Resumen para Teorías de la ComunicaciónDescripción completa
Descripción completa
Full description
001 - Adorno y Horkheimer - La Sociedad001 - Adorno y Horkheimer - La Sociedad
Comunicação e teoria crítica da sociedade (3a. edição)Descrição completa
Description complète
Descrição completa
001 - Adorno y Horkheimer - La Sociedad001 - Adorno y Horkheimer - La SociedadFull description
A INDÚSTRIA CULTURAL ORKHEIMER T. ADORNO E M. M. H ORKHEIMER
HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor. A indústria cultural: o iluiniso coo isti!ica"#o de massa . #o $aulo: $a e assas assas.. $%. '( a )*. )*. In: +IMA, +IMA, +ui -osta. -osta. Teoria da cultura de massa. Terra, )//). 0'*%.
A IND1TRIA IND1TRIA -2+T2RA+ -2+T2RA+ O ILUMINISMO COMO MISTIFICAÇÃO DE MASSAS M H ORKHEIMER T HEODOR W. ADORNO AX H ORKHEIMER E T HEODOR W. A tese sociol34ica de 5ue a %erda de a%oio na reli4i#o o67eti8a, a dissolu"#o dos últi últio oss res9 res9du duos os %r; %r;ca ca%i %ita talis lista tas, s, a di!e di!ere renc ncia ia"# "#o o tcn tcnic ica a e soci social al e a extr extre ea a es%ecialia"#o, dera lu4ar a u caos cultural cotidianaente desentida %elos !atos. A ci8ilia"#o atual a tudo con!ere u ar de seelhan"a. es estticas, eso a dos anta4onistas %ol9ticos, cele6ra da esa !ora o elo4io do rito do a"o. As sedes decorati8as das adinistra">es e das aostras industriais s#o %ouco di!erentes nos %a9ses autorit=rios e nos outros. Os %al=cios colossais 5ue sur4e de todas as %artes re%resenta a %ura racionalidade se sentido dos 4randes cartis internacionais a 5ue 7= tendia a li8re iniciati8a desen!reada, 5ue te, no entanto, os seus onuentos nos so6rios edi!9cios circundantes ; de oradia ou de ne43cios ; das cidades desoladas. $or sua 8e, as casas ais 8elhas e torno ao centro de ciento arado t? o as%ecto de slums @!a8elas, en5uanto os no8os 6an4alBs Cs ar4ens das cidades canta @coo as !r=4eis constru">es das !eiras internacionais lou8ores ao %ro4resso tcnico, con8idando a li5uid=;las, a%3s u r=%ido uso, coo latas de conser8a. Mas Mas os %ro7 %ro7et etos os ur6a ur6an9s n9stitico coss 5ue 5ue de8eri de8eria a %er% %er%et etuar uar,, e %e5u %e5uen enas as ha6i ha6ita ta"> ">es es hi4i?nicas, o indi89duo coo ser inde%endente, o su6ete ainda ais radicalente C sua ant9tese, o %oder total do ca%ital. -oo os ha6itantes a!lue aos centros e 6usca de tra6alho e de di8ers#o, coo %rodutores e consuidores, as unidades de constru"#o se cristalia cristalia se solu"#o de continuidade continuidade e co%lexos co%lexos 6e or4aniados. or4aniados. A unidade unidade 8is9 8is98e 8ell de acr acroc ocos oso o e de icr icroc ocos oso o ost ostra ra aos aos hoe hoens ns o es5u es5ue ea a da sua sua ci8ilia"#o: a !alsa identidade do uni8ersal e do %articular. Toda Toda a ci8ilia"#o de assa e sistea sistea de econoia econoia concentrada concentrada id?ntica, id?ntica, e o seu es5ueleto, es5ueleto, a aradura aradura conce%tual conce%tual da5uela da5uela,, coe"a coe"a a deline delinear; ar;se. se. Os diri4e diri4ente ntess n#o est#o est#o ais ais t#o intere interessa ssados dos e escond?;la a sua autoridade se re!or"a 5uanto ais 6rutalente reconhecida. e ilh>ess e tal indúst indústria ria i%oria i%oria to todo doss de re%r re%rod odu" u"#o #o 5ue, 5ue, %or seu seu turn turno, o, !ae !ae co co 5ue 5ue ine8 ine8itita8 a8el ele ent nte, e, e nuerosos locais, necessidades i4uais se7a satis!eitas co %rodutos estandardiados. O contraste tcnico entre %oucos centros de %rodu"#o e ua rece%"#o di!usa exi4iria, %or !or"a das coisas, or4ania"#o or4ania"#o e %lani!ica"# %lani!ica"#o o da %arte dos detentores. detentores. Os clich?s clich?s seria
HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor. A indústria cultural: o iluiniso coo isti!ica"#o de massa . #o $aulo: $a e assas assas.. $%. '( a )*. )*. In: +IMA, +IMA, +ui -osta. -osta. Teoria da cultura de massa. Terra, )//). 0'*%.
A IND1TRIA IND1TRIA -2+T2RA+ -2+T2RA+ O ILUMINISMO COMO MISTIFICAÇÃO DE MASSAS M H ORKHEIMER T HEODOR W. ADORNO AX H ORKHEIMER E T HEODOR W. A tese sociol34ica de 5ue a %erda de a%oio na reli4i#o o67eti8a, a dissolu"#o dos últi últio oss res9 res9du duos os %r; %r;ca ca%i %ita talis lista tas, s, a di!e di!ere renc ncia ia"# "#o o tcn tcnic ica a e soci social al e a extr extre ea a es%ecialia"#o, dera lu4ar a u caos cultural cotidianaente desentida %elos !atos. A ci8ilia"#o atual a tudo con!ere u ar de seelhan"a. es estticas, eso a dos anta4onistas %ol9ticos, cele6ra da esa !ora o elo4io do rito do a"o. As sedes decorati8as das adinistra">es e das aostras industriais s#o %ouco di!erentes nos %a9ses autorit=rios e nos outros. Os %al=cios colossais 5ue sur4e de todas as %artes re%resenta a %ura racionalidade se sentido dos 4randes cartis internacionais a 5ue 7= tendia a li8re iniciati8a desen!reada, 5ue te, no entanto, os seus onuentos nos so6rios edi!9cios circundantes ; de oradia ou de ne43cios ; das cidades desoladas. $or sua 8e, as casas ais 8elhas e torno ao centro de ciento arado t? o as%ecto de slums @!a8elas, en5uanto os no8os 6an4alBs Cs ar4ens das cidades canta @coo as !r=4eis constru">es das !eiras internacionais lou8ores ao %ro4resso tcnico, con8idando a li5uid=;las, a%3s u r=%ido uso, coo latas de conser8a. Mas Mas os %ro7 %ro7et etos os ur6a ur6an9s n9stitico coss 5ue 5ue de8eri de8eria a %er% %er%et etuar uar,, e %e5u %e5uen enas as ha6i ha6ita ta"> ">es es hi4i?nicas, o indi89duo coo ser inde%endente, o su6ete ainda ais radicalente C sua ant9tese, o %oder total do ca%ital. -oo os ha6itantes a!lue aos centros e 6usca de tra6alho e de di8ers#o, coo %rodutores e