&'et &'etiv iva aen ente te ( u caso caso de gran grande de 'eli 'elici cida dade de para para a )ndi )ndiaa *ue *ue u sant santoo coo coo "aival#anand ten$a nascido a*ui, $+ - anos, e *ue ten$a lanado a seente de ua planta *ue agora se desenvolveu tal *ual ua grande 'igueira, sob cu/a sobra no s o povo da )ndia, seno ainda os estrangeiros, este/a se abrigando para seu prprio be2 estar. en$o realizado viagens para di'erentes pa4ses nos 5ltios doze anos a 'i de ensinar Vipassana e entrei e contato co il$ares de pessoas *ue esto praticando ioga. &ntrei e contato, igualente, co pessoas *ue pregava ioga. 6essoas de todas as seitas seitas,, castas castas,, cores cores esto esto relaci relaciona onada dass a esta esta pr+tic pr+tica. a. A'ina A'inall de con contas tas,, ua verdadeira religio ( sepre universal. 7oo pode estar restrita a ua casta espec4'ica, a u credo espec4'ico ou 8 cor espec4'ica de algu( A enos *ue pertena a todos indiscriinadaente, indiscriinadaente, /aais poder+ ser denoinada verdadeira religio. 7ausa e i enore satis'ao ver *ue a )ndia e'etivaente possui algo, ou se/a, sua espiritualidade, para distribuir 8s pessoas de todo o undo. &sta prpria ri*ueza da )ndia no pode ser avaliada e teros onet+rios. Al( dela, a )ndia nada te a o'erecer a este undo, ua vez *ue sua ancestral escravido deiou coo $erana taan$a pobreza, e todos os outros aspectos, a ponto de ser 'orada a endigar por diversas coisas ateriais a outros pa4ses. & teros ateriais, a )ndia nada pode o'erecer a outros pa4ses eceto esta ri*ueza se preo do espiritualiso. 6odeos erguer nossas cabeas co orgul$o graas 8 valiosa d+diva o'erecida ao undo todo. ; santo "aival#ananda iaginou, $+ cerca de eio s(culo, *ue o antigo espiritualiso da )ndia poderia, ais ua vez, galgar as alturas *ue alcanou outrora, nos anos dourados do pa4s. No soente o povo da )ndia, as tab( de todo o undo, poder+ se bene'iciar disso. < u con$eciento universal *ue no pertence a *ual*uer seita espec4'ica. No re*uer sua iniciao e algua seita espec4'ica. As pessoas pode peranecer apegadas 8s suas prprias seitas e, eso assi, podero tirar algua vantage disso. =oi realente ua id(ia para o be2estar da $uanidade *ue surgiu na ente ente do santo santo "a "aiva ival#a l#ana nanda nda.. =i*uei =i*uei uito uito 'eliz, 'eliz, por u lado, lado, de ver pessoa pessoass dispondo de tanta devoo e apego 8 ioga, as, por outro, sinto certo reorso tab( *uando constato *ue as pessoas no conseguira copreender a ioga tal *ual reportada pelo *uerido "ris$na. Ser+ *ue S>ai "aival#ananda "aival#ananda considerava a ioga coo u con/unto de alguas asanas ou prana#aas a 'i de curar doenas ou algua doena espec4'ica Se assi 'oi, no se re'eria 8*uele valioso con$eciento con$eciento espiritual da )ndia. Signi'icava algo uito cou, uito usual. < siplesente ua aneira de curar doenas ou u re(dio para ua doena. No caso de certas doenas, se no 'ore curadas por inter(dio de u re(dio, ( poss4vel tentar tratar co alguas asanas ou prana#aas . ornou2se siplesente ua terapia. No te *ual*uer preocupao co o espiritualiso. Se*uer de longe est+ relacionada co isso. Se sentiros orgul$o desses desses eerc4 eerc4cio cioss terap? terap?uti uticos cos e os desig designar naros os coo coo espirit espiritual ualis iso, o, isto isto ser+ ser+ sico'antiso. @eveos sair desta 'alsidade. !sto est+ ocorrendo tab( co Vipassana, *ue (, ali+s, ua t(cnica espiritual por ecel?ncia para a eancipao $uana e *ue te sido to distorcida *ue est+ sendo agora utilizada coo as t(cnicas de acupuntura e
de acupresso e diversos pa4ses. ais terapias so as verses distorcidas da prpria Vipassana. Bue grosseiro au uso de to elevada t(cnica espiritual, ser utilizada para curar pela aplicao de certa presso e u ponto particular ou pela puno de outro ponto do corpo. < ua grande desvalorizao desvalorizao da iportCncia de Vipassana. &u pessoalente sinto *ue o eso ocorreu tab( co a ioga. ereos de lev+2la al( de seus est+gios iniciais, ou se/a, seus aspectos ais espirituais deve ser ressaltados e no se pode peritir *ue peranea coo u ero sistea de aprioraento da sa5de ou ua terapia *ue pregue soente asanas e prana#aas . eria a ioga algo ais a o'erecer 8 $uanidade orna2se ais pat(tico perceber *ue tudo isso ve sendo 'eito e noe de u grande s+bio coo 6atan/ali. 7oo a iportCncia de u grande s+bio 'oi reduzida a tal ponto eria sido aceit+vel se tivesse sido 'eito co base no Dat$a#ogapradipika ou no G$erandasa$ita. Nesse caso, estes dois livros teria peranecido e evid?ncia pelo aspecto terap?utico da ioga. %as 'azer isso e noe de 6atan/ali ( bastante *uestion+vel, ua vez *ue ele dava ua iportCncia 4nia 8s 8s asanas e prana#aas prana#aas e seu tratado intitulado intitulado Sutra da !oga de 6atan/ 6atan/ali. ali. @i'ici @i'icile lente nte encon encontra trare reos os se*ue se*uerr cinco cinco 'rase 'rasess sobre sobre asanas asanas e sobre sobre prana#aas e todo tratado. ; resto dos cerca de E00 sutras 'oi es*uecido. Nen$ua iportCncia 'oi atribu4da a tais sutras. 6atan/ali de'iniu asana apenas por ua 'rase, isto (, a postura e *ue podeos nos sentar por longo per4odo, 'ire e tran*uilaente. &sta declarao de 6atan/ali sobre asana te sido a 5nica praticada, e at( F- tipos de posturas 'atigantes, e todas elas so agora pregadas e seu noe. ; coitado do 6atan/ali 'oi reduzido ao status de treinador de circo e a*uele *ue prega o anter2se consciente da inalao e da ealao da respirao natural, do est+gio interitente entre as duas, seu alongaento e contrao, te sido e*uivocadaente associado ao eerc4cio respiratrio intencional e rigoroso de prana#aa . &erc4cio respiratrio tab( no ( rui. 6ossui suas prprias vantagens, as o eso no deveria ser atribu4do a 6atan/ali. @a esa aneira, di'erentes posturas de ioga tab( gera ipacto uito saud+vel sobre nosso corpo, contudo, tapouco isso deveria ser citado coo tendo sido prescrito por 6atan/ali e seu c(lebre tratado. H s+bio *ue con'eriu ao nosso pa4s taan$o con$eciento espiritual de ioga no deveria ser retratado, de 'ora algua, coo u pro'essor de educao '4sica de /ardi de in'Cncia *ue ensine asana e e prana#aa . @essa @essa 'ora, 'ora, perdeos perdeos nosso antigo tesouro tesouro contido contido no Sutra da !oga de 6atan/ali 6atan/ali ao trat+2lo trat+2lo coo ero cop?ndio cop?ndio de asanas e e de de prana#aas . ; *ue ais poder4aos copreender sobre o Sutra da !oga de 6atan/ali se o descreveros coo u livro sobre asana e prana#aa9 !n'elizente, o Sutra da !oga de 6anta/ali caiu nas os de tais coen coentar tarist istas as,, ignora ignorant ntes es sobre sobre a verdad verdadeir eiraa t(cnic t(cnicaa da ioga ioga nele nele contid contido, o, e estes estes produzira, arbitrariaente, IinterpretaesJ IinterpretaesJ e lugar de coent+rios. 6odeos continuar a 'azer enores es'oros a 'i de interpretar o Sutra da !oga de 6atan/ali, as, na realidade, /aais sereos be2sucedidos be2sucedidos a enos *ue prati*ueos Vipassana. A pr+tica de Vipassana revelar+ ao praticante o verdadeiro signi'icado de toda e de *ual*uer palavra do Sutra da !oga de 6atan/ali. &sta ( a 5nica aneira de copreender 6atan/ali. Kogasutra no ( u assunto para entreteniento ental ou para seres ou para debate ou *ue pretenda estabelecer ua doutrina 'ilos'ica espec4'ica. < u cain$o para a eperi?ncia pessoal e para a realizao da verdade. < u cain$o para alcanar alcanar a sabedoria sabedoria iaculada, iaculada, isto (, IrtJ. &s*uece &s*ueceo2nos o2nos agora agora do signi'ica signi'icado do de
ILJ. 6erdeos o conceito b+sico de religio. Lt signi'ica verdade universal ou realidade onipresente. Se algu( disser a verdade, no ser+ universal. Ser+ a verdade relativa e individual epressa atrav(s de nosso prprio discurso. Nada te a ver co rt. L ( ua verdade eterna sepre eistente se *ual*uer liitao de tepo e de espao. < a lei da natureza *ue sepre eistiu. Nada te a ver co a religio $indu4sta ou co a /ainista ou co a budista ou co a crist, etc. < ua lei da natureza *ue prevalece $+, digaos, cerca de 0 il$es de anos e *ue at( $o/e perdura inabal+vel e perdurar+ do eso odo por ais 0 il$es de anos. 6or eeplo, o 'ogo ( u eleento e *ueiar ( sua natureza intr4nseca. &sta ( ua lei da natureza. Ve sendo aplicada desde a antiguidade e peranecer+ sendo aplicada por uitas geraes, en*uanto eistir o 'ogo. al realidade 'oi denoinada de @$aa ou de L ou de religio na )ndia antiga. Leligio /aais pode ser $indu4sta ou /ainista ou budista ou crist, etc. todas essas so seitas ou grupos ou sociedades distintas. 7ada ua pode adotar ua vestienta espec4'ica ou u estilo de vida ou celebrar u 'estival espec4'ico. 6odeos nos intitular a ns esos de $indu4stas ou de sik$s ou de /ainistas ou de cristos ou de uulanos. !sso pouca di'erena 'ar+ co relao 8 verdadeira religio. 6odeos nos prescrever ua dieta particular ou seguir ua doutrina 'ilos'ica espec4'ica. !sto 'ar+ pouca di'erena *uando considerado do ponto de vista da verdadeira religio. A verdadeira religio ou @$aa ou L Mtal *ual c$aada na )ndia antiga paira acia de todas essas coisas. < universal, eterna e livre de 'ronteiras terrestres. 6atan/ali /aais pregou sobre ua religio con'inada a u estilo de vida ou a ua seita ou a ua doutrina 'ilos'ica espec4'ica. 6ro'etizava ua religio de sabedoria M paOOa baseada e nossa prpria eperi?ncia. No 'alava de con$eciento ad*uirido por inter(dio das escrituras ou dos seres ou das discusses 'ilos'icas ou in'eridas pela nossa prpria iaginao. al con$eciento /aais con'erir+ be2estar. Soente a*uele con$eciento *ue estiver baseado e nossa prpria eperi?ncia nos levar+ ao nosso prprio be2estar. !sto nos levar+ para be longe das aarras do so'riento. Buando a lei da natureza 'or provada co base e nossa prpria eperi?ncia, levar2nos2 + na direo da eancipao. Se isto ou a*uilo acontecer, u resultado *ual*uer certaente ocorrer+. al princ4pio era verdade $+ il$es de anos, ( verdadeiro $o/e e dia e peranecer+ verdadeiro por ais il$es de anos 8 'rente. Seu reverso igualente ser+ verdadeiro nas tr?s 'oras encionadas acia. al princ4pio era denoinado de rt. =oi laent+vel para a )ndia o desapareciento de todo esse con$eciento acia citado, /untaente co o con$eciento de Vipassana. %ais laent+vel ainda 'oi o desapareciento dos ensinaentos do Puda M vani do Puda de nosso pa4s. %as soos a'ortunados at( certo ponto no sentido de *ue a t(cnica de Vipassana 'oi preservada e sua 'ora ais pura no pa4s vizin$o, isto (, PirCnia. A*uele *ue pratica Vipassana e *ue aprendeu cada detal$e sobre Vipassana nas escrituras por inter(dio de sua prpria eperi?ncia aprender+ e copreender+ cada detal$e das palavras de 6atan/ali. A 4ntegra de cada palavra de 6atan/ali. A 4ntegra do Sutra da !oga de 6atan/ali est+ repleta dos vani do Puda. Se etrairos apenas 10 ou 1 sutras do total dos 1 sutras do tratado de 6atan/ali, os sutras restantes narraro nada ais do *ue pura Vipassana. Nada al( disso. < poss4vel *ue tais 10 ou 1 sutras ten$a sido acrescentados posteriorente. < igualente poss4vel *ue 6atan/ali ten$a, ele prprio, acrescentado tais sutras siplesente para satis'azer seguidores de outras tradies. Bue con$ece a realidade Soente pes*uisadores no 'uturo podero trazer 8 tona alguns 'atos sobre esta *uesto.
