Uma exposição do projeto da salvação, desde a sua concepção "antes da fundação do mundo" até a sua conclusão nos "novos céus e nova terra".
ADÃO CARLOS NASCIMENTO
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Adão Carlos Ferreira do Nascimento é casado com dona H ilda e o casal tem do is filhos. O Reveren do Ad ão foi orden ado em 1975 e pa sto re ia a I a I.P. de Gov ernador Valadares. Valadares. Su a pa rticipa ção na v i d a d a ig r e ja é i n t e n s a e j á p u b l ic o u s e is o bras br as,, com co m m ilh il h a r e s de d e e x em p lare la ress v e n d ido id o s .
CDITORA CULTURA CRISTÃ Rua Miguel Telles Júnior, 382/394 - Cambuci CEP 01540-040 - São Paulo - SP - Tel.:(011) 270-7099 Fax:(0-"l) 279-1255 - Cx. Postal 15.136 - CEP 01599-970
H Bíblia é nossa T E S T E M Ü N H fl Uma ex posi posi ção do pr oj eto et o da da salva salvaçã ção o> desde a sua concepção "antes da Funda Fundaçã ção o do m u n d o " até sua sua conclusão conclusão nos no s " novos céu céuss e nova nova terr ter r a".
Adão Carlos Nascimento
A B íb l ia é N o s s a T e s t e m u n h ADÃO CARLOS NASCIMENTO NASCIMENTO © 19 1998 98,, Editora Cultura Cultu ra Crist Cristã. ã.
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Ia edição— 1998 Tiragem Tira gem 3.000 3.000 exemplares
Revisão: Maria da Graça Rego Barros Barros Editoração: Rissato Editoração Capa: Missão Evangélica de Comunicação Com unicação Visu Visual al
Conselho Conselh o Editorial: Cláudio M arra ( Presidente ), Aproniano Wilson de Macedo. Augustus Nicodemus Lopes, Fernando Hamilton Costa, Sebastião Bueno Olinto
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Superintendente: Haveraldo Ferreira Ferre ira Vargas Vargas Batista Marra M arra Editor: Cláudio Antônio Batista
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COMECE 0QCII “Bend Be ndito ito o Deu D euss e P ai de nosso Senhor Sen hor Jesus Jes us Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regi ões celestiais ce lestiais em Crist Cristo, o, assim como com o nos escolheu , nele, antes da fun fu n da daçç ão do mundo, mundo, para par a sermos serm os santos e irrepreensí irrepreensíveis veis pera pe rant ntee ele; e em a m or no n o s p rede re dest stin inou ou par pa r a ele, pa p a r a a a do ção de filhos filh os,, po p o r meio de Jesus Cris Cristo to,, segundo o beneplácito de sua su a vontade vontade,, para pa ra louvor da glória de sua graça, graça, que ele ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a re denção, denção, pelo pe lo seu sangu sangue, e, a remissão remissão dos pecados, segundo segun do a riqueza da sua graça, graça, que Deus derramou derramou abundantem a bundantemente ente so bre nós em toda a sabedoria sabedoria e prudência, desvendando-nos desvenda ndo-nos o mistério da stia vontade, segundo o seu beneplácito que pro pu p u sera se ra em Cristo, de f a z e r co conv nver ergi girr nele, n a d isp is p en ensa saçç ão d a ple p lenn itu it u de d o s tempos, tem pos, toda to dass as coisas, coisa s, tanto tan to as a s do céu c éu co com m o as da terra; terra; nele, nele, digo digo,, no qual fom fo m o s também também feit fe itoo s herança, herança, pred pr edes esti tinn ad adoo s segu se gund ndoo o pro pr o p ó sito si to da daqu quel elee que fa f a z tod to d a s as coisas conforme o con consel selho ho da sua vo vont ntad ade, e, a fim fi m de sermos pa p a r a lou lo u v or d a sua su a glória, glór ia, nós, os que de an ante tem m ão espe es pera ram m os em Crist Cristo; o; em quem também também vós, depois depo is que que ouvistes a p a la vra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crid crido, o, fost fo stee s selados com o Santo Espírito Espírito da promes prom es sa; o qual qu al é o pe penh nhor or da nossa herança herança,, até ao resgate da sua prop pr oprie rieda dade de,, em louv lo uvor or da d a su s u a glór gl ória ia.. ”
Epístola de Paulo aos Efésios 1.3-14
1 DE ETERNIDADE 0 ETERNIDADE “Ó profundida pro fundidade de da riqueza , tanto tanto da sa bedori bedoriaa como do conhecimento de D eu eus! s! Quão insondáveis insondáveis são os seus juízos juíz os,, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem Qu em,, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou q u e m foi fo i o seu conselhei conselheiro? ro? Ou quem prim pr imei eiro ro de deuu a ele pa p a r a qu quee lhe v en enhh a a ser restituído? Porque dele, e por meio dele de le,, e p a ra ele são todas as coisa coisas. s. A ele, pois, a gló gl ó r ia eterna ete rname mente nte.. Amém Am ém.. ” Romanos 11.33-36
Em 198 1984, 4, dois jornalistas norte-ame no rte-americanos ricanos lançaram um li li vro que, na tradução tradu ção para o português, recebeu o título de Falam os Especialistas. A obra, embora registrando as opiniões de “um magníf magnífico ico compêndio de enganos, preconce prec oncei i especialistas, especialistas, é “um tos, mentiras e asneiras asneiras em geral, geral, proferidos proferido s ao longo longo dos sécu los”. los” . Ela El a registra, registra, po p o r exemplo, exemplo, que qu e Aristóteles Aristóteles declarou que a “sede da alma e dos movimentos voluntários voluntários deve ser ser procura proc urada da no co ração. O cérebro é um órgão de importância secundária” secundária”.. Que tremend trem endoo equívoco equív oco do grande filó filóso sofo fo!! Outro registro interessante interessante é a declaração do presidente da Twentieth Twentieth Century Fox, empresa cinematog cinem atográfic ráficaa que, em 1946, 1946, afirmou que a televisão televisão não ficaria
seis seis meses no mercado; m ercado; e acrescentou: “Qu “Quem em agüenta agüen ta ficar ficar em em frente a uma caixa de madeira madeira todas tod as as noites?” noites?” Os anos passa p assa ram, e a caixa de madeira arrasou a Fox! O livro é uma prova incontestável incontestáve l do quanto qu anto o ser humano se engana. engana. Mas os maiores enganos enganos e equívocos equívocos têm têm sido sido encontrado enco ntradoss na análise análise das relações do ser humano com o Criador, Criador, especial mente quando o assunto é a salvação. A idéia popular sobre a salvação apresenta Deus sendo surpreendido surpreendido pelo pecado pec ado de d e Adão e Eva. Eva. A seguir, seguir, o Criado Cr iadorr faz um plano para salvar salvar a humanidade. humanidade. Inicialmente são feitos sacrifí sacrifício cioss de anima animais is.. Deu Deuss vocacio voc aciona na os os pro p rofe feta tass para pa ra pre p regg a r a neces nec essid sidad adee de uma um a volta vo lta par p araa o Criad C riador. or. Tudo fracass fracassa. a. E Deu Deuss envia Jesus Jesus para morrer mo rrer na cruz, numa últi ma e desesp d esesperada erada tentativa de salvar salvar a humanidade humanidade perdida. Mas, o que Deus De us nos ensina através através da Escritura Sagrada é bem difer diferen ente. te. A História Histór ia da Salvação tem as suas raízes raízes na eternidade, an tes da fundação fund ação do mundo, antes da criação criação do homem. “O Pai, Pai, o Filho Filho e o Espírito Esp írito Santo, antes que qu e o mundo existiss existisse, e, planejaram p lanejaram jun ju n tos to s a salvaçã salv açãoo do doss peca pe cado dore res. s. N este es te plano, pla no, D eu euss o Pai Pa i dev d evia ia enviar seu Filho Filho ao mundo mund o para pa ra resgatá-lo; resgatá-lo; Deus Deu s o Filho Filho haveria de vir vir voluntariamente voluntariamente ao mundo para se tomar tom ar merecedor m erecedor da salva salva ção po p o r sua obediência até à morte; e Deus o Espírito aplicaria aplicaria a salvação salvação aos a os pecadores, instilando instilando nele neless a graça graç a renovado renov adora” ra”.. 1 O PACTO DA REDENÇÃO Os teólogos teólogo s chamam chamam esse esse plan planoo divi divino no de pac p acto to da red re d e n ção (pactum salutis, em latim) latim).. Em E m bo bora ra não exista ex ista na Bíblia Sa Sa grada gra da nenhum nenh um texto text o que fale fale explici explicitament tamentee desse pacto, pacto , há evi dências claras de uma aliança aliança entre as três pessoa pe ssoass da Trindade T rindade par p araa a salvaç sa lvação ão do doss pecad pe cadore ores. s. O apóstolo apó stolo Pedro, Pe dro, no discurso feit feitoo no dia de Pentec Pe ntecoste ostes, s, afirmou afirmou que Jesus fo foi entregue para ser crucifica crucificado do po p o r mãos mão s de iníquos “ pelo pe lo dete de term rmin inad adoo desí de sígn gnio io e pres pr esci ciên êncc ia de De D e u s ” (At 'R. B. Kuiper, Evangelização Teocêntrica, p. 7.
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2.23). 2.23). A igre igreja ja,, em oração, declarou declarou que se ajuntaram H erode ero dess e Pôncio Pilatos, Pilatos, com c om gentios gentios e povos pov os de Israel Israel,, para par a fazerem contr c ontraa Jesus Jesus tudo que “ a mão e o propósito (de Deu Deus) s) predete pred etermin rminara aram’ m’’'' (At 4.28 4.28). ). As palavr palavras as desígnio desígn io e prop pr opós ósito ito (ambas (ambas tradução tradu ção de indicam am uma um a deliberaç deliberação ão tomada tomad a anteriormente. boitlê em grego) indic Isto é confirmado em Efésio Efésioss 3.11, 3.11, onde está e stá escrito escrito que qu e esse p ro ro pósi pó sito to é eterno eter no,, isto é, vai de etern ete rnid idad adee a eternidade eternid ade.. O apóstolo João Jo ão escreveu que Deus “ nos am amou ou e enviou o 4.1 0). seu seu Filho F ilho como propiciação propiciação pe pelos los nossos nossos pecado pec adoss ” (1 Jo 4.10). E o apóstolo ap óstolo Paulo P aulo fala fala desse desse amor amo r resultando numa num a deliberação deliberação de nos salvar, decisão tomada “ antes da fundação do mundo m undo ” (Ef (E f 1.4). 1.4). Outro fator importante im portante a ser considerado considerado é que Jesus se refe ria à sua missão salvadora como uma um a tarefa recebida recebida do d o Pai (veja (veja Jo 5.30,43; 6.38-40; 17.4-12). O plano de Deus para salvar salvar o pecador pecad or tem a mais mais estreita e streita relação com a sua onisciê onisciênci ncia. a. “Há em Deus um conhecim conh ecimento ento necessário, necessário, qu quee inclu incluii todas tod as as causas e resultados possívei possíveis. s. Deste conhecimento conhecim ento de todas toda s as coisas coisas possív possíveis, eis, ele escolheu, escolheu, p o r um ato da sua vontade vontad e perfeit perfeita, a, levado levado por p or sábias sábias considerações, o que desejava levar à realizaç realização, ão, e assim assim formulou o seu propósito prop ósito eterno.” eterno.” 2 Mas devemos ter cuidado cuidado para não confundir confundir o pacto pa cto d a reden red ençã çãoo com o conhe conhecime ciment ntoo prévi prévioo de Deus a respeito respeito da dass coisas que iriam iriam acontecer. acontecer. Deus deliberou deliberou não porq p orque ue as coisas coisas iria iriam m acon a contec tecer er naturalment naturalmente, e, mas m as elas elas acontecem naturalmente porq po rque ue Deu D euss deliberou delib erou que elas elas deviam acontecer.
O PAPEL DAS PESSOAS DA TRINDADE NO PACTO DA REDENÇÁO Cada uma um a das três pessoas da d a Trindade Trindade tem um papel espe cial no pacto da redenção. “Na redenção, em certo sentido, há uma um a divisão divisão de trabalho: trabalho: o Pai Pai é o originador, originador, o Filho Filho o execu ex ecutor tor e -’Louis ’Louis B erkho erk hof, f, Teologia Sistemática, p. 103.
o Espírito Santo o aplicador. Isto só pode ser resultado de um acordo aco rdo voluntário voluntário entre en tre as as pessoas da Trindad Trindade.”3 e.”3
O Papel P apel d o Pai Deus, o Pai Deus, Pai,, é o autor do pac p acto to da d a reden re denção ção.. “Na eterni eternida da de ele comissionou o Filho Filho para se fazer fazer merece me recedor dor da d a salvação em favor favo r dos pecadores. Ele inspirou inspirou os antigos antigos profetas a predi zerem a vinda do Filho Filho de Deus - na carn carne. e. Ele ordenou orden ou os sacri sacri fícios cruento cru entoss da velha dispensação para p ara prefigurarem o sacrifíc sacrifício io salvador do Filho na cruz do Calvário.”4 Deus, Deus, o Pai, enviou enviou seu Filho, Filho, na “ plenitude d o tempo tem po ”, “nas cido de mtdher, nascido sob a lei, para resgatar os que esta vam sob a lei, a fim fi m de qu quee recebê recebêss ssemos emos a adoção de filh fil h o s ” (G14.4,5). (G14.4,5). Ele E le preparou prepa rou para pa ra o Filho Filho um corpo não n ão contaminado pelo pe lo p ecad ec adoo (Lc (L c 1.35; H b 10.5). Do D o tou to u -o do doss don d onss eg e g ra ç a s ne cessários para a realização de sua tarefa. Enviou-lhe o Espírito Santo San to (Is 61.1; L c 3.22). O Pai apoiou o Filho Filho na realização da sua obra, livrou-o do pod poder er da morte, habilitouhabilitou-oo a destruir destru ir os domínios dom ínios de Satanás S atanás e a estabelecer o reino de Deus. P o r fim, fim, o ressuscitou den dentre tre os m ortos orto s e o exaltou exaltou sobremaneira sobremaneira (At 2 .22 .2 2 24; Fp 2.9-11).
O Papel do d o F i l ho Deus, o Filho, Filho, tem uma um a dupla função na aliança aliança da redenção: redenção : ele ele é o fia f iadd o r e o chefe de seu povo. EmHe Em Hebre breus us 7.22 está escri escri to que “ Jesu Je suss se tem torna tor nado do f i a d o r de supe su peri rior or a lia li a n ç a 1' . A palav pa lavra ra “fiador” “fiado r” é eggyos em grego gre go,, e signific significaa “aquele “aq uele que q ue se faz responsável pelo pelo cumprimento das obrigações legais legais de outrem ou trem”” . Na N a alian al iança ça da reden red ençã ção, o, Cristo se enca en carre rrego gouu de expiar exp iar os pe p eca dos do d o seu seu povo, sofrendo pessoalmente a punição necessária, e de satisfazer as exigências exigências da le lei pelo mesmo povo. E, ao tom to m ar o ’Louis Berkhof, obra citada, p. 268. *R. B. Kuiper, obra citada , p.8.
lugar do homem h omem delinqüente, delinqüente, ele se fez o último Adão Ad ão e, com co m o tal, é o Chefe Chefe da alianç aliança, a, o Representante Repres entante de todos tod os qua q uanto ntoss o Pai lhe lhe deu. de u. Então, En tão, na aliança aliança da redenção, Cristo é o Penhor Penh or ou Fiado Fia dorr e o Chefe.” Chefe.” 5 O Filho Filho assumiu a natureza humana com suas fraquezas, mas sem pecado, pecado , nascendo na scendo de uma um a mulher (G14.4, (G14.4,5). 5). Co Coloco locou-se u-se sob a lei, gu guard ardan ando do-a -a perfeitamente (Fp 2.6-8). Sofreu a penalidade de nossos pecados pecado s e conquistou conquistou a vida eterna eterna para todos tod os quantos nele nele crêem. crêem. P o r isso isso,, o Pai lhe lhe deu todo tod o pod poder er no céu e na terra (Mt 28.18) 2 8.18) para governo do mundo e de sua igrej igreja; a; e o fez “Medi ador, ado r, com a glória que, que, como Filho Filho de Deus, Deus, tinha com o Pai antes de existir existir o mundo”6 mundo” 6
O P ape apell d o Espírito Santo San to A funç função ão de De Deus us,, Espí Espírit ritoo Santo Santo,, no pa pacto cto d a rede re denç nção ão,, é aplic ap licar ar aos pecadores pecado res eleitos eleitos para a salv salvaçã açãoo a obra reden re dentora tora de Cristo. Cristo. Isto pod podee dar uma fals falsaa idéia idéia de que a obra do Espírito Santo é pequena pequ ena e limitad limitadaa - mas não é assi assim m. Quando os profetas do Antigo Testamento predisseram o nascimento, o ministério ministério,, a morte mo rte e a ressurreição ressurreiçã o do Salvador, Salvador, eles o fizeram “m ovidospe ovid ospelo lo Espírito Espírito Santo” (2Pe 1.21). O Espírito Santo atuou em Jesus durante toda a sua vida terrena. terrena. Jesus foi gerado no ventre ven tre da virge virgem m Maria, po p o r obra do Espírito Santo (Lc 1.30-35; 1.30-35; M t 1.20). 1.20). Jesus foi foi ungido com co m o Espí Es pí rito Santo para realizar realizar o seu ministé ministério rio (L c 4 .14-21). .14-21). Ao assumir a natureza nature za humana, humana, Jesus abriu abriu mão do d o uso de seus poderes divi divi nos. nos. Po P o r isso, isso, seus s eus milagr milagres es foram realizados realizados pelo pelo pode po derr do Espí Esp í rito Santo. Santo. Deus, o Pai, Pai, ressuscitou Jesus dentre os mortos, morto s, medi ante a atuação atuaçã o do d o Espírito Santo (Rm 8.11 8.11). ). “O Espírito Santo ... é o único agente eficaz eficaz na aplicação da redenção. Ele convence os homens do pecado, leva-os leva-os ao arre5Louis Berkhof, obra citada, p. 268. 6Louis Berkhof, obra citada , p. 272.
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pendim pe ndimento ento,, reg r egen ener eraa-os os pela sua graça gr aça e pe pers rsua uade de-o -oss e habilitahabilitaos a abraçar a Jesus Cristo pela fé. Ele une todos os crentes a Cristo, habita neles como com o seu Cons C onsola olador dor e Santific Santificador ador,, dá-lhes d á-lhes o espírito espírito de ado adoção ção e de oração, e cumpre neles neles todos tod os os graci gra ci osos os os ofícios pelos quais eles eles são santificados santificados e selados até ao dia dia da redenção.” redenção .”77
O PACT PACTO O DA GRAÇ GR AÇA A Basead Baseadoo nes nesse se pacto ou aliança d a rede re denç nção ão,, Deus esta esta belec be leceu eu com c om o homem hom em peca pe cado dorr um pacto pa cto de amizade amiz ade e salvação, salv ação, denomi den ominado nado pel pelos os teólogos de de pacto ou aliança alia nça d a graça. gra ça. Nesse Nesse pacto pa cto,, Deu D euss oferece ofere ce ao pec p ecad ador or a salvação salvação e a vida etern ete rnaa através atrav és de Jesus Cristo. Cristo. O teólogo teólog o Louis Berk Be rkho hoff de defin finiu iu esse pacto como “o acordo feito, com base na graça, entre o Deus ofendido e o pec p ecad adoo r ofensor, ofe nsor, po poré rém m eleito, no qual D eu euss prom pro m ete et e a salvaçã salv açãoo mediante median te a fé em Cristo, Cristo, e o pecado peca dorr a aceita aceita confiant confiantemente, emente, pro p ro metendo metend o uma um a vida de fé e obediência obediência.”8 .”8 O pacto pa cto ou alianç alia nçaa d a gra g raça ça foi foi revel revelad adoo pela pela prime primeir iraa vez vez logo apó apóss a queda, queda, quando qu ando Deus D eus disse disse à serpent serpente: e: “Este (o des cendente cende nte da mulher) mulher) te fe f e r i r á a cabeç ca beçaa (da serpente)” (Gn 3.15). Este texto te xto é chamado de proto-evangel proto-evangelho. ho. Mas M as o estabelecimento estabelecimento formal da d a aliança aliança da graça graç a fo foi feito feito com Abraão. “O estabeleci estab eleci mento da aliança com Abraão marcou o início de uma igreja institucion institucional. al. Nos N os tempos tem pos anteriores a Abraão havia havia o que se po pode de denom den ominar inar ‘a igreja em casa’. cas a’. Hav Havia ia famíli famílias as nas quais a religião verdade ver dadeira ira achava expressão, expressão, e sem sem dúvida havia havia também tamb ém reuni õess de crentes, mas não havia definidamente õe definidamente um corpo co rpo assinalado de crentes separado do mundo e que pudesse chamar-se igreja. Havia ‘filhos de Deu De u s’ e ‘fil ‘filho hoss dos home h omens’, ns’, mas não eram ainda separados por uma linha de demarcação visível. Na época de Abraão, porém, foi instituída a circuncisão como ordenança si nalizadora, nalizadora, como insíg insígnia nia de membro e selo selo da justiça jus tiça da fé.”9 7Confissão de Fé de Westminster, capítulo XXXIV, parágrafo IH. 8Louis Berkhof, obra citada, p. 278. ’Louis Berkhof, obr.a citada, p. 296.
O pacto pac to feito com Abraão Abraã o foi ratificado ratificado com a nação israelita israelita - a descendência descendên cia de Abraão - no M on onte te Sina inai. Ali De Deus us deu a le lei e estabeleceu estabeleceu normas norm as que deviam ser observadas pelo seu povo. O pacto pa cto d a g raça ra ça foi foi admi adminis nistr trado ado no Antigo Antigo Testamento Testamento de modo diferente do No Novo vo Testamento. No Antigo Antigo Testamento Testam ento o povo po vo de Deu D euss era er a form for m ad adoo po porr Israel. Isra el. N o No N o v o T esta es tam m en ento to é a Igreja Igreja de Jesus Cristo Cristo,, isto isto é, o conjunto formado por p or todos tod os aqu aque e les les que têm Jesus como com o Salvador e Senho Senhor. r. Podem Pod emos os afirmar que o Antigo Testamento Testamento representa uma um a situação situação transitória do pa pacto cto,, uma preparaç prep aração ão para a vinda vinda do Salv Salvad ador. or. A revelação de que Deus enviaria enviaria seu Filh Filhoo para m orrer orre r em lugar lugar do pecad pec ador or foi foi dada aos poucos. “Devemos Devem os sempre lembrar que a revelação de Deus Deu s no Vel Velho ho Testamento Testamen to é verdadeir verd adeiraa e váli váli da,, mas represe da rep resenta nta um processo proce sso histórico, e assi assim m se ad adap apta ta ao povo po vo do d o dia dia.. A criança sabe que dois e dois são qua quatro. tro. O matem ma temá á tico sabe muito mais, mais, mas ainda ainda con concor corda da com a criança de que q ue a soma de dois dois e dois é quatro.” quatro .”110 O processo de conscientização conscien tização da vinda de um Salvador levou séculos. “ Vind indo, porém, poré m, a p len le n i tude do tempo, Deu D euss enviou seu Filho, nascido nascid o de mu mulh lher er,, na nass cido sob a lei, ei, para pa ra resgatar os que estavam sob a lei, a f i m de quee recebês qu recebêssemos semos a adoção de filh fil h o s ” (G14.4,5).
CONCLUSÃO A nossa no ssa salvação não é resultado do acaso, nem da improvi sação. sação. Assim Assim como Deus De us fez um plano perfeito para pa ra a criação e funcionamento do universo, universo, ele fez também um plano perfeito para pa ra a nossa salvação. Tudo começou “ antes antes da fundaç fund ação ão do mun foi motivado pelo grande amo a morr de Deus, e tem tem como com o objetivo do ”, foi nos levar a ser “santos e irrepreensí ( E f 1.4) 1.4).. irrepreensíveis veis perante pera nte e le ” (E Ao único único Deus - Pai, Pai, Filh Filhoo e Espír Espírit itoo Santo Santo - au autor tor e consum con sumador ador da nossa salva salvaçã ção, o, “mediante Jesu Je suss Cris Cristo to,, Se Senh nhor or nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras eras,, e agora, e p o r todos os sécul séculos. os. Am A m ém ” (Jd 25). 10A. R. Crabtree, Teologia do Velho Testamento, p. 184.
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PERG PERGUN UNTA TAS S PARA PARA FIXAÇ FIX AÇÃO ÃO E A PLIC PL ICAÇ AÇÃO ÃO 1. Qual é a idéia popular sobre a salvação? 2. O que é pacto da redenção? 3. Cite duas evidências bíblicas do pacto da redenção. 4. Qual é o papel do Pai no pacto da redenção? 5. Qual é o papel do Filho no pacto da redenção? 6. Qual é o papel do Espírito Santo no pacto da redenção? 7. O que é pacto ou aliança da graça? 8. Quem era o povo de Deus na antiga aliança? 9. Quem é o povo de Deus na nova aliança? 10. Qual é para o crente a importância da doutrina do pacto da redenção?
z DEUS COMUNICA SEU PL0NO “H av aven endo do Deus, ou outro trora, ra, fala fa ladd o , m uitas uita s vezes e de muitas m uitas maneir maneiras, as, aos pais, p e los profetas, profetas, nestes últimos últimos dias dias,, no noss f a lou p e lo Filho, Filho, a quem constituiu c onstituiu herdei ro de todas as coisas, pelo qual também fez fe z o universo. univ erso. ” Hebreus 1.1,2
Deu s tomou Deus tom ou a inici iniciati ativa va de de comunicar comun icar ao ao homem hom em o plano de salvação. Ele fez isto falando “ m uitas vezes vezes e de muitas m uitas manei man ei r a i (Hb 1.1). “O homem ho mem é uma um a criatura insaciavel insaciavelmente mente curiosa. curiosa. Sua men te foi feita de tal maneira que não pode descansar. Está sempre per p ersc scru ruta tann d o o desco de sconh nhecid ecido. o. M as qu quan ando do a m en ente te hum h uman anaa co co meça a se preoc pre ocup upar ar com Deus torna-se torn a-se perple perplexa xa.. Tateia na escu escu ridão ridão.. Tropeça. Nã Nãoo é de estranhar que ass assim im ocorra, ocorra , por p orqu quee Deus é u m Ser infinito infinito e imortal, enquanto enqu anto nó nóss somos somo s mortais mort ais e finitos. finitos. Ele está totalmente fora de nosso alcan alcance ce.. Deste modo, nossa mente, mente, que é um instrumento maravilhosa maravilhosamente mente efetiv efetivoo em outr o utros os setores, setores, não nos pod p odee ajudar a judar de pronto. Não N ão pode subir subir à infin infinit itaa mente de Deus.”11 M as - feli felizm zment entee - Deus não permi permiti tiuu que todos todo s os alta alta res res fossem fossem “ao “a o deus desconhecido ” (At (A t 17.23). 17.23). Ele se revelou. Cristianismo mo Básico, p. 10, 11. John Stott, Cristianis
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A REVELA VELAÇ ÇÃO O ser humano jamais conheceria a Deus, nem tomaria conhe cimento do seu seu plano de salvaçã salvação, o, se o próprio própr io Criador Cr iador não to to masse a iniciativ iniciativaa de se revelar revelar à criatura. criatura. Felizmente Felizmente De Deus us tom to m ou a iniciativa iniciativa de se revelar ao homem. homem. Esta E sta revelação é um ato “cons “co ns ciente, voluntário volu ntário e intencional intencional por meio do qual o mesmo mesm o Deus revela ou comunica ao a o homem a verdade referente a si mesmo mesmo em relação relaçã o com suas criaturas” . 12 D eus se revela através das obras da criação e da providên prov idên cia, cia, na preservação preserva ção e no governo do universo. universo. Davi escreveu que “Os céus proclamam a glória de Deus D eus e o firmam firm amento ento anuncia as obras das suas mãos m ãos ” (SI 19.1). E o apóstolo Paulo, falando aos habitantes de Listra, Listra, afirmou afirmou que Deus Deu s “não se deixou fic a r sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do 14.17).. E na Epístola Epí stola aos céu chuvas c huvas e estações frutífe fru tífera rass ” (At 14.17) Romano Rom anoss ele tratou trato u do mesmo mesmo assunto de modo ainda ainda mais mais claro, claro, afirmando: “ Porque Porque os o s atributos atributo s invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, clara mente se recon reconhec hecem, em, desde o princípio princíp io do mundo, sendo p e r cebidos cebidos p o r meio m eio das coisas coisas que foram for am criadas ” (Rm 1.20). “Deu “D euss fala fala ao homem através a través de toda to da a sua criação, nas forças e nos poder po deres es da natureza, na constituiç constituição ão da mente humana, humana, na n a voz da consciênc consciência, ia, e no n o governo gove rno providencial providencial do mundo em geral e da vida dos do s indivíd indivíduos uos em partic particula ular. r. ” 13 Essa revelação revela ção é cham c hamada ada de revelação reve lação geral, por p or ser dirigida dirigida a todo to doss os homens. homens. Ela é suficiente suficiente para pa ra deixar deix ar os homens hom ens indesculpáveis diante diante de Deu Deus. s. Mas M as é insu ficiente para a salvaçã salvação. o. Toda Tod a a criação foi foi atingida pelo pecado p ecado.. Tornou-se Torn ou-se imperf imperfei eita ta.. Como instrumento instrumento da auto-revelação auto-rev elação de Deus, ela deve ser ser considerada um livro incompleto, com c om algumas algum as páginas págin as rasuradas. O homem hom em também foi atingido. atingido. Espiritualmente Espiritualm ente ele ele tom to m o u-se u- se ignorante e embrutecido como um irracio irracional nal.. E, as as In trod oduc uccio cionn a la Teolog Teo logia ia Sistem Sis temati atica ca,, p. 126. '*Louis '*Louis Berkhof, Berkho f, Intr ut rina na C ristã ris tã,, p. 29. 13Louis Berkhof, M a n u a l d e D o utri
sim sim, ficou impossível impossível compreende comp reenderr corretamente corretam ente o que qu e D eu euss nos fala fala através atra vés da natureza. natureza. Mas o plano eterno e terno de Deus inclu incluii também a revelação espe esp e cia cial, que qu e tem te m o objetivo de levar o pecad pe cador or de volta ao Criador. O autor auto r da Epístola Ep ístola aos Hebreus escreveu sobre esta revelação revelaçã o es pecial o seguinte: “ Have H avendo ndo Deus, ouírora, fala fa ladd o , m u ita it a s vezes veze s e de muitas m uitas maneiras, maneiras, aos pais, pelo pe loss profetas, nestes últimos últim os dias, nos f nos faa l o u pel pe l o Filho, Filh o, a qu quem em co cons nstit titui uiuu herd he rdei eiro ro de toda to dass as cois coisas as,, pel p eloo qual também também f e z o universo ” (Hb 1.1,2). Deus falo falou. u. Falou F alou através de manifestações especiai especiais. s. Falou diretament direta mentee a alguns alguns de seus servos, servos, como, por p or exemplo, exemplo, a Moisés. Moisés. Falou Falo u atra at ra vés dos profetas. profeta s. Falou Fa lou através atrav és de milag milagres. res. A revelação especial especial é progressiva, atingindo o seu ápice em Jesus Cristo. Cristo. “As grandes grandes verdades da redenção aparecem a parecem a prin prin cípio cípio apenas obscuramente, obscuramente , mas aumentam aumen tam gradualmente gradualm ente em cla reza, reza, e finalmente se destacam em toda tod a a sua grand gr andeza eza na revela rev ela ção do N ov ovoo Testamento.” 14
A INSP INSPIR IRAÇ AÇÃO ÃO Deus falou “ muitas vezes vezes e de muitas m an aneira eiras". s". “E de pois, p a ra m elhor elh or pres pr eser erva vaçã çãoo e p rop ro p ag agaç ação ão da verd ve rdad ade, e, p a ra o mais seguro estabelecimento estabelecimento e conforto confo rto da d a Igreja con contra tra a corrupç corr upção ão da carne e malícia malícia de Satanás e do mundo m undo,, foi igualmente igualm ente servido fazê-lae fazê -laescre screvert vertoda oda.” .” 15 E assim assim surgiu a Bíblia Bíblia Sagrada, livro ins pirado pelo pel o Espírito Espír ito Santo. Santo. Quand Qu andoo falamos falamos em inspiração inspiração da d a Bíb Bíbli lia, a, estamos estam os afirmando afirmando que Deus De us levantou homens e os fez registrar, registrar, sem erro, a sua reve rev e lação lação especial. especial. Estes E stes homens, sob inspiração divina, divina, escreveram escre veram os livros que compõem a Bíblia Sagrada, “...jamais qualquer prof pr ofec ecia ia fo f o i d a d a p o r vo vonta ntade de hu hum m an ana; a; entretan entr etanto, to, h o m e ns santos santos fala fa lara ram m da parte par te de Deus, Deus, movidos pe pelo lo Espírito Santo ” (2Pe 1.21). “Tod “Todaa Escritura é inspiradap o r Deus” De us” (2Tm3.16). d e D ou outri trina na C rist ri stãã , p. 36. "Louis Berkhof, M a n u a l de "Confissão de Fé de Westminster, capítulo I, parágrafo I.