consuidores, as unidades de constru"#o se cristalia cristalia se solu"#o de continuidade continuidade e co%lexos co%lexos 6e or4aniados. or4aniados. A unidade unidade 8is9 8is98e 8ell de acr acroc ocos oso o e de icr icroc ocos oso o ost ostra ra aos aos hoe hoens ns o es5u es5ue ea a da sua sua ci8ilia"#o: a !alsa identidade do uni8ersal e do %articular. Toda Toda a ci8ilia"#o de assa e sistea sistea de econoia econoia concentrada concentrada id?ntica, id?ntica, e o seu es5ueleto, es5ueleto, a aradura aradura conce%tual conce%tual da5uela da5uela,, coe"a coe"a a deline delinear; ar;se. se. Os diri4e diri4ente ntess n#o est#o est#o ais ais t#o intere interessa ssados dos e escond?;la a sua autoridade se re!or"a 5uanto ais 6rutalente reconhecida. e ilh>ess e tal indúst indústria ria i%oria i%oria to todo doss de re%r re%rod odu" u"#o #o 5ue, 5ue, %or seu seu turn turno, o, !ae !ae co co 5ue 5ue ine8 ine8itita8 a8el ele ent nte, e, e nuerosos locais, necessidades i4uais se7a satis!eitas co %rodutos estandardiados. O contraste tcnico entre %oucos centros de %rodu"#o e ua rece%"#o di!usa exi4iria, %or !or"a das coisas, or4ania"#o or4ania"#o e %lani!ica"# %lani!ica"#o o da %arte dos detentores. detentores. Os clich?s clich?s seria
causados %elas necessidades dos consuidores: e s3 %or isso seria aceitos se o%osi"#o. Na realidade, neste c9rculo de ani%ula">es e necessidades deri8adas 5ue a unidade do sistea sistea se restrin4e restrin4e se%re ais. Mas n#o se di 5ue o a6iente a6iente e 5ue a tcn tcnic ica a ad5u ad5uir ire e tant tanto o %ode %oderr so6r so6re e a soci socied edad ade e enca encarn rna a o %r3% %r3%ri rio o %ode %oderr dos dos econoicaente ais !ortes so6re a esa sociedade. A racionalidade tcnica ho7e a racionalidade do %r3%rio do9nio, o car=ter re%ressi8o da sociedade 5ue se autoaliena. Auto38eis, 6o6as e !iles ant? o todo at 5ue seu eleento ni8elador re%ercuta so6re a %r3%ria in7usti"a a 5ue ser8ia. $or hora a tcnica da indústria cultural s3 che4ou C estandardia"#o e C %rodu"#o e srie, sacri!icando a5uilo %elo 5ual a l34ica da o6ra se dist distin in4ui 4uia a da l34i l34ica ca do sist siste ea a soci social al.. Mas Mas isso isso n#o 8ai 8ai i%u i%uta tado do a ua ua lei lei de desen desen8o 8ol8 l8i ien ento to da tcn tcnic ica a en5u en5uan anto to tal, tal, as as C sua sua !un" !un"#o #o na atua atuall soci socied edad ade e econBica. A necessidade, 5ue tal8e %udesse !u4ir ao controle central, 7= est= re%riida %ela necessidade da consci?ncia indi8idual. A %assa4e do tele!one ao r=dio di8idiu de aneira 7usta as %artes. A5uele, li6eral, deixa8a ainda ao usu=rio a %arte de su7eito. Este, deocr=tico, torna todos os ou8intes i4uais ao su7eit=;los, autoritariaente, aos id?nticos %ro4raas das 8=rias esta">es. N#o se desen8ol8eu 5ual5uer sistea de r%lica e as transiss>es %ri8adas s#o antidas na clandestinidade. Estas se liita ao undo exc?ntrico dos aadores, 5ue, ainda %or cia, s#o or4aniados do alto. Mas 5ual5uer tra"o de es%ontaneidade do %ú6lico no 6ito da r=dio o!icial 4uiado e a6sor8ido, e ua sele"#o de ti%o es%ecial, %or ca"adores de talento, co%eti">es diante do icro!one, ani!esta" ani!esta">es >es doesticadas doesticadas de todo o 4?nero. Os talentos %ertence C indústria indústria uito antes 5ue esta os a%resente ou n#o se ada%taria t#o %rontaente. A constitui"#o do %ú6lico, 5ue teoricaente e de !ato !a8orece o sistea da indústria cultural, !a %arte do sistea e n#o o descul%a. Fuando u rao art9stico %rocede se4undo a receita de outro, sendo eles uito di!erentes %elo conteúdo e %elos eios de ex%ress#o, 5uando o elo dra=tico da soap opera 1 no r=dio se trans!ora trans!ora nua ilustra"#o ilustra"#o %eda434ica %eda434ica do undo %or eio do 5ual se resol8e di!iculdades di!iculdades tcnicas, tcnicas, doinadas doinadas coo jam nos %ontos culin culinant antes es da 8ida 8ida do jazz, ou 5uando a Gada%ta"#oG ex%eriental de ua !rase de eetho8en se !a se4undo o eso es5uea da de u roance de Tolstoi e u !ile, o recurso recurso aos dese7os es%ontneos do %ú6lico %ú6lico torna;se torna;se u %retexto %retexto inconsistente. inconsistente. Mais %r3xia C realidade a ex%lica"#o 6aseada no %r3%rio %eso, na !or"a da inrcia do a%arato tcnico e %essoal, 5ue de8e ser considerado, e cada detalhe, coo %arte inte4rante do ecaniso econBico de sele"#o. unta;se a isso o acordo, ou, ao enos, a deterina"#o cou aos che!es executi8os de n#o %roduir ou aditir nada 5ue n#o se asseelhe Cs suas t=6uas da lei, ao seu conceito de consuidor, e, so6retudo, 5ue se a!aste de seu auto;retrato. e a tend?ncia social o67eti8a da %oca se encarna nas inten">es su67eti8as dos su%reos diri4entes, s#o estes os 5ue ori4inalente inte4ra os setores ais %otentes da indústria. Os ono%3lios culturais s#o, e con!ronto co eles, d6eis e de%endentes. Estes de8e;se a%ressar e satis!aer os 8erdadeiros %otentados, %ara 5ue a sua es!era na sociedade de assa ; cu7o 4?nero %articular de ercadoria te 7= uito a 8er co o li6eraliso acolhedor e co os intelectuais 7udeus ; n#o se7a su6etida a ua srie de Gli%easG. A de%end?ncia da ais %otente sociedade radio!Bnica C i ndústria eltrica, ou a do cinea aos 6ancos, de!ine a es!era toda, cu7os setores sin4ulares s#o ainda, %or sua 8e, 8e, co;int co;interes eressad sados os e interd interde%en e%enden dentes tes.. Tudo Tudo est= est= t#o estrei estreita taent ente e li4ado li4ado 5ue a concentra"#o do es%9rito alcan"a u 8olue tal 5ue lhe %erite trans6ordar os con!ins das 8=rias !iras coerciais e dos 8=rios setores tcnicos. A unidade des%reconce6ida da 1
Soap opera: no8ela de r=dio e, %or extens#o, de TJ. @N. doT.