%as ( seguro *ue, 8 eceo dos 10 ou dos 1 sutras citados acia, o restante do tratado de 6atan/ali nada 'ala al( de Vipassana, *ue ( universal. 6atan/ali tab( proclaa, tal *ual o Puda, *ue nada eiste no undo al( do so'riento M dukk$a . Bual*uer praticante de Vipassana tab( coea a se dar conta dessa eist?ncia universal do so'riento, e curto espao de tepo e no por inter(dio da in'er?ncia ou das escrituras ou dos seres, as por inter(dio de sua prpria eperi?ncia. ; so'riento ( ua verdade aparente. Se 'icaos doentes, ( so'riento. Se algo desagrad+vel nos ocorre, sentio2nos in'elizes. < so'riento. Se algo agrad+vel no ocorre conosco, sentios pena de ns esos. !sto tab( ( so'riento. odos esses so eeplos de so'riento aparente. Agora, pelo contr+rio, encontraos ua pessoa co uito din$eiro, 'aa, luos, adirao, etc. e tab( est+ in'eliz, ebora todos estes 'eitos citados acia se/a causa aparente de 'elicidade. 6or *u? A resposta estar+ dispon4vel *uando coearos a praticar Vipassana, isto (, viso interior. 6odeos acuular enores *uantidades de din$eiro, as, to logo algo desagrad+vel nos ocorra, 'icareos in'elizes. Buanto 8 iensa ri*ueza, ua coisa desagrad+vel ( a ansiedade sobre a segurana da ri*ueza acuulada. Ha pessoa uito rica 'icar+ tensa co relao 8 segurana de sua ri*ueza. Sepre pensar+ *ue sua ri*ueza poder+ ser roubada por outre. 6ortanto, o so'riento te in4cio lado a lado co o ac5ulo de din$eiro, *ue (, de outra aneira, considerado ua 'onte aparente de 'elicidade. @a esa aneira, ua bela esposa e u 'il$o obediente so tab( 'onte de so'riento. ; arido de ua bela esposa sepre 'icar+ preocupado co a perda da beleza de sua esposa ou co o seu 'aleciento. @a esa 'ora, o pai de u 'il$o obediente sepre estar+ preocupado co o be2estar de seu 'il$o. Ha pessoa *ue se/a altaente respeitada na sociedade sepre estar+ preocupada e anter tal respeito. Ha pessoa *ue viva ua vida de luo sepre pensar+ e no ser privada desta situao. Assi, por inter(dio de Vipassana, toaos con$eciento de *ue as 'ontes aparentes de 'elicidade tab( carrega e si a inclinao para o so'riento. A*ueles *ue no dispe de prosperidade aterial 'ica preocupados e obt?2la, en*uanto outros *ue a possue esto preocupados e dela se apoderar. Assi, a 'orte atrao ou o apego co relao aos nossos bens tab( gera so'riento. Vipassana ensina a *ue a pratica *ue independenteente do *ue possua na 'ora de esposa, 'il$o, din$eiro, prest4gio, sa5de, luos, etc. no so eternos. &sto e constante utao a todo o oento. 7ertaente udaro $o/e ou aan$. < a lei da natureza. A*uilo *ue udar+ aan$ ou no 'uturo prio estar+ provocando ansiedade na*uele *ue o possuir $o/e. ; *ue ocorrer+, *uando e'etivaente udar odos estes 'atos so realizados pelo praticante de Vipassana, por inter(dio de sua prpria eperi?ncia. 6atan/ali prega a esa coisa e seu tratado. Seu conceito de rtab$ara pra/na Mu con$eciento baseado e rt, *ue ( a lei da natureza, ad*uirido por inter(dio da prpria eperi?ncia ( id?ntico 8 eperi?ncia de u praticante de Vipassana. Se/a o *ue 'or eperientado por u praticante de Vipassana, se torna sua prpria verdade e essa ( a lei da natureza, isto (, rt. Se sentir apego co relao 8 sua esposa ou ao seu arido ou ao seu 'il$o ou aos seus bens ateriais ou ao prest4gio ou ao luo, eperientar+ isso e descobrir+ *ue no eso instante e *ue o apego surge e seu n4vel ps4*uico, ( acopan$ado do so'riento. @o eso odo *ue o edo da perda relacionado 8s posses gera so'riento. ; apego causa tenso.
Buando coearos a visualizar tais verdades e nossa prpria consci?ncia interior por inter(dio de Vipassana, elas se torna claras coo o cristal. Agora eso, voc? as con$ece por inter(dio dos seres ou das escrituras, as, aps ter praticado Vipassana, ir+ eperient+2las por si prprio. Se tal eperi?ncia interior, no copreendereos coo o ob/eto do apego gera so'riento. Acreditaos estar 'elizes $o/e co nosso apego aos nossos bens e *ue o so'riento surgir+ *uando 'oros privados deles. %as se a pr+tica de Vipassana, /aais podereos nos dar conta de coo o so'riento acopan$a o apego no eato oento e *ue surge no nosso n4vel ps4*uico. Na realidade, nossa consci?ncia interior est+ sepre e estado de tenso, as no nos daos conta disso. Soente o n4vel ais super'icial de nossa consci?ncia se satis'az por alguns oentos co a satis'ao de nossos dese/os. entaos supriir nossa tenso interior, persuadindo nossa consci?ncia enos pro'unda por inter(dio de algu entreteniento, coo /ogar /ogos, assistir 8 V, ir ao cinea ou escutar algu sero. &ssa t(cnica 'unciona e nos sentios satis'eitos durante algu tepo. %as, logo e breve, a tenso acuulada no n4vel ais sutil da consci?ncia novaente ergue sua cabea e a*uele prazer oentCneo desaparece. < por isso *ue 6atan/ali declara a eist?ncia universal do so'riento. A esa declarao 'oi 'eita pelo estre Puda, Ieiste so'riento.J &periente tal 'ato e con$ecer+ sua causa. &sta con$eciento no peranecer+ con'inado 8 super'4cie do nosso n4vel '4sico. 6or eeplo, algu( e o'ende e 'ico triste. Algo desagrad+vel ocorreu e 'ico agitado. Algo agrad+vel no ocorreu e e sinto elanclico. Se abandonaros nossa busca pela verdade neste eato n4vel, ento, /aais podereos alcanar @$aa. %eso *ue ten$a tido sucesso e trans'orar u aconteciento desagrad+vel e agrad+vel por inter(dio de treendo es'oro, no signi'ica *ue estarei livre de *ue ocorra outro aconteciento desagrad+vel coigo. &st+ l+ presente no 5tero do 'uturo. &st+ destinado a ocorrer e estaos destinados a so'rer por causa disso. @a esa aneira, algu tepo depois, algo agrad+vel ocorrer+ e sentireos prazer oentCneo, considerando *ue o agrad+vel igualente no durar+ para sepre. ab( udar+ e so'rereos e razo disso. Bue tipo de vida ( esse < to doloroso. @eve $aver ua causa para isso. Se observar as pro'undezas da sua ente inconsciente, esta razo surgir+ diante de sua percepo. Se conseguir eliinar esta causa, o e'eito, *ue ( o so'riento, tab( desaparecer+. Supon$aos *ue eista u $oe *ue este/a so'rendo de algua doena. Se pudesse eplorar a causa de sua doena, tentaria reover essa causa e no eraente os sintoas da doena. A partir do oento e *ue a raiz da doena se/a eliinada, a doena tab( ser+ autoaticaente curada. al processo ( sibolicaente denoinado na 'iloso'ia iogue de $e#a , isto (, so'riento, $etu , isto (, dese/o, $ana , isto (, o cain$o para eliinar a causa2ra4z. & conse*Q?ncia, se a causa 'or eliinada, a doena desaparecer+. A sensatez nos diz *ue, se o so'riento estiver presente e sua causa, isto (, se o dese/o estiver presente, de'initivaente o cain$o para reov?2lo tab( deve eistir. al re(dio se c$aa Vipassana. A sabedoria repleta de con$eciento, isto (, rtab$ara pra/na e Vipassana so sinRnios. 6or conseguinte, no Sutra da !oga de 6atan/ali o tero sapra/ana saad$i ( utilizado. @iversos estudiosos *ue 're*Qentara os cursos de Vipassana discute eaustivaente sobre o signi'icado deste tero sapra/ana saad$i . %eso assi, no entra e acordo sobre seu verdadeiro signi'icado. No esto conscientes do 'ato de *ue, $+ E.00 anos, Vipassana, Vivekak$#ati, rtab$ara 6ra/na , Sapra/nana
