Adimu é um tipo de oferenda completa, que acompanhado de ofo transforma-se em uma grande ritual.Descrição completa
adimu a los orisasDescrição completa
Descrição completa
Candomblé
Candomblé
Candomblé
Descrição: Oferenda a Exú Tranc1
Descrição completa
superDescripción completa
Descripción: platos de adimuses religioso
Descrição: Limpeza Ebo e oferenda
HinárioDescrição completa
Descrição completa
ALGUNAS OFRENDAS PARA YEMAYÁDescripción completa
Descripción completa
Descrição completa
Religião afro-brasileiraDescrição completa
Descripción completa
umbandaDescrição completa
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
1
DEZ/2000
Adimú - Oferendas as Orixás CECAA Centro de Estudos da Cultura Afro-Americana UMA COLETÂNEA DE COMIDAS DE SANTO.
DEDICO DEDICO ESTE TRABALHO TRABALHO AOS SEGUIDOR SEGUIDORES ES DO CULTO AOS ORIXÁS ORIXÁS QUE, RESPEITANDO TODAS AS FORMAS DE VIDA, COMPREENDEM QUE OS ANIMAIS SÃO CRIATURAS DE OLORUN, OLORUN, ASSUMINDO, ASSUMINDO, ASSIM A RESPONSABILIDADE DE DE RESPEITÁ-LOS E PRESERVÁ-LOS.
ORAÇÃO DO GALO. Não vos esqueçais, Senhor, que eu faço nascer o Sol! Sou vosso servo... Mas a ior"#ncia $o eu car%o &'e(e cer"as arro%#ncias. Aesar $e "u$o, reconheço que sou vosso servo... Não esqueçais, Senhor, que eu faço nascer o Sol!
A)!
Carmem B. de Gasztold - (Orações na Arca).
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
2
DEZ/2000
ADIMÚ - OE!E"DA# AO# O!I$%# &' (arte CA()*+,O I O Candoml O Candomblé, é a forma de culto existente no Brasil, das divindades de origem africana. A forma original, traida !" mais de #uatrocentos anos $elos escravos negros, submetida a um $rocesso de aculturaç%o, resultou num modelo novo, muito diferente da#uela da #ual $rovém e #ue serve !o&e, t%o somente, como $onto de refer'ncia, de acordo com a reformulaç%o ou total re&eiç%o de muitos de seus elementos. A influ'ncia da civiliaç%o crist%, assim como os costumes de gru$os gru$os amerndios, foram assimilados e seus traços culturais $odem ser observados mesmo nas mais tradicionais casas de Candomblé, #ue auto-intitulam-se n*cleos de resist'ncia religiosa e cultural. A caractersca de n*cleo de resist'ncia, destiolou-se através dos tem$os e, o #ue vemo vemoss !o&e !o&e,, é uma uma $r"t $r"tic ica a relig religios iosa a em cons consta tant nte e $roc $roces esso so de reno renova vaç% ç%o, o, onde onde as caractersticas culturais da minoria, tendem a mudarem, ao reagirem + maioria envolvente. ste fenmeno $ode ser observado também em $ases da América atina, onde os cultos de origem africana recebem nomes diferentes, como/ 0ud*, 1alo 2a3ombe, 4anteria, etc., variando de um $as ou de uma regi%o $ara outra, da mesma forma #ue, no Brasil, $odemos encontrar diferentes $r"ticas #ue variam de regi%o $ara regi%o, como/ 5ambor de 2ina no 2aran!%o6 2aran!%o6 Batu#ue Batu#ue e Babaçu' no 1ar"6 5oré e Catimb7 Catimb7 em toda a regi%o regi%o nordeste6 1a&elança 1a&elança no norte do $as6 8ang em 1ernambuco6 2acumba no 9io de :aneiro e 4%o 1aulo6 1ar" em 1orto Alegre6 Candomblé na Ba!ia, 4%o 1aulo e 9io de :aneiro, e ;mbanda, existente em todo o 5errit7rio nico e 5odo-1oderoso, $aralelamente ao culto festivo +s entidades intermedi"rias, (Orix"s, 0oduns ou ?n@isis), fe com #ue
ver$a$eira i"olo%ia, ao eso "eo que sua reresen"ação a"erial con"inua sen$o in"eiraen"e fe"ichis"a*
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
