Rudolf Steiner
A fisiologia oculta Aspectos supra-sensíveis do organismo humano: Elementos para uma medicina ampliada Nove conferências (oito sobre o tema e uma complementar) proferidas em raga! de "# a "$ de mar%o de &'&&
radu%o: *ra+ Sonia Set,er
20 de março de 1911
A entidade humana Neste ciclo de conferências! ue ser. ministrado a convite de nossos amigos de rag raga! a! abord abordar arem emos os um tema tema muit muitís íssi simo mo pr/0 pr/0im imoo do home homem m por por toca tocarr dire direta ta e precisamente a entidade humana! tratando de aspectos relacionados com sua pr/pria vida física+ No entanto! mesmo sendo esse um tema to ligado ao homem por abordar a ele pr/prio! devemos di,er ue no dei0a de ser um assunto de difícil acesso 1 pois 2. a observa%o do apelo 3conhece-te a ti mesmo4 1! transmitido t ransmitido atrav5s de todos os tempos e dirigido ao homem pelas alturas místico-ocultas! nos mostra ue o autoconhecimento! o verdadeiro e real autoconhecimento! 5 algo muito difícil+ E isso no s/ com rela%o ao autoconhecimento pessoal e individual! mas principalmente ao conhecimento da entidade humana+ E 2. ue o homem 1 como se pode notar pelo eterno desafio 3conhece-te a ti mesmo41 est. to distante da pr/pria essência! tendo um caminho to longo para se autoconhecer! o ob2eto de nossas considera%6es destes dias ser.! em certo sentido! algo bastante longínuo! ue e0igir. uma s5rie de coisas+ E no foi sem motivo ue s/ ap/s longo tempo e muita refle0o decidi falar sobre o assunto+ Esse 5 um tema em rela%o ao ual ual se torn tornaa nece necess ss.r .rio io!! abso absolu luta tame ment ntee nece necess ss.ri .rioo (se (se uis uiser ermo moss cheg chegar ar a uma uma observa%o real e verdadeira) algo ue! na observa%o científica! 5 comumente dei0ado de lado+ 7rente a esse tema 5 necess.rio venerar a essência humana! isto 5! no a essência de cada homem 1 principalmente uando essa pessoa singular somos n/s 1! mas a essência do homem em geral+ E deve ser uma condi%o fundamental para nossas observa%6es seguintes venerar o ue a essência humana significa no verdadeiro sentido da palavra+ 8omo podemos cultivar a verdadeira venera%o diante disso9 Em primeiro lugar! dei0ando de ver a pessoa 1 5 indiferente tratar-se de n/s mesmos ou de outrem 1 como ela se nos apresenta no dia-a-dia e elevando-nos seguinte concep%o: a pessoa! com toda a sua evolu%o! no esta aí por sua pr/pria causa! mas para revelar o espírito! todo o mundo divino-espiritual; ela 5 uma revela%o da divindade c/smica! do Espírito
nica e e0clusivamente essa permea%o pela 2
20 de março de 1911
A entidade humana Neste ciclo de conferências! ue ser. ministrado a convite de nossos amigos de rag raga! a! abord abordar arem emos os um tema tema muit muitís íssi simo mo pr/0 pr/0im imoo do home homem m por por toca tocarr dire direta ta e precisamente a entidade humana! tratando de aspectos relacionados com sua pr/pria vida física+ No entanto! mesmo sendo esse um tema to ligado ao homem por abordar a ele pr/prio! devemos di,er ue no dei0a de ser um assunto de difícil acesso 1 pois 2. a observa%o do apelo 3conhece-te a ti mesmo4 1! transmitido t ransmitido atrav5s de todos os tempos e dirigido ao homem pelas alturas místico-ocultas! nos mostra ue o autoconhecimento! o verdadeiro e real autoconhecimento! 5 algo muito difícil+ E isso no s/ com rela%o ao autoconhecimento pessoal e individual! mas principalmente ao conhecimento da entidade humana+ E 2. ue o homem 1 como se pode notar pelo eterno desafio 3conhece-te a ti mesmo41 est. to distante da pr/pria essência! tendo um caminho to longo para se autoconhecer! o ob2eto de nossas considera%6es destes dias ser.! em certo sentido! algo bastante longínuo! ue e0igir. uma s5rie de coisas+ E no foi sem motivo ue s/ ap/s longo tempo e muita refle0o decidi falar sobre o assunto+ Esse 5 um tema em rela%o ao ual ual se torn tornaa nece necess ss.r .rio io!! abso absolu luta tame ment ntee nece necess ss.ri .rioo (se (se uis uiser ermo moss cheg chegar ar a uma uma observa%o real e verdadeira) algo ue! na observa%o científica! 5 comumente dei0ado de lado+ 7rente a esse tema 5 necess.rio venerar a essência humana! isto 5! no a essência de cada homem 1 principalmente uando essa pessoa singular somos n/s 1! mas a essência do homem em geral+ E deve ser uma condi%o fundamental para nossas observa%6es seguintes venerar o ue a essência humana significa no verdadeiro sentido da palavra+ 8omo podemos cultivar a verdadeira venera%o diante disso9 Em primeiro lugar! dei0ando de ver a pessoa 1 5 indiferente tratar-se de n/s mesmos ou de outrem 1 como ela se nos apresenta no dia-a-dia e elevando-nos seguinte concep%o: a pessoa! com toda a sua evolu%o! no esta aí por sua pr/pria causa! mas para revelar o espírito! todo o mundo divino-espiritual; ela 5 uma revela%o da divindade c/smica! do Espírito nica e e0clusivamente essa permea%o pela 2
venera%o 5 apropriada para despertar nossos olhos e ouvidos espirituais! toda a nossa capacidade de contempla%o espiritual 1 ou se2a! para despertar as for%as ue nos permitem penetrar nos fundamentos espirituais da nature,a humana+ ?uem! como vidente ou pesuisador espiritual! no pudesse sentir diante da nature,a humana a venera%o desenvolvida no mais alto grau! e uem no conseguisse imbuir-se at5 s fibras mais ínti íntima mass da alma alma com com o sent sentim imen ento to de vene venera ra% %oo dian diante te da natu nature re,a ,a huma humana na!! da representa%o do espírito! teria os olhos fechados a tudo o ue se relaciona com a essência mais profunda do pr/prio homem! mesmo ue seu olho estivesse bem aberto para estes ou aueles segredos espirituais do mundo+ ode haver muitos clarividentes capa,es de ver isso ou auilo na periferia espiritual de nossa e0istência; mas se lhes faltar essa venera%o lhes faltar. a capacidade de olhar dentro das profunde,as da nature,a humana! e eles no tero algo correto para di,er sobre a essência do homem+ A teoria teoria dos processos processos vitais vitais do homem 5 denominad denominadaa @7isiologia @7isiologia+ + Esta ciência no dever. ser considerada aui como se fa, na ciência e0terior! e sim como se nos apresenta contempla%o espiritual; de modo ue! partindo das formas e0teriores do homem! da estrutura e dos processos vitais de seus /rgos! sempre olhemos para a base espiritual! supra-sensível dos /rgos! das formas vitais e dos processos vitais+ & E como no 5 nossa inten%o praticar aui essa @fisiologia oculta 1 como tamb5m poderíamos cham.-la 1 sem ob2etividade! s ve,es ser. necess.rio referir-nos de modo despreocupado a certas coisas ue! de início! podero parecer bastante improv.veis aos leigos no assunto+ = preciso acentuar e0pressamente ue este ciclo de conferências! mais do ue muitos outros 2. proferidos por mim! constitui um todo de onde no 5 possível arrancar trechos isolados para 2ulgamento! principalmente das conferências iniciais! visto ue muito dever. ser dito despreocupadamente+ Somente depois de terem ouvido as conferências finais 5 ue os Senh Senhor ores es pode poder roo 2ulg 2ulgar ar todo todo o con2u con2unt nto+ o+ = ue ue o tema tema deve dever. r. ser ser trat tratad adoo aui aui diferentemente da fisiologia e0terior+ amb5m as ra,6es iniciais sero comprovadas no fim+ *e certo modo! no iremos descrever uma linha reta do come%o ao fim; seguiremos por uma linha circular! chegando! no final! ao ponto de partida+ B ue vamos oferecer aui 5 uma observa%o do homem+ Em primeiro lugar! o homem se nos apresenta aos sentidos e0teriores com sua forma e0terna+ C. sabemos ue! ao ue uma observa%o observa%o puramente puramente e0terior e leiga do homem pode informar! informar! ho2e 2. se acrescenta muita coisa pesuisada pela ciência+ or isso! devemos completar o ue ho2e sabemos e0teriormente sobre ele 1 a partir de e0periências e observa%6es e0ternas ue at5 um leigo tem condi%6es de fa,er em si e em outras pessoas 1 com o ue a ciência foi capa, de descobrir e concluir sobre a corporalidade humana por meio de m5todos e instrumentos admir.veis+ Se condensarmos tudo o ue! como leigos! podemos ver e0teriormente no homem e ue talve, tenhamos aprendido de descri%6es populares! talve, no se2a incompreensível se chamarmos a aten%o para o fato de configura%o humana! tal como se nos apresenta no mundo e0terior! ser constituída de uma dualidade+ ara uem uiser penetrar nas profunde,as da nature,a humana! 5 absolutamente necess.rio tornar-se consciente de ue o homem! 2. em sua forma e configura%o e0terior! representa fundamentalmente uma dualidade+ A primeira coisa ue podemos distinguir nitidamente no homem 5 tudo o ue se acha encerr encerrado ado em /rgos /rgos!! oferec oferecend endoo estes estes a maior maior prote% prote%o o possív possível el contra contra o mundo mundo e0terior; 5 tudo o ue consideramos participante da esfera do c5rebro e da medula espinhal+ udo o ue pertence nature,a humana nessa .rea 1 c5rebro e medula espinhal 1 est. firmemente envolto por estruturas /sseas seguras e protetoras+ Se uisermos representar esuematicamente o ue pertence a esses dois Dmbitos! poderemos fa,ê-lo da 3
seguinte maneira:
0100090000037800000002001c00000000000400000003010800050000000b0200000000050000000c028202a5 05040000002e0118001c000000fb021000070000000000bc02000000000102022253797374656d0002a5050000a f950000985c110004ee8339d0b81c000c020000040000002d01000004000000020101001c000000fb02c4ff00000 00000009001000000000440001254696d6573204e657720526f6d616e000000000000000000000000000000000 0040000002d010100050000000902000000020d000000320a360000000100040000000000a4058102200f1b000 40000002d010000030000000000
Se a representa esuematicamente a soma das v5rtebras superpostas ao longo da medula espinhal e b representa a estrutura /ssea craniana! tudo o ue pertence ao domínio do c5rebro e da medula espinhal est. contido nesse canal formado pelas v5rtebras e pelos ossos cranianos+ No 5 possível observar o homem sem conscienti,ar-nos de ue tudo o ue pertence a esse Dmbito forma basicamente uma totalidade fechada em si+ odo o restante do homem (pesco%o! tronco! membros)! ue podemos ligar fisiologicamente dos modos mais diversos ao c5rebro e medula espinhal! est.! metaforicamente falando! ligado a eles por meio de estruturas mais ou menos filiformes ou fasciculadas+ Estas precisam primeiro romper a camada protetora para ue se possa estabelecer uma liga%o com a parte fechada dentro dessa estrutura /ssea+ Assim! podemos di,er ue 2. observa%o superficial se revela ue tudo no homem se disp6e numa dualidade: uma parte dentro dos sistemas /sseos caracteri,ados! dispostos em camadas protetoras firmes e seguras! e outra parte fora deles+ Em primeiro lugar devemos dar uma olhada bem superficial no ue est. dentro dessas estruturas /sseas+ Aí podemos facilmente distinguir entre uma grande massa cerebral! locali,ada dentro dos ossos cranianos! e outra parte presa a ela como um cabo ou cordo! estando em liga%o orgDnica com o c5rebro 1 estendida como uma protuberDncia filiforme deste e crescendo para dentro do canal medular: 5 a medula espinhal+ *istinguindo estas duas forma%6es! devemos chamar a aten%o para algo ue a ciência e0terior no precisa apontar! mas ue a ciência oculta! tendo obriga%o de penetrar na essência das coisas! deve apontar muito bem+ emos de alertar para o seguinte: tudo o ue di,emos baseados numa observa%o do homem relaciona-se! de início! apenas com o homem 1 pois uando adentrarmos os princípios mais profundos de cada /rgo perceberemos (e durante o decorrer das conferências veremos ue 5 assim mesmo) ue no homem um /rgo! em seu significado mais profundo! pode ter tarefas bem diferentes do ue teria o mesmo /rgo no mundo animal+ ?uem observa as coisas na ciência e0terior habitual dir. ue o ue foi dito aui tamb5m pode ser dito em rela%o aos mamíferos+ or5m o ue for dito sobre o significado dos /rgos para o homem no pode! se penetrarmos mais profundamente no assunto! ser dito da mesma maneira em rela%o aos animais ; pois a observa%o oculta deve e0aminar os animais em si e verificar se o ue podemos di,er sobre a medula espinhal e o c5rebro 4
humano vale tamb5m para eles+ B fato de os animais mais pr/0imos do homem tamb5m possuírem medula espinhal e c5rebro ainda no prova ue esses /rgos tenham a mesma tarefa no homem e no animal+ 8omparativamente! podemos ter uma faca na mo tanto para retalhar uma vitela como para gravar algo+ Em ambos os casos trata-se de uma faca! e uem s/ considera a forma da faca pensar. ue em ambos os casos se trata da mesma+ Em situa%o semelhante estaria uem acreditasse ue! pelo fato de os mesmos /rgos (c5rebro e medula espinhal) se encontrarem no homem e no animal! estes serviriam aos mesmos prop/sitos+ sso! por5m! no 5 correto; tornou-se corriueiro na ciência e0terior! levando a determinadas imprecis6es ue s/ podero ser corrigidas uando essa ciência e0terior se dignar aceitar! aos poucos! o ue puder ser dito sobre a nature,a das essências a partir das profunde,as da pesuisa supra-sensível+ Bbservando agora a medula espinhal! de um lado! e o c5rebro! de outro! perceberemos facilmente e0istir algo verdadeiro no ue os cientistas 2. focali,aram h. mais de cem anos+ *e certa maneira! 5 correto di,er ue! observando-se o c5rebro! este parece uma medula espinhal metamorfoseada+ sso se torna ainda mais compreensível ao lembrarmos ue FGethe! BHen e outros cientistas notaram principalmente ue os ossos cranianos apresentam certas semelhan%as formais com as v5rtebras da coluna+I FGethe! ao observar atentamente as semelhan%as de forma dos /rgos! percebeu logo de início ue! imaginando-se a transforma%o de v5rtebras singulares! achatando-as e dilatando-as! apareceria o osso craniano a partir dessa metamorfose das v5rtebras+ Assim! tomando uma v5rtebra e insuflando-a em todas as dire%6es! de modo ue suas e0pans6es ficassem achatadas! aos poucos conseguiríamos fa,er derivar a forma do osso craniano a partir da v5rtebra+ Em certo sentido! podemos chamar os ossos cranianos de v5rtebras metamorfoseadas+ *a mesma forma como podemos considerar os ossos cranianos ue envolvem o c5rebro uma metamorfose das v5rtebras! tamb5m podemos imaginar a massa da medula espinhal e0pandida do mesmo modo! ficando ela mais diferencia-da e mais complicada; e obtemos! de certa maneira! pela transforma%o da medula espinhal! o c5rebro+ *e modo semelhante! podemos imaginar ue uma planta primeiramente s/ tenha folhas verdes! ue ela transformar.! diferenciar. para produ,ir s5palas coloridas1 ou se2a! ue as flores se2am folhas diferenciadas+ Assim! podemos imaginar ue! pela transforma%o! pela diferencia%o da forma! pela eleva%o da medula espinhal a um nível superior! pode formar-se o c5rebro+ = possível imaginar! portanto! ue em nosso c5rebro possamos ver uma medula espinhal diferenciada+J A partir desse ponto de vista! observemos os dois /rgos+ ?ual deles! de modo natural! deve ser considerado o mais novo9 Eis a uesto a ser considerada+ Sem d>vida no ser. o /rgo com a forma derivada! e sim o ue mostra a forma original+ sto significa ue devemos imaginar estar a medula espinhal num primeiro nível de desenvolvimento! sendo mais nova! e o c5rebro num segundo nível+ Este passou primeiro pela fase de medula espinhal e 5 uma medula espinhal transformada! ou se2a! deve ser considerado o /rgo mais velho+ Em outras palavras! uerendo observar a nova dualidade ue nos aparece no homem como c5rebro e medula espinhal! podemos di,er o seguinte: todas as for%as ue levaram forma%o do c5rebro devem ser for%as mais antigas! pois num estado anterior primeiro devem ter formado a disposi%o para a medula espinhal e depois continuando a agir! transformando a medula espinhal no c5rebro+ = como se tivesse sido dado um novo princípio! em ue a medula espinhal atual ainda no progrediu a ponto de atingir o segundo nível! mas parou no nível de medula espinhal+ Se uisermos e0primir-nos de modo pedantemente e0ato! Kpoderemos di,er ueL temos na medula espinhal e no sistema nervoso uma medula espinhal de primeira ordem e no c5rebro uma medula espinhal de segunda ordem 1 uma medula espinhal metamorfoseada! mais antiga! ue 2. 5
foi uma medula espinhal mas est. transformada em c5rebro+ 8om isso indicamos inicialmente! de modo bem e0ato! o ue ser. necess.rio considerar se uisermos estudar ob2etivamente as massas orgDnicas contidas dentro desses envolt/rios /sseos protetores+ Mas agora devemos considerar algo bem diferente! com o ual s/ podemos deparar ao entrar no campo do ocultismo+ odemos formular a seguinte pergunta: ao ocorrer uma tal transforma%o de uma disposi%o orgDnica de primeira ordem para uma disposi%o orgDnica de segunda ordem! o processo evolutivo ser. progressivo ou regressivo9 Acaso isso significa poder tratar-se de um processo ue leva o /rgo a graus superiores de aperfei%oamento ou a uma degenera%o! ou at5 a uma atrofia gradual9 Bbservemos um /rgo como! por e0emplo! nossa medula espinhal+ Assim como 5 atualmente! ela nos parece um /rgo relativamente pouco desenvolvido! podendo ser considerada 2ovem! visto ue ainda no conseguiu tornar-se um c5rebro+ 8ontudo! podemos pensar de duas maneiras sobre a medula espinhal+ or um lado! podemos imaginar ue ela contenha em si as for%as para tamb5m tornar-se um c5rebro; nesse caso! estaria numa evolu%o progressiva+ or outro lado! podemos supor ue ela nem tenha a disposi%o para um dia alcan%ar o segundo grau+ Ento estaria numa evolu%o descendente! cairia em decadência! estando determinada a esbo%ar o primeiro grau! sem! contudo! atingir o segundo+ Se agora pensarmos ue na base evolutiva do c5rebro atual 2. esteve uma medula espinhal! seguramente a medula de ento tinha for%as evolutivas progressivas! pois transformou-se em c5rebro+ Se! todavia! uestionarmos a respeito de nossa medula espinhal atual! ento a observa%o oculta nos revela ue! assim como 5 ho2e! nossa medula espinhal no tem em si a disposi%o para uma evolu%o progressiva! e sim se prepara para encerrar sua evolu%o no nível presente+ Se me permitem e0pressar isso grotescamente! eu diria ue o homem no deve crer ue a medula espinhal! tendo ho2e a forma de um fino cordo! ficar. to estufada uanto o c5rebro atual+ Ainda veremos o fundamento da observa%o oculta para se afirmar isso+ Bs Senhores vero! 2. a partir da pura compara%o morfol/gica entre os modos como esse /rgo se apresenta no homem e no animal! uma indica%o e0terior do ue foi dito+ 8omparativamente! considerando por e0emplo uma cobra! vero ue a coluna vertebral se insere atr.s da cabe%a em incont.veis an5is! sendo preenchida pela medula espinhal; e notaro ue a coluna vertebral! tal como aui 5 constituída! pode estender-se infinitamente+ No homem! vemos ue a medula espinhal! a partir do ponto em ue se ínsere no c5rebro e se estende para bai0o! de fato vai-se condensando cada ve, mais! mostrando com nitide, cada ve, menor as forma%6es ue aparecem nas regi6es superiores+ Assim! tamb5m pela observa%o e0terior podemos notar como o ue na cobra se prolonga para tr.s se dirige! no homem! a um final! a uma esp5cie de degenera%o+ Esta 5! inicialmente! uma observa%o comparativa e0terna+ eremos como se apresenta a observa%o oculta+ Mantendo tal raciocínio! podemos di,er ue na estrutura /ssea do crDnio temos contida uma medula espinhal ue! numa forma%o progressiva! transformou-se em c5rebro! o ual se encontra numa segunda fase de desenvolvimento+ E temos tamb5m uma nova tentativa de formar um tal c5rebro em nossa medula espinhal! por5m uma tentativa mostrando 2. agora ue isso no ir. acontecer+ *ei0emos agora essa observa%o de lado e partamos para algo tamb5m 2. conhecido pela observa%o e0terior leiga: as fun%6es do c5rebro e da medula espinhal+ odos sabem! em maior ou menor grau! ue o instrumento para as assim chamadas atividades anímicas superiores 5 o c5rebro! sendo essas atividades anímicas superiores dirigidas pelo /rgo cerebral+ E todos sabem tamb5m ue as atividades mais inconscientes so dirigidas pela 6
medula espinhal e os nervos a ela ligados+ rata-se das atividades anímicas em ue entre a impresso e0terior e a a%o seguinte a ela se intercala pouca refle0o+ or e0emplo! se os Senhores so picados na mo por um inseto! ento a retraem! recolhendo-a; nesse caso! entre a picada e a retra%o da mo no ocorre muita refle0o+ = com ra,o ue essas atividades anímicas 2. so vistas de tal maneira! pela ciência e0terior! ue a medula espinhal 5 tida como seu instrumento+ emos outras atividades anímicas em ue! entre a impresso e0terior e o ue leva finalmente a%o! intercala-se uma pondera%o mais rica+ Estas têm seu /rgo no c5rebro+ ara dar um e0emplo marcante! imaginem um artista observando a nature,a e0terior! esfor%ando seus sentidos para colher incont.veis impress6es+ *urante muito tempo ele transforma essas impress6es em sua alma+ 7inalmente! s ve,es apenas depois de anos! ap/s longa atividade anímica ele fi0a! por a%6es e0teriores! o resultado da transforma%o das impress6es e0ternas+ Aí se intercala! entre a impresso e0terior e o ue o homem fa, dela! uma atividade anímica mais rica+ sso tamb5m ocorre com o cientista! e igualmente com ualuer pessoa ue reflita sobre as coisas ue ueira fa,er e no se arremesse selvagemente sobre elas! como um touro ao ver a cor vermelha+ Sempre ue o homem no atua a partir de um movimento refle0o! mas pondera suas a%6es! pode-se falar do c5rebro como instrumento de atividade anímica+ Aprofundando-nos mais no assunto! faremos a seguinte pergunta: como se mostra esta nossa atividade anímica para cu2a reali,a%o utili,amos o c5rebro como instrumento9 Ela se mostra de duplo modo+ nicialmente nos apercebemos dela em nossa vida diurna desperta+ B ue fa,emos ento9 or meio dos sentidos coletamos as impress6es e0ternas e as elaboramos! pelo c5rebro! mediante pondera%o sensata+ *evemos imaginar as impress6es e0teriores penetrando em n/s pelas portas dos sentidos! vindo a estimular determinados processos em nosso c5rebro+ Se pud5ssemos olhar o interior do c5rebro e o ue nele acontece! veríamos como ele 5 posto em atividade pelo flu0o das impress6es e0ternas ue aí se derrama+ eríamos tamb5m no ue se transformam essas impress6es pela atua%o da pondera%o humana+ E notaríamos ento ue a isso tamb5m se 2untam as conseOências de impress6es menos influenciadas pela pondera%o! ou se2a! atos e a%6es ue devemos atribuir mais ao seu instrumento! a medula espinhal+ *evemos agora dirigir nossa aten%o aos dois estados em ue ho2e o homem vive alternadamente durante toda a sua vida: a vida diurna de vigília e a vida inconsciente do sono+ C. nos 5 familiar! de conferências anteriores! ue durante o dia os uatro membros da entidade humana esto 2untos! enuanto no sono o corpo astral e o eu se retiram+ N/s todos conhecemos! al5m disso! auele estado peculiar ue se mescla entre a vida diurna de vigília e a vida do sono inconsciente: a vida onírica+ or enuanto no ueremos falar sobre a vida onírica de outro modo seno auele ue o leigo pode observar+ emos ue a vida onírica tem uma semelhan%a curiosa com auela atividade anímica subordinada ue atribuímos medula espinhal 1 pois uando as imagens oníricas aparecem em nossa alma! no surgem como representa%6es provenientes da pondera%o! e sim como uma necessidade! tal ual surge o movimento involunt.rio da mo ao espantarmos uma mosca ue pousa sobre ela+ A a%o surge como um movimento de defesa direto e necess.rio+ Na vida onírica ocorre algo diferente; no aparece uma a%o! mas! como uma necessidade igualmente direta! formam-se imagens em nosso hori,onte anímico+ E assim como na vida diurna desperta no temos uma influência ponderada sobre o movimento ue reali,amos com a mo uando uma mosca pousa sobre ela! tampouco influenciamos as imagens oníricas ue ondeiam caoticamente em n/s para cima e para bai0o+ or isso podemos afirmar ue! ao observarmos um homem! na vida diurna de vigília! abstraindo de tudo o ue se passa dentro dele 1 bastando observarmos apenas seus movimentos refle0os! todos os gestos e e0press6es fisionPmicas ue ele reali,a somente em rela%o s impress6es 7
e0teriores! isto 5! sem refletir 1! teremos diante de n/s uma soma de atua%6es ue acontecem no homem por necessidade+ Bbservando! agora! uma pessoa a sonhar! temos uma soma de imagens ue atuam sobre a essência do homem! no levando agora a a%6es! e sim tendo um car.ter de imagens+ Assim como na vida diurna desperta se reali,am a%6es humanas sem pondera%o! assim se manifesta no homem o mundo de imagens das representa%6es oníricas ue se interpenetram caoticamente+ B ue devemos fa,er ao olhar para nosso c5rebro e realmente consider.-lo um instrumento da consciência onírica9 *evemos ter em mente ue dentro desse c5rebro se encontra algo ue se comporta como nossa medula espinhal! desencadeando a%6es inconscientes+ *e início devemos encarar o c5rebro como instrumento da vida anímica desperta! onde criamos as representa%6es racionais+ eríamos de encontrar! como base para as representa%6es oníricas! algo como uma medula espinhal misteriosa ue estivesse como ue comprimida dentro do c5rebro! por5m no levando a a%6es! e sim apenas a imagens+ Enuanto a medula espinhal leva a a%6es 1 embora estas no resultem de pondera%o 1! o c5rebro! neste caso! leva apenas a imagens+ = como se ele ficasse a meio caminho; no c5rebro e0iste algo como uma base misteriosa para uma atividade anímica inconsciente! e ue podemos imaginar como uma esp5cie de inser%o com car.ter de medula espinhal+ No poderíamos di,er ento ue a vida onírica nos leva! de modo curioso! a poder indicar misteriosamente auela medula espinhal antiga! ue no passado foi a base do c5rebro9 Ao observarmos o c5rebro em sua atual configura%o como instrumento da vida diurna desperta! n/s o conhecemos conforme se nos apresenta ao ser retirado da cai0a craníana+ Mas deve haver aí dentro algo ue se manifesta ao se e0tinguir a vida diurna vigilante+ A observa%o oculta mostra ue dentro do c5rebro e0iste uma medula espinhal misteriosa como instrumento da vida onírica+ 7a,endo um esuema! poderíamos mostrar! dentro do c5rebro pertencente ao mundo das representa%6es da vida diurna desperta! a e0istência de uma misteriosa e antiga medula espinhal! invisível percep%o e0terna e como ue encantada aí dentro+ 7alando hipoteticamente! eu diria ue essa medula espinhal entra em atividade uando o homem dorme e sonha! tornando-se to ativa uanto lhe compete! ou se2a! provocando seus efeitos por necessidade+ S/ ue por estar comprimida dentro do c5rebro ela no leva a a%6es! mas a meras imagens! a a%6es em imagens 1 pois nos sonhos s/ agimos em imagens+ Assim! teríamos tamb5m indícios! a partir da vida peculiar e ca/tica dos sonhos! de ue e0iste um /rgo misterioso como base de nosso instrumento da vida diurna em vigília 1 com ra,o considerado por n/s como nosso c5rebro 1! ue talve, se2a uma estrutura mais antiga a partir da ual este evoluiu+ ?uando a estrutura nova 1 o c5rebro atual 1 silencia! mostra-se auilo ue o c5rebro 2. foi+ Assim! a antiga medula espinhal p6e mostra o ue sabe; contudo! por estar encarcerada! no chega a produ,ir a%6es! mas apenas imagens+
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Bra! a pr/pria observa%o da vida nos separa o c5rebro em dois níveis+ B fato de podermos sonhar indica ue o c5rebro passou por uma fase evolutiva em ue ainda se encontrava no nível da medula espinhal atual! antes de desenvolver-se em instrumento da vida diurna desperta+ ?uando! por5m! esta silencia! o velho /rgo ainda se fa, valer+ *o ue foi dito at5 agora! obtivemos algo típico! possível de ser provado por uma observa%o e0terna das formas: a vida diurna desperta est. para a vida onírica assim como o c5rebro desenvolvido est. para a medula espinhal+ rosseguindo agora para uma observa%o clarividente! podemos acrescentar algo ao ue a observa%o da forma nos pode dar+ *e ue modo a viso oculta! o olhar clarivídente pode servir de base para a observa%o total e essencial da nature,a humana! e em uais pesuisas ocultas se ap/iam as concep%6es sobre os /rgos contidos pelo crDnio e a coluna vertebral! so pontos ue ainda veremos mais tarde+ or observa%6es anteriores!2. sabemos ue o corpo visível do homem 5 apenas uma parte da entidade humana global+ No momento em ue o olhar clarividente se abre! percebemos ue o corpo físico se mostra envolto num organismo supra-sensível! grosseiramente chamado de aura humana+ sso 5 apresentado inicialmente como um fato! ao ual posteriormente voltaremos para 2ustific.-lo na medida do possível+ A aura humana! em ue o homem físico se encontra apenas como um n>cleo! mostra-se ao olho vidente como uma estrutura crom.tica onde fluem e refluem v.rias cores+ Mas no devemos imaginar ue seria possível pintar essa aura+ No 5 possível represent.-la com cores comuns! pois as cores da aura esto em constante movimento! surgindo e desaparecendo continuamente+ ?ualuer imagem ue se uisesse pintar dela s/ poderia ser apro0imada! assim como tampouco se pode pintar corretamente um relDmpago! pois s/ se conseguiria uma estrutura rígida+ al como 5 impossível pintar o relDmpago! mais impossível ainda 5 pintar a aura! pois as cores .uricas so e0tremamente inst.veis e dinDmicas 1 elas surgem e desaparecem continuamente+ As cores da aura se espalham de modo curiosamente diverso por todo o organismo humano+ = interessante chamar a aten%o para a imagem da aura ue se mostra ao olhar vidente uando observamos a calota craníana e a coluna vertebral por tr.s+ Ao
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imaginarmos! vista por tr.s! a parte da aura em ue se encontra inserido o crDnio e a coluna vertebral! ou se2a! o c5rebro e a medula espinhal! podemos indicar uma cor fundamental bastante nítida para as partes inferiores da medula espinhal! cor ue se poderia classificar de esverdeada+ E tamb5m para as regi6es superiores da cabe%a! onde se locali,a o c5rebro! podemos indicar uma cor nítida ue no aparece dessa forma em ualuer outra parte do corpo! sendo uma esp5cie de a,ul-violeta+ Esta cor envolve o crDnio como um capu, ou um elmo! de tr.s para a frente+ Abai0o das partes a,ul-violeta vemos! via de regra! uma nuance da ual os Senhores podem ter uma id5ia mais apro0imada se a compararem com a cor de uma flor nova de pessegueiro+ Entre esta cor e a cor esverdeada da parte inferior da coluna vertebral temos! na parte mediana das costas! outros mati,es crom.ticos e0tremamente difíceis de descrever! pois no e0istem entre as cores comuns conhecidas no mundo sensorial+ Assim! 2unta-se ao verde uma cor ue no 5 verde! nem a,ul nem amarelo! mas 5 como uma mistura das três; entre o c5rebro e a e0tremidade final da medula espinhal mostram-se cores basicamente no-e0istentes no mundo físico-sensorial+ Mesmo sendo difícil descrever isto! uma coisa pode ser dita com seguran%a: em cima! na assim considerada medula espinhal estufada! temos um a,ul-violeta! e descendo para o final da coluna vertebral encontramos um colorido nitidamente esverdeado+ To2e ligamos! observa%o puramente e0terior da estrutura humana! alguns fatos ue s/ podem ser obtidos pela pesuisa clarividente+ entaremos amanh observar! em sua dualidade! tamb5m as outras partes do corpo humano físico ue se 2untam uelas descritas ho2e! a fim de podermos prosseguir e ver como a entidade humana global se nos apresenta+ 2l de março de 1911
A dualidade humana No decorrer destas considera%6es! sempre nos depararemos com a dificuldade de observar mais atentamente o organismo e0terno do homem para! por assim di,er! reconhecer o ue 5 efêmero e destrutível+ Mas veremos tamb5m ue 2ustamente esse caminho nos levar. ao conhecimento do ue resta! do ue 5 imortal! eterno na nature,a humana+ Ali.s! para nossas observa%6es atingirem esta meta 5 estritamente necess.rio seguirmos rigorosamente o ue 2. foi dito na introdu%o da primeira conferência: considerar com todo o respeito o organismo físico e0terno como manifesta%o dos mundos espirituais+ ?uando 2. estamos imbuídos de conceitos e sensa%6es científico-espirituais! podemos entender facilmente a id5ia de ue o organismo humano! em toda a sua comple0idade! tem de ser a e0presso mais significativa! a maior e mais importante manifesta%o das for%as ue! na ualidade de for%as espirituais! permeiam e impregnam o mundo+ eremos de elevar-nos cada ve, mais do e0terior para o interior+ C. vimos ontem ue tanto a observa%o e0terna leiga como a científica nos mostram! 10
necessariamente! o homem como uma dualidade+ Bntem 2. caracteri,amos superficialmente esta dualidade da entidade humana (ainda entraremos em maiores detalhes)! observando mais detalhadamente auela parte ue est. encerrada no envolt/rio /sseo protetor do crDnio e das v5rtebras dorsais+ imos tamb5m! ao partir da forma e0terior desta parte do homem! ue 2. podemos ter uma viso provis/ria da rela%o entre a vida denominada vigília diurna e a outra vida! chamada oníríca! ue ainda encerra muitas d>vidas para n/s+ imos como as for%as e0ternas da parte caracteri,ada da nature,a humana so uma esp5cie de reprodu%o! de revela%o: de um lado! da vida onírica! essa vida ca/tica em imagens! e de outro lado da vida diurna! repleta de observa%6es bem definidas e nítidas+ To2e observaremos! superficialmente de início! a outra parte da dualidade humana! situada fora da regio estudada ontem+ Mesmo uma observa%o muito superficial desta segunda parte da entidade humana pode ensinar-nos ue! num certo sentido! ela apresenta uma imagem oposta ao ue vimos no c5rebro e na medula espinhal+ B c5rebro e a medula espinhal so circundados por estruturas /sseas ue formam um envolt/rio+ Bbservando a outra parte da nature,a humana! temos de di,er decididamente ue as estruturas /sseas esto no interior do organismo+ Mas esta seria apenas uma observa%o muito superficial+ oderemos penetrar mais profundamente nessa segunda parte da nature,a humana separando os sistemas orgDnicos mais significativos e comparando-os inicialmente com o ue vimos ontem+ Analisemos ento! em primeiro lugar! os sistemas orgDnicos! os instrumentos do organismo humano! representados pelo aparelho digestivo e o ue se encontra entre o aparelho digestivo e auela forma%o maravilhosa! facilmente sentida como uma esp5cie de centro de toda a organi,a%o humana 1 o cora%o+ Blhando superficialmente! 2. notamos ue o aparelho digestivo 1 como pode ser vulgarmente chamado 1 tem como finalidade receber as substDncias do mundo e0terior e prepar.-las para posterior elabora%o no organismo físico do homem+ Sabemos ue o aparelho digestivo se prolonga tubularmente! a partir da boca! at5 o /rgo conhecido por estPmago+ E uma observa%o superficial nos ensina ue! dos alimentos ue penetram no estPmago por esse canal! partes no-aproveitadas so simplesmente e0cretadas! enuanto outras so encaminhadas pelos demais /rgos digestivos ao organismo corp/reo do homem+ amb5m 5 conhecido ue ao aparelho digestivo! em sentido restrito! 2unta-se o assim chamado sistema linf.tico (estou falando de modo esuem.tico)! a fim de receber os alimentos transformados pelo aparelho digestivo+ odemos di,er ue ao aparelho digestivo ane0o ao estPmago se acrescenta um sistema orgDnico! o sistema linf.tico! como uma soma de canais ue se espalham pelo corpo todo 1 um sistema ue! de certa forma! recebe o ue foi preparado no aparelho digestivo e leva ao sangue as substDncias transformadas+ *epois temos o terceiro membro da nature,a humana! o pr/prio sistema vascular! com seus tubos mais largos ou mais estreitos! o ual permeia todo o organismo humano e tem como centro de suas atividades o cora%o+ Sabemos ue do cora%o partem os vasos cheios de sangue! os uais denominamos art5rias! e ue estas levam o sangue chamado vermelho KarterialL a todas as partes do nosso organismo+ B sangue passa por um determinado processo nos diferentes membros do organismo humano e depois volta ao cora%o por outros vasos 1 as veias 1 ue levam o sangue agora modificado no assim chamado sangue a,ul KvenosoL de volta ao cora%o+ Sabemos tamb5m ue esse sangue modificado! in>til para a vida! flui do cora%o para os pulm6es! para l. entrar em contato com o o0igênio! retirado do ar; renovado nos pulm6es! o sangue volta ao cora%o por meio de veias e recome%a seu tra2eto para todas as partes do organismo humano+ ara ue tenhamos na observa%o e0terna uma base para a observa%o oculta! iniciaremos a observa%o desses sistemas complicados por auele ue deve ser 11
considerado de antemo o sistema central do organismo humano: o sistema cardiovascular+ *e início atentaremos ao fato de como o sangue usado! depois de renovado nos pulm6es e transformado do assim chamado sangue a,ul em sangue vermelho! volta ao cora%o e! como sangue arterial! sai para ser utili,ado pelo organismo+ 8onsiderem ue tudo o ue estou desenhando aui 5 apenas esuem.tico+ Uembremos ue o cora%o 5 um /rgo constituído de uatro membros! de uatro cDmaras separadas por paredes internas! de forma ue podemos distinguir dois espa%os maiores! os chamados ventrículos! situados embai0o! e dois menores em cima! chamados aurículas+ (To2e no falarei das v.lvulas cardíacas; pretendo apenas observar esuematicamente o curso das atividades orgDnicas mais importantes+) B sangue! depois de fluir da aurícula esuerda para o ventrículo esuerdo! flui para uma grande art5ria e dela passa para todo o organismo+ Notamos! depois! ue esse sangue se espalha por todos os /rgos do organismo! nos uais 5 utili,ado e assim transformado em sangue venoso! voltando sob esta forma para a aurícula direita! dela fluindo para o ventrículo direito e deste para os pulm6es! para ser renovado e recome%ar seu tra2eto+ maginando isto! 5 importante considerar! como base para uma observa%o oculta! ue logo no tra2eto inicial da art5ria aorta sai uma corrente colateral levando o sangue ao c5rebroQ e nutrindo os /rgos superiores do homem+ B sangue l. utili,ado e transformado em venoso volta aurícula direita! de forma ue o sangue ue nutre o c5rebro 5 transformado tal ual o sangue advindo das outras partes do organismo+ emos assim uma peuena circula%o colateral de sangue 1 na ual est. intercalado o c5rebro 1separada da outra! da grande circula%o ue alimenta o organismo restante+ = muito importante dar aten%o a esse fato! pois s/ obteremos uma representa%o correta! possível de nos servir de
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base para atingirmos as eleva%6es ocultas! se formulamos a seguinte uesto: assim como o c5rebro est. intercalado na peuena circula%o sangOínea! no haver. algo semelhante! intercalado na grande circula%o ue irriga o restante do organismo9 Aí chegamos de fato 12
concluso! ue a observa%o superficial e0terior 2. nos pode fornecer! de ue na grande circula%o est. intercalado o /rgo denominado ba%o! estando ainda intercalado o fígado e auele /rgo ue cont5m a bile elaborada pelo fígado+ ?uando indagamos sobre a fun%o desses /rgos! a ciência natural nos responde ue o fígado produ, a bile e esta flui para o tubo digestivo atrav5s das vias biliares! atuando de tal forma na elabora%o dos alimentos ue estes podem ser assimilados pelo sistema linf.tico e daí passar para o sangue+ Mas a ciência natural di, pouco sobre o terceiro /rgo aí intercalado! o ba%o+ Bbservando esses /rgos! notamos ue esto ocupados na transforma%o dos alimentos para o organismo humano e ue! por outro lado! os três esto intercalados na grande circula%o+ Enuanto o sangue absorve as substDncias alimentares para lev.-las ao organismo humano! substituindo constantemente as substDncias construtivas! os três /rgos participam da necess.ria elabora%o dos alimentos+ Surge ento a seguinte pergunta: ser. possível imaginar! a partir da observa%o e0terna! como esses três /rgos participam da atividade geral do organismo9 artamos inicialmente de algo e0terior 1 do fato de esses /rgos estarem intercalados na circula%o inferior! assim como o c5rebro o est. na circula%o superior+ artindo apenas da observa%o e0terior (ue ainda dever. ser aprofundada posteriormente)! ve2amos se esses /rgos no poderiam ter uma fun%o semelhante ou aparentada do c5rebro! ou mesmo s partes situadas superiormente no organismo humano+ Em ue poderia consistir essa fun%o9 Bbservemos essas partes superiores do organismo humano+ So as ue recebem as impress6es sensoriais e0ternas pelos /rgos dos sentidos e ue transformam o material de nossa percep%o sensorial+ or isso podemos di,er o seguinte: se2a l. o ue aconte%a na cabe%a humana! nas partes superiores do organismo humano! 5 a elabora%o do mundo e0terior! das impress6es vindas de fora ue fluem pelos /rgos sensoriais+ emos de reconhecer nas impress6es sensoriais as causas efetivas para o ue acontece nas partes superiores do homem+ E enuanto as impress6es e0teriores enviam seus efeitos aos /rgos locali,ados na parte superior do homem! elas modificam o sangue ou a2udam a modific.lo! enviando-o to transformado de volta ao cora%o como fa, o restante do organismo+ No poderíamos pensar! ento! ue o ue penetra do mundo e0terior na parte superior do homem! pelo portal dos /rgos sensoriais! corresponde ao ue age a partir dos /rgos internos 1 ba%o! fígado e bile9 A parte superior do organismo humano se abre ao e0terior para receber as impress6es de fora! e enuanto o sangue flui para cima! para receber as impress6es do mundo e0terior! tamb5m flui para bai0o! para receber o ue vem dos /rgos situados inferiormente+ 8omo dissemos! o meio ambiente atua por meio dos sentidos sobre nossa organi,a%o superior+ maginemos isso comprimido! concentrado num n>cleo! e poderemos considerar algo an.logo ao ue 5 causado pelo fígado! pela bile e pelo ba%o: a transforma%o de substDncias retiradas do mundo e0terior+ Se nos aprofundarmos nesse pensamento! veremos ue a coisa no 5 to estranha como pode parecer+ maginemos as diferentes percep%6es sensoriais do mundo e0terior fluindo para dentro 1 como ue contraídas! como ue condensadas 1 formando /rgos! transferidas para o interior do homem e inseridas no sangue+ A parte superior do organismo humano se apresenta ao sangue tal como! a partir de dentro! os /rgos (fígado! bile e ba%o) se apresentam ao sangue+ emos portanto! em cima! o mundo e0terno ue envolve nossos sentidos condensado em /rgos deslocados para o interior do homem! de modo a podermos di,er o seguinte: de um lado o mundo nos toca de fora! fluindo pelos /rgos dos sentidos ao nosso organismo superior e agindo sobre nosso sangue; de outro lado o mundo age misteriosamente a partir de dentro! em /rgos nos uais se condensou primeiro o ue 13
