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iara-ii ser conhecida . mim " .min de maior tolerância racial e nonvlvâncla lulumml uuua novos diversos, para a populaçnu
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nlncu séculos de hlslória nacionai nau pimluxlmm urnndes alterações no tocante ao racixmu " im Idehrlo de mbmissao e inieiioridads que mag vivenclum, Uma das principais razões é & dwiculdnda (In se Estabelecer os cr os que definem o "um naum" em nossa sociedade, já que vivemos em um nuls "mesuço" por excelência, no qual e imagem da nuam fol esvaziadª dos euuceims de beleza estética—, mami, mnienal e cultural. ”Ser nagm" signincmi ( ainda signiiica ser inisrior aos demais membros dl
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escolaridade
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m menor , menos acesso à cultura e ao si.-im
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nlmlmgc, Quantos não são os "mulatas", os “pardo-claros us "ivmraninhos", os "escurinhos" que tanta dissimular a ca! de sua ueíe " ' (ernani/a devugii do guem amsiiij qu íoram colocados pela pensante? Em A /nvençán de ser negro - um percursu das idéias mui nuiuraiizaram
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negras, esses e nunca dlscmldou com mim..,»
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invenção do “ser negro”
(um percurso das idéias que naturalizaram & inferioridade dos negros)
1. ediçâu 1llgwmpvessãa
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Renalo MIYIMS
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AGRADECIMENTOS
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dificil enumerar agradecer a todos aqueles que, de : forma, colaboraram para que csi: lrabnlhn fºsse concluídª. ma & Sou Coordenadoria de Apoia « Pesquisa da Fase:! de Nível Superior Capes, ». Fundação de Amparo à Pesquisa a;; muda dSão Paulo — anesp ao Cel-Nm de Estudo; Afm-AsiAlAC/m que, “me; de bolsa:, possibililarnm que eu me dedicam: Amma algum ªnos à pesquisa. Sou expeclalmente grªta à professam erilena cum pela: sugestões anºtadas na exemplªr da «uma. cão de mestrado e que forªm tão importantes no momento do reformulªr este texto, fazendo com que eu tivesse muito no que pensar. Também agradeco à professora suma Lm que me ermceu inúmems possibilidade; de mccrles pm 0 «numa. sobre mw Prado júnior só posso dizer que &sua gennleza generosídnde não caberiam em palavra:. Agradeço expmm mm cunnhc por lodos aqueles que fizeram com que eu encºntrasse coragem pm mash-lr cªle emfim) rellmnderc da sombra.
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PREFÁCIO
ylmdes desccbcrlns do século xv colocaram em na cmgªm comum de humuniuuue, prºvocando grande debate 3 natureza dos pcm recémrdcxobcncs, ma e, umerlndiol—g &, versos grupo; de negros africanos. Buscnvs-se suber se reulmeulo eram sem hummos iguais aos europeus, Exses debug: se descum15014531“. lnvmn prinmpnlmeuk: na Penínsuhl Ibema, sob e em o; que delendiam & nese de que ameríndios e negrºs eram been», nio sem humano;, conmruírnm Argumentos para jumlicur e :Icgmmar u prntica eu viexeueiu decorrente do proceso de colonização (: escrªvização. o: que sustentavam n lesc de que eles cum xeres hummm liverum também de meant-rar fundamentos que A:
lhes permillssem vmcular Indios e uegm nos demmx descendente] de Adão. Comude, cm qumsquer dessas hipóteses, a celebração do reennhecvmenlo da dignidade humm dos povos descoberms ficaA va condicionada sua cºnversão ao cnslmnismn, Tania uma quumo emm das pesxibmdudes &ponladas acima eruvuru circunscritas as Sugradu sseruums & ao pensamcnlo Imló— glcnrpch'iícn, mvdmperlsunliquc perdureu me a final do século XVII, quando em: leer-ius fox-mn questionadas pelo; filósofos uumimenuu Mesmo não sendo os primerree u elaborar m cumulação (sabemos que, ainda no século Xvu, Eapmosa comlruiu um seem filosómº cuja objeuvo eru demonstrar c dcsmoulur « rupermçrm e e preconceuo que gauhuvum ventas de razão e !Hosonn graçns no pensamenlc (eulógworpclíhco), us uummirrus uexueurum em causa, de maneirmals uruversux, os poderes ilimitado: de; príncipe! e de lgeeiu em nome da liberdade de peusumemo, maugurxram um. em dn
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newiianunde lnjnllm'lml u cxpllcmçflo elslieu do mundº que a verse : iv- Ieológmmpellllcu nie elllão eslneelcelr. Buslu dominar a ., raque ; lmlversnl e nn qual todos ee homens eempimlliuin perlan
llu. pum cuulpmcndcr
sem ebslueule Iodus es coisas e
êeaes
as (naves, velhos e por eonlreeer). Revezavam-sc 'rlblma elessa na [ai.-eses, enlre ox quais Buffon, Vellalre, Diuerel e Kant. mmª mmbnunm n Concepção ele uniu lusle ia elelien da hummudBv lwnlldn cl“ levar de uma nislerla cumulanvª da quel e proprio -III em e nvlesão jA que, com sua razão, ser capaz de h'anslor» luan e qunlqucr naun—eu. upei-leleenr mr : Muxlldos eessu Jllsllllcahwl de “racionalidade “nivel-ul” wmrnlela u parlir dos filósofos ilusrrualos, diversos lco'riees ee lança» un exploração aum científica das peves nie-enrepeus, incluiues eles nrriennes ele pele escura. Apesar de serem divididas umenle em nienegenrslas e pallgenisms, poderiam ser unifica— . .lu eunslmçãe de um encurse ene rlecreleu e superioridade Aa raça branca em relação às raças negrª e umsrele. A chave lu mgumcnlos encontra—se ne ulllizueae do cansam de raça perlmlo dn zoologia e da boliulcn para n nnscenle ciência e; haviam, e que lhes pennillu elussifieer n liuinenidade em lies grau; liierurqureeeles mçns denim de uma escala de valores nu qual a Ler próprin mcª ecuprrin uma posição superior nurfen eeiriuni exem— lo, Iluslmdo umungmlisha, defensor de urnu organ e , nuidnde, expliem a inferierluede dos negros urrieanespau unliundnue du leenu de dimu. Segundo ele, VNCHdO entre os lropiees “um clima luaspire cºm lempernlura cxcessívamcme quenle os ne: uno eneenlraruni eenalieees ídeals para e desenvolvrmenie cor— l, mon], iluclccmal e esleliee lel come e fizeram es povos eum, illunAos nnin chinª Icmpemdo. Desce forma, os negros (e seus -nuenlcs mesliees) Seriam unermais e degenerades Vellelm ue », um um pollgcnlsllª e, portanto, dcfcnsor da diversidade III do: lrernens For isse, alegava que a inferierialaale ele na; ,n-le de sua especie origuiaria, já que havia uma eslrulura ,; pleulínr ende mee sua crença em algum diferenres e em a conduziu n eeusmrar u inesliçnxern como uma ano_ nlúvcl acido-mn], sende os mesucos frutos ele reler . : _
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Nile podullms izllnnll' que lodos cases nrgurllclllm c dummferarn eenslderariee elenlmees em sun época (hoje são ndm como & pseudoclenllllces). Ehvcllos pela ulniesiern de rncíuualldldu de ereneia alicemndu na biologia, ergenelreuese uma ciencia aai rlçls, diversidade hummm, u mciºlcglu qu: linha cnmu ebjelive explicar e que se prelendinm ueulres minimo, impregnada por urgmnenics (para nie dizer ideológicos), de. e emplrices, mas emm falneieses sembocnu em uma absurda hierarquização eu humnmdnde em rncaminho çns dexigunix, o elelerrninismo biológico que pavnaenieu o ncgalivanienle hoje pese do ruelnlisine eu reeisrne eremiriee que ate eles negres e principelmeme eelenve nae-europeus, povos no inlure primeiros ai leve passos. mesliçes, seus indios e seus deseenelenres Um pemme das ideias que "aturar A invenção do ser ”=qu San— Iii/uªm" u lnferlorkfadcdo negm, da Dre. Gislene Aparecidª dos As elas idéias daqueles les, lcvlmlcs a uma espeeie de viagem orlgens ,usrifieeeera ele um immer que llwcnlamm a teoria lcgltimadora e nidade amem ein raças desiguªis, o livro demenslru, s parlir de elelelhseln, eeme esses Connepçõcs, em sua uma unilise pmrunels c época eeusiderarlus pregressislas em comparação às explicações rc? ele pese ligiusus e leelegieus arneriares a eles, nae rleixnram por issº ruir lueunus e eenrraeliçecs mmribulnda para a conslrução de teufilósofos da rias que, muieas vezes, fugiam de ereepe pensuelo peles seeule XVIII. Uma dessas consequencier e percepnvel riu inveueie ela ideia ele negro como un. colcllvc humano inferior Teeria e deslimundo e no Bree no que ele hoje pesam sebre a pºpulação negrn no C sil, rslns páginas upresenlum também qunnlo com essas filosofias, desenvolvidas na EumpA moderna e que rcmenlam ao século dns Luzes, foram delerniinarnes para e pensamenle dos inieleeluun brnr sileires dos seeulas xix e xx que, aa se imprimiu eles argumeulm desenvolvidas em sele europeu e uplieunde-es em um puis compaslo majoritarinmcnle per negros e mesuees, finda-am por eluboi-ur uma “nova" verlenle do racismo, que pede ser designada eeme "racimw ambiguie merla brasileira“, enraelerizuale fnealamenlelnienle pele rlude. .nrini, as ldeius Irazldas pela Dhm da Dra, Gislene se conlue poem ae pensalnemo daqueles que ncrodilam qu: o menino um rl fenómeno universal, peu inerente nalureze numnnu e que, me meto. uumrnlixlm a lulerlm'idndc do ser “ungiu“ e a superlerlelule do ser “branco". Mula da que iam, e I(vro nas uma; A mmpmmr.
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vaçlo Do w MGMT
do discurso dos monofomun uma (deologln
uwncialim que mtuu» um m da Hunm sapien: em muda raca: mim hcrcdilárlus wmum Else: uma.
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Íll'flllnumus dns caracteristicas psicológica,—mu [ética: de cada raça. Desta [arma, é um! huuludo de 1113: que alarm-mu : vida de milhº“ abolido sido fenómeno de ler fomllmmll un um que apesar decada de segunda milênio em todas as mmm» mmmnous, muda uma eficnzmente na (sendo de nmsu umas emendar melhor como o racismo opera, dnsven'dunúo hummm : demousmamio paula pm pomo « sua amumclnmorfosc contempºrânea a um a: dexcnvolver novu: el— ! Aqui eslá a mensagem cunlundsnlo dn pm comhaIê-lo. 'IlenÇ/Íu da “sernqlv”, de Gislene Aparecida dos Sumol. '
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INTRODUÇÃO
PARTE
I
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15
/
INVESTIGAÇÓES E A ESPÉCIE HUMANA
som A19NATUREZA
/ Ascnnlmdlções da Ilumnusnw / A ciênmn / 21 A espécie / zs
Kabengele Mnmmgl Universidade de São Paulo
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Asucinbilidade/ 34 -
A
ciênciª das O
ram e . raça negra /
racinlismº / 45
Variações na idéia de
uneéonqng /
A cslc'lxca
PARTE II A
45
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brªnca
/
rªçª /
48
53 SB
INVENTANDC o NEGRO
“Asuma / 63
emancipação dos escavou vcmuu mfenondade dos negws 65
/
jm Boulflclo: |: emancipaç㺠/ um: Oouly: _
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n imigração
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da brmqucunemu
65
101
SUMÁR/O —
me e a ma brasileira
/
119
o: negro: foram abolidos / 119 Bspúblieu e seus cidadãos / 127 Rºdrigues: a nvoluçãn /
A
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t
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mn brasileira: Gilberlo heyze e o luwtzwpícalhmn /
DEIAÇÓES FINAIS
OSRAHA/ 169
/
INTRODUÇÃO
13:
149
163 Apnrcmemcme, todas as sociedades conheceram a acuid— dão conta furmi! de exploraç㺠Titta como prAiica col-idlann, !Il nunca fui questionadª de forma n㺠complexa como na época da: Luzee Com base uma, apresenta nlgumui questões, lm longo done Irabnlho, buscando encontrar lis wndições criadas naquele permdo que favºreceram esse questionªmento. A lemª de vários fatºres fnvomccu, por um lado, e entendimmm da Escravldâo com uma instituição indigna, retrógmu, Avllflnle, u que levou & mjelcãn deita forma de lmbnlhn llé Sul tem extinção nn Europa e na América Mis, por outro lado, o. mesmos cancalus que oferemnm n me de apoio para « conde— nação mi emuvxdão abriram caminho para (: surgimenkn de teofim que hlerarquiznvnm m homens de com sua “raça” cultuza.
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Em aLguns
:
colúunÇÃa
dai noções de ridit-elle natural; em nuluml e queza, pregressa out-ms, o novo concelio de homem e suªs delerminncões causais! biológicas que entram em conflito com ;- idem. de program; e, por último, a noção de umidade, imunda como umn juslillcnhvl pm set-vidio ou para us desigualdade.! smlnn. Todos esles aspectos, qua ocupavam as menus do sócnlc xvm, estabeleciam, se niº um moment»: lemos
&
e felicidade, lei
.
pnrndoxo, no menos um. dualidade: como Doncllíur :: 111611: de 1-1 ilnlurul, dil-elto nnlllml, progresso, riqueu felicidad: wmpeiúà : cum a lhleml produtiva vigcmn, adequnndo o escravo ou ox& vu mv»ardnm mm de lacerda com llºl'mll as Bull
u
n img/wo
Wmoooçxa
na na NEGRO“
vemndmrameme igumx se ha uma um ciência que hierªrhomem segundo criterio: biológicos que determinam que ' ncgms nmizadaa :nlnD mãnrdcrnbm mºr-vn) sao menos : inferiores aos europeusv .*lecstigo as influências que as «crias desenvolYidua a partir umas nas dreai du biaiogia (: da antropologia, duran-e a
uma verdade absalaea a superioridade da raça branca e, ueineinenie, a mfenondzde da: demais. Neste trabalho, obviamenle, n㺠houve e prelemâo de esgolema o ebjelxvo foi apeuaa aierecei um pomo de pªrtidª compreensão da! reflexões dos penaadores brasiienos ng; (uwdmlamemc interior e poslez-ior a Abaiiçaa e demon!— ma e tratamentº dado a questão do escravo e do negro Io, no Brasil, estava imuimenie vinculado ao; couceilos elabo' pelos peusadoms europeus e cnmn me conlribuiu para quº
-
como um ser diferenle e inferior. Deem «anna, 0 iivra pretende aprgscnlar como o “ser neful pmdur » na campo dns idéias a pamr das necessidade; que fizeram com que os cuuceilox elaborados em diferem du.cnnl|chimenlo Jusllflcnsscm e minvemauem, a cada ., um. e lugar de na socradade, ung ' m um produção, era houve uma sobreposição um uma du leses mbm as difucnças raciais elaboradas pela .eAmtllílnrnmvxc lcnuas sabre & Ilszemmçie da cºr doi mu uma (na:: visível de suas essêncraa (argumeniai da
na natural, ótica e paiiiica
indo um cúdign
não foram aquecidas na Idéiªs de que :| car : um me) símbolo próprio nem a idéia segundo a qunl haveria amar" : lidade definida pcm raça Sendo aiai-n, essas ideologias inventaram o ”ser do n fazendo com que se considerasse impossivel pmsàrlo rara de: tem, de id as mudas no maior de ana naiurai ínfermndade ou de seu, exulismn. Por 1350, essa invenção, tolalmeme datada, apresenm-n como onlologm de um ser que sempre, sem comeco nem rim, rali infener, foi sombra neganvidade,
:
PARTE I INVESTIGAÇÓES SOBRE A NATUREZA E A ESPÉCIE HUMANA
AS
CONTRADIÇÓE DO VLUMlN/SMD
'o período da Ilustração no: 513an como um enigma. Ao & defende mma-mm os nin-eim; dos no. mesmo umpo em que : mem, oferece elementos pm :. conslrução de um comem de homem rem-ils aos parâmuros eumpeus minigame quumn a: diferença: emm me e os cultos povos Sob a olhar do “m", os :umpeus mmuu os “mmm" (os nãwumpeus) com desprezo, :nqunnlo tentam defender a que cºmpreendem pºr direito; univer— um Recºnheceu: a alferencz, n msnêncu de homens dim-eme: abommnm & mJushCa que possa ser praticada contra eles. Mu ni deixnm de ser, apesar disso, espelho: do modelo racional em _
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A toleráncm s=zá almejada pelos íluslrcs enciclvpaixxlas coma e maior bem que a humanidade poderin ler. canseqaememem, !?
lolerànmu sem louvada acimn dg“, & por excelência. novâ Foi sobretudo um nome da mão que se forjou um conceito de hmmm nesse período.
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uem: dessa: nom perspcdivax runuumemuu, um do» nlcnlm' da eonheumeucu m nda u pur ou ulmn das du (mas, da: cAéncm: jurídica: e ponucus em, me o . universal ºnde com essas »::-dades fm'mlm-sc, desenvolr , ae : consolidumvuc. (.,) Assu“ e que (ndo: o. mnccxlos e os Wlemns, que o século XVIII parece cer muito :implumcmc hurdldo do puxada, deslocava-wie e wlrermu umu mudnuçn amena-um dr. xªxufmaçízo, Passam"! da condiçán de uhlecus da Cªudlçãn de Fromm e ncnbsdns um u da forca:é ouma-mas. sel-nude ullndm de verdadcinmem: impmuv pm a ndo do pemmeunu ilummlsla (emm-, 1992, pp. lo-n)
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a verdndmrn [ileso/in. ou seja, liberar (: peusmemo e im pura que busquem & pmduzum eonheeimemo. Para lanvnlorl ção da razão foi fundamental. ele cnmídern que u naum, no século xvm, o papel de uma força mm de
mao espimuui.
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Pm que
este prºgresso ocorresse, seria preciso abandonar farmu dedutiva e sistemática do Século amenor e pasquim:-
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Comm/JW: DO ”WIN/SMG
Cassircr estabelece um interessam: paralelo cepções de raz㺠durªm: o século XVII e o XVIII.
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que conhecemos, conhecemos imedialamemc em Deus e po! parhcipnmc: du natureza dwuu. Já no século xvm, u mzin gmhn um sentido mais
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u ser, também, u forca expin'cuul que nos con un desnobrimenlo da verdade, sun defermíluciu e garantiu. elucidar Gamer energéhco que a razão apresenw vlw 5 a nave De fato, ela e agpra uma Ibzvn que deve manterem uuvu
uqumçiu Passª
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do exercíciº de sua função. o métodº analítico, e expmmcueulismu, u necessidade da decomposição das puexee de um look) para que sua compxeensdo seja possível, faz com que, por «às de cada =1=rn=nlo du num—eu, huju uma ciência que o avalie :) esulde. Desu: munema, sob 14 : Luzes, u energxa ranma! tomará desvendnr nlguns pontas do uni— vem, sempre seguindo sun “vocação" e o purauigmu ciemmog “ umvezsnl. conheci.! Por hm, pmdasos iluminislus, eólico: em relação nº du coisas, o saber m'a ídcmiíicadc com u mm mmo eueucu pel-[ma e exala descnciu du aciviawe dos sem dn natureu portanto, da própnn natureza meme dessn mudlmça de mélodn (que pune du descriçlo o não da explicação, du análise e du experiêncla) umn mmm". cin unzológm radical. Em primeiro luªn, não se poderá pensar que n ser e e. du u devir. mudo o que soma: derivª da movimemg no «mp0 que produz movimemo. Tudo: na Mo: estão mterl : tudu-mm um processo de imnnêncm cnlre crlndur e em um um opõem, mtu cxprimmn u mumu (cx-cn e enumlu. '
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lwmçxo DO 'sm Mmo' concreta dos pensadores dn época, seu nfã
nporls delxndn pela queslianmnculc dn
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do ccxlhcclmemo nssentsdu rua lrnhseelldehelh dlvlyln, uma e posluln qu: & regularldnde da humm nudu mms do que : reflexa de um necessldnde psicolúglcn do homem, que pMClszl neln crer para :dlficar (não e qualquer conhecimento, : o hºmem «que estnbclm relações csslssls, que saem da park: o Iodo, e pm exlslem, supõe essn mesma ºrdem na nªlureza; s: elss não vem de deduções laglcas, nem de cnrnctel-lsllcns físicas, ou lw e. malemálxcns ou da lrnnreendenela, max da psique e de
lº.
deslocado da (isca para a blue ll, portanto, para a observação, experiência (: descrlçâo dos
o centro do couheclmeula e
Multas hulnnnes Oulm msm a deslncsr nessa nova forma do iltvesllger o ºuonheclmento e' Dems Dldeml, que conclui estar a verdlldelra Muezn da flloscfm no cenhcclmenlo dos fatºs. Não deve exlsllr llllnhulrln preocupação em saber se os fatos podem ser medidos ou
i malodologlu eslnbolmrln por Georges Lºuis Leda-c, luffnn, em 1749. Fgm melodalogltl íorhllcce » conflança Mc, ll-lurmlhn :) rnclocmm por nnnlegln pam vemlcnr
coanJ/cóf: Do MMN/SMO
física lwrlcn e da matemática, ofeztce tºdas as condi conllwimcnlo das smgular sdes, Imbuídcs desse materialismo e nrrnsdos pelo melado .a, veshglxçio blológlca, médlca, flsmíóglcn, os iluminisus uh desvendar os mlsle'nos do mundo, pum eles pouco lmportsn mas descreve-los, A
especie
Um dos lnlsle'rlos que neve ser encarado hn seculo chu Lam e n questão da natureza humana, o que e o homem7 mn os ilummlrlas, o homem não se separa ds mmm“ e deve ser penssela e quesumlnlin segundo o mesmo metade que estuda os demals Seres presenles nele, Deve ser observado e aler— crito, detalhadamente, em lodos os seus nspeclos. Pode-se mllsmlar n rgomsa npheseae desse método se ler. mas o verhele “homem” da &myblapédle, que for sssmselo por Dideml "77571779, lema 17, p. 565). Ele consxdcm que a homen. e um ser que sente, reflete, pensn, que passeiª hvrenlente pelo planela, Também e mellclonadn que o homem parece estar cabeça e domlllax os outros animais, que a ser humano vive em soclcdndc mvcntou as artes, as elenclss e as lels e além dlssa : leria llmn bondade que lhe seria própria. Após essas prlnlelrns llulux, Dmlerel detalhn as nspeelos, ulnlúmicos, morais e polllicos dos homens, demonslmndc umn ln. ant—mnlenss preocupação com .! ,uellflcsçao clenlltlca de çlla. anl'm n hlslónn nalursl do homem (como um verde-alva. llllllomml' do msclmeulo BIA « mone,
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Algum tampa npós seu nasclnlenm, n czlanca urlml e produ menbnln. o mecõnln ; negro. Au uglmda ou terceiro du,
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divenes povos:
dn América selemrionnl :; elenum solo» e campo de .rede carcamidnx, cana rol-ce, mmm! e meu. Nu Vlrgímn nxum sobre um.! láblm guumeelolu de algodão, e furadn para a escoar dos exa-ementa:. Desde e umlmemo, us crlanca; mmnnl nos penas duzunle um mm inlelm. Os selagem do Cnnndil Conlmualu essa ullmerlr kuçio até :; 101601: de queue eu emee mmm, alguma: vezes até seu ou sele, zune um, a: aulusVderkik ,umum & seu leue um palmo de pepiuhe, ellmeme moagem : pel-mumu Seria me» llmr que Ela menagem purª wu lnctªme ele que ele tlvene dentes, (ldem, .; eee) “,
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”povos
enelelopedlsla oemlderu que » nulurezu moura euu sl» enelu e desenvºlve sua obra duram: u rol-meus ole homem. ' . In fomlu, ele ellmme Iodo trªça dn pmvlelenele dlvma. A perslxléncla das deserlçoes elelulhudus de anatomia humw un nus ollmenlex fases da wola revelam a lmpcrlâncla que se dava A ebwmçao e o cuidado em null—nur o comporlumemo humano u
Duna descrlção do que seja o hmuem fel fell. . Marie Aranel, cauda de Voltaire, no 777115472: dc MEIA/kim. do este autor, “roueus pessºas se preocupam em ler um u.. . que seja o homem” (Voltaire, 197%, p. 51), e expõe que nem eempeueles, nem os lluslres momo; conseguem expressar enm clareza exu méu. Pªra aclarar sua «ele, Voltaire apmeule as ímpmsõe: qm! supõe nem um vlnjuule lultzplarletáuo ao eucemear o pnmelm _
_
humano.
Demanda sobre este nmuliculo ole lume e não lendo miam noções e respeito do homem, como me não tem n respeito dor— hnbllnnlex d: Mune ou de ]úpiler, desembarca us mnrgzn: do oceano, no pais dn Ceu-mu, e começo a prºcurªr um homem. velo mncnms, elefantes e ngm. (Voltaire, 19751), p, czy
&)
num ualunue
unlvcl'so humano, parªlama, pode ser leeolumo ou reduzlr ole suu consume geração e mulueio:
o
do no próplm movimento «umfoemeçiox,
.: ºIhmlnrmlxmKelucumabnsexdunslesupriuclpau. ulnrmn
leme".
Hummm“.zmnfllllcinvnlsempmdzsdgum-usmlvltxlllemmsmmplcxn. lou-nd um, p a), e, "emªnuel“ Muwnuh : puma mmmDldemc ... Mnuperlmx : meme o.., º.. eu me
m
de um nbm, mmmu v'gnmxamcmc u mllitlwdldc [11an Mamma :nn'lcr Itmuihíriodlx espéeuw suu u.
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WMA" Harum-nn mumu um peuum mdlcnl em nlncnu n; ullne.
Ju,-u.: mmm-
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lnlcimu
u.. elm. cºmmuundu clcmmku mall;-
:onuilumule. me mm., em seu Heinen/J» que .. » uuuldo. lublllIIl-wnln nx me. uma podem mxlsllrmm .. ordnm
m
.
Após ºbservar os comportamcnivs das mies espécies de "bear tal:" que apamnlnvnm nodes das poxsuir um lampejº ele umn raz㺠lmperlelm, pede perceber que e "em, e longo prazo, aprescnll de superioridade em relacâc aos oucm ammuls. um pequeno grau me e conduz a cºncluir que, emm elza, o espécime negra sem o homem, que pnssa, então a ser dch'mdo como um nnlmal preze, que posxui lã sobre :! eubeçu, eummm sobre duas patas, e quele ue deslm quanto um almlu, e menos tem do que Amman ele seu tamanho, provido de um pouco, eum me de ldélns ue que eles e dotadº de lmucl' faculdade de ex. mmo. Ademms, um submelldu lgunlmenle &: mesmu: "eee.uuuues que m muros, nªscendo, vlvendn e menemle exelemeun como :les. (lbidem) seguir, ellzlgluolw às Índilu onemuu, o víajnuln ele hrlrln muros unimuls e um um diferente de humem: o A
um
-
mama- mumia mlveu, A "um num Dlnmctlzilomlx pmduçõel ,,,.
ÍmlmnlnlcmuulmlnIodo:Nclrulçmldqulndmpclnlupémxllºlnn. .»
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um pomo fixo lux fem-eno ue uqe. numha-mem Illloulmnllquntquurprmelphi um m, -
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negras. Após, Gummi-aria em Goa e na Balávm homens caaeios louros, que me indicariam homens verme—
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dns porque o numero de habimmes e paqucno. Buffon Rousseau e nae meenneee nem um eaueio anierior a
formais mio antagônicas
(mn mare ou menos humor), n aeis pensadores nos apreaeninm e n cxislência de uma diversidade enire os homem, irma em rua configuracao n Ióglnu, como em rena naaiioe (: eoriamca. Todavia, ena apre— meno Íluclal não foi sanciona: para afasinr ar seguimos ques— J—Daa que ocorriam nae penxndares da época: se o lmmem e um ,.nimul, :) que a diferenciam dos Dulms annnrnsv Federman pane ,
diversidade
na aparência e nos eesti-mer aos um a “: que.exrsnria de faia uma unidade humana, uma espécie humana? hºw
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primeira qneaiaa, o próprio «em eseriia por Diderot para beie "homem”. parece oferecer uma resposta. o homem cin-sc dos anima animais por reniir, refieiir pensar e pela : ldnde. o humor sawáslico de Voiian-e não nos eoneinzrria a pensa diicrenie eiearc, mee que el: Iambcm considera a .lldude e :: penaarnenio eomo niribnma humanos Segundo esse r, e e insumo que aixsemelhn homens e animais, pms ambos são lidos por eie o insumo que governa tho o reino animal, ne m, e fornhcada pela reuâo e reprimido pelo mario. e dele:» ano pela nnlurcza, porianio, todo: os irmnens são dotado: de , no aeninnenie mural (noção: da juslo c eie nnnsm) e renenmalldadc naiarai eie sobrcvi ência. comuna, é no pernameniu de Buffon que eneeniramos a gu: nee iniemm vcrrfrear mais de pena Para :sle ilus' examen grande influência sobre vários pensadores ae -aaiva mbrc o próprio Diderot (: sobre Voiiaire), os na das nnimuis pain capacidade de expressar sms rpm e nao da paiavra, por erga nae em saciar _
ama
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erpéeie humana ierra pemeida se não houvesse sociedade, a um escada de minima aniezier à sociedade e' super um na sem pensamenio, sem palavras, pois a palavra e :: pena-m nasceram com o homem que e: deunvolveu em recuam. wcmlizaçãc e' uma causa necessária, pon reªch a nmaid espécie em manter-ee a ar rnesmn. A socialização define a natureza do homem e demonslrn «na capacidade de nrierterencin no meio. Hom=m, razão e sociedade fumam, pcrlnnlo, uma indissociável, aeeninando demarcuudn a território humano dos : muros elementosv A scguuda qucslin & um pouco mais complexa. Tama Voiinne, Euflon, Dideml :: ouaroa iluministªs amdimvam na exrsieneia de uma especie humana, mas discordavnm aa. bre a origem das diferenças cnire os “tipos” obxzrvadm. ' Diderot, no verbaie “espécxt humana” da Maya/apegar, pon. deu que:
um
o homem, considcradu come um annual, aprcscum me; «ipa. de variações, umª e' a da cor, a segunda e a da grandeza a al rerum; a lcrczirn e a das dilercnçu; nªtuuis enire os povoa 'Não isso, concorre, per-rama, para provar que o gênero hu. mane não é Campello de Espécies easeneiaimence diferem". (1775-1775, lomo 17, p. sw) Serln a mesma :spc'cie com upeclos diferentes. Ja Vulfnlrc upmsehm rna maria sºbre a origem dos
nun variam da regain» forma. ou»
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39: Mais“
Arvore, usam também os brancos bnrbudm, os não , os Amarelos com cum. : ns humm: Imberba 63) um hºmem, (1978b,p.
considerar que este autor . pôde: de homens.
.
acredita na existência de
Cºntudo, o objetivo, «amo de Valmir: quanto da mami, nos npmmmados e saber a; onde pmvem as diferenças encon— anue o: homem. pideroi, seguindo u lógica dos mmiaiims, dirá que difeA
,
provocada pcm variação nos alimentos, climas hábito: : . encontrada, porinnlo, no própriº movimcnlo da “Nur lnlreª, por sua vez, embora uia
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iiiiiuencm da
Michela Ducha, em mi livm Mwm/”logia:!Iuslnúrnutlécledzslumiuu EAPÉCIE hummm de dan pnnclr vaum—e bus“ um cnmpxamãu dl de homem Wil ' n pmípíode Mmudnde, qu: Willie“ zm led“ .; nasque & principle du especie; prºprio ai mmm mmm º design-lande: nnlumix, Nesta principia & euwnlrnm uma um
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Equc &! humm qumln miuda-u um.“ ea mmim mm homens mlerlcra maciwx,qil=$losupgnn, Input-leram "em,.augmmmmm da um mcznmxmo dz Vall-iru til-bela!: cil» supzrmndlde “um supci'wrldãdz :» i.... pm mr , que d:!inem mira ui.“- Expmiuí a: Melwalvlmcnw cuhurnl na qual m» m pm, min .a. “um Vol uia um» dupmiçie ml: um eu null! Inrdc. m» iulernncu e d. rnciolhlhduie, Por rh e mm.—um me, em um": vw. llumnnnln'nl mn. cum ox "cr-vol. embam ,.» dele"-iene ..
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na cmifiguraçím humana, prefere alnbun as vm mmm iii foi de can» “upo” humano, diferenca de
como Dclnlhisla em suas preocupações mm as origpns du d bastam: iauvml pm mim na espécie humana, preocupação quem procura uuigurar urrm "Dvi: meiodoiogia de invulígnçlu Cientifica, Buffon, assim como Diderot, miuz A três as VRYl=dBW que se verificam enlre os humans nas diferentes dimu: 1 a primeira e mais notável e a da Dor (cabelos, olhos e pela); 2. a segunda e a forma e e (amanha (dimensões = pmpmõea do carpo, cnm'umação da cabeça, estrutura de mini; s :. Ameixa e ligada à: inclinnções & nos costumes. o; comuns:, por trªduziram a cnpacidadc de imerfei-encia do homem um meio, ou sem, o uso em razão, seriam os grandes responsáveis pelns variações :ncomradnx eiilre os povos. Dem fcrv mn, estabelecerse mun cmwspemiéncia entre a diversidade biológica e a sociocultural, DNQ com mms palavrª!, misma se num imerligacin eum as variações dl especie e a (mim como cada homem se utiliza da razão. Smnandme lodos os elelucnlus expomos me o momento, pod.» sc cuncluir que os múmias iluministas enim unânimes ao definir 05 homens pela sua capacidade racional de modificar a Mim“, (um que também os diferenciava dos outros animais. Estes nomen“, alheias às inodiflclmas [mtos da pmpm mim-m, não estavam Por tudo: ções que ela imprime em os sem, im lmnbem api-:unlavam Variednde.