Os escritores esc ritores dos do s livros livros da Bíbli Bíbliaa Sagrada Sagra da escreveram escreve ram sob sob inspiração divi divina na.. Escreve Esc reveram ram por po r determinação divin divina. a. Alguns A lguns autore au toress registraram ter recebi recebido do ordem diret d iretaa de Deu Deuss para es crever (Êx 17.1 17.14; 4; 34 34.27 .27;N ;N m 3 3.2;I 3.2 ;I s 30 30.8 .8;; Jr 30.2; 30.2; 36 36.2 .2). ). Outros certamente certam ente sentiram-se sentiram-se impulsionado impulsionadoss a escrev escrever. er. Era Deus Deu s agin do em suas mentes e corações. Mas não devemos imaginar que D eu euss ia ditando e eles eles escrevendo. Eles não foram apenas escribas. escribas. Pelo contrário, Deus De us os usou precisamente precisamente como eles eles eram eram.. Deu Deuss certamente certam ente guiou-os gu iou-os na escolha escolha das palavra palavras, s, na construção co nstrução das frases, para p ara que os fatos e as idéias idéias fossem corretame corre tamente nte registra re gistra dos. Mas M as cada um escreveu usando o seu seu próprio vocabulário e de acor ac ordo do com o seu própri pró prioo estil estilo. o. Por Po r isso, isso, cada ca da livro livro,, embora em bora inspirado por po r Deus, traz a marca pessoal pessoal de seu autor auto r e as marcas do tempo tem po em que ele viv vivia. ia. A Bíbli Bíbliaa Sagrada Sagr ada é uma coleção de 66 livro livros. s. Divide-se D ivide-se em duas partes: Antigo Testamento, Testamento, com 39 livro livros; s; e o N ov ovoo Testa mento, com 27. 27. A palavra testamento vem do latim, e seu signifi cado original é acordo, acordo, aliança, pac pacto. to. E é neste sentido que ela é usad us adaa para pa ra dar nome às duas partes da Bíbli Bíbliaa Sagrada. O Antigo Testamento Testam ento é assim assim chamado porque porqu e é formado pelos livros que registram o antigo pacto feito po porr Deus com seu povo. Este E ste pacto pac to foi feito com Abraão, Abraão , pai do povo israeli israelita, ta, e ratificado ratificado po p o r meio de Moisés, quando foi dada a lei ou os dez mandamentos. O No N o v o Testam Tes tamen ento to rec r eceb ebee este nome nom e porq po rquu e é form fo rmad adoo pelo p elo co conn junt ju ntoo do doss livros que regis re gistra tram m a no nova va aliança qu quee D eu euss fez com o seu povo, po porr meio meio de Jesus Cristo. Cristo. No antigo an tigo pacto, pacto , o povo p ovo de Deus De us era formado formad o pelos israe israelit litas. as. Na N a nova alian aliança, ça, é constitu con stitu ído por p or todos tod os aqueles que crêem crêem em Jesus Jesus Cristo como Salva dorr e Senhor do Senhor.. Os livros livros da Bíblia foram escritos por, no mínimo, mínimo, 36 autores, auto res, num período que q ue pode chegar a 1.600 1.600 anos anos. Mas existe existe uma um a ex traordiná traor dinária ria harmonia em todas tod as as suas partes. partes. Milhões de pessoas têm sido sido transformadas por po r meio da leitur leituraa da Bíbli Bíblia. a. E cada cren-
te, ao ler a Bíbl Bíblia, ia, sente Deus Deu s falando com c om ele. ele. Tudo Tud o isso é evidên cia de que a Bíblia Sagrada é realmente inspirada por Deus. Mas a plena convicção convicção dessa inspiração divina é questão que stão de fé, fé, e não de prova pro va cien cientí tífi fica ca.. P or isso, isso, só a operação operaç ão do Espírito Es pírito Santo em nós é que nos dá a convicção de que a Bíblia é re almente almen te a Palavra Pala vra de Deus. Deus. A divisão em capítulos e versículos foi feita feita bem mais tarde. “Não foi trabalho de uma só pessoa ou equipe. Os massoretas (especialistas judeus jud eus que produziram produ ziram um complexo e utilíssimo utilíssimo sis tema tem a de sinais sinais vocálicos e outro o utross sina sinais is para a preserva pre servação ção da lín lín gua hebraica - puramente puramente consonantal consonantal - ) fizer fizeram am também a divi divi são do Antigo Testamento em versículos, versículos, no século século IX da era cris tã. Ent E ntret retan anto, to, alguns atribuem ao cardeal Hu Hugo go de d e São Caro, e outro ou tross atribuem a Stephen Langton, arcebispo arcebispo de Cantuária, Ingla terra, a divisão da d a Bíblia Bíblia em capítulos, capítulos, no século XIII. XIII. Essa Es sa divisão foi aplicada aplic ada à Vulgata, Vulgata, e, por p or volta vo lta de 1440 1440,, foi ap aplicada licada à Bíblia Bíblia Hebraica pelo rabino Nathan. A divisão divisão em versículos apareceu ap areceu pela primeira ve vezz na Vulgata em 15 15 55, trabalho de Ro Robe bert rt Stephen, em Gênova. Em 15 1551 51,, Robert Rob ert Stephen tinha lançado, lançado, em Gênova, uma edição do Nov N ovoo Testamento grego. A primei primeira ra Bíblia Bíblia inglesa inglesa,, com divisão divisão em capítulos e versículos, foi publicada publicada em Gênova, em 15 1560 60.” .”115 A Bíblia editada sob a chancela da Igreja Católica tem sete livros livros a mais do que qu e a Bíblia Bíblia editada pelos pelo s evangélic evangélicos. os. Até A té o sécu sécu lo XV XVII não havia uma definição definição ofici oficial al sobre a situação situaçã o desses livros. livros. Alguns Algu ns os aceitavam co como mo inspirados; inspirados; outros, não. Mas, M as, no dia 15 de abril abril de 154 1546, 6, o Concílio Concílio de Trento anexou ane xou-os, -os, p o r de creto, cre to, à Bíbli Bíblia. a. Os evangélicos chamam esses livros livros de apócrifos e não os o s aceitam como inspirados inspirados po porr Deus. Deus. Os livros apócrifos, apócrifos, comparad com parados os com os livros livros inspirados, revelam uma grande grand e pobreza pobre za de estilo estilo e conteúdo. conteú do. Além disso, disso, ensinam doutrinas e práticas práticas que se contradizem com os livros insins B R A SIL SI L P R E S B ITE IT E R IAN IA N O , ano 37, n° 499, abril de 1996, p. 2. lTOdayr Olivetti, BR
pirados. P o r ex exemp emplo: lo:justificam a mentira (Judite 10.11-17; 10.11-17; 11.1 11.1 23; 15.8-10) e o suicídi suicídioo (2Mac (2M acab abeu euss 14.37-46); ensinam ensinam feiti çaria çaria (Tobia (Tobiass 6.1-9) e oração pelos mortos mo rtos (2 Macabeus 12.38 45). U m a simples simples leitura é suficiente suficiente para nos mostra mo strarr que eles não são inspirados inspirados po p o r Deus. Deus. A revelação especia especiall está e stá totalmente contida na Bíblia Bíblia Sagra Sagra da. Po P o r meio dela dela,, Deus De us nos no s diz quem ele é, quem somos somo s nós, de onde viemos e para onde on de vamos, e seu seu plano geral para a nossa vida. vida. No N o passado, Deus De us falou falou a Moisés “boca a boca" (Nm (Nm 12.8). Hoje, De Deus us nos fala através da Bíbli Bíbliaa Sagrada. Sagrada.
A ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO Tudo que precisamos saber para a nossa salvação e para uma um a vida correta, correta, justa, em comunhão com Deus, está registrado registrado na Bíblia Bíblia Sagrada. Sagrada. Mas M as “o homem natural não aceita as coisas do Espírito Es pírito de Deus, Deus, porque porq ue lhe lhe são loucura; loucura; e não p o d e en 2.14). tendêtendê-las las,, porque porq ue elas se discernem espiritualmente ” (1 Co 2.14). Isto Ist o signif significa ica que o homem, apenas com os seus seus recursos recu rsos naturais, sem a assist assistênci ênciaa do Espírito Santo Santo,, não pode pod e compreen co mpreender der a Bí blia Sagrad Sag rada. a. Ela El a só po p o d e rá ser com co m preen pr eendid didaa co com m a iluminaçã ilumin açãoo do Espírito Santo. Quando falamos em iluminação, estamos nos referindo referindo à atuação de Deus na mente mente e no coração do homem, homem, através do Espírito Santo, capacitando-o a compreend com preender er o ensino ensino da Bíblia Sagrada. Sagrada. A Confissão de F é de Westminster Westminster ensina ensina que “Todo o con c on selho selho de d e Deus concernente a todas as coisas coisas necessárias necessárias para a glória dele e para a salvaçã salvação, o, fé e vida do homem, homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode po de ser lógica lógica e claramente claramente deduzido dedu zido dela”. Mas acrescenta: “... reconhecemos, entretanto, ser neces sária sária a íntima ilumina iluminação ção do Espírito Santo Santo para pa ra a salvadora com com pree pr eens nsão ão da dass coisas cois as revelada reve ladass na palavra” palav ra”.. 17 17Confissão Co nfissão de d e Fé de Westmi Westminst nster er,, capítulo I, parágrafo VI.
No N o reg re g istr is troo da co conv nver ersã sãoo de Lídia Lí dia tem te m o s um ex exem empl ploo de ilumina iluminaçã ção. o. Muita Muitass mulheres ouviram ouviram a pregação, mas apenas apenas Lídia se converteu. E ela só se converteu porq p orque ue “O Senhor Senh or lhe abriu o
PERGU PERGUNT NTAS AS PARA PARA FIXAÇÃ FIX AÇÃO O E A PLIC PL ICAÇ AÇÃ ÃO 1. Como você define a revelação que Deus fez de seu plano? 2. O que é revelação geral? 3. A revelação geral é suficiente para a salvação? Por quê? 4. O que é revelação especial? 5. Em que consiste a inspiração da Bíblia Sagrada? 6. Por que o Antigo Testamento tem este nome? 7. Por que o Novo Testamento tem este nome? 8. De onde vem a nossa convicção de que a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus? 9. Por que é necessária a iluminação do Espírito Santo para a compreensão da Bíblia Sagrada? 10. Por que a vivência dos ensinos da Bíblia Sagrada gera cresci mento espiritual?
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QUEM É DEUS “Porventura, desvenda desve ndarás rás os arcanos arcano s de Deu D euss ou p e n e tra tr a r á s até at é à p e r fei fe i ç ã o d o Todo-poderoso? ” Jó 11.7
Se Deus Deu s não tivesse tomado tom ado a inici iniciativa ativa de se revelar, revelar, nin guém gué m jamais jam ais o conheceria. Mas, felizmente, felizmente, ele se revelou “através “ através de tod to d a a sua criação, criação, nas forças forças e nos po poderes deres da d a natureza, na constituição da d a mente human humana, a, na voz vo z da consciênci consciência, a, e no gov g over er no providencial do mundo m undo em geral e das vidas vidas dos do s indivíduos em particular” partic ular” 19. D eu euss também tam bém falou “ muitas vezes vezes e de muitas ma 1.1). E hoje ele ele nos fala através atra vés da Bíblia Sagrada. Sagra da. neiras” (Hb 1.1). Mas, quem é Deus? Não é possível definir definir Deus. A mente humana, humana, embora em bora prodigiosa, prodigiosa, não dispõe de recursos recurso s para par a cap cap tar tod to d a a grand gra ndeza eza do Criado Criador. r. O máximo máximo que po pode dem m os fazer é a descrição analítica analítica de Deus, Deus, a partir do que ele ele nos revela na Bíblia Sagrada. Sa grada. Deuss não é uma idéia Deu idéia abstrata ou uma um a força impessoal impessoal que atua no universo, como afirmam algumas pessoas. Deus é uma pessoa. Ele tem sentimento. Ele nos am ama. Ele nos sustenta suste nta em no nos s sas sas provaçõ prov ações es e dific dificul uldad dades es.. Ele nos dá alegria e vitória. vitória. Nós N ós p o demos compartilhar comp artilhar com ele ele nossas experiê experiência ncias. s. Pode P odem m os falar falar com ele ele e estarmos estarm os certos de que ele nos ouve e nos atende. atende. Ele cuida de nós e quer q uer o nosso no sso be bem. Mas Deus D eus é uma pessoa diferen te de nós. Ele é espírito (Jo 4.24). Ele não tem um cor c orpo po físi físico co D outr trin inaa C rist ri stãã , p. 29. '’Louis Berkhof, M a n u a l d e Dou
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como o nosso (Lc 24.39). Por isso, não podemos vê-lo, assim como não podemos podem os ver o noss nossoo próprio espírito espírito ou o espírito espírito das pes p esso soas as que q ue estã es tãoo ao a o noss n ossoo lado. lado. OS NOMES DE DEUS Os nomes n omes atribuídos atribuídos a Deus Deus,, na Bíbl Bíblia ia,, são instrumentos instrum entos ou meios que qu e o Criado C riadorr usa para revelar revelar a nós quem ele é. é. Eles devem ser estudados estudado s e compreendidos à luz luz dos costumes c ostumes da época épo ca em que foram escritos escritos.. Hoje os nomes nomes das pessoas têm pouca po uca impor imp or tância. tância. Se alguém tem o nome nome de José, José, João ou Joaquim, não faz diferença. diferença. Mas na épo é poca ca em que a Bíbli Bíbliaa foi foi escrita e scrita era diferente. O nome era uma descri d escrição ção da pessoa. pessoa. Por P or isso, isso, quando uma pes pe s soa passava pa ssava por p or uma u ma mudança signif significa icativ tivaa em em sua vida ou em seu caráter, podia po dia também ter o seu seu nome mudado. mudad o. Veja, por p or exem exem plo, plo , o caso de Ja J a c ó . Ele El e e ra um eng engana anador dor ast a stuu c ioso io so.. E era e ra exata ex ata mente isto o que q ue significa significava va o seu seu nome (Gn (G n 27.36). M as ele pas sou po p o r uma grande transfo transformaçã rmação. o. Deixou de ser um enganador. enganador. E o seu nome foi foi mudado para Israel Israel (Gn 32.28; 35.10). No N o Novo No vo Testamento temos o caso de Pedro. Ele se chamava Simão, mas Jesus lhe lhe deu o nome de Pedro Pedr o ( Ce/as, em aramaico), antecipa an tecipando ndo assi assim m que ele ele passaria passaria por uma grande mudança e ocuparia um lugar de destaque entre os apóstolos. apóstolos. Assim Assim também os nomes ou títulos atribuídos atribuídos a Deu Deuss na Escritura Sagrada são instrumentos da provid pro vidênc ência ia divina p ara ar a nos revelar revela r qualidades, qualida des, atri a tribu buto toss e modo mod o de agir do nosso Criador. Criador. Vejamos Vejamos,, agora, ago ra, alguns desses de sses nomes, nome s, as circunstâncias circunstâncias ou situações situações em em que aparecem e o que eles nos revelam sobre Deus. O primeiro versículo vers ículo da Bíblia Bíblia Sagrada Sagr ada diz que “N “N op oprincí rincí pio, criou cr iou D e u s os céus cé us e a terr te rraa ” (Gn 1.1). O nome Deus ( Elohim , em hebraico, hebra ico, plural de Eloah) descreve o Criador como um ser forte e poderoso, poderoso , que deve ser temido e cultuado cultuado.. “O plural plural deve ser considerado como intensi intensivo vo e, e, portan p ortanto, to, serve para indi indi car plenitude plen itude de d e pode p oder.” r.”220 20Louis Lou is Berk Be rkho hof, f, Teologia Sistemática, p. 50.
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Quando Quan do Melquisedeque abençoou a Abraão (Gn (G n 14.18-20), cie cie o fez fez em nome do Deus Altíssim A ltíssimoo (Elyon, em hebraico). Este Es te nome no me descreve Deus como um ser supremo, que está acima das divindades locais. A Abraão (Gn 17 17.1 .1), ), Deus se apresentou apresentou como o Deus TodoT odo po p o d e roso ro so (El-Shaddai, em em hebrai hebraico). co). Este Es te nome descreve descrev e Deus como um ser poderoso, que tem poder no céu e na terra; terra; o sustentasustentatlor tlor,, nutrid n utridor, or, aqu aquele ele que é capaz cap az de satisf satisfaze azer. r. Deuss apareceu a Moisés, no monte Deu mo nte Horebe, e lhe diss disse: e: “ Vem, agora, ago ra, e eu te enviarei a Faraó, p a r a que tires tires o meu po povo vo,, os filhos filh os de Israel, Isra el, d o E g ito it o ” (Êx3.10). “Diss Dissee Moisés Moisé s a Deus: Eis que, quan quando do eu vier aos filh fi lh o s de Isra Is rael el e lhes disser: disser: O De D e u s de vossos p a is me m e enviou a vós outros; outros; e eles me perguntarem: pergun tarem: O uai é o seu seu nome? nom e? Que lhes dire direi? i? Disse Deus a M oisés: Eu Sou o q u e So Sou. u. Disse mais: mais: Assim dirás dirá s aos f aos fii l h o s de d e Israel Isra el:: Eu Sou me enviou a vós outr outros os.. Disse Deus D eus ainda mais m ais a Moisés: Mo isés: Assim As sim d irá ir á s a o s f i l h o s de Isra Is rael el:: O S e n h o r , o De D e u s de vo vosso ssoss pais, o D e u s d e Abraã Ab raão, o, o D e u s d e Isaqu Isa quee e o D e u s d e Ja Jacó, có, me nom e enviou a vós vó s outro outros; s; este é o meu nom nomee ” (Ex 3.13 -15). O nome Siín Si ínho horr (com todas toda s as letras letras maiús maiúscul culas, as, Yahweh, em hebraico) hebr aico) sign signif ific icaa “Eu Sou o que Sou”. Sou” . Através Atrav és dele Deus se revela como co mo o Deus da graça, que sempre existiu existiu e sempre existi existirá, rá, que qu e não fica fica velho, velho, não muda, m uda, é eternamente etern amente o mesmo. Quando convocou o povo para atravessar o Jordão, e entrar entr ar na terra terr a prometida, prom etida, Josué Jo sué lhes diss disse: e: “Tom “Tomai ai,, po pois is,, a g o ra, doze hom ho m ens das tribos de Israel, Israel, um de cada tribo; p o r quee há qu h á de acontecer a contecer que que, assim assim que as planta pla ntass dos do s p é s dos sacerdotes que levam levam a arca do S e n h o r , o Senhor de toda a terra erra,, pousem pou sem nas águas do Jordão, Jordão, serão elas cortadas, cortadas, a sab aber er,, as que vêm de cima, cima, e se amon am ontoa toarã rãoo ” (Js 3.12,13). O nome S e n h o r (com a inici nicial al maiúscula e as as demais demais letras mi mi núsculas, Ad hebraico) descreve Deus como o dono d ono e A d o n a i, em hebraico) o governad gove rnador or de tod todos os os homen homens. s.
Deus ( Elohim ), Deus Deu s Altíssimo Altíssimo ( Elyon), Deus Todo-podeT odo-poderoso (El-Shaddai ), S e n h o r (Yahweh) e Senhor {Adonai) são no mes ou títulos do Criador, Criador, registrados registrad os na Bíblia Bíblia Sagrada. Eles são meios usado u sadoss por po r Deus para pa ra nos revelar quem ele é. é. Através deles deles sabemos que Deus é um ser supr supremo emo,, forte e poderoso, podero so, tem pod p oder er no céu e na terra, terra, é o dono e o governador governad or de todos tod os os homens homens.. M as ele é também també m o Deus da graça, sustentador, nutridor, capaz cap az de satisfazer todas tod as as nossas necessi necessidades dades.. Ele sempre existiu existiu e sempre sempr e existir existirá. á. Ele El e não fica fica velho, não muda, não sofre variação, variação , é eternam e ternamente ente o mesmo. mesmo. A TRINDADE TRINDADE A Bíblia Bíblia Sagrada ensina ensina que há um só Deus, mas ele subsiste em três pessoas. pessoas. Em Deuteronômio Deutero nômio 6.4 6.4 está escri escrito to:: “Ouve, “Ouve, Israel, Israel , o Senhor, Senhor, Isaías 44 44.6 .6 o próprio Deus nosso noss o Deus, Deus, é o único S e n h o r ” . E em Isaías declara: “Eu sou o primeiro prim eiro e eu sou o últi último, mo, e além de d e mim não há Deus” D eus”.. Mas, por outro lado, a Bíblia afirma que Jesus também é Deus: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava Verb rboo é Jesus Jesus Cris Cristo to.. com Deus, e o Verb erbo era D eu eus” s” (Jo 1 . 1 ) 0 Ve A Bíblia Bíblia ensina ensina que o Espírito Espírito Santo também é Deus. Deus. Quando Quan do Ana Ana nias nias mentiu mentiu a respeito respeito ddaa venda de sua sua propriedade, propriedade, Pedro Pe dro o re re preen pr eende deu, u, dizendo: dizend o: “ Ana A nani nias as,, p o r que enche en cheuu S ata at a ná náss teu cora co ra ção, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do cam ca m po po?.. ?.... Não N ão mentis mentiste te aos homen homens, s, m as a D eus ” (At 5.3,4). 5.3,4). Mentir Men tir ao Espírito Espírito Santo Santo é mentir mentir a Deus, prova pro va de que o Espírito Esp írito Santo é Deus. 0 Pai é Deus; Deus; o Fil Filho ho é Deus; o Espírito Santo é Deus. Três pessoas, um só Deus. Deus. Um U m a trindade, trindad e, ou triunidade. A palavra Trindade não está na Bíbl Bíblia ia;; mas é inegável que q ue ela ensina que existe existe um único Deus, que q ue subsiste subsiste em três trê s pessoas: Pai, Filho (Jesus Cristo) e Espírito Santo. Santo. A doutrina do utrina da Trindade Trindade é um mist mistéri ério. o. Está E stá além da d a nossa compreensão. Mas podemos podem os de desc screvê revê-la -la,, conforme é ensinada na
Iiíb iíblia. lia. Em E m síntese, síntese, a doutrina doutr ina pode po de ser descrita descri ta assim assim:: existe um só Deus; us; Deus De us subsiste em três pesso p essoas as distintas: distintas: Pai, Filho (Jesus Cristo) Cristo) e Espírito Santo; cada pessoa pesso a da Trindade Trindade é D eus com c om plet pl eto, o, e n ão p a r te de D eu eus; s; as trê tr ê s p e sso ss o a s d a T r ind in d a d e são iguais iguais em pod po d er e glória. glória. No regi re gist stro ro do d o batismo bati smo de Jesus Jesu s as três tr ês pesso pe ssoas as da d a Trindad Trin dadee aparecem, distintamente. O Pai se se manifesta do céu, dizendo: dizend o: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo ” (Mt 3.17). O r ilh ilho estava estav a sendo batizado. batizado. E o Espírito Santo desceu desc eu sobr s obree ele ele “como pom po m ba ” (Mt 3.16). Muitas pessoas fazem uma grande confusão confusão com as três três pes soas da Trindade. Trindade. Tal conllisão pode pod e ser observada observad a especialmente nass orações. na oraçõ es. Nu Num m culto alguém alguém orou oro u assi assim: m: “Senhor, no nosso sso Deu D euss e Pai, nós te agradecemos, Senhor Jesus, Jesus, porq p orque ue tu morreste m orreste na n a cruz em nosso nos so lugar luga r e porque porq ue tu habitas em nós”. nós” . Qu Quanta anta confusão! O Pai não é o Filho Filho.. Não N ão foi o Pai quem morr m orreu eu na cruz, foi o Filho Filho.. 1í quem habita em nós é o Espírito Santo. Santo. Na N a oração oraçã o nós nó s nos no s diri diri gimos a Deus, o Pai, Pai, em e m nome de d e Jesus, Jesu s, o Filho Filho..
OS ATRIBUTOS DE DEUS Os atributos são propriedades ou qualidade qualidadess de Deus, men m en cionados na Bíblia Sagrada, ou deduzidos de seus atos. Como Deus é perfeito, seus atributos atributos são chamados ch amados tam também bém de perfeições çõe s divina divinas. s. Os atributos que só Deus possui, como, por exemplo, a im u tab ta b ilida ilid a d e, são chamados chamados de atributos atributos incom incomuni unicá cáve veis is.. São São assim assim denominados denominado s para caracterizar que eles eles não foram for am concedi conced i dos aos ao s homens. homens. Aqueles que os homens também possuem, como, por exemplo, o am a m o r, são chamados de atributos comunicáveis. A diferença é que qu e as qualidades qualidades humanas são imperfeita imperfeitass e os atribu tos de Deus Deu s são perfeitos. perfeitos.
Atr A trib ibuu t o s I n c o m u m c á v e i s A auto-existência auto-ex istência ou inde in depen pendê dênc ncia ia é um atributo atributo inco municável de Deus (Êx 3.13,14; Jo 5.26; At 17.25). Deus não depend dep endee de nada e nem de ninguém pa para ra existir ou agir. ir. Um U m outr o utroo atributo é a ete e tern rnid idaa d e (SI 90.2; 90.2; 102 102.1 .12; 2; 2Pe 3.8) 3.8).. Deus sempre existiu e sempre exis existirá, tirá, ele não está e stá limitad limitadoo pelo tempo. Ou Outro tro atributo atributo inco incomun munic icáv ável el é a imen im ensida sidade de ou oniprese onip resenç nçaa (lR (l R s 8.27 8.27;; SI 139.7-10; 139.7-10 ; Is 66.1). Deu D euss não está es tá limitado pelo espaço, espaç o, ele está es tá pres pr esen ente te ao mesmo mesm o tempo tem po em todo to doss os lugares. Out O utro ro atributo atrib uto é a im u tab ta b ilid ili d a d e (Ml (Ml 3.6; 3.6; Tg 1.1 1.17). 7). Deus não muda em em seu seu ser, ser, em em sua essência, em seus atos, nem em seus propósitos. Quando a Bíblia Bíblia diz ou dá d á a entender e ntender que Deu Deuss mudou, na realidade a situa ção é que mudou. A linguagem linguagem usada usad a é a do observador, como, po p o r exemplo, exem plo, qu quan ando do alguém afirma que qu e o sol surgiu su rgiu ou o u se pôs pô s a determinada determin ada hora, dando da ndo a idéia idéia de que o sol se movimenta, quan quan do a terra terr a é que se move move..
At A t r ib ibuu to toss C o m u n i c á v e i s A bo b o n d a d e é um atributo atributo comunicável comunicável de Deu Deuss (SI (SI 145 145.9 .9,, 15, 16; Jo 3.16,17; Ef2.1-9; IJo 4.7-10). O homem também recebeu do Criador esta qualidade. Mas a bondade de Deus é diferente da bond bondade ade humana humana.. Deus D eus é absolutamente bom. Ele tra t ra ta benévola benévo la e generosamente generosamente todas tod as as suas suas criat criatura uras. s. E sta bond b onda a de, em relação às criaturas racionais, chama-se amor. “D eus è 4.8). Po P o r causa do pecado, o homem perdeu p erdeu o direito amor ” (1 Jo 4.8). de ser amado por Deus, mas o Criador Criado r continua a nos amar. amar. Deu D euss é misericordioso, por isso ele tem compaixão de nós. Ele é longân longânimo, imo, por iss issoo nos tole tolera ra.. A san sa n tidad tid adee é outro atributo atributo co municável municáv el (Êx 15.11 15.11;; 1Sm 2.2; Is 6.3; H c 1.13; 1.13; Ap 4.8). Deu D euss é perfe pe rfeitam itament entee puro pur o em sua pe pesso ssoaa e em seus atos ato s e, e, cons co nseq eqüü en ente te mente, ele ele é con contra tra toda tod a e qualquer forma de impure impureza. za. Um ou outro tro atributo comunicáve comunicávell é a jus ju s tiça tiç a (SI 7 1 .19; .1 9;M M t 10.42; 10.42; Rm 1.32 1.32). ). Deus De us é absolutamente justo, justo , ele ele governa o mundo mu ndo com justiça, recompensa recom pensa todos tod os os atos dos homens e pune os seus erros. erros. A
sob so b eran er ania ia também éum éu m atributo atributo comunicá comunicável vel (SI (SI 115.3 115.3;; M t 10 10.29 .29). ). Deus “ faz fa z toda to dass a s c oisa oi sass co conf nfor orm m e o c on onse selh lhoo d a s u a vo vont ntaa (E f 1.1 1.11) 1).. de'" (Ef É importante impo rtante conhecer Deus através do estudo da d a sua autoi evelação registrada reg istrada na Escritur Esc rituraa Sagrada. Mas, além desse dess e co co nhecimento nhecimento teórico, teóric o, precisamos também tamb ém do conhecimento conh ecimento espiri tua tual. E tal conhecimento c onhecimento só se adquire adquire através de uma um a vida de c o munhão com ele. “Só conhecemos verdadeiramente a Deus em nossa alma alma,, quan quando do nos rendemos rendemo s a ele ele,, quando nos submetemos à sua autoridade e quando os seus seus preceitos preceitos e mandamentos mand amentos regu re gu lam lam todo to doss os porme po rmenor nores es da nossa vida.”2 vida.” 21
CONCLUSÃO Zofar perguntou a Jó: Jó: “ Porventura, Porventu ra, desvendarás desvend arás os arcanos arcan os de Deus D eus ou pen penetrará etraráss até àperf àp erfeiç eição ão do Todo-p Todo-pod oder eros osoo ?” (Jó 11.7) .7). Realmente Realm ente o homem hom em não tem condições para pa ra desven d esvendar dar os arcanos de Deus. E quando tentamos compreender compreend er racionalmente racionalmente muitos muitos atos de Deus D eus registrados na Bíbli Bíbliaa Sagrada S agrada percebemos p ercebemos que eles não se harmonizam com a nossa no ssa lógica lógica.. As nossas noss as limita ções não nos permitem compreender compreen der Deus, nem seus seus atos. Con C ontu tu do,, aquilo que é necessário para a nossa salvação do salvação e para a nossa vida vida em comunhão comun hão com ele ele, Deus nos revelou revelou e está registrado na Bíbl Bíblia ia Sagrada Sagrad a com tanta clareza, clareza, que qualquer pessoa, culta ou não,, no uso não u so de suas s uas faculdades mentais, mentais, pod podee compreender. Nas N as alegr ale grias ias e nas n as lutas lu tas da vida, vid a, em to t o d o s os luga lu gare ress e em todos os momentos, nós não estamos sozin sozinhos. hos. Deu Deuss está sempre conosco. “ Como em redor de Jerusalém estão os montes, as sim o Senhor, em derredor do seu povo, desde agora e para sempre” (SI 125.2). uAo Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e 1.17). ). glória glória pe pelo loss séculos dos sécu sécullos. os. A m ém ” (lT m 1.17 ''Arthur W. Pink, Os Atributos de Deus, p. 5.
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PERGUNTAS PARA FIXAÇÃO E APLICAÇÃO 1. Podemos definir Deus? Por quê? 2 . Deus, S e n h o r , Senhor, Deus Todo-poderoso são alguns dos nomes de Deus na Bíblia. Eles são importantes porque revelam algo sobre o Criador. O que revelam os nomes citados? 3. Descreva, em síntese, a doutrina da Trindade. 4. Você compreende a doutrina da Trindade? Por quê? 5. Que são atributos de Deus? 6. Como se dividem os atributos de Deus? E por quê? 7. Dos atributos mencionados neste capítulo, qual lhe chamou mais a atenção? Por quê? 8. Como entender os textos bíblicos que dizem que Deus se arre pendeu pendeu ou qu quee parece parecem m dar a atende atenderr qu quee Deu euss mudou mudou o seu seu plan plano? o? 9. Por que não podemos ver Deus? 10.“Como em redor de Jerusalém Jerusalém estão os montes, assim o Senhor em derredor derredor do seu povo, povo, desde ag agora ora e pa para ra sempre” (SI 125.2). O que isto representa para você?
4 fl fl CRIfiÇffO
DO UNIVERSO E DO HOMEM
tu és S e n h o r , tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto ne nela la há, há, os mares e tudo tu do qu quan an to há neles neles;; e tu os preservas a todos com vida, vida, e o exército dos do s céus te adora. adora. ” Nee N eem m ias9 ia s9.6 .6 "Só
Deu s sempre existiu Deus existiu e sempre exis existir tirá. á. Ele não teve tev e princípio nem terá te rá fim fim. Ele E le é eterno, imutável, imutável, infini infinito. to. Mas M as o home ho mem meo universo universo tiveram tivera m um princíp princípio, io, foram for am criados por po r Deus. “Ao prin cípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestaçã manifestaçãoo da glória do seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar criar ou fazer do nada, nada, e tudo tu do muito bom, bom, o mundo e tudo tu do qu quee nele nele há,, visíveis ou invisív há invisívei eis. s. Depo De pois is de haver h aver feito as outra out rass criaturas, criatur as, I)eus )e us criou cri ou o homem, hom em, macho e fêmea, com c om almas racionais racion ais e imorlais lais,, e dotou dot ou-a -ass de inteligên inteligência cia,, retidão retid ão e perfeita santidade, segun seg un do a sua su a próp pr ópria ria imagem.”22 imagem.”22
A CRIA CR IAÇÃ ÇÃO O DO D O UN UNIVE IVERSO O primeiro p rimeiro livro livro da Bíblia Sagrada Sagra da começa co meça assim assim:: “Noprin (G n 1.1 1.1). A Bíblia afirma que cípi cípio, o, criou D eu euss os céus e a terra” (Gn Deus é o criador, criador, preservado p reservadorr e gov governa ernador dor do universo. universo. No N o livr livroo de Neemias está e stá escrito: escrito: “S ó tu és S e n h o r , tufizeste tufiz este o céu céu,, o céu céu r'Confissão de Fé de Westminster, - capítulo IV, parágrafos I c II.
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dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto quan to há neles; e tu os preservas prese rvas a todos com com vida, vida, e o exército do doss céus te ad ador oraa ” (Ne 9.6). E Davi declarou. “Nos No s céus, estabe est abelece leceuu o S e n h o r o seu tron trono, o, e o seu reino domi dom i na sobre tudo tud o ” (SI 103.19). As declarações de que Deus criou, pres pr eser erva va e govern gov ernaa todas tod as as coisas, visí visívei veiss e invisí invisíve veis, is, estão estã o pre p re sentes em todas tod as as partes da Bíb Bíbli liaa Sagrada. Sagrada. Existem inúmeras teorias teor ias filosóf filosóficas icas e científica científicass sobre sob re a ori gem do universo. Muito M uitoss livros livros apresentam essas essas teorias teor ias como com o se fossem a última palavra da Ciência ou da Filosofia. Mas não é possíve pos sívell dizer dize r que a Filosofia ou a Ciência encam enc ampe pe qua q ualq lque uerr de de las, las, pois não passam de teorias, isto é, elas elas não foram comp c omprova rovadas das - nem pelo método métod o filosóf filosófico, ico, nem pelo pelo método métod o científi científico. co. Elas represen repre sentam tam apenas o pensamento de alguns filósofos filósofos ou cien c ien tistas sobre a origem do univers universo. o. Mas a Bíbli Bíbliaa Sagrad S agradaa afirma categoricamente categoricam ente que Deus é o criador criador do do universo. universo. N ão é teo te o ria, é revelação reve lação ! Todas as teorias científ científica icass e filosóf filosóficas icas sobre a origem do universo unive rso afirmam afirmam que ele surgiu por po r acaso. acaso. Mas, imagine imagine a seguinte situação: situação: você encontra um relógio relógio e passa a ex exami amináná-lo lo.. Vê que as suas su as peças têm formas diferentes e foram feitas feitas de vários tip t ipos os de matéria-prima. E todas elas se encaixam e combinam de tal maneira que todas funcionam funcionam harmon harmonios iosame amente nte.. E marcam as h o ras. ras. E cumprem um papel relev relevant ante. e. Formam um todo tod o que tem sentido e propósit prop ósito. o. Se alguém lhe dissesse dissesse que aquele relógio su s u r giu p or acaso, acaso, vo você cê acreditari acreditaria? a? Então, como com o acreditar acred itar qu quee o universo, muito mais mais complexo que um relógio, surgiu por po r aca ac a so?2 so? 23 Merece Me rece mais crédito cré dito a afirmação afirmação bíblica bíblica de que D eu euss criou todas tod as as coisas coisas.. Nem N em a Ciência Ciê ncia ne nem m a Filoso Fil osofia fia disp d ispõe õe de m eios eio s par p araa diz d izee r como se originou o universo. Por que então muitos homens da 23Versão simplificada do clássico argumento argum ento do relógio, relógio, formulado formula do por William Pal P aley ey (1743-1805), filósofo moral e teólogo britânico.
Ciência ou da Filosofia negam a existência de um Criador? Christiano P. P. da Silva Neto, Neto , M estre estr e em Ciência pela Universidade Univers idade de Lond Lo ndres, res, responde: “Ta “ Talve lvezz a principal principal razão que qu e leve tanto tan toss homens de d e ciência a rejeitar o modo mo do criacionista seja seja,, na verdade, verda de, bem outra. outr a. Crer Cr er num Criador Criado r traz consigo co nsigo u m comprom com promisso isso ... ... Via de regra, porém, as pessoas desejam desejam viver suas suas vidas segund segu ndoo as suas próprias conveniências, e evitam, portanto, este tipo de comprometimento”.24 A Bíblia Bíblia é a Palavra de Deus. Deus. E, embora embo ra usando usan do a linguagem do observador, observado r, a linguagem linguagem comum do dia-a-dia, dia-a-dia, sem entrar entra r em detalhes técnicos, técnico s, ela afirma afirma que D eu euss criou todas tod as as coisas, visí veis e invisíveis. invisíveis.
A C RIAÇ RI AÇÃO ÃO DO D O HOMEM O registro da criação criação do homem, na Bíbli Bíbliaa Sagrada, Sagrada, começa com eça assim: “ Tamb Também ém diss dissee Deus: Façamo Faça moss o homem à nossa im a gem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastej rastejam am p e la terra terra ” (Gn 1.26). E continua assim: “ Criou Deus, pois, o hom h omee m à sua su a imagem, imag em, à imag im agem em de D e u s o criou cr iou;; h o 1.27). ). Os O s veg vegetais etais e os animais animais fo mem e mulher os criou ” (Gn 1.27 ram criados criados “segundo as suas espécies ”, mas o homem hom em foi criado à imagem imagem e semelhança do Criador. A imagem e semelhança semelhança de Deu Deuss no homem, no sentido res res trito, trito, consiste no verdadeiro conhecimento conhecimento,, retidão e santidade com que o homem foi dotado dota do na criaç criação. ão. E, num sentido sentido mais mais abrangente, incl inclui ui também tam bém o fato fa to de o homem h omem ser um ente espirit espiritual, ual, racional, racional, moral e imortal. imortal. Após a queda, por causa do pecado, o homem perdeu a imagem de Deus Deu s no sentido restrito, ficando apenas com a imagem no sentido mais abrangente. Isto Is to é, é, o homem home m perdeu perd eu o verdadeiro verda deiro J'O J'O rig ri g e n s d o U nive ni vers rsoo e d a Vida Vi da , Módulo 1, p. 24.
