que parecia ser feminina, amorosa, confiante e solícita. “Tudo vai acabar bem. Amanhã ela já estará melhor”. Laurel procurou ver de onde vinha a voz, mas estava só com a criança doente. Não havia ninguém mais. Eram três horas da manhã e ela estava sentada ao lado da cama e segurava a mão de sua filha. Reconheceu que fora a mensagem de um anjo e assegurou-se de que Cindy ficaria curada. A mãe dormiu no chão ao lado da menina. Às sete da manhã, a garotinha acordou. — Estou melhor, mamãe — disse ela. — Estou com f Posso me levantar agora? Cindy recuperou-se completamente. Seu médico tomou apenas as medidas de precaução. Fez a coleta de bactérias de cada criança da sala de aula e descobriu quem era a transmissora. Aquela criança foi tratada e também se curou.
Esther “Robbe” Roberts Não Foi Castigada “Quando eu tinha três anos, morávamos em um prédio de apartamentos de dois andares na rua Lemon em Marietta, Geórgia. Um dia, eu brincava em nosso pequeno pátio da frente. No andar de cima mamãe fazia uma salopete [nome moderno de “pinafore” = jardineira] e a respectiva blusa para mim. Era a roupa que eu iria usar para ir à igreja no domingo da Páscoa. Mamãe tinha uma velha máquina de costura de pedal que lhe deram. Lembro-me dc como eu ficava maravilhada pela velocidade com que ela pedalava costurando para a família toda. “Lembro-me também do meu entusiasmo em pensar como ficaria bonita na roupa nova, vermelha e branca, que minha mãe estava costurando. Toda empolgada, pensando naquele vestido, esqueci-me da ordem expressa de mamãe de nunca brincar na rua. “Quando mamãe apareceu correndo pela porta da frente, ela me achou exatamente onde eu estava naquele momento: sentada
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no meio da rua, brincando! “Para minha surpresa, em vez de receber umas boas palmadas bem merecidas, ela me agarrou nos braços e abraçou-me de encontro ao peito. Parecia que ela ia chorar. “Enquanto mamãe levava-me escada acima, ela repetia continuamente “Obrigada, Senhor, obrigada, Senhor”. Mesmo com apenas três anos de idade, comecei a achar que mamãe estava um pouco estranha. Naquele momento ouvimos um barulho alto e retumbante vindo da rua. Mamãe, ainda comigo nos seus braços, correu até a janela em tempo de ver um enorme caminhão de lixo passando em altíssima velocidade. “Os olhos de mamãe brilhavam de alegria ao voltar-se para mim e dizer: — O anjo do Senhor avisou-me que você estava na iua e eu devia me apressar antes que fosse tarde demais! 1 “Naquele domingo da Páscoa usei a minha nova roupa vermelha e branca. Lembro-me de como eu estava alegre porque 0 anjo de Deus e a minha mãe me amavam.”
Cobra na Manjedoura Já se passaram anos da época em que Opal Housley era uma garota que morava em uma fazenda perto de Inola, Oklahoma. Um fato ocorrido em sua adolescência ainda está nítido em sua memória como no dia em que aconteceu. O pai de Opal levara a carroça para a cidade. A esposa e a 1ilha ficaram encarregadas das tarefas a serem realizadas na fazenda. Opal foi ao celeiro apanhar palha a fim de fazer um ninho para uma das galinhas chocadeiras. Quando ia apanhar o feno da manjedoura, ouviu uma voz dizer claramente: — Pare! Há uma cobra no meio do capim. Opal olhou ao redor para ver quem tinha falado. Não havia ninguém. Ela era a única pessoa que estava no celeiro. Olhou para a manjedoura. Estava cheia de palha. Só via o capim seco e nenhuma cobra. Opal deu um passo para a frente e ia alcançar a manjedoura novamente.
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— Pare! — ordenou a voz. — Há uma cobra na manjedoura. A garota parou com a mão no ar. Seus olhos procuraram a manjedoura. Não havia sinal algum de cobra. Deu uma olhada pelo celeiro. Estava vazio. Ela estava sozinha. Opal não sabia o que pensar da voz, mas entendia que precisava de palha para o ninho e, desde que não via cobra na manjedoura, decidiu apanhar aquele capim seco. Pela terceira vez, a mão se dirigiu para a manjedoura. — Pare! — ordenou a voz. — Não encoste. Há uma cobra na manjedoura. — Não, não há — disse Opal em voz alta, mas ficou ali em pé, olhando para a manjedoura. Vagarosamente, a palha começou a se mover. Opal viu primeiro os olhos e depois a cabeça da cobra. Correu para casa e voltou com sua mãe. A cobra ainda estava na manjedoura quando elas chegaram. — É uma cobra venenosa! — exclamou a mãe. — Certamente iria atacá-la. Que aviso! Então, com a habilidade que as esposas dos fazendeiros têm demonstrado através da história, a mãe de Opal matou rapidamente a cobra. Juntas, as duas agradeceram a Deus pelo aviso que salvou a vida daquela menina.
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O Anjo Purificador
J w m a prisão, Otis tomou consciência de que estaria atrás das g grades durante anos. Sabia que tinha feito escolhas erradas, iera culpado, pois fizera outros sofrerem. Agora ele pagava pelas suas transgressões. Não era apenas o confinamento da prisão, embora isso fosse também um sofrimento. Pior eram os pensamentos que lhe vinham continuamente à mente. Otis não conseguia evitá-los, de dia ou de noite. Fizera mal a tanta gente. Errara. Pecara. Sentia-se asqueroso. Sentia muito mais do que remorso. Estava atormentado pela culpa e pelo desespero. Todos esses sentimentos inundavam Otis, que se achava deitado no estrado da cela. Desejava paz, mas a angústia enchia o ■seu coração. Mesmo que tentasse mudar o curso de seus pensamentos, as antigas reflexões continuavam a persegui-lo. Em desespero, Otis fez a oração de um homem que chegara ;io fundo do poço. Lágrimas escorriam-lhe pela face, tamanha era ;i sua dor interior. Sentia-se imundo, como se o seu corpo estivesse cheio da sujeira do pecado.
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De súbito, o prisioneiro percebeu uma presença sobrenatural na cela. Deitado no estrado, sentiu uma grande mão, a de um anjo entrar em sua boca, passar por dentro da garganta e ir lá no fundo de seu interior. Depois vagarosamente ela se retirou, trazendo consigo toda a sujeira lá de dentro de seu ser. No princípio, Otis foi dominado por um estado de alívio. Sentiu depois uma sensação nova: calorosa, tranqüilizadora e confortadora. Era a paz! Veio como um dilúvio, limpando toda a culpa passada e curando as memórias dolorosas. Otis não conseguia parar de chorar, mas eram agora lágrimas de pura alegria. Sabia que ficaria na prisão por muitos anos, porém o mais importante era o fato de ter sido purificado, perdoado e aceito por Deus. Foi uma experiência tão profunda que Otis contou somente a sua mãe e, mais tarde, a um visitante do M-2 que vinha visitá-lo regularmente, pois há nos Estados Unidos da América este programa assistencial, no qual se inscrevem pessoas que desejam “adotar” um prisioneiro e visitá-lo regularmente. Hoje, quatorze anos mais tarde, Otis ainda está preso, mas continua com aquela sensação interior de paz. Há dias em que fica desencorajado e triste por estar confinado há tantos anos. Nessas ocasiões ele se lembra de quando o anjo lhe trouxe purificação e ora pedindo que a tranqüilidade lhe seja restaurada. Deus responde à sua oração. A história de Otis parece um tanto estranha para muitas pessoas. Aqueles que têm intimidade com a Bíblia lembram-se de Isaías, capítulo 6. Os anjos conhecidos como serafins lideravam o louvor clamando: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória”. Na presença da santidade de Deus, Isaías foi tomado de uma sensação do quanto era pecador. “Ai de mim, que vou perecendo!” gritou ele, “porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” Então um dos anjos voou até Isaías trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar. Tocou a boca do profeta e disse: “Vê, isto tocou os teus lábios, e a tua iniqüidade foi tirada, e
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purificado o teu pecado”. Há vários elementos semelhantes em ambas as narrativas. Há a sensação esmagadora de culpa, um sentimento de completa desesperança. Há o clamor a Deus. Através das Escrituras encontrase o ensinamento de que o perdão do pecado vem somente de Deus; mas, em ambas as histórias, há a necessidade de algo mais do que perdão: o desejo de livramento da culpa. O pecador precisa não apenas ser perdoado, mas também sentir-se aliviado da transgressão. É preciso haver um ato simbólico de purificação para libertar a pessoa da angústia do pecado. Para Isaías essa purificação veio quando um anjo tocou seus lábios com uma brasa viva. Para Otis, quando a mão do anjo alcançou as profundezas do seu ser, e removeu simbolicamente a imundície que ali estava. Do mesmo modo como Deus usou os seus anjos para ajudar profetas do Antigo Testamento, utiliza-os para auxiliar prisioneiros nos dias atuais. Os seres angelicais, quando enviados por Deus, ministram da maneira mais apropriada para trazer uma sensação de purificação, perdão e paz.
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Mí chacl Landon: Era um Anjo mas não o Sabia
ary Dorr fez uma longa carreira no rádio e na televisão, como conferencista. É a fundadora dos “Prêmios Angelicais”, organização internacional que dá prêmios a filmes que se destacam, a espetáculos de televisão, a atores e outros ineios de comunicação que promovem programas sadios, que não pactuam com violência ou sexo. Ela relata um fato que aconteceu em um de seus jantares por uma destas ocasiões. Mary está convencida de que um anjo esteve presente naquela noite e conta: “Durante uma carreira de mais de trinta e cinco anos perante câmaras de televisão, inúmeras vezes os anjos têm dado um tapinha no meu ombro e levado-me a caminhos nos quais eu não teria nadado se não fossem eles. “Lembro-me muito bem de um anjo, em um drama de vida real de uma garota de dez anos e Michael Landon, que levou uma mensagem a Deus. “Há um prelúdio. Landon completava onze anos do programa Uttle House on the Pra iriei Pequenina Casa na Planície), e a direção ilaqueia rede de televisão estava impaciente a fim de descobrir
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outra série para aquele ator tão talentoso e amado pelo público. Os executivos disseram-lhe que desejavam algo diferente de Little House on the Prairie , mas com o mesmo calor humano. “Michael teve uma idéia. Ele representaria um anjo que viera à Terra a fim de ajudar as pessoas, a fim de resolver situações dramáticas, fazer o bem, lutar contra o mal, junto com um companheiro inseparável, Victor French. “A sugestão horrorizou a maioria dos diretores. A audiência nunca aceitaria um homem másculo como Michael no papel de um anjo. Ridículo. O homem estava doido. “Mas Michael persistiu na idéia e Higbway to Heaven (O Homem que veio do Céu) teve uma grande audiência durante vários anos. O povo não somente o aceitou, como também o seu desempenho foi grandemente apreciado. A rede de televisão não previra que ele era tão talentoso como ator quanto como escritor. Ele sabia convencer a audiência com as suas palavras. “Falaremos agora sobre os “Prêmios Angelicais” que fundei e produzi durante dezessete anos. Premiamos Higbway to Heaven com um Anjo de Ouro pela inspiração e pelo divertimento que o espetáculo proporcionou a milhões em todo o planeta. “No ano seguinte premiamos o próprio Michael com uni Anjo de Ouro. Na noite em que ele veio para a cerimônia do banquete no hotel Regent Beverly Wilshire, em Beverly Hills, eu corria de um lado para outro tentando resolver da melhor maneira possível todos os problemas que aparecem em cada jantar dos “Prêmios Angelicais”. “Embora muito atarefada, vi uma garotinha de uns dez anos, de rosto meigo, parada do lado de fora, na rua, junto com muitas outras pessoas, a maioria adolescentes, que esperavam obter autógrafos das celebridades que chegavam. Todas as vezes que uma limusine aproximava-se do meio-fio, ela esticava o pescoço mas não pedia autógrafo. A multidão fazia barulho; ela permanecia em silêncio. Era óbvio que estava só e, eu pensei, jovem demais para estar ali sozinha. “Apreensiva, fui até a rua. — Está esperando por seus pais? — O seu rosto era triste, de
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expressão ansiosa, e envelhecido para a sua idade. Usava um vestido de algodão azul estampado com margaridas brancas. Estava pobre mas decentemente vestida. — Não, senhora — disse ela delicadamente. — Estou esperando pelo Sr. Landon. Tenho de vê-lo. Preciso mesmo. É muito importante. “Havia desespero em sua voz. Vi que suas mãos estavam cerradas. — Ele já chegou. Está jantando. Se você quiser um autógrafo... — Não, não. Mas tenho de falar com ele. Só um minuto. Prometo, não será mais de um minuto. Não vou incomodá-lo. Por favor... — Sobre que deseja falar-lhe? “Ela lutava para não chorar. Não pude entender o que ela dizia. Não que isso tivesse importância. Em toda a minha carreira jamais tinha permitido que alguma pessoa incomodasse as celebridades no jantar. Era uma das minhas regras. Cheguei uma vez a mandar embora uma porção de crianças. “Nessa hora um anjo me cutucou. Com certeza era um ser celestial. Quem mais poderia ser? Contra a minha vontade, eu me achei segurando a sua mãozinha quente e lá fomos nós andando pelo enorme salão cheio de gente até a mesa de Michael Landon. Ele ria e conversava com amigos. Naquela noite viera diretamente dos estúdios de televisão onde trabalhara desde as seis horas da manhã. Devia estar exausto. — Queira me desculpar — disse eu, hesitante. Não reconheci minha voz porque não era eu quem falava. Era o danado daquele anjo que tinha me colocado naquela situação. — Está aqui uma menininha muito desesperada... “Ele se virou sorrindo. — Oi — disse ele. “A menina chegou-se a ele, e cochichou freneticamente em seu ouvido. O sorriso de Michael desapareceu e os olhos escureceram. Olhou ao redor. — Alguém tem um pedaço de papel? — Deram-lhe uma folha, na qual ele escreveu. Pude ver ó nome da garota, um endereço e o número de um telefone.