2
DEZ/2000
ADIMÚ - OE!E"DA# AO# O!I$%# &' (arte CA()*+,O I O Candoml O Candomblé, é a forma de culto existente no Brasil, das divindades de origem africana. A forma original, traida !" mais de #uatrocentos anos $elos escravos negros, submetida a um $rocesso de aculturaç%o, resultou num modelo novo, muito diferente da#uela da #ual $rovém e #ue serve !o&e, t%o somente, como $onto de refer'ncia, de acordo com a reformulaç%o ou total re&eiç%o de muitos de seus elementos. A influ'ncia da civiliaç%o crist%, assim como os costumes de gru$os gru$os amerndios, foram assimilados e seus traços culturais $odem ser observados mesmo nas mais tradicionais casas de Candomblé, #ue auto-intitulam-se n*cleos de resist'ncia religiosa e cultural. A caractersca de n*cleo de resist'ncia, destiolou-se através dos tem$os e, o #ue vemo vemoss !o&e !o&e,, é uma uma $r"t $r"tic ica a relig religios iosa a em cons consta tant nte e $roc $roces esso so de reno renova vaç% ç%o, o, onde onde as caractersticas culturais da minoria, tendem a mudarem, ao reagirem + maioria envolvente. ste fenmeno $ode ser observado também em $ases da América atina, onde os cultos de origem africana recebem nomes diferentes, como/ 0ud*, 1alo 2a3ombe, 4anteria, etc., variando de um $as ou de uma regi%o $ara outra, da mesma forma #ue, no Brasil, $odemos encontrar diferentes $r"ticas #ue variam de regi%o $ara regi%o, como/ 5ambor de 2ina no 2aran!%o6 2aran!%o6 Batu#ue Batu#ue e Babaçu' no 1ar"6 5oré e Catimb7 Catimb7 em toda a regi%o regi%o nordeste6 1a&elança 1a&elança no norte do $as6 8ang em 1ernambuco6 2acumba no 9io de :aneiro e 4%o 1aulo6 1ar" em 1orto Alegre6 Candomblé na Ba!ia, 4%o 1aulo e 9io de :aneiro, e ;mbanda, existente em todo o 5errit7rio nico e 5odo-1oderoso, $aralelamente ao culto festivo +s entidades intermedi"rias, (Orix"s, 0oduns ou ?n@isis), fe com #ue
ver$a$eira i"olo%ia, ao eso "eo que sua reresen"ação a"erial con"inua sen$o in"eiraen"e fe"ichis"a*
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
3
DEZ/2000
0"rios outros autores viriam, $osteriormente, corrigir tal afirmaç%o, notadamente, 9oger Bastid Bastide, e, dson dson Carnei Carneiro, ro, 2.=ela 2.=elafos fosse, se, 1ierre 1ierre 0erger 0erger,, . 4olanb 4olanb' ' e outros outros #ue afirma afirmam m a exist'ncia, na cultura religiosa dos negros 3orubanos, fons e das diversas nações do 4ul da frica, um =eus >nico, Criador de de 5odas as Coisas, Onisciente e Oni$resente. Oni$resente. ste =eus, a #ue denominam Olorun, Olorun, Olodumare ou Olofin, é o 4er #ue controla o universo e todas as coisas, $or intermédio de v"rios agentes denominados, coletivamente, Orix" Orix"s. s. =essa =essa forma forma $ode-s $ode-se e distin distingui guirr o monote monotes smo mo como como base base desse desse ti$o ti$o de $r"tic $r"tica a religiosa. O Candomblé é, $ortanto, um culto com caractersticas exclusivas #ue o distingue da forma original ainda !o&e $raticada na frica. A $retens%o existente $or $arte de seus seguidores de v'-lo assumir o status de religi%o, é obstaculiada $or sua $r7$ria $ r7$ria estrutura de organiaç%o e atuaç%o. bem verdade #ue esse culto culto est" $erfeitamen $erfeitamente te includo includo no gru$o #ue engloba engloba os sistemas religiosos $rimitivos, definidos $ela aus'ncia de #ual#uer tradiç%o escrita, mas onde os rituais $roliferam com muito mais constncia.