ocorre no macrocosmo! atuando sobre nosso sangue! ue do mesmo modo se lhe apresenta+ Se uis5ssemos fa,er um desenho esuem.tico! poderíamos di,er o seguinte: 1 maginemos de um lado o mundo agindo sobre os sentidos e vindo de todas as
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dire%6es! e o sangue abrindo-se como um painel s sensa%6es desse mundo e0terior! e teremos nossa organi,a%o superior+ Suponhamos ue pud5ssemos condensar o mundo em diferentes /rgos! formar dele um e0trato e lev.-lo ao nosso interior! de modo ue o mundo todo agisse do outro lado do sangue+ eríamos uma imagem esuem.tica do e0terior e do interior do organismo humano! formada de uma maneira bem especial+ Ento poderíamos di,er ue o c5rebro corresponde nossa organi,a%o interna; enuanto preenche as cavidades tor.cica e abdominal esta 5! por assim di,er! o mundo e0terior colocado em nosso interior+ Nessa organi,a%o! ue devemos reconhecer como subordinada! 2. ue serve principalmente continuidade do processo nutritivo! temos algo misterioso: a condensa%o de todo o mundo e0terior numa soma de /rgos e instrumentos internos+ Bbservando mais de perto o fígado! a bile e o ba%o! podemos di,er ue inicialmente 5 o ba%o ue se apresenta circula%o sangOínea+ B ba%o 5 um /rgo singular! onde se alo2am! em tecido rico de sangue! uma s5rie de gro,inhos ue se sobressaem como pontinhos brancos+ Em rela%o ao sangue! o ba%o se apresenta observa%o como uma peneira atrav5s da ual o sangue passa para se apresentar a esse /rgo! ue de certa forma constitui uma parte contraída do macrocosmo+ Na etapa seguinte vemos como o sangue se apresenta ao fígado e como este e0creta a bile! ue 5 arma,enada num /rgo especial passando daí aos alimentos e! em seguida! atingindo o sangue 2unto com as substDncias alimentares transformadas+ odemos imaginar essa entrega interior do sangue aos três /rgos da seguinte maneira: o primeiro /rgo com o ual o sangue se defronta 5 o ba%o! o segundo 5 o fígado e o terceiro! ue 2. tem uma rela%o muito complicada com todo o sistema sangOíneo! 5 a bile+ elo fato de ser oferecida aos alimentos e participar de sua transforma%o! esta 5 considerada um /rgo especial+ or determinados motivos! os ocultistas de todas as 5pocas deram a estes /rgos certos nomes+ or enuanto eu lhes pe%o no se deterem nos nomes ue so dados a esses /rgos! nem imaginar ue eles tenham um outro significado no grande mundo+ Mais tarde 14
veremos por ue foram escolhidos 2ustamente esses nomes+ 7oi pelo fato de o ba%o se apresentar primeiro ao sangue 1 assim podemos di,er 1! por analogia puramente e0terior! ue os antigos ocultistas acharam mais conveniente dar-lhe o nome do astro ue se apresenta em primeiro lugar no sistema solar+ 8hamavam por isso o ba%o de Saturno! ou um Saturno interior no homem+ *e modo an.logo! designaram o fígado como um C>piter interior e a bile como um Marte interior+ 8om essa denomina%o no devemos imaginar outra coisa a no ser ue a escolhemos pelo fato de concebermos a id5ia! por enuanto hipot5tica! de ue os mundos e0teriores! normalmente acessíveis aos nossos sentidos! esto condensados nesses /rgos! se nos apresentando como mundos interiores tal como os mundos e0teriores se nos apresentam nos planetas+ E 2. poderíamos afirmar ue! assim como os mundos e0teriores se apresentam aos nossos sentidos! penetrando de fora e agindo sobre o sangue! tamb5m os mundos interiores atuam sobre o sangue! influenciandoo igualmente+ Encontraremos! por5m! uma diferen%a consider.vel entre auilo a ue nos referimos ontem como peculiaridades do c5rebro humano e o ue atua sobre o nosso sangue como uma esp5cie de sistema c/smico interno+ E a diferen%a consiste no fato de o homem no saber o ue ocorre em seu organismo inferior! isto 5! no ter no%o das impress6es ue os mundos interiores ou! de certa forma! os planetas interiores e0ercem sobre ele+ or outro lado! 5 característico o fato de os mundos e0teriores provocarem impress6es em sua consciência+ Numa determinada rela%o! podemos considerar esse mundo interior como o mundo do inconsciente frente ao mundo consciente ue conhecemos na vida cerebral+ omemos agora algo diverso para nos a2udar a esclarecer o ue h. nesse consciente e inconsciente+ Bs Senhores sabem ue a 8iência Natural considera o sistema nervoso! com tudo o ue dele fa, parte! como /rgo da consciência+ A fim de termos uma base para nossas observa%6es ocultas! devemos notar uma certa rela%o e0istente entre o sistema nervoso e o sistema sangOíneo! ou se2a! auilo ue analisamos ho2e esuematicamente+ emos ue por toda parte o sistema nervoso tem uma certa rela%o com o sistema sangOíneo! isto 5! ue o sangue se apro0ima do sistema nervoso+ rimeiro temos de levar em conta o ue a ciência natural considera um fato+ ara ela no h. d>vida de ue o sistema nervoso se2a o regulador de toda a atividade consciente! de tudo o ue denominamos vida anímica+ No podemos dei0ar de mencionar! inicialmente apenas como aluso a fim de comprov.-lo mais tarde! ue para o ocultista o sistema nervoso 5 apenas uma esp5cie de base para a consciência+ Assim como o sistema nervoso fa, parte do nosso organismo e tem contato 1 ou pelo menos uma certa rela%o 1 com o sistema sangOíneo! assim fa,em parte da entidade humana global o ue denominamos corpo astral e eu do homem+ E uma observa%o e0terior! 2. mencionada em outras palestras! pode mostrar-nos ue de certo modo o sistema nervoso 5 uma manifesta%o do corpo astral e o sangue uma manifesta%o do eu+ Ao observar a nature,a sem vida! vemos ser possível atribuir s pedras! aos minerais e assim por diante! pelo ue nos parecem! apenas um corpo físico+ Ascendendo desses corpos naturais inorgDnicos! sem vida! para os corpos naturais vivos! aos organismos! devemos considerar ue esses organismos so permeados pelo chamado corpo et5rico ou vital! ue cont5m em si as causas das manifesta%6es vitais+ eremos mais tarde ue a 8iência Espiritual no fala do corpo et5rico ou vital como a 8iência Natural e0terior falava de uma for%a vital especulativa+ $ ?uando a 8iência Espiritual fala do corpo et5rico! refere-se a algo realmente visível ao olho espiritual! a uma realidade ue d. fundamento ao corpo físico e0terior+ Bbservando as plantas! 5 mister atribuir-lhes um corpo et5rico+ assando aos seres ue sentem 1 os animais 1! vemos ue o ue os diferencia das plantas 5 o elemento da sensa%o ou da vivência interior+ Se nos perguntarmos o ue deve ser incorporado ao organismo animal para ue ele possa 15
ascender dos simples processos vitais s sensa%6es! a resposta 5 a seguinte: se a simples atividade vital 1 ue no consegue interiori,ar-se! no consegue inflamar-se em sensa%o 1 deve poder inflamar-se em sensa%o! em vivência interior! 5 necess.rio ue ao organismo animal se incorpore o corpo astral+ *evemos reconhecer no sistema nervoso! ue as plantas ainda no possuem! a manifesta%o e0terior! o instrumento do corpo astral+ B corpo astral 5 a imagem espiritual aruetípica do sistema nervoso+ al como a imagem aruetípíca se relaciona com sua manifesta%o! assim o corpo astral se relaciona com o sistema nervoso+ assando a observar o homem (ontem 2. mencionei ue no ocultismo no temos a mesma sorte da 8iência Natural! onde se pode misturar tudo)! ao considerar os /rgos humanos temos de estar sempre conscientes de ue a fun%o destes /rgos ou sistemas orgDnicos nem sempre 5 a mesma ue a dos sistemas orgDnicos an.logos dos animais! apesar da semelhan%a e0terna+ No homem! devemos considerar o sangue o instrumento e0terior do eu! de tudo o ue caracteri,amos como centro mais íntimo de nossa alma+ Assim! temos no sistema nervoso o instrumento e0terior do eu+ ' E se no organismo o sistema nervoso! de certa forma! se relaciona com o sangue! assim as imagens anímicas interiores! ue vivenciamos como nossas representa%6es! percep%6es! sensa%6es e assim por diante! se relacionam com nosso eu+ B sistema nervoso 5 muito diferenciado no organismo humano+ Ele se nos mostra! por e0emplo! como fei0es nervosos internos l. onde se abre para formar os nervos auditivos! os nervos faciais e outros+ B sistema nervoso 5 algo ue se espalha pelo organismo de forma muito diferenciada! apresentando grande diversidade interior+ or outro lado! o sangue mostra bastante uniformidade uando circula pelo organismo! mesmo se considerarmos a diferen%a entre o sangue arterial e o sangue venoso+ B sangue se defronta com o sistema nervoso diferenciado como algo unit.rio! tal como o eu se defronta com a vida anímica díferenciada! desmembrada em representa%6es! sensa%6es! impulsos volitivos! sentimentos e demais fun%6es+ ?uanto mais os Senhores seguirem tal compara%o! tanto mais se evidenciar. a rela%o de semelhan%a entre os dois aru5tipos! o eu e o corpo astral! com suas imagens! seus instrumentos: o sistema sangOíneo e o sistema nervoso+ 8ertamente podemos di,er ue sangue 5 sempre sangue; mas ele se transforma ao fluir pelo organismo+ E podemos estabelecer um paralelismo entre as transforma%6es do sangue e as transforma%6es ue o eu e0perimenta mediante as diversas vivências anímicas+ amb5m nosso eu 5 unit.rio+ Na vida entre o nascimento e a morte! se voltarmos o pensamento at5 onde a mem/ria alcan%a! poderemos di,er de n/s mesmos: eu estava presenteV anto no uinto ano de vida como no se0to! tanto ontem como ho2e! trata-se do mesmo eu+ 8onsiderando por5m seu conte>do! notaremos ue o eu! tal como vive em mim! est. repleto de uma s5rie maior ou menor de representa%6es! sensa%6es! sentimentos e assim por diante! ue so devidos ao corpo astral e entram em contato com o eu+ T. um ano nosso eu tinha um conte>do! ontem tinha um outro conte>do e ho2e novamente ter. outro+ B eu! portanto! entra em contato com todo o conte>do anímico e o permeia+ Assim como o sangue flui por todo o organismo e entra em contato com o sistema nervoso diferenciado! o eu entra em contato com a vida diferenciada da alma! com representa%6es! sentimentos! impulsos volitivos e outros+ *esse modo! essa observa%o comparativa 2. nos mostra ue e0iste uma certa 2ustificativa em vermos no sistema sang<íneo uma imagem do eu e no sistema nervoso uma imagem do corpo astral 1 imagens desses dois membros supra-sensíveis! superiores! da nature,a humana 1! enuanto o corpo et5rico se liga mais ao corpo físico+ = necess.rio lembrar ue o sangue! ao fluir pelo organismo da maneira indicada! de um lado se oferece ao mundo e0terior como um painel ue se apresenta s impress6es desse mundo e0terior e! por outro lado! se defronta com o ue denominamos mundo 16
interior+ Assim tamb5m se passa com nosso eu+ rimeiro dirigimos nosso eu ao mundo e0terior e recebemos as impress6es e0ternas+ do diferenciado aparece em nosso eu e ele se preenche de impress6es vindas de fora+ Mas e0istem tamb5m momentos em ue o eu! por assim di,er! permanece dentro de si mesmo! em ue se entrega a seu sofrimento! dor! alegria! aos sentimentos interiores! momentos em ue tra, de sua mem/ria no o ue recebe diretamente do contato com o mundo e0terior! mas o ue carrega dentro de si+ amb5m neste sentido o eu tem um paralelismo com o sangue! ora se oferecendo como uma lousa ao mundo e0terior! ora ao mundo interior; e poderíamos esuemati,ar o eu tal ual o sangue! como na figura anterior+ odemos relacionar com o eu as impress6es e0teriores por ele recebidas por meio de representa%6es mentais! de imagens anímicas! assim como relacionamos com o sangue os processos reais ue nos chegam de fora pelos sentidos; portanto podemos! e0atamente como na vida corp/rea! de um lado relacionar os acontecimentos anímicos com o sangue e de outro com o eu+ Bbservemos agora! a partir desse ponto de vista! a a%o con2unta e antagPnica do sangue e dos nervos+ ?uando dirigimos! por e0emplo! nosso olho ao mundo e0terior! as impress6es e0ternas! cores! impress6es luminosas e outras agem sobre os nervos /pticos+ Enuanto dirigimos os olhos ao mundo e0terior! podemos di,er tamb5m ue as impress6es desse mundo e0terior têm uma atua%o sobre nossos nervos visuais! ou se2a! o instrumento do corpo astral+ No momento em ue ocorre uma rela%o entre o sangue e o nervo! podemos di,er ue o processo anímico paralelo 5 auele em ue as diferentes representa%6es da vida anímica entram em rela%o com o eu+ *esenhando esuematicamente a rela%o entre nervo e sangue! podemos imaginar algo ue! vindo de fora por meio do nervo! entra em rela%o com os vasos sangOíneos pr/0imos do nervo /ptico+
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"######### #######c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"######### "#"""IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######" d#####J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'd QI"#JeQQ"#"fd&e###################################J######"d####### ###'#"#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d#& #####I########## Se uisermos observar o organismo humano de forma a obter uma base para a contempla%o oculta da nature,a do homem! essa rela%o 5 algo e0traordinariamente importante+ 8umpre ento afirmar ue! na vida cotidiana! geralmente o processo ocorre de maneira tal ue uma a%o reprodu,ida pelo nervo 5 gravada no sangue como numa lousa! inscrevendo-se assim no instrumento do eu+ Suponhamos! contudo! ue interrompêssemos artificialmente a rela%o entre a circula%o do sangue e o nervo! ou se2a! lev.ssemos o homem artificialmente a uma situa%o tal ue o 17
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"######### #######c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"######### "#"""IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######" d#####J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'd QI"#JeQQ"#"fd&e###################################J######"d####### ###'#"#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d#& #####I########## nervo fosse afastado de sua atividade sobre o sangue! no mais podendo um agir sobre o outro+ odemos desenhar isso esuematicamente representado os dois elementos afastados entre si! no mais podendo ocorrer a intera%o entre o nervo e o sangue+ A situa%o pode apresentar-se de tal maneira ue no ha2a mais impresso sobre o nervo+ sso pode ser alcan%ado! por e0emplo! cortando-se o mesmo+ Se de algum modo acontecer ue um nervo se2a seccionado 1 ue ele! portanto! no receba impress6es 1! no 5 de estranhar ue o homem no vivencie coisa alguma de especial por meio desse nervo+ Suponhamos agora ue! apesar de a rela%o entre o sangue e o nervo estar interrompida! se2a causada uma certa impresso+ E0perimentalmente! isso 5 possível estimulando-se o nervo com uma corrente el5trica+ or5m a influência e0terior do nervo no nos interessa aui+ E0iste ainda outro modo de influenciar o nervo! levando a um ponto em ue este no pode agir sobre a circula%o+ Esta situa%o pode ser provocada no organismo humano 1 e realmente o 5 1 por determinadas representa%6es! determinadas id5ias! sensa%6es e sentimentos ue o homem vívenciou e assimilou e ue! para essa e0periência ter um resultado! deveriam ser representa%6es superiores! morais ou intelectuais+ ?uando o homem e0ercita essas representa%6es 1 por e0emplo! de símbolos 1 com agu%ada concentra%o interior da alma! isso resulta no fato de ele se utili,ar totalmente do nervo! retirando-o de sua rela%o com a circula%o sangOínea+ Se o homem simplesmente se entrega s impress6es e0teriores normais! na consciência de vigília! a liga%o natural entre o nervo e o sangue est. presente+ Se! por5m! ele se isola da a%o das impress6es e0teriores pela concentra%o interior agu%ada! ento possui em sua alma aquilo ue surge apenas na consciência; o ue 5 conte>do da consciência fa, o nervo todo enga2ar-se! separando assim a atividade nervosa da atividade sangOínea+ A conseOência dessa concentra%o interior (sendo suficientemente intensa! ela realmente interrompe a liga%o entre o sangue e o nervo) 5 ue o nervo se liberta! de certa forma! de sua correla%o com o sistema sangOíneo e! conseOentemente! tamb5m se liberta das vivências comuns do eu! para as uais o sistema sangOíneo 5 o instrumento e0terno+ *e fato! pelas vivências do caminho iníci.tico! as uais devem levar aos mundos superiores (e isso pode ser totalmente comprovado de modo e0perimental)! isto 5! por meio da concentra%o agu%ada perseverante! o sistema nervoso 5 temporariamente desviado da rela%o comum 18
com o sistema sangOíneo e dos deveres deste para com o eu+ Em conseOência disso! o sistema nervoso! ue antes inscrevia suas impress6es no uadro sangOíneo! dei0a-as agora refluir sobre si mesmo! detendo-as e no as dei0ando chegar at5 o sangue+ ortanto! 5 possível! puramente por processos de concentra%o interior! separarmos nosso sistema sangOíneo do sistema nervoso! fa,endo refluir para o pr/prio sistema nervoso (usando uma imagem)! o ue teria fluído para o eu+ Se o homem realmente consegue isso por meio de atividade anímica! ocorre o fato curioso de ele ter uma maneira diferente de vivência interior e! conseOentemente! se encontrar diante de um hori,onte da consciência totalmente modificado! o ual poderia ser e0presso da seguinte maneira: se os nervos e o sangue esto interagindo da maneira habitual! como ocorre normalmente na vida! o homem relaciona as impress6es provenientes do mundo e0terior com seu eu+ Se! todavia! mediante concentra%o interior! mediante atividade anímica interior! ele retira o sistema nervoso da atua%o sobre seu sistema sangOíneo! ele tampouco vive dentro de seu eu comum; no pode chamar a si mesmo de eu no mesmo sentido em ue di, 3eu4 em sua vida consciente normal+ Aí o homem se percebe como se tivesse tirado conscientemente de si uma parte de seu ser separada de seu sistema sangOíneo+ = como se algo ue normalmente no se vê! ue 5 supra-sensível! agisse para dentro de nossos nervos! por5m no se gravando em nosso uadro sangOíneo e no impressionando nosso eu comum+ A pessoa sente-se afastada de todo o sistema sangOíneo e como ue arrebatada de seu organismo+ rata-se de uma retirada consciente do eu do Dmbito de atua%o do corpo astral+ Se antes a atividade nervosa se gravava no sistema sangOíneo! agora ela se reflete sobre si mesma+ Agora a pessoa vive em algo diferente! sente-se num outro eu! num eu Kmacroc/smicoL ue antes podia apenas ser pressentido: ela sente a eleva%o para dentro de um mundo suprasensível+ Se mais uma ve, uisermos desenhar esuematicamente a rela%o entre o nervo ou todo o sistema nervoso 1 tal como ele acolhe em si as impress6es do mundo e0terior 1 e o sangue! poderemos fa,ê-lo da seguinte maneira:
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"################ c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########"#"""IQ'QIQJ d###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d#####J#######"##& c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQI"#JeQQ"#"fd&e########## #########################J######"d##########'#"#######"#d######I"#aI######### J##########aJ#$""##f&b###J######"d#####I##########
Se impress6es e0teriores! vivências e0teriores fluíssem para dentro! elas se gravariam no sistema sangOíneo+ Mas uando isolamos o sistema nervoso do sistema sangOíneo! tudo 19
reflui sobre o pr/prio sistema nervoso+ rrompe para n/s um mundo do ual antes no tínhamos conhecimento! por assim di,er! at5 os e0tremos de nosso sistema nervoso! o ue sentimos como um contragolpe+ Enuanto no estado normal de consciência assimilamos um mundo ue penetra at5 o sistema sangOíneo! de maneira a ser inscrito nele como numa lousa! no outro caso levamos as impress6es apenas at5 onde os nervos terminam e encontram uma resistência em si mesmos+ Sofremos! por assim di,er! um impacto nessas termi-
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"################ c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########"#"""IQ'QIQJ d###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d#####J#######"##& c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQI"#JeQQ"#"fd&e########## #########################J######"d##########'#"#######"#d######I"#aI######### J##########aJ#$""##f&b###J######"d#####I##########
na%6es nervosas e passamos a viver fora! no mundo supra-sensível+ ?uando temos uma impresso crom.tica recebida pelo olho! ela penetra em nosso nervo /ptico e se inscreve no uadro do sangue; e n/s sentimos o ue costumamos e0pressar com as palavras 3eu ve2o a cor vermelha4+ Suponhamos ue no cheguemos com nossas impress6es at5 o sangue! mas s/ at5 a termina%o nervosa! onde ocorre o rebate; em realidade vivemos at5 nosso nervo /ptico+ Recuamos diante da e0presso corp/rea de nosso sangue! vivemos fora de n/s mesmos; estamos! em realidade; dentro dos raios de lu, ue antes provocavam em n/s a impresso @vermelho+ Realmente saímos de n/s! por no penetrarmos em nosso interior de modo to profundo como acontece normalmente! uma ve, ue s/ chegamos s termina%6es nervosas+ sto causa uma vida anímica tal ue esta vivencia o homem físico como algo e0terior! no se identificando mais com ele+ A consciência normal chega at5 o sangue+ ?uando tivermos desenvolvido a alma a ponto de! por assim di,er! dar meia-volta nas termina%6es nervosas! n/s e0cluiremos o sangue dauilo ue denominamos o homem superior! ao ual chegamos uando conseguimos libertar-nos de n/s mesmos+ or meio dessa observa%o obtivemos uma concep%o dos processos ue ocorrem uando desligamos o sistema sangOíneo (ue caracteri,amos como uma esp5cie de lousa apresentando-se de um lado s impress6es e0teriores e de outro s impress6es interiores) do ue podemos chamar de homem superior! ao ual podemos evoluir ao nos soltarmos de n/s mesmos e nos libertarmos das influências do eu comum+ odemos estudar melhor toda a nature,a interior do sistema sang<íneo no nos detendo em frases banais! mas observando o ue e0iste de real no homem! ou se2a! o homem supra-sensível! invisível! ue n/s mesmos podemos alcan%ar+ ?uando observamos esse homem invisível 1 como ele chega at5 o sangue 1! podemos chegar ao pensamento de ue o homem pode viver no mundo e0terior! pode e0pandir-se por todo o mundo e0terior! pode desabrochar nele e! por assim di,er! assumir um ponto de vista oposto! rumo ao interior+ ara conhecer melhor 20
as fun%6es do sangue e dos /rgos nele intercalados! devemos responder seguinte pergunta: como esse mundo superior! ao ual o homem pode ascender e ue ele pode conhecer e0atamente! deve reprodu,ir-se na lousa sangOínea9 oda a vida sangOínea diferenciada se mostrar. como centro do homem uando observarmos diretamente a rela%o desse sistema maravilhoso com um mundo superior+ = nossa tarefa poder ver o homem como uma imagem do mundo supra-sensível! poder ver o homem e0terior como uma imagem dauele homem ue tem suas raí,es no mundo espiritual+ Assim poderemos reconhecer ue o organismo humano 5 uma imagem fiel do espírito+ 22 de março de 1911
A atua%o con2unta da dualidade humana Estas três primeiras conferências! incluindo a de ho2e! ob2etivam orientar-nos de maneira geral sobre o ue se relaciona com a vida e a essência do homem+ or isso! nelas sero emitidos primeiro alguns conceitos importantes! ue do contr.rio ficariam pairando no ar! porue as e0plica%6es mais precisas sero dadas posteriormente+ Ser. melhor termos primeiro uma id5ia geral de como observar o homem no sentido oculto! introdu,indo nessa observa%o 1 ue por enuanto consideramos hipot5tica 1 o ue nos pare%am ser argumentos mais profundos+ No final da conferência de ontem! tentei mostrar ue o homem! mediante certos e0ercícios anímicos! mediante intensa concentra%o sobre os pensamentos e as sensa%6es! pode produ,ir um estado de vida diferente do habitual+ B estado de vida habitual se manifesta pelo fato de na vida diurna desperta termos uma estreita liga%o entre o sangue e o nervo+ Esuematicamente falando! podemos di,er ue o ue acontece atrav5s dos nervos se inscreve no uadro do sangue+ ela pr.tica de e0ercícios anímicos! conseguimos estirar to intensamente os nervos ue sua atividade no atinge mais o sangue! mas reflete-se sobre o pr/prio nervo+ 8omo o sangue 5 o instrumento do nosso eu! a pessoa ue liberta seu sistema nervoso do sangue! por meio de intensa concentra%o do pensamento e da sensa%o! sente-se como ue afastada de seu pr/prio ser habitual! como ue retirada dele e! por assim di,er! confrontada com ele+ 8onseOentemente! ela no pode mais di,er a esse seu ser habitual 3isto sou eu4! mas pode di,er 3isto 5 voce4+ ortanto! defronta-se consigo mesma como se fosse uma personalidade estranha ue vive no mundo físico+ Se uisermos entender um pouco o estado de vida de uma pessoa ue se tornou de certo modo clarividente! devemos di,er ue ela se sente como se uma entidade superior penetrasse em sua vida anímica+ rata-se de uma sensa%o bem diversa da e0perimentada uando! na vida cotidiana! nos defrontamos com o mundo e0terior+ Na vida normal! sentimo-nos estranhos diante das coisas e dos seres do mundo e0terior (animais! plantas e assim por diante)+ Sentimo-nos como ue fora ou ao lado deles+ Ao vermos uma flor! sabemos e0atamente: a flor est. l. e eu estou aui+ = diferente uando nos retiramos! da maneira descrita! de nosso eu sub2etivo 1 uando! libertando o sistema nervoso do sangOíneo! nos elevamos ao mundo espiritual+ Ento no mais sentimos estar ali auele ser estranho ue se nos defronta! enuanto estamos aui; 5 como se o outro ser penetrasse em n/s e n/s nos sentíssemos unos com ele+ Assim! podemos di,er ue! ao se tornar clarividente! mediante observa%o progressiva a pessoa come%a a conhecer o mundo espiritual! auele mundo espiritual com o ual o homem est. permanentemente ligado e ue! atrav5s do sistema nervoso! tamb5m nos chega na vida comum! pelo desvio das impress6es sensoriais+ 21
ortanto! 5 este mundo espiritual! do ual o homem no tem conhecimento em seu estado de consciência normal! ue se inscreve em nosso uadro sangOíneo e! conseOentemente! em nosso eu+ odemos! pois! di,er ue tudo o ue nos rodeia no mundo sensorial tem um fundamento no mundo espiritual! o ual vemos apenas como atrav5s de um v5u tecido por nossas impress6es sensoriais+ Em consciência normal! no vemos esse mundo espiritual sobre o ual o hori,onte do eu individual estende um v5u; mas no momento em ue nos libertamos do eu! apagamos tamb5m nossas impress6es sensoriais comuns! ue ento dei0amos de ter+ Ascendemos a um mundo espiritual! o mesmo situado atr.s das impress6es sensoriais! com o ual nos unimos ao retirar o sistema nervoso do contato com o organismo sangOíneo comum+ 8om essas observa%6es seguimos! de certo modo! a vida humana tal como 5 estimulada de fora e age! atrav5s do nervo! sobre o sangue+ C. mostramos ontem! todavia! ue na vida interior física! puramente orgDnica do homem! podemos ver uma esp5cie de mundo e0terior comprimido+ Mostramos ue em nosso fígado! bile e ba%o encontramos um mundo e0terior condensado! de certa forma! em /rgos+ or isso podemos di,er ue! assim como o sangue percorre o c5rebro na parte superior do organismo para aí entrar em contato com o mundo e0terior (e isso ocorre uando as impress6es sensoriais e0ternas atuam sobre o c5rebro)! assim ele tamb5m se relaciona com os /rgos internos 1 entre os uais mencionamos o fígado! a bile e o ba%o 1 uando circula pelo corpo+ B fato de esses /rgos no se abrirem para o e0terior! mas estarem encerrados dentro do organismo! cobertos de todos os lados! de modo a desenvolver apenas uma vida interior! fa, com ue neles o sangue no tenha contato com ualuer mundo e0terior+ Esses /rgos s/ podem agir sobre o sangue de acordo com suas características pr/prias+ 7ígado! bile e ba%o no recebem impress6es e0teriores como o olho ou o ouvido! e portanto no podem transmitir ao sangue os efeitos recebidos de fora; podem apenas e0pressar sua pr/pria nature,a na atua%o ue têm sobre o sangue+ Bbservando o mundo interior 1 onde! por assim di,er! est. condensado o mundo e0terior 1! podemos di,er ue aui um mundo e0terior ínteriori,ado atua sobre o sangue humano+
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"############# ###c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########"#""" IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d## ###J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQI"#J eQQ"#"fd&e###################################J######"d##########'# "#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d##### I########## Se nessa figura esuem.tica a linha inclinada AW representa o uadro do sangue! pelas setas superiores! de um lado! podemos ilustrar tudo o ue vem de fora e nele se inscreve! e pelas setas inferiores tudo o ue se grava no uadro sangOíneo vindo de den22
tro+ Bu! considerando-se o mesmo de maneira menos esuem.tica! pode-se di,er ue! ao se observar a cabe%a humana e o sangue ue nela circula 1 o modo como este recebe a inscri%o de fora! pelos sentidos 1! o c5rebro age transformando o sangue da mesma forma como os /rgos internos o transformam+ = ue esses três /rgos 1 fígado! bile e ba%o 1 atuam sobre o sangue pelo outro lado! fato ue desenhamos aui como se este circulasse em volta dos /rgos+ Assim o sangue! por assim di,er! poderia receber irradia%6es e impress6es desses /rgos e! como instrumento do eu! poderia manifestar a vida interior desses /rgos nesse eu! da mesma forma como o ue nos rodeia se manifesta em nossa atividade cerebral+
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"######### #######c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########" #"""IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d #####J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQ I"#JeQQ"#"fd&e###################################J######"d######## ##'#"#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d# ####I##########
Agora devemos ter bem claro ue ainda 5 necess.rio ocorrer algo muito específico para ue os efeitos desses /rgos se transmitam ao sangue+ Uembremo-nos! como 2. foi dito! de ue 5 gra%as intera%o entre o nervo e o sangue ue e0iste a possibilidade de algo atuar sobre o sangue! inscrever-se no sangue+ Se do lado dos /rgos internos deve haver efeitos sobre o sangue 1 se! por assim di,er! o @mundo interior do homem age sobre o sangue! dever e0istir algo semelhante a um sistema nervoso ligando esses /rgos e o sangue+ B @mundo interior deve atuar primeiro sobre um sistema nervoso! para depois transmitir seus efeitos ao sangue+ Notamos assim ue! simplesmente comparando a parte inferior com a superior do homem! deve-se pressupor a e0istência! entre nossos /rgos internos 1 representados pelo fígado! pela bile e pelo ba%o 1 e a circula%o sangOínea! de algo semelhante a um sistema nervoso+ A observa%o científica mostra-nos ue em todos esses /rgos est. inserido o ue chamamos de sistema nervoso simp.tico+ Este preenche a cavidade corporal do homem! encontrando-se! com o mundo interior e a circula%o sangOínea! numa rela%o semelhante ue! por outro lado! o sistema nervoso medular (tamb5m denominado central) possui com o grande mundo e0terior e a circula%o sangOínea do homem+ = de esperar ue esse 23
sistema nervoso simp.tico 1 correndo ao longo da coluna e! a partir daí! ramificando-se para muitas regi6es do organismo! formando tamb5m e0pans6es reticulares! especialmente na cavidade abdominal! onde uma parte desse sistema 5 chamado popularmente de ple0o solar && 1 se2a um tanto diferente do outro sistema nervoso+ E mesmo ue isso no sirva como prova! seria interessante perguntar: como poderia ser a estrutura desse sistema nervoso simp.tico em rela%o ao sistema nervoso central! se as condi%6es hipoteticamente formuladas por n/s fossem preenchidas9 Bs Senhores poderiam compreender ue! assim como o sistema nervoso central deve abrir-se ao espa%o! esse sistema nervoso simp.tico deve dirigir-se ao ue est. condensado na organi,a%o interior+
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"############# ###c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########"#""" IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d## ###J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQI"#J eQQ"#"fd&e###################################J######"d##########'# "#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d##### I########## *e acordo com nossas premissas! a rela%o entre os sistemas nervoso central e simp.tico 5 an.loga rela%o entre os raios de uma circunferência dirigidos do centro para a periferia (a) e os ue vo da periferia para fora (b)+ ortanto! deveria haver um certo contraste entre o sistema nervoso central e o simp.tico+ Esta oposi%o realmente acontece+ E nisso 2. se encontra muita coisa ue podemos provar: se nossas premissas estiverem corretas! a observa%o e0terior dever. confirm.-las de certo modo! e de fato o fa,+ Enuanto no sistema nervoso simp.tico encontramos essencialmente uma esp5cie de gDnglios nervosos robustos! cu2as irradia%6es 1 os fios condutores 1 so relativamente finos! salientando-se pouco em rela%o aos gDnglios! no sistema nervoso central ocorre o contr.rio! visto ue o importante aui so as fibras de liga%o! enuanto os gDnglios têm uma importDncia secund.ria+ Assim! a observa%o comprova de fato nossas premissas+ Se o sistema nervoso simp.tico tem a tarefa ue deveria ter segundo nossas considera%es! a vida interior do organismo manifestada pelos processos nutritivos e t5rmícos deve! por assim di,er! impregnar esse sistema nervoso; e deveria ser transmitida ao uadro sangOíneo do mesmo modo como as impress6es e0teriores se transmitem ao sangue pelo sistema nervoso central+ ortanto! pelo instrumento do eu 1 o sangue 1 recebemos no eu individual as impress6es de nossa pr/pria corporalidade interior! por interm5dio do desvio pelo sistema nervoso simp.tico+ Mas como nosso interior corp/reo! assim como tudo o ue 5 físico! 5 elaborado a partir do espírito! em nosso eu KdespertoL recebemos! pelo desvio do sistema nervoso simp.tico! o mundo espiritual condensado nos respectivos /rgos do interior humano+ amb5m aui vemos como essa dualidade se e0pressa ainda com maior preciso no homem 1 assunto ue iniciou nossas observa%6es+ N/s vemos o mundo atuando ora fora! 24
ora dentro; vemos esse mundo agir em ambos casos de tal maneira ue para essa atua%o serve como instrumento ora um! ora o outro sistema nervoso+ emos como o nosso sistema circulat/rio se encontra entre o mundo e0terior e o mundo interior! permitindo ue de ambos os lados 1 uma ve, de fora! outra ve, de dentro 1 se2am feitas as inscri%es+ imos ontem! e ho2e repetimos para maior clare,a! ue o homem 5 capa, de libertar seus nervos da a%o do mundo e0terior sobre o sistema circulat/rio dirigindo-os ao mundo sensorial+ Surge aí a seguinte uesto: ser. ue algo semelhante poder. acontecer em sentido inverso9 E veremos mais tarde ue! de fato! tamb5m so possíveis e0ercícios anímicos tais ue possibilitem os mesmos efeitos dos uais 2. falamos ontem e ho2e! s/ ue na outra dire%o+ Mas aui h. uma certa diferen%a+ Enuanto pela concentra%o de pensamentos! de sentimentos e por e0ercícios ocultos podemos libertar nossos nervos cerebrais e medulares do sangue! podemos! por meio de concentra%6es ue! por assim di,er! penetrem em nossa vida interior! em nosso mundo interior (so precisamente as concentra%es ue podemos reunir sob o nome de @vida mística)! penetrar to profundamente em n/s mesmos ue no possamos efetivamente dei0ar de lado nosso eu nem seu instrumento! o sangue+ 8omo veremos mais tarde! a interiori,a%o mística! da ual sabemos ue o homem pode! por assim di,er! submergir em sua pr/pria essência divina! em sua pr/pria espiritualidade enuanto situada dentro dele! no 5 um desprender-se do eu+ Ao contr.rio! 5 uma concentra%o! uma submerso no eu! um fortalecimento! uma ativa%o! uma intensifica%o da sensa%o do eu+ odemos convencer-nos disso estudando o ue di,em os místicos mais antigos e dei0ando de lado os místicos atuais+ Esses místicos mais antigos! indiferentemente do fato de pisarem um cho mais ou menos religioso! procuravam principalmente penetrar em seu pr/prio eu abstraindo-se dauilo ue o mundo e0terior nos pode dar! a fim libertar-se de todas as impress6es e0teriores e submergir totalmente dentro de si pr/prios+ Esta interiori,a%o! esta submerso no pr/prio eu 5 como uma concentra%o de todo o poder e energia do eu para dentro do pr/prio organismo+ sso! por sua ve,! se reflete em todo o organismo do homem! e podemos di,er ue! ao contr.rio do outro caminho ue descrevemos! a interiori,a%o 1 esse @caminho místico 1 5 de tal ordem ue no libertamos o instrumento do eu 1 o sangue 1 do nervo! mas o empurramos para o nervo! para o sistema nervoso simp.tico+ Enuanto desfa,emos a liga%o entre o nervo e o sangue no processo descrito ontem! fortalecemos a liga%o entre o sangue e o sistema nervoso simp.tico pela interiori,a%o mística+ Esta 5 a contra-imagem fisiol/gíca: na interiori,a%o mística o sangue 5 empurrado para o sistema nervoso simp.tico! enuanto pela outra esp5cie de e0ercícios anímicos o sangue 5 afastado do nervo+ B ue ocorre na medita%o mística 5 como um imprimir do sangue no sistema nervoso simp.tico+ &" Suponhamos agora ue pud5ssemos abstrair por um momento do ue acontece uando o homem penetra em seu interior pela interiori,a%o mística e no consegue soltar-se de seu eu! mas! ao contr.rio! penetra mais profundamente em seu interior! levando consigo todas as ualidades ruins! menos apropriadas ue possui+ ?uando submergimos em nosso pr/prio interior! no temos claro! desde o início! ue tamb5m comprimimos todas as ualidades menos apropriadas para esse interior 1 em outras palavras! ue tudo o ue h. de passional no sangue 5 pressionado para dentro do sistema nervoso simp.tico+&I Mas admitamos ue pud5ssemos ignorar isso por um instante e suponhamos ue o místico! antes de praticar essa interiori,a%o! tenha tomado cuidado para ue suas ualidades menos positivas desaparecessem cada ve, mais e! em lugar das características egoístas! surgissem sentimentos altruístas+ Ele se ter. preparado tentando despertar em si o sentimento de compai0o para com todos os seres! tentando paralisar! atrav5s dessa compai0o altruísta para com todos os seres! as tendências ue s/ 25
especulam a favor do eu+ Admitamos! pois! ue a pessoa se tenha preparado com suficiente cuidado antes de submergir em seu interior+ ?uando! ento! atrav5s do instrumento de seu sangue o homem leva o eu ao seu mundo interior! acontece ue o sistema nervoso interior! o sistema nervoso simp.tico 1 do ual o homem naturalmente nada sabe em seu estado de consciência normal 1 penetra na consciência do eu+ Ele ento passa a saber o seguinte: dentro de mim e0iste algo ue pode intermediar meu mundo interior do mesmo modo como meu sistema nervoso central intermedeia o mundo e0terior+ omamos conhecimento de nosso pr/prio sistema nervoso simp.tico e! tal como podemos conhecer o mundo e0terior por meio do sistema nervoso central! agora surge nossa frente o mundo interior+ Mas assim como nas impress6es e0teriores no podemos ver os proprios nervos! visto ue o mundo e0terior penetra em nossa consciência atrav5s dos nervos /pticos! tampouco os nervos interiores penetram na consciência durante a interiori,a%o mística; o homem apenas percebe ue tem neles um instrumento para a visao interior+ Aui acontece algo bem diferente: o mundo interior revela-se capacidade cognitiva humana ue se tornou clarividente para dentro+ Assim como nossa viso para fora nos revela o mundo e0terior sem ue tenhamos consciência de nossos nervos! tampouco temos consciência do sistema nervoso simp.tico! e sim do ue se nos apresenta como mundo interior+ emos de reconhecer apenas ue esse mundo interior ue nos chega consciência consiste! na verdade! em n/s mesmos enuanto homens físicos+ alve, no se2a muito natural! mas mesmo assim uero di,er o seguinte: um pensador de tendências um pouco materialistas poderia ser tomado por uma esp5cie de horror se tivesse de admitir ue poderia ver seu pr/prio organismo por dentro! e talve, pensasse: 3e2o alguma ra,o no fato de ue! tornando-me clarividente atrav5s de meu sistema nervoso simp.tico&J! eu venha a en0ergar meu fígado! minha bile e meu ba%oV4 Acho ue isso no seria muito natural! mas algu5m poderia pensar assim 1 pois com tal ob2e%o no se consideraria ue o homem! na vida e0terior! en0erga seu fígado! bíle e ba%o de fora! como o fa, com outros ob2eto e0ternos+ Assim como os Senhores podem conhecer o fígado! a bile! o ba%o e assim por diante pela anatomia! pela fisiologia comum ao dissecarem um homem! esses /rgos naturalmente so vistos de fora pelo sistema nervoso central tal como en0ergamos ualuer outro ob2eto+ Mas a situa%o 5 bem diferente uando o homem tenta usar seu sistema nervoso simp.tico para tornar-se clarividente para dentro+ Ento ele absolutamente no vê o mesmo ue pode ver de fora! mas vê auilo por cu2a ra,o os videntes de todos os tempos escolheram nomes to estranhos para esses /rgos! como eu lhes mencionei na segunda conferência+ Ento ele percebe ue! de fato! por meio do sistema nervoso central esses /rgos aparecem contempla%o e0terior como maya, uma iluso e0terior ue aparentam para fora! no revelando seu significado essencial interior+ 8om efeito! vemos algo totalmente diferente uando contemplamos nosso mundo interior com o olho clarividente voltado para dentro+ Aos poucos percebemos por ue os iniciados de todos os tempos notaram uma rela%o dos /rgos com as atua%es dos planetas+ 8omo vimos ontem! a atividade do ba%o era relacionada atividade de Saturno! a atividade do fígado de C>piter e a da bile de Marte+ B ue observamos no pr/prio interior 5! de fato! basicamente diferente do ue se apresenta viso e0terior+ ercebemos ue nos /rgos internos temos realmente diante de n/s partes limitadas! fechadas do mundo e0terior+ rincipalmente nos fica esclarecido o ue nos servirá a priori como e0emplo: chegar! deste modo! a um conhecimento ue vai al5m da contempla%o comum permite convencermo-nos de ue o ba%o humano 5 um /rgo muito importante+ Este /rgo realmente aparece observa%o interior como se no fosse constituído de substDncia e0terior! de mat5ria carnosa! como o seria observa%o e0terior! mas 1 se me permitem a e0presso apenas apro0imada do ue realmente se vê 26