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“Michael deu-lhe um apertado abraço. Ela conseguiu dar um sorriso, agradeceu-lhe, deu-me um abraço e foi embora. — Seu irmãozinho está morrendo — disse-me ele — câncer. Ela não sabe que tipo de câncer. “Nada mais disse e eu não perguntei. Afinal de contas, era um assunto confidencial entre a menina e um “anjo” que levava uma mensagem para Deus. “Talvez ele tenha telefonado para o menino. Talvez tenha mandado um brinquedo. Quem conheceu Michael Landon sabe que ele era realmente um verdadeiro grande anjo sem o saber. “Eu tinha encontrado também um anjo que tornou isso possível. Aquele que me cutucou e me empurrou. Absolutamente não era um ser angelical de meiguice e luz. Ele me obrigou a dar àquela garotinha uma oportunidade de falar com Michael Landon. “Jamais me diga que não há anjos perambulando por aí.”
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É Verdade que os Anjos Cantam?
lgumas pessoas interessadas por minúcias chamam a aten ção para o fato de que não há na Biblia menção de que cantam. Dizem que, até na história do nascimento de Jesus, a Bíblia declara: “No mesmo instante apareceu com o anjo lima multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem” (Lucas 2:13,14). Embora seja verdade que está no versículo a palavra dizendo e não cantando , a maioria das pessoas acha mais lógico imaginar que os anjos cantavam “Glória” em vez de apenas apresentarem Um coral falado. E será que “louvar” a Deus não traz a idéia de cântico? Em Jó 38:7, encontramos os anjos cantando. Falando sobre I criação, o Senhor diz: “ ...quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”, lísse é um exemplo de paralelismo na poesia hebraica, onde a segunda linha apresenta a mesma idéia da primeira. O apóstolo João ouviu o cântico dos anjos. Ele escreveu
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sobre eles em Apocalipse 5:9a: “E cantavam um novo cântico”. Talvez o motivo de aquelas pessoas não reconhecerem estes como anjos sejam as palavras usadas em algumas traduções: seres viventes e anciãos. O capítulo quatro de Apocalipse descreve-os claramente como anjos. Em Apocalipse 5:11 lemos: “Então olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos seres viventes, e dos anciãos; e o número deles era milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando com grande voz: Digno é o Cordeiro, que fo i morto, de receber poder, e riqueza, e sabedoria, eforça, e bonra, e glória, e louvor!” Com certeza, era um hino maravilhoso! Os anjos cantam na atualidade? Aqui registramos algumas histórias recentes daqueles que os ouviram glorificar a Deus através do cântico.
O Hino que a Minha Mãe Ensinou-me Quando Lois Ponte ainda era pequena, sua mãe, Maria n Fleming, contou-lhe a história do dia em que os anjos cantaram. Quando criança era a história favorita de Lois. Ainda o é até hoje Quando Marian Fleming era uma jovem esposa, ela levou um tombo na escada de cimento cheia de gelo, e machucou-se muito. Pior do que a dor física, a qual era intensa, foi o desespen > da jovem senhora. Sabia que havia o perigo de não mais podei andar. Ela tinha três filhos. Como iria enfrentar tal situação? Certo dia, sozinha, deitada na cama, seu quarto encheu-se com o som de uma música, a mais suave que ela jamais ouvira, Olhou ao redor a fim de ver se havia alguém no quarto, emboi .i soubesse que não existia ninguém. A melodia continuava. An palavras envolveram-na, enchendo-a de paz. Nunca ouvira aquele hino antes, mas sua mensagem a confortou e era cantada com uma convicção e amor que não pertenciam a este mundo. Enquanto a música continuava, o desespero de Maria transformou-se em confiança. Sabia que ouvia os anjos, os quais 11
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cantavam e a encorajavam. Aquele hino renovou a sua coragem e determinação de que precisava lutar para conseguir de volta a sua saúde. Somente depois de andar novamente, ela viu e reconheceu em um hinário o hino que ouvira os anjos cantarem. Emocionada, leu as palavras: “Deus cuidará de ti, na tua dor, com todo o amor...” Tornou-se o seu hino favorito, pois sabia pela experiência que essas palavras eram verdadeiras. Marian guardou aquelas palavras em seu coração e nelas meditava de dia e de noite. De vez em quando, contava a história para seus filhos, que a ouviam encantados. Muitos anos mais tarde, quando Marian estava à morte no hospital, sua filha, Lois, sentou ao seu lado e cantou “Deus Cuidará de Ti”. Ela tinha esperança de que sua mãe, mesmo em coma, pudesse ouvi-la e esse hino fosse uma ponte de amor entre este mundo e o próximo, quando então os anjos acompanhá-la-iam no grande coral.
Cherie Hanson e as Felicitações dos Vizinhos Em uma noite de outono, a família Hanson teve uma experiência muito estranha: Ouviram anjos cantar ao redor de sua casa. Com assombro, observaram a música extraordinária por muito tempo. Imaginaram até se não estavam compartilhando de algum sonho maravilhoso. Na manhã seguinte, os vizinhos comentaram a linda melodia da noite anterior. — Não tínhamos a menor idéia de que vocês fossem tão talentosos — comentaram eles. — Nunca tínhamos ouvido alguém com voz tão surpreendente! Diz Cherie: “Soubemos que tínhamos realmente ouvido aquela música. Não fora um sonho. Deus é grandioso!”
Laurel Hammond — Cantando Aleluia Laurel Hammond cantava enquanto dirigia o carro em direção ao seu trabalho. Em vez de se perturbar com o tráfego, ela preferia
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louvar a Deus. Nesta manhã, o tráfego estava ótimo; ela conduzia o automóvel com facilidade e sentia-se especialmente feliz. Pensando no amor de Deus, começou a cantar “Aleluia, Aleluia!” Notou que havia outras vozes cantando com ela, mas estava sozinha no carro. Olhou o rádio. Estava desligado. Quando recomeçou a cantar, seu carro encheu-se de gloriosa harmonia. As vozes invisíveis tinham uma qualidade suave, leve e etérea. Enquanto Laurel cantava os aleluias, os seres angelicais adicionavam harmonias diferentes das que ela conhecia. A beleza daquela melodia parecia impelir Laurel a levantar a sua voz em louvor repetido. Quando parou, as vozes tornaram-se mais e mais fracas e gradualmente desapareceram. “Mas eu as ouvi!”, exclama Laurel. “Foi uma bênção, uma espécie de confirmação de Deus.”
Jill Richmond — A Canção dos Anjos Jill Richmond e sua amiga Linda planejavam um seminário “Vida no Espírito” em sua igreja em Orange, Califórnia. Suas vidas foram tocadas por Deus e agora estavam ansiosas em partilhar a experiência com outras pessoas. Jill fora a líder de um seminário semelhante que fizera grande sucesso. Linda fora a ajudante. Trabalhava atrás dos bastidores, aprontava tudo o que era preciso e ficava à disposição da líder para qualquer auxílio. No segundo seminário Linda seria a líder e Jill a ajudante. As duas planejaram e oraram. Decidiram que agora era a hora de partilhar os seus planos com o pastor e pedir a sua opinião. Vieram à igreja e tocaram a campainha. Jill e Linda esperaram. Tocaram a campainha novamente e aguardaram... As duas amigas conversavam enquanto esperavam. Então Linda disse: — Jill, você está ouvindo o que eu ouço? — Sim — replicou Jill. — São anjos cantando! Era como se o Céu estivesse aberto e as duas moças pudessem ouvir por aquela abertura os anjos cantando glória a Deus. As duas vieram a glorificar o nome do Senhor. Ficaram na entrada da igreja, embebidas na beleza da música celestial, envolvidas em um
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sentimento de adoração. A música tornou-se mais suave, e depois desapareceu. Quando a melodia parou, Jill e Linda retiraram-se silenciosamente. Sentiram-se recompensadas. Não ficaram desapontadas por não haver quem lhes abrisse a porta da igreja, pois a do Céu estava aberta. Não houve aconselhamento pastoral, mas compartilharam dos louvores a Deus cantados pelos anjos. Suas orações foram respondidas de maneira inesperada, suas vidas abençoadas e renovadas na obra divina.
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Anjos Hora da Mo Mort rte e
uando o Senhor estava para arrebatar Elias, apareceu um carro com cavalos de fogo e ele subiu ao Céu em um redemoinho (2 Reis 2:11). Que maneira maravilhosa de se chegar às mansões celestiais! Mas, o que deve ser antecipado por um cristão? Algo tão emocionante como isso, de acordo com Jesus. Lázaro não era profeta, nem líder religioso de espécie alguma. Era um me mendi ndigo go cobe coberto rto de d e ch chag agas as.. Quando ele mo morreu rreu,, fo foii lev l evad ado o pelos pel os anjos para o Céu Céu,, ens ensinou inou Cristo em Lu Lucas cas 16:2 16:22 2. Há Há traduções, as quais dizem que foi carregado por seres angelicais. Sabemos pelo pel o própr pr óprio io Je Jesu suss que Deus manda manda os seus seus anjos anjos ao nosso enc encontr ontro o quando acaba esta vida terrena e começa a eterna na Glória. Algumas vezes, quando a morte aproxima-se, uma pessoa vislumbra os anjos e a majestade do além. Foi essa a experiência de Estêvão, relatada em Atos 7. Desde aquela ocasião, através da história da Igreja, há muitos relatos de pessoas que viram seres angelicais e a glória de Deus na hora da morte. Na hora da morte de D. L. Moody, as suas últimas palavras foram: “A Terra afasta-se e o Céu abre-se perante mim. Não é
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sonho... é lindo! Não há aqui nenhum vale. Deus chama-me e preciso ir”. Billy Graham conta-nos como foi a morte de sua avó materna. O quarto parecia cheio de uma luz celestial. Ela se sentou na cama e, quase risonha, disse: “Estou vendo Jesus. Ele está com os braços estendidos para mim. Vejo Ben (seu marido que morrera há alguns anos) e contemplo também anjos”. Então a vida deixou-a. Estava ausente do corpo, mas na presença do Senhor. Ess ssee ti tipo po de d e experi experiênci ência a não é fora do d o comum comum.. Muita itass pessoas pessoas têm narrado, em primeira mão, a presença de anjos na hora da morte de um ente querido. Algumas vezes somente o moribundo vê os seres angelicais. Mas há casos em que as outras pessoas que estão no quarto também os contemplam. É freqüente haver uma luz que enche esse local. Em outras ocasiões, a claridade fica em certo lugar do quarto e o seu movimento parece ser o de um anjo em forma de luz. Por que será que não são todas as pessoas que têm essa experiência? Na atualidade, muitos enfermos morrem no hospital, quase sempre sob a ação de sedativos. Pode ser que as drogas impeçam muitos de se tornarem cônscios e aptos a reportar o que lhes acontece. Mas, embora a aparição de anjos antes da morte aconteça com freqüencia através da história, jamais foi algo que se sucedeu indiscriminadamente a todos. Parece que Deus tem suas razões para permitir que algumas pessoas vejam os seres celestiais um pouco antes da morte. Talvez um dos motivos seja o de encorajar e confortar os entes queridos que estão presentes. O Salmo 116:1 :15 5 conta-no conta-noss que: “Pre “Precio ciosa sa é à vista do S a morte dos seus santos”. Existe alguma hora melhor para o ministério dos anjos do que a “promoção” do povo de Deus desta vida para a eterna? Cheryl Wilson conta-nos uma linda história sobre sua própria experiência com a morte.
Cheryll Wilson — Um Anjo ao se Chery seu La Lado do Em 1970, um jovem casal missionário, Cheryl e Larry Wilson, recém-casad recém -casados, os, fo foii desig designado nado pa para ra Ja Jacn cnel, el, pequ p equena ena cidad cidadee do d o Hait iti. i.
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Hoje o local possui boas estradas, o que não acontecia naquela época. Para ir a Port-au-Prince, a única cidade “moderna”, era um dia de viagem em terra acidentada. A vida em Jacnel era simples e sem as facilidades modernas. Não havia refrigeração. Tudo que pudesse ficar estragado tinha de ser comido no mesmo dia em que era comprado no mercado ao ar livre. Também não havia médicos nem remédios. Aconteceu que Cheryl sofreu um aborto. Larry levou-a a Port-au-Prince, onde ela esteve sob cuidados médicos. Voltou a Ja J acn cnel el quan quando do pa parec recia ia que ti tin nha se recupera recuperado. do. Mas, novamente em Jacnel, Cheryl teve outra hemorragia. Larry e a mãe de Cheryl, que ali estava de visita, tentaram tudo para estancá-la. Sabiam que ela não tinha condição de sobreviver naquela viagem tão longa e acidentada até Port-au-Prince. No segundo dia, um domingo, a hemorragia aumentou. Cheryl não queria preocupar Larry pois sabia que ele tinha de pregar. Como piorava muito, ela saiu da cama para tentar chegar ao banheiro. No hall, enfraquecida pela grande perda de sangue, caiu. Larry e a mãe de Cheryl ouviram o baque e correram. Ele a pegou e levou-a para a cama. Larry segurou-a de encontro ao peito, desejoso que ela vivesse. Era tarde demais. Morreu em seus braços. Ele disse que sentiu o momento em que o coração e a respiração de sua esposa pararam e seu espírito seguia para Deus, mas ele continuou a ; em embala balarr o corp c orpo o de dela, la, enquanto se tomava tomav a frio e cinzento, chorando chorando e orando para que o Senhor tivesse misericórdia e, por favor, i desse-lhe a esposa de volta. Ele muito a amava e precisava demais dela. Cheryl no entanto tinha uma experiência muito diferente. Olhou para o alto e viu um lindo anjo, glorioso, no canto superior do quarto. Estava banhado em luz. Estendeu a mão e |i disse-l disse-lhe: he: “Q “Que ue a paz lh lhee seja dada dada””. Cheryl sentiusentiu-se se flu flutu tua ar, fora de se seu u corp co rpo o na dir direção eção daq daquele uele ser magnífico. Por um momento olhou para trás e viu o seu corpo nos braços do marido e observou sua mãe ali sentada, suplicando
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a Deus que a trouxesse de volta. Junto com o anjo, ela continuou flutuando além dos confins da Terra, em um lugar glorioso e radiante. Viu um rio — não um terreno, mas um celestial — jorrando do alto, do lugar para onde o ser angelical levava-a. Havia pessoas no rio. Gente que louvava e adorava a Deus em uma linguagem celestial. Enquanto Cheryl e o anjo subiam, a luz tornava-se mais brilhante, e ela sabia que se aproximavam do trono do Pai. Não conseguia olhar para o alto porque a luz a cegava, mas, olhando para baixo, contemplava as pessoas regozijando-se e louvando a Deus. Ela transbordava de alegria, amor e paz. O brilho que a circundava e a enchia era além de qualquer imaginação. Vindo da luz que estava acima dela, Cheryl ouviu a voz do Senhor: “A sua vida ainda não está consumada para mim”. Quando as palavras foram pronunciadas, Cheryl sentiu-se arremessada de volta ao seu corpo. Na Terra, Cheryl estivera ausente por muitos minutos. Parecia a Larry que fora uma meia hora, mas não olhara para o relógio. Ele e a mãe de Cheryl assombraram-se com o milagre da volta de Cheryl à vida. O choro de tristeza transformou-se em lágrimas de alegria. Mas, embora Cheryl muito amasse a sua família, não estava feliz por estar de volta. Na realidade, chorou vários dias, não por causa de alguma dor física, mas pelo intenso desejo de voltar ao amor e à alegria indescritíveis que ela conhecera na presença do Senhor. Conversando com os Wilsons hoje, mais de vinte anos depois daquela experiência, nota-se que eles jamais se esquecerão daquele dia no Haiti. A voz de Larry ainda demonstra angústia quando se refere ao fato de segurar o corpo de sua esposa morta. E a palavra de Cheryl ainda reflete assombro e maravilha quando descreve sua jornada para o Céu. Depois daquela experiência, ela leu com alegria a descrição do “rio da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus”, que o apóstolo João também vira e narrara em Apocalipse 22. Cheryl diz que a morte mudou a sua vida. Diariamente ela
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tenta adorar a Deus com suas ações e palavras e não tem medo algum de morrer. Sabe que o que Paulo disse é verdade: “O viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21).
