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A Histór História ia Oculta de Hitler
Contra diz dizendo endo a tudo t udo o que tr adicio adicionalmente nalmente apr endemos na escola escola sobr so br e Hitler Hitler , descobrimos descobrimos uma outra face deste deste personage per sonagem m his histórico, tórico, que r etinha consigo pr ofundos conhecimentos conhecimentos ocultistas ocultistas os quais qua is poucos homens ocidentais vieram conhecer naquela época. A Cr uz Suá Suástica stica é o símbolo que tr az sempr e más lembr lembr ança s, pois pois ficou ficou mar cada pel pelas as atrocidades at rocidades do nazizmo. nazizmo. No enta entanto nto a cr cruz uz Suástica é um símbolo (yan (yantr tra) a) conhecido a mais de 5.000 5.000 anos e é consi considera dera da sagra sa gra da, r epresentando equilíbrio, equilíbrio, expansão expansão e evolução evol ução do universo univer so e de grand gr and e magnetismo, conhecida conhecida como Lot' chu, constandoo no I ching. constand Ga nesha, o Deus india Ganesha, indiano no mais ma is cultua cultuado, do, filho filho de Shiva Shiva e Shak ti, o que afasta os empecilhos, protetor dos negociantes, tem a suástica desenhada na palma de sua mã o (Abaya (Abaya M udr a). Shi Shiva va também ta mbém usa este yantr yantr a; a ssi ssim m como, co mo, em em vár ios templos templos na na Í ndia o vemos desenhado desenhado na porta de entra da Este símbolo usado no sentido anti-horário tem os resultados de destruição, dissolução. Hitler era inte Hitler interessado ressado em magia m agia e ma ntinha a se seuu serviço ocul ocultist tistas as que orientavam Hitl H itler er ao a o uso da suástica no sentido sentido da d estruição e do grand e poder magnético pessoal. É de se crer que seu poder infl influente uente sobre sobr e as massas ma ssas do povo alemão fosse fosse algo incomum. incomum. Hitler Hitler er a um homem que a gia sabendo muito bem o que fazia, fazi a, e não nã o era um mer o louco louco e insa insa no, sem sem objetivos obj etivos concretos. concretos.
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Hitler possuí p ossuíaa 25% de sangue judeu em suas veias. Nasceu Nasceu num povoado austríaco, austr íaco, centro centro d e médiuns e videntes, videntes, com um a mbiente psicamente carregado que influenciou sua visão da realidade. Dois famosos médiuns, os irir mã mãos os Schneider Schneider , nascera m no mesmo povoado povoad o e um deles deles teve teve a mesma a ma d e lei leite te que Hitler. Hitler. Quand o pequeno estudou Quando estudou na aba dia de La mba mbach, ch, onde sonhava sonhava ser sacerdote. sacer dote. Foi neste neste loca loca l que teve seu seu pr imeiro contato conta to com o símbolo da suástica, suásti ca, que teria sido tra zi zida da pel peloo aba de Teodorich Hagen, que ordenou que fosse fosse escul esculpida pida em par p ar edes, mesas mesas e objetos de culto de toda a a bad ia. Hagen, Ha gen, viajou viajou p el eloo oriente e era pr p r ofundo conhecedor conhecedor de d e magia e ocultismo. ocultismo. Nesta mesma época, a a bad Nesta badia ia r ece ecebeu beu a vis visita ita de um padr p adr e, Adolf Adolf J ose oseph ph La nz, cujo fís físico ico corr espondi espondiaa exatamente exatam ente ao pr otóti otótipo po da ra ça ar iana. O padr pa dr e Lanz se tr trancou ancou várias vár ias vezes vezes na bibli b ibliotec otecaa do monastér io onde estudou mais ma is de 30 30 anos de pesquisas feitas feitas pelo p elo ab abad adee Hagen. Segundo Se gundo Lanz, La nz, que poster posteriormente iormente veio veio a fundar a O r dem do Novo Templo Templo e editar editar o Jorna J orna l Ostara em Viena, Viena, os únicos únicos seres realmente humanos são os arianos ar ianos lour lour os de olhos olhos azuis, o resto não nã o passa de “ma cacos”, os símios símios de Sodoma, evocados na Bíblia, os demônios saídos de Gog e Magog, ra ças de cabelos cabelos escuros escuros opostas aos ar ianos. Lanz afirma afirm a também tam bém que os arianos ar ianos são a obra prima p rima de Deus Deus,, dotados de poderes par anor anormais mais emanados por “centros de energia - chakr as” e “órgão “ór gão elétr elétrico icoss - kundalini”, kundalini”, que lhes conferem supremacia sobre qualquer outra criatura. A raça ar iana er a tida como a ma is per perfe feita ita pelos pelos Nazis Nazistas. tas. O Fürer Fü rer era um vegetar vegetar iano convic convicto, to, não bebia, nem nem fumava, e esta atitude sua foi infl influenci uenciada ada pel pelaa doutrina cátar a de pur ez eza, a, a ex exemplo emplo da vida de Átila, o huno. Durante Dura nte sua fase de pintor em Viena, Hitler Hitler se dedicava ao estudo do ocultismo e da magia m agia e foi um a ssí ssíduo duo leitor leitor do J ornal Ostara publi publicado cado por La nz nz.. É importa nte info inforr mar quanto ao caráter car áter ve vegetarian getarianoo de Hitle Hitlerr , há contr co ntr ové ovérsias, rsias, " Hitl Hitler er não era veg vegetar etar iano. Seu Seu doutor à s vezes vezes pr esc escrr evi eviaa a
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dieta vegetar vegetariana iana par p ar a melhorar melhora r sua saúde. Goebbles Goebbles,, o Minis Ministr tr o da Pr opaganda , tomou tomou esse esse fato fato e distor distor ceuceu-oo par a cr iar nas pessoas pessoas a idéia idéia de de que o Furer era um homem santo como o conte contempor mpor âneo vegetariano vegetariano Mahatma Ma hatma Gand Gandhi. hi. Hitl Hitler er tr ap apaceava aceava quanto quant o às ordens de seus seus médic médicos os e fing ingia ia ser um vegetar vegetar iano, comendo macarr macar r ão r eche echeado ado com carne car ne picante picante e cober cober to com molho de tomate." (texto completo em http://www.vegetarianismo.com.br/hitler.html ) Em 191 19122 era fundada a Soc Sociedade iedade de T hul hulee à qual q ual Hitler Hitler vei veioo ter conhecimento, mas que nunca fez parte, adquirindo porém conhecimentos desta ordem a pa r tir de d e seu seu secretá secretá rio e lugar lugar -te -tenente nente Rudolf Rudolf Hess. Hess. Criada peloo bar ão Rudol pel Rud olff von von Sebottendor Sebottendorf, f, que em viagem à Tur quia entr ou em contato co ntato com inici iniciados ados dr d r usos que afir afir mava mavam m r ece eceber ber seu seuss ensinamentos ensinamentos espirr ituais do “Senhor espi “Senhor do d o Mundo” o senhor senhor d e Thule ou Shambala - o governo oculto do mundo, reino dos hiperbóreos. Daí o nome Thule. Para Von Sebottendorf, Sebottendorf, a ra ça dos hiperbór eos (ar (ariana) iana) possuía possuía um poder oculto oc ulto:: “ quem o controlá-lo controlá-lo poderia dominar o mundo” - este este poder se serr ia o vril. Hitler ta mbém teve contad Hitler contadoo com com a ordem do Vril, li ligada gada à Thul T hule. e. Esta or dem é um grupo eso esotérico térico que continua continua vivo ainda hoje na Ín dia, seu seu país de or ige igem, m, onde conta com ma is de dois milhõe milhõess de adeptos. adep tos. A palavra vril signi signifi fica ca uma r ese eserr va formidável de ener ener gi giaa pr es esente ente no homem e da qual qua l ele ele utili utiliza za apenas ap enas uma ínfima par pa r te. Dentr Dentroo dos conhecimentos conheci mentos iogues, vril e kundalini kund alini siginif siginifcam cam a mesma coi coisa: sa: o fogo serpentino serp entino - o 3o Logos. Logos. Os ador ador es do vril vene venerr am o Sol lev levantan antando do suas mãos em sua direção numa saudação semelhante à feita pelos nazistas e pelos antigos egípcios egí pcios no culto culto a Rá, o Deus Sol. Sol. Os templos temp los deste culto estão decor ad ados os com co m gra nde variedade de cruzes gama gama das, aliás, aliás, na Índia a cruz cr uz gama gama da é tida como um símbolo de poder poder , porém ela é escr escr ita em sentido sentido horár hor ár io, onde repr ese esenta nta a evolução evolução e nos quadr ados mágic má gicos os da numer ol ologi ogiaa judaica juda ica tem o valor valor 360 3 60 repr esentando o fogo fogo - a espiritua lidad e e o Logos. Os nazistas nazistas inver inver tera m a posi p osição ção da suásti suástica, ca, que veio veio repr ese esentar ntar o eleme el emento nto terra ter ra - Malchut Malchut na Cab Cabala, ala, tendo assim assim o valor valor 666 - o número da da Besta. Ma s em Mas em meio a tudo tud o isto isto existia existia algo mais: haviam seitas tibetana s e sua ma gia. A Thule e seus seguidores seguidores foram fora m pr ofundamen ofundamente te infl influenciados uenciados pelaa magia pel m agia negra tibetana e tiveram mesmo contato contato com os bompos tibetanos de barr bar r ete negro negro na Al Alemanha. emanha. Estes teriam sido invocados invocados par a agir politicamente politicamente na Eur opa atr avés de sua magia tântr ica.
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Mais uma coi coisa sa interessante sobr sobr e a per sonal sonalidade idade de Hitler Hitler , er er a que q ue ele tinha a astrologia e a geomancia em alta conta, e as consultava antes de seus ataques. ataq ues. Aliás, Aliás, todos os ataques ata ques for for am fei feitos tos seguindo seguindo as a s linha linhass de força geomânticas e telúricas da Europa. A consulta ao pêndulo e à ra bdoma bdomancia ncia par a saber a posição posição dos bar cos aliados er er a algo costumei costumeirr o, feito fei to muitas muita s veze vezess por Himmler, H immler, uma b r il ilha hante nte mente do nazismo de Hitler Hitler.. Acredita-se Acredita -se que Hitler tives tivesse se algum tipo de pa cto demoníaco, onde onde oferecia os judeus judeus queimados queimados nos fornos fornos para adquirir mais poder poder par a r odar a suástica suásti ca inver inver tida sobre toda a Eur opa e assim conquistar conquistar o mundo. mun do. E o teria ter ia feito feito se não tivesse vacilado vacilado em seu úl ú ltimo combate. comba te. Hitler veio falecer em abril de 1945, e sua morte ainda é uma incógnita, incógni ta, não se sabe sab e se ele fugiu, fugiu, suicidou-s suicidou-see ou se foi foi assassi assa ssinad nado. o. A mort e de Hitler Hitler é cercada de pr of ofundo undo mistério, mas recente exposi exposição ção organiz or ganizada ada em Moscou, Moscou, as autoridades autoridad es russas expuse expuserr am uma par te super super ior do que se supõe ser ser o cr ânio de Adolf Hitler, ditador ditad or da d a Alema Alema nha entr e 1933 1933 e 1945, que se suicidou suicidou no dia 30 de abr ab r il de 1945. Leia sobre sobr e os últimos últimos dias que q ue antecederam a sua morte. " Se não chegar chegar mos a triunfar não nos restaria senão, ao soçobra soçobra rm rmos, os, ar r astar cono conosco sco metade do mundo neste desastr desastre" e" . - Hitl Hitler er a H.Rauschning, "Gesprache". O a mbiente no bunker era tenso tenso,, sufoc sufocante. ante. Fazi Fa ziam am mais de cem dias, entre entre entr ada s e saídas, que um pequeno grupo d e funcionários, funcionários, oficiais ofi ciais e oli oligar gar cas nazistas, esta estavam vam lá entocados entoca dos como lobos lobos acuados acua dos ao redor de Adolf Adolf Hitler. Hitler. Construída nos jardins jar dins da Chancel Chancelar ar ia do Rei Reich, ch, em em Berr lim, a casamata Be casa mata tinha a função de pr oteg otegêê-lo loss dos ataques ataq ues aéreos aliados aliados que devastavam a capital da Alemanha Alemanha . Acentuando Acentuando ainda mais a situação situação troglo tr oglodita dita e claustofóbica claustofóbica em que viviam, chegou-lhes chegou-lhes a notícia que o Exército Vermelho Ver melho esta estava va às à s portas. port as. No dia 18 de abr il de 1945, um colossal colossal vagalhãoo blinda vagalhã blindado do de tanques, tan ques, ca ca nhões e aviões, espar r am amou ou dois milhõe milhõess e meioss de soldados meio soldados russos para par a as a s cercanias da cidade. Mais de um milhão milhão deles combateram uma espetacular batalha de ruas, contra as derradeiras forças da r esis esistência tência ale a lemã mã.. Ao preço de 300 mil baixas, os soviéti soviéticos cos penetrar am-na por todos os os lados. lados. A última última a par ição de Hitler Hitler Hitler ainda r ece Hitler ecebeu beu alguns convi convidad dados os mais próxi pr óximos mos par a seu aniversário aniversár io em 20 de abr il il.. Há uma fo foto to dele na ocasião. ocasião. Com a gol golaa d o capote levantada levantada , ele ele cumprimenta, cumpr imenta, do lado lado de d e fora fora da Chancel C hancelar ar ia do Reich destruída, alguns jovens garotos da juventude nazista que haviam se destacado na defesa defesa desespe desesperr ada d a cidade. O Führ er estava uma r uína humana. Os últimos acontecimentos haviam-lhe retirado a seiva. Sua tez acinzentou-se, acinzentouse, o rosto encovou-se encovou-se e os olho olhoss adquir adq uirira ira m uma opa opacidade cidade de semimorto. semimort o. Par a consolá-lo consolá-lo e sacudi-l sacudi-loo da letar gia depr essi essiva va em que se
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encontrava, encontr ava, J ose oseph ph Gobbels G obbels,, seu seu Ministr Ministr o da Pr Propaganda opaganda , lialia-lhe lhe diariamente diar iamente tr trecho echoss da "História " História de Freder ico o Grande" Gran de" , de Carly Car lyle le,, especial espe cialmente mente a passagem onde é narr ada a milagrosa salvação daquele capitão-de-guerra prussiano na Guerra dos Sete Anos (1756-63), que escapou esc apou d o destino destino dos derr otados devido devido a um u m desacerto ocorr ido entre seus inimigos. A deter deter minação de ficar ficar ali e tr travar avar a batalha ba talha final final foi foi tomada numa r euni eunião ão no dia 22. Inspira Inspirando-s ndo-see na tr adição nórdica nórd ica do herói que morr e solitar solitar iamente num úl ú ltimo combate, ou no sepultamento sepultamento d o guerrei guerr eirr o viquingue viquingue incinera incinerado do no seu bar co de comando, Hitler Hitler co comunico municouu a todos a intenção de comanda r pess pessoalme oalmente nte as a s operações. Recebeu, Recebeu, por ém, telefo telefonema nemass de alguns segui seguidor dor es e de outr os gener generais ais que instar am par a que se retirasse enquanto enquanto havia tempo. O Führ er ma nteve nteve-s -see intransigente. intransige nte. Ni Ningué nguém m o arr ar r astar ia par a fora da liça. liça. O atentado de 20 de julho e o desencanto Uma das r azõe azões, s, mais remota s, da a par ênci ênciaa cinzenta cinzenta e desencantada desencanta da de Hitler, resulto r esultouu do choque que ele teve, teve, nove meses antes, do atentad o cometido cometido contra contr a a sua vida. Naquela Naquela ocasi ocasião, ão, no dia 20 de julho julho de 1944, 1944, um grupo gr upo de conspir conspir ador es, quase todos altos membr membr os da hierr ar quia militar hie militar e integra integra ntes da nobr ez ezaa ale a lemã, mã, conseguiram conseguiram faze fazerr co com m que o coronel do estad o maior Claus Schenk von Stauffenberg, colocasse colocasse uma bomba no quar qua r tel tel--gene genera ra l do Alto Alto Comando. O a rt ef efato ato explodiu explodiu na salaa de r euni sal euniões ões onde onde Hitler Hitler estava pr ese esente, nte, mas apenas ap enas pr ovoc ovocou ou pequenas escoriações nele. Refeito do susto, o ditador ordenou uma caçada em massa contr a todos tod os os envol envolvidos, vidos, que terminar term inar am executados depois de serem sumar sumar iamente condenados condenados à mor te num Tribunal Popular Popular . O outr outr o motivo que levou levou Hitler Hitler a desejar suici suicida darr -se -se,, e em seguida seguida ser incine incinerr ad ado, o, decorreu da notícia que ele recebeu do destino infausto do ditador fascista Benito Mussolini. O Duce fora capturado em Dongo, no norte da Itália, por par tis tisans ans comunistas, comunistas, e seu corp corpoo foi foi exposto, exposto, pendur pendurad adoo de cabeça par p ar a baixo num posto de gasolina gasolina em M il ilão, ão, junto ao da sua am ante Clar etta Petacci, em 28 de abr il de 1945. Hitler temia que seu cadá ver fosse prof pr ofana anado do ou levado levado como troféu troféu de guerr a par p ar a a URSS URSS.. O casamento e uma tr aição Hitler Hitl er e Eva Braun Br aun Poucos dias depois de ter tom ad adoo a decisão definitiva, definitiva, resolveu resolveu forma li lizar zar sua união com Eva Br aun, encomendando encomendando um casamento casa mento de emergênciaa dentro do abr igo emergênci igo.. O casal decidira decidira por fi fim m à vida juntos. Hitle Hitlerr tinha-se mantido solteiro solteiro,, até entã então, o, em em nome da mística que sua solitár solitár ia figu igurr a mess messiânic iânicaa exercia sobre o p ovo alemão. alemão. O salvador não poder ia ser um homem comum, com esposa e filhos filhos,, envolvido envolvido pela contabili conta bilida dade de doméstica, domésti ca, e na r otina matr imoni imonial al burgues bur guesa. a.
