estudou medicia e psiquiatria na Universidade de Chicago LYLE H. ROSSITER
Serviu por dois aos como psiquiatra no Exército dos EUA. Especializa do tato tato em psiquiatria gera como forense, por mais de quarenta aos diagosticou e tratou desordens mentais. Atuamente, os seus estudos, estudo s, aai sa com i nte nteres resse se especia as patoogias de personal idade, suas origes e desevolvimento. m fução da gran de experiência que adquiriu no campo do diagnóstico e tratamento de doeças metais, Dr Rossiter é muito requisitado por inúmeros órgãos púbicos, tribuais e advogados particulares como psiquiatra forese, j á tedo prestado consulto ria em mais de 2. 700 casos civis e crimiais na Justiça dos EUA
A MENTE ESQERISTA ROSSITER
R YE H. RER
ENTE ESQERISTA ESQERISTA A M ENTE -
AS CAUSAS PSICOLGI PSICOLGICS CS D A LOUC POLITICA
radução de Flavio Quintela
VIDE EDITOR
A mente esquerdist As cuss psicológics d loucur política Dr. Lyle H . Rossiter 1 ª edição -abril de 2 0 1 6 - CEDET Título original: Liberal Mind - The Psychological Causes of Political Madness Copyright © 2006 b y Ly Lye e H Rossiter Os direitos dest edição pertencem o Centro de esenvolvime esenvolvimento nto Pr Proo ssiona ssionall e Tecnológico Rua Ângelo Vicentin, 70 06 0 -Cmpins -SP CEP: 1 3 0 8 4 - 06 Telefone 1 9 3 2 4 9 0 5 8 0 email: l i vros vros@ @ced cedee t tco com m br CEDET
Editor
Diogo Ch iuso Editorassistente:
Thomz Perroni radução
Flavio Quintela Revisão
Gustvo Nogy e iogo Coelho
Capa & Editoração: J. Ontivero FCHA CATALOGICA
Rossiter, Lyle H . (PhD) A mente esquerdist -As cusas psicológicas da loucura política/ Dr Lyle de Flavio Quintela Campin Campinas, as, SP Vid Videe Editoril, 2016.
H
Rossiter; trdüção
SBN 978-8567394879
oíticas icas 2. esordens mentais Ideologi s p oít Lyle
H.
Rossiter (PhD)
II.
Título DD - 320.5 61689
ÍD R Á MÁ
deologis polítics - 20.5 2. Desorde Desordens ns me menti ntiss 616.89 -
onselho ditorial Adelice Godoy César Kyn d'Ávia Diogo Chuso Sílvio Gmado de Camago Tomaz Peon
VIDE EDITORIAL
www.videeditorialcomb
Reservados todos os direitos des t obra Reservados Proibida tod e qualquer reprodução est edição por qulquer meio ou forma, seja ela ele tôica ele tôica ou mecân mecânca, ca, fotoc ópi ópiaa , gra g raação ação ou q ual ualquer quer outro mei meioo de rep repodução, odução, sem permissão expressa do editor editor
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ............................................................ 9 PREFACIO 11 /
PARTE!
Capítulo 1 - A NA N ATURZA BI BIPO POLAR LAR DO HOMM .............. .. ................. ..... 15 Capítulo Capítu lo 2 REGRAS E RAÃ RAÃO O ... ...... ..... ....... ......... ........ ....27 DEPENDÊNCIA CIA E COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA NA VA VA Capítulo 3 - DEPENDÊN EM COMUNIDADE ...................... ............. ......... 39 39 Capítuo Capítu o 4 - POLÍTICA SO SOCIA CIALL E DSENVOLVIMN DSENVOLVIMNTO TO INFANTIL ........... ................. ................... 45 Capítuo Capítu o 5 AL ALTRUÍSMO TRUÍSMO O EGO COMPETENTE COMPETENTE ........ .......... ..53 53 Capítu Cap ítuo o 6 O CARÁT CARÁT R INA INATO TO DA ESCOLHA ESC OLHA .............. ...................... ........ 61 Capítulo 7 - COM COMPETÊ PETÊNCI NCIA A E COLE COLETIVISMO TIVISMO .. .. . ...69 Capítulo 8 - CRIA CRIAÇÃO ÇÃO E CUL CULTU TURA RA .... ......... ......... ......... ........... ........ ..77 Capítul Cap ítuloo 9 OS ID IDAIS AIS E IMPRA IMPRATIVOS TIVOS DE DES DESENVOLVIMENTO ENVOLVIMENTO ................ .......................... ................. ....... 87 Capítuo 10 - SIN SINAIS AIS DO DECLÍNIO DEC LÍNIO ......................... ............ .................... ....... 101 Capítuo 11 -RECAPITULAÇÃO DA PARTE I ............... 115 PARE I
PREFÁCIO À PARTE II II .......... ........................ ............................... ...................... ..... 123 Capítul Capí tuloo 12 O STATUS CIETÍFICO DAS DESCRIÇÕES COMPORTAMENTAIS 125 Capítuo 13 DSAFIOS DO DSVOLV DSVOLVIMET IMETO O .... ........ .... 131 Capítuo 14 1 4 -AS ICO ICOTOMIAS TOMIAS DO DESEVOLVIMNTO ........... ... ........ 139 Capítuo Capítu o 15 SNVO SNVOLVIMENTO LVIMENTO DA CRIA CRIANÇA NÇA E PROCSSO PROCSSO SOCIAL SOCIAL .................... ................................ ............. ...149 Capítulo Capítu lo 16 1 6 CON CONEXÃ EXÃO, O, DSCONEXÃO E CONFIANÇA ........155 ........155 Capítulo· Capítu lo· 17 CONFIA CONFIAÇA, ÇA, DSCON DSCONFIANÇ FIANÇ E PROCESSO PROCESSO SOCIAL SOCIAL ...... ............ ....... . 163 Capítuo 18 -AUTONOMIA E PROCESSO SOCIAL ... ..... .. 171 Capítulo Capít ulo 19 BIOLO BIOLOGIA GIA E AUTO AUTONOMIA NOMIA ................. ......................... ........... ...177 Capítulo 20AUTONOMIA O EGO ........................183 ........................183 Capítulo 1 ATONOMIA, DUAÇO & DIIDUAISO ... 191 ............ .· .·
Capítulo 22 -CAUSA, EFEIO E VONADE V ONADE ................ ... .................. ..... 201 Capítulo 23 -AS EGAS E CIANÇA 211 Capítulo 24 -REVENDO A CONEXÃO ............. 217 Capítul Cap ítuloo 25 MA VISÃO V ISÃO GEAL DO DESENVOLV DESENVO LVIENO IENO INICIAL ......................... ............... .......... 223 Capítulo 26 - INICIA INICIAIA IA ............... ........................... ......................... ............. 233 Capítulo 27 -O FACASSO A INICIAIVA ...239 ...239 Capítulo 28 -OS FUNDAMENOS DA ATIVIDADE ...........249 ...........249 Capítulo 29 -REALIZAÇÃO NA EA JUVENIL ......................... 259 Capítulo 30 -A MOALIDADE NA EA JUVENIL ..................265 ..................265 Capítulo 31 -ADOLESCÊNCIA E IDENIDADE ..................2 ..................271 Capítulo 32 ADOLESCÊNCIA ADOLESCÊNCIA E LI LIBEDADE BEDADE .................... ...... ..................... ....... 277 Capítulo Capít ulo 33 ADO ADOLESCÊNCI LESCÊNCIA, A, SADÁVEL E NÃO SADÁVEL .285 Capítulo 34 -ADOLESCÊNCI E PAOLOGIA PAOLOGIA SOCIAL SOCIAL ...... ....... .295 Capítulo 35 -A ADOLESCÊNCIA E A AG AGENDA ENDA ESQUEDISTA ESQUED ISTA .... 301 Capítu Cap ítulo lo 36 IDADE ADUL JO JOVE VEM ME IDADE ADU ADUL LA A MAD MADUA UA ............................... ....................... ........ 319 Capítulo 37 -LIBEDADE -L IBEDADE E FAMÍLI FAMÍLIA A ................... .......... ............... ...... 329 Capítulo Capít ulo 38 -FNÇÕES -F NÇÕES DA FAMÍLI FAMÍLIA AE A AGENDA ESQUEDISA ....... 335 Capítulo 39 - A SO SOCIEDADE CIEDADE COMPEENE ......... ....................... .............. 343 Capítulo 40 -A - A FO FORÇA RÇA DAS EGAS ....... .............. .......... ... 365 PARTE I
PEFÁCIO À PAE III III ............ ...... .......... ......... ..... 381 Capítulo Capí tulo 41 A MENE ESQUEDISA BENIGNA . .... ... 383 Capítulo 42 -AS FALÁ FALÁCIAS CIAS DOS DIREIOS DIREIOS AFI AFIRM RMA AI IVOS VOS .... ....393 393 Capítulo 43 -A MENE ESQUEDISA ESQUE DISA ADICAL ........ ............. ..... 403 Capítulo Capí tulo 44 AS DEFICIÊNCIAS DEFICIÊNCIAS ADICAIS DA PIMEIRA INFÂNCIA ............................... ............... ........................ ........ 419 Capítulo 45 -DEFICIÊNCIAS ADICAIS N A INFNCIA .......... .. ........ 429 Capítulo 46 -DEFICIÊNCIAS ADICAIS NAS FASES JUENIL JUEN IL E ADOLESCENE ...... .... ...... ...... ..443 Capítulo Capítu lo 47 -IDEAL - IDEAL E EALDADE NO ................ ............ ... 455 ESQUEDISMO AD 1CAL ....... Capítulo 48 -INEGIDADE E AAMENTO ................. 483 BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA
................................................
.......................... ... .....
495
A
Jane e Laura, e à memória de meus Pais.
AGR AG RDECIMENTOS
aos muitos amigos amig os que doaram seu tempo para ler os ma nuscritos de A mente esquerdista em vários estágios de seu de seu desenvolvimento. Eu agradeço grandemente os comentários de Vern Mller Shaukat Jamal, Harry Schaner Curt D anekas e Arthur Biddle entre outros. Darlene Wingard Wingard ez ez a leitura de revsão do primeiro manuscrito. Minha lha Laura Rossiter Spi cer fez sugestões especialmen te valorosas duran cer d uran te a edição do d o texto e na s upervisão da da p ubl icação do livro Minha maior dívida é para com minha esposa Jane Ann Rossiter por suas hablidades excepcionais d e edição Sua insistência para que a linguagem osse clara ló gica e coerentee aj udo u imensamene coerent imensamene a ras rasormar ormar o que saír a algumas ve ve-zes como prosa pr osa empolada numa exposição inteligível É claro que a responsabil idade nal pelo produto com com todas as suas su as alhas e erros permanece minha MEUS AGRADECIMENTOS SINCEROS
LHR Jr
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PRFACIO
e a lberdade hmana, e a relação rel ação entre elas . Se conteúdo é o resltado de me interesse de toda a vida em saber como nciona a mente. Esse interesse, iniciado na clínica e orense idade de 1 2 anos, levome às carreiras de psiqiatria clínica e ao acesso específco que essas disciplinas ornecem à psicologia h mana. As desordens da personaidade têm sido m oco especial desse interesse. Primeiramente na prática cínica, e também nas avaliações orenses, e tive a oportnidade de estdar a natreza da personali dade e os atores qe aetam se desenvovimento. A prática da psiqiatria orense me permiti m olhar especialmente próximo sobre a maneira com qe tdas as deças etas, cdo as desordens de personalidade, interagem com as regras da sociedade para a con d ta aceitável. Essas regras, tanto as cvis como as criminais, defnem ampamente os domínios da iberdade hmana e as condições que s portam a ordem social. EST LIVRO
É SOBRE A NATURZA HUMANA
Historicamente, é claro, as idéias ocidentais sobre liberdade e or dem socia vieram de campos bem distantes da psiqiatria: floso fa, ética, jrisprdência, hstória, teoogia, economia, antropologia, sociologia, are e literatra, entre otros. Mas os trabalhos sobre a mente hmana, no tocante tocante à psi qiatria e à psicologia, sã o necessaria mente relevantes relevantes a essas disciplinas e às sas i nstitições sociais derivadas . Este lvro é ma tentativa tentativa de conec conectar tar mecanismos da mente a certas condições econômicas, sociais e poíticas, aqelas sob as qais a liberdade e a ordem podem orescer. Embora e tenha emreendi do esorços vigorosos para segir as pistas da razão, não escrevi este 1
D R . Y Y L H . R O S S I T E R
livro apena apenass po r interesse intele intelectal ctal Minha intenção é mais " gera dora qe isso, fazendo fazendo so aqi de m dos termos termos de Erik Erikson E algo qe, de fato, cresce a artir de ma preocpação profnda com o ftro da da l iberda iberdade de ordenada Em ses esforço esforçoss " par paraa formar formar ma União perf perfeita, eita, os fndadores da América tinha m a intenção, confor confor me o Preâmbl o da Constitição, de estabelecer a j stiça, assegrar a paz, garantir a defesa da nação, promover se bemestar geral e proteger as bênçãos da liberdade Mas o séclo XX inteiro, e o início do XXI, têm testemnhado ataqes ataqes i ncansáveis do esqerdis mo a todos esses objetivos e a todos os princípio princípio s sobre os qais as li berdades in divi dais e a ordem socia l racional estão fndamentadas fndamentadas Embora ees sej am contndentemente decientes decientes em termos de sbstância política, esses ataqes têm sido, não obstante, bemscedidos na exploração da natreza ps icológic icológicaa do homem para propósitos socialistas Com bater a destrtividade desses ataqes reqer ma compreensão clara da rel ação entre a psicologia hmana e o processo socia l Espero qe este livro faça faça m a contribuição, ainda qe mínima, a esse propósito ,
L. H. Rossiter, Rossiter, Jr Jr Fevereiro de 20 06
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PARTE 1
,
CPI C PI TULO 1
A NA NATU Z B I POL POLR R D O HO HOMEM MEM
O único caminho a seguir é estudar a natureza humana como parte das cias naturais, numa tentativa de integrar as ciências naturais com as ciências ciên ciências sociais e humanas Eu não consigo conceber atalhos ideológicos ou formalistas A neurobiologia não pode ser aprendida aos pés de um guru. As conseqüências da história genética não podem ser escolhidas por legi le gislatur slaturas. as. A cima de tudo e ainda que qu e apenas por p or nosso bem-estar fí físico, a losoa ética não deve ser deixada nas mãos do meramente sábio. Embora o progresso humano possa ser atingido pela intuição e pela força de vontade, apenas o conhecimento empírico de nossa natureza biológica, conquistado com trabalho duro, nos permitirá fazer escolhas ótimas dentre critérios concorrenes de progresso - Edw Edward ard O. Wilson Wilson
Visã sãoo ger geral al Este livro oferece m conceito amplo da natreza huma na e explo ra sas implicações para a liberdade individua l. A exploração exploração começa com o fato de qe o homem possi ma natreza bipolar: m ser h mano é ma fonte atônoma de ação, por m lado, mas comple tamente envolvido em relações com otros através através de processos econôm icos, sociais e políticos, por otro lado. Sua habilidade de agir de forma independente indepe ndente emerge inevitavelmente de sa habil idade em perceb perceb er o ambiente à sa vota e reagir mediante escolhas. Se parentesco com otros emerge com igal inevitab ilid ade de se desenvolvimento como animal inerent inerentement ementee socia l. 15
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D e ntro desta concepção bipolar eu distingo os elementos biológicos, psicoógicos e sociais da natureza humana. Todos os três elementos dão orça orça à inic iati iativa va independente e à cooperação conju nta. A natureza biológica do homem requer ações independentes e con juntas para suprir as necessidades materiais e produzir os conortos da vida. As naturezas psicológica e socia exigem ações independentes e conuntas para satisazer às necessidades pessoais e relacionais. Para garantir a segurança ísica e promover a ordem social, os seres humanos criam certas regras para governar seu comportamen comportamento to eco nômico, socia e político político . Essas regras tornamse a inr inraestrutura aestrutura da sociedade humana. Meu propósito neste trabalho é estabeecer uma base biológica, psicológica e s ocia para uma orma orma particular de socied ade humana ordenada. Eu busco uma teoria da liberdade baseada a da iberdade ordenada. na natureza humana e nas realidades da condição humana. A partir desta teoria, ataco o paradigma socialista dominante, o estatismo do bemestar e o relativismo mora da agenda esquerdista contemporânea, como uma distorção patológica dos instintos sociais normais. No curso deste esforço, noto noto que todas a s inuências sau dáveis de de senvolvimento do nascimento à maturidade melhoram tanto a auto nomia como a mutualida de com outros. Adquirir habi lidades ocu pacionais e so ciais como preparação para a vida aduta numa sociedade ivre é algo central para esse desenvovimento. A competência competência nessas áreas permite a conquista da responsabilidade individual como uma base necessár ia para a cooperação voluntária, tanto social como eco nômica. Eu observo, em contraste, contraste, que que as políticas invasivas da agenda esquerdista nutrem a irresponsabili dade econômica, a dependência patoógica e o conlito socia. As razões para esses eeitos destrutivos são expostas ao ongo do texto. Termos iniciais
Algumas idéias básicas orientarão o leitor. Conorme seu uso neste ivro, o termo "natureza humana consiste nas características bioló gicas, psicológicas e sociais comuns a todos os seres humanos. A li berdade humana consiste na habiidade de se viver como se escohe, 16
A MENTE ES QUER DISTA
sob certas restrições necessárias à manutenção da paz e da ordem. Tomadas juntas, as características da natureza humana e as restrições necessárias à ordem social determinam a substância da liberdade hu mana. Elas são a base para as alegações de liberdade de ação conhe cidas como como " direit direitos os naturais . A não ser que os seres humanos estejam absolutamente debilitados, eles buscam naturalmente se libertar de outros que possam interferir em sua vida. Como algumas pessoas interferem no equilíbrio social ao cometer crimes ou agir com impru dentee descaso pela dent pel a segurança de outros, a liber dade requer ua ordem que esteja basea baseada da em regras, regras, normas e leis, uma ordem que garanta a proteção e permita a segurança material. A l iberdade não pode po de sobre viver na agressão aleatória ou na indiferença insensível da anarquia. O Estado de Direito necessário à liberdade consiste nas regras que as pessoas impõem a si mesmas. Elas são escritas e aplicadas por um goerno cujo poder é autorizado pelos governados. Mas o poder in vestido num goerno tem um preço: que as pessoas concedam, neces sariamente, algumas de suas liberdades para assegurar outras. Esta trocaa é inevitá troc inevitável; vel; é preciso haer a lguma form formaa de governo, com certo poder sobre as pessoas, para que a liberdade ordenada seja possível. A liberdade e a orde ordem m social impõem limites um a à outra. Sem res trições à liberdade, a ordem se degenera rapidamente em caos. Onde o poder é capaz de assegurar a ordem de de forma forma quase absolu ta, não é possível haver liberdade, apenas opressão. É uma realidade da vida que a pretensão humana por liberdade sempre concorra com as ne cessidades humanas por proteção e segurança. Para criar uma socie dade racional devese encontrar um equilíbrio entre uma liberdade sem lei que permita tudo e uma ordem totalitária que permita nada além do que sua própria tirania. A chave para resolver res olver esse problema, pr oblema, como bem argumen argumentou tou Henry Hazlitt, é a cooperação social: os esforços combinados e voluntários de muitas pessoas na busca de o bj bjetiv etivos os comuns para benefício benefício mútuo (Hazlitt, 1988). É a força integradora essencial na busca simultânea do homem por liberdade e ordem. Para ser efetiva, a cooperação so cial exige duas virtudes principais dos cidadãos: autonomia e mutua lidade. A autonomia é a habilidade de agir lire e independentemente
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atraés de um autodireconamento autodireconamento responsáel na busca dos interess es próprios A mutualidade é o desejo de consderar os efeitos das ações de alguém sobre outros e de colaborar oluntaramente com estes na busca de objetivos comuns O ndiíduo que age de forma autônoma e também se dispõe a colaborar com seus semelhantes acredita que tem o dreto dreto de perseguir perseguir seus própros e razoáveis objetios de ter uma ida própria em sua busca própria por realzações pessoa is Esta crença o preenche com a força força neces necessária sária par a criar uma vida boa para pa ra si mesmo Sem esta crença ele não entenderá completamente o valor da liberdade, liber dade, e nem apreciará apreciará as exgências para obtêla Ele não reiind cará a autordade autordade a soberania soberania pessoal sobre sua própria própria da, da, que que é, por direito, sua Mas o ndivíduo autônomo e colaboratio dee também conse guir governar a si mesmo sem sem um pol icial ao se u lad o Ele deve estar disposto a respeitar os dretos de outros e a er pela regra da le Para criar o tecido social do qual dependem a liberdade e a ordem, ele precisa e star aberto a cooperar com outros atraés atraés de um conse ntimento mútuo para atngr objetos compartlhados Este tecido é vulneráel Ele não consegue sobreer ao caos da anarquia Ele se desa sob a opressão do coetiismo As vrtudes da autonoma e da mutualdade, e a cooperação que delas adém, depende de sua exis tênca sob a proteção proteção da s les ssas le is devem ser baseadas nos das da liberdade indvidual e da cooperação socal Governos incapazes de aplicar leis baseadas nesses ideas serão eentualmente culpados de dois pecados: eles desprezarão a autonomia do ndvíduo, sobrepujando, dessa maneira, sua soberania pessoal; eles impedirão sua mutu alidade, enfraquecendo enfraquecendo assim a cooperação social . Surge então a pergunta: numa socedade, o conjunto de regras de conduta para assuntos humanos su porta os os meios e ns da lberdade ordenada, ou os enfraquece? A análise presente neste liro responde a essa questão levando em conta o paradigma social domnante das sociedades oc dentais contemporâne contemporâne as A agenda esquerdi sta moder na, com suas políticas estastas de bemestar, relatiismo moral e regulação invasva, enfraquecem os fundamentos da liberdad, da ordem e da cooperaçã o Essencialmente soc alsta/ alsta/coletivista coletivista em seus valoes prcipas, a agenda é fundamentada fundamentada em grandes e quívo quívocos cos 18
A MNTE SQUERDISTA
sobre a natureza e a liberdade humanas. Ela compreende erronea mente a natureza bológca, psicológca e socal d o homem. Ela com preende erroneamente o desenvolvimento do indvíduo e as inuên cas que promovem a competência adulta e a soberana pessoal. Ela compreende compre ende erroneament erroneamentee a maneira pela qu al os humanos se re la cionam uns com os outros nos domínios econômico, social e p olítico. Estas copreensões errôneas resultam em polítcas destrutvas para a lberdade e para a ordem. No coração dos defetos da agenda esquerdista está uma losoa de coletvismo que ignora a natureza dos seres humanos coo indivíduos. Esta natureza não pode ser ignorada sem conseqüêncas terríveis. Uma análise cuidadosa da natureza e da liberd ade humanas sustentar a liberdade ndividua l, a se revela que uma socedade pode sustentar gurança econômica e a estabilidade soc al apenas se seus valores e insttuições dominantes forem comprometidos com um indvidualismo racional, embora não radical que seja dendo pela autoconança, pela cooperação voluntára, pelo realismo moral e pelo altruísmo. Essas a legações são o assunto deste livro.
Capacidades básicas Para uma ntrodução ele mentar à natureza natureza psicológica do homem, será útil apelar à experênca comum. É fáil verar que todos os seres humanos com uns podem fazer fazer o segunte
Escolher entre entre a lternat lternativas. ivas.
Fazer as cosas acont acontecerem. ecerem.
Agir com propósitos propósitos .
Agr com indep independê endência. ncia.
Decdr o que é bom e ruim para s mesmos.
•
Tomar conta de suas própr as vda s.
Essas ha bilidades podem ser classcadas:
Pessoas que conseguem fazer as cosas acontecerem são conhecidas por sua nicativa. 19
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•
•
•
Pessoas qe con sege segem m agir com propósitos são conhecidas por sa atação. Pess oas qe consegem agir com com independência sã o conhe cidas por sa atonomia. Pessoas qe são competentes para decidir o qe é bom e o qe e rm para s1 mesmas, e qe consegem tomar conta de sas próprias vidas, são conhecidas por sa soberania pessoal. ,
.
A tradição americana de liberdade individal tem armado qe qalqer m com essas capa capacidades cidades - escolha, iniciati iniciativa, va, atação, a tonomia to nomia e soberania dev devee poder viver viver sa vida como bem desejar. desejar. Deve poder vivêla es sencialment sencialmentee sem a inter interfer ferência ência de otros, des de qe respeite o direito dos otros a fazer o mesmo. Esta tradição arma qe, desde qe a pessoa seja competente, sa soberania - sa atoridade para viver a própria vida agindo de forma autônoma - não lhe deve ser tirada por ningém: nem por qalqer otra atoridade, e certamente certamente por nenhm a atoridade governamental governamental . Na verdade, o argmento para a liberdade ordenada ins iste qe os governos devem proteger a soberania individal, e não ameaçála. Essa obrigação é ma das fnções mais b ásicas de m governo. lemento o individal d a natreza hmana, m elemento Além desse e lement rell acional é igalmente importante. Seres hmanos são animais ine re rentement rente mentee soci ais. Eles estão relacionados ns com os o tros através através de processos econômicos, sociais e políticos. Essas relações emergem natralmente no crso de se desenvolvimento da primeira infância à idade adlta. Um ser hmano individal nasce com o potencial para tornarse integralmente hmano, mas só percebe esse potencial no crso de sas relações com otros Essas relações ocorrem primeira mente com aqeles qe o criam e mais tarde com otras pessoas d e sa comnidade comnidade Essas observações sobre os elementos o pólos individais e re lacionais de nossa natreza sgerem qe os hmanos são animais basicamente basicame nte " bipolares eles são, d e m lado, fon fonte tess separadas e in dividais de iniciativa qe podem agir com atonomia; mas são, de 20
A MENTE ESQUERDISTA
outro, criaturas inerentemente relacionais De fato, está claro que os seres humanos não podem existi, no senso normal, se não se relacio narem uns com os outros, ainda que possuam a capacidade de agir independentemente.
A condição elementar As capacidades de ação independente e de cooperação voluntária são inerentes à natureza humana Elas consistem em funções funções evolutivas com valor adaptat adaptativo. ivo. O restante deste livro traz um exame detalhado de como essas capacidades operam em domínios econômicos, sociais e pol ít íticos icos coplexos. Antes Antes de inicia r essa tarefa, no entanto, entanto, será útil revisar as circunstâncias muito mais simples de um indivíduo sicamente isolado, para evidenciar suas relações consigo mesmo e seu ambiente material. Eu apelo aqui para a história de Robinson Crusoé, em que u m indivíduo solitário, como Daniel D efo efoee imaginou, naufragou e acabou numa ilha deserta, sem outras pessoas. Pela natureza de suas circunstâncias, as ações de Crusoé deveriam acomodar apenas as condições econômicas, sociais e políticas mais elementares na condução de seus afazeres. Economicamente falan do, Crusoé é o único produtor, distribuidor e consumidor de bens e serviços. De uma perspectiva perspectiva socia l, ele só pode se relacionar consigo mesmo, já que su a situação não permite permite nem requer qualquer tipo de relacionamento com outros. E de um ponto de vista político, ele responde somente a si mesmo como única fonte de poder e autoridade em sua vida. vida. Sob essas condições, Crusoé possui liberdade absoluta para fazer o que quiser. quiser. Ele também recebe todos os benefícios benefícios e assume todos todos os riscos de tudo o que faz. le só tem a si mesmo para depender no tocante às necessidades materiais de sua existência. Estas realidades simples denem as condições da vida de Crusoé na ilha deserta. A ausência hipotética de outras pessoas nesse cenário de solidão traz os fatos materiais materiais e bológi bológicos cos de sua existência em foco. foco. Ele p recisa acomodar esses fatos ou morrer. No entanto, entanto, além das realidades fí físicas sicas de s ua situação, Crusoé deverá também confrontar as realidades psicológicas que lhe pertencem 21
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como ser humano que é. Ele pode, por exemplo, sentir a necessidade d algum tipo d conexão conexão amigáel amigáel com animais ( assumindo que haj a algum) al gum) para lutar contra a solidão. Ele pode explorar a ilha para sa tisfazer sua curiosidade Ele pode inentar algum tipo de atiidade recreacional, criar algum objeto de prazer estético, aprender alguma coisa a penas pela satisfação sa tisfação e conhecer, conhecer, ou desenoler de senoler alguns a lguns rituais rituai s de culto Para vier o elhor possíel sob essas circunstâncias, ele dee confrontar um undo que inclui suas próprias necessidades e de sejos bem como as possibilidades e limitações de satisfação de seu ambiente ambient e Este princpio princpio aca acaba ba sendo gualmente álido no cas o de Crusoé estar acopanhado de um grupo de pessoas que também também es tejj am engaja das na satis fação de suas necessidades de sobreiência te sobreiência e conforto
A moralidade da sobrevivência Na maioria, se não em todas as suas ações, Crusoé terá de fazer um julgamento de alor sobre as coisas que pretende fazer, se alem o esfo esforço rço ou não Ele considerará considerará cuidadosamente cuidadosamente os bene benefí fícios, cios, o custo laboral e os riscos de suas ações, porque sabe que pode depender apenas de si mesmo Seus j ulgamentos e decisões são mais críticos críticos do que se ele tiesse ao menos um parceiro que pudesse resgatálo de algum acidente ou de alguma insensatez Sua responsabil idade por si esmo cria um padrão de valor com respeito a qualquer ação não trivial a ser tomada tomada por ele Este padrão de alor será reletido na construção de uma escala de ações boas ou racionais, e de ações ruins e irraciona is, por Crusoé As boas ações para Crusoé serão aquelas que protegem sua vida e sua segurança, e que aumentam seu conforto As ações ruins farão o oposto Para qualquer indiíduo sob circunstâncias parecidas, essas escalas de valores constituem uma moralidade do ier no tocante a si mesmo Na ausência do desenolvimento de algumas condições fsicas extremamente extremamente dolorosas que tornem a ida insuportáel, ou de uma desordem mental, um ser humano isolado empreenderá esforços esforços uito igorosos para sobreiver e para melhorar sua ida Ele sen tirseá completamente justicado nesses esforços, pois para ele a 22
A MENTE ESQUERDISTA
preservação e a melhoria de su a vida são uma coisa inequivocamente inequivocamente boa. Ele assumirá um direito a perseguir a elicidade E claro, o que cada indivíduo em particul particul ar toma como elici elici dade dependerá de se us próprios interesses e capacidades. Mas, por causa de certas circunstâncias da natureza humana, a idéia de qualquer ser humano sobre o que signifca viver bem e ser eli eli z tem muito em comum com a de outros, vivam eles em solamento ou em comundade. /
Historicamente, os seres humanos têm eito eito grandes esorços para assegurar as condições que lhes oereçam as melhores oportunidades de satisazer suas necessidades e desejos. Qualquer indierença prolongada para com essa tarea leva a um estado de rustração crônica, n o melhor caso, e pode terminar em grande so sorimento rimento e morte. Sobre essa reali zação, os seres humanos desenvolvem naturalmente naturalmente uma moralidade de segurança material e melhoria de vida baseada nos atos biológicos e pscológicos mais e lement lementares ares da vida : suas exigências ísicas e desejos emocionas, suas vulnerabilidades a doenças e à morte, seus medos de perda e isolamento, sua busca inata por autopreservação. Estes são os undamentos do que os seres humanos de ato percebem como sendo bom e ruim para si mesmos, seja à parte de outros ou em meio a múltiplos relacionamentos com outros. O valor da vida, percebida instintivamente, e su a melhoria, são o s undamentos de todos os ódigos n1orais.
Vida em um grupo grup o Se uma segunda pessoa, SextaFeira, juntase a Crusoé na ilha e os dois homens começam a nteragir um com o outro, então o cenário tornase muito mais complicado par a Crusoé do que para SextaFeira . Crusoé não tem mais mais a li berdade absoluta para tudo tudo o que deseja Ele deve considerar os possíveis eeitos de suas ações sobre SextaFeira, especialmente·ª possibilidade de eeitos negativos aos quais SextaFera possa reagr. reagr. A não ser que Crusoé descubra uma ma neira d e dom domnar nar SextaFe SextaFeira ira o que, por si só, j á é um problema problema , ele ele precisa desenvolver alguns acordos mútuos de cooperação. A nova stuação exige arranjos econômicos, socias e políticos para a condução das relaç ões entre Crusoé e SextaFeira. Para se rem 23
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efetivos, esses arra efetivos, arranj nj os de deve vem m pos suir o caráter normativo. normativo. Con sistem em regras morais e éticas que determinem como d uas ou mais psso as devem se comportar quando fazem alguma coisa com ou para o outro. Para que tenha tenha m forç forçaa no rmativa, deve devem m s er regras regras qe s ej am adotadas por amb as as partes partes na condução das transações entre elas. Essa última exigência é crítica: ambas as partes precisam estar con vencidas da razoabilidade das regras e, se comprometer moralmente a elas. Apenas esse comprometimento pode fornecer uma base para a coordenação pacíca de suas ações. De outra forma, a intimidação baseada na ameaça de violência, a mor alidade da máa, tornar-seá tornar-seá o princípio político político dominante dominante em em s ua sociedade de d uas pessoas . Essas considerações aplicam-se a grupos maiores de pessoas, não somente a díades. Conforme as transações se tornam crescentemente complexas, as comunidades de muitos indivíduos criam regras para eglar ses comportamentos os costumes, a ética, a moral e as leis que guiam su as condutas. Esses arranj os prescrevem prescrevem o que é certo e er er rado s obre as coisas qu e as pessoas fazem fazem quando se relacionam relacionam umas com as outras. São as expressões dos julgamentos de valor mantidos pelas pessoas cujas vidas eles guiam e governam. Regras de conduta não podem, por denição, ser livres de valor. Elas especicam ne cessariamente quais ações são boas e ruins, desejáveis e indesejáveis, admissíveis e não admissíveis. Servem para limitar o comportamento anti-social, qualquer que seja sua denição. Elas precisam estar ba seadas em algum conceito de certo certo e errado, expressas em princípios éticos e morais mais ou menos expl expl íci ícitos. tos.
O perigo do governo Se os arranjos informais falharem no controle do comportamento anti-socia l dentro da comunidade, por quai squer que sejam as razões, então ent ão um sistema formal formal de leis e um j udiciário de algum tipo devem surgir,, para garantir a aplicação das leis de conduta, resolver disputas surgir civis entre cidadãos e satisfazer os desejos das pessoas de punir os que agem erroneamente. Mas um sistema de leis aplicáveis autoriza um certo subgrupo da comunidade a controlar o comportamento de seus membros pela violência ou pela ameaça desta. Com este passo, 24
A MENTE ESQUERDISTA
qual quer coleção de indivíduos entra numa arena potencialmente perigosa da organização social. O perigo está no fato de que o poder agora é concentrado numa agência autorizada a usar a força física. A possi bil idade de abus o desse poder é invariavelme invariavelmente nte alta. Quando apenas tal agência possui um monopólio sobre o uso da gover violência para aplicar regras, isso é chamado de "governo Os gover nos sempre declaram que seus propósitos são a proteção dos direitos das pessoas e a manutenção da ordem social Mas mesmo com a me lhor das intenções, eles violam rotineiramente os direitos dos indiví duos e desorganizam a ordem que deveriam proteger. Já que essa de sorganização é tornada possível pelo monopólio da força, os proble mas mais mai s críticos na teoria teoria política podem ser colo colocado cado s nas seguintes questões: qual é o domínio da ação humana sobre a qual a violência do Estado pode ser ap licada, e como ela pode ser apli cada contra pes soas que violam as regras do Estado? Qual é o equilíbrio adequado entre a liberdade e as restrições sobre a mesma ? Através Através de qua quais is argu argu mentos os cidadãos capazes de raciocínio moral independente devem ser convencidos de que o uso de força pelo governo é aceitável? As respostas a estas quesões, entre outras, determinam a extensão em que a liberdade individual caracteriza a vida na sociedade. Embora uma voz de liberdade individual ainda seja bastante au dível na América moderna, está claro que um viés distintivamente coletivista tem dominado todo o pensamento político ocidental. Este viés é destrutivo para os ideais de liberdade e ordem social, e para o crescimento do indivíduo até a competência adulta. Em vez de pro mover uma sociedade racional de adultos competentes, competentes, que resolvem problemas através de cooperação voluntária, a agenda esquerdista moderna cria uma socedade irracional de adultos infantilizados que dependem dos dos cu idados do governo para com com eles . Em seus esforçs constantes para coletivizar os processos econômicos, sociais e polí ticos da sociedade, a agenda esquerdista enfraquece os traços de ca ráter essenciais para a liberdade individual, a segurança material, a cooperação voluntária e a ordem social
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PITULO
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GRS E O Age, pois no sentido de tratar a humanidade, seja na tua própria pessoa ou na de qualquer outro em todo caso também como um fm, nunca apenas como um meio. - mmanuel Kant
Regras para viver A natureza do homem e as circunstâncias na s quai s ele vive exigem exigem que certas regras sejam impostas sobre a conduta tanto dos cidadãos como dos governos para assegurar as liberdades legí legítimas timas maxim iza izarr as perspectivas de satisfação e minimizar a probabilidade de desor dem social. Não obstante o peso do relativismo moral nas sociedades ocidentais modernas, é evidente que essas regras devem ter alguma base racional. Elas precisam ser razoavelmente bem fundamentadas na natureza biológica e psicológica do homem, e nas realidades eco nômica, social e política da condição humana. Elas não podem ser arbitrárias para que tenham alguma utilidade na condução dos as suntos humanos. Sobre quais bases tais regras podem ser construídas? ma ob servação adicional do mundo de Crusoé antes da chegada de SextaFeira ajudará a responder esta pergunta. As únicas regras que faem sentido para um homem em isolamento são aquelas que suporta a vida como algo tão materialmente seguro e pessoalmente satisfa tório quanto possível ao seu próprio esforço. Ele pode desfrutar da 27
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faze e tudo o que qui ser ser.. Ele não tem a necessiliberdade abs oluta de faz liberdade dade, e nem a oportunidade, de cosiderar mais ninguém. Uma vez que não há relacionamentos com outras pessoas, seus esforços para produzir o q ue ele precisa não terão nenhum efeito efeito econômico, bom ou ruim, em mais ninguém. Pela mesma razão, ele não pode causar impacto o soci al, bom ou ruim , em iguém iguém E u ma vez que Cru soé u m impact é a úica fote de pod poder er e autori autori dade em sua vid a, não precisa se pre ocupar com quaisquer a rr rrajos ajos polticos ou sistemas de leis aplicáveis em sua situação ão há outras pessoas por quem ele ou seu uso da força possam ser julgados bons ou ruins, e nem há poderes policiais para aplicar tais julgamentos. Quando Crusoé passa a interagir com Sext SextaFeira, aFeira, o entanto, as regras de vida são bem diferentes. Certas coisas que cada homem faz afeta o outro, e por isso qualquer ação é uma fonte potecial de conito. Por compartilharem um ambiente material comum com recursos limitados, e pelo fato de cada um usar esse ambiete para produzir o que necessita, suas ações afetam economicamete um ao outro. Mesmo se amb os forem forem bastante reclusos, é be m provável provável que s e comuniquem de alguma maeira, e assim afetemse um ao outro socialmente. No tocante ao surgimento de desacordos, terão de in vetar meios para resolver suas diferenças; afetarão, portanto, um ao outro politicamente. Em resumo, a liberdade absoluta não existe mais para Crusoé ou para SextaFeira. Para manter a paz, cada um terá que limitar seus atos em algum grau grau . Eles precisarã precisarã o de algumas regras para se relacionar um com o outro em atividades em que a cooperação e o conito são as alternativas essenciais. O único propósito racioal de tais regras é melhorar a cooperação etre as pessoas qu e estão interagido . Não social e reduzir o conito etre há outra razão para restringir a liberdade individual. É claro, está im plcito em tudo isso, que a vida humana em geral, e as vidas de Crusoé e SextaFeira em particular são coisas boas e dignas de preservação Sem essa s hipóteses, hipóteses, todas as discussões sobre regras de vida perdem o sentido, bem como quaisquer discussões sobre moralidade. O suposto valor da vida, reetido reetido no dese dese o normal de se viver e de se viver viver bem, é uma base necessária para qualquer moralidade racional, e está ao também implícito em todas as prescrições morais de base religiosa. 28
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Coisas boas e morais Ações boa s ou moral men mente te corretas tais como cooperação, cooperação, hones tidade, amor, empatia, compreensão, bondade, tolerância, paciência, caridade, respeito pelas pessoa s e pela propriedade de outros, e todas as outras virtudes, bem como a segurança e o conf confort orto o materi ais, são coisas boas e morais, não em algum vácuo existencial, mas em rela condição humana . Simi larmente, ações ações ção à natureza do homem e à condição ruins ou imorais como assassinato, violência, roubo, fraude, tortura, indiferença, egoísmo, engano e todos os outros males, bem como a dor e o sofrimento desnecessários, são ruins ou imorais em relação à natureza do homem e à condição humana. Coisas boas produzem variedades de felicidade (gozo, paz interior, interior, contentamen contentamento) to) por causa de se us efeitos efeitos sobre a natureza biológica, psicológica e social do ho mem e da condição humana. Coisas ru ins produzem dor e sofrimento sofrimento desnecessários, desnece ssários, pela mesma razão. Os crimes contra uma pesso pessoa, a, tais como o assassinato, o estupro ou a agressão, sã o ruins porque, pela natureza do corpo humano, inligem dor,, sofrimento e morte. Os crimes dor crime s contra a propriedade propriedad e de alguém, alg uém, tais como o roubo ou a fraude, são ruins porque, pela condição da natureza do homem, destroem o controle controle sobre so bre a propriedade que algu alguém ém preci sa para a preservação e melhoria de sua vida. As injúrias civis ( distintas das crimina criminais is ) - cer certas tas forma formass de negligênc negligência, ia, por exemplo exemplo - são ruins porque violam as expectativas expectativas razoáveis de conduta consciente que as pessoas devem exercer exercer quando vivem vivem na proximidade umas das o utras. De forma mais geral, atos bons e ruins, e circunstâncias boas e ruins, são certos ou errados, bons ou ruins, apenas em relação à natureza do homem e às realidades da existência humana.
A Regra de Ouro Crusoé e SextaFeira têm uma opção entre cooperar e combater como modo modo dominante de se engajarem um com o outro. Se ele s esco lherem lhere m cooperar, cooperar, e se anteciparem os desacord os que podem sur gir em suas interações futuras, então então ele s concordarão, ao menos tacitamen te, em determinar determinar um conjunto de regras pelas quai s eles consigam re solver os con conitos, itos, evitar os combates e manter a paz. Reconhecendo 29
DR LYLE H. ROSSITER
suas vulnerabiliaes físicas, caa um concorará em não usar a violência contra o outro. econheceno que suas vias, segurança e conforto confor to epenem e que caa um eles possua controle sobre coisas materiais como terra, casas, roupas, comia, ferramentas, objetos pessoais etc, eles eliminarão a possibiliae o roubo, a invasão e os anos intencionais à proprieae o outro. Reconheceno sua necessiae por previsibiliae em troca as coisas que importam, ecidirão honrar certos tipos e acoro entre si, especialmente os que envolvem a transferência e proprieae ou e controle sobre um bem material, e eliminarão as quebras e contrato. Ao reprovar os vários tipos inaceitáveis e ação através o escrutínio e acoro con juntos, Crusoé e SextaFeira poem chegar a um conjunto e regras que suporte a cooperação e que sej am, e comum acoro, respeitaas por ambas as partes partes Embora este cenáro e criação e regras seja bas tant tantee fantasios fantasios o, nós poemos imaginar que algo semelhante a tais esforços eve ter ocorrio historicamente ent entre re as pes soas que viviam em comuniae, e que os princípio princípioss éticos as várias civilizações representam a estilação no tempo os experimentos experimentos e arran os e via . De fato fato,, o cenário e Crusoé tornase menos fantasioso se imaginarmos que um outro rágio traga mais 98 sobreviventes à ilha Com Crusé e Sextnaufrágio nauf Feira, a ilha possui agora uma população e 100 fontes iniviuais e inicia ti tiva va Em suas i ntera nterações ções eles gerarão um n úmero praticamenpraticamente innito innito e oportu oportuni ni aes e cooperação e conito. conito. Os arranj os que escolherem como normativos eterminarão se esta pequena coleção e inivíuos tornarseá tornarseá ou não uma socieae orenaa . O s novos ciaãos a ilha evem criar regras governano suas ações se quiserem maximizar a feliciae e minimizar o sofrimento. Assumino para o momento que toos os 100 são pessoas e raciocínio prático, esenvolverão um omínio o comportamento ético e moral consistino as regras traicionais e já comumente aceitas pelo homem civiliza o: eles honrarão o comportamento comportamento cooperativo cooperativo baseao no respeito mútuo, e excluirão e seu omínio moral tais comportamentos comporta mentos como assassinato, estupro, assalto, agressão, roub o, 30
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entre outros. Cada pes soa concordar que não se deve furto e fraude, entre pretende comete cometerr quasquer des ses atos contra contra uma e que não se pretende outra pessoa na ilha. Qualquer membro do grupo se submeterá vo l u ntariament ntariamentee a es sas limitações na crença de que todos os outros noventa e nove membros da sociedade farão o mesmo. Esse acordo contribuirá substancialmente para um ambiente de liberdade individual no qua cada membro do grupo esperar viver em relativa segurança física. Além disso, o grupo pode também concordar que cada um de seus membros se di sponha a ajuda r os outros da maneira que deseja r, mas ninguém ser forçado a isso ou será punido se optar por não fazêo. Esta última regra expressaria uma ética de interesse mútuo, inguém m diretamente diretamente a servi r os outros outros . mas não coibiria n ingué Como agente mor al prtico, cada membro de u m grupo de pess oas sensatas perceberá provavelmente provavelmente que estar mehor caso ass ine esse contrato socia eementar. Ao fazêlo ele assume um compromisso com o que se tem chamado de Regra de Ouro, em uma de suas ver sões, positiva ou negatva. A Regra de Ouro negativa exige que você não faça à outra pessoa aquil o que não desej a que ea faça com você você A Regra de Ouro positiva exige que você trate as outras pessoas da mesma maneira que gostaria de ser tratado por elas, e geralmente implica na ética de ajudáas e confortlas, e não somente num pacto de não interferência. interferência. A adoção de ambas as versões desta regra peo grupo como um todo estabelece uma aliança social bsica um sistema poí poítico tico ele mentar baseado em prncípios prncípios morais e éticos que aj uda a evitar e resover disputas . Embora a Regra de Ouro não esgote os tópicos tópicos da moral e da ética, o fato de que suas variantes cubram muitos miê nios e culturas por todo o mundo não é concidência. A Regra ree te as incinações naturais e evoluídas das pessoas racionais de viver em grupos sociais cooperativos através do acordo a certas restrições comportamentas.
A perspectiva intersubjetiva Nesta revisão do cerio da iha deserta, temse assumido qu e C rusoé e seus colegas são sensatos sensatos em sua praticidade praticidade moral : são pesso as 31
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que estão dispostas e hailitadas a chegar a um contrato social ra cio nal . Certas regras, regras, ou leis de relacionamento, num contrato contrato como tal deniriam comportamentos aceitáveis e inaceitáveis aseadas em princpios morais já estaelecidos e em conseqüências práticas da obedi ência às regras ou da quera quera das mesmas . O domínio da condu ta aceitável aceitável ( ou " legal ) in incluiria cluiria todos os os comportame comportamento ntoss que pro movem o bemestar humano humano ou que se j am neutros em relação a este. Ele excluiria como inaceitáveis (ou "ilegais) todos os comportamentos que são des trutivo trutivoss para o bemestar humano, especialmente aquel es comportamentos comportamentos que violam as pesso as e a propriedade dos indivduos. indiv duos. So Sore re essas pr premissas, emissas, os arra arranj nj os sociais são produtos do pensamento racional: eles são derivado s logicamente logicamente de oserva ções válidas sobre a interação interação humana e as vulnerailida des dos seres humanos. Uma visão complementar do relacionamento humano chamada de perspectiva intersujetiva sugere uma inluência diferente e mais fundamental na evolução dos arranj os para as relações hu manas, que vá além das considerações puramente pragmáticas Este conceito re lativamente lativamen te recente foi elaborado por St olorow olorow,, Seligman, Benjamin , Atwood e outros, e foi antecipado pelas teorias de Erikson sobre a interação biológica e cultural no desenvolvimento humano. A pers pectivaa enfatiza, entre outras coisas , a capacidade de um indivduo de pectiv "reconhecer ou apreciar nteiramente nteiramente a "sujetividade ou a consciência profunda profunda do outro, ou sej a, a hailidade de ver os ass untos atra vés dos olhos de o utr utrem. em. Esta capacidade está presente em indivíduos maduros que conseguem compreender e identicarse com o estado mental e emocional de uma outra pessoa: suas esperanças e medos, alegrias e tristezas , triunfos triunfos e tragédias tragédias , forças forças e vulnerailidade s, sua competência competênc ia manifesta e sua infantilidade inata . Ua capacidade para tal profundidade de apreciação do outro não consiste numa mera realização intelectual dos seres humanos. O reconhecimento consiste, na verdade, numa compreensão empática do que re almente signica ter pensamentos pensamentos e emoçõe emoçõess de vários tipos. Esse tipo de compreensão é uma barreira potencialmente poderosa à agressão contra outras pessoas, em parte porque cria um laço de
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compaixão com elas, e em parte porque porque a identicação do suj eito com o s outros faz com que uma agressão contra estes seja sntida como uma agressão contra si mesmo. Não é surpresa, é claro, que a ausência completa de tal reconhe cimento é notória no sociopata, que é completamente indiferente ao estado emocional do o utro exceto exceto no tocante tocante às oportunidades de ex plorá lo, e que não consegue se identicar identicar com, ou se relacionar com, o u compreender completamente a experiência da dor ou da alegria num outro ser hum ano. Entre as características características notáveis do s ociopata está o fato de que ele falha ao se "ligar a outras pessoas através de parte a ausên uma compreensão emocional das mesmas E em grande parte cia de tal compreensão conectada que permite ao sociopata praticar a violência com suas vítimas numa maneira que o reconhecimento empático empátic o c onsidera horipil ante /
Intersubjetividade e obrigação Por sua natureza, e em particular pelo processo precoce de desenvolvimento que a cria, a capacidade de reconhecimento envolve não somente a ide nticaçã nticação o e empatia para com outras pessoas , mas também uma simpatia por elas. Detalhes relevantes desse processo estão mostrados na Parte II deste livro Pelo momento, é impta te notar que o elemento da simpatia na perspectiva intersubjetiva cria uma obrigação em potencial para com a outra pessoa, aquela de levar sua experiência subjetiva em conta antes de cometer um ato que possa ferila. O problema da subjetvidade da outra pessoa é relevante para o nosso cenário da ilha deserta Já que qualquer obrigação de levar SextaFeira em conta interferiria na liberdade de Crusoé em fazer o que bem deseja, pode ser útil perguntar por que ele não deveria simples ment mentee matar SextaFeira assim que fosse possível. Com SextaFeira fora do caminho, anal de contas, Crusoé poderia retornar à liberdade absoluta de que desfrutava antes d chegada da SextaFeira, assumindo que tal libe rdade tivesse um forforte apelo É claro que a mesma pergunta poderia ser feita feita a r espeito de SextaFeira em relação a Crusoé. Em ambos os casos, cada um dos homens, se casse completamente sozinho, poderia desfrutar desfrutar da 33
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lib erdade total no tocante às preocupações com o outro Nenhuma obrigação onerosa interferiria, interferiria, e n ão haveria ninguém para temer na utopia solipsista Por outro lado, tanto Crusoé como SextaFeira podem decidir contra o homicídio homicídio p or razões práticas Assumindo qu e nenhum dos hoens é um recluso dedicado, tanto Crusoé como SextaFeira po de rej eitar a idéia de m ata atarr um ao outro porque ter uma companhia parece satisfazer satisfazer mais do que a l iberdade a bsoluta . O utra utrass vantagens potenciais potenci ais incl uem o compartilhamento compartilhamento das cargas da sobrevivên sobrevivência cia , mai or cresciment crescimento o econômico econômico advindo da div isão do trabalho , e melhor capacidade de defesa contra quaisquer predadores que possam ha bitar a ilha Cada um a dessas possibi lidades pode ser um um argumen to contra a eliminação de um provável parceiro. Estas são apenas considerações práticas, no entanto, e nenhuma dela s diz respeit respeito o à razão pimária pela qual a maioria das pessoas do mundo ocidental não tiraria a vida de um outro outro ser humano : esta ra zão, é claro, consiste na aversão moral que s entim entimos os em nos iaginar cometendo tal ato A pergunta que surge então é por que a maioria de nós tem u sentimento tão forte contra a violência em direção a outras pessoas e por que um tabu desse tipo evoluiu como um dos principai s fundamentos fundamentos da moralidade humana De um ponto de vista biológico é certo que os seres humanos, como todos os outros organismos vivente viventes, s, não estariam neste neste pl ane ta se alguma tendência inata de evitar matar uns aos o utro utross não esti vesse presente presente em nossos cérebros cérebros O "gene egoísta , como tem sido apropriadamente chamado, aposta alto em sua própria perpetuação e e nã o morrer nalgum holocausto genocida, seja deli beradament beradamentee ou por descuido. Mas alguma outra base além da vantagem vantagem biol ógica, praticidade econômica ou ro scrição religiosa seria certamente certamente inte ressante, se ex1st1r A perspectiva intersub jetiva, que pode reetir reetir e si mesma uma sal vaguarda ev evolu olu ída contra contra o genocídio, genocídio, s uge ugere re uma base possível para o tabu co nt ntra ra ferir ferir o utras pessoas que vai alé m das tradições que geral mente levam o crédito por isso. A base é remete à idéia de reverência 34
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pela vida, de Albert Schweitzer, mas consiste mais especicamente na capacidade de reconh reconhecimen ecimento to o de respeito, o mesmo de reverncia, pela " sbj et etividad ividad e do otro. Esta capacidade reconhece reconhece m tipo tipo especial de consciência sobre m otro objeto qe o identica como m ser hmano, e não qalqer otra coisa. Reconhecer, neste senti do, é apreciar o fato fato de qe a otra pessoa pess oa é m s j jeito eito bastante seme lhante, m ser consciente consciente com ma ampla cole ção de idéia s, imagens, emoções, sentimentos, sentimentos, ltas, expect expectativa ativass e anseios e vlnerabilid aniversalmente presentes presentes nos seres seres hmanos. Com des qe são tão niversalmente essas observações, segese qe se você abominar a idéia de inigir dor o morte sobre si mesmo, então você deve, por identicação e simpatia, também abominar a idéia de inigir dor o morte sobre seu colega hmano, á qe ele também é m ser s bj etivo qe pensa e sente como voc. Vist sob esta lz, a perspectiva intersbjetiva rearma a obrigaç ão moral da Regra de Oro para com o otro otro : respeite resp eite a otra pessoa como m ser consciente e soberano, como m sjeito independente intitlado ao mesmo tratamento positivo e às mesmas proteções emocionais e institcionais contra danos físicos qe você reivindica para si mesmo.
G o verno e perspe perspectiv ctivaa inter in tersubjetiv subjetivaa A discssão, até o momento, consiste primeiramente em armar qe a perspectiva intersbjetiva percebe o otro como m ser mito pessoal m sjeito, o ego, ego, o o alma em se próprio próprio direito; direito; e segndo, que essa percepção leva a ma ligação com o otro através de identicação empática empática e simpática, inclindo a conscincia de s a capacidade de sofrer dor Mas a perspectiva intersubjetiva também compreende a soberania p essoal individual, a autoridade autoridade sobre sob re si mesm o e po port rtanto anto seu direito direito à liberdade. Esta concepção contrasta fortemente com qualquer visão dos seres humanos que os despersonalize ou os desumanize como meras coisas a serem manipuladas A atitde de tratar os seres hmanos simplesmente como objetos a serem explorados tipica o sociopata em ses esforços impiedosos para sar os otros como meios para ses ns. A partir de qalquer perspectiva racional, intersbjetiva 35
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o u não, o uso de uma outra pessoa como uma coisa implica num erro err o moral. E quando esse so so ou abuso tor tornase nase sucien sucientem tement entee severo, ele também congura um crime Numa escala e scala muito mu ito maior mai or,, no entanto, os governos também desper sonalizam rotineiramente rotineiramente os cidadãos em suas perseguições implacá veis a objetivos políticos. A agenda esquerdista, por exemplo, desper sonaliza, e até mesmo desumaniza, os cidadãos quando exalta a bon dade de um " todo abstrato sobre a soberania do indivíduo, que deve deve assim estar subordinado aos ns coletivos do estado. De fato, para o integrante do governo imerso nos propósitos coletivistas, seres huma nos são coisas a serem dominadas; são meros meios para se atingir s. Apenas a agenda política realmente importa, e não a experiência ns. n consciente do indivíduo qu e ela domina. A indiferença fundamental fundamental da agenda esquerdista esquerdista para com a subj etivida etividade de do indivíduo, cuja s obe rania está enterrada no grande grande coletivo " a Vontade Vontade Geral , a " Gran de Socied Sociedade ade , ou "a vontade vontade do Povo Amer America icano no per permit mitee que os governos esquerdistas racionalizem manipulações inconscientes sobre as pessoas pess oas que ngem servir. servir. Por Por mai s que se pareçam com boas inten ções, as operações políticas da agenda esquerdista são essencialmente sociopatas. Há exemplos em vários pontos deste livro.
A perspectiva intersubjetiva e a generatividade Como já foi notado, e à parte de suas origens em uma proibição pu ramente moral, a ab ominação que alg ué uém m sente contra ferir ferir o outro tem sua grande força advinda da conexão que se cria através do reconhecimento reconhecim ento empático. Erik Erikson antecipou esta atitude em seu conceito conceit o de genera generativ tividade idade (kson 1 95 0 ) O termo termo denota denota um con ceito de cuidado pelos outros que emerge na fase adulta como uma grande realização do desenvolvimento pessoal. Suas raízes começam na criança que foi amada e compreendida o suciente a ponto de adquirir uma perspectiva inersubjetiva para com os outros, ou algo bastante semelhante a isso. Seu reconhecimento crescente do outro não é apenas uma compreensão cognitiva de que as outras pessoas são como ele. E m sua forma totalmente totalmente desenvolvida ele acarret acarretaa um 36
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respeito e um comprometimento com prometimento moral profundos para com os ou tros seres humanos. Estas são atitudes que compõem o fundamento da ordem social. ordem social. De fato, quando ess e tipo de respeito e cuidado não u a cultura, então as masfaz parte dos ideai s de desenvolvimento de ua sas podem ser seduzidas por qualq uer agenda agenda política política que desumani ze o indivíduo indivíduo para poder poder dominálo o u matálo .
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DEPENDENCI E COMPETENCI NA VI DA EM C OMU OMU N I DAD E A única liberdade a que me refro é a liberdade conectada com a ordem; que não somente existe junto com a ordem e a virtude, mas que não pode existir de maneira alguma sem elas. - Ed Edmu mund nd Bu Burk rke e
A resolução do desamparo Todos os seres humanos começam a vida num estado de copleto desamparo e dependêcia. Este fato e diversos outros sobre o crescimento e desenvolvimento humano tê iplicações profundas a política social A questão central a esse respeito é até que ponto e de que aneira esse estado inicial de dependência é resolvido durante o curso do desevolvime desevolvimento, nto, e até que ponto é substituído por uma a utoconança competen competente te e consistente com as as noras sociais e culturais de uma determinada sociedade Numa sociedade fundaentada em princípios co letivistas, o desenvolvim desenvolvimento ento da competência individual na poplação coo um todo deve estar limitado para p reservar uma relação dependente e submissa das pessoas para com um governo dominante Numa sociedade livre fundamentada nos princípios individualistas, por outro lado, o resultado apropriado do desenvolvimento de uma criança é uma pessoa adulta que é essencialmente autoconante: ela é minimamente competente para atuar economicamente, socialmente e politicamente através da cooperação 39
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voluntária numa comunidade de pessoas semelhantes, sob um gover no constitucionalmente limitado Uma população de tais pessoas é fortemente inclinada, por natureza, a estabeecer regras de convivên cia que protejam a iberdade individua e os direitos de propriedade, e que ao mes mo tempo garanta garantam m a segurança materia, a associação social e a regul ação da força força e da inuência entre entre seus me mbros.
As restrições da consciência A transformação de uma criança desamparada e dependente num adulto compet competente ente é uma da maravihas da natureza humana. O pro cesso é imensamente complexo e compreendido apenas parciamente. Mas está claro que a criança acança a competência ao se tornar uma pessoa ética e mora bem como como alguém com habil idades soci ais e ocu pacionais. O adulto competente adquiriu: •
Padrões altos de comportamento ético e moral.
•
As capacidades autoregulatórias de uma consciê cia forte. forte.
•
Capacidades ins tru trumentais mentais para trabal har e se relacionar.
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habiidade para produzir e cooperar voluntariamente numa comunidade porque deseja, e não porque é forçado por uma autor idad idadee governamental governamental .
A s liberd liberdades ades individuais indivi duais celebradas na civilização ocident ocidental al desde desde o Iluminismo exigem, para sua preservação, certas proibições éticas, mo rais e legais sobre a ação humana. Para que essas proib ições fun funcio cionem, nem, elas precisam ser incorporadas na consciência individal durante o cur so do desenvolvimento normal. n ormal. Esse requisito é criticamente criticamente importan te. Se espalhados pela população, defeitos sérios no desenvolvimento da consciê co nsciência ncia e dos ideais ideais éticos, éticos, incluindo inclui ndo a "ética do traba trabalho lho ' da da atividade economicamente produtiva, resultam invariavelmente na fa fa lência da ordem social. Indivdos moral e eticamente competentes, em tras aste te,, podem pod em estabelecer mediante medi ante acordos ac ordos e esforço esforçoss cooperativos, con tr e através do apelo à sabedoria da história, todas as instituições econômicas, sociais e políticas necessárias à sustentação da ordem social e 40
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ao suprimento das necessidades humanas� tanto as materiais como as relacionais. Incusos nessas instituições estão os s istemas forais forais d e eis judici ário, necessários para limitar o comportament comportamento o antisocial antisoci al das e o judiciário, pessoas cuj as restrições internas estão ausentes ou disfuncionais. Tam Tam bém estão inclusas as funções da comunidade necessárias para o cuida reabi litação de pessoas q ue não são copetentes copetentes para cuidar de do e a reabilitação si mesmas mes mas Est Estaa capacidade inata de cooperação é facilment facilmentee ob servada na vida diária dos indivíduos competentes. competentes. Ela constitui a base natural para uma sociedade livre sob um governo iitado. Ela tabém des mente a alegação coetivista de que os seres humanos, por natureza, necessitam de uma intervenção governamen governamenta ta extensiva para a condu ção de suas vidas.
Hab abilidades ilidades para para viver vi ver Os fundamentos psicológicos que permitem a um i ndivdu ndivduo o com petente pete nte produzir e cooperar cooperar são adquiridos n o início da infância infância Eles consistem em habilidades e atitudes aprendidas para a satisfação de necessidades e desejos norais, e em capacidades adquiridas para a inibição de impulsos patológicos, especialmente aqueles envolvendo inclinações sexuais, agressivas e gananciosas, anseios por dependência, e impulsos de autoelogio As capacidades de produção econômi ca e cooperação social, juntamente com as inibições éticas e orais aprendidas, tornase os elementos cent centrais rais d a habil idade do in diví diví duo para sobreviver numa vida em comunidade Habilidades econô micas e sociais acompanhadas de capacidades de inibição, limitação e adiamento de impulsos tornase, no conjunto, a infraestrutura regulatória da comunidade ordenada Este conceito conceito é importante importante A não ser que sej a dominada por um umaa Gestapo totalitária, a orde socia é uma conseqüência da cooperação, e não da coerção Mais ainda, a habilidade de ua comunidade d e se autoregular é baseada não em alguns " desejos coetivos amoramorfos, mas na habilidade de cada um de seus embros de conduzir a s i mesmo, voluntariamente, de acordo com os padrões aceitáveis de comportamento. É uma questão de caráter psicológico que a sede da responsabilidade administrativa da conduta de cada pessoa possa 41
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estar somente dentro dela mesma, já que, para qualquer dado indivíduo, seu érebro érebro e apenas seu seu érebro érebro é quem r ria, ia, mantém e elimina suas próprias renças, atitudes, emoções e julgamentos de valo e ini inicia, cia, sustenta suste nta e fnaliza todas todas as suas próprias próp rias ações. ações . A "sociedade não é causa para que u indivíduo faça algua coisa, ao contrário da idé ia de caus ação social, í ípica da ente esquerdista Quando ua pessoa criminalente otivada rope as atividades ordeiras de outras 9 9 pesso as cooperadoras, cooperadoras, ela o faz baseada e sua crença de que as chances de se benecia r disso e sair ipune de seu crie excede as chances de ser pega e punida É essa avaliação pes soal acontecendo acontecendo na ente do criinoso, e não algua av aliação copartihada nua mente iaginária de grupo, que deterina se o crie será coetido ou nao -
A força do ego A ha bilid ade de funcionar funcionar adaptativaen adaptativaente te sob p ressão é a lguas vezes descrita coo "força do ego ego . A capacidade de recuperar a co petência depois de algua perda de função devida a ua tensão severa é chaada de "resiiência Essas habilidades são, por denição, adaptativas e pos possue sue as características características de háb hábitos: itos: e las são sã o tendências tendências duradouras e persistentes a pensar, sentir, coportarse e relacionarse de certas aneiras úteis e resposta a certos tipos de eventos Apti dões que contribue para a força do ego e para a resiliência inclue ua capacidade noral de observar fatos e raciocinar sobre eles, de invocar a experiência passada para resolver probleas presentes, de tolerar a frustração, de adiar a satisfação presente por recopensas turas, e de cooperar co os outros nua troca utuaente utuaente bené futuras, fu ca A força força do ego não deve ser interpretada coo autoestia; e la, na verdade, denota denota a possi bilidade de li dar co situações difíceis difíceis A resiiência é a capacidade de lidar co e recuperar a eciência funciona depois de perdas ou infor infortúio túioss sérios ou persistentes persistentes Essas habilidades contribue para o que é couente chamado de caráter, tero que tabé iplica a disposição a agir co ho dade, integridade, responsabil idade, autodirecionaento e con nestidade, nesti ança nas interações co outros. Entre outras coisas, pessoas co 42
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um bom cráter tipicmente mntêm promesss e honrm contrtos, m soberni de outrs pessos e seu direito de propriedrespeitm respeit de e, tnto qunto sej possível, ssumem responsbiidde por si mesm s o prover pr sus própris necessidd es e pr s dquees com quem ssumirm lgum obrigção voluntári. Pessos com c ráter não fzem reivindicções eglmente executáveis sobre o tempo, esforço rço ou os bens mteriis de outrs pessos Es não se sentem o esfo no direito de serem subsidids por pessos com que não possuem um relção pesso ou um obrigção contrtul prévis prévis
Consciência Cons ciência no indivíduo e na sociedade Um sociedde livr livree funcionrá funcionrá rcionlmente, n mior d s vezes, qundo s disposições d forç do ego, d resiiênci e do bom cráter forem típics de seus membros. Um ciddão com esss disposições conseguirá crir um bo vid pr si mesmo, seguindo s regrs pr o relcionmento rcion econômico e soci. Pr ser bemsucedido nesse esforço, ee não precisrá de um lto nível de desenvolvimento desenvolviment o de su personidde . Prticipr efetivmente efetivmente num sociedde livre e ordend não requer hbiliddes sociis, chrme, sensi bil idde ou tento excepcionis excepcionis , embor tis crcterí crcterístics stics pes sois possm somente uxilir n busc d felicidde O que é necessário é um desenvolvimento de nível reltivmente lto d consciênci e de ideis éticos que compilm um comport mento honroso ns trnsções econômics, sociis e poítics. Neste contexto, "comportmento honroso signic que o modo com que um pesso li d com os demis é crcterizdo crcterizdo pel honestidde , c rez e integridde o representr os termos de qulquer trnsção, j untment untmentee com um comportmento comportmento simir o compet competr r mesm Um vez que os governos são prte integrnte ds funções d so ciedde, ess exigência de um comportmento honroso plicse às representções feits pelo governo junto os ciddãos no tocnte os custos e benefícios estimdos ds polítics proposts, e os custos e becios reis ds polítics existentes Por est denição, no entnto, os nefícios nefí governos não se comportm tipicmente de form honros, ms em vez disso operm de modo frudulento o presentr erronemente, e 43
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de maneira deiberada, os custos e benefícios reais dos programas govenamentais venamen tais Apesar das da s alegações contráias, os govenos galmente galmente falham em obter o consentimento informado das pessoas, se é que se preocupam em obter algum consentimento consentimento Uma coisa especialmente destutiva na busca da felicidade humana é o uso, pelo goveno, da fraude ou da força física para violar a propriedade, os direitos cotratuais e outras liberdades legítimas O conteúdo e a abrangência dessas iberdades e seus fundamentos na natureza do homem são eaborados em outros pontos deste livo. Pel o momento, vae a pe na enfatizar enfatizar novamente que a destrutividade dos governos cresce a partir da concentração extraord inár ia de poder, poder, o qual se desenvol desenvolve ve onde quer quer que eles sej am formados. formados. Isto Isto é ververdade tanto quando o poder for tomado pela conquista como quando mantido pela tirania, ou autorizado pela conança voluntária mas mal orientada do povo que, po ignoância, cede a autoidade inde vida aos outros com base na ilusão de um contrato social inválido Em qualquer um dos casos, os governos tendem inevitavelmente a exploa as massas Independentemente de quaisquer alegações de propósitos nobres para o bem púbico, os ociais do governo agem tipicamente sobre o que concebem ser seu interesse própio Mais fre qüentemente do que o razoáve, eles desprezam o bemestar de longo prazo das pessoas a quem sevem ostensivamente Por esta razão, o poder do governo governo deve ser estritament estritamentee l imitado pel a aderência à autoridade constitucional
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CITLO 4 ,
P OL IT ICA S O C IAL E D ES E NVO LVIME NTO IN FANT I O homem vive num mundo onde cada ocorrência é carregada de ecos e memórias do que aconteceu anteriormente, onde cada evento é uma lembrança de outras coisas - Jo John hn De Dewe weyy O povo americano jamais adotará conscientemente o socialismo, mas sob o nome do liberalismo eles adotarão cada fragmento do programa socialista, até que um dia a América será uma nação socialista sem nem saber como isso lhe aconteceu. - Norma man n Tom Tomas
O socialismo e a agenda esquerdista moderna Embora as denições variem em alguns detalhes, o socialismo é tipicamentee denido como um sistema de processos econômico s, sotipicament ciais e políticos no qual se destaca o controle coletivo sobre a propriedade, o investimento investimento e os meios de produção e distri buição Para todos os propósitos práticos práticos , o termo "coletivo desta denição denota um governo centralizado, não obstante quaisquer representações ideali zadas do contr contráro áro Além desta denição essenci almente econômica, no entanto, o Estado socialista moderno também tende a ser altamente gerencial, gerencial, tutela tutela r e parental em sua s políticas sociai s Uma expressão particular desta tendênca é encontrada no termo "Estado co, um rótuo que enfatiza a natureza intervencionista de terapêutico, terapêuti programas cuja intenção é claramente curativa. Esforços desse tipo 45
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freqüência cia , assstentes assstentes socas pa ra aj uda r cranças pobres usa, co freqüên e s uas necessdades de educação educação especal, sociaização e saúde en tal . E outras outras arenas, capanhas capanhas para a tingir ua dstribução ais igualitára de riqueza aterial e para equalizar as dsparidades reais ou percebi das de status poítico poítico e social estão associadas co o esta do sociaista oderno. Denoinandose socaistas ou não, as poítcas defenddas pela agenda esquerdsta oderna são fundaentaente socialistas e seus efe efetos. tos. Os esforços esforços para estabelecer ua propredade ou geren ciaento governaental governaental das prncipas funções econôcas e soc ias continua a iderar a escaa de prioridades da esque rda. Les de ação aratva njeta a poltca esquerdsta nas decisões de contrata ção e nas pol tic ticas as de adssão das faculdades. U sistea de saúde copetaentee socaizado perane copetaent peranece ce coo u obj etvo econôico econôico prnc ipa, e a étca étca do politcaente polit caente correto e do ulticultura ultic ulturaso so t pca a intrusão da agenda nas arenas soci as Regras afetando afetando tanto a conduta econôica coo a soca nos ocas de trabaho são agora ago cou Todas essas itervenções tê sido institudas e noe de algu be coletvo. Todas essas intervenções são controladas por órgãos do governo Todas Todas são bascaente social istas e sua nature za e e seu odo de controle.
O signifcado esquerdista de governar Esta socialzação das funções da vida diária opõese diretaente à osoa da liberdade indvidua, autoconança e cooperação voluntária que prevaeceu durante a aior parte do século XIX nos Estados Undos da Aérica, e e enor ntensdade nos preiros anos do século XX. O li beraiso clássico era ataente coproe coproe tido co o indivdualso, em contraste co o coproetento do esquerdi smo oderno co o coletiviso 1 Sob o esquerdso oder oder no, governos e todos os íves tê assuido o controle sobre u núero crescente de funções econôcas, socas e poíticas que es anteriormentee conadas a grupos agindo voluntariaente e tava anteriorment 1
autor utiza neste paágao um contraponto ente os temos lbeasmo cássco e liberaismo moderno no oignal, pois a esquerda note-amercana se denomina ibera nos dias de hoj e. Como o temo nã o ossu o mesmo signfcado no contexto contexto brasle ro, optou optou se por usa o termo "esquedismo aqui e em todo o restante da oba N. O
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níveis regionais. Conforme os governos se tornaram mais ativamente tuttelare s, os governados ornaramse tu ornaramse mais pas sivos e dependentes dependentes . As As razões para essa tendência tendência estão relacionadas com o modo pelo qual os cidadãos têm compreendido os governos governos na era moderna. As insti instituições tuições e arranjos d e ua sociedade, suas regras principais de vivência, desenvolvemse gradualmente a partir dos signicados atribuídos atrib uídos por seus membros aos processos econômicos, econômicos, sociais e polí ticos. Esses processos, nas democracias, evoluem evoluem em grande parte pela aprovação do eleitorado e pela política de pressão sobre interesses especiais. Mas a aprovação do eleitorado e o apelo dos interesses es peciais são ambas expressões do que o governo signica para os seus cid ci d adãos. A ascensão da agenda esquerdista ao poder resultou de um signicao particular atribuído ao governo pelos povos das socieades ocidentais,, a sabe que o Estado é uma fn ocidentais fnte te da qual qua l se satisfaz satisfaz os o s anan seios do povo p ovo por frmas frmas iversas iversas de cuidado paternal. pa ternal. Como resposta ao convite dos políticos esquerdistas, as pessoas agora pedem a intervenção do governo em todos os principais setores da vida: creches, educação pública escolar e préescolar, educação sexual, regulamentasegurança ocupacional, qualidade e conabilidade ção dos empregos, segurança de produtos, ética no local de trabalho, regulamentação da moeda e dos bancos, regulamentação de alimentos e remédios, políticas de saúde, compensação por deciências pessoais, segurança da aposentadoria etc. Diante do clamor das pessoas, os ociais do governo têm se tornado administradores do cuidado paternal , da proteção proteção e das da s indulgências, desde o berço até o túmul o. Os pol ítico íticoss que se identicam com esses anse ios e os exploram em em forma forma de legisla ção e propaganda de campanha têm desfrutado desfrutado de grande sucesso nas urnas Mas o custo da infantilização infantilização das pesso as é uma ampla def deforma orma ção de sua competência. Grande parte da população tem adotado uma dependência infantil dos programas assistenciais do governo. O Estado moderno assumiu o papel de um pai aparentemente be nigno, generoso, onipotente e semelhante a deus, que serve como tutor, gerente, provedor provedor e cuidado r, tudo em detrimento das pes soas . Nós temos, na verdade, elevado nosso s governos governos ao status paternal na crença de que estaremos em melhor situação se eles c uidarem de nós do que se o zermo zermoss nós mesmo s. Deslocamos noss as premissas sobre a condição humana de uma concepção ética e religiosa, de 47
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ue deveos lcnçr u bo vid trvés de trblho duro e resbiliddes individuis e coopertivs, pr u concepção co ponsbiliddes pons leti vist e seculr d vid, de u copetição nipuldor pels penss do estdo. E vez de rezros pr u poder ior recopenss reco pedin do forç forç e orientção e nosss luts pesso is pr servir o s outros enunto servios nós esos, nós iploros os noss os legisl dores por u lugr no cocho cocho públi co e esperos ue eles sej generosos conosco, o enos n es proporção que o são co os out outros. ros. A grnde grnde rrecdção rrecdção do governo governo te te se tortorndo, de fto, rend de u fíli uito grnde cujs crinçs copete copete por indulgênc is, pronts pronts protestr uluer oento e noe do iguli trismo, bstndo pr isso ue u dos irãos gnhe is do ue outro. Esse nseio por ser cuiddo, cuiddo, por ser l ivid ivido o ds respon responsbiliddes sbiliddes d vid dult, te su orige orige n infânci infânci . Ele é stis feito deud ente pels ligções de dependênci entre crinç e seus pis. Ms não é stisfeito deudente pels ligções de dependênci entre o dulto e o Estdo. Estdo. Assi, substituição substituição grdul dos dos nseios de dependênci d crinç pels cpcitções durs de utoconnç copetente e cooperção co outros, o contrário do prsitiso sobre o Estdo, é u objetivo crítico de desenvolviento. O tingi ento ou não desse ob j etio te te in1plicções in1plicções profundas n nturez e extensão do governo governo de u dd soci edde.
O desenvolvimento da criança até a competência A ligção de dependênci do ciddão dulto co o governo te u preço enore: o cresciento constnte do poder dos políticos pr grticr seus constituintes é copnhdo por u cresciento constnte de seu poder pr doinálos. Infelizente, o declínio resultnte n liberdde dos ciddãos é grdul o suciente pr evi tr ue o perceb. Os fvores d gend esuerdist seduze s pessos os poucos, sepre brincndo co seus nseios regressivos por indu lgên lgêncis cis . De fvor e fvor, fvor, copnhdos pe l btid cons tnte d propgnd e fvor dos direitos, o ciddão é levdo u ão crescenteente errône do ppel deudo do governo concepção concepç 48
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nua sociedade livre. Coo u olestador de crianças, o político esquerdista adestra seus constituintes até que suas precauções natu rais contra a troca de poder por favores se di ssolva e rearação. Por que as pessoas se deixa ser tão enganadas? As respostas a essa pergunta pode ser encontradas e uitas áreas: na ingenuida de da criança que pers persiste iste quando adu lta, no pensaento pensaento fantasioso intrínseco à natureza huana, e nas distorções de copreensão que cresce para fora da dinâica da ente . Apesar da tendência geral a ua percepção percepção progressivaente progressivaente realista do undo, as c rianças, ao longo de seu cresciento, adquire facilente concepções erradas sobre a natureza huana e as realidades da vid a huana, sobre a natureza do governo e sobre os processos econôic os, sociais e políticos que caracteriza as sociedades odernas. Algumas dessas concepções pode ser atribuídas à ignorância siples. Mas outras surge de processos entais neuróticos ou irracionais e não da falta de conheciento e si. Esses processos irracionais consiste e odos al adaptados de se pensar, de se eocionar, de se coportar e de se relacionar co os outros. Al guns são caracterizados por inveja e ciúes, alguns por sentientos de inferioridade, alguns pela luta por poder, doinação e vingança. Alguns são dirigidos por instintos de criação al orientados. Outros consiste e percepções paranóicas de vitiização ou na busca ob sessiva de controle e regulação. Alguns Alguns são car acter acterizados izados por il usões de grandeza, grandeza, o u por reivindicações infa infantis ntis por d ireitos, indulgências e copensaçoes. -
Está evidente, é claro, que qualq uer u desses estados entai entai s po tencialente severos pode roper drasticaente a habilidade de um indivíduo de lidar co os desaos da vida diária. Mas eles podem tabé aetar suas idéias de ua aneira ais geral; eles pode in uenciar suas noções so bre coo as pessoas deve se rela relacionar cionar uas co as outras e quais papéis o governo deve desepenhar na con dução dos assuntos huanos. Meso quando não é deasiadaen te desorganizador, o pensaento irracional pode distorcer as idéias dos cidadãos a respeito de coo a sociedade deve ser organizada, quais dev deve e se as suas regras, e qual valor deve ser atribuído à l iber iber � ade individual, à resp responsabilidad onsabilidad e e à cooperação. 49
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Inuências prematuras na foração da personalidade são espe cialmente importantes para habilidde de pensamento raciona de uma pessoa sobre seu undo e sobre a maneira pela qual as pessoas interagem. Essas inluências vêm de muitas fontes, coeçando nos prieiros anos de vida. Ua criança será afetada, por exempo, ao observar outras pessoas em suas rotina s de vida. E la verá diretamen te coo os indivíduos se reaciona uns co os outros, e com as instituições sociais. Ea observará que alguns são autosucientes e cooperativos, alguns são dependentes dependentes e manipu adores, alguns hostis e explor explor adores, e alguns conáveis e honestos. Ela aprenderá, através de seus pais e professores, sobre coo as pessoas se reacionam ao seu mundo. Ela ouvirá as descrições e julgamentos de valor sobre como os outros vivem suas vidas. Ela será instruída instruída a entende entenderr o que as pessoas faze, o que ela s pensam, como como eas se sentem sentem e o que as motiva. Ela será instruída sobre o que é bom e o que é ruim dentre os hábitos dos seres humanos humanos . Alé dessas inluências, as próprias tentativas e erros da criança em desenvolviento e suas incontáveis interações co outros contri buirão para o atingiment atingimento o ou não da competên competência cia aduta ou seja , de ua capacid ade bem desenvovida desenvovida de sustentarse sustentarse,, de assu mir res ponsabiidade por sua vida e bemestar, de trabalhar com outros, de agirr com i nt agi ntegridade egridade moral e de resolver os probemas da vida di ária através da cooperação voluntária e sem apela r para a força do gover gover no. A soa de todas as inuências durante o curso desenvolvimento da criança determinará se, quando aduta, ela terá adquirido a capacidade da iniciativa pessoal, aprendido a respeitar os direitos de propriedade dos outros, conseguido rejeitar os sentimentos infantis de direitos imerecidos, e crescido no entendimento de que seus atos deve dev e agradar os outros se ela espera uma reompensa reompensa por ees. copreens reensão ão d o mundo peo indivíduo ind ivíduo aduto começa na Assim, a cop infância e afeta tanto suas concepções básicas sobre a condição humana como sua hab ilida ilidade de de funcionar funcionar como u aduto copetente. copetente. Essa compreensão tabé inuenciará suas pre prefer ferências ências por dete deteririnados programas econôicos, sociais e políticos. Sua personalidade, adquirida a partir do cuidado de seus pais e do ambiente de vaores e crenças de sua comunidade, terá u impacto sobre sua disposição, 50
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quando adulto de votar em favor favor de políticas que maximizem sua li berdade individual e a dos outros de uma maneira consstente com a cooperação social ou em favor de poíticas que consquem uma grande parte dessa liberdade em troca de promessas governamentais proteção ção ou subsídio subsídi o Seus votos reletirão suas percepções do mund e prote do especialmente aquelas que afetam sua compreensão sobre iberdad e pessoal cooperação, responsabi responsabiidade idade e obrigação. Suas percepções n uenciarão as políticas socas através de suas demandas por serviços n governamen gover namentais tais Se a pessoa for mal equ ipada para funcionar no mercado gera de bens, serviços e relacionamentos ela pode car tentada a tirar vantagem do poder do governo para compensar suas deciêncas, à custa dos outros Ela pode então fazer tentatvas persistentes de aumentar o poder do governo governo até o nível da trania, tran ia, incundo incun do a tirania tiran ia da maiora.. De maneira mais geral, uma vez que pessoas com tais defeitos maiora advogam a favor admnstram, beneciamse de, ou votam por pro gramas governamentas, governamentas, sejam eles esquerdista esquerdistass ou conservadores, sua psicopatologia afetará a pol ít ítca ca socal .
Aspectos do desenvolvimen desenvolvimento: to: competência c ompetência Se tudo correr bem no curso do desenvovimento de uma criança, o resultado nal será um adulto compete competente nte Como j á fo notado an teriormente, a palavra competente tem a ntenção de descrever nd víduos em quem certas certas habi lidades nstru nstrumentas mentas e socia is j unto com certass capactações para a reguação dos mpulsos, das emoções e do certa comportamento, comportame nto, foram rmemente rmemente instaladas na ps que j untamen untamente te com a habdade de cooperar com outros para propóstos construtvos vo s Essas capacitações capacit ações permitem um grau rel ativamente ato de efetiefetividade no atendi atendie ent nto o das necessdades própras tanto as bol ógcas como as psicológcas e socias Nesse sentido a competênca reete caracterizam a vida humana n a hab dade de resolver prob emas que caracterizam comum O adulto competente cona em suas próprias habidades para observar seu ambiente, avaliar seu signicado, e responder a tudo logicamente e à luz dos objetivos racionais que tiver em mente ajustados peas proibções adequadas da consciência e das restrições da cviidade Ele pode aceitar prontamente a orientação de outros, 51
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e pode gostar de ser cuidado por períodos relativamente curtos de tempo quando no meio das férias ou em situações de emergência, por exemplo. Mas , ao prover prover para seu pr próprio óprio bemestar materia e interpessoa, e para o bemestar daquees para com quem assumiu responsabilida des, a pessoa competente não tem necessidade de serviços parentais. Embora sempre humanamete falível e vulneráve, e sempre sueitos a falhas e perdas, seus esforços para tocar sua vida através de sua própria iniciativa são pessoalmente e sucientemente satisfatórios. Em particular, ela não tem necessidade ou desejo de que o governo assuma uma tarefa que é capaz de fazer por si mesma, com ou sem a aud a de outros . Além de cetas cetas funções funções críticas e muito l imitadas do verno, tais como a proteção da propriedade e dos d ireitos contratucontratugoverno, go ais, a defesa m ilitar contra outra outrass naçõe s, e a coordenação de alguns poucos assuntos que são mais bem regulados se trataos como bens públicos, o homem competente deseja apenas ser deixado em paz pelo governo, para continuar a viver sua vida como bem escolher enquanto honra o direito dos outros a fazer o mesmo.
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C Í TULO
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ALTRUISMO E O EGO COMPETE NTE
No fnal das contas mais do que querer liberdade, eles queriam segurança. Quando os atenienses fnalmente não quiseram mais dar à sociedade mas sim receber dela, quando a liberdade liberda de que desejavam era a liberdade da respo res po nsabild nsabildade ade,, então Atenas A tenas deixo deixouu de ser livre. - Ed Edwa ward rd Gibb Gibbon on
Competência e altruísmo Indivíduos copetentes são os que acançara as capacidades de autonoia,, utualidade e cooperação Tabé acançara as ca autonoia pacidades de sentir epatia para epatia para co outros, de reconhecer reco nhecer o utros, e teros intersubjetivos, e de responder altruisticaente aos o utr utros os quando estes estão necessitados ou e sofriento A epatia res ponsiva desse tipo deriva e parte da identicação consciente com outras pessoas: u sentiento de ser fundaentaente funda entaente seelhante a outros seres huanos nua nua aneira que não soente soent e se opõe a qualquer pensaento de ferilos, as que tabé nutre nutr e copa ixão por que que já e steja sof sofrendo rendo A opor oportunidade tunidade de adquirir esta esta capacidade e então exercitá-la depende de certos valores da sociedade, incuindo o altruíso genu ge nu íno coo u idea oral. Nesse respeito respeito seria razoáve esperar que qu e o altruíso tivesse u papel principal na losoa do coetiviso, e 53
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ele o tem tem em teoria teoria Mas o o mundo da política rea, e a despeito da propagada costate sobre a importâcia de da r" aos pob res, a ageda esquerdista sabota o desenvovimento do altrusmo geuno oss nveis indiv idual e comuitário, primeiro ao usurp ar as atividades o carido sas através de programas programas centraizados de assi stência e, segundo, ao enviar uma mensagem as as entreihas que na verdade desecoraja o atru atrusmo smo individ ua l e comuitári comuitári o. A mensagem mensagem é basica mente a segunte: Você,, o in Você indi divv du duo, o, e se seus us vi v i zi nh nhos os ao seu redor, n ão têm que to1a to1arr conta das pessoas famintas, necessitadas, doentes, decientes ou sem teto de sua comunidade, orque nós, seus ociais eleitos do governo, panejaremos e administraremos os programas necessários a esse pro pósito a partir de nossos escritórios centrais Esses programas, pro jetados por inteectuais, dirigidos por burocratas e nanciados peo seu dinheiro, resoverão as diculdades em sua área Os programas j á estão em andamento Conforme Conforme continuarmos continuarmos a assum assumir ir as fun ções assistencialistas que você e seus vizinhos costumavam fazer por si mesmos através de suas igrejas, organizações civis e grupos ocais, há aguns avisos par se ter em mente: Primeiro, não acreditem em críticos que dzem que os programas ssistencialistas deem originar-se localmente para serem efetivos, e que somente programas administrados ocamente podem fornecer os incentivos, recompensas, acompanhamentos ou relacionamentos ne cessários para seu sucesso Mais especicamente, não acredtem que vocês têm que se organizar por si mesmos em grupos locais com esses propósitos, ou coordenar seus esforços utilizando pessoa e recursos ocais, oca is, ou criar programas próprios adaptados aos probemas espe ciais cia is de sua comunida comunida de. Nada Nada disso dis so é neces necessár sário io Com nossos nossos panos panos e programas genéricos e nossa dedicação ao bem-estar da sua comu nidade, nós do governo tomaremos conta de todos os seus probemas a partir de nossos escritórios Segundo, vocês não precsam tentar reabilitar as pessoas de sua comunidade que não coseguem tomar cuidado de si próprias Nós subs su bsidia idiare remo moss suas suas deci de cincias ncias por um per perodo odo indeni inde ni do E, faando
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sobre esse problema, não acredtem em crítcos que aegam que nos sos programas goveramentas apenas almentam os famtos mas falham falha m em aj udá-lo udá-loss a conqustar uma auto-con auto-conança ança sucente para que almentem a s mesmos Tercero, não se preocupem por nossos programas assstencalis tas roubarem de vocês as oportundades de se sentrem bem cosgo mesmos por ajudar os outros, ou por enfraquecerem o sentmento aprmorado de comundade que vocês adqurem quando ajudam os outros conjuntamente. Não se preocupem pelo fato de sua comun dade tornar-se menos coesva sem as atvdades comparthadas de cardade que rearmam os laços da cooperação soca. Acma de tudo não acredtem nos crítcos quando eles eles dzem que nós queremos, a verdade, manter vocês, sua comundade e os ne cesstados dependentes dos servços do governo como um modo de manter o nosso poder. Essa alegação é gosseramente njusta Nós amas ama s t vemos tas motvos mot vos Somos seus oc ocas as do governo, governo, e deseja mos apenas ajudálos ao tomar conta de todos esses problemas com os quas vocês não consegu conseguem em ldar l dar soznhos soznhos
As intromissões do assistencialismo governamental Essas mensagens impcitas à popuação como u todo, combi nadas com a evidente intromissão do Estado nas funções locais de assistência socia, enfraquecem o entendimento da sociedade sobre o altruísmo tanto como como um um ideal mora a ser ser coocado em em prática prática através da ação individual e cooperativa quanto como uma realização evoutiva com efeitos importantes sobre a identidade pessoal e a harmonia social . O fato fato de que quaquer programa programa assistencialista já iniciado e conduzido peo Estado não possa ser iniciado e conduzido por indivíduos em suas comunidades causa uma concorrência concorrência des ea com a anáise, a escolha e o comprometimento locais. As iniciativas necessárias para re solver problema s de bemestar socia l onde existem consciência das necessidades locais, análise dos tipos de serviços reparadores, inovações para pronecessários, panos para prograas reparadores, bl emas especiais , coordenação coordenação ocal de tempo, esforç esforço o e nan nanciamen ciamen to todas essas iniciativas, bem como os esforços persistentes dos 55
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cidadã os locais para sustentar seus programas no decorrer do tempo, cidadãos são antecipadas por agendas centralizadas de assistencialismo. A o perseguir essas agendas o Estado prejudica o desenvolvimento de atividades altruísticas no nível mais local, impedindo assim uma das principa is or ormas mas de cooperação cooperação social, central para a coesão de uma comunidade. Mas, de ato, esse tipo de intererência é típico de todas as intromissões intromissõ es governamentais governamentais nos assuntos do pov povo, o, não ape nas n os programas programas assi ste stencialistas ncialistas . Além Além de seus eeitos destrutivos destrutivos sobre a questão do altruísmo em si, as iniciativas do Estado sempre dimin uem a l iberdade dos indivíduos de cooperarem entre entre si mesmos na sol ução dos problemas problemas sociais. D ito de orma orma mais ampla, todas as escolhas eitas eitas pelo Estado, seja seja m ela s envolvidas ou não com progr progra a mas assistencialistas, sã o escolhas escolhas que um ind iv ivíduo íduo e sua comunidade não podem azer por si mesmos, reduzindo assim sua capacidade de ação sua au tono tonomia mia e sua iniciativa. Mesmo e dearmos de lado a ineciência, o custo excessivo e os eeitos colaterais sobre os bene ciários de quase todos os programas governamentais, sua presença degrada a l iberdade indiv idual ao inter intererir com nas vidas das pessoas degrada a liberdade de escolha nos níveis individual e comunitário. As regras, regulações reg ulações e impostos do Estado intrometemse invariavelmente no tempo, nos esforços, esforços, nos obj eti etivos, vos, nas decisões, na paz d e espírito e na riqueza ma te terial rial dos cidadãos u e estão tentando tentando tocar suas pró prias vidas e cooperar uns com os outros voluntariamente.
O ego competente Ineizmente o altruísmo não é apenas uma das vítimas do Estado coletivista, e não é a ma is séria delas . A intromissão extraordinária da propaganda esquerdista nas vidas dos cidadãos interere com o de senvolvimento senvo lvimento mais básico do ego em suas unções centrais de ação, iniciativa, autonomia, soberania, autodeterminação e identidade. No Estado coletivista, a busca do indivíduo por competência, e muito menos um desenvolvimento minucioso de seus dons únicos, não po dem ser completamente realizados através do exerccio do livre arbítrio, porque as escolhas estatais sobrepujam as escolhas individuais, e porque o Estado, em seus esorços para aumentar a dependência da 56
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popuação, sempre tem o interesse de limitar a competência. Na medida em que as escolh as do stado são dominantes, o ego acaba des provido de conança, escravizado escravizado e apagado A conança natural das pessoas jovens na individual idade dentro desses desses ambientes, mesmo no níve da competência competência mínima, é frustrada pela pela missão coetiva. Sob a agenda esquerdista, o coletivismo sobrepõese ao individu alism o, e a pessoa que não n ão faz parte parte da eite governamental torn ase e pe permanece rmanece uma parte meramente fungível do todo. Na ausência de ssa supressão, no entanto, e com a qu antidade adeientação tação nos anos de formação, o curso natural do quada de amor e or ien desenvovimento desenvo vimento humano é o oresciment orescimento o do eg o bipolar : atingir as capacida des de coexistência coexistência para a ação autônoma a serviço da autorealização, de um lado, e comportarse de forma atruística a servi ço da ordem social, do outro. A emergê emergência ncia da compet competência ência madura nesses casos afortunados perte a absorção otáia na busca das escolhas esco lhas próprias, mas também um engajamento colaborativo e uma preocupação caridosa com a vida dos outros. A busca da autorealiatravés és do trab aho numa sociedade l ivre quase s empre res ulta zação atrav em benefício benefícioss para par a os outros, uma vez que os esforços de alguém para graticar a si mesmo pessoalmente ou nanceiramente resultam em bens e serviços que também graticam seus seus cl ientes. Nos ocais onde o stado proteg protegee a li berdade individual em geral e os mercados l ivre ivress em particular, o autointeresse e o interesse nos outros estão unidos. Entre esses dois pólos estão um número innito de variações da natureza e propósito das relações individuais e com os outros. A pro porção entre o autointeresse e o altruísmo varia de momento para momento. Um indivíduo competente sempre permanece uma causa única e duradoura de sua própria experiência, com capacidades ina tas de consciência, escolha e iniciativa que he servem em sua busca por autoreaização. Este póo de s ua nat naturez urezaa huma humana na j ustica uma vida vivida em liberdade, que reita seu exercício da soberania pes so al. Dependendo de seu nível de maturidade, entretanto, ele também se comprometerá voluntariamente com o bemestar dos outros e descobrirá a recompensa desse comprometimento em seu próprio modo. Desde que não seja perdido no tormento e na disfunção da
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orde ental, ou desencorajado pela ão opressiva do governo, o serviço de caridade provoca u sentiento inerenteente graticante no a duto aduro, e não ua sensação de fardo. O pól o altruísta da natureza huana, ua expressão racional de u instinto cuidador bioogicaente deterinado, deterinado, é u dos piares da orde socia. U desenvovimento compet competo o do eg o bipol ar ar,, co seu sen so úni co de identidade, autodeterinação e relação benigna co outros, pode ser realizado nu indivduo particuar soente se fatores ade quados de criação, vindos dos pais e da faília, fore cobinados co fatores culturais e couni counitários tários para facilitar as tendências ine rentes dos seres humano s de cuidare de si esos e uns dos outros. Nua sociedade livre, onde o potencial inato para o cresciento da copetência copetên cia é peritido, o resultado natura l do desenvolviento da criança é u a duto autodirecionado/interdependent autodirecionado/interdependentee que consegue suprir,, através de seus p rópr suprir róprios ios esforç u e cooperação vol untária co outros, todas as necessidades bioógic as, psicológicas e sociais relevantes para a condição huana, incluindo as funções de criar hos nu grau seehante de copetência. Esse é o resultado natural do cico de vida huano q uand uando o peritese que o eso prossiga s ob a inluência boa a natural dos pais e do suporte cultura e counitário. A pes soa copetente copetente q ue emerge emerge deste processo pod e deterinar seus elhores interesses e dirigir sua via de acordo co eles, enquanto coopera co outros e os benecia, intencionalente ou não. Seus ipulsos atruísticos a copele, alé do níve de benefício não in tencion ten cion a, a tratar os desafor desafortunados tunados co copaixão.
A força da comunidade É iportante enfatizar aqui que o processo de cresciento até a
copetência não produz um adulto solitário que é indiferente a seus seehantes. Por denição, copetência copetência iplica e capacida des não apenas de autodeterinação, as tabé de copaixão. E espe ciaente iportante a tenência encontrada e tais pessoas de sipatizar co aqueles que estão e desvantage e de oferecer agu tipo de aj uda voluntária a estes, ao enos e aguas aguas ocasiõ es. Ua discus são ais copeta das origens do altruíso será feita e outra /
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des te ivro, onde esta virtude é vista coo ua conseqüência pa rte deste natura da experiência do carinho epático dos rsponsáveis para co a criança e u a expressão expressão de u instinto inato de reciprocidade nos cuidados cuidados Peo oento, vale a pena observar que a combinação de auto Peo conança individual individual,, cooper co operação ação e servi serviço ço caridoso a ou tro tros, s, em indivíduos competentes, é a força da comunidade e a fnte fnte última de segurança para a população desfavorecida. É esta força, entre outras outras coisas, que é sufocada pela usurpação dos serviços assistencialis assistencialis tas da comun comu n ida idade de a seus membros me mbros pelos pe los governos governos esquerdistas esquerdistas.. Aliviada da coerção destrutiva e do ixo burocrático que caracteria todos os grandes gran des esforços governaent governaentais ais para resolver os dileas do s desfa vorecidos vore cidos , counidade de pessoas copetentes, copetentes, seja elas ricas ou pobres, não soente toará toará conta conta de s eus ebros desvantage as, a s, ainda ais iportante i portante no ongo prazo, axiizará axiizará as as possibil idades de sua de sua restauração ao estado de estado de auto autocona conança nça Elas atingirã atingirão o esses benefí benefícios cios atr através avés de prograas de reab ilitação entreg entregues ues oca ente e copostos de avali ação, trataento, trataento, instrução instrução e suporte, tarefas totaente aé das burocracias do governo. Mais iportante: i portante: essa counidade de pessoas so b u governo u governo iitado tenderá a tenderá a criar crianças semelhanteente se melhanteente aduras, aduras, cujo cresciento para a auto conança cona nça e a preocupaçã o útua pelos outros não serão ab ortado ortadoss pelos convites constantes constantes da agenda esquerdista à dependência.
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CAPITULO 6
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CA T E R I NATO DA E S C O LHA O CA
origem em da da ação - sua causa eciente, eciente, não sua causa nal é a escolha, e A orig a da escolha é o desejo e o raciocínio em vista de um m. -
- Arisót isótel eles es
A disputa entre a teoria de um futuro predestinado e a teoria de um futuro li livre vre é uma disputa sem m Isto acontece porque p orque ambas a mbas as a s teorias são muito literais, muito rígidas muito materiais, e uma exclui a outra Esses opostos são ambos igualmente errados porque a verdade está numa unicação desses dois entendimentos opostos num todo A qualquer determinado momen determinado mo mento to todo o futuro futuro está predestin predestinado ado e existente - dado que nenhum novo fator entre em cena E um novo fator só pode entrar em cena por po r parte da da consciência co nsciência e da vont vontade ade que q ue dela dela resulta - P.D Ous Ouspe pens nsky ky
Liberdade e escolha A habilidade de escolher é inerente à operação da psique huma na, aparecendo espontaneamente e logo cedo no comportamento da criança como uma resposta natura ao seu ambiente. Em cada mo mento de sua caminhada pela vida, e no imite do que é capaz, a criança aborda o mundo com interesse interesse e curio sidade, para explorá explorá lo, entendê-lo enten dê-lo e a gir sobre ele . Estas respostas surgem como resultado do nto de informações informações sob re seus arredores pelo cérebro le processamento processame evoluiu até isto pa ra poder sobreviver sobreviver 61
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O ato de escolher é inato neste processo, bem como automático e ive, isto é, não impedido no indivíduo sicamente normal que não está doente com obsessões, compulsões, fobias, medos paranóicos e outras desordens séria s da men mente te D esde a mais tenra infância, a mente varre automaticamente o mundo das circunstâncias fsicas e in terpessoais, processa infor informações mações através de percepção e associação, forua fo rua respostas e inicia quaisque r ações ações que sejam apropria das aos propósitos já em mente Seja consciente ou inconsciente, deiberada ou espontânea, e spontânea, a escoha é operativa operativa em cada passo, i ncuindo a op ção de ignorar a reaidade de quaisquer circunstâncias imediatas e presentes, ou de dissoc iar quaisqu quaisqu er elementos elementos do processo perturba dores ou triviais d emai emaiss para serem relatados à consciênc ia. 2 A escolha sempre leva em consideração lgum tipo de inforação, verdadeira ou falsa, relevante relevante ou irreevante, adequada ou inadequ ada, sobre a tarefa em questão. Uma escolha particular de uma alternativa em detrimento de outra é determinada por diversos atores: o nve de ciência e de deliberação de liberação da mente mente no momento, sua habiidade habiidad e de consciência cons imaginar novos arranjos de condições e eventos, a inuência das ex periências passadas, as circunstâncias do ambiente e os objetivos ime diatos A capacidade da mente de processar informações está sujeita a dúvidas e incertezas normais, à ambigüidade de situações reais ou imaginad imag inadas, as, à fadiga e a fatores fatores de excitação, e a questões de precaução e prudência A avaliação da informação reevante a algum propósito bioógico, psicológico ou social, e a produção de uma resposta seetiva a essa inforação, é precisamente o que a mente evoluiu para fazer A capacidade de escolher vem com o pacote, sem custo adiciona.
Determinismo, estrito e de outro modo A escoha é assim determinada o setido e que é limitada po, e contingente a, fatores que a afetam, e inuenciada pelo grau de 2
meu uso da paavra "escoha como equivaente à resposta seetva é intenconamente ampo O motorista de um carro está azendo escohas constantemente, a maoria quase que automátcas e ee o az praticamente sem perceber O mesmo motorsta é capaz de escohas muto de beradas e relexivas, que surgem de racocínios udadosos e conscientes Assim, nossas idéas ntutvas sobre a escoha são eas mesmas bem ampas Nós podemos às vezes, tentar especfcar até qe ponto uma escoha é eita conscentemente, embora sto seja gerame nte muito díci, díci, e reqü reqüente entement mentee impossí impossíve ve Mas numa discussão sobre f osofa soca não há razão pa ra estreitar o conceito de escoha no tocante tocante ao gra de conscênca ou de beração com que as escohas são eitas eitas tpcamente. O
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consciência de quem escolhe, e sujeita a seus propósitos Mas a observação cuidadosa para não mencionar e experiência do do diaa dia argumenta contra contra a idéia de que a escolh a é estritamente estritamente determina da De fato, os pesquisadores armam sarcasticamente que "animais experimentais sob condições de laboratório altamente controladas farão fa rão exatamente exatamente o que quiserem Esta máxima máxima é innitamente mais verdadeira para os humanos, que geralmente fazem o que lhes com prazem por escolha cont contrariamente rariamente a todas as previsões Paa o observador cuidadoso, na erdade, paree que a escolha é rotineiramente sujeita a in inuências uências altament altamentee imprevisíveis, tais como fantasia, as idéias e pensamentos novos novos , os impulsos a imaginação e a fantasia, da emoção e do humor, e a instigação de impulsos inconscientes. Até hojj e, nenhuma teoria de determinismo estrito conseguiu dar conta ho das descobertas originais dos cientistas, ou das novas formas dos artistas, ou dos sonos diários do homem comum, ou ainda da imaginação das crianças Ar1ar que essas criações são as conseqüências estritamente determinadas de eventos passados requer u m argumento argumento bastante forçado forçado A imaginação, a invenção e a criatividade são, de fato, um lugar comum do pensamento humano, mas nem o seu conteúdo e nem sua ocorrência no tempo e no espaço podem ser previstos. Sejam mun danas ou sosticadas, novas idéias, imagens e fantasias ocorrem ro tineiramente na mente adulta, tanto qu an anto to as re reexões exões espontâneas ocorrem na mente da crança: elas " surge surgem m do nada , no jogo livre da mente com ou sem intenção consciente, e freqüentemente sem incita mento Essas característ características icas espontaneidade, criatividade e originalidade na atividade mental mental humana humana em qualquer moment momento o liberam o pensame pensamento nto humano humano dos grilh grilhões ões do det determinismo erminismo estrito, estrito, mas não do determinismo parcial, e distinguem sua liberdade essencial De fato, fa to, a hab ilidad e da mente humana de combinar sua s representações representações do mundo e de si mesma em novas novas maneiras introduz introduz uma for força ça va riável e imprevisível no universo da causa e efeito
Determinism De terminismoo prático, prático, morali m oralidad dadee e liberdad liberdadee Reetir sobre o fato fato de a escolh escolhaa humana ser l ivr ivree ou determin ada ada,, e sobre até que extensão ela se e ncaixa em em uma dessas c lassicaçõe s,
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não é um mero exercício acadêmico. Uma compreensão desses as suntos pode aj udar a enteder enteder a dinâ mica do comportamento comportamento huma no conforme sua relação com as regras de convivência da sociedade Pode aj udar também na compreensão compreensão de quanta liberdade uma socie dade concede para que seus cidadãos vivam como desejem e até que ponto ess as regras determinam como eles vivem. Assumese numa conversa ordinária, por exempo, que os princí pios do determinismo prático apicamse nas tentativas de se expi car por que uma pessoa comete um determinado ato numa ocasião particu lar lar Assumese que uma ação pa rti rticular cular é determinada por um jogo intrincado de forças psicológicas: aquelas que compelem à ação apeti apetites tes o desejos, desejos, por ex exem empo po e aquelas que inibem a ação, tais como o medo da vergonha ou a culpa ou a punição Todos os esforços para se explicar o comportamento empregam rotineiramente a l nguagem dos obj etivos motivos motivos e emoções, dentre dentre outros processos mentai s Todos Todos ess es es fo foros ros assumem a l ógica do determinismo prá tco Um exempo desse tipo de explicação pode se r encontrado encontrado na an álise d a responsabii dade criminal, onde geralmente se assume que um homem comete um ato errado errado por que :
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Ele tem ma consciência, mas ignora suas sgestões no momento da ofensa e faz ma opção deliberada por cometer m ato noci vo, para para obter algm alg m ganho criminal; Ele tem ma consciência, mas ma doença o defeito mental a prejdica e o torna incapaz de compreender a nocividade de seus atos, ou de resistir resi stir sozinho ao compo comportament rtamento o nocivo, ou ambos Ele não tem consciência e não sente oposições internas a cometer atos cr1mnosos cr1mnosos .
Essas explicações implicam que alguns tipos de mecanismos mentais -incluindo -i ncluindo o mecanismo mecanismo da escolha, ou da escolha defeituos defe ituosaa determinam determ inam um ato criminoso criminoso,, e que entre as casas ca sas determinan d eterminan tes está a presença ou ausência de consciência
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A ME NTE SQUR DISTA
Assu mese que o criminoso condenado tem a capacidade mental Assumese comportamento, ainda p a r a ser respons abilizado legalmente por seu comportamento, que na ocasião particular do crime ele tenha escolhido de qualquer forma fo rma por cometer um ato nocivo Do ofensor ofensor consi derado ino cente por razões de sanidade, por outro lado, dizse ter cometido uma ofensa porque sua doença o impediu de optar por não concretizar um ato nocivo. E assumese que o sociopata cometeu um crime por que, antes de tudo, ele não desenvolveu uma consciência de oposição aos seus impulsos criminosos. Todas essas proposições estão vinculadas a um determinismo prático Elas explicam o comportamento criminoso com base nas noções de senso comum de causa e efeito psicológicos Essas observações implicam que a capacidade de um ser huma no de ter um comportamento ético e moral depende da presença de ideais éticos e morais na psique e das proibições da conscincia: ou sejj a, da presença de restrições duradouras e conáveis contra o cose metimento metime nto de atos nocivos, especialmente aqueles atos que surgem de impulsos sexuais, agressivos e aquisitivos Está claro, de fato, que as experiências ex periências da criança durante seus anos de formação determinam s e ela a dquirirá o u não uma compreensão adequada do certo e do er er rado, e se desenvolverá ou não um desejo de se comportar de acordo morais com a lei e com os costumes morais /
Mas i sso não é tudo, é claro E fa fato to conhecido conhecido que a vasta ma ioria das pessoas bem comportadas, das quais se pode dizer que possuem podem, m, no e ntanto, ced ceder er ideais intactos e uma consciência funcional , pode ocasionalmente a tentações e optar conscientemente por fazer algo errado Talvez esse fato indique que as funções da consciência não são sempre, nem mesmo com freqüência, completamente instaladas após alguns anos de vida adulta Mas é mais provável que aponte para alguma cois a inerentemente imper imperffeita na natureza ética e mora l do homem homem,, não importando importando o quão adequada tenha sido sua criaç ão De fato, fato, dada a susceptibi lidade ó bvia de todas as pessoas a cometer atos nocivos quando fortemente tentadas por seus próprios anseios e pelas inluências, seduções e exortações de outros, é razoável concluir que as funções da consciência pod em ser comprometidas comprometidas por muitos
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fatores: as mensagens do momento, os modi smos e a propaganda de fatores: nossa época, a barragem constante de estímulos que nos tentam a fazer o que não deveríamos. Evidentemente, o fato de que impulsos na direção do egoísmo, hostilidade, sexualidade, inveja e poder, entree o utra tr utrass cois as, bu squem sempre a indulgência é pa rte da natureza natureza humana. Parece, então, que o confronto entre as forças que levam a esco lhas imorais e as forças que limitam as escolhas imorais é afetado não somente pelos ideais e proibições interiores mas também pelos valores dominantes e expectativas da comunidade A autonomia da consciência tem seus lim ites. Os val ores e expectati expectativas vas do indivíduo e de su a comunidade estão em algum tipo de relacionamento recíproco recíproco uns com os outros: cada um pode inspirar e reforçar, ou corromper e enfraquecer, o outro Assim, os valores e expectativas de uma sociedade sobre o que é correto corr eto ou j usto inluencia inluencia as escolhas morais do cidadã o nas arenas econômica, política e social num determinado momento. Se a sociedade honra os princípios do individualismo racional, as escolhas do cidadão serão inuenciadas pelos ideais de liberdade individual, a u toconfança, responsabilidade pessoal, cooperação voluntária, re alismo moral, e respeito pelos direitos e soberania dos outros Se, por outro lado, a sociedade honra os princípios da agenda esquerdista de coletivismo coercivo, então as escolhas do cidadão serão inuenciadas pelos ideais de direitos imerecidos, dependência assistencialista, regulação pelo Estado, relativismo moral e socialização das categorias principais de ação humana. Essas duas visões diferem drasticamente: numa a sociedade permite que seus cidadãos vivam de acordo com suas escolhas provenientes da iniciativa própria e anuência mútua, noutra o Estado regula a maneira como eles vivem e com quem eles se relacionam. Estas são visões concorrentes sobre a liberdade individual de escolher e cooperar. São visões concorrentes sobre quais valores devem determinar as escolhas do diaadia, e sobre qual vontade, a do indivíduo ou a do Estado, deve prevalecer nos mundos reais da vida cotidiana cotidiana .
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Ameaças intrapsíquicas
à
lib iberda erdade de individual
A discussão sobre a votade humaa, se ela é livre ou se é de al guma maeira determiada, tem estado há muito tempo nos círculos itelectuais . O decaimeto deste debate tem alimetado questões ad icioais s obre a li berdade poltica dos seres seres humaos , se esta esta é poss ível ou mesmo esej ável B F F.. Skier promoveu promoveu o argumeto behaviorista radical de que o "reforço social adequado, ou seja, as recompe sas e puições admiistradas pe lo govero, govero, pode determiar uma or dem social harmo iosa. Ele sugeriu que devêss devêss emos ir além das i déias ilusórias de liberdade e digidade humaas baseadas a soberaia idividual. O comportameto humao pode e deve ser "moldado forecidos pelo ambiete ambiete··. pelos estímulos apropriados, forecidos Mas essa liha de pesameto iterpreta erroeamete a atureza e a codição humaas a partir de todas as perspectivas psicológicas cocebíveis. E é certamete óbvio, atualmete, que a cocepção de Skier é bizarra, se ão mostruosa, de uma perspectiva perspectiva política, j á que resulta a prescrição prescrição de um regime totalitário totalitário sob o comado de psicólogos e egeheiros sociais O fato é que os seres humaos podem (e tipicamete o faze fazem m ) perceber diretamete diretamete a realidade d e sua liberdade e a digidade de sua própria vida se esses istitos ão fo rem suprimido s por um regime autoritário. A história história documeta os esforços heróicos do homem para assegurar as codições ecessá rias para se desfrutar de ambas essas realidades como direitos aturais A l iberdad é derivada da sobera ia do idivíduo A digidade s urg urgee da percepção do valor ierete da vida de alguém Seres humaos ormais ão ão irão e de fato fato sua sua natureza natureza ão ão lhes permit permitee abrir mão racioalmete de sua liberdade ou digidade, muito meos por alguma utopia behaviorista imagiária Mas os obstáculos reais para a liberdade humaa ão evolem dúvidas sobre a l iberdade ou o determiismo da escolha e da votade As ameaças reais à liberdade são protamete ideticáveis: aquelas de detro da psique, na forma de problemas metais, e aquelas de fora, a forma de opressão política e crime comum. As seções ma is à frete terão mais a dizer sobre as ameaças à liberdade de escolha e à liberdade idividual que surgem de dentro da mete. Essas ameaças 67
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não vêm de um determinismo estrito que substitui a capacidade da mene men e saudáve de criar e inv inventar entar,, mas d e processos patoógicos que gera medos e dúvidas irracionais, pensamentos e comportamentos compusivos, defeitos severos do controe emociona, crenças para nóicas e outras desordens da razão que destroem a capacidade da mente de observar o mundo rea das pessoas e coisas, de compreendêlo e de escoher ivre ivremente mente entre aternativas racionais d e propósitos adaptativos. Q uando a mente está a ta ponto aita, aita, então sua l iberdade, em quaquer sentido signicativo, diminui fortemente ou mes mo des aparece, da mesma forma forma que a chance de prever suas escohas o u de avaiar quaisquer determinantes das mesmas. Mentes aigidas com desordens severas não exercitam a escoha ivre ou a vontade ivre em nenhum sentido ordinário desses termos.
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CAP ÍTUL
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A
C OMPE TE N C IA E C O LETI LETIV VISMO
A humanidade atinge seu melhor quando é livre Isto ca claro se compreendermos o princípio da liberdade. Precisamos perceber que o princípio básico da liberdade é a liberdade de escolher, algo que muitos têm em seus lábios, lábios, mas pou cos em suas mentes mentes - Dant Dantee Alighie Alighieri ri
Por liberdade, liberdade, então então , podemos podem os nos re refferir somente ao p oder de agir agir ou não agi de acordo com as determinações do livre arbítrio: ou seja, se escolhermos permanecer parados, assim podemos; se escolhermos ns mve também podemos Esta liberdade hipotética é permitida universalmente a qualquer um que não seja um prisioneiro ou esteja acorrentado Aqui, então, não há espaço para discussão. - Da David vid Hu Hume
Os ideais da autonomia e da cooperação O ideal da autono eviden enciado ciado na capacidade de agi agirr autonomia mia pessoal, evid independentemente independentemen te através através da auto direção responsáve, e o ide a da cooperação social, evidenciado na habilidade de trabalhar com ou tros na busca de objetivos compartilhados e para benefício mútuo, são realizações limítrofes no desenvolvimento da criança em direção à competência competência . Numa sociedade comprometida comprometida com a li berdade individual, a responsabilidade individual e a hipótese individua do risco, 69
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e com o interesse interesse de mini miza mizarr as ações qu e abusem das pessoas e de sua propriedade, a ordem socia requer que as crianças se am criadas ao menos com capacidades ínimas de autodireção e esforço cola borativo. As expectativas de que s cidadãos maduros tomem cnta de si mesmos) sem cagir os outrs a essa tare(a) tare(a) são consistentes cm um princíípi princ pioo básico bás ico da liberdade: o de que numa num a sociedade livre ninguém vem ao mundo com uma obrigaçã legalmente aplicável de tomar cntta de utras cn utras pessoas que nã sej sejam am seus próprios própri os flhos) esp esp ecial mente de pessoas que jamais conheceu. A cidadania numa sciedade livre nã deveria signifcar um dever legal de cuidar de estranhs ou seja se ja)) u m mandad estatutári estatutári para para qu e você adte ad te uma u mais pessoas co nside nsiderradas merecedras merecedras pelos ofci ofciais ais do governo. governo . Mas esses ideais nucleares da liberdade contradizem os princípios básicos da agenda esquerdista. A cidadania nos Etados Unidos da América de hoje signica, entre outras coisas, que tão ogo você se torne economicamente produtivo, deverá, sob pena de reclusão, trabalhar por diversos meses do ano para os outros. Esses outros, que você não conhece e com quem você não tem um reacionamento vo rio, incluem as pessoas pobres, idosas, decientes e desempre luntário, luntá gadas, bem como criminosos e portadores de outras desordens de caráter, de cujas circunstâncias adversas você não tem culpa. Mas a sua inocência nesses infortúnios é irrelevante na visão da mente esquerdista. A agenda esquedista exige legalmente que você sustente essas pessoas à custa de seu tempo, esforço, bens e habilidades à custa, ou sea, de sua liberdade de viver sua vida como deseja. -
Esses fatos têm impicações críticas para a criação das crianças e para a impusão gral do desenvolvimento da criança em um adulto. A sociedade ivre, mas lega e moramente responsáve, que honra a soberania de cada cidadão ao proibir que quaquer parcea de seu tempo, esforço, esforço, habiidades e bens sej a conscada por outros, recompensa os pais pela criação competente de seus lhos. Uma ociedade dedicada à iberdade e à ordem premia o aprendizado das escohas responsáveis. A poltica socia coletivista, em contraste, antecipa a escolha individual com inúmeras regulações e proibições, e então 70
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recompensa a incompetência através de seu convite sempre presente dependência ência de um governo pare parental ntal indulgente in dulgente e superprotetor supe rprotetor.. O à depend coletivismo reduz drasticamente os incentivos e oportunidades para que as crianças escolham a autoresponsabilidade e a produtividade como ideais fundamentais de desenvolvimento. De fato, a moralidade coletivista implica que você, o cidadão comum, não precisa fazer escolhas racionais que protejam seu sustento ou sua segurança, não precisa garantir sua saúde com um plano médico, e não precisa pagar pela educação de seus lhos ou guardar dinheiro para quando for idoso, porque o governo fará tudo para você à custa de alguém. O coletivismo declara que esses e outros muitos aspectos de seu bem estar são uma responsabilid ade conjunta, mas não as escolhas l ivre ivres, s, de inúmeras pessoas que não o conhecem e não têm nenhuma razão para se preocuparem com voce. A
Os princípios fundamentais do individualismo, por outro lado, protegem sua liberdade de viver como deseja, mas lhe entrega uma responsabilidade m
Escolha Es colha e competênci com petênciaa A não ser que sej a inválido em virtude de alguma doença da ente ou do cérebro, esperase que um adulto tenha não somente somente a racio nali dade como também a autorida de para viver como desea r, para decid ir 71
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o que é mehor para para sua vida dentre dentre aternati aternativas vas incontáveis incontáveis . Suas decisões inc incuem uem as s tos como o que ele come, quando ir para para a cama, o que pode ser injetado em se seu u corpo, e se deve ou não comprar comprar uma casa, escrever um poema, j oga ogarr um j ogo ou assin ar um cheque. Todas Todas as bu scas históricas por liberdade individu al e suas revoluções contra a opressão de todos os tipos zeram crescer a apreciação do homem pelo fato de que ele é, individualmente e por natureza, não somente um fazedor fazedor de escol has, mas também a única fonte fonte adequada de dec i sões sobre sua própria vida. Na ver verdade, dade, os estatutos tutelares tutelares fo formalizam rmalizam ess e entendimento. E razoáve assumir, até que se prove o contrário, que um adulto cro noógico é a pessoa com mais conhecimento sobre si mesma e a única pessoa com autoridade legítima para administrar sua vida. Para um determiado indivíduo, assumese que essa a utoridade é válida sob a lei, a nã o ser que algum tipo de incapacidade destrua su a competência competência para gerencar seus propr1os assuntos o que o tore m1nentemente perigoso aos outros. Então, e somente este caso, uma outra parte, o Estado, pode pode cosiderar cosiderar eg egitimam itimamente ente a possibiidade de passar passar por cima de sua soberania e encarcerálo ou forçálo a se submeter a um guardião de sua pessoa ou de sua propriedade Apenas então, através do processo devido, sua autoridade sobre si mesmo pode ser questioada l egitimament egitimamentee e anula da ao ponto de ser privado do con trole de seu corpo e de seus bens materiais serem cuidados por um depositário. /
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Mas, sob a ageda esq uerdista, a população como um todo não é tão respeitada Sob as alegações de cometimento duciário ao bemestar gera, o govero esquerdista arroga consistentemente a si a posição de guardião sobre os cidadãos aptos e so beraos, e então os do mina e explora através de suas regua ções e taxas, apesa r do fato fato de as pessoas não terem sido adjudicadas incompetentes. As intromissões sem m do govero sob es sa autoridade frau frau dulenta invadem sempre a soberania do indivíduo competente, restringindo constantemete sua l iberdade com reguações obsessivas , e roubando seu tempo, ener ener gia, talento e es forço por meo de impostos conscató conscatórios. rios. Tudo Tudo isso é feito sob a ameaça de encarceramento, que, caso resistido, resulta em
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ameaças adic iona ionais is de de danos corpo corporais rais e morte morte Todos o s governos esquerdistas modernos, portanto, escravizam escravizam em certo grau grau a s pessoas a quem servem. E todas as ormas de escravidão, sej a por i ndivíduos ou por governos, são ma lignas precisamente precisamente porque negam a compe tência do indivíduo, invalidam su a volição e asfxiam s uas expressões naturais de liberdade, que consistem nos atos legítimos e soberanos d e escoher como viver viver sua própria vida
Sober So berania ania individ individual ual e gover go verno no As oportunidades de escoha na vida diária dependem de inú meros atores pessoais e ambientais: habiidades e defciências, cir cunstâncias materiais e sociais, condições econômicas e políticas, proscrições religiosas e culturais, e daí por diante Quaisquer que sej am as condições, bens e riscos particulares com os quais aguém se ortaeça ou se enraqueça num determinado momento, uma pessoa pode escoher entre alernativas disponíveis somente se sentirse sentirse p si coogicamente livre para azêl o, e se or reamente ivre para azêo por conta de arranj arranj os sociais que permitam a escolha. O sentimento de liberdade é um assunto interior, uma unção da psicodinâmica de alguém, de preerência preerência sem os obstáculos d e medos e ini bições ps ico lógicas Mas a verdadeira iberdade de escolher entre oportunidades n o mundo real , em áreas críticas da vida adu lta, depende dos valores e instituições vigentes nas comunidades ocais e na sociedade como um todo e, em particular, das políticas do governo nas áreas econô mica, social e poítica Quando b aseada adequadamente numa flosofa de mérito mérito e merecimento, a sociedade livre promove a realização pessoal baseada no desempenho de um indivíduo em tareas relevantes e no modo peo qua ele se reac iona em associações vountárias Quando seus e so sorrços não são suocados pelas políticas do governo, mas em vez disso são livres para orescer tão completamente quanto possível através de escolhas pessoais entre oportunidades do mundo real, a vida do indivíduo tornase uma história única, escrita conorme ele vive, e reescrita criativamente conorme as demandas do destino. Em pessoas muito taentosas, como observou Erikson, as oportunidades de 73
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reali zação pessoal dão o rig reali rigem em aos gênios criativos da história. Com todas to das as pessoa s, as regas d convivência da sociedade deteminam a libe dade com com que um indivíduo pode combinar sua dotação genética e o legado de sua inf infânci ânci a com os eventos acidentais da vida Q uando essas egras dãolh e a li beda bedade de de i denticar denticar,, persegui e realizar seu s sonho so nho s através através de seus p róprio róprioss es fo forços, rços, a vida que e le cria é sua re alização sem igual A identidade é criada po ele mesmo, trabalhada através at ravés d e interações volu nt ntáias áias com os outos. As p alavas da canção I did it my my way " têm sentido nesse am biente3 Elas não podem te o mesmo signicado sob o esquerdismo modeno. Programas de ação amativa, po exemplo, ass umem que o recipient recipientee de uma certa raça raça ou de outra minoria minoria é muito inadequa do ou desfavorecido para criar uma vida boa para si mesmo. Em vez disso, el a pecis pecis a ser dada pelo Estado. Mas renderse a esse mandato implica num custo alto. Qualque pograma de ação amativa desconecta o cidadão as opotunidades opo tunidades e recusos de sua comunidade, colocao numa relaç ão passi va e dependente com os ociais do governo, enf enfraquece raquece seus e sforços fo rços de constui uma identidade própria , e força força os empregadores e escolas a se submeteem ao estado. A leta dessa canção seria "Eu goveno Enquanto Enquanto isso, espease que aqueles que z da maneira do goveno foram ejeitados pel o pograma pograma em favor do recipiente sintamse be m consigo mesmos por teem de se su bmeter ao poder do Estado O Estado Administrativo O e squerdismo modeno rej rej eita, num determinado grau, a compe tência e a soberania do homem comum e o subordina à vontade dos govenos execidos pelas elites da esqueda A rendição do mundo ocidental do século XX a esta losoa é óbvia e as implicações para a liberdade são ameaçadoras Mas a históia do mundo também documenta as lutas heróicas de sees humanos para escapar de tiranias de todos os tipos, sejam elas impostas pela força buta e pelo poder declaado d e um ditador, ditador, ou falsamente j usticadas por sosmas ômicos, eligiosos ou políticos A cção cientíca da evolução econômicos, econ 3
My Wy, conhecida pela interpretação de Frank Snara: "Fiz do meu jeito 74
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NT.
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econômica marxista, marxi sta, a antasia antasia grandiosa gra ndiosa de uma Nova Ordem Mundial, os sonhos utópicos da Grande Sociedade, o mito do imperador divino, todos tiveram tiveram sua ve vezz no p alco central central das tentativas tentativas irra cionais de legitimar o controle governamental e a negação da liberdade individual . As realidades da condição huma na, especialmente especialmente a sobe rania inerente dos indivíduos e s uas dif di fere erenças nças inevitáveis de escolha preferên erência, cia, provam absurdas todas as doutrinas c oletivis oletivistas tas.. e pref Um biólogo racional não transportará uma cabra montanhesa para uma pradaria, declarando uma correspondência entre organisambiente. ente. Um teórico teórico de políticas sociais não criará um ambienm o e ambi te de regras para a ação humana que ignorem as d ife iferença rençass indivdu i ndivdu ais, os papéis críticos do livrearbítrio, a moralidade e a cooperação, distorcendo e violando assim a natureza humana, para então anun ciar que é chegada a utopia do par aíso dos trabalhadores. É claro, o coletivismo ocidental moderno está aquém dos devaneios psicóticos do comunismo radical. Mas o programa esquerdista ainda nega a propriedade completa do indivíduo sobre si mesmo; nega seu controle soberano sobre sua pessoa e suas propriedades, e declara que uma grande parte de seu tempo, esforço e bens são de propriedade do Estado, para serem redistribuídos aos outros a critério dos ociais do governo. Sobre esta premissa, a mente esquerdista assume o direito de taxar e regular os cid adãos, mas nega que essas ativida des congurem roubo e dominação. Críticas similares aplicamse às intromissões da agen agenda da esquerdista no mudo dos acordos contratuai contratuaiss e dos relacion amentos sociai sociai s. O empreendimento empreendimento esquerdista in teir teiroo é racionalizado como benecente, enquanto as pessoas, que perderam a noção da visão original americana de liberdade e responsabilidade individual, são levadas a votar em manipuladores disfarçados de es tadistas com propósitos nobres.
As intromi intromissões ssões do governo governo Os arranj os econômicos, sociais e polí políticos ticos de uma sociedade ree tem a extensão do intrometimento do governo governo nos no s mercados gerai s de bens, serviços e relacionamentos, e a liberdade com que seus cidadãos podem assumir a reponsabilidade por suas vidas. É o governo, em 75
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todos os nveis, qu e tanto pode todos pode impedir como proteger a l iberdade de alguém trab trab alhar e se elaci ona com com os outos como bem quiser quiser Sã o as pol ític íticas as do gover governo, no, po conta de seus ef efeitos eitos sob re os custos d e se fazer negócios negócios e de se engaja em relaci oname onamentos, ntos, que determinam empreendimento, ento, seja freqüentemente o suces so ou o fracasso de um empreendim ele econômico econômico ou soci al. As oportunidades oportunidades de escolha indivi dual e de produzi riqueza para a com comunidad unidad e são l imitadas s evera everament mentee num ambiente econômico caregado com exigências burocráticas do governo, ve rno, requisitos de s alári o e jornada de traba lho, egulações de saúde ocupacional, polticas de discriminação no tabalho, obrigações de seguro e de benefcios, restrições de impacto ambiental, mandatos familiares, impostos do Social Secuity e do Medicare, 4 favoritismo político e violência dos sindicatos, efeitos efeitos de cartel e monopólio, ma nipulação de crédito e de supimentos monetários, taxas e alquotas sobre comércio, e impostos sobe vendas, enda e transferência de 1move1s .
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Proi bições soci ais e polticas que que afetam afetam clu bes e oganizações privadas baseadas em exclusividades étnicas ou sexuais, em prescrições para discursos politicamente corretos, e em cotas de membesia baseadas em poporções raciais ou étnicas da população geral interferem com as relações v oluntárias e competentes competentes e com as associ ações baseadas na pefe peferência rência pessoal, no mérito e em interesses compatiado s. So b estas circunstâncias, o ind ivíduo compometido compometido em tocar tocar lhado lh sua vida vid a da forma que entende entende ser a melhor melho r, escolhendo as d ireçõe ireçõess de seus esforços econômicos e sociais, e honrando os direitos idênticos de escolha dos outos, sofe l imitações desnecessária desnecessária s à sua l iberdade pessoal
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Social al Security, Medicare e Medicaid serão usados em diversos trechos do livro Os termos Soci e fazem referência ao sistema federal de aposentadorias (Socia Security) e aos aparatos federas de auxílio-saúde, que incluem o programa conhecido como "ObamaCare ( Medicare e Medicaid Medicai d ) N T . -
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CITULO 8 -
CAÇAO E CULTUR A criança é pai do homem.
Wordsworth
O indivíduo em sociedade Inuências familiares, especialmente as que surgem das características de personalidade dos pais, são obviamente críticas para o crescimento e desenvolvimento da criança Elas reetirão os ideais culturais valores e proibições mais amplos da sociedade como um todo Reciprocamente, as instituições de uma determinada sociedade reetirão suas práticas de criação das crianças e sua ênfase relativa em autonomia ou dependência, dependência, cooperação ou oposição, morali dade ou imoralidade E de interesse especial o grau em que todas essas inuências forjam uma ética de autoconança e responsabilidade pessoal, ou uma expectativa de que o cidadão será tutelado pelo Estado Estão em risco aqui não somente as regras que afetam a autonomia individual versus a dependência do governo, mas também as possibilidades de que um indivíduo escreva a história de sua própria vida. Alguns anos atrás o exército exército americano americano exib iu um comerci comerci al de televisão convidando os jovens a se juntarem e "Serem Tudo o Que Podem Ser Não obstante o fato de que o anúncio foi feito por uma agência altamente regimentada do governo, ele apelava para uma grande tradição americana, que em outros tempos e meios pode ter
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feito a chamada, "Paa o Oeste, Jovens, Paa o Oeste! A losoa po tás de ambos os chamados é, claamente, a cença na auto eaização, a perseguição e ealização dos sonhos pesso ais de alguém. Se a vida milita ou a fonteia oeste são os lugaes para se ealiza um sonho especíco, é algo a bet beto o ao ques tionamento, e não a azão desses comentáios. Apenas algumas poucas pessoas achaão que a vida altamente estutuada estutuada e a utor utoritária itária da s foças foças amadas são o melho ambi ente paa ealiza s onho onhoss ou esceve esceve e eesceve eesceve as históias de suas vidas. Mas eu menciono a tadição de "tornase tudo o que se pode se paa enfatiza enfatiza o fat fato o de que a ealização pessoal, para a vasta maiori a das pessoa s, pode ocoe ocoe apenas apenas numa sociedade live, ou se a, apenas n um meio socia que pemi se pemita ta as opo opotuni tunidades dades máximas de lib eda edade de de escolha.
O auto -i nter nteresse esse irracion irracion al do do narci narcisismo sismo Paa antecipar antecipar uma obeção ao ideal de realização pessoal, vale a pena desvia o foco bevemente e faze uma distinção entre os esfoesfoços acionais e de inteesse pópio para realiza as metas de alguém que persegue a felicid ade, de um lado, e o compotamento compotamento das pessoas com cetas fomas de nacisismo patoógico, no outo. O nacisista, ou pessoa patologicamente egocêntica, exemplica um gêneo paticula de desodem de pesonalidade na qual múltiplas capacidades de elacionamento consigo e com outos estão comprometidas. Sua desodem pode não debi litar sua hab ili dade de funciona funciona no mecado mecado econômico. De fato, muitas pessoas altamente podutivas são extemamente nacisistas no sentido patológico e aind a assim contibuem demais com a iqueza do mundo, como atistas, inventores, cientistas, cientistas, empeendedoes e outos. A idéia de que o indivíduo é sobeano e signicativo em seu póprio dieito, no entanto, e com o dieito de se tona o que pude com seus pópios esfoços, é um assunto muito diferente e não tem nada a er com a patologia nacisista. A eivindicação da libedade em nome da sobeania do indivíduo simplesmente econhece sua existência inegável como um agente de escolha e iniciativa e conma conma ainda mai s que não há j usticativa paa paa essa escavidão po pate de mais ninguém, incuindo um goveno. 78
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Os esforços de qualquer cidadão de perseguir seu sonho p es essoal soal enquanto respeitando os direitos iguais dos outros de fazer o mesmo nãoo congu nã congurra narcisi narcisismo smo,, ego ego ísm o ou ganân ganância, cia, mas sim uma u ma expressão do autointeresse racional consistente com a natureza do homem Na verdade, numa sociedad s ociedadee livre, livre, o autoi au tointere nteresse sse raci racional onal recomenrecom enda fortemente fortemente a co conside nsiderração pelos p elos ou outtros, já que é do auto aut o interes interesse se de alguém agradar os outros e servilos bem. O empreendedor que realiza seu sonho de um império comercial só o faz agradando seus agrada rada seus empreclientes com produtos ao mesmo tempo em que ag gados com empregos Similarmente, o indivíduo em busca de relacionamentos gratican gratican congruência tes tenta agradar os outros para agradar a si mesmo O congruência de l ongo prazo do autointeresse autointeresse racional e do interes interesse se comunitário inerente te à con dição humana , como Hazlitt argumentou tão e nergié ineren camene Assim, a motivação de se realizar e o comprometimento com a mutualidade combinamse para satisfazer a natureza bipolar do homem Tanto a soberania individual como em enraizamento nas relações com outros são integrados na busca pessoal da felicidade, que também benecia os out outros ros Muito tempo atrás, Alfred Alfred Adler en fatizou o desenvolvimento do interesse social na criança como um antídoto para a busca de poder daqueles que interpretam erroneamente os rel acionamentos como como oportunidades de dominação, exploração e engrandecimento engrande cimento pessoal Le mbrandose do signicado de competêncompetência, então, ca evidente evidente que a meta principal na criação das crianças é o desenvolvimento de um interesse próprio racional que inclua a mutualidade e a cooperação como elementos essenciais. Com esses ideais complementando aqueles da liberdade e da responsabilidade individuais, as tentativas tentativas adultas de realizaçã realização o pes soal honram a mbas características da natureza humana, a individualidade e o relacionamento social O crescimento da criança para a competência adulta, que busca o próprio interesse ao mesmo tempo em que respeita os direitos de outros, e que rejeita a exploração de outros através de alegações de falsos direitos econômicos e sociais, é um antídoto poderoso contra a patologia do narcisismo narcisismo
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Representações mentais precoces A jornada para a competência aduta começa no desamparo do émnascido, cujo cérebro é tão imaturo que mal consegue gerenrecémnascido, rec ciar a alimentação, a excreção excreção e o choro. Depois de algumas horas do nascimento o cérebro do recémnascido pode registrar vagamente a face fa ce e a vo vozz d a mãe, mas pelo menos por mais alguns meses, e le não gerará nada que embre uma mente. Uma vez que esse processo co mece, no entanto, a transformação transformação mais no tável de toda a biologia , o aparecimento apareciment o de uma personalidad e, também tem tem i nício. Não é possível, é claro, conhecer conhecer a experiência experiência s ubj etiva da criança em seus primeiros meses de existência. Suas representações mentais do mundo são sem dúvida vagas, talvez surre ais e certamente certamente inexatas. Mas é poss ív ível el extrapo extrapo lar para trás a pa rtir de seu comportamento posterior no tocante a brncadeiras e desenhos, de seus reatos de fantasias e sonhos, e da natureza de suas interações habituais com outtros, e concuir que, entre o nal da fase de bebê e o início da ou fase ereta, a criança começa a registrar de forma coerente tanto o existência . Em particular, particular, ela deve, como fato como a natureza de s ua existência parte da estruturação de sua psique, criar representações seguras de si mesma e de outras pessoas signicativas de sua vida. Ea também representará sua experiência de interações recorrentes com com essas pes soas. Através desses processos ela adquire um mapeamento menta mais ou menos coerente de seu mundo, especialmente aqueles eventos envolvendo as relações com seus responsáveis. Estas não são tipica mente representações emocionalmente neutras, mas possuem cargas emocionais intensas, variando desde o terror extremo até a máxima alegria. Quando modeladas em idades muito precoces, também incluem um componente poderosamente viscera; qualquer reativação dessas representações reacionais num momento posterior da vida e s timula fortes fortes experiências físicas, físicas, e não apenas as emociona is. Estas observações sobre as funções representacionais precoces da psique têm impicações importa importantes ntes na participação posterior na co munidade . Essencialmente todas as fases do desenvolvimento da per per sonali dade podem apresentar problemas . As distorções e deciências resutantes resutant es podem ter efeitos efeitos atamente inadequados na maneira em 80
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que as pessoas que deles sofrem participarão dos processos econômi cos, socias e olíticos Em grandes quantidades, tais pessoas podem causar efeitos visíveis na na pol ítica social, não apenas por sua conduta pessoa l, mas também através através de s ua inuência inuência na ca bine de votação e em pesquisas de opinião, quando criam ou ensinam crianças, e em seus cargos públicos governamentais. Esses efeitos, por sua vez, podem aterar não somente somente a racionali dade da sociedade como um todo, mas também inuenciar gerações futuras de indivíduos e suas concepções de processs socais. O que fazemos como indivíduos mporta quando em grupo. O que fazemos quando em grupo dene nossas regras de convivência convivência e o legado de valores de nossa s ociedade
A experiência primitiva O cuidado de uma mãe com seu lho é seu primeiro e mais pri mitivo encontro social, uma interação que criará o fundamento para seus relacionamentos eventuais com outras pessoas. Suas primeiras experiências nesse reacionamento inuenciam fortemente quais das muitas disposições, adaptativas e inadequadas, ele levará para sua vida adulta Essas inclem, como exemplo: •
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Um otimismo intrépido de que a vida será boa e recompensará seus esforços ou um pessimismo temeroso de que as circunstân cias o derrotarão eventualmente Autonomia, escoha racional e um sentimento rme de que ele é uma boa pessoa que merece tocar sua própria vida; ou a inibição baseada numa baixa auto-estima incapacitante ou uma convic ção de que é inevitavemente controado por outras pessoas, po dero de rosas, sas, cué cuéss e maevoentes. Autoconança acompanhada de habiidades sociais adequadas para a associação e cooperação com outros; ou padrões dura douros de desamparo, dependência patológica e carência como modo fundamental de vida Preocupação autêntica por outras pessoas baseada na empatia, identicação, mutuaidade e compaixão, especiamente com aque les que estão em desvantagem; ou uma preocupação sincera peo 81
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bemestar dos outros, que mascara esforços essencialmente preda tóros de manipulá-los, dominálos e exporálos. exporálos.
Esses exeplos iustra apenas alguas dentre ua iríade de cobinações de atitudes e disposições que o idivíduo e desenvolvi desenvolvi mento traz traz para o se u encotro encotro co o und o. ersa nua aré de experiências cognitivas, afetivas e coportaentais durante o curso de seu desenvolviento, a criança é confrontada co o aterial in terpessoal te rpessoal d a vida e as tentativas tentativas de dar sentido ao eso .
A relação mãe-criança como processo social A prieira experiência da criança co o mundo na presença de sua ãe é essenciaente econôica, socia e poítica. O bebê recénascido protesta contra sua udança udança brusca de re sidência, as age iediataente e instintivaµente para satisfazer suas necessidades ateriais: ele chora, respira, busca o peito e sugao para satisfazer seu iperativo biológico. Quaquer que seja sua dotação genética, por ais taentoso ou debil itado que seja , ele deve deve ao enos executar essas ações priitivas para sobreviver. sobreviver. Essas são suas prieiras ações econôicas na busca dos bens econôicos ais básicos. Isto é so mete o início, é claro. D ebaixo do cuidado de sua ãe, ele expande rapid aente seus desejo s por outros bens que não con segue fornecer fornecer a si eso, especiaente seu toque, seu ohar, sua voz, sua pessoa. Aarga seu undo cuidadosamente cuidadosamente para i ncluir outras pessoas e coi sas. Sua satisfação e vêo crescer e prosperar, e a experiência do aor profundo que ve dee, são sua copensação, seu salário, por atender suas necessidades ais essenciais. Mas conore o ho cresce, ua ãe sábia cria deandas cres centes sobre o eso, para para que ele considere suas necessidades e de soente te as del e, quando busca conseguir o qu e quer. quer. Ao sej os, e não soen exigirlhe exigir lhe certas ações e retorno retorno aos s eus serviços, ea resove gradu a l ente o seu egocentriso ao esperar que ele faça trocas, e não que apenas toe dea. Ela o faz consciente de sua pessoa e o instrui nos modos da troca mútua. mútua. Ao nal dos prieiros prieiros 1 8 eses, suas interainterações co ela são , ou deveriam ser, ser, ua via de ão dupla , e não ua 82
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doação unila te teral ral . Se elas s e tornarem tornarem e permanecerem, em sua maior parte, recíprocas, então a criança aprenderá eventualmente a satsa zer suas necessidades e desejos atrav através és da cooperação, prieiro com sua mãe e depois com outros nos mercados gerais de bens, serviços e relacionamentos. A relação mãecriança nã o é, no entanto, entanto, somente econômica . Ela é também altamente política, um fato evidente em tentativas de am bas as partes de inuenciar a outra em alguma direção desejada por persuas ão, mani pulação, acordos e jogos mentais. mentais. O que falta falta ao bebê em peso e força física lhe sobra em poder vocal e expressão facial. Ele recebe a preocupação materna primária de sua mãe, sua ternura amável e seu imperativo moral praticamente ilimitado para ver o sucesso de seu bebê, não importa qual sea o custo pessoal para ela . Ela, por outro outro lado, exige exige ou deveria deveria exi exigir gir que ele mame, sorria, sorria, faça faça mimo, converse, devolva seus olhares de amor e ajustese, da melhor forma que conseguir, conseguir, às tarefas da mãe de mudar su a posição, posiçã o, atrasar sua alimentação, resfriar sua febre, colocálo para dormir, além de permitir que ela também satisfaça suas próprias necessidades Dentro da d íade mãelho, política e economia fundemse fundemse em oportunidades inni tas de cooperação e conlito. Além dessa díade, as oportunid ades expandemse rapidamente conf conforme orme o mundo do bebê passa a incluir seu pai, os irmãos, a família não nuclear e outros a quem ele pode se voltar e conseguir conseguir o que quer por quaisqu er que sej am os meio s, desde súplicas até manhas, que a família permitir. Se esta primeira experiência é econômica e política, é certaente social no mais profundo dos sentidos. A sociedade da mãe e seu bebê começa, é claro, nos processos necessários para atender aos impe rativos biológicos da vida humana. Mas bebês que são apenas bem alimentados num ambiente sicamente sicamente protegido deixam de prosperar na ausência de um cuidado materno mínimo. A experiência tátil de ser seguro, a imagem visual da face huana, o cheiro do corpo da mãe e o som de sua voz, tudo age para mediar a liberação e a coordenação de alg uns humores desconhecido desconhecido s, mas essenciais, s em os quais a jornada do bebê para a vida adulta, ou simplesmente para a sobrevivência, é predcada Alguma coisa na natureza humana torna as relações soci ais um imperativo desde desde os primeiros dias d e vida. 83
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Iguamente importante é o fato de que a qualidade desta experiência materna precoce cria a base para as interações posteriores da criança com a ordem socia l mais amp a. Um aspecto crític crítico o des ta experiência consiste na insistência gradua da mãe para que o bebê a reconheça como um sujeito, e não um mero objeto, e he responda como uma pessoa sobera na em seu próprio direito, e não apenas como extensão de sua vontade ou como uma serva de seus desejos. É difícil superestimar o signicado dos esforços da mãe a esse respeito, porque seu sucesso ou fracasso afetará a capacidade posterior do be bê de se relacionar mutuamente num nível pessoal exempo e cooperativamente cooperativamente com a sociedade num casamento, por exempo como um todo. Estas observações estão ilustradas nos problemas associados com o narcisismo patoógico. Os narcisistas tratam os outros como obj etos a serem serem manipulados, não como suj eitos independentes a serem respeitados, e esse tipo de relacionamento pode romper ro mper a cooperação efetiva efetiva em todos os níveis do empreendiment empreendimento o huma hu ma no . Este resutado infeliz é evitado, no entanto, na criança que esceu com uma compreensão compreensão de de que seus pais possuem suas prócresceu cr prii as necessidades e desejos os quais ela precisa respeitar e acomo pr darr. No curso dessa acomodação, a criança aprende primeiro com da os membros d a família, e depois com outros, que a negociação para um ganho mútuo, e não o engano ou a ameaça de dano, é o modo apropriado apro priado de s e reacionar com com o mundo. Há um bônus adicional destas observações: observações: a capacidade de reconhecimento conhecimen to da outra pessoa como um suj eito sob erano pode servir como premissa para a iguadade poítica e como fundamento para a iguad ade moral . Neste Neste entendimento, a outra pesso a nunca deve ser usada em desvantagem própria, nem para ganhos pessoais e nem para uma agenda pol ítica. Ea dev e, em vez diss o, ser honrada como uma fonte legítima de ação; deve ser reconhecida como um m em si mesmo. Assim, a reação mãecriança, compreendida aqui como um processo econômico, socia e político, trata com assuntos críticos para as regras e convivência da soiedade. O fato e uma riança esenvolver autoconança, nança, mutualidade e reconhecimento reconhecimento ou não as virtudes da autoco 84
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inicialmente com seus responsáveis responsáv eis e depois com com seus iguais te tem m tudo a ver com sua habilid ha bilidade ade de se relacionar com os outros através de um consentimento voluntário, e não de uma coerção do governo. Estas virtudes estão de fora da agenda esquerdista e da mente esquerdista origem . Sua ausência ausênci a permite que a agenda degrade degra de a impo imporrque lhe dá origem. tância do indivíduo relativamente ao Estado e que enfraqueça o papel crítico da cooperação socia socia l.
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APITUL 9
O S IDEAIS E IMP E RT IVO S D O DESENVOLVIMENTO Liberdade signica responsabilidade É por isso que a maioria dos homens tem pavor dela
- Geo Georg rgee Bernard Bernard Shaw Apenas o novato na economia política pensa que Apenas o q ue é dever do governo fazer seus cidadãos cida dãos felizes felizes - o governo não nã o tem tal atribuiçã atribuiçãoo Pa Pa ra proteger proteger os fracos e a minori mino riaa das imposições dos frtes frtes e da maioria maioria para prevenir que qualquer qu alquer um trabalhe a favor de tornar as pessoas infelizes infelizes (se é que podemos expressar desta frma), frma), para fazer o trabalho não de um um intermediário intrometido nos assuntos assunt os dos homens, ho mens, mas de um vigia vigia prudente prudente que previne as ofensas ofensas - esta estass sim são são as tarefas apropriadas de um governo Praticamente todos os erros e intromissões do governo foram cometidos sob o pretexto ilusório de promover ''a felicidade de toda a comunidade A legislatura pode, e deve, quando tais coisas surgem no caminho, emprestar seu peso para a causa da virtude e da fe lici licidade dade - mas le legi giss la larr em favo favorr direto desses objetos o bjetos não nã o é algo válido, e raramente produz algum efeito benéco, benéco , nem mesmo temporário.
- Walt Whit1an Whit1an
Liberdade e as origens da psique O imperativo bioógico de sobreviver e o imperativo psicológi c o de relacionar-se com outros se encontram pela primeira vez na impera tivos faciita o outro. Os relação mãe-criança Cada um dos imperativos 87
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indivíduos sobrevivem e amadurecem bioogicamente, e tornamse indivíduos pessoas psicologicamente inteiras, apenas no conceito de uma relação paiscriança inicialmente primitiva e crescentemente complexa. O res ultado desse processo é determinad determinad o peas características características físicas e pessoais tanto da mãe quanto da criança, e afetado pelas condições do mundo real em que ees existem. Sem desprezar o que hoje se considera como contribuições importantes dos traços de persona lidade herdados, está claro que praticamente todos os aspectos da vida adulta de um indivíduo indivíduo ocupaciona ocupacional,l, socia, sexua, sexua, marital, parental, poítico, recreaciona recreacionall e espiritua são inuenciados inuenciados pelas experiências da infância, especialmente aqueas interações repetidas com os pais, irmãos e outras pessoas signicativas durante os anos de formação O núceo da psique d a criança, forjad forjad o em seu cérebro imaturo, tornase enriquecido ou empobrecido pelas interações com as guras primárias que lhe cuidam ou que a negligenciam, que a protegem ou que a traumatizam. Em particular, suas capacidades de amar e odiar, odiar, de afeição e indiferença, indiferença, de cooperação e oposição todas as quaidades que denem sua humanidade e que a habilitam a participar da comunidade humana surge surgem m nesta experiência interinterpesso al precoce, precoce, primeiro com com sua mãe e depoi s com os outros. Eas a preparam, ou fracassam em preparáa, para viver em iberdade e onia com os outros harmonia harm A preparação para a vida numa sociedade de liberdade ordenada requer um grande esforço tanto dos pais como da criança. Idealmente, seus esforços esforços unicados, mantidos pelo s primeiros 20 anos de vida, ensinam a crança a:
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Recohecer o valor das vidas idividas Respetar a soberaa, a ação, a atonomia e a liberdade das o tras pessoas Honrar certos valores essecias
à
cooperação soca.
Reconhecer o direto de ser deixado sozio como fdamental à liberdade individal. Ganhar a vida através da ato-conaça e de trocas voltárias com os outros 88
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Honrar as obrgações de promessas, contratos e dretos de pro priedade Relacionarse com ntegrdade com outras pessoas que podem agr de forma simlar Tratar os outros com consideração decência e cortesia Relaconar-se de forma amorosa e simpátca com os outros onde for aproprado. Tomar conta das crianças e dos cronicamente doentes ou desfa vorecidos.
Estas liçõe s apresentam novamente novamente os princípios princípios centrai centrai s ao indi vidu alismo racional : autoconança, cooperação voluntária, realismo moral e altruísmo informado Estas são as pedras angulares de uma sociedade capaz de manter manter a li berdade individu al, a segurança econômica e a estabilidade social.
Desenvolvimento e adoção da liberdade Além de nossas primeiras experiências formativas, nossas idéias sobre o mundo social são adquiridas graduamente através de processos complexos de socialização, que moldam nossas disposições adulta. Inúmeras interações com outros estabelecem na ment da criança concepções concepções duradouras so bre o mundo se é benigno, ne utr utro o ou maléco, intere ssado ou indiferente, i ndiferente, receptivo ou pronto a re reje je itar itar,, colaborativo ou opositivo, validado ou invalidado, competitivo ou perigosamente combativo. Começando no na sciment scimento o e continuando pelos anos de f rmação da infânci a e adolesc ênci a, essas essa s e outras concepções determinam a habilidade eventual do indivíduo de cooperar com os outros quando adulto. Miríades Miríades de mensagens culturais tra tra-dições étnicas, convenções convenções socia is, pressões dos se melhantes, imperativos morais, propaganda política, os efeitos efeitos da pub licidade, os ideais e padrões da religi ão af afetam etam a capacidade crescente crescente do indivíduo de viver sua vida efetivamente na busca da felicidade, e de fazêlo cooperativamente dentro das regras que estruturam uma sociedade livre. Nos dias atuais, nos fóruns políticos dos Estados Unidos, o cidadão adulto pode escolher entre arranjos políticos concorrentes: 89
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aquees que são caracterizados pelo governo estritamente imitado, por proteções rigorosas dos direitos de propriedade e de contrato, pela liberdade máxima nas escohas econômicas e sociais, e na res ponsabilidade individual máxima, de um lado; e aqueles que são bas eads em governos grandes grandes e co ercivos que i ntervêm extensiva extensiva mente nas vidas dos cidadãos e que engendram e regulam os processo s econômicos econômicos e sociais funda funda ment mentais ais , de de outro ado. O primei ro arranjo permite a mais ampa variedade de oportunidades para a reaização pessoa e para a cooperação efetiva; o segundo reduz acentuadamente o nível de cooperação econômica e social e as opor tunidades de reaização pessoal. pessoal. A escolha pea iberdade máxima honra a soberania das pessoas individuais e suas tendências inatas à cooperação mútua Com po deres vindo s das proteções fundamentais fundamentais à proprieda de, esta escolha reconhece uma harmonia natural e compementária dos interesses individuais e sociais, que são mutuamente reforçados pelos efeitos icos da " mão invisível de Adam Smith e peos efeitos sociais econômicos econôm da empatia, compaixão e altruísmo altruísmo espontâneos Para a pessoa que escolhe um sistema de governo grande e coerci vo, por outro ado, tais arranjos representam uma cção cruel e iusória que reco recompen mpensa sa a ex explor ploração ação das massas pe los "ricos ou pelas forças "capitalistas sinistras Essas forças, argumentase, controlam a dinâmica principal da sociedade Elas devem ser sobrepujadas peo governo intervencionista, já que somente assim as massas podem se oteger de um mundo que é fundamentalmente fundamentalmente insegu ro para elas . proteger pr A escoha pela li berdade máxima assume que, sob a regra regra de certas eis, o mundo pode ser feito seguro o suciente para que os indivídu os consigam viver suas vidas em busca de autoreaização e harmo nia através da cooperação vountária uns com os outros. A missão do governo sob essas premissas é garantir, na medida do possível, iberdades econômicas e políticas iguais e idênticas a todos os cidadãos através da proteção de suas pessoas e propriedades contra atos criminosos de qualquer origem, e proibindo rigorosamente qualquer rendição de tempo, esforço e bens dos cidadãos para os propósitos do Estado, independentemente da intenção A escoha pelo gover 90
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no intervencionista, em contraste, limita fortemente as liberdades individuais, especialmente as liberdades econômicas, como uma conseqüência seqü ência do comprometimento do Estado com a redistribuição de bens materiais de pessoas que produzem para pessoas que não pro duzem, e sua recompe recompensa nsa desigual e desproporcional de indulgências políticas e legais a pessoas consideradas em dsvantagem.
Tutelados pelo Estado Os efeitos cumulativos dessas escolhas numa democracia são crí ticos para a natureza e extensão de seu governo. Votos majoritários tornamse destrutivos quando os anseios por dependência das pes soas sobrepujam seu comprometimento com a liberdade individual, quando elas concebem de forma errada o governo, como um cuidador parental em vez de um protetor de liberdades, e quando as restrições de uma constituição projetada para prevenir os excessos do governo são emasculadas por uízes e legisladores que fracassam em apoiálas As escolhas regressivas do eleitorado em favor de um Estado como parens patriae untame untamente nte com as seduções da posi ção, poder e riqueza inerentes aos ofícios de um governo grande, reforçam mutuamente o declínio da sociedade individualista livre para uma sociedade social ista regulada regulada , a utopi ideal da men mente te esquerdista Mais especicamente, a usurpação das funções econômicas, sociais e políticas fundamentais pelo Estado coletivista alteram o clima de desenvolvimento individual na sociedade, frustram o atingi mento da competência adulta e levam a números crescentes de cidadãos que escolhem permanecer patologicamente dependentes do Estado, infantis em sua submissão à sua autoridade, e atroados no desenvolvimento de seu caráter. Sob a agenda esquerdista moderna, as pessoas fracassam em desenvolver capacidades normais de autonomia adulta, autocon a nça e reponsabilidade pela comunidade local, que são fundamentos necessários tanto para a felicidade individuall como para a ordem social As decisões do eleitorado em fa vidua vor de um governo parental ignoram as penalidades que devem ser pagas: a propagana esquerdista po m enfraquece a integidade
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dos processos econôicos e sociais, rope a identidade, a coes ão e o apoio da counidade; desorganiza a estrutura e a função failiar; e induz grandes porções do corpo de cidadãos a tornare-se tute lados pelo Estado. No nal das contas, coo observou Hayek, as escolhas em favor do govern governo o intervencionista coloca a s ociedade no cainho da servidão.
As ferramentas de sobrevivência Todas as pessoas copetentes percebem diretaente a existência de u undo material real, que é habitado por outras pessoas, que é capaz de ser copreendido, e que é, e grande parte, gerenciáve. Ua habilidade intacta para perceber e interpretar o signicado de um cainhão e moviento ou da atitude de ua outra pessoa é essenc ial para a vida e representa representa ua capaci dade noral de testar testar a reali dade . As As funções entais entais ordinárias necessári as para a apreensão da real idad idadee inclue inclue a s seguintes: seguintes:
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Atenção, concentração, percepção e registro do ambiente e dos eventos ocorrendo dentro dee Associação a contextos e a categorias de eventos anteriores para car e avaliar o ambiente presente e o signicado de even identicar identi tos reevantes para uma possíve ação.
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Memória, Memóri a, raciocínio e ju j ugamento gamento nesses nesses proc processos essos
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Formulação de metas e panos para impementá-las
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Ação iniciada para atingir essas metas, monitorando resultados, reavaiando, fazendo mudanças em planos e metas etc
Esse e outros inúmeros fatores são as ferraentas com as quais as pessoas copetentes tena sustentar a vida e elhorar sua qua lidade. Elas o faze no entendiento de que os mundos dos objetos ateriais e das interações sociais são reais, ordenados casuaente e conhecíveis conhecí veis . S ere eress humanos copetentes compreendem compreendem que precisa ar fatos fatos e pensar logicamente logicamente sobre as pessoas e a s coisas . Eles espeitar espeit 92
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entendem que ações têm conseqüências, que certas ações tornarão sua vida melhor ou pior, e que certas regras devem goverar os com portamentos das pessoas para permitir as liberdades individuais e a preservação da ordem social. Em seus esforços para ser bemsucedido, o adulto competente avalia uma realidade social populada com outras pessoas além de si mesmo. Ele perceb e seu próprio eu corporal e psicológico, e por ob servação e empatia o eu psicológi co de cada u m dos outros. Consegue perceber a natureza e signicado de suas relações com os o utros sucientemente bem para funciona funciona r em comunidade, e pode fazêlo ordinariamente numa maneira que atenda às suas próprias necessidades e as necessidades dos outros sem romper a ordem social. No curso de suas interações com os outros, seu próprio eu corporal e ps icológico, e o eu corporal e psicológico de cada um dos outros, impõem várias demandas sobre el e. Estas são , em primeiro l ugar ugar,, de mandas bio lógicas por comida comida e a brigo, e em segundo l ugar e menos ordinariamente urgente, as demandas psicológicas e interpessoais. Indivíduos competentes conseguem atender essas demandas razoavelmente bem, assumindo um ambiente de arranjos econômicos, sociais e políticos racionais.
Arranjos racionais Em cada ponto desses e sf sforços, orços, pessoas compet competentes entes percebe que a liberdade de buscar fatos e explorar possibilidades, de experimentar soluções alternati alternativas, vas, de aprender po r tentativa tentativa e erro, e de tomar ações corretivas são as chaves para o sucesso eventual na busca da felicidade. As possibilidades para esse sucesso são estabelecidas por arranjos ecoômicos, sociais e polticos que acomodam certas realidades da condição humana. Esses arranjos, quando derivados da sabedoria da história e expressos em leis, costumes, ideais e morais adequados, criam limites apropriados para as e scolhas que as pessoa s podem fazer fazer racionalmente e para os resultados que elas podem esperar racionalente. Se as regras restringem demasiadamente demasiadamente suas escolhas ou estreitam sua variedade de resultados ou se, por outro lado, são tão abertas a ponto de permitir que a ordem social seja perdida, então a probabilidade de
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se atingir a felicidade é tam bé bém m reduzida . Se as a s regras são consistentes com a natureza humana humana e a condições materiais de sua existência, en tão um indivíduo razoavelmente funciona pode usar suas faculdades efetivamente, tanto quanto suas habilidades o permitirem, na busca da felicidade. Ele pode fazer escohas com boas chances de sucesso ao optar por metas realistas e respeitar a ógica da causa e efeito Arranjos econômicos, sociais e políticos constituem assim um ambiente mantenedor", um éter existencia, no qua os seres humanos são incorporados. Mas esse ambi ente tem que ser inventado inventado não há nenhum sistema que nos tenha sido dado antecipadamente. De fato, a história da humanidade é uma série de experimentos desses ranjos, desenvolvidos através de tentativa e erro, e consistindo de arranjos, ar variações incontáveis nas reg regras ras de conviv convivência ência em cada n nvel vel da ação humana. Nem todos os arranjos respeitaram a natureza biológica e psicológica do homem ou as condições fundamentais da existência humana. Nem todos os arranjos permitiram que os seres humanos crescessem como adultos co competent mpetentes, es, para viver como su a natureza humana os capacita a viver Na verdade, a maior parte dos arranjos históricos foi antitética à segurança e contentamento das pessoas que viveram sob ees. Os arranjos que deram origem aos Estados Unidos foram uma exceção.
O convite ao regresso Por bem mais de um sécuo após a fundação desta nação, o apeo extraordinário ext raordinário do mo do de viver americano foi foi base ado numa li berdade historicamente sem precedentes, com a qual os indivíduos foram ra m capazes de tocar suas vidas ivres de rei s, imperadores, sacerdotes politicamente ativos, e tiranos de todo tipo Aqueles que imigraram para os Estados Unidos da América América aceitaram voluntariamente voluntariamente a responsabilidade completa por suas próprias vidas e pelas de suas famí lias, e assumiram com alegria todos os riscos da vida como o custo apropriado da liberdade individua Com a ascensão da agenda esquerdista durante os últimos 1 00 ano s, no entanto, entanto, os Estados Estados Unidos têm testemunhdo um recuo substancial de seus ideais de liberdade,
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respon sabi lida de e risco individ uai s. Debaixo dos vaores responsabi vaores coletivistas, coletivistas, a transformação esquerdista induziu uma regressão no desenvolvi mento das pessoas da nação para um estado infanti de dependência de um gover governo no parenta parenta e uma submi ssão infantil à sua autoridad e. A enorme expansão das funções de assistência e gerência do go verno moderno tem resultado numa série innita de leis opressivas e na rendição em massa das liberdades pessoais. O governo como parens patriae corroeu o caráter das pessoas ao livráas das respons a b iidades por si mesmas e das obrigações vountárias para com as outras. O governo esquerdista oferece um convite sempre "de pé a ignorar a avaliação realista do risco e as conseqüências das decisões irracionai s: as pessoas continuam a viver em locais inundáveis, a fazer fazer investimentos tolos e a egligenciar sua preparação nanceira para as épocas de doença e de idade avançada na crença de que o governo as livrará Os legisladores de esquerda escrevem eis que encorajam as pessoas a processarem umas às outras por insutos muitas vezes tri viai s, e a cuparem legalmente umas às outras por quaqu er infortúnio imaginável. Juízes compacentes destituem destituem obr igações contratuais en quanto leis federais de faência faência sancionam a i rresponsabili dade nan ceira. A agenda esquerdista prospera sobre a d epen ependência dência das pessoas e as encoraja a permanecer como crianças, negigentes descuidadas com as implicações ameaçadoras da oucura social. De clí clínio nio cultur cultural al americano america no Não é coincidência que a sociedade americana moderna tenha se tornado crescentem crescentemente ente irracional à medida que a agenda esquerd ist istaa tem aumentado sua inuência sobre a poítica social e as atitudes dos cidadãos . O país, por quaquer medida razoável, tem estado estado num processo de decínio cutura já por diversas décadas. Nos domínios econômico, social e político, porções substanciais da população têm se tornado cada vez mais disfuncionais, apesar do fato de que, entre nossos cidadãos, as reservas de taento, inventividade e determinação, juntamente com o acesso à informação e os recursos materiais, exce dem os de quaquer outro país do mu ndo Compreender esse declínio
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esqueré copreender a dinâica da derr ubada por parte da ente esquerdista da tradição individalista/libertária que guiou os fundadores dos Es tados Unidos da Aérica Aérica . Na verdade os Estados Unidos criara e e substância mas depoi s abandonara grand grande een ente te no espírito espírito e na prát prática ica as tradi ções orais necessária s e os padrões legais constitucionalente base ados necessários a ua sociedade sã Quando essas tradições e estruturas funcionava coo aconteceu na maior parte do século XIX, as oportunidades que u indivíduo tinha de elhorar seu padrão de vida neste país foram únicas na história huana. As disposições necessárias para a liberdade individual não sofria co os entraves de políticas governaentais que viola os princípios da organiza ção social racional. A libedade áxia de escolha peritiu que co unidades por todo o país se beneciasse das tendências naturais dos sere huanos de produzir e trocar voluntariamente voluntariamente uns co os outros sob o Estado de Direito Dentro deste abiente benéco a escravidão dos negros per peranece anece é claro coo a aio r tragéda tragéda da história aericana. Mas essa tragédia ilustra o tipo de al que surge inevitavelente quando seres huanos são excluídos dos benefícios de ua sociedade livre o no caso dos proprietários de escravos quan do isentos das regras que sustenta ua sociedade l ivre. No in ício dos Estados Unidos os fundaentos losócos e prag áticos para a cooperação natural entre indivído e comunidade eergiram a partir de ua copreensão intuitiva be coo explícita do que l eva u ser humano a viver e paz e segrança co os outros Ua copatibilidade inata entre o indivíduo e sua counidade foi entendida claraente pelos fundadores da nação coo algo que se apóia sobre os pilares gêmeos da soberania individu al e da cooperação voluntária. Mas a eergência desta copatibilidade exigiu um contexto de retidão oral que protegeu a orde social e regras estatutárias que garantira os direitos de propriedade. Estas regras l iitara forteent forteentee o poder do governo de se introeter nas vidas das pessoas Para o indivíduo soberano e responsável vivendo sob essas prote ções a counidade tornouse doínio econôico e interpessoal no qal ele podia ganhar a vida e relacionarse co os outros por 96
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escolha livre dele e os outros. Nesta conguração sua responsabilidadee para com a comunidade era acatar as regras essenciais à ordem dad e à cooperação: ele tinha que respeitar as proibições contra invasões a propriedades de outros, e tinha tinha que honrar quaisquer ob rigações con tratuais com as quais tivesse se comprometido comprometido . Na medida em que ele regras básicas de d e ree os outros cidadãos a deriram a essas e a outras regras lacioname laci onamento nto econômico e social, soci al, incluindo as que incitavam a assis tência aos realmente necessitados, a comunidade pôde desempenhar sua função igualmente básica de prover o mercado geral com bens, serviços e relacionamentos necessários à busca da felicidade. Por respeito à soberania e à responsabilidade individuais, as proibições iniciais da sociedade americana contra as intromissões do governo forticaram fo rticaram as pessoas contra a tirania do coletivismo. Esse am biente não se manteve manteve debaixo do ataque violento violento do esquerdismo moderno.
Efeitos da agenda esquerdista Todas as formas da agenda esquerdista interferem com a relação racional entre a ação humana e as condições de vida ao desvincularem resultados do comportamento adaptativo. Os programas go ais assistencialistas de todos os tipos desconectam o rece vernamentais vernament bimento de benefícios materiais do comportamento produtivo e da troca voluntária, e d os processos normais de desenvolvimento que levam à competência adulta. O Social Security, o Medicare, o Medi caid e todos os outros programas sociais federais e estaduais divor ciam a segurança material e o bemestar emocional do indivíduo de suas conexões econômicas e sociais com sua comunidade, e as substituem por um casamento com os ociais do governo. Em particular, os programas de assistêcia social alienam a segurança e o bemestar do indivíduo de duas de suas fontes mais conáveis: sua própria ini ciativa de produzir e trocar com os outros, e suas conexões sociais aos membros de sua família, igreja, vizinhança ou vila. A tomada de inúmeras funções individ uais e comunitárias pela agenda esquerdista, desde a educação infantil até o cuidado com os idosos, deixou um efeito de alienação do indivíduo de sua comunidade, e roubou de ambos a mutualidade essencial. 97
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Na esfera econômica, especialmente, as regras da agenda esquer dsta tornaramse contundenteme contundentemente nte irraconais . Inúmeras restrições ditam o que os negociantes e prossionais ordinários podem ou não podem fazer no tocante a procedimentos de contratação, vendas e compras, planos de saúde, planos de aposentadoria, precauções de segurança, políticas de transporte, cotas étnicas e raciais, assuntos de imigração, regras regras de responsabi lidade, e provisões para portadores de necessidades especiais. A burocracia sem m au menta o fardo fardo já pesado dos mpostos conscatórios. xigêncas de lcencamento evitam, ev itam, inutilmente, que trabalhadores trabalhadores ingressem em áreas nas q uais desej de sej am trabalhar duro e arris arriscar car muito para conseguir uma vida melhor para s mesmos e para suas famílias. Restrições desnecessárias e injustas das liberdades com que os indivíduos podem tocar suas vida s econômicas são m arcas característc característcas as da agend agendaa esquerdista. Mas a patologia social do coletivismo estendese muito além do domínio econômico. Embora as crianças possam ser felizes numa relação de dependência de seus pais, adultos não podem ser felizes num sentido maduro numa relação de dependência dos programas assistenciaistas do governo, não importa quão bem ntencionados ou administrados estes sejam. As razões para isso estão mostradas e desenvolvidas mais min uciosament uciosamentee no restante deste livro e ocupam ma porão majortária do texto. Dto de foma smples, no entan to, a dependência em larga escala do cidadão adulto de um governo é sempre nerentemente patológica e profundamente prejudicial para seu crescimento em direção à maturidade. O desenvolvimento completo das habilidades ocupacionais e sociais que permitem a um indivíduo prover a segurança material e a vida interpessoal que ele precisa para uma felicidade adulta é tirado dos trilhos pelos efeitos infantilizadores da política social esquerdsta. Ademais , e além das conseqüências regressiv regressiv as, essas políticas afe tam adversamente a ordem soci al ao gerar, gerar, entre outras condiçõe s negatvas, város graus de conlitos de classes entre seus beneciáros e os indivíduos produtivos produtivos cujos bens são conscados para nanciá nanciá las . xemplos deste tipo de conito incluem as disputas em andamento sobre o nanc iament iamento o dos programas programas as sstencias, do Medicare e do
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Social Security. A política dos governos esquerdistas coloca produ tores contra nãoprodutores, saudáveis contra doentes, jovens contra idosos, e uma raça contra a outra, pois os programas federais da agenda esquerdista usurpam a a utoridade da comunidade e impedem que seus recursos para a assistência caridosa sejam usados em seus próprios pobres, d oent oentes es e idos os através de esforços esforços voluntário s. O que é promovido como "compaixão nesses programas programas pode s er visto na realida de como algo divisivo e destrutivo, destrutivo, já que os políticos inci tam o conlito com a propaganda do vitimismo, ao mesmo tempo em que ali enam os cidadãos de seus próprios recursos recursos comunitários e os desencoraj desenco raj am a cooperar voluntariamente voluntariamente
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O S SINA SINAII S DO DECLÍNIO Uma grande civilização não é conquistada de fora até que tenha se destruído a si mesma a partir de dentro. As causas essenciais do declínio de Roma estão em seu povo, sua moral, sua luta de classes, seu comércio fracassado, seu despotismo burocrático, seus impostos sufocantes, suas guerras guerr as onerosas o nerosas - Wl Dur Durant ant
Na queda e saque das grandes cidades um historiador é condenado a repetir o conto da calamidade uniforme: os mesmos efeitos devem ser produzidos pelas pelas mesmas pai pa ixões; e quando qu ando essas paixões paixões podem ser saciadas sem controle, ai!, como é pequena a diferença entre o homem civili civilizado zado e o selvagem. selvagem. - Edw Edward ard Gibbon Gibbon
Os sintomas da desordem social Indicações especícas de loucura nos Estados Unidos da América são facilmente observáveis em sinais e sintomas evidentes de desorganização social progressiva, atualmente bem desenvolvidos e necessitando muito de medidas remediais. Em seu livro, When Nations Nations D ie,5 JN Black descreve as ndicações gerais das culturas em declínio Ele observa as indicações particulares de desintegração na s in instituições stituições econômicas, políticas e sociais dos Estados Unidos, indicações que têm previsto historicamente o falecimento de grandes nações: 5
Tradução lvre para o ttulo dese livro, se edção em língua potuguesa: "Quando as naões oe oe NT. -
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Crescimento Crescimen to da iegaidade .
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Perda de disciplina econômica e autocontrole.
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Expansão dos impostos, da burocracia do governo e da reguaçao. Decínio da educação Enfraquecimento dos fundamentos cuturais e perda de respeito pela tradição. Crescimento do mte Crescimento mteriali riali smo e da imori dade desvaorização da vida humana.
Todas se combinam para enfraquecer e desorganizar a infrautura de cooperação social. Black cita os pesquisa dores J oa d e estrutura estr Parkinson, que incluíram os fatores seguintes coo determinantes principais na derrocada e sociedades previamente bem sucedidas: •
Governo Govern o mui to centraizad centraizad o.
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Crescimento desordenado de impostos.
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Um sistem pesado e hierárquico de administração.
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O impul so de gastar aém do possíve. possíve.
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Os efeitos da superstição e da preocupação consigo.
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inuência de atitudes popuistas sobre a poítica socia no lugar daquelas fundmentadas nos jugamentos morais e sociais sadios. A
Observando as inicações claras, nos Estados Unidos, da deterioração em todas essas categorias de funções funções econômicas, econômicas, sociais e polí ticas , Black nos confronta confronta com " um níve níve de desintegração socia que excede quaquer outro que tenhaos vivido anteriormente nesta na ção . Ele cita o Índice de Bennett Bennett de Principais Indicadores Cultura is : O índice mostra que os Estados Unidos estão no topo, ou pró ximos dele, entre todas as nações do mundo industrializado no tocante às taxas de aborto divórcio e mães soteiras . Nós ideramos o mundo industriaizado nos assa ssinatos, estupros e crimes violentos. 102
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Na educação de primeiro e segundo graus, estamos no fundo, ou próximos dee, no tocante tocante às notas dos auno s.
O próprio Bennett pondera que, desde 1960, o gasto anual em assistenciaismo (medido em dóares de 1990) disparou de 144 bilhões para perto perto de 800 bihões, e que mais de um a criança criança em cada oito recebe hoje as sistência do governo. Ele observa, além disso , que desde 1960: •
Os nasci mentos ilegítimos est ão 400 / mais freqüentes.
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O número de crianças vivendo em casas de pais solteiros tripicou.
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O número de suicídios de adolescentes triplicou.
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Os crimes vioentos vioentos cresceram cresceram 500 %
As conseqüências do estatismo assistencial nos Estados Unidos têm sido impressionantes. Como observa Bennett, o assistencialismo não somente fracassou em seu propósito econômico, mas também corroeu o caráter da nação com uma poítica social antifamiliar na qual, até a metade dos anos 1990, uma mãe solteira tinha que satisfazer tisf azer duas condições condições para consegu conseguir ir ajuda do Estado. Estado. 1 ela não pod ia trabaha tra baha r, e 2 ela não pod ia estar casada cm um homem que estivesse empregado. Este arranjo, um exemplo clássico dos efeitos destrutivos da agenda esquerdista, pagava uma mulher por ter um lho fora do casamento e a desencorajava a criar e manter uma família nucear nucear,, com pai e mãe. O a umento resultante nos nascimentos de crianças sem pai em casa, e que que s ão psicológica e soci alment almentee anômalas , é uma d as pri ncipais fontes fontes do fenômeno em franco franco crescimento crescimento da subclasse americana, temido por boas razões e ameaçador para o futuro da nação. -
Os sinais e sintomas da desordem social americana são publicados e transmitidos todos os dias pela mídia e podem ser observados em icamente todas as co munidades do país. A Kiplinger Lette Letterr, qu quee praticamente prat 6
plige é ua empresa de consuora fnanceira e previsão de mercado que ubca seman amente a sua Kp inger Leer Leer,, um um periódico d dee aná se fnanceir a e de de mercado conhecdo mundamene NT.
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mede as tendências econômicas, sociais e políticas por toda a nação, observa obser va o declínio no bemestar da juventude americana (e na socie dade como um todo) como parte de uma tendência das pessoas ao distanciamento da responsabilidade pelas ações e à aproximação do papel de vítia, sempre jogando a culpa dos probeas em outras pessoas ou coisas externas. Os editores da Kiplinger escrevem que a quebra das famíias, escoas e comunidades afetam todo mundo, cluindo os empresários, que precisam de trabalhadores honestos incluindo in e responsáveis, e que entendem que o futuro deste país está e sua uventude. uvent ude."" ( Kipli Kipling nger er 1 99 5) O s editores da Kipinger citam a cola, a violência e o furto nas es colas, alé m dos s uicídios e homicídios de adolescentes, como indícios da falência soc ial. Eles notam que os nasc imento imentoss fora do casamento j á total izam cerca de 3 0 do total, mais de dois terços no caso de crianças negras e quase um quarto quarto das crianças brancas. Nascimentos iegítimos crescem mais rapidamente entre adoescentes brancos de casse édia, um fato consistente consistente com os temore temoress d o sociólogo Charles urray de que a cres�ete subclasse branca representa mais um desenvolvimento social aarmante neste país. (Murray 1984) as não é necessário nenhum estudo forma para estabelecer o fato da deterioração social nos EUA O empresário Jaes R Cook a observa informalente. Ee a descreve incisivamente como ea é: Você pode ver o esquema do futuro dos Estados Unidos no interior sujo das cidades, nas reservas sem vida, no ixo espalhado por áreas rurais e nas torrs reuzentes das agências governamentais burocráticas e de assistência social . ( numa nação ) onde comodismo, comportamento bizarro, sobreconsumo, ogos de azar, azar, estimu antes, narcóticos, diversão idiota, integridade marginal e crime são ugar comum Para todo lugar que se olha nos Estados Unidos há dependência, excesso nanceiro, devassidão , intemperança, intemperança, grosseria, indolência, maus hábitos, arrogân arrogância cia e fata fata de civiidade ( Coo Cook k 1 99 5a )
Cook acusa ua política social que encoraja o pape de vítima e o abraça co assistencialismo, redistribuição, paternalism gover namental, ditadura do politicamente correto, economia socialista e 104
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remoção da ênfase no mérito. Comentando sobre as conseqüências econômicas da agenda esquerdista ee nota as mudanças estruturais impressionantes nos fundamentos da economia dos EUA EUA,, seu baixo nve de poupança, excesso de consumo, fraqueza da moeda, tendências desastrosas de iquidez, décits co merciais, alta especulação e dívidas públic a e privada astronômicas.
Ee escreve: Esta é a era do excesso: uma nação de cidadãos com sobrepeso numa farra farra desen desenfreada freada de consumo; um sistema educacional em faência; a idi otização da ju ventude; zumbis bizarros em ugares públi cos com cabelos larana e ané is nas ínguas; ínguas; uma exp exp osão espantosa da diversão, do comodismo comodismo e do entret entretenimento; enimento; exemplos inndá veis de mau gosto e vulgaridade; e cidadãos sem vergonha compar tilhando s uas revela revelações ções pessoai s degradantes degradantes na T (Cook 1995b)
E continua: Junto desses extremos, a praga do crime desenfreado. Nas cidades de hoje os assassinatos ma chegam aos noticiários. Exemplos indecentes de furto tais como o furto a ojas e de carros não rece bem punição maior do que uma muta de trânsito. Os crimes rea cionados às drogas são um simpes resfriado para o nosso sistema udiciário doente, e dez ou quinze acusações de dirigir embriagado podem evar alguém alguém a pass ar um ano na cadeia e nove meses suspenso. (Cook 1995b)
"A nação mais rica do mundo, diz Cook, "tornouse a mais disfuncional Para que o letor não pense que esses tpos de observação são apenas um discurso preconceituoso de conservadores reacionários, 105
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o astro esquerdista esquerdista e senador senador dos EUA, EUA, Daniel Patrick Patrick Moynihan, Moynihan, escreveu há mais de 4 an os que a taxa de crescimeno crescimeno dos lares que brados e da ilegitimidade7 nas famílias negras estava enfraquecendo sua comunida de Enquanto rabal rabal hava para o Departamento do Tra Tra balho el e publ icou um relaório relaório que dizia : Desde as favelas irlandesas do sécuo XIX, na costa este, até os subúrbios tumultuados de Los Angees há uma lição inequvoca na história americana: uma comunidade que permite permite que um grande número de h omens jovens cresça cresça em famíias destruída destruídas, s, jovens dom ina dos por mulheres, j amais adquirindo qua quer relacionamento maduro com uma autoridade masculina, jam ais adquiri ndo um conjunto conjunto de expectativas expectat ivas racionais sobre o futuro futuro essa comunid ade está pedindo pelo caos, e é o que obtém Crime, violência, violência, agitação, desordem a faência completa completa d toda a strutura strutura socia não é ago apenas a sr esperado; esperad o; é quase que cer certam tament entee inevitável. inevitável. ( Moynih Moynihan an 1 96 5 )
D ecadên ecadência cia so s o cial e fam famíília que a quebra da estabil idad e Tem cado claro, já por muitos anos , que familiar numa população tem reexos em seu caráer geral, em sua habilidade de criar as crianças para a vid a adua, e na naureza e nos problemas de sua patologia social Vários escritores por exemplo, Keyes 1995, Sowel 1995, Murray 1984 e Wison 22 êm anai sado a deterioração da família nos Estados Unidos da América América Suas descobertas são ineressantes, especialmente quando visas no conex to da inuência crescente do esquerdismo moderno durante os últi mos 1 anos Keyes observa que no nal do século XIX e começo começo do permaneceram quase i ntacas apesar do egaXX, as famílias negras permaneceram do da e scravidão, apesar da continuidad continuidad e do preconceio preconceio econômico, econômico, social e pol íico, apesar dos deslocamenos soci ais assoc iados com as migrações para as merópoles e apesar do secul arismo crescente e do assistencialismo assisten cialismo das década décadass seguintes. seguintes. Sowell ( 1 99 5 ) nota que entre entre 1890 e 1950, tanto entre negros coo brancos, houve um aumento 7
termo "ilegitmdade, usado dversas vezes peo autor, refere-se aos ares onde o casal não é casado perante a e. Semelhante a "amasiado NT. O
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da proporção de homens e mulheres casados Entre 1920 e 1960, elee escreve, pelo menos 60 / de todos os homens el home ns negros co m dade acma de 15 anos estavam casados" e a dferença entre os homens negros e brancos neste questo não chegou a 5 pontos percentuas durante o período todo" Keyes atrbu essa força às fortes tradções relgosas e moras dos negros, que foram posterormente enfraquec das pelos movmentos polítcos da esquerda moderna Nas décadas aós 1960, e concdndo com a nluênca acelerada do esquerdsmo moderno, as nsttuções do casamento e da famíla, tanto para negros como para brancos, não se s aíram tão bem S owe owe observa que em 1980, menos da metade de todos os homens negros com dade superor a 1 5 anos estavam casados, e a dferença dferença entre negros e brancos aumentou anda mas, até 1 99 2 Prevsvelmente, Prevsvelmente, a legtmdade entre negros cresceu rapdamente durante este período O mesmo aconteceu com os brancos Em 1965, a taxa de egtmdade tnha tn ha crescdo crescdo ses vezes em relação ao níve níve de 1 930 , para 25 % . Em 1 99 3, a tax taxaa de legt legtmdade mdade dos brancos tnha crescdo para 22 , naconalmente, e em 1997 esta mesma taxa chegou a 30% Entre os negros a taxa, em anos recentes, atngu aproxmadamente 65%. O número de cranças cradas sem o pa subu junto Em seu lvro Fatherless America,8 Blank Blankenho enhorn rn ( 1 995 ) relatou que 40 % das cranças cranças dos EUA vvem sem um pai em casa e que mas d a metade das cranças amercanas passam a maor parte de sua nfânca sem o pa por perto De fato, a ausênca dos pas nas casas é emblemátco de nossa cutura assstencasta Os j ornalstas das prncpas cdades amercanas documentam com reqüênca uma cena típca de um ar próspero: próspe ro: com os pas altamente ausentes ou desatentos, as cranças fazem o que querem umas com as outras ou sentamse em frente à televsão para assstr a programas com sexo, crmes e volênca També apa rente é o fato de que a pobreza acompanhou a quebra da famíla Já se tornou um clchê dzer que a rota mas certa para as dculdades nanceras é a materndade precoce e soltera Estas e outras obser vações apóam o fato de que a nuênca crescente do esquerdsmo moderno, especalmente desde a década de 1960, corroeu o caráter 8
"A Amérca sem Pai , sem edção no Brasl
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da c utura americana, tanto de negros como de brancos. Este efeito efeito é proposita, não acidenta. Os vaores fundamentais do esquerdismo, permissividade pessoa e assist assistencialiso encialiso i nstitucional, têm pervertipervertido o idea de iberdade inividua com ua ética comodista, substituído a autoconança com uma ética de dependência do governo, e promovido a a uto utograti graticação cação em vez das o brigações tradicionais da igreja e da famíia famíia . Toda odass essas inuências têm enfraqueci enfraquecido do a famíia como i ns nstit tituição uição so socia. cia.
A loucura do governo americano A oucura da sociedade americana é reetida reetida na loucura das poíticas de su governo governo esquerdista. esquerdista. Sej a nos domínios econômico, socia ou poítico, a irracionaidade da agenda coetivista é doorosamente evidente. Suas operações econômicas são contundentemente irracio naii s, j á que eas ignoram os princípios na princípios ma is elementares de negócios negócios e gerenciamento gerencia mento nanceiro. Os gover governos nos gastam em em pr ogramas sociais, invariavemente, mais do que arrecadam, e nanciam a diferença com empréstimos empréstimos em excesso, impostos impostos o u expansões do suprimento monetário. Os empréstimos empréstimos para o governo nos mercados de crédito aumentam a demanda por dinheiro, eevam as taxas de j uros, aumen tam o custo do capita, e competem com os in divíduos e empresas qu e precisam de fundos para criar novos produtos, serviços e empregos. As leis de taxação do governo vioam os direitos de propriedade de todos os cidadão s, reduzem seu retorno retorno sobre produção e investimen to, diminuem a renda de indivíduos e famíias e aumentam os custos dos bens e serviços aos consumidores. O controe governamenta dos bancos centrais expande o crédito e ina o dinheiro em circuação, enfraquece a moeda, aumenta os preços de bens e serviços, e aoca o capita de invest investimento imento no ugar errado através de seus progr programas amas d e empréstimos. emprés timos. Os subsídi os do governo governo à indústria cau sam d istorçõ istorções es comparáveis comparáv eis nos mercados de todos os níveis. Durante o na da década de 1990, nos Estados Unidos, quan do a produtividade gigantesca da revoução da informação eevou a arrecadação de impostos acima dos gastos pea primeira vez em várias décadas, o governo dos EUA fez gestos supercas dcando o pagamento da dívida dívida interna, mas os gastos continuaram continuaram a subi r, 108
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como sempre. A chegada do século XXI assistiu a expansões ainda maiores dos programas federais sob governos de ambos os partidos, Democratas e Republicanos, juntamente com pretensões pomposas de nanciar o Medicare, o Medicaid e o Social Security. Mas esses programas permanecem a caminho da falência, que deve ocorrer na próxima geração. O ano de 20 0 1 viu Washington j ogar algumas migalhas para as ma ssas na forma de restituições restituições minúsculas e reduções mínimas de impostos. A situação não é melhor no domínio da regulação governamental. governamental. Aqui, especialmente, as intromissões maciças dos desejos dos políticos Praticamennas vidas das pessoas usurpam as liberdades individuai s. Praticameninterferem com os direitos das pesso as de te todas essas intromissões interferem fazer acordos mútuos e desfrutar dos seus benefícios. As regulações desencoraam o início de novos negócios, aumentam os riscos e c ustos da expansão dos j á existentes, existentes, e penalizam toda toda a produção e a c adeia de empregos com uma carga enorme de obrigações burocráticas. No domínio regulatório, em particular, o governo é notório por impor perdas e ineciência, exercitar favoritismo político e renderse a interesses especiais com proetos voltados a conquistar votos, enquanto sobrecarrega o homem comum com sua arrogância e obstinação burocráticas, sua pol iticage iticagem, m, corrupçã o e comodismo. Por essas e muitas outras violações dos direitos das pessoas de serem livres de intromissões desnecessárias em suas vidas, e de manter ou trocar o que produzem e adquirem legalmente, o governo sempre interfere massivamente nas vidas das pessoas, falta inevitavelmnte com sua obrigação principal de proteger seus direitos, desvia seus esforços de cooperação pacíca, pacíca, e reduz sua hab habilidade ilidade de aumentar sua r iqueza material. Nenhuma pessoa racional, família família ou empresa tenta gerenciar gerenciar seus assuntos econômicos da maneira que os governos o fazem. A política social do governo tem sido apenas levemente menos expansiva e criminosa, mas igualmente irracional, que suas políticas econômicas e regulatórias. Os programas Great Society9 na década de 9
Os prograas Great Societ Societyy fora lançado s pelo presidente Lyndon
B.
Johnson em 1964-
65, com o objetivo de eliminar a pobreza e a inusiça racia, e coninham em seu escopo a
criação do Medicare e do edicaid programas fderas da área de saúde que pemanecem em vigo até hoe NT. -
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1 96 0, duran durante te a ad ministração Johnson a tentativa tentativa de nacionalizar o sistem a de saúde saú de dos EUA EUA sob a admin istração Clinton e a "gurra à s drogas sob diversas administrações todos exemplicam a arrogância incompetência e pompa extraordinárias da engenharia social do governo. Esses programas programas i lustra lustram m a lou cura do ig ualitarismo protecionismo e assistencialismo enquanto os engenheiros sociais passam leis que ignoram a soberania do indivíduo restringem sua liberdade de escolha invalidam sua responsabilidade corrompem sua moralidade e invadem seus bens materiais através de políticas de impostos redistributivos ao mesmo tempo em que criam burocracias excessi vas e causam um des astre econômico e soci al decorrente do tráco de drogas e da dependência dependência do assistencial assistencial ismo. Essas políticas são ilustrações dolorosas do equívoco profundo da agenda esquerdista sobre o que a natureza e a condição humanas realmente necessitam em termos de política social para facilitar a busca da felicidade. As principais concepções erradas da agenda orbitam em torno torno de proj eções infantis infantis de cuidado parental na popul ação em geral das ilusões de que as pessoas precisam de apoio e direcio namento em vez de proteção pessoal pessoal e de sua propri edade e da nega ção da competência do cidadão médio para cuidar de seus assuntos através de esforços voluntários com outros. Todas essas representam o erro da mente esqurdista o tocante ao papel adeq uado da po ltic lticaa no empreendimento humano. Esse papel adequado é o de manter um palco seguro onde o drama humano possa ser encenado livremente e responsavelmente por todas as pessoas e não o de criar um gran de teatro onde o governo é o produtor diretor e ator principal e as pessoas agem como gurantes ou como aud iência cativa e pagante. O fato de que muitas pessoas usam ou aprovam os serviços do governo go verno não é prova de que sej sej am necessários ou desea dos. As leis governamentais impedem o uso de serviços concorrentes. Em pra ticamente todos os programas do governo os custos econômicos na forma de produção comprometida e preços mais altos os cus tos sociais decorrentes do aumento de conitos e da diminuição dos padrões morais e os custo políticos como resultado da liberdade diminuída e da burocracia aumentada são tipicamete mal epresentados: os riscos são ignorados ou negados e as conseqüências 10
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governo no toadversas são c amuadas. Em p articul ar ar,, os custos do governo cante ao crescimento do cidadão para a compe competênci tênciaa individ ual são constante, chamando inaceitaveente altos em razão se sua seduç ão constante, a s pessoas a uma dependência infantil. É claro, a política do go gove vern rno o se seuu uso e abuso de inluência,
coerçã rção o adi adicio ciona na novos capítulos constantemente à lonpoder e coe poder ga história de razões para o cinso com que as pessoas raconais eventuamente passam a enxergar suas operações. A ídia jornalístca conta novamente, a cada dia, as fraudes, tramóias, desfalques, conuos e volações de ociais do governo, em todos os níveis. Pré dios de escritórios uxuosos e equipes inchadas relete o narcisiso tico, a extravagância sem m do materialismo ganancioso do gopolítico, polí verno, suas racionazações sobre seus saláros como se fossem taxas taxas de ntermedação para os servços aos necessitados", sua pregação de autosacrifício para os pagadores de mpostos, e sua censura con tra os mesmos quando não querem dar ais. Mas os ociais de nosso governo, co suas regalias e luxos, são eramente os análogos odernos dos monarcas históricos e seus lacaios e castelos. Os intelectuais lectu ais modernos moderno s os servem da esa fora fora que o zera os sacerdotes no passado, justicando a política do governo com o sosma do coletvismo.
A desigualdade política da agenda esquerdista Em tudo i sso, os Estados Unidos da América América il ustra ua quebra de princípios e ideais que salvaguardam a ordem em qualquer socedade raconal. Consderando o papel histórico da religião como uma justcação nal para as regras de bondade e uma lebrança cons tante das mesmas nas relações do home homem m para co m si mesmo e com seu undo, não é surpresa que a quebra social ten tenha ha acontecido acontecido num período de declínio dos valores religosos tradicionais. Mas a justicação relgiosa , por mais crítca crítca que sej a para o fundaen undaento to oral da sociedade, não é a única base para a orde social. É possível acessar o arguent arguento o e favor favor de leis racionais que governem governem a vida huana e sua organzação em counidade através da razão . Na verdade, tão logo a hstóra da trania seja copreendda, e tão logo os deais de 11
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soberania individual e iguadade política sejam reconhecidos, isto é, que nenhum indivíduo pode ser usado contra sua própria vontade para o benefício de outros, então as eis que protegem as pessoas, a riedade e os contratos são uma conseqüência lógica. propriedade prop Mas a agenda esquerdista moderna viola desavergonhadamente os eais de soberania e igualdade política. Se, por exemplo, eu me torno ideais id um cidadão com direito a uma assistência do governo e você é um pagador pa gador de mpostos, nós não somos mais politicamente iguais. Os políticos esquerdistas em quem eu votei passaram leis que desrespeitam seu di ret reto o natural de ser deixado sozinho. Sob essas leis você não não tem mais o direito de recusar minhas demandas pelo seu dinheiro. O Estado pode agora obrigálo a assumir o fardo do meu bemestar porque eu agora tenho direito a alguma porção do que costumava pertencer somente a você. Mediante o poder da agenda esquerdsta de "compaxão por minhas necessidades e desejos, eu sou seu superor politcamente tcamen te falando falando:: eu acab o vendo que você faz faz como eu quero e nã o como você deseja , independentemente independentemente de seus seu s compromissos compromissos para com os outros ou si mesmo, e dos seus sentimentos, se é que eles existem, para comigo. Dentro do que o governo permte, eu sou o seu mestre. A le me permite, ainda que indiretamente, e ainda que de forma de sonesta, usáo, explorálo e subjugáo para os meus propósitos. Seus protestos não me impedirão de tomar o que eu preciso de você, porque eu tenho dreitos debaixo da agenda esquerdsta. Com o poder dos estatutos regulatórios e assstencialistas por trás de mim, eu posso me intrometer forçadamente em sua vida e vioar seu direito soberano de viver em liberdade, além de voar seu direto, se você assim escolher, de não querer q uerer ter nada a ver comigo. comigo. Se você não se render às minhas demandas, o governo que toma conta de mim o punirá com o encarce ramento, com uma muta, ou com ambos . Se você esstir à puniç ão, o governo o forçará forçará a obedecer obede cer Se você resistr resi str sua força, ee pode ter que machucálo ou matá matáo o como um tipo de l ição para os outros .
A fraudulência do governo Para aquees não seduzidos por seus sosmas, as falácas, falhas e fraudes da agenda esquerdista levam a uma desconança crescente do governo em todos os nívei nívei s, e a uma crença correta de que os princípi os 112
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da liberdade e responsabiidade sobre os quais os Estados Unidos da América e sua Constituição foram construídos têm sido contaminados. Colocandose acima da responsabilidade legal e mora, o governo sta rouba o tempo, os esforços, os bens e as vidas das pessoas esquerdista esquerdi através de impostos e fraudes. Tendo se dispensado das disciplinas de lucros e perdas do mercado, e acumulado uma dívida interna mons truosa, que excede os seis trilhões de dólares, o governo esquerdista enta que pode gastar o dinheiro das pessoas com mais sabedoria argumenta argum do que elas mesmas mesmas e enão enão pocede em desperdiçálo Tendo demonstrado por décadas que não consegue administrar seus próprios escritórios haj a vista as fahas fahas nos sistemas computaitar,, cionais do IRS, 1 0 os custos ab surdos dos programas de defesa mil itar o desastre econômico econômico da Amtrak, a ineciência e incompetência incompetência dos Correios, a faência iminente e as fraudes cada ve mais freqentes no Socia Securi ty, Medicare Medicare e outros programas programas as sistenciaista s o interfere ere obse ssivamente na na vida das pe ssoa s ao governo esquerdi sta interf prescrever e regular a comida que comemos, comemos, as cade iras em que sentamos, os brinq uedos com que brincamos e os carros que dirigimo s governo o esquerd ista presume que pode nos dizer o que pod emos O govern comunicar ou pedir aos outros, quem podemos contratar ou de mitir, como podemos congurar nossos escritórios e prédios, quais medicamentos podemos usar, de que país podemos fazer compras, e a qual preço Com uma cha cha incomparável de anáises erradas , sou ções decientes e conseqüências destrutivas, o governo esquerdista proclamase grandiosamente indispensáve e presume que pode re gular e administr ar nossas vidas desde o escritório até o banheiro O potencial inerente para a loucura em todos os seres humanos, n ossas tendências à grandiosidade, superestimação e extravagância; nosso j ulgamento falho, as distorções de fato, a má compreensão de causa e efeito e a res istência ao aprendiado pea experiência; nos sa fata de perspectiva e obsessão com detalhes irrelevantes; nossas metas tolas, medos paranóicos e vinganças irracionais; nossa afeição peo poder e a criminalidade criminalidade tudo legaliado legaliado na loucura do gover governo no esquerdista Suas poít poíticas icas e operações são um estudo da psicopatologia e sociopatoogia da naturea humana 1
O
IRS é o órgão do goveo ameicao coespondente à ossa Receita Federal 13
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PITUL -
RECAPITULÇAO DA PARTE
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Os primeiros dez capítulos deste livro abordaram diversos assun tos reacionados à natureza humana, à iberd ade individua e à agenda esquerdista Contando com o entendimento entendimento intuitivo do eitor sobre as idéias reevantes, comentei sobre algumas implicações amplas da natureza bioógica e psicoógica do homem conforme sua manifesta ção nos domínios econômico, social e político da ação humana Aqui está uma recapituação de algumas idéias básicas. 1 Em suas habiidades de escolher e agir de forma independente, está na natureza dos seres humanos conduzir sua própria vida e bus car a autoreaização através de um autodirecionamento responsáve. Dessa forma, o indivíduo possui a virtude da autonomia Ao interagir com outros vountariamente vountariamente e dentro dos imites da consciênca a dulta, o homem competent competentee possui a virtude da mutuaidad mutuaidade e O nt nteresse eresse pró prio racional do indivíduo maduro que vive sua vida como bem esco heu, e o nteresse soci al raconal de uma socedade comprometida com a liberdade ordenada, são reconciliados através da cooperação social, isto é, de esforços voluntáros voluntáros combinados combi nados de mu itas pessoas em busca de metas compartihadas para benefício mútuo Desaando tudo isso, a agenda esquerd esq uerdista ista tira partido da força do governo para enfraquecer a ib iberdade erdade e a virtude, violar a sob erania do indivíduo, e tomar para si as incinações naturas das pessoas à cooperação. 2. Como animas sociais, os seres seres humanos estão inseridos inseridos em em múltipos relacionamentos uns com outros e são mutuamente interdependentes dependent es Esses relacionamentos sociais servem às necessidad necessidad es de conexão e relação, ao mesmo tempo em que faciltam a produção e a troca econômica Os arranjos econômicos, sociais e poíticos de ua sociedade constituem o ambiente mantenedor da ação humana 15
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3 Um indivíduo indivíduo isolado numa il ha deserta tem li berdad berdadee completa para fazer o que bem entender Mas se suas ações afetam outras ssoas ou suas propriedades, então ele não tem liberdade completa pessoas pe para fazer tudo tudo o que q uiser uiser.. Para atingir suas metas, suas interações com outras pessoas no s domínios econômico, socia e p olítico o confrontam constantemente com uma escolha: cooperar através de um acordo mútuo ou dominar pea força ou pela fraude. Mas nenhum argumento válido justica a dominação de um homem por um outro. Este princípio impõe uma moralidad moralidad e racional sobre todas as pessoas, limitando suas ações em certos certos aspectos. Estas imitações não pode m favorecer racionalmente algumas pessoas sobre outras, mas devem sem universais: elas precisam se apl icar igualmente igualmente a todas todas as pessoas 4 A habilidade de escolhe escolherr é inerente inerente à operação da psique humana, aparecendo espontaneamente e ogo cedo no comportamen to da criança como uma resposta natural ao se ambiente Em cada momento de sua caminhada pela vida, e no limite do que é capaz, a criança aborda o mundo com interesse e curiosidade, para exploráo, entendêlo e agir sobre ee. Estas respostas surgem naturamente como resultado do processamento processamento de inf informações ormações sobre seus arredo breviverr. O ato de res pel o cérebro. Ele e voluiu até isto para poder so brevive escolher é inato neste processo, bem como automático e livre, isto é, não impedido, no indivíduo sicamnte normal que não está doente com obsessõe s, compusõ compusõ es, fobia fobia s, medos paranóicos e outras desor dens sérias da mente. 5 As mensagens de uma sociedade para seus mebros sobre as coisas que importam, suas atitudes e sentimentos sobre o que é certo o u usto em cada níve níve de i nteraçã nteração o so cial, devem, na verdade, inuenciar as escolhas morais do cidadão nas arenas econômica, social e poíti ca, em qualquer tempo. Se essas mensagens honram os princípios do vidualismo raciona, as escolhas do cidadão serão inluenciadas individualismo indi pelos ideai s de liberdade individua, autoconança, autoconança, responsabiida responsabiida de pessoal, cooperação voluntária, realismo moral e respeito pelos direitos e soberania dos outros. Se, por outro lado, as mensagens da sociedade honram os princípios da agenda esquerdista de coetivis o coercivo então as escolhas do cidadão serão inluenciadas pelos
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ideais de direitos imerecidos, dependência assistencialista, regulação pelo estado, relativismo moral, e socialização das categorias principais de ação humana 6 Como agentes morais práticos, os homens concordam com um contrato contra to social ( moral ) fundamental fundamental que diz, entre entre outras outras coisas : não faça aos outros aquilo que você não quer que sea feito a você Este princípio moral é devidamente devidamente denido na natureza biol ógica e psicológica do homem e nas circunstâncias naturai naturai s da existência humana A natureza do homem inclui sua vulnerabilidade ao sofrimento e à morte, bem como sua capacidade de escolha e de responsabilidade moral. As circunstâncias de sua existência incluem as condições materiais te riais da vida e o fato de que ele precisa cooperar ao produzir e trocar se quiser viver além além da condição mínima de s ubs istência Estas considerações levam logicamente a certas restrições morais e legais sobre suas açõs açõs 7 A partir partir de um estado de desamparo desamparo completo completo no nascimento, nascimento, a impulsão de todo o crescimento humano é o atingimento da com petência adulta No mnimo, isto implica na habilidade de participar voluntariamente do mercado geral, gerenciar os próprios assuntos e atender às necessidades ordinárias de relacionamento relacionamento A pessoa competente peten te assume a responsab ilida de completa por si mesma, respeita respeita os direitos de propriedade de outros e evita se intrometer intrometer desnecessariamente em suas vidas Ela também responde com empatia e compaixão aos qu e estão em diculdade e , onde indicado , intervém intervém de forma forma altruísta 8 Indivíduos moral e eticamente competent competentes es podem estabe lecer lecer,, mediante acordos e de esforços cooperativos, e através do apelo à sabedoria da história, todas as instituições econômicas, sociais e políticas necessárias à s usten ustentação tação da ordem socia l e ao suprimento das necessidades humanas, tanto as materiais como as relacionais Esses arranj os incluem os sistemas sistemas formais de leis e o udiciário, necess ários para l imitar o comportamento comportamento antisocial das pesso as cuj as restrições internas estão ausentes ou disfuncionais Também estão inclusas as funções da comunidade necessárias para o cuidado e a reabilitação de pessoas que não são competentes para cuidar de si mesmas Os 117
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fundamentos psicológicos desses rranjos sociais, incluindo as moti vçõ es pr estbeeêl os, bseiam se nos pdrões de comportmento adquiridos no início da infância. Estes dão origem a cpacidade prendids de stisfação, inibição e atrso de impulsos e deseos, es pecialmente aqueles que envolvem o enatecimento próprio, os n seios por dependência e os impulsos se xuais, agressivos agressivos e quisi tivos; e cap acidde prendida de gir com compaixão pa ra o benef benefício ício de outros. Esses e lementos centr centris is da consciência, dos ide ais éticos e d capacidade de resposta socil tornamse a in frestrutura regultóri pra a ordem socil. 9 In Inuências uências no desenvolv desenvolvimen imento to durante durante infância infância fetam fetam o comportmento dos ciddãos adutos que crim e implementam s instituições econômicas, sociis e polítics da sociedade. Recipro cmente, s instituições durdouras fetm o desenvolvimento da crian. No curso desse desenv desenvolvimento, olvimento, a criança observ múltipas maneirs de se re lacionar com o mundo das pessos e das coisas . Su experiência afet fortemen fortemente te sua capacidde event eventual ual de prover pra si mesma, de assumir responsbilidade por sua vida e bemestr, de cooperar com os ou tros e de resolver probl emas de vivênci sem aper par a utoridade do go governo. verno. 10 As concepções d crinça sobre os relacionamentos hum nos deterninm su futura rontidão para viver sob certos rrnjos econômicos, sociais e políticos. Quando dulta, esss concepções evrão a escolher entre sistemas sistemas econômicos, sociais e políticos con correntes: quees que são cracterizados pelo governo estritmente imitado, por proteções rigoross dos direitos de propriedde e de contrato,, e pela iberdad e máxima contrato máxima nas escolhas econômics e so ciais; ou quees com governos grndes e coercivos que intervêm extensi vamentee ns vids dos ci dadãos e que reguam fo vament fortement rtementee os proces sos econômicos e sociis. A escolha pel liberdade máxim honra a soberania dos seres humanos e sus tendências ints à cooperação mútua. A escolh peo governo intervencionist enxerga s masss como desmprdas diante d explorção pels podeross forçs cpitaists" que controam dinâmica d sociedde. Esta escolh insiste que o governo grande é essencia pra a proteção das pessos num mundo que lhes é fundmentalmente inseguro. 118
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1 1 . O igualitarismo e o assis tencialismo do governo governo esuerdista moderno são incompatíveis com os fatos da natureza e a condão humanas huma nas Mas a ascensão da agenda esuerdista ao poder resultou do fat fato o de ue as pessoas das s ocied ades ocidentais zeram demandas irracionais para u e os governos governos cui dassem delas e controlassem suas vidas em vez de proteger seus direitos de propriedade Esta concep ção errônea resulta em violações massivas desses direitos, ao mesmo tempo em ue permite aos ociais do governo agir por conta de sua própria psicopatologia A agenda agenda esque rdista gratca gratca város tpos de dependência patológica; aumenta os sentimento sentimentoss primitivos de invej a e inferioridade; reforça as as percepções paranóicas da vitimização; im plementa ilusões maníac maníacas as de grandeza; explora a autoridade do go verno para poder, dominação e vingança; e satisfaz as reivindicações infantis por fals fals os direitos, comodidade e compensação 2 Sob a agenda esuerdista, governos em todos os níveis têm assumido o controle sobre as funções econômicas, sociais e políticas ue estavam anteriormente anteriormente conadas a indivíduo indivíduoss ou grupos agind o em nível comunitáro A socialização des sas funções por parte parte do es querdismo modern o tem tem alterado o clima de crescimento e desenvol vimento pessoal em nossa sociedade Isso tem levado a um número crescente de cidadãos ue se tornam patologicamente dependentes do Estado, e ue assim pemanecem, pemanecem, infantis infantis em sua subm issão a tal au toridade e tolhidos no desenvolvimento de seu caráter A disseminação dos valores coletivistas enfraueceu a integridade dos processos econômicos e sociais ; rompimento da identidade, coesão e apoio co munitário s; desorganização da estrutura e função famili famili ares; e i ntr ntro o missõe s amplamente crescentes crescentes do govern governo o nas vidas dos cidadão s 3. O governo esquerdista arroga consistentemente a si a posição de guardião sobre os cidadãos aptos e soberanos, e então os domina e explora através de suas regulações e taxas, apesar do fato de as pessoas não terem sido adjudicadas incompetentes O governo esuerdista invade a liberdade de cooperação das pessoas, ao mesmo tempo em ue nega a autonomia e a ação individuais Numa socie dade livre, ninguém vem ao mundo com uma obrigação legalmente cvel de toma conta conta de outras pessoas , especial mente de de pes soas aplicvel apli que jamais conheceu Essa obrigação é a antítese da liberdade A 119
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so ciedade ibertária genunamente livre e moralmente responsáve sociedade nra a soberana de cada cidadão ao proibr que qualquer um he honra ho tome à força o tempo, os esforços, os bens e as habildades. Esta proteção está entre as expressões mas fundamentais dos dreitos de propriedade É o fundamento necessário para a iberdade ndvidual. 1 4 Todas Todas a s formas formas d a agenda agenda es querdista interferem interferem com a rea ção raciona entre a ação humana e as condições de vida ao desconectarem resultados do comportamento adaptativo. Todos os programas assistencastas dvorciam a segurança materal e o bemestar emocional do indivíduo de suas conexões econômicas e socias com sua comunidade, e as substituem por um casamento com os ociais do governo A tomada de inúmeras funções individuas e comunitárias pela agenda es querdista, desde a ed ucação infant infant até o cuidado com os dosos, d eixou um efeito efeito de de al ienação do ndivíduo de sua comuni ae, e roubou de ambos a mutualdade essencal. Essas idéas representam o mpulso prncpa dos primeiros dez capítulos capí tulos deste livro. Essas e outras outras idéas são desenvolvidas com com mais profundidad e nas partes II a IV. IV.
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PARTE II
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P RE FAC I O A PAR ART TE I I
A Parte II de A mente esquerdista examina mais de perto a relação entre a personaidade e as regras que governam governam o processo socia l. Por conta dos conceitos psicoógicos terem um papel proeminente nesta análise, seu status cientíco é revisado em detalhes. Esta revisão dá origem a duas conclusões: pr imeir o, que uma explicação nas ciências psicoógicas é uma extensão sistemática da capacidade ordinária da mente de observação e inferência na vida diária, e segundo, que as concusões concusõ es atingidas por este processo podem constituir um conheci mento egítimo, uma vez que são vericadas por métodos que separam a compreensão genuína genuína do mero foclore. A discussão votase então para o desenvolvimento no início da infânciaa com ênfase no pape de tendências psic obiológicas como se infânci xuaidade, agressão, possessividade e narcisismo confoe presentes na natureza humana, e no pape das primeiras conexões da criança na deter determinação minação de seu comportamento comportamento futuro. futuro. E da da uma a tenção especia ao signicado da dependência patológica. Os capítuos sub seqüentes contêm uma discussão mais expícita de certas dicotomias do desenvovimento, apoiadas for fortem tement entee na s idéias de Erik Erikson e expandindo sua signicância para o processo social. A análi se então retorna às idéia s anteriores de maturidade e as relaciona a um exem plo particular de teoria da personalidade moderna, a de Cloninger e Svrakic. Sob esta anáise está a premissa de que a expicação psicoló gica é boa bo a somente enquanto os fundamentos fatuais e ógicos em que ela se apóia também o são. /
Esses esforços têm a intenção de fortaecer o argumento de que o desenvovimento da personalidade humana é reciprocamente relacio nado às instituições sociais em ma neiras que af afetam etam profundaente profundaente a 123
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Tornase aparente, novamente, novamente, liberdade individual e a orem s ocia l. Tornase liberdade que sob as condições de cração adequadas, certas disposições comportamen portame n tais inatas emergem no desenvolvimento desenvolvim ento normal do ser humano, compatíveis com a lberdade individual e com a ordem social voluntária. Tornase igualmente aparente que a agenda esquerdista moderna enfraquece enfraquece s istema istematicamente ticamente essas dis posições.
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CTULO 12
C I EN ENTÍ TÍFI FICO CO DA DAS D E S C I Ç O E S CO COMP MPOR OR AME ME AI AISS ATUS US 0 S TAT _
O todo da ciência é nada mais do que o refnamento do pensamento do dia-adia. - Albert Einstei Einstein n
Ciência dura e mole As teorias psicológicas têm sido freqüentemente criticadas como "ciência mole, com base na alegação de que não são "objetivas. Dizse, ao contrário, que são "subjetivas porque dependem, em grande parte, de relatos introspectivos sobre os estados conscientes da mente. A psicologia tem sido comparada desfavoravelmente com as "ciências duras, tais como a física e a química, as quais, em con traste, trast e, são ditas mais rigorosas e quantitativa quantitativa s. Embora este não sej a o lugar para para um debate detalhado detalhado sobre sobre o assunto do rigor rigor compacomparativo entre as ciências, alguns comentários sobre o valor real das teorias psicológi cas são cabíveis, a m de elabor ar mais a fundo uma teoria da psicologia e o processo social. Primeiro, a psicologia é cientíca na medida em que procura encontrar sentido em certos tipos de fenômenos observáveis e é auto crítica no processo. "Encontrar sentido neste caso sign ica chegar a certas inferências sobre a natureza e as causas dos eventos psicológicos. Inferências desse tipo devem ser relacionadas logicamente a fatos 125
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observáveis, d ev observáveis, evem em ser baseadas em observaçõe observaçõess que p odem ser veri cada s pela comunidade comuni dade cientíca, e devem ser ser capazes, em princípio, de serem refutadas por agum meio lógico ou empírico. Segundo, é fato fato rotineiro rotineir o que os seres humanos façam observações e inferências úteis sobre fenômenos psicológicos da vida diária. Nós percebemos perce bemos o que as pessoas dizem e fazem, e tiramos conclusões experimentais sobre os signicados de suas paavras e atos. Nós também percebemos como, ou de que maneira, as pessoas dizem e fazem as coisas e, novamente, atrbumos signicados experimentais a tais observações. Com a oportunidade de observar um determinado determinado i ndi vduo v duo no decorrer do tempo, percebemos que el e repete certos certos tipo s de comportamento comportamento em várias situaçõe s. Baseados nessas observações, podemos tirar algumas conclusões sobre sobre sua " natur natureza eza ou "caráter . O conhecimento de certas inuências durante seus "anos de formaçã pode os ajdar a eplicar a nós mesmos algumas razões pelas quais pensamos e nos comport comportamos amos da maneira coo fazemos. fazemos. Nós, seres humanos, não nos empenhamos neste tipo de pensamento so mente sobre indivíduos em particular, mas também fazemos observa ções e inferências inferências simi ares sobre grupos grandes de pessoas. Terceiro, é importante notar que o que distingue o cientista prossional da pessoa le iga nessas buscas são os renamentos renamentos da lógica, método e quanticação, e não agum mecanismo mental único aos cientistas. O pesquisador discipinado usa o mesmo aparato cogniti vo do homem da rua. As diferenças na apicação desse aparato estão no fato de que os métodos de observação e anáise dos cientistas são muito mais sistemáticos do que aqueles da pessoa eiga, e são usados de maneira a utocons utoconscient ciente, e, com a intenção de eimin ar o erro. O cientista está especiamente preocupado com a razoabilidade e consistência de suas impressões e se outros zeram observações observações simiares e chegaram às mesmas impressões. Aqui vale notar novamente que nossas próprias inclinações a comparar impressões com outros no curso da investigação casua e o mandato do cientista para agir desta maneira nas investigações formais de pesquisa apontam para o fato de que chegar ao conhecimento das coisas de nosso mundo de forma conável é, no na das contas, um processo cooperativo.
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Este trabalho pretende pretende prosseguir por linhas semehantes: ou sej a, entender a relação entre a psicoogia humana e o processo social ao car perto do comportamento hmano observáve, fazendo as inferências razoáveis a partir do que as pessoas podem nos dizer sobre sua experiência subjetia, e submetendo os resultados ao escrutínio formal e informal. Fica óbvio, é claro, que neste esforço os métodos quantitativos da física não se aplicam . Mas esse fato não remove tais esforços do domínio da inestigação cientíca e nem impede a aquisiçã o de conhecimento conhecimento real sobre o qual se constrói a ciênca genuína e idônea do homem. Embora diferentes em seus domínios de investigação e em seus métodos, as ciências são nicadas no tocante à sua busca sistemática e a utocr utocrític íticaa da verdade vericáel . Um comentário na sobre a aliação da investigação cientíca com outras formas de conhecimento observa que a busca sistemática pela verdade é característica das ciêncas, mas não limitada às mesmas. As decisões no mundo dos negócios, por exemplo, cona tipicamente em fatos vericáveis sobre suprimento, demanda, níveis demograa do mercado, custos de entrega, de preços, taxas de j uros, demograa fatia de mercado e outros. S imiarmente, a tomada tomada de decis ão na prática do direito é fortemente dependente na vericação de certos fatos e se os mesmos serão aceitos como provas provas numa corte. Fazer observações e tirar concusões concusões são atividades naturais para os ser huanos. Mais ainda, essas atividades colocamse à disposição para o estudo do comportamento comportamento hmano em todas as sua s formas. formas.
Infferênci In erênciaa no comp comportamento ortamento huma h umano no A psicoogia e as discipinas relacionadas da psicologia social, an tropoogia, tro poogia, economia e ciência p olítica tentam, tentam, todas e as, encontrar sentido na maneira em que os humanos agem e fundamentar proposições gerais sobre a natureza humana e a ação hmana em fatos relevantes. É fa fato to de interesse especial o de qu e as ciênci as comportamentais, como todas as outras, distinguemse dos sistemas de crença nãocientíca pea tentativa de provar que sas próprias armações estão erradas. Este comprometimento com a autocorreção, a virtude suprema da ciência, surgiu de suas origens na losoa ocidenta 127
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suas orig origens ens estão, estão, literalmen literalmente, te, no amor amor à sabedoria. De fato, fato, é apena ap ena s a busca autocrítica autocrítica pela verdad em si, ao contrário da mani pulaçã o da crença crença para outras razões, especialmente razões políticas, que conta como ciência autêntica. O propósito desses comentários é antecipar o criticismo de que as proposições estabelecidas neste livro so bre a natureza humana a condição humana e o esquerdismo moderno são inválidas por porque que são produto de mera especuação especuação e não possuem o cará te terr de a rmações fact factuais uais sobre fenômenos fenômenos reais . Os esquerdistas têm argumenta argumentado, do, por exemplo, exemplo, qu e não há tal cois a como a natureza humana ; e que, portanto, portanto, nenhuma inferência inferência válid a pode ser estabelecida sobre a natureza humana; de que a natureza humana, se existir, existir, é quase innitamente maleável e pode orescer sob uma política social esquerdsta; e que, em qualquer caso, não pode haverr obj eções válidas para a agenda esquerdista baseadas em teorias have ou fatos psicológicos, especialmente especialmente aqueles reacionados à participa ção do indivíduo no processo social. Estas objeções baseiamse nas armações de que a ciência da psicologia não pode ser usada para criticar a agenda esquerdista. É clar o, o esquerdista moderno moderno rejei ta quaisquer argumentos argumentos so bre
quaisquer bases que possam contradizer seu propósito político primário, que é socializ ar ao máximo as funções funções principais da sociedade. Sua in difer diferença ença aos fat fatos os psicológicos que contradizem esse propósito é certamente algo a se esperar Em particular, sua armação de que não pode haver base factual na natureza humana ou na condição humana para servir de objeção à sua agenda o deixa livre de quaisquer restrições racionais que possam se opor aos seus programas de regulação das massas por meio de uma coerção governamental. Em sua negação de certas realidades, ele pode fazer recomendações com propósitos políticos, que não funcionarão por razões factuais e que não deveriam ser tentadas por razões morais. Ele negará, além disso, que haverá quaisquer conseqüências adversas. Mas se o esquerdista moderno rejeita as proposições deste livro com refutações refutações metodológicas, ele também deve desacreditar os m esmos métodos, aqueles da observação cuidadosa e da análise lógica, pelos quais nós adquirimos conhecimento real sobre todas as cosas. 128
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Se zer isso, ele acabar á pregando pregando o nii lismo epistemológico De fat fato, o, a resistência do esquerdista à ciência válida do comportamento humano e sua rela ção com o processo socia explica sua d ef efesa esa vigorosa do relativismo e do desconstrucionismo Ambas essas losoas misturam as distinçõe s entre a fan fantasia tasia ar bitrári a e a real idade vericável ao armar que qualquer coisa pode funcionar e que nada pode ser ob jetivamente ou moramente certo Mais importante, a mente esquerdista continua a ignorar o fato de que nossa compreensão acumul ada da psicologia humana contradiz minuciosamente sua sobrestimação perversa do Estado socialis ta e sua recus a em reconhecer a liberdade individual como o único ideal político primário válido e consistente com as reaidades da existência humana Nesta negação, a agenda esquerdista coloca a liberdade humana e a ordem social em perigo constante.
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CAPÍTULO
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D E SAF I O S D O DESENVOLVMENTO Se as propriedades intrínsecas da personalidade tornam-se o objeto da investigação, então a consciência e a liberdade, suas modalidades iferentes, seu papel no funcionamento geral e sua importância para o indivíduo, também se tornam manifestas. - Augusto Blasi
Personalidade e sociedade Os capítulos seguintes exporam certos certos rompimentos no crescimento da criança para a idade aduta e os efeitos que ees têm no atingi mento da competê competência. ncia. Em E m indivíduos afortunados, tais ro rompimentos mpimentos causam danos mínimos à personalidade, mas em muitos casos o dano é severo e em alguns é catastróco. Quando tais falhas de desenvovimento ocorrem, elas podem ser freqüentemente reacionadas com a privação, negligência ou abuso em várias fases da infância. Depressão séria, perda de autoestima, jugamento falho, autonomia prejudicada ou emergência da paranóia podem ser o egado doloroso dessas fah as Na psicopatoogia da vida diária, o ódio pode sobrepujar o amor, o narcisismo pode apaga a mutualidade, a tentação pode corromper o caráter, as exigências podem passar por cima do consenso, e o desespe ro pode disparar disp arar apostas perigosas para alivi ar os tormentos tormentos . Distorções desses tipos afetam a ação humana em assuntos que variam do mundano ao monumenta. Além das tragédias individu ais e famiiares que ocorrem em tai s dramas, a questão central central num 131
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coxo cox o social ma is ampl é s as p ráticas d criação d crianças de uma sociedade podem limitar a mergêcia de uma destrutividade indvida m sus cida dãos e, ao msmo tmpo, tmpo, ispirálo s a apecia a librdad idividual como o mais alto bem político. Essas taefas exigm exig m que o cidadão a brace as rsponsab ilid ades e riscos dos dos quai s dpd a librdade e honre a virud moral como a salvaguarda pricipal cora os os perigos dos i mpulsos primi tivos A complxidad complxi dad do dsvolvimo d svolvimo humano tm tudo a ve com as trasformaçes qu ocorm tr o estado inicial de dsampao da criaça sua habi lidad última d li dar com com a vida adulta Em sua marcha m dirção à mauridad adulta, mudanças nas capacidades fucioais fu cioais da criaça (cognitiva, motiva, comportamental comportamental e elac ioal) em domios múliplos (coômico, social e político) fornecem oporunidads incoávis para a coodenação ou o conito, paa o sucsso ou o fracasso É possvl aalisar crtos elementos desse pocsso e xplorar suas implicaçõs para o atingimento da compe têcia adulta A qusão cetral colocada pode se esmiuçada com mais detalhs : •
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Quais fun funções ções do desenvolv desenvolv imento são institucionalizadas nos arranj os econômicos, sociais sociais e políticos políticos de uma sociedade ? Quais leis regras costumes e políticas sociais emergiram em res posta aos desejos e necessidades múltiplas que caracterizam a natreza humana? Como esses arranos atendem às necessidades humanas de comida roupa abrigo, saúde, educação, transporte, serviços serviços policiai s e j diciai s, funções funções de proteção proteção e defesa, defesa, gerenciamento ambiental etc. e como eles acomodam os rituais incontáveis das interações sociais, religiosas e familiares que ca racterizam a vida em comnidade? •
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Quais são os efeitos no crescimento da criança em direção à competência das i nstituiç nstituições ões que caracterizam a agenda esquerdista em oposição às instituições que caracterizam uma sociedade li bertária legítima legítima e virtuosa ? As regras regras d a sociedade capacitam as pessoas a enfrentar enfrentar os desaos da vida adulta ou ao contrário elas interferem com o empenho e chegam a tornar o sucesso impossível? 1 32
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Um esforço para responder a essas uestões começa prieiro pela consideração de alguns aspectos fundamentais da nature e condção humanas humanas
ulsos, instintos e as tarefas da vida Impulsos, Imp A natureza humana e as as condições d a vida humana exigem ue a pess oa se relacione consigo mesma, com outras pesso as e com o muncertos l imites. Ela deve s e relaciona r com sua do físico, tudo dentro de certos própria natureza biológica através através da provisão provisão de meios materiai s de sobrevivência físic físic a; com sua própria nature a psicológica, atendendo as condições de bemestar mental e emocional; com os outros por meio de acomodações similares às suas naturezas biológica e psico lógica. Ela deve se relacionar ao seu mundo material acomodando as leis físicas que governam o uso da terra, ar, água e dos inúmeros obje tos inventados pelo homem. O fracasso fracasso em acomodar essas real idades tem conseqüências que variam do trivial ao catastróco. A naturea biológica e psicológica do homem impõe certas limitações sobre o que ele pode fazer com razoabilidade. Essas limitações determinam condições de contorno sobre os comportamentos ue permitem a cooperação e a li berdade individual a o mesmo tem tempo po .
A integração dos impulsos e necessidades No curso de seu de senvo senvolvimento, lvimento, a criança aduire idéias s obre o mund o que determinam como ela confrontará a tarefa tarefa de viver como um adulto. Num nível fundamental, essas idéias indicam se el tentará dominar um mundo ue vê como ameaç ador ador,, ou cooperar com um mundo que vê como como benigno, para citar apenas d uas de in úmeras possibilidades. Nossos modos de enfrentamento são criados nos primeiros anos de desenvolvimento No processo, certas necessidades e impulsos i natos devem ser incorporados aos padrões fundamentis de comportamento. Os mais familiares dentre esses são os instintos de autopreservação, a satisfação sexual e o comportamento agressivo. Mas a dependência e as necessidades relacionais, os impulsos cari nhosos, os impulso s aquisitivos e as necessiddes narcis istas também afetam a motivação human com igual urg urgênci ênci a, e podem muito bem 133
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domi nar todos os outros fatore fatoress na determnação de instância s parti cull ares do coportamento humano. A natureza dessas forças e suas cu expressões ordinárias no crso do desenvolvimento são descritas em detalhes abaixo. A maneira pea qual elas são ntegradas ao repertó ro nd ivdual d e comportament comportamentos os determina se as ações do ndvduo são adaptativas ou destrutivas para consigo meso e para com os empreendimentos humanos. O p oder dessas forças forças de motvar o comportamento comportamento humano para propóstos bons ou maus não pode ser superestmado. Por exper ência pessoal, todos nós temos familardade co impulsos sexuais ntensos logo na adolescênca, e todos nós temos familaridade com a rava como resposta à njustça. A pscoogia profunda profunda compreende tpcaente a autopreservação, o apetite sexua e a agressão como impl im pl sos prmitvos e nstintivos no no sentdo mais elementar do tero. tero. A força extraordnária desses impulsos está relaconada às funções biológicas originas de reprodução e defesa contra rvas e predado res. re s. D epend ependendo endo de como são canalizadas, qualquer uma delas pode agir como uma força da natureza, gerando ações que variam do heroísmo nobre à atrocidade mpensável. Mas as necessidades de dependência, de carinho, relacionas, aquistvas e narcsistas são igual mentee primitvas e podem ser igualmente ment igualmente constrangedoras constrangedoras para o bem ou para o mal . Para obter uma perspectiva mais clara sobre e ste assunto, votamonos agora para uma revsão das funções medadas pelas porções mas prmitivas de nossos cérebros.
O cérebr reptiliano A evolução gerou nos seres humanos um cérebro de compexdade muito maior do que o dos outros anmas. Esse resultado coloca ao funções superores, mas nosso dispor u conjunto quase il iitado de funções ainda preserva os impulsos primtivos associados com a alimentação, defesa, reprodução e proteção da cria. Essas funções surgiram primeraente nos cérebros dos répteis, e não é coincdência que os neurocientstas reramse a certas porções do cérebro humano pelo termo te rmo repti reptiiano" iano" , para enf enfatz atzar ar um número de smiardades estruturais e funconais entre nós e nossos ancestrais lagartos. Não deve 134
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ser surpresa que as ações de homens e répteis, ao menos no nível mais bás ico, sej am surpreendentemen surpreendentemente te semelhantes semelhantes Imagine um lagarto ao encontrar um objeto O objeto pode ser um outro lagarto, um inseto, um animal maior que gosta de comer lagartos, etc as possibilidades são , é claro, muitas e variadas Como o lagarto responde ao que encontra pela frent frentee ? Seu cérebro o capacita com certas opções opções comportamentais comportamentais bási cas aos lagartos. Dependendo do objeto diante dele, o lagarto pode comêlo, atacálo, fugir dele, protegêlo, buscar comida para ele, copular com ele ou ignorá lo Seus impulsos primitivos envolvendo a sexualidade, a agressividade e a proteção da cria e do território, além de outros, energizam seu comportamento em várias situações. Suas respostas indicam essencialmente um impulso à autopreservação e à reprodução, e estão impressas em seu cérebro cérebro reptiliano. Mas respostas comparavelmnte prmitivas prmitivas também estão mpressas nos cérebros humanos Quando um humano encontra um outro objeto, ele também, como o lagarto, tem as opções primitivas de comêlo , atacálo , fugir fugir dele, protegêlo, protegêlo, buscar comida pa ra ele, copular com ele ou ignorá lo Essa s respostas permanecer potencializad as nos seres humanos: elas são os comportamentos reptilianos originais de cunho sexual, agressivo, protetor, territorial e defensivo, que servem à s funções bá sicas da vida. Quando bem regulados e bem integrados, eles energizam o comportamento humano de forma adaptativa: os impulsos de proteção à cria, por exemplo, energizam os comportamentos de reprodução e criação dos lhos ; os impu lsos primitivos de agressividade, defensividade e territorialidade energizam a resi stência contra inimigos; impulsos primitivos de conexão e dependência dependência ener ener gizam a atividade cooperativa em todos os níveis Quando os impulsos primitivos não estão bem regulados ou in tegrados aos comportamentos adaptativos, no entanto, eles podem ter efeitos profundamente destrutivos Os exemplos mais óbvios acontecem naquelas ações motivadas por uma intenção claramente criminal: combinações patológicas de impulsos agressivos e sexuais, por exemplo, quando acopladas a defeitos defeitos na consciência, leva m aos crimes de estupro e assassinato passonal Combinações patológcas 135
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de impulsos agressivos e aquisitivos, quando acopladas a defeitos na consciência, levam a c rimes como furto, roubo, desfaque e fraude. A dependência patológica combinada a impulsos aquisitivos não refreados cria o homem embusteiro que explora os programas públicos para conseguir ganhos não merecidos, cuidados médicos gratuitos, moradia subsidiada e outras coisas do tipo. Mas nós não precisamos ohar para exemplos tão extremos para enxergar en xergar os efeitos duradouros do cérebro de l agarto. As di sposições primitivas e seus comportamentos derivados podem inluenciar fa cilmente todas as atividades humanas, incluindo todos os processos econômicos, sociais e políticos, alterando drasticamente os motivos individuais em situações complexas. De fato, no cérebro humano, a matriz de disposições primitivas expandese desde os impusos bási coss sexuaidade, agressividade, dependência, proteção co proteção e territor territoria ia idade até impuls os intensos intensos de poder poder,, do do inação e comp competição etição que afetam a vi da diária . Em congurações congurações econômicas e sociais, por exemplo, impulsos neuróticos e até mesmo psicóticos de dominar, derrotar,, expora derrotar exporarr e depender de outros compele m, com freqüência , as perso pe rso nalidad es perturbadas a agir destrutivamente. destrutivamente. Nas arenas políti cas, ind ivíduos neuróticos acreditam acreditam falsamente que são vitimizados, buscam controla controla r os outros para obter segurança material , exploram exploram subordinados para conuir favores sexuais, ou buscam cargos pú blicos para o engrandecimento próprio. Na política internacional, o narcisismo, a agressão e o materialismo patológicos, em várias com binações, geraram ditadores que exploram países inteiros para seu ganho pessoal. Quaquer que seja a arena, os efeitos dos processos primitivos, incuindo emoções como medo, ódio, ciúme, invej invej a e humilhaç ão, são comuns em níveis conscientes e inconscientes em todas as pessoas que agem de modo destrut destrutivo ivo consigo e com outros. Os e feitos agregados desses processos dependem da maneira com que ees são inte graa dos aos padrões compor gr comportam tamentais entais dos indivíduos em particular, particular, e em como as instituições de uma determinada sociedade criam li mites para certos comportamentos. Os efeitos não são triviais. Os homens mais destrutivos da história, os Hiters, Stalins, Husseins e Pol Pots
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do mundo, foram dirigidos tanto por motivos mo tivos primitivos como por p or outros depravados impulsos sexuais, agressivos, dependentes, egocêntricos, aquisitivos e narcis narcis istas não refreados refreados pelas proi bições normais da consciência, e agiram em em sociedades cuj as instituições for foram am inadequadas para prevenr seus crimes. O poder desses rocessos d e riva e m parte do fato fato de que ev oluram originamente originamente para preservar a vida contra os perigos mais letais e em parte d o fato de que ees os. Em combinatipicamente se combinam para p ara reforçar uns aos ou tr tros. ção com outros impulsos, o poder de qualquer disposição primitiva na motvação da ação humana é aumentado até um grau muito aém do que se oder ia esperar espe rar.. Por estas razões , é crítico crítico que o processo proces so do desenvolvmento humano gere forças benevolentes na personalidade de criança: essas essas atitudes, sentimentos, constrangimentos e virtudes postivas que se opõem à expressão das tendências destrutivas. Apenas desta forma forma o mal pode ser li mitado.
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A IT ITULO ULO 14
AS ICOTOMIS O DESENVOLVIMENTO
Nssa alegação é, na verdade, que as propriedades mesmas dos conceitos são criadas como um resultado da maneira pela qual o cérebro e o corpo são estruturados e o modo como funcionam nas relações interpessoais e no mundo físico.
- Geor George ge Lako ff e Mark Mark Johnson
As metas da criação Neste ponto ponto será útil revisar certas capacidades fun funcionais cionais q u d vem ser adquiid as pela criança em sua preparação paa a vida adul ta. Capacidades paa a podução econômica, coopeação social, intimidade pessoal e compotamento moral, para citar algumas, são adquir idas em graus variados por praticamente praticamente todas as pesso as. D ent entre re outros detalhes, pais sensatos querem que seus lhos tornemse adul tos economicamente autosucientes com habilidades ocupacionais economicamentee úteis e que não precisem da carida de pivada ou de economicament subsídios do governo. Pais sensatos também querem que seus lhos tornemse adultos socialmente competentes, capazes de desfrutar de relacionamentos construtivos e da intimidade e cooperação necessá ias par a o casamento e a criação de lhos. Eles não querem que seus lhos tornemse adultos eclusos, antisociais ou marginais, carentes de conexões positivas com outos outos seres humanos
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Os i deais individuali stas das sociedades ocidentais são consistentes consistentes com essas metas de criação Eles valorizam a iniciativa no lugar da inibição, a autonomia no lugar da dependência, a indústria no lugar da passividade, a honestidade no lugar da desonestidade, a produtividade no lugar do parasitismo, a correção no lugar da fraude, o consens co nsens o mútuo no lugar da coerção coerção , o altruísmo no lugar da expo ração Esses e outros ideai s reete reetem m uma compreensã o intuitivamente correta do que é necessário ara que indivíduos e sociedades loresçam Um exame cuidadoso revela que a agenda esquerdista enfraque ce esses e outros ideais de desenvolvimento normal, substituindoos or i deais de dependênci dependênci a e manipul manipul ação, incitando a guerra de casses, convidando os a dultos comp compete etentes ntes a regressar no serviç serviço o d o Estado, e ameaçando a coesão da sociedade através do uso da coerção. Ela faz tudo isso através de uma caanha de propaganda constante que representa equvocamente a natureza humana e as condições do lacionamento humano viável As ilustrações desses efeitos podem relacionamento re ser encontradas no decorrer deste livro.
Dinamismos e disposições funcionais Du rante o curso de seu dese desenvolviment nvolvimento, o, as incontáveis experiências do i ndiví ndivíduo duo no tocante aos outros são organizadas em padrõ es complexos de pensamento, sentimento, comportamento e relacionamento Esses padrões servem à busca da satisfação, são uma defesa contra cont ra estados emocionais dolorosos , denem a identidade pessoal e ajudam a encarar os desaos da vida adulta Esses adrões adaptati vos ou mal adaptat adaptativos ivos são conh conhecid ecidos os como tend tendências, ências, dispo dispo sições ou dinamismos funcionais Este último termo, após Sullivan, frisa s ua naturea orgânica e direcionada a obj etivos: eles são adrões duradouros de enfrentaento e defesa prontamente observáveis nas ações dos indivíduos ao l ong ongo o do tempo tempo O mai or desses dinamismos é a própria personal idade um agregado agregado a bran brangent gentee de processos que rocura integrar todos os aspectos do indivíduo e sua experiência com ropósitos adaptativos Todos os dinamismos evoluem durante o curso da infância, e então tend tendem em a se estabi estabi lizar nos anos posterio res Se for forem em ba seados na inf infância ância mai s tenra, é rovável rovável que resistam a mudanças posteriores; eles tendem a se tornar traços ermanentes 140
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de personalidade. Alguns exemplos de tais disposições, juntamente com suas contrapartidas disfuncionais, foram mostrados a Parte I. Ele s são repetidos agora com o i tui tuito to de reintroduzir alguas idéias relevantes e para orientar o leitor de forma mais geral sobre o ue o espera à frente. A criança em desenvolvimento pode adquirir, por exemplo:
Uma disposição para o otsmo atvo: iniciatva enérgica baseada nas expectativas de que a vida irá bem como resutado dos esforços persstentes esforços persstentes de alguém em oposição à in iciativa ini bida baseada em medos de que a inferioridade inerente evará ao fracasso ou de que a retali retali ação punirá o sucesso
Uma disposição de seguir o próprio caminho: um senso rme de a u toestima e iberdade de dirigir a própria vida em oposição a uma submissão guardada baseada numa convicção temerosa de que a vida de aguém é controada inevitavelmente por outras pessoas poderosas e exploradoras
•
Uma disposição para a independência conante e para a responsabilidade juntamente com as habiidades sociais adequadas para a cooperação econômica e social com outros em oposição ao parão duradouro e patológico de desamparo, necessidade e dependência como modo fundamental fundamental de vid a Uma disposição para a mutuaidade madura: uma preocupação autêntica por outras pessoas baseada na empatia identicação e autêntica compaixão por todos os seres humanos especialmente aquees que estão em desvantagem em oposição a uma preocupação os tentosa mas falsa pelo bemestar dos outros que mascara esforços essenciamente predatórios para manipuálos dominálos e exporálos.
Esses são apenas uatro exemplos entre uma variedade uase innita de disposições funcionais ue podem se desenvolver num idivíduo até o momento em ue o mesmo atinge a idade adulta. Eles estão apresentados aui como dicotomias grosseiras para destacar o cotras te etre os padrões adaptativos e mal adaptativos de comportameto. 141
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A compreensão do comportamen comportamento to humano desta mane ira foi elabora elab ora da pe la primeira vez por Erik Ekson em vários trabalhos, começando com Infância e Sociedade, de 1 950 Nesse trabalho trabalho ele descreveu descreveu oito fases de desenvolvimento durante o período de vida humano. Expostas em suas dico dicotomias tomias originais originais elas são 1 Con Conan ança ça básica
versus
desconança básica
2
Autonomia
3
Iniciativa
versus
culpa
4.
Atividade
versus
inferioridade.
versus
vergonha e dúvida
5 Identidade versus difusão de identidade 6. Int Intimidade imidade
versus
7
Geratvidade
8
Integridade
isolamento
versus
versus
estagnação.
desespero
O primeiro termo de cada dicotomia representa uma tarefa de de senvolvimento: uma capacidade funcional a ser adquirida na prepa ração para a vida adulta. O segundo termo representa um fracasso de desenvolvimento um resu ltad ltado o disfuncional com conseqüências poten cialmente graves para a qualidade de vida de alguém. Abaixo são ex ploradas as implicações fun funcionais cionais e disf dis funcionais de cada pólo desses e de diversas outras dicotomias do desenvolvimento, começando com a da conança básica. Sua relação com as instituições econômicas, so ciais e políticas da sociedade são então revisadas com alguma profun didade. Antes desse empreendimento, no entanto, alguns comentários inttrodutórios mostrarão a relevância geral desses conceitos. in
Di co tomias e desenvolvimento desenvolvimento As dicotomias do desenvolvimento desenvolvimento de Erikson - conan conança ça versus desconança, autonomia versus verg vergonh onhaa e dúvida etc. - inco incorpora rporam m atitudes fundamentais de alguém para consigo mesmo e para com os outros. O resultado do desenvolvimento desenvolvimento de uma dicotomia particular jamais é uma expressão pura de nenhum dos pólos, mas na verdade uma tendência líquida que suge da ação de abos. Ou seja etre os pólos de cada dicotomia há domínios contínuos representando o 142
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alcance de cada disposição no comportamento de um determinado indivíduo: em direção à conança ou à desconança, em direção à ação autônoma ou à autonegação vergonhosa, em direção à iniciati va construtiva construtiva ou à ini bição cul pada, em direção ao esforço esforço laborioso ou aos sentimentos imobilizantes de inferioridad inferioridad e, e assim por diante. Além disso, as diversas dicotomias de Erikson podem se combinar com muitas outras para produzir a estrutura complexa de atitudes, disposições e dinamismos que criam a personalidade adulta. Essas disposições dispos ições inuenciam fortemente a maneira pela qual as pessoas p a rticipam nos arranj os econômicos, econômicos, sociais e políticos da sociedade. Minha dívida para com os conceitos de Erikson cará óbvi a para o leitor familiarizado com seu trabalh o. Sua i nu nuência ência restará restará especialmente evidente evidente nas discussões so bre como as dicotomias de desenvol vimento relacionamse com as instituições da sociedade. Mas não há, é claro, nada sagrado sobre o uso das dicotomias na compreensão compreensão da natureza humana. A lista de Erikson e os adicionados neste livro são empregados aqu i por serem ferram ferramentas entas conceitua is úteis, não porque o comporta comportamento mento humano humano exista exista somente somente em em pares pares de opostos. O ass unt unto o é cla ramen ramente te muito mais complicado do que isso . A conqui st staa da autonomia, apenas para dar um exemplo, pode ser abortada em favor não somente de um, mas de divesos resultados disfuncionais que façam defesa contra a vergonha e a dúvid a. Em vez da autonomia saudável, a criança pode desenvolver traços rebeldes e desaadores, ou passivosagressivos, ou obse ssivoscompulsivos em seu caminho à idade adulta; ou ela pode desenvolver alguma combinação dessas e de outras disposições. Como cará claro abaixo, cada tarefa de de senvol sen volvim viment ento o con conança, ança, autonomia autonomia,, iniciativa, iniciativa, atividade atividade etc. é associada a muitos outros processos que moldam a personalidade para a vida adulta. A complexidade da natureza humana não pode ser negada, nem pode ser condensada num quadro conceitua! ú nico.
Defendendo ainda mais as dicotomias Vale a pena pe na notar neste ponto que o uso das dicotomias no d iscur iscur so cientíco e losóco tem sido criticado por certos estudiosos pós como algo arbitrário e ilusório, especialmente por aqu ele eless m odernos como 143
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que se identica identicam m com o des desconstrucionismo construcionismo e com as críticas feministas do pensamento ocidental. Os críticos citam opostos eementares tar es amo amorr e ódio, vida e mor morte, te, bem e mal etc. etc. como exemp exemplos los de pensamento "binário. es sustentam que tais categorias estrei tamente concebidas permitem, inapropriadamente, argumentos em fa vor do que já é desejado com base em premissas preconceituosas e culturamente condicionadas. Armam, além disso, que os objetivos ocultos do uso de tais dicotomias dicotomias como bem e ma, ou certo certo e er er rado não são reamente esfo esforços rços bem intencionados para buscar a verdade, mas somente esforços esforços desonestos para a obtenção de poder econômico, ec onômico, soc ial e político e para estabelecer o domínio mascuino. Ademais, dizem os críticos, a própria idéia mesma de "verdade obje tiva é altamente suspeita. mehor que podemos realmente fazer para aprender sobre nosso mundo, dizem eles, é atingir uma "solidariedade sobre como pensamos que as coisas poderiam ser, um tipo de consenso ou compartihamento comunitário de mitos úteis, mas não uma converg convergência ência egítima egítima que se aproxima de uma certeza epis temológica. Este não é o local apropriado para debater sobre o assunto em profundidad prof undidad e, mas agumas palavras so bre o ponto ponto de vista da bio logia e da ciência cognitiva podem fornecer aguma perspectiva sobre essas críticas. Lakoff e Johnson mais recentemente, e outros antes deles, elaboraram um argumento eegante sobre a cognição humana como um mecanismo evoluído para o processamento de certos tipos de informação necessários à sobrevivência da espécie. Nossas mentes sicamente contidas devem, primeiro e antes de tudo, compreender o contínuo real do espaço tridimensiona e do mpo unidimensional no qual vivemos como organismos bioógi tempo te cos. Nesse sentido, temos que nos reacionar com categorias espa ciais fundamentais como cima e baixo, esquerda e direita, frente e tráá s, dentro e fora, e a dimensões temporais fundamentais como tr passado e presente, mais cedo e mais tarde, antes e depois. Cérebros que evolu íram originamente para processar esse tipo de informação informação sobre o mundo físico inanimado evouíram mais tarde para processar outros tipos de informação sobre o mundo das coisas vivas. Os animais mais evouídos aprenderam a discriminar entre coisas 144
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amigáveis ou tóxicas, mortas ou vivas, protetoras ou ameaçadoras, e coisas do próprio tipo de a lguém ou de um tipo diferente. O cérebro dos mamíferos aprimorou assim os mecanismos para conceitualizar o muno em termos dicotômicos, porque uma grande parte do mundo tinha de ser compreendida me diante tais contrastes. Nossos cérebros humanos adaptaram esses mecanismos ainda mais para raciocinar sobre aspectos do mundo não tão concretos como "em cima e embaixo, "esquerda e direita, ou "agora e depois, característicass polare s. Construindo no topo mas que aind a possuem característica das habilidades cognitivas de nossos ancestrais, nós aprendemos a raciocinar sobre assuntos mais abstratos através de metáforas feitas sobre elementos conceituais de espaço, tempo, realidades mater iais e processos corporais. Através de nossos cérebros mais complexos, os mecanismos primitivos que encerram essas reaidades deram origem a conceitos metafóricos que nos ajudam a entender as idéias mais abstratas. Assim conseguimos falar sobre ideais que são altos e bai xos, obj etivos que são eevados o u inferiores. inferiores. Falamos sobre crescer crescer no mundo ou cair em momentos difíceis. Nós capturamos ou fahamos em capturar conceitos com nossos intelectos em vez de nossas mãos, alimentamos ou envenenamos nossas mentes com idéias em vez de comida, cultivamos cultivamos ou rej eitamos nossos amigos , elevamos ou baixamos nossa moral, d igerimos informações, informações, devoramos fatos, ex pusamos os que fazem o mal, damos nascimento a novas comunida des, penetramos mistérios, destruímos nossos oponentes, abraçamos princípios, e assim por diante. Dicotomias cruas sobre o espaço, o tempo e as reaidades materiais tornamse as bases para as metá foras sobre processos meno menoss tangíveis tangíveis . Eve Eventuamente ntuamente as mentes hu manas inventaram maneiras de pensar so bre os eventos psicológicos e sobre os processos econômicos, sociais e poíticos. poíticos. Com estas observações em mente, fazer a transição da conversa sobre dimensões espaçoemporais, como "em cima e embaixo ou "passado e presente, para a conversa biológica sobre nascimento e morte ou doença e saúde não parece uma escalada muito drástica de abstra ção. A partir dessas concepções concepções físicas, basta mai s um curto passo para se cega às idéias sbre como os serem humanos se reaciona natur a lmente uns com os outros. Com mais alguns passos na evolução do 145
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pensamento, construções construções purame puramente nte ps icológicas, tais como conança e desconança ou dependênia e independência, emergem no domínio das id éias humanas . Assi Assim, m, os mundos físicos físicos de nos sos sentidos e cormundoss psicosociais de nossa experiência pessoa, e a miríade pos, os mundo de processos de desenvolvimento desde a infância até a idade adulta podem todos ser descritos e termos de metáforas, poaridades e con tínuos. Pensar em tais termos é um importante método cognitivo de process pro cess aen aento to de informação informação sobre nosso mundo e sobre nós mes mos. ossas mentes funcionam assim porque nossos cérebros evouíram desta maneira. Por tanto, meu uso de d ico Portanto, icotomia tomiass neste ivro é um esforço esforço diigente de compreender a condição condição humana, e não uma ma nipul ação de in guagem para propósitos sinistros. Pensar sobre a natureza humana e seu desenvolvimento com a ajuda de dicotomias é, na verdade, uma aplicação bastante eementar do mecano natos de raciocínio sobre fenômenos mentais mentais e físicos físicos q ue podem s er compreensíveis compreensíveis em termos de polaridades e contínuos. E caro, alguns críticos, notada mente os desconstrucionistas, argumentarão que qualquer defensa sensata dos métodos osócos e cientícos modernos para buscar a verdade é apenas mais um exempo de manipulação. Mas se assim fosse, todos os discursos racionais s ucumbiriam ao mesmo argumen argumen to. Na erdae, s onstrucionismo for apicado sobre si mesmo, o vazio denitivo denitivo de de suas dout doutrina rinass tornase óbvio. As pessoas pessoas com mentes investigadoras podem então retornar para uma tarefa mais importante, a de achar sentido sentido no mun do, onde quer que isso as l eve. ,
A relevância das dicotomias Como nota na sobr o assunto das dicotomias de desenvolvi mento, um argumento que é bastante eementar pode ser feito para a reaidade mundana de tais disposições como conança básica, autonomia, iniciativa, atividade, identidade, intimidade, geratividade e integridade. Ee depende do simples fato de que na vida diária nós descrevemos as pessoas, de forma bastante úti, em termos de dis posições, dinamismos e dicotomias. Observamos, por exemplo, que agumas pessoas são previsivelmente conantes em relacionamentos; 146
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outras são céticas e desconadas. Algumas pessoas agem consistente consistente mente com autonomia, enquanto outras precisam de muito encorajamento, ajuda e direção. Algumas pessoas mostram iniciativa pron tamente, enquanto enquanto outras permanecem passivas. A lguma lgumass tr abalham incansavelmente, enquanto enquanto outras permanecem paradas . No tocante ao dinamismo da identidade, podemse observar pessoas que parecem sustentar percepções denidas de si mesmas: elas têm idéias claras sobre quem são, o que valorizam, o que querem fazer com suas vidas, e como podem vivêlas confortavelmente. Outras, em contraste, relacionamse apenas supercialmente, ou mesmo vagamente, consigo mesmas e com seus vizinhos. Elas p arec arecem em rasas e carentes de valores além dos caprichos do momento. Tendem a vagar passivamente pela vida sem muito propósito. E difícil de discernir uma identidade denida nessas pessoas. /
Nova1ente, com co m quantidade quantid ade suciente de informações i nformações so bre a vida adulta de um determinado indivíduo, é geralmente possível de terminar se ele desenvolveu uma capacidade de intimidade emo cional e física com os outros, ou se permanece isolado e distante deles. Na idade adulta, em geral, podese também determinar se uma pessoa atingiu o estágio de geratividade em seu desenvolvimento desenvolvimento a capaci dade para cuidar e ser pai ou mãe de su a própria cria li teralmente, ou de alguma porção de sua comunidade, gurativamente , ou, se em vez disso , ele permaneceu absorto em si mesmo d e forma forma patológica, estagnado em seu próprio mundo e indiferente indiferente ao restant restantee das co isas . Uma vez estabelecidos na idad e adulta, esse s padrões resistem for for temente a mudanças. Eles tendem a permanecer como típicos de um determinado indivíduo por períodos longos. São freqüentemente chamados de respostas caacterológicas para enfatizar enfatizar s a atureza arrai gada e sua tendência a aparecer repetidamente em diversas situações no decorrer do tempo. Suas expressões na vida diária são notadamente persiste persistentes ntes mesmo mesmo q uando causam problemas repetidas vezes vezes . Finalmente, com investigação suciente, é possível observar entre as pessoas mais velhas se um determinado indivíduo atingiu um senconvicção duradoura de que timento de integridade em sua vida: uma convicção el e viveu a vida de forma sucie sucientemente ntemente boa, consid erando o que lhe 147
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lado, ele veio a crer que sua vida foi tragi foi dado, ou s e, por outro lado, camente facassada, facas sada, que ele falhou falhou consigo con sigo ou com os outros, ou que os ou tros falhar falhar am am com com ele de alguma for form ma fundamental. Com conceitos desse tipo é possível caracterizar as dimensões psicosociais da da natureza humana, algumas algum as vezes em linguagem or técnico da ciência socia l. Essa s dinária di nária e algumas vezes com vezes com o j argão técnico caracterizações são baseadas em fatos que pode ser vericados por outros observadores competentes. Quando sistematicamente desenvolvidas, elas constituem um conhecimento cientíco respeitável sobre o comportamento humano e as disposições que o denem. Mais ainda, essas caracterizações podem ser relacionadas de forma de forma útil aos arranjos arra njos eco econômicos, nômicos, sociais, e pol íticos que guiam nossas vdas.
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�
PITUL
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DESENVOLVIMENTO DA C R ÇA E PROCESSO SOCIAL Minha opinão é que a boa ou má conduta futura de uma criança dependem inteiramente da mãe.
- Napoleão Bonapa Bonaparte rte
Natureza humana e liberdade O Capítulo 1 2 deste livro começou com comentár comentários ios sobre sobr e o status cientíco das explicações comportamentais, e depois revisou certas características caracterís ticas b iológicas da natureza humana que precisam ser eva das em consideração quando se tenta compreender a personalid ade e sua relação com a s instituições socia is. O in stinto de de preservação e os impuso s sexuais e agressivos foram reconhecidos reconhecidos como fundamentais para qu alquer concepção da natureza humana, mas o poder de o utra utrass disposições, especiamente as relacionadas à conexão, criação, narcisismo, possessividade e dependência, também foram reconhecidas. O capítulo anterior sugeriu que os mundos de experiência materia, elacional e do desenvolvimento humano podem ser compreendidos em termos de metáforas, polaridades e contínuos. As dicotomias do desenvolvimento de Erikson são exempos especícos desse tipo de pensamento: suas concepções concepções de conança conança básica , autonomia, autonomia, i nicia tiva, atividade, identidade, intimidade , geratividade e in te tegridade gridade são obviamente contínuos contínuos polares. Fi nalmente, a discussão at atéé o momen to tem mostrado, de forma forma geral, que os relaci onamentos da criança com seus responsáveis det determinam erminam a maneira pela qua l seus imp ulsos 149
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biológi cos são integrados às disposições psicológicas: ou seja, aos pa biológicos drões drõ es de pensamento, sen tiento, comportamento comportamento e relacionaento qe caracterizam seu desenvolvimento em particular e o indivíduo único que emerge dele Com essas idéias em mente mente o foco foco voltase agora para uma revisão dos primeiros relacionamentos da criança e de suas interações mais básica s com seus responsáveis. Essa s interações dizem respeito ao seu ego em desenvolvimento, às pessoas iportantes qe se relacionam freqüentemen reqüentemente te com ela (e spe specialmente cialmente sua ãe, nos primeiros anos ), e ao mundo mais amplo ao qual e la te acesso crescent crescentee em virtude da rápida expansão de suas habilidades O objetivo aqui é caracteri zar certos processos no desenvolvimento da criança e relacionálos à sua eventual capacidade de cumprir os desaos da vida adulta . De particular interesse é a maneira pela qual os padrões de com portamento adquiridos durante a infância afetam o encontro posterior de um indivído com as regras de convivência da sociedade. A expriência comum sgere que na presença de uma dotação intelec tal normal no nascimento, o resultado natural de uma criação boa o sucien te é um indivído indivído adulto adulto que que busca li berdade econômica, social e política para a a utorealização e que coopera volntariamen te com outros para manter a harmonia social Esse resltado advém da inluência positiva da criação adequada sobre os instintos sociais programados nos seres huanos A evolução programou o cérebro humano para facilitar as relações sociais, com propósitos de sobre vivência e reprodução. Esse programa inclui tendências inatas de co nexão, conança, aliação, empatia, simpatia, compaxão, altruísmo e otras fo formas rmas de coopera cooperação ção soci al qe emergem emergem espontaneamente quando indivíduos vivem em comnidade. A experiência comum sugere ainda mais que o resultado natural de uma boa criação não é um indivíduo adulto que busca o controle governamental sobre suas próprias atividades econômicas, sociais e políticas, ou um governo habilidad ilidadee de fazer fazer acordos aco rdos volun v olun tários, infor infor-que o limita em sua hab mados e mutuamente consensuais com outros. Também não é um resu re su ltado natural natural da da boa bo a criação um pagador de de impostos impos tos que qu e aprove o consco de seus bens e sua transferência a beneciários annimos
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de escolha do governo, mesmo que isso seja racionalizao através e rótulos eng enganos anosos os de de ''compaixão e altruí altruísm "
Em todo caso, não pode haver dúvida razoável de que os seres humanos, na verdade, adquirem certas capacitações de conança ou desconança, descon ança, autonomia ou vergonha e dúvida, atividade ou inferio ridad e, intimidade ou isola ment mento o etc., que Erik Erikson descreveu em Infância e Sociedade. Também não há dúvida de que os seres huma nos podem ser descritos por rótulos comuns tais como esperançoso, hostil, v oluntarioso, opositivo, el, compet competente, ente, dependent dependente, e, possess vo, desonesto, amoroso, pomposo pomposo e cui dadoso, apenas para mencio nar alguns. odos esses termos descrevem tendências mais ou menos duradouras intrí intrínsecas nsecas ao s seres humanos. Todas Todas essas tendência tendência s são observadas rotineiramente nos relacionamentos sociais do diaadia, várioss grau grau s. A pergunta a se fazer é como essas e ou tras inú meras e m vário disposições adquiridas na infância também interagem com as regras de convivência convivência mais ampl as da socieda de. Para começar a respondêla respondêla com mais precisão, a discussão deve retornar novamente ao relacionamento mãecriança.
O relacionamento mãe-criança O laço mãecriança é o cadinho no qual os fundamentos da psique são formados, sueitos a quaisquer inuências genéticas e congênitas que sejam relevantes. O bebê recémnascido entra no mundo num estado de total desamparo. Todas Todas a s suas funções perceptiva perceptivass vi são, audição, tato, tato, olfato, olfato, paladar são operacionais operacionais apenas num nível nível rudimentar, e incapazes de registrar quaisquer informações úteis para um cérebro que é igualmente inapto para processálas. O bebê é in capaz de se orientar, mesmo no setdo mais elementar: ele não sabe onde está (não possui conceitos de orientação), não sabe que horas são (não possui o conceito de seqüência de eventos ou de continuida d e de existência existência ), não sab e quem é ( não possui um conceito conceito de si mesmo ), e não sab e em que situação situação se encontra encontra ( não possui conceitos de sua interação com o mundo físico ou com outras pessoas). Ele não consegue se alimentar, se vestir ou se proteger sozinho, e não consegue manter uma higiene pessoal, regular a temperatura e seu corpo, 151
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ou controlar suas funções funções excretórias. excretórias. O be bê recémnascido recémnascido não po s sui vontade e nem habi lidade para escolhe no sentido ordinário ordinário desse termo. Ele está praticamente num estado vegetativo, e é totalmente depe nden ndente te dos outros para sobreviver. sobreviver. A partir desse início modesto, a missão adequada de seus responsáveis é guiálo até a competência adulta. Um resultado com falta de competência representa um fracasso no processo de desenvolvimento, em grau maior ou menor. /
A cuidadora mais importante do mundo do bebê é sua mãe. E tarefa tar efa dela provêlo com os fundamentos fundamentos mentais e emocionais sobre os quais ele se tornará um adulto autônomo, economicamente produtivo, autoconante e socialmente cooperativo, que oga de acordo com as regras e respeita os direitos dos outros. Este é o estágio nal intuitivamente evidente de seus esforços. Igualmente evidente é o resultado fracassado do outro extremo: um adulto infantilizado, econômica e socialmente dependente, que alega ser vítima, culpa os outros por seus fracassos, busca substitutos parentais, tenta manipu lar o sistema político, e sente-se no direito de tomar bens e serviços de outros forçosamente, ignorando seus direitos de recusar essas de mandas. Entre esses extremos encontra-se um número essencialmente innito de combinações de tendências socialmente adaptativas e mal adaptati ada ptativa vass que impacta impactam m os processos pro cessos sociais s ociais A mãe se desdobra em suas tarefas, oferecendo à sua criança serviços extraordinários, incluindo os que fazem a diferença entre vida e morte nos primeiros 1 2 ou ais an os de vida. Nos anos posteriores os os efeitos de seu cuidado tornamse aparentes nos padrões de compor tamento adaptativos ou ma adaptativos, conforme o caso. Nos ca sos afortunados, a criança aprende a encarar a vida com habilidade, coragem e determinação, forticada forticada desde cedo pelo amor amor,, conselho e encoraamento da mãe. Nos casos menos afortunados, os fundamentos da personalidade tornamse tão enfraquecidos pelos defeitos d o laço mãecriança e por outras inluências adversas resultando em tendências poderosamente destrutivas: tendências autodestrutivas que podem impelir o indivíduo a um nal pes soal trágico, ou ou tendências destrutivasaooutro que causam prejuízos à sociedade, ou am bas. Novamente um número innito de cobinações de disposições
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adaptativas e mal adaptativas pode se desenvolver nos casos que se encontram encont ram no meio de sses extremos. Qualquer que seja o resultado eventual de seus esforços, a descri ícil, il, em parte espantosamente complexa e di fíc ção do traba lho da mãe é espantosamente porquee a vulnerabilidade física da criança coloca sua vida em risco, porqu em parte porque a vulnerabilidade emocional da criança coloca sua sanidade em j ogo, e em part partee porque as funções que ela deve assumir para compensar esse desamparo exigem energia, sensibilidade e paciência extraordinárias Essas funções maternas críticas são, é claro, ausentes ou seri amente comprometidas comprometidas quando a cri ança é vítima de negligência, privação ou abuso de qualquer fonte. fonte. Feridas de traumas tão precoces deixam cicatrizes para a vida inteira, que podem afetar os esforços posteriores de se viver numa sociedade livre e ordenada. Mas mesmo na au sênci sênciaa do trauma óbvio, diculdades diculdades mais s utis, no entanto não menos sérias, no laço mãecraça e nas interações da criança com os outros, podem afetar as capacidades posteriores de autoconança e desejo de cooperação Va riedades da patologia paranó p aranóica, ica, por exemplo, exemplo, podem gerar per per cepções de vitimização em arenas políticas e socia is, e tendência tendênciass socio patas podem l evar à exploração de outros outros nestas mes mas arenas . Uma patologia especialmente problemática problemática para uma sociedade ba sead a na liberdade é a do adulto dependente e manipulador que, numa atitude de exigência de direitos, busca forçar os outros, através do processo pol ítico, a provêlo com o que ele não consegue ou não quer fazer por si mesmo. É claro, a maioria das pessoas se recusará imediatamente a ceder a tais demandas se as mesmas forem feitas pessoalmente, no tête-à-tête. Elas se recusarão sobre as bases de que não o conhecem e não têm a o brigação moral ou legal de atender suas demandas. Num esforço em grupo com outros outros indivíduos exigentes, no entanto, e com o poder concedido concedido pela política política social esquerdista em mãos, mãos, grandes grandes números de pessoas patologicamente dependentes podem encontrar ociais do governo prontos a servilos em seus nteresses coercivos conj untos Se S e seu número for grande grande o suciente, eles podem ser bemsucedidos no processo eleitoral, impondo uma trania de interesses especiais com conseqüências terríveis terríveis para a liberdade de tod todos. os.
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As fun unçõ ções es gerais de criação da maternidade O que é necessário para qu quee u ma mãe crie sua criança e a conduza à maturidade adulta? Certas capacidades de criação com mais chances de proteger contra defeitos sérios de desenvolvimento e de asse gurar os fundamentos do crescimento à competência vêm facilmente a mene: '
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Amor materna: uma reverência afetuosa ntensa para com a cança Ternura maternal: uma valoriação profunda da vunerabiidade emociona e física da criança e uma resposta compreensiva à mesm a Uma determinação feroz de proteger a criança de quaisquer perigos Uma habilidade de se conectar à mesma em mente, disposição e esp1r1to /
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Uma habi dade de compreender compreender o que e la percebe identicando, val idando e corrigindo corrigindo esta percepção percepção Uma habiidade de instruir a criança em como se reacionar ra cionamente consigo consigo mesma e com o s outros. Hab iidades de instruí instruía a na moral idade dos reacionamentos humanos, para valida r seu domínio domínio re al e crescente crescente sobre si mesma e seu mundo, para armar seu vaor pessoa em bases realísticas, e para insistir em seu respeito pea soberania indi vidual de outras pessoas
São essas capacidades de criação que estabelecem o fundamento para o desenvolvimento posterior. Quando adequadas, elas instalam a infraestrutura emociona para a conquista eventual de conança básica, autonomia, iniciativa, atividade, identidade, intimidade, gera tividade e integridade. integridade.
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CONEXO, DESCONEXO E CONFINÇA O nde o amor impera, não há desejo de pode e onde o poder predomina, falta amor Um é a sombra do outro. - Carl G. Ju Jung ng
A mãe e a criança A ligação mãecriança é o ambiente sustentador no qual os fun damentos da psique são depositados, sujeitos a quaisquer inuências genéticas e congênitas congênitas que possam se aplicar. aplicar. Esta l igação é um desen volvim en ento to instintivo natural quan do mãe e criança são normal men mente te dotadas, mas sua realização em uma dupla bebêmãe particular não é automática . A criança autista, com falhas no cérebro, não bus ca ou permite a conexão. A mãe que mergulhou num mundo de ilusões pa ranóicas ou ruminações depressiva s não é capaz de conectarse conectarse a o seu bebê inici almente, ou de sustentar sustentar um compromisso saudável com el e. Entre a conexão saudável, numa das ex extr tremidades emidades de um contínuo, e a conexão essencialmente não existente, na outra extremidade, existem variações incontáveis na natureza e qua lidade do relacionam en ento to mãecriança. Dentro desta interação complexa, os processos de sus tentação da vida básica evoluem para proteger o bebê. Ao esmo tempo emergem suas primeiras experiências de cooperação e conlito Conforme os fundamentos de sua personalidade são criados, ele começa a transformação de mamador passivo a instigador ativo de eventos humanos. 155
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As primeiras interações com a mãe dão origem à primeira e mais primitiva experiência da criança consigo e com o outro, o ego e o munvid a, os modos undamentais de urante nte os dois doi s primeiros anos de vida, do. D ura todos os tipos de experiência são instalados na ps ique representação de todos da criança. Eles podem ser adaptativos, mal adaptativos ou ambos. Baseada em sua experiência dos primeiros 20 anos de vida e sujeita às predisposições genéticas, a criança crescerá sentindo basicamente conança ou desconança receptiva ao mundo ou desconada dele, conectada ou desconectada emocionalmente, sólida em seu jeito de ser ou duvidosa sobre sob re si, e convencida convencida de uma realidade rea lidade conhecível conhecível ao seu redor ou crendo que as coisas percebidas como evidentes pelos outros não passam de ilusões. Dependendo da natureza e qualidade de suas primeiras experiências, e la tenderá tenderá a sentir sentirse se segura ou insegura, con tente ou ansiosa, tranqüila ou agitada, coesa ou fragmentada, cheia ou vazia, graticada ou privada, eciente ou desamparada, conectada ou distante. Seu sentimento mais precoce de conexão e relação com outos; seu sentimento de de previsi previsi bil idade, ordem, realida de e segurança no mundo; e sua fé e otimismo sobre o uturo surgem todos a partir da primeira conexão com sua mãe ou seus substitutos. As primeiras experiências da criança em todos esses modos con tribuem para a s representaões mentais posteriores de si mesma e do mundo de pessoa e coisas Elas estabelecem os undamentos de suas atitudes para consigo mesma e para com os outros. Erikson obse rvou nesse período os precursores das tendências posteriores à exigência ou cooperação, generos generos idade ou avidez, receptividade ou rejeiç ão, relaxamento ou tensão, otimismo conante ou preocupação ansiosa. Os sentimentos sobre si mesma no tocante a ser boa ou má, valorosa o u desprezível, signicante ou insignicante começam nos primeiros encontros da criança com a vida. E sua capacidade posterior para uma experiência espi ritua l certam certamente ente emerge emerge de su a primeira experi comunhão com sua m ãe, que lhe apa rece como o ê ncia ha rmônica de comunhão primeiro criador onipotente em seu mundo. As percepções posterio res do mundo como al go previsível, previsível, estável, compreensível, amigável, aconchegante, receptivo e graticante em oposição a algo imprevisívell , caótico, conuso, indierente, frio, abusvo e oloroso têm suas ve origens orige ns nos primeiros meses de vida. 156
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As contribuições dessas experiências primitivas não podem ser ignoradas se se pretende entender a condição humana Não obstante os efeitos das inluências genéticas e as circunstâncias agravantes e atenuantes da vida posterior, qualquer análise do comportamento adulto e do processo social deve examinar o desenvolvimento infan til. A primeira experiência da criança de privação ou saciedade, con tentamento ou alarme, resposta amorosa ou negligência insensível e outros estados da mente afetam sua estimativa posterior de quanta eza material é necessária para que ela se sinta segura, de quanta riqueza riqu responsabilidade ela deve assumir para si mesma, e de quanto cui dado dos outros ela pode obter pelo uso da força, incluindo a força do governo Sua primera experiência de si mesma como objeto repetido do abraço terno de sua mãe ou de sua indife indiferença rença fria fria , ou sua disposição de acomodála ou frustrála, impactarão posteriormente sua s expectativas de cooperação ou frustração por parte de outros. outros . As primeiras experiências da criança com seus responsáveis no tocante a acomodação ou conito determinarão em parte se ela escolherá, na vida adulta, cooperar com outros como iguais políticos numa so ciedade livre ou tentará transfrmá-los transfrmá-los em servos obedientes numa sociedade coerciva. Todas essas alternativas dependem de como os impulsos fundamentais na direção da autopreservação, dependência, possessividade, narcisismo, agressividade, sexualidade, criação e relacionamento estão integrados integrados em sua psique. Essas integ integrações rações co co meçam nas primeiras conexões conexões da criança com sua mãe. Elas i nici am seu desenvolvimento num ser econômico, socia l e pol ítico que escolhe trocar ou tomar, cooperar ou coagr, part1c1par ou se retrar. .
Instituições sociais e conexão O que uma sociedade institucionaliza em suas regras de convi vênia com base nesses aspectos fundamentais de nossa natureza hu mana, e a que custo? Como já observamos, as sociedades ocidentais modernas institucionalizaram as funções do cuidado maternal, em primeiro lugar. Os termos "Estadobabá e "assistência do berço ao fazem referência referência a esse de senvolvimento pela m aior parte par te do do túm tú mulo fazem século XX De fato, nós institucion institucion alizamos em nossos rituais p ol ít ítiicos até mesmo as atitudes de amor e carinho das mães. 157
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O político de esquerda enfatza sua devoção pessoal a seus elei tores, assegurandoos de que ele sente a dor de suas lutas e conhece sua necessidade de resgate Ele lhes diz que não estão sozinhos, que portaa co eles, que lhes é devoto, e que não des cansará até que se port consga alvar seus fardos com benefícios uito além do que eles prover por por s esmos. E retórica de campanha é nvariav nvariav elpod po d e ram prover mente passonal em suas garantas de segurança. A tarefa de prover para todas as incertezas da vda, desde o cudado prénatal e infantl até a e ducação, habtação, assstência médca e aposentadora, é agora consderada a função função adequa da do governo governo O governo tornouse a "ãe essencal11 do primero e último recurso. As pessoas torna ram ra m se tuteladas permanentes do Estado. Mas ao prover prover todas todas as cosas cosas par a todas as pessoas o governo governo es querdsta moderno tabém busca controlála s num nível muto além do que é necessáro para a liberdade indvdua, segurança da comuniade e harona social. A deologia esquerdsta ncta o cidadão a colocar sua conança funamental no governo, a vêlo coo a ãe d e todos os provedores, e a desconar daqueles com quem teria que fazer trocas voluntárias para consegur o que quer Ao fazer sso, o polítco busca redireconar aos órgãos do governo a conança que pode e deve servr de base para que o indivíduo toque sua própria vida atravé atravéss da cooperação voluntária com outros. O s prograas governamentas apelam para a passvdade do cidadão ao implicar que ele não precsa pagar por sua própria saúde, h a btação ou aposentadoria. E que ele també não precisa cooperar co seus se melhantes para esses propóstos. Em vez dsso, ele precsa apenas conar que o governo disponblizará o que quer de que ele precse, e mplementará essa conança cedendo aos seus ocias o poder de taxar as as pessoas e regulá regulá las para se u benefício benefício Em resuo, o govern governo o convda convda o cdadão a votar no canddato que proete o que um pa daria a um lho. Ele o convda a assumr o papel dependente de lho, a render sua soberana pessoal ao Estado, a ignorar sua 11
No texto orignal o auto az um trocadho usando as palavas "othe (ouro) e "mohe (me). Ee usa o termo essenca m)other para brnca com o ermo "essencial othe, que sgnifca algo como como " o meu outro esse essencia ncia , j untan untando-o do-o com o pape da pópa mãe N. -
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obrigação existencial de tomar a responsabilidade por seu bemestar material e social e a conceder poder aos ociais do governo como seus guardiões.
Po lí lítica tica e dependên dep endência cia patológi pato lógica ca Em sua ampla socializaçã socialização o das necessidades humanas mais b ásicas à custa da liberdade, da responsabilidade e da tomada de risco individuais, a propagand a esquerdista inteira é uma prescrição para a de pendência patológica. Pelo fat fato o de todos os adul tos começarem a vida como crianças de samparadas, o apela desta prescrição é reconhecido reconhecido e explorado no mundo todo. Nossa história precoce de dependência completa nos deixa com desej os infantis residua is pelo retorno retorno à grati ti cação sem esforços, sob o cuidado de um benfeitor onipotente. A partir da perspectiva do bebê , a mãe é, ou deveria ser, ser, ju stament stamentee esse tipo de benfeitor: um provedor onipotente que tem o poder de lhe dar o que quer que seja necessário, quando quer que seja necessário, e de protegêlo protegêlo de todos os riscos. Ele as sume corretamente corretamente que sua s intenções são benignas e amáveis, e rendese a ela voluntariamente porque não tem tem outra escolha . O custo, incluind o todo todo o tempo e esforço extraordinários que ela despende em seu favor, não é uma objeção do ponto de vista da criança muito jovem. Se não forem combatidos por ideais de autnança, os anseios primitivos dos cidadãos comuns pela dependência tornamse facil mente em sua demanda por direitos e generosidades generosidades governamentais. Os convites do político esquerdista ressoam fortemente nos anseios do povo de conseguir algo por nada, de viver à custa do trabalho de alguém. O cidadão incauto que se sente necessitado por qualquer razão, que permanece ignorante ignorante sobre as imp licações econômicas do Estado as sistencial ista e que retém retém um desrespeito infantil pelos d ire ire tos de propriedade dos outros, morde a isca pol ítica tão naturalmente naturalmente quanto um bebê que aceita o alimento de sua mãe. É claro, esse tipo de resposta é adequado para um beb ê. Mas não é adequado par a u a d u lto numa sociedade l ivre. A total dependência da criança em rela ção à mãe é uma realida de inevitável e uma condição necessária à sua sobrevivência. Sua boa vontade vontade em conar completamente nela como provedora em todos os sentidos é essencial para o seu crescimento. 159
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Mas o contrato do cidadão com um governo parental é uma escolha freqüentemente ele que el e pode fazer numa urna de votação Muito freqüentemente é ignorante das implicações dessa escolha e sucumbe às seduções da agenda esquerdista A ascensão histórica da agenda esquerdista no mundo ocidental foi fortemente alimentada pelos anseios latentes das massas por re viver a experiência da segurança garantida do cuidado parental idealizado Esses anseios são amplamente inconscientes Se confrontado com eles, o indivíduo dependente dependente negará se u signicado verdadeiro e até mesmo sua existência Em resposta a esses anseios os programas ass istencialist as do governo governo coletivo prometem prometem prover prover o que a crian ça pequena desfrutava, ou deveria ter desfrutado, em seus primeiros anos de vida: a generosidade e proteção amorosas de um a mãe todo poderosa O político de esquerda explora quaisquer deciências de desenvolvimento que tenham restado desses anos prometendo acalmar nossos temores mais básicos: nós precisamos somente lhe dar poder e dinheiro sucientes para que ele o faça É por esta rota que o s políticos dos "Estadosbabá da Europa e das Américas têm ga nhado o poder através através do dese dese o das pessoas de serem adotadas adotadas Sem exceção, as principais populações do mundo ocidental convidaram seus governos a assumir as funções mais fundamentais de criação da família nulear Ao fazêlo no entanto, elas também delegara1 aos governoss o poder de pais sobre lho s. governo
Instituições e valores democrático, crático, aquilo que é institucionalizado é E m qualquer Estado demo que seu povo valori za mais profundamente, de fato uma expressão do que tanto sábia como tolamente De maneira mais geral, o que é institucio nalizado nos arranjos de convivência de uma sociedade democrática depende de quais anseios e temores o eleitorado acredita que devem ser endereçados endereçados pelo Estado Se os ideais do e leitor leitorado ado são a li berda de individual, a responsabilidade, a realização pessoal e a cooperação voluntária, e se os temores são aqueles relacionados às invasões da pessoa e proprie dade de alguém ou às violaçõe s de contratos, contratos, então as regras da sociedade protegerão os direitos à propriedade privada e o 160
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desempenho de acordos executáveis executáveis.. Se, por outro lado, o povo anseia material garantida e regulação por ilusões de igualitarismo, segurança material ampla das pessoas, deseja a indulgência e teme a incerteza e sua própria inveja e inadequações num nível suciente, então ele rejeitará o ideal da liberdade. li berdade. Esse povo criará, em vez vez disso, o Estado gerencial moderno, e lhe concederá poder para regular regular,, compensar, compensar, taxar e redisredis tribu tr ibuir ir sob a desculpa da justiça social . Uma sociedade amante da li berdade, em contraste, contraste, não institucion a lizará programas governamentais governamentais que tentem su bstituir bstituir,, na vida dos cidadãos adultos, as funções de criação adequadas à infância. As regras protegend protegend a l iberdade não dev devem em permitir que pessoas ca pazes de cuidar de si mesmas através de um trabalho remunerado, mesmo que somente num nível de subsistência, parasitem seus concidadãos apelando à igua ldade social ou econômica, à inveja de circunstâncias circunstâncias melhores, a um sentimento grandioso de falsos direios, ao desejo de serem adotadas, à recusa indignada ao trabalho subalterno, ou à simples preguiça. Para aquel as pesso as que, de fato, fato, carecem carecem de capacidade para cui dar de si mesmas, a s or organiz ganizações ações de caridade da comunida comunidade de podem e para preser preservar var a liberdade liberdade da sociedade, sociedade, devem fornecer volun tariamente os recursos necessários para reabilitar essas deciências, ou então compensálas se elas forem incuráveis. Sobre esse assunto é importante notar que, para a preservação da lierdade como ideal político dos mais altos , a provisão voluntária dos serviços de carid ade pelas comunid ades locais é a única maneir a de prevenir as inevitáveis inevitáveis invasões de liberdade que ocorrem quando os governos assumem a responsabilidade respon sabilidade pelos nec necessitados. essitados. Em sua simpatia inata pela s pessoas ser iamente desfavo desfavorecidas, recidas, a maioria da população é incapa incapa z de de ignorar seus apuros por muito tempo, e insistirá insi stirá que a lgo precis precisaa ser feito para el as, por a lguém. A questão é sempre se is so será ser á feito feito volun tariamente, e portanto de forma livre por pessoas capazes da comu nidade, ou se será uma obrigação imposta p elo governo, tornandose tornandose mais uma oportunidade de coerção para enfraquecer a liberdade. Q ualquer governo com o poder de se tornar mãe de seus cidadãos também tem o poder de dominá-los e de roubar deles: axandoos, -
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confscando suas proprieda propriedades des e anulando seus acordos e cont con tratos. mnte te excutá excutáveis veis da soci edad dePor s ta razão, as instituições legal mn govrno rno ncarrgado ncarrgado de protgr protgr vem ser muito limitad as, para qu e o gov contra a trania e o roub o não s torne, le msmo, o tirano as ps soas contra e ladrão mais prigoso.
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CAPITL 17
CONFINÇA, DESCONFIANÇA E PROCESSO SOCL A esperança esp erança ajuda ajuda o home h omem m a fazer uma aproxima ap roximação ção do enraizamento possuído pelo mundo animal, no qual o equipamento e o ambiente instintivos, começando com a resposta materna, vericam um ao outro, a não ser que uma catástrofe surpreenda o indivíduo ou a espécie. - Erik Erikso Erikson n
A importância fundamental da conança Os cpítulos recentes explorrm certs implicções que priv ção mtern e o buso precoces têm pr cooperção num soci edde l ivre, e ludir m o impcto impcto de tis trums sobr e os fundmentos fundmentos d connç b ásic . O cptuo presente oferece oferece lgums perspectiv perspectivs s dicionis sobre connç e su relevânci pr os rrnos sociis, começndo com observção de que connç básic é simples mente um precondição pr pr o engj mento com o mundo Bs edo em su crenç de qu e ele pode depender de su própri mente e corpo, em su fé num mundo sucientemente benigno, e em su convicção de qu e ele po de relc ionr ionrse se ecientemente consigo e com outros, o dulto sudável num sociedde sudável encr vid n expecttiv de que ele e os outros podem intergir pr o benefício de todos, fzendo o que concordrm em fzer e comportndose de cordo com regrs mutumente mutumente cets. Um expecttiv de connç no sentido ordinário d palvr é tipicmente implícit em qulquer cordo pr se fzer lgo em 163
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conjunto. A maioria das tra transações nsações começa com a premissa de que as pa rt rtes es participantes participantes se comportarão comportarão adequadamente e las respeitarão as pessoas e as propriedades umas das outras, honrarão os termos do acordo, e manterão quai squer promessas que foram feitas feitas de boa fé. A conança permite permite que as pessoas façam arranjo s umas com as outras, que relacionem sem o uso da força, e que atinjam os obj etivos individua is e coetivos coetivos que facilitam facilitam a busca da felicidade. A liberdade numa sociedade ordenada depende fortemente na con cona a bilid ade. Esta última é uma disposi ança e em seu anverso, a con ção duradour a para com a boa vontade autêntica, a honestidade, a eqüidade, eqüid ade, a consideração mútua e a conança nas transações pessoais e nanceiras. A capacidade d e conança básica é central a todos o s relacionamentos fundados sobre o consentimento mútuo, e não sobre a coerção coerção Destaco especialmente que o objetivo do desenvolvimento normal numa sociedade l ivr ivree não é instilar na criança uma "conança d e que o governo tomará conta dela quando adulta. O conceito de conança básica de Erikson não admite a possibilidade de que um cidadão espere que uma porção signicativa de sua vida seja subsi diada pelo estado ou por qualquer outra pessoa. Infelizmente, isso é exatamente o que o político esquerdista promete invariavelmente aos seus eleitores: que eles podem e devem conar no governo para garantir seu bemestar material. Já que uma expectativa desse tipo leva claramente a uma dependência adequada apenas à infância, sua persistência na idade adulta enfraquece necessariamente o crescimento para a competência. Ainda mais crítico para o conceito racional de conança, no entanto, é o fato de que qualquer relacionamento em que o governo adote seus cidadãos não é de forma alguma um relacionamento de conança. conança. É, em vez disso, uma barganha austiana baseada na dependência patológica dos cidadãos e na disposição dos políticos em em explorála. " Conança de que o governo subsidiará a vida de alguém obviamente não é o que Erikson o u qualquer outro psicólogo tem em mente como uma conquista de desenvolvimento, e tal atitude de exigência de direitos não pode ser entendida por nenhum pensador político comprometido com a liberdade como um conceito social de conança. As considerações 164
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econô micas, sozinhas, contradizem econômicas, contradizem qu alquer conjunção de conança e subsídio do governo a realização da liberdade individual não é compatível com a transferência forçada de riquezas. Em sociedades genuinamente livres a riqueza é transferida apenas através de trocas voluntári as entre aqueles que compram, vendem e trocam em mercados livres, ou a través da herança, ou através de doações caridosa s a destinatários escolhidos pelo doador. econômica é apenas uma categoria de uma gama É clar o, a troca econômica incontável de interações po livre escolha que fornecem a substânincontável cia do pocesso social numa sociedade livre. Nessas interações, a conança assumirá um papel crítico como força capacitadora para a coopeação voluntária somente se permanecer não contaminada pela intromissão da coerção governamental além da necessária à proteção dos direitos básicos de liberdade. A conança requer que os termos dos dos acordos, seam eles econô econômicos micos ou sociais, sej am respeitados d e fato. fato. Mesmo nessa s transações, no entanto, a conança é base ada primeiramente na suposição de honestidade e integridade integridade d e todas as parte s. A conança básica, no sentido eriksoniano de um otimismo a prio ri sobre a vid a, encontrase encontrase no coração do pocesso social numa sociedade livre e ordenada. Em qualquer concepção abrangente de liberdade in dividual , o desenvolvimento desenvolvimento da cona nça básica é uma pepaação indispensável paa o mundo adulto das transações transaçõ es voluntárias.
A desconfança esquerdista e suas conseqüências Na medida em que o político de esquerda tem sucesso em sua regulação intrusiva e em suas transferências forçadas de riqueza, ele enfraquece os incentivos das pessoas e antecipa suas opotunidades de resolver seus problemas sociais através da cooperação voluntária. Esta é, na verdade, a estratégia central da agenda esquerdista: seme ar a dúvida e o medo nas mentes das massas a m de preparálas para intrusões governamentais adicionais em suas vidas. A agenda esquerd ista tenta regulamen regulamente te promover promover a desconança nas pes soas , conven con vencendoas cendoas de que as soluções locais para os problemas são inadequadas e que as tentativas locais de solução devem ser reguladas pela burocracia do governo, governo, sob pena de fracassarem. Os esforços esforços do 165
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governo falham tão ou mais regularmente e, mesmo assim, os burocraas continua continua m a propor uma intervenção ainda maior do governo. Apesar de seu longo histórico de fracassos, o político de esquerda e seus companheiros garantem garantem a todos que pretendem lhes dar o voo que sob seus programas as pessoas podem "conar que educação, moradia, saúde, aposentadoria e outros muitos benefícios "necessá rios serão fornecidos sem quaisquer conseqüências adversas. A ver dade, no entanto, é que o mundo real de tais programas abunda em conseqüências conseqüê ncias a dve dversas. rsas. Uma das piores é a corrupção da bra moral do povo. Notese, por exemplo, que o cidadão comum, mesmo quando levado a acreditar que o subsídio do governo é uma política pública legítima, nunca pensaria em pedir uma ajuda similar a um vizinho ou a qualquer oura pessoa de sua cidade, ou a qualquer pessoa em particular em nenhuma outra cidade. Jamais ocorreria de Smith, por exemplo, di zer a seu vizinho Jones que o selecionou para subsidiar uma de suas despe sas, e que Jones precisa lhe fazer um cheque no valor especí especíco co da esa. À parte o fato de que Smith caria, moralmente falando, envergonhado de fazer tal exigência, ele também sabe com bastante certeza que algo assim seria recebido com aversão e imediatamente recc usado por Jones. Se Smith tentasse então forçar uma "contribuire ç ão de Jones, seu comportamento se tornaria também criminoso, e não apenas vergonhoso. Nesse cenário Jones poderia chamar a polí cia p ara relatar a tentativa de de Smith de extorquil extorquil o. Note que a moralidade desta situação não mudaria se Smith estivesse acompanhado de diversas outras pessoas da comunidade, fazen fazen do uma exigência em grupo a Jones pelo mesmo subsídio que Smith deandou individual ente. Imagine, Imagine, por exemplo, que Smith e mais uma dezena de pess oas se apresentem à porta de Jone s e exija exija m para o grup o o que Smith havia exigido para si mesmo. Jone s caria, é cla ro, ainda mais aborrecido com a exigência do grupo do que quando Smith a havia fei feito to sozinho. E se o grupo tentasse forçar Jones a obedecer, então novamene o comportamento vergonhoso acabaria num comportamento criminoso. Mas note também que se o grupo que exige o dinheiro de Jones for o governo, o argumento não se altera.
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A MENTE ESQ UER DISTA
Se é o IRS que bate à porta de Jones, ele ainda está certo em sentirse sentirse ultrajado ultr ajado com a exigência de subsidiar alguém que não conhece ou com quem não se importa. Roubo é roubo, extorsão é extorsão, extorsão, não importa quem estej estej a realizando o ato. A imorali dade e criminaidade de ações desse tipo, sej am elas realizadas por indivíduos ou governos, sejam elas chamadas de roubo ou de taxação, são claras a qualquer pessoa sensata. Mas a propaganda assistencialista da agenda de es querda tem sido bemsucedida no embotamento do senso de certo e errado do homem médio quando é o governo que comete o crime. Seduzido pela política assistencialista de esquerda, aquele que busca o sub sídi o não vai até o seu vizinho, que recusaria su a exigên cia, mas em vez disso vai ao seu deputado, o qua l lhe garante que ele merece uma trans ferência forçada pel o governo de algo que ninguém lhe daria por livre escolha. O deputado explora o fato de que nessa erência que na verdade é u ubo mediado nem o destina transferência transf tário e nem o pagador de impostos conhecem um ao outro. Esta manobra elimina o potencial de uma recusa indignada que aconteceria na relação comum entre vizinhos. O anonimato do roubo contorna a desaprovação social e blinda o destinatário contra a vergonha pú blica. Aqueles que paticipam desta conspiração são corrompidos. Aqueles que não participam são desmoralizados. Os fundamentos da conança básica na cooperação voluntária voluntária ão enfraquecidos enfraquecidos em ambos os casos.
Implicações adicionais da confança básica Não obstante os esforços esquerdistas para enfraquecer o papel da conança em transações voluntárias, a idéia de conança básica, quando cmpreendida além das relações pessoai s imediatas, tem tudo a ver com o processo socia l em todos os níveis. A conança, em todas todas as fo formas rmas de re lacionamen lacionamento to socia l, desenvolvese onde os i ndivíduos exercitam consistentemente um respeito, baseado em princípios, pe las pessoas e por suas propriedades, e honram os termos de acordos feitos de boafé Tal respeito evita as reações emocionais poderosas e freqüentemente perigosas que acontecem quando a conança é traí da. Quebra de contrato, invasão de proprieda proprieda de, violações de d ireitos 167
DR. YLE H ROSSITER
profanaanacivis , calote de dívida dívida , contaminação contaminação da s convenções convenções sociais, prof per ção de ritua s religioso s e contravenções contravenções de tratados políticos são per cebidos rotineiramente como violações da conança, e evocam emo ções e ações que perturbam a harmonia social Tais traições geram conlitos conl itos pessoais e sociais intensos, numa escala limitada, podendo podendo muito bem levar a guerras, numa escala maior No domínio limitado do relac ionamento ma trimonial, por exemplo, o dano emocional que ocorre tipicamente com a indelidade sexual pode perturbar e destruir tanto a união matrimonial como, ao menos temporariamente, as habilidades funcionais das partes envolvidas Numa escala muito m a i or, a perturbação social profunda é vista tipicamente entre nações e grupos étnicos quando são violados acordos territoriais ou rituais religiosos Em cada caso de conança traída traída ou da percepção percepção de tal ato, seja i nterpessoal ou internacional, a ameaça de retaliaç ão e revolrevolta socia l nunca está distante distante demai s As emoções indivi duais e gruais ativadas nessas situações medo, raiva, ciúme, desgosto desgosto e desespero, desespero, j unto com os comportam comportamentos entos reativos reativos que delas emanam são notadamente similares d e um caso para o outro. outro. A importância da conança tornase ainda mais óbvia quando seu oposto, a desconança , caracteriza caracteriza as expectativas numa transação. No caso extremo, dois indivíduos paranóicos são tão desconados um do outro que a s negociações nem chegam a começar começar,, ou deterioramse tão ente que nenhuma transação cnsegue acontecer. (O extremo rapidamente rapidam oposto, uma fé cega de que os outros sempre terão as melhores inten ções no coração, pode colocar em risco a vida, o corpo e a propie dade). E claro, nesses casos onde há fraude, transgressão, quebra de contrato ou outras outras violações, violaç ões, a desconança é completamente adequa da e deve levar ao término imediato do relaci onamento A desconandesconança nesses casos é claramente racional e não representa uma falha de desenvolvimento. Em transações legítimas, por outro lado, indivíduos conantes mas responsáveis honram os termos do acordo. Pessoas assim esperam cooperação umas das outras, mas tomam as precauções adequadas adequad as para pa ra garantir que que cada p art artee seguirá o que as regras exigem. exigem. Basead a em expecta expectativas tivas realísticas de comportamento comportamento conável, mas ceadas com precação, a posçã posçã d indivíduo ind ivíduo competen competente te não é balanceadas balan nem de ingenuidade infantil e nem de anulação paranóica. ,
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Com essas observações em mente, é difícil exagerar na importân cia d a conança nas nas vidas dos indivíduos, bem como nas comunidades locais Uma vez que a busca individual de alguém por objetivos pessoais, numa sociedade livre, requer a cooperação com outros, as transações baseadas num comportamen to genuinamente conante são críticas para a realização pessoal Mas dadas as conseqüências terríveis da conança traída em todos os níveis de interaçã interação o social, tornase igualmente claro que a busca racional da sociedade por ordem econômica, social e política é criticamente dependente de um ambiente ambi ente ético que suporte a conquista da conança básica por ses cidadãos Por estas razões, o comprometimento de uma sociedade com a conança, em todos os níveis, é essencial ao seu tecido moral A conança é fundamental para a vida do homem.
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A Í TUL 18
AUTONOMIA E P ROC E S S O S O C IAL Os criadores de nossa Constituição lutaram para garantir condições favo ráveis à busca da felicidade Eles reconheceram o signicado da natureza espiritual do homem de seus sentimentos e de seu intelecto les sabiam que apenas uma parte da do, do prazer e das satisfações da vida são en contradas nas coisas materiais. Eles procuraram proteger os americanos em suas crenças pensamentos emoções e sensações. Eles conferiram contra o G overn overno o o direito a ser deixad deixadoo em paz - o mais abrangente dos dos direitos e o mai maiss valorizad valorizadoo pelos homens civilizados. civilizados. - Juiz Louis Brand Brandeis eis
A personalidade desenvolvese pela aquisição de liberdades sucessivas - Jane Loeving Loeving
Indivi Ind ividuação duação e autono au tono mia Para abordar a segunda das tarefas do desenvolvimento de Erkson entra em cena uma exploração dos fundamentos da autonomia adulta. Como já foi notado o termo autonomia signica literalmente "autogoverno. Ele referese a um controle internalizado de certas funções essenciais à vida racional. Os fundamentos sobre os quais a autonomia adulta normal se desenvolve são estabelecidos nos primeiros anos de vi da. Eles co nsistem em transf transformações ormações macça s na composição mental, emocional e física física da criança . O processo geral pelo qual essas mudanças ocorrem é chamado comumente de individuação: é o processo de diferenciação e ntegração da pessoa 171
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de aguém nu ego distinto, unitário e soberano. A individuação é fundamenta para qualquer sociedade baseada nos pincpios da li berdade individual.
Autonomia como realização do desenvolvimento A conquista da autonomia é crítica ao funcionamento adulto. Assuindo que a criança tenha adquirido uma pequena quantidade de conança básica , o pocesso de individuação começa com a habili dad e crescente na criança que começa a andar e perceber o mundo, de controlar seu comportaento comportaento motor e sua s hab ilida des excretoas, excretoas, de identicar o que quer e de fazer escohas mais ou menos deliberaas em vez de decidi meraente por impulsos. Conforme a criança dei xa paa trás a dependência dos primeios eses de vida, ela começa a constuir s eu ego atavés do exercício de sua vontad vontadee emergente emergente e de ua consciência crescente de si mesma como pessoa distinta das outas. O processo continua pelo restante da infância e, na verdade, por todo o ciclo de vida, se tudo corre sucienteente bem. O esultado esperado da individuação é um adulto autoconante mas cooperativo, com uma convicção obusta de que possui o direito a toca sua própri a vida e re lacionar lacionarse se v oluntariament oluntariamentee com o s outros. zmentee este processo pode ter esultados indese jáv eis, aguns dos Inffeli zment In quais estão mostrados abaixo. Entre eles estão os padrões nos quais a lib erdade de a lgu lguém ém paa agir de forma autônoma autônoma é debilitad a por vergonha ou dúvida, por medos paanóicos do controle de outros, pela convicção de que a vida de um adulto deve ser dirigida peos pais o u criado res, ou pela necessidade de pseudoinependência atavés de provocações arbitáias. O aduto autônomo assume coetamente seu dieito à vida, à l i bedade e à busca da feicidade. Assume esse direito coo uma convicção ora: ele tem o senso adequado de direito a uma vida própria, de viver como entende ser certo e não coo a lguém diz. Mas a autonoia madur a não consi ste na crença de que a lguém pode fazer fazer ou ter o que quiser se respeito aos outros e sem merecimento. Ea não implica em direitos a bens e serviços de outos simplesente porque agué os exige ou necessita deles. Esta é a atitude de uma 1 72
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criança dependente Mas a independência madura que caracteriza a autonomia adulta não é também a fals fals a independência do narcisist a Ela não é o desdém insensível insensível pelo outro, que está sempre presente patológico, o, mas geralmente escondi do por um charme n o narcisismo patológic supercial A autonomia madura não leva a uma convicção de que o s outros têm o dever de admirar aguém, de satisfazer seus desejos ou s ubmet ubmeter erse se à sua vontade A pessoa verdadeiramente madura aprende, ao contrário do narcisista, que todas as outr outras as pessoas sã o suj eitos em seu próprio direito explrados De im portâ portância ncia particular é e não meros objetos a serem explrados o fato de que o desenvolvimento normal da autonomia também exige o desenvolviment desenvolvimento o normal normal da mutualida de O indivíduo indivíduo moralmente moralmente capaz reconhece prontamente que a dignidade que ela aplica em sua própria vida pertence da mesma forma às vidas dos outros Em ter mos intersubjetivos, ela reconhece reconhece o outro como suje ito, e não como mero objeto Com base nesse reconhecimento, a pessoa verdadeira mente autônoma honra a sob erania de outras pessoas competentes e respeita o direito de cada uma de viver uma vida de si mesma Essas descobertas são críticas para a participação numa sociedade livre. Elas dão base a nossos conceitos de liberdade individual, levam a proibiçõe s contra a invasão de privacidade e propriedade de outros, e estabelecem o fundamento para a atitude de igualdade perante a lei
Individuação A individuação tem sido chamada de "segundo nasciment nascime nto o , u tipo de emergência psicológica análoga ao nascimento físico a partir do ventre Sua primeira expressão evidente aparece por volta dos 1 5 meses de idade e continua num ritmo especialmente rápido pe los dois anos seguintes O processo é fortemente associado co os principais avanços do desenvolvimento cognitivo e da mobilidade física fís ica Ele é energizado por tendências inatas de exporar o mundo e ganhar domínio sobre o mesmo A criança é programada para aprender tão rapidamente quanto possível sobre seu ambiente: o m u ndo espaçotemporal de massa, movimento, força e energia, e o mundo interpessoal das relações humanas O objetivo de longo 1 73
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prazo deste processo é o desenvol vimento de um adulto competente, autoconante, independent independentee e real izado, que respeita a pessoal ida de de outros e interage com eles através da cooperação voluntária, e nã o da coerção. A não se r que esses experimentos experimentos precoces de açã o humana e mutualidade sejam realizados com alguma forma de retaliação vinda de outros, a criança procurará, durante o curso de sua vida, condições de liberdade e cooperação para buscar seus objetivos. Sua compe tência crescente validará sua imagem de si mesma como um agente independente que pode agir ecazmente em seu próprio favor. Mas sua percepção crescente da da sober ania de out outros ros e o respeito cada vez maiorr por seus direitos a constrangerão a agir apenas dentro de cer maio tos limites éticos e morais. Ela conhecerá, por experiência própria, a satisfação de agir livremente em busca de preenchimento pessoal, sujeita às regras de cooperação necessáras para garantir a mesma oportunidade a utros. A experiência precoce da criança com seus responsáveis determinará fortemente se ela se tornará ou não um protagonista livre, e ciente, legítimo, cooperativo e mútuo. As mudanças seguintes estão entre as mais importantes que caracterizam os fundamentos iniciais da autonomia: autonomia: •
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Capacidade aumentada de atenção concentração percepção, reconhecimento, raciocínio raciocínio e memória . Expansão e elaboração da experiência consciente com aumento diferenciação erenciação do sentimento e expressão emocionais . de dif Aquisição da linguagem e de habilidades de comunicação não verbais. Controle aprimorado das funções de ali mentação e excreção. excreção. Grande aumento em força controle corporal corporal cu riosida de e comportamento portam ento exploratório . Capacidades emergentes de escolhe, vontade e ação. Autorepresentações crescentemente unicadas e estáveis com o desenvolvimento das funções de identidade atvdade e elacio namento. 1 74
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Representações crescentemente estáveis e unicadas da mae como o bjeto ao mesmo tempo graticante graticante e frustrante frustrante Apreciação crescente crescente da mãe como pessoa independent independentee e soberana Interesse aumentado na separação física da mãe e tolerância à mesma Conexão amorosa intensicada com a mãe e seus substitutos. Percepções e representações crescentemente precisas dos outros como seres separados e soberanos.
A i n di v idua iduaçã ção o é, a s sim, u m p pro roce cess so c om omplex graa nplexo o e nv nvo o lv lvee nd ndo o gr progress s os na m aturaç d es progre aturaçãã o física físic a e intele intel e c tual da d a c riança riança.. Esse pro pro-cesso cess fortem luencia uenciad o é forte m ente i n l do pelo c pelo compo omporr tamen tamento to d e s e u s pais o u ress ponsáveis, e bastante dependente re dep endente de ela ter adquirido os funda meses de vida. O mentos da conança básica nos primeiros 1 2 a 1 5 meses suporte da sociedade à individuação é crítico para a realização da liberdade liberd ade econômica, social e política. O indivíduo autônomo que pode denir, ajustar e buscar seus próprios objetivos signicativos procura naturalmente a liberdade para atingilos enquanto respeita os direitos dos outros a fazer o mesmo. De fato, quanto q uanto mais o indivíduo for capaz capaz de governar a si mesmo, menor será sua necess idade de ser governado por outros. Quanto mais regulação governa mental for imposta sobre ele, menos liberdade ele terá para governar a si mesmo, e menos incentivos e oportunidades ele terá para conquistar a autonoma. Ele então procurará o governo para compensar sas deciências. deciên cias.
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BIOLOGI E AUTONOMI A aceitação da ontologia é, eu creio semelhante em princípio à n ossa aceitação de uma teoria cientíca, de um sistema físico; nós ado tamos ao menos na medida em que somos razoáveis o esquema conceitua! mais simples possível, em que fragmentos fragmentos desordenados de experiência experiência crua podem ser ajustados e arrumados. - Willard V. V. Quine
O s f fun undamentos damentos bio bioló lógicos gicos da autono auto nomia mia Os fundamentos fundamentos da autonomia começam nas realid ades bi ológicas que denem a natureza humana e a natureza do relacionamento human o. Entre Entre essas re alida des está o simples fato fato de que cada ind ivíd ivíduo uo é um organismo com um corpo, separado de todos os outros c orpos, cujo conteúdo conte údo está envolto num envelope envelope de pele e cujas ações são dirigidas por um ego interior. A realidade crítica aqui é o fato de que cada ser humano, desde o momento em que que chega ao mundo, mun do, é uma entidadee separada e distinta. Cada ser humano , no nascimento e para entidad todo sempre, é uma coisa física obj etivamen etivamente te real diferente de todas as outras coisas físicas do universo. Ao longo do curso do curso do desenvolvimento, cada corpo corp o tornase para seu proprietário propri etário a referência material a um "mim único único e objetivo. É também a única residência de um " eu único e su bj etivo. Enquanto estiver vivo, o corpo e o cérebro/ cérebro/ mente que ele contém (o "mim objetivo) são descontínuos do resto d o mundo. Enquanto estiver vivo, o cérebro/mente e a mente/ego que ele contém (o eu subetivo) são descontínuos do resto do mundo. 1 77
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forma rma que um ser humano é uma entidade Exatamente da mesma fo objetivamnte diferente de todas as outras do mundo, é também verdade q ue sua experiência sub etiva de si mesmo é di ferente de de su a ex ex periência subjetiva de tudo mais. Notese que por simples introspec ção, cada um de nós pode i denti denticar car o que tem sido chamado de " ego subjetivo e "ego narrativo. Esse é o ego sobre quem estou falando quando digo digo que "eu sinto isso , "e u penso penso isso , "eu quero isso ou "eu z aquilo. Claramente, minha consciência deste "eu é muito diferente de minha consciência sobre todas as outras coisas. Notese mbém que por simples introspecção e observação, cada um de nós também ta pode identicar um "ego obj etivo ou um "ego empiricamente obser váve. Este é o "mim que é meu corpo e minha torrente de consciência. Ele é todas as coisas que eu identico como "mim: as várias partes do meu corpo, sua s funções funções e ap arên arênci ci a, sua conexão ao resto de mim, sua história comigo no decorrer do tempo. Tomados juntos, meu ego ego subjetivo subjetivo (meu "eu ) e meu ego ego ob ob et etiv ivo o ( meu "mim ) cons tituem o núcleo único de minha experiência pessoal. Notese ainda que a si ngu ngular lar idade desta experiência surge como como resultado de minha separação de todas as outras coisas . Na verdade, o caráter caráter único desta experiência ancora dentro de mim o núcleo ontológico, ou "ser, de minha natureza humana como um indivíduo diferente de todos os outros indivíduos e de todas as outras coisas. Mais ainda, a individuação do meu ego, o processo pelo qual eu me torno uma pessoa totalmente tot almente competente, começa nesta real idade existen existencia cia l e depende continuamente dela. O fat fato o de que s ou separado de todas a s outras coisas impõe limitações fundamentais sobre quaisque r idéias que eu possa cogitar sobre serr j untado, fundido, se fundido, misturado ou combi nado de qua lquer outra ma neira a pessoas ou cois as em alguma concepção coletivista do mundo. A base biológica para a autonomia está numa realidade simples: o corpo e o ego de cada pessoa permanecem para sempre descontinuados dos corpos e egos de todas as outras pessoas e das substân cias de todas as outras coisas. Esta realidade permanece verdadeira não importa o quão fortemente desejemos nos fundir magicamente com os outros, e de quão determinados possamos ser em atingir essa fu fusã sã o através através de ritua is religiosos , místicos, místicos, sexuais ou políticos. políticos. 178
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po líticos coo A negaão dessas limitaões, tanto para propósitos políticos em sido a ca usa de es tragos para propósitos psicológicos defensivos, em políticos profundos entre intelectuais de esquerda nos últimos dois séculos. Mais especicamente, Mais especicamente, em sua negaão n egaão da separaividade, separaividade , ai vidade, autonomia e soberania do indivíduo, a a agenda esquerdista indiv íduo, deva ser pode t ambém negar que o indivíduo, e somente o indivíduo, considerado coo unidade econômica, social e política ú lima, em vez de algum grup grupo o ou coletivo arb it itrário. rário. Não h á coo se exagear na importância dess e ponto. É s om omente ente por meio dessa negaão nega ão que as l iber iberda dades des e vidas de milhões de de indivíduos têm sido sacricadas nos altares coletivistas. a soberaia do indivíduo, baseada em sua separatividade, separ atividade, que é profudamete horada pela losoa pela losoa do idi vidualismo. precisamete a soberaia do idivíduo que é despreza da pelo credo esquerdista do coletivismo. Ao egar a atureza física, biológica e psicológica dos seres _humaos a mete esquerdista ega a base da liberdade liberdade humaa .
O corpo separ s eparado ado e vuln v ulner erável ável O nascimento do bebê diretamene do venre da mãe é, natural mente, o nascimento nascimento de um ser humano coo entidade física se paada. Esse evento traz mudanças muda nças nas condiões de existência, exi stência, ta nto no momento de sua ocorrência coo depois, que são ceramente po fundas, por qualquer medida. A mais importante dessas mudanas é o fat fato o de que o cor corte te do cordão umbil ical rompe r ompe a conexão osmótica da circulaão do bebê e de sua mãe: sua entrada de nurienes e sua eliminaão de dejeos não podem mais ser feitas automaticamente atravéss de seus corpos conectados . Ao te atravé termiar rmiar o parasiti parasitismo smo do bebê para com o ú tero da da mãe, o nascimeto remo rem o ve perma permaeteme etemete te todas as garatias de seguraça material para o restate de sua vida. E um fato pol p oliticame iticamete te importate importa te que o beb b ebêê seja seja agor agoraa uma e tid tidaade separada e altamete vulerável, que foi trasportada do ambiete limitado mas garatido do vetre para o ambiete ilimitado e c tigete do mudo exterior. Esta codição existecial mais básca, q ue dura a vida iteira para todas as pessoas, gera grade parte dos coitos políticos moderos. /
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As fro front nteras eras d e pele e orif orifíc ícios ios do bebê sã o notáveis, por mais do que su a simples topoloa . Elas não somente somente demarcam su a existência existência como um oransmo separado de se u ambiente. Sua in terdade física física também o possbilita viver, ao auxliar na reulação da temperatura do corpo, na entrada de nutrientes nutrientes e na eliminação de dejet os. O invó lucro corporal é sua prmeira barreira protetora. Se uma parte muito grande de sua pele entrar em colapso, da mesma forma entrarão os processos que sustentam a vda. A fronteira do corpo delimita a coisa viva, envolvea, evita que ela se funda com outras coisas vivas e não vivas, protee o metabolismo que a mantém viva, e fornece a base física e biológica para qualquer que seja o rau de individualidade a ser atingido. Mas a necessidade do indivíduo de separarse de seu ambiente é alo que exste em paralelo, como em todas as coisas vvas, por sua necessidade de certos tipos de cneão com o mesmo No caso dos humanos e na maiori a dos outros outros an imas, essa conexã conexão o deve ser tan to pscolóca como física. Tendo observado que a fronteira da pele nos separa do ambi ente, notamos com ual ênfase que nossos órãos especais de entrada, diestão, metabolsmo e elimnação nos conec tam sicamente ao nosso ambiente, para arantir a sobrevivência. (Wns & Schwartz 1999) Semelhantemente, em respeto à nossa existência psicológica, a fronteira da pele nos dá a base da experência de sermos entidades separadas, mas nossos sistemas conitivo, emotivo e comuncatvo nos conectam conectam ao mund o, possib ilitando que no s relacionemos com o ambente e com outros outros atores. Estas e outras real idades d a existência humana, j untamen untamente te com certas certas restrições impostas pelo condici ona mento precoce, precoce, denem denem as l imtações da li berdade human a. Nós não podemos, por exemplo, ser lvres das fronteiras de nossos corpos, e nem podemos ser livres de nossas conexões preservadoras da vida com o ambiente. Nesses e em outros aspectos, a liberdade é sempre limitada, nunca absoluta. Além d e tais lim itações , no entanto, há há certos temores que podem surr em em qual quer um que não estej a be bem m proteido contra a real ida de da se paração . Na verdade, como será vsto vsto ma is tarde, a doutrna 1 80
A MENE ES QUE RDISTA
do coletivismo em si é, entre outras coisas, uma proteção maciça e irracional contra as ansiedade s da separação inerentes à condição humana: medos de isolamento, solidão, rejeição, rejeição, abandono, a bandono, sentimentos de insignifcância, e a angústia e xistenc xistencia ia l que preenche o azi o espir it itual. ual. Nesses estados, seres humanos podem buscar conexões não somente com outras pessoas e coi sas, mas doutrinas pol ít íticas icas que pro metem o alívio a lívio do medo da separação
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CITUL 20
AU TONOMIA E EGO
Jamais haverá um estado realme realmente nte livre e iluminad ilum inadoo até at é que o Estado venha a reconhecer o indivíduo como poder mais alto e todo o seu próprio po poder der e auto ri ridad dadee independente do qua l todo são derivados, e tratá-lo de acordo. - H e n ry D avid Thoreau Thoreau
Ego e atividade A separação física de nossos corpos é tão óbvia quanto inalterá vel. A mente individual ind ividual é necessariamente baseada nesse fato, mas é também baseada desde o nascimento em diante nas relações com os outros. Essas realidades são simultaneamente limitantes e geradoras de poder em e m toda a ação humana. Seres humanos podem agir separadamente uns dos outros, mas também com, para e contra os ou tros. O adulto indi viduado é ao mesmo tempo tempo um u m agente autônomo e um pa rt rticipante icipante imerso no tecido interpessoal des te mundo. Seu ego e o egos de outros permanecem sempre distintos uns dos outros, e ainda assim relacionamse uns com os outros em graus variáveis pelas interdependências incontáveis da condição humana. De fato, para sua saúde mental ment al e física continuadas numa socied ade livre, um adulto deve manter um ego soberano com com um sentimento claro de sua pró pria identidade, ao mesmo tempo em que mantém uma conexão conexão d inâmica com outros egos. Este relacionamento entre o ego e a sociedade soci edade é recíp recíproco: roco: emb ora sej a verdade verdade que não pode haver ua socieda de 1 83
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se os indivíduos que a constitue, é tabém verdade que não há duos que possa viver de fora integral sem uma sociedade indivíduos indiví para se relacionare.
A natureza do ego O que os psicólogos chamam de "ego consiste no órgão cons ciente, inconsciente e autoconsciente da ente. E tabém o órgão funcional integrativo e executivo da mente. O ego é funcional na edida em que percebe o ambiente, avalia as condições relevantes, estabelece estabele ce obj etivos e pla nea açõ es. O ego é integrativo integrativo na organização e coordenação de vários processos mentais sob o controle de ua person alidad e unicada e de ua consciência aplaente unicad unicad a. O ego é executivo executivo quando inic ia, sustenta e termina açõe s volitivas ao meso tempo tempo em que onitora seus efeitos efeitos e alter a suas decisões de ações adicionais . ,
Coo fenômeno psicobiológico gerado pelo cérebro, o ego controla a si mesmo e o corpo em qu e vive por eio de conexões neuro sio lógicas e neurohuorais do cérebro paa consigo eso e para outras partes do corpo. Mais notadamente, é um fato de inha existência que nenhum outro cérebro alé do que reside e meu corpo gera ou controla qualquer coisa q ue eu eu pense, sinta ou faça. Esta ob servação muito simples, mas fundamental, te levado os psicólogos cognitivos, desde Magda Arnold e Albert Ellis na década de 1950, a enffatiz en atizar ar o fato fato biologi bi ologi caente concreto de que cada um de nós deve assuir responsabilidade individual por seus próprios pensaentos, eoções e ações. O psiquiatra cognitivo Maxie Maultsby colocou o nto de forma forma ais sucinta quando escreveu: "eu cérebro, e meu assunto assu cérebro apenas, cria, antém e eliina todos os eus pensaenos, emoções e comport comportaen aentos. tos. (Maultsby 1 9 84 ) E s te discerniento da natureza huana iplica que os esforços para copreender as causas de qualquer instância de pensaento, eoção ou comportaento deve levar em conta a aneira pela qual o cérebro biológico do indivíduo e seu ego psicológico processa as inf inforações. orações. A inforação inforação processada pode consistir em virvirtualente qualquer cois a que seja registrada na psique: uma udança 1 84
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no cima, um comentário casual, um evento acidental, os elogios ou insultos de alguém, os fracassos ou sucessos d e alguém, os pensamen tos ou sensações físicas de alguém, os ganhos ou perdas nanceiros de uma pessoa, a morte de um querido, ad infnitum. Para gerenciar sua vida, cada pessoa deve levar em conta o sgnicado que sua própria m ente/cérebro atribui a qualquer informação recebida sobre o ambiente, já que é precisamente com com ba se nesse signicado a tribuído que ela criará, manterá e eliminará todos os s eus se nt ntimentos, imentos, pensamentos e ações. Na análise nal de cada resposta que ela dá, seja através de uma ação, emoção ou pensamento, são suas próprias percepções dos eventos, os julgamentos de valor que ela faz sobre eles, o signicado pessoal que ela lhes atribui em resumo, seus seus signicados signicados para ela qu e geram todas todas as suas aç ões, emoções emoções ou pensamentos pensamentos Assim, a última instância de controle de tudo o que eu faço está dentro de mim, em minha própria mente, que processa quaisquer informações impactantes e responde com os comportamentos comportamentos por el a gerados. Este fato tem implicações claras na questão da autonomia e na disputa entre individualismo e coletivismo: no nal das contas, é so mentee a mente o ego que reside em ment em meu própri próprio o corpo, corpo, não no corpo de mais ninguém, que causa o que eu faço. Quaisquer que se jam as contribuições dos estímulos de fora, de eventos externos o de circunstâncias circunstâncias a mbientais sejm elas fs sicas, icas, econ econômicas, ômicas, sociais, políticas, raciai s, étnicas ou outras o fator fator mais próximo entre entre todos todos os fatores causais de meu comportamento reside dentro de mim.
O ideal da individuação No caso de qualquer ação determinada, é claro, há sempre uma questão sobre ser ou não verdade que eu possuo o comando consciente, intencional, volitivo o racional dos fatores causais dentro de mim: essas necessidades, impulsos, emoções, atitudes, apetites, motivos, objetivos e anseios que operam na produção do meu comportamento. portament o. Agir conscientemen conscientemente te ( ou racionalmente) , ou "de m inha própria e livre vontade vontade , variará com a ação e a situação, e com me grau de consciência d os fatores fatores qu e i n nluenciam luenciam meu comportamento. comportamento. Em qualquer caso, no entanto, se eu realmente ajo, é porque escolhi 1 85
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fazêlo, seja racional ou irracionalmente, ou porque reagi a algum estmulo impulsiva ou compulsivamente, ou simplesmente por rele xo. E m qualque instância na qual sou eu que ajo, é sempe o meu ente al ternativas percebida percebida s, tanto cée bro e somente ele que escolhe ente cé livementee como deba ixo de impuls os, compulsões ou transfeências, livement transfeências, e é s emp empe e meu céebro que inicia, sustenta e temina temina meu s atos. Com base nisso, sou eu sempe a pessoa mais causalmente esponsável por m inhas ações á que todos os fatoes, notadamente notadamente os externos externos a mim, são ltrados atavés dos mecanismos de meu céebo, independentemente de quão fotes e independentes de mim eles paeçam ser. O princípio da esponsabi lidade indiv idual que existe no fundamento fundamento da liberdade ordenada é baseado nesta ealidade da natueza huma na. O fa fato to de uma determinada pessoa esta ou não esponendo esponendo au tonomamente ao seu mundo tem sid justcaamente uma gande peocupação do campo da psicoterapia. Não é por acaso que a máxima de Maultsby Maultsby seja a base para a teapia teapia mais moderna, amplamente praticada e melho validada entre todas as chamadas teapias cognitivocomportamentais, as quais procuam instala ou restaura o pensamento acional , o contole contole emocional e a eciência funcional às pessoas petubadas. De fato, o objetivo pimário de toda psico teapia, não apenas das nitivascomportamentais, é maximizar a autonomia do paciente: sua capacidade de controle volitivo funda mentado sobre pensamentos, emoções, compotamentos e elacio namentos as esse mesmo objetivo é também central a qualque concepção racional da criação de crianças: é a espeança de todos todos os pais sensatos que suas cianças se tonem tonem adultos a utent utenticamente icamente maduros, ealizados e conantes, que s ejam a o mesmo tempo capazes de etivos vos da psicot psicoterapia erapia e os obje cooperar com os outros. Assim, os obj eti tivos da criação da ciança compartilham o idea l ocidental do homem individua do: o indivíduo autônomo e l ive paa escolher, escolher, mas ético e moral, um agente tanto sobeano como social que coopea com os outros po consentimento mútuo, não po coeção, numa sociedade govenada gove nada pela lei . Aqui, em em linguagem mais compotamental do que losóca, está o ideal de base psicobiológica do indiviuaso A pergunta ctica a se feita, então, é se e até que ponto os aanjos 1 86
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determinada da sociedade são con sistent sistentes es com esse para se viver numa determina ideal Mais particularmente, perguntamos se e a que pono a agenda esquerdista é consistente com esse ideal
Iniciativa, ego e conexão As necessidades humanas de interação com o ambiente e com outras pessoas não são atendidas passivamente; elas requerem atos interiores iniciados por indivíduos atuando sozinhos ou em conjuto. Uma seção mais à frente explorará de maneira mais completa o conceito de iniciativa coo uma conquista d o desenvolvimento. Por enquanto, ua breve exploração da natureza da iniciat iva e sua emerovem m é relevante. relevante. gência na crianç a muito j ove A mera sobrevivência fsica requer que todos os organismos su periores iniciem certos tipos de ações sobre o ambiente Com ese propósito o potencial de inici ativa é programado programado no cérebro humano da mesma forma que nos cérebros de outros animais. Como já foi notado anteriormente, anteriormente, indícios de i niciativa ap arece arecem m muito cedo a resposta da criança a um ambiente que ela abraça com prazer Uma vez ativada, sua capacidade crescente para a ação intencional é modicada por inluências ambientais, das quais as mais importantes são as que emanam de seus responsáveis Qud essas inuências são sucientemente favoráveis, sua capacidade para tal ação é trzida gradualmente para debaixo do controle da escolha racional. O bebê desamparado e totalmente dependente é então transformado, durante um período de mais ou menos 20 anos, numa fo font ntee a dulta de iniciativa independente e prudente. Esta transformação é obviamente essencial para a autonomia adulta Em sua contribuição eventual para a competência adulta, ela ajuda a justicar o ideal político de soberani pessoal
É normal localizar a fonte de iniciativa num termo comumen te compreendido, o "ego, uma idéia já visitada em certo ponto. O ego pode ser pensado como o envelope ou o limite que sustenta a existência psico lógica numa man eira semelh ante à do do envelope físico físico que susteta a existência biológica do corpo. O envelope do corpo, por um la do, é manifestamente físico físico e qumico, consi stindo de pele, 187
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cbelo e unhs como seu invólucro. O envelope psicológico psicológico do ego, por outro ldo, não é físico, exceto por ser bsedo em processos psicológicos no cérebro. Em vez disso, este envelope é um função d c pcidde de mente de perceber relidde por meio de repre sentações sen tações mentis, especilmente quels que registrm registrm s di feren erençs çs envelo ou fronteirs reis entre ego e nãoe go. Mis precis mente, o envelo primeirmente, em represe representções ntções do ego como pe do ego consiste, primeirmente, um entidde físic e psicológica únic; segundo, em representções do ego em relção outrs pessos e coiss; e terceiro, em repre sentções d seprtividde do ego de outrs pessos e coisas, tudo dquirido no curso do desenvolv desenvolvimento imento dequdo . Tods s representções servem como mpementos d experi ênci de alguém nos reservtórios de memóri da mente. Tods são cessds rotineirmente por processos ssocitivos, pr identicr e lidr de form dpttiv com os eventos do mundo rel Eventos interpesso int erpesso is sã o de interesse especi especi l . Representções Representções relístics fcilitm s distinções feitas entre o ego e outros egos em processos eco nômicos, sociis e políticos, e mesmo em ssuntos mundnos como o uso dos pronomes pronomes eu e nós, você e eles, ee e el , e o especicr especicr possessã o com s plvras meu e seu, dele e dela, nosso e del es. Esses mapementos d experiênci interpessol operm tnto ns regiões tes como inconscientes d mente. O quão bem eles servem conscientes conscien como fronteirs depende de quão clramente s representções do ego são di ferenciads d s representções dos outros, e em que medid s representções tanto d sepratividde como d conexão limitm dequdamente tendênci d mente de confundir imgens discrepntes de qulquer tipo tipo . De especi l importânci é ecáci desses mpementos em judar o indi indivídu víduo o vliar as reliddes do mundo inter interpessoal. pessoal. Ess Essss rea liddes inc luem os processos econômicos, sociis e políticos iniciados por indivíduos e grupos. Abrngem s visões mundi is d cultur em que o indivíduo vive como um entidde seprd que está também imers num ação coletiv. A hbilidde de um ddo indivíduo de vlir a rzobilidde desses processos e visões mundiis depende, em pte, de como e em que medida ele interp interpret ret su seprtividade
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A ME NTE ESQ UER DIA
e seus relacionamentos com outras pessoas. As representações men tais que borram as fronteiras entr ego e outrem nutrem as ilusões de coletivismo e sua negação da atividade, autonomia e soberania do indivíduo Representações mentai mentai s que reconhecem a s eparatividade e especialmente a autonomia dos indivíduos amparam os princípios do individualismo.
O ego-corpóreo, atividade e autonomia A conguração bipolar do ego tem seu desenvolvimento em orgens remotas. Gabbard resumiu a pesquisa de Stearn sobre os cinco domínios da autoexperiência em bebês e crianças pequenas. (Gabbard, 2000) A primeira percepção do bebê sobre si mesmo é aquela que emerge de seu ego corpóreo, que está preocupado principalmen te com necessidad necessidad es siol ógicas, e aparece durante os primeiros dos meses de vida. Uma segunda percepção do ego emerge entre dois e seiss meses de ida de, o ego nuclear. sei nuclear. E um egocom egocomoutro outro primitivo , que evolui da conexão profunda da criança com sua mãe. Uma terceira percepção, o ego subjetivo, aparece entre sete e nove meses. Esse ego é caracterizado caracterizado por u ma capacid ade crescente crescente de ressonância emocional ou equiparação equipar ação de estado esta do afetivo com com a mãe. A quarta percepção, o ego ver verbal bal ou categóric categórico, o, eme emerg rgee entre entre 1 5 e 1 8 mese mesess e está está as so so ciado à habilidade crescente da criança de pensar simbolicamente e de comunicarse verbalmente." Uma quinta percepção do ego chega entre três e cinco anos de idade e é chamada de ego narrativo. Como esta conqusta a crança começa o que se tornara uma perspectva história vitalícia sobre si mesma, já que sua memória a capacita a conhecer a continuidade de sua existência, e suas autorepresentações duradouras permitem que ela vej a a si mesma com comoo protagon protagon sta de sua própria história. história. /
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De interesse particular para os propósitos presentes é o fato de que a função conhecida como atividade está entre as q�atro funcio emer gente nal idad es essenciai s que Stearn identica identica com a percepção emergente da criança sobre si mesma; as outras três são coerência, afetividad e e continuidade. A atividade, como já foi notado anteriormente, referese à percepção emergente da criança sobre si mesma como 189
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instigadora de eve instigadora event ntos, os, um ser com ecá ecácia cia causal A funcionalidade adiconal da coerência neste esquema de desenvolvimento pessoal referese ao fato de que a criança começa a se ver coo um ser distinto tint o e durad ouro, com fronteiras fronteiras que a separam d os outros . É claro, conforme seu ego emerge das relações em que se forma, ela também aprofunda sua conexão com os outros, coerente com sua natureza bipola r As emoções que energiza e aprofundam essas conexões de nem o núcleo emocional do ego. Assim, o ego humano é nascido numa relação egocomoutro com a mãe, seu núcleo emocional é desenvolvido nessa relação, diferenciandose numa entidade que é coerente e distinta da dela, atingindo atividade e continuidade conforme a individuação prossegue. É esta progressão ou seu fracasso, em parte, que prepara ou fracassa em preparar a criança para suas relaçõe s posteriores posteriores com o mundo
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CÍTULO
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UTONOMA, NDV DUAÇO E INDVDUALSMO O que a pesquisa sobre a interação mãe-bebê descobriu sobre reciprocidade precoce e inuência mútua é mais bem conceituado como o desenvolvimento da capacidade de reconhecimento mútuo. Jes essica sica Benjamin
Indivíduos possuem direitos e há coisas que nenhuma pessoa ou grupo podem fazer com eles (sem violar seus direitos). Esses direitos são tão fortes e abrangentes que levantam a questão sobre o que se é que existe algo, o Estado e seus ociais podem fazer - Robert Noz Nozick ick
Os elementos do ind individ ividualismo ualismo A idéia de qu e um ser humano tem o direito de dirigir sua própria vida surge a partir da flosofa do individualismo, ind ividualismo, um conunto conunto mai mai ou menos coerente de crenças, atitudes e j ulgamentos de valor que recomenda o modo com que os indivíduos devem se relacionar consigo com os outros e com as com as instituiç instituições ões da sociedade. Esta fl oso osofa fa afrma que o indivíduo é a unidade econômica, social e política primária da sociedade, em contraste ao coletivismo, que q ue atribui essa distinção a
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um ou outro grupo de pessos, um "coletivo .12 Mis ind, o individualismo defende que s cuss do comportmento humno em todos to dos os níveis devem ser encontrads principlmente nos motivos, çõe s de pesso s individuis , e não em forçs forçs coletivs como vll ore s e çõe v uma "vontde ncionl Esss rmções têm importânci especial pr dinâmic d liberdde humn O individulismo insiste que liberdde de um in divíduo de viver como quiser não pode ser subordinad nenhum regr bseda no coletivo lém dquels necessáris pr grntir a ordem socil e li ber berdad dad e pr todos os indivíduos. Ele insiste, ind, que pr preservar tividde, utonomi e soberni do indivíduo, s deci sões por polítics ociis devem dr importânci primeirmen primeirmen te o indivíduo, não um grupo, e especilmente não o governo A únic função legítima do governo é vlorizr s vids dos ciddãos protegendo seus direitos como indivíduos, não como membros de um clsse ou grupo; não se deve permitir que nenhum cus coletiv se sobreponh esses direitos O individulismo opõese qulquer concepção do Estdo ou outro coletivo como prioritário sobre o indivíduo. Em prticulr, prticulr, ele opõese a qu lquer noção de que o indivíd indivíduo uo exist exist pr o bem do Estdo. Esses princípios são consistentes com nturez bipolr do homem, com su cpcidade inta pr utonomi compreendid como um utogoverno, e su cpcidde int pr mutulidde compreendid como um respeito os direitos e sensibiliddes de ou trs pessos. Nenhum individulismo rcional provari idéi de que lguém deveri poder fz fzer er ou ter ter qualquer cois que quisesse sem respeito pelos outros, e nem reivindicr que os outros tenham tenham obrigação de dmirr lguém, realizr seus desejos ou submeterse à sua vontde No modo que é contemplado pelo individulismo o indivíduo genuinamente utônomo assume, té que se prove o con 12 A seguine denição de coletivismo de Theodoson e Theodoson, Dicionário Moderno da Sociologia, é típica: coetvismo é "A dorna de que a aividade econômica deva se conolada através da ação coleva e não deixada às ações não reguladas de indivdos em busca de seus próprios ineesses. É o oposo da fosofa do laissez-faire. O ermo é geralmente gera lmente defnido n m sentido mas amplo par paraa ncli tano os sstemas sstemas de popredade coleva dos meios de podução e disribução como os sistemas de propriedade privada com oe eglação esaal o coletiva. No enanto o emo é agmas vezes usado como eqivaênca a socaismo ou comnismo 92
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todas as outras pessoas são também agentes autônomo autônomo s, e trá rio, que todas nã meros objetos a serem explorados Dito em termos intersubjeti vos, ele reconhece reconhece o outro como suj eito, não como mero obj eto, como uma pessoa, nao uma cosa -
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Regras e direitos sob o individualismo Uma conseqüência especialmente importante desta concepção é que o indivíduo indivíduo - e não um grupo grupo ou o coletivo - deve ser cosidea do a verdadeira unidade política O u sej a, uma vez que qualquer regra regra do governo prescreve o que os indivíduos devem ou não fazer, e uma vez que qualquer regra deste tipo determina necessariamente como as vidas dos indivíduos são beneciadas ou prejudicadas, é o indivíduo devee ser s ujeito e obj eto primário das dec decisõe isõe s políticas, sej sej am el as que dev no domínio econômico, social ou po lítico. Sem esta ênfase ênfase,, o indivíduo pode ser privado de seu direito mais fundamental à vida, liberdade, propriedade e busca da felicidade. Sem esses direitos ele pode se tor nar,, como nar como um escritor escritor já disse antes antes , "absorvido na massa social . Para evitar esse resultado, o individualismo arma que certos di garantidoss por lei. Esses direitos são ou de reitos legais devem ser garantido vem ser - regra regrass para a conduta conduta humana projetados para proteg proteger er todos os indivíduos igualmente em suas pess oas propriedades e con tratos, e em sua liberdade de viver suas vidas como bem quiserem. Em particular, direitos desse tipo são necessários para proteger os indivíduos contra danos feitos por outras pessoas agindo sozinhas ou em grupos, e especialmente de danos provenientes das ações dos governos. gove rnos. Por serem oriundos a i ndivíduos, e não a classes ou grupos, os direitos à liberdade evoluíram para car em concordância com a naureza do homem e com suas condições de vida. Eles são com provadamente essenciais à paz, à ordem, à segurança e à felicidad. Uma característica crítica desses d ireitos é qu e eles são re lativament lativamentee graticantes para todos quando obedecidos, mas dolorosos a alguns quando são viol ados O direito de não ser escravizado, por exemplo, é relativamente graticante graticante para todos, embora a escravidão po ss a ser amentee graticante para donos de escravos e inten intensamente samente do loro a l t ament sa para os escravizados 1 93
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contra toda e quaque r intrusão co co Par a a proteção dos indivíduos contra va, é necessá necessá rio que os direitos sejam atribu íveis apenas a indivíduletiva, leti os, e nã o a grupos. Se e ste não for o caso, então um direito atribuído a um grupo de pessoas poderá violar direitos essenciais à liberdade dos indivíduos, sejam ees membros do grupo ou não. Para ilustrar mehor, assumase que é dado a certo grupo o direito de forçar um de seus membros a tomar uma injeção de droga tranqüilizante em seu corpo. Assumase ta mbém que o membro não concordará com a inj eção. Se o direito legal de injetar do grupo for mais forte que sua objeç ão, ele não terá mais controle so bre o que pode ser feito feito com seu corpo. Como resultado, ele terá uma perda no direito de propriedade de seu corpo, necessário à vida e à segurança, e sua liberdade de viver sua vida como be m quiser estará drasticamente comprometida. comprometida. Como outro exemplo, exemplo, a ssumase q ue certo grupo grupo de pes soas receba o direito legal d e ter moradia gratuita gratuita atra através vés de uma taxação de 1 0 da renda anual dos indivíduos com renda superior a 100 mil dólares por ano. Não importa se esses indivíduos se oponham ou não à taxação, eles terão uma perda do direito de propriedade de seus bens materi mat eri ais . Sua li berdade para usar esses bens como quiserem terá sido drasticamente cerceada . Esses argumentos podem ser repetidos quantas vezes forem neces sárias para qualqu er outro par de direitos individuais e de grupo. Eles provam que qualquer sistema lega que coloque os direitos coletivos à frente dos direitos individuais não pode ser aceitável para pessoas que valorizam a liberdade individual como ideal político primário Por essa razão, direitos coletivos, independentemente de seu apelo supercial, não podem ser a base para uma política social racional. Por conseqüência, não pode haver direitos de grupo legítimos que não sejam conjuntos conjuntos simples de direitos direitos individuais. individuais. 3 13
Consideremos o caso onde um homem soitário está perto de morrer de fome e roba comida de uma outra pessoa Em termos estritos ele violou os direitos de propriedade do outro, embora uma ética de compaixão possa passar por cima da imoralidade do crime Mais ainda esse tipo de roubo será tipicamente desculpado sob a doutrina do priviégio para casos de necessidade Suponhamos, no entanto, que o roubo tenha sido cometido por um grande grupo de homens famintos contra um grande grupo de homens com muita comida Nós podemos perguntar então se os números importam e se sim, quantos homens famintos podem roubar de homens com muita comida sem que haja uma vioação inaceitáve dos direitos de propriedade. Esses exemplos ilustram a ambigüidade inevitável das regras de conduta humana nos casos chamados chamados pela lei de "casos duros. 1 94
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As bases biopsicológicas do individualismo Muito do que s e discutiu a nterior nteriorment mentee tem a ver com a maneira pela qual o individual ismo se relaciona com a vida econômica, econômica, social ítica ca dos sere s humanos e com certas regras e direitos necessários e pol íti para garantir a li berdade ordenada Pelo bem da coerência como uma flosofa po lítica, no entanto, entanto, está c laro que os princípios princípios do in dividu alismo devem ser consistentes com aqueles traços biológicos, psicológicos e sociais básicos da natureza humana. Para demonstrar essa consistência, será útil listar novamente diversos traços que defnem essa natureza Todos os seres humanos s ão caracterizados por:
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A necessidade do corpo de um invólucro com fronteiras para separá o de seu ambiente ( Wiggins e Schwartz). Schwartz).
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A vulnerabil idade do corpo e a morte morte b ioógica no caso do rompimento dessa fronteira fronteira . A necessidade do corpo de conexão com o ambiente para m ante anterr sua temperatura normal, ingerir e metaboizar nu trie trientes ntes e expe lir dejetos.
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A presença de um cérebro e de mecanismos neurológicos associa dos que geram o ego do i ndivíduo e suas faculdades conscentes, nconscentes e autoconsc1entes. .
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Um ego que se desenvove em relacionamentos com outros e que necessita de conexões constantes com outros para manter sua integridade integ ridade estrutu estrutural ral e funciona.
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A necessidade do ego de ter as fronteiras intactas para manter a coerência funciona e o equiíbrio emociona, em anaogia à necessidade do corpo de u m invólucro intacto.
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As necessidades do ego de separação e conexão com o mundo iterpessoal de outros egos, em anaogia às necessidades do corpo de separação e conex ão com o mundo físico. físico.
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Faculdaes de percepção, cognição, resposta aetiva e controe motor que conferem ao ego o poder da escolha voitiva, da ec ência causal e da aut autonomia. onomia. 1 95
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Vulnerabilidade à quebra das fronteiras funcionais entre o ego, outros egos, e o mundo físico sob os efeitos de doenças, danos, isolamento, excesso de estímulos estímulos etc , resultando numa perda de equil íbrio emocional, coerência funcional, funcional, controle volitivo e e ciência adaptativa Um empuxo inato de desenvolvimento em direção à autonomia, cooperação e autotranscendê autotranscendência ncia ( Clon inge ingerr e Svrakac 2000) .
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Um potencial inato para o atingimento da intersubjetividade (Stolorow, et al 1994, Benjamin 1995): ou seja, a percepção do outro e o respeto ao mesmo como um ego ego a utonomo com neces A
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sidades, valores, atividades e propósitos próprios próprios
Esss carcterístics que denem os seres humnos fornecem os fundmentos físicos físicos e mentis sobr e os qu is o processo de individu ação constrói grdulmente uma pessoa competente, que sej cpz de gir com utonomi e cooperar voluntarimente. No curso deste process pr ocess o, o indivíduo desenvolve desenvolve um senso de si mesmo que vi lém do mero fto de sua separtividde físic de tods s outrs pessoas e coiss: ele tmbém desenvolve um senso durdouro de sua própri importância. Esse senso d signicânci do ego é centrl à naturez hmn, à dignidade do indvduo e à condut dos ssuntos huma nos. E o investimento nrcisist norml do indivíduo em si mesmo, um vlor que ele coloca tnto sobre si como contr os outros, que surge de fonte fontess múltipl s, biológics , psicológics e sociis . O processo de investimento começ n mis tenr infânci Ele é integrl ao processo mis brangente d individução Entre s inuêncis que dão origem o senso de utoestim do indivíduo, estão s seguintes: seguintes: ,
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O instinto biol ógico de de a utop utopreservação reservação
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O investimento de amor da mãe e de outros, logo de início
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A satis fação no exercício exercício da vontade e da da inicia in iciativa tiva para as necessidades próprias próprias de alguém Um senso crescente de controle sobre os pensamentos, obetivos, desejos, momentos, sentimentos e ações de alguém. 196
A MENTE ES QUE RDISTA
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emergentes tes de orgulho pela ecácia própria de alguém alg uém Sentimentos emergen A validação contnua do valor de alguém que deriva do carinho e d a admiração de outros O valor único que alguém adquire aos olhos de outros em razão de sua im portância instrumental para estes
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O valor que ele tem em razão das conexões de outros outros com ele . O valor que cresce a partir de sentimentos, empatia e identicação compartilhad compartilhad os num relacionamento. O fato de que em qualqu er indivíduo em particu lar, é apenas seu cérebro que cria, mantém e elimina todos os s eus pensamentos pensamentos e emoções; e é se u cérebro somente e sozinho que i nicia, s usten ustenta ta e termina todas as suas ações
primeir os nos de vid, o sentido sen tido d crinç sobre Começndo nos primeiros quem el é e qul o seu vlor v lor deriv importnt importntemen emente te d percepção de su mãe sobre crinç como ser especil que lhe pertence. Nos nos seguintes, seu senso de vlor pessol único é poido n estim dos outros por su identidde prticulr, por seus trços pessois es pecífcos e pelos signifcdos que ele suscit ns mentes dqueles que lhe cuidm.
A base relacio relacional nal do individu individuali alismo smo Ironicmente, esss observções indicm um bse relcionl im p or ortnte tnte pr flosof do individulismo. Est bse surge d ntu rez do homem, ds condições de su vid e d mneir pel qul os seres humnos intergem uns com os outros. Um expressão prt culr deste enômeno é tendênci de se relcionr com indivduos mi s intensmente do que com grupos. grupos. Emb or sej comum pr nós nos importrmos com certos grupos de pessos, há não obstnte um tendênci univers l nos hu mnos de se conectr e de se impor import t r or ortemente teme nte com indivíduos p rt rticulr iculr es, e não com tipos genéricos genéricos . Esse tipo de cuiddo conere vlor um pesso específc não por ela ser um ser humno genérico ou um membro de lgum coletivo, ms porque el possui certos trços trç os que lhe pertencem especifcente, 1 97
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e porque ela tem uma signicância única para aqueles que a valorizam Es se tipo de cu idado está entre as características características qu e denem a cie huma humana na A experiê experiência ncia de s er cuidado por ca usa dos traços espécie espé particul are aress de alguém está normalmente presente presente do n asciment ascimento o em diante em culturas onde o individua lismo não foi suprimido suprimido . O individualismo é também consistente com a natureza volitiva dos seres humanos A fonte da ação h umana sempre começa na mente de um indivíduo distinto, mesmo se ele estiver agindo em concordânconcordância com out outros ros . A observação casu al verica facilmente facilmente o fato de que é a mente de um indivíduo, e não a lguma mente grupal i lusóri a, que causa os eventos humanos. É o indivíduo que faz planos; escolhe e decide dentre alternativas; cria intenções; inicia, sustenta e termina ações que afetam os outros. E é uma outra mente individual, agindo sozinha ou num grupo, que responde a tais ações com escolhas, pla nos, decisões, intenções e ações próprios, que se opõem ou comple mentam as que a afet afetam am Os eventos humanos começam nas mentes dos indivíduos de cada lado dessas transações Eles podem, a qualquer momento, resultar em conseqüências que variam do trivial ao trágico: tr ágico: grandes benef benefícios ícios , grandes desastres, grande al egria e grande dor surgem das ações dos indivíduos A Primeira Guerra Mundial foi precipitada pela ação de um indivíduo A era atômica começou com as ações de um outro indivíduo. Esta s observações dão origem origem a prescrições mais gerais para o relacionamento humano, regras que têm se provado durante o curso da história. Se alguém respeita os direitos dos outros e os trata com j ustiça, e se mantém promessas, cumpre com suas obrigações j ustas e toma o cuida do de não prej prej udicar os outros, então esses outros carão mais dispostos a retornar os favores como prescreve a Regra de Ouro Este é o princípio do a ltruís ltruísmo mo recíproco. recíproco. Se, por outro lado, alguém viola os direitos individuai s do outro, se o trata trata inj ustamente, o of ofende ende ou o hum ilha, se falha em manter suas promessas ou caus a danos por sua negligên negligênci ci a, então esse a lguém corre corre um forte forte risco de retaliaço pelas mãos da parte preudicada. Tudo isso pode chegar ao leitor como uma forte aparência de obviedade, e é esse o caso Exemplo Exe mplo s simples ilustram o ponto: ponto: os direitos e as sensi bi lidades dos
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os não podem se r ignorados em nenhum nível da ação humadivíduos i n divídu na; quando o são, uma forma ou outra de desordem social acontece violência doméstica, guerras de gangues, discórdias raciais, chacinas apenas para dar alguns exemplos. Cabe repetir mais uma vez o prinpio em questão: é sempre o indivíduo, e não o coletivo, que sente cípio cí a l egria , sofre sofre dor, dor, gera idéias , persegue a feicidade, ini cia aç ões, busca vingança, vingan ça, consente em cooperar. É somente o indivíduo que executa a ação humana e é afetado por ela, e por isso as ações do indivíduo é que devem ser permitidas ou restringidas pela política social. Con seqüentemente, é o indivíduo que deve ser o sujeito e o objeto de qualquer sistema raciona de regras. Isto não deveria ser nenhuma surpresa. O reconhecimento de que os indivíduos são a parte mais importante nos eventos que os a fetam tem evoluído para acompanhar a natureza do homem e a natureza de seus rea cionamentos com outros homens, e para acomanhar as condições da existência humana. Os relacionamentos sempre inte nsos e freqüentemente freqüentemente vulneráveis do homem denem a condição humana . Por Por esta razão, as il usões de coletivismo nunca so brevi brevivem vem ao teste da experiência experiência . /
Etica e individualismo O núcleo ético do individualismo assume que o direito e o dever do indivíduo de se cuidar e de perseguir a felicidade são as maio res prioridades de sua vida, sujeitas a qualquer comprometimento, amor ou caridade que ele queira compartilhar livremente com ou tras pessoas. Mas se ele mesmo for uma pessoa ética, sua busca pela felicidade irá, como observou Adam Smith, quase sempre beneciar os outros, embora seus esforços sejam voltados para seu ganho pró prio. A busca apaixonad a dos ir mãos Wright Wright pelo vôo humano , por por exemplo, foi foi certamente motivada pe la busca da felicidade, e nã o pela devoção aos outros. Mas os benefícios de sua paixão para o undo são incalculáveis. Numa sociedade racional de pessoas racionais, a busca do indivíduo por su a própria satisfação produz, regularmente, regularmente, bens, serviços e relacionamentos que são benécos a muitos outros. A compatibilidade inata dos interesses individuais de longo prazo e dos interesses societais de longo prazo é evidente na ida diária. 199
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Ela se apoia nos ideais gêmeo Ela gêmeoss de l iberdade pess oal e cooperação cooperação soial, ambos integrais à ética do individualismo
Individualismo e história Historicamente, foi a possibilidade de realizar esses ideais qe trouxe milhões de imigrantes para a América, e continua trazendoos no tempo presente. Sua busca é um testamento do fato de que toda pessoa sã g ge, e, se p de r, de políticas governamentais governamentais que enterrem o indivíduo e seus direitos em algum bem comum concebido grandio samente, mas sempre irracional De fato, as pessoas que fugiram para a América sempre procuraram viver sob a mais básica das doutrinas individualistas: a de que o indivíduo é soberano sob um sistema de leis que protegem seus direitos de relacionamento consigo mesmo e com os outros por escolha própria, e não por força14 Em sua insis tência tê ncia sobre a prim azia do indivíduo sobre o grupo, o individualismo representa um ideal que especica os tipos de arranjos sociais nos quais os seres humanos podem orescer melhor. Ele valida o papel essencial da liberdade na vi da do homem da mesma forma forma que valida na vda do homem. Não pode haver haver o papel essenc ial d a cooperação na umaa transigência racional entre um entre as virtudes do individual ismo e a des trutividade truti vidade inerente a todas as formas de coletivismo: no socialismo , comunismo e fascismo, na loucura de todas as venerações, e nas per per seguições de inéis por religiosos radicais.
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Como assunto da lei, mais anda o indvdualismo impede que qualquer pessoa consinta e ser dominada ou escravizada pr alguém já que tal consentmento seria consderado rracional em sua essência e portanto, inválido. Esta é a base para a alegação de que o dreto à li berdade é um direito inalienável 200
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PITULO 22
CAUSA, EFEITO E VONTADE CAUSA, O n de você está é onde você está. Aonde você vai é com você.
- Char Charles les Given Givenss
Se há uma palavra que descreve nossa forma de socie so cieda dade de na Am éri érica: ca: é a palavra palavra - voluntár voluntário io
Lyndon Baines J ohnson
Intenção e vontade Conforme a criança em crescimento desenvolve uma consciência crescente de seu próprio egoecorpo como algo distintamente dife rente de todas as outras coisas, ela aprende a agir primeiramente por impulso e depois por intenção. Ao desejar primeiro uma coisa para então realizála, descobre que pode fazer as coisas acontecerem por si mesma, ineiramente ineiramente independente independente de outras pessoas . As principais dentre essas descobertas são os movimentos intencionais que ela faz com o próprio corpo. S ua experiência repetida do controle volitiv o o seu corpo lhe dá a compreensão mais imediata de causa e efeito o mundo dos atos instrumentais. Além disso, conforme ela se comunica com os outros usan do palavras, pal avras, tons de voz, voz, expressões expressões faciais , gestos gestos e posturas, e conforme os outros a afetam com comunicações semelhantes, ela aprende ainda outra categoria de causa e efeito a das ações que interpõem relacionamentos a outras. A experiência de agir por iniciativa independente e de receber a ação de outros é a ba se para o senti sentido do de atividade da da criança, tanto tanto de si mesma como dos outros. 201
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O conceito de vontade tem importância óbvia para a natureza e sigg nicado da escolha, autonomia, atividade e ação humanas, com si imp lcações especiais para a psicologia da liberdade Como substan tivo, tiv o, a palavra " vontade denota tipicamente algum tipo de processo volitiv vo litiv o: uma intenção, inclinaç ão, compromisso compromisso ou dis posição de fa zerr al guma cois a, como ze como em "ele dis se que iria a o médico, mas lhe falta vonta von ta de para fazêl o , ou como um comando, como nas r ef eferênc erência ia s à vontade von tade de Deu s. Vontade Vontade pode enfatizar a força força d o propósito ( onde há vontade há um caminho), denotar energia ou entusiasmo (ele tem vontade de ser bem sucedido) ou denotar um pedido ou desejo (a vontade dela é que você venha para casa). Nós enfatizamos o poder da autonomia ou autocontrole autocontrole quando dizemos que uma pess oa tem uma vontade forte, e o poder da escolha deliberada ou consciente quando falamos em l iberdade da vontade . Expressar Expressar a vontade é for for-malizar os desejo s especícos de de alguém a respeito de certos certos as suntos. A expressão "ter vontade vontade tem tem obviamente signicados relacionados: ter vontade vontade de algo é formar formar uma volição distinta de fazer algo, isto é , escolher esc olher,, preferir, preferir, se lecio lecionar nar,, decretar, decretar, ordenar orden ar,, dirigir dir igir ou pe dir algo; ou decidir sobre alguma escolha em particular; ou ainda trans mitir ou expressar um comando. E ta mbém relevante neste ponto ponto no tarr a denição do termo intenção ta intenção como uma idé ia ba stante relaciona relaciona da. Um signicado comum para intenção referse a uma disposição ou determinação mental em fazer uma coisa especíca, agir numa maneira particular, ou aderir a alguma linha de ação com propósito xo. Ter intenção de fazer algo é ter uma decisão ou resolução de fazêlo. Num signicado menos comum, o termo intenÇão denota a capacidade da mente de se referir referir ou de pensar sobre algum a coisa ,
A emergên emergência cia d a vontade na criança que está começando a andar incorpora ou pregura virtualmente todos os sentidos de vontade e intenção. Como notado anteriormente, o exercício da escolha emerge naturalmente como como a ca pacidade mai s fundamental do cérebro, a de responder seletivamente aos estímulos do ambiente. Conforme esta capacidade amadurece e é integrada mais amplamente à personalidade em desenvolvimento, tanto a percepção quanto a resposta são inluenciadas ("moduladas) por processos cerebrais cada vez mas in
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complexos. Signicados múltipl os interrelacionados interrelacionados podem então ser atribuídos às percepções mais simples. Respostas mais elaboradas, adquiridas recentemente, ampliam constantemente o repertório de a ç ões possíveis numa determinada situação A mente tornase cada vez mais complicada confo conforme rme a criança cresce .
A emer em ergência gência da da ação humana h umana C onfo nforme rme se relaciona consigo mesma e co os o utro utros, s, a criança desejj a, pref dese prefere, ere, escolhe e inicia ações, e assim tornase uma fonte de ação volitiva, inteiramente dentro de si mesma. A não ser que sea reprimida por um trauma de desenvolvimento, esta emergência da atividade humana leva invariavelmente à convicção convicção do adulto de que num mundo de l iberdade através do exercício exercício desimé possível viver num pedido da vontade. Sobre esta consideração sozinha, o conceito de atividade tem implicações sociais e políticas de longo alcance. Algu mas observações adicionais sobre as origens da ação volitiva numa sociedade l ivre podem ser úteis neste ponto:
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Na medida em que a criança tem permissão para exercitar sua vontade de maneira apropriada às suas habilidades, ela desenvove um senso adequdo de si esma como agente efetivo Ea adquire l ogo cedo uma conança conança em sua própria ecácia Conforme aprende a limitar sua ação volitiva dentro dos limites morais e éticos de sua família, ela desenvove um senso adequa do de si mesma como agente egtimo. Numa atmosfera de "ei e ordem familiar ea aprende os primeiros rudimentos da ação consciente, base posterior para a cooperação Na medida em que tem permissão para agir sobre uma vari edade de desejos e de graticálos conforme quiser, ea desfruta de uma introdução à iberdade individual Ela desenvolve um senso ade quado de si mesma como agente livre, quando e onde quer que tal liberdade sea legítima
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Enquanto suas ações volitivas são respondidas numa manera cooperativa, e não com exporação, rejeição ou abuso, a crana
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desenvolve um senso adequado de si mesma como agente coope coope rativo, como participante voluntária em esforços colaborativos •
Ao passo em que a interação da criança com seus responsáveis lhe exigem o reconhecimento e respeito por ees como pessoas autônomas, a criança torna-se um agente mútuo. Ela honra os outros como agentes soberanos com propósitos independentes e não como objetos despersonaizados a serem exporados para seus próprios obetivos
A ação humana é saudável quando é efetiva na busca pela feli cidade, legítima em seu respeito pelas regras da lei, livre por conta da pro ibição da coerção, cooperativa cooperativa quando o consentimento consentimento é vo luntário e as recompensas são conquistadas livremente, e recíproca ao honrar a universalidade dos direitos à liberdade e à propriedade ustamente adquirida. Os arranjos econômicos, sociais e políticos inerentes a todas as sociedades coletivistas tornam, invariavelmente, a ação individual menos efetiva porque o Estado lhe toma o poder, ilegítima porque é condenada pelo Es tado, não lvre porque é oprimida pelo Estado, menos cooperativa porque é coagida pelo Estado, e menos recíproca recíproca porque porque é desumaniza da pelo Estado .
Erikson sobre a natureza da vontade Em seu livro de 1964, Insi Insight ght and a nd R es espo ponsibilit nsibilityy, 1 5 Erikson contnua a evolução de seu pensamento sobre o crescimento da criança em direção à autonomia. É apropriado, neste momento, revisar revisar algu mas de suas idéias sobre a emergência da vontade como expressão inerente a esse crescimento e considerar sua relevância para a liber dade individual. Erikson entendeu a vontade como uma das forças fundamentais do caráter da psique humana, e assim julgoua como uma virtude Ela é uma expressão óbvia da capacidade inata para a volição, aparecendo espontaneamente no desenvolvimento da criança se a maturação cognitiva for adequada, se os fundamentos da con ança básica tiverem sido adquiridos, e se o ego, em sua vulnerabldade precoce, não estiver sobrecarregado com ansiedade, medo ou 15
"Dscernimento e Responsabilidade Responsabilidade , não pub licado no Brasl 204
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vergonha. A denição de Erikson da vontade é relevante para a losoa da liberdade: vontade, ele disse, "é a determinação ininterrupta de exercitar a livre escolha, bem como a autorestrição, apesar de experiências inevitáveis de vergonha e dúvida na infância. Esta idéia pode ser estendida um pouco: se os conitos inevitáveis da criança com as vontades de seus pais e de outros não estrangularem sua própria habilidade emergente de responder ao mundo como quise então ela estará bem posicionada, assumindo que as outras circunstâncias sejam adequadas, para crescer e se tornar um adulto autônomo, um indivíduo com o poder de dirigir sua própria vida e que entende que os outros dirigem as suas da mesma maneira. Se as coisas forem sucientemente bem durante os primeiros 15 meses de vida, a capacidade de escolha volitiva da criança aparece espontaneamente. Então, com a conança básica em seu lugar, sua experiência repetida de escolher e tencionar algu propósito e de faer as coisas acontecerem por atos de vontade validará seu papel como agente causal no mundo dos eve eventos. ntos. S eu exercício exercício de vontade tornase a mani festação mais obse rvá rvável vel de sua autonomia crescente crescente e uma expressão primár ia de seu ego em desenvolvimento Infelizmente, nenhuma parte desse processo é inevitável. Erikson sabia que o desenvolvimento da autonomia autêntica e da vontade virtuosa é freqüentemente prejudicado quando o ego é envergonhado excessivamente e levado a uma perda profunda de autoconança, quando o dire ito fundamental fundamental da criança de desenvolv er sua própria mente é desaado por ameaças de rejeição, abandono, ferimento ou desprezo. Sob estas circunstâncias, os fundamentos da autonomia, responsabilidade e cooperação são enfraquecidos. Não é incomum que o dano seja irreparável
Vontade como uma virtude Conforme o entendimento de Erikson, o conceto de virtude abrange aquelas " forças humanas básicas que evoluíram com a infâcia prolongada do homem e com suas instituições e tradições. Ele usou o termo, essencialmente, em dois sentidos ordinários. Prieiro, na medida em que a virtude limita o comportamento disruptivo da 205
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população como u m todo, denota denota o exercício voluntário da limitação em prol da harmonia social. Nesse aspecto, a virtude relaciona o autocontrole tocont role em nível individual ao p rocesso social no conj unt unto. o. Num segundo signicado mais especíco à busca do indivíduo pela felicidade, o termo virtude é compreendido compreendido co mo um "pr incípio da interação humana que permite a alguém viver uma vida totalmente humana. Aqu Erikson reconhece a virtude como um ingrediente indi spensável para o caráter, com um papel crítico na busca do indivíduo por preenchimento en chimento pessoal . Neste sentido mais pessoa l, a virtude da vontade vontade como "força de vontade é a determinação de perseverar diante da diculdade e a energia que chamamos comumente de coragem. E um elemento de res iliência e a ha bilidad e de tolerar a frustração. Vontade Vontade e forç forç a de vontade são pa rt rtee da dimens ão mora l do homem, como na vontade vont ade de resstir à tentação e de atrasar ou negar uma graticação em prol de valoes morais mais altos. Erikson foi bastante explícito sobre a dimensão moral da virtude, notando que ela reete aqueles tipos ti pos de buscas humanas hum anas que qu e são são ''de al alguma guma maneir man eiraa certas . E impossí pos sível vel exager exagerar ar na imp importância ortância desta dimensão. dimensã o. E la diz respeito, em particula à questão do que é necessariamente certo ou virtuoso para que um homem seja livre, dadas as peculiaridades de sua natureza e as condições da existência humana /
Em acordo com distinções habituais, Erikson escreveu que "ter vontade não signica ser obstinado, mas sim ganhar gradualmente a força aprimorada de julgamento e decisão na aplicação dos impulsos . Nesse contexto, o us o da força de vontade ref referese tanto a uma recusa duradou ra em satisfazer satisfazer um impuls o, apetite, desej o ou tentatentação com ns ma l adaptatvos, como como à capacdade de persistência volitiva na busca de obj etivos racionas, a virtude virtude da determinação determinação . Sua denição de nição rejeita explicitamente a perversão da vontade em exigências exigências ou oposições i nfanti nfantis. s. Nota também a importância do rea lismo crescente nos esforços da crança em avaliar seu mundo e responder a ele. Erikson arma a função da vontade em nome dos propósitos que protegem prot egem e aprimoram o lorescimento lorescimento humano, aquelas " aplicações dos impulsos que avançam o domínio humano no serviço do bem estar. Esta lição é crtica nos primeiros anos da criança, quando sua vontade emergente deve renderse às realidades de seus mundos físi 206
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co e interpessoal, para que ela não sacrique o bemestar por conta de ilusões de onipotência, ou os relacionamentos por conta do auto centramento. Nas palavras de Erikson: "o homem deve aprender a desejar o que pode ser, a renunciar como não desejável o que não que desej ou o inevitável . A oração da serenidade pode, e a acreditar que recorda este princípio.
Vontade e fundamentos da lei A sociedade exige que cada indivíduo exerça força de vontade para limitar os comportamentos que p � ssam prejudicar as pessoas e propriedades de outros. Ela cria regras, tanto formais como informais, que denem as fronteiras do comportamento aceitável e ina ceitável em nossas interações uns com os outros. A lei assume que podemos escolher fazer o certo ou o errado nessas situações. Erikson compreendeu que as regras criadas para governar o comportamento humano são b asead as logicamente no conceito conceito da volição e na expeexperiência preco precoce ce da criança. Em suas palav palavras, ras, "a vontade é a bas e da aceitação da lei e da necessidade, e suas raízes estão na sensatez dos pais, guiados pelo espírito da lei. Sensatez, aqui, é aquela solidez de julgamento instruído pelo espírito de conduta correta da lei O treinamento da vontade da crianç a sob essa orientação deve começar começar logo cedo em seu desenvolvimento, para garantir que sua força de autonomia não se torne destrutiva para si mesma e para a sociedade Como Erikson ( 1964) coloca: A vontade, por sua vez, amadurece para se tornar a disposição do ego sobre a força do impulso controlado. Tal força de vontade, no entanto, deve deve j untar-se às vontades dos outros de maneira tal que esse impulso permaneça poderoso e cheio de recursos, mesmo que sea li mitado pela a bnegação voluntária e pela pronta pronta obediênc ia. instituição que dá forma "eterna a tal sensatez é a lei. A sensatez que governa o treina treina mento da vontade do pequeno i ndivíduo e m seu seu início infantil é assim levada à frente pelo próprio (em sua conduta pessoal) e, como uma demanda social, levada para as instituições que guardam a tradição e dão suporte ao equilíbrio entre liderar 207
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e ser iderado, entre privilégio e obrigação, entre ação voluntária e coerção À sua majestade o homem organizado rende a disposção sobre os restos de volição em si mesmo e nos outros, meio esperançoso e meio temeroso de que ele mesmo possa se ivrar de pequenas transgressões trans gressões de vez em quando, mes mo quando estiver observando seus vizinhos com uma retidão coerciva.
A lei assume que o indivíduo tem a capacidade, ou pronta obediênci diên ci a " , para confo conformar rmar sua conduta aos requisitos da ação correta correta através de uma rejeição voluntariosa à ação errada. Este é o princípio da a bnegação " do cidadão que é tanto livre como obediente à lei . A lei formaliza em estatutos o que a razão nos diz que devemos fazer ao nos juntarmos j untarmos com a vontade dos outros, o utros, para para viver em harmonia, ou para s implesmente viver viver.. Para Para imped ir a ação errad a, para validar ssos princípios da ação correta, e para satisfazer nosso desejo de nossos no punir os malfeitores, legislamos penalidades a serem impostas sobre aqueles que violam a lei. E o fazemos presumindo que cada um de nós é individualm ente responsável pelos próprios atos errados; numa oportunidade opor tunidade qua lquer lquer,, cada um de nós pode ter deseja do fazer algo diferente do que fez Des tacar este princípio de lei, como observado anteriormente, anteriormente, é a tradição individua lista ocidental, que implica na soberani a do indiví indiví duo e em seu direito natural de dirigi a própria vida. Mas esta tradição também resulta em responsabilidade e riscos individuais Sem essas obrigações temos apenas um adulto aparente que, na verda· de, comportase como uma criança ansiosa por dirigir suas próp próprias rias ações, mas que não deseja, ou não consegue, respeitar os direitos e privilégios dos outros, e é incapaz de tolerar as conseqüências infel zes de seus atos para si mesma. Se um adulto dirige sua própria vida, anal de c ontas, então então é ele e somente ele que deve tomar responsab responsab ilidade pelo que fa faz, z, pois quem mais poderá assumir tal respon responsabili sabili dade sem infantilizálo ? Se um adulto dirige sua própria vida, então então é ele e some nt ntee ele que deve antecipar e aceitar os efeitos efeitos adversos não as os benef benefícios ícios de tudo o que faz, faz, pois, novamente, novamente, quem po apenas apen derá fazer tal coisa sem nfantilizálo? Tudo isso está compreendido "
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A MENTE ESQUERDISA
no conceto legal de tutela, onde exatamente essas capacidades de autonomia, responsabilidade e tomada de risco podem, na verdad, ser defeituosas numa pessoa em particular Então, e somente então, algum outro indivíduo indivíd uo que seja realmente competente p ode ser autorizado torizad o por lei a dirigir d irigir a vida de uma pessoa incapacitada, tomar responsabilidades respons abilidades por ela, e assumir os riscos os riscos em seu nome.
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CAPÍTULO 23
AS GRS E A C R ÇA Por justo nos referimos ao que é lícito e ao que é reto e equitativo. - Aristóteles
Signi-cados Sig ni-cados adicionais da von v ontade tade A eventual capacidade da criança de viver numa sociedade legalmente ordenada depende fortemente de suas percepções dos embros da família que obedecem ou não a certas regras de conduta em suas vidas. Erikson observou a educação da criança na "lei e ordem doméstica através de regras comunicadas pelos pas e por outras pessoas. Ele notou que um certo equilíbrio deve caracterizar a sesatez que governa governa a criaç ão de uma criança. A experiência ordinária revela que se os pais assumem u ma postura postura demas iadament iadamentee perissiva no tocante às regras da casa, su as crianças têm mais chances de se tornar egocêntricas, egocêntricas, presunçosas e autoindulgentes. S e os pais fo forem rem muito restritivos, por outro lado, suas crianças têm mais chances e se tornar compulsivas, autosuprimidas e sobrecontrolas. Assim, a criação da vontade da criança deve encorajar a autonomia, que é limitada por uma autorestrição adequada. Nesse sentido é óbvio que ter pais com como o mode los de ação prudene prudene é algo crítico crítico para o desenvolviment desenvolvimento o da crian ça. Crianç as aprendem por tentativa e erro, certamente, e por percepção e prescrição, mas elas também aprendem bastante por imitação e identicação. Els 21
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observam o j ulga ment mento o sad io, ou a falta falta dele, nas ações d e seus pais e de outras pessoas, e as imitam até que se torne algo habitual. A experiência precoce da criança com a lei e ordem de sua casa e com a lógica econômica, social e política que governa as relações torna-se uma base para sua compreensão posterior dos privilégios, obrigações e proibições que ordenam a ação humana na sociedade como um todo Erikson observou que o problema social da vontade está contido nas pa lavras " boa vontade , um conceito mais complexo do que pode parecer em princípio. Como já foi notado, a boa vontade expressa em comp orta ortamento mento cortês contribui contribui para a ordem so cial a o evitar os insultos desnecessários. Um conceito con ceito mais import impo rtante ante de boa vont vo ntade ade incorpora uma limitação mútua de todas as vontades que proíbem qualquer indivíduo indivíduo de impor imp or suas demandas so bre os outros o utros por meio da força. Para atingir essa exigência exigência bás ica para a mutualidade essencial à ordem social, algumas limitações devem ser impostas sobre a vontade da criança logo no início do curso de seu desenvolvimento. De outra forma, sua tendência inata para a imperiosidade sobrepuj a rá sua habil idade de respeitar respeitar a soberania dos outros. É claro, nas idades de dois e três anos, sua óbvia fragilidade física e mental, por si só, exige que ela se submeta às vontades dos outros que são bem mais poderosos que ela, mesmo quando sua própria vontade está emergindo com com muita energia. Este fato sozinho impõe l imites sob re o que ela pode realmente faz fazer er,, embo ra não no no que possa imaginar faze fa zerr. Ma s nós estamos na verdade i nteressados no desenvolvimen desenvolvimento to da autorestrição racional na criança, não em sua submissão à força; conseqüentemente, o imperativo de que sua vontade será recrutada precocement preco cementee em conside ração aos outros. Dentro de uma casa com vontades conitantes, Erikson arma, um pai sensato "concederá gradualmente uma medida de autocon trole para a cria nça que aprenda a controlar su as intenções, a oferecer oferecer complacência com placência e a permutar boa vontade . O desenvolvimento precoprecoce da vontade da criança é assim, idealmente, um processo condicio nal; ele exige um princípio de mutualidade tanto nas atitudes como no comportament comportamento o o abrir mão mão da obstinação e impõe l imites em suas ilusões de onipotência e grandiosidade inerente. Ele demanda mostree int intenção enção de cooperar dentro dos limites de sua s que a criança mostr 21 2
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habilidades, e exige que ela mostre boa vontade para com os outros da mesma forma forma que qu e é instruída a respeitá los . Tudo iss o é consistente anteriores sobre a emergência da intersub intersub je com nossas o bservações anteriores tividade. Em seus esforços para treinar sua criança, a boa mãe exige que ela a reconheça como como um suj eito independente, uma pessoa com propósitos próprios que precisa ser compreendida e respeitada. Para benefíc ício io da própria criança, e po r ser uma conduta correta aos seus o benef olhos, a mãe não permitirá que a criança, depois de passada a primeira infân infância, cia, a trate como mero obj eto ou omo um n1ero n1ero recurso a ser explorado intencionalment intencionalmentee para quaisquer satisfações que dela se possa ex extrair trair naquele dete determinado rminado momen momento. to.
Mutualidade e poder Impor limites à vontade da criança traz benefícios reais e perdas percebidas por ela. Erikson reconheceu a frustração que a criança sente ao abrir mão de suas demandas intencionais, sua grandiosi dade imaginada e suas ilusões de onipotência infantil. Em crianças afortunadas, o amor e a empatia dos pais, dados em apoio ao auto controle e mutualidade cresc crescentes entes na criança, minimizam a dor desta passagem. Nesses casos, a afeição dos pais e sua imposição sensata de limites dissolvem nalmente a teimosia da criança, levandoa à autonomia e à cooperaçã oluntariosa com os outros. Para crian ças menos afortunadas, em contraste, esse ponto de inexão na fase de autonomia do desenvolvimento é uma crise que permanece sem solução, um desejo incansável de tornar a onipotência imaginada da infância em algo verdadeiro na vida adulta. Nesses casos, fracassos precoces na afeição, empatia e imposição de limites por parte dos pais resultam em crianças que crescem sentindo-se privadas de amo com autonomia e auto-restrição debilitadas, incapazes de agir com reciprocidade e determinadas a dominar Como adultos elas buscam o poder sobre outros ou tros par paraa consegui por força orça,, o q ue não lhes lh es foi foi dado na infância. Como já foi notado em outros trechos deste livro, o impulso por poder poder em tais tais pessoas vi visa sa quietar o medo e raiva pri mitivos associados à privação precoce e à vergonha do desamparo. O trauma original deixa tais crianças, ao longo da vida, com uma ambivalência para com os responsáveis que as graticaram, graticaram, privaram 213
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e doin aram alternadamente alternadamente Esta a mbivalência original é facilmente transferida para outros no decorrer da vida, complicando os relaconamentos com oscilações ent entre re amor e ódio, dominação e submissã o Menos conhecida é a amb ivalência sentida pela criança para consigo mesa Ela se imagina facilmente como grande e poderosa quando graticada, mas como inferior e fraca quando frustrada. Como Erk son observou: observou: No fnal, a autoimagem da criança terá sido dividida da maneira em que o homem está apto a permanecer dividido pelo resto de sua vida. Deste ponto em diante, o ego capaz e o impotente, o amável e o raivoso, o unido e o con contraditório, traditório, será parte parte do equipamento equipamento do homem: uma queda psíquica do estado de graça graça
A ordem social justa Ao mesmo tempo, Erikson reconheceu as possib ilida des de curar curar a raiv a, a desilus ão e a hulhação da criança ao descobrir que o mundo não exste para ser comandado por ela Essas possibldades residem nos valores da cultura, de forma forma geral, geral, e na hab ilida de dos pais, de forma especíca, especíca, para convencer convencer a criança d e que abrir mão de sua grandio gr andio sidade e onipotência infantis não é uma privação ou inj ustiça ou humilhaçã o, mas, em vez disso, uma grande realização no caminho da maturida matu ridade, de, algo de qu e ela deve se s e orgulhar, orgulhar, e não se envergonhar envergonhar Quando esse esforço é bem sucedido, o orgulho da autoconança e o prazer da recipr reciprocidade ocidade su bstituem por m m a insistência da criança pequena em se achar a dona do universo A habilidade dos pais de transmitir essa mensagem de consolação depende, entendeu Erikson, Erikson, de sua própria fundamentação em "uma ordem cívica e mundial ra zoavelmente justa que ofereça um sentimento curador de justiça Nas culturas ocidentais, a ordem social razoavelmente justa de que ele fala é aquela que deve ser baseada nos princípios que reletem a naturezaa bipolar do homem: naturez •
A ordem social justa deve honrar a soberania do indivíduo ao reconhecer reconh ecer seu direito de dirigir sua própria vida, e também honrar os relacionamentos entre os indivíduos de uma comunidade através de uma ética de cooperação voluntária. 214
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A ordem scia justa respeita a iberdade do indivíduo ao exigir que ele tome responsabiid ade por si mesmo e que assuma os riscos inerentes às suas ações; e a não se intromete intromete em suas i berda des naturais, nem tenta protegêlo protegêlo de si mesmo, nem compensáo por seus erros dandolhe algo que foi tirado de outros
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A ordem socia j usta respeita respeita a propriedade j ustamen ustamente te adquirida e a integridade dos contratos feitos feitos com retidão; ea n ão vio a os direitos de propriedade propriedade nem invalida aco rdos. A ordem socia justa respeita o princípio da igualdade sob a ei como uma barreira à manipulação política; ea nã o isenta algus das exigências da ei nem concede favores políticos a outros A ordem social justa exige limites constitucionais em todos os níveis de governo para prevenir que este viole os direitos naturais do homem; ela não priva um indivíduo da posse de sua vida, li berdade ou propriedade através através de políticas de coerção.
Não é preciso dizer que tais as suntos abstratos não podem ser ensinados explicitamente a uma criança por seus pais ou por nenhuma outra pessoa, não numa idade tão tenra Mas a criança pode ap render como viver numa ordem social justa ao observar as ações diárias e pais competentes. Para conquistarem o poder de ensinar tais coisas, os pai s devem estar fundamentados fundamentados nas tradiçõ es morais e ética s qe denem o que é reto, justo, moralmente certo e equitativo. Para se proteger contra a erosão desses valores, os pais devem também perce ber que uma ordem social j usta não pode durar quando as li berda des fundamentais são violadas por organizações que forçam os outros indivíduos, especialmente as organizações chamadas de governo. A criança não resce, e a criação não ocorre, quando há um vácuo e valores societais.
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ITULO ITULO 24 -
REVENDO A CONEXO
A ansiedade é a vertigem da liberdade. Soren K ierkegaa ierkegaard rd
A conexão e suas vulnerabilidades
Como uma extensão extensão da nec necessida essidade de do bebê de atingir a conança básica, a necessidade mais primitiva da criança que está começando a andar, a serviço da sobrevivência, é uma conexão segura com aqueles que lhe cuidam, cuida m, tipicamente sua mãe ou quem a substitui Essa conexão é inerentemente inerentemente vulnerável vulnerável ao rompimento de a mbo mboss os lados A percepção da criança de uma desconexão ou perturbação pode ser real ou imaginada imagina da Quando a perturbação é real, real , bem como como quando qua ndo o comportamento da mãe é afetado por uma doença doe nça sintomática ou uma desordem desorde m de personalidade, persona lidade, a experiên experiência cia da criança é invariavelente invariavelente d e ansiedade intensa, in tensa, e pode muito bem progredir para o medo e raiva desorganizados desorganizados,, algo que é chamado de " reaç reação ão catastró catastróca ca Seu alarme pode soar tão intensamente sob essas circunstâncias, circun stâncias, a ponto de precipitar um acesso de violência violênc ia contra seu cuidador, ou contra um objeto inanimado, ou mesmo cotra si mesma. o crescimento da criança é afetado adversamente se essas experiências forem repetidas com freqüência suciente, porque ela será então forçada a construir constru ir mecanismos de defesa para reduzir a dor da disforia sobrepujante sobr epujante Além disso, a evolução sensibi lizou a criança de tal forma forma em em rela ção à separação d e seus responsávei responsáveiss que ela pode muito bem iaginar 217
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erroneamentee as a meaças à sua conexão, especialmente ou i nterp nterpretar retar erroneament no tocante à sua mãe, e acreditar que ela n ão está disponvel quando enfrentadas rentadas pel a na erdade está. Tipicamente, essas percepções serão enf real idade do que é, de fato, uma conexão conexão segur a, com a conseqüência feli z de nenhum efeito efeito adverso no l ongo prazo. Ainda as sim, a hiper sensib sens ib ilidade penetrante na expe experiência riência rel acional da criança rearma o pap el crtico crtico da conexão no desenvolimento desenvolimento humano. Uma pertur pertur bação duradoura na ligação entre mãe e criança tem conseqüências terreis ter reis para s eu crescimento crescimento em direção à maturida de. Especial men te notável é o fato de que a experiência de ameaças reais repetidas à intimidade na infância enfraquece a expectativa do indivduo, na vida posterior posterior,, de conseguir atingir um senso duradouro de segurança atraés da cooperação voluntária.
Insegurança e tirania A percepção duradoura de insegurança para a criança cria tipicamente uma necessidade compensatória de controlar os outros de uma maneira ou de outra. A psicologia da conexão tem aj udado a compreensão da dinâmica de pessoas que usam a força para tais propósitos, especialmente o uso tirânico da força governamental. A teoria moderna da conexão conexão conrma conrma o que á se sa bia po r intuição há muito tempo: tempo: que qualquer ameaça séria à conex conexão ão da ãe com a criança, quando repetida com freqüência suciente, produz um desejo de poder sobre os outros que é manifestado mais tarde em alguma das arenas da vida Em arenas políticas, bem como nas econômicas, sociais e pessoais, o motivo do tirano não é derivado primariamente de seu ins ti tinto nto de agressão em si, nem de alguma ne cessidade real ou imaginária de s atis atisação ação sexual D a mesma forma, forma, suas pretensões à grandeza ou diindade, ou sua obsessão com a riqueza material, não são compreensveis como expressões primá rias de instintos sexuais, agressios ou aquisitivos Em vez disso, essas perversões do relacionamento humano são mais bem entendidas como conseqüências de uma conexão precoce traumática e de suas distorções no desenvolvimento do do ego. É claro que nenhum bebê nasce com tais perversões. Na verdade, o impulso adulto em 218
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direção ao controle onipotente onipotente de outros, em qualque r área da vida , tem raízes na separação, no abandono, na perd perdaa ou no abuso abus o os efeitos residuais de uma conexão que q ue deu errado. A necessi necessi d ade de dominar os ou tros surge a partir da necessidade do tirano de garanti r, com toda a certeza, ce rteza, que a perda catastróca catastró ca de dependência o u a dor devastadora devastadora do abuso ocor ocorridas ridas em s eus primeiros anos de vida não serão jamais repetidas. Em sua determinação para controlar o mundo,, ele se defende constantem ente contra o que K aren Horney mundo descreveu habilm habilmente ente como o mais básico dos medos humanos: es tar sozinho e desamp arado num m undo perigoso e ind ife iferente, rente, o pesadelo da criança abandonada e aterr aterroriza orizada da . Pe Pessoas ssoas atormentadas com tais medos concluem facilmente que é de seu se u maior interesse dominar os outros, o u imaginar que podem fazêlo, e tentar atingir esse objetivo através da manipulação do poder governamental. Quando a conexão é segura durante a maior parte dos primeiros anos da criança, por outro lado, é criado um fundamento para o d esenvolvimento de representações mentais saudáveis do ego e dos outros, e de relacionamentos bas eados na cooperação, e não na c oer oer-ção. Sob essas circunstâncias, e onde os valores parentais e culturais apóiam o crescimento crescimento da criança em direção à maturidade na tradi ção do individualismo ocidental , a emergência de graus crescentes de autonomia autonom ia prossegue rapida mente. Nessa tradição a criança dene a si mesma, mesm a, de forma crescente, como um indivíduo único e soberano que busca atual izarse através através da cooperação com os outros, ao m esmo tempo em que rejeita, por princípios, qualquer oportunidade de dominálos.
Estrutura da personalid personalidade, ade, o ego e os outros Já foi notado que o desenvolvimento da cria nça muito mu ito jovem é colori do por certos certos traços traç os comportamentais comportamentais herdados que afe afetam tam tanto sua tendência tendência g eral de persistir em qualquer cois a que estej estej a fazendo, como suas reações reaç ões mais especícas aos prejuízos, às novidades e às recompensas. Sobre esta infraestrutura de temperamento, a criança internaliza as representações de si mesma e dos outros conforme adqui re padrões de comportamento comportamento para consigo e para com os outros. 219
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Esses padrões resultam na "estruturação da psique. Nós dizemos que uma dada psique ou personali dade é estruturad estruturad a, e o é de forma forma única, na medida em que certos padrões de pensamento, emoções, comportamento e relacionamento se tornam rmemente arraigados em sua personalidade ao longo do tempo. Essas estruturas consti tuem, na metáfora reinante do dia, um "sistema operacional perso nalizado e uma "base de dados sobre os quais os eventos da exis tência rotineira são processados e respostas rotineiras são geradas Conforme o crescimento prossegue, essas estruturas dão origem às funções executivas do ego e estab elecem sua competência para cumprir os desaos da vida As disposições duradouras mais import importante antess da criança s ão aquelas que envolvem suas atitudes e comportamentos comportamentos em direção a si mesma e aos outros. Entendese intuitivamente que a criança criada numa at mosfera mosf era de amor amor,, a feição, proteção, proteção, empatia e stabilid ade e imposição de limites tem mais chances de viver sua vida como algo amplamente satisfatório Sob essas condições ela não se sentirá, com freqüência, despertada negativamente de nenhuma maneira duradoura sobre si mesma ou s obre as pessoas com as quais s e relaciona. relaciona. Em vez vez disso, a s emoções que ela associa a si mesma, aos seus responsáveis e às suas relações com os responsáveis serão na maior parte positivas; ela se geralmente lmente bem sobre si mesma, sobre eles e sobre as relações sentirá gera com eles e com os outros. Se ela for adequadamente satisfeita durante os primeiros três ou quatro anos de sua vida, mas não mimada exces sivamente, é altamente provável que o abrir mão de suas exigências infantis inf antis e a reduç ão de seu egocentrismo egocentrismo não lhe cause m muita aição. Ela po de deixar essas fases para trás, voluntariamente, voluntariamente, ao mesmo tempo em que desfruta o crescimento para além delas. N a verdade, a atmosfera mesma de amor, afeição, proteção e empatia qu e é tão desej ável para a criaç ão de uma criança é um procesprocesso recíproco no qual a criança dá amor e afeição ao mesmo tempo em que os recebe Ne sta experiência precoce de cuid ado recíproco, recíproco, a crianç a aprende a ter consciência de , a se i denticar com, e a acomo dar os estados mentais e emocionais de seus responsáveis , não somen te o seu próprio, e aprende a fazer tudo isso com alegria e orgulho
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periências repetidas de cuidado recíproco encorajam e reforçam a capacidade da criança para a reciprocidade dentro dentro dos limites de suas abilidades. Elas também assentam a fundação para a autoestima, b a sead as num grau signicativo em sua habilidade de cooperar e de agir com empatia para com o mundo interior dos outros Sobre este fundamento, a criança em idade préescolar renuncia de forma voluntariosa sua necessidade infantil de controlar os outros por meios coercivos Sua adoção dos i deais de cooperação voluntária voluntária e sua a bili dade crescente crescente em ter prazer prazer com a felicidade dos outros prosseguirá naturalmente conforme ela deixar para trás a tirania do narcisismo infantil
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CAPÍTULO
25
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U VI SAO G E RL D O DESENVOLVIMENTO IN ICIAL
Nós aprendemos sobre empatia e compaixão compaixão não a partir do que nos dizem, mas de como somos tratados. - St Stan anle leyy Greenspan Greenspan
A complexidade complexidade do desenvolvimento Grande parte deste trabalho, até o momento, descreveu as inu ências precoces ao desenvolvimento desenvolvimento que que afetam a habi lidade do ind víduo de lidar com os desaos da vida adulta. A ênfase foi coloca da nas conexões da criança com sua ãe e co outros que cuidam dela durante os primeiros primeiros anos de de sua vida como inuências críticas e seu desenvolviment desenvolvimento. o. A observação comum comprova a alegaç ão de que a criança educada educ ada numa numa atosfera razoavelmente estável de segurança, afeição e amor, terá vantagens ais tarde e seus esforços p a ra cumprir efetivaente os desaos da vda adulta Além disso, foram descritos certos processos do desen desenvolvimento volvimento qu e são centras à construção da personalidade da criança O principal dentre esses é o processo da individuação, que é construí construído do sobre o a tin tingimento gimento da da conança básica no primero ano de vida e que continua durante o segundo e terceiro anos com avanços rápidos nas habilidades cogntivas e nstrumentais. A indvd indv duação uação prossegue com a emergênci emergênci a da
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ativida de, a aquis ição de representações representações mentais estáveis do ego e dos outro out ro s, e o início de padrões relaci onais que inluenciarão fortemen fortemente te as capacidades posteriores de mutualidade e cooperação. Um primeiro encon encontro tro com esta m atriz de processos pode tornarse tornarse facilmente confuso ao não iniciado. Para minimizar tal confusão, pode ser útil nesse ponto revisar certos fenômenos fenômenos de desenvolvimen to que são intrínsecos ao crescimento humano e que afetam favoravelmente ve lmente a habilidade de um indivíduo de lidar com a vida adulta numa sociedade livre. As seguintes estão entre as mais importantes muda nças físicas, físicas, cognitivas, instrumentais instrumentais e relacionai s que caracte rizam os primeiros três anos de vid a. As implicações para o desenvol desenvol vimento posterior posterior estão anotadas ond e houver relevânci relevânci a.
Fundamentos biológicos e psicológicos 1 . Um dado dado ser humano é uma entidade sicamente separada cuj a integridade como organismo biológico depende de um invólucro in tacto tact o e delimi tado para proteção. Apesar dess a separaçã o, e por causa dela, o corpo corpo deve manter certas conexões com o ambi ente ao seu e dor. A combinação da separação e da conexão com o ambiente físico protege os processos necessários à sustentação da vida. A separação física d os seres humanos é a base biológica para o individual ismo. 2. Um ser humano normalmente dotado possui um cérebro e mecanismos neurológicos as sociados que geram todos os seus processos mentais, incluindo seu organismo e suas faculdades conscientes, in conscientes e autoconscientes. O ego desenvolvese apenas quando se relaciona com outros egos e busca conexões duradouras com os outros. Em analogia à necessidade do corpo de um invólucro intacto, intacto, o ego precisa d e fronteiras fronteiras inta intactas ctas para mant manter er a coerência fun funcional cional e o equilíbrio emocional. Em analogia às necessidades do corpo de separação e conexão com o mundo físico, físico, o ego precis a de separação e conexão com o mundo interpessoal de outros egos. A quebra das fronte fro nteira ira s mentais entre o ego e os outros egos perturba a ha bili dade d e funcionar racionalmente, controlar impulsos, regular emoções e lidar efetivamente com diculdades. A separação do ego de outros seres ser es humanos é a b ase psicológica pa ra a ação autônoma . A conexão conexão 224
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do ego com outros seres humanos é a base psicológica para a ação opee ratva co op 3 A maturação física nos primeiros três anos de vida resulta e grandes aumentos na força e coordenação físicas, junto com u aumento do controle das funções de alimentação e excreção Esses avanços são acompanhados pela expansão rápida das capacidades cognitivas e comunicativas Os estados emocionais e sua expressão são crescentemente diferenciados e elaborados nesse período, e são regulados, regu lados, num grau também crescente, por processos cognitivos A maior tolerância da criança à separação física da mãe te como pa ralelo um a umento de interesse pelo mundo ao se u redor redor 4 . As As faculdade s em amadure ciment cimento o da p erc ercepção, epção, cognição, res posta emocional e controle motor conferem ao ego a faculdade da atividade: ativi dade: o poder de fazer as coisa s acontecerem acontecerem por um ato da von tade Quando combinada com as capacidades crescentes de escolha, preferência, pref erência, a utoarmação e opo sição no contexto contexto de expansão das habilidades instrum instrument entais, ais, a atividade permite que um ego crescente mente complexo expresse suas intenções através de ações volitivas Com este desenvolvimento, a criança se torna uma causa no mundo dos eve event ntos os humanos 5 Uma conexão sucientemente boa e experiências bastante satisfatórias com a mãe e outros responsáveis durante os primeiros 15 meses de vida serão o fundamento para a conança básica, um tipo de otimismo visceral e préverbal so bre a existência Numa atmos fera continuada de emoção positiva, a criança internaliza, solidica e dferencia ainda ma is as representações benignas do ego e dos outros 6 O rápido desenvolvimento das habilidades cognitivas, a expa são das habilidades instrumenais, e o controle aprimorado sobre as funções emotivas e corporais permitem uma interação maior com o mundo físico e interpessoal Essas experiências enriquecem as representações da criança de si mesma e dos outros; elas reforçam seu senso realístico de controle, autonomia, vontade e atividade confome suas interações com os outros se tornam mais elaboradas Autorepresentações representa ções e represent representações ações do s outros cada vez mais estáveis, no segundo e terceiro anos, são acompanhadas de um controle crescene crescene 225
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da criança sobre seu humor e suas respostas emocionais. Esses desenvolvimentos integrativos integrativos contri contri buem para o q ue tem sid o chama do d e "coesão "coesão , "constânci "constânciaa e "constância "constância de objeto . Esses ter termos mos referemse à estabilidade mental, emocional, comportamental e relacional aprimorada que caracteriza a experiência da criança consigo mesma e com os outros, mesmo com o aumento de complexidade dessa experiência. 7. Sob um cuidado parental sucientemen sucientemente te bom, a estrutu estruturação ração do ego prossegue ao integrar suas capacidades inatas de perceber, pens ar ar,, emocionarse, escol her her,, agir e relacionarse rela cionarse com padrões ad a p tativos ta tivos de comportamento. Com Com uma boa criação por p art artee dos pai s, ess es padrões incorporam as virtudes de Erikson, esperança, vontade, vontade, propósito e competência, e os traços de caráter de Cloninger, autodireção, cooperação e conscienciosidade , junto com certas capacidades adic ionais ctadas abaix o A habilid ade da criança de de real izar essas tarefas do seu desenvolvimento depende do cuidado parental contínuo, que deve apoiar seu crescimento crescimento so bre os fundamentos fundamentos estabelecidos nos primeiros três anos de vida Listadas abaixo estão certas realiza ções do desenvolvimento que têm suas origens naqueles anos e que afetam o eventual crescimento da criança em direção à maturidade:
Profundidade e compexidade crescentes crescentes na conexão com os outros.
Expansão das fun funçõe çõess cognitiva, comunicativa e execut executiva. iva.
Di feren erenciação ciação , elaboração e controe do do humor e das emoções.
Reguação de impulsos agressivos, sexuais, aquisitivos e de dependência.
Tolerância c om frustrações, frustrações, atrasos, desapontamentos e perdas
Conguração de limites, concessões e substituição da satisfação.
Demarcação de fronteiras fronteiras pessoais e interpessoais .
Compreensão de causa e efeito no mundo físico.
Escolha, vontade, intenção intenção e ativi dade.
Redução na dependência infanti, interdependência precoce.
•
Afeição, intimidade e sentimentos de amor.
Identicação, empatia e reconhecimento reconhecimento do o utro. 226
A M E N T E E S Q U E R D I S TA TA
•
Reciprocidade, generosidade generosidade e acomodação com out outros ros
•
Separações, reuniões e substituições com os responsáveis
•
•
Autoestima e estima pelos outros, ego idealizado e ideaização dos outros Identidade pessoal, espaço pessoa e parâmetros de relacionamento
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Aquisição, possessão, posse e propriedade
•
Compreensão de causa e efeito em transações transações interpesso interpesso ais
•
Ecácia, legitimidade, iberdade, cooperação e reciprocidade nas açoes.
•
Compreensão de aprovação, desaprovação, aceitação e rej eição
•
Jugamento de vaores e regras regras de ab ordagem com os outros
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Mitigação da onipotência, dominância e submiss ão infantis infantis
•
Reciprocidade, conduta conduta reta e limites l imites na formação da consciência
•
Idéias elementares de de direitos, j ustiça, mérito, recompensa, recompensa, pena idade e punição
•
Realismo, razão e racionaidade como ideais governantes
•
Negociação elementar, concessões e acomodações em conitos
8. Essas mudanças enormes que ocorrem nas habilidades cogntivas, afetivas, comportamentais e relacionais da criança, no segundo e terceiro anos e vida, permitem que ela assuma mais e mais das funções para as quais era totalmente dependente de sua mãe e dos responsáveis pelos cuidados durante o primeiro ano Ao chegar à idade de começar a andar ela, exibe habilidades de pensamento que ante antecipam cipam a futura futura competência intelectual; aprende os ru dimentos de causa e efeito, os fundamentos da fala em gramática, sintaxe e vocabulário; ela aprende a identicar e comunicar estados de se corpo, tais como fome, sede e malestar; responde emocionalmente crescentemente complexas; desenvolve a ao seu mundo em ma neiras crescentemente escolha e a vontade, e a habilidade de perseguir um objetivo; ela se transporta de um lugar para o outro; e suas habilidades crescentes de pensamento, sentimento, imaginação e atuação enriquece sua 227
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vida e e sr srutu uturam ram seu ego . Ela é, em resumo, capaz de agir em causa própria, ainda que de forma primiiva, imprudente e freqüentemente tola. Esta Es ta capacidade capacidad e precoce precoce de ação independ ente é a base da futura autonoma. 9 A expansão rápida das habili dades instrumentais da criança, seu poder de escolha orescente, sua habilidade crescente de se comunicar e seu apetite voraz p or explorar o mundo, tudo impele sua indi viduação. Esa era marca o orescimento precoce do ego, o primeiro elemento no conceio de autonomia. A experiência da criança com o mundo mu ndo fí físico, sico, e também com seu m undo interpessoal, cria os fundamenoss p ara sua pessoali dade. As percepções innitamente intrigantes meno intrigantes do m undo seduzemna a cada dia e a compelem a explorá explorá lo ao ponto da exaustão. El a mergulha avidamene nesse nesse mundo, brincando com ele, a braçandoo e deleitandose prazerosamente prazerosamente à medida que descobre um universo além de sua mãe. É esse romance apaixonado com a s coisas e eventos novos que ajuda a criança a diferenciarse de seus pais e responsáveis, que agora agora não são mai s seu único mundo, ainda que permaneçam como presenças criticamente criticamente importantes para el a. Para se er cereza, se tudo esiver bem entre mãe e criança, sua conexão cada vez mais profunda com ela e suas novas conexões com os outros prosseguirão rapidamente. Mas essa imersão crescente no mundo e geral durane os primeiros rês anos de vida alimena seu ego, que está desabrochando, ao ampl iar e aprof aprofundar undar sua exp experiêneriência com cada nova faceta faceta da vida que lh e é apresentada. apresentada. O domínio crescente da criança nesses anos dá origem ao início daquela futura competência competência a partir da qua l o signicad o cenral cenral da autonom aut onom ia deriva sua s ubsância. Para apreciar o amanho da transformação durante este período, devese apenas lembrar que apenas dois anos an anes, es, no primeiro ano de vida, o bebê era compleamente compleamente dependene dependen e de sua mãe. Naquela época el e era era pouco mai s do que um amontoado de funções siológicas, incapaz de se alimentar, vestir, ir ao banheiro, transportarse ou comunicarse, a não ser pelos meios mais ru dimenar dimenares. es. Mais ainda, e não obstan obstanee seu dote temperamen temperamen tal particular e as projeções dos pais de caracterísicas especiais do seu comportamento comportamento primivo, primivo, não não há muto na vida de um b ebê que
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A MENTE ESQUE RDISTA
possa ser descrito como "personalidade. Mas essa realidade muda dramaticamente Com mais dois anos de vida em seu ca minho para mais um bebê amplamente sio o desenvolvimento, a criança, não mais o, exibe os contornos de um futuro ego. E la tornouse agora lógico, lógic uma pequena, mas di nâmica, fonte fonte de ação hu mana, com identidade própria orescente.
A emergência da reciprocidade A discussão até o momento revisou o conceito de autonomia au tonomia em terr mos bastante convecionais, te convecionais, e nf nfatizando atizando o início da individuação da criança como um processo proce sso que envolve se u ego emergente emergente e sua to entee so b o controle controle de s eus pa is mada crescente cr escente de funções anteriorm anter iorment processos mentais ainda sejam Tem sido sid o o bserv bservado ado que, embora esses embora esses processos muito limitados no segundo e terceiro terceiro anos, ela ai nda a ss ssim im consegue perceber e pensar por si mesma em maneiras que um bebê não con con humorr e suas seguiria nem começar. começar. Ela consegue regular melhor seu humo emoções. emoç ões. E capaz se comportar comport ar de modo ma is complexo e a té mesmo see consigo e com os outros , e de particip ar de simbólico ao relacionar relacion ars comunicações comunicaçõ es mais elaboradas com os outros. Fortalecida por suas habilidades em expansão, e dentro da ambiente protetor de sua família , o prazer da criança em sua compe competência tência crescente leva leva e vent ventu u almente a um senso duradouro de autopropriedade e um núcleo de a utoestima, se tudo acontecer sucientemente sucientemente bem. bem. /
Mas o estabelecimento de fundamentos para a autonomia verdadeira nos primeiros prime iros três anos de vida deveria dev eria criar não somente uma mai or independência independência de ação e um senso duradouro de ecácia ecácia Esses anos devem também implantar representações rmes de seus de seus respon sáveis não somente de de seu próprio ego ego como bons, amáveis e memerecedores de consideração. Sob o cuidado adequado, desenvolvese n a criança um núcleo de estima amorosa pela mãe concorrentemente a o desenvolvi desenvolvimento mento da estima por si mesma. É claro, as at aten enções ções afetuosas da mãe para com a criança geram sentimentos de amor no núcleo de sua conexão com el a. Mas a consciência da mãe mã e a respeito da competência cognitiva e emocional crescente da criança sugerirá uma compe competência tência relacional também crescente também crescente e a leva rá a pe dir mais 229
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da criança como condição de sua aprovação. Com este propósito propósito ela dará conhecimento de seus desejos à criança com mais freqüência, sempre se mpre levando em consideração consideração su as limita limitações ções rea is. Seus próprios níveis ní veis de fadiga, frustração, frustração, ansi edade e ira afetarão sua empatia pe las necessi dades da criança e sua estimativa do que ela pode fazer fazer pela somente por si mesma. Se ja para saciála ou lim itála, esta mãe e não somente pode não ser uma linha fácil de ser traçada por uma mãe. Suas proj eções de seus próprios pe nsamento nsamentoss e emoções inconscientes, suas pró prias necessidades e anseios não resolvidos, tudo constitui potenciais distorções em sua avaliação do que é melhor para o crescimento a criança e para si num momento qualquer, e podem afetar facilmente sua resposta, ger almente de forma forma negativa . Mas quando sua expressão de cuidado é sucientemente boa, e quando ela ensina s ua criança a ser tão atenciosa atenciosa com ela q uant uanto o suas habilidades permit permitirem, irem, isso criará os fun fundament damentos os para a reciprocidade em seu futuro. Ela a ensi na como cooperar cooperar.. Estabelece limites l imites rmes a qualque r tendência tendência residua l que a criança possa ter de manipular os outros como um modo de se relacionar com eles. Ela evita o desen volvimento do narcisismo patológico e a previne contra a mal ignidade da sociopatia. A mãe que consegue, assim, exigir que sua criança a trate cada vez mais como um indivíduo soberano em vez de um mero instrumento instrume nto para para seus ns tem uma impo rt rtân ância cia profunda, profunda, não apenas para o crescimento da criança, mas também para a ordem social mais ampla Na fam ampla amíília que fa fa cilita o crescime cres cimento nto par p araa a com c ompetên petência cia em vez da desordem de caráte uma estrutura familiar ''lei e ordem" obriga a criança a ser recíproca no tocante ao cuidado amoroso de que ela se benecia consistentemente. Entre outras coisas, essa estrutura exige que a criança aja de acordo com as regras: que ela respeite as pessoas, propriedades e sensibilidades dos outros, e que faça o que concorde em fazer fazer A fam ília comu co mu ni nica ca e ref refoo rça essa ob o b ri rigaç gação ão tanto tan to com c omoo ex pressão pre ssão de seu amor com o condição para para o mesmo. mesm o.
A privação da indulgência Como já de deve ve ter cado claro, qu alque r excesso excesso duradou ro de indu l gência para com a criança a privará dos fundamentos da consci 230
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individuação. viduação. A criança "mimada que cresce ência e da conquista da indi na dependência de pais muito complacentes é privada das virtudes da autoconança e autocontrole e das atitudes necessárias para a cooperação com os outros. Embo ra possa apresentar uma fachada de a u t onomia, ela permanece patologicamente dependente das pessoas, e assim deixa de desenvolver a capacidade de autoregulação que é a essência da in dividuaç ão. E por conta de de não lhe ter sido ensin ado a ter consideração com os outros, a criança mimada também é privada da capacidade de empatia, que é a essência da reciprocidade. A pessoa individuada, em contraste, consegue se regula r responsavelmente ivree escol ha e cooperar voluntariamente num univer num mundo de l ivr so de objetivos compartilhados . Em particula particula r, sua autonomia a imu niza contra o resíduo mais pe rnicioso do dese nvol nvolvimento vimento fr fracas acas sado, a necessidade de manipula r os outros. Ao contrário do adultocriança autoindulgente, o homem individuado rejeita ativamente, como um imperativo imperati vo moral, qualquer oportunidade de dominar, coagir, ma nipular ou defraudar os outros. Ele rejeita qualquer oportunidade dessas porque seus padrões de justiça o proíbem rigorosamente e fazêlo, e porque quaisquer manobras desse tipo mostrariam imedia tamente uma fraqueza de caráter da qual ele s e sentiria profundamen profundamen te envergonhado.
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P Í TULO 26
I N I C I IT T IVA
Há em cada criança, em cada estágio um novo milagre de forescimento vigoroso o qual constitui uma nova esperança e uma nova responsabilidade para todos. Tal é o sentido e a qualidade da iniciativa - Eric Erik Erikson son
O con ceito de iniciativa iniciativa Se o desenvolvimento de uma criança foi sucientemente bem du rante os primeiros quatro anos de sua vida, ela terá provavelente adquirido um senso de conança básica que lhe permite engajarse com o mundo sem um medo indevido. Alé disso, se ela não tiver si do traumatizada, traumatizada, terá adquirido a s capacidades de dese jar jar,, escolher e querer como como disposições fun fundamenta damentais is essenciais a qualquer coisa que se aproxime de uma vida normal. Conforme o amadurecimento físico prossegue rapidamente durante esses primeiros anos, a criança adquire mais uma disposição fundamental: fundamental: a habili dade de iniciar uma ação intencional projetada para atingir um objetivo imaginado, por mais infantil que esse objetivo possa ser em idades mais tenras. A capaci dade de iniciar a ação desenvolvese naturalmente com sua destreza física físi ca crescente, crescente, sua curiosidade intensa sobre um mundo qu quee e la sent sentee compelidaa a explorar, compelid explorar, e sua habili hab ili da de em em expansão de entender aquilo que encontra encontra pela frente. Abençoada com uma energia sem li ites ites,, ela está sempre fazendo alguma coisa, ainda que a extensão de sua 233
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iniciativa possa ser limitada pelos efeitos de certos fatores temperamentais, especialmente ao buscar novidades, evitar danos e depender de recompensas (Cloninger) Quaisquer que sejam esses limites numa dada criança, ela cont continua inua disposta, por natureza, natureza, a explorar o mundo com persistência, sujeita apenas às proibições de seus pais e ao que mais tarde virão a ser as restrições de sua consciência. Nes se sentido, o conceito de inici ativa é bastante intuitivo: iniciar é começar, principiar, dar o primeiro passo ou fazer o primeiro movi ment o, agir ou pensar sem ser instad o a tanto Eu faço algo acontecer no mundo real se imagino alguma ação, escolho fazêla, planejo sua execução, tenciono sua realização, e nalmente a inicio Iniciativa é, acima de tudo, um potencial biologicamente programado em todos os cérebros normais Ela tem raízes primitivas nas funções de sobre vivência e reprodução e é completamente essencial às mesmas Viver, anal a nal de contas, contas, é iniciar algo algo alguma coisa a não ser que que se sea seriamente incapaz por alguma razão A pergunta no caso da criança não é se ela agirá e continuará a agir conforme cresce para a adolescênci cên ci a Agir e "encenar são o que as crianças crianças e adolescentes faz fazer er todos os dias até que a fadiga os abata A pergunta, em termos de desenvolvimento, é se a habilidade inata de uma criança de fazer algo acontecer evoluirá para a competência adulta guiada por padrões de uta correta, propósitos retos, e limitada pela boa consciência conduta cond A pergunta, em outras palavras, é se uma da da capacidade trivial de uma criança de iniciar algo, incluindo diculdades, pode ser trnsada na hab ilidade de um adulto de perseguir perseguir objetivos que são formada form pessoalmente autorealizáveis, mas também socialmente úteis e respeitosos para com os direitos dos outros
Propósito
e
iniciativa
O conceito de propósito como uma conquista do desenvolvimento no sentido eriksoniano é claramente diferente do signicado usual da palavra propósito, que é freqüentemente usada como sinônimo de motivo ou objetivo A diferença ca especialmente evidente onde o desenvolvimento da inciativa madura fracassou Defeitos no atin gimento do propósito como uma virtude que guia a inicia tiv tivaa adulta 234
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d e ixam o indivíduo com propósitos l iteralmente infantis infantis motivos o objetivos que não são nem autorealizáveis e nem socialmente úteis. Os propósitos infantis do adulto imaturo podem ser benignos, espe cialmente se eles restringem sua interação com o mundo como uma d e fesa contra o sentimento de sobrecarga. Mas não é incomum que tais propósitos em adultos não sejam beninos, de forma alguma, e que possam levar a alguma forma de agressão contra os outros: tentativas de controlar ou dominar através da manipulação ou inti m i d ação, por exemplo, junto com atitudes como arroân arroância, cia, belige rância ou presunção, surgem tipicamente como uma conseqüência de d i storções na fase fase inici al de desenvolvimento. No domínio domínio sexua l, da mesma forma forma , pessoas não guiadas por bons propósitos podem parti para a sedução e manipulação compulsivas, com propósitos aquisiti vos, vingativos, de dependência e de auto-estima. Nesses modos e iniciativa perversa os atores estão dos dois l a dos. Seus propósitos não contribuem para a autodeterminação, não transcendem o ego, e não estão subordinados a ideais aduros ou à reciprocidade e respeito pelos outros. Seus propósitos não estão li mi tados por restrições da consc consciên iência cia madura, mas em vez disso s erve ervem m a sati sfação dos dos imp ulsos primitivos . Em tai s pessoas, o s esforços esforços ex cessivamente egocêntricos são liados a nalidades exploradoras, e não a propósitos benignos ou socialmente úteis úteis . Eles não são direcio nados para a alegria do aprendizado, nem para uma busca em causa própria, nem para um desejo de contribuir para uma comunidade com a qual se identica, nem para o prazer da cooperação para bene fício fí cio mútuo. Comp are, por exemplo, o artista cuj a sati sfação pe ssoal deriva de seu sucesso em reali zar ideai s music music ais , de de seu respeito pela s intenções de um compositor, e de seu desejo de agradar a audiência, com o artista impulsionado por seu ego, que é indiferente aos ideais musicais e que busca impressionar sua audiência numa mostra exi bicionista de virtuosidade. Considere outro exemplo o do estadista comprometido em melhorar a condição humana ao concretizar os ideais de liberdade individual , o Estado de D irei ireito, to, a igualdade peran te a lei, a liberdade religiosa, os direitos à propriedade e a integrida d e dos contratos. Compare esta pessoa co m o predador político que b u sca um cargo eletivo para engrandecimento pessoal, poder, riqueza 235
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e celebridade, e para ter a oportunidade de manipular e dominar os vez de cooperar com com eles . outtros em vez ou De um ponto de vista de desenvolvimento, está bem claro que ideais construtivos e bons propósitos são derivados inicialmente das percep ercepções ções idealizada d a criança de seus pais, de sua imitação deles, de sua identicação com eles e da incorporação de seus valores. Na ausência dos valores adequados transmitidos sensatamente" pelos pais, para usar o termo de Erikson, a iniciativa imatura da criança será usada, com freqüência, para propósitos não construtivos: sua habilidade inata de fazer as coisas acontecerem será recrutada para a satis faç fação ão de im pulsos e para a defesa contra quaisquer ferimen erimentos tos que ela tenh tenhaa sofrido em seus anos de formação formação .
Culpa normal e patológica Construída sobre o desenvolvimento sucientemente bom nos primeiros dois ou três anos de vida, a capacidade de sentir culpa, e de restringir o comportamento para evitar a culpa, surge no terceiro ou quarto quar to anos Entre Entre outras proibições proibições aquelas contra contra a autoindu autoindul l ncia excessiv a, por exemplo a em erg ergênc ência ia precoce da culpa é im gência gê portante para suprimir as fantasias primitivas, eróticas e agressivas, d a criança para com seus pais. Se tudo for bem nos anos seguintes, essa capacidad e eventualmente eventualmente se nalmente numa consciência adul ta completamente funcional funcional com padrões retos de conduta. O compo nente afetivo ou emocional da consciência adulta bem desenvolvida pode ser chamado de culpa normal", uma vez que age adaptativamente ao proibir as más ações com regularidad regularidad e ou ao punir adequadamente o agente quando ele cede à tentação. Surgindo no curso do desenvolvimento desenvolvime nto s adio, a culpa normal é um componente fundamen fundamen tal da psique madura, integral às funções da consciência normal, ou sejj a, à s ua tarefa primária de conformar se conformar as ações de a lgué lguém m às regras de conduta corr correta. eta. A culpa patológica, que se opõe à iniciativa no esquema de desenvolvimento de Erikson, é um conceito relacionado, mas qualitativa e quantitativamente diferente Em sua concepção de culpa como uma barreira à iniciativa saudável, Erikson tinha em mente mente os efeitos 236
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imobilizantes da culpa patológica, não os efeitos adequadamente li mitt antes da culpa normal . Ele entendia a culp a patológica com o uma mi força irracional e autocondenatória que poderia inibir severamente a iniciativa normal em um adulto, diminuindo sua capacidade de autoarmaçã o e enfraquecendo seu engaj amento construtivo construtivo com o mundo. Uma cul pa deste tipo pode ser também compreendida como uma extensão da vergonha patológica adquirida no início do desen volvimento. Juntas , essas emoções a ltamen ltamente te mal ad aptativas levam a deciências deciê especialmenncias sérias em todas todas a s dimensões da vida adulta especialmenintimid ade com os outros outros . t e aquelas envolvendo a intimid
A biologia da iniciativa Como já foi observado anteriormente, o cérebro dos lagartos, bem como o cérebro de animais mais ou menos primitios do que os lagarto lagartos, s, in icia roti rotineiramente neiramente as ações fu fundamentais ndamentais necessárias para a sobreviência e reprodução. Todos os animais iniciam movimentos na direção ou para longe de estímulos ambientais a m de satisfazer satisfaz er um impulso instint instintio io o u de escapa r de um evento nocivo. Regiões particulares dos cérebros dos animais ev evoluíram oluíram para i niciar ações que uem primeiro de um plano e então de uma intenção de agir. E algo bem conhecido que essas regiões devam estar neurolo gicamente intactas para que essas ações possam ocorrer. A palavra grega para agir ou fazer é "práxis; a palavra "apraia é o termo usado por neurologistas para designar uma falta de capacidade do cérebro de iniciar ações por conta de algum dano aos circuitos neu rais que mediam as mesmas. /
Embora a capacidade biológica b ásica par a a iniciativa exij exijaa somen te um cérebro cérebro sa udável, a capacida de psicológica para a iiciatia exige uma mente minimamente saudável , que que não estej a bloqueada para ce cer r tos tipos de ação por conta de ergonha, culpa ou medo patológicos. Em paralelo a essas obserações, o neuropsiquiatra distingue entre dois tipos de iniciativa debilitada: aquela deida a desordens neurológicas um derrame, por exemplo que rompem os mecanismos biológicos de inici atia; e aquela devida a um coni conito to emocional uma síndroe de culpa ou pânico que inibe o indivíduo indivíduo de iniciar uma ação. 237
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E m problemas do primeiro tipo, um dan o ao cérebro devido a um derrame der rame pode impedr um pacente de falar ou mover sua mã o; a ca u sa do pr oblema reside numa doença do maquinário físicoquímico do cérebro . Em problemas do segundo segundo tip o, algumas vezes chamados de desordens "neurótcas ou "funciona "funciona is , um um conlito conlito emocional, algo distinto de uma doença do tecido tecido cerebral, pode causar uma inib ição ou mesmo uma "par alis a que também impede o paciente de falar falar ou de mover sua mão, mas não pela mesma razão. Em casos desse tipo, a inic iativa defeituosa defeituosa é c ausada por mecanismos mentais inconscien tes, não por dano s físicos físicos ou químicos ao cérebro Mecanism Mecanismos os desse tipo são quase sempre associados a defeitos profundos de personalidade qu e têm têm suas origens na primeira i nfâ nfância ncia . Defeitos na inicativa têm, inevtavelmente, efeitos profundos so bre a vida de um adulto Eles podem prejudicar a habilidade de uma pessoa de "tr uma vida no sentido mais amplo: de inicar esforços contínuos para buscar as condições de uma boa vid a. Sentimentos se dimentados diment ados de culp a, humilhação ou fracasso, ou temores de retalia retalia ção o u perda, em tais pessoas, impedem a busca de relac ionamento ionamentos, s, de trabalho e de interesses de lazer Para alguém tão aigido, iniciar uma aç ão por razões de interesse interesse pessoal é arriscar um per pergo go inacei tável táv el . Em casos desse tipo , o cérebro cérebro é saudável, mas a mente não, e nem a vida nem a liberdade podem ser desfutadas desfutadas ou apreciadas por completo. A criatividade e o talento são sufocados, e o entusiasmo pela vida é curto, curto, se é que existe existe a lgum, pois as energia energia s são diss ipadas em atividades que protegem protegem a pessoa contra ameaça s temida temida s.
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CÍTULO 2 7
I N I C IA IAT T IV 0 FRCSSO D IN Nada é tão intolerável para o homem como estar totalmente para do, sem paixão, sem negócios, sem entretenimento, sem cuidado É en então tão que ele reconhece que é vazio, insuciente, dependente, inecaz. Das profundezas de sua alma vêm ao mesmo tempo o tédio, a melancolia, a triste za o desgosto, o ressentimento e o d desespero esespero Pascal - Bai se Pascal
Iniciativa, atividade e virtude Embora tenha certamente certamente reconhecido reconhecido su as raízes bi ológicas pro pro fundas na psique humana, Erikson considerava a iniciativa com o uma conquista do desenvolvimento num sentido psicossocial, não primariamente como uma função biológica O desao fundaental nesta fase do desenvolvimento voltase para a possibilidade de que a capacidade de iniciativa da cria nça emerja emerja l iv ivremen remente te de um modo que a deixe civili zada, porém não incapacitada, incapacitad a, e de que ela a dqu ir iraa uma consciência normal que limite li mite adequadamente seus impulsos sem destruir sua habilidade de pensar e de agir por si mesma Os extremos do fracasso nesta fase são bem conhecidos em cenários legais e clínicos: pessoas que não têm consciência nenhu m a , numa das extremidad extrem idades, es, e p essoas extrem extremamen amente te restritivas, restritivas, na outra No primeiro caso, onde a iniciativa recebe permissão irrestrita irrestrita nos anos de formação, a criança tem chances de se tornar, na melhor das hipóteses, um adulto narcisista pronto a explorar os outros. N o p ior caso, ela se torna um criminoso que comete crimes cr imes hedion hediondos dos se nenhuma culpa No segundo segundo caso, onde a criança é levada a s e sen tir c u lpada somente por existir e a ter medo de que seus propósitos 239
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pessoais causem retaliações perigosas, o resultado eventual é um adulto cuja s in ibições o impedem de er er vida própria. É obvio que poucas coi sas boa s acontecem na vida de uma pessoa
se el a não as inicia por conta própria. E é igualmen igualmente te verdadeiro verdadeiro que a ini ciativa deve ser guiada pelos bo ns propósitos, pela b usca de obje tivos que sej am congruentes congruentes com os princípios princípios da felicid ade humana, e que não coloquem o indivíduo em conito com sua comunidade. Obamente, a presença ou ausência de um bom propósito afeta fortemente o resultado do que será iniciado numa dada instância, se benéco ou maléco par a si e para os outros. Para a maioria dos bons propósitos, a iniciativa será combinada com a atividade: a aplicação sustentada e competente do conhecimento conhecimento pa ra atingir boas n alidades. Com a adição da inovação como terceiro elemento, iniciativa e ativida de levam a novas maneiras d e aprimorar a vida d o homem. As invenções da tecnologia moderna são exemplos óbvios . O s benefícios conjuntos da iniciativa e da atividade são especial mente evidentes evidentes na área econômica, onde a busca de alg uém por ob jetivos pessoais é alcançada, em grande parte, ao se fornecer bens e serviços que agradam os outros. Nesta arena, o mercado de bens e seriços comunica os desej os de alguém através da compra ou recusa recusa de compra da oferta de outro, evidenciando o fato de que a iniciativa, atividade e inovação de um indivíduo em particular beneciam a comunidade e o próprio indivíduo ao mesmo tempo. Esta dinâmica aordinária, a bem conhecida "mão invisível de Adam Smith, é extraordinária, extr o mecanismo através do qual a iniciativa individual, expressada pela busca de satisfazer os próprios interesses, tornase a base para a se gurança material da comunidade. A evolução imprimiu os potenciais para essas disposições no cérebro humano. Ees denem fortemente natureza eza como como animais sociai s que, quando civilizados, iniciam nossa natur e sustentam a cooperação uns com os outros outros para o be m econômico, social e político de todos.
A iniciativa e o bem Muito depende do termo "civilizado aqui. Está evidente, é claro, que a iniciativa pode ser usada para ns destrutivos, até mesmo sel vagens. O conceito de iniciativa que conta como uma realização do 240
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desenvolvimento, no entanto, entanto, enxerga nalidades que são construtivas para o indivíduo in divíduo e congruente congruentess com os bons valores de sua comunia de. Uma capacidade normal de iniciativa é obviamente essencial para a produção de bens e serviços econômicos, mas os processos sociais e políticos essenciais à vida ordenada em comunidade também dependem da iniciativa. O constrangimento legal ao comportamento lícito e as funções protetoras da força militar, mili tar, por exemplo, exigem a inici ativa de indivíduos agindo sozinhos ou em grupo. Com essas ob servações em mente, surge surge a pergunta de quais in u ências têm mais chances de mover a iniciativa humana nas direções lizadas: aquelas que promovem o bemestar humano, e não o civilizadas: civi seu sofrimento. Quais forças dirigem a iniciativa human a para l onge das ações que simplesmente descarregam tensões ou graticam impu lsos, freqüentemente freqüentemente com conseqüência conseqüência s destrutivas ? Quais forças dirigem a iciativa na direção das ações que aprimoram a vida, a liberdade e a busca pela felicidade? Erikson respondeu essas perguntas com sua denição de propósito como uma virtude. Seu conceito é explicitamente moral, consistente com o fato de que a fase do de s e nvolvimento na qual emerge a iniciativa (fase edipiana de Freud) é também uma fase de moralidade emergente na criança. Erikso escreveu: Propósito, então, é a coragem de prever e perseguir obje tivos de valo, sem a inibiçã a derrota das fantasias infantis pela culpa e pelo medo da punição". A denição diz muito em poucas palavras. Ela observa que o desenvolvimento senvolvim ento da ini ciativa deve superar os medos e fantasias fantasias potencialmente imobilizantes dos primeiros anos de vida. Esta não é uma tarefaa fácil, já que os medos dos p rimeiro taref rimeiross a nos podem facilmente ser traumáticos para o desenvolvimento da criança, chegando ao ponto de prejudicar sua capacidade de iniciativa. A experiência clínica revela que os medos que surgem na primeira infância fazem muitas pessoas desistirem de desaos da vi da adulta por razões de segurança imaginária em vez de perseguir objetivos de valor com coragem" a serviço da autorealização. Evitar esse tipo de dano é criticaente importante. A conquista da iniciativa normal e de bons propósitos nos anos de formação da infância possibilita a pessoa não apenas a
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agir sem medos i ndevidos , mas a ag ir efetivamente efetivamente e a fazêlo em h armonia com os outros É importante menciona r, em particular, que o termo te rmo o bjeti bjetios os de valor " ist isto o é, bons propósitos propósitos tem um um vínculo vínculo com o padrão moral consistente com a idéia de virtude Para Erikson, bons propósitos implicam numa iniciativa empreendida tanto indiidualmente como cooperativamente a serviço de esforços construtio tr utio s aqueles que afetam a condição humana numa maneira consistente com os val ores da cultura de a lguém e que aprimoram a vida em com unidade O conceito de Erikson de bons propósitos é também consistente com sua concepção largamente relacionada de maturidad e ind ivid ividual: ual: a habili dade e vontade vontade de tomar respon responsabil sabil idade pelo próprio ego ego e de não culpar os outros pelas dicu ldades da vida sem que haja causa para tanto
Outras refexões sobre a iniciativa A investigação presente dos fundamentos biopsicológicos da liberdade tem se preocupado se um dado indivíduo sentese ou não sucientementee lvre em seus próprios processos de pensa mento para sucientement saber o que quer da vida e para iniciar a busca por plenitude, bas eado em seus pró próprios prios desejo s Uma vez que todas as conce concepções pções de li ber ber dade implicam na liberdade de agir, o conceito de iniciativa tem importânciaa particular portânci particul ar Em sua forma mais el ementar ementar,, o termo iniciativa ini ciativa denota a habil idad e da mente humana de programar comandos internos através da ação, de mover e controlar o corpo no desempenho de atos instrumentais Iniciativa é o que primeiro possibilita a criança, e depois o homem, a operar sobre seu ambiente físico e interpessoal com algum propósito não trivial A criança de quatro e cinco anos de idade seriamente envolvida pelo teatro de sua mente, exercita a iniciativa ao perseguir seus obj etios lúdicos por horas a o Ela leva esses objetivos muito a sério, absorta em alguma busca literalmente fantástic fan tástic a. Em seu mundo mu ndo de fantasi a ela é o ator, ator, o produtor e o diretor; é o iniciador de tudo o que acontece. Mas poucas décadas de pois, a criança que um dia brincou com tamanha intensida de em sua tenra idade reso lverá um um dil ema de negócios, ou um problema logístico da família, ou criará uma nova teoria de como funcona o universo A 242
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iniciativa da criança de cinco anos de idade, absorta em sua brincadeira, transformase na iniciativa do adulto na execução das tarefas d o dia, ou no sonho de uma vida. Como cientista social, Erikson reconheceu a iniciativa como uma conquista do desenvolvimento de toda a nossa espécie, em todas as culturas, cult uras, e se preocupou com aquelas primeiras inuências que poderiam prejudicar a emergência da iniciativa como uma disposição humana essencial Como psicanalista ele reconheceu as inibições da iniciativa em seus pacientes, especialmente naqueles que apresenta vam um excesso de culpas adquiridas nos prieiros prieiros anos da infâ infância ncia Como analista na tradição freudiana, ele compreendeu o poder especial do drama edipiano e suas origens na conexão crescentemente intensa e com traços eróticos e possessivos da criança pequena com seus pais. E considerado um conhecimento comum que, no terceiro e quarto anos de vida, a conexão cada vez mais profunda da criança com seus pais a leva naturalmente a se imaginar como o namorado ou a namorada, ou o marido ou esposa ou amante do pai ou da mãe, e a imaginar que esse melodrama romântico se tornará rea e duradouro Algumas vezes, consciente consciente de seu desej o de fazer algo sensual com um de seus pais, e algumas vezes não tão consiente consiente de tais id éias, a cria n ça de quatro quatro anos d e ida de imagina um romance fantasioso fantasioso com s ua família nuclear nuc lear,, repleto repleto de d e excitaç excitação ão erótica, competição nervosa, riva lidade ciumenta, retaliação temerosa, rejeição humilhante, possessão com culpa e vergonha por inadequação Este drama formidável e lite ralmente fantástico, conhecido por muitos coo o compl ex exo o de Edipo Edi po do antigo teatro grego, da literatura inglesa, da losoa francesa e da psicologia freudiana, evolui inocentemente e naturalmente a partir da conexão elementar da criança com os responsáveis pelos seus cuida dos O desfecho deste drama no longo prazo tem implicações implic ações fatídicas para a vida futura futura da criança e para sua capacidade de in iciat iciativa iva /
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Iniciativa, virtude, e liberdade Como fazem todos os psicanalistas, Erikson entendeu que para a criança se tornar um membro da sociedade como um todo e não per manecer para sempre como a criança de seus pais, ela deve cedo ou 243
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tarde deixar o drama de ua família para trá e invetir ua energia na o portunidade, relcionamento e regras que contituem o mundo exteror ao eu lar Ela deve entire livre o uciente de ua amarra de infância para criar uma vida para i, e contruir eu próprio drama, fora do alcance de ua família de origem Parte dea tarefa envolve envo lve o exercício da i nicia tiva tiva,, impul ionado por energia que, cao contrário, con trário, permaneceriam connada a o âmbi to famil famil iar iar Na verdade, ao nal do quinto ou exto ano de ua vida, tipicamente, a criança já deixou para trá muito de ua fantaia fantaia edipiana, econdendoa econdendoa de i mesmo e do outro no quarto ecuro de eu inconciente Do ravante, elemento elemento reidua i dee drama podem aparecer em onho, ou podem urgir ind iretament iretamentee em conlito com cônjuge ou companheiro de trabalho, ou talvez explorado mai tarde em terapia terapia . Ma seu ecopo original e eu poder urpreendente urpreendente não erão readmitido ordinariamente à conciência a não er que rovocado por algum deenvolvimento deenvolvimen to extraordinário extraordinário uma neuroe emerge emergente, nte, talvez, talvez, ou pela agitação de u ma pane picótica Eta obervaçõe obre o início da criação indicam que a capacidade de conança, eperança, autonomia, vontade, iniciativa e propóito, junto com ua dipoiçõe relacionada , emergem emergem no cur cur o normal do deenvolvimento humano. A liberdade ordenada pro pera quando o indivíduo coneguem conar un no outro, cooperar atravé de um conentimento informado, fazer ecolha entre alternativa, iniciar açõe p ara eu próprio benefício benefício e agir de acordo com padrõe reto de conduta conduta em relaçõ e mútua com outro. E a capacidades contituem o embaamento picobiológico da liberdade humana Quando adequadamente deenvolvida em ua verõe adulta, ela contituem o núcleo de toda a juticaçõe teórica para a liberdade individual na buca da felicidade e para a liberdade de e rela cionar com o o utro por por conentimento conentimento mútuo.
Comen Com enttários adicionais adicio nais s o br bree a pa patologi tologiaa da da iniciativa Obviamente, a maneira pela qual a iniciativa emerge na criança muito jovem depende fortemente do que já aconteceu em ua breve vda, e de ua dotação genética genética O primeiro quatro ou cinco cinco ano já 244
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ocasionaram grandes al terações em sua psique em formação, formação, transfor transfor mações que são bastante facilitadas n uma direção positiva pelo amor amor,, a feição, empatia e engaj amento dos pais , e pelo que Erikson chamou d e orientação sensata do cuidado parental Mas essas transformações são altamente vulneráveis aos efeitos da privação, negligência, ab uso e indulg indulgência, ência, já que sob essas in inuências uências há grandes chances chances de ocorrerem ocorrerem distorções sérias no desenvolvimento da personalida de. Os padrões seguintes de comportamento patológico estão fortemente associados às distorções de desenvolvimento que emergem durante os primeiros quatro anos de vida. Eles estão divididos, por conveniência, em duas categori categori as: aqueles que representam representam exageros exageros das di sposições normais adq uiridas durante esses ano s, e aqueles entendid entendid os mlhor como inibições das disposições normais. O leitor identicará facilmente facilmen te pessoas que apresentam um ou o outro desses tipos . Na primeira categoria estão as disposições caracterizadas pela agressão excessiva ou pela manipulação dos outros no exercício da iniciativa. O comportamento que surge das disposições desse tipo é tipicamente entendido como neurose ou desordem de caráter, mas em alguns casos pode ser parte de um processo psicótico. Pessoas que agem desta maneira são freqüentemen freqüentemente te vistas como arrogantes, altivas, hostis , descaradas, rudes, exigentes, intrusivas, controla controla doras, autoritárias, dominadoras, condescendentes, insolentes, hiperasser tivas, intimidantes, "castradoras, vingativas ou sádicas. Exemplos adicionais incluem a iniciativa a serviço de despeito, provocação, oposição, sonegação, teimosia, injustiça e roubo. Em muitas instâncias, comportamentos deste tipo são criminalmente exploradores e destrutivos. destrut ivos. Tais Tais p esso as s ão descritas co com m freqüência como co rrup rrup tas, e não é i ncomu ncomum m que tentem envolver envolver ou seduzir outras pess oas para conseguir ganhos materiais. A iniciativa excessiva a serviço da ganância patológica é algo especia lmente comum Uma segunda categoria consiste naquelas disposições onde a in ciativa é seriamente inibida. Uma inibição desse tipo leva a um com portamento que é temeroso, tímido, reprimido demais, contido demais, "ca stra strado do , baseado em culpa, baseado em vergonha vergonha,, compla cente em excesso, submisso, manso, dependente, derrotado, passivo
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ltruís t e modesto. A tis pessos , tipicmente, fltm fltm utono utonomi, mi, vontde e o propósito, e els poem ser fcilmente mnipuls e humilhds Els tmbém têm um disposição de buscr relcionmentos infntis com outros, brindo mão de seus direitos de uto eterminção et erminção em troc de um proteção rel ou imginári do outro contra s responsbiliddes vi dult Pessos com esse tipo de personlie ssumirão, com freqüênci, um ppel infntil em su relção com o governo, votndo nqueles que prometem segurnç mter mt er il trvés e e obrigçõe s coletivs em vez queles comprome tios com proteção à liberdde individul Pr tis pessos, liberdade berd ade crret um gru de responsbilide pessol, incluindo o exercício d d inici tiv, que é oneroso oneroso ou meçd or demis Em lguns csos, esses moos podem lternrse num determindo determindo inivíduo, co inicitiv exg exgerda erda em lgums ocsiõe s e i nicitiv inibi em outrs Por trás desss isposições ptológics há um orgnizção norml d personlidde que torn o indivíduo vulnerável à nsiede, depressão, ir e vzio intensos Anormalides tipicmente presentes nesss personlides incluem efeitos ns básic s representções e utorepresentções de objeto, dependênci ex ex cessiv e egocentrismo egocentrismo ptológico Como j á foi foi notdo, ess s e outrs crcterístics crcterístic s ml dpttivs são os e feitos durdouros e trums precoces de um tipo ou de outro Defeitos sérios n intersubjeivi de, cpcidde de reciprocidde e reconhecimento d pride pessol do outro, gurm com destque entre s deciêncis desses tipos de personlide Prejuízos ssocios n utolimitção, n tolerânci à frustrção e ns funções d consciênci são óbvios o clínico treindo A psicologi psicnlític do ego tmbém descreveu o nrcisist clássico cuj cpcide de inicitiv serve tipicmente motivos explordores Com um comportento que é freqüentemente gres sivo e intrometido, e co pdrões de relcionmento crcteristic mente grndiosos e utoinulgentes, pessos com este tipo de pto logi usm su cpcidde de iniciativ pr controlr os outros e mnipulálos pr gnho próprio Nrcisists sentemse gerlmente isentos ds restrições que limitm os outros Eles não estão cim
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de quebrar as leis, inclu incluindo indo as leis formais que buscam proteger os incauts. Com a iniciativa aumentada por expectativas grandiosas, muitos narcisistas ascendem à liderança em grandes corporações ou buscam cargos púb licos para sat isfazer sua necessidade de necessidade de admiração admiração,, riqueza e poder, poder, ao mesmo tempo em que se mantêm indiferentes às obrigações para com os outros, que são inerentes às posições que ocup am. A patologia oculta nessas nes sas pessoas inclui um ego defeituoso que não conseg consegue ue regular seu próprio estado emocional sem manipular os outros, e que não consegue ou não deseja respeitar a atuação, os direitos básicos, a paridade pessoal p erante a lei das pess oal ou a igualdade perante outras pessoas. Tipicamente em negação no tocante a esses padrões, o narcisista vê os outros outros como como meros meros objetos objetos a serem usados para stos ego1stas, e certamente certam ente nao os ve como egos propostos propo egos a serem res peitados dentro do signicado da Regra de Ouro. Nessas disposições dispo sições e em em sua convicção de que está est á isento das limitações que os outros precisam respeitar, o narcisista apresenta problemas potencialmente sérios para a comunidade dedicada à liberdade individual, indi vidual, à reciprocidade e ao Estado de D ireito. /
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CAÍTULO
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O S FUN DAMEN T O S DA AT IVI DA DAD DE
Nós podemos reconhece além disso, que o traço da atividade é englobado por um lado pelo perigo do esforço habitual compulsivo de sobressair-se na competição e do outro pelas tendências derrotistas vistas numa falta de vontade de aceitar e encarar mudanças signicativas. - Theodore Lidz
A era juvenil Se os fundamentos da conança, autonomia autonomia e iniciativa ini ciativa tiverem tiverem sid o adquiridos nos primeiros primeiros cinco ou seis anos de vida, e virtudes virtudes assoc iadas a esperança, vontade vontade e propósito tiverem tiverem sido inculca das, a criança, crianç a, agora em idade escolar, estará pronta para dar o próximo passo no caminho de s ua event eventual ual identidade identidade adulta Erikson indicou este pas so por mais uma dicotomia: dicotomia: ativ atividade idade versus infe inferioridade. rioridade. Neste estágio, a era juvenil, j uvenil, a criança aprende muito sobre os arranjos arranjos de d e convivência convivência da sociedade, especialmente aqueles que fomentam a segurança mate rial e que governam governam as relações socia is e o processo político Freud caracterizou a fase juvenil, que vai aproximadamente dos seis aos doze anos de idade , como um período período de latência latência no qua l os impulsos sexuais infantis desvanecem nos recessos da psique, permadormentes até que a puber dade os a cord corde. e. Apenecendo amplamente dormentes sar da redução no interesse sexual e vidente neste período, no entanto, a criança está muito ocupada com o ut utros ros assuntos: suas habilidade s 249
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inteectuais avançam rapidamente conforme conforme ela adquire novas habi li dade s instrumentais instrumentais e soci ais, numa preparação contnua contnua para a vda adu lta Seu uso da linguagem tornase mais elab orado, mais ricamen te com unicativo e mais útil como ferramenta ferramenta de compreensão conceiconceitua!. Seus estados emocionais e os processo processoss de raciocínio associados tornamse mais elaborados, mais diferenciados e mais expressivos, e seu se nso de identicação e papel de gênero gênero ca mais consoli dado Na era da ativ ativida ida de a criança aprende a criar coisas, a fazer coisas e a se relaci onar com as pessoas de fora fora de sua família nuclea r de maneiras mais complexas complexas As conquistas e fracassos desta era têm implicações importantes para a participação eventual numa sociedade livre Na preparação para a vida adulta posterior, os relacionamentos da criança tornam se ma is e laborados em suas dimens dimensões ões econômica, econômica, social e polí política tica Nesse Ne sse p erí eríodo odo as crianças o bserv bservam am os outos
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Comprando vendendo e trocando bens e serviços Compartilhando e dividindo o trabalho em empreendimentos OnJUntOS
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Honrando e rompendo acordos.
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Adquirindo eiminando e iminando empretan ou devolvendo propriedade.
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Pagando ou dando o calote em débitos
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Adquirindo e merec merecendo endo recompensas materiai materiai s
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Discutindo os méritos de uma compra
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Estimando os custos, riscos e benefícios de ações contempladas.
Cedo ou tarde a criança aprende a trocar coisas no parquinho, faz trabalhos esquisitos, ganha uma mesada ou recompensa, guarda ou gasta dinheiro, toma decisões sobre o que pode comprar, considera alternativas concorrentes, e aprende que na maioria dos casos escolher A é renunciar a B. A ea da atividade é uma era de educação econômica elementar Nesse perodo as crianças também ob servam os outros outros : 250
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Fazendo as atividades interpessoais da vida diária Socializando, cooperando, cuidando de outros, opondose, frustrandose , culpando, perdoando, desculpandose e rec reconcilia oncilia ndo se
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Sentindo inveja e ciúme, e sendo competitivos.
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Estabelecendo e modicando ob etivos com com outros
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Mantendo e quebrando promessas com outros.
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Fazendo, desfazendo, desfazendo, consertando consertando e re eitando a mizades
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Sendo corteses para aprimorar a segurança e o conforto do rela conamento
Cedo ou tarde a criança aprend e a ser amigável ou não , a cooperar e a se adaptar ou não, a perdoar e esquecer ou não, a tratar os outros com respeito ou desrespeito, a se i mportar com os outros ou a ignorálos l os,, a se se divertir e apreciar os outr os, ou a criar tumult os e frustr frustr ar os outros. Ao Ao fazer fazer tudo iss o a cria nça começa uma longa série de expe expe rimentos com com papéis, estilos , personalidades e maneirismos em busca da construção de uma identidade para a vida A era da atividade é tam bém uma ea de socializaç ão a criança descobre o mundo dentro dentro de si mesma ao descobrir o mundo além de si mesma Nesse período as crianças tam bém observam os o utros:
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Engajandose na política de sua vizinhança e da cidade. Liderando, seguindo, negociando, persuadindo, inuenciand, manipulando Adulando, coagindo, formando formando coali zões e gerenciando gerenciando op iniões
Cedo ou tarde a criança encontra encontra a política da escola e do pa rquinho a dinâmica dos clubes, panelinhas e gangues; o favoritismo e a busca do favor; favor; a s hierarquias, manobras e del egações da da autori dade as maeiras de liderar, segu seguir ir,, concede con cederr, ceder, ceder, domi d omi nar nar,, contro la r, permitir e submeter A era da atividade é uma era de política elementar, 251
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na qual a criança aprende a dinâmica da inuência Na era da ativi frente dade a crança intensica seu ens aio para a v da que vem pela frente
As tecnologias da vida diária A capacidade de esforços consistentes e racionalmente direcionados é fundamental fundamental à identidade ad ulta A habi lida de de perseguir um obj etivo útil e de persistir em face face das diculdades não é somente somente es senc ial para conseg conseguir uir viver viver,, mas também necessário p ara conqustar qu al quer coisa de valor na vda adu lta Na fase fase da atividade a criança aprende a estabelecer objetvos, especialmente em suas aulas na escola, mas também nas tarefas em casa e nos proetos na igreja, e a sustentar os esforços esforços na busca dess es obj etivos Em encontros encontros dários incontáveis, a capacidade para o esforço útil que oresce na criança é recompensada condicionalmente por pai s, professores professores e vzinhos A criança que aprende a ser ativa faz uma contribuição crítca ao seu futuro, ao menos por duas razões Primeiro, o que é aprendido nesta fase envolve vários tipos de habilidades instrumentais eventualmentee necessárias para a segurança material A era juvenl introduz ment a criança aos negócios da vida, aquelas atividades cujo foco são as demandas do corpo por comida, vestimenta, abrigo, cuidado médico, transportee e outros bens e serviços transport serviços que sustenta ossas vidas Uma segunda grande aquis ção nesta fase fase é a "tecnologia do relacionamento: relacionamento: as inumeráveis hablidades interpessoais essenciais à busca do esforço unto para qualquer propósito Idealmente a criança aprende nesta conjunto conj fase de se desenvolvimento desenvolvimento as regras e convenções convenções de sua cultura, e as habil idades sociais p ara int interagi eragirr com os out outros, ros, especialmente especialmente aquelas necessár ne cessárias ias para a cooperação em empreendimentos empreendimentos múltiplos A criança normal, em idade escolar, é ávida por aprender sobre o mundo; a sociedade racional deve estar pronta para acomodála. Na escola ela continua, numa conguração dferentemente estruturada, a preparação para a vida adulta que começou em sua casa Se tudo correrr bem nesses anos, ela aprenderá bastante sobre os meios de pro corre dução de bens e serviços necessários à vida diária Impelida por essa curiosidade inata, sua introdução ao mundo a ensina a criar coisas, fazerr coisas e usar coisas para na lidades úteis, e a fazer algumas co faze 252
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sas apenas por prazer. Ela aprende, em particular, a importncia da escolha voluntária nessas buscas. Conforme observa os adutos nas inndáveis transações da vida diária, ela adquire uma compreensão cional do consentime nto mútuo: a rotina voluntária de compra operacional opera venda e troca que dene uma sociedade economicamente livre e social mentee bem ordenada. ment Na seqüência típica do desenvolvimento, os fundamentos da ativi dade sedimentados dur ante os primeiros anos de escola escol a emergem logo após a conquist conquistaa d a iniciativa. iniciativa. A ca pacidade crescent crescentee d a criança p ara o esfo esforço rço sustentado sustentado com com propósitos propósitos canaliza canaliza suas energias e dá dire interesses resses crescentes em algumas matérias ção à sua iniciativa. Em seus inte escolares esco lares e não em outras, em alguns esportes e não em outros, e em a lgumas pessoas e não em outras, ela faz escolhas incontáveis no que se torna um processo contínuo de denirse e diferenciarse como u indivíduo indivíd uo único D e grande importância importância nesse processo de individua ção é a autoconança crescente que o domínio das habilidades ins circunstncias ideais, este trumentais constrói ao l ongo do tempo. Sob circunstncias senso de domínio domínio o btido na era j uvenil refor reforça ça um núcleo j á sa udável de autoestima baseado na experiência anterior do amor parenta. Igualmente importante é a expansão das habilidades sociais aé daquelas adquiridas na família nuclear. Na era juvenil, as habilida des aprendidas primeiramente na fase préescolar são expandidas e associações com pessoas e grupos de fora da família. Novos reacio namentos com seus pares, na escola e na igreja, validam o senso de pertencimento da criança e avançam sua compreensão de um univers o interpessoal que ela habitará um dia como adulta.
A era juvenil: jogos, mágica e mistério Selma Fraib erg escreveu escreveu sobre o s anos mágicos da infncia, infncia, a que es da criança que vive num mundo de fantasia mais do que num mundo real, e cujos processos de pensamento não são limitados por fatos fat os e lógica. Ma s, como todo clínico sabe, a capacidad e para para o pen samento mágico permanece intacta pelo resto da vida e é certaente proeminente, ou deveria ser, nos anos do ensino fundamental. A criança que é demasiadamente séria, que não tem uma capacidade 253
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pr o que poderi ser chmdo de "impulsividde benign, não somente some nte perde legri ds brincdeirs, ms tmbém prejudic o dese nvolvimento de su cpcid de int pr o pens mento critivo e se u poder de judál resolver os problems d vid "Pensr for for d c ix deveri ser lgo fácil fácil pr crinç Pr o desenvolvimen to dequ do, tl pensmento deve ser um experiênci rotineir, não pens um diversã diversão o ocsionl em meio um estdo de sobriedade prátic. De fto, experiênci clínic sugere que crinç premu rmente sóbri te m mi s chnces de se deprimir. deprimir. A fmiliridde com s coiss misterioss, mágics ou inefáveis não está, é clro, connd connd às buscs rtíst rtístics ics ou por diversão, ms é lgo integrl à experiênci humn, não ser que sej tivmente suprimid. A cpcidde pr experiênci religios, por exemplo, prece ter evoluído no cérebro cérebro hum no e prece ter vlor pr sobrevivênci. Um comunidde cujos membros estão unidos por um fé rel igios comprtilhd podem ter mis chnces de res istir meçs à su existênci, independente de su nturez. A fé religios ctástrofe, sej sej el de guerr, uxil i resistênci humn em fce d ctástrofe, fome, do enç ou desstre nturl. Os rituis de dorção estão entre s h bil iddes que fcil fcil itm tl tl fé fé,, reforçndo reforçndo corgem em tempos tempos difíceis e solidicndo os lços de relcionmento
Danos na era da atividade A observção de qu e muits d s ptologi s comportmentis comportmentis tortornmse nm se evidentes dur nte er juve nil é consistente com o fto fto de de que tref de desenvolvimento d crinç neste período é ssustdor De form lgum o sucesso é grntido, embor o processo poss ir muito bem em lguns csos Qundo quilo que é prendido nest fse concentrse mp lmente dentro dos códigos ceitos de condut, fmilirid de crescente crescente d crinç com s possib ilid des de su cultur jud cnlizr seus interesses interesses n direção de buscs que pri morm cooperção. cooperção. Qundo s cois s não vão tão bem, el pode desvirse n d ireção ds desordens comportmentis, comportmentis, ds drogs ou d delinqüênci, e d descrg desordend de tensões, contrári à cooperção. coope rção. Especilmente meçdors são s buscs que envolvem 254
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a satisfação de impulsos primitivos em atos antisoci ais, imprudentes ou autodestrutivos autodestrutivos . A criança de de 1 2 anos de i dade que acaba imersa numa subcultura de sexo, drogas, delinqüência e agressão para diminuir seu tormento interno é um resultado muito comum das deci ências de desenvolvimento acumuladas na era j uven uvenilil e nos anos anteriores. Por trás da fachada de despreocupação jovial, crianças com esses problemas são tipicamente atormentadas por ansiedade, vergo sentimento to oculto de inferioridade, nha, depressão, inveja e ra iva. Seu sentimen que pode ser apenas vagamente percebido, é acompanhado por deciências reais na educação, nas habil idades sociais e nas identicações construtivas que podem, no todo, impedir a conquist conquistaa post posterior erior da competência adulta . À parte de sua dor emocional man ifesta ifesta,, crianças que tentam se tornar adultas com tais deciências são incapazes de encontrar um nicho na comunidade de cidadãos produtivos e coope rativos . Em vez de contribu contribu ir para a comunidade, é provável provável que e las sej am um fardo fardo socia l e econômico econômico . Os resultados de desenvolvimento desse tipo têm efeitos importantes na política social e constitue uma dinâmica oculta da agenda liberal. Este ponto é desenvolvido com mais prof profundidad undidad e numa seção posterior posterior.. Falhas nas etapas do ensino fundamental e da adolescência geral mente não ocorrem sem danos de desenvolvimento anteriores. Co b a stante freqüência, deciências nas fases anteriores enfraquecem o atingimento atingiment o da conança básica, a utonomia e iniciativa, e geram pa tologi as sucientes sucientes para descarrilha r o desenvolviment desenvolvimento o subseqüen te C r i anças que s of ofreram reram tais prejuízos precocemente precocemente não adquirir am a conança bás ica na própria bonda de e na na bo ndade da vida, nem nos fundamentos da autonomia, nem na iniciativa necessária às conquistas úteis. Nesses casos, a ansiedade, o medo, a depressão, o vazio, a ira, a culpa, a vergonha e a falta de conança residuais interferem com a habilidade da criança de se beneciar normalmente das fases posteriores. As atitudes que surgem na associação com essas emoções p atológicas podem levar a o comportamento comportamento passivo dep dependente endente como uma defesa contra os medos de abandono, vergonha ou reta liação, ou ao comportamento oposicional, desaador ou antisocia como defesa contra a disforia e a raiva. Para crianças já em conito sério com seus pais, as subculturas das gangues, da delinqüência e 255
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das drogas podem oferecer oferecer assocações alternativa alternativass q ue enfraquecem enfraquecem ain da mas a atvidade e a competência. competência. Sob e ssas nluências, o que se aprende com com mais freqüênca freqüênca são as habil idades s ocais da su bcultura deinqüente e as tecnologas do crime. A aquisição do conhecimento út sobre o mundo dos bons propósitos e a s ocializaç ão construtva construtva de uma fase normal de atividade são perddas nessas crianças, que então contnuam contnuam a sofrer danos ad icionas na adoescênca. Um resultado potencialmente incapacitante da era juvenl emerge naqueles casos ca sos onde uma combinação de privação parental e ndulgência resulta res ulta na sínd síndrome rome da "criança mmada , uma conguração conguração de per per sonaldade caracterzada por egocentrsmo exgente, baxa tolerânca à frustração, depressão atente, autopedade e ressentimento crônico. Todos esses traços traços preju dicam a hablidade hab lidade de lidar li dar com os desaos da vda. Tipicamente, o adulto que os adquiriu reclama em excesso conforme busca simpata e indulgência dos outros. Por trás de ua per sonaidade freqüentemente ranzinza há uma criança interior que está irad a por não receber receber o que acred acredta ta ser sua compensação devida pelas privações do passado e do presente. presente. Atitudes Atitudes de exgênca exgênca de direit direitos os são proeminentes proeminen tes nessas pessoas pesso as quando atngem atngem a idade adulta. ad ulta. Exemplos Exemplos podem ser vistos em propagandas polítcas que mostram mostram pessoas mais mai s velhas ou outros grupos desfavorecidos. No anúncio típico, uma pessoa mas veha está furiosa porque alguém, geralmente o governo, não lhe está provendo alguma necessdade: alguma forma de cuidado médico, por exemplo, ou talvez moradia ou transporte. A autopiedade é proemnente; o mesmo se aplica à inveja. inveja . As orgens orgens dessas attudes estão nos anos de fo formação, rmação, e não nas diculdades do presente.
A cura na era juvenil Para cranças que não foram seriamente prejudicadas em seu desenvolvmento precoce, no entanto, a fase da atividade oferece opor tundades para adaptações que são menos do que ótimas, mas que ainda permitem alguma acomodação à vida adu lta. Erikson fez alusão à criança que se torna ativa demas por mergulhar totalmente em tarefas nstrumentais como "pequeno e bom ajudante ou "pequeno bom trabalhador. Cranças desse tipo podem, mais tarde, denrse primari amente pelo que conseguem fazer, fazer, e não peo que são, s ão, ou pelos 256
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sonhos que perseguem, ou por como se relacionam emocionalmente com os outros. E las têm grandes chances de viver primariamente no mundo do trabalho. Nesse domínio elas podem agir com conança provável que se e produtividade, e não raro compuls ivamente, mas é provável relacionem apenas supercialmente com os outros. Para algumas crianças, a fase da atividade tornase uma oportu nidade de esforços competitivos intensos, na busca de superar sen timentos de inferioridade e descarregar impulsos agressivos. Essas crianças cri am um mundo inter interpess pess oal onde vitória s triunfantes, triunfantes, der rotas humilhantes e rivais odiados são um drama diário. Disputas acaloradas tornamse a razão de se viver; a vida é uma sucessão de desaos competitivos, repletos de ameaças e intimidaçõe s quando ne cessário. As arenas para esse drama estão em qualquer e todo lugar: no parquinho do bairro, nas quadras esportivas, esportivas, na sala de aul a, no concurso de beleza, nas disputas de talento ou na olítica escolar Mai s tarde o drama deslocase para as batalhas no mundo dos negócios ou da política, ou em qualquer lugar lugar onde haj a um rival, real o imaginário, a ser derrotado. Como adultos essas pessoas descrevem " um fogo fogo no interior interior que os impuls iona às conquistas que precisam para s entir paz interior interior. Mas essa paz é geralmente de curta duração, e logo a batalha é retomada. Uma defesa relacionada contra sentimentos de inadequação, dú vidas sobre ser amado, e medos de rejeição busca compensação em a t itudes de elitismo, presunção, pretensão, privilégio especial e os tentação de riqueza material, entre outras. Estas atitudes tornamse evidentes, com freqüência, na era juvenil. Num mundo do esforço adulto, várias combinações de tais estados e suas defesas constituem as neuroses da vida diária. Elas são facilmente observáveis nas are nas econômica, social e política, em todos todos os níveis. São especialmen te proeminentes nos círculos de poder político onde o controle das pessoas e das políticas pode tornarse um antídoto viciante contra o torm tormento ento interior interior.. A ocupação de um cargo público fornece fornece uma oportunidade de colocar em prática uma agenda pessoal disfarçada d e campanha com princípios de causa nobre. Mas o mais comum é que a causa nobre, se existir, seja perdida nas manobras de ganho pessoal do detentor do cargo público. 257
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CITL 9 -
AL I ZÇAO NA E R J U N I L morralmente responsável responsável que q ue os conservador cons ervadores es admiram admiram pod po de A pessoa mo surgir apenas da família carinhosa e segura que os esquerdistas exigem. - Stan Stanley ley Greenspa Greenspan n
O juvenil bem desenvolvido Se o envolvimento da da criança em idade escol ar com pessoas e buscas fora de de sua fa famíli míli a nuclear for for s audável, a expansão de seu mundo aprofundará sua individuação numa personalidade crescentemente únic a, que é agora determinada determinada signicativamente por seus interesses e hab ilidade s. Ela aprende gradualmente a se denir denir ao experimentar experimentar vários papéis e ao participar em atividades graticantes ou frustran tes. Se ela puder explorar as oportunidad oportunidades es a ber bertas tas numa maneira razoavelmente segura, e se suas es colhas forem forem supervisionadas por pa is competentes, competen tes, a criança na etapa j uvenil aprende um fato fato importante importante sobre a liberdade individual: a busca da realização pessoal por fazer o que ela quer fazer fazer,, quando e onde for apropriado, apropriado, é compatíve compatíve l com o que ela tem que fazer fazer para cooperar com com os outros. outros. Assumindo que um uvenil chegou à idade de 12 anos com uma dotação genética média e sem deciências signicativas de desenvolvimento, com o que ele poderia se parecer? Uma pergunta alternativa seria o que um pai razoável esperaria em sua criança nesta idade, se houve criação e cuidado sucientes. O perl seguinte de uma criança de 1 anos bem desenvolvida, de qualquer sexo, ilustra uma trajetória saudável de crescimento, uma que satisfaz a maioria dos pais. 259
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ensato o provavelmen provavelmente te esperará esperará que sua criança Prime iro: um pa i s ensat Primeiro: seja feliz no sentido convencional do termo: livre de depressão, de irritabilidade indevida ou de medos perturbadores; geralmente entusiasmada com a vida; freqüentemente alegre; engajada ativamente co o mundo; e abençoada com a energia típica da idade Um entu siaso genuíno com a vida não é nada demais de se esperar de uma criança saudável saudável de 1 2 anos. Segundo : um pa i razoável provavelmente esperará que sua criança Segundo tenha inteligência suciente para aprender as lições corriqueiras da escola e para adquirir, por intuição e instrução, aquelas habilidades socia is mínias necessárias para se dar bem com a maioria das outras pessoas, sejam elas adultas ou crianças Uma boa vontade de falar so bre seu progresso progresso na escola e sobre quaisq uer problema s signicati vos em interações sociais é certaente útil numa criança de 12 anos. Nesse sentido, a maioria dos pai s sensatos esperará esperará que sua criança dest a idade tenha o desej o e a habi li dade de conversar sobre qualquer coisa com eles, pelas razões habituais. Terceiro: a mai oria do s pais esperará que sua crianç a tenha espon taneida de, á que o lad o lúdico é inerente inerente à natureza das crianças crianças e im portante para o seu crescimento Alguém uma vez disse que a brinca deira é o trabalho da criança. Os escritos de Johan Huizi nga sugerem sugerem que brincar é a primeira expressão de liberdade humana da criança apropriada riada ( H uizinga 1 95 5 ) E verdade, é claro, que ua capacidade aprop para a idade de se engajar com seriedade em algumas tarefas é de sejáve, mas sem excluir os caprichos, as fantasias ou a imaginação O interesse pela cção, em contos de mistério e do sobrenatural, ao desenhar,, personicar e brincar com mod elos d e coisa s, tudo agita a desenhar habilidade da criança de imaginar o mundo diferente do que ele é A criatividade de todos os tipos, como a própria liberdade, tem raízes na infância e suas fantasias A imaginação dá origem não somente a tra balhos a rtí rtísticos, sticos, mas à hab ili dade de resolver problemas em todas as dimensões da vida Nesse sentido, a criatividade é integral à nossa natureza adaptativa Em pesso as e que ela não tenha sido sufocada, a criativida de permanece permanece ativa até durante a velhice velhice ,
Quarto: seria desejável se nossa criança de 12 anos aprendesse a maioria das regras que possibilitam a eqüidade nos relacionaentos 260
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humanos, e não somente nos ogos O pai sensato esperará ainda que sua criança saiba, sa iba, ao menos vagamente, vagamente, que o relacioname relacionamento nto humano exige um equilíbrio de direitos legítimos, ações permissíveis e obrigações associadas que promovem a ordem na comunidade Ele ou ela verão que sua criança adquiriu um respeio saudável pela lei e pela ordem. conhecid Quinto: é de se esperar que uma criança de 1 2 anos sea conhecid pela maioria das pessoas como um "bom garoto ou uma "menina legal: que ele ou ela seja razoavelmente cortês, amigável e com disd os pais pa is não deseará que suas crianças posição a cooperar. A maioria dos seam grosseiras, presunçosas, presunçosas, rebeldes, hostis, rancorosas, rancorosas, desaadoras, opositoras, ins olentes, agressivas, destrutivas ou arroganes arroganes . Seri úti l também se essa boa criança respeitasse os dire itos de propriedade e compreendesse a importância de se manter manter uma promessa. S eria deseável se e la conseguisse considerar considerar as sen sensibi sibi lidades dos outros par evitar ofensas desnecessáis. Nós caríamos conte tes se ela gisse só raramente de forma ruidosa, indevidamente disruptiva ou desagradável. Idealmente, a criança de 12 anos bem desenvolvida exercitará tal controle sobre o entendimento de que viver racionalmente com outras pessoas impõe limitaç ões na conduta de de algué m. Embora tolerando a inclinação média de um uvenil de quebrr ao menos al gumas regras, a criança que a maioria dos pais sensatos gostaria de ter apenas raramente será profana em público e não se engajará em comportamentos sexualmente sugesivos na frente dos outros Além desses traços, pais sensatos provavelmente desearão qu e su criança compeenda que é preciso conquistar o respeito duradouro, a lealdade e a consideração dos outros, e que essas bênçãos não são decorrência decorr ência apenas de se estar vivo Mais especicamente, pais sensa tos esperarão que por volta dos 12 anos sua criança tenha adquirido capacidades substanciais de responsabilidade, conança e obrigação pessois. O orgulho de fazer o que se deve ou o que se concordo em fazer deve ser parte dos padrões emergentes de conduta de um criança de 1 2 anos de id ade As As conexões entre entre ações e conseqüências e a lógica da recompensa e punição devem ser rmemente compreendidas nesta idade. A maioria de nós não deseará uma criança que s e sente no direito de ter tudo o que quiser Não ansiamos por um c r i ança que tenta se livrar dos problemas que causou, que culpa os 261
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outros por suas diculdades ou que age como se fosse isenta das regras que se apl icam a todos. Nesse sentido, a síndrome da sociopaia preoce, como a síndrome da criança mimada, está entre os piores resultados potencialmente ruins da fase juvenil. Nessas crianças muito problemáticas, praticamene todas as virtudes desejadas estão em falta ou insuientemente desenvolvidas; e elas são notoriamente diíeis de ensinar em ida des posteriores posteriores . Finalmene, a mai oria dos pais preferirá que uma criança de 12 anos tenha aprendido o signicado de al truísmo e a satisfação de servir aos outros. Se tiver reebido uma educação sucientemente boa, ela saberá direamente o que signia ser ajudada num momento de diculdade: ser compreendida, apoia da e encorajada quando em diculdades, cuidada quando doene, ou resgatada res gatada de um estado de desamparo. O j uvenil que cuida de bebês apende os elementos do cui dado por alguém muio menor, menor, mais fra co e mai s dependent dependentee que ele. A riança em idade esolar que cuida de seus i rmãos ma is novos aprende uma atitude integral de acordo com o co nceito de de "adul to generaiv generaivo o de Erikson, o indivíduo maduro ca paz de cuidar de suas próprias rianç as e mais amp lamene de nutrir nutrir uma boa ca usa por sua comunidade. comunidade.
A virtude da competência Debaixo de circunstânias boas e sucientes, a criança de 2 anos aprendeu uita oisa durante os seis anos anteriores Mais notavelmente,, sua habilidade de pensar avançou muito além dos níveis senmente sóriootor e préoperaório de Piaget, dos primeiros seis anos. Ao nal da era juvenil a criança esá apta a pensar efeivamente em termos operacionai s conretos conretos e já começou a pen sar ab stratam stratament entee . Ela adquir iu, com com notável notável s uciência, a maior pare da hab lidad e prática prática de raciocínio que precisará para a vida diária no mundo adulto. Um teórico teóric o resumiu a evolução das ca pacidades ognitivas da criança des ta manera: Conforme uma criança se Conforme s e desenvolve cognitivamente, ea pode ir do observado ob servado para o inferido , da percepção para a concepção concep ção do concreto concreto para o abstrato, e do conhecimento intuitivo para a reexão cosciete. Torna-se consciente de que os eventos podem ter signicados interno s 262
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simbólicos cos além dos externos externos e l itera iterais is . Conforme carrega carrega os eventos eventos e simbóli com signicado, a criança pode ir além do conteúdo para apreciar as semelhanças, padrões e processos formais. Conforme a criança relete sobre padrões e processos, ela p ode reletir sobre sistemas, si stemas, incluindo os sistemas sociais. Crianças mais velhas podem reetir sobre seus próprios padrões e processos e como eles se relaci onam aos dos o utros e ao mundo social mais amplo. (Yates 2002)
Com uma inteli inteligência gência vastamente vastamente aumentada quando com parada aos anos anteriores, e com vários anos de escola em sua bagagem, a criança de desenvolvimento normal aos 12 ano aprendeu bastante sobre o mundo físico e a maioria das regras que governam o mun d o social. Ela sabe como criar coisas, fazer coisas e usar coisas; está completamente compl etamente familia rizada com o conceito físico de causa e efeito, e compreendee o básico do compreend do conceito psicol psicológico. ógico. Ela sab e bastante sobre certo e errado, e entende a economia elementar da vida diária Ela tem habilidades sociais sucientes para progredr, e ao menos uma compreensão rudimentar da política política na escola e na vizinhança vizinhança Se ela tiver sido sucientemente afortuna afortunada da com uma criação cheia de a mor e empatia autênticos e tiver adquirido idéias de boa conduta e limites de consciência consciência adequa dos à su a ida de, então então estará o mais prepa rada possível para os desaos vindouros da adolescência. Ela conquisto os fundamentos da competência.
Competência e cura Os eventos dos primeiros seis anos de vida estabelecem as estr utras mais básicas da personalidade e são, desta forma, forma, os mais profun profun damente formativos no curso do desenvolvimento humano E claro, não obstante, que a era uvenil é profundamente inuente e seu próprio modo, envolvendo processos processos complexos pelos quais a c riança é ainda mais denida e começa ativamente a denir a si mesma. A era juvenil é multimodal no sentido mais literal. Qualquer revisão das mudanças acontecendo nesses anos revela aquisições importantes em todas as áreas do desenvolvimento: intelectual, físico, emocio nal, comportamental e reaciona Essas aquisições parecem ocorrer ,
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mais prontaente nesta fase quando comparada a outras, como se prontidão biológica para as mesmas ua ez que a houesse algua prontidão psique tenha adquirido sua estrutura inicial nos primeiros seis anos. contribuiçõs s da etapa j uve uvenil nil são sedimentadas sobre as aquisi As contribuiçõ nteriores. iores. Todas Todas elas podem afeta afetarr profundamente profundamente a habi lidade ções a nter eventual da criança de viver nas arenas econômica, social e política da ida adu adulta. lta. A s aquisições e specíc specícas as da fase fase de atiidade não são os únicos benefícios nef ícios a sere des frutados neste pe ríodo do crescimento da criança . De interesse particular é o fato de que este período sere freqüen temente para consertar ou ao menos mitigar os efeitos de trauas anteriores. Se as experiências de negligência, privação ou abuso não tivere sido uito seeras, a fase da atiidade de seu d esenolimento pode oferecer oferecer oportunidades para c urar feridas feridas pre coces, especia especia lmente através de relacionamentos de tipo professoraluno", mes trea tr ea prendiz" , mas também mediante mediante a descoberta de algum interesse interesse sobre o qual possa construir ua identidade, ganhar autoestima, aplicar iniciatia e aprender a persistência Professores, técnicos ou conselheiros, conselheiro s, por exemp exempo, o, ou talez um tio ou aô, podem ofe oferec recer er à criança o tipo de instrução, orientação, encorajamento, empatia, afeição e inspiração de um adulto competente que ela precisa para superar as deciências de conança básica, autonoia ou iniciatia. A restauração da esperança e conança e si mesa, que ui de um adulto apoiador, pode inspirar a criança a ser besucedida em esforços que ela não faria de outra forma. Na erdade, a eidência anedótica para tal crescimento é forte, meso e eras posteriores Histór ias de i ndiíduos que encontraram força força interior em mentores são comuns, e o ptencial para tal crescimento parece permanecer atio por todo o ciclo de ida da aioria de nós. Por esta e outras razões, a poítica socia dee apela r para as forças latentes dessas pes soas que ainda podem atingir a competên competência, cia, em ez de ofer oferecer ecer uma recopensa pela deciência que impede essa realização.
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CTUL 30
E R J U NI A MORLI DAD E NA ER Fazer com q ue as pessoas Fazer pessoa s se responsabilize respons abilizem m por po r seus atos e criar crianças crianças capazes de agir assim é a tare(a tare(a central tanto dos pais como da sociedade. - Stanley Greenspan
No aconchego aconchego amoroso da família, as reg regras ras do lar préescolar começam a soc ializar a criança ao estabelecer limites aos seus impuls os de fazer fazer ou ter o que quer que ela q ueira, quando quer que ela quei ra Di scussões anteriores anteriores notaram notaram que a conexão de amor da criança p ar araa com seus pais e responsáveis é usada como alavanca para refrear seu narcisismo, aumentar sua capacidade de reciprocidade e recompensar seu reconhecimento dos outros como pessoas merecedoras de respeito, e não servos à sua disposição A fase da atividade aprofunda esses desenvolvimentos através das conexões com pessoas, coisas e instituições além do lar familiar A reciprocidade é aprimorada em esforços cooperativos conforme a criança desfruta da companhia de outros em tarefas compartilhadas Impulsos duradouros em direção à dependência, agr agressão, essão, possessividade, rivalid ade e arro arrogância, gância, entre entre outros outros , são abafados através da descarga em atividades aprovadas tais como jogos, esportes e ativida atividades des extraclas extraclasse. se. O contato diário d a criança criança com os padrões de morali dade e as convenções convenções e tradições tradições d a conduta aceitável aprofundam sua compreensão dos requisitos comportamentais para a vida civilizada Seus responsáveis responsáveis avaliam suas condutas condutas bo as e tanto to quanto seus professores professores avaliam s ua lição de casa ruins tan
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O que a criança faz como juvenil geralmente acaba sob o escrutíaprovação o do que ela fa fazz é e deve ser crescentemente alguém m . A aprovaçã nio de algué condicional. Espe rase que ela aprenda as conseqüências negativas negativas da ira e da trapaça. Que ela aprenda os elementos da integridade mentira ment e a dinâmica da culpa, da desculpa e da disciplina. Que ela aprenda a moralidade da apresentação social: a bondade da humildade e da modéstia versus o aborrecimento da bazóa e da pretensão. Na era juvenil a criança aprende sobre as variedades de crimes e as proporções da punição, sobre eqüidade e ustiça, e sobre o papel da religião na educação de uma vida moral. Criança s nessa etapa continuam a aprender o que signica ser bom Crianças ou mau, ser "legal ou "maldoso, e a fazer atos bons e atos ruins. Idealmente a criança é também também introduzida à tecnologia da reconcili ção. S e seu narcisis mo precoce tiver sido temperado com reciprocidade crescent cr escente, e, ela arenderá como reparar ou tentar reparar relacionamentos quebrados. O processo é direto e intuitivo. Ele começa com um reconhecimento pessoal de qual ato preudicial levou ao problema em questão, seguido por uma expressão de compreensão da ntureza do dano causado ao outro Então, um desculpa sincera expressa o re morso pelo ato ruim e o arrependimento pelo dano. Se a dequada, uma oferta de reparação ou restituição tenta compensar a parte preudicada e redimir o ofensor que resolve aprender sua lição morl Um exemplo caseiro será suciente para ilustrar o processo. Um garotinho pega um brinquedo que pertence a uma garotinha e o que bra acidentalmente. Sua mãe descobre o que aconteceu e guia seu lho pela l ição de moral. Ela lh e diz primeiro o que ele provavelmente provavelmente já sabe: que agiu de maneira ruim ao pegar algo que não lhe pertencia. Se for adequado, ela também pode lhe dizer que ele quebrou o brinquedo por falta de cuidado. Ela o ensina então a se confessr com a garotinha garotinha e ao menos a um de seus p ais, dizendo que pegou o brinquedo e que o quebrou. Se for necessário, sua mãe pode instrui lo a dizer à garota algo mais ou menos ssim: "Eu sei que a magoei quando peguei o seu brinquedo, e sinto muito. Foi uma coisa ruim de se fazer, e não devia ter feito. Eu não frei novamente. Para fazer a tuiç ão, o garoto garoto e sua mãe levam o brinquedo par a ser consertarestituiç resti do ou compram um novo . Tudo Tudo isso é coordenado pelos adultos com 266
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um tom emociona l que transmite a sole nidade do assunto. Não é ne cessário exagerar na ofensa, mas o assunto não pode ser dispensado pelos pais se eles estiverem comprometidos comprometidos com com a ins trução moral de suas crianças nesta peça de moralidade elementar Alguma forma de proces o pode ou não ser indicada. Geralmente a vergonha do proces punição puniçã s o de reparação é s uciente. Por que passar por todo esse trabalho? Porque as bênçãos da li berdade podem ser assegura asseguradas das apenas numa sociedade moral cuj os atravéss de ações , membros rearmam repetidamente sua boa vontade atravé e não somente de palav ras. Aqueles que querem ser l ivres devem estar dispostos a se responsabilizar por suas obrigações uns com os ou tros, sejam elas implícitas ou contratuais. Claramente, uma quebra de conança entre as crianças a respeito de um brinquedo roubado não abalará a comunidade, muito menos o mundo. Mas no mundo adulto, uma quebra de conança deve ser seguida rapidamente por esforços esforç os de b oa vontade para restaurar a conança . O es forço proativ o deste tipo é necessário para a proteç proteção ão contra conseqüências séri as e a lgumas vezes catastrócas catastrócas que seguem a traição da conança . Em épocas recentes, para citar um exemplo bem conhecido, executivos de uma corporação traíram a conança dos acionistas e pensionis tas com conseqüências d esastrosas , tanto tanto nanceiras como de outros tipos A criança que aprende a admitir seus atos prejudiciais, a reco nhecer o dano que causo u, a descu lparse com s ince inceridad ridad e e a de sfaz sfazer er os danos na med ida do po ssível pode, mais tarde, tornarse tornarse um adulto que institui um processo semelhante para mitigar a dúvida, o med o e a raiva daqueles traídos por suas mãos, mesmo que seja apenas por falta de cuidado e não por maldade. A capacidade de restaurar a conança através da desculpa hu mil de e da restituição serve para restabelecer relacionamentos caracteriza dos pela conança, e não pela suspeita. De fato, o exemplo acima il ustra uma idéia pouco reconhecida reconhecida , mas crítica crítica sobre a condição hu mana: que praticamente todas as transações entre seres humanos são diretamente éticas ou morais em algum aspecto, ou têm implicações éticas e morais signicativas. Um corolário desta idéia é que nenhu ma sociedade pode funcionar por muito tempo se seus membros não conseguirem manter a conança ou restaurála quando uma ruptura 267
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ineitáel acontece ineitáel acontece Esta Es ta capacidade é essencial paa todas as sociedades acionais, e ineente em suas eis e pocedimentos judiciais. A poteção da conança atavés da integidade e a estauação da conança ata ataés és da humildade hu mildade estão en t tee as ições mais impot impotante antess a see apendidas apendidas pela ciança em seu caminho paa a ida ad ulta
A lt ltruí ruísm smo o na er e ra juvenil Se fo ciada ciada numa sociedade l ive e legítima legítima de adultos maduos, ua ciança na ea j uenil testemunhaá testemunhaá atos de caidade paa com outas pessoas e compeendeá que tal compotamento é um bem moal. Idealmente, muito da caidade que ela vê começaá em casa, mas também seá isíel nas missões de oganizações eligiosas e cívicas Não dee se noidade paa ninguém, exceto paa libetáios adicais, que toma conta de pessoas em necessidade é algo básico paa a odem social Essa idéia não é gealmente contestada contestada O que se discute são os motivos e a mecânica da caid�de, e a escolha de quem a entega e administa Esquedistas apóiam um sistema de assistencialismo tocado po um gande apaato goenamental, nanciado po impostos compulsóios. Os podutos desse pocesso essencialmente conscatóio são então distibuídos a pessoas escolhidas pelo goeno, e não pelo pagado de ipostos Uma questão inteessante inteessante é o que uma ciança de 1 2 anos de idade podeia pensa sobe esse aanjo se o mesmo fo levado à sua atenção Ela pode muito bem entende que um ato genuíno de caidade é aquele que seja feito oluntaiamente num espíito de compaixão paa com o ecebedo. Se testemunha tais atos feitos po seus pais, entee outos, ea p oa ent oaelmen elmente te concluiá que da a outos de maneia geneosa, especia especialment lmentee aos neces sitados, é uma coi sa moralente boa de se faze faze Po outo ado, um j uvenil que vê seus pais pagando taxas paa o Estado assistencialista está obseando um ato de obediência l eg egal, al, no melh o caso, e uma endição à coeção do goveno, goveno, n o pio O pagamento que ela vê seus pais fazeem paa evita as penalidades po sonegação de impostos é bem difeente, em natueza, de uma contibuição que ela os vê fazendo oluntaiamente a uma instituição de caidade de sua escolha Cedo ou tade, emboa 268
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tavez não como um juvenl, a crança pode perceber que tomar o dinhero de aguém à força é chamado de crime, a não ser que seja feito feit o pelo gover governo, no, caso em que é chama do de dever e compreenddo compreenddo como a lgo obrgatóro sob ameaça de punção. Em algum ponto um lém m ove m pensativo pode sentr-se confuso com este paradoxo. S e, a lé disso , também observa seus pas sonegando mpostos legalmente, ele aprende uma lção nteramente dferente, uma que provavelmente não lhe será explcada em detahes Dado o fato de que a era juvenl é a introdução da criança à vida comuntára do homem, e dado o papel proemne proemnente nte dos programas a sssten ssstencalstas calstas na vda moderna, parece razoá vel que o conceto de assistência e suas mplcações sejam uma p arte da da educação da criança tão logo ela possa com compr preendêlos eendêlos As dferenças entre altruísmo genuíno e roubo governamental devem ser parte desse entendimento
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C Í TUL 3 1
OLESCÊNCIA E IDENTDADE
Embora a adolescência seja a época por excelência da individuação e do Embora esforço esf orço pela p ela autonomia, auton omia, é quase impossí impossível vel ter uma compreensão completa do desenvolvimento adolescente à parte de seus contextos biológico fa milia comunitário, cultural e histórico especícos. - Robert Kin Kingg
Introdução Se alguma fase do ciclo da vida encarna o i o i mpulso humano in ato de de livre, certame certamente nte é a ao lescência . Nesta fase, o processo de ind iviser livre, duação começado no segundo an o de vida é fortemente fortemente acelera acelera do por grandes avanços na a uton utonomia omia e na autoconança, e ne nergizado rgizado e recongurado pelas mudanças hormonais da puberdade (Pf (Pfef effe ferr 200 0) . O crescimento saudável no adolescente é marcado pelo aumento de força e coordenação físicas, pela força pe la rápida expansão das competências intelectuais e instrumentais, e por ganhos contínuos de autonomia A não ser que tenham sido barradas por deciências anteriores, essas transfrmações transfrmações de spertam na criança cri ança um a percepção crescente de de que uma eventual event ual vida de liberdade é tanto desejável como possível. A emancipação cada vez maior d a família e a ma ior identicação com a sociedade como um todo prosseguem rapidamente Ao nal desta etapa, o resultado dessas mudanças é um adulto competente que se estabelecerá dentro pro o dutivo, den tro de poucos anos como um membro pr responsável, cooperativo e gerador dentro da comunidade humana 271
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process o complexo complexo está a conquista de um senso coN o nú cleo deste process nte de identidade. E m reconhecimen reconhecimento to dessa conquist a e das lutas erente ere que levam a ea, Erikson chamou esta fase do ciclo da vida de idade da identidade versus confusão da identidade. (Erikson 1950).
A dole dolescên scênci cia: a: co conceit nceitoo e percurso percurso De acordo com denições comuns em livros de ensino, (Pfeffer 2000, Cotton 2000), a adolescência pode ser vista ao mesmo tempo como um período e como um processo. E la é, primeiramente, uma era prolongada de desenvolviment desenvolvimento o acontecendo entre entre o p eríod eríodo o j uvenil da infância e a primeira fase da vida adulta. E uma fase de crescimen to que revisita e reorganiza continuamente os dinamismos anterio anteriores res da conança básica, da iniciativa e da atividade, ao mesmo tempo em que adiciona grandes transformações por si própria. As novas transformações incluem mudanças físicas, cognitivas, emocionais e de relacionamento. Elas são moldadas não somente pelas inuências da família e da comunidade, mas também por forças culturais, so cioeconômicas e his tóricas, e por fatores fatores raci ais, étnicos, nacionais e religiosos. ,
As mudanças cognitivas da adolescência são notáveis em sua própria forma. Quando comparadas à criança em idade juvenil, elas incluem (modicado de Pfeff Pfeffer) :
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Amento nas funções lingüísticas e exectivas. Amento na capacidade de pensamento abstrato, melhoria nas habi lidades de processamento e maior base de conhecimento. conhecimento. Amento nas capacidades de inferência realística e adaptativa na experiência exp eriência concreta concreta e soci al . Amento na capacidade de pensamento hipotético (caso ideal e cená ce nário rioss " e se, et etc c )
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Pensamento Pensame nto mais diferenciado, diferenciado, l tiní tinível vel e mltidimen sional
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Avali ações éticas e morais em ordem s perior perior..
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Amento nas capacidades de escolh a, vontade, prefer preferência ência,, intenção e atividade 272
A MENTE ESQU ERDISA
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Vi sões do ego, dos outros e da sociedade, incluin do visões éticas Visões e morais que são mais su sutis, tis, complexas e relacionadas a um cotexto. Aumento da capacidade de empatia e recprocidade. recprocidad e. Aumento do escop escopo o e da complexidade dos papéis pessoais/so c1a1s.
Mudanças emocionai s concomitantes concomitantes na ad olescência dão origem int ensas e variadas, em resposta a um a faixa mais a emoções mais intensas ampla de eventos ativadores do que uma criança j uvenil pode pode experimentar ou comunicar comunica r O adolescente tem capacidades m aiores de diferenciação, elaboração elabo ração e controle do humor e da em oção O adonte experimenta: lescente lesce •
Excitação sexual mais intensa
Impulsos agressivos mais itensos.
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Regulação melhorada dos impulsos agressivos, aquisiti vos e de dependência.
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Sentimentoss mai s itesos Sentimento ites os de afeição, terura e amor.
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Triste risteza za , sofrimeto sofrimeto e alição mais itensos.
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Sentimentos mais intensos de inveja, ciúme, mágoa e raiva
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strações, atrasos, desapotamen Aumeto a tolerância com fru Aumeto frustrações, tos e perdas.
As mudanças interpessoais/relacionais na adolescência levam a uma grande reorganização do funcionamento socia l. O adolescente é envolvido em:
Complexidade e profudidade a umen umentadas tadas nas conexões.
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Mai or potencial de conlito com os pais .
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Autorelexão Autore lexão e a utocons utoconsciência ciência aumentad as.
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Maior ecessidade de validação por seus pares
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Testes mais difíceis das habil idades sociai s 273
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Mai or capacidade de reciprocidade, reciprocidade, acomodação e transigência.
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Maior empatia, reconhecimento e identicação com os otros
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Compaixão e altrísmo apriorados
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Necessidade contína por aconselhamento de pais, professores e colegas Desejos intensos de independência oscilando com a depen dência intensicada.
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Competição e rivalidade mais intensas.
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A política das panelinh panelinh as, cltos e cabalas.
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Preocpação com possib ili dades e planos futuros. futuros.
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Apreciação ai s intensa intensa da aqu isição, posse e propriedade. propriedade.
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Diminuição da dependência dos pais no meio e nal da adoles.
cenc1a ,
Os riscos da adolescência A tarefa integrativa nesta restruturação mental e física do ego é claramente substancial O senso de identidade do adolescente é alterado conforme ele explora personalidades múltiplas, e freqüente mente contraditórias, no caminho de construir um novo ego. Ele deve encontrar novos desaos para equilíbrios já estabelecidos entre conança e desconança, autonomia e vergonha, iniciativa e culpa, atividade e inferior idad e. Ele deve chegar a um um acordo com seu corpo, que muda rapidamente, e com os novos impulsos, e assimilálos em seu j á familiar senso de si mesmo Um aumento na autoconsciência é co co mum nesta fase, acompanhado por preocupações com a imagem aos olhos dos outros e com as respostas de uma audiência imaginári a De maneira geral, esta fase fase testa as seguintes realizaçõ es de uma criança:
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Otimismo, tolerância à frustração e estabilidade no hmor;
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Capacidade de escolhas racionais sobre descargas ipulsivas;
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Senso de si mesma como sicamente adeqada e socialmente aceitável; Capacidade de esforço útil e sustentado apesar de obstáclos; 274
TA A M E N T E E S Q U E R D I S TA
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Habiidade de se reacionar com os outros com maior profundi dade, utiizando habilidades e papés adquiridos em fases anterores.
No curso de tudo isso, o adolescente precisa se reinventar conforme adquire um novo corpo, novos impulsos, novos poderes e novas expectativas. A tarefa não é nada fácil. O adolescente assume o risco de novos níveis de vergonha e dúvida conforme tenta se tornar mais autônomo. Ele assume o risco de uma culpa intensicada conforme inicia novas maneiras de se relacionar e luta com impulsos sexuais, agressivos e aquisitivos. Ele assume o risco do fracasso repetido, da derrota competitiva e dos sentimentos de in feriorid erioridade ade conforme tenta tenta atingir novos novos níveis de competência competência . É de grande interesse deste traba lho o risco que ele as sume ao conar nas instituções de sua sociedade. Embora ele possa não estar consciente disso, o adolescente quer uma visão de mundo em que ele possa acreditar, uma mais ampla do que as convenções de sua famíli famíliaa e vizinhança . Ele deve, de alguma forma, forma, orientarse orientar se nas regras de convivênci convivênciaa de sua cultu ra. Em suas aç ões do diaadia e nas ações que algumas vezes desaam as reg regras, ras, ele testa a substância, a coerência e a integridade dos valores da sociedade. Uma discussão mais detalhada deste processo processo será feita abaixo. Qual quer um desses esforços de desenvolvimento pode causar alQualquer gum grau grau de perturbação emociona l. Períodos de confusão confusão , ansied ade ou m au humor não são incomuns . Em alguns casos a tarefa integra integra tiva pode ser sobrepuj ante e pode precipitar uma doença sin to tomática. mática. As mudanças físicas que for forçam çam o comportamento comportamento sexua sexua l e os impulsos emocionais que b uscam intimidade, por exemplo, podem reativar antigos dinamismos no adolescente vulnerável, os quais comprometem sua percepção da real idade. A aição nessas crianças po de induzir um estado de disforia intensa e até mesmo uma desorganização aguda da psque. Em casos severos a integração fracassa por completo e um estado psicótico é estabele cido. Em a lgun lgunss cas os, a rei ntegr ntegração ação exige exige tratamento trata mento num hospital. .
Quando o processo de reconstrução do adolescente vai be, no entanto, as disposições de personalidad adquiridas em fases anterio res do desenvolvimento são efetivamente reorganizadas sem angústias 275
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indeidas. U novo níe de integração integração é atingido j unto co co uma capacidade uito auentada de autoobservação O adolescente mais velho é capaz de descreer sua personalidade auentada e ais coplexa com ua nova consciência de sua aquiage psicológica: ua posição de crenças, eoções, otivos, desejos, alores e atitudes coposição co e vez de apenas ua descrição física de si eso ou ua ista super cial de traços de personal personalidade idade ( Cotton) . Sua consciência crescente crescente de de que ele é facilita ua integração dos egos do passado e do presen te co os egos imaginados do futuro, paientando o cainho para ais avanços e direção à cop copetê etência ncia adulta adulta..
A transição para a idade adulta E seu passeio pelos anos de dolescência o joe dee reconciliar as inuências incontáeis incontáeis que que o ipactara de sua família, família, etnia e situação socioeconô socioeconôica, ica, entre entre outras outras co com m cultura, raça, etnia personalidades e disposições adquiridas nos anos anteriores. Se seus esforços fore besucedidos, eergirão grandes avanços de desen voliento no nal desta era, co ua progressão e direção a um equilíbrio sa udável entre autonoia autonoia e relacionaento co os outros (Cotton). Esses avanços inclue habilidades instruentais e sociais expandi ex pandi das, auento na autoconança e na segurança , aior capa cidade de cooperação co os outros, copreensão copreensão ais profunda de ativos e liitações pessoais , u senso senso mais apurado da id entidade ge ral das pessoas, e ais conança na identi dade do gênero de algué Coo u todo, e na ausência de ua psicopatologia de grande por te, a enore reorganização da adolescência gera ua personalidade ais coplexa e diferenciada, diferenciada, as q ue é tabé elhor integrada integrada . Sob circunstân circunstâncias cias faoráeis, o térino térino d a era d a ado lescência envia o indivíduo para sua terceira década de ida pronto, co vontade e capaz de cuprir os os desaos da id a adu lta . Esses desaos inclue a oportunidade de vier coo quiser nua sociedade livre, aceitando conseqüências cias ao eso tempo tempo as responsabi idades da ib erdade, as conseqüên da lire escolha e o iperatio de cooperar co os outros em vez de anipulálos.
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CP Í TUL 3 A
ADOLESCENCI E LIBERDADE
Em locais em que muitas pessoas tenham sido preparadas na infância para esperar da vida um alto grau de autonomia pessoal orgulho e oportunidade e que depois, na vida adulta, descobrem ser comandadas por organizações e mecanismos supra-humanos intrincados demais para serem compreendidos o resultado pode ser uma frustração profunda e crônica que não conduz a personalidades saudáveis desejosas de conceder umas às outras uma medida de autonomia. - Eri Erik k Erikso Erikson n
A adolescência e os elementos da liberdade Até agora, agora, nossa revisão dos primeiros 20 an os de vid a identicou diversas disposições que preparam a criança para uma eventual vida de liberd ade. Segundo os conceitos conceitos de Erikson, a habil idade da pes soa adulta de se engaj engaj ar com o mundo com esperança e otimis otimis mo está conectada com a emergência emergência da conança básica n a mais tenra infâ infâ ncia. Os fundamentos da autonomia, que aparecem no segundo e terceiro anos de vida, promovem então os primeiros movimentos da criança pa ra longe da dependência total. A evolução da vontade em iniciativa nos últimos anos préescolares hab ilita a criança a expandir seu mun do com um propósito bom em vez de uma oposição arbitrária, e ao mesmo tempo aprender os rudimentos da cooperação. Nos anos de ensino elementar essas aquisições anteriores de conança, autonomia autonomia e iniciativa, juntamente com suas virtudes associadas de esperança, 277
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vontade e propósito, esta belecem os fundamentos fundamentos da ativ idad idadee e o iní c o da competência competência O fe fechame chamento nto da era juvenil , mais ou menos aos 1 2 anos de idade, encontra encontra a criança com maiores habi lidades instrumentais e socia is e uma capacida de crescent crescentee de dirigir suas póprias ações a o mesmo tempo em que coopera coopera com os outros. Se os primeiros 12 anos de vida estabelecem gradualmente a base para uma eventual eventual vida de li berdade, as tansfomações tansfomações da adolescência aceleram damaticamente o pocesso Forças biológicas, psicológicas e sociais compelem a uma grande inspeção do ego e seus modos de relacionamento com o mundo. A autodeterminação cescente é da ess ência deste processo; os esforços crescentes do do adolescente ad olescente para dirigir suas próprias ações reetem reetem o deseo deseo de li bedade inato à alma humana Assim como o estág estágio io de indi viduação d o segundo e terceiterceiro anos de vida constitui um segundo nascimento, a redenição do ego nas transformações transformações da adolescência é uma segunda i ndividuação, (Blo s 1 967 ) caract caracterizada erizada agora por uma ação crescente crescentemen mente te autônoma e capacidades aumentadas de responsabilidade Entre outros inumeráveis efeitos, efeitos, o processo de individuaç ão continua a emancipar o indivíduo de sua família de origem, a forticálo para os desaos da vida adulta, aprofundar seus esforços para se tornar sua própia pessoa sobera na, e assegurar que ele não pemaneça dependente dependente dos pais e não se torne um tutelado do Estado Ao nal da adolescência, o indivíduo adquiriu novas atitudes a respeito de si mesmo como uma pessoa única, substancial e livre, que é capaz de tocar sua própria vida . Como c olocou Jane Loevinger, Loevinger, tão sucintamente, a personali dade se desenvolve pela aquisição de libedades sucessivas"
Individuação e a consolidação da identidade O processo de individuação da adol escê escência ncia estabelece o trabalho de base para uma função nuclea de identidade básica ao individua lismo ocidental: a percepção crescente do jovem de si mesmo como proprietário de sua mente e corpo, e a convicção de que ele tem direito a uma vida própria. Ele compreende que sua vida é para ser vivida em cooperação voluntária com outos de sua escolha, e não em servidão a massas desconhecidas através dos escitóios do governo 278
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Em grande parte, esta percepção surge do exercício de livre escolha do adolescente em domínios sempre em expansão, escolhendo ener gicamente conforme ele deseja pessoas, coisas e valores. Ele percebe que é cada vez mais autônomo, um agente agente com vontade e capacidade de agir independentemente de outros outros . De forma forma cada vez mais ampla ele constrói suas próprias visões de mundo, gera seus próprios obje próprios planos . O adolesce adolescent ntee possui tivos, cria e implementa seus próprios um senso crescente da propriedade das criações de sua mente e de seu signicado. Ele percebe percebe mai s do que nunca nunca que pode fazer as coisas acontecerem para o bem ou para o mal, numa maneira e alcance que ele não conseguia conseguia imaginar quando era uma criança . Além disso , como a força crescente de sua vontade e de seu corpo o tornam uma forç fo rç agora considerável, ele não pode se r tratado tratado com impunidad e. Num nível mais pessoal, o adolescente em crescimento é intensamente consciente de suas próprias emoções, impulsos, anseios e de sejos. Ele se sente crescentemente identicado com tudo isso, como expressões de quem ele é, e semelhantemente identicado com suas crenças, fantasias, perspectivas e julgamentos de valor mais pessoais. São todos apenas seus se ele escolher mantêlos assim, e muitos permanecem em segredo pelo resto de sua vida . Este senso intenso de autocontrole é uma i ntrodução em primeira pessoa ao ide al político de autopropriedade. E algo que embasa a convicção do adolescente de que ele tem direito, por por toda a sua vi da, à propriedade propriedade de si mes mesmo mo . /
O ego aumentado e privado Junto com com seu senso aprimorado de a uto utopropriedad propriedad e, emerge emerge uma preocupação crescente com com a privacidade na ad olescência , determinadeterminada fortemente pelas mudanças físicas da puberdade, especialmente aquelas envolvendo os genitais e as características sexuais secundá rias , e também pel as mudanças no conteúdo do pensamento e na n a tureza e intensidad e das emoções, que podem ser difíceis difíceis de compartilhar com os outros. O adolescente é tipicamente mais autoconsciente devido tanto tanto à introspecç introspecção ão privada como às preocupaçõ preocupações es so bre como ele é percebido pelos outros, incluindo outros imaginários. Ele é agudamente consciente de que é espelhado por seus semelhantes, e pode buscar validação através de conformidade, estereótipos e ideais 279
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de grupo, incluindo alguns que são antagônicos às normas culturais vigentes. Ao longo do caminho ele explora e experimenta persona lidades múltiplas e freqüentemente contraditórias, um processo que antecipa a integração eventual dos egos passado, presente e futuro. Todos esses desenvolvimentos geram um maior potencial de vergo nha, humilhação e constrangimento no início e especialmente no meio da adolescência. Eles ativam tipicamente tipicamente uma demanda aumentada por privacidade: uma insistência maior em ser deixado sozinho quando a so lidão é desejada por q ualquer razão. Essas necessidades necessidades de excluir os outro outross de certos domínios, determinada determinada s de forma inata, informam o aumento da demanda por soberania pessoal. Elas são reetidas no comentário bem conhecido do Juiz Brandeis de que "o mais básico de todos os direitos e o mais reverenciado pelo homem civilizado é o direito de ser deixado sozinho. As transformações da adolescência destacam as origens biopsicológicas deste que é o mais natural dos direitos humanos. Impulsionado fortemente por mudanças siológicas e estimulado por oportunidades cada vez mais disponíveis a ele, o adolescente expande seu mundo para domínios mais variados e intensicados, sej am eles eróticos, agressivos, agressivos, aquisitivos ou relacionais . Ele voltase aos amigos de ambos os sexos para conseguir companhia, e para a pa ixão e experiment experimentação ação sexual. Explora as po ssib ilidades de a uto uto realização através de novas atividades intelectuais e recreacionais. N o conjunto, essas adições à vida experimental do adolescente redenem constantemente sua unicidade crescente, sua identidade dis tinta de todas as outras pessoas e, num grau importante, à parte de todas as out outras ras ext externalidades ernalidades tais como local de nascimento nascimento,, nacionalidad e, origem étnica, raça, cor da pele e re ligião. Uma consciência crescente de suas fronteiras pessoais também é desenvolvida, juntamente com o sentimento de maior autoridade sobre seus assuntos pessoais e uma exigência de que os outros não se intrometam sem permissão. Essas transformações do nal da infância expandem o ego, ao mesmo tempo em que o consolidam; elas diferenciam o ego de forma singular enquanto o reintegram em uma identidade mais organizada orga nizada e coesa , capaz capaz de estabelecer seu próprio traj traj et eto o Quando o proces processo so vai sucientem sucientement entee bem, essa identidade recen recentemen temente te 280
A MENTE ESQ UER DISA
consolidada so a como como o eu real " para o jovem adulto, ebora este este ego, também, passe por ainda ma is mudanças nos anos adultos Esperase que no nal da adolescência surja o que Cotton descreveu como um senso claro, int integr egrado, ado, realista e internalizado de um ego aceitável", o senso de uma pessoa que agora se sente confortável o sucientee para ser levada à vida ad ulta. sucient
Uma mente men te p rópria Ebora a base biológica da mente, no senso genérico do tero, peraneça um mistério, podemos entender qualquer mente em particular como uma síntese complexa de uma natureza dada geneticamente e ua cri ação condicionada pelo a mbiente Se sucientemente saudável, a mente do adolescente mais velho integra seus impulsos biológicos biológic os e psicológicos psicológicos inatos aqueles relacionados a sexo sexo,, agresdependê ndência, ncia, narcisismo, criaç ão, possessividade e relacionamen são, depe to nua personalidade que é ao menos razoavelment razoavelmentee funcional funcional e mais ou enos aceitável aos outros Pelo vigésio ano de vida, no mais tardar, esta síntese gerou uma pessoa que é bem failiarizada com seus próprios desejo s e clarame nte consciente de sua l iberdade de inici ar ações num mundo de caus a e efeito. efeito. Ele se sente cada vez mais no direito de fazer escolhas deliberadas na intenção de conquistar obj etivos Nesses esforços esforços assum e, sem questionamentos, seu direito à vida, à liberdade e à busca da felici felici dade e ele não está sozinho sozinho nesta premissa premissa O utros validam seu p apel emergente de agente ativo em sua própria vida Tendoo observado adquirir uma mente própria, eles esperam que ele construa sua p rópria vi da, e que o faça dentro dentro de poucos anos Reetindo Reetindo su a natureza bipolar, esperam que ele busque sua realização pessoal e ao mesmo tempo tornese útil aos outros numa aneira escolhida em consenso. Ninguém sensato espera que ele se subordine a outras pessoas ou a uma instituição, a não ser que ele o faça voluntariaente Ninguém sensato argumentará a favor de que abra mão de seu direito à liberdade Sua liberdade é ao mesmo tempo inata e inalienável Sob essas perspectivas, é possível agora observar que as conquistas do desenvolvimento no nal da adolescência estabelece, pela 281
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prim eira vez no ciclo da vida, as bas es existencial e ontológica para a liberdade individual em uma sociedade ordenada (ao contrário, or exemplo, da liberdade individual num gueto sem lei). O adolescente bem desenvolvido conquista a conança básica, autonomia, iniciati va, atividad e, competência competência e compreensão de quem ele é e o que pode fazer para construir uma vida própria. Ele possui a habilidade de viver como quiser ao mesmo tempo em que coopera voluntariamente com os outros em busca dos propósitos biológicos, psicológicos e sociais int intrí rínsecos nsecos à vida humana.
B rev reves es regres regressõ sõ es adolescente adolescen tess Se este resultado positivo será realizado num determinado caso é incerto. A pergunta que surge então é o que pode dar errado no curso do desenvolvimento do adolescente e se, em particular, uma ou outra forma de psicpatologia pode afastar um adolescente em desenvolvimento de de uma vida de de rea lização pessoal , responsa bili dade e cooperação, em direção a uma vida subordinada ao controle coletivista. Antes de responder esta questão, vale a pena dar mais uma olhada no trajeto do adolescente, desta vez revisitando os ideais de ação individual que contribuem com mais utilidade à realização do ego numa sociedade livre. A primeira coisa a ser notada é o fato de que o caminho do desenvolvimento adolescente não é simples ou linear, uma observação válida para todas as fases do crescimento humano, mas especialmente para esta. Mesmo a observação casual revela mudanças repetidas entre modos mais e menos maduros de comportamento e relaciona mento conforme a tendência geral de um percurso normal de crescimento procede em direção à competência adulta. Um autor observou as mudanças no comportamento adolescente "entre continuidade e metamorfose, movendo movendose se para frente em em direção à maturidad matu ridadee e para trás por familiaridade familiaridade e embasamento . ( Cot Cotton) ton) Tais Tais regressões para modos anteriores e ma is infantis de relaci onamento com o mundo são tipicamente breves no curso da adolescência. Elas trabalham para o crescimento no longo prazo, fornecendo um descanso ocasional do trabalho duro de amadurecer. Mas também servem para propósitos 282
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mais proeores ao foricar um ego ainda vulnerável conra a desin egração egra ção psicóica ou a depressão suicida. Regressões a esados mais infanis podem aj udar a curar uma psique emporariamene quebrada, uma que enha sido fragmenada pelos pel os desaos do desenvolvimeno. Ao conrário do mio popular, n o enano, a adolescência não é geralmene um período de grandes agiações emocionais, apesar dos realinhamenos de caráer principal que a caracerizam. Mas cera mene não é um período livre de ensões Mesmo na adolescência normal, o processo de auodescobera envolve algum grau de desconenameno, conf confusão usão e ansie dade conforme conforme o ego p ass a por grandes ganizações O processo envolve, acima de udo, a emergência de reorganizações reor um novo corpo, corpo, de novos poderes inelecuais, novos impul sos sexu ais e agressivos, novas personalidades e novos modos de se relacio n a r Aceiar e rejeiar aspecos diferenes do ego, reconciliando auoimagens conraditórias, e explorar papéis ocupacionais, religiosos, políicos e de gênero, udo faz pare do processo de reorganização. Esa observação ecoa a descrição original original de Erikson da consolid ação da idenidade aravés da seleção, repúdio e resolução de vários elemenos do ego adquiridos em fases aneriores aneriores . Esa não é uma are arefa fa menor; é um grande projeo de consrução e reconsrução, de esforço inenso, que deve ser medido em anos .
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AITLO 3 3 "
ADOLESCENCIA, SAU SA U DAVE L E NAO SAUDA SAU DAVE L
-
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A integração acontecendo agora na forma de identidade do ego é mais do que a soma das identicações da infância. É o capita capitall interior acumulado de todas aquelas experiências de cada estágio sucessivo� quando a identicação bem-sucedida levou a um alinhamento bem sucedido dos impulsos básicos do indivíduo com sua dotação e suas oportunidades. - Erik Erik Erikson son
revisitada A ção saudável revisitada Dada a reorganização acelerada do ego na adolescência, é natural perguntar com o que se pareceria um resultado saudável dessas transformações. Uma resposta a esta pergunta começa ao se revisitar uma perspectiva já familiar, que foi considerada primeiramente na fase infantil No Captulo 22 foi observado que o desenvolvimento da criança pequena está seguindo um trajeto saudável se ela consegue experiment expe rimentar ar s uas ações como efetivas, legítima legítima s, l iv ivres, res, cooperativas cooperativas e mútuas, assumindo certos ajustes para sua idade muito jovem. Com algumas a lterações menores esse mesmo critério pode aj udar agora a julgar se um adolescente está ou não num trajeto razoavelmente bom de desenvolvimento. Primeiro, na medida em que o adolescente ganhar a permissão para exercitar exercitar sua vontade vontade numa maneira maneira adequada à s suas ha bil ida des, é provável que ele adquira um senso de si mesmo como agente 285
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efetivo. Com ensino e supervsão adequados ele pode, na verdade, azer cosas boas acontecerem e evtar erros catastrócos. Se receber tarefas apropradas apropradas às sua s capacd capacd ades, ele poderá ganhar uma conconança crescente em em sua h abil idade de agir efetvamente, efetvamente, realzar uma tarefa até seu nal e expandr seu senso de competênca instrumntal. A experiência experiência repetida deste tipo reorça reorça sua autoes tima e o aj uda a se denr como competente competente entre entre seu s pares . Segundo, conforme aprende a acomodar suas ações às conven ções moras e éticas da sociedade, ele desenvolve uma convicção de que é um agente legítimo. Numa atmosfera de lei e ordem comuni tárias e numa sociedade que valoriza a responsabilidade individual, ele aprende os princípos da ação conscente, o fundamento da li berdade ordenada No processo de validar suas ações, a aprovação dos outros também valida a sua pessoa, armando sua identdade como alguém com com a "co is a certa certa e aj udandoo a se livrar de antgas dúvdas sobre si mesmo. Terceiro, enquanto ganha permissã o para perseguir seus próprios desejos e graticálos como bem quiser, desfruta de uma introdução à libe rdade ndivdual . Ele desenvolve desenvolve um senso adequado de s mesmo como agente agente lvre, quando e onde quer que tal lib erdade se a legítma e não nvada a l berdade dos out outros. ros. Conf Conforme orme suas oportunidades e epandem e ele pode agr como quer, cresce sua denticação com a tradção honrada de li berdade individual do mundo ocidental, fazen fazen doa parte de si mesmo. Quarto, ao passo em que é adequadamente recompensado ou pe nalizado em esforços conjuntos com outros e não humilhado nem superestimado por suas contrbuições para causas compartlhadas, o adolescente desenvolve um senso apropriado de si mesmo como agente cooperatvo, um que colabora com os outros por consentmento comum e que pode ser responsablizado por sua contrbuição. Finalmente, na medida em que as interações do adolescente com os outros exgem que ele os reconheça e os respeite como pessoas autônomas com dretos própros, ele se torna um agente recíproco. Ele aprende que as transações mais satisfatóras são aquelas em que todas as p art artes es ganham. Aprende a levar os outros em consderação, 286
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a honrál os como agentes soberanos com propósitos independentes, e a evitar tratálos tratálos como obj etos despersonalizados a serem explorados para seus propr1os propos1tos. /
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A capacidade para tal ação sa udável na adolescência adolescência pode ser atin gida quando o desenvolvimento geral da criança foi foi bem cuidado cuidad o pelos pais, e quando os valores reinantes da sociedade oferecem meios de se viver que sejam compatíveis com a liberdade individual e com a cooeração voluntária . Tal Tal resultado feliz, é claro, não está garantido. A capacidade para a ação saudável pode ser enfraquecida de dentro para fora pela incapacidade incapa cidade física ou pela psicopatologia pessoal, ou de dentro tro pelas p atolo atologias gias sociais da cultura, especialmente especialmente pela fora para den tirania do coletivismo. A discussão voltase para esses aspectos agora.
patolog logias ias p essoais da comp etência adolescente A s pato Como primeira abordagem para esta discussão será útil revisar uma vez mais as patologias pessoais da adolescência, especialmen te em sua fase nal: aqueles tipos de doenças físicas e mentais que podem enfraquecer a emergência da competência adulta e abortar a transição do jovem para uma vida de liberdade adulta. Várias patologias soci ais com o mesmo efeito efeito poderão, então, ser examinad as. Com respeito à incapacidade física, é claro que certas desordens paralisia, por por exempl exemplo o pod podem em tornar tornar um jovem seriam seriament entee incapacitado tanto ocupacional como socialmente. Nesses casos infelizes a compaixão ordinária motiva facilmente o suporte nanceiro e de outras naturezas para compensar a incapac incapacidade idade ou nanciar esforços esforços de reabilitação. Todos, exceto os egoístas mais radicais, contribuem voluntariamente para o bemestar material daqueles tão incapacitados e ambos os lados sentem sentemse se bem por isso. Em tais esforços esforços caridosos, claramente, não há diminuição de lib erdade na comunidade como um todo, e a liberdade dos beneciários de tal generosidade é aprimorada na medida em que seus temores temores de desamparo desamparo são di ssipado s. Mas é igualmente óbvio que certas desordens mentais também po dem destruir as capacidades emergentes do adolescente de autode terminação e responsabilidade. Três categorias de desordens capazes 287
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de descarrilhar o dese nvolv nvolvimento imento normal desta era são praticamente i dênticas às enco encontradas ntradas em ad ultos. A primeira c ateoria, eralmente eralmente conhecida conhec ida como "des ord ordens ens de h umo umorr e emo emoção ção , pode erar ansiedade, depressão, excitação, irritabilidade e raiva intensas. A doença bipolar ou maníacodepressiva é um exemplo claro. Uma seunda cateoria, freqüentemente chamada de "desordens do pensamento, causa randes distorções de percepção, raciocínio e julamento que prejudicam fortemente a habilidade de aluém de compreender e li dar com a realidade A esquizofrenia é um exemplo primário desta cateoria Quando sucientemente severas, as doenças em ambas as cateorias podem incapacitar seriamente a capacidade do enfermo de trabalhar e se relacionar com os outros e, como conseqüência, o tornam incapaz de desfrutar desfrutar as bênç ãos da libe rdade Uma terceira terceira cateoria cateoria de doenças incapacitantes " as desordens orânicas do cérebro cérebro sure surem m de danos físicos físicos ou químicos no cé rebro que prej udicam as fu funções nções conitivas ordinárias, especialmente aqu elas envolvendo a atenção, concent concentração, ração, compreensão, memória memória , raciocínio, julamento, planejamento e resolução de problemas; essas desordens freqüentemente perturbam as capacidades emocionais e relacionais Elas podem também causar incapacidades ocupacionais ocupacionais severas e impedir o crescimento à competência. Elas incluem certos os pósconcussão e alguns casos de dano cerebral por uso abusi estados estad vo de álcool ou droas Assim, se uma pessoa jovem tiver o azar de desenvolver uma de sordem séri a de reulação de humor humor,, processamento do pensamento ou conição, conição , e se se sua c ondição for fortemente fortemente res resistente istente a tratamento, ele pode ser incapaz de atinir a competência ocupacional e social necessária à autoconança e pode, em vez disso, precisar de um tu tor para seu cuidado e proteção. O resultado depende, em rande parte, do tipo de traço de personalidade que persiste apesar de sua doença A habil ida de de uma pess oa de viver viver em lib erdade, ainda que incapacitada com uma desordem de hu mo morr, pensamento ou conição, depende randemente de aquisição de certas capacidades, hábitos e valores que forticam a autoconança e opõemse à dependência. Falaremos mais sobre este tópico abaixo.
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D eso esordens rdens da da personali persona lidade dade e liberdade Além das desordens sintomáticas principais descritas logo acima, há outra categoria de perturbação mental que pode mutilar a habili dade de um j ove ovem m d e prosperar prosperar numa comunidade comunidade de l iberdade. De srdens da personalid ade, como denidas anteriormente, anteriormente, são aquel es padrões duradouros de pensamento, emoção, comportamen comportamento to e rel acionamento que enfraquecem os esforços do indivíduo de lidar com everidade eridade os prejuí os desaos da vida adulta. Dependendo de sua s ev zos associados a essas desordens podem diminuir as perspectivas de alguém de viver viver uma vida de li ber berdade dade ao entrar no mundo mundo adulto. Uma breve descrição da patologia de personalidade ajudará a entender esta diculdade. Observações adicionais sobre as características de personalidade essenciais à liberdade seguemse a esta revisão.
Grupos Grup os de desordens da personalid persona lidade ade As desordens da personalidade são atualmente classicadas em três grupos grupos de denição b astante sol ta e dez tip os denidos com mais rigor. (DSM IV 1994) Pessoas que sofrem de desordens do Grupo A, os tipos de personalidade esquizóide, esquizotípica e paranóica, ten dem a exibir um comportamento ímpar ou excêntrico. Pessoas com desordens do Grupo B aquelas atua lmente conhecidas conhecidas com o dos tipos de personalidade limítrofe, narcisista, histriônica ou antisocial, po dem ser identicadas por padrões de comportamento mais erráticos, dramáticoss e emocio nais , que não obstante são mais convencionais e dramático menos ímpares que aqueles do Grupo A. Pessoas com desordens do Grupo C aquelas conhecidas comumente como dos tipos esquivo, dependente ou obsessivocompulsivo, tendem a ser mais manifestamente men te ansiosas e temerosas temerosas em se us es for orços ços de lidar c om a vid a. Uma categoria adici onal de desordens da personal idade é chamada de " desordem da personalidade não especicada. É essencialmente uma categoria genérica que permite ao clínico ser discreto ao descrever uma pessoa com uma mistura de traços de dois o u mais tipos. Por denição, todas essas desordens de personalidade são caracterizadas por maneiras mal adaptativas de se relacionar consigo e com o mundo, e todas têm efeitos potencialmente negativos sobre a 289
DR LYLE H. ROSSITER
hab ilidade de alguém de dirigir su a vida, sustentarse e cooperar com o s outrs Em muitos casos os padrões mal adaptativos são óbvios à observação casual Todos são caracterizados tipicamente por uma combinação de falhas de desenvolvimento Deciências na conança básica, autonomia, iniciativa, atividade, identidade e intimidade são sempre presentes, mesmo que sutis, e deciências já na idade adulta no desenvolvimento da geratividad geratividad e e da integridade podem ser espe radas como decorrência.
Desordens do Grupo A Entre as desordens do Grupo A, pessoas com personalidades esquizóides são notadamente reclusas Elas preferem fortemente a so lidão e são emocionamente distantes e separadas naquelas poucas ocasiões e m que se relacionam com outros Mais fácil de se perceber ão os indivíduos afetados afetados por uma personalida de esquizotípica Eles são tipicamente menos ret retraídos, raídos, mas obviamente mais estranhos, ex ex cêntricoss o u peculiare s em seu comportamento, cêntrico comportamento, discurs o ou maneira de se vestir. Suas ações evidentes reetem um mundo igualmente inm de crenças bizarras, de pensamentos e fantasias místicos ou comum comu mágicos, ou de desconança em nível paranóico. Um terceiro tipo, chamado de desordem da personalidade paranóica, é caracterizado crenças as francament rancamentee perseutrias. Uma pessoa com esta des or or pelas crenç dem está convencida, ilusoriamente, de que outras pessoas maldosas estão ativamente agindo ou conspirando para preju dicál a. Todos Todos es ses tipos sofrem de danos à conança básica, autonomia, identidade e intimida de, e é provável que seja m debilitados ocupacion al e social mente num grau signicativo. Não obstante, algumas pessoas com desordens de personalidade paranóica, esquizóide ou esquizotípica podem conseguir viver numa sociedade l ivre se, apesar de suas deciências, ainda mantiverem mantiverem uma habilidade com a qual possam sustentarse minimamente, se ainda possuírem a capacidade de cooperar com os outros a ponto de usar sua habilidade, e se recusarem ceder ao apelo de ser cuidado pelos através do governo. As escolh as abertas a t ais pess oas s ão fre fre o u tros através qüentemente limitadas de forma severa pelas incapacidades de sua doença, mas é possível que elas retenham um grau substancial de 290
A MENTE ESQ UER DISTA
autodeterminação ao as sumir certos trabalho s, tais como o de um vi gia ou faxineiro, que sã o compatíveis compatíveis com o a fastamento social e que toleram toler am idéias ou maneirismos estranhos É verdade que tais pessoas tendem a viver vidas apenas marginalmente sociais, mas esta é uma conseqüência infeliz de sua patologia Seus estilos de vida peculiares e limitados não são causados por qualquer tipo de arranjo social e não são remediáv eis por meios sociai s ou políticos Em grande parte, parte, pessoas com des ordens do Grupo A fazem fazem poucas exigências exigências pa ra os o utros, isso quando fazem fazem alguma, incluindo as por aju da nanceira Elas tendem a permanecer na periferia dos relacionamentos sociais e geralmente não se intrometem na liberdade alheia Mesmo um ind ivíduo francamente paranóico pode conseguir manter suas ilusões de perseguição consigo e não alienar um empregador a ponto de ser demitido ou de interferir com seu próprio negócio S e sua doença orar, no entanto, a pessoa paranóica pode tornarse uma ameaça genuína à comunidade, ao agir com base em suas cren ças ilusórias Ela pode, por exemplo, iniciar uma litigação abusiva ou tornarse violenta em alguns casos, como meio de se defender contra uma perseguição imaginária. Mais geralmente, em sua tendência à realidade interpessoal distorcida, pessoas com desordens severas de personalidade sonali dade podem, de fato, perturbar a paz e a ordem d a comunidade e a liberdade li berdade dos outros de tocar tocar a vid a O resultado em qualquer caso é determinado determinado pe la natureza e severidade da perturbação Dependendo de suas hab ilidades ou in abilidades pa rt rticulares, iculares, uma uma pessoa com per sonaldade esquizóide, esquizotípica ou paranóica pode ou não conse guir sustentarse numa comunidade de pessoas livres Seu esforço em fazêlo dependerá, em grande parte, do efeito de sua desordem sobre sua habilidade de sustento mínimo, sobre sua capacidade de respeitar os direitos de propriedade dos outros, e sobre sua convicção moral de que não deve se tornar um tutelado d o Estado
Desordens do Grupo B Um segundo e mais complexo grupo de desordens da personalidade inclui aquelas descritas como narcisista, sociopata, histriônica e li mítrofe Esses tipos são caracterizados por graus anormais de ego centrismo, por atitudes de alegação de direito e por uma deciência 291
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notável na reciprocidade. Em todos há a falta de empatia genuína e econhecimento para com os outros. Pessoas com personaldades francamente sociopatas são essencialmente criminais em seus motivos, sempre impiedosa s em algu m ponto e insensivelmente indiferen indiferen tes para com os direitos dos outros à vida, à liberdade e à proprie dade. Algumas são astutas e altamente capazes em sua habilidade de enganar suas vítimas Muitas são sádicas Algumas são brutalmente destrutivas e podem ser contadas entre os genocidas e assassinos em série da história . Como uma pessoa literalmente não possui consciênci a, o sociopata sociopata é uma ameaça direta e séria à li berdade, paz e ordem ordem da qu alquer comunidade em que externe externe sua patologi a. As outras três desordens do Grupo B geralmente não são tão ameaçadoras como a sociopatia, mas as personalidades narcisistas em po sições de poder político podem causar conitos enormes, incluindo os de escala global glob al Em sua su a superestimação de de sua importância e em suas preocupações com seus obj etivos grandiosos, elas têm grandes chances chances de explorar os outros em busca de admiração, poder político, status social, avanço comercial ou prossional, ou acumulação de riqueza. Algo centra centra l à sua constituição é o desrespei desrespeito to agrante agrante pelos inteesses legítimos dos outros; seu egocentrismo egocentrismo imenso as permite usar as pessoas sem culpa culp a ou vergonha. Elas são fortem fortemente ente predispostas a dobrar quaisquer quais quer regras que possa inteerir inteerir com sua busca por autograticaautograticação. O deseo tanto por status como por contole leva alguns narcisis tas a buscar cargos e letivo letivos, s, onde os poderes pod eres do governo permitem permitem a exploração em larga escala Nessas empreitadas são comuns a presunção de genial idade polít pol ítica ica e o senso de direito a governar as vidas dos outros. Em qualquer situação, pública ou privada, o egocentrismo do narcisissta tornase eventualmente opressivo, conforme narcisi conforme sua indife indiferença rença acentuada para com a s sensibilidades sensibili dades dos outros se torna aparente aparente . As personalidades limítrofes, em contraste, tendem a causar pro blemas em domínios mais lim itados. Elas Ela s não buscam, geralmente, po po sições de p oder sobre as ma ssas, mas serão obsessivamente obsessivamente exigent exigentes es com aqueles que lhe são próximos, para satisfazer suas necessidades intensas de dependência e evitar o sentimento de abandono. Excessivamente iradas e punitivas em relacionamentos íntimos, elas também podem facilmente se tornar opressivas com os outros e podem até 292
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violar seus direitos. Demandas incansáveis incansáveis por conexão conexão podem ser ser escaladas ao nível de perseguição Em alguns casos, a rejeição real ou imaginada pode motivar a vingança através através da violência, violê ncia, um resultado pouco raro no mundo dos conitos domésticos Essas e outras ações violam claramente a soberania das pess oas cuja atenç atenção ão elas b uscam, e a s intr intromissões omissões podem atingir o nível de ofensa ofensa crimin a a Pessoas com uma condição relacionada, a desordem de personalidade histriônica, tipicamente buscam atenção, são emocionalmente rasas e chegam a agir teatralmente. teatralmente. Elas geralm geralmente ente estão mais pa ra chatas, ou mesmo divertidas, divert idas, do que para uma ameaç a à lib erdade dos outros De modo geral, é uma observação comum que pessoas diagnosticadas com as patologias limítrofe, narcisista e histriônica causam des séria s em relacionamentos, especialme nt ntee onde o respeito diculdades diculda pelos outros é necessário para completar esforços conjuntos Relacionamentos íntimos, e o casamento em particular, são especialmente vulneráveis a essas desordens A necessidade de colaboração na criação das crianças, o gerenciamento do lar e a coordenação das agendas, por exemplo, estressará seri ament amentee o cônj uge egocêntrico egocêntrico ou facilmente facilme nte irascível que se sente no d ireito de um tratamento tratamento especial , que exige isenção dos re quisitos comuns de um compromisso, ou que impõe demandas irracionais por atenção de seu parceiro parceiro
Desordens do Grupo C Nas desordens do Grupo C, aquela s conhecidas conhecidas como os tipos esquivo, dependente e obsessivocompulsivo, a ansiedade, a inseguran ça e a dependência são os sintomas mais proeminentes Diculdades de se sustentar ou de se relacionar com os outros, ou ambas, são tip icamente presentes A personalidade dependente tem grandes proba bilidades de ser atraída pelo convite esquerdista ao bemestar estata Essas pessoas não possuem a capacidade de autodeterminação; elas evitam a responsabilidade por si mesmas, temem se tornar desaparadas, e buscam constantemente constantemente o cuidado de ou tros Elas se dis põem a abrir mão de muito de su a liberda de em troca troca de promessas reais ou ilusórias de segurança Pessoas sofren sofrendo do de uma desordem de personalidade esquiva, ou tr tro o diagnóstico do Grupo C, são fortemente inclinadas a se perceberem 293
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como inadequadas ou inferiores e a evitar situações em que possam se sentir criticadas, envergonhadas ou rejeitadas. Na medida em que tai s tendências diminuem a hab ili dade ou vontade de ganhar o próprio próprio sus tent ento o m aterial, pessoas com esta desord desordem em podem também aceitar o convite coletivista coletivista ao s programas programas assistenciali assistencialistas stas do governo. Em concontraste, pessoas com a desordem de personalidade obessivacompulsi va, o terceiro diagnóstico do Grupo C, tendem a traba lhar duro, sendo produtivas e conscientes no tocante ao gerenciamento do dinheiro. A maioria de tais pessoas deseja e consegue se sustentar, e é muito mais provável que contribuam contribuam com a riqueza materia l geral da comunidade do que se aproveitem dela. Além diss o, elas buscam o controle rigoroso rigoroso sobre so bre a mai oria dos aspectos aspectos de suas vida s e tendem tendem a poupar suas posses materiais. Por estas e outras razões, pessoas obsessivocompulsivas tendem a suspeitar s uspeitar de qualquer corpo governamental governamental que busque tirar suas posses através de impostos ou regulamentos. Não é i comum que tais pessoas exerçam uma oposição intensa à intromissão e regulação do governo. Em alguns casos, no entanto, um indivíduo obsessivo compulsivo pode decidir juntarse ao governo em vez de combatêlo. Quando Qu ando ele o faz, sua preocupação inata com ordem, detalhes, organização, regras, listas e calendários provavelmente o qualicarão a uma posição feliz na burocracia governamental. De fato, os escritórios dos governoss modernos crescera governo cresceram m tanto que virtualmente q ualquer tipo ou combinação de tipos de personalidade pode encontrar emprego se a desordem não for muito severa. severa. Uma pessoa pess oa esquizóide, esqu izóide, por exemplo, exemplo, pode ser contratada para limpar prédios governamentais. Um indivíduo paranóico pode encontrar lugar no departa departamento mento de defesa ou em contraespionagem. O narcisista buscará a grandiosidade do cargo cargo ele tivo, o limítrofe limítrofe procurará suas intrigas, e o sociopata usa rá as a lavancas do governo para explorar os outros sob o d isfar isfarce ce de servilos. No mundo do esquerdismo moderno, o governo tornouse o empregador de todos os homens.
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CAPITULO 34 "
ADOLESCENCA E PATOLOGA SOCIAL
Em nossa época, as ideologias assumem o vácuo deixado pela religião, apresentando-se (alm de outras alegações mais práticas) como perspectivas históricas na quais se devem xar a fé individual e a conança coletiva Como no caso das religiões, elas neutralizam a sensação ameaçadora de alienação com rituais positivos e dogmas amativos, e com um banimento rigoroso e cruel dos alienismos em suas su as própri próp rias as leir leiras as ou em inimigos inimigos externos. - Eri Erik k Erikson Erikson
O s requisitos requ isitos pessoais pesso ais pa parra a liberda lib erdade de Então, quais são os requisitos psicológcos para a liberdade? Qe característ caracter ístcas cas ment ais e emociona is, se é que há a lgu!a, distingue a s pessoas habilitadas para a liberdade das que não o são? Evidentemente, dada s as o bservações do último capítulo capítulo , a presença ou ausên ia d e uma desordem mental diagnosticada não é decisiv decisiv a. E possível, ao menos para alguns indivíduos, ser bastante perturbado em certos a spec spectos tos e ainda prosperar numa comunidade ond ondee os ben benss pol íti íticos cos primários sejam a liberdade e a cooperação E é igualmente certo, a partir de observações tanto casuais como clínicas, que algumas pessoas que são são "normais ou sej sej a, que não têm têm nenhu nenhu dos dos sinais ou sintomas de desordem desordem ment mental al são incapazes incapazes de partci partcipa pa r de de ,
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tal comun comunidade, idade, ou simplesm simplesmente ente não desejam fazêlo. Essa s pessoas estão dispostas a diminuir sua li berdad berdadee pessoal a o abraçar mais con trole governamental sobre suas vidas. Aparentemente, os traços que facilitam a vida de l ib erdade podem estar presentes tanto em pessoas normais como nas perturbadas. Na verdade, com base nas discussões até o momento, parece que a chave para um indivíduo prosperar ou não na liberdade, mesmo um com doença mental, tem a ver com a aquisição ou não de ao menos uma habilidade ocupacional suciente para estabelecer um sustento, juntamente com uma convicção moral de que sua vida permanece sob sua própria responsabilidade e não sobre os ombros de outras pessoas. Tanto a observação comum como a experiência clínica revelam que mesmo um indivíduo cronicamente psicótico, que sofra quietamente de alucinações, pode ainda assim manter um emprego modesto, pagar suas contas e não interferir nas vidas dos outros se, apes ar de sua deciência , mantiver mantiver a crença rme rme de que deve se sus tentar materialmente e respeitar as pessoas e propriedades dos outros. Mesmo que carregue o fardo das percepções distorcidas em muitas áreas, tal indivíduo continuará a valorizar seu direito de tocar sua própria vida, optará por viver num nível material que possa manter, e não se sentirá no direito de receber suporte material d e outros, nem de gozar de concessõe concessõe s sociais ou políticas por sua desvantagens re ais ou imaginárias. Ele não fará demandas diretas ou indiretas sobre os o utros através através do uso de poder p olíti olítico. co. Ao menos algumas pessoas com desordens sérias de humor ou raciocínio, e mesmo algumas pessoas com danos cerebrais limitados ou desordens severas de personalidade, podem viver vidas economicamente independentes e socialmente autônomas. Aqueles que são capazes de fazêlo ilustram uma observação feita anteriormente neste trabalho, a saber, a habilidade de viver numa sociedade livre não requer um alto nível de desenvolvimento da personalidade ou de habilidades excepcionais. O que é necessário, na verdade, é um nível mínimo de habilidades ocupacionais e sociais, combinadas com a crença na responsabi lida de e com um respeito robusto pelos direitos dos outros de se relaci ar com quem quserem, ou com ninguém ninguém em
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particular. Esta combinação de habilidade instrumental e convicção moral pode habilitar uma pessoa deciente a atingir uma competên cia mínim mínima, a, ou seja, a ter ua vida própria. Capaz de participar efetivamente no mercado gerador de bens, serviços e relacionamentos, princípios morais , a explorar o poder do ela se recusará, com base em princípios governo. A não ser que sej a genuinamente incapaz, ela não se tornará tornará uma criança do Estado ou a lgué lguém m dependente da caridade dos o ut utros. ros. Mais ainda , ela conseguirá contri buir buir,, ainda que modestamente, com com os bens e serviços de su a comunidade, reforçando reforçando sua autoestima ao ser útil para os outros bem coo para si mesma. Se sua deciência socia l não for grande demais ela poderá se engaj ar com os outros de de maneira s em que tanto el a coo eles encontrem encontrem satisfaçã satisfaçã o
Sociedade e liberdade Tendo investigado a fundo se ua ou outra forma de psicopatolo gia podem s er um fator fator decisivo no distanciaento de um adole scen scente te da vida de li berdade individual , em direção a um a vida sob a a genda coletivista, a pergunta que pode ser feita agora é se uma ou outra forma de sociopatologia podem ser responsáveis por essa preferên ia. E claro que a resposta é sim no caso trivial, onde uma ditadura socialista rigorosa doutrine o cidadão desde seus rimeiros anos de vida numa convicção de que o coletivismo é o único modo de vida, e onde essa escolha é a única permitida sob pe na de prisão ou alg o pior pior Nesses casos, a coerção física é o ecanismo primário sustentando a ordem econômica e social, e o governo autoritário é a forma necessária de organização política. As ditaduras do Iraque e da Coréia do Nortee sã o exemplos extrem Nort extremos os deste gênero ,
No outro extremo está uma situação i gual men mente te trivial, porém in nitamente mais desejá vel, na qual as dis posições naturais da c riança à liberdade individual e ao relacionamento voluntário são nutridas durante o curso de seu crescimento para a idade adulta, numa sociedade cujas tradições morais abrangem esses ideais Nesses casos, escolha livre e consentimento voluntário são o s mecanismos priá rio rioss sustentando a ordem econômica e social, e um governo constitucionalmente limitado é a forma de organização política 297
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Os resulados respectivo respectivoss em c ada um desses casos estão embutidos nas condições precedentes: a criança doutrinada no coletivsmo é levada a adquiri r uma orma orma de sociopatologia de desenvolvmento desenvolvmento que reprime seu anseio inato por autonomia e assim lhe nega um as · pecto undamental undamental de sua natureza humana . O processo de douina douina çã o determina sua preer preerência ência por um governo governo central que controle a din âmica da sociedade e que condicione a pessoa a viver com ele . Ela não conhecerá outras possibilidades. Em vez de desejar a soberania pessoa l ela será treinada treinada para r ejeitála . Se l he or permit permitido ido aprender sobre autodeterminação e responsabilidade pessoal como conceitos teóricos, ela concluirá que o ideal de se viver por tas valores é algo fctício ou ilegíimo, e até mesmo imoral tanto para si mesma como para os ouros. Ela concordará que tais maniestações de individualismo devem ser reprimidas pela lei, caso necessário. A cooperação voluntária se rá permitda em domínios muito limitados , mas não será um prncípio prncípio or organiza ganiza dor que coordena a ação huma na. Em contraste, a criança cujos anseios naurais por liberdade são nuridos pelos pais e po r tradições que idealzem a autodeterminação e a cooperação escolherá viver numa sociedade onde a lberdade n divdual e a liberdade de se relacionar por escolha sejam garantias constiucionais, e onde o uso da coerção para qualquer propsito que não seja a proteção de tais lberdades seja cnsderado um mal. Uma criança crada sob essas circunstâncas descobrirá que ambos os aspectos de sua natureza bipolar são validados pelas regras de convvênca de sua sociedade. Ela aprenderá eventualmente sobre a coerção sob o coletivismo e fcará consternada com sso. Ela verá a supressão da liberdade ndividual como algo proundamente imoral. Socedades que não são nem ortemente coleivistas e nem idealmente livres oerecem um "cardápio msto ao adolescente no período em que ele imagina como poderia criar uma boa vida para si mesmo. A sociedade plural oerece oerece alguns domínios de lberdade ind i vidual, responsabldade e cooperação, mas seramente limitados por polítcas coletivisas reorçadas por governos autortários. Entende se, comumente, comumente, que a s democracias ocidentais contemporâneas estão em algum u gar entre o coletivsmo coletivsmo e o indvdualismo . Mas também
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é aparente que sua posição modal não está nem mesmo próxima do ponto intermediário entre esses pólos Em vez disso, essas sociedades, seja na Euopa continental ou nas Américas, são fortemente socialistas em seu caráter, e o têm sido por muitas décadas Todas incorporam variações de ideais coletivistas: os principais processos econômicos, sociai s e políticos são for fortem tement entee regulados , maciçamen te burocratizados, e em muitos casos possuídos ou controlados por organizações governamentais. Em sociedades deste tipo, um imperativo moral implícito é dado ao recémadulto sua primeira tarefa através dos diversos sistemas regulatórios e de taxação é sustentar os órgãos do governo e todos todos os s eus propósitos coletivistas . Ele não deve gastar muito de suas energias na direção de sua própria vida na busca da autorea autorealização, lização, por exemplo exemplo pois i sso seria algo demasia do egoísta. De uma perspectiva política, sua identidad e primária não é a de soberania individual sob um ideal de liberdade individual. O bem político primário numa sociedade como essa não é a liberdade pesso al Em vez disso, a importância do indivíduo indivíduo está em sua contri buição econômi econômica ca e, em nível menor, menor, em sua contribuição soci a l para o bemest bemestar ar do coletivo, coletivo, como quer quer que que essa entidade seja seja denida pelos legisladores do Estado. O bem político primário ostensivo nes ses arranjos é o bemestar de todos os súditos do Estado. A verdade, no entanto, é que os beneciários primários em tais sociedades são aqueles que comandam os governos.
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CITULO 35 A
AADOLESCENCA E A AG E N DA E S QE RD I ST STA A A adolescência é um regenerador vital no processo da evolução social; po is o jovem oferece seletivamente suas lealdades e energias à conservação daquilo da quilo que ele sente que é verdadeiro e para a correção ou destruição daquilo que perdeu sua importância regenerativa. - Eri Erik k Erikso Erikson n
Coletivismo benigno Antes de proceder com esta análise, um breve comentário evitará a confusão dos dois signicados d iferen iferentes tes para o termo coletivism o D o modo que é usado no presente trabalho, o termo tem se referido às instituições coletivistas econômicas, sociais e políticas cujos princípios princí pios básicos subordinam o in divídu divíduo o a um ou mais grupos de pessoas e, como conseqüência, diminuem a liberdade individual e prejudicam o desenvolvimento pessoal. A parte deste signicado, n o entanto, há outro que deve ser notado e então distinguido. Em discussões sobre o comportamento dos adolescentes, o coletivismo algumas vezes se refere àquelas tendências conformistas que fazem uma aparição temporári temporáriaa no estágio de desenvolvimento desenvolvimento do adolescentee e depois, tipicamente, desvanecem cent desvanecem Essas ten tendências, dências, que pa recem quase intrínsecas aos estágios inicial e médio da adolescência, encontram comumen comumente te sua exp expressão ressão na co nf nformidade ormidade compu compu lsiva 301
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do adolescente com afetações modernas na fala, nas maneiras e na vestimenta, vesti menta, e na superesti superestimação mação q uase unânime de certos certos cones culturais aprovados aprovados pelo grupo grupo est estrelas relas musicais, por por exemplo exemplo Por um tempo, o adolescente que é capturado nesse processo submerge sua unicidade em favor dos clichês sociais dominantes, tentando seu melhor para parecer, agir e ser como as guras populares do dia Esse tipo de coletivismo, uma espécie de identidade de grupo homogeneizada, é tipicamente tipicamente benigno Desde que não se transf transforme orme num comportamento destrutivo ou numa "identidade negativa, é mais provável que contribua positivamente no processo de individuação de longo prazo e numa transição saudável para a i dade adulta Como á foi notado anteriormente, as aliações de grupo do adolescente, incluindo suas conformidades com os estereótipos, fornecem espe lhos para seu ego emergente conforme ele experimenta com papéis externos àqueles aprendidos em sua família nuclear De maneira geral, o processo o ajuda a validar os papéis que funcionam social mente para ele e a repudiar os que não o ajudam, auxiliandoo na consolidação gradual de uma i dent dentidade idade que ele possa carregar pela vida adulta Bem antes da idade adulta, como regra, essa imersão temporária na hiper hiperconf conformidade ormidade resolvese espontanea espontaneamente. mente. El a não compromete compromete a habil idade posterior do adol escent escentee de viver uma vida de li erdade .
A oferta da agenda esquerdista para o adolescente Em contraste a esse processo adolescente benigno, no entanto, o coletivismo da agen da esquerdista é de uma natureza completamente completamente diferente Ele não é um fenômeno benigno nem uma fase passageira n o caminho para uma cultura emergente de liberdade, nem consiste em simples maneirismos, mas é na verdade uma arquitetura social permanente e denidora, perigosa para a liberdade ordenada exa tamente por conta de seus princípios, que lhe são opostos Dada a dominância do esquerdismo moderno no cenário contemporâneo contemporâneo do mundo e sua pres ença crescente na cultura ocidental ao l ongo do século pass ado, será ú til perguntar novament novamentee o que o coletivismo tem a oferecer ao adolescente, cuo desenvolviment desenvolvimento o posterior requer uma 302
A M ENT SQU RDISTA
visão de mundo que ao mesmo tempo inspire sua delidade e faça essoa sua identidade emergente. Dividida em termos mais eriksontanos, a pergunta pergunta sera: .
•
O que a sociedade coletivista oferece ao adolescente que inspire sua delidade? Quais valores extrairão seu idealismo, sua conança e sua lealdad e ? Com quais valores da sociedade ele se com prometerá promete rá e quais instituições, se for for o caso, ele pode reverenciar reverenciar ?
•
Em que papéis adultos disponíveis numa cultura coletivista ele pode continuar a se denir, dado o que ele se tornou em seus primeiros 20 anos de vida ?
•
•
O s valores e ideais desta cultura o ajudarão ou o prejudicarão no processo de individuação, que dura a vida inteira? Em quais coordenadas de sua cultur a, se for o caso, ele p ode ser autônomo e ao mesmo tempo aliado? A sociedade coletivista prepara o adolescente para uma vida de liberdade e cooperação voluntária?
•
Como é que a conança, a energia, a iniciativa, a atividade e o prop propósito ósito de seus seus primeiro primeiross 20 anos podem ser canalizados para criar uma vida que seja realizável e ao mesmo tempo útil e respeitosa para com com os o utros? Ao que ele pode empenhar sua leal dade ? Em defesa de quais ideais ele p ode se levantar levantar para lutar ou morrer?
Ao edereçar edereçar essas perguntas mais à frente, frente, será útil li star aqueles princípios coletivistas que já foram destacados neste livro. A partir desta revisão, os ideais ocultos da agenda se tornarão prontamente aparentes.
O manifest esquerdista: princípios fundamentais A agenda esquerdista e squerdista ofe oferec recee um a ampla coleção de atit atitudes udes,, crencrenças, valores e losoas que prescrevem certos modos de pensamento, sentimento, comportamen comportamento to e rela cionament cionamento o a indivíduos e grup os O governo tem um papel poderoso nessa prescrição, e a agenda oferece 303
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u tipo particular de re lacionamento entre entre o governo e os governados governados Para o adolescente mais velho, e busca de um senso melhor sobre o que signica ser adulto e um entendimento ais explícito do mundo que está prestes a entrar, o esquerdismo moderno oferece os seguintes princípios princíp ios de vid a: 1 . Os cidad ãos de um Estadonação Estadonação moderno moderno são, na verda verdade, de, as crianças de um governo parental; ees são membros de uma família muito grande grande com obrigações obrigações uns para com o s outros Essas obriga obriga-ções não são denidas pelas convenções sociais e religiosas tradicio nais e amplamente individualistas do Ocidente, nem pelo consenso entre re ind ivíduos com base e imperativos morais; são prescri mútuo ent tas por intelectuais e pol ít íticos icos esquerdistas através de leis, de decisões jud ici ais e dos cânones do politicaente politicaente correto 2 . O relacionamento do indivíduo com o governo deve se assemelhar ao seu relacionamento original com seus pais, ou à relação duciár ia entre o guardião e o tutelado, ou ua combinaç ão dos dois O Estado é a fonte fonte adequada a partir da qua l se graticam graticam os anseios das pessoas por várias formas de cuidado parental substituto Esses cuidados devem englobar todo o ciclo de vida, do berço à sepultura Ele deve consistir de várias foras de assistência econômica, social e política, de proteção e indulgência em todos os principais setores da vida A autoconança e o papel da responsabilidade individual devem ser diinuídos nesta sociedade em favor do cuidado coletivo adinistrado adinistr ado pelo Estado 3 Esta rel rel ação entre gover governo no e gove governado rnado diminui a soberani a do indivíduo e favor do Estado Como entidade política, o Estado é superior ao ind iví ivíduo duo e tem tem priorida de sobre o mesmo Mai s ainda , o indivíduo não pode existir sem o Estad Por essas razões o i ndivíduo deve subordinarse ao Estado Qualquer disputa entre uma alegação de autoridade do indivíduo sobre si esmo e sua propriedad e, de um um lado, e a alegação de autoridade do Estado sobre o indivíduo e sua propriedade propr iedade , do outro, deverá ser j ulgada em fav favor or do segundo, exce to sob circunstâncias excepcionais 4 As pessoas estarão mais bem servidas servidas sob a direção de progr progra a mas governaentais do que cuidando umas das outras através de 304
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arranjos cooperativos Pelo fato de a maioria dos cidadãos não ser competente para tocar suas próprias vidas efetivamente, eles necesitam da orientação do governo para fazer o que lhes é bom. Nos setores mais importantes da vida, a direção do governo por uma elite engenheiros sociai s é superior às direções que as pessod e lósofos e engenheiros as escolhem para si mesmas Remédios coletivos coordenados pelo Estado são qu ase sempre preferí preferíveis veis àquele s inic iados por indi víduos numa base voluntária. 5 O socialismo e s uas variantes com com grandes grandes quantidades de poder investidas num governo centralizado é o fundamento político adequado para uma sociedade ordenada O coletivismo é a osoa política adequada para uma sociedade ordenada. A coerção do governo é necessária para assegurar que as atividades das pessoas atinjam ns politicamente adequados. O uso extensivo desse poder mediante planejamento e regulação centrais permitirá o máximo de felicida de para um número máximo máximo de cidadãos . Os direitos tradicionais de propriedade e de contratos, e outras proteções da liberdade individu al contra a usurpação pelo Estado devem estar subordinados ao processo coletivo. As principa principa is funções funções econômicas, sociais e políticas devem ser socializadas através de programas concebidos por pl aneja dores do governo governo e administrados por órgãos do gove governo rno 6. Não é necessári necessário o que uma vida boa sej a merecida merecida atrav através és do do esforço individual diligente, da cooperação voluntária com os outros, ou de uma conduta consistente com os valores morais tradicionais. Em vez disso, uma vida boa é um direito governa governamental mental devido a c ada cidadão independentemente da natureza e da qualidade de seus atos, e de sua utilidade para os outros Bens materiais sob o controe do governo podem ser distribuídos àqueles considerados em necessidade. Poucas qualicações, se é que há alguma, são necess necess árias além da necessidade alegada ou percebida, da igualdade ou sofrimento, e os benefícios dados não devem ter que ser pagos de volta Os beneciários dos programas do governo governo têm direito aos mesmos e não po ssu e nenhum débito de gratidão para com as pessoas que os nanciaram Elas possuem, no entanto, um débito para com os ociais do governo governo por ter ter recebido recebido esses e sses benef be nefícios, ícios, e devem devem apoiá los em seus manda tos.
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7 Coop Cooperação eração voluntá voluntária ria base ada no consenso consenso das partes partes numa numa transaçã não é um ideal especialmente importante e pode ser substituída pelo aparato coercivo do governo. O consenso de todas as partes não é moral ou legalmente necessário para completar uma transferência de bens materiais com propósitos assistencialistas ou para alterar as circunstâncias de um indivíduo ou de um grupo em nome da j ustiça social . Na verdade, os conceitos conceitos coletivista coletivistass de j ustiça exigem que as redistribuições de poder e status social, bem como as de bens materiais, sejam efetuadas independentemente das objeções daqueles que possuem esses bens antes de sua transferência para os outros Na arena soci al, ninguém que desej e se tornar membro de um grupo social deve ser excluído, e aqueles considerados socialmente desfavorecidos devem receber assistência legal ou política preferencial para remediar sua condição. Em respeito a ambas as situações econômica e social con contratos tratos rmados anterior anteriormente mente ou acordos acordos antigos vigentes e baseados na tradição podem ser invalidados pela autoridadee do governo. Nesses autoridad Nesses casos, a s deniç denições ões coletivistas coletivistas de j us ti ça distributiva e social devem substituir considerações anteriores anteriores de benefícios benefí cios m erecidos, título título j usto, lib erdade de troca, processo processo devido, direi tos de associação e precedente precedente histórico. 8 . As As inclinações naturais e adquiridas das pessoas morais para cooperr umas com as outra outrass num a estruura de leis que governam os direitos de propriedade e os contratos não são a base primária para uma socie dade ordenada. Em vez disso, um grande aparato regulató regulató rio do governo, governo, análogo à autoridade dos pais n uma família, é neces sári o para exercitar exercitar o controle controle sobre a cidadan ia e para as segurar que a justiça social seja atingida. Certos objetivos econômicos, sociais e políticos devem ser prescritos prescritos por oc iais i luminado do gover governo no em vista do fato de que os cidadão s não sã o competentes competentes para decidir tais ass untos por si próprios. próprios. O ativismo ju dicial é o mecanismo apropriaapropriado para assegurar que as disputas legais sobre assuntos econômicos, sociais e políticos sejam decididas em favor dos resultados politicamente aprovados. As decisões judiciais não devem ser limitadas por precedentes, por princípios estabelecidos da lei procedimental, ou pela interpretação interpretação rigorosa da Constituiç ão. Onde sugir uma d isputa l egal, as decisões das cortes devem ser determinadas de acordo com 306
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os ideis coletivists. Os resultdos em ssuntos sociis devem ser u lgdos por su cpcidde ou não de promover igul igul dde mteril e socil, udr os desmprdos, primorr diversidde, reduzir invej, proteger utoestim e mitigr s dispriddes de sttus soci l, entre entre outrs considerções. 9 O ltruísmo pode se serr encontrdo em lgums pesso s e pode re presentr um insti nto de proteção pr com os outros, um ide nticção benevolente com os outros, ou compixão e empti pr com os outros. Ms o ltruísmo é mis bem compreendido compreendido como um virtu virtude de do Estdo, um função soc ilizd ou expressão coletiv d Vont Vontde de Gerl personicd em progrms do governo. Atos voluntários de compixão e cridde feitos por indivíduos ou grupos privdos são sempre inferiores inferiores às tivi ddes s sistencil ists do Estdo, não podem substituir o mquinário de bemestr do Estdo, e não conseguem ender s necessiddes ds pessos. São necessários grndes progr ms ssistencilists dministrdos pelo Estdo à cust dos pgdo res de impostos pr tender s necessi ddes dos desfvorecidos desfvorecidos . 1 0 As ções destr destrutiv utivss de u m indivíduo indivíduo contr si mesmo ou concontr os outro tr outross não sã são o conseqüênci primári de su s escolhs pessois, vlores, obj etivos ou outr outros os processos mentis e emocionis ocorrenocorrendo em su própri mente, ms são n verdde cusdos por inluêncis negtivs de su cultur. Ele não pode, portnto, ser considero responsável por sus más ções. Em vez disso, ele e outros devem ser encorjdos ver sus ções como flh coletiv de um sociedde que de lgum form os oprimiu, negligenciou, privou ou explorou. 1 Idéis trdicionis sobre seprção e soberni soberni do ind iví ivíduo duo são inválids. Embor ele se um entidde sicmente seprd signicânci polític de um indivíduo deriv de su membresi mem bresi no coletivo; o coletivo é principl unidde econômic, socil e polític polític , não o indivíduo. D ireitos nteriormente nteriormente ssegurdos o indivíduo, tis como imá-os direitos de propriedde de su pesso e po sses, não são mis pr imá rios, ms devem ser subordindos os direitos do Estdobbá e su fmíli fmí li de ciddãos. ciddão s. A vontde do povo, conforme conforme compreendid compreendid pelos ociis do governo, tem precedênci sobre os direitos do indivíduo e pode substituir dequdmente ideis mis gs de liberdde e us tiç procedimentl procedimentl semp sempre re que necessário . Reivindicções de soberi sobe riaa 307
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pessoal e do direito a ter uma vida própria são egoístas e, portanto, moralmente erradas O sacrifício pessoal pelo bem dos outros, mandado pelo Estado e canalizado através de suas instituições coletivas, é u ideal mais alto do que os ideais antigos de individualismo, auto conança e benefcio benefcio mútuo através da bu sca de obj etivos comuns 1 2 . Subsídios materiai materiai s devem devem ser pagos pagos a pessoas des ig ignadas nadas pelo Estado e baseados em necessidade, sofrimento ou desigualdade, não em mérito ou merecimento As reparações a p essoas identic adas pelo Estado como injustiçadas podem ser feitas por transferências força das de propriedade de outras pesso as, que são identicadas como responsáveis pelos danos ou desvantagens, ainda que não tenham feito pessoalmente nada de errad o Em geral, os d ireitos à vida, liberdade e propriedade consagrados na Declar ação de Independência e na Carta de Di reito reitoss da Consti Constituiçã tuiçã o devem devem se r colocados de lad o em favor favor de quaisquer direitos coletivos armados pelo Estado 1 3. A natureza natureza humana é altamente maleável Ela não somente somente pode ser moldada para acomodar os ideais coletivistas sem contra dições e conseqüências adversas, mas a aderência aos ideais coletivos a aprimorará Os programas do governo baseados em pesquisas da ciência social podem e devem alterar o comportamento na direção dos ns aprovados pelo governo Idéias de esquerda são superiores a crenças tradicionais conservadoras, em parte porque os criadores de polticas de esquerda são intelect intelectualmente ualmente superiores aos conservadores e outros oponentes 14 As prescriç prescrições ões de como como agir e como como não agir não deve devem m ser baseadass na ética e sabedoria moral de stiladas por séculos , mas em vez baseada disso devem ser decididas por intelectuais de esquerda e promulgadas através de cânones politicamente corretos corretos ou evoludas través da c ria ção de estilos alternativos de vida num esprito de diversidade cultural Muitos comportamentos comportamentos tradici tradicionalmente onalmente considerad os ofensivos, imorais ou ilega is devem agora agora ser j ulgados aceitáveis, incluindo vários comportamentos sexuais e agressivos que são fortemente condenados pelos padrões conservadores Comportamentos desse tipo não devem ser julgados no tocante à sua moral ou às suas implicações éticas, ou mesmo à sua tendência de romper a ordem social, explicados pelas 308
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motivações subj acentes e compreendidos compreendidos como expressões expressões da l iberdade humana, da ausência saudável de inibição, da moral idade progress progressia ia ou da reação defensiva às inuências sociais adversas A liberdade sexual,l, em particular, xua particular, deve ser am plamente difundida entre adole scen scentes tes e adultos que assim consentirem, mesmo que o seu exercício resulte em casos de gravidez fora do casamento e em famílias com apenas um dos pais, pai s, que aumente au mente a incidência de doenças sexualmente transmis transmis sív síveis, eis, que viole os votos do casamento tradiciona tradicional,l, que invada as un iões está veis ou que destrua a integridade integridade da família . 15. Considerações semelhantes aplicamse à proeminência das taiss i m agens sexuais e agressivas na mídia As possibil idades de que tai imagens possam afetar adversamente a ordem social ou indicar uma desordem de valores culturais deve ser negada em favor da idéia de que sua exibiç ão é uma express express ão de libertação da in ibição excessiva A pornograa não é prejudicial às crianças; sob a proteção da Primeira Emenda, 1 6 sua exposição não deve ser restringida Semelhantemente, as tradições estabelecidas de decência e cortesia são indevidamente restritivas sob a ótica esquerdista As cortesias tradicionais podem também ser rejeitadas porque apóiam distinções de clas se que que se opõem ao ideal esquerdista de igualdade social social 16 Em geral, ideais sociais tradicionais, padrões éticos e proibi ções de consciência devem ser considerados como antiquados, opos tos à evolução dos códigos sociais progressivos, e não aplicáeis aos sistemas sociais modernos Na verdade, não há bases objetivas sobre as quai s se poss a favorecer favorecer um arranj o social em detrimento detrimento de o ut utro ro As regras que governam as interações humanas que evoluíram du rante milhares de anos e vieram a denir o que é j usto nas transações humanas não merecem atenção A moral judaicocristã e os códigos de ética, tais como a Regra de Ouro, podem ser reescritos ad libicontemporâneas, tum em vista das i déias decorrentes das construções contemporâneas, multiculturais e relativistas Da mesma forma, sentimentos tradicionalmente nobres ou ações heróicas devem ser conside conside rados arcaicos e socialmente ingênuos, pois tais ações são amplamente deterinadas por in inuênc uências ias cultu culturais rais primeira emenda à Constituição americana possui em seu texto a garantia à liberdade de expressa o.
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17. Os códigos moais, éticos e legais tadicionais não foam pomulgados com os popósitos de assega a odem social ou po move a boa vontade e a felicidade humana, e nem foam baseados num entendimento acional da natueza humana e das condições da existência humana. Em vez disso, el es são essenc ialmente constuções políticas cia cia da s com com popósitos popósitos manipl adoes po pessoas que buscam o pode sobe outas. A igualdade peante a lei, po exemplo, é uma cção mesmo como i deal, e epesenta uma capa apaentemen apaentemente te ética paa o qe é de fato uma exploação de cetos subgrupos tais como mulhees e minoias étnicas ou aciais. 1 8 O bom caáte caáte, como incopoação incopoação de cetas vitudes, não é um ideal impotante. As disposições individ uais de s e compota compota com honestidade, integidad integidad e, esponsabi esponsabi lidad e, atonomia, ecipocidade ecipocidade e conança nas inteações com os outos não devem se especialmen te valoizadas ou elogiadas. Mais gealmente, devese evita julga as ações de outa pessoa com base em padões de ética, moal ou vitude. Condena o compotamento de outas pessoas com base no ceto cet o e eado, o no bo m e mau, é algo desagadáve l, mald oso e pode diminui a autoestima; mas este mesmo citicismo dos outos, feito pelos esqedis tas, não deve se sj eito à desapovação po se neces sáio à conquista da justiça social. Desvantagens econômicas, sociais ou políticas devem usadas como explicações paa maus compota mentos po qualqe denição, e tais explicações devem se compe endidas como desculpas paa aquele compotamento. Um indivíduo qe comete um ato mau não deve se esponsa bilizado pe ssoalmente pelo que fez, mesmo que o tenha feito com má intenção. A má intenção, se pesente, não pode se atibuída à pessoa do pepetado. pepetado. Um motivo obviamente ciminoso, po exemplo, não deve se visto como uma falha do o fenso enso,, mas como uma conseqüência inf infeliz eliz da d ueza inigida sobe o mesmo no passado, ou de desvantagens sofidas no pesente. Em decoência decoência de ssa dueza e desvantagem seem causadas po outas pessoas e outos fatoes, o indivíduo que comete o ato mau deve ecebe ecebe simpatia em vez de se clpado . A esposta pimáia da sociedad e a tais ações deve se a de tata o ea bi lita o ofenso, ofenso, e não de punilo ou de exigi que que ele estitua o que tomou. Pessoas des favoecidas fav oecidas não devem ecebe taefas ou obigações legais odináias se tais esponsabilidades foem penosas paa elas. 310
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19. Essas considerações também se aplicam ao compotamento alegadamente bom ou mau de naçõe s e gupos gupos eligiosos e étnicos, in cluindo váio s tipos de atos terroristas terroristas que inigem mote mote e danos de vastadores a pesso as apa rentem rentemente ente inocentes inocentes Julgamentos morais e éticos sobe o que indivíduos ou grupos fazem no cenáio intenacio nal devem se evitados até que seja feita uma análise mais pofunda de seus motivo motivoss e do contexto contexto econômico, social e político no q ual os atos ocoreram Retali ações, especialmente do tipo mili tar tar,, não devem se iniciadas conta teoistas, pois isso apenas piorará o poblema e causará ainda mais destuição Empatia, compeensão, negociação, concessão e conciliação são muito mais ecientes na esolução desses c o nitos culturais, que são a causaaiz do poblema Em geal, os criadoes da política extena dos EUA devem assumir que o impeial ismo americano e a exploração capitalista de outros povos povos têm sido fatoes pinciais na povocação de atos agressivos po outas naç ões ou por grupos religiosos e étnicos 20 No interesse interesse da j ustiça social, é taef taefaa do Estado determina determina quais grupos ou classes de pessoas sofr sofrem em de de deciências na seguança materia l e no status social e po lítico, e paa cura essas deciências por meio de iniciativas do goveno O Estado deve fonecer benefí cios a pessoas de sua escolha com base na necessidade pecebida, o em certos tipos de desigualade, ou no sofimento passado, pesent ou ancestral Exceto po consideações de necessidade, desigualdade e sofimento, não há citério válido paa decidi quais benefícios uma pessoa meece Nem ela e nem suas ações devem ser julgadas sob qualquer escala tadicional de méito ou meecimento, poque o relativismo moal e cultual desconstrói adequ adamente todo todo os a a-gumentos gumen tos baseados ne ssas escalas, mas não os ag agumen umentos tos basea do doss na pecepção do Estado de necessidade, desigualdade e sofrimento Os conceitos conceitos tadiciona is de mérito e merecimento merecimento são em si mes mos injustos, fraudulentos e nocivos às sensibilidades daqueles que são culpados culpa dos injustamente po atitudes eadas, negligência, preguiça ou outras tendências deotistas Essas tendências, se pesentes, não devem ser condenadas como faqueza, imatuidade, iesponsabilidade o torpeza moal
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1 Mais geralmente, geralmente, concepçõe concepçõess de j ustiça consagradas consagradas p elo tem po, conforme relet reletidas idas no senso comum, na losoa étca étca,, na prática judicial e na história do pensamento político são inválidas (Kekes 1997) Não é verdade, por exemplo, que uma pessoa deva ser re compensada ou punida na proporção do bem ou mal que ela causa Também não é verdade que o resultado de uma transação seja justo somente porq ue os processos que l evaram à sua rea lização são j usto ustoss e as decisões feitas pelas partes são in formadas, voluntárias e compe tentes A j ustiça não d eve mais depender de conceitos de merecimento, recompensa, punição, mérito moral ou eqüidade procedimental Em vez diss o, deve deve ser baseada em consid considerações erações de necessidade, de sigualdade, desvantagem e sofrimento Um resultado que deixe uma ou ai s partes de uma transação em um estado de desvantagem, de sigualdade ou necessidade é injusto por denição Para satisfazer às necessidades, remover a desigualdade e eliminar e compensar o sofriento, é adequado tomar os bens econômicos das pessoas que os possuem de acordo com os padrões antigos de posse e dálos às pes soas ou grupos agora reconhecidos como merecedores pelos ociais do governo É também adequado b aixar o status soci al e/ou e/ou poltico de certas pessoas e elevar o de outras com base em considerações de necessidade, desigualdade, desvantagem e sofrimento Ajustes desse tipo são adequados, mesmo que aqueles cujo status seja rebaixado não tenham cometido nenhuma ilicitude social ou política O ideal das disparidades e qualizadoras j ust ustica ica o realinhamento 22 . Ideais tradicionais de autonomia, responsabilidade responsabilidade e auto autocon con ança são inválidos Esses conceitos são ilusórios de qualquer manei ra, já que o modo pelo qual uma pessoa qualquer conduz conduz a si mesma não pode ser atribuído a características particulares que a diferenciem das outras O que parece ser esforço virtuoso ou integridade moral, por exemplo, é meramente um resultado complexo de inluências da sociedade expressas através do indivíduo Seu próprio esforço, talento, habilidade, persistência, coragem ou outras contribuições aparentemente pessoais ao seu sucesso, incluindo as que sustenta em face da diculda de, são ilusó rias ou derivativas Mais a inda, os frutos frutos dos trabalhos tr abalhos de um indivíduo devem ser compartilhados com outros sem compensação, porque seus talentos, virtudes e habi lidades sã o na 312
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verdade bens coletivos que pertencem à população como u todo, e suas conquistas são mais razoavelmente atribuíveis ao processo cole tivo do qual ele se benecia 23 . A atividade econômica deve ser ser,, em grande parte, controlada cuida dosamente pelo governo Onde os meios de produção não sej am de propriedade direta do Estado eles devem ser fortemente regulados, apesar dos custos administrativos onerosos, da inte interf rferência erência em pro priedades e cont contratos ratos anteriores anteriores o u dos efeitos negativos negativos na al ocação de recursos e nos incentivo incentivoss à a tividade econômica Efeit Efeitos os adversos sobre a l iberdade com que os indivíduos podem podem tocar tocar suas vid as eco nômicas, mesmo quando severas, são concessõe concessõe s apropriadas para os ideais da regulaçã o governamental, governamental, especialmente quando diz respeito à redistribuição de riqueza material Da mesma forma, a distribu ição do que é produzido deve ser fortemente inluenciada pelo governo, be como a natureza do que é produzido, as pessoas que produzem, o preço de venda em que os produtos produtos são oferecidos, oferecidos, e as margens de lucro de cada estágio entre a produção e o consumo Os bens de consumo também devem ser cuidadosamente regulados pelo Estado, e os padrões de consumo devem ser inuenciados pela política de impostos Lucros que pareçam ser ganhos através de mecanismos de livre mercado são provavelmente provavelmente o resultado da manipulaç ão do consumi dor dor,, e lucros a ltos devem devem ser condenados como a lgo obsceno O que parece ser um consentiment consentimento o voluntário por pessoa s empregadas na manufatura e outros negócios é freqüentemente ilusório e mascara a exploração dos trabalhadores, mulheres, pobres, certas minorias e classe s desfavorecidas desfavorecidas A competição competição em todos os níveis níveis da atividade econômica, incluindo as que surgem da inovação, é indevidaente severa, demanda um trabalho excessivamente difícil, e pode causar diculdades nanceiras e de outras naturezas por conta das perdas de emprego, do fracasso fracasso d e negócios e das mudanças d e carreira carreira São necessárias proteções abrangentes do governo governo para m itigar esses peri gos É bem sabido que os capitalistas e os ricos ascendem ao poder e à riqueza nas costas dos pobres A política de que a riqueza deva ser passad a aos herdeiros por escolha da pessoa priva os outros de de ben benss materiais aos quais eles têm direito pelos princípios coetivistas
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24. Todo Todo indiví indivíduo duo é nascido no mundo com uma obrigação legal de tomar conta de um número indenido de pessoas, as quais ele nu nca encontr encontrará ará e com quem quem jama is estabelecerá uma associa ção ou ac ordo voluntário. Ele pode poderá rá ma nte nterr apenas uma porção dos frutos de seu próprio trabalho, e essa porcentagem será determinada pela poítica do governo. A cidadania numa sociedade coletivista implica que tão logo um adolescente faça a transição para a idade adulta, uma por porção ção substancial de s eu tempo, esforç esforço o e habili dade tornase tornase lega lment lmentee propriedade de outros. As pessoa s a quem ele deve obriga ções serão i denti denticada cada s pelo Estado de acordo com seu pertencimenpertencimento a algum grupo ou classe considerados merecedores. Quanto mais economicamente produtivo for alguém, maior será sua sujeição aos outros. Este si stema é projetado para combater a ganância qu e faz faz as pes soa s produtivas quererem quererem manter o que produzem. 2 5 . O propósito primário da po ti tica ca é a criação de uma soci edade coletiva ideal comandada por uma elite de esquerda comprometida com a redistribuição justa de bens econômicos, sociais e políticos. Esta redistribuição deve ser atingida por linhas igualitárias utilizando se o poder coercitivo coercitivo do Estado Estado . Os direitos negativos tradicionai tradicionai s que protegem protegem a li berdade individ ual atra através vés da garantia de l ivramen ivramen to da usurpação pelos outros não deve limitar as ações do Estado e devem, na verdade, dar pref prefrência rência a direitos positivos que garantam o livram livramento ento das das necessidades necessidades materiais materiais aos social e politicame politicamente nte avorecidos Os direitos aplicados à força pelo governo são os desfavorecidos desf meios primários para esses ns. 26 As instituições tradicionais do casamento e família não são muit o importantes importantes na dinâmica do processo social e devem dar lugar a estilos de vida alternativos que enfatizem a satisfação das necessidades sexuais e relacionais. O laço tradicional do matrimônio é muito restritivo e não permite uma experiência social e sexual mais diversa, incluindo inclui ndo a a utodescoberta que advém do relacioname nto com diver diver sos parceiros. Um relacionamento sexual duradouro e exclusivo com uma pessoa por uma vida inte inteira ira não é um ide al especialmente válido, e nem serve para aprofundar a experiência de alguém com si mesmo e do que signica amar outra pessoa. Semelhantemente, crianças não
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precisa m de pais que sej am profundamente precisam profundamente comprometidos um com o outro ou de uma família tradicional intacta consistindo de mãe, pai e i rmãos; avós, primos e outros membros da família estendida também não são importantes importantes para a criaç ão das crianças. Se um a criança preci sa de atenção, amor, amor, afeto, afeto, conselho, conselho , proteção proteção , treinamento, educação, cuidado médico, socialização e a cultuação, essa s necessidades podem ser atendidas em creches, pogramas na comunidade, acampamentos de verão, vizinhos, babás, professores, professores, agentes agentes sociais e escolas pú blicas. Os valores morais e éticos e as tradições raciais, étnicas étnicas e culturais da família podem ser adquiridos nessas e em outras fontes e não precisam ser ensinados pelos pais ou pela família estendida. Finalmente, o treina treinamento mento religioso religioso tradicional instila uma visão estreita, preco precon n ceituosa e tacanha da moralidade e da cultura, e deve ser substituído por losoas seculares mais esclarecidas, especialmente aquelas que romovem a divesidade cultural A moralidade e a ética devem ser vistas como sistemas de valores que evoluem de acordo com as i déias progressistas prog ressistas Não há absol uto utoss morais paa o elacionamento elacionamento humano, e nem é possível criar um argumento válido paa a superioridade de um código moral so bre outro
Coletivismo e liberdade Baseado nessas considerações, a questão sobre a capacidade do esquedismo moderno de preparar o adulto emergente para vive em liberdade deve ser respondida de forma negativa. Muito longe de preparar suas crianças para vidas de liberdade genuína baseada na autonomia pessoal, na autoconança e na cooperação consentida, a agenda esquedista promove uma acomodação infantil e não crítica às regas, egulações e expropiações essenci ais ao Estado coletivista e uma dependência igualmente infantil sobre uma sociedade que se compara a uma grande família A competência madura é atingida apenas com diculdade, quando o é, sob essas condições. Pela pró pria natureza dessas operações, todo programa programa do governo governo vem com um aumento no poder do Estado e uma diminuição no domínio da li berdade individu al: a vontade dos ociais ociais d o goveno goveno substitui a do cidadão sempre que um programa governamental lhe diz o que ele 315
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pode ou não fazer. Com diretivas para praticamente qualquer situaçãoo concebível, os programas parentais dos governos modernos interçã (erem constantemente com a experiência mais imediata de liberdade pessoal pess oal do indivíduo: indivíduo: a de toma tomarr suas próprias decisõ decisões es nos incontáinc ontáveis po ntos de escolha da vida vida diária Essas introm in trom issões enfr enfraq aquecem uecem seu crescimento em direção à competência ao estender a dependência infância ância para dentro dos an anos os adultos, a dultos, ou o u mesmo mes mo par pa ra toda a vida vida · da inf Mais especicamente, a sociedade coletivista diminui as oportunidades do jovem adulto de desenvolver continuamente sua autonomia, iniciativa e atividade atividade;; ela subo rdina sua soberani s oberaniaa pessoal p essoal à autorid aut orida a de do coletivo; e o dene politicamente por suas obrigações para com o Es Esttado. Além disso, as diretivas do Estado esquerdista moderno enfraquecem dramaticamente os fundamentos sociais, éticos, morais e legais sobre os quais as sociedades civis estáveis estão construídas e promovem, em seu lugar, variedades de conitos de classe, relati vismo ético, frouxidão moral e ativismo judicial. Todos esses efeitos enfraquecem ambos os pólos da natureza bipolar do indivíduo e desestabilizam os sistemas sociais nos quais ele deve tentar se orientar. Os ideais da agenda de esquerda usurpam seu direito de viver como como bem quiser, intrometemse à força em transações que aconteceriam por consentimento mútuo, e subvertem as regras de convívio que são críticas à cooperação social.
Liberdade ilusória /
E claro que os proponentes da agenda esquerdista negam rotinei te essas realidades e seu signicado signicado para as vidas das pessoas. ramente ramen Uma negação de interesse particular é a alegação esquerdista de que os programas assistencialistas do governo não enfraquecem a liberdade, mas na verdade a fortalecem ao libertar o indivíduo do jugo opressor opress or de s eu próprio viver viver obter comida, residência, residência, cuidado méinfantil, aposentadoria aposentadoria etc. etc. e de certas certas inju stiças da dico, cuidado infantil, desigualdade política e social. Com esses fardos tirados de seus ombros pelos programas governamentais, eles argumentam, o cidadão da sociedade coletivista tem mais l iberdade para criar uma boa vida para s1 mesmo. 316
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Mas essa não pode ser uma l iberdade autêntica. A pessoa lib erada do j ugo da vida adulta também é l iberada da oportunidade de crescer. crescer. Apenas ao se deixar para trás a dependência da infância é possível adquirir a competência instrumental e moral que provê a segurança material de alguém, fundamenta a identidade adulta, solidica a autoestimaa e gera a força necessária para lidar com os desaos da v ida. toestim Sociedades fortem ortemente ente coletivistas não permitem tal crescimento. Por ser sustentado, abrigado e supervision ado pelo Estado, o cidadão co letivizado pode desfrutar desfrutar apenas da pseudo li berdade de uma criança no parquinho, uma cujo bemestar material, identidade e status social sej am providos providos pelos pais, quer ela aj a responsavelmente responsavelmente ou não, utilmente ou não, cooperativamente ou não. O homem bem socializado não pode construir sua própria vida ou seu próprio ego através das escolhas lim itadas que ele faz ou das conseqüências lim itadas que ele assume. Ele recebe pa ssivamente do governo governo o que qu e não precisa b uscar ativamente ativamen te através de sua própria iniciativa e cooperação com os ou tros. É esta rendição da autonomia, iniciativa, atividade e identidade adulta que, por m, conecta o homecriança socializado à saia do Estado maternal. É intrínseco à condição humana que a competência genuína seja atingida apenas através de um esforço ativo diante das diculda des do mundo real, e não da dependência dependência pas siva do Estado babá. Sob o coletivismo, a "autonomia dada ao cidadão atravs dos subsídios do governo governo é uma pseudoautonomi a. E uma existência infantil que avilta o beneciário ao mesmo tempo em que engrandece o Estado. Num mundo tão geren gerenciado ciado pelo governo, governo, o indiví indivíduo duo n ão pode escrever a história de sua vida através da livre escolha e suas conseqüências, porque os escritores do Estado j á preparam o enredo principa l. Atuar Atuar num pape l prédeterminado prédeterminado não é viver em liberda de. ,
Esta situação tem implicações profundas para o jovem que deixa a adolescência e entra no mundo adulto. Sob o credo do esquerdismo moderno, ele não é chamado à maturidade, mas em vez disso é convidado a começar uma segunda infância. Como uma criança a brincar, ele recebe a promessa de segurança econômica, social e poltica sem ter que assumir a responsabilidade por si mesmo. A agenda esquerdist esquer distaa requer que ele pemaneça pemaneça num num ambiente ambiente articial articial a cre cre che do Estado grandioso onde ele não não precisa se tornar um a dulto dulto,, 317
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ne assuir responsabilidade por seu beestar ou cooperar com s o tros para conquistar o que o Estado lhe dará em troca de de nada . Mas esse relacionaento regressivo é uma barganha faustiana entre cidadão e governo, que invalida o direito do jovem adulto de viver coo bem quiser, de aceitar as conseqüências de suas ações e apren der com elas, de decidir a natureza de seus relacionamentos com o mundo de acordo co suas ambições e habilidades, e de respeitar as regras consagradas pelo tempo e essenciais à orde social. A tarefa justa do Estado de criar as condições políticas essenciais à liberdade ordenada é violada nessa barganha. A arquitetura da liberdade responsável é sacricada na deterinação do esquerdiso moderno de recrutar todas todas as pesso as para o grande coletivo soci alista, um grande corpo de servos, súditos e pais subs titutos sob a regência do governo esquerdista.
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CPITULO 36
I DAD ADE E ADU LTA J OV M E I DAD E ADU LTA A AD DUR Qualquer que tenha sido sua preparação, chegou o tempo para que o jovem adulto construa seu próprio caminho no mundo; ele pode adiar ou protelar na proteção de seu lar ou nos saguões de sua alma ater onde as tempestades do mundo são fltradas e refnadas mas não há como demorar-se muito sem um compromisso e a direção que este provê. A escolha de uma ocupação e a escolha de um companheiro são as decisões que o iniciam em seu caminho. - The Theodor odore e Lidz
A natureza e o propósito da vida adulta Este capítulo e o próximo irão investigar alguns assuntos impor tantes para o início e meio da idad e adulta e explorar sua relevância na vida em uma sociedade de liberdade ordenada A discussão aqui será relativamente breve, pois as seções anteriores já revisaram diversos tópicos de uma perspectiva implicitamente adulta. Antes de prosseguir, no entanto, será útil relembrar mais uma vez o propósito geral do desenvolvimento desenvolvimento humano ao long longo o do s 20 primeiros ano s de vida. Esse propósito surge inevitavelmente da natureza biológica do homem: as transformações da infância têm como obetivo atingir as capacidades físicas e mentais necessárias à sobrevivência como indi víduo adulto e para a reprodução como espécie No mínimo, mínimo, o ad ul to sicamente competente competente deve deve a dquirir as ha bilidades instr instrumentais umentais 319
D R LY E H . R O S S I T E R
essenciais à vida diári a, j un essenciais unto to com as habi lidades parentais parentais para criar l hos Esses empreendimentos empreendimentos requerem requerem es forços indivi duais e cooperativos, reetindo, como sempre, o caráter bipolar do homem. Dadas essas observações, uma denição razoável da vida adulta ass ume, pri meiramente meiramente,, que os processos normai s de maturação fí física sica para níveis adultos de altura, peso, força, capacidade sexual etc, e o nív nível el biologicamente deter determin min ado de inteligência de alguém estão essencialmente completos; e segundo, que as capacidades tanto para a ação autônoma como para a cooperativa foram adquiridas em níveis efetivos. Armada nesses termos termos , a vida ad ulta competente implica na vontade e habilidad e para:
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Terminar as dependências parentais da infância e atingir a auto suciência econômica e social no mundo adulto. Desenvover um reacionamento de reciprocidade e igualdade com os pas.
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Atingir uma concepção aduta do ego e dos outros
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Experimentar intimidade intimidade sexua e e mocional num relacionamento de comprometimento
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Torna ornarse rse pai ou mãe ( ou contrbuir para a cração dos l hos de outrs). Encontrar ou dar continuidade a amizades estáveis fora da famí lia na natal. tal. Aprender a jogar numa maneira consistente com as obrigações da vida adulta Acançar uma identidade de trabaho aduto váve e grati graticant cantee ao escolher livremente entre as portundades de um livre merca do de ocupações Estabeecer uma interdependência interdependência econômica e social com os outros por consentimento consentimento mútuo num li vr vree mercado de bens, servi ços e relacionamentos (nota de rodapé: modicado de Lidz 1968 e Coarusso 2000).
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A M E N T E E S Q U R D I S SA A
Essas capacidades aplicamse tanto homns omo muher muherss . Dona s de as a e/ou e/ou mães que não se susten sustentam tam iretente atas de um emprego remunerado, mas contribuam substanialmente na divisão do trabalho dentro de um casamento, família ou parceria, também se qualicariam como adu lto ltoss sob esse critério. Adultos Adultos que vivem sozinhos podem atingir o status da vida adulta sem a p resença da intimidade, através de uma atitude responsável, de amizades mutuamente graticantes ou de contribuições em forma de trabalho ou outras atividades para os recursos econômicos e recreativos de sua comunidadee com comunidad como o um prof professor essor sem lhos, por exemplo. Note que os dois últimos itens desta lista referemse à autosuci ência econômica e social e à interdependência com outros através do exercício da livre escolha e do consentimento mútuo. Essas conquis tas enfatizam, por sua vez, um conjunto de ideais que abrange tanto a librdade indiidual omo a cooperação soial Como á foi dito em seções anteriores, eles podem ser listados como capacidades p ara:
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Respeitar a soberai de outros idivíduos e o valor das vidas idividuais. Valorizar a liberdade de escolha e cooperção como elemetos deidores da codição humaa. H o rr a ão relatividade do úcleo de valores éticos e morais essecial ial à segu seguraç raç e felicidade felicidade a vida e m comuid comuid de. como essec Recohecer o direito a ser deixado soziho como fudameto da liberdade idividual. Horar as obri gações de promessas, cotratos, posse e d ireitos de roriedade. Relacio ars arsee com os outros com hoestidade e i te tegridade gridade . Relacioarse com os outros com decêcia, cortesia, civilidde e ateção. Ter um comportmeto de cuidado e terur pr com as criaçs e simpatia pel os doetes crôicos e pelos d esfav esfavorecidos orecidos .
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A sociedade adulta Estas são virtudes de caráter individuais. Sua importância para ua sociedade livre e pacíca já foi exposta e o será ainda mais à frente Mas o caráter da sociedade em si também importa; não é su cientee que os cidadãos ten cient tente te alcançar essas vir virtudes tudes adultas numa cultura que não as valorize. Para que pessoas competentes tenham ua vida de l iberdade ordenada, a sociedade em que ela s vivem deve tabém ter atingido um grau de "adulticidade: suas instituições principais devem ser fundamentadas sobre uma apreciação racional da condição humana e da natureza bipolar do homem. A sociedade ad ulta deve fomentar fomentar entre entre outras coisas a a utoconança, e não a de pendência do governo; a autodireção lícita, e não o direcionamento pelo governo governo ; o realismo moral, e não a ind ulgência moral; e o indivi du ali smo cooperativo, e não o coletivismo coletivismo coercivo Para qualicarse coo um ambiente validador para o indivíduo que chegou à idade a dulta autêntica, um um " Estado adu lto suportará a evolução dos livres mercados, instalará as proteções legais necessárias para sustentálos, e estabelecerá a infraestrutura de valores morais e proteções legais que permita que os processos econômicos, sociais e políticos sejam conduzidos conduz idos pr consensos válidos e m vez de por força. força. As capacida des do indiv indivíduo íduo adulto para uma vida de liberdade ordenada devem devem coplem co plement entar ar e ser complem complement entadas adas as institui instituiçes çes que sseguram as condi condições ções necessárias necessárias àquela l iberdade.
Redefnição do ego Esses ideais, valores e virtudes têm implicações para o desenvol viento contínuo da identidade No início da idade adulta o ego é rap idaente expandid expandid o através de empreendimentos educacionais e ocupacionais e de relacionamentos sexuais e emocionais mais pro fundos e duradouros Esta redenição dá um grande impulso ao processo de individuação iniciado no segundo e terceiro anos de vida e acelerado draaticamente nas transformações transformações da adol escên cia. No início da vida adulta, o casamento conecta a sexualidade e a sensualidade à intimidade emocional; atende as necessidades de conexão, dependência e companhia; aprofunda a experiência do relacio namento por autorevelaç autorevelaç ão mútua; e desa a a habil idade da 322
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pessoa de cooperar nos con conitos da vida matrimoni al. O casamento exige uma variação especíca da capacidade humana de ama a habilidade de valorizar outra pessoa profundamente numa união sexual duradoura, e ao mesmo tempo comprometerse com sua seguranç a, bemestar e ealização pessoa l. O casamento é um exemplo claro da mutualidade d a cooperação cooperação social, pois divide e combina, voluntariamente, tarefas diárias como garantir sustento, manter a casa e relacionarse com os outros. Casarse e ter lhos preenche um vazio emocional e relacio nal deixado pela separação da família de origem, mas há um preço a se pagar: a união do casamento desaa todos os que o tentam nas dimensões mental, emocional, física, sexual, intelectual e elacional de sua natureza humana, e nos domínios econômico, social, político e espiri tual de suas vidas . Se a capacidade para o casamento representa um alto nível nível de desenvolvimento desenvolvimento pessoal, isto é somente somente porque o ca samento é também também a mais desaa dora de todas as instituições soci ais. Tanto o casamento como o trabalho reexaminam as conquistas anteriores de conança, esperança, ação, a uto utonomia, nomia, vontade, iniciativa, propósito, atividade, competência, competência, identidade e delida de. São esse n ciais ao convívio diário: capacidades aprimoradas para a resolução de conitos sobre objetivos ocupacionais e relacionais, a supressão de impulso s agressivos que surgem em disputas no lar e no trabalh o, e a coordenação do uso de propriedades possuídas ou utilizadas em conjun to. Exercitar as divisões e combina ções mutuamente aceitávei de trabalho no emprego, no casamento e nas relações sociais é algo que desaa a habi lida de do_ do_ jovem adulto de transigir e faze faze acordos. Assumir a respons abili dade naneira por alguém se torna um grande desao quando se é sozinho, e ele é ainda maior quando se adiciona um cônj uge e crianças ao fardo. Reescrito em termos termos mais eriksonianos, a ida de adulta reativa os desenvolvimentos anteriores anteriores do ego no tocante toc ante a:
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Conança básica conforme expressa na habilidade de manter otimismo, a segurança e a satsfação satsfação nos mundos do trabal ho, casamento, cação cação os hos e amizade, em oposção à desconanç persstente, persstent e, ao pessimismo, à nveja e à depre depressão ssão . 323
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A autonomi autonomi a conforme conforme expressa na hab ili dade de alguém de di rigir a própria vi da escolhendo li vreme vremente nte entre entre alternativas reais que incluem comprometimentos abrangentes para com o cônju ge, os lhos e o trabal trabal ho; do interesse pessoal perseguido através de uma autoarmação racional e sem a teimosia, provocação, vergonha ou dúvida indevidos; de saber ceder sem ressentimentos ou humilhações.
Uma atitude de boa vontade reletida na acomodação, cooperação, reciprocidade e coordenação de interesses em oposição a uma atitude de m á vontade reetida reetida em exigências, m anipulações o u na indiferença. Reconhecimento e respeito pela soberania dos outros em oposição ao egocentrismo, à exploração e à dominação sobre os ou tros.
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Iniciativa dirigida para s bons propósitos no loca de trabalho, no lar e na comunidade: a habi lidade de lidar com a competição e a rivalidade sem hostilidade, inveja, ciúme ou culpa
Esforços ativos aplicados através de habilidades sociais e instrumentais às tarefas do trabalho, casamento e comunidade versus apatia, desconexão, isolamento social ou inferioridade no ego ego ou nas habilidades de alguém
Um senso de identidade como pessoa basicamente valorosa e am ável; como age agente nte livre, leg legítimo, ítimo, efetivo, recíproco, recíproco, cooperati cooperati vo e com propósitos, com orgulho de si mesmo e entusiasmo pela vida, em oposição à confusão sobre a própria natureza, valor, amabilidade, objetivos, habilidades, gênero e apetite sexual, ou confusão conf usão so bre as realidade s do status racial, étnico, econômico, econômico, social e político de alguém
Amor emocionalmente íntimo íntimo e sexual por um parceiro exclusivo, e uma autoconança e identidade ocupacional cresc crescentes entes através através do comprometimento comprometimento com o trabalho trabalh o produtivo; estabelecer ami zades adultas que conectem os valores pessoais de alguém àqeles da sociedade através da experiência compartilhada
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Identidade e comprometimento comprometimento imento amoroso do casamento, ocorre uma fusão No compromet parcia l dos egos, que altera as fronteiras psicológicas de cada um dos parceiros, desaando o egocentrismo, e modicando de forma única a soberania de cada ego. As fronteiras do ego são expandidas para incluir o cônjuge e suas posses, obrigações e ambições. Na união do casamento um novo ego parcial é adquirido na pessoa do outro. O ego é redenido em termos de um "nós abrangente, muto além do familiar "eu . A chegada dos l hos esten estende de ess e processo de redeni ção ainda mais, transformando cônjuges em pais e o casamento em família ( Lidz 1 96 8 ) . O "nós é alargado alargado para envolv envolver er a prole prole numa numa entdade nova e mais complexa, e o "pelo que e por quem alguém está disposto a viver e morrer. Mas essa expansão do ego e seu novo mundo também requer uma alteração complementar dos interesses do ego prénupcial: um casamento viável requer que ao menos um pouco das atividades antigas sejam li mitadas ou renunciada renunciada s em con junto para fornecer o tempo e energia necessários aos novos interes ses compatíveis com uma vida compartlhada. Alguns desses novos interesses engaja m também a comunidade: o a dulto recémch recémchegado egado é agora um vizinho, cida dão, consumidor, consumidor, pagador de impostos e eleitor adulto, e se torna automaticamente automaticamente um membro de uma class e so cioeconômica, por mais mal denid que essa c ate ategoria goria poss a ser. ser. Ele também pode ser um membro de uma organização religiosa, gasta tempo em atividades de caridade, ou tornarse tornarse ativo no governo governo local
O adulto e o governo Com sua graduação no mundo do trabalh o, casamento e na cou nidade, o recémadulto começa um encontro com a sociedade uito mais direto do que quaquer outro que jamais tenha vivido. Tendo deixado para trás as proteções fornecidas fornecidas por pai s, escola , vizinhança vizinhança e cidade natal, ele se relacionará agora com as realidades econômi ca, social e política da vida numa maneira mais direta, mais pessoal e mais relevadora para o futuro do que suas experiências em anos anteriores. Se ele estiver vivendo longe de sua família pela primeira vez, o despertar do jovem para o mundo adulto tem tudo para se 325
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emocionante, dada sua liberdade de se relacionar com novas pessoas e novos valores, e de explorar novos stilos de vida sem o escrutínio dos pai s. Sair de cas a para fazer faculdade faculdade ou arru mar um emprego é uma oportunidade d est estee tipo. Mas conseguir um emprego ou, mais precisamente, garantir uma renda ren da é um event evento o especial na vi da do jovem em pelo menos mais dois aspectos. Em primeiro lugar, ao conquistar um emprego que a remu nere, a criança anteriormente dependente tornase agora uma pessoa que se sustenta sozinha, e essa m udança solidica so lidica fortemente fortemente seu status como adulta. Em segundo lugar, o mero fato de surgir uma renda atrai rapidamente rapi damente a atenção do governo para o cidadã o até então anônmo, e se u interesse interesse sobre o mesmo sina liza um relaconamento novo, distinto e di stintam stintamente ente permanente permanente em sua su a vida, que terá grandes implicações em sua identi identidade. dade. Em seus seus anos ant anteriores eriores a maioria sem emprego, emprego, quando era um estudante , o jovem costuma entender o govero apenas vagamente vagamente e à di stâ stânci nciaa como algo que estudou estudou em suas aulas ou que foi mencionado nas notícias. Mesmo com o direito de votar aos 1 8 anos, o adolescente médio não leva a sério a realidade do governo e não se sente muito afetado afetado pelo mesmo, a não ser que sej a recrutado recrutado pa ra o serviço serviço militar. mi litar. Mais ainda, ain da, o conceito conceito de a utoridade da criança tipicamente atribui poder aos pais ou professores ou à polcia e juízes loca is, e não aos c ia is do governo. Uma vez empregado e recebendo renda, no entanto, um jovem adulto tornase diretamente familiarizado com o poder e o alcance do governo em todos os níveis, mais notadamente com seu poder de taxarr, regula r e l icencia r, e menos diretamente com seu p oder de pren taxa der e violentar. violentar. O j ovem cidadão aprende que pode fazer certas certas coisas apenas com a permssão do governo, que deve fazer fazer algumas c oisas e não pode fazer outras de acordo com as leis federais e estaduai s, que ele pode ser preso e multado ou encarcerado se deixar de obedecer aos regulamentos do governo, e que uma porção substancial do que ele rece ber ou herdar pode lhe ser tomada permanentemente. permanentemente. O novo adulto empreg empregado ado é a ssim confrontado confrontado com um novo relacionamento. O novo relacionamento é um casamento forçado e permanente com o Estado. E o novo cônjuge é exigente, autoritário, geralmente nsensato e muto custoso. .
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Idade adulta madu ra N o conjunto, os comprometimentos da idade adulta co o traba lho, casamento, família e comunidade redenem o indivíduo ao tes tarem os 20 anos anteriores de preparação para a maturidade. Se a preparação tiver sido adequa adequada, da, esta redenição constitui uma terceira individuação no_ ciclo de vida: a transição para a idade adulta altera para sempre a identidade de alguém, primeiro com o trabalh o e o côn uge, e novamente com os lhos, e mais uma vez com uma aliaçã o por toda a vida com a sociedade do homem. Se S e a transição ocorrer sucien emente bem, esses anos também oferece oportunidades para a autotranscendência para o comprometimento comprometimento com pessoas, princípio princípio s ou causas além das preocupações preocupações centradas centradas na pessoa e mais um passo em direção à maturidad e. Mas o fracasso em completar completar a s mais básicas b ásicas dessas transformações, transformações, aquelas envolv envolvendo endo a intimidade intimid ade e o trab alho, ameaça o indivíduo com uma desconexão social de longo prazo: os resultados potencialmente potencialmente trágicos trágicos do d o isolamento, isolame nto, autoabsorção e estagnação que Erikson descreveu tão pungentemente. Esses estados desafortunados impedem não somente a conquista da intimidade, intimid ade, como também a emergência da gerativida gerativida de, um comprometimento semelhante ao de um pai para co m o bemestar da counico unidade, e especialmente para com a geração atual de pais e suas crianças para a próxima geração. Como uma conquista do desenvolviento baseada basea da no instinto humano de cuidar, cuidar, a geratividade é uma expressão do altruísmo altruísmo da meia id ade uma forma forma de interesse interesse social, para usar o term termo o de Alfred Alfred Adler Adler que procura fazer fazer o mundo mundo u m lugar melhor melhor par a a geração presente e as futura futura s. Em seu núcleo, para par a Erikson , está está uma virtude crítica: crítica: uma capacida de de cuidar que dene ainda ais o indivíduo, agora como membro d a comunidade comunida de em que é tanto tanto benfeitor como beneciário. No contexto do presente trabalho, a conquista da geratividade completa o crescimento do do ind ivíduo pa para ra a idade id ade madura, se não for bloquead bloq ueado o por uma patologia anterior anterior.. Para completar os desaos deste estágio, o recémadulto deve engajarse com o mundo em várias frentes. Se ele quiser se tornar um humano completo de acordo com o que su a natureza lhe p ermite, então ele poderá estabelecer uma identidade ocupacional basea da no trabalho produtivo, comprometerse com outra pessoa num 327
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relacionamento sexual e emocionalmente emocionalmente íntimo, realizar seu destino bi ológico ao ter e criar lhos e contribu ir positivamente para a vida de sua comunidade Com o sucesso nesses esforços vêm ao menos atro o novas virtudes virtudes individuais : as h abil idades de tomar conta conta de q u atr alguém responsavelmente, de amar outra pessoa intimamente, de devotarse aos lho s, e de se preoc upar sucientemente com a comunid ade a ponto ponto de tornála melhor por mais modestos que que possam ser esses esforços. Nesses empreendimentos o ego é individualiza do ainda mai s, redenido em seus relacionamentos consigo consigo e com o mundo, e mais focado em propósitos bons: preservar e aprimorar a vid a j á presente presente e criar e ajudar a criar a nova nova vida . A reevância de cada um desses desenvolvimentos para a liberdade e ordem social deveria ser clara As tarefas pelas quais um jovem adu lto é levado a se denir como como pesso a também aca bam sendo aque las que sustentam os mundos econômico socia e político em que ele vive O trabalho produtivo numa ocupação escohida adiciona riqueza materia l à socied ade O comprometimento comprometimento com outra outra pessoa n o casamento cria o fundamento para uma família , a mai s importante importante da s instituições sociai s e a única de eciência comprovada na criação de crianças A devoção devoção ao cuidado dos lhos aumenta a probabi ida de d e que ele s cresçam como como ad ultos competentes competentes Atividades produtivas que tenham sido escohidas ivrem ivremente ente reforça reforçam m atitudes de b oa vontade, preocupação preocupação caridosa e moralidade sau dável, essenciais à liberdade ordenada Mas as conquistas que exprimem a maturidade no in divíduo e contribuem contribuem tão criticamente criticamente para a sa úde de sua comuni dade devem ser reforçadas reforçadas pelo caráter geral da s ociedade em que ele vive. Os inter interesses esses racionais de ongo prazo de ambos são claramente congruentes, o que nos leva a observar mais uma vez que cidadão e sociedade estão constantemente interagindo e se inuenciando reci procament proca mente. e. A s ações de cada um re re et etem em os vaores que os guiam S e o cidad ão insistir numa vida de libe rdade através através da a utocon utoconança ança e cooperação, ele resistirá ao convite convite do Estado de se tornar sua criança Se ele ansiar pelo regresso em seu medo da lib erdade e crendo crendo nas promessas il usórias do coetivismo, a agenda esquerdista o acomoda governo ree reete te a vontade das pessoas sua rá No nal, a natureza do governo sanidade ou sua loucura. 328
CPITLO 3 7 ,
FAMI L A L I B E RADE E FAMI
stante uma A família é uma sociedade limitada em números " mas não ob obstante sociedade verdadeira anterior a todo Estado ou nação com direitos e deveress próprios totalmente independe devere independente nte da comunidad comu nidade. e.
Papa Leão XIII
Uma denição de família Além de seu signicado mais signicado mais trivial, a idéia de família fa mília como instit u i ção social pode ser denida deni da por s uas funções. Uma denição típica deste tipo moicada a partir de um dicionário de sociologia, diz que um umaa família nucle ar consistindo de pais e de lhos biol ógicos ou adotados deve:
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Gerar, proteger e socializar o ovem Regular o comportamento sexual, agressivo, dependente dependente e aquist1vo
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odutivo Agir como um foco foco majorit ário ário do do trabalho pr produtivo
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Prover confort conforto o emociona l, apoio e refúgio para seus membros
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Servir como uma fonte de referência para certos tipos de status, tais como etnia, cultura e raça.
Essas funções parecem ser praticamente universais ente as cultras sociedades e períodos históricos 329
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Um ótio texto sobre crianças descreve a família d e um ponto de vista leveente diferente: As famlias famlias tor nam os humanos,
humanos. A
dotação genética e os
fatores de amadurecime fatores amadurecimento nto predi spõem fortemen fortemente te aos relacionamentos e intimidades que atraem o bebê à raça humana, uma interação por vez. Mas é a família, em todas as suas permutas, que em última anális e abraça a promessa de madureciment madurecimento o da crianç a, e atrav atravss de forças fo rças po derosas, recíprocas recíprocas e interat interativas, ivas, conv converte erte tecidos, si napses e instintos em desenvolvimento humano (Pruett 2002)
Mas ainda outra perspectiva sobre as funções da faília pode ser encontrada em padrões legais para avaliações em disputas de cus tódia infantil O padrão em vigência nesses casos é a doutrina dos " Melhor Melhores es Int Intere eresses sses da Cr Criança iança . As orientações orientações e stat statutári utárias as para a avaliação desses interesses assumem tipicamente que um pai com petente tratará seus lhos com amor, afeição, orientação, empatia e instrução moral e religi osa, num ambiente sicamente seguro e emo cionalmente estável, e também lhes proverá proteção física, cuidado com a saúde , bemestar material e oportunidades de relacionamento A importância especial da conexão da criança com cada um de seus cuidadores é também enfatizada nessas orientações, que exigem que cada um dos pai s na disp uta da custódia omente omente a ligação da criança om o outro, em vez vez de degradál a ou obstrui la Cada um a dessa s concepções concepções enfatiza o impacto direto da faíli faíli a n o desenvolvimento pessoal da criança, e o produto nal desejado é um adulto completamente funcional. funcional. Como já foi notado, no no entanto, u exame da família e de suas funções num contexto contexto mais amplo revela sua iportância central para as instituições econômicas, sociais e pol ítica ticass da sociedade, incluindo incluindo seu papel na tra transmissão nsmissão dos valores que sustentam essas instituições. A observação comum conrma que é a experiência da criança com seus pais ou responsáveis que a prepara ou que falha em preparála para a vida como adulto livre e responsável, que seja genuinamente autônomo e autoconante em um pólo d e seu ego bipol ar ar,, e apto a coope rar voluntariamente e com 330
A ME NT ESQUER DISTA
integridade no outro O crescimento deste tipo ocorre com mais freqüência numa família que sej a fortement fortementee funcion funcion al em certos aspetos Alguns destes já fo foram ram mencionados Uma lista mais a brang brangent entee está à disposição nos parágrafos abaixo Cada parágrafo numerado descreve funções realizadas por uma família altamente capaz, com prometida com a criação dos lho s, os quais se tornam tanto tanto autônomos como recíprocos recíprocos quando atingem o início da idade ad ulta Uma Uma família fa mília desse tipo realizará ao menos as seguintes funções: funções: 1 Supervisionar Supervisionar os impulsos inst instinti intivos vos básicos d a criança e de outros membros da família para garantir que os comportamentos in in uenciados por impulsos sexuais e agressivos, necessidades d e depen dência e de segurança, esforços narcisistas, desejos aquisitivos, instintos de desamparo, e necessidades de relacionamento permaneça dentro dentr o de limites legal , moral e socialmente aceitáveis aceitáveis 2 Ensinar e modelar os padrõe s de conduta correta correta e as proi bições da consciência como fundamentos para as virtudes do caráter tas como autoconança, autodeterminação, reciprocidade e coopera çao -
3. Servir como unidade regenerativa primária da sociedade ao transmitir valores culturais essenciais à estabilidade econômica, social e política 4. Facilitar o desenvolvi desenvolviment mento o da co conança nança básica, esperança, esperança, a tonomia, vontade, inici ativa, propósito, atividade, competência, coo peração, de lidade, intimidade, reconhecimento, reconhecimento, amor, amor, cuidado , sipatia, reciprocidade, amizade, tolerância, leal dade e perdão 5 Familiarizar a criança com a natureza dos processos econômicos numa sociedade livre e com um entendimento de senso comu da posse, propriedade e transferência de propriedade; a natureza e as obrigações dos contratos; os mecanismos b ásicos de produção e troca de bens e serviços; a necessidade de restituição e compensação; e os fatos fat os elementares da escassez, oferta, demanda demanda e preço 6 Ensi Ensinar nar e modela modelarr os ideais de eqüidade eqüidade (p ex, honest honestidade idade,, imparcialidade) e justiça (conforme denida por certos direitos) no relacionamento com os outros, honrar acordos, acordos, e administrar recopensas e punições com base no mérito ou merecimento merecimento 331
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7 Esiar mecaismos mecaismos de efre efrea ame meo o par a se lida r com o sofrimeto frime to fsico fsico e co a dor emocioal advinda de me do, insegurança insegurança , privação, perda, solidão, egligêcia, iustiça, competição, inveja, ciúme e crueldade 8 Esiar e modelar o modo de se viver numa sociedade livre e quiar as obrigações e resposabilidades ligadas à liberdade, o que inclui eviar danos egligees a outros; como lidar com autorida des como a pocia e os órgãos do govero; como gerenciar conlitos dero e fora da famlia; como egociar e ceder; e como responder a demadas razoáveis e ão razoáveis de ouros 9 Ensiar e modelar o modo de se pesar racioa racioalment lmente: e: compre compre eder a reaidade obeiva; proeger a vida, a seguraça e o bemestar de alguém; faciliar a coquisa de obetivos razoáveis; ateder aos padrões da boa cosciêcia; e eviar o conito com as regras de covivêcia razoáveis da sociedade (Maultsby) 1 0 Esiar e modear o respeio respeio à privacidade e a condecialidade, como ater ater codências, codências, e o direio a ser dei xado soziho 1 1 Esabelecer um casame casameo o frut frutfe fero ro e ítimo como fundamen o da fam famíia íia e apoi ar o idea d a família família como sisema relativamente relativamente a uô uôomo omo e racioalmee racioalmee ecoômico, social e políico, baseado as c o exões amorosas e nas diâmicas da auoridade dos direits, do p oder e da obrigação, udo admiistrado admiistrado para a segurança, bemestar e crescimen crescimeno o de seus memb ros 12 Esabeecer uma lideraça clara dos pais, froneiras claras etre as gerações de dero da famlia e ere a família e a comunidade, u cl ima emocional geral geralmen menee posiivo em casa l igu iguage agem m e comporameos comuicaivos, e um espírito de devoção para com a criação e cu dado das criaças criaças 17
Servir coo coo um microcoso da sociedade como um todo, no qual a famia famia costiui uma isiuição social em miiat ura, egaada egaada e m empreendimeos ecoômico s, sociai s e pol políicos, íicos, e goverada goverada por decisões failiares executivas, legislativas e judiciárias. 13.
1 4 Estabelecerse Estabelecerse como poo poo de referência referência primário para o seso 17
Modifcado de Pruet no texto de Lewis. 332
A M E N E E S Q U E R D I S TA TA
de identidade pe ssoal, s igni ignicância cância e valor por pertenciento pertenciento de cada ebro, prieira prieiraente ente na conexão priária à ãe, d epois ao pai e irãos, e aos outros da faília estendida, co eleentos adicionais de identidade surgindo de conexões co o lar failiar, a vizinhança, a escola, a counidade e a nação, e de aliações raciais, culturais, étnicas étni cas e religiosas 1 5 . Fornecer u repositório de aor aor,, afeição, interesse, interesse, copanhia e refúgio das preocupações da vida, a cuidar de todos os ebros da faília fa ília e especialente dos idosos, doentes e decientes 1 6 . Ensinar o cuidado e a preservação do abiente físico da casa e estender essa atitude aos abientes da vizinhança, cidade, nação e planeta, plane ta, co o reconheciento da " ãe Terra coo fonte fonte últia da vida huana e ua atitude gerativa para co seu beestar 17. Dar continuidade ao noe da faília e u senso de iorta lidade pessoal através da continuação das eórias e linhagens failiares e gerações sucessivas e transferir as propriedades e outros bens por herança para a segurança aterial de seus ebros 1 8 . Validar a espiritualidade inata d a criança criança e s ua curiosidade para co os istérios da vida, orte e existência; introduzir o papel da esp irit iritualidade ualidade n o enfrentae enfrentaento nto dos des aos da vid a e da orte; e fornecer ua educação religiosa/espiritual que apóie as virtudes do caráter cará ter essenciais à liberdade ordenad a
A família competente Reletindo sua interação co a sociedade na qual está inserida, essas funções dene a faília coo ua instituição social co plexa cuj o propósito primário é criar crianças para a competência Ebora crie deandas sobre todos os ebros da faília, essas funções pode ser alcançadas por pais que seja livres de psico patologias sérias, que reverencie os ideais da liberdade ordenada e que viva nua cultura que valide seus esforços Tais faílias contribue positivaente para a counidade ao agir em acordo co ideais s uperiores e ao criar crianças que se relaciona co os outros por consentiento útuo, que assue responsabilidades por s esas e por seus atos 333
D R LY LY L E H . R O S S I T E R
Quando esse nível d e função função está presente presente e a maturidade ad ulta foi atingida, atingida , é razoável falar falar da família compet competent entee como um comple mento para o ideal d e um adulto competente. competente. Quando inseri da numa sociedade comprometida com a li berdade e a cooperação, uma famí famí li a competent competentee funciona funciona nos níveis listad os acima, acima , criando seus lhos para a autonomia, responsabilidade, cooperação e altruísmo. Note que o adulto competente e a família competente têm uma reciprocidade óbvia entre si: famílias competentes são mais bem equipadas para produzir adultos competentes, enquanto adultos competentes são mais bem preparados para criar mais uma geração de famílias competentes. Mas esse argumento pode levar a mais um passo lógico: dadas as observações anteriores sobre as inuências recíprocas entre indivíduos e famílias, de um lado, e a sociedade em que estão inseridos, do outro, faz sentido também falar de uma sociedade competente, uma que suporte os esforços de famílias competentes em criar adultos competentes, competentes, validando a s virtudes vi rtudes de a�bos. a�bos . Nesta concepção, o víduo competente competente permanece permanece a unid ade econômica, socia l e polípo líindivíduo indi tica primária; a família competente continua a ser a instituição civilizatória e socializante primária; e a sociedade competente fornece a estruturaa a brangen estrutur brangente te da li be berdade rdade orde ordenada nada.. A tradiçã tradiçãoo do individua l ismo ocidental, notase, está claramente claramente viva e be m nesta nesta concepção, e compõe o seu núcleo. núcle o.
334
CÍTULO
38 �
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FUNÇOES DA FAMILI E A AG E N DA E S QE R I ST STA A A família é o fascismo americano. -
Paul Goodman
O ataque esquerdista
à
família
A losoa do coletivismo no núcleo da agenda esquerdista diminui não somente o indivíduo como ator central no reacionamento humano, mas também a família nuclear como instituição socializa te primária da sociedade Os seguintes comentários descreverão um pouco do ataque contemporâneo da agenda sobr e a família família , usando lista de funções da família madura, do capítulo anterior, como linh base Os parágrafo parágrafoss n umerados ab aixo correspondem aos parágrafos parágrafos numerados naquela lista Cada parágrafo abaixo começa com uma sentença resumo resu mo do texto texto padrão; padrã o; seguem em itál ico e entre colc hetes do os argumentos argumentos esquerdistas seleci onados Lembrese d e que a l ist a do capítulo anterior arma que a famíli famíli a altamente altamente capaz: 1 . Garant Garantee que os comportamentos comportamentos da criança permaneçam dentro dentro de limi tes moral e socialment socialmentee aceitáveis ao conter seus impulsos is is tintivos [Orientações para comportamentos moral e socialmente acei táveis são construções arbitrárias e devem ser revisadas pela ciência social. so cial. As tradições tradições judaico-cristã judaico- cristãs, s, por po r exemp exemplo, lo, são o produto p roduto de um um 335
D R . LY LY L E H . R O S S I T E R
acidente histórico e não têm validade particular. Não existe uma base objetiva sobre a qual se possa decidir quais regras de comportamen t o devem governar uma sociedade, exceto que devem se basear nas idéias de esquerda e que devem respeitar a relatividade e diversidade ltural. al. As orientações para para o relacionament relacion amentoo inter interpesso pessoal al devem devem ser cu ltur ensinadas nas escolas públicas, as quais devem assumir grande parte das funções de criação da criança anteriormente atribuídas à família. Além disso� as contenções tradicionais aos impulsos instintivos, como rep p ressão sexua s exuall, fo fo ram excessivas e tiveram efeitos efeitos deletérios. As fa a re mílias tradicionais foram sexualmente repressivas A revolução sexual libertou as pessoas, especialmente as mulheres� da inibição excessiva na expressão sexual. Ademais, os esforçs básicos para a dependên cia e a segurança material que são freqüentemente problemáticos na família não precisam ser um problema quando gerenciados pelo Es tado, porque o Estado pode suprir os instintos de criação humanos e garantir a segurança material para o bem de todos. Dar espaço para os esforçs narcisistas é também saudável, pois permite a expressão pessoal, o auto-realização e a criatividade. As necessidades de relacio namento namen to com c om os ou outros tros em buscas bu scas construti c onstrutiva vass são melho melhorr facili acilitad tadas as pe los programas do Estado baseados na fraternidade da humanidade, e não em padrões fundamentais aprendidos na família.] 2 Garan Garante te que suas criança aprenam aprenam os parões e con conuta uta correta e boa consciência como fundamentos para a autoconança e cooperação. [Ensinar a auto -c -conan onança ça promove prom ove ego ego ísmo, ganância, mald ma ldade ade e indiferença indiferença para para com co m os pobres, po bres, ignorantes, ignorantes, doentes do entes e opri midos. As atividades privadas de caridade das famílias tradicionais e instituições relacionadas, tais como a igreja, são lamentavelmen te inadequadas às necessidades da sociedade. A cooperação ensina da pelas famílias em sociedades capitalistas foi baseada em motivs econômicos tais como a troca ou o lucro em vez da simpatia pelos necessitados. A mutua mutualid lidad adee autêntica au têntica vem de um sentimento de per tencimento, não à famia tradicional, mas à irmandade humana, ao coletivo do qual o Estado é o representante maior.] 3 . Serve como uniade regenerativa regenerativa primária a socie ade ao transtransmitir valores culturais a seus lhos [Os valores culturais tradicionais ensinados pelos pais orientados à tradição resultam na exploração das 336
A ME NTE ESQU ERD ISA
massas pelos ricos e poderosos, e não devem ser transmitidos de gera ção a geração pela família Em vez disso, a cultura deve ser reinventada de acordo com c om as id idéi éias as dos cientistas cientistas so cia ciais is contempo con temporrâneos e out ou tros membros da elite intelectual de esquerda. Ao rejeitar as noções indi vidualistas de pessoa, família e sociedade, e ao usar conceitos sociais mod mo dernos, esses pensadores conseguem criar planos através dos quais as políticas do governo podem superar os descontentamentos da sociedade, para o bem de todos.] 4. Aju da a criança a alcançar certos certos valores e virtudes a serviço da liberdade ordenada [A família deve educar a criança nos valores e virtude virtu dess que servem aos objetiv objetivos os coletivis coletivisttas as.. Assim, é bom ser sim pático, empático, compassivo, cuidadoso, cu idadoso, leniente, leniente, não condenatório, tolerante to lerante à falha e el ao Estado, mas não é bom ser moralmente rígido, rí gido, insistente insiste nte na inte in tegr grid idade ade e comp c ompetênc etência, ia, e comprom comp rometido etido a responsabiliza po nsabilizarr os adultos por po r suas ações. Iniciati Iniciativa va e atividade atividade tam também bém são virtudes se contribuírem para os objetivos coletivistas e não para a busca do próprio interesse.} 5 Familiar iza a criança com a natureza dos processos processos econômicos numa sociedade livre e com um senso comum de compreensão da propriedade e dos direitos de contrato, e dos mecanismos bási cos da produção, troca e consumo [A famia deve deixar o ensino desses assuntos para as escolas e para a mídia, os quais educarão os cidadãos sobre a posse do governo ou a regulação da propriedade, trabalho e al; o gerenciamento de recursos, produção e distribuição pelo capital; capit governo; o co controle ntrole do governo so bre ofert oferta, a, demanda e preço; e a so cialização da educação, transporte, comunicação, moradia e saúde. 6. Ensina a eqüidade e a justiça [A família tradicional fracassa ao ensinar os princípios da justiça social e da eqüidade conforme aplicáveis aos pobres, doentes, ignorantes e necessitados da população. s idéiass tradici idéia tradicionais onais de eqüidade omitem o mitem os princí pri ncípio pioss de igualdade igualdade que pedem uma redistribuição de bens econômicos, status social e poder político. As escolas públicas e outras instituições sociais inuenciadas pelo pe lo governo, e não pe pellas fam famíílias, devem assum ir a responsab ilidade primáriaa por primári po r ensinar às crianças o que é reto e justo. justo.}} 7. Ensina mecanismos de enfren enfrentam tament ento o p ara lidar com os so frimentos inevitáveis da vida [Como a maioria dos aspectos da vida, 337
D R YL YL E H . R O S S I T E R
enfrentar o sofrimento individual deve ser algo tão socializado quant o possível e não deve depender dos ensinos em família. As políticas do governo podem e devem remediar certas condições econômicas, sociais e políticas que são as causasraízes do sofrimento Políticas esquerdistas iluminadas podem erradicar a pobreza, a ignorância, a falta de saúde e outras frmas frmas de injustiça social que levem a dores entais e físicas Políticas baseadas na justiça igualitária distributiva e numa losoa de fraternidade, por exemplo, podem eliminar as condições que causam medo, insegurança, inveja, ciúme, desamparo, ignorância e isolamento O entendimento deste tipo tipo não po de ser ser ens inado pela p ela fam famííli lia a } 8 . Ensina às crianças que a l iberdad iberdadee implica em certas certas responsaresponsabilidades, bem como em certas habilidades de relacionamento com os outros e de gerenciamento das difculdades da vida. [As crianças devem ser ensinadas ensinadas na esco la e atr a través avés de outros ou tros canais públicos púb licos que o bem bemestar estar de todos os o s cidad cidadão ãoss implica em certas certas responsab responsabili ilidad dades es que são mais bem dissipadas através de programas do governo A responsabilidade primária do cidadão é para com o Estado e aqueles designados como necessitados A maioria das diculdades deve ser resolvida apelandose aos princípios coletivistas, não aos princípios baseados na tomada individual de decisões, nos direitos de propriedade, nos direitos de contrat e na justiça proceimental Gerenciar as diculdade diculdadess da vida é um empreendimento c oletivo] 9. Ensina as crianças crianças a pensar racional e realisticame realisticamente nte sobre a realidade objetiva. [O que a maioria das pessoas chama de realidade objetiva é uma construção social baseada nas hierarquias do poder capitalista e na hegemonia da raça dominante A segurança e o bem estar pessoais são grandemente o resultado de condições societais externas ao indivíduo e à família e além de sua compreensão ou responsabilidade O pensamento verdadeiramente racional honra a fraternidade universal do relacionamento humano, a obrigação de todos para com todos, e a necessidade da supervisão extensiva do governo para assegurar a justiça social} 10 Ensina as crianças a respeitarem a privacidade, a confdenciahaja direitos à pril i d ade e o direito de ser deixado sozinho [Emb ora haja vacidade que tornem o aborto legal, as famílias devem entender que 338
A MENT SQ UER DISA
certos direitos à privacidade e condencialidade são excessivamente individuaiss e por isso devem ser ignorados elo Estado para o bem individuai coletivo. As reivindicações antigas do direito de ser deixado sozinho na propriedade de uma pessoa, por exemplo, devem dar preferência à tare{ tare{aa do Estado de promover o bemestar geral O bemestar da p opulação como um todo também justica a intromissão do Estado na famia, como no caso em que autoriza uma garota adolescente a fazer um ab orto sem avisar av isar seus pais.} pais. } 1 1 . Estabelece um casamento estável estável como fundament fundamento o da família e a família como sis tema de tomada de decisões rel ativamen ativamente te autônomo e racional dedicado ao bemestar de seus membros. [Não há nada de sagrado sobre o casamento ou a família tradicional, e não é necessária nenhuma entidade para criar as crianças. Aproximadamente mettade dos casamentos fracassa, e aqueles que não fracassam criam me crianças e famílias infelizes. Arranjos alternativos para que adultos e crianças vivam juntos, incluindo os domicílios com apenas um dos pais, são tão efetivos quanto a famia tradicional, se não mais, na criação das crianças. Educar e socializar as crianças, incluindo sua instrução sobre a moralidade, são atividades melhor desempenhadas por professores da rede pública, funcionários de creches e comentaristas rist as sociais so ciais que adotam o pensam ento de esqu erda. A lé lém m disso, a fafamia tradicional como sistema de tomada de deciões é algo baseado numa hierarquia de autoridade contrária aos princípios esquerdistas de igualdade entre todas as pessoas.} 12. Estabelece a liderança clara dos pais, as fronteiras dentro da família e entre famíli famíli a e comun comunida idade, de, e um um espírito de devoção à cração das crianças [A lider lideran ança ça dos pais nas fam fam ílias tornas torn asee excessiaexces siamente me nte autoritária aut oritária em vez de igua igualitá litária ria e, portanto, portant o, é opressiva o pressiva para as crianças. Em comparação às orientações tradicionais de conduta, as crianças devem ter menos limites e mais arbítrio em suas atividades, incluindo as sexuais, a lição de casa, os horários de dormi o modo de se vesti o uso de substâncias, com quem se relacionam e o uso da linguagem. Além disso, não se pode permitir que o jugo da criação dos lhos sufoqu sufoquee a busca bu sca dos pais por preen preenchimento chimento pessoal. Muito do cuidado co com m as crianças pode ser per pereitamente deixado às babs, vizinho vizi nhoss e creches, sem ef efeitos eitos adversos adversos em seu desenvolvimento desenv olvimento.] .] 339
D R . Y L E H R O S S I T E R
1 3 Serv Servee como um m ic icrocosmo rocosmo da soc iedade como u m todo. [Em suas su as preocupaç preocu pações ões igua iguais is po porr todos todo s os seus mem bros, a am am ília deve deve servir como um microcos micro cosmo mo da sociedade sociedade co le letiv tiva, a, que deve, po porr sua vez, ser modelada na amia. A sociedade deve incorporar em suas leis a ética ética am amiliar iliar comum com um de que cada mem bro deve receber rece ber a pro provivisão para uma boa vida de acordo com sua necessidade, e de que cada mem bro contribuir c ontribuiráá para para esse esse propósito de acordo c om sua habilidade As crianças devem ser se r ensinadas pelas am amíília liass e esc escolas olas a estender esta ética à amília global humana, para omentar um sentimento coletivo maior maior Assim c om omoo todos os mem membros bros da amíl amília ia natal são imim portantes, todos os seres humanos da amília global devem ser vistos com o igualme igualmente nte impo impo rt rtantes antes,, e todos têm, portanto, o direito ao que or necessário ne cessário para uma boa b oa vida vida Essas necessidades especialmente uma renda mínima e bens materiais como comida, vestimenta e abrigo são melhor mel hor o o rnecidos po porr um governo governo parental, parental, que age age com o pais de verdade que governam o domicílio e suprem as necessidades de seus flhos Considerações de mérito ou merecimento não devem intrometerse nesta ética, pois a necessidade de um bem é sufciente para criar o direito ao mesmo Semelhantemente, o comportamento derrotista nos no s benefciários, b enefciários, inclu i ncluindo indo a a lt ltaa de esorç esorçoo para para me lhorar suas vidas, não deverá determinar uma condição de recebimento parra tais ben pa b ens s Fin Finalme almente nte não nã o é tarea tarea da am amíília om omen entar tar a individuação da criança, pois esse processo encoraja o egoísmo, que é antitético ao sentimento coletivo.] 1 4. Estabelec Estabelecese ese como ponto de referê referência ncia primário para o senso de identidade pess oal, s ignicâ ignicância ncia e valor de cada membro da famí famí lia , através através do pertencimento pertencimento à família família e da a lia ção a outros grupos grupos na sociedade [A identidade pessoal e amiliar de alguém é menos importan imp ortante te do que sua identidade identidade co mo mem m embro bro da am i iaa humana, hum ana, que é alcançada através da identifcação com o coletivo em todos os níveis A membresia na amília natal é apenas o início da identidade última de algué alguém m ] 15. Fornecer um repositório de amor, um refúgio das preocupações da vida e o cuidado para os membros idosos, doentes ou desfa vorecidos da família. [As amílias são reqüentemente repositórios de ''tensões e conitos pessoais agudos que levam a "doenças mentais 340
A M E N T E E S Q U E R D I S TA TA
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severas e o utra severas utrass formas formas de identidade desfun desfuncio ciona nal." l."11 8 E um mito m ito que a família sea uma fnte fnte de amo� refúgio e cuidado; na verdade, a famíl amília ia é rompida rom pida c om freqüê freqüência ncia pelo p elo divórcio, pelas di dic culdades uldades nanceiras e pelas doenças. O cuidado com os idosos, doentes e desam parrados nã pa nãoo pode p ode ser deixado aos a os esf esforçs orçs imprev imprevisí isíveis veis das fam fam ília lias, s, mas sim sob a responsabilid responsab ilidade ade adequada adequada do esta estado do assistencialista.] assistencialista.] 16. Ensina o cuidado e a preservação do ambiente físico da casa, estende esse cuidado aos ambientes além da casa, e desenvolve uma atitude atitu de gerativa para com a "Mãe Terra Terra como fonte fonte última de vida [Cidadãos cuja orientação política seja conservadora eou libertária não protegerão o meioambiente das devastações do materialismo, capitalismo, capitali smo, imperialismo e ganância. A única esperança para a pre servação do meioambiente está nos programas governamentais que refreiam drasticamente a atividade econômica e diminuem nosso padrão pa drão excessivo de vida. Se deixadas às suas próprias escolhas, as pessoas não cooperarão voluntariamente para preservar o maioam biente; em vez disso o destruirão. Para salvar a Terra, devemse impe mentar princípios esquerdistas de ambienta/ismo em leis que possam ser aplicada aplicadass so b um governo mun m undial.] dial.] 1 7 Dar continuidade ao nome da família família e a um senso de imortali dade pessoal através de gerações s ucessivas, e transferir transferir as propriedades por herança para a segurança de seus membros. [Q ualquer id idéi éiaa de imortalidade é uma noção no mínimo dúbia. Mas qualquer senso de imortalidade através da família deve dar lugar a um senso maior de identidade como parte de um grande coletivo, cuja importância excede vastamente a da família. Além disso, todas as transferências de propriedad prop riedadee através através de h er eraa nça devem ser terminadas. Os bens ben s adqui ridos po r alguém alguém antes de sua mo rte são ob tidos ou po r uma v irt irtud udee de condições condiç ões fornecidas fornecidas pela soc iedade ou à custa cu sta de outros ou tros mem bros da sociedade, ou de ambos. Assim, esses bens pertencem à sociedade com o um todo, e não aos herdeiros de de alguém. alguém. Bens em e m condição pi vadaa no mo vad mome mento nto da morte m orte devem ser apropriados pelo pe lo governo para para usoos que beneciem todos os cidadãos, e não apenas alguns poucos.] us 1 8 Valida a espiritualidade da criança ao mesmo mesmo te temp mpo o em qe fomenta seu papel no enfrentamento dos desaos da vida, e provê 18
Dicionário Norton do Pensamento Modeno p. 0 8 . 341
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valores religiosos consistentes com a liberdade ordenada [A espiritualidade verdadeira é secula� não religiosa, emerge na comunhão do coletivo e é consistente com as idéias intelectuais do esquerdismo m o derno. A rel religiã igiãoo tradicional é o ópio ópi o das massas. A análise científcientífca do esquerdismo esquerdismo m o derno so sobre bre o processo so cial revelou revelou o Estado co mo objeto apropriado para para a reverência humana. hu mana. A religião religião históri h istóri ca pode ser minada por princípios morais opostos ao individualismo; caso não o seja deve ser descartada.]
Os frutos frutos do esqu esquer erdi dism sm o mo moder derno no Consistente com os efeitos amplamente destrutivos de sua losoa social, o esquerdismo moderno tem tido um sucesso signicativo no enfraquecimento dos fundamentos da família tradicional, apesar do fato de seu conceito conceito de sociedade ser modelado na família Esses efeitos efeitos reultam das iniciativas legislativas da agenda e de seus convites insistentes ao relaxamento das amarras da consciência. A segunda metade do século XX, em particular seus últimos anos, testemunhou a defesa, por parte parte d a propaganda propaganda,, de estilos d e vida alternati alternativos, vos, permissividade permissividade sexual, uso de drogas, divórcio fácil e dissolução da família; sua pro moção da graticação pessoal à custa da responsabilidade pessoal; seu desprezo pelos códigos códigos morais morais religiosos e tradicionais; seu apoio a leis trib ributárias utárias que favorece favorecem m famílias famílias com co m apenas u m dos pa is e penalizam o casamento; e a instituição de de programa programass assiste as sistencialistas ncialistas que fomen fomen tam a dependência econômica, social e política Essas políticas enfraqueceram seriamente os fundamentos da sociedade americana, e foram especialmente devastadores para a família mais notadamente para as famílias negr negras as que haviam conseguido conseguido permanecer permanecer intactas intactas pela primeira metade do século apesar dos efeitos de um preconceito contínuo Esses esforços para redesenhar os termos do relacionamento humano nos níveis individual, familiar e societal continuaram no nal dos anos 1990 e no início dos anos 2000, embora uma sucessão de derrotas em eleições federais e estaduais tenha levado os políticos de esquerda a ca lar sua mensage mensagem m socialista Essa mudança mu dança tática tática não a lt lterou erou a estr estratéatégia básica b ásica da esquerda, esqu erda, no entanto, que que permanece permanece aquela aque la de infantilizar infantilizar a população, popu lação, coletivizar coletivizar as grandes dimensões do relacionamento relacionamento social e trazêlos para o controle cada vez maior do Estado 342
�
CITUL 39
A SOCIEDADE C OMPETENTE
Onde não há lei, não há liberdade; e nada merece o nome de lei a não ser aquilo que seja certo e universal em em sua sua operação sobre todos os membros da comunidade. - Be Benjamin njamin Rus Rush h
Introdução A personalidade e o caráter de um determinad o indivíduo, indivídu o, como j á notado neste trabalho, são refletidos refletidos em s eus padrões duradour duradouros os de pensamento, emoção, comportamento e relacionamento. Padrões comparáveis descrevem a "personalidade ou caráter geral de uma determinada determ inada sociedade : suas regra s de conví convívio vio dominantes e os modos de relacionamento relacionamento expressos expresso s em leis, tradições e costumes; seus princípios políticos e modos m odos de governo; g overno; sua moral, sua ética e suas religiões. O caráter de caráter de uma sociedade é refetido na condição de governo de seu povo, se pela justiça e com leis baseadas nos direitos à l i b erdade individual, ou pelos direitos de um Estado socialista sobre as vidas de seus cidadãos. O caráter de uma sociedade é distinguid o por sua ciência e tecnologia, por seu espírito de inquirir e respeitar res peitar a verdade.. É reconh verdade reconhecido ecido por suas inten intenções ções de l iber iberdade, dade, segurança e prosperidade para seus cidadãos ou pela intenção de explorálos sob a ameaça ame aça de violência; pela capacidade de suas regras de prevenir o abuso sobre a propriedade e o esgotamento esgotame nto de recursos; re cursos; e por como 43
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suas leis lidam com problemas de conhecimento, interesse e poder pessoais e locais (Barnett 1998) Uma sociedade é caracterizada po sua s paixões por justiça e eqüidade; suas disposições de cuidado, in teresse, generosidade, boa vontade e cortesia; seu comprometimento para com o bemestar das crianças; sua preferência pela cooperação à coerção. D e fato, fato, a integridade integridade de uma sociedade pode ser denida e medida pe la totalidade de seus arranj os de conivência conivência e, em particul ar ar,, por sua capacid ade de prover regras regras que sejam sucientemen sucientemente te raciona is, estáveis e preisíveis para que seus cidadãos consigam bus car uma boa vida para si mesmos, sabendo que as regras não serão mudadas no "meio do jogo jogo . Os capítulos anteriores introduziram a idéia de uma socieade competente, que complementa os ideais de autoconança do indi víduo competente competente em vez de estimular a dependência do governo, a autodireção legítima em vez da regulação pelo governo, o realismo moral em vez do relativismo moral, o altruísmo informado em vez do assistencialismo, e o individualismo cooperatio em vez do coletivismo coercitivo. Na busca dessa idéia, os próximos dois capítulos rearmarão certas disposições que caracterizam o indivíduo competente e questionarão se as regras da sociedade são necessárias para apoiar seus esforços de viver uma ida ao mesmo tempo livre e cooperativa. eve estar claro agora que tal vida não poe ser realizada a não ser que as instituições básicas da sociedade promovam de fato a liberdade ordenada. Em seu nível mais fundamental a sociedade competente deve reconhecer a natureza bipolar do homem quando adequadamente criado: sua natureza individual expressa nas disposições à autonomia e sua natureza relaciona l expressa nas disposições à cooperação consentida. A discussão seguinte elabor ará mais a fundo fundo a idéia da pessoa competente integrada a uma sociedade competente.
Competência Comp etência revisit revisitad adaa O requisito mai s bás ico, de longe, para o desenolvimento da competência no ser humano é a limitação dos instintos sexuais, agressios e aquisitivos, todos inatos. Esses instintos estão programados na biologia humana. Eles podem ser civilizados com uma criação 344
A MENTE ESQ UER DISTA
adequada, mas não podem ser totalmente eliminados. Suas expressões em atos destrutivos não são causadas por pobreza, ignorância, doença fsica, discriminação ou opressão capitalista. A maneira em que são expressos num determinado indivíduo depende de quanto eles foram controlados por meio de padrões morais e éticos impostos pelas proibições da consciência. co nsciência. A maneira em que são expressos numa determinada situação e cultura depende de como o agente percebe as conseqüências de seus atos, que incentivos e restrições a situação lhe oferece, e que valores abrangentes denem a cultura em que seu ato ocorre Instintos humanos podem ser educados apenas onde as restrições da consciência individual são adequadas a moralidade cultural garante seu controle, e as leis da sociedade opõemse à sua expressão criminal É uma observação clara e comum que os impulsos não refreados
provenientes da agressão l evam a assassinato s, tortura, guerra e genoprovenientes cdio, a revoluções brutais e violentas, a ferientos em tumultos e à mutilação feita por sádico s. Impulso s não refreados refreados provenientes dos instintos insti ntos sexuais levam à i legiti legitimidade, midade, indelid ade e ao rom rompime pime nto de uniões e famlias famlias estáveis. Qua ndo em conjunto com a agressão e o narcis narcisismo ismo patológi patológico, co, os impulsos sexuais não refreados refreados levam a estupros, assa ssinatos passionais, à pedolia, ao exibicionismo criminal e à exploração compulsiva do outro por prazer erótico, poder e egotismo. Impulsos não refreados decorrentes do instinto aquisitivo de pegar as coisas do s outros levam a inúmeros crimes de propriedade, endêmicos em todas as culturas: roubo de indivduos ou grupos; furto, fraude e desfalque nas arenas corporativa, coercial e privada; e os crimes in evit evitáveis áveis de consco pelo governo. governo. Mas outros instintos além do sexo agressão e aquisição também rompem a ordem social, e também precisam ser refreados. Quando patológico e sua expressão, o instinto de satisfação narcisista per turba a cooperação efetiva em todos os nveis da sociedade ao explorar outros na busca egoísta de objetivos grandiosos em vez de respeitar a soberania de cada um na busca do autointeresse razoável. Se não refreado, o instinto de dependência enfraquece a autoconanç, a autonomia e a reciprocidade ao tentar extrair dos outros certos
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D R LY LY E H . R O S S I T R
tipos de segurança material e relacional que deveriam ser conquis tados através de esforços podutivos, e não exigidos do governo ou solicitados através de esqueas fraudulentos de caridade e de falcapolítica ica s. Se não ref refreados reados e mal di recionados, os impuls os que truas polít surgem do instinto de cuidado levam à infantilização e indulgência de i ndivíduos e grupos e abortam o crescimento crescimento dos cidadã os para a competência. Como já foi observado anteriormente, as capacidades do adulto competente de inibição, limitação e adiamento desses impul sos básicos tornamse, quando tomadas no todo, a infraestrutura infraestrutura regulatória indispensável para uma comunidade bem ordenada. A comunidade deve, por sua vez, adotar um s istema de regras que complemente a habilidade do indivíduo de se controlar. Os ideais re conhecidos conhe cidos de uma sociedade sua moral, ética, ética, leis e convenções convenções,, e mesmo suas regras de conduta, maneira s, vestimenta e etiqueta etiqueta irão, no caso ide al, suportar as limitações interiores de seus cida dãos contra contra todas as formas de conduta antissocial. Como observou Hart, todas as sociedades viáveis adotam, como mínimo, mínimo, certas regras de obrgação primárias que proíbem atos de violência, roubo e fraude. Citan do algumas "verdades elementares a respeito dos seres humanos, seu ambiente natural, e obetivos, ele arma que certas regras de con duta universalmente reconhecidas constituem "o conteúdo mínimo da ei natural necessári necessári a para a proteção das pessoas, propriedades e promessas . Tanto Tanto nos mandamentos morais quanto nos estatutos legais, essas regras tornamse o código de conduta da sociedade. Sua intenção é proibir o máximo possível qualquer expressão criminal dos instintos sexuais, agressvos e aquisitivos em atos de violência, roubo e engano. (Hart 1994)
Um sistema de regras Base ado nessas considerações, um sistema de obrigações e deveres refrear rear atos destrutivos é claramente essencial mútuos projetado para ref à liberdade ordenada. As regras mais iportantes nesse sistema con sistem nas leis criminais que denem os atos deliberadamente errados e as punições relacionada s a eles. Menos críticas, críticas, mas ainda essenciais são as leis que ene os anos e preuízos de negligência, e os tipos 346
A MNE SQURDISTA
d e compensação disponveis às vtimas. Princípios e omoaeno adicionais, não ormalizados em estatuto, no entano omeen como morais, e convenções essenciais à sociedade racional servem para lubricar o relacionamento social em todos os nveis. Esses são os incontáveis princpios morais, éticos, sociais e religiosos que nos dizem como nos comportarmos com os outros e com nossas institui ções sociais. As regras da sociedade prescrevem como devemos nos relacionar com nossos cônjuges ou o utro utross ntimos, ntimos, com nossos pai s e concida dãos, e com noss nossos os irmãos e familiares, com nossos vizinhos e concidadãos, governos e seus ociais. Algumas regras são elencadas como virtudes tais como integridade, temperança, paciência, conscienciosida conscienciosida de e bravura. brav ura. Essas regras descrevem padrões de excelência. Elas derivam do que Lon Lon Fuller dene como moralidade da aspiração : certos i deais de conduta nos dizem a que devemos aspirar para criar uma boa vida, que eja melhor para nós mesmos e benéca para os outros. Para complementar as regras da sociedade para a liberdade civilizada, o cidadão cidad ão competente obedece às regras que abr andam a destrutivida de humana, desencoraam a negligência e buscam a excelência. (Fuller 1969) Essas disp osições por parte do indivduo contribue contribue m com o s esor esor ços mais amplos da sociedade de limitar a destrutividade humana e sustentar sustent ar uma estrutura de l iberdade. Eles exigem que o bom cidadão considere o impacto de seu comportamento sobre os outros: lutar como ele puder por quaisquer objetivos que aprimorem sua vida, mas azendoo sem oender os outros ou violar seus direitos. Dada a na tureza do homem e o que é necessário para que os seres humanos cooperem uns com os outros, o cidadão racional se empenhará para : •
Obedecer a leis le is que protejam protej am contra contra atos criminosos e negligentes.
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Honrar obrigações essenciai s a promessas, contratos contratos posse e di reitos de propriedade
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Relacionar-se com honestidade e integridade com outras pessoas que agem de forma semelhante. ejeitar todas as oportunidades de domna cntrolar ou explo rar os outros. 347
D R . LY LY L H . R O S S I T E R
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H onrar a não relatividade de valores éticos e morais essencais à segurança felic idade e cooperação social Reconhecer o direito a ser deixado sozinho como fundamento da liberdade individual. Alcançar uma concepção adulta do ego e dos outros através do respeito pela soberania, atividade, autonomia e liberdade de to dos os indivíduos. Conquistar a autosucência econômica e uma identidade de trabalho adulto viável e graticante ao escolher livremente entre as oportunidades de um livre mercado de ocupações Estabelecer uma interdependência interdependência econômica e soci al com os ou tros por consentimento mútuo num livre mercado de bens, serviços e relacionamentos
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Resolver probl emas sociais através da da cooperação voluntária
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Entender que as pessoas precisam agradar umas às outras para serem recompensadas por seu comportamen comportamento to
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Tratar os outros com decência, cortesia, civilidade e atenção. Relacionarse simpaticamente com os outros quando for apro priado. Tornarse um pai ou mãe casados, ou tomar conta e cuidar de crianças ou de doentes crônicos
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Terminar com as dependências infantis sobre os pais.
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Reeitar sentimentos infantis de direito a tudo
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Re ei tar as tentativas do Estado de tomar para si a s funções altru Reei stas Encontrar ou dar continuidade a amizades estáveis ora da famí lia natal Aprender a jogar numa maneira consistente com as obrigações da vida adulta (Lidz 1968 e Colarusso 2000).
Todas essas es sas regras sã o importantes importantes para a construç c onstrução ão de vidas boas numa sociedade livre e civilizada . Algumas são regra regrass de aspiração ToTodas acomodam a natureza bipoar do homem Todas contribuem para 348
A M E N T E E S Q U E R D I S TA TA
o caráter e a competência do indivíduo e sua sociedade Apesar e se valor mais que provado, no entanto, a aderência a essas regras no é facilmente alcançada por grandes porções da população O conhecimento necessário necessário sobre a natureza humana para valorizar as regras e o cará caráter ter necessário necessário para seguilas seguilas são aprendidos aprendidos pront prontamen amente te nos nos anos de formação, mas apenas com diculdade nos anos posteriores. Ensinar a criança como viver e se relacionar de acordo com as regras é a tarefa central dos esforços de socialização e civilização da família nuclear Mas o caráter da sociedade em que tudo isso acontece é tão nuclear crítico quanto Conforme observa observa Black, nações inteiras morrem quan d o as regras básicas para a vida socia l são ignoradas ou derrubadas por falsos deuses. deuses. ( Black 1 994 ) . O cidad ão integrado integrado a uma vida de relacionamentos é igualment igu almentee integrado às regras que os governam
A relevância do caráter Como já foi notado em diversos pontos deste trabalho, a lista de capacidades que denem o caráter pessoal necessário para a vida numa sociedade l ivre possui pontos em comum com com a lista que dene a competênci a. O cidadão cida dão de bom caráter é apto a agir de acordo com certass virtudes, tais como honestidade , integridade, certa integridade, responsabi lid ade, autodireção e conança, entre outras. outras. O cidadão de bom caráter es colhe agir dessas man eiras por orgulho e satisfação pess oal, e porque ele sente uma responsabilidade de fazêlo, não porque é compelido pel a autoridade governamental. governamental. O cidadão de bom caráter provê sus tento para suas próprias necessidades e para as daqueles por quem assum iu uma obrigação voluntária Ele respeita as regras regras consagradas pelo tempo, essenciais à ordem social. Cidadãos de bom caráter mantêm promessas e honram contratos. Eles não fazem reivindicações legalmente executáveis executáveis so bre o tempo, o esforço ou os bens materia is de outras pessoas. Eles não se sentem no direito a serem subsidiados por outros. O indivíduo com o caráter íntegro para viver em liberdade acredita que possui o di reito de decidir a maneira como vai se rela cionar com o mundo, dentro dentro dos l imites da reciprocidade reciprocidade e da o rdem soci al Dentro desses limi tes ele se mantém mantém responsável por suas ações , e aceta seus rscos e consequencas. 349
D R . LY LY L E H R O S S I T E R
A sociedade competente Estas são virtudes de caráter e capacidades individuais. Sua impor tância para uma sociedade ivre e pacíca não pode ser contestada, mas o caráter da sociedade em si é também criticamente importante Para criar uma vida boa não basta que os cidadãos alcancem uma onga ista de virtudes adultas numa cultura que não as valide. Para que pessoas c ompetent ompetentes es tenham tenham uma vida de l iberdad e ordenada, a sociedade em que elas vivem deve também ter atingido um grau de adu lticidade " . Deve ser uma sociedade de bom caráter caráter.. Deve ser uma sociedade competente Suas instituições principais devem ser funda mentadas sobre uma apreciação adequada da condição humana e da natureza bipolar do homem. As capacidades do indivíduo adu lto para uma vida de l iberdad iberdadee ordenada ordenada devem complemen complementar tar e ser com plementadas as instituições que asseguram as condições necessárias necessárias àquela liberdade Par araa se qualicar q ualicar como co mo um amb a mb iente validante par paraa o cidad cidadão ão que alcançou a competência adulta adulta,, uma sociedade de deve ve estabelecer um conjunto básico de regras que permitam a liberdade; deve estabelecer a infra-estrutura de valores morais e proteções legais que permitam a condução por consentimento mútuo dos processos econômicos, sociais e políticos. A família possui um pape centra centra neste sistema por causa de seus efeitos profundos sobre o desenvolvimento individual. Na verdade, família fa mília s competentes competentes são mais be bem m e quipadas para produzir adultos competentes que por sua vez são melhor equipados para criar mais uma geração de família família s competentes competentes . A observação adicional d e que a família família é, de fato, fato, a instituição primária para a s ocialização e civili zação da sociedade, leva leva a uma tríade de entidades indivídu indivíduo, o, famífamília e sociedade cada uma afetando afetando rofundamente rofundamente as as outras É claro que cada entidade retém um grau de autonomia nesta concepção: o indivíduo competente competente permanece a unidad e econômica, social e política primária d a sociedade l ivre, a família família competente continua continua a ser a instituição civilizatória e socializante primária, e a sociedade competente fornece a estrutura abrangente da liberdade ordenada Mas também ca claro que ca da entidade social inuencia as outras numa diâmi ca de nte nteação ação constante Cada uma é dependente das outras 350
A M E N T S Q U R D I S TA TA
para sua identida de e estabilid ade. Cada entidade pode ser pre uica da, e até mesmo destruída, or deeitos deeitos sérios nas outras das . Com essas perspectivas em mente, a questão que surge é o que caracterizaria de orma apropriada uma sociedade verdadeiramente civilizada, que sej a competente o sufciente para servir como estrutura abrangentee necessária para a l iberdade e a ordem. A partir do que já abrangent oi observado observa do até agora sobre o indivduo competente, segue-se que os ideais, valores, regras, convenções e tradições de ma sociedade competente devem: •
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Acomodar a natreza bipolar do homem e a cond ição ição hmana hmana Honrar os ideais de liberdade individual, atoconfança, cooperação vountária, reais mo mora e atrísmo inormado. inormado. Acomodar e regar os instintos hmanos de autopreservação sexaidade, agressão, narcisismo, aquisição, dependênc ia, cone c one xao e craçao -
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Va idar as con qistas e virtdes de Erikson. Garant ir as Garantir as instituições econômicas, sociais, poíticas, morais e egais que vaidam as capacidades dos indivídos competen competentes. tes. Garantir as instituições econômi cas, cas, sociais, políticas, morais e legais necessárias para a iberdade ordenada, deendendo os di reitos básicos à iberdade e resovendo probemas de conheci mento, interesse e poder. Adaptar as as reai dades da da vnerabii d ad e hmana e as limitaçõe hmanas de co nheciment nhecimento, o, atrísmo, rec urso ursos, s, orça de vontade, toerância à rusraçã rusração o e moralidade ( Hart 1 994 ) . Criar os meios de deesa do Estado contra invasões externas; Inspirar as crianças a se tornarem cidadãos eetivos, egítimos ivres, recíprocos e cooperativos Acomodar as realidades econômicas da escassez, incerteza, oer ta, demanda, preço e co conhecimen nhecimento to impereito, bem como o u so da terra, terra, do trabalho trabalho e do capi ta
19 A socedade competente abraça a dnâmca dos vres mercados: p.ex, as funções d coordenação de preços reatos em lres mercad os para [ 1 sna izar a escassez escassez [2] reetir reetir oferta e demanda [3] ndicar o quanto produzr 4] racionar o consumo consumo 35
D R . L YL YL E H R O S S I T E R
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Abordar as trocas e efeitos coaterais de leis e instituições, tais como os efeitos de incentivos e de alocação, os custos administrativos e as conseqüências nã o intencionais das lei s e instituições humanas
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Ensinar as virtudes da cooperação e os maes da coerção (a não ser quando em legítima defes defes a) , e recompensar recompensar a moralidad e das boas inte intenções. nções.
Quais regras servirão a esses propós itos ? Estudos rel evant evantes es foram foram feitos em anos recentes por acadêmicos interessados nos efeitos das regras sociais sobre o comportamento humano nos domínios econô mic o, social e político. Exemplos incluem os escritos de Richard EpsEpstein e Randy Barnett Barnett em losoa le gal, Thomas Sowell e m economia e losoa social, e John Kekes em losoa política. Esses estudiosos zeram contribuições importantes às teorias de organização social Suas contribuições são caracterizadas por uma virtude particular em comum: eles são pensadores rigorosos que baseiam suas conclusões em fatos vericáveis e em raciocínio cuidadoso. Todos são pesquisadores acadêmicos, mas nenhum deles é exclusivamente teórico. Eles não se satisfazem com exercícios dedutivos baseados em premissas não comprovadas Eles não argumentam que ilusões utópicas são realizáveis. Todos são bem embasados nas lições da história sobre os tipos de arranjos societais que criam ou destroem destroem a liberdade civiliz a da Todos estuaram extensivamente a dinâmica do processo social. Todos base iam su as conclusões sob re as conseqüências morais e práticas de polí políticas ticas sociais part particulares iculares Epstein e Barnett, em particular, têm articulado uma séria de re gras fundament fundamentais ais p ara uma sociedade de l iberdae ordenaa. Como uma citação sistemática e suas idéias seria a lgo muito extenso extenso para os propósitos deste livro, serão mencionados elementos limitados de seus trabalhos apenas em forma forma resumida. A inclusão de suas idéias aqui serve aos esforços do autor de funda funda mentar uma teoria da li ber ber-dade ordenada sobre fatos vericáveis da natureza humana e sobre as condições do mundo real em que vivem os seres humanos As próximas seções descreverão certas regras essenciais à estrutura da 352
A M N T S Q U E R D I S TA TA
liberdade, explicando brevemente sua relevância, e relacionandoas às capacidades e virtudes do homem competene Seguirseá uma discussão das bases sobre as quais as próprias regras são justicadas
Direitos que estruturam a liberdade As regras mais importantes para uma sociedade de liberdade or denada são aquelas que se traduzem no que tem sido chamado de direitos naturais, direitos de liberdade, direitos negativos, ou direitos básicos. 2° Cada direito especica um certo domínio ou esfera da liberdade no qual o cidadão ordinário tem o direito de ser ivre da erferência erência dos o utros, inclui ndo o Estado ( Epstein 1 99 5 , Barnet Barnet i n terf 1 9 9 8 ) Um conjunto conjunto de quatro direitos direitos básicos tem sido chamado de " qua quart rtet eto o li ber bertár tário io :
O direito à autopropriedade ou autonomia.
O direito à primeira posse.
O direito de possuir e trocar ou transferir propriedade.
O direito à autodefesa ou à proteção cotra a agressão.
Direitos adicionais para um conjunto mais completo completo incl incluem uem
O direito à compensação justa pea tomada legítima de propriedade. O direito ao acesso imitado à propriedade dos outros numa emergenc1a "
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O direito à restituição em caso de dano ou uso ou tomada ilegítima de propriedade.
Agumas perguntas óbvias vêm imediatamene à mente Por que esses direitos devem ser considerados como básicos para a liberdade 20
No uo moderno o termo 'dreto humano é atrbuído a pratcamente qualquer revndção que uma pessoa decda fazer contra outra ou contra a socedade como um todo O us desse termo será limado nesta dscussão. 353
D R . Y Y L E H R O S S I T R
e para a ordem social? Por que eles devem ser obrigatórios? Por que ees de devem vem estar lig ados à cons consciê ciê ncia ? Essas regras a pó póiam iam ou inspi ra m o homem comum a viver de forma competente? competente? U m apelo à moralidade do senso comum e um olhar para as conseqüências práticas de cada um são os pr imeiros passos para respond responder er essas perguntas.
O direito
à
auto-propriedade
Primeiro, e mais óbvio, o direito de autopropriedade ou auto nomia reete simplesmente a proibição mora contra a escravidão humana. Se SextaFeira não tiver o direito de propriedade sobre si mesmo, se não for o único dono de sua pessoa, então uma ou mais outra s pessoas, Crusoé ou uma gangue gangue de desconhecidos, por exem exem plo, poderão possuio no todo ou em parte. Se SextaFeira for pos suído no todo por outra pessoa ou grupo, ee é totalmente escravizado. Se apenas parte de SextaFeira for possuída por outra pessoa ou grupo, ele é parcialmente escravizado, e sua autoridade sobre si mesmo é limitada à permissão de seus outros donos. Apenas sobre este argumento, sozino, qualquer situação diferente da propriedade completa da pessoa por ela mesma é moralmente repugnante e deve ser rejeitada . Mas as conseqüências práticas da escravidão são certacertamente absurdas, tanto quanto repugnantes. Quaquer sociedade que permite a escravidão cria não somente um conlito de casses ime diatamente desestabilizador, mas também problemas administrativos insolúveis, tais como decidir quem serão os escravos e quem serão os proprietários, quem possuirá qual parte de quem, como será decidi d a a alocação dos escravos, como será monitorada a jurisdição dos proprietários sobre o s escravos escravos etc. Assim, numa aná lise tanto moral quanto conseqüencialista, qualquer coisa diferente de autpropedade completa é loucura socia l. As características características que denem o homem competent competentee seu instinto de autopreservação autopreservação e sua autonomia evidente nas capacidades de autoconança, autodireção, escoha, atividade, ati vidade, iniciativa, iniciativa, i den dentida tidade, de, intimidade intimidade e soberania tod todas as assumem seu direito à autopropriedade. Uma conquista ainda anterior no desenvovimento desenvovimento humano, a da conança básica, também assume um papel de autopropriedade: o indivíduo que sabe que os valores 354
A ME NTE ESQUER DISTA
mais básicos de sua sociedade apóiam seu domínio sobre si mesmo pode conar que seu direito de tocar sua própria vida será protegido daqueles que tentarem tentarem dominál o . Na ausência da autopropriedade, a falta falta de connça é a única possi bilida de.
O direito
à
primeira posse
Assumindo que SextaFeira tenha o direito completo à propriedde de si mesmo, sua primeira responsabilidade, de acordo com o instinto humano de autopreservação, é adquirir meios de so brevivê brevivên n cia: ele terá de encontrar encontrar comida e abrigo, entre outras outras coisas, apenas para permanecer vivo. Se ele ainda estiver numa ilha deserta com p o ucas ou nenhuma pessoa p essoa por perto, é provável qu e encontre terra e outros recursos físicos físicos que não tenham sido reivindicados por outros. Para atingir algum grau d e segurança e conforto, conforto, ele exercitará uma inclinação natural de usar qu aisquer recursos recursos d isponí isponíveis veis em sua ilh. Ele comerá o que for capaz de colhe r ou capturar, capturar, e construirá a lgum tipo de abrigo com algum material que sirva para esse propósito. O segundo direito básico de SextaFeira, então, é o direito da primeir posse. Este direito o permite tomar controle sobre recursos anteriormente abandonados ou não possuídos, e usálos como quiser par s o breviver e prosperar. A base moral deste direito é simplesmente o direito à vida: dado o fato de que SextaFeira, como qualquer outro ser humano, deve de alguma forma conseguir comida, abrigo e o utros bens para par a si mesmo se qu iser sobreviver sobr eviver,, e dado o fato fato de que a sobre vivênciaa deve ser um bem moral acima de tudo, então um método de vivênci estabelecimento estabeleciment o de posse original de recursos recursos tornase um im perativo moral. Se ele encontrar uma caverna desocupada, por exemplo, então o sen senso so comum comum sobre o certo certo e o errado errado armará que ele tem direito a tomar posse daquilo para seu uso próprio. O mesmo princípio moral arma tam bém que seria errado se alguém o tirasse da caverna por meio de força ou fraude. A primeira reivindicação de Sexta Sexta Feir sobre uma propriedade previamente sem dono o torna seu primeiro proprietário legítimo. Mais ainda, o direito à primeira posse, como o direito à autopropriedade, reforça a autonomia do homem compe tente, sua capacidade de dirigir sua própria vid a. 355
D R L YL YL E H . R O S S I T ER ER
O direito
à
propriedade e
à
troca
Mas o dreto de rmera osse de SextaFera faz pouco sentdo se sua roredade roredade nca de a guma cosa não puder s er contnuada contnuada aém do momento da revndcação O dreto à propredade contnuada emerge naturamente do dreto à rmera posse, baseado na m esma j ust ustcat catva va moral: se SextaFera SextaFera tem o dreto a us ar um re curso ara s obrevver na prmera vez em que que toma osse do mesmo, o senso comum sugere que ele tena o dreto contnuado para usá lo ndendamente E uma extensão lógca desse argumento arma que é errado alguém trar esse recurso dee. Se, por exemplo, SextaFera coletar madera sem dono e zer uma cabana com seu própro trabalo, o senso comum drá que sera errado Crusoé ou qualquer outra pessoa desejálo de lá Aém dsso, o argumento moral que ermte a Sextaera Sextaera ossur s ua próra cabana também le perm te abandonála se ee desejar vver melor em algum outro lugar O mesmo argumento também le ermte trocar seu dreto de uso da cabana or alguma cosa que ele quera mas do que a cabana um barco talvez, se Crusoé ou outra essoa estver acessível e poss ur um barco para trocar trocar Como observou Adam Smt, seres umanos têm uma roensão forte a "negócos, trocas e comérco, e pessoas que vêm a possur cosas ela prmera osse ou por algum outro meo freqüentemente escolem trocar o que já têm por algo que gostaram de ter Quando cada arte sente que termnou a troca melhor do que começou se não fosse fosse assm não avera negóco congurase uma transação ganagana O tercero dreto básico, então, é o dreito a possur roredade e trocála or acordos ou "contra to tos s : ou sej sej a, adqurr,, controlar e us ar um obj eto ou recurso físco, e lvrarse dele adqurr por venda, troca ou doação O suporte da socedade competene a esse dreto garante uma das capacdades humanas mas fundamen tas: ta s: a de escoler como usar e descartar cosas legtmamente possuídas ara melorar a rópra stuação O exercíco do dreto de possur e trocar roredades reforça o senso de conança básca no controe sobre osses materas, que por s ua vez fomenta fomenta as vrtudes da autoconança e autodetermnaç autodetermnaç ão Um argumento conseqüencalsta para o dreto de propredade e troca de propredades comlementa o argumento moral. Qualquer 356
A ME NTE ESQ UER DISA
sociedade que não possua direitos legais de propriedade e contrato acaba caindo num estado de de caos soc ial onde o controle controle sobre a propriedade física física é conseguido somente pelo us o da violência, e não pelo Estado de Direito . Onde há ausência de leis p rote rotegendo gendo a propriedade e o direito de contrato, as gangues urbanas e os senhores do crime decidem quem terá o domínio so bre os recursos físicos e geralmente sobree as populações humanas. De fato, a história tem ensinado uma sobr lição duradoura sobre a relação entre propriedade e liberdade: o direito legal de um cidadão individual possuir sua propriedade física é a maior de todas as proteções de liberdade individual. O registro his tórico de d e experimentos políticos políticos documenta do cumenta o fato de que qu e a proprie dade estat estatal al em nome do "povo , como co mo vista s o b reg regimes imes comu nista nistas, s, tem sempre sido uma u ma prescrição p rescrição par pa ra a tirania tirania,, e não nã o para para a libertação das massas, massas, como anun ciado. Semel Seme lhantemente o con tro role le estatal so bre o que é feito com a propriedade privada sob regimes socialistas sempre troca liberd liberdades ades individuais individuais por ilusões de coletivi c oletivism smo o Na verdade, os direito s de propriedade permitem o controle so bre objetos materiais e recursos necessários para alcançar a autonomia pessoal, a iniciativa e a atividade Os mesmos dieitos permitem a propriedade de uma c asa segura e confortável confortável na qual s e conquista a intimidade e se criam lhos. O indivduo ordinário não pode se desenvolver normalmente ou criar uma boa vida para si mesmo sem a habil idade de adquirir e controla controla r o que precisa e desea O indivduo criativo criativ o não é livre para melhorar ou su bstituir o que p ert ertenc encee a outra pessoa Produtos que melhoram os padrões de vida da sociedade inteira não serão inventados, criados, produzidos ou comprados na ausência dos direitos à propriedade privada A dinâmi ca de Schumpeter da "destruição criativa no núcleo da inovação capitalista requer a propriedade por indivduos trabalhando sozinhos ou em grupo colapso da União Soviética ilustra o fato de que sem direitos individuais de posse e troca de propriedades, apenas o segundo termo da frase de Schumpeter prevalece nenhuma criatividade signicativa é possível, possív el, apenas a eventual des truição de uma sociedade in teira Semelhantemente, a erosão gradual dos direitos de propriedade pela agenda esquerdista, em favor favor do controle regulatório sobre o ci dadão e seus bes materiais ameaça a viabilidade de economia moderna A estagnação da Europa contemporâne contemporâne a é um cas o em questão. 357
D R LY LY E H . R O S S I T E R
O direito
à
auto-de(esa auto-de( esa
Com os direitos de autopropriedade, primeira posse e propriedade continuada, SextaFeira adqui riu os três direitos críticos nos nos quais basear a vida, a iberdade e a busca da feicidade. Mas esses direitos são signicativos apenas se ee e as coisas que ee poss uir puderem ser protegidos contra a agressão dos outros Um quarto direito crítico, o direito à autodefesa, permite que SextaFeira faça o que for necessá rio para proteger a si mesmo e sua propriedade das predações de se us semelhantes, e especiamente das garras do Estado Sua justicativa na moralidade do senso comum está nos instintos mais básicos de autopreservação e segurança, e nos direitos de posse e propriedade como essenciais a esses ns. Semelhantemente, sua justicativa em termos de conseqüências é óbvia , já que sem o direito de autodefesa autodefesa tanto a vida como a propriedade são presas fáceis para os forada l ei A conança básic a tornase tornase impos sív sível el . Na ausência do direito à autodefesa, a soberania pesso al pode ser violad a a quaquer momen to , e as posses d e alguém estarão constantement constantementee em risc o. O direito à autodefesa, em conjunto com os primeiros três direi tos, completa o quarteto quarteto li bertário de regras simples para um mundo complexo. (Epstein, Barnett) Juntos ees fazem grande parte do tra ba lho de estabelecer os fundamento undamentoss para uma sociedade que é tanto livre como ordenada, como aponta Epstein. Ees criam as primeiras barreiras c ontra uma guerra hobbesiana de todo todoss contra todos, uma guerra inevitável nu mundo onde não existam regras, apenas vidas que são solitá solitárias rias,, pobres, sórdidas, sórdidas, brutas brutas e cur curta tass " . Por mais necessárias que sejam, no enta entanto nto,, elas não são sucien sucientes tes para propor propor cionar um umaa sociedad sociedadee s ã Trê Trêss regra regrass adicionais, j á listadas acima, aju dam com algns assuntos ainda não abordados Du as delas iustr iustram am o fat fato o de que a propriedade individual não pode ser razoavelm razoavelmente ente abs oluta; a lguma propriedade deve ser comprometida comprometida às vezes para o bem coletivo, embora soment somentee por razões for forteme temente nte limi tadas.
O direito
à
compensação comp ensação justa justa por po r desaprop desapropriaç riação ão
A primeira das três regras adicionais envolve o direito de um pro prietário de ser compensado se sua propriedade he for toada pelo 358
A ME NT SQ UR DISTA
Estado . O poder pode r de de domínio emi nente do do governo, seu poder de tomar o contol contolee de popiedades popiedades paa um benefí benefício cio públ ico bem denido, denido, faz sentido somente se a desapropiação servir a um bem público importante, e somente se o indivíduo ou grupo privado cuja propriedade está sendo tomada receber a compensação adequada pel a perda. Se SextaFeira tiver construído sua cabana, po engano, sobre um poço de água, po exemplo, e as vidas do restante da ilha depende então o governo governo da ilha ( assumindo que haja rem do acesso ao poço, então toma a o poço para um bem públ i io o um) pode condenar " a cabana e tom m a i or or.. SextaFeira teá então que mover sua c abana ou desmancháa, mas não sem compensação. As razões morais e conseqüencialistas para esta egra tonamse tonamse aparentes com uma pequena reexão. reexão.
O direito ao acesso limitado Uma segna exceção à popedade asluta ocrre sob uma e gra de acesso limitado à propriedade de outra pessoa numa emergên cia . So b esta regra, Crusoé tem o direito de busca refúgio refúgio na ca bana de SextaFeira se houver uma tempestade tempestade que ameace s ua vid a, mes mo que SextaFeira não lhe tenha dado permi ssão para tan tanto. to. E c lao, Crusoé não tem o direito de car na cabana depois que a tempestade passa, mas de uma perspectiva moa, seu dieito de buscar abrigo e salvar sua vida numa emergência tem pecedência sobre o direito de uso exclusivo da cabana por SextaFeia. Além desta perspectiva perspectiva mo ral, no entanto, há um bom argumento baseado em conseqüências: a regra que permite a ação de Crusoé numa tempestade também per mite que SextaFeia e outros cidadãos busquem abrigo em circuns tâncias tânci as comparáveis . O resultado l íquido da regra é que muitas v idas, que de outa maneira seiam perdidas, podem ser salvas à custa e uma breve inconveniência aos proprietários. ,
O direito
à
restituição
Intimamente elaci onado a esse argumento está uma terceira rega rega quee permite a qualquer cidadão buscar restituição por danos. qu danos. Se Cu Cu-soé tiver que quebrar uma janela para usar a cabana de SextaFeia como refúgio, ou se ele a quebrar po acidente, então Crusoé tem a obrigação moral de repara esse dano, ou de pagar para que ee seja 359
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reparado, ou d e oferecer oferecer alguma compensação a SextaFeira . Esse ar to forn fornece ece uma e stru strutura tura moral para o direito à restituição ( ou gumento gumen copensação ) por da nos. Mas esta regra, como as outras, também é aprovada numa análise conseqüencialista, pois as conseqüências lí quid as para a populaç ão como um todo são favoráveis: favoráveis: o pagamento pagamento por danos a uma vítima tende a mitigar o preuízo, transmite uma expressão concreta de gratidão pelo uso ou um arrependimento pelo prejuízo, e cria pelo menos um impedimento modesto contra uma atitude de descuido negligent negligentee para com a propriedade dos outros.
Re-exões sobre direitos e regras Os sete direitos descritos acima são regras básicas para a vida, a libe rdade e a b usca da felicidade. E las fornecem fornecem um fundamen fundamento to rela tivamentee simples, ma s sólido para u ma sociedad e pacíca e ordenativament ordenada de cidadãos desejosos e aptos a obedecêlas. Elas impõem deveres sobre o que os seres humanos devem fazer para si mesm os e não para os outros se desejam criar uma boa vida para si mesmos. Elas se aplicam, em princípio, a todas as pessoas igualmente e sem exceção ou preconceito. Apesar de sua importância, no entanto, essas regras não copõem a história toda. Sem pretender esgotar o assunto, diversas reexões adicionais sobre os direitos e regras da liberdade são relevantes neste ponto. 2 1 Como primeira observação, está claro que os direitos básicos forne forne cem o fundamento e a necessidade de fato de um Estado mínimo para prevenir sua violaçã o Nenhum direito, especialmente os sete descritos acima, pode ter signicado sem algum tipo de autoridade organizada para garantilos. Para personicar tal autoridade num governo, os di reitos básicos de liberdade e os padrões de justiça que eles implicam devem ser consagrados numa constituição endossada pelo povo povo.. Com essa autoridade estabelecida, devese formar uma legislatura e darlhe poder para decretar, revisar ou revogar as leis substantivas e regras procedimentaiss que constituem o Estado de D ireito, cuidando para que procedimentai todos os estatutos sej am consistentes consistentes com os princípios constitucionais. constitucionais. 21
Exosições bem mas sistemátcas sobre essas regras e suas implicações ara alberdade podem ser encontradas nos trabahos de Estein, Barnett e Hayek. Veja ambém The Concpt of Law, de HL A. Har e The Morality of Law de Lon Fuler
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E preciso desenvolver organizações de execução da lei para assegurar seu cumprimento, construir um sistema judiciário para decidir se m estatuto se qualica como lei, interpretar as leis aprovadas, garantir o devido proesso, proesso, e adj udicar disputas disp utas que não podem ser resolvi das por acordo entre as partes Num nív nível el mais concreto concreto,, devemse cria r órgãos governamentais governament ais para registrar os títulos de propriedade, penhores conendereços eços de d e proprietários para legitimar e proteger proteger tra propriedades e ender a integridade dos contratos No mundo dos negócios, são necessrias leis que impeçam os monopólios conspiratórios, e pode ser que seja necessária necessá ria alguma regulação contra contra monopólios monopólios natu naturais rais Devese criar uma força militar para defesa nacional, e alguma maneira pela qal o povo possa eleger seus representantes e também removêlos de seus carrgos As funções de proteção geral do meioam biente, supervisão das ca massas de gua, construção de rodovias e regul ação de transações entre entre j urisdições, entre outras, são geralment geralmentee melhor mel hor coordenadas pel o go verno do que por entidades privadas Gostese ou não, mecanismos de provisões para a coleta de impos nanciamento, entidades de taxação, provisões tos e uma variedade de funções de administração e coordenação devem ser assumidos pelo s governos para que os cidadãos poss am conduzir os afazeres afaz eres complicados da vida moderna. Embora esta lista não seja exaustiva, ela sugere pelo menos os tipos de instituições necessrias para a ordem social e d uma idéia de sua quantidade Mas não se pode permitir qe as atividades de um governo govern o desse o u de de qualquer outro tipo se multipliquem sem l im it ite e Experimentos no mundo real sobre a natureza e abrangência do governo, e especialmente o experimento americano original de governo limitado, mostram que as instituições necessárias para uma libe rdade ordenada exigem um Estado s ucienteme ucientemente nte forte, mas limit ado, com contole limitado sobre recursos li mitados, dedicado à proteção de alguns poucos direitos b ásicos O que não se pode permitir desenvolver desenvolver é um Estado monstro dedicado a gerenciar cad a passo da vida de se s cidadãos Notese, no entanto, que o Estado limitado descrito aqui como complemento do homem competente não é o Estado mínimo idealizado pelo libertarianismo radical, e certamente não é o ideal anarcocapitali sta defendido defendido por Rothbard 2
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Murray Rothbard, The Ethics of Libery.
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ste último não possui precedentes históricos sobre os quais se possa atestar a aprovaçao por experenca, e mesmo em teora sua concepção co ncepção de sociedade humana deixa mai s para o ind iví ivíduo duo do que ele pode gerenciar através de acoros privados O stado mínimo libe rtário, como nota pstein, simplesmente não é e quipado para re solve r a coordenação coordenação dos problemas complicados da vida moderna. -
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o lado oposto do espectro de governos está o Estado sociaista mod erno: um Leviatã inchado e sempre corrupto que transforma seus cidadãos em crianças ependentes e escravos, e que possui precedente histórico. Entre os defeitos do Estado mínimo e os excessos do Estado socialista está um idea de ordem social implicado nos trabalhos de Barnett, Epstein, Hayek, Sowel e outros. Esses estudiosos compreenderam prontamente as necessidades humanas de autonomia e reciprocidade Uma sociedade baseada nas regras que ees articularam permite aos indivíduos a liberdade mais ampa possíve nos empre endimentos humanos, ao mesmo tempo em que permite um Estado com poder suciente para gerenciar as funções críticas que a esfera privada não pode ou não consegue exercer.
A evolução das regras Esta discussão leva a uma segunda observação sobre as regras. Aqueas comprovadamente essenciais a uma sociedade ivre ão surgiram simplesmente de um raciocínio metódico sobre princípios moras e consequenc1as pratcas, como os comentaros comentaros anterores po dem sugerir. m vez disso, como Hayek, Barnett e outros observam, a evolução gradual da lei comum ao longo dos séculos teve um papel crítico crít ico na decisão do que funciona e do q ue não funciona na conduta dos ass unto untoss humanos . Na verdade, os princípios da iberdade evolu íram durante longos períodos de tempo, conforme conforme os j ulgamento ulgamentoss de inúme ros casos pelas l eis comuns acabaram separando reivindicações concorrentes concorr entes em direitos substantivos e procedimentais. E cla ro, este processo envolve primeiro a tentativa de determinar como as leis já em vigor aplicamse às disputas em questão. Mas, em última análise, as próprias leis, e não apenas os casos à mão, acabam se tornando o foco de questões como: O que é moralmente certo e errado nesta ou
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A MENTE ES QUE RDITA
naqela ei ? Qais Q ais serão as conseqüências de de se aplicar uma lei particular nesta o em qalquer instância semehante? Qais têm sido as c o nseqüências de sa apl icação em determinadas determinadas maneiras no pass a do? Lon Fller considera certos fatores que denem uma boa ei: se ea real mente declara uma regra que pode ser compreendida e obede cida; se ela foi pblic ada para as pessoas que s postamente governará ou se foi imposta retroativamente; se ela é consistente com outras leis; e se é capaz de ser razoavelmente aplicada e cmprida. Numa análise na, uma determinada lei será boa se incorporar princípios morais aceitáveis em vez de violálos, se respeitar os direitos básicos da iberdade ordenada e se sa aplicação aos probl emas destinarse a prodzir resultados com efeitos efeitos sociais razoá veis. Em algm momen to qaquer lei será, ou deveria ser, o foco de questionamentos como: se ses efeitos comportamentais são factveis e compatíveis entre si, se ela eva a incentivos e limitações úteis sobre a condta, se seus custos administrativos e de alocação são aceitáveis, e se ses efeitos coaterais são toleráveis. Entre suas otras funções, a lei comum em evolção serve como um laboratório natral no qua as implicações morais e as conseqüências práticas de determinadas leis e julgamen tos legais são examinados e reexaminados em ses efeitos sobre seres humanos reais em bsca de respostas a conitos conitos do m und undoo real . No trabalho desse la boratório, princípios princípios morais, conseqüências práticas práticas e resltados empiricamente observáveis dos j lgamentos e erros erros da lei comm mistramse na evoução dos princípios princípios legais Uma terceira observação é pertinente: mesmo qando a inibição, a limitação e o adiamento dos instintos primitivos estão rmemente implantados na p siqe do indiyduo, e mesmo quando as capacid ades de atoconança e reciprocidade foram bem desenvolvidas durante s a criação, ainda é verdade que os seres humanos precisam de certas regras básicas , muitas delas legalm ent entee apicáveis, pelas qais se vive em paz e iberdade. Essas regras básicas são necessárias para com pensar as limitações inatas da natureza humana Aém Aém dos problemas decorrentes decorr entes de nosso s instintos, nó s somos inevitavel inevitavelmente mente limitados em nossas preocpações com os outros, em nossa compreensão das situações, nos recrsos qe nos estão disponíveis e em nossa força de vontade, como Hart observou. Mesmo em nosso melhor, somos 363
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m otivados primariamente primariamente pelo au tointer tointeresse; esse; tornamonos facilmente egostas ou algo pior. Não importa quão maduros possamos ser, toeramos apenas uma quantidade de frustração frustração e possuímos energia li mitada. Mai s importante, importante, somos toos aproximad aproximad ament amentee iguais em nos sas vulnerabi lidade s à predação e à negligência negligência danosa aos o utros, motivo pelo qua todos os ciaãos, e não apenas alguns, precisam da proteção das regras Em vista dessas realidades, alguma forma de governo se faz essencial As sete regras básicas são necessárias para proteger as pessoas, a propriedade e as promessas: l imitar a violência, violência, esta beece beecerr e preservar a propriedade, aplicar contratos, fazer fazer restitui restitui ção e providenciar providenciar compensação peas desapropriações.
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A FORÇA DAS GS Os homens conse co nseguem guem - ma mass não as mulheres mulheres ver a moralida moralidade de co como mo essencialmente um caso de manutenção das regras mínimas de tráfego moral, projetadas para restringir encontros próximos entre pessoas autônomas apenas às escolhidas. - Anne Annette tte Baier
Imperativo Imper ativo h ipo ipotéti tético co O último capítulo enfatizou as conseqüências moais e páticas de certas regras básicas para convivência, baseadas na natureza do omem e na condição umana. A expeiência históica na evolução da lei comum foi citada po seu pape l como seletora de quai s egras egras fun cionaam e qua is não na regulação da conduta umana. A questão de po que alguma regra deve se obedecida ou um direito particula deve ser honado foi espo espondida ndida com um apelo ao seu conteúdo moa l e aos seus efeitos comportamentais: uma deteminada ega deve se obede cida ou um dieito particula deve se onrado quando á um senso moal em fazêlo, fazêlo, e quando o resultado são mais conseqüências socia is boas do que ruins Se, além disso, a regra já foi tentada no passado e resultou em apoio à libedade e à ordem social, ainda melo. Há ainda uma outra pespectiva sobe a azão de se obedecer a uma ega, que envolve o que Randy Banett cama de "análise de direitos direi tos naturais Esta pespectiv pespectivaa ama que uma ega deve ser o be decida quando o comportamento que ela comanda ou poíbe deriva 365
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lo icamente de certos fatos loicamente fatos assumidos assumi dos.. O arumento seue um formato formato dadoseentão. Aluns exemplos ilutrarão a idéia:
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Dados os fatos biológicos da natureza humana, se um ser hu mano deseja evitar a morte por inanição, então ee deve comer comida. Dados os fatos psicoógicos da natureza humana, se uma criança pequena deseja sentir-se bem sobre si mesma, então ea preisa agradar seus pais Dados os fatos sociais/relacionais da natureza humana, se uma criança deseja brin brincar car em paz com as outras, então ela não pode hes roubar os brinquedos.
Cada uma dessas proposições arma uma necessdade prática Cada uma é feita na forma de um imperativo hipotético. Proposições desse tipo declaram uma verdade sobre o modo como as cosas fun cionam so b certas certas premissas dadas certas certas condições no mundo real dos eventos humanos e naturais, se você quer alcançar um objetivo particular, então você deve realizar ou não uma ação especíca. Um imperativo hipotético não arma que quaquer pessoa tem o direito de busca buscarr um obj etiv etivo o partc partcular ular basea baseado do num comando comando moral ou relii oso, ou num decreto do overno overno E e meramente arma arma que dados certos fatos fatos sobre o mundo da ação humana (o prmeiro fato hipoté hipoté tico), se um indivíduo quiser alcançar um objetvo particular, seja ele moral ou prático (um segundo fato hipotético), então, por causa da natureza do objetivo em si, ele deve executar certas ações para realizar o objetivo ( o imperativo que deriva dos fatos fatos assum dos ) . A pala vra "hi potét potético ico referese referese às condições que são as sumidas verdadeiras sobre o mundo. A palavra "imperativo implca que há uma reação necessára entre as condições dadas e os prérequsitos que precisam estar em vência para alcançar o objetivo desejado Se as condições não forem satsfeitas e os prérequisitos não forem alcançados, então o objetivo não não pode pode ser realizado Esta nha de aciocnio estava implcita em uma discussã ante ror sobre como Crusoé e SextaFeira poderiam chegar a reras para 366
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governar seus atos mútuos. Em essência, eles poderiam, se fossem sensatos, concordar com o segunte mperatvo hipotétco: dado o fato de que sua natureza humana os faz vulneráveis ao dano físico pelas mãos do outro, se eles querem viver cooperatvame cooperatvamente nte e sem dor ou dano físico pelas mãos do outro, então cada um deles não pode atacar o outro sicamente. sicamente. Aqui, por causa d a natureza do do obj etvo, a proibição contra um ataqu ataquee tornase uma regra ou um direito cua rça moral deriva logicamente das premissas assumidas O imperaforça fo tivo hpotético hpotético faz a ponte entre entre o modo que as c oisa s são no mundo e o modo que os seres humanos precisam se comportar se desejam alcançar certos objetivos O uso similar deste argumento dá força moral e prática aos sete direitos básicos da iberdade ordenada, e também à armação de que é necessário um governo para garantilos No último captulo, os ar gumentos morais e conseqüencialstas para esses diretos foram ex postos. Assumindo a validade desses argumentos, aqui estão os sete direitos em forma de imperativos hipotéticos 1 Dada a imoralidade e as conseqüências sociais negativas da escravidão se os seres humanos deseam buscar a felicidade e a prosperidade e ao mesmo tempo viver j untos em em paz e iberd ade ade e tã cada ser humano deve ter o direito à autopropriedade. 2 Dada a imoraidade imoraidade e as conseq conseqüências üências sociais negativas negativas de de se se privar um ser humano da primeira posse de uma propriedade se os seres humanos deseam buscar a feicidade e a prosperidade e ao mesmo tempo viver juntos em paz e liberdade então cada ser humano deve ter ter o direito à primeira poss e 3.
Dada a imoralidade e as conseqüências sociais negativas de se privar um ser humano da propriedade do que ele adquiriu pela primeira posse, por consentimento consentimento mútuo o u por doação e dada a imoraidade e as conseqüências sociais negativas adicionais de priválo da habiidade de vender trocar ou doar tal propriedade se os seres humanos desej am buscar a felicidade felicidade e a prosperi prosperi dade e ao mesmo tempo viver juntos em paz e liberdade então cada ser humano deve ter o direito de popriedade e a iberdade de .
trocaa por consentm troc consentmento ento mutuo /
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4. Dad a a imoraidade e as conseqüênca conseqüêncass soc1as soc1as negat negatvas vas de de se privar um ser humano da hablidade de defender a si mesmo e sua propriedade de agressões, se os seres humanos desejam bus car a felcdade e a pr osperidade e ao mes mo tempo viver j untos em paz e liberade, enão cada ser humano deve er o dreito à autodeesa 5 Dada a imorali imorali dad dadee e as conseqüênc conseqüências ias socais socais negavas negavas de de se privar um ser humano da compensação pela desapropração de sua propriedade peo Estado, para uso públco, se os seres umanos desejam buscar a elicidade e a prosperdade e ao mesmo tempo viver juntos em paz e iberdad ibe rdade, e, então cada ser humano hum ano deve ter ter o dreto à compensação justa pea desapropração de propriedade. 6 . Dada a imora dade e as conseqüências sociais negativas de se pri var um ser humano da restitução por danos a si mesmo ou à sua propriedade, se os seres humanos desejam buscar a felcidade felcidade e a prosperdade e ao mesmo empo viver juntos em paz e l berdade, enão cada ser umano deve ter o di reio a b uscar resttução resttução por tal prejuízo. 7 Dada a imoradade e as conseqüê conseqüências ncias soc1as negat negatvas vas de se privar um ser humano do acesso à propriedade de outra pessoa em caso de emergência, se os seres humanos desej am buscar a fecidade e a prosperidade e a o mesmo tempo viver junos em paz e liberdade, então cada ser humano deve ter o direio ao acesso mitado à propredade de outro em emergências A cláusula adicional para um gov governo erno do qual ess es direos direos dependem para serem garantidos pode também ser escrito como um imperatvo hipoétco: 8 Dado Dad o o fa fato to de de qe para serem efetivos os os primeiros primeir os sete sete direitos exigem as capacidades dministraiva, egislativa, judcia e de aplcação da lei por um governo, se os seres humanos desejam buscar a felicidade e a prosperdade e ao mesmo empo viver juntos em paz e berdade, enão ees devem formar um governo com a auoridade, os órgãos e o poder para proeger esses direos Uma proposição necessária arma que, dados os pergos do poder governamenta, qualquer governo deve ter controle apenas limitado s obre propriedade propriedade comum também limitada 368
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O bri brig gação e o imper imp erativo ativo hi h ip o tétic téticoo A palavra imperativo" vem de um verbo latino, imperare, que sigcomandar" dar" A força de comando de um imperativo hipotético nica coman forçaa impeestá no signicado de causaefeito implícito no mesmo A forç rativa na proposição, Dada a biologia bi ologia da natureza humana, se um ser humano deseja evitar a morte por inanição, ele deve comer comida", surge da relação causaefeito óbvia entre a falta de comida e a morte por inanição O fato de que a natureza humana é caracterizada pela morte em caso de inanição garante a veracidade do mandamento de comer comida quando o obj etivo é sobreviver Mas uma certeza semelhante ataca a proposição que declara o direito à autopropriedade dada a imoralid imoralidade ade e as conseqüências sociais negativas negativas da escravidão, s e os seres humanos desejam buscar a felicidade e a prosperidade e ao mesmo tempo viver em paz e l iberdade iberdade,, então então cada ser humano deve te terr o direito à autopropriedade A relação de causaefeito causaefeito aqui é tão clara quanto: a natureza bioógica, psicológica e social dos seres humanos os impede de buscar a felicidade e a prosperidade em paz e liberdade quando eles estão escravizados. Assumindo que felicidade, prosperidade, paz e liberdade são bens morais primários para os humanos, não pode haver dúvida sobre a imoral idade da escravidão ou a madade de suas conseqüências sociais Uma vez que esta dúvida seja removida, o imperativo da autopropriedade deriva logicamen logicamente te e com força força moral mor al Mais ainda, ai nda, a força verdadeira e ob rigatór rigatória ia desta proposição tem sido validade pela experiência no mundo real dos arranjos políticos: cada experiência de escravidão atesta que a mesma é perversa para a natureza e condições humanas, enquanto que a autopropriedade sempre contribu cont ribu i positivamente positivamente para a busc a de uma boa vida. A lógica do imperativo hipotético pode ser compreendida ainda melhor assum indose um resutado falso para o imperativo Se um es cultor obtiver argila de um terreno terreno p rev reviamente iamente sem dono e zer uma estátua com ela, e se ele n ão tiver o direito de manter a estátua estátua par a si, então não haverá base para protestar contra o roubo da mesma Mas o malefí malefício cio moral desse roubo é óbvio, bem bem como como suas conseqüências sociais uma cultura de adroagem onde ninguém tem direito à propriedade adquirida justamente As realidades dos objetos materias 369
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e o fato de que a tomada generalizada de objetos de seus primeiros dos ausa o aos social garantem a veraidade do que deve ser u m mandamento legal: não tomarás o que pertene a outra pessoa. A s tenta tentativas tivas históricas d e enfraqu enfraqu eer esta verdade c om o conce conceito ito de "propriedade oletiva "pelo povo falharam sob o omunismo porque violaram as relações de ausaefeito que tornam essenial a propriedade individua de objetos materiais . Por mais forte que seja essa inha de raioínio, no entanto, ela também é vulneráve a disputas sobre o que é "dado, como aponta Barnett. Quando o que se assume como fato da natureza humana é bem estabelei do, por exemplo, exemplo, e quando o que é desej ado é razoáve razoáve em vista desse fato, então o imperativo surge com conança. Como já foi notado, não pode haver dúvida sobre a relação entre aimento e morte por inanição: quaquer tentativa tentativa de contestar esta proposição é absurda por conta dos fatos da biologia. É também difíi de ontestar tanto os fatos fatos assumidos o mo a onlusã o imperativa na arma ção notada a nteri nteriormente: ormente: dada a psicologia da natureza humana, se uma criança pequena deseja sentirse bem sobre si mesma, então ela precisa agradar seus pais. Tanto os fatos dados omo o mandamento resutante são bem estabeecidos e ausa ment mentee conectados. O que ainda não está estabeeido no mundo do disurso intele tual, mas não obstante é verdadiro na opinião dese autor, é a tese principal deste livro: dadas as aracterístias biológias, psiológias e sociais da natureza humana e suas implicações para os processos eonômicos, soiais e poíticos, poíticos, se os seres humanos desej am buscar a feliida de e a pr osperidade e ao mesmo tempo viver juntos em paz e liberd ade, então ees devem obedecer a certas regras regras esseniai s à iberdade ordenada, incluindo os sete direitos básios já desritos . É aro, os "d ados bioógicos, psioógi psioógicos cos e soiais da natureza humana pode1 ser e ter sido vigorosamente contestados pea mente esquerdista moderna. s esquerdistas negam, por exemplo, que as apaidades de autonomia e reciprocidade são fundamentais para a natureza hu mana, que a maioria dos idadãos são ompetentes para tocar suas próprias vidas, e que a ooperação voluntária pode resover a maioria dos probemas mehor do que a coerção do governo. governo. Os esquerdistas também negam a reaidade de certos dados eonômios (tal como a 370
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oferta e demanda ) , o papel essencial do autointeresse na produei de oferta ção e troca, e os desincentivs para a economia saudável decorrentes das reguações coletivistas Mesmo quando tais dados sã são o reconheci dos, no entanto, os os e squerdistas negarão seus papéis crít críticos icos na b usca da felicidade, prosperidade, paz e liberdade. A negação ampla da reaidade é um a das características que denem a mente esquer dista Conseqüentemente, o fardo deste livro é vencer a negação do esquerdismo: estabelecer por observação e argumento que certas dispo sições comportamentais caracterizam de fato a natureza do homem e que elas, ela s, na verdade, afetam afetam diretamente diretamente as condições neces sári sárias as para a liberdade ordenada Mais precisamente, eu argumento que é somen te dentro da concepção bipolar da natureza humana que regras e direitos particulares pa rticulares estarão e starão aptos a fornecer o fundamento ega e mora para a estrutura da liberdade ordenada. Essas regras podem alcançar esse objetivo somente se acomodarem a natureza do homem: os direitos de propriedade do quarteto libertário, por exemplo, acomodam a natureza do homem, enquanto os "direitos positivos do coletivismo moderno violam esta mesma natu reza A arqui tetu tetura ra socia que pe rmi te a iberdade civilizada deve ser fundamentada em certas disposições comportamentais que caracterizam de fato fato a conduta human a. Baseado na s dispos ições comportamentais comportamentais descritas até o momen momen to, um argumento baseado no formato do imperativo hipotético ar ma que se as regras de convívio de uma sociedade são consistentes com a análise da competência adulta estabelecida neste ivro, então elas devem promover, promover, entre entre outras coisas, o desenvovimento desenvovimento de cida dãos autônomos, responsáveis e cooperativos, que reverenciam a liberdade ordenada e são comprometidos com certos padrões de m ora ora lidade e ética Se us ideais baizadores devem ser os da autoconança, autoconança, e não da dependência do governo; da autodireção legítima, e não da regulação governamental; da retidão moral, e não da licença mora; do altruísmo informado, informado, e não não do assistencial ismo estata; e do indi viduaismo cooperativo, e não do coletivismo coercivo Dadas a natu reza e a condição humanas, se os cidadãos de uma socie dade des ejam buscar a feicidade e a prosperidade e ao mesmo tempo viver juntos em paz e iberdade, então as regras ue governam sua conduta não podem promover uma popuação de cidadãos dependentes, exigentes 371
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e direitos, manipulaores e invejosos, que negam os princípios e que depenem a paz e a liberae A natureza humana impõe certas imitações inequívocas sobre as regras que favorecem favorecem a li berae ororenada . Elas eterminam que tipos de políticas sociais são razoáveis e que tipos não são razoáveis . As As socie aes que ignoram essa i ferença não esf esfrutam rutam nem a orem e nem a liberae
A importância das regras Os ir eitos básicos exercitam exercitam s uas funções na proteção as pessoas, a propriedae e as promessas ao impor certas obrigações aos ciadãos compete competentes ntes A conexão entre ireitos e obrigações foi men cionada apenas e pass agem até até agora. Seguem a baixo as eclarações mais explícitas de obrigações erivaas os direitos básicos quano consierados um por vez:
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Quando o direito à autopropriedade é aplicado, uma obrigaço é imposta sobre todos os outros: refrearse de fazer alguma coisa ao corpo do detentor do direito sem s ua permisso
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Quando os direitos de primeira posse e de propriedade justa so aplicados, so i mposta mpostass obrigações sobre todas as ou tras pessoas: refrearse de causar danos à propriedade ou de tomála de seus propretar1os. .
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Quando o direito de pessoas competentes de trocar ou transferir propriedade através de consentimento voluntário e informado é apicado, uma obrigaço é imposta sobre todos os outros: refre arse de interferir com essa transaço ou de alterar seu resutado pela força. Quando o direito à autodefesa é aplicado, uma obrigaço é im posta a todos os outros: refrearse de interferir com a liberdade de qualquer indivíduo ou grupo de proteger a si mesmo e suas propriedades de ataques ou roubos
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Os direitos à compensaço por desapropriação, ao acesso limitado em emergências, e à restituiço por danos criam, cada um, obrigações análogas 372
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As limitações sobre a conduta humana impostas por essas o briga ções tornam tornam a liberdade liberd ade e a coopera cooperação ção possíel possíel ; sem ess essas as lilimitações mitações,, não é possível ter liberdade e cooperação Por serem consistentes tanto de uma p er erssp ecti ectiva va mo ral com c omoo conseq c onseqüencialista üencialista,, e testadas testadas pela pela experiência histórica, as regras básicas da liberdade, quando expressadas como direitos, validam a natureza do homem em vez de contradizêla. tr adizêla. A té por serem re regr gras as morais, m orais, corretas co rretas e justas, elas também tam bém estabelecem os fundamentos da justiça legal e do Estado de Direito. Os atos em acordo a cordo com as regr regras as básicas são atos justos justos.. O s atos em violação viol ação às regras básicas são atos injustos. As regras básicas constituem os alicerces sobre os quais qualquer sociedade de liberdade co operativa oper ativa precisa ser construída. Elas frmam frmam um conteúdo mínimo da lei natura natura l. Elas E las são, co mo Hart coloca, uma necessida necessidade de natural. natural. No níel níel da s interações do dia adia , as regras oerecem oerecem proteção proteção contra iolência roubo e raude perpetados perpetados contra indivduos, gru pos e amílias. As regras ajudam a criar um ambiente de ordem no qual os seres humanos podem fazer o que oram criados para azer: gerar idéas, estabelecer metas, azer planos, criar estrat estratégias, égias, explorar alterna alternatias, tias, recrutar recursos, construir relacionamentos, i niciar ações e melhorar suas ida s Estas e irtualmen te todas as outras a ções humanas exigem condições estáveis, preisíeis e livres nas quais as interações possam ocorrer em grande parte por consentiment mú tuo e onde as interações por coerção sejam raras Mas as regras têm implicações mais amplas Por protegerem amplamente a propriedade po r indivíduos indivíduos e pequenos pequ enos grupo gruposs e por impo rem um con controle trole gover gover-namental apenas limitado sobre a propriedade, essas regras eliminam o sociali socialismo, smo, o comun c omunismo, ismo, o fascismo fascismo e as teocracia teocraciass c omo sistemas sistemas políticos para uma sociedade de cidadãos competentes. Pelas mesmas razões, as regr regras as não som s omen ente te perm item o capitalismo, capitalism o, mas tam bém o implicam, já que institucionalizam a autopropriedade, a propriedade privada e a liberdade de contratos, entre outras condições econômicas que denem o capitalismo. As regras exigem, por exemplo, que to das o u quase todas a s transações econômicas ocorram por consentime consentimennto, e não não por coerção Comprad Compradores ores compram somente o que que rem, baseados em suas ecessidades e dese os. Produtores escolhem escolhem o que produzir, e vendedores escolhem o que ender, somente o que uns e 373
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outrs acreditam que lhes permitirá lucrar quando os cmpradores optarem por comprar comprar Sob o capitalism capital ismo, o, mas sob nenhuma frm frmaa de coletivismo, a liberdade individu al da escolha e não o decret decret de um governo gover no é o modo dominante dominante de relacionament human . Por suas contribuições para a ão Invisível" de Smith, as regras básicas aju dam a canalizar o autinteresse nrmal e mesmo as manifestações de egoísmo em ações que beneciam os outros nos dmínios econômico e soci al Mais ainda , o fato de que as regras se a pliquem igualmente e universalmente a toos os cidadãos legalmente competentes promove a ordem social Ninguém recebe tratament especial pr cnta de raça, cor, cor, gêner ou qualquer outro critério ar bitrário As regras básicas tratam Crusoé e SextaFeira e Smith e Jones igualmente
R egras e desenvolvimento humano Ocorre que, no entanto, as regras básicas e os direitos e obriga ções associados a elas fornecem mais do que fundamentos morais e legais para a liberdade ordenada Elas também criam as cndições sociai s nas quais o desenvolvimento desenvolvimento do indivíduo pode prosseguir até a competência madura Na ausência de uma invasão estrangeira ou de um desastre natural, uma sociedade organizada sobre a liberdade individual e os direitos à propriedade propicia um ambiente de paz, liberdade e segurança material no qual as famílias podem criar seus lhos sem o medo de uma revlta social traumática e repentina A partir de pais razoavelmente funcionais que têm conança no futuro e que também honram os ideais de liberdade e coperaçã, e a par tir de uma comunidade de lei e ordem que aplica os direitos contra a violência, roubo e fraude, as crianças são capazes de adquirir um senso básico de conança não somente nas coisas boas que acon tecem rotineiramente em sua família, mas também nas coisas boas que acontecem rotineirament rotineiramentee na cultura como um tod E claro , os fundamentos da conança básica permanecem sustentados na experi ência mais precoc precocee e mais íntima da cria nça co seus responsáveis, e esperase que essa con ança seja fo forticada rticada em relacionamentos relacionamentos pos teriores na vizinhança e nas escolas as a conança que teve início em casa também armada ou não pelo caráter da cultura na qual /
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A MENTE ESQUERDISA
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a criança é criada E numa sociedade benigna ue a onn aduirid no início da vida da pesso a é melhor validada pelo eto e seus dia s, numa sociedade cuja s regras regras garantem a segurança das pes soas e cuos processos econômicos, sociais e políticos são conduzidos por consenso consenso e não por força força ou fraude Aém dos seus efeitos favoráveis sobre o atingimento da conança a s regras básicas também maximizam as oportunidades de desenvol vimento da autonomia, iniciativa e atividade As regras ue garantem os direitos à autopropriedade e o direito de possuir e trocar proprie dades validam a capacidade crescente da criança de escoher, de ini ciar e de agir com bons propósitos , e de sustentar suste ntar esforços esforços produtivos produtivos Numa sociedade governada peas regras básicas, a criança aprende ue pode maner o que criar com suas próprias mãos, ou trocar por aguma outra coisa Ela pode conseguir dinheiro ao fazer tarefas caseiras, uando j uvenil, ou trabahar trabahar depois da escoa, uando adoes cente Ea aprende apr ende que pode pod e comprar o que u ise iserr com o ue ganhar ga nhar,, e ue tem o direto de manter, manter, doar ou o u trocar o ue tiver conuistado ou rado Ela aprende ue uanto mais produtiva se torna por sua comprado comp própria iniciativa e atividade, mais ela benecia a si mesma e os outros. Ela aprende, no mais, ue tem ue negociar com os outros para conseguir o u uee uer dees, porue as regras a proí bem de tomar para voluntariamentee . s i o ue o outros não dese am da r voluntariament Todos esses princípios relacionai s são seguros pelas regras básicas e os direitos derivados dees, e tudo ajuda a preparar a criança para cooperar uando for adulta Ao criar incentivos poderosos para ue aguém se torne produtivo para seu próprio benefício, e ao proibir a dependência de outros sem consentimento, as regras não somente incentivam, mas exigem a autoconança Ao proib ir ue um umaa pessoa tome o ue ui ser de outra por força força ou fraude fraude , as regras não somente sustentam, mas exigem a cooperação vount vountári ári a Mais a inda, a partir do fato de ue as regras de troca exigem ue ambos os ados concordem com a transação, a criança aprende ue para melhorar com sua própria vida ela deve oferecer aos outros alguma coisa ue eles acreditem ue melhorará a dele s. A reciprocidade reciprocidade ue cresce nesse m odo de reacionamento estende a recipocidade aprendida na família de
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origem; as regras, assim, ajuda a mesclar o autointeresse indivi dua l com o bem comum . De fato, as regras fornecem fornecem não apenas um sistema de proibições contra certos danos, mas também promovem aquees traços que foentam foentam o c onsentimento mútuo. Benefícios adicionais advêm das regras básicas. Como observa Hart, as regras especicam aqueles interesses e inclinações pessoais que devem ser abandonados para se alcançar a orde socia. Pela ameaça poderosa da prisão, julgamento, condenação e punição as regras impostas como le is exercem uma pressão convincente convincente para que todos os cidadãos renunciem a certas liberdades pelo b em da segurança dos outros. Mesmo aém desse benefício por ameaça, no entanto, a s regras fornecem fornecem um ref reforç orço o positivo para a id entidade . Ao obede cer às orientações legais sobre o que alguém deve ou não deve fazer para ser um bom cidadão, o indivíduo bem motivado sentirá uma autoestima aprimorada quando puder declararse uma boa pessoa em harmonia com as boas regras de uma boa sociedade: obedecer às regras identica positivamente o indivíduo obediente à lei com sua cultura legal, para o aprimoramento de ambos. Desobedecer às re gras, gr as, por outro lado, traz o risco do desprezo público e do ostracismo social, além das penalidades da lei onde forem aplicáveis. Num sentido mais amplo, na verdade, as regras são decarações implícitas do qe é moramente, e não somente legalmente, certo e errado. Por evere como alguém deve ou não tratar os outros, as leis forprescrevere prescr mais da socidade ecoam as lições morais ensinadas à criança em crescimento em em seus primeiro s anos, e assi m constituem constituem ições morais permanentes para a população adulta. Numa sociedade racional, as regras e direitos que governam governam nossas transações econômicas, sociai s e políticas mais important importantes es garantem garantem que o que os pais ensinaram a seus lhos s obre o certo e o errado seja conrmado pelas instituições em todos os níveis da sociedade: nossas leis criminai s, nossos mandamentos religiosos e seculares, nossas trad ições, tabus e padrões éticos. Quando as regras em todos os níveis da sociedade são consistentes entre si, como deveriam ser, uma integridade prescritiva caracteriza o tecido complexo da so ciedade.
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Regras e liberdade Uma concepção coerente da sociedade ocidental moderna requer assim um conjunto de regras que garanta tanto a liberdade como a ordem na vida econômica, social e política do homem. Esta concep ção começa com a natureza bipolar dos seres humanos e da condição humana, reconhece o poder dos instintos e conexões humanos, estipula as realidades da vulnerabilidade e escassez material do homem e observa com ênase especial as limitações inerentes do ser humano n o toca tocante nte à bondade, paciência, altruís altruísmo, mo, empatia e conhecimento conhecimento que azem as regras necessárias em primeiro lugar. As regras necessá rias para assegurar tanto a liberdade como a ordem são os impera tivos morais do individualismo ocidental, especialmente aqueles que proíbem a violência, o roubo e a raude raude . A part p artir ir dessas re regr gras as é gera do um conjunto de direitos que dene certos domínios da liberdade e certas obrigações coro/árias que limitam o que os seres humanos podem fazer uns aos outros. Instituições criadas para proteger esses direitos e forçar essas obrigações dão origem a um sistema de justiça organizado sob o governo da lei Então, e somente então, o impulso humano hum ano por p or realização realização pessoal pode ser coordenado com co m a necessidade humana de cooperação. Uma sociedade assim concebida permite que a disposição inata para a autonomia sea reconciliada com a dis posição inata para a reciprocidade. Validada pelos registro registross históricos de experimentos com arranjos sociais, esta concepção de sociedade humana demanda a genialidade do experimento americano original de governo libertário Ela especifca, entre outras coisas, que os ho mens possuem certos direitos de liberdade e certas obrigações ligadas a esses direitos ; que tais direitos e regras que deles surgem devem se aplicados igual ment mentee e universalmente; que todas as le is, como todas todas as regras, implicam em trocas que incluem eeitos de incentivo, cus tos administrativos e de alocação, e conseqüências inevitáveis e não intencionais, inte ncionais, mas toleráveis; e que qualquer sistema de j ustiça sempre será impereito impereito para casos marginai s.
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PART E I I
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P RE FAC I O A PAT E I I I
Organizada em torno das primeiras sete fases do desenvovimento de Erikson, a Parte II discutiu extensivamente sobre o crescimento do indivíduo para a competência adulta e depois revisou certas instituiç ões críticas para a libe rdade ordenada. A Parte Parte III votase para uma anál ise psicodinâmca da mente esquerdsta em si. Os argumentos esquerdis tas benignos, mas errôneos, a favor de um Estado assistencialista, são vistos como um reexo dos instintos de criação e cuidado humanos e das inclnações naturais ao altruísmo, que fazem dos seres huanos criaturas socia is. Esta forma de esquerdismo as sume ingenuamente que as iberdades do indivíduo podem ser preservadas se a sociedade for mais "cuidadora , mesmo mesmo sob a mão pesada do gover governo. no. O esquerdis mo radical, e m contraste, contraste, pretende muito mais d o que isso um Estado autoritário organizado sobre princípios socialistas e governado por el ites da esquerda. Este ideal utópico sacrica as bênçãos tangí tangíveis veis da li berdade ordenada pelos benefícios benefícios i lusórios d o Estado assistencialista. A psicodinâmica que impee a mente esquerdista para seus objetivos irracionais pode então ser exposta como uma conssão na primeira pessoa do singular: expressa em suas próprias palavras, como foram, as idéias de desenvolvimento articuladas nos capítulos anteriores fornecem um olhar caro e profundo na loucura da mente mente esquerdis ta. A Parte II continua com uma revisão da útima das fases do des e nvolvimento de Erikson, e então lembra o leitor, mais uma vez, dos abusos com os quais o esque rdismo moderno moderno viola os princípios da liberdade ordenada Uma descrição da neurose esquerdsta ob 381
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serva os sinais e sintoas que a qua lifca como uma desorde da personalidade. O ivro terna co breves discussões sobre coo o esquerdiso oderno pode ser erradicado prieiro no indivíduo aito, a ito, e depoi s na sociedade.
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CP Í TUL TUL 41
A M ENTE E QER I ST STA A BENIGNA Amarás teu próximo como a ti mesmo. -
Levítico 19, 18
O ataque do esquerdismo moderno moder no Este livro tem argumentao que com uma criação sucientement e boa entro e uma cultura comprometia com a liberae ore naa, o empuxo natural o esenvolvimento humano prouz um inivíuo que é ao mesmo tempo autônomo e recíproco, uma fonte autoconante e iniciativa e colaboração voluntária nas ativid aes o iaaia Este livro também tam bém argumentou que as causas coleti vas a agena esquerista moerna têm enfraquecio os ireitos o inivíuo e seu crescimento para a competência aulta; enfraqueci o a integriae a família como entiae primária e civilização e socialização a socieae; e enfraquecio a função apropriaa e uma socieae moerna, a e prover uma estrutura social abrangente para que as vias possam ser vivias em paz e libera e O esquerismo moderno alcançou esses resultaos estrutivos através e ataques ataques retóricos, legislativos e juiciais incansáveis sobre a autonomia e a soberania o inivíuo; sobre as tenências humanas naturais e cooperação, reciprociae e altruísmo; e sobre os princípios o realismo moral a civilização ociental, estilao por séculos. A agena esquerista fomentou fomento u a epenência o govern gover n o 383
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no lugar da autoconança; a direção governamental no lugar da autodeterminação a indulgência e o relativismo moral no luga a retidão moral; o coletivismo coercivo no lugar do individualismo cooperativo; cooperati vo; a suj eição inst institucionalizada itucionalizada no lgar do altrísm altrísmo o ge nuíno. Em favor das várias causas c oletivas, o esqeri smo moderno tem sido bemsucedido em tirar o indivído de sa posição legítima de unidade econômica, social e política primária da sociedade. Ele tem enfraquecido a santidade o casamento e a coesão da família. Tem enfraquecido a harmonia natural que existe entre indivío, família e comunidade. Tem enfraquecido as obrigações de promes sa s, contratos, posse e dir eitos de proprie dade. Tem Tem desconectado as recompensas o mérito e do merecimento. Tem corrompido a base ética e moral para o convívio civilizado . Tem pol arizado a popula ção em classes anta antagônicas gônicas com alegações falsas e vitimização e vilania, e da falsa necessidade de um resgate político. Com m crescimento enorme acima da denição de governo e de suas fnções listadas na Constitição os EUA, o esquerdismo americano moderno crio e ide alizou m Estado Parental e adi nistrativo, e o dotou com vastos poderes gerenciais, gerenciais, assi sten stencialistas cialistas e regulatórios. A históri históriaa regis registra tra o resul ta tado do inevitável inevitável de tais expansões do poder governam governament ental: al: a l i berdade individual e a coordenação pacíca da ação humana são severamente severamen te prej prej udicadas o perdidas.
O apelo da América Este l ivro tem tem armado, entre entre o utras coisas , qe certas caracteríscaracterísticas da natreza humana são criticamente relevantes para a maneira com que os indivíuos se relacionam ns com os outros na vida comuntára e que devem existir certas condições, especialmente a obe diência às regras fundamentais fundamentais qu e governam governam a conduta humana, se as pessoas desejam buscar a realização pessoal e a segurança, e ao mesmo tempo viver em paz e liberdade. Estas condições e especialmente certos direitos e obrigações detalhados nos últimos dois capí tulos não são opcionais, como Epstein, Barnett e outros apontaram, mas sim essenciais para a construção de boas vidas. A conclusão de qe essas condições são essencias não vem e uma teorização feita 384
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uma poltrona cofortável, mas da observação cudadosa da ação humaa, tato a hstórca como a contemporânea. Mutas dessas observações foram resumdas este lvro Uma das mas relevates etre elas é a mgração hstórca e persstente de um vasto úmero de pessoas para os Estados Udos desde o mometo de sua fudação Nunca houve nehum mstéro sobre o porquê de mlhões de pessoas arrscarem tato para vr para cá; todas elas dexaram bem claras suas razões. A possbldade de vver uma vda de lberdade ecoômca, socal e relgosa num ambete razoavelmete prevsível de le e ordem possu um apelo rresstível para o espírto humao. Este apelo é uma função da natureza bpolar erete ao homem, uma atureza que busca vver de acordo com as própriass escolhas do dvíduo, e não pelas escolhas própria escolha s dos outros, e cooperar por cosetmeto mútuo, e ão pelo medo d o ecarcerameto A hstóra tem, é claro, valdado a escolha dos mgrates. As pessoas que veram para os Estados Udos, em sua gra de maora, caram aqu porque acredtam que a qualdade de vda ecotrada é superor a qualquer cosa dspoível em outros lugares, mesmo quado sso mplca em acetar a resposabldade total por s mesmas e por seus dependentes De fato, os requstos de responsabldade dvdual e tomada de rsco têm sdo felzmete abraçados por todos aqueles que entedem que a lberdade a ser vvda pelo adulto competete não é a pseudolberdade do beecáro do assstecalsmo E verdade que o coletvsmo crescet crescetee da polítca socal amercaa começou a atrar uma nova casta de mgrates, que é atraída pelas oportudades de dretos e depedêcas em vez da autodetermação e cooperaçã o. degradação deg radação d a polítca socal amercana te tem m a a etado as teçõe teçõess com que os mgrantes buscam refúg refúgo o aqu . veerável estrutura da l ber ber-dade que denu os prmeros 200 aos da Amérca atraía as pessoas com coragem e determação As se duções crescetemente crescetemente góbe góbes s do Estado assstecalsta estão agora atrado mgrates com tenções dferetes. dfe retes. O vírus do coletvsmo se etrncherou com rmeza /
Mas essas relexões covdam a uma pergunta óbva: por que, em prmero lugar, o vírus está aqu? Se a ageda esquerdsta enfraquece de fato a vda do cdadão que revereca a lberdade ndvdual, que
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reconhece a soberania do outro, que assume total responsabiidade por sua vida, que ass ume os riscos inerentes à liber dade e que se com promete pro mete a cola borar com os outros para par a o ganho ganho mútuo, mútuo , então então por que alguém se comprometeria com os princípios princípios do esquerdismo moderno e proclamaria sua supe rioridade na coordenação da conduta conduta humana ? O que é isso que tenta tenta os seres humanos a trocar as bênçãos j á valida das da d a maior conquista poítica poítica da hi stória peas promessas regressivas da agenda esquerdista ? Por que trocar a liberdade de viver responsaveresponsavemente como se bem quiser pela indulgência e opressão do Estado gerencial/reguatório/assistencialista/babá? O que parece ser tão vaioso aos esquerdistas sobre esse tipo de arrano que justique abrir mão da própria soberania pessoa para ser adotado pelo governo governo ?
Sentimentos de cuidado A resposta urta e inadquada para essas pergunas é que os es querdista quer dista s, como muitos outros, sentem compaixão pelos s of ofrimentos rimentos dos desfavorecidos, querem aliviálos, e acreditam que os governos podem ajudar. Elihu Root observou que os seres humanos "vêem uanta miséria há no mundo e lam am instintivamente instintivamente contra contra ea . A compaixão peo sofrimento dos outros emerge nos seres humanos a partir de instintos de cuidado, criação e resgate . Erikson via a expressão mad ura desses impuls os omo uma conquista do des envo envovimen vimen to aduto: ee usou o termo geratividade para denotar não somente a riação das crianças, mas também o comportamento cuidadoso ue beneciaa a comun beneci comunidade idade como um tod todo. o. E clar claro, o, expres expressões sões manifestas de tais instintos podem ser encontradas encontradas muito antes da idade aduta. Elas emergem no começo da infânci a e são facilme nte observadas nos anos seguintes. Se bem cr iada, a criança responderá com uma preou pação terna aos pais ou irmãos que e stive stiverem rem doentes, tristes, ou machucados . Uma criança criança de dois ou três anos de id ade, mesmo que não tenha sido bem amada, sentirá compaixão de animais machucados, de amigos doentes e de idosos fracos ou frágeis. Crianças em idade préescolar assumem papéis de cuidadoras quando brincam de casi nha. Juvenis e adolescentes aj udam a cuidar de pais e irm ãos doentes ou machuados. A babá juvenil ou adoesente se reara para criar seus próprios lhos no futuro. Em pa rte por se importarem, crianças /
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de todas as idades podem assumir um fardo imerecido de culpa po u m membo da família que esteja sofendo. É comum que a criança nas fase fasess j uvenil e adoescente do des envolvi envolvimento mento sinta simpatia por pobres, escravizados, oprimidos ou desamparados, ou por qualque ser humano que sofra. Uma esposta típica inclui o desejo de ajuda ou resgatar, de confortar ou curar ou aliviar a dor. Geramente, e apesar de nos sas tendências de egocentrismo, egocentrismo, o dese jo compassivo de aj udar os outos queima etenamente no no espírito humano. O trabalho de quaquer sociedade livre dá testemunho desta amação. Inúmeas possões e serviços, incluindo medicina, enferma gem, psicologia, serviço socia, sacerdócio, ensino, direito, força policial, bombeiros, creches e asilos, envovem o cuidado e a proteção de outros. Os instintos de cuidado também cam evidentes nas fa zendas, nos parques de preservação de vida sevagem e na proteção ao meioambie nte. Assumi um cago político político e outras formas formas de ser ser-viço público, juntamente com o trabalho eligioso e de vários tipos de instituições lantrópicas e de caidade, conta obviamente como um comportamento de cuidado, bem como as tarefas militares, da guadacosteira e de missões de resgate como as d a Cruz Vemelha Vemelha . Num sentido mais amplo, na verdade, uma grande parte das ati vidades econômicas e sociais ordinárias contém elementos que são direta ou indiretamente motivados peo desejo de ajudar, cuidar o agrada os outos. Quando um empresário cuida de seu negócio, há tipicamente uma satisfação em sacia as necessidades e desejos de seus clientes, e não somente o ucro. Na ausência do narcisismo patoógico, a maioia dos seres humanos deseja ajudar seus compa nheiros, mesmo que seus esforços sej am modestos. Lembremos, a lém disso, que o curso norma do crescimento crescimento para a idade adulta re suta em capacidades adquiidas de empatia, identicação e reconhecimenreconhecimento. Essas capacidades contribuem claamente para as atitudes altruístas e são fortalecidas por sentimentos de tenura, simpatia e pena. Uma tendência tendência de aj uda os outros é pate pate do instinto geral huano d e cooperar para o benefcio mútuo. Esta tendência se sobrepõe às tendências inatas do atruísmo, uma outra disposição com valor de sobrevivência que estende os desejos de cuidar além das fronteiras ivamente estreitas da família Todas essas atitudes são parte do elativamente elat 387
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equ ipament ipamento o bi ológico, psicológico e social da natureza humana ToTodos mot motivam ivam impulsos poderosos poderosos de aj udar os outros, cuidar dos otros, e até mesmo de s of ofrer rer e morrer pelos outros " Fazer bem fazendo fazendo o bem não é um clichê clichê vazio vazio Na habilidade da cooperação cooperação social, como Hazlitt arma tão claramente, o interesse pessoa l de longo pra zo do indivíduo é reconcili ado com o bem comum
Opções de ajuda Uma vez que o implso de ajudar se arma, no entanto, a qestão que surge é de como implementálo Há apenas dois métodos básicos pelos quais os seres humanos podem ajudar uns aos outros: voluntariamente através de esforços esforços indiv iduais e conjuntos, algumas vezes em grande escala e até mesmo em escala internacional (a Cruz Vermelha, po r exemplo) , ou coercivamente, atravé atravéss do poder do governo Por operarem apenas pelo consentimento daqueles que os organizam, os métodos voluntários preservam todos todos os dire itos básicos que garantem a liberdade individu al e a ordem social . E por cont contaa de ser mantida s ob o controle privado, uma operação deste tipo também canaliza causas caridosas em todos os níveis da sociedade, do local ao i nter nternacional, nacional, através através de pessoas que podem ser responsabilizad responsabilizadas as por seus atos Leis que regulem adequadamente as atividades de grupos de caridade, especicamente a propriedade, obrigação e transferência de bens , são aplicadas rotineiramente a instituições nanceiras de todos os tipos, e por isso há recursos legais disponíveis caso o que parece ser um programa benecente, à primeira vista, revelese algo diferente Além disso , se os doadores de organizações de caridade de sejarem, eles podem exigir que suas contribuições sejam condicionadas a algum tipo de programa de reabilitação projetado para restau rar a autoconança o quanto quanto antes. O segundo método, o programa assistencia lista mantido pelo govergoveros direitos direi tos básicos que protegem protegem a liberdade ind ividual no, ataca todos os e a ordem so cial, e ao mesmo tempo desconecta os motivos do cidadão para fazer caridade dos tipos de di stribui stribuição ção que o programa faz faz e das identidades de seus beneciários Os órgãos de assistência do Estado não são re responsabilizados sponsabilizados por decisões onero onerosas, sas, por prevaricação prevaricação o mal direcionam direcionamento ento de bene benef fcios, cios, ou por simples incompe incompetên tência cia em 388
MENTE ES QUE RDISA
suas operações, excet exceto o por a lguma investigação investigação j ornalíst ornalística ica ocasional leitorais, ais, e nenhum desses métodos per o u indiretamente pelas urnas e leitor mite que a operação sej a termin terminada ada.. Desvantagens adic adicionais ionais inerentes inere ntes aos programas assistencialistas do governo: efeitos destrutivos sobre indivíduos, famílias e a cultura como um todo; distorções inevitáveis de incentivos e alocações de recursos; e burocracia e corrupção inni tas que infectam invariavelmente suas operações.
mente nte esquerdista beni ben igna e suas ilusõ es A me Dado o histórico de fracassos do esquerdismo moderno em suas " guerra guerrass à pobreza e às drogas, a ineciência ineciência e falênc falênc ia de seus pro gramas coletivizados de educação, saúde, aposentadoria, transporte e morada, apenas para citar alguns, e dados os efeitos corruptores de seus programas sociais sobre o caráter das pessoas, nós podemos perguntar novamente: por que a sociedade moderna criou e ide alizou um Estado-babá e administrativo, e o dotou com vastos poderes ge renciais, assistencialistas e regulatórios sobre as pessoas? A resposta a esta pergunta pode ser encontrada na declaração da pergunta pergunta em s i e em seus objetivos implícitos A mente mente esquerdista moderna acredita nas seguintes proposições: •
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Um Estado de esquerda idealizado ou algo bem próximo a isto pode, de fato, ser criado no mundo rea rea O Estado-babá i dealizado pode e irá agir como um um pai benigno e amável O Estado gerenciador idealizado pode e irá gerenciar as vidas das pessoas par a seu benefício, benefício, exatamente como como pais amorosos gerenciam as vidas de suas crianças O Estado cuidador idealizado pode e irá garantir a saúde, segu rança econômica e status status social das pess oas. O Estado regulatório regulatório ideali zado pode e irá controla controla r as vida s das pessoas para eliminar a adversidade econômica, a luta social e o conito conit o po lítico. O Estado de esquerda idealizado pode e irá atender a todas ou quase todas as necessidades e desejos das pessoas, incluindo seu deseo de serem satisfeitas 389
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Como este l ivro tem tentado provar, provar, no entanto, as promessa s desdes sas proposições não podem ser real izadas por causa das realidades da natureza humana Mais ainda, elas não devem ser realizadas porque violam os direitos huanos básicos essenciais à liberdade ordenada. Não obstante, o cidadão esquerdista ingênuo escolhe lhe s dar crédito por muitas razões. Aqui estão estão algumas dela s: •
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Essas promessas representam representam tanto tanto ee quanto suas mehores ntenções tençõ es para o bemesta bemestarr de todos, e decaram seu apoo àquees mais necessitados Essas promess as o fazem sentrse sentrse fazendo fazendo aguma coisa boa pe os outros, permitndolhe assim sentirse atruísta e generoso, e evitando o sentimento de culpa. Essas promessas atrbuem obrgações de cardade para as agên cas do governo, para que o cdadão em s não precse fazer o trabalho verdadeiro de cardade ou não tenha que ida r com com be neciários di fíceis. Essas promessas tranqüilizam o cdadão no tocante tocante aos seus pró pros medos de desamparo, necessdade, inerioridade e nvea. Essas promessas tranqüiliza m o cidadão no tocante tocante aos seus pró pros medos de adversidade econômca, impotência política e conio socal O esquerdista ngênuo pode manter sua gnorânca e sua negação dos fracassos dos programas quanto aos seus objetvos prmáros. O esquerdsta esqu erdsta ngênuo pode manter sua gnorância e negação dos efeitos destrutvos destrutvos não ntenconas dos programas. O esquerdista ingênuo pode manter sua gnorânca e negação da exploração nanceira e política dos programas pelos ociais do governo.
Em contraste à Mente Esquerdista Radical que será discutida em capítulos à frente, este cidadão bem intencionado, porém ingênuo, possui a Mente Esquerdista Benigna. Ele sente compaixão pelos pobres, necessitados, doentes, desesperados, oprimidos, ignorantes, desamparados e desesperançosos. Ele busca um pode maior qe si mesmo e seus companheir os, e mai or que as organizações religiosas e 390
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voluntárias, para ajud ar todos os que estão em diculdades. Ele possui alguns valores conservadores, mas é ambivalente a respeito das ins titui ções conservadoras, especialmente as econômicas Ele suspeita que os conservadores sejam fundamentalmente egoístas, e não tem consciêcia de que esta crença é, em parte, uma projeção de seu próprio egosmo inconsciente. Ele acredita bastante na idéia de liberdade idividual sob a lei, mas não tem certeza sobre a quantidade de responsabilida de individual que qualquer pessoa, incluindo ele mesmo, deveria ter que assumir. Ele acredita na economia de mercado, mas acha que ela devee ser regulada dev regul ada de perto pelos ociais oc iais do govero , e não somente por leis que protejam a propriedade e os direitos de contrato. Ele acredita no princípio da autopropriedade, no direito a ter posses, no direito a trocálas por consentimeto mútuo e no direito à autodefesa, mas freqüen reqüentemente temente se dispõe a abrir mão desses direitos d ireitos por uma causa coletiva e é tremedaete goate o que diz respeito à extesão as perdas causadas pela agenda esquerdista em relação a esses dire itos. Ele acredita em direitos à restituição e é ambivalente sobre a compensação por desapropriações. Ele acredita no direito ao acesso a propriedades privadas em emergências. Na conduta da maioria das iterações adul tas, ele acredita que é melhor ser hone st sto o do qu e desonesto, melhor ser cortês do que rude, autoconante do que dependente, recíproco do quee egoísta, generoso do que mesquinho . Com este apoio mais ou me qu me noss positivo, mas ambivalente, aos i deais e aspirações da l iberdade , não no não ocorre à Mete Esquerdista Benigna que os efeitos dos programas as sistencialistas do governo á enfraqueceram seriamente seriamente os fundamento undamentoss de sua liberdade, que a destruirão eventualmente. Pelo contrário, ele acredita que que a sociedade livre e ordenada estabelecida pel os funda fundadores dores da América foi melhorada, não degradada, ao ter enxertada a virtue indiscutível de um Estado assistencialista, e que pode ser melhorada ainda mais com mais do mesmo Ele acredita nisto sem ter a menor noção de que a dinâmica da política assistencialista do governo ataca os pilares da liberdade ordenada e corrompe as pessoas. Os detalhes desse ataque foram listados extensivamente o Capítulo 35 e em too lugar neste livro .
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CAITULO 42 ,
AS FALC I IS S DO S D I R ITO S AF I AT IVO S
A paixão pela igualdade penetra por todos os lados nos corações dos homens, expandindo-se e preenchendoos por inteiro Não lhes diga que porr esta rendição cega po cega de si mesmos mesmo s a uma paixão exclusi exclusiva va eles arriscam seus interesses mais queridos; eles são surdos. Não lhes mostre a liberdade escapando de seu alcance enquanto eles olham para o outro lado; eles sã cegos, ou conseguem discernir apenas um objeto a ser desejado no univers - Aexis de Tocq uevile
Direitos Armativos e a injustiça do sofrimento Percepções diretas e relatos indiretos de sorimento, difculdade e necessidade s ão mensagens poderosas nos es o orços rços da agenda es ue uerrdista de criar uma sociedade coletivista voltada para o assistencialismo Mas uma orça igualmente poderosa deriva do sucesso da pr paganda em retratar a maioria dos sorimentos humanos, nã apenas parte deles, como algo injusto em vez de vêlos como uma parte inevitável da experiência humana. Na verdade, a visão de que todo ou uase todo sorimento é injusto é a justifcativa da mente esuer dista para a deesa dos direitos afrmativos: se os seres humanos tê direitos afrmativos a comida, roupas, moradia, emprego, educação, saúde, creche, aborto, meio-ambiente limpo e seguro, status social 393
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adequado, tempo de lazer ou qualquer outro bem, serviço ou codição, e se esses direitos são declarados obrigatórios, etão as pessoas se do eglig egligen en ciadas e privadas, se sedo do portat que não os têm estão sedo vítias de injustiça. Sobre esta compreensão da condição humana, a mente esquerdista enxerga o Estado mínimo como algo profun damente injusto, porque ele protege zeosamente apenas os direitos básicos essenciais à vida, à liberdade e à busca da felicidade num ambiente pacíco e ordenado, e recusase explicitamente a garantir todo s aqueles bens e serviços que apeas indivíduos e grupos podem fornecer através de sua própria iniciativa. A verdade, o entanto, é que o Estado coletivis ta da agenda es querdis querdista ta é que é pr profundament ofundamentee injusto, exatamente porque qualquer tentativa de aplicar sua pata forma de direitos armativos viola imediatamente os dire itos negati negati vos essenciais à l iberdade ordenada. Exe Exemplos mplos desse tipo de inju stiça estão mostrados mostrados aba ixo .
Variedades e causas do sofrimento humano A natureza biológica, psicológica e social do homem o torna vul nerável a privações e diculdades de todos os tipos. Em primeiro lu gar,, a s le is da natureza o fa gar fazem zem passar por morte, doenças , ferimentos, ferimentos, dor e perdas sempre que levam a terremotos, tornados, enchetes, secas, erpções ulânias e utros desastres naturais em que paecem estar prese ntes. Por causarem grandes sofrimen sofrimentos tos esse s eventos eventos poderiam ser chamados, com razão, de males. Mas eles são ao mesm mesmo o tempo tem po i nte ntegrais grais ao mundo natural em qu e vivemos e, por essa razão, não podem ser chamados de injustiças. Não há ei cósmica que diga que tais sofrimentos causados pela natureza não deveriam e nem poderiam acontecer Peo contrário, há inúmeras leis da física, química e biologia que garantem que cada sofrimento deve e irá ocorrer sem pre que os prérequisitos tenham sido cumpridos. Assim, quaisqer alegações da mente esquerdista de que o sofrimento das vítimas de desastres naturais é injusto não pode ser racional. É claro que não há base sobre a qual se possa armar que as vítimas de tais desastres merecem o que lhes acontece, e nesse sentido seus preuízos são injus tos. Mas essa idé ia não muda o argumento. Os efeitos efeitos dos eventos no universo natural sobre os seres humanos não estão sujeitos 394
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a considerações de justiça, mérito ou merecimento: um terremoto pode inigir o sofrimento mais doloroso na criança mais inocente enquanto o pior dos canalhas escapa sem nenhum arranhão Em bora as leis fetas peos seres humanos conectem regularmente a eqüidade, o mérito e o merecimento à ação humana e suas conseqüências, não há lei no universo que proteja seletivamente os justos de enchentes ou puna os pecadores com terremotos terremotos Em desastres naturas não há vilão para ser culpad o ou processado por danos Assim como os desastres naturais, acidentes inevitáveis, falibilidade humana e falta de sorte também causam morte, ferimentos, ferimentos, dor e perdas As mehor mehores es intenções e os esforços mais conscienciosos às ortúnio únio Mas, novamente, já que vezes não conseguem prevenir o in fort não há j us ustiç tiçaa cósmica para prevenir tais eventos de acontecerem, acontecerem, ees terrível não podem ser chamados racionalmente de inj ustos, por mais terrível que seja o sofrimento que causam Acidentes inevitáveis e má sorte podem matar e mutiar o inocente enquanto o malvado é poupado; no mundo do acaso, nenhuma lei natural protege o inocente ou pune o cupado Conse qüente qüentemente, mente, o sofrimento sofrimento que que deriva da má sorte, sorte, embora não merecido, não é injusto É, em vez disso, um elemento lamentável e às vezes trágico mas inevitável da condição huana, e não há ninguém que possa ser racionamente culpado por isso o acionado para comensações. Mais aind a, além do sofrimento devido devido a desastres naturais e ac dentes inevitáveis estão a morte, doenças, ferimentos, dor e perdas decorrentes da negigência, do auto abuso e de atos impusivos e ir responsáveis Estas conseqüências são injustas ? Se sim, quem comete qual injustiça contra quem? Podese argumentar que a pessoa ferida por se u próprio comportamento comportamento descuidado ou negligente negligente fracassou em sua obrgação paa consigo mesma, e por isso cometeu injustiça a si mesma Por outro lado, podese argumentar que o dano que ela sofre é, de certa forma, uma punição justa por sua falta de cuidad Qual quer um dos argumentos argumentos que se defenda, defenda, todos os adultos com petentes sabem que todos os atos têm conseqüências e que alguns atos têm têm conseqüências danosas Para o homem competente agir com liberdade é assumir riscos e aceitar responsabilidades; apenas criancinhas ou adultos infantilizados acreditam no contrário. Na verdade, o homem competente) por orgulho próprio) não culpa ninguém além 395
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de si s i mesmo p or dano dano s auto-infig auto- infigidos idos e não re respo sponsabiliz nsabilizaa n ing ingué uém m alé de si mesmo pela recuperação que porventura alcançar. No caso de s er muito deciente deciente por conta de sua doença, ele deve esperar por uma aj uda caridosa É claro, qualquer um que deseje pode aj událo, e uitos acreditarão que tal ajuda é uma obrigação moral Numa sociedade livre, no entanto, danos auto inigidos não podem justicar uma reivindicação legalmente executável sobre outras pessoas que não seja m os pais ou guardiãe s. Mais precisamente, a vítima vítima que prejudica a si mesma não possui direito legal ao tempo, esforço, dinheiro ou vida de outro ser humano que nã o lhe ten tenha ha fe feit ito o nenhum mal Qualquer concepção de liberdade que se preze requer de todos os cidadãos competentes que assum am seus riscos e suas responsabilidades, e não uma insistência infantil em que os muitos e aleatórios indivíduos formem um único e íntegro íntegro corpo social Se a l iberdade é, de fato, desconectada da responsabilidade, como diz a propaganda esquerdista, então temos uma sociedade de pessoas literalmente despreocupadas, cada qual falsamente responsável por todas as outras, e nenhuma delas realmente responsável por si mesma. Pela denição mesma de dano a uto inigido, o homem competente competente que prejudica a si mesmo através do descuido ou da negligência não pode alegar que é vítima vítima de inj ustiça por outra pesso a, nem pode demandar legitimacompense Assim, sempre que o esquerdismente que a sociedade " o compense ta moderno expande sua concepção de injustiça para incluir o sofri mento de todos os tipos, ele está apostando num mundo fantasioso livre do risco e nas necessidades não satisfeitas. No curso desses esforços fo rços o s defensores defensores da ideologia a umentarão o fardo fardo coletivo sobre o i ndiv ndivíduo; íduo; diminuirão sua liberdade; taxarão taxarão seu tempo, esf esfor orço ço e bens materiais; e ignorarão sua soberania. Este tipo de fardo é ruim o sucien suciente te e injusto por si mesmo. Mas Mas o ideal da agenda de esquer esquer da, de um mundo governado governado pelos d ireitos armativos, não é apenas penoso. O conceito todo é irremediavelmente pomposo: a visão de qualquer poder sobre a Terra, governamental ou de outro tipo, que sustente milhões ou bilhões de seres humanos com comida, moradia, cuidados médicos, aposentadoria e todas as outras promessas da es querda é abs urdamente utópica utópica e l iteralment iteralmentee antasi antasi osa
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Injustiça autêntica Embora a idéia de justiça não se aplique a desastres naturais, aci dentes inevitáveis, má sorte e danos auto inigidos inigidos , ela se aplica às re gras que os homens criam para governar sua própria conduta Nesse mundo, a idéia de justiça torna-se imediatamente relevante e integral à estrutura da liberdade Entre outras fontes, as as leis estatut estatutária ária s base adas em direitos negat negativos ivos criam os direitos e obrigações que denem a j ustiça Quando estas são violadas, os danos resultantes são adequa damente chamados de inj ustos Por exemplo: exemplo:
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Violar uma lei crimin al é inj usto porque os os direitos de proprieda de da vítima vítima são violados
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Uma violação da lei de contrato é injusta porque vola o direito da vtima a poss uir e trocar propriedades propriedades Violar uma lei civil é injusto porque o direito da vtima contr danos negligentes negligentes é viola do
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de lei s proAlegações análogas de injustiça surgem das violações de cedimentais que asseguram o processo devido, especialmente as que governam as condições de prisão, detenção, interrogatório, ju lgamento, representaçã representação o e sentenç sentença, a, e as regras relacionad as apelos, provas, avisos e evidências
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Alegações similares de inj ustiça surgem surgem apropriadamente apropriadamente d e vio laçç ões de leis que protegem la protegem os direitos à restituição, restituição, à compen sa ção j usta por desapropriação e ao acesso em emergência. emergência.
Surge então a pergunta: estas leis civis, criminais e procedimentais so j ustas por si mesmas? De acordo com com os os argumentos desta desta análise análi se e de outras, a resposta é sim se elas honrarem os direitos e obrigações básicos bási cos que dão base para a liberdade ordenada, como acontece na concepção concepç ão li bertária do Estado. A resposta é não na concepção esquer dista do Estado , porque cada direito armativ armativo o a algum bem ou servi ço viola ao menos um direito negativo essencial à liberdade ordenada O direito armativo de Smith a uma casa, por exemplo, pode ser re a lizado apenas quando um governo de esquerda lhe dá uma Mas o 397
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gerno precisa primeiro comprar u cnstruir cnstruir uma casa antes de de dála dá la para alguém. Em qualquer uma das opções o gvern precisa tomar frçadamente frçadamen te o trabalh trabal h e/ou e/ou s materiai s e/ou e/ou dinheiro de d e alguns ci dadãos, excet de Smith Mas tirar algo pr frça de quaquer pessa ila os direitos negatios que deeriam prteger as liberdades mais básicas de cada cidadã: seus direitos a si mesm e a seu trabalh, seus se us direitos de adquirir e possuir dinheiro e propriedade propriedades, s, e seu direit de ender, trcar, manter ou dar que pssuir Assim, a realização d dir eito armatio armatio de Smith a uma casa precisa ioar os d ireits à lberda de de seus cncidadãs, e a agenda de direits da mente esquerdista é reeada pel que ela reamente é: uma plena injustiça em si mesma Este argumento se mantém qualquer que seja o benefíci entregue peo direito armatio armatio mradia, comida, cuidad médic, apsentad apsentadria ria para Smith u para qualquer utra pessa. A aplicação de qualquer direito afrmativo signifca que o tempo, energia, dinheiro, inteligência trabalho e propriedade de alguém serão confscados no processo uma violação clara dos direitos básicos à liberdade, e portanto m caso claro de injustiça.
O Estado Es tado justo Como já fi ntad em capítulos anterires, Estad de Direit libertário emerge d seguinte argument básic: dada a natureza d hmem tant cm ator autônm cmo coperadr luntário, s e o s seres humans desejam buscar a feicidade e a prosperidade i endo em paz e liberdade, entã eles deem ier pr certas regras fundamentais que prtejam a prpriedade e s contrats e que per mitam apenas um cntrole limitad de um gern limitado sobre bens cmuns limitad s. O sucess sem precedentes precedentes na história d experimento de gvern riginal da América, em terms de liberdade, feicidade, rdem, segurança e bemestar, alidou o fato de que seu sistema de gvern é j usto O si stema é just porque as regras que lhe dã b ase sã consistentes cm cm a natureza d hmem, prtegend prtegend sua necessidade biplar de agir independentemente com liberdade e de cperar por cnsentiment cnsentiment mútu. C om j á fi notad n capítuo anteri r r na concepçã concepçã l ibertária d Estado, a rdem socia racional mente justa é aquela baseada ns seguintes princípis: 398
A M NTE ESQU RDISTA
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A ordem usta deve honrar a soberania do indivíduo indivíduo ao reconhecer seu direio de dirigir sua própria vida, e também honrar os elacionamentos entre todos os indivduos da comunidade atra através vés de uma ética de cooperação voluntária
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A ordem social justa respeita a liberdade do indivduo ao exigir que ele tome tome responsabili dade por si mesmo e que ass uma os riscos ineren inerentes tes às sua s ações; e la não se intromete em suas l iberda des naturais, nem tenta protegêo protegêo de si mesmo, nem compensálo por seus erros dandolhe algo que oi tirado de outros A ordem social ust ustaa respeita a propriedade ustame ustamente nte adquirida e a integridade dos contratos feitos com retidão; ela não viola os direitos de propriedade propriedade nem invalida acordos A ordem social justa respeita os direitos do indivduo à restiti çao, compensaçao usta e acesso em em emergenc1as emergenc1as . -
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A
A ordem social justa respeita o princípio da igualdade sob a lei como uma barreira à manipulação política; ela não isenta alguns das exigências da lei nem concede favores políticos a outros A ordem social justa exige limites constitucionais em todos os níveis de governo para prevenir que este viole os direitos n aturis do homem; ela não priva um indivíduo da posse de sua vida liberdade ou propriedade através de polticas de coerção coerção
Por todas estas e outras razões, e porque a agenda esquerdista também corrompe corrompe o caráter das pess oas que domi na, a ordem social libertária justa rejeita a fantasia esquerdista de que uma sociedade baseada em d ireitos armativos armativos e l ivr ivree de risco e de necessidades não atendidas pode ser criada por qualquer governo, incluindo um m ui uito to grande, poderoso ou mesmo mundial.
A vagueza dos princípios esquerdistas Uma das caractersticas mais m arcant Uma arcantes es do esquerdismo mod erno erno,, sej a ele benigno ou radical, é a vagueza de sua s políticas sociais , ape ape sar de seu propósito aparente de nobreza Uma plataforma de esquerda tipicamente tipicamente progressista ", po r exemplo, exemplo, anunciará seus ob j etivo etivoss 399
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com o sendo a erradica ção da fome, pobreza, ignorância, doença, falta falta de cuidado i nf nfantil, antil, des igualdade materia l e opressão pol ít ítica ica A pró pria plataforma se dedicará à provisão de emprego, moradia, nutrição, educação, harmonia social e cuidado médico Mas no mundo real, tentar alcançar apenas um desses objetivos já seria uma tarefa colos sal, cujas· diculdad es a agenda esquerdista jama is explicita ade quadamente para o público. Considere, por exemplo, o anúncio de um programa cuja intenção é acabar com a fome num único país do terceiro mundo Perguntas como as seguintes devem ser respondidas com fatos fatos vericáveis e p rovados, ou ao menos com estratégias plausívei sí vei s, para que o programa possa ser bemsucedi do: •
Qua é o histórico do problema? Quando e por quais razões a fomee começou ? fom
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Esse país j á foi algum algum dia capaz de se alimentar sozinho? Como?
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Como os fatores fatores cimáticos afetam afetam o problema ?
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O que mehorou ou piorou o probema?
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Quais são os fatores econômicos, sociais, poíticos, religiosos, egais e étnicos que afetam o probema e quaisquer tentativas rea re a istas de resolvêlo? Quais são os problemas de ogística para fornecer co1ida à po pulação? Quem fornecerá fornecerá a comida ? Quem a pa ntará, colherá, conservará, registrará e enviará enviará ?
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Quem garantirá que a comida estará conservada e comestíve quando chegar ao oca? o, po qem e a que custo ela será recebida e distribuída aos necessitados? Quem administrará o programa? Como serão prevenidas a cor rupção e as facatruas ? Como e por quem as fases fases do programa serão nanciadas e quan to tudo custará? Como o fornecimento de comida à população avo a afetará social, psicoógica e poiticamente? 400
A MENTE ESQ UER DISA
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Quais são as atitudes das pessoas em em rela ção ao programa programa ? Alguém, especalmente pessoas politcamente posconadas, ter objeções ao programa programa ? Alguém tent tentará ará mpedlo ? Ou audál o? Quem se benecará nancera e poticamente do programa? E quanto?
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Quem terá prejuízos com o programa?
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Por quanto tempo o programa contnuará
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O programa ncorpora um pano para tornar a popuação auto -suciente? Qual é o plano?
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Quais são as conseqüêncas médicas da fome até o omento?
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Qua s são as conseqüêncas para o desenvolvmento com com a fome ?
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Quas serão os efetos de ncentvo e desincentivo do programa?
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Para quas usos melhores, se houver, os fundos, esforços e recur sos do programa poderam ser aocados? Qua estratéga de saída termnará o programa?
Fatos vericáveis e provados ou estratégias estratégias plau síveis que respon dam à maioria dessas perguntas não serão oferecidos por ninguém que proponha um programa des se tipo, e portanto qualquer proposta como esta não tem nenhum propósito prático Se o programa fo apenas um dentre muitos programas comparáveis para garantir ou tros direitos armativos, então a pl ataf ataforma orma inteira é ain da mais sem sentido, já que n ão há planejamento possível que possa fazer funcio nar tal esquema. Nesse caso, o anúncio dos objetivos da plataforma serve apenas para para propósitos retóricos retóricos sentir-se bem a respeito respeito das intenções de alguém, por exemplo, ou arrecadar suporte contra um oponentee po lítico. oponent Esta lista de perguntas ilustra os tipos de questionaentos essen ciais que são rotinei rotineiramen ramente te omitidos da campanha de qualquer po lí tico de de esquerda para impressionar os eleitores com sua s boas inten ções e criar razões para que ele receba mais poder e mais dinheiro Ao concordar concord ar tacitamente, tacitamente, o e leitor de esquerda não desaará o pol ít ítico ico 401
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co essas pergnta pergnta s, e o político não terá respostas respostas caso as pergntas pergntas sej a feitas feitas Ambos se co tetar ão com ma troca troca implícita o eleitor se sentirá bom saaritano fazendo algo realmente caridoso pelos necessitados, o político consegirá mais poder e dinheiro, e a agenda esqerdista será validada em sas intenções nobres (mas com ma sbstância defeitosa) Igalmente importante: se for feita qalqer tentativa de iplementar o prograa, ela fracassará em ses objetivos p rimári os por razõ es práticas, s of ofrerá rerá dos enormes excedent excedentes es de csto e das pedas devidas a frades, e resltará em conseqüências não inten intencionais cionais severas Ningé será responsabi responsabi lizado por esses re sult ados, mas a clpa será colocada e pessoas, organizaçõe organizaçõess e eventos irrelevantes O esqerdista dedicado dirá qe esses e otros objetivos são me raente m disfarce cínico para pessoas qe são essencialente egoístass e que não se importam se a foe persistir Mas a hitória regisísta tra os objetivos fracassados e as conseqüências destrtivas de qase todos os prograas desse tipo Ditadores africanos, por exemplo, caram ito ricos co os programas para acabar com a pobreza de seus países, enqanto as pessoas continua a orrer de fome e a viver na isér ia Em Chicago, Chi cago, o esforço para aplicar m direit o à mo radia adeqada para os pobres tem tido efeitos efeitos econôicos econôicos e sociai s desastrosos, a ponto de os projetos terem sido demolis. Apesar do relato negativo da história sobre pr ogra ograas as desse tipo, o cidadã o qe crêê verd adeiraent cr adeiraentee na ideolog ia esq erdista contina contina pedindo ais programas prog ramas progressistas " , ignorando ses fracassos repetidos repetidos Nesse ínteri, o caráter das pessoas, aqelas para qe o Estado dá e de qe ele tira, é profndamente rebaixado A dignidade e a soberania do indi vído são perdidas nas m inistrações perversas perversas do Estado para a assa social coletiva.
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C ÍTUL 43
A MEN MENTE TE E S Q E I STA S TA RDICAL redada pelas armadilhas invisíveis das queixas emocionais, raciais, Enredada En sexuais e psicológicas, a sociedade americana é crescentemente caracterizada por um lamento insistente: ''u sou uma vítima". - Charl Charles es Syke Sykess
A percep p ercepção ção da realidade realidade da mente me nte esquerdist esq uerdistaa Os capítulos anteriores insistiram repetidamente no óbvio: que um ser humano é tant um ato i nde ndeendent endentee em seu próprio d ireito como um colaborador interdependente em esoços conjuntos. Neste caso, o óbvio tem grande importância para assuntos de governança quaquer sistema que alegue regular a conduta humana eetivamen te deve aplicar certas regras que protejam a liberdade d o indivíduo de agir sozinho e com outros de sua escolha. A obediência gera a essas egras é essencial para o sucesso do empreendim � nto nto humano; qualquer violaç ão generalizada generalizada das mesmas eva à ruptura ruptura socia l. Os pincípios envolvidos são sufcientemente sufcien temente importantes para serem a frmados novamente num imperativo hipotético dada a naturea biológica, psicológica e social do homem, se os seres humanos desejam buscar a felicidade e a prosperidade e viver em paz paz e liberdade então eles devem honrar certos direitos de propriedade e de contrato habilidade do indivíduo de agir por conta própria ou que protegem a habilidade em acordo com outros. m coroáio deste imperativo decara qe 403
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esses direitos devem ser protegidos por um governo limitado com controle limitado sobre bens comuns limitados. O ato de que essas proposições afrmam verdades undamentais undamentais so bre a condição humana justifca uma ordem polítca libertária. Vistas de orma mais am pla, pl a, elas também constituem um teste de de adequação adequaç ão de qualquer qualque r si siste ste ma político à reguação dos assuntos humanos. A agenda esquerdista racassa nesse teste porque suas concepções proundamente ahas e as regras que elas implicam racassam na proteção aos direitos essen ciais à estru estrutura tura geral da li berdade. O esquerdismo moderno concebe erroneamente a natureza do homem, a natureza do relacionamento humano, a natureza do desenvolvimento humano, as condições nas quais o relacionamento e o desenvolvimento devem ocorrer, e os ideais e instituições necessários para promover e proteger a liberdade ordenada. Estas concepções concepções errôneas errôneas o omenta mentam m a irresponsabi lidade econômica, o conlito socia l e a incoerência política. Ao enraquecer enraquecer as capacidades de autoconfança, cooperação voluntária, realismo moral e altruísmo inormado, elas degradam o caráter das pessoas. Quando implementadas numa política social elas intererem com a aquisição das conquistas essenciais do desenvolvimento, incluindo a confança básica, autonomia, iniciativa, atividade, identidade e competência. A ideologia esquerdista atrapalha o equilíbrio das inuências recíprocas entre indivduo, amília, comunidade e governo. A mente esquerdista moderna gera essas concepções errôneas porque ela sore de distorções sistemáticas sistemáticas em su as percepções do mundo. É uma mente aita com a loucura.
Os valores da mente esquerdista radical Como todos os outros sees humanos, o esquerdista moderno re vela seu verdadei verdadeiro ro caráter caráter in incluindo cluindo sua l oucu oucura ra no que ele valoriza e desvaloriza, no que ele articula com paixão . São de interesse es pecial, no entanto, os muitos valores pelos quais a mente esquerdista moderna não é apaixonada: sua agenda não insiste que o indvíduo é a unidade econômica, social e política defnitiva; ela não ideal iza a li berdade individual e a estrutura estrutura de lei e ordem essencial a ela ; ela não deende de ende os direitos bá sic sicos os de proprie dade e contrato; contrato; ela não aspira a 404
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ideai s de autonomia e reciprocidade autên autênticos; ticos; el a não prega a ética da autoconança e autodeterminação; ela não louva a coragem, a paciência ou a resiliência; ela não celebra a ética do consentimento ou as bênçãos da cooperação voluntária. Ela não defende a retidão moral nem entende o papel crítico da moralidade no relacionamento humano. A propaganda esquerdista não abrange uma identidade de competência, compet ência, nem aprecia sua importância, nem anal isa as c ondições de desenvolvimento e as instituições sociais q ue promovem promovem sua c onquista. A agenda esquerdista não entende e nem reconece a soberania pessoal, e nã o impõe limites rigorosos à coerção pelo Estado. Ela não celebra o altruísmo genuíno genuíno da caridade privada. E la não aprende as liçes da história sobre os maes do coletivismo. O que atrai a mente esquerdista com paixão é um mundo cheio de dó, sofrimento, necessidade, pobreza, desconança, ira, exploração, discriminação vtimização vtimização al ienação e injustiç a Os qu e ocupam esse esse mundo são " trabalhadores "min orias " pequeninos "mulher es e "desempregados . Eles são p obres, fracos, doentes, doentes, errantes, errantes, engana dos, oprimidos, desprivilegiados, explorados e vitimizados. Eles não têm tê m responsabili dade por seus problemas. Nenhuma de suas agonias é atribuíve às suas próprias falhas ou erros: nem a escolhas erradas, hábitos rui ns, falhas de ju gamento, pensamentos fantasiosos, fantasiosos, falta de an1bição, baixa tolerância à frustração, doença mena ou defeitos no caráter. Nenhuma das condições das vítimas é causada por falhas no planejamento futuro ou no aprendizado por experiência. Em vez dis so, as "causa s raízes raízes de toda essa dor estão estão nas condições socia is defeituosas fe ituosas pobreza, doença, guerra, ignorância, desempre g o, preco ceito ceit o racia, discriminação étni étnica ca e de gênero, gênero, tecnologia moderna, capitalismo, globaliz ação e imperiali smo. Na mente mente esquerdista esquerdista radica, esse sofrimento é inigido sobre o inocente por vários predadores e perseguid pers eguidores ores "os gran grandes des negócios negócios , "as grande grandess corporações corporações , "os capitalistas capital istas ganancios gananciosos os , "os imperiaistas imperiaistas , "os opressores opressores , " os ri cos , "os milionários milionários , "os poderos poderosos os e "os eg egoí oíst stas as . '
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A cura esquerdista para esse mal sem f é um governo autoritário muito grande que regule e gerencie a sociedade através de uma agen da de cuidados redistributivos do berço à sepultura. E um governo que está em todo lugar e faz tudo para todos. O ema esquerdista ,
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No Governo Conaos" 23 Para resgatar as pessoas e suas vias atribulaas, a ieologia recoena a negação a responsabiiae pessoa , encoraj encoraj a a auto pi eae, foent foentaa a epenência o governo, proove a entrega entrega sexual, racionaiza a violência, dispensa a obrigação nanceira, ustica o roubo, ignora a grosseria, prescreve a re claação e as atribuições e culpa, enigre o casaento e a faília, legaliza toos os abortos , esaa a traição religiosa e soci al, eclara a esigualae inj usta, e rebease contra as obrigações obrigações a ciaania Através At ravés e múltiplos ire ito itoss a bens , serviços e status sociais não e recios, o político e esquera proete garantir a toos o beestar material, fornecer fornecer a toos o cuiao méico, proteger proteger a autoestima e too uno , corrigir corrigir as esvantagens sociais e p olíticas e toos, eucar caa ciaão, e eiinar toas as istinções e casse Com os intelectuais e esquer da compartilano a glória, o potico potico e es quera é o herói neste eloraa Ee recebe o créito por a aos seus ele itores tuo o que eles quere ou precisa, aina que ele não tena prouzio co os seus esforços nenhu esses bens, serviços ou status transferios, as na verae os tomou e outros à força Deve estar caro neste ponto que essas poíticas sociais e as pai xões que as ipulsiona contraize tuo o que existe e racional no relacionaento humano, o que as faz irracionais esas. Mas as concepções decientes que estão por trás dessas paixões não podem ser vistas como meros deslizes cognitivos. O grau de irracionalidade do esquerdismo moderno excede muito qualquer mal entendido que possa ser atribuído à coleta deciente de dados ou a erros lógicos De fato, sob s ob u m escrutínio cuidadoso, cu idadoso, as distorções da habi lida lidade de normal de raciocínio presentes no esquerdismo só podem ser compreendidas como sendo produto de psicopatologias São tão extravagantes os padrões de pensamento, emoção, comportamento e relacionamento que caracterizam a mente esquerdista, que seus protestos e demandas incansáveis tornam-se compreensíveis somente como desordens da psique A mente esquerdista moderna, suas percepções distorcidas e sua agenda destrutiva são o produto de personalidades perturbadas 23
autor utiza aqui m trocadilho com os dizeres mpressos nas notas do dólar ameicano: "n God We Tust (Em Deus conamos). Tocando a palava God po Government, fa alusão ao ateíso das dotinas de esquerda onde o Estado e sua conguração nal, assume de ato o papel da dvndade na vida dos cdadãos N. O
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Como ocorre ocorre em todas as perturbações de personalidade , deet s destee tipo representam dest representam falhas séria s nos processos de de senvolvimen to. A natureza dessas falhas está detalhada abaixo Entre suas conseqüências estão os esfo esforços rços incansáveis da mente es querdist querdistaa de repre sentar a natureza humana de forma errônea e de negar os requisitos indisp ensáveis para o relacionamento humano humano Em seus e sf sforços orços para construir uma grande grande utopia coletivista para viver viver o que Jacques Barzun chamou de "vida não condicionada na qual "todos devem estar seguros e à vont vontade ade numa centena centena de maneiras o esquerdista esquerdista radical tent tentaa efeti efetivar var no mundo real uma cção idea lizada que mitiga rá todas as diculdades e cura curará rá todas as feridas feridas ( Barun 2000 ) . Ele p a rticipa desta cção, cção, em essência uma peça de mor alidade marxista, nos vários teatros do relacionamento humano, mais freqüentemente nos palcos econômicos, sociais e polticos do mundo. Mas a peça é um fracasso fracasso repetido Por todo o curso do século XX, as tentativas tentativas do esquerdismo radical de criar um novo mundo socialista fracassaram invariavelmente. invariavelment e. No iníc io do sécul o XXI e um as ten tentativas tativas continu am a fracassar, com economias estagnadas, declínio moral e agitação social espalhados pela Europa Uma sociedade assistencialista cada vez mais falida está colocando os EUA no caminho para o mesmo destino se o esqu erdismo não fo forr curado por lá . Pelo fato dos princípios da agenda esquerdista violarem as rgras da sociedade ordenad a, seus esforços mais determinados para realizar suas fantasias visionárias devem fracassar fracassar inevitavelmente Ainda Ainda as sim, apesar de todas a s evidências contrárias, a mente esquerdista moderna acredita acredita que su a agenda é uma boa ciência social. É, na verdade, uma cção cientíca muito ruim El e persis te nessa agenda apesar apesar de sua loucura
A psicodinâmica da mente esquerdista radical O primeiro passo para se entender a fundo o comportamento de um adulto é compreender suas origens na infância infância Sej am adaptativos ou mal adaptativos, os padrões duradouros de pensamento, emoção comportamento comportament o e relacionamento que denem a personalidade ad ul ta têm início nos primeiros anos de vida Na verdade, nossas expe rencas mas precoces com nossos pas e responsave1s e com outras . "
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pessoas, agindo com base em fatores herdados de temperamento, determinam fortemente nossos traços posteriores de personalidade, incuindo aq ueles expressos em valores e crenças políticos As disposições da mente esquerdista não são exceção: suas es peranças e medos, crenças e paixões, valores e moral sã o em grande medida o legado de sua i nfâ nfância, ncia, do nascimento até a adolescência Os traços que denem quem ele é são os traços que o levam a buscar objetivos particulares na arena política e a usar métodos métodos particulares para alcançálos Os obetivos da mente esquerdista radical são agora familiares, é claro, mas um outro breve resumo se mostrará útil ao salientar sua natureza essencialmente infantil Acabamos de apontar os objetivos pomposos de dar bemestar material e cuidado médico a todos, proteger a autoestima de todos, corrigir todas as desvantagens sociais e políticas, educar todos os cidadãos, e eliminar todas as distinções de classe Em sua busca por esses obetivos, ele pretende construir uma família humana universal, unida com laços de amor, cuidado e tolerância mútuos. Através da ação drástica do governo o esquerdita radical busca o seguinte:
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Um govrno-babá podroso para dar a todos uma vda boa uma prsnça cudadora Um corpo corpo d lt d pa s sub sttu sttutos tos qu grncm as vdas das pssoas através da dstrbução aproxmad amnt gua d bns servços, assm como os pas vrdadros satsfazm satsfazm as ncssda ncssda des d sus lhos com gualdad. Uma garanta d sgurança matral do Estado, smlhant à qu a crança spra d sus pas. Uma forma d justça qu cur ou mtgu todos os stados d prvação, dsgualdad, sof sofrmnto rmnto dsvantagm. Uma garanta d que os drtos ngatvos para a protção da brdad ndvdua darão prfrênca aos dirtos armatvos qu rduzm rduzm ou mnam as desgualdades matras , socas d podr, do msmo modo que bons pas faram para qubrar os benfícos benf ícos entr sus lhos.
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Leis governa gover nam m entais que punam "os que têm por seus excessos e compensem "os que não têm têm pea angústia da invej a, d o mesmo modo que bons pais fariam com seus lhos. Diretivas do governo vindas de ociais sábios e caridosos, que canaizem a inciativa e a atividade do cidadão através de programas so scc ais, da mesma forma que os pais sociais ciais e incentivos s sábio s direcionam os trabalhos dentro da família família
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Políticas d o governo que instruam as pessoas sobre com o devem Políticas d do mesmo mod o se relacionar umas com as outras poiticamente, do que bons pais instruem seus hos sobre a maneira correta de se portar
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Leis permiss permissii vas aprovadas a provadas por legisadores simpáticos que diminuam as obrigações dos contratos, facilitem os códigos de conduta aceitável e relaxem os fard fards s das in stituiçõ stituições es estabelec idas idas,, casamento e adoção, do eito que tais como os procedimentos de casamento pais com placen placentes tes fariam
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Programas assistenciaistas do governo que ivrem o cidadão criança das obrigações do a ltru ltruísmo, ísmo, exatament exatamentee c omo fazem os pas Uma agenda internacional de cuidados que melhore as famílias das nações ao compreender as diculdades de todos toerando ações destrutivas e coocandose no lugar dos agressores para trazêlos à mesa de negociações, da mesma forma que bons pais fariam par a resolver um conito famil famil iar iar
Estes e outros objetivos queridos que ridos pelo coração do esquerdista moderno são notáveis pelas pe las necessidades infantis que visam e e pelas necessidades adultas que ignoram. Como será apontado em mais d etalhes abaixo, o que a mente esquerdista radical realmente anseia, como j á foi reveado reveado em seus o bjetivos políticos, políticos, é um reacionamen reacionamen to infantil infantil com uma família amorosa cujo cuidado o compense pelo que ele sofreu nos primeiros anos de vida. Ee busca tudo isso na arena política contemporânea. contempo rânea. O maior problema que ele enfrenta é que uma porção substancial da pop ulação ainda é competente: competente: é uma poulação que reverencia prof pro funda men mente te a liberdade in dividual, q u e 409
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aceta prontamente suas responsabilidades e que se opõe apaixona damente à sua destruição. Ela não está prestes a dar lugar ao snho louco da esquerda. Pelo fato de as pessoas competentes saberem que podem dirigir suas próprias vidas e garantir sua própria segurança através da cooperação voluntária, e por causa de seu amor pelo mundo da liberdade em que vivem por escolha própria, elas não têm necessidade das in tromissões opressivas do governo esquerdista, e na verdade as reei tam veementemente O que o cidadão competente que em contraste ao esquerdista moderno, é uma estrutura coerente e conável para a liberdade ordenada, garantida por um governo limitado que respeite a auto no nomia mia e a so ber beraa nia do indivíduo e pro te teja ja seus seus direitos de pro priedade contra as invasões constantes do coletiismo. A mente esquerdista reeita esta prescrição por princípio e tenta derrubála nas polticas do governo O que o esuerdista busca para sentirse seguro é o Estado assistencialista moderno com sua s garan tias e regulações sem m. Este obetivo é literalmente fantasioso em si próprio Mas igualmente irracional é o método pelo qua l ele tenta alcançálo Ele está disposto a usar todo tipo de poder governamental, incluindo o poder que destrói os fundamentos fundamentos da liber dade civli civli zada, para conseguir o que ele demanda: a segurança garantida pelo governo por todo o pe ríodo de vida, untam untamente ente com a acomodação para suas demandas neuróticas. Ele busca através do Estado aquele grau de coerção necessário para reparar o trauma, a injustiça, o de samparo e a humilhação vividos nas mãos de seus pais Ele espera fazêlo aprovando leis que satisfaçam seus impulsos e que o isentem das obrigações da via adulta madura madura . Considerado em sua totalidatotalidade, o ob etivo esquerdis ta de transform transformar ar o Estado num pai idea e seu método de alcançálo constrang constrangendo endo as pessoas competentes competentes a aten der suas exigências constituem a agenda esquerdista raical. Acima de tudo, a ieolog ia é um diagrama para o uso do poder irre sistível do governo. Levada por seus desejos e necessidades irracionais, a mente esquerdista está mais do que disposta a sacricar a estrutura nobre da liberdade que deniu originalmente a América pelo asilo roto do Estado assistencialist moderno.
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Temas do esquerdismo radical Certos temas neuróticos são dominantes nas percepções da mente esquerdista radical sobre o mundo Todos retratam o cidadão como uma criança sofredora que é vitimizada, indefesa e precisa ser res gatada. Isso ca evidente em várias plataformas de esquerda Elas representam represen tam a transferência, por parte da mente esquerdista, da dinâ mica infantil para o mundo dos relacionamentos adultos. Conforme expresso em seus pronuncamentos mais apaixonados a mete esquerdista radical acredita que:
Uma grande parte parte da p pul açã está sfrend; eles estã sfren d prque sã privads, negigenciads, exprads u abusa ds. les estã sfrend sfrend pr causa de certas in ustiças que hes fra pstas Ees sã indef indefess ess e incap azes de cessar seu sf sfriment riment . Pessas más, tais cm s capitalistas e s rics, causam sfri ent às vítimas pr cnta de privações, negligência, expraçã e abuss.
ssas pessas más sã viões ue precisam precisam ser impedids impedids de predar suas vítimas.
Os viões sã ip acáveis, pderss, egístas, cruéis e mads s.
As instituições instituições ás apiadas pes viões sã ecnôicas, sciais e plíticas em sua natureza eas incuem captalis de ivre mercad, s direits bás ics à prpriedade, prpriedade, a prestaçã de de cntas mral e ética, decr decr sci a, a respnsa respnsa bii dade pessa e nanceira, a sberania individua e a justiça baseada n mérit e n erec1ment.
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ssas instituições más prmve a escravidã ecnômica, a discriminaçã s cia, a revgaçã d sufrági sufrági pític, a explração das minrias, as gravidezes frçadas e s anúncis cmercas cercvs, cerc vs, entre entre utras csa s. .
As pessas sã vtimas incetes incetes eas nã tê um papel mp tante na caus a de seu sfriment. 411
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O equerdita moderno ão herói cuja mião é regatar a vítma do vilõe O equerdita moderno ão compavo, ábio, empático e cuidadore O equerdta moderno ão dedicado a alvar a vítima do vilõe da mema o orma rma que pai cui dadoo protegem protegem eu flho do ma l eito eito por outro Como criança, a maioria do cidadão não conegue dirigir ou gerenciar ger enciar ua própra vida a dequadamente A maioria do cidadão preca de um governo de equerda po deroo para dirigr e gerenciar gerenciar ua v ida Em virtude do vilõe e ua intituiçõe erem erem implacáv e e po deroo, a peoa pre preciam ciam de um governo governo equ erdita poderoo, O Etad Etado o Parental Moderno, para protegêla protegêla do v lõe e da ntituiçõe baeada no capitalimo O Etado Parental Moderno é a repota ao problema crado pelo vlõe O Estado Parental Moderno regatará a pe oa e a protegerá protegerá do vilõe e de outro nortúnio O Etado Parental Moderno cudará da peoa orne ornecend cendo o to da a ua neceidade e eu deejo. O Etado Parental Moderno Moderno j ulgará e punirá o vlõe pela priva ço, neglgência, neglgência, abu o e expl expl oração da vítma vítma Muito do orimento da vítima vem da liberdade exceiva no mercado mer cado econômico, que permte ao vil õe explorar a vítima para lucrar inju tam tament entee Controle adequado ntituído pelo Etado Parental Moderno para regular o mercado evitará que o vilõe explorem econo micamente a vítima. O Etado Parental Moderno curará a privação a neglgência, a exploração e o a buo da vítima vítima tomando a r iqueza, o poder e o tatu do vilõe e reditribund tatu reditribund oo à vítima Parte do orimento da vítima vem da pouca liberdade ocial e da muta retriçõe comportamentai em ituaçõe ocia 412
A MEN E ESQUER DISTA
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O Estado Parental Moderno diminuirá os padrões de conduta socia para l ibertar os cdadãos vitimizados da culpa e das conse qüências legais adversas de seus atos criminosos, irresponsáveis ou ofensivos. Ao recriar as instituições da sociedade, O Estado Parenta M derno ibertará as vítimas vítimas da exploração e opressão dos vilões A estrutura l ibertária de liberdade ordenada basea da nos direitos direitos básicos de propriedade e contrato contrato permite que os vi lões explore suas vt1mas /
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O Estado Parental Moderno eiminará esses direitos individuais e criará uma nova arquitetura política para uma s ociedade segura, imitando uma famíia amorosa.
Estes e outros temas relacionados à privação e negligência exploração e abuso, dominação e controle culpa e punição cuidado e carinho proteção e segurança segurança resgate resgate e criação todos são projeções inconscientes da mente esquerdista radical de dinâmicas da infância tenra transf transferidas eridas para as arenas pol ít íticas icas da vida adulta . Essas proje ções denem a neurose de transferência da da mente esquerdista radi ca:
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Elas são as proj proj eções de de uma desordem neurótica neurótica dolorosa s ão o legado de sua infância. Elas representam seus anseios desesperados por conexão, aten ção, afeição, empatia, signicância, estima, adoração, reconhe cimento, satisfação, satisfação, reacionamento, conseho, di reção, pertencipertencimento e amor.
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Elas representam seus esforços desesperados para curar feridas emocionai s reais que ela sofreu quando foi, foi, na verdade, privada, negligenciada, explorada ou abu sada signicativamente. signicativamente.
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Eas são seus esforços para se defender de seu sofrimento cons truindo um mundo idealizado de cuidado amoroso e isenção de responsabilidades; ea busca um mundo que a compense peos traumas de sua infância, alivie suas necessidades, satisfaça seus impul sos e cure cure os ferimentos ferimentos duradouros de sua alm a. 413
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Elas são percepções percepções distorcdas do mudo rea de processos processos ecoômicos, socas e pítcos; ideoogia esquerds é based nessas percep percepções ções de rasf rasferêca. erêca.
Infeizmente, todos os esforços do esquerdista radical baseados nessas percepções são extremamente ma orientados. Por não com preender as origens de sua dor, na infância, ee projeta sua neurose num mundo contemporâneo de vilões, vítimas e eróis imaginários. Uma vez que se ocaiz e neste mundo, ee espera encontrar nas orien tações do Estado Parental Moderno o que perdeu quando criança. Ele pode não admitir para si mesmo ou para os outros que, na verdade, sofreu ferimentos precoces. Se aditir esse fato, não perceberá que seus ferimentos ferimentos impuls ionam sua visã o política. política. Se percebe r esta rea ção causa, não admitir admitiráá aos out outros. ros.
D inâmicas adicionais adicio nais da da men m ente te esquerdista radical radical A l oucura da mente mente es querdista é o resutado de traumas precoces. Os sentimentos de desconança, medo, ansiedade, depressão, vazio, ira, raiva , vergonha, vergonha, dúvida, desgosto, cupa, inveja e ci úme que a ali gem surgem da istória pessoal do esquerdista radical, uma istória de negligência, privação e abuso, incuindo deciências precoces de conexão, aençã, afeição, empatia, validação, direção e disciplina. Esses e ou tros traumas reaciona dos o levam a teer a própria l iberdade: a possibilidade de uma autonomia genuína desperta temores de solidão e perigo. O desao da autoconança reativa medos primiti vos de inadequação. O des ao da responsabi idad e reativa reativa medos primitivos de fracasso e punição. O desao da cooperação ativa medos primitivos de traição e exporação. O desao de graticar os outros pelo bem da reciprocidade desperta desperta ira e invej a primitivas. Sintomas ad icionais surgem desses traumas precoces. Um senso de direito a tudo busca compensar os medos de desamparo, abandono e isolamento, as ajuda a compor os probemas do esquerdista, por impedilo de reconecer a soberania dos outros. Para defenderse de sua dor, o esquerdista radical projeta seu egoísmo em vilões imagi nários, e então se enfurece com eles por sua negligência e exploração implacáveis para com as vítimas. Em seu medo da autonomia e sua 414
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descrenç n reciprocidade, o esquerdist rdicl acredit que o re lcionmento humano uncionrá somente se or controldo e manipulado. Pessoas ivres e produtivs que o lembrem de sus própris defciêncis devem ser controld controld s: els devem devem ser taxdas, regulds e penlizds través do poder do Estdo. Em seu medo, inveja e riv, e em su margur por cus de mes antigos, é notório que o esquerdista rdicl ltm a bo vontade e o bom propósito Ele nsei por lgum meio de vingar injustiçs ntigs, de punir vilões pssados e presentes, reis e imginários . Em su o bsesso parnóic com vitimizaço, ele percebe comuniddes inteirs de pessoas l ivres e coopertiv coopertivss como vítims e vilões em guerr. Por no ter lcnçdo ele mesmo a competênci, o esquerdist radicl no pode pode compree compreender nder muito menos menos simptizr simptizr o dulto soberno e recíproco que brç legremente liberdde com todos os seus riscos e responsbiliddes. O esquerdist rdic simptiza, em vez disso, com um personalidde projetd de seu próprio inconsciente de uma crinç negigencid, privda, invejos, deses perdmente crente, intensmente dependente e mrgamente ird Os sentimentos que dão energi a ess pseudosimpti são o medo, o ódio, o anseio, utopiedde e piedade dos outros. outros. A soluço do esquerdist rdic pr seus demônios int interiores eriores é ser resgtado peo poder de um governo prentl. Caminhr pelo jogo da vida como sua própria pesso e jogálo com todo o empenho no está em seu repertório de resposts. Ele preere esconderse debaixo d sia do Estdo mterna mterna Ee oi muito trumtizdo trumtizdo par aces sr o elemento heróico d naturez human; no encontra dentro de si quele núcleo de corgem, persistênci e determinço humnas que vence as dversidades severs ou que se orguha de dar tudo de si, mesmo na derrot. A soluço do esquerdist rdicl pra as crises da vid, e na verdde para essênci d c ondição human, é contror e mnipu mnipu ar o mundo trvés do poder do Estdo em vez de encarr os desfos d vid trvés trvés d ini citiv indivi dul e d o esorço esorço coopertivo. coopertivo.
Transferência O conceito de transerênci é essenci pr entender neurose do esuerdist rdicl. Sus distorções do presente por cont dos trums de seu pssdo fcam evidentes no caráter inanti de suas 415
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demandas. Ele busca um mundo de amor, status, estima e conforto incondicionais. Ele busca a satisfação de seus impulsos, a isenção do risco e a libertaão da responsabilidade. Ele busca a segurança ma terial da idade adulta sem a iniciativa e atividade essenciais a ea. Por recusarem suas demandas infantis, as instituições de liberdade da América tornams tornams e o obj eto de emoções primitivas, sempre cruas, vindas de fe feridas ridas da infân infância. cia. As regras que protegem a li berdade pu nem o j ulgamento errado, a falta falta de cuidado e o comportamento ruim com a dor da rejeição, do fracasso, da vergonha pública e da prisão. Nestas conseqüências s everas, as instituiões livres representam representam para o esq uerdista radical os pais cruéis e indiferentes indiferentes de sua in fância. Ele agora se revolta contra elas, pois as percebe como egoístas inlexí inlexíveis veis que satisfazem os próprios apetites para negligenciar suas necessida des , indiferentes indiferentes à su a dor. dor. Ele al ega tudo isso contra uma estrutura de lib erdade que se recusa a adotáo, a compensálo e a mimá-lo. Ele se contra um a nação que se recusa a fazer fazer por revolta como uma criança contra ele o que somente el e mesmo poderia faz fazer er,, e por is so vota em revisar as regras que a governam. governam. Nesta b usca, ele demanda efeitos sem cau sas , benefíc benefícios ios sem custos e ações sem conseqüências adversas . Assim, a agenda radical é o produto de uma enorme neurose de transferência levada às arenas econômica, social e política do mun do . Dentro deste drama o esquerdista radical está protestando protestando contra seu sistema econômico, social e político original, que é sua família de origem, porque a mesma o privou, abusou ou negligenciou. Em sua rejeição amarga à liberdade ordenada ele espera curar as feridas de sua infância com um mundo idealizado, criado pelo intelecto es querdista moderno. Infelizmente, o mundo utópico que ele busca é completamente impossível, dadas as realidades da natureza humana, do rel acionamento humano humano e da condição humana . Em alguns esquerdistas radicais esta transferência torna-se aber tamente paranóica: a desconança progride para a suspeição, depois para uma convicção de que alguém está sendo vitimizado, e por últi mo para ilusõe s xas de perseguição perseguição . Em outros outros esquerdistas radicais a transferência é notadamente pomposa, reforçada pela conança de que o gênio esquerdista pode construir um mundo melhor do que
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o construído pelos fundadores da América. América. Este conceito é distintamente esquerdista: pela rejeição às antigas convençõ conve nções, es, moralidade e fundamentos estabelecidos estabelecid os da lib erd erdade ade civil civil izad izadaa , o cientista socia esquerdista pode criar um novo mundo que resolverá todos os s of ofri ri mentos dos cidadãos e o s aliviará de seus medo s, especialmente aque les que envolvem necessidades, ri scos, conlitos conlitos e males. Em desp rezo às leis do desenvolvimento humano, da economia economia , do relacionamento social , da política racional e à lógica da escolha , o esquerdista moder moder n o insiste numa esperança vã de que seu novo mundo terá todas as liberdad e ordenada e nenhuma de suas van va ntagens da liberdade s uas diculdad es, far far dos, custos, riscos riscos e resp responsabilidades. onsabilidades. Para adicionar um núcleo trá gico a esse empreendimento, o esquerdista radical continu ará a negar que seus esfor esforços ços trarão uma destruição terrível terrível à ca usa da li berdade
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CITULO 44
AS DEFCÊNCIS RDCAS DA P ME I R I N FAC A A
um a compreensão co mpreensão da natureza, natureza, origem origem e relação relação Pa rece inquestionável que uma do amor e do ódio seja a chave não só para a interpretação da psicopatia e do caráter individual, mas também para o entendimento da cultura. - Ian Suttie Suttie
As defciências de desenvolvimento do esquerdista radical Quais são os fatores psicodinâicos especícos que levam a ente esquerdista rad ical a criar um um undo que restrinja a liberdade de e s colha, renuncie à auo-conança, renda a soberania pessoal, convide à dependência e assa e destrua os fundaentos da liberdade? Se ele está tão preocupado co o sofriento ou a necessidade ou algu ma outra queixa, por que não cria uma organização de caridade vo luntária para esses propósitos e exorta as pessoa s a contribure? contribure? Por que ele busca o poder invasivo do Estado para cuprir essas tarefas por ele? Por que não tentar reduzir, e prieiro lugar, a necessidade por cuidados criandose fundações privadas cujo propósito seja pro over a autoconança autoconança e aliviar as deciên deciência cia s ? As resposas resposas a e stas e outras perguntas relaconadas exige ua anális e otivacional da mente esquerdista As seções seguintes analisa os otivos da en t esquerdista rad ical de uma perspectiva perspectiva eriksoniana, suplementada com idéias odernas da psicologia da individuação e do narcisiso. 419
DR. YLE H ROSSITER
Confança básica Os processo processoss de des envolvimento descritos em capítulo s anteriores fornecem uma estrutura para analisarmos os defeitos que aigem a mente esquerdista radical. A análise começa com a primeira das fa lhas de desenvolvimento: sua desconança básica nos relacionamentos ent entre re pessoas que agem por consentimento consentimento mútuo. O esquerdista moderno é incapaz de acreditar que os seres humanos podem criar boas vidas para si mesmos através da iniciativa individual e da coo peração voluntária. Ele acredita que cidadãos ordinários não podem rela cionar cionarse se efet efetivament ivamentee uns aos outros sem uma regulação extensi extensi va pelo Estado. Mesmo se os membros de uma comunidade parecem parecem estar satisfeitos com seu relacionamento consentido, o esquerdista radical sabe que esta aparência é uma ilusão em grande parte. Ele sabe que por trás da fachada da satisfação estão a necessidade, o sofrimento e a exploração. Mais ainda, ele está certo de que estas agonia s não podem ser curadas ou prevenidas por boa vontade, pelas proibições da consciência ou por eis que sejam baseadas em direitos de propriedade. Ee sabe, na verdade, que não se pode conar nas pessoas para tocar suas próprias vidas efetivamente; elas não sabem o que é bom para eas, não sabem sabem como fazer fazer o que é bom para elas , e não têm a vontade vontade de fazer fazer o que é bom para elas . Basea do em sua convicção de que as pess oas são incompetentes, ca ca óbvio para o es querdista moderno que alguém deva dir igir os assuntos de todas ela s. O Estado Parental Moderno, composto por uma elite de burocratas educacionais é que deve solucionar resolver esse probema. Guiados por idéias de esquerda, esses líderes sábios e caridosos informarão aos cidadãos o que é realmente bom para eles e lhes dirão como tocar suas vidas. E como a maioria das pessoa têm que ser obrigadas a fazer o que é bom para elas, os novos líderes estão preparados para usar a força que for necessária para esse propósito Por esse caminho o mundo pode ser transformado num lugar seguro o suciente para que o esquerdista rad ical volte a ter conança. especialmente sua des Essas idéias sobre rela cionamento humano, especialmente conança temerosa com o relacionamento por consentimento mú tuo, são projeções das deciências de desenvolvimento desenvolvimento do esquerdista 420
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radical no undo conteporâneo de eventos econôicos, sociais e políticos. As As deciências são dolo rosas e si esas porque são resí duos de trauas sofridos sofridos quando criança Ao projetál as para o un do exterior e vez de sentilas interiorente, ele diinui u pouco a dor que teria de sofrer sozinho: consegue se convencer de que os probleas que o atorenta existe fora dele, e não dentro Mas e s ta visão radical da condição huana ainda lhe causa dor; ela des creve u undo de privação, negligência, exploração e vitiização e essas percepções contribue para sua experiência de undo coo u lugar de iséria De fato, o esquerdista radical agora se sente copelido a criar u novo undo que eliinará a iséria de todos Nesse novo undo as pess oas serão coagidas a viver vidas que s ej am boas para elas
Os detalhes da desconfança básica Independenteente de onde ele localize o problea, o esquerdista oderno sofre Suas deciências de desenvolviento gera crenças e eoções inconscientes que continua a atorentá-lo E por ca usa delas que ele acredita que pesso as que parece ser felizes felizes ao relaci o narse por consentiento consentiento útuo são na verdade infelizes, porque são necessitadas, privadas e exploradas Suas crenças sobre seu sofrien to são projeções de suas próprias agonias No fundo de sua ala o esquerdista radica l acredita coo coo ua criança pequena : /
Ee foi negigenciado, privado ou abusado por seus pais ou res.
ponsave1s.
Elee sofreu separações e perdas inj ustas e doorosa s El
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Ele nunca recebeu amor ou atenção atenção de seus pa is ou responsá veis
Os outros receberam mas amor e atenção do que ee.
Seus pais o rejeitaram ou abandonaram inustamente.
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Ee foi dominado, controado e exporado por seus pais ou res
ponsaves
Ee teve que suportar frustrações injustas e excessivas.
Seus pais o envergonharam e humilharam 421
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Seus pais o zeram sentirse sentirse cupado
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Seus pais o zeram sentirse inadequado.
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Ele e seus pai s não puderam ser eizes eizes j untos
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Seus conitos conitos com seus pai s não puderam ser reso vidos
Como resultado desses traumas precoces o esquerdista radical
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Sentese triste, triste, necessitado, vazio, irado, invej oso e ciumento
•
Tem sentimentos recorrentes de inadequ ação ação,, inerioridade e racasso
•
Tem dúvidas angustiantes sobre ser amáve ou aceitáve.
•
Sente um uxo interior de ressentimento, amargura e rancor
•
Sente um uxo interior de pessimismo e cinismo
•
Sente um uxo interior de depressão e desamparo
•
Tem dúvidas angustiantes sobre relacionarse com os outros
•
Tem dúvidas angustiantes sobre cooperar com os outros
•
É incapaz de acamarse ou conortarse sem cupar os outros
•
Age como se tivesse direito a ser satiseito peos outros
•
Sente que amais será satisfeito sem usar orça ou manipuação
Como será visto aba ixo, muitos desses estados doorosos da mente mente resultam de falhas que emergem em fases posteriores do desenvolvimento, não apenas na fase da conança básica Essenciamente, no entanto, a desconança da mente mente esquerdista a respeito da l iberdade e da reciprocidade começa com sua convcção de que ee e os outros não conseguirão criar boas vidas para si mesmos trabalhando j untos, voluntariamente, mas em vez disso prec isarão que suas relaçõ es seam supervisionadas pelo Estado. A fantasia inconsciente por trás desta convicção é a de que O Estado Parental Moderno permitirá que ee e outros como ele nalmente prevaeçam sobre seus traumas : eles serão compensados pela negligência, privação e abuso que sofreram nas mãos d e essoas que foram duras, severas, mesqui nhas e cruéis .
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A M E N T E E S Q U E R D I S A A
Falhas na confança básica Como á foi apontado em discussões anteriores, os fundamentos da conança b ásica têm início no primeiro ano de vida com um ambiente físico adequado e uma boa correspo correspondência ndência de tempe temperament ramento o entre a mãe e o bebê Eles continuam a se desenvover quando a mãe está em boas condições físicas e mentais para cuidar de seu bebê in defeso def eso , quando quando ambos podem alcançar uma sintonia emocional sucientemente cienteme nte boa para sol idicar seus laç os, quando ela consegue comcompreender a alição física física e mental de seu beb ê, e quando está disp osta e capaz de protegêlo e confortálo antes que ele sea traumatizado. A conança básica desenvolvese quando a capacidade da mãe de se relacionar amorosamente e proteger sua criança não é prejudicada por doenças, pelo tormento de estados mentais nã o gerenciáveis, gerenciáveis, pelos efeitos desorganizadores do vício em d rogas, peas agonias dos conlitos co nlitos maritais e familiares, ou por condições econômicas, sociis e políticas caóticas. Quando as coisas vão sucientemente bem nesta díade, a experiência visceral repetida do bebê, de que suas necessidades podem ser supridas e as alições podem ser evitadas, instila no mesmo uma expectativa de que tudo está bem em seu mundo E por serem geralmente positivas as emoções que ele sente nessas interações, ele as dese a, as antecipa com ansie dade, as busca ativamente, e deste modo consente voluntariamente" com elas A conexão que surge de sa tendência instintiva de ligarse à sua mãe é reforçada pelo prazer qe cada um tem no relacionamento com o outro Assim, as interações emocionalmente positivas do bebê com sa mãe introduzemno a um mundo onde relacionarse é algo seguro, prazeroso, mutualmente satisfatório e consentido" por ambas as partes Quando o relacionamento com a mãe e com outras pessoas vai sucientemente bem em seus anos de formação, o que antes era apenas um potencial de resultados ganhaganha tornase gradu almente uma realidade garantida Quando repetida com freqüência suciente por um longo período de tempo, esta experiência precoce da reciprocidade tornase uma norma procurada O relacionaento imitivo e positivo deste tipo, ocorrendo no despontar da vida da primitivo pr 423
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criança, fornecendolhe as bases para a futura reciprocidade com os outros. Ele também cria a estrutura para o início da autonomia no segundo e terceiro anos de vida. A díade mãecriança que fracassa em alcançar esses marcos prediferente. Várias Várias form formas as de coc es , por outro lado, cr ia uma e strutura diferente. negligência, privação ou abuso nos primeiros 15 meses de vida en fraquecem profundamente a aquisição da conança básica. As mais óbvias são a negligência física e o abuso do bebê, os gritos e acessos de fúria contra ele, ou as atitudes duradouras de aversão ou ódio para com o mesmo. Mas a atribuição de motivos e traços de caráter fals os à criança, a vergonha vergonha e a zombaria recorrentes, as ameaças re petid pe tid as de viol ência, as falhas no engaj amento e relac ionament ionamento o com ela, a contradição de suas percepções corretas do mundo, a omissão da afeição e de out outros ros contatos contatos físicos, e o desencoraj amento de seus primeiros passos e m direção à independência, apenas para mencionar algumas, podem também desorganizar os fundamentos da personalidade saudável nos primeiros anos da criança. Quaisquer que sejam suas frmas, frmas, as perturbações sérias e precoces no cuidado com o bebê têm grandes chances de instilar nele uma expectativa sedimentada de que ansiedade, frustração e desamparo são a norma; segurança e satisffa ção não são tis s ão al a lgo a se te apesar da necessidade intensa inte nsa que qu e se tem delas. Deciências deste tipo prdispõem uma crença crescentemente arraigada de que a cooperação voluntária não funciona ou não existe. Confrontado com a frustração freqüente e os efeitos desorganizadores da perturbação, o bebê lança mão do único poder que tem para restaurar o equilíbrio: ele grita e chora na esperança de que a boa choro furioso furioso da pequena mãe aparecerá e aquietará seu pesad elo. O choro criança proclama seu medo e ira para com um mundo que não pode ou não quer acomodar suas necessidades. Se esta situação perdurar pelo primeiro ano de vida e se estender pelo s egundo, a desconança básica na bondade da vida tornase tornase s ua resposta condicionada . QuanQuando severa e durad oura, uma experiência de ste tipo eventualmente eventualmente leva a criança a usar de força ou manipulação para conseguir o que ela acredita não ser possível por outros meios.
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O cinismo da mente esquerdista radical Baseado em su as deciências precoces na conança, o ceticismo do es querdisa radical sobre a vida é arraigado e cínico Ele enfraquece sua habilidade de ser esperançoso, deixandoo pessimista e freqüen temente depressivo em seu modo de ver a vida. De fao, o esquerdista radical não é otimista sobre si mesmo e o mundo: a ele falta a congerenciar os ança profunda nas hab ilidades p róprias e dos o utros de gerenciar problemas da vida, alcançar a segurança e sentirse saisfeito numa estrutura de liberdade individual Ele não só duvida que as outras pessoas cooperarão para seu benefício, mas acredia que elas o ignorarão, negligenciarão, privarão e explorarão deliberadamente O esquerdista radical acredita que precisa defenderse conra esse fao básico sobre a condição humana conseguindo poder sobre os outros. Ele precisa forçar forçar as outras pess oas a satisfaze satisfazerr suas necessidad es, ou permanecerá privado, frusrado e desfavorecido. Quando seu trauma p recoce foi especialmente severo, sua convicção de que é alguém pri vado e abu sado cresce ao nível de paranóia. Nesse caso , ele se conven conven ce de que seu sofrimento não é somene doloroso, mas intencional, e acredita que os outros conspiram para machucálo e mantêlo por baixo. Na vida adula es se desenvolvimento desenvolvimento paranóico encontra abri go na política política da vitimização. Tudo isso e mais será, é claro, negado com veeência pelo es querdista radical, que precisa se defender de suas deciências projetandoa s no mundo ex exterior terior.. Ele não perceberá que interpreta er er roneamente o presente através das percepções do passado, e não entenderá que seu cinismo ui dos traumas de sua infância. Ele insistirá, em vez vez di sso, que numa sociedade livre sob u m estado de di reio, ele e muitos outros serão p rivados, negligenciados negligenciados e a bus ados pelos vilões que usam a liberdade para explorar suas vítimas. Ele não compreenderá que ao proj etar suas percepções desconad as no mundo ao seu redor ele distorce as realidades do relacionamento humano Mas sua negação não resiste ao escrutínio A neurose do esquerdista radical é evidene em suas disorções da naureza e do relacionamento humanos É evidene no que ele busca e no que ele eme,, no que louva e amald içoa, no que evoca sua simpatia ou p ena, eme 425
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no ue estimula sua raiva e ultraj ultraj e. É evidente nos vaores que cele bra e nos que despreza, nas políticas que promove e nos pincípios a ue se opõe , nas responsabilidade responsabilidade s que ele rejeita e nas obrigações obrigações que evita, no que o faz invejoso e ciumento, no que o agita e o acal ma, no que o humil ha e o faz ter orgul ho . Sua neu ose é evidente em seus deais e fantasias; em sua retidão, arogância e gandiosidade; em sua autopiedade; em suas demandas por satisfação e isenção de esponsabilidade; em suas reivindicações de diretos; no ue ele dá e retém; e em seus protest protestos os d e ue nada feito voluntariamente é suciente para satisfazêlo Mais notadamente, a neurose do esquer esquer dista radica é evidente em suas demandas políticas extavagantes, em seus potestos furiosos conra a liberdade econômca, em seu desprezo arrogante pea moralidade, em sua provocação raivosa à civiidade, em seus ataques amargos à iberdade de associação, em seu assa lto agressivo à li bedade individu al. E como análise nal a irracionalidade do esuerdista radica é mais aparente em seu uso acáve da força para controlar a vida dos outros. Como será implacáve impl apontado com mais detahes abaixo, a obsessão do esquerdista adica com a força contra os outros é a solução de uma ciança às falhas de desenvolvimento nos primeios seis anos de vida.
Projeção radical Por não conseguir admitir que seu medo e desconança são devi dos às suas próprias percepções distorcidas do mundo, o esquerdista radical concui ue su as agonias devem ser causadas pel os eventos eventos no mundo exterior a ele. Sua neurose lhe diz em alta voz que ele e outros como ele estão sendo pivados, negligenciados, exporados e abusados por vilõe s contemporâneos contemporâneos e suas instituições. Mas sua v oz estridente estridente omite uma idéia crítica: estas crenças são o legado de traumas sofri sofri dos nas mãos de pais e outros responsáveis uando ele era peueno e indefeso. Ele decide ue, para remediar as njustiças do presente e permitir que pessoas como ee mesmo tenham boa vi da, ele deve der der rubar os vilões que he causam tanta dor e destruir as instituições ue os apóia m. Ee decide ue é preciso um novo governo fundamenta fundamentado do em instituições de cari dade e gerido por líderes peocupados. Ele ace ace 426
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dta que esses novos líderes e nsttuções sustentarão e protegerão tanto ele como outras vítmas, vítmas, como fara um pa amoroso Na bu sca deste objetvo, nsste que O Estado Parental Moderno não somente lhe dará o que precsa, mas também tomará bens e servç servços os de o utro utross que os adqurram de forma errada e os redstrburá às pessoas neces stadas O novo Estado reparará suas angústas socas e punrá seus nmgos polítcos, reestruturará os deas da socedade para torná-la ma s cudadora, recrará s ua étca num modo coletvsta, e afrouxará afrouxará as nbções soc as para tornar a vda mas prazerosa Os defetos desse plano são fatas para qualquer ordem socal ra conal As nsttuções que o esquerdsta radcal quer derrubar são precsamente as que protegem a lberdade ordenada. Em partcular, são as nsttuções que o mpedem de ganhar controle sobre as vdas dos outros e de lhes tomar o que quiser sem o seu consentmento O esquerdsta radcal quer derrubar as regras que protegem a auto -propredade e os dretos de propredade e evtam que os cdadãos seam escravzados por programas programas coletivstas coletivstas O esquerdsta ra dcal quer volar a ntegrdade dos contratos e derrubar as les protetoras em nome da da j ustça socal; quer encoraa encoraa r os ltígos com les que con vdam a uma percepção de njust ça onde não há nenhuma; pretende estabelecer uma socedade de cranças adultas que são ncompete ncompetentes ntes para cudar de suas própra s vdas, dependentes dependentes dos programas programas a ss s tencalstas do governo, e subserventes a uma elte governante Estes e outros defetos nerentes aos objetvos da esquerda lberal conde nam a sua agenda sobre as duras realdades da condção humana É claro, para a lguém que se sente no dreto a tudo tudo o que precsa,
as regras que estruturam a lber dade ordenada parecem ser nj nj ustas e perversas perver sas Em seu inconscent inconscente, e, na verdade, as pessoas e nsttuções que o lmtam no presente representam os pas e famlares crués que o prva prvaram ram negl neglgenc gencaram aram e abusaram no no passad o Os vlões do pre sente o mpedem de ter o que ele precisa agora, da mesma forma que seus pas zeram qua ndo ele era uma crança Num nível nconsc ent entee ele sentese especialmente prvado do amor, atenção, afeção e empa tia que precsara para sentrse seguro, conante e esperançoso sobre s mesmo e sobre o mundo, e para conar no poder da cooperação
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cosentida. Através Através do prisma de sua s trasferêcias trasferêcias infantis ele vê as istituições da liberdade ordeada como egoístas, duras, cruelmente retetras e até mesmo sádicas. De fato, ele se sete mais ameaçado pela liberdade mesma: pela idifereça dos cidadãos que se sentem livres para tocar suas vidas e igorálo completamente. Sua indife reça é profundamete ofensiva e desrespeitosa para seu senso de importância. A li berdade dos outros de ignorálo o faz sentir-se sentir-se como uma criança com pais idiferetes: isignicante, inferior, marginal, irrelevate e até mesmo inexistente. Quado sua neurose é severa o suciete, o esquerdista radical vê a rejeição dos outros como uma perseguição ativa com iteção de torturálo, e ão somente como idiferença.
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CP Í TUL 4 �
DEFICIENCIAS RDICAIS NA INFACI �
Por outro lado, os estudantes de história continuam a ignorar o simples fato de que todos os indivíduos são nascidos de mães; de que todos já foram crianças um dia; de que as pessoas começam sua vida nas ernidades es e de que qu e a so cie ciedad dadee consiste co nsiste em indivíduos indivíduos num proces processo so maternidad mat de desenvolvimento de crianças para pais. - Erik Erik Erikson son
Defciências radicais; autonomia, iniciativa, atividade O nal da primeira in fância, com cerc cercaa de 1 5 meses de idade, mar mar ca o i nício da era da autonomia ( a segunda fase fase do desenvolvimento desenvolvimento de Erikson) Erikson) . Os fundamentos fundamentos do auto-governo auto-governo o signicado signicado li tera de autonomia são sedimentados neste período j un untament tamentee com os fundamentos da reciproc reciprocidade, idade, uma conquista igualmente importante na estrada para a competência competência adul ta. As As capacidades de autonomia e reciprocidade são os pilares gêmeos da participação adulta numa sociedade livre: autoconança, auto-direção e auto-controe estão impícitas na idéia de a uto utonomia; nomia; as capacidades de troca voluntári a compartihamento e altruísmo estão implícitas na idéia de recipro cidade Ambos os concetos reetem a natureza bipolar do homem como agente independente e colaborador conjunto. As primeiras in 429
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terações da criança que começou a andar com seus pais determinam s e essas conquistas críticas terão um iníco adequado nos anos de formação. Observações semelhantes aplcamse ao terceiro e quarto dos oito estágios de Erikson, as eras da iniciativa e da atividade, respectivamente. Em contraste com a ação derivada grandemente dos impulsos, na era da autonomia, a habilidade de criança para responder ao seu ambiente, na era da iniciativa, é mais intencional e objetvaente dirigida. A ela são impostas demandas crescentes para que se comporte de acordo com as normas socias e com os efetos de suas ações sobre os outros. Nesta fase, os impulsos sexuais, agressivos, narcisstas, aquisitivos, de dependência e de conexão tornamse melhor regulados pelos processos de pensamento e pelas lmitações emergentes emergent es da consciênc ia. As capacidades para a boa vontade e para a dispos ição adqu iridas na fase de autonomia tornamse tornamse capacdades paraa bons propósitos par pro pósitos e pa ra esforços focados em agradar agrad ar os outros na fase de iniciativa. Medos de separação e perda são diminuídos nesta fase conforme as imagens internas dos pa is amorosos e protetores protetores são mais fortemente fortemente enraizada s. Há um pico de ciúmes durante esta fase, fase, mas q ue se aq uieta tipicamente tipicamente com a chegada do período escolar. Os impulsos competitivos são equlibrados conforme o desejo de negociar toma precedência sobre o impulso de dominar. Uma hablidade crescente de cooperação substitui as tendêncas anteriores de oposção. A recprocidade ca mais em evidência conforme conforme as tendênci tendências as à resis tência e ao de sao recuam. Ao nal da etapa da iniciativa, senti mentos mais segur os de ser amado e valoriz ado diminuem o tormento tormento da nveja primitva. Alcançar estas virtudes dá continuidade à habilidade crescente da criança de reconhecer o outro como um agente separado , uma uma pessoa a ser respeitada, e não um obj eto a ser usado. Assim, na época em que começa a freqüentar a escola primária, a criança adquiriu um controle substancial sobre os impulsos primitivos e já está em paz com os antigos dramas familiares. Ela pode se com mais eciência, cooperar com mais facili facili dade e conforconfordirigirse dirigir mar sua conduta mais adequadamente. A partir de fontes nternas e externas ao seu lar, ela começa esta era juvenil aprendendo diversas habil dades in strumen strumentais tais e sociais e fat fatos os sobre a vida que eventualeventualmente a levarão à comp competência etência adulta. adul ta. Ela aprende como os proce ssos 430
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econômicos, socia is e políticos básicos funcionam em em sociedades mo dernas base adas em tecnologia e comunicação Por toda esta fase, os fundamentos anteriores da autonomia e reciprocidade são elabora dos em capacidades aumentadas de autoconança, responsabilidade e cooperação Quando nutridas numa família amorosa, as tendências iniciais de dar e cuidar são expandidas numa ética mais ampla de serviços caridosos aos outros De especial importância nesta era é o apreço crescente da criança para com o que é leal e justo no relacionamento humano Este avanço na compreensão, juntamente com habil idades apr imoradas de negociação e acordo, levamna a reje itar itar,, princípio pio moral, o u so da força força para lid ar com o conito social por princí
A confssão do esquerdista radical O indivíduo que alcançou a conança básica, esperança, auto nomia, boa vontade, reciprocidade, iniciativa, bons propósitos, reconhecimento, atividade e competência instrumental busca natural mente me nte uma vida que incorpore estas virtudes: uma vida de liberdade indivi dual e cooperação voluntária Ao completar completar a adolescência , sua identidade é a de um adulto competente que pode sustentarse ao mesmo tempo em que colabora com os outros El e sente orgulho em ser dono de si me smo, jogando pel as regras e respeitando os direitos dos outros Ele também sente orgulho em ser caridoso com causas merecedoras. Para esse indivíduo, uma vida de liberdade ordenada é a cu lminação lógica de de tudo o que qu e ele aprendeu na infân infância. cia. É uma vid vidaa que incorpora as virtudes aprendidas numa famia competente Assim o que o adulto competente com petente busca de um governo governo competente c ompetente sã as proteções que q ue asse assegure gurem m sua liberd liberdad adee de viver por suas su as própria próp riass escolhas e de relacionarse com os outros por consentimento mútuo Como já foi observado por todo este livro, no entanto, esse tipo de vida e de governo não são o que o esquerdista radical busca O que ele bus busca ca no lugar é a garantia de s egurança de um governo dom dominan inan te, e sua dependência por todo seu tempo de vida , juntamente juntamente com a acomodação de suas demandas neuróticas Ele pretende, através do poder do Estado, reparar o trauma, trauma, a inj ustiça, o desamparo e a umi lhação vivi dos nas mãos de seus pais, e espera alcançar estes obje tvos 431
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prondo leis que satisfçm seus impulsos e que o sentem das obrigações d id dult mdur Ele busca uma sociedade que seja rteente reguld, oldd e dministrda peo Estdo Parentl forteente fo Moderno. O objetio do esquerdista rdicl de fzer do Estdo um fmíi a idel e seu método pr tingilo compelindo o s ciddãos fa zer su vontade constituem genda esquerdist radic l. Esta agenda agenda pode ser presentada nu montge de lingugem diret prtir de u perspecti dult. Qundo compnhd pel obserção de suas origns de desenolimento, o resultdo é conssão do es querdist rdi cl. S e ele fosse decará decará com frnquez frnquez e utocrític, utocrític, seria algo semelhnte o que se segue.
A confssão radical da desconfança básica E períodos críticos de minha infânci eu fui doorosamente pri vdo de mor, emptia, tenção e cuiddo. Esss priações me zerm sentirme mchucado, necessitado, zio, invejoso e irdo, ms e u preciso ngir que não tenho ests eoções. Qundo pequeno eu implor, exigi e gritaa pr conseguir o que queri. Eu ind quero gir dess mneira, ms temo sentirme humilhdo quando o fço. f ço. Não import o que eu fç, nunca sinto que obtie tudo o que necessito. Isto é um inj ustiç terríel, terríel, e por cus disso eu creio que sou itimizo . Não sou prnóico por crer nisso; minha desconnç bá sic é real ístic . Mas sentirm sentirmee carente, invejoso e prido t bé bé m e fz sentir depriido e desm prdo. Algums ezes tmbém me sinto em pânico e com ódio Eu se i que certas certas pessoas me ltra tarão d mesma form que fui mltrtdo quando crinç. Eu estou intensamente mchucdo e irdo por caus do trtmento ruim que sofri sof ri n s mãos de ilões do p ssdo e do presente. Par me defender contr esses estdos eu tenho que culpar certos indiíduos e grupos por meus probles e tentr lhes tirar o que eu quero. Ao odiálos po r sere duros, cruéis e egoístas, e ao lhes tirr o que têm, eu posso liiar minh rai e me sentir seguro, j usto e poderoso Culpar e odiar os ou tros me ajuda a me afrmar com co m o vítima vítima e a ver os outros como vilões, os quais posso punir ao mesmo tempo em ue tento lhes tomar toma r suas posses. posses . Ele E less têm certos bens serviços serviç os e status 432
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que eu me sinto no direito de te mas que ainda não recebi Para acabar com esta injustiça: usarei o poder do Estado para conseguir o que quero. Ent En tão deixarei de me sentir carente, invejoso e irado irado.. Não terei mais que implora exigi manipular ou intimidar ninguém, porque o Estado fará tudo isso por mim. O fato de que o Estado pode tirar as coisas dos outros e dálas a mim é graticante em si. Eu preciso ter este poder sobre os outros para não me sentir indefeso, como eu sentia quando era uma criança O poder de tomar as coisas dos outros também me permite vingar das coisas erradas que suportei e parar de sofrer Além disso, ter coisas dadas para mim satisfaz minha ganância Eu s ou, de fato, fato, ganancioso e invejoso por causa da privação que sofri quando criança, mas não admito isso para mim e nem para os outros Finjo, em vez disso, que rmemente que sou ganancioso Eu di sfar sfarço ço não sou invej oso, e nego rmemente minhas demandas gananciosas chamandoas de direitos Direitos são bens que alguém deve e fornecer porque eu os mereço; eu não de ve ria ser visto como ganancioso ganancioso e avarento, ainda que eu o sej a Minha determinação deter minação de conseg uir o que os outros possuem é minha nece ssidade egítima Seus esforços de manter o que possuem mostra sua ganância egoísta (Joe Sobran) Por isso eles são os gananciosos, não eu. E ma is, ees merecem perder o que têm, porque tiraram as coisas de outros Estas crenças me ajudam a ngir que não sou invejoso, ganancoso ou vngat1vo .
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Eu e outros como eu, que somos carentes, irados e invejosos, re jeitamos quaisquer regras que nos exijam trabalhar para conseguir o que queremos Nós não deveríamos ter que fazer nada além do que já zemos para conseguir o que é essencia para uma boa vida Nós sofremos remos o suciente Merecemos ser compensados sem fardos adij á sof cionais As privações que sofremos no passado são o que nos fazem merecedores no presente e no futuro O mero fato de que estamos vivos e suportamos tais diculdades é suciente para nos dar o direi to a benefícios gratuitos Na verdade, nós merecemos uito mais do que as coisas essenciai s a uma boa vida para compensar compensar as dicul dades passadas Por essas razões, não se pode permitir que os direitos tradicionais de propriedade impeçam a satisfação de nossos direitos vítimas, timas, devemos ter acesso l ivre de obstáculos à r ique iqueza, za, poder Nós, ví 433
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e posição de outros. Nós não aceitamos a primazia dos direitos de riedade na proteção da liberdade ordenada, e em a liberdade propriedade prop individual como um ideal adequado. Nossos direitos armativos de ter nossas necessidades satisfeitas e nossas dores compensadas são muito mais importantes que os direitos básicos de propriedade ou de liberdade individual Mais ainda, nós não reconhecemos a soberania da outra pessoa Não reconhecemos seu direito de ser deixada em paz Nossos direitos são mais importantes do que o direito reivindicado pelos outros de viver por conta própria Por termos sofrido certas injustiças quando crianças nós temos reivindicações legítimas de reparações O fato de que as pessoas sobre quem fazemos essas reivindicações negam qualquer papel causal nas injustiças que sofre mos, tanto as passadas como as presentes, não é relevante Nós temos o dir direito eito de de conseguir conseguir o que nos é devid devidoo de qualquer pess pessoa oa com recursos. Portanto, nós, que qu e não temos tem os nada, nada, temos direito ao tempo, esforços, habilidades e dinheiro desses que têm mais do que nós Verme como uma vtima inocente de inj ustiça e ver os outros como vilões cruéis e gananciosos me dá uma maneira de me relacionar com o mundo. Eu posso me conectar a outros que sentem o mesmo que eu, e esse tipo de relacionamento preenche um pouco do vazio e aquieta um pouco a insegurança remanescentes de minha infância. É especialmen te iortante que nesta conexão eu possa me sentir ligado a alguma coisa e a alguém. Estar conectado desta maneira me faz sentir seguro e reduz minhas ansiedades a respeito da vulnerabilidade, desamparo, separação e abandono que restaram de minha infância. Eu também posso conseguir simpatia e compaixão por meu sofrimento; isso me ajuda a compensar a falta de ternura que experimentei quando criança. De fato, minha união com as outras "vítimas cria uma famlia de sofredores, sof redores, uma confederação confederação de vtimas, com quem consigo cons igo me iden i den ticar. Todos nós nos vemos como obres mártires, unidos em nosso sofrimento, em nossa inveja e em nossa pena por nós mesmos Somos unidos, também, em nossa ira e ódio contra os vilões de nossas vidas passadas e presentes Isso me permite sentirme justicado quando ajo de forma irada e destrutiva contra os vilões Mais ainda, quando vejo prob lemas são casados por outros, o utros, posso ser odioso e vingavingaque meus problemas tivo para com eles, evitando assim odiar e punir a mim mesmo 434
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Minha visão de mndo de vítimas e vilões me fornece ma maei ra de etender etender a codição hmana . O mdo cosi st stee de pessoas inocen ce ntes qe sofrem e de pessoas sofrimeto àqelas . pesso as créis qe casam sofrimeto Nós qe sofremos não somos, de maneira algma, resposáveis por nosso sofrimento. Nossa dor jamais é casada por ossos próprios erros de omissão o comiss ão. Nossa dor é casa da por pessoas egoístas e maldosas e por institições malignas tais como o capitalismo, qe permite qe pessoas ricas e poderosas explorem os pobres e as minorias fracas. Com esta visão de mndo e consigo me convencer de qe miha desconança básica do mndo não é m legado neró tico de minha infância e nem ma distorção pa ranóica da realidade . ma percepção perfeitamente atral e precisa do estado horrendo do relacionamento hmao. Os únicos potos ilminados neste mdo ifeliz if eliz são os esqerd istas radic ais moderos. Tedo Tedo a oportidade d e fazêlo, esses homens e mlheres heróicos podem derrotar os vil ões em nossas vidas, nos dando segrança, os nido em amor e grati cando ossas necessidades se nos apoiarmos em líderes poderosos. ,
Se eles cosegirem poder político sciente, ossos líderes es qerdistas radicais criarão ma grande sociedade tópica. Na ver dade, O stado Parental Moderno é a família idealizada dos mes sonhos, m benfeitor onipotente com poderes mágicos para acabar com o sfrimento humao. ejo esta entidade como m bbê qe adora sa mãe amorosa, como m adolescente qe idolatra ma es trela do rock, como m el qe adora ma diidade. Sob O Esta do Parental Moderno e não temo nehm mal, pois o stado dá m a toda priação, atende a todas as necessidades e cra todas as ijstiças. sse é o spírito do Mndo Hegeliano. Ele ão só cria o conte context xto o do relacionamento relacionamento hmano, ele é a realidad e derradeira do relacionamento hmano. Nma fsão mística com este spírito, e experimentarei a nicidade de c idadão e sociedade, a coexão de tdo a todos, a abolição de separação, e o da alienação em todos os seres hmanos. E não me sentirei mais sozinho o abandonado; minha angústia existencial será dissolvida nma comnhão com o coletio.. pertencerei a todos e todos pertencerão a mi coletio mim. m. estarei es tarei almete segro nalmente lire de ecessidades nalmete lire da desconança. Em minha fsão com o stado grandioso alcançarei 435
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não somente a segurança da conança básica; eu me sentirei conectado a cada alma da humanidade. Mais ainda em minha campanha coletivaa contra coletiv contra o individu alismo, alcançarei a val idação, a j ustica usticação ção e a signicância. Minhas paixões serão nalmente justicadas numa guerra nobre para derrotar o egoísmo . Minha vida terá signicado e signicância numa campanha épica contra contra o mal.
A conssão radical da autonomia fracassada Em meus a nos de infância eu não m e sentia seguro, amado e impor impor tante porque as pessoas que deveriam ter cuidado de mim me negligenciaram, genc iaram, me privaram ou abusaram de mim. Elas não tinham quase nenhuma empatia por meus estados mentais e pouco entendmento de minhas necessdades. Eu me sentia freqüentemente sobrepujado, amedrontado, desprotegido, abandonado , ignorado ignorado e irad o naqueles anos e e ra completamente completamente incapaz de aliviar meu tormento por meus próprios esforços. Eu tentava conseguir o que quera ou precsava chorando, resmungando ou gritando furioso e fazendo birra. Quando esse comportamento comportamento me fazia ganhar algo que eu qu eria, eu me sentia menos desamparado . Com freqüência freqüência eu tentava tentava punir as pessoas q ue me negavam negavam as coisas sendo teimoso, d esaador esaador,, rancoroso e vngatvo. Algumas vezes me sentia destrutivo destrutivo e até mesmo sádi co: eu bati batiaa nas pessoas e as chutava, quebrava coisas e sujava lugares. Algumas vezes esse comportamento faza com que cedessem às minhas deman das, e novamente eu me sentia menos desampara do, mas quando me permitiam conseguir conseguir as cois as por meio da birra, eles me pr ivavam da da disciplina que eu precisava para não me tornar um pirralho mimaConfrme rme quei mais velho, comecei a acreditar que esta vida é do. Conf Agora, como c omo um jogo de pode controle, manipulação e intimidação. Agora, adulto, quando não consigo o que quero eu tento ganhar poder e controle sobre os outros ou encontrar uma maneira de manipulá-los ou intimidá-los para conseguir meu objetivo. Quando não sou bem sucedido nesses esforç esforços os eu co ansio so, irado e deprimido. Algumas vezes ainda choro ou me enfureço pela vida ser tão injusta comigo, exatamente coo eu fazia fazia quando e ra criança, crianç a, porque aind a me sinto negligenciado, privado e abusado. Eu invejo as pessoas que são ri cas e pode rosas, mas também tenho edo delas, porque acredito que 436
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ela s estão me explorando de agum modo. Eu odeio especialmente as pessoas que ignoram meu bemes tar e agem agem como se eu eu não existiss e. Elas deveria1 ser obrigadas a agir direito, porque quando não o fa signicantee e sem valor, valor, além de explorado e ir ado. zem eu me sinto in signicant Eu sinto seu desprezo por mim e quero retrib retrib uir rebaixandoas . Então meus modos tornamse altivos e arrogantes, mostro meu desgosto e desprezo por elas, e me torno autoritário em minhas demandas . Para corrigir o s males terríveis que sofri eu preciso conseguir o controle sobre outras pessoas e seus recursos Essa é a única maneira de me sentir feliz e seguro e de evitar as emoções dolorosas que me atormentam. atorment am. Se eu puder conseguir o controle do pode então me sentirei seguro e graticado em vez de medroso e frustrado. Eu me sen se n tirei poderoso em vez de desamparado O poder que preciso é o p o der do governo. O Estado Parental Moderno forçará os outros a fazer o que eu preciso que eles façam para meu bem-estar e para o bem-estar de outros como eu. O poder do Estado é necessário para fazer as outras pessoas sustentarem aqueles de nós que foram tão prejudicados. Infeizmente eu não posso obter esse tipo de poder numa soc iedade Infeizmente livre. Pessoas numa sociedade ivre podem viver como bem quise rem. Embora eu deseje poder viver como bem quiser, não quero que os outros façam o mesmo porque então poderiam recusar minhas demandas por bens econômicos, status social e inuência política. Eu posso me beneciar das instituições de caridade fundadas peas pessoas livres, mas elas não oferecem nenhuma garantia de que e terei o tipo ou a quantidade de b enefí enefícios cios que preciso para sentir sentirme me bem. Chorar e recamar so bre meu sofrimento pode renderme renderme alguns alg uns resutados numa sociedade livre, mas não o suciente para produzir o tipo de de vida que desejo desejo . Se eu me tornar tornar irado e culposo, ou se me comportamento parecer desaador ou rancoroso, ou ainda odioso, então as pessoas livres perderão o interesse em mim, o que eu cosidero ultrajante e ameaçador. Conseqüentemente, eu rejeito o tipo de liberdade que permite aos outros ignorar minhas demandas. E preciso saber que qu e eles serão serão ob rigados a me m e sustentar mesm mesmoo que q ue não queir que iram am fazêfazê-lo lo O fato fato é que eu tenh tenhoo certos direitos armativos e e exijoo que eles sejam honr exij ho nrado ados. s. Ten Tenho ho direi direito to de conseguir co nseguir o que quero qu ero 437
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e necessito Meus direitos superam quaisquer direitos de proprieda de que protejam a liberdade individual. Eu me oponho fortemente a squer arranjos em que meu bem-estar não seja a obrigação legal quaisquer quai de outros u me oponho portanto, a quaisquer arranjos em que os rella cionamentos sejam re sejam governados governados por consentimento mútuo
Por essas razões, e tam bé bém m me recso a reconhecer a soberania d as otras pessoas, porqe se o fzesse fzesse e não as poderia controlar. controlar. Cert Certas as pessoas qe são egoístas e gananciosas devem ser obrigadas a contribir com a parcela sta, o qe signifca qe elas devem ser obrigadas a abrir abr ir mão de se poder e riqeza e stats para a qeles de nós em ne cessidade. Se não or assim, elas nos ignorarão e viverão sas próprias vidas. Sa liberdade para viver sem obrigações legais para com me bemestar signifca qe e teria de ser responsável por minha própria vida, e isso é inj sto. E não aceito a i déia de qe devo cid cidar ar de minha minha própria vida e consegir o qe preciso por trabalo o merecimento, o cooperando volntariamente, o trocando coisas por consentimen consentimen to múto, ou persadindo os otros a sprir minhas necessidades da mesma orma que spro as deles. Na verdade, não esto com medo viver minha própria vida, v ida, esto também irado po r ter qe ser apenas de viver recíproco. E preciso da segrança de saber que os otros são obriga dos por lei a tomar conta de mim, a me ver como como a lgém signifcante, signifcante, a saber qe e tenho tanta importância qe eles tm de me dar coisas sem qe e lhes retrib retrib a. Por ter sido privado, absado e negligenciado qando criança, há certos bens e serviços e relacionamentos devidos a mim como compensação, e e tenho direito a todos esses beneícios sem ter qe oerecer nada em troca. E preciso ser amado e cidado apenas pelo qe so, e não pelo que aço aço aos otros. E mais, mai s, e qero o sentiment sentimento o de poder e sperioridade sobre os otros qe O Estado Estado ntal oderno me dá . E qero reviver o senso de onipotên onipotência cia de Paental Pae ma criança peqena te tem m minha inância, a ilsão de dominância qe ma sobre sa mãe e ses responsáveis. responsáveis. Eu qero restarar o Sa Maesta de, O Bebê " em minha vida para par a socar a vergonha e a dúvida qe q e sinto por não ser amado, nem cidado, nem proteg protegido ido e nem valorizado. E não tenho interesse na boa vontade o na complacência. Em vez disso qero qe minha vontade seja eita. Qero controle sobre os otros para qe eles não ossam me recusar, me negar o me ignorar. 438
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Quando eu tiver esse controle, então terei um ego que me fará sentir bem: Controlo, Controlo , logo existo." Quando não não tenho controle, me sinto fraco e inadequado Acho degradante, e até mesmo humilhante, ter que negociar negoc iar com outros o utros pa transaçã ansaçãoo agradável agradável a am ambo bos s Vejo para ra faze fazerr uma tr a vida como uma disputa, não como algo cooperativo É uma batalha de vontades, e a minha deve dominar "Minha vontade seja feita conform ormee eu exijo'', exijo '', em vez de "nossa sejaa feit feitaa por po r consenti co nsentiment mentoo "no ssa vontade vo ntade sej mútuo Eu não acredi acredito to em cooperação consentida, e nem cono nis so. Na verdade, verdade, co tão nervoso por ter sido privado, negligenciado negligenciado e a busad usadoo n o passado passado que me recuso a cooper coop erar ar no presente Não quero ter que fazer as coisas para a satisfaçã satisfaçãoo de todas as partes Estou Es tou com ra iva porque não consegui o que quero, e por isso me sinto bem ao contrariar e controlar os outros Fazer com que a pessoa a pessoa cumpr cumpraa minha vontade vont ade contra a dela satisfaz meu desejo irado de punir o mundo por pu não me tratar do modo correto Sintome bem ao ser vingativo, ao pu nir os outros por po r suas injustiças injustiças contr co ntraa mim, especialmente pelo erro de não ceder às minhas demandas demandas Para alcançar meu objetivo de dominar e punir as outras pessoas preciso do poder do Estado. O poder do Estado me permite fazer aos outros o que seria moralmente errado e ilegal se eu zesse por mim mesmo: mesmo : coagi -los, tomar-lhes tomar-lhes a riqueza r iqueza e controlácontrolá- los. por isso q u e eu amo a losoa do coletivismo; ela é in erent erentemente emente coerciva. coerciva. inerentemen inerent emente te hostil à li b erdade individual. individual. O deio a l iberdad iberdadee indivi dual, pois p ois se os outros forem autônomos, soberanos e livres para se relacionarem apenas por consentimento, consentimento, então eles não terão de faze faze o que eu quero. Eu posso imporar, imporar, tenta tentarr manipulá-l os e intimid intimid álos para conseguir o que quero, mas ees ainda podem me ignorar. E entendo que posso les oferecer alguma coisa que eles queiram para conseguir sua cooperação, mas ma s eu não quero fazer isso. isso . Estou irado pelo fato de que eles não me deram o que eu quero. Também so intensamente intensamen te invejoso do que eles têm. Por estas razões eu me recuso a oferecerlhes qualquer coisa que aumente sua satisfação. Em vez disso , quero frustrá-los frustrá-los e fazêlos sentirse sentirse privados também. Isso também. Isso é o que O Estado Parental Moderno pode fazer fazer com a s pessoas eg egoístas, oístas, especialmente as ricas e poderosas.
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A conssão radical da iniciativa fracassada o quarto, quito e sexto aos de miha ifâcia, algumas vezes eu era corajoso, ousado e isistente, algumas vezes exibido, alguas vezes coate demais, metido e agressivo. Eu me imaginava como alguém grande e poderoso, mas com freqüêcia me setia fraco e amedrotado em minha pequenez. Algumas vezes vezes eu m e setia culpa do, inibido e com medo de ser puido, mas também queria me ar mar fazedo coisas que ão deveria fazer. fazer. Eu o fui suc ietem ietemente ente bem discipliado para desenvolver uma cosciêcia ormal, e por isso adquiri uma tendêcia forte a me satisfazer de maeiras gana ciosa s e racorosas . Algumas vezes vezes eu era competitivo competitivo e exig exigete ete sobre quem ou o que me pertencia. Eu podia ser ciumento e possessivo, e até mesmo combativo, o tocante a ter um de meus pais ou irmãos apeas para mim. Eu tiha um medo freqüete de que os outros ti vessem mais amor e ateção do que eu. Eu queria ser dominate, mas os outros, muito maiores e mais fortes do que eu, me domiavam e me toravam indefeo e submisso. Quado isso acontecia eu me sentia humilhado e furioso. Algumas vezes setia ódio por aqueles que exergava como rivais; eu me imagiava vecedo uma luta com com eles , ferindoos ferindoos ou matado os. Mas eu também temia ser humilhado em j ogos ou es porte portess em q ue eu precisava participar participar.. Eu queria ser o centro da ateção de meus pais e ser admirado mais do que as outras criaças, mas as outras crianças eram freqüetemete mais velhas, mais espertas e spertas e mais fortes, e coseguiam um desempeho desempe ho melhor que o meu. Nessas ocasiões eu me sentia iadequado e iferior. Algumas vezes esses setimetos me levavam a desistir de começar qualquer coisa, e a agir de forma forma passiva a ap agada. Mas etão eu decidia competir e vencia vencia trapaceando. D ecidi quebrar a s regra para derrotar os outros. Rejeitei os bos propósitos e toreime implacável e vingativo à minha própria maeira infantil. Eu tiha que vecer, porque per der numa situação competitiva era algo que esmagava meu pequeo ego. Eu também apredi a maipular para coseguir as coisas do meu j eito. Eu fazia fazia o que fosse fosse necessário charme, fof fofura, ura, sedução, promessas , metiras, metiras, qualquer coisa para levar as pessoas a fazer fazer o que eu queria. Mas trapacear e maipular me causaram um proble ma, porque eu deveria apreder o bom comportameto. Eu deveria 440
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adquirir uma consciência que reforçasse o bom comportamento, e eu não queria ser limitado pelas regras Eu tinha que me tornar aind mais desonesto para cobrir minhas trapaças e manipulaç ões, e evitar ser tachado de de mimad o. Eu ainda sinto as mesmas coisas como adulto Eu não quero j ogar pelas regras. Estou disposto a manipul ar e trapacear trapacear e mentir se me sentir culpado par a vencer a s batalhas de vida e conseguir o qe qe ro. Sem u governo parental para me proteger, sintome vulnerável diante dos predadores ricos e poderosos prontos para e sobrepuja r, m e dominar e me fazer subserviente Num mundo de liberdade ordenada, onde competir e ter sucesso são tarefas do diaadia, sintome inseguro e inadequado se tiver que sofrer uma derrota e sua perda decorrente de riqueza ou status. A aparência aparência de inadequação e a re alidade do fracasso me aeaçam nm m undo que freqüentement freqüentementee re quer competência competência genuína Eu me sinto envergonhado envergonhado por ser fraco, e por isso escondo minha fraqueza fraqueza por trás de de um ar de superioridade, especialmente a superioridade in telectual. Para conseguir uma vanta gem sobre meus rivais, tento impressionar os outros me gabando de ser durão, esperto ou poderoso. Eu tento blefar e enganar, para ver se alguém acredita, sabendo que posso apenas ngir Tento mostrar qualquer for força ça num ngimento ngimento e que , creio creio e u, os outros acreditarã. anipulo as p olíti olíticas cas em cas a e no escritório escritório para me convencer convencer de que sou forte. Isso me dá vantagem sobre as pes soas qu e jogam de acordo acor do com as reg regras. ras. Mas a m aior vantagem vantagem que pos so conseguir é o poder do governo governo . Com O Estado Parental Moderno Moderno ao meu lado, poss o passar por cima das regras sfocantes sfocantes do estado de direito Eu não tenho mais que e sentir oprimido, fraco ou inferior O Estado me permitirá competir por poder e inuência e derrotar meus rivais. E claro, os rivais mais óbvios contra mim e os outros esquerdistas radicais são os vilões do mundo atual: os ricos e poderosos, os capitalistas e imperialistas Es tas são as pessoas que e ameaçam São elas que preciso derrotar. E u me rebelo contra porque me negam, me liitam, expõem minha fraqueza, revelam minha trapaça, me responsabilizam, e me punem quando quebro as regras regras e violo os limit limites. es. Eu me rebe lo porque porque sei que elas usam a força para explorar o pobre, o fraco e o oprimido, e ,
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travam guerra contra contra o inocente. inocente. Rivai s menos óbvios são as pe ssoas que são simple smente compe competentes tentes e j oga ogam m d e acordo com as regras, pessoas com caráter e integridade. Sintome secretamente envergonhado e culpado em comparação comparação a elas, porque eu trapaceio e mani mani pulo, e eas não. Eas fazem as coisas com habilidades reais, através de interações ustas Algumas vezes eu não quero acreditar que essas pessoas são reais. Suspeito que elas também trapaceiam, porque não é rea ment mentee poss ív ível el acançar as coisa s fazendo tudo certo. independentemente de como j oga ogam mo Mas elas não prevalecerão, independentemente jogo. Com o poder das leis aprovadas pela Legislatura Parental Mo derna, eu e meus camaradas esquerdistas passaremos por cima dos Grandes Negócios, das Grandes Corporações, dos Grandes Exércitos e de todos os Grandes Homens que controlam as alavancas do poder. Nós, os pequeninos originais, conquistaremos esses adultos e reguaremos todos os outros. Com o poder do Estado, eu e outros esquerdistas radicais seremos vitoriosos no drama edipiano clássico: conforme confo rme derrotarmos o pai/rei pai/rei opre ssor e perigoso, nos l ibertaremos e desfrutaremos das satisfações sexuais, agressivas e aquisitivas que nos agradam . As As regras limitantes da consciência tradicional não nos seguram mais, como grilhões. Agindo como fedehos mimados nós seremos egitimados. Em vez de um pai au toritário e punitivo, o novo novo Estado será uma e permissiva e indulgente que nos incita a fazer tudo o que nos faz sentir bem. Uma nova moraidade graticante, a da agenda esquerdista radical, tomará o lugar da antiga moralidade restrtiva: sob o reinado dos direitos armativos, o Estado garantirá o bemestar material de todos, fornecerá fornecerá cuidados médicos, protegerá protegerá a autoestima, resolverá a inveja e o ciúme, perdoará o mau comportamento, eliminará os riscos e responsabili dades da vida, corrigirá as desvantagens sociais e políticas, educará cada cidadão, eliminará to das as distinções de classe e criará criará uma sociedade de amor universal universal . Um Judiciário Parental Moderno aplicará eis derivadas desta nova moralidade da obrigação. Em minha identicação com esta grande arquitetura coletiva, e também na de meus colegas, nos sentiremos tão nobres e superiores e poderosos como o Estado. Nessa aliação encontraremos nossa verdadeira identidade.
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TULO O 46 CP ÍTUL A
DEFICIENCIAS RDICAIS NAS FASE S J U N I L E ADO ADO LES CENTE O homem adolescente em toda a sua sensibilidade para o ideal, é facilmente explorado por p or fa fa lsas promessas pro messas milenaristas, mi lenaristas, facilmente facilmente levado pela promessa de uma identidade nova e arrogantemente exclusiva. - Er Erk k Erik Erikson son
A conssão radical da fase da atividade Em meus anos escolares aprendi mais sobre a vida dentro e fora de minha família Eu observei coo as pessoas se reacionam e inuenciam umas às outras Vi pessoas coprar, vender e emprestar coi sas. Aprendi sobre ganhar dinheiro e sobre têlo, guardálo, gastálo e devêlo Aprendi Aprendi que devo respeitar os direitos das pesso as e fazer a maioria da s coisas por consentimento consentimento mútuo, para que ambos os l ados de ua transação quem satisfeitos Aprendi Aprendi que devo adquirir adquiri r certas certas habilidades para que eu possa ser autoconante e cooperar efetiva mente com os outros. Aprendi que devo ser ativo, responsável e conável, e que devo negociar e ceder q uando necessário Também Também aprendi apr endi que o trabalho duro é uma virtude e que tenho que perseverar e meus esforços e tolerar as frustrações para ser bemsucedido . Ap Aprendi rendi considerar ar os outros e toar cuidado cuidad o para não prejud icá icálos los que devo consider acidentalmente, que devo ser honesto e direto, seguir certas regras e ser respeitoso com certas certas autoridades autorida des e instituiç instituições ões Eu E u aprendi o que é 443
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cert e errad, justo e injusto, lícito e crimins. Eu aprendi que dev ser caridoso com as pessoas que sã desfavorecidas. Aprendi sobre a re igião e seu pape em ns compelir a bas ações em vez de más. re aprendi endi tud iss quand cheguei cheguei à adolescência, mas dados os E u apr defeitos em meu desenvlviment, nã cnsegui fazer desses princí pis s meus própris. Em vez diss , decidi que ter controle sobre s outrs ainda era uma maneira melhr de cnseguir o que eu queria do que o relacionamento por consentiment mútu, a cooperaçã voluntária, as ações virtuosas e respeito pels direits dos utros É claro, eu pdia ser just e fazer a cisa certa na medida em que agir daquela maneira me ajudasse a bter ds outrs que eu queria. Eu cooperava com as pessas e respeitava seus direits, e até mesm era geners, se fosse fosse útil a s meus prpósits. Eu trab alhava dur e era hnesto e respnsável se aquilo me permitisse permitisse manipu lar as pessoas. decidii ab dar a vida desta maneira por uma boa razão. Quan E u decid d cmecei na escla eu já sofria cm os eventos dolorsos de meus primeirs seis anos de vida . Sentiame, pr dentro, descnado, teme teme rs e triste. Sentiame carente e desesperad por ago ou alguém que cnfrtasse asse . Apesar de ter algumas habi lidades, me s ent entia ia inecaz, me cnfrt envergonhad, irado, culpado e inferior. Eu tentava escnder esses sentimento senti mentoss de mim mesmo e ds utrs. Mas e u s tinha de quaquer maneira, porque jamais tive uma cnexã segura cm minha mãe ou meus utrs responsáveis. Eu nunca recebi amr, atenção, afeição, prteçã, empatia e disciplina que p recisa recisava va para minha alma, tant tant quant precisava de cmida e água para meu crpo. Eu me sentia irad pr causa desta provação, prque ela violava meu direit de ser criad como ua criança precisa de pais amáveis. Mas eu também me sentia sentia culpad por causa des sa ira. Sentiame envergonhad envergonhad e inferior por conta da privaçã que sofria, prque aquil só podia signicar que havia a lg errado cmigo. Eu me sentia incapa prque não havia nada que eu pudesse faer que aquietasse meu trmento. trmento. Eu tinha que achar alguma maneira de me defender dessa dr, mas eu nã pdia ser hnesto sobre s sentimentos, porque senã eu pareceria um chrã, autopiedos, irad e exigente, exigente, e s outr outros os me desaprovariam e me rejeitariam. Algum temp depois que cmecei 444
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na escola, percebi qe ter controle sobre as otras pessoas acalma va minha ansiedade e carncia, e diminía minha tristeza. Eu sabia que deveria me relacionar com os outros por consentimento mútuo, mas não conava naquele tipo de relacionamento, e não queria me rellacionar daquela maneira de frma re frma alguma Tinha raiva pelo modo com que as coisa co isass tinham acontecido em minha vida. Eu não queria ser recíproco. Em meus anos de escola percebi mais claramente que se eu conseguisse, de algum modo, controlar as pessoas, e até mesmo mesm o intimidá-las e dominá-las, então eu poderia me sentir ecaz, conante e superio e não ineciente, desesperado e desamparado Ganhar con trole to to rn ou-s ou-see uma gr grande ambição, e mani ma nip p ular os outros tornou-se torno u-se o meio para para aquele aq uele m. Er Eraa geralmente geralmente mais fácil fácil de manipular meus m eus pares,, mas por pares p or m aprendi a manipu m anipu lar adultos tam também bém . Mes anos escolares foram marcados, como os de todo mundo, por rivalidades e competiçes infantis sobre quem era mais poplar, bonito, inteligente, engraçado ou atlético. Eu gastei bastante tempo ntava va a m o dois a migos contra contra otros o nessas batalhas. E me j nta formava ma paneinha rival. E dividia as pessoas em gente boa e gente ruim, gente que e poderia gostar e gente que e poderia odiar, e agia desdenhosamente com com as qe e u odava. E empinava o na ri e ngia ser sperior para impressionar os outros e me sentir bem. Freqüentemente eu sentia inveja, ciúme e medo de ser humilhado, mas escondia esses sentimentos ngindo qe e não me importava ou alegando qe possía mais vantagens e amigos do qe eu realmente tinha. Para lidar com o sentimento de inveja e inferioridade eu denegria os otros e ridiclarizava o que eles tinham. Algumas vezes e tentava projetar ma imagem de perfeição, mas sabia qe ea asa. Descobri que mentir era muito útil porqe me ajudava a me livrar de coisas qe e não deveria fazer fazer e a mano brar as pess oas para fazer o qe e queria. Mentir me fazia parecer bom e fazia os otros parecerem mas. Eu mentia para ser aceito. E mentia para ser isentado de obrigações. Descobri qe amizades podem ser efê meras e lealdades temporárias, e e mdava de amigos e lealdades para ganhar vantagens vantagens sociai s. E cava frios frios o quando pensava qe tinha sido desprezado o esnoba do . Qando me convencia convencia de que os males feitos contra mim eram severos, buscava vingança dizendo o 445
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escrevendo coisas rui ns sobre as pessoas q ue tinham me prej udicado, escrevendo retrbuir o prej uí uízo. zo. No urso dessa luta acabe i acreditando para lhes retrbuir que eu estava fazendo o que tinha de fazer para sentirme bem. Eu cheguei a criar minha própria moralidade para apoiar esse esforço: Decidi que tudo o que me trouxesse o que eu queria era correto e ju sto, e tudo o que os outros fazi fazi am contra contra mim era errado e inj usto. Eu via o mundo como um lugar de conlitos no qual você luta para conseguir o que quer, compete por status e posição, e batalha contra outros que querem derrubálo e el evar a si mesmos. Ao projetar meus própros problemas emocionais neste mundo, eu criei um teatro no qual eu podia repres entar os dramas de minha infânci infânci a eu podia me sentr rejeitado, negligenciado, privado, trapaceado, abusado, temeroso, odioso, vingativo e vitorioso novamente, desta vez num palco bem ma io iorr. Para expandir os atores nes ses drama s eu adic ionava colegas, professores e vzinhos ao meu antigo elenco de pas e rmãos Eu dividia o mundo em vítimas e vilões, e algumas vezes adconava um herói à trama. Eu geralmente me identicava como uma vítima e evitava a todo custo parecerme com um vilão. Sempre que algo dava errado era culpa de outra pessoa. Algumas vezes eu me imaginava como um herói a resgatar os outros que eu via como vítimas. Eu me sentia machucado, triste e irritado por causa dos males e njustiças res ou magnáros que encontrava, e depois me ntia bem ao me vingar.. Eu descobria maneiras de punir as pessoas que eu o diava por vingar me rejeitarem ou ignorarem, ou por serem melhores do que eu era. Algumas vezes eu agia com violênia ou roubava de las, ou então ten tava estragar seus relacionamentos com outros Eu fazia essas oisas para gualar o placar que eu mantinha em minha abeça de vítima Ver os outros como vítimas e vilões me ajudava na defesa contra a dor que me atormentava desde meus primeiros anos Ter dó das vítimas com quem eu me identicava graticava meu desejo de auto -piedade por toda a privação que eu havia sofrido Eu olhava para as pessoas patéticas porque assim podia desfrutar vicariamente da pena que elas recebiam por seu sofrimento Por ser egoísta, ganancioso e odioso em meu próprio coração, eu olhava para os vilões sobre quem eu podia projetar aqueles traços e ngir que não os tinha. Eu me sen tia ofendido pelo egoísmo dos outros e negava o meu próprio Com 446
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este engano eu conseguia me convencer con vencer de que os outros er eram am ma us então me sentia nobre e bondoso Ama ldiçoar os outr ou tros os nuncaa eu e então nunc diminuía a vergonha, vergonha, culpa e desprezo que ainda me assombravam. Eu podia odiálos em vez de mim mesmo e condenálos por serem viciosos e insensíveis. Eu podia culpar os outros para evitar sentirme responsável Eu interpretava as ações de intenções dos outros da pior frma frma possível, pois assim podia colecionar injustiças e me sentir machucado e vitimizado. Ao amaldiçoar os vilões porque estes ex ploravam as pessoas, conseguia negar que as manipulava Eu aprendi a ser implacável im placável e ao mesmo tempo parecer inocente, desonesto parecendo conável, obstrutiv ob strutivoo parecendo prestativo prestativo Quando sen ti tiaa compaixão genuína pelas vítimas eu me via como alguém alguém cuidadoso, compreensivo compreen sivo e generoso. Quando sentia simpatia pelas vítimas eu também sentia simpatia por mim mesmo Ao nal dos meus anos juvenis cheguei à conclusão de que a vid a Deci d i que o mundo é um lugar hostil, onde é u m caso bem sombrio. Decid vít imas esperam por um herói vilõess predam vítimas, e vítimas vilõe heró i que as resgate deste mundo cheguei à con e derrote os vilões. Em minha percepção deste clusão de que conseguir poder e controle sobre os outros era a mel hor coisa que eu poderia fazer fazer para mim mesmo. Com Com poder poder eu viraria a mesa sobre os vilões e os impediria de me explorar e me privar. Em vezz disso, e u os manipularia e exploraria, tiraria ve tiraria deles tudo que dese j asse , e me vingaria. Em retrospecto retrospecto eu vejo que ess es dramas juvenis foram ensaios para as batalhas políticas da vida adulta. Eles foram versões precoces das guerras maiores que viriam. viriam.
identida de A confssão radical da era da identidade realmente entendia entendia a dor de meus primeiros 1 2 anos ou inguém realmente meus esforços para para me defender dela. Meus pais não perceberam o fato de que eu es eu es tava lutando e que precisav precisavaa de ajuda. Por causa de meu ngimento e de sua indiferença, ninguém me ajudou a supe rar minha desconança básica da vida e dos relacionamentos. Ninguém me ajudou a superar o medo, a ira e a insegurança que sobraram des ses primeiros anos. Conforme cheguei à adolescência me senti como uma vítima num mundo de vítimas e vilões, exatamente exatamente como tinha 447
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contecdo nos prmeros nos de escol. Nnguém me judou ver as co ss de outro modo, e por sso prender manpulr s pessos contnuou me precendo mehor cos fzer por mm mesmo. Esta escolh me causou problems porque cultur mercn tradcon po ssu v lores dferentes. dferentes. Eu er gor um doescent doescente, e, e aqu lo sgncva que ms seri esperdo de mm. Por ser ms velho, mas ntelgente e ms forte, espervm de mm um comportmento mas mduro do que o de mnha fse juvenl. E dever ser mas utônomo e m s ecente em mnhas ações. Tmbém Tmbém ma s responsáve e coopertvo, e devera renuncr mnha dependênc nfnt. Eu não dever chormngr e nem reclmr. Eu dever mostrr ms respeto pelos outros e me relaconr por cordo mútuo em vez de fzer demands. Eu deveri merecer ms o que eu receb, e não chr que er meu por dreto. Eu dever segur as regrs trdiconas. Devera ser otmst, presttvo e motvdo por bo vontde e bons propóstos ao l dr co com m o s outros. Todos Todos ssumam que qunto mas conável eu fosse maor ser mnh berdde. E tmb tmbém ém que eu prender prender um equlíbro equ líbro entre ber dade de fazer fazer o que eu quer pr mm e s obrgações de fzer o que eu dev pr os outros. Todo esse bom comportamento, em tese, me dr cert dent Todo dade nest fse de mnh vd, consonte o deal hstórico d cu tura mercan. Eu devera me tornr um pesso ndvdud: um ncdor de ções utônomo, um dulto orescente que cud de s mesmo e cooper com os outros. A premss er que eu me torns se um cdadão ecente e responsável. Ms eu não consegu. Eu er muto nseguro pr m e tornr utônomo e recíproco. recíproco. Eu n ão quer ter que conar em m m mesmo ou cooperr vountrmente vountrmente com os outros. Eu não quera ter que ser objetvo sobre o mundo; eu que ra pensar fantsosmente em como poderam ser as coss. Eu não quer ter que me proteger proteger do mal; quera ser mprudente. Quer me stsfzer e negr s conseqüêncas. Eu não quer me conformr às s; qer quebrar as de que eu não gostv. Eu não quer ouvr regrs; regr voz d conscênc Cre desculps pra mm mesmo. Ment pr consegur o que quer. Eu não quer conqustar felcdade trvés do orgulho pelo bom comportmento; comportmento; er ms fácl rconlzr
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meus frcssos. Pra sentirme feliz eu fzi qualquer cois que me stiszesse no mometo. Usei drogs, quei quei bêb do, colei em pros, mtei ul as, recebi crédito por coisas que não z, fui pgo por seri ços em que não j udei e mntive dinheiro e itens emprestdos a mim Se eu precissse muito de lgum cois e não pudesse pgr por el, eu rouba. Se engridsse engridsse lgum grot, grot, zr del, não er meu Conforme rme progredi problem. Se csse grávid, bstv um b orto. Confo pelos aos de dolescênci, prendi s melhores mneirs de se cul pr lguém e de s e evitar de ler culp. Eu sempre conseguia me como o il ã. Quando olh em er como um ítima e outr pesso com volta de mim, eu consegui achr outrs ítims como eu pr sentir pen, e sempre consegui chr ilões par culpr.
A epifania da política No meio e nl d dolescência, cordei: cordei: descobri o mundo d po lílíttic. N escol eu já ouir sobre Democrts e Republicanos, ms não tinh prestdo muit tenção. Ms então, política do colegil e os drams ds eleições ncionis em poucos nos tornrm o ssunto relevnte. Durnte s cmpnhs eleitoris os cndidtos acusvm e culpavm uns os outros, reclamndo que s pessoas estm so frendo injustmente. Eles discutim sobre quem er vitimizado por quem. Questões de poder, controle e mnipulção erm debtids c lorosmete. lorosmet e. Qundo quei intrigdo por esss discussões, comecei a trnsferir meus próprios sentimentos de ítim em termos políticos Quando cheguei aos 20 nos de idde, já tin opiniões fortes sobre assuntos políticos. A política d itimizção tinh um pelo especi par mim, e rapidmente me pixonei pels posições esquerdists Compreendi que o indii duli smo é losoa dos ricos e egoísts egoísts , e o coletivismo é loso d justiç socil. Aprendi com s cmpanh polítics que os conserdores estuprm o meio-mbiente por cusa de lucros, e que s Grndes Corporções e o corpo militr mericno conspirm contr contr nções inocentes para dominr seus governos, con scr su riquez e deixar s pesso s fmints, fmints, em trpos, trpos, trbalhndo em fábrics cpitalists por centvos. Eu prendi com meus coleg de clsse e professores d fculdde que tis obrs maligns deerim 449
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ser banidas sob um governo esquerdista compassivo e comprometido com os pobres, opriidos e injustiçados. Essas m ensagens ressoavam profundamente profundamente nas câmaras c âmaras emo emocio cio tinham nais de minha vida. Eu descobri que meus traumas d e infância tinham eco na retórica política. Eu aprendi que milhões de outras vítimas tinham sido e ainda eram negigenciadas, negigenciadas, privadas e a busadas . Apren di que int interesses eresses poderosos exploram os desfavorecidos desfavorecidos num mundo de medo e desespero. Homens de negócios sem coração escravizam trabalhadores desamparados em fábricas insalubres. Populações em todos os cantos são antidas na po breza e permanecem permanecem politicamente ipoten ipotentes tes sob o caj ado dos predadores que só buscam lucros. S im, em toda essa miséria a esperança ainda sobrevivia. Os intelectuais esquerdistas modernos dedicados ao resgate das vítimas do mundo haviam trabalhado por décadas para superar esses males e trazer a verdade e a justiça ao mundo. Ees compreendiam que os maes da humanidade �ão devidos a condições econômicas, sociais e políticas fracassadas. Com a devida oportunidade, esses homens e mulheres brihantes criariam uma nova sociedade baseada nos princípios de esquerda. Nessa sociedade as condições do s of ofrimento rimento humano desa pareceram. .
Ess as e outras idéias Essas id éias eram parte de um novo mund mundoo e de uma nova nova visão de mundo que eu aprendi no nal de minha adoescência. Eram idéias com as quais eu podia me identicar profundamente. As guer ras políticas eram ua parte deste mundo. Cada disputa era um dra ma épico no qual heróis nobres batalhavam contra viões maldosos em prol de vítimas inocentes. Nesse mundo eu encontrei um novo lar para meus próprios dramas. Encontrei Encontrei um mundo m undo pronto pronto para minhas transferências transf erências.. Eu poderia fa facilmente cilmente ser uma vítima ou um herói nes se mundo; eus pais e outros responsáveis de minha infância seriam os capital capitalistas istas frios frios e insensív ins ensíveis, eis, ou imperiaistas imperia istas predatórios. predatór ios. A privação e exploração das vítimas no mundo como um todo me lembrava do que eu havia sofrido quando criança. Os esquerdistas modernos eram cavaleiros em armaduras brilhantes neste drama. Eles eram os novoss messias cujo poder inteectual novo inteectual superior s uperior derrotar derrotaria ia os predadores predadores e trara salvação sa lvação às assas. assa s. Eu e outros coo eu estávamos extasados extasados 450
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pelas perspectivas perspectivas de uma revolução de esquerda: esquerda: o dia do ugam ugam político nal que redimiria o mundo dos perseguidores e instalaria uma ut utopia opia verdadeira. Nesse drama cósmico eu havia encontrado encontrado m idea que inspiraria minha deli dade para toda a vi da. Eu vi imediatament imediatamentee que e sta nva nva visão de mundo tinha substância, coerência, integridade. O mundo nalmente fazia sentido para mim. O futuro também estava claro. Um tempo de acerto político viria em breve . O coletivismo moderno provarseia a resposta à busca do homem por ustiça Mais ainda, me al iviaria de minha minha neurose: eu pode minha imersão neste mundo me ria projetar minhas agonis pessoais numa peça universal de morai tavaa ansi oso e deprimido porque me da de. Eu poderia acreditar que es tav preocupava com o sofrimento dos outros, e não por causa de meus próprios defeitos ou fahas, ou das privações que sofri nos primeiros anos de vida. Poderia atribuir toda a amargura e ódio do meu coração aos males terríveis inigidos pelos viões sobre as vítimas. Eu poderia sentir minhas paixões sem pos sir su a natureza neur óti ótica ca ou suas origens em minha própria história. Em meu mundo poítico recentemente descoberto havia homens maus para serem cupados e vilanizados, mal es terríveis para s ere erem m vingados, e ri vais des prezí prezíveis veis para serem derrotados. Na alegria de odiar eu podia me sentir usti cado. Em meu desprezo pela tradição poda e sentir superior. Na grandiosidade das id éias esquerdistas podia desf desfrutar rutar da vaidade . Es Es sas atitdes atitde s revigoravam minha minha alma e ei eiminavam minavam eus senti mento mentoss de inadequação. Ao dirigir minha hostilidade para os outros e para longe de mim, o esquerdismo radical e protegia do ódio pr mim mesmo. Lançarme contra os vilões do presente me permitia até mesmo poupar os pais negligentes do meu passad o. Esses não eram os únicos benefí benefícios. cios. A sensação de vtima vtima usti usti cava minha atitude de demandar direitos; eu podia agir de acordo com meus impulsos sem me sentir culpado. Ser promíscu sigicava me rebelar contra a repressão sexual estabelecida. Fazer m aborto armava meu direito à privacidade. Ser violento em dsptas pol íticas signicava que eu estava ustamente furioso com os capitalistas implacáveis qe dominavam o mundo. Destruir propriedades e
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gritar obscenidades em público não eram comportamentos irracio naii s; eram atos de desobediêcia civil e surtos de fervor na fervor revolucioná revolucioná rio. E u e aqueles que se j unt untavam avam a im em tais orgias não devíamos devíamos ser condenados condenados ou pres os por violência, invasão, danos ou má con duta. Nós devíamos, em vez vez disso, se r elogiados, porque nossos atos expressavam ex pressavam nossa si mpatia pelas vítimas do mundo: nós estávamos sentindo s ua d or or Conectar-se com outros no espírito do esquerdismo moderno aquietava antigos temores de isolamento e solidão Pertencer a uma nova família política levantou meu humor e acalmou minha ansie dade Eu não me sentia mais abandonado. Eu me unia a outros em simpatia aos inj ustiçados e no ódio à tradição Nós nos conectávamos conectávamos em votos de vingança contra os opressores políticos que tolhiam a liberdade, os exércitos brutais que dominavam populações e as cor porrações predatórias que aparelhavam os mercados e xavam seus po preço pr eço s Nós subimo s alto na grandios idade de nossa visão . Ser agres sivo no mundo político era uma das maneiras de subir Nossos obe tivos nobres expandiam nossos egos Não éramos mais insignican tes; nós éramos a nova elite esquerdista criando o futuro do mundo Conforme nos deleitávamos na superioridade intelectual e moral de nossas crenças, sentíamonos justicados em nossa arrogância Nós não sentíamos vergonha; a humilhação era uma dor do passado. Tor namonos esnobes políticos. Nossos obj etivos não eram apenas gran diosos; eram verdadeiramente grandes grandes Em nosso s muitos momen momentos tos expansivos nós víamos um governo mundial novo e benevolente cuj o poder maravilhoso traria paz e justiça a todos Para livrar o mundo do mal nós derrubaríamos os predadores capitalistas Para fazer o mundo feliz nós informaríamos informaríamos as massa s sobre o que era bom para elas e regularíamos suas vidas para seu próprio bem Nós sabíamos que uitos resistiriam ao nosso plano, as também sabíamos que o poder do governo iria persuadir nossos oponentes a cooperar conos co. Nós usaríamos tal força de fora consciente e sem culpa porque a nobreza de nosso propósito, refazer a sociedade, justicaria o uso de quaisquer meios disponíveis. Anal de contas, estávamos lutando uma guerra guerra heróic heróicaa contra os males do mundo. Sob a desculpa de zelo pela campanha eleitoral nós perturbaríamos os comícios de nossos 452
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oponentes, mentiríamos sobre seus objetivos e mancharíamos suas reputações. Se nos sentíssemos especialmente perversos, nós furarí amos seus pneus, destruiríamos seus escritórios, molestaríamos suas famílias e falsicaríamos as urnas eleitorais. Esses efeitos, sozinhos, davam poder. Sentíamonos fortes, nobres, amáveis e justicados. Nós éramos éramos crianças crianças do destino a certas certas da vitória vitória .
Esquerd Esqu erdismo ismo mo moder derno no como sal salvvação pessoal p essoal Minha descoberta do coletivismo moderno não foi apenas uma descobrir o esque esquerdismo rdismo eu revelação; foi uma salvação pessoal . Ao descobrir adquiri adqu iri uma identidade, e até mesmo uma vida: eu não estava mais confuso conf uso sobre quem eu era, como eu tomaria conta de mim, ou o que a vida deveria s ignicar para m im. Tudo Tudo aqui lo estava resolvido. Eu pertencia agora a um grupo de elite de pensadores iluminados dedicados à liberdade e à justiça. O surgimento do Estado Parental Moderno proveria a todos, inclusive a mim, segurança econômica, status social e signicância política. Eu poderia identicarme pessoalmente com o poder do Estado sobre os vilões egoístas cuj a ganância e indiferença cruéis tinha me machucado tão profundamente. ós juntos, as mentes esquerdistas radicais, faríamos oposição aos vilões, frustraríamos seus objetivos e os privaríamos como eles nos haviam privado. Nós, os novos heróis do mundo, seríamos os dominantes, não os vilões. Nós conscaríamos sua autoridade e os anularíamos, e então os puniríamos por suas más ações e destruiríamos sua falsa s o berania . ós subverteríamos subverteríamos os tab us sociais restritivos que que inib em a autoe autoexpr xpressão. essão. Na permissividade de liberação sexual e do re relatilativismo moral nós nos graticaríamos sem culpa ou vergonha. Como crianças adotadas pelo Estado Parental Moderno nós não teramos que encarar o fardo da autoconança ou os riscos da autodireção. A necessidade de consertar os males antigo antigoss através de protestos protestos violentos jsticaria nossas agressões contra o mal estabelecido. Nós protegeríamos o meioambiente da indústria predatória. A justiça distributiva graticaria nossos impulsos aquisitivos. O status social igual para todos e a autoridade política criariam uma sociedade sem classes e multicultural. A igualdade para todos eliminaria a inveja. 453
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Como s alvador da sociedade, o Estado Parental Moderno nalmente garantra a segurança que eu e os outros como eu sempre ansa mos. A benevolência no novo Estado, dirigida para os ns mais nobres, abo ria os tormentos tormentos que ainda nos assombram. Ao projetar sobre os vilõ es tudo o que há de r uim e defetuoso defetuoso dentro de nós seria possível negar nossos defeitos apenas o que fosse bom e correto e forte permaneceria. Os vilões seriam os maus e defeituosos .
Todas essas idéias do esquerdismo radical combavam com mi nha história pessoal e forticavam meu entendimento da condção huma na: já havia cado óbvio que o mundo compunhase de víti vítimas, mas, vilões e heróis, e que a sobrevivência neste mundo dependia da con quista do poder. Eu encontrei um lar, sob esse entendimento, no Es tado Parental Moderno Moderno . Eu não estava mais sozinho em minha l uta. H a via outros também buscando o poder de manipular e controlar p a r a combater a opressão, aliviar a agressão e superar a privaão. Ao dar continuidade ao grande tema da vitimização, autopiedade, amargura e culpa de minha infância, adquiri gradualmente a visão de mundo de um esquerdista radical. No limiar da idade adulta meu desenvolvimento desenvolviment o pess oal nalmente tomou tomou direção.
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CPIULO 47
IEAL E REALIDADE REALIDADE N O ESQEDMO DICL
A frmação de uma comunidade mundial sob um governo mundial é necessária para eliminar a distribuição desigual de recursos recu rsos e riqueza riqueza que tem permitido às nações ricas dominar e explorar as nações pobres. - Mor Mortime timerr Adler
A consolidação das crenças radicais As últimas 100 páginas revisaram os princípios do esquerdismo radica, primeiro primeiro como uma série de pr proposições oposições e depois como uma onga conssã conssã o em primeira pes so Esta última , é caro, é uma deca uma deca ração composta, sendo que partes dela caracterizam essenciamen todos os esquerdistas radicais , mas sua total total idade não caracteriza ne nhum em pa rticular. Tomadas individualmente, a s propos ições ree tem citações quase l iterais de vários textos textos de es querda, paráfrases paráfrases da retórica de campanha esquerdista, pronunciamentos pessoais de es querdistas confesss e inferências baseadas no conhecimeto do que um esquerdista esquer dista radical radi cal deve ter experimentado experimentado no passado, dado seu comportamento no presente. Se esta carapuça ou alguma parte dela servir numa mente radical especíca, este indivíduo indivíduo está convidado a vestila, embora em bora se possa po ssa as sumir com segurança que praticamente todos rejeitarão o convite Esquerdistas benignos se acharão representados apens superciamente superciamente na conssão conssão radic al. A maior ia dos 455
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es erdistas se reconecerá reconecerá em pontos variados do contíno entre entre as posições benigna e radica. O esquerdista radical te tem m s as crenças políticas consolidadas por volta dos 25 anos de idade, tipicamente No início da idade adulta ele expandi sa nerose da infância infância numa identidade pesso a e política. política. Ele tornouse um eserdista radical descobrindo um universo, no tepo te po presente, de vítimas vítimas e vilões ue ecoam seus traum as passad os. Proj etar sas deciências de desenvolvimento desenvolvimento na arena política o dis trai de seus tormentos e alivia sua ira, mas suas simpatias contínas pelos pobres e oprimidos, e sa identicação com os abandonados e desfavorecidos desfavor ecidos são o legado de seus próprios daos da inf infância ância S uas paixões pela reforma política representam ses esforços contínos para curar feridas abertas quando ee era muito jovem, agravadas pel o restante restante de sua i nfâ nfância ncia Na maior maio r parte parte o tempo ele co nse nsegue gue ignorar a verdaeira natureza e origem essas ferias. Imerso nos objetivos raicais o presente ele consegue negar as causas reais e sua fúria e acreitar que é um solao a justiça em prol as vítimas, e não uma pessoa perturbaa e(enenose e(enenose contra sua própria histó ria Na verdade, ee consegue se persuadir de que é, também, ua vítia da ijustiça econômica, social e política, tanto qanto as vítimas qe deseja proteger Com esta idéia em mente ele consegue sentirse especialmente especia lmente grato pela solução do eserdism adica para o sofri sofri mento de todos: a cegada iminente de ma sociedade que garatirá a segrança do berço à sepultura através da reglação e taxação de ses cidadãos do berço à sepltra Como m crente verdadeiro, o eserdista radical está convencido convencido de qe a o condenar os vilões ca pitalistas , conquistar o reino do poder poítico, e dirigir dirigir as vida s das pesso as, os gêios eserdistas criaro um moumento moumento à compaixão mana O Estado Parental Moderno Moderno restarará restarará a j ustiça ao mudo e nalmete dará boa vida a todos
A agenda esquerdista como um mal Infelizmente a istória das tentativas do eserdismo radical de cmprir essa promessa têm sido d e fracassos retumbantes A agenda agenda radica l, por qaluer noe que teha teha sido impleentada comis mo, socialismo, coletiviso, prog progressismo, ressismo, assistenciaismo resultou 456
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invariavelmente no declínio social em larga escala Não é difícil en en-contrarr as razões para isso . Uma vez traduzido contra traduzido em pol ít íticas icas sociai s, o esquerdismo radcal entra imediatamente em conito com as caracerísticas que denem a natureza humana: suas capacidades de escolha racional, vontade, autonomia, i niciativa, propósito, reconhecimento, reconhecimento, moralidade, atividade, identidade e competência. Ele então prossegue prossegue com o enfraquecimento das virtudes essenciais à liberdade civilizada boa vontade, bons propósitos, autoconança, cooperação, recprocidade e responsabilidade. Além disso, a ideologia viola todos os direi tos que compõem o núcleo da liberdade ordenada, tenta revogar as les da economia, condena as tradções essenciais à sociedade cvil e aplaude a banalidade, afrontando a excelência. As recompensas não merecidas e os crmes não punidos endossados pela agenda radical corrompem o senso de justiça das pessoas. Ao favorecer o secularis mo, a ideologia ataca os fundamentos religiosos da moralidade e do a l truísmo e substitui a fé em Deus pela idolatria do governo. O esquerdismo radical ataca, assim, os fundamentos fundamentos da liberdade li berdade ci vilizada, e por essa razão é um mal genuíno. Mas ainda, considerados seus objetivos irracionas, seus métodos coercivos e seus fracassos históricos, e dados seus efeitos perversos sobre o desenvolvimento humano, não restam dúvdas sobre a loucura da agenda radcal. Apenas uma propaganda irracional defenderia a destruição sistemática dos fund mentos dos quais depende a liberdade ordenada. Apenas um home irracional desej aria que o Estado tocasse tocasse sua vda em vez de crar con con dições diçõ es seguras para que ele pudesse tocála por si mesmo. Apenas uma agenda irracional enfraqueceria deliberadamente o crescmento do cidadão para a competência ao ter o Estado adotando o mesmo. Apenas um pensamento pensamento irracional trocara a l iberdade indiv idual pela coer coe rção governamental, e então sacricaria o orgulho da autoconança pea dependência do assstenciali assstencialismo. smo. Apenas um homem irracional olharia para uma comunidade de pessoas livres e cooperativas por escolha e veria uma sociedade de vítimas vítimas exploradas por vilões.
Ideal e realidade no esquerdismo radical Numa sociedade competete os princípios da liberdade ordenaa guiam o cidadão por todo seu cclo de vida. Eles lhe nformam, bem 457
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como a ses hos e comnidde, as regras peas qais os seres hm nos cram boas vidas para si. Como os direitos, leis e obrigações da sociedade competente compõem uma única peça que reete a natureza re za do ho mem, o conjun co njunto to ineiro da cidadania indivi individual dual fam amíília, comu nida nidade de,, soc ied iedade ade e instituições instituições frma um todo coerente que garante a vida, a liberdade, a cooperação social e a busca da felicidade. Sob as regras qe governm a liberdade ordenada, o organismo hmano e se ambente fsico e social exstem na máxma harmonia possve, poss ve, dada a natreza trblenta do homem. Em contrste, m sociedade orgnizada sob o esqerdsmo rad cl entr imedatamente em conito com natreza bipoar do ho mem e com os di reitos, leis e obrigações necessárias para qe os seres hmanos hma nos vvam em paz e l berdade berdade.. Em vez de coordena coordenarr a vida do c dadão individ a com as institções de sa socied ade, o esqerdismo esqerdismo rdcal coloca indivídos e institições em conto perpéto trvés da retóric retóric d l ta de de classes e da vitimizaç ão, das violações de liberdade pessoa com taxações consca conscaórias órias e reglações invasivas, dos taques à integridade integridade da fam famlia, lia, e da brocrac sem m do governo. governo. Par a errdicar esta loucra são necessárias das idéi as e ma cam panha edcaciona. A prmeira déia consste na percepção de qe o esqerdismo radca é, de fto, ma forma de locr. Esta propos ção tem sido defendda ao ongo deste trabaho. A segnda consis te em expor as númeras maneiras em qe a ocra esqerdsta se manifesta. Isso, também, tem sido istrado neste livro com mitos exemplos exem plos . A campanha campanha edc aciona, se implementada, tentaria tentaria dsse minar essas dé ias e reftar reftar a ocra das poltcas poltcas esqerdistas. Com essa naidde, é importante mostrar qão dvergentes são os propó stos do esqerdismo radca de se s efeitos efeitos sobre o mndo rea. Nos parágrafos parágraf os segintes, os obj etvos declardos o i mplícito mplícitoss da genda esqerdista, bem como ss virtdes aegadas, são brevemente con trastados com com sas conseq conseqüências üências reais. Direitos
A ideoogia rdica argmenta qe são necessários diretos ar mativos a bens e serviços essenciais par todos os cidadãos para se corrgr as injustiças econômcas, socais e poítcas qe gem os 458
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desavorecidos. O esqerdismo radi cal afrma que os direitos a certos desavorecidos. beneícios assistencalistas, jntamente com os dirits contra várias ormas de discriminação são necessários para remediar a "pobreza estrtral e as adversidades sociais das minorias. Um remédio es querdista reqüentemente proposto para o problema da pobreza é o direito dos cidadãos ao tratamento de saúde fnanciad pelo governo. governo. A necessidade de trat tratamnt amnto o médico é dita ser tão essenci al para uma boa vida qe seu acesso não deveria ser negdo negdo com base a limitaç ão de bens materiais; o Estado dve providnciar tratamento médico a todos qe precisarem. Mas um argumento semelhante implica que o Estad Estado o também também deveria provid providenciar enciar comida, comida, ropas, resiência resiência e veíclos a todos os qe precisarem, porqe esses ben s sã, no mínimo, tão essenciais para uma bo a vida quanto o tratameno édico. A it ração simples deste argumento leva à conclusão sbseqüente de qe rnecidos pel o Estad o. todos s bns e serviços essenciais devem ser rnecidos Mas a história já j lgo arranjo arranjo s dess e tipo: o bemestar econômico e social em economias economias socialistas e comunistas so b de direitos afrmati vos é invariavelmente inerior inerior ao q ue se encontra em economias ca pi talistas tali stas sob e direitos negativos. Somente os direitos à liberdade in dividal, e não os direitos coletivistas, é qe possibilitaram a milhõs d e pessoas desaorecidas vencer as difcldade s materiais, adq irir o qe precisavam e melhorar se statu social Os egistros são claros sobre o ato de qe os direitos afrmativos têm prejdicado os pobres ao tratá-lo tratá-lo s como crianças crianças desampar adas, recompensando sa depen dência e perpetando sa pobreza. Os eeitos devastadores dos pro gramas assis tencialis tas sobre as amílias negras da América ilustram este ponto. O resltado geral des sas políticas oi uma invasão drástica na estrtra da liberd ade, desstab desstab ilizando a ordem social, redzindo a riqeza material, inantilizando as pessoa s, tornando tornando prodtores em servos civis, e colocando os cidadãos uns contra os outros. outros.
Liberdade e autonomia O esquerdismo radical argumenta qe diversas injstiças tai como ignorância, pobreza, discriminação, opressão política e explo ração econômica impedem o exercício da liberdae ndividal e da atonomia, mesmo nma sociedade aparntemente aparntemente livre . A ideo logi 459
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radi cal recomena granes programas programas governamentais governamentais para remediar essas n1ust n1ustças: ças:
Educação governamenta governamenta para aca bar com a ignorância ignorância
Programas governamentais de moradia, alimentação e saúde, juntamete com programas para desempregados, decientes e aposentados, para acabar com a pobreza.
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Li s de direitos civis e antidiscriminatórias para proteger as pessoa s cotra cotra a discriminação de idad e, raça gênero e função. função. Movim entos trabalhistas e políticos de viés progressista para enfrentar fren tar a opressão cor corporat porat iva Programas de taxação, reguação, salário mínimo, contratação e ação armativa para eliminar a exploração das minorias raciais e dos pobres
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Leis governamentais permitindo permitindo o aborto, para acab ar com a discriminação contra o direito de escolha das mulheres.
Mudanças nas atitudes societais em várias questões complementam esses programas ociais o conceito esquerdista de autonomia ve a liberae sexual crescente como uma extenão a "revo promove promo lução sexual. Os conceitos tradicionais de casamento e amília são ampliados e desconectaos de suas raízes religiosas e étnicas. Toas essas posi ções têm alegao como beneícios beneícios principai s o aumento da liberdade e a autonomia. autonomia. N o entanto, quando trauzias em conseqüências práticas, as polí ticas baseaas nesses conceitos têm têm apresentao eeitos eeitos muito danosos toos os progamas e esquera contra ignorância, pobreza, discrimi nação, opressão po lítica e exploração econômica, quando transforma dos em lei resultaram, no melhor caso, em pseuoliberdade e pseuo autonomia e, no pio r, em liberade l iberade e autonomia severamente compro compro metidas. As escolas públicas, por exemplo, são notórias por racassar na educação dos estudantes, por nivelar os padrões de desempenho, e por colocar barreiras contra o acesso do ciadão a programas alterna tivos, especialmente os de escolas particulares. A parte de seus efeitos ,
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econômicos e sociais desastrosos, as iniciativas do governo contra a pobreza, incuind o a aj uda a crianças dependentes dependentes e os grandes prograsociaiss e de moradia , têm criado uma dependência incapacitante e mas sociai enfraquecido enfraque cido drasticamente drasticamente a autonomia do doss beneciários. As e is con trárias trá rias à discriminaç ão, em particular, têm gerado uma indstria inteira de ganhos inustos que agravam as guerras entre classes, promovem os lití litígios gios espúri os, enterram enterram os empresários em regulações esc alam o custo de produção de bens e serviços, e reforçam o paradiga vítima vilão do esquerdismo . Os programas assistencialis ta tass do governo que subsidiam subs idiam comida , moradia e sa de aumen a umenta ta o fardo da taxação e da reguação conforme aumenta o poder dos burocratas sobre as pes soas. A propaganda política progressista alardeia os direitos innitos e o desaparecimento da responsab ilidade para o cidadão colet coletivis ivis ta. A permissividade sexual corrói a mora lidade pblica. pblic a. A retóric retóricaa simplista sim plista do aborto obscurece todas as dis tinções válidas válida s entre os direitos da mãe e do feto em vários estágios da gravidez e os graus de risco para cada um dos dois. As políticas esquerdistas de notasaospais diminuem a autoridade dos pais sobre lhas grávidas e coocam o Estado como árbb itro de primeiro recurso em questões de aborto em menores de ida ár de. Os ataques esquerdistas esquerdistas sobre a família como instituição principal de socialização e civilização da sociedade têm corroído sua estrutura e aumentado a incidência de psicopatologias na população em geral à medida qu quee cada cad a vez vez mais crianças cri anças têm sido privadas do d o cuidado cuidad o fami iar necessário ao seu crescimento para a competência. Claramente, nenhum desses efeitos do mundo real promove nada que possa ser chamado corretamente de iberdade ou autonomia. Na verdade, a agenda esquerdista ataca primeiro os fundamentos da i berdade ordenada e seus requisitos de autoconança e consentimen consentimen to mútuo, e então os os s ubstitui com a pseudo iberdade do Estad Estad o as sistencialista. O c idadão inspirado pela liberdade ordenada disci pina a si mesmo, mes mo, cona em si mesmo e coopera por consentimento mú tuo. O cidadão inspirado pelo esquerdismo radical gosta de se favorecer, depende do Estado e exibe receber tudo o que o Estado lhe prome te. A autonomia autêntica necessária à liberdade ordenada é basea da a autodireção. A pseudoautonomia do esquerdismo radical é a brincadeira despreocupada da criança. A sociedade da liberdade 461
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ordenada respnsabiliza todos os eus cid adãs por comportamen comportamentos tos que vilem as le is e os padrões mais tradicionais. A sociedade do do es querdismo radical não reponsabiliza ningum pr med de ser cruel no jugament As poucas ex exceções ceções a esta regra incluem incluem os "r icos , os "podersos , capitalistas capitalistas , e qualquer um que se pona pona ao dogm dogmaa esquerdista
Igua gualldad eco econ n ôm ic icaa O esquerdiso radical promete a igualdade ecnômica, ou a melor aproximação dela, para toda a populaçã O objetivo declarado é eliinar as disparidades na riqueza através de transferências for çadas de bens ateriais e serviços de cidadãos que os têm em abundância para aqueles que tê menos, mas transferências deste tipo ja mais elrara o bemestar econômico dos beneciários em longo praz, e nem crrigiram a desigualdade econômica na sciedade Em vez disso, os efeitos mais preminentes de tais esfrços são violações oseiras dos direitos de liberdade e uma ampla dependência d gogroseiras gr vern Numa sociedade livre com direitos de propriedade vigorosa mente prtegids, as desigualdades de riqueza são tanto esperadas como grandes, porque s cidadãs diferem muito em sua motivação para buscar riquezas, sua abiliade de produzilas e sua capac capacidade idade de preserválas stas diferenças representam variações normais na ambiçã e abilidade humanas Não obstante estas tendências naturais, tura is, e apesar do fato de que desgualdades deste tipo se desenvol vam pr consentiment mútuo, o esquerdism radical as considera injustas e busca "corrigilas "corrigilas conscando conscando bens materiai materiai s dos " rico ricoss e dandoos aos "pobres Mas essas transferências sã equivalentes ao roub; elas violam os direitos constitucionai de prpriedade e os direits de tratamento tratamento igual perante a le i Tais Tais inj ustiças sã os efeitos efeitos inevitáveis das políticas econômics sb esquerdiso moderno Os direitos fundaentais são sempre violados em seus programas, bem como s padrões tradicionais de moralidade e merecimento ust sobre s quais tais direitos são baseads Para aumentar o prejuízo, es tas violações também crrompem crrompem o caráter das pessoas a o mantêla mantêla s nas maternidades do Estado 462
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Uma fonte fonte de loucura igu alente mportante nas políticas de igual dade a idia de que a desigud ade é de alguma forma erada em si. Como lembra Kekes, é a insu insuciên ciência, cia, e ão a d esigualdade, que caus a sofrimento e é portanto u ml a ser remediado. (Keks 1997) S e Jones ganha um milhão d e dlaes dla es por a0 a0 e Smith ganha um décimo disso, suas rendas são extremmente deiguais, mas enuma pessoa raciona alegaria ue a rend< e Smt é inuciente que ele tenha uma boa ida ou que s� i nf nfroridade roridade econômic o dê direito direito Jones. A igu igualdade aldade em si não é uma inj ustiça, a qualquer coisa de Jones. mas a ineja patológica d Lente eerd8ta a faz pensar ue é. Sem tal ineja, o senso de injustça ateldo à desigualdade esapar esaparce. ce. Quando a ineja tão intens a pono de xigir a compen a ção pelo goerno, no entanto, ela poe fazer fazer gande e stragos. Neste aso ela um sintoma a ser curado em trataetos ou limitado em ses efeito efeitoss perersos pela lei e não um mal a se atacado tomandose a riqueza de alguns e dando dandoa a a outros. Trnf rnfee ên ência ciass e tipo tipo são, a a erda de, uma forma de roubo legizado, e � aabam serindo co0 exem plo de comportamento criminoso pa;a a população como m todo. antes. es. Elas criam um ma l onde não haia ne num ant Ironicamente, quando QS programas assistencialstas sã aprova >orr a ument umentar ar as disa ridades dos, seus subsídios aos pobres acabam f >o n o status social entre cidadãos autocon }antes que produze riqueza beneciá rioss da trasern trasern ue o Estado trata como cr iança iançass real e beneciário desamparadas. No mundo real, n status social é considerado, esses programas humilham ambos os os d e cidadãos: o trabalhador produtio rebaixado p a r o poso de sero e o beneciário é reduzido a uma criança dependente do stado. O s seros podem pelo menos senirse nobres em seu sacifí jl), enquanto os beneciários são istos como parasitas preguiçosos. \ disparidade de status soial entre ent re os dois grupos amplia se conform conform ,1 autoestima dos m embros de ambos diminui. 1
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Fiel à sua forma, o esquerdi smo radi al \ssume \ssume qu e o homem que possui riqeza insuciente para ua b a ida está nessa condição porque foi itiizado. Isso pode ser er• ad_ claro, se alguém lhe tier roubado ou ferido de forma que el e nã' possa tabalhar Mas 463
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a insufciênia possui caus as iversa iversa s e variaas, a maioria as quais não tem nada a ver com a vtimizaç vtimizaç ão no sentio esquerdis ta raic a . A insufciência econômica na via de um inivíuo é evia, mais reqüen temente, às suas própri as ecisõe s ruins ou à ata e ativia e,, ou em auns casos à at a e sorte, mas a insufciênc ia econômica e numa socieae e ciadãos capazes é sempre evia à intererência o governo em sua iberdae e produzir tuo o que precisam. A inter inte rerênci erênciaa o governo governo nesse processo assume várias ormas ormas taxação excessiva e regu reguaç aç ão ã o são exemplos mais comuns e o obje tivo da iguaade econô_ica esá no ato a ista e razões para a taxação Na verae, quao o governo toma a riqueza e aguém, por quaquer razão, o resuta> é um incentivo menor à proução e menos cpita para investimento A conseqüência inevitável e tais poíticas é um ecínio geral nL riqueza a nação a intererência a agenda ag enda raica em pro da guae econômica causa insufciência em escaa nacional.
Justiça distributiva Fortemente reacionada co m o iea de iguaae econômica está o iea e justiça istributiva d1 esquerismo raica. Est Estee ieal insiste que as esigualdaes materia s e sociais são más em si mesas e que evem eve m ser erraicaas ou i inuías drasticamente. drasticamente. Este obe tiv tivo o es senciamente comunista tem como visão uma socieae sem casses e pessoas com aproximaa ente as mesmas quantiaes e riqueza material As aácias desse s i �ais n o muno re a á oram vivenciaas vivenciaas historicamente e iscutidas p10r écadas De grane importância é o ato de que quaquer tentativ � 1 e istribuir be ns econômicos, sociais ou políticos e acoro com ;otas o goveno eque a ameaça ou o uso e orça orça ísica, ísica, e essa ex i gên gência cia vioa o s princípios princípios morais e irei tos egais que ormam o neo a iberae orenaa Tais tentati vas também vioam as e a economia: a reistribuição orçaa e riqueza atera rasticame·t a inâmica e oerta e procura, reuz os incentivos ao trabalho, dºst rce a aocação aoc ação e recursos, recurso s, e embaraha embarah a os sinais e proução e cosu o ornecidos ornecidos peos p eos preços do ivre merca o. O resutao inevitvel é a escassez materia, e não a prosperiae 464
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ateria l para todos. aterial todos . A históra val ida o a ato to econôico de que a pros peridade para todos os cidadãos pode ser vivida soente co o livre ercado e sob direitos garantdos de propriedade. Coo já oi nota do, no entanto, as violações de direitos e das leis econôicas não são os úncos ales d a redistribuição. O uso us o do poder do Estado para esse e sse propósito coloca a s pessoas uas contra as outras numa guerra sobre que recebe o quê e quanto cada u dá. Buscar a justiça distributiva ou social é convidar u governo autoritário a abolir a iberdade eco nôica e criar u conito social.
Igualdade so s o cial O esquerdiso radcal proete a iguald ade de status status socal par a a populaç ão e geral, um objetivo tão absurdo quanto a promessa de igualdade econômica. O status social de algué é aetado por repu tação, oocas, status ailar, modos sociais, conduta pessoal, relatos da ídia, profssão e muitos outros atores, atores, se mencionar a s pr e ee e observador.. Coo o governo possui pouco co n rências pessoas do observador trole sobr e o modo que os indivíduos são percebidos ou tratados, seus eeitoss para equalizar o status socal , nclundo a embresia orçada eeito e grupos exclusivos, sepre vola os dreitos de livre associação. Inevtavelente, alguas pessoas serão vistas coo socialmente superiores a outras e serão tratadas de acordo. Tentativas de passar por ca desses processos seletivos naturais resultam em ais injustiças perpetradas pelo govern governo. o. Alé disso, os atos do desenvolvi desenvolvient ento o hu ano tornam possível avaliar a copetência dos seres humanos edindose a quantdade tveram am sob c ertos critérios critérios de desenvolviendesenvolviend e realizações que eles tver to. Por essas edidas a população apresenta ua variação apla, ou seja, desigualdade, e habilidades ocupacionais e sociais, auto confança, cooperação, integridade oral, conhecimento relevante, habilidade de lidar co situações e uma infnidade de outros traços, alé da habildade de adquirir riqueza. E teros desses traços, al guns seres uanos são claramente superiores a ouros, ouros, j amais igua is. Mas as desigualdades deste tipo são smplesente variações nevitá ves que caracterizam a condição huana, e não injustiças a serem 465
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remdiadas pelo Estado. De fato, as únicas desigualdades que devem devem sr impedidas pelo governo são as desigualdades políticas e egais; el as s ão as únicas incompatí incompatíveis veis com a l iberdad iberdadee ordenada. Igualade Igualade leg al s ig ignic nicaa que ninguém está está cima da lei, nem isento de suas re gras, nem sujeito a favores especiais. Igualdade política signca que a rgra umciddãoumvoto vale ara todos os cidadãos e que ni guém tem direto a mis i n nluência luência poí poítica tica do que seus concidadãos. A a genda esqerdista causa, na verade, desigual dade política e legal co seus direitos a rquzas no conquistadas, proibições contra ex clus ões de memb resia e programas de aç ão armativa, entre outros. Pluralismo comprometiment com o puralismo, s esquerdistas mo E m eu comprometiment deros alegam um ieal de inclusividade: a política social dve acomo dar raças, grupos étnicos e culturas variadas, e aceitar suas morali dade s, estilos de vida e visões pol íticas alternativas. alternativas. A história da ass imil ação do imigrante americano americano é citada como apoio para este idea l, e qualquer oposição é imediatamente condenada como preconceito. Na verdade, su rg rgem em problemas sé rios por conta da versão esquerdista da inc lusivid ade, sempre que que sua tolerância à diversid ade termina em situações onde pretensos cidadãos são isntos de obrigações da liber dade. O s ucsso da América América na integração de diversas raças, culturas e re ligiões em seu tecido social é devido prcismente à sua insistência em que os novos ciadãos rspeite os princípis da liberdade civi lizada. A América assiilou imigrantes de toas as nações somente porque les estavam dispostos e capazes a se comprometer om a moralidade, os direitos, as leis e as tradições que compõem o coração da liberdade. Todas as raças da Terra e praticamente todas as suas culturas, grupos étnicos e tradições foram recebidos nas fronteiras da Am éric érica, a, mas somente some nte sob a condição co ndição de que esses novos pluralismos pluralismos fossem adições, e não substituições, aos princípios fundamentais da liberdade. Os dire itos de li berdade que protegem pessoas , propriedades e promessas são os mais críticos nesse processo, mas as virtudes de autoconança, consentimento mútuo e integr integridade idade moral estão i mpl ícita ícitass 466
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nesses direitos e são igualmente importantes. Ao insistir nesses e em outros prinípios prinípios bási os à iberdade ordenada, um pluraiso racio na exige qe todos os imigrantes da Améria se omprometam com os direi tos e deveres essenciais à li berdade ivilizada . Em contraste, contraste, o passivam ente puralismo irracional do esquerdismo moderno ignora passivamente o rejeita ativamente esses princípios. Em seu zeo equivocado com o respeito a todos os estilos e regras de vida, os esquerdistas radicais qu e os ideais sobre os quais a iberdade é baseada são funda n egam que mentais. Como resultado, resultad o, o esquerdismo radical endossa prinípios que são inompatíveis com a liberdade e rejeita prinípios essenciais a mesma. '
Esta faha é espeialmente aparente em duas arenas crítias: a aca demia e a religião. Apesar de suas alegações alegaçõe s de toerância a idéias idéi as variadas, os intelectuais de esquerda têm se mostrado fortemente i n tolerantes no debate entre individuali smo e coetivismo coetivismo Os embros da maioria das fac faculdades uldades e universidades, por exemplo, são aber tamente tame sociaistas , nte hostis a estudantes estuda ntes que se oponham aos ideais sociaistas, hegando a banios da academia. De modo similar, historiadores de esqerda esqe rda têm reesrito os livros didátios para enaltecer os priní pios do do esqerdismo moderno que desprezam as visões conitantes. A sitação não é melhor na arena religiosa. Aguns pouos esqer diss tas radicais mergulham em doutrinas quase-reigiosas de unida di de ósmia, mas a maioria dees é comosta de secularistas ou ateus dedicados, abertamente hostis à religião e à sua con contribuição tribuição para a ordem socia. Ecoando Marx, os os e squerdistas modernos armam que a religião religi ão é o ópi o do povo. Não é srpresa , no entanto, qe esse an tagonismo os faça fa ça hostis à s origens da América América . Não é aidente que o melhor sistema polítio da história humana tenha sido fundado po cristãos devotos sobre a premissa de qe os cidadãos viveriam viv eriam pelos ideais jdaicocristãos O ideal de servir ao próximo, próxim o, por exemplo, é rítio não rítio não apenas por reforçar os mandamentos morais tradiionai s, mas também pelo se u caráter caráter atruísta O chamado cristão ao serviço se rviço é a disposição inata do homem à boa vontade e aos bons propósitos, b oas obras para o benefício que se manifesta em boas benefíc io de outros. Na ver dade, m forte espírito comnitário sempre compemento o espírito americano de de liberdade individual, reletindo rel etindo assim, como qualquer 467
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boa pol t tica ica social, a natureza bipo lar do homem: o ideal de i berdade honra a autonomia individual enquanto o ideal de servio honra a virtude da cooperaão
Amor e compaixão universais Relacionados de perto ao princípio princípio de inclusiv idade do esquerdis m o moderno estão os ideais de amor, compaixão, paz e irmandade universais. Pregando uma ética de aceitaão, tolerância, altruísmo e empatia por todos os seres humanos, o esquerdismo moderno sonha com uma famíia internacion internacion al de cidadão s unidos numa af afeião eião fraterna sob um governo mundia único Sob esta visão o Estado universal garantirá paz e prosperidade a todos e fundirá todas as naões ant anteriorment eriormentee separadas numa união globa . Centra a este idea é a premissa de que os seres humanos são naturalmente benevoentes e cometem cometem maes maes apenas quando fatore fatoress perniciosos sej am eles eles sociais is ou polticos polticos tais como pobreza, pobreza, discriminaão, discriminaão, econômicos, socia ignorância, opressão política e exporaão econômica os foram a fazêl o. A aboliã o desses fatores fatores por um governo governo mundia criará uma grande famíli famíli a de irmãos ben benevolentes, evolentes, com todos todos cui dando de todos. A realidade por trás desta visão de amor, compaixão, paz e frater nid ade é competamente diferente. diferente. Apesar de sua imersão ime rsão na simpatia simpat ia pelos desfavorecidos, o paradigma de vilões e vtimas do esquerdis mo moderno ensina o mundo a reclamar e choramingar, promove a inveja e a culpa, encoraja a ira e o utraje, e investe grandes esforos para fazer com que os vilões escohidos sintamse culp ados e envergo nhados A retórica perversa do esquerdista radical contra os vilões, a incitaão à luta de clas ses e seu uso do poder para aplicar as poticas coletivistas são tudo menos amorosas, compassivas ou pacícas, bem como a coerão para atingir seus ns contradiz a própria denição de altruísmo. A atitude esquerdista também não é empática, apesar de suas alegaões. Como já foi notado anteriormente, a pseudoempatia do esquerdismo moderno é na verdade uma perversão da idéia prof profunda unda e ampla que dene a empatia autêntica. Grande parte do que a mente esquerd ista chama de empatia consiste consi ste apenas numa pena pena sentimetal 468
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totalmente inadequada a adultos em diculdades, porque desencoraja totalmente a iniciata, conda à regressão e fomenta o desamparo. A empata autêntica, em contraste, compreende não somente o sofrimento do outro mas também as decências particulares de desenolmento que o colocam em desantagem, as ações que ele dee tomar para encer esse apuro, e o crescimento que ele de deee alc ançar para ati ngir a competênca. A pseudoempata esquerdista é, a erdade, um subst tuto passio para para o cuidado ato; a pessoa pode facilmente se manter à distânca enquanto os burocratas do goerno fazem transferências indiscrminadas indiscrminad as para os beneciário s. Neste e em muitos outros efetos, o coletiismo é o ópio dos esquerdistas modernos.
Atitudes anti-guerra e antiviolência Em seu comprometimento declarado com o amor, a paz, a comp a ixão e a fraternidade, e em sua crença de que todos os problemas podem ser resolidos pela compreensão, aceitação, tolerância e empatia, o esquerdismo radcal nega a necessidade da iolência defensia e, portanto, a necessidade da guerra. É um fato lamentáel da natureza humana, no entanto, que em todas as épocas e locais históricos um número substancial de ndiíduos em praticamente todas as populações s ão impulsi onados por motos intensamente intensamente crimnosos24 Estes motoss dão o rigem a estupradores moto estupradores , assassino s, ladrões, pedólos , ter ter-roristas, ditadores e outros perpetradores perpetradores de atrocidade s. Seja agindo sozinhos ou em conjunto, é impos síel defenderse defenderse contra tais pessoas sem o uso da força, inclundo a força militar quando e onde neces sária. O esquerdismo radical nega esta realidade por árias razões, sendo a mais importante delas a negação de sua própria propensão ao ódo e à olênca. A mente esquerdsa é uma mente deformada, determinada a forçar as pessoas em suas categoras estereotipadas, mas ncapaz de reconhecer que sua própria coerção política é uma forma for ma de iolência c riminal Um mecanis mecanis mo semelhante opera na mente esquerdsta para negar a natureza e extensão extensão do mal. Os motivos criminais mencionados s ão uma subcategoria da destrutdade humana e são proa, em si me s 24
E aguas popuações atane religiosas e relativamente pequenas a aividade crin crinal al é rar. ra r. 469
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os, da apa exi existê stência ncia do al . Na ve verdade, rdade, tanto tanto a ciênci ciênciaa coo o senso cou conrma o fat fato o de que o poten potencia cia l para o al não é soente penetran penetrante te as inato à biol ogia hana .25 Observações adicionai s prova prova qe o ma l não é caus ado por fatores fatores socia socia is . Crianças que recebe afeição, epatia, amor e treinaento oral scientes e seus prieiros anos de vida adquire boa vontade e propósitos beneolentes beneolent es eso so b condições de pobreza, ignorância, trbul ên cia s ocial , opressão política e discriinação racial e étnica. Da esa forma, crianças sjeitas à negligência eocional, privação e abso os prieiros anos de ida tê ais chances d e se tornare destrti vas, não iportado quão favoráeis seja as circnstâncias econôicas, sociais e políticas nas qais elas fore criadas. Assi , a teoria esquerdista padrã o sobre as origens origens sociais do al é simplesente errada e contrária às evidêcias. Na verdade, a variáel ais importate no controle do al hano é a presença de relacionaentos positivos e períodos críticos da vida da criança Mesmo co trauas no incio do desenvolviento e turblêcias sociais brtais, alguas crianças ainda são capazes de se se tornar adl tos b eignos e até esmo benevolentes, benevolentes, qe respeita os direitos e a soberani a dos otros. Esses idivíduos costa relatar qe se se beeaor,, afeição, conselho ciaram, e a lg oento da infância, do aor e proteção de u parente, aigo, pro fessor o sacerdot sacerdotee . U relacioaen to deste deste tipo pode fornecer a criaçã o e o exepl o co os qais a criança previaente negligenciada, privaa ou absada pode neutralizar a a gressão patológica e internalizar iagens sa dáveis a copetência, atoconança e reciprocidade adult as. Estes resltados fortuitos pode vencer os efeitos forteente negatios do traa precoce. E alguns casos, a religião tabé pode ter u papel crí tico no resgate das jovens alas de ua vida antisocial, e pode ter papel ig alente críti crítico co na sa lvação eocional de ad ltos severa severa ente traatizados. A incorporação dos ideais judaicocristãos o de outras religiões benevolentes benevolentes e qalqer i dade, j ntaet ntaetee co 25
Sobe o ma: obsevações sisemáas po anropólogos de pmaas êm onfrmado que himpanzés omeem volêna brutal, ndvdua e em gupo onra ouos hmpanés e espéies de pimaas na naueza. Esas obsevações são uma evdênca supeendne d dsposição oógia à volêna em pma pmaas as mas evoluídos mas são apenas uma pare da evdêna do al biológ biológo o nao dos seres humanos 470
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ma ienticação apaixonaa com a alança a ma eiae abs olta poee transformar transformar m esenvolvi mas não a m governo coercvo po competente com faao ao fracasso nm ciaã o moralmente competente m e nto faao boa vontae para com os otros Em qalqe r caso, é m fato empí empí rico simples qe as conições econômicas, socias e políticas poem agravar o mal mas não poem prozilo iretamente sem os efeitos e tramas emocionais anteriores. Um exemplo cao este pocesso é eviente no óio e violência os esqeristas raicais contra a América Qano crianças, a maioria essas pessoas fo criaa sob conições econômicas, socias e pol ítica íticass favoráveis, na riqeza as classes méia e alta americanas Mas elas são notórias, já no nal a aolescência, por ses iscrsos envenenaos, pelos anos intencionais à proprieae e mesmo pela violência contra ciaãos nocentes. Ses ataqes à alegaa opres são capitalsta, ao imperialismo americano, à iscrimnação socal, à exploração econômca e otros iscrsos retóricos e esqera são s a os para sticar se óio transferio os pais e nfânca, agor a irigio a símbolos po lítico líticoss contemporâneos contemporâneos Nem as l ibertações americanas e países historicamente ominados por taores, nem se respeito pela soberania os países qe erroto em batalha, têm qalqer efeito sobre a propagana esqerista moerna sobre im perialismo e exploração Na mente esqerista raical, o paradgma vítima/vilão é ma realiae negativa onipotente
Ambientalismo Por conta e nossa epenência os ecossistemas a Terra para sobrevvermos, a única atte racional os seres hmanos para com o meioambiente é ma combnação e amor e respeito Esses senti mentos evem ser semelhantes àqeles qe ua criança esenvolve por sa mãe em ses anos e formação Qano a criança é bem cidaa, se reconhecmento a soberania pessoal a mãe a impee e esrespeitála e a refreia e explorála Um respeto comparvel pel a mãe Terra Terra " e por to o qe ela provê everia ser m mpera tivo baseao pramente no interesse pessoal; preservar a biosfera a qal epenemos para sobreviver é claramente o interesse racional 471
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de longo prazo de quaqer pessoa. ssim, o esqerdismo radical é adeq adamente comprometido comprometido com a preservação do amb iente físico físico da Terra agenda esquerdista é fortemente contrária a quaisuer atividades ativida des que poluam, prej prej diquem ou destruam seriamente seriamente ses s is temas vitais Mas es sa observação não é a única que i mport mportaa As poíticas poíticas ambientais ambie ntais da agenda esquerdista tornamse problem áticas, não por seus obj etiv etivos, os, mas por causa de seus esfor esforços ços em resol ver os problemas de pouição conando nas burocracias do governo. lgumas poucas obs er ervações vações são d ig ignas nas de serem feitas feitas a esse respeito Primeiro, uma parte substancial da proteção ambiental depende da aplicação egal dos direitos ordinários de propriedade Se a fábrica de Smith jogar detritos numa terra de propriedade de Jones o emitir po luentes que contaminem o ar respirado por ones, então o direito de Jones de sar e desfrutar de sua propriedade será violado Remédios egais ligaos a esse direito permitem que Jones tilize as eis civis ou criminais para impedir a pouição de Smith Semelhantemente, as a fábrica de Smith despejar detritos nm rio, os direitos dos ribeirinhos permitirão que proprietários em comum impeçam Smith de continuar poluindo a ága Se a fábrica de Smith despejar polentes no ar que sopra sobre propriedades de outros cidadãos ou sobre propriedades púb licas , então então o governo pode pode proceder contra contra Smith para cessar s ua poição ssim, uma qantidade signicatia d prteções contra da nos ambientais podem ser alcançadas pela aplicação dos direitos de propriedade, inclindo aqees que protegem as propriedades públicas No princípio e na prática, essas proteções não exigem grandes órgãos govername governamentais ntais Em vez diss o, exigem a aplicação rigorosa de certoss direitos nas j urisdições federal, certo federal, estada e local Baseados nessas considerações, algns ibertários argumentam que tanto para razões ambientais como econômicas, todas ou qase todas as propriedades devem ser mantidas por pessoas e grpos privados , e não peo governo. governo. Eles dizem que o proprietário privado provavelmente protegerá a terra onde ele prospecta, ctiva, constrói o vive porque fazêo está em se interesse pessoal e econômico de ongo prazo. O homem de negócios rciona, argmentase, preser vará o meio ambiente primeiro porque também vive nele e segndo porque exarir os seus recrsos signicará a perda de ses ucros 472
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Os esquerdistas, em contraste, viram esse argumento ao contrário. Eles argumentam que o egocentrismo danoso e o interesse econômico de curto prazo podem não só deixar de preservar o meioambiente como podem, freqüent freqüentemente, emente, prej prej udicálo . les a rmam que os capitalistas exploram, prejudicam ou destroem implacavelmente o meio ambiente por causa de sua ganância por dinheiro e poder Por essa razão, os esquerdistas acreditam que a maioria das propriedades, o porque s omen omente te o governo mesmo todas el as, devem ser do governo, porque as protegerá para o bem comum Há problemas em ambos os lados deste debate, porque os ociais implacáveis do governo, e não somente os capitalistas implacáveis, podem e costumam explorar, danicar ou destruir o meioambiente Não há dúvida de que o mundo dos negócios privados possui uma população substancial de desordens de personalidade e de caráter, es pecialmente pecialme nte narcisistas e sociopatas, que são i nsensí nsensíveis veis ao meioambiente ou claramente exploradores em suas relações com o mesmo, exatamente como o são em seus relacionamentos com outras pesso as. Os piores membros deste subconjunto têm caráter essencialmente criminoso, explorando, despojando e mtilando os ecossistemas da mesma forma que fazem fazem com as pessoas pes soas : eles ele s corrompem as pessoas pesso as e as coisas pela satisfação de destruir O homem que bate selvagemente em sua esposa e lhos tem uma imagem nos �omens de negócios qe surram a Terra para satisfazer impulsos odiosos e para experimentar a satisfação de poder sobre os sistemas físicos. Infelizmente, as coisas não são melhores com governos Na verdade, a apelo do esquerdism radical aos governos, pedindo por proteção ambiental, equivale a pedir ao leão que guarde o cordeiro. Os ociais do governo, em busca de poder e dinheiro, não são motivados para proteger a terra qe os sustenta Na verdade, a sedução do po der governamental governamental tende a sel ecio nar as pessoas mais intrigadas pelo exercício do poder e mais adeptas da manipulação para benefício próprio dentre a população em geral. O fato de que as políticas do governo são decididas principalmente pelo interesse próprio de tais ociais deveria levantar dúvidas sobre quão bem eles protegerão os ecossistemas da Terra. Na verdade, a história revela que os governos são os piores poluidores e destruidores do meio-ambiente de todo o planeta. São os governos, e não os grupos 473
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privados, que contaminam o ambiente diretamente com armas milita res descartadas e dejetos criados durante sua manatura. São ofciais do governo subornados por interesses econômicos que olham para o outro ou tro lad ladoo q uando indús i ndústr tria iass privadas violam as leis de propriedad propriedadee e meio-ambiente que deveriam ser usadas para proteger a propriedade comum e privada da nação. Para seus próprios ganhos e inheiro e poer, os ociais do governo têm sio cúmplices e longa ata na estruição o meioambiente. Mais aina, as políticas políticas ambientais ra cionais ciona is são fortemente fortemente epenentes a ciência amb ienta iental,l, que poe ser facilmente manipulaa por propósitos políticos. Assim, a superestimação libertária a razoabiliae econômica e longo prazo o proprietário privao e a superestimação esquerista da natureza benigna do governo têm algo em comum: narcisistas, sociopatas e outros portaores e esorens e caráter, caráter, sej a em setores púbicos ou privaos, usarão e abusarão o poer a propredae privada ou o governo para explorar e mesmo estruir o meioam biente. Notese que em ambos os casos o problema erraeiro é a lh a na aplicação as l eis projetad as para proteger proteger toos os os tipos e falh fa proprieade. Uma observação nal sobre as políticas ambientais iz respeito a uma característica mais geral o esquerismo moerno, especial mente à sua variante raical Em suas emanas infantis, a mete esquerista b usca um muno e benef benefícios ícios sem custo. O esquerista raical nega o fato e que escolher uma alternativa no muno real é rejeitar uma outra, e que e ssas trocas fazem parte de todas as ecisões o muno real O muno a escolha de políticas ambientais não é iferente. Os esqueristas raicais opõemse a perfurações omésticas, mas fazem objeções aos preços resultantes a epenência o petróleo estrangeiro. Eles se opõem a novas renarias, mas querem maiores quantiades e combustíveis mais limpos. Eles querem eliminar os combustíveis fósseis, mas se opõem à energia nuclear. Eles favorecem a eletriciade eólica, mas se opõem ao impacto estético as turbinas sobre a paisagem. Eles querem energia mais barata e mais limpa, mas se opõem aos efeitos ambientais a perfuração geotérmi ca . Esses exemplos lustram a imaturae a mente esquerdista. Eles
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A MENT SQ URD ISTA
ecoa sua iaturidade e outras áreas: sua busca por satisfação, perriss ividade ora l, graticação pe graticação fá fácil cil e proteção contra contra a respona bil idade, e sua crença de que O Estado Parental Moderno pode e deve deve p r over tudo o que é necessário, incluindo energia e abundância, sem custos ou esforços signicativos. E últia análise, a provisão d e energia suciente para o undo oderno sepre envolverá alg coproetimento do eioabiente, independentemente de quem a produza Espera se que os métodos escolhidos não coloquem e m risco a integridade integridade dos ecossistemas no ongo prazo.
Educação Moderno coo cuidadorPara anter o papel do Estado Parental Moderno or,, as escoas púb licas aericanas são o canal primár io pelo qual as or crianças são preparadas para a vida na sociedade conteporânea. A caa evidente e vidente no losoa coletivista por trás do es querdiso moderno c conteúdo de seus estudos soci ais; na ênfase ênfase de sua educação sexual, de seu j uga ugaento ento de valores e de seus prog prograas raas de aconse lhaento; e na doinância de seus sindicatos de professores e negociações de contratação, deissão e remuneração. A quantidade enore de dinheiro de impostos usada para nanciar as escolas públicas é tida como edida da iportância da edu cação para a nação e dos custos do ensino ecaz, as estas alegações não são reetidas e resultados no mundo real . Co raras exceções, exceções, a educação pública americ ana é simplesente edíocre, bem coo o ensino por trás dela. É ua educação qe não soente falha no preparo de ua grande parte de seus estudantes para a vida num sentido mais am plo, coo coo també não ensina as hahabilidades bi lidades necessárias p ara a vida prossional ou para o estudo superio supe riorr Testes locais e nacionais nos níveis priário e secundário reetem a ignorância dos estudantes de escolas públic as e a incopetência de seus professores. profe ssores. As próprias escolas sã o racamente racamente disciplinadas e muias vezes perigosas. Proessores pouco qualicados são removidos apenas co grandes diculdades Os níveis salariais não são relacionados ao desepenho prossion prossional. al. O custo da educação pública costua ser inversamente proporcional aos resultados e sepre excede em muito o custo de escolas semelhantes sob adinistração privada. Na verdade, 475
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a unção mais básica das escolas públicas, ensinar os undamentos do coneciment conecim entoo e como aprendêlos, fca subordi nada a outros objetivos. Em vez de se dedicarem ao crescimento intelectual do estudante, por exeplo, os proessores esquerdistas enatizam a proteção da autoestia. Em algumas escolas sob esta política, marcar os erros de um estud es tud ante co co caneta vermelha é considerado duro demais; é obrigató rio usar uma cor dierente para que ele se sinta menos criticado. Aqui a neurose do esquerdiso moderno é projetada no estudante comum e impleentada como poltica social absurda. Aborto
Ba seado num alegado direito dire ito de de privacidade privac idade,, ou ou no direito de escolha, o esquerdista radical deende o direito a abortar o eto em qualquer estágio de seu desenvolvimento desenvolvimento i ntraut ntrauterino, erino, inc luindo gest gestações ações óxias do fm. Um direito a abortar também pode ser dendido próxias pr como o direito de domínio sobre o próprio corpo de alguém. Com esses argumentos uma muler grávida tem o direito de colocar seus próprios desejos a respeito de seu corpo e seu beestar antes que qualquer outro interesse concorrente, incluindo quaisquer interesses ou direitos reivindicados em avor do eto. Numa rara congruência com os esquerdistas, alguns libertários vêem o eto como um corpo externo ou parasita no ventre aterno, e não como um ser humano, para o qual os direitos protetores da liberdade devam ser aplicados. Nesta visão, o eto pode ser considerado uma intromissão que deve serr reovida do corpo se corpo de uma mulher. mulher. (Rot ( Rothbard hbard 1 99 8 ) A posição de que o eto eto é um corpo estranho a ser elimi nad nadoo em vez vez de uma pessoa em desenvolviento a ser preservada é claramente mais ácil de ser assimi lada nas pri meiras semanas de gravidez. Não é tão ácil, ácil, no entanto, depois que as técnicas de imagem revelam a orte semelhança do eto com u bebê recémnascido. Algumas observações são pertinente pertinentess aqui . Primeiro, é claro que a gravidez e o nascimento são eventos omentâneos de uma perspec tiva biológica. Depois da relação sexual, da concepção e de toda a gravidez, o nascimento de um bebê viável é o próximo passo crítico na realização da mais iportante das unções unções biológi cas, a de reprodução da espécie Este ato az do nascimento de um bebê uma das 476
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"posições padrão da biologia. Aal de cotas, os seres humaos são costruídos física e psicologicamete para ter e criar bebês; se eles ão os tiverem e criarem, a vida humaa cessará de existir. Uma seguda observação relembra que a moralida de é, em em última aál ise, baseada o valor da vida humaa e as codições que preservam e pro pr omovem boas vidas. Dado o fato de que o ascimeto é o icio ecessário de qualquer boa vida, a maioria dos adultos acredita ue fazer tudo o que for possível para levar uma gravidez até o seu al é um imperativo moral, e abortar sem caus a urgete é imoral. Isto é especialmete verdadeiro para abortos o al da gravidez. Para a vasta maioria dos adultos, e especialmete para os que são competetes, o simples pesameto de um aborto o al de uma gravidez, também cohecido como aborto de ascimeto parcial, é algo horroroso e moralmete equivalete a um assassiato. Esta reaão dis posi ção humaa iata i ata de criar e proteger, proteger, mas também do s urge da disposi recohecimeto do feto como uma pessoa, ou pessoa em potecial, merecedora me recedora de certos certos direitos aplicados a todos os outro outross cidadã os. Estas capacidades de criação, proteão e recoecimeto são itegrais aos istitos i stitos reprodutivos reprodutivos humaos. El as são fudametais e po derosass quado desevolvidas ormalmete. derosa ormalmete. Mas o esquerdista radi cal que exi exige ge iexivelmete iexivelmete o abort ab orto o em a l de gravidez, essas capa cidades básicas b ásicas ão estão desevolvidas ormalmete. ormalmete. Em sua mete o feto é um objeto impessoal, um pedaço de dejeto ou talvez um parasita a ser elimiado do corpo e descartado um esgoto ou o lixo. A aus cia de setimetos de criaão e cuid ado em tais pessoa pessoas, s, especialmet especialmete os setimetos itesamete protetores da terura matera ou paterna, é impressioate e chocate para a mete competete. Posto isto, a perguta perguta que surge etão é quado se é que há um um quado a termiação deliberada de uma gravidez gravidez é mora lme lmette j usticada. Não h á resposta geral que possa ser dada a esta perguta. perguta. Como acabamos acaba mos de otar ota r, a propos ição geral ger al de que todos os a bortos são aceitáveis é cotradita pela aversã aversão o compreesível compreesível que a mai ori oriaa das pessoas tem mesmo ao aborto o meio da gravidez, que dirá ao feito em seu al. A proposição cotrária de que ehum aborto é aceitável também ão é sustetável: o caso de uma gravidez ue ameace seriamete a vida da mãe, por exemplo, ão há base para 477
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alegar qe o direito de vida do feto se sobreponha ao dela Baseado em dilemas comparativos da vida real, é fácil constrir exceções adi cionais para qalqer uma das generalizações: de qe todos os abortoss s ão aceitáveis, ou de q e nenhm aborto é aceitável. Portanto, as to demandas do esqerdismo radical por direitos não qalicados de aborto s ão ·simplesmente irracionai s -
Feminismo
origens ns no Ilminismo e evolção pelos últimos 200 anos, o Com orige movimento feminista original tem procrado estender às mlheres as mesmas bênçãos da liberdade tipicamente desfrtadas pelos homens livres. Colocado de forma simples, se objetivo declarado é acabar com o domínio masclino e atingir a igaldade de liberdades para as mleres nas arenas econômica, social, sexal, edcacional, legal e tica Ao nal do sécul o XX, com pocas exceções, esses ob j etivos poltica pol tinham sido a lcançados na América e em todos todos os l gares do mndo ocidentall No domínio político, o direito de voto de ma mlher é ocidenta agora niversal nas de mocracias ocident ais, e mitos cargos políticos políticos altos são ocpados por mlheres. Nas arenas sociais, inúmeras mlheres têm se tornado importantes, estimadas e altamente inentes por méritos próprios No local de trabalho as mlheres de sf sfrtam rtam de oportnidades bastante expandidas de contratação, amentos de salário e promoções. Em praticamente todas as prossões há mlheres de scesso, bem recebidas e respeitadas por ses colegas homens Na arena edcacional, as mlheres são proeminentes em todos os níveis, desde administra doras respeitadas até estdantes hábeis e professoras professoras de carreira. Nas décadas recent recentes, es, as leis contra a discrimin discriminação ação de gênero e assédio sexal no local de trabalho redziram a vlnerabili dade das mlheres à excls excls ão inj sta e à atenção indesej ada pelos homens. Todos esses avanços reetemse nm reconhecimento crescente da dignidade e soberania das mlheres As exceções notáveis a este qadro positivo envolvem principal mente o ab so físico físico direto. Em relaç ões domésticas, especicamente, a viol ência de homens contra mlheres, freqüentement freqüentementee com reslta dos trágicos, continua a desaar as proteções da lei. A lta contra o estpro tanto em sitaçõe s domésticas como externas tem s ido o fo foco co 478
A MENTE ESQ UER DISA
principal d os esforços feministas, feministas, mas qualquer uso não defensivo de de violência contra as mulheres, sej a ela seua l ou não não,, merece o repúdi repúdio o de todos os cida d ãos. Sobre esse respeito, os sentimentos sentimen tos das feminis tas e seus aliados são idênticos aos de todas as pessoas compromet das com a liberdade lib erdade e com o respeito ao mais básico dos direitos, o direito de não sofrer violência . Na verdade, na vida contemporânea americana, essencialmente todos os abusos de que as mulheres reclamam com justicativa sur gem da falha da socedade em aplicar as leis criminais que protegem pessoas e propriedades. Esta falha é atribuível em parte às limitações inerentes inere ntes da habilidade habi lidade de qualquer sistema sis tema policial de prevenir crimes, crimes, especialmente aqueles cometidos dentro de lugares privados. Mas um pouco desta falha deriva de nossas deciências culturais em reconhe cer a soberania das mulheres Ironicament e, esta deciência é comum entre as próprias mulheres: mulheres, assim como homens, falham na legitimamente sobre sobr e suas próprias armação do domínio que possuem legitimamente pessoas e vidas; elas falham na demanda d emanda por li bertaçã bertação o da violência e intimidação, à qu al têm têm direito por lei e pelos padrões mais b ásicos de moralidade. moralida de. Os traços de personali personalidade dade associados com esta deciência deciência incluem a submis submissão, são, a autosupressão, a dependência dependência ecessiva e a sperestimação dos homens, para dar alg alguns uns eemplos. D ent entre re os piore pi oress chauvinistas mascul inos, na verdade, estão estão as mulheres envergonhadas envergonhadas que foram criadas para acreditar que seu valor como pessoa e su a pr pria identidade identidad e depend dependem em d dee se ter um homem" , e que e que s uporta uportarr humi lhação, pobreza pobre za e mesmo ferimentos nas mãos de um homem é o preo a ser pago pago pela intimidade. i ntimidade. Uma Um a ironia adicional é que estas mulheres geralmente adquirem crenças desse tipo de suas mães, não apenas a penas e seus pais pai s ou outros homens, e não de condições sociais advers adversas as como alegado alega do por intelectuais de esquerda.
Fem Fe m inism o radical Se as feministas clássicas têm se comprometido com a expanso dos direitos essenciais de liberdade das mulheres, uma dinâmica bas tante diferente tem t em caracterizado as feministas radcais do nal do século XX Nas mentes dessas mulheres, o objetivo feminista não é alcançar a igualdade com os homens em ass unto untoss críticos à liberdade. 479
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O ovimento é dedicado, em vez disso , a um ataque virulento a tdo o qu qu dene os homens jntamente jntamente com com um ataque ataque político agressivo agressivo sobree o qe dene a li berdade Esta postura extremamente sobr extremamente odiosa e essencialment senci almentee paranóica clpa os hoens por todos os males d o mundo e geral, e por todas as desgraças das muheres em particular. Ela nega colericamente o idea de laço duradouro em que as quaidades comple mentares de um home e de ua mulher perite ua divisão har moniosa dos trabalhos da vida. O ecanismo de defesa primitivo por trás desta postura projeta na masculi nidade tdo o que é ruim na natureza humana, e então d ivide o mundo em machos vilões e fêmeas vitimizadas. Nesta visão, todos os problemas das mulheres são atribíveis à madade dos homens. Quaquer idéia de que uma muher deva assu mir aguma responsabilidade por ses próprios probleas é repelda co ira. ira . Na verdade, a ira é tão central central ao feminismo radica quanto o é ao esqerdiso radical. Os remédios remédios imaginados para os probema do mundo são seelhantes também essencialmente coletivista em seus vaores pol ít íticos, icos, as fe feministas ministas radicais r adicais defen defendem dem uma reconstrução reconstrução pra ticaente totalitária da sociedade através de uma grande intervenção governaental. govern aental. Casamento, família, família, religiã o, direitos de l iberdade, l ivr ivree mercado e capitalismo, dentre outras instituições aegadamente domi nadas pelos homens, devem ser aboli dos pelo Estado Radical Feminista porqe inligem uma agonia intolerável sobre as mheres . A realidade é irrelevante neste argumento: as feministas radicais ignoram rotinei ramente o fato de que grandes quantidades de mlheres com pers ciai s, étnicos, sociai sociai s, culturais culturais e econômicos variados sã o capazes de de raciai ra fazer suas próprias escolhas, reaizar seus próprios sonhos, e viver vidas completas na América a egadamente dominada pelos homens . Este fato fato poderia s ug ugerir erir que as ulheres que são i nf nfelizes elizes sof so frem não porque os hoens as oprime, mas porqe certas liitações pessoais próprias a s contêm limitações devidas a conlitos emocionais bem como a deciências na iniciativa, atividade, habilidade e motivação, por exempo, podem facilmente impedir que ua pessoa crie uma boa vida para si, meso sob circunstâncias circunstâncias ideais ide ais.. Mas esse tipo de anáise, qe depende da "lógica masculina, é inaceitável para a feminista radical. Ostensivaete, as feministas radicais def defendem endem que toda mher cresça para a independência robusta dos homens. Mas o que elas 480
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promovem na verdade é a dependência do paradigma vilão/vítima que retrata metade da população como demônios e a outra metade como escravos. A independência atêntica não pode ser baseada na convicção de que as mlheres são fantoches dominados por homens manipulador es. A autoconança autoconança e a responsabi lidade não são a lcan çáveis qando a única visão de mundo é culpar os homens. A competência petê ncia aduta não surgirá numa subcutura desprovida de ob jetivos nobres mas unida em ilsões odiosas de perseguição O feminismo radical ceebra uma mulher cujos sentimentos básicos para com os homens estão centrados no medo, na ira, na beligerância, na autopiedade, na vulgaridade e no desprezo A posição padrão para as mulheres mulher es cara a cara com os homens é a de des desamparo amparo.. A cura ra dical p a r a esse estado é a dominação sobre os homens, ou até mesmo a sua eliminação. Apesar de sua pretensa ceebração da personaidade eminina, o feminismo radical é bemscedido ao desmanizar as m lheres, ret retratandoas ratandoas como fantoches desamparados, controados por instituições masculinas . Nesta imagem, faltam faltam às m ulhe re ress os p oderes de escolha, ação, iniciativa e autonomia que he permitam permitam tocar suas próprias vidas. Sobre este assunto, uma sugestão interessante é que a principal dinâmica por trás do feminismo feminismo radica é m medo profunprofundo da liberdade. No mundo ocidental real, uma mulher tem agora a autoridade e a obrigação de tocar sua própria vida, de maneira tão decisiva como a de m homem. Na América contemporânea, em p ar ar-ticular, as mulheres têm oportunidades jamais vistas de escolher sa educação educaç ão e carreira, de decidi r como e com quem querem viver e fazer fazer sexo, de decidir se e com quem se ca sarão, e de esco her se querem o não ter hos. Um fato especialmente curioso é qe o feminismo radical, com sua rejeição desdenhosa dos homens como objetos de amor de uma mulher, tem evoludo conforme as muheres têm se tornado mais ob cecadas com sua atratividade sexual para os homens Enquanto as feministas radicais condenam todo sexo feito com homens como es tupro, o esquerdismo radica, em contraste, decara qe seduzir os homens é o caminho para a autoestima e que desfrutar da ascívia de um homem é o que há de melhor na vida. No entanto, esses valo res conitantes são apenas parte da história: a partir das inuências 481
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cobinadas do esquerdismo oderno, do feminismo radical e do conservadorsmo, as ulheres agora recebem mensagens confusas sobre cada aspecto de suas vidas: sexualidade e expressão sexua, a mportância ou não dos homens, as virtudes e ales dos hoens, a Ípo Í po rtância ou não de ua carrer a, a alegria e agon a do casaento, e a glória e o fardo dos lhos. Mas todas essas ensagens atesta a enore liberda de co que as ulheres pode viver suas vidas. Apesar dos protestos das feinistas radicais, as escolhas à disosição de todas as mulheres nunca foram foram tão nuerosas ou atratvas Entretanto, os os ef efeitos eitos neg negati ativos vos do feinismo rad ical estendese alé do oínio das escohas pessoais A rejeição do oviento à maternidade como papel aceitável para uma uher ameaça a quali dade da criação das crianças, e sua reeição ao casaento, à falia e à rel igião aeaça as i nstituições críticas críticas à sociaização e civilização as cria nças e aos relac ionament ionamentos os estáveis na counidade. De fato, fato, a observação clínca sugere que deciências precoces na criação materna de crianças juntamente co o declínio do respeito da cultura pela odéstia tê contribuído para u auento da patologia narcisista e abos os sexos, ua tendência observada por Kohut há mais de 30 anos (Kohut 1971) O auento do narcisiso feinino coo u eleento da " Geração Eu tem tem acopanhado u declínio parale lo nas funções de criação da faíia. Na verdade, as feministas radicais parecem estar e conito conito consigo esmas sobre a questão de criar lhos Por um lado, as feinistas acredita que os valores traicionais feininos de criação, cuidado, sipatia, inclusão, conexão, copaixão e comunidade de deveria veria se r centrais centrais às p olíticas públicas e guiar os programas coletivistas do Estado. Mas ess es esos vaores são vistos coo opressivos e huihantes quando personicados u casaento convencional convencional com lh os, u preconceito curioso, dada a associação histórica entre esses valores e a feini feini lidade .
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CAPITUL 48
INTE GRIDADE E TTENTO
haver ego. O nde há id, deverá haver -
Sigmund Freud
O pa transfere sfere seu conito c onito em toda sua urgência paciente ciente que tran desesperada torna-se ao mesmo tempo resistente resistente a todas todas as tentativas de fazêlo enxergar a situação de uma maneira imparcial de formular seu signicado. - Erik Erikson
Integridade e ciclo de vida No esquema de Erikson, o começo da velhice proclama a oitava e última ase do ciclo de vida humana.26 humana.26 O desafo de desenvolvimento nesta era é a conquista de um senso s enso de integridade psicológica e a capacidade de evitar o desespero e o desgosto como sentimentos dominantes. Embora ele não oereça uma defnição precisa de integridade, ele descreveu desc reveu algumas de suas características Em sua visão, a conquista da integridade conere à pessoa idosa pessoa idosa certas capacidades de aceitação:
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Veja Erikson Veja
&
Erkson
1997
para ma dscus dscussão são sobe a nona fase do cclo da vd. 483
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Aceitação de si mesma como a pessoa que é e tem sido ão como Aceitação a pessoa idealizada de seus sohos Aceitação Ac eitação de s ua hi stóri stóriaa real de sucessos sucessos fracassos e perdas, ão de uma h istória ctícia ctícia composta composta apeas de sucesso s.
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Aceitação das pessoas e reacioa etos que se toraram verdaAceitação verdadeiramente importates. Aceitação Ac eitação de seus pais como a s pessoas que eram Acetação da resposabldad e pelas escolhas feta as quais moAcetação daram sua vida.
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Aceitação Ac eitação do declio da da i dade e da ievitab iidad e da morte
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Aceitação da única vida que ela pode viver
Essas idéias estendem o conceito de integridade muito além de seu uso comum. Integridade geralmente signica inteireza, penitud, soidez, e Erikson aplica claramente esses signicados às suas idéias sobre a fase nal da vida. Integridade pode também ter signicados mais especiaizados. ma pessoa com integridade moral, por exem po, adere a padrões atos de virtude virtude em su a conduta pessoa . Na área inteectual, inegridade é buscar a verdade com base em fatos veri cáveis e so lidez lógica A integridade integridade conceitua! requer que uma idéia seja internamen internamente te consistente, não au tocon tocontraditória. traditória. Um indivíduo mostra integridade quando se representa honestamente, age em boa consciência e honra as obrigações justas. ma família mostra integridade quando, através de ideais e laços compartihados, seus mem bros vaidam o casamento parental, criam lhos para a competência adulta, estabelecem um refúgio de amor e cuidado uns pelos outros, econômicas, sociais e políticas adequadas e desempenham as funções econômicas, às famíias famíias . ma instituição econômica, econômica, social , política política ou legal exibe integridade quando recompensa a competência adulta e reforça os di retos, leis e deveres deveres que maximizam a li berdade dentro das limitações necessárias à ordem social A sociedade em si demonstra integridade quando seus membros, famílias, instituições e tradições reconhecem a natureza do homem e a coordenam com os ideais da liberdade civia. Estas observações implicam a necessidade da integr izada. izad integrdade dade em 484
A MENTE ES QUE RDISTA
todos os nívei níveiss de um sistema soci al coerente: no indivíd uo, na famíla famíla e nas insituições que s usen usentam tam a esruura abrangene abrangene da sociedade. sobrevivência ia e função depenEm analogia a um organismo vivo cuja sobrevivênc dem de seus ór órgãos gãos consituintes, uma sociedade pode ser visa como uma entidade dinâmica cuj a integridade geral depende da integridade de cada uma de suas partes. Para alcançar a integridade sistêica para evitar uma desintegração lieral do to todo do um umaa sociedade deve permitir a incorporação livre porém ordenada da natureza biológica, psico lógic lógicaa e social do homem em se u tecido econômico, econômico, social e po lítico. Fiel à sua teoria do homem ntegrado ao processo social, Erikson acreditava que a identidade do indivíduo em todas as fases do cico da vida, incluindo a era da velhice, é deterinada por múltiplas inuências uên cias : os traços herdados que dão ao indivíduo sua singularidade b i ológica; o impaco do cuidado e da dinâmica da amília; os m uito faores raciais, étnicos, culturais, econômicos, sociais e políticos que moldam as vidas humanas; e as escolhas pessoais que dão à vida de a lguém sua direção ímpar Estas inuências operam durane oda a duração da vida. A grande pergunta aqui é se a idenidade adulta que emerge eme rge desse processo complexo complexo é inegrada ou não : o u sej a, se el a é estável e coerente dentro de si mesma , ou ou em conlito consigo mesma, e se está em harmonia ou em conio com ouras pa e instiui ções sociais com a s qua is interage cnstantemen cnstantemente. te. E a tese deste l iv ivro ro que a naureza bipolar do homem, com suas disposições essenciais à autonomia e à reciprocidade, é dependene dependene de s ua realização comple ta numa sociedade esruturada para a i berdade ordenada, e vicever vicever sa Por causa de sua natureza bipolar, os seres humanos não podem sem m a li berdade ordenada; reciprocamene, reciprocamene, uma sociedade prosperar se concebida na liberdade ordenada se desintegrará numa irania d sordenada se seus cidadãos e instituições fracassaram em garantir a auonomia e a reciprocidade ,
A ameaça do desespero A fase nal do ciclo de vida recebe uma tarefa especial evitar a desmoralização, o desgosto e a amargura crônicos que surge das 485
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reali dades da velhice o declínio declínio dos poderes físicos físicos e mentais da da pessoa, as perdas acumuladas, as diculdades das doenças e a proximidade crescente da morte Erikson utilizou a palavra desespero para rotular e sta síndrome depressi depressi va. Ele compreendeu sua presen presença ça duradoura no nal da vida como uma falha de integração marcada por,, entre por entre outras cois as, um sentimento sentimento de s e estar acabad o ou de não se ser ma is viável. Particularmente Particularmente dolorosa nos anos nais de aguém é a percepção de que a vida tornouse muito curta para se embarcar num novo caminho para a integridade; não há tempo restante para se construir uma nova i dentidade, não há tempo tempo para se reviver uma vida que não foi vivida sucientemente bem O des espero é uma ameaça constante nesta fase , uma que pode facilmente trazer à memória a desconança bási ca da infân infância cia mai s remota j untam untamente ente com a vergo vergo nha, dúvida, culpa e in ferioridade de fracassos subs eqüentes. Com a conquista da integridade, por outro lado, e com uma boa saúde física, o nal da vida costuma ser uma era de contentamento, uma ocasião para relexões losócas naqueles inclinados a tanto e uma oportunidade para o que Erikson chamou de grandegeratividagrandegeratividade, um senso continuado de autorealização através da contribuição para o bem comum. Uma integração de nal de vida que harmonize o ego idoso com os os papéis, empreendimentos empreendimentos e reacionamentos passados; com as inluências históricas e culturais de toda uma vida e com as conexões tranqüilizadoras do presente prediz uma vehice de relacionamentos prazerosos e mesmo uma serenidade , em vez vez do iso lamento, do desespero e do desamparo
A integridade do ego e da sociedade Assim, a conquisa da inegridade psicoógica na vehice é um caso especial de processo de integração que dura uma vida toda Como é verdadee em todas a s fas verdad fases, es, o processo integrativo na fase nal procura manter o indivíduo idoso conectado à sua história pess oal e à comunidade em que ele vive O sucesso ou fracasso deste processo depen dem em parte da natureza e coerência das instituições da sociedade. A integridade integridade no na d a vida é mais fácil de ser alcançada quando o que está sendo integrado na pessoa idosa complementa e é comple 486
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mentao pelas i nstituições econômicas, sociais e políticas de uma somentao cieae bem nt ntegraa egraa sta iéia f oi visitaa em capítulos anteriores, anteriores, n a iscssão sobre competência. O crescimento o inivíuo para a competência ncia em integriae na velice, como se crescimento para a competê sua jventue, envolve a coorenação e suas capaciaes e atonomia e reciprociae com a cltura que o roeia Esse crescimento não ocorre num vácuo. Assim como outras virtudes, a autonomia e a reciprociae são mais be bem m vali aas numa cultura ue respeite seus papéis eterminantes na lberdae orenaa Elas não serão valiaas numa socieae organizaa a o reor a intimidação envoltória e um governo governo esqeri sta.
Avaliação e diagnóstico no esquerdismo moderno Assim como o conceito e competência, o conceito e ntegrae oferece um parão pelo al se poe avaliar a patologia o esuerdismo moerno. Como em qual qer avaliação, uma investigação investigação ciaosa os sinais e sintomas a esorem é essencial para m iagnóstico aeuao Co Com m es se m, os pará graf grafos os seguintes revisam novamente novame nte as manifestações a neurose esuer ista, seus efeitos es trutivos sobre o processo social e a maneira pela qual ela enfraqece a integriae a relação entre o inivíuo e a socieae em toos os seus níveis Esses efeitos poem ser entenios como sintomas e uma neurose societal, ue afeta a estrutura e as funções a liberae orenaa, e não somente a mente esquerista em si. Iéias baseaas nestas observações fornecem a base para uma campanha eucacional projetaa para netralizar a neurose o eserismo tanto no nvel inividal como no societal, societal, antes ue ela destra a li berae orenaorenaa a ponto e não haver mas conserto. Os capítulos recentes mostraram com mutos etalhes as concepções errôneas o esquerismo moerno, suas prescrições irracionais para a política social, suas conseqüências econômicas, socias e polí ticas esastrosas e seus efeitos estrutivos sobre o esenvolvimento a competência competência aulta. Deves e colocar uma ênfase especial no s conconlitos o esquerismo com as características que enem a natureza humana e as conções e sa existência. Através esta exposição, a 487
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oucur a de sua agenda tornouse extremament oucur extremamentee óbva em s uas vioações aos ideais e vaores essenciais à ibedade civilizada Uma ist resumida desses ideais e valores está exposta abaixo com os efeitos destrutivos do esquerdismo moderno. Na socedade competente, o indivíduo competente consegue:
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Reconhecer o valor das vdas indviduais [O esquerdismo moderno desvaloriza as vidas ndvduais volando os detos n viduas e tratando os cidadãos como elementos fungíves das classes econômica, social ou política] Honrar a soberana, ação, autonoma e liberdade dos seres humanos. [O esquerdismo moderno cercea a lberdade individual de escolha e ação, substtu a autonomia e a liberdade pela regulação e dependência, e sobrepõese à soberania pessoal] Honrar a liberdade de consentr e de não consentir que dene a cooperação social [O esquerdismo moderno desvalorza a cooperação voluntária em favor da coerção governamental e invalida os acordos contratuais feitos feitos l ivrem ivremente ente Reconhecer o dreito a ser deixado soznho como direto fundaindivdual vdual [A [Ao o nvadr todos os aspectos de mental da liberdade indi sua vda, as inntas taxas e regulações do esquerdsmo moderno volam o direto do cdadão de ser dexado em paz ] Ganhar a vida através da autoconança e de trocas voluntá rias com os outros [A losoa de dependênca do esquerdsmo moderno, combnada com as regulações sobre negócios, os re qustos de lcena, as les trabalhstas e as regras sindicalistas dese ncorajam e até mesmo mpedem a autoconana e a troca desencorajam voluntára]
Honrar os dretos e deveres da lberdade que protegem as pessoas, a propredade e as promessas [As políticas do esquerdsmo moderno invaldam as promessas, violam os dretos de proprie dade, prendem o tabalho do cidadão e passam por cma dos contratos, em acordo com os últmos pronuncamentos do Estad sobre a ustiça social social ]
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do indivíduo competente, da famíia competente e da sociedade competete [O esquerdismo moderno ignora as reaidades da natureza e da condição humanas; degrada as moraidades da obrigação e da aspiração; enfraquece a competência do indivduo, da famíia e da sociedade; e convida a uma subserviência infantil in fantil ao Estado.]
A agenda esquerdista é a neurose esquerdista transformada em manifesto. Ela não é um programa racional para a organização da ação humana. É, em vez disso, um conglomerado irrac iona de def defesas esas neuróticas que os esquerdistas modernos utilizam para seu equilíbrio mental e emocional. Ao atacar atacar a sobera nia do indivíduo e as institui ções essenciai s à libe rdade ordenada, a agenda ataca os próprios fun damentos de uma sociedade livre. Na verdade, o esquerdismo moder moder no não b usc uscaa a li berdade autêntica, autêntica, apesar de sua associa ção histrca com esse i deal, nem fomenta fomenta o crescimento do indivíduo para a competência. Ela não promove as virtudes da liberdade individual nem autoconança, responsabilidade ou segurança; nem cooperação por consentimento consentiment o ou iniciativ a ou atividade; nem padrões altos de moral ou cuidado ou altruí altruísmo. smo. Ea não bu sca uma sociedade de cidadãos soberanos, mas cria em seu lugar uma sociedade de dependentes ale gadamente vitimizados sob o cuidado tutelar do Estado Ao mante suas origens no comportamento comportamento infantil, a agenda es querdista endos sa a a utosatisfação através do hedonismo de curto prazo e do impul so primitivo da graticação. Ao manter sua ética de coletas injustas, a ideo logia busca uma regulação governamenta cada ve maior para derrotar os ditos vilões, e níveis cada vez maiores de compensações, reparações e restituições não mere merecida cida s para compensar as ditas víti mas. Ao manter sua tradição secular, o esquerdismo moderno ataca a legitimidade da religi ão formal, formal, dispens a sua i mportância histórica e nega seu papel crítico na manutenção manutenção da i nt ntegridade egridade mora da nação A propaganda esquer dista toda é um pr oduto do pensamento fanta fanta sioso: ela tenta transformar transformar o mundo real dos relacion amentos adultos num mundo de fantasia fantasia cuj as cções acalmarão a miséria ne urótica do esquerdista. E um mundo utópico imaginado por adultos infantiliza dos que anseiam por benevolência, fraternidade, generosidade e amor /
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universais, mas em s uas proclamações retórica retóricass e operações no mundo real a agenda é viciosamente viciosamente hostil. O ideal esquerdista de incuso promete que ninguém será privado do que necessita, mas o plano através do qual todo todoss os cidadãos da Terra Terra adotaro uns aos outros num Esta do universal de bemestar j amais é explicado Nas fantasias esquerdis tas, o mundo será notadamente pacíco, mas no por causa do resp eito pela lei ou por conta conta de ameaças de retaliaço. O mundo idealiz ado do esquerdista esqu erdista será de paz porque a empatia, a simpatia, a compreenso, a identicaço, a negociaço, a caidade e a conciliaço dissolvero os motivos destrutivos de qual quer adversário adversár io Infelizmente, no no entanto, entant o, a futilidade desse pensamento fantasioso fantasioso As tentativas hisstória registra a futilidade hi passadas do esquerdismo de realizar essas fantasias trouxeram danos catastrócos sobre mlhões de pessoas que deram poder e meios de destruiço aos governos Por todas as razões apontadas, a agenda es querdista, seja sej a benigna ou radical , é completamente completamente incompatível incompatível com com ordem social racional
Sintomas do esquerd esqu erdiismo neuró neurótico tico Surgindo do trau ma precoce de desenvolvimento que age sob re um temperamento herdado, a neurose da mente esquerdista é um padro duradouro e m al adaptati adaptativo vo de pe nsamento, emoço, comportamen comportamen to e relacionamento, e por isso parecese bastante com uma desordem de personalidade Os sinais e sintomas da desordem resultam dos efeitos efei tos combinados da privaç o, negligência negligência e a buso, e do doss mecani mos de defesa erguidos contra a dor mental e emocional. A neurose manifestase em váras crenças, emoções, coportamentos e odos de relacionamento que s o exibidos na arena política A transferência transferência psicodinâmica típica típica inclui ao me nos uma pa rt rtee do seguinte: •
Desconança dos relaci onamento onamentoss por consentimento consentimento mútuo .
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Medo do desmparo
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Percepções fasas de desamparo em outros.
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Percepçõe Perce pçõess fsas de explorção, explorção, inju stiça e abs o em otros.
Medo excessivo excessivo d separção o de ab ndono
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Necessidade excessiva de crinho crinho e apoi o 491
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Uma urgênca excessiva em buscar o cudado de outros.
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Uma necessdade de que os outros assumam a responsablidade.
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Um senso de direitos aos serviços de outros
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Suspeta nj usticada de que os outros pretendem pretendem prej udcar udcar
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Hosti dade excessiva e investimento de de cupa nos outros.
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Auto-mportânca exagerada.
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Uma attude de superordade sem as conquistas proporconas
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Uma crença de ser especia ou de pertencer a uma classe de elte.
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Superestimação dos próprios próprios talentos habiida des ou apelos
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Uma necessdade excessva de admiração
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Arrogância proeminente proeminente .
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Preocupação com a nveja
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Insistênca na isenção de obrgações, tarefas e responsabidades ordináras.
Além dessas dinmicas, a neurose esquerdista predispõe à ansieda de, insegurança, desamparo, depressão, desespero, cinismo, vergonha, desgosto, despeito, ira, raiva, amargura, ciúme, ódio, culpa, mágoas, competitividade competiti vidade excessiva, sentimentos de inadequa ção, a dúvida d úvida sobre a própria amabiidade. O uso de mecanismos primitivos de defesa externaização ext ernaização,, projeç projeç ão, divisão, negação negação e identicação identicação projetva é proeminente; igualmente é o uso da manip ulação e da coerção coerção . A neu rose do esquerdista radical distorce as reaidades do reacionamento humano, transferindo os traumas dos anos de formação para as are nas contemporâneas dos processos econômicos, sociais e poíticos. As transerências neuróticas da mente squerdista determinam fortemente como ele pensa, sentese, comportase comportase e rel acionase nesses domínios.
Remissão espontânea Assim como outras condições que surgem do trauma precoce de Assim desenvovimento, a neurose esquerdista tende a persistir com o tem po. Ea permanee por muitas raões apontadas: é uma deesa poderosa contra a dor psíquica, gratica as necessidades primitivas de 492
A M ENTE ESQ UER DISTA
esperança e conexão, promete satisfazer os anseios de dependência, endossa o egocentrismo e a autosat isfação, protege da vergona, des carrrega a agressão , vinga ca vinga a invej a , mitiga mitiga os s entiment entimentos os de inferioridade e fornece identidade, aliação e autoestima, para citar alguns p o ucos benefícios. Não o bstante, alguns esquerdistas, mesmo aque les de perl radical, conseguem eventualmente renunciar à loucura do esquerdismo e tornar competentes. tes. O que geralmente dis tornarse se adultos competen para essas conversões são as colisões recorrentes da agenda esquer d i sta com as reaidades da vida adulta, especialmente aquelas que expõem a natureza irracional da propaganda e suas conseqüências d e strutivas. Nesses casos, os fatos da vida sobrepujam o dogma da ilusão: uma combinação de experiência dolorosa com a política social de esquerda, acoplada a um crescimento saudvel que atenua o permite que o es querdista relexivo relexivo rejeite as falácias trauma precoce, permite do liberalismo em troca das verdades da liberdade ordenada. Nesses casos fortuitos, o indivíduo é capaz de desconectar sua neurose e suas projeções no mundo político. O resultado é que ambos os tipo e políticaa são vistas vistas pelo que são. loucura loucu ra a neurótica neurótica e a polític
O tratamento do esquerdismo moderno Uma vez que a neurose esquerdista não esteja mais disfarçada e losoa política racional, ela pode ser analisada e trataa de qual quer manera que se1a necessara para vencer a angusta sntomatca e o prejuízo funcional O tratamento da personalidade oculta e das perturbações de carter através de uma combinação de técnicas psi canalíticas, cognitivascomportamentais e educativas tem a melhor chance de resolver a dinâmica primitiva que impulsiona a neurose. Os defeitos principais da condição, relativos à autonomia e à reciprocidade, precisam ser abordados. Proeminentes entre eles estão a desconança bsica n a cooperação; percepções falsas d e vitimização, vitimização, inveja intensa e vergona ocultada; uma necessidade de vilipendiar e culpar os outros, deciências na autoconança e na autodireção; um medo marcante e a fuga à responsabilidade, demandas infantis; uma ostilidade intensa e freqüentemente paranóica; uma necessidade de manipul ma nipular ar,, controlar e subordinar os o utros; uma fal falta ta de coragem, resiliência e frustração; vários defe defeitos itos nos ideais, na consciência .
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e no con controle trole e impusos o e go. A terapia eve abor ar também a patol ogi ogiaa do esq erdsta, especialmente sua imaturidae , seu egoce egoce trismo e sua afetação; sua falta e empata e e reconhecmento dos outros; seu s eso marcate de iretos armatvos; e sua a utoestma e entdae prejudicaas. Os programas educacoas para curar a ignor ig nor âcia o esquerista sobre a economa e vre mercao, o pro cesso polítco libertáro, a democraca consttuciona e a pscologia de cooperação estão entre as mais atas proraes terapêutcas. A teora e as técncas para tratamentos deste tpo estão escritas em detalhes em textos psiquiátrcos parão; discussões aicioas sobre esses tópicos e stão além o escopo este vro. O tratamento tratamento e uma soceade atacada pe o esquerdismo eurótco depende a percepção percepção e seus cdaãos sobre os efeitos estrutivos a agena sobre o rela conamento conament o h umano e as crenças rracionas e valores e seu núcle o. Apenas o conhecimeto bem ifuno a natureza e as causas a desorem permitirá à socieae recuperarse a loucura esquerdsta e restaurar sua saúe ecoômica, social e política. Este conhecmeto precisa ser baseao num entenimento abrangente a natureza e a conição humanas e o relaconamento recíproco o nvíduo com sua soc socedae. edae. Discussões públicas em larga escala sobre a atureza bio bi o lógica, pscológica e socal o homem, especialmente suas ispo sições esseciais à autonoma e à recprocidae e sua integração aos processos econômicos, sociais e pol ítc ítcos, os, são o ponto nicia para um programa que combata a irraconaliae do esquersmo moderno. Um entenmento claro a lberae orenaa e os iretos e obrigações indispensáeis que a estruturam é uma parte crítca a is cussão. O cidaão racional racional deve perceber que a natureza o homem, outros, ros, o ieal de liberade ordeaa e as seus relacioametos com out conções conç ões ecessáras para essa orm não são mera hpótese; eles smentee alternativas opconais para vald ar teorias con não são smple sment correntes sobre como uma sociedae vável eve ser organizaa. As real aes a natureza humana geram certas regras vercáveis vercáveis e não egocáves para a goveraça os assuntos humanos. A eucação bem difuda a cidaana sobre esses princípos é imperativa. O futuro a iberae civilizaa epene iss o.
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Este livro fo mpesso pea Gráca Dakoku. O moo fo feo om pae chambrill avena 80g, e a capa om arão pex 25
"A experiência precoce da criança com a lei e ordem de sua casa e com a lógica econômica, socia e polítca que governa as rel relações ações torna se uma base para sua compreensão posterior dos privégos, obrigações e proibições que ordenam a ação humana na sociedade comoo um todo com todo . •• •
"Muto onge de preparar suas cran ças para vidas de liberdade genuína baseada na autonomia pessoa, na autocon ança e na cooperação coopera ção consentida, a agenda esquerdista promove uma acomodação infant e não crítica às regras, reguações e expropriações essencais ao Estado coetvista e uma dependência iguamente infantil sobre uma socedade que se compara a uma gra grande nde famíla. famíla . A competênc competênca a madura é atngida apenas com dculda de, quando quand o o é, sob essas condçõe •••
" Todas as formas da agenda esquer dista nterferem com a relação raciona entre a ação humana e as condições de vida ao desvincularem resultados do comportamento adaptativo Os rogramas governamentas assstenciastas de todos os tpos desconectam o recebimen to de benefícos materias do comporta mento produtivo e da troca vontára, e dos processos normas de desenvolvimento que evam à competência aduta . •••
"A agenda esquerdsta é a neurose esquerdsta transformada em manifesto. Ea não é um programa raciona para a organização da ação humana. É, em vez dsso, um congomerado rracona de de fesas neurótcas que os esquerdistas mo dernos utlizam para seu equiíbro men ta e emoci emociona ona .
VDE EDITOR
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