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conhecimento, retidão e santidad santidade, e, mas continuou sendo um ente espiritual, espiritual, racional, moral e imortal, imortal, embora embo ra imperfeito imperfeito em toda to dass essas áreas. áreas. Detalhan Detal hando do mais a criação do homem, a Bíblia Bíblia Sagrad Sa gradaa afir ma que “ form fo rmou ou o S e n h o r De D e u s ao hom h omem em d o p ó da terra e lhe lhe soprou soprou nas narinas o fôle fô legg o de vida vida,, e o homem passou passo u a ser c orpo do homem home m foi foi feito feito de material alma alm a vivente vivente ” (Gn 2.7). O corpo quee Deus qu Deu s havia havia criado antes, antes, que q ue no texto tex to bíbli bíblico co é chamado de “ p ó d a terra" alma surgiu surgiu como resultado do sopro sop ro divi divino no.. terra".. M as a alma O primeiro homem hom em era formado formad o por p or um elemento material, material, o cor po r um elemento imate imateria rial,l, a alma. E E todo to doss os demai demaiss seres po p o , e por humanos hum anos também são constituídos c onstituídos de co corpo rpo e alm alma. a. O conceito de que o homem é constituído de duas partes distintas, a saber, corpo e alma, é denominado, teologicamente, dicotomia. Existe, também, um outro conceito denominado trê s elemen tricotomia , segundo o qual o homem é constituído de três tos: corpo, alma e espíri espírito. to. De acordo com este conceito, conceito, o corpo cor po é a parte material do ser humano; a alma é o princípio da vida anima animal; l; e o espírito esp írito é o elemento racional, imortal, atrav a través és do qual qua l o homem home m se relaciona com Deus. Deus. Os dicotomistas defendem seu seu ponto pon to de vista afirmando que q ue a Escritura Escritu ra Sagrada Sag rada usa as palavras palavras alma alma e espírit espírito, o, “uma um a pela ou ou tra, em permuta perm uta recíproca”, recíproca” , para referir-s referir-see ao elemento elemento superior ou espiritual do homem. homem. Logo, alma e espírito, quando des crevem o elemento espiritual espiritual do homem, homem, na Escritu Es critura ra Sagrada, são sinônimos. Os tricotomistas citam dois dois textos bíblico bíblicoss onde o nde aparecem apare cem alma e espírito espírito como com o os o s elementos superiores do ser humano. O prim pr imeir eiroo é 1 Tessa Te ssalon lonice icense nsess 5 .23, qu quee diz: “ O mesmo Deus da pa p a z vo voss sant sa ntifi ifiqu quee em tudo; tudo ; e o vosso espírito esp írito,, a lma lm a e c orpo or po sejam conservados conserva dos íntegros íntegros e irrepreens irrepreensíveis íveis na vinda de nos no s s o Se Se n h or Jes Jes us C r i s t o E o outro é Hebreus 4.12: “ Porque a pa p a lav la v ra de De D e u s é viva, e eficaz, e ficaz, e mai m aiss co corta rtant ntee do d o qu quee q u alal -
quer espada de dois gumes quer gumes,, e pe penetr netraa até ao p o nto nt o de dividir alma e espír espírit ito, o, jun ju n tas ta s e medula medulas, s, e é apta pa para ra discernir os pen p ensa sam m en ento toss e pro p ropp ó sito si toss d o c o r a ç ã o Os dicotomistas res pondem pond em a esse argum arg umento ento afirmando que: “A simples simples menção men ção dos termos espírito espírito e alma alma um ao lado lado do outro outr o não prova pro va que, segun do a Escritura, Escritura , são duas substâncias substâncias distinta distintas, s, como também tam bém Ma M a teus teus 22.37 22.3 7 não prova prov a que Jesus Jesus considerava considerava o coração, co ração, a alma e o entendimento entend imento com c omoo três trê s substâncias distintas. distintas. Em 1 Tessalonicenses ses 5.23, o apó apósto stolo lo deseja deseja simplesmente fortalecer for talecer a afirmação: afirmação: "O mesmo Deus D eus da p a z vo voss santi santifiq fique ue em tud tu d o \ como uma de claração ep epizeg izegética,2 ética,25n 5naa qual se resumem resum em os diferentes aspecto asp ectoss da existência existência do homem, e na qual o apóstolo apósto lo se sente sente perfeita perf eita mente liv livre re para mencionar os termos term os alma e espírito espírito um ao lado do outro, outro , porq p orque ue a Bíb Bíbli liaa distin distingue gue entre entre am b o s.. s. ... (O que o texto diz diz é qu quee a palavra de Deus) produz pro duz uma separação entre os pen pe n samentos e as intenções intenções no coração” .25 O teólogo Louis Berk Be rkho hoff afirma que a tricotomia “não resultou do estudo da d a Escritura, Escritura , mas mas nasceu com o estud e studoo da d a filosof filosofia ia grega gre ga”” .27 Deuss criou o homem com capacidade de Deu de reprodução, reprodu ção, e lh lhe ordenou: “Sede fecund fecu ndos, os, multiplicaimultiplicai-vos, vos, enchei a terra ” (Gn 1.28) .28).. M as aqui surge uma um a pergunta: a capacidade humana hum ana de se reproduzir repro duzir inclui inclui também a alma? alma? Ou apenas apen as o corpo? corp o? Este E ste assun to não está claro na Bíblia Bíblia Sagrada. Sagrada. P o r isso, isso, existem várias teorias sobre a origem da d a alma em em cada indivídu indivíduo. o. As principais principais teorias teor ias são: são: preexistencialism preexistencialismo, o, criacionismo etraduciani etradu cianismo. smo. A teo te o ria preex pre existen istencia cialista lista afir afirma ma que que a alma alma de cada pes soajá existi existiaa antes que o seu corpo fosse formado formado.. A teor te oria ia criaciocria cionista ni sta afirma afirma que Deus cria uma alma para cada pessoa que q ue é gera da. E sta teoria teo ria se baseia baseia especial especialmente mente em Eclesiastes 12 12.7 .7,, onde está escrito que, q ue, logo após a morte, “o pó p ó vo volta lta à terra, c om omoo o Epizeuxe é uma figura de retórica pela qual há repetição de palavras, ou de seus sinônimos, para maior veemência ou ênfase. Louis Berkhof, Teologia Sistemática, p. 194e 195. d e D ou outr trin inaa C rist ri stã ã , p. 110. ’ Louis Berkhof, M a n u a l de
era, e o espírit espíritoo volt voltaa a Deus Deus,, qu quee o d e u e em Hebreus 12.9, onde está e stá registrado registrad o o seguinte: seguinte: “Além Alé m disso disso,, tínhamo tínha moss os nossos pa p a is seg se g u n d o a carne, que n o s corrig c orrigiam iam,, e os o s respei resp eitáv távam amos; os; não havemos havem os de estar em muito maior submissão submissão ao Pai espi espi teo ria tra tr a d u c ian ia n ista is ta afir afirm ma qu quee a ritual, ritual, e então viveremo viver emoss ?” A teoria alma é gerad ger adaa junt ju ntoo com o corpo, e, portanto, po rtanto, é transmitida pelos pelos pais aos filho filhos. s. Segund Seg undoo essa teoria, quand quandoo De Deus us capacitou capac itou o ho mem para se reproduzir, deu-lhe a capacidade para gerar seres humanos huma nos completos, com pletos, e não não apenas corpos que deveriam deveriam receber uma um a alma pa para ra se completarem. completarem. Os seus defensores defen sores argumentam que, quand q uandoo D eu euss criou a mulher mulher,, usou uso u uma parte do homem, e não soprou-lhe sopro u-lhe nas narinas o fôlego de vid vida. a. Portanto Porta nto,, o corpo corp o e a alma de Eva procederam de Adão. Assim também o corpo e a alma dos do s filhos proced pro cedem em de seus pai pais. s. A teoria preexist preexistencia encialista listaéé rejeitad rejeitadaa por po r quase todos tod os os evan evan gélicos. gélicos. As teorias criacionista criacionista e traducianista são aceitas por po r mui tos. Mas M as todas tod as elas apresentam algumas dificuld dificuldade ades. s. Isto Is to signif significa ica que este e ste é um assunto que só será esclarecido esclarecido quando estivermos estiverm os com co m o Senhor Senhor..
A QUED QUEDA A DO HOMEM Na N a criaç cr iação ão,, D eu euss estab est abel elec eceu eu uma um a aliança alia nça co com m o homem hom em,, que os teólogos teólogos chamam chamam de pacto ou alianç alia nçaa das da s o b r a s . O Cri Cri adoo r colocou o homem no jardim do Éden e lhe ad lhe deu esta ordem: ordem: “De toda árvore árvore do d o jard ja rdim im comerás livr livremen emente, te, ma mass da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela come comere res, s, certamente certamente morrerás morrerá s ” (Gn 2.16,17). A ameaça am eaça de morte, no caso de desobediênc desobediência, ia, deixa implíc implícito ito que qu e havia também tamb ém uma um a promess pro messaa de de vida vida.. “Adão foi, de fato, realmen realm en te criado num estado estad o de d e santidade positiva, positiva, e não estava sujeito à lei lei da morte. M as não possuía possu ía ainda ainda os mais elevados privilégios privilégio s à espera esp era do homem; homem; ainda ainda não havia sido sido elevado elevado acima d a possibi possib i lidade de errar, errar, de pecar p ecar e de morrer. morrer. Ainda não possuía p ossuía o mais m ais
alto grau de santidade, nem gozava a vida em toda a sua pleni tude.” tud e.”228 Se ele obedecesse, obedec esse, alcançaria a plenitude de vida, ou o u seja, seja, estaria acima de qualqu qu alquer er possibilidade possibilidade de errar, errar, pecar pe car ou morrer. A prome pro messa ssa tinha uma um a condição: condição: perfeita obediê obediênci ncia. a. Se o homem home m falhasse, a penalidade seria a morte. A obediência consistia em nãoo comer nã com er do fruto fru to da árvore do bem e do ma mal. E ra o teste te ste para p ara prov pr ovar ar se A dã dãoo esta e stava va disp d ispost ostoo a subm sub m eter ete r a sua v on onta tade de à v o n tade de Deus. Deus. Mas o homem não passou no teste. Caiu. Deus lhe havia dado uma um a variedade enorme de frutas, frutas, verduras, verduras, legumes e cereais cereais para sua alimentação alimen tação (Gn 1.29 1.29). ). Mas Ma s ele preferiu co come merr da árvore árvo re proibida, proibid a, de deso sobe bede dece cend ndoo ao Criador. Assim, rejeit re jeitava ava a v on onta tade de de De Deus us e fazia fazia a sua própria vontade. vontade. Abandonava o Criado C riadorr e tomava o seu próprio camin caminho ho.. A sentença de morte mor te pairava sobre o homem. Mo Sagrada,, significa significa basicam basic amente ente sepa M o r te , na Bíblia Sagrada pecar, o homem separou-se separou-s e de Deus. Morreu Mo rreu espiritual ração. Ao pecar, ment mente. e. E as sementes da mort m ortee física física começaram imediatamente imediatamen te a agir no seu corpo. corp o. Ele passou a viver sob sob a tirania tirania da morte, que finalmente o alcançaria. Adão arrastou para o pecado toda tod a a sua descendê descendênci ncia. a. Ele era o cabeça cab eça e o representante de toda tod a a raça humana humana.. Po P o r isso isso,, todos todo s se tornaram torna ram pecadores quando ele ele pecou. Nó Nóss não somos responsabilizados pelo pelo pecado de nosso pai ou de nossa mãe. mãe. “ O filh fi lhoo n ã o leva le vará rá a iniqü ini qüid idad adee d o p a i ” (Ez 18.20). Mas somos responsabilizados pelo pelo pecado de Adão, porqu po rquee ele ele era nosso noss o re presenta pre sentante. nte. O após ap óstol toloo Paulo escrev escr eveu eu que q ue “ por po r um umaa s ó ofensa, veio o ju j u í z o sobre todos os ho hom m en enss p a r a condena cond enaçã çãoo ” (Rm 5.18). Além Além de herdarmos a culpa do pecado pe cado de Adão, herdamos herdam os também a corrupção corru pção mora moral.l. Por Po r iss isso, o, temos tem os uma inerente inerente disposi ção para o pecado. O próprio apóstolo apósto lo Paulo confessou: “...vejo, nos meus me us membros, membros, outra lei qu que, e, guerreando gue rreando contra c ontra a lei da minha mente, mente, me fa z pris prisionei ioneiro ro da lei lei do pecado peca do que está está nos d e D o utri ut rinn a C r istã is tã , p. 118. "Louis Berkhof, M a n u a l de
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meus membros ” (Rm 7.23). “ Porque nem mesmo compreendo o meu próp pr óprio rio modo m odo de agir, pois po is não fa ç o o que prefiro e sim o que detest d etesto... o... Porque não fa ç o o bem que prefiro, prefiro, m as o mal que não que uero ro,, essef a ç o ” (Rm 7.15,19). CONCLUSÃO Felizmente Felizmente Deus não executou de imediato imediato a sentença de morte quee pairava qu pairav a sobre o homem. Ao invés invés de eliminar eliminar o homem, homem, Deus lhe fez uma promessa prom essa de restauração. O descendente da d a mulher mulher feriria a cabeça da serpente (Gn 3.15). 3.15). É o proto-evangelho. proto-evan gelho. É a pro p rom m essa es sa bendi ben dita ta de que que o inimigo seria ven vencido cido e o ho home mem m res r es taurad tau radoo à comunhão comu nhão com o Criad Criador. or. O primeiro livro livro da Bíblia Bíblia Sagrada Sag rada m ostra os tra o homem sen expulso do paraíso, p araíso, da presença de Deus. Mas M as o último último livro livro,, o Apocalipse, mostra o homem de volta ao paraíso. No primeiro livro livro está es tá escrito que Deus disse disse ao homem: homem: “ Vist Vistoo que atend at endest estee a voz de tua mídher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela de la o sustento durante durante os dias dias de tua vid vidaa. E la produ pro du zir z iráá tam ta m bé bém m ca cardo rdoss e abrolhos, abrolho s, e tu com c omer erás ás a erva er va do d o campo. cam po. No N o suo su o r do rosto ro sto c o m erás er ás o teu pã pão, o, até at é que torn to rnes es ã terra, po p o is de d e laf la f o s t e for fo r m a d o ; p o rqu rq u e tu és p ó e a o p ó torn to rnar arás ás ” (Gn 3.17-19). Mas no último liv livro ro está escrito escrito que Deus habitará com co m os homens. “Eles serão po povo voss de Deu Deus, s, e Deus mesmo estará com eles eles.. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, lágrima, e a morte m orte j á não existi existirá, rá, j á nã nãoo haverá luto luto,, nem pranto, nem dor, po porqu rquee as primeiras prime iras coisas coisas passaram passa ram ” (Ap 21.3,4). O plano de Deus pa p a ra o home ho mem m não se esgo es gota tava va no Éden. “Ó pro p rofu funn d ida id a d e da d a riqueza, tanto tan to da d a sab sa b ed edoo ria ri a com co m o do do conhecimento de Deus! Quão insond insondávei áveiss são os seus ju seus juíz ízoo s , e quão inescru inescrutávei táveis, s, os seus caminhos! caminhos! Quem, Quem, pois, conheceu conhec eu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem prim pr imei eiro ro deu d eu a ele p a r a que q ue lhe ven v enha ha a ser se r rest re stitu ituíd ído? o? Po P o rqu rq u e
dele,, e p o r meio dele dele dele,, ep epar araa ele ele são todas a s cois coisas. as. A ele, ele, pois, pois , a glória gló ria eternament eternamente. e. Amé A mém m ” (Rm 11.33-36).
PERGUNTAS TAS PARA PARA FIXAÇ IXAÇÁO ÁO E APLICAÇÃO 1. Por que a declaração bíblica de que Deus criou todas as coisas merece mais crédito do que as teorias filosóficas e científicas? 2. Em que consiste a imagem e semelhança de Deus no homem? 3. O que ainda é a imagem e semelhança do Criador no homem? Por quê? 4. Quais são as teorias sobre a origem da alma em cada indivíduo e o que diz cada uma? 5. Qual dessas teorias você julga mais correta? Por quê? 6. Que é pacto das obras? 7. Por que somos responsáveis pelo pecado de Adão? 8. Além da culpa, o que mais herdamos do pecado de Adão? 9. No dia em que pecou o homem morreu? Explique sua resposta. 10. Quando se dará, no homem, a completa restauração da imagem e semelhança de Deus?
5 (f SffLVfiÇÃO NO fíNTIGO TESTfiMENTO “Não Nã o fo i mediante me diante coisas corruptíveis, como prata pr ata ou ouro, ro, que fost fo stee s resgata dos do vosso vosso fú til ti l procedimento procedimento qu quee vos sos p ais ai s vos lega legara ram, m, mas p elo el o precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, mácula, o sangue de Crist Cristo, o, con conheci heci do, com efeit efeito, o, antes da fun fu n d a ç ã o do mund mu ndo, o, porém por ém manifest manifestado ado no fim fi m dos tempos, por amor de vós. ” 1Pedro 1.18-20
De us criou Deus crio u o homem à sua imagem, conforme conform e a sua seme lhança. “ Hom H omem em e mul m ulhe herr os o s cri c rioo u ” (Gn 1.27). E os cercou de tudo tud o o que q ue necessitavam necessitavam para uma vida feliz eliz.. Deu-lhes uma um a enor en or me varieda var iedade de de frutas, verduras, legumes e cereais cereais pa para ra sua ali ali mentação. E os uniu num casamento tão tã o perfeito, perfeito, numa identidade tão completa, que os dois dois se tomara tom aram m uma só carne (Gn 2.23,24). 2.23,24). Mas o homem home m foi foi reprovado no teste tes te da d a perfeita perfeita obedi obediênc ência. ia. Qu Que e bro br o u o p a c to ou a l ian ia n ç a d a s o b r a s . A fasto fa stouu-se se de Deus. Deu s. E s c o lheu o seu próprio própr io caminho caminho.. Tom To m ou ou-se -se pecador. pecador.
PECA PECADO DO E CASTIGO CASTIGO Por causa do pecado de Adão, todas as pessoas nascem peca pe cado dora ras. s. Da Davi vi recon rec onhe hece ceuu isso e de decla clarou rou:: “Eu nasci na ini
qüidade, e em pecado me concebeu minha mãe ” (SI 51.5). H erdam os do primeiro primeiro casal casal a culpa e a corrupção. corrupçã o. N ão con seguimos seguim os fazer o bem que queremos, mas fazemos fazem os o mal que, que, às vezes, até detestamos. Mas, o que é pecado? “É qualquer falta de conformidade com a lei lei de Deus, Deus , ou qua qualquer lquer transgr tran sgressã essãoo dessa d essa lei.”29 lei.”29 Se ana lisarmos algumas algumas palavras palavras gregas usadas pelos escritores do Novo No vo Testamento Testamen to para p ara designar o pecado, fica fica mais fáci fácill compreen com preender der a sua extensão e abrangência. Veja algumas destas palavras: hamartia (Rm 5.12; Tg 2.9; Uo 1.7) significa errar o alvo, pa p a r a p t o m a (Rm 5.15-1 5 .15-18; 8; 2Co 2C o 5.19; E f 2.1) 2.1 ) significa escorregar ou cair, desviar da d a verdade e da jus ju s tiç ti ç a ; adikia (Rm 9.14; ICo 13.6; 1Jo 5.17) significa injustiça ; parabasis (Rm 2.23; G1 3.19; Hb 2.2) significa transgressão, ato de passar além da linha ; a n o m ia (1 Jo 3.4) 3 .4) signi signifi fica ca desobediência e desrespeito desrespeito à le l e i. Podemos Pode mos afirma afirmar, r, portanto, que q ue o pecado consiste con siste em em errar o alvo da d a vida, vida, não ser o que devia ou pod poderia eria ser, ser, desviar-se desv iar-se da verda ve rdade de e da justiça, justiça , praticar a injust injustiça iça,, ultrapa ultr apassar ssar a lin linha ha que limita limita os nossos direitos e liberdad liberdade, e, desobedec desob edecer er e desrespei desre speitar tar as leis eis. Mas, como o pecado pecad o sempre tem relação com De Deus us e sua vontade, vonta de, pod podem emos os dizer que pecar é se ser, pensar, pensar, fal falar ar,, desejar deseja r ou fazer o que desagrada de sagrada a Deus. Deus. O homem trata o pecado pe cado levia levianam nament ente, e, mas De Deus us o trata de modo mo do severo. severo. O pecado peca do é uma violação violação da justiça jus tiça de D eu euss e um insulto à sua santidade. santidade. Por Po r isso isso Deu Deuss o castiga nesta ne sta vida e na futura. “O pecado é a desgraça desgra ça do homem. homem. Todo Tod o o seu seu sofrimento e miséria miséria são devidos ao pecado. O pecado é a causa básica das dores, perdas, angústias de de coração cora ção e frustrações frustra ções.” .”330 Cada pecado recebe ajusta aju sta pun puniçã ição. o. Podemo Pode moss ver na Bíb Bíbli liaa Sagrada cast castigos igos natu na tura rais is e disciplinare disc iplinares. s. Mas nen nenhum hum pecado fica fica impu impune ne.. Os castigos ca stigos n a tura tu rais is consist consistem em em em conseqüências conseqüências 29Breve Catecismo de Westminster, resposta à pergunta 14. “ Manford George Gutzke, Palavras Chaves da Fé Cristã, p. 57.
diretas dire tas das faltas cometidas. cometidas. “ Aq A q u ilo il o que qu e o homem hom em semear, isso is so (G16.7). Cada homem colhe os frutos do seu também ceifará’' (G16.7). pecado pec ado.. O preg pr egui uiço çoso so passa pa ssa privações priva ções.. O men m entiro tiroso so cai em total tot al descréd desc rédito ito e, muitas vezes, paga pag a caro por po r suas mentiras. A lei lei de causa e efeito aplica aplica-se -se também também aos pecado p ecadoss cometidos po porr nós. Mesmo que a pessoa pesso a tenh tenhaa sido sido agraciada com o arrependimento e o pe perdã rdãoo divino, divino, ainda assim assim sofrerá as conseqüências conseqü ências naturais de seu pecado. Mas M as há há,, tam também bém,, os castigo c astigoss disc d iscip iplin linar ares es,, que são impostos impostos diretamente po porr Deus. Quando Quando tais castigos castigos são aplica aplica dos aos crentes, o objetivo é discipliná-l discipliná-los os para que eles eles ab aban ando do nem o pecado e se voltem para o Senhor. Podemos citar como exemplo o caso de Himeneu e Alexandre, os quais, “tendo tend o rejei tado a boa consciênci consciência, a, vieram vieram a naufra n aufragar gar na f é ”, pelo que o apóstolo Paulo Paulo os entregou “a Satanás Satanás,, p a r a serem serem castigados, castigados, a (l T m 1.19, 1.19,20) 20).. Quando os castigos castigos fim de não nã o ma mais is blasfemarem blasfemarem ” (lT disciplinares são aplicados aos ímpios, o objetivo é refrear refrear o mal. al. O castigo na n a vida futura consiste no sofrimento eterno etern o no in fern ferno. o. Jesus pintou esse lugar de tormento tormen to com cores vivas vivas,, quan quan do falou sobre sob re ele ele ao povo. O M estre não deu muitos detalhes, mas deixou claro que o inferno é um lugar de terríveis sofrimentos. sofrimentos. Jesus o chamou chamo u de inferno inferno de fogo (Mt (M t 5.22; 5.22; 18.9) 18.9),, fogo eterno (Mt 18 18.8,2 .8,25.4 5.41), 1), castigo castigo eterno (Mt (M t 25.46) e fogo inextin inextinguí guíve vel, l, que nunca se apaga apag a (Mc 9.43,44 9.43,44). ).
JESUS CRISTO, O ÚNICO SALVADOR Algumas pessoas pe ssoas pergunta perguntam: m: Já que Deus é oniscient oniscientee e, po por r tanto, sabia sabia que o homem ia ia pecar pecar,, po porr que não impediu impediu que isso acontecesse? A resposta respo sta honesta é que não sabemos po porr que Deus não impediu o homem de pec pecar ar.. Mas Ma s sabemos que qu e o Criador Cria dor não estava estav a alheio alheio à situação da criatura. criatura. Antes de criar o mundo ele ele já havia estabelecido estabelecid o uma um a aliança aliança com o Filho Filho para salvar o homem. Nes N essa sa aliança, q u e os teó te ó log lo g o s chama cha mam m de d e pa p a c to ou a lia li a n ç a da da red re d en ençã çãoo , o Filho Filho “se colocou no lugar do pecador pecado r e incumbi incumbiu-s u-see
de fazer a expiação do pecado, suportand sup ortandoo o castigo castigo necessário, necessário, e de satisfazer as exigências exigências da lei lei em lug lugar ar de todo to do o seu povo” po vo” .31 Baseado nesse nesse pacto pac to ou aliança alianç a da d a reden red enção ção,, Deus estabe estabele leceu ceu com o homem, agora ag ora pecador, um pacto de amizade amizade e salvaçã salvação, o, denominado pelos pelos teólogos de pacto ou alianç alia nçaa da d a gra g raça ça.. Nesse Nesse pacto pa cto,, Deu D euss oferece ofer ece ao pec p ecad ador or a salvação e a vida vid a eterna etern a através atra vés de Jesus Cristo. Cristo. Felizmente o plano plano de Deus para pa ra o homem não se esgotava esgota va no Éden. Éden. O pacto pa cto ou alianç alia nçaa da d a gra g raça ça foi foi revelad reveladoo pela primeir primeiraa vez logo log o após apó s a queda, queda, quando qu ando Deus D eus disse disse à serpent serpente: e: “ Este (o des cendente cend ente da mulher) te fer (G n 3.15). fe r i r á a cabeça cab eça (da serpente)” (Gn Este Es te texto é chamado de proto-evangelho. Mas Ma s o estabelecimento estabelecimento formal da aliança aliança da graça foi foi feito feito com Abraão. “O estabeleci estab eleci mento da aliança com Abraão marcou o início de uma igreja institucio institucional. nal. Nos N os tempos tem pos anteriores an teriores a Abraão havia o que se pode denom den ominar inar ‘a igreja em casa ca sa’. ’. Hav Havia ia famí famíli lias as nas quais a religião verdadeira verda deira achava expressão, expressão, e sem dúvida havia também també m reu re u niões de crentes, crentes, mas m as não não havia definidament definidamentee um corpo corp o assina lado de crentes separado do mundo e que pudesse chamar-se chamar-se igre ja. Hav H avia ia ‘filhos filho s de d e De D e u s’ e ‘filhos do doss h omen om ens’, s’, mas m as nã nãoo eram er am ainda separados separad os por p or uma linha linha de demarcação visí visíve vel. l. Na N a épo época ca de Abraão, porém, foi instituída a circuncisão como ordenança sinalizadora, como com o insígnia insígnia de membro e selo selo da d a justi ju stiça ça da fé.”3 fé.” 32 O pa pacto cto feito com Abraão Abra ão foi ratificado com a nação israelita - a descendência de Abraão A braão - no Monte Mo nte Sinai. Ali Deus deu a lei lei e estabeleceu estabelec eu normas norm as que deviam deviam ser observadas pelo seu povo povo.. Deus De us mesmo, mesmo, movido mov ido pelo seu seu grande amor amor,, providencio prov idenciouu um meio para pa ra a salvação do pecador. “Deus amou ao mundo m undo de tal maneira mane ira que deu o seu Filho unigén unigénito ito,, par p araa que todo o que nele crê não pereça, pereça, ma mass tenha a vida eterna ” (Jo 3.16). Mas... e aqueles que viveram e morreram mo rreram antes do sacrifíc sacrifício io de Jesus, como seriam salvos? 31Louis Lo uis Berk Be rkho hof, f, Ma M a n u a l d e D ou outr trin inaa Cristã Cr istã,, p. 140. 32Louis Lou is Berk B erkho hof, f, Teologia Teologia Sistemá tica , p. 296.
Todas as pessoas salva salvas, s, de todas toda s as épocas e de todos tod os os lugares, só recebem a salvação mediante o sacrifício de Cristo. Aqueles Aqueles que viveram no período do Antigo Testamento Testamento,, e que fo fo ram salvos, salvos, só foram salvos salvos po porqu rquee Cristo morreu m orreu numa cruz cru z em lugar dele deles. s. O livro do Apocalipse se refere a Jesus com co m o o “ Cor deir de iroo que fo i morto morto de desd sdee a fundaçã fund açãoo do mundo m undo ” (Ap 13.8). E o apósto ap óstolo lo Ped P edro ro escreveu que o sacri sacrifí fíci cioo de Cristo era er a “ conhe cid cido\ com efeit efeito, o, antes da funda fun daçã çãoo do mundo, mundo, po porém rém m an anii fest fe stad adoo no n o f i m d o s tem t empo poss ” (IPe 1.20). Isto significa que antes da fundação do mundo já estava defini definido do que o Filho Filho viria ao mun m un do morrer mo rrer para a salvaçã salvaçãoo dos pecadores. E, desde d esde o momento mom ento em que foi feito o pacto da redenção, o sacrifício de Cristo já estava valendo para p ara a salvaçã salvaçãoo dos d os pecadores.
C O N D IÇ Ã O PARA SER SALV SALVO O A revelação de que Deus en envia viaria ria seu Filho Filho para morrer mo rrer em lugar do pecado pec adorr foi foi dada aos poucos. “Dev “Devemo emoss sempre lembrar lembrar que a revelação de Deus no Antigo Testamento é verdadeira e válida, válida, mas representa represe nta um processo pro cesso histórico, histórico, e assim assim se se adapta ada pta ao pov po v o do dia. di a.”” 33 O pro p roce cess ssoo de co cons nsci cien entiz tizaç ação ão da vind vi ndaa de um Salvador levou séculos. “Vin “Vinddo, porém, a p leni le nitu tude de do tempo, tempo, Deu D euss e nv nvio iouu seu se u Filho, Filh o, na nasc scid idoo de mulher, mulher, n asci as cidd o sob so b a lei, lei, par p araa resg re sgat atar ar os que esta es tava vam m sob so b a lei, lei, a fi f i m de qu quee rece re ce bêssemos bêssemos a adoção de filh o s ” (G14.4,5). Mas Ma s a salvação mediante o sacrifício sacrifício de Cristo não n ão significa significa uma anistia universal. Deus exige que os homens respondam favoravelmente favorav elmente ao chamado ch amado divino divino para a salvação e que, “pelo princípio prin cípio da nov n ovaa vida vid a ge gera rada da dentr de ntroo deles, se cons co nsag agre rem m a D eu euss para uma um a nova obediência’ obediência’.3 .34 E só serão salvo salvoss os que responderem positivamente positiv amente ao chamado divin divino. o. J3A. R. Crabtree, Teologia do Velho Testamento, p. 184. '4Louis '4Louis B erkhof, M a n u a l de d e D o utri ut rinn a C rist ri stã, ã, p. 147.
Respon Res ponder der ao cham c hamado ado divino, divino, hoje, hoje, signif significa ica crer cr er em Jesus Cristo e recebê-lo recebê-lo como com o Salvador pessoal e Senhor Senhor.. Mas... M as... e no no Antigo Antig o Testamento? Testamento? A condição para par a ser salvo, salvo, no Antigo Testamento, é a mesma do Novo Testamento: crer! “É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe f o i impu im puta tado do p a r a just ju stiç içaa . Sabei, Sabe i, po p o is, is , qu quee os da f é é qu quee sãofilho filh o s de Abraão Abra ão ” (G13.6,7). Mas, se as pessoas pessoa s que foram salvas salvas antes da vinda de Jesus Cristo não tinham tinham um conhecimento muito muito claro da vinda de um Salvador, em que consistia, consistia, então, en tão, a fé dessas pessoas? pessoas? A fé exigida no Antigo Testamento está registrada registra da em De Deutero uteronôm nômio io 6.4,5 : “Ouve, Israel, o S e n h o r , nosso Deus, é o único S e n h o r . Am A m a rás rá s , pois po is,, o S e n h o r teu Deus, de todo o teu coração, de toda a cre r no no S e n h o r como tua alma e de de toda toda a tua tua fo r ç a ”. Além de crer único Deus, De us, o israelita devia acei aceitar, tar, pela fé, fé, sua condição con dição de d e mem bro br o do po povo vo de D eu eus, s, p o r forç fo rçaa da aliança qu quee D eu euss fez co com m Abraão, e consagrar-se a Deu Deuss através de uma vida vida de obediência e adoração. Os gentios gentios - povos de outras naci naciona onali lida dade dess e raças deviam também crer cr er no S e n h o r como únic únicoo Deus e tomar-se tom ar-se par p ar te do povo israelita, já que Israel era o povo escolhido. Como membro do povo de Deus, devia devia consagrar-se ao S e n h o r . Cada israel israelit itaa - seja seja po porr nascim nasciment entoo ou adoção - devia devia estar consciente conscien te de que, que, embora em bora pertencendo pertencen do a Deus, Deus, era um pecador. P or isso, isso, foram foram estabelecidos estabelecidos meios meios pelos quais quais o pecado pec adorr podia aproximar-se de Deus. Um desses meios era o sacrifício de ani mais. “O homem devia levar um animal limpo, sem defeito, que nada tinha a ver com o seu seu pecado, e entregava-o para ser se r morto. A vida e o sangue sangue do animal animal inocente inocente tomavam o lugar do pecado peca do do adorador. Levava-se Levav a-se o animal animal vivo até ao altar altar,, que q ue era o lugar lug ar de adoração. A pessoa impunha a mão sobre a cabeça dele e confessava confessav a seus seus pecados. Compreendia-se, por p or isso isso,, que os pe pe cados cad os eram impostos impo stos à criatura viv vivaa, de modo a ser considerada consider ada culpada, e, então, então, era e ra ela tratad tra tadaa como se fosse o pecador. pecador. Natu N atura ral l
mente mente,, o adora ad orado dorr sabia sabia muito bem bem que o cordeiro nã nãoo era res re s ponsáv pon sável el pel p eloo qu quee ele fizera. D eu euss tam ta m bé bém m sabia disso, disso , mas ma s era er a essa a maneira de represen repre sentar tar alguma coisa que, um dia, ia, tinha tinh a de acontecer de fato. fato. Apo Apontava ntava para aquele dia no futuro, quand q uandoo Jesus Cristo Cristo apareceria como o Cordeiro Co rdeiro de Deus, e o pecador pecad or po p o ria ri a seus p ecad ec ados os sobr so bree ele.” e le.”335
CONCLUSÃO A Bíblia Bíblia deixa claro que não n ão existe nenhum meio de salvação fora de Jesus Cristo. O Senhor Jesus declarou: “Eu sou o cami cam i nho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por 14.6). E Pedro Pe dro,, inspirado pelo Espírito Santo, afirmou: m im ” (Jo 14.6). “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo (At 4.12). Tanto no período qual qu al importa importa que sejamos salvos" (At do Antigo Antigo Testamento, quanto q uanto no período períod o do Novo No vo Testamento, Jesus Jes us é o único Salvad Salvador. or. “Ora, àquele àquele que é poderoso podero so pa para rafa faze zerr infinitament infinitamentee mais do que tudo quanto ped pedimos imos ou pensamos, conforme o seu po pode der r que opera em nós, a ele seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, p o r toda to dass as a s geraçõ gera ções es,, pa p a r a todo to do o sempre. semp re. A m é m ” (Ef 3.20,21),
3íManford George Gutzke, Palavras Chaves da Fé Cristã, p. 75.