O,O!+"/ O,OD+MA!E/ O,OI" - O# "OME# DE DE+#. 4egundo a filosofia religiosa africana, O Criador encontra-se em $lano t%o su$erior em relaç%o aos seres !umanos e, é de tal forma inex$lic"vel e incom$reensvel, #ue in*til seria manter-se um culto es$ecfico em sua !onra e louvor, &" #ue o Absoluto n%o $ode ser alcançado $elo ser !umano em decorr'ncia de suas limitações e im$erfeições. Olorun Olorun é o nome mais comumente comumente usado $ara designar a =ivindade 4u$rema, 4u$rema, e esta $refer'ncia de uso est" ligada + sua aceitaç%o $or $arte dos islamitas e dos crist%os, #ue adotaram-no como sinnimo, tanto de Al", #uanto de :eov". O termo é f"cil de ser analisado e traduido, uma ve #ue se com$õe de duas $alavras a$enas/ DOl de Oni (dono, ( dono, sn!o", #!$) #!$) e Orun (#%&, (#%&, '&ndo ond !()*+(' os s"*+os '(*s /(dos0, formando /(dos0, formando Olorun - C!$, P"o"*+1"*o o& Sn!o" do C%&. C%& . O termo Olodumare $ro$õe uma idéia mais com$leta e de maior significado filos7fico. =esmembran =esmembrando do a $alavra, $alavra, encontramo encontramoss os seguintes seguintes com$onentes/ com$onentes/ OlE, DOd* e 2are, 2are, #ue $assamos a analisar se$aradamente. O $refixo Ol resulta da substituiç%o, $elo l das letras n e i da $alavra Oni (dono, ( dono, sn!o", #!$), #!$), $refixo utiliado, modificado, ou em sua forma original, $ara designar o domnio de alguém sobre alguma coisa ($ro$riedade, $rofiss%o, força, a$tid%o, etc.). x./ Olo@un 4en!or dos Oceanos.
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
4
DEZ/2000
O termo intermedi"rio Odu, $ossui diversos significados, de$endendo das diferentes entonações na sua $ron*ncia, #ue no caso é du e #ue reunido ao $refixo ol, resulta em Olodu, cu&o significado é/ 2A3& 3& oss&* o #+"o o& ( (&+o"*d(d, ou ainda/ 2A3& 3& % o"+(do" d 4#n+s (+"*)&+os, 3& % s&"*o" ' &"5(, 6"(nd5(, +('(n!o 3&(*d(d2. A *ltima $alavra com$onente mare é, $or sua ve, o resultado do aco$lamento de dois termos ma e re, im$erativo #ue significa/ 2n7o "oss*6(2, 2n7o /1. A advert'ncia contida no termo, fa refer'ncia + inca$acidade do ser !umano, inerente + sua $r7$ria limitaç%o, de decifrar o su$remo e sagrado mistério #ue envolve a exist'ncia da =ivindade. Olofin é também uma das designações da =ivindade su$rema. Fuando em extrema afliç%o, os nags costumam solicitar o auxlio divino, invocando os tr's nomes/ Oo"&n8 Oo$*n8 Ood&'("
CA"DOMB,0/ +MA !E,IGI1O2 2O +"'o "*6*7o %, d 'odo 3&(s 6"(, "(#*on(do #o' o /")o (+*no "*6"9 #&'"*'n+o #ons#*n#*oso do d/", "s*+o ( od"s s&"*o"s, "o$&nd( "$47o. O s&)s+(n+*/o "*6*o, "(#*on(do #o' o /")o, "$"-s (o o):+o dss( "o#&(;7o *n+"*o" 3&(n+o (o o):+*/o d( (+*/*d(d ( ( "(#*on(d(. O&+"o /")o (+*no os+"*o" % #*+(do #o'o $on+ do +"'o, "*6(", 3& *'*#( &' "(#*on('n+o n+*'o d&"(do&"o #o' o so)"n(+&"(<.3 As religiões $ressu$õem sistemas de crença, $r"tica e organiaç%o, #ue estabelecem uma