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Voll miol- me a. uia-ruptura o na,-,», « mmm, . nim mim que cm o hummm dunhmw “em!“ em ms “rubem
nmbum min fume &
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llmplenweni: millón mrem crer que nin e dia;, :: up mu penmuwmm, mullmcnlua nõa.
,» hmmm Conheca . .um
um msnim mnxllulc às nbrizdc Valmir: : Dldsmt IlHothl ler imlnzkiHumm" ' da no. MIM um Maru parque, llúm Al Mum de a (mumu "|erele:Nminmulllnl: wumilficum pcm . quulln a. mul mmm. pum ! zlib—Mwm: da lndn um relllxlu “I'M qui “umªmwlnr Inu town Minami“: Wim Mum dal mn
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Vemos, portal/lim .
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o metodo estruturado peu biologla em ação.
“gundº as pressuposto! da
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Não somellle sua cor ns diumgua, mas eles allfmm dos muros homens, pela: traçº; de Xeu rosto, largox chum, bim gmlsm, lá na lugªr de cabelos, que pªrecem consmujr uma cipal: de homem. (Dldel-m, 177371779, lomº 22,1; 855)
umª;
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O amor ainda afirma que muitos médicox têm pesquisado .! cnusa da negnmz dos negros e as cnnjeclurnz cslnbclcccm coma causa & bllc ou a substância líquida enconlmda nos vaso: que
preenchem os corpos mucosox.
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lem mol-renan mat-fluiu. '
&
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den-lhe é mvesligado clcntíflcamenlc, qualquer explicação que possa ler mmm como
como
lm Iambém o verbete “negros", que uma dos cwrnvl'zados,
. qull e afirmado que:
liellele ., gun-m lllllol «« mm: wbru Íllncl : lu mam Baden: Duche).
-
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mbllolecu «= Vollm, Hºlbach'nugm, m mmm x.
mlplg com-
lll-lm. [ur-hw“ nonllncmu. Dull'l fume dn mlªurmmu par-ol «mmuummuumonluqmamml. _
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excesslvo calor da zona Ibrridn, n mudnnçn lm :. iruquezn de lmpmmemo dos homem brnnnºl :pemlllem l'esixllr demm dest: clima no: Imbnlhol pau terras a» Amérlcn, Wupadal pelo; cumpcm, ainda sel-hm", cultas sem o nuxíllo das magros (..l 05 humans negro;, dos vigumwx :: ncasruluados li um Alimcnm grosseiro, mm;. Imm na Américu lu doçura: que lhes fazem 1: mls rude "uma melhor do que zm SCI” pníxex. (Idem, p sus)
o
lnvcsliguçsm clcmlfica elabora—
Dsc período, e' preciso comprcalder em parte, cada indlvlr »qun compõe uma cspócm, antes de estabelecer a existênciª da lc humm Desta forma, nossos pensadores passaram a inIlsnl' singularidades huumnu, bnseaúos nos Aspectos unalômico: 'do em umª delas. Nenhum espaço do globo pode ser poupado. Holuens da Amon, Amma, Ásia, gumpa emanados qua in lºco, quer ªtravés do rzlnlos de vlajamcs que realizavnm cºnstam Ie: expedições pelo interlox' dos novos culltmemesx' Dessas lnvesf'ugaçôcs suzgenl os verbete; “negrº", “África”, “mululo”, “!mtenlotc”, “chines", “Ammª" : [nulos oulm que dizem respeilu & dimidade humm. No v=rbele “negro" ha uma descrlção dos habitnnlc: da Áfricª vu qual se mmm que.
CGNWS Do Wma
1
Diz-ye, Iulllbenl, que a cllm corresponde um upa ácfmldn de homem. rm afirmado à exauslãc;
em
O fenômeno
mal: mamado & a lel a mais cnnsmme mbm & cor das habllantes da Terra é qm, lada em larga banda qu: cerca o globo de orlcule no cadente que se chama mm mmdn, não & habllndlx senão por pnvus negros. (ldem, p 359) D
wnseq êllcm desse processo, os filósofos deparamvse com uma realldade lnlelrnmgllte nova e, pode-se mm, amada por ele; Em
próprlos. São as a crencas mmls que corzespolld=nnxn também & dlferencas geográficas, de cll as e de coslumes mma, como Ja fm demonslmdo, essas dlferenças mudeme' dil'clmucnfc sem a forma de socicdndc que delermmudo povo capuz de mal ou, melhor, l munelm como mlcrfcrcm na “almy.", Não podcmns nos esquecer que o ldeal de perfectibllldnde llummlsla lsmbém pode ser lraduzldu :. clxpacldade que :: ::an possui de não só fransformar/dolllmnr a natureza (cnlcndlr rum da como (errllórío ond: VW: 0 homem), mais a própria natureza de homem, sum pªixões e hábllox. Haveria, enlãn, povos mals perfeitas da que cultas, com me— [har |: malcr domínio da uammzav Sc lodo; os homens possuem n mumu pm se aperfeiçoar, ªlguns, no cnlnlllo, mumu hmm programª: mais do que os cultos, Cmncidenlememe ou um dlvM/a ::Ícluadu pelo desenvolvímemo socioculluml (pw equllule num dlvlsio biulôglcn :: geogrlncu. A produçlo mnll bem mundu por nlsum
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com homem que, como eu, quemm ser lellzes lguolmol—l um o seu modo; busqucmm :) meio de obter nussa rol eles as deles sem que nenhum pnjudiquo o eum No; «mmds ene principle gmddo em nosw corªção; se do um ln o Crmdcr colocou o amor A: não mesmo;, de muro, d mem m㺠ah Imprimlu um &emimculo de beuevolenoio por. nºmi nosos semelhmles; anos duns pmpezlsõcs, mesma que dhlln», (as uma de num, não têm. portanto, nadu de 019th
e'
um corpo homemade o ência iluuumsla e ms fotos, o homem “um:: ao ll pºtência de sua razão, que se sobrepõe .! enfraquecido fragilidade pela da seu corpo que , : 'A mama hlemrquia condenada pela razão. Em a dns contradições do llummlmm.
(“lcª
momluuu têm dªdo o en: germe de benevolência que u senvolve um homens o nome de wclabihdnde (oldem, l 1779, lomo al, pp. 217-218)
[k_mlnbmmde
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No sogmemo anterior vimos mmc se conumlu & me» de upe'clc humana pmduzwlo pelo movímcnfc do na(uzeza e em pcvm que apreselllnm diferentes graus de desenvolvi? uh IDCÍHL 'I'nmbém foi apcnlnda como & sociubllidnda e a mao ynrdmecms ulllizadcs pm(adelimr o que e o homem. Temos, lmuo, n nolureu e sua obrª espécie humm com todos seus fíbula e xubdlvísões) e o homem, com d socledadc e & Cullum No verbete “somedade” do thcyclupéma diz-se SOCIEDADE !. f. (Moral) os homem são feilºs para Vivax Em sociedade, se intenção de Dell: Ilvcsse “do que cada homem vlvone só e upar-lda dos oulms, ele teria dude .! Bªdi um de— les qunlidadcs própnns suficientes
:
para este gênero de vida mlilnrio ( ) « lunlor pan: das faculdades de lmmem, sua: & necnnldmiex, Sãº
prova: desln intensão do amador. TBI de [am ndlurcza e n cunslllulçãn do homem que Iara du soclcddde ele não pode nem com ar sua vllin nem procurar uma Ver? dldclm e mudo feliCldadev
|
(.“) A
mlednde, sendo tan nwcxslizla :o homem, Deu: lhe deu mubem umd mllsmulçác, fnculduda e lulmlos que o lomam null mom-le n ene estado, la] e, por exemplº, A faculdade zu. que nos alarme o meio paru comunicar noun: pensomemos ,uml- facllldude e pmnlldão e que foro da sociedade não *
«úmnll
mmmçoe; Do [LW/Mima
._
Neste Irecho, podemos destacar os seguintes dspeolm: 1“ os homens furam modes e viver em mdadm: pm exemplo dlsso o consululção humana e suas faculdade!; 2“ o socledadc e' neccxsárin o homem tem o capacidndc de falar, ulexlondo sua ncmsldwle de comunicação; aº o homem e nolul-almeme sociável: 4ª () princlpm de mlnbllidade immuru sociedade; 5“ e homem só e lellz em sucledade.
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nulurezu crm o homem, paralelamemc pmduz eledode, visto que habllita os homens oe desenvolvimenío» dwiedadcs. yl foi duo que n sociabllldmie, este pendor au bemequ n grande responsável pela exlslêuclla da medade "De prluul ln sociabilidade decorrem toda: os lei.! da sociedade". (lol Se
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pn'nelpio, ludo aquilo que se refere“ bem comum deverln ser d regra supremn do conduu de lndlvlduo, que vmu—lu no bem publlco e não o um vm De Acorda com
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mumu lipo! IÍII
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mlnbllldede sei-il. algo cºmº um mmm, garaukindu não lemweucia da espé e, mas também a própria felicidade "hoxuens Estaria mslaumds nn índole humana c » nalm—ezn diminui-ie cm nossos corpos codex e; elllmces e condições para
nosm [eli ade. Apresenlnmos, no segmento amu-ler, que a :speclc humana min e una Embora a nalureza humana sem e mesma, lili domar bi-llmenlos respeusávus por uma serie de lilferençlxs. A nnlureza mio xeconhecc a principio de igualdade com um dos pámclms Seja, não e fundªmentos da sociedade nemmm a igualdade ºu eu!!: os homens existir sociedade, a ma.! apenªs li pressupopm sição della igualdade Por isso xc afirma que, maxmo não sendo iguais, os homens deveriam enxergar a s. e um outro: como iguais mandada. viver em pm ºs homens for.-lm uwcshgsdos delalhadnmzme pm se cou— cluiy Algo sobre mas dlfemncas de hábitos, coshlmes, socnedades. Se & :ocmbilldadc é um priuclpie, ambulo uamral, as dlfercncax nbsel'vadus nas sociedades (em-rc mais menos pcrfeilas) pedem : ' as peles difezemcs graus de sociabilidªde hªm m comprcen signll'lca que la relação euu-e lei natural e social, enlrc nalue um r a e sociedade. Enlrelamo, se os liemem foram criªdos para viver em socle dude, se eles são nalurnlmemc wcíávcls, se & e neccst» imeem III e, principalmenle, se o homem só e feliz. em sociedade, o gum de pcxlcclibíhdade ele socledade mmbcm corresponde a um um gm“ de (elieillnde. l.cvandaesc em consideração que os fllómlcs associava!“ l. perlcclihilidndc lia sociedade à própria pcl'ÍeChblhdadc de em Meda cauclulr que cada raçª te um grau delermllimle
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con/worms Do lLL/MlN/SMO
guns hnmens serum mais bem dolndos pm a f:]icl'dn ,; outras? Pode—le pensar, ainda, que le e homem que nlo &“ meme“ sociável não e fellz e não pode ser compreendi: ciência, então, um homem "ae e homem?“
Mnuzl apresentªmos .. obra de Lndvocal, pensadº! que em lvzr escreve ill/lentas sur lm nau vrai! :yyltmc d: mora/e et de piu/314118 [13 IHIIIÍÉIEJ ”Multi/el an lu Re:/iam: da m humans:L. selon lee J, Rendez, que Munch n㺠se cdllllds em Fans, por Boudol e & |wdvr enconlm felicidade a não ser nos cometidas imumvels aii lei natural que no: dão os princípios eomlilullvoe do homem. o; ligação com n p 'uclplus são a comewacãn nntural do homem, micdnde civil e uma:; da homcm cunsigp mesmo. Em prinelplos nortenriam um método umvusal ljá que a razão lamber" & universal) para a condução de iodo gênero humano. Um mélodc de moral uulvcrsal que garam 5 & lelicidnde. Ora, se e homem A mmm idênllco a si mesmo, não há o qu: leme- Por uso Iadvocul cemiacni que Iodo o gênero humano prnvldo das mesmas faculdudu. que qualquer país Imbilndo, mesmo que apresente difewrlMledndel n eu de clima; : coslumcs, lcrá principio: universnl's, & lulu pura gnrnnllr .. uniam e .. “mie, punir e que mnu e Iouvn' o"
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que e bºm.
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em lexm e exemplar, pms demonxtm o , no eeouio XV"! de em todo iugui- encontrar o mes— jo pioveni da neoeisioaoe de ie Constituir o homem ciu. Apenas o homem universal poienie, foi-ie. pode Deus. Ou. seja, ueiim de transcendência o poder de Muu—i,
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um wocledadc
humana.
| por um ladº, ii iiiiiveisuhzuçuo das leis puucuoioo sobre u
Se,
mim-chu humana logra escabeieeei um mundu niiimpocenmco, dos Vannpur onu-e, deicioi iodo u possibilidade de compreensão Gbc! no munoie. () homem universal lema se urquétipo para Iodo homem A soeiuhiiiduoie toma-se, emi'io, & unica e eisenciui dimemãu do homem porque eh. e necesxAria à feiiciiiuoe (u emma e u lmimdc dos outros homeni). Seriam feliz:: os homens que vive:sociedue »in em sociedades nas quais pudesszm vi 'em sua razão; obedeigualdade de lu qual se veniieum que o pnnoipio de homens. era Mas e hocido, houvesse benevoienein e exlima eniie os inem só esiiniu uqueies eos quuis considera viemosoe
& Ora, se num piimeim momemo o enconlm enm cieneiii e u realidade humuhu apontou a diversidade enlr: oi povos, num segundº momenio o encontro entre ciência, indivíduo e sociedade parece iiinoiu mais complexo, Como «um, em nome da universalidade, da razão e da «eiiciiiiiae ui singularidades
desenhei-css? Ncsy: momento a noção oie Dlimisnlo iiusuaue passa a ver muuimcheui. Segundo eie, (: homem e naturalmente bom e poifeeiivei e iuinbe'm & sociedade, dcsdc que gnvcrnada por icis & Junin e ndcquudus E se u sminbilidade natural, não iieve heveinnmlo euire a felicidade da individuo e ii felicidade do code, o o o homem oiii eidude que em mcmenlo uigum em
in
mim!
dl cªlellvldllde,
mixer-mo, mnnlóm-u
: duplica se, cºmo pen-
;s CQWW Da MMN/WO
ponuiiio inui se cumumcam, ienoio um gmu infimo de ou s iombe'm, como compreender deum: ou próprin diversidndà humana? Apamnlcmcnle, e um wnlradlcão inooii'ivei, Levuiide-u consideração os individualidades na semeando “ideal" ou na nnl ii reza, inuiii-ee u ioeiu de sociedade. De um Indo teríamoa iurezu produzindo diferençª! e, oie outro, o hºmem ideullzmdn
.
i a sociedade cihdiaus novu-nemo, () roem—vg ioiuciohooiu sem Exu miihomiu não pode ser ideia oie ordem e de piogi-eeoo paz nenhum ser mumum um eniem que não e impostaÍiiialismo, oienie e não correspºnde e nenhum ma; e eneonciiiohi uu prom-ii iam-u como os ªrrªnjos nAlurmS ocorrem e ocomemm. Mais do que uma ordem huhu-ui e universal, sem uma ncceuidnde naeurui e universal responsável pelo eiiubiiiduoie do mundo. N㺠e preciso buiear u compreensão do pºrquê das ooiies estarem nnoie estão, ou do que ou por que são como são ou quem as dispôs desla fºrma. Basta saber que elias obedecem eoie pnhclpm e que são, poicuhio, inteiigiveio Esla oniem aplica—se u codes os ieies du nuiuvezu. Nu base ou idéia de ordem está a noção de piogneuio. Se o ordem define uma certa esiubiimioe na nuiumzh, o equivuie ii [:rogmxso lmpnme'lhe movimento em um piegmso de mm'imemo do homem, negado pela em na perfeita liberdade biologicamente. minima, que o delimita A oomo o pes vei, então, ussoeiue u ldé de prºx-eªse
igualdades, com u
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uªpmgiesiu pode ser pesio em uie uiruves du boª Iro enim u noção de ordem e a de programa logm
& cuiiiliie enxre ruimreze, estabelecendo uma ram me entre ela:. A rumo uprinim (: (rabalho da nulurezu . do sobre ele o mavimemo adequado ao seu daelwolvimmfo. Todi-viu, do eneuniiu eriiie essas duns noções iumbem se urlglnn umu uulru, segundo a quul os podem ser ordenados pms de "mr/ie com o grau de prºgresso que uprerenism e esta ordenar cão Ialubém foi deiuudu pela neiurezu. Mas se esie progresso corresponde u uniu felicidade, podese pensªr em felicidade universal? Muuzl expõe commdlções presenier nu obra de nidemi que deemem da iieeeeiiuude dem uueer de nim desvencilhar feliclr dude e natureza, ou seja, em numu relieiduule universal. Univap sui perquc peiiinenie & iodu espeeie humana, u lodos os seres rucioriuis Coincidindo mm u prdprir rueieuulidude. Porém, e e issu si que mosirum us eeiiieudições no penxamcnm de Diderot, esse uuier, em nlguns monienios, expressada admiração pelo miurallsmo iiiiegml das seivgens, mmc em Supplt'mznl uu de vºm: aewww/e ueeiiuridu u mpeeiu de uma morªl que nda segue as normas du ruzao ilusliudu já em ºutros momeiiies, Ella—sc moral iueiurmi lndlgilnndo»se mm o 30910 dos habilnnles de América!
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A mucuçw quim-sempunsuvel uau Idlcldadc e pelo prugnieu lniimduuu. Ns ugunriu mande riu reculu xvnl :[a "mªmei—»: sensivelmeme : um da mundu [mirim (cun, mem nuiurezu e umveuu mlelm. e muncnum em um um plvblclun nieienul. Muuu 575) nos mx: "o Indivíduo peuse ri pouco ,. eli-miau riu usura, A pedmia (vma-u um .le meio; não ile: yzugrlnu un : reliemude penusu, mes de [negrume uu f:]ludlldª comum“
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lm (lllvnlmnubulxo),ohomemse 311131101prpellmmldldcnllunl, Ilnlol qu: ueienniu. rim Aqui, dcmunluce—pg s libenliile. No ml Vw: uuiuml llmvés ui. euuqulsii a. liber. mo nel-emm rimam-su. mm: Melayu li vei-ud. Mu mermo II"
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COWÓES DO mui—«wma
Glam que iodei os iiusirudos dclcndem u ieee de: felicidade e uma uliniele du nlma. poriuneo acessível !
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condições, pms está mscniu na nalurcza do homem Mas e iriainenlo, quando há u srlie que insere a ideia de grªus de llslf dude (não iipos de iellcidude), que u ideia de uma eslruime social se apresenta. Huveriu, sim. uma igualdade subjelivn nl quª lado: os riumens senum eu term“ condições de ielicidude e um desiguuldude ubieclvu dada pela posicâo sonial que me ho onupal'm & que cmbixu ou não ri klicldfldc. Mnuzi nos diz que alia idem está piesenee em grªnd! des pensudoree iluslrudos, que compreendem u demgunldudu como uniu necessidade de desenvelvimemu dlª sociedade, ou w;» lusiiiicurn esta desiguuldude em nome do progresso. Derm form-, no iecenie à fellmdlzde, não lui umu diferenciuçuu imanente nuiurezu humana, mas exieriur u ela Assim, o homem n㺠serie dileieneiude de liemem em si mesmo, mus pelu necessidade soclll. As meus de progresxo e de estratificação da sociedade se associam, discriminando liemeiis diferente: com papéis seeiulr dia (ereiiies, Por isso, no verbeie “iguuldede” do Dicionário [i n..., Vuluirc nos diz: _
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desgraçado globo e' imposxlvcl que us homens qu itu ' em sociedade não csicjam d. ididus Em duas elmses. em, que governam, e ii dus pobres, que servem; e , la,. in L':ilbdlvidcmrxe em cuh'nx mil 5 cms mil, aindl, cumcieres os (. o gênero humano, «al Cºmo na realidade e'. nln pode um slsiir u menos que huja umu inimidude de homem um: m'ª midi possuam; parque, e mals du que carlo, um hºmem qm possua (: sul'lnicnu: e vm a seu bclvprazer ruiu vul abnndnnlr No nussa
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por isso, a iguuioiuzie mais natuzªl e nuns quimericu que curru
meme, ;. Imre. IEF/83,191;
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"zada/nc de Grammy, de 1751, quiri considera que n des'gunldade social e apenas num decor [enem de uma desigusidnde que se iniciºu no smbuo fisico; cube A micdniie usufruir deusa desigualdade ern provem próprio. O barão D'Hnlbach iuiubein justifica a desigualdade comu A um conservação e à febcmiude seciui. No funda de rede esta ieoriu esm e necessidade do progresso pmi, o urguruenio eeuneinico que Justiflca e uivrsae do imbaiiiu mu necessrcisde de acumular bens A feiieiume passa a se associar la progresso e a riqueza, Nise podemos nos esquecer de que, no periodo iluminista, bilxcuvnm—se Justificativas cienimeus pius as ideias que, na maior riu cios casos, scu'gikm como fruios de .um; exaustiva uwcstigaçin ncercu da nuiurezu do objeio estudado. Desu. forma, (: uspecie de esu-niincucão semi não e definida como eum-s, por conceílos finuiiszns como voniuue divina, mas por uma ciência da felicidas de, da sociedad: e do progresso, 0 felur dcixn de ser u vontade de u-unscencienic um ser parª se loi-nar ums necessiuuae imanente dl; um mecnnismo que opere alheio & qualquer vuninue. Por isso, e. pensadores procuram denrunsirsr que » idéia do progresso e un :miudnde pmgrcuwn sitio dada: pela propria ueeessidude da exise ' du miedudes que nmmpsrrnum lodos os dimrnes e 550 elas A'WIUI dos dur-mes as nnmmzn. , ,“ »
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mmc/Cós Do VLW/MMO
faltar pensnrieres psrn ceiebm como simbolo de feireiuude de um nação e nem mod & sssociem i-iquezr msxerrui riqueza da alma. Em contrapnhdi, começou tªmbem a se esboçªr o mild felicidade dos humildes, ºra, se e pobre não poderia ser tem Assim não vão
sua pobreza, Imubém o rico não a saia apenas por sua riquezu. !, bunduda da rica define sun :eiieruude e n de pobre sem definiu pelo seu Irabalho e por sus fzugahdade. Dessa forma, buscar:: pmvnr que, apesar de desigunld. soeuii llwessám, (nulº o rico burguês quanlo o pubre camponll' terinm acesso n felimáude. o rico não bcnduw iurnbeni poderia ser infeliz, tão Infeliz qunnie poderiam ser as pánas que suslcnm< vam n nrrmeniu social. Ao mirins do que parece, não há nee nhuma eenirauiçne entre as ideias apresernnurs, Vulo que & felici» dad: sempre esteve associada n um upe ue Virtude .: os ilumimsus nunca descarlamm :! ideia de que nuiurezn :; moral eslnrmm Esm— eisdus. se s naiurezr em seres unem-nes Iambém pode diferem Clª! sua moral, viriude e upo de felicidade, e universal se mans «em concciluahueme, apesnr de diferenças empíricas, De quriqueb forma, a felicidªde burguesa, aãsociada as ideias de viriude, ruzãa, sociedade, progresso, impõe-se : triunfa," empreende-sc, arame disso, a descrição que e feriu, per exeinpiu, dos hommes são negros, suu linguagem é :slrnnhn :: assemelhe-sc si um ruído aruma], us nuuneres ziprescnlam auferrruanries físicas, vivem pºuco pms se siinieniurn de urnas infectadas... são selvagens. Cnmprcmdc-se, Iambém, pur que pai-u esses pcnsadnres preocupadas em emciidcr, mim e uuxiiirr u ordem nuiurni, os homens brancos beupairurn (: copa da mundo e , a: "ªsma, n base. Hmm or brumas europeus, scguindo o proprio cr iria de Dldeml, podem Ellconlmmc os homens de gênio (mesmo qu:
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n), estes são líms. já as emm: s㺠guiados unica—
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que por bom governo e pela educação esses povos a llcnnçar (: desenvolvimento (como Dxdemn
A CIÉNCIA DAS RAÇAS E A RAÇA NEGRA
& pensavam naquele momento estnvam entre ºs que min progredir nua desenvolveram talenlcs nem sociedades, emm os homens . Mim-.=:
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desta mam—'na umª“. &!umbohn ,;clacnusbxãmam “um. mºema, o branco mola
mumu: sociedad; Em 51:30, o n:,gmsugex:um.-m' aluna;Lº morªl quªnto ! Arªi Axum—mw, os homens ªun-_. tem: Icncõcs Sunset”. Os mmmms não somaram Il est: vºçêb A nenhum significado em.» negra ngm dc : na corrupção enquanto o branco repnsen & & y du c n . _v-d. (in
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como se percebe, mesmu anlcs da elaborªção da meia duª cer negrª
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possuíª caraclcrmicas neytivas.
busca dn Compmcnsio da origem desta oposição hun negro e da própria diversidade humm alrnvessou mulas. quª-«se. Ievnnlndns pelo: ilmmmstas expandiram-sc & comum A
mnplcxns. um md: Momv (mm, o; mmm dns . Flu
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lms; cunsisie na aiii-meiu du :xisiél'k . de grupos humanos nulos membros possuem curadas Heus (meus comuns, " A não & mmm/ide emm a [ils/co a mam]: & upeiias definidaflxlcªmcnm1u mculism pcsiula um coniiniiidiwie eiiiie a física e u moral, ou seja, a divisão do mundo em meiu Con'exponlie a uma dwi ao por euuuias. Das diferenças iisiens decorrem dlfcl'encns meiiiiiis que são h'ammúídas hel'ôdnanªmeme Nesta iiniiu encontram—se os pensadores que uiribuem dlferencas cuiiui-ais aos falores micos, esiubeieceiido ums ordem causal entre eles. A um do grupo sobre mdw/dua: o comportamento do individuo depende dn grupo socioeiiiiiimi (uu éiiiicov im qual peneiiee VEÍOIES] u radialista . Hierarquia única dc usa uma hierarr uuiu única de valores Juízos universais peelaborar um les quais qusiineu iiuiii taca como superior ºu iiiiei-inr & aun-u, Pm Todorºv, esta escala de vuioies e, na maioria dns vezes, u orlgcm de elnocemmma. . Pol/am rimam sobre o sabem uuioi diz que as prope— iieses de i u 4 apmsmmm»se como uma descrição do mundo, como constatação de raio. A quinta 6 uma con— clusao clnbcrndll a partir das ameiioies uma prºposição doutrinal que estabelece que uma poiiiicu deve ser ºriginada, animando o mundo em iuiimmiiu com u ales—
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cnção precedente. mubclemaus os mas, :: xamallsm um deles um juigumenic moral e um ideiii polílicº (submissão das raças Inferiºres, elimi-
uma),
No mcmcnlo em que as touring poiiiicus ganham prima, o
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moral), e' de isto, wmenlc no século xix, que o termo ser utilizada piu-a designar u ldéli de diferenças física! das heredihu'iameme No século xvm, dcvldn n todo: es el nprexemudos (crença unimiui, nª perfecziblll nª iguiimude dos humus, em, As difarmças hlºlôgàcnx ruiu são comiam . como aeieimiiiames pm um grau evolutiva do homem.“ elemenms da filosofia iiuiuiii entaum, alguns mmm», pelos llulnlmstns são resgatados e, wmados »: murrºs, emergem-5 . ' udquirem um novo miudo. Noções como as de perfechbilld influências ciimiiicui e origem separam]: somumvse às num nllm clas iiseiioiugiu, antrºpometria e eugenia). De confronto entra velha e ii uma ordem surge uma iiovii concepção da divmidm '
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monªenisius divergiu"! XVUIWMe aebuie ampliou-sc diferentes raças, me
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ilimitados, o grande problcmn encuiiirar uma forma de, a part" dus desigualdades observudiis enlre os povos, eseubeiecer uma norma iguali ;, Por issu, as diiemiiçus não eram madi-s Donna dehmlivns :: nem, ao menos, eu.-mias (mesmo que & por vezes se ussemeiiiiissem isso), No seculo xix, período em que & iu 'a de evolução Iomn»se o puiudigmii mconbcslávc] pm «xiii investigação eisniiiieu, já não se aceitam (nlei'nnlnmcm: as diferenças mm: 05 hºmens. Os munugeiiism coniinuum apelandode nus mgumcntos cl!os miiicui, gcográficus, cuimmis para explicar us diferença: separadas. Conhomens e os pºligemslas, iemciendo-se iii origens hmmm" ox condcnnr ”ponto de i'iiiiiiioi Imham iiido, estes cume ll'gumehlns mmmgenisinx, os quais eim idcnlificndus emu iimn forma de nlauter u Iradlcáu religiosa apresentada no simis. Por
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ncndluvm m imiuiuimiiiiin : uu maximª iu uuiiiime lwrfeiçolmmlg Ilullou lmmmyndª Ilmn puniumdm sie mluuh —
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do que ocorria no século emanar, adesão n e em .uucics, em nome da verdade cienllíicn con—
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lime issc, os pensadºres? poderiam ser subdmdidcs hlllns & incisme. ºs pnnieues acreditando nos mesmm ; io. :colugícox partilhados pelo: menageuinas, cs scgim» , : "(lendo smuumenxe ' os nrgumcnlos bioiegiccs :ezunde Ds Y (: dcsiino dos povos e determinado por sua nica. No secuio xvm, :: perfectibilidnde nn fam com que lelcll leorln dos climas cmi-cesse Ione innuenciu sobre as pensndoresv Ill" scnciuimm que es peves poderinm mudar mpidemenze, eme Mum modificada: as condições exicrnne uiuenies sobre eles. Jd no -mcnlo xcguintc em teoria pezde sua fnrcn, devido dois a mores ces: as descobertas geologia: sein-e s idade de Tem e .; bene du herediem-iedsde Ambos fm'ialecmm o argumemo ,
.
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o .desi de perfechbilidnde associado agem & noção de evolu» cnu pmssupõe & cxlsxêncu de povos menos evoluídos, meme perfei— lm, mInnliã e outros ums evoluídºs, perfeitos, madurm. Somersc n [sm ;x moi-ni do (rabalho dMllgadB pela burguesia
e animam ne eccuie XIX, veremos ruir o ideal de bom selvagem, : pnm ve pelo nun] ne ieis dn nalureza deeenvoivmm-se sem nenhum enipccnhu Sc, pum os iimnimsies, ns desigueidedei sacia Bpoiavmn-se nu diversidade humana ressaltando—n, evoiucionisias pum os e nicise um do secuie XIX csm desiguªldnde socul, de law, inexiste, pois e wldmlc .iso M diferenças l'artims cxpesias em distintas sociedades. Nesse momento, e meu de meu pneu & !uncmuar cemc mlnuudor e solução pum todos os problemas
cumes histórico e
mm;—Assuma em mutávcl)» vai perdendº
NEC/24
imporunaiu
uma nova acepção, que e a de definir e sepum- tipos h . (ch:sz de curiier biológico e imuuiveii, () mundc ici vidi raças e, ,e que em .um“, csbene entender e porquê das dire ças ramªis e compreender cudu raça distintamente. Ampliandº o conceito aiiienor de raça que subdividie me . mpu em descendentes de saxões ou normandos, reunem, mmm“ e outras, agora Jl classificação operava com iipesz que só poderum ser definido: aime“: de conhecimento fisiológico e nioiogico, az. denandc Andas as expéci€s exisienies no planeia. As raçns que dividiem n humanidade de forma irrevcyslwl sobrepõnn—se & igualdade dos cidadãos nas Cidªdes. A realidade mini supera qunlquer teoria do direito Desi: modo, n min em cabe um lugar no mundº e seus direitos são definidos pelo grau de iulporlância que deieni na ºrdem evoluiwu, Ou seja, cada em iene um dircilo dewmiinndu pm sua natureza, invesiiguções sobre 0: tipºs minis tamem n Eumpn e vários inieieciuais aproveitaram a oportunidade para escrever twrms sobre as diferenças minis As dispuridndcs cnire as mori!!! e eu teóricos ei-um mínima:, mm que pumsm dos mesines pressu «os; da crença mz difeieuça cum: os tipos humanos que impun lulu tem: lnemquie e da busca dc uma explicação rir-mem pm em diferença, somada ou não a outros fatores. Configureu-se uma maneira dc encarar cs «pos cauclnól como u nica elena para ordenar e guiar o mundo, como poderias; Ver nos seguintes relatos. »
RMRL minimizam: Baile.
lc gue. du undo Michael Halilen, em seu livro A [(it/n de mw: | ' ym me começou :- mudur de signincuçno em nwiWW“ Animar, uhullnr n Ilnhvgam »
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dt... que .thugelu a sua [arma mats pura ua mumu espalham o seu tipo, umas vezes com maior nun—ae com menor por toda » Gurupª (. .t 0a gum, .
