Doutrina Dos Anjos (Angelologia)

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FEST – Filemom Escola Superior de Teologia CNPJ – 13.348.109/0001!!

UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia Angelologia Pr.. Mateus Duarte Pr Duarte

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INTRODUÇÃO "o #osso #osso redor edor $% um mu#do mu#do espiri espiri&ua &uall poder poderoso oso'' populo populoso so e de recursos superiores ao #osso mu#do (is)(el. *o#s e +aus esp)ri&os passam em #osso meio' de um lugar para o ou&ro' com gra#de rapide rapide,, e mo(ime mo(ime#&o #&oss imper impercep cep&)( &)(eis eis.. "lgu#s "lgu#s desses desses esp)ri esp)ri&os &os se i#&eressam pelo #osso -em es&ar' ou&ros' porm' es&o empe#$ados em a,er#os o mal. +ui&as pessoas ues&io#am se e2is&em realme#&e &ais esp)ri&os ou seres' uem so' o#de se e#co#&ram e o ue a,em. " pala pala(r (ra a de eus eus  a #ic #ica a o#& o#&e e de i#o i#orrma5 ma5o o ue ue me merrec ece e co#6a#5a' e ue possui respos&as para es&as pergu#&as. Ela dei2a claro ue $% ou&ra classe de seres superiores ao $omem. Esses seres $a-i&a $a-i&am m #os cus cus e ormam ormam os e2r e2rci& ci&os os celes& celes&iais iais'' a i#umer i#umer%(e %(ell compa#$ia dos ser(os i#(is)(eis de eus. Esses so os a#7os de eus' os uais es&o su7ei&os ao go(er#o di(i#o' e o impor&a#&e papel ue &m desempe#$ado #a $is&ria da $uma#idade &or#aos merecedores de reer reer#c #cia ia especi especial. al. E2is&e E2is&em m &am- &am-m m auele aueles' s' per&e# per&e#ce# ce#&es &es a mesma classe de seres' ue a#&eriorme#&e a#&eriorme#&e oram ser(os de eus mas ue agora se e#co#&ram em a&i&ude de re-elio co#&ra seu go(er#o. " dou&ri#a dos a#7os segue logicame#&e a dou&ri#a de eus' pois os a#7os so u#dame#&alme#&e os mi#is&ros da pro(id#cia de eus. Essa dou&ri#a permi&e#os co#$ecer a origem' e2is&#cia' #a&ure,a' ueda' classi6ca5o' o-ra e des&i#o dos a#7os. " dou&ri#a dos a#7os  u#dame#&alme#&e o es&udo dos mi#is&ros da pro(id#cia de eus :so os age#&es especiais de eus;. Como em &oda dou&ri#a' dou&ri#a' $% uma #eglig#cia #eglig#cia mui&o gra#de des&a' #as igre7as igre7as e e#&re os &elogos' ue c$ega a ser (erdadeira re7ei5o. Co#siderado pelos es&udiosos co#&empor<#eos como a mais #o&%(el e di)cil das ma&rias' por isso &em sido marco da impla#&a5o de gra#des sei&as e $er $eres esia iass' do mu# mu#do a&ua a&ual. l. Três aspe aspect ctos os de negl neglig igên ênci cia a dest desta a doutrina:

















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esde e o pri# pri#c) c)pi pio o do cris& cris&ia ia#i #ism smo' o' os g#s g#s&i &ico coss Primeiro Prime iro - esd pres&a(am adora5o aos a#7os :Cl =.18;> depois e#&o' #a ?dade +di dia' com as cre#5 e#5as a-su a-surrdas das dos dos ri& ri&uai uais de -ru2 -ru2ar ariias e#(ol(e#do cul&o aos a#7os' e agora em #ossos dias' os es&udos ca-al)s&icos perso#ali,ados #o meio eso&rico e m)s&ico' e#si#am #o(ame#&e o cul&o aos a#7os' por meio de -ru2os so6s&icados e moder#os. Sa-e#do ue a#&es de &udo' a e2is&#cia e mi#is&rio dos a#7os so ar&ame#&e e#si#ados #as Escri&uras' por isso' #o podemos #eglige#ciar os e#si#ame#&os sagrados.

Segundo - " e(id#ci e(id#cia a de possesso possesso demo#)aca demo#)aca e adora5o adora5o a dem@#ios de orma (eeme#&e em #ossos dias. A aps&olo Paulo parece &ra(ar gra#de lu&a com a gra#de idola&ria ue co#sidera(a ador adora5 a5o o a dem@ dem@#i #ios os :1Co :1Co 10.1 10.19 9=1 =1;. ;. No Noss l&i l&imo moss dias dias'' es es&a &a adora5o aos dem@#ios e a )dolos de(e aume#&ar -as&a#&e :"p 9.=0 9.=0= =1; 1;.. " #egl #eglig ig# #ci cia a dei2 dei2a a de e2is& 2is&ir ir para para dar luga lugarr B um cresce#&e pe#same#&o so-re o assu#&o' especialme#&e do lado do mal. No podemos #eglige#ciar &al dou&ri#a. pr%&ica ace#& ace#&uad uada a do espiri& espiri&ism ismo o ue cresc crescer% er% Terce erceiro iro - " pr%&ica assus&adorame#&e #os l&imos dias' co#du,i#do $ome#s' mul$eres e cria#5as a prou#dos cami#$os de &re(as e cegueira espiri&ual :1Tm 4.1=;. E ai#da a o-ra de sa&a#%s e dos esp)ri&os mal6cos' a&rapal$a#do o progresso da gra5a em #ossos prprios cora5es e a o-ra de eus #o mu#do :E !.1=;. e(er)amos uerer sa-er mais e mais dos e#si#ame#&os sagrados para podermos es&ar 6rmes co#&ra as as&u&as ciladas des&e i#imigo derro&ado' Sa&a#%s' o a#7o ca)do :Dm 1!.=0> "p 1=.9> =0.110;.

I - DOUTRINA SECULAR ACERCA DOS ANJOS Histórias nas sociedades is&rias seculares' $is&rias religiosas e a arueologia mos&ram ue uas uase e &oda &odass as cul& cul&ur uras as do mu#d mu#do o ac acei ei&a &am m a e2is e2is& &#c #cia ia de se sere ress so-re#a&urais. +ui&as sociedades #o a,iam #e#$uma dis&i#5o e#&re serres -o#s se -o#s e maus maus.. As eg)p eg)pci cios os a#&i a#&igo goss ac acrredi& edi&a( a(am am ue ue se serres so-re#a&urais co#&rola(am &odas as ases da (ida. A mesmo aco#&ecia #a Prsia' *a-il@#ia e G#dia. "pesar de ser uma cul&ura i#&eirame#&e (ol& (ol&ad ada a para para a 6los 6loso6 o6a a e idi idias as $um $uma#)s a#)s&i &ica cas' s' os greg gregos os a#&i a#&igo goss acredi&a( acredi&a(am am em esp)ri&os' esp)ri&os' e a adora5o adora5o dos mesmos mesmos a,ia par&e de sua (ida di%ria. UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia

















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As roma roma#o #oss a-so a-sor( r(er eram am gra# gra#de de par& par&e e de ou&r ou&ras as reli religi gie ess em sua sua prp prpri ria' a' is&o is&o ' ele eles a,i a,iam am isso isso ua# ua#do do as ou&r ou&ras as relig eligi ies es eram eram poli&e)s&as. Eles simplesme#&e acresce#&a(am deuses ao seu pa#&eo. Heddes +acHregor escre(eu #o seu li(ro :"#7os' +i#is&ros da Hra5a;I ...da Esca#di#%(ia ao ?r' da ?rla#da B "mrica do Sul' o olclore popular  reple&o de aluses a esp)ri&os &o eleme#&ares...ue oram &ra,idos do olclore a#&igo dos cel&as' esca#di#a(os' &eu&@#icos e ou&ras cul&urasK. +esmo #as cul&uras mais orie#&ais' como da C$i#a' Japo e Coria' a#7os e/ou dem@#ios eram par&e i#&egra#&e de suas religies' em-ora mui&as (e,es esses seres ossem c$amados deuses. No e2&remo orie#&e' os esp)ri&os eram co#siderados como seres $uma#os mor&os resul&a#do #a ador adora5 a5o o de a#c a#ces es&r &rai aiss e me mesm smo o #a ador adora5 a5o o dir dire&a e&a a a#7o a#7oss ou dem@#ios. Cer&o &elogo' &elogo' de #ome "le2a#der "le2a#der islop' e, um &ra-al$o &ra-al$o mo#ume#&al mo#ume#&al #o 6#al do sculo LM??? ao &ra5ar co#e2es e#&re &odas as religies a#&igas. Ele comparou a cre#5a e adora5o de seres so-re#a&urais de #a5 #a5o o em #a5o #a5o e de reli religi gio o em reli religi gio o.. Seu Seu rela rela& &ri rio o d% maio maiorr e(id#cia e(id#cia ao a&o a&o de ue algo aco#&eceu aco#&eceu em algum algum lugar #os &empos &empos a#&i a#&igo goss e#(o e#(ol( l(e# e#do do o relac elacio io#a #ame me#& #&o o e#&r e#&re e os rei#o ei#oss #a&u #a&ura rall e so-r so -re# e#a& a&ur ural al.. A ue ue uer uer ue ue &e#$ &e#$a a sido sido'' ai#d ai#da a i#u i#ue# e#ci cia a mui& mui&as as pessoas em #ossos dias.