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PERGUNTAS PARA PARA FIXAÇÃO E APLICAÇÃO 1. 0 que é pecado? 2. O que são castigos naturais? 3. 0 que são castigos disciplinares? 4. As pessoas salvas no período do Antigo Testamento foram salvas por obras da lei ou mediante a graça? Explique sua resposta. 5. Qual era a condição para ser salvo no período do Antigo Testa mento? 6. Que tipo de fé era exigida para a salvação no período do Antigo Testamento? 7. Qual era o objetivo (ou objetivos) do sacrifício de animais no Antigo Testamento? 8. Pode haver um outro meio de salvação além da graça de Deus, mediante a fé em Cristo? 9. As religiõ religiões es não-cristãs pod podem em apontar alguma outra outra alternat alternativa iva para a salvaçã salvação? o? Por qu quê? ê? 10. 0 que significa pa para ra você viver após a vinda de Jesus ao mundo?
6 0 POVO DE DEUS NO 6NTIGO TESTAMENTO “Ora, Ora, irmãos, nã nãoo quero que ignor ig noreis eis que nossos nossos p a is estive estiveram ram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos bati batizado zados, s, assim na nuvem como com o no mar, com respeito resp eito a Moisés. Mo isés. Todos eles comeram comeram de um só manjar espiritual e be beram beram da m esm afonte afo nte espiritu espiritual; al; porque porq ue bebiam de uma pedra espiritual que os segui seguia. a. E a pe pedr draa era Cris Cristo to.. Entretan En tretan to, Deus não se agradou da maioria dele de les, s, razão razão p o r que ficara fica ram m prostrad pr ostrados os no deserto. Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos exemplos e fora for a m escritas escritas p a ra advertên advertên cia ci a noss nossa. a. ” 1Coríntios 10.1-5,11 A nossa no ssa salv salvaçã açãoo é um processo que começou com eçou antes da fun dação do mundo, quando o Pai e o Filho Filho estabeleceram estabeleceram o pac p acto to d a red re d en ençã çãoo . O Fil Filho ho “se colocou no no lugar do pecado peca dorr e incum biu bi u-se se de faze fa zerr a exp expiaç iação ão do pe peca cado do,, sup su p o rtan rt andd o o casti ca stigo go necessário, necessário , e de satisfazer as exigências exigências da lei lei em lugar de todo to do o seu po p o v o ” .36 D o u trin tr inaa C rist ri stã, ã, p. 140. “ Louis Louis Berkhof, Berkhof, M a n u a l d e Do
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O plano de De Deus us inclu incluii também uma organização par p araa reunir reunir e congre con gregar gar o seu povo. No N o princípio princípio essa organização era e ra a famí famí lia lia. Pod P odem emos os citar como com o exemplo a famíli famíliaa de Jó. O patriarca, além de chefe ch efe da famíli famíliaa era também tam bém o seu sacerdote. Ele liderava liderava os filhos na vida religiosa; levantava-s levantava-see de madrugada m adrugada e ofere cia holocaustos segundo o número de todos todos eles ” (Jó 1.5). Após o êxod êx odo, o, a nação israelita israelita passou a ser a instituição instituição que reunia e congreg con gregava ava o povo de Deus. Israel Israel era uma teocracia.
OS PATRIARCAS Adão e Eva foram expulsos expulsos do Éden Éden,, mas continuaram te te mendo e cultuando cultuando o S e n h o r . Quando nasceu o primeiro filho, a mãe o recebeu r ecebeu como co mo uma um a dádiva de Deus. Deus. Ela declarou: “ Adquir Adq uirii um varão com o auxílio do S e n h o r ” (Gn 4.1). Seus filhos Caim e Abel ofereceram “um umaa oferta ao S e n h o r ” (Gn 4.3-5). Esse ato mostra mo stra que os pais procuravam procura vam passar aos filhos filhos a idéia idéia de temor, reverência e gratidão gratidão a Deus. Deus. A população popu lação cresc c rescia... ia... e se corrompia. “ Viu o S e n h o r que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o S e n h o r de ter fe ito it o o homem na terra terra,, e isso lhe pe p e sou so u no coração cora ção.. D isse is se o S e n h o r : Farei desaparecer desaparecer da fac fa c e da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves av es dos céus céus;; porque me arrepen arrependo do de os haver feito feit o . P o rém Noé No é achou graça gra ça diante do S e n h o r ” (Gn 6.5-8). Deus man d ou o dilúvio. dilúvio. Destruiu Destr uiu homens homens e anima animais. is. Mas, felizmente, felizmente, pres pr eser er vouu Noé vo N oé e sua famíl família ia e os animai animaiss que ele colocou coloc ou na arca. E, assim, assim, a humanidade teve um novo no vo começo. Os homens deviam se espalhar por toda a terra. Mas eles não obedeceram o bedeceram ao S e n h o r . P or isso as línguas foram confund co nfundi i das. Cada Ca da famí família lia ou tribo passou pa ssou a falar uma um a língua língua diferente difere nte da outra. outra . Uma U ma não compreend com preendia ia o que a outra diz dizia ia.. E assim se espa esp a lharam pela terra.
Os homens homens continuaram continuaram se corrompendo. Mas Deus Deu s sempre teve os o s seus servos fié fiéis. Jó era um de dele les. s. Sua história é bem co c o nhecida. Um outro o utro fiel fiel servo de Deus De us foi foi Abraão, que vivia em em Ur, Ur, capital capital do antigo an tigo reino da Suméria, cerca de 2.000 2.00 0 anos an os antes de Cristo. Cristo. Deus D eus o chamou cham ou para ser o pa paii de um novo nov o povo, de uma nova nação, na qual seriam “ benditas todas a s fa f a m íli íl i a s d a terra ter ra ” (Gn 12.3). Abraão teve te ve muitos filh filhos os.. M as Isaque era o filh filhoo da promes sa e foi foi o sucessor suce ssor do d o pai. pai. Isaque teve dois filh filhos os:: Esaú Es aú e Jacó. Jacó. P o r volta do ano 187 18766 a.C.,3 a.C .,377 Jacó foi pa para ra o Egito Eg ito,, onde on de seu filh filhoo José era o gove go vernad rnador or geral. geral. Toda a famíli famíliaa do patriarca patriarc a somava apenas setenta seten ta pessoas. Mas M as Deu Deuss os fez multiplicar multiplicar no no Egito, tornand torna ndo-o o-oss um pov povoo numeroso. Tudo isto isto está registrado registrado no livro livro de Gênesis, Gênesis, qu quee se inic inicia ia com o relato da criação e termina com o registro registr o da morte m orte de José. O ÊXODO E A CONQUISTA DE CANAÂ
Muitos Mu itos anos após a morte de d e José, José, o rei rei do Egito Eg ito passou p assou a oprimir oprimir e a escravizar os descendentes de Jacó. Jacó. Mas M as Deus De us levan tou Moisés para tirar seu seu povo do Egito e conduzi conduzi-lo -lo a Canaã - a terra que havia havia prometido a Abraão dar à sua descendênc descendência. ia. O po povo vo de De Deus us saiu saiu do Egito po porr volta do ano 1446 a.C. a.C. Inicialmente Moisé Moiséss os conduziu par p araa a região do Sinai inai.. Ali ficaram dois dois anos se preparando prepa rando para a nova realidade realidade que passariam a viver iver.. Eles eram ex-escrav ex-escravos. os. Ago Agora ra precisavam precisavam de uma um a prepara prep ara ção especial para ser uma nação. Deus, Deu s, através de Moisés, deulhes lhes as instruçõ instru ções es de que necessitavam. necessitavam. Os livros de Ê xo xodo do e Levítico registram registra m a saída saída do Egito Eg ito e as as lei leiss que Deus Deu s deu de u ao povo po vo no Sinai. Sinai. 17Todas as datas citadas citad as neste nest e capítulo são tiradas da cronologia adota a dotada da no n o livro O Úundo do Antigo Testamento, escrito por J. I. Packer, Merril C. Tenney e Wiliam White Júnior. Júnior. Co Contud ntudo, o, deve ficar ficar claro claro que não é possíve possívell confirmar com exatidão nenhuma dessas datas.
Devidamente preparado, o povo poderia chegar a Canaã dentro dentro de muito muito pouco p ouco tempo - possi possive velm lmen ente te com com menos de três meses de caminh caminhad ada. a. Mas o povo se rebelou rebelou contra Moisés Moisés e contra Deus. Deus. E como resultado re sultado ficaram ficaram peregrinando pelo pelo de deserto serto po por mais 38 38 anos. Todo T odoss os rebeldes rebeldes morreram morr eram no deserto. Apenas Apen as os seus seus filhos filhos entraram no terra prometida. prometida. O livro livro de Nú Núme meros ros con conta ta essa história. E Deuteronômio registra os discursos feitos por Moisés, record re cordand andoo ao povo tudo tu do o que Deus havia havia feito feito por po r eles naqueles quarenta quare nta anos. anos. O próprio Moisés morreu no deserto. Mas Deus colocou Josué na n a liderança do povo. Po P o r vo volta lta do ano ano 14 1406 06 a.C., a.C., eles en traram trara m em Canaã Canaã.. A luta para expulsar expulsar os os habitantes da terra terr a foi foi longa. longa. Eles El es ve vence nceram ram 31 reis reis.. “Josu “J osuéé divid dividiu iu a terra te rra entre en tre as tribos trib os israelit israelitas as segundo as instruções de Deus, Deus, e pouco antes an tes de morre m orrerr insis insistiu tiu com o povo p ovo a continuar confian confiando do em Deus e ob obedece edecendondolhe às ordens. Porém Por ém,, não foi isso isso o que fizer fizeram am.. Apó Apóss a morte mo rte de de Josué, ‘ cada um fa z ia o que achava mais reto ’ (Jz 21.25). Os grandes gran des líderes desse período atuaram à semelhança semelhança de Moisés Mo isés e de Josué; Josu é; eram heróis militares militares e juizes juize s que presidiam os o s tribunais de Israel, daí a den denomin ominação ação que q ue lhes lhes damos de ‘juiz ju izes es’. ’. Os mais dignos de nota nota foram: Otnie tniel,l, Débo D ébora ra (a única mulherjuíza), Gideão, Jefté, Sansão, Eli Eli e Samuel.”3 Samuel.”38 Foi também nesse perí p eríod odoo que q ue vi v i veu Rute.
O REINO REINO UNIDO P o r volta do ano 10 1043 43 a.C., a.C., foi foi instituída instituída a monarqu mon arquia ia em Israel. Deus fez co'm que a transição fosse pacífica. O novo rei pertenc pert encia ia à tribo trib o de Benja Benjamim mim.. “Uma escolha muito lógica, pois, é o jovem jov em Saul Saul (IS m 10.23) 10.23);; este não é somente alto e háb hábil il,, mas m as também tam bém é da tribo tribo central e mai maiss fraca entre as tribos trib os (1 Sm 9.21); assim sua su a escolha escolh a não incitará inveja inveja entre as tribos.” tribo s.”339 Testamen mento to,, p. 28. 38J. I. P acke ac kerr e outro o utros, s, O M und o do Antigo Testa D euss e Seu S eu P o v o , Volume 1, p. 166. 39William S. Smith, Deu
“Em seus primeiros primeiros anos, anos, Saul Saul apareceu apa receu como com o um homem hom em revestido revestido de humildade humildade e autodomíni autodomínio. o. Contudo, Contudo , com o corre co rrerr dos anos seu caráter caráte r mudou. mudou. Tomou-se obstinado, obstinado, desobediente a Deus, ciumen ciumento, to, odiento e superst superstici icioso. oso.”4 ”400 Sua morte foi trágica (IS ( IS m 31.1-13). Davi foi foi o segundo rei de Isra Israel. el. Ele começou co meçou a reinar reinar sobre s obre a tribo de Judá por volta do ano 1011 a.C. a.C. Ao mesmo tempo tem po,, IsBosete, filho filho de Saul, Saul, reinava reinava paralelamente sobre out o utra rass tribos. Esta situação durou du rou sete anos e sei seiss meses meses (2Sm 2.11), até o as sassinato sassinato dels-B dels -Bos osete ete,, por p or seus seus adver adversá sário rios. s. “ Assim, po pois, is, todo to doss os anciãos ancião s de Israel Israe l vieram vieram ter com o re rei, em Hebrom He brom;; e o rei rei Davi Da vi f e z co com m ele e less alia al iann ça em Hebrom, Hebro m, pe p e ran ra n te o S e n h o r . Ungi 5.3). “Davi reunia as qualidades qualid ades ram Davi Dav i rei rei sobre sobre Israe Isr aeF F (2Sm 5.3). que o po povo vo buscava busca va - hab habilid ilidade ade milit ilitaar, sagacidade política e agu ag u do senso de dever religioso.”4 religioso.”41 N o seu reinado, reinado, Israel se torno tor nouu uma nação forte for te e consolidou suas fronteiras. fronteiras. O terceiro rei foi Salomão, Salomão, que começou co meçou a reinar por p or volta do ano 971 971 a.C. a.C. “A despeito da lendária sabedoria de Salomão S alomão,, ele nem sempre semp re viveu sabiam sabiament ente. e. Ele executo exec utouu o plano político polí tico de Dav avi, i, fortalecendo seu seu poderio poderio sobre os territórios conq co nquistad uistados os pelo pa pai.i. Ele era um arguto argu to homem de negócios, e fez alguns algun s aco ac o r dos comerciais comerciais que proporcionara proporcionaram m grande riqueza a Israel Israel (lR ( lR s 10.14, 10.14,15) 15).. De Deus us também usou Salomão Salomão para construir o gran g rande de lemplo em Jerusalém. Jerusalém. M as o pródigo pródig o estilo estilo de vida de Salomã Salo mãoo aumentou aum entou o peso dos impostos impostos sobre o povo em geral. geral. Salomã Salo mãoo herdou do pai a atração atração por po r mulhe mu lheres res,.,.... e formou um harém de esposas oriundas de muitas terras (lRs 11.1-8). Essas esposas pagãs induzir ind uziram am-no -no a ad adoo rar ra r deuses pagã p agãos, os, e não dem d emoo rou ro u pa p a ra que ele estabelecesse estabe lecesse seus ritos e cerimônias em Jerusalém Jerus além.” .”442 Salomão escreveu os livro livross de Provérbios, Provérbios, Eclesiastes e Can Ca n tare tares. s. Em Eclesiastes ele ele mostra a sua grande frustração frustr ação no final de "’J. I. Packer e outros, O Mu ndo do Antigo Testa Testamen mento to,, p. 30. undoo do Antigo Testa Testamen mento to,, p. 31. 11J. I. P ack ac k er e outr o utros, os, O M und '• J. I. Packer e outros, O M undo und o do Antigo Testa Testamen mento to,, p. 31.
sua vida, quando afirma: “Eu, o Pregador, venho sendo rei de Israel, Isr ael, em Jeru Je rusa salém lém.. Ate A tenn tei te i p a r a tod t odas as as obra ob rass que se se faz fa z e m debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento ” (Ec 1.12,14).
O REINO REINO DIVIDIDO Salomão faleceu po porr volta do ano 93 9311 a.C. a.C. A sua morte mo rte de d e sencadeou uma sangrenta luta pelo trono. De um lado estava Roboão, seu filho; filho; do outro ou tro lado estava estav a um ex-exilado político, político, chamado cha mado Jeroboão, que tinha o apoio da maioria dos chefes militares. 0 reino foi dividid dividido. o. Rob R oboã oãoo ficou com a pa parte rte sul do país, país, reinando sobre as tribos de Judá e Ben Benja jami mim, m, tendo Jerusalém como capi tal. tal. Essa E ssa parte p arte passou a denominar-se denominar-se reino reino de Judá Judá.. E Jerobo Jero boão ão ficou com c om dez de z tribos, tendo ten do a capital capital sucessivamente em várias ci dades na parte norte do país. Por volta do ano 879 a.C., Onri estabeleceu a capital definitivamente em Samaria. Essa parte do reino conservou conse rvou o nome de Isra Israel el.. O reino de Israel Israel tev tevee dezenove de zenove reis. reis. Nenhum Nenhu m deles serviu ao Senho Senhor. r. Pelo contrário, contrário, todo to doss cooperaram para p ara que o povo e o reino se afastassem mais mais e mais mais do Senhor. Senhor. Deus levantou levant ou profetas prof etas para pa ra adv a dverti ertirr as au autor torida idade dess e o povo, pov o, mas a impiedade impied ade imperava. Um dos primeiros profetas foi foi Eli Elias as,, que travou travo u grande luta com c om Acabe Acab e e Jezabel. Jezabel. Elias Elias foi foi sucedido por po r Eliseu. Eliseu. O utros utro s profeta pro fetass deste des te período foram Amós, Jonas, Jonas, Miquéias e Oséia Oséias. s. Amós Am ós pro p ro fetizou con contra tra a idolatria idolatria,, a corrupção corru pção e as injustiças injustiças soci sociais ais.. Jon J onas as foi foi enviado por p or Deus a Nínive Nínive para anunciar anunciar o julgamento julgamen to co cont ntra ra aquele povo; povo ; houve houv e conversão e a cidade foi foi poupada. Miquéias Miq uéias denunciou os erros dos governantes de Israel Israel e Judá Judá e os falsos líderes relig religioso iosos. s. Oséias denunciou denunciou a prostituição prostituiç ão espiritual de Is Is rael e o julgamento julgam ento inevit inevitáv ável el.. No N o ano an o 721 721 a.C., o rei da Assíria tomou tom ou Samaria e de destr strui uiuu o reino de d e Israe Israel.l. Sua população popu lação foi levada levada cativa para várias cida cid a des do império dos medos. “ O rei da Assíria trouxe gente de
Ba B a b ilô il ô n ia, ia , d e Cuta, Cu ta, d e Ava, Av a, de H a m a te e d e S e f a r v a i m e a fez fe z h a b i t a r n a s c ida id a d e s d e S am amaa ria, ri a, em lug lu g a r d o s f i l h o s de Isra Is raee l; tom to m a r a m po p o s s e d e S a m a r ia e ha h a b ita it a r a m n a s s u a s c i dades ” (2Rs 17.24). Acabou-se o reino de Israel. O reino de Judá durou d urou um pouc po ucoo mais. ais. Ele teve vinte reis. reis. Quase Qua se todo to doss andaram longe dos caminhos do do Senhor. Senhor. Apenas Ap enas os reis Asa, Josafá, Joás (Jeoás), Amazias, Azarias, Jotão, Ezequias e Josias foram fo ram fiéis fiéis ao Senh Senhor. or. Deuss levantou grandes profetas para advertir Judá. Deu Judá. Isaías foi foi um dele deles. s. Seu ministério ministério durou dur ou cerca de sessenta anos. anos. Ele E le denu d enun n ciou o pecado, pecad o, aconselhou a conselhou reis reis,, advertiu quanto qu anto ao julgam julg amen ento to do Senhor e, também, falou sobre a vinda do Messias e um futuro glorioso. glorioso. Um outro grande grand e profeta desse período foi o sacerdote sacerdo te Hilqu Hilquia ias, s, que redesc re descobriu obriu a le lei e conduziu a reforma reform a do templo, acompanh acom panhada ada de uma reforma religi religiosa. osa. Habacu H abacuque, que, Jeremias, Jeremias, Joel, Joel, Naum Nau m e Sofonias também também exerceram seu ministéri ministérioo prof p rofé é tico tico nesse período. período . Judá Ju dá permaneceu perman eceu inse insensív nsível el espiritualmente. espiritualmente. E sofreu as co con n seqüências do julgamento divino. Em 609 a.C., o rei Josias foi morto pelo exército exército egípc egípcio, io, emMegido emMe gido.. Em E m 605 a.C., a.C., Na Nabu buco codo do-nosor noso r subjugou Judá e ocupou ocupo u a planí planíci ciee cost costeir eira. a. M uitos judeus jud eus foram levados cativos cativo s para a Babi Babilôn lônia; ia; entre estes estavam Daniel Daniel e seus amigos. No ano 597 a.C., Jerusalém foi invadida pelos babilônios. Mais M ais um grup gr upoo de jud ju d eu euss foi levado levad o para pa ra a Babilônia. Entre estes estava o profeta pro feta Ezequie Ezequiel.l. Em 586 a.C., a.C., Jerusalém foi foi queimada queim ada pelos pelo s babilôn babilônios. ios. O rei rei foi foi preso e teve os o s seus seu s olhos vazados. vazados. A popu população lação de Judá Jud á foi levada cativa pa para ra a Babilônia Babilônia.. Assim chegav cheg avaa ao fim o reino de d e Judá.
A RESTAURAÇÃO DE JUDÁ JUDÁ Os descendentes de Abraão deviam ser uma bênção para todas tod as as família famíliass da terra. Mas o reino de Israel tinha sido destruído, de struído, sua população foi espalhada no meio de vários povos e as dez tribos desaparec de sapareceram. eram. E Judá estava esta va no ex exílio ílio..
Mas De Deus us não mudou mudo u o seu plano. plano. Ele continuou falando falando ao povo po vo através atra vés dos profetas. profeta s. Jeremias Jeremia s foi um profeta prof eta que De Deus us usou us ou para pa ra falar ao pov p ovoo no n o perí p eríod odoo que antece ante cede deuu ao cativeir cati veiroo e, e, tam ta m bém, bém , no noss prim p rimeir eiros os an anos os do exílio. Lo L o g o ap apóó s a qu qued edaa de Jeru Je ru salém salém,, ele foi levado para p ara o Egito. Mas Ma s antes ante s escreveu a famosa carta aos cativos da Babilônia Babilônia (Jr 29). 29). Ezequiel foi foi outro profe p rofeta ta que Deu Deuss usou para p ara falar ao seu seu po p o v o no cativeir cati veiro. o. Ele animou anim ou os exilado exil adoss co com m a espe es pera ranç nçaa da volta à sua pátr pátria. ia. Enqua E nquanto nto isso isso,, o profeta Danie Daniell atuava a tuava no no go go verno da Babilôni Babilônia. a. Obadias profetizou contra co ntra Edom, que tinha atacado atacad o Judá Ju dá no temp te mpoo da invasão invasão babiló babilóni nica ca.. Como Deus D eus havia havia predito predito através dos profetas, profetas, Judá voltou do cativeiro. cativeiro. O primeiro grupo gru po volto vo ltouu em 538 a.C., sob a liderança de Sesbazar Sesb azar eZoro eZ oroba babe bell (Ed 1.8-2. 1.8-2.70). 70). Em 536 a.C., a.C., eles eles inicia inicia ram a reconstrução do templo de Jerus Jerusalé além. m. A reconstrução recon strução de Jerusalém e do templo temp lo teve período perío doss de euforia eufo ria e de desâni desânimo. mo. P o r isso isso,, Deus Deu s levantou profetas para animar animar o povo pov o a completar com pletar a obra. obra. Ageu e Zacarias Zacarias foram os profetas que atuaram nesse perío do. Em 516 a.C., foi inaugurado inaugu rado o templo. templo. A história de Ester se passou nesse período. Ela se casou com co m o rei Assuero, conhecido con hecido na história história como Xerxes, Xerxes, que reinou nos anos 486-464 a.C. O segundo grupo gru po voltou em 458 a.C., a.C., sob a direçã direçãoo de Esdras Esdra s e Neemias (Ed 8.1-14). 8.1-14). Neemias Neemias foi foi nomeado govern gov ernad ador or geral do seu país. país. Seu Seu principal principal trabalho foi a recon rec onstru strução ção do doss muros muro s de Jerusalém. Jerusalém. A missão missão de Esdras foi restaurar restau rar o serviço religioso no templo de Jerusalém. Jerusalém. Ele compilou os hinos hinos que o povo can can tava, desde a época de Moisés, e preparou um hinário. hinário. Este Es te hiná rio está e stá na Bíbli Bíbliaa Sagrada Sag rada - é o Livro Livro dos Salmo Salmos. s. Foi também nesse período perío do que foram escritos escritos os do dois is livros livros das Crônicas. Crônicas. O Antigo Testamento Testam ento termina com o livro livro de Malaquias, es crito mais ou menos 400 anos antes do nascimento de Jesus Cris to. O livro livro traz severas advertências ao povo, que estava voltand volt andoo às antigas antig as práticas pecaminosas. pecaminosas.
CONCLUSÃO A história história do povo pov o de Deus no Antigo Antigo Testamento Testamento é uma um a grande advertência para nós. “Estas coisas se tornaram exem plos pl os p a r a n ó s ” (ICo 10.6), como afirmou o apóstolo Paulo. O nosso Deus é D eus zeloso (Êx 20.5,6). “ O S e n h o r é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado ” (Na 1.3). “Ora, Ora, a nosso Deus De us e Pai seja a glória pe pelos los séculos dos séculos. Amém” (Fp 4.20).
PERGUNTAS TAS PAR PARA A FIXA IXAÇÃO EAPLICA IC AÇÃO 1. Qual era a instituição que reunia e congregava o povo de Deus no Antigo Testamento? 2. Quais são as evidências de que Adão e Eva, depois de expulsos do Éden, continuaram temendo e cultuando o S e n h o r ? 3. Como foi que os israelitas foram parar no Egito? 4. Quanto tempo os israelitas ficaram na região do Sinai e com que objetivo? 5. Como foi instituída a monarquia em Israel? 6. Quem foi o primeiro rei de Israel? 7. Quando e por que foi dividido o reino? 8. Quando e como chegou ao fim o reino de Israel? 9. Quantos anos Judá Judá ficou no cativeiro cativeiro e com comoo foi foi sua sua restaur restauração? ação? 10. O que significa par p araa você a história história do povo de Deus no An Antigo tigo Testamento?
Apêndi A pêndi ce N Q 1 CRONOLOG LO GIA DO ANTIGO ANTIGO TE TESTAMENTO Observações: 1. Este E ste apêndice tem como objetivo objetivo apresentar em ordem crono cro no lógica os o s livros e fatos narrados narrado s no Antigo Testamento. 2. A maioria das datas são aproximadas; aproximadas; outras ou tras são apenas ap enas conjec co njec turas. Na N a antigüidade cada cada povo tinha o seu próprio calendário - não havia havia um calendár calendário io univer universa sall - e isto isto dificul dificulta ta muito muito o estabelecimento estabelecime nto das datas dos eventos históricos. históricos. 3. A coincidência coincidência de período de reinado reinado entre reis que se sucede sucede ram acontece porque porqu e alguns alguns reis colocaram seus filhos filhos para rei narr ao lado deles. na deles. Por P or exemplo exemplo:: Uzias começo co meçouu a reinar reinar no ano 7911 a .C.;n 79 .C .;noo an anoo 7 5 1 a.C a.C., colocou seu filh filhoo Jotão ao seu seu lado, lado, como com o rei; rei; no ano 744 a.C., a.C., Jotão colocou coloc ou Acaz, seu fil filho ho,, como co mo rei ao seu lado. lado. Nesse N esse período Judá Jud á tinha tinha três reis reis:: Uzias (avô), Jotão Jo tão (pai) (pai) e Acaz (neto). (neto). 4. A duraç d uração ão do d o reinado também precisa ser ser entendida segundo segund o os critérios critério s da época. época. O ano em que o rei assumia assumia o trono tro no era o primeiro prim eiro ano de d e seu reinado, reinad o, mesmo m esmo que q ue ele assumisse assum isse o tro tr o n o no final final do ano. Como C omo conseqüência, um rei que assumisse assum isse o trono tro no faltando dois meses meses para o ano terminar term inar e o deixasse oito iniciado o ano seguinte seria seria mencionado no meses depois de iniciado Antigo Testamento como com o tendo reinado dois dois anos anos,, quand q uando, o, na realidade, o reinado fora for a de apenas ap enas dez meses. meses. 5. Todas Toda s as datas datas mencionadas seguem seguem a ordem decrescente, decrescente, ten do em vista vista que se referem ao período antes de Cristo. Cristo.
DA CR CRIAÇÃO IAÇ ÃO À MORTE DE DE SALOMÃO SALOMÃO Evento Criação Queda do homem homem:: o pecado entra entra para para a históri história a humana humana;; corrupção corrupçãodo gênero human humano. o. ? Dilúvio: Dilúvio: novo começo começo com com Noé e sua famíl famíliia. ? Babel: Babel: confusão das línguas línguas e iníci início das nações. nações. 2000-1850 a.C. Período em que viveu Abraão. ? Período em que viveu Jó. 1900-1750 a.C. Período em que viveu Isaque, 1876 a.C. Chegada de Jacó ao Egito. 1520 a.C. Nascimento de Moisés. 1446 a.C. Os israeli israelitas tas saemdo Egito (êxod (êxodo), o), passam passam dois anos na na região do Sinai, Sinai, aprendendo as as leis que deviam obedecer como “povo de Deus, Deus, nação nação santa” santa”.. Depois Depois seguiram seguiram para Cades-Barnéia, onde deviam preparar a invasão da terra terra prometi prometida. da. Doze Doze espias foram enviados a Canaã Canaã para trazer trazer informaçõ informações es sobre a terra e sobre a posição dos inimigos. Dez deram inform nformações pessimistas. pessimistas. Opovo se rebelou contra Moisés e contra Deus. Por isso, Deus determinou que nenhum adulto daquela geração entrari entraria a em Canaã, anaã, exceto Josué Josué e Calebe Calebe.. O povo ficou ficou vagando pelo pelo deserto mais 38 anos, até que morresse aquela geração. 1406 a.C. Os israelitas entram em Canaã, a terra prometida, sob a liliderança de Josué, Josué, e tomamposse da terra. 1386 a.C. Josué morre. O povo deixa de ter um governo central. Inicia-se Inicia-se o período período dos dos juizes. 1386 1386-104 -1043 3 a.C a.C.. Perí Período odo dos dosjuizes. Váriosjuizes uizes lidera lideram m o povo povo ao mesmo tempo, em diferentes regiões do país. Foi também também nesse período período que viveu viveu Rute. Rute. 1043 a.C. Início da monarquia. 1043 a.C. Início do reinado de Saul. Ele reinou 33 anos, de 1043 1043-101 -1011 1 a.C.At a.C.Atos13. os13.21 21 regist registra ra que que Saul Saul reinou reinou 40 anos, anos, mas a conclusão conclusão a que se chegou é que, notexto texto referido, estão incluídos incluídos os7 anos anos do do reinado de Is-Bosete, filho de Saul. Data ? ?
Registro Bíblico Gênesis 1,2 Gênesis 3-6.10 Gênesis6.11-10.32 Gênesis 11 Gênesis 12-25.11 Jó 1-42 Gênesis Gênesis 21-35 Êxodo 12.40 Êxodo 1-2 Êxodo 3-40 Levítico1-27 Números 1-36 Deuteronômi Deuteronômio 1-34
Josué 1-24 Josu Josué é 24.29-33; 24.29-33; Juizes 1.1-10 Juizes Juizes 1-21; 1-21; 1Samuel 1-8; Rute 14 14 1Samuel 9,10 1Samuel 11-31
1011 a.C.
Morte de Saul. Saul. Seu Seu fil filho Is-Bosete Is-Bosete assume assume o trono e reina reina 7 anos. Logo após a morte morte de Saul Saul, Davi avi foi proclamado proclamado rei de uma uma das das tribo triboss - Judá Judá - e começou começou a reinar reinar sobre essa tribo, tribo, instalando instalando a sede do rei reino emHebrom, Hebrom, onde reinou reinou 7 anos. anos. 1004 a.C a.C.. Inim Inimigo igoss ma matam tam Is-B Is-Bo osete sete.. Da Davi éungid ungido o re rei de de todo o Israel. 1011 1011-97 -971 1 a.C Reinado de Davi. Davi. Ele reinou 40 40 ano anos, s, de 1011-97 -971 a.C., sendo 7 anos sobre a tribo de Judá e 33 anos sobre todo Israel. Davi Davi faleceu faleceu no ano ano 97 971 a.C. 971-9 971-931 31 a.C. .C. Reinado Reinado de Salomão alomão,, filho filho e sucesso sucessorr de de Da Davi. Ele reinou 40 anos. Nesse período Salomão escreveu os livros livros de Provérbios, Provérbios, Eclesiastes Eclesiastes e Cantares. 931 a.C. .C. Morre rre Salom lomão. Opais mergu rgulho lhou numa sangrenta guerra civil em que os filhos de Salomão e os generais do exército brigavam pelo trono. Jeroboão, com o apoio dos chefes militares, divide o reino e se torna o rei de dez dez tribo tribos. s. Roboã oboão, o, filho filho de Salomã Salomão, o, fifica reinand reinando o sobre duas tribo tribos: s: Judá Judá e Benj Benjam amiim. O seu reino reino recebe recebe o nome nome de Judá ou reino do sul, por ocupar a parte sul do país. Acapita ital desse reino ino é Jerusalém lém. A outra tra parte recebe o nome de reino de Israel ou do norte, por ocupar a parte nort norte e do do país. país. Inicial Inicialm mente a capit capital al foi instalada em Siquém.
2 Samuel 1-3
2 Samuel 4,5 2 Samuel 2-24; 1Reis 1-2.11; 1Crónicas 11-29 1Reis2.12-11.43; 2 Crónicas 1-9 Provérbios, Eclesiastes e Cantares 1 Reis 12 12 2 Crónicas 10,11
REINO REINO DIVIDID DIVIDIDO O DATA
EVENTOS DO REINO DE JUDÁ
EVENTOS DO REINO DE ISRAEL
1Reis 11.42-14.31; 2 Crónicas 12
Reinado de Roboão. Roboão. Seu 931-914 a.C. Reinado reinado durou 17 anos. Reinado de Jeroboão I. Seu reinado reinado durou durou 22 anos.
931-910 a.C.
914-91 -911 a.C. .C.
Reinad inado deAbias, bias, filho filho e sucessor de Roboão. Seu reinado durou apenas 3 anos
REGISTRO BÍBLICO
1Reis 11.26-14.20
1Reis 14.31-15.8; 2 Crónicas 13
1 Reis Reis 15.8-24; 15.8-24; 2 Crônicas 14-16
911-87 -870 a.C. a.C. Reinad inado de deAsa, sa, filho e sucessor sucessor de Abias. Abias. Seu rei reinado durou 41 41 anos. anos. 910-909 a.C.
Reinado de Nadabe, filho e sucessor de Jeroboão I. Seu reinado durou apenas apenas 2 anos. anos. Ele foi morto orto por Baasa. Baasa.
1Reis 15.25-28
909-886 a.C.
Reinado de Baasa, assassino de Nadabe.
1Reis 15.27-16.7
Seu reinado reina do durou duro u 24 anos. anos.
Reinado de Elá, filho e sucessor de Baasa. Seu reinado durou 2 anos. Ele foi morto por Zinri. Zinri, assassino de Elá, reinou 7 dias. dias. 0 povo povo conspirou contra ele e o matou.
1Reis 16.6-14
885-874 a.C.
Reinado de Onri, que antes era o comandante do exército. Seu reinado durou 12 anos.
1Reis 16.15-28
885-880 a.C.
Reinado de Tibni, um rival de Onri Onri.. Elereinou reinou sobre algumas partes do reino do norte, enquanto Onri era o rei “oficial”. Depois de alguns alguns anosde reinad reinado, o, Tibni Tibni foi morto pelos seguidores de Onri. Onri muda uda a capit capital al do reino do norte de Tirza para Samaria. Reinado deAcabe, filho e sucessor de Onri. Seu reinado reinado durou 21 21 anos. Foi nesse período que o profeta Elias realizou o seu ministério.
1 Reis 16.21-2 16.21-24 4
886-885 a.C.
885 a.C.
880 a.C. 874-853 a.C.
873-848 a.C. Reinado deJosafá, Josafá, fil filho ho e sucess sucessor or de Asa. Seu Seu reinado reinado durou 25 anos. anos.
1 Reis 16.9-20 16.9-20
1 Reis 16.24 16.24 1Reis 16.28-22.40 1 Reis Reis 17-2 Reis Reis 2
1 Reis Reis 22.41-51; 22.41-51; 2 Crônicas 17-20
853-841 a.C. Reinado de Jeorão, filho filho e sucessor de Josafá. Seu reinado durou 8 anos, sendo 5 destes ao lado lado de de seupai pai. 853-852 a.C.
852-841 a.C.