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Teve ainda um espumante a taque de fúr ia quand o soube soube (ele, (ele, mesmo nos estertor estertor es es,, ainda era inf informa orma do de tudo) tud o),, que Heinrich Himmler,, o Reichs Himmler Reichsführ führ er SS, havia havia,, às sua suass costas, costas, à socapa, socapa , conta contatad tad o com com o legatár legatár io sueco sueco,, o conde conde Bernadotte, par a negociar negociar uma paz em separ ado com os exércitos ocidenta ocidentais, is, que ava nçava nçavam m Aleman Alemanha ha a dentr d entr o vindos do Rio Reno. Reno. Numa Numa da s suas derr ad adei eira ra s ordens, determinou determinou a expu expuls lsão ão sumar ia dele do Par Pa r tido Nazista Nazista,, exoner exonerand and oo-oo de todos os ca ca r gos de chefia. chefia. Mas aquela aquela altura de nada adiantava. O momento final No dia dia 29 de abr a br il il,, deu-se a r eunião fina final.l. O Gener al Weidling, Weidling, governad gov ernador or mil militar itar d e Ber Ber lim, e comandant comandantee da LVI Panzer P anzer Cor ps, ainda aventou a possibi p ossibili lida da de de uma escapa escapada da pelas linhas linhas soviéticas, soviéticas, mas Hitle H itlerr o dissuadiu. Não tinham nem tropas, nem equipamento, nem munições, par a qualquer qualquer tipo de ope opera ra ção. Era fi ficar car e morr er! O Fü hrer então despediu-s despediu-see for for malmente das pessoas pessoas ma is pr óximas que ainda o seguiam seguiam até a té aquele aqu ele momento. Presse Pr essentindo ntindo o suicí suicídio, dio, os que estavam estavam no bunker r eagiram de uma maneira man eira inesper inesperada ada . Muitos, Muitos, após colocarem colocarem d is iscos cos na vitrola, pusera pusera m-s m-see a d ançar e alegremente, alegremente, confrater co nfrater niz nizar ar am com os demais, como se um esmagador esmagad or peso, r epentinam epentinamente, ente, tivesse tivesse sido removido r emovido de cima dele deles. s. O fascínio fascínio de feiticeiro feiticeiro que Hitler Hitler ex exercera ercera sobre eles eles cessara cessara co como mo que por encanto. Depois do almoço, no dia 30 de abril, trancou-se com Eva Braun nos seus seus aposentos. aposentos. Ouviu-s Ouviu-see apenas um tiro. tir o. Quando lá penetra ra m encontr enco ntrar ar am-no com com a cabeça estraçalhada estra çalhada à b ala e com com a pistola pistola caída no colo. col o. Em frente a ele ele,, em languidez languidez de morta, mor ta, estava Eva Br aun, sem nenhum ferimento visível. Ela ingerira cianureto, um poderosíssimo veneno. Er am 15:30 15: 30 hor hor as! Rapidam Rapid amente ente os dois cor corpos, pos, envolv envolvidos idos num encerado, encera do, for foram am r emovidos par a o pátio pá tio e, com o auxilio auxilio de 180 litros litros de gasolina gasol ina que os embebera m, for for mar am, incendiados, incendiados, uma vigor vigor osa pira . Ao Ao r edor deles deles,, uma silenciosa silenciosa sauda ção fascista fascista pr p r estou-l estou-lhes hes a homena gem derradeira. Berlim, o mausol ma usoléu éu de Hitler Lá fora, fora , a capital do IIIº Reich também ar dia num colos colossal sal br aseir aseiro. o. Monumentos, prédios pr édios públicos, públicos, palácios, edifí edifícios cios,, casas, praça pr açass e avenidas, aveni das, pa reciam um entul entulho ho só. Os sobr sobr evi evivente ventes, s, apavor ados com o terrr ível r ugido dos canhões e das bomba s, que lhes soavam como se fosse ter fosse o acorde final final do " Gotterd Gotterdamm amm erung" , o wagne wagnerr iano "Crepú "C repúsc sculo ulo dos Deuse De uses" s" , acreditavam acredita vam que a hora do apocali ap ocalipse pse chegar chegar a. Berlim, Berlim, com 250 mil pr édio édioss destruídos, virar a um cemi cemitério tério lunar. A gra nde cidade, tra nsf nsform ormada ada em r uínas, assemel assemelhava-se hava-se a um fantástico mausoléu mausoléu erguido
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pela bar r agem de fogo pela fogo aliada par a sepultar sepultar uma das d as monstr monstruosi uosidad dades es do século. séc ulo. Hitler suici suicida da r a-se aos 56 anos, ano s, e o seu seu r egime, que segundo segundo seus propagandistas pr opagandistas ma is pretensioso pretensiososs dever dever ia ser o Reich de Mil Anos, Anos, naufragou com ele doze anos depois dele ter assumido a Chancelaria da repúbli repú blica ca ale a lemã, mã, em janeiro de 1933. O médium do Anticristo Texto, na íntegra, de Hermínio Hermínio C. Miranda public pub licado ado no Reformador de Março de 1976. 19 76.
Um jovem de cer cer ca de 20 anos vagava pel p eloo Museu Hofbur g, em em Viena, como como de costume. estava estava depr imido como nunca. O dia fora m uito fr fr io, pois o vento trouxe tr ouxera ra o primei pr imeirr o anúncio do outono outono que se se apr ox oximava. imava. Ele temia temia novo ata que de br onquite que se aproximava. Ele temia temia novo n ovo ata que no seuu miserável quar tinho numa pens se p ensão ão bara ba ra ta. Estava pálido, ma magro gro e de apa r ênci ênciaa d oe oentia. ntia. Sem Sem dúvida dú vida alguma, er er a um fracasso. fr acasso. Foraa r ec For ecusado usado pel p elaa Esco E scola la de Belas Belas – Artes Ar tes e pela pela Ar quitetura. As perspectivas perspectivas eram era m a s piores possíve possíveis. is. Caminhando pelo pelo museu, entr entr ou na sala sa la que guar dava as jóias da coroa dos Hapsbur g, gente gente de uma r aça que não considerava considerava de boa linhagem germânica. Mergulhado em pensamentos pessimistas, nem sequer notou que um grupo grup o de turistas, orientad orientadoo por um guia, passou por por el elee e parou par ou diante de um pequeno objeto ali em exibição. -"Aqueles estrangeiros – escreveria o jovem jo vem mais tarde tar de – para r am qua se em fr fr ente ao lugar onde eu me enc encontr ontrava, ava, enquanto seu gui guiaa aponta va par a uma antiga an tiga ponta de lança. lança. A princípio, pr incípio, nem me dei ao trab tr abalho alho de ouvir ouvir o que q ue dizia dizia o perito; per ito; limitava limitava-s -see a encar enc ar ar a pr ese esença nça da quel quelaa gente como como intromissão intromissão na intimidade de meus desesper deses perados ados pensamentos. E, então, ouvi ouvi as palavras palavra s que mudar iam o rumo r umo da minha vida: " Há uma lenda ligada ligada a esta lança que diz que quem a possuir e decifrar deci frar os seus seus segredos segredos terá o destino destino do mundo em suas mãos, mã os, par a o bem ou par a o mal." Como se tive tivesse sse recebido recebido um choque de aler aler tamento, ele ele agora bebia as palavra p alavra s do er udito guia guia do museu, que possegui posseguiaa expl explic icando ando que q ue aquela for for a a lança que o centur centur ião roma no intr introduzi oduzirr a ao lado do tór ax de J esu esuss (J (J oão 19:34) 19:34) par a ver se o cr cr uci ucifi ficado cado já estava " morto" . Tinha uma longa longa e fascin fascinante ante história hist ória aquele rústico pedaço pedaço de ferr o. O jovem mergulharia nela a fundo nos próximos anos. Chamava-se ele Adolf Hitler. Voltou muitas vezes vezes mais ma is ao Museu Hof H ofbur bur g e pesquisou todos os livros livros e documentos document os que conseguiu conseguiu encontr encontraa r sobr sobree o assunto. EnvolveuEnvolveu-se se em mistérios pr of ofundos undos e ater ra dores, teve teve revelações revelações que o atordoar ator doar am, incendiar incendiaram am sua imaginação e desataram seus sonhos mais fantásticos. Sabemos hoje, em face da pr ática e da liter liter atur a espírita, que os Espíritos, encar encarnados nados e desencar desencar nados, vivem vive m em grupos, gr upos, dedicados a causas cau sas nobr es ou sórdidas, sórdid as, segundo segundo seus inter inter ess esses es pessoais. A inteligê inteligência ncia e o conhecimento, como como toda s as aptidões a ptidões huma nas, são neutr os em si mesmos, ou seja, tanto podem ser utilizados na prática do bem como na disseminação do d o mal. Dessa Dessa maneira ma neira , tanto os bons espíritos, como aqueles que ainda se demoram demora m pel p elas as tr evas, elabora elabora m objetivos de longo longo alcance alcance visando visando aos
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inter esses interes ses finais finais do bem ou do ma l. Em tais t ais condições, condições, enca enca r na nados dos e desencar desen car nados se r eve evezam, zam, neste neste plano e no outr o, e se apoiam mutua mente, mantendo ma ntendo constantes constantes entendimentos entendimentos especialmen especialmente te pel p elaa calada da noite noite,, quando quand o uma par p ar te consi considerá derá ve vell da humanidade humanidad e encar encar nada , despr desprendida endida pelo pelo sono, sono, procura seus companheiros espirituais para debater planos, traçar estratégias, r eali ealizar zar tar ef efas, as, ajustar si situações tuações.. Há , pois, Há, pois, toda toda uma lo logís gístic ticaa de apoio ap oio aos Espír Espír itos que se reencar reencar nam com tar ef efas as específicas, específ icas, segundo segundo os planos tr aça açados. dos. Estudand o, hoje, hoje, a história secreta d o nazismo, nazismo, não nos resta d úvida de que q ue Adol Adolf f Hitler Hitl er e vários dos seus seus princi pr incipa pais is companheiros companheiros desempenhara m importante impor tante papel pap el na estrat égi égiaa gera l de implantaçã implantaçãoo do reino das trevas tr evas na Terr a, num trabalho gigantesco que, obviamente, tem a marca inconfundível do Anticristo. Pa r a isso, ecl eclodem odem fenômeno mediúnicos, sur surgem gem revel r evelações, ações, encontr encontr am am-se -se as pessoas pesso as que d ev everiam eriam enco encontr ntrar ar -s -se, e, acontecem acontecem " acasos" e " coi coincidê ncidênci ncias" as" estranhas, juntam-se, enfim, todos os ingredientes necessários ao desdobramento do tr abalho abalho.. August Aug ust Kubiz K ubizek ek descreve uma cena dr amá tic ticaa em que Hitler Hitler , com com apenas a penas 15 anos de idade, apr ese esenta-se nta-se cl clar ar amente incor incor por porado ado ou inspir inspir ado por alguma entidade entidade desencar desen car nada . De pé diante de seu jovem jovem amigo am igo,, agar r ouou-lhe lhe as mãos emocionado, de olhos esbuga esbugalhados lhados e fulminan fulminantes, tes, enqua nto de sua boca fluía fluía desordenada mente uma enxurr ada de palavra s exc excitadas. itadas. Kubizek, Kubizek, artudido, art udido, escreve, em seu livro: - Era Er a como se outr o ser falasse de seu cor corpo po e o comovia tanto tant o quanto a mim. Não Não era,, de for era for ma alguma, o caso de uma pess pessoa oa que fala entusiasma entusiasmada da pel peloo que diz. Ao contr contr ár io, eu sentia sentia que q ue ele ele próp r io como como que ouvia atônito e emocionad emocionadoo o que jorr ava com uma força pr imi imitiva.. tiva.... Como Como enxur enxurrr ada rompendo diques, suas palavr as ir r ompiam d el ele. e. Ele Ele invocava, invocava, em gra ndios ndiosos os e inspirad inspirados os quadr os, o se seuu pr óprio futuro e o de seu seu povo. povo. Falava sobre um Ma ndato que, um dia, receberia do povo pa ra li lider derá-l á-loo da se serr vi vidão dão a os píncar píncar os da liber liberdad dadee- missão missão especi especial al que em futuro ser ia confiada confiada a ele. Ao que par ece ece,, foi foi o pr imei imeiro ro sinal documentado da miss missão ão de Hitl H itler er e o pr imei imeirr o indício veemente de que ele ele ser ser ia o médium de poder osa equipe espiritua l tr evosa empenhada empe nhada em implantar na Terr a uma nov novaa or dem. Gar antiaantia-se se a Hitler Hitler o poder que ambici amb icionava, onava, em tr oca da fiel util utiliz ização ação da sua instrumentação mediúnica. mediúnic a. O pacto p acto com as trevas tr evas fora fora sel selado ado na s trevas. É engano pensar que essas falanges espiritu espirituais ais ignoravam ignora vam a s leis leis divinas. Conhecem-na Conhecem-nass muito bem e sabem da d a responsabil responsabilidade idade que ar a r r ostam e, talvez talvez,, até por is isso so mesmo, mesmo, ar tic ticulam ulam seus planos tenebrosos e audaciosos, porque, se ganhassem, teriam a impunidade com que sonham mil m ilenar enarmente mente par a a cobe coberr tar crimes espantosos. espantosos. Eles conhece conhecem, m, como poucos, poucos, os os mecanismos mecanismos da Lei e sab sabem em manipular co com m per íci íciaa a terr ador a os recursos espirituais de que dispõem. Vejamos outro exemplo: exemplo: o relato relato da Se Segunda gunda visita visita de d e Hitler Hitler à lança, narr ada pelo pr próprio. óprio.