indústria cultural atesta a unidade ; e !ora"#o ; da %ol9tica. Distin">es en!=ticas, coo entre !iles de classe A e , ou entre hist3rias e re8istas a %re"os di8ersi!icados, n#o s#o t#o !undadas na realidade, 5uanto, antes, ser8e %ara classi!icar e or4aniar os consuidores a !i de %adroni=;los. $ara todos, al4ua coisa %re8ista a !i de 5ue nenhu %ossa esca%ar as di!eren"as 8? cunhadas e di!undidas arti!icialente. O !ato de o!erecer ao %ú6lico ua hierar5uia de 5ualidades e srie ser8e soente C 5uanti!ica"#o ais co%leta, -ada u de8e;se %ortar, %or assi dier, es%ontaneaente, se4undo o seu n98el, deterinado a priori %or 9ndices estat9sticos, e diri4ir;se C cate4oria de %rodutos de assa 5ue !oi %re%arada %ara o seu ti%o. Reduido a aterial estat9stico, os consuidores s#o di8ididos, no a%a 4eo4r=!ico dos escrit3rios tcnicos @5ue n#o se di!erencia %raticaente ais dos de %ro%a4anda, e 4ru%os de renda, e ca%os 8erelhos, 8erdes e auis. A es5ueatia"#o do %rocediento a%arece e os %rodutos ecanicaente di!erenciados re8elare;se, a!inal de contas, coo se%re i4uais. Fue a di!eren"a entre a srie -hrsler e da Leneral Motors se7a su6stancialente ilus3ria disso sa6e at as crian"as G8idradasG %or elas. As 5ualidades e as des8anta4ens discutidas %elos conhecedores ser8e t#o s3 %ara ani!estar ua a%ar?ncia de concorr?ncia e %ossi6ilidade de escolha. As coisas n#o cainha de odo di8erso co as %rodu">es da arner rothers e da MLM. $or, eso entre os ti%os ais caros e enos caros da cole"#o de odelos de ua esa !ira, as di!eren"as cada 8e ais se redue: nos auto38eis, a 8aria"#o no núero de cilindros, no taanho, na no8idade dos a!e"s# nos !iles, a di!eren"a no núero de astros, na !artura dos eios tcnicos, #o;de;o6ra, !i4urinos e decora">es, no e%re4o de no8as !oras %sicol34icas. A edida unit=ria do 8alor consiste na dose de $o%spi$uous pro!u$"io%, de in8estiento ostensi8o. A di!eren"a de 8alor or"ado %ela indústria cultural n#o te nada a 8er co a di!eren"a o67eti8a, co o si4ni!icado dos %rodutos. Meso os eios tcnicos tende a ua crescente uni!oridade rec9%roca. A tele8is#o tende a ua s9ntese do r=dio e do cinea, retardada en5uanto os interessados ainda n#o tenha conse4uido u acordo satis!at3rio, as cu7as %ossi6ilidades iliitadas %roete intensi!icar a tal %onto o e%o6reciento dos ateriais estticos 5ue a identidade a%enas li4eiraente ascarada de todos os %rodutos da indústria cultural 7= aanh# %oder= triun!ar a6ertaente. eria ironicaente a realia"#o do sonho a4neriano da Go6ra de arte totalG. O acordo entre %ala8ra, úsica e ia4e realia;se ais %er!eitaente 5ue no Tris"&o, en5uanto os eleentos sens98eis s#o, na aioria dos casos, %roduidos %elo eso %rocesso tcnico de tra6alho e ex%rie tanto a sua unidade 5uanto o seu 8erdadeiro conteúdo. Esse %rocesso de tra6alho inte4ra todos os eleentos da %rodu"#o, desde a traa do roance 5ue 7= te e ira o !ile at o 9nio e!eito sonoro. o triun!o do ca%ital in8estido. I%riir co letras de !o4o a sua oni%ot?ncia ; a do seu %r3%rio %adr#o ; no a4o de todos os iser=8eis e 6usca de e%re4o, o si4ni!icado de todo o !ile, inde%endenteente do enredo 5ue a dire"#o da %rodu"#o de 8e e 5uando escolhe. O tra6alhador, durante seu te%o li8re, de8e;se orientar %ela unidade da %rodu"#o. A tare!a 5ue o es5ueatiso Pantiano ainda assinala8a aos su7eitos, a de, anteci%adaente, re!erir a ulti%licidade sens98el aos conceitos !undaentais, le8ada ao su7eito da indústria. Esta realia o es5ueatiso coo o %rieiro ser8i"o do cliente. Na ala a4ia, se4undo Kant, u ecaniso secreto 5ue 7= %re%ara8a os dados iediatos de odo 5ue se ada%tasse ao sistea da %ura ra#o. Ho7e, o eni4a est= re8elado. Meso se a %lani!ica"#o do ecaniso %or %arte da5ueles 5ue ani%ula os
dados da indústria cultural se7a i%osta e 8irtude da %r3%ria !or"a de ua sociedade, 5ue, n#o o6stante toda racionalia"#o, se ant irracional, essa tend?ncia !atal, %assando %elas a4?ncias da indústria, trans!ora;se na intencionalidade astuta desta últia. $ara o consuidor, n#o h= ais nada a classi!icar 5ue o es5ueatiso da %rodu"#o 7= n#o tenha anteci%adaente classi!icado. A arte, se sonho, %ara o %o8o realia a5uele idealiso sonhador 5ue %arecia exa4erado ao idealiso cr9tico. Tudo ad8 da consci?ncia: e Male6ranche e e erPele era a consci?ncia de Deus na arte de assa, a da dire"#o terrena da %rodu"#o. N#o s3 os ti%os de úsica de dan"a, de astros e soap operas, retoa ciclicaente coo entidades in8ari=8eis, 5uanto o conteúdo %articular do es%et=culo, a5uilo 5ue a%arenteente uda , %or seu turno, in!erido da5ueles. Os %orenores tornara;se !uncionais. A 6re8e sucess#o de inter8alos 5ue se ostrou e!ica e u oti8o, o 8exae te%or=rio do her3i, %or ele es%orti8aente aceito, os saud=8eis ta%as 5ue a 6ela rece6e da ro6uste do astro, sua rudea co a herdeira 8iciada s#o, coo todos os %orenores e clich?s, sal%icados a5ui e ali, sendo cada 8e su6ordinados C !inalidade: con!irar o es5uea en5uanto i%>e a sua realidade. +o4o se %ode %erce6er coo terinar= u !ile, 5ue ser= reco%ensado, %unido ou es5uecido %ara n#o !alar da úsica li4eira e 5ue o ou8ido acostuado conse4ue, desde os %rieiros acordes, adi8inhar a continua"#o, e sentir;se !eli 5uando ela ocorre. O núero dio de %ala8ras da s'or"(s"or) a5uele e n#o se %ode udar. Meso as as, os e!eitos e os co%assos s#o calculados coo a sua %r3%ria onta4e. Ministrados %or es%ecialistas, sua escassa 8ariedade distri6u9da %elos escrit3rios. A indústria cultural se desen8ol8eu co a %riaia dos e!eitos, do e*ploi" tan498el, do %articular tcnico so6re a o6ra, 5ue outrora traia a idia e 5ue !oi li5uidada. O %articular, ao eanci%ar;se, tornara;se re6elde, e se eri4ira, desde o Roantiso at o Ex%ressioniso, coo ex%ress#o autBnoa, da re8olta contra a or4ania"#o. O si%les e!eito harBnico tinha cancelado na úsica a consci?ncia da totalidade !oral a cor %articular na %intura, a co%osi"#o do 5uadro a %enetra"#o %sicol34ica, a ar5uitetura do roance. A isso %>e !i a indústria cultural. 