era todos eles teros id?nticos e 'ora utilizados no eso sentido gen(rico de Vipassana neste pa4s. Vipassana signi'ica eperientar a verdade e sua realidade suprea. Verdade ( o *ue eperientaos individualente e no o *ue aceitaos coletivaente se eperi?ncia. 6ortanto, Vipassana signi'ica eperientar a verdade parte por parte, pedao por pedao, analisando2a de todos os Cngulos poss4veis, indo 8s pro'undezas de sua 'ora ais sutil. Assi, podeos revelar a verdade e sua 'ora suprea co base e nossa prpria eperi?ncia. A verdade, e sua 'ora grosseira, gera iluso. < verdade convencional. Buando analisada, *uebrando2a pedao por pedao e parte por parte at( sua 'ora ais sutil, revela sua verdade absoluta diante de *ue a observa. A verdade eperientada por inter(dio de tal processo ( c$aada de verdade racionalizada. 6ortanto, Vipassana pode ser de'inida coo Vivekena pas#atiti vipas#ana . !sto signi'ica ver a verdade por ua perspectiva racional. Neste conteto IracionalJ signi'ica ver a realidade ou el$or eperientar a realidade analiticaente, desontando2a at( c$egar 8 sua 'ora ais sutil. !sto ( Vipassana. Assi, a verdade *ue se ani'esta no n4vel da eperi?ncia, aps ser vista analiticaente, ( denoinada Vivekak$#ati , isto (, realidade revelada atrav(s da aplicao racional da ente. %as no sabeos coo analisar a realidade. Taais tentaos espiar por dentro as pro'undezas de nossa ente. ; *ue dizer *uanto 8 an+lise da realidade *ue surge a partir da4 < por*ue perdeos a t(cnica para 'azer isso, propagada pelo estre Puda $+ cerca de E.00 anos. al t(cnica ( c$aada de Vipassana. A realidade absoluta revela a si prpria diante do praticante de Vipassana. Se aplicar tal t(cnica, no podeos eplorar a realidade absoluta. Aparenteente, podeos eperientar apenas a verdade convencional, isto (, a verdade *ue surge diante de ns. !sto ( transl5cido. Buando a verdade convencional 'or vista atrav(s de Vipassana, a verdade absoluta surgir+. Vipassana era ua t(cnica de editao desenvolvida na )ndia. %ais tarde, sua pureza 'oi polu4da por interesses pessoais. No in4cio, en*uanto eistiu e sua 'ora ais pura, proporcionou enores bene'4cios aos seus praticantes no pa4s, durante ua longa etenso de tepo, digaos por at( 00 anos, desde sua evoluo pelo estre Puda. Aps ter alcanado a iluinao, o Puda descreveu os di'erentes n4veis de realizao *ue atravessou durante o per4odo e *ue se subeteu a austeridades. !n'elizente, tal literatura no ais eiste e nosso pa4s e *uais*uer das l4nguas odernas indianas. < por isso *ue atualente diversos itos e 'oras distorcidas de editao predoina e nosso pa4s. =elizente, no pa4s vizin$o, PirCnia, a 'ora ais pura de Vipassana 'oi preservada atrav(s da tradio da pr+tica e das escrituras. &bora esta esa tradio tab( contasse co n5ero reduzido de seguidores. Nesta tradio, relatos da busca do Puda pela verdade esto dispon4veis. & tais relatos, o estre Puda relatou coo aps ter deiado sua casa vagou uito e busca do con$eciento espiritual verdadeiro. &stava procurando co deterinao pelo cain$o *ue leva na direo do ob/etivo da eancipao absoluta do so'riento. Visualizou claraente, /+ por a*uela (poca, a verdadeira natureza desta eist?ncia undana, onde o ciclo de orte e de renasciento estava constanteente e oviento e as pessoas, por ignorCncia, ocupadas e buscar o prazer no oceano dos so'rientos. &stava e busca do prazer eterno no ciclo da iperan?ncia, onde, na realidade, nada eiste. al ciclo de iperan?ncia o'erecia ua coprovao lgica do pensaento do Puda no sentido de *ue deveria $aver ua eist?ncia *ue 'osse eterna. ;nde eista o eliir da
vida. @evo eplorar a*uele n4vel de eist?ncia. &le tentou buscar o cain$o para alcanar tal n4vel. &le, en*uanto 'oi pr4ncipe, /+ tin$a ad*uirido con$eciento de todas as tradies 'ilos'icas da*uela (poca. %as, 'iloso'ia ( ero entreteniento do intelecto. Nada te a ver co a eperi?ncia da pr+tica. Na )ndia, 'iloso'ia ( denoinada darsana , o *ue signi'ica Irevelao da verdade.J %as, na verdadeira pr+tica, perdeu sua relao co a revelao da verdade. No in4cio, en*uanto a intitulava coo tal, deve ter sido relacionada co a revelao da verdade, as isto no ais eiste nos tepos odernos. Agora, ( ero prazer de eerc4cio intelectual baseado na lgica. < por isso *ue as tradies lgicas da 'iloso'ia indiana eiste, tendo $ipteses di'erentes, e separadas, vinculadas a cada ua delas. A esa situao eistia tab( $+ E00 anos, *uando o Puda tril$ou u cain$o e busca do verdadeiro con$eciento espiritual a partir dessa taan$a abio $ipot(tica da 'iloso'ia indiana prevalecente na*uela (poca. Buando o Puda se viu ipossibilitado de satis'azer seu dese/o e casa, deiou2a e deu in4cio 8 sua busca e di'erentes cantos do pa4s. entou pr+ticas di'erentes, se *ual*uer sucesso. &ncontrou Alar "ala U c(lebre iogui de sua (poca. ; Puda aprendeu a arte da editao sob sua orientao. Alar "ala era estre de sete tipos de editao. ; Puda doinou todos eles no curto espao de poucos de dias e solicitou o prio passo. Alar "ala respondeu IVoc? ac$a *ue o 'ato de alcanar os sete n4veis sucessivos de editao se/a algo *ue no erece ser louvado !sso ( insu'iciente. Apenas uns poucos pode alcanar isso.J ; Puda no estava satis'eito co sua realizao nesse *uesito. 6ortanto, insistiu co seu estre Alar "ala para revelar outra pr+tica superior, al( da*uelas *ue /+ tin$a aprendido. Alar "ala, por 'i, l$e revelou eistir u outro iogue na*uela (poca c$aado Hddak Laputta, *ue estava eplorando o s(tio est+gio da editao. %as *ue no $avia aceitado *ual*uer disc4pulo para ensinar tal arte. Alar "ala aconsel$ou o Puda a tentar a sorte co ele. ; Puda procurou Hddaka Laputta co u pedido para ensinar2l$e a t(cnica de realizao do oitavo n4vel da editao. Hddaka Laputta encontrou no Puda u disc4pulo capaz, erecedor de receber o con$eciento do oitavo est+gio da editao, e cedeu ao seu pedido. ; n4vel da oitava editao ( u est+gio uito elevado da ente. endo aprendido tal n4vel, ele se deu conta de *ue eso a realizao da oitava editao no o tornar+ livre das aarras *ue /azia sob a 'ora de ipurezas e seu n4vel ps4*uico. As pessoas na )ndia de $o/e e dia no deve se*uer con$ecer o signi'icado de aarra Manusa#a kilesa . @iversas pessoas *ue procura os cursos de Vipassana tapouco con$ece seu signi'icado. A palavra anusa#a ( u coposto de duas palavras anu sa#a , onde anu signi'ica IseguirJ e sa#a signi'ica Ie situao latente.J Assi, etiologicaente, anusa#a signi'ica a*uelas ipurezas *ue peranece adorecidas na parte descon$ecida do nosso plano ps4*uico, isto (, ente inconsciente, e *ue continua a 'luir /untaente co ela se *ual*uer con$eciento nosso. 6eranece coo tal, /untaente conosco, eso aps nossa orte e ao longo de sucessivos nascientos. A pr+tica das oito editaes citadas acia as encobre to pro'undaente *ue se torna di'4cil at( eso delas toar con$eciento. %as so iguais a vulces adorecidos no presente, destinados por( a entrar e erupo 8 edida *ue, e to logo, eistire circunstCncias 'avor+veis, este/a as esas dispon4veis $o/e ou aps diversos renascientos.