ética manifestada no com$ortamento de seus seguidores no #ue concerne ao $rocedimento ritualstico, ($r"ticas $adroniadas e invari"veis, $or meio das #uais os ade$tos re$resentam, de forma simb7lica, sua relaç%o com os seres sobrenaturais). stes rituais com$reendem diferentes $ro$ostas, como s*$licas, adoraç%o, ou tentativa de controle sobre os acontecimentos, o #ue condu ent%o, + $r"tica da magia ou da feitiçaria. o $r7$rio ritual #ue $ode estabelecer um c7digo de com$ortamento, através do #ual os ade$tos $oder%o se organiar. =A o"6(n*5(;7o "*6*os( d$*n os '')"os d( #o'&n*d(d d #"n+s, +n+( '(n+" ( +"(d*;7o "&n*" ( d*ss*d>n#*(, , (+"(/%s d d*$"n#*(;7o *n+"n(, (+"*)&* +("$(s "*6*os(s (os #"n+s< G. 5udo isso exige, $ara #ue $ossa se efetivar, a exist'ncia de uma liderança centraliada numa autoridade sacerdotal, individualiada ou com$osta $or um gru$o de ade$tos de alta !ierar#uia. A autoridade a re$resentada é #ue ir" estabelecer a $adroniaç%o do ritual, o recon!ecimento de novos ade$tos e a ordenaç%o de novos sacerdotes.
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
5
DEZ/2000
A $artir da organiaç%o, do estabelecimento de liderança universalmente aceita e recon!ecida, da uniformiaç%o ritualstica e da codificaç%o de éticas com$ortamentais e $rocedimentais, o Candomblé $oder" ent%o - e s7 ent%o - atingir o status de religi%o, na medida em #ue $ossui mil!ares e mil!ares de seguidores e ade$tos, em sua maioria atrelados a falsos lderes #ue n%o $ossuem as verdadeiras atribuições #ue distinguem os legtimos sacerdotes, devendo-se ressaltar #ue, o $rocesso inici"tico é insuficiente $ara !abilitar o indivduo no exerccio do cargo sacerdotal de !ierar#uia m"xima. A !abilitaç%o ao referido cargo n%o $ressu$õe sim$lesmente #ue o candidato se&a iniciado. necess"rio e indis$ens"vel #ue !a&a $ara isso, uma determinaç%o dos $r7$rios Orix"s, o #ue s7 $ode ser constatado através da consulta ao Or"culo de ?f". A ética religiosa $ode, no entanto, ser consoante com o resto do sistema religioso e estar ao mesmo tem$o, em contradiç%o formal com ele, o #ue $rovoca certas tensões #ue fornecem novos im$ulsos, #ue tendem a $roduir mudanças no sistema geral, ocasionando ent%o, o surgimento de um ou v"rios gru$os dissidentes, #ue, orientados $elos fundamentos $rinci$ais do gru$o origin"rio, determinam, $ara seus com$onentes, mudanças no sistema geral e, a$artando-se, estabelecem-se como seitas. A conceituaç%o de seita difere suficientemente $ara #ue n%o $ossa ser aceita como classificaç%o $ara o Candomblé ao entendermos #ue/ ;ma seita é um gru$o religioso formado em $rotesto a outro gru$o religioso, e geralmente se se$arando dele6 sua formaç%o re$resenta a manutenç%o de credos, $r"ticas rituais e $adrões morais, mais comumente considerados $elos membros da seita como um retorno a formas mais antigas e mais $uras dessa religi%o em $articular,...