Imcnlcs na hulóna dos Favas, se etes provém de eu aspecml, dzmmmram sempre a energia especial desse original ( .) na mmm das a reaea material e pam mtuume, mas, em cucunstâuclas mais evoluídas, :: prmct'pto uptrkluql vem a supcencte. Cmumuí dever das povos do dm (: gutnr e ajudar os outms menos favorectdos, (Cams apud Bunton, 1977, vv 45)”
»
Para outro teórico alemão, Gustav Klemm, a divuue da hu— mlnldnde conslsle em raças passwas e mas. Os povos diferem taum-se em meutattdadc e Iemperammtu, sendo que seu desenr vtmeuta cultural ocorre atraves do casamento entre os povos, lu qm! as raças passivas sae penelmdns pela: ativas, Teses cnmo: “
tt todas
as culturas mtporrantes na htslõnn têm na sua tme uutbtese de mm:, 2) M difercnle: ttpos humanos ([et-tea uma : fracas eu uma: e passwos); 5) as raçªs uttgtam, cu pelo menos, migram nx umas; 47 a mlgraçân teva a eeuqutsta dos fracos pelas tartes; 5) com multado da enuqutsta, as rncns entram "uma dimbmse que, por miscigenaç㺠ou extemttmo, acaba com a dlxwluçâo da raça ativa eonqaistadam como uma uutdade dtrerente; &) quando se dtssotve a raça uma, desapaaeee a tensão pottttca :: exlnbeleccrsc uma saetedade gunlilnnn, (Klemm apud uautou, 1977, pv sztª Damn
prcsentes no pensamento de Klemm e Artur de Gobineuu, lenda que o pnmeuu exulm com o resultado do cmzamcnto entre tu rue-: e u tnt-mo se desespera considerando—a a marca mevílavel to
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da degradação humauu. Percebevsc, porém, qu: ha uma con ,tt ração da existencta de dois pelos e que a questão rªcial abordada de tema expttetta c dtrcla. Entretªnto, foi com a evolução de darwinismo & sua aplicacão rm mundu anlmpológtcnrwcml que a questão da raça ganhou da um enfoqu: mais eadieat. ' eg— selecªo
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Eªe: pensadores aumentavam com os teóricºs que, cause Gabtueau, acreditavam na tese de que a natureza pmduzizin um número ttmitado de ttpos conespondenlcs as raças put-as primar duue, que tuam se degcnerando gxndnhvnmenle de acordo com o grau de mtsctgpnação que as Mingmc. Para os datwiuistas sectaie não havm degeneração, pm os fracos, mapcos, degenerudos ser num ehminadcs. (: que nos tuteressa e verít'tcar quem, tanta para as teenage da npologta miat como para as darwmtstas soetais, eomspeuderiu na elemento fraco, pasmo, dcgcnerado ou degenerador. Ax teses punclpuls de daewimsme seetst eram as seguinte;; varaubtttdade; n㺠ha dots seres vtvos iguais, As es ? modtlicamvse no longo da tempo, de mata que não =xil em pos perutaueutea, z) hexedttanedad us caractcrísttcal lndM duats mto wc adquindus por ndnpmçâo, mas stm hem-du d antepassados (, ; &) fecundidade excess demmutmçlo que emm gerada: muutssmtes mata orgnmsmos que e! surtos para a mdnulcncão a ata expans㺠destruiu a: a ): mata a ' te da existência de umn cwuamtn divtnu nn “ reza; A) seleção: . tese de que cet-tn: mdtvtduos, por vnrlnçôcs aetdentuu, ae Vnnnm mmmtdos pete, [: 17
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rc ser a upo infenen poderia ser comprovado pela inmenne oie seu mania ora pelo damn» mciedm'ks. odavia, o darwmismo soam intwr . ie niiieie n upoiogin rªmal, a quesiau da luta name mus comº maior da histórm »
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'In vida) levou & :vuposi ao da exlslõncm de uma “sociedade” Ol' que abrkgnssc residues dessa em pneeieimenfe derrotada, vcsiweiido e quesifm dn raça pm a eenim da história, [umouvsc inevitável um efeque fmnfni e; rnçee cons eradas infe Hora, imens. () darwinismo social vem coroar de êxito e feenin dns raçns que vinha xc desenvolvendo por mais de um século, Cnbenin .! um bom selecionador, ou e um :ugenisla, preoii da enpame em seguir nem as feeeins minuta reunem da obra de Darwin, nn qual se determinava, por exempio, que xe uma peisoa inieiigenfe se casasse com uma estúpida, os fun.» «enim uma capacidade mediene, Assim, não lardou pm que os durwmislns sociais mcenlwasscm e pi-econcenc lama] forde eugenia: mª
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que os dnrwmistas acrescenmwlm em n pmpusíção de que proconcmlo fevonecm n evolução, no luanlcr separada-l ns pcpuieções na cnpucilar as raças emergente; desenvolver : cenipieininenfe em sun; capucidudes espe ais.pm «semen, 1977,
o
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Ao que
indo indicª o racismo foi inaugurado no século xix, fundamenlox innçnnos ne se'euie xvni No século XIX, :. mas em ein disiinçfw ramal paulada na bioiogni, fonalecídª, deu o imrin
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Mill“, quando e. nlmioluíllu de um umbám ne segundª. min xix pmcumvnm p-rl n. difnmicnl nos iipm hmm dci/Mn no (nmnulio no crime, zl:ne umu dlteuuçn unnlmeCl pum u) cnmclemdu nlmn
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negra. A uxmnimidade salta aos olhos
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uniinies, dos malzim, dos nmeuemes e dos made.-uiiinpnd Eamon, 1977, p mª. zwm—caugmide" Para ele, o negro &, poi-temo, » ser mais primilivo nu em:: evolutiva. Gabineau fazia & seg-nine considera-ção em 1853: Tal e n
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da Hislória Ela mostramos que toda: as cNillznções denvnm da raçª branca, e que nenhuma anne pode exislir sem n me ayudª, e que um saciedade só e grende e bzilhum: de grupo nobre que e criou, desde enquenm puxei-var o no remo mais ilustre de no:— pertença esse 'meém que grupo espécie. (Apud I; Benim, 1971, sn say (me
“me
Assim, o sangue negm aeienm o brancº. o negro u marcado pein inmgmação, sensibilidade e seusuahdnde e o brm pela mullgéncla, pmhcldilde, eiiee e moral,
o qua: e o negro? Pere William Cohen, desde e eniiguidade grecwomanni existe uma imagem dialnrmda neem da África e dos amem Tan-n de figuras monstruosas segundo Hcródolo, i'iinio, Rahal uma; anim, n Alricn em vma pela Europa mmm “uma paz-f.,
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esc.-maio, muim embºra o seu & u Alcom, se pasiclomvsze :omzarmmenle mw, jean Malin, muçulmano responsúvcl pelª transmissão da imnr nngw rm França no séCuk) xvx (um ndo pruucamzmc
&
'
um brutos mn , me, sem iuxehgéncm u sem cxpenenciu mu não têm abwlutnmenle uznhuum noção do que quer que seja. Eles issu“ men. como as bem;, sem ngm ?, mn leis. (Apud Cohen, 1931,
p m'
05 xelalcx dos viajantes em
“1an os mim:
amigos
bum de laws perdidas mm»
: medm'ais
sobre
&
Ám'ca
: sua
população:
Há povos (ão selvagens que. mal sabem falar, não sujas que eles cºmem as euu-unhas das uuimun chcuu de Imundwes sem us lavar, tiu brutos que mais se parecem com cãgs fnminlos do aluno apud que com homens que se uuhzam da razão. (Lt
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Cohen, 1931. )) zx)"
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Callan mumu a. chu cllldl por |» na. ' naun-um. ms, ,
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são negmx. A Europa “civilizada", branca, era mmm como parmdigml » “compreensão“ da cunuru do novo mundo, como 5: fosse: pm possível um Iransplanle de vuxom A biologia será a cnuvc mesm.
sal— e mun scguem «laws : mms relatos sobre os mistérios vagens da Airis» negra. diferencia— 0 Iralamenw dos europeus pm com os ufricunos ”xe do oferecido aos índios da Amex-mu que, ªpesar de serem Vinos algo que não se aplicavn cmuu mxmilivos, eram dotadas de pureza, estranha : A dos ªos negro: cor que os disunguu pelebrancos em pcdla :xplicuçãn Tenam os negro: « escuta devidº .; fone influência do se] nus regiões por eles habitadas? Smam o: “uau escuros por sua descendência de Caim, que leve sua face *emgzccida por Deus após mam Abel? Du pela malmçãu de Nei sobre Cau“ do quul iodo: os ncgzm descendemm Sennm ueg'tox ' por causa da água e do unmouco que os numa, encantado somen-
km
& () ver do negro mvcsligwlu, expcculado, demanstran cºnsumª um fcnômeno difewnle, Quer por obra dn nl u.. se produzldo um ser que me .qm por um divina, haviaEssa exphcncãu coma-IMC quaze explicaçãº, um ser «normªl. pre junmcuuvu de sua michel-idade “mural A Much sezía umª lerm de pecado : imoralidade, gen-and,: homens corrompidos; povos de clima mmao; com sangue quanta e pmxóes unonums qm. xó sabem lornicnr beber. : A cunuuu due-eme desse povo era encarada como signo da barbárie. A wdn sexual, punncu, som] dos povos alricanos to? sendo devanadn & diminuída diante da vida dos europeus. A vuibuidude das difmnçus eum os vários povos da África rum de uma úmca masmn fuma: todo: tem que codes fossem
um
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compreensãº
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como ja foi dino, fºrnecerá ou
alquem!» quais a um de ma se Iransiormará Em um. científica. com u Apºgeu da sociedade industrial e ao elogm an u- . lho, os povos que não acompanhassem u grau de demvulvimeu rªr cux'opeu mm condenados à mkrioridnde. Assum, umph'nm-uw comme; qm exphcum a inferioridade do: pum d. Áfrlcn pªg melo de argumentos "ecológicos” um como: :) mem quem: cá lola fértil, produzindo abundância de alimento, levnvlm os WW no: u uma vida mais Iranqiãlla, ao recolhmmnlo mmm", Toda rlqum nnlurul prepmnvu menor desenvolvimente dn (mel menor algem-. Pum nlguus «micos, os nfrícnnoa el .vendeu-Idol um clama infnlwiu :: cncnmruvum- se em
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mmmmommo na a; almª uu
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NEGRO
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lem'ck pode ver localizada "um estágio lulerr no mesmo lempo em que considera o (ator “mio, na formação dos organismos vivos), acrescenta e faleibirlcilade, segundo o qual os organismos se iraiufozmam de . leiilo e gradual de acordo com as exigeiiciiu do meio. Esse mumeulo favoreceu a lose de que os negros serlum duplarrieme Illfcrlorcs, pelo clima e pela herança genética, visln que a mudançii de uma sociedade pnmiiiva para uma avançada demoraria algumas gerações. Todavia, a iebria evolucionisia ainda considerava a possib dade de um desenvolvimenio da Aliicri, a lorigc prazo. Herdando dos llumiiiisias as concepções biblicas sobre a idade dn Terra que dimmulam eiii muilo as lraiisfermaeoes geologicai, era possível mredilai- que a população da Ali-ion alcançaiie a eivilizaçio curar pela Porém, os avanços da biologia e da geologia que auxiliaram a presiszr a dela de formação da planeia levavam & conclusões diferentes. :i de que os negros deseeiidci-iaiii de uma raça angular riameme branca que leria emªi-ende, após milhões de anos, devi— da a ação do clima. foriariio, não seria possivel que eles embrariquecesaeiii cm apenas uma gpl-açao, a negruza aiesleva siia inferior i-idade mata, herediiiiria e irielquvel. Os valores que guiavam n europa da Revolução francesa caem por ierra, emerge ;i fragmentação. A ideia da unidade amepõe-se a de miiliiplieidade, o individualismo ab universalismo, Tama bem min é a lea que no mesmo seculo surge o iriavlmenfo românllco que enaliece :) individuo, suas qualidades e seu gênio desea, volvldo por si sd e para si. Não e ao acaso que rio período se desenvolve a biologia, eiérim'a do homem, que Xubdwldc a mula? plo avaliando parlículns. Outrora, as diferenças recebiam expllulr em variadas, quer pelo caraler seeial, pollilco, finca oii ieligieso; há .um" unlcn causa para iodaa as dlfcrenças: a raça. Tal , permite a louis de Rouvi-oy, duque de Siiiiii siiiioii, afirm", Mutua/riu, que a iapei-leridvde de num raça ee ,lalga —
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rioridade dn Eurapa ie deve a superioridade da raça bmi Colieii, 1981, p, 297) 'º Quanlo a faça negra, eia lgnl
il.]
ipoifiiea e/mi cullurnlmenle) que pudesse indicar a sua gran Sendo assim iiio iardea o surgimemo de iiiuiiieroi listas que visavam ii provar a inferioridade da raça mªi-A . superioridade da branca. Em 1559 fundo“- se em Paris a Sociocudc sinoiegiea cujo obleiivo era esmdar a organizacao "um, caraier iriieleciuai e moi-al, us linguas e as tradições bisibdeiu diverros povos. Defendia a lese de que eram as earaoierlillnd xuiªlx que definiam esses laiom. Desenvolveu, também riem seculo, uma ciência aull'ºpolôgicR leem eai-acer Hxinlégmo) qua preleiiriia demonslrar que os elementºs fisicos dos homem demareavam a sua eoiidaia [uma ioeirdade cam esse escopo fm fundada em 1859). ºbviameiiie, erses fatorex eslãn iniriasecamenie ligados aos interesses escravlstas, lama que os membros da Sociedade Enioiogiea deixaram de sl: reunir lºgº apos ii aboliçae da escravaIurª na França (em mumia os anlropfilogos lograram dezenuinar um lugar adequado para a musa de ex-escravas de “conduta
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físmos esiabeieeiiim uma enriduia, seria impoiu
iariie desenvolver uma ciência da aparência, que seria a reedlvlà da id ia de que o corpo represema a exierinrizaçio da alma me. liinda, por meio de seus ii-aeds, os vícios e as virtudes humana; Com os avanços conseguidos pela arialomia, que podia provar ii imerdepcndêncm dos órgãºs do corpo e a influencia de suas fundife— ções ria condum do individuo, não foi difínll argumentar que firieas eiiire as raças produzissem diferenças inielwiiuiii »
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mlilura dl especie negra desenvolvo liilellgeiialq bruna, laminas-n ml- lmalumlvii, mnll aruma? lj.-i leve
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vaçio na m NEGRO'
um nmioms; na mama lempo,eu1rnqu=ce (: pc«wmio ou uma brªnca, mminm & mlzusldndc das nuldndes prálxcax, A um golpe IrremedxAvcl na: sua: nur dn- » no seu poder físico, Mmpz: : mim, do gru: qum d im de brnhmm desta mm:-m:, munnme ”não n mm elnmluenle que o: branco; e 1351135er maix pmfundnmente, pelo menus e de [amarem celu pacíéhcm, (mandada = sabedo— rm. (nau-on, 1977, p 57) A
No mininª! de Mencaben, redrgde para as artislas, vemos: e'
o simbolo da dlvlndnde ou de Deux. simbºlo da espínm do um = do demônio. o branco e o símbolo dn luz,"
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º mal. brancº e o emblema da han/mania. negro, o emblema do caos. branca ugnihcn ,; belem supreum
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S; a cérebro e o órgão mm impnrlnme do human, au se" pah lormmn determina as qualidades mm de cada um. E mata do crânio podia se descobrir » lorma da oérebm, hmm avril-3ª, Dal medi m pm saber a capacidade de cada u das slb—aca: de negros. brancos e índios para se constant qui & das ufncmcs pomlam dimensões que as em; europeu! o mmm por im eram inferiores intelectualmente, o pensªmento de Gull não morre com ele, xnfluenclmde homens como Bemnrmm Constant, Stendhal, Balzac, Proudhon,
&
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ulêllu brinca
o branco
AmwuwsAmaww
cºr deixa a: ser um quamauvn & gnnhn um clrl — em, passandá n revelar o ser de um peso!; ntravés da formEssa fisiologia ou cxphcnçân do ele apªrece (ou seus traços fisicas) vni ganha: um yªhdc imp com o desenvolvimemu a, fzeunlngm por n'anz Gull. A
o
negro
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cxpnmuu siulboh-
o “ASN, .! fexúxn. o branco ngm/rca :: pulação, o negm agulha e vim o branco e a simbolo da inocência, o negro, da culpabnhdude, do pseudo ou da degradação mural o branco, cur subume, Audiºs a felicidnde. o negro, cor ”farrª, Indica ª «mm». & o combate da bem cururu «) mal mamado sxmbolicnmenle peln
cpouçau do nzgm colocado pel-In lin branca"
Hyppexyce Taine.
normnumdr pela; rígidos padrões de sexualidmíe por uma burguzsm profundamente nligicsa, mão em de xe espantar qu: n nudez cultivªda por uLgulu & respeito dn scxu povos na Amen gerasse ínúmelm fnmumx aaa": deuegrada devassldãc das africanos atrrbum
mam: de
um sociedade difundidos
&
mdw
Desdêmnmz não é senão uma espécie de mansrm de gala dn(”,) Não se pode rmpcair de mar chocado com mal. da Jovem plmcu de Venezª enamouda por um homum
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um mun. semclhnnlcl uma puta mn
“ cantam.
me.
u:
301), Em oposição bum/pm» m;. mmm» mmm.“ meninas o mm Cruz » Xou“ que, por m mm, m uam-almen- miº dann mama,-w um vog- Eumpl: impºr-
cm., (lusa,
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sem mim., Gum»
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prAhcas considemdns pagãs. Tema de mana ”ualidade desmedida dos negras em demouslnzda pela m Naque às mulheres brancas (sinhazmhas puras e mdadm.» c Desdêmonn, personagem de Shakespeare, geram
nlumlsmu
“A
con-lm»
.
não podem ser um pela; jovens gel-Ar [MWM. (Cohen, 1931, p. 540)
dn
min de me: nº
mm da
século xxx àslmlumu.,m
A
wvs/vpío Do
mm“ difundidas
em larga cwaln. Tamo nas ciências meu, imagem do negro que e veiculada leva a crer rim-mmc mm memedxávcl. : m.). mm:, no dxscuur () mam persuasiva das meek» 11
um: cºnsidera que: A
exlraordmárin [orca de persuas㺠decorrente das pnmipm (: ideologias do num tempo min e «emm-1. A persuas㺠nh posu'vel sem que 0 sºu Apelo corresponda às =xpecm€ivu5 ou desejo: ou, em outras pmmg, & necessldudes imedmm. Nes, & us queslões, plausibilidade não advém nem de face; mm;?» no;, Gumm Vinos ciennxms gusta-iªm que nmdmssemos, nem da Am híxténcas, como pxclmdgm as hianªdores em xeus es, força; de descobn'r n la; que leva as Elwliznções no surgimento e ao declimc. Toda ldwlgia que se preza & mm, nmmida aperlelçoadn como arma pclíncn e não como deum. teórica.: (1998, p. 189) Entretanto, a apresentação do menu cicnnnw que se orar à e fundamental pum suporle como xaclsta rec: www.; comprª endexmos como a mlelectunlidude, & ciência, em seu nssentimcnm & ideologia mnmndo mais Mextáveís “verdadeimx” as ilusões :: as idéiªs que difunde. Mn: isso “ao & sulicxenle para esclarecer & ncccssidade o desejo que nos levam a ser não famlmentc persuar : dldcs pela ideologiª do racismo.
:
N㺠sem mmm afirmar que somenle um mmm 0er a no! ncgms, demonstradª pela: vnlores mansos brancos, ilumina:— invenção do racmno (contra 03 negros). Mas se, ou auxiliam, ª basmme adequado xupor que o racismo uprvpricursc de parece elemcmos dispersos nesle imaginário de moda & soma-los mim : arumar-lm um carAIcr danifica Em o que ja' foi uprewnhvjo lnrlurmenle. e bastam: adequado supor que a ideologia muisra leu-le do: vnlamx mmm em relncão no negro, do fascínio que n AM:» : seus mblmme; exercium lmnsformuudo A
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Jªm
ACEMJAMWSMWNIGM
«(mmo-
Wando a mmmdm Nlº pl—
ra eumpém c os mmm; de dominação, conquisla, usurpn riquezas machucada! no continente africano fossem as plln
m 03 qua“ sc edllícmam nuªmSe,
as
teams mim-s m relação no:
ainda segundo Arendt, o apelo a raçª fm mvenlndu por 11 teórico: que necessllavnm de ldcnlogias que conmbulsscm pm unidade nacmnal (vma que n prepm idéia da exigência de num nação em vazia & abslzam, um...) mms uma vez se percebe que n & ramsmo só podi: ganlw vm paula do momento em qul mn nações, que imcmlmenlc peusarnm & si mesma! Domo men, Imen& submelé-lul & tam seu ºlhar impcriuhsm nutre: povo: de modo :) unindo qu: mms facilmente. A Clêncm, dessa (uma, tomaria jumiíica :; dominação e que cria uma nova nwessxdude. Não e à um que A amorª «um em mmm, em demos e experiências. Pensªr a adesão a ideologm sem considerar que as & necessidades e ºs desejos Ianube'm são consumidos hísloncamenw somente tocar na superfície de um pmblema. £ quaix scnam as necessidades, desejos e as experiências que nzmm bo'm qua wlwlogjn msma fosse «ao bem ªceita num pm cumõ :: Brasil, sabidamcnle mmm pela mistura em: povo:: »
PARTE II INVENTANDO O NEGRO BRASILEIRO
A EMANCIPAÇÃO DOS ESCRAVOS
VERSUS A INFERIORIDADE DOS NEGRO?
José nonuiam
: emancipação
o mmm de parte da elite intelectual brasileira pelo mºvlmemo do: escravo: na mm obedeceu, dcsdc pm a emancipação Iegxcn início,
seu a uma que numca seus pensamentos aos ideais do lluminismo/hbemlismn europeu. Em nome a» igualdade de dim«es, da !ibel'dnde, da economia umª], micos pensadores condenmm o sistema colonial e o trabalho escravo buscando igualar n pais às mms desenvolvidas nações dn Europª. No em: que será nualisada & seguir fnzemrsc presenta: [eses como; (ode hºmem = pmpnclâl'lo de si mesmo; a liberdade e um bem malicnivcl; não pode haver mas, onde não mx igualdade de dumas, preocupação com () hºmes” de seu povº nprímm'amemu dns menos do pm— : ducão dos produtºres. Tnmbem faz parte dele (de "wdn expliclw. : lo ou nao) o desprezo pelo trabalhador negro e medicº.
Jose Bonifácio sempre se colocou enem & eme usíradn ele próprio, as mesmas ambiguidld . elru representando, & (Humm qull um e outras mais, oriunda: de sul » repºrta“ m' A Defendia usamos princlpios lamentam. mnservadom . 1) '(em!» de Pedro mlnlltm condennvn «. nbwlulhm :: (m
:
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A
wvwa'º ao um NEGRO'
Illliqiiloas dos grandes propriolarios rurais bruilcl»
1151:er democracia, perseguia os republicanos : . minação gradual dos escravos, a igualdade de direiios « cívls; delendia o iralsallio assalariado, s educação e “lva os maus—tratos aos escravos, iiias difuiidia preconceitos de «Mapas Suas ldelas tui-nam evidente O caráter burgue— da eine onianoipaoionisla ]lgadc iiiiercsscs aos maio ln o disiaiile dos veidadeiros ideais populares. No lexio, um dos primeiios a expressar os ideais liberais iio iii-asil coin iania clareza e radicalidade, podemos verificar a presença de vários elementos que so ropolii-ao nas obras de outros cinancipacioniilas e abcllcíouislns, como Cnuty, Reboucas e Nabuco, por exemplo, demonsirando a filiacao ale rodos rios a mesma emla européia & irpresenlando ii forma e as razões que fizeram com que paria da elile inlelecnial brªsllelm se opuwzse a escravidão. Comecemos a «rolar do lema da rrnancipacac dos escravo: pelo iexlo que e o espelho mais perfeito da influencia das reflexoes dos pensadores iluministas da Eumpn na Blasll. TtnIa-se da Represenlaçãn .; Assembleia Cem] cansa/mmc c Laps/aiwa do Ílllpério da Brasil sobre si sicravsluia, lcxlo esci-ilo por josé Eomfaclo de Andrada r. Silva no ano de lazs. o aiiior, pariindo do principio de que o novo Império nao pode prosperar sein quc haja a abolição da cscravaiura, lein como pioposla liiisica denionslrar si ncccssidadc da cmanoipacao dos cicravos e propor unia nova lei para seu comércio. sao poucos paragrafos, que ªpresentam uma enaml: densi. dade, A complexidade do ierio pode ser peirebida pela propria forma como Bonifacio c organiza. Num primeiro mamei-lio, aprer scnin a escravidão como o grande problema nacional para, em logulau, considerar e criticar os argumcnloa convencionais que a Jusliricain do ponlo ole visla éllco, economico e jun'dlcc e, por fim, pmposlaa para sua gradual exiinçao, ' Baiilmclo inlcia scn lcxlo da aeguiiile forma:
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cosmumsvrasusa www WWW peridade lulura dêsie lmpé um novo rogii o a
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para promover a clvlllmção geral dos Indios no llrasil, qu i. com o andar do tempo inuleis os escravos, raio :!bõcºv J' muuiquei a esta Assemblém. 2“ Uma nova lei sôbre o C:) l'i E cio du csoravann-a, Nãtdlllenlc dos iiiiserAvcis calivoa , : assumo faz o objeto ola aiual Representação. Nela me propia. nho llloslrar il necessidade de Abu r e Irá co dª escrnvnlum, do mcllmmr a sorle dor aiuais cntlvos, do promover a sua pmgrexslvd eiiianoipaçao, (ldem, 1565, p. 307 &:
Percebe—se que c aulor demºnstra a preocupação com (. consiruoao do Estiano liraiileiro, para o qual a escravidão se aprc.
renia como grande problema. Pam um pais que acaba de sair das malhas do despoiisrno polluguês, cabe a reas parlameniaies, se. gllindo o exemplo da oulras iiscôes independenles, colaborar para a formação da nacao & de seus cidadaos. E pelgunta:
Mas como podera liavor urna oonsliiuiçao liberal = dumdourn ao um pala conilnuarnonle liabilaolo por uma multidão iiaonaa do csoravos briiiaii c ininiigosv lldoni, less, p. 51)
o principio do
liberalismo adorado por varias nações curo— pciiis pelo qual clarnajose Bonifacio pipscrcvc que haja um Estudo iorlo e oidsdiios plena: em diroiios c dcvcrcs. Os cscravos nio aim cidadãos, porlanio, contrariam a induç㺠de uma Comlilulçln
liberal. mlmauuo, aiilca de apontar os caminhos para a Cunlh'u do liberalismo naclonnl, noiii inonslninolo o porquê dc a cscraviolao ser tão nociva a caia
llburnllsmo. o que, oonseqlienlernenle, iii se conslitul niinu pam policial. Buiu argumcnlos Mico) condenam II versao coin «Mimo-umas A ulllldldu da o.onivloluo. Elc pond
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igllalmenle que, se não viessem essex estavas, ,, pandms da luz do Evangelho, que wdn crlstin deve ' v, e espalhar diz que mas mícllm mudam de um climn lb , mime : han-Wc] para uma doce. férll! e amena, diz um. que devendo os enm-msm pnsmhelms de guerra : lmndlmamelllepelo: seus bárbnms costumes, & um “rum luvas-, que se lhºs m, mmm-al los, pm lhes comes-var n vm, "mls que seja em Enllvelm. llmuells pcrvems lhseummsl : Lv) Fala peu Comm vos ; juxliçª e a sehglão, : só vc: podeis cxcornr no barhsm dnelm publico dn! amigas Nações, : prlnv clpslmehle hn fhrl'lxgem da: chªmªdas lels mmnhss: com eme 10,0; apologlslas da cscravldão escudql'nmexe com as Gregos, : Romanos, sem aldvcrllrem que eu": os Gregg: e Romanos não eslavam ainda bem desenvolvidos e demensusalos os prmulpios elemos lin Dll'ellu "mural, c as divmos precclma da Rellglan; e «canvas como os escravos de então eram as mesnns côr e ehxem dos senhºres, :: aguhlmenle "nham & mesma, ou quase lgual smllmçfm que a de seus unws, sun lnauslrla, bom compense mente, e Inlemos os hsblllmvsm Mcllmcm: s meme.- 0 amor de seus venham, e n consideração dos mmm: hsmehs; o que de nenhum modo pode ncuhleesr em reªlm aos :elvagcus alrie ashes. (ldem, pp 327391
“|on
Bnrlllácm hos a_n, emas, que o llbczzLIixmn se faz com libere dado o lgualdudc pauladas pelo du'ello "mural. rna que não re num pais de escravo: dllcrcnclados de seus senhºres, não :ó pela sua colldlcão seelal, mns ilslc» e enllnml, eslnbeleeende, não n hmnogeneldndc llcccssánn e mas nação e, sim, & l'l'agmcmnçãn e
me
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snbowllnuçào.
' um»; que enc; urgwueulw mmm ullllzndm no lnngn ln. Hlnn'rlu pm.,vnl mudos ww ou . mr.-menu (lw pms Volts-: Amlólclcs Mgllmcnklx wlmms umdnx
, : rclwoxm blázlrvl- Sepúlvedw mmm ax m. mmm hmmm upulm a. Imjn nrgllmcmnx lellglm emm-n o: mamas : jlldmux, mx um , rx mmm-mmm" punugumxum Mesa vn nm.-n uv »
mmm nar“, mumu mmm- um nlmlmoulm mmm dvdlrslw Jully)um: '
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Amd» em relação lã éllca, Bonillicio meui à escrlyl culpa pelª decadênclu moral dos brisilelms em geral e do em psmcular Em conrinmdndc, seus nrgumcnms ccmõmlco: npmmnlnm ll pcsslbllldade de desenvºlvlmcnlu pela immduçúo de "uvas técniess para n produção e de mãUvdc-obrn qullllflcads. Ele demohslm que a entrada zle escravos ulrícanos não aumenta a popullçiov' vlslo que mnnos morrem pela ou desespero e que, nlv obslunm, resta apenas o ônus da aquisição aos seus senhora. A cscmvldão também lmpcd: » descuvolvlmenlo lndulm'sl, pequi: lnhca os senhores numª grande meme e desinteresse pela upe!“ relceennema, quer das léculcns de produção quel- dn mão-dnobra em si mesma, em consequência, lemos s dennnçso da: mama e da sala e um enorme prejuízo para leda ! nação.
mais
lavoul'n da Brssll. (ella por escreves hacen e pregulçowx, não da os lucros com que homens Ignºmmcs e [nuances se llndem. se calculurlllos o cusco uma! da aqnlslção do terreno, os cuplempzegsales nas escravos que n devem culllvar, .: valºr
A
da
«
insirumemus xurals sem que deve u—abalhar cada um doug eacrªvcs, aumenta : vcxlutum, nmlesliss roms e slelsdus, s a, sen emm e, as mortes nnmemsss, hlhss do mau lmlmnenm & da desespernçáu, ax xepelldhs Iugldns aos mines, n qullemlm, clm nem que o lucro ala lavoura deve ser mui pequeno «_-“ Bras , muda apesar da pmmg osn [er lidude de sun! lerm mesh-s a expcnehenl. A..) Eu class—Juris, pm bem seu seus escravos hlunis v
n a
ler muito nmlor
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n. pnmlm plrledelln lmbulhuquc mm pen-.A e num-m lh lnlslunuu de nu.. 153150 mxm mee “um". la nu mulher-mo . mumu aqui. Vlmnl
A
Mªçã) Do SER NEGRO'
IIII riiiiis bem lyMaÃcs; os rumores pipmdverde En— mamas, e esier & população. De ferrei aumeninder,
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vida, nfemde pequenas porções de farras
por Nina no: swmrvasus A Nabucodonosor, que uma paira desprendidl da moninnhn |“ A
;pro
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ribou pelos pés; é um edirieie idiiddde em areia mim, que mm; pequena borrdree nham = desmorona. (pp 3745)! questão fundamenllªl que re dpiereiiieve d época em ii de direiie "anual ii propriedade (eiiierideirdo-se :) escreve como prapricdade]. Bomlácm dueriioiia exeiiiriieriie esia idéiª iae dizer que & e escreve riiio uma propxiedadc porque e um homem e iide umii coisa, E assegura que se erid longe, em relacãn de escreva, de A
A
segunda (ese de Bomfácio, pDrIBnlo, fBZchX crer que e liberdiisiiie eeiiieide com o desenvolvimenio mdush'ml e melhor enpiieiiiaczio dn máo-de-obra. Num terceiro momento, expõem—m os di-gumeriier niordficor regnum or quais erie Estado libeznl pode ser consiriiido. Embora lllejum quase no final do iexio, são e pediu de parlidu da iefiexde 'do Beni e por simelizarem o perriiiiieriie iluminista e orientar n filosofia liberal. Bonildcm eenriderr que: A
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sociedade civil iem por base primeira e jusíica, e por fim principal .! iciieidede de; homens; mas que Juslica ieiii um homem para mubar u lxbcrdade de oiiim homem, e e que e pior, dos mim derie iidriiem, e das rimas desies mim? Miu dirde irivez que se Iavomcerde: a liberdade das escravos rei-d eireer ii propriedade. Não vos iludem, Senhores, ii propriedade foi smicionudii pum bem de lodos, e qual e o bem que lim o csEIIIVG de perder todo; oi seu: direiier ririuriiis, e se ie.-rirr de & mira, rid (me dos Juriwoiieiiieosv Não pri o dire paiva; in de propr' diide, que querem defender, e e direiie dn lõrçn, pois qui: a hamcm, iiiio podendo ser com, não pode ser objeio de pmpriednda. So I! lui deva defender e propriedade, muilo mais deve dcleildcr u liberdade merci-i der iiemeiii, que n㺠pede de ninguem, rem rireer as direiier de nov]? ur pi-opriediide (ez duel-. que de homens livres, e não cwmvos; sem Aratar ii muriil dll! mlcdldu qui.- e u Execuçia uiriiii de iodo; , _
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! Muçum de Miu eriei obriguem : o que ednriiiui ou “«“ 31,949 gmrnn (qu-l
direito mimi, Ora, o objetivo de sua argumenidçdo em demonstrar a fmgilirlud: da ordem rdciri e pdiiiicr useeniedd na escravidão que dri como iriiiriiiiienio para eemrrnm e direito ao ee valer força A escravidão, im privar o manutenção de pessimª em cativeiro. d escravo do direim iiberdede e à praprindade de ri, irmbem eenirrrirriii as ieir éllicus e morair de uma sociedade organizada que teria como base a liberdade, ii felicidade e ri Justiça para todºs as individuer. Fox 1550, para reverter a idéin de que ir posse de cscrswns em midiiii, o Andrada humaniza o escravo. Deiii forma, cie—pode, Simulmneamemc, defender :) direilo ii pmprieAdde e no [rabalho livre comº forma de garantir r eriubiiidude miepeiiiieii e ii prosperidade econômier
Podemos ver um exempie disso no caso, acompanhado peie eoneeiiieim Mimada Soares, de uma ercrevr que deseja eoriipmr iiiii iiberdiide dox herdeims de seu ieriiior. Seguem—se alguns tm-
eiiei do caso Felicio um. sr. nr. juiz iiiiiiiieipei de ierme de Slqu banham Aiiienie Joaquim de Mreedo Salm“ xliveirii, emrlvl ml fuzcndl de [nilnny .); heldeln» de mim commeiidiidor Lund dueJdiido "bonne-iii. u [undo em II qu
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vaçla Do smp/mo-
. que monvelmem Se lhe possa dar, pretende dane mandar qu: mpondáo os herdcum supphcndos .