2 Reis 8.16-24; 2 Crônicas 21
Reinado deAcazias, Acazias, filho ilho e sucessor sucessor de Acabe. Acabe. Seu Seu reinado durou apenas 1ano. Reinado de Jorão, Jorão, irmão e sucessor deAcazias (que não não tinh tinha a filhos). filhos). Seu reinado durou durou 11 anos. Ele foi morto orto por Jeú. Jeú. Foi Foi nesse perí período odoque o profeta profeta Eliseu, sucessor de Elias, realizou realizou o seu seu ministério. inistério.
Reinado deAcazias, Acazias, filho filho e sucessor de Jeorão. Seu reinado durou apenas 1ano. Ele foi morto por Jeú, quando lutava lutava ao lado de Jorão, rei de Israel, que era parente de sua esposa. 841-8 841-835 35 a.C a.C.. Reinad inado deAtalia talia,, mãe e sucessora de Ac Acazias ias. Ela Ela era filh filha a de Onri, rei de Israel, e uma das esposas de Jeorão. Acazias faleceu aos 22 anos de idade, sem deixar filho que que pudesse pudesse assumir o trono. Sua mãe assinou os fil filho hoss de Jeorão (com as outras esposas) e usurpou o trono. Reinado Reinado de Jeú, Jeú, que havia 841-814a.C. matado Jorão, rei de Israel, eAcazias, rei deJudá. Seu reinado reinado durou 28 anos. 841 a.C.
1 Reis Reis 22.40-2 22.40-2 Rei: Rei: 1.18 2 Reis 3.1-9.25 1Reis 19.19 19.19-2 -2 Re Reis 13.21
2 Reis 8.24-9.29; 2 Crônicas 22.1-9
2 Reis 11.1-20; 2 Cr 22.10-13
2Reis9.1-10.36
2 Reis 11.1-12.21; Joás,, filho filho de 835-796 a.C. Reinado de Joás 2 Crônicas 23,24 Ac Acazias ias. Quando seu pai faleceu faleceu,, suatia tia o escondeu escondeu para que ele não fosse morto pela avó, Atali Atalia, a, que havia havia usurpado o tron trono. o. Ele ficou ficou escondido 6 anos, quando At Atalia lia foi morta e ele assumiu o tron trono, o, sob atutela tutela do sacerdote sacerdote Joiada. Seureinado reinado durou 40 anos. Ele foi assas sinado sinadonuma numaconspiração, liderada liderada por dois dois de seus auxiliares. 814-798 a.C. Reinado deJeoacaz, filho 2 Reis 13.1-9 e sucessor sucessor de Jeú. Jeú. Seu Seu reinadoduroulôanos.
798-782 a.C.
796-7 796-76 67 a.C. .C. Reina einado de Amazias, ias, filho filho e sucessor sucessor de Joás. Seu reinado durou 29 anos. 794-753 a.C. a.C.
i
Rei ReinadodeJeoá Jeoás, s,fifilhoe 2Reis 13.10-14.16 sucessor de Jeoacaz. Seu reinado einado durou 16anos. anos. 2 Reis 14.1-20; 2 Crônicas 25 >
Reinado de Jeroboão II, 2 Reis 14.23-29 Am Amós 1-9 fil filho e sucessor sucessor de Jonas 1-4 Jeoás. Seu reinado durou 40 anos. Foi nesse periodo que os profetas Am Amós e Jonas realiz lizaram seus mini ministérios. stérios. 791-739 a.C. Reinado de Azarias (Uzias), 2 Reis 15.1-7; 2 Crônicas 26 fil filho e sucessor de Am Amazias. Seu reinado reinado durou 52 anos. anos. Joel1-3 Foi nesseperíodo período que o Isaías 6 profeta profeta Joel Joel realizou realizou o seu seu Oséias 1.1 ministéri inistério. o. No ano ano da morte morte do rei Uzias (739 a.C.), o profeta Isaías iniciou o seu ministério. 0 profeta Oséias também iniciou o seu ministéri nistério o nesse nesseperíodo.
753-752 a.C.
752 a.C.
752-742 a.C.
752-732 a.C.
751-735 a.C.
744-728 a.C.
742-740 a.C.
Reinado de Zacarias, filho e 2 Rei Reis 14.29-15.12 sucessor de Jeroboão II. Seu reinado durou apenas 6 meses. Ele foi morto por Salum. Reinado de Salum, Salum, assassino 2 Reis 15.10-15 de Zacarias. Seu reinado durou apenas 1mês. Ele foi morto por Manaém. Reinado de Manaém, assassine 2 Reis 15.14-22 e sucessor de Salum. Seu reinado durou 10 anos. Reinado de Peca. Ele 2 Reis 15.27-31 reinou paralelamente a Manaém, como um rei rival. Depois da morte de Manaém, aliou-se a Pecaías, filho ilho e sucessor de Manaém anaém,, a quem assassinou mais tarde. 0 reinado reinado de Peca Peca durou durou 20 anos. Ele foi assassinado porOséias. Reinado Reinado de Jotão, Jotão, filho filho 2 Reis 15.32-38; e sucessor deAzar Azarias 2 Crônicas 27; (Uzias). Seu reinado Miquéias 1.1 durou 16 anos, sendo part parte e desse período comoco-regente.ao lado de Azari Azarias. as. Foi nesse periodo queo profeta Miquéias iniciou o seu ministério. Reinado Reinado deAcaz, deAcaz, filho filho 2 Reis 16.1-20; e sucessor de Jotão. 2 Crônicas 28 Seu reinado durou 16 anos, anos, sendo parte parte desse período período como como coregente regentedeJotão. Jotão. Reinado Reinado de Peca Pecaías, ías, fil filho de 2 Reis 15.23-26 Manaém. Seu reinado durou 2 anos. anos. Ele foi morto orto por Peca. Peca.
732-722 a.C.
zequias, 729-696 a.C. Reinado de Ezequi filho ilho e sucessor sucessor de de Ac Acaz. Seu reina inado durou 29 anos. Foi nesseperíodo períodoque chegou chegou ao final final o ministéri nistério odos dos profetas profetas Isaías, Oséias e Miquéias. 722 a.C.
Reinado de Oséias, assassino 2 Reis 15.30-17.6 e sucessor de Peca. Seu reinado durou 9 anos. 2 Reis 18.1-20.21; 2 Crônicas 29-32
FIM DO REINO DE ISRAEL. 2 Reis 17 0 povo povo foi levado para para o cativeiro cativeiro pelos assíri assírios os..
REINO DE JUDÁ 696-641 a.C. Reinado de Manassés, filho e sucessor de Ezequias. Seu reinado durou 50 anos. Foi nesse período que o profeta Naum realizou seu ministério.
2 Reis 21.1-18; 2 Crônicas 33.1-2C Naum 1-3
641-63 641-639 9 a.C. a.C. Reinado deAmom, om, filho filho e sucesso sucessorr de Man Manas assé sés. s. Seu 2 Reis 21.19-26; 2 Crôni Crônicas cas33.21-2í 33.21-2í reinado durou 2 anos. Foi morto numa conspiração liderada por seus servos. 2 Reis 22.1-23.30; 639-608 639-608 a.C a.C.. Reinado Reinado de Josias, Josias, filho filho e sucessor sucessor de deAmom. om. Seu rei reinado durou durou 31 anos. Foi mort morto o pelo pelo Faraó Faraó Neco Neco,, rei 2 Crônicas 34-35 do Egi Egito, numa batalha batalha em Megido. Foi nesse per período íodo Obadias Sofonias 1-3 que os profet profetas as Obadias Obadias e Sofonias Sofonias realizaram realizaram seus seus Jeremias 1.1-10 ministérios. Início do ministério do profeta Jeremias. 608 a.C a.C..
Jeoacaz, az, filho de Josia sias, rein reino ou 3 meses. Aseg seguir foi foi preso pelo Faraó Neco e levado para o Egito.
2 Reis 23.31-33; 2 Crônicas 36.1-4
608-59 608-597 7 a.C. a.C. O Faraó Faraó Neco eco cons constituiu tituiu como como rei Eliaquim Eliaquim,, filho filho de de Josias, mudando-lhe udando-lhe o nom nome e para para Jeoaquim. Seu reinado reinado durou 11 anos. anos. Foi nesseperi periodo que o profeta Habacuque realizou seu ministério.
2 Reis 23.34-24.5; 2 Crôni Crônicas 36.5-8 Habacuque 1-3
605 a.C. .C.
2 Reis 24.10-14; Daniel 1
Nabucodonosor veio veio a Je Jerusa rusalé lém m pela prim prime eira ira vez vez e submeteu submeteu o reino de Judá Judá ao domí domínio da Babil Babilôn ônia. ia. Jeoaquim Jeoaquim foi confirmad confirmado o notrono trono.. Daniel e seus seus companheiros foram levados cativos para a Babilônia. Iniciava-se assim o cativeiro de Judá na Babilônia, que durou durou 70 anos. anos.
Reinado de Joaquim, filho de Jeoaquim. Seu reinado durou apenas 3 meses. As tropas de Nabucodonosor atacaram Jerusalém pela segunda vez, levaram o rei Joaquim Joaquim cativo cativo para a Babi abilônia e colocaram Matanias, tio paterno do rei, em seu lugar. A Matanias deramo nome nome de de Zedequias. Zedequias. 0 profeta Ezequ Ezequiel iel foi levado para a Babilônia, onde realizou o seu ministério entre os cativos. 597-586 a.C. a.C. Reinado Reinado de Zede Zedequias, quias, que durou durou 11 anos anos.. 597 a.C.
586 a.C.
As As tro tropas de Nabucodonosor vier ierama Jerusalém lém pela terceira vez, destruíram o templo e colocaram fim ao reino reino de Judá Judá.. 0 rei Zedequ Zedequiias teve os os seus olhos vazados e foi levado cat cativo para a Bab Babililônia. ônia. Gedalias Gedalias foi nomeado governador governador do povo que ficou ficou em Judá. Sete Sete meses meses depois Gedal Gedalias ias foi assassinado e o povo povo fugiu para o Egito, levando, à força, o profeta Jeremias. FIM DO REINO DE JUDÁ.
2 Reis Reis 24.8-16; 24.8-16; 2 Crônicas 36.9; Ezequiel 1-48
2 Reis 24.17-25.30; 2 Crônicas 36.10-16 2 Reis 24.20-25.22; 2 Crôni Crônicas cas 36.17-21
RESTAURAÇAO DE DE JUD JUDA DATA 539 a.C. .C. 538 a.C.
537 a.C.
520 a.C. 516 a.C. .C. 483 a.C. .C. 479 a.C. 458 a.C.
EVENTO Qued ueda da da Ba Babilôn ilônia. ia. Ciro Ciro,, rei rei pe persa rsa, dom domina ina a Babilôn ilônia. ia. Ciro autoriza os judeus a voltar ao seu país. Mais de quarenta mi mil voltaram voltarama Jerusalém, Jerusalém, sob a liderança liderança de Zorobabel e Sesbazar príncipe de Judá. I nicia-se a reconstrução do templo de Jerusalém. Algum tempo depois a reconstrução pára por pressão dos inimigos e descaso descaso do povo. povo. Foi nesse período período que os os profetas Ageu e Zacarias exerceram seu ministério. Rei Reinicia-se nicia-se a reconstrução do tem templo. plo. Concluinclui-se se a reco recon nstruçã strução o do tem templo, lo, no dia 10 10 de março rço. Ester ster se se ca casa com comAss ssu uero, ro, conh conhec ecido ido na história istória como Xerxes t.
REG. BÍBLICO ? 2Cr 36.22, 36.22,23; 23; Esdras 1,2 Esdras 3-5; Ag Ageu 1,2; Zacarias 1-14 Esdras Esdras 6.1-13 Esdras 6.14-22 Ester 1-3
Ester4-10 Ester livra seu povo de ser massacrado. Esdras 7-10; Esdras vai a Jerusalém ensinar ao povo a lei de Deus. Salmos 1-150 Esdras prepara o livro de Salmos para ser o hinário do templo. Provavelmente ele escreveu o Salmo 1para ser o cântico introdutóri introdutório o do hinário. Os dem demais ais salm salmos foram apenas compi compillados por ele. ele.
Neemias governa Judá, Judá, nomeado nomeado pelo rei Art Artaxerxes axerxes 445-433 a.C. Neemias (persa), de quem fora copeiro. 430 a.C. .C. Minis inisté tério rio de Malaq laquias ias. FIM DO ANTIGO IGO TESTA TESTAM MENTO ENTO.. Começa Começa o penodo intertest ntertestam amentári entário. o. 0 período período do Novo Novo Testame Testamento nto só começaria cerca cerca de 400 anos depois de Malaquias.
Neemias 1-13 Malaquias 1-4
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0 POVO DE DECIS NO NOVO TEST6MENTO “(Deus) não se deixou fic a r sem testemu testemu nho de si mesmo, mesmo, faze fa zenn do o bem, bem, dando dando-vos do céu chuvas e estações estaçõ es frutíferas. frutíferas. ” Atos 14.17 Desde a criação do homem até a consumação de todas as coisas houve e sempre haverá pessoas que adoram a Deus em espírito espírito e em verdade. verdad e. A Assembléia Assembléia de Westminster Westminster reconhe reco nheceu ceu isso isso e afir afirmou: mou: “haverá sempre sobre a terra ter ra uma igreja pa para ra ad a d o rar a Deus segundo a vontade vontade dele dele mesmo”. mesmo” .43 Esse grup g rupoo de ver ve r dadeiros dadeiro s adora ad orado dores res foi foi maior em alguns períodos da história, e inenor em outros. N a época épo ca em que Jesus nasceu nasceu parece pare ce que o número número de verdadeiros verdadeiro s ado adoradores radores era tão pequeno p equeno que é até didilic licil identificá-los na história. história. Con C ontud tudo, o, mesmo mesm o nos mom mo m en ento toss de maior apostasia ou indifer indiferença ença,, sempre houve um remanesce rem anescente nte lie liei a Deus. Isso foi visto no Antigo Testamento; Testam ento; e é isso mesmo mesm o que po pode de ser observado também no No Novo vo Testament Testamento. o.
O PERÍODO INTERTESTAMENTÁRIO Quando Quan do estamos lendo a Bíbl Bíblia ia Sagrada e chegamos chegamo s ao fina finall do Antigo Testamento, simples simplesment mentee viramos duas folhas e entra en tra mos mos no Novo Nov o Testame Testamento. nto. Isso não nos permite permite perceber perc eber que q ue es sas poucas páginas em branco cobrem um período de aproxi madamente quatrocen quatro centos tos anos. anos. Co nfissão de Fé de Westmins Westminster ter,, XXV.V. '' Confissão
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O Antigo Antigo Testamento Testam ento termina com os judeu jud euss novamente em sua terra, depois de seten s etenta ta anos de cativeiro na Babilôni Babilônia. a. Mas M as a independência de Judá durou pouco tempo. No ano 333 a.C., Alexandre, Alexandre, o Grande, iniciou iniciou sua escalada escalada de conquistas de vários países. D ez ano a noss depois de pois,, qu quan ando do ele faleceu, seu expans exp ansion ionism ismoo tinha conquistado conquista do até a índia. Com Co m sua morte, seu reino permane ceu unido pou p ouco coss anos e, e, a seg segui uir, r, foi dividid divididoo entre entr e os seus quatro qua tro generais generais.. SoterPto Sote rPtolom lomeu, eu, conhecido na na história como Ptolomeu í, um dos generais favoritos favoritos de Alexandre Alexandre,, apoderou-se apodero u-se do Egito, assumindo o título de rei daquele país. país. Seus descenden descen dentes tes reina ram durante d urante séculos sobre sobre o Egit Egito. o. Em 320 a.C., a.C., Ptolomeu Ptolo meu I do d o minou mino u a Judéia. Esse Ess e domínio du durou rou até o ano 19 1988 a.C., quando quan do Antíoco III conquistou a Judéi Judéia. a. Esse E sse rei rei era descendente descendente de outro o utro general de Alexandre, chamado Seleuco, Seleuco, que havia dominado dom inado a Síria. íria. Assim, a Judéia Jud éia deixou de ser ser dominada dominad a pelo pelo Egito Eg ito para par a ser domin do minad adaa pela Síria. íria. ' . No ano 166 a.C., osj o sjuu d eu eus, s, sob so b o coma co mand ndoo do sumo sum o sacer sac er dote Matatias, se revoltaram revoltaram contra seus seus domina dominador dores. es. Hou H ouve ve muita luta durante du rante vários anos. anos. No N o ano 12 1299 a.C., a.C., a Judéia alcançou sua completa com pleta independência. independência. Nov N ovam amen ente te a independência da Judéia Jud éia du duro rouu pou pouco. co. N o ano 63 a.C., os o s romano roma noss dominaram o pa país ís.. E, em 37 a.C., a.C., nomeara nom earam m Herodes, Hero des, o Grande, como rei da Judéia, Judéia, sujeito sujeito ao Império Rom Ro m a no, mas com co m toíal autonomia auton omia nos assuntos internos do paí país. s. Quan Quan do Jesus nasceu, nasceu, Herod H erodes es reinav reinavaa sobre osjudeu osju deus. s.
A PREP PREPAR ARAÇ AÇÃO ÃO DO MUNDO M UNDO PA PARA A VINDA DE JESUS O país ond ondee Jesus Jesus nasceu era, naquela época, como com o um cor c or redor red or ligando vastas porções porçõ es da Europa, Ásia Ásia e Áfric frica. a. Ele estava localizado entre as duas grandes potências da época: Egito, no n o rte rt e da d a África, e Síria Síria,, na Ásia. Ásia. Jesus nasceu em Belém Belém,, mas foi criado criado em Nazaré, no no norte rte de Israel Israel.. P o r esta esta região passava uma das mais mais importantes estra-
das - a que ligava ligava Damasco, capital capital da Síri Síria, a, ao Egito. E ra a liga liga ção p o r terra te rra en entre tre dois continentes: continentes: Ásia e Áfr Áfric ica. a. Deus prepa p reparou rou o mundo para a vinda vinda de seu seu Filho Filho.. Qual quer observad ob servador or da históri históriaa perceberá que Deus dirigi dirigiaa os des de s tinos das nações, preparando preparand o o mundo para p ara o estabelecimento estabelecimento de uma nova ordem. ordem. Todo o mundo civili civiliza zado do da época, época, exceto o pouco pou co conheci co nheci do reino do Oriente, estava sob o domínio dos romanos. Com isso, isso, o cidadão podia viajar viajar po porr todo to do o vasto império império sem ser m o lestad lestado. o. “Esses Esse s vastos vasto s territórios, territórios, que abrangiam tod to d a a civiliz civilizaçã açãoo então conhecida pelo homem homem comum, comum, eram dominados dominado s por po r um tipo único de cultura. cultura. Em nenhum outro período da história anterior ou posterior pos terior se encontra exemplo exemplo de predomínio cultural cultural que se poss po ssaa com c ompa para rarr ao exercid exe rcidoo po p o r Rom Ro m a nessa nes sa épo ép o ca.” ca .”444 Na N a área ár ea d a co comu munic nicaçã açãoo també tam bém m o mund mu ndoo foi p rep re p a rad ra d o para a vinda de Jesus. O latim latim,, língua falada fala da em Roma, Rom a, foi aprendi do pelos povos subm submet etido idos. s. Cada povo adaptava o seu seu vocabulá rio rio e os seus seus dialetos dialetos à língua língua dos conquistado conq uistadores. res. O grego, grego , por p or sua vez, era a língua da cultura, familiar a todas as pessoas de melhor nível nível intelect intelectual. ual. Essa Ess a língua era muito muito conhecida conheci da no Oriente Orien te Médio. Médio. É provável que Jesus e os apóstolos apó stolos a tenham usado usa do no contato con tato com os povos não judeus. Portan P ortanto, to, ao invés invés de centenas centenas de línguas e dialetos como antes, naquela naqu ela época époc a predominavam predominav am duas línguas línguas,, o que facilitou facilitou muito a divulgação divulga ção dos dos ensinos de Jesus. Deus preparou prep arou também também os transportes. Os romanos constru con stru íram e implantaram um excelente sistema de estradas. Co Com m isso, isso, tinham o objetivo de agiliz agilizar ar o deslocame deslo camento nto das legiões pa para ra aba aba far motins e insurreições insurreições nos diferentes pontos pont os do Império. Império. Polici avam tais estradas estradas para proteção das caravanas de comerciantes quee transitavam po qu p o r ela elas. A navegação também evoluiu muito. Foi essa melhoria nos transportes tran sportes que facilitou as viagens missioná missionárias rias do apóstolo Paulo. Paulo. Hi stória ria da Igre Ig reja ja C rist ri stã, ã, vol. I, p. 16. MW illist ill iston on Walker, Walke r, Histó
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O JUDAÍSMO JUDAÍSMO O judaísmo, que era a religi religião ão do doss judeus, havia ultrapassado os limites limites do país e tinha prosélitos prosélito s em quase tod t odoo o mundo mu ndo civi civili li zado zad o ddaquela aquela época. Judeus e prosélitos freqüentavam, semanal mente, a sinagoga, um centro cen tro social social que cuidava da instrução dos adultos adu ltos e da educação das crianças crianças na fé judaica. judaica. O judaísmo, judaísmo , especialmente especialmente em Israel Israel,, estava estav a dividido dividido em sei tas que iam do liberalismo ao racionalismo, e do misticismo ao oportuni oport unismo smo político político.. Os farise form avam a maior e mais mais influente influente seita. seita. Eram Er am far iseus us formavam separatistas e procuravam procu ravam prestar obediênc obediência ia a todo to doss os o s preceitos da lei escrita e oral. oral. Ent E ntre re eles havia hipócritas, mas a grande gra nde mai oria era constituída constitu ída de homens virtuosos e bons, de d e elevados pa pa drões drõ es morais. morais. O grande problema dos fariseus fariseus é que eles viam na lei lei um fim em si si mesmo, mesmo, e não um instrumento instrum ento para pa ra levar o homem ho mem a viver em harmonia com o Criad Criador. or. Emb E mbora ora declarassem que qu e seu único Deu D euss é o Senhor, o seu deus de fato era a le lei. Viviam Viviam p ara ar a a lei, lei, e não pa para ra aquele a quele que q ue lhes dera a le lei. Os saduceus eram menos numero num erosos sos do d o que qu e os fariseus, fariseus, mas tinham poder pod er político político e constituíam constituíam o grupo dominante na direção da vida civ civil. il. “Os saduceus eram oportunistas oportu nistas e estavam sempre pro p ronn tos to s a aliar al iar-se -se co com m o po p o d e r domina dom inante nte,, de desd sdee que, p o r esse ess e meio, pu pudess dessem em mante m anterr o seu prestígio e influência.”4 influência.”455 Havia, também, os essênios. Essa Ess a seita seita era “uma “um a fraternidade ascética para a qual qual só podiam entrar aqueles aqueles que se submetessem aos regulam reg ulamento entoss do grupo gru po e às às cerimônias cerimônias de de inicia iniciações. ções. Abstinham-se do d o casamento e mantinham as suas file fileir iras as po porr adoç ad oção ão ou pela pe la rece re cepp ção çã o de d e neófito ne ófitos. s. As suas com co m un unid idad ades es man m antin tinha ham m em comum as suas propriedades, propriedades, de sorte que nenhum era rico rico nem era pobre. Cada C ada um se sustentava sustentava a si si próprio por meio do traba lho manual. Comiam Comia m os alimentos mais simple simpless e vestiam ves tiam-se -se habi tualmente de branco, quan quando do não estavam a trabalhar”.4 trabalhar” .46 45Merrill C. Tenney, O Novo Testamento , Sua Origem e Análise, p. 140. “ Merrill C. Tenney, Tenney, obra citada , p. 140.
Havia, também, os zelo formavam um grupo gru po diferen zeloles les,, que formavam te. te. Eram Era m nacionalistas nacionalistas fanátic fanáticos, os, que q ue advog advogavam avam a violência violência como método métod o de luta con contra tra os dominadores dom inadores romanos. romanos. O centro c entro da religiã religiãoo judaica judaic a era Jerusal Jerusalém. ém. Lá estava estav a o tem tem plo, plo, e pa para ra lá se vo voltav ltavam am as atençõe aten çõess de todos tod os os religiosos religio sos juda ju dai i cos, cos, independentemente independ entemente da seita a que pertenci pertenciam. am. Mas M as Jerusalém era, era, também, o centro ce ntro do mau exemplo exemplo na prática da religião religião.. As famíli famílias as sacerdotais sacerd otais e os dirigentes rabinos rabin os tinham em suas mãos mão s o poder pode r religioso, religioso, “dirigiam “dirigiam o movimento comercial comercial relacionado com o templo e tinham tinham sociedade sociedade nos lucros provenientes da venda vend a de animais animais pa para ra os o s sacrifícios sacrifícios e do câmbio de d e dinheiro envolvido en volvido nos n os tributos do templo tem plo”” .47 .47 Para Pa ra esses dirigentes diri gentes religiosos, relig iosos, a religião era um negócio, um u m a fonte fonte de lucro. lucro.
OS SERV SERVOS OS DO D O SENHOR SENHOR Apesar da degradação espiritual do judaísmo, existiam os verdadeiros adorado ado radores res em todo to doss os segmentos segmen tos religiosos religiosos.. Deus Deu s se serviu do sacerdote Zacarias e sua esposa Isabel, que “ eram just ju stos os dian di ante te de Deus, vive vi vend ndoo irre ir repr pree eens nsive ivelm lmen ente te em todo to doss 1.6), para p ara ge gera rarr e os preceito pre ceitoss e mandamentos mandam entos do Senhor ” (Lc 1.6), educar João Batista, Batista, o precursor do Messias Messias.. Esse “ crescia e se fort fo rtal alec ecia ia em espírit esp írito. o. E vive vi veuu no noss de d e sert se rtos os até a o dia d ia em que (Lc 1.80). Maria, a jovem es havia de de manifestar-se a Israe F (Lc colhida para ser a mãe do Salvad Salvador or,, era e ra outro ou tro exemplo exemplo de que Deus sempre sempre tem os seus seus verdadeiros verdadeiros adoradores. Ao receber rec eber a notícia de que qu e ficaria grávida e daria à luz um filh filho, o, ela respondeu resp ondeu:: "Aqui está a serva do Senhor; Senhor; que se cumpra em mim con confor for me a tua pa palavra lavra ” (Lc 1.38). Jesus nasceu em Bel Belém, ém, para onde on de Maria e José haviam se dirigido dirigido para recensear-se. Quando a criança foi foi apresen ap resentada tada no templo, templo, em Jerusalém, conforme con forme o costume costum e da época, lá estava estav a Simeão, “homem este este just ju stoo e piedoso pied oso que esperava a consola1Merrill C. Tenney, obra citada, p. 77.
Lá çã o de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ção sobre ele e le ” (Lc 2.25). Lá estava também a profetisa Ana, Ana, “ avançada avança da em dias dias,, que vivera com seu se u marido marid o sete anos desde que se casar casara, a, e que era er a viúva de oitenta oiten ta e quatro quatro an anos os.. E sta não deixava o templ templo, o, mas m as ado ad o rava rav a noite no ite e dia em je ju n s e ora orações'' es'''’ '’ (Lc 2.36,37).
JESUS, OS APÓSTOLOS E A IGREJA PRIMITIVA Jesus iniciou seu ministé ministério rio aos a os trinta anos ano s de idade idade.. Teve um ministério curto, cu rto, de apenas três anos e meio. meio. Os evangelhos evangelh os não nos contam tudo tud o sobre Jesus Jesus.. “Imagine “Imaginemos mos alguém escrevendo uma carta a um amigo amigo para apresentar-lhe apresentar-lhe uma pessoa pesso a importante. importante. Es E s taria o autor au tor da carta em condições de de descrever tudo tud o acerca da vida dessa pessoa? Claro que não. não. Ele só só podia escrever escrev er acerca acerc a daquilo daquilo que q ue conhecia - e provavel provavelmente mente não tentari tentaria, a, também, também, es crever tudo tu do o que soubesse. soubesse. Ele se concentraria no que, a seu ver, ver, o amigo deseja e precisa conhece conhecer. r. Os homens hom ens que escreveram escre veram os Evangelh Evan gelhos os fizeram a mesma coisa coisa.. Eles tinham em mira explicar a Jesus, registrand regis trandoo o que ele fez e diss disse. e. E cada pess pe ssoa oa e a obra de Jesus, autor au tor apresenta apre senta uma perspectiva ligeiramen ligeiramente te diferente diferente acerca de Jesus Jesu s e de suas ob obras. ras.”” 4* Após Ap ós a ressurreição, ressurreição, Jesus apareceu aos a os discípulos discípulos durante d urante quare qu arenta nta dias. dias. Findo esse período, foi foi elevado às alturas, alturas, à vista doss apóstolos do apó stolos,, mas deixou-lhes a seguinte promessa: “ Receber Rec ebereis eis poder, poder, a o de desc scee r sobre so bre vó vóss o E spír sp írit itoo San Santo, to, e sere se reis is m inh in h as testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra ” (At 1.8). A promessa se cumpriu no dia de Pentecostes, com a descida do Espírito Esp írito Santo. E, a partir part ir da daí,í, o grupo gr upo de seguidores seguidores de Jes Jesus us,, sob a liderança dos apóstolos, apósto los, experimentou um extraordinário crescimento. crescimento. “A medida que q ue a igreja continuava a crescer, crescer, as autoridad auto ridades es governamentais começaram a perseguir abertamente os cristã cristãos. os. Pedro Pe dro e alguns alguns dos apóstolos foram presos, mas um anjo os liber liber Testament entoo , p. 18. 48J. I. Pac P ackk er e outros, outr os, O M und o d o Novo Testam
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tou; convoc con vocado adoss pelas pelas autoridades, estas lhe lhess deram ordens de para pa rarr co com m a preg pr egaç ação ão a resp re spei eito to d e Jesus. Jesu s. Os crist cr istão ãos, s, po poré rém m, recusaram-se a obedecer; continuaram pregando, pregando , muito m uito embora embo ra as autoridades autoridad es religiosas religiosas judaicas judaic as os espancassem espanc assem e os lançassem na pri p risã sãoo ddiv iver ersa sass vezes ez es.” .”4451 Inicialmente Inicialmente a igreja funcionava funcionava como uma um a seita judaica. M as aos pou p ouco coss ela ela foi foi se diferenc diferenciando iando do judaísmo judaísm o e adquirindo iden tidade própria. “A segunda segun da fase fase do do crescimento crescimento da igreja igreja começou com eçou com uma um a violenta perseguição persegu ição dos cristãos em Jerusal Jerusalém. ém. Quase Q uase todo tod o s os crentes fugiram fugiram da cidad cidade. e. Po P o r onde quer qu er que fosse fossem, m, os cristãos cristão s davam testemunho, e o Espírito Santo usava esse testemunho testemu nho a fim de conquis con quistar tar outras ou tras pessoas para Cristo.” 50 P o r volta do ano 42, o evangelho chegou a Antioquia, Antioquia, capital capital da Síria. Lá nasceu uma igreja forte e operosa. E foi de lá que partiu o apóstol após toloo Paulo Pau lo e seus seus companheiros, levando o evangelho para vários vário s países. países. O livro dos Atos Ato s dos Apóstolo Após toloss conta con ta a história histó ria de três viagens missi missionár onária ias, s, e termina com o apóstolo ap óstolo Paulo Pau lo em Roma, preso, po porém rém com certa rega regali lia, a, pregando pregan do o evangelho. evangelho. O último livro da Bíblia a ser escrito foi o Apocalipse, por volta vo lta do ano 96. 96. Naquela Naq uela época, época, os cristãos estavam estavam sendo mas m as sacrados sacrado s pelos romanos, mas mas o livro livro traz promessas de vitória dos servos serv os de Jesus sobre todos todo s os seus inim inimig igos os.. Isso de fato fato aco a conte nte ceu. E um pouco mais de duzentos anos depois, o cristianismo estava estav a espalhado espalhado em todos todo s os cantos e em todos todo s os segmentos do Império Romano. E o Imperador Imperado r Constantino, em sua luta para unificar o Império, resolveu dar proteç prot eção ão ao Cristia Cristianis nismo. mo.
CONCLUSÃO O Nov Novoo Testa Testamento mento - do nasci nascimento mento de João Batista B atista ao Apocalipse - abrange um período de de,, aproximada aproximadament mente, e, cem anos. anos. Historicamen Historic amente te é um período período curto, porém decisiv decisivoo para a huma 19J. I. Pack Pa cker er e out o utro ros, s, obra citada, p. 22. 411.T. I. P a c k e r e o u tr os, obra citada, - p. 23.
nidade. nidade. Foi nessa ne ssa época que q ue Deus Deu s cumpriu a promessa feita ainda ainda no Éden, Éd en, e o descendente da mulher esmagou esmagou a cabeça da serpe serpente nte.. Nesse Ne sse cur c urto to períod pe ríodo, o, a mensag me nsagem em de salvação, salvação, preg p regad adaa por homens indoutos indou tos - com exceção de Paulo Paulo venceu o fanat fanatis ismo mo juda ju daic ico, o, a pret pr eten ensa sa sabed sab edor oria ia dos d os gre g rego goss e o org o rgul ulho ho d o s rom ro m a nos, e conquist conq uistou ou multidões para pa ra o reino dos céus. céus. Quando Quan do o Senhor age, “quem o impedirá?” im pedirá?” (Is 43.13).
PERGUNTAS PAR PARA A FIXA FIXAÇÃO EAPLI LIC C AÇ Ã O 1. Quantos anos durou o período entre o Antigo e o Novo Testamento? 2. Cite algumas informações informações que mostram Deus Deus preparan preparando do o mun do para a vinda de Jesus. 3. Quais eram as principais seitas judaicas da época de Jesus? 4. Diante da degradação espiritual do judaísmo, onde estavam os verdadeiros adoradores na época de Jesus? 5. Quais eram os objetivos dos autores dos evangelhos? 6. Como e quando começou a fase de expansão do cristianismo? 7. Como começou a segunda fase do crescimento da igreja cristã no período do Novo Testamento? 8. Qual foi a Igreja que enviou missionários para evangelizar os gentios? 9. Quanto tempo durou o período do Novo Testamento e qual o seu significado para a Igreja? 10.Qual o período que voc vocêê julg ju lgaa mais favorável par p araa o cultivo cultivo da fé: fé: o do Antigo ou do Novo Testamento? Justifique sua resposta.
Apêndi A pêndi ce A /fi /fi 2 CRONOLOG LO GIA DO D O NOV N OVO O TE TESTAMENTO OBSERVAÇÕES: 1. Este E ste apêndice tem como com o objetivo objetivo apresentar em em ordem crono cro no lógica os livros livros e fatos fatos narrados no Novo Nov o Testamento. 2. A maioria das datas são aproximadas; outras são apenas conjecturas. 3. A maior dificul dificuldade dade encontrada encon trada quando se tenta descobrir desco brir a data da ta dos acontecimentos narrados narrados no No Novo vo Testamento Testamento está na multiplicidade multiplicidade de calendários usados usad os naquela época. época. Cada Cad a povo po vo tinha tin ha o seu próprio própr io calendário. Os roman rom anos os haviam insti tuído o Calendário Juliano, no ano 46 a.C. Mas cada povo continuava contin uava usando o seu seu próprio próp rio calendário. calendário. Com o triunfo do cristia cristianis nismo, mo, aos poucos pou cos surgiram surgiram e foram crescendo pressões pre ssões para pa ra a ad adoçã oçãoo de um calendário calendário cristão. Dionysios Exiguus, Exiguu s, um frade, frade, fez uma um a grande gra nde campanha nesse sentido, sentido, afirmando a firmando ser um absurdo absurd o os cristãos cristãos usarem um calendário calendário pagão. A partir de 533, os anos passaram a ser contados contad os tomando como com o ponto po nto de partida par tida o nascimento de Jesus. Jesus. O calendário passou pass ou a ser misto: dias, dias, semanas e meses seguiam o Calendário Juliano; mas os anos eram contados contad os a partir do do nascimento nascimento de Cristo Cristo.. Co Con n tudo, ao estabelecer o ano do nascimento nascimento de Jesus Jesus,, come co meteuteuse um erro que pode ter sido de 4 a 8 anos. Ou seja: o nasci mento de Jesus deve deve ter ocorrido de 4 a 8 anos antes antes da d a data estabelecida estabelecid a no calendári calendário. o. Sabe-se que He Herode rodes, s, o Grande, Grand e, morreu morreu no ano ano 4 a. C. E quand quandoo Jesus nasceu ele ainda estava estava vivo. vivo. 4. O calendário que usamos atualmente chama-se Calendário Gregoriano. Gregoriano . Ele E le foi foi instituído instituído pelo pelo papa pap a Gregório Greg ório XIII, medi ante bula bu la pontifícia datada de d e 24 de fevereiro de 158 1582; 2; mas só entrou en trou em vigor no dia dia 15 15 de de outubro outu bro daquele ano, quando o calendário foi adiantado adiantad o 10 dias dias:: 5 de outubr outu broo de 158 15822 passou pas sou a ser 15 de outubro de 1582. Por isso, as datas de hoje têm
uma um a diferenç difer ençaa de 10 dias em relação relaçã o às datas datas an anterio teriores res a 15 de outubro outu bro de 15 1582 82.. 5. Embora as datas desta cronologia não sejam precisas, ela é muito útil para nos dar a seqüência dos livros do Novo Tes tamento, tame nto, bem como co mo dos principais principais fatos al ali narrad narrados. os.