3 reconhecendo os e!eitos, ela des%eda"a a sua insu6ordina"#o e os su7eita C !3rula 5ue toou o %osto da o6ra. Molda da esa aneira o todo e as %artes. O todo se o%>e ; i%iedosaente ; aos %orenores, C seelhan"a da carreira de u hoe de sucesso, %ara o 5ual tudo de8e ser8ir de ilustra"#o e ex%eri?ncia, en5uanto a %r3%ria carreira n#o %assa da soa da5ueles acontecientos idiotas. Assi a chaada idia 4eral u a%a cadastral, e cria ua orde as nenhua conex#o. $ri8ados de o%osi">es e conex>es, o todo e os %orenores t? os esos tra"os. A sua haronia, de in9cio 4arantida, a %ar3dia da haronia con5uistada da o6ra;%ria 6ur4uesa. Na Aleanha, nos !iles ais irre!letidos do %er9odo deocr=tico, 7= esta8a %resente a %a se%ulcral da ditadura. O undo inteiro %assou %elo cri8o da indústria cultural. A 8elha ex%eri?ncia do es%ectador cineato4r=!ico %ara 5ue a rua l= de !ora %arece a continua"#o do es%et=culo aca6ado de 8er ; %ois 5ue este 5uer %recisaente re%roduir de odo exato o undo %erce%ti8o de todo dia ; tornou;se o critrio da %rodu"#o. Fuanto ais densa e inte4ral a du%lica"#o dos o67etos e%9ricos %or %arte de suas tcnicas, tanto ais !=cil !aer crer 5ue o undo de !ora o si%les %rolon4aento da5uele 5ue se aca6a de 8er no cinea. Desde a 6rusca introdu"#o da trilha sonora o %rocesso de re%rodu"#o ecnica %assou inteiraente ao ser8i"o desse des94nio. A 8ida, tendencialente, n#o de8e ais %oder se distin4uir do !ile. En5uanto este, su%erando de !ato o teatro ilusionista, n#o deixa C !antasia e ao %ensaento dos es%ectadores 5ual5uer diens#o na 5ual %ossa ; se%re no 6ito da o6ra cineato4r=!ica, as des8inculados de seus
dados %uros ; se o8er e se a%liar %or conta %r3%ria se 5ue %erca o !io e, ao eso te%o, exercita as %r3%rias 89tias e identi!ic=;lo co a realidade. A atro!ia da ia4ina"#o e da es%ontaneidade do consuidor cultural de ho7e n#o te necessidade de ser ex%licada e teros %sicol34icos. Os %r3%rios %rodutos, desde o ais t9%ico, o !ile sonoro, %aralisa a5uelas !aculdades %ela sua %r3%ria constitui"#o o67eti8a. Eles s#o !eitos de odo 5ue a sua a%reens#o ade5uada exi4e, %or u lado, ra%ide de %erce%"#o, ca%acidade de o6ser8a"#o e co%et?ncia es%ec9!ica, e %or outro !eita de odo a 8etar, de !ato, a ati8idade ental do es%ectador, se ele n#o 5uiser %erder os !atos 5ue, ra%idaente, se desenrola C sua !rente. ua tens#o t#o auto=tica 5ue nos casos indi8iduais n#o h= se5uer necessidade de ser atualiado %ara 5ue a!aste a ia4ina"#o. A5uele 5ue se ostra de tal !ora a6sor8ido %elo uni8erso do !ile, 4estos, ia4ens, %ala8ras ; a %onto de n#o ser ca%a de lhe acrescentar a5uilo 5ue lhe tornaria u !ile ; n#o estar=, necessariaente %or isso, no ato da re%resenta"#o, ocu%ado co os e!eitos %articulares da !ita. Os outros !iles e %rodutos culturais 5ue necessariaente de8e conhecer, torna;lhe t#o !ailiares as %ro8as de aten"#o re5ueridas 5ue estas se autoatia. A 8iol?ncia da sociedade industrial o%era nos hoens de ua 8e %or todas. Os %rodutos da indústria cultural %ode estar certos de sere 7o8ialente consuidos, eso e estado de distra"#o. Mas cada u destes u odelo do 4i4antesco ecaniso econBico 5ue desde o in9cio ant tudo so6 %ress#o tanto no tra6alho 5uanto no laer 5ue lhe seelhante. De cada !ile sonoro, de cada transiss#o radio!Bnica, %ode;se deduir a5uilo 5ue n#o se %oderia atri6uir coo e!eito de cada u e %articular, as s3 de todos e con7unto na sociedade. In!ali8elente, cada ani!esta"#o %articular da indústria cultural re%rodu os hoens coo a5uilo 5ue !oi 7= %roduido %or toda a indústria cultural. E, no sentido de i%edir 5ue a si%les re%rodu"#o do es%9rito n#o condua C sua a%lia"#o, 8i4ia todos os seus a4entes, desde o %rodutor at as associa">es !eininas. Os laentos dos historiadores de arte e dos ad8o4ados da cultura so6re a extin"#o de ener4ia estil9stica no Ocidente s#o acanhadaente in!undados. A tradu"#o 5ue a tudo estereoti%a ; inclusi8e o 5ue ainda n#o !oi %ensado ;, no es5uea da re%roduti6ilidade ecnica, su%era e ri4or e 8alidade 5ual5uer estilo 8erdadeiro, conceito co o 5ual os ai4os da cultura idealia ; coo or4nico ; o %assado %r;ca%italista. Nenhu $alestrina sa6eria tirar a dissonncia i%ro8isada e irresoluta co o %uriso co 5ue u arra%eur de úsica de jazz eliina 5ual5uer cad?ncia 5ue n#o se en5uadra %er!eitaente e seu 7ar4#o. Fuando ada%ta Moart n#o se liita a odi!ic=;lo onde uito srio ou uito di!9cil, as ta6 onde haronia8a a elodia de odo di8erso ; e tal8e ais si%les do 5ue se usa ho7e. Nenhu construtor de i4re7as da Idade Mdia teria analisado os teas dos 8itrais e das esculturas co a esa descon!ian"a co 5ue a hierar5uia dos estúdios cineato4r=!icos exaina u tea de alac ou de Jictor Hu4o antes de o6ter o imprima"ur 5ue lhe %erita di8ul4a"#o. Nenhu ca%9tulo eclesi=stico teria indicado Cs carrancas dia63licas e Cs %enas dos condenados o seu de8ido lu4ar na orde do suo aor co o eso escrú%ulo co 5ue a dire"#o da %rodu"#o o !ixa %ara a tortura do her3i ou %ara a inissaia da atri %rinci%al, no len4alen4a do !ile de sucesso. O cat=lo4o ex%l9cito e i%l9cito, esotrico e exotrico do %roi6ido e do tolerado n#o se liita a circunscre8er u setor li8re, as o doina e controla de cia a 6aixo. At os 9nios detalhes s#o odelados se4undo a sua receita. A indústria cultural, ediante suas %roi6i">es, !ixa %ositi8aente ; coo a sua ant9tese, a arte de 8an4uarda ; ua lin4ua4e sua, co ua sintaxe e u lxico %r3%rios. A necessidade %eranente de e!eitos no8os, 5ue, toda8ia, %eranece li4ados ao 8elho es5uea, s3 !a acrescentar, coo re4ra su%leti8a, a autoridade do 5ue 7= !oi