7onse*uenteente, o Puda acreditava *ue, en*uanto as anusa#as Maarras eistisse e eu n4vel ps4*uico, a eancipao seria algo inating4vel. Assi, pediu a Hddaka Laputta para l$e revelar algu cain$o *ue eliinasse as aarras do n4vel ps4*uico. Hddaka Laputta, se dispor de *ual*uer con$eciento de tal (todo, respondeu2l$e negativaente. %el$or, repreendeu o Puda co as palavras Ivoc? realizou a pro'ici?ncia no oitavo est+gio da editao, *ue l$e peritir+ ua eist?ncia e u n4vel onde o ienso ?tase 'lui e voc? peranecer+ por l+ por aeons e aeons a 'io. !sto ( algo enos iportanteJ ; Puda disse I& da4 se realizei a pro'ici?ncia no oitavo est+gio da editao e con*uistei eu lugar na pria eist?ncia e u n4vel onde o ienso ?tase 'lui e onde poderei por l+ peranecer por aeons e aeons a 'io, as, en*uanto as aarras no tivere sido reovidas, terei de renascer novaente neste n4vel undano. 6ortanto, se voc? con$ecer a arte para sua eliinao, por 'avor, e diga, do contr+rio, no posso e considerar iluinado.J Hddaka Laputta no tin$a con$eciento algu de *ual*uer t(cnica capaz de eliinar aarras. Assi, o Puda seguiu e 'rente e desenvolveu ua t(cnica con$ecida $o/e e dia coo Vipassana, *ue ( per'eitaente capaz de eliinar aarras de nosso n4vel ps4*uico e nos tornar seres puros, iluinados e eancipados. Antes de seguiros adiante sobre este assunto, ten$aos ua viso geral dos oito tipos de editao citados acia. ; prieiro tipo de editao ( dotado de vitakka Minclinao da ente na direo de u ob/eto por inter(dio do rgo do sentido respectivo, vicara Manuteno da ente no ob/eto por inter(dio do respectivo rgo do sentido, piti Menlevo, ?tase, suk$a Mprazer e ekagatta Mconcentrao. Nesse conteto, tereos de considerar tais palavras co relao aos signi'icados a elas atribu4dos na sociedade indiana de E00 anos atr+s. Do/e e dia, vitakka signi'ica discusso ou arguentos. %as, na*uela (poca, na terinologia religiosa, era utilizado para signi'icar a inclinao da ente co relao a u ob/eto por inter(dio do respectivo rgo do sentido. 7onsidereos tais teros atrav(s de ua par+bola: Ha abel$a avista ua bela 'lor de ltus adiante e voa e sua direo. Ha vez *ue $a/a o contato entre o ob/eto da viso, I'lorJ, e o rgo do sentido, Iol$oJ da abel$a, ela voa na direo da 'lor e busca de el. Assi, o vRo da abel$a na direo da bela 'lor ( tal *ual vitakka . Agora, no prio passo, a abel$a alcana a 'lor e pousa sobre ela, buscando a 'onte do el co u zubido. !sto ( tal *ual vicara . A abel$a logo encontra o n5cleo do el na 'lor, o *ue gera e si ua sensao de prazer, tendo e vista *ue agora aguarda esperanosa degustar a doura do el. !sto ( piti Menlevo ?tase. No passo seguinte, a abel$a penetra a copa da 'lor at( o n5cleo onde se encontra o el e eperienta a prieira gota de el. Assi, sente o verdadeiro prazer de degustar o el. !sto ( tal *ual suk$a Mprazer. Agora, no prio passo, a abel$a est+ to enlevada pelo des'rute do sabor do el *ue todas as suas atividades, coo o zubido etc., cessa e 'ica copletaente consciente de tudo 8 sua volta, a tal ponto *ue, se a 'lor 'ec$ar suas p(talas ao entardecer, a abel$a ne se dar+ conta disso e peranecer+ con'inada e seu interior durante toda a noite. al estado eperientado pela ente da abel$a pode ser coparado ao estado de ekagatta Mconcentrao. &stes est+gios di'erentes da editao so realizados gradualente, 8 edida *ue a pr+tica se intensi'ica. A prieira orde da editao ( descrita abaio:
1W editao: vitakka, vicara, piti, suk$a, ekagatta EW editao: piti, suk$a, ekagatta Mvitakka e vicara deiadas de lado. 3W editao: suk$a , ekagatta M piti deiada de lado. -W editao: upekk$aggata . MSuk$a ( substitu4da por uppek$a, isto (, e*uaniidade. 6or conseguinte, *uando a ente est+ concentrada, a realizao do *uarto est+gio da editao ( conclu4da. & tal estado de ente, o praticante sente ua sensao 5nica de prazer, descon$ecida antes, *uando a ente era inst+vel. 7oncentrao adicional e tal sensao de prazer, gerada por inter(dio da concentrao da ente e u 5nico ob/eto, eliina tab( a sensao de prazer e resta soente a sensao de e*uaniidade. %as este no ( o est+gio supreo no *ual estacionar. ; praticante te de prosseguir adiante. &nto, ele observa *ue a ente concentrada ( parte integrante do nosso corpo. @o prieiro ao *uarto est+gio de editao, o praticante observou a eliinao gradual de vitakka, vicara, piti, e suk$a , tal *ual encionado acia. Agora, no *uarto est+gio, a ente est+ ativa. ;s rgos do sentido cessara suas respectivas 'unes. Buando u praticante de Vipassana observa todos esses *uatro estados de editao coo testeun$a, se pro/etar se/a o *ue 'or de sua prpria ente, se d+ conta de *ue est+ suberso e ua pro'unda sensao de ienso prazer, isto (, suk$a . D+ E00 anos, a linguage era bastante di'erente da*uela usada $o/e e dia. Alguas palavras tivera seu signi'icado alterado. Alguas ad*uirira novos signi'icados, ao passo *ue outras ad*uirira signi'icados be di'erentes da*ueles de'inidos na antiga l4ngua da 'iloso'ia. 6or esta razo, /ulgar o *ue era dito na*uela (poca co o parCetro de nossa l4ngua oderna gera con'uso. 6or eeplo, $+ E00 anos, o tero suk$a Mprazer era usado para u estado de transe editativo uito elevado. Na terinologia oderna, no signi'ica a*uele grau de ienso prazer. Na*uela (poca, suk$a estava relacionada ao estado prazeroso da ente alcanado pela realizao do *uarto n4vel da editao. Al( dele, no plano aterial da eist?ncia $uana, o tipo de sensaes ditas prazerosas era virtualente ua iluso. 7oo se te dito: "ei $aso ki anando nicce pa/alita sati. ;u se/a, u buscador de Vipassana costuava encontrar toda a eist?ncia aterial *ueiando co o 'ogo diablico do dese/o, onde os seres busca dese/os relacionados 8 avidez ou 8 averso. Assi, no esto de aneira algua no estado de ?tase, as esto sepre so'rendo para realizar seus dese/os. Assi, o 'also estado de prazer era considerado ?tase na*uela (poca. Atualente, pelo contr+rio, o ?tase ( considerado u estado superior da ente obtido e transe, en*uanto o prazer est+ associado 8s realizaes ateriais. Assi, aps a realizao do *uarto /$ana , apenas a ente peranece ativa e todos os rgos dos sentidos deia de 'uncionar. ; iogue, agora, segue adiante e pro/eta sua ente e todo o universo e descobre, co base na iaginao, *ue a ente liitada at( o oento con'inada soente ao seu corpo era, na verdade, ua entidade *ue tudo pereia e, por conseguinte, in'inita. Antes da realizao do *uinto estado da editao,
situava2se a ente no lugar do corao no corpo. 6atan/ali atribuiu este tero ao assento da ente no corpo. No *uinto estado da editao, a ente parece ser in'inita, tal *ual o espao. odos os ob/etos ateriais grosseiros so convertidos e di'erentes tipos de vibraes. Neste estado, o praticante novaente se concentra a si prprio a 'i de descobrir a realidade deste espao in'inito. endo se concentrado neste ob/eto de editao, o praticante tenta sentir2se coo a*uele *ue percebe esta in'initude do espao. Na*ueles bons vel$os tepos, a*uele eleento da ente *ue costuava perceber a in'initude do espao no n4vel superior do transe editativo era denoinado viOOana. al tero, at( certo ponto, corresponde ao tero oderno Iconsci?nciaJ. &bora o tero e $4ndi vig#ana se/a, atualente, traduzido coo Ici?nciaJ. @e 'ato, a consci?ncia ( a volio *ue trabal$a no nosso n4vel ps4*uico. 6ercebe os ob/etos. Assi, a parte de nossa ente *ue recon$ece, *uando se concentra no espao in'inito, u outro estado ais elevado de transe denoinado seto /$ana na terinologia 'ilos'ica antiga da )ndia ( realizado. Neste n4vel, soente a superconsci?ncia eiste, *ue ( recon$ecida pela ente. ; praticante no se det( se*uer neste n4vel e elabora ua an+lise deste n4vel superconsciente, *ue, se c$egar a ser grosseiro, ainda ( u estado solidi'icado de vibraes. Buando tal estado ( analisado pelo praticante, eso as vibraes so eliinadas e o praticante aterrissa e u estado de vazio. &ste ( o s(tio estado de transe. Neste estado, soente o vazio prevalece. Neste s(tio estado de transe, o praticante analisa ais detal$adaente sua prpria eist?ncia co relao ao vazio *ue tudo pereia. &nto, c$ega 8 concluso sobre *ual parte da ente est+ realizando este estado de vazio. A parte *ue realiza este estado era denoinada de IvedanaJ na*ueles tepos antigos. A palavra vedana corresponde 8 palavra sensao, *ue signi'ica apenas sentiento. Na l4ngua oderna, o tero vedana ( usado soente para dor, ou se/a, a sensao desagrad+vel. Assi, a terinologia utilizada por 6atan/ali, na*uela (poca, era copletaente distorcida pelos coentaristas odernos ao aplicare o signi'icado oderno desses antigos conceitos *ue estava recebendo u signi'icado di'erente na*uela (poca, *uando 6atan/ali os utilizava e seu tratado. Novaente, retornando ao assunto original, descobrios *ue, no estado do s(tio /$ana, eiste tanto vedana, *uanto sanna Msang#a, *ue dearca os di'erentes ob/etos da ente, e di'erentes n4veis de transe, coo o espao in'inito, a consci?ncia in'inita, o vazio, etc. nesse processo, o praticante descobre *ue a esa parte da ente est+ 'uncionando coo sanna e coo vedana. !sto signi'ica, por u lado, *ue est+ sentindo o ob/eto na 'ora de vedana, isto (, sensao e, por outro lado, est+ avaliando o ob/eto coo bo ou au, agrad+vel ou desagrad+vel na 'ora de percepo, isto (, sanna . X edida *ue a concentrao se desenvolve, a partir deste eso 'enReno, tab( o analisando, a 'i de perceber sua realidade, o praticante se encontra aterrissando e u reino, onde a percepo, e u oento, eiste, en*uanto, e outro oento, no eiste. al estado de transe ( tecnicaente c$aado na linguage 'ilos'ica antiga de Neva sanna na sanna #atana. ;u se/a, nesse estado de transe, a percepo se tornou to 'r+gil, *ue, 8s vezes, ( percebida, en*uanto, outras vezes, sua percepo no ( poss4vel. < c$aado de oitavo estado editativo. A pessoa *ue realizou o estado b5dico, realizou tab( todos esses oito estados da editao, antes de sua tentativa 'inal de alcanar a iluinao. At( l+, todas as suas aarras tero sido reovidas,