PERÍODO INTERTESTAMENTÁRIO DATA 333 a.C. .C.
EVENTOS HISTÓRICOS Alexand lexandre, re, o Grand rande, in inicia sua sua esca escalad lada a de conq conquista uista de vários países.
323 a.C. .C.
Morte de Alexand lexandre, re, o Gra Grand nde. e. Seu Seu rein reino o foi foi dividido entre entre seus quatro quatro generai generais: s: Sóter, Filadelfo, adelfo, Evérgetese Filópater. pater. Sóter, conhecido na história como Ptoiomeu I, apodera-se do Egito, assumindo o titulo de rei daquele país
320 a.C.
Ptoiomeu I anexa a Judéia ao Egito.
198 a.C. An Antíoco III conquist conquista a a Judéi Judéia, que passa passa a ser ser domi dominada pela Síria. 167 a.C. An Antío tíoco IV, Epifân fânio, io, profan fana o templo de Jerus rusalém lém. Revolta dos judeus, sob o comando do sumo sacerdote Matatias. 166 a.C. 161 a.C.
Judas Macabeu assume a liderança da revolta dos judeus. Morre Judas Macabeu e Jônatas Macabeu assume seu lugar.
144 a.C.
Jônatas é assassinado e Simão Macabeu assume seu lugar.
129 a.C.
Independência da Judéia.
63 a.C.
Os romanos conquistam a Judéia.
37 a.C.
Herodes, o Grande, nomeado pelos romanos governador da Judéia.
4 a.C.
Morre Herodes, o Grande. Jesus havia nascido pouco tempo antes.
PERÍODO PERÍODO DO D O NOVO TES TESTAMENTO EVENTOS DATA 6/4 a.C. Nascimento de João Batista Nascimento de Jesus 4 a.C.
6
6/8 26 27 28 30
Morte de Herodes, o Grande. Seu reino foi dividido entre seus três filhos: Ar Arquelau lau (Judéia, Samaria e Iduméia), Herodes Antipas (Galiléia e Peréia) e Herodes Filipe (Ituréia e Traconites). Arquelau foi deposto pelos romanos. A Judéia passou a ser governada por procuradores nomeados pelo Imperador Romano. Jesus complet leta doze anos, va vai a Jerusa lém e fica no templo, entre os doutores. Pôncio Pilatos, procurador romano, nomeado nomeado governador governador da Judéia. Judéia. Início Início do ministério de João Batista. Batismo de Jesus. Início do ministério de Jesus. Pris isã ão e morte de João Batista, po por ordem de Herodes Antipas. 2 de abril - Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (domingo). 6 de abril - Celebração da Páscoa e Instituição da Santa Ceia (quinta-feira). 7 de abril - Crucificação de Jesus (sexta-feira). 9 de abril - Ressurreição de Jesus (domingo). 8 de maio - Ascensão de Jesus (40 dias após a ressurreição) 19 de maio - Pentecostes (50 dias após a Páscoa).
REF. BÍBLICA Lucas 2.57-66 Mateus 1.18-25; Lucas 2.1-20 Mateus 2.19,20
Lucas 2.41-52 Lucas 3.1-14 Mateus 3.13-17 Mateus 4.12-17 Mateus 14.1-12 Mateus 21.1-11 Mateus 26.17-30
Mateus 28.1-10 At Atos 1.6-11 At Atos 2.1-41
36
37-40 40 41 42 44
46 47
48-49
50
Morte de Estêvão. Perseguição e At Atos 6.8.8-7.60 dispersão dos cristãos de Jerusalém. At Atos 8.1-3 Conversão de Saulo. At Atos 9.1-19 Saulo na Arábia (três anos). Gálatas 1.17,18 Saulo visita Jerusalém. A seguir Gálatas 1.21 vai para a Síria e Cilicia. Conversão de Comélio. At Atos 10.1-48 0 evangelho chega a Antioquia. At Atos 11.19-26 Morte do apóstolo Tiago, filho de At Atos 12.1,2 Zebedeu. Prisão e libertação At Atos 12.3-19 miraculosa de Pedro. Barnabé leva leva Saul Saulo para para Anti Antioqu oquiia. At Atos 11.25,26 Barnabé e Saulo levam a Jerusalém At Atos 11.29,30 a ofer oferta ta da Igreja Igreja de Anti Antioqu oquiia. Na volta, volta, Marcos os acompanha acompanha para An Antioquia. Barnabé e Saulo, enviados pela Igreja At Atos 13-14.26 de Antioquia, fazem a primeira viagem missionária. Pregam em Chipre (Salaminas e Pafos), Perge, Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe. Depois voltam "fortalecendo as almas dos discípulos... e promovendo em cada igreja a eleição de presbíteros", Saulo adota o nome de Paulo. Escrita a Primeira Epístola de Tiago Tiago 1.1; (entre os anos 45 e 50), por Tiago, irmão Mateus 13.55 de Jesus. Paulo escreve a Epístola At Atos 14.27,28; aos Gaiatas, em Antioquia, logo após Gálatas 1.1 voltar desta viagem missionária. Reúne-se, em Jerusalém, o primeiro At Atos 15.1-35 presbitério, para tratar da controvérsia sobre a circuncisão dos gentios. Marcos escreve o Evangelho Segundo Marcos.
51-53 Segunda viagem missionária. Paulo e Bar Barnabé se separam, separam, por causa de Marcos. Paulo escolhe Silas para ser seu companheiro. Timóteo viaja com Paulo, a partir de Listra, sua terra natal. Paulo chega a Filipos, primeira cidade européia a ser atingida pelo evangelho. Passa por Tessalônica e Beréia. Prega em Atenas. Em Corinto, Paulo escreve 1 e 2 Tessaloni Tessalonicenses, censes, no ano ano 52. 52. Viaja para Éfeso, levando Áquila e Priscila. 0 casal fica em Éfeso e Paulo se dirige para Jerusalém e, de lá, volta a Antioquia. Terceira viagem viagem missionária. ssionária. Paul Paulo oe 54-57 Terceira seus companheiros passam pela região da Galácia e da Frigia, confirmando as igrejas. Chegam a Éfeso, onde permanecem mais de dois anos. Em Éfeso, Paul Paulo o escreve escreve 1 e 2 Coríntios (entre os anos 54 e 57). Paulo sai de Éfeso, passa pela Macedônia fortalecendo as igrejas. Em Corinto, Paulo escreve a Epístola aos Romanos, no ano 56. Chega à Grécia, onde permanece três meses. Começa a viagem de volta, passando pela Macedônia, Mileto, Rodes, Pátara, Ptolemaida, Cesaréia e chega a Jerusalém. 58 Paulo é preso em Jerusalém. A seguir é levado para Cesaréia, onde fica dois anos preso. 60 Paul Paulo é enviado enviado para Rom Roma. a. Lucas escreve o Evangelho Segundo Lucas. 61 Paulo chega a Roma, onde permanece dois anos na sua própria casa.
At Atos 15.36-18.23
At Atos 18.1-11
At Atos 18.24-21.26
At Atos 19.1-20
At Atos 20.1
At Atos 21.27-26.32 At Atos 27.1-28.15 Lucas 1.1-4 Áto Átoss 28.16-31
Escreve as Epístolas a Filemom, aos Colossenses, aos Efésios e aos Filipenses 63 Segundo a tra tradiç içã ão e notas tas de algu lguns escritores antigos, Paulo foi libertado da. pri prisão em Rom Roma a e “pregou o evangelho até às extremi extremidade dadess do Ocidente” cidente”.. Mas Mas alguns alguns estudi estudiosos osos do Novo Test Testamen amentto jul julgam que Pa Paulo pe perdeu o dire ireito de prisão domiciliar e foi colocado na Prisão Mamertina, onde foi executado. Nesta cronologia vamos partir do pressuposto de que Paulo foi libertado da prisão. Lucas escreve escreve o livro dos At Atos dos Apóstolos. h Pedro 1.1 64 Escrit rita a Prime imeira ira Epíst ístola de Pedro. 66 Escrita a Segunda Epístola de Pedro. 2 Pedro 1.1 67 Paulo, lo, na Macedônia, ia, escreve 1 Timóteo Timóteo 1.1,2 .1,2 1 Timóteo Timóteo.. Paul aulo, em Nicópoli icópolis, s, Tito 1.1-4 escreve a Epístola a Tito. Paulo é preso na Macedônia e mandado para Roma. Paulo, na prisão em Roma, 2 Timóteo 1.1,2 escreve a Segunda Epístola a Timóteo. Paulo é julgado, condenado e execut executado em Roma. oma. Escri Escritta a Epístola Epístola aos Hebreus. Escrita a Epístola de Judas 1; Judas, por Judas, irmão de Jesus. Mateus 13.55 70 Destruição de Jerusalém. Os judeus são dispersos pelo mundo. 75 Escrito rito o Evangelho lho Segundo Mateus. 85/90 85/90 Escrita a Prime rimeira Epístola ístola de de Jo João. 90/100 João escreve o Evangelho Segundo João. 96 Apocalip lipse 1.1-3 Escrito o Apocalipse, pelo apóstolo João. Ap Escrita a Segunda Epístola de João 2 João 1 97 Escrita a Terceira Epístola de João. 3 João 1
8 0 VERBO SE FEZ C6RNE “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princíp prin cípio io com Deus. To dass as co da coii s as foram fe ita s p o r in termédio terméd io dele, dele, e, sem ele ele, na nada da ddoo que foi fo i f e i t o se f e z . A vida vi da e stav st avaa ne nele le e a vida era a luz dos do s homen homens. s. E o Verbo rbo se f e z carne carne e habitou habito u entre entre nós, nó s, cheio chei o de graç gr açaa e de verdade, e vi mos a sua glória, glória como do unigénito unigén ito do Pai. ” João 1.1-4,14
O plano de Deus para a nossa salvação foi elaborado na eternidade, eternidade, antes da fundação fundação do mundo. mundo. Mas a sua execu exe cução ção tem um cronogra crono grama ma,, tem uma históri história. a. “ Vind indo, porém, a p leni le nitu tudd e do temp tempo, o, D eu euss enviou enviou seu Filho Fi lho ” (G14.4). No tempo próprio, na hora certa, “o Verb Verboo se f e z carne e habitou hab itou entre nós, nós, c h eio ei o de 1.14). ). E esse momento opo op o rtu rt u n o foi cri cri graça e de verdade ” (Jo 1.14 ado pelo própri pró prioo Deus. Deus.
HUMANIDADE E DIVINDADE DE JESUS Mateus Ma teus inicia inicia a narração do nasciment nascimentoo de Jesus com co m as se guintes palavras. “Ora, ra, o nascimento nascim ento de Jesus Jesu s Crist C ristoo f o i assim as sim:: 83
Estand Es tandoo Maria, sua mãe, mãe, desposada desposad a com com José José,, sem sem que tives sem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo ” (Mt 1.18). A palavra desposada descreve descrev e a situação situação conjugal de Maria, quando ficou grávi grávida. da. O casamento entre os os judeu jud euss tinha três etapas. etapas. A primeira primeira era o compromisso, geralmente feito feito pelos pais, pais , às à s ve veze zess até at é sem o co conh nhecim ecimento ento do casal. A segunda segun da etapa eta pa era o desposório, que correspon corre sponde de mais mais ou menos ao nosso ca samento civil. il. Quando o rapaz rap az e a moça estavam na idade própria próp ria par p araa o casamen casa mento to - moças mo ças a partir parti r de doze anos ano s e meio, meio, e rapaze rap azess a pa partir rtir de 18 18 fazia-se o desposório. A partir da daíí o rapaz rapa z e a moça mo ça eram er am considerados marido e esposa, esposa, mas ainda continuavam vivendo separados, cada um na casa de seus seus pais pais.. A seguir vinham as bodas, a terce terceira ira etapa. etapa. Esta Es ta era uma grande festa, festa, geralmente geralment e feita na casa do noivo. E, a partir daí, daí, os dois passavam a viver como marido e espos esposa. a. Maria estava desposada com com José quando ficou grávida. E ele “sendo justo jus to e não a querendo infam infamar, ar, re solveu solve u deixá-la de ixá-la secret secretament amente. e. Enquanto po pond ndera erava va nestas coi c oi sas, sas, eis ei s que lhe apareceu, em sonho, um an anjo jo do Senh Senhor or,, diz d izen en do: José, filh fi lh o de Davi, Davi, não temas receber receber Maria, tua mulh mulher er,, porq po rque ue o qu quee n ela el a f o i g era er a d o é do E spír sp írit itoo Santo. S anto. E l a d ará ar á ã luz um filh fi lh o e lhe lhe po porá ráss o nome de Jesus Jesus,, porque ele ele salvará o seu po povo vo dos pecados peca dos de dele less. Despertado Despertado José do sono sono,, f e z como lhe orden o rdenara ara o anjo do Senho Se nhorr e recebeu recebeu sua mulh mulher er.. Contudo, Contudo, não a conheceu, conheceu, enquanto ela não deu ã luz um um filh fil h o , a quem pô p ô s o n o m e de Je J e s u s ’’ (Mt 1.19-21,24,25). A ordem era dupla: José devia levar levar Maria para sua casa casa e assumir assumir a paternidade legal legal da criança que estava para nascer. A ordem para dar nome ao menino implicava em assumir a paternidade paternida de legal de Jesus, pois p ois só o pa paii podia pod ia dar da r nome nom e a uma crianç criança. a. “Os evangelhos de Mateus Mateu s e de Lucas contam com c om detalhes como com o o Filho de De Deus us veio ao mundo. mundo. Ele nasceu fora de um pe p e quenoo hotel, em uma obscura quen obscu ra aldeia aldeia da Judéia, Judéia, nos grande gran dess dias do Império Impé rio Romano. A história história é geralmente geralmente embelezada quando q uando
a contam conta m os Natal Nata l após apó s Natal, mas na realidade ela é rude rud e e cruel cruel.. A razão de Jesus ter te r nascido nascido fora do hotel é que este estava estav a cheio cheio e ninguém ninguém ofereceu uma cama cama para a mulher mulher que estava para p ara darr à luz, da luz, de modo mo do que ela teve seu nenê no estábulo estábu lo e o deitou em uma um a m anjedo anje doura.” ura.” 51 As pessoas que estavam em Belém não não sabiam sabiam que aquela aqu ela criança era o Filho de Deus. “O Verbo se fez carne: um corpo humano real real.. Ele não deixou de ser Deus; Deus; não era menos men os Deus De us do que havia sido sido antes, antes, mas começou a torna tor nar-se r-se homem. Ele não era Deus com menos elementos de sua divindade, mas Deus e tom adoo seu ao assumir a forma humana.” hum ana.”552 mais tudo que havia tomad Jesus era, era, ao mesmo tempo, verdadeiramente De Deus us e ve verd rda a deiramente homem. Este é um mistério que está além de nossa compreensão. Mas as duas naturezas naturezas de Cristo Cristo aparecem clara mente na Bíblia Bíblia Sagrad Sagrada. a. “Deus “D eus tom to m ou ou-s -see homem; o Filho Filho Divino tornou-se tornou -se judeu; o Todo-poderoso T odo-poderoso apareceu apareceu na terra como com o um bebê indefeso, incapaz incap az de ou outr traa coisa cois a qua qualquer lquer além de ficar fic ar deita do, olhar, mexer-se e fazer ruídos, precisando ser alimentado e trocado troca do,, e ensinado ensinado a falar como qualquer outra ou tra crianç criança. a. E não havia ilusão ou decepção dece pção nisto, nisto, a infância infância do Filho Filho de D eu euss foi uma realidade. realidade. Qu Quanto anto mais se se pen pensa sa sobre isso, isso, mais mais surp su rpre re endente se torna. N ada na ficção ficção é tão fantástico fantástico como com o a ve ver r dade da d a encarna enca rnação ção.” .”553 No N o plano pla no de Deu D euss pa p a ra a noss no ssaa salvaçã salv ação, o, o Salv Sa lvad ador or dev d evia ia ser verdadeiro Deus D eus e verdadeiro homem homem.. “Desde que o homem hom em peco pe cou, u, era er a neces ne cessár sário io que q ue o home ho mem m sofr s ofress essee a pe penali nalida dade de.. Além disso, disso, o pagamen pag amento to da pena pen a envolv envolvia ia sofriment sofrimentoo de corpo e alma, alma, sofrimento sofrimento somente cabíve cabívell ao homem. homem. E ra necessário necessário que qu e Cristo C risto assumis assumisse se a natureza humana humana,, não somente com todas as suas pro pr o pried pr iedade adess essenciais, mas també tam bém m com todas tod as as debilidade debi lidadess a que Conhecimento de Deus, p. 45. '] J. I. Packer, O Conhecimento '2J. I. Packer, obra citada, p. 48. 33J. I. Packer, obra citada, p. 44.
está sujei sujeita ta,, depois da queda, e, e, assim assim, devia d evia descer desc er às profundeza profun dezass da degrada deg radação ção em que o homem tinha caí caído. do. Ao mesmo m esmo tempo, era preciso que fosse um homem sem pecado, pecado, pois um homem que fosse, ele próprio, pecado pe cadorr e que estivess estivessee privado da sua própria própr ia vida, vida, certamente certam ente não poderia pode ria fazer expiação por po r outro. N o plano plano divino de salvação salvação era e ra (também) (também) absolutamente necessário que o M ediado edia dorr fosse fosse verdadeiro Deus. Era E ra necessário necessário que q ue (1) ele ele pu desse apresenta apre sentarr um sacri sacrifí fíci cioo de valor valo r infin infinit itoo e prestar pre star perfeita obediência à lei de Deus; (2) ele pudesse sofrer a ira de Deus redentor rede ntoram amente, ente, isto é, é, para par a livrar livrar ou outro tross da maldição da d a le lei; e (3) ele ele pudesse aplica aplicarr os frutos da sua obra consumada consum ada aos que q ue o aceitasse aceit assem m pela p ela fé.” 54
HUMILHAÇÃO E EXALTAÇÃO DE CRISTO Ao tomar-se tom ar-se homem, homem, Jesus ua si si mesmo se esvaz esv aziou iou,.,.... a s i mesmo me smo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, morte, e morte 2.7,8 ). A humilhação de Cristo teve tev e cinco estágios: estágio s: de cruz ” (Fp 2.7,8). (1) encarnação; e ncarnação; (2) sofrimento; sofrimento; (3) morte; morte; (4) sepultamento sepultamen to e (5) descida des cida ao hades. hades. Foi grande gran de humilhaçã humilhaçãoo para p ara a Segunda Pesso Pe ssoaa da Trindade encarnar-se, assumir a natureza humana, humana, “enfraquecida e sujeit sujeitaa ao sofrimento e à morte, embora isenta da mancha do pecad pe cado” o”.. 55 A vida terrena de Jesus foi foi uma vida vida de sofrimento. sofrimento. Ele, Ele, Se Se nhor, se fez servo; servo; não tinha pecado, mas tinha que viver o dia-adia com pecadores; era absolutamente absolutamente santo, santo, e tinha tinha que viver num mundo mu ndo dominado dominad o pelo pecado. “Ele sofreu sofreu com as as repetidas in vestidas vestid as de Satanás, com c om o ódio e a incredulidade incredulidade do seu povo, povo , e com co m a perseguição persegu ição do doss seus inim inimigo igos. s. Visto Visto que ele pisou pisou sozinho o lagar, lagar, a sua solidão só tinha que ser deprimente e o seu senso de responsabili respo nsabilidade, dade, esmagador.” esmaga dor.”556 O Catecismo Catecis mo de Heidelb Heid elberg erg en en i4Louis Berkhof, Teologia Sistemática, p. 319. 5íLouis Berkhof, obra citada, p. 337. ’6Louis Berkhof, obra citada, p. 337.
sina sina que “todo “tod o o tempo temp o em que ele ele viveu na terra, mas especial espec ial mente men te no fim da sua vida, vida, ele suportou, supo rtou, no corpo corp o e na alma, alma, a ira de Deus contra c ontra o pecado de toda a raça humana” .57 .57 O ponto po nto culminante culminante do sofrimento de Jesus foi a sua morte. Ele jamais pecou, mas teve teve que pagar o salári salárioo do pecado. Ele foi submetido a um julgamento julgam ento injust injusto. o. Foi torturad tortu rado, o, e crucificado entre dois ladrões. ladrões. A crucificação crucificação era reservada aos piores piore s ban didos; e o pior deles ocupava a cruz do centro. Os algozes de Jesus certamente certam ente intentaram liga ligarr a sua imagem imagem aos ladrões, que eram as pessoas pess oas mais odiadas e desprezadas desprez adas daquela época. Além de todo tod o o sofrimento físic físicoo e moral, Jesus sofreu também a ira do Pai contra o pecado que estava sobre a raça humana, o que o levou lev ou a clamar: clamar: “ Deu D euss meu, De D e us meu, p o r que me des d esam ampa para rass (M t 27.46). te?” (Mt O sepultamento foi ou outro tro estágio estágio da d a humilhaç humilhação ão de Cristo. O sepultamento era um instrumento instrumento para p ara simboli simbolizar zar a humilhação humilhação do peca pe cado dor, r, era er a voltar voltar ao pó. pó . O último estágio estágio da humilhaçã humilhaçãoo de d e Jesus foi foi sua descida desc ida ao hades. Had palavra que pode po de ser traduzida traduz ida como com o sepul H ades es é uma palavra o u mundo dos mortos. A descida descida de de Jesus ao hades ha des tura, inferno ou tem sido interpretada interpre tada de várias várias formas formas.. Louis L ouis Berkhof, grande gran de te ólogo, afirma que “parece melhor combinar dois pensamentos: pensamentos: (a) que Cristo sofreu as angústia angústiass do inferno inferno antes an tes da sua morte, mo rte, no no Getsêmani e na cruz; e (b) que ele adentrou a mais mais profun pro funda da humi lhação do estado esta do de morte” .58 Tudo isso aconteceu porque porq ue “e/e “ e/e tomou tomou sobre sobre si as nossas nossa s enfermidades enferm idades e as nossas dores dores levou sobre si ; ... fo f o i tras tr aspa pass ssaa do p ela el a s nossas trans transgre gressõ ssões es e moído m oído pe pelas las nossas iniqüidainiqüida dess; o castigo que nos traz de traz a p a z estava sobre sobre ele ele, e p ela el a s suas sua s pis p isad adur uraa s fo f o m o s sara sa radd os ” (Is 53.4,5). Mas Deus De us o exalt exaltou. ou. E a exaltação de Cristo Cristo tem quatro qu atro esi7Catecismo de Heidelberg, resposta à pergunta 37. Louis Berkhof, obra citada, - p. 343.
tágios: (1) ressurreição; ressurreição; (2) ascensão; ascensão; (3) sessão à destra destr a do Pai e (4) regresso físi físico co para julgar vivos vivos e mortos. A ressurreição de Jesus não foi foi uma simples simples vo volta lta à vida vida.. Isto já havia acontecido acontec ido com c om Lázaro, Lázaro , com o filho filho da viúva viú va d a aldeia de Naim e com a filha filha de Jairo. E iria acont aco ntec ecer er co com m outr ou tras as pesso pe ssoas. as. A ressurreição ressur reição de Jesus sign signif ific icaa que a sua natureza nature za humana hu mana foi restau res taurad radaa à sua sua pureza, força e perfeição perfeição origi originai nais. s. O corpo cor po res res suscitado não estava mais mais sujeit sujeitoo às limita limitaçõe çõess de antes - era um corpo glorificado, perfeito instrumento da alma. Além disso, sua ressurreição equivale a uma declaração do Pai de que todas as exigências da lei lei tinham sido cumpridas. Jesus ressuscitou ressuscitou e voltou para o Pai. Pai. “N “N a ascensão vemos vem os Cristo Cristo como o nosso grande Sumo Sumo Sacerdote entrando no santuá rio interior interio r pa para ra apresenta apr esentarr ao Pai Seu sacrif sacrifíci ícioo consu co nsuma mado. do.”5 ”599 Voltando Voltando ao céu, Jesus foi entronizado à direita do Pai. Pai. “N a turalmente, turalmen te, a expressão ‘mão direita de D eu eus’ s’ não pode pod e ser toma tom a da no sentido literal literal,, mas deve ser tomada tom ada como uma um a indicação figurativa do lugar de pode po derr e glória glória.. Que Cristo está assentad asse ntadoo à mão direita do Pai signi signifi fica ca que que as as rédeas do gov g overno erno da Igreja e do universo univers o lhe estão confiadas, e que ele foi feito participa partic ipan n te da glória corresp co rrespon onden dente te a isto. isto. E a sua investidura investidu ra pública como com o De Deus-H us-Hom omem em.”6 .”600 M as o estágio mais mais avançado da exaltação de Cristo será a sua vo volta lta gloriosa na condição de Juiz Juiz.. Jesus Jesus “está no fim da estra da ddaa vida de todas toda s as pessoas, pesso as, sem exceção. ‘Prepara-te, ó I s 4.12 ) foi foi a men rael rael,, pa ra te encontr encontrares ares com o teu teu D eu eus' s' (Am 4.12) sagem de Amós Am ós a Israe Israel. l. ‘Prepara-te Prepara -te para te encontrares encon trares com Je sus sus ressusci res suscitado tado’’ é a mensagem de Deu Deuss hoje ao mundo m undo (At 17 17.3 .31) 1).. E podem po demos os ter a certeza de que aquele aquele que é verdadeiro De Deus us e homem home m perfeito perfeito será um juiz perfeitame perfeitamente nte justo” jus to”.. Ele julgará julg ará vivos vivos e mortos. Os ímpios serão condenados conde nados ao sofrimento eterno; e os d e D ou outr trin inaa C ristã ris tã,, p. 177. 39Louis Berk Be rkho hof, f, M a n u a l de M a n u a l d e D ou outri trina na C rist ri stã, ã, p. 178. “ Louis Louis Berkhof, Berkhof, Ma
redimidos redimidos entrarão na bem-aventura bem-aventurança nça etern eterna. a. E assim assim estará con con sumada sua obra redentora. redentora.
CONCLUSÃO “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também 2.5). Ser cristão não é apenas receber rece ber Jesus em Cristo Jesus" Jesu s" (Fp 2.5). como Salvador; Salvador; é também recebê-lo como co mo Senh Senhor or.. Isto signif significa ica fazer o que ele nos manda (Jo 15.14). O cristão deve seguir o M estre no sentido de tomar-se tom ar-se pobre pob re para enriquecer enriquecer seu próxi mo; mo; e buscar, buscar, de todas to das as formas lícit lícitas as e possíve possíveis, is, prom pro m ov over er o bem dos do s ou outro tros. s. Ser cristão é viver viver de tal tal maneira m aneira que os homens hom ens “ vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai Pa i que está nos céus c éus ” (Mt 5.16).
PERG ERGUNTA NTAS PARA PARA FIXA IXAÇÃO E APLI LIC CAÇÃO 1. Quais eram as três etapas do casamento entre os judeus? 2. Quando Maria ficou grávida qual era a sua situação conjugal? 3. Por que o Salvador devia ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem? 4. Quantos e quais são os estágios da humilhação de Cristo? 5. Qual desses estágios lhe parece o mais humilhante? Por quê? 6. O que significa a declaração de que Jesus desceu ao hades'1 7. Quantos e quais são os estágios da exaltação de Cristo? 8. Qual desses estágios lhe parece o mais glorioso? Por quê? 9. A ressurreição de Jesus foi diferente das outras ressurreições registradas na Bíblia Sagrada? Explique sua resposta. 10.O que significa pa para ra você a recomendação recomendação do apóstol apóstoloo Paulo: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus? (Fp 2.5)?
9 PROFETA, SfiCERDOTE E REI “É Cristo Jesu Je suss quem morreu mo rreu ou ou,, antes, quem ressusci ressuscitou, tou, o qual qua l está à direita de De D e us e tam ta m bé bém m inte in terc rced edee p o r nós. ” Romanos Rom anos 8.34 8.34
Jesus Cristo é verdadeiramente homem e verdadeiramente verdadeiramen te Deus De us.. Ele possui as duas naturezas naturezas - divina divina e humana - inteiramen te perfeitas e distintas, distintas, inseparavelmente unidas em sua pessoa. Como homem, Jesus é o homem perfeito, como todos os homens seriam seriam se o pecado não tivesse tivesse entrado pa para ra a história da raça humana. humana. “O homem, homem, como foi foi criado por p or Deus, devia d evia funcio func io nar como profeta, sacerdote sacerd ote e rei. rei. Dai ter sido dotado dota do de conhe co nhe cimento cimento e entendimento, de retidão e santidade santidade,, e de domínio so s o bre a criaç cr iação ão inferior. A en entra trada da do pe peca cadd o no mund mu ndoo afet af etoo u o homem todo e o imposs impossibi ibilit litou ou de funcionar propriame propr iamente nte na sua su a tríplice capacidade de profeta, sacerdote e rei. Ficou sujeito ao pode po derr do e rro rr o e do eng engano ano,, da injustiç in justiça, a, da po polu luiçã içãoo moral, mo ral, do sofrimento e da morte. Cristo veio como com o o homem ideal e com o prop pr opósit ósitoo de d e resta res tauu rar ra r o homem home m à sua condição cond ição original, original, e, co c om o tal, tal, necessariamente necessariam ente funcionou como profeta, sacerd sac erdote ote e rei.”6 rei.” 61 Como profeta, p rofeta, ele ele é o representante de Deus junto jun to aos homens. Como sacerdote, ele ele representa os homens perante Deus. Co Como mo rei, rei, ele ex exerce erce domínio do mínio sobre so bre o homem hom em e sobre o universo. d e D ou outr trin inaa C ristã ris tã,, p. 183. ‘'Louis 'Lo uis Berkho Ber khof, f, M a n u a l de
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Os ofícios de Cristo Cristo não podem ser contundidos contund idos com cargos. cargos. Cargo é uma função função exerci exercida da por uma pessoa, pessoa, por p or delegação delegação ou po p o r imposição. imposição. “Ofíci “ Ofícioo é, antes de tudo, uma dignidade, dignidade, um minis tério, uma missão, missão, todo to doss em grau acima do comum. E um mandato com confiança e autoridade. 0 seu seu desempenho é um serviço e não uma uma obrigação obriga ção tabelada. tabelada. ...O ofíci ofícioo é contínuo contínuo,, é u m estado.”6 estado .”622
O O FÍCIO ÍC IO DE PROFETA “Cristo exerce o ofício.de ofício.de profeta, profeta, revelando-no revelan do-nos, s, pela p ela sua Palavra e pelo seu Espírito, a vontade de Deus para a nossa salv sa lvaç ação ão.” .”663 O pprofeta rofeta é alguém alguém que traz uma mensagem mensagem da parte de Deus para pa ra os o s homens. Esse E sse con c onceit ceitoo está bem claro no livro do Êxodo Êxo do.. Deuss chama Deu c hama Moisés Mo isés e ordena orden a que ele ele tire tire os israelitas israelitas do Egito. Moisés, porém, responde: “Ah! Senhor! Senhor! E u nunca nunc a fu f u i eloqü e loqüent ente, e, nem ou outr tror ora, a, nem depois que que fala fa laste ste a teu teu servo servo;; pois po is sou p e sado de boca b oca e pe pesad sadoo de língua ” (Êx 4.10). Então, Deus lhe respondeu: “Não éArão éA rão,, o levi levita ta,, teu irmão? E u sei que ele f ele faa l a fluen flu ente tem m en ente te;; e eis ei s qu quee ele sai sa i ao teu en enco cont ntro ro e, vend ve ndoo-te, te, se alegrará alegra rá em seu coraçã coração. o. Tu, pois, lhe lhe fala fa lará ráss e lhe p orás or ás na na boca as palavras pala vras;; eu serei serei com a tua boca e com a dele e vos ensinarei ensinarei o que deveis fazer fazer.. Ele fala fa lará rá por po r ti ao pov povo; o; ele ele te será p o r bo boca ca,, e tu lhe lhe serás p o r Deus Deu s ” (Êx 4.14-16). “ Vê que te const co nstituí ituí como D eu euss sobre sobre Faraó, e Arão, Arão, teu irmão, irmão, será s erá teu teu profeta. profe ta. Tu f a l a r á s tudo tud o o que eu te ordenar ord enar;; e A rão, rã o, teu ir mão, mã o, fala fa larr á a Faraó Faraó,, para pa ra que deixe ir da sua terra terra os f os fii l h o s de (Ê x 7.1). 7.1). Arão A rão seria a boca de Moisés, isto é, através dele Isra Is raee F (Êx M oisés ois és falaria a Faraó Far aó e aos israel israelitas itas.. Assim Assim também també m é o profeta: ele é a boca de Deus, sua função função é falar aos homens homen s o que Deus Deu s manda mandar. r. N o Antigo Antigo Testamento Testamento “era dever dos profetas revelar a vontade von tade Deus D eus ao povo. Isto podia ser ser fei feito to na forma de instrução, instrução, “ Francisco Francisco Martins, O Oficio de Presbítero, p. 14 e 15. 63Breve Br eve Catecism C atecismo, o, resposta à pergunta pergu nta 24.
admoestação adm oestação e exortação, promessas prome ssas gloriosas ou censuras censu ras seve ras. ras. Eles eram e ram os monitores minist ministeria eriais is do povo, os intérpretes intérpre tes da lei lei, especialmente especialm ente nos seus aspecto asp ectoss morais mora is e espirituais” .64 A Bíbli Bíbliaa Sagrada mostra, de modo m odo bem claro, claro, que Jesus Jes us exer ex er ceu e exerce o ofício ofício de profeta. No N o Ant A ntig igoo Testa T estame mento nto,, Jes J esus us foi anu a nuncia nciado do co com m o pro p rofe feta. ta. Em Deu Deuteronôm teronômio io 18, está registrada a promessa prom essa do grande gran de Pro Pr o feta: “ O S e n h o r , teu Deus Deus,, te suscitará um profe pr ofeta ta do meio m eio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás ” (Dt 18.15). E, em Atos 3.22-26, Pedro afirma que tal promessa se referia a Jesus. Jesus. Jesus fez referência referência a si si mesmo como c omo profeta. pro feta. Qu Quand andoo foi rejeitado em Nazaré, ele afirmou: “Não há profeta pro feta sem ho honra nra,, (M t 13.57 13.57). ). E, pouco antes a ntes de senão na sua terra terra e na sua casa" (Mt sua morte, voltou a referi referirr a si si mesmo como com o profeta. Isto acon aco n teceu tece u quand qua ndoo alguns fariseus fariseus sugeriram sugeriram que ele saísse saísse de ond ondee es tava para fugir da perseguição perseguição de Herodes. “E/e, “E/e, poré po rém m , lhes lhe s res pond po ndeu eu:: Ide Id e d ize iz e r a essa es sa rapo ra posa sa que, ho hoje je e am a m an anhã hã,, exp ex p ulso ul so demônios e curo enfermos e, no terceiro dia, terminarei. Im porta, co contu ntudo, do, ca cam m inha in harr hoje, a m a n h ã e depois, depo is, p o r q u e nã nãoo se espera espera qu quee um profeta m orra fo r a de Jerusalém ” (Lc 13.32,33). O povo pov o reconhecia Jesus Jesus como profeta. A mulher samaritana samaritana lhe disse: “ Vejo N a primeira primeira multipl multipli i ejo que tu és é s p rofe ro feta ta’’' (Jo 4.19). Na cação dos pães, as pessoas presentes disseram: “ Este é, verdadeir verdadeirament amente, e, o profeta pro feta que devia d evia vir ao mun m undo do ” (Jo 6.14). Quando Qua ndo ele ele ressuscitou o filh filho da viúva da aldeia de deNa Naim im,, “ todos ficar fic aram am p o s s u ído íd o s de tem te m or e glo g lorr ific if icaa v a m a Deus, De us, dize di zend ndo: o: 7.16). A mesma de d e Grande Grande prof pr ofet etaa se levanto levantouu en entr tree nós n ós ” (Lc 7.16). claração foi feita em outras outr as ocasiões. ocasiões. E, p or fim, fim, na entrada triunfal em Jerusalém, “ as multidões m ultidões clamavam: clamavam: Este é o profeta pro feta Jesus, Jesus, de Nazaré da G aliléia aliléia ” (Mt 21.11). MLouis Berk B erkho hof, f, Teologia Sistemática, p. 359.