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da supplicnutc, não só porque na mm o dim lo de hbcxfnr-xc Contra « vontade
de seus nenhum, como Iambém não sendo e; abaixo assignndos nuno meros usufruclarios dm semços dn supplicnmc, que pcrlcucr. nos Seus herdnlrcs, não podem alienar o que lhes não pcrlencc. L..) :) usufmclo e damembzucãu da direito de propriedade; pm :) usufmclªno ªpenas puxão aff/J Hier/dja 0/11: fnrzndf; quanto ao ju: abulendl, que deslacado dos outros não e Senão a sua pmpnedudz (..,7 nas mamas ao pmprmlxno dn Unum. PchÇão
calls/| No “Fado actuªl de "0530 diante n escrava pessoa com cnpn ade Jun-mma, mBs llmiladn na pauta de ser coaguio, pela: costumes «alemao: pelª lei, n ples? lar & nulro hnmem servicos gmmnos (. ) 2“. o senhor não [em , ou dominio mhz: o & (...) supphcnme O dominio chnhe sobre as seu”; e o “Cr-ªvo, w.— demonstrar, n㺠& saum, .) = e o dommiu cumprchnudc & ,.” "(end: : o M «hmm/11. «: [u.y nim/um, que ganhar mio tem sable o mmo cumpmhendu não se o direito m: alienar, comº O de cada um «.,.» (mr dn mn com » que um pm- bem (...) Qm: direito de propriedade, é, pois, me. que domimo que ulo cexnprchmldn em sx » ,": mumu, em man & sun mann» na quul'l Nªo; 0 suuhor mia [em pmpnedadc sobre a escravº, nam murmura, que a uma desmembmçio dn domlmo; tem m» mm» B um ou gozo dos servlcm fumudoa : gmlu m a.: eb .« mundos Ieiquc um; lolem. (Som-cs, 1935, pp 56.115)-
lª. O escmva não &
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"&”. Illllbém, -
Mnllwlm (IDM). Em-
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WWDAM'DCE
abelwinmsms, como Jºsé matam quesiionnvlm de que a escravidão cãiwesse em acordo com o mmm nalu propriedade : que ela fosse: um a economn nnmonal. Os escravlll por sua vez, cncarnwlm :) um da excravxdãa como .. ruma naciona! e ªpregoam“ que o sistema escruvisln em ,um e de mesmo com o shrek» natural. Como se pode uam: pelo lcxlo de Humm—io, os nrgumcníus que envolvem o direito ualural n propnedade do exame e o dn prosperidade e indepmméncm nacional Smupre npamcm lulu"gados. Preservar ou deslnzcr :: da prapmdaae de escravos 1me|& cnvn anual.-eme A construção da nqueul da nação brasilclm Iambém » organização de uma soclcdade polui“ :imlimda nox moldes de hberuhsmo europeu. pmmg, quandu se anemia o dir reilo mmm & propriedade não era possível deixar de perguntar, como faz » Andrada:
|
nós, e não Iornmm uma espécie “(15,un quadra : pensam comu & de dor e de muérln n㺠apresenlnm em .mngmçãe de qualquer homem seuslvcl cristão? (jam Eonifn'cm, 1955, p, sz)
Se os negras são homens cºmº A: brum! nmm ' se scmzm
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homem como podcm ser "ªlados como cºisas, asmtransíormndos em propriedade? o que jusliíicn n escmvxznçau uem-nn de uma raça? E "este seulidn que o cumclhmro Macedo Scªm cºmam ml cumprem o do escravo como comi o mu: como pum 0193. de pmpriedade ::>er onu-o jlll'hlu, Perdigão Malhcxm, mmm coummldos pele: na ou mºdo! de ser mmo mn mm: em um;», que 6.0 m mm: da escrm . prelemve que o E
mms, se são
vnzados
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ao m NEGRO' ,llo memo (petalas) com suas l'espcclwa: Em lodos os pulse: uuim tem ndo. E OS Rar
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lemeccm uma llmhdhme fome de dcfznnlllncõex : (1944, v, l, p. 70)
«In jurídica se mamem em lomo do; alugo: hrgu» acl-nvislels, hcrdadcs da tradição Brísmtàllca, somadas aos Imo: pmblcmas da Iibemllsmu o mesmo Perdigão Malheiro aprcscllm esln cumulação em
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Felizmente, a quehàn
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hoje mexa-nem: especulam; & negaliva prevnle» luto. A demonslmcãa dª nílmlntivn & esfôrco
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“117an da lmellgehelh hllmnlu, m iuvcsligacâo solllticn de
cem; elpmlos, mesmo Ienlbglcm,
que remomhhuu a malha, Arlsluleles, Epicuro, Zeno, e outro:, bem como he Velho e Novo (: mumemo pretendem Justenlar, confundindº dem-ne :) que e hummm cum e que e lei numa! ou da Crlador
hmmm Abandonando
a questão pleprlhmme filosófica, abstrata, ubwluln, phrn de::zrelll no [Mac commul-ID uu metumun'useár la em direito (. .) A
luaso/ie, .; Dlrello Namml o da: Gmles (,,,) pregnvu e lem : lº, plfgudn coulm ela, momm que l nnlurezn do homem repugnn ll escrhvlelm por nniquilnrrlhe lodos ox direllul, lôdi n lua vcnnnalldªdc. :) explrltu, nqulln que de mlis elevado meebcu du erlhdor que o fez a sua mmm, dagradandoro por ix Iormn condição del lrmclnnam contrndizendo :) nm um dn sua crlnçâo, :» seu denim); Zª. que e: ªté lmhhhvu essa m— pusnllncln; blulnndo pum convlcçáo dmc, que cada um, com mun llll causarem-ll, m dlrua & si pzópun h pergunra :: .. reapmlu e um brado pmmumcnle ”lunar heªp um; a' que nlllguênl lem o dlrcilo de rumar, nem de escravia lnlmlm prlliolleim; 4“. que mio & llcllo qualquer m-
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nas smmamws A duzir—se A cscmvldâo uindn voluminamemc, nem Obrlglr :; servldão ou sel-vlw perpéluc', sº. que seria e e um cºmme 9—1. e reprovada pela [zl natural, e pennhlu rndicnlmenlc nulo; Vºlllldc forçada, 7ª. sendo ou conlrl com mmm rllnlor vma, dCSlgunldnde homens, lume oc hm quullv chlre qua em ml rlslcm, como me; iulclccmnls :: mm .formuhdo u beier em; nidade mmocm lodo! ». (Izumi! um: m dm semem“ pela Iuglllmll mdnvlll nem ' c ºs na lem ou no ::pnço celula, lula autoriza Bquôle mo; se o delllho du Ilomclu e & leu nperrelçnamcnla, mmm: são os meios de llprovcllm e melhorar um
mfehm menos dolndm de mmm reduzindo—cs h vm-elhes ::
hubllklnçõcx, c jumul!
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sºl-le mm condição mullo mªis de» llfm grudame; Sª. que, eurlm hl fund-umano algum de ordem malerlel nu esplrluml. que dê ho homem e alma de reduzirse em Camel“), : multa “lculo: de a ele naum um vulto her V. mun, wu semelhlmlc, seu banal. (ldem, 2, pp. 81-84) e' pomo de punida desses pensadores de que a liberdade e & mals cam das propriedade: humanas e faz pms daqullu que pode ser conslderado inalienável.“ Nem mesmo ;. husehem de sar bcdorin cnh-= um povo cscravizado jusuliceha seu calwelm, jl que a perfeclibilldade e hm dem hhluml. nessh forma, qualquer acordº ou lmlm que envolva a ullcnncãc da liberdade deve ser dcmnsidcrudo. Esta idéia desene volvlda por longos anos gªnha força com jnhn noche, que, segundº Brian Davls (1970), foi o grmwle esllmulhdor dos pensadona: abolicionistas do século xvm. A mmm de Locke baleia-sc uumh soclcdadc composta por Indivíduo: mbemhm, proprietárias de suas próprias pesso», Num-» mledudn nsím não poderia haver homens cscrlwos. ºu as . a
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garunhdo e direita naluml du autodefesa musics Desta maneira nada poderam legítir
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.au. ligações blolàglcni do século xvm, apesar de lcd.“ defumivamenbe, pmvnmm, a humanldnde dos negros Sendu homens poderium deveriam lular pela conquiã» : lun llbemlada Collllldn, , em polêmica não se limilavu ao direito a Ilbgr» ,um» dos escravos. A uulra face do problema se cuccnlrana mx quano du ulilidade, Vimos como as próprias peusadoiei ilumie evocada
pura ;usluau- a mmvidio. De um lado tar wdh'cuo uauuul condenando a escravidão e, do cum, a .= l'equcrcndnra, 'n-uluva—ie,
agora, de pmvui- que a escravndãu violuvn não só mmm também as leis da uuliclaáu. Em não de caso, parlaum, o upou ualareza a umidade, ma: de canal lai. Om) sl: o di no natural prescreve uma Zgunláade humana e Lgllul um acesso à !ellcidude por meio do uw das faculdades raciov ullllx. esses mesmos dlreílox não podem ser negados socmlmemc. nam (1970) considera, no mundo, que u Ilustraç㺠desenvolveu. sllllullnucmhenle, argumentºs que poderiam ser uhhzndos WHO cunlm qllmllo n favor da aboliç㺠qumldo, enlm emm: cni— mmlnln que a igualdade & nalllml, mus u dcslgllnldadc «
|. da ualurezu/dimuo nauu-al
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lmllncn da deputada; Colulílllmlºx |».qu um. punção luz, a Hbcml diluir-dal tlm peaxaduies lama mamou" “aula" “A A
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EMC/mac Dºi escamas mas a Mamma; Dos wrms: 7'] A diculomla emm lulezesse individuul & benefício geral ai A
. na em miam na prll um da mbcrlmin da o a lullm mumu, uplmlldn mm dn amd dºmar, dnrldw au well-| di »benmli da "nciª ama leque,
coloca ucvumcnlc
da Illxlórla, desejou-sc delllnnslrar que u escravk a Infarzsse de: escravos em ;cr amam, com as leis da natureza 6 mm a uulidude; iuai, “pru, cslu cadela de Ao loxlgp
(Lin colucidia com
argumentos foi contestada, Se o dizcilo natural xignilicn a pcm de lho (pont de si msmo, de sua liberam, do «um de trabalho da uu corpo adn du'elic de lelmidade), em:-lo, n ulllldadu que delermmn a dão e conu-a » nallll'cul e, como um define a orguulznçno loclul, lumbem & contra a wclednde. Porém, mm e em nome da ordem social que se eslnbelccclll nulidades? Amd! nos l'cporlundo no século XVIII, É prensa minnha-nr que Mºntesquieu foi a pxlllmim filósofo qu: aulizou as iwan-emas du Ilustração para lmlzlr a problema da escravidão Ele considerou que a nbollçãe da mmalm requeria uma Icglshcão nª qual a lei pouliva fosse guiada por um sentido de u idade socul & bel —estar público. A umidade e a lei uulural devam coincidir. Desta forma, as leis devem ser feitas em cmisorlãncln com na força.; do clima, solo, gengrafla que determllmm o compormmcmo de cada povo e munlem ns instiluicõcs ujusfudas & lei natural. A nulidade social Ilmlbém deve partir do acumueulo mural unundo desle meio e onglllm' leu. Para a produção das leis poderiam ser consideradas a atuação de forçªs como a dlreila ualural, A natureza dos governanta, causas físicas mnrnls, Há vulnrex uillvemnl: e valores relativos lula-gg ndo
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por lodos as Izmpoaz'º Todnvnl, a observação de que as leis devem ser Paulmdllu n mflguaacdo de ainda locul & uma da wualaluçuu de nu l ' para cada sociedade, au mesmo leu-po que som:! a d i
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De; NEW mim, que o chm de BonifácioM uma
[MANOMÇÍODa; sowosvmsus
Cumpreeude—se,
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desmonte Ai escravnlurn.
de todos
no em recurso: lei da mipmcidnde quando diz' Evoca &
ums un nam Por mo, :) mmm o conjunta de m, que permite as próprias leis pode &
julgªr
ser expresw i". “II da cxisienma em sociedade, princípios são: E [dude de obedecer iu própríax leis; a obediência aos pais : ª dus Crianças, ii lei de reciprocidade. Não cxislcm valºres hnluxux, ludo & relahvc & nai-ima & às condições geºgrálirmx : mm:-s, desde que de sonido com os princípios meionaii, estes, ulllvcrsnix ' , 'Ibmos, mim, as nem-iai do direito de pmpricdidc da li, : duais, da mllocnnservaçáo & a lei de nclprocidade. «lv: armas contra :: cscravizacãn, mim, o verbete “escravidão” da Encyclopédie aplica a madu mmm natural à escravidão e serve de luz ao; abolicionisus
: Estes
um
&:qu XIX
Amu, tuda rompem pm deixa! ao homem a dignidade que
me e naum]. Todos nós Cimas que não ª: pode nim-me um dlgukíndc naluml que a .! hmmm: & n regra da juno não em muziadu wblv & força ms sable (:& que cam em confºrmidade & com « “MIME/Ji: escravid㺠não Somali: um csludo humiIhnmc pm caquclc que & wii-=, mas para Ieda humanidade mumu que degradada, ou princípios que Lenin apzucnhzdos Mão invencivuis, não será dificil domolulmr que na escravidão não pode jama' ser encoberta por nenhum motivo racional, mm pelo mmm da guerra, como o um osjuríxcnnsullcs romanº:; nem pelo direim de ªqui pm por nascimento, como algun: mod nos tém dudu-io nas Ir; em mim pnlnvm, um no mundo pode lcrmzr (Dlderol, 1775-1775, lomo 12,1). , mim.
.
em
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não se trata semem: de sermos justos, devemos umbém, ser psx-memes; dcvzmos mesmu É faca de Dcus :; dos nuke: hn» meu:, que im arrependmuus de iudo () que "um plrlc (cmo: nbrado há séculº: contra .. justiçn contra famíla. que nel : não façam; um mmm: o qu: quammw mmm acordem que 17021 (José Bonifáciº, 1955, p. 51) qu: não na: Ihc/lm
,
humanidade das mm;; condena os argumentos tradicinmis que justificam a escravidão; e, principalmenlg, de» momlra mi inutilidade : bim lucriimdudg. se mma; do liberalismo eram o interesse individual Epam— n do no interesse coletiva; & uiilidm em consonância com o direito nalural :: a gªrantia de cslnbilidade econômica sem cemrªpor-se nos ideais de liberam, cabem demeusirar, como fez Bonifacio comrária ao interesse individlul; zº que quç: ]“ a escravidão m se opunha em direito "mm e em inuen, :, Sº que desemin Exalta
&
.
economia nacional, Perdigão Malheiro Oambe'm faz quest㺠de dcmomimr :: quanta & escravidão era mu & prejudicial a sociedade: escravidão e elementº o das mimi:— com mornl ducnmivlmmio uupodc o nc, dº, reiçoamem Embrulecu :) homem : ob mmm: : provei», que, mao u nnhor, quer na ordem mai-i, A &
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mun/vao ao um NEGRO”
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um seu toxic propondo as madxdas necezsárms c dm exame; e para n edificação da naç㺠Deluonslrn, mals uma vez, sua veia íluslzada, & lynnl, Burke oulrox, que também desejaram ms: | dn umdnae individual e cºm ela a abolição sem, Mr us mleresues do equilíbrio social que, no menºs no Andradª, signilicava n Ascensão de uma clil: esclnmcida r. o cºntrºle da participação popular na politica e o nnw ,.x nnln de manifestações de carmen jacobina, ou seja, a construEm de unm sem monarquia constitucional. sugm, pm issu a hnrln um uma dos escravos, & gzndual Emancipação, « instrução dos escravos e, por fun, elabora todo um prºjeto de lei .
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língmr, defmiuvamenkc » escravidão. n dizendo
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Gcncmxos Cldadãos do Brasil, Sabá! qu: nmnn n vossn do que sem a ªbolição com miam: lrnhco dn esmvmn—n nm, dos «maus cnnm, mmm sucessiva e sem n enuuupncão uma, :: uma hmmm sua independência nacional, e seguirá dulzndcm ao mn hberal Commun—ãº, nuncª aperfelçmzra' ax raças cxulcmex, nunca formará como xmpenosamemc o deve, um exemco Imam, num marinha flousceulu. Sem liberdade in»
mm,
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dividunl não pode haver nwuiznçao nem m'hdn riqueza; n㺠pode huver umrahdade cjusnca, e sem mha: do Céu não um brio, fõrçn, pºde hnver nem hl poder em:: &: Nações. Bonum-lo,
mas.
pp,
4647)
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_Mnan
Duvia, n llnnrnçáo, no cmmcipªr o esplrilo cnmr “uupermçocs c dn mhmnencm nmoridnde, n wadi ao, ; 9 onmínhn pum " Felicidade humm por intermédlo de : 'não. kw: mmm [mam respon& um cmuidern como um abolicioulsmo nnlimnudp nun » pediu mnl: Mcilnr nenhuma formn de
lulu pmi-mumia
| enun-
[WMO nas sowoswms A mmm/JE nos NEGROS
Bonifácio, Mªcedo Soares e Pcrdgão Malheim forum reprodu dos, complcmculudu Mas, Juntamente com n quuklo dos, mod da emancipação dos cscuvox a suas consequenuax para » soclcdnv de, vem à um um cutm “penta, também herdado da Imdicãc nunnnism: diferença entre as raças e » hlcrnrqum entre elas. Da mesma forma como .! queslão da hbcrdade, pmprlednde e umidade são mdlssocu'veis quando se umª da construç㺠da brnsllcxrc como lução liberal, 5 questão dn cmnncípncãu A somarse da interioridade dos negros quando se «um do down? vulmnemo e do npericxçoameulo dos cidadãos bmnleims. Podemos verihcm em meªda de mem no: dom texlos annUsadas a seguir.
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louis 60qu a [migração não :::.“:an o preconceilo de raçª não existe : as uuiõc: frequentes gnn-e com diferentes nem formada uma população .nesuçn numnmsn lmpmlnule, mas os negras lwm : mcmçm, emm imexramemc misturadas & população branca; : eles «em emu ela relações mun-ªs e dlannx :: lutam pela wdn nas mesmas senaum (Co-ny, 1531, 3. p.) No
um
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um trecho du cana cnvmda por
Louis Couly ao
frnnces Shucldcr demonslm de forma bem dam esboçavum na Brnsll prc'rabohcão," Comy lnncou mão de argumenlos que | te no muio XIX no pms. o da nmenklndâ dl! compurndu com nm crueldndc: “Bench! ár, provença-Ilº racial, Tonllw
de-l
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MM
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NEGRO'
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yum, que deveria, entãº, processará: de forma .
«»
Io visava
gerar a scnsnção de que, não hªvendo negros, havendo igualdade enirr as taças, o estado
r .srinr, cam 0 Brasil desqme ªtingir () « cumpems, dever-in comnr com a ajuda de
up.;..qm:
.
&
progresw da: uma raça mais
negra, (crie pretexto para a imigração,
ele mumu, nunca e considerada um Amma], comu um ser inferior ªo qual se . za: e um Imbalhador Mudo na rola mu wudlcózs u: nun das vezes mal; doce: do que aquer lnr que gozam muitos a: nossos ussnlanados da Europe (..,) o negro aqui & traindo, bcm aiimrnuao, cuidado ie ::Iá doente, cnnservadu se está venia, lem seu descanso assegurado. r, verdade, ele podi: ser subniciido n Gunga: tumorais, mn: os que [aula ie... msixudo neise pomo, asian seguras de que asia; violências, com (lido 1550 raras, são mais penosas nin candiçoai and: this se produzem da que os emm: união; (&!!!me injustos, anim "“seria; fim-us e morais na» fmqúentes em nossos pune: riwlizadosv Demnix, sempre, Nu Emil, o negro escravo de ma condição, (Ccuty, issi, um oi meios de sair, eie pp. 8-9)
o ric-«m,
:“:st
Dn
mºrdo com couiy, os escravo: [criam dms livres para “ver um pedaço ú: term, « qual poderiam possuir no mim, e '
EWWO Doi Emmvzkws A MER/DW Do: Nim.
de
um, mmm inlelccluais
e poiiiicor dinnie do
mmm
pmbiem de
a
que mer Calu o negro ex:-escrava : fulurn cidadão, e cama imcgrárlo ªdulluldâmenk: à medm ia.-aruma me ienuiiicn Ine mou espaco nes debates, iol-ums, livros, na Câmara, no Senado, abrigando .. tomada de parlido mmm ou n niver da abolição & da mugzaçin. Desenvolvm-se, simuiimeameine, e desejo do fim.! da escravid㺠para » aprimoramculo dc lécnicas mais modernas de Irabnlho e o medo de qu: .» população negra liberta ion-asse e nação, eliminando os bzaucos.
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preocupação Com o iuium de pais, com um progressu que seria bem—vindo, mimi/a em desthue ns teses racistas de einâo, que, com Indl: vigºr, mmnvrm as falas dos parlamentares e inl=lecmais hrasileims. Eles passavam encnm () negro como ª signo de mmm de pais e a considerar :. lmgx'nçin como únicn saída nmimrn. A
dim,
lmbnllmrinm pouco. Díunlc dem: paraiso, pm qm: -,n “recem da nboliçie7 Nem os escravºs a desejaxim, ue Migenlcmenle, emborn fosse indispensável. nanny, que &: consideram um nboiieionisin, em um
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escravid㺠era lãs iene qunnm o de aqui negro do puis, :serevendo duas em: incriminar use/evga smi/, de um, e Le wer/1 en 7884, Couiy preza-din descrever e' nuam brnsiieim e apontar soluções para me, Considero que esse autor mpmcnie uma forte comme do pensameum nbaiicionisia niwionai que primm pelo acima e pelo desejo de transfºrmar o Brum & pariir ain implnulnclu da mãcrchobm estrangeira No Brªsil do século xix, rx questão da imigração em fund.mcuini. A promessa ain abºlição, Arminda ªpós a lei Rio BrnncS, Seja de extinglúr ii
nome Alllªnlc Velloso de Oliveira Wand/'In: . . 14 dn Flw/nel: de sua Pitu/D, upliclval um ,;
Mme.-Indo Em”), exercem n n].
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mxeuade bzasllelm escravgista nonshluin-m de uma mmm!“ pmpnela'nns nena, uma marorra de escravos was] e uma pamela de cidadãos pobres (oa chamadas rp wresy, era prancameme uupossívcl a conhgurncão da o W “loira que, pura numas penraaerea, earecra de um povo' . nie alçª?!“ , mmm: arrrmarem que :. vma do escravo brasilel— bom; a, temia—se uma revolução, uma vinglmça do negro ru ' * ' D o Calor da Z r ª“ a e mmçwm ranço. Acentuando “e mm ' fugas (: assassim o de senhores peles e scravm comecnurse & pensªr ' formas de deter a ereseeme anda que impedisse a em m roman—m;” ' . risus idéias ahmcnknram ' ças e uma naç㺠negm no Brasil . m «gênese msplram no racnsnw cremmee eampeu . e 'lmeute, a obra dc Con ly, conhecedor da biologia, foi de mndmumal impºr“! nem para a difusão, no BrBal'1 , das 15568 racis— . A.“ 5213 tranmínvam pela Europa : para da uma cem.-marcão de "'—1."
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aa tese! imigrar-listas e aos mas: sobre e pais. jushúcar a imigração seria preciso provar que1) o progress? do país cru fundnmcmal, 2) para ter progres— so én:;eersí (er maordErobra quanfreade; &) a ereravrdao e' sinal
emanam!
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m, a populªç㺠branlelu consumida, em sua mamrra & " ha' vadcvubrn qualmeada dispor cscmvos, aftasndn', 5 ) nao WMI no WS' necessáuo Tendo pmvnc-lo esaaa teses, rena mlroduzir neva exungua— ewnwxdãc, :. afaslandc) desta forma a mºrder”nª e ” ' mn“)enem negra. Nem: punk) h avera dwcxgencias . quuuln a ordem sigullda e o «empa deslmado a cada chªpa dem pmmg ª pensamento-de naxscmosí agua, mais delalhadamemc, o C ou £y ou como viu se sociedade braanerra. . Couly abre xeu ['Mo L ,manage rm Brest! (1881) da segui—nu; Y
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(: Brasil é u úlhmu grande país a escra za em forma inf"4 , uploxímnrsc de seu fim; uma mn Imm. . de _ abra tar de mae _
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cºmpleta elunumphção; & reiniciada tão lengameme sua qua» , rena mma pelns raçnx nogxm memar como esle pais tem as Nnrle; e um, tambem, enumerar sampa eu a Améuca do d de mun :mmmpnqão rapidaapwe , razões ecanómrcaa e samara «. meios pra-mea que sum prcewp cuhr aa refm'mns e os (p. 5)
dn abendemouslxar a ram do retarda prclcude neceaaerlaa o amar brasileiros e as “rerum eâa, cama vivem ea uma; ao longo do luto, se faça, Mar e que veremos, abeuçãa » que para escravxdâo (ºdiosa, não por ela me:do a quanto descrição dos ' e uma tão iníeriez quanto a macumba emprEgar ama .aº—«aa por ma, mar lentameme para dar icmpo negras) deve ser ehmuuda qaauneada, ou seja, a das homens eumpeua de uma máorderobm divide seu texto em Iris partes: Pura expor suas testi, Cnuty do da mm e dar costumes ele «ala mais direlameute pnmerra, do escrªvo .na segunda, expõe a vma produtiva povo brasileu'u; na ambºs desempenham o comparado ao trabalhador hvrc ou wma ganhos, elabora uma comparando perdas e trabalha; na nereerra, solucão'pnra e caso bramlzim. econômicos a escravidão
que problemas Amer de abºrdªr a: mexhar a cumprecndcr nos ama que, para pode nrazer, evolução de seu povº e armação maneira, e preciso penetrar na parm(ala de o Bram «« em cªmada por nos advene sobre a diamantes e igumames, Mulas pm“ riquezas, e amªmos gumes estabelecer viana em preocupmu não se pedras preuasas, mas que solo. arma, a a fermidadc do de comunicação “o país, nem com há umde rmeresse dos permgueses, seguir, que por causa da taua foi feng, h de eseravea nº Brasil e que » Iercc quamidade desapareczmdn p pequena escala grande ara de forma nllernndn, ora em de pedras pmdusll « difxcil explaraçae A minar—raul logo apor mssurgir. colonos da dos interesse lndupcudbncm deslocaram a mãwdc-ªbrl. o que lmpliwu demanda por dn celo« dn mmm (consequencia “ ' '» vv A " um» mus. cºm
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o brasileiro «pete o: mesmºs erros dos colo"lem “pazes de formar um povo e uma nqueza
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porluulc na habitação do imenso tcrrnànc brasileiro? Porque os emm escrnvos e n escravldão degrada defmmvnmente .: homem o prºblema do povoamento tambem se esboça como pmmbulo dn mm de que um Bru-sil nao havm pow. Veremos, núinnle, e que esla afirmação sígnlílcava ex.—lamenta em o Brasil uvcsse sxda colonizada por emm países, talvez mais desenvolvido, ja que ox poz'lugulses são :conmmcamenr ,Ínlcrínrcs a emms povos da Europa, embora n*atem seus entrar vc- com Jlxsuçn, ma Ceuly, os penuguses, que Imnbem mm "nanicos, nân apresentavam nenhuma forma de precºnceito de cor, não consxdemvam os negro: infeneres não se imporlavam : de vwer lado a lado com ele: A msmenms no aspecto élnico demonslra claramente que, Couly, cada está decenninadn n consmnr umª hislària, cmin pam não pelo somnronu de femmes de ardem unem e mmm, mas pelo seu próprio mim. Os portugueses, ignorantes e Íanáhcos, não emu :: povo adequndº a colomzur um pais não rice quanto ()
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Bru“.
:) nwcclo ann ruim do povo porluguês (umbém não ex, lenha :: partir de seu ellrax eles [criam aprece pela ludc, nªo se cnvcrgonhnnmu em viver com mulheres negras e'
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ho]: o Emu meebo n undn um: de portugal qunmldnde :» defellos e na qunlmndu los |» nun arm—mumu hqlo, Nvu; como hp um um;, em emlsmnlu r
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vwcv Completameme com uma mulher da cor & delxnr pªne dl; suas wenemms pm seu: mm em comum. (c 1351, ;; 20) A
M r culmrn npm'ecc em fundo desta Mn, Por que a presenca úmero: mdwlduos nagws não pode ser ressaltada emm fªm
mando DOSESCMWEVEPSUS
mixlum entre
ªs raças
e
descrita came se o português
tivesse umª pmpensan nalural |: ele e & Juslincuda pelo falo de os portugueses mem colono; mrcnom Da upmmcaçào da tolerâncin dos ponuguese: pm com 01 A das desfrutadn: pelo: vantagens ncgrul na escravos apresentação xm podium Couty, Para aqm, os escravo; apenas um passa mm, assumir um:: (mesmo que não legalmente) e comprar sua liberdade (principalmenl: os negms mina, vindos do Congo, tão cen-|. dos e elogiado: no Brasil» Eles eram Iibeztndos com facilidade. Váu'es cvmtos (cnsamcnlox, nascimentos, Eesti; religiosas) são de;— criín: como molwo para sua libertação. Comparªndo & situação do Brªsil com a da Américª do Norte c dns Aninhas, o nulor conclui que, obviamente, e wmpncnsível que & hajª um esforço muior pela ªbolição, visto que !) lmlamenlo Ando aos escravºs e violence, em rªzão da precenccilu mem] que reina nessas terras mn ele, naqueles países o negro em «atado como um pariu, :) que não ocorreria no Brasil. o mm], mais uma vez, sem marado como um paraíso upqsln ao mremu, à Suez“, ;: intolerância, ao preconceito reimm[ea um nunc do Equadºr. Podemos notar que Couly elabora suas teses de (emu & cºnildeundo, por um um, o fator ='thch e, por
em,
hruilnlm, compxemueme umª no (rnballm esc.-uva,, Michela lnnnue lm demwolvimenlo do pai!. “ Apo: ler mnrnmdo n nxismncln do pm Ipu: mom pnm um rm: que pode perlurbu &
ªf.
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WNW DO ' .
umn vez, França, Inglatcrxa e América do
loiro,
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cm que a abolição está sendo plepnxada problemas fururos Se formos pensar no que
huípxwlu perdeu um umidade devido ao aprovcilamcma llludnrex de uma surra raca Segundo amor, o na Brasil o ame-nio da abolição posarbrmi a rrarraiormaoae do : negro, de . ihr-dor escravo em irabdihador iivre Ainda mms tendo-se em viam que o Brasil não possui um mi dade induslnnl (como pos— mun“ Ds Estados Unidos da Ameriea) que possa eompensar uma ixrierrupçao do (rabalhe rgn'cnla propimada por uma abolição »
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peulmn.“
o
autor, eiiireramo, não deixa de fazer referência: a pre— de imigeaures europeus que, tomando o lugar dos escravos, unça propiciaram :: avanço de eeriaa regiões ml America do Nane Pelo exemplo do com :| economia americana oreabiiimu-se com o emprego da mão-de—obra exlrangeíra, Couly inicia um novo mnvlmeulo de seu texto, que sera a argumemacao em prol da grudahva uboiiçio. Segunda eie, a recuperação dos sua iai devida ao processo irrdusmai que irdvia no nor-re do pais e a incorporação dos colonºs europeu: que, por sua anvidade, não dcixnram a agriouiiura sucumbir, chprovido de produção iudusinai e dependente da nlividude agricola, que apenas mim a míwvdc-obm escrava. como u Brain, seguindo o exemplo das nações eurºpéias e norte—nmap emm, prclcndc libertar sua única tome uma! de suslemnçãn EDDV
narnia-7
Os Irabnlhndums livres de Brasil não podem dominam do um —dcrobrn que sera neeesrana apor
arcar com a
a dboirçio e,
não so lêm oferecido condições apropriadua m. lmumulcs, “: Mirela para o pela. suprimir a eacravidao :: uupiamar "Iwo-quimica. da
a [wma mmmms WWWum vainmenlc, Couty não Ienclanava A
NEGRD'
&
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uai caoa
um) Immu-
parar por
no que fechava oa olhes aos problemas aoiridoa pelo: sacnhcaudo vidas humana para salvar a economia. manu, debates que se iravuvam ml epoca, ae.-ia temerário iomar aiiiude assim. Seria preciso prever que a quearao scenõmlcl' priurira'ria, vara que a humanitária ]a havia sido moivida. W; uuessidade premenie de dcmomlmr a mexislêncin de p «o ramal rua Brasil que, por ser o único paia que favorecia dos mer-avos, não necessitnva agir da mesma forma que a países, onde reinava a discriminaçãº: no iai-aai, os negroa rraradoa poderiam aguardar um poueo mau aua emancipação.