transitido, ao 5ual cada e!eito %articular dese7aria es5ui8ar;se. Tudo o 5ue sur4e su6etido a u esti4a t#o %ro!undo 5ue, %or !i, nada a%arece 5ue 7= n#o tra4a anteci%adaente as arcas do 7ar4#o sa6ido, e, C %rieira 8ista, n#o se deonstre a%ro8ado e reconhecido. Mas os ma"a!ores ; %rodutores ou re%rodutores ; s#o os 5ue usa esse 7ar4#o co tanta !acilidade, li6erdade e ale4ria, coo se !osse a l9n4ua 5ue, h= te%o, !oi reduida ao sil?ncio. o ideal da naturalidade no rao e 5ue se a!ira tanto ais i%eriosaente 5uanto ais a tcnica a%er!ei"oada redu a tens#o entre a ia4e e a 8ida cotidiana. $erce6e;se o %aradoxo da rou"i%e, dis!ar"ada e naturea, e todas as ani!esta">es da indústria cultural, e e uitas ela se deixa a%al%ar. 2 7aista 5ue de8e executar u trecho de úsica sria, o ais si%les inueto de eetho8en, coe"a in8oluntariaente a sinco%=;lo, e s3 co u sorriso de su%erioridade consente e entrar co o co%asso certo. Essa %a"ura, co%licada %elas %ress>es se%re %resentes e exa4eradas do me!ium es%ec9!ico, constitui o no8o estilo, isto , Gu sistea de incultura ao 5ual se %oderia conceder certa unidade estil9stica, en5uanto ainda te sentido !alar e 6ar6=rie estiliadaG.) A !or"a uni8ersalente 8inculante dessa estilia"#o 7= su%era a !or"a das %roi6i">es e das %rescri">es o!iciosas ho7e co ais !acilidade se %erdoa a u oti8o n#o se ater aos 0) co%assos ou ao 6ito da nona, do 5ue conter ua %articularidade el3dica ou harBnica estranha ao idioa, eso 5ue se7a o ais secreto idioa. Todas as 8iola">es do exerc9cio da %ro!iss#o coetidas %or Orson elles lhe s#o %erdoadas %or5ue ; incorre">es calculadas ; s3 !ae con!irar e re!or"ar a 8alide do sistea. A o6ri4a"#o do idioa tecnicaente condicionado 5ue atores e diretores de8e %roduir coo naturea, %ara 5ue a na"#o dele se a%ro%rie, re!ere;se a aties t#o sutis a %onto de 5uase alcan"ar o re!inaento dos eios de ua o6ra de 8an4uarda. A rara ca%acidade de su7eitar;se inuciosaente Cs exi4?ncias do idioa da si%licidade e todos os setores da indústria cultural torna;se o critrio da ha6ilidade e da co%et?ncia. Tudo o 5ue estes die e o odo coo o die de8e %oder ser controlado %ela lin4ua4e cotidiana, coo sucede no %ositi8iso l34ico. Os %rodutores s#o os e*per"s. O idioa exi4e ua !or"a %roduti8a exce%cional, e inteiraente consuido. atnico, este su%erou a di!eren"a ; cara C teoria conser8adora da cultura ; entre estilo 4enu9no e arti!icial. $or arti!icial %oderia ser de!inido u estilo 5ue se i%>e do exterior so6re os i%ulsos relutantes da !i4ura. Mas, na indústria cultural, a atria, at os seus últios eleentos, te ori4e no eso a%arato 5ue %rodu o 7ar4#o no 5ual se %er!a. As 6ri4as, entre os Ges%ecialistas art9sticosG, o spo%sor e o $e%sor a %ro%3sito de ua entira deasiado incr98el, n#o re8ela enos ua tens#o entre 8alores estticos do 5ue ua di8er4?ncia de interesses. O renoe do es%ecialista, no 5ual u últio resto de autonoia o67eti8a Cs 8ees encontra re!ú4io, con!lita co a %ol9tica coercial da I4re7a ou do truste 5ue %rodu a ercadoria cultural. Mas e sua ess?ncia a coisa 7= est= rei!icada coo 8i=8el antes eso 5ue se d? a5uele con!lito de hierar5uias. Antes 5ue QanucP a ad5uirisse, santa ernadete 6rilha8a no ca%o 8isual do seu %oeta coo ua %ro%a4anda %ara todos os cons3rcios interessados. Eis o 5ue resta dos i%ulsos autBnoos da o6ra. E eis %or 5ue o estilo da indústria cultural, 5ue n#o te ais de se a!irar so6re a 2
<. Nietsche, 2neit4esse etrachtun4 @-onsidera">es inatuais in erPe, LrossoPta8aus4a6e, +ei%i4 (S, I, %.S.
resist?ncia do aterial, , ao eso te%o, a ne4a"#o do estilo. A concilia"#o do uni8ersal e do %articular, re4ra e instncia es%ec9!ica do o67eto, s3 %or cu7a atua"#o o estilo ad5uire %eso e su6stncia, se 8alor %or5ue 7= n#o se cu%re 5ual5uer tens#o entre os dois %3los extreos 5ue se toca, s#o eles tras%assados %or ua identidade, o uni8ersal %ode su6stituir o %articular e 8ice;8ersa. Esta caricatura do estilo, contudo, di al4ua coisa so6re o estilo aut?ntico do %assado. O conceito de estilo aut?ntico se desascara, na indústria cultural, coo o e5ui8alente esttico da doina"#o. A idia do estalo coo coer?ncia %uraente esttica ua ia4ina"#o retros%ecti8a dos ronticos. Na unidade do estilo, n#o s3 do edie8o crist#o coo ta6 do Renasciento, ani!esta;se a estrutura cada 8e di!erente do %oder social e 5ue o uni8ersal resta8a enclausurado, e n#o a o6scura ex%eri?ncia dos doinados. Os 4randes artistas nunca !ora os 5ue encarnara o estilo no odo ais %uro e %er!eito, as si a5ueles 5ue acolhera na %r3%ria o6ra o estilo coo ri4or, a cainho da ex%ress#o ca3tica do so!riento, o estilo coo 8erdade ne4ati8a. No estilo das o6ras a ex%ress#o ad5uiria a !or"a se a 5ual a exist?ncia resta inaud98el. Meso as o6ras 5ue %assa %or cl=ssicas, coo a úsica de Moart, cont? tend?ncias o67eti8as 5ue est#o e contraste co o seu estilo. Os 4randes artistas, at chon6er4 e $icasso, conser8a8a a descon!ian"a %ara co o estilo e ; e tudo o 5ue decisi8o ; deti8era;se enos no estilo do 5ue na l34ica do o67eto. A5uilo 5ue os ex%ressionistas e dada9stas a!ira8a %oleicaente, a !alsidade do estilo coo tal, ho7e triun!a no 7ar4#o canoro do $roo%er, na 4ra"a eserada da estrela do cinea, %or !i na a4istral toada !oto4r=!ica do 6arrac#o iser=8el do tra6alhador rural. E toda o6ra de arte, seu estilo ua %roessa. En5uanto o conteúdo, %or eio do estilo, entra nas !oras doinantes da uni8ersalidade, na lin4ua4e usical, %ict3rica, 8er6al, de8e reconciliar;se co a idia da uni8ersalidade aut?ntica. Essa %roessa da o6ra de arte de !undar a 8erdade %ela inser"#o da !i4ura nas !oras socialente transitidas ao eso te%o necess=ria e hi%3crita. Ela coloca coo a6solutas as !oras reais do existente, %retendendo anteci%ar seu cu%riento %or eio dos deri8ados estticos. Nesse sentido, a %retens#o da arte , de !ato, se%re ideolo4ia. $or outro lado, s3 no con!ronto co a tradi"#o de%ositada no estilo 5ue a arte %ode encontrar ua ex%ress#o %ara o so!riento. O oento %elo 5ual a o6ra de arte transcende a realidade , co e!eito, inse%ar=8el do estilo, as n#o consiste na haronia realiada, na %ro6le=tica unidade de !ora e conteúdo, interno e externo, indi89duo e sociedade, as si nos tra"os e 5ue a!Iora a discre%ncia na !al?ncia necess=ria da a%aixonada tens#o %ara co a identidade. E 8e de se ex%or a essa !al?ncia, na 5ual o estilo da 4rande o6ra de arte se%re se ne4ou, a o6ra ed9ocre se%re se ante8e C seelhan"a de outras %elo =li6i da identidade. A indústria cultural %or !i a6solutia a iita"#o. Reduida a %uro estilo, trai o seu se4redo: a o6edi?ncia C hierar5uia social. A 6ar6=rie esttica realia ho7e a aea"a 5ue %esa so6re as cria">es es%irituais desde o dia e 5ue !ora colecionadas e neutraliadas coo cultura.