Peggy Gray — Não Está Só O profeta Isaías descreve o Messias como “homem de dores, e experimentado no sofrimento”. Portanto, parece natural que Deus cuide dos filhos que sofrem perdas irreparáveis. Peggy Gray sentia muito a falta do marido, companheiro de quarenta anos. O mais difícil era a solidão depois de tantos anos de companhia. Um dia, ela estava no quarto e de repente achou que alguém estava ali com ela. Virou a cabeça rapidamente e viu uma luz ofuscante, de brilho intenso — e alguém muito alto — justamente atrás dela. Quando se virou para aquela direção, esse alguém foi depressa para a sala de estar. Peggy diz que o mais surpreendente é que não teve medo. De fato, sentiu muita paz. Quando chegou à sala de estar, não havia ninguém. Depois daquela experiência, nunca mais sentiu solidão. Sabe que Deus está com ela e vive na presença dos anjos.
Elizabeth O’Donnell Uma Bola de Energia que Não Pára de Rodopiar John, o filho mais moço de Elizabeth O ’Donnell morreu repentinamente em setembro de 1988. Profundamente triste, sentindo demais a sua falta, Elizabeth procurou um meio de sentir consolo. O tesouro de John era o seu primeiro carro, novinho em folha. Elizabeth tinha começado a dirigir aquele automóvel porque isso a fazia sentir-se mais perto dele. Sabia que ele gostaria que ela o usasse. Em um lindo entardecer de novembro no sul da Califórnia, na hora do crepúsculo, Elizabeth e a filha voltavam das compras. Lori apanhou algumas sacolas da mala do carro e entrou em casa. De súbito, uma bola de luz veio girando por trás de Elizabeth, flutuou acima de sua cabeça, e depois moveu-se vagarosamente a
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uns três metros acima do solo. Não podia acreditar no que via. Piscou os olhos, mas a luz permaneceu. De uns oito centímetros de diâmetro e dinâmica, a bola de luz rodava enquanto se movia bem devagar em direção ao carro de John. Ficou acima do carro. Para Elizabeth, era algo sugestivo. Ela seguiu aquela massa de energia rodopiante que depois se dirigiu lentamente para a escada na frente da casa, e foi em seguida para o lado das montanhas cobertas de mato. E desapareceu, tão repentinamente quanto tinha aparecido. — Achei que era um acontecimento incrível — d Elizabeth. — Respirei fundo e um sentimento maravilhoso inundou o meu ser. Pensando em meu filho, tive uma sensação de paz. Como Elizabeth tem uma mente científica e indagadora, ela foi à biblioteca pesquisar o que vira. Não achou indício algum de qualquer fenômeno natural que se parecesse com o que observara. Decidiu regozijar-se com o sentimento caloroso e surpreendente que tinha em seu coração. Mais tarde, Linda Moore, uma querida amiga, deu-lhe um livro sobre anjos. Aquela obra descrevia uma experiência semelhante. Elizabeth explica que uma bola de energia que surge rodopiando é uma das formas em que os seres celestiais podem aparecer! Encontro angelical? Ela acha que sim, muito mais provável que qualquer outra coisa que a pesquisa científica ainda não descobriu.
Opal Thompson — o Diário Quando diagnosticaram que a sua filha adulta estava com câncer, Opal Thompson começou a escrever um diário. No fundo de seu coração ela tinha certeza de que seria a história de um milagre. Diariamente ela lia a promessa de Jesus em João 14:13,14: “E farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei”. Opal sabia o que a sua filha, Debbie, enfrentava. Ela também conhecia o poder de Deus; portanto acreditava que Deb seria
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curada. O seu diário iria registrar não um, mas três milagres, bem diferentes daquilo que Opal esperava. Com a sua permissão, vamos compartilhar o acontecimento, baseado em suas palavras... “Aquele pedacinho de gente, aquela linda trouxinha, foi colocado em meus braços por uma sorridente enfermeira. Era para mim um dia muito especial: 23 de fevereiro de 1953. Ali estava eu, sozinha com a minha nenezinha recém-nascida. Um grande senso de responsabilidade, e também um certo temor, tomou conta de mim quando comecei a pensar que uma alma vivente, eterna, fora entregue aos meus cuidados. Senti-me assustada. Uma alma — uma pessoa que viveria eternamente — com ou sem Deus — nascera e foi-me entregue para nutri-la. Eu a apertei de encontro ao peito e supliquei a Deus que me mostrasse como educá-la. De vez em quando, eu a entregava ao Senhor. Eu a dedicava a Ele, pois sabia que fora emprestada ao seu pai terreno e a mim, mas sempre pertenceria ao Pai celestial. “Sabia que, para Deus mostrar-me como educá-la, eu ^ precisava conhecê-lo melhor. Fui à igreja, tornei-me membro e dediquei minha vida ao Senhor. Comecei uma jornada espiritual, aos ‘trancos e barrancos’. Tanto que, quando veio a terrível sentença de morte ( câncer com sobrevida de vinte e quatro meses, no máximo), eu não tinha dúvida de que Debbie seria curada. Confiava nos versículos 13 e 14 de João 14: ‘E farei tudo o que pedirdes em meu nome, para que o Filho glorifique o Pai. Podeis pedir qualquer coisa em meu nome, e Eu o farei’. Esperei um milagre para Debbie e sua família. Acreditava que era esse o plano de Deus. “Achava que Deus usaria a sua cura para trazer outros à salvação. Isso realmente Ele fez, pois durante os dois anos da manifestação daquela doença muita gente, por ver a fé da mãe e filha, entregou-se a Cristo e teve a vida transformada. Não viam em nós revolta contra Deus. Não nos queixamos, nem nos tornamos hostis a Ele ou aos seus planos, e nunca duvidamos de que tudo logo estaria bem. Testemunhamos uma atitude positiva e alegre, que só pode ser explicada pela fé em Cristo. “Portanto, parecia que outros tinham recebido milagres em
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suas vidas. Quando o limite dos vinte e quatro meses aproximavase, esperei pelo meu milagre. ‘“Pede-me qualquer coisa em meu nome e Eu o farei’, trouxera-me até aquele ponto. Agora, quando se cumpriria o milagre final? ‘Pois os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos’ (Isaías 55:8,9). Eu pedia a Deus que me desse o meu milagre, mas Ele estava pronto a me revelar acontecimentos inesperados, mais bonitos e inacreditáveis do que a mudança das células do corpo humano. “Deus sabia que, com as minhas limitações humanas finitas, eu não seria capaz de ver o seu caminho. Portanto, por intermédio de Debbie, Ele permitiu que eu visse relances dos seus milagres com a sua graça e o seu amor. O Senhor proporcionou-me encontros celestiais no tempo certo a fim de me revelar esse gloriosc) plano.”
O Primeiro Milagre “Uma noite, no começo de 1984, Deb telefonou-me do hospital mais ou menos às 12:30. Durante dois anos eu havu passado as noites no hospital com Debbie quando ela estava em crise, ou precisava de mim. Nessa ocasião ela passava bem quase todas as noites. Eu só ia dormir em casa com a condição de ela me chamar a qualquer hora em que precisasse da minha presença. Bastava o telefone tocar uma vez. Atendia imediatamente. “Em uma certa noite, Deb disse não saber o que acontecia, pois não desejava me acordar, mas se sentia muito nervosa Informei-lhe que estaria com ela dentro de vinte minutos. Antes de eu desligar, ela me disse que as luzes do hospital iam se apagai Eu sabia que aquela casa de saúde funcionara naquele dia com a energia de emergência; portanto supus que a falta de luz tinha algo a ver com o problema anterior.
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“Pedi a Deb que chamasse Angie, sua enfermeira, ao telefone. Perguntei-lhe o que havia. Ela informou que as luzes seriam apagadas mas eles estavam prevenidos com lâmpadas elétricas. Pedi-lhe que avisasse a Deb que eu já estava me dirigindo ao hospital. Nesse momento Angie disse: — As luzes já se apagaram. Não sei explicar. Não há luz em lugar nenhum, exceto no quarto de Debbie. “Desliguei e corri para o hospital. Quando acabei de subir a colina, pude ver a torre do Centro Médico da Universidade de Loma Linda, onde estava Deb no último andar. Espantei-me com o que vi. A torre hospitalar estava negra como piche, do solo ao nono andar, menos na enfermaria 9208. A luz do quarto de Debie brilhava como um farol que se sobressaía no meio da escuridão. Como podia toda a eletricidade estar desligada, exceto em uma enfermaria? Quando contei esse fato a outras pessoas, soube que isso era fisicamente impossível. Os transformadores foram retirados para serem substituídos. Foi um milagre — um mistério. As enfermeiras do nono andar estavam todas admiradíssimas. “Como estava sempre lá, conhecia praticamente todas as pessoas do hospital. Mesmo assim, foi com dificuldade que persuadi o guarda de segurança a me deixar subir, naquela escuridão, ao quarto de minha filha. Deb estava ansiosa. Ela precisava falar com sua mãe. Não conseguia expressar em palavras a ansiedade que sentia naquela noite, e precisava ser confortada. Na hora da aflição, Deus mandou um sinal: seu quarto continuou iluminado quando todo o hospital estava às escuras. Não entendemos o que isso significava. Sentimos algo indescritível, impressionante, solene, calmo. Mas sabíamos que era um sinal divino. Deus estava ali, no quarto 9208. De um modo que ainda não entendíamos, a sua vontade seria cumprida, a qual é perfeita.
O Segundo Milagre “Um certo dia, quando Deb passava bem, ela me disse que eu poderia passar a noite em casa, pois me chamaria se precisasse de mim. Às 3:00 da manhã o telefone tocou. O médico avisou que
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a pressão de Debbie tinha abaixado muito e ela estava em perigo de vida. Fora levada para o terceiro andar, onde lutavam para elevar a sua pressão. Quando cheguei ao hospital soube que estava sem pressão arterial e tivera uma parada cardíaca. O ambiente era de pouca luz. Fui até Debbie, peguei a sua mão e chamei-a pelo nome. “Ela abriu os olhos: — Mãe, que é que estou fazendo aqui? Por que os mé estão tão preocupados? “Na hora não entrou em detalhes mas, alguns dias depois, contou-me o que acontecera. Um médico e uma enfermeira empurraram a sua cama para fora do quarto pelo longo corredor até os elevadores. Embora Debbie estivesse na cama, inconsciente, de olhos fechados, aparentemente sem vida, ela viu a atividade agitada do médico e da enfermeira. Ela os ouviu desejosos de compreender o motivo daquela mudança radical. Ela pôde ver a si mesma e duas pessoas correndo pelo corredor, empurrando-a na cama. Ela não conseguia compreender por que estavam tão preocupados quando ela se sentia perfeitamente bem.
Terceiro Milagre “Algo especial ocorreu justamente antes de Debbie falecer. Esse acontecimento é precioso para o meu coração, muito além de qualquer expressão humana. Caneta e papel provavelmente não demonstram a sua profundidade. No entanto, tentarei. “Na quinta-feira, 12 de janeiro, todos nós sabíamos que o estado de Deb não era bom. Recebera doses fortíssimas de quimioterapia alguns dias antes e chegara ao ponto em que o sistema imunológico não mais funcionava e o corpo era sustentado por transfusões de sangue, produtos químicos e antibióticos. “Eu deixara o hospital às 5:30 da manhã. Jack e Carman ficaram com Debbie para que eu pudesse ir à casa, tomar um banho e ir trabalhar. Mas voltei ao hospital às 8 de manhã porque tinham me telefonado dizendo que Deb não estava bem. Foi o que me disseram. Fui depressa para lá. Quando entrei, Deb me disse:
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— Mãe, Ele quase me levou e você não estava aqui. “Por um longo espaço de tempo, sentei ao lado da cama, segurando a sua mão e conversando com ela normalmente. Perguntou-me se Ginger viria. Disse-lhe que sim. Tinha consciência de que minha filha estava feliz. Sim, feliz, e em perfeita paz. Isso me surpreendia. Entretanto conversávamos com toda a naturalidade. Ninguém que nos observasse suspeitaria que, em poucos momentos, ela partiria para a presença de Deus. “Debbie olhou por cima de seu ombro direito e disse: — Mãe, você o vê ali em pé, no canto? “Olhei para o canto do quarto. Estávamos sozinhas. — Não — repliquei honestamente, — não vejo. “Debbie sorriu. — Achei que você não seria capaz de vê-lo. “Conversamos mais um pouco. Então ela olhou para dentro dos meus olhos. Apontou para a parede na direção dos pés da cama e perguntou-me: — Consegue ver a porta? — Não — respondi — realmente não. “Deb sorriu: — Achei que você não poderia ver. “Ainda conversamos alguns instantes. Então ela segurou ambas as mãos uns trinta centímetros à frente de seu rosto e perguntou se eu via uma neblina que ali estava. Percebi que ela desejava comunicar-se comigo. Portanto disse: •— Sim, eu acho que posso ver o que você contempla. “Ela deu um lindo sorriso de alegria, satisfeita por ter se comunicado comigo, e estava feliz. Logo em seguida, o seu coração parou. “Quem era a pessoa que Deb vira tão claramente, mas me era imperceptível? E a porta invisível? Dava saída para onde? Acredito que ela contemplara o anjo que viera acompanhá-la através daquela abertura para a amorosa presença de Jesus. Guardarei para sempre em meu coração, como um tesouro, aqueles lindos momentos de comunicação com a minha filha, embora nunca seja capaz de explicá-los bem.”