Os Anjos no decurso da história Nas &radi5es pags :algumas das uais i#ue#ciaram os 7udeus de &empos pos&eriores;' os a#7os eram' Bs (e,es' co#siderados di(i#os' e ou&ras (e,es' e#@me#os #a&urais. Eram seres ue a,iam -oas a5es em a(or das pessoas' ou eram as prprias pessoas ue pra&ica(am o -em> &al co#uso es&% ree&ida #o a&o de ue &a#&o a pala(ra $e-raica malO$K' ua#&o a grega a#gelosK &m dois se#&idos. A sig#i6cado -%si -%sico co de ca cada da uma uma dela delass  me# me#sa sage geir iro oK. +as +as es es&e &e me me#s #sag agei eiro ro'' :depe#de#do do co#&e2&o; pode ser um me#sageiro $uma#o comum' ou um me#sageiro celes&ial' um a#7o. "lgu "lgu#s #s'' co com m -ase -ase #a &eor &eoria ia da e(ol e(olu5 u5o o'' a,e a,em m a idi idia a de a#7o a#7oss remo#&ar ao i#)cio da ci(ili,a5o. A co#cei&o de a#7os pode &er e(olu)do dos &empos pr$is&ricos ua#do' e#&o' os seres $uma#os primi&i(os emergiram das ca(er#as e come5aram a erguer os ol$os aos cus... " (o, de eus 7% #o era a ros#ada da ores&a' mas o es&ro#do do cuK. Segu Segu#d #do o es essa sa &eor &eoria ia'' dese dese#( #(ol ol(e (eu use se um co co#c #cei ei&o &o de a#7o a#7oss ue ue ser(issem B $uma#idade como mediadores de eus. A co#$ecime#&o ge#u)# ge#u)#o o dos a#7os' a#7os' #o e#&a#& e#&a#&o' o' (eio (eio some#& some#&e e a&ra( a&ra(ss da De(ela e(ela5o 5o i(i#a. UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia

















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Na visão da mitologia Pos&eriorme#&e' os ass)rios e os gregos deram asas a algu#s desses seres semidi(i#os. ermes &i#$a asas #os calca#$ares. Eros' o esp)ri&o (oador do amor apai2o#adoK' &i#$a asas a62adas aos om-ros. Num &om -as&a#&e di(er&ido' os roma#os i#(e#&aram Cupido' o deus do amor er& er&ic ico oK' re&r re&ra& a&ado ado co como mo um garo garo&o &o -ri# -ri#ca cal$ l$o o ue ue a&ir a&ira( a(a a ec$ ec$as as i#(is) i#(is)(ei (eiss para e#cora e#cora7ar 7ar roma# roma#ces ces.. Pla Pla&o &o :cerc :cerca a de 4= 4= 34 34 a.C.; a.C.; &am-m &am-m ala(a ala(a de a#7os da guardaK. guardaK. "s Escri&uras e-raicas e-raicas a&ri-uem a&ri-uem #omes a some#&e dois a#7osI Ha-riel' ue ilumi#ou o e#&e#dime#&o de a#iel :# 9.=1=;' e o arca#7o +iguel' o pro&e&or de ?srael :# 1=.1;. A li(ro apcrio de To-ias :=00=Q0 a.C.;' porm' i#(e#&ou um arca#7o c$amad c$amado o Da Daae aell ue' ue' repe& repe&ida idass (e,es (e,es'' a7udou a7udou To-ias o-ias em si&ua5 si&ua5es es di)ceis. Dealme#&e' s e2is&e um arca#7o :a#7o pri#cipal;' ue  +iguel :Jd :Jd 9;. +ais ais &arde arde'' Filo :=0 a.C. a.C. B 4= d.C d.C.;' .;' o 6ls so oo 7udai udaico co de "le2a#dria' #o Egi&o' re&ra&ou os a#7os como mediadores e#&re eus e a ra5a ra5a $uma#a $uma#a.. As a#7os' a#7os' cria&u cria&uras ras su-ord su-ordi#a i#adas' das' $a-i&a $a-i&a(am (am #os ares ares como os ser(os dos poderes de eus. Eram almas i#corpreas se#do &o&alme#&e i#&elige#&es em &udo e possui#do pe#same#&os purosK.

Nos primeiros séculos do cristianismo ura#&e o per)odo do No(o Tes&ame#&o' os ariseus acredi&a(am ue os a#7os ossem seres so-re#a&urais ue' reRe#&eme#&e' comu#ica(am a (o#&ade de eus :"& =3.8;. As saduceus' &oda(ia' i#ue#ciados pela 6loso6a grega' di,iamI #o $% ressurrei5o' ressurrei5o' #em a#7o' #em esp)ri&oK :"& =3.8 =3.8;. ;. Para ara eles eles'' os a#7o a#7oss #o pass passa( a(am am de -o# -o#ss pe#s pe#sam ame# e#&o &oss e i#&e#5esK do cora5o $uma#o. Nos primeiros sculos depois de Cris&o' os pais da igre7a pouco disseram a respei&o dos a#7os. " maior par&e de sua a&e#5o era dedicada a ou&ros assu as su#& #&os os ree reere re#& #&e e B #a&u #a&ure re,a ,a de Cris Cris&o &o.. +esm +esmo o as assi sim' m' &odo &odoss eles eles acredi&a(am #a e2is&#cia dos a#7os. a; ?#%cio de "#&iouia' um dos primeiros pais da igre7a' acredi&a(a ue a sal(a5o dos a#7os depe#dia do sa#gue de Cris&o> -; Ar)g Ar)ge# e#es es :18= :18=  =Q1 =Q1 d.C. d.C.;; decl declar arou ou a impe impeca ca-i -ili lidad dade e dos dos a#7os a#7os'' a6r a6rma#d ma#do o ue' ue' se oi oi poss poss)( )(el el a ued ueda a de um a#7o a#7o'' &al( &al(e, e, se se7a 7a poss)( poss)(el el a sal sal(a5 (a5o o de um dem@#i dem@#io. o. Semel$ Semel$a#& a#&e e posici posicio#a o#ame# me#&o &o aca-ou por ser re7ei&ado pelos co#c)lios eclesi%s&icos> c; J% em 400 d.C.' Jer@#imo :34  4=0 d.C.; acredi&a(a ue a#7os da guarda eram dados aos seres $uma#os ua#do do #ascime#&o des&es> d; Pos&eriorme#&e' Pos&eriorme#&e' Pedro om-ardo :100  1!0 d.C.; acresce#&ou ue um #ico a#7o podia guardar mui&as pessoas de uma s (e,> UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia

















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e; io#)s io#)sio' io' o "reop "reopagi agi&a' &a' :Q00 :Q00 d.C.; d.C.; co#&ri co#&ri-ui -uiu u #o&a(e #o&a(elme lme#&e #&e para para o es&udo dos a#7os. Ele re&ra&ou o a#7o como uma imagem de eus' uma ma#ies&a5o da lu, ocul&a' um espel$o puro' -ril$a#&e' sem deei&o' #em impure,a' ou ma#c$aK> ; Seme Semel$ l$a# a#&e &eme me#& #&e e ?ri# ?ri#eu eu'' ua& ua&ro ro s scu culo loss a#&e a#&ess :130 :130  19Q 19Q d.C. d.C.;' ;' &am-m co#s&ruiu $ip&eses a respei&o de uma $ieraruia a#gelical> g; epois epois'' Hreg Hregrio rio +ag#o +ag#o :Q40! :Q40!04 04 d.C.; d.C.; a&ri-u a&ri-uiu iu aos a#7os a#7os corpos corpos celes&iais. 1.5.

Perguntas Pergunta s sem respostas "o raiar do sculo L???' os a#7os passaram a ser assu#&o de mui&a especula5o. A &elogo i&alia#o Tom%s de "ui#o :1.==Q  1.=4 d.C.; orm ormul ulou ou perg pergu# u#&a &ass mui mui rele rele(a (a#& #&es es a res espe pei& i&o. o. Se&e Se&e das das suas suas 118 118 co#7e&uras so#da(am as segui#&es %reasI a; e ue se compe o corpo de um a#7o % mais de uma espcie de a#7o -; Uua#do os a#7os assumem a orma $uma#a' e2ercem u#5es (i&ais do corpo c; As a#7os sa-em ua#do  ma#$ e ua#do  e#&ardecer d; Co#seguem e#&e#der mui&os pe#same#&os ao mesmo &empo e; Co#$ecem #ossas i#&e#5es secre&as ; Tm Tm capacidade de alar u#s com os ou&ros

Pintados e cultuados +ais +ais desc descri ri&i &i(o (oss ora oram m os re&ra e&ra&o &oss pi#& pi#&ado adoss pelo peloss re#a re#asc sce# e#&i &is& s&as as>> repr represe ese#&a #&a(am (am os a#7os a#7os como como 6guras 6guras (aro#i (aro#iss ... cria#5 cria#5as as &oca#d &oca#do o $arpas $arpas e &rom&rom-e&a e&as' s' -em dier diere#& e#&es es de +igue +iguel' l' o arca#7 arca#7o. o. De&ra&o e&ra&oss pi#&ad pi#&ados os com pssi pssimo mo gos&o gos&o como como cupid cupidi#$ i#$os os gorduc gorduc$i# $i#$os $osK' K' com mui& mui&o o co cole les& s&er erol ol'' (es& (es&id idos os co com m pouc pouca a roup roupa' a' es es&r &ra& a&eg egic icam ame# e#&e &e coloca colocados dos'' ess essas as cria&u cria&uras ras era eram m reR reRe#& e#&eme eme#&e #&e usadas usadas como como riso riso ar&)s&ico. A cris&ia#ismo medie(al assimilou a massa de especula5es' e' como co#seR#cia' come5ou a i#cluir a adora5o aos a#7os em suas li&urgias' essa a-erra5o co#&i#uou cresce#do' le(a#do o Papa Cleme#&e L :1!0  1!! d.C.; a decre&ar uma es&a em $ome#agem aos a#7os.

Calvino e Lutero " despei&o dos e2cessos ca&licos roma#os' o Cris&ia#ismo Deormado co#&i#uou a e#si#ar ue os a#7os a7udam o po(o de eus. a; Joo Joo Ca Cal( l(i# i#o o :1Q0 :1Q09 9  1Q!4 1Q!4 d.C. d.C.;; ac acrredi& edi&a( a(a a ue ue os a#7o a#7oss s so o desp despe# e#se seir iros os e admi admi#i #is& s&ra rado dorres da -e#e -e#e6c 6c# #ci cia a de eus eus para para co#osco... +a#&m a (ig)lia' (isa#do a #ossa segura#5a> &omam a seu UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia



















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e#cargo a #ossa deesa> dirigem os #ossos cami#$os' e ,elam para ue #e#$um mal #os aco#&e5aK. -; +ar&i#$o u&ero :1483  1Q4! d.C.; em Co#(ersas B +esaK' alou em &ermos semel$a#&es. A-ser(ou como esses seres espiri&uais' criados por eus' ser(em B ?gre7a e ao Dei#o. Eles 6cam mui per&o de eus e do cris&o. Es&o em p dia#&e da ace do Pai' per&o do sol' mas sem esor5o (m rapidame#&e socorrer#osK. socorrer#osK.

Pós-reforma Na Era do Dacio#alismo :cerca de 1800 d.C.;' surgiram gra(es d(idas co#&ra co#&ra a e2is&#c e2is&#cia ia do so-re#a&u so-re#a&ural> ral> os e#si#ame#& e#si#ame#&os os $is&oricam $is&oricame#&e e#&e acei&os pela ?gre7a come5aram a ser ree2ami#ados. Como co#seR#cia' algu#s c&icos resol(eram c$amar os a#7os perso#i6ca5es de e#ergias di(i#as' ou pri#c)pios -o#s e maus' ou doe#5as e i#u#cias #a&uraisK. J% em 1918' algu#s erudi&os 7udaicos come5aram a ecoar a (o, li-eral' a6rm a6rma#d a#do o ue ue os a#7o a#7oss #o #o eram eram reai reais' s' pois pois des# des#ec eces ess% s%ri rios os.. Vm Vm mu#do mu#do de leis e de process processos os #o precis precisa a de uma escad escada a (i(a para le(ar#os da Terra a& eus' #as al&urasK. ?sso #o a-alou a  dos e(a#glicos co#ser(adores ue co#&i#uam a co#6rmar a (alidade dos a#7os.