Assi a indústria cultural, o estilo ais in!lex98el de todos, re8ela;se coo a %r3%ria eta da5uele li6eraliso de 5ue se censura8a a !alta de estilo. N#o s3 as suas cate4orias e os seus conteúdos irro%e da es!era li6eral, do naturaliso doesticado coo o da o%ereta e da re8ista os odernos trustes culturais s#o o lu4ar econBico onde continua, %ro8isoriaente, a so6re8i8er, co os ti%os corres%ondentes de e%res=rios, ua %arte da es!era tradicional da circula"#o, e 8ias de ani5uilaento no restante da sociedade. A5ui, al4u ainda %ode !aer !ortuna, desde 5ue n#o olhe uito reto diante de si, as consinta e %actuar. A5uele 5ue reside %ode so6re8i8er a%enas se inserindo. 2a 8e re4istrado e sua di!eren"a %ela indústria cultural, 7= !a %arte desta, assi coo a re!ora a4r=ria no ca%italiso. A re8olta 5ue rende hoena4e C realidade se torna a arca de !=6rica de 5ue te ua no8a idia %ara le8ar C indústria. A es!era %ú6lica da sociedade atual n#o deixa %assar 5ual5uer acusa"#o %erce%t98el e cu7o to os auditi8aente sens98eis 7= n#o ad8irta a autoridade e cu7o seio o +r-ol"+ co eles se reconcilia. Mais incoensur=8el torna;se o a6iso entre o coro e o %rieiro %lano, e, co tanta aior certea, a5ui %osto a5uele 5ue sai6a atestar a %r3%ria su%erioridade co ua ori4inalidade 6e or4aniada. Assi, eso na indústria cultural, so6re8i8e a tend?ncia do li6eraliso e deixar a6erto o cainho %ara os ca%aes. A6rir cainho %ara esses 8irtuosos a !un"#o 5ue %eranece ainda ho7e, do ercado, o 5ual, noutras es!eras, 7= se ostra a%laente re4ulado: trata;se de ua li6erdade 5ue, 7= e seus 6ons te%os, era tanto na arte @5uanto e 4eral %ara os tolos, a%enas a de orrer de !oe. N#o %or acaso 5ue o sistea da indústria cultural sur4iu nos %a9ses industriais ais li6erais, assi coo ter sido a9 5ue triun!ara todos os seus eios caracter9sticos: o cinea, o r=dio, o 7a e as re8istas. 8erdade 5ue o seu desen8ol8iento %ro4ressi8o !lu9a necessariaente das leis 4erais do ca%ital. Lauont e $ath, 2llstein e Hu4en6er4 tinha se4uido co ?xito a tend?ncia internacional o restante !oi !eito %ela de%end?ncia econBica euro%ia nos E2A, de%ois da $rieira Luerra Mundial e %ela in!la"#o. Acreditar 5ue a 6ar6=rie da indústria cultural se7a ua conse5U?ncia da Gcultura la4G, do atraso da consci?ncia aericana 5uanto ao estado alcan"ado %ela tcnica %ura ilus#o. Retardada co res%eito C tend?ncia ao ono%3lio cultural era a Euro%a %r;!ascista. E 8irtude eso, %or, desse atraso, o es%9rito ainda era de8edor de u resto de autonoia, assi coo os últios ex%oentes da sua exist?ncia, con5uanto o%ressa e di!9cil. Na Aleanha, a insu!ici?ncia do controle deocr=tico so6re a 8ida ci8il ha8ia tido e!eitos %aradoxais. Muito %eranecia su6tra9do ao ecaniso do ercado, desencadeado nos %a9ses ocidentais. O sistea educati8o ale#o, inclusi8e a uni8ersidade, os teatros co !un"#o de 4uia no %lano art9stico, as 4randes or5uestras e os useus esta8a so6 %rote"#o. Os %oderes %ol9ticos, Estado e counas, 5ue tinha rece6ido essas institui">es coo heran"a do a6solutiso, ha8ia lhes deixado %arte da5uela inde%end?ncia das rela">es de !or"a ex%l9citas no ercado, a 5ual lhes !ora concedida, a%esar de tudo, at !ins do sculo VIV, %elos %r9nci%es e senhores !eudais. Isso re!or"ou a %osi"#o da arte tardo;6ur4uesa contra o 8eredito da deanda e da o!erta e !a8oreceu a sua resist?ncia uito al da %rote"#o e!eti8aente concedida. Meso no ercado, a hoena4e C 5ualidade, ainda n#o tradu98el e 8alor corrente, se trans!orara e !or"a de co%ra. $or ela, di4nos editores liter=rios e usicais %odia;se ocu%ar de autores 5ue n#o rendia uito ais 5ue a estia dos es%ecialistas. 3 a o6ri4a"#o de inserir;se continuaente, so6 as ais 4ra8es aea"as, coo e*per"
esttico na 8ida industrial, su7eitou de!initi8aente o artista. H= al4u te%o a%unha e suas cartas, coo Kant e Hue, a ex%ress#o Gser8o hu9lioG, no entanto, ina8a as 6ases do trono e do altar. Ho7e chaa %elo noe os che!es de 4o8erno, e s#o su6etidos, e todo i%ulso art9stico, ao 7u9o dos seus 4o8ernantes 5uadrados. A an=lise !eita %or Toc5ue8ille h= ce anos !oi %lenaente con!irada. o6 o ono%3lio %ri8ado da cultura sucede de !ato 5ue Ga tirania deixa li8re o cor%o e in8este diretaente so6re a alaG. A9, o %atr#o n#o di ais: ou %ensas coo eu ou orres. Mas di: s li8re e n#o %ensares coo eu, a tua 8ida, os teus 6ens, tudo te ser= deixado, as, a %artir deste instante, s u intruso entre n3s. 0 Fue n#o se ada%ta assacrado %ela i%ot?ncia econBica 5ue se %rolon4a na i%ot?ncia es%iritual do isolado. Exclu9do da indústria !