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Seráque os Anjos tê m Senso de Humor?
lgumas pessoas acham que os anjos são criaturas muito sérias. Afinal de contas, eles não são servos de Deus, Cumpridores da ordem divina? Quando trazem uma mensagem, é a palavra expressa do Senhor. Os anjos protetores intervêm em situações de vida ou morte. Os anjos guerreiros assustam os mortais comuns e impedem-nos que pratiquem o mal. Os serafins estão em eterna adoração ante o trono celestial de Deus. As atividades dos anjos são importantíssimas. Os anjos se divertem? Têm senso de humor? Não achamos na Bíblia resposta para esta pergunta, mas se pode crer que, às vezes, eles realmente demonstram ser alegres. Na Bíblia, os anjos pensam, exercem a sua vontade e sentem emoções. Têm as características de suas personalidades. Não nos é difícil pensar em seres angelicias que amam, confortam e encorajam. É natural que também tenham outras virtudes, inclusive senso de humor. É possível ter senso de humor e, ao mesmo tempo, uma aparência séria. Membros de pequenos grupos que levam a sério
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o estudo da Biblia, compartilham as suas necessidades mais profundas e oram fervorosamente uns pelos outros, geralmente narram que uma espécie de hilaridade santa torna-se natural em suas reuniões. Elton Trueblood em seu livro The Humor o f Christ (O Humor de Cristo) afirma que Jesus tinha um fino senso de humor. Como criador dos anjos é improvável que os fizesse destituídos de alegria. Os anjos conversam uns com os outros. Você pode imaginar o diálogo entre os seres celestiais compartilhando a sua missão na terra? Poderia um anjo fazer uma cara fechada quando falasse sobre a história de Balaão? Sim, foi uma tarefa difícil enfrentar um profeta que estava disposto a aceitar o suborno. Como foi chocante a maneira de um ser celestial agir a fim de colocar o temor do Senhor no coração de Balaão! Lemos a história em Números 22. O profeta estava montado em uma jumenta quando, na estrada, ela viu subitamente um anjo com a espada desembainhada apontada para o coração de seu senhor. Se a jumenta seguisse, Balaão seria morto. Portanto, aquele animal, com medo, desviou-se do caminho e foi para o campo. A Bíblia torna claro que ela viu o anjo, mas o profeta não. Por isso, ele a espancou até que ela voltasse para a estrada. Chegaram depois a uma passagem estreita entre duas vinhas, com paredes de ambos os lados. Apareceu o anjo novamente, com a espada na mão. A jumenta, assustada, chegou-se à parede e apertou o pé de Balaão contra ela. Ele tornou a espancá-la. O anjo moveu-se e parou em uma passagem estreita, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda. Quando a jumenta viu o anjo com a espada na mão, deitou-se debaixo de Balaão. O profeta, irado, espancou novamente o pobre animal. Agora a jumenta falou: “Que te fiz eu, que me espancaste já três vezés?...Porventura não sou a tua jumenta, em que toda a tua vida cavalgaste até hoje? Tenho o costume de agir assim contigo?” O que pode sobrepujar uma jumenta que fala? O Senhor abriu os olhos de Balaão e ele viu o anjo com a espada desembainhada. O ser celestial explicou que se o animal tivesse 146
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continuado o seu caminho, o profeta teria morrido. Balaão ficou tremendamente assustado. Prostrou-se com a face em terra. Como resultado, em vez de aceitar o suborno e amaldiçoar os israelitas, ele enfrentou a ira do cruel rei Balaque e abençoou Israel. É uma grande história da importância de se obedecer a Deus e, junto com essa profunda mensagem, um relato muito engraçado. Uma angélica história bem-humorada. Além das histórias sérias que as pessoas nos têm transmitido, ouvimos também outras que eram engraçadas, o que nos fez acreditar que os anjos também têm senso de humor. Aqui está uma. Leia-a e decida se eles realmente acharam graça nesse encontro singular.
A Rede São “as raposinhas que fazem mal às vinhas”, é o que diz um dos escritores do Antigo Testamento. Pequenas coisas podem enlouquecer vidas. Para Helen Shirling, foi uma rede. Na época do Natal, Helen e o seu marido costumavam colocar a árvore na varanda envidraçada logo à entrada, de onde ela podia ser vista tanto da rua como da sala de estar. Para isso, tinham de retirar uma rede e levá-la para o porão. Em maio último o marido de Helen morrera, e ela começou a retirar a rede sozinha. Esta operação sempre fora uma tarefa fácil. Com uma pessoa em cada extremidade, um puxão rápido era o suficiente. Mas, sozinha, ela não conseguia solucionar o problema. Tentou empurrar e puxar ao mesmo tempo, mas a velha rede recusava-se a soltar-se. Os netos e as crianças vizinhas divertiram-se a valer balançando-se na rede, e a armação tinha se encaixado de tal maneira que Helen não pôde soltá-la. Se eupedir ao meu filho, ele teráprazer em me ajudar, pensou Helen. Mas ela queria mostrar que era capaz de resolver aquele problema sozinha. Ela conta a história: “Eu devia esperar que o meu filho viesse me ajudar, mas queria resolver o caso naquela hora. O nosso porão é grande e,
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quando vi que não conseguia separar a rede do suporte, achei que podia levá-lo junto e arrastá-lo até aquele local. “Arrastei todo o conjunto pela casa, derrubando o que encontrava no caminho. Quando cheguei à porta do porão, descobri que não havia jeito de dar a volta para passar por ela e descer as escadas. Já suava e estava desgostosa comigo mesma por não ter pedido auxílio ao meu filho. “Lembrei-me de Billy Graham dizendo que temos o auxílio dos anjos protetores. Exclamei em alta voz: “Se há anjos ao meu redor, por que não me ajudam?” “Imediatamente, em frente aos meus olhos, aquele suporte se separou. Ele rolou pelo assoalho e parou debaixo da mesa. Tudo que tive de fazer foi apanhá-lo e levá-lo para o porão. “Levei um susto quando isso aconteceu. Até hoje ainda fico toda arrepiada ao relatar esse acontecimento. “A família está sempre se lembrando disso, e riem à vontade dos meus anjos. Agora, todas as vezes que encontram uma estatueta de anjo, eles a compram para mim.” Para Helen, esse fato foi a prova de que os anjos ajudam, mesmo quando não merecemos o seu auxílio. Ela ficou surpreendida de os seres celestiais não se julgarem tão importantes que não pudessem separar aquela peça da rede. Helen tem uma linda coleção de anjos. Quando os amigos perguntam como conseguiu tantos, ela lhes diz que é uma história muito engraçada.
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(ZapJitUô -/7 A Organização Angelical
uitas pessoas ficam encantadas com a organização dos anjos e os nomes que lhes são dados. Há outras que jamais ouviram falar da hierarquia celestial. Por que será que a organização dos anjos é aceita por milhões de cristãos e é completamente desconhecida de outros tantos? Antes da era cristã, os judeus tinham um conhecimento sobre os anjos altamente desenvolvido e elaborado. No começo do Cristianismo, um grupo chamado gnósticos ensinou que há uma longa série de intermediários entre o homem e Deus. Um dos motivos de Paulo escrever a Epístola aos Colossenses foi para corrigir idéias errôneas sobre os anjos. Eruditos estudiosos da Bíblia referem-se a essas idéias como a heresia dos habitantes de Colossos. No primeiro capítulo desta epístola, Paulo faz questão de afirmar a supremacia de Cristo. Começando com o versículo 15, ele torna bem claro que Jesus é Deus, Criador de tudo, inclusive dos anjos, e está acima de todas as coisas. Paulo nomeia quatro classes de seres angelicais incluídos na heresia dos colossenses: tronos, dominações, principados e potestades
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(Colossenses 1:16). O apóstolo repete o assunto em Efésios 1:21, onde diz que Cristo é “acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio, e de todo nome que se nomeia”. The Celestial Hierarchy , escrito por Dionísio, o areopagita, é um importante livro no desenvolvimento da Angelologia. Desde o século sexto até durante a Idade Média, acreditava-se que fora escrito no primeiro século pelo grego convertido por Paulo em Atenas (Atos 17:34). Esse livro era considerado uma autoridade quase igual à Bíblia, porque julgavam que o apóstolo dera instruções pessoais a Dionísio e transmitiu-lhe a revelação especial sobre os anjos e a organização angelical que Paulo e João receberam em visões. As idéias especulativas do livro foram geralmente aceitas nos séculos que se seguiram, especialmente depois da sanção do papa Gregório, o Grande (590-604 d.C.). No século treze, Tomás de Aquino, no livro Summa Theologica, desenvolveu e explicou as idéias do livro de Dionísio. Aquino mostrou a organização dos anjos e usou as palavras das Escrituras listadas acima, colocando-as em três grupos:
Primeiro Grupo 1. Serafins 2. Querubins 3- Tronos
Segundo Grupo 1. Domínio 2. Poder 3. Autoridade
Terceiro Grupo 1. Principados 2. Arcanjos 3- Anjos
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A O u c a n iz a ç A o A n g e l ic a l
O primeiro grupo era o mais alto, e em primeiro lugar vinham os serafins, que ficavam sempre na presença de Deus, empenhados apenas em adorá-lo. Na parte inferior dos outros dois grupos estavam os arcanjos e anjos, cujas tarefas incluíam liderança, guarda e orientação aos seres humanos. Mais tarde descobriu-se que The Celestial Hierarchy (A Hierarquia Celestial) não foi escrito por Dionísio e não existia até o século sexto. Os reformadores, tais como Lutero e Calvino, rejeitaram a idéia dos três grupos de anjos, insistindo que só podemos ter certeza daquilo que está escrito na Bíblia. Calvino escreveu que a maior parte daquele livro sobre os anjos era coisa sem nenhum valor. Karl Barth também fez referência ao livro como “uma das maiores fraudes da história da Igreja”. Hoje o livro é conhecido como o pseudo-Dionísio. Geralmente, os protestantes dividem a ordem angelical somente em anjos e arcanjos. Consideram que os outros termos, tais como principados, domínios e tronos, são descrições das funções que os anjos exercem. O único anjo especificamente chamado de arcanjo na Bíblia é Miguel (Judas 9)- De acordo com Billy Graham, ele deve ser o único “porque a Bíblia nunca se refere a arcanjos, somente ao arcanjo”. No Antigo Testamento, Miguel é identificado com a nação judaica e é chamado “Miguel, o grande príncipe que protege os filhos do teu povo”. Em Apocalipse 12, ele é o cabeça das hostes celestiais que derrotam Satanás e seus anjos. Embora somente Miguel seja especificamente chamado de arcanjo nas Escrituras, alguns teólogos afirmam que o argumento do silêncio divino a este respeito não prova que ele seja o único. Em Daniel 10:13 um anjo diz: “Então Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me”. Será que um primeiro príncipe no Céu é a mesma coisa que um arcanjo? Aquele texto parece sugerir que Miguel pode ser um entre diversos arcanjos. A Igreja Católica concorda e inclui Gabriel como um arcanjo. Este anjo surge de modo mais preeminente tanto no Antigo como no Novo Testamento do que Miguel. Ele aparece a Maria, anunciando que ela seria a mãe de Jesus. De conformidade com a 151
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tradição judaica, foi ele quem destruiu Sodoma e Gomorra. A Igreja Católica também reconhece Rafael como um arcanjo. Ele apenas aparece no livro de Tobias, como companheiro deste jovem na estrada para Nínive. Refere-se a si mesmo como um dos sete que permanecem ante o trono de Deus. Por esse motivo, alguns sugeriram que Rafael é um dos sete arcanjos. Sempre haverá opiniões diferentes sobre a organização angelical, até que cheguemos ao Céu e descubramos esta realidade. Até lá, podemos estar certos de uma verdade: a hierarquia angelical é muito diferente da burocracia terrena. Não há ineficiência, nem desperdício de esforço, nem tarefa sem ser cumprida. Os anjos trabalham em perfeita harmonia no serviço de Deus e na tarefa de ministrar à humanidade.
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Como se Parecem os Anjos?