1 o ba%o aparece como um corpo c/smico luminoso em miniatura! com toda uma vida interior muito complicada+ Bntem chamei a aten%o para o fato de ue o ba%o! uando observado e0teriormente! pode ser descrito como um tecido rico em sangue! no ual se alo2am os corp>sculos brancos mencionados+ A partir de uma observa%o fisiol/gica e0terior podemos! portanto! di,er ue o sangue fluente no ba%o 5 como ue peneirado por ele+ ara uma observa%o interior! todavia! o ba%o se nos apresenta como um /rgo levado a um movimento rítmico constante por m>ltiplas for%as interiores+ E diante de um tal /rgo convencemo-nos de ue realmente muita coisa do mundo depende do ritmo+ C. podemos ter uma no%o do significado do ritmo na globalidade da vida do mundo ao reconhecermos o ritmo c/smico e0terior na pulsa%o do sangue+ & Esse 5 um reconhecimento e0terior+ Mas tamb5m e0teriormente podemos acompanhar com bastante preciso o ritmo nos /rgos! inclusive no ba%o+ ara uem observa os /rgos com o olhar clarividente dirigido ao interior! todas as diferencia%6es do ba%o se manifestam como num corpo luminoso; elas e0istem para dar ao ba%o um certo ritmo na vida+ Esse ritmo diferencia-se consideravelmente de outros ritmos ue percebemos comumente+ E especialmente interessante estudar como esse ritmo do ba%o se diferencia consideravelmente de ualuer outro ritmo; pois ele 5 bem menos regular do ue outros+ or uê9 sso acontece porue o ba%o! de certo modo! est. muito pr/0imo do aparelho digestivo humano e tem rela%o com ele+ Bs Senhores compreendero isso melhor uando considerarmos uo regular deve ser o ritmo do sangue no homem para a correta preserva%o da vida+ Esse ritmo deve ser muito regular+ E0iste! por5m! um outro ritmo! apenas pouco regular! embora fosse dese2.vel ue se tornasse cada ve, mais regular pela autoeduca%o do homem! especialmente na idade infantil: 5 o ritmo em ue nos alimentamos! o ritmo do comer e beber+
sangOínea+ rincipalmente na 5poca estudantil e mesmo em outras! certas irregularidades na ingesto de alimentos poderiam ser fatais se continuassem sua atividade no sangue+ Muita coisa precisa ser compensada! e s/ deve passar ao sangue o uanto este pode suportar+ Essa 5 a tarefa do ba%o! /rgo intercalado na corrente sangOínea e ue irradia seus efeitos ritmi,antes sobre todo o organismo a fim de se efetuar a regulari,a%o descrita+ B ue descobrimos agora pela viso do olho tornado clarividente! ou se2a! o fato de o ba%o observar um certo ritmo! tamb5m se mostra observa%o e0terior+ = e0traordinariamente difícil descobrir essa fun%o do ba%o pelas pesuisas fisiol/gicos e0teriores; no entanto! pela observa%o e0terior podemos notar ue o ba%o fica inchado durante um certo tempo ap/s uma refei%o copiosa! voltando a contrair-se caso depois de determinado tempo no advenha um refor%o alimentar+ or meio de uma certa dilata%o e contra%o desse /rgo! a irregularidade na ingesto dos alimentos 5 adaptada ao ritmo sangOíneo+ endo consciência de ue o organismo humano no 5! como freOentemente 5 descrito! apenas uma soma de seus /rgos! mas de ue todos os /rgos enviam seus efeitos ocultos a todas as partes do organismo! os Senhores podero supor tamb5m ue a atividade rítmica do ba%o depende do mundo e0terior! isto 5! da ingesto de alimentos! e ue esses movimentos rítmicos do ba%o irradiam para todo o organismo! atuando sobre ele de forma compensadora+ Esta 5 apenas uma das maneiras de atua%o do ba%o! pois 5 impossível evidenciar de imediato todas elas+ Seria! de fato! muito interessante ver se a fisiologia e0terior comprovaria essas coisas ue acabamos de mencionar& caso pudesse aceit.-las pelo menos como uma @id5ia esbo%ada! 2. ue nem todos os homens podem! de s>bito! tornar-se clarividentes+ *everse-ia poder di,er: 3?uero imaginar ue as coisas ditas pelos ocultistas no se2am to malucas assim; no uero acreditar nem desacreditar! uero apenas dei0.-las em suspenso como id5ias e estudar se! pela fisiologia e0terior! 5 possível comprovar algo disso+4 oderiam ser reali,adas pesuisas da fisiologia e0terior ue pudessem comprovar os resultados obtidos pela observa%o clarividente+ C. mencionamos uma dessas provas! a dilata%o e a contra%o do ba%o+ 8omo a dilata%o do ba%o ocorre depois da ingesto de uma refei%o! isso comprova sua dependência da ingesto alimentar+ Assim! temos no ba%o um /rgo ue! por um lado! depende da vontade humana e! por outro! pelo lado sangOíneo! elimina as irregularidades da arbitrriedade humana! paralisando-as! adapta-as ao ritmo do sangue! estruturando o físico do homem segundo sua verdadeira essência+ Bra! se o homem deve ser estruturado segundo sua essência! sobretudo o instrumento central de sua entidade 1 o sangue 1 deve ser capa, de e0ercer sua a%o de modo correto! no ritmo sangOíneo pr/prio+ B homem! enuanto portador de sua corrente sangOínea! precisa fechar-se em si! isolar-se do ue se passa irregularmente no mundo e0terior e dauilo ue nele atua pelo fato de ele incorporar seus alimentos de maneira totalmente arrítmica+ rata-se! portanto! de isolar! de tornar a entidade humana independente do mundo e0terior+ No ocultismo! toda individuali,a%o! sempre ue uma entidade se torna independente! 5 denominada como algo @saturnino! algo provocado por uma a%o de Saturno+ Essa 5 a id5ia primordial! o essencial do elemento saturnino: o fato de um ente ser isolado de um organismo global abrangente e se individuali,ar! de modo a poder desenvolver em si mesmo uma regularidade parte+ Agora no pretendo considerar o fato de nossa astronomia hodierna ainda contar com
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odas essas for%as so dadas pelo ue! em nosso sistema solar! 5 o planeta mais e0terior+ maginando-se todo o
homem físico; pois! como foi dito agora! parece ue o homem deveria adaptar-se irregularidade+ Mas veremos ue 5 diferente+ B ritmo interior! depois de estabelecido! deve alme2ar igualar-se a todo o mundo e0terior! isto 5! compensar-se+ sso significa ue a entidade ue surge no interior! e ue trabalha independentemente! deve colocar empenho em adaptar-se novamente ao mundo e0terior e! diante dele! tornar-se igual a ele+ Em outras palavras: tudo o ue se torna independente por causa de uma atividade saturnina 5! ao mesmo tempo! condenado por esta a destruir-se novamente! B mito e0pressa isso numa imagem: Saturno 1 ou 8ronos 1 devora seus pr/prios filhos+ Aui os Senhores vêem uma profunda concordDncia entre uma id5ia oculta e um mito ue e0pressa a mesma coisa numa imagem! num símbolo: 8ronos devora seus pr/prios filhos+ Ao permitirmos ue em n>mero cada ve, maior essas coisas atuem sobre n/s! vai-se formando um sutil sentimento para com rela%6es do tipo mencionado! e depois de algum tempo no ser. to f.cil di,er! como e0ige o esclarecimento e0terior: 3Wem! alguns sonhadores imaginam ue nos velhos mitos e lendas h. imagens ue retratam sabedorias profundasV4 Buvindo duas! três ou mesmo de, analogias desse tipo! e ainda mais como so freOentemente apresentadas na literatura! certamente podemos revoltar-nos contra a id5ia de ue os mitos e lendas contenham verdades mais profundas do ue a ciência e0terior+ No entanto! uem se aprofundar no assunto ver. ue os mitos e lendas levam mais profundamente essência real do mundo e da forma%o dos /rgos do ue 5 possível abordagem científica e0terior+ Se dei0armos essas imagens! espalhadas por todos os cantos da erra sob a forma de mitos e lendas maravilhosos! agir cada ve, mais sobre n/s! ao investigarmos carinhosamente essas imagens poderemos notar a transforma%o de sabedorias profundas no sentir e no pensar dos povos! bem como nas representa%6es pict/ricas dos homens+ Somente ento poderemos compreender por ue alguns ocultistas di,em ue s/ compreendeu os mitos e as lendas uem! atrav5s deles! penetrou na fisiologia oculta da nature,a humana+ E! mais do ue a ciência e0terior pode abranger! os mitos e as lendas contêm conhecimentos reais sobre a entidade humana! uma verdadeira fisiologia+&$ ?uando os homens puderem descobrir uanta fisiologia est. contida! por e0emplo! em nomes como 8aim e Abel &' e nos nomes de seus descendentes (tais nomes antigos procedem de 5pocas em ue ainda se imprimia um sentido interior ao nome)! sentiro um tremendo respeito! uma enorme devo%o diante de tudo o ue foi pensado por homens s.bios no decorrer da evolu%o hist/rica! a fim de ue! onde ainda no 5 possível contemplar o mundo espiritual! as almas possam vivenciar sua rela%o com os mundos espirituais por meio de imagens+ E ento perderemos radicalmente nosso orgulho escondido na frase ue ho2e desempenha um papel to e0agerado: 3?uo maravilhosamente adiantados estamos ho2eV4 "#! com a ual se uer di,er: 38omo eliminamos as antigas e0press6es pict/ricas da sabedoria humana ancestralV4 N/s as eliminamos radicalmente uando no submergimos com amor fervoroso no curso evolutivo da humanidade atrav5s das diversas 5pocas+ B ue o clarividente! com o olho interior aberto! pesuisa fisiologicamente como sendo a nature,a interior dos /rgos humanos! e0pressa-se em imagens ue lhe permitem reconhecer ue os mitos e as lendas! por assim di,er! contêm a origem humana+ B clarividente vê e0presso nos mitos e nas lendas esse processo maravilhoso pelo ual os mundos foram condensados em /rgos humanos+ Ele vê como! no decorrer de um tempo infinitamente grande! os /rgos se cristali,aram para virem a ser o ue atua em n/s como ba%o! como fígado! como bile+ Amanh ainda falaremos mais a respeito+ ara poder representar tudo isso em imagens! 5 realmente necess.ria uma sabedoria muito profunda! um conhecimento profundo do ue podemos pressentir apenas por meio da ciência oculta+ B ue age no interior de nosso organismo humano origina-se de outros mundos como um microcosmo do macrocosmo! e 30
vemos todos esses conhecimentos incríveis e0pressos nos mitos e nas lendas+ or isso têm ra,o aueles ocultistas ue s/ encontram um sentido nos nomes dos mitos e das lendas uando neles reconhecem a fisiologia+ "& To2e ueremos apenas indicar isso! pois pode a2udar-nos a aduirir a venera%o de ue falamos na primeira aula+ Se e0ercitarmos essa abordagem; poderemos realmente apontar auilo ue se revela a uma pesuisa mais profunda do conte>do espiritual dos /rgos internos humanos+ Mesmo ue possamos fa,er essa demonstra%o apenas em poucos e0emplos! ser. possível perceber ue constru%o maravilhosa 5 esse organismo humano+ Neste ciclo de conferências! tentaremos 2ustamente iluminar um pouco essa essência interior do homem+
23 de março de 1911
B sistema c/smico interior do homem rosseguiremos ho2e com as considera%6es da >ltima conferência! inícialmente sobre o significado de um dos /rgos ue representam! por assim di,er! um sistema c/smico interior do homem+ *epois procuraremos a transi%o para a descri%o das fun%6es de outros /rgos e sistemas orgDnicos do homem+ Bntem me disseram! em referência ao e0posto aui! ue poderia haver uma aparente contradi%o relativa importante fun%o atribuída ao ba%o! considerando-se a entidade global do homem+ Essa contradi%o poderia aparecer ao considerarmos ser possível retirar o ba%o do corpo sem ue isso pre2udiue as condi%6es vitais do homem+ Naturalmente essa ob2e%o 5 uma dauelas completamente 2ustificadas por nossos pontos de vista atuais e ue tra,em certas dificuldades aos ue procuram! honestamente! apro0imar-se da cosmoviso da 8iência Espiritual+ Na primeira conferência p>blica""! s/ foi possível apontar de maneira muito geral como nossos contemporDneos 1 especialmente uando dotados de uma consciência moral formada pelos m5todos científicos 1 têm de superar dificuldades ao iniciar o caminho para a compreenso dos relatos sobre as profunde,as ocultas da entidade c/smica+ No decorrer das conferências veremos como uma tal ob2e%o pode ser aos poucos desfeita+ ?uero! contudo! ressaltar ho2e de antemo ue a retirada do ba%o do organismo humano 5 perfeitamente compatível com tudo o ue foi e0posto ontem+ Se os Senhores realmente uiserem ascender s verdades da 8iência Espiritual! aos poucos devero aceitar ue o ue denominamos organismo humano! perceptível aos nossos sentidos e0teriores 1 o ue vemos de substancial! de material nesse organismo humano 1 no 5 o homem todo+ = ue o organismo físico (e isso ainda veremos com mais detalhes) tem como base organi,a%6es superiores! supra-sensiveis: o corpo et5rico ou vital! o corpo astral e o eu; no organismo físico temos apenas a e0presso e0terior! física! da estrutura%o correspondente! dos processos correspondentes do corpo et5rico! do corpo astral e do eu+ Ao apontarmos para um /rgo como o ba%o! do ponto de vista da 8iência Espiritual! entendemos ue basicamente no apenas ocorre algo no ba%o físico e0terior! mas ue isso 5 apenas a e0presso física de processos correlatos do corpo et5rico ou do corpo astral+ oderíamos di,er ue uanto mais um /rgo for a e0presso física direta de algo espiritual! tanto menos ser. importante a forma física desse /rgo! ou se2a! o ue temos diante de n/s sob forma de substDncia física+ ?uando contemplamos um pêndulo! o movimento pendular 5 apenas a e0presso física da for%a da gravidade+ *o mesmo modo! um /rgo físico 5 apenas a e0presso física de atua%6es supra-sensíveis de 31
forma e energia+ E0iste! por5m! uma diferen%a entre as conseOências da for%a da gravidade manifestas no movimento pendular e as conseOências originadas da atua%o do corpo et5rico e do corpo astral no ba%o+ Ao retirarmos o pêndulo! no e0iste mais um ob2eto ue possa manifestar o ritmo causado pela gravidade+ sso ocorre na nature,a inorgDnica! sem vida; no organismo vivo 5 diferente+ ?uando no houver as ra,6es ue ainda sero abordadas! no ser. necess.rio ue! com a e0tra%o do /rgo físico! tamb5m dei0em de e0istir os efeitos espirituais das organi,a%6es superiores+ ortanto! observando o homem em rela%o a seu ba%o! inicialmente nos ocuparemos com o ba%o físico e! depois! com um sistema de atua%o for%as ue tem no ba%o apenas sua e0presso física+ til! desse ponto de vista+ C. por isso se vê ue essa fun%o! da ual falamos ontem! 5 a menos importante+ Muito mais importante 5 o fato de em nossa alimenta%o nos defrontarmos com os alimentos como substDncias e0teriores! com composi%o pr/pria! e de os ingerirmos tal ual se encontram em nosso meio ambiente+ Enuanto formos da opinio de ue esses alimentos so substDncias mortas 1 ou! no m.0imo! preenchidas da vida ue atribuímos s plantas 1! enuanto aceitarmos isso! poder. parecer-nos ue a substDncia e0terna ingerida pelo organismo como alimento se2a metaboli,ada pelo ue designamos por digesto! em seu sentido mais amplo+ 8ertamente muitas pessoas imaginam ue! ao 32
ingerir alimentos! lidamos com uma substDncia indeterminada! completamente indiferente em sua rela%o conosco e ue apenas espera ser metaboli,ada depois de ingerida+ Mas no 5 assim ue ocorre+ Bs alimentos no so como ti2olos! passíveis de serem utili,ados de ualuer forma numa constru%o a ser feita! Bs ti2olos permitem serem inseridos numa constru%o conforme o plano do aruiteto porue representam um material passivo! sem vida! pelo menos em rela%o constru%o+ sso! por5m! no acontece com os alimentos em rela%o ao homem+ udo o ue e0iste de substancial ao nosso redor tem certas for%as internas! tem uma regularidade interior+ E isso 5 o essencial de uma substDncia; ela tem regularidades interiores! dinamismos interiores+ ortanto! uando introdu,imos as substDncias alimentares e0teriores em nosso organismo ueremos inseri-las! por assim di,er! em nossa dinDmica interior; elas no permitem isso to simplesmente! e sim fa,em uesto! no início! de manter suas pr/prias leis! seus pr/prios ritmos e suas pr/prias formas de movimento interior+ E se o organismo humano uer utili,ar as substDncias para seu pr/prio fim! precisa primeiro aniuilar a dinDmica pr/pria delas! precisa anul.-la+ Ele no precisa apenas metaboli,ar um material indiferente! mas tamb5m agir contra as leis pr/prias das substDncias! B homem pode facilmente perceber ue elas têm leis pr/prias uando! por e0emplo! ingere um veneno forte+ Ele perceber. logo ue as leis pr/prias do veneno se fa,em notar e tomam conta dele+ Assim como o veneno possui um con2unto de leis interiores com ue ataca o organismo! todo alimento ue ingerimos possuem-no do mesmo modo+ No se trata de algo indiferente! e sim de algo ue se fa, presente com sua pr/pria nature,a! sua pr/pria entidade; tem seu ritmo pr/prio+ E 5 a esse ritmo ue o homem deve opor-se! de modo ue no interior do organismo humano no apenas se2am metaboh,ados materiais construtivos indiferentes: primeiro deve ser superada a pr/pria nature,a desses materiais construtivos+ Assim! podemos di,er ue nos /rgos ue primeiro se defrontam com as substDncias alimentares no interior do homem temos os instrumentos capa,es de opor-se vida pr/pria dessas substDncias! tomando-se a palavra @vida em seu sentido mais amplo+ No temos de transformar apenas o ue n/s mesmos provocamos pelo ritmo irregular da alimenta%o! mas tamb5m o ue as substDncias alimentares contêm como ritmo pr/prio! ue freOentemente contraria o ritmo humano+ *os /rgos ue têm essa fun%o! o ba%o 5 o mais e0terior+ Mas no processo de adapta%o do ritmo! nessa transforma%o e re2ei%o! os outros /rgos citados tamb5m têm uma atua%o importante! de forma ue temos no ba%o! no fígado e na bile um sistema orgDnico atuante de forma sin5rgica+ A fun%o b.sica desse sistema 5 fa,er recuar a nature,a pr/pria dessas substDncias alimentares uando elas passam ao organismo+ Assim! a atividade desenvolvida pelo estPmago! at5 mesmo antes de o alimento o atingir! bem como os efeitos da secre%o da bile e da atividade do fígado e do ba%o! isso tudo provoca a re2ei%o nature,a pr/pria das substDncias alimentares e0teriores+ ortanto! s/ depois ue a a%o desses /rgos fa, frente aos nossos alimentos 5ue estes se adeuam ao ritmo interno do organismo humano+ Somente depois de submetermos os alimentos ingeridos a%o dos /rgos citados! provocando sua transforma%o! 5 ue temos dentro de n/s auilo ue pode ser recebido pelo sistema orgDnico portador e instrumento do nosso eu! ue 5 o sangue+ Antes de ualuer substDncia alimentar e0terna poder passar ao sangue! de modo ue este possa ter a capacidade de ser o instrumento para o nosso eu! todas as leis pr/prias do mundo e0terior devem ser anuladas e o sangue deve receber as substDncias alimentares de forma condi,ente com a pr/pria nature,a do organismo humano+ No ba%o! no fígado e na bile! bem como na retroa%o de sua atividade sobre o estPmago! temos os /rgos ue adaptam as leis do mundo e0terior! do ual retiramos nosso alimento! organi,a%o interior! ao ritmo interior humano+ 33
A nature,a humana! como um todo! no se defronta com todos os seus membros apenas com o mundo interior; essa nature,a humana interior precisa estar numa correspondência constante! numa constante intera%o viva com o mundo e0terior+ Essa intera%o viva com o mundo e0terior 5 2ustamente interrompida pelo fato de os três sistemas orgDnicos 1 fígado! bile e ba%o 1 se defrontarem com as leis do mundo e0terior enuanto nos relacionamos com ele pelos alimentos+ Atrav5s dos três sistemas orgDnicos se anulam as leis e0teriores a partir do interior+ Se estivesse apenas sob a a%o desses sistemas orgDnicos! o organismo humano se isolaria completamente do mundo e0terior! tornando-se uma entidade totalmente estanue+ or isso 5 igualmente necess.rio algo diferente+ al como! por um lado! o homem precisa de sistemas orgDnicos pelos uais o mundo e0terior 5 transformado de maneira a adaptar-se a seu mundo interior! de outro lado ele precisa estar em condi%6es de apresentar-se diretamente ao mundo e0terior com o instrumento do seu eu! ou se2a! deve relacionar seu organismo 1 ue do contr.rio seria apenas uma entidade isolada em si mesma 1 diretamente com o mundo e0terior+ Enuanto o sangue! por um lado! se relaciona com o mundo e0terior apenas para receber deste o ue dei0ou de ter suas leis pr/prias! por outro lado ele se relaciona com o mundo e0terior de modo a poder apro0imar-se deste diretamente+ sso acontece uando o sangue circula pelos pulm6es e entra em contato com o ar e0terior+ Ento ele 5 renovado e estruturado de tal forma! pelo o0igênio do ar e0terior! ue nenhum atenuante pode confrontar-se com essa estrutura%o 1 de modo ue! efetivamente! o o0igênio do ar se apresenta ao instrumento do eu humano de acordo com a pr/pria nature,a e essência deste >ltimo+ Assim se evidencia diante de nossos olhos o fato bastante estranho de o sangue! o mais nobre instrumento do homem! a ferramenta de seu eu! se apresentar como uma entidade ue recebe toda a substDncia alimentar cuidadosamente filtrada pelos sistemas orgDnícos 2. mencionados+ = por esse meio ue o sangue 5 capa, de tornar-se uma e0presso total da organi,a%o interior do homem! do ritmo interno do homem+ 8ontudo 5 pelo fato de o sangue entrar em contato direto com as substDncias do mundo e0terior 1 substDncias possíveis de serem admitidas em seu con2unto de leis e em sua dinDmica sem terem de ser diretamente combatidas 1 ue esse organismo humano no 5 algo isolado em si! estando em pleno contato com o mundo e0terior+ amb5m desse ponto de vista temos! pois! no sistema sangOíneo humano algo maravilhoso diante de n/s+ emos nele um meio de e0presso real! verdadeiro do eu humano ue! de fato! se dirige tanto ao mundo e0terior uanto pr/pria vida interior+ Assim como vimos ue o homem se dirige s impress6es do mundo e0terior por meio de seu sistema nervoso 1 ou se2a! assimila o mundo e0terior! por assim di,er! pelo desvio atrav5s dos nervos 1! ele tamb5m entra em contato direto com o mundo e0terior atrav5s de seu sangue medida ue este absorve o o0igênio do ar pelos pulm6es+ *esse modo podemos di,er ue temos dois sistemas antagPnicos tocando-se! por assim di,er! no sangue: o sistema do ba%o! fígado e bile! por um lado! e o sistema pulmonar! por outro+ Bs mundos e0terior e interior se encontram diretamente no organismo humano! por interm5dio do sangue! pelo fato de este entrar em contato com o ar e0terior! de um lado! e de outro com as substDncias alimentares! das uais foi retirada a nature,a pr/pria+ odemos di,er ue no homem se chocam duas atividades c/smicas com p/los de eletricidade positiva e negativa+ E facilmente podemos imaginar onde se locali,a o sistema orgDnico destinado e adeuado para receber a atua%o do choue dos dois sistemas c/smicos de for%a+ Bs sucos alimentares transformados agem at5 no cora%o enuanto o sangue flui atrav5s dele+ At5 dentro do cora%o! enuanto este 5 atravessado pelo sangue! atua o o0igênio do ar ue vem ao sangue diretamente do mundo e0terior+ Assim o cora%o 5 o /rgo onde se encontram esses dois sistemas aos uais o homem est. intercalado! aos 34
uais ele se une pelos dois lados+ odemos considerar esse cora%o humano unido! por um lado! ao organismo interior humano e! por outro! diretamente ao ritmo e dinDmica do mundo e0terior+ Bra! ao colidirem dois sistemas como esses! poderia acontecer ue sua intera%o resultasse diretamente numa harmonia+ oderíamos imaginar ue esses dois sistemas 1 o do macrocosmo! ue atua em n/s atrav5s do o0igênio ou do pr/prio ar ue absorvemos! e o do microcosmo! do nosso pr/prio organismo interior! ue transforma os alimentos 1 criasse uma compensa%o harmoniosa no sangue uando este fluísse pelo cora%o+ Se assim fosse! o homem estaria inserido em dois mundos ue! de certa forma! criariam seu euilíbrio interior+ eremos por5m! no decorrer destas conferências! ue no 5 isso o ue acontece na rela%o entre o mundo e a entidade humana+ Em realidade o mundo tem um comportamento! por assim di,er! totalmente passivo! apenas irradiando suas for%as e concedendo ao homem criar! por meio de uma atividade interior pr/pria! a compensa%o entre os dois sistemas em cu2os efeitos estamos intercalados+ 8ada ve, mais reconheceremos como essencial ue! por fim! sempre resta ao homem algo para sua atividade interior! e ue lhe cabe estabelecer a compensa%o! o euilíbrio interior! at5 mesmo em seus /rgos+ ortanto! devemos procurar tamb5m no pr/prio organismo humano a compensa%o! a harmoni,a%o desses dois sistemas c/smicos+ emos de admitir de antemo ue essa harmoni,a%o no se d.! sem mais nem menos! pelas leis do mundo e0terior ue penetram diretamente no homem e pelas leis interiores pr/prias em ue ele transforma as do mundo e0terior absorvidas pela alimenta%o+ A harmoni,a%o deve estabelecer-se por um sistema de /rgos pr/prio+ = necess.rio ue o homem produ,a a harmoni,a%o dentro de si+ sso no ocorre por processos conscientes! mas por processos ue se passam de modo totalmente inconsciente no interior do organismo humano+ Essa compensa%o entre os dois sistemas 5 produ,ida pelo fato de! entre o sistema ba%o1fígado1bile! por um lado! e o sistema pulmonar! por outro 1 os uais se encontram face a face no sangue ue circula pelo cora%o 1! estar intercalado o ue designamos como sistema renal! ue tamb5m tem uma íntima liga%o com a circula%o sangOínea+ No sistema renal so harmoni,ados entre si os efeitos e0teriores provindos do contato direto do sangue com o ar e aueles originados dos /rgos internos do homem! onde os alimentos primeiro devem ser preparados para perderem sua nature,a pr/pria+ No sistema renal temos! portanto! um sistema compensat/rio pelo ual o organismo 5 levado a entregar o e0cesso ue resultaria de uma intera%o desarmPnica entre os outros dois sistemas+ 8om isso confrontamos a organi,a%o interior global! ou se2a! os /rgos do aparelho digestivo 1 incluindo o fígado! o ba%o e a bile 1 com o sistema sangOíneo! para o ual esses /rgos inicialmente desenvolveram sua atividade preparat/ria+ E por outro lado defrontamos esse sistema sangOíneo com aueles /rgos por cu2o interm5dio 5 enfrentado o isolamento unilateral! criando-se a compensa%o entre o sistema interno citado e o ue vem de fora+ Se imaginarmos o sistema sanguíneo e seu centro! o cora%o! colocados no meio do organismo (e ainda veremos o uanto isso se 2ustifica)! teremos ligado a esse sistema cardio-sangOíneo tanto o sistema fígado1bile1ba%o uanto o sistema pulmonar! ue est. relacionado de outra forma com o cora%o+ Entre os dois est. intercalado o sistema renal+ eremos ainda! mais tarde! uo interessante 5 a rela%o entre os sistemas pulmonar e renal+ or enuanto no nos aprofundaremos nisso!mas observaremos o todo em seu conte0to+ Se desenharmos os sistemas bem simples e esuematicamente lado a lado! 2. poderemos reconhecer! a partir dessa representa%o esuem.tica! como a organi,a%o interior humana se encontra numa determinada rela%o! apresentada por n/s de modo a termos de reconhecer no cora%o e no sistema sangOíneo correspondente o 35
elemento mais importante+
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"######### #######c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"######### "#"""IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######" d#####J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'd QI"#JeQQ"#"fd&e###################################J######"d####### ###'#"#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d#& #####I########## Bra! 2. apontei o fato (e ainda veremos com mais detalhes at5 ue ponto tais designa%6es se 2ustificam) de no ocultismo os efeitos do ba%o serem denominados saturninos! os do fígado 2upiterianos e os da bile marcianos+ elo mesmo motivo! o conhecimento oculto vê no cora%o e no sistema sangOíneo a ele pertencente algo ue fa, 2us ao nome @Sol! no organismo humano! tanto uanto o Sol e0terior no sistema planet.rio+ B sistema pulmonar 5 designado pelo ocultista! seguindo o mesmo princípio! como @Merc>rio! e o sistema renal como @ênus+ 8om a designa%o desses sistemas do organismo humano (mesmo ue no nos preocupemos! por enuanto! com a 2ustifica%o desses nomes)! 2. apontamos algo como um sistema c/smico interior! o ue ainda complementamos pelo fato de isso nos ter colocado na posi%o de observar tamb5m a rela%o dos dois sistemas orgDnicos ue se ligam ao sistema sangOíneo+ Somente ao observarmos as rela%6es nesse sentido 5 ue auilo ue podemos denominar mundo interior humano propriamente dito se nos apresenta numa totalidade+ Nas pr/0imas conferências tentarei mostrar-lhes ainda ue o ocultista realmente tem ra,6es para imaginar a rela%o do Sol com Merc>rio e ênus de maneira an.loga rela%o ue no organismo humano supomos haver entre o cora%o! o pulmo e os rins+ *isso podemos concluir ue no instrumento de nosso eu! em nosso sistema sangOíneo 1 ue e0pressa seu ritmo no cora%o 1 h. algo! por assim di,er! determinado pelo sistema c/smico interior do homem em toda a sua estrutura%o! em sua nature,a interior e em sua essência+ Ele precisa estar encai0ado nesse sistema global Kmacroc/smicoL para poder viver! como de fato vive+ C. mencionei freOentemente ue no sistema sangOíneo do homem devemos reconhecer o instrumento físico do nosso eu+ E 2. sabemos ue o eu! tal como o possuímos! s/ pode e0istir tendo como base um corpo físico! um corpo et5rico e um corpo astral+ *entro do mundo ue 5 o nosso! no podemos imaginar um eu humano voando livremente pelo
por assim di,er cresce! temos de reconhecer ue o mundo e0terior no serve! sem mais nem menos! como base suficiente para o organismo sangOíneo do homem 1 a nature,a e0terior necessita primeiro sofrer uma transforma%o+ Assim como o corpo físico do homem precisa primeiro dispor de um corpo et5rico e de um corpo astral! o ue flui para dentro como substDncia alimentar precisa primeiro ser transformado para poder servir de instrumento ao eu humano+ Mesmo se pudermos di,er ue esse instrumento físico do eu humano! o sangue! 5 determinado pelo pulmo a partir de fora! o pr/prio pulmo 5 um /rgo da organi,a%o corp/rea física+ sso significa ue no 5 esse /rgo! mas o ar por ele inspirado! ue permite a um ritmo e0terior atuar sobre o sangue+ emos de distinguir entre o ue chega ao homem de fora sob forma de ar inspirado! permitindo ao homem permear diretamente seu sistema sangOíneo! e auilo ue no atinge diretamente o instrumento vivo do eu no organismo 1 o sangue 1! mas se apro0ima! da forma 2. caracteri,ada! pelo desvio atrav5s da alma! sendo assimilado pelo homem ao receber este as impress6es do mundo e0terior pelos sentidos e estes >ltimos! por sua ve,! transmitirem suas impress6es at5 o uadro sangOíneo+ or isso podemos di,er ue o homem no s/ entra em contato direto! substancial! com o mundo e0terior por meio do ar! sendo ue esse contato atua at5 seu sangue! mas tamb5m atrav5s dos /rgos dos sentidos! de forma a tratar-se de um contato no-material! tal como ocorre no processo perceptivo ue a alma desenvolve ao entrar em rela%o com o mundo+ emos aí algo ue se acrescenta ao processo respirat/rio como um processo mais elevado! como um processo respirat/rio espirituali,ado+ Enuanto absorvemos substancialmente o mundo e0terior atrav5s do processo respirat/rio! absorvemos algo em nosso organismo! pelo processo de percep%o (e com @percep%o estou-me referindo a tudo o ue o homem assimila como impress6es e0teriores)! atrav5s de um processo respirat/rio espirituali,ado+ "I Surge agora a seguinte pergunta: como esses dois processos agem con2untamente! visto ue no organismo humano tudo deve e0ercer uma influência recíproca9 Bcupemo-nos mais atentamente dessa uesto 1 pois disso depender. algo essencial 1 para podermos apresentar diante de nossa alma a resposta inicialmente hipot5tica a ser dada ho2e+ *evemos certificar-nos de como pode acontecer uma a%o con2unta! uma influência recíproca entre tudo o ue atua pelo sangue 1com o ue dele resultou devido ao fato de terem ocorrido todos esses processos internos 1 e o ue resulta do sangue uando reali,amos processos perceptivos e0ternos+ emos de reconhecer ue aí pode pode haver uma intera%o+ Apesar de o sangue ser filtrado to minuciosamente e de forma to variada! apesar de tanta coisa acontecer a fim de fa,er dele uma substDncia to maravilhosamente organi,ada para tornar-se o instrumento de nosso eu! mesmo assim o sangue 5 uma substDncia física e! como tal! pertence ao corpo físico+ or isso podemos concluir ue micialmente nos parece haver uma distDncia muito! muito grande entre o ue atua como processos físicos no sangue humano e o ue reconhecemos como nossos processos de percep%o reali,ados pela alma+ Esta 5 uma realidade indubit.vel; pois uem uisesse negar ue as percep%6es! os conceitos! as id5ias! os sentimentos! os impulsos da vontade se2am to reais como uma substDncia sangOínea! uma substDncia nervosa! uma substDncia hep.tica! uma substDncia biliar e assim por diante! seria aquela pessoa ue! por motivo muito peculiar! não saberia pensar+ B modo como essas coisas se relacionam pode ser o ponto controvertido das cosmovis6es; estas podem discutir se! digamos! os pensamentos so apenas efeitos uaisuer da substDncia nervosa ou outra similar+ Aí pode iniciar-se o atrito entre as cosmovis6es+ Mas no pode haver discusso! por se tratar de uma coisa /bvia! sobre o fato de nossa vida anímica interior! nossa vida de pensamentos! nossa vida de sentimentos! tudo o ue se baseia em percep%6es e impress6es e0teriores! 37
representar uma realidade em si+ Notem bem! no estou falando em realidade isolada! e sim numa realidade em si! pois nada no mundo est. isolado+ 8om a e0presso @realidade em si uero apenas apontar o ue pode ser observado como realidade! e aí se incluem os pensamentos! os sentimentos e assim por diante! da mesma forma como o estPmago! o fígado! a bile e o ba%o+ Ao colocarmos! por5m! essas duas realidades em paralelo! podemos notar outra coisa: de um lado tudo o ue representa algo material! físico! embora to fortemente filtrado como o sangue! e de outro o ue de início parece nada ter a ver com algo físico! ou se2a! os conte>dos da alma! os sentimentos! os pensamentos e assim por diante+ *e fato! a observa%o desses dois tipos de realidades trou0e tantas dificuldades ao homem ue a essa observa%o se associaram as mais diversas respostas! provenientes das mais diferentes cosmovis6es+ T. cosmovis6es ue admitem uma a%o direta do anímico! do racional! do sentimental sobre a substDncia física! como se o pensamento pudesse atuar diretamente sobre ela+ T. outras! as materialistas "J! ue se op6em a isso! supondo ue os pensamentos! os sentimentos e assim por diante se2am simplesmente produ,idos pelos processos fisio-substanciais+ A disputa entre essas duas cosmovis6es teve! durante longo tempo! um papel importante no mundo e0terior! mas no para o ocultista! para uem essa contenda 5 uma contenda de palavras va,ias+ E finalmente! uando no se encontrava mais saída! apareceu nos >ltimos tempos algo ue recebeu o estranho nome de @paralelismo psicofísico+" 8omo no havia solu%o a respeito de ual dos dois pensamentos seria o correto 1 se 5 o espírito ue age sobre os processos corporais ou se so os processos corporais ue agem sobre o espírito 1! admitiu-se simplesmente tratar-se de dois processos correndo paralelamente+ *i,ia-se ue enuanto o homem pensa! sente e assim por diante! determinados processos ocorrem paralelamente em seus sistemas orgDnicos físicos+ A percep%o 3eu ve2o vermelho4 corresponderia a algum processo material dentro do sistema nervoso+ B ue n/s vivenciamos frente a uma impresso vermelha! o ue sentimos como alegria ou dor diante dela! corresponde a um processo material+ Mas no se vai al5m de di,er ue apenas 3corresponde4+ *e fato! essa teoria anula todas as dificuldades medida ue simplesmente as afasta+ Bra! todos os atritos desencadeados nesse campo! inclusive a ineficiência do paralelismo psicofísico! partem do fato de se uerer resolver tais uest6es num nível em ue no 5 possível resolvê-las+ Uidamos com processos no-materiais uando focali,amos as atividades de nossa vida anímica interior! e lidamos com processos materiais mesmo uando observamos algo to sutilmente organi,ado como o sangue+ Se colocarmos essas duas coisas 1 a atividade física e a atividade anímica 1 frente a frente! e se uisermos descobrir! por meio de refle0o! como ambas interagem! essa refle0o no trar. resultados+ ela refle0o podemos encontrar ualuer solu%o ou falta de solu%o arbitrariamente+ S/ podemos 2ulgar algo a respeito dessas uest6es uando realmente nos apropriamos de um conhecimento superior! ue no p.ra na contempla%o física do mundo e0terior nem no pensamento ligado meramente ao mundo e0terior físico+ emos de encontrar uma forma de conhecimento ue se eleve uilo ue! ultrapassando o físico! condu,a ao mundo suprafísico+ *e um lado temos de elevar-nos do material ao supramaterial! ao suprasensível; mas por outro lado temos de elevar-nos tamb5m de nossa vida anímica 1 ue se passa no mundo físico 1 uilo ue sub2a, nossa vida anímica no mundo suprafísico! pois no mundo físico vivemos tamb5m com nossa vida anímica! com todos os nossos sentimentos e assim por diante+ ortanto! precisamos elevar-nos a um mundo suprafísico partindo de dois lados+ ara nos elevarmos do lado material para o mundo suprafísico! so necess.rios os e0ercícios anímicos" ue permitem ao homem olhar por tr.s dos sentidos e0teriores! por 38
tr.s do v5u de ue falei! no ual se entrela%am nossas impress6es sensoriais+ Essas impress6es sensoriais! n/s tamb5m as temos nossa frente uando observamos o organismo humano e0terior; e tamb5m no caso dauilo ue 5 mais sutilmente organi,ado no organismo humano! o sangue! estamos lidando com algo físico-sensorial+ So necess.rios e0ercícios anímicos para condu,ir o homem ao mundo supra-sensível+ nícialmente ele precisa descer um nível abai0o dauele em ue se encontrava uando podia absorver as impress6es anímicas 1 um nível abai0o do plano do domínio físico+ Nos subterrDneos do murnlo físico-sensorial! o corpo et5rico se lhe defronta como o elemento supra-sensível da organi,a%o humana+ Esse corpo et5rico! do ual ainda falaremos mais detalhada-mente do ponto de vista da fisiologia oculta! 5 uma organi,a%o supra-sensível ue devemos imaginar simplesmente como sendo a substDncia b.sica da ual se estrutura o organismo sensível do homem! e da ual este 5 uma imagem! uma reprodu%o+ Naturalmente o sangue tamb5m 5 uma reprodu%o desse corpo et5rico+ ortanto! enuanto nos colocamos um nível atr.s do organismo físico-sensível! encontramos agora um membro supra-sensível no corpo et5rico humano+ Surge ento a pergunta: ser. ue podemos atingir esse domínio supra-sensível partindo tamb5m do outro lado! do lado anímico 1 de nossas sensa%6es! pensamentos e sentimentos! os uais elaboramos a partir das impress6es do mundo e0terior9 Aí constatamos! no entanto! ue no conseguimos chegar ao organismo et5rico de modo to imediato como vivenciamos nossa vida anímica+ odavia 1 e permitam-me terminar com isto as considera%6es de ho2e 1! uando trabalhamos em nossa alma acontece ue primeiro recebemos as impress6es e0teriores! o mundo e0terior age sobre os sentidos! e depois elaboramos as impress6es e0teriores em nossa alma; mas al5m disso fa,emos ainda outra coisa: arma,enamos! por assim di,er! essas impress6es recebidas dentro de n/s+ Wasta os Senhores pensarem no simples fenPmeno da mem/ria! da recorda%o+ Ao se lembrarem de algo ue! anos atr.s! lhes proporcionou impress6es baseadas em percep%6es e0teriores! bem como a forma%o de representa%6es mentais su2eitas a emergir das profunde,as de suas almas! vindo-lhes ento lembran%a! por e0emplo! algo bem simples 1 uma .rvore ou um odor 1! os Senhores devero admitir ue arma,enaram em suas almas! da impresso e0terior! algo ue pode permanecer+ No entanto! uma observa%o da pr/pria vida anímica! ue por sua ve, s/ pode ser obtida mediante e0ercícios da alma! mostra-nos o seguinte: no momento em ue nossa vida anímica avan%ou a ponto de podermos chamar de volta as impress6es arma,enadas como representa%6es de mem/ria! n/s no atuamos apenas em nosso eu! com nossas vivências anímicas+ nicialmente 5 o ue acontece uando nos colocamos com o nosso eu perante o mundo e0terior! absorvemos dele impress6es e as elaboramos no corpo astral+ Mas se fi,5ssemos apenas isso! esueceríamos tudo logo em seguida+ ?uando tiramos conclus6es! trabalhamos no corpo astral+ odavia! uando fi0amos as impress6es to firmemente! dentro de n/s! ue podemos tra,ê-las tona depois de algum tempo 1 at5 mesmo ap/s alguns minutos 1! impregnamos em nosso corpo eterico as impress6es recebidas por meio de nosso eu e elaboradas por nosso corpo astral+ *e modo ue nas representa%6es da mem/ria encontramos o resultado da atividade anímica em contato com o mundo e0terior! e ue! a partir do eu! foi comprimido para dentro do corpo et5rico+ Se ento temos a capacidade de! a partir de nossa alma! comprimir nossas representa%6es da mem/ria para dentro do corpo et5rico! e se! por outro lado! reconhecemos o corpo et5rico como a e0presso supra-sensível mais pr/0ima de nosso organismo! resta-nos perguntar como se d. essa compresso+ Em outras palavras: como se passa o fato de o homem levar realmente ao corpo et5rico o ue! em verdade! 5 elaborado no corpo astral9 8omo ele pode transferir isso ao corpo et5rico9 39