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Novamente a sensação estranha de perplexidade. Sente ele que algo poderoso emana da daquel quelaa peça, mas não n ão consegue consegue identif identific icar ar o de que q ue se trata . De De pé, diante diante da lança, ali fico ficouu por longo tempo a contemp lá-l lá-laa : · Estudava minuc m inucios iosamente amente cada por pormenor menor físico físico da forma , da cor e da substância, substânci a, tentando, porém per manecer ab ert ertoo à sua mensagem. mensagem. Pouco a pouco me tornei tor nei consc conscie iente nte de uma poderosa pr ese esença nça em tor no dela dela – a mesma pr ese esença nça assombrosa assombr osa que experimentar experimentar a intimamente naquelas naquelas r ar as ocasiões ocasiões de minha vida em que q ue senti senti que um gra nde destino destino esper esperava ava p or mim. · Começava agora agor a a co compr mpr eender o signif significado icado da lança – escr escr eve Ravenscroft Ravenscroft – e a or ige igem m de sua le lenda nda , pois sentia, intuitivam intuitivamente, ente, que ela ela er a o veículo veículo de uma r eve evellação - " uma ponte p onte entr entree o mundo dos sentidos sentidos e o mundo do espírito" . As palavras entr e aspas são dos pr ópr óprio io Hitle Hitlerr , que prossegue: prossegue: · Uma janel jan elaa sobr e o futuro ab riu-s riu-see diante de mim, e atr avés dela dela vi, num único " flash" lash",, um acontecimento acontecimento futuro que me permitiu saber, sem sombr sombr a de dúvi dú vida, da, que o sangue que corr cor r ia em minhas minha s veias veias seria, ser ia, um dia, o veículo veículo do espír espír ito de meu povo. Ravenscroft Ra venscroft especula especula sobre a r evel evelaçã ação. o. Ter ia sido, talvez, talvez, a antevisão an tevisão da cena espetaculo espet aculosa sa do pr óprio Hitler Hitler a falar, anos an os mais tarde, tar de, ali ali mesmo mesmo em frente ao Hofburg, à massa nazista aglomera aglomera da, após ap ós a trá gic gicaa invasão da Áustria, em 1938, quando ele disse em discurso: · A Pr ovidênci ovidênciaa me incumbiu incumb iu da miss m issão ão de d e reunir os povos germ germânicos.. ânicos...com .com a missão de devolver devolver minha pátr p átr ia 1 ao Reich alemão. Acreditei nessa missão. Vivi Vivi por el elaa e cr ei eioo que cumpr i. Tudo começar começar a com o impacto da vi visão são da lança no museu. museu. Já J á naquele n aquele mesmo dia, em que o guia guia dos turistas chamou sua atenção pa r a a antiqüíssi antiqüíssima ma peça, ele ele experimentou expe rimentou estra nhas sensações sensações diante del dela. a. Que fascí fascínio nio poderia ter sobre seu Espírito - espetacular espetacular el elee pr óprio – aq uel uelee símbolo símbolo cristão cristão ? Qual a r azão da quel quelee impacto? Q uanto ma is a contemplava, contemplava, mais ma is forte forte e, ao mesmo tempo, mais fugidi fug idiaa e fantástica se torna va a sua impressão. · Senti Senti como como se eu eu pr ópr io a tivesse detido em minhas mã os anteriorm anter iormente, ente, em em algum r emoto século século da H istória – como se eu a tivesse possuído, como como meu talismã talis mã de poder e mantido ma ntido o destino destino do mundo em minhas mãos. No entanto, entanto, como poder ia isto ser ser p ossí ossível vel?? Que Qu e espécie espécie de loucur loucuraa er a aquele a quele tumulto no meu íntimo? Qual é, porém, a história conhecida conhecida da lança? Para saber mais É o que tentar emos resumir resumir em segui seguida da . Hitler dedicoud edicou-se se da daíí em diante ao estudo de tud o quanto pudesse pudess e estar relacionado com o seu fascinante problema. Cedo foi dar em núcleos do saber oculto. Um dos seus biógrafos, biógr afos, Ala Ala n Bullock Bullock (Hitler: A Study Stud y in Tiran Tir anny), ny), sem ter alcançado alcança do as a s motivações do futuro líder nazista, diz que ele foi um inconseqüente, o que se poderia pr provar ovar pelas suas leituras leituras habituais, ha bituais, pois pois seus seus assuntos prediletos prediletos eram a história de Roma antiga, as religiões orientais, ioga, ocultismo, hipnotismo, hipnoti smo, astrologia. astrologia..... Par ece leg legítimo ítimo admitir que tenha lido tamb ém obr as de pesquisa espíritas, porque os autores não especializados insistem em grupar espiritismo, magia, magia , mediunismo e ad adivinhação, ivinhação, e muito mais sob o rótulo comum de ocultismo.
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Sim, Hitler estudou tud o isso isso profunda mente e não se limitou limitou à teoria; teor ia; pa ssou à prática. Convencido da sua missão transcendental, quis logo informar-se sobre os instrr umentos e recursos inst recur sos que lhe lhe ser ser iam facultados facultados par pa r a levá-l evá-loo a cabo. O pr imei imeiro ro impacto da idéi idéiaa d a reencar reencarnação nação em seu seu espírito o deixou deixou algo atônito, atônito, como como vimos, vimo s, na sua pr p r imei imeirr a crise espiritual espiritual diante da lança, no museu museu de Hof H ofbur bur g; logo,, no enta logo entanto, nto, se tornou convicto dessa dessa r ealidad ealidadee e tra tou a sério sér io de identific identificar ar algumas de suas vidas anteriores. Esses estudos levaram-no ao cuidadoso exame da famosa legenda legenda do Santo Gr aa aal, l, de que Richar Richar d Wagner, Wa gner, um dos seus seus grand es ídolos, ídol os, se serviu serviu para pa ra o enredo da ópera Pa Parsifal rsifal.. Hitler foi encontra r nos escritos de um poeta do d o século século XIII XIII,, por nome Wolfram Wolfra m von Eschenbach, Eschenbach, a fasc fascinante inante nar r ativa da d a lenda, cheia cheia de conotações conotações místicas místicas e simboli si mbolismos smos cur cur io iosos sos,, que captar am a sua imaginação, porq ue ali a histór histór ia e a pr of ofeci eciaa estavam como que mal disfarçad disfarçad as atr ás do véu diáfano diáfano da fantasia. Mas, Ma s, Hitler Hitler tinha pr ess essa, a, e, par a cheg chegar ar lo logo go ao conhecimento conhecimento dos mistérios mistérios que o seduziam, não hesitou em exper exper imentar com o peiote, substâ substância ncia alucinógena extra ída d o cogumelo cogumelo mexicano, mexicano, hoje conhecida conhecida como mescalina. Sob Sob a dir eção de um estran estr anho ho indivíduo, indivíduo, por nome n ome Ernst Er nst Pr etzsc etzsche, he, o jovem Adolf mer gulhou em visõess fantásticas visõe fantá sticas que, mais tar de, identific identificar ar ia como sendo cenas de uma existência exi stência anterior ant erior que teria ter ia vivido vivido como Landulf Land ulf de Cápua, Cáp ua, que serviu de modelo ao Klingsor Klingsor na ópera de Wagner. Esse Landulf La ndulf foi foi um pr ínci íncipe pe medieval med ieval (sécul (séculoo nono) que Revenscr Revenscr oft declar declar a ter sido " the most evil fig figur ur e of the century" centur y" – a figur figur a mais m ais infa infa me do século. século. Sua Sua influência infl uência tor nou-se considerá considerá vel na política política de sua época e, segundo Ravenscr oft, " el elee foi foi a figura figura cen centr tr al em todo o mal que se pr aticou então". então" . O Imper Im perador ador Luiz II conferiu-l conferiu-lhe he posto que o situava situava como a ter ce ceira ira pesso pessoaa no seu reino, e concedeu-lhe honrarias e poderes de toda a sorte. Landulf teria passado pa ssado muitos anos an os no Egito, onde estudou magia ma gia negra e astr olo ologia. gia. Aliou-s Aliou-see secreta se cretamente mente aos ára bes que, apesar de dominar em a Sicíl Sicília, ia, respeitar respeitar am seu castelo, em Carlata Belota, na Calábria. Nesse local sinistro, onde se situara no passado um templo dedicado dedicado aos mistérios, Landulf exerci exerciaa li livremente vremente suas pr áticas horr íve íveis is e perversas que, qu e, segundo segundo Ravenscroft, Ravenscroft, deram-lhe a mer eci ecida da fama de ser o ma is temido feiticei feiticeirr o do mundo. mund o. Fina Finallmente, o homem que o Imper ador Luiz II quer ia fazer fazer Arcebis Arcebispo po de Cápua, Cáp ua, depois de elev elevá-l á-laa à condição de cidade metropolitana, foi excomungado em 875, quando sua aliança com o Islam foi descoberta. Ravenscroft Ra venscroft infor infor ma log logoo a seguir que, a seu ver, ver , ninguém ninguém conseguiu exceder exceder Wagner em inspir inspir ação, quando este colo coloca, ca, na sua óper a, a figura figura de Klingsor Klingsor ( ou seja, Landulf) Lan dulf) como um ma go a serviço do Anticristo. Aliás, Al iás, muitas são a s referências refer ências ao Anticristo no livr livr o do aut or inglês, em em conexão com a trágica figura de Adolf Hitler. Ainda veremos isto. Guiado pela sua intuição, intuição, Wagner tr anpôs par a o terr eno da a rt e, na sua genial genial ópera , o objetivo objetivo de Klingsor Klingsor e seus adeptos, que era " ceg cegar ar as almas por meio da per ver versão são sexua sexuall e privá-l pr ivá-las as da visão espiritual, espir itual, a fim fim de que não pudess pud essem em ser guiadas pel pelas as hiera r quias celesti celestiais" ais" . Essa a tivi tividad dadee ma ligna La ndulf desenv desenvol olve veuu em seu tempo e suas horr íve íveis is prá ticas teriam exercido " devastadora inf influ luênci ênciaa nos líderes líderes seculares seculares da Eur Europa opa cristã" , confo conforr me Ravenscroft. Ma Mass Hitler Hitler
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acr editava-s editava-see também uma r eenc eencar ar nação de Tibério, um dos mais si sinist nistrr os dos Césares. É fato sabido hoje que ele tentou adquir ir ao Dr. Axel Axel Munthe, autor de O Livro L ivro de San M ichel ichele, e, a ilha ilha d este nome, que, em tempos idos for foraa o último r eduto de Tibério, Tibério, que lá morr eu assassinado. assassinado. O Dr. Dr. Munthe se se recusou recusou a vender vender a ilha porque ele própr io acreditava ter sido Tibér Tibér io io,, o que não pa rece muito congruent e com a sua per personalidade. sonalidade. Aliás, Aliás, as especulações ocultis ocultistas tas (usemos a palavr pa lavra) a) dos líder líder es nazistas estão cheias de fenômenos psíquicos psíquicos e de buscas no passado. Goering dizia, dizia, com orgulho, que sempr sempree se encar encar nou ao lado do F ühr ührer. er. Ao tempo de d e Landulf, La ndulf, ele ele teria sido o Conde Boese, am amigo igo e confidente confidente do pr ínc íncipe ipe feiti feiticei ceirr o, e no sécul séculoo XIII fo forr a Conra C onra d de M ar bur g, amigo íntimo íntimo do bispo Klingsor, Klingsor, de War tbur g. Goebbels Goebbels,, o minis ministr troo da Pr P r opaganda nazi nazista, sta, acr editava-s editava-see Ter si sido do Eckber t de Mer an, bispo de Bamberg, no sécul séculoo XIII, que teria a pr presen esentado tado K li lingso ngsorr ao rei r ei Andr Andr é da Hungria.2 H ungria.2 Se ess essas as encarna çõ ções es estão estão certas cer tas ou não, não cabe cab e aqui discutir, mas ma s tais especulações especulações evidenci evidenciam am o interes inter esse se da queles homens pelos pelos mistérios e segredos das d as leis divinas, divinas, que pr eci ecisavam savam conhecer conhecer par p ar a melhor melhor d esrespe esrespeitar itar e burlar . Por outro outr o lado, lado, contêm contêm alguma lógica, lógica, quando qua ndo nos lembr lembr amos de cer tos aspectos aspectos que a muitos passam despercebidos. Muitos espíritos reencarnaram-se com o objetivo de infiltrarem-se nas hostes hostes daqueles que pretendem combater , seja seja para pa ra destruir destruir,, seja seja para pa ra se apossarem apossar em da or ganiz ganização, ação, sempr sempr e que esta esta detenha alguma alguma par p ar cel celaa substancial substancial de poder. Não seria de adm ira irar-se, r-se, pois que um grupo gr upo de ser ser vi vidores dores das da s trevas, com apoio ap oio das tr evas, aqui e além, fosse fosse alçado a p ostos de elevad elevadaa influência influência entre a hierar hiera r quia cristã da época, quando a Igr eja desfr desfr utava de d e incontes incontestável tável poder. O pap p apad adoo não esteve imune imune – longe longe disso - e por vár vá r ias vezes vezes caiu caiu em mãos mã os de mal disfar disf ar çados emissár emissár ios de Anticristo Anticristo.. Lembr emos outro pequeno e qua se imperceptívell pormenor. Reco imperceptíve Record rd a-se o lei leitor tor daqu daquel elaa observa ção veicul veiculad adaa por um benfeitor benfeitor espiritual que relatou haver si sido do tr açada , no mundo das tr evas, a estratégia d o sexo sexo desvairado, desvaira do, a fim de desviar desviar os humanos dos caminhos retos da evolução? Sexo transviado e magia negra são aliados constantes, ingredientes do mesmo caldo escuro, onde se cultivam cultivam a s paixões ma mais is torpes. torp es. Qua Quantos ntos não se perdera m por ai. ai.... 1 Hitle Hitlerr era austríaco. a ustríaco. Nasce Nasceuu em em 20 de abril abr il de 1889 1889,, na encantador a vil vilaa de Braunau-am-Inn, Bra unau-am-Inn, onde tamb também ém nascera nascera m os famoso famososs médiuns Wil Willy ly e Rudi Scheider. 2 Segundo Segundo apur ou Ravenscroft, esse esse Bispo Klingsor seria o CVonde de Acerr a, também tamb ém de Cápu Cápua, a, um tipo si sinist nistrr o, pr of ofundamente undamente envol envolvi vido do em magia magia negra negra e que, como como La ndulf, sécul séculos os antes, reuniu em tor no de si um cír cír culo de ad eptos que incluia incluia eminentes eminentes per sonalidades ecles eclesiásticas iásticas da época. Afirm Afirmaa , ainda ainda,, o aut or que foi nesse gr grupo upo que se se concebeu concebeu o medonho monstr o da Inquisi Inqu isição. ção. O Médium M édium do Anticristo Anticristo II Alfred Rosember Alfred R osemberg, g, o futur futuroo teórico do nazismo, er eraa então entã o o profeta do Anticristo e se incumbia de questionar os Espíritos manifestantes. Ravenscroft