=cil con8enc?;lo de sua insu!ici?ncia. En5uanto a4ora, na %rodu"#o aterial, o ecaniso da deanda e da o!erta est= e 8ias de dissolu"#o, na su%erestrutura, ele o%era coo controle e %ro8eito dos %atr>es. Os consuidores s#o os o%er=rios e os e%re4ados, !aendeiros e %e5uenos 6ur4ueses. A totalidade das institui">es existentes os a%risiona de cor%o e ala a %onto de se resist?ncia sucu6ire diante de tudo o 5ue lhes o!erecido. E assi coo a oral dos senhores era le8ada ais a srio %elos doinados do 5ue %elos %r3%rios senhores, assi ta6 as assas en4anadas de ho7e s#o ais su6issas ao ito do sucesso do 5ue os %r3%rios a!ortunados. Estes t? o 5ue 5uere e exi4e o6stinadaente a ideolo4ia co 5ue se lhes ser8e. O !unesto a%e4o do %o8o ao al 5ue lhe !eito che4a eso a anteci%ar a sa6edoria das instncias su%eriores e su%era o ri4oriso dos Ha)s(Oi$e. / Assi coo e 4randes %ocas aniou e estiulou aiores %oderes diri4idos contra eles: o terror dos tri6unais. ust? MicPe Roone contra a tr=4ica Lar6o e $ato Donald contra ett oo%. A indústria ada%ta;se aos dese7os %or ela e8ocados. A5uilo 5ue re%resenta u %assi8o %ara a !ira %ri8ada, 5ue Cs 8ees n#o %ode des!rutar %or co%leto o contrato co a atri e decl9nio, u custo rao=8el %ara o sistea e seu todo. Rati!icando astutaente o %edido de re!u4os, ele esta6elece a haronia total. enso cr9tico e co%et?ncia s#o 6anidos coo %resun">es de 5ue se cr? su%erior aos outros, en5uanto a cultura, deocr=tica, re%arte seus %ri8il4ios entre todos. De !rente C tr4ua ideol34ica, o con!oriso dos consuidores, assi coo a i%rud?ncia da %rodu"#o 5ue estes ant? e 8ida, ad5uire ua 6oa consci?ncia. Ele se satis!a co a %rodu"#o do se%re i4ual. O se%re i4ual ainda re4ula a rela"#o co o %assado. A no8idade do est=4io da cultura de assa e !ace do li6eraliso tardio est= na exclus#o do no8o. A =5uina 4ira e torno do seu %r3%rio eixo. -he4ando ao %onto de deterinar o consuo, a!asta coo risco inútil a5uilo 5ue ainda n#o !oi ex%erientado. Os cineastas considera co sus%eita todo anuscrito atr=s do 5ual n#o encontre u tran5Uiliante 0es"(seller. Meso %or isso se%re se !ala de idia, no8idade e sur%resa, de al4ua coisa 5ue ao eso te%o se7a ar5uinato e nunca tenha existido. $ara isso ser8e o rito e o dinaiso. Nada de8e %eranecer coo era, tudo de8e continuaente !luir, estar e o8iento. $ois s3 o triun!o uni8ersal do rito de %rodu"#o e de re%rodu"#o ecnica 4arante 5ue nada ude, 5ue nada sur7a 5ue n#o %ossa ser en5uadrado. Acrscios ao in8ent=rio cultural ex%erientado s#o %eri4osos e arriscados. Os ti%os !orais cristaliados, coo os se"$', os contos, os !iles de tese, as can"onetes s#o a dia 5ue se tornou norati8a e aea"adoraente o$"ro)e @autoriada do 4osto tardoli6eral. Os che!es das e%resas culturais ; 5ue esta6elece acordos s3 seelhantes aos 5ue A. de Toc5ue8ille, De Ia Dmo$ra"ie em Amri2ue, $aris. '*, II,W. Xr4#o encarre4ado da censura cineato4r=!ica. ua !or"a !oi sensi8elente a6randada no !i da %resid?ncia de ohnson @('(. 3 4
u ma%aer !a co o seu conhecido de ne43cio ou de $ollee ; 7= h= al4u te%o sanara e racionaliara o es%9rito o67eti8o. coo se u %oder oni%resente hou8esse exainado o aterial e esta6elecido o cat=lo4o o!icial dos 6ens culturais 5ue orna 6re8eente as sries dis%on98eis. As idias est#o inscritas no cu da cultura, e 5ue nueradas, ou, elhor diendo, e núero !ixo e iut=8el, $lat#o 7= as tranca!iara. O amuseme%", ou se7a, todos os eleentos da indústria cultural, 7= existia uito antes do 5ue esta. A4ora s#o retoados %elo alto e %ostos ao n98el dos te%os. A indústria cultural %ode;se 8an4loriar de ha8er atuado co ener4ia e de ter eri4ido e %rinc9%io a trans%osi"#o ; tantas 8ees 4rosseira ; da arte %ara a es!era do consuo, de ha8er li6erado o amuseme%" da sua in4enuidade ais desa4rad=8el e de ha8er elhorado a con!ec"#o das ercadorias. Fuanto ais total ela se tornou, 5uanto ais desa%iedadaente o6ri4a cada ar4inal C !al?ncia ou a entrar na cor%ora"#o, tanto ais se !e astuciosa e res%eit=8el. Eis sua 4l3ria: ha8er terinado %or sintetiar eetho8en co o -assino de $aris. eu triun!o du%lo: a5uilo 5ue ex%ele %ara !ora de si coo 8erdade %ode re%roduir a 6el;%raer e si coo entira. A arte Gle8eG coo tal, a distra"#o, n#o ua !ora 3r6ida e de4enerada. Fue a acusa de trai"#o 5uanto ao ideal de %ura ex%ress#o, se ilude 5uanto C sociedade. A %urea da arte 6ur4uesa, hi%ostasiada C condi"#o de reino da li6erdade e o%osi"#o C %raxis aterial, desde o in9cio !oi %a4a %ela exclus#o da classe in!erior, C causa da 5ual; a 8erdadeira uni8ersalidade ; a arte %eranece !iel, eso e 8irtude da li6erdade dos !ins da !alsa uni8ersalidade. A arte sria !oi ne4ada C5ueles a 5ue a necessidade e a %ress#o da exist?ncia torna a seriedade ua !arsa e 5ue, necessariaente, se sente !elies nas horas e 5ue !ol4a da roda;8i8a. A arte Gle8eG aco%anhou a arte autBnoa coo ua so6ra. Ela re%resenta a = consci?ncia social da arte sria. O 5ue esta e 8erdade de8ia %erder, e 8irtude de suas condi">es sociais, con!ere C arte le8e ua a%ar?ncia de le4itiidade. A 8erdade se encontra na %r3%ria cis#o: 5ue %elo enos ex%rie a ne4ati8idade da cultura a 5ue as duas es!eras, soando;se, d#o lu4ar. Ho7e ais do 5ue nunca, a ant9tese deixa;se conciliar, acolhendo a arte le8e na sria e 8ice;8ersa. 7ustaente isso 5ue a indústria cultural %rocura !aer. A excentricidade do circo, do pa%op"i$um e do 6ordeI e !ace da sociedade causa a esta tanto cansa"o 5uanto chon6er4 e Karl Kraus. Assi o 7aista enn Loodan !a;se aco%anhar %elo 5uarteto de uda%este, tocando co u rito ais %edante 5ue u clarinetista de !ilarBnica, en5uanto os e6ros do 5uarteto