deiando soente as ra4zes no n4vel ps4*uico. %eso as ra4zes na sua 'ora ais sutil 'ora u grande obst+culo no cain$o da iluinao. Agora, Sidarta Gtaa estava preocupado e desenraizar tais seentes de ipurezas *ue eistia no n4vel ps4*uico. %as, aparenteente, na*uela (poca, tal pr+tica no estava dispon4vel al( do oitavo estado da editao. Sendo assi, Sidarta Gtaa tentou o cain$o etreo da penit?ncia *ue prevalecia na*uela (poca, co a 'alsa noo de *ue o so'riento causado ao corpo lavaria todas as ipurezas. Sidarta tentou este (todo tab( e, aps ter subetido seu corpo aos aiores so'rientos, por inter(dio das penit?ncias, descobriu *ue as ra4zes das ipurezas ainda estava presentes. Agora, Sidarta reavaliou este cain$o da pr+tica e adicionou sapa/anna ao seu odo de vida, deiando para tr+s todos os outros (todos de austeridade. & portugu?s, nen$ua palavra correspondente a sapa/anna pode ser 'or/ada. Sua era eplanao ( a de *ue, e sapa/anna , aprendeos a ser testeun$a de absolutaente todo 'enReno *ue surge diante de ns, se l$e pro/etar *ual*uer eplanao co base e nossa iaginao. Signi'ica *ue *ual*uer sensao *ue sur/a no n4vel do puro corpo ( para ser testeun$ada, se avali+2la coo boa ou +. &sta ( a lei da natureza, *uando surge ua sensao, voc? observa soente o padro de sua respirao. Se a respirao 'or longa, este/a consciente de *ue ( longa. Se 'or curta, este/a apenas consciente de *ue ( curta. al pr+tica e p+li 'oi descrita coo @ig$a va assasanto dig$a assasaniti pa/anato . ;u se/a, se a inspirao 'or pro'unda, o praticante apenas a sente e, se no 'or uito pro'unda ou se no 'or de aneira algua pro'unda, isto tab( ( apenas testeun$ado pelo praticante. 6atan/ali tab( se ani'esta sobre a esa pr+tica de observar nossa respirao natural. Buando a di'erena entre inalar e ealar a respirao natural 'or estendida, nossos pensaentos sero gradualente acalados e ua esp(cie de transe surgir+. @eveos ressaltar, neste conteto, *ue, no Sutra da !oga de 6atan/ali este intervalo entre a inspirao e a epirao da respirao natural ( tecnicaente denoinada de kub$aka, isto (, reteno da respirao. 6ela observao da respirao natural, a reteno da respirao ocorre autoaticaente, se *ual*uer es'oro. Do/e e dia, as pessoas tenta c$egar a esse est+gio por inter(dio do es'oro vigoroso para reter a respirao dentro ou 'ora do corpo. &sta ( a verso ou a pr+tica distorcida da kub$aka , *ue 6atan/ali /aais pregou. A*ueles *ue se deleitava co a id(ia de usu'ruir a aus?ncia de pensaentos na ente pela reteno da respirao de aneira 'orada esto, assi, e absoluta con'uso por*ue tal pro/eo vigorosa de kub$aka, ou reteno da respirao, ant( u praticante livre de *uais*uer pensaentos e a situao iediataente se reverte to logo kub$aka 'or reovida. &n*uanto, pelo contr+rio, se o est+gio de kub$aka surgir por inter(dio do observar ipessoal da respirao natural, o per4odo de kub$aka ser+ autoaticaente estendido e, no est+gio do *uarto /$ana, a respirao cessar+ por copleto, e, no *uarto /$ana, respirar ( iposs4vel, ua vez *ue ua tal kub$aka dura $oras a 'io, se o praticante /aais orrer. &bora viver se respirar durante $oras a 'io este/a al( da percepo de u $oe cou. %as u editador de Vipassana se deparar+ co esta situao, to soente *uando sua pr+tica tiver alcanado as dienses ais elevadas da editao.
6ortanto, a*ueles *ue tentare ua kub$aka arti'icial ou ua reteno da respirao e noe da espiritualidade, no 'ora capazes de copreender 6atan/ali e seu Sutra da !oga e estaro seguindo o cain$o errado. al pr+tica pode ser ben('ica para a reoo das doenas '4sicas, as ( absolutaente in5til para a reoo das ra4zes das ipurezas do nosso n4vel ps4*uico. 6or conseguinte, *uando sapa/anna , isto (, consci?ncia siultCnea, estiver associada co a observao da respirao natural, observareos tal 'enReno co a sensao de ua testeun$a, se nada pro/etar de ns esos. & tal pr+tica, observaos a inspirao e a epirao da respirao tal *ual (. No $+ *ual*uer associao de nossa individualidade neste ato, se/a coo agente, se/a coo usu'ruidor do resultado. &n*uanto usu'ruiros o 'ruto de nossa prpria ao, /aais podereos alcanar o status de testeun$a. @eveos necessariaente abrir o de abos sentientos, isto (, tanto de agente, *uanto de usu'ruidor dos resultados. @eveos soente testeun$ar os acontecientos. @esta aneira, a*uele *ue se torna ua testeun$a, associado 8 consci?ncia siultCnea, gradualente coea a alcanar o prieiro, o segundo, o terceiro e o *uarto /$anas , tal *ual elucidado anteriorente, co u decl4nio gradual dos coponentes da editao, isto (, vittaka, vicara, piti, suk$a e ekkagata . %as, nesses est+gios, a consci?ncia siultCnea est+ sepre associada. @essa aneira, o praticante alcana pela prieira vez paOOa ou sabedoria por si eso. &sta sabedoria ( tecnicaente c$aada de rtab$ara pra/na , isto (, a sabedoria alcanada e decorr?ncia de nossas prprias eperi?ncias e no eraente ao escutar relatos a seu respeito por outre, ne por inter(dio da leitura de u livro, ne ao escutar u sero. No oento e *ue a consci?ncia siultCnea surgir no interior do praticante, coear+ a eperientar as leis da natureza. ais leis so tecnicaente c$aadas de rt. 7oea a recon$ecer a realidade a partir do prieiro /$ana ao observar prieiraente sua respirao na sua 'ora natural. A*ui, soos prevenidos a no associar nossa respirao se/a co o entoar de u antra, se/a co o recitar de *ual*uer palavra santa sagrada. Se tal erro ou tal disparate 'or coetido, o praticante ser+ privado de rt Misto (, leis da natureza. ; Puda pregou testeun$ar rt, tal *ual 6atan/ali dese/ava *ue 'osse 'eito e seu tratado. anto u *uanto o outro esto tentando levar o praticante na direo da realizao eclusiva de rt. %as, pelo contr+rio, estaos tril$ando u cain$o *ue no leva na direo de rita. < estran$o *ue tudo isso este/a sendo 'eito e noe do Puda e de 6atan/ali. 7ontinuaos a associar nossa respirao co o entoar de u antra M$inos ou de alguas palavras sagradas. &bora isto tab( concentre a ente, no pode eliinar as ra4zes das ipurezas. No podeos alcanar rita anb$ara pra/na atrav(s disto. < por isso *ue, para alcanar a realizao espiritual, deveos soente observar co e*uaniidade a respirao natural. ; sinRnio e $indi para e*uaniidade ( tatast$a , *ue signi'ica a*uele *ue est+ posicionado 8 arge de u rio. Ha pessoa *ue estiver posicionada 8 beira do rio no pode inter'erir nos negcios do rio, isto (, se estiver 'luindo e ua direo espec4'ica, no poder+ alterar a direo do 'luo. Se ondas estivere presentes no 'luo do rio, no poder+ cessar a 'orao de ondas, etc. @a esa aneira, deveos anter a observao da respirao natural. A respirao no ( eraente u processo corporal. No ( eraente ua necessidade dos pules, as est+ estreitaente associada 8 sua ente. 7oeaos a