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afirma que q ue teria sido sido Rosember Rosember g quem pediu a pr ese esença nça da pr ópria Besta do apocalipse ap ocalipse,, que na sua op inião(de Rovenscroft), Rovenscroft), sem dúvida domina va o cor corpo po e a alma de d e Adolf Adolf Hitler Hitler,, através atr avés das óbvias faculdades faculdad es mediúnicas deste. Essa manif ma nifest estação ação d o Anticristo Anticristo em Hitler Hitler foi assegura assegurada da por mais de uma pesso pessoa, a, além do lúcido e tranqüilo Dr. Walter Johannes Stein. Um desses foi outro estranho car áter , por nome Houston Stewart Stewart Chamb C hamberlain, erlain, um inglê inglêss que se apaixonou ap aixonou pela Alema Alemanha nha e pela causa nazista. Ravensc Ra venscrr oft classif classifica-o ica-o como como genro de Wagner e pr ofe ofeta ta do mundo panger mânico. Também Ta mbém escrevia suas teses teses anti-r anti-r acis acistas tas em tra t ra nse, se segundo gundo atestou nada menos que o eminente eminente Genera l Von Moltke, Moltke, de quem ainda diremos algo impor impor tante daqui daq ui a pouco Chamberlain Chamb erlain era cons considerad iderad o um digno suces sucessor sor do gênio gênio de Fr iederic iederichh Nietz Nietzsche sche e, segundo segundo o pr óprio Hitler, Hitler, em " Mein Kampf" Kamp f",, " um dos mais ma is adm admirá irávei veiss talentos talentos na histór histór ia do pensamento alemão, uma verdad eira mina de infor infor mações e de idéias" idéias" . Foi quem expandiu as idéias de Wagner, desvirtuando-as perigosamente, ao pregar a superioridade da raça ariana. Segundo testemunho de Von Moltke, Chamber Cham ber lain evocou evocou inúmeros inúmer os vultos vultos desencarnados da história mundial e confabulou com eles. Que era uma inteli inte ligênc gência ia invulgar invulgar,, não r esta dúvida. O s poderes da s trevas tr evas escol escolhera heram m bem b em seus emissários. Enganam-se, também, redondamente, aqueles que consideram Hitler um doido inconseqüente que tentou, na sua loucura, botar fogo no mundo. A julgar por todas essas revelações que ora nos chegam ao conhecimento, ele sabia muito bem o seu papel em todo esse esse drama. dram a. Recebeu uma fatia de poder a tr oco de certa missão muito específica. específica. No domínio do mundo, se o tivesse tivesse conseg cons eguido, uido, el ele continuar continuar ia a desf desfrr utar de posição posição " inv invejável ejável"" , como como pr êmio a um trab tr abalho alho " bem feito" feito" . Ainda Ainda bem que falhou, falhou, pois pois a amostra a mostra foi terríve terr ível. l. Como se explicaria explicaria,, sem esse esse apoio maciço de espíritos encar na nados dos e desencar desen car nados, que um jovem jovem pinto p intorr sem êxito, êxito, pobr e, abandonado abandonad o à sua sorte, sor te, r ejei ejeitado tado pel pelaa soc sociedade, iedade, tenha cons consegui eguido do montar o mais ma is tenebr tenebrosos osos instrumento instrumento de opr ess essão ão que q ue o mundo já conhe conhece ceu? u? Como se expli explicar car ia que seu par tido tenha emergido emer gido de um pequeno peq ueno grupo gru po político, político, falido falido e obscuro, senão que os Espíritos seus se us amigo am igoss o indicar indicar am como sendo sendo o pr ime imeiro iro deg d egrr au d e escada escada que o levar levar ia ao poder? poder ? Hitler Hitler ainda se apr of ofundar undar ia muito mais nos nos mistérios mistérios da sua missão missão tenebrosa. Precisava receber instruções mais específicas, e , como sabemos, tudo se arranja par a q ue assim assim seja. A hora chegar ia, no momento momento exato, com a pess p essoa oa já pr ograma da par p ar a ajudá-la. aj udá-la. Um desses desses homens chamou-s chamou-see Dietrich Dietrich Eckhar t. Sua Sua história hist ória á a lg lgoo fantástico, fantástico, mas vale a pena passar li ligei geira ra mente sobre ela, a fim fim de de entenderr mos seu entende seu pa pel junto a Hitler, Hitler, que, antes de encontra encontra r -s -see com Eckhar t, fize fi zerr a apenas a penas pr epar ativos para par a o vestibular vestibular da m agia e do ocultismo ocultismo.. Die Dietr tr ic ichh Eckha r t era er a um oficial oficial do exér exér cito, de apar ap ar ência afável e jovial e, ao mesmo tempo, no dize dizerr de Ravenscroft, Ravenscroft, " dedicado satanista, o supremo adepto adep to das ar tes e dos rituais da ma gi giaa neg n egrr a e a fig igur ur a centra l de um poderoso e amplo cír cír cul culoo de ocultist ocul tistas as – O Gr upo Thule". F oi um dos setes setes fundad fundad ores do pa rt rtido ido nazista, nazista, e, ao mor r er, intoxic intoxicado ado por p or gás gá s de mostarda , em em M unic unich, h, em dezembr dezembroo de 1923, 1923, disse, exultante:
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· Sigam Sigam Hitl H itler! er! Ele dançar á, mas ma s a mú si sica ca é minha. InicieiIniciei-oo na " Doutrina Secreta" Se creta" , abr i seus seus centr centros os de visão visão e dei-l dei-lhe os recursos recur sos para se comunicar comunicar com os Poderes. Não chorem chorem por p or mim: terei ter ei infl influenci uenciado ado a História ma is do que qualquer outro outr o alemão. alemão. Suas palavra s não são mero delírio delírio de par anóico anóico.. Há muito, nas suas suas desvair desvair ada adass pr áticas mediúnicas, mediúnicas, havia recebido " uma espécie espécie de anunciação satânica de que estava destinado destinado a p repa r ar o instr instr umento do Anticristo Anticristo,, o homem homem inspir inspir ado por Lúcifer Lúcif er par a conquistar conquistar o mundo e li lider derar ar a raça r aça ar iana à glória" glória" . Quand Quandoo Adol Adolf f Hitler lhe foi apr esentado, ele r econhec econheceu eu imediatament imediat amentee o seu homem, e disse disse parr a seus per plex pa plexos os ouvintes: ouvintes: - Aqui está aquele aq uele de quem eu fui fui apenas ap enas o pr ofeta e o pr ec ecursor. ursor. Coisas Cois as espantosas se passar am no círculo círculo ma is íntimo íntimo e secreto do Gr upo Thule, numa série de sessões sessões mediúnicas (Ravenscroft (Ravenscr oft cham chama-as, a-as, indevidamente, de sessões espíritas...), das quais participavam dois sinistros generais russos e outras figura fi gura s tenebrosas. A médium, descobe descoberr ta por certo Dr. Nemir Nemir oc ocitchitch-Dantche Dantchenko, nko, era uma pobre p obre ignora igno ra nte camponesa, dotada de var iada iadass faculdad faculdades. es. Expel Expelia ia pelo ór ór gão genital genital enormes quantidades quant idades de ectoplasma, ectoplasma, do q ual se forma forma vam cabeças de entidades materiali ma terializadas zadas que, juntamente com outra outra s, inc incorp orpora ora das na médium, m édium, transmitiam tr ansmitiam instruções ao círculo de " el elei eitos" tos".. Certa manhã de setembr setembr o de 1912, 1912, Walter Stein e seu jovem amigo Adolf Hitler subiram juntos as escadarias do museu Hofbur Hofbur g. Em poucos minutos encon encontr travam avam-s -see diante da Lança L ança de Longinus, posta, como sempr e, no seu seu estojo de desbota do veludo vermelho. Estavam ambos pr of ofundamente undamente emocionados, emocionados, por motivo motivoss diversos, é clar clar o, mas, seja se ja co como mo for, o disparad dispar ador or daq d aquel uelas as emoções emoções era a miste m isterr ios iosaa lança. Dentro Dentro em pouco, Hitl Hitler er par p ar ec ecia ia Ter pa passado ssado a um estado de tr anse, " um homem – segundo segundo Ravenscroft – sobre o qual algum espantoso encantamento mágico havia sido atirado" atir ado" . Tinha as faces vermelhas vermelhas e seus olho olhoss bril br ilhavam havam estra estranhamente. nhamente. Seu Seu corp o oscil oscilava ava,, enqua enqua nto ele pa parr ecia tomad o de inexpli inexplicável cável euforia euforia.. · Toda a sua fisi fisionomia onomia e postura – escr escr ev evee Rovenscroft, Rovenscroft, que ouviu ouviu a na r ra tiv tivaa do pr óprio Stein Stein – par eci eciam am tr ansfo ansform rmada ada s, co como mo se algum algum poderoso poder oso Espírito habitasse agora a sua alma, criando dentro d entro dele e à sua vol volta ta uma um a espécie espécie de transfi tr ansfigura gura ção maligna maligna de sua própr ia natur ez ezaa e poder. poder. Walter Ste Stein in pensou com com seus botões: botões: Estaria E staria el elee prese pr esenciando nciando uma incorpor ação do Anticristo? É difícil responder, mas é certo que terrífica presença espiritual ali estava ma is do que evidente. evidente. Inúmera s outra s vezes, vezes, em todo o decorr er de sua agitada ex existê istência, ncia, testemunhas testemunhas insuspeitas insuspeitas e desprevenidas haver iam de d e notar fenômenos semelhantes de incorporação, especialmente quando Hitler pr onunci onunciava ava dis discursos cursos importa ntes ou tomava deci decisõe sõess ma is relevantes. relevantes. Ao narr ar o fenômeno fenômeno a Ra ve venscroft, nscroft, 35 35 anos depois, depois, o Dr. Stein Stein dir ia que: ...Naq ... Naquel uelee instante em que pela p r imeira vez nos postamos juntos, de pé, ante a Lança La nça de Longinus, Longinus, par ec eceu-me eu-me que Hitle Hitlerr es estava tava em transe tr anse tão pr of ofundo undo que passava p or uma pr ivação quase completa completa de seus sentido sentidoss e um total eclipse eclipse de sua consciência. Hitler sabia muito bem da sua condição de instrumento de
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poderes invisíveis. Numa entrevista à imprensa, documentou claramente esse pensamento, ao dizer: · Movimento-me Movimento-me como um sonâmbulo, sonâmbu lo, tal como me or or dena a P r ovidênci ovidência. a. Havi Ha viaa nel nelee súbitas e tempestuosas tempestuosas mudanças m udanças d e atitude. De uma p lacidez fria fria e meditativa, explodia, de repente, em cólera, pronunciando, alucinadamente, uma torr ente de palavras, palavr as, com emoção emoção e impacto, espec especialmen ialmente te quando qua ndo a conve converr sa enveredava envered ava pelos temas políticos políticos e ra ciais. Stein Stein presenci pr esenciou ou cenas assim no velho café em em que costumava costuma va encontr ar -se com seu amigo, em Viena, ali por vol volta ta de de 1912/1913. Passada a explosão, Hitler recolhia-se novamente ao seu canto, como se nada tivessee ocor tivess ocorrr ido. Naqueles Naqueles estad estados os de exaltaçã exaltação, o, transforma tra nsformava-se va-se o seu modo de falar fal ar e sua pa lavr a a lcançava a s culmin culminâncias âncias da eloqüência eloqüência e da conv convic icção. ção. Era Er a como se um poder p oder magnético a elas se acrescentasse, de tal for for ma que ele ele facilmente dominava seus ouvintes. Seus próprios companheiros notariam isso mais ma is tar de, em vár vár ias opor oportunidades. tunidades. · Ao se ouvir ouvir Hitler – escreveu Gr egor Str asser asser,, um ex-nazista ex-nazista – tem-se a visão visão de de alguém algué m capa z de liderar liderar a huma nidade à glória. Uma luz luz apar ece numa janel j anelaa escura esc ura . Um homem com um bigode cômico cômico tra nsf nsforma orma -s -see em a rca rcanjo. njo. De De repente, o ar canjo se despr despr ende e lá está está Hitle Hitlerr se sentad ntad o, banhado em suor, com os olhos olhos vidrados. Tudoo for Tud for a muito cuidadosa cuida dosamente mente planeja do e executa executado, do, inclusi inclusive ve com os sinais identificadores, para que ninguém tivesse dúvidas. Nas trágicas sessões mediúnicas mediúnic as do Gr upo Thule, fora fora anunciado que o Anticristo se manifestar manifestaria ia depois que seu instr instr umento pa ssasse por uma ligeira cr ise de cegueir cegueir a. Isto se daria ali por volta de 1921, e seu médium teria, então, 33 anos. Aos 33 anos de idade, em 1921, depois de recuperado de uma cegueira temporá r ia, Hitler Hitler a ssu ssumiu miu a incontestável incontestável lideran liderança ça do Pa rt rtido ido Nacion Nacional al Socialista, Soc ialista, que o levar levar ia ao poder pod er supr emo na Alema Alemanha, nha, e, quase, no mundo mundo.. De De tanto tan to investigar investigar os mistér mistér ios e segr segr edos da histór ia universal, universa l, em conexão com os poder es invisí invisíveis veis,, Hitler Hitler se convenceu convenceu de realidad r ealidades es que escapa m à ma ioria dos d os serr es humanos. A história se história é r ealmente o reflexo reflexo de uma disputa entre a so sombr mbr a e a luz luz,, repr es esentada entadas, s, respectivamente, respectivamente, pelos pelos Espíritos que desejam desejam o poder a qualquer pr p r eç eçoo e por aqueles aqueles que quer quer em implantar implantar na Ter r a o rei r eino no de Deus Deus,, que anunci an unciou ou o Cr ist isto. o. Hitler sabia, por exemplo, que os Espíritos trabalham em grupos, segundo o seus interr es inte esses ses e por isso se se ree r eencar ncar nam tamb também ém em gr upos, enquanto seus companheiros permanecem perm anecem no mundo espiritual – na sombr a ou na luz luz,, confo conforr me seus propósitos – apoiando-se mutuamente. Não é à toa que Göering e Goebbels, como vimos, reconhecia reconhecia m-se como como velhos velhos compan heiros de Hitler . Este, por sua vez,, estava vez estava conv convenc encido ido de que um grupo enorme de Espíritos, E spíritos, que se encar encar nar a no século século IX, volta voltarr a a encar na na-s -see no século século XX. XX. O notável notá vel episódio episódio ocorr ido com o eminente eminente Genera l Von Von Moltke par ec ecee confirma confirma r ess essaa idéia. Vamos r eco ecorr dá-lo dá-lo,, segundo segundo o r el elato ato de d e Ravenscroft.