.
questão não ae coloca maix sob o [en-eno humanimvie, ou' more eslc cor-mm ela JB foi roiaimome resolvida em condiçõcl tão favorúvms ao negro que nenhuma pm.-a nação pode naua- nlgo semelhaulc. Nao ha nqm man nenhuma cmsnmpa» ção & xe fazer no: coieumes, habiro ou HDS preconcenos socinu, : o Brasil rem Gurupi“ e isto que muros pavos dnoe maia nvuiçadaa ainda riem puderam pensar: igualoursz a negm e oa ou homem livres, exe mim 5: & mlsulrml- xe ao: eiernemos b coa para procurar formar um povo homogêneo : bem umíª (com, 1351, pp 5253) A
(huly afirmava que somerue as eumpeua xcriam capazes de . cer eiernmres para formar um povo e uma cultura nº
paia.
uraaiiv Veremea a mguir como essa tese da homogeneidade, dade do povo orariieiro vai ser nbnndenndn diurno da I tem de que no Buu" nao ha povo. Dalmldn da la!-rena humaulldrlo para e senhºra '
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mmao ou xy? mo-
ntruvés de uma :érie de medidas oficiais ou Mcmlnudax e que demomtmvnm a possibilida» . mcananvo da abolicã ' mas medidas eram: hm escrava pudesse, com seu próprio trabalho, come “”Made; & Let Rm Branco; as reformas Saraiva; & forr do um fundo mnnwipsl de ubuliçiu que nrrecadassc, por de imposlos, quanudndcs suficienle: para emancipar a Iodo um nl'llncm de escravos; a formação de colônias de imigrantes ml de pais e o favorecimentº de sua chegada pelo pagammlo 'um—aporte, ºferecimento de lcrrus o um maior subvenmo de eqmnbrar o númem escrnvos nbenos com o pm de anugrsmes que chegariam ao país; a criação de escolas pos para lrsnsíormnr uma mm; de escravos quomo novos em Cidadão: úteis so novo regime. colocada dessa forma, a abonçao perde completamente sua rmneia, hmm para as translormacõcs mis doa relações de trabnlho qasmo para que se vcníiquc, de (alo, « emancipação dos mrnvos. Pªra Couly, eodss os pmvldêncuªs escoam «usam a (BVC-zer ear o mmo, Garanuda cnmo .. grsonnva emancipação dos ese emo., na que re mudar da sorte dos colonos europeus Percebo-sc, dessa forma, por que Comy alinucu annenormente que o problema humamláne eslava resolvrdo. Segundn ele, (ncxiuemln de preconceito moral por parte dos portugueses e doçur- dn escrnvmao prai-cada no Brasil msullnmm em medidas «MMM no escravo. Por que a problem humnmm'nn eslavo resolvido? Porque, «ª'», pdmclro lugªr, não ham prtcvnceílu mma]; em segundo, a villa ou Ieune e o escravo bem Irukndn; e, por animo, & »
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m, a problem
Económim sxndn nao enlavu mombumelm, quo em [armação, n㺠possui-
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[www Dos mmsvmos a WWW ao;
NEGROS
Apresemoaos dessa nsanerrs, não parece haver coulruA alguma emre as duns nfmunções (& do que no Bras-1 não na po seguida dn que consxdeza a íonmção do povo brasileiro). A [ex—« mação do povo brosueao era axnlamemu proporcional A msmaçso de luugraulcs europeus no pais, Contudo, & mleressmlkc observar que, enquanto :: cscmvo deveria pegar com Irubalhu por sua nberoaoe, aos rmigr—amos senam oferendas inúmeras vantagens para que habilassnm o país. Mesmo assim, os músmnlcs deveriam ser submetidas a umA educação :sCular que os somosse úteis prodnhvos ao pm:. : A imigração somente em mars vamajosa do que a abolição porque cinema o que os escravos e mrescravus jnmms poderiam oferecer: o verniz branco europeu e Induslnnl pelo qual o pªís hmm almejava ne farma bem sam, Couly vai mudando o foco da escravidão para centralizar o da imigxacão. A escravid㺠não pode ser problema num pais que prima pela maldade; e & enmncipaçãn dos esmvos vm ocorrer mms cedo ou mars mede, s lex gora-anna rsso, seu discurso e construída de modo & descamclcnzar os horrores oo cuhvcxm ao mesmo tempo em que narra os horrores da abolição, Num segundo momrmo, Couly demonslm n importâncin do H'nbalho esrrangerro contraposto a rnauudsde do lzabnlhc eses-avo. Couly mieia a segunda parte de seu lcxlo com a sesmnlo lrnsc: “o zuvopcu que chega a uma eram do Brasil, na 'l'enlando descrever como os escravos rel domésklcos, ele mesh-u como em lmbnl to no aonhor, o que não ocorm-in com o lt de um que. apesar de ser pug), of; .. Ill-anl emu no gula must. mmm (onde—:: um vmqunnd um poda
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vc sabe que quem ganha com wu “fumo e :) ".be que sempre será alimentada :: tua Lua porque “xcm axiomas : sem [um índivxdual, ele , o u amnha porque ele .epmemn um capital e não u” (Mem, 1). vs).
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s», a principio, Cculy upresmuu as relações menu. »] ml de (arma não conflílumn, favorável aos escravos, nesln . pane, ele revela, grndmwmucmc, que é un mullzaçán do lrnbu
«&
que se operam eu desgunldms. & o trabalho escravo infenm- não por obra am;: de pm» cmo escravista, mas pela mubiududc do próprio clamo. um. e não & CSCI'BVldÉO, que deve ser suprimida Em abordagem p.!rece delxm clara a verdadeira [: ção de Cmuy, Com sua lemma analógica da mama c da de, ele apenªs deacjn efenvar os anseios daqueles que fundml lavam (: racismo de cnlãn, deixar que a raça supm'm- (hr-non.
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capaz de cultura, wbreponhm às mm Menem possa levar u :* dcsvnlonzudo pela: meio no brilho e ao progresso se a um «uubaxhu cabe a ele ueumuzu »: danos causados pelo 99:qu aç㺠dos mmm. A preocupação única e exclusiva de substiluir o escravo pelo Imbulhndm- branco faz-x=: presente na sugcxlâc prum nupm, memso pague por sua cu de permmr que o :wruvm mm &:
e :slu, cxammeule, :; quenuu que
preocupa Conny: o es"do pmpmdudc : capital, jamais mvcsnrm no upnmam J de qualquer produto de seu lrabalho. m: em um valm- em uma. Para ocorrer a mudança socuul & ecºnômica desejada so' .. camy scrm preciso que » indwiduo “:presculnsse um vulcr -
!
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m mmm:- um
que Invesse n líberdnde pm pmauzu emm valores m que mu snúde, allmeulação e bem—calar dependenem dism. Cnmcleriznnda (: trabalho escravo como inferior ao lrnbalhu livre, [uma no campo quam na cidade, por um de mumu mmm: ou de vontade, Conky acresccnlu que & mfcrmndndc da por oferecer um produln Aun-Mm iufenor, uunsmu umu hmm nqgnuvn do pm. Um cusco muuu nho pum um - que :. prmcíplo propunhª como muito hmmlxvo. «mundu vnl Imlnr do trabalho mdusmnl. aí cnlâo u infanc-
hmmm,
falam por si mesmas: u abolição dum e Indispensável. Mns. cm vez de apontar us que um fnlu ncoulºcn, Cmuy segue dmnumlmndn «uma «: :rnbnlhudnr zumpcu sc desmca são mulª
I; um mm: ha *
própria liberam: & depou nque a sua plóprin :orlc, enquanto uu tl'abalhador branco sejª oferecida wdn infra—astrulurn necessária à sua funçãº. Caberá à terceira : última plu'lc do todo de lely & de“ munslmcâo do que ele consider): o Caráter do negro e dos escravos brusileuos: das «mm da complexa igualdªde enlre as racuu negra: e bmncns crêem po 'vel n brum transformncãn d: escravº um trabalhador livre, e nos Caxnpos mglcm celuu nos Cnmpm francesa, clex mmulcsmm clava upcmnçu de n "bum «omnudusu, lmsdiatumcmc, um Irnbnllmdor nuvo
ºs partidários
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na lugur d: wl! mllhóa dv hnbunmu mcmldudu. u Brum m comun mm mn mu .,) Se.
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mmao Do w NEGRO'
de de Cemar mm assalnri dm negros hvres fer -u e .: rcxkank: do povo bznsilelm pureee não
A EMANCIPAÇÃO Dos Esawosvivsus A
WaR/DAD! no;
Comm Ds humanista: que candeunm & mcrtlvídão,“ upresenu fato; que provam, segunda ele, a menmriu d. eu da vida dos llcgzm no Brasil Como exemplº cita o em do uma ' rer dn Congo que foi nprismnado e vendido como mmo. ch gande ue Brasil demorou a entender sua suuuçãu, mm upól anos de servidão num país cwmzudo, nio pôde compreende: mmdo, ,A velha, (omcuesc nm e devena servir como um MBH uma à sociedade. Os hummm lutam por dar um negro. Ilha-dade que eles mesmos n㺠desejªvam e pouce fazem » . r
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brusuem, cololnzadu por portugucxcs que pondinm escória europeu Desta forma, eeme esperar muie % ao. br.-menus, descendentes de pcrlugucses, índios, negrºs e &
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Conquistar,
Cnmy morre & teóricos do rucimm mmmeo pam afirmar u mudunçu rumar! de excravo iuum em hmuem um um hpossr'vex. A eseruwdac lena degradado o homem delinit m não fosse e negro dude sempr: degrªdado. Pura dur lullrnlaçxio à sua (exe, Couly põe—sc fazer uma análue lmu da população bmrrxerm naquele morrem e sua; dlver» composição: rucims Primeiramenu: argumenta sobre a meu indígena que, por miva em algumas horas e possurr qualidade: como u heresia» ur du. proporcionaria (através da miscigenação) bom fruta: para a Wpulnçio. smretamo, não oferwerm mãnede—obrn regular, pms "no pode Imufnrmar um índio num trabalhador livre. Qunnlo A raça negra, uma rcrie dc cun-or argumemos de rçunho rncmn npamcezào. Ovuly ciln exemplos de Bprisionamculo de pessoa negras nu vendidas como escravas por famílmms ou por , que mm mmm-es e pum, :. parlir dai, u demonsnrur & degradação memo unir: povos ncgms hvr
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dn liberdade não leva o escravo ae «ruben-o Cidade;, nos Campos nu em pune alguma:
o desejº
o negro, no Brasil. não quer senão e“ dil-eno que e de não fazer “edu
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vamu: miedndea cmhzlunlrlns, pnsugelrnx, mn! gre. ,. uniu-Inn e um pmduclo, coma a muda de sºul
senão um
Epa-:|” ler & Coragem de reconhecer as falas exu-ms (H.) o nam
escravo e sempre um grande pregruema e esm pregurça faz o imeem de redes ur relações xrzdivmuuir e mreis. (Idem, p, 71)
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um fumam,
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pregulçn do escravo e sim] da vivêncm de sua evolução primitiva, que considera todº labor mmo uma pumcão e verificav se em um auvldade que ele dasenvulve. Qual sem; um nulru (unção, um uulm lugar que um ser pmguxçow e múh'l que nem na mono: e capuz de lulnr pol sun liberdade poderia ocupar nu cnicm social? o negro juruuu poderia xer um trabalha“) »
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puma] delezmiuasmm do negro e desumz
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u posição de wervldão.
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segundo couly, use dcícilo dc desenvolvº um um. os Indo; dn Inteligência do escava, nhuml noção do prnpriwndu ou de [um um de obrkl-Ioc uml vm nullm ceu- cupom com arm
nham
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em msm
da pI'CCuuçõex resmtivns nctcxsál' 5 impor pm . [uma umrªl quanto uhl expner por que muitos .uma; lêm ncrednado mai: simples nic mmm-rr. Inºvações das (Mundus, es ams scxm nem mxslurados ' Ine; hum a em nene, mls cumes, or escravo: . : pm não ".llrlm, se consegue exercer nenhuma vlgllâncifi. Desu fnmm. mumr prrnr dos num dos escravo: não lem :enin um : pin-nue conhecido, mãe, e um !=pr mmm embmeo para : complcmr um miado own exala. As mlncõcs sexuais “eu «em metade da Imporlãncia que nos lhe: mrlbulmos, :: o: mnmuce; cmemecedores que tem sido escrim, us discursºs pamiwr que têm “do [:Ilos para lrmrmr & jovem :xcmva submchdª aos caprmhes e &; brumlidnde; de um mundo senhor, nssombmrmm comideravelmcmc tadas zx nar Arns do mm (um, p. 75)
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bem com o, ele adam ns mmc nciuu de um e ::
Pum mr n clchnçn, ele rouba, para ler .. cachaça, urlmrn rm halle: ele ucrlflml mm: A em pªixão da tnhu-duas :In mumu. (Idem, p. 77)
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rchgxão «(numa 'nmbém e condenadª. Para o autor a lunlurln dos escravos nlscc, viva morre sem ver nenhum conlnlo : com n dwmn. !: 11 par " dest: umha, no qual Cnuly propõe Mm- mms pmiundumcnle de alguns aspectos pªra ele inquietautcs, que desuuvolvc sun teoria do que seus o negro. Comy ncrednx que o comportamentº dos negros mnlrruiir : lórlo e explica essa comredrção pela fam de 11 mmol“ park: deles, mumu quando mmm, Bpreacnlal' ªs caracterísàicas dn: crianças hrlncn: em me de fºrmação, por me um.“ seu: scnlídns «me Hom bem desenvolvidos, ao mmm-ro do ineelmo:
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A INFENOMZWJEDOS
gosto do negro e ínfenor, prefere as coisas visívch e ums, prefere » fanfarra à grunde orquestra. Como max-cas, negras s㺠sensivms aos cast-1305 corporais a que devem m- submendo: por outra para não se rebelnrem, pois a negro que nunca e mangás e aquele que se mane A descrreáe do cºmportamento do como pxóxlmu no emm do emma] ou como semen-ame ao de uma cmmçn ml ldnplldl A voclcdwdc aleslu, delimtivnmeme, »; mfeuoudadc racial da mes demonios não são nprexenmdos de forma .. ramon-r memso de escmvidão à cºnduta dº negro escravo, no contrário, em refomm & meia de que a condição de exmencrr do negro 16 e adequada & escmvldáo. Ames de fazer sugestões para »: Bbm—ção do escravo, Coury pmpõe formas de mamã—lºs discrpurmdor que posam ser execrado; da sociedade braslleiu. O: sest me "ºgro: ucrwhtam ter direito aquilo que lhes foi premendo, mas são incapazes de xcuhdox pmmudos e resoluções dunveis, podendo ser facilmente log.-ados. Mesmo que no ulumcnlo de fú 'a mumu um feitor, Isso não rigrunca que não possam ser rcapmveilados & num outro crmpo de trabalho, pmr essa fúria pusagcira. Forumm, ciberia eonehnr não há que se temer que o processº de ese-'a' vidio ger: muitas «Naum, m. que se tratar os negros de forma ndequadn levandn»se em cama esxes (mores para que n㺠acome— cum dlslurblos. Ao mesmo tempo que o amor oferece nºvos recurros para A compreensão e domesticação do esq-rm, ele (enm pmvul' que a: munck: “guerr— mmleclurus e mor—ars dos negms, ligadas a suas cu» mlcmhcas émims e sociológicas, não podem LBN anotadas mg dame-nin. Con'cspondcm no pnmrrre estágio a.. evoluçno dos “..ver-xa necessidade do se aguardar várias germes, mm e ve-hu se modlllcnr. o mau não pode cspcrur, g deF, que vnlzriu dur drica». oc qunln uno nba-lim usar? [creche mudar le eur-vel :: lullom, pur. que :: pcm exam
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o negro nmu n um», (: nrrºz o um: mun- do:-::, n mpndum, mas a que
EMM/mmao oosrmvasvmus
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NMD DO '!ER N[GRO'
os em rmusmnir & seus escravos noções morars, de lransíozmúrlm, xe nem Cnsugos corpems se. por que e poderia a hberdndc'! r desfecho à sua me, Couty mvesliga :; vm do; seus descendentes e do povo brasúciro de uma
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pupulaçãn hvrc consta quase um milhão (: qumhemos mu gnu-= as naqums e talvez duas vms csi: (nula de mesuçor gms mm puros, os melhºro; são carpinteiros, carregadores, dmucmm, Vende as; um um grande numero são pouco md.» rcfugmdos nm bosques e um zunus não habitadas, |“qu disr Mulas) não ha rua que loruecnm um trabalho agricohl ou : hldnsll'iJl “guiar. Tomemos u questão mais ampla e estudem“ 9 conjuntº da populnçãu, A mumu hmmm desu popula— çno pode se remnvir em umª prum. (: Brasil não lem pm. Dos sem doze nulhõel do hnbunmcx, um mulhão são da íudms inuteis (: um uulhãn e |“er são “cravos. Restª pano de nov: uulhãcs da; qual! qumhcnlos xml p=rlenccm n hmm” pru, pneu-ms de escravos: são Inumanos, advogadas, medmox, em— vl'egndos) aúnunistmdorcs, comerciantes. Mus enlr: esta em: dirigem: & a) cscravm ulihzndm por ela, o lugar não um suncmulemcmc preenchldo. Sua milhões de habitantes, ao meuozí, nuwcm, vcgelnm e morrem sem ler ucrvidu s=u país Nos cm“pos. em mau CA;/largas, Capcºm“ ou simplcsmcmc preguiço— .: bebndos Cnpnzes, apenas) de trabalhos penosas, cºmo D m do muro ou dn condução de rmpar, em não tem nem idém da economia mm de «mmc vvgulur 05 mm: rnwxuemes, m m mim, mam dm mmm mxm, mmc comemmmes eu nmprwor. dnmésllcos ou nrluãosç mn: mr nenhuma pune == munir-mmo luxuw fel-(ementa org.!!ízndn: de pmdumm agr “luluww Induurlnu qnt, nas povos mv “do;, são :! base de “m "quem, como lmubém não ye cncmllrurào “Irma! dc «' | & album pum e volar, (rªpaz:: da impor ao go» dannidu. (ldem, pp. 55—37) A
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[MA/voado Do: sowosvems
Dos Mana [www ele e a vexdmimm carálel' dos nacionai A
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preguiçoso: e . dos, inúteis e incapazes. () argumento da mexmêncja de um é fundamental pªra a concepção de lado mugranusla, o povo a ., pava europeu) no mm não havia europeu a que havia no amu eram penca; incapazes de se mxnnizar, a: produzir riquezas, de oferecer ao país uma direção defimdn pessoas que na» sublnm pensar nem volar. Nolwse que “ damas de que a o para pm daquela apresentªda cuplmlra em amor não e muito difemne E defmxr ;hºmem. o nuas para mumia razão que mede = [ecc us critériºs de cwxlidadc, humanidade, rªcionalidade. “Preocupado" com n [muro do pais, Couly apreseum os mnnvos de não se a negrº no process a: pcvmmculo. o all—avós do povoamento negro não deu ccrlo, n pequena população do país, ]a observou, não e proa.-uva Contar apenas com o u e negro dar ccnlmuxdmi: esse processo de dcgcneraçâo por seu caráter primitivo De qualquer modo, a pnpulicãu negra vem se multiplicando algum do país (uma coxim exemplº númerº de negros e mesliços existentes lu Brum. 0 amor nos adverte a: que o negro, embora inúhl .|: nwcssxdms de povoameulo Bru-u, pm guardará grande impedância sociológica no fumro, pms upei“ a. seu caráter infannl, possu; alguma: qualidades como e dwzje :x. imilar o senhor. A preocupação pc]. com (: branquenmemo dos negros imitaç㺠dos senhores, quamo pela “resumem sc luz Pum Cnuly, :) mesmo, ao noun-Ano dn car-mer humºr, «' pode nlçar poriçaer mais elevadas comandarsc úlll Segundo ele, mas a que já foi mmo ”bm—. cos revela que:
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o munço sin mall mexemplo, na que smapor da munck. dhlnbullivns ou lu bull mucha mm Impn o negro ou
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eau-m de um sola que sejum cnpnbes de Gumm; de imcmtwa constante e de mu pcrpuua que
& uma economm da qual dependam“! nv « Ind lrm nacional. O Eram nin tem esses modular Vl nno ox pode cnar rapxdmuemc cum seu; elemeutus pnm que passa unhzar max nuemn: rlqnezas natural:& &» nmpxesuume paul mumu" os mmo; que v㺠muur, preciso qua clcs sei:-m lmzldns da Europa. A cºlonização por 11 uma:; «maix : já não é sem “crm/vs prcduzm todas as lampo que :: faça a colonização com u homem imc (Cuuty, 1551,
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vado De *st NEGRO' ::
pp, 59790)
Pºmbºs/a como Comy representa & mescla pedem das idéms umlulsmo com as da Liberalismo. Seus ngumenloã Ixanxilam .. um" um nas teses da necessidade dv progresso, zu emmª»
e sinais de supcrmndade, da liberdade : teorias do mmm [, um recorrem defesa da pmpnedadl: : do trabalho nm única saídª para o avanço das sociedadex e cama nmcu forum de sobrevivência dªqueles que são, pºr "mumu, dlgnnx. Canmdo, sendo um amor do Século xxx também não em nlheio às teºrias pomlmstaxcLchlucianmas como As presentes nas luarln de ne.-ben Spencer (que (m mado por ele). De acordo com ums nm.-ms, qual sºm o lupxr do negro e do meslíço na
Assim, Couly
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o» ul'gumnnlos da cxêncu :vuiucmnislu, do dzu'wuusmc WV all], dn «anulam ] mmm ªpresentados nos capnulos menezes, invcxhgnção “cicm' eu" sem a negro mªneiser resumido segundo as propnas p.!luvms de Cauly: os Nuno «em Imblhdadc umha; que mquerem um em? pm E: Ibm, regular e inteligente, vaiumcnlc, como o Brasil um geo (o pmpxin numr se cmpeulmu cm dcmnnsnm isso), A [migraç㺠ml Cºloni/Ação por cumpcus lmpcdil'ln :!
murado: ácnlu
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n ji hubllulldºl na mucºsa ile mcluslrinllzlçlo. ou lucra que eu nncionnls, pmmupndol .
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mistura os
nos NmaMWM ingredientes responsável: poll,
benção dos mm uurincldo; :stu'oôrlpm mental de povo ncg do povo bmumm de uma (Dunn gum]. (: deselo do branqueamento Acmdim que a [fase “Como Jú dissemos c rel.—mima," :!an culdadex «mms provém do mu lmbalhudm' que mmo, xe dexenvolver; a par mo somos ubohcmmslm" (Couly, 15“, Cculy e o porqul p. m), Gondim :: emm abuhcimlisln de de, no molar a: sua teoria, cxrcularem cunccltos raclslas que, dlfundidos na socxedade bmmlcwn, «crau consequências dasaslmsns
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Tuna Comy quunla Sobmeau (: mullos muros encontraram
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mm um solo fértil para a comprovaç㺠das Icones biológicas de então, Era aqui o melhor local para 34 comprovar que a raça negra em lnfcrim', pai: o mas:! ainda não ham .llcaucado sua mdepcndêucm ccuuõmlcn. que, de (um, o pais encantavase numa snuaçâo dm. cn, senda um dos ulumos países a manter a regime esc.-avise», Havia o problema do como Angzcssar tardiamente na em mdustzml n.!cional bamda no tubalho agrícola e sem dcslruir & no
WTmas nas
mmm gumes pwpnedndcs
quest㺠fosse assim colocada, as alternnlwal sennm deslrulr os laufúudmx (, ox vícios mm; a em, Imbnlho escravo e propiciar & arregxmenluç'õo aí Se
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como h'nbnlhndores livres. MAS, cnmo podar“ palmente no discurso de Conny, as noçõea du '“ vimento não .“: dissocmvnm dns uoçõel .. culdndu do: pulso; dmulc un hcmuu
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WWW!) no 397 N[GRD'
de encarar o prºblema mm], político e :conôv de ml Íozmn no pensamento da época que era auconlrnr indwiduos que não compm'lilhauem -
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branca (iuugmmesV pau cºmbater « negra expllcluva-m nos discurso: da Assembléia, nox de jamaia, nas obras luezàríns e “filosóflcns”. Não e da se estranhar a forma distorcida como André nula de uma onda
Inboucns, abalimmustu, vm » questão 30ch do negro. Nascido na Bam no ano de mas, Rebouças cru mestiço de :; branco "remando vmzmeme nprender sobre a cultura de epoca, põe—sc a devorar mfemuções e expe êncuu que lhe
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ncgle e pobre premmeme minh-u. Mas, ao pnrhcipar
do Império, aliou—sc aw: inimxgm dos “ngm, aqueles :: enmmm (ou os "ngm: de modo geral) como mmm. , bem. roma, Rebouças alcançou !: boas gracªs do impcrador Ptdmll : pôde, pelos cargos obtida; e uma mmor (mudam de circulucãc no msm cultured, aprmmmr sua fomwçáo na Europa. Tomou-sc, mmm, um perfeito cuvalhcim de sua época, bem doluda e capaz de Iransnar um: 5 eme branca. & Mus o que chamn a Menção na histórix desse penxudor que, cºmo negro, lendo a poxsibihdade de pammpar mmmem du Irumforluuçílo lin memahdade racista que cuculava nos meios hmm», wº Contrarin, Mennficou-se a ela e ufnlou-sc de «odes os vnlom que pudessem idennhcá-lo como descendmlc de nfricnr nu. 'rruou o problema da cscravldãn cams auge que só lhe aum no por questão de princípio; ou de opção. Assim no: demmlsmapuzer em seu artigo sobre André
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pum/24410 Do: nwmsvmsusA INFEWDADE aos
Entretanto, sendo "ªgro, Rebouças (umbbm em pe inteligência e capacidade de trabnlhn discriminado : sua num/am, como ele poderia desejar, esse mm. Mas em: alguns homens ilustres da época, como o Visconde dn 'r-u nokiª como » própria Imperador, “mmm com que ele pudeuo uu» 50 às rodas seems e » nlguns bum posto: profissionais. ' Vimos fatores levaram Kebcuças se engajar, pm] : ce, na luta abohciomsm e, apê: essa e o nemino do Im Identiflcnr como cidadão negra 0 case Reboucas [enm—sc importnnlcA pm nós, na que exphzila .! dificuldade de resistência mleologin racxsm mamada nos valores cieuunccs e fumam que cobriam :: [MIL Cortando, mia simples demais comidczar André um deseouhecerin origpru, ele allcmdc, um negm que Suª: sem mero negar-iu o estado sncml das demais negms e se ªfastaria adm sucumbxdo, imegmlmeme, a persuas㺠da mama "em." A leitura de Leo Spiller nos conduz & dim sim a mas usu & complexxdndc da questão rªmal na amu pe.-gumas, Contudo, obriga nos a dizer um mm com algumas ressalvas, Por qua ' Afmuar que Rebouças fm um negro que simplesmeme nd!; sou sua negmude sucumbindo ideolcgí é mm pouco, Cezeamcmc, como todos os cidndins negras e/ou mestiça dn epoca, que fxzezam dos mlões brancos ;eu lugar de pmfcrenuhb [A
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bradnndo com" os preconccilos e ser, eulre n mumu-aum: lupíniquim. Om,
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mNa'a Do 35? Amm-
uma da população negra, Bhandcrse Conus. . o que tem: Impossivel pam ele ser mmlmm «m e: brancos (afinal, não era branco), quer . aos quem se maulmhn afastado. Este vácuo, certªfi ndo, pouibiluou sua existêucín (que Spitzer defmiu re dais mundos).
o culmk'zgiu de sobrevivênci ,oplou por Ienlar vagar entre os Mundus, Obviamente, me não agradável, e' o espaco daque' . uno lem lugar, reltréncxas ou repouso; e o inferno daquele
Era/mmao Dos 59014103me A wrmmuoe na:
comum entre elas rm mmpre mento de nspcrezlv nn uvmld cmvidãe, & o homem de cor aªhou si. (Azevedo, 1931, p. 91) dc dum
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Não restam dúvidas do que as lesmas clummcu mail]! 15,7 vam por um dem nnluslasmo inugraudsu :: ou lgualdadc que um pode admnidu (endorse por bule u m .E de Jusllçn que npregaa dar u cada um o que lhe segundo sua capacidade bwlegica. «
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suª?
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nfmunr. Mu se» por um lado, o inferno pessoal de Reboucas lembrw ,. sua condição de negro cnmlnmememe dlscnmínadn que ".umª não negro, por euu-º, o mºvimento de pensadores como Couly, apngoavn o paraíso ramal msm-h: no Bram nwlu. Célia Marinha de Azevedo aponta: .
um pm se
Além de nswgurara pam ' ' ade desdn'd do :mbrnuqunimemo Ae preconcei— du populnçao mmm, :! imngem a» IN ruci : pct-milla também a despesa da continuidade da c;cmvldic nda por mun. tampo, me que currenlcs mauiwzs dº lmgmulcs começwem & se dnªigxr no mm. (1957, p. 76)
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Como JA vimos,
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um fundº, a «m de Couly que, não de conhecem lenha adequada & mn[um mnlonnl » todo pmcnssa a: sua formação. Mas não conhe— ;
.; n-nncõs.
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um ínlcl'genlc (: uhvu pum melhorªr a nossa, lin pç. go n conheciu Nabuco ccmpnrlilhou durnníc um que
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4. um ao pnmlw main!
bruxilcim'!
as raç-m e u nwcsuídida' grps, apregonvnm o odio mmm! uma emancipação imcdjnla pam que nos lmssemos do mal gapm' eles. Para isso, cªberia educar, domeshcar o negro : não fallsram propostas como as de Jºsé Hamm“; que, Rpcsar de cºnsiderar o nlncano dclcmor de pouca capacidade mmm, não lecusª n hipólcse de urilizávlo emm cºlono livre para o povºamento & progmsso nncioml, JA Mªciel m Cam, diam: da ulilmude entre brªnco! ncgrox, perguntavarse o que fazer com uma raça que, apcsnr a.; receber bons trabalhºs, em tão hoslil. Outros, como Cezln' uu'rhmarque, defendmm & dcvolucão dos :=:ng a Áfricª devido no hmmm perigo que ela rcpresunavmn para a rªçª branca. e medo da desagregação total da nação hmmm quer pela mísmgennção com'uma raca imermr quer pelª simples dºs guião da raça bumcn por mãos negras ºcupava ): meme desses prívmelg-d ' nxuauupuciomsm.Já na geração seg: me, & dosrubolicionixl *
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sua olam
o aboljcianismo.
;puqunn Nnbucm lbollçlo
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NEGRO-
A EAMOMCÁO DCS ESWVDEVERSUSA
aio povoanienio c da xuãuvdc— : pmhlcma 7 um em cameloxo :: perspicuz em suas propos? ' Advogado «: parlamcnur de renome, não podem dns hechhcnlu llegnlidndes do sistemª esmvinn e, dn inieicciuai eine da época ilustm imeguxme du . : império, não poderia coiocnnsc no lugar dos escravos e re: brimicims para mmpzncndor sau adversidades, angús(:
»
-
«unção do sinema escravlsta
pelas viax legis
a:
modo a afastar
revolução no: ullqucr onu-n forma aio emancipnoao (como EUA). d.Terá de todo ocorrida construir o seu argur ldel nos
um
nobre as baías de uma lema da uuléncm de precenczilo gmxc brancos e negros. ' A obra máxima do movimonio abolicionisin, referência Db na de lodos os militantes, o abolicionimo, foi escrita em 1853 !“ Nnbuco que vivia em'zondm para esclarecer, defiumvnnic, no que. deveria consixh'r o movimento abolicmnísu mnie ro, ucaigiao de forma elcqúcmc por um homem de vasta cultura : ga exceienie lol-maçãº, o [exª Eirªs pela defesa das _nbniiçio deixando nas entrelinhns o medo wmpariiinaªo por ler 510.1 de uma revolta da população nagra. (: processo de emanciínãi— não daverin tmuscozmr na camara : no senado sem Jnmms ser na dos enlrcguc mãos escravos, Ou seja, e macio ocuparia o lugar ponuco. 19. mena Plll'u me mia necesario ionnuiar a nºção do paraíso raciai llngul-In da min de conflilo entre zu classe: de sonham (: de Aaaim, mnlprccnderrseda que, anda exiinçao dn regia vhll, oa conniioa de Classes cederiam devldc a inexislêncin iv
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inovnnenio que faia em nome das escriwos e dos denominava: “o abolicionnia : o advogado grama não «mani meiu mais que, de emm forma,deles. Essas class“! direilux, nem consciência rczgullr, jnnaiicnmenio não
tºda“! dire
um udvugzdo duquclcs que nem no A sulllezu do Iexk) de Nmbu -
Wmª/WDM
o que na! interessa ao wmarmos as obras de [nuls _ioaqnnn Nabuco, nin esnnngeiro & outm nacionªl, pensador“ . (a nboiiçãa) não pariilhi apesar de defenderem a mesma causa de vnm da: mesmas idem : principios, e a [ata da que, deixando lado iodas as possíveis diferenças, ambox em um dado mcmeulc delendlum a imigração como “(Alma de salvação" par.. um Brasil povoado por uma rªça inferior & propaganacnvnm u aiuenaln de precunceilo racial no Brasil e um um apenas; nns lwrllu mllh de un século. Seus nzgumcnlos comrlbmram para a exclua» au negros do processo nbehcioniska o um de inbuca pode ser lida de duas mueims. como nn amami-au, com dn& uma Wuhncãn jurldicn politica minuciosa das extremamente séries e relevantes phm uma solução racionni de Nesse um piabiema poucas vezes pensado de for-na iao precisa. sentido, ele e de fundauculnl nnporcancia pm o msainçao da quesn—obainn esci'a» ino aa pmdução nacionni = de (mi aia exploração do norteada por nunccilul vo Por oulm lado, wdn css.) mlkxão se da racista: que, por sua vez, nao podem apontar soluções salxsfnló . . pau um povo «do naini-aimenie como infcnon Panama, A cena ,nnaicn que avaiia « ilegitimidade da mr.-vi ão in
Num; m » inn-fumando Ii maia que E]: » nymximn a. th'mn/yw "mim..: n lle/su da km num palm-ima . :; plano a lilo na Aluhrlnlllmo. uam “pull um llnmlm “:
“15.377“
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AEWPAÇÃODOSWMWSMWMM
mmao ao m NEGRD'
Amm como a palavra Aboh imusmo, » pnlavru uu um: um em gemido lama. em não siguincn & rei:-cm: do cscmvo para com u senhor; :igmncn muiw & do podem, mnumcu, cnpnul e chcmeln dox senha soma estnbckzcído tºdos; o feudªlismo no mlenor, n dependench em & rs! e, a nobrezª, n indusmu, a I'ntlnuwnlu, que o comerem, :: Ccrôn, a Bunda cum“, &: acham perante n pode! da mmm msmo.- ica, em num scuznlax Cement-u do mu de entes huumuus vivem embrulemdos c morallucme um dos pelo propr reªlm: & que esn'm sujcilºl; por úlll : & cspl Io, o pnncxpm vim que aumm mstixuiçrm loan, tudo no momento em que ela emm a zecenr pcm pam immuomzl em que se acha mvesndn. esp no que ha sido em toda a hmmm dos 178le de escravos a causª do xu Muse :: da sua ruhu. (ldem, p. 6)"
. dem: nulmr não xc limita a pmmover & cm.-mr um um fone humm pela mmm deles: nlommw, pmém, não
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commu- com lama-dn eromcio da pºrção da nc: negra muda ear mumu; não reduz II um "msma .; proumvcr : cuxmgmr no «Mul: uma. possivel o magma dos escravos e dos mgâ ,um um» [15:11 um de revelação, vergonha ou :lntpendmllmc, & com queiram chmunr da cmmlcipução dª: “mas “em? os e seus mh»; (: apenas a tarefa immedlam do aballcio ' mo, me . dessa, hà euu-a “mar, a de num: « de apagªr Mas os cffcum de um reglmen que, há (ras seculos, mm : em» de rim mmhzaçãe de serwlmuo = lrmspomnbmdsde : "mm, pm " custa dos senhores, a que (e: do 1111531 0 Paraguay da su
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Dcpmx que a; últimas escravas lmuvzrcm sido arrumadas no E poder si. 'um que repl'cwuln pm me negra a maldição da xerá côr, ainda pmim desbastur, por meia de uma educação em! (: mm, : lema eslrnnnmçáo de trezentos Mmc: de cnplivcu'o, me e, de despansuw, supersnção ignorancia o : processo natural pelo qunl :| Escravid㺠lossllizou noa seus molde; :; :xubunme manda-d: do nosso pºvo durou todo 0 pc.-mo do nascimento, e cnquamo a Nação nãu um consciencm d: que Ihc mdispensávcl Adaptar :: hberdndc cada : um do: nppamlhos do seu argunumn de que & escmvidfm se apropriou, & obm alem ir:“: por deuma, memm qunmdo nin hm mmm (Nabuco, 1935, pp. 4757 A mllwienciu mmm—mm dc Nªhum av.-men em direç㺠(um elaborando Irnjew: correntes pum umn unção submissa.
falar de abolicmmsmo, Nabuco, assun como & maioriu dos pensadores pollucox de Sun épocª, uma a revolução e, por : um, como pormrvoz dos op.-numas, acredilava scr desnacsaúríe não “querer nu!-un- propaganda abohcmnism aos esm'ªvm pm ; mun” nn coração do epprmúdo um 0de que elle não sem? (ídnm, p. e), conceber a relação enm: senhores e escravos como amem, n㺠ham mãe para mem tensões levando um escravos o ªpelo abohcxonísm (: a consciência de que em «_ de exploração (com que Nabuco em xgxxnrassc) Como .: loco do movlmemu nao a Ao
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" Nalu-sc .. muunuqn d: “um: “bs—cunha um. se
mumu-n u.. euu-nda um hmmm“ : un .um a. Innulurln quer polui“, "mn-uu. ou wclll um
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usªm pelo nlmsn do pau e, sim, a mnueuna annº Mme que nfclou chu n populaçao independen-
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ur uml nlçiu «: mrnvo um um, umª um .
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-» que, por meio
nº nttºratunnto de pulxõcs
pelº medo, tançartam por terra Iodo º mau rxlr de insurrctcões, revoltas e ate de uma guerra ttcu, n escrnvtdão nº ttrnstt devam ser supnuuda de . nlc naquela dos sua ºu da França, ºuvem ser feita I'nt'lntttettlo, ho , º pºr tssº ele e seus eontpanhetms advoga— httalactuats eram ºs mata mdtcndns pan. levnelz a cabo, Nesse momentº, Nabuco não se dlstnueln tantº de cºttty que, emanctpaçaº grudatwa a não tmedtata lwur de defender uma reltzgavat wma queria Nnbuco, ae poder tnsttnnaº ar fºrma de tmle da enmtetpaçaº peta nha taxação dos tmpostos sobre erate uma parcela dele;, ele. Nºs atºts (:xlre, ttbcrtacao anual uº questaº parece ser vilal a mtnadn dn ntçndn dos próprios do nuettº a luta por um liberam-te É ccrlo que como vos eles não pºssuttm :) dirctto dºs cidadãos de se defender um jtlri & eehrar cuutprtntehto dºs deveres dos senhores; todo º e nesºassutatº e, cama tat, apenas possui dever de obedee cer, "WE ttttnbém e' Cerlo que não se pºdia, por prihctpte, afastar ºa :scruvos na ºn ipacão dº processo ate sua hhcraaate. em. o que pretendta Nabuco? Ja' (º: duo, este autor pretendltt umttar m nºrma do processo polt'lico ata abohct'm convenceu» dna-os de que, na Dmstl, nae hnvta eºhº eulre as mqns, naº hnvtn metam, naº hlwm vtºteneta contra ltbcrlos e que ºs methºrer nº processo da eºnauçaº ºa emanctpaçnº das escravo: pla mm eles próprios, mus llmn tnstancia neutra e ttvre de pai-
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mmm;- Nulntoº pmuruvn uma sºlução put-n e [ate' - qlu mmpwmemm uma .gmtdu pttmll dl «
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dos negros Acsaram ºu não), aº menºs tnteressuv pmgzcsso de seu pau Armando a parttctpaçae dos esc com a pregação abºhctonista, ata cºmpra seguidª da alfºma (com: dc: fuga: em massa muitºs Ínzmm) ou da cºbertura e orgatuzaçtío abcs de otezeeta Nabuco numa me'tumdade de escravºs, pensar a hçaº sem guerra, vantajosa, szgundo ele, parª senhºres e eacmvns: “A propaganda abchctºntsta e' dtrtgida contra unut tmtttutçnu : pessoas” (Nabuco, 1935, p 307, Pºrtantº, não cuberht não
desutto ºpelo
cºntra
avahar a situaç㺠dos renhºres se bºns e maus ou dºs mmm. Não caberia também cºnatdcmr º aspecto etnteo, mas ttnlu. palavras de um pena-atºr exclusivamente º aspectº pºltttco. S㺠hbeutl. st obviamente, º enfºque dadº por Nabucº quest㺠da ese Cravldio representou um avanço em vista das elaboradas anteriºr ele tambem e simultaneamente a esse, mas em alguns mºmentos separece detxnr-sc tnflueuctar pela: ideia: raetstas presentes nº
.
eulº XIX
clareza de pensamento ele Nabucº n㺠poderiam esthplªr senzalas ou pela ºs manh—los sofridos pºr inúmerºs escravos nas exploraçno indtzna que lhes impunhnm algum senhºres afeilos Ele mesmº declara que &. escravldão naaltt c por lucrºs ituedtatºs. protbtdº, todos os abusºs estaº insettdºs nunt sistema que tem ele um ºutro ser pela aplopl" ção. comº prtnctpm a exploração excessos comendas pelos senhºres quanto os cºmu-nut— Tantº A
ºs
ques dos escravºs sao previstºs nessa tnstttutçãº. ora, o qu: ' algo que se balela senaº vtoleneia º atraso ºe pcln fºrçtt e, por issº, e' tao retrógrado? Naº pºd t comytncmãe, Iamme, que processºs de npresentnalos por couty, que se navam mt ' MMM. Não se podia eaperar que g; . lipo de couçlo afºrª—I nem nenhumittte tutu iol-mtu dº ”mucº ubi-
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Nttbuco, net-vem, pºt-tttntº, aº mesmº fim.
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.: nublumltmwp nº
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197 NfGRO'
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cer pela força que esta name; n.: empresla : . por rl só não tem” (mem, p, 45). A expcrnnça dºs
“». um siluncãn se Bllerassc
por esta (anna era vi.
Se
dlmlm & ano após me não em pela benevolénma de un de mm» e, mn, pela mor-cc dos cwmvos. () que (ou A m.. dº escravo & independência dr nação, culmrn como esperancª de nm.-dam o que acrescentou a mi de 15 ulcmhm de 1571, que mnava com a liberdade que de 1an nao vírm'l D: que valeu & morre de ramºs na Guexra do Paraguacu Nndn. Mas se a vis㺠aguçada de Nabuco não re cfuscava ao falar com pmprlednde a nbisxalmcnm da m de 1571, do tráfico de : lodo; os elementos ncgais que cunslíluínm o regime escravusta Illeim, Elª partº! obnubxlnr-x no locar no destino do negro A prmclplo, Nabuco parece não comida-ur a fator élnico como Ilnporlanfc pªrª 5 Malhação dos prºblemas naciomlix. Essa pers— .wcliva logo se num quando se põe a falar da imigração o abohmonisía mudar-scrum nª horror a um regime nª.“ ruim!“ de um homem toda o dix-mto .a pms: de seu pxúprio ser. por lado o mmm à cidadnma. mlrclamo, ao :)uumezar as i'm/ões por que eles (os nbohcxelushu) delejmu ncabar com a escravidão, Nabuco mm.. em pnmoím lugar o rm de ela Arrumar :conormr Cnmculc a pais, pms: -
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hupmsxbl nu e reu progresso maternal, corrompe-lhe :: alergia A resolução, rolam;- u pam a, hnbnunro ue servrhsma, mk :pcdc imigruçãu, deslmnm a trabalho manual, rclnrdn & api» rlçhn dn. mumu-var, prºmºve & bzncnrmm, ncsvm os crpum do mu cursa nnluml, «mm m muchnmx;exc1ln 0 mi“ cnh-c olmec, produz nppamucin illumrm de ordem, bem cnnr
[WWW pos swvvsvsRsus
A MER/ONDADF
quumo pela: idem lmigranlínas pauladªs rm crença dl . do povo brasil:“ . Por ressaltar que o rcgime . Exam o ódlo ::an classes, apresenta uma outra faceta de [a ma: faz Cºm que se encare o nulagomsmu vividº por sºnham escuvos como fruto de uma pohucn eoonõmicn (: nin amam. como decorrência: de oposições biológicas e, perante, Sumxllaucamemc, Nabuco descreve a escravidão de'—m' & pc como algo unraiamr, em nadª melhor do que passado, Os escravos são tratados como coisa:, vêem-se «( de vendª = d: compra, de oferln pela msgule de escrtwo: vos, du: Aluguel. o escravº é tão dexpcssuído qunnlo sempre mala na de lcgal que pmlbn issu.
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Dlzrsc que entre nós a escrawdãa A suave, = os senhores sau bons. A vzrdade, porem, a que toda crcrnvidão c & mesmu, & quamn & bondade dos milhares em níw pasxa da resignaç㺠dos escravos. Quem :: desse no trabalho de Dizer uma camuuca das crime: ou de Miami nu com“! escravos; quem [: . desse abrir um mquerílo sobre & cscmvldão & cum qs qu, >
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rlquotn, " qunl encºbre os nbysmos (Ic nnurcllm moral, de m : dulrulcnq que do Norlc ua sm murgcmm todo o nono
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luenor wllexão dutos. pam“, despe dude o momlrn adormecida, e que lermr nbsoluln lufundixlo nn nhun
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wmíooa sae/vmw-
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«qualquer esc.-avo, cam outra forma de as,
m, mada o impede de ao mesmo Lcmpo dclclxsnndn de mºdo bnlhame seus mulefícxo: |-
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como uma raça infernal“. um estudo sobre a influência da escrnvxdão sobre a
me negra
mmm/mos DDS N[ ção não foi a raça negra, um essa raça reduzida na capa (idem. ppv 15371397, Cmmxdu, em oulnu passagens, esboçn p. mento difercnle'
filhos e mais filhos negros. “Cada venue escravo dava ao linkar [zes ou quatro mas que ene reduzla :: mnnem, mm por vez multiplicavamrse, e mxm os vícios de sangue nfrícnno um por cnh-nr na circulação geral de pan.” (ldcm, p, 1457, Lgenueao
mim e negro: combinou degrar um (&brªnco:,interior) ímpen'osxdade »;
raca . lcrvll de uma (ru m raça superlor), .
com
&
brum
A
forma como algema o prºcesso de mlemzaçfw do Em], povoado pela emm pm'luguesa e por negros africanos, n㺠deixa dúvida sobre .: localização de Nabuco entre os muilos parndn'nus dn [com da supcrxondade da raça branca. ele acusa Portuga], que por sua sede de poder, lançou mão do processo de esemxdâo pm colonimr u Ernsil, mmm m e pobre pela presença do smguc negro,
5; Forman! vacsxc mio nu seculo xvl :| intuição de que ;. esV crnvldlo e sempre um em, = forçª bnslnnku pura pu) em como crime, o Bruxil “não se teria mundo na que vemos”; mu ainda mlvoz umn colonia porluguesn, o que eu não creio, mas emrl; crescendo mdm mm: vm! comu () Canadá e n Alulrnlm, nuam, pp. 157.155)
:
'
Algum mamenlos Nabuco 'n parce: nmdim— que fol a
A
&
Muitas das mlluêncins da as avldão podem ser unrlbuidn! rªça negra, no seu dcsgnvoivimemo mental mundo, no. mu: mine-m barbaros ªinda, (is suas supermçõc:grumim adam, 11
pp.
#m
DOS smwowfkws
(AO-HU
.um. esln apmne coulmdiçim talvez apmçn ;» (reune, nas quam o autor cºmida“ que se a em max linhas which negra tivese chegado ao sum num outro período livre da o que e de escassez de populªção acluuatnda (população da mais adiantada do amam-damente [cria nconldn em vez raça pels mm atrasada «em não a elevação gradativa da raça mais A
(esposa
&
mm)
inferior.
Pussmuo: eneio & descução de Donna as cidades a prede foi aspectos da escrnvxdão mmm-«e aprcsculam sença mm fm Nordeste país: do maior ruína, como a caso do
em
A; mdadex, a que a presença da: gnvcmos provincx : não dA uma aula—açao animax], são por mmm d' er menas Quase wdn: são decadeulcs, A cnpilnl :enlmlixa nados as fomeumculu pm o mlermr, é cm“ :! concxpondeme de Recufc, da Bahia ou de
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lêm mostram que em & pela província, [nl-n derrumnr vldn crcwcnuemo que
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podnrll ser [eilu sem se uconder nenhum namndn--:e uma: na cnpiluis. Munn; da! m
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não na agua eueuiuau nem municipalidade não tem a land! de um . gue, » u mediamenie abnxiadm, não se enconiru :: rudimenie ipquer, das órgãºs fnncmmes de um cldudc. São eua: mxunadm du esc.-aviário em immune suinos, mubum,
queebeineiner,
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.. 143)
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ren-uia da decadência d::sns cidades nordestinas se deve agricultura, não havendo iuveiu-
Iol'nçúo do iuiiiundie e da
hu Pumná. eni
Suniu
Catarina, ne me Grende, a imigrnçâu
mmnde alugue nave nas veias do povo, reage contra u escravidão constitucional, eu passo que & origmulidade dns [clªras e a suavidade do clima abre um irupuino iwre, horizonlea limiares do que leve :) eserevu. (Idem, pp 15171521
mcmm se dá em São Fundo que, apesar de ier mvestldn mime nn cºmum de escravos, não depende únicª e exclusivamenlo dale; purn n mimulcncãu de suas lavouras, A populaçao nuemnui nímecmmvn, niureudu por iunios anos 31; mrnvldno. ainda n㺠consegue ver o urubuiiie comu uigo pm? «Wim que nno n rcduzrsre mais à cendieao de escrava.
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i imo: veurgior da eee—rimam», & “bm-A pniz lmmígraçãu o nono . eumpeui, será e unnnneie e riu-»nmà enim no miminho do uniu Irlmfexmncõu v Inln org-nico e ppnenin holuogcnw. o uniugpnixmo Inmçm n que u cwruvldllo e “mn provºcaç㺠emu» ullu uno delxu mon-er, por minis que im lhe conlodo. 226) de (ldem, weeem
:: mmum um. dlxsipundc or -
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A
fmmwçãobosfmmvírsus A IMF/WMM .
Para Nabuco, u nbohção por sr so' transformfml u n . . cidadão apesar de não reseiver todos os preblemas germe: mtos vmdes sob me regime Islo nos faz quesiionur n npm'rm preocupação desse uuior com e fulurº dn uegm após a. emuneipe. ção e e chegada de mãaedeeobra esii-ungeira expressa em ulslmu mon-enios de seu (exto, Como um homem não peripíºnl como Nabuco poderia não enxtrgar fatos que mumu. roi alhomºamu poderia não prever a marginalidade ri quui Esllni'l mndo II & popuixçio nagra após o nm da escravatura, vista não serem úteis a um sistema que opipu pelo europeu? A râcmlcncm ao europeu como saidn e solução se vem praque, mesmo aos anim desse hão empenhado abolicionisla, o var negro era simbolo de atraso, interim-idade. Nabuco em um homem de seu tempo e embora não uvesre recorrido diieienieme às eeoi-i memes vigentes puru solucionar o problema social brasileiro, também não foi Alheio n elas e tampouco A: superou. É msnganie perguntar o que impediu Nahum de encarar a questão sºmª] do negro no Brasil cºm a mamª nrgúcuª com que se opunha à escruvidãe. ' Os nrgumenlox npreseniiuios até aqui são suficientes pm verificarmos que csse amar aondenuvn umu escravid㺠geral, ele debalxa eouiru uniu (sena gei-ni da eseruvidíw de modo que pouca impariava quem eu por que este mi aquele povo em ou foi . . vizado. Isso significa que, para o abolicionisiu, & escrnvidlg -
em iniereseunie, Ou seja, o nalivciro do qual o [ivl'nresc não em, neeemrieuiem, a do povo eiriexnu escruviriu que nprlsimuwn u nação,
de mtºrptclur u renli ' Nabuco cenlrnlmnr lodn sim ilcuçh
um farma
,
mwvçxo oo scn Mmolm, daqueles que se vulluvum República e pm a dois diferença do lmlnmcmo " que esses “uma do negrº escravo. , que ambos os rimam cslcjnm preºcupadas com a um Estudo hbcml que [mphcuvu A existência de mev nm, Andrada sc pcnmuu argumentºs snciopolílicos que, (' du fellcldade de lodos, dn liberdade e da Jmhça, caudª à Em à escravidão. pcsslvel, esc 1323, Condcnar e! em ms vhmo sob () pomo de um ,undwo, éhco, vomita : ecouôm Jd Nabuco, a quest㺠élica dissocilmc dn políncn, & xocial pm mullbc à cconõxmca, Ora, no momento da (anuncio da República do Brasil, em em, seu anos uma; da prucíumução, Iudn se passava como Se ao tudo, e some-ne & ele como insmncm capaz de arganil” a somole, coubesse & açâo. me de Duu'a forma, pnrccia que 5 mm cxlsfêncin de um poder ccntml capaz de Imperiais : deczer [03 (que suficiente pau a formªção da R.:púbhcn : da ordenação, ul'ganizncão dn Jocxedade, Não havm motivo pm preocupar-se com e saem visto que a sunplcs existencia de um poder central clnninurin, per si «a, todas as punibilidade; de problemas. Par um lado, em forma 416 public.! (: de pensªr n pºlitica evidenciu A crença na eminência da Banda como uma formª de poder exterior e superior :; semeadº, apto, portanto, a mediar seu; conflilo: a mleresses sem que seja ncccnánn, em nenhum mºluculo, ouvir os mmao: que compõem essa mesmu sociedada Pºr oulm Indo, reflete :: mlercsxe dos abolicmnístas em sclcciouar nquelcx que deverinm compor a República, seu]: cidadãos de: me :: da cunha. Cláudr'ws que pemcbcssem « importância da msluluiçio DMD como sujeito político e que aceitassem n inexistência de A
,
,
e
O RACISMO E A RAÇA BRASILEIRA
?
,
lª
mmm. mnh.
»Dc malivol |M óbvio: pum que se perceba que os negros nu) nla euqundmvum em nenhuma úcasu» calam-lu
w
»
...e m negros forun abolidos das Ieoriax rucmns aprimoradas nº séculõ xxx durante :; cscravxdin os negros já emu desprezados por serem considerados inferiores, após a Aboliç㺠esse desprezo só aumentou, Ora, se não eram mfen'om, por qu não progrediram como os Hummm que chegprnm aqui Coml pouco e 1030 tinham alcançado algum avanço? Somando-le mm Após o outro, mfenoridade, vmbundagem, incompaen fo se esbºçado u pe.-m de hºmem negro comu mhcídadãu, margmal. Essa visão mma que buscava msm- negros e bmw para qu: não houvexse "mmm, pam que não houvesse um emagrecimento da p&k operava em várias emm;
;
o nlutrnmemo
mímagjnAvel. Se
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,
, superioridade dos brancºs;
zu
&)
:a mesm- que no amu nunca houve barrelru eram Iralaúus igunlmcntc (eslralégin conlm venus); gcrar um unlimenm de repulsa do bruma,
ulmsgln um um unam“: » uno m FWRÚBÍWE
AMNçíoDO'SERMG/ªo' '
mei-nr & unscxgenação, Uma idéia, epss-ememem exposta anleriormcnle, mas que anda!» eiiminsr de uma roms eu de outra a pieseneu o com
&
de nhensr e "em de sua pznpnn histºria, apagando mlcr passivo e desinteressado, e movimeme abchciouixln n Inmndu' uma imsgem menina da mundo aos negros, . m que eles ieiusssem Como pazãmelrº s conduta dos homens *hhncox, não se opondo à forma de “iniegraçíw” que lhes era
vhnaldn.
nessa formª, o nmvxmenm ubaiieiomsis imagem como um interesses dos cidadãos branco: que preten— .ae:siiindarle dos nimien'a racional e planejada adequar o negro a um
,
A que nim gerasse mcõmodes ordem emergenie, Decorre disso a dexpremupaçào d: Nabuco com .. queslàu Iul nu aiseuiir s abolição, o Eslado determinaria o sinus, a . de em indivíduo eu grupo m. socmiade e, e'eme nenhumn unção se faz apenas com Proprietários e capitªlistas, sem pier che yrªnlil', desde sempre, a exisieneia de mão-dc-obra, produ? [um o um ieve de isabelhednres ieiaimenic despossuidos que nuvem“ disponiveis para reªlizar qualquer upo de Irabalho. sidney Clmlhoub, que um du pessagem do esemmsme à mublicn. comi-ªlem que es pobres e miseráveis iex-escrsvssl paar n wc is (imiur trulndos não apenas como deschlsxmcixdm K'l) mu lnmbóm como uma ameaça, Segundo eie, nesse periodo, Irllmculnrc: cvsgcudrnmm a idem de que os pobres são xinêr .
mim
.a. aime
pel'igaxn:
anAMasw/LW
[1 npzesnmam mmor lmdêncm ccizuidnde, s㺠cheios de vimenus moralizados e podem laeiimeme “miar Mé o nbismo -&“!ch (Chalhoub, 1586, pp 47—48) -
Nem e preciso dizer que
miado, na Repúblicn da Krull, jn nasce iemimenie intrincado tbm o: imcxesses das eines : pela produção de exemidoe Obviamenfc, as negro; não em“ puras marionelcl da , . iinees Intelectuais ebeiiemnissss As revoiies dos escreves, : ceieiivas Du individuais, quer eim/es das iuges ou numsínlto senhores ou failures eram eensmmes provas de rebeldia e. de [un (10)!er R escravidão. Célia Marinho de Azevedo nos avisa dn consumia desses provincia de São crimes ou revoiies orgaluzadns que asseisvam dae décadas de 1860 e 1570. Paulº (: toda o pªis) mx virada (:
“||me
.
individusimeme nu em pequenos grupos, de turma premediinda ou não, cies ie rsvolmvnm e mntnvnm, & se inves de .i . piesmeme fugir, Izumo erª noseumeiie meemende.
,
os Oprimm, 11557,
I).
no)
Esse iipo de atitude em e prova de que imusiiçn de Ial regime eiesein mire os negros, i ' as sníáas possiveis pes.. cxlinguirln. o essussumw de senhores e Milan:“
:llmunlnre: reconhecem sbeiviumenie, minino, que se rlxuir m mlurdvch. Passam « nllhznr, culão o com
dl WM.
MM
(. )
º! lqlllndom bmdlelro: ullll)" como anonimo au “cl-neu po»
qui em lpalldlu, mullu vem,
quem |
mumu.
'
,. !N/ENQaD Do
“mu .
75»:
Nma-
negro; (amavªm solucionar seu homens hvres de formas val-indu. Ilavu m que
mmm, o:
em que esperavam encontar nbngo no quilombo .a: ].buquum, cspeclalluemc mamado :|:: a pªrtir de
pm
De maos os pólos surgiam nºvas revoltas nfmnnmdn & polir qu, por mm de penca], não pediu comer as rugas. os assass los 0 .. própria cuculaçíw de escravos fugxhvos ao redºr das lnzcndas. Tudo isso provava que o sistema escravista mim por umvimenln dos não podendo » escravos. mms reprimir dem, às cresccmes saídas: alho: Dilma mm humm dua: (echar os Nbellões de memos correr o risco de que uma revolução m., : bule por hmmm; ºu tomar o movimento das mão: deles : numumnnlimlu comu se fosse um pmenm, um brinde aos mas, dlºl bmllcims. A única eslrmc'gia para a unificaç㺠"um“; conIrn cun rwolução que se formava sema apressar, entre cun-ns do escravo .: & imposxibihdadc de sua rcvclla, ;ohu, Bia movlmcnln se consugmu com a dec-emas legal da Abolição. m Jomms abolicmmstux da época no a ulmuho que fdguns flu-um menção :sscs fatores, como se um ocorresse, pm-
o apoio de Lmz Gama,
Bernarda
Campo; um grupo de cavam orgumudos por ele, esse jam“ .» : bmncnmcme serviª um» canal de organização do movimento desv ses caifazes. uma mulhdão de cochcnm, "nascem, fer-vm os, Pººiueum comemmnlcx, nrtesãns, estudnmes, proiisnonnis “bem., numa res, m=nores hberlos, que em um a prºvincia mavlmum. : vam—se pªrª auxiliªr os ucravas em max (nªus, mmm, um,,
um
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.
mom púbhco, car-undo mm
do
por »Imgcnm abolicxonistas preocupados com A nnnulencâo m. ordem un pmvíncu. Omms msmim em nm mu prapms Imcdiacões das fazendas de onde 115me s:: rem-ado, :xlgmda mm mm da liberdade :: durmo de Irnbalhu com anl/ino. z, gnqunuw consegumlu mu intenlox, mudavnm-nl nmen» “duramente. (ldem, p. 206)
. “mmm
omcmu“ W BMS/(EW
p zw)
explícito, o jornal A deempcão era sec.-eno, embora circulªsse livremente pelas ruas de capim, (endo boa milacão dando à sua linguagem popular, Seus redªtores consideravam-no um jornal diferem: dos demais por sua pºstura radical: Com
me mluna
No: qunremos A liberação 'medmn sem pura conseguia mm z..» revolução Também trnmzemus de progresso acenam; .; moral mm de num pmvmm. De pussngem rhzamm qu; : maos os homens são iguais <...) contudo pmcu pm nó; mas que nossa linguagem se bem que xcvcra = 511613“; sohdn : convsmamu ( A escravid㺠& um caneta mm a Brasil, o pallealwo a lei Sara n cngipe prolongmidndc (. Comum com o povo e nada mm (Ap-m 1957, P- 59)
Tºmando pax-lida abcnamcmc pelª mu medidas práticas com grande vilalidade, 0 ja, cunho & pela minima: de seus memb
velculncãn de uma "me": não ídeulóglcq anlrclnmo, o que se verificava. Um url A.,. publicudo em duas pm:: em 11 e 2 lcnla II um. do llberlo como lqu r mbnum, ou u_u, um nyhunda ..» » '
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De 591 .deo não hbmo
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-ue e que qulser lmbalhnr, preferindo .. Mendicidade, deve ser congidn no «...bem, sob
A xgnoluínia
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mílllwu-se de ml forma nasu' puzificníuV bre geme qu: ...um. game. .ao enem. pm a... os .en..n.e..m pxópnox daquele: que nunca hvcram un“;Au
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um muro artigo de 11 de dezembro de: 1887 vemos .. desc..» dn m...—an das abolicionuws como sendo .. limpam da consciência, e o Iiberlar ªqueles a quem extáo zoubunda e de. le. que vão lumr de ...a “da ou pagem.“ (: la que (Em dueuo lodo aquel: qu=m1balh ter sua em, , lnr sua lnmllia limpa da lepra "eg.-n qu: conmuina :. : A.. : perverl: os cos....m, (Idem, p. 223)
Nvu,
.. prexcnça, ..e jornal, de colaboradores variados m. contradição, mas não .. ntenunva, provandq mais
ju:-
em que e mov....enm
uma mala— de todo lipo de constava ahahcmnum m, unm, dos mms conservndcms ..e. mal: hbcrnis, do: ...,... ree....“ noa menos.
due-s.. da abolição imediata não os levava, como as nutms, defesa dos mdadm negros que, para eles Iambém, eram acomoe dudu: :: dcpcndcnlcs do brancº mmo nos deum dura o artigº dc. 15 de pel-umbro de 1887: A
A
NA. porém qua (uma: de
pena exnminndo
os
gue emm. (..) Se e: mulatos e negm compreendessem eeu: deveram en.. gema «vem brio, já não haveria mais um .o ascrnvu no un.nlv (A;:ud Azevedo, 1957, pp. 224-225) Obviamente, os nbohcionixlas eram duras em ....u a aos negros que ee afastavam do problema sociul que a um! e.. .. nro.-ri. uma Eram duro: em femeas .. negros que me lutavam pela causa Bbohcionism, pouco se uupurlando com ele, o. argumenms apontado: no trecho emule acima não esmo equivocn— As pergunta.! dos ao denunciar a falta de nua.-em dos “5ng mqmclxmes que não são fail.“ c que num nos cmlduzixsem .. ngudu sobre o porquê dmc ler ocorrida são: o uma reflexão .n que cada um (em .. perdu“! (: que es negras livre: fc '...n perder mn .. gnnhnr) se Envolvendo .... ...m neoncmnme (: o os brancos teriam gamba! ou ;. perde" A abohção em . erwumx me.. de brancos, de clite7 Muílo embora ea... forum da tratar .. questão po...;
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na n....oz dev com que... couvxveluos .enms observado qm: “...que ..e nbollciomsmo, ...m ...-nn"... exceções, a ...m, sz:
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pp no. ln'nucox, homem educados ..
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mulnlos e negro; cllltndelu que defenporque nandluuu ele. que ne....
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ubalicionisw, como rol mamae, : » ' .. parllclpnçãc do povo negro [1 leu bel-yum. .: nu lugar nn
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DMCWEA RAÇA mmm
DG ”S㺠NEGRO”
muu- como objelivn cxclm'rlosª Os negrºs que ide subiam rhsw. A abohção nunca foi smõm— n pepuluçrm negra Tambem não representava menus para aqueles que, mlmmue, eram alheios .
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nbohmumsm: brªncas nada "nham a perder no defenpor meia da qual seu podcr sanz mms uma vez
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(mplicassc uma mudança de perspectivª com relação na ne& de que não p'a. Ao contrário, podena signihcar compreensão hmrln “ordem e progresso" existmdo simultaneamenlc uma mas— do a. cidadão.: desunpmgados e “impmduúvos”. A demlegmção cwnmm e a um rccducução também semm sinônimos da mmulencnu da ordem nacional. Para uma, o jornal começa ;; lmnvolvar umn cumpnnhu pela valorização do Cidad㺠negro, (: branco, pxossegumdn com umu dominou: do , .me dos hmmm :: que privlvn o "em dos mexmm privilégmx um. Calu-Ado, mn vnlonwção so se mmou possível pelo lmmiçqgem. Sex-in « mestiçªgem que (um da urasu um
u
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xªu-Idade cnlre «: raças, imagem pmi ,n mumu» de se mmwulr uma Comu poderluvor abanar nu miscigeum; .
Fill
um .
entre a: mm o Mwm pull mmmpode IMM—
muuu- anulam: nlo
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vd",
,
,
(“Os Fidalgos", do mmm“ o: animal“-, do Azevedo, 195% Pp, 24 7245)
mumu de Imigrante, nada nos garante que em: transfºrma-
»
Quanta n mun que não lenha e sungue azul m.: 5: um fldnlgo me da — “minha nobreza e nual" E o sangue da; avó; com cutusiusmo exalta, rugmda duprnzm com gestos de um A cur dos que. não têm com:: zlc o saque ml, eu vos posso jurªr asse Malga ardente Quer ocultar no mundo a pele de um parente Cujo próximo avô nasceu “'uma Lnbnm, Filha de um cumpeu que amou uma Mnnaunl
“msn, . »;
Dessa forma vursc coufguraudu .! mas de que só podem haver paz social se, simulínneumcnlc à chzzudn do mmm: (ximbelo do prºgresso =, portanto, indispensável), forli muse umn falsa um de valorizaçãu do negro, de mlhfícaclío de sun ngm e de divulgação de umª igualdade muuanm da mistura enm: nl raças. Em íam nmdmr que npenas o embmnquecxmonm seria uma solução plausível para negros e brancos, pam «mms não fºssem destruídos& pelo eneyecxmemo (, ., os pnmcxrox não sucumbissem hcnuxca uefandn que o . reserva“: o sangue afncano, Poderíamos ainda citar múmcrm exelnplos dc rias raclsus européias se misturavam nos interessa; ' mudo () '!Bcismo à brasileiu, não conhecido po cêncm" com que Irala os negras « maciços.
psto
A República
: mun adam
]omui: do século XIX, in ideológica crlm :
No.:
gnrAçAo
m dwlnbul o no: IBM!“ do
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o fut/wo se
” mvwdo DO sae/vsmo'
observação nmhmpollogm de sub! ' m .. .meme numndnde aliemvn dum raça .. ' »“ lºl-"mw =xplºrªd= em rªz㺠mmm dº Sºu: de brªndurª = submªãº- Pºr certº xerwlismm , ' V ludªmªªºmºªmªflªfª "mºrªvª! “ºª 'ª ,: "ªºc . , olrus bem conhecemos, Essa rm scymbxlldwdet desuuerel da upcgo de— coraçao da raça negra (Correm ryu/um: 733392, apud Schwarcz, 1987, p. 1137 , , foram lªn m L:.wrnvos com cedo; na [lugares; vvcvas[llaº ) |: "(closes coma a contrataçao o; ...em ? negro só -« whom, sum « menor mm de rchêum, d: uma v u.- mmm manue- nem sequer de Jusuça humm Dançar no dom! |m|z|irwur se, em sua unica uumdaae Jt. os chinevcs SÃD_ ! lllcivu no ulmuo acumulada de pano: gm, cscunn 15drões,;ogadmm um Sao lºdos mnummmmascmmmes & grua hlccmpreensível,., Adnumudc pcmblhdadcdc ln w mr esses lcpmsns de :lhua :: cozpo quanto gnslnrão o .ao ml» em cárcexex cºm (: numemo da criminulldnnh
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resulmm nnmzdiam. (correia Pau/Axum), 19.7.1592, nam Schwartz, 1587, p. 113) A
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ºulrª nºtíciª “du e vendas com cem freqºênclu. em vez de infºrmªr ª pºpulªcaº dhsmulnnvnm
De nscrnvo, eu comprªdº nº mu' mw vendidº Elvin mullo espaço, o negro sem nlmludo mumu—nu. umun »»;er de aguda ou cempmmu u . M mão de "nual", um nuuulno. em do vmrom med-dn comunal
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e “0 ' , . , , poucos lmelaclunll bumSe na Epoch pm.-nn :. mmm r..." defender a imagem do negro comu bom c um «: cnndnnll' :: nulsmo, já que não cxmm .; cldndãn bmnlcim do sangue hmmm . . . puro, esse quadro se modmcn upo & emm peças , como sc, ven1 :: cou bc sse co ocnr o "cªra no seu d cv)d e º e A:penso da rego ln, gnnham tum». manas uma vulto. _ ' & A Preºcupªç㺠Cºm nºva ºrdem, Republica, que Vºªm um." a Impériº decadente, colocava umª nova questãº: que ,. de cidad㺠queremus para tomar esta nação mm livre. .—bvinmcnm, não os escravos, pms a abolição Já havia se efetuado, .mu : os negros? Quais seriam as comubmcõcs dºs cidadãos nee i. República? . -o recurso à imigraç㺠cvidencla n pepel deslinado aºs nee
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ao podemos nºs esquecer da; seções polmmis : dos obuu rlus, em que & [guru do negro em uma chslame- e aquele qu de rormu quase Sempre violentª,, mnln e Iambe'm aquele que mmredor A mitologu coustzmdd du (um do negro pnrecm ao dando da Term, pcmozrcz 0: quatro camas um dr. vnrdndc àqullo & que em seu mim Hmm Mem de um mºdº “º
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Segundo Carlos Vamu usem 19.18), o Eslado mªgnum e clnucs dommamas propimmm o desenvolvimenlo de uma llcn mem fundumsmada no ideal de uma harmonia/demo:mrc ru raças e no branqueamento me papulaçm. Dul Incl' n nmmçào e pmxbircm & muda de “indivíduo! )! du meu! de cor pm. A eugcmn afirma—sc comu u-wç h comu-ncia du uaclmmlidade, aperfeiçoar“.
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Vllunn foi o padrinho enm! : mm. mal: um vez inlnmmv ngm, pm mvmlgur se al. .
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Mw: hmmm Nesse momenlo destaca-se a =;linha como grande expoente nadam Nmn ]*Em seus Itxms, humm fundamental a inferiºrida— 9.1 a qualquer forma de negra, ínnpu ;;
emm“ :
emo. Para ele não havia igualdade cnh-c as ruas, e & dn mçn ncgrn (mlerior) n Blesfudo a» morosidade do . da nação, Nina Rºdrigues resupemva o mgumenm dos inugrmhsux qua vm“ enorme perigo na enegmcímemo do Eraxil. :: mestiço ou um m decaído por mumu. Farinhuva dem posição o JomaBuclldcs da Cunha pura quem
m
A nualura de )
mas mul diversa:
e na maioria dos casos preju—
mesncagem extreluada : um retrocesso. de sorte qua :) meinen e quase sempre um desequilibrado, (Euclides da Cunha, Os Sertões, p, 131, apud Schwazcz, 1537, p.
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2st
A vixãn
negntwa sobre o negro emerge com um a fama quando m. qualque! lipo de Ameaça A supremam branca. muda a escravidão, o negro, em grande quamidad: no pais, poder rln quem alçar vôo em mmao aos lugares dos brancos, podem em sua cxdndama : exlgu' direitos iguais, podeziu crer mm, de que, em um, Tada & construção da mwmlemo nbolícionism como um muvímemc de humo: em fmz : dn própdn Abnhcia de: |":ng que deveriam scr-lhes gratos, prova o interesse de que o negrº russo sempr: submisso aos desejei da em e se adequnsse !; MIN cxigeucm se a Imagem do negro pacífica e puma xerviu um um dude mºmento à manutenção dª ordem, agora faziª—sc se
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udlcdnl
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ILIYIÇLNB um pm.! que se ao dcsenvolvimenlo. Ao Burnier aclvqum [: em "adn propenso &. cwiliuçio da ”“ª”" provar que ek: jlmnis poderln ser um wmudlo , www.» uumon imigrante).
mp “ ww Schwarcz nos aprescnla as imagens sobre o negro m,.
ladas em Jornais da época:
o negue em então rcpresenlndo como um lualvmuo qui, um» vésdcsmzs ncõex, d lancinvnrxedas padl'õeldª mmm da “:*/Em Rzpúbhcn, :) que w expucm pel-Mum ' ' da delimitação de seu passado ou «través da vevln cm'ncknríshcax mms. (1957, p. 2257 *
do negro como lmxvo, hbmnew, vm bcberrãc, micra! ganha as páginas dos jornais cnmpondo u , gem de alguém em que não se pode sonhªr, Condcnnvnm n zumbi a capoeira como prálícas selvagem e que terminavam em dem. :dem vxeléucm, os negros por praticarem bruxªnm, : possuíremAcusavnm espírito familiar sªndo as mulheres sensuais e por não mas e os mundos “cismas, mm; a; lah.! de emumm mmx, psíqmca mm do negro A
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um» milho-www W “ ªyº'r— umª. &
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mulher:: negras, segunda ns nenem do: Jºmª“, nau matuvnm suas cunnvax sumo também seus maridos e mumu “por momo; paxsmnaxs" (cor-fumando nesse. xcnlxde n velhn representação da “cx-mula sensunl") Assu“, ulos comu ªo desaparmlmemo dn suculn“ (Fury/nc“: #: São Paulº. e do ago:lo de 18557 ºu como; como o que sah'a na vaúm/a. em “_ mulhcr negra “que expõe seus pés mls c thirty-se de maneira condenuvel“.
&
wu. Cunlum .
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viºlentas, que m lhos. (Schwnrcz, 1957, p, 235)
: :cu carpa
A
,
a mama EA
mwao DC 3977 N[GRO'
de se colocar e cidadão "ngm & margem da . , 'prem em cada uma dessas unhas. deadão na paz dem por força (: vonlade branca, e negrº
II"-sc
sua cundlçãn dc cxlmnho
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cwlhdndc, de
RAÇA
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época, foi a grande nome da medwmu do fmdl do em xxx alb & memde do século xx (n㺠podemos nos esquecer sua obra Ambanw na amu, depois de dude; lmnslornos, neve m primam edição em 1933). Foi, também, o gundo estrulurador em Escola de Medicina na Bnhil, multa emborª nda lenha sido seu encanrm fundador, dcimndo varios discipulos, entre os dum Freyre Gilberto A mfíuêncla dc Nma xadngues se deve ao rigor a. nu Pensamento e à seriedade de seu trabalho, respeitado me mm“ por seus udversárlox, Esse autor só pode ser compreendido como mm de um? época em que a ação ponha em pcnxndn emm algo que deverin
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»
:wnlmlc ::;ch sobre esse mdwidun
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perigoso e mamã-
dllpomvel.
sendo Iraçada com relação des negms o menu: da perupação com B Repubhed e seus problemas vão eoIndo o espaço dos jeu-nm. () negro vm pdummdmence sumindo da sun: páginas, coma se a puz :mre as raças houvesse sido nlcuncudn. Ao grande balbucm sobre o negro se sobrepõe o silên— ulo do mcísmo expuenu em gestos e palavras Passamos, agora, :: munmm que pmpmdva a Imagem de hamoma e paz. du— Bu: silêncio sigmúcn, pzíncipslmcnbe, que já huvu um jA cum lebre O "ºgro elaborado e Bbwrvxdn pela senso comum; h-vin umu (mmm naturalizada que Iomawl desnecessário o uw de mnh pulªva-nx plm denmr o ser negro Contudo, hn dms momentos que oferecem novos elememes mveuçdo do negro: o primeiro é pelo discurw medico
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estar Iolnlmemz submelido à ciência; na qual e Escudo Rpm-celu »: emm e o progresso, como «.meu mxlãucia Cnpªz de gal-amir Ciêncm desde que gmado pela poema, nª qual os homem se remgnnvum às enganou; da real, Epoca, porfanlo, do pmmdo da ' necessndadc. Os pesmvisrds, como Nim Rodrigues, tentavam, Mravél dl fígica do social, explicar e cvltzr n desordem n cm! da: na ., : déc: Bpmxcnndas e meme todas as xluxõe$ deixndnl pela:, (os da Luzes que, segundo eles, não conseguiram lazer em' uso da mão e , Apolºgia dos direitos naturais e da, evxtasscm e violência, Nina Rºdrigues vai abrªçar inlcgralmcnlc políhca posilwa alicerçada em diferenças
pos/classes que compunham » mir/dude. Não Vou [ralar dz todos os pmblemu;
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que no: nfemcc uml boa lm
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,mu— [mmm & mmm/Imam penal rm duplo ”pecha discute concextns da em c da A Inmbém uma obra murcpológjca acerca da a
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do untar. Cºmpreende o pnmesm cnpilulo do e e o um momenlo idem; z) discussão de seus urgumenfos à luz das «emas rivais. E o espaço da polêmica. Abrange os capílulos 2 e a; a) elaboração de sua antropologia e das Juxnficmivas .emdas do contenu maul (exemplos) de sua leona, Abarcu os capítulos 4, 5 e e; «) conclus㺠de sua: idélas : apreseulação de sua palmela, , Corresponde ao cnpítuio 7.4
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omcma EA RAÇA gms/LW
nbyezvuõcx [7101633635 dos seres. Não há mªda nele qui; 14 exislivexse prevxsto por Buffon. Entram-Io, de paulo de viel ética, seu diálogo com o nummismo lama—sc mais delicada. Sabe»&: que & grande pxcocupxção de Nina Rodngues em de trªnsfercom u mmm penal brasileiraº Procurava uma form uLgo encima, que se Hummm» nos mar a "saga penal em critérios das ciências positivu. Sua pmmpaçâo vnl undo cluberada almvés da conlrªponm em: mmm. nalurul :: euu. drum mmm direita pnsilwo, hmmm : determinismº. de Nina Rodrigues e eslubelecer o primam propósito isso ,A nos put-Agrale: aum-n, minçãu moséfxca ou examinou. de seu estudo e conclui q quando assinala n
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atuem
Nm
mluuvo compreende uma mom, Ml gnu unlwmlu, nlempornis ;: uniforme:
um nunlnoulo pm um dimno universal : '
portantº, não há que pmum servir como umn nadie única de ,um-
de mm da mamª nulurll, nela-sc que esse Auler la eu mumu» preuupouux prmmos em outro! pen-
mmo
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evolução menu! ms diversa: phne: do desenvolviman de uma rnçnmmu capacidªde cultura! muuo differemc, embora de perícolibuidade crescente, maix umdn Emmª & xm? punibilidade, porlnule, de ""por-u, de momeulo, & um povo, meompmivel com o grAu do seu desenvolvk um civxlisnçio memo Intellectual. (1957, p. sn &
IºMnmenIo: as Idéias Rodrigues desenvolve sua teoria pauuda na Ciência [”|qu pm dela mirar aplicação élicus. Fmpando-s: ): esludnz as causas que podem modifica" & (mpuuMndude penal, mz que: 1) as raças apresentam graus de mimo, desenvolvimente, Cullum & mlcligência dilerenlex; 2) &
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Nesse parágrafo enão presentes, sem ressalvas, as | darwinismo social. evolução, hmmcmcaade, ndªplaçio, . bilidade, temporalidade, A; quais Nina adam : m qm!
completammle. Nus págmas seguintes apunla seu mmm lilogéncse como explicação adequada para a . homem. Sc recozmrmos às rmàhses realiza/il res dem: trabalho, poderemos nour »
vinculadas à (Hosana nalurnl mmm;
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"n," Dem fºrma ele cslnbelece um diálogo xmfurul e polilica e “ ml : e'ucu, enlrc filmar-m ”[ nqullu eme: mmm uam-ul o que dcsigrm como
do e]: afirmar a inexistênciª de valores .mwersm, de unlvarmis de jusnçn e, portantº, » imposxibihdude de um
OWURAÇAWW
Denim da ordem Mogenéuca de cada grupo (race), 1amem-itu se uma evolução mem! A compmensão do que mA jusm injuslo, bom nu mau, certo ou errada vnrm de acordo e de aperimçoamenlo, :) estágio evolutivo vivida :: grau pºr elee Num, que se considerava um cvolucíoxdsln, eemdnevn que e meia de justiça que m sociedades européms pcmiam crl (bum de um hmm nperfexçonmemo me], Femme, os valores mom!- nu po— diam ser e não universªis, da mesmo moda 11 [num podem sério, n menu: que houvesse uma Iolal identidnde um“! povos, de modo que, leleologxcameme, todas as suas me; ruim, expressões de interesse mini/global. o segundo gºlpe cem.-n as ldesis élicox do Iluminismo se da na momento da contestação da vomnde lim Utilizando—sc dos mesmos pressuposws teóricos, ele nºs me
em
degmn em bmlogm, escreveu o Dr. Anselmo da Famema m. Fªculdade da Emª, 1331) que, ainda que lodos .
. animªcs e vegeta» mas
se passam mm;- ás cone mui: diversus e que, aindl que o homem, pullculnrmcme n nwmsndu, seja de Iodox elle: o mais adnplavel e c mais , , wfecllvcl, esses mplaçócx não a rezem, não se podem fazer uniu pouco pouco, gradnhvamemc e com grande Ienlidâo. A Maioria mostra que ene prmciplo e igualmente verdadeiro m dummlo me e que dia se emenda cºm N mmm iuMkcthc: moraes, ou supemymms, do mesmo modo que com se physlcm como o c ma.“ rodam temeu pmend. e, não amam o Msm nm lm? mim de Lumen, A'azer um povo Seb/gem, ou barbara [Mnlyõn no cursa da vida de uma geração, a cxmmho per. común palm rincões clv em” durma seculos, como se fassa pol-Ivo] lupprlmxr n l=| dn hannon, dlxpensar e: lemas uºcumulmw hereduma; e preumdir dn acção de (grupo, Houve um quam pmendesse civmsm- os nlgermos, rezando-m unnhccer as d/mírm da homem e do eldadão mun Deªl/traç㺠ler um. publica e mlenmememe As meme, que sem um uma perccbornm, nlém das pampªs do espectaculo. —
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mmm uqe-4
Bonlmcnejmulm Nllmco que,
Nº. w. mm mm» do! .rxumemoa nem» «una-mm
Mu Amim-mol poílllúª nur-dum no dinho um:-1.
um:—amu emu—num pulnl Iluminull 'uxvplul.
Max, se
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anªlyxc scxcnhflcu derme num pela has: 1 lmmulabxlldnde (: n absolutismo das [deixªs de Jusciça c de dl— reira, amami.“ Apenªs um vªlor relativo e m :| exame WRX não ciferece mmm— consistenciª o prenu ;* ' dx vaum: um, criler e mndnmcnm da impuubilld Umn [msm e margem a questão menephyeme o )]
m
nupõc sua teºria através das com pcm-meme du mula xvm, me]
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*
A
MNCÃO
DO SER N[GRD'
a MCM
bundonando (: que musideruva fluido. Seria
inuhenávms,
nnlurm que um dirmtos mmm, çn .; ambmçâo da liberdªde (considmm como como supon: .
Baas/LW
“as leu da liberdade são as mesmas dª nªtureza” (Rodrigues, 1551, p. 57). Tobias Bnrrelo, Yepmsemam: da escola dimu do dinho. teme que a exclusão do lwmwbifrio como bum pam m uh!lola] impunidade. Pe.-mmo, mrmu n» . lidade pennl gm dn humm pela escolha de motivos que levarium & agir. A me Nina Rodrigues mponde:
:
Toblu: Barreto nllirma, sem ruim, que o; dem-mmm: Nu. damenlam a nngaçio do lwre mun-io no facto brum diª mauvaciu dns “ções humnnas, que xe lhes podem objectnr, coma : prova da exxslencia de uma term dose de liberdade do quªm, a excolhn psychicx do: motivºs e & punibilidade da dzlzmív naviº no Sentido da "mim- reslslenclav Em tudu um no emnanee, não ha mais dc que uma :ppm illusm'xa de [Ibex-dad: da quªl, de mm, » conscitnú cumphce, uu: dh mm lestemunho. (ldem, p. 59)
que a direito nalural (em seu «:on representªdo compreendida como um dizeílo, lrbllriu7 não pode um vnlor emcima, : não pm ser compreendido cama foge nos cânones do que ele compreendia como meupois (um, Odo,
m
Nu.
se os ilummislns, inspirados um Gmlius e Pulendorf comme& mnm nnlurnis & igualdade e hberdade (clcgcrnm o estado de mmmu como modelo uma mmo err-bm acreditassem que nele Nimn definir; como nar legumql wel/xl não eslava garanhda),“ luul mudado racial, .! evnluçáo » hereditªriedade. Dessa
.
“
RAÇA
Nim: Rodrigues põe—se, então, .! demommxr co
:
:
lema, xªu—Iam c liberdade pªgam a m elcmcnlos mclaiísicos e um!» deu. de m um campo em» para perlencer ao ml da levando o amor & postular que não se deve pcnr u mumu. d=lc ma :: bmcnr sua gênese, mas o criminoso : mma:
a
.
der o crime.
paa em movhnenlo sun (com palumlundu Atul mun da Innllr comum dmmlnllmn
psxqulalms da época. “ A associação en ria muitas págmas nn lílemlum mtuu, " sm- baum: Intelvmnlo um um ul «Ind-v. mula qnl mw: : 121.4 . "an qua-In:: Mn mmm-humm a
.
AMWODO'SERNKWO' um forle indicia da nulidade do lívxcr um aerociam a deliberação do homem me
.vu 'n
e ainda possivel m'íu'mm' qui: o homem e livre; se 1 de e licilo Bcredllar que, na illusão de liberdade que nos II conscíeucla, hcl nlguma mandadº; simão nán sei que vav
um,
alar pullem ler as daduccóes ou logica, nem que slgnifxcncão "um rã
ndqumr
,1957
or [ruelas de sa p. as)
observacao sclzmiflcn.
lança mão das EnAth de Ribol comiapm de indivíduo, num momeir lha Cxprlme ;- nnluxeza grfxo dado" (idem, p circunstalxcins alma, e em um . 1: - uma, apenas a dem-minªção do organismo em ale. da seleção : que a vontade humanª persa ser uma cause 4.1. mus acrescem que esta lelªde atuam: em sociedade não nulo dn “bomm, mas da seleção naluml. Fui-| Nmr Rodrigues a contradição de To ' Barre“), da cllmcn e de todos os criminalistas clássicas brasileiros se well 117 column dl nguinle furmi!“ na eomdiiarcm simullanenmcntc no veem-burla mi licrcdilarierlme como fatores delemiinrmer de : ªou VHV person-Imac criminosa eles chegam li um iii-pas um .h: lcríricnudu o principio do livre arbítrio, ou respeitar esse plo, dclrlmemnndc e wguranca social“ (idem, p. 75) e & ou da roll-çâo dest: imprm leva à impunidade geral. lin por Irá: dane nrgumculo vem ii seguir. , Brownie cnpllulo, destinado & dmulir como a indução da .
.
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beneiioio ai regalias da rua, consider-endo iguaes pc ' codigo o as descendem: de europeu civiliudo, D.! [ilhas das] :clvagcus da Amerlcn rir Sul, bem como D: membros dir.; hor. aii-icms, sujeitos & ewravidse (Idem, p. 71)
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Se
ontogénew ; individuos
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filogenere, nim he que se pensar imiademmlc, mas npªnns ne espécie. A Indivlem & dunlizacáo so permlllda quando se mm de nvulielr o compounmento de um povo homogêneo. Embora seu mélodo e esludo & :: avnliação do detalhe, do indivíduo, lik) apenn! em]. pau compmvar : dcmouslral um traço presenie na coicllvld-an ! qual aquele individuo perleucm. Se, nos graus muls “primilivol” dix escala filogenética, os individuos são como criancas, porlnnle prisioneiros de sua propria imaluridaole, no! graus mais “avançados”, homens, eles não poderiam gozar de liberdade destinada nx perece; respomiiveis e mªduras7 De falo, Nina Rodrigues condena a livre-arbítrio? se perfecllbílidxde e evolução significam capacidade de erenriommr, inlerieriz e modificar ii nªtureza, & rcsposln (: não, Os povos primitivos exlarlnm mms amarrados ru necessidl, de; ualumii e os mais evoluídos mais deslígpdos delns. Dessa ÍDmu, o código pennl ; mlusla ee esperar que povox prixloneiros de sua neoeuidade nnluml ejam como , livres e nuls injuslo ainda quando não pum os Mos :: : desses pavor em nome dessa mesma infanlilidedc. me demonslmia por ele qunndo diz que, duramc & em!" escravos emm punidos por crimes comendo; conlrn ol uu repelz
Il
«quem
ºnu:
pau quullmr um slliluçin kªl. Nim Kodru
lvl preu-lm llbcrllt, mais» Muuuito . duo ppt- anmu que mivuem liberam lula,—mo bºmm e liinda. da uma Jr
.
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”mas ao um MEND'
hnlrupondws:
&
Tºbias
Bal-rele
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ns concep-
hnernn, a consciêncna do dever, a conscienm da defende Tobin) Éhvlo
que n mconwiêucm do dlmto e do seu cnrzelmivo () dever pode revesln' dua: formas distintas, A mmnm'ânm .: Irnmilo como na eaw da meuondade, e a mhmmm llMIn da dircnu do dever na; ::an de colluãn de pºr : , phnm nnnm differ-eme: da evoluç㺠melolegicn.
:. urn humam
pode ser pensado fam das Micdar o :) amino natural)," Nma Rodrigues pode concluir, «nuls legurmuemc, que se a direita A fruto das sociedades, ou pode aphcnr o mesmo ducim & mledades diferenles, visto XII“! meu: superiores teriam noções de dxrcxic : daver dxferemes .um Inferiores, Conclm,
: não
u um
Ilo nblurdo iniqnu, do pomo de vm: dª vontade km, & [arml:
hmm; » selvagens mpansmwix
por n㺠possuir ainda em! pueru “uniam-lll, como mm lmquu punu' as rumam snr : uu dn mnlurldndc mama! por jA nãu serem ªdultos. ou os lou? eu por nlw wmu sãos de espuma, (meu!, p. 55) o:
minando-se dos conceitos de nunca Ferri n alma do dr» .R'kulldlde, seu mornl :: idenl, se» micn : orgânica _ nos
,
p:!colozm dus rnçus pode oferecer—nos o crllêrio «o du regra; do direito.
.
mmm RJ:!,
Mruuu mlmduzlu :: muda vaum do um» ||.r Um- "em ., delalmlnllmu hmmm um
muay—rou Ma MEIRA 3ºmomcnlo: amam/agiu
:
Nina Rodrigues elabora sua pslwlogla da: raça! a partir :! seus przssupostos anlrcpológicos No capítulo 4 defule com maior propriedade (segundo seus próprias c «mm a constituição étnica da população brullclrn e sua distribuição grogrúncn, clxmuuca. Dude hA pmcnçn de ulguns elementos das raças puras, onde em apnrmm e quais as elememos presentes nula míscxgenaçãº. Sua comum e pela presençn mestiça ao longo de Iodo rumam lucionnl, mu nalgumas áreas de mem das [Bens puras como o sul do pau (prucnçn do ariana), ao Nori: (presença do indigena) no Nar: deste (presença do negro). Caruclenzndc :; povo, perguma-se &: e possível aplicar a mesma |:, & povos com desenvºlvimcmos (ão dexlguals como os por ele discutas. Diz ele: “Um indm selagem apri mudo e dºr mamando, um negro afrxcnnc reduzido a escravidão, nâo [grão, pelo simples mw dn convivencia com & 1"an branca, mudado d nrnn—ezn" (idem, p. 114). Cmmnuarãn sem a consciência da dl to e do dever museums un povo mais evoluído. Amman n» catequese ou domesticação do índlo, ao mm de si liza— dou-o :: que (mando Mom)
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»»on na
35»?
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lcglmdo 11x formulªs (lex ci Iisacões eul'opóus, rvnlurse nagalivos ou mandes) sempre em
cem porção da ração soidloamhegencradom que
se e mepmmenle: o resto é mullo mdimln vnrn :|ch e provoca reacções, que mulllplimm o dellelo a u crlmo (Idem, p 123)“
amam-: gcllcmsª.
.
-l
dim Nma
Rodrigues eommlem que mesmo que exuIndios que lenham mms valor do que o branco, apli— Iu lu mmm do direlm penal branco sempre pairnrá
na (- qucslao nestes termal, a fora da dúvida que m::mo "um! condições exeepe nunes, & pxychlalrix moderna, chama-
du
pronunciar sobre o gene de responsabilidad: dos eelmlnosos, negro: e um os, ncablm'a mlmlmeme, nª noun; mude mmol'ia dos casos, por lavrar um Verei/'till)" d: Irmpponsnbllldnde em favor nellee (Idem, p. m;) 11
un
mmmumamw
rolam/mmo da mpomabllidnole penal :igniflca, : ' cms turma;, & relallmam do mmm a cldadania, & llbcrd humumdnde, a e oenclusáe, enlim, de que «um e: índios quam. os negros nin podem ser consldemdos plenamente humlmos, va— pude entre & anlmslldade (selvageria pnmnival e »; hummldnde (ejvillzaçâe cumpéíal. snerelamo, e quando «em da psicologia criminal du muuA ço: que sua lem-la lema—sc mais radical. Embora chegue mim., conclusão da zespmlxabllídadc relauvo dos mesmos. ele m verdedelro (ralada sobre Aun degeneração e predispeslçlu no me Todavia, (: um não foge da pensamentn medico pmucndo em sua epoo» e nem poderia ser dlferente para um luanlska que acreana em uma leleologm da nolurezn e vê no corpo e melhor insu—umemo medir nu observar esle (ele: em ação 5: e no pm pzópme movlmenln dª natureza que devemos buscar as causas pnmeims para lodos os ftnômmoa observados na Tem, será no corpo (parte dessa mumu) que deveremºs buscªr na causas pau A
rodo: os fenômenos observadas na sociedªde. Mum Conen comldcra ! esse respeita que: Se as nnn'llses de Num
Rºdrigues levavam .! prexrever sncleduác de ”mW/dum. .um são le mclueao) homulogm emm o mluznl :: :) culmral o Icvnvn n -, , .! pal-hr dc mo perfinéucua :; grupo!, « calewl n oposlção esmuum fislca de cem melçio um ªnálogA & sua convicção sobre & emile vl smal, Dc ccrla farma, ck: “mlelvcu” .a passagem du .mlumm n oulm, no ln. &
Annan-sc, elena maneira, que a palcolcgia dos povos mais mnmlllves" e nAIurnlmeule crlmmosa tomando—se como paramouo mnh “evoluida".