J que vem à sua mente quando você pensa em um anjo? Uma grande figura loura com asas e vestes harmoniosas, protegendo duas crianças que atravessam uma ponte bamba? Um querubim rechonchudo? Michael Landon em Highway to Heaven, ou Delbert no filme clássico It’s a Wonderful Liféí Como se parecem os anjos de acordo com aqueles que os viram e conforme os registros da Bíblia? Eles são seres invisíveis. Isso não surpreende, porque os anjos são espíritos, mentes sem corpos físicos. A Bíblia indica que eles sempre cumprem a ordem de Deus, de ajudar as pessoas, embora a maioria dos seres humanos jamais veja um ser celestial. Em Números 22, Balaão observa que a jumenta sai da estrada. Fica confuso até que mais tarde descobre que o animal agia assim por causa de um anjo que ele não via. Nos dias de hoje pouca gente viaja a cavalo, mas se tocarmos no assunto de anjos e carros muitos relatarão miraculosos livramentos de acidentes que não ocorreram. Geralmente, nenhum anjo é visto, mas as pessoas estão convencidas de que não há outra explicação para determinado
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acontecimento, exceto que um anjo entrou em ação naquele momento. Outros percebem a presença angelical sem ver a sua forma. Ainda há, também, muitas pessoas que, ao se lembrarem do que lhes aconteceu, tornam-se conscientes de que aquilo que pareceu coincidência talvez seja a obra de anjos invisíveis. Quando os anjos aparecem, tomam muitas vezes uma aparência familiar, uma forma humana a fim de cumprir a sua tarefa sem nos assustar. A Bíblia não explica como os seres espirituais podem tomar a forma de corpo. Apenas declara que isso acontece e nós não os reconhecemos como anjos porque têm a aparência de pessoas comuns. Os que apareceram a Abraão e a Ló no livro de Gênesis pareciam e vestiam-se como pessoas comuns. Com que freqüência os anjos tomam a forma humana? Com certeza muito mais freqüentemente do que imaginamos. “Não vos esqueçais da hospitalidade”, Hebreus 13:2 nos adverte, “pois por ela alguns, sem o saber, hospedaram anjos”. Este versículo sugere que a qualquer hora é possível que encontremos anjos sem estarmos conscientes de sua natureza sobrenatural. Um motivo para esse fenômeno é que, quando os anjos manifestam-se, quase sempre vêm em uma forma humana mais característica dos que moram naquela área. Os que apareceram a Abraão tinham a mesma aparência das pessoas daquela época. Nos relatos incluídos em Anjos. Quem são? Onde vivem? O que fazem ? , um missionário nos Andes viu um anjo que parecia uma pessoa nativa do Equador. Uma família mexicana viu dois anjos que pareciam mexicanos. No Haiti, os anjos eram negros. Americanos brancos viram anjos que pareciam seus vizinhos. Pessoas de cor viram anjos de cor. É isso que se deve esperar. Ser discreto é geralmente parte do ministério de um anjo. Às vezes, há exceções. Um anjo tipo O Bom Samaritano aparece como pessoa de outra raça ou cultura. Deus se sobressai na quebra dos preconceitos. Alguns contam ter visto seres celestiais que são assustadores. Muitas vezes as hostes divinas aparecem como anjos guerreiros, altíssimos e poderosos. Outros têm visto lindos anjos com asas. Há ocasiões em que a fé de alguém é aumentada ao aparecer um anjo
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eles? Completamente diferentes de qualquer coisa que nossos olhos humanos já contemplaram. A Bíblia indica que eles são impressionantes, gloriosos e de uma beleza impossível de ser descrita. “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9)-
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Como Encontrar um Anjo?
I / MY ser*a maravilhoso ver um anjo? Mas como? I W Existem livros que ensinam como conversar com um anjo. 'Em muitos lugares organizam seminários sobre o assunto. Que diz a Bíblia? Absolutamente nada! Essa falta de informação é de alta importância. Se Deus quisesse que víssemos um anjo a qualquer momento, Ele nos teria dado instruções na Bíblia, onde encontramos orientação para os assuntos espirituais. Se fosse da vontade dele que nós nos comunicássemos com os anjos constantemente, isso nos seria ensinado pelas Escrituras. A Bíblia ensina a nos comunicar com Deus pela oração. Ela faz parte dos ensinamentos de Jesus. As epístolas também ensinam como orar. Mas não orientam como conversar com um anjo. A omissão não é acidental, pois eles não podem tomar o lugar de Deus. Quando temos necessidade de conversar com um ser celestial, é só ao Senhor a quem devemos nos dirigir. As personagens da Bíblia que se encontraram com anjos
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nunca pediram que tal coisa acontecesse. Não foi porque tivessem praticado alguns exercícios religiosos a fim de que os seres celestiais aparecessem. Na Bíblia, a decisão é sempre de Deus. As pessoas vêem-nos quando eles são determinados pelo Todo-poderoso a se revelarem. Ou, mais corretamente, quando o Senhor quer que elas vejam um anjo. Também está na Bíblia o claro ensinamento de que muitas vezes os anjos estão conosco, mas não os reconhecemos porque eles se parecem com pessoas comuns. É possível que você os tenha visto sem saber. É provável que eles tenham lhe ajudado, sem você ter idéia de sua verdadeira identidade. Precisamos aceitar o fato de que Deus decide se e quando vamos encontrar um anjo. Como já vimos nos relatos deste livro, eles se apresentam em ocasiões inesperadas. Algumas vezes aparecem em momentos importantes, mas também surgem em acontecimentos que consideramos insignificantes. Encontramos na Bíblia alguns exemplos. Os anjos apareceram algumas vezes a Cristo aqui na Terra. Um deles pode aparecer-lhe em alguma ocasião, tenha você consciência disso ou não:
1. Quando estamos prostrados pela dor ou temos de tomar uma decisão difícil No Jardim do Getsêmani Jesus orou “dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. Então lhe apareceu um anjo do céu, que o confortava”. Mesmo que não possamos vê-los, podemos estar certos de que os anjos de Deus confortam-nos, principalmente naquelas ocasiões difíceis em que procuramos conhecer a sua vontade.
2. Quando nos defrontamos com a tentação Quando Jesus foi tentado, os anjos vieram e assistiram-lhe. Quando nós nos defrontamos com a tentação, podemos estar certos de que eles estão perto de nós, prontos a nos ajudar. Basta pedirmos socorro a Deus em oração.
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C o m o E n c o n t r a r u m A n /o ?
É fácil dizer: “Foi Satanás quem me fez agir assim”. Se não é difícil acreditar que o diabo nos transmite tentações, por que deverá ser difícil crer que os anjos bons influenciam nossos pensamentos e ajudam-nos a vencer as investidas do Inimigo?
3. Quando fazemos a vontade de Deus A vida de Cristo ensina-nos que podemos sempre esperar que os anjos estejam perto de nós quando fazemos a vontade de Deus. Podem estar invisíveis, mas permanecem sempre conosco. Talvez algum dia, nesta vida, tenhamos a experiência gloriosa e vivificante de ver um anjo.
4. Na hora da morte Sabemos que, na hora da morte, eles nos levam para o Céu, onde nos uniremos às gloriosas hostes celestiais no louvor e adoração a Deus. Muitas pessoas contemplam os anjos na hora da morte. Alguns I desses relatos estão incluídos neste livro. A crença de que eles vêm nos buscar quando morremos não é simplesmente fundamentada nas histórias que ouvimos. Encontra-se nos ensinamentos de Jesus. Em Lucas 16:22, ele ensinou que, quando o mendigo Lázaro morreu, os anjos o levaram para o Céu. Algumas vezes os seres angelicais não somente levam para estar com o Senhor a pessoa que morre, mas também trazem conforto e esperança àqueles que ficam, conformando-os pela morte do ente querido. Que alegria saber que veremos um anjo, pelo menos na hora da morte!
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Não nos transformamos em Anjos
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m decorrência de milhares de cartas que recebemos, che gamos à conclusão de que há muitas idéias diferentes quanto à definição de um anjo. É fácil entender a confusão. Part vem do fato de a palavra anjo poder se referir tanto a um ser humano como a um ser sobrenatural. A palavra anjo, no idioma hebraico do Antigo e no grego do Novo Testamento, significa mensageiro. Se o “mensageiro” era um ser humano ou celestial tinha de ser determinado pelo contexto. Em português, também usamos a palavra anjo não somente para o ser celestial, como também para as crianças que se vestem candidamente, ou para as estatuetas que representam um anjo, ou o anjo da morte, ou uma pessoa bondosa, ou ainda uma pessoa que ajuda os outros. Na maioria das vezes, a maneira de usar a palavra demonstra o seu significado. Quando alguém nos ajuda e dizemos que esta pessoa é um anjo, todos entendem que não a julgamos um ser sobrenatural. Outras vezes, como nas histórias deste livro, está claro que a palavra anjo refere-se a um ser “celestial”.
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Às vezes, porém, surgem outros significados. Isso é devido, em parte, à nossa cultura popular. Televisâô e cinema apresentam algumas vezes a história de uma pessoa que morre e volta como um anjo da guarda. O clássico filme lt’s a Wonderful Life, com o ator Jimmy Stewart, é um exemplo. As pessoas acreditam mesmo nisso? Sim! Recebemos uma correspondência de uma pessoa, a quem chamaremos de Delbert (não é o seu nome real) que afirma: “O livro de Billy Graham sobre anjos não está certo. Eles são cristãos que já morreram e querem ajudar outros nesta vida, geralmente uma pessoa amiga ou amada”. Delbert acredita que ele tem um anjo especial, Laura, apaixonada por ele desde os bancos da escola primária. Ele não sabia disso e, quando se casou, a pobre Laura morreu de tristeza. Agora ela voltou como seu anjo da guarda. É claro que isso lhe traz conforto. Ele não menciona a opinião da esposa sobre o caso! Delbert não é o único a pensar desse modo. Por influência de histórias em livros e no cinema, bem como pelo desejo que muitos têm de que os seus entes amados já falecidos estejam perto, essa noção é defendida por muitos. Gary Soulsman, ao escrever um artigo que foi transcrito em vários jornais, transmite a sua opinião: “Anjos não são nada mais do que seres humanos que viveram e morreram. Todos nós somos anjos em potencial com qualidade e características diferentes. Tornamo-nos anjos”. Muitas pessoas sentem-se confortadas ao pensar que a criança, ao morrer, transforma-se em um anjo. Como pastor, Bill já ouviu isso muitas vezes ao oficiar os funerais de bebês. De conformidade com a Bíblia, anjos não são seres humanos que morreram, bebês ou adultos. De acordo com Colossenses 1:16, eles estão entre as coisas invisíveis criadas por Deus. Teólogos chamam a atenção para a diferença entre criação mediata e imediata. Em Gênesis, o Todo-poderoso criou Adão, e depois fez Eva da costela retirada do primeiro homem. Nossos primeiros pais tiveram filhos, que também tiveram filhos, e o processo continua até o dia de hoje. Embora Adão fosse criado por Deus, as pessoas depois nasceram. Os teólogos chamam isso de “criação mediata”.
N á o n o s T r a ns f o r ma mo s e m A n j o s
Em contraste, Deus criou anjos. Cada um foi feito do nada diretamente pelo Todo-poderoso. Eles não nascem. Existem porque foram feitos por Deus. É o resultado de uma ordem direta do Onipotente. Os teólogos chamam isso de “criação imediata". As pessoas nascem. Os anjos foram criados. Foi a isso que Jesus se referiu em Mateus 22:30 quando disse: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; : serão como anjos no céu”. Os anjos não morrem. Uma vez criados por Deus, sempre í existirão. Na Terra, se as pessoas não tivessem filhos, em uma geração todos teriam morrido e não haveria mais ninguém. Não é i' assim com os seres celestiais. Deus não os fez capazes de reproduzir, porque não havia razão para isso. O Todo-poderoso apenas criou o número necessário de anjos. Não sabemos quando eles foram criados, mas Jó 38:7 diznos que eles cantavam alegremente quando o mundo foi feito. Atualmente somos inferiores aos anjos. O Salmo 8:4,5 afirma: IfQue é o homem mortal para que te lembres dele; o filho do homem para que o visites? Contudo, pouco menor do que Deus o [ fizeste, e de glória e de honra o coroaste”. A grande nova do Evangelho é que não permaneceremos um pouco abaixo dos anjos. Vemos em Hebreus 2:9,10: “Jesus foi feito um pouco menor que os anjos” quando veio à Terra, identificou-se leom a raça humana e morreu “para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos”. Os versículos seguintes explicam que, quando a pessoa aceita a salvação que vem pela fé em Jesus Cristo, ele ou ela faz parte da família de Deus. “Por esta causa Jesus não se envergonha de lhes chamar irmãos” (v. 11). O que acontece quando os cristãos morrem? Vão para o ÍCéu, não para serem menores do que os anjos, mas a fim de reivindicar a sua herança. “Se nós somos filhos, logo também somos herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo”. Isso é muito melhor do que ser um anjo. Que salvação maravilhosa! Embora eles, que desejam para nós tudo o que há de melhor, regozijem-se quando alguém se torna cristão (Lucas 15:10), não compreendem o amor de Deus que nos deu tal provisão: “Coisas para as quais até os
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anjos desejam atentar” (1 Pedro 1:12). E sobre a morte de criancinhas? Estão salvas nos braços de Jesus. Os anjos as levam para o Céu. Hebreus 2:9 salienta que Cristo provou a morte por todos. Os queridos pequeninos estão incluídos na Expiação. Quem rejeita a Jesus não chega ao Céu e, como as crianças jamais fizeram tal coisa, elas são levadas desta vida para a Eternidade por causa da obra consumada por Cristo no Calvário. Deus preparou algo muito melhor para elas do que tornarem-se anjos. Elas não precisam sofrer ou enfrentar os problemas de nossa vida terrena. Recebem a dádiva da vida eterna através de Jesus Cristo, nosso Senhor. Não continuam a ser crianças. Alcançam o pleno potencial no Céu e têm um futuro glorioso ao serem colocadas muito acima dos anjos. É este um grande conforto para aqueles que perderam uma criancinha.