observar nossa respirao detal$adaente e c$ega u est+gio e *ue descobrios *ue o 'luo da respirao est+ diretaente associado ao tipo de pensaento ental *ue est+ 'luindo e nossa ente. Se $ouver u pensaento de raiva ou de averso 'luindo e nossa ente, veri'icaos *ue o 'luo de nossa respirao 'oi intensi'icado. No caso oposto, se estiveros calos e copostos no nosso n4vel ental, veri'icaos *ue o 'luo de nossa respirao tab( est+ uito sutil e est+vel. al eperi?ncia ( o prieiro passo na direo do con$eciento de rtab$ara pra/na . &sta eperi?ncia no se baseia no con$eciento de *ual*uer livro ou de *ual*uer sero ou de *ual*uer eperi?ncia de outro algu(. Ha vez *ue ( baseada na nossa prpria eperi?ncia, isto ( rtab$ara pra/na , do contr+rio, pode ser sruta pra/na Msabedoria ad*uirida pela in'er?ncia. 6ra/na *ue no se/a rtab$ara pode auentar nosso con$eciento sobre os outros ou adicionar ais erias ao nosso n4vel intelectual, as no pode levar 8 eancipao. Se rtab$ara pra/na , podeos continuar a nos vangloriar pelo 'ato de teros lido toda a literatura sobre o Puda, podeos deterinar co preciso o lugar de seu nasciento ou o local do nasciento dos pais de sua esposa, etc., as /aais podereos alcanar o *ue o Puda alcanou e sua vida. @a esa aneira, se eperientar pessoalente a verdade, podeos continuar a nos vangloriar de teros copreendido copletaente 6atan/ali e pro'erir palestras sobre sua 'iloso'ia ou escrever uitos livros coentando sobre esse assunto. %as, lebre2se de *ue tudo isso nen$u bene'4cio trar+ no cain$o da verdadeira realizao espiritual. No $+ *ual*uer utilidade para tal con$eciento literal, se eperient+2lo por si eso. al eperi?ncia individual 'oi denoinada pelo %estre Puda de b$avanaa#a pra/na. !sto tab( c$aado de rtab$ara pra/na 8 edida *ue se revela ao praticante, co base e sua prpria eperi?ncia. Levela diante de si as leis da natureza. 6raticando dessa 'ora, *uando u praticante alcana o estado do terceiro /$ana , sapa/aOOa estar+ to associado a ele *ue no podero ais ser separados. ; Puda denoinou este estado co a 'rase: sapa/anna na rincati . !sto signi'ica *ue agora sapa/anna est+ presente a todo oento, e todas as atividades $uanas deste espectro, dorindo, cain$ando, coendo, bebendo, etc. 6ortanto, tal praticante alcana u estado e *ue, 8 noite, *uando estiver dorindo, saber+ apropriadaente estar dorindo. %eso dorindo, estar+ consciente do seu entorno e de suas aes. No podeos dizer *ue est+vaos e u estado de son$os na*uele oento. %el$or, esse estado est+ acia do estado do despertar e dos son$os, *ue ( denoinado de estado de turi#a . & tal estado, o praticante est+ be consciente de toda e de *ual*uer ao de seu corpo, onde o processo de criao e de destruio est+ continuaente ocorrendo. 6or conseguinte, ele copreende copletaente a natureza iperanente de sua ente, de seu corpo e do universo *ue o rodeia. al con$eciento da iperan?ncia tendo sido alcanado co base na nossa prpria eperi?ncia, (, e outras palavras, c$aado sapa/anna saad$i. %as este no ( o ob/etivo supreo a ser realizado. ; praticante te de via/ar adiante na direo do *uarto /$ana . Buando tiver alcanado o transe no estado do *uarto /$ana , todas essas ipurezas tero sido eliinadas. ornou2 se copletaente puro. ; sapa/anna drenou todas as ipurezas de sua psi*ue, conse*uenteente, deiou de ser necess+rio. al transe do *uarto estado de editao (, por conseguinte, denoinado de sapa/anna saad$i . endo e vista estar al( de
sapa/anna , ( assi c$aado. al saad$i ( o saad$i da eancipao ou nibbana ou kaival#a . < u estado *ue est+ al( de nossa consci?ncia. Aps a realizao do sapa/aOOa saad$i , a pr+tica dos *uatro / $anas restantes se torna opcional. 6odeos pratic+2los ou no. Signi'ica, *uando asapa/anna estiver associado, os *uatro /$anas
sero su'icientes para a realizao da eancipao. Buando os coentaristas do Sutra da !oga de 6atan/ali elucida asapa/anna saad$i coo o 5ltio est+gio de realizao, torna2se al( da copreenso. < bvio *ue o transe supreo dos *uatro /$anas ( se sapa/anna, portanto, deveria ter sido denoinado coo u transe al( de sapa/anna, no *ual o eso 'oi igualente transcendido. Asapra/anna ( o estado de ignorCncia, *uando no estaos conscientes da natureza iperanente deste universo. al estado da psi*ue $uana pode ser denoinado coo o est+gio de asapra/nani . Buando o praticante tiver realizado copletaente a natureza iperanente de sua prpria identidade, be coo a*uela do universo, por inter(dio de sapa/anna , coo poder+ ser denoinado s apra/nani ou coo u transe alcanado no estado pode ser denoinado asapra/nata saad$i @e 'ato, isto deveria ter sido denoinado corretaente coo saad$i , al( de sapa/anna . < por*ue sapa/anna ( necess+rio en*uanto no tiveros realizado copletaente a iperan?ncia, co base na nossa prpria eperi?ncia. Buando tal eperi?ncia tiver sido individualente realizada, sapa/anna no ser+ ais necess+rio. ; transe co sapa/aOOa revela diante do praticante a interao 5tua entre consci?ncia e corpo, a natureza psicosso+tica interdependente da eist?ncia $uana, be coo o processo atrav(s do *ual continuaos a acuular ipurezas e, assi, auentando nosso prprio so'riento, *ue, no 'inal das contas, 'ornece energia ao oviento do ciclo de nasciento e de renasciento. odo este ecaniso se torna copreens4vel s atrav(s de sapa/anna . Buando a iperan?ncia 'or copletaente copreendida, co base e nossa prpria eperi?ncia, sapa/anna no ser+ ais necess+rio. < 5til soente en*uanto a iperan?ncia estiver sendo eperientada. Al( deste est+gio, ( o estado de eancipao, salvao, nibbana, oksa , etc. Y+, sapa/anna no ( de aneira algua necess+rio. al estado pode ser alcanado atrav(s da realizao gradual da editao. Vale ressaltar neste conteto *ue, *uando a verdadeira pr+tica 'or cessada, a terinologia a ela re'erente ( igualente al interpretada. & este ciclo vicioso continua a corroper a prpria pr+tica pura. @essa aneira, ( surpreendente perceber *ue 6atan/ali, *ue eplicou Vipassana co taan$a preciso, ten$a adicionado dez ou doze sutras a seu tratado, *ue so anti2Vipassana. ;u ser+ poss4vel *ue algu( ten$a adicionado tais sutras a seu tratado %as ( certo *ue, se tais sutras 'ora e'etivaente adicionados pelo prprio 6atan/ali, ento, deve ter 'eito isso considerando e sua prpria ente o 'ato de *ue, para u verdadeiro praticante de Vipassana, tais sutras so in5teis, e para *ue no 'osse praticante e estudasse seu tratado soente a partir de u ponto de vista acad?ico, pouca di'erena 'aria. ; verdadeiro signi'icado de Vipassana ( o de eperientar a verdade pedao por pedao, parte por parte, co base na nossa prpria eperi?ncia. Ao adotar tal (todo, surge diante do editador de Vipassana u estado e *ue ele prprio eperienta as ais sutis realidades da natureza e as testeun$a de ua 'ora bastante e*uCnie. al estado no Sutra da !oga de 6atan/ali ( denoinado asita . !sto est+ associado 8 concentrao e, en*uanto estiver eainando as verdades, o praticante sente coo se
estivesse IrealizandoJ isso ou coo estas eperi?ncias estivesse surgindo diante dele. ; praticante sente *ue isto ( vitakka: Ieu o eperientoJ. &ste ( o prazer de Ieu o eperientoJ ou Ieu o sintoJ. &ste ( o prieiro estado da ente no cain$o da pr+tica. %ais adiante, 8 edida *ue o praticante progride gradualente at( alcanar u est+gio superior, c$ega a realizar a verdade de *ue o sentiento de IeuJ era 'also. &perienta no Cago de seu corao *ue o seu assi c$aado ego era era iaginao e, no 'inal das contas, a*uilo terinar+ sendo dissolvido. 6atan/ali prega tal 'ato dizendo *ue, nos est+gios ais elevados da pr+tica da ioga, a*uele *ue energa a verdade ( dissolvido e soente o *ue ( visto eiste, e *ue no est+gio supreo, eso o *ue ( visto ( dissolvido, soente o ato de ver peranece. &ste ( u estado uito elevado e puro de consci?ncia *ue no ( '+cil alcanar. ; prprio Puda pregou sobre este estado, tal *ual descrito abaio: @itt$e ditt$aata b$avissati sutte sutaata b$avissati ute utaata b$avissati vinnate vinnataata b$avissati
&ste ( o estado ais puro da ente, onde soente a ao peranece e a personalidade do 'azedor se trans'ora e testeun$a. & tal estado, *ual*uer 'enReno surge e o 'azedor peranece ausente. < claro *ue a realizao de tal estado no ( tare'a '+cil. Soente a pr+tica gradual de Vipassana nos traz isso no transcorrer do tepo. Buanto ais ipurezas tivere sido erradicadas, tanto aior ser+ o grau de pureza. ; estado onde todas as ipurezas so peranenteente erradicadas ( denoinado s$ud$opi. !sto signi'ica *ue, ebora a puri'icao da consci?ncia ten$a sido alcanada, eso assi, $aver+ algo ais a ser 'eito. &ste ( o trabal$o de visualizao por inter(dio de Vipassana, a relao ou a interdepend?ncia 5tua dos 'enRenos tecnicaente denoinada prat#a#o$ nupas$#ana . 6atan/ali a prescreve coo parte de Vipassana. A*ui, a palavra anupas$#ana denota consci?ncia cont4nua, tal *ual ua testeun$a co relao 8 ani'estao auto+tica dos 'enRenos. A esa coisa ( descrita no Sutra Satipatt$ana na antiga l4ngua tradicional do budiso "a#e ka#anupassana, vedanasu vedenanupassana, citte cittanupassana, d$ae d$aanupassnan. No eso sentido, 6atan/ali usa a 'rase prat##o2nupas$#ana .
Buando pensaos sobre este conceito de 6atan/ali sob a luz da editao Vipassana, descobrios *ue u praticante de Vipassana observa suo oto a ani'estao dos 'enRenos co taan$a sutileza e pro'undidade da ente *ue coea a eperientar pessoalente a causa2ra4z de todos os acontecientos relativos 8 sua prpria ente, be coo sua relao co o universo 8 sua volta. al relao revela, para os dois tipos de praticantes, se praticara o cain$o da ioga de 6atan/ali ou o cain$o de Vipassana do Puda. %as ateno devida deve ser prestada 8*ueles dez ou doze sutras do Sutra da !oga de 6atan/ali *ue 'ala na*uele to anti2Vipassana. ; restante do Sutra da !oga de 6atan/ali e'etivaente 'ala sobre rtab$ara pra/na coo o ob/etivo supreo do praticante, da esa aneira e *ue a editao Vipassana 'ala sobre a realizao de panna co base na nossa prpria eperi?ncia, o *ue na linguage tradicional era dito d$arani#aata . &ste d$aranivaata ser+ alcanado por inter(dio da observao dos 'enRenos Ital *ual eisteJ.
Buando as pessoas coeara a se desviar deste cain$o genu4no, o assunto 'oi direcionado para a ais copleta con'uso. ais pessoas eigira a aceitao de certos conceitos coo ala, @eus, etc., coo condio pr(via para a pr+tica de Vipassana ou da ioga, se *ual*uer eperi?ncia desses eleentos co base na eperi?ncia pessoal. al situao udou copletaente o propsito da ioga e de Vipassana, da direo correta para a direo e*uivocada. Agora, a ioga ou Vipassana era propositalente praticada no para eperientar a realidade Ital *ual (J, as para provar as noes preconcebidas de ala e de @eus. Assi, a genu4no (todo de Vipassana e da ioga 'oi polu4do e u grande ip(rio de diversos telogos, 'ilso'os 'oi erguido e noe da ioga e de Vipassana. Alguas tradies da 'iloso'ia coeara a de'inir o taan$o da ala coo seel$ante ao taan$o do corpo de ua pessoa, en*uanto outras coeara a de'ini2lo coo do taan$o de seu prprio polegar. Assi, a concentrao da ente 'oi al direcionada no sentido da realizao de noes preconcebidas de ala e de @eus. !sto nada representava al( de era pro/eo de nossa prpria iaginao, 'ortalecida pelo poder de concentrao da ente consciente. Assi, destruiu2se o prprio ob/etivo da ioga de 6atan/ali e da Vipassana budista *ue pretendia servir para eperientar a realidade Ital *ual (.J Se a ioga de 6atan/ali ou a Vipassana do Puda 'or praticada e sua 'ora ais pura, resultados id?nticos certaente sero alcanados, isto (, a gradual dissoluo das 'alsas noes e o increento da revelao da pura realidade ser+ revelada ao praticante. &stareos destinados a alcanar a verdade suprea. Nos dez dias de u curso de Vipassana, uitas pessoas t? sucesso e alcana tal realidade. No se pode dizer *ue todos os *ue 're*Qenta u curso de dez dias de Vipassana consiga alcanar os esos resultados, /+ no prieiro curso. !sto depender+ da intensidade da concentrao *ue atingiros ao longo da pr+tica de dez dias. %as ( certo *ue, se a t(cnica 'or adotada e sua 'ora ais pura, estareos destinados a vislubrar as realidades se no no prieiro curso, ento, no segundo, no terceiro, no *uarto. ; praticante, co base na sua prpria eperi?ncia, se d+ conta de *ue o corpo grosseiro *ue costuava sentir, antes de dar in4cio 8 pr+tica de Vipassana, gradualente se converte e ua rede de part4culas das ais delicadas de +toos, *ue esto constanteente surgindo e desaparecendo. &perientar+ *ue tais part4culas subatRicas, *ue so ingredientes de seu corpo, pode ser reunidas aos bil$es e aos tril$es na ponta de ua agul$a. Na antiga tradio da )ndia, nossos santos as denoinava de kalapas . %eso *ue no se/a slidas. X edida *ue a pr+tica de Vipassana se apro'unda, ( revelado ao praticante *ue tais in5sculas part4culas subatRicas tab( nada so al( de eras vibraes. ;s cientistas odernos tab( endossara esta declarao de nossos s+bios atrav(s da inveno de u 'enReno c$aado *uanta. Nos bons vel$os tepos, os s+bios ou os ris$is indianos *ue era os cientistas espirituais de nosso pa4s a'irara tal 'ato se *ual*uer a/uda de e*uipaento oderno sens4vel, co as palavras sabbo pa/alito loko, sabbo loko pakapito . !sto signi'ica: todo o universo, incluindo nosso corpo e nossos rgos dos sentidos, nada ais ( al( de vibraes. Soente vibraes. H praticante s(rio de Vipassana ou da ioga de 6atan/ali descobrir+, co base e sua prpria eperi?ncia, *ue todos os seus rgos dos sentidos e seus respectivos ob/etos nada ais
so do *ue eras vibraes. Buando ele concentra sua ateno e sua prpria ente e nos seus prprios pensaentos, descobre *ue os esos so tab( vibraes. &le tab( visualiza, no estado de transe, a relao psicosso+tica entre sua ente e seu corpo, be coo a relao geral e a interdepend?ncia entre a ente e a at(ria. ; praticante de Vipassana ou da ioga de 6atan/ali observa estes acontecientos co esp4rito de cientista. No leva e considerao as diversas assi c$aadas $ipteses 'ilos'icas tradicionais en*uanto eecuta sua pr+tica. &le depende e con'ia no *ue se revela coo verdade e sua prpria eperi?ncia. H praticante *ue leva sua pr+tica a s(rio tab( ( be sucedido ao eperientar as reaes da ente e do corpo, *uando os ob/etos dos sentidos encontra seus respectivos ob/etos, isto (, u ob/eto visual, *uando entra no capo visual do ol$o, descobrir+ *ue tal contato do rgo sensorial do ol$o co seu respectivo ob/eto visual produzir+ ua reao e ua parte espec4'ica da ente, *ue revela *ue algo est+ presente no capo visual do ol$o. Nos bons vel$os tepos, esta parte da ente era denoinada de consci?ncia visual ou c$akk$a vinnana . Sua 'uno era eraente a de disparar o alare no sentido de *ue algu ob/eto visual est+ presente dentro do capo visual do ol$o. Agora, outra parte da ente, ao ser ativada pelo alare da consci?ncia, recon$ece o ob/eto co relao 8s suas boas ou +s *ualidades. &ste rgo da ente era tecnicaente denoinado de sanna , ou se/a, percepo. &ste rgo 'unciona de duas aneiras, isto (, recon$ece e avalia o respectivo ob/eto. A avaliao 'eita por esta parte da ente eite ua vibrao espec4'ica *ue pereia todo o corpo. Se a avaliao 'or 'avor+vel ao ob/eto, a vibrao assi eitida ser+ to prazerosa e agrad+vel *ue gerar+ u dese/o por a*uele ob/eto. @e aneira oposta, se a avaliao 'or des'avor+vel ao ob/eto, eitir+ ua vibrao *ue, por sua vez, gerar+ averso aos respectivos ob/etos. Assi, a eisso da vibrao criada aps a avaliao do ob/eto pela percepo era tecnicaente denoinada de sensao ou vedana . &ste processo de recon$eciento evolui u passo adiante *uando a ipresso boa ou + da sensao tiver sido retida e ua parte espec4'ica da ente denoinada de sank$ara ou de ipresso. ; ac5ulo de tal ipresso era denoinada de anusa#a . Buanto ais pro'undas 'ore tais ipresses de gostar ou de desgostar, tanto aior ser+ a acuulao indireta ou direta, a'etando nosso coportaento sepre *ue as circunstCncias conducentes 'ore 'avor+veis. Vipassana o'erece u cain$o para a catarse de tais acuulaes ao testeun$ar as sensaes co a ente cala e e*uCnie. Ha tal 'uno puri'icadora 'oi polu4da ao longo da antiga tradio 'ilos'ica da )ndia. As pessoas coeara a pro'erir seres ou palestras sobre os conceitos acia descritos, distorcendo seu real signi'icado e no os colocando e pr+tica e seu verdadeiro sentido. Se Vipassana 'or praticada e sua 'ora puri'icada, a reao e cadeia de 'orar ipresses de dese/o e de averso, raga2dves$a, ser+ *uebrada e a ente ser+ puri'icada e sua iensa pro'undeza, onde as ipresses descansa e sua 'ora ais sutil. ; praticante de Vipassana visualiza o conceito de iperan?ncia co base e sua prpria eperi?ncia, co relao 8 sua prpria ente, ao seu corpo e ao seu universo e, dessa 'ora, observa suas sensaes se *ual*uer dese/o ou averso. &le percebe *ue, inclusive a consci?ncia no ( peranente, pois soente ( gerada *uando u contato entre o rgo do sentido e seu respectivo ob/eto tiver sido estabelecido. Assi, todo ob/eto do sentido possui sua respectiva consci?ncia, *ue surge *uando u contato entre o rgo do sentido e o ob/eto surge e desaparece /untaente co o processo de gerao
de ipresses. @essa aneira, a ente por si esa, /untaente co todas as suas partes, ( revelada coo iperanente para o editador de Vipassana. Na editao Vipassana, teos de testeun$ar nossas sensaes agrad+veis e desagrad+veis co e*uaniidade. Soente, ento, a anusa#a do dese/o e da averso ser+ erradicada. odo este trabal$o de erradicao ( 'eito por Vipassana, /untaente co sapa/aOOa. &, agora, es*uece2o2nos do verdadeiro signi'icado desta esa palavra. Siplesente 'alaos de sapa/anna e nossas palestras e /aais tentaos con$ecer o seu signi'icado, tapouco coo ( praticada. &bora 6atan/ali e o Puda repetidaente ten$a tentado tornar seu signi'icado claro por *uestes prag+ticas. Ha pessoa *ue este/a praticando Vipassana ( denoinada vipassi , na terinologia budista e sapa/ani ou a*uele *ue alcanou vivek$#ati na terinologia de 6atan/ali. No n4vel in'erior da pr+tica de Vipassana, o praticante eperienta di'erentes partes da ente e do corpo coo iperanentes, as e ua parte espec4'ica da ente, denoinada consci?ncia, isto (, vinnana na terinologia p+li, gera uita con'uso para u praticante de Vipassana *ue no ten$a alcanado os elevados est+gios pro'undaente penetrantes de sua pr+tica. 6ara ele, vinnana parece ser peranente. & u praticante noral te seu progresso paralisado neste ponto, tendo e vista *ue suas noes preconcebidas de ata , etc. produze u siulacro de consci?ncia. 6ortanto, neste ponto, u praticante pode pensar *ue no $a/a ais necessidade de praticar. %as se continuaros a visualizar a prpria vinnana de ua aneira e*uCnie, descobrireos *ue at( a vinnana no ( peranente e est+ dividida e seis partes relacionadas respectivaente a cada rgo do sentido. al consci?ncia surge no oento do contato entre o rgo do sentido e seu respectivo ob/eto e se etingue no oento e *ue sua 'uno, isto (, no oento do con$eciento do ob/eto, tiver sido conclu4da. < igualente uito iportante, uito interessante, con$ecer *ue cada consci?ncia surge co relao ao seu respectivo ob/eto do sentido. 6or eeplo, se a consci?ncia do ol$o surgiu, no podereos escutar palavras de nossos ouvidos. @a esa 'ora, *uando a consci?ncia do ouvido surgir, no podereos ver u ob/eto aterial ou u ob/eto visual. Assi, nen$ua das seis consci?ncias processa a respectiva +rea ua da outra. Buando tais consci?ncias so visualizadas co u sentiento de e*uaniidade, o praticante eperienta a prpria natureza iperanente dessas consci?ncias, e a iluso de ata , etc. ( reovida. Na ioga, tal pr+tica ( denoinada de prat#anupus$#ana . Neste cain$o da pr+tica, o praticante concentra sua ateno no s na 'uno do rgo do sentido e na sua respectiva consci?ncia, seno ainda no respectivo ob/eto e descobre *ue o rgo do sentido, a respectiva consci?ncia e o respectivo ob/eto, todos eles so eras vibraes. oda eist?ncia parece ser ua acuulao de vibraes soente co base na nossa prpria eperi?ncia. A realizao de tal estado de vibraes ( denoinada de anatta pelo estre Puda. Aps a realizao deste estado, o praticante se livra dos sentientos de eu e in$a. &n*uanto descreve este estado, 6atan/ali eplica *ue, a enos *ue o alcanceos, a eancipao no ser+ poss4vel. &n*uanto nosso ego no tiver sido eliinado, a eancipao no poder+ ser obtida. &n*uanto estiveros envolvidos co nosso ego co relao 8 posse de artigos ou coo praticante de aes, estareos re'(ns das aarras do renasciento. Buando a 'alsidade de taan$o ego 'or observada por
inter(dio de Vipassana, gradualente, todas as iluses do ego sero dissolvidas. Soente, ento, realizareos *ue nosso noe e nossos pertences era siplesente ua aneira de praticar aes ateriais e *ue no tin$a identidade real per se. & tal estado, todas as iluses so reovidas ua a ua, tal *ual as caadas da cebola, *ue nada ais so do *ue o ac5ulo de caadas. al observao era denoinada pelo estre Puda de d$aanupassana . A pr+tica de d$aanupassana revela todos os segredos da lei da natureza e leva o praticante para al( do reino dos rgos dos sentidos. Nos bons vel$os tepos, tal estado era denoinado de indri#atita avast$a . At( o estado do *uarto /$ana , a consci?ncia eiste, as no estado de transe, at( eso os rgos dos sentidos se dissolve. & tal estado, no soente os 'atores ps4*uicos, as ainda a prpria consci?ncia cessa de eistir. &ste era o elevado con$eciento espiritual da )ndia praticado nos vel$os bons tepos. &s*ueceo2nos disso, atualente. Agora, apenas debateos e conversaos sobre este assunto e eso isto co ua viso de seitas di'erentes, coo /ainistas, budistas, $indu4stas, etc., as nos es*ueceos *ue a verdade suprea no possui seitas. < universal. al *ual a inveno Mdescoberta da Yei de Ne>ton sobre a gravidade ou a Yei da Lelatividade de &instein, *ue so aplic+veis e toda a parte na erra e se asseel$a 8s leis da natureza. @a esa aneira, nossos s+bios inventara Mdescobrira *ue, en*uanto as anusa#a kilesas eistire e ns, o dese/o e a averso estaro presentes no nosso n4vel ps4*uico e a eancipao estar+ be distante. 6ara a eancipao, estaos destinados a atravessar os so'rientos co base e nossa prpria eperi?ncia e a observar pro'undaente a causa2ra4z de tend?ncias coo avi//a ou ignorCncia. A ignorCncia ( a aceitao dos so'rientos coo 'elicidade e da 'elicidade coo so'riento. ; Puda e 6atan/ali epressa vises id?nticas sobre este conceito. Aceitar o iperanente coo peranente ( ignorCncia. Aceitar o so'riento coo 'elicidade ( ignorCncia. Aceitar o inauspicioso coo auspicioso ( ignorCncia. Aceitar o desa/eitado coo belo ( ignorCncia. odos estes preconceitos obstaculiza o cain$o de nossa eancipao. 6odeos igualente aceitar *ue toda e *ual*uer coisa neste undo este/a absorta de so'riento, *ue se/a se ess?ncia e *ue se/a iperanente. %as toda essa era aceitao de todas essas caracter4sticas no n4vel intelectual no nos libertar+ do nosso so'riento. Na )ndia, 90Z das pessoas aceita tudo isso no n4vel intelectual. A*ui, as pessoas tab( acredita na ala *ue reside no interior do corpo $uano, *ue, para eles, ( eterna. ;s seguidores dessas duas doutrinas as aceita soente no n4vel intelectual. Nen$u deles con$ece, co base na sua prpria eperi?ncia, *ual seria a realidade eistente e seu interior. Siplesente aceita pelo 'ato de outros dizere isso, se test+2lo co base e sua prpria eperi?ncia. &les no sabe *ue a era aceitao das realidades no constitui rtab$ara pra/na ou o con$eciento ad*uirido co base na nossa prpria eperi?ncia, se o *ual /aais sereos capazes de copreender ne o Puda ne 6atan/ali e seu verdadeiro conteto. A todos a*ueles a*ui reunidos, $o/e, se por algua razo se sentire lesados por *ual*uer ponto por i levantado at( agora, peo2l$es desculpas por isso. %as ten$o o dever de l$es trazer a verdade sobre essas di'erentes tradies odernas de con$eciento e de 'iloso'ia eistentes $o/e e dia. Seguidores dessas tradies as segue cegaente. H seguidor da tradio v(dica se re/ubilar+ co a $iptese de *ue todo o con$eciento do undo, isto (, os e'eitos dos
vedas esto sendo, por ns, os seguidores, ensinados a todos os outros. Assi, soos superiores a eles. Nossos ancestrais 'ora os pro'essores do undo todo. @e 'ato, ( in5til sentir orgul$o das con*uistas de nossos ancestrais. alvez, nossos ancestrais 'osse ilion+rios ou bilion+rios, as no sereos bene'iciados por sua ri*ueza. Se eu 'or u su/eito pobre, a ri*ueza de eus ancestrais no e tornar+ rico. ; caso da )ndia co relao 8 sua sabedoria espiritual ( siilar. Siplesente nos regozi/aos pelo 'ato de nosso pa4s ter sido a 'onte da inveno de tal con$eciento espiritual elevado, as na verdade, ns prprios no o praticaos. No entanto, a pr+tica ( o 5nico eio de ser bene'iciado por este con$eciento. !ndependenteente de copreenderos os tratados do Gita, do Puda ou de 6atan/ali, encontrareos al4vio ao alcanar rtab$ara pra/na , *ue signi'ica a revelao da verdade co base na nossa prpria eperi?ncia. 6eo a todos voc?s, iros e irs, *ue tente alcanar rtab$ara pra/na , co base na sua prpria eperi?ncia. ente ver o *ue o Puda e 6atan/ali ad*uirira ou ensinara aos outros con*uistar. No saia por a4 debatendo sobre isso, siplesente pelo prazer da prpria discusso ou por eibio intelectual. &sta t(cnica no 'oi concebida para discusses, debates ou seres orais. < siplesente voltada para a pr+tica. Soente, ento, sua verdadeira superioridade ou sua verdadeira vantage poder+ ser realizada. 6or ais doce e deliciosa *ue possa ser ua coida, seu sabor soente poder+ ser degustado se 'or consuida. @a esa aneira, a t(cnica de 6atan/ali e do Puda s ser+ verdadeiraente copreendida no dia e *ue tiver sido colocada e pr+tica. Soente nesse dia a )ndia se dar+ conta das realizaes espirituais elevadas alcanadas por nossos ancestrais. Nesse dia, estareos distantes desses eerc4cios intelectuais e tereos e'etivaente $erdado a verdadeira ri*ueza espiritual de nosso pa4s. &u no condeno a pr+tica da asana, etc. < boa para a sa5de '4sica. !ndependenteente de a praticaros segundo a $at$a ioga pradipika , a g $eranda sa$ita ou o Sutra da !oga de 6atan/ali. &ste tab( ( nosso con$eciento antigo, as *ue no deveria ser praticado 8s custas do verdadeiro con$eciento *ue nos leva 8 eancipao. @a esa 'ora, a acupuntura e a acupresso so boas, as no deve ser praticadas e noe de Vipassana. Vipassana (, de 'ato, para erradicar as ipurezas. Se usaros Vipassana para *ual*uer outro propsito e nos es*ueceros de sua verdadeira utilidade, seria coo o'end?sseos a pr+tica de Vipassana. @a esa aneira, a*uele *ue se satis'az eraente co a pr+tica de asanas ou de prana#aas ou outras pr+ticas iogues, insulta 6atan/ali. No resta *ual*uer d5vida de *ue ( necess+rio anter nosso corpo saud+vel, as apenas isso no ( su'iciente para a realizao espiritual. < verdade *ue, se no possuiros ua sa5de per'eita, a editao tab( no ser+ poss4vel. 6ortanto, tereos de praticar asanas , prana#aas , etc., /untaente co a editao. @urante a (poca do Puda, a esa situao prevalecia, tal *ual a encontraos $o/e e dia. As pessoas costuava praticar di'erentes austeridades ou alguns preceitos e costuava pensar *ue estava seguindo rigorosaente o cain$o da espiritualidade. ; estre Puda pregava a todos *ue o etreiso de u preceito ou de ua austeridade tab( ( u tipo de dese/o *ue obstaculiza o cain$o da verdadeira realizao. &le solicitava 8s pessoas *ue no se liitasse soente ao est+gio eleentar, as *ue seguisse sepre adiante. 6or conseguinte, solicitava 8s pessoas 'azere es'oros no sentido de con*uistar pra/na e pregava o cain$o para alcan+2la.
@a esa aneira, atualente, apegao2nos 8s asanas e aos prana#aas soente, negligenciando o verdadeiro ob/etivo da ioga, ou se/a, a eancipao no s de nossas ipurezas '4sicas, seno ainda igualente de nossas ipurezas entais. Ningu( /aais con*uistou a eancipao at( a presente data eraente por ter observado os preceitos ou as austeridades. Ningu( /aais con*uistou a eancipao eraente por ter praticado prana#aa neti ou d$auti , etc. !sto absolutaente no ( poss4vel. A enos *ue a ente se/a puri'icada de suas ipurezas co a con*uista de rtab$ara pra/na , atrav(s de Vipassana, a eancipao no ser+ poss4vel. A*ueles *ue se reunira a*ui $o/e e *ue se/a devotos de 6atan/ali so solicitados a praticar Vipassana pelo enos ua vez, a 'i de con$ecer o *ue e'etivaente 6atan/ali esperava de seus seguidores. No garanto *ue voc?s sero capazes de copreender todo e *ual*uer detal$e ao 're*Qentar u curso de dez dias de Vipassana. !sto ser+ soente o in4cio. Buanto ais perseguir o cain$o, ais prio estar+ das epectativas de 6atan/ali. !nvista apenas *uatro dias 8 tare'a de alcanar vivekak$#ati ou sapa/anna e se bene'icie, progrida no cain$o da eancipao, se/a o propriet+rio do verdadeiro @$aa, se/a u con*uistador da verdadeira paz. Se/a *ue 'or *ue ten$a vindo a esta assebleia de verdadeiros buscadores espirituais, *ue possa ser 'eliz e possa alcanar a eancipao. =onte: $ttp:[[>>>.vrid$aa.org[Koga2as2seen2in2t$e2lig$t2o'2Vipassana