...com o tem$o a seita muda $ara a $osiç%o de isolamento limitado, + $arte do
sistema circundante, ou $ara um estado de ada$taç%o + ele. 4 4eita seria $ortanto, o resultado da se$araç%o de um gru$o dissidente de uma religi%o, de um culto estabelecido ou até mesmo de outra seita, onde o surgimento de uma nova seita seria o resultado da canaliaç%o do descontentamento criado $or diverg'ncias de #ual#uer naturea. O ob&etivo do gru$o dissidente n%o $oderia ser outro sen%o o de mudar, através de uma aç%o inovadora, alguns, se n%o todos os elementos #ue caracteriam sua $r7$ria origem. =iante do ex$osto conclumos #ue, o Candomblé, n%o $odendo ser classificado como uma religi%o e tam$ouco como seita $or falta de caractersticas essenciais, nada mais é do #ue um culto, subdividido em diversos gru$os, com $r"ticas ritualsticas #ue ob&etivam manter o sentido religioso original, orientado $or liderança individual e geralmente carism"tica, e n%o sacerdotal, como era de se es$erar.
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
6
DEZ/2000
Como caracterstica comum esses gru$os mantém os ritos es$ecficos em !omenagem aos Orix"s, deidades africanas #ue servem de base ao sistema religioso em #uest%o e cu&o culto é mantido atualmente, muito mais através da mani$ulaç%o dos ade$tos $elo medo, do #ue $or um sentido mais $rofundo de devoç%o religiosa. A base $rinci$al do sistema est" $autada na relaç%o !omem-Orix", o #ue dever" ser estudado de forma suscinta $ara #ue $ossamos atingir o ob&etivo do $resente trabal!o. ( /Reresen"ação $os Ori+s0 1 &n An"olo%ia $o Ne%ro 2rasileiro. 3. Ale%re, Glo4o, 567, %. 879. : ( 2&R2A;M. Reli%ião ( &n< Dicionrio $e =i>ncias Sociais, ?un$ação Ge"@lio ar%as ( Rio, 5BC ? - O)"( #*+(d( - . @, B.?. ( O4ra ci"a$a, .7 A.
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
7
DEZ/2000
CA()*+,O II O!I$%#/ O# DE+#E# DO CA"DOMB,0 mbora $restando culto a in*meras entidades ligadas aos lementos
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
8
DEZ/2000
O&i& #ue a$resenta-se sob a denominaç%o de gun, de$ois da morte do cor$o fsico. O terceiro cor$o é denominado mi. 4eria também um $rot7ti$o criado em $lano su$erior de exist'ncia e #ue serviria de $ro&eto de nosso cor$o fsico. mi é o so$ro de vida #ue nos d" o nimo e conse#Hentemente, a condiç%o $ara viver. 4eria $ortanto o e#uivalente + alma da cultura &udaica-crist%. 1assa também $or um $rocesso de morte #ue ocorre algum tem$o de$ois da morte fsica. O #uarto e mais im$ortante com$onente, é ?$or, a ss'ncia =ivina #ue, individualiada e des$rendida de sua Origem, !abita cada um de n7s. ?$or teria $or sede a cabeça (Ori) e, ao encarnar num novo indivduo, $erde a consci'ncia de sua origem divina, de seus atributos e #ualidades, embotado #ue fica $ ela #ueda e a$risionamento na matéria. =eus manifestado no !omem e da a revelaç%o de 4ri Iris!na contida no B!agavad Jita/ E& s+o& ' /o#>, '(s /o#> n7o s+1 ' M*'... 4endo divino, ?$ori é imortal e, cum$rida mais uma fase de sua escalada evolutiva efetuada em diversas e sucessivas encarnações, retira-se $ara um local onde ir" avaliar seu desem$en!o na *ltima encarnaç%o e $re$arar-se $ara uma outra.