Essa transferência acontece de maneira muito curiosa+ Se observarmos bem esuematicamente a circula%o do sangue por todo o corpo humano! compreendendo esse sangue como a manifesta%o física e0terior do eu humano! veremos 1 observando-o agora como se estiv5ssemos colocados dentro do corpo et5rico 1! como o eu trabalha em correspondência com o mundo e0terior! como ele recebe as impress6es e as condensa em representa%6es mentais+ *e fato! veremos ue nesse processo o sangue no 5 apenas ativo! mas ue em todo o seu curso 1 principalmente em dire%o ascendente e menos na descendente 1 ele estimula o corpo et5rico! de modo ue vemos desenvolver-se neste! por toda parte! correntes ue tomam um curso bem determinado+ "Q Elas aparecem como ue associando-se ao sangue! dirigindo-se do cora%o cabe%a e concentrando-se nesta+ ermitam-me usar agora uma analogia e0terior: essas correntes 2untam-se apro0imadamente como correntes de eletricidade ue fluem para uma ponta colocada diante de outra ponta a fim de procurar alcan%ar o euilíbrio entre a eletricidade positiva e a negativa+ Se observarmos agora esse processo de maneira esot5rica! com a alma treinada adeuadamente! veremos auelas for%as et5ricas aglomerar-se num ponto sob uma enorme tenso; so for%as et5ricas provocadas pelas impress6es ue agora uerem tornarse certas representa%6es! representa%6es de mem/ria! pretendendo gravar-se no corpo et5rico+ As for%as et5ricas mostram nitidamente ue uerem transformar-se em for%as de mem/ria+ ?uero desenhar de um modo realmente representativo as >ltimas ramifica%6es dessas correntes et5ricas em dire%o ao c5rebro e sua
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"############# ###c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########"#""" IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d## ###J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQI"#J eQQ"#"fd&e###################################J######"d##########'# "#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d##### I########## condensa%o+ emos aí uma poderosa tenso ue se acumula num ponto! como ue di,endo: 3?uero entrar no corpo et5ricoV4 emos tamb5m ue outras correntes vêm em sentido contr.rio s correntes et5ricas da cabe%a! sendo ue partem principalmente dos vasos linf.ticos e se aglomeram de forma a contrapor-se primeira corrente+ Assim! uando uma representa%o da mem/ria uer formar-se! temos no c5rebro duas correntes et5ricas opostas ue se concentram com a maior for%a possível! analogamente eletricidade positiva e negativa ue se concentra com a maior tenso possível em seus p/ios! procurando o euilíbrio+ *e fato! entre as duas correntes et5ricas se estabalece um euilíbrio! e! uma ve, estando este reali,ado! uma representa%o tornou-se representa%o de mem/ria e incorporou-se ao corpo et5rico+ 40
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"############# ###c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########"#""" IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d## ###J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQI"#J eQQ"#"fd&e###################################J######"d##########'# "#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d##### I##########
Essas realidades supra-sensíveis! essas correntes supra-sensíveis no organismo humano e0pressam-se sempre de maneira a tamb5m criar para si um /rgo físico! sensível! ue devemos encarar como uma materiali,a%o dessas correntes+ Assim temos! situado no mesenc5falo! um /rgo ue 5 a e0presso física e sensível dauilo ue uer formar-se como representa%o da mem/ria+ A esse /rgo se op6e um outro! no c5rebro! ue 5 a e0pressao dauelas correntes! no corpo et5rico! advindas dos /rgos inferiores+ Esses dois /rgos no c5rebro humano so a manifesta%o física e sensível dessas duas correntes no corpo et5rico humano; constituem como ue os >ltimos indícios da e0istência dessas correntes no corpo et5rico+ Essas correntes! por assim di,er! se condensam to intensamente ue apreendem a substDncia corp/rea humana e a condensam! formando esses /rgos+ emos realmente a impresso de ue de um /rgo irradiam claras correntes luminosas fluindo para o outro /rgo+ B /rgo físico ue uer formar a representa%o da mem/ria 5 a epífise! e a parte receptiva 5 a hip/fise+
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"############# ###c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########"#""" IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d## ###J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQI"#J eQQ"#"fd&e###################################J######"d##########'# "#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d##### I########## Aui os Senhores têm! num lugar bem determinado do organismo físico! a e0presso física e0terior para a atua%o con2unta entre o anímico e o corp/reoV sso deve ser apenas uma descri%o preliminar! com a ual vamos terminar nossa 41
abordagem de ho2e e ue pretendemos continuar amanh! acrescentando dados mais e0atos e comprov.veis+ = importante retermos o pensamento de ue podemos pesuisar no Dmbito supra-sensível e depois indagar se a e0presso física esperada para o suprasensível realmente e0iste+ 8omo se trata aui! todavia! do portal de entrada do Dmbito sensível para o supra-sensível! os Senhores compreendero ue esses /rgos so bastante d>bios para a ciência física! da ual obtero apenas informa%6es insatisfat/rias e insuficientes referentes a eles+ 24 de março de 1911
Bs sistemas de for%as supra-sensíveis Antes de continuarmos nossas considera%6es! ser. minha tarefa apresentar ho2e alguns conceitos necess.rios seOência de nossas e0posi%6es+ Nesse sentido! 5 e0tremamente importante nos entendermos sobre o significado do ue denominamos um /rgo físico! ou melhor! a e0presso física de um /rgo! do ponto de vista da 8iência Espiritual! da Antroposofia+ ois os Senhores 2. viram ue 5 possível! por e0emplo! falar sobre o ba%o de um modo tal ue o ba%o físico pode at5 ser retirado materialmente ou tornar-se in>til sem ue o chamado @ba%o no sentido antropos/fico se2a desligado de suas atividades+ ?uando desligamos! retiramos um desses /rgos físicos! permanece no organismo a atividade! a mobilidade interior ue era e0ercida pelo /rgo+ *isso podemos ver 1 e eu lhes pe%o encarecidamente assimilar um conceito para o ue vou e0por 1! ue mesmo abstraindo-nos de tudo o ue pode ser visto! observado fisicamente num desses /rgos (naturalmente isso no vale para um /rgo ualuer)! ainda resta a fun%o determinada de cada um+ *evemos atribuir ao Dmbito supra-sensível do organismo humano o ue permanece e contínua e0ercendo a fun%o+ Mas uando falamos! no sentido de nossa 8iência Espiritual! de /rgos como o ba%o! o fígado! a bile! os rins! o pulmo e assim por diante! no nos referimos de imediato ao ue vemos fisicamente; ao pronunciar esses nomes designamos! com eles! os sistemas de for%as ue atuam nesses /rgos! sistemas de nature,a supra-sensível+ or isso devemos imaginar 1 principalmente no caso do ba%o 1 um sistema de for%as no-visível e0teriormente uando falamos a seu respeito no sentido da 8iência Espiritual+ No desenho ue agora fa%o! suponhamos um sistema de for%as fisicamente no-visível! perceptível apenas a uma viso suprasensorial+ Algo assim! por e0emplo! seria perceptível na regio do nosso ba%o apenas como um sistema de for%as supra-sensorial+ Se atentarmos ao fato de ue em realidade esse sistema de for%as supra-sensorial est. preenchido com mat5ria sensível no organismo humano diante de n/s! deveremos perguntar-nos: como podemos imaginar a rela%o entre esse sistema de for%as supra-sensorial e a mat5ria sensível9
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###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"######### #######c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"######### "#"""IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######" d#####J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'd QI"#JeQQ"#"fd&e###################################J######"d####### ###'#"#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d#& #####I########## 8reio no lhes ser difícil imaginar ue pelo espa%o podem transitar for%as a princípio no-visíveis sensorialmente+ Wasta lembrarmos o seguinte: uem! por e0emplo! nunca ouviu falar da realidade do ar numa garrafa d.gua esva,iada ser. da opinio de ue a garrafa esta completamente va,ia+ Algu5m ue ignora a física ficar. bastante surpreso ao ver ue! ao colocarmos uma garrafa va,ia sobre a mesa! tendo um funil de gargalo estreito bem adaptado ao gargalo! e rapidamente despe2armos .gua por ele! a .gua ficar. retida no funil! no podendo escorrer para dentro da garrafa porue a contrapresso do ar impede a entrada da .gua na garrafa+ Essa pessoa perceber. ue na garrafa e0iste algo! invisível para ela! ue ret5m a .gua+ maginem esse conceito um pouco mais abrangente! e no ser. difícil compreenderem ue o espa%o pode estar permeado por sistemas de for%as ue! por enuanto! so de nature,a supra-sensível! de modo ue no podemos cort.-los com uma faca! e ue eles tampouco podem ser atacados uando um /rgo físico ue 5 sua e0presso material 1 por e0emplo! o ba%o 1 adoece+ *evemos imaginar ue esse sistema de for%as supra-sensível est. numa rela%o tal com o ue vemos como /rgo físico e sensível ue a mat5ria física se deposita nesse sistema de for%as atraída pelos pontos e linhas de for%a! tornando-se assim um /rgo físico+ Sendo assim! podemos di,er ue o motivo pelo ual na regio do ba%o! por e0emplo! aparece um /rgo físico e sensorial 5 o fato de! ali! sistemas de for%as preencherem o espa%o de maneira bem determinada! atraindo a mat5ria de forma ue esta se deposite tal ual o vemos no /rgo e0terno do ba%o ao observ.-lo anatomicamente+ Assim os Senhores podem imaginar os mais diferentes /rgos no organismo humano+ rimeiro eles so predispostos no Dmbito supra-sensível e depois preenchidos de mat5ria física sob a influência dos mais diversos sistemas de for%as supra-sensíveis+ or isso devemos ver nesses sistemas de for%as! antes de mais nada! um organismo supra-sensível diferenciado em si! ue incorpora a mat5ria física das mais diferentes maneiras e cu2a comple0idade o /rgo físico nele incorporado s/ consegue seguir de modo incompleto+ 8om isso no obtivemos somente o conceito da rela%o entre os sistemas de for%as suprasensíveis e os /rgos físico-materiais neles incorporados! mas ao mesmo tempo tamb5m um outro conceito! o da nutri%o do organismo integral+ Em ue consiste essa nutri%o do organismo integral9 Ela consiste num preparo tal dos alimentos ingeridos ue se2a possível condu,i-los aos diferentes /rgos! ue depois incorporaro as substDncias+ Nas pr/0imas conferências ainda veremos como esse conceito geral de nutri%o! ue se apresenta como uma for%a de atra%o dos diferentes sistemas orgDnicos diante dos alimentos! se relaciona com a origem de cada homem! com a embriogênese de cada homem situada antes do 43
nascimento+ B conceito mais amplo de nutri%o 5! portanto! auele em ue! por meio de sistemas de for%as suprasensíveis! por meio de um organismo supra-sensível! as diferentes substDncias nutritivas so absorvidas e incorporadas das formas mais diversas no organismo físico+ Bra! devemos ver com clare,a ue o corpo et5rico do homem! depois do corpo físico! 5 o pr/0imo membro supra-sensível da organi,a%o humana+ Esse corpo et5rico! embora se2a o mais grosseiro dos membros supra-sensíveis! serve de base ao organismo total! como um aru5tipo supra-sensível+ Ele 5 estruturado! diferenciado em si e cont5m os mais variados sistemas de for%as para poder incorporar as substDncias ingeridas pela alimenta%o+ *epois desse corpo et5rico! ue podemos considerar como sendo o aru5tipo do organismo humano! temos um membro mais elevado da entidade humana! o assim chamado corpo astral+ eremos nas pr/0imas conferências como ambos se ligam+ B corpo astral s/ pode incorporar-se uando tanto o organismo físico uanto o et5rico 2. esto preparados! de acordo com suas disposi%6es+ Bs outros dois organismos so uma precondi%o para ele+ Al5m disso! temos depois o ue designamos por eu humano! de forma ue a entidade humana se constitui desses uatro membros+ odemos maginar! ento! ue 2. e0istem no pr/prio corpo et5rico certos sistemas de for%as ue atraem as substDncias alimentares e depois as estruturam no organismo físico! de um modo bem determinado+ 8ontudo! podemos imaginar tamb5m ue um tal sistema de for%as no se2a determinado apenas pelo corpo et5rico! mas tamb5m pelo corpo astral! e ue este envia suas for%as uele+ *este modo! se nos abstraíssemos do /rgo físico teríamos primeiro o sistema de for%as et5rico! depois o sistema de for%as astral permeando o anterior de maneira bem determinada! e poderíamos imaginar ue aí ainda penetram as radia%6es do eu+ Bra! pode haver /rgos integrados de tal maneira no organismo ue sua característica essencial se2a o fato de as correntes et5ricas! segundo suas particularidades! terem atuado de maneira ainda pouco determinada+ *e modo ue! se fi,5ssemos a pesuisa oculta do espa%o onde se encontra um /rgo nessas condi%6es! notaríamos a parte et5rica desse /rgo bem pouco diferenciada em si pr/pria! ou se2a! contendo apenas uma parte redu,ida desses sistemas de for%as; mas! em contrapartida! essa parte do corpo et5rico 5 influenciada por intensas for%as astrais+ Ento! uando a mat5ria física se incorpora num /rgo assim constituído! o corpo et5rico e0erce apenas uma fraca atra%o sobre as substDncias a serem incorporadas! e a principal for%a de atra%o sobre esse /rgo ser. e0ercida pelo corpo astral! como se as respectivas substDncias fossem levadas para dentro dele diretamente por este >ltimo+ A partir disso os Senhores podem concluir ue os /rgos humanos têm valores bem distintos+ T. /rgos dos uais podemos afirmar ue so determinados principalmente por sistemas de for%as do corpo et5rico; outros so mais determinados por correntes ou for%as do corpo astral! enuanto ainda outros so mais determinados por correntes do eu+ *as considera%6es feitas nas conferências anteriores! os Senhores podem concluir ue principalmente o sistema orgDnico ue condu, nosso sangue depende essencialmente das radia%6es oriundas do nosso eu+ B sangue humano! portanto! est. relacionado essencialmente com correntes e radia%6es do eu humano+ Bs outros sistemas orgDnicos e seus conte>dos so determinados pelos membros supra-sensíveis da nature,a humana nas mais diversas gradua%6es+ Ao considerarmos o corpo físico em si! ue tamb5m representa um sistema de for%as! poder. ocorrer o contr.rio se nos abstrairmos de seus membros superiores+ odemos imaginar o corpo físico como ue composto de substDncias do mundo e0terior! as uais tamb5m possuem suas leis internas mas so introdu,idas transformadas no corpo físico+ 44
ortanto! o corpo físico tamb5m 5 um sistema de for%as+ Ento os Senhores tamb5m podem imaginar ue o organismo físico pode retroagir sobre o sistema de for%as et5rico! sobre o astral e at5 sobre o sistema do eu+ *evemos supor ue o sistema de for%as et5rico no se2a apenas apreendido pelo sistema de for%as astral ou do eu! mas ue tamb5m se2a possível haver /rgos onde as for%as et5ricas este2am de tal modo su2eitas ao sistema físico de for%as ue este acabe predominando+ Bs /rgos em ue predomina o corpo físico! sendo! portanto! menos influenciados pelos membros superiores da organi,a%o humana! so principalmente aueles considerados! no sentido mais amplo! /rgos secretores 1 todos os /rgos glandulares! todos os /rgo de secre%o em geral+ odos os /rgos ue diretamente secretam substDncias so estimulados a reali,ar essa secre%o de substDncias 1 ou se2a! a um processo ue tem seu significado essencial dentro do mundo puramente físico 1 principalmente pelas for%as do organismo físico+ Em ualuer parte do organismo humano onde e0istam esses /rgos! se eles esto destinados principalmente a secretar substDncias devemos estar cientes de ue! sendo tais /rgos principalmente instrumentos dos sistemas de for%as físicos! uando adoecem! tornam-se in>teis ou so retirados eles levam o organismo infalivelmente destrui%o! no podendo este desenvolver-se adeuadamente e! finalmente! no podendo mais viver+ Bs Senhores vêem! no e0emplo de um /rgo como o ba%o! do ual falamos ontem! ue ele causa menos dist>rbios s fun%6es do corpo físico! uando adoece ou se torna in>til por ualuer outro motivo! ou mesmo uando tem de ser retirado cirurgicamente! do ue ocorre com outros /rgos! porue 5 influenciado de maneira particularmente intensa pelas partes supra-sensíveis da nature,a humana 1 pelo corpo et5rico e principalmente pelo corpo astral+ Nos /rgos em ue predomina o sistema de for%as físicas! 5 diferente+ til ou ser completamente e0tirpada! pois tem de manifestar seus efeitos pelo fato de o processo físico causado por ela ser essencial economia geral do organismo humano+ ode haver /rgos dependentes em alto grau dos sistemas de for%as supra-sensíveis da organi,a%o humana! mas tamb5m su2eitos ao organismo físico e estimulados a secretar substDncias por meio das for%as deste+ B fígado e os rins pertencem a esse tipo de /rgo+ rata-se de /rgos ue! como o ba%o! dependem dos membros supra-sensíveis do organismo humano 1 do corpo et5rico e do corpo astral 1! mas ue! por assim di,er! em suas atividades so aprisionados pelas for%as do organismo físico! so pu0ados para bai0o at5 s for%as do Dmbito físico+ *isso resulta ser de importDncia muito maior do ue no caso de outros /rgos o fato de eles! como /rgos físicos! estarem sadios 1 visto ue no ba%o! por e0emplo! o físico 5 de pouca importDncia! sendo superado de longe pela influência provinda dos membros supra-sensíveis da organi,a%o humana+ *o ba%o podemos di,er ue se trata de um /rgo muito espiritual! uma ve, ue a parte física desse /rgo tem um significado bastante redu,ido+ or esse motivo o ba%o sempre foi considerado e descrito como um /rgo especialmente espiritual na literatura oculta de todos os tempos "$! a ual teve sua origem em círculos onde realmente se sabia algo sobre esses assuntos+ 8om isso obtivemos! por assim di,er! o conceito do organismo integral! em ue cada /rgo pode ser considerado um sistema de for%as supra-sensível! onde a substDncia material 5 de algum modo incorporada pelo processo nutritivo integral+
trato digestivo+ Sabemos tamb5m ue o g.s carbPnico 5 eliminado do organismo humano pelos pulm6es+ emos mais um processo secretor ocorrendo por meio dos rins e ainda um outro pela pele+ Neste >ltimo! ue consiste inicialmente na forma%o de suor! mas tamb5m em tudo o ue! num sentido mais amplo! deve ser considerado um processo secretor cutDneo! devemos reconhecer auelas secre%6es 1 e eu lhes pe%o atentar a isso 1 ue no homem ocorrem no limite e0terior! na periferia mais e0terna de seu corpo+ Ento devemos indagar: ue significado o processo secretor tem para o homem9 B significado de um processo secretor s/ pode tornar-se claro com o ue veremos a seguir+ Bs Senhores vero ue sem os conceitos desenvolvidos por n/s ho2e no poderemos prosseguir de forma alguma na observa%o do organismo humano+ ara dirigir gradualmente nossos pensamentos nature,a essencial de um processo secretor! eu gostaria de apresentar-lhes um outro conceito ue! ali.s! tem apenas uma semelhan%a longínua com o processo de secre%o! isto 5! o conceito de nossa autopercep%o+ 8onsiderem ue realmente possam di,er tratar-se de uma esp5cie de autopercep%o uando entram num recinto e! por descuido! se chocam com algum ob2eto duro+ Este choue 5 basicamente uma percep%o de si mesmo+ rata-se de uma autopercep%o pelo fato de o acontecimento devido ao choue ter-se tornado um acontecimento interior+ B ue representa para os Senhores esse choue com um ob2eto estranho9 Ele 5 a causa de um sofrimento! de uma dor+ B processo doloroso passa-se meramente no interior+ ortanto! um processo interior 5 provocado uando os Senhores entram em contato com um ob2eto estranho ue est. em seu caminho! representando um obst.culo+ A percep%o desse obst.culo 5 ue provoca o processo interior manifesto como dor+ No fundo os Senhores podem facilmente imaginar ue nada mais precisaro saber para vivenciar a percep%o de si pr/prios causada pelo choue com um ob2eto e0terior+ Suponham ue! no escuro! se chouem com um ob2eto do ual nada saibam! e com tal violência ue nem consigam imaginar ual se2a a sua nature,a! percebendo apenas o efeito do choue como dor+ Bs Senhores sentem de tal modo os efeitos do choue ue vivenciam o processo dentro de si mesmos+ No vivenciam outra coisa seno um processo interior! e isso 5 o essencial+ Mesmo se disserem 3chouei-me com um ob2eto e0terior4! trata-se de uma concluso relativamente inconsciente de uma vivência interior provocada por um obst.culo e0terno+ *isso os Senhores podem concluir ue o homem percebe seu interior ao encontrar um obst.culo+ *evemos ter o seguinte conceito: a percep%o de si mesmo! a vivência do interior! o estar preenchido de vivências reais no interior resulta do encontro com um obst.culo+ rata-se de um conceito ue desenvolvi grosseiramente! por assim di,er! para! partindo dele! passar a um outro conceito! o da secre%o no organismo humano+ Suponhamos ue o organismo humano! num de seus sistemas orgDnicos! digamos no estPmago! absorva uma determinada substDncia! e ue esse sistema orgDnico se2a formado de tal maneira ue! por meio de sua atividade! segregue algo dessa substDncia incorporada; ele por assim di,er separa! retira algo da substDncia integral! de modo ue atrav5s dessa atividade do /rgo auela se desintegra numa parte mais fina! isto 5! mais filtrada! e uma parte mais grosseira! ue 5 secretada+ Reali,a-se! portanto! uma diferencia%o da substDncia! de modo ue uma parte 5 transformada numa outra substDOcia ue continua >til! podendo ser absorvida por outros /rgos! e outra parte 5 primeiramente secretada e depois e0cretada+
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Neste ponto em ue as partes in>teis da substancialidade so eliminadas! ficando retidas as partes >teis! os Senhores têm! de forma modificada! algo como um chocar-se com um ob2eto e0terior! como acabei de demonstrar+ Ao apro0imar-se de um /rgo! a corrente de substDncias absorvidas choca-se! por assim di,er! com um obst.culo; ela no pode continuar assim 1 precisa transformar-se+ = como se o /rgo! por assim di,er! lhe dissesse: 3ocê no pode continuar como est.; você precisa transformar-se+4 ortanto! um obst.culo 5 colocado diante da substDncia ue deve ter sua utili,a%o posterior como outra substDncia! sendo ue determinadas partes têm de ser eliminadas+ Em nosso interior! o /rgo se antep6e ao flu0o da substDncia tal como o ob2eto e0terior com ue nos chocamos se nos antep6e+ Esses obst.culos encontram-se dentro do organismo integral nos mais diversos /rgos+ elo fato de haver secre%o em nosso organismo! e somente porue temos /rgos secretores! 5 ue 5 dada a possibilidade de nosso organismo ser uma entidade fechada em si! uma entidade ue se autopercebe+
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e vindo a refletir! a retornar+ sso! por5m! no afetaria a vivência interior do organismo humano+ Se a corrente alimentar ou o flu0o de o0igênio passassem pelo organismo humano como atrav5s de um tubo! entrando de um lado e saindo do outro! ou se fossem refletidos! isso no afetaria a vivência interior+ ?ue 5 assim ue ocorre os Senhores 2. podem dedu,ir do fato de 1 conforme mencionamos anteriormente 1! ao conseguirmos ue uma representa%o mental se volte sobre si mesma em nosso sistema nervoso! n/s! por assim di,er! elevarmos nosso sistema nervoso acima da vivência do organismo interior+ ortanto! no fa, diferen%a se estamos diante de uma refle0o total ou de uma simples passagem! pelo organismo humano! das correntes ue penetram de fora+ B ue fa, o organismo humano autovivenciar-se so as secre%6es+ Se os Senhores observarem auele /rgo ue devemos considerar o elemento central do organismo humano! o sistema sangOíneo! notaro ue de um lado o sangue sempre se renova pela absor%o de o0igênio+ or outro lado! 2. vimos o sistema sangOíneo como sendo o instrumento do eu humano+ odemos di,er ue se o sangue passasse inalterado pelo organismo humano! no poderia ser o /rgo do eu humano 1 eminentemente auele ue torna possível ao homem vivenciar-se interiormente+ E s/ pelo fato de o sangue sofrer transforma%6es intrínsecas! voltando diferente 1 isto 5! por ocorrerem secre%6es de sangue modificado 1! s/ por isso 5 possível ue o homem no apenas tenha o eu! mas possa vivenci.-lo com o au0ílio de seu instrumento físico-sensorial! o sangue+ *o ue e0pusemos at5 agora! chegamos ao conceito de secre%o; e temos de indagar: como devemos compreender auela secre%o ue antes apontamos ser pertencente periferia e0terna do organismo humano9 No ser. difícil imaginar ual deve ser a atua%o do organismo integral para ue essa secre%o possa ocorrer na periferia+ ara isso 5 necess.rio ue totalidade das correntes do organismo humano se oponha um /rgo 2ustamente relacionado com esse processo secretor to abrangente+ Esse /rgo! como 5 f.cil imaginar! 5 a pele! com tudo o ue lhe 5 pertinente em seu sentido mais amplo+ rata-se ao mesmo tempo dauele elemento ue! para o olhar e0terior! direto! se apresenta como elemento essencial da estrutura humana! da forma humana+ Se imaginarmos agora o organismo humano! ue pode vivenciar-se em seu contorno e0terno pelo fato de contrapor o /rgo da pele totalidade de suas correntes! devemos ver! na forma%o peculiar da pele! uma das e0press6es para as for%as mais internas do organismo humano+ eremos de perguntar agora: como devemos imaginar esse /rgo da pele9 8omo devemos imagin.-lo! com tudo o ue lhe pertence9 Ainda veremos em detalhes de uê ele se comp6e! mas ho2e ueremos caracteri,.-lo de forma gen5rica+ rimeiro devemos esclarecer ue a estrutura e0pressa na forma%o de nossa pele no se inclui em nossa vivência consciente! da ual podemos ter conhecimento por meio de uma auto-observa%o ualuer+ Mesmo se participamos! de modo limitado! da forma%o de nossa superfície corporal e0terna! essa atividade 5 algo ue independe completamente do arbítrio direto+ Somente uanto mobilidade de nossa pele! em rela%o mímica! aos gestos e assim por diante! 5 ue temos uma influência pr/0ima ao ue podemos chamar de atividade consciente; mas sobre a estrutura! a forma de nossa superfície corporal! no temos influência alguma+ Evidentemente devemos concordar ue! dentro de certos limites! entre o nascimento e a morte o homem tem uma certa influência sobre sua forma corp/rea e0terior+ ?ualuer um ue tenha conhecido uma pessoa em determinada idade e volte a vê-la ap/s de, ou vinte anos pode convencer-se disso! principalmente se nesse intervalo 48
de tempo decorrido a pessoa em uesto tiver passado por vivências interiores mais profundas! especialmente vivências cognitivas ue no so ob2eto da ciência e0terior mas @fa,em suar sangue! estando relacionadas com todo o nosso destino de vida+ emos ento ue dentro de certos limites a fisionomia muda! tendo portanto o homem! respeitando esses limites! uma influência sobre a configura%o de seu corpo+ Mas devemos convir ue isso s/ acontece limitadamente! pois o principal na estrutura%o humana no depende do nosso arbítrio e no 5 determinado por nossa consciência+ Mesmo assim! devemos admitir ue a forma humana global est. adaptada entidade humana+ ?uem aceita isso nunca poder. imaginar ue o ue denominamos a plenitude das capacidades humanas possa desenvolver-se num ser com uma forma diferente da ue os homens possuem atualmente+ udo o ue e0iste como capacidades no homem est. relacionado com esta forma humana+ Suponham! por e0emplo! ue o osso frontal estivesse numa posi%o diferente da atual! em rela%o ao organismo inteiro+ Essa altera%o de forma pressuporia capacidades e for%as totalmente diferentes no homem+ oder-se-ia fa,er estudos a respeito! tentando evidenciar ue e0istiriam outras capacidades decorrentes de uma estrutura%o e0terior diferente da cabe%a! do crDnio e assim por diante+ ortanto! devemos formar um conceito da adapta%o da forma humana globalidade da entidade humana interior 1 de uma correspondência total entre a forma e0terior e a entidade interior do homem+ B ue encontramos nas for%as dessa adapta%o nada tem a ver com o ue pertence atividade pr/pria do homem abarcada pela consciência+ Mas como a forma humana se relaciona com sua atividade espiritual e tamb5m com sua vida anímica! os Senhores podem imaginar facilmente ue entre as for%as plasmadoras da configura%o física do homem e0istam! por assim di,er! for%as advindas de um outro lado ao encontro dauelas ue o homem desenvolve dentro de si+ rata-se das for%as da inteligência! do sentimento! da índole e outras! ue o homem s/ pode desenvolver no mundo físico diante do pressuposto de sua configura%o especial+ Essa forma precisa ser-lhe dada+ Ele deve receber essa forma adeuada s suas capacidades 1 se me permitem essa e0presso 1 preparada por for%as de esp5cie semelhante! correspondentes uelas ue! a partir do outro lado! constroem primeiramente essa forma possibilitando ser ela usada para reali,ar o ue 5 sua atribui%o+ No 5 difícil alcan%ar esse conceito: basta imaginar ue uma m.uina a ser utili,ada para uma certa atividade tenha de ser a2ustada para esse fim de maneira inteligente e apropriada+ ara construir uma m.uina nessas condi%6es! 5 necess.rio e0ecutar desempenhos semelhantes aos ue ela dever. reali,ar; depois as partes ue lhe daro a forma sero produ,idas e integradas ao con2unto+ ?uando temos diante de n/s uma m.uina pronta! podemos e0plic.-la mecanicamente desde ue ve2amos e entendamos sua atua%o+ 8omo observadores pensantes! todavia! indagaremos: 3?uem foi ue a construiu94 1 pois sua composi%o aponta uma atividade espiritual consciente ue produ,iu essa m.uina para um determinado fim+ Essa atividade espiritual no precisa mais estar presente uando ueremos dar uma e0plica%o mecDnica da m.uina; no entanto! ela est. por trás da m.uina 1 foi ela ue a produ,iu+ *o mesmo modo! podemos di,er o seguinte: tudo o ue encontramos como sistemas de for%as na estrutura%o do nosso organismo nos 5 dado principalmente para ue possamos desenvolver nossas capacidades e for%as como seres humanos+ Mas por tr.s dessa estrutura%o do homem deve haver for%as ue conferem estrutura 1 for%as plasmadoras ue no encontramos na estrutura pronta! assim como na m.uina no encontramos seu construtor+ 8om essa id5ia os Senhores compreendero facilmente um outro ponto+
físico a partir dele pr/prio! de suas pr/prias leis+ vida ue o organismo humano! tal como se nos apresenta em sua forma atual! no fosse e0plic.vel de maneira puramente mecDnica ou mecanicista a partir de suas pr/prias leis! isso naturalmente constituiria um e0agero e seria totalmente in2ustificado+ B organismo humano! tal como o rel/gio! 5 completamente e0plic.vel a partir de suas pr/prias leis+ Mas no podemos concluir a ine0istência do inventor do rel/gio! do relo2oeiro e de sua atividade espiritual por tr.s do rel/gio pelo fato de este ser e0plic.vel a partir de suas pr/prias leis+ Essa contesta%o possível de ser feita pelo lado materialista soluciona-se! portanto! por si+ Mas o cientista do espiritual tamb5m deve concordar ue o organismo humano! tal como se nos apresenta! pode ser e0plicado a partir de suas pr/prias leis+ Se! por5m! realmente tivermos um pensamento baseado na 8iência Espiritual! deveremos procurar atr.s da estrutura integral do homem as entidades plasmadoras! ou se2a! auilo ue 5 o fundamento da forma geral da entidade humana+ Se uisermos elaborar um conceito sobre o aparecimento da forma humana! deveremos imaginar ue ela se origina! por um lado! pelo desenvolvimento das for%as plasmadoras! ue ento estruturam o homem por isolarem-se nos limites da pr/pria forma humana+ A forma%o da pele indica do modo mais puro o ue significa a autolimita%o das for%as formativas do homem no espa%o+ 7a,endo um desenho esuem.tico! podemos imaginar as for%as formativas fluindo para a periferia! isolando-se na forma e0terior! ue deve apenas ser indicada na linha AW+
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"######### #######c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########" #"""IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d #####J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQ I"#JeQQ"#"fd&e###################################J######"d######## ##'#"#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d# ####I########## eremos agora como teremos de utili,ar esse conceito para poder reconhecer o ue acontece por dentro da pele+ Butrossim! devemos estar conscientes de ue esses processos de isolamento no ocorrem apenas na pele; tamb5m dentro do organismo humano encontramos esse isolamento perante as atividades e entidades ue agem de fora+ Wasta os Senhores pensarem no ue foi dito at5 agora para perceber ue tamb5m no interior do homem encontramos atividades isoladoras sobre as uais temos to pouca influência uanto na forma%o de nossa superfície; so 2ustamente as atividades ue se reali,am nos /rgos como o fígado! a bile! o ba%o e outros+ Neles 5 r etido o ue flui para o organismo atrav5s das for%as contidas nas substDncias alimentares+ A essas for%as 50
###'#####IQ$#######"##&c###########J#######I#$##########b#"######### #######c#"$"#"a##J######"e#&&$##&c######fb#"###Q##########bc#"#########" #"""IQ'QIQJd###"a#####af'####'$c&##Jee$II'd#b$&c###c#"#####J######"d #####J#######"##&c######fb#"cJff############'##########JJ###&"J'dQ I"#JeQQ"#"fd&e###################################J######"d######## ##'#"#######"#d######I"#aI#########J##########aJ#$""##f&b###J######"d# ####I########## se contrap6e um obst.culo 1 seu flu0o 5 obstruído! isto 5! nesses /rgos a mobilidade e0terior! pr/pria das substDncias! se transforma+ Bra! enuanto devemos pensar nas for%as plasmadoras atuando somente at5 a pele! sendo ue por fora da pele nada mais temos delas! conv5m imaginar ue nas for%as ue penetram em nosso interior com a corrente alimentar ou a5rea no acontece um isolamento total do ue aí e0iste como flu0o vindo do e0terior! e sim ocorre uma transforma%o+ No devemos imaginar esses /rgos como a pele 1 ue provoca um tal isolamento a ponto de nada e0istir do lado de fora 1! e sim tendo em vista ue eles transformam a mobilidade das substDncias a ponto de a corrente alimentar absorvida por parte deles ser transportada de outra maneira [b depois ue um obst.culo se lhe antepPs+ rata-se aui! portanto! de uma transforma%o! aplicada principalmente aos /rgos ue denominamos como o sistema c/smico interior do homem+ Esses /rgos transformam a mobilidade e0terior das substDncias+ odemos denominar essas for%as como for%as dinDmicas! do movimento! em contraposi%o s for%as formativas ue plasmam o organismo todo+ Em nosso sistema c/smico interior! essas for%as ue transformam a mobilidade interior dos alimentos tornam-se movimento! de modo ue podemos falar aui de for%as dinDmicas nos /rgos+ C. nos adiantamos o suficiente! nas observa%6es do organismo humano! para poder di,er ue sobre o corpo do homem atuam for%as vindas de fora! cu2a atividade no conseguimos perceber com nossa consciência+ udo o ue reali,amos como atividade se passa abai0o do nosso hori,onte de consciência; ningu5m pode observar em estado de consciência normal a atividade de seu fígado! de sua bile ou de seu ba%o+ Agora surge a pergunta: o ue nos impede de sabermos algo sobre as for%as de estrutura%o e de movimento ue atuam em nossos /rgos internos! visto ue nossa vida anímica est. integrada no organismo9 Afinal! em nosso interior ocorrem atividades muito poderosas+ 8omo 5 ue nada sabemos a respeito delas9 Bra! assim como nosso sistema nervoso central tem por fun%o levar as impress6es e0teriores ue recebemos por meio dos nossos sentidos at5 o sangue! ou se2a! acolher as impress6es de processos e0teriores em nosso sangue 1 no instrumento do eu 1! assim como o sistema nervoso central tem por fun%o servir ao eu na consciência comum! do mesmo modo o sistema nervoso simp.tico! ue por assim di,er se encontra diante do sistema c/smico interior com suas sinapses e ramifica%6es! tem por fun%o impedir ue os processos ocorridos no interior do organismo atin2am o sangue! o instrumento do eu! detendo-os diante dele+
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translu,ir de um lado para o outro! uma perturba%o num lado a partir do outro+ sso 2. ocorre! por e0emplo! uando uma atividade irregular dos nossos /rgos digestivos vem consciência por meio de sentimentos de desconforto+ Embora ainda bem indefinida! temos aí uma irradia%o! para dentro da consciência! da vida interior humana normalmente inconsciente 1 ue! ali.s! transformou-se consideravelmente nessa tra2et/ria! ou se2a! no aparece na consciência como realmente transcorreu+ Bu ento em emo%6es como a raiva! a f>ria! o susto e outras ue têm sua origem na consciência! temos uma forte irrad irradia ia%o %o de dent dentro ro do orga organi nism smoo huma humano no++ *. *.-s -see ent entoo o caso caso em ue ue emo% emo%6e 6es! s! especialmente e0cita%6es internas da alma! podem influenciar de modo muito pre2udicial a digesto! o sistema respirat/rio e! conseOentemente! tamb5m a circula%o sangOínea e tudo o ue est. abai0o da consciência+ Assim! esses dois lados da nature,a humana podem agir um sobre o outro+ Assim estamos! de fato! como homens! colocados no mundo como uma dualidade! e ho2e tivemos oportunidade de vê-la: de um lado a vivência consciente do mundo e0terior pelo sistema nervoso central! ue leva as impress6es e0teriores at5 o sangue! o instrumento do eu; de outro lado a vivência inconsciente do mundo interior1 inconsciente porue 5 detida pelo sistema nervoso simp.tico! no chegando at5 o sangue+ Esses dois opostos defrontam-se continuamente+ Encontramos! todavia! sua e0presso específica na tenso e0istente entre os dois /rgos ue mencionamos: a epífise e a hip/fise+ *a pr/0ima ve, continuaremos nossas considera%6es a partir desse ponto+ 2! de março de 1911
B sangue como e0presso e instrumento do eu humano Nas >ltimas conferências pudemos ver ue o homem! como organi,a%o física! isolase por assim di,er do e0terior por meio de sua pele+ Se uisermos compreender o organismo humano no sentido das considera%6es feitas at5 agora! ser. necess.rio afirmar ue 5 o pr/prio organismo humano! com seus diversos sistemas de for%as! ue se delimita frente ao e0terior pela pele+ Em outras palavras: devemos ter bem claro ue no organismo humano e0iste um sistema global de for%as determinadas! por sua inter-rela%o! de modo a proporcionarem e0atamente o contorno da forma ue aparece na pele como sendo o limite e0terior da configura%o humana+ odemos di,er! portanto! ue em rela%o ao processo vital do homem ocorre o fato interessante de termos! na forma ue delimita o e0terior! por assim di,er uma e0presso metaf/rica da atividade integral do sistema de for%as atuantes no organismo+ Se! todavia! a pr/pria pele deve representar essa e0presso do organismo! 5 de pressupor ue devemos encontrar dentro dela! de certa forma! o homem como um todo+ isto ue! tal como se apresenta! o homem deve ser formado de modo ue a pele e0terna! como limite de sua forma! e0presse o ue ele 5! ento devemos encontrar na pele tudo o ue pertence organi,a%o total do homem+ *e fato! se nos aprofu aprofunda ndarmo rmoss no ue ue 5 pertin pertinent entee organi organi,a% ,a%o o integr integral al do homem! homem! podere poderemos mos perceber ue cada fator presente em seu sistema de for%as tamb5m est. presente dentro da pele+ imos primeiramente ue o homem integral! tal como se nos apresenta na forma terrena! tem o instrumento de seu eu no sangue! sendo homem pelo fato de ser portador de um eu e de esse eu poder criar uma e0presso para si no sistema físico! criar um instrumento para si no sangue+ Ento se nossa superfície corp/rea! o limite de nossa forma! 5 um membro essencial essencial de nossa organi,a%o organi,a%o integral! integral! ser. v.lido v.lido di,er ue essa 53
organi,a%o integral precisa agir por meio do sangue at5 dentro da pele para ue possa haver uma e0presso de toda a entidade humana! enuanto física! na pele+ Bbservemos como a pele! sendo formada de diversas camadas! se estende sobre toda a superfície do corpo; veremos ue! de fato! vasos sangOíneos bem finos penetram nela+ or esses vasinhos sangOíneos o eu pode enviar suas for%as e criar para si! at5 pele! uma e0presso da entidade humana+ Sabemos tamb5m ue o sistema nervoso 5 o instrumento físico de tudo o ue denominamos consciência+ Se! agora! o limite superficial do corpo 5 uma e0presso de todo o organismo humano! os nervos tamb5m devem prolongar-se at5 pele para ue a consciência humana possa estender-se at5 este /rgo+ emos! portanto! ue ao lado dos delicados vasos sangOíneos situados dentro das camadas da pele correm as termina%6es nervosas mais diversas! habitualmente denominadas 1 embora isso no se2a totalmente correto 1 corp>sculos t.teis por se 2ulgar ue o homem percebe o mundo e0terior pelo sentido do tato com o au0ílio desses corp>sculos t.teis! tal como percebe a lu, e o som por meio dos olhos e dos ouvidos+ No entanto! no 5 isso o ue acontece+ Bbse Bbserv rvan ando do-s -see melh melhor! or! esse esse sent sentid idoo do tato tato 5 a e0pr e0pres ess soo de dive diversa rsass ativ ativid idad ades es sensoriais! como por e0emplo o sentido t5rmico e outros+ Ainda veremos ual 5 a situa%o real+ Na pele encontramos! portanto! a e0presso ou o /rgo físico do eu humano: o sangue+ Mas tamb5m vemos algo ue 5 a e0presso da consciência humana: o sistema nervoso! ue envia suas termina%6es para a pele+ Agora cumpre procurarmos a e0presso do ue se pode considerar o instrumento essencial do processo vital+ C. na >ltima conferência chamamos a aten%o para esse instrumento do processo vital ao falarmos da secre%o+ Na secre%o! em ue vimos ocorrer! por assim di,er! uma esp5cie de obst.culo! devemos reconhecer a e0presso do processo vital medida ue um ser vivo! uerendo e0istir no mundo! precisa isolar-se do e0terior+ sso s/ pode acontecer uando o organismo vivencia um obst.culo em si mesmo+ Essa vivência de um obst.culo em si mesmo 5 mediada por /rgos secretores ue podem ser chamados! no mais amplo sentido! de glDndulas+ FlDndulas so /rgos secretores! e o obst.culo se manifesta no fato de elas! por assim di,er! oporem uma resistência interior s substDncias alimentares ue lhes vêm ao encontro+ *evemos! portanto! supor ue esses /rgos secretores! assim como esto espalhados pelo organismo! tamb5m devem pertencer pele pele++ E 5 real realme ment ntee o ue ue acon aconte tece ce!! pois pois tamb tamb5m 5m na pele pele enco encont ntra ramo moss /rg /rgos os secretores! glDndulas dos mais diferentes tipos 1 glDndulas sudoríparas! seb.ceas 1 ue reali,am o processo secretor! ou se2a! um processo vital! dentro da pele+ E se! finalmente! pesuisarmos o ue est. abai0o do processo vital! encontraremos o ue poderemos denominar processo substancial puro! o transporte da substDncia de um /rgo a outro+ Agora eu gostaria de pedir-lhes ue diferenciassem claramente entre um processo secretor! ue cria um obst.culo interior! pertencendo aos processos vitais! e auele aueless proces processos sos ue provoc provocam am puras puras transp transposi osi%6e %6ess de substD substDnci ncias! as! ou se2a! se2a! meras meras transferências de substDncias de um local para outro+ = ue no se trata da mesma coisa+ ara uma viso materialista poderia ser! mas para uma plena compreenso da realidade da vida no 5+ No organismo humano no temos apenas o mero transporte de substDncias+ 8om 8om efei efeito to!! em toda toda parte parte ocor ocorre re uma uma cond condu% u%o o das das subs substD tDnc ncia ias! s! dos dos prod produt utos os provenientes da alimenta%o! para os diversos /rgos+ Mas no momento em ue as substDncias alimentares so absorvidas estamos diante de um processo vital! de processos secretores! ue ao mesmo tempo criam obst.culos internos+ = preciso distinguir isso do simple simpless proces processo so de transf transferê erênci nciaa de substD substDnci ncias+ as+ *escem *escemos os do proces processo so vital vital aos processos propriamente físicos ao di,ermos ue aparentemente os alimentos absorvidos so transportados para as mais variadas regi6es do corpo físico+ rata-se! contudo! de uma 54
atividade viva! por assim di,er de uma autopercep%o do organismo em seu pr/prio interior! onde se criam obst.culos interiores pelos /rgos secretores+ Simultaneamente aos processos vitais ocorre um transporte de substDncias! tanto na pele como nas demais partes do organismo+ Bs restos das substDncias alimentares so e0cretados! secretados! condu,idos para fora atrav5s da pele pelo processo de secre%o de suor! da sudorese! de modo ue aui tamb5m aparece um transporte puramente físico de substDncias+ 8aracteri,amos assim! em sua essência! o fato de ue no /rgo e0terior da pele se encontram tanto o sistema sangOíneo! como e0presso do eu! uanto o sistema nervoso! como e0presso da consciência+ E agora uero aos poucos condu,ir id5ia de ue se 2ustifica reunirmos todas as manifesta%6es da consciência sob a e0presso @corpo astral! ou se2a! podermos considerar o sistema nervoso uma e0presso do corpo astral! o sistema glandular uma e0presso do corpo et5rico ou vital e o processo alimentar propriamente dito! o processo de transposi%o! uma e0presso do corpo físico+ At5 aui todas as forma%6es isoladas da organi,a%o humana realmente esto presentes no sistema cutDneo! pelo ual o homem se limita frente ao e0terior+ *evemos considerar! contudo! ue todos os membros da organi,a%o humana 1 o sistema sangOíneo! o sistema nervoso! o sistema alimentar e assim por diante 1 formam uma totalidade em suas inter-rela%6es+ Ao observarmos esses uatro sistemas da organi,a%o humana! contemplando-os no corpo físico! podemos! por assim di,er! considerar o organismo humano por dois lados+ Realmente ele se mostra de dois lados! e de princípio podemos mesmo afirmar ue o organismo humano s/ tem sentido dentro da e0istência terrena uando! como organismo integral! 5 o instrumento do eu+ 8ontudo s/ pode sê-lo uando o sistema sangOíneo! o instrumento mais pr/0imo de ue o eu humano se pode servir! est. presente nele+ A e0istência do sistema sangOíneo! todavia! s/ 5 possível se os demais sistemas o precedem em forma%o+ B sangue no 5 apenas! como di, o poeta! 3um muito especial e0trato4 I# 5 f.cil perceber ue! tal como 5! ele nem pode e0istir sem inserir-se no restante do organismo humano+ = necess.rio ue sua e0istência se2a preparada pelo restante do organismo+ Assim como est. presente no homem! o sangue no pode ser encontrado em ualuer outro lugar seno no organismo humano+ No podemos transferir sem mais nem menos o ue dissemos do sangue humano para ualuer outro ser vivo na erra+ alve, mais tarde eu ainda tenha oportunidade de falar da rela%o entre o sangue humano e o sangue animal+I& Ser. uma considera%o muito importante! pois a ciência e0terior no leva muito em conta essa diferen%a+ To2e mencionaremos o sangue apenas como e0presso do eu humano+ Estando o restante do organismo humano estruturado! ele se torna capa, de ser o portador do sangue! de receber em si a circula%o sangOínea; somente ento pode conter o dispositivo ue serve de instrumento para o nosso eu+ ara isso 5 preciso! primeiro! ue o organismo integral do homem tenha sido construído+ Bs Senhores sabem ue! ao lado do homem! ainda e0istem na erra outros seres aparentemente tendo um certo parentesco com ele! por5m impossibilitados de manifestar um eu humano+ Neles se revela ue os elementos semelhantes aos sistemas correspondentes na disposi%o humana têm uma estrutura diferente da do homem+ Em todos esses sistemas ue antecedem o sistema sangOíneo2. deve estar disposta a possibilidade de receber o sangue+ Bu se2a! precisamos ter um sistema nervoso capa, de receber um sistema sangOíneo no sentido do sistema sangOíneo "umano# recisamos ter um sistema glandular e tamb5m um sistema digestivo ue este2am preparados para receber um sistema sangOíneo humano+ sto significa ue! por e0emplo! no sistema alimentar! ue caracteri,amos como sendo o representante do corpo físico do homem propriamente dito! o eu precisa estar latente+ odo o processo de forma%o do sistema nutritivo deve ser 55
dirigido e condu,ido atrav5s do organismo de tal modo ue o sangue! por fim! possa movimentar-se em seus tra2etos corretos+ B ue significa isso9 sso significa ue a circula%o sangOínea 5 determinada em sua forma! em todo o seu modo de mover-se! pela entidade humana do eu+ maginando esuematicamente a circula%o sangOínea nessa linha oval Kv+ desenhoL! devemos di,er ue ela precisa ser
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recebida pelo restante do organismo+ sto significa ue todos os outros sistemas orgDnicos devem estar ordenados de modo ue a circula%o sangOínea possa inserir-se neles+ B tecido de nossos vasos sangOíneos 1 uer se2a na cabe%a ou em outra parte do organismo 1 no poderia ser como 5 se aos lugares onde o sangue precisa circular no fossem dirigidas as coisas correspondentes ali necess.rias+ sto uer di,er ue os sistemas de for%as no organismo humano! a come%ar pelo sistema alimentar! devem atuar de forma a levar todo o material nutritivo aos lugares correspondentes! estruturando-os de tal modo ue nesses lugares o sangue possa manter e0atamente a forma de seu tra2eto! necess.rio para ele poder tornar-se uma e0presso do eu+ ortanto! em todos os impulsos do nosso aparelho nutritivo! ou se2a! do sistema inferior de nosso organismo! 2. deve estar contido o ue fa, do homem um ser dotado de um eu+ A forma ue o homem apresenta! por fim! em sua perfei%o física 2. deve estar inserida nos sistemas orgDnicos at5 onde se constituem os diferentes processos nutritivos do homem+ Ento! do sangue bai0amos o olhar aos sistemas orgDnícos preparadores da circula%o sangOínea 1 aos processos ue! longe de nosso eu! transcorrem na escurido do nosso organismo+ Enuanto o sangue 5 a e0presso de nossa atividade do eu! ou se2a! 5 a e0presso do ue possuímos de mais consciente! no temos capacidade para olhar para as profunde,as desconhecidas do corpo físico+ No sabemos como as substDncias so levadas! condu,idas aos diferentes lugares do nosso organismo em ue devem ser utili,adas para estrutur.-lo! dar-lhe forma! para possibilitar-lhe ser um instrumento do nosso eu+ sso nos mostra ue! desde o início do processo nutritivo! todas as leis ue por fim levam estrutura%o da circula%o sangOínea 2. e0istem no organismo humano+ B sangue como tal se nos apresenta como o sistema mais m/vel! mais ativo ue possuímos+ Sabemos muito bem ue se interviermos! por pouco ue se2a! no tra2eto sangOíneo! o sangue logo tomar. outros caminhos+ Wasta nos picarmos num lugar ualuer 56
para ue o sangue tome um caminho diferente do ue seguiria normalmente+ = muito importante considerar isso! pois daí podemos depreender ue o sangue 5 o elemento mais determin.vel do corpo humano+ Ele tem uma boa base nos demais sistemas orgDnicos! mas ao mesmo tempo 5 o sistema mais determin.vel! o ue tem a menor estabilidade interior! B sangue pode ser fortemente determinado pelas vivências do eu consciente+ No uero abordar as teorias fant.sticas elaboradas pela ciência e0terior sobre o corar ou o empalidecer em decorrência dos sentimentos de vergonha ou medo+ ?uero apenas apontar o fato puramente e0terior de ue vivências como medo ou pavor e vergonha se fundamentam em vivências do eu ue podemos reconhecer em seus efeitos sobre o sangue+ No sentimento de medo ou pavor ueremos! por assim di,er! defender-nos de alguma coisa da ual cremos ue nos amea%a; ento encolhemo-nos com nosso eu+ No sentimento de vergonha gostaríamos de ocultar-nos! retrair-nos atr.s do sangue! apagar nosso eu+ Em ambos os casos 1 e uero considerar apenas os fatos e0teriores 1 o sangue acompanha materialmente! como instrumento material e0terior! o ue o eu vivencia em si mesmo+ No sentimento de medo e pavor! em ue o homem uer encolher-se to intensamente diante de algo ue o fa, sentir-se amea%ado! ele empalidece; o sangue se retrai da periferia para o centro! para o interior+ ?uando o homem uer esconder-se devido ao sentimento de vergonha! uerendo apagar-se 1 uando! de preferência! ele nem ueria estar presente! e sim ocultar-se em ualuer lugar 1! o sangue se espalha at5 periferia sob a impresso do ue o eu est. vivenciando! e o homem enrubesce+ emos! assim! ue o sangue 5 o sistema mais determin.vel no organismo humano! capa, de acompanhar rapidamente as vivências do eu+ ?uanto mais descemos em nossos sistemas orgDnicos! menos suas disposi%6es obedecem ao nosso eu! e tanto menos esto inclinados a adaptar-se s vivências do eu+ ?uanto ao sistema nervoso! sabemos ue est. arran2ado em certos tra2etos nervosos! e ue estes! em seu percurso! representam algo relativamente ri2o+ Enuanto o sangue 5 m/vel e! dependendo das vivências interiores do eu! pode ser dirigido de uma parte a outra do corpo! at5 periferia! o ue acontece nos nervos 5 ue ao longo dos tra2etos nervosos correm as for%as ue podemos resumir como @for%as da consciência+ Estas no podem transportar a mat5ria nervosa de um lugar para outro! como acontece com o sangue em seu percurso+ ortanto! o sistema nervoso 2. 5 menos determin.vel ue o sangue; e menos determin.vel ainda 5 o sistema glandular! ue nos revela glDndulas para atua%6es bem determinadas em lugares bem determinados do organismo+ Se algo deve ativar uma glDndula para uma determinada finalidade! esta no pode ser estimulada por um fei0e semelhante ao fei0e nervoso; essa glDndula deve ser estimulada no local em ue se situa+ ortanto! o sistema glandular ainda 5 menos determin.vel 1 devemos estimular as glDndulas onde elas se encontram+ Enuanto podemos condu,ir a atividade nervosa ao longo dos fei0es nervosos 1 e ainda encontramos aí fibras de liga%o ue conectam as sinapses entre si 1! uma glDndula s/ pode ser estimulada para uma atividade no local em ue se encontra+ Este processo de enri2ecimento! este processo de determina%o interior! de no ser determin.vel Kde foraL! ainda 5 mais nítido em tudo o ue pertence ao sistema alimentar! pelo ual o homem incorpora diretamente as substDncias ue o tornam uma entidade físico-sensorial+ Mesmo assim! a singularidade dessa incorpora%o de substDncias deve fundamentar um preparo total para o instrumento do eu+ Bbservemos agora o organismo humano em rela%o a seu sistema inferior! o sistema nutritivo no mais amplo sentido! por cu2o interm5dio as substDncias so transportadas para todos os membros do organismo+ A distribui%o dessas substDncias deve ser tal ue a forma%o! a estrutura%o e0terior do homem se reali,e no sentido de tornar possível a e0presso do eu no organismo humano+ ara isso necessita-se de muita coisa 1 no apenas 57
ue as substDncias nutritivas se2am transportadas das mais diversas maneiras e depositadas nos mais diferentes lugares do organismo! mas tamb5m ue todas as providências possíveis se2am tomadas para determinar a forma e0terna do organismo humano+ = importante termos clare,a sobre o seguinte: 1 Embora todos os sistemas do organismo humano 1 at5 mesmo o sistema mais inferior! o sistema nutritivo 1 este2am representados no ue denominamos pele! tivemos ense2o de di,er ue na pele se distribui tudo o ue pertence ao sistema físico do homem! em sentido mais elevado+ Mas os Senhores facilmente podem imaginar ue! apesar de conter todos esses sistemas! essa pele cont5m um grande defeito! por mais parado0al ue isso possa parecer+ *o modo como se apresenta no homem! ela tem a forma do organismo humano+ No entanto! no teria essa forma por si mesma; por si mesma ela no teria condi%6es de proporcionar ao homem sua delimita%o formal característica+ Sem apoio a pele sucumbiria! e o homem no poderia manter-se em posi%o ereta+ 8oncluímos ento ue no devem ocorrer apenas os processos nutritivos mantenedores da pele! mas tamb5m devem ocorrer e interagir v.rios outros processos respons.veis pela forma integral do organismo humano+ No ser. difícil compreendermos ue 5 preciso considerar tamb5m como processos nutritivos modificados aueles ue ocorrem nas cartilagens e nos ossos+ ?ue processos so esses9 ?uando o material de nossos alimentos 5 levado at5 uma cartilagem ou um osso! basicamente 5 apenas material físico ue 5 transportado para l.+ B ue encontramos! por fim! na cartilagem ou no osso nada mais 5 do ue substDncias nutritivas transformadas; mas elas so transformadas de modo diferente do ue! por e0emplo! na pele+ or isso podemos afirmar ue 5 preciso ver na pele as substDncias nutritivas transformadas ue se depositam no limite mais e0terno configurativo de nosso corpo+ No entanto! na maneira como o material nutritivo se deposita no osso temos de reconhecer um processo nutritivo em ue o material se arredonda em fun%o da forma humana+ rata-se! por5m! de um processo inverso ao ue ocorre na pele humana+ E agora no ser. difícil! recorrendo ao modelo de observa%o ue 2. aplicamos ao sistema nervoso! imaginar tamb5m esse processo nutritivo integral! o sistema de transporte dos alimentos+ Ao contemplarmos a pele e olharmos para as substDncias alimentares formadoras desse limite e0terior ue estrutura a superfície do homem sem! todavia! produ,ir por si mesmo a forma humana! fica-nos evidente ue a nutri%o cutDnea 5 o tipo de alimenta%o mais recente no organismo+ Na maneira como os ossos so alimentados podemos reconhecer! em sua rela%o com a nutri%o cutDnea! um processo semelhante ao ue constatamos uanto forma%o do c5rebro em rela%o ao processo formativo da medula espinhal+ eremos a mesma ra,o ao di,er ue o ue de início vemos aparecer e0teriormente! no processo da nutri%o da pele! pode ser visto! posteriormente! transformado na forma s/lida da estrutura /ssea+ al observa%o do organismo humano indica ue antigamente nosso sistema /sseo consistia numa substDncia mais mole! tendo endurecido apenas no decorrer da evolu%o+ sso tamb5m pode ser provado pela ciência e0terior; esta nos ensina ue certas estruturas! mais tarde nítidamente tornadas ossos! na idade infantil se apresentam moles! cartilaginosas! formando-se pouco a pouco a massa /ssea a partir de uma massa cartilaginosa mais macia! pela incluso de material nutritivo+ emos aí a transforma%o de uma substDncia mais mole em outra mais dura! como tamb5m acontece em cada homem+ *evemos ver! portanto! na cartilagem um precursor do osso! podendo di,er ue a incluso do sistema /sseo no organismo se nos evidencia como resultado final dos processos ue notamos na nutri%o da pele+ Em primeiro lugar! as substDncias ingeridas so transformadas de maneira muito simples numa substDncia macia! male.vel; feito isso pode desenrolar-se o processo alimentar! pelo ual determinadas 58
partes ento se endurecem a fim de constituir o material /sseo! para ue finalmente apare%a a forma do organismo humano integral+ B modo pelo ual os ossos se nos apresentam nos d. o ense2o de afirmar ue para al5m da forma%o /ssea no encontramos um progresso ulterior do processo nutritivo em dire%o ao endurecimento! medida ue considerarmos o homem em seu atual estado evolutivo+ Enuanto temos no sangue a substDncia mais determin.vel no homem! na substDncia /ssea! de outro lado! podemos ver algo totalmente indetermin.vel! ue se endureceu! solidificou at5 um limite al5m do ual no h. mais transforma%o! pois ela atingiu sua forma mais rígida+ rosseguindo em nossas considera%6es anteriores! cumpre di,er ue o sangue 5 o mais determin.vel instrumento do eu no homem; os nervos 2. o so menos! e no sistema /sseo est. o elemento ue atingiu o >ltimo ponto de sua evolu%o! representando um produto final de transforma%o uanto sua determina%o pelo eu+ or isso! tudo o ue pertence forma%o do sistema /sseo acontece de maneira ue os ossos possam! por fim! ser os portadores e os suportes de um organismo mais mole! onde processos vitais e nutritivos decorrem de um modo ue o sangue possa fluir corretamente em suas tra2et/rias! para ue o eu humano possa ter nele um instrumento+ Eu gostaria de saber uem no ficaria tomado da maior admira%o e venera%o ao olhar para dentro do organismo humano e imaginar o seguinte: 3No sistema /sseo tenho minha frente algo ue passou pelo maior n>mero de transforma%6es! ue deve ter percorrido o maior n>mero de etapas! ue se elevou do grau inferior para chegar ao sistema /sseo atual no decurso de muitas! muitas eras+ 7inalmente ele se configurou de modo a poder ser o firme esteio! o firme suporte do eu+4 ?uando percebemos como a tendência do eu atua na forma%o de cada osso! s/ podemos ficar tomados da mais profunda admira%o diante dessa constru%o do organismo humano+ Blhando para esse ser humano! estamos diante de dois p/los da e0istência física: um deles 5 o sistema sang>íneo! ue 5 o instrumento mais determin.vel do eu! e o outro o sistema /sseo! ue na forma e0terior e na estrutura interior 5 o mais ri2o! o mais indetermin.vel! o menos mut.vel! o mais adiantado no indeterminismo+ ortanto! podemos di,er ue a organi,a%o física do homem encontrou provisoriamente sua e0presso final! sua concluso no sistema /sseo! enuanto no sistema sangOíneo assumiu! em certo sentido! um novo início+ Blhando para o nosso sistema /sseo! podemos afirmar ue nele veneramos a >ltima concluso da organi,a%o física humana+ C. olhando para o nosso sistema sangOíneo podemos di,er ue nele vemos um come%o! algo ue s/ pPde ter início depois ue todos os outros sistemas o precederam+ A respeito do sistema /sseo! 5 lícito di,er ue uma certa disposi%o! as primeiras for%as para a forma%o do sistema /sseo 2. deviam estar presentes antes ue o sistema glandular e o sistema nervoso pudessem desenvolver-se no organismo! pois estes deviam ser condu,idos a seus respectivos lugares pelo sistema /sseo+ B mais antigo sistema de for%as do organismo humano 5 o nosso sistema /sseo+ Ao designar o sistema sangOíneo e o sistema /sseo como dois p/los! uisemos e0pressar! numa imagem! ue neles encontramos! por assim di,er! os dois e0tremos e0ternos da organi,a%o humana+ No sistema sangOíneo temos diante de n/s o elemento mais m/vel! to m/vel ue segue cada movimento do nosso eu+ E no sistema /sseo temos o elemento uase totalmente subtraído influência desse eu! o elemento ue no mais atingimos com nosso eu+ 8ontudo! a organi,a%o total do eu 2. est. contida em sua forma+ *esse modo! pela simples observa%o e0terior! o sistema sangOíneo e o sistema /sseo se antep6em! no homem! como um início e um fim+ 8ontemplando nosso sistema sangOíneo! ue continuamente segue todos os movimentos do eu! concluímos ue no sangue m/vel se e0pressa a vida humana+ 8onsiderando o sistema /sseo! concluímos ue ele simboli,a tudo 59
o ue se subtrai de nossa vida! servindo apenas de suporte ao organismo+ Nosso sangue pulsante 5 nossa vida; nosso sistema /sseo! por ser um senhor to velho! 5 o ue 2. se subtraiu da vida imediata! 5 algo ue 2. se desligou e s/ uer servir de suporte! s/ uer dar forma+ Enuanto estamos organicamente vivos em nosso sangue! basicamente 2. morremos em nosso sistema /sseo+ E eu lhes pe%o considerar essa proposi%o como um leitmotiv para as pr/0imas conferências! pois dela decorrero fatos fisiol/gicos significativos+ Enuanto vivemos em nosso sangue! 2. morremos em nosso sistema /sseo+ Nosso sistema /sseo 5 como um arcabou%o! 5 o ue menos tem vida 1 5 apenas o suporte ue nos d. apoio+ C. no início deste ciclo de conferências vimos uma dualidade no homem+ Agora essa dualidade nos aparece mais uma ve,! de outra maneira+ No sangue temos! de um lado! o ue h. de mais m/vel! de mais vivo; de outro lado temos no sistema /sseo auilo ue mais se subtraiu mobilidade orgDnica! 2. carregando em si a morte+ Nosso sistema /sseo 2. chegou a uma certa concluso 1 pelo menos no ue tange sua forma! mesmo ainda crescendo depois 1 nauela 5poca da vida humana a partir da ual as vivências do eu come%am a manifestar-se+ At5 troca dos dentes! no s5timo ano de vida! o sistema /sseo 2. aduiriu essencialmente sua forma+ Custamente na 5poca em ue n/s mesmos ainda estamos subtraídos! em grande parte! da mobilidade do nosso eu 5 ue ocorre o principal desenvolvimento do nosso sistema /sseo+ = nesse período! uando o sistema /sseo se estrutura a partir das for%as e das profunde,as obscuras do nosso organismo! ue podem ser feitos os maiores erros alimentares+ = nesses primeiros sete anos de vida ue podemos cometer! na alimenta%o das crian%as! erros cu2as conseOências sobre o sistema /sseo podem ser especialmente s5rias 1 como as doen%as de car.ter rauítico! decorrentes de processos alimentares mal orientados nessa fai0a et.ria! uando! por e0emplo! cedemos gulodice das crian%as e lhes damos tudo o ue dese2am+ emos! assim! agir em nosso sistema /sseo o ue 5 subtraído ao eu+ Wem diferente 5 o ue se passa no sistema sangOíneo! ue obedece ativamente nossa vida individual! dependendo! mais do ue ualuer outra coisa! dos processos de nossa vivência interior+ rata-se apenas de uma esp5cie de miopia por parte da ciência e0terior acreditar ue o sistema nervoso 5 mais dependente das vivências interiores do ue o sistema sangOíneo+ Apontarei apenas a forma mais simples da influência das vivências do eu sobre o sistema sangOíneo: nos casos da vergonha e do medo! uando ocorre um deslocamento do sangue! ue e0pressa nitidamente as vivências do eu em seu instrumento! o sangue+ Bs Senhores podem imaginar ue! se esses processos passageiros se e0pressam dessa maneira! como devero e0pressar-se as vivências contínuas ou habituais do eu no elemento e0cit.vel do sangue+ No e0iste pai0o! instinto ou emo%o! uer habituais! uer espor.dicos e e0plosivos! ue no se2am transmitidos como vivências interiores ao sangue! instrumento do eu+ odos os elementos no-sadios das vivências do eu se e0pressam no sistema sangOíneo+ Sempre ue uisermos compreender o ue ocorre no sistema sanguíneo! ser. importante investigar no apenas o processo alimentar! mas principalmente os processos anímicos enuanto vivências do eu 1 como estados emocionais! pai06es persistentes! emo%6es e assim por diante+ Somente uma mentalidade materialista dirigir. sua aten%ao principal alimenta%o no caso de perturba%6es do sistema sangOíneo; pois a nutri%o sangOínea baseia-se na nutri%o do sistema físico! do sistema glandular! do sistema nervoso e assim por diante! e basicamente as substDncias alirnentares2. esto muito filtradas uando atingem o sangue+ or isso! para o sangue ser afetado por essa via 5 preciso ter surgido urna doen%a grave no organismo; em contrapartida! todos os processos anímicos! todos os processos do eu retroagem diretamente sobre o sangue+ 60
Assim! nosso sistema /sseo 5 o ue mais se subtrai aos processos do eu! ao passo ue nosso sistema sangOíneo 5 o ue mais se su2eita a esses processos+ B sistema /sseo 5 o ue tem a menor disposi%o para seguir o eu! podendo-se at5 di,er ue 5 totalmente independente dele! embora se2a organi,ado em fun%o desse eu+ Apenas uma peuena parte do sistema /sseo fa, e0ce%o a essa indetermina%o por parte do eu! mostrando um cunho individual; so os ossos cranianos! principalmente a parte superior do crDnio+ Esse fato originou v.rias confus6es+ Bs Senhores conhecem a e0istência da frenologia! o estudo dos ossos do crDnio+ I" ouco a pouco ela assumiu um mati, materialista em fun%o das tendências do nosso tempo! embora se2a considerada uma supersti%o pelas tendências materialistas+ 7a,endo uma caracteri,a%o grosseira! podemos di,er ue em geral a frenologia 5 descrita como se procurasse! nas formas de nossa estrutura%o craniana! a e0presso para a nature,a interior do nosso eu+ Elaboram-se! por assim di,er! pontos de vista gerais e e0plica-se ue esta proeminência significa isso! auela outra significa auilo e assim por diante+ retende-se locali,ar as características humanas nas diferentes protuberDncias ue aparecem em nosso crDnio+ Assim! a frenologia procura uma esp5cie de e0presso pl.stica do nosso eu no sistema /sseo craniano+ Mas isso 5 uma tolice uando feito dessa maneira! embora aparentemente se procurem e0press6es espirituais na estrutura%o de cada osso+ ?uem realmente 5 bom observador sabe ue nenhum crDnio humano se parece com outro! e ue nunca poderíamos indicar eleva%6es ou depress6es genericamente típicas para esta ou auela ualidade+ 8ada crDnio se diferencia de outro! de modo ue cada crDnio humano nos apresenta formas diferentes+ *issemos ue a estrutura /ssea 5 a ue mais se subtrai! 5 a ue menos segue o nosso eu! ao ual o sangue! com sua mobilidade! segue ao m.0imo+ = estranho ue mesmo assim a estrutura%o do crDnio e dos ossos da face pare%am formados de acordo com o eu! enuanto a ossatura KcorporalL se mostre tipicamente mais gen5rica+ ?uem observa a estrutura do crDnio sabe: o fato de o pr/prio homem ser individual 5 to verdadeiro uanto 5 verdadeiro ue sua estrutura craniana 5 individual+ 8omo 5 possível ue essa maravilhosa configura%o do crDnio se2a disposta! desde o princípio! de acordo com a individualidade humana singular! se o eu no tem influência sobre a ossatura9 or ue o crDnio! ue deve desenvolver-se tal ual os outros ossos! 5 diferente em cada homem9 or uê9 B motivo 5 o mesmo pelo ual se desenvolvem as características individuais do homem: a vida individual humana integral no transcorre apenas no período entre o nascimento e a morte! e sim em muitas encarna%6es+ Enuanto no tem influência sobre a estrutura craniana na encarna%o atual! nosso eu desenvolveu as for%as ue determinam a estrutura do crDnio! a forma craniana na encarna%o atual com as vivências de sua encarna%o anterior! no tempo entre a morte e o pr/0imo nascimento+ A característica do eu na encarna%o precedente determina a forma craniana da encarna%o atual+ *esse modo! a e0presso pl.stica e0terior da estrutura craniana e0pressa a maneira como cada um de n/s! como individualidade! viveu e atuou na encarna%o anterior+ Enuanto todos os outros ossos em n/s e0primem algo humanamente gen5rico! o crDnio! em sua forma e0terna! e0pressa o ue fomos e o ue fi,emos na encarna%o anterior+ B elemento e0tremamente m/vel do sangue pode! portanto! ser determinado pelo eu na presente encarna%o+ Nossos ossos! por5m! 2. se subtraíram totalmente influência do eu na encarna%o atual! at5 o >ltimo remanescente 1 os ossos cranianos! ue na encarna%o atual tampouco podem mais seguir o eu+ B osso craniano! ue se desenvolveu a partir da macie, da substDncia germinadora! onde o eu ainda podia ter uma atua%o plasmadora! e0pressa nossa maneira de ser na encarna%o precedente+ No e0iste uma 61
frenologia geral+ Ali.s! se uisermos considerar a frenologia! ela no pode ser uma ciência esuemati,ante! e sim deveria observar as características pl.sticas da estrutura craniana de maneira artística+ *evemos apreciar nossa estrutura craniana como uma obra de arte+ Mas devemos ver na conforma%o craniana algo individual! ue 5 a e0presso da hist/ria do eu numa encarna%o anterior+ emos! portanto! ue at5 essa forma da ossatura e0ibida na estrutura craniana se subtrai ao eu medida ue este no tem ualuer influência sobre ela na presente encarna%o+ 8ontudo ele ainda a influencia na passagem entre a morte e o novo nascimento! períod/ em ue! de certa maneira! recolhe novamente as for%as ue 2. se lhe haviam subtraído na vida anterior e ue! sob sua influência! estruturam o sistema /sseo! principalmente o crDnio! para a vida seguinte+ or isso! ao se falar da id5ia da reencarna%o di,endo tratar-se de um assunto geralmente subtraído ao 2ulgamento racional! sendo preciso acreditar no ue di, o pesuisador do espiritual! isso no 5 correto+ odemos responder o seguinte: 5 possível convencer-se de modo palp.vel de ue o eu humano deve ter estado presente numa encarna%o anterior; o crDnio humano 5 a prova palp.vel de como o homem foi na encarna%o precedente+ ?uem no admite isso! uem vê algo parado0al em concluir a e0istência de algo anteriormente vivo ue! a partir da vida precedente! formou o aspecto e0terior! tampouco tem o direito de dedu,ir algo anteriormente vivo onde uer ue se lhe apresente uma estrutura pl.stica+ ?uem no admite! como concluso rigorosamente l/gica! ue a configura%o do eu de encarna%6es anteriores se e0pressa na forma craniana individual! no tem o direito de concluir! a partir da forma e0terna de uma concha va,ia encontrada ao acaso! ue esta tenha alguma ve, abrigado um ser vivo+ ?uem uiser concluir! a partir da concha morta! ue em seu interior houve um ser vivo ue a formou! no poder. re2eitar a concluso igualmente l/gica de ue na estrutura%o individual do nosso crDnio reside a prova direta da atua%o de uma vida anterior sobre a atual+ Assim os Senhores vêem ue aui temos um dos portais atrav5s dos uais podemos iluminar! pela fisiologia! a id5ia da reencarna%o+ E0istem muitos desses portais; basta apenas dar tempo ao tempo+ Se formos pacientes e esperarmos! encontraremos os lugares onde se apresentam as provas e o modo de levant.-las+ E se algu5m uisesse negar ue o conte>do aui e0posto tenha l/gica! deveria negar tamb5m toda a paleontologia! ue se baseia nas mesmas conclus6es+ emos! assim! como atrav5s da investiga%o das formas do organismo humano podemos recondu,i-lo s suas bases espirituais+ 2$ de março de 1911
A vida consciente do homem No decorrer destas conferências! certamente tivemos a impresso de ue os diferentes sistemas orgDnicos e as divis6es do organismo humano participam! das mais variadas maneiras! do processo geral desse organismo+ udemos apontar diferentes fenPmenos nesse sentido e 2ulgamos oportuno! no decorrer das conferências proferidas at5 agora! atribuir provisoriamente as atividades ue atuam nos diferentes sistemas orgDnicos a membros superiores! supra-sensíveis da organi,a%o humana+ Assim! por e0emplo! afirmamos ue a circula%o sangOínea humana se relaciona intimamente com o ue denominamos eu humano! de modo ue pudemos considerar o sangue um instrumento deste+ amb5m pudemos atribuir o ue denominamos vida consciente ao sistema nervoso+ Mas tamb5m mostramos como uma parte especial do sistema nervoso 1 o sistema nervoso simp.tico 1 tem fun%o oposta da outra parte do sistema nervoso! uma tarefa ue 62
consiste em reprimir! por assim di,er! tudo o ue se passa nas profunde,as do organismo humano 1 tudo o ue 5 provocado pela atividade do nosso sistema c/smico interior 1! de modo ue isso no possa aflorar no hori,onte do eu na constitui%o corp/rea normal! isto 5! no possa aflorar na consciência diurna+ Bntem tentamos mostrar ainda! pelo menos apro0imadamente! ue vida consciente do homem o ue mais se subtrai 5 auilo ue se estrutura no s/lido arcabou%o /sseo+ No entanto! tivemos de chamar a aten%o para o fato de ue algo! em sua essência! deve estar ativo nesse arcabou%o /sseo s/lido! algo ue p fim permite ao homem desenvolver o /rgo para sua vida de eu consciente: a circula%o sangOínea+ Sendo assim! podemos di,er tamb5m ue a incorpora%o do sistema /sseo humano significa! para o organismo integral do homem! ue ele pode assumir a forma humana! e ue tudo o ue se passa dentro dos processos transcorridos no sistema /sseo s/lido mantêm-se abai0o do nível da consciência+ Na organi,a%o humana sempre lidamos com aspectos semelhantes! ou se2a 1 e 5 importante ue nos entendamos bem neste ponto 1! o ue e0iste dentro da organi,a%o humana 5! por assim di,er! protegido contra as influências e0teriores ue acontecem em nossa periferia e no grande Dmbito do
entrar em discuss6es sobre diferencia%6es l/gicas ou psicol/gicas sutis; devemos apenas colocar diante de nossa alma o fato de estarmos lidando com a vida do pensamento! com a vida dos sentimentos e com a vida da vontade do homem+ Bs Senhores 2amais encontraro uma contradi%o entre os ue se baseiam no verdadeiro ocultismo ao se afirmar ue mediante todos esses processos desenrolados em nossa vida anímica! em consciência de vigília! enuadrados nas categorias do ue pode ser pensado ou sentido ou dos impulsos de vontade! engendram-se processos realmente materiais no organismo 1 se2am eles vivos ou outros+ *e modo ue podemos encontrar! para tudo o ue acontece em nossa alma! os processos materiais correspondentes em nosso organismo+ sso 5 do maior interesse 1 pois nos pr/0imos decênios ser. possível descobrir realmente! a partir de certas tendências ue somente ho2e apareceram na 8iência Natural! essas correspondências entre processos anímicos e processos fisiol/gicos no organismo! confirmando os ensinamentos provenientes do ocultismo+ A cada processo do pensamento! assim como a cada processo do sentimento e tamb5m a cada processo ue pode ser designado por impulso volitivo! corresponde um processo em nosso organismo+ oderíamos di,er tamb5m ue ao acontecer algo em nossa vida anímica desencadeia-se uma onda ue se propaga para bai0o! at5 o organismo físico+ omemos primeiro o processo do pensamento+ = melhor focali,ar um processo de pensamento ue! como o pensamento matem.tico puro ou um pensamento ob2etivo semelhante! no influencia nossos sentimentos nem nossa vontade+ 8onsideremos ento processos de pensamento ue so processos intelectuais @puros+ B ue se passa em nosso organismo uando esses processos de pensamento se desenrolam em nossa vida anímica9 Sempre ue pensamos! ue captamos pensamentos! ocorre em nosso organismo um processo compar.vel 1 no me refiro a uma analogia! mas a um fato: a compara%o deve levar-nos a fatos 1 ao processo de cristali,a%o+ ?uando! num copo! temos .gua auecida at5 certo grau e nela dissolvemos um sal ualuer 1 por e0emplo! sal-gema 1! e por meio do resfriamento da .gua levamos esse sal dissolvido a se cristali,ar! efetuamos um processo oposto dissolu%o+ ?uando o sal est. totalmente dissolvido! a .gua 5 transparente+ ?uando a .gua 5 resfriada novamente e se d. o processo oposto ao da dissolu%o na .gua! o sal se cristali,a novamente; acontece uma neoforma%o de sal! uma incluso de sal na .gua+ B processo se manifesta de modo ue podemos ver o seguinte: na .gua ue antes era morna aparece algo s/lido uando a resfriamos; no líuido surge um s/lido! uma deposi%o salina+ 8omo foi dito e anteposto por mim! a pessoa ue! de modo pedante! num sentido puramente filisteu! s/ ueira admitir os &atos re'istrados pela ci(ncia, pode ficar inícialmente chocada com as indica%6es de resultados ocultos+
semi-s/lido+ maginem ue um líuido se torne semi-s/lido como albumina líuida e coagule! aduirindo a consistência de proteína engrossada; trata-se! portanto! da solidifica%o de algo líuido+ Enuanto no processo do pensamento temos a separa%o de algo s/lido! salino de um líuido! e ue depois se deposita! na esfera dos sentimentos temos uma passagem de determinadas partículas do sangue de um estado mais líuido para um estado mais denso+ A pr/pria substDncia 5 levada a um estado mais denso por uma esp5cie de coagula%o+ A observa%o clarividente mostra-se a forma%o de peuenos flocos! assim como num copo contendo um determinado líuido os Senhores podem provocar! por meio de certas rea%6es! um processo de flocula%o interior! uma secre%o de peuenas gotículas intumescentes de uma substDncia líuida+ assando agora ao ue designamos por nossos impulsos volitivos! vemos ue seu euivalente físico 5 ainda diferente+ sto 5 at5 mais facilmente compreensível! pois chegamos a um ponto em ue a coisa se torna mais manifesta+ B processo físico correspondente aos nossos impulsos de vontade 5 uma esp5cie de processo de auecimento! ue produ, eleva%6es de temperatura! uma esp5cie de auecimento do organismo+ 8omo esse auecimento est. intimamente relacionado com a pulsa%o do sangue! podemos afirmar ue os impulsos da vontade esto relacionados com o aumento de temperatura do sangue+ No 5 preciso muito para isso; tendo apenas um pouco de bom senso para fa,er reais observa%6es! notaremos ue at5 no organismo animal os impulsos de vontade têm seu euivalente físico no auecimento do sangue+ = assim ue podemos caracteri,ar! apro0imadamente! os euivalentes físicos ue se passam nos processos anímicos interiores+ B ue acabei de caracteri,ar no 5! certamente! algo ue transcorre de modo grosseiro; trata-se de processos e0tremamente sutis! minuciosos! processos de tamanha sutile,a ue normalmente nem conseguimos imagin.-la+ 8om e0ce%o dos processos de auecimento! os demais ocorrem de modo a manifestar uma incrível sutile,a em rela%o aos processos semelhantes ue conhecemos no mundo físico e0terior+ So processos ue o organismo produ, com todas as suas for%as uando o eu est. em atividade! com o au0ílio do instrumento do sangue+ *a deposi%o de sal at5 a forma%o de flocos e o auecimento! esses processos se passam de tal forma ue todo o organismo 5 atingido 1 ou especialmente tamb5m! por e0emplo! no processo do pensamento! uma parte do nosso organismo: o c5rebro e o sistema medular+ Esses processos ue so conseOências da atua%o de processos anímicos esto distribuídos dos modos mais diversos no organismo humano+ ?uando reconhecemos pouco a pouco essas coisas como fatos! temos de admitir! ali.s! ue o ue chamamos de pensamentos! sentimentos ou impulsos de vontade so for%as reais! ue têm conseOências reais no organismo e se e0pressam por meio de efeitos reais+ As observa%6es ocultas autori,am-nos a falar de um efeito real da alma sobre o organismo humano+ Nos pr/0imos decênios esses efeitos reais se desvendaro gradativamente para a ciência+ Esses processos sutis no organismo se tornaro acessíveis aos m5todos de investiga%o mais cuidadosos e sutis da ciência+ Aí a oposi%o 1 no baseada em fatos pesuisados pela ciência! mas em certas teorias preconcebidas referentes a esses fatos 1 ue ho2e se levanta contra as afirma%6es provenientes do conhecimento oculto cessar. por si mesma+ Bra! 2. apontamos ue o ue consideramos uma atividade consciente do eu 5 apenas uma parte da entidade humana+ Abai0o do limiar dauilo ue penetra em nosso hori,onte de consciência desenrolam-se processos situados abai0o dela! os uais! por assim di,er! so afastados de nossa consciência pelo sistema nervoso simp.tico+ artindo de v.rios lados! pudemos mostrar como o ue tra,emos inconscientemente em n/s tamb5m est.! de certa forma! relacionado com nosso eu+ A respeito do mais inconsciente! do nosso sistema /sseo! dissemos ue a princípio este 5 formado de maneira a poder fornecer a base ao 65
instrumento do eu consciente+ Assim! uma organi,a%o do eu inconsciente cresce! a partir do inconsciente! em dire%o organi,a%o do eu consciente+ B homem! por assim di,er! se divide em duas partes: de um lado atua nele a organi,a%o do eu consciente! e de outro a organi,a%o do eu inconsciente Kv+ desenho abai0oL+ imos ue! nesse sentido! o sistema sangOíneo e o sistema /sseo formam um certo contra contraste ste!! compor comportan tandodo-se se como como dois dois p/los p/los oposto opostos+ s+ Enuan Enuanto to o sangue sangue!! com sua sua mobilidade interior! acompanha a atividade do eu como um instrumento fle0ível! o outro p/lo! o sistema /sseo! subtrai-se de tal modo da mobilidade do eu ue este no tem cons consci ciên ênci ciaa do ue ue ocor ocorre re no sist sistem emaa /sse /sseo+ o+ sso sso sign signif ifica ica ue ue todo todoss os proc proces esso soss ocorr ocorren ente tess no sist sistem emaa /sse /sseoo se pass passam am abai abai0o 0o da supe superf rfíci íciee dos dos acon aconte teci cime ment ntos os conscientes do eu+ = verdade ue so processos correspondentes nossa atividade do eu! por5m to mortos uanto nossos processos sanguíneos so vivos; trata-se! basicamente! apenas de uma parte dos processos ue se mantêm inconscientes para o eu! e ue apenas gradativamente emergem do inconsciente para o consciente+
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Se observarmos atentamente o sistema /sseo em sua fun%o integral no organismo humano! notaremos ue ele se subtrai vida consciente de modo mais intenso ue os demais sistemas orgDnicos+ Mas ao passarmos do sistema /sseo para os sistemas orgDnicos ue designamos por sistema c/smico interior do homem 1 o sistema fígado1bile1ba%o! o sistema cardiopulmonar e assim por diante 1! temos de afirmar! de acordo com o ue dissemos a esse respeito nas conferências anteriores! ue os processos ocorrentes nesses sistemas tamb5m se subtraem em alto grau nossa consciência! mas no tanto uanto os processos do nosso sistema /sseo+ emos de pensar bem menos! dar menos aten%o a este do ue ue aos aos /rgo /rgoss rec5 rec5mm-me menc ncio iona nado dos+ s+ Algu Alguns ns dess desses es /rg /rgos os cita citado doss mani manife fest stam am nitidamente ao homem suas fun%6es como algo ue se salienta do inconsciente+ = como um ob2eto ue flutua no mar e ue emerge parcialmente! tornando-se visível na superfície como uma ilha+ Assim! por e0emplo! algumas coisas ue ocorrem no cora%o atingem a consci consciênc ência+ ia+ Bs Senhor Senhores es sabem! sabem! por e0peri e0periênc ência! ia! ue especi especialm almen ente te as nature nature,as ,as hipocondríacas 1 para sua desvantagem! naturalmente 1 percebem algo dessas coisas ue ocorrem em seus /rgos internos! por5m de maneira diferente do ue de fato ocorre em 66
seu interior 1 contudo o per cebem+ No estou estou referindo-me agora agora ao ue ocorre uando uando 2. se esta estabe bele lece ceuu um cert certoo grau grau de doen doen%a %a 1 pois pois com com o adoe adoeci cime ment ntoo toma tomamos mos consciência de nossos /rgos! e ento e0iste uma causa real pela ual os efeitos dos sistemas c/smicos interiores sobem consciência+ Refiro-me! isso sim! ao fato de nem de long longee ser ser nece necess ss.r .rio io atin atingi girr o limi limite te ue ue um home homem m sadi sadioo tem tem dian diante te da doen doen%a %a++ nfeli,mente esse limite se desloca com bastante freOência+ B ue muitas ve,es 2. 5 tido como doen%a pode! certamente! ser considerado um grau maior ou menor do aforamento dos processos interiores na consciência+ ortanto! devemos realmente pesuisar as causas das diferentes doen%as de modo a uestionar o seguinte: no caso das doen%as! estaro as origens das dores nos /rgos ou devemos procur.-las em outro lugar9 Bra! 5 sabido ue somos protegidos! pelo sistema nervoso simp.tico! da entrada na consciência do ue acontece nas profunde,as do organismo+ 8ons 8onsid ider eran ando do ue ue o sist sistem emaa /sse /sseoo estr estrut utur uraa o home homem m em sua sua form forma! a! em sua sua configura%o de modo ue nele o sistema sangOíneo possa ser um instrumento para seu eu! devemos ter bem claro ue tamb5m os demais sistemas orgDnicos! de certo modo! crescem de encontro vida consciente do homem! ue finalmente deve desabrochar como uma flor+ *eve-nos ser claro ue todos esses /rgos! embora no este2am impregnados da vida completamente consciente! tamb5m 2. contêm o elemento ue cresce ao encontro de nossa vida anímica consciente! assim como! conforme vimos! nosso sistema /sseo cresce de encontro vida do eu+ *evemos uestionar agora: at5 ue ponto esse sistema interior! ue designamos como sistema c/smico interior! cresce de encontro vida anímica consciente do homem9 Se! por um lado! consideramos o fato de termos no sistema /sseo o suporte mais s/lido em nosso corpo físico! determinando o sistema sangOíneo no sentido de este atuar nos locais adeuados para desenvolver-se em instrumento do eu! de outro lado devemos afirmar ue o sist sistem emaa /sse /sseoo tamb tamb5m 5m sust susten enta ta e mant mant5m 5m na posi posi% %oo corr corret etaa os /rg /rgos os ue ue anteriormente denominamos sistema c/smico interior+ Bra! o ue ocorre com o sangue tamb5m favorece esses /rgos+ Se os Senhores observarem todos esses sistemas orgDnicos! notar notaro o ue ue nada nada pode poder roo desc descob obri rir! r! em sua sua disp dispos osi% i%o o!! ue ue este este2a 2a to to inti intima ma e essencialmente relacionado relacionado com a forma e0terior do homem como o sistema /sseo+ Ele 5 a base da forma humana! e o ue se disp6e e acumula ao seu redor s/ pode fa,ê-lo desse modo porue o sistema /sseo fornece a forma fundamental+ amb5m a pele como limite corporal e0terior 5! por assim di,er! prefigurada por toda a estrutura%o do sistema /sseo+ FGethe disse isso numa bela afirma%o! no apenas do ponto de vista est5tico! mas tamb5m científico: 3Nada e0iste na pele ue no este2a no osso+4 IJ sto significa ue na estrutura e0terior da pele 2. se e0pressa o ue est. pr5-moldado no sistema /sseo+ No podemos di,er a mesma coisa do nosso sistema c/smico interior+ or outro lado! o aforamento dos efeitos do sistema c/smico interior em níveis inferiores da consciência evidencia um certo relacionamento desse sistema c/smico interior com nosso corpo astral! pois este 5 o portador da consciência+ odemos concluir! ento! ue o sistema c/smico interior no nos pode parecer uma e0presso do eu inconsciente! do eu estruturante! situado nas profunde,as! mas pode manifestar-se como auilo ue nos foi incorporado por todo o processo c/smico como e0presso do mundo circundante! de modo ue sua rela%o com o corpo astral 5 semelhante uela e0pressa no sistema /sseo! ue fornece a base para a forma humana u engloba o eu+ odemos! pois! di,er ue no sistema /sseo 2. temos pr5@-formado! profundamente no inconsciente! inconsciente! o eu humano! e no ue denominamos nosso sistema c/smico interior est. pr5-formado o assim chamado corpo astral+ B sistema c/smico interior no se origina! em toda a sua organi,a%o! da vida anímica consciente! 2. ue se situa abai0o da consciência; ele 5 introdu,ido em nosso 67
organismo a partir do macrocosmo+ *esse modo! algo ue podemos denominar astral c/smico se introdu, no homem de forma a e0pressar-se como nosso sistema c/smico interior+ E atrav5s de nosso sistema /sseo temos incorporado em nosso organismo! por sua ve,! algo do nosso derredor! do grande sistema c/smico; e pelo fato de isso estar relacionado com a forma integral do nosso organismo físico! temos de concluir o seguinte: esse sistema /sseo se torna a base para o nosso eu em nosso corpo físico por ser um sistema macroc/ macroc/smi smico! co! ou simple simplesme smente nte c/smic c/smico! o! ue ue fa, de n/s esse esse homem homem fisica fisicamen mente te estruturado+ Enuanto nosso eu se manifesta como eu consciente! tem como instrumento o sistema sangOíneo; enuanto est. pr5moldado como forma e estrutura! baseia-se num sistema de for%as c/smico ue tende estrutura s/lida! ue tem sua e0presso mais densa em nosso sistema /sseo+ 7ocali,emos o assunto de mais outro ponto de vista+ C. sabemos ue tudo o ue denominamos atividade consciente do pensar! reali,ada pelo eu! e0pressa-se por uma esp5cie de dep/sito de sal muito fino no sangue+ E! portanto! por uma esp5cie de deposi%o salina interior ue o pensar consciente pode ser reconhecido+ = de esperar! portanto! ue no local onde o nosso sistema /sseo 5 pr5-formado a partir do 8osmo! de modo ue o organismo possa formar o suporte material para o homem como ser pensante! tamb5m deveríamos encontrar o processo físico de uma deposi%o salina+ *everíamos! port portan anto to!! enco encont ntra rarr dep/ dep/si sito toss de sal sal no sist sistem emaa /sseo /sseo++ E os osso ossoss real realme ment ntee so so constituídos! em parte! de fosfato e carbonato de c.lcio! ou se2a! de sais de c.lcio depositados+I amb5m aui encontramos os dois p/los opostos+ Enuanto o homem est. ativo como ser pensante! so os processos de pensamento ue o tornam interiormente um ser s/lido+ Nossos pensamentos so! de certa forma! nossa estrutura /ssea interior+ B homem tem pensamentos determinados e bem delimitados; nossos sentimentos! do contr.rio! so imprecisos! oscilantes! diferindo de um homem para outro+ Bs pensamentos formam inclus inclus6es 6es s/lida s/lidass no sistem sistemaa dos sentime sentimento ntos+ s+ Enuan Enuanto to essas essas inclus inclus6es 6es s/lida s/lidass se e0pressam na vida consciente por uma esp5cie de processo de deposi%o salina m/vel! dinDmica! auilo ue 5 preparado pelo eu se e0pressa no sistema /sseo; isso se manifesta no fato de o macrocosmo plasmar o sistema /sseo de modo ue uma parte de sua estrutura se constitua de sais depositados+ Estes so o elemento repousante em n/s! o p/lo oposto ao dos processos da mobilidade interior ue se desenrolam nos processos de deposi%o salina no sangue+ Assim! o homem se torna um ser pensante a partir de dois lados de nossa organi,a%o: de um lado! inconscientemente! pela estrutura%o do nosso sistema /sseo; de outro! conscientemente! uando em plena consciência reali,amos 1 seguindo o modelo do processo de nossa estrutura%o /ssea 1 os mesmos processos ue se apresentam no organismo como processos de deposi%o salina! dos uais podemos di,er ue têm mobilidade interior+ Bs sais formados pelo pensar precisam ser dissolvidos! removidos logo pelo sono a fim de no provocarem processos de desintegra%o! de dissolu%o no organismo+ emos de reconhecer ue o pensar 5 um verdadeiro processo de destrui%o+ B sono ben5fico e0erce um processo de involu%o! cu2o efeito 5 o sangue ficar livre livre dos sais sais deposi depositad tados! os! o ue nos permit permitee desen desenvol volver ver novame novamente nte pensa pensamen mentos tos conscientes uando em vigília diurna+ Entretanto no cabe simplesmente di,ermos ue pensar e um processo de forma%o de sais 1 pois se os homens no compreenderem isso de maneira correta! algu5m poderia muito bem di,er ue a 8iência Espiritual afirma as maiores tolices+ Agora prossigamos+ odemos ter em mente ue entre os dois p/los e0tremos da forma%o de sal se desenrolam todos os processos no organismo humano! principalmente aueles ue 2. indicamos+ Assim como o pensar desencadeia processos fle0íveis de for68
ma%o salina! tendo sua contrapartida no processo de forma%o de sal nos ossos 1 sendo ue este! at5 certo grau! chegou a um repouso 1! temos tamb5m uma contrapartida para auilo ue designamos um processo de intumescimento interior! coagula%o! processo de flocula%o 1 uma esp5cie de inclus6es proteiformes ue! sob a influência de nossa vida emocional! surgem como manifesta%o e0terior dessa nossa vida emocional+ Esse p/lo contr.rio se mostra mai nos processos interiores do nosso organismo e participa desse intumescimento inconsciente! dessa condensa%o de substDncias ue se formam e se incorporam como conseOência do sistema astral macroc/smico+ rata-se do col.geno /sseo! ue participa do processo de forma%o /ssea e 5 inserido nas outras substDncias /sseas+ Este 5 o outro p/lo do processo de intumescimento! oposto ao ue surge como euivalente físico mediante nosso sentimento+ Nossos impulsos volitivos e0pressam-se organicamente num processo cal/rico! num processo de auecimento interior+ Em todo o nosso organismo encontramos liga%6es ue podemos chamar de produtos de processos de combusto interior! de processos de o0ida%o interior+ Enuanto ocorrem abai0o do limiar da consciência! completamente independentes da vida consciente! eles pertencem ao outro lado! ao p/lo oposto isolado da fonte de influências sobre a vida consciente+ *esse modo o homem 5 protegido interiormente! por uma parte de seu organismo! para ue dentro dele possam reali,ar-se processos da maior sutile,a! provocados pela vida anímica+ 8omo 2. sabemos! em nosso organismo ocorrem processos fisiol/gicos 1 como a forma%o de sais! a forma%o de intumescimentos e a forma%co de calor 1 ue seguem nossa vida consciente! e processos ue se passam fora da nossa vida consciente de maneira a fornecerem a base para o ue se prepara no organismo humano! permitindo ue a vida consciente possa desenvolver-se+ ortanto nosso organismo! como um todo! 5 um entrela%amento de processos pertencentes nossa vida consciente e outros! ue consideramos pertencentes nossa vida inconsciente+ = um fato e0traordinariamente significativo ue o nosso organismo se apresente constituído de duas polaridades: de um lado! processos semelhantes se reali,am penetrando no organismo a partir do macrocosmo e! por assim di,er! ocorrem mais grosseiramente; de outro! os processos ocorrem como conseOência da vida consciente do homem! passando-se de modo mais sutil+ Bra! no organismo completo atual todos esses processos interagem entre si! e da maneira como o organismo se nos apresenta no podemos simplesmente separ.-los! colocando limites nítidos por toda parte; um processo interfere no outro+ Wasta os Senhores observarem o sistema sangOíneo! o elemento mais m/vel e mais sutil do organismo+ No sangue os Senhores vêem o agente tanto dos processos de deposi%o salina como dos processos de coagula%o de uma substDncia líuida! e ainda dos processos de calor+ Encontramos esses processos tamb5m em outros sistemas orgDnicos! estabelecendo! de modo semelhante! uma íntima rela%o+ ?uando! por e0emplo! absorvemos substDncias alimentares procedentes do e0terior em nosso trato digestivo! esses alimentos ainda contêm o ue eu denominei sua mobilidade e0terior+ Eles sofrem um primeiro grau de peneira%o na boca ao serem preparados pela mastiga%o para o processo digestivo do estPmago+ Em seguida so devidamente metaboli,ados pelos /rgos ue designamos por sistema c/smico interior e! finalmente! so condu,idos para onde podem alimentar o instrumento mais sutil do organismo humano! o sangue+ *epois de termos indicado! de certo modo! a seOência da peneira%o dos alimentos pelos sistemas orgDnicos interiores! podemos imaginar facilmente ue de fato o sistema sangOíneo! o sistema mais sutil! precisa absorver a mobilidade das substDncias alimentares o mais peneirada possível! contendo o ue chega at5 o sangue o menos possível da dinDmica pr/pria dos alimentos ao serem ingeridos+ Ao serem ingeridas! as substDncias ainda mantêm boa parte de sua 69
mobilidade e nature,a pr/prias+ Ao atravessar o estPmago e os outros sistemas orgDnicos! precisam desfa,er-se delas! e chegando ao sangue se tornaram algo completamente novo+ or isso o sangue 5 tamb5m o /rgo mais protegido contra as influências do mundo e0terior! desenvolvendo seus processos da forma mais independente possível do mundo e0terno+ Este 5 um lado; mas 2. mostramos detalhadamente ue o sangue se volta para dois lados: como uma lousa! ele recebe influências tanto de uma como de outra dire%o+ or um lado ele 5 dirigido aos /rgos situados nas regi6es mais profundas do organismo humano! onde todos os processos so contidos! repelidos pelo sistema nervoso simp.tico! de modo ue no chegam consciência+ Mas o sangue tamb5m tem de dirigir-se ao outro lado! s vivências davida anímica consciente+ Ele no deve assimilar apenas os processos inconscientes 1 tamb5m o eu consciente deve impregnar-se nele+ Nossas atividades anímicas conscientes precisam transformar-se de tal modo! antes de atingir o sangue! ue possam ser nele a e0presso do ue nos cerca+ B ue 5 ue nos cerca9 B mundo físicosensorial! visto ue o corpo et5rico! incorporado ao mundo vegetal! no e0iste para a consciência normal+ ara a consciência nítida diurna! o homem pertence apenas ao mundo físico; o mundo vital 5 invisível para n/s+ Sendo assim! n/s nos defrontamos com o mundo físico-sensorial no outro lado do uadro sangOíneo+ A totalidade da vida anímica 1 como ela transcorre sob as impress6es do mundo físico-sensorial! como produ, os pensamentos! como inflama os sentimentos! como estimula os impulsos da vontade 1! enfim! tudo isso precisa encontrar seu instrumento no sangue! desde ue se2a vida consciente do eu+ udo deve pulsar no sangue+ B ue significa isso9 Significa apenas ue no podemos ter em nosso sangue somente o ue resultou dos alimentos depois de terem sido estes altamente filtrados! destituídos de sua dinDmica pr/pria! protegidos contra todas as leis macroc/smicas! e sim 1 para ue a inscri%o no uadro sangOíneo se2a possível tamb5m pelo outro lado 1 encontremos no sangue tamb5m algo ue tenha parentesco com o físico-sensorial! com o aspecto morto do mundo físicosensorial+ B ue di, respeito vida pode ser reconhecido pela consciência comum apenas por meio da combina%o de impress6es físico-sensoriais; em sua realidade! pode ser reconhecido somente pelo membro supra-sensível inferior da entidade humana! o corpo et5rico+ ortanto! o sangue deve ter um parentesco com o mundo físico-sensorial! tal como este se apresenta diretamente+ eremos agora ue ao sangue se incorpora algo do ual podemos di,er ue no est. aí presente tal qual se fosse determinado pelos processos ue emergem de nossa entidade! das profunde,as de nosso organismo at5 o sangue e cu2a dinDmica 5! portanto! adaptada nossa; ao contr.rio! 5 como se fosse incorporado ao nosso sangue pela atividade de dinDmicas e mobilidades macroc/smicas e0teriores+ *evemos ter em nosso sangue algo ue 5 e atua como os processos e0teriores diretos! mas ue interiormente transcorrem do mesmo modo como e0teriormente no macrocosmo! ou se2a! no perdendo sua dinDmica pr/pria+ ortanto! em nosso sangue devem desenrolar-se processos físicos! uímicos! inorgDnicos! necess.rios para ue nosso eu possa participar do mundo físico+ recisamos procurar no sangue substDncias ue possam agir de maneira ue sua característica física! sua dinDmica pr/pria se2a mantida+ E realmente encontramos isso no sangue+ Em nossos gl/bulos vermelhos temos algo nos mostrando nitidamente ue! mal come%a a viver! 2. est. no momento de transi%o da vida para a falta de vida+ or outro lado! acha-se incorporado ao sangue um processo de auecimento contínuo compar.vel a um processo de combusto e0terior! em ue o processo de o0ida%o gera novas possibilidades de vida+ emos! portanto! adaptado ao sangue auilo ue fa, do homem um ser físico-sensorial+ Assim nos fica evidente! at5 na organi,a%o do sangue! como o e0ame físico! o e0ame 70
uímico pode ser esclarecido por revela%6es a partir da contempla%o oculta! e como esta torna compreensível o ue se mostra viso e0terior direta+ Em resumo! podemos di,er ue no organismo humano! no sangue! temos processos estimulados pela atua%o do mundo e0terior! sendo eles de nature,a físico-sensorial; al5m disso! tamb5m encontramos no sangue processos ue emergem do outro lado! baseando-se na incorpora%o das substDncias alimentares modificadas e filtradas ao m.0imo+ Sob esse enfoue! o sangue se nos revela significativamente como 3um muito especial e0trato4! pois de um lado volta sua essência ao reino mais bai0o! inferior ue conhecemos e apresenta-se como uma mat5ria capa, de reali,ar processos uímicos e0teriores! a fim de poder ser um instrumento para o eu; de outro lado 5 auela substDncia mais protegida! a fim de e0ecutar processos interiores impossíveis de serem reali,ados em outro lugar! porue todos os outros processos orgDnicos so precondi%6es para isso+ Bs processos mais sutis! mais elevados ue so estimulados nas profunde,as de nosso organismo unem-se! em nosso sangue! aos processos físico-uímicos ue se nos deparam por toda parte no mundo+ Em nenhuma outra substDncia o mundo físico-sensorial se encontra to diretamente com um outro mundo! interior 1 ue pressup6e a e0istência! a atividade de sistemas de for%as supra-sensíveis 1 como em nossa substDncia sangOínea+ Nenhuma outra substDncia revela isso como o sangue ue flui por nosso organismo+ *e fato! no sangue se 2untam o ue o homem pode encontrar de mais bai0o ao seu redor e auilo ue se pode formar! organicamente! de mais elevado em sua nature,a+ sso torna evidente! em rela%o aos processos complicados ocorrentes no sangue! estarmo-nos deparando com algo ue! ao se tornar irregular ou sofrer perturba%6es! pode provocar irregularidades de alto grau em nosso organismo como um todo+ E uando tais irregularidades se apresentam! devemos sempre refletir sobre sua origem+ = difícil distinguir! num caso particular! se devemos atribuir essas irregularidades aos processos ue transcorrem segundo o padro dos processos físicos ou uímicos ou se elas correspondem a outros processos no sangue+ Se for segundo o padro dos processos físico-uímicos! precisamos estar cientes de ue devemos combatê-los a partir do lado da consciência! no sentido da rela%o ue a consciência tem com o plano físico+ Abre-se aui um campo terapêutico cu2a característica 5 verificar se determinadas irregularidades se relacionam com os processos ue podemos denominar físico-uímicos+ *iante dessa premissa! 5 favor.vel interferir! mediante impress6es e0teriores! pela regula%o adeuada destas! visto ue elas produ,em esses processos físico-uímicos+ Referimo-nos menos s impress6es anímico-espirituais e mais! principalmente! ao ue podemos provocar por m eio de uma regula%o do processo respirat/rio e pelo controle dos processos de intera%o do organismo interior com o mundo e0terior atrav5s da pele+ Mas tamb5m podemos comprovar por outro lado os processos orgDnicos mais sutis no sangue! devendo estar cientes de ue nisso temos de reconhecer! por assim di,er! o terceiro grau de refinamento de nossos alimentos previamente elaborados+ Se no organismo sangOíneo os processos sutis de forma%o salina! do entumescimento do calor podem ser provocados por processos e0teriores! ou se2a! podem ser determinados de fora em seu processo uímlco! podemos perguntar! por outro lado! o ue determina os processos sangOíneos a partir de dentro+ emos de distinguir entre a fun%o do sangue e o fato de este dever ser nutrido como ualuer outro /rgo+ or outro lado! devemos reconhecê-lo tamb5m como o /rgo ue se encontra no mais elevado grau da atividade orgDnica+ 8umpre aui considerarmos o ue se pode desiguar como apoio interior da vida humana+ B sangue deve ser protegido principalmente da atua%o direta do mundo e0terior e0ercida pelas substDncias alimentares! do contr.rio sua atividade como instrumento de nosso pensar 5 impedida! sendo perturbado o processo ue acima caracteri,amos como 71
processo de deposi%o salina+ Essa prote%o precisa partir do pr/prio sangue+ Ele deve estar em condi%6es de! por assim di,er! erigir um sistema /sseo espiritual por meio dos processos de deposi%o salina ue se repetem diariamente+ Essa 5 uma tarefa ue distingue o sangue de outros /rgos+ ara sua reali,a%o! ele recebe um apoio mínimo dos demais /rgos do organismo humano+ Bs outros /rgos têm uma influência mínima nesse processo de forma%o salina do sangue! de modo ue este! uanto aos processos determinados pelo pensar! 5 o ue h. de mais interiorí,ado! tal como nossos pensamentos so! de fato! o ue temos de mais interior+ 8om nossos sentimentos situamo-nos no limite entre o e0terior e o interior+ ?uanto a seus impulsos volitivos! o homem flui com tal intensidade para fora ue! em certas circunstDncias! nem mesmo se reconhece+ Em seu pensar o homem sempre se reconhecer.! mas nao em seus impulsos volitivos+ Bs Senhores podem perceber ue! pelo fato de se discutir tanto a respeito da liberdade ou da falta de liberdade da vontade humana! no est. to claro o modo como surgem os impulsos volitivos+ = em nosso pensar! portanto! ue temos o aspecto mais interiori,ado dauilo ue o sangue! como instrumento do eu! deve reali,ar+ 8omo o processo da deposi%o salina 5 o mais ínteriori,ado e o ue necessita maior prote%o! em caso de irregularidades ou anormalidades do sangue ser. tamb5m esta atividade sangOínea a ue mais sofrer.+ Ao percebermos ue o sangue est. incapacitado a ponto de no mais evidenciar sua atividade nessa dire%o! devemos estar cientes de ue deve ser estimulado a ter uma atividade rítmica! caso sua vida pr/pria ha2a caído abai0o de um determinado limite+ Mas tamb5m pode ocorrer outro caso! em ue a mobilidade interior do sangue ultrapasse uma certa medida! tornando-se essa vida propria mais tormentosa+ Essa situa%o 5 mais importante! pois 5 mais freOente nos casos de adoecimento+ Raramente vemos o contr.rio+ Em geral! a atividade dos /rgos internos 5 estimulada e0ageradamente! atuando da mesma forma sobre o sangue+ ?uando o sangue tende a desenvolver uma atua%o e0agerada em dire%o atividade volitiva! temos de combater terapeuticamente esse ímpeto+ odemos fa,er isso administrando substDncias ue levem forma%o salina normal! ao dep/sito salino normal no sentido de processos anímicos ligados aos pensamentos+ sso nos leva a reconhecer ue podemos introdu,ir um determinado sistema na maneira de agir contra essas irregularidades do nosso organismo+ Naturalmente podemos apenas apontar isso; indica%6es mais precisas ultrapassariam os limites deste ciclo de conferências+ Assim como tivemos de atribuir doen%as a uma atividade e0agerada do sistema sangOíneo! cumpre tamb5m perguntarmo-nos como compreender os /rgos do nosso mundo astral interior! do nosso sistema c/smico interior 1 ba%o! fígado! bile e assim por diante 1! estando eles em atividade e0agerada uanto sua mobilidade interna+ Aí temos de ter consciente ue a a%o desses /rgos se estende circula%o sangOínea! sendo ue eles devem receber as substDncias alimentares tal como estas lhes so passadas pelo tubo digestivo e condu,i-las! com sua mobilidade 2. alterada! at5 o sangue 1 ou se2a! ue eles so os mediadores entre esses dois sistemas+ Assim como o sistema sangOíneo se apresenta como um instrumento da maior mobilidade interior! da vida de pensamentos conscientes! ele tamb5m 5 estimulado a e0ercer uma atividade relacionada com nossa vida de sentimentos! ue 2. descrevemos como um processo de condensa%o interior! de entumescimento interior+ *esconsiderando influências e0teriores! aui o sangue recebe o estímulo da atividade dos sistemas 8/smicos interiores! ue podem irradiar! cada um segundo sua característica! suas atua%6es para o sangue+ C. apontamos! no sangue! uma atividade ue ultrapassa sua vida pr/pria e cu2a origem pertence ao sistema c/smico interior+ Agora podemos levantar a seguinte uesto: esses /rgos 1 fígado! bile! rins! pulm6es! cora%o 1 no podem tamb5m desenvolver uma mobilidade e0agerada! uma vida 72
transbordante e! conseOentemente! uma influência irregular sobre o sangue9 E se o fa,em! como podemos! de modo semelhante ao ue ue acontece com o sangue! paralisar a dinDmica e0agerada desses /rgos9 8omo esses /rgos esto numa rela%o direta com o sistema astral c/smico! temos de administrar substDncias ue desenvolvam a dinDmica da vida c/smica+ Assim como podemos evitar a mobilidade interior e0agerada do sangue com a administra%o de substDncias ue contenham sal! podemos atenuar a mobilidade patol/gica dos /rgos internos administrando substDncias cu2a energia corresponda dos /rgos em uesto! sendo apropriadas para restabelecer a harmonia com a normalidade geral+ Surge ento a pergunta: como podemos agir sobre esses /rgos9 8omo podemos entender as irregularidades dos diferentes sistemas orgDnicos e tamb5m o sistema digestivo9 E com isso vem a uesto principal: como se nos apresenta um uadro patol/gico no sentido da fisiologia oculta! e como podemos curar as manifesta%6es das doen%as9 Amanh responderemos essas uest6es e consideraremos tamb5m! por e0emplo! o sistema muscular+ 7inali,aremos nossas observa%6es mostrando como auilo ue se nos apresenta como um maravilhoso organismo inteiramente formado 2. se anuncia como organismo em forma%o na vida embrion.ria+ Ento se nos evidenciar. espontaneamente como os membros supra-sensíveis participam da organi,a%o humana+ 2) de março de 1911
7orma humana e integra%o de for%as Ser. minha tarefa ho2e! nesta >ltima conferência! fa,er um apanhando geral das observa%6es feitas nos >ltimos dias sobre a fisiologia oculta! as uais tentaram mostrar! embora um tanto esuematicamente! algo dos processos da organi,a%o humana+ Esse panorama geral! ue por sua ve, tamb5m ser. apenas esuem.tico! nos dar. condi%6es de termos uma viso da vida e do flu0o dinDmicos do organismo humano+ B mais conveniente ser. partirmos novamente do mais grosseiro! da inter-rela%o do organismo humano com o mundo e0terior! com nossa erra física! na ingesto dos alimentos+ *epois de ingeridos! os alimentos so transformados das mais diferentes maneiras e modificados gradativamente pelas diversas atua%6es orgDnicas! de modo a poderem ser levados aos diferentes membros do organismo humano! a cada sistema da entidade física humana+ No 5 difícil reconhecer ue o homem! tal como se nos apresenta no mundo físico! 5 constituído basicamente dauilo em ue se transformaram os alimentos no organismo humano+ Encontramos aui uma certa dificuldade de compreenso+ 8ontudo! se levarmos a s5rio os princípios observados at5 agora e aplicarmos realmente o conhecimento supra-sensível observa%o do homem! teremos de admitir ue apenas os alimentos so incorporados! como substDncias do mundo e0terior! ao organismo humano+ *evemos! no fundo! imaginar todas as outras for%as ue influenciam o homem como for%as supra-sensíveis! invisíveis+ Se por um momento os Senhores abstraírem do ue preenche o organismo humano a partir das substDncias alimentares! sobrar-lhes-.! do ponto de vista físico 1 desculpem-me a e0presso trivial 1! muito menos do ue um saco va,io! ou se2a! nada+ ois tamb5m o ue aparece como pele! como envolt/rio do organismo físico! s/ e0iste porue substDncias nutritivas elaboradas adeuadamente foram condu,idas s regi6es correspondentes+ Se os Senhores subtraírem as substDncias nutritivas e o ue delas resulta! devero imaginar o organismo humano por tr.s disso apenas como um sistema de for%as supra-sensível provocando a distribui%o! em todas as dire%6es! das substDncias 73
alimentares assimiladas+ endo em vista este pensamento! tal como agora foi enunciado! tero de admitir o seguinte: para ue ualuer coisa! por menor ue se2a! possa ser absorvida dos alimentos! e0iste uma condi%o pr5via 1 pois essas substDncias no podem ser introdu,idas do mundo e0terior em ualuer ser para nele ocorrer o ue ocorre no organismo humano+ B homem precisa poder opor aos alimentos físicos! 2. na primeira ingesto dos mesmos! uma atua%o interior de for%as proveniente dos mundos suprasensíveis! e nesse sistema interior de for%as deve estar presente o pr/prio homem+ Auilo ue inicialmente se apresenta s substDncias de preenchimento físico do homem! e ue 2. deve ser concebido como de essência supra-sensível! denomina-se em sentido mais amplo! no ocultismo! @forma humana+ Enfocando o limite inferior da organi,a%o humana! devemos imaginar encontrando-se frente a frente a mat5ria física e a forma suprasensível! a ual! como sistema de for%as oriundo dos mundos supra-sensíveis! tem como fun%o absorver a mat5ria I 1 no como um saco ou um fole! mas como algo supra-físico! supra-sensível 1 e estruturar auilo ue permite ao homem aparecer de modo físicosensorial+ Somente pelo fato de a substDncia nutritiva assimilada se incorporar nessa forma supra-sensível 5 ue o organismo humano! normalmente possuindo essência puramente supra-sensível! torna-se um organismo físico-sensorial! possível de ser visto e apalpado+ *enominamos @forma o ue 5 apresentado mat5ria física em fun%o de uma lei ue atua em toda a nature,a! uma lei sempre igual! denominada em geral @princípio da forma+ Se observarmos o mundo e0terior! notaremos ue o princípio da forma atua mesmo no reino inferior! no cristal+ As substDncias ue penetram nele devem ser apreendidas pelo princípio da forma para se tornarem o ue o cristal representa 1 ou se2a! somente com o au0ílio das substDncias o princípio da forma fa, do cristal o ue ele 5+ omem! por e0emplo! o cloreto de s/dio! o sal de co,inha! e tero ligadas entre si! como substDncias físicas! o cloro e o s/dio 1 um g.s e um metal+ Bs Senhores reconhecero facilmente ue essas duas substDncias! assim como se apresentam antes de serem apreendidas por uma entidade plasmadora! cu2o resultado se apresenta numa combina%o uímica ue cristali,a em cubos! mostram! cada uma por si! formas completamente distintas+ Antes de penetrar nesse princípio da forma! elas nada têm em comum; no entanto so apreendidas! su2eitadas por esse princípio da forma! ue ento estrutura o corpo físico @sal de co,inha+ Assim! tudo o ue aparece no organismo humano como substDncia alimentar transformada pressup6e a entidade supra-sensível mais bai0a! a forma supra-sensível+ Bra! se novas substDncias nutritivas devem penetrar no organismo humano! estando este! todavia! 2. delimitado e0ternamente pela atua%o do princípio da forma! sob condi%6es normais elas devem ser introdu,idas no trato digestivo pela boca+ C. a partir da boca sofrem logo a primeira transforma%o! sendo ue o trato digestivo ainda provoca transforma%6es adicionais+ Essas transforma%6es complicadíssimas no poderiam ocorrer se no organismo humano no estivesse incorporado um princípio superior ue denominamos @princípio da forma! capa, de modificar as substDncias alimentares 1 as uais! de início! ao serem absorvidas! têm um comportamento neutro! indiferente 1! de modo ue elas tenham condi%6es de formar /rgos vivos+ odemos imaginar essa transforma%o dos alimentos no canal digestivo humano analogamente absor%o das substDncias nutritivas do solo mineral pelas plantas! ue as transformam de modo a se estruturarem de acordo com sua forma vegetal pr/pria 1 embora no homem o processo se2a bem diferente! por ocorrer em outro nível+ No caso da planta! isso 5 possível apenas porue nela o flu0o alimentar 5 acolhido por um processo vital 1 ou! como di,emos no ocultismo! pelo corpo et5rico! o primeiro princípio supra-sensível+ Assim! tamb5m no homem os alimentos ue penetram no organismo so elaborados pelo corpo et5rico! isto 5! o corpo et5rico cuida de sua transforma%o! de sua incorpora%o nas regularidades 74
interiores do organismo humano+ emos de considerar! portanto! esse primeiro membro supra-sensível do homem! o corpo et5rico! como o causador da primeira transforma%o das substDncias alimentares+ Estando suficientemente transformados para serem recebidas pelo processo vital! estas devem continuar a ser elaboradas e adeuadas ao organismo humano no sentido descrito nas conferências anteriores+ Elas devem ser elaboradas de maneira ue! aos poucos! possam servir aos /rgos do organismo humano ue e0pressam os princípios supra-sensíveis mais elevados1 o corpo astral e o eu+ Em resumo! devemos estar cientes de ue os princípios superiores 1 o corpo astral e o eu 1 precisam enviar a característica de sua atividade aos processos dos /rgos digestivos! necessitando atuar at5 nos alimentos transformados+ Ento se contrap6em ao flu0o alimentar aueles /rgos ue 2. conhecemos e ue denominamos os sete /rgos do sistema c/smico interior+ *esenhemos mais uma ve,! bem esuematicamente! o sistema c/smico interior do homem:
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Bs alimentos so ingeridos e transformados das mais diferentes maneiras no tubo digestivo; depois se lhes op6em o fígado! a bile! o ba%o! o cora%o! os pulm6es! os rins e assim por diante+ Sabendo agora ue esses /rgos so determinados! pelos respectivos sistemas de for%as! a prosseguir na elabora%o do flu0o alimentar! podemos perguntar o seguinte: ue sentido tem o prosseguimento dessa transforma%o9 Se a corrente alimentar fosse trabalhada apenas como ocorre no tubo digestivo! para poder servir forma vital! o homem s/ poderia levar uma vida vegetal inconsciente! pois no teria chegado forma%o de /rgos ue pudessem ser instrumentos para suas faculdades superiores+ Bs sete /rgos! todavia! continuam transformando a corrente alimentar! e sabemos ue esses processos so impedidos! pelo sistema nervoso simp.tico! de atingir a consciência humana+ or isso temos no sistema nervoso simp.tico! aliado aos sete /rgos! auilo ue se op6e corrente alimentar+ 8om isso 2. adentramos profundamente o interior do organismo humano! partindo do e0terior+ Mas o ue se passa no interior como! digamos! a intera%o dos sete /rgos! 5 algo ue no poderia ocorrer assim em ualuer outro lugar de nosso mundo terreno+ sso s/ ocorre pelo fato de esse interior estar totalmente isolado do mundo e0terior! sendo ue para essa atividade do interior as substDncias so preparadas pelo tubo digestivo+ 8om isso 75
2. estamos! portanto! bem no interior do organismo humano+ Bra! estando to interiori,ados no organismo! cumpre constatarmos o fato peculiar de ue o organismo precisa organi,ar-se! diferenciar-se internamente+ ara satisfa,er s diferentes e0igências ue se apro0imam dele! o organismo deve formar uma multiplicidade de /rgos interagentes+ ara a variedade de fun%6es interiores 5 necess.ria 2ustamente essa multiplicidade de /rgos+ B ue eles devem atingir 5 o ue veremos em seguida+ Supondo-se ue apenas o flu0o alimentar fosse transformado pelos sete /rgos do sistema c/smico interior! o homem 2amais poderia abrir sua entidade consciência+ Ele nem poderia ter a forma mais embotada de consciência! pois tudo o ue aí se passa 5 encoberto! 5 desviado da consciência pelo sistema nervoso simp.tico+ = preciso! portanto! e0istir uma liga%o entre esses sistemas orgDnicos interiores! construídos! por assim di,er! a partir do e0terior! e o ue ainda e0iste no interior do organismo humano+ Essa cone0o 5 efetivamente reali,ada pelo fato de! mediante tudo o ue 5 produ,ido pela totalidade do processo digestivo! a forma global do organismo humano ser permeada pelo ue! em sentido amplo! denominamos tecido con2untivo+ sculos; outros se transformam de modo a tornar-se s/lidos! e ao assimilar as substDncias necess.rias permitem a incluso de c5lulas /sseas+ Assim! em rela%o a cada /rgo do organismo humano devemos lembrar o ue lhe serve de base! ou se2a! o tecido con2untivo ue permeía o corpo em todas as dire%6es e do ual se formam os diversos /rgos+ Esse tecido plasm.vel! por5m! por mais ue crescesse e formasse os /rgos mais diversos! representaria apenas algo vegetal; pois a essência da entidade vegetal 5 ue os seres vegetais crescem! fa,em brotar /rgos a partir de si mesmos e assim por diante+ or5m nauilo ue no homem transcende a condi%o vegetal se nos deve apresentar um elemento totalmente novo! ue torne o homem capa, de acrescentar vida vegetal o fator ue ir. elev.-lo acima dela+ B homem tem de acrescentar a consciência 1 inicialmente a forma mais simples de consciência! a consciência embotada 1! ue lhe permite perceber a pr/pria vida interior+ Enuanto um ser no for capa, de vivenciar a pr/pria vida interior! no conseguindo! por assim di,er! refletir-se internamente para vivenciar sua pr/pria vida interior! no podemos di,er ue se ha2a elevado acima da característica vegetal+
mais elevados em rela%o aos processos do sistema linf.tico+ Nestas secre%6es o homem sente seu pr/prio corpo físico! por assim di,er! com uma consciência animal embotada+ E de maneira embotada ue ele reflete sua organi,a%o+ E assim como! de um lado! todas as ocorrências dos processos digestivo e nutritivo e dos sete /rgos ue uerem emergir so barradas da consciência pela a%o do sistema nervoso simp.tico! por outro lado se forma! para o homem de ho2e! uma consciência embotada pela refle0o da atividade do sistema nervoso simp.tico! pela liga%o e intera%o com as correntes linf.ticas! por5m certamente ofuscada pela clara consciência de vigília+ A consciência embotada 5 ofuscada pela clara consciência de vigília do eu tal como uma lu, fraca 5 ofuscada por uma forte+ Essa consciência embotada 5! por assim di,er! o outro lado dauela consciência ue se utili,a do sistema nervoso simp.tico como seu instrumento+ Se o homem tivesse desenvolvido seu organismo at5 forma%o do tecido con2untivo corp/reo e dos /rgos necess.rios ocorrência dos processos digestivos internos e s secre%6es para os vasos linf.ticos! teria apenas uma consciência embotada de sua vida interior+ or5m ele no atingiria uma forma%o da consciência do eu; esta s/ lhe 5 possível aduirir uando ele no se vivencia apenas em seu interior! mas tamb5m se abre para fora+ Aui devemos registrar novamente um abrir-se para o e0terior+ C. mencionamos antes como o homem pode entrar diretamente em contato com o mundo e0terior pela respira%o+ odemos agora prosseguir di,endo ue! observando o homem interior! n/s s/ podemos chegar realmente at5 o sistema digestivo+ sso porue! medida ue prolongamentos dos /rgos do sistema c/smico interior se dirigem para o tubo digestivo!2. devemos reconhecer nesse encontro do sistema c/smico interior com o tubo digestivo uma abertura para fora! pelo fato de o homem estar disposto! por assim di,er! a ingerir os alimentos do e0terior+ Ao entrar num estreito contato com os alimentos retirados do mundo ue o cerca! ele dei0a de ser apenas interior+
e0istência vegetal+ Num nível seguinte! superior! torna-se necess.rio ue as fun%6es desses sete /rgos se oponham ao flu0o digestivo+ Assim sendo! o ue se origina da verdadeira nature,a astral do homem vai de encontro corrente alimentar vivificada; esta vem de fora! e a nature,a interior do homem age contra ela+ nicialmente a corrente alimentar! isto 5! o mundo e0terior assimilado! encontra o corpo et5rico! ue transforma as substDncias alimentares no sistema digestivo; depois ela se depara com o corpo astral do homem! ue continua transformando os alimentos e os incorpora de modo ue estes se adaptem cada ve, mais mobilidade interior do organismo+ Em seu decurso subseOente! o flu0o alimentar tamb5m precisa ser apreendido pelas for%as do eu! pelo pr/prio sangue+ sso significa ue o instrumento do eu deve descer! com sua atua%o! at5 o ponto onde a corrente alimentar 5 absorvida+ Ser. ue o sangue fa, isso9 Acaso podemos comprovar o ue temos a di,er a partir da contempla%o oculta9 Sim! o sangue 5 impelido para bai0o! para os /rgos alimentares! assim como para todos os outros+ Nos /rgos alimentares ele passa por um processo gra%as ao ual pode ser o instrumento integral do eu humano no mundo físico+ Sabemos ue o sangue! como instrumento do eu! deve sofrer a transforma%o de arterial para venoso+ B eu atua atrav5s de seu instrumento! o sangue! at5 nos prim/rdios dos processos nutritivos e digestivos+ Estamos novamente lidando com uma resistência+ 8omo isso acontece9 sso ocorre medida ue o sangue penetra no fígado pelo sistema da veia porta! produ,indo aí a bile a partir de sangue por assim di,er transformado! e a bile! por sua ve,! se op6e diretamente corrente alimentar+ Aui na bile temos uma liga%o maravilhosa dos dois e0tremos da organi,a%o humana interior+ *e um lado a corrente alimentar! absorvida pelo tubo digestivo! representa o elemento material mais e0tremo ue penetra em nosso organismo físico! e de outro est. o eu! o ue de mais nobre o homem pode ter no mundo terreno! com seu instrumento! o sangue+ B eu estabelece uma liga%o direta com a materialidade e0trema uando! no final do processo sangOíneo! produ, a bile! fa,endo o desvio pelo fígado! sendo ue na bile 1 no sangue transformado! modificado 1 o eu humano se op6e corrente alimentar+ Aí vemos o eu agir para bai0o! at5 o Dmbito material mais grosseiro! e depois produ,ir! a partir de si mesmo! outra ve, substDncias altamente organi,adas como a bile+ E uem uiser compreender esses processos íntimos ue se passam entre o sangue! a bile e o processo alimentar poder. encontrar 2ustamente nesses fatos algo ue lhe far. parecer mais claros os in>meros segredos do organismo humano; e se uiser continuar seguindo esses processos poder.! por e0emplo! 2ulgar e tratar mais adeuadamente tamb5m processos anPmalos! decorrentes de uma estase biliar! de um reflu0o de bile para o sangue! como na assim chamada icterícia+ Se ainda trat.ssemos desse assunto ho2e! isso nos levaria muito longe+ emos asim como! de fato! os sete /rgos prolongam sua atividade descendentemente at5 a atua%o do corpo et5rico! e como recebem de cima as influências do eu+ emos! portanto! na bile algo ue se op6e diretamente ao flu0o alimentar pela atua%o do eu+ ?uerendo atuar sobre a corrente alimentar ue 2. se tornou algo vivo no processo digestivo! a bile precisa poder apresentar-se tamb5m como uma substDncia viva+ sso acontece por ser ela formada a partir de um /rgo pertencente aos sete membros do sistema c/smico interior! os uais vivificam o interior do homem de um modo tal ue 5 como vida interior ue a bile encontra a vida oriunda de fora+ Assim como a bile est. relacionada com o fígado! este! por sua ve,! est. em cone0o com o ba%o+ Ao focali,armos esses /rgos 1 o fígado! a bile e o ba%o 1! temos de constatar ue eles se op6em diretamente ao flu0o alimentar e o transformam de tal modo ue este se torna capa, de ascender a níveis mais elevados da organi,a%o humana+ or5m 78
eles tamb5m precisam nutrir os /rgos ue se abrem para fora como o cora%o! os pulm6es! o pr/prio tubo digestivo e principalmente os /rgos da cabe%a! os /rgos dos sentidos+ C. nos ficou claro! das e0posi%6es anteriores! ue toda vivência interior est. intimamente ligada a processos de secre%o+ or isso tamb5m observamos esses processos de secre%o de forma especial+ B fígado! a bile e o ba%o no têm! no sentido daueles processos na organi,a%o global! uma rela%o direta com os processos de secre%o; embora secretem substDncias! isto nada tem a ver com a alimenta%o+ Eles promovem a vida ascendente! dirigida das formas vitais mais bai0as ao /rgo da consciência! pr/pria consciência+ Mas como a esses /rgos se 2unta! como uarto /rgo! o cora%o! e este se abre para fora atrav5s da circula%o sangOínea! o homem aduire sua consciência do eu+ 8ontudo ele no estaria em condi%6es de vivenciar esse eu como auilo ue defronta o mundo e0terior caso no pudesse relacionar esse eu ue olha para fora com o ue ele 2. possui como consciência embotada de sua vida corp/rea interior+ = preciso 2untar! aos processos de secre%o do organismo interior! um outro processo ue tamb5m lhe transmita uma vivência de seu interior com o eu! ue tem seu instrumento no sangue+ nicialmente o homem vivencia! por meio da secre%o da linfa! sua vida interior apenas com uma consciência embotada+ Mas depois tamb5m deve haver uma secre%o do sangue! e nessa secre%o o homem se percebe como uma entidade pr/pria frente ao mundo e0terior! como um eu interior+ odavia o homem se apresentaria de tal modo! em sua vivência do mundo e0terior! ue se perderia interiormente a si pr/prio caso no soubesse ue uem respira o ar e ingere os alimentos do e0terior 5 o mesmo ser ue ele vívencia no interior+ B fato de o homem no se perder! de se defrontar com o mundo e0terior com sua pr/pria entidade s/ 5 possível porue ele elimina pelos pulm6es o g.s carbPnico do sangue transformado e elimina pelos rins as substDncias transformadas provenientes do sangue+ Assim caracteri,amos! de acordo com suas fun%6es! tanto os /rgos ue intermedeiam um processo ascendente 1 fígado! bíle! ba%o 1 como tamb5m os /rgos ue intermedeiam um processo descendente 1 rins e pulm6es+ No podemos esuemati,ar 1 isso no 5 possível em observa%6es teos/ficas 1! mas temos de constatar ue os pulm6es! ao abrir-se para fora! tamb5m possibilitam um processo ascendente+ emos! portanto! como esses sete membros mais importantes do sistema c/smico interior humano se relacionam com a vivência interior do homem e com o abrir-se para fora+ Esses sete membros transformam! por um lado! a mobilidade pr/pria das substDncias alimentares em mobilidade interior do organismo humano e o nutrem com as substDncias transformadas! possibilitando ao homem abrir-se novamente para o e0terior; mas tamb5m possibilitam ue auilo ue o homem desenvolve como mobilidade interior muito acentuada se2a eliminado pelos processos de secre%o dos pulm6es e dos rins+ Na fun%o pulmonar e renal temos! portanto! uma regulari,a%o contínua da mobilidade dos sistemas orgDnicos humanos+ oda essa inter-rela%o em ue se encontram os sistemas orgDnicos do homem e0pressa-se de tal modo ue! de fato! no poderia haver uma imagem melhor no ocultismo do ue a seguinte: o cora%o! tal como o Sol! est. situado no centro e influencia os três /rgos do sistema c/smico interior ue cuidam dos processos ascendentes 1 o fígado! a bile e o ba%o+ Assim como no macrocosmo! no sistema planet.rio! o Sol est. em rela%o com os planetas e0teriores Saturno! C>piter e Marte! tamb5m no microcosmo! no organismo humano! o sol interior! o cora%o! est. em rela%o com Saturno-ba%o! C>piterfígado e Marte-bile+ Eu teria de falar-lhes durante meses! e no apenas semanas! se uisesse e0por-lhes todas as ra,6es porue! diante de uma observa%o oculta e0ata e íntima! a rela%o do Sol com os planetas e0teriores do nosso sistema planet.rio realmente 79
pode ser colocada em paralelo! rela%o ue no organismo humano o cora%o tem com o sistema c/smico interior 1 com o fígado! a bile e o ba%o+ *e fato! a rela%o ue ocorre no grande mundo macroc/smico! em nosso sistema solar! reflete-se na atua%o recíproca desses /rgos! ue a incorporaram perfeitamente+ *o mesmo modo! 5 lícito di,er ue os processos ue se passam entre o Sol e os planetas interiores at5 chegar erra se refletem na rela%o e0istente entre o cora%o e os pulm6es e o cora%o e os rins+ emos! pois! no sistema c/smico interior do homem algo ue reflete o sistema c/smico e0terior+ No decorrer destas conferências 2. apontamos tamb5m o fato de ue! ao submergirmos de maneira clarividente no pr/prio interior! n/s dei0amos de perceber nossos /rgos internos apenas do modo como eles se apresentam viso e0terior do olho físico+ recisamos transcender a imagem fantasiosa ue a anatomia e0terior fa, de nossos /rgos elevando-nos observa%o da estrutura real desses /rgos! considerando ue eles so sistemas de for%as+ A anatomia e0terior no pode investigar a verdadeira nature,a desses /rgos! pois vê apenas as substDncias alimentaies transformadas introdu,idas neles+ E 5 2ustamente por aceitar somente este ponto de vista ue a ciência acadêmica no pode reconhecer os sistemas de for%as ue fundamentam os /rgos+ Mas uem estiver em condi%6es de observar! pela clarividência! o ue fundamenta esses /rgos como sistemas de for%as perceber. ue 5 v.lido denominar esses /rgos com os nomes dos planetas! pois reconhecer. ue a rela%o entre os planetas do nosso sistema c/smico e0terior se repete em nosso sistema orgDnico interior+ Bntem 2. dissemos ue os /rgos podem desenvolver uma mobilidade interior e0agerada+ 8ada um deles pode desenvolver uma mobilidade e0agerada! e essa irregularidade pode e0pressar-se de maneira a atuar no organismo todo+ Bntem apontei tamb5m o seguinte fato: uando uma mobilidade interior e0agerada fa, surgir algo como uma vida pr/pria nos /rgos internos! 5 necess.rio opor-lhes algo ue atenue essas mobilidades interiores+ sso significa ue! uando os /rgos internos transformam! modificam e0ageradamente as mobilidades e0ternas das substDncias alimentares! entregando um produto muito forte da transforma%o interior! ento devemos opor-lhes algo de fora capa, de limit.-los! de atenuar a mobilidade interior e0agerada+ 8omo se d. isso9 Se uisermos atingir um /rgo do sistema interior ue este2a desenvolvendo uma atividade interior e0agerada! teremos de procurar no mundo e0terior algo com atividade oposta! para assim combater a atividade e0cessiva do /rgo+ sso significa ue devemos tentar encontrar as atividades e0teriores correspondentes s atividades de cada /rgo+ Na dade M5dia os homens ainda sabiam como as substDncias do mundo ambiente! ou se2a! as substDncias e0teriores! podiam combater a atividade e0agerada dos /rgos+ ara o homem de ho2e! ue toma conhecimento desses fatos apenas atrav5s de escritos medievais deturpados! onde ele nada consegue ver seno uma colorida supersti%o! isso soa muito estranho+ No entanto! a rela%o dos /rgos do sistema c/smico interior com determinadas substDncias e0teriores foi estudada cuidadosamente! de modo profundo e meticuloso! pela ciência oculta! durante milênios+ n>meras observa%6es reali,adas com o olhar clarivídente constataram ue! por e0emplo! a atua%o e0cessiva do C>piter interior 1 o fígado 1 pode ser detida pela substDncia met.lica do estanho+ 8ombatemos a atividade interior e0cessiva da bile com o ue se e0pressa na substDncia met.lica do ferro+ sso no deve causar estranhe,a! visto ue o ferro 5 o >nico metal ue precisamos ter no sangue como parte integrante essencial para o instrumento do eu! e tamb5m vimos ue a bile 5 2ustamente o /rgo ue estabelece a liga%o entre o eu e a materialidade mais densa incorporada ao homem! o flu0o alimentar+ *o mesmo modo! podemos di,er ue o ba%o tem sua correspondência e0terior no chumbo+ Ao cora%o-Sol corresponde o ouro+ Aos pulm6es-Merc>rio! o pr/prio nome 2. o di,! corresponde o metal 80
merc>rio! e o metal cobre corresponde aos rins! ou se2a! a ênus+ K= escrito na lousa:L Saturno Júpiter Marte Sol Mercúrio !nus
Baço Fígado Bile Coração Pulmões "ins
Chumbo Estanho Ferro Ouro Mercúrio Cobre
Se uisermos combater as atividades e0ageradas do organismo interior com as atividades encontradas nos metais! deveremos ter bem presente ue tddo no organismo est. mais ou menos inter-relacionado! e ue os diferentes sistemas orgDnicos so formados paralelamente No acontece de o homem surgir primeiro como um ser ac5falo; naturalmente os /rgos relacionados com a circula%o sangOínea superior 1 o c5rebro e o sistema da medula espinhal 1 formam-se ao mesmo tempo em ue os /rgos do sistema cosmlco interior+ al como vimos a e0istência de uma circula%o sangOínea dirigida para cima e outra para bai0o! temos tamb5m uma atua%o ascendente do sistema linf.tico! ao ual conferimos uma consciência embotada! em dire%o s partes superiores do organismo humano+ E0iste agora o seguinte fato: ao ue est. incorporado corrente sangOínea superior corresponde! de certo modo! o ue est. incorporado corrente sangOínea inferior! e podemos ver ue os metais acima citados tamb5m têm um parentesco com o sistema orgDnico superior do homem! Bs Senhores sabem ue o pulmo! abrindo-se para o e0terior pela laringe! 5 um /rgo do organismo humano superior+ Assim como vemos no sistema orgDnico inferior uma correspondência entre a bile e o ferro! podemos relacionar o ferro! no sistema orgDnico superior! com a laringe+ sso 5 bastante complicado! mas ainda uero apontar algo nessa dire%o+ Assim como notamos uma correspondência entre a bile e a laringe em rela%o ao ferro! tamb5m e0iste! em rela%o ao estanho-C>piter! uma certa correspondência entre a parte superior de nossa cabe%a! incluindo a regio frontal e a forma%o cerebral! com o fígado; e em rela%o ao chumbo-Saturno! e0iste uma correspondência entre a parte posterior da cabe%a e o ba%o+ *esse modo pudemos estender nossas considera%6es a tudo o ue est. incorporado circula%o sangOínea humana atrav5s dos sete membros do sistema c/smico interior! e como este est. relacionado com o mundo e0terior+ odemos observar essas rela%6es tanto no caso da vida normal como da anormal+ Nessa correspondência entre os metais e os /rgos internos h. um fato interessantissimo+ E se as m>ltiplas informa%6es contidas em nossos livros terapêuticos fossem estudadas e ordenadas de modo sistem.tico! e no ca/tico! essas correspondências surgiriam espontaneamente a partir dos fatos e0teriores+ E se ho2e essas men%6es so vistas como imagens fantasiosas! o ocultista pode permanecer tranOilo! pois sabe ue vir. o tempo em ue os fatos e0teriores comprovaro suas afirma%6es+ No devemos pensar! todavia! ue deveríamos administrar sem mais nem menos! por e0emplo! cobre comum no caso de uma patologia renal; isso naturalmente seria errPneo+ ?uerendo administrar substDncias met.licas ao organismo! devemos auecê-los para ue passem a uma esp5cie de vapor met.lico+ IQ Nesse processo se desenvolve algo como corp>sculos gaseiformes! e sob essa forma a metalicidade pode atuar sobre os /rgos internos+ 8onsiderando agora o sistema sangOíneo! os metais no a2udariam em caso de adoecimento+ C. apontamos o fato de ue no sistema sangOíneo se passa uma esp5cie de deposi%o salina+ E assim como o elemento met.lico age sobre os /rgos internos! o 81
elemento salino age sobre o sistema sangOíneo+ Se uisermos influenciar o sistema sangOíneo por meios e0ternos! devemos administrar-lhe o elemento salino+ sso pode ocorrer por meio da inspira%o de ar rico em sal! de banhos de sal ou outros m5todos an.logos+ Mas tamb5m podemos administrar sais ou substDncias geradoras de sal a partir do outro lado! do processo digestivo+ *e modo ue temos a possibilidade de provocar o processo de forma%o de sal! de incorpora%o de sal! a partir de dois lados+ Se os Senhores se lembrarem do ue eu e0pus ontem sobre os efeitos físicos dos processos anímico-espirituais interiores! tamb5m podero imaginar facilmente ue tudo o ue se op6e a esses processos de atua%o no elemento met.lico 5 o efeito físico dos processos emocionais+ Estes esto numa íntima rela%o com os processos de tumefa%o no sangue! ue todavia podem ser contidos pela administra%o de substDncias met.licas e0teriores! as uais apresentam a atividade oposta+ ?uando! por e0emplo! a atividade digestiva 5 e0agerada! desenvolvendo uma atividade pr/pria em ue a corrente alimentar 5 captada pelo corpo et5rico! podemos atuar contra ela pela administra%o do sal correspondente+ Se o corpo et5rico e0agera esse processo de capta%o do flu0o alimentar! isso significa uma absor%o e0cessiva de sal+ Auele deveser atenuado pela administra%o da atividade e0terior de um sal+ emos! a seguir! processos ue se passam e0teriormente! como processos de combusto ou de o0ida%o; so processos em ue algo se combina com o o0igênio do ar+ As substDncias ue se combinam facilmente com o o0igênio do ar! uando absorvidas pelo organismo! irradiam-no mais profundamente com sua atividade+ Enuanto os saís! uando administrados ao organismo! s/ atuam sobre ele moderadamente! os metais atingem at5 o sistema c/smico interior+ No ar! ou se2a! nas substDncias ue se combinam facilmente com o o0igênio do ar! temos algo ue! uando absorvido pelo corpo! irradia pelo organismo todo! atingindo at5 o sistema sangOíneo+ odemos! assim! compreender como esses processos ue geram uma atividade interior e0agerada na produ%o de calor! ue 5 a e0presso e0terior do impulso volitívo! influenciam nosso organismo global+ sso no acontece com as retroa%6es orgDnicas do elemento do pensar; dirigindo nossa aten%o a elas! podemos sentir ue esses efeitos s/ podem desenrolar-se em determinados /rgos+ A partir dessas observa%6es! os Senhores podem concluir uo complicado 5 o aparato do organismo humano e uo complicado 5 seu relacionamento com o mundo e0terior+ Mostramos agora como podemos opor ao organismo humano! com suas atividades interiores pr/prias! a nature,a e0terior! inorgDnica! sem vida! e como podemos atuar no organismo por meio de sais e do elemento met.lico volatili,ado+ Mas tamb5m temos a possibilidade de atuar no homem a partir de outros Dmbitos da nature,a+ odemos! do mesmo modo! opor ao organismo humano as for%as ativas e0istentes no mundo vegetal+ Se ingeríssemos um medicamento vegetal simplesmente como alimento! no alcan%aríamos muito 1 pois! como 2. vimos! os /rgos internos cuidam de tirar das substDncias ingeridas sua atividade pr/pria+ ortanto! se uma planta deve ser absorvida pelo organismo humano de modo ue continue agindo com sua ualidade vegetal! isso no ocorre uando a ingerimos como alimento+ Esse elemento vegetal no pode atuar sobre o eu! pois a planta tem como membro mais elevado apenas um corpo et5rico+ A essência da planta 5 simplesmente absorvida onde a corrente alimentar 5 captada pelo corpo et5rico! de modo ue ela ainda no pode ser considerada um medicamento no tubo digestivo! mas apenas naueles /rgos em ue 2. atua! ao lado do corpo et5rico! tamb5m o corpo astral do homem+ or essa ra,o! o elemento vegetal passa a atuar apenas sobre o sistema c/smico interior! sobre o sistema nervoso simp.tico e sobre o sistema linf.tico+ B elemento vegetal no se estende at5 onde o homem novamente se abre ao mundo e0terior atrav5s do sangue+ A planta est. relacionada com a parte m5dia do organismo humano; sendo assim! 82
tudo o ue pode ser procurado como atividade vegetal s/ pode atuar sobre algo pertencente ao sistema c/smico interior e aos /rgos correspondentes da cabe%a e da parte superior do organismo+ ?uando as atividades! as fun%6es desses /rgos esto perturbadas! uando apresentam anormalidades! ento devemos considerar o efeito da atividade vegetal para combatê-las+ C. falamos dos efeitos dos metais! dos sais e das plantas+ Neste momento de nossas considera%6es! no 5 oportuno aprofundar-nos em outras maneiras de combater as irregularidades ou @dist>rbios do organismo humano 1 no s/ devido escasse, de tempo! mas principalmente porue os te/sofos K B emprego das palavras @te/sofo e eosofia se deve aui ao fato de! na ocasio! Steiner ainda estar ligado Sociedade eos/fica! da ual s/ se desvinculou dois anos mais tarde! para fundar a Sociedade Antropos/fica+ (N+E+)L devem manter-
se afastados de todos os assuntos ue constituem motivo de disc/rdia partid.ria+ B ue foi considerado at5 agora no pertence disputa entre grupos antagPnicos+ ode-se simplesmente tomar conhecimento disso e mais tarde reconhecer sua veracidade; ou ento as pessoas o consideram puro absurdo! mera fantasia+ No fa, mal+ orue ento! como te/sofos! deveríamos calar de ve, se no uis5ssemos falar sobre coisas tidas como tolice pelas pessoas em geral+ or5m se fPssemos estudar a atua%o de substDncias animais no organismo humano entraríamos logo na disputa partid.ria! e ento poderia surgir a opinio de ue a eosofia uer intrometer-se nessa disputa ue se desenrola entre os defensores e os oponentes dos m5todos terapêuticos no Dmbito do elemento animal+ Camais deve ser tarefa do te/sofo imiscuir-se nessas brigas fan.ticas! pois seno correríamos o risco de dei0ar o ponto de vista ob2etivo! genericamente humano+
decorrer da evolu%o! 2. pree0iste na disposi%o embrion.ria+ Se retrocedêssemos do organismo humano desenvolvido at5 o germe fecundado! poderíamos encontrar! por meio de m5todos adeuados! os sistemas orgDnicos 2. esbo%ados em suas primeíríssimas disposi%6es! e de tal maneira ue mesmo nesses prim/rdios 2. mostram seu relacionamento recíproco+ Se os Senhores observarem o ue se nos apresenta como envolt/rio e0terior! como limite do homem em sua pele! e depois o ue nos condu, aos /rgos dos sentidos acomodados nela! podero afirmar ue tudo o ue e0iste nesse limite e0terior do homem 2. deve ter sido transformado a partir de alguma outra coisa+ ois trata-se de um sistema muito complicado! ao ual tamb5m pertence um c5rebro; e 5 impossível imaginar um c5rebro sem um longo preparo+ *evemos imaginar! portanto! ue o envolt/rio e0terior do homem se2a um produto de transforma%o! semelhante considera%o ue fi,emos sobre o c5rebro como uma medula espinhal transformada! e o sistema digestivo-sangOíneo como um produto de transforma%o do sistema linf.tico+ Enuanto a medula espinhal e o sistema linf.tico mostravam! em níveis anteriores! uma tendência ascendente! devemos afirmar dos atuais sistemas medular e linf.tico ue eles se encontram em desenvolvimento descendente+ Seria possível mostrar tamb5m ue o sangue! em sua atual configura%o! 5 um produto de dupla transforma%o+ I' elo fato de se abrir para o e0terior! o sistema digestivo-sangOíneo se torna um sistema linf.tico transformado+ Se o sistema digestivo! com seus movimentos! se tivesse desenvolvido apenas para dentro! estaria totalmente fechado no interior e teria uma atividade semelhante da atual atividade linf.tica+ Esta absorve apenas o ue 5 transportado pelos tecidos+ *evemos considerar! de um lado! no limite e0terior do homem! no sistema da pele! algo ue se transformou a partir de um outro sistema! o sistema sangOíneo! ue uero desenhar aui deste modo:
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1 e tamb5m no sistema digestivo podemos ver a transforma%o a partir de um outro sistema! ue ho2e est. em desenvolvimento descendente+ Agora precisamos constatar se 2. 5 possível encontrar a disposi%o para essa nature,a ascendente e descendente dos sistemas orgDnicos no germe embrion.rio+ *e fato! encontramos o organismo global esbo%ado no germe embrion.rio 1 uero desenh.-lo esuematicamente 1 nos uatro folículos germinativos superpostos! denominados folículo germinativo e0terior ou 84
ectoderma! folículo germinativo interior ou endoderma e os folículos intermedi.rios interior e e0terior ou mesoderma+ *evemos ver! no sentido de nossa concep%o evolutiva! o folículo germinativo e0terior 1 o ectoderma! denominado pela anatomia moderna como folículo d5rmicosensorial 1 como um produto de transforma%o ue mostra seus prim/rdios no folículo intermedi.rio e0terior ou mesoderma e0terior+ Neste podemos
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distinguir! como broto germinativo! o ue numa escala superior se nos apresenta no folículo d5rmico-sensorial+ E no folículo intermedi.rio interior! o mesoderma interior! temos diante de n/s a forma%o mais recente! ue se mostra posteriormente no endoderma! no folículo intestinal-glandular+ ?uando observamos o embrio humano em sua evolu%o! temos esbo%ada a primeira disposi%o do homem nos dois folículos germinativos intermedi.rios! nos mesodermas; os dois outros folículos! o ectoderma e o endoderma! 2. esto transformados+ Bs dois folículos intermedi.rios so os ue representam o estado original! enuanto o ectoderma e o endoderma nos mostram a evolu%o superior+ Sabemos ue o germe embrion.rio do homem conflui de duas disposi%6es! a masculina e a feminina! e ue uma neoforma%o s/ pode surgir pela intera%o viva dessas duas tendências+ = necess.rio ue nas duas disposi%6es embrion.rias este2am contidos separadamente todos os processos ue! unidos! formam o embrio do organismo humano+ B ue o ocultismo nos mostra sobre as rela%6es ue imperam aui9 Ele nos mostra ue! nas condi%6es físicas atuais! o germe feminino KendodermaL s/ 5 capa, de produ,ir uma disposi%o corp/rea humana ue! caso fosse evoluir isoladamente! no conseguiria desenvolver o ue denominamos o princípio da forma! o ual leva finalmente forma%o do sistema /sseo! ue confere ao homem sua solide,+ ampouco o sistema d5rmicosensorial poderia ser fornecido pelo germe feminino+ Este 5 de nature,a a nos permitir afirmar ue o ue se originaria ento seria demasiado bom para o mundo! nas condi%6es em ue este se encontra ho2e; no e0istem! no mundo físico e0terior! todos os processos necess.rios a um organismo assim+ Esse organismo humano feminino no poderia 85
progredir! por assim di,er! at5 auela @terreni,a%o ue se e0pressa no sistema /sseo incorporado! e nem teria a possibilidade de ligar-se ao mundo e0terior por meio dos sentidos+ Ele teria de encontrar um apoio nas condi%6es e0ternas para compensar sua mat5ria interior mais mole! e0istente nele em lugar da estrutura /ssea s/lida+ Ele tampouco poderia abrir-se para o e0terior! e sim se manteria fechado em sua vida interior+ Eis o ue representa a parte feminina do embrio; ela ultrapassaria a meta do ue ho2e 5 possível em nossa e0istência terrena! simplesmente porue nas situa%6es físicas atuais da erra no e0istem as condi%6es ue um organismo to sutil! com to pouca tendência solidifica%o e abertura ao e0terior! necessitaria+
tamb5m sentimos nossa atividade do eu e da alma como uma transforma%o ue gera um auecimento interior! podendo ir at5 o auecimento do sangue+ emos! portanto! como o elemento espiritual-anímico interfere no elemento orgDnico! fisiol/gico! de cima para bai0o! atrav5s do processo de auecimento! e por meio de muitos outros fatos ainda poderíamos mostrar como o espiritual-anímico se encontra com o orgDnico em processos de auecimento+ ela atividade dos complicados aparelhos do sistema nutritivo ocorrem as mais diversas transforma%6es ue geram os processos de auecimento no organismo físico+ Estes se dirigem de bai0o para cima+ ortanto! no processo de auecimento o organismo físico do homem alcan%a o espiritual-anímico+ Ser. ue as transforma%6es cessam aí ou ainda continuam9 B ue se segue pode ser apenas esbo%ado: deve ficar por conta! inicialmente! de uma refle0o posterior! e principalmente de um sentimento ulterior de cada ouvinte+ Se pudermos observar essas transforma%6es com sentimentos de real devo%o diante do organismo humano! reconheceremos ue a 7isiologia no precisa ser uma ciência .rida! e sim uma fonte para o mais elevado conhecimento humano+ B ue o organismo produ, de calor em nosso sangue 1 calor ue ele fa, chegar a todos os nossos processos internos 1 mostra ue devemos considerar os processos de auecimento como o coroamento de todos os outros processos no organismo+ B calor interior do organismo permeia at5 o espiritual-anímico e pode transformar-se mesmo em ualidades espirituais-anímicas+ sso 5 o ue h. de mais elevado! mais sublime: o fato de ue pela for%a do corpo humano algo físico pode ser transformado em espiritual-anímico+ ?uando tudo o ue e0iste como disposi%o no organismo humano terreno se torna calor e o calor 5 transformado pelo homem de maneira correta! ento a partir do calor surge a compai0o! o interesse por outros seres+ Se ascendermos! atrav5s de todos os processos do organismo humano! at5 o nível mais elevado! aos processos de auecimento! passaremos! por assim di,er! pelo portal do organismo humano formado pelos processos cal/ricos! chegando onde o calor do sangue 5 utili,ado pelo ue a alma fa, dele+ or meio de um interesse vivo por todos os seres! pela compai0o por tudo o ue nos rodeia! nauilo ue nossa vida física nos eleva at5 o calor! n/s e0pandimos nosso espiritual-anímico sobrXe toda a e0istência terrena e nos tornamos unos com toda a e0istência+ = um fato maravilhoso esse de a sabedoria c/smica ter feito o desvio por nosso organismo físico para nos conceder por >ltimo o calor interior 1 ue n/s! homens! em nossa misso terrestre! devemos transformar mediante nosso eu em compai0o viva por todos os seres+ Na misso terrena! calor 5 transformado em compai0oV A atividade do organismo humano 5 utili,ada por n/s! por assim di,er! como calor de auecimento para o espírito+ Eis o sentido da misso terrena: o fato de o homem! como organismo físico! estar incorporado de tal modo ao organismo da erra ue todos os processos físicos encontram sua maior perfei%o! seu coroamento no calor sanguíneo! sendo ue o homem como microcosmo! reali,ando sua tarefa! transforma novamente esse calor para dei0.-lo fluir como compai0o viva e amor por tudo o ue nos rodeia+ Nossa vida anímica 5 e0pandida por tudo o ue acolhemos em nossa alma a partir de um interesse vivo+ E depois de termos passado por muitas encarna%6es! nas uais utili,armos todo o calor ue nos foi dado! a erra ter. alcan%ado a meta a ser reali,ada no Dmbito da misso terrena! e ento submergir. como cad.ver terrestre e estar. su2eita decomposi%o+ A totalidade dauelas almas humanas ue houver transformado o calor físico em calor do cora%o ascender.+ Assim como cada alma se eleva ao mundo espiritual uando! depois ue o cad.ver físico foi entregue s for%as terrenas! o homem passa pelo portal da morte! no futuro o cad.ver da erra ser. entregue s for%as c/smicas! e as almas humanas singulares progrediro para novos níveis e0istenciais+ J# Nada se perde no mundo+ B ue as almas humanas conuistaram como frutos na erra ser. levado por elas 87
para a eternidade+ Assim a 8iência Espiritual nos permite ligar tamb5m os processos fisiol/gicos do organismo humano nossa determina%o eterna+ Se para n/s a 8iência Espiritual no 5 mera teoria! mero conhecimento abstrato! e se o modo de a considerarmos nos mostrar ue! como homens! no estamos apenas sobre a erra mas pertencemos ao sistema c/smico integral 1 se aprendermos a pensar sobre o destino do homem! sobre o fato de ele tomar as for%as da erra para atuar sobre a eternidade! ento receberemos da 8iência Espiritual o ue pode ser conuistado por seu interm5dio+ E se os homens ue pressentem ou reconhecem esse elevado ideal se encontrarem de maneira fraterna e concordarem em seus anseios! isto 5! se reconhecermos ue em n/s mesmos esto contidos os germes para o desenvolvimento vindouro! possíveis de frutificar a evolu%o terrena e humana posterior! ento poderemos ter! com toda a humildade! o sentimento de ue! como te/sofos! podemos colaborar! pelo desenvolvimento de nossas pr/prias for%as! na reali,a%o da misso terrena+ N/s nos reunimos aui e novamente partiremos para viver l. fora! talve, levando e desenvolvendo algo dauilo ue aui s/ pPde ser dado esuematicamente! como estímulo+ Mas espero ue mesmo uando estivermos dispersos no mundo possamos colaborar reciprocamente em harmonia! com pensamentos e sentimentos vivos e com toda a nossa vontade+ Separemo-nos com esse espírito! e com esse mesmo espírito nos reencontraremos se! para isso! houver oportunidade+ 2) de março de 1911
Aforismos sobre a rela%o entre a eosofia e a 7ilosofia *ma observação especial para as con&er(ncias sobre +isiolo'ia -culta.
8om referência s conferências p>blicas @8omo refutar a eosofia9 e @8omo defender a eosoíia9J&! bem como s observa%6es ue fi, nesses dias no ciclo de conferências sobre @7isiologia Bculta! pode surgir uma s5rie de perguntas! e e0iste a necessidade de nos entendermos com os caros ouvintes a respeito das uest6es ue foram abordadas+ As duas conferências p>blicas tinham principalmente a meta de mostrar como devemos estar conscientes! no campo+ da 8iência Espiritual ou eosofia! das possíveis ob2e%6es ue podem surgir! e como o ocultista reconhece o ue 5 v.lido nessas ob2e%6es+ or outro lado! os Senhores puderam perceber nas conferências um posicionamento bem determinado! nítidamente mati,ado! de como as verdades teos/ficas devem ser defendidas diante das ob2e%6es importantes dos opositores+ Custamente devido ao reconhecimento das assinaladas dificuldades resultantes para a eosofia 5 ue todo te/sofo deveria sentir a necessidade de defender as verdades teos/ficas com o maior rigor e a maior preciso possíveis+ sso 5 algo ue est. plenamente consciente em uem precisa defender tais coisas a partir do conhecimento das correspondentes rela%6es; mas este inevitavelmente entrar. em choue com os ue se baseiam na ciência moderna! apesar de tudo o ue foi salientado nas conferências p>blicas+ or isso a eosofia e0ige! por mais estranho ue isso possa parecer! a mais rigorosa! mais e0ata formula%o l/gica! para de um lado vestir as verdades buscadas nos mundos superiores e! de outro! no menos importante! corresponder mera ra,o comum+ ?uem se prop6e a tarefa de fa,er formula%6es l/gicas com e0atido e rigor e! para esse fim! evita toda verbosidade ou mesmo ornamenta%o ret/rica numa frase! sente com 88
freOência uo facilmente pode ser mal entendido simplesmente porue! em nossa 5poca! no e0iste a necessidade intensa de acolher as verdades defendidas com o mesmo rigor e preciso com ue foram enunciadas+ Em nossa 5poca a humanidade ainda no est. habituada a tomar as coisas com e0atido! nem mesmo nos meios científicos+ ?uando se leva em conta e0atamente o ue 5 dito! no s/ no se pode modificar nada nas frases como tamb5m se deve respeitar rigorosamente o limite contido nas formula%6es+ ara isso temos um peueno e0emplo surgido h. pouco! uando foi feita a seguinte perguntaJ": se a consciência onírica 5 apenas uma esp5cie de consciência em imagens! como 5 possível! a partir dessa consciência onírica! poderem ser reali,ados certos atos subconscientes como! por e0emplo! no caso do sonambulismo9 A pessoa ue fe, essa pergunta no notou! como 2. mencionei nauela ocasio! ue! com a frase afirmando serem os conte>dos da consciência onírica algo com car.ter de imagens! no uisemos di,er ue eles têm apenas car.ter de imagens! mas certamente s/ caracteri,amos o hori,onte da consciência onírica de um lado; e da nature,a dessa caracteri,a%o resultou 2ustamente o seguinte: assim como nossos atos diurnos provêm de nossa consciência de vigília! determinados atos de nature,a menos consciente poderiam ser conseOência da consciência pict/rica do sonho+ ?uero afirmar! sem todavia acusar! ue o ouvir impreciso 5 um dos mais importantes motivos pelos uais a eosofia e sua representa%o so! ho2e em dia! alvo de tantos malentendidos+ Esses mal-entendidos no so apresentados apenas por oponentes da eosofia! mas tamb5m! e em grande uantidade! por pessoas ue professam essa cosmoviso teos/fica+ E talve, grande parte da culpa em rela%o a esses mal-entendidos ue o mundo e0terior tra, contra a 8iência Espiritual este2a no fato de 2ustamente tamb5m nos círculos teos/ficos se pecar tanto na dire%o assinalada+ Se procur.ssemos entre as ciências com prestígio em nosso tempo! talve, a sensa%o geral tendesse a considerar ue a eosofia tem a melhor rela%o! o maior parentesco com a 7ilosofia e seus diversos ramos+ dos da consciência supra-sensível+ E0pressando isso de modo trivial! eu gostaria de di,er o seguinte: a eosofia no est. numa situa%o to boa como a 7ilosofia moderna! ue se mant5m em regi6es abstratas e no estaria muito inclinada a considerar em suas observa%6es conceitos como! por e0emplo! o do sangue! do fígado ou do ba%o! ou se2a! conte>dos ligados a fatos+ Essa 7ilosofia recuaria diante da tarefa de lan%ar a ponte entre seus conceitos abstratos e os acontecimentos e coisas 89
concretos! reais! ue se nos apresentam+ Nesse sentido a eosofia 5 mais destemida! e pode! 2ustamente por causa disso! ser facilmente considerada! em r ela%o 7ilosofia! uma atividade espiritual ue! com atrevimento e de modo infundado! lan%a uma ponte entre o espiritual e o ue h. de mais cotidiano+ Seria interessante perguntarmo-nos alguma ve,: ual 5o motivo pelo ual os fil/sofos têm tanta dificuldade em apro0imar-se da eosofia9 alve, se2a porue a 7ilosofia evita lan%ar essa ponte+ Em certo sentido! esse fato 5 uma fatalidade para a pr/pria eosofia 1 5 e0traordinariamente fatal+ = ue com os conhecimentos teos/ficos deparamos freOentemente com resistências! principalmente ao tentar lev.-los a uma elabora%o l/gica+ = especialmente do lado filos/fico ue deparamos com resistências nesse sentido+ Acontece com muita freOência de aparecerem menos resistências uando! por assim di,er! se relatam alegremente observa%6es sensacionalistas dos mundos superiores s pessoas+ sso 5 facilmente perdoado porue! em primeiro lugar! essas coisas so @interessantes e! em segundo! porue as pessoas di,em: 3Enuanto no podemos ver esses mundos superiores! no somos chamados a fa,er um 2ulgamento sobre eles+4 B esfor%o da eosofia consiste! todavia! em tornar acessível compreenso racional! aui embai0o! tudo o ue pode ser encontrado nos mundos superiores+ Bs fatos! uando realmente podem ser v.lidos como tais! so encontrados por meio de uma pesuisa suprasensível nos mundos supra-sensíveis+ A forma da e0presso! contudo! deveria ser dada em nosso tempo de tal maneira ue tudo fosse formulado em severas formas l/gicas; e nas situa%6es em ue ho2e 2. 5 possível fa,ê-lo! mostr.ssemos como os processos e0teriores mais reais 2. nos podem confirmar auilo ue constatamos a partir da pesuisa espiritual+ Nesse processo de tra,er os conhecimentos do mundo espiritual para bai0o! de revesti-los com f/rmulas l/gicas ou racionais uaisuer e apresent.-los numa estrutura condi,ente com as necessidades l/gicas de nossa 5poca! reside atualmente uma fonte bastante compreensível para os mais numerosos mal-entendidos+ omem! por e0emplo! as coisas complicadas ue foram ditas nessas conferências sobre @7isiologia Bculta 1 coisas ue! com a finalidade ue tinham! s/ puderam ser ditas com restri%6es! com a indica%o dos limites+ omem a comple0idade do mundo do espiritual! com sua enorme mobilidade e variabilidade! e comparem esse mundo do espiritual to vari.vel 1 a dificuldade de envolver o ue desce dos mundo espirituais com contornos conceituais grosseiros 1! comparem isso com a facilidade de caracteri,armos ualuer fato e0terior por meio de uma e0periência ou de uma observa%o sensorial! e descrevê-lo num estilo l/gicoV To2e por5m e0iste! em nossa 7ilosofia! a tendência a no levar em conta! uando se fa, a e0plica%o e a descri%o de conceitos! outra coisa seno auelas representa%6es mentais obtidas do mundo ue est. diante de n/s como mundo sensorial+ sso fica particularmente perceptível uando a 7ilosofia precisa encontrar! por e0emplo no campo 5tico! uma outra origem para os conceitos b.sicos ue no se2am as representa%6es mentais possíveis de serem obtidas pela percep%o e0terior do mundo físico+ Achamos 1 e isso no seria difícil provar! s/ ue naturalmente apenas por meio de e0posi%6es detalhadas da literatura filos/fica contemporDnea 1 ue em tudo o ue ho2e 5 elaborado pela 7ilosofia as determina%6es conceituais so to grosseiras porue! para conte>dos conceituais de consciência! basicamente s/ se leva em conta o mundo sensorial ue e0iste nossa volta! e s/ sobre ele os conceitos so fundamentados+ Acaso e0iste um ponto de apoio para ue! uando do surgimento dos conceitos mais elementares na 7ilosofia! conte>dos de consciência tamb5m possam ser obtidos de um 90
outro lado ue no do mundo sensorialmente perceptível9 Resumindo: a 7ilosofia contemporDnea no tem a possibilidade de chegar a uma compreenso da eosofia porue! com suas teorias! no consegue ligar-se a conceitos ue se2am comuns aos de nossas e0posi%6es teos/ficas+ Na literatura filos/fica! o hori,onte de consciência 5 determinado pelo fato de! na forma%o de conceitos! apenas se considerar o mundo perceptível e0terior! e no conte>dos ue possam ter sua origem num outro lado al5m dauele das percep%6es sensoriaís+ A eosofia deve obter seus conceitos de modo totalmente diferente; ela deve elevarse ao conhecimento supra-sensível e buscar seus conceitos no mundo supra-sensível! mas por outro lado tamb5m deve aprofundar-se na realidade e dominar os conceitos filos/ficos obtidos pela observa%o do mundo sensorial+ Se uisermos imaginar isso de modo esuem.tico! teremos de um lado! na 7ilosofia! conceitos obtidos pela percep%o e0terior e! de outro! conceitos obtidos do mundo supra-sensível por meio da observa%o espiritual+ E imaginando o campo dos conceitos pelos uais nos entendemos! devemos afirmar ue! se a eosofia deve ser considerada algo v.lido! nossos conceitos devem ser tomados de ambos os lados 1 do lado da percep%o sensorial e do outro! da percep%o espiritual 1! e no campo dos nossos conceitos os dois lados devem encontrar-se+
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Especialmente nas caracteri,a%6es teos/ficas! com conceitos tra,idos do mundo espiritual! devemos ter a necessidade de um encontro com os conceitos filos/ficos! isto 5! de ue! com nossos conceitos! possamos fa,er a liga%o com os conceitos obtidos do mundo sensorial e0terior das percep%6es+ Nossas atuais teorias do conhecimento esto construídas uase e0clusivamente do ponto de vista segundo o ual os conceitos so obtidos apenas de um lado+ No uero afirmar com isso ue tamb5m no e0istam teorias do conhecimento ue permitam algo supra-sensível como origem dos conceitos+ Mas sempre ue devemos provar positivamente alguma coisa! os e0emplos so caracteri,ados pelo fato de os conceitos provirem apenas do lado esuerdo do esuema! ou se2a! do lado em ue os conceitos so obtidos do mundo físico-sensorial de percep%6es+ sso 5 bem natural! visto ue Kna 7ilosofiaL fatos espirituais no so reconhecidos como tais+ No se considera o fato de realidades espirituais! ue so tra,idas dos mundos espirituais! tamb5m poderem ser conceituadas! assim como as realidades do mundo físisco o podem ser+ Essa situa%o resultou no fato de a eosofia! se uiser entender-se com a 7ilosofia! uase no encontrar aí um solo f5rtil! e de na 7ilosofia no se compreender facilmente como a eosofia fa, uso dos conceitos+ oder-se-ia di,er o seguinte: uando se est. diante do mundo e0terior sensorial de 91
percep%6es! 5 f.cil dar contornos nítidos aos conceitos+ Nele as pr/prias coisas têm contornos nítidos! limites precisos! e fica f.cil dar contornos nítidos aos conceitos+ ?uando! todavia! nos defrontamos com o mundo espiritual vari.vel! m/vel em si mesmo! freOentemente temos de primeiro tra,er conosco uma s5rie de fatos! e os conceitos têm de ser limitados ou ampliados para podermos caracteri,ar o ue realmente ueremos di,er+ A teoria do conhecimento! tal como 5 aplicada ho2e! 5 a ue menos admite conceitos como os utili,ados na eosofia+ Bra! no momento em ue! para determinar conceitos! tomamos 1 consciente ou inconscientemente 1 as causas para sua determina%o somente de um lado! em todos os conceitos ue formamos se imiscui! sem ue o percebamos bem! algo ue condu, a esses conceitos gnosiol/gicos sem utilidade alguma para e0plicar ou elucidar ualuer coisa na eosofia+ B conceito fornecido pelo mundo por assim di,er no-teos/fico simplesmente 5 inadeuado como instrumento para caracteri,ar o ue 5 tra,ido do mundo espiritual+ Bra! e0iste sobretudo um conceito ue no campo da teoria do conhecimento 5 terrivelmente perturbador+ Sei muito bem ue no 5 percebido como tal! mas 5 perturbador+ sso acontece uando abstraímos! de todas as gradua%6es mais sutis ue se formaram de maneira to perspica, no decorrer do s5culo YY! o ponto em ue o problema da teoria do conhecimento 5 formulado da seguinte maneira: como 5 ue o eu! com seu conte>do da consciência 1 ou! se uisermos evitar falar no eu: como 5 ue nosso conte>do da consciência 1 5 relacionado por n/s com uma realidade9 Esses cursos de pensamento levaram! em maior ou menor grau 1 com e0ce%o de algumas dire%6es na teoria do conhecimento no s5culo YY 1! a uma teoria do conhecimento ue repetidamente considera uma grande dificuldade reconhecer a possibilidade de o ue 5 transub2etivo ou transcendental! ou se2a! o ue se encontra fora de nossa consciência! poder entrar nessa consciência+ 8onfesso ue esta 5 uma caracteri,a%o apenas grosseira do problema do conhecimento+ or5m as dificuldades esto caracteri,adas em sua essência ao di,ermos: como 5 ue o conte>do sub2etivo da consciência pode apro0imar-se do ser! da realidade9 como ele pode realacionar-se com a realidade9 Bra! temos de ter bem claro ue! mesmo ao pressupormos uma realidade transub2etiva e0istente fora de nossa consciência! auilo ue est. dentro dela no pode apro0imar-sZ diretamente dessa realidade+ *i,-se! portanto! ue temos dentro de n/s o conte>do da consciência! e ento podemos perguntar: como ser. possível! a partir desse conte>do consciente! penetrar na e0istência! na realidade! ue 5 independente de nossa consciência9 do da consciência e a verdadeira realidade+ T. muitos anos! procurei inicialmente verificar esse problema do conhecimento 1 ue tamb5m na eosofia 5 fundamental 1 em meus escritos sobre a teoria do conhecimentoJJ! para depois eliminar as dificuldades decorrentes de uma formula%o como a indicada acima+ Nesse processo podiam ocorrer coisas bem estranhas+ or e0emplo! na 5poca em ue aconteceu o ue dese2o relatar! havia fil/sofos partindo do seguinte princípio 1 semelhan%a a Schopenhauer: 3B mundo 5 minha representa%o mental+4 Bu se2a! o ue est. dado na consciência 5! inicialmente! apenas um conte>do da representa%o mental! e trata-se agora de como lan%ar uma ponte das representa%6es mentais at5 auilo ue est. fora do representado! at5 a realidade transub2etiva+ ara ualuer um ue no se dei0e fascinar por constata%6es aparentemente feitas nesse 92
Dmbito! e sim se apro0imando da coisa de modo despreconcebido! surge logo uma uesto 1 e tamb5m frente a uma grande parte da literatura sobre a teoria do conhecimento! principalmente auela escrita nos anos setenta e na primeira metade dos anos oitenta Kdo s5culo YYL! 5 preciso uestionar o seguinte: se alguma coisa 5 @minha represesnta%o mental! e se essa pr/pria coisa representada deve ser mais do ue algo situado dentro do conte>do da consciência! se isso deve ter valor por si! afirma-se algo ue basicamente no pode vir antes do ponto de partida da teoria do conhecimento! mas algo ue s/ pode ser verificado depois de essas perguntas muito mais importantes da teoria do conhecimento serem debatidas+ Bra! devemos perguntar-nos primeiro: por ue podemos chamar algo ue aparece em n/s! como conte>do da consciência! de @minha representa%o mental9 Acaso temos o direito de di,er ue 3o ue aparece em meu hori,onte de consciência 5 minha representa%o mental49 A teoria do conhecimento com certe,a no tem o direito de partir do 2ulgamento segundo o ual o elemento dado 5 minha representa%o; mas tem o dever! se realmente uiser voltar s suas origens! de e0plicar primeiro ue o ue aparece aí 5 o conte>do sub2etivo da consciência+ 8ertamente e0istem v.rias centenas de ob2e%6es ao ue foi dito agora! mas no creio ue se2a possível defender por muito tempo ualuer uma delas se nos apro0imarmos da coisa sem preconceitos+ 8ontudo! certa ve, um fil/sofo conhecido e importante J me deu uma resposta muito esuisita uando eu chamei sua aten%o para esse dilema! uerendo e0plicar-lhe ue primeiro se deveria provar se a teoria do conhecimento 2ustifica a caracteri,a%o da representa%o mental como algo no-real+ Ento ele disse: 3Mas isso 5 /bvio 1 na defini%o da palavra @representa%o mental 2. est. implícito ue colocamos diante de n/s algo ue no 5 real+4 Ele no conseguia compreender 1 essas representa%6es mentais ue cresceram no decorrer de s5culos estavam to arraígadas nele 1 ue com essa primeira defini%o se est. propondo algo ainda completamente sem fundamentos+ Se uisermos fa,er alguma constata%o no perímetro do mundo em ue estamos colocados (e eu lhes pe%o entender as palavras @o mundo em ue estamos colocados como o mundo ue encontramos no dia-a-dia)! se uisermos fa,er uma constata%o dentro desse mundo 1 por e0emplo! ue auilo ue nos 5 dado como mundo 5 uma @representa%o mental 1! temos de estar cientes do fato de nem ser possível fa,er uma constata%o dessas sem usar o ue denominamos nossa atividade pensante 1 sem pensamentos e conceitos+ No uero comentar agora o fato de uma constata%o dessas 2. ser! em realidade! um 2ulgamento do ponto de vista formal-l/gico+ No instante em ue come%amos a no dei0ar algo surgido diante de n/s permanecer como est.! mas fa,emos uma constata%o a respeito! estamos interferindo com nosso pensar no mundo nossa volta+ Se uisermos ter algum direito de interferir no mundo de modo a determinar ue algo se2a @sub2etivo! deveremos ter consciência de ue auilo ue determina ue algo se2a chamado de @sub2etivo não pode ser sub2etivo em si+ Suponhamos ue aui estivesse a esfera da sub2etividade Kv+ desenhoL e dela partisse! por e0emplo! a constata%o de ue A 5 sub2etivo! 5 @minha representra%o mental ou ualuer outra coisa; ento essa constata%o 5 sub2etiva+
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A conseOência disso no 5 ue devemos admitir essa constata%o! mas sim ue no podemos chegar a tal concluso porue uma constata%o dessas se anularia por si+ Se uma sub2etividade s/ pudesse ser constatada a partir de si mesma! essa seria uma constata%o ue se anularia por si pr/pria+ Se a constata%o 3A 5 sub2etivo4 deve ter um sentido! no pode partir da esfera da sub2etividade! mas de uma realidade ue este2a fora da sub2etividade+ sso significa ue se o @eu realmente deve estar em condi%6es de poder di,er ue algo tem um car.ter sub2etivo 1 por e0emplo! ue algo 5 3minha representa%o mental4 1! se o @eu deve ter o direito de designar algo como sub2etivo! ele mesmo no pode estar dentro da esfera da sub2etividade! e sim ter. de fa,er essa constata%o de fora da esfera da sub2etividade+ ortanto! a constata%o de ue algo se2a sub2etivo no pode ser remetida ao eu! ue 5 sub2etivo em si+ J 8om isso! por5m! ocorre uma saída da esfera da sub2etividade ao ficarmos cientes de ue no poderíamos fa,er ualuer constata%o sobre o ue 5 sub2etivo e o ue 5 ob2etivo! 2. devendo dei0ar de dar os primeiros passos do pensar a esse respeito! se no estiv5ssemos em rela%o com a sub2etividade e a ob2etividade de um modo tal ue ambas tenham a mesma participa%o em n/s+ sso nos leva a reconhecer 1 no posso aprofundar isso agora 1 ue nosso eu no apenas pode ser tomado sub2etivamente! mas 5 mais abrangente ue nossa sub2etividade+ N/s temos o direito de limitar! a partir de determinado conte>do dado! ou se2a! de algo ob2etivo! auilo ue 5 sub2etivo+ *eparamo-nos inícialmente com os diversos conceitos @ob2etivo! @sub2etivo e @transub2etivo+ @Bb2etivo 5! naturalmente! algo diferente de @transub2etivoK++ +L 7eitas essas hip/teses! cabe-nos ver se estamos em condi%6es de eliminar um dos mais importantes obst.culos no caminho da teoria do conhecimento! ou se2a! a uesto indagando se dentro da sub2etividade podemos encontrar ou no toda a abrangência do eu+ Bra! se o eu tamb5m deve participar da ob2etividade! a pergunta 3Ser. ue algo pode penetrar dentro da esfera da sub2etividade94 aduire uma configura%o bem distinta+ o logo se possa considerar o eu como partícipe da esfera da ob2etividade! o eu deve conter em si ualidades semelhantes s do ue 5 ob2etivo; tamb5m no eu deve ser encontrado algo da esfera da ob2etividade+ Em outras palavras: podemos pressupor agora! entre o ob2etivo e o sub2etivo! uma rela%o essencialmente diferente da concep%o de ue do transub2etivo nada possa transferir-se ao sub2etivo+ Ao di,ermos ue nada pode transferir-se ao sub2etivo! em primeiro lugar determinamos ue na teoria do conhecimento o sub2etivo 5 fechado em si e! em segundo lugar! utili,amos nesse caso um conceito v.lido somente para determinada esfera da realidade! no possuindo valor para a abrangência total dela+ rata-se do conceito da @coisa em si+ Esse conceito tem um papel importante para muitos te/ricos do conhecimento; ele 5 como uma rede em ue fica preso o pr/prio pensar filos/fico+ or5m nem se percebe 94
ue esse conceito 5 v.lido apenas para uma determinada esfera da realidade! dei0ando de ter validade onde essa esfera termina+ No Dmbito material! por e0emplo! o conceito 5 v.lido+ ?uero lembrar o e0emplo do sinete e do lacre+ Se os Senhores tomarem um sinete onde conste o sobrenome @MOller e o comprimirem no lacre uente! podero afirmar! com ra,o! ue do material do sinete nada pode transpor-se ao lacre+ Aui os Senhores têm um e0emplo em ue o no poder tranpor-se 5 valido+ 8om o sobrenome @MOller! todavia! 5 diferente; este pode passar completamente para o lacre+ E se o pr/prio lacre pudesse falar e ressaltar ue da mat5ria do sinete nada se transferiu para ele! teria de admitir! contudo! ue o essencial 1 ou se2a! o sobrenome @MOller 1 transferiu-se integralmente+ Aí 2. transcendemos a esfera em ue o conceito @coisa em si tem validade+ 8omo sucedeu ue esse conceito! descrito de uma forma mais sutil por [ant! de modo bastante grosseiro por Schopenhauer e depois aparecendo descrito com muita perspic.cia pelos mais diversos te/ricos do conhecimento do s5culo YY! pPde alcan%ar tamanha importDncia9 Estudando-se melhor a situa%o! constata-se ter sido porue o ue as pessoas elaboram em conceitos depende da maneira como elas pensam+ Somente numa 5poca em ue todos os conceitos têm de ser caracteri,ados de modo a serem sempre formados a partir de percep%6es e0teriores 5 ue se pode formar um conceito como o da @coisa em si+ Bs conceitos obtidos apenas pela percep%o e0terior! contudo! no so apropriados para a caracteri,a%o do espiritual+ Se no tivessem metido dentro da teoria do conhecimento um materialismo to disfar%ado! poder-se-ia di,er! to profundamente mascarado 1 pois o fundamental 5 ue realmente no 5 f.cil reconhecer o materialismo ue foi metido na teoria do conhecimento 1! deveríamos ter claro ue uma teoria do conhecimento ue se2a v.lido para os Dmbitos espirituais tamb5m deve conter conceitos ue no se2am formados dessa maneira grosseira como o conceito da @coisa em si+ ara o Dmbito espiritual! onde no se pode falar de um @dentro e um @fora no mesmo sentido! precisamos estar cientes de necessitarmos de conceitos mais sutis+ *isso s/ pude fa,er um esbo%o! pois de outra forma teria de escrever uma obra ue se tornaria muito avanta2ada e constaria de v.rios volumes! pois hist/ria da 7ilosofia e teoria do conhecimento teríamos de acrescentar tamb5m Dmbitos metafísicos+ Mas os Senhores podem dedu,ir ser compreensível ue tal modo de pensar! por se originar de preconceitos profundamente mascarados! se2a imprest.vel para tudo o ue adentra o mundo espiritual+ Eu lhes falei agora durante uma hora sobre esse conceito mais abstrato+ entei tornar a coisa compreensível! e estou consciente de ue as ob2e%6es ue esto nítidas diante de minha alma certamente tamb5m podem surgir em outras tantas almas+ Se este fosse um outro grupo! talve, se fi,esse necess.ria uma 2ustificativa especial: a de ue! por assim di,er! iludimos a audiência de modo a! em ve, de falar da esperada e habitual tem.tica relacionada com fatos! falar de conceitos os mais abstratos 1 ou! como talve, alguns os considerem: os mais complicados+ Bra! no decorrer do nosso trabalho teos/fico 2. vimos ue a eosofia tem a vantagem de! dentro do nosso movimento! desenvolvermos o dever para com o conhecimento! superando! paulatínamente! um conceito travesso ue di,: 3sso 5 algo ue ultrapassa meu hori,onte! ue no me interessaV4 ara alguns ue se ocupam com as uest6es b.sicas da 7ilosofia! e ue conhecem pessoalmente as reuni6es to pouco freOentadas sobre a teoria do conhecimento! pode parecer surpreendente ue aui em nosso movimento tantas pessoas! ue na opinio desse ou dauele te/rico do conhecimento so @profundos diletantes no campo da teoria do 95
conhecimento! venham a um encontro para ouvir falar sobre este tema+ Em alguns lugares tivemos at5 um n>mero maior de ouvintes! 2ustamente em palestras filos/ficas ue foram intercaladas s de cunho teos/fico+ Se! todavia! observarmos melhor a situa%o! poderemos di,er ue isso 5 e0atamente um dos melhores testemunhos a favor dos te/sofos+ Bs te/sofos sabem ue devem ouvir com imparcialidade tudo o ue 5 tra,ido como ob2e%o+ Eles ficam calmos! pois sabem muito bem ue ob2e%6es contra as pesuisas nos mundos superiores so possíveis e 2ustificadas! mas sabem tamb5m ue v.rias coisas! de início consideradas il/gicas! finalmente mostram ser muito l/gicas+ B te/sofo tamb5m aprende a ver como sua tarefa levar conhecimentos ao interior de sua alma! dedicar-se teoria do conhecimento e l/gica! mesmo ue tenha de esfor%ar-se para isso+ Assim ele estar. cada ve, mais em condi%6es de no uerer ouvir apenas e0posi%6es teos/ficas de cunho geral! mas tamb5m de trabalhar seriamente com conceitos l/gicos e com combina%6es de conceitos+ B mundo ter. de familiari,ar-se com a id5ia de ue a 7ilosofia! em seu sentido mais amplo! poder. renascer no movimento teos/fico+ \elo frente ao rigor filos/fico! frente profunda e l/gica forma%o de conceitos ir. estabelecer-se gradativamente dentro do movimento teos/fico+ 8om isso no uero ter dito ue os resultados nesse sentido 2. se2am muito satisfat/rios para uma observa%o mais cuidadosa+ emos de observar isso ainda com humildade! mas estamos a caminho da meta+ ?uanto mais nos apropriarmos da boa vontade frente ao pensamento! e0atido científica! profundidade filos/fica! tanto mais! mediante o trabalho teos/fico! dei0aremos de perseguir apenas nossas metas pessoais! fuga,es! para podermos atingir metas do Dmbito da humanidade+ Muito disso ainda est.! ho2e! no nível do uerer incipiente+ = evidente! por5m! ue na vontade empregada para o conhecimento 2. e0iste algo como uma autoeduca%o 5tica! ue alcan%amos pelo interesse ue tra,emos de encontro eosofia+ Uogo no haver. mais falta disso+ Se no houver outros obst.culos al5m daueles 2. e0istentes ho2e! o mundo e0terior no poder. dei0ar de reconhecer a eosofia e o fato de o te/sofo no aspirar a uma satisfa%o f.cil de seus anseios anímicos! pois na eosofia se manifesta um anseio s5rio por e0atido e profundidade filos/ficas! e no um mero diletantismo+ Esse anseio ser. apropriado para agu%ar a consciência filos/fica das pessoas+ Se no tomarmos os ensinamentos teos/ficos como dogmas! mas compreendermos como a eosofia pode ser um poder real em nossas almas! isso poder. ser o material de encora2amento para a alma humana! a fim de cada ve, mais apreender as for%as nela escondidas e lev.-la consciência de sua determina%o+ or isso ueremos estimular esse ,elo por uma l/gica profunda e a teoria do conhecimento dentro do nosso movimento teos/fico e! estando bem apoiados no solo do nosso mundo físico! aprender a olhar em dire%o aos mundos espirituais de modo cada ve, mais claro! sem e0alta%o nem misticismo nebuloso! tra,endo dos mundos espirituais seu conte>do e integrando-o em nossa imagem física do mundo+ Se uisermos reali,ar isso! tal reali,a%o depender. apenas de podermos atribuir eosofia uma verdadeira misso na e0istência terrena da humanidade+
/obre a edição do ori'inal As conferências contidas neste volume foram proferidas por Rudolf Steiner no ano de &'&&! a convite dos te/sofos de raga+ Nos anos ue precederam a primeira Fuerra Mundial! havia em raga 1 ue nauela 5poca era a capital do reino da Woêmia! pertencente monaruia austro-h>ngara 1 três 96
diferentes grupos teos/ficos+ Ao lado da @Se%o Woêmia em raga da Sociedade eos/fica (Ad]ar)! um grupo de tchecos! dirigido por Can WedrniceH! 2. em &'# se havia ligado diretamente ao Ramo Wesant! em Werlim! dirigido por Rudolf Steiner; oficialmente tinha o nome @Se%o de raga do Ramo Wesant! Werlim+ Al5m disso ainda havia! desde cerca de &'#'! um grupo de trabalho teos/fico independente 1 o @Frupo Wol,ano! ue em &'&" tamb5m se uniu Se%o Alem e mais tarde Sociedade Antropos/fica! como @Ramo Wol,ano+ A dirigente desse grupo era Werta 7anta+ A iniciativa de convidar Rudolf Steiner para um ciclo de conferências em raga partiu do grupo tcheco+ No dia " de maio de &'! seu dirigente Can WedrniceH via2ou at5 Tamburgo para combinar com Rudolf Steiner! ue ali proferia a s5rie de conferências sobre @As manifesta%6es do carma! as datas e os temas+ Bs diferentes grupos teos/ficos dauela 5poca tinham um bom trabalho con2unto+ Assim! como organi,adora oficial das conferências de Rudolf Steiner constava a @Se%o Woêmia! ue enviou o convite! e ue anunciou as conferências no ra'er a'blatt K*i.rio de ragaL n^ QJ! do dia & de mar%o de &'&&! com os seguintes di,eres: /ociedade eos5&ica em raga organi,a este mês! mais precisamente de &' a "$ de mar%o (pontualmente s "# horas)! um ciclo de conferências p>blicas a serem proferidas pelo e0celente fil/sofo e ocultista *r+ Rudolf Steiner sobre +isiolo'ia -culta., no salo da Associa%o 8omercial @Merc>rio! na Avenida Nicolau+ nscri%6es na secretaria da Se%o de raga! _einberge! Wocelgasse "! "" andar+
8ertamente o tema @7isiologia Bculta remonta ao pr/prio Rudolf Steiner! visto ue 2. fa,ia alguns anos ele estava-se ocupando com uma observa%o oculta do organismo humano+ Assim! por e0emplo! ele disse numa conferência por ocasio da ` Assembl5ia Feral da Se%o Alem da Sociedade eos/fica (Werlim! "& de outubro de &'#Q pela manh! no vol+ & da Edi%o 8ompleta): = K+++L possível estudar os /rgos humanos de acordo com suas diferentes importDncias uando retrocedemos s bases possíveis de serem encontradas nos mundos espirituais+ 8onstatamos ue o figado! a bile! o ba%o e assim por diante so algo bem diverso! uando sabemos ue diferentes mundos participaram de sua estrutura%o+ K+++L rata-se de heran%as do mundo espiritual+ Se uisermos compreender corretamente a importDncia de todos os /rgos do homem! deveremos observ.-los a partir de suas origens espirituais+ Ento vislumbraremos no futuro! uma maneira de tratar o corpo humano tendo consciência dessa origem espiritual dos /rgos! aplicando esse conhecimento na medicina cotidiana+
E em Muniue 1 depois de 2. estabelecido o tema do ciclo de raga 1! em " de agosto de &' (no vol+ &"): Seria meu dese2o mais premente! no sentido do ue considero o movimento da 8iência Espiritual! ue auelas pessoas ue têm uma pr5-forma%o m5dico-fisiol/gica tomassem conhecimento dos fatos revelados pela 8iência Espiritual! para poderem estudar os resultados da 7isiologia em rela%o a seu car.ter real+ No início do pr/0imo ano! poderei tra%ar apenas as linhas b.sicas dessa fisiologia do ponto de vista da 8iência Espiritual K+++L+
Sabemos pouco a respeito dos participantes do ciclo de conferências de raga; sobretudo no foi possível descobrir uais m5dicos participaram+ T. referência documentada apenas a alguns nomes: o *r+ Uudig Noll! de [assel! o ual durante esse período tratou de Marie Steiner! ue adoecera (ver 6arie /teiner7von /ivers 1 8m eben &:r die nt"roposop"ie K@Marie Steiner-von Sivers 1 uma vida para a Antroposofia! em udol& /teiner /tudien, vol+ &! "^ ed+ *ornach! Rudolf Steiner erlag! &'$'L! p.gs+ "#& 97
ss+)! como tamb5m três m5dicos de Muniue: o *r+ 7eli0 eipers 1 ue 2. havia proferido! no meio teos/fico! palestras sobre anatomia e medicina ocultas 1! o *r+ Ma0 Terrmann e o *r+ Tanns Rascher+ blicas @8omo refutar a eosofia9 e @8omo defender a eosofia9 tamb5m participaram muitas pessoas ligadas ao movimento sionista! e nessa ocasio tive oportunidade de ter um contato bastante pr/0imo com o 2ovem fil/sofo Tugo Wergmann (atualmente professor em Cerusal5m)! cu2as sogra e tia ( as senhoras 7anta e 7reund) estavam no centro do movimento teos/fico em raga+ K+++L Bs dias em raga! dos uais participaram uase todos os te/sofos de iena! tiveram um brilho especial pela impresso de uma verdadeira liga%o entre os alemes e os tchecos! fundamentada na unidade da aspira%o teos/fica+ sso gerou um calor interior no ual tamb5m o *r+ Steiner parecia sentir-se especialmente bem+ Entre os teos/fos tchecos! um idoso professor de m>sica chamou-me a aten%o! pois sua aparência lembrava fortemente Ueon olstoi+ K*e um manuscrito sem data 1 8rinnerun'en (Recorda%6es)! do *r+ Ernst MOller! iena+L
No final dos eventos ainda aconteceu uma conferência de Rudolf Steiner originalmente no prevista no programa! sobre a rela%o da eosofia com a 7ilosofia+ Esta conferência 2. est. impressa em l?tter &:r nt"roposop"ie KTomem e Mundo+ eri/dico de AntroposofiaL! &'$! n^ s & a J+ Na 5poca em ue proferiu estas conferências! Rudolf Steiner ainda estava ligado! com a sua 8iência Espiritual! Sociedade eos/fica+ Ele utili,ava as palavras @eosofia e @teos/fico sempre no sentido de sua 8iência Espiritual mais tarde denominada @Antroposofia+ As e0press6es @eosofia! @8iência Espiritual ou @pesuisa espiritual so reprodu,idas aui de acordo com as anota%6es dos esten/grafos+ - t@tulo do ciclo de con&er(ncias 5 de Rudolf Steiner+ -s desen"os no teAto foram feitos por Tedig 7re] e Ueonore do! preenchendo lacunas segundo a pr/pria compreenso ou mem/ria e assim por diante)+ = difícil verificar em detalhes o grau de @adapta%o! visto ue nenhum estenograma foi conservado+ or isso foram comparados 98
todos os te0tos apresentados! frase por frase! no preparo da nova edi%o de &''&! o ue resultou no seguinte uadro: ?uatro esten/grafos (_alter egelahn! 7rit, Mitscher! _ilhelm 7riedrích e um desconhecido) tentaram anotar as conferências literalmente! de acordo com suas capacidades individuais+ As vers6es dos te0tos foram elaboradas pelos pr/prios transcritores de modos diferentes! em parte repetidas ve,es+ As anota%6es restantes so resumos dos conte>dos das conferências+ 7oi-nos apresentado o seguinte material: 1 Anota%6es de _alter egelahn! em duas vers6es fortemente discordantes entre si: a) primeira transcri%o do estenograma! pouco elaborada (datilografada); b) uma verso elaborada por egelahn baseada na anterior! bastante modificada por inser%6es pr/prias (datilografada)+ 1 Anota%6es de 7rit, Mitscher! em duas vers6es: a) primeira transcri%o do estenograma (manuscrito); b) verso elaborada considerando parcialmente o te0to deegelahn (datilografado)+ 1 Anota%6es de _ilhelm 7riedrich (transcri%o manuscrita do te0to estenografado)+ 1 Anota%6es de um esten/grafo desconhecido (manuscrito)+ 1 Anota%6es resumidas (tipo relat/rio) de Can van Ueer (datilografado)+ 1 Anota%6es resumidas (tipo relat/rio) de 7rit, Rascher (datilografado)+ 1 Apontamentos resumidos de pessoa desconhecida (manuscrito)+ B berlinense _alter egelahn! ue 2. tinha uma e0periência de muitos anos em fa,er anota%6es de palestras! via2ou para raga como esten/grafo oficial+ *esta ve,! por5m! se2a l. por uais motivos! no conseguiu! de fato! anotar literalmente+ alve, no estivesse familiari,ado com o tema e o vocabul.rio! talve, as condi%6es do local ou ac>sticas fossem desfavor.veis! talve, houvesse uma indisposi%o pessoal 1 nada disso pode mais ser constatado ho2e+ Em todo caso! o resultado de suas anota%6es e a transcri%o de seu estenograma foram insatisfat/rias+ No dia " de maio de &'&&! Marie von Sivers escreveu diretora da Editora 7ilos/ficoeos/fica! Cohanna MOcHe! de ortorose! onde se encontrava na 5poca 2untamente com Rudolf Steiner: 3B *outor gostaria de ter todas as conferências sobre @7isiologia Bculta+ ortanto! envie-as! por favor! assim ue a Senhora puder! bem como a segunda conferência p>blica de raga+4 Embora Rudolf Steiner tenha pedido e0pressamente essas anota%6es! e to pouco tempo depois do curso! as conferências nunca foram impressas enuanto ele viveu+ odemos supor ue ele no tenha dado a permisso para edit.-las por no ter ficado satisfeito com a ualidade do te0to de egelahn! e ele mesmo no tenha tido o tempo necess.rio para uma reviso+ egelahn! ue provavelmente estava ciente da precariedade de suas anota%6es! fe, mais tarde uma nova elabora%o! criando assim uma segunda verso do te0to! ue se distinguia da primeira por ter ele acrescentado ao teor de seu te0to original! estenografado! os mais variados ingredientes (palavras e0pletivas! repeti%6es de passagens ou formula%6es anteriores! imita%6es de determinadas características do estilo de falar de Rudolf Steiner! e assim por diante)+ As constru%6es das frases assim obtidas so 99
freOentemente estruturadas com to pouca clare,a ue seu sentido 5 de difícil compreenso+ As frases assim construídas! portanto! no so de Rudolf Steiner! mas surgiram pela elabora%o posterior feita por egelahn+ Somente no ano de &'"Q as conferências foram publicadas pela primeira ve,! embora como reprodu%o reservada a membros! sob o nome Cyclus - K@8iclo B 1 das iniciais de -DDulte "ysiolo'ieL+ anto essa primeira edi%o! como tamb5m as seguintes! incluídas na Edi%o 8ompleta! foram baseadas na elabora%o do te0to feito por egelahn! descrito acima+ ortanto! no podem ser consideradas uma reprodu%o autêntica do teor dado por Rudolf Steiner+ 3K+++L a eosofia e0ige K+++L a mais rigorosa! mais e0ata formula%o l/gica4! di, Rudolf Steiner na conferência de "$ de mar%o de &'&&; e! depois de falar de @verbosidade e @ornamenta%o ret/rica! ele acrescenta: 3?uando se leva em conta e0atamente o ue 5 dito! no s/ no se pode modificar nada nas frases! como tamb5m se deve respeitar rigorosamente o limite contido nas formula%6es+4 Uogo depois da publica%o do @8iclo B no ano de &'"Q! v.rios m5dicos se manifestaram! chamando a aten%o para erros no te0to e sugerindo as devidas corre%6es+ ara as edi%6es seguintes! de &'Q e &'Q&! o editor! *r+ T+ _+ \binden! pPde reali,ar algumas corre%oes ob2etivas! estudando as anota%6es ento e0istentes; mas isso basicamente no pPs em d>vida a elabora%o do te0to feita por egelahn+ B fato de ue esta no era! de forma alguma! o teor original de Rudolf Steiner s/ pPde ser constatado recentemente! por uma compara%o minuciosa com os estenogramas das outras anota%6es+ A dire%o do esp/lio s/ recebeu alguns desses documentos nos >ltimos anos+ Embora ha2a in>meras diferen%as de teor te0tual nas diversas anota%6es! o conte>do! a estrutura e a seOência das conferências coincidem em todas elas+ Este fato possibilitou a elabora%o de um novo te0to para a nova edi%o de &''&! cu2a base so as seguintes anota%6es menos elaboradas dos esten/grafos: as primeiras transcri%6es de _alter egelahn e 7rit, Mitscher e as transcri%6es estenogr.ficas manuscritas de _ilhelm 7riedrich e do desconhecido+ Bs relatos de van Ueer e 7rit, Rascher foram consultados uanto ao conte>do+ amb5m este te0to corrigido cont5m aspectos pouco claros e lacunas! o ue no pode ser corrigido devido falta de um estenograma te0tual+ B conte>do e a estrutura das conferências! todavia! podem ser assegurados pelos m>ltiplos documentos+
Eotas Fda edição do ori'inalG s obras de udol& /teiner constantes da Edi%o 8ompleta F%esamtaus'abe 1 FA) so indicadas! nas referências! com o n>mero do volume+ &+ Em sua obra nt"roposop"ie 1 ein ra'ment aus dem Ha"re 1910 KAntroposofia 1 um fragmento do ano de &'L! FA J! no capítulo @Bs processos vitais! Rudolf Steiner fa, uma descri%o da vida sensorial do homem em rela%o com sua vida corporal interior+ Ali ele caracteri,a esses processos vitais como respira%o! auecimento! nutri%o! secre%o! conserva%o! crescimento e reprodu%o+ E0posi%6es mais ampliadas e modificadas encontram-se nas conferências de &" de agosto de &'&! no volume eitr?'e Kur udol& /teiner %esamtaus'abe K8ontribui%6es para a Edico 8ompleta de Rudolf SteinerL+
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"+ E0plica%6es detalhadas a esse respeito Rudolf Steiner d.! entre outras! nas seguintes conferências proferidas em Werlim: 6ensc"enseele und ierseele KA alma humana e a alma animalL! 6ensc"en'eist und ier'eist KB espírito humano e o espírito animalL! de e &Q de novembro de &'! ambas incluídas no volume ntJorten der %eistesJissensc"a&t au& die 'rossen ra'en des edeutun' der /c"?delDnoc"en KSobre a importDncia dos ossos cranianosL! em ue apresentou como sua descoberta a teoria vertebral! descoberta por FGethe em &Q'#+ FGethe 2. tinha apresentado sua teoria vertebral em &Q'#! a um grupo de amigos! mas publicou-a apenas depois de BHen+ e2a! em %oet"es naturJissensc"a&tlic"e /c"ri&ten KAs obras científicas de FGetheL ( volumes! publicados e comentados por Rudolf Steiner na ildun' und *mbildun' or'anisc"er Eaturen K7orma%o e transforma%o de nature,as orgDnicasL 1! os ensaios de FGethe CJisc"enDnoc"en KBssos interm5diosL! par.grafo ! e
E Rudolf Steiner acrescenta! numa nota de rodap5: meras observa%6es! afastam-se do reconhecimento disso+ A tarefa da ciência empírica s/ pode ser a de mostrar como uma verdade universal! ue tra, sua certe,a em si mesma! se apresenta no individual em sua reali,a%o+
J+ Encontramos e0plica%6es complementares relacionadas com a evolu%o c/smica da cabe%a ao retrocedermos at5 a evolu%o da Uua! entre outras! nas seguintes conferências: de "# de de,embro de &'&J! incluída no volume -DDultes esen und oDDultes MNren KA leitura e a audi%o ocultasL! FA &; de " e "Q de novembro de &'"#! contidas no volume r:cDe KJisc"en der =elt'eisti'Deit und dem "ysisc"en des 6ensc"en KA ponte entre a espiritualidade c/smica e o elemento físico do homemL! FA "#"; de &" de 2aneiro de &'"J! contida no volume 6ysterienst?tten des 6ittelalters KUocais de Mist5rios na dade M5diaL! FA "IIa! bem como nas conferências do volume
repetido em todos os gDnglios! de modo ue cada gDnglio deve ser considerado um peueno c5rebro subordinado+ + Apresentada detalhadamente por Rudolf Steiner em seu livro "eosop"ie, FA ' [eoso&ia, editado em português em tradu%o de *aniel Wrilhante de Writo (J` ed+ So aulo! Antropos/fica! &''J)L! no capítulo @*as formas-pensamentos e da aura humana! como tamb5m no ensaio Oon der ura des 6ensc"en KSobre a aura humanaL! incluído no volume uci&erP%nosis# %rundle'ende u&s?tKe Kur nt"roposop"ie KUucifer1Fnosis+ Ensaios fundamentais para a AntroposofiaL! FA IJ+ + A simplicidade Kna linguagemL popular KalemL de chamar o sangue venoso de @a,ul e o sangue arterial de @vermelho no pode ser aplicada circula%o pulmonar: nesta! as art5rias condu,em o sangue @a,ul do cora%o ao pulmo e! em compensa%o! as art5rias ue vo do pulmo ao cora%o condu,em sangue @vermelho+ Em " de maio de &'""! Rudolf Steiner fala sobre as particularidades da circula%o pulmonar! em 6ensc"lic"es /eelenleben und %eistesstreben Kida anímica humana e aspira%o espiritualL! FA "&": B eu K+++L infiltra-se nos /rgos do pulmo; o eu se apro0ima cada ve, mais do cora%o! com as art5rias ue aí entram emergindo do pulmo+ B eu segue cada ve, mais K+++L! intimamente ligado circula%o! o caminho dessa circula%o+ *e modo K+++L ue o eu interfere nauilo ue foi formado pela fuso do cora%o et5rico com o cora%o astral+ Q+ Entendam-se aui as duas art5rias cerebrais+ $+ A id5ia da for%a vital! da vis vitalis, difundida al5m da metade do s5culo YY! 5 fruto de um pensar puramente especulativo; sua entidade essencial! o @princípio vital! 5 desconhecido! no sendo possível fundament.-lo e compreendê-lo de um ponto de vista fenomenol/gico+ Em seu livro eoso&ia Kv+ nota L! Rudolf Steiner escreve numa nota de rodap5! no capítulo @A nature,a do homem! no item 1 Qorpo, alma e esp@rito 1! ue com a denomina%o @corpo et5rico ele designa algo diferente da @for%a vital da ciência mais antiga+ 8omplementam ainda! entre outras! as conferências de Q de fevereiro de &'&$ em
&I+e2a a conferência ue Rudolf Steiner proferiu em &J de 2aneiro de &'&Q! no volume Ceit'esc"ic"tlic"e >etrac"tun'en 1 CJeiter eil KBbserva%6es hist/ricas da atualidade 1 Segunda parteL! FA &QJ: Atrav5s do ple0o solar! o verdadeiro eu interfere como for%a plasmante! em toda a organi,a%o do homem+ K+++L 8omo o sistema ganglionar participa na determina%o de toda a circula%o sanguínea! isso no contradi, o fato de o eu ter sua e0presso no sangue+ K+++L B ue vive no homem como sistema ganglionar! como ple0o solar! 2. vem da evolu%o lunar! e por assim di,er representa a casa para o eu+ &J+Em anos posteriores! Rudolf Steiner fala de uma @clarividência abdominal+ e2a! entre outras! as conferências de "Q de mar%o e &^ de maio de &'&! ambas incluídas no volume
=e'e der 'eisti'en 8rDenntnis und der 8rneuerun' D:nstlerisc"er =eltansc"auun'
K8aminhos para o conhecimento espiritual e para a renova%o de uma cosmoviso artísticaL! FA &&; a de J de 2aneiro de &'& (segunda parte)! contida em Iunst im ic"te der 6ysterienJeis"eit KA arte lu, da sabedoria dos mist5riosL! FA "Q; a de & de fevereiro de &'&! no volume etrac"tun'en 1 CJeiter eil Kv+ nota &IL! de &I de fevereiro de &'&Q em >austeine Ku einer 8rDenntnis des 6ysteriums von %ol'at"a K7undamentos para um conhecimento do Mist5rio do F/lgotaL! FA &Q! e de "J de setembro de &'"J! incluída no volume edeutun' "at die oDDulte 8ntJicDelun' des 6ensc"en &:r seine M:llen und sem /elbstR K?ual 5 o significado do desenvolvimento oculto do homem para seus envolt/rios e para si mesmo9L! FA &J! bem como a de de 2unho de &'#J! do volume
"&+er nota &$+ 8om base na mitologia grega! isso foi e0plicado nas conferências de agosto de &'&&! contidas no volume =eltenJunder, /eelenpr:&un'en und %eisteso&&enbarun'en KMilagres do mundo! prova%6es da alma e manifesta%6es do espíritoL! FA &"'+ ""+=ie Jiderle't man "eosop"ieR K8omo refutar a Antroposofia9L! conferência de &' de mar%o de &'&&! ainda no publicada na Edi%o 8ompleta e impressa a partir de anota%6es prec.rias em 6ensc" und =elt# >l?tter &:r nt"roposop"ie KTomem e Mundo+ eri/dico de AntroposofiaL! &'$! N^s &1"+ "I+ontos de vista complementares a esse assunto so proporcionados por Rudolf Steiner! entre outras! nas seguintes conferências: 1*e & de abril de &'"&! no volume %eistesJissensc"a&tlic"e %esic"tspunDte Kur "erapie KBs pontos de vista da 8iência Espiritual sobre terapiaL! FA I&I: A percep%o sensorial nada mais 5 seno um processo respirat/rio mais sutil! isto 5! introdu,ido no corpo et5rico+ 1*e "& de 2ulho de &'"J! no volume nt"roposop"isc"e 6ensc"enerDenntnis und 6ediKin KB conhecimento antropos/fico do homem e a MedicinaL! FA I&': ortanto! temos na respira%o um processo mais grosseiro! em ue o o0igênio inspirado se liga ao carbono do nosso organismo e depois 5 e0pirado como g.s carbPnico+ Ao lado! temos um processo mais sutil! em ue o o0igênio se combina com o silício! formando .cido silícico! sendo secretado como tal para dentro da organi,a%o humana+ 1 *e "$ de agosto! no mesmo volume: Esse .cido silícico 5 o correspondente e0terior! a atua%o voltada para fora! da organi,a%o para o eu+ 8orpo astral: o espiritual interior; o processo de .cido silícico: o físico e0terior K+++L+ "J+or e0emplo: Qarl Oo't, &$&Q1&$': "ysiolo'isc"e >rie&e &:r %ebildete aller /t?nde K8artas fisiol/gícas
para eruditos de todas as classesL (&$J! p.g+ "#):
8reio ue ualuer cientista com um pensar conseOente chegar. concluso de ue todas as capacidades ue compreendemos sob a denomina%o @atividades da alma so apenas fun%6es da substDncia cerebral; ou! para e0press.-lo aui de modo um pouco grosseiro: os pensamentos têm apro0imadamente a mesma rela%o com o c5rebro ue a bile com o fígado ou a urina com os rins+ Supor a e0istência de uma alma ue se utili,e do c5rebro como um instrumento! a seu bel-pra,er! 5 pura tolice+ HaDob 6olesc"ott, &$""1&$'I+ Em
p.g+ J#")! ele adere opinio de 8arl ogt:
A compara%o 5 inatac.vel uando compreendemos para onde ogt desloca o ponto de compara%o+ B c5rebro 5 to imprescindível para a produ%o de pensamentos como o fígado para o preparo da bile e o rim para a e0cre%o da urina+ *iante disso Rudolf Steiner di,! na conferência de I# de 2aneiro de &'"&! contida no volume
a partir do organismo metab/lico+ "+lutes [ eteriKação do san'ue, editada em português em tradu%o de Rudolf Uan, (So aulo! Antropos/fica! &''&)L! incluída em
contudo! a frenologia era considerada um modismo tolo+ *e acordo com ditos de Rudolf Steiner! e0iste uma 2ustificativa individual para a frenologia! visto ue for%as aduiridas numa vida anterior se e0pressam na forma%o de protuberDncias no crDnio: K+++L auilo ue durante a vida anterior a individualidade K+++L freOentemente uniu a si! mas ue no podia mais transformar a cabe%a! manifesta-se nisso+ e2a tamb5m as e0plica%6es dadas por Rudolf Steiner na conferência de "Q de 2unho de &'&! no volume =eltenJesen und Tc""eit KEssência c/smica e egoidadeL! FA &'! e na terceira conferência do Meilp?da'o'isc"er Iurs, FA I&Q [Qurso de eda'o'ia Quratiua, edi%o apostilada em português! v.rios tradutores (AWMA! &''")L+ II+Somente a partir do ano de &'"# Rudolf Steiner proferiu! a pedido de m5dicos! muitas palestras sobre medicina: %eistesJissensc"a&t und 6ediKin K8iência Espiritual e MedicinaL! &'"#! FA I&"; %eistesJissensc"a&tlic"e %esic"tspunDte Kur "erapie Kv+ nota "IL; "y7 siolo'isc"7"erapeutisc"es au& %rundla'e der %eistesJissensc"a&t KAspectos fisiol/gicoterapêuticos baseados na 8iência EspiritualL! &'"#1&'"J! FA I&J; Meileuryt"mie KEurritmia 8urativaL! &'"&1 &'""! FA I&; 6editative >etrac"tun'en und nleitun'en Kur Oertie&un' der MeilDunst KMedita%6es e orienta%6es para o aprofundamento da Arte M5dicaL! &'"J! FA I&; Meilp?da'o'isc"er Iurs Kv+ nota I"L;
Nada e0iste na pele ue no osso no este2a+ 7eia figura no encontra uem com bons olhos a ve2a+
=as &reut denn VedenR >l:"en Ku se"en
B ue 5 ue a todos contenta9 Wele,a! de dentro plasmada; por fora! elegDncia e cores 2. so predeterminadas+
I+Sobre esse assunto Rudolf Steiner di, o seguinte na conferência de J de 2aneiro de &'"J! contida no volume 6editative >etrac"tun'en und nleitun'en Kur Oertie&un' der MeilDunst Kv+ nota IIL: K+++L B carbonato de c.lcio constitui! para a erra! o ponto de aplica%o na substDncia para ela formar o osso segundo suas for%as plasmadoras+ B fosfato de c.lcio constitui o ponto de aplica%o para o 8osmo formar o osso+ I+Em outro conte0to Rudolf Steiner fala da 3estrutura formal do corpo físico! o ual! como um tecido de espírito! elabora as substDncias e for%as físicas de modo ue elas penetrem na forma ue nos aparece como sendo o homem no plano físico4! denominando essa estrutura formal como @fantoma do ser humano (na conferência de de outubro de &'&&! incluída no volume Oon Hesus Ku Q"ristus, FA &I& [eitrá'e Kum "antom7roblem K8ontribui%6es para a problem.tica do fantomaL! publicado em &'Q em /tudien Kur %eistesJissensc"a&t Kesuisas sobre 8iência EspiritualL+ IQ+Bbtêm-se espelhos de metais pela condensa%o de vapores met.licos numa superfície fria e lisa+ ?uando a essência do metal 5 apro0imada ao 8osmo por esse processo de destila%o! aumenta-se a atua%o sanadora dos metais+ 106