O Consenso do cenrio moderno a; Foi &al(e, o &elogo li-eral Paul Tillic$ :188!  19!Q; uem pos&ulou o co#c co #cei ei&o &o mais mais radi radica call do per) per)od odo o mode moder# r#o. o. Co Co#s #sid ider era( a(a a os a#7os a#7os ess#cias pla&@#icasI ema#a5es da par&e de eus. "credi&a(a ue os a#7os ueriam (ol&ar B ess#cia di(i#a da ual surgiram para serem iguais a eus. Tillic$ aco#sel$a(aI Para i#&erpre&ar o co#cei&o dos a#7o a#7oss de modo modo rele rele(a (a#& #&e' e' $o7e $o7e'' i#&e i#&erp rpre re&e &eos os co como mo as es ess s#c #cia iass pla& pla&@# @#ic icas as'' co como mo os pode poderres da e2is& 2is&# #ci cia' a' e #o #o co como mo se serres especi especiais ais.. Se (oc (oc i#&erp i#&erpre re&%l &%los os des&a des&a l&im l&ima a ma#eir ma#eira' a' &udo &udo #o passar% de grosseira mi&ologiaK. -; Wa Warl rl *ar& *ar&$ $ :188 :188! !  19!8 19!8;; e +ili +iliar ard d Eric Erics so# o# :193 :193=; =;'' e#&r e#&re& e&a#& a#&o' o' e#cora7a(am uma a-ordagem mais cau&elosa e sadia. *ar&$' o pai da #eoo #eoor& r&od odo o2ia' 2ia' ac ac$a $a(a (a se serr o as assu# su#&o &o o mais mais #o&% #o&%(e (ell e di) di)ci cill de &odosK. Deco#$ecia o e#igma do i#&rpre&eI Como a(a#5ar sem ser

















"

2 - A DOUTRINA BÍBLICA DOS ANJOS Pre!m"ulo +ui&o se &em escri&o #o mu#do secular e religioso acerca dos a#7os' e2pl e2plor ora#d a#do o a cred credul ulid idad ade e de pess pessoa oass es espi piri ri&u &ual alme me#& #&e e ca care re#& #&es es e supers&iciosas' i#du,i#doas B co#cei&ua5es erradas e alsas so-re o mu#do espiri&ual. Nes&a discipli#a' procuraremos aclarar a (erdade e a realidade do assu#&o segu#do a re(ela5o ei&a pela *)-lia Sagrada. No poucas passage#s das Escri&uras e#si#am ue $% uma ordem de seres celes& celes&iai iaiss &o&alm &o&alme#& e#&e e dis&i dis&i#&o #&oss da $uma#i $uma#idade dade e da i(i#d i(i#dade ade'' ue ocupam uma posi5o e2al&ada acima da a&ual posi5o do $omem ca)do. Es&es seres celes&iais so me#cio#ados pelo me#os 108 (e,es #o "#&igo Tes&ame#&o Tes&ame#&o e 1!Q (e,es #o No(o Tes&ame#&o' e a par&ir des&e co#7u#&o de Escri&uras o es&uda#&e pode criar a sua dou&ri#a dos "#7osK.

#timologia e conceito do termo " pala(ra por&uguesa anjo possui origem #o la&im angelus' ue por sua (e, deri(ase deri(ase do grego grego angelos . No idioma $e-raico' &emos malO. Seu sig#i6cado -%sico  me#sageiroK :para desig#ar a idia de o)cio de me#sa e#sage geiiro;. A gre grego cl%s cl%ssi sico co empreg prega a o &er &ermo angelos para ara o me#sageiro' o em-ai2ador em assu#&os $uma#os' ue ala e age #o lugar dauele ue o e#(iou. No "#&igo Tes&ame#&o ' o#de o &ermo malO ocorre 108 (e,es' os a#7os aparecem como seres celes&iais' mem-ros da cor&e de Xa$Ye$' ue ser(em e lou(am a Ele :Ne 9.!> J 1.!;' so esp)ri&os mi#is&radores :1Ds 19.Q 19.Q;' ;' &ra# &ra#sm smi& i&em em a (o#& (o#&ade ade de eus eus :# :# 8.1! 8.1!'1 '1; ;;' ;' o-ed o-edec ecem em a (o#&ad (o#&ade e de eus eus :Sl 103.=0 103.=0;' ;' e2ecu e2ecu&am &am os prop propsi& si&os os de eus eus :Nm ==.==;' e cele-ram os lou(ores de eus :J 38.> Sl 148.=;. No No(o Tes&ame#&o' o#de a pala(ra a#gelos aparece por 1Q (e,es' os a#7os aparecem como represe#&a&i(os do mu#do celes&ial e me#sageiros de eus. Fu#5es semel$a#&es Bs do "#&igo Tes&ame#&o so a&ri-u)das a eles' &ais comoI ser(em e lou(am a Cris&o :Fp =.911> - 1.!;' so esp)ri&os mi#is&radores :c 1!.==> "& 1=.11> - 1.'14;' &ra#smi&em a

















#

A &ermo &eolgico apropriado para esse es&udo ue ora i#iciamos  "#gelologia :do grego a#gelos' a#7oK e logia' es&udoK' disser&a5oK;. "#gelo "#gelolog logia ia se co#s&i co#s&i&ui &ui'' por&a# por&a#&o' &o' de dou&ri dou&ri#a #a espec) espec)6ca 6ca de#&r de#&ro o do co#&e2&o dauilo ue de#omi#ados de Teologia Sis&em%&ica' a ual se ocupa em es&udar a e2is&#cia' as carac&er)s&icas' #a&ure,a moral e a&i(idades a&i(idades dos a#7os. a#7os. Uua#do co#side co#sideramos ramos os a#7os' a#7os' como #as ou&ras dou&ri#as' e2is&e campo para o uso da ra,o. Co#sidera#do ue eus  Esp)ri&o :Jo 4.=4;' ue #o par&icipa de ma#eira #e#$uma dos eleme#&os ma&e ma&eri riai ais' s'  #a&u #a&ura rall pres presum umir ir ue ue e2is& 2is&em em se serres cria criado doss ue ue se assemel$am mais com eus do ue com as cria&uras &erres&res ue com-i#am o eleme#&o ma&erial com o ima&erial. % um rei#o ma&erial' um rei#o a#imal e um rei#o $uma#o> assim' podemos presumir ue $% um rei#o a#glico ou espiri&ual. Co#&udo' a "#gelologia #o repousa so-re a ra,o ou a suposi5o' mas so-re s o-re a De(ela5o De(ela5oK. K.

$ariedade dos termos aplicados aos anjos As &erm &ermos os ge# ge#ri rico coss usado usadoss para para a#7o a#7os' s' gera geralm lme# e#&e &e i#di i#dica cam m sua sua a&ri a&ri-u -ui5 i5o o ou u#5 u#5o o.. Delac elacio io#am #amos os a-ai a-ai2 2o algu algu#s #s des& des&es es &erm &ermos os e#co#&rados #as Sagradas Escri&urasI a; Leito :grego; ego; e Mishr Leitour urgo gos s :gr Mishrath athim im :$e-raico;I algumas (e,es usadas com o sig#i6cado de a#7osK' so pala(ras para ser(oK ou mi#is&roK. mi#is&roK. -; HosteI Z a pala(ra $e-raica savaK. Essa pala(ra se es&e#de a &oda orma5o do e2rci&o celes&ial de eus  uma or5a mili&ar ue lu&a as -a&al$as e cumprem a (o#&ade de eus. :c =.13> E !.1=> - 1=.==;. c; Esp)ri&os :- 1.14;. d; Vigias I Co Como mo em # 4.13 4.13'1 '1' ' de6# de6#e e a#7o a#7oss co como mo supe super( r(is isor ores es e age#&es de ser(i5o de eus #os assu#&os do mu#do. Tal(e, #essa clas classe se de a#7o a#7oss es es&e &e7a 7am m os ue ue &oma &omam m deci decis ses es e e2ec ecu& u&am am os ma#dame#&os de eus #a Terra. e; Bene ElimI Au 6l$os poderososK'  &radu,ido por poderososK #o S? =9.1. Essa  a descri5o do gra#de poder dos a#7os.

















1$

mais ele(ada ue a do $omem. Uua#do os a#7os apareceram a Jac em *e&el' o &ermo usado  Elo$im :H# 3Q.;. $; EstrelasI Z o &ermo sim-lico usado para os a#7os' sugeri#do ue sua $a-i&a5o  os cus :"p 1=.4;. i; m sacerdote :+l =.;. A sacerdo&e  c$amado de me#sageiro' a#7oK do Se#$or. 7; !antos :Sl 89.Q;. ; "s seres celestiais :Sl =9.1> 89.!; &m esse &)&ulo. l; Vm uso mais amplo ai#da i#clui &am-m a colu#a de #u(em :[2 14.19;. m; # pestilência pestilência :=Sm =4.1!'1;. #; "s ventos :Sl 104.4;. o; E as pragas :Sl 8.49;. p; Paulo c$amou seu espinho na carne de a#7o' is&o ' me#sageiro de Sa&a#%sK :=Co 1=.> Hl 4.13'14;. ; $astores da igreja :"p =.1'8'1=;. As se&e a#7os das se&e igre7as da \sia +e#or podem &er sido os se&e -ispos dessas igre7as ue (isi&aram Joo #a ?l$a de Pa&mos. r; Estrelas. Jesus Cris&o di, ue &em #a Sua mo as se&e es&relas :"p 1.=0-;. ... "s se&e es&relas so os a#7os das se&e igre7as' e os se&e cas&i5ais' ue (is&e' so as se&e igre7as.K s; $rincipados% poderes% tronos% domina&'es e autoridades :Cl 1.1!> Dm 38> 1Co 1Q.=4> E !.1=> Cl =.1Q;. &; (ongrega&)o* assem+l,ia :Sl 89.!';.

















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A po#&o de par&ida es&% #a declara5o de ue &odas as coisas criadas oram ei&as segu#do o propsi&o dauele ue a, &odas as coisas' segu#do o co#sel$o da sua (o#&adeK :E 1.11-;. Por&a#&o' o rela&o da o-ra da cria5o #o li(ro de H#esis se co#s&i&ui como o pri#c)pio e a -ase de &oda a re(ela5o di(i#a e' co#seRe#&eme#&e' a -ase da rela5o do $omem com eus. " *)-lia re(ela ue o eus Tri#o  o "u&or da cria5o :H# 1.1> ?s 40.1=> 44.=4> 4Q.1=;. A aps&olo Paulo des&aca a Pessoa de Jesus Cris&o' #a ualidade de criador' mas di, ue &odas as coisas so de eus' o PaiK :1Co 8.!> Jo 1.3> Cl 1. 1Q1;. A Esp)ri&o Sa#&o par&icipa da o-ra da cria5o em $armo#ia perei&a com o Pai e o Fil$o co#orme i#dicam os &e2&os de H# 1.=> J =!.13> 33.4> Sl 104.30> ?s 40.1='13.

A or! d! cri!"#o $oi $ei%! &or um !%o 'i(re d! &!r%e do cri!dor) " *)-lia dei2a claro ue eus  au&osu6cie#&e e #o &em ualuer rela5o de depe#d#cia de #ada e de #i#gum :J ==.3'13> "& 1.=Q;. "o reali ali,ar a o-ra da cria5o o'' Ele o e, #o por #ecessidade' mas por sua so-era#a e li(re (o#&ade de a,er o ue uer e o ue l$e apra,. Ara' a #ica depe#d#cia di(i#a  a de sua prpria e so-era#a (o#&ade. " *)-lia Sagrada reu&a essa idia e or&alece o a&o de ue eus e, &odas as coisas segu#do o co#sel$o da sua (o#&adeK :E 1.11> "p 4.11;.

A or! d! cri!"#o %e(e um come"o " cria5o &e(e um pri#c)pio &a#&o para as (is)(eis como para as i#(is)(eis. " pro(a irreu&%(el do po#&o de (is&a -)-lico es&% #o primeiro (ers)culo da *)-liaI No pri#c)pio criou eus os cus e a &erraK :H# 1.1;. " e2presso e2presso #o pri#c)pioK #o $e-raico  +ereshith% ue ue li&e li&eral ralme me#& #&e e sig# sig#i6 i6ca ca com come5 e5o oK. A se se#& #&id ido o da pala( pala(ra ra  i#de6#ido e sugere ue a cria5o &e(e um i#)cio' um come5o :Sl 90.=> 10=.=Q;. Por essas Escri&uras' e#&e#dese ue' #um mome#&o espec)6co' co#orme sua so-era#a (o#&ade' eus criou a ma&ria e a su-s&<#cia ue a#&es #u#ca e2is&iram. Uua#&o B e2is&#cia do mu#d mu#do o es espi piri ri&u &ual al'' o pri#c pri#c)p )pio io  o me mesm smo o es es&a &a-e -ele leci cido do para para a cria5o da ma&ria' pois eus criou &udo do #ada.



















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espal$ados #o espa5o sideral' a,e#do par&e da Mia %c&ea' com mui&os sis' pla#e&as e sa&li&es' #os d% (iso ape#as limi&ada de &oda a gra#de,a da cria5o ma&erial :Ne 9.!;. Na cri cria5 a5o o da &er &erra' ra' o Criad riador or or ormou mou a (ida ida )si )sica ca #um #uma com-i#a5o do ima&erial com o ma&erial :H# 1.11'=0==;. Nes&a ordem da cria5o so i#clu)dos o $omem' os a#imais #as mais (ariadas espcies' al alm da (ida (ege&al. al. % uma cer&a reciprocidade reciprocidade e#&re a#7os e $ome#s como seres espiri&uais. Porm'  preciso dis&i#guir am-as as cria5es' porue os a#7os so ape#as seres espiri&uais e os $ome#s so seres espiri&uais e ma&eriais. " (ida dos a#7os  ape#as espiri&ual. " (ida )sica oi criada para prop propag agar ars se' e' por por isso isso'' os $ome $ome#s #s proc procri riam am e gera geram m ou&r ou&ros os $ome#s. " (ida dos a#7os  #ica e e&er#a> #o pode propagarse' is&o ' os a#7os #o procriam.

A cri!"#o d!* coi*!* e*&iri%u!i* "o respo#der aos ues&io#ame#&os do pa&riarca J' o Criador disse l$e' de modo e#%&ico e po&ico ue' ua#do es&e ai#da #em $a(ia #ascido' #em o mu#do ma&erial $a(ia sido criado' os seus a#7os' ue so esp)ri&os criados por Ele' 7% es&a(am prese#&es #a cria5o do mu#d mu#do o ma&e ma&eri rial al :J :J 38.1 38.1 ;. ;. Ne Nes& s&a a Escr Escri& i&ur ura' a' eus eus proc procur ura a co#(e#cer a J ue o Se#$or  o Criador da &erra e a rege com 7us&i5a e ue' ao criar o mu#do ma&erial' as es&relas da al(a alegreme#&e ca#&a(am' e &odos os 6l$os de eus re7u-ila(am :J 38.;. Na li#guagem 6gurada da *)-lia' &a#&o as es&relas da al(aK ua#&o os de eusK so 6guras dos seres espiri&uais criados pelo Se#$or.



















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Su! e+i*%,nci! " e2is&#cia dos a#7os  clarame#&e demo#s&rada pelo e#si#o' &a#&o do "#&igo' ua#&o do No(o Tes&ame#&os. So i#meros os &e2& &e2&os os do "#&i "#&igo go Tes es&a &ame me#& #&o o ue ue co comp mpro ro(a (am m a real realid idade ade da e2is&#cia dos a#7os. Uueremos' #o e#&a#&o' des&acar ape#as os ue se seguemI H# 3=.1'=> J, !.11ss> 1Ds 19.Q> Ne 9.!> J 1.!> =.1> Sl !8.1> 91.11> 104.4> ?s !.='3> # 8.1Q1> Nos &e2&os alis&ados a#&eri a#&erior orme me#&e #&e'' (emos (emos os a#7os a#7os em suas suas u#5e u#5ess pri#ci pri#cipai paiss de ser( se r(ir ir e lou( lou(ar ar a Xa$Ye$ a$Ye$'' &ra#s &ra#smi mi&i &irr as me me#s #sag age# e#ss de eus eus'' o-edecer " Sua (o#&ade' e2ecu&ar a (o#&ade de eus' e &am-m como guerreiros. No co#&e2&o do No(o Tes&ame#&o' os a#7os #o so aprese#&ados simplesme#&e como me#sageiros de eusK' mas &am-m como mi#is mi#is&r &ros os aos $erdei $erdeiro ross da sal sal(a5 (a5o oKK :- 1.14;. 1.14;. Au&ro Au&rossi ssim' m' a e2is& e2is&#c #cia ia dos a#7os a#7os  aprese aprese#&ad #&ada a de ma#ei ma#eira ra i#eu) i#eu)(oc (oca a #o No(o Tes&ame#&o. Me7amos' por e2emplo' os &e2&os a seguirI +& 13.39> 13.41> 18.10> =!.Q3> +c 8.38> c ==.43> Jo 1.Q1> E 1.=1> Cl 1.1!> =Ts 1.> - 1.13'14> 1=.==> 1Pe 3.==> =Pe =.11> Jd 9> "p 1=.> ==.8'9. " *)-lia ala da ma#ies&a5o dos a#7os #a o-ra da cria5o do mu#do )sico :J 38.!';. Eles es&a(am prese#&es ua#do +oiss rece-eu de eus as &%-uas da ei :- =.=;> #o #ascime#&o de Jesus :c =.13;> ua#do oram ser(ir ao Se#$or Jesus #o deser&o da &e#&a5o :+& 4.11;> #a ressurrei5o de Cris&o :+& =8.=> c =4.4'Q;> #a asce#so de Cris&o :"& 1.10;. Au&ras ma#ies&a5es podem ser lis& lis&ad ad s& #& &oda &oda *)-l *)-lia ia Su #ie #ies& s& o 



















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eus imedia&ame#&e aps a cria5o dos cus e a#&es da cria5o da &erra' pois de acordo com J 38.4' re7u-ila(am &odos os 6l$os de eus ua#do Ele la#5a(a os u#dame#&os da &erra. Uue os a#7os #o e2is&em desde a e&er#idade  mos&rado pelos (ers)culos ue alam de sua cria5o :Ne 9.!' Sl 148.='Q> Cl 1.1!;. Em-ora #o se7a se 7a ci&ad i&ado o #m #mero de6 de6#ido #ido #a *)-l *)-lia ia'' ac acrredi&a di&as se e ue ue a ua#& ua#&id idad ade e de a#7os a#7os  mui& mui&o o gra# gra#de de :# :# .10 .10>> +& =!.Q =!.Q3> 3> 1=.==;.

O &ro&.*i%o d! cri!"#o As a#7os oram criados para darem glria' $o#ra e a5es de gra5a a eus eus>> para para ador adorar arem em a Cris Cris&o &o ::- 1.!; 1.!;>> para para cump cumpri rire rem m os prop props si& i&os os de eus eusII pro& pro&e5 e5o o de ?srae ?sraell :# :# 1=.1 1=.1;' ;' lu&a lu&a co co#& #&ra ra Sa&a#%s :Jd 9> "p 1=.;' a#u#ciar a (i#da de Cris&o :1Ts 4.1!;' guardarem o &ro#o de eus :E, 10.14;' se preocuparem com a adora5o a eus pera#&e o Seu Sa#&o Tro#o :?s !.=;' assis&irem a eus em sua o-ra So-era#a :Cl 1.1!> =.10> E 1.=1> 3.10;.

#'istem anjos "ons e anjos maus Na cria5o origi#al dos a#7os' #o $ou(e essa classi6ca5o e#&re -o#s e maus. " *)-lia declara ue os a#7os oram criados #o mesmo #)(el de 7us&i5a' -o#dade e sa#&idade :=Pe :=Pe =.4> Jd !;. A ue de6#e e#&re -o#s e maus  o a&o de ue oram criados como seres morais com li(re ar-)&rio' e da)' a li-erdade de escol$a co#scie#&e e#&re o -em e o mal. " ueda de cier cier de(ese a es&a co#di5o co#di5o moral dos a#7os :?s 14.1=1! 14.1=1!>> E, =8.1 =8.1= =19 19;. ;. " *)-l *)-lia ia ala ala ac acer erca ca dos dos a#7o a#7oss ue ue peca pecara ram m co co#& #&ra ra o Criador e #o guardaram a sua dig#idade :=Pe =.4> Jd !> J 4.18=1;. "os



















15

M%rias %rias passag passage# e#ss das das Escr Escri& i&ur uras as i#di i#dica cam m ue ue $% um #me #mero ro mui& mui&o o gra#de de a#7os :# .10> +& =!.Q3> Sl !8.1> c =.13> - 1=.==;' e so repe&idame#&e me#cio#ados como e2rci&os dos cus ou de eus. No He&sma#i' Jesus disse a um disc)pulo ue ueria dee#dlos dos ue (ieram pre#dloI "caso pe#sas ue #o posso rogar ao meu pai' e ele me ma#d ma#dar aria ia #es&e #es&e mome mome#& #&o o mais mais de do,e do,e legi legie ess de a#7os a#7osK K :+& :+& =!.Q3;. Por&a#&o' seu criador e mes&re  descri&o como Se#$or dos E2r E2rci ci&o &osK sK.. Au&r Au&ros ossi sim' m' a ua# ua#&i &ida dade de e2is e2is&e &e#& #&e e de a#7os a#7os  #ic #ica a e i#co#&%(el' porue desde ue oram criados #o oram aume#&ados #em dimi#u)dos. Eles #o procriam e oram criados de uma (e, pelo poder da Pala ala(ra (ra de eus. eus. " *)-li *)-lia a u&ili u&ili,a ,a e2pr e2press esses es (ariad (ariadas as para para desig# desig#ar ar mil$a mil$are ress de mil$ar mil$aresK esK'' mul&i mul&ido do dos e2r e2rci& ci&os os celes& celes&iai iaisK' sK' mui& mui&os os mil$ares de a#7osK :"p Q.11> # .10> & 33.=> - 1=.==> c =.13;. Z imposs)(el de&ermi#ar o #mero de a#7os porue  i#co#&%(el e  o mesmo #mero em &odos os &empos' desde ue oram criados :Sl 148.= Q;.