toca, do eso odo acio e 8ertical e co a esa do"ura de Lu +o6ardo. -aracter9stica n#o a crassa incultura, a rudea ou a estu%ide. Ao se a%er!ei"oar e ao extin4uir o diletantiso, a indústria cultural li5uidou co os %rodutos ais 4rosseiros, e6ora continuaente coeta aes oriundas da sua %r3%ria res%eita6ilidade. Mas a no8idade consiste e 5ue os eleentos inconcili=8eis da cultura, arte e di8ertiento, se7a reduidos a u !also denoinador cou, a totalidade da indústria cultural. Esta consiste na re%eti"#o. Fue as suas ino8a">es t9%icas consista se%re e t#o s3 e elhorar os %rocessos de re%rodu"#o de assa n#o de !ato extr9nseco ao sistea. E 8irtude do interesse de inuer=8eis consuidores, tudo le8ado %ara a tcnica, e n#o %ara os conteúdos ri4idaente re%etidos, intiaente es8aiados e 7= eio a6andonados. O %oder social adorado %elos es%ectadores ex%rie; se de odo ais 8=lido na oni%resen"a do estere3ti%o realiado e i%osto %ela tcnica do 5ue %elas ideolo4ias 8elhas e anti5uadas, Cs 5uais os e!?eros conteúdos de8e;se a7ustar. N#o o6stante, a indústria cultural %eranece a indústria do di8ertiento. O seu %oder so6re os consuidores ediatiado %elo amuseme%" 5ue, a!inal, eliinado n#o
%or u ero !i"a", as si %ela hostilidade, inerente ao %r3%rio %rinc9%io do di8ertiento diante de tudo 5ue %oderia ser ais do 5ue di8ertiento. 2a 5ue a encarna"#o de todas as tend?ncias da indústria cultural na carne e no san4ue do %ú6lico se !a ediante o %rocesso social inteiro, a so6re8i8?ncia do ercado, neste setor, o%era no sentido de intensi!icar a5uelas tend?ncias. A interro4a"#o ainda n#o su6stitu9da %ela %ura o6edi?ncia. Tanto isso 8erdade 5ue a 4rande reor4ania"#o do cinea Cs 8s%eras da $rieira Luerra Mundial, %reissa aterial da sua ex%ans#o, !oi, de !ato, u ade5uar;se consciente Cs necessidades do %ú6lico controladas %elas ci!ras de 6ilheteria, coisa 5ue, no te%o dos %ioneiros do cinea, ne se5uer se %ensa8a le8ar e conta. Assi %arece at ho7e aos a4natas do cinea, 5ue se 6aseia no eso %rinc9%io, e nos sucessos ais ou enos !enoenais, e n#o no %rinc9%io contr=rio, o da 8erdade. ua ideolo4ia s#o os ne43cios. A 8erdade 5ue a !or"a da indústria cultural reside e seu acordo co as necessidades criadas e n#o no si%les contraste 5uanto a estas, se7a eso o contraste !orado %ela oni%ot?ncia e !ace da i%ot?ncia. O amuseme%" o %rolon4aento do tra6alho so6 o ca%italiso tardio. Ele %rocurado %elos 5ue 5uere se su6trair aos %rocessos de tra6alho ecaniado, %ara 5ue este7a de no8o e condi">es de a!ront=;lo. Mas, ao eso te%o, a ecania"#o ad5uiriu tanto %oder so6re o hoe e seu te%o de laer e so6re sua !elicidade, deterinado inte4ralente %ela !a6rica"#o dos %rodutos de di8ertiento, 5ue ele a%enas %ode ca%tar as c3%ias e as re%rodu">es do %r3%rio %rocesso de tra6alho. O %retenso conteúdo s3 ua %=lida !achada a5uilo 5ue se i%rie a sucess#o auto=tica de o%era">es re4uladas. Do %rocesso de tra6alho na !=6rica e no escrit3rio s3 se %ode !u4ir ade5uando;se a ele eso no 3cio. Disso so!re incura8elente todo amuseme%". O %raer con4ela;se no en!ado, %ois 5ue, %ara %eranecer %raer, n#o de8e exi4ir es!or"o al4u, da9 5ue de8a cainhar estreitaente no 6ito das associa">es ha6ituais. O es%ectador n#o de8e tra6alhar co a %r3%ria ca6e"a o %roduto %rescre8e 5ual5uer rea"#o: n#o %elo seu contexto o67eti8o ; 5ue desa%arece t#o lo4o se diri4e C !aculdade %ensante ; as %or eio de sinais. Toda conex#o l34ica 5ue exi7a alento intelectual escru%ulosaente e8itada. Os desen8ol8ientos de8e irro%er e 5ual5uer %arte %oss98el da situa"#o %recedente, e n#o da idia do todo. N#o h= enredo 5ue resista ao elo dos cola6oradores e retirar de cada cena tudo a5uilo 5ue ela %ode dar. E sua, at o es5uea %ode %arecer %eri4oso, C edida 5ue tenha constitu9do se7a eso u %o6re contexto si4ni!icati8o, %ois s3 aceita a aus?ncia de si4ni!icado. -o !re5U?ncia, che4a a ser re!utada a %r3%ria continua"#o dos %ersona4ens e da narrati8a %re8ista %elo es5uea %riiti8o. E seu lu4ar, coo %asso iediataente %osterior adotada a idia a%arenteente ais e!ica, 5ue os roteiristas encontra %ara cada situa"#o. 2a sur%resa estu%idaente ia4inada irro%e no aconteciento cineato4r=!ico. A tend?ncia do %roduto de 8oltar, ali4naente, ao %uro a6surdo, de 5ue %artici%a8a co le4itiidade a arte %o%ular, a !arsa e a codia at -ha%lin e os ir#os Marx, a%arece de odo ais e8idente nos 4?neros enos ela6orados. En5uanto os !iles de Lr eer Larson e ette Da8is desen8ol8e a %artir da unidade do caso %sicossocial al4o %retensaente coerente, a5uela tend?ncia se i%Bs %lenaente no texto do %o-el") so%, nos !iles de istrio e nos desenhos aniados. A %r3%ria idia , coo os o67etos do cBico e do horr98el, dilacerada e !eita e %eda"os. Os %o-el") so%s se%re 8i8era do des%reo %elo si4ni!icado 5ue ; %recursores e sucessores da %sican=lise ; con!ina C es!era indistinta do si6oliso sexual. Nos !iles %oliciais e de a8entura ho7e n#o ais se concede ao es%ectador assistir C %ro4ressi8a desco6erta. De8e contentar;se, eso nas %rodu">es srias do 4?nero, co o risso% de situa">es 5uase se nexo interno.