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
9
DEZ/2000
corres$ondente no $lano fsico e de$ois no $lano, $ara n7s $lenamente $erce$tvel, de forma densa e grosseira. Bab" A&al", o 2odelador de Cabeças, é o simbolismo através do #ual, os 3orubanos tentam ex$licar a diversidade das caractersticas do car"ter, do biofsico e do $r7$rio desem$en!o do !omem nesta vida. stabelecida desta forma, a relaç%o !omem-Orix", resta-nos uma #uest%o de fundamental im$ortncia/ 1or #ue ra%o, algumas $essoas s%o im$elidas ou obrigadas a $restarem culto aos seus Orix"s, en#uanto outras $assam $ela vida sem se#uer tomarem con!ecimento de suas exist'ncias e, mesmo dentro do culto, observamos #ue alguns iniciados n%o s%o tomados $or seus Orix"s, embora $restem-l!e regularmente, rever'ncias com sacrifcios e oferendas, como é o caso dos ogans e e@é&is L 4egundo informações do =r. :. Olatun&i Oxo, nigeriano, sacerdote de Ogun/ 2Aos O"*41s #() o d*"*+o d, s (ss*' 3&*s"', #o)"(" d s&s $*!os #&+o o$"nd(s #o'o $o"'( d 2(6('n+o2 s % (d'*ss/ o +"'o0, ( &+**5(;7o d( '(+%"*( #o' ( 3&( s&s #o"os $o"(' #on$##*on(dos 3& "+n# ( s, O"*41s.2
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
10
DEZ/2000
As mesmas entidades, com outras denominações, s%o, sem d*vida, cultuadas $or diferentes $ovos de diferentes organiações culturais, o #ue nos $ossibilita afirmar #ue, se&a #ual for a religi%o adotada, o !omem religioso sem$re $resta-l!es culto, embora de formas diferentes. 1ara mel!or com$reens%o, selecionamos algumas an"lises etimol7gicas do termo Orix"/ 4egundo Abra!am, Orix" M Oos+ - =ivindad e 3orubana se$arada de Ol7r*n... 6 Nonseca :r., Orix" M An&o de Juarda, etimo./ Ori M cabeça, 4a (xa) M guardi%o Juardi%o da Cabeça, =ivindade lementar da
9OD+"# E I":I#I#.
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
11
DEZ/2000
Os 0oduns s%o entidades de origem fon, #ue corres$ondem aos Orix"s dos nag. Os fon estabeleceram-se no Brasil, onde receberam o nome genérico de &'&es, im$lantando a#ui o seu culto, baseado em rica mitologia. =e$ois da 3orubana, a mitologia &'&e é a mais com$lexa e elevada. Assim como os :s s7o (6&ns do s4o $'*n*no o&+"os do s4o '(s#&*no &ns s7o 'o;os o&+"os s7o /!os. Os Vod&ns /!os !o'ns0 s7o9 D(d1-H, Co*#*ns()(, o'(don, B"+o*, A5(#1, A"n/*s(/1, AJs((+1, A5*%, A5ons&, A6n6on, T(, L*s( o& O*s1, A:n+o*, A:(&+*, B(d%, LoJo, Lon. Os Vod&ns /!(s '&!"s0 s7o9 So), N(*(don(, N(>n6on6on, N(*+%, N(n(n)*#, A$"&-F"&, A)>. Os Vod&ns Mo;os0 s7o9 Dos&, A6>/, D(#o, Bos&, To#%, To#1, Dos&-P%, A/%">3&>+, Ao6*, P*-Bo:* o& Pd*-Bo:*, Ro:&. Os Vod&ns Mo;(s0 s7o9 An(n*n, A#o%/* o& Asson%/*, D%ss%, S%(5*n Bo;1. A%' dos Vod&ns, #&+&(-s, n( C(s( d(s M*n(s, (s T)s*s o& Mn*n(s, n+*d(ds (6"s 6n+*s 3& (do"(' d(n;(", )"*n#(" #o'" $"&+(s. E(s s dno'*n('9 Aso()%), D16>), O'(#&*), S(ndo>)>, U)>, A6n, T"+"), Ason>/*/, R%/*/*/, N(non)>), S(n>/*/ A6('(/*. =esta relaç%o destacamos alguns como Badé #ue no
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ
12
DEZ/2000
Os ?n@isis, s%o as deidades traidas e cultuadas $elos $ovos origin"rios do 4ul da frica e #ue, no Brasil, tiveram seus cultos inseridos ao Candomblé. Assim como os 0oduns dos fon, corres$ondem aos Orix"s nag.
PERTENCE A MIGUEL SOLON DE OBATALÁ