/ - A NATURE0A DOS ANJOS Não são seres humanos glori)cados Em +a&eus ==.30 es&% escri&o ue seremos como a#7osK' mas #o di, ue seremos a#7os. No u&uro' os cre#&es $o de 7ulgar os a#7os No sa-eis (s ue $a(emos de 7ulgar os a#7os Uua#&o mais as coisas per&e#ce#&es a es&a (ida :1Co !.3;. Em-ora $a(emos de 7ulgar os a#7os maus' maus' iss isso o  dier diere#& e#&e e de di,er di,er ue ser serem emos os a#7os. a#7os. "s i#co# i#co#&%( &%(ei eiss $os&es de a#7osK so diere#ciada adas dos esp)ri& ri&os dos 7us&os aperei5oadosK :- 1=.=='=3;. 1=.=='=3;.



















1

...Es&es eram os (ale#&es ue $ou(e #a a#&igRidade' os $ome#s de amaK :H# !.4;. Fil$os do relacio#ame#&o e#&re os 6l$os de eusK com as 6l$as dos $ome#sK. Es&a  a de6#i5o origi#al dos &e2&os da pala(ra de eus e #o NEF??NSK' ue e#co#&ramos em algu#s &e2&os &radu,ido e #o #o co co#6 #6%( %(ei eis' s' co co# #or orme me T$e T$e T$eo T$eolo logi gica call ]oror-oo oo  o &$e &$e Ald Ald Tes&ame#&' Tes&ame#&' por arris' "rc$er "rc$er e ]al&e. ]al&e.

Teori! e1ui(oc!d! de 1ue o* 3'4o* de Deu*5 er!m !no* a; "s reer#cias de J 1.!> =.1> 38.. -; " rela5o a#ormal produ,iu giga#&es impiedosos. c; "#7os podem aparecer como $ome#s :H# 19.1'Q;> ou em $ome#s :+c 1.=3=!> +c Q.13;. A r. e#r^ +orris di,I As 6l$os de eus e as 6l$as dos $ome#s so $ome#s e mul$eres' mas oram possessos por dem@#iosK. d; Em +& ==.30' o Se#$or es&a(a ape#as e2plica#do ue os a#7os #o se reprodu,em como os $uma#os. No $% pro(a ue os a#7os #o &m &m se se2 2o. No Noss orig origi# i#ai ais' s' a pala pala(r (ra a a#7os a#7os'' se semp mpre re  #o g#e g#ero ro masculi#o. "lgum e2plica ue os a#7os #o se reprodu,em porue #o e2is&e a#7asK. e; "s reer#cias associadas com Judas !> 1Pd 3.8=0> =Pd =.4!. ; Es&a &eoria oi assegurada por $is&oriadores como Joseo e Pl)#io. g; As li(ros apcrios :3 deles;' asseguram es&a posi5o.





















1!

os seus seus dias dias sero sero ce#& ce#&o o e (i#&e (i#&e a#os a#osK. K. Esses Esses 6l$os 6l$os de eus' eus' sem sem d(ida' #o eram a#7os como &eori,am algu#s' mas' desce#de#&es da li#$agem piedosa de Se&e :& 14.1> Sl 3.1Q> As 1.10;> eles deram i#)cio aos casame#&os mis&os com as 6l$as dos $ome#s' is&o ' mul$eres da am)lia )mpia de Caim. " &eoria de ue os 6l$os de eus eram a#7os' #o su-sis&e a#&e as pala(ras de Jesus' ue os a#7os #o se casam :+& ==.3 ==.30> 0> +c 1=.= 1=.=Q; Q;.. Essa Essa u#i u#io o e#&r e#&re e os 7us& 7us&os os e os )mpi )mpios os le(o le(ou u B maldade do (ers)culo Q' is&o ' os 7us&os passaram a uma (i(#cia i#)ua. Como resul&ado' a &erra corrompeuse e e#c$euse de (iol#cia. A-ser(emos algu#s po#&os ue i#(alidam a &eoria de ue os 6l$os de eus #es&e eram a#7osI a; Se a#7os de a&o se relacio#am se2ualme#&e com mul$eres' es&e  um prod prod)g )gio io es espe pe&a &acu cula larr da $is& $is&r ria ia ue ue (iol (iola a as #or #ormas mas da #a&ure,a' e #o $% #ada #a *)-lia ue diga ue a#7os &m poderes se2uais. -; Em H# !' e#co#&ramos em seu co#&e2&o a seR#cia do &ermo $omemK' (( 1'='3.





















1"

As a#7os so descri&os esp)ri&os' porue diere#&es dos $ome#s' eles #o es&o limi&ado ados Bs co#di5es #a&u a&urais e )sic sicas. "pare arecem e desaparecem' e mo(ime#&amse com uma rapide, impercep&)(el sem usar meios #a&urais. "pesar de serem esp)ri&os' &m o poder de assumir a orma de corpos $uma#os a 6m de &or#ar (is)(el sua prese#5a aos se#&idos do $omem :H# 19.13;.

,ão esp&ritos invis&veis As a#7os so reais' mas #em sempre (is)(eis :- 1=.==;. Em-ora eus ocasio#alme#&e l$es co#ceda a (isi-ilidade :H# 19.1==;' so esp)ri&os i#(is)(eis :Sl 104.4> - 1.'14;.Me7amos o Sl 104.4I Fa,es a &eus a#7os (e#&osK' ci&ado em - 1.. A-ser(e &am-m - 1.14> No so &odos eles esp)ri&os mi#is&radores e#(iados para ser(i5os' a a(or dos ue $o de $erdar a sal(a5oK





















1#

"s Escri&uras e#si#am ue o casame#&o #o  da ordem ou do pla#o de eus para os a#7osI Porue Porue #a ressurrei5o #em casam' #em se do em casame#&o> so' porm' como os a#7os do cuK :+& ==.30> +c 1=.=Q;. Por&a#&o' #o se carac&eri,a uma ra5a. No Mel$o Tes&ame#&o os a#7os so c$amados de 6l$os de eusK :J 1.!> =.1> 38.;' mas #u#ca lemos a respei&o dos 6l$os dos a#7osK. As a#7os sempre so descri&os como (ares' porm #a realidade #o &em se2o' #o propagam sua espcie :c =0.343Q;. "s Escr Escri& i&ur uras as em par& par&e e algu alguma ma e#si e#si#am #am ue ue os a#7o a#7oss se se7a 7am m se sere ress se2uados. No u#dame#&o ge#u)#o criador de eus' #o oi dei2ada margem alguma para se acredi&ar #a reprodu5o de seres da escala espiri&ual. So-re es&e assu#&o' ape#as #os oi re(elado as leis ue regem os seres #a&urais ou ma&eriais. No co#$ecemos #e#$um &e2&o Sagrado e2pl)ci&o ou seuer su-7e&i(o ue #os co#du,a ao pe#same#&o de ue os a#7os podem se reprodu,ir' ou possuam se2o. Seus #omes masculi#os' #o #o se ree reere re em #e#$ #e#$um um mome mome#& #&o o B uma uma orde ordem m de se se2u 2ual alid idade ade $uma#a :mac$o e mea;.





















2$

?lus&ra5es do poder de um a#7o so e#co#&radas #a li-er&a5o dos aps&olos da priso :"& Q.19> 1=.; e #o rolar da pedra de mais de 4 &o#eladas ue ec$ou o &mulo de Cris&o :+& =8.=;.

Os Anjos não são oniscientes "pesar da *)-lia di,er ue os a#7os so mais i#&elige#&es ue a#iel' eles #o so o#iscie#&es. Eles #o sa-em &udo. No so iguais a eus em sa-edoria. Jesus' par&icularme#&e' deu &es&emu#$o da limi&a5o do co#$ecime#&o dos a#7os' ua#do alou ue eles ig#ora(am o dia da (i#da do Fil$o do omem :+& =4.3!;. As a#7os' sem d(ida' sa-em coisas a #osso respei&o ue desco#$ecemos. e(ido ao a&o de serem esp)ri&os au2iliadores' usaro es&es co#$ecime#&os para o #osso -em e #u#ca para maus propsi&os.

,ão seres inteligentes





















21

os #ossos dias. "s opor&u#idades de o-ser(a5o ue os a#7os &m' e as mui&as mui&as e2per e2peri# i#ci cias as ue' ue' #esse #esse se#&id se#&ido' o' co#or co#orme me podem podemos os supor' supor' de(em &er &ido' 7u#&ame#&e com as re(ela5es dire&as da par&e de eus' de(em &erse adicio#ado gra#deme#&e ao acmulo de sua i#&elig#cia origi#al.