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0 exercício exercício do oficio oficio profético de Jesus não se limita limita ao pe ríodo de sua vida terrena. Ele agiu como profeta na antiga dispensação, nas revelações especiais do Anjo do Senhor e na iluminação iluminação dos profeta p rofetass do Antigo Testamento, pois sobre so bre ele eles estava o Espírito de Cristo Cristo (IP (I P e 1.11 .11). “Enquanto estava na terra, terra, ele exerce ex erceuu este ofício em seus ensinos e p o r meio de sinais sinais que os seguiam. E sua obra profética não cessou quando ascendeu ao céu. céu. Contin C ontinuou uou-a -a pela pela operação do d o Espírito Espírito Santo através dos en en sinos dos apóstolos; apóst olos; e ainda a continua pelo ministério ministério da Palavra Palavr a e na iluminação espirit espiritual ual dos crent crentes. es. Mesmo M esmo assentado assentad o à mão di reita do d o Pai está e stá sempre ativo como com o nosso grand g randee profeta.” pro feta.”665
O O FÍCIO ÍC IO DE SACE SACERD RDO OTE “Cristo exerce o ofício de sacerdote, oferecen ofere cendo-s do-see a si si mes mo, mo , um u m a só vez, em sacri sacrifíc fício, io, para p ara satisfazer satisfazer a justiç jus tiçaa divin divina, a, para par a reconciliar-nos reconciliar-nos com Deus e para p ara fazer contínua intercessão intercessão po porr nós.” nós.” 66 No N o An Antigo tigo Testa Te stame mento nto,, De Deus us instituiu ins tituiu o sac s acer erdó dócio cio,, co como mo um meio para que o pecado pec adorr se aproximasse del dele, e, A função do sacerdo sac erdote te era oferecer ofere cer sacri sacrifíc fícios ios e fazer intercessão intercessão pelo pecador. pecador. “Aquele que ia ao templo adorar, se estava cônscio de que era peca pe cado dor, r, tinha tin ha de d e levar leva r um animal vivo par p araa ser sacrif sac rifica icado do pelo sacerdote. Deus requeria requeria da parte parte do homem uma obediência obediência pe per r feita, feita, mas falhando nisso, nisso, o mesmo Deu Deuss fazia provisão provisão de um meio pelo pe lo qu qual al o pec p ecad adoo r se apro a proxim ximass assee de dele: le: era er a o sacrifício. O ho ho mem devia levar levar um anima animall limpo limpo,, sem defeit defeito, o, que nada nad a tinha a ver com o seu pecado, e entregava-o entregava-o para ser ser morto. A vida e o san gue do an anima imall inocente tom tomavam avam o lugar do pecado peca do do adorador. O animal animal a ser ser sacrificado costumav costu mavaa ser um cordeiro co rdeiro,, mas, algu mas vezes, vezes, também se oferecia oferecia um novil novilho ho,, um bode ou uma um a pom pom ba. Leva Le vava va-s -see o animal vivo viv o até ao a o altar, que q ue era er a o luga lu garr de a d o ração. A pessoa pesso a impunha impunha a mão mão sobre sobre a cabeça dele e confessava M a n u a l d e D ou outr trin inaa C rist ri stãã , p. 184. 6íLouis Berkhof, Ma “ Breve Cateci C atecismo, smo, resposta resposta à pergunta 25. 25.
seus pecados. Compreendia-se por isso que os pecados eram impostos à criatura viva, de modo a ser considerada culpada, e então era ela ela trata tra tada da como se fosse o pecad p ecador.” or.”667 Tanto o sacer sace r dote como o animal animal inocente inocente sacrific sacrificado ado apontavam para p ara Jesus. Jesus. Em Isaías 53 está descrito, profeticamente, o sofrimento vicário vicário do Servo do S e n h o r . Esse Servo “foi traspassado p e las la s nossas transgressões e moído p ela el a s nossas iniqüidades; o cas ca s tigo tigo que nos no s traz a p a z estava estava sobr sobree ele ele, e pe pelas las suas pisadu pisa duras ras ovoo Testamento Testam ento most m ostra ra qu quee o Servo S ervo fom fo m os sa s a rad ra d o s ” (v. 5). O N ov Sofredo Sof redorr é Jesus Cristo, que q ue se ofereceu como sacrifíci sacrifícioo para p ara a nossa salvação salvação (Mt 8.17; 8.17; Mc 15 15.28 .28;Lc ;Lc 22.37; Jo 12.38; 12.38; At 8.32 8.3 2 35;; Rm 10 35 10.16 .16;; IPe IPe 2.22-25; 2.22-25; Ap 5.6). 5.6). João João Batista o apresentou apresent ou como “o Cordeiro de Deus, que tira o pe peca cado do do mund m undo!” o!” (Jo 1.29). Mas Ma s o livro da Bíblia Bíblia que fala fala mais mais diretamente diretamen te sobre so bre o ofício ofício sacerdotal de Cristo é a Epístola aos Hebreus. Nela está escrito escrito que Jesus é o grande grand e sumo sumo sacerdote (4.14-16), superior supe rior ao sa cerdócio da antiga ali alianç ançaa (5.1-10), que seu sacerdócio é eterno e terno (7.11-19) (7.11- 19) e qu quee seu sacri sacrifíc fício io não se repete, po porqu rquee é perfeito e eficaz eficaz (9.11-22). O que é peculiar no sacerdócio de d e Jesus é que ele ele é, é, ao mesmo mesm o tempo, tempo , o sacerdote sacerd ote e o sacrif sacrifíci ício. o. Ele oferece ofe receuu a si si mesmo como com o sacrifíc sacrifício io para a nossa eterna salvação. salvação. Ele El e declarou: ‘"Eu sou o bom pa pasto stor; r; conheço as minh m inhas as ovelhas, ovelhas, e elas me conhecem a mim, mim, ... e dou a minha min ha vida p ela el a s ovelhas. ovelhas. ...Nin guém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. do u. Tenh Tenhoo autoridade pa para ra a entregar e também também p a r a reavêla. Este Es te ma mandato ndato recebi recebi de de meu Pai Pa i ” (Jo 10.14-18). Mas Ma s a obra sacerdotal s acerdotal de Cristo não se limi limita ta ao seu autoauto oferecimento oferecime nto com c omoo sacrif sacrifíci ícioo pelos nossos pecados. Ele E le continua contin ua a sua obra obr a sacerdotal sacerd otal como nosso nosso intercessor interces sor junto ju nto ao Pai. Pai. O após ap ós tolo Paulo Pa ulo ensinou que .. Crist Cristoo J e sus.. su s.... está à direita direita de Deus De us 8.3 4). O autor au tor da Epíst Ep ístol olaa ao s e também interced intercedee p o r nós nó s ” (Rm 8.3 Hebreus afirmou afirmou que qu e Jesus Jesus tem um sacerdócio eterno e imutáve imutável,l, l,?Manford George Gutzke, Palavras Chaves da Fé Cristã , p. 74 e 75.
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salvos (Hb (Hb 7.23-25). 7.23-25 ). E “vivendo vivend o sempre sempre pa para ra interceder interceder ” pelos salvos o apóstolo apó stolo João recomendou: recomendou: “Filhinhos meus, estas esta s coisas vos escrevo p a ra que não nã o pequeis. Se, toda todavi via, a, alguém algué m pecar pecar,, te moss Advogad mo Ad vogadoo jun ju n to ao Pai Pai,, Jesus Cris Cristo to,, o Justo; Justo; e ele é a prop pr opic icia iaçã çãoo p e l o s nos n osso soss p e c a d o s e não n ão som so m en ente te p e l o s nos n osso soss própri pró prios os,, m as ain ai n d a p e los lo s do d o mun m undo do inte in teiro iro ” (lJo 2.1,2). “Agora, pois, não há mais sacerdotes, nem sacrifícios expiatórios, expiatórios, na Igreja de Jesus Cristo!”6 Cristo!”68 Cada Cad a crente cren te é o seu pró pr ó prio pr io sacer sac erdo dote. te. C ad adaa cren cr ente te pod p odee dirigir dir igir-se -se dire di reta tam m en ente te a De Deus us,, sem intermediários, intermediários, em nome de Jesus Jesus..
O O F ÍCIO ÍC IO DE RE REI “Cristo exerce o ofício de rei, sujeitando-nos a si mesmo, governando govern ando-nos -nos e protegendo-nos, protegendo -nos, repri reprimind mindoo e subjugando to doss os seus e os nossos inimi do inimigos gos.”6 .”69 Como Filho de Deu D euss e segun seg un da Pessoa Pes soa da Santís Santíssim simaa Trinda Trindade de,, Jesus Jesus tem poder po der e domínio domínio so bre b re tod to d o o universo univ erso.. M as o seu ofício de rei nã nãoo é apena ape nass o ex e x er er cício cício desse de sse domínio. domínio. É a sua realeza origi original nal “revestida “reve stida de nova forma, com uma um a nova aparência, aparência, administr administrada ada para um novo fim”. fim”. Isto po pode de ser dito dito também com estas pal palav avras ras:: “Po “Pode dem m os definir definir a realeza de Cristo como com o o seu pod poder er ofici oficial al de governar govern ar todas tod as as coisas do céu e da terra, para p ara a glória de Deus e pa para ra a execução do seu prop pr opós ósito ito de d e salvação.”7 salvação .”700 Os teólogos, teólog os, quand quandoo tratam do ofic oficio io real real de Cristo, falam em dois do is reinos: reinos: reino da graça g raça e reino de poder pod er (em latim latim:: regnum gratiae e regnu regnum m potentiae). potentiae ). O reino da graça é o governo de Cristo sobre seu povo. povo. E o reino reino de poder po der é o domínio domínio de Jesus Cristo sobre sobr e o universo universo.. O governo gov erno de Cristo Cristo sobre o seu povo é um reinado reinado espiritu espiritu al. É espiritual por po r três trê s razõ ra zões es princip principais ais:: A s S e te P alav al avra rass d a C ru z , p. 86. “ Álvaro Álvaro Reis, Reis, As ''’Breve Catecismo, resposta à pergunta 26. ™Louis Berkhof, Teologia Sistemática , p. 407.
porq ue está estabelecido estabelecido no coração e na vida de Primeira, porque seus seus servos. servos. O pon ponto to de partida para se pertencer perten cer a este reino reino é o novo nascimento, que leva o pecad p ecador or a uma adesão incondicional a Jesus Cristo. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatu criatura; ra; as coisas antigas antigas j á passaram; eis eis que se fizera fize ram m novas ” (2Co 5.17). O apóstolo Paulo testemunhou sobre esse reinado de Cristo em sua vida, afirmando: “ Porque eu eu,, mediant med iantee a próp pr ópria ria lei lei, m orri p ara ar a a le lei, a fi f i m de viver viv er p a r a Deus De us.. E sto st o u crucificado com Cris Cristo to;; logo logo,, j á não sou eu quem vive vive,, m as Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo ivo p e la f é no Filho de Deu Deus, s, que me amou e a si mesmo mesm o se (G12.19,20). ). entre entrego gouu p o r m im ” (G12.19,20 A segunda razão do caráter espiritu espiritual al desse reinado de d e Jesus Cristo é que ele ele tem um objetivo objetivo essencialmente espiritua espiritual,l, que é a salvação do seu povo. Após declarar aos apóstolos que toda a autorida auto ridade de lhe havia sido sido dada na terra te rra e no céu, Jesus deu-lhes deu-lh es a seguinte ordem: “Ide, portanto, fa z e i discípulos de todas as na na ções, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo San to;; ensinando-os a guardar todas as coisas que que vos tenho ordena ordenado. do. E eis que estou estou convosco todos os dias dia s até á con consu su 28.19,20). Jesus tem toda tod a autoridad auto ridadee no mação do século ” (Mt 28.19,20). céu e na terra, e ele usa toda to da essa autoridade autorid ade para pa ra salv salvar ar.. A terceira razão do caráter car áter espiritual espiritual do reinado de Cristo sobre seu seu pov p ovoo é a sua administração essencialmente espiritual espiritual.. Ele não usa a força da espada, espada, nem a força fo rça da lei lei. Ele usa u sa a Palavra P alavra a Bíbl Bíblia ia Sagrada - e o Espírito Espírito para pa ra dirigi dirigirr o seu povo. A Palavra testifi testifica ca sobre ele (Jo 5.39). 5.39). E também tam bém pela Palavra que ele ele orienta orie nta o seu povo, pov o, pois ela é “ inspir inspirada ada p o r Deus e útil ú til pa para ra o ensino, ensino, para pa ra a repr r epreen eensão são,, pa p a r a a correçã c orreção, o, pa p a r a a ed educ ucaç ação ão na na ju s ti ça, a fim fi m de qu quee o homem de Deus seja perfeito e perfeitam en (2T m 3.16,17). 3.16,17). E através do te habilitado habilitado pa para ra toda toda bo boaa obra” obra ” (2Tm Hspíri Hspírito to ele ele gu guia ia o seu povo “a toda a verd 16.13). AtraAtr averdad adee ” (Jo 16.13).
vés da Palavra e do Espírito Santo, Santo, Jesus reúne o seu pov povoo em um um só corpo co rpo - a igrej igrejaa - e o diri dirigge, protege proteg e e aper aperfe feiç içoa. oa. Além de reinar espiritualmente espiritualme nte sobre s obre sua igreja, igreja, Jesus Jesu s reina reina também també m sobre o universo. universo. “Como “Co mo Rei do universo, o Mediador Mediado r guia de tal maneira os destinos dos indivíduos indivíduos,, do doss grupos grup os sociais sociais e das nações, que promove prom ove o crescimento, a purificação purificação gradua graduall e a perfe pe rfeiç ição ão final do po povv o qu quee ele remiu rem iu com o seu sangue. sang ue. N essa es sa capacidade, ele também protege os seus dos perigos a que são expostos exp ostos no mundo, e vindica vindica a sua justiça com co m a sujeição sujeição e des truiçã tru içãoo de tod to d o s os seus inimigos.” inimigos.”771
CONCLUSÃO O que significa significam m para o crente cren te os três trê s ofícios de Cristo? Significa Significam m que Jesus, como profeta, pro feta, nos deu uma revelação completa com pleta sobre Deus De us e sobre sua vontade vonta de para nossas vidas vidas.. “ Nin guém jam ja m a is viu a Deus; Deus; o Deus De us unigén unigénit ito, o, que está no seio seio do Pai, Pai, é quem o revelou” revelo u” (Jo 1.18). Como Com o sacerdote, Jesus ofereceu-se a si si mesmo como sacri sacri fício fício para p ara a nossa salvação; salvação; e o seu sangue “no nosp spuri urifica fica de todo todo (1 Jo 1.7) 1.7).. Estam Esta m os livres livres de de condenação, condena ção, po porq rque ue Jesus pec p ecaa d o ” (1 morreu, mo rreu, ressuscitou e está à direita direita de de Deu Deuss intercedendo po p o r nós nós (Rm 8.33,34). 8.33,34). Como Com o rei, rei, Jesus nos chamou, através da Palavra e do Espíri to Santo, Santo, nos reuniu reuniu no seu seu corpo - que é a igre igreja ja - , nos dirig dirige, e, nos pro p rote tege ge e nos aperfeiçoa. Jesus Jesu s tem te m todo tod o o pode po derr et e t o d a auto a utorid rida a de no céu e na terra. Por isso, não precisamos temer bruxaria, feitiç feitiçar aria ia,, macumbaria macumbaria,, maldiçõe maldiçõess - heredit hereditária áriass ou não - , possessão demonía dem oníaca ca ou coisas parecidas. parecidas. Só temos temo s de temer teme r uma um a cois coisa: a: afastarmo-nos de Jesus. “Ora, Ora, aquele que é pod poderoso eroso p ara ar a vos gua guarda rdarr de trope trope ços e p a ra vos apresentar apresentar com com exultaçã exultação, o, imaculados imacu lados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus 71Louis Lo uis Ber B erkh khof of,, Teologia Sistemática, p. 411.
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Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as er eras, e agor agora, a, e p o r todos to dos os séculos. séculos. Am A m ém ” (Jd 24,25).
PERGUNTAS PAR PARA A FIXA IXAÇÃO E APLICA IC AÇÃO 1. Qual é a diferença entre ofício e cargo? 2. Profeta, sacerdote e rei são ofícios ou cargos de Cristo? 3. Qual era a função do profeta? 4. Como Cristo exerce o ofício de profeta? 5. Qual era a função do sacerdote? 6. Como Cristo exerce o ofício de sacerdote? 7. Como Cristo Cristo exerce o ofício ofício de rei? rei? 8. Cite as três razões especiais por que o governo de Cristo sobre o seu povo e a sua igreja é um reinado espiritual. 9. Quem reina sobre este mundo: Cristo ou Satanás? 10. O crente precisa temer bruxaria, feitiçaria, macumbaria, maldi ções — hereditárias ou não —, possessão demoníaca ou coisas parecidas? parecidas? Por qu quê? ê?
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0 VI VINDfl DO DO ESPÍRITO SfitiTO “Quando vier, porém, o Espírito da ver dade, ele vos guiará a toda a verdade; porque porqu e nã n ã o f a l a r á p o r si mesmo, mesm o, m a s d irá ir á tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que que hão de vi vir. Ele me glorific glo rificaa rá porque porqu e há h á de receber receber do que é meu, meu, e vo-lo vo-l o há de anunciar. anunciar. ” João 16.13,14
Jesus Cristo, verdadeiramente verdadeiramente Deus e homem, homem, realizou uma um a obra completa com pleta para pa ra a nossa salvaç salvação. ão. Como profeta, ele nos deu uma revelação completa sobre sobre Deus e sobre sua vontade vont ade para p ara nossa vida. “ Nin N ingu guém ém j a m a i s viu a Deu D eus; s; o D e u s un unigé igénito nito,, qu quee e stá st á no seio do Pai, Pai, é quem o revelou ” (Jo 1.18). Como sacerdote, ofereceu ofer eceu-se -se a si si mesmo como com o sacrifíci sacrifícioo por po r nós; nós; e o seu sangue san gue ‘ nos pu (1 Jo 1.7) 1.7).. E está à direita de Deu D euss purifica rifica de todopecado pec ado ” (1 intercedendo interced endo por p or nós (Rm 8.33,34). 8.33,34). Como Com o rei, rei, Jesus nos chamou, cham ou, através da Palavra e do Espírito Espírito Santo, nos reuni reuniuu no seu corpo corp o que é a igreja igreja -, - , nos dirige dirige,, nos protege pro tege e nos aperfei aperfeiçoa. çoa. Po P o r isso, isso, quando estava morrend m orrendoo na cruz ele ele pô pôde de dize dizer: r: “Está consumaconsum a19.30). Estav E stavaa completa a ob obra ra que ele viera fazer faz er po d o \ ” (Jo 19.30). p o r Agora ora só restava a obra a ser ser feita feita em nós. nós. Ag A obra ob ra de Jesus por ela não alcança o po r nós é completa, mas ela seu objetivo de salvação sem a obra do Espírito Santo em nós. 101
Por isso, Jesus disse aos discípulos: “Convém-vos que eu vá, porque por que,, se eu n ão for, for , o C on onso sola lado dorr não nã o virá vi rá p a r a vó vóss outros; o utros; se, se, po porém rém,, eu for, eu vo vo-lo -lo e nv nvia iare reii ” (Jo 16.7). O Espírito Santo aplica aplica em nós a obra redentora redento ra de Cristo. Cristo. Ele atua nos corações co rações dos pecado pec adores res e os leva a receber Jesus como Salvador e Senh Senhor or.. Atua, também, também , na n a vida daqueles daqu eles que foram salvos, salvos, levando-o lev ando-oss a crescer cre scer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Cristo.
O ESPÍ ESPÍR RITO ITO SANTO NO AN ANTIGO IG O TEST TESTAM AME ENTO A atuação do Espírito Santo não se lim limita ao período perío do do Novo Nov o Testamento. Ele está presente e atuante na história da humanidade desde de sde a criaç criação. ão. “Noprincípio, Noprinc ípio, criou D eus os céus e a te rra rr a ... .... e o Espírito de Deus D eus pairava paira va po porr sobre sobre as a s águas ” (Gn 1.1,2). O Espírito Santo estava estav a sobre Moisés e Josué, quando qu ando eles guiavam o povo po vo de Israel Israel para a terra prometida. prometida. Foi ele quem deu habili habili dadee a Bezalel dad Bezalel para fazer as obras de artes para o tabernáculo (Êx 35.30-35). Foi ele ele quem capacitou os setenta setenta anciãos anciãos para ajuda rem a Moisés Mo isés (Nm 11 11.16 .16-25 -25). ). Foi ele ele quem revestiu os juizes juiz es de po p o d er e au autor torida idade de para pa ra libertar e julg ju lgar ar o povo pov o de d e Israel (Jz (J z 3.10; 6.34; 11.29; 13.25; 14.6,19; 15.14). Quando Saul e Davi foram ungid un gidos os reis, reis, o Espírito Santo veio veio sobre sobre eles eles para qualificá-los qualificá-los par p araa a impo im porta rtant ntee missão (1 Sm 10.6,10; 16.13,14). 16.13, 14). O Espírito Santo falou falou através dos profetas pro fetas (Ne 9.30; 2Pe 2 Pe 1.21 1.21). ). Inspirou os escritore escritoress daBíblia Sagra S agrada(2 da(2Tm Tm 3.16). 3.16). Mas M as foi no dia de Pentecostes Penteco stes que o Espírito Espírito Santo veio para ficar ficar para par a sempre com o povo po vo de Deus Deus.. “E importante notar nota r a ling linguag uagem em empregada empregada no Antigo e Novo N ovo Testamentos. No Antigo se diz diz que o Espírito Santo vinha sobre sobre partir do Pentecoste Pentecostess - o espíri espírito to San San indivíduos. No Novo - e a partir to habita nas nas pessoas. No N o Antigo Testamento, o Espírito Esp írito Santo fazia uso deles deles.. No No Novo, vo, o Espírito vinha sobre sobre seres humanos e fazia Santo habita no crente e estimu estimulala-oo a realizar realizar de coração co ração a vo vonta nta de de d e Deu De u s.” 72 Cristã - p. 170 72Manford George Gutzke - Palavras Chaves da Fé Cristã 102
O ESPÍRITO SANTO NO MINISTÉRIO DE JESUS O Espírito Santo ag agiu iu e sempr sempree agirá em função do pa pacto cto da redenção. redenção. Ele preparou prepa rou o caminho caminho para a vinda do Salvador, este ve com ele ele em sua vida, vida, morte m orte e ressurreição. Ele está con c onosc oscoo como selo e “ pe ( E f 1.14 1.14). ). p e n h o r d a noss no ssaa he hera rann ç a ” (E Jesus declarou: declarou: “O “ O Filho nada po pode de f faa z e r de si m e smo sm o ” (Jo 5.19). Qu Quand andoo disse isso isso ele ele se referia ao seu relacionam relacio namento ento com co m o Pai Pai.. Mas essas mesmas palavras palavras lançam luz sobre a dependênc depen dência ia que o Filho tinha tinha do Espírito Esp írito Santo. Santo. Jesus foi foi gerado no ventre da virgem Maria pelo Espírito San to. Quando o anjo disse a Maria: “Eis Ei s que (tu) conceberás e da rás rás à luz luz um filho, filho , a quem quem chamarás pe pelo lo nome de Jesus Jes us ” (Lc 1.31); ela respondeu: “ Como será isto isto, p o is não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anj anjo: o: Descerá De scerá sobre sobre ti o Espírito Santo, Santo, e o po pode derr do Altíssimo Altíssim o te envolverá com a sua sombra; p o r isso isso,, também o ente santo que há de nascer nas cer será chamado Filho de Deus Deu s ” (Lc 1.34,35). Jesus, como Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, sempre existiu; mas como ho mem passou p assou a existir existir a partir do momento m omento em que foi ge gerado rado pelo pe lo Esp E spír írit itoo Santo. Santo . João Batista B atista veio veio como precursor precu rsor de Jesus, Jesus, para pa ra prepararlhe o caminho. caminho. Ele El e foi foi preparad pre paradoo para pa ra isto, isto, sendo cheio do Espírito Santo San to desde de sde o ven ventre tre materno (Lc 1.15 1.15). ). Toda a vida terrena terren a de Jesus foi foi vivida vivida sob a ação ação do Espírito Santo. Qu Quand andoo ele foi foi batizado por João Joã o Batista Batista,, o Espírito Esp írito Santo desceu des ceu sobre ele ele em forma de pomba pom ba (Mt 3.13-17). “A seguir, f o i Je J e s u s leva le vado do pe p e l o E spír sp írit itoo a o de deser serto, to, p a r a ser se r ten te n tad ta d o pe p e lo (M t 4.1). 4.1). E, E , com a assistência assistência do Espírito Santo, ele ven diabo ” (Mt ceu o tentad tentador. or. Quando Quan do expulsava expu lsava demônios, demônios, Jesus o fazia pelo po p o d e r do Espí Es píri rito to (Mt (M t 12.28). 12.28). Seus milagres milagre s eram feitos feit os pela pe la un un ç ão do Espírito (Lc 4.18; At 10.38) 10.38).. Jesus se ofereceu como com o sa crifício crifício po porr nós, nós, sob a assistên assistência cia do Espírito Esp írito Santo (Hb 9.14). E, po p o r fim, o Pai, p o r interm inte rmédio édio do Esp E spír írit itoo Santo, San to, “ ressuscitou a Cristo Jesus den dentr tree os mortos” (Rm 8.11).
O ESPÍRIT ÍRITO O SANTO NA NA VIDA VIDA DOS APÓSTOLOS A atuação do Espírito Santo sobre os apóstolos, apóstolo s, antes a ntes do dia de Pentecoste Pen tecostes, s, é bem semelhante semelhante à atuação do Espírito E spírito no Antigo Testamento. Quand Qu andoo Jesus prometeu prom eteu aos ao s discípulos discípulos o Consolador, Consolador, dissedisselhes: eu rogarei ao Pai, e ele ele vos v os da dará rá outro Consolador, Consolador, a fim fi m de qu quee este es teja ja p a r a sempre sem pre convosco conv osco,, o Esp E spír írit itoo d a verda ver da de, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhec con hece; e; vós o conhecei conheceis, s, porque porq ue ele hab habita ita convosco e estará (Jo 14.16,17). 14.16,17). Embora Em bora o Espírito Santo habitasse com em vós ” (Jo os apósto ap óstolos, los, ele ele ainda ainda não estava para sempre com eles. eles. Como Com o no Antigo Testamento, Testamento, a presença do Espírito Espírito ainda não não era uma dádiva permanente. permanente. Embora Em bora o Espírito Espírito Santo Santo já habitasse com os apóstolos, logo após a ressurreição Jesus “soprou sobre sobre ele eles, s, e disse-lhes: Recebe Re cebeii o Espírito Santo” (Jo 20.22). Mas essa ainda não era a posse definitiva definitiva do Espírit Espírito. o. Jesus havia acabado de comissioná-los para par a preg pr egar ar o evangelho evangelho e exercer autoridade espi espirit ritua ual.l. E, a segu seguir, ir, deulhes o Espírito Esp írito Santo como equipamento para pa ra realizar realizarem em a tarefa que haviam recebido. O Espírito Santo só habitar habitaria ia permanentemente permanentemente nos apósto apó sto los após apó s a glorificação glorificação de Jesus (Jo 7.39). 7.39). Ele precisaria p recisaria ir pa para ra o Pai par p araa que q ue o Espírito viesse viesse.. Ele disse aos discípulos: discípulos: “ Convémvos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador C onsolador não virá pa p a r a vós v ós outros ou tros;; se, po poré rém m , eu for, for , eu vov o-lo lo env e nvia iare reii ” (Jo 16.7).
A DESCI DESCIDA DA DO ES ESPÍRITO SANTO NO PE PENTECOSTES No N o dia de Pent Pe nteco ecoste stes, s, o Espírito Espír ito Santo veio vei o para par a ficar para sempre com os servos servos de Jesus Cristo, conforme ele havia prom pro m e tido (Jo 14 14.1 .16) 6).. O liv livro ro de Atos dos Apó Apóstolos stolos registra que “ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, impetuoso, e encheu toda a casa onde onde estavam assentaassenta -
dos. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, fogo, e po pous usou ou um umaa sobre cad cadaa um deles. deles. Todo Todoss fic fi c a r a m cheios c heios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, se gundo o Espírito lhes concedia concedia que fala fa lass ssem em”” (At 2.1-4). Como Com o era um dia esp especi ecial al para os o s judeus, Jerusalém estava cheia cheia de pessoa pes soass de diferentes países países.. Alguns eram jude ju deus us nasci dos fora for a da Palesti Palestina. na. Ou Outros tros eram prosélitos prosélitos do judaísmo. Uma enorme enorm e multidão dirigiudirigiu-se se para o local local onde os apósto ap óstolos los e t vam. E o maravilhoso é que os apóstolos receberam o dop^a^ falar línguas que não nã o conheciam, e, assim cada ppess essoa oa ouyia o uyia i pFè-r gação gação do evangel evangelho ho em sua sua própria língu línguaa m atern ate rna.^M a.^M É ^a/«, ^a/« , pois pois,, atônitos, e se admira admiravam vam,, dizendo: dizendo: Ved ede! e!N ã a M m po porv rven en tura tura,, ga galile lileus us todos todo s esses que que aí estão fa f a l ã k d ^ E v o m o os ou ou vimos vimos falar, cad cadaa um em nossa próp própfíç fíçi.i. guc- matern mat ernaa . . . a s grandezas grandezas de Deus?” Deus? ” (At 2.7,8,1 As “línguas como de fogo fo go”” (üç)pousaram sobre cada um deles podem pod em ter te r sido um mei meiòv òvO Om^Péu ^Péuss usou us ou para dissipar a des d es confiança que qu e podia p odia existir no gfti d. Judas Iscariotes tinha traído o Mestre; Pedro<ò^r5çga:ra^e Tomé, a princípio, descreu da sua ressurre ressurreiç iç p. R^r R ^ris isss ■\ ■\ pò pòdia dia hav haver er um clima clima de desconfian descon fiança ça den den tro tr o dc 3Q\;S 3Q \;Sern ern::>um sinal visível visíve l d e qu quee cad ca d a um rec re c e b e ra o E s p írte ír te ^ itò it ò ^ U m pod poderi eriaa qu ques esti tiona onarr se se o outro outro também também o tinha inha rece {ddJÓ {d dJÓom om aquela manifestação manifestação visí visíve vel,l, ficou pa patent tentee que toEspírito. E as línguas que passaram a falar eram SéDeram o Espírito. )olo da d a universalização do evangelho. evangelho. Em Babel, Deus De us havia confundido a linguagem linguagem do povo. P o r causa da rebeldia rebeldia contra co ntra o Criador, Criador, cada um passou a fala falarr uma um a língua língua que o outr o utroo não n ão enten dia; dia; e, e, assim, foram dispersos disp ersos pela terra ter ra (Gn 11.1-9). 11.1-9). Mas, agora, agora , estava sendo inaugurada inaugu rada uma nova era de de salvaçã salvação, o, e todos tod os pod p odi i am ouvir ou vir as grandezas de Deus em sua própria líng língua ua.. “O ministério do Espírito Santo foi ampliado po porr ocasião ocas ião do Pentecoste Pen tecostes, s, sem ser de forma alguma diminu diminuído ído em termos term os do que era anteriormente. Antes do Pentecostes, como vimos, vimos, o Es-
pírito pír ito suste su stent ntav avaa a criaçã c riaçãoo e a vida vi da natural, natur al, renov ren ovav avaa cor c oraç açõe ões, s, dava entendimento entend imento espiritua espirituall e dons para serviço serviço tanto de lideran ça como com o de ou outra tra sorte, e ele ainda faz tudo tud o isto. isto. A diferença des de o Pentecostes é que todo o seu ministério atual para com os crentes relaciona-se não ao Cristo Cristo que haver haveria ia de vir, ir, como com o acon a con tecia quando qua ndo ele ministrava ministrava aos santos san tos do Antigo Testamento, Testamento , nem se relaciona mais mais com o Cristo Cristo presente na terra, terra, como aconteceu quando qua ndo Simeão e Ana o reconheceram, e durante os três anos do seu ministério ministério público; relaciona-se relaciona-s e agora com o Cristo Cris to que q ue veio, morreu mo rreu e ressuscitou e agora ag ora reina na glória.”7 glória.”73
CONCLUSÃO O Espírito Santo veio para aplicar em nós a obra perfeita e completa que qu e Cristo fez po “prepara o caminho caminho para par a o p o r nós. Ele “prepara evangelh evangelho, o, acompanha-o com seu seu poder pode r persuasiv persuasivoo e recomen reco menda da a sua mensagem à razão razão e à consciência consciência dos homens, de ma m a neira que os que q ue rejeitam rejeitam a oferta misericordiosa fica ficam m não so so mente sem desculpa, mas também também culpados c ulpados de terem tere m resistido ao Espír Es pírito ito Santo” San to”.7 .744 O Espírito Santo é Deus. Deus. Mas, no processo proce sso da redenção, ele não chama a atenção para a sua Pessoa, nem para a sua obra. Ele atua atu a em função da obra ob ra feita feita po porr Jesus Cris Cristo. to. Po P o r isso, isso, J. I. Packer, um dos maiores maiores teólo teólogos gos deste século, século, nos faz a seguinte advertên cia cia: “Perguntamos: Voc Vocêê conhece o Espírito Espírito Santo? Santo ? N ão devíamos estar esta r perguntan perg untando do isso isso.. Pelo Pelo contrário, deveríamos perguntar: pergunta r: Voc Vocêê conhece conh ece a Jesus Cristo? Você conhece o suficiente suficiente em relação a ele? ele? Você Você o conh conhece ece bem? bem? Estas são as interrog inte rrogaçõ ações es que q ue o pró p ró prio pr io Esp E spíri írito to de deseja seja qu quee façamos. façam os. Pois Po is ele é aut a utoo-ob oblit liter erad ador or.. O seu ministério ministério é um ministério ministério de holofote holofo te em relação relaçã o a Jesus, uma um a questão de focalizar focalizar a glória de Jesus diante diante dos nossos no ssos olhos espi rituais e de estabelecer a ligação entre nós e ele. Ele não chama 1: J. I. Packer, Na D inâm in âm ica ic a d o E sp írit ír itoo , p. 86. 1AConfissã Co nfissãoo de Fé de Westminster, XXXIV.II.
atenção para p ara si próprio, nem se apresenta a nós como objeto de comunhão comun hão direta, direta, como com o o fazem o Pai e o Filho; Filho; o seu papel e a sua alegria é aumentar a nossa comunhão com os o s dois, dois, glorificando o Filho Filho como objeto ob jeto da nossa fé e, então, testemunhan testem unhando do da nossa adoçã ad oção, o, através atra vés do Filho, ilho, na famíl família ia do Pai.” Pa i.”775 Façamo Faç amoss nossas nossa s as palavras do cântico cân tico espirit espiritual ual:: Ao único que é digno de receber a hon honra, ra, a glória, glória, a força fo rça e o poder, ao Rei Etern Ete rno, o, imortal imortal,, invisível, mas real, A ele ministramos o íouvor.
in â m ica ic a d o E sp irit ir itoo , p. 87 e 88. 75J. I. Pac Pa c k e r, Na D inâ
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PERG ERGUNTAS TAS PAR PARA A FIXAÇÃO EAPLICA IC AÇÃO 1. Por que a obra de Jesus por nós, nós, embora completa, não alcança o seu objetivo de salvação sem a obra do Espírito Santo em nós! 2. Cite alguns exemplos da atuação do Espírito Santo no Antigo Testamento. 3. Cite alguns exemplos da atuação do Espírito Santo sobre a vida terrena de Jesus. 4. Antes de sua morte na cruz, Jesus disse aos discípulos: O Espí rito Santo “habita convosco” (Jo 14.16,17). Após a ressurrei ção, Jesus “soprou sobre eles, e disse-lhe: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20.22). E, finalmente, “ao cumprir-se o dia de Pente costes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente veio do céu um som como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas en tre eles, línguas como de fogo, e pous pousou ou um umaa sobre cada um deles. Todos Todos ficaram ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2.1-4). 2.1-4). Como você explica essas aparentes contradições? 5. No Pentecostes os apóstolos receberam o dom de falar línguas que não conheciam, e assim cada pessoa ouvia a pregação do evangelho em sua própria língua materna. “Estavam, pois, atô nitos, e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna... as grandezas de Deus? (At 2.7,8,12). Isto é símbolo de quê? 6. Por que os que “rejeitam a oferta misericordiosa (de salvação), ficam não somente sem desculpa, mas também culpados de terem resistido ao Espírito Santo”? 7. Qual é a diferença fundamental entre o ministério do Espírito Santo antes e depois do Pentecostes? 8. Por que o ministério do Espírito Santo “é um ministério de holo fote em relação a Jesus”? 9. O que mais agra ag rada da ao Espírito Santo: Santo: que nós o louvem louvemos os ou que louvemos a Jesus? 10. Você tem medo do Espírito Santo? Por quê?