“hmm
porque uno evoluiu, Diz que o convívio emee ªs raça: a um: forçou: mpuçio imposta nos ncgios e índios mnh. Ao lidar com&esses upo: nnormuls, o direito “nun nublgulolades, omissa M.», dhnlc du evi-
o
pslmlogia mesliçu do bueno diferenciados de uvnluçâo mmu A
(hlbrldm mlnís) min
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xamã:
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mmo Do muse—no-
ncia d meo primava, vid nuvismo, pmeme nued, e brasileiro e rpdniee, desanimado, sem preocupa com o futuro, e mdxmemar e não (cm É ednde. dessa forma que se deva compremder d
Dudu d uupulswidade e a feud de consciência plena de propria/ind: que levam .! comeícr crimes, (mm Ds neÍndios quanlo seus mestiços devem ser menos responsáveis ,da quu brancos eivmzddor. Sua impulsividade destrói qualquer luz de responsabiliznçãa que se funde na liberdade da Sun Impulsxvidade foge à proporção requenda pelos mor longe da "tia ele: são lançado: na palha! e :. hybmr. to de
w: »
mer dous prinCipw: fundameutaes — n hzmnça pela larga lmnsmisxão dos caracteres du meu mferrom .; que dd logm,
a memçdmemd, pelo desequinbnd Du ame: pelo equihbrm menml mskwel que reunem 7, decorre, me parece, & expued. edu funil e "mural dn nmsn wyd-elogia de povo mestiço. um vez, dio elles tuulbém d exphcação mais mzoavel de (:ch Inl (armas da criminalidnde cuould. sem rede use. os em, mudos alienados de mer, em que exercem podem. mnueucln u dlspeno, nninudveníw, o odio contra as znçul superiores ou ddmlnudom por cnusa dd despzem de que são ou :: :uppocm abjwlo rugas infelmm ml dow-mudas. (Idem, p. 155) o
m
u
pm dnrmar que e dmnvolvimenbu da população nega faz com que ela nnlurll escrnvidáo Juslihcª « persegui :: que, u. Nlnn Rndrlguzs, de negrºs; hvrcs praticavam comu os sem
mama: a»: do
we
Argumentos sim urilizados
-
pcm-nemo iluminilu/liberal pdrd :) qual em 111:N ide-u enim com o: comum cientmaos o wM-Inl (mumu que ntglndo em ulnlMuçlº)
amªram
o & pali/ira
Wa er W. MURA
Após dpc-mr, mai: uma vez, ªs conhndíçõcs do d! nal brasileira exemplificadas, mameme, pela falam da de condenar os escravos por seus armas contra Dl mor concluí pela refºrma do código penal. Nme Kmirígucx defende d regionalizaç㺠de :! momo ocorre nas BUM. Devers; entrem-ue, sonsld remax fisiológicas :: chmAlicu em Renda com as qul
»
Na scqúência, dcscarln & punibilidade de e ensina e ededo [mais um golpe nu (com da pelªieclibxlidnde numm mibircm d atividade criminosa, pois, embora & imedgenem e'Í eulmrd se reine enem e mªucnciem .! vohçio, Embu [ruins de uma ºrganização cerebral, perfume, filinmese no biológica. s o., preceilos mor-dir, soh de quais se definem os crimes, desenvºlvemse dmer de inteligencia, Acrescenta que (: desenvºlvimenln de , 00 e mnis intenso nos cl md; qucules da que no: mes e Le dos, por im, na Brasil, deverse reduzir & menoridade . Embora, de longo de seu texto, Nina Rodrigues m defende .; reeponsdbdidnde atmuudn dos negros, índio: e devemos compreender essa defesa com uma série de x , ' Em primeiro lugªr, ele mmm mdmerrs vem que n , da direilo pemd brasileiro e gem & mlpunidud: do um rn pressuposto do hvre drbimo, porxmw requer um nnbmddde dº código, ou seja, que ele pilha, de : v;
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mínom sem ufenuuma,
segundo lugar, Inda a me um; em que Nm- Rodr'uucd conddera « que como crlmlnom, tenh tells, uq nu punido- duvldo :. um uma mundu Em
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nesses tuU'º momentos, o nuior não procura ponsnbiiidude peru-| daquele: rms quim eie consi. ao contrario, busca formas para qua o código nn, e o laça o mais cedo e da forma mais adequada uma», o que Nmª reiaiiviza e atenua? Nilo e n peru, nun o div-eno; não e a punição, mas o punido a são rulmivizados por Nina Rodnguer Denunciando as ilusões ou Ilbcniade & du igualdade, cio demmulm que homens diferenies mio podem cor o mesmo direito a liberdade, srinbeieee, para la], Ilmn Meia do perno médico legal, especiuiism em compreender, a par r d: personalidade, dn raçn, o caráter do Crimiuow o Crime cometido. como me perito pericncerin à raça e ouiiuru mms “der sonvoividns”, Seriª a pamr dein qu: ele csíabelecerin, como faz Ninn Rodrigues, os limirer entr: o “anual e o pnioiogico. ConCluiv se, enião, que embora fuiundo de nueno ponui, o autor l'elahviza o direito sociªl, civil de Cadu individuo de acordo com sua raça. Se ncgms, indios e mestiços ndo são capazes de dacuvºlvcr cmlizncào, são uma n㺠capazes de produzir uma cultura eimda, mas sáu polcncialmeme perigºsos, o que se deve fazer e' Armar Iodzx suasmanifcscaçoer “sociais”, “cullumis” como signos do nnorr muiidodc, sinnir de doença (: demência, Não não ou criminosos ou loucos, s㺠criminosos ioixco: pm: o crime a o mui gerado peirs e : nas raças inferiores inrupum do correção, os cnminoms dever rirm Ser excluidos du sociedade, recouudor aos asilos. A condenação du mesh'çagcm como símbolo da degeneração social expmru o iemor pelo perdr da rab㺠e o ndvemo do 1“er e ain ioucuru na :oclcdad: brasileira. cercear n iiberdodc dos povos “primitivos" em nome dem ramo e' mlwm' sua huuunidw de enm.- aspas. e que em miolo rvriiudo não o a qualidade de m- ignul c um, mas u :|qu ali: de ser homem. A pariu“ dessas ain orinbeieome o diAiogo onrre Nina Rodrigues e ex commo: ,
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uma
o Mam Ma mmm A raç: brasilelm Gubeno Freyre e o lusoxroplenlismo
“
forma naomi por Gimme Freyre“, para :mallur, ' logicamente, o ixi-uni, logrou rmnper com a tradição nnlerlcr, A
ciam umr diferenciação mlelocmal entre branco! e n de pensadore: como Cnnly e Nabuco, jA minimo. . mau radicais comu Sylvio Romero, Oliveira Viannu,' Euclides da CMM, ;. emm baumn de Nina Rodrlglml, pensamculo : essa sociologia (aiilropologia?) de cunho mente ruoisia. myre procurou novos cnmmhos que fugi cientificismo dogumico dn época. () exempb disso nos E pela (mmm como nem enema a megaman. Cultura o mclhçn seua o fzulo naluial de (odes ur degeuerescêncms, incluindo para os vícios e para Inda forma de corrupção nmml; os elementos nrricunos encontrados na cultua: narionai craln n juxnlicaiiva parª » amo do Brasil em mim,—do n nações européias; o mestiça era o resulladu de mau u nsgallvu din Cultura ulnczmn sobre & bmiieirr e & purificnq -
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innu .
maneira para a população marcªda pela corrupcão negra car uigum uiwio e evolução. já em Gnomo Freyre,
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Nin se pode negar imponimu que & obu de hey]: me " melão!: maul na me o ou poi diam: Num-1 ewn de nienciu ª
hrnilmm volumen
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Nun mundo, Ouwgnmdcnmnlahlol uma om mw : mkxõe: i respeito a. «nails mui vm omni. De
alum. n nionvíxu pum » ano (|: qilc, “nom nx Mim um UIN-lulu pmmu nn mmullaulu unclmiul. foi tomam: m. mm». com n quano
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mic/mao Do as: Nma“Idªdes ; npudõea em que se [mmm-ia a Cultur mm A negativa funçio de reiardnr au mesmo de uma evolução na mama.: da: “uma“ prometi— » Iel do progresso biossocinl. :: : apmiada como um da outra ºrdem, aimamaa mm; nobre, de natureza e de sentido pmi vc, um corrclor das distãnciª: sociªl; do profunda hmm cultural euu: o branco e o indígena, par[Iclllnrmcmc emm aquela a o negm, :nlrc (: seul-mr e :: oscilar vu au numa, enm o civilizado e a bArbam, entre a caxa—grande |! a Mnuln. (Azevmiº, 7.952, Br 777“ A
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perua de equilíbrio da :ociedade bzaaiieira passaria a se! e o caráter miscigenada de nºssa popuhcãu & posto em c uma de um engrandecimento inigualável. o Brasil "nio propício para uma sociedade mais democrálica em raciais, visto ser mudada sobre a meshçagrm. Embcrn a coulribuicio africana aaja nvaliadn fora da pm, peciivn meias de auimra, isso não significou a elevação do iniciem "agro .; mesma categoria do branco, Ele aindn e 0 numa, rln'ezeme o ennmhq portador de uma cultura exbiica. Maa agora e a curar nha daujudo por essas mesmaa características Em mm, a negro caniinua sendo objeio, complementa pªriu :: branca que se sobrar põe n ele do ano dos nua-ões, das casurgxandcs e que uma, a mumia, pum ns sam-alas. Passavse, então, a uma apoiogia da mes& tiçagem, uno nl gráfica, mas na teoria, na quai ela recanhecida mmo okmcmo mico da composição de povo brasileiro. Mn, se mumu Inu-reira: lotam ultrayasnadas, pelo reco— hnlmenin a. :onln'buiçio da cultura africana para a formação “Thin!“ povo, isso só foi possível mcdinnle a minficaçzio do mes» ,iuniamam: com nln, « cxiaiêncln de uma ilusão qua nus pum que, no Brasil, huverin uma demwrncin que ,
amu/uam
permitiria um iraeamenie iglmlilárm para humm e negros. a égide da democracia racial, inúmcms preconceitos ao me dem c ae muliiplicam.
Na ternura, na mim a excessiva, no camiiciama cm que aa deliclam os nossos Emitida), m .um a, no andar, na fala, na cama da nmnr manina pequeno, em maio que : axpraaaan »Incem da vida, rmzcmo) qlluw Me: a mªrca da iufluencln,
hmm-ins de bicha mui-Assombrado. Da mumu qu : m Iâo boa. De tirou :) primam) blnhu—dc-pó de num
.
“
alManlnnn-Mtulilvu mwila-umammuaamam. ,
Mnmm
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unha
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cºceira
um iniciou no amor fisico : nas immmmu. w mmgtr a. camudcvvcnto, a primnim xensuçãa completa de homem Da mole. que que ici num primeiro :mnpmhsixe de brinquedo, (htym, 1953, p. 331) e assim que a
desculu a face que todos nos, bzaxilel mismas daqui:» que, cam seu exaiismu, peneLrana-n em n-N"vidas wrnmdo-nx mau agradaveis, menos mana, menos br
m Casa—grande : mula",
&
descrição dox eiememarf
especial, Em Aer
primeiro lugar,
Prey-m
dos nossos coionizwioma:
nos chama a atenção pm a
een-wel que «» (Mion tznnsportnr dn a América, em navios mumdaa, que de longe se lá!
o cwravocrala
o colonizador europeu qua melhor
cªs chnmndax inferiores.
confraicrniw o mama cruel nua rol'
“ Naa pmicndu uma um «um demludu das: cbn, girl“, cama freyre aafma anima. cvmpmunla aummuro, e ncgm armam : 0 Emma porlugudl.
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4
n WVKNÇÃO
'
&
:,
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na na NEGRD'
um aristocracia :umpe n nos nmpim: escumm o capital, “não em homens mulheres
:
. Independente da um ou mmm de mulher brªnca
«. Jcmprz peudeu para o comum vmluptuosu com
um
a, para o m'uzamcnlo c miscigenaçãº. Tendência rcsullar da plasticidade soc |, maim' no porflquês
pnmrc qualquer omzo colomzadcz europeu. (Idem, p 245)
&
um
A bmulude do porluguêx e sua tendência
nnmml à miscigeV
&
explicudn pela sua propm composição emm. Este povo ou “vnlorcs superior:: dos nôrdlcox s㺠atenuados”, em rn cusrclhano apareçe ja deformado”, é reabililadc por um colonizador m'lstocráuco, cnpnz de, apesar de lodslicns rústicas“, colonizar pntsex «minas. :) rm de ; ndo; culturalmente e elnicnmenlc pela msma ele váda nada da Ar.-im & da mm;-na Ibema lhes proporciº— n :lwergpúura necessária para avançar no nlemmnn A agn— ode élnicu do português dem cmo que não houve, de fomm mile-I, umu mpmm de heym celu as uma; ramalmus |: mamas 'llhºçldlll por seus M|Á=Cesmres," A compoúcio da hislàna de um povo pela mixmgemção pdmn aomumlr um dos clemeulo; bàslms da obra Íreyrcnna: & uma:: entre duel-une: raç-us opostas movimcntam o mundo : [llllllnnu «: o mundo br:-suam. A un ia com a “mulher exélicu“ ou mugen.) ooh-uno" pªr! a colonizaçãº, o impulw para , é revelado pela “rumor de Dom Jun! uma de emm demorado altªs de negras e moleca!” «dum, p. 245), * - íwsdnnjmms) filhos da união emm uma“, muum ,
—
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(: biologia parmllmn uol portuguew hour-cudecunuml forum numa
mm
mim» cºm
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Embum nuxilindos por seu “puxado emma, ou mxm, cultude m, povo indchmdo entre a Europa a & Amon" (ldem, p. 70), falar que lhe: lavorecia n adaptação aos trópins, os pm'tugueses ainda. commbmçio da rnça negra (melhor cmmm de uma adequação sansfatbrla. aclmlaudª) sua pm Dessa forma, Freyre lanca más de rodou os elamenlos do & colonização brasileirª. cientificismo em e a lenha pm exphcar & udnpmçáo climática e dulucndl, raça que apurecc, ora (xansformaçóes (evºluções) do um povo pela muluru com um outm supuion Todas os cºmponentes de uma tom-ia racista vu delineando Hesse autor que, visando à :n'hca, acaba por reproduzir de forma mvcrhda () pcnsmuemo daqueles aos quais pretendiª criucm'. Cnxcgnrias como n mobíhdude do português, a miscigcnnr ção n aclimalnbllidnde lio evocada; quando se tenta Jushlícar o : sucesw da colon .nçím portuguesu nos u'ópicox, ao contrário dos ingleses, holandeses e h'lmccses, qu: não pudemm realizar em
mn
»
men:
(ed.—.; aquela: fehzgs pxedlspmwõesde mg;, por de memlogln de Cullum a que nos mmm», não se mn. : a e de solo dcxiwcrávell gum vence! ou condições de cstabelccxmcmo de europeu: nos lrépxccx, cmxno suprn .. .. .. penúria dc geme branca para a meia coxonmdm ' se com mulher de côr. Pcln mlercuzm com mulh
o parnªués .
clunn Implcnl. (ldem,
p
70)
1 Maria Alice de Aguiar Maduras, em un , & dDmilmCÉU (1959) nos ulcrln concewlu pm picahsmo" preseme cm Freyre. o lusolropicnhsmo scun, cmão, o comum:: do
d
A
'
"comp
em clima lmpmal. o elogio ao porluguêx é n pmuc n facam .uloglo A popuxnçáu naciºnal A conlraparhdu desse elogio [: o daspmo "bocado pam celu a aclamação emprecndidn pelos “13,10-
“Memoamwmo'
OWEARAÇÁWHM
. ancoml'aram maror lacilidade do que os por » regnum cousmurr uma sociedade Iãu dcmm uns, por .nrmer um intercâmbiº constam: cam '
o brasileiro, mesmo e alvo, de cabelo hum, traz nl mo quamia não na alma e nr 00po — há mmm gente de Jaú nu mancha morgalica pelo mm a sºmbra, ou pelº menu! (ldem, p. 331) a pílulª, do mdlgeua nu aº
..
com & xlgxdez que lhes era peculiar, não se nlur& mmm oulruu raças, mantendovas separadas e gerandº uma uma mm. A comparação com a sociedade americana, nprcae mmm malaia pm rreyre, «granda: a »er do: ponuguescs no & m ou»MAse duramenw imposta, rqui haveria hmmm. mir empmendxdo rabrrmeme rua colonizªç㺠uh ilupenur qualquer um de escravq esculhendo os , no chegar aqur, tomando por “mulheres" negras e unidas & ele iriam promover, grªdªtivamente, : purmruçr e da (é.
ºs
EUA
Wir
que Pm mxm: º Wªriº de "mºmº,” cºm“ “me ” Álncn exerurrvememe o agrícola. de m.
quase cscrnvos dr (: de energia brum, animal, preferindo-se, portam, a negro marreme, fon-: e luma. Fun 0 Brasil a lmpcnuio dz: nrricanos fez—sc atendendo—i: A emm necessidades e mreresres. mm de mulheres brnucns, surglAr nmnldndcs dc «enurese em (ru-balho: de melul, Forças seleçio. duns de pedemrer (nem, um. rem ar mim' v 55]
"em. ,
A
marca da mestiçagem e expressa pela frere ncxmA. Nu Brasil, todos são mestiços, Mus qual lucxhcagem? Ela parece ser des-mta, a principia, muito mais pela ncellaçãu da cultura ufricnun e seus lrncox do que pelª mxxlurn mal emre as rucas. Freyre nos fala (com humm de um análise psicológica) da atraç㺠sequl (pendor sexual) pela: mulhnes de cor que pode rer ereim do cºmmo em.-e & cume branca e a nmnrderlcvle negra, me que o ato de "lama.!“ ] traz em sr um cunho sexual A segurr ahscurre sobre couvwência culrc os meninos de argenho com a: negras e mulrrrs, o escravo negro asthma na mmm da vida sexual do brasuerm. .Ora, com roda em: mae“ e interese, [lca ,usufrcrdae mªnº-ªxªm que: ªª Pª'ª “sum =" ("ªm ªº desmªrªºªnºm (Vuk Nmª Rºdrigues), para ºuºrº-ª sem mªm/º ªº ºrgulhº, "ªº fame a simis deslruxdom.
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A
pm
:: ɔmagro n':
ª
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(udlo muuu vem)
pmi», max-mimi. 0
puma urMl! '
| WWW
“mmm da mucigcnnçãu mrmpondeu
na Brasil »: desvnnr "sem Sªfªllzªcªº . Con-warm Juntº:» uma a formar a bmsxlcxro Ialvez o lipo ideal da hºmem muderno pm os trópicos, cumpz-| com sªrªus negro ou mdm .; avivªr—lhe & ener31.1,omrn, & deformª-lo, (ldem, p. 110)
ªª
»
Aclmu, vamo: desczím a processo de coloníznçln no mm a rlml, com o negro pm e: meia cmllnr, desociedndí, form togengiva msn!“: de uma nova «amu-» plx-calm pelo Imbllhu. A dÍIÁI' |I unllo pela xuxa
.
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mesuço braulcxm :o não era perfura por ser marc . _ . '"“"ªª Vªm: Pªlª dºençª = pela rua alimentªcªº WWW“: , Freyre, sem r. racn negrª a que melhores “espécimes” de m.
o
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Comu Já fºi dilo, Freyre propõe—se a avaliar a . brnsilcim miles por seus caracleres culhlmis misms do qua“ Au dexcrmr o cºmportamentº dos negros bruxileims ( meme os bamuos), ma de sua expmsividadc e de sul. . und: pm o lrubnlhn agricola cr rumor definidos comu
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essa xllpenondnde técnica
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dn “mca infel' r". me dev/(dn no nulor muum dn: mlnfnllol negras e, porlmuc, para todo bom : muuhumuax mmuma, de slock supsrlm- no dos prelox .uma—uw; emm »: magnum da AM;—n pum uu wlunlllcoes e minas do mm. (mm, —
m: pugms
MCM; “ imcmwas de ordem imelmunl- Memes; mima . dndc m“ nda .a conclus㺠do: um que Scnu que um: dmuomdnmcmc «em pxocuradc coníruum u inteligene!!! do com n de brancº Bryant :: Sehgmnn, per mmmm plc, de mudas umupnr.) 'vo: cm.-«.- cscoures bruna: europeu: uu Mrlcn do sm concluímm pela mmor precocklndc :: mun mpmu dcscnvolvimcum mental dm humo: me n idade de dºu uno), em coulwulu mm o ucmwnlvuunuo mm demomdo ,, [Aula do eurºpeu um A puberdade, pomm mnlor qm: ol Ant rm um dlrml: _) Ulrereuçn: dmnell dc mimar, [Inu-rum; A um (ulm' de Imengonclu eu nuparlarld
mmm.» hatcdllariedadc dc
handmade com um sl '; ção un-munu que oulml Unidas, por cxexuplo
dm
Suo uncx :.(rnctcrlshcos prmmpnlmtme n forma do Crmuo que se (um prelendlde Iigar n iufezmnuadn do negro em mm.
quando tmnsposms da: sil
=
segmmes Pmym pmpõersc a dcxlmv mn» superioridade mcml dos brancos e a questiºnar . rlns lúowgim mmm: do séculº XIX em nome dn nnva Mªnchu que, rclnmcmda Inmamk, provava & adaptação cus CSpér em na lucia pcm u-msmlssrm dos Camcleres ndquindox. -
demo
mms,
dc cultura dos biºlugxca psíquica plcdlsposlçfm como que uma“, .um pm : A'emlldndc vhlu .: nas remax quorum um uopxm sua maior seu pulo paio sol sua sua m scmprc fmscn .: nova quando um aonmm emu .. [lorena lropvczú Gou“cncxgm que ams Wmuu'o n coumum- com o mu demlcmo da indu: e do . mh ()
Pode
157
“gms/m
dn crioula—cio de propólilox dmc ensaio, mmmMim—uns menm us dlicrcnvns de nnlrcpulogln física (que no msm Ver não exphcmu "union-Mu ou aupcrlondades lub
Mas
...um para essa função. Como exemplos disso na (Innças dºs negros e dos iudmx, cm que se prlmcims, o mar diomsiaco =, nos segundox, o Mnx o cnmponexm: sociocultural se suma a .. um |u pum Jusnfmar & diferença. .
,
pp. 34975501
Freyre scpam—sc dm . “mas, mas cuumm mmm que Modena!“ colocm' css» pon to em duvida. Primexramenle mumu.I -c a colonização brnsxlcim por um adnpmbllidndc :: lmsdgclmwin. Os negros que chegavam nn umd não eram quaisquer uo-
gms, emm especiais, de nível superim:
(|H
A
superioridade ern
mun.
pela sua pmveméncm de lugares mnncncladnx pelu cunm-u » pelo sangue árabe. Os negros imigrantes emm superlm'ES nos mlnmcs da África mms dulunles da cuuum islâmlcu, portanto, menu nivmzadox A glorihcuçãu, medmme sua! localização geográficª, da :onlmgcnlc cscmvu que aqui chegava deixa bem claro uma valoHznurm da bmncu .4 da pele c da pmximldnde nos valores conhe— Wim pelos europcus (como a valanznçãa da escuna). Ora, pm- qua
"ngm: mmm» scuzlm melhºres que os negros que eram leva» po: pum 0; num Por ma pele clara, por sua Cullum muçulmana?
:-
vawafopomwsmo' Mlvm e as
Fulaãrnfricanªs nun SÓ de pale mals :lm, mom—s em cul-um e “don—emcnváu" dos , ,. um inºfºndªªy em mas comº Mum Gºrªlfi ºº' i
mim ª: ' “mª“ªºbªª" “ "“""” ªº“ ªªªºº'º'ªl pªrªlªmª“ uk (Idem, p, ssl)
Dcml murieiru, pmvarsc u superimdude da colonização la.-u. h'l pelu premiçu dos falsos negros, Aqueles que não emm ii "llmu ile geme preu” (u ali-iam. minino, se, por um lado, Freyre crllica u nnamSXuD e um u ieoriu du superioridade racial, per uuim, ck: vnlnn'za c brunqucamcnlº da pele como simbolo da Mwlvmlcnm culluralv Não mundo !Eferêlicm clima 3. fatores ("nº s㺠lºdºs ºs mms que S㺠Infºrmes), Prem sepªrª .i Hmm negms (os de pela mais cla-ui doi piores 11:ng (os de ni: escura» Já se esboça assim toda u npclngin do mulato (: (M -ii exime ns mens pam u embruiiqiiccimemo «Ademar. yi»: desllzn de um ponta a muito gezlmdu novos mitos com o um de velha; preconceitos. A descrição que e feila do mundo socul brasileiro medium: Ínlªrclu'so mnsmme entre u casa—grand: u scnznla, cenlrnllo Mude um Ieilum na clica do Senhor branco, na famí «, regra.! vulum brancos, por si só já cciisliiul um lnlor ue discriminnqnu . . negro, que c viiio Cºmo aquele que deve se uiiisiur ou mãe A u .lucuiii preestabelecido, o ªjustudo :: o mcsllço, são o: BSC“ . daluóliicon que. no se Iggamm quei- smuimenie (ºu serem lm do iinllgiu wxums) quer pela proximidade, mmm—sa vnlnm brnnm o iicciio E: o falso mªis. a & lunlriz uillizadu, :: 5: n allen mªis ulla Anuar da ui- cxólico. A culium do niexilçe e A cultura dn » . ii
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omnonmaswiw
Cm mªdª : MW], [, Mªme_,
emm dº“, “ mui» zombelmrn, ii nmn derlcilu maternal, i. negra mascquísla, o uwleque brincalhão, o preto velho que mula lusioiias, & numndeíra que socom com seus feiiiçus, u mucumu que serve saunlmenlc o seu senhºr. São usemos “patºgênicos” não pela raça mas pela própxlu escravidão A descrição da harmonia da relação em» Em
iii
senhores e escravos, du cumplicidade expressa na l'elucão sudomuoquislu cmi-c ele; A o “mi-um de Bram”. Ao descrever u Vida lamillnr, &: festªs, Freyre ressalta a bondade dos senhores que, iiç alegria Iibcrluvam escravos, presenicLleu—nox.
Muito mcnmc limiilcim do lempc da excravldão foi criado inielmmenec pelas mucumus, Kuro :: que iii-io foi uniu-“miudo por "eg.-u. Que não aprendeu u fnllr null com ii escrava do unlrc mºleques que com o pªl ou ii mie Qua nln Brincandº com muleque: Apl'mdcndu uhdun mm ala com : VII'IIIGIHD. Vlrllndldc ais negrªs du copa i; ceda perdendn |I do corpo. Vlrgmdad: da espirita.
amu
cum-grand: ima subir da minh nmwmn mumu delicado dos sºnhºu: um: nomia-Minimimu : ( ,i A
m,,
de criar, mumu-ns, mãºs ªº criªºlº dumnlm ªrmm ln» une o da suar-vu divlduoi cuia lugar uu funilliu ric-vn da pumiie; pnbrel mu liimlmas o de pesms de casa. Espéle lins Europeias ( ) Mui aceita de modo geral, como dclclêl n innueiiciu da escravidão doméstica sobm ! moral a Carmel do brandura : da Elisa—grande, olmmoi Allºndcl' ils clmumlâncins Hsumu que mire nai modificaram ou Mcllunram os mal:: do sislenm Desde logo salienlamos a doçura nas talude: de senhore: com escravos dºmésticos, mim mami no Eraxil do que em quulquer emm parte du América (Idem, pp, 3917595)
um
um»,
llnrmoma reinava nos engenho! e os mim deseja"2ng rªm qllllllo mms ubraxilcimdos mmm :: menos “rcnilcmes no seu leDMIlMO" (ldem, p. 354), ou scjn, quanto menox se compreen— como negros, qnamo menos picles fossem. Tudo se pus]! A
A
"MM;” ao se:
mo-
luta, não houvâsc revolta, nim houvesse de quilombos não é explicada, & pmprin :s— rdlcr tão doce que !: dmcn imaginá—In hedionda nur que os negm não li desajusem. Tudo & puz,
onin, confraternização eterna
,o'-
um os values da seu-
da sawgrande. lnexisiêncu do ºmbro e descn'u sobrepºllª & «om pª“)? du nega, que!' em se rebelar quer em impedir a sua =x—
A
uxuul. uma (emu,
num
o mm da passwidadc e mm“: outrorª aprcsculadu paralelamente no da
mnc «humm» de conflitos mim na amil. , nngeus dexcrilu por Freyre enão d=spmvidas, upl— du condição mem que as dcíin & cºmo inferinm, no oculta o ram de ela: ocuparem o lugar dw sezvldorex. ele: que & Cnskgrande xccebía para os san/mºs mimos doçurn, uu. aquela.! que brandameme Irakalhavnm nos cam, :* Um vocabulário expecul ulilizndo defim-los: são pu. '
pm munnmru, mokques... Eles são “invenladox” e o com pam—mmm Invençio recobre sua faceta violenta. ou, o que faz Gilberlc Freyre? Ele coloca o nego em foco, ll: mm,): com o silêncio que recobna & quextão ramal, ele “de' mundu" o de outrora e .meu!» um meismo, como rumo nm upuíudo 'In mmm dl:, em uma antropologia mmm, me inventa aullurn dn mestiçagem, uma upclogm dn mcsklçvgem, que m- vliarizudu na ne npc! àquilo que e [mmm-amem; nzgro, lnmn punivel & Meitnçin deslu culturª e o um de em
mu
-
por lunnler dominnçau de bruma sobre e » brum), do pulenuuame, por nmbun» nu aspectos do &
*
negra Ima-r (mom fnlumcnlc vnlorlzado) Kºdº!
ou
um-
awmuwmw
invenção de uma novu “identidaúe” o negro:, brancos e pm ' & ticos, como também para eunnguuçno de um uma mmm baseadn em umª falsa democmcin. mami É eslz o carúm- da democracia mm bxasíleim: raçn e eo! não são abertamente mencinnadas (E: um nasuulc de alcova) desde que cada qual ºbedeça os linmes ulsbelccidos pelo caráter de sua culmu, de sua crLgem blmcn, de sua cor,
mmm:
CONSIDERAÇÓBFINAIS
Michéle Duchel cunsldcm u idoárlo filasófxco iluminmn europocémnco, que ohjclivava civilizar ol nlvagens, hberlar os negra! «: pmtcgcr e: índio: com fim "Mamma, reprexenlan— ;gmrar que as do um interesse burguea, Emummº, não »— [nlmlllixmu crllicns lulas pelos pensadores a. num-“ Vlrlnl mercmlllisla :, ao ubsolulismo serviram com' _
; emanam“ em“.
In—
a várias movimmtos ccnlidêncin Mineira, u Conjuração Eainnn, em (pm falarmos apenas do Brasil), As obras a: Diderot, Voltaire, Rnynll; Mwnmmeu o. nummiscns mm pmsençªx consumas!:enkrccl'íluslrldº! culaque buscavam nelas ímpimção para luu cnnlra a mmm nm : impomvum, destª forma, sua: contr-ªções e Amblgmdndes. o pensamentº ilummisu europeu, como quer Dunhel, limiluvarse ideologlcameum, transformando em objulos de seu discurso : cul? tum aquela que não comparlllhnssem do “modo europeu de ser”. Os mmama “beberam” da mama fame. em nome Am, no Brasil, podia—se lutar ccnlrn o escravumo d.! iguªldade dª dire'ilos desprezar as uegrox alegando sua mrg: umidade biºlógica e CullumL Podia-sc mm pcll :mnnclpaçãa mcmnnl : limitar & pulicipaçíw popular Podlarse, em nome da ..É' uma investigação legitimament; cientifica, segurar os homem má ', ordem de perfeição definida por sua xnça. sergm Paulo Kouanet conndcm que:
mmm :
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nm.:
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A
CDWDEMCÓE fim/S
”Mwm ao um Néa/ur
um, que na angel“ omicam o mumu pmlllcrrumvus ue vm, acabou se transformando u nn m Ão msmxmental. cuja uu « função é » flw" cu de meinx :) um : : mcup ; de lransccnder nou-(num (1957, p. zes)
:
.
exnlu movnucmo que tente; cnpmr expondo as con-
grndnx pol.—u lnvesllgªÇõéS dm pensªdores uusmaos uu' po.-Mormon». lumiamemnr um pensameulo miul pm dp ronaldo no Brasil da elílc ubouciomsm e pa;,
:
objetos do amu-soc da bondade dox Iunis, pollhcos, “sonharam; uma forma de pensar
mmm como
ção, Melua—se nos lexics o mesmo propbmo que se deseja llunmkx na sociedade. Mns, do mesmo modo que u raz㺠monlnlímdn esbarra em seus hmnes aperiax, & mudada : 1. nncmllm, surgindº os connuos que vimos expoms, o mu, simultaneamente, o desejo pela gum—ind: :: pela num-«ção por não alcançarlas. Jl clxsscram cm aulm lugar, as [.um não são hmmm capazes de atravessnr séculos sem nllerar (o n lodos, mÍlucnciando a Inda; as atitudes (: pCHv .
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|n- da ]oué Bonlfúoío, joaquim Nubuco, Lºuis Couly , [a mim ser consldemdus Inbumrlos de alguma: na mula me mui: pmprknmenlc [nuno
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«lnllllem em nio menhecer &. lnlesridnde minnnwm plano, nua e um cláudio plano.
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num whºm «
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propõem políticas u serem animadas espcmhcamenle pm os na = seus omeumeo. 3105, Pudemos perceber que, desde as idém; uulimdas pm juxliv demonstrar :; mfe— das ncgrcx us umizudns um & escmwdíxo noridade biológica dox povos nin-manos, os pensuoom buwnram legilimar » exphcnçõcs lcdógjcªs, rumam c/ou cicnuflcns
mmo:
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pm
exploração, estudado, Gilberto Pfcyrc. mão se quer mbumno aulol' cuuo evolu— nem do xlumímsmo, nam do Imeralilmo, lumpouco do cmmsmo; sua [cama ouuumnuu, nun-epológuo ou sociedade pretend: mangurar um uma forum de pnmr n formação do povo brasilexm Vuuos como pum n-oyrc : [milhagem sc tmmíormn
dominação
=
em um Valor. Algumas comidcmções d: Munn emendar (: que um significa. o nulo!
mmm: da produção auscumv. m da Ínu do seculo xix rm mca/io desta,/* volvcu um modelo racista: umvuml buscª de asximllzcãc dos membrºl dn'ercnres na “rªck" e na Cullum da _; da sociedade Esse modelo supao ni: Ila qualquer dum-m vença, ou seja, uma avalmçio " e sugere no nome um ideªl MMM” an hemngmcldm: que pcln omnulnçuo culdevam se realizar pela mmm uuul. A mestiçagem (nulo blow qumlo ouuuml term em na outras Conseqíiênchu u amu-mun da .um-uam mcml :; élxucn dns grupos demlnndm, ou lcjn, o nluocidm .. A
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Por
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lmmnóm um prºcesso o: ::=“le da ideolºgia meu! um,
mexllçngcm como elnpn
branquemuenlo, cummui pm sumo (..,) a população negra no Brasil reprcsultu, du pomo de vim a: em: “peugnnle”, uma amena no (““um do ma e o que o pmccsw de brinquei!da cwmzação bruno—us no p uplacmcummho memo ofereceria :: melhor em uma“ pm sem mundos, (1999, p 119)
wvmçm Do we NEGRO' memo, ele pondera que: A
A
do Ernsil [oi "mim coerente com a meninª»
oferecer nududc nacional cujo elements de Se a unidade meiu-l procurada não |. lcurlcnmenle º caminhº. rm nlmnçm, como demonslm hoje a diversxdade cromática, unidªde p:!dldx recorum uma não dclxa de zccuperar em crcnsmo cultural. De rando novamente à mcsucagem : nu luta, o que as!!! por «m dn expreXS-ic popularmente mulas ver & ”no Bruni lodo mundo msmo", senão n bum apud Humana! cun-mw (ldem, p. nv) dude
“umª“.
“
mumu
Contudo, iniciamos nussa com o: (Iumlnllm, 1:11. 1.1 se alícmynmm elemenloa implicfilosofia e pela (emm como do elaboração cmdlvexs pensamentº mmahsta posterior. Por a pm :“ issº, fundumemal coluídernr n 111050le comu tem um pm & Invesngaçãn da comum ao do xdeáno ruma]; como fome de mudos desta idcologm que, segundo Mummga (19993:
unida a parhr lia edilicacãn de uma Imagem negam Smuukªncamemc. foi—sc commindn um ideário a: msmdominnção pauladas nn idem da inferioridade, no e do negro amo do bmnqueamenoo ou dn mestxcngem. E a imagem asked-:s, M pnvudn, gradmivmuenle, a: toda os signos de beleza ,
.
cºmo os pmmres de século mx eram miem-
dos a lmbnlhm- ns com:
A Símbolo do mal e dº o 11qu não um cor, mtu n nedaquilo que ela: zepmsculªm. Dum mls dc.: tudu: u nuances negro, vermelho dcªigmm o nmur divino; unida (emu, da rnlvn ngckmo, infcrnnl, do cla um símbºlº do amor : do em. .. pªixões de hºmem digrndndc... A o negro um..e ser mmm do crm, do nada, dnqullo queAenua coda, lu ol alubuido no nuler 1...) (: ngm n mma» dn Mn fnlsldndeJ
ali 'nª
»
procumu (memlnnr fatores culmmix cªpazes de dom,, um- as herança! culturais dos grupos étnicos que eu znglmbau, coma cmisquul suscitar em toda a pºpulação, por mnls heferogêncm que seja, o seunmsmc de um deuma mmum, cum maior poder de muhihznçªo que o de engem emma p&rhcullr. (v. 112)
se à filosofia cabe qucshonar as Ilusões presentes no saum cºmum, labial. Sejª fundamental rescue! a ela para desmontar n.! Adéins que ela próprin ayudau & engendra: & que permitiam mvenlnr o m negro como negatividade
(11150,
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comrapwções »: essa! tenhu. Mas n forçn do mismo está, ,um. meme, em se apropriar das m'gumenlos usado: pelo! minas»: para cantam-los, lranxformumiorus em novu; lenrlas racxslasv Sua força também se encontra na incorporação, por pule da; uma? que, mmms, da ideologia que ele npregoa. m (no, muda século xxx, volul início do calmo! W» e mesmo no u (,
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