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GapUttlc
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Os Anjos do Inferno
m um ponto glorioso da eternidade, Deus criou os anjos. Dos milhões das hostes celestiais, Lúcifer, filho da manhã, o anjo de luz, foi feito um dos mais eminentes. Em Ezequiel 28, encontra-se a seguinte descrição:
Tu és o selo da perfeição, cheio de sabedoria, e perfeito em formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus;... Tu eras querubim da guarda ungido,... Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti (w . 12-14). Deus criou Lúcifer e viu que tudo o que Ele fizera era bom. Mas este querubim tomou a resolução de pecar contra seu Criador. Ezequiel explica:
Elevou-se o teu coração
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A n /o s . Q u e m s Ao ? O n d e v t v e m? 0 q u e f a z e m ?
por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor (v. 17). Em um texto paralelo, Isaías descreve os pecados que conduziram Lúcifer à queda:
Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte. Subirei acima das mais altas nuvens; serei semelhante ao Altíssimo (Isaías 14.13,14). Lúcifer, o ser criado, por causa de seu orgulho e o desejo de ser igual ao próprio Deus, influenciou outros anjos para o seguirem na caminho do pecado. Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que a terça parte deles caiu com ele (Apocalipsel2:4). Deus os expulsou do Céu. Lúcifer tornou-se conhecido como Satanás, que significa o acusador. As Escrituras não dão um relato sistemático de Satanás. Achamos referências ao diabo, aos seus anjos e à sua obra em toda a Bíblia. Para entendê-la reunimos os pedaços. São esses os problemas, se formos dogmáticos: 1. Grande parte das Escrituras que fala sobre Satanás é poética ou apocalíptica. Em outras palavras, muitas referências são metafóricas. Por exemplo, em Apocalipse 12, o diabo é descrito como um dragão. 2. Muitas referências bíblicas estão em textos que falam sobre outro assunto. Em Ezequiel 28, o julgamento é pronunciado contra o rei de Tiro. Mas a profecia tem uma referência dupla, referindose também ao julgamento de Lúcifer. Vejamos o que aprendemos: a. Satanás e os seus anjos são mentes sem corpo. Como
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Os A n /o s d o I n f e r n o
todos os anjos, são espíritos. As Escrituras indicam que o diabo era o mais brilhante e inteligente dos anjos. b. Satanás e os seus anjos, como todos os demais, foram criados por Deus antes da criação do mundo. Quando o nosso sistema planetário foi feito, “alegremente cantavam” (Jó 38:7). c. Não foram criados como maus. Deus jamais estabeleceu o mal. Eram bons pela sua natureza. Caíram pela sua própria escolha. d. Quando isso aconteceu? Depois da criação, pois “viu Deus tudo o que tinha feito, e que era muito bom” (Gênesis 1:31). Foi antes da tentação no Jardim do Éden. e. Como? Paulo chama-o de “o mistério da injustiça” (2 Tessalonicenses 2:7). Mortimer J. Adler diz que é extremamente difícil de entender. “Na escolha incompreensível de Satanás está o mistério do mal”. Foi o orgulho, o amor de Lúcifer por si mesmo, que o fez rejeitar o dom da graça. Amando a si mesmo mais do que a Deus, ele desejou conseguir sem a graça do Todo-poderoso aquilo que somente é possível adquirir-se por intermédio da graça divina. f. O pecado de Lúcifer trouxe o julgamento. Apocalipse 12:7-9: “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam... E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo ou Satanás, que engana todo o mundo. Ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele”. g. Não há dúvida sobre o resultado final. Deus triunfará. Satanás e os seus anjos serão totalmente vencidos. Serão punidos eternamente e não poderão desencorajar os crentes ou interferir na vontade do Todo-poderoso. Não nos aprofundaremos na descrição física do Inferno. Os anjos não têm corpo material. Não sentem dor no calor do fogo eterno. O teólogo Tomás de Aquino escreveu: “Os demônios sentem algo que corresponde à dor física, porém muito pior. Isto é, a frustração da sua vontade, o obscurecimento do seu intelecto”. Tais palavras como luz, escuridão e presença devem ser cortadas de suas conotações físicas para se entender o que diz a
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Bíblia a respeito disso. Os santos anjos estão no reino de luz na presença de Deus. Os demônios estão na escuridão; são destituídos da luz e isolados da presença de Deus. h. A principal atividade de Satanás hoje é tentar os seres humanos. Ele o faz por ser enganador, mentiroso. Na maioria das vezes, não manda a pessoa fazer o mal. Ele sugere que acontecerão coisas boas, se ela fizer o que não é da vontade de Deus. Ele declara: “Não pretendo ferir ninguém, apenas ajudar”. Mas as ações propostas por Satanás não são da vontade divina. i. Não somos impotentes, quando tentados. Deus provê o auxílio de sua graça e a proteção de seus anjos. Para o povo é fácil crer que “o diabo me fez agir assim”. A Bíblia ensina que os seres celestiais estão sempre presentes, trabalhando para nos ajudar a resistir à tentação e a fazer as escolhas certas. Carlos Wesley escreveu:
Anjos, em qualquer lugar que estejamos, Ajudam os nossos passos aconteça o que acontecer. Com o olhar vigilante defendem o seu encargo, E desviam o mal. j. Deus estabelece limites para o que Satanás e os demônios podem fazer. Isso tornou-se claro no livro de Jó. A primeira epístola aos Coríntios 10:13 afirma que o Todo-poderoso controla os ataques de Satanás aos crentes.
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Discernimento
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vida não é fácil. É muito difícil fazer escolhas. O cristão j f recebe a direção do Espírito Santo, mas Satanás também ^procura influenciar as pessoas. O que complica o processo da decisão ;! é o fato de o diabo disfarçar-se com freqüência em um anjo de luz. Pela sua misericórdia, Deus manda seus santos anjos iluminarem, guardarem e guiarem. Os demônios também trabalham. Tentam exercer a sua influência. Nós, seres humanos, ficamos no fogo cruzado de sua luta. ! Há esperança? Sim! Podemos distinguir o correto do falso? Com o auxílio de Deus, sim! Encha-se de coragem, pois, embora haja uma luta espiritual, o bem e o mal não estão em pé de igualdade. Deus é o Criador. Satanás é um ser criado. Deus é Todo-Poderoso. O poder do diabo é limitado. Deus conhece todas as coisas. Embora Satanás conheça mais do que os seres humanos possam compreender, ele não é capaz de entender o que Deus sabe. O Todo-poderoso está em toda a parte ao mesmo tempo. O líder dos anjos caídos só pode estar em um lugar de cada vez. Deus não é limitado por coisa 169 ■___
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alguma. Satanás só pode agir dentro dos limites estabelecidos pelo Criador. Afinal, ele está, conforme foi dito por Lutero em uma surpreendente frase: “Deus sempre mantém Satanás acorrentado, embora a corrente seja longa”. Deve ser lembrado que “Deus não vos deixará tentar acima do que podeis resistir” (1 Coríntiosl0:13). Os santos anjos são em maior número que os demônios. Satanás não terá capacidade de impedir o plano de Deus. O Todo-poderoso triunfará e o diabo será derrotado. Com essa guerra espiritual, quais as técnicas de sobrevivência? Como pode alguém saber o que é de Deus e o que é do maligno? A Bíblia chama isso de o dom do discernimento: Característica número um do discernimento: Deus e os santos anjos jamais lhe dirão algo contrário ao que está na Bíblia. A mensagem de Deus sempre concorda com os claros ensinamentos das Escrituras. John fora ofendido por Erick. Ele não merecia a ofensa. A ferida foi muito profunda, que se alojou firmemente em sua memória. Machucou-o muito. Uma noite, John teve um nítido sonho de um anjo dandolhe as devidas instruções: “Não perdoe. Vingue-se”. Foi-lhe dado um plano no sonho, uma estratégia muito inteligente e na qual John nunca tinha pensado. Era um modo de vingar-se de Erick, sem que alguém soubesse que partia dele. E Erick iria sentir-se muito mais magoado do que seu adversário. John acordou. O anjo do sonho era inesquecível e a mensagem muito clara. Como ele era cristão, perguntou a si próprio: “Essa mensagem vem de Deus?” Ele decidiu examinar as Escrituras. Naquela manhã leu, em 2 Coríntios 2:7,10,11: “Deveis perdoar...para que não sejamos vencidos por Satanás. Pois não ignoramos os seus ardis”. Não era uma idéia nova para John. Toda a Bíblia dá ênfase ao perdão. Ele compreendeu que não fora um dos santos anjos de Deus falando-lhe em um sonho, pois a mensagem não estava dc acordo com os ensinamentos das Escrituras. Característica número dois do discernimento: Uma 170
D is c e r n ime n t o
mensagem dos anjos de Deus será sempre no espírito de Cristo. Achamos o espírito de Cristo quando meditamos em sua vida e em seus ensinamentos. John perguntou: “Que faria Jesus? Vingar-se-ia?” Ele sabia a resposta. Cristo ensinou que devemos perdoar setenta vezes sete, e Erick magoara-o apenas uma vez. Na cruz, Jesus orou: “Pai, perdoa-lhes”. John sofria, mas a sua dor não se comparava com a de Cristo. Agir no espírito de Jesus significava perdoar. A mensagem “Não perdoe. Vingue-se”, não procedia de Deus. Talvez fosse do seu subconsciente, que muitas vezes influencia nossos sonhos. John reconheceu que desejava revidar e ferir Erick mais do que ele mesmo fora ferido. A mensagem talvez fosse de um dos anjos de Satanás. Talvez a nitidez do sonho fosse uma indicação de que era obra do Inimigo;
Característica número três do discernimento: Um encontro verdadeiro com um anjo glorificará sempre a Deus, e não ao ser celestial. Os anjos não chamam atenção para si mesmos. Billy Graham escreve: “Não é por acaso que os anjos são quase sempre invisíveis”. Quando aparecem, muitas vezes tomam a forma de pessoas comuns, embora seja verdade que alguns seres humanos têm visto a delicada beleza e o poder 1impressionante dos anjos. Na ressurreição de Jesus, Mateus descreve um ser celestial: “O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua I veste branca como a neve. Os guardas tremeram de medo dele, e ficaram como mortos” (Mateus 28:3,4). O poder dos anjos aponta para o Deus Onipotente. Os próprios anjos tornam bem claro que a atenção e, especialmente, a adoração devem ser dirigidas somente a Deus. No livro de Apocalipse, João diz: “...prostrei-me aos pés do anjo...para adorá-lo. Então ele me disse: Olha, não faças isso! Sou conservo teu...e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus” (Apocalipse 22:8,9). É típico dos anjos fazer a obra designada e depois desaparecer. Jamais esperam que lhes agradeçamos. É o seu propósito que as pessoas sejam gratas a Deus. Landrum Leavell salienta que “o auxílio dos anjos à humanidade não se fundamenta no seu amor por nós. Fundamenta-se no seu amor a Deus”. Eles o fazem por amor a
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Deus e encorajam-nos a amá-lo mais profundamente. Muitos acham que, ao sentir paz e alegria como resultado da experiência com um anjo, pode-se ter certeza de que foi um acontecimento válido. É essa uma concepção errada e muito comum. O diabo e os seus anjos, aparentando ser seres de luz, têm por objetivo prometer aquilo que parece ser bom e atraente. Os anjos de Deus e suas mensagens podem ser algumas vezes assustadores, principalmente quando anunciam um julgamento. Pense nos seres angelicais que visitaram Ló em Sodoma. E recorde-se também de quando os primogênitos egípcios foram visitados pelo anjo da morte; o resultado foi dor e choro. John Hicks desperdiçava a sua vida com jogos de azar, bebida e drogas, quando viu um anjo. Ele nunca vira tanta ira, como observou nos olhos daquele ser celestial. Parecia que o mensageiro de Deus estava cheio de cólera pela vida que John levava. Ele ficou apavorado. Realmente amedrontado. Como resultado daquela penosa experiência, encontrou o perdão de Cristo e uma nova vida. A não ser com essas exceções, podemos afirmar:
Característica número quatro do discernimento: Geralmente os anjos fazem com que a pessoa sinta uma paz inexplicável e o grande amor a Deus. Aqueles que nos têm relatado as suas experiências dizem que não é um sentimento transitório. A sensação de paz, conforto e amor permanece, algumas vezes até por toda a vida.
Característica número cinco do discernimento: Os anjos de Deus não concedem desejos egoístas em detrimento de outras pessoas. David Neff, editor de Christianity Today, escreveu: “Os anjos da cultura popular mais parecem uma versão celestial da fada-madrinha da Cinderela de Disney... Os anjos dos tablóides são mascotes cósmicos que usam poderes mágicos para tornar a vida um pouco melhor”. Tais conceitos tornam o ministério dos anjos algo banal. Mas eles são mensageiros de Deus. Interferem em nossas vidas para cumprir a vontade do Onipotente. O propósito de Deus não é o de conceder-nos três desejos como nos contos de fada. Ele quer que façamos a sua vontade na Terra como é feita no Céu. O objetivo divino não é facilitar a nossa vida. É fazer-nos
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mais parecidos com Cristo. É verdade que algumas vezes os anjos surpreendem-nos com pequenas ações de bondade, mas nunca de modo a prejudicar as outras pessoas;
Característica número seis do discernimento: Deve-se usar a oração para confirmar a autenticidade de um encontro com um anjo. Quando oramos a Deus, o Pai, o Espírito Santo conduz-nos à verdade. O Onipotente, em sua misericórdia, manda os anjos para nos assistir. Como Satanás e os demônios também são uma realidade, precisamos fazer a distinção. Quando em dúvida, reivindique a promessa de Tiago 1:5: “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não censura, e ser-lhe-á dada”.
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Seja Como um Anjo
este livro vimos que a Bíblia ensina que somos por en quanto um pouco menor que os anjos. Temos de adorar ao Criador, o próprio Deus, e não aos seres celestiais. Até os anjos tornam isso bem claro. Não aceitam adoração. Dizem: “Adora a Deus!” (Apocalipse 22:9). Qual deverá ser a nossa atitude para com os anjos? Devemos nos maravilhar com a sua beleza e força e admirar a sua santidade. Devemos apreciar a sua obra. “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação?” (Hebreus 1:14). Quando na Bíblia aprendemos algo sobre os anjos, devemos ficar cientes de que Deus está nos dando um exemplo a seguir. Devemos ser obedientes ao Todo-poderoso em todas as coisas, como o são os seres angelicais. Embora não alcancemos a meta de amar a Deus de todo o nosso coração, como os anjos o fazem, esse deve ser o nosso alvo aqui na Terra. Os anjos são santos. Esse, também, deve ser o nosso objetivo, embora só o alcancemos perfeitamente quando entrarmos na presença de Jesus Cristo.
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Há muitos atributos angelicais, cujo exemplo deve ser seguido.
Seja Como um Anjo! Procure Meios de Servir a Deus! Betty Malz, em Angels Watching Over Me (Anjos que Velam por Mim), diz que na Bíblia e nos dias atuais, parece que todas as pessoas, as quais foram ajudadas por anjos, tinham uma necessidade impossível de ser resolvida. Nessas ocasiões, Deus mandou os seres celestais para ajudá-los. Essa foi a experiência dos autores deste livro. Pode ser que, com freqüência, os anjos sejam a segunda opção de Deus na hora de ajudar alguém. As pessoas podem fazer muitas coisas que os seres angelicais realizam. Sabemos que há ocasiões em que alguém necessita de auxílio, encorajamento, apoio ou direção. A primeira opção pode ser, muitas vezes, um cristão. Talvez, se os seres humanos não puderem ou não quiserem satisfazer esta necessidade, Deus mande seus anjos.