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A O BRA DO ESPÍRITO SANTO “(O Espírito Santo) convencerá conven cerá o mundo m undo do pecado, pecado, da justiça jus tiça e do juízo. ” João 16.8
A obra de Jesus Jesus po alcanç a o p o r n ó s é completa, mas ela não alcança seu objetivo de salvação sem a obra do Espírito Santo em nós. Pois é o Espírito que ap aplic licaa em nós a obra o bra redentora reden tora de Cristo Cristo.. Ele atua no coração dos pecadores e os leva a receber Jesus como Salvador Salvad or e Senhor. Senhor. Atua, também também,, na vida daqu daqueles eles que foram salvos, levando-os a crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Cristo.
V O C A Ç Ã O EFIC EFICA AZ O Espírito Esp írito Santo usa a Bíblia Bíblia Sagrada, a palavra de Deus, pa p a ra cha c ham m ar o pe peca cadd o r par p araa rece re cebe berr a salvaçã salv ação. o. Tiago Tiag o escr es crev eveu eu que o Pai, “ segundo o seu querer, ele ele nos no s gerou p e la pa palav lavra ra da verd verdad ade, e, para pa ra qu quee fôssem fôss em os como que primícias prim ícias das da s suas cria cria turas ” (Tg 1.18). A pala pa lavr vraa da verdad ver dadee é, sem dúvida, a palavra de Deus. E em 1 Pedro Ped ro 1.23, 1.23,25 25 está escri escrito: to: “poisfo poisfoss tes te s regene rados não de semente corruptível, mas de incorruptível, me diante a pa palav lavra ra de Deus Deus,, a qual qua l vive vive e é permanente. permane nte. ... Ora, Ora, esta esta é a pa palavr lavraa qu quee vo vosfo sfoii evangelizada evangelizada ”, Somos feitos novas criaturas mediante mediante a palavra de Deus Deus,, a palavra pala vra que nos f o i palavraa de Deus pode chegar chegar ao ao pecador peca dor por po r evangelizada. A palavr
diferentes diferentes meio meios: s: através atrav és da pregação, pre gação, da leitura da Bíblia Bíblia Sagra da, de um livro ou até a té de um folheto, folheto, de um hino hino ou out o utro ross meio meios. s. Qualquer que seja o meio usado pelo Espírito Santo para aplicar em nós nós a obra obr a redento red entora ra de Jesus Cristo, Cristo, a palavra de Deus é o instrumento instrume nto que ele usa para nos chamar chamar para a salvação. salvação. “E, assi assim, m, a f é vem vem p e la pregaç pregação, ão, e a pregaç pregação, ão, pel p elaa pa palav lavra ra de 10.17).. Mas Ma s a simples simples pregação pre gação do evangelho, sem a Cristo” (Rm 10.17) atuação atuaç ão do Espírito, Esp írito, é insufici insuficient entee para levar levar o pecad pe cador or a Jesus Jesus Cristo. A Bíbli Bíbliaa traz vários registros de d e pregação seguida de rejei rejei ção. Paulo fez uma veemente pregação prega ção em Antioquia Antioquia,, mas m as muitos rejeitaram rejeitara m a palavra de Deus (At (A t 13 .16-46). .16-46). E isto repetiu rep etiu-se -se em vários vários lugares. lugares. A palavra de Deu Deuss só se torna torn a efic eficaz az para a nossa salvação salvação quando qua ndo o Espírito Santo Santo atua através dela dela.. Foi o que aconteceu acon teceu com Lídia. Paulo Pau lo pregava; ela e outras out ras mulheres ouviam; ouviam; e Deus, através do Espírito Espírito Santo, Santo, abriu abriu o coração dela dela “p “paa ra atender às 16.14).. Os teólog teó logos os chamam isto de coisas que Paulo dizia” d izia” (At 16.14) vocação eficaz, que é a atração irresistí irresistível vel que Deus, p o r meio me io da palavra e do Espírito Santo, exerce sobre o pecador, le vando-o a aceitar a Cristo Cristo como seu único Salvador. Salvador.
REGENERAÇÃO De us vocaciona eficazment Deus eficazmentee o pecador pecad or para pa ra a salvação salvação e o regenera. A regeneração consiste consiste na implantaç implantação ão do princípio da da nova no va vida espiritual espiritual na pessoa pess oa que está sendo chamada, pela pala vra, para p ara a salv salvaç ação. ão. Podem Po demos os defini definirr regeneração regenera ção como a ação do Espírito Esp írito Santo Santo,, na mente m ente e no coração do pecador pecador,, dan dandodolhe uma disposição santa de servir a Deus em espírito e em Est a defi definiçã niçãoo é compartil compartilhada hada por po r grandes gran des teólog teó logos os e verdade. Esta confirmada pela Bíblia Bíblia Sagra Sagrada. da. Strong Stron g ensina ensina que a “regeneração “rege neração é aquele ato a to de Deus pelo qual a disposição dominante dom inante da alma alm a é torna tor nada da santa e o primeiro primeiro exercíc exercício io santo da disposição disposição é asseg a ssegu u rado” rad o” .76 Go Gordon rdon defi defini niuu regeneração como “um ato drástico, drástico, 76Augustus Hopkins Strong, Systematic Theology , p. 809.
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operado opera do sobre a natureza humana caíd caída, a, por p or parte par te do Espírito Santo, que pro p rodu duzz uma um a alteração a lteração na atitude inteira do indivíduo” .77 E B erkho erk hoff ensin ensinaa que “regeneraçã “regeneraçãoo é o ato de Deus pelo qual qual o princ princí í pio da no nova va vid v idaa é imp i mplan lantad tadoo no homem hom em,, e a disp d ispos osiçã içãoo do dom m i nante da alma alma é tornad torn adaa santa e o primeiro exercício santo desta nova disposição é assegurado asseg urado”” .78 Esse primeiro prim eiro exercício exe rcício de que falam falam Strong Stron g e Berkh Ber khof of é o novo nascimen nascimento. to. Este Es te novo nov o nascimen nascimen to - o nascer do Espírito Espírito (Jo (Jo 3.5,6), o nascimento nascimento espiri espiritual tual - en troniza tron iza Jesus Cristo na alma alma do peca p ecado dorr e o leva a se mover mov er em direção a Deus. Deus. O diálogo de Jesus com Nicodemos mostra claramente o que é a regeneração. Nicodemos, um dos princi principais pais dos judeus, judeu s, disse a Jesus: “Rabi, Rabi, sabemos sabemo s que és Mestre vindo da pa parte rte de Deu D eus; s; por po r q u e ning ni ngué uém m p o d e f a z e r este es tess sin s inaa is qu quee tu faz fa z e s , se De D e us n ã o e stiv st ivee r co com m ele. ele. A isto, resp re spon onde deuu J esus es us:: E m ver ve r dade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não po podd e ver o reino reino de Deus Deus.. Perguntou-l Perguntou-lhe he Nicodemos: Como pode po de um ho hom m e m nascer, nascer, send se ndoo velh ve lho? o? Pode, Pod e, p orve or vent ntuu ra, ra , v o l tar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Je sus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não po pode de entrar no reino reino de de Deus. Deus. O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito, é espírito” (Jo 3.2-6). Nas N asce cerr da d a ág água ua ou nascer da carne eram expressões exp ressões usadas usada s pelosju pe losjudeu deuss para falar falar do nascimento fís físic ico. o. E Jesus afirma que para entrar no reino de Deus é preciso nascer mais uma um a vez: vez: nascer nasce r do Espírito. Espírito. O processo proce sso de nossa vida ini ini ciou-se no momento mom ento de nossa concepção. Assim Assim também també m o pro pr o cesso da aplicação da d a obra de Cristo C risto em nós se inicia inicia com a nossa concep con cepção ção espiritual espiritual,, isto é, no momento mom ento em que o Espírito Santo implanta em em nós a semente da nova vida. vida. E a regeneraçã regen eração, o, isto é, somos somo s gerado gera doss de novo pe pelo lo Espírito Sant Santo. o. N ovoo D icio ic ioná nári rioo da Bíblia Bíb lia,, verbete Regeneração, p. 1379. 77C itad it adoo em e m Nov Teologia Sistemática, S istemática, p. 471. 78Louis Berkhof, Teologia
Antes da regeneração, a atração pelo pelo pecado domina o pe cador cador.. A partir par tir da regeneração, ele ele passa a desejar o que q ue é bom, bom, reto e justo.
CONVERSÃO: ARREPENDIMENTO E FÉ Este Es te toque regenera re generador dor do Espírito Espírito Santo leva leva o pecador pecad or à conversão. “Esta Est a conversão conv ersão é apenas apenas a expressão externa da obra da regeneração, ou a mudança que a acompanha, acompanha, efetuada e fetuada na vida consciente do pecador. pecador. Esta E sta conversão conv ersão tem dois aspectos, um ati ati vo, o outro ou tro passivo passivo.. No N o primeiro, primeiro, a conversão é contemplada como a mudança muda nça efetuada por po r Deus, na qual ele ele muda o curso conscien te da vida do d o homem. homem. E no último último,, é considerada consi derada como o resultado resu ltado desta ação divina. ... (E) aquele ato de Deus pelo qual ele faz o regenerado, na sua vida consciente, voltar para ele com fé e arrependimento.” arrependim ento.”779 Conversão, portanto, po rtanto, é o resultado da ação ação do Espírito Santo que leva o pecador a arrepender-se de seus pec p ecaa d o s e a crer cre r em Cristo Cris to co como mo Salvad Sa lvador or e Senhor. Não N ão p od odem emos os co conf nfun undir dir arrep arr epen endi dim m en ento to co com m rem r emor orso so.. O remors rem orsoo não é tanto um lamento pelo pelo que fize fizemos, mos, mas o medo das conseqüências co nseqüências do que fize fizemo mos. s. Já J á o arrependimento é um sen timento de tristeza e pesar pelo erro erro cometido, acompanha acom panhado do da disposição dispo sição de mudar de vida vida.. Os rabinos judeu jud euss diziam que o ver dadeiro penitente (arrependido) (arrependido) é aquele que se voltar a ter a opo o por r tunidade tunida de de cometer come ter o mesmo pecado, nas nas mesmas mesmas circunstânci as, as, não n ão o fará. fará. Mas o ponto po nto fundamenta fundamentall no arrependimento arrependimen to dos pec p ecaa d o s é a v o lta pa para ra Deus. Deu s. Juda Ju dass Isca Is cari riot otes es reco re conh nhec eceu eu o seu peca pe cado do,, pois ele mesmo mesm o declarou: declaro u: “ Pequei, traindo sangue ino quand o ele atirou cente”. Sentiu tristeza pelo pecado cometido. E, quando para pa ra o santu san tuár ário io as m oe oeda dass de p rata ra ta qu quee rece re cebb era er a p ara ar a tra tr a ir o Mestre, estava abominando abominando o erro cometi cometido; do; mas não voltou para Deus. Foi suicidar-se (Mt 27.3-5). Pedro, por sua vez, arrepen deu-se, voltando v oltando para p ara Jesus Jesus.. M a n u a l d e D ou outr trin inaa C ristã ris tã,, p. 220. /9Louis Berkhof, Ma
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As constantes con stantes exortações exo rtações que a Bíbli Bíbliaa faz faz aos homens hom ens para que se arrependam arrepen dam e creiam creiam em Jesus Cristo podem po dem da darr a idéia idéia de que o homem h omem é capaz de arrepender-se e crer por si mesmo. mesmo. A verdade, todavia, é que o verdadeiro arrependimento e a fé sal sal vado va dora ra são dádivas de Deus. Os crentes de Jerusalém, Jerusalém, ao ouvirem a explanação que Pedro fez sobre sobre a conversão de Cornélio e de seus familiare familiares, s, glorificaram a Deu Deus, s, dizendo: d izendo: “ Logo, Lo go, também tam bém aos ao s gentios gentios f o i por po r Deus D eus concedido concedido o arrependi arrependimento mento pa para ra a vida ” (At 11 11.1 .18) 8).. Eles reconheciam que o verdadeiro arrependimen arrepen dimento to é concedido por po r Deus, mediant mediantee a atuação do Espírito Santo. Santo. Por Po r meio do profeta pro feta Jeremias, Jeremias, Deus Deu s disse disse a seu povo: “Pode, acaso, o etíope mudar mu dar a sua pele, ou o leopard leopardoo as suas manchas? manch as? En En tão, poderí pod eríeis eis f faa z e r o bem, bem, esta es tand ndoo acostu aco stum m ad ados os a f a faa z e r o ma m a F (Jr 13 13.2 .23) 3).. O homem, homem, morto em transgressões e pecados pecado s - ou em conseqüência conseqü ência do pecado - é incapaz incapaz de de arrepender-se; ele só se arrepende quando é tocado pelo Espírito Espírito Sant Santo. o. M ediante o arrependimento, arrependimento, o pecador pecado r se se desvincula da antiga vida de pecado; pecad o; e através da fé ele ele se vincula à nova no va vida em Cristo. A fé que leva à salvaç salvação ão pode ser defi definid nidaa como “uma “um a confi conf i ante entreg en tregaa a Cristo para a salvação”. salvação”.880 Calvin Calvinoo afirmou que “po “ po demos demo s ter te r uma definição definição perfeita da fé, fé, se afirmamos afirmamos que qu e é um conhecimento firme firme e certo da vontade vonta de de Deus a nosso respeito, fundado funda do na verdade verda de da promessa prom essa gratuita feita feita em Jesus Cristo, C risto, revelada ao nosso entendimento e selada selada em nosso co coraç ração ão pelo Espírito Santo” Santo ” . B erkho erk hoff define define a fé salvadora salvadora como com o “uma firme convicção, convicção, efetuada no coração pelo pelo Espír Espírito ito Santo Santo,, quanto quan to à ver v er dade do evangelho, evangelho, e uma confiança sincera sincera e entusiástica entusiástica nas pro pr o messas de de Deu Deuss em Cristo” Cristo” .81 O apóstolo Paulo deu testem teste m un unho ho de sua fé, afirmando: “ Sei em quem tenho tenho crido e estou cer c erto to de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia D ia ” (2Tm 1.12). 80José Martins, O Homem e a Salvação, p. 100.
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À semelhança do verdadeiro arrependimento, a fé salvadora salva dora também proced pro cedee de Deus, através da atuação do Espírito Santo. Santo. O apóstol apó stoloo Paulo escreveu: escreveu: “ Porque Porque p ela el a graça sois salv salvos, os, me 2.8). A diante a f a féé ; e isto is to nã n ã o vem v em de d e vós; é dom do m de De D e u s ” (E f 2.8). fé é dom de Deus! Deus! Devemos Devem os ter cuidado cuidado para não debitarmo debitarmoss a De Deus us a culpa por p or pessoas não receberem Jesus como Salvador Salvador e Sen Senho hor. r. Quando Quand o o homem hom em manifesta manifesta a fé salvadora salvadora é porque porq ue o Espírito Santo Sa nto ope o pe rou em seu seu coração. Mas quando ele ouve o evangelho e não o aceita, ag agee consciente e deliberadamente deliberadamente.. Não N ão aceita po porr sua livre e espontâne espon tâneaa vontade. A este respeito, respeito, Jesus declarou: declarou: “ ... a luz veio ao mundo, mundo, e os homens homen s amaram mais as trevas trevas do que a luz; luz; porque porq ue as suas obras obras eram más m ás ” (Jo 3.19).
SANTIFICAÇÃO O propósito prop ósito de De Deus us em nos salvar salvar não é apenas no noss levar levar par p araa o céu c éu após ap ós a no nossa ssa morte. mo rte. Ele El e preten pret ende de tamb ta mbém ém estab est abele elece cerr conosco cono sco um relacionamento relacionamento vita vitall e produzir prod uzir em nós um caráte c aráterr que esteja de acordo com co m este relaciona relacionamento mento.. Por Po r isso isso,, o mesmo Es E s pírito que nos chamou eficazmente eficazmente para a salvaçã salvação, o, nos regenerou rege nerou,, nos concede co ncedeuu o arrependimento para a vida vida e a fé salvadora, salvadora, tam tam bém nos santif santifica ica.. Algumas pessoas pensam pensam que santidade santidade é um um conjunto co njunto de qualidad qua lidades es morais do indivíduo, indivíduo, com o qual ele ele satisfaz a Deu Deus. s. O utros utr os pensam que a santifi santificaç cação ão consiste consiste num prolonga pro longamento mento da nova no va vida, vida, implantada na alma alma pela regeneração. Isso, entretan entr etanto, to, não corresp cor respond ondee à verdade. A santific santificaçã açãoo é, é, essencialmente essencialmente,, obra de Deus, através do Espírito Santo. Strong define define santifi santificação cação como “aquela “aqu ela operação operaçã o contínua do Espírito Espírito Santo, Santo, pela qual a disposi ção santa implantada implantada na regeneração rege neração é mantida e fortalecida” .82 E B erkh er khof of a define define como “a graciosa e contínua operação do Espírid e D ou outri trina na C ristã ris tã,, p. 227. slLouis Berkhof, M a n u a l de s: Au Augusta gustass Hopkins Strong, obra citada, p. 869.
to Santo, pela qual ele ele liberta liberta o pecad p ecador or justificado justificado da d a corrup co rrupção ção do pecado, renova toda a sua natureza à imagem de Deus, e o capacita cap acita a praticar pra ticar boas b oas obras” obras ” .83 O conceit co nceitoo básico de d e santificaçã santificaçãoo na Bíblia Bíblia é separação para Deus. No Antigo Testamento, Israel é apresentado como povo santo santo po porqu rquee foi foi separado para Deus. No Nov N ovoo Testamento, T estamento, os crentes são chamados santos porque foram foram separados para pa ra Deu Deuss (Rm 1.7; ICo IC o 1. 1.2; 2C 2Coo l . l ; E f l . l ; F p l.l).P l.l) .Poo risso ris so , a santificação do crente tem três aspectos: aspectos: (1) Quando o Espírito Espírito Santo regenera re genera uma pessoa, ela crê em Crist Cristoo e tod to d os os seus pecados peca dos são sã o pe perdo rdo ados. ados. Nã Nãoo é mais mais considerada culpada culpada de pecado algum algum.. Isto Is to é a sant sa ntific ificaç ação ão defini def initiv tiva, a, e sign signif ific icaa que esta esta pessoa foi foi definitiva sep arada para Deus. Deus. (2) A partir da regeneração, regeneração , o crente mente separada começa com eça a crescer cresce r espiri espiritualment tualmente, e, e este crescimento continu co ntinuaa a vida vida toda: é a santifica san tificação ção progr pro gressi essiva va.. Esta sant santif ifica icaçã ção, o, nesta vida, vida, é sempre incompleta; incompleta; ninguém chega aos cem po porr cento cen to de santidade nesta vida. vida. (3) Mas na ho hora ra da morte, o crente é aperfei aperfei çoado em santidade, a fim de comparecer diante de Deus: é a santifi santificação cação fin al.
CONCLUSÃO Jesus declarou que o Espírito Santo convenceria “o mundo do pecado, da dajustiça justiça e do do j juu í z o : d o pe peca cadd o, po p o r q u e nã n ã o crê c rêem em em mim (Jesus); da justiça, porque porq ue vo vouu pa para ra o Pai, Pai, e não me vere vereis is mais; do d o juízo, porque o príncipe deste deste mundo j á está está julg ju lgaa d o ” (Jo 16.8-11). Isto significa, em outras palavras, que o Espírito Santo convenceria os homens de que eles eles não estão estã o em situação situação corr c orreta eta diante de Deus; colocaria colocaria no coração co ração deles o de sejo sejo de serem correto c orretoss diante diante de De Deus us e os levaria levaria a se conscienti zarem da realidade realidade do juízo vindouro. A partir desse convenci mento, o Espírito Santo Santo os guiaria guiaria a toda tod a a verdade (Jo 16 16.1 .13). 3). Sem o Espírito Santo não haveria haveria salvação, salvação, pois só ele po pode de “ Louis Louis Berkhof, Berkhof, Teologia Sistemática , p. 536.
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conv encerr o homem do pecado, da justiça e do juízo. Só ele pode convence levar o homem a Jesus Jes us Cristo. Cristo. E Jesus é o ún único ico Salvador. Salvador. “Ora, o D eu euss da paz, que tornou a trazer trazer dentre dentre os mortos a Jesus, nosso noss o Senh Senhor or,, o grande gran de Pastor Pa stor das ovelhas, ovelhas, p e lo san sa n gue da eterna aliança, vos aperfeiçoe em todo o bem, para cumprirdes cum prirdes a sua vontad vontade, e, operando em vós o que é agradável diante dele, dele, po r Jesus Cri Cristo, sto, a quem seja a glória pa para ra todo todo o sempre. Amém ” (Hb 13.20,21).
PERG ERGUNTAS TAS PAR PARA A FIXAÇÃO ÇÃO E APLI PL ICAÇÃO 1. A pregação do evangelho, por si só, é insuficiente para levar o pecador a Jesus Jesus Crist Cristo? o? Por Por qu quê? ê? 2. O que é vocação eficaz? 3. O que é regeneração? 4. O que significa, no diálogo de Jesus com Nicodemos, nascer da água e nascer do Espírito? 5. O que é conversão? 6. Qual é a diferença entre remorso e arrependimento? 7. Como pode ser definida a fé que leva à salvação? 8. O que é santificação? 9. Quais são os três aspectos a santificação do crente? 10. A quem você deve a sua salvação?
12 DEUS SflLVfl PfSRfl SEMPRE “Estou plenam plen amente ente certo certo de que aquele aqu ele que começou boa obra em vós há de completá-la com pletá-la até até ao Dia de Cristo Jesus. Jesus. ” Filipenses 1.6
O Espírito Santo aplica em nós a obra redentora de Jesus Cristo. Ele E le usa a Bíblia Bíblia Sagrada, a palavra de Deus, para pa ra chama cha marr o pe p e cad ca d o r par p araa rece re cebe berr a salvação s alvação;; e op o p e ra em nós n ós a vo v o caç ca ç ã o efi caz, a regeneração, regenera ção, a conversão e a sant santifi ificaçã cação. o. M as isso não é suficiente para par a definir definir todo to do o proce pro cesso sso de salvação. salvação. O apóstolo Paulo declara que “se alguém algué m está e stá em Cristo, Cristo, é nova cria criatur tura; a; as coisas coisas antigas antigas j á passaram; passaram; eis que que se fiz fi z e ram novas ” (2Co 5.17). O Espírito Santo abriu o coração do pecador, peca dor, e ele deu ouvido à Palavra Palav ra de Deus. O Espírito implantou impla ntou nele a semente da d a nova vid vida, a, ele se arrependeu de seus pecados, pecados , creu em Jesus Cristo, recebendo-o como Salvador e Senhor, e iniciou iniciou a caminhada da santific santificação, ação, que qu e vai vai construir const ruir o seu cará c aráter ter cristão. Mas... e os pecados do passado? E a segurança de que o pro p rocc esso es so de salvaçã salv açãoo chegará cheg ará ao fim?
A JUST JUSTIFIC IFICAÇ AÇÃO ÃO Qu andoo o pecador Quand pecad or recebe recebe Jesus Cristo Cristo como Salvador, Salvador, ele é justi ju stific ficad adoo dian di ante te de De Deus, us, m ed edian iante te a obra obr a red re d en ento tora ra de Cristo. Cristo . “A justificação justific ação é um ato judicial de Deus, no qual ele declara, declara, com
base na just ju stiç içaa de Jesu Je suss Cristo, Cri sto, qu quee toda to dass as reivind reiv indicaçõ icações es da lei lei são satisfeita satisfeitass com vistas ao pecador.”8 pecador.” 84 Isto significa que to t o d o s os seus seus pecados - do passado, passado, do presente e do futuro - são são perdo perd o ados, ele é restaurado restaur ado como com o filho filho de Deus e passa a ter te r direito à herança da vida eterna. eterna. O apóstolo apósto lo Paulo Pau lo ensinou: ensinou: “ Nenhum Nen humaa con denação há pa para ra os que estão estão em Crist Cristoo Jesus Jesu s ” (Rm 8.1). Esta justificação, justificação, embora em bora operad ope radaa fora fo ra do homem, homem, isto é, é, no no tribunal de Deus, se faz sentir sentir também tamb ém no interior do homem. homem. “ Justi Ju stific ficad ados os,, pois, m ed edia iant ntee a fé f é , tem te m os p a z co com m De D e u s ” (Rm 5.1). A justificação, contu c ontudo, do, não impede impede o homem de continuar continua r pecan pec ando do.. Todo To do ser hu huma mano no é pecador. pecad or. N asce as ce em pec p ecad ado, o, pe peco couu no passado, peca p eca no presente presente e continuará continuará pecando até o momen mom en to de sua morte. O apó apóstolo stolo João, Joã o, escrevendo e screvendo a crentes, afirmou: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se dissermos quee não temos cometido pecado, faze qu fa zem m o-lo o- lo mentiro mentiroso, so, e a sua (1 Jo 1.8,10). E o apóstolo Paulo de pala pa lavv ra nã n ã o está es tá em n ó s ’’' ' (1 clarou: “ Não N ão f faa ç o o bem be m que q ue prefir pre firo, o, m as o m a l que nã nãoo quero, P o r isso Jesus nos ensinou ensinou a orar: orar: “ perdoaesse essefa ç o ” (Rm 7.19). Po perdo anos as nossas dívidas ” (Mt 6.12). E o apóstolo João escreveu: “Se confessarmos confessarmos os nossos pecados, pecados, ele ele éf i e l ejust ju stoo para pa ra nos perd pe rdoa oarr os p e c a d o s e no noss p u rifi ri ficc a r de toda inj i njus ustiç tiçaa ” (1 Jo 1.9). Aqui surge uma um a questão séri sériaa: se najustificação todo to doss os nos n os sos sos pecados pecado s do passado, passado, do presente e do futuro futuro são perdoad perd oados, os, se nenhuma condenação há para os que estão e stão Cristo, Cristo, por p or que te te mos que qu e pedir perdão pelos pecados que cometemos? Se nos lembrarmos de que a justificação restaura o nosso direit direitoo de fil filhos hos de Deus - direit direitoo perdido perdido por po r causa causa do pec p ecad adoo-,, fica fica mais mais fác fácil il compreend com preender er essa situação situação.. A no nossa ssa identidade identid ade de filho filho é perma per manen nente te e inalterada. O filho filho não deixa deix a de ser filho filho pelo fato de fazer coisas que desagradam ao Pai. Mas ao fazer tais coisas ele ele quebra a comunhão com o Pa Pai. Por P or isso, isso, o pecado p ro ro duz no crente c rente um sentimento de culpa, culpa, de tristeza e de separaçã sep araçãoo Teologia ia Sistemá S istemática tica , p. 517. **Louis Berkhof, Teolog
de Deus. E, quan quando do o crente cren te toma tom a consciência consciência do seu pecado, pecad o, ele sente sente uma compulsão com pulsão que o impel impelee a confessar o pecado, pecad o, abandonálo e pedir perdão perd ão a Deus. Deus. A eexper xperiênci iênciaa de Pedro Pedr o nos dá um exem plo disso. disso . Ele El e ne negg ou o Senh Se nhor or Jesu J esus, s, mas ma s qu quan ando do tom to m o u c o n s ciência de seu pecado “ chorou chorou am amargam argamente ente ” (Mt 26.75). Aqui está a difere diferença nça entre o verdadeiro crente e aquele que, que, emb e mbora ora se declarando crente, crente, ainda não foi foi transform transformado ado pelo Espírito Santo. Santo. O verdadeiro crente não não tem prazer no pecado. pecado. O apóstolo João, na mesma epístola em que declarou que se dissermos que não afirmou também tam bém que temos temo s pecado, a verdad verdadee não está em nós nó s , afirmou todo to do aquele que permanece perm anece em Jesus Jesus Cristo “ não vive vive pecando; pecand o; todo aquele aque le que vive vive pe pecan cando do não o viu viu, nem o conhece conh eceu” u” { U o 3.6). Isto signi signific ficaa que o pecado é um acidente na vida do crente; e que se alguém vive deliberadamente no pecado é porque não é verdadeiramente verdadeir amente crente. crente.
A SEGU SEGURA RANÇ NÇA A DA SALV SALVAÇ AÇÃO ÃO Aquele que recebe Jesus como Salvador e Senhor com toda to da a certeza certe za chegará chega rá ao céu. céu. Isto não signif significa ica que o crent cr entee não esteja sujeito sujeito a pecar peca r e a quebrar sua comunhão com Deus. Deus. Mas M as o ver v er dadeiro crente cren te jamais cairá completamente; completamente; isto signif significa ica que sua fé e seus hábitos cristãos jamais desaparecerão inteiramente. Mas essa perseverança também também é obra do Espírito Espírito Santo. Santo. Os teólogos teólog os chamam isto de perseverança dos santos, e a definem “como a contínua contín ua operação ope ração do Espírito Santo no crente, pela qual a ob obra ra da g raça ra ça divina divina,, iniciada iniciada no coração, tem prosseg p rosseguime uimento nto e se se com com pleta pl eta”” .85 .85 O ap após ósto tolo lo Paulo Pau lo de decla clarou rou a mesma mesm a coisa, coisa , po poré rém m com palav pa lavra rass diferente dife rentes: s: “Estou plenam plen amente ente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de (Fp 1.6). Cristo Cristo Jesus" Jesus " (Fp O Rev. José Martins, em seu livro O Homem e a Salva aponta onta sete razões razões bíbli bíblica cass para a nossa segurança segu rança de d e sal sal ç ã o ,86 ap 8íLouis Berkhof, Teologia Sistemática, p. 550. “ José Martins Martins,, O Homem e a Salvação , p. 137-143.
vação. Du Duas as se relacionam com o Pai, Pai, três com o Filho e duas com c om o Espírito Santo. Santo. Essas razões razõ es são as segui seguintes ntes:: a) O propósito e o poder do Pai garantem garante m a nossa salvaçã salvação. o. Paulo escreveu aos efésios que “ fom fo m o s tam ta m bé bém m f e i t o s he ranç rança, a, predestinados predestinado s segundo o propósito daquele que f a z to ( E f 1.11 1.11). ). E dass as coisas conforme o conselho da sua vontade da vontade ” (E João escreveu: “ Filhinhos, vós vó s sois de Deus Deu s e tendes vencido os fals fa lsoo s prof pr ofet etas as,, po porq rque ue m aior ai or é aque aq uele le que está es tá em vó vóss do d o que 4 .4).. O Pai tem te m o propósito de aquele que está no mundo mu ndo ” (1 Jo 4.4) nos salv salvar ar.. Como ele não muda, podemo pod emoss ter segurança segura nça da salva salva ção. Satanás tem um propósit p ropósitoo diferen diferente. te. Ele quer nos levar para o inferno. Mas o p o d e r do Pai garante a nossa salvaç salvação. ão. Nós Nó s ven ceremos ceremo s porque po rque maior é aquel aquelee que está em nós do que aquele que está no no mundo. b) A morte, a ressurreição e a intercessão de Cristo ga rantem rante m a nossa salvaçã salvação. o. O apóstolo apó stolo Paulo escreve escreveu: u: “ Quem intentará acusação con c on tra os eleitos eleitos de Deus? E Deus D eus quem os justifica. Quem os condenará? conden ará? E Cristo Cristo Jesus quem morreu ou, antes, antes, quem res suscitou, suscitou, o qual qua l está à direita direita de Deus De us e também interced intercedee p o r n ó s ” (Rm 8.33,34). Jesus m o r r e u em nosso lugar, ressuscitou como co mo prova pro va de que o Pai aceitou o seu sacrif sacrifíc ício io,, e está constante con stante mente intercedendo po p o r nós. Ele é o nosso no sso ad advo voga gado do dian di ante te do Pai. Pai. Po P o r isso, isso, podem pod emos os ter a certeza da salvaçã salvação. o. c) O selo e o p e n h o r do Espírito Espírito Santo garantem a nossa salvação. O apóstolo ap óstolo Paulo ensinou ensinou também que “dep depois ois que ouvistes ouv istes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crid crido, o, fost fo stee s selados com o Santo Espírito Espírito da p ro messa; o qual qu al é o pe penh nhor or da nossa heranç herança, a, até ao resgate da sua propriedad propriedade, e, em louvor louvor da sua glória ” (Ef 1.13,14). Na antigüidade, uma u ma das funções do selo selo era garantir a propriedad proprie dadee de um objeto o bjeto ou de um escra escravo. vo. O selo selo era uma marca ou o u uma tatuagem. tatuagem . O penhor era um objeto ob jeto que garantia o pagamento pagam ento de
uma dívid dívida. a. O Espírito Santo vem habitar em nós, nós, a partir do m o mento em que recebemos Jesus como Salvador, Salvador, assim assim ele no noss sela como propriedade prop riedade de Deus e, e, ao mesmo m esmo tempo, tempo, é o p e n h o r de que o Pai cumprirá cum prirá a promessa prom essa de nos salv salvar ar..
A CERTEZA DA SALV SALVAÇ AÇÃO ÃO Quem se arrepende de seus pecados e crê em Jesus Cristo como com o Salvador Salva dor e Senhor tem a vida eterna. Jesus garantiu: “Em verd verdad ade, e, em verdade vos digo: digo: Quem Q uem ouve a minha min ha p a lav la v ra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, juízo , m a s pa p a s s o u d a m orte or te pa p a r a a v ida id a ” (Jo 5.24). Observe que Jesus disse disse “ tem a vida eterna ”, e não “ terá a vida v ida eterna eter na''. ''. Ele usou uso u o pres enão ão o futuro. E o apóstolo João escreveu: escreveu: pr esen ente te , en "Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deu D euss não tem tem a vida vida.. Esta E stass coisas vos escr escrev evi, i, a f i m de saberdes que tendes a vida etern eterna, a, a vós outros que credes em o nome do Filho de de Deus ” (IJo 5.12,13). A Bíbli Bíbliaa Sagrada Sagr ada é muito realist realista; a; ela não esconde esco nde a fraqueza fraque za e a miséria do homem. Ela El a diz que somos som os fracos, frágeis, frágeis, incapazes incapa zes até de entende enten derