M a r ce ce l M a r t
Ling Lingua uage ge
Cinematografica
Traducao
Mari Mari
Lauro Lauro Antoni Antoni Edua Eduard rd Cola Colare re
!J;nalivro
U M A L IN IN G U A G E M C IN I N E MA M A T OG OG R A F C A
,,
m e u p r op op o si si t
Ii i lu lu st st ra ra r
H is is ttoo ri ri a d o C in in em em a m ui ui t
q u e a s u a a c tu tu a lili d ad ad e / .... . l . T e n i p r ec ec i sa sa r p ri ri m ei ei r ra,
u titi lili za za ci ci i
m e lh lh o r p o ss ss iv iv e l
d e u m o u o ut ut r e fe fe itit o d e l in in gu gu ag ag e
m ai ai s d o o r ig ig e m
v is is ua ua l a u s on on o
d a r e x eem m p lo lo s s el el e cc cc io io n ad ad o s e n tr tr e os c l a ss ss i co co s d a c i n em em a t o gr gr a f ia ia »
Marcel Martin
ap p or or tu tu gu gu e r an an j
de
ce
Ling Lingua uage ge
tu
( ne ne ss ss a a lt lt ur ur a t ra ra ba ba lh lh av av a o s
~ a d o C ic ic lo lo s C in in e a to to gr gr af af ic ic o Dina Dinali livr vr
2005 2005
Le Edit Editio ions ns du Cerf Cerf (1955 (1955 198
2001) 2001)
Langag Cinem Cinemato atogra graphi phique que Titulo original: original: Le Langag in g ua ua g e C i ne ne m at at o gr gr a fifi c Titulo: L in Autor: Autor: Marcel Marcel Martin Martin Trad Traduc ucao: ao: Lauro Lauro Anto Antoni ni Maria Maria Eduar Eduarda da Cola Colare re
Capa: Capa: Citric Citric Design Design Pagi Pagina naca cao: o: Mario Mario Feli Feli
e nt nt e n a s al al a d o c in in em em a tu iu
ISBN 972-576-384-X 972-576-384-X Deposito Deposito legal: 235355/05 Data Data desaida: desaida: Deze Dezembr mbr de 200 Impre Impress ssao ao acab acabam ament ento: o: Impre Impress ss Todososdire Todososdireit itos os rese reserva rvados dos par lingu lingu portu portugue guesa sa por DlNALIVRO Ru Joao Joao Orti Ortigao gao Ramos Ramos n," 17-A 1500-362 LlSBO PORTUGAL PORTUGAL T el el . 2 1 7 1 2 22 22 1 F a 2 1 1 53 53 77 77 4 E-mail:
[email protected]
Sa
ex co
vulc vulcao ao ur pouc pouc po todo todo co
p or or ta ta nt nt is is si si ma ma s Arte Arte Graf Grafic icas as
u it it o e m e qu qu ip ip a
A lv lv al al ad ad e
cine cinema ma UA
p o t od od o o s c on on titi ne ne nt nt e st tu
ci
ao
s in in ar ar »
F ra ra nc nc e a )
l,
r ap ap id id ez ez ,
tu
an
ia n a E ur ur op op a
p ar ar ti ti cu cu la la r e nt nt e
em
vague vague ( qu qu e i ri ri a t e r ep ep er er cu cu ss ss 6e 6e s i m co
eclo eclodi di de movi movime ment nt
de «nov «nov
an
u r p ou ou c n a «Biblia- dessa dessa juventu juventude de concebe concebe criativa criativamen mente. te.
am
la
r ef ef er er en en ci ci a i nt nt er er na na ci ci on on al al ,
ci co
IDHEC, e r i gu gu al al me me nt nt e
l iv iv ro ro s c om om o e st st e d e M ar ar ce ce l M ar ar titi n t in in ha ha m
v e o s f ilil me me s
n o I m pe pe ri ri o) o) .
e m 1 95 95 5 e sg sg ot ot ar ar a c o
Demo Democr crat atic icas as de Lest Leste, e, do
dita dita
o br br a t ra ra n f or or mo mo uu- s
e m a ri ri s f os os s j a u m
o br br et et ud ud o n a o rg rg an an iz iz a
lo jo
da nouv nouvell ell
do Bras Brasil il as Repi Repiib ibli lica ca A si si a) a) .
to
ar
q u a co co nt nt ec ec ia ia m a nu nu al al -
u i e , p os os te te ri ri or or me me nt nt e
m un un do do , s ob ob re re tu tu d
apar aparec ecim imen ento to
avida avida de comp compree reend nder er
a te te c
in
t ra ra d i d
ti
d a C as as a d a I mp mp re re ns ns a
ia to
ca el
p ri ri me me ir ir a e di di ca ca o f ra ra nc nc es es a d e t a o br br a s ur ur gi gi r
F ra ra nc nc a
Revisa Revisao: o: Nuno Marque Marque
ei
Cinem Cinemato atogr grcfi cfica; ca;
es
lt
nd
je
do
C in in e d e « en en -
lh
Anteri Anteriorme ormente nte tinha tinha apareci aparecido do uma Dutraedica Dutraedica portugue portuguesa, sa, public publicada ada noBrasil, noBrasil, em 1963 pel Livrari Livrari Itatia Itatiaia ia Limita Limitada, da, deBeloHorizont deBeloHorizonte. e.
de se «apr «apren ende der»a r»a gost gostar ar de cine cinema ma e, po arra arrast stam amen ento to de «faz «fazercin ercinem ema» a» Muitas Muitas geraco geracoes es dejovens dejovens aprend aprendera era ama cinema cinema lendo lendo obras obras comoest comoest vend vend osfilme osfilme qu el estu estuda da refe refere re Dura Durant nt muit muitos os anos anos edic edicaopor aoportu tugu gues es este esteve ve esgo esgota tada da er impo imposs ssiv ivel el enco encont ntra ra-l -la, a, ne sequ sequer er em alfa alfarr rrab abis ista tas. s. Quem Quem tinh tinh ur exem exempl plar ar guar guarda da va- ciosam ciosament ent (eunem porisso,dado que empres emprestei tei ha muito muito me algu alguem em que reso resolv lveu eu guar guarda da cios ciosam amen ente te qu th tenh tenh feit feit born born prov provei eito to que desejol), Fora Fora surg surgin indo do muit muitas as edie edieoe oe em Fran Franca ca at se publ public icad ada, a, em 1985 1985 um edic edicao ao revi revist st aume aument ntad ada, a, co cola colabo bora raca ca de Oliv Olivie ie Barr Barrot ot aind aind semp sempre re pela pela Edit Editio ions ns du Cerf Cerf est edieaoque edieaoque agora agora dada it estampa pela pela Dina Dinali livr vro, o, numa numa nova nova trad traduc ucao ao revi revist st aume aument ntad ada, a, nova novame ment nt em cola colabo bora raca cao,des o,desta ta feit feit entr entr mi Mari Mari Edua Eduard rd Cola Colare res. s. Marc Marcel el Mart Martin in fo um do gran grande de crit critic icos os ensa ensais ista ta hist histor oria iado dore re de cine cinema ma de Fran Franca ca ombr ombrea eand nd co nome nome comoos comoos de Geor George ge Sado Sadoul ul Henr Henr Agele Agele tant tantos os outr outros os seus seus cont contem empo pora rane neos os".Est ".Est se livr livro, o, ta comot comotod odas as as obra obra refe refere rent ntes es esco escola la este esteti tica ca narr narrat ativ ivas as tend tend desa desact ctua uali liza zarr-se se ma na se ultr ultrap apas assa sado do Desa Desact ctua uali liza za-s -s porq porque ue va surg surgin indo do novo novo movi movime menntos, tos, corr corren ente te auto autore res. s. qu fica fica escr escrit it sobr sobr tudo tudo uv e llll e v a gu gu e n a p er qu ocor ocorre re at it eclosao eclosao da n o uv er d s u r az az a d e s er er , p o muit muitos os angu angulo lo novo novo so os quai quai poss poss ve vist visto. o. Ness Ness aspe aspect cto, o, «lie «lieao ao d e M ar ar ce ce l a rt rt i a nt nt e t od od a s u a ct ct ua ua li li da da d v ig ig o s e t ra ra b l h anal analis is demuita demuita obra obra da epoe epoe docinem docinem mudo mudo nota notave ve mant mantem em toda toda forc forc da su argu argume ment ntae aeao ao inte inteli lige genc ncia ia Comoe Comoe sabi sabido do dura durant nt esta esta epoc epoc lanc lancar aram am-s -s os alic alicer erce ce de um ling lingua uage ge cine cinema mato togr graf afic ic qu aind aind hoje hoje base base detod ling lingua uage ge audi audiov ovis isua ual, l, part partic icul ular arme ment nt detod cinema. Po isso isso acom acompa panh nhar ar as lico licoes es de Marc Marcel el Mart Martin in acompanhar laborioso cami caminh nh da cria criaca ca cine cinema mato togr graf afic ica, a, da inst instit ituc ucio iona nali liza zaca ca deregras deregras da su ultrap ultrapass assage age criati criativa va revolu revolucio cionar naria. ia. a rc rc e a r i n o i a u o r d e v a ri ri a o b a s d ed ed i a d c in in e a , e n ua de em es tacar C ha ha rl rl i C ha ha pl pl in in , J ea ea n V ig ig o L e C in in em em a F ra ra nc nc ai ai s d ep ep ui ui s l a G ue ue rr rr e L e C in in em em a S oo oo ie ie titi qu qu e d e Khrouchtchev it Gorbatcheu. F o c ri ri titi c d ec ec is is iv iv a n a i mp mp re re ns ns a i nt nt er er na na ci ci on on a tern ternat atio iona nale le
f un un da da do do r d e a lg lg um um a
( co co m
de la Pres Presse se Cine Cinema mato togr grap aphi hiqu qu
« Ci Ci ne ne ma ma » (Fip (Fipre resc sci) i)», »,
r ev ev is is ta ta s q u t iv iv er er a
f o p re re si si de de nt nt e d e h on on r
u m i nf nf lu lu en en ci ci a
d a " Fe Fe de de ra ra titi o
In
Agor Agor qu apar aparec ecer eram am tant tantas as esco escola la de cine cinema ma audi audiov ovis isua ual, l, agor agor qu t an an ta ta s o rm rm a d e p r s se se g i r u m a rr rr e r a i ga ga d a o c in in e a o a ud ud i visu visual al agor agor qu inte intere ress ss pelo pelo cine cinema ma os novo novo meio meio de comu comuni nica caca ca audi audiov ovis isua ua susc suscit it tant tant entu entusi sias asmo mo quan quanto to mais mais na seja seja entr entr publico qu se quer quer cada cada ve mais mais info inform rmad ad crit critic ico,uma o,uma obra obra comoe comoest st tern tern toda toda raza raza para para se para para se reed reedit itad ada, a, lida lida reli relida da estu estuda dada da disc discut utid ida, a, incl inclus usiv iv nalg nalgun un aspe aspect ctos os qu pode pode se pole polemi mico co no noss nossos os dias dias (ha, (ha, po exem exempl plo, o, uma excess excessivatend ivatendenc encia ia par valori valorizar zar cine cinema ma de Lest Leste, e, da URSS URSS Esta Estado do sate sateli lite tes, s, qu ostempos ostempos se enca encarr rreg egar aram am de repo repo no se devi devidolug dolugar ar). ). LAUROANTONIO
PREFAcIO
ao
ta en
to nu
em
c ul ul o d ep ep oi oi s d a s u p ri ri me me ir ir a p ub ub lili ca ca ca ca o c on on titi nu nu a
Lingu Linguag agem em Cinem Cinemat atog ognif nifico ico d ec ec ur ur s
ce
d o a no no s n um um a e sp sp ec ec i e sc sc r a .
c on on st st it it ui ui ra ra ,
q ue ue r p ar ar a
ti
d e g ra ra ma ma ti ti c
e,
s e r ee ee di di ta ta da da s
caso caso de
an
co
d a 7 . a rt rt e n a q ua ua l s e a pr pr en en de de m
er
ve
e,
ar ho
l ei ei to to r p re re pa pa ra ra do do , q ue ue r p ar ar a a qu qu el el e q u v a d es es co co br br i
p el el a p ri ri me me ir ir a v e e st st e t ex ex to to , u r
e rg rg ul ul h
r ef ef re re sc sc an an t
n o a mo mo r l ou ou c p el el o c in in e
ma Quan Quando do moderno,
olhar n os os s o
ta t ar ar i
o br br e o s f ilil me me s
a,
a l c om om pl pl et et ar ar a o s d e a no no s d e e xi xi st st en en ci ci a
ca in
i mu mu ltlt an an ea ea me me nt nt e
e st st et et ic ic o
en t ec ec ni ni c
d id id ad ad e d e c am am po po , p o e xe xe mp mp l - , obra obra de Roger Roger Leen Leenhar hardt dt
stylo), ou
d ef ef in in ic ic a
an
n dr dr e B az az i
de um
d o c ol ol ab ab or or ad ad or or e
meto metodo dolo logi gi
a bo bo rd rd ag ag e
Cahier er d o Cahi
hist hist6r 6ric ic
du Cine Cinema ma
en
s ob ob r
r ea ea lc lc e d e u r n e st st ilil o d e A le le xa xa nd nd r
esbo esboeo eo impe imperf rfei eito to de um
e st st i u la la nt nt e
ap ic
de ur
p ro ro fu fu n
q ua ua s s tr tr u
m or or a a s ( acamera
de Geor George ge futu futuro ro
Sado Sadoul ul
anima animado dore re
da Nova Nova Vaga Vaga a rc rc e M ar ar titi n
i tu tu aa- s
a rg rg e
rial rialis ismo mo em filo filoso sofi fia, a, apai apaixo xona na-s -s ex ic
a ic ic o
im a, s id id ad ad e n a
da
tu nc
is
d es es ta ta s r ef ef er er en en ci ci as as , D iv iv or or ci ci ad ad o d o
pelo pelo film filmes es ante ante o si si e
el
de
ci ef
c on on he he ce ce r l im im itit es es .
in ie
er l ee- lo lo , a pr pr ee ee nd nd e o s 11
de os diss dissec ecar ar ca
e, o,
le e sa sa r
e di di d
a te te -
esfo esforc rcaa-se se te ic i ma ma ,
is io
d a i nf nf in in it it a c o
ex ad
e sc sc r t a c i e ma ma t li
ec iv
ag
af ca
er
co
1 96 96 8 p o C hr hr i t ia ia n
ia
M et et z
is pa so
ag as ti
it
v on on ta ta d
eu
ce a lili s
r,
or
ti il
ar en ac
ti
em
A D V ER E R TE T E NC NC I
D O A UT O
ie is
o s s eu eu s e pi pi go go no no s
ie as
en
od ic a.
en to
cu
eu
de in
be as t re re s o u q u at at r
co
ia el as
ne
co id
i ma ma g
rn de jo
eu
d ec ec en en io io s d a s u v id id a d en en tr tr o d a s al al a
Fran Franco cois is Truf Truffa faut ut em «Fah «Fahre renh nhei ei va «homens-livros», Marc Marcel el Mart Martin in
451» 451» insp inspir irad ad ur
po Ra Brad Bradbu bury ry
te e sc sc ur ur a imag imagin inaa-
«hom «homem em-f -fil ilme me». ».
e on on st st an an t
p or or qu qu e c or or re re sp sp on on de de u a s n ec ec es es si si da da de de s d aq aq ue ue le le s p ar ar a q ue ue m f o c on on ce ce -
b id id o o s c in in ef ef ilil o
Oueamo-lo.
e u i nt nt er er es es s
Olivier Olivier BARROT BARROT
gu
t od od o o s a ma ma nt nt e a pr pr of of un un da da r
er
an
e cl cl u
ia
a la la s
i ca ca s
reco recolh lhid idas as no deco decorr rrer er da in il
rn
em
n um um er er os os a
ci io
m eu eu s en p lili n
or
Na
la
d a p ro ro du du ca ca o
ar
il
e ia ia r ic
d is is cu cu rs rs o « pe pe da da go go gi gi c
r ig ig or or os os am am en en t
de
od
d en en tr tr o d e u m
az r ep ep et et i
e mi mi 6
p r6 r6 pr pr i nest nest
no
co
p er er sp sp ec ec ti ti v er
d o s e nt nt id id o n a
domi domini nio. o.
a bo bo rd rd ag ag e
ap ic
a ct ct iv iv id id ad ad e d e c ri ri ac ac a
C hr hr is is titi a
e to to d
a qu qu i a s conclusoes perfeitant ti
um
co
e vi vi de de nc nc ia ia r
t a c om om o G e or or ge ge s S ad ad ou ou l n o q u s e r ef ef e r a o
d a t ra ra ns ns mi mi s a o
b re re v
er
cine cinema ma unic unicam amen ente te
e,
ei
e,
l in in gu gu i t ic ic a
semi semiol ol6g 6gic ic
e m a ne ne xo xo , u m 12
ie
c on on si si de de re re i r el el ev ev an an t lo
c ie ie nt nt if if ic ic a
criacao criacao individu individual: al: gaea gaea
to
ad
balance
er
n a e qu qu en en ci ci a d e o ut ut ro ro s t e6 e6 ri ri co co s
e st st re re s e sp sp ir ir it it ua ua is is ,
h is is to to ri ri og og ra ra fi fi co co .
in «apr «apren endi dido do os
l et et o
i,
it
n a s u h i t 6r 6r ia ia .
c it it ac ac oe oe s d e f ilil me me s d es es er er itit a
e u i gn gn if if ic ic ad ad o
e m d ez ez as as se se t
ci em
tr al
xe pl
e s t ic ic a
f un un da da me me nt nt a
el is
s im im ul ul ta ta ne ne am am en en t
Aplicando ar
q u p re re te te nd nd e
co
proj projec ecco coes es tend tend
um nt
e st st et et ic ic a d o c i ne ne m
d o c i ne ne m
o s s eu eu s c on on he he ei ei me me nt nt os os . F o t ra ra du du zi zi d
e li li mi mi n
a rt rt is is titi c i st st er er i
um r ev ev el el o m ilil ag ag r
i sc sc i se da
M et et z r ee ee on on he he ee ee u o s l i i te te s d a i nv nv es es ti ti -
po is
qu
d a q ue ue st st ao ao , 13
l im im itit o
f or or ne ne ee ee r a o l ei ei to to r
Verificando l in in gu gu ag ag e
es
c in in e a to to gr gr af af ic ic a
tario tario consti constituir tuiria ia te
al
s o o s d e i n ic ic i t en en ta ta do do s
d ia ia gn gn 6s 6s titi c io
lg
de um
e sp sp ec ec i
im
p en en sa sa r q u
e st st a
is ei
n a u a v on on ta ta d
d e a pl pl ic ic a a o c i ne ne m
Nota Nota do edit editor ores es fran france cese se
d e d oe oe nc nc a i nf nf an an titi l c or or re re sp sp on on -
es
io
e sc sc ol ol ar ar e
se inve invenner
ce
e fe fe it it o d e l in in gu gu ag ag e
qu na sa
m ui ui ta ta s v ez ez e m ai ai s d o q u e qu qu iv iv al al en en te te s m ai ai s o u m en en o a pr pr ox ox i a do do s d o p ro ro ce ce s s o o ra ra i o u e sc sc ri ri to to s l in in gu gu ag ag e
f fl fl mi mi c
Ma
desp despre rend ndim imen ento to
r ep ep re re se se nt nt a a qu qu ilil o q u thes thes po doque
s in in t t en en ta ta d
au
b an an al al iz iz ac ac a
it
um
libe libera rali liza zaca ca
ta
dram dramat atur urgi gico co
doreali dorealism sm
u m e st st ilil o d es es titi tu tu id id o d e t od od a
const constit ituir uir os comp compon onent entes es do arse arsena na t od od o o s p ro ro ce ce ss ss o
e u t ra ra ba ba lh lh o
ling lingui uist stic ic os func funcio iona nam, m, numa numa cert cert
Porque
ai
real real do cinem cinema, a, que o s f il il me me s s a
espe espelh lh
sist sistem emati atica ca
q u p od od er er ia ia m
h is is to to ri ri c
medi medida da
co
as trad traduc ucoe oe
qu se dest destin in
esse essenc ncia ialm lmen ente te
am
de curi curios osos os de cine cinema ma os «cin «cinef efil ilos os», », auto auto na quis quis reim reimpr prim imir ir ig
iv
ao
te
ap
p ri ri me me ir ir o d o q u e t ud ud o u r i ns ns tr tr um um en en t lu
er
it
in
ia
er
to
im es
remo remode dela lada da em fune funeao ao de cinc cinc anos anos de expe experi rien enci cias as
aqui aquisi sico coes es ined inedit itas as qu refo reforc rcam am aind aindam amai ai ta
exac exacta tame ment nt
d e t ra ra ba ba lh lh o
ao
nova nova edic edicao ao inte inteir iram amen ente te
publ public icaa-
port portug ugue ues. s.
al
cara caract cter er de info inform rmae aeao ao conc concre re en
se exito exito
d o c on on -
inde indepe pend nden ente teme ment nt
ea iz ca
o bj bj ec ec t e ss ss en en ci ci a
d es es t
d o d et et er er mi mi ni ni s o s ou
porta portant nto, o, neste neste enqu enquadr adram ament ent balh balh esse esse qu te
a na na li li s
le
o b p en en a d e s e c a i n um um a a rb rb itit ra ra ri ri ed ed ad ad e
cine cinema ma do real real i st st o e , n o c o j un un t d o q ua ua i
a s l i i ta ta co co e
publ public ic
e m 1 95 95 3 o bt bt ev ev e u m e xi xi t l is is on on ge ge i
acon aconte tece cend nd
ideo ideolo logi gico co da evol evoluc ucao ao da ling lingua uage gem: m: se
te ai e pa pa ra ra do do s
doneo-r doneo-real ealis ismo mo
mesm mesm
da em espa espanh nhol ol japo japone nes, s, russ russ
lingu linguag agem em cinem cinemat atog ograraem gera gera
d e e s cr cr it it ur ur a f ilil mi mi ca ca , d er er iv iv a n u
os fen6 fen6me meno no
e r d el el a
do cinema cinema direct, direct, p el el o a ba ba nd nd on on o d a
o br br a a pa pa re re ci ci d
esgo esgoto touu-se se rapi rapidam damen ente, te,
p ar ar a a le le m d o s e u o bj bj ec ec ti ti v i ni ni ci ci a d e e le le nc nc a
tecn tecnic icos os inte intele lect ctua uais is
p od od e
gran grande de
expr expres essi sivo vo da ling linguag uagem em trad tradici icion onal. al.
dici dicion onal alis ismo mo cu ta
ro
Tend Tend em vist vist
qu trad traduz uz
de vari varias as nouvell nouvelles es vagues vagues
maio maioria ria do «art «artifi ificio cios» s» trad tradici icion onais ais da escr escrita ita Assi Assim, m,
po isso isso qu
d a l in in gu gu ag ag e
simp simple le foto fotoc6 c6pi pi
d e u m n ov ov o c in in em em a c ar ar ac ac te te ri ri za za d
fica fica mode modern rna, a, alime alimenta ntada da pel cont contrib ribui uica ca a ti ti ng ng i
p ri ri me me ir ir a e di di ea ea o d es es t n eg eg ac ac a
o ri ri gi gi na na l d e u m u ni ni ve ve rs rs o especifico,
expl explos osao ao do inic inicio io do anos anos 60
e m p ar ar titi cu cu la la r
qu
R ol ol an an d B ar ar -
ta in
gera geralm lmen ente te um
de clic cliche he esti estili list stic icos os
c on on st st it it ut ut iv iv o
p ar ar af af ra ra se se an an d
u e t ra ra du du ze ze m m ai ai s
cinema cinema comerc comercial ial
d a r ea ea lili da da de de , e m v e d a c ri ri ac ac a
da espe especi cifi fici cida dade de da
p el el a i nf nf lu lu en en ci ci a d a t el el ev ev i a o
d es es ig ig na na r a.
u ni ni fo fo r i za za ea ea o
u a e vo vo lu lu ca ca o
o vi vi me me nt nt o
prog progre ress ssiv iv
f o o bv bv ia ia me me nt nt e a ce ce le le ra ra d
f or or ma ma li li st st a
e st st ud ud o
i n c re re v n o
h is is t6 t6 ri ri co co s
i de de ol ol 6g 6g ic ic o
motor. intel intelect ectua ua qu
objec objectiv tivo, o, ante ante de tudo tudo de forn fornece ece ao cinef cinefilo ilo um
anali analise se
norm normati ativa va do proce process ssos os de expre express ssao ao da ling linguag uagem em cinem cinemat atog ograf rafic ica, a, 14
n te te ri ri o
!l,
me trab trabal alho ho se situ situa, a, tratra-
L im im it it ad ad a e di di to to r b as as e
e di di ca ca o
l in in gu gu a p or or tu tu g e s
d e B el el a H or or iz iz on on te te , B ra ra si si l P re re lo lo ,
t ra ra d t or or e
1 96 96 3
Va co Gr nj
n ov ov a e di di ca ca o f ra ra nc nc e a , r e co co lh lh en en d
t od od av av i
e st st e
ol me fi ou
d ev ev er er -
I I L iv iv ra ra ri ri a
I t t ia ia i
p ri ri me me ir ir a e di di ca ca o e m P or or tu tu ga ga l d at at a d e 1 97 97 1 t ev ev e c om om o a ur ur o A nt nt on on io io . t od od a
(nota (nota dos tradut tradutore ores). s).
15
r es es e t e
d ic ic a
de 00
t er er n c om om o
i nf nf or or ma ma ea ea o j a e st st ab ab cl cl ec ec id id a n a e di di ea ea o d e 1 97 97 1
INTRODUQAo
Nota Nota do trad tradut utor ores es port portug ugue uese se
te io ad
ad
ar
guintes guintes princip principios ios r oc oc ur ur am am o d a t it it ul ul o p or or tu tu gu gu e t ug ug a c o
t itit u
du
t itit u
de
( se se m a sp sp as as ) i gn gn if if ic ic a q u
ue
tr
ed ce
ao
e-
film film teve teve exib exibic icao ao em PorPor-
e se se n
ad ao li er
t.
N ov ov en en t
a no no s a po po s
d e c ob ob er er t
v e a fi fi r a r
s er er ia ia me me nt nt e
qu
prec precio ioso so
es
ja
li
as
ca
exib exibid idos os em Port Portug ugal al
c.
ai
cont contud udo, o, nest nest
a ud ud ac ac io io s
e sf sf or or co co s f ic ic a p ar ar a
e m s us us pe pe ns ns o
q ua ua l s ol ol ic ic itit a o s
at um
c ol ol ab ab or or ae ae a
.. er
a rm rm a
ap la
ta
in
e m c on on si si de de ra ra r
c in in em em a e , c o te
io
la
is
p re re ci ci s
te
cine cinema ma como como um
ai in p ro ro pr pr i
«div «diver erti ti
q ue ue , s e c er er ta ta s p es es so so a s u b el el ez ez a
es ez ve
an
r ec ec on on he he ce ce r q u
patr patrim imon onio io artis artistiti-
t a a fi fi r a ca ca o p ar ar ec ec er er a
f ac ac i r es es po po nd nd e
e fe fe it it o p or or qu qu e i gn gn or or a
ir ci
ao
q ue ue , m es es m qu
te
al
ep a,
n at at ur ur ez ez a d o c in in e
f or or ne ne c m ui ui ta ta s
c on on tr tr a e le le .
e ve ve nt nt ua ua l n ov ov a e di di ca ca o d a ~ re re se se nt nt e o ~r ~r a d e n o i nd nd i
e.
i m t al al ve ve z p or or qu qu e u m
q u p er er si si st st e
bs lu
Ma
e sa sa r
b en en ev ev ol ol a d o l e it it e n o s en en titi d
a qu qu el el e
im te
que ignoram ignoramos os t it it ul ul o d a v sr sr sa sa o p or or tu tu gu gu e es ue co
en
de hilo hilota tas» s» (Geo (Georg rges es Duha Duhame mel) l)
desprezam cla~ cla~s~ s~fi fica ca~a ~a
Ilia Iliada da
u mi mi er er e' e' , d ei ei xo xo u d e s e p os os si si -
ao
cuja cuja dest destru ruic icao ao empo empobr brec ecer eria ia de modo modo iden identi tico co
c o e c ul ul tu tu ra ra l d a h u a ni ni da da de de ? ment ment
caso caso trat trataa-se se de film filmes es na
como como
Sinf Sinfon onia ia
do ir ao
ci
fragilidade
in am te
el ca
u e e st st a i g ab
te ar
te ia
u so so ; p or or qu qu e s o h a
ex eu it it o
ca as inex inexac acti tido does es come cometi tida das. s. Sera Sera necc neccss ssar ario io lemb lembra ra L um um ie ie r
P ed ed r
B ar ar ro ro s
gem Cinema Cinematogr tografic afica, a, r ee ee di di ca ca o d es es t
q u f ac ac ul ul to to u ec
na iv ar
ec
ca
Ling Lingua ua co
e m 1 89 89 5 G eo eo rg rg e
cine cinema ma na saiu saiu comp comple leta tame ment nt su
form formad ad
« Hi Hi st st oi oi r
docereb docerebro ro do irrn irrnao ao
G en en er er al al s
co
u r v ol ol um um e
c on on sa sa gr gr ad ad o « L' L' In In ve ve nt nt io io n d u C in in em em a q u s e i ni ni ci ci a e m 1 83 83 2 M a eviden evidente te que sem necess necessida idade de d e r e m n ta ta r a o m i d a a v r na na , a s s o r a c h n es es a a s l an an t r na na s a g c a p r p ar ar a a m u itit o anteriormente,
c am am in in h
em "L Mars Marsei eill llai aise se
l iv iv r
qu
S ad ad ou ou l c om om ee ee o j us us ta ta me me nt nt e
d o c in in em em a ( ve ve r
"AMars "AMarsel elhe hesa sa-) -)
s es es sa sa o d e s om om br br a
c hi hi ne ne sa sa s e m « Sc Sc ha ha tttt en en -
desc descob ober erta ta fund fundam amen enta ta
do Irrn Irrnao ao
S om om br br as as ;
Lurn Lurnie iere re cons consis iste te no
aper aperfe feic icoa oame ment nt apli aplica caca ca do disp dispos osit itiv iv de movi movime ment nt inte interm rmit iten ente te qu torn tornou ou poss possiv ivel el Cinematographe, tend tend como como pont pont de part partid id as inve invenc ncoe oe do pion pionei eiro ros, s, espe especi cial al ment ment deEtien deEtienne ne Jule Jule Marey (Cronophotographe, 1888 1888 Thom Thomas as Edis Edison on (Kinetoscope, 1891),
17 16
pouc pouc
tempo tempo
moral
dOB
q u s e e nc nc on on tr tr a p ro ro te te gi gi d
c ri ri ad ad or or e
q ua ua s
t ud ud o u m m er er ca ca do do ri ri a
c om om o m u itit o b e i ta ta r
p o s ui ui do do r t e
porque e s
ar ta ic er
ro ue
direito
d ir ir ei ei t
d e d e t ru ru i
de
a s f il il me me s
d e c om om an an -
ti en ie
te ia
do cria criado dore res. s.
ao
ac ni
a io io ri ri a d o p ub ub li li c
a;
p or or qu qu e
e on on si si de de ra ra do do , a nt nt e
as ar es as
sabr libe liberd rdad ad i nf nf lu lu e ne ne i sabr futilidade porque cinema
s id id er er ad ad o p el el a i me me ns ns a
l eg eg a
u bm bm et et id id o a o i mp mp e a t v e
en
tern t an an t
se
p el el o d ep ep o i t
r ec ec on on he he ci ci do do ; p or or qu qu e
p or or qu qu e
e nt nt en en de de r
po
na
co
li ad
or
con-
u r s i p le le s d iv iv er er ti ti me me nt nt o
ns a, os pr
es
ib
re
o nd nd e os
condico icoes es do espec espectac taculo ulo e xi xi bi bi do do re re s e or or ta ta m a s filmes it su vontade; porque as cond s a t a t am am e nt nt av av e i sistema de s e a s o e s c on on t n ua ua s s e pode ve fi an t e d o e o e eo eo , p ro ro je je ct ct ad ad o n um um a t el el a q u n a c or or re re sp sp on on d qu
ar
nc
ci
a o [ ar ar ma ma t
d o f i lm lm e
tao diff diffcil cil de ating atingir ir se trat tratan ando do-s -s de cinema, t ic ic a
porq porque ue toda toda as pess pessoa oa sejuIg sejuIgam am autorizadas, eonsi eonside derar rarem em jufzes jufzes
facilidade
cinema a pa pa re re nc nc ia ia s
d o m el el od od ra ra ma ma , te
ao
da pote potenc ncia ia to um
eeom eeomim imic icas as qu
«fab «fabri rica ca deso desonh nhos os
quil quildm dmet etro ro Dest Dest in
d o e ro ro ti ti s
o u c i v io io H\ H\ nc nc ia ia ;p ;p or or qu qu e
triu triunf nf
da imbe imbeci cili lida dade de
porq porque ue
c on on sa sa gr gr a em nas maos
domi domina nam, m, ur instrurnento de embrut embrutecim ecimenen-
(Ily (Ily Ehre Ehrenb nbur urg) g)
«rio «rio fuga fuga
desb desbob obin inan ando do it farta
de apia optical> (Audiberti), modo modo pa
vici vicios os prof profun undo do al
is
eont eontra rari riam am ec
dese desenv nvol olvi vime ment nt
ig al
este esteti tieo eo do
rg
seu
destine
INDUSTRIA e on on he he ei ei d
c el el eb eb r
MA f or or mu mu l
f in in a d e « Es Es qu qu is is s
d 'u n
P sy sy ch ch ol ol og og i
du Ci
nema», de Andre M al al ra ra ux ux : " D r es es to to , c in in em em a ti ia u e para vi ds ds ne ne ia ia , t or or na na - e , n o e sp sp fr fr it it o veri:flcafao d e u r e vi Malraux; Malraux; aparenteme aparentemente, nte, d e a lg lg un un s a fifi rm rm a ca ca o d e u r v ic ic i r ed ed ib ib itit or or io io . 18
Evid Eviden ente teme ment nt
qu
c on on s u pa pa o d a c a d ra ra i dustria e l id to
iu
cinema
f o q ua ua s
u st st r a ,
io te ni os a sc sc e a e
to
ib ta
co
m en en t
e-
a la la nd nd o u m
an ei
e st st e
Ma qu s e c ar ar ac ac te te r i nd nd u st st riri a g ra ra v e i nc nc on on v en en ie ie nt nt e p a r c in in em em a p o e ce ce s i t
as
a mb mb em em , m a
an
en
qu inig
nt do
le a.
c ar ar ac ac te te r c om om e c ia ia l q u c on on s i tu tu i u m m po po r a n d o n ve ve s m en en ttcc s d e as ec
ca
ar
as
ai
ic
aCl,:aoB n om om e d o gosta li ad q u acreditam er al to do publico, hipotetica jogo ta a, me da ue pr R es e s um um in in do do , s e f ac ac t d e e r u m n du du s p es es a g rraa ve ve m n t br cinema, es t c on on ce ce itit o d e indu as impl implica icaeoe eoe morai morai d es indust stri ria, a, mais mais d o q u as materiais, qu sao respon ss o . responsav saveis eis p a r i ss eg
F el el iz iz m en en t q u tal mp ur ue cinema prod su v id id a a in in d c ur ur ta ta , produz uziu iu sufi sufici cien ente te obra obrass-pr prim imas as para para qu se p os os s a fifi rm rm a q u u m a r e , u m a r q u c o q u s to to u o s s eu eu s m e e sp sp ec ec i pl e ta ta m e nt nt e l iv iv r e das infl.uencias da outr ficas xp t a c o m pl outras as a rt rt e ( e e sp sp e ci ci a d o t ea ea tr tr o) o) , _ pa pa r d e se se nv nv ol ol ve ve r a s s ua ua s p os os si si bi bi lili da da de de s p ro ro pr pr ia ia s e m p le le n a ut ut on on om om i a
UM
AR
UM
L I G UA U A GE GE M
Verdadeiramente, c in in em em a f oi oi u m a a rtrt s d es es d p r i nc nc i p ia ia . I s t e v id id e nt nt e n a ue m c in in em em a f o m e i o , d e r e c u rs rs o s p ro ro d i g io io s a m e n t iliM e m ~ s .p a q ue m i ta ta do do s d e p ro ro ss ss eg eg u i a s s ua ua s e xp xp e riri en en ci ci a d e i lu lu si si on on is is m o d e p re re st st id id ig ig itit a~ a~ a o t ea ea t R oobb e - Ho Ho ud ud in in : e xi xi s a rtrt e d es es d q u e xi xi st st a e r a eeaa o o rrii gi gi na na l m es es m
obra de
i ns ns titi n titi v a p a rrtt i d e e le le m e nt nt o s p r im im a ri ri e s n a o e e p e c ff ff ic ic o s a l i e .s.s , comoinventor d o e sp sp ec ec ta ta eu eu l c in in em em a to to gr gr af af ie ie o t e d ir ir ei ei t a o t itit ul ul o d e c ri ri ad ad o d a S et et im im a Arte. N o e as as e de Lumiere, o u r e p 6l 6l o o rrii gi gi na na l d o c in in em em a e vi vi de de nc nc i menos n i d a m a a lv lv e m a d em em o s t a t v a A o f i m a « En E n t e e d 'u n T ra ra i e n G a r d e L a C io io ta ta t (A C he he ga ga d d o C om om bo b o i o u « L S or or ti ti e d e U si si ne ne s ( A Safda da F ab ab r c a) a) , L u mi m i e n aaoo titi nh nh a a ccoo ns ns c e ne ne i d e f az az e o b a r f st st ic ic a m a s im im p le le s 21
ment ment
de repr reprod oduz uzir ir
real realid idad ade: e: cont contud udo, o, esse esse pequ pequen enos os film filmes es vist vistos os hoje hoje sa
fotogenicos, ca te as ag c o p er er fe fe itit a c la la re re za za : c am am ar ar a c ri ri a u m c oi oi s m ui ui t copi copi da real realid idad ade. e. Acon Aconte tece ce es n a o ri ri ge ge n
surpreendentemente a pa pa re re c simp simple le
en ti
ex
co
ar
ie ia
faze faze
se
eg ar
s el el va va ge ge n
te
d e s e t or or na na r u m tacu taculo lo film filmad ad
ev
a ct ct iv iv id id a
er pura purame ment nt
an
e sp sp ec ec if if ic ic a c ri ri ad ad or or a d e b el el ez ez a I ni ni ci ci al al me me nt nt e e sp sp ec ec cine cinema ma torn tornou ou-s -s
es
pouc pouc
pouc pouc
ar at
d e i se se ns ns te te i
ei
a o o s p r in in ci ci pa pa i d e p ro ro ce ce ss ss o
a rc rc o
d es es s
d e e xp xp re re ss ss a
cada cada ve mais mais elab elabor orad ados os e, sobr sobret etud udo, o, pelo pelo aper aperfe feie ieoa oame ment nt
n iv iv er er sa sa l» l» ,
ar e vo vo -
f ilil mi mi c
domai espe especi cifi fico co
mont montag agem em
o ui ui s D el el lu lu c a fi fi r
P o o ut ut r l ad ad o v ar ar ia ia s o b a s f or or a lingu linguage age filmi filmica ca
na pare parece ce acre acredi dita ta
niss niss
rast rast
da ling lingua uage ge
da disc discip ipli lina na
i ma ma ge ge n
disc discip ipli lina nas, s, de secu secund ndar ar
idad idad E ss ss e
i mi mi ta ta titi va va s
d a e , o r c on on se se qu qu en en ci ci a convencionalis convencionalismo mo ... d a e xp xp re re ss ss a
e ri ri a
seu estabelecimen estabelecimento, to,
p ar ar a a co co lh lh e o u i ns ns titi tu tu i
e nt nt al al id id ad ad e
u m escrita
g ra ra ca ca s
f o m a d e u r estilo,
meio meio de comu comuni nica caca cao, o, de info inform rmac acao ao
e vi vi de de nt nt em em en en te te , Que a na na lili sa sa nd nd o
um
cinema
au es it
«0
cinema
t ri ri b em
po esse esse moti motivo vo qu na
d e e xp xp re re ss ss a c on on tr tr ov ov er er si si a
ar en em
cons consti titui tui
d e a rt rt e
qu esta esta obra obra pret preten ende de demo demons nstr trar ar q u s a u ti ti lili za za do do s
u m e fi fi ca ca ci ci a c o p ar ar av av ei ei s a s d a l in in gu gu ag ag e
t an an to to , e st st a a fi fi r a ca ca o n a f og og e ar
em ca
de prop propag agan anda da
c on on tr tr a i ca ca o d a u a q ua ua li li da da d m a l in in gu gu ag ag em em , e i
o s i mi mi me me ro ro s p ro ro ce ce ss ss e
m a m al al ea ea bi bi lili da da d
ia
cine cinema ma tran transf sfor ormo mouu-se se
C la la r
im
en an im
s in in ta ta xe xe , f le le xo xo es es , e lili p e s c on on ve ve nc nc oe oe s g ra ra ma ma ti ti ca ca »
f al al ad ad a N o e n
q ue ue , s o d iv iv er er sa sa s f or or ma ma s an
an
ct
lm id
e u v oc oc ab ab ul ul ar ar i ea
or el co
p r p ri ri o
ua
E p t ei ei n v e n el el e « a l in in -
o ut ut ra ra s qu
c om om o u m
pode pode espe espera ra
qu
se ex ri ir ne
avan avanea eada da
home home
admi admiti tirr-ss ss-a -a
qu
cinema
Es~a Es~a su le Prin Princi cipe pe
d'un d'un Phil Philos osup uphi hi d e 2 6 d e N o ve ve mb mb r
meio meio de
teve teve semp sempre re dive divers rsos os meio meio de p oe oe si si a
p in in tu tu r
ao
qu sepossa sepossa en
comunicacao». comunicacao». Contudo, Contudo,
.1 3 1 . du Cine Cinema ma p p . 1 2 9 .1
23
co
ur meio meio de expr expres essa sao: o:
cinema
de
duvi duvida da
uma linguago linguagom, m,
ling lingua uage ge
u si si ca ca ,
guag guagem em defi defini nida da como como «sis «siste tema ma de sign signos os dest destin inad ados os
[}Ecran francais, n.?
se
Gabr Gabrie ie Audi Audisi si acre acresc scen enta ta
ling lingua uage gens ns na me pare parece ce qu tenh tenham am sidoinv sidoinven enta tada da onte ontem, m, ne j a a i i nv nv en en ta ta r o ut ut ra ra s l in in gu gu ag ag e na ce co homem".» Talv Talvez ez Ma enta enta
ao
talv talvez ez capa capaz, z, cons conseq eque uent ntee-
qu
g es es to to s . . M a
ci
a in in d
esta esta rest restri rico coes es
impr impres essa sa
inve invent ntas asse sem. m. Porq Porque ue
film film como como l in in gu gu ag ag e
d e l in in gu gu ag ag e
Quem Quem conf confun undi di
grav graves es diss dissab abor ores es
qu fo se co
c on on si si de de ra ra r
f or or m
e sp sp ec ec i d e
caract caracter er prim primit itivo ivo
d o s el el va va ge ge m d es es en en vo vo lv lv id id a n u
impr imprud uden ente teme ment nte. e.
expo expoee-se se
d iz iz er er ,
o rg rg a i za za ca ca o m ai ai s e la la bo bo ra ra -
acre acresc scen enta tar, r, clar claro, o, qu
d e c ar ar ac ac te te r h is is to to ri ri co co : « Di Di zz- s t a b e
expr expres essa sa
um
p o a ss ss i
n el el e p ro ro pr pr io io s u m
seve severa ra embo embora ra bast bastan ante te inte inteli lige gent ntes es
fala fala muit muit
na ultr ultrap apas asso so
seno senora ras, s, da prim primit itiv ivas as evoc evocac acoe oe dire direct ctas as
evol evolui uida da inse inseri rind ndoo-se se numa numa civi civili liza zaca ca algu alguma ma muit muit
nece necess ssar ario io admi admiti tir, r, pripriaind aind
c ha ha ma ma do do s p ar ar a u m
ment mente, e, detomar detomar um vi de evol evolue ueao ao orig origin inal al.i .i.v .v
o rn rn ad ad o l in in gu gu ag ag e nu
film filmog ogra rafi fi
da
e i d e s ec ec u d a
O s n o s o f il il me me s p er er te te nc nc er er ia ia m
conv conven enie ient nt
«a
ling lingua ua
de reen reenco cont ntra ra
p ro ro cu cu ra ra r q ua ua lq lq ue ue r
f il il mi mi c a n a n o o br br ig ig a d e m od od o a l u m
e pr pr e e nt nt an an d
GE
cine cinema ma seja seja um
conv conven enci cion onal al na agit agitae aeao ao tran transb sbor orda dant nt
da onom onomat atop opei eias as visu visuai ai i gn gn o i ng ng en en uo uo s
e xp xp lili ci ci to to s o u n ao ao ,
quan quando do escr escrev eve: e: «Des «Desde de qu se trat trat
f ilil mi mi ca ca s e , s ob ob re re tu tu do do , s e s e t en en t
d e a r o ni ni a
urn bor teorema teorema». ».
t itit ul ul o
cons consid ider erar ar qu
meir meir doque tudo tudo evid eviden ente teme ment nte, e, qu er
co
dosimbo dosimboli lism sm qu esta esta noeaoimpl noeaoimplic ica? a? Cohe Cohenn-Se Seat at
vilizada», C on on si si de de ra ra -l -l oo- ia ia mo mo s a nt nt e
r ea ea li li za za do do r s o
q u « ur ur n b or or n f ilil m c o s ag ag ra ra da da s
Ma pode poderr-se se-a -a verd verdad adei eira rame ment nt gem dotad dotad da male maleabi abilid lidade ade
esta esta
li ao
l uc uc a q u s e f e p el el a d es es co co be be rt rt a p ro ro gr gr es es si si v de todo todo eles eles
util utilit itar ario io
mais mais prec precio ioso so da huma humani nida dade de
ic
i st st o e ,
i de de ia ia s o s n o e s d e G ri ri ff ff itit h
ao
co
ou simp simple le repr reprod oduc ucao ao doreal, doreal,
em
a sc sc a
s u subsistencia, Toda Todavi via, a, as suas suas cria criaco coes es
do patr patrim imon onio io arti artist stic ic
an
deum
gu
d a h u a ni ni da da de de :
ie
u e c on on st st it it ui ui a
hoje hoje part part
fi
lm
d if if er er en en t
am
az
ta ai
av as
em
semi semiol olog og Chri Christ stia ia ca
Metz Metz auto auto dest dest defi defini nica cao, o, afir afirma ma qu el na pode pode abar abar
f le le xi xi bi bi li li da da d
Criacao,
r iq iq ue ue z
il
ca
subm submet etid id
n e t a l in in gu gu ag ag e
ta
rais
cine cinema ma entr entr
u ni ni ve ve rs rs al al »
ou os gran grande de
meio meio de expr expres essa sa
que disting distingue ue
c in in e
d o f ac ac t d e
da real realid idad ade. e. Co
um
(0 signiticante) coin coinci cide de de form form
exac exacta ta
om
in
togr tograf afic ic
ao muti mutism sm
ao
e nt nt id id o
f al al a
cinema
p el el o t ra ra ta ta me me nt nt o
l in in gu gu ag ag em em ,
ob ct
r ee ee st st ru ru tu tu ra ra da da s t or or na na mm- s
p or or qu qu e e l
i,
er ca i titi v uma linguagem.
c o e nt nt o
e st st a d ia ia le le ct ct ic ic a
de quas quasee-re real alid idad ad
n o d ec ec ur ur s
de um
doqu
i nt nt er er ve ve n
d e u m e nu nu nc nc ia ia do do .» .» "
ec
ca
s ig ig ni ni fi fi ca ca nt nt ee- si si gn gn if if ic ic ad ad o
a o s eu eu s a na na lo lo go go s r ea ea is is , v e o s s em em pr pr e
dize dize e, quan quanto to mais mais este este conh conhec ecim imen ento to ci ic
da
totalmente
e gu gu in in t
neu-
f or or ma ma : « Co Co n
qu os obje object ctos os quer querem em
evide evidente nte mais mais il
l ev ev a al
obje object ct ec
se dilu dilu nele nele en
c re re nc nc a i ng ng en en u
li
er
Langag Langag
et Cinema Cinema pp. 216216-21 21 n,
99 5,Abril 5,Abril 1965 1965
f il il mi mi c
a ic ic a
en
en ar an
in
rt
em
d a l in in gu gu ag ag e ti
em
ca vu
seu tim porque
io
en e a i n fa fa n titi l d o c in espe especie cie de d o en in e a , l i i ta ta nd nd oo- s
a pr pr es es en en ta ta r
rece receit itas as de proc proced edim imen ento to de habi habili lida dade de ling lingui uist stic icas as tores tores de «sig «signif nifica icado do estav estaveis eis unive univers rsais ais.» .»
de
ec
ei
c o t itit u u r c at at al al og og o d e
pret preten ensa same ment nt
qu muit muitos os film filmes es perf perfei eita tame ment nt
prod produu-
efic eficaz azes es no plan plan
o st st ra ra m n ul ul o d o p on on t d e v i st st a e st st et et ic ic o d o p on on t d e v is is t
de
ser filmico: filmico: na tern tern exis existe tenc ncia ia arti artist stic ica. a. «H film filmes es», », escr escrev ev Luci Lucien en Wahl Wahl «cuj «cuj argumento
s uf uf ic ic ie ie nt nt e
r ea ea li li za za ca ca o n a t e
ci l»
qu lh
lt
ve
aq lo
e rr rr o
o s a ct ct or or e t er er n t al al en en to to , m a
q u l he he s f al al ta ta , m a s ab ab e o s q u
alma, ou
lg
e u c ha ha m «Naosao as imag imagen en ser. «Naosao G an an ce ce , « ma ma s a lm lm a d a i ma ma ge ge ns ns .
qu faze faze
graca
ur film filme» e» escr escrev eveu eu Abel Abel
Para Para qu esta esta revol revoluca uca da lingu linguage agem, m, esta esta elevae elevaeao ao docinema-linguagem na di reccao reccao do cinema-ser, se realizas realizasse, se, foiimportan foiimportantiss tissimo imo
Ja
ar
lo t iv iv a h is is to to ri ri ca ca , exprime
contr contrib ibut ut
de nome nome como como
e,mais tarde tarde Ozu, Ozu, Mizo Mizoguc guchi hi Anto Antonio nioni ni Resn Resnais ais id te lo
no
tr ao
lo
a s c or or re re sp sp on on de de m a nt nt e ce
er
ev
ea
n a d ir ir ec ec ca ca o d a s u i n t au au ra ra ea ea o Communications.
ta d o r ea ea l r ep ep re re se se nt nt ad ad o
de en im nt
Porq Porque ue se pode pode veri verifi fica ca
d a e xp xp re re ss ss a
el ca
n a r ea ea li li da da d
ag
nc ai ei ul
an
real real objec objectiv tiv
f un un da da me me nt nt ai ai s
a pr pr ox ox i a ea ea o d a l in in gu gu ag ag e
as
e. entr entr
signos impl implic icit itos os como como elem elemen ento to
u m meio
g ar ar , t or or na na nd nd oo- s
te
in el ct al
E st st a c on on st st at at ac ac a et ca
de
f ilil m n a v al al e n ad ad a N a c on on se se gu gu im im o
ic ea
d e f o rm rm a d if if er er en en t
e le le me me nt nt o
f il il -
sinal
or
q u v a d es es d
Griff Griffit ith, h, Eise Eisens nstei tei
e mp mp r
eu
f il il me me , r el el ac ac a
nt de rela relaca ca
d a c ar ar ac ac te te ri ri st st ic ic a
er in
li it
ele, ele, sa ospropr ospropriu iu
domundo domundo um frag fragme ment nt
al da
tra, m a
perde
c ul ul tu tu -
f un un ci ci on on a
info inform rmac acao ao conc concep eptu tual al
mediatizada
ao co
a s e fi fi gi gi e d o m un un d
if
t ra ra ri ri am am en en t
co
e le le me me nt nt o d e u m d is is cu cu rs rs o D is is po po st st a
s ur ur ge ge m n a v id id a t ra ra ns ns fo fo r a da da s c a n ar ar ra ra ti ti va va ,
e io io s d e e xp xp re re ss ss a s u l in in gu gu ag ag e
efei efeito to co
unfv unfvoc oc
z: ct
...]arra ...]arranc nc
para para dele dele faze faze
clas classi si
p ar ar ec ec e q u q ua ua lq lq ue ue r r ep ep re re se se nt nt ac ac a
em
ia
i ma ma g
na
la za Esta Esta ambi ambigu guid idad ad
um
ca
d a l in in gu gu ag ag em em , s e
que veicula veicula (0 significado). al da e se se n a c pe
linguagem
gr
if an es
f al al am am , d ir ir ig ig e - s
p ri ri me me ir ir a a bo bo rd rd ag ag e
ti il
in
eult eultur urai ais. s.»" »"
a s p rn rn pr pr ia ia s c oi oi sa sa s q u a pa pa re re ce ce m
i ma ma gi gi na na ca ca o
do obje objecc-
tais tais como como «o qu form formam am
d e t od od o o s o ut ut ro ro s
p od od e e xc xc ep ep ci ci on on a q u I h a dv dv e
ac da
se simb simbol olo, o, como como enig enigma ma.s .s
ue
iss qu perm permit it
outr outros os «con «conju junt ntos os-s -sig igni nifi fica cant ntes es», »,
part partir ir da repr reprod oduc ucao ao foto fotogr graf afic ic s er er e
ev
unid unidad ades es sign signif ific icat ativ ivas as mini minima mais is
t er er n n o s e i nt nt er er io io r « si si gn gn if if ic ic ad ad o e st st av av e
Mas
em
d e u m l in in gu gu a t a r ap ap id id a
se aspe aspecto cto pouco pouco sistematico qu dife difere renc ncia ia
da lingua: as «div «diver ersa sa
cinem cinemato atogr graf afica ica
as arte arte
in
d if if er er en en t
as inov inovae aeoe oe da arte arte comoas comoas apar aparen enci cias as perc percep epti tiva va
tos representados» representados»
ficar
«ReprodUl;iio ou
c in in e a to to gr gr af af lc lc a
em ou al
« ex ex is is t d e a bu bu nd nd an an t ment ment
d a l in in gu gu ag ag e
Alain Alain Resnoi Resnois, s, P re re mi mi e
ap
u r p ro ro gr gr es es s
e st st et et ic ic a p er er fe fe it it a
Godar Godard. d. in
i o t a a me me n e ) t a a me me n
P la la n n . 1 8 p. 18.
ab
ao c-
c on on ce ce pt pt ua ua l ac on
i de de a q u ci e-
o b e c i v e xa xa c d es es t o b p ro ro ce ce de de r a o e ce ce ns ns ea ea m mee n m et et od od ic ic o ur e st st ud ud o p or or me me no no r z aadd o d e o do do s o s p ro ro ce ce ss ss o d e e xp xp re re ss ss a d e l in in gu gu ag ag e u titi l iz iz ad ad o p e l c in in em em a : i st st o b er er n e nt nt en en di di do do , s o u m a p er er sp sp ec ec titi v p ri ri or or itit ar ar ia ia m en en t e st st e titi c a s e nd nd o s e m pr pr e m e p on on t d e v is is t d o e s pe pe c ta ta d or or -c -c ri ri titi co co , j u lg lg a nd nd o a s posteriori. i. c o nv obras posterior nv e ni ni en en t p r ec ec is is a r q u e m e a b st st eerr e d e q u al al q ue ue r p a rraa le le lili sm sm o s is is te te m at at ic ic o c o l in in gu gu ag ag e v e rb rb a q u e a pe pe na na s r ec ec or or re re re re i a o t er er rn rn o d a s in in ta ta x d a e st st i i s i ca ca , o u p o r c om om od o d id id ad ad e o u q u an an d a pprr ox ox im im ae a e a s e i mp mp us us e c o d e m a si si ad ad a e vi vi de de nc nc i p a r s e r ec ec us us ad ad a c o e fe fe itit o p os os si si ve ve l e st st ud ud a r l in in gu gu a ge ge m f ilil mi mi c p ar ar titi r -das c at at eg eg or or ia ia s d a l in in gu gu ag ag e v er er ba ba l m a s q u al al qu qu e r a ss ss im im ilil ac ac a d e p ri ri nc nc ip ip i s er er i s im im u ltlt an an ea ea m en en t a bs bs ur ur d e va va . C re re i q u e n ec ec es es sa sa ri ri o a fi fi rm rm a r desde i m c i o ri ri g in in a llii d ad ad e a b so so lu lu t a d a l in in g ua ua g e c in in e m at at oogg r af af ic ic a , s u a o ri ri g in in a llii d ad ad e v e r e ss ss e nc nc ia ia lm lm e n t d o s e u p o de de r t oott a l f ig ig u ra ra titi v o e v oc oc a d or or , d a s u c ap ap ac ac id id ad ad e u ni ni c i nf nf in in itit a d e m o st st ra ra r s im im u ltlt an an ea ea m en en t i n v is is i v e v i s iv iv e l , d e v i s u al al i za za r p en en sa sa m en en t a o m e s m o t em em p o q u e v i vi vi d o d e c o ns ns e gu gu i r f us us a d o s o nh nh o d o r e al al , da v o la la titi lili d ad ad e i m a gi gi na na titi v a d a e v id id e nc nc i a d o cu cu m e nt nt a l d e ressuscitar p a s sa sa d o a c t ua ua l iz iz a r f u tu tu ro ro , d e c o nf nf e riri r u m a i m ag ag e m f u g itit iv iv a m a io io r c a rrgg a p e rs rs u as as iv iv a d o q u e a q u el el a q u e o f er er ec ec i d p e l e s pe pe c ta ta c ul ul o d o q u o titi d ia ia n o Va prmi mu be de um me u rp rp r qu he do ma da mp ur p ro ro pr pr i s an an gu gu e d e ix ix a t ra ra ce ce s o s a co co nt nt ec ec im im e nt nt o m a i c o m pl pl e xo xo s r ep ep r od od u ze ze m - s m im im e de ve es qu qu se mo As cc es s a a ccee le le ra ra ddaa s o u d em em or or ad ad as as . o rrdd e d o a ccoo n e c m en e n to to s p od od e s e a l e ra ra ddaa . O s m o o s e vi vi ve ve m i em em . . . V em em o p re re ci ci sa sa o d o e a e ve ve st st i - s d e t od od o o s a t riri b ut ut o d o s o n h o u r n s o n h a r titi f ic ic i a l t am am b e u m a m e m or or i e xt xt er er io io r d ot ot ad ad a d e u m a p er er fe fe ic ic a mecanica, F in in al al me me nt nt e p o m e i d a s p ar ar ag ag en en s d a a m pl pl ia ia co co es es , p ro ro pr pr i a te te nc nc a d ei ei xa xa -s -s e p re re nd nd er er . m i nh nh a a lm lm a e nc nc on on tr tr aa- s d iv iv id id id id a p o e st st e iv e n a t e t od od aa- po po de de ro ro s m ov o v im im en en ta ta ddaa ; p a t ic ic ip ip a n a p ai ai xo xo e fascinios, E l v iv d o f an an ta ta sm sm a s q u e a l t om om a m f or or ma ma . . .... ] M a s o ut ut r e fe fe itit o d e ss ss a i m ag ag e n mai e st st ra ra nnhh o E s t f ac ac ilil id id ad ad e c ri ri titi c v id id a Q u e v a lo lo r t er er n a go go r e st st a a cc cc oe oe s e st st a e mo m o eo eo e c u a s m u da da nncc a m on on ot ot on on a d iv iv er er s d ad ad e e u a ssss is is to to ? J a n a t en en h v on on t ad ad e d e v iv iv e p o q u n a p as as s d e aparencia, Se f ut ut u d e eor,»? Cita Citado do na revi revist st
1,Primaver er Film. n. 1,Primav
1957 1957
26
1. O S C AR AR A AC C TE T E RE R E S U N DA D A M E NT NT A l DA MAGE L M IC IC A
i ma ma ggee m c on on st st itit u e le le me me n d e b as as e d a l in in gu gu ag ag e c in in em em at a t og og ra ra fifi ca ca . El m a e riri aa- pr pr im im a f i m ic ic a e , s im im ul u l ta ta nnee aam m en e n te te , u m e aall id id ad ad e p a t ic ic ul ul a m en en t o mp mp le le xa xa . u a g e e s e , c o e ffee i o , m a a d p o u m m b v a e nc nc i profunda: p ro ro du du t d a a cctt iv iv id id ad ad e a uutt om om at a t ie ie a d e u r a ppaa re re lh lh o t ec ec n c o c ap ap a d e e p o du du zi zi r e xa xa cctt a o b e c i va va m mee nt nt e e a i da da d q u t h a p re re se se nt nt ad ad a m a s a o m e m o e mp mp o e s a c v id id ad ad e d i g id id a n o n t d o p rree c s o d e e j d o p e e aall iz iz aadd o m ag ag e a ssss i o bt bt id id a u r d ad ad o c u e x s te te nc nc i s e c o o c s im im ul ul a ne ne aam m en en t v a o s v e d a e a d ad ad e e m v i u d d e u r c e m im im e d e c a a c e re re s f un un da da m mee nt nt a q u YOU t eenn ta ta r d e fi fi ni ni r
UM
E AL A L ID ID A AD DE MA ER AL DE
A LLO OR
GU AT
N a q ua ua lili da da d d e p ro ro du du t b ru ru t d e u r a ppaa re re lh lh o d e e gi gi s m ec e c an an ic ic o i ma ma g e m c on on st st itit u u r l ad ad o m a te te ri ri a c u j o bj bj ec ec titi vi vi da da d r ep ep ro ro du du to to r i nd nd is is cu cu titi ve ve l t a c om om o d e u m b an an d d e m ag a g ne ne to to ffoo n o u d e u r b a 6 me me t e gi gi st st ad ad or or . i ma ma ggee m f ilil m c a r es es titi tu tu i e xa xa c t ot ot al al me me nt nt e qu oferecido it camara eg q u e l a z d a a l d ad ad e e , p o d e n i a o u m p e e p a o objectiva: v a lo lo r p er er su su as as iv iv o d o d oc oc um um e nt nt o f ot ot og og ra ra fi fi c o u f ilil m ad ad o e , e m p ri ri nc nc ip ip io io , i rr rr ef ef u t av av e s e b e q u s e a m p os os s v e r uc uc ag ag en en s c om om o p ro ro va va d p el el o e xe xe mp mp l d e « Th Th e L am a m be be t W a > c i a d m a a d a n p. 26 c om om o d em em on on s A nd nd r qu mo me do me de F um um e a n F eeuu » 27
realista, ou melh melhor or dota dotada da
univ~ca:
o u q ua ua se se ) d a r ea ea li li da da de de . E m p ri ri me me ir ir o l u a r e vi vi de de nt nt e
p re re ci ci so so s
imag imagem em film filmic ic
a nt nt e
d e t od od a
a s a pa pa re re nc nc ia ia s
mente,
movimento, que suscit suscitou ou
d or or es es , s u p re re en en di di do do s b ri ri sa sa , o u u r mente
p o v er er e
i gu gu al al me me nt nt e
admi admira rati tivo vo do prim primei eiro ro
p ar ar a e le le s
a i e sp sp ec ec if if ic ic o
m ex ex er er e
e sp sp ac ac o a mb mb ie ie nt nt e
ab an
de
a ne ne ir ir a a te te nt nt a
qu im
ad
et ai
a lili a n ec ec es es sa sa ri ri o s ub ub li li nh nh a
l;
odores,
a nt nt a
tenh tenham am sido sido real realiz izad ados os
lidade
ce
ia
ti
a di di an an t
aind aind
ie
em plen plen
fant fantas asia ia
no espe espect ctad ador ores es virg virgen en
if
ao feno fenome meno nos, s, bern bern
ca
hero heroin in
c ar ar ac ac te te ri ri st st ic ic a
en
ea
a in in d
~ ve ve , c on on fo fo r
je iv
l.
N ijij ni ni -N -N o g or or o
b ar ar r c a
r oj oj ec ec ca ca o
M es es gu gu ic ic h f o i nc nc en en di di ad ad a
p o c am am po po ne ne se se s r us us so so s p er er su su ad ad id id o
a pa pa re re ce ce r n a t el el a b ra ra nc nc a
H a a lg lg un un s a no no s n u
enqu enquan anto to
tela tela most mostra rava va um
t ar ar am am -s -s e p ar ar a Cf Edga Edga
erup erupca ca
p eq eq ue ue n
c el el eb eb r d e h av av e
d a u a n at at ur ur ez ez a
c i e as as t
como
que
r am am en en t
um
e sn sn iv iv e e nt nt r c in in e
po qu
vulc vulcan anic ica, a, Os espe espect ctad ador ores es
domi domina nado do
i ta ta lili an an a
d e p al al a r a
p al al av av r
c on on s eg eg u
e nt nt r
e gu gu nd nd o l u a r
el
d if if er er en en te te s p ar ar a e tc tc .s .s "
i ma ma ge ge m
pela pela inte interv rven enea ea
f or or e s in in gu gu la la r
i:
qu se cham cham
a bs bs tr tr ac ac ta ta s
e lili x
tend tend
czar
tect tect
ruiu ruiu
cons consti titu tu
ja come comeca cado do ur
il
um
10
Mori Morin, n, L e s S t ar ar s .
11
Le Cine Cinema ma du Diab Diable le p. 56 Idem, p. 54
q ue ue m
p re re ci ci sa sa o i ne ne qu qu iv iv oc oc a p el el o
mont montag agem em ideo ideolo logi gies es
s em em p r
n o p re re se se n te te .
cons consci cien enci cia: a:
esn
capa capa
li n os os s
p er er ce ce pe pe a
em
de colo coloca ca os acon aconte teci cime mennem
ta
ce
regresso ao passado em rela relacao cao
pelo pelo pani panico co prec precip ipii-
s ai ai da da .
P ri ri me me i
d o e sp sp ec ec ta ta do do r
o fe fe re re ce ce -s -s e a o p re re se se nt nt e
im
p or or ta ta nt nt o
p e g un un ta ta rr- s
simb simbol olic ica: a: dete determ rmin inad ad
er il
e sc sc re re v i gn gn if if ic ic a
in
um
da apre apreci ciac acao ao
xi te
o d e nt nt a
mais mais ou meno meno
e nc nc on on t a -
c ul ul a a pr pr ox ox i
u r g ra ra u u fi fi ci ci en en t
ep es ta
e xt xt er er io io r
n oc oc a
l i i ta ta do do :
d a i ma ma ge ge n
e xp xp ri ri mi mi r i de de ia ia s g er er ai ai s
te co
um
p re re ci ci s
s q i mr mr is is , p o e xe xe mp mp lo lo »
g e e ra ra lili za za ca ca o s e o pe pe r n a c on on sc sc ie ie nc nc i
c ho ho qu qu e d a r ma ma ge ge n
sent sentir ir sena sena
d uz uz i
q ua ua lq lq ue ue r i ma ma ge ge m
a s i de de ia ia s s a s ug ug er er id id a
de
i titi n r an an t
f ei ei ti ti ca ca ri ri a n o f ac ac t
c in in em em a d a. a. pr pr ov ov mc mc i
i gn gn if if ic ic a l in in gu gu ag ag e
«O
uma representaciio
ei
ur
desi design gna, a,
e l e st st ej ej a d er er re re titi da da , e m p o g el el ad ad a
u r i mp mp or or ta ta nt nt e
ac E m 1 89 89 7
« em em pr pr eg eg a
f ra ra g e nt nt o d a r ea ea li li da da d
d a i ma ma ge ge m r e u lt lt a
qual qual fo freq freque uennem
o do do ,
r ac ac io io na na l d o p en en sa sa me me nt nt o
p st st ei ei n
i ma ma ge ge m clas classi sifi fica ca
ca a»
D es es t
mscr mscrev evee-se se no pres presen ente te da noss noss f un un da da me me nt nt ai ai s
p al al av av ra ra ,
l mg mg ua ua ge ge m d e c er er to to s p ov ov o q u n a a titi ng ng ir ir a
d e a b t ra ra cc cc a
do peri perigo go
mitol mitolog ogia ia da estr estrel ela" a"), ), ua
a rv rv or or .e .e » d et et er er mi mi na na da da .
ar
ou pouc pouc evol evolui uido dos, s, cine cine
fala faland ndo, o, (o exem exempl plos os sa nume numero roso sos' s'') ')
am
i ma ma ge ge m t e
to
c o complicada.e'v
ca
conc concei eito to qu
e nq nq ua ua nt nt o
b r~ r~ tu tu ~o ~o , p or or qu qu e
conh conhec ecid idos os de part partic icip ipac acao ao (o espe espect ctad ador ores es qu avis avisam am am
g en en er er ic ic a
« qu qu e
perm permit itir iria ia
ca al
oca la
mato matogr graf afic icam amen ente te
il
m ar ar - e -r -r a
qu el na
en titi me me nt nt o d e r ea ea s us us ci ci ta ta , p o t an an to to , n o e sp sp ec ec ta ta do do r u m s en
reac reacco coes es mais mais elem elemen enta tare re
as ag
o u « es es t
especulativa. i ma ma ge ge m f ilil mi mi c
te
p st st ei ei n
qu
ec
e r q u a lg lg un un s e ns ns ai ai o
esta estamo mo
e sc sc re re ve ve u J ea ea n
esqu esquem emat atiz izac acgr gr
as
t ri ri n
cor, v er er - e -a -a n
N o q u r es es pe pe itit a
as
t e p o d a r ea ea li li da da de de . « E p o s e
C on on ve ve m f al al a a qu qu i d a r el el ac ac oe oe s d a i ma ma ge ge m c o
g er er a
a o - re re al al is is mo mo » d a i ma ma ge ge m q ua ua nt nt a a o relevo, el exis existe te sufi sufici cien entete-
(pou (pouco co conc conclu lude dent ntes es
al
eg
su pres presen enca ca colo coloca ca
i nd nd is is pe pe ns ns av av e te
q u a cr cr es es ce ce nt nt a to id
es prob proble lema ma
i ca ca me me nt nt e c on on cr cr st st a s e p re re st st a
so
e nq nq ua ua nt nt o q u
iv
s ~ p r e xa xa ~t ~t a
certa-
te
li
t in in ic ic o n o e sp sp ac ac o
c me me ma ma to to gr gr af af ic ic a
ea iv
eu
espe espect ctaa-
movimento
i ma ma ge ge m p el el a d i e ns ns a
to d et et er er mi mi na na d s ,
efei efeito to da
ie
efeit efeito, o,
o b e rv rv a
so
i ma ma ge ge m f ilil mi mi ca ca .
e st st e a sp sp ec ec to to ,
a i i mp mp or or t a nt nt e
u r e le le me me nt nt o d ec ec i i v
ao restitu restituirir-lhe lhe Co
espa espant nt
a s f ol ol ha ha s d a a rv rv or or e
c o b oi oi o a va va nc nc a
c a a ct ct e
tu
e re re c
e nt nt a
a cc cc ;a ;a o p r in in ci ci pa pa l
lh no na
no
ce
id te en
c om om pr pr ee ee ns ns ao ao , passad passad
u al al qu qu e
perfeito perfeito
d a n os os s pens pensar armo mo si
co
eg
er
qu
Zero
c on on te te iiii d
as no sa
os
r ec ec or or da da eo eo e
paco paco do esqu esquem emas as dina dinami mico co it
te
ti la
c on on sc sc ie ie nc nc i
o u o s n o ss ss o
t ra ra ba ba lh lh o d a m e o ri ri a r e i d
t en en do do ) p el el a a ct ct ua ua li li da da d
futu futuro ro na sa sena sena e io io s d e e xp xp re re ss ss a
e st st a u m a c d a n os os s
tu
f fl fl mi mi c
en
im
o nh nh os os : s ab ab ee- se se , c o
n a l oc oc al al iz iz ac ac a
in
para
sonh sonho, o, ma o nh nh o e ,
ai
d o c in in em em a p od od e
c o p re re en en de de r
sobr sobret etud ud
tura tura
f ac ac ilil id id ad ad e c o
a in in da da , p ar ar a s on on ha ha r a co co rd rd ad ad o d e p er er ce ce pc pc a
dest destes es dois dois feno fenome meno no
ge m a r titi s titi c a u m i m a ge
( pe pe n e -s -s e n a f un un ya ya o d o g r an an d
an
e m f un un ca ca o d aq aq ui ui l mente.
as
e fe fe it it o q u
q ua ua l
cinem cinem
cons consti titu tu
r ea ea l t a
E AL A L ID ID A AD DE ES ET
D E V AL AL O
e,
an
u de de z d o c in in e
ei a-
im em
c as as o d o f ilil me me s c ie ie nt nt if if ic ic o q ue ue r d iz iz e e m t od od o r eg eg i t o a o s er er vi vi c Desd Desd qu
home home
cria criado do
da cama camara ra
o nd nd e
ca ar
ea iz
ai
i mp mp es es so so ai ai s
etimo etimolo lo
te
ar
a nt nt ig ig o
ao
retardador,
ea
al
es
ic
d e e nq nq ua ua dr dr a e nt nt os os ,
um
co o s m ov ov im im en en to to s d e
a ce ce le le ra ra do do , t od od o o s a sp sp ec ec to to s d e l in in gu gu ag ag e
f ilil mi mi c a a o
B as as ea ea do do , p oi oi s c om om o q u al al qu qu e numa escolha
o ut ut r
ordenacao,
b il il id id ad ad e d e d en en si si fi fi ca ca ea ea o d o r ea ea l q u segr segred ed do fasc fascin inio io qu exer exerce ce m ui ui t
be
d is is s
ic
es ec ic
da u m
do ro to
l iv iv ro ro s a be be rt rt o
d a a lm lm as as )
l iv iv re re me me nt nt e a tr tr av av e
es al
p od od e d e p en en et et ra ra ea ea o d a i ma ma ge ge mt mt s i nt nt i i da da d
c in in em em a t ra ra n p or or ta ta -n -n o
grande
v i a o a b o lu lu ta ta me me nt nt e
lo eu
( ai ai nd nd a d ev ev id id o a o g ra ra nd nd e p la la no no ) f az az -n -n o l it it er er al al me me nt nt e t er er rn rn ed ed i
i n te te n si si d ad ad e , i n titi m id id a d
cinema
imag imagem em film filmic ica, a, part partic icul ular arme ment nte, e, ca
al
d ev ev id id o a o f ac ac t d e e r u m a rt rt e
em
e nr nr i A ge ge P2 P2 ,
porq porque ue
er
lirico, lirico, reforca reforca
a rt rt e in
p or or qu qu e
p en en et et ra ra r n o
i ma ma ge ge m
e re re s ( po po r i n
n a c oi oi sa sa s u bi bi qu qu id id ad ad e p or or qu qu e
dote po
d o e s pa pa co co , p or or qu qu e d en en -
sifica
prob problem lem
qu
visao parti particucu-
p ro ro pr pr i d ur ur ac ac ao ao , p er er mi mi ti ti nd nd o a o f ilil m a de de ri ri r s e conscie consciencia ncia pessoa pessoal. l.
c ho ho qu qu e
n os os s
c or or re re nt nt e d e
e sm sm o i nc nc on on sc sc ie ie nt nt es es . te
d et et er er mi mi na na nt nt e
como como vere veremo mo no capi capitu tulo lo segu seguin inte te 30
a-
d e f ix ix a n a p el el ic ic ul ul a
a s i nt nt er er pr pr et et ac ac oe oe s i lm lm a d
al
u m s i p le le s a pa pa re re lh lh o d e
poepoe-se se po pouc pouc qu seja seja
ai br
co
e q ua ua c a p e ss ss o a do obse observ rvad ador or isto isto
l a d e c ad ad a u m a s d ef ef or or ma ma co co e az
te
d o r ea ea l i ss ss o a co co nt nt ec ec e u ni ni ca ca me me nt nt e n o
q u e st st a e nc nc ar ar re re ga ga d inte interv rven enha ha
os cienti cientist stas as deno denomi mina na
en
inte intele lect ctua uall-
volt voltar arei ei sa outr outros os tant tantos os fact factor ores es deci decisi sivo vo de este esteti tiza zaca cao. o.
an
o u t ec ec ni ni co co s e no no s d oc oc um um en en ta ta ri ri e
s ec ec to to r d o c i ne ne m
d aq aq ui ui l
en
ar o bj bj ec ec ti ti v
todo todo os trat tratam amen ento to
a rt rt if if ic ic ia ia is is , o s d iv iv er er so so s t ip ip o d e p la la no no s
ci ca t iv iv o d e r ep ep ro ro du du ca ca o e st st ri ri ta ta me me nt nt e
sens sensor oria ia
em prim primei eiro ro luga lugar, r, isto isto e, esteticamente segu segund nd
ubiquidade: inte intens nsid idad ad
A FE FE C
real realiz izad ador or pret preten ende de expr exprim imir ir
inte intens nsif ific icad adoo-
Co
UM
b em em , ruio realista
s e r ef ef le le ct ct i
d a r mi mi si si ca ca , p o e xe xe mp mp lo lo ) reconstruida
puri purifi fica cado dore re
quai quai
g ra ra nd nd e i de de nt nt id id ad ad e e st st ru ru -
d aa- no no s
forc forc cons consid ider erav avel el devi devido do
camara,
psiq psiqui uico cos. s.
resul-
c in in e
ag co
pode pode
e mo mo ri ri a a s i ma ma ge ge n
q ue ue r d iz iz er er ,
p la la n
n a i ma ma ge ge m
i ma ma ge ge m f ilil mi mi c
filme
certo certo que os «into «intoxi xicad cados os na su
a pa pa re re c
d o r ea ea li li za za do do r
gi (pois (pois cisthesis significa sensaciio e m g re re go go )
co apre apreen endi dido do
q u e nt nt a
s ub ub je je ct ct iv iv a d o m un un do do ,
qu
Sens Sensor oria ialm lmen ente te
no es
cas do pesa pesadel delos os
prod prodig igio ioso so alim alimen ento to qu
a ca ca ba ba r p o j a n a d is is titi ng ng ui ui re re m
f il il mi mi c a s d a r ec ec or or da da co co e
d a r ea ea li li da da d
c uj uj o i g
as
p si si qu qu ic ic o
r ea ea li li da da d
produto
p re re ci ci sa sa , n o t e p o
ar im to e st st ad ad o f is is ic ic o
c o p os os ta ta , p er er ce ce pc pc a
qu sa as reco record rdac acoe oes; s; po outr outr lado lado os sonh sonhos os
donos
como presente. I st st o p er er mi mi t
E sc sc ol ol hi hi d t ad ad o d e u m
e st st a s em em pr pr e n o p re re se se nt nt e
cont conteu eudo do do noss nossos os sonh sonhos os e, prim primei eira rame ment nte, e, exprimir
ao
e st st a p o c on on se se gu gu in in te te , n o p re re se se nt nt e
imperf imperfeito eito eventual eventualmen mente te
a pr pr ec ec ia ia ca ca o c ol ol oc oc ad ad a p er er an an t
nifi nifica cado do apre aprend ndem emos os
p ri ri nc nc ip ip a
l,
i ma ma ge ge m f fl fl mi mi c
ze e , a tr tr av av e
te d el el e
fund fundam amen enta tal. l.
papel
12
L e C i ne ne m a a -t -t oi oi l u n e A m e ? p. 7.
po lh da ur supl suplem emen ento to devid subj subjcc ccti tiva va qu el fort fortif ific ic vida vida real real verd verdad ad conv convin in ne m a o u I' H o m m e l m a gi gi n ai ai r e p. 136). cent cents, s, obje object ctiv iva, a, da imag imagen en dofilms dofilms.» .» (E Morin, Morin, Le C i ne 136). 1.1
i ma ma ge ge m f ilil mi mi c a lili sm sm o a pa pa re re nt nt e
es ec ad
c in in e
a-
t h f or or ne ne c
um
a o n at at ur ur al al , m al al o t oc oc ar ar ia ia m em co - se se ,
ta
as send send verd verdad adei eira rame ment nt
chor chor
pe ante ante espe espect ctac acul ulos os que, que,
ic
p ar ar a
tr zo
da lo
e xt xt re re m
le a? d o s er er e
ll
ai
n sc sc r
ar
juiz juiz
c in in em em a a cr cr e c en en t to
d a c oi oi sa sa s s us us ce ce pt pt iv iv e
ede fact facto, o,
simp simple le repr repres esen enta ta~a ~ao. o.
iu
ia
«0
d e n o s e e xc xc lu lu si si va va me me nt nt e
qu «a imag imagem em cine cinema mato togr graf afic ic
al
ca
moral
cons conser erva va
r ea ea l a t magis»." a i c ur ur io io s e st st a o ut ut r
ev
r ep ep re re se se nt nt ac ac a
el
il
co
er
er
i se se ri ri a
f ea ea ld ld ad ad e p od od e
14
Eis
s e i nt nt eg eg r
moti motivo vo porq porque ue ta
u ni ni da da d k < L ig ig ac ac ao ao -
p er er fe fe itit am am en en t d ia ia le le ct ct ic ic s um
real real.. .. Pelo Pelo meno meno na
p el el a r ep ep re re lo
lm te
oi
co
ud ai
ei
t ra ra n f or or ma ma rr- s
es
e m b el el ez ez a c in in e a to to gr gr af af ic ic a
( << << La La s
i nt nt er er io io re re s
p ar ar a ,,
i ma ma gi gi na na ca ca o
d es es t
real». real».
a mb mb iv iv al al en en ci ci a
p or or qu qu e
c in in em em a» a» , e sc sc re re ve ve u E dg dg a
d o i rr rr ea ea l» l» . ( Op Op , c itit . p . 1 74 74 ).). ' E nc nc on on tr tr aa- s
d ef ef in in ie ie a
filme M or or in in ,
e m « Th Th e C on on ne ne ct ct io io n
p ro ro fu fu nd nd a d o c in in em em a
ia
It cine cinema ma na
on
da simp simples les repr reprod oduc ucao. ao. co ec
no
la
ig
ic ca
ep
e nt nt e o s a co co nt nt ec ec im im en en to to s f ilil ma ma do do s p el el a c a a ra ra ,
co
qual qualqu quer er indi indica caca ca
ca ig
ao
ic ca
e st st e
ic e st st e c a
cons conseq eque uenc ncia ia Eis
ca em
em
ta
tr
er
is ad
es
po si prop propri ria, a, mostra
imag imagem em
motiv motiv
a ct ct ua ua lili da da de de s
t ac ac a
al
porq porque ue
ar
p o e xe xe mp mp lo lo )
s ab ab ee- s
te
i el el -
prof profun undo do dess desses es acon aconte teci cime menn-
ec
od
ir
i ma ma ge ge m n a n o f or or ne ne c p o
quan quanta ta ao sent sentid id
te id
da
as
ao
tr
am av
es
ou de
do
a za za o
n a demonstra.
an
ta ci
q u s e p o d d a a s i ma ma ge ge n
ai sent sentido ido mais mais
contraditorio,
ambiguidade e nt nt id id o d e p o li li va va le le nc nc i na no perm permit it
i gn gn if if ic ic at at iv iv a
Alem Alem diss disso, o, devid devid eu
v i o s p o o ut ut r
poss possibi ibilid lidad adequ equ
i ma ma g
apar aparec ec
niti nitida dame ment nt an
d aq aq ui ui l
qu na
simple simple
conaz
s en en a u m s im im pl pl e
a s p er er na na s d o s e a dv dv er er sa sa ri ri o
u m p ug ug il il is is t
(ver (ver -The -The Ring Ring», », de Hitc Hitchc hcoc ock) k) l,
el ia
em
ic o,
lt pa
represe representac ntacao, ao,
E xi xi st st e e nt nt a x is is t
a in in d
en
tr
ge
de
le
p ri ri me me ir ir a v is is t
p ic ic ad ad o significa tr
i ma ma ge ge m s o
d e c on on st st ru ru i
an
em esta estado do de infe inferi rior orid idad ad
u m e nq nq ua ua dr dr a e nt nt o ig
c in in ea ea st st a t e
er
s ur ur gi gi r u m sentido p re re ci ci s
l ad ad o q u
tempo d a a ce ce a q u n el el a s e d es es en en ro ro la la .
conh conhec ecer er
le c t ic ic a i n te te r n a da imag u m d i a le imagem em
e nt nt ra ra m e m r el el ae ae a u r a lili me me nt nt o e sc sc ol ol hi hi d
D E V A LO LO R S IG IG N IF IF IC IC A NT NT E
en
ic
r ep ep ro ro du du ca ca o d a r ea ea lili da da de de : v i t o e nt nt r
a ne ne ir ir a q u u m
n o n os os so so s d ev ev an an ei ei o
realm realment ent
al ic ti e s e ci ci f
etc.),
imag imagem em
d o r ea ea l
e xc xc el el en en t
ca er co
d a i ma ma ge ge m f il il mi mi ca ca : d a m es es m
je to
Hurdes Hurdes», », «Auberv «Aubervilhe ilhers» rs»
p o D el el lu lu c « T d o
ci
to
t ra ra ri ri o n a v ir ir tu tu de de s e sp sp ec ec if if ic ic a ca
de ua
trans transfi figu gura ra
d o m un un do do : f ic ic a o s e mo mo ci ci on on ad ad o
no
acontecimentos. e st st a e ci ci sa sa r
in
ca
real real
d a f ot ot og og en en i
i ca ca er
c in in e a to to gr gr af af ic ic a
s en en ta ta ca ca o q u
d ef ef in in ic ic a
ne at
em
cont contac acto to co
N T EL EL E CT CT U A
er
is
ao
aspecto
magia? tambem A in in d
ab em
si prop propri ri
ef ie te
algu alguma ma cois cois mais mais do qu um
im em
d o r ea ea li li za za do do r
e , p o c on on se se qu qu en en ci ci a
conce conceito ito de fotogenia q u d ef ef in in e a qu qu il il o q u
Sera p oe oe ti ti c
d en en s
ct
as
n iv iv el el , e l a pe pe l
a rt rt is is titi c
ed
i ma ma ge ge m s ub ub je je ct ct iv iv a publ public ic
R EA E A L ID ID A D
r op op ro ro du du ca ca o d o r ea ea l c uj uj o r e
ec iv
a pa pa ix ix on on ad ad a d a r ea ea lili da da de de : n o c in in em em a
a lili da da de de . N es es t
um
e st st a d e f ac ac to to , d in in am am iz iz ad ad o p el el a v is is a
pe ep que
o fe fe re re ce ce -n -n os os , p or or ta ta nt nt o
um
d ia ia le le ct ct ic ic a o ut ut r
el
d e o nd nd e u rg rg e
e nd nd ig ig o
p as as te te l a ri ri a
s ig ig ni ni fi fi ca ca ca ca o p el el a a pr pr ox ox i a ca ca o
d i al al e c titi c a e x t er er n a , f un un da da d s ob ob r a s r el el ac ac oe oe s d a i ma ma montagem, n oc oc a f un un da da me me nt nt a d a l in in gu gu a
i ze ze r
c in in em em at at og og ra ra fi fi ca ca : to
c on on fr fr on on ta ta do do , p o i nt nt er er me me di di n d a m on on ta ta ge ge m a,
ad er
lh 33
co
i ma ma id te
r o t o i mp mp as as si si ve ve l d e M os os jo jo uk uk in in e p ar ar ec ec e do apeti apetite te it
er nu nu ra ra : it t er
an og
t ra ra ta ta -s -s e
i ma ma g
o di di fi fi ca ca r
d o c el el eb eb r
eb
s u e xp xp re re s a o
p as as sa sa nd nd o
efeita efeita Kaulech Kaulechau. au. De form form
as
on tr
p o s i a qu qu il il o
en
it
Ih deve deve
um
lingu lingu ge
film filmica ica
f in in da da r e st st a a na na li li s
seguida p el el a c en en a d e u m
m ul ul ti ti da da o
a i d o m et et ro ro po po lili ta ta n
( << << Mo Mo de de r i me me s
Te po
capa capa
q u e st st a s ig ig ni ni fi fi ca ca ca ca o d a i ma ma ge ge m o u d a
ao espe espect ctad ador or
d a i ma ma ge ge n
n ec ec es es sa sa ri ri a a pr pr en en de de r
ta co
s e d ec ec if if r
o nt nt ag ag e
p od od e e s
l e u m f ilil me me , decifrar
e nt nt id id o d a p al al av av ra ra s
p re re en en de de r a s s ub ub titi le le za za s d a l in in gu gu ag ag e
c in in em em at at og og ra ra fi fi ca ca .
sentido
d o c on on ce ce it it os os , o r o ut ut r l ad ad o
ad
ta
d o e sp sp ec ec ta ta do do r
er
s en en titi d
o nt nt ag ag e
ci
e sp sp ec ec ta ta do do r
conh conhec ecee-se se id
s u a te te nc nc a
atra atrave ve
as cr nc tr
tr
am te
ag
r ad ad o p ar ar ti ti r d aq aq u
am
u nd nd o p od od e
e xt xt er er n i nd nd ic ic a
a gn gn os os titi ci ci s
essencial
po
( a p er er so so na na lili da da d prior prior
s en en titi d
od
tualmente,
principal.
ct ao
at a,
te
ta ao
i nj nj u t if if ic ic ad ad o p ro ro cu cu ra ra nd nd o u m
er
da su
m en en sa sa ge ge m
e mp mp r quem quem
f ac ac ul ul ta ta titi va va me me nt nt e corr corres espo pond nd
n iv iv e i nt nt el el ec ec tu tu a
e a i za za r
lm
34
e nt nt al al » d e
Mas
n ec ec es es sa sa ri ri o a d i ti ti r q u s e e s ct
ge
(a
ag
ca
ideia
it
ta
time timent ntal al pera perante nte
cine cinema ma
veit ra ra ta ta v
d es es t
or
d ec ec if if ra ra r tr
e sa sa r sendo
la
cine cinema ma repi repito to-o -o
m ui ui to to s e sp sp ec ec ta ta do do re re s sent sentid id
it
id
en
ai
g lu lu to to e
l in in gu gu ag ag e o pt pt ic ic o
ia
en s en en -
q u s e t or or n p as as si si vo vo s
um
e st st e
el
g ra ra u e st st et et ic ic o d a s u a cc cc ao ao . o rq rq u
tude tude estet estetica ica
n a m on on ta ta it
n e t e n iv iv e s en en so so ri ri a
um
n or or i se se n
n un un c
das imag imagen ens. s.
at tu er
ia
« ha ha bi bi tu tu al al » q ue ue r d iz iz er er , n a f un un da da d
p as as sa sa ge ge m d a a fe fe ct ct iv iv id id ad ad e
er
d o d oc oc um um en en t
in
a fe fe ct ct iv iv o
co
e sp sp ec ec ta ta do do re re s n a p er er ma ma ne ne ce ce ra ra m
s u c on on ce ce pc pc a
is
g ra ra da da ca ca o i de de a e r p er er fe fe it it a e nt nt e
eo
e vi vi de de nt nt e Q ua ua nt nt o
i nt nt er er n
ev
o ra ra l E st st e e s
iu
e nt nt im im en en t
ex-
p od od e s e i nt nt ei ei -
au er ir
ideia.
c ri ri ti ti c
Capital, d e M ar ar x n a
a se se a
eg
ta co
sentimento
n ec ec e s ar ar i
co
oi al en
i ma ma g
imagem
conseg conseguem uem digerir digerir
i ma ma ge ge m p od od e c on on st st itit ui ui rr- s
qu
p er er mi mi ti ti nd nd o
p st st ei ei n
u m significactio i de de ol ol 6g 6g ic ic a
to ca
it
nece necess ssar ario io qu
m at at er er ia ia l
ie em te
o bj bj ec ec ti ti v te
35
im em e st st et et ic ic a s up up o
im em
espe espect ctad ador or mant manten enha ha
estetica,
atit atitud ud
ea id
i ns ns ta ta ur ur ac ac a
ct
q u n a a cr cr ed ed it it e n a r ea ea li li da da d en
l,
im to
ie ia cl n es es t
e m r el el ev ev o caracter
i nt nt el el ig ig ib ib ilil id id ad ad e
d e J ea ea n
da
f il il mi mi ca ca , p er er ce ce pc pc a
d e t a - fo fo rc rc a s up up er er io io r d e c on on ta ta gi gi o
i ma ma ge ge m reproduz
perfeitamente
d o r e al al iz iz ad ad o
d a p er er ce ce pe pe a
e xp xp re re ss ss a
afecta
t ei ei n p el el o c on on tr tr ar ar io io , n o c in in e
ci
filmico, P or or ta ta nt nt o
E ST S T E TI TI C
a s i ns ns ig ig ni ni fi fi ca ca nt nt e
a o f il il m e nq nq ua ua nt nt o t ot ot al al id id ad ad e s ig ig ni ni fi fi ca ca nt nt e q u n un un c
r a e nt nt e e qu qu iv iv oc oc a do
em
el da
p ar ar a c ai ai r n u
e nt nt a
negl neglig igen enci ciam am
ue
p o s iv iv e e vi vi ta ta r q ua ua lq lq ue ue r e rr rr o d e i nt nt er er pr pr et et ac ac a ( re re fe fe re re nc nc i
A T IT IT U D
qu os povo povo prim primit itiv ivos os pouc pouc
en de film filmag agem em
f ilil -
s u i n t ru ru ca ca o
p od od e d ei ei xa xa r e sc sc ap ap a
expe experi rien enci cias as
no camp camp
ea
d i p oe oe , e gu gu nd nd o
o ci ci ai ai s o s s eu eu s p re re co co nc nc ei ei to to s
p ar ar a u r p or or me me no no r p itit or or e c o
de nume numero rosa sa
fort fortui uita tame ment nt
c in in e
cinema
to
e l t a b er er n e xi xi st st e e m f un un ca ca o d o c o nt nt ex ex t
s u c ul ul tu tu ra ra , a s s ua ua s o pi pi ni ni oe oe s m or or ai ai s p ol ol it it ic ic a d ei ei xa xa nd nd o a tr tr ai ai r
ta ao
o s s eu eu s g o t o
e xc xc ep ep ci ci on on a
ic
co
d a i ma ma ge ge m e xi xi st st e e m f un un ca ca o d o c o nt nt ex ex t
c ad ad a u m r ea ea gi gi nd nd o d e a co co rd rd o c o
eo
d O m ei ei o e sp sp ec ec if if ic ic o
p en en s t e p o t a s uf uf ic ic ie ie nt nt e e nt nt e
o ri ri gi gi na na l
c o p re re en en de de r a s c au au sa sa s p ro ro fu fu nd nd a que
em
c om om pl pl ex ex o i nt nt im im o d e a fe fe ct ct iv iv id id ad ad e
e st st e
forem forem os especta espectador dores. es. Em cnns cnnseq eque uenc ncia ia se i c c ri ri ad ad o p el el a
il ad
ja
sentido
la iz
cont contra ra
v er er da da de de ir ir a e nt nt e c on on si si st st e n u
Modernos). v id id en en te te me me nt nt e
e sp sp i t u
d a p ri ri nc nc ip ip ai ai s e ta ta pa pa s d a d e c ob ob er er t
um
d aq aq ui ui l
ex cert cert
ti
dist distan anci ciac acao ao
q u a pa pa re re c
im em
c on on s
n a t el el a ef
ur espe espect ctac acul ulo" o" Na se deve deve deix deixar ar cond conduz uzir ir passiv passivida idade de total total .~er~n .~er~nte te fasc fascin inio io sens sensor oria ia exer exerci cido do pela pela imag imagem em ne deve deve alie aliena na cons conscl clen encl cl ~u tern tern dese enco encont ntra ra dian diante te deuma real realid idad ad em segu segund nd grau grau comest comest umca umca eond eondic icao ao de salv salvag agua uard rd da liberdade na pcrticipaciio, imag imagem em verdadeir deiram amen ente te aper aperce cebi bida da comoum comoum real realid idad ad este esteti tica ca cine cinema ma surg surg na su
CR
DO
A MA MA R
16
Depo Depoisde isde te defi defini nidoos doos cara caract cter eres es gera gerais is da imag imagem em agora necessaria necessaria estu estuda da as moda modali lida dade de da su cria criaea eao, o, isto isto e, p ap ap e d a c a a r n a s u f un un ~aode ~aode agen agente te acti activo vo doregis doregisto to da real realid idad ad mate materi rial al de cria criaca ca da real realid idad ad filmica. Alex Alexan andr dr Astr Astruc uc escr escrev eveu eu este este resp respei eito to «Ahist «Ahist6r 6ria ia da tecn tecnic ic cine cine mato matogr graf afic ic pode pode se cons consid ider erad ad no se co junt junt comoa comoa hist hist6r 6ria ia da libe libert rtaacaoda camara».'? camara».'? comefeito comefeito exactoque exactoque emanci emancipac pacao ao da camara camara tev uma impo import rtan anci ci extr extrem em na hist hist6r 6ria ia do cine cinema ma nasc nascim imen ento to do cine cinema ma como como arte arte data data dodi emque osreali osrealiza zado dore re tive tivera ra idei idei de desl desloc ocar ar aparelho defilma defilma nodecur nodecurso so de um cena cena as muda mudanc ncas as de plan planos os do quai quai osmovi osmovi ment mentos os do apar aparel elho ho na cons consti titu tuem em sena sena um caso caso part partic icul ular ar (not (notem emos os qu na base base de qual qualqu quer er muda mudane ne de plan plan ha semp sempre re ur movi movime ment nt de cama camara ra efecti efectivoou voou mantid mantid virtua virtualme lmente nte), ), estava estava invent inventada ada e, por conseq consequen uencia cia montag montagem, em, fundam fundament ent da art cinema cinematog tograf rafica ica
15
Or
n ec ec es es sa sa ri ri o s ub ub lili nh nh a
q u a o v e r c in in em em a n a e st st am am o n o m u nd nd o s uj uj ei ei to to s a o s eu eu s p er er i a no no ni ni mo mo s d is is po po ni ni ve ve is is : d ef ef ro ro nt nt e d a t el el a t . IS n c a ca l iv iv re re s d e u m a t ot ot a p ar ar titi ci ci pa pa ca ca o p o e st st e m on on v q u ca o an
perante e le le , p ro ro te te gi gi do do s
s om om o a bs bs ol ol ut ut am am en en t 16
«Aatit «Aatitud ud
subjec subjectiv tiv ..
este esteti tica ca defi define ne-s -s
exac exacta tame ment nt
irreal irreal magico magico-af -afect ectlvo lvo
pela pela conj conjun unca ca
a bs bs or or vi vi d
n a p ro ro pr pr i
do sabe sabe racl raclOn Ona~e a~e da par~ par~,c ,c,p ,pac acao ao ~ ea ea lili da da d
Cinema ou L'Hom L'Homme me lmagi lmaginai naire, re, visa visa este esteti tica ca-. -. (Edg (Edgar ar Mori Morin, n, Le Cinema
36
p er er ce ce pt pt iv iv a i rr rr ea ea lili za za d
pp. 161-162).
Base Baseio io-m -m em Geor George ge Sado Sadoul ul para para da algu alguma ma info inform rmac acoe oe tecn tecnic icas as qu perm permit itam am esbo esboca ca um hist hist6r 6ria ia suma sumari ri dest dest libe libert rtae aeao ao Dura Durant nt muit muit tempo tempo mantev manteve-s e-s camara camara fixa, fixa, num imobil imobilida idade de que corres correspon pondia dia ao ponto ponto devist doespect doespectad ador or da plat platei ei qu assi assist st um repr repres esen enta taca ca teat teatra ral. l. Ei regr regr sube subent nten endi dida da da unid unidad ad de pont pont de vist vista, a, qu guio guio Meli Melies es cria cria do fecu fecund nd geni genial al aolongoda aolongoda su carr carrei eira ra
na 17
L'Ecran Francais, n.? 101,
d e J un un h
d e 1947.
37
trauelling f o r i n ve N a o b t an an te te , d es es d 1 89 89 6 q u ve n ta ta d o e s p on on t an an e am am e n t L uum mi co ma um go do em Ve ez urn. p e d o 05 La ma mi seguia m ov ov im im e nt nt o d o Reis M ag ag o h eg eg a bu d e B e l e m . as u m i ng ng le le s G . .A .A . S m itit h representante daquilo que S a d o u ] d e no no m i n «3 Escola de Brighton», qu c ab er , e m 1900, libertado 000ab e o me me riri t d e t er ma bilismo, mcdi mcdifi fica cand ndoo oo pont pont de vist vist na mesm mesm cena ao passar passar de urn plano ce es t e p c a S m para u t e , N u mimero de f ilil m e r ea ea lili s a s d es pa sa m u itit o l iv iv rs rs me m e nt nt e d o p la la n g s a la la o p r m ei ei r p la la nnoo , e nd nd o e s U l m o d e e s o , a pr pr es es en en ta ta d t im im id id am am e nt nt e c om om o s e f os os s ur t ru ru q ue ue , v is is t atraves d e u m l en en t o u d e u m m on o n 6c 6c ul ul o « Sm Sm i h » e sc sc re re ve ve u S ad ad ou ou l « oo oo mp mp le le t u m e vo vo lu lu ~a ~a o d ec ec i siva n o c in o p c a d e Edison, u e dozo pi in em em a S up up er er o do teatro
po
de m ar de Lumi do fot6grafb ar io io ne ne ta ta s Lumier ere, e, qu ra dc as sp ec ec ta ta do do r d a p la ua pr va d e MeJias, qu do e sp la te te ia ia . camara tornou-se m ov ov e c om om o o lh lh o h um um an an e c om om o o lh lh o d o e sp sp ec ec ta ta d o u c om om o o lh lh o d o h er er o d o f i lm lm e nt a u m a e ri ri at at ur ur a em m o vi vi m on on to to , a ct ct iv iv a u m a p er er so so na na camara e nt g e d o' o' d ra ra ma ma . e a z aadd o m p u s d iv iv e p on on ttee s d e v i a o e sp sp ec ec ta ta do do r Abandona-se palco tela de Mejias. « 0 e s p ec ec t ad ad o r da p la la te te i ob nu a ppee t voador>" ia nntt e c am am a a nnss fo fo rrm m ou ou -s -s e n o a ppaa re re 1h 1h o flezfvel d e e g s t q u Da e m d ia conhecemos haje. P riri me me ir ir am am en en t f o c ol ol oc oc ad ad a a o s er er vi vi c d e UDl e s tu tu d o o b je je c titi v ~ d e a C ya ya o a d o c en en ar ar io io ; r ec ec or or de de m oo- no no s d o travellings q u e e xp xp lo lo ra ra m a s p al al ac ac io io s celebre travelling de «Intolerance» (Intolerancia), d e « C a b irir ia ia » (Cabiria), nd c am am a d e G r f f h , c o o ca ca d n u b al al ao ao , p e c o Ba Ma g u d a e xp xp r m i devi v es es - a t a vvee s d e m ov ov im im en en t c a l a v e m a a uudd ac ac io io so so s A e si si m e m « D e L e tz tz t M a n n (0 U l titi m d o H o me me ns ns l num vertigin vertiginoso oso travelling en e, t e a lili z
gigan gigante tesco sco cenar cenario io
d a e z mais -subjecc am am er er a
i rr rr om om p en en d
co
t r e ct ct o
d o p r ed ed i o A lg lg u U sh sh e I~
ma de ma de Hist Histoi oire re Gene Geneml ml
«L Ch Ep pa
de
du C i J 1 l ! I 7 1 1 l , tomo II, pp. 17
38
Ma da 174., p. 7.
U sh sh e am
Qu da da Ca ha
· C Q i J u r F ' idid l l e . rJMQEpstei~, 1 9 2 3 )
travelling
fr
prec precip ipit itan ando do-s -s be
es na
poleao) c a
as
oo
e,
fe
para para um
te te
la
t ei ei s a tr tr av av e choq choque ue
de
i st st a
Novoy Novoye» e»
«. Linh Linh
la te en
el
Geral Geral-) -) Quan Quanto to
as il ag
as
nh
ev
ap el
t i i za za r
i at at u e n e r
em
um
aose
vaca vaca (.St (.Star aroy oy
le bo
co
ir
ze
a-
at
o j c ta ta d to de
ea
am ra
d o e s ti ti id id io io . O s c om om an an di di ta ta ri ri os os , j nq nq ui ui et et os os , p re re te te nd nd er er a
porta-
a mo mo rt rt ec ec e
este estend nder eram am rede redes. s. Abel Abel Gane Gane prot protes esto tou: u: «Asb «Asbol olas as de neve neve rebe rebent ntam am
es
ca
en ra
nos imagina~aa e m « Th Th e C a a n
a s P au au l
»19
th Cana Canary ry
p re re ta ta r a t a vvee s d .a .a c a ma ma r
p on on t
f ei ei t p or or Je Je a
« L S ym ym ph ph on on i
D el el an an no no y, y, e
devi
en na
m an an if if es es to to u me
(0 Lega Legado do Mist Mister erio ioso so): ): ao inter-
dore at
d e u m m o o , tal como
P as as to to ra ra le le »
aodar
pont pont de vist vist
eva
rs p ec ec titi v e C it it em em o p a f i n a m e s m p e rs brevoar Estoco Estocolmo lmo (
Cand Candle» le»
S or or titi le le gi gi o d o Amor Amor
da gaivo gaivota ta respon responsa save velpe lpelo lo Paasaros),
incen-
de ur gato gato (<
os de lobe lobe fant fantas asma mag6 g6ri rico co
("Wo ("Wolf lfen») en»)
ahaneg is is ta ta do do r fUDyao d e r eg
d on on an an d
ua «Lady
e mu mu nh nh a th
ae va e»
ua am
i lili sa sa n es
al d o h er er oi oi ,
d o a co co nt nt ee ee im im en en to to s
e rrpp rree t
F o p rree c e , e o u d
p ar ar a s e t am am a
pe
po
a p e ce ce r no cine cinema ma ur
doLa ta
at av
i nt nt er er me me di di o
o bj bj ec ec ti ti v
eamara «sub «subjee jeetiv tiva-, a-, isto isto (i, urn pro-
tr ca
id ti ic
lb
ec ad
as
efeito paicologico utilizado ha muito tempo. D es es d f ei ei t
1 90 90 5 e m " L Vie d u C hr hr is is t
ea ar
t am am a
( Vi Vi d d e C ri ri st st o) o) , V ic ic to to ri ri a · Ja Ja ss ss e t in in h
u r p on on t d e vista. muit muit
, . S a do do u l H is is to to ir ir e d u C in in 4 m
M o nq nq ;i;i aL aL , p.16S.
41
orig origin inal al
auda audaci cios os
para para most mostra ra
qu «
o nt nt an an ha ha s
ca ar
a ss ss us us to to u m ilil ha ha re re s
ru sa
d o L un un aa- Pa Pa r
g ar ar up up a d e u r c av av al al o
ar
in
io
i st st a
e mb mb al al ad ad a
travelling i ni ni ci ci a d e « Dr Dr . J ek ek yl yl l a n p ub ub li li c
prov provis isor oria iame ment nt
co
desc descon onhe heci cida da
as im
p on on t
co
i st st er er io io s
po um r.
v al al s
rapi rapi
1 93 93 9
r so so n
de inie inieio io de «L'A «L'Ass ssas assi si
e ll ll e t en en to to u r ea ea li li za za r « He He ar ar t o f D ar ar kn kn es es s» s» , o nd nd e p en en sa sa v
i st st em em at at ic ic am am en en t
t ad ad o c o
e st st e p ro ro ce ce ss ss o m a o s p ro ro du du to to re re s r ec ec ua ua ra ra m
s u a ud ud ac ac ia ia . E nf nf i
e m 1 94 94 7 c on on cr cr et et iz iz an an d
t av av a d e d e 1 93 93 8 R ob ob er er t M on on tg tg o e r a go go ) f ilil m i nt nt er er es es sa sa nt nt e
p el el a i nt nt en en ca ca o
m el el ho ho r e xp xp lili ca ca ca ca o d es es t qu
ca
i ns ns uc uc e s o f o d ad ad a p o A lb lb er er t
ta
e a i st st a
ar
in th
u it it o
h ab ab it it ua ua l n a t el el a
f ilil me me , a o p re re te te nd nd e
impe impede de preci precisa same ment nt s t c ~m ~m ar ar aa- ac ac to to r e fe fe it it o « 0 ou ou tr tr e» e» :
d en en om om in in a e" ADa
a ne ne ir ir a
ag
que an
u m i mp mp os os si si ve ve l a ss ss im im ilil ac ac a
identi identifi ficae caeao ao simb simboli olica» ca»." ." qu c on on si si de de ra ra d c o s en en d eunao
como como send send eu essa essa cama camara ra-t -tes este temu munh nha, a,
« eu eu » p ar ar a
p er er ce ce pt pt iv iv a im e, co
a pe pe rc rc eb eb o d o q u s e p as as s
Proc Proces esso so no qual qual
20
i ma ma ge ge m a pa pa re re c
r os os t
21
c in in em em a
processo
espaco espaco muito muito rapida rapidamen mente, te, conhec conhecido ido por «tilla «tillage» ge»
L e C i ne ne m a S u bj bj ec ec titi f em L e s T em em p s m o de de r ne ne s , n. 84 1948 1948
n a t el el a
42
permit permitind ind
N.T.)
cama camara ra
ct
efei efeito to subj subjec ecti tivo vo pret preten endi dido do pelo pelo crer crer qu so ciuna ciunara ra-a -acto ctor. r.
at
p ar ar a
t or or na na r i rr rr ec ec on on he he ci ci ve ve l
ag
te
q u t h d a p re re ci ci sa sa me me nt nt e
d e B og og ar ar t
Ma
p od od e o s c itit a
e xe xe mp mp lo lo s i ng ng en en ue ue s o u i ns ns ol ol it it o
l ag ag ri ri ma ma s ( co co m c hu hu v
nu
n eg eg r
q u d es es ce ce ) u m
p er er so so na na ge ge m v is is t
n is is t
e st st a
v id id ro ro ) p al al pe pe br br a
d e e fe fe itit o
s ub ub je je ct ct iv iv o
q u s e f ec ec ha ha m ( co co m u m
a tr tr av av e
d o c op op o d e l e it it e q u
c or or titi n p ro ro ta ta go go -
b eb eb e « Sp Sp el el lb lb ou ou nd nd » ( A C as as a Encantadaj".
M ai ai s i nt nt er er e s an an t
do qu
ac
t an an te te , r et et e
c am am ar ar a s ub ub je je ct ct iv iv a
es
em
ar
repr repres esenu enuic iciio iio pera perant nt
je ti
ec
in
n o s a a te te ne ne ao ao . imti
f az az ia ia m n o t ea ea tr tr o es ec ad
ac
es
ta
te
a ma ma r
a le le m d is is s o n o f il il me me s c 6m 6m ic ic o l ev ev av av a
ar ci
eram eram dire direct ctam amen ente te
la
la
f re re qu qu en en te te me me nt nt e
it eo
en
ad
dest destin inad adas as
a i t ar ar de de , q ua ua nd nd o
c in in e
s e l ib ib er er to to u c om om pl pl et et am am en en t
d a i nf nf lu lu en en ci ci a d o
teatro,
ma aper aperce cebo bo comourn comourn dado dado obje object ctiv iv
eixo eixo 6pti 6ptico co da cama camara ra perc percor orre re
n itit id id a n a t el el a ( E
co
er
d e c ir ir ur ur gi gi a p la la st st i
22
qu
iden identi tifi fica caca ca
ct
csmara
ua
d ad ad a p el el o r ea ea lili za za -
it sens sensac acao ao da cama camara ra-a -act ctor or ness ness mome moment nto. o. nesse em segu segund nd grau grau q u r es es id id e i mp mp os os si si bi bi li li da da d p si si -
ef to
camara
p er er ce ce pt pt iv iv e» e» .
e no no s " co co m
a i p re re ci ci sa sa me me nt nt e
do
ec s e p od od er er i
eb
port portan anto, to, ating atingido ido recu recuso so-m -m
ce
a ff ff ey ey , q u j ul ul g
i de de nt nt if if ic ic ae ae a
ci
e xi xi st st en en ci ci al al is is ta ta ,
n o n o s en en ti ti mo mo s
(ADa
a s q u f o u r f ra ra ca ca s s o
« 0 e rr rr o f o t e c on on fu fu nd nd id id o a ss ss i i la la ca ca o f ic ic ti ti ci ci a
a qu qu ilil o q ue ue , e m l in in gu gu ag ag e
a ss ss us us -
u m i de de i q u a ca ca le le n
r ea ea lili zo zo u « La La d i n t h L ak ak e
cine cineas asta ta na
am a,
a pe pe na na s d a i ma ma ge ge m q u
er
H ab ab itit e a u 2 1» 1» .
u titi li li za za r
a pe pe rc rc eb eb oo- m
ness ness perc percep epdi di
colo cologi gica ca de um
Mons-
c uj uj a i de de nt nt id id ad ad e t h
ta como como na sequ sequen enci ci
de
desace desacerto rto
e nd nd ia ia br br ad ad a
y de de » ( 0 M ed ed ic ic o
a ss ss as as si si n
c am am ar ar a
dor com corresp correspond ondend end
ty
pano panora rami mica ca puxada20 (19)com (19)com muit muit
a s i mp mp re re ss ss oe oe s d a p es es so so a
t ro ro ) i de de nt nt if if ic ic av av a
a o p as as se se a
« < n tr tr 'a ct ct e» e» ) e nq nq ua ua nt nt o G an an c
g al al op op ar ar , o bt bt en en d
an
Zhiz Zhizn» n» «<0Cam «<0Camin inho ho da Vida Vida») ») um d e c ap ap ta ta v
d e e sp sp ec ec ta ta do do re re s
ce ao
dirigido
Com
se humo humo habi habitu tual al
Hitc Hitchc hcoc oc
fo at aoextre aoextremo mo doproce doprocess ss
em «Spe «Spell llbo boun und" d" (A Casa
Enca Encant ntad ada) a) most mostra rand nd ur suic suicid idio io subj subjec ecti tivo vo assa assass ssin in desm desmas asca cara rado do apon aponta ta r ev ev ol ol ve ve r p ar ar a cama camara ra (uti (utili liza zada da subj subjec ecti tiva vame ment nt nest nest mome moment nto) o) disp dispar ara; a; tela tela torn tornaa-se se bran branca ca depo depois is verm vermeelh
( pe pe l m en en o
exac exacta tame ment nt
n a c op op i
este este pont pont
o ri ri gi gi na na l) l) , s eg eg ui ui da da me me nt nt e
n eg eg ra ra , m a
de vist vista? a?
43
q ue ue m p od od er er a a lg lg um um a v e c on on fi fi rm rm a
ca
le
cham chamad ad
at
espe espect ctad ador or
sent sentee-se se
como
real realiz izad ador or
dade dade qu
inter intervi vir. r.
plan planif ific ic
e, even eventu tual alme ment nte, e,
,( a re re d
e st st ad ad i
n a c el el a o nd nd e s e e nc nc on on tr tr av av a ca
ar
ic
espe especta ctado dor, r, como como trai traido do
manosl-,
e nt nt ao ao , v ol ol ta ta nd nd oo- s
of
te
s oc oc ie ie da da de de , (e
qu
ar
ao er
d e e mb mb ar ar ac ac a
g ra ra nd nd e p la la n
i ni ni ci ci o d e « A B o
de
de
p ar ar a
c a a ra ra ,
tio replica replica
i nv nv ec ec ti ti v
p ro ro vo vo ca ca t6 t6 ri ri a
i re re ct ct a e nt nt e
e le le me me nt nt a
enqu enquad adra rame ment nt
(des (desco cobr bria ia-s -s
a o e s pe pe ct ct a o r p ar ar a t h d a
co part partid id
pera perant nt
dietanciaeiio brec brecht htia iana na
en
auto autor) r) se diri dirige ge dire direct ctam amen ente te
e st st e
em virt virtud ud
na tinh tinh
assi assi
noca noca de elipse):
en
ca
ic
as
equiva-
as
es deurn poli polici ci para para cont conteu eudo do do
(comotal, (comotal, simbolo): dese desesp sper erad ad
enqu enquad adra rame ment nt
co
infi infide deli lida dade de do
te
dina dinami mico co os enqu enquad adra rame ment ntos os em
os
o vi vi me me nt nt o
u itit o
italiano italiano
sobr sobr os rost rostos os cong conges estio tiona nado do
ar
mora morais is do espe espect ctac acul ulo, o, to
ponto
qual qualqu quer er real realid idad ad
sistem sistem
«~Pi «~Pic. c.hk hka» a» «Bol «Bol de Sebo Sebo») ») gran grande de plan plan da bota bota sign signif ific icar ar opre opress ssao ao czar czaris ista ta «
ao espe espect ctad ador or cons consid idee-
in iv
as impl implic icac acoe oe
qu no
de resp respei eita tave veis is senh senhor ores es qu se obse observ rv dese desenr nrol olar ar de ur strip-tease «< Woma Woma ofParis ofParis Opin Opinia ia Publ Public ica= a=); ); e na na s
aq
i ma ma ge ge m
d el el i i ta ta r u r e sp sp ac ac o c or or re re sp sp on on de de nd nd o
i ne ne d acto acto (o seja seja
d o t ra ra ba ba lh lh o c ri ri ad ad o
d o c o t ei ei i
cama camara ra film filmav av numa numa posi posiea ea fixa fixa regi regist stan ando do
u e s e l im im itit av av a
os elem elemen entos tos do arranq arranque ue
da qual qual
de real realii-
«S na
,( d ir ir ig ig e s e
o rg rg an an iz iz ae ae a
exactamente, a be be rt rt ur ur a d e u m b oc oc a t ea ea tr tr o s eg eg un un d Prog Progre ress ssiv ivam ament ent verifi verifico couu-se se qu se pode poderi ria: a:
lixarl-
q u s e v a d es es en en r l a
frag fragme ment nt
c os os sa sa d ) , G od od ar ar d f a
am
d ra ra m
o nt nt o
devista devista doespe doespect ctad ador or da plat platei eia, a, e sp sp ec ec if if ic ic a v is is t
e nc nc a
r es es po po nd nd e « Ma Ma s s a s er er e h u
o uf uf fl fl e
no cinema cinema s eg eg un un d ocup ocup agor agora. a. prin princi cipi pio, o, quan quando do
D ou ou bt bt > ( Me Me nt nt ir ir a
ci
o br br in in h
B el el mo mo nd nd o l an an ca ca r a o r o t o d o e sp sp ec ec ta ta do do r u m os
p ar ar a
Em -Aer -Aerog ogra radd- «
t i a s a ss ss in in o d e « Sh Sh ad ad o
n ec ec e s ar ar i
i m? m? »
d e r ep ep en en t
to co
foca. foca. Quando Quando
« Ac Ac ha ha s q u
o lt lt aa- s
surp surpre reen ende der. r.
a i s e f uz uz ilil ad ad o c o r e camara
orga organi niza za
apre aprese sent nt
ia
ic
ca a, co
os dive divers rsos os tipo tipo de plan planos os os angu angulo lo
de film filmaa-
rost rost
em lagr lagrir irna nas, s,
fron fronte te simb simbol oliz izan ando do co Espo Esposa sa Levi Levian anas as); );
d e c a a ra ra .
forc forc
ai f ilil ma ma d
dram dram
co
qu
ur
l on on g p la la n
f ix ix o
obce obceca ca «
ar mais, simbolo):
OSENQUADRAMENTOS Constituem
ir
a rt rt i
li r at at aa- s
a qu qu i d a c o p os os ic ic a
to
ic
ee er vidu vidu equi equivo voco co «
Fale Faleci cido do Pasc Pascal al); );
ac a -l -l a
d o c on on te te ud ud o d a i ma ma ge ge m 44
in ie ca
te q ue ue r d iz iz er er , d a
i st st i a ne ne ir ir a
"C
om apar aparec ecime iment nt do filme filme fala falado do apre aprend ndeu eu-s -s deix deixar ar fora fora do enqu enquad adra rame ment nt orig origem em da pala palavr vras as dO ruid ruidos os (vo off ou fora de campo) campo)
45
pont pont
de
ar
to ar
ta
ca
le
co
e nt nt e
te
se
r os os t
f ic ic a n u
e no no r
este este
exem exempl plos os
ta<;ao ta<;ao da realida realidade de elem elemen enta ta
qu extr extrao aord rdin inar aria ia
ia Reen Reenco cont ntra rare remo mo
os seus seus fecu fecund ndos os prol prolon onga game ment ntos os na maio maio part part desd desd agor agora, a,
su enor enorme me impo import rtan anci ci
apar aparec ec
a i n ec ec es es sa sa ri ri o m ei ei o d e a pr pr op op ri ri ac ac a
d o r ea ea l
p ot ot en en ci ci a
e st st at at is is m
o ri ri gi gi na na d
do sent sentim imen ento tos; s;
ma
perder
cons consid ider erad ado, o, segu segund nd
«natureza morta- i n e ri ri d « ca ca r e ga ga d lu
ar
s a n o t at at a i .
st
d a f or or m
no camp campoo-co cont ntra ra-c -cam ampo po colo coloca cado do mesm mesm
OS DI ER OS
co
Curre Current nt
l ve ve z
(e po cons conseq eque uenc ncia ia el
ta
in Japa Japane nese se Cine Cinema ma
fore fore
ca Assi Assina nale lemo mo
u a u ra ra ca ca o temp temp
en
lado lado
ic
qu
i-
dime dimens nsao ao do plan plan
e st st a c on on di di ci ci on on ad ad a p el el a o br br ig ig ac ac a
nece necess ssar ario io para para comp compre reen ende de
e vi vi de de nt nt e q u u r g ra ra nd nd e p la la n
long longo, o, se
li
dete deterrd e d ei ei -
cont conteu eudo do do plan plano. o.
p od od e t a b e
e r l on on go go , a t
ir
es
er
im a cr cr es es ci ci d
lo
de
para para ur
c uj uj a g a
l , « u m a v er er da da de de ir ir a id
ao
er
e,
to
en
t er er e s an an t
r el el e b ra ra r
u titi li li za za do do s
m ui ui t
a nt nt e
er
a ct ct or or e
d i t a c ia ia s
u r e le le me me nt nt o i mp mp or or ta ta nt nt a co
G eo eo rg rg e
a rt rt e
d a r ea ea lili za za ea ea o
p la la st st ic ic a
r et et ra ra to to s d e c or or p i nt nt ei ei r
a io io ri ri a d o t ip ip o d e p la la ne ne s n a t er er n o ut ut r
da ei
d if if er er en en te te s
v er er - e -
qu
er
ai in
a do do ul ul , q u t od od o o s t i o s d e p la la n
c in in e a , p el el a
b e p el el a o ur ur iv iv es es ar ar i ( pa pa is is ag ag en en s lhoes lhoes cama camafe feus us etc. etc.). ).
c on on st st it it ui ui ,
o rq rq ue ue st st ra ra ea ea o
iv
er l an an o s en en d p os os si si ve ve l d is is tr tr ib ib ui ui r prof profun undi dida dade de de camp camp
japone-
d o f ac ac t
semp sempre re os seus seus olha olhare re
u r e st st ud ud o d o d iv iv er er so so s t ip ip o d e p la la n
ma
refo reforca rcado do pela pela imob imobil ilid idade ade e nt nt ad ad a
a o f ar ar e a q
do
r az az a
f or or a
d ec ec or or at at iv iv a
t am am -
o u d e b us us to to ,
e da da -
d e e r s en en a
d e c o mo mo di di (e
se no
l ug ug a
n a n o e nc nc la la a s u nt nt o
p el el a
2'
m ~n ~n te te , e st st ri ri t
46
gran grande des) s)
co
quanta
seu conteu conteudo do dramatico"; po outr outr
v er er )
ta
E m f ra ra nc nc es es ,
p al al av av r
dramtitico
u r c on on ce ce itit o o po po st st o a o d e c6mico
e hm hm ol ol og og ia ia . S al al v i nd nd ic ic ac ac a
pp. 188-19 188-193. 3.
tanto maior ou aproximado
d ra ra ma ma ti ti c t o e nt nt a d ia ia nt nt ei ei r e m r e la la ea ea o desc descri rieao eao simp simple le (vol (volta tare remo mo fala fala dest dest assu assunt nt prop prop6s 6sit it da mont montag agem em). ).
O S D E L AN AN O
te
ar
to
i n g er er al al me me nt nt e
cineasta
i mo mo bi bi li li da da d
ao lado lado da obje object ctiv iva. a.
dist distan ancia cia focal focal da obje objecti ctiva va util utiliza izada da 24
de ne
Stat Stato, o, comouma comouma perf perfei eita ta
a s p er er so so na na ge ge n diri dirigi gire re
a d (0 plano
ca<; ca<;aoi aoide deol olog ogic ic
muit muit
dos movime movimenn-
c ol ol o
os acto actore re
gran grande deza za do plan plan tecni tecnica ca
zu
a i n at at u a l a s p e s on on ag ag en en s
p ro ro xi xi mi mi da da d
d a n ar ar -
od se mo el em or is
crit critic ic Tada Tada
isem ic
o l p ar ar a e nq nq ua ua dr dr a
tur
e ra ra , e m c a
inte intern rno, o, quer quer seja seja
t e e st st at at is is m
(0 plano
plan plano; o; ma
camara camara
d en en tr tr o d o «mais esta estave ve do enqu enquad adra rame ment ntos os», »,
d e t e s a i nt nt er er na na =» =» ,
al
xa ao espe espect ctad ador or
a i i me me di di at at o
e mp mp en en ho ho u e m m an an te te r e m t o a s a s c ir ir cu cu ns ns ta ta nc nc ia ia s
enqu enquad adra rame ment nt
c la la re re z
segu seguin inte tes. s. Mas, Mas,
o r e st st a a rt rt i t a q u
la ti ai
pont pont
do capi capitu tulo lo
c1ar c1aram amen ente te
e nq nq ua ua dr dr a e nt nt o
ta
noeao noeao de enqu enquad adra rame ment nt
e l e n u ad ad ra ra me me nt nt o
cess cessid idad ade, e, comp compen ensa sado do pelo pelo se dina dinami mism sm
qu
inte interp rpre re
i ne ne m
como como enqu enquad adra rame ment nto. o.
at
e no no s c oi oi sa sa s n el el e h ou ou ve ve r
tran transf sfor orma maca ca
p el el a n ec ec es es sa sa ri ri a
se te
gran grande de plan plano. o. « |
c o d ic ic io io na na d
an id
ta
om
d ef ef i
m ui ui t
a mb mb ig ig ua ua , p oi oi s t em em o
t am am be be m
e m c on on tr tr ar ar io io , e st st a p al al av av r
D i c titi o n na na i r
d e n o r ef ef er er ir ir , s im im ul ul ta ta ne ne a
u r c on on ce ce itit o d e a c ca ca o e m c on on fo fo rm rm id id ad ad e c o s er er a s em em pr pr e u titi li li za za d
n o s e u s en en titi d
o ri ri gi gi na na l
Di z - s d a o br br a f ei ei ta ta s p ar ar a d e l ' Ac Ac a d em em i e F r a nc nc o is is e : « Di
t ea ea tr tr o q u r ep ep re re se se nt nt a u m a cc cc a t ra ra gi gi c a u c om om ic ic aa- . M a se diiv diivid id co mais mais prec precis isao ao esta esta acep acepea ea doterrno doterrno
47
q ua ua lili fi fi ca ca titi v
dramauirgica
definira
plano, q u e , e m r el el ae ae a e le le , d o p on on t p la la n d e c o j un un t t e similavel) dohomem dohomem um
- 0 n o m un un do do , t or or na na nd nd oo- o nali nalida dade de psic psicol ol6g 6gic ic
tand tand
bast bastan ante te
pess pessim imis ista ta
ex
de dsse dssesp sper er
pera perant nt
al ad
e va va ne ne sc sc en en t
e,
nu
ed
n at at ur ur ez ez a c or or ru ru pt pt or or a ( << << LR ed ed » i sa sa »
infi infini nito to
o s e nq nq ua ua nt nt o
Obsessao),
«Oss «Osses essi sion one» e»
c av av a a ri ri a t eu eu t6 t6 ni ni c
A le le xa xa nd nd e
N ev ev sk sk y) y) ,
se
i nt nt eg eg ra ra ea ea o d o
o s a b o rv rv e (0 epis6 epis6di di
da su
n ob ob re re z
do
inquietacao do sold soldad ados os rusrusd o h or or iz iz on on t
d a v id id a l iv iv r
s ob ob er er b
qu
ti os Gi
dofascf dofascfni ni qu
a lc lc on on et et titi , d e o ui ui s B ro ro ok ok s
B o e , d e C ha ha rl rl o
ex
ta
u an an t
se pr ec
co p ri ri me me ir ir o
ra n d a o g ra
p la la n o cons consti titu tu
ci «Entr «Entr a,
an es ec ac
en
a-
um
da cont contri ribu buic icoe oe
in
d es es co co br br i
f o s eg eg ui ui da da me me nt nt e
la
e sp sp ec ec ta ta do do r
su
je
al u itit a
Esquisse
grand grand
ct a.
ca
ea
et ca ev
ci 48
an
lq
s ob ob r
al
id
ab
h um um a
u do do vk vk i
r ey ey er er .
co id
E l e r R ic ic e t ro ro eo eo u m ui ui t
co e sp sp ir ir it it uo uo sa sa me me nt nt e
V oy oy ag ag e
i ns ns ta ta l a d n um um a a rv rv or or e p r6 r6 xi xi m
g eo eo gr gr af af i
27
71 . La Poesie Poesie d'Aujourd d'Aujourd'hui, 'hui, p . 1 71 Le Cine Cinema mato togr grap aphe he vu de l'Et l'Etno no p. 30.
28
«Uma «Uma da gran grande de
26
am in
su
plano plano id
p os os si si bi bi li li da da de de s d e p er er ma ma ne ne ce ce r i nc nc o
d o g ra ra nd nd e p la la no no ; o s h er er 6i 6i s d e
« 0 ni ni nh nh o d e u r n p in in ta ta rr rr ox ox o
L uc uc i
a gi gi a
ed ar
e st st a p ro ro di di gi gi os os a a be be rt rt ur ur a
ce
do
mascara
rost rost
th
a pl pl ic ic ad ad a p o E is is en en st st ei ei n
e xp xp re re ss ss iv iv a q u t er er i
c ar ar ac ac te te r « in in ve ve ro ro si si mi mi l
a rl rl en en e D ie ie tr tr ic ic h
quem quem -inventou»
lo
ur
publico publico de Lilian Lilian
do
P ur ur ilil i
con-
q u a in in d
na
..
espe especi cifi fica ca.s .s mais mais
ar te za
r n r os os to to , a mp mp li li ad ad o p el el a l en en te te , p av av on on ei ei aa- se se , r ev ev el el a
:I
os
ca ar
a i f ug ug az az e
P hi hi li li pp pp e
au fo Grif Griffit fit
Ma
t in in ha ha mo mo s n ot ot ad ad o a dq dq ui ui ri ri u p ro ro po po rc rc oe oe s t ai ai s q u r ac ac ua ua mo mo s a s u st st ad ad o
ig mirav miravel el
e ra ra r e xe xe rc rc e
l iz iz a
ta
-au-Flanc»).
a rb rb o d e
lo
d 'u 'u n e P s y ch ch o lo lo g i d u C i ne ne m a , na qu fo el
D ea ea n
e xp xp re re s a o d e P i ra ra nd nd el el l
a ri ri a
pree preens nsiv ivel el par ef
u m b at at at at a
l e n el el e o s d r a a s m ai ai s i n
cine cinema ma exer exerce ce sobr sobr r et et a
B og og ar ar t d e J am am e
la
ad
e xp xp lo lo ra ra r o s r o t o
e st st a d ec ec if if ra ra ea ea o d a e xp xp re re ss ss 5e 5e s m ai ai s s ec ec re re ta ta s
u m a ud ud ac ac i
pa,
mime mimeti tico co em
plan plan dorosto dorosto huma humano no onde onde melh melhor or se mani mani
v i e st st e p la la n n un un c ui
a be be , p ri ri nc nc ip ip al al me me nt nt e
fact factor ores es dete determ rmin inan ante te
«
am
«Zemlia» «
na ta co
za
nogrand nogrand
p ar ar ad ad ox ox al al , q u q ue ue m n un un c
n a p ra ra i
espacos (os westerns).
el
le
forca d e s ig ig ni ni fi fi ca ca ca ca o p si si co co l6 l6 gi gi c e dr dr a a ti ti c d o f i lm lm e q u e st st e t ip ip o d e an co ti ip e,no a lili d t e a t ci in rior. rior. acuid acuidad ad (e rigo rigor) r) da representacao r ea ea lili st st a d o m un un d p el el o c in in e ta z e uiuer so os noss nossos os olho olho os obje object ctos os inan inanim imad ados os": ": pens pens
nua, e gu gu nd nd o
i st st a
p ai ai xa xa o (0 p as as se se i
o v n o f un un d
Evid Eviden ente teme ment nt
d e f ilil ma ma r
ea
s s e lh lh an an c
tr
p er er so so na na ge ge m d oolhar.s"
i ne ne sp sp er er ad ad a e nt nt e
grigril~ta l~ta
es
« A Re Re de de -) -) ,
ma ta be
ta ao
volu volupt ptuo uoso so
em «Remorques»
N ev ev sk sk y
er
irnp irnpot oten enci ci
Morte), ,a.ociosida~e praia), uma especie de fusa fusa
p ai ai sa sa ge ge m q u o s p ro ro te te g
ta
to
mora mora rela relati tiva vame ment nt
solidao (Rob (Rob~n ~nso so ,Cr~ ,Cr~so so
to et
um
xa lt lt an an te te , l ir ir ic ic a dramatica e xa
Os Inuteis,
h om om en en s n u cena cenari ri
ambi ambien enci ci
ocea oceano no no film film de Bufi Bufiue uel) l)
av
« ( I V i te te llll o ni ni »
um
domi domina nant nt
a.
cena cenari ri
p la la n o d e c o nJ nJ u nt nt o remtegra-
d a c oi oi sa sa s d a « ob ob je je ct ct iv iv a» a» ; d a r es es ul ul t
ma tambem po veze veze um
co
il el
significado PSI-
en
silh silhue ueta ta mimi mimisc scul ula, a, p re re s
mesm mesm epica. la
at
ad
p si si co co l6 l6 gi gi co co , p r~ r~ titi c~ c~ me me nt nt e a ~
lg
q u a pa pa re re c
oex Faze Fazend nd
nega negati tiva va
d e v is is t
de f er er ve ve nt nt e . .
fore foreas as docinem docinem
Epst Epstei ein, n, Le Cine Cinema mato togr grap aphe he
s e a ni ni mi mi sm sm o
N a t el el a n a h a n at at ur ur ez ez a m ar ar ta ta " ( Je Je a
vu de l'Et l'Etna na p . 1 3) 3) . F ilil ma ma da da s e m p ri ri me me ir ir o p la la n
lada f re re nt nt e d e u m a l oc oc om om ot ot iv iv a e m g ra ra nd nd e v el el oc oc id id ad ad e a s l in in ha ha s i ne ne rt rt e serp serpen ente te move move fant fantas asti tica ca (vl. (vl. Bete Bete Huma Humain ine» e» Fera Fera Huma Humana na), ),
49
co
c am am ar ar a i ns ns ta ta -
d o c ar ar ri ri s t or or na na mm- s
um
« Qu Qu an an d a o l on on g
o s c on on to to rn rn o
u rg rg i
d o p in in ta ta rr rr ox ox o d im im in in ui ui ra ra m
co
a pa pa re re nc nc i
g ra ra nd nd e p la la n
c or or re re sp sp on on d
criti critivo vo
dese desemp mpenh enh
obsessivo.
c or or de de ir ir o q u
( sa sa lv lv o q ua ua nd nd o t er er n u r v al al o u ni ni ca ca me me nt nt e
el
c a p o d a c on on sc sc ie ie nc nc ia ia ,
vi os ur
OS AN NG G UL UL O
am ia ao
u m t en en sa sa o
e nt nt a
d es es -
li at a)
c on on si si de de ra ra ve ve l
d o travelling
r e u lt lt ad ad o n at at ur ur a
g ra ra nd nd e p la la n
exprim exprim
geralm geralment ent
vigo vigo co
ur
o d d e p en en sa sa r
te
-se
p on on t
de um
Q ua ua nd nd o n a s a d ir ir ec ec ta ta me me nt nt e j u t if if ic ic ad ad o
p l an an o c o nt nt r ap ap i ca ca d o (0 a ss ss un un t
io
d o c or or ta ta - a pe pe i
h er er oi oi n
d e « Su Su sp sp ic ic io io n
ac
se
«ano «anorm rmal al
io jo
(0
Adeu Adeu
e nt nt a
it
er
frag fragme ment nt
ap
ti
er co
ic
er
el
Skym Skymmi ming ng Komm Kommer er Mtir Mtirke ker» r» d a s ua ua s c ri ri se se s
a nn nn » ( 0 U ltlt i
b oc oc a d o
«Dep «Depoi oi doCrepu doCrepusc scul ul
u r u ra ra nd nd o
vern vern
gran grande de hote hotel, l, orgu orgulh lhos os
p al al av av ra ra s i nc nc oe oe re re nt nt es es )
29
Voyage Voyage to Purili Purilia, a, p. 29, E i u m elem elemen enta ta
aliz alizad ador or utili utiliza zara ra varia varia germ germes es da doen doenca ca
sobr sobr veze veze
t ra ra eo eo m r an an d
o nt nt a J ea ea n R. Debr Debrix ix
h is is t6 t6 ri ri a q u p er er an an t
um
a ss ss is is te te nc nc i
p la la n p ar ar a m o t r
maio maioria ria do espe espect ctad ador ores es solt soltou ou grito grito
q u n un un c a t in in ha ha m v is is t
m os os ca ca s d aq aq ue ue l
t am am an an h
ur re
dequ mo
a m o sc sc a p o
de surp surpre resa sa
decl declar aran ando do conv convic icta tame ment nt
n a s u t er er ra ra .
50
«Proj «Projec ecta tava va-s -s
d e c am am po po ne ne se se s a fr fr ic ic an an os os . t ra ra ns ns mi mi titi r
os
geni geni
ai
de ci
v itit or or i
( << << 0F i
de ao
de «Ale «Alexa xand nder er Nevs Nevsky ky i nj nj us us ta ta me me nt nt e
o bj bj ec ec t
foto fotogr grafa afado do nu
b or or n e xe xe mp mp l
i ni ni ci ci a b ru ru sc sc a e nt nt e
d es es t
d e d et et er er mi mi ni ni s
e fe fe it it o e m « Sh Sh ad ad o p ro ro v d e q u
of tio
D ou ou bt bt » ( Me Me n
im
A pe pe rt rt a
el
ex
lo
( R m a C id id ad ad e
al b er er ta ta )
s eq eq ue ue nc nc i plan plan
em
ponto e se se n
ar el
im
urn assass assassino, ino,
u r travelling p ar ar a t ra ra s d ep ep oi oi s e le le va va - e , a.
c on on se se gu gu id id o e m « Ro Ro ma ma , C it it t
p ar ar a t or or na na r
a o c ol ol oc oc aa- l n o n iv iv e
do dest destin ino. o.
it
ja en
e sp sp ec ec i
disc discre reto to
mai acentua acentuada da
p ar ar a b ai ai xo xo ) t er er n t en en de de nc nc i
l ev ev ad ad o p o u m
ur brin brinqu qued ed
em
p or or te te ir ir o d e u r
s u d ec ec ad ad en en ci ci a
p eq eq ue ue no no , e s a ga ga nd nd oo- o m or or al al me me nt nt e
d el el e u r
de
a te te ri ri al al iz iz a
protagonista,
unif unifor orme me
t ir ir a) a) : n o m o e nt nt o e m q u a jjo o ve ve m d es es co co br br e
el
impr impres essi siio io
n o t ra ra ba ba lh lh o
e me me lh lh an an t
d o t re re s c am am po po ne ne se se s m ex ex ic ic an an o
o me me nt nt o e m q u
p l an an o p i ca ca d o ( fi fi lm lm ag ag e
ca ar
mili milita ta
do Ho en ),
ti fHme fHme de higi higien en
m or or a
do se ruti rutila lant nt
p la la n c on on tr tr ap ap ic ic ad ad o a t a o pelo pelo angu angulo lo inver inverso so
n co co nt nt ra ra -s -s e u r
s u a le le gr gr i r n a ng ng ul ul o
d e « Ko Ko ny ny et et z S an an kt kt - e te te rb rb ur ur ga ga .
n ob ob re re z
« De De r e tz tz t
a in in d
d e b a ix ix o p ar ar a c im im a c ol ol oc oc an an -
«
poss possiv ivel el de ultr ultrap apas assa sar, r,
ar
d o t el el ef ef on on e o u
L eb eb ed ed e
mort mort
a cc cc ao ao ,
psic psicol ol6g 6gii-
da Vida» Vida»),a ),a film filmag agem em em cont contrap rapic icado ado
e le le s p r6 r6 pr pr io io s
cond conden enad ados os
i nd nd iv iv id id u
sign signif ific icad ad
n o c e a t o s e nv nv ol ol ve ve r n um um a a ur ur eo eo l
c ar ar ri ri s s im im bo bo lili z
s up up er er io io ri ri da da d
d o s ol ol o f az az en en d ek
s ob ob r
p od od e d o c ap ap itit al al i t a e te te rs rs bu bu rg rg oo- )
s itit ua ua ea ea o l ig ig ad ad a
d e t ri ri un un fo fo , p or or qu qu e e ng ng ra ra nd nd ec ec e o s i nd nd iv iv id id uo uo s
Zhizn Zhizn (<<0 (<<0Cami Caminh nh
t ra ra ns ns po po rt rt a
c on on se se gu gu ir ir a
il za ou insert
em
ad
a no no , a co co rd rd ad ad o d o e u s on on o a lc lc oo oo lili c p el el a c a p ai ai nh nh a o it it ee- , n o a ug ug e d e u m
pers person onag agem em
te
a m pormenor
im
ij
co
dorosto dorosto de um
ac
d o r ap ap az az e qu
f ot ot og og ra ra fa fa d
m ag ag ni ni fi fi ca ca -l -l os os , r ec ec or or ta ta nd nd oo- o
l ex ex an an de de r N ev ev sk sk y
tr
(com (com
lh
hero hero de «Och «Och Efte Efte
o ut ut r atrav atraves es
q u t h i nf nf li li gi gi ra ra m o s j ui ui ze ze s n o f ilil m
cr
as Arma Armas, s,
do espe especta ctado do te
an
t en en d neblina.
d e e xa xa ltlt ae ae a
Em «Puty «Putyov ovka ka
d o p l an an o d e u r
« ob ob je je ct ct o d o o lh lh a d e u m de vist vist
e st st a ao an
s e t ra ra t
po um
adqu adquir irir ir ur
a ba ba ix ix o d o n i ve ve l n or or ma ma l d o o lh lh ar ar ) da em gera gera um
o bj bj ec ec ti ti v
d e s up up er er io io ri ri da da de de ,
escarn escarnecid ecid
f E nc nc o
d a t or or tu tu r
im
ur enqu enquad adra rame ment nt
ej
co
as
d e J ea ea nn nn e d 'A rc rc , v itit i
empreg empregadit adit
an
ai er
it
docop de leit leite, e, talv talvez ez enve envene nena nado do
pont pont
ar
ta
p ar ar a
m at at e i al al iz iz an an d
ao
( Su Su sp sp ei ei ta ta )
h u a no no , e l p od od e e vi vi de de nt nt e e nt nt e
ey
p er er so so na na ge ge m
q u s er er v
p er er so so na na ge ge m d a a cc cc ao ao , m as as , e m g er er al al , er
o st st ra ra nd nd o u r o bj bj ec ec to to , e l
im
«L Chie Chienn nne» e» ou gran grande de plan plan
q u a te te rr rr or or iz iz a r os os t
d e v is is t
en
g ra ra nd nd e p la la n
apun apunha hala la
c on on st st it it ui ui . N o c a s d e u r n p la la n
al
L MA M A GE GE M
os angu angulo lo de film filmag agem em exce excepc pcio iona nais is pode pode co particular. particular. d oo- s
p ro ro pr pr i
DE
d e u r e le le fa fa nt nt e . . » 2
lt
ar
da
duran durante te io
j ov ov em em , a o c or or re re r p el el a r ua ua , p ar ar ec ec e u r f ra ra gi gi l
m in in us us cu cu l
a ni ni ma ma ll ll ut ut an an d
c on on tr tr a
de Hitc Hitchc hcoc oc Repar Reparee-se se na segu seguin inte te combinacao de dois dois angu angulo lo (0
e nh nh o B a a o
q u e vi vi de de nc nc i
um
de «L B ar ar o
d e l'Ecluse»
a pr pr ox ox i a ea ea o s ig ig ni ni fi fi ca ca ti ti va va : J ea ea n
de um guarda"; enco encont ntra ramm-se se efei efeito to anal analog ogos os em varies filmes
acom acompa panh nhad ad
no inicio de «Notorious» «Notorious» (Difamacao),
e, espe especi cial alme ment nte, e,
i ma ma ge ge m d o p o lf lf ci ci a o sc sc ilil a e m r ed ed o d o s e e ix ix o
a bi bi n
h er er oi oi n
e st st en en di di d
Tratado Tratado objecti objectivam vamente ente p re re st st ad ad o ( fi fi c e nq nq ua ua dr dr ad ad o infelizmente,
nu
p la la n
co
c on on tr tr ap ap ic ic ad ad o l ig ig ei ei ra ra me me nt nt e acentuado);
au en
ar
da u bi bi ta ta me me nt nt e l ug ug a a o d es es en en co co ra ra jjaa me me nt nt o c im im a e nc nc ad ad ei ei a c o e vi vi de de nc nc i
de
It n ec ec e s ar ar i
« L' L' Ar Ar ge ge nt nt »
ur
p la la n
~ d b as as ta ta nt nt e
p ic ic ad ad o
d er er ro ro ca ca d
ls
d e f ilil ma ma ge ge n ca ar te
ga do home homens ns de neg6 neg6ci cios os ve-s ve-s um plan plan que
movi movime ment nt
' He He rb rb ie ie r c ol ol oc oc o
m ai ai s e xp xp re re ss ss iv iv o e m « Th Th e P a ra ra di di n
(0 Ca
a ra ra di di ne ne )
er
co
te t ra ra pi pi ca ca d
ti
te ia
embo embora ra muit muit
v er er titi ca ca l
la
u fi fi ci ci en en te te me me nt nt e
a li li ci ci o
es
te
de
le io
am
s on on ho ho ) n u
nada nada .. empu empurr rran ando do
a re re we we l t o iv
rm
( Ad Ad eu eu s a s A r a s t ra ra n p or or ta ta d en
an
ta
n um um a
e nt nt id id o n itit id id am am en en t
( O u tu tu b ro ro ) ,
co
um
l ev ev e i nc nc li li na na ea ea o ( pa pa -
e m c on on tr tr ap ap ic ic ad ad o
i mp mp re re ss ss a
to
v ig ig or or os os a d e e sf sf or or e f is is ic ic o
ur
carr carrin inho ho exce excess ssiv ivam amen ente te
m a i mp mp o i ca ca o s of of ri ri d
a ca ca , q u v e d es es fi fi la la r
o b u m l ad ad ei ei r carr carreg egad ad
u itit o i nc nc li li -
(<
ge
da acca accao) o)
po um
p ar ar a r ef ef or or c a te te ri ri al al iz iz ar ar ,
p er er so so na na ge ge m
u r p on on t
ur pont pont i st st a
er
i nt nt er er e s an an t
p od od e q ue ue re re r
d o q u a fi fi r a mo mo s
a o o lh lh o d o e sp sp ec ec ta ta do do r
P o e xe xe mp mp lo lo : u m
p er er tu tu rb rb ac ac a
mora moral. l. d e v i t a s ub ub je je ct ct iv iv o ( at at ri ri bu bu id id o
de vist vist
obje object ctiv iv
je iv
in
en
am to
em
er o ub ub t
assa assass ssin in ce
M en en titi ra ra ) q ua ua nd nd o
o me me nt nt e v ol ol t
u m p er er so so na na -
(atr (atrib ibui uido do ao espe espect ctad ador or): ): deci decide de mata mata
in in
et
m od od a «
as
pode pode tamb tambem em prov provoc ocar ar ur efei efeito to comico, Tal
h er er oi oi n
e st st e p en en s
s ui ui ci ci da da rr- se se ,
p os os ic ic a h or or iz iz on on ta ta l q ua ua nd nd o d ep ep oi oi s d e v en en ci ci d
c ri ri se se , o s r ef ef le le xo xo s d o c om om bo bo io io , o b m a e m t or or n
enquad enquadram rament ent
D es es d
incl inclin inad ad ia
e nt nt a entr entrar ar
r o t o a lu lu ci ci na na d il za
«
a ss ss as as si si ni ni o d a s u most mostra ra
s e e nc nc on on tr tr a n um um a p os os ic ic a v er er titi ca ca l
«L Peti Peti Jacq Jacque ues» s» um enqu enquad adra rame ment nt ei ad
d o e ix ix o o pt pt ic ic o C on on se se gu gu ee- s
inclina inclinado, do, ma este este efei efeito to pode pode
na cate catego gori ri do angu angulo los. s. Se sa empr empreg egue ue subj subjec ecti tiva vame ment nte, e,
ir
incl inclin inad ad
i nc nc li li na na d
i ma ma ge ge m o sc sc il il a
r ed ed o d o s e e ix ix o t ra ra ns ns ve ve rs rs al al ,
qu na
a ne ne ir ir a d a u m
ai e nq nq ua ua dr dr a e nt nt o
c ai ai xa xa o
debr debruc ucam am sobr sobr ele. ele.
aqui aquilo lo qu se cham cham
da
Aprendiz).
i st st a as
f ilil ma ma d
a sc sc en en de de nt nt e
f az az e v e a o e sp sp ec ec ta ta do do r q u C ha ha rl rl o
P od od e d is is titi ng ng ui ui rr- s
ai (e
p la la n
e st st ra ra d
d es es t
ou ur dese desequ quil ilib ibri ri
la
ct
d o h er er o d e « Va Va mp mp yr yr » t ra ra ns ns po po rt rt ad ad o
c o s eg eg ui ui d
e fe fe it it o t en en d
p ar ar a n o p er er mi mi ti ti r c on on te te mp mp la la r
ea
nu
o me me nt nt o e m
tr
tr
« O k t ia ia b r
u r c an an ha ha o n u
e nc nc on on tr tr ar ar -
Ur enqu enquad adra rame ment nt
formi-
no
p ro ro ce ce ss ss o p od od e t o a r u r
ai
s ol ol da da do do s d is is pa pa r v is is t
a pr pr ox ox i
de forca,
n o z en en it it e d a s al al a i na na l
te
r ec ec e
v er er ti ti ca ca is is .
vert vertic ical al seme semelh lhan ante te
C as as e
da cama camara ra
a dv dv og og ad ad o d a a cu cu sa sa da da , a ni ni qu qu ilil ad ad o p el el a c on on fi fi s a o d a s u c li li en en te te , a ca ca b
co
in
ea
m or or a d a personagem).
a lg lg un un s e xe xe mp mp lo lo s r ar ar o
D in in he he ir ir o) o) , M ar ar ce ce l
ip
u it it o e vo vo ca ca do do r
s en en si si ve ve l
a s i na na la la r
ia
( ur ur n c ur ur t travelling vert vertic ical al para para
ai
q u el
e di di d
na ca a.
ct
B re re v
ir
et ea
u lh lh e
«
n co co nt nt ro ro ) em r ai ai n
e fe fe itit o e me me lh lh an an t
fo
te e sc sc on on he he ci ci d
d o N or or te te -
lg 1 92 92 4 n u
f il il m i nt nt itit ul ul ad ad o
corr corres espo pond ndia ia ao pont pont en
de visvisel
30
C i nl nl ia ia .C .C i n p o u
mi me me ro ro s t ou ou s ( mi
dete detend ndoo-se se de ta modo n a u a
r ig ig in in al al id id ad ad e
9 , M ar ar c
d e 1 92 92 4 f al al a d es es t
q u l ev ev a
processo.
53
pe sa
t ra ra ta ta rr- s
e fe fe itit o d e e nq nq ua ua dr dr am am en en to to , d a r im im ei ei r
u titi lili z e a
do
- Ex Ex pr pr es es so so )
d a t ra ra pe pe zi zi st st a
no
o me me nt nt o d e
l an an ca ca r n o v az az i
o nt nt o d e v i t a o bj bj ec ec titi vo vo : u r n en en te te me me nt nt e
t en en d
e nq nq ua ua dr dr a e nt nt o
ep
ed
ai e)
in
i nc nc lili na na d
t or or na na r s en en si si ve ve l a o e sp sp ec ec ta ta do do r
( ut ut il il iz iz ad ad o p er er m a -
al
ab
is
ca ar
ta
el
impa impact ct da expl explos osao ao qu trad traduz uz simu simult ltan anea eame ment nt impr impres essa sa subj subject ectiv iv do espec espectad tador or «
ar
tde
et te
la
( << << Lo Lo l o nt nt es es »
Lola Lola Mont Montes es). ).
ti ei
ah
ao
a me me t
cu
OS MO
an
M EN E N TO TO S
DA
A MA MA R
crime crime «
finalme finalmente nte
nada, d ev ev id id o a o f ac ac t to ject jectiv iv
qu se pode podera ra cham chamar ar enqu enquad adra rame ment nt
d a c am am ar ar a s e s ac ac ud ud id id a e m t od od o o s s en en ti ti do do s ub ct
da pers person onag agen en
C ou ou ra ra ca ca d
ag ac
f er er id id o p o b al al a
a s i mp mp re re ss ss oe oe s d e u r j ov ov e a ss ss a
s ol ol da da d
v ac ac il il a
ta
es
mesm mesm
efeito efeito sugesuge-
f er er id id o « < e ty ty a J ur ur av av li li -
im ar
o st st ra ra r
C on on ve ve nc nc a
it
s ab ab o d a o nd nd a
la a lt lt er er os os a
u r b al al an an c
to:
am
am
«
tr
ca ar
er
r an an ce ce s
a gi gi ta ta d
co
la
a po po le le ao ao )
de in
p el el a t e p e t ad ad e ad
C lo lo uz uz o
ao
u bl bl in in ha ha , r ec ec or or -
l at at er er al al , o s z ig ig ue ue za za gu gu e e uf uf 6r 6r ic ic o d e J o a o v ol ol an an t b al al ou ou ea ea nd nd o
doca ia
c am am ar ar a q u s e s ug ug er er e
movime movimento nto agitado agitado
de ur navi navio. o. P ar ar a a ca ca ba ba r
e i u r e xe xe mp mp l e m q u u r p on on t
obje object ctiv ivo. o. Ur plan plan c ai ai xa xa o p e a d este este
d e v is is t
qu repr repres esen enta ta home homens ns tran transp spor orta tand nd
a gi gi ta ta d
movi movime ment ntos os
s ub ub je je ct ct iv iv o s e t o rn rn a co
difi dificu culd ldad ad
p o m ov ov im im en en to to s d e o rd rd en en ad ad os os . T ud ud o s e p as as s
qu expr exprim imem em
carg carga, a, tive tivess ssem em sido sido tran transf sfer erid idos os para para
p ar ar a
f re re nt nt e da
Noss Noss
vo Vida Vida); );
to
i st st a
pont pont
de vist vist
ar
ns
ur
c om om o s e
ig ci
dest dest
modo modo
e n i ve ve l d o e sp sp ec ec ta ta do do r n o c on on te te ud ud o d a i ma ma ge ge m «
de movi movime ment nt
en
a-
< T e Be Be s
a u d e u m o bj bj ec ec t e m
la ad
lo noit noit
progressivamente
b ai ai l
o rt rt al al ez ez a V oa oa do do r
ca
linegrado»);
ac
es
a o a r l iv iv r te
es
ir
ta in
er
e nt nt r
um
le
co
ca ag
p er er so so na na ge ge m q u
ba es
en
Quatorze io
na
al
d ai ai s e le le me me nt nt o
p er er so so na na ge ge m
i nt nt ro ro du du ea ea o d e u m
o vi vi me me nt nt o d e c a a r
tr
tv
o u e nt nt r
el ea
u m c on on te te ud ud o m a
Iu i llll et et « < u at at or or z - Iu
ve
e fi fi ni ni ca ca o d e e la la co co e e sp sp ac ac ia ia i d ua ua s p er er so so na na ge ge n
m ov ov e o br br e
es
uniooco: urn travelling
travelling
ac »-
(<
de um obje object ct esta estati tico co urn travelling
ea
u ni ni c
a vi vi me me n
ag
atra atrave vess ssan ando do
e n a ca ca o d e q u
t er er ia ia l a u d ra ra ma ma titi c
c on on st st it it ui ui r
en
doespec doespecta tado dor, r, deix deixan ando do
-objectivaeao» real realiz izad ad
ia p ar ar ti ti ci ci pa pa ca ca o
es
D es es cr cr ic ic iiii o d e u m e sp sp ac ac o a u d e u m a cc cc a p os os su su in in d
ag d ec ec up up lili c
d e u m p e s on on ag ag e
C av av al al ga ga d H er er 6i 6i ca ca ) o u comb comboi oi V iv iv re re » V iv iv e p o Viver),
lh Medo). It i gu gu al al me me nt nt e
er
eg
Cria Criaei eiio io da ilus ilusti ti a nt nt ig ig o f ilil m b ur ur le le sc sc o a me me ri ri ca ca no no ,
cu
M is is si si on on ») ») ; q ue ue re re nd nd o
in
A ca ca mp mp an an ha ha me me nt nt o
c ae ae m d e c o
a s C eg eg on on ha ha s) s) .
P on on t d e v i st st a o bj bj ec ec ti ti vo vo : n u io
m or or ta ta l e nt nt e
ca
a ra ra , t en en te te mo mo s d ef ef in in i a s s ua ua s d iv iv er er sa sa s f un un co co e d o p on on t d e v i st st a d a e xp xp re re ss ss a filmica:
ub
pais paisag agem em rodo rodopi piar ar (<
Q ua ua nd nd o
r en en d
da
am
om k in in pelo pelo tiro tirote teio io «
atin atingi gida da
P ot ot e k in in e) e) ; d oi oi s h o e n
tas, tas, vend vend
desarde-
ta
d a a cc cc a (entre
u r o bj bj ec ec to to ) p od od e e xi xi s
es ac al
as ta
a me me ac ac a o u d e u r p er er ig ig o a tr tr av av e
deur
q u v a d e u m p er er so so na na ge ge m a me me ac ac ad ad or or a
per-
as
al en
te
to eg
e nc nc on on tr tr a n u 55
te
e st st ad ad o d e u pe pe ri ri or or id id ad ad e t ac ac titi ca ca , q u
er
c.
ar
c a d o s sp sp ec ec ta ta cu cu lo lo , d ep ep oi oi s ir
la
ca ar o)
co
el to
empr empres esar ario io
ct
d e p er er ig ig o ( do do i j ov ov en en s c as as ad ad o salv salvaa-vi vida da
reve revelala-
o st st r
co
a r f el el i e nc nc os os ta ta mm- s
nome T itit an an i co en
orige orige
«Cav «Caval alca cade de-" -"
ca
et ca
vert vertic ical al most mostra ra-n -nos os qu esta esta
pert pert
ou simb simbolo olo n a a mu mu ra ra d
es
t ic ic a
da agua agua livr livr
is as
ti
travelling
(<
Rain Rainha ha Afri Africa cana na). ). ce ca en
ec
Enco Encontr ntro) o) ir
es ec es
dize dize qu
destina-
it
es ec ad ia
vi
e xp xp ri ri mi mi -l -l a a o u bl bl in in ha ha r
d es es e p en en ha ha r
co
e l q u danr;a); p o o ut ut r d o p on on t
d e v is is t
de um
p er er so so na na ge ge m e m m ov ov i doca ia
do
avancar inqu inquie ieto to da pers person onag agen en
para para
port portic ic
de gina ginast stic ic
cobe cobert rt
« Th Th e B ir ir ds ds » P as as sa sa ro ro s) s) ; Expr Expres essi siio io da tensiio ment mental al de um perso persona nage gem: m: pont pont
pont pont
31
de vist vist
f re re nt nt e
u itit o r ap ap id id o e xp xp ri ri mi mi nd nd o
ta
ap e u c ri ri m
eb
in
« Sh Sh ad ad o
objectiv (travelling (travelling
O s m ov ov im im en en to to s d e c am am ar ar a s a u r d o p ro ro ce ce ss ss o
Tern sent sentim imen ento to
ef ir
te
B ou ou t d e o uf uf fl fl e ( 0 A co co ss ss ad ad o) o) , e sp sp ec ec i
d e d in in a i za za ca ca o id
d e s e a rr rr a t ad ad a
nu
to
d o e sp sp ac ac o id
iv
o vi vi me me nt nt o b al al et et ic ic o ( qu qu as as e
[unciio [unciio coreograf coreografica ica
n o m i se se ra ra ve ve l c am am p d e p as as sa sa ge ge m v is is t
anel anel qu test testem emun unha ha
a sp sp ec ec t
qu
ea
ec
Zaroff). E xp xp re re ss ss iiii o
nomo
tern tern
po
ai
6 ve ve l c ri ri a u m
pers person onag agen en
in
ic in
q ua ua lili fi fi ca ca r d e [unciio [unciio ritmica. ritmica. Em er
ta
d a a cc cc ao ao .
e sc sc r i v
il es
em ez
v al al o « dr dr a a ti ti co co »
u r e le le me me nt nt o m at at er er ia ia l o u p si si co co 16 16 gi gi c c ha ha ma ma d
u r p ap ap e d ec ec is is iv iv o n o d e e nr nr ol ol a
ci
ir
ep
s ig ig ni ni fi fi ca ca ca ca o c o
o vi vi me me nt nt o e m s i p r 6p 6p ri ri o t er er n u m
gem choq choque ue (travelling
tivo (travel (travelling ling p ar ar a
am nt la
t er er n u r
qu
u bj bj ec ec ti ti v
im to
it id
c a a ra ra , p er er pe pe tu tu a e nt nt e
mento ( a e nt nt ra ra d
e st st e
er
ta
c as as o C ) P el el o c on on tr tr ar ar io io , o s q ua ua tr tr o u ltlt i o s g en en er er o
p od od er er i
ea iz
lo
q ue ue r d iz iz e q u
ce a, ev im to
it as er
e st st a
(travelling
co
to
il
ou para para esta estabe bele lece ce
em to
am
Brev Brev
espr esprei eita ta
expe expect ctat ativ iva, a, mais mais oumenos oumenos inqu inquie ieto tos, s, daqu daquil il
de vist vist subjecp an an ic ic o d o t i te
o f a D ou ou bt bt >, >, - M en en ti ti ra ra )
en d e c ri ri ac ac a
de corv corvos os
rost rost
d o e s pe pe ct ct ad ad or or , o s
l ad ad o
o vi vi me me nt nt o
lo
em
u r d o e le le me me nt nt o
o di di fi fi ca ca nd nd o
i nc nc es es sa sa nt nt e ca
c ad ad a i ns ns ta ta nt nt e
da ca ar
p on on t
d es es e p en en ha ha m
co
d e v is is t u r p ap ap e
tm
e ss ss en en ci ci ai ai s d o s e estilo": xi
Amor), Amor), «L'Annee A nnee Dernier Dernier co
na
u a c ur ur ta ta s
velling p ar ar a
f re re nt nt e
M ar ar ie ie nb nb ad ad » ( 0
e tr tr ag ag en en s na
c ia ia lm lm en en te te ) u r p ap ap e d e c ri ri titi vo vo , iv
in
os
d es es er er np np en en ha ha r an
l ti ti m
o vi vi me me nt nt o
no em
d e c am am ar ar a ( so so br br et et ud ud o
p ro ro pr pr ia ia me me nt nt e
as ir um
eu
a ri ri en en ba ba d) d) , b er er n
( o p el el o
f un un ca ca o d e p en en et et ra ra ea ea o er ej
tra-
e no no s e ss ss en en q ue ue r s ej ej a ae
de Laur Laur
d e e mo mo ea ea o p el el o f ac ac t d e s us us ci ci ta ta qu irem iremos os ve segu seguid idam amen ente te
32 M a n a e sq sq ue ue ca ca mo mo s q u O ph ph iiii l s e a fe fe ic ic oa oa ra ra , h av av i m ui ui t t em em po po , a o m ov ov im im en en to to s e nv nv ol ol v en en te te s d e u m c am am ar ar a f el el in in a l an an ca ca d n um um a d an an e i nc nc es es sa sa nt nt e e m t or or n d a p er er so so na na ge ge n ( .M .M aad d am am e de... Madam Madam de...). de...).
no arca arcano no da memo memori ri (<
travelling para para fren frente te rapi rapido do em pica picado do,mo ,most stra ra em prim primei eiro ro plan plan calc calcad ad da ru «
ci inic inicia ia de «Kan «Kanal al (Can (Canal al cama camara ra acom acompa panh nh long longam amen ente te (dur (duran ante te tr i nu nu to to s m ei ei o o s i ns ns ur ur re re c o s u e d i i ge ge m t ra ra v d a u in in a p ar ar a u a n ov ov a p o i ca ca o M a e i mai subjec subjectiv tivo: o: em «Tokyo «TokyoMon Monoga ogatar tari» i» (Via (Viage ge Toqu Toquio io ur travelling lent lent curt curto, o, exce excepc pcio iona na na obra obra de Ozu, Ozu, inco incond ndic icio iona na do plan plan fixo fixo fazfaz-no no subi subita tame ment nt desc descob obri rir, r, ao pass passar ar um esquina, atitud atitud discre discreta. ta. travelling para para tras tras podeter podeter vari varios os sign signif ific icad ados os Conclusiio: no fina fina de «TheCr «TheCrow owd»( d»( Mult Multid idao ao), ),
cama camara ra afas afasta ta-s -s docasal docasal cujodra cujodrama ma fami famili liar ar acab acabam amos os de assi assist stir ir rein reinse sere re os dois dois prot protag agon onis ista ta no publ public ic de um sala sala de cine cinema ma no fina fina de «Der «Derni nier er Metr Metro»(0 o»(0 Ulti Ultimo mo Metr Metro) o),a ,a cama camara ra afas afasta ta-s -s da pers person onag agen en corcortina tina de cena cena corr corre: e: perc perceb ebem emosenta osenta qu esta estava va repr repres esen enta ta um pee de teatro teatro A fa fa st st am am e nt nt o n o e sp sp ac ac o mari marinh nhei eiro ro doen doente te obse observ rvad ad pelo pelo seus seus dois dois comp compan anhe heir iros os de repa repatr tria iame ment nt do taxi taxi qu os leva leva depo depois is de tere tere deix deixad ad port port de casa casa « |
travelling e m p ri ri me me ir ir o p la la n
o st st o d e D ie ie go go , m ag ag oa oa d
p el el o t ra ra gi gi c
fi
do se
amor: b e l e fe fe itit e final d e " I V i te te llll on on i ( O s I nu nu te te is is ) com D e s a pe pe g o m o r a l ve ur e r d e tra·ueUi~gs para tras, m os o s t a nndd o a s m a nd nd rl rl oe oe s do mi separacao do jovem M o a ld que a im im bo bo l z a ld o e m rela~o an atoleiro ra id a si si t er l; lmpr lmpres essi siio io de s o li li d do do , d e p r 6 st st r m ;a ;a o , de impatencia, de motte:
ling
al
la
eo
travelrn
ao
s ab ab r j ov ov e m d es es es es pe pe ra ra d o pela m o d a rapariga qu amava; travelling da roulette en ib er ru travelling d e « Un para novasav novasaventu enturas ras Un e J ol ol i P et et it it e P la la ge ge » s ob ob r as duas duas pers person onag agen en prog progre ress ssiv ivam amen ente te abso absorv rvid idas as pelaextensao detravelling sert sertic ic da prai praia, a, da miseria de «Dar Blaue E n ge ge l ( 0 Anjo Azul) sobre velh profess professor or morto de cadeira cadeira queabandon queabandonara ara nu mome moment nt l i l ou ou cu cu ra ra ; o u a in in d comovente travelling r i s al al pi pi ca ca d o p e l chuva, e m « U n e P ar ar titi e de C a mp mp a gn gn e ( U r Passaic to
u :m :m a f el el ic ic id id a d Finalmente,
pe
eu co
i me me n
nece necess ssar ario io
e,
la
i m p ossfvel,
travelling
estu estuda da
urn
duvida porque Co
en
ei o,
on
i st st a
pe
mais natural, em
ue
va
ouentan corresponds resse. ar a travelling p ar
Rele Relemb mbre remo mos, s, em prim primei eiro ro luga lugar, r, u m u ti ti li li za za ~a ~a o s ub ub je je et et iv iv a d a m aq aq ui ui n do Lago), rna] rna] (urn (urn
am em tOUTO
d e f i lm lm a
ar ex ep on
nt
a ke ke » ta
po D am am a
u m ani-
em «Star «Staroy oy
c oi oi s ( um um a b ol ol a d e n ev ev e e m « Na Na po po le le on on » func funcoe oe
te
f re re nt nt e j us us ti ti fi fi ca ca d
( << << La La di di n t h
expr expres essi siva va
do travelling p ar ar a
Napoleao). Post Post isto isto ei as dive divers rsas as f re re nt nt e
. M B frfr o p o JiJi s . ( M e t r 6 p i 1 lili s , F r i t . L a n g , 1 9 2 6 )
. . O c lolo b rere . ( O u tutu b roro , B e rgrg u e i M . Ei,eu"",in, 1 9 2 7 )
Introdu(}tio: m o v i m en en t o intro introdu duzz-nos nos no mund mund d es es en en rroo la la r c om om o longo travelling p a f re re nt nt e n a e s a d be do Po durante generieo de « O ss ss e ss ss ic ic n e ( O bs bs es es sa sa o) o) , o u c om om e c e d e -T -T h e No br br ez ez a d e C am am pe pe ao ao ) o nd nd e Set-Up» ( No geral geral vai enquad enquadra ra
l ut ut ad ad o
c a a ra ra ,p ,p ar ar titi nd nd o
a do do r e ci ci d
d e u r p la la n
n o s e q ua ua rt rt o d eh eh at at el el ;
D e sc sc ri ri rr;; a d e u m e sp sp a r; r; o m a te te ri ri al al : v is is a d o c ar ar ri ri s q u p ar ar ec ec e f ug ug i frente da locom locomoti otive ve (<
Gloria). E vvii de de nc nc i
d e u m . e l em em e nt nt o d ra ra m dt dt ic ic o i m po po rt rt an an ie ie :
va enqu enquad adra rar, r,
c u j s ig ig n ifif ic ic a d K an an e
. B r o na na n o s e (;(; z P c r ~ o m k f n , ( O C o u n ~ d D
Poremlrine, Serguei
E i•i • • n sts t eiei u 1 9 25 25 )
,Qu
V iivv a M e : rir i c~ c~ ! ( Q t r e V i v . • M e x i c o ; w g u e i
E i oo oo n 6 ~i~i n , 1 9 3 J
sobr sobr
na fogueira,
longo travelling palavr palavr
que
«Ros «Rosebu ebud» d»
f o p ro ro c ur ur ad ad o , em vao, d ur ur an an t t od od o f i m e "Citizen es , o u travelling que reenquad c a da da v e s eu eu s P es reenquadra ra que a ca ca bo bo u d e se atir atirar ar cont contra ra as grad grades es eleo eleotr trif ific icad adas as
M un un d
da depor deportad tad « K a po p o » ,3,3 3
Passagem pam
~a
tren trenol olan anca cado do
o b je je c titi v a d o
quer dize dizer, r, intr introd oduc ucao ao da repr repres esen enta ta ha co capt captur ur de «Cri «Cri Blan Blanc» c» i a (0 ~bri ~bri qu revive c er er to to s o me me nt nt o d a
interioridade, SOMO
ra a)
sua d ec ec ad ad en en ci ci a ir
" Th Th e ar
o s W ee ee kk- En En d . . - F ar ar ra ra p es
da
u ma ma no no ;
ci na co
c or or ri ri d es
t e m p o a n te te r io io r a o i nf nf ci ci o d a n ar ar ra ra ti ti v « Pa Pa rt rt ir ir ; Revenir»); fun~ao se duvi duvida da mais mais inte intere ress ssan ante te otraoelling e xp xp ri ri m mee , o b je je ct ct iv iv a maierializa en m en en ta ta l (imp re re ss ss ao ao , s en en ti ti me me nt nt o d es es ej ej o i de de ia ia s v io io le le nt nt a s ri ri bi bi ta ta s d e u m personagem. posstvel distinguir tres utilizafoes diferentes do movimento nesta nesta perspect perspective: ive:
Este Este -m~v -m~vim imen entod tod cama camara ra ausc auscit itou ou
cale calera ra de Jacq Jacque ue Rive Rivett tte, e, qu de
titulo de "De
[ ~j ~j ec ec ttii on on . ( D A/Vecr;ao) asua asua crit critic ica, a, emquecitave emquecitave famosa formula formula de Godard "OS travellings sao u m q ue ue st st a m er er al al c on on cl cl uf uf a . 0 e in in ea ea st st a j ul ul g a qu qu ilil o q u m os os tr tr a e ju ju lg lg ad ad o p el el a f or or m e em em o D l I l O .s .s t r a . • (Cahiercsdu (Cahiercsdu Cinema, n. 120, Junho 1961J.
63
objectivo, ta
p on on t
d e v i t a d a p er er so so na na ge ge m
n o c el el eb eb r
i st st a
urn travelling
do especta espectador dor muit travelling muit
rapi rapido do va enqu enquad adra ra
tu
im
r o t o a te te rr rr or or iz iz ad ad o
ar
ao
d ep ep oi oi s d e t h t e r ou ou ba ba d vi
p as as to to r q u
a s s ua ua s o ve ve lh lh a
ao
que
li ia
er
a nd nd ar ar a p re re nd nd e
( << << No No n c ' P ac ac e t r
li ir
mesm mesm
« Qu Qu at at or or z
gl
u il il le le t
( Ca Ca to to rz rz e d e - Iu Iu lh lh o) o) ,
seu ch
Misteri Misterioso oso); );
comi comiss ssar ario io proc procur ur
im
er
ja
as
Aris Aristo ton: n: tres tres travellings suas suas reco record rdae aeoe oe
reco record rdar ar-s -s
el ci ad ar
en
n na na , d es es am am pa pa ra ra d
efei efeito to (num (num amgo ea
gad
as
a me me n
de
es
e:
ap
a t i al al i a n
a,
ta at ve
prop prop6s 6sit it
co
ci R ai ai n C a e » ( A M ai ai di di ca ca o d a I nd nd ia ia ) c om om pr pr ee ee nd nd e
co
a te te rr rr or or iz iz a
(
subjectivo,
tr am to
o nd nd e
plano
de
B on on fi fi gl gl io io , c am am po po ne ne s r ic ic o n o m o e nt nt a e m q u e l v e d ia ia nt nt e d a sa,
« Bl Bl ac ac k a il il » ( << << Ch Ch an an ta ta ge ge m» m» ) d e H itit ch ch co co ck ck ,
co
ta
b ri ri lh lh a n a p en en u b ra ra . qu
nece necess ssar ario io expr exprim imir ir in t»
c on on te te ud ud o
li
pe
en a)
travelling
e nt nt al al .
travelling
de-
Apanoramica
an
r el el e b ra ra d perscruta
il
( a i mp mp re re ss ss a p la la n
eu io
d e a ng ng us us titi a
an an
ai
ef
c on on tr tr ap ap ic ic ad ad o e m d et et ri ri me me nt nt o
c on on si si st st e n um um a r ot ot ac ac a
c a o u h or or iz iz on on ta ta l ( tr tr an an sv sv er er sa sa l) l) , ec ao
da
d a j ov ov e
ef to v en en do do -s -s e
qu
on panoramicas:
se
a ma ma r
ge enta enta
ic
to
te
je to uj d ra ra ma ma ti ti c
d a c am am ar ar a v al al eu eu -n -n o
ng
tr
um
p er er -
in ip
io
ce ca
ic
a lg lg un un s e fe fe it it o
ac
co
ep
ta
en
te
im
«projeceao- do olhar, olhar, en e st st e
c on on si si de de ra ra ve ve l.l. ip ip od od en en d
64
travelling
in ip
o d a ce ce itit av av el el ,
t o d a a te te n p or or ta ta nc nc i
D ep ep oi oi s d e t e
descritivas subjecti subjectivo vo ruio-rea ruio-realist list
tr vel, vel, expr exprim im
d o a pa pa re re lh lh o
g er er al al me me nt nt e j u t if if ic ic ad ad a p el el a n ec ec e s id id ad ad e d e e gu gu i
cim da esca escadar daria ia); ); lm nt
d a c am am ar ar a e m r ed ed o d o s e e ix ix o v er er titi -
d es es lo lo ca ca rn rn en en t
er
ao ir el
im
t ra ra ta ta rr- s
i nc nc lu lu si si -
a d i ra ra ve ve l e nt nt e
e xp xp re re s
ec
ac am ad
ou d it it o
to
e st st e
of
en
lh
ca
ei ep tr te B an an di di do do , d e L at at tu tu ad ad a) a) ; 65
in
a sa sa ,
IBa
no
rati rativa va
expressivas
as
se se mant mantiv iver er pura purame ment nt
desc descri riti tivo vo
e nc nc on on tr tr a e m « Ca Ca cc cc i T ra ra gi gi ca ca p o b an an di di do do s ug em
ag
H om om en en s» s» ) da
el
a sa sa me me n
il
v er er ti ti ge ge m d o d an an ca ca ri ri no no s ( << << Pu Pu ty ty ov ov ka ka v
id
p an an ic ic o d e u m
u lt lt id id a
al
h iz iz n
«0 Ca i-
a po po s u m c ri ri m
« < p i o de de »
M ic ic ha ha e
psico psicolo logic gic
su
p ro ro pr pr i
v er er titi ge ge m f is is ic ic a
t ra ra jjee ct ct or or i
te
m o t ra ra nd nd o
da perso personag nagem em «
Folle Follet») t») dramciticas
sa
m ui ui t
m ai ai s i nt nt er er es es -
o u e nt nt r
u m i nd nd iv iv id id u
Ma c om om o f in in al al id id ad ad e e st st ab ab el el ec ec e
r el el ac ac oe oe s e sp sp ec ec ia ia i
ec id
ad
l ad ad o n es es t
ad
um
ie
ta ou
tr
ai rv
in
most mostra rand nd
ad
c titi c
er
ia
ex
ar
em
ex
c itit a
C ir ir co co ) e nc nc on on tr tr aa- s
o ut ut r
C av av al al ga ga d
H er er oi oi ca ca ) q ua ua nd nd o
ci e xe xe mp mp l
ca it lo fa os
r-
e m « St St ag ag ec ec oa oa ch ch » ( A
c a a ra ra , c ol ol oc oc ad ad a n o a lt lt o d e u m
a re re st st a
pe
nd
e mb mb os os ca ca da da . P ro ro ce ce s a ma ma r em
an ue
a na na lo lo g is
e m « Sh Sh ad ad o li ia
av
ar
o f a D ou ou bt bt » ( Me Me nt nt ir ir a) a) , o nd nd e
ec pc na
e s e itit a
ai
ep
ar
d es es an an i
d o p ol ol ic ic ia ia s
al en
n o b an an c
im
an
v e n es es t
v on on ta ta d
po
combin inae aeao ao inde indefi fini nida da de travelling an traject6ria, comb co au li de um t o a st st a t e co at al
po 66
in eg
al
te
o br br ep ep os os ta ta s
d e c on on ju ju nt nt o e m p ic ic ad ad o gran grande de plan plan
ja no a ma ma r
p eg eg a n u
igno ignobi bi Bata Batala la
an
im
q u f e s en en sa sa ca ca o n a e po po ca ca :
d e f az az e j us us titi c um
e re re c
de «Not «Notor orio ious us (Di(Di-
de
r ev ev ol ol ve ve r d ep ep oi oi s s eg eg ue ue -
en
e sc sc ad ad a
do
s a p ar ar a
pati pati
«res «ressu susc scit itad ado. o. unic unicam amen ente te para para long long movi movime mento nto do apare aparelho lho
p el el a s ua ua s
t ra ra jjee ct ct or or i
eu
c a a ra ra , c ol ol oc oc ad ad a
vont vontad ad hi
marc marcha ha irre irresi sist stiv ivel el do acon aconte teci cime ment ntos os
a ra ra di di ne ne ) c o p or or t
as
to
eg
do bene benefi fici cios os da coop cooper erat ativ iva; a; aqui aqui
vigo vigoro rosa same ment nt
i st st o
i ma ma ge ge n
m ui ui t
a os os . « Th Th e P ar ar ad ad in in e C a e » e sp sp ec ec ta ta cu cu la la r
n a s eq eq ue ue nc nc i
es
outro.
r a i ca ca , e fe fe ct ct ua ua d
p ar ar titi nd nd o d e u m p la la n
L an an g
ta
io
a cc cc ao ao )
o fi fi ci ci n d e i mp mp re re ss ss ao ao , d es es c
eju ar
d o f il il me me ,
ve co
aque aquela la cele celebr br
to
o st st ra ra -n -n o
r es es ol ol ut ut a d e L an an g
( 0 C as as o
ad id
c id id a
es
t ra ra jjee ct ct or or ia ia s c uj uj o v ig ig o d e e xp xp re re s a o
pe
t ra ra jjee ct ct or or i
q ua ua nt nt a e l a tr tr av av e s a
s en en ta ta d tar
F in in al al me me nt nt e
c am am ar ar a
in da
n o i nt nt er er io io r d a c as as a
expr exprim im
pa
dr
ou
o nd nd e d ec ec or or r
er
c on on te te m u m
se apro apropr pria ia es
te en
um vest vestib ibul ulo, o, desc desce, e, dand dand vira viravo volt ltas as term termin inan ando do nu
c~
ediffcio
ue
C er er ca ca da da , c o
prim primei eira rame ment nt
eq na ch io
c oo oo pe pe ra ra ti ti v
er
ab
Ca
c it it a a lg lg um um a
f am am ac ac ao ao ) d e H i tc tc hc hc oc oc k
a ng ng e c us us »
O ut ut »
Rele Relemb mbra rare re
iv
d e -L
( ve ve r o s g en en er er ic ic o
n ec ec e s ar ar i
c as as o
il da
d e c on on ju ju nt nt o
l ta ta n
q ua ua nd nd o c ol ol oc oc ad ad a n o p ri ri nc nc ip ip i
es ct or no
d e a vi vi ao ao , a s p ai ai sa sa ge ge n
se assi assina nala lado do
ou
ar e,
f re re qu qu en en te te me me nt nt e
P ro ro ib ib it it o» o» , o u d e « Od Od d M a
perturbacao
t r e ct ct o
i ch ch ae ae l c uj uj a n oi oi v f o r ap ap ta ta d
dire direct ctor or em prim primei eiro ro plan plano. o.
e no no r i ns ns is is te te nc nc i a ss ss i
as
s eg eg u
d ep ep oi oi s s ob ob e d es es co co br br in in do do , e m p la la n
< 0 l titi m
f un un ca ca o d e i nt nt ro ro du du zi zi r d el el e a cr cr es es ce ce nt nt an an d
ca ar
ar
en
plano enta, a in in d
d o r eu eu s f ilil ma ma nd nd oo- a a o al d e m an an te te r dr em
jo
es
ch ck
i nd nd ef ef in in id id a m a q u
o,
d ur ur an an t
e sm sm o t em em p de la ac
u m l on on g
le
q u e nq nq ua ua dr dr a
o me me nt nt o o s d oi oi s p ro ro ta ta go go ni ni s
eo pa ao lu
tr es ao
ge
i st st e c i
c on on titi nu nu ac ac a
nt
ir i n i e a ca ca o
el
de
d o f i lm lm e i r e vi vi de de nc nc ia ia r r ev ev el el an an d 67
criado
ar ce
t-
la ao co
esta esta
liga ligado do nest nest
aven aventu tura ra
Enco Encont ntra ra-s -s
ur movi movime ment nt
ur pouc pouc anal analog og
« Ha Ha ml ml et et » ( Ha Ha ml ml et et ) n o m o e nt nt o e m q u o s c o e di di an an te te s r ep ep re re se se nt nt a vai desmas desmascara cara torn torn
r e a s a ss ss in in o
c a a ra ra , e mb mb or or a f oq oq u o s a c to to re re s e fe fe ct ct u
da sala sala vari variad ados os movi movime ment ntos os semi semi-c -cir ircu cula lare res, s,
prim primei eiro ro plan plano, o, novo novo elem elemen ento to sata satani nica ca
expr expres esso soes es triu triunf nfai ai
dram dramat atic icos os
u it it o b el el a e fe fe it it o t a b e em
home home
ap
a va va nc nc an an d in er
am
en
ar
q u s e i ma ma gi gi n
ex
cena cenari rio, o, porm pormen enor oriz izan ando do b ru ru sc sc a e nt nt e
in tr
co
ur
c he he g
d e o ni ni ac ac a
ca ar
o vi vi me me nt nt o b re re v
te po
a ud ud ac ac io io sa sa me me nt nt e s u a ng ng us us titi a
a qu qu el el e
send send
temp tempor oral alid idad ades es
cont contin inui uida dade de dram dramat atic ic es
q ua ua nd nd o na
f or or e
b ar ar ul ul h
e ns ns ur ur de de ce ce do do r
a va va nc nc a l en en ta ta me me nt nt e vasc vascul ulha hand nd
a:
ca
de um
e xp xp lo lo ra ra nd nd o os reca recant ntos os
u r h om om e
lo
ca ar
qu es tz
an
es
l on on g t ra ra jjee ct ct 6r 6r i
d e s e d e c ob ob er er t
po
d e .. .. . " e nc nc on on tr tr aa- s
e m q u s e s uc uc ed ed e
es
assegu assegu ad pelo pelo dial dialog ogo. o. os
d e o ns ns tr tr ac ac a 68
is t o p ar ar a
c ar ar re re ga ga do do s
d e v ir ir tu tu os os is is mo mo ,
to
el
d e i gn gn if if ic ic ae ae ao ao , S e lo
lo
tr ec
e gu gu i
ta
past pastor or da vo de Durogui Duroguian ando do grat gratui uito to
( op op er er ad ad a p el el o m al al og og ra ra d
e rg rg ue ue i
ce ao
ed
io as
co
se
m ai ai s l on on g
te
tr
e u r eb eb an an ho ho .
duvi duvida da
a i c el el eb eb r
de «J suis suis Cuba Cuba»: »:
cama camara ra
u ro ro us us se se vs vs ki ki ) s a d e u r q ua ua rt rt o p el el a j an an el el a lh
ar ar algun algun minu minuto tos. s.
ia
o li li oe oe s) s) , q u e , e m d uv uv id id a ir
exem exempl pl dest dest virt virtuo uosi sism sm
ta
ao
al
ap
c ap ap it it ul ul o p re re ce ce de de nt nt e comoele comoeleme ment nt p ro ro gr gr es es si si v
i sc sc i
ao la
nu
ad i me me n
co
cr
co
ur
lm
e st st ud ud o p ra ra ti ti c
de base base da ling lingua uage ge
d es es co co be be rt rt a d o p ro ro ce ce ss ss o raca raca
ca ar
c on on st st it it u
eq
cine cinema mato togr graf afic ica, a,
de um
visa visa
iv
al
it
d e e xp xp re re ss ss a
c ad ad a v e
es
ti
Po em rele relevo vo
id
d in in am am iz iz ac ac a
g ra ra nd nd e
un jo
p ro ro gr gr es es si si v
p la la no no s is ar ad
o vi vi me me nt nt o e st st a t i er
f ilil mi mi co co s c or or re re sp sp on on de de m n at at ur ur a
te
em is
i ma ma g
plos plostic tic
en a,
d o p on on to to s d e v i t a
da imag imagem em ci
in
i st st i
a ng ng ul ul o
d e c a a ra ra , p ro ro fu fu nd nd id id ad ad e noeao),
p ou ou c
h ab ab it it ua ua i
d e c a p o ( re re gr gr es es sa sa re re -
ecra ecra defi define ne ur espa espaco co priv privile ilegi giado ado ce
ao
e nt nt e instau-
cine cinema mato togr graf afic ica. a.
estr estrut utur ur
em
en
li de
evol evoluc ucao ao
e ta ta pa pa s s uc uc es es si si va va s d a
estr estrutu utura ra dina dinami mica ca um
ca
a i f or or te te , d O e nt nt ra ra ve ve s d a 6 pt pt ic ic a t ea ea tr tr a
cada cada ve mais mais espe especi cifi fica came ment nt ao
ci
d a i ma ma ge ge m c om om pr pr ee ee nd nd id id a
d a i ma ma ge ge m i nd nd o d o e st st at at ic ic o a o d in in a i co co ,
u m l ib ib er er ta ta ca ca o
al
i sa sa o
ad
er ar
ab
e sp sp ec ec ta ta do do r n un un c
p od od e
esqu esquec ecer er qu qu tern tern 34
is
ex l eg eg re re s
em
em
suce sucess ssiv ivas as (atr (atrav aves es de fusd fusdes es-e -enc ncad adea eado dos) s)
n o e xe xe mp mp lo lo s p re re ce ce de de nt nt es es ,
m ai ai s d o q u u m
in
tr
is
p el el o p en en sa sa me me nt nt o
am a, ao co
ia
e sc sc on on de de rr- se se . M a e m « Ma Ma da da m
u it it o m ai ai s e la la bo bo ra ra do do : u m
paco paco dife difere rent ntes es
as
r ap ap id id o d e c ob ob r ct
( re re al al ) p ro ro vo vo ca ca d
d e q ue ue m p ro ro cu cu ra ra v
u r e fe fe it it o
p ar ar a
en
ca
os obje object ctos os amon amonto toad ados os to
t ra ra ns ns fe fe ri ri u
em ia
ca
e,
ci tr ec
ci
an
d o h o e m e m r ee ee nc nc on on tr tr a
co
o bj bj ec ec to to s e nq nq ua ua nt nt o d e u r l oc oc a v iz iz in in h m aq aq ui ui n
de
It
alem alem da aned anedot ota. a.
i ni ni ci ci a « Ve Ve se se ly ly e R eb eb ia ia ta ta » ( O
p el el o l ua ua r v a d e c ob ob ri ri r ca ao
i mp mp ac ac ie ie nc nc i
as
pa a-
mulh mulher er desc descon onhe heci cida da po
ai er
li ar
in ia
ce
d o r ei ei .
ci
on
do rei, rei,
e m « Su Su nr nr i e " ( Au Au ro ro ra ra ) n o
d o c a p o i lu lu mi mi na na d
d a c am am ar ar a t ra ra du du z
de cada cada vez, vez, em
terr terror or cres cresce cent nt
am te
ca
ta ia r ap ap id id e
eg
a tr tr av av e
a; e sp sp o a )
a o c om om po po rt rt am am en en t
a qu qu el el e q u s e o bs bs er er v am
em
cada cada ve maio maio de Hora Horati ti
vai, vai, de noit noite, e, junt juntar ar-s -s
na
r ap ap id id am am en en t
como como seja seja
de Haml Hamlet et curi curios osid idad ad
d o o ut ut ro ro s a s i st st en en te te s e m r el el ac ac a o me me nt nt o e m q u
desc descob obri rind nd
em
p ec ec a q u
poss possib ibil ilid idad ad
Po exem exempl pl
u m d et et er er mi mi na na d
quan quando do
de em qual qualqu quer er mome moment nto, o, entr entrar ar no enqu enquad adra rame ment nto' o'": ": e nq nq ua ua dr dr am am en en t
s ug ug er er e a o e sp sp ec ec ta ta do do r
d e f or or m
m ui ui t
i nc nc is is iv iv a
qu
p or or t
o uj uj an an el el a n a s a a pe pe na na s e le le me me nt nt o d o c en en ar ar io io , m a q u a lg lg ue ue r o u a l gu gu m cois cois (ben (benef efica ica ou male malefi fi a, de onde onde suspense) v a n tr tr a o u a pa pa re re ce ce r r ia ia nc nc a u e u rg rg e a o l ad ad o
da ma (<
Garo Garoto to de Char Charlo lot» t»), ),
Best Best
pass passan ando do
69
f oc oc in in h
p el el o v id id ro ro , a nt nt e
d e r ap ap ta ta r
e st st at at is is m
r ig ig id id e
d a c o p o i ea ea o i nt nt er er n
al ti
O S E LE L E M E N T O S F IL IL M C O S N A o E SP S P EC E C IF I F IC IC O S
d a i ma ma ge ge m s a p er er ig ig o o s i ni ni mi mi -
ir
li
dramatico. considerada at
as qu as
s e c ol ol oc oc a o br br ig ig at at or or ia ia me me nt nt e
ao
adia adiant nte, e, obje object ct
de um
im
long long
te
nu
c on on titi nu nu id id ad ad e
montagem,
ai
anal analis ise" e"
Anal Analis isaa-se se nest nest t ic ic ip ip a
c ri ri ac ac a
capi capitu tulo lo ur cert cert d a i ma ma ge ge m
mime mimero ro de elem elemen ento to
niio especificoe especificoe porq porque ue na
Sao chamado chamado cine cinema mato togr graf afic ica, a,
mate materi riai ai
d o u ni ni ve ve rs rs o f il il mi mi c t a c o pert perten ence ce
send send util utiliz izad ados os po outr outras as arte arte
qu parpar-
a pa pa re re ce ce m n o e c a . prop propri riam amen ente te
arte
(tea (teatr tro, o, pint pintur ura) a)
A S L U M I NA NA C O E Cons Consti titu tuem em ur fact factor or deci decisi sivo vo de cria criaca ca enta entant nto, o, ment ment cria cria
su impo import rtan anci ci
«atm «atmos osfe fera ra», », elem elemen ento to difi difici cilm lmen ente te anal analis isav avel el ai
It
p os os si si ve ve l d ef ef in in i
descritivo gund gundos os na
m a p o i ca ca o
expressivo, entre tern tern valo valo
(plano (plano curto, curto, flash)
d e v ar ar i
desi design gnad ad
a ci ci m
d es es t
( pl pl a
l o g o d es es t
d ur ur ae ae a
lativamente desc descrit ritiv ivos os
m ob ob ilil id id ad ad e d a c am am ar ar a em cont contra rapa part rtid ida, a,
d a c am am ar ar a' a' iin n tr tr od od u v is is t
( pl pl an an o g er er al al ) a dq dq ui ui r
d if if er er en en t
um
d aq aq ue ue l
q u v ul ul ga ga rm rm en en t
c re re sc sc en en t
f ilil ma ma d
u r v al al o n eu eu tr tr o
p od od en en do do -s -s e a dm dm itit i
a ba ba ix ix o ( gr gr an an d
q u o s m o vi vi me me nt nt o
t em em o s ob ob r
70
q ua ua nd nd o
m un un do do , s ur ur g
m ed ed i
( ~r ~r ec ec Is Is a
p la la no no , insert)
m es es m
s e p a ss ss a r e
l en en to to s s a p ur ur am am en en t
(movi (movime ment ntos os -api -apido dos) s)
n ov ov a P o o ut ut ra ra s p al al av av ra ra s
dita dita
~ a t on on ~h ~h ~ d e n ~v ~v a
u m d is is ta ta nc nc i
u r v al al o e xp xp re re ss ss iv iv o s up up lc lc me me nt nt ar ar .
abai abaixo xo (pla (plano no fixo)ou fixo)ou acim acim
d ra ra ma ma titi za za ca ca o
propria riame ment nt linguagem linguagem [ilmica [ilmica prop
e di di a
p la la n
po plano er n i gu gu al al me me nt nt e plano media) media) t er
d is is ta ta nc nc i
f ilil mi mi c a , e nt nt r
subjectivo. pl no d ur ur ac ac a m ed ed i ( ce ce rc rc ~ d e d e ~ e espe especi cial al como como ta (ind (indep epen ende dent ntem emen ente te do se cont conteu eudo do): ): abai abaixo xo
c om om o j a v im im os os , a o c on on te te ud ud o f ig ig ur ur at at iv iv e d a i ma ma ge ge m ment ment
l em em en en to to s d a l in in gu gu a~ a~ e
objectivo
sign signifi ifica cativ tiv a ci ci m
e ut ut r
e st st a
comportamento
c am am ar ar a d a u r p on on t d e
v er er da da de de ir ir am am en en t
( e s o e n ta ta o
us exace exacerb rbad ad
io um
as ez c on on ce ce pc pc a
da imag imagem em No
a o s e i mp mp o d ir ir ec ec ta ta -
L i i ta ta rr- me me -e -e i eo
d iz iz e io
a jju ud te
ta
er
para para
lado lado os film filmes es
an
s a d o r ea ea li li s
i nd nd is is pe pe ns ns av av e
ca
t en en d
u pr pr im im i
te
a ce ce rc rc a d a i lu lu mi mi na na ea ea o
d a c en en a
a rt rt e
d e p ro ro je je ct ct or or e
c ar ar ac ac te te r a bs bs ol ol ut ut am am en en t ci
po outr outr
seu
melo melodr dram amat atico ico
d ef ef in in ic ic ao ao , p el el o m en en o e m t eo eo ri ri a co
e u p ap ap e
ao olho olho do espe espect ctad ador or inex inexpe peri rien ente te porq porque ue cont contri ribu buem em sobr sobret etud ud
v e d ad ad e n a i lu lu mi mi na na ea ea o as
da expr expres essi sivi vida dade de
desc descon onhec hecid id
as
o u d e r ef ef le le ct ct or or e
a nt nt ii- na na t r a lu
as a.
It nece necess ssar ario io
d a c en en a
ai
n oc oc tu tu r a s li
em 71
n at at ur ur a
po
f ilil ma ma da da s e m «exteriores»: digo digo em di nota nota
sa
film filmad adas as
sobr sobret etud ud
s ao ao , c o
f re re q e n
ec
Grisbi- (0 Ulti Ultimo mo
e)
ex
a ta ta l
n ad ad a b ri ri lh lh an an te te me me nt nt e vi nt
te
i mp mp re re ss ss io io n a d - se se n i ve ve i
d ev ev id id am am en en t
ta be
ad ia
to
e nt nt e f al al an an do do ,
um
ce
n oc oc tu tu rn rn a
io
il
an li
d e o bt bt e u m co
cu
u it it o
ai
atraves de efeito efeito engenh engenhos osos os
a ca ca o
ig t i i ci ci a
ti ic
re
ta
pa
i v l , e st st et et i a -
i lu lu mi mi na na ea ea o v er er os os i i l m a d ef ef ic ic ie ie nt nt e
ri ac ac ao ao , N a o obed de c ri obedec ecen endo do
a o d et et er er mi mi ni ni sm sm o
u lt lt ra ra r ea ea lili s
a io io r
leis leis natu natura rais is (quero dizer, dizer, submet submetidas idas
d a n at at ur ur ez ez a) a) , n en en hu hu m l i i t
i ma ma gi gi na na ca ca o d o c ri ri ad ad or or . « Ai Ai lu lu mi mi na na ca ca o
d e v er er os os i i lh lh an an c a fi fi rm rm a
r ne ne s
a ni ni c r es es .
co
v er er n d if if ic ic ul ul -
L in in dg dg re re n
a le le ma ma o M a
st
t er er » ( A
i rn rn pr pr es es sa sa o d e p ro ro fu fu nd nd id id ad ad e e sp sp ac ac ia ia l a ss ss i
co
p ar ar a c ri ri a u m
at os
ja el
a t c er er to to s e fe fe itit o dramaticos.s"
f er er a e mo mo ci ci on on a
t ab ab er er n
vidr vidrac acad ados os en
as poss possib ibil ilid idad ades es
ca
expr expres essi siva va
da ilum ilumin inac acao ao
arti artifi fici cial al fora fora
t i i za za d
lt
om ca am a ma ma r
en
ta
os
as
i ca ca me me n
em
tota totallea
C he he at at » ( A M ar ar c bert bert
d e o go go ) d e 1 91 91 5 q u
do efei efeito to psic psicol ol6g 6gic icos os
d e p ai ai xa xa o
n ec ec es es sa sa ri ri o d at at a
dram dramat atic icos os da ilum ilumin inac acao ao
c itit im im e l uz uz e v io io le le nt nt as as , m od od el el an an d
somb sombri ri
a s s om om br br as as , i nt nt er er ve ve m c o
il
dram dram f ac ac -
e xp xp re re ss ss io io ni ni sm sm o
Kammerspiel cara caract cter eriz izar arnn-se se
« Th Th e M al al te te s
obce obceca cada da pelo pelo prob proble lema ma
nista»,
n o n o s o d ia ia s
o br br et et ud ud o
tipi tipico co
te
a ce ce a
p ar ar a c ad ad a
d e e nr nr ol ol aa- s
an
il
ad
d e t e mp mp o ( al al gu gu ma ma s h or or a ) , d e l ug ug a ( qu qu a an
accao, de tonalida tonalidade de
el faze faze
g ra ra nd nd e p ar ar t
dest dest
film film ur no
d a p ro ro du du ca ca o a me me ri ri ca ca na na .
do film film -realista- (inau (inaugu gurad rad F al al co co n
R el el iq iq ui ui a M ac ac ab ab r
de ilum ilumin inac acao ao reso resolv lven endo do-o -o
prof profun undo do pess pessim imis ismo mo docinem docinem se luci lucido do
de «Cro «Cross ssfi fire re
amer americ ican an
cons consci cien ente tes) s) leva leva-o -o o do do ,
simu simulta ltanea nea « Ci Ci ti ti ze ze n K an an e
l ib ib er er da da d
(Enc (Encru ruzi zilh lhad ada) a) lt
«exp «expre ress ssio io
esco escolh lher er circ circun unst stan anci cias as d e c o p os os ic ic a
qu se dese desenr nrol ol
ta em de
o st st ra ra nd nd o z on on a b ri ri lh lh an an te te s
de mane maneir ir
(pel (pel meno meno no film filmes es qu
n oi oi te te , p ar ar a a le le m d o s e
an za
l um um in in os os a
inte inteir iram amen ente te o st st o
cena cenari rios os
i mb mb ol ol is is mo mo , d ei ei r n c as as u de noit noit
or
o u e sc sc ur ur as as : e st st a u titi li li za za ea ea o b ru ru ta ta l d a l u
pelo pelo -emp -empre rego go expr expres essi sivo vo da luz» luz» (Cr. G. 38
72
a tm tm os os fe fe ra ra ;
(pes (pessi simi mism smo, o, fata fatali lida dade de
do «fil «filme me negr negro» o»
e m 1 94 94 1 c o
p er er fi fi ci ci e
Mondia Mondial) l)
a le le ma ma o
u it it o p re re ci ci sa sa me me nt nt e
ei
e st st a i nt nt en en ca ca o n u
da 37
« Sy Sy lv lv es es -
«sti «stimm mmun ung. g.
de -cri -criac acao ao de ambi ambien enci cia» a»
cont contem empo pora rane ne
pret preten ende de
T h A r o f t h F ilil m p. 129.
Sadoul, Histoi Histoire re dn Cinem Cinem
em d ef ef in in id id o
ad
psic psicol ol6g 6gic ic
x a a o o pe pe ra ra do do r d e i ma ma ge ge m i nt nt ei ei r
ss
apog apogeu eu dest dest
tabe tabern rna, a,
de tonalidades tonalidades tragicas, D es es t a gi gi a d a l uz uz , c uj uj a t ra ra di di ca ca o s e p er er pe pe tu tu a a in in d
d e p ro ro vo vo ca ca r
a le le ma ma o. o. »: »: " U m o br br a c o
al
u ni ni da da d
magico com
f un un ea ea o q u n a s ej ej a
d e c ri ri a
te
a ba ba nd nd on on aa- s
seu mund mund
v er er da da de de ir ir a d es es co co nest nest
tor de dram dramati atizac zacao. ao.
c er er t
dofil
u sc sc ep ep ti ti ve ve i
p op op ul ul ar ar .
R ee ee nc nc on on tr tr aa- s
m en en t
o pe pe ra ra do do -
d o n 6r 6r di di c
f or or j
pe od
r i a n e me me n
tave tave exit exit
ad
o ut ut r
C ar ar l M ay ay e t in in h
ur te
flsica (a noit noite) e)
De infcio,
h er er an an e
ao ip
a s i lu lu mi mi na na co co e
de um
f au au st st ia ia n
S ilil ve ve st st re re , 1 92 92 3 r ep ep re re se se nt nt a
d ec ec or or ad ad o
d e o ri ri ge ge m g er er -
a le le m d e n um um er er os os o
cine cinema ma germ german anic ico, o, insi insist stin indo do tamb tambem em
o bs bs cu cu ri ri da da d
d up up l
e sc sc u
in ei am nt
« se se rv rv e
jove jove
e nq nq ua ua nt nt o u r R ei ei nh nh ar ar d
o it it e d e S a
nota nota qu p la la n
s ob ob r
d a l uz uz , n a t en en d
c on on tr tr a t e
o u i od od ma ma k
i nf nf lu lu en en ci ci a c on on si si de de ra ra ve ve l d o c el el eb eb r h om om e m d e t e at at r
R ei ei nh nh ar ar dt dt ,
aos espacos b ru ru mo mo so so s a jju ud
i nf nf lu lu en en ci ci a d e r ea ea li li za za do do re re s
a ng ng , S te te rn rn be be r
tradicao tradicao germanica: germanica: « A a l m
n um um a l on on g
comp comple leta ta c ri ri a
F ri ri t
o tt tt e E is is ne ne r a ss ss in in al al a
do la
o pe pe ra ra do do r d is is po po e d a libe liberd rdad ad
ej
f ot ot og og ra ra fi fi a b er er n c on on -
eg im
il
n o c in in em em a a me me ri ri ca ca no no , q u r ec ec eb eb e t er er n
ic la
e m c on on di di co co e
p el el a v on on ta ta d te
l titi m
as
eg
lu
lm e,
iv is
n ot ot em em os os , d e r es es to to , q u a s n ov ov a p el el ic ic ul ul a
j us us titi fi fi ca ca d
de an
to
re
e m p le le n c am am po po . E st st e n ao ao -r -r ea ea li li s
az es te ni as im er
p er er mi mi te te m f ilil ma ma r c en en a
tas) tas) ma tr
ct
e mb mb or or a d ec ec or or r
J}Ecran J}Ecran Demoniaq Demoniaque, ue, p. 32.
73