Seja Como um Anjo! Esteja Onde Deus Precisa de Você! É claro que não conseguimos fazer tudo aquilo que os anjos realizam. Conforme o ensinamento da Bíblia, eles, apesar de não serem poderosos em tudo, são superiores em força aos seres humanos. Como sabemos, a palavra anjo significa “mensageiro”. Façamos como os anjos: levemos a outros a mensagem de Deus.
Seja Como um Anjo! Proclame as boas novas! Deus usou um anjo para informar a Maria que ela seria a mãe de Jesus. Seres celestiais anunciaram aos pastores, que estavam nos campos próximos de Belém, as boas novas do nascimento de
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S ej a C o m o u m A nj o
Cristo. Anjos proclamaram as boas novas da primeira Páscoa: “Ele não está aqui, mas ressurgiu!” Nós também podemos espalhar as boas novas da salvação. Talvez até consigamos fazer melhor do que os anjos, porque experimentamos a salvação de Deus diretamente. Primeira Pedro 1:12 informa que os anjos desejam atentar para as maravilhas da nossa salvação. Lemos na Bíblia que Deus, muitas vezes, mandou os anjos anunciar o que iria acontecer, como no caso do nascimento de Cristo. Foi também um ser celestial que avisou Maria è José que deviam fugir, porque Herodes procuraria o menino Jesus para matá-lo. Em Atos 27, o anjo disse a Paulo que ele não se afogaria no mar, mas levaria a mensagem de Deus a Roma. Deus não transmitiu a sua mensagem dessa maneira com muita freqüência nos tempos bíblicos. Apenas em ocasiões especiais. Isso também acontece atualmente. Podemos ser iguais aos anjos e desvendar o futuro? Não ' como adivinhos. Mas, na Bíblia, Deus revelou que Cristo voltará. : Podemos e devemos transmitir essa mensagem. Quando Jesus subiu ao Céu, dois anjos trouxeram a mensagem de que Cristo voltaria (Atos 1:10,11). Seja como os anjos e proclame as boas novas de que Jesus voltará. í
Seja Como um Anjo! Esteja Apto a Orientar! Vemos nas Escrituras que Deus usou os anjos para orientar, dizer às pessoas o que deviam fazer. Ele também espera que nós, seres humanos, estejamos aptos a ajudar os outros também. Como conheceremos as orientações divinas? Podemos achá-las na Bíblia, quase infalivelmente. A Palavra de Deus é clara sobre qual mensagem deve ser transmitida a alguém. Quando compartilharmos a mensagem divina da Bíblia, façamos tal coisa confiados em Deus. Lembremo-nos de que também somos anjos, no sentido de que nos tornamos mensageiros de Deus, embaixadores da parte de Cristo.
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Não sejamos anjos sem voz! Seja como for um anjo. Compartilhe confiantemente a Palavra de Deus. O mundo precisa aprender os valores de Deus, a moral de Deus e as leis de Deus.
Seja Como um Anjo! Ajude e Proteja Quem Está em Necessidade! É claro que temos falado às nossas duas netinhas sobre os anjos! Quando fomos visitá-las no Natal, as duas meninas cederam as suas camas para os visitantes. Quando Marilynn foi acordá-las na manhã seguinte, viu que Ângela de três anos tinha caído da cama durante a noite e dormia profundamente no chão. Marilynn então disse: “Talvez um anjo protetor tenha segurado Ângela na hora em que caía para que ela não se machucasse e nem chorasse.” Aubrey, sua irmã de cinco anos, teve uma idéia diferente do ministério dos anjos. “Pode ser”, disse ela, “que o anjo protetor tenha posto a mão na boca de Ângela para que ela não me acordasse com o choro!” Não sabemos se um anjo protetor fez qualquer daquelas coisas naquela noite de dezembro. Mas temos certeza de que há anjos que executam missões importantes para os crentes e são para nós um exemplo de que devemos ajudar uns aos outros. Temos de ser ministradores humanos, anjos de Deus. Ajudar quem precisa de auxílio. Tony Campolo gosta de dizer que, se você deseja encontrar Jesus hoje, deve ir aonde há uma necessidade. Naquele seu modo peculiar, ele salienta que Cristo sempre esteve ao lado do pobre e necessitado e isso ainda acontece nos dias atuais. Embora em outras palavras, a Bíblia ensina claramente que cada cristão deve se preocupar com aqueles que estão em necessidade e ajudar sempre que possível. Muitas vezes podemos ajudar os outros de maneira muito simples. Por exemplo, gostamos de encontrar nossos amigos na igreja, mas precisamos pensar naquela senhora tímida, na garota insegura, na pessoa que está ali mas não se sente à vontade. A
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vida pode tornar-se difícil para alguém, se ninguém o tirar do isolamento. No filme Home Alone (Esqueceram de Mim) o garotinho é deixado acidentalmente em casa quando sua família sai de férias. Ele se culpa pelo desaparecimento de seus familiares. Sentindo-se mal, resolve ir a uma igreja. Confidencia a um senhor de idade que está ao seu lado: — Não sei o que estou fazendo aqui. Sinto que não pertenço a lugar nenhum. O homem responde: — A igreja é o lugar certo para aqueles que não sabem a que lugar pertencem. Está certo! Mas Deus espera que nós, os cristãos, sejamos anjos ministradores àqueles que não sabem a que lugar pertencem. Seja como um anjo. Ajude o pobre, o incapaz, o necessitado, e aqueles que não sabem a que lugar pertencem.
Seja Como um Anjo! Adore a Deus! Vemos nas Escrituras que a atividade mais importante dos anjos é a adoração. Não se esqueça disso. Dr. A. W. Tozer referese à adoração como a jóia esquecida da igreja. Não acontece isso na Bíblia. Os anjos estão cientes da grandeza e majestade de Deus e cantam “Santo, Santo, Santo!” As Escrituras relatam que eles adoram ao Senhor em todos os tempos. Que alegria sentiremos quando chegarmos ao Céu e nos unirmos àquela adoração! Nada é mais importante do que a adoração. É maravilhoso saber que, quando adoramos a Deus e o louvamos aqui na Terra, os anjos unem-se a nós. Isso é reconhecido nas igrejas litúrgicas. Em cada culto, como parte regular da liturgia, o ministro diz: “E agora com os anjos, arcanjos e as. hostes celestiais, unimo-nos cantando Santo, Santo, Santo!” Seja como for um anjo, regozije-se!
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Não nos esqueçamos do exemplo dos anjos em Lucas 15:10: “Há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. Que acontece em sua igreja quando alguém se decide a aceitar a Cristo? Como os anjos, regozijemo-nos quando alguém se torna cristão. Sigamos o exemplo dos anjos, servindo a Deus em amorosa obediência.
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Angelologí a: Um Resumo
y “ ngelologia, o estudo sobre os anjos, inclui material exposto * em capítulos anteriores deste livro, apresentado de uma maneira sistemática com a finalidade de ajudar o estudante. Adicionamos aqui a informação necessária para uma doutrina de anjos mais completa.
Tudo Sobre Anjos? Seria fantástico se pudéssemos escrever tudo sobre anjos. Tomás de Aquino, conhecido como o “Doutor Angélico”, tentou fazer tal coisa no ano 1215 d.C. Era uma ocasião em que milhares de pessoas vinham ouvir grandes professores. O povo estava grandemente interessado em anjos e, em quinze palestras proferidas em uma semana, Aquino tentou transmitir tudo o que sabia sobre eles. Respondeu também às perguntas feitas pelo auditório. As suas palestras foram escritas e tornaram-se a base na apresentação de sua grande obra, Summa Theologica, a mais brilhante especulação sobre anjos jamais escrita. Ele tomou como base a
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Bíblia e a tradição mas, como as Sagradas Escrituras não respondem muitas indagações sobre anjos, ele adicionou suas próprias conjecturas. O leitor moderno reconhece que muitas das suas respostas têm como fundamento a cultura e a tradição de sua época. Este sumário reconhece que muitos fatos sobre anjos não são conhecidos. As Sagradas Escrituras contam-nos aquilo que precisamos saber sobre eles, mas deixam muitas perguntas sem resposta. Quando não encontramos soluções definitivas, devemos nos abster de especular. Como seres humanos, somos limitados no entendimento dos seres sobrenaturais ou celestiais. Nenhum cientista jamais ganhará um Prêmio Nobel por pesquisa feita no âmbito dos anjos. Espíritos não podem ser pesados nem medidos. Aparelhos científicos não são aplicáveis ao estudo de seres celestiais. Métodos científicos aplicam-se a coisas terrenas, mas não a espirituais. Onde é possível encontrar informação sobre anjos? Primeiro, das experiências que pessoas tiveram com anjos. Mas, como há seres celestais que são os agentes secretos de Deus e também há os do diabo, precisamos tomar muito cuidado ao fazer deduções fundamentadas apenas em nossas observações e experiências. Sobre anjos, a fonte de informação mais confiável é a Bíblia, que tem muitíssimas referências a seres angelicais.
De Onde Vem a Palavra “Anjo”? No Antigo Testamento a palavra hebraica para anjo é maVakh. No Novo Testamento a palavra grega é aggelos. Ambas significam mensageiro, uma das tarefas mais freqüentes entregues aos seres angelicais. A palavra anjo é aplicada nas Escrituras como uma ordem de seres sobrenaturais ou celestiais, cuja atividade é agir como mensageiros de Deus aos homens e como agentes que executam a sua vontade.
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Quantas Vezes os Anjos são Mencionados na Bíblia? A palavra anjo aparece 292 vezes em trinta e cinco livros da Bíblia, mas também há outros termos usados para designar os seres angelicais. Em algumas traduções, encontramos as seguintes palavras para anjos: querubins, serafins, espíritos ministradores, sentinelas, filhos de Deus, carros de Deus, santos, estrelas da alva, tronos, potestades, dominações, autoridades, corpos celestiais e milagres. Muitos estudiosos da Bíblia incluem também os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos de Apocalipse 4:6-10. Como a palavra anjo é um termo comum usado para designar qualquer mensageiro, é apenas na leitura do contexto que se pode saber se a referência é feita a um mensageiro humano ou a um enviado de Deus. Às vezes torna-se impossível saber o significado ; real. Portanto, não é possível saber exatamente quantas vezes os anjos são mencionados na Bíblia. Uma coisa é certa: Todas as ' vezes que abrimos as Escrituras, há um farfalhar de anjos.
De Onde Vêm os Anjos? Cada anjo foi criado por Deus. Colossenses 1:16 afirma com clareza que Jesus Cristo é o Criador deles (aqui referidos como :i coisas invisíveis, tronos, dominações, principados e potestades). O Verbo “é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por í, Ele” (Colossenses 1:17). Como escreveu Billy Graham: “Até os anjos deixariam de existir se Jesus, que é Deus Todo-poderoso, não os sustentasse pelo seu poder”. Há uma grande diferença entre a criação da humanidade e a dos anjos. Conforme a Bíblia, Deus criou Adão, fez então Eva, e deste primeiro casal o resto da humanidade veio a existir pelos meios naturais do nascimento. As pessoas nascem. Os anjos foram criados diretamente por Deus. O salmo 148 afirma: “Louvai-o, todos os seus anjos ... pois mandou Ele e logo foram criados”. Anjos são um exército. Pessoas são uma raça.
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Quando Foram os Anjos Criados? O teólogo Lewis Sperry Chafer tem uma opinião geralmente aceita de que “de acordo com Colossenses 1:16 pode-se deduzir que os anjos foram criados simultaneamente”. No começo havia Deus. Então Ele criou os anjos. Estavam presentes na criação, pois o Senhor em Jó 38:7 diz que, quando o mundo foi criado, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”.
Quantos Anjos Há? Mais do que podemos contar. O apóstolo João narrou ter visto milhões de milhões e milhares de milhares de anjos rodeando o trono de Deus. Outras referências, como Hebreus 12:22, “muitos milhares de anjos” indicam que o número de anjos é incalculável.
Os Anjos São Masculinos ou Femininos? Nem um, nem outro! “São aparentemente sem sexo”, escreve o teólogo C. Fred Dickason. “Dizemos ‘aparentemente’ porque estamos limitados a conceitos humanos de sexo”. Jesus, em Mateus 22: 28-30 afirma que os anjos não procriam nem se casam. Portanto não têm sexo no sentido literal da palavra. Pode ser que os seres espirituais do reino celestial tenham sexo de um modo que não conhecemos. C. S. Lewis especula sobre o sexo angelical de uma forma fictícia no segundo volume de sua trilogia do espaço, Perelandra. Na Bíblia, somente três anjos foram mencionados pelo nome. Miguel, Gabriel e Lúcifer, o anjo caído. São todos termos masculinos. São também masculinos os nomes dos anjos mencionados nos livros apócrifos. Mas, como a legião dos anjos é inumerável, não se pode chegar a uma conclusão diante de uma amostra tão pequena.
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Jesus Cristo em Alguma Ocasião Apareceu na Forma de um Anjo? A maioria dos estudantes da Bíblia responderia: “Sim”. Concordam que “O Anjo do Senhor” no Antigo Testamento é uma téofania, isto é, uma aparência visível de Cristo a seres humanos. Há ocasiões na Bíblia, em que os seres celestiais são claramente anjos. Outras vezes, o anjo é identificado com Deus. É o caso em que no Antigo Testamento é usada a expressão “O Anjo do Senhor”. Muitos acreditam que este era Jesus Cristo, vindo à Terra em uma forma visível antes da encarnação. Vejamos algo que apóia esse ponto de vista. Na Bíblia, muitas vezes o Anjo do Senhor é o próprio Deus. Quando Hagar fugiu de Sarai, Ele se apresentou a ela. O Anjo do Senhor prometeu-lhe que faria aquilo que somente Deus pode realizar (Gênesis 16:10-12). A narrativa continua no versículo 13: “Ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus que vê, pois disse ela: Agora olhei para Aquele que me vê”. O “Anjo do Senhor” e o “Senhor” (Yavé ou Jeová) são claramente um e o mesmo. Quando esse anjo apareceu a Moisés na narrativa muito conhecida da sarça ardente (Êxodo 3:2) encontramos: “Apareceulhe o anjo do Senhor numa chama de fogo do meio de uma sarça”. Dois versículos adiante lemos: “...bradou Deus a ele do meio da sarça”. Aqui e em outros lugares do Antigo Testamento as palavras para Deus e o Anjo do Senhor são usadas concomitantemente. Entretanto, o Anjo do Senhor é separado de Deus. Em Zacarias I (e em outros lugares) ele fala com o Senhor Todo-poderoso. Como pode o Anjo do Senhor ser Deus e, ao mesmo tempo, separado de Deus? Esse mistério pode ser entendido se o reconhecermos como sendo semelhante a um fato acontecido com Cristo aqui na Terra. Jesus, embora sendo verdadeiramente Deus, estava separado de Deus. Em João 17, Ele ora ao Pai. É possível que o Anjo do Senhor fosse simplesmente um anjo com uma comissão especial. Parece, porém, haver menos
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dificuldade em entender o ministério do Anjo do Senhor se nós o virmos como uma revelação momentânea de Deus na Terra. Quando lemos na Bíblia as muitas referências ao Anjo do Senhor, perguntamos se era um anjo ou se era Deus. Nos dias atuais, quando estamos cientes de uma intervenção divina em nossas vidas, fazemos muitas vezes a mesma pergunta.
Os Anjos Morrem? Não! Em Lucas 20:36, Jesus ensinou que, uma vez criados, os seres celestiais jamais morrem.
Os Anjos Conhecem Tudo? Não! É verdade que os anjos têm um conhecimento maior do que os seres humanos, mas somente Deus é Onisciente. Informados pelo Todo-poderoso, sabem de alguns acontecimentos futuros (Lucas 1:13-16) e do plano de Deus para o mundo (Apocalipse 17 e 18). Pelo menos algumas vezes, eles sabem os motivos e os propósitos das pessoas sem que isso lhes seja contado (Mateus 28:5). Podemos estar certos de que eles usam o seu conhecimento para o nosso bem. Há algumas coisas que os anjos não sabem. Embora constituam uma parte importante dos acontecimentos na Segunda Vinda de Cristo, eles não sabem o dia nem a hora que isso ocorrerá (Mateus 24:36). Há também algumas coisas que eles não compreendem plenamente, inclusive os sofrimentos de Cristo e nossa grande salvação. “Coisas para as quais até os anjos desejam atentar” (1 Pedro 1:12).
Os Anjos Têm Emoções? Sim! Eles se regozijaram na criação do mundo (Jó 38:7). Alegram-se quando um pecador se arrepende (Lucas 15:10). Expressam respeito e reverência na adoração ao Senhor. Como a sua inteligência é superior a dos seres humanos, podemos supor que suas profundas e sensíveis emoções sejam tambem maiores.
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São Fortes? Têm uma força sobrenatural! São mais fortes e poderosos que os homens (2 Pedro 2:11). De fato, de acordo com o teólogo Landrum Leavell, “poder, mais do que beleza e até mesmo inteligência, é a sua característica. São mais conhecidos pelo seu poder do que por qualquer outra qualidade”. Nas Escrituras, são chamados “os poderosos” e “os poderosos anjos de Deus”. Um anjo foi capaz de destruir o exército inteiro dos assírios. Foi também um ser celestial que destruiu Sodoma e Gomorra. Mas eles não são todos-poderosos. Só Deus é Onipotente. Há coisas que o Senhor faz e os anjos não podem realizar. Somente Deus pode criar. E os anjos algumas vezes pedem ajuda ao Senhor em seus conflitos com o mal (Judas 9).
Onde Moram os Anjos? A Bíblia usa repetidamente a expressão os anjos do céu. O Céu pode ser considerado o lar deles, mas a resposta talvez não seja tão simples. Há uma diferença de opinião sobre o lugar onde moram os santos anjos. Alguns dizem que todos os anjos moram no Céu, que é a habitação de Deus. Alguns seres angelicais jamais deixam as cortes celestiais. Parece que os serafins estão continuamente em adoração perante o trono de Deus (Isaías 6:1-6). Em Lucas 1:19, Gabriel identifica-se como aquele que assiste diante de Deus. Outros dizem que os anjos vivem no segundo Céu. De acordo com 2 Coríntios 12:2, há três céus. São, conforme geralmente se pensa: (1) a atmosfera terrestre, (2) o firmamento das estrelas e dos planetas e (3) a presença de Deus. Dentro deste ponto de vista, salienta-se que Jesus, em sua ascensão, passou pelos céus até chegar à presença de Deus (Hebreus 4:14). Ele está assentado acima de todo principado, e autoridade, e poder, e domínio (Efésios 1:20,21), assim sugerindo que os anjos não estão no primeiro Céu, mas no segundo. Os anjos teriam acesso à presença de Deus no terceiro Céu. Poderia ser isso o que aconteceu em Jó 1:6: “Certo
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dia os anjos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor...” Habitem os anjos no segundo ou no terceiro Céu, é claro que todos eles não permanecem em sua residência básica. Os protetores, por exemplo, estariam na Terra com as pessoas ao seu cuidado.
Que Fazem os Anjos no Céu? Adoram a Deus. Em Apocalipse 4, vislumbramos a adoração incessante ao Todo-poderoso pelos anjos. “Não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, Aquele que era, e que é, e que há de vir” (v.8). Como a dignidade de Deus é infinita, a adoração dos anjos jamais cessa. “Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, pois Tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existem e foram criadas” (v. 11). Para os seres humanos, torna-se fácil subestimar a importância da adoração. No esquema divino, é a atividade mais importante. Na Terra, com muita freqüência, a adoração é aquilo que Robert Webber chama de “a jóia esquecida”. Parte do nosso problema é que somos mais ligados ao lado físico da vida do que ao espiritual. Isso só vai mudar quando os crentes entrarem no Céu e, pondo de lado as coisas terrenas, entrarem na presença de Deus. Então seremos capazes de nos unir aos anjos em sincera adoração ao Todo-poderoso. Nada pode ser comparado a isso e nem é mais importante. Os Anjos Administram o Governo de Deus. Textos como o salmo 103:19-22 mostram que Deus governa sobre toda a criação, Ele usa os seus anjos para cumprir a sua vontade e as suas ordens. Não é apenas o nosso mundo. Abrange o Universo inteiro e quaisquer outros mundos que o Todo-poderoso tenha criado. Os anjos também estão em atividade atrás dos bastidores no controle das nações. Daniel 10 dá-nos um vislumbre desta atividade angelical. Os anjos do mal também estão ocupados em influenciar o curso das nações e os seres angelicais opõem-se a eles continuamente.
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Os Anjos Regozijam-se Quando um Pecador se Arrepende. “Há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:10).
Que Fazem os Anjos na Terra? A maior parte deste livro explica e dá exemplos do ministério dos anjos neste mundo. São atividades que eles executaram nos tempos bíblicos. É importante observar que os seres angelicais são muito ativos hoje prestando o mesmo tipo de serviço. Vejamos um breve resumo em linhas gerais. Um debate mais completo é encontrado nos capítulos sobre cada assunto. São Anjos Protetores. É a primeira função que vem à mente da maioria das pessoas. Os anjos cumprem a vontade de Deus protegendo e livrando dos perigos aqueles que estão sob sua guarda.
São Anjos Guerreiros que Lutam a Mandado de Deus. Esses poderosos anjos são vitoriosos contra os exércitos humanos. Podem também lutar a favor de um simples indivíduo. Às vezes a simples presença de um deles é suficiente para assustar as pessoas e impedi-las de praticar atos maldosos. Eles também lutam contra os anjos de Satanás e seus demônios. Executam a Justiça de Deus. Nas Escrituras, lemos que dezenas de milhares de anjos estavam no monte Sinai quando Deus deu ao povo a sua lei. No Novo Testamento está afirmado que a Lei foi ordenada através dos anjos (Atos 7:53- Veja também Gálatas 3:19 e Hebreus 2:2). Em Êxodo, Deus providenciou que um anjo retirasse os israelitas do Egito. O Todo-poderoso avisouos: “Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz. Não te rebeles contra ele; ele não perdoará a vossa rebeldia, pois nele está o meu nome” (23:20,21). Aqui o anjo representa a lei, a ordem e a justiça de Deus. Eles impõem castigo, como na destruição de Sodoma. Encorajam. Eles vêm, nas horas difíceis, para retirar o desânimo das pessoas. Falam, às vezes, palavras de conforto e estímulo. Há ocasiões em que apenas a presença do anjo já é suficiente para assegurar o amor e a solicitude de Deus. Podem, ....................... ......................................... ' ........................ 189
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também, revelar o resultado positivo de uma situação. Em Atos 27:23,24, um anjo assegurou a Paulo que seria salvo do naufrágio para que pudessse ensinar e pregar em Roma. Fortalecem as Pessoas. Ajudam em época de dor, sofrimento ou provação. Nesse mister, não livram a pessoa da provação. Porém ajudam o indivíduo a enfrentar a adversidade. O anjo que assistiu a Jesus no Jardim do Getsêmani é um exemplo. Não livrou Cristo do sofrimento na cruz, mas lhe deu forças para suportá-lo. São Mensageiros. A palavra anjo quer dizer mensageiro. É este o maior ministério executado por eles para Deus. Na Bíblia, o Todo-poderoso usa freqüentemente os seus anjos como mensageiros. Por exemplo, um deles contou à Maria que ela seria a mãe de Jesus. Um anjo explicou o nascimento de Cristo a José. Outro anunciou a natividade do Filho de Deus aos pastores no campo e um ser angelical mandou que José fugisse para o Egito.
Ajudam as Pessoas a Compreender que já Foram Purificadas do Pecado. O exemplo clássico está em Isaías 6:6,7: Um serafim com uma brasa viva na mão, a qual tinha sido retirada do altar com uma tenaz, voou até Isaías. Tocou-lhe a boca, e disse: “Vê, isto tocou os teus lábios, e a tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado”. Guiam e Dirigem os Pensamentos das Pessoas. Satanás e os seus demônios usam seu poder para tentar as pessoas e leválas ao pecado. Os santos anjos de Deus também são operantes, ajudando-nos a resistir à tentação. Deus também usa os seres angelicais para nos guiar e dirigir nas atividades diárias. Algumas vezes um anjo aparece, outras um deles fala sem ser visto. Os anjos podem influenciar nossos pensamentos sem termos consciência do seu ministério. É essa também a obra do Espírito Santo na vida daquele que crê. A Bíblia não declara como saber se a orientação vem do Espírito Santo ou de um anjo. Na realidade, não importa como Deus resolve fazer a sua obra, pois os resultados são semelhantes e a glória é sempre do Todo-poderoso. Há pessoas as quais sugerem que Deus usou os anjos para guiar e dirigir com muito mais freqüência antes da descida do Espírito Santo no dia
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de Pentecoste. O ministério dos seres angelicais é externo e físico. O do Espírito Santo é interno e espiritual. Ajudam a Trazer as Pessoas para a Salvação. Um anjo fez com que Filipe fosse a um lugar ermo, onde encontrou o eunuco etíope e conduziu-o para Cristo (Atos 8:26). Um outro ser celestial fez com que Cornélio mandasse buscar Pedro, que lhe levaria o Evangelho da salvação (Atos 10:1-8). Podemos deduzir que, nos dias atuais, também há anjos que influenciam pessoas no sentido de terem fé em Deus, mesmo que não ouçam uma viva voz. Há alegria na presença dos anjos quando um pecador se arrepende. São Vigias. “Um vigia, um santo”, é a descrição do anjo em Daniel 4:13- Os anjos são espectadores, vigiando-nos enquanto vivemos. Paulo diz que somos um “espetáculo” para eles (1 Coríntios 4:9)- Billy Graham diz: “A nossa certeza de que os anjos, neste momento, presenciam a nossa maneira de agir através da vida deveria influenciar poderosamente as decisões que tomamos. Deus está nos observando e os seus anjos são também espectadores interessados”. Que incentivo devemos ter para vivermos uma coerente vida cristã! Estão Conosco na Hora da Morte. Jesus ensinou que, na hora da morte, os anjos levam os servos de Deus para o Céu (Lucas 16:22). Que pensamento maravilhoso e reconfortante! Muitos têm testemunhado a presença de anjos na hora da morte, e muitas vezes as pessoas ali presentes também vêem os seres celestais.
Por que os Anjos Protetores nem sempre nos salvam? Não é porque não haja número suficiente de anjos protetores, nem tampouco por tirarem eles férias. Os anjos fazem sempre a vontade de Deus; portanto o certo é perguntar: “Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam a pessoas boas?” A fim de darmos respostas satisfatórias, precisaríamos escrever outro livro sobre o assunto. Para uma breve explicação, consulte o capítulo 6 : Onde Estavam os Anjos Protetores?
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Será que os Anjos Ajudam Apenas Aqueles que são Bons Cristãos? Os anjos ajudam os bons cristãos. De fato, é uma de suas missões mais importantes. Hebreus 1:14 diz que todos os anjos são “enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação”, Uma pergunta que deixa muita gente perplexa é: “Por que coisas más acontecem a pessoas boas?” Alguns ficam ainda mais perturbados com a pergunta: “Por que coisas boas acontecem a pessoas más?” Mas os seres celestiais realmente ajudam as pessoas que não pertencem à família da fé. Na primeira vez em que um deles é usado na Bíblia, aparece a uma serva egípcia, Hagar (Gênesis 16). No Novo Testamento, um centurião romano, antes de tornarse cristão, teve uma experiência com um anjo (Atos 10:3-8). Temos ouvido as experiências de diversas pessoas, que não são “bons cristãos”, as quais relatam a vinda de anjos em seu auxílio. Por que Deus manda seus anjos ajudarem pessoas descrentes? Isso é um problema que pertence ao Senhor. Ele é livre para fazer aquilo que deseja. É misericordioso e conhecido pela sua benevolência. Ele faz chover sobre justos e injustos. Deus é assim! Parece que Ele providencia anjos protetores para cada pessoa. No relato bíblico de Cornélio, o resultado da experiência com o anjo foi que o centurião recebeu a fé salvadora. Foi também esse o resultado de diversas pessoas, cujo relato está neste livro. É possível que, em todos os casos, o objetivo amoroso de Deus seja que a intervenção de seres angelicais conduza as pessoas a acreditarem no Deus dos anjos. Alguns, entretanto, não reagem positivamente a Ele, não importa a maneira como lhes chegue o Evangelho. gOC3£OC3£OC53£OCg
Anjos são “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hebreus 1:14). Estão continuamente conosco, guardando-nos, encorajando-nos e ajudando-nos. Agradeçamos a Deus pelo seu amor e solicitude, conforme demonstrado no ministério dos seus anjos.