Os Anjos são poderosos A ue se aplica a &odas as cria&uras em rela5o ao poder ue &m' &am-m se aplica aos a#7osI Seu poder deri(a de eus. A seu poder' em-ora se7a gra#de'  res&ri&o. Eles #o podem a,er auelas coisas ue so pecu peculi liar ares es B i(i i(i#d #dad adeI eI cria criar' r' agir agir se sem m os me meio ios' s' ou so so#d #dar ar o cora5o do $omem. Eles podem i#ue#ciar a me#&e $uma#a como uma cria&ura pode i#ue#ciar ou&ra. A co#$ecime#&o des&a (erdade  de gra#de impor&<#cia' "& mesmo um a#7o pode rei(i#dicar a7uda di(i#a ua#do em co#i&o com ou&ro a#7o :Jd (.9;. (.9;. A poder a#gelical  superior' mas #o supremo. eus simplesme#&e l$es empres&a o seu poder' pois eles so os seus age#&es especiais. As a#7os' por&a#&o' so maiores em or5a e poderK do ue #s :=Pe =.11;' Como























22

meu Pai' e ele me ma#daria #es&e mome#&o mais de do,e legies de a#7osK :+& =!.Q3;. Me7a #o(ame#&e o mag#)6co espe&%culo ue Joo (iu e ou(iu ua#do ol$ou para o mu#do celes&ialI Mi' e ou(i uma (o, de mui&os a#7os ao redor do &ro#o' dos seres (i(e#&es e dos a#cios' cu7o #mero era de mil$es de mil$es e mil$ares de mil$ares' proclama#do em gra#de (o,. ig#o  o Cordeiro' ue oi mor&o...K :"p Q.11'1=;. Se es&es #meros orem orem e#&e#d e#&e#dido idoss li&era li&eralm lme#& e#&e' e' ele eless i#dic i#dicam am =0= =0= mil$ mil$es' es' mas so ape#as uma par&e do e2rci&o celes&ial. Co#&udo'  pro(%(el ue es&es























23

&odos os a#7os de eus o adoremK :- 1.!-;. Es&e direi&o i#ere#&e ao Fil$o de eus o coloca acima deles. "s Escri&uras di,em ue os a#7os so seres superiores em or5a e poder aoss $ome ao $ome#s #sII co co#& #&ud udo' o' 7ama 7amais is em $ip $ip&e &ese se algu algum ma' eles eles ac acei ei&a &am m adora5o> em lugar de os a#7os serem o-7e&o de adora5o' eles so sdi&os ue adoram Jesus Cris&o. A aps&olo Paulo ad(er&iuI Ni#gum (os domi#e a seu -elpra,er com pre&e2&o de $umildade e cul&o dos a#7os...K :C? =.18a;. E #o "pocalipse :19.10> ==.9; Joo  ad(er&ido pelo prprio ser a#gelicalI ...Al$a #o a5as &al' porue eu sou co#ser(o &eu























24

A aps&olo Paulo escre(eI um a#7o (i#do do cuK :Hl 1.8; e ...&oda am)lia' &a#&o #o cu como so-re a &erra...K :E 3.1Q;. ?gualme#&e' #a ora5o ue Cris&o e#si#ou aos Seus disc)pulos' eles oram i#s&ru)dos a di,erI ... a5ase a Tua (o#&ade' assim #a Terra como #o cu...K :+& !.10 !.10;. ;. A r. r. ". C. HaeHae-el elei ei# # es escr cre( e(e e so so-r -re e a $a-i $a-i&a &a5 5o o dos dos a#7o a#7os' s' di,e#doI No $e-raico' cu es&% #o plural `os cus. " *)-lia ala de &rs cus' se#do o &erceiro cu' o cu dos cus' o lugar da $a-i&a5o de eus' o#de o Seu &ro#o sempre es&e(e. A &a-er#%culo do Seu po(o &erre#o' ?srael' era um modelo dos cus. +oiss' ua#do es&e(e #a mo#&a#$a' ol$ou para a (as&ido dos cus e (iu os &rs cus. Ele #o























25

um proe&a israeli&a :J, 13.!;. Se os a#7os ue aparecem sem ue se sai-a ue so a#7os :- 13.=;' e#&o aparecem aos c$i#eses como c$i c$i#es #eses es'' ao aoss ari arica ca#o #oss como omo ari arica ca#o #os' s' e a amer ameriica#os a#os co como mo amer americ ica# a#os os.. ?sso ?sso sig# sig#i6 i6ca ca ue ue $% a#7o a#7oss apar aparec ece# e#do do co como mo #egr #egros os e -ra#cos.

,uas asas " *)-lia #o #os di, ue a#7os possuem asas. Es&a idia de asas (em de um (erso em a#iel o#de es&% regis&rado ue um a#7o (eio (oa#do























2

Cris&o' clama#do de alegria em (is&a do i#)cio da #o(a cria5o' como &i#$am ei&o #o pri#c)pio da primi&i(a cria5o :- 1.!;. -.1.

Os Anjos são incomparveis entre as criaturas de %eus A respei&o aos a#7os era prou#do #o 7uda)smo' a po#&o de (er um a#7o ser co#siderado como e2peri#cia &o gra#de' ua#&o (er o prprio eus :H# 1!.13> 31.13> [2 3.4> J, !.14> 13.==;. "lgum desses casos era eus ma#ies&a#dose de alguma orma (is)(el. " &eologia 7udaica pos&erior e#cara(a os a#7os como mediadores e#&re eus e os $ome#s :E, 40.3>

























2!

ri&os religiosos 7udaicos :Cl =.1!'=1=3; e 7us&i6ca(am a sua $eresia'

























2"

de eus em me#&ira e $o#raram e ser(iram mais a cria&ura do ue o

























2#

E2is&e E2is&em m auele aueless ue acredi acredi&am &am ue era simple simplesme sme#&e #&e um a#7o a#7o em

























3$

























31













































































































































































































































































































































































































2

#o &oc &oca#& a#&e a esse sse e(e#& e#&oI As pro proe e&as &as do "#& "#&igo igo Tes es&a &ame me#& #&o o proe&i,aram o e(e#&o :& 3=.43> Jr =Q.31> Jl 3.='91> S 3.8> bc 14.=Q;> Sa&a#%s e os seus dem@#ios reu#iro mui&as #a5es so- a dire5o do a#&icris&o a 6m de guerrearem guerrearem co#&ra eus' co#&ra seus e2rci&os' e2rci&os' co#&ra seu po(o e para des&ruir Jerusalm :"p 1!.13'14'1!> 1.14> 19.14'19> E, 38'39> bc 14.=;. Em-ora o po#&o ce#&ral es&e7a #a &erra de ?srael' o e(e#&o do "rmagedom e#(ol(er% a &o&alidade do mu#do :Jr =Q.=938;> Cris&o (ol&ar% e i#&er(ir% de modo so-re#a&ural' des&rui#do o a#&icris&o e os se seus us e2rci rci&o &oss :"p :"p 19.1 19.19 9=1 =1>> bc 14.1 14.1Q Q;' ;' e &odo &odoss aue auele less ue ue deso-edecem ao e(a#gel$o :Sl 110.Q> ?s !!.1Q'1!> =Ts 1.10;. eus &am-m e#(iar% des&rui5o e &erremo&os so-re o mu#do i#&eiro #esse per)odo :"p 1!.18'19> Jr =Q.=933;. "ps a -a&al$a do "rmagedom Sa&a#%s ser% preso por um per)odo de mil a#os' co#&udo' depois desse &empo ser% sol&o' o#de por 6m reu#ir% uma mul&ido i#co#&%(el de pessoas :"p =0.9; e as coma#dar% para a l&ima -a&al$a #a &e#&a&i(a i#sa#a de derro&ar a eus. E (i descer do cu um a#7o ue &i#$a a c$a(e do a-ismo e uma gra#de cadeia #a sua mo. Ele pre#deu o drago' a a#&iga serpe#&e' ue  o dia-o e Sa&a#%s' e amarrouo por mil a#os. E la#5ouo #o a-ismo' e ali o e#cerrou' e p@s selo so-re ele' para ue mais #o e#ga#e as #a5es...K :"p =0.3;. E' aca-a#dose os mil a#os' Sa&a#%s ser% sol&o da sua priso e sair% a e#ga#ar as #a5es ue es&o so-re os ua&ro ca#&os da &erra' Hogue e +agogue' cu7o #mero  como a areia do mar' para as a7u#&ar em -a&al$a. E su-iram so-re ia largura da &erra e cercaram o arraial dos sa#&os e a cidade amada> mas desceu ogo do cu e os de(orouK :"p =0.9;. Como o-ser(amos acima' #o &rmi#o do mil#io' Sa&a#%s ser% sol&o e #uma a&i&ude desesperada ma#ipula' pela l&ima (e,' as #a5es' e#ga#a#dose a po#&o de supor ue ai#da poder% derro&ar a eus. Sair% a e#ga#ar aueles ue uiserem re-elarse co#&ra o rei#o de Cris&o' e a7u#&ar% uma mul&ido de semel$a#&es re-eldes. Hogue e +agogueK :"p =0.8;. Z des&a orma ue Sa&a#%s Sa&a#%s &ra-al$a &ra-al$a i#ca#sa(el i#ca#sa(elme#& me#&e. e. "&ua "&ua cega#do cega#do os e#&e#dime#&os :=Co 4.4;> arre-a&a#do a pala(ra dos cora5es :c 8.1=;> usa#do $ome#s para se oporem B o-ra de eus :"p =.10;. E para &a#&o me#&e :"& Q.3;> acusa e diama :"p 1=.10;> di6cul&a &ra-al$o :1Ts =.18;> se (ale de dem@#ios :E !.111=;> semeia o 7oio e#&re os cre#&es :+& 13.3839;> reali,a reali,a persegui5es co#&ra os seus opo#e#&es :"p =.10; e&c.

M - DE=ONOLOFIA .ntroduão

UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia

















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" demo demo#o #olo logi gia a  um es es&u &udo do ue ue (em (em desp desper er&a &a#d #do o o i#&e i#&ere ress sse e das das pessoas #es&e 6#al de sculo. ?dias 6c&)cias' i#(e#cio#ices mis&i6cadas' &eoria &eoriass relig religios iosas as e 6los6 6los6cas cas e a& aluse alusess -)-lic -)-licas as despr despro(i o(idas das de i#&erp i#&erpre re&a5 &a5o o corre corre&a &a &m i#(adi i#(adido do o mu#do mu#do da li&era li&era&ur &ura a sec secula ularr. A cris&o por sua (e, #o desco#$ece o a&o de ue Sa&a#%s #a sua re-elio co#&ra eus arras&ou co#sigo uma gra#de mul&ido de a#7os das orde#s i#eriores :"p 1=.4; ue so ide#&i6cados :aps sua ueda; com os dem@#ios ou esp)ri&os e ue Sa&a#%s e mui&os desses a#7os i#e i#eri rior ores es deca deca)d )dos os ora oram m -a#i -a#ido doss para para a &er &erra e sua sua a&mo a&mos ser era a circu#da#&e' o#de operam limi&ados segu#do a (o#&ade permissi(a de eus. Nes&e cap)&ulo' &eremos a opor&u#idade de co#$ecer essa dou&ri#a do po#&o de (is&a da *)-lia' como #ica au&oridade capa, de re(elar e esclarecer a realidade e a ide#&idade dos dem@#ios.

A doutrina dos dem?nios A &ermo dem@#ioK aparece some#&e &rs (e,es #o Mel$o Tes&ame#&o :& :& 3=.1 3=.1> > Sl 10!. 10!.3 3>> ( 1. 1.;. ;. No No No(o (o Tes es&a &ame me#& #&o' o' a pala pala(r (ra a dem@#ioK dem@#ioK :gr. :gr. daimo# ou daimo#io#; assumiu o se#&ido de malig#idade' pois eles so seres espiri&uais' i#&elige#&es' impuros e com poder para aigir e co#&ami#ar os $ome#s moral e espiri&ualme#&e. A &ermo daimo# ocorre em +& 8.31> e daimo#iodes ape#as em Tg 3.1Q. +as o su-s&a#&i(o daimo#io# aparece !3 (e,es' e o (er-o daimo#i,omai' 13 (e,es. No grego cl%ssico' os &ermos daimo#io# e daimo# se reerem a deuses i#eriores' &a#&o -o#s como maus. No &e2&o de & 3=.1' o c<#&ico de +oiss des&aca ue os israeli&as ca)ram em idola&riaI sacri)cios oereceram aos dem@#ios :s$ed$im;K. E#&e#dese e#&o ue o &ermo s$ed$im se ide#&i6ca #o s com as imag image# e#ss de idol idola& a&ri ria' a' mas &am&am-m m relac elacio io#a #a o &er &ermo co com m se serres espiri&uais por de&r%s dos ue adoram as image#s. A &ermo seirim' e&imol e&imologi ogicam came#& e#&e e sig#i6 sig#i6ca ca o peludo peludoKK ou -ode -ode peludo peludoK. K. A po(o po(o de ?srael repudia(a esses a#imais porue eram co#siderados o-7e&os de adora5o :( 1.1;.

1uem são os %em?nios "lgu "lgu#s #s &el &elog ogos os e#&e e#&e#d #dem em ue ue os dem@ dem@#i #ios os e es esp) p)ri ri&o &oss maus maus s so o diere#&es dos a#7os ca)dos. Au&ros admi&em ue &a#&o a#7os ca)dos' esp)ri&os malig#os e dem@#ios so ape#as #omes diere#&es para os mesm me smos os se serres. "#&e "#&ess de apr apres ese# e#&a &arrmos mos o #oss #osso o po#& po#&o o de (is& (is&a a e2i-iremos e2i-iremos algumas &eorias e#ga#osas.

@eorias falsas so"re os dem?nios UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia

















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Essas &eorias aprese#&am idias di(erge#&es so-re a origem dos a#7os ca)dos. Tericos u&ili,am &e2&os -)-licos isolados para dee#derem suas posi5es.

Os dem?nios são esp&ritos sem corpos de ha"itantes de uma raa pré-ad!mica "credi&am os dee#sores dessa &eoria ue $a(ia #a &erra uma ra5a pr ad Jd !; e algu#s es&o B sol&a' cumpri#do orde#s de Sa&a Sa&a#% #%s. s. "lgu "lgu#s #s pe#s pe#sam am ue ue a ra, ra,o o para para &al &al apri aprisi sio# o#am ame# e#&o &o  a par&icipa5o daueles dem@#ios #o pecado de H# !.14. Na (erdade' essa &eoria #o co#segue se de6#ir' porue -i-licame#&e' #u#ca #u#ca e2is& e2is&iu iu ra5a ra5a algum alguma a pra prad
Os dem em? ?ni nios os são ser eres es ge gera rad dos da rel ela aão ão de an anjo jos s com mulheres antediluvianas 2*n 345-7

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No so poucos os &elogos ue apiam as dou&ri#as das &es&emu#$as de Jeo(%K' ao dee#derem ser os 6l$os de eusK :H# !.=; a#7os ca)dos ue #o guardaram o seu es&ado origi#al. Essa &eoria dee#de uma i#&romisso a#glica #a esera $uma#a e como resul&ado uma ra5a de giga#&es per(ersos. As dee#sores dessa &eoria i#&erpre&am ue as 6l$as dos $ome#sK eram realme#&e da desce#d#cia de "do e E(a e ue os 6l$os de eusK eram a#7os ue e#&raram em co#-io com es&as mul$eres e produ,iram uma prog#ie espa#&osa de 6l$os giga#&es. As ue admi&em essa &eoria par&em da idia de ue os a#7osK so c$amados 6l$os de eusK em algumas par&es das Escri&uras' mui especialme#&e #o "#&igo Tes&ame#&o. Tes&ame#&o. Z a&o ue em algumas Escri&uras e#co#&ramos a e2presso 6l$os de eusK para reerirse aos a#7osK' mas #o podemos omi&ir ou&ro a&o de ue a mesma e2presso 6l$os de eusK &am-m se e#co e#co#& #&ra ra em ou&r ou&ras as es escr cri& i&ur uras as ree reeri ri#d #dos ose e a $om $ome# e#sK sK.. ?s&o ?s&o s  poss poss)( )(el el perc percee-er er B lu, lu, do co co#& #&e e2&o 2&o de ca cada da es escr cri& i&ur ura. a. For5a or5arr uma uma i#&erpre&a5o co#&raria#do o co#&e2&o' &a#&o o imedia&o como o remo&o' sig# sig#i6 i6ca ca eri erirr a re(e re(ela la5 5o o di(i di(i#a #a de ca cada da es escr cri& i&ur ura. a. A argu argume me#& #&o o acei&%(el' racio#al e -)-lico'  ue esses 6l$os de eusK eram oriu#dos da li#$ li#$ag agem em pied piedos osa a de Se&e Se&e e as 6l$ 6l$as as dos dos $ome $ome#s #sKK eram eram da li#$agem pecami#osa de Caim. A e#si#o -)-lico e ca#@#ico  ue os a#7os a#7os so ser seres es asse asse2ua 2uados dos.. Eles Eles #o possue possuem m desce# desce#d# d#cia cia'' #em asce#d#cia ou am)lia. Foram ape#as criados e' &a#&os ua#&os oram criados #o pri#c)pio da cria5o' so &a#&os &a #&os ua#&os e2is&em.

Os %em?nios são simples nomes dados a certas enfermidades Com o aparecime#&o das idias dos a&uais grupos da Co#6sso Posi&i(a e da Teologia da Prosperidade #os meios pe#&ecos&ais' essa &eoria &em se espal$ado como se osse pla#&a da#i#$a e#&re o po(o de eus. Crem e e#si#am ue as doe#5as' de um modo geral' so esp)ri&os mausK ou dem@#iosK ue precisam ser e2pelidos. Essa &eoria a&ri-ui cer&as desorde#s #a&urais a a&i(idade dos maus esp)ri&os. "o #omear as doe#5as como esp)ri&os maus ou dem@#ios' mesmo auelas doe#5as de causas #a&urais' es&o &ra&a#do os esp)ri&os ou dem@#ios como se eles #o #o &i(e &i(ess ssem em e2is& 2is&# #ci cia a real real.. e(e e(emo moss &er &er cuid cuidad ado o em se separ parar ar as causas dos seus eei&os. Nem &odas as e#ermidades so causadas por dem@#ios' e #em &odas podem ser a&ri-u)das aos dem@#ios. % doe#5as de causas #a&urais como co#seR#cia da $era#5a pecami#osa ue &odo ser $uma#o $erda' e $% doe#5as causadas por dem@#ios. No podemos &ra&ar as doe#5as como dem@#ios' pois dessa orma &odo cre#&e ua#do 6ca 6ca e#e e#errmo es es&a &ari ria a e#de e#demo mo#i #i#$ #$ad ado' o' o ue ue  um a-su a-surrdo. do. N No o podemos' &am-m' &ra&ar os dem@#ios como se #o &i(essem e2is&#cia real. As dem@#ios #o so coisas' #em meras idias' #em doe#5as. Eles UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia

















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so seres pessoais e espiri&uais ue podem causar gra#des da#os Bs pesso pessoas as.. uca ucass co co#& #&a a ue ue uma uma ce cer& r&a a mul$ mul$er er es es&e &e(e (e pres presa a por por um esp)ri&o de e#ermidade por 18 a#os e Jesus a li-er&ou dauele 7ugo. A &e2&o -)-lico di, li&eralme#&e ue auela mul$er es&a(a possessa de um esp)ri&o de e#ermidadeK :c 13.11;' is&o ' e#&e#dese ue um esp)ri&o malig#o aprisio#a(a auela mul$er com uma e#ermidade' mas es&a #o era um esp) es p)ri ri&o &o ou dem@ dem@#i #io o. "uel uele e es esp) p)ri ri&o &o pro( pro(oc ocou ou #au #auel ela a mul$ mul$er er a e#ermidade ue a 6,era sorer por lo#go &empo.

Os dem?nios são os esp&ritos de homens malvados 8ue j estão mortos Au&ra Au&ra &reme &reme#da #da a-err a-erra5o a5o__ No $% #e#$um #e#$um apoio apoio -)-lic -)-lico o para es&a es&a idia. Essa &eoria oi se dese#(ol(e#do a&ra(s dos sculos e' em ple#o 6#al 6#al do s scu culo lo =0' =0' &or &or#as #ase e ge#e ge#era rali li,a ,ada da.. Porm orm'' a *)-l *)-lia ia reu& eu&a a (eeme#&eme#&e esse also co#cei&o. As dem@#ios so ape#as a#7os ca)dosK e so eles ue promo(em &odo o e#ga#o e co#uso #a me#&e $uma $uma#a. #a. As mor& mor&os os co co#& #&i# i#uam uam mor& mor&os os e se seus us es esp) p)ri ri&o &oss #o #o a#dam a#dam (aga#do por a) a per&ur-ar a pa, das pessoas.

O 8ue a ;&"lia a)rma ser os dem?nios A No No(o (o Tes es&am &ame# e#&o &o me me#c #cio io#a #a mui& mui&as as (e,e (e,ess pesso pessoas as so sor re# e#do do de opresso ou i#u#cia malig#a de Sa&a#%s' de(ido a um esp)ri&o malig#o ue ue #ele #eless $a-i $a-i&a &a>> me#ci e#cio# o#a a &am&am-m m o co co# #i& i&o o de Jesu Jesuss co com m os dem@#ios. A E(a#gel$o segu#do +arcos' por e2emplo' descre(e mui&os desses casosI 1.=3=' 3=' 34' 39> 3.101=' 1Q> Q.1=0> !.' 13> .=Q30> 9.1=9> 1!.1. As dem@#i dem@#ios os so ser seres es espiri espiri&ua &uais is com perso# perso#ali alidad dade e e i#&el i#&elig ig#ci #cia. a. Como sdi&os de Sa&a#%s' i#imigos de eus e dos seres $uma#os :+& 1=.4 1=.43 34Q 4Q;' ;' s so o mali malig# g#os os'' des& des&ru ru&i &i(o (oss e es es& &o o so so- a au&o au&ori ridad dade e de Sa&a#%s :+& 4.10 #o&a;. As dem@#ios so a or5a mo&ri, ue es&% por &r%s da idola&ria' de modo ue adorar alsos deuses  pra&icame#&e o mesmo ue adorar dem@#ios :1Co 10.=0;. A No(o Tes&ame#&o mos&ra ue o mu#do es&% alie#ado de eus e co#&rolado por Sa&a#%s :Jo 1=.31> =Co 4.4> E !.101=;. As dem@#ios so par&e das po&es&ades po&es&ades malig#as> malig#as> o cris&o cris&o &em de lu&ar co#&i#uame#&e co#&ra eles :E !.1=;. As dem@#ios podem $a-i&ar #o corpo dos i#crdulos' e' co#s&a#&eme#&e' o a,em :+c Q.1Q> c 4.41> 8.= .='=8> '=8> "& 1!.18 .18; e al alam a&ra a&ra( (s das (o,e o,es dess dessas as pess pesso oas as.. UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia



