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Foi ainda na Pr P r imei imeira ra Guerr a M undial. No imenso imenso e tr trágico ágico tabuleiro tabuleiro de xadr xadr ez em que se tr transfo ansforr mar a a Eur opa, havia um plano militar militar sec secrr eto, sob o nome nome de Plano Schlieffen, que previa a invasão da França através da Bélgica, antes que a Russia estivesse estivesse em condições de entrar entr ar em ação. açã o. Helmuth Helmuth Von Moltke era er a Chefe Ch efe do E stado-Maior do E xé xérr cito Ale Alemã mão, o, sob sob o Kaiser. K aiser. Coube-lhe Coube-lhe a r espons esponsab abil ilidade idade de introduzir algun algunss aper fe feiç içoamentos oamentos no plano plano e aguar a guar dar o momento de pô-lo pô-lo em ação, se e quando necessário. O momento chegou em em junho de d e 1914. 1914. Jogava-se a sorte da d a E ur opa. Von Moltke passou pa ssou a noite noite em clar clar o, na sede do Alto Alto Comando, Coma ndo, tomand o as providênci pr ovidências as de última últi ma hor a pa ra que o plano plano entrasse em ação imediatamente. Estudava ma pas, expedia ordens, or dens, conferenciava conferenciava com seus ofi oficiais. ciais. O destino de sua pátr p átr ia estava em suas mãos mã os e ele sabia disso. No auge da ativi at ivida da de, o eminente Genera l per deu os sentidos sentidos sobre a mesa de tr ab abalho alho.. Par ec ecia ia Ter tido um enfar enfar te. Chamar Cham ar am um médico, enquanto seus camar ada s, muito apreensivos apreensivos depositavam deposi tavam o seu corpo no sofá. Nenhuma Nenhuma doença foi diagnosti diagnosticada cada.. Na ver ver dad dade, e, Von Moltke Moltke estava em tr anse. Sua metódica metódica e b rilhante intel inteligê igênci nciaa não nã o pr evi evirr a a interfe interferr ênci ênciaa da d a mã o do destino, como como diz Ravenscroft. Ou seria a mã mãoo de Deus? Deus? J ulgouulgou-se, se, a pr incí incípio, pio, que o poderos poder osoo Genera l esti estivess vessee morr endo. Mal se percebia sua r espi espirr ação e o coração cora ção apenas batia o nece necessário ssário par a manter mant er a vida; olhos olhos aber tos vagavam, apagados, de um um lado par a outro. O eminente Gener Gener al Helmuth Von Moltke Moltke estava experimentando uma crise espontânea de regressão r egressão de memória, dur ante a qual em vívidas vívidas imagens que se se desdobr ava m diante dian te de seus seus olhos olhos espir espirituais, ituais, ele ele se viu viu como um dos Papa s do século sé culo IX, IX, Nic Nicol olau au I, o Gr ande, que a Igreja canoniz canonizou. ou. Há estra nhas " co coinci incidênci dências" as" aqui. Segundo Segundo os histor historiadores, iadores, Nicol Nicolau au a sce scendeu ndeu a o trono tr ono papal pap al mais ma is por inf influê luênci nciaa do Imper I mperador ador Luis II do que pela vontad vontadee do cle clerr o. Lembr ase o leitor leitor de d e que Luiz II foi o mesmo que pr p r otegeu o incr incr íve ívell Landulf, Land ulf, pr íncipe de Cápua Cá pua?? E que La nduf, um milênio milênio depois, ser seria ia Adolf Hitler? Nic Nicolau olau foi foi um papaa enérgi pap enér gico co e br il ilhante. hante. Gover nou somente nove anos incompletos, incompletos, de 858 a 867, mas teve de toma r decisõess momentosas e que exercer a m pr ofunda influência decisõe influência na História . Foi no seu seu tempo que se definiu definiu mais nitidamente nitidamente a tendênci tendênciaa separa sepa ra tista entre a s igrejas do ocidente e a do oriente. Foi ele ele quem elevou elevou a novas culminâncias a doutr ina da plenitude pleni tude do poder pa papal. pal. Seg Segundo undo seu pensamento, pensamento, o imper imper ador era apenas um delegado, incumbido do poder civ civil il.. Enqua nto essas vivências vivências desfilavam desfilavam diante dia nte de seus olhos, olhos, Von Von Moltke, ainda estendido no sofá, sofá, vivia a cur iosa experiência de estar situado entre duas vidas; sepa separa ra das por mil anos. Em torn t ornoo dele, dele, entre as a s ansiosas figura figura s de seus genera is, ele identific identificava ava alguns de seus antigos antigos car deais e bispos. bispos. Uma da s personal per sonalidades idades que ele também identificou identifi cou naquele naq uele desdobr am amento ento foi a de seu tio, o il ilustr ustree Mar Ma r echal- deCamp o, também chama do Helmuth Von Von Moltke, o maior estrategis estr ategista ta d e sua sua época e que lutou lutou na guerr a de 1870. For Foraa também ta mbém uma das poder osas figu figurr as medievais, o Pa Papa pa Leão IV, I V, o chama do pontíf pont íficeice-sol solda dado, do, que orga nizou a defesa defesa de Roma e comandou seus próprios exércitos. Outra figura identificada foi o
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Gener al Von Schlief Schlieffen, fen, aut or do famoso plano p lano Schlief Schlieffen, fen, que tamb ém experimentar expe rimentar a as a s culminâncias culminâncias do poder p apa l, sob sob o nome de Bento II. Ao despertar de sua singular experiência com o tempo, o General Von Moltke estava abalado ab alado até à s ra íz ízes es de seu seu ser. Caber ia a el ele, e, um ex-Papa, ex-Papa, deslanchar deslanchar todo aquele plano de destruição e matança? Se não o fizesse, o que aconteceria à sua então pátr ia? Di Dizz Ravenscr Ravenscr of oftt que, q ue, após se refor refor ma mas, s, Von Von Moltke escreveu escreveu minucioso relato da quela experiência exper iência notável. Também Tamb ém ele se deixou envolve envolverr pelo misterioso fascínio fascínio da Lan L ança ça de Longinus, L onginus, que certa cer ta vez visi visitou tou em companhia compa nhia de d e outro Gener G eneral, al, seu seu amigo; am igo; e, segundo o escr escritor itor inglês, inglês, conseguiu conseguiu apr eender o verd verdad adei eiro ro sentido e impor impor tância daq uel uelaa peça, " co como mo um poderoso símbolo apocalíptico". Acreditava ele que se dever dever am à sua pr ópria atitude negativa, negativa, como Nic Nicol olau au I , em r elação ao intercâmb inter câmbio io com com o mundo mund o espir espir itual, os os trá gicos desenganos que se sucedera suc edera m na H is istória tória subseqüente, a começar pela sepa separr ação da cr is istand tandade ade em duas e o progress pr ogressivo ivo ab abandono andono da rea reallidade espiritual em em favor das d as doutrinas materiali ma terialistas, stas, que " virtualmente aprisionar aprisionar am a criat criatura ura no mundo fenomê fenomênic nicoo da medida, medida , do númer o, do peso, peso, tornando a pr p r ópria existênci existênciaa da alma humana objeto de dúvida dú vida e deba te" (Ravenscroft). Por iss issoo tudo, ao se se er er guer do sofá, Von Moltke Mol tke er er a outra cr iatura. Como explicar tudo aquilo aos seus companheiros? Que decisões tomar agora, na perspectiva do tempo e dos lamentáveis enganos que havia cometido no passado, em pr ejuí ejuízo zo do cur cur so da História? Par ece, no entanto, que não dispunha dispunha de de alternativa. alternat iva. Como Longinus, Longinus, tinha tinha de pr aticar um ato de apar ap ar ente viol violênc ência, ia, par a contorr nar uma cr uel conto ueldade dade ma ior. Tudo continuo continuouu como fora fora planejado, mas o Chefe do EstadoEstad o-Ma Ma ior nã o continuou como como fora. fora . Aliás, Aliás, ao ser elevado àquela àq uela posição pela sua inesgo inesgotável tável e indiscutível indiscutível cap capacida acidade de pr ofi ofissi ssional, onal, houve dúvidas, em virtude do seu tempera mento meditativo meditativo e tra nqüilo nqüilo.. Seria r ealmente um bom Gener al no momento de cr ise que exigisse exigisse decisões decisões dr ástic ásticas? as? Er E r a o que se per per guntavam seus adversár ios ios,, mesmo mesmo r ec econhec onhecendo endo sua enorme a utorida utoridade de técnica. técnica. Ao se retira r do comando, diz Ravensc Ravenscrr of oftt que ele era um homem ar r asado, porque porq ue mais do que nunca nunca estava consciente consciente da tr agédia de viver viv er num mundo em que a vio viollênci ênciaa e a mat matança ança par p ar ec eciam iam ser os únicos únicos instrumento ins trumentoss capazes capazes de " des despertar pertar a humani humanidade dade pa ra as r eal ealidades idades espirituais". Após a sua dese d esencar ncar naçã nação, o, em 1916, 1916, com com 68 anos de idade, idad e, Von Moltke passou pa ssou a transmitir tr ansmitir uma série de comunicaçõe comunicaçõess atr avés da mediunidade de sua esposa Elizaa Von M oltke. Ah! Eliz Ah! que documento notá vel deve ser esse! Foi numa dessas mensagens mensage ns que o E spírito do antigo a ntigo Chefe Chefe do EstadoEstad o-Ma Maior ior inform informou ou que o Führ er do Tercei Ter ceirr o Reich Reich seria Adolf Hitl Hitler, er, àquela época um obscuro e a gi gitad tadoo político, aparentemente sem futuro. Foi também ele que, em Espírito, confirmou a a ntig ntigaa encar nação de Hitler como Land ul ulff de Cápua, Cápua , o terríve terr ívell mágico mágico medieval mediev al que vinha agora a gora r epeti epetirr , nos cír cír cul culos os mais fechados fechados do P ar tido, os r ituais de magia negra, cujo conhecimento conhecimento tra zi ziaa nos escaninho escaninhoss da memória integral. Falltava Fa tavam m ainda algumas peças impor impor tantes par a consol consolidar idar as conquistas conquistas do jovem jo vem Hitler Hitler , mas todas elas apa r ece ecerr iam no seu devido devido tempo e executar executar iam as as
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tar ef efas as par a as quais haviam haviam sido rigor rigor osamente pr ogram ogramad adas as nos tene tenebr br oso ososs domínios domíni os do mundo espiritual inferior. inferior. O General Er ic Ludendorff seria seria uma delas. Von Moltke identificou-o identificou-o com outr o pap a medieval, m edieval, que governou governou sob o nome de J oão VIII , que Ravenscroft classif classific icaa co como mo " o pontífice pontífice de mais negra memória que se conhec conhecee em toda a his histór tória ia da Igreja Romana Romana,, que, como como amigo de Landulf de Cápua, ajudou-o nas suas conspirações no século IX". Novamente, sob as veste vestess de Er ic Ludendor ff ff,, o antigo Pap Papaa dar ia a mão mã o par a alçar L andu andullf (agora Adol Adolf) f) ao poder. Outr o elemento elemento importa nte, nessa nessa longa e pr of ofunda unda reinic reiniciação iação de Hitl H itler, er, foi foi Karl Ka rl Haushof Ha ushofer, er, que, no dizer dizer de Ra ve venscroft, nscroft, " não apenas a penas sentiu o hálito hálito da Bes Besta ta Apocalíptica 3 no controle do ex-c ex-cab aboo demente, mas tamb ta mbém ém buscou, conscientemente consci entemente e com com ma li ligna gna intenção, ensinar a Hitler como desat r el elaa r seus poderes contr contr a a huma nidade, na tentativa de conquis conquistar tar o mundo" . É um tipo tipo estra nho e mefistofél mefistofélico ico esse esse Haushofer, mas, ma s, se fôs fôssemos semos aqui estuda r todo o elenco el enco de extr extravagant avagantes es personalida personalidades des que cercar am Hitl Hitler, er, seria pr p r ec eciso iso escrever outr o livro. livro. Diz, Diz, por porém, ém, Ravenscroft Ravenscr oft que foi foi Haushofer quem despert d espertou ou em Hitler Hitler a consciênc consciência ia par pa r a o fato de q ue operavam opera vam nele as motivações motivações da " Pr incipalidad incipalidadee Luciferina Luciferina " , a fim fim de que " ele pud pudesse esse tor na-se veícul veículoo consciente consciente da intenção maligna no século vinte". (destaque do autor). Vejamos mais um episódio. Em 192 1920, 0, er er a tão t ão pa tente, atr avés da Al Alemanha, emanha, essa expectativa expectativa messiânica, messiânica, que foii lan fo lançado çado na Univ Univer ersidad sidadee de Munich um concurso de ensaios sobr sobr e o tema tema seguinte: se guinte: "Como " Como deve ser ser o homem que liderar á a Al Alemanha emanha de volta volta à s culminâncias de sua glór glór ia? ia?"" O vultoso pr êmio em dinheiro foi foi oferecido oferecido por um milionár mili onár io alemã alemã o residente no Br Br asil (nã (nãoo identific identificad ad o por Ra vensc venscrr oft) e quem o ganhou foi um jovem jovem chama cha mado do Rudolf Rud olf Hess que, em tempos futur futur os, seria o segundo homem da hier ar quia na zis zista ta!! Sua concepção desse messias político político guarda notáveis similitudes com a figura do Anticristo descrita nos famosos (e falsos)) " Pr otocol falsos otocolos os do Siã Siã o" , segundo segundo Ravenscroft. Ravenscr oft. Consta que qu e Hitler Hitler considera va Rudolf Rud olf Steiner, o místico, místico, vidente vidente e pensador austr íaco como seu seu ar a r quiinimigo. Segundo Se gundo infor infor ma Ravensc Ravenscrr of oft, t, Steiner, Steiner, em desdobra desdobramento mento espiritual, penetra penetra va, conscientemente, consci entemente, os ma mais is secretos secretos e desvaira dos encontros, onde se pr atica aticavam vam r ituais atr oz ozes es para conj conjur ur ar os poder poder es que sustentavam sustentavam a negra falange empenhada no n o domínio domínio do mundo. Que anda r am muito perto dessa meta, não resta dú vi vida. da. Conheciam Conhec iam muito mu ito bem a técnica técnica do assal a ssalto to ao poder sobre o homem, atr avés do pr óprio homem. Hugh Tr evo evorr -Ro -Roper per,, no seu livro livro " The La st Days of of Adolf Adolf Hitler" Hitl er" , tra nsc nscrr eve uma frase fr ase do Führ er, que diz o segui seguinte: nte: Não vim vim ao mundo par a tor nar mel melhor hor o homem, mas para par a utiliz utilizar ar -me de suas suas fraq uez uezas. as. Estava determinad o a cumprir sua missão missão a qualquer pr preço eço.. - J ama is capitularemos – disse, cert certaa vez, r epetindo o mesmo pensament o de sempre. sempr e. – Não. Nunca. Poderemos Poder emos ser ser destruídos, mas, se se o for for mos, arr astar emos o mundo conosc conoscoo – um mundoo em cha mund chama mas. s. Muito bem. É tempo de concluir concluir.. Por exemplo, o que
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aconteceu com a Lança de Longinus? aconteceu Longinus? Conti Continua nua no Museu de Hofburg, em Viena, par a onde foi foi reconduzida reconduzida ap ós novas novas aventuras. Pr imei imeirr o, Hitler Hitler tomou posse posse dela, ao invadir invadir a Austria, em 1938 e lançou-a lançou-a par a a Alema Alemanha, nha, cercada de tremendas tr emendas medidas de segur segurança. ança. Lá fico icouu ela ela em exposição, exposiç ão, guar da da dia d ia e noite, pelo peloss mais fiéis fiéis nazistas. Quand o a situação da guerr a começou a degenera degenera r par a o lad ladoo alemão, alemão, constr constr uiuuiu-se se secretís secretíssi sima ma e inviol invi olável ável forta forta lez ezaa subterr subt err ânea par a guard gua rdá-l á-la. a. Apenas meia dúzia de elevada elevadass autor idades do governo governo sabiam do plano. Uma Uma porta p orta falsa de gara ge gem m disfar disfar çava a entra da dess dessee vasto e sofis sofisticado ticado cofre-f cofre-forte, orte, em Nür emberg, que o Führ er ordenou fosse defendido até à última gota de sangue. Quando se tornou evidente que o Terceiro Reich se desmoronava de fato, ante o avanço implacável das tropas tr opas aliadas, Himmler Himmler achou que a Lança L ança de d e Longinus Longinus precisava de um abr igo alternativo. Uma série de pr ovi ovidênci dências as foi pr opaganda , com com uma remoção fictíci fictícia, a, par a um ponto não identifi identificado cado da Al Alemanha emanha;; e outra , verd verdadeira adeira , sob sob o véu do mais fechado fe chado segredo, par a um novo esconderijo, esconderijo, onde o talismã talismã do d o poder fic icar ar ia a salvo dos inimigos inimigos do nazismo. Por uma dessas misteriosas r azões, no entanto, entant o, um dos cinco ou seis seis oficiais oficiais nazistas nazistas que q ue sabiam do segredo, ao fazer a lista das da s peças que deveriam se serr r emov emovidas, idas, menciono mencionouu a Lan Lança ça de M aur iti itius, us, aliás, aliás, o nome nome oficial ofi cial da peça. p eça. Acontece que, entre as a s peças histór histór icas do Reich, ha havia via uma r elí elíquia quia de d e nome par eci ecido, do, ou ou seja, seja, " A Espada de d e Maur itiu itius" s" , e es esta ta foi a peça tr anspor ansportada tada , e não a La nça de Longinus. Longinus. Na Confusão que se seguiu, ninguém ma is deu pelo engano, e o oficial oficial que o cometeu, um cer to Willi Liebel, suicidou-se suicidou-se pouco antes d o colapso total tota l do Reich. A essa essa altura, Nürember g não er er a mais ma is que um monte de ruínas e, por outr o estranho jogo de " co coinci incidênci dências" as" , um soldad soldad o amer ic icano. ano. Perambulando Pera mbulando pelas r uínas, desco descobr br iu um túnel que ia dar em duas por tas enormes de aço com com um mecanismo mecan ismo de segred segredoo tão imponente como o da dass ca ca sas-f sas-for ortes tes dos gra ndes bancos mundiais. Al Alguma guma coisa coisa importa nte dever dever ia encontr encontr ar -s -see atr ás daquel da quelas as portas. por tas. E assim, às 14h10m do dia 30 de a br il de 1947, a legítima legítima La nça de d e Longinus passou pa ssou às mãos do exército amer icano. Naquele mesmo dia dia,, como como se em cumpr imento de misterioso desígnio, Hitler suicidou-se suicidou-se nos subter r ân âneos eos da Chancelaria, em Be Berr lim. Como ficou ficou dito atr ás, a L ança de Longi L onginus nus encontr encontr a-se novamente novamente no M useu Hofburg, em Viena. Viena. Estar á à es espera pera de alguém que venha venha novamente disputar disputar a sua posse posse par a domi dominar nar o mundo? Vejamos, Vejamos, par a encer encer ra r, algumas algumas considerações cons iderações de ord ordem em doutrinár ia. Have Ha verr á mes m esmo mo a lgum poder mágico ligado ligado aos chamados chamad os talismãs? talismãs? Questi Qu estionados onados por Al Alllan K ar dec ( pergunta perguntass 551 a 557), 557), os os Espíritos trata ra m sumar iamente da questão, ensi ensinando, nando, porém, que " Não há palavr a sacr amental nenhuma, nenhum nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porq uanto estes só só são atr aídos pelo pelo pensamento e não pelas coisas coisas mat eriais" . Continuando, porém, a linha do seu pensamento, Kar dec insis insistiu, tiu, com com a per pergunta gunta 554,, formulada 554 formulada da se seguinte guinte maneir maneir a:
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· Não pode aquele que, com ou sem sem razã r azão, o, confi confiaa no que chama cham a a vir tude de um talismã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua at ua é o pensamento p ensamento,, não pa ss ssando ando o talismã talismã de um u m sinal que apenas lhe auxilia auxil ia a conce concentr ntração? ação? · É verda de - respondem os Espír Espír itos – mas da pur purez ezaa d a intenção e da elevação elevação dos sentimento sentimentoss depende a natureza nat ureza do espírito que é atr aído. Os destaques são são meus e a resposta à per gunta 554 prossegue, prossegue, abor dand o outr outr os aspectos que não vêm ao caso tr ata atarr aq aqui. ui. Nota-s Nota-se, e, porém, que os espíritos espíritos confirma conf irmarr am q ue os chama chamados dos talismãs talismãs servem de condensad condensadores ores de energia e vontade, e podem, portanto, servir d e suporte ao p ens ensamento amento da quel quelee que deseja atr air companheiros desencarna desencarna dos para par a a judá-l judá-loo na reali r ealização zação de seus seus inte interr es esses ses pessoais. Disse Di sserr am mais: que os Espíritos atr aídos estar estar ão em sintonia sintonia mora m ora l com com a quele queless que os buscam, buscam , ou seja seja,, se as intenções intenções e os sentimentos sentimentos for for em bons, poder ão acudir Espíritos bondosos; se, ao contrário, as intenções forem malignas, virão os Espíritos inferiores. Por toda pa rt e, no livro livro de Tr evo evorr Ravensc Ravenscroft, roft, há referências referências r epeti epetida dass de que duas or dens de Espíritos estão estão ligada ligadass à mística mística da d a Lança L ança d e Longinus: Longinus: os da luz e os das tr trevas, evas, segundo segundo a s intenções de quem q uem os evoca. Além Além disso, é precis pr ecisoo lembr le mbr ar que os objetos materiais guarda m, por milênio milênio a fora , certa certass pr opriedad es ma magnét gnéticas, icas, que preservam a sua história. Essas propriedades estão hoje cientificamente estudadas e classificadas como fenômenos fe nômenos de psicometria, psicometria, tão bem obse obserr vados, entr entree outros, por Er nes nesto to Bozzano. Méd iuns psicômetr Médiuns psicômetr as, em contato com objetos, conseguem conseguem r ever, às vezes vezes com notável niti nitidez, dez, cenas que se desenrolara desenrolara m em tor no da peça de ferr o deve estar estar altam ente magnetiz ma gnetizad adaa pelo p eloss acontecimentos de que foi testemunha, desde que foi foi forjada alhures nos tempos bíblicos, passando pelo momento do Calvário, diante do Ma nso Rabi agonizante, agonizante, até que Hitl H itler er a perd eu em abr il de 1945 1945.. Seja Seja como forr , a peça r eúne em torno de si uma longa e trá gi fo gica ca história, tão fascinante fascinante que tem incendiado, atr avés dos séculos séculos,, a imaginação imaginaçã o de muitos homens poder osos e desatado muitas paixões paixões nefanda nefanda s. E, como expli explicar caria ia os Espíritos a Ka rd rdec, ec, não é a Lança por si mesma que move os acontecimentos, é o pensamento dos homens que se concentr concentr am nela e querem quer em a todo pr p r eço fazer fazer valer o poder que se lhe lhe atr ibui. Nis Nisso, so, ela é realmente um talismã. talis mã. Ainda Ainda uma palavra pa lavra antes de encerr encerr ar . É cer cer to que Hitler Hitler foi médium médium dedicado e desassombr desassombr ado de d e tremendos poderes das tr evas. Esses irmã os desar vora dos, que se demor am am,, por milênios milênios sem sem conta, conta , em caligi caliginosas nosas regiõe r egiõess do mundo espir espir itual, por ce cerr to não desisti desistirr am d a aspir ação de conquistar conquistar o mundo e expulsar a luz para sempre, se possível. Tudo farã o par a obter esse galardã o com com o qual sempre sonhara m, muito muito embora embora a nós outros não nos assista assista o dir ei eito to de duvidar de que lado ficar ficar á a vitó vitórr ia final. final. Nessee ínterim, por ém valer-se Ness valer -se-ão -ão de todos tod os os meios, meios, de todos os processos, par a alcançarem seus fins. fins. É clar clar o, também, que nã o se empenham a penas no setor
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político-militar, por exemplo como Hitler, mas, também procuram conquistar organizações sociais e religiosas que representem núcleos de poder. É evidente a obra maligna e hábil que se realizou com a Igreja, infiltrando-a em vár ias oportunidades oportunida des e em vár ios pontos geog geogrr áfi áficos cos,, mas sempr e nos altos escalõess hierár escalõe hierá r quicos, de onde melhor p odem influenciar influenciar os acontecimentos e a pr ópria teol teologi ogia. a. O movi movimento mento espírita espírita pr preci ecisa sa estar atento a essas investidas, investidas, pois é muito apurada apur ada a técnica técnica da inf infil iltra tra ção. O lobo lobo ader e ao reba nho sob sob a p el elee do manso ma nso cordeiro; cordeiro; el elee não pode dizer dizer que q ue vem vem destr uir, nem pode apr ese esentar ntar -se como inimigo; inimigo; tem de apa r ece ecerr com um sorr iso sedutor, sedutor, de a miz mizade ade e modésti mod éstia, a, uma atitude de d esi esinteresse nteresse e dedicação, dedicação, um dese desejo jo de servi ser virr fra fraterna terna lmente, sem sem condiçõess e, inicialmente, condiçõe inicialmente, sem disputar d isputar posiçõ posições. es. Muita s vezes, vezes, esse essess emissár emissár ios das sombr as nem sab em, conscie conscientemente, ntemente, que estão ser ser vi vindo ndo de instrumentos aos amigos da reta guar guarda. da. A sugestão sugestão póshipnótica hipnóti ca foi muito muito bem a pli plicada cada por Espíritos altamente treinados na téc técnica nica da manipul ma nipulação ação da mente alheia. alheia. É a util utiliz ização ação da d a fra queza humana de que falava falava Hitler. A estratégia é brilhantíssima e extremamente sutil, como, por exemplo, a da " atuali atualizaç zação" ão" e da " revi revisão" são" das obra s básicas básicas da Codific Codificação, ação, a da cr iaç iação ão de movimentos par pa r alelo alelos, s, o envol envolvimento vimento de figur figuras as ma is destacadas destacad as no movimento em ardilosos processos de aparência inocente ou inócua. Estejamos atentos, porque os tempos são chegados e virão, fatalmente, vigorosas investidas, antes que chegue chegue a hora final, numa tentativ tentat ivaa ú ltima, desesperad desesperad a, par a a qual valer valer á tudo. Muita a tenç tenção. ão. Quem suspeitaria de Adolf Adolf Hitler, Hitler, quando q uando ele compa comparr ec eceu, eu, pela pr primei imeira ra vez vez,, a uma reunião de meia dúzi d úziaa de d e modestos dirigente dirigentess do Par tido dos Tr abalhadores abalhadores??
A grande Alemanha, um sonho esotérico Entrevista com Giorgio Galli a respeito das raízes ocultistas ocultistas do nazismo, que estão entre as fontes da idéia de que o “espaço vital” vital” do Terceiro Reich deveria chegar até os Urais. U rais. Um aspecto pouco estudado pelos historiadores, do qual se voltou a falar depois da queda do muro de Berlim de Paolo Mattei
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O professor Giorgio Galli não se considera apto a avaliar o esoterismo “por dentro”. Mas é um reconhecido estudioso do tema. A posição que qu e assume, em suas palavras, “é a de um historiador e politólogo que considera que a cultura esotérica se entrelaça com a historiografia historiografia e as ciências políticas mais do que essas disciplinas discip linas consideraram até hoje”. Foi também com esse posicionamento que estudou a história do Terceiro Reich, publicando o resultado de seu trabalho num livro de Hitler e il nazismo magico. Le compon enti 1989 que se tornou famoso: Hitler esoteriche del Reich millenario (Milão, Rizzoli). Galli enxerga coincidências significativas no ano de 1989: é o centenário do nascimento de Hitler, mas também o bicentenário da Revolução Francesa. Como explica no prefácio à segunda edição do livro, “esse ano de 1989 entraria para a história graças graças à revolução no n o Leste: exatamente um século depois do nascimento do Führer, caía o muro de Berlim, premissa de uma Alemanha novamente unida, potência hegemônica hegemônic a na Europa”. Depois de quinze anos e de tantos fatos, depois da tragédia de 11 de setembro de 2001, 200 1, estopim para guerras que continuam até hoje, a história de violência e morte da qual Hitler e o nazismo foram protagonistas continua a suscitar perguntas inquietantes, e a impor-se como parâmetro para medir a violência violência e a morte que qu e todos os dias d ias se espalham pelos lugares do mundo martirizados pelos conflitos. O possível substrato ocultista, mágico e esotérico do nazismo desperta o interesse de muita gente. A televisão tratou do tema várias vezes, e neste último ano ao menos men os dois livros tiveram razoável difusão na n a Itália de Giorgio Galli (Marco Dolcetta, Nazionalsocialismo esoterico , Roma, Cooper Castelvecchi, 2003; Mel Gordon, Il mago di Hitler. Eric Jan Hanussen: un ebreo alla corte del Führer , Milão, Mondadori, 2004). Dirigimos algumas perguntas ao historiador, autor, entre outros ensaios sobre esoterismo e política, de La politica e i maghi (Milão, Politica ed esoterismo es oterismo alle soglie del 2000 (Milão, Rizzoli, 1995), Politica Rizzoli, 1992) e Appunti sulla new age (Milão, 2003), obra na qual analisa esse movimento cultural a partir também também de documentos doc umentos pontifícios.
No alto, um cart az das das SS (Schutz-Staffeln, “ Esquadrões de Proteção”), com a estilização rúnica da sigla. Os símbolos rúnicos for am estudados por Guido von List, um esoterista que foi referência para Adolf Hitler (embaixo) nos anos de sua formação intelectual
Em seu ensaio sobr sobr e o Nazismo mágico, o senhor senhor identifica identifica uma u ma “ponte esotérica” esotérica” entr e a Inglaterr a e a Alemanha, Alemanha, entre teorias e socieda sociedades des esotéricas e ocultistas ocultistas pr esentes nas duas nações na ções na passagem do século século XIX par a o XX. Essa ponte chegar chegar ia até at é os fundadores fundad ores do nazi na zismo. smo. Como ser seria ia isso? isso? GIORGIO GIORGIO GALLI: GALLI: Entre o final do século XIX e o início do século XX, as tradições esotéricas ganharam novo vigor tanto na Alemanha quanto na Inglaterra. Efetivamente, Efetivamente, uma “ponte esotérica” es otérica” entre os dois d ois Estados, a ponte da d a Ordem Rosa-cruz, remonta já ao século sécu lo XVII, inserida no quadro de uma cultura ocultista que não foi estranha à Guerra dos Trinta Anos, que devastou a Alemanha. Nas últimas décadas do século XIX, as as relações entre os grupos
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esotéricos ingleses e alemães recobram sua força, e estabelecem-se laços estreitos entre pessoas influentes - baseados numa concepção concepç ão “mágica” da realidade -, laços que se transmitem por algumas gerações. Há também elementos inquietantes nessa reconstituição. Um deles consiste na chamada “magia sexual”, ou seja, a conquista de poderes “especiais” derivados de práticas sexuais: em 1888, ano seguinte ao da fundação da Hermetic Order of the Golden Dawn, Londres foi agitada por uma série de crimes c rimes sexuais, cometidos por p or Jack, o estripador. O mistério a respeito dele dura até hoje. ho je. Alguns personagens e algumas relações marcam significativamente significativamente essa reimersão da cultura cu ltura esotérica na Europa, como o encontro, em Londres, entre o ocultista francês Eliphas Levi, pseudônimo bíblico de Alphonse-Louis Constant, Cons tant, um ex-seminarista que que depois dep ois se tornou revolucionário revolucio nário em Paris em 1848, e Edward Bulwer-Lytton, que teria um papel crucial no desenvolvimento da sociedade Rosa-cruz na hermética Golden Dawn. Depois de várias peripécias, entre atividades políticas e ocultistas, Levi escreveria um livro, A raça vindoura: nele, o autor fala do “Vril”, “Vril”, a forma de energia que viria a dar o nome no me a uma sociedade que, ao lado da atividade do fundador do Instituto de Geopolítica G eopolítica de Berlim, Karl Haushofer, forneceria forneceria uma contribuição fundamental para a elaboração da ideologia nazista, no que diz d iz respeito à idéia idé ia de raça ariana ariana e de “espaço vital”, o Lebensraum. Qua l é o pr ecedente cultur cultur al e quais são as teorias comuns a esses grupos? gr upos? GALLI: Em primeiro lugar, uma concepção segundo a qual a história que conhecemos é apenas uma parte da história da humanidade. Só algumas elites de iniciados conhecem “toda” a história. A história antiqüíssima de civilizações puras e incorruptas. Esse saber e esses conhecimentos, dos quais é possível haurir mediante práticas e ritos ocultistas, transmitem um poder particular aos iniciados, que devem desemp enhar também um papel político para administrar administrar o futuro de uma humanidade decaída cujos cu jos dotes e características perdidos co m o tempo é preciso restituir. Os componentes dessa sociedade se consideram depositários de uma antiga sabedoria primordial, que se manifesta manifesta muitas vezes veze s em ritos ri tos particulares. Um fato interessante é que alguns adeptos de grupos esotéricos ocupam funções também nos serviços secretos de seus países. Um personagem chave, nesse sentido, é o alemão Theodor Reuss, da sociedade socied ade ocultista Ordo Templi Orientis, mestre do inglês Aleister Crowley. Crowley, também mestre mestre do ocultismo e ao mesmo tempo agente do serviço secreto inglês, no final do século XIX adere à célebre Golden Dawn uma derivação, como eu já disse, da d a Sociedade Rosa-cruz - e depois depo is funda uma seção inglesa da Ordo Templi Orientis. A Golden Dawn, por sua vez, está ligada a associações alemãs conectadas con ectadas à doutrina secreta da russa madame Elena Blavatskij - fundadora da Sociedade Teosófica, Teo sófica, em Nova York, em 1875 - e à antroposofia de Rudolph Steiner. Ma s a história h istória de Hitler e do nazi na zismo smo se desenvolve desenvolve depois desses episódios.. episódios.... GALLI: GALLI: Minha hipótese é de que essa “ponte”, “pon te”, que, como expliquei, explique i, unia a cultura esotérica, as ordens herméticas e os serviços secretos ingleses e alemães entre os séculos XIX e XX, tenha continuado a existir também no período imediatamente posterior, de modo tal que a formação intelectual de Hitler e de parte do grupo dirigente nazista se dá nesse tipo de cultura ocultista. Reuni dados que me permitem dizer também que esse grupo, que chegou à cúpula do Terceiro Reich, discute discu te em seu âmbito como co mo pôr em prática uma estratégia derivada derivada daquela cultura, ou seja, a reconquista da “sabedoria “sabed oria ariana”. ariana”. Da mesma forma, tenho condições condiçõe s de afirmar que a decisão de d e Hitler de entrar em guerra, convicto de que a Inglaterra não interviria, possa ser compreendida na ótica daquela cultura esotérica, a respeito da qual ambientes na cúpula c úpula da vida política inglesa estavam também informados. informados. Toda a história do nazismo, a meu ver, deve ser se r lida levando em conta co nta esse fator também.
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De que forma Hitler entrou em contato com as experiências esotéricas? esotéricas? Quem foram fora m seus mentores? GALLI: GALLI: O ponto de referência referência inicial pode p ode ser a revista Ostara, da qual Hitler foi leitor assíduo, nos anos que passou em Viena. Vien a. A publicação - que q ue leva o nome de uma antiga deusa germânica da primavera, denotando, portanto, a ligação com a tradição nórdica e com as velhas divindades pagãs anteriores à difusão do cristianismo na Alemanha - foi fundada em 1905 por po r um ex-frade, ex-frade, Jörg Lanz von Liebenfels, que, entre outras coisas, instituiu uma sede em Werfenstein, o “Castelo da Ordem”, onde provavelmente, p rovavelmente, com o apoio financeiro de industriais, começou a patrocinar uma organização baseado na teoria da superioridade da raça ariana. Outro ponto de referência para a formação formação No alto, Hitler reconstitui o Partido Nacionalesotérica do futuro Führer é Rudolf von Sebottendorff Sebotte ndorff,, estudioso da Socialista (cassado depois do putsch de 1923), cabala, de textos alquímicos e rosa-crucianos e das práticas p ráticas ocultistas em Munique, no ano de 1925; o primeir o, a partir da esquerda, esquerda, é Alfred Rosenberg; o dos dervixes, e promotor, em Munique, no ano de 1918, da Thule primeir o, a partir da direit a, é Heinrich Himmler, chefe das SS desde 1929, idealizador e Gesellschaft, associação derivada da Germanorden, uma sociedade que organizador dos campos de extermínio; nasceu nos no s primeiros anos da década de 1910, fortemente caracterizada embaixo, o ocultista Aleister Crowley, agente do serviço secreto inglês e membro da Golden por elementos de d e anti-semitismo e racismo. Ao redor redor da Thule Thu le Dawn gravitaram gravitaram Hitler, Rudolf Hess, Karl Haushofer Hausho fer e Hans Frank, o futuro governador-geral da Polônia. Era uma associação na qual dominavam d ominavam a cultura ocultista e as doutrinas dou trinas secretas amadurecidas nas décadas anteriores. A Thule - a mítica Atlântida, pátria dos hiperbóreos - foi, portanto, a matriz do grupo de intelectuais que q ue está na origem do nazismo. Von Sebottendorff, além disso, publicou um livro em 1933, Antes que Hitler chegasse, no qual, desejando reacender o debate em torno das origens esotéricas do nazismo, conta ter sido o mestre ocultista do Führer. Mas aquele grupo de intelectuais, então já no poder, decidira havia tempo que era conveniente manter ocultos os elementos esotéricos e ocultistas ocu ltistas a que fazia referência, referência, para pôr em primeiro plano a organização política. Hitler, no ano da publicação do livro de Von Sebottendorf Sebottendo rff, f, já era chanceler do Reich. O ensaio, ens aio, por isso, foi retirado das livrarias. livrarias. Quais são as car acterísticas acterísticas fundamentais do gr upo esotér esotér ico ico a que Hitler faz r eferência? eferência? GALLI: GALLI: É preciso dizer como co mo premissa que uma das d as dificuldades quando se trabalha neste campo é o fato de que a historiograf histo riografia ia oficial, a historiografia historiografia acadêmica, ocupa-se pouco pouc o dessas coisas. O trabalho sobre o setor da cultura esotérica é deixado às vezes a estudiosos minoritários ou até a personagens muito extravagantes, que de d e qualquer qualque r forma forma elaboram freqüente freqüentemente mente pesquisas pesq uisas marginais. O fato fato de a historiografia oficial não se empenhar nessa direção torna mais difícil o encontro de documentos seguros. Estou convencido de que, se houvesse mais interesse, alguma coisa se encontraria. Mas respondo a sua pergunta. Mencionei civilizações e patrimônios sapienciais antiquíssimos - a Atlântida é a referência mais importante -, um componente cultural baseado na história hist ória fantástica, fantástica, na geografia fantástica, fantástica, na cosmogonia cosmogo nia fantástica e nas leis ocultas ocu ltas que as guiaram. guiaram. Hitler considera que as razões fundamentais de sua ação política po lítica se encontram nesse passado distante, numa sabedoria mágica que deve ser recuperada e na qual qu al está o instrumento para forjar o futuro luminoso. O grupo de intelectuais da Thule, Thule , que na década déc ada de 1920 decide de cide transformar transformar a seita ocultista em partido político de massas, crê convictamente nessas coisas. Existem, portanto, duas du as dinâmicas: a profunda profunda convicção convic ção dos iniciados iniciado s que trabalham nesses grupos e, ao mesmo tempo, uma certa influência que eles, por motivações amplamente aprofundadas pelos
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estudiosos, exercem em alguns momentos históricos sobre os movimentos políticos. Hitler, Himmler, Hess, Rosenberg, Frank: eles se consideram os herdeiros de uma sabedoria antiga que lhes permitirá serem construtores de uma nova civilização. Deve-se dizer que até um historiador histo riador muito admirado admirado e “tradicional” identificou e valorizou alguns desses filões esotéricos: foi George Mosse, que, nas Origens culturais do Terceiro Reich , aponta explicitamente para o esoterista Guido von List e sua su a simbologia rúnica como um dos pontos po ntos de referência de Hitler. Das runas estudadas por p or Von List provém a sigla das SS, as milícias que Himmler utilizará para pôr em prática seus projetos elaborados no âmbito da cultura ocultista.
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Hitler é descr ito muitas vezes como um homem ignor ante, ant e, um homem sem qua lida lidades. des. Como consegue consegue se imp impor or no gr upo esotérico do qual faz par te? GALLI: GALLI: A tendência muito difundida difundid a a designá-lo como um um ignorante caracteriza também o trabalho de Joachim Fest, o biógrafo do Führer, que foi consultor deste último filme filme sobre Hitler que saiu na na Alemanha, Der Untergang (A queda). Fest compôs uma excelente biografia biografia de Hitler, mas tende a representá-lo rep resentá-lo como um líder de batalhão e homem de poucas leituras, limitadas a opúsculos de propaganda antisemita. Isso Isso não é exato. Hitler leu Nietzsche e Schopenauer. Scho penauer. Ele se destaca no grupo de Rosenberg, Hess, Himmler e Frank porque possui duas características que podem até prescindir da cultura esotérica. É um orador extremamente eficaz e um hábil organizador. Talvez tenha aprendido com co m o mago Hanussen a primeira p rimeira característica, característica, a forma quase hipnótica de se comunicar com os ouvintes. Sabemos, com segurança, que Hitler tomava aulas de dicção com Hanussen. Hanusse n. Mas aprendeu alguma coisa a mais daquele mago. Hanussen era um personagem dotado de capacidades hipnóticas, e o livro de Mel Gordon reconstrói bastante bem essa história. Em Mein Kampf , Hitler propõe, além de uma ideologia esotérica, es otérica, também programas programas precisos de de No alto, Adolf Hitler com Rudolf Hess numa foto organização, que dão a idéia de que foram elaborados por um bom de 1939; 1939; embaixo, militares ingleses removem os restos do aeroplano com o qual, em em maio de político. Himmler, o burocrata do extermínio, e xtermínio, tem características características 1941, Hess voou à Grã-Bretanha para tentar um organizativas semelhantes, mas não é de modo algum um bom acordo pouco antes da invasão alemã à Rússia comunicador. Tal como Hess também não é. Rosenberg é apenas um escritor muito eficaz... Desse grupo ligado à cultura esotérica, ninguém tinha, enfim, os dois dotes específicos que Hitler possuía. No Mein Kampf são indicados os objetivos prefixados por Hitler: a cr iação de uma Eurásia Eur ásia de fronteira s orientais indefi indefinidas, nidas, um “condomínio” “condomínio” mundial mund ial com com a I nglater nglater ra ... ... GALLI: GALLI: Sim, é uma estratégia esotérica, na n a qual se entrelaçam e ntrelaçam ocultismo e geopolítica. ge opolítica. Haushofer é quem que m elabora as teorias relativas ao ao “espaço vital”. Baseado em considerações místicas e espirituais que identificam a nação alemã como o centro do mundo, mas também fazendo referência a outros teóricos de geopolítica - como o inglês Halford John Mackinder, que havia identificado a Europa Oriental e a Rússia européia como o “coração “co ração da terra” -,-, Haushofer está convencido de que para reconstituir a civilização ariana seja preciso construir uma grande área que vá da Europa Ocidental aos Urais. O espaço vital - o Lebensraum - da nova sociedade ariana. ariana. A Alemanha é o fundamento dessa organização geopolítica que prenuncia a criação de uma nova civilização e de um homem novo que recupere as antigas virtudes perdidas. Os judeus, que têm um sonho hegemônico mundial contraposto a este, são marginalizados e, depois, eliminados. Portanto, o Drang nach Osten nasce desse projeto de natureza esotérica. Mas Ma s há homens na cúpula cúpula do Ter ceir ceir o Reich Reich que não compa compa r tilham tilham da mesma cultur culturaa de d e Hitler Hitler e de seus seus companheiros... GALLI: GALLI: É verdade, mas eles também são influenciados pelo o cultismo: o pragmático Göring interessa-se pela
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teoria da “terra oca”, Goebbels fica intrigado com Nostradamus... De qualquer qualqu er forma, forma, Goebbels e Göring compartilham o programa programa de Hitler justamente porque, de um u m modo ou de outro, são sugestionados sugestio nados por suas convicções esotéricas. Chegamos à viagem de Hess à Escócia, em maio de 1941. Essa travessia acontece também sob signo esotérico... GALLI: GALLI: O projeto de condomínio c ondomínio com a Inglaterra, Inglaterra, com base no Lebensraum como premissa para a construção de uma nova humanidade, nun nunca ca foi deixado de lado, nem mesmo depois do início da guerra, quando ficou evidente que a previsão de neutralidade da d a Grã-Bretanha Grã-Bretanha não se havia h avia realizado. realizado. A “ponte” ainda estava de pé. O episódio episód io da prisão dos tanques alemães em e m Dunquerque, em 1940, 194 0, que permitiu a fuga dos anglo-franceses, anglo-franceses, pode ser interpretado também com essa chave de leitura: seria uma tentativa tentativa de chegar a um acordo com os interlocutores interlocuto res esotéricos presentes na Ilha. Em 10 de maio de 1941, Hess voa para a Escócia para tentar convencer esses interlocutores a não intervirem no momento da invasão da URSS. Provavelmente, quer encontrar os herdeiros de sociedades do tipo da Golden Dawn, com os quais q uais se pode discutir, d iscutir, e que têm relações com a Família Real. Seja como for, é o duque de Hamilton que Hess busca, bu sca, sem dúvida. Ele é uma pessoa de confiança co nfiança do rei da Inglaterra. Inglaterra. É filonazista filonazista e há muito tempo tem relações com Hess e a cúpula do Reich. A decisão dessa viagem nasce provavelmente depois de um debate na cúpula esotérica nazista; portanto, é plausível que Hitler estivesse a par dela. A operação recebe a cobertura de um maciço esquema de desinformação. Mas Hess e os nacional-socialistas se iludem: aquela “ponte” ainda existe, mas já está fraca demais para permitir que que passe por ela uma espécie esp écie de acordo entre a Alemanha e a Inglaterra a respeito do Drang nach Osten . Em maio de 1941, os aristocratas ingleses também já estão “resignados” a declarar guerra contra a Alemanha. Em seu livro, livro, o senhor senhor explica explica como como Hitler pr ocura chegar chegar a um acordo acord o com a Inglaterr a até a té o último último minuto. GALLI: GALLI: Sim. Depois da derrota na Rússia, Rúss ia, Hitler, em vez de tentar combater a contra-ofensiva russa, desloca as divisões blindadas bli ndadas do front oriental para o ocidental. A tática é sempre a mesma: “Obrigar a Inglaterra Inglaterra à paz pela força”, como ele mesmo parece ter dito. Hitler acredita até o fim que aquela “ponte” esotérica possa ser reconstruída. Como é possível possível que a pa r tir d e exper exper iências iências esotér esotér icas se consiga consiga chegar a um poder tão gr ande como o que detiver detiver am Hitler Hitler e seus seus sócios sócios na Alemanha Alemanha?? GALLI: GALLI: Eu sempre procurei evitar privilegiar exclusivamente a chave de d e leitura do esoterismo para explicar determinados fatos. Como eu já disse, certamente esse é um aspecto importante e negligenciado. Mas Hitler chega ao consenso por razões que a historiografia já estudou abundantemente e que eu não ponho em discussão: a humilhação alemã depois de pois da Primeira Guerra Mundial, as frustrações que derivar de rivaram am da Hans Frank, governadorgeral da Polônia nos anos derrota e do Tratado de Versalhes, a crise econômica de 1929, que produz 6 milhões de do Terceiro Reich, fez desempregados, a política de Weimar, que não consegue c onsegue exprimir uma resposta eficaz a parte do grupo que gravitava em torno da esses problemas. Essas são as principais razões que permitem a Hitler tomar o poder. associação esotérica Hitler consegue enfr en frentar entar o desemprego mesmo antes do rearmamento, rearmamento, por meio de Thule Gesellschaft, Gesellschaft, matr iz do grupo de intelectuais grandes obras públicas, aceitando os o s conselhos conselh os do financista e político Hjalmar Schacht, que deu vida ao nazismo que é um keynesiano. Por outro lado, Hitler, no Mein Kampf , apresenta um projeto político que têm aspectos normais, como, justamente, a luta contra o desemprego. August von von Galen, Ga len, bispo de Mün ster dur du r ante o per íodo nazista, definido definido pelo pelo New York Times como “o opositor mais obstinado do programa nacional-socialista anticristão”, falou do nazismo como um “enga no rel r eligio igioso”... so”... GALLI: GALLI: De certa forma, forma, é mesmo. Pio XI também demonstrou sua forte preocupação por meio da publicação pu blicação da Mit Brennender Sorge. Ele falava do neopaganismo. Na realidade, pode-se pode -se falar de algo mais que qu e o neopaganismo. neo paganismo. Todas as cerimônias nacional-socialistas seguem um modelo religioso: as luzes, o Führer que aparece como uma
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revelação mágica. Todas têm um caráter de liturgia mágica. Parece Pa rece que Churchill, Churchill, o grande gra nde opositor opositor dos pr ogramas ogra mas esotér esotér icos icos do Führ er, tamb ém não desdenhava da companhia compa nhia dos d os ocultistas... ocultistas... GALLI: Em meu livro La politica e i maghi, eu explico como até mesmo Churchill acreditava em videntes. Churchill era um conservador absoluto e um anticomunista absoluto. Não nos esqueçamos de que colaborou com o Popolo d ’Italia ’Italia de Mussolini. Em sua visão de mundo, só os povos de língua inglesa estão à altura da democracia. Para os outros povos, serve qualquer forma de regime. Para Para ele, a história do Ocidente coincide com co m a história dos povos anglófonos. Hitler, portanto, poderia po deria até tê-lo agradado, como agradava a certos setores conse rvadores da sociedade inglesa. ingles a. Mas, a meu ver, Churchill tinha relações com sociedades esotéricas que lhe haviam fornecido fornecido certo número de informações informações relativas à “contra-iniciação do Führer”. Como assim? GALLI: GALLI: Na cultura esotérica, existe uma diferença fundamental entre “iniciação” e “contra-inicia “con tra-iniciação”. ção”. A iniciação - a maçônica, para dar um exemplo claro - seria positiva. A contra-iniciação, por sua vez, teria algo de diabólico: Churchill ficou sabendo que Hitler era um “contrainiciado”. Churchill, portanto, estando a par do precedente “esotéricodiabólico” da contra-iniciação de Hitler, temia que, por trás dos objetivos negociáveis negociáve is - mão livre na Europa e no Leste da Alemanha e garantia garantia de continuidade contin uidade do Império inglês -, que provavelmente ele poderia aceitar, houvesse objetivos não negociáveis: o império do mal. Hitler não queria apenas um império de tipo tip o geopolítico. Queria um império sobre as consciências, baseado numa série de valores que até o conservador anticomunista Churchill via como negativos e inegociáveis. O fato é que a profecia de Hitler H itler sobre o fim do império britânico b ritânico Karl Haushofer, fundador do Instituto de Geopolítica de Berlim Berlim e pr incipal idealizador da substancialmente se realizou. Hitler profetizou que Churchill Ch urchill destruiria o teoria nazista do Lebensraum, Lebensraum, o “ espaço vital” império inglês e entregaria o cetro imperial aos Estados Unidos. Uma última per gunta, profe pr ofesso ssorr . René Gir Gir ar d disse r ecentemente ecentemente numa entrevi entr evista sta que “o desprezo nazist nazistaa pela ternur a cr istã istã pa ra com com as a s vítimas vítimas não tem or igem igem na história” . O pr ofess ofessor or francês fr ancês afirmou afirmou ta mbém temer que “no futuro alguém alguém tente r eformular eformular o pr incípio incípio de maneira mais politic politicamente amente cor reta , talvez talvez revestindo-o revestindo-o de cristianismo” . O que o senhor senhor diz disso? disso? GALLI: GALLI: Girard Girard é um grande estudioso, estudioso , documentado e de d e intuições muito mu ito ricas. Creio que seja possível pensar pen sar num nazismo “revestido de cristianismo”, mesmo porque o nazismo, com suas características específicas, é irrepetível. Eu não acredito que a democracia democ racia representativa representativa possa ser posta em crise por movimentos autoritários como os das décadas de 1920 e 1930. Existe, porém, o risco de que nas democracias ocidentais se mantenha a forma da democracia, sem a substância. Os partidos já não serão s erão postos fora da lei, as liberdades civis serão garantidas em certa medida, mas, ao mesmo mesmo tempo, pode po de haver o risco de que qu e só restem as fórmulas da democracia e se elimine a substância. Poderia Pode ria haver uma não-democracia disfarçada disfarçada de democracia. democ racia. Da mesma forma, forma, a intuição de d e Girard é plausível: tal como é possível po ssível que uma antidemocracia se apresente com co m fórmulas fórmulas aparentemente democráticas, do mesmo modo é possível po ssível que um anticristianismo que qu e despreza as vítimas como fez fez o nazismo possa, na reali dade, agir revestido de formas cristãs. Eu não gostaria de entrar demais num campo que não n ão conheço, con heço, mas sei que existem, e são cada vez mais difundidas, publicações que exprimem tendências que eu creio possam ser definidas como “integralismo apocalíptico”. Essas tendências tendê ncias poderiam de alguma forma forma prefigurar prefigurar um risco como esse de que fala Girard. Girard. Algumas das características isoladas que concorreram co ncorreram para a difusão difusão do d o nazismo poderiam pod eriam reaparecer reaparecer nesse contexto.
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