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Escra(i,am &ais i#di()duos e os i#du,em B i#iRidade' B imoralidade e B des&rui5o. As dem@#ios podem causar doe#5as )sicas :+& 9.3='33> 1=.==> 1.14 18> +c 9.1 .1= => c 13.11 .11'1! '1!;' em em-o -ora ra #em #em &oda &odass as doe# doe#55as e e#ermidades procedam de esp)ri&os maus :+& 4.=4> c Q.1='13;. "ueles ue ue se e#(o e#(ol( l(em em co com m es espi piri ri&i &ism smo o e magi magia a :is& :is&o o ' ei& ei&i5 i5ari aria; a; es es& &o o lida#d lida#do o com esp)ri esp)ri&os &os malig# malig#os' os' o ue acil acilme# me#&e &e le(a le(a B posses possesso so demo#)aca :"& 13.810> 19.19> Hl Q.=0> "p 9.=0'=1;. As esp)ri&os malig#os es&aro gra#deme#&e a&i(os #os l&imos dias des&a era' era' #a diu diuso so do oc ocul ul&i &ism smo' o' imor imoral alid idade ade'' (iol (iol# #ci cia a e crue crueld ldade ade>> a&acaro a Pala(ra de eus e a s dou&ri#a :+& =4.=4> =Co 11.14'1Q> 1Tm 4.1;. A maior sur&o de a&i(idade demo#)aca ocorrer% a&ra(s do "#&icris&o e seus seguidores :=Ts =.9> "p 13.=8> 1!.13'14;.

9esus e os dem?nios dem?nios Nos seus milagres' Jesus reRe#&eme#&e a&aca o poder de Sa&a#%s e o dem demo#i o#ism smo o :+c 1.=Q .=Q'=! '=!' 34' 39> 3.10 .10'11 '11> Q.1= .1=0 0> 9.1 .1=9 =9> c 13.11'1='1!;. Vm dos seus propsi&os ao (ir B &erra oi su-7ugar Sa&a#%s e li-er&ar seus escra(os :+& 1=.=9> +c 1.=> c 4.18;. Jesus derro&ou Sa&a#%s' em par&e pela e2pulso e2pulso de dem@#ios e' de modo ple#o' a&ra(s da sua mor&e e ressurrei5o :Jo 1=.31> 1!.1> Cl =.1Q> =.14;. es&e modo' Ele a#iuilou o dom)#io de Sa&a#%s e res&aurou o poder do rei#o de eus. A i#er#o :gr. He$e##a;' o lugar de &orme#&o' es&% preparado para o dia-o e seus dem@#ios  a#7os :+& 8.=9> =Q.41;. E2emplos E2emplos do &ermo He$e##a #o gregoI +c 9.43'4Q'4> +& 10.=8> 18.9.

O crente e os dem?nios "s Escri&uras e#si#am ue #e#$um (erdadeiro cre#&e' em uem $a-i&a o Esp) Esp)ri ri&o &o Sa#& Sa#&o' o' pode pode 6car 6car e#de e#demo mo#i #i#$ #$ad ado> o> is&o is&o ' o Esp) Esp)ri ri&o &o e os dem@#ios #u#ca podero $a-i&ar #o mesmo corpo :=Co !.1Q'1!;. As dem@#ios podem' #o e#&a#&o' i#ue#ciar os pe#same#&os' emo5es e a&os dos cre#&es ue #o o-edecem aos di&ames do Esp)ri&o Sa#&o :+& 1!.=3> =Co 11.3'14;.

















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Segu#do a par%-ola em +c 3.=' o co#i&o espiri&ual co#&ra Sa&a#%s e#(o e#(ol( l(e e &rs &rs as aspe pec& c&osI osI decl declara ararr guer guerra ra co co#& #&ra ra Sa&a Sa&a#% #%ss se segu gu#d #do o o propsi&o de eus :c 4.1419;> ir o#de Sa&a#%s es&% :ualuer lugar o#de ele &em uma or&ale,a;' a&ac%lo e (e#clo pela ora5o e pela proclama5o da Pala(ra' e des&ruir suas armas de e#ga#o e &e#&a5o demo demo#) #)ac acos os :c :c 11.= 11.=0 0== ==;> ;> apod apoder erar ars se e de -e#s -e#s ou poss posses es'' is&o is&o ' li-e li-er& r&a#d a#do o os ca ca&i &i(o (oss do i#im i#imig igo o e e#&r e#® ega# a#do doos os a eus eus para para ue ue rece-am perdo e sa#&i6ca5o media#&e a  em Cris&o :c 11.==> "& =!.18;. Seguemse os passos ue cada um de(e o-ser(ar #es&a lu&a co#&ra o malI Deco#$ecer ue #o es&amos #um co#i&o co#&ra a car#e e o sa#gue' mas co#&ra or5as espiri&uais do mal :E !.1=;> (i(er dia#&e de eus uma (ida er(orosame#&e dedicada B sua (erdade e 7us&i5a :Dm 1=.1'=> E !.14;> Crer ue o poder de Sa&a#%s pode ser a#iuilado se7a o#de or o seu dom)#io :"& =!.18> E !.1!> 1Ts Q.8; e reco#$ecer ue o cre cre#&e #&e &em arm armas es espi piri ri&u &uai aiss pode poderros osas as dada dadass por por eus eus para para a des& des&ru rui5 i5o o das das or& or&al ale, e,as as de Sa&a Sa&a#% #%ss :=Co :=Co 10.3 10.3Q Q;> ;> proc procla lama marr o e(a#gel$o do rei#o' #a ple#i&ude do Esp)ri&o Sa#&o :+& 4.=3> c 1.1Q1> "& 1.8> =.4> 8.1=> Dm 1.1!> E !.1Q;> co#ro#&ar Sa&a#%s e o seu poder de modo dire&o' pela  #o #ome de Jesus :"& 1!.1!18;' ao usar a Pala(ra de eus :E !.1;' ao orar #o Esp)ri&o :"& !.4> E !.18;' ao 7e7uar :+& !.1!> +c 9.=9; e ao e2pulsar dem@#ios :+& 10.1> 1=.=8> 1.1=1> +c 1!.1> c 10.1> "& Q.1!> 8.> 1!.18> 19.1=;> orar' pri#cipalme#&e' para ue o Esp)ri&o Sa#&o co#(e#5a os perdidos' #o &oca#&e ao pecado' B 7us&i5a e ao 7u) 7u),o (i#d (i#dou ourro :Jo :Jo 1!.1 .11 1;> orar orar'' co com m dese dese7o 7o si#c i#cero ero' pel pelas ma#ies&a5es do Esp)ri&o' media#&e os do#s de curar' de l)#guas' de milagres e de mara(il$as :"& 4.=933> 10.38> 1Co 1=.11;.

A nature:a espiritualB espiritualB intelectual e moral dos dos dem?nios Ele Eles poss possue uem m uma uma #a&ur a&ure, e,a a i#&e #&elec& lec&ua uall' a& a& mesm smo o por porue ue #a e&imologia da pala(ra daimo# o se#&ido  co#$ecime#&o' i#&elig#cia. Por&a#&o' os dem@#ios #o so coisas impe#sa#&es' mas co#$ecem a Jesus e a& alam dele como o 6l$o do "l&)ssimoK "l&)ssimoK :+c Q.!';. Tiago escre(eu ue os dem@#ios crem e es&remecem :Tg =.19;. Uua#&o B #a&ure,a moral dos dem@#ios  i#eg%(el ue eles se corromperam i#do aps aps ci cie er' r' pra& pra&ic ica# a#do do &oda &oda a so sor& r&e e de per( per(er erso so e depr depra( a(a5 a5o o

















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sua prpria cor&e com os a#7os ue o seguiram' dis&i#gui#doos em pri#cipados' po&es&ades e domi#adores das &re(as e $os&es espiri&uais da maldadeK :E !.1=;. As a#7os ue &rocaram a sua $a-i&a5o pela oer oer&a &a do re-el e-elde de ci cier er'' ora oram m -a#i -a#ido doss da pres prese# e#5a 5a de eus eus e seguiram a lidera#5a de cier. E' assim' passaram a ser ide#&i6cados como a#7os ca)dosK.

Lugar atual e destino )nal dos dem?nios a; Sa&a#%s #a sua re-elio i#icial co#&ra eus :+& 4.10; su-le(ou uma &er5a par&e dos a#7os :"p 1=.4;. " maioria deles es&% sol&a so- o dom)#io e co#&role de Sa&a#%s :+& 1=.=4> =Q.41> E =.=> "p 1=.;. Es&e Es&ess s so o os em emis iss% s%ri rios os al&a al&ame me#& #&e e orga orga#i #i,a ,ado doss do diadia-o o :E :E !.11'1=; ue eui(alem aos dem@#ios reeridos #a *)-lia> -; Au&ros desses es&o algemados #o po5o do a-ismo :=Pe =.4> Jd !;' e sero sol&os #a Hra#de Tri-ula5o. E o ui#&o a#7o &ocou a &rom-e&a' e (i uma es&rela ue do cu caiu #a &erra> e oil$e dada a c$a(e do po5o do a-ismo. E a-riu o po5o do a-ismo' e su-iu uma5a do po5o como a uma5a de uma gra#de or#al$a e' com a uma5a do po5o' escureceuse o sol e o arK :"p 9.1'=;. Nesse &e2&o e#co#&ramos a es&rela ue cai do cu ue  pro(a(elme#&e um a#7o ue e2ecu&a o 7ulgame#&o di(i#o e o po5o do a-ismo ue  o lugar o#de es&o aprisio#ados os dem@#ios ue #o guardaram o seu pri#cipado e ali oram e#cerrados a& ue C$e o &empo de serem sol&os :"p 11.> 1.8> =0.1'3> c 8.31> =Pe =.4> Jd !;. o po5o do a-ismo saem gaa#$o&os ue represe#&am um (ul&oso #mero de dem@#ios e &am-m i#&e#sa a&i(idade demo#)aca #a &erra' per&o do 6m da $is&ria. c; 6#alme#&e &odos os dem@#ios sero la#5ados 7u#&ame#&e com Sa&a#%s para de#&ro do lago de ogo. E#&o' dir% &am-m aos ue es&i(erem B sua esuerdaI "par&ai(os de mim' maldi&os' para o ogo e&er#o' preparado para o dia-o e seus a#7osK a #7osK :+& =Q.41;.

















Doutrina Dos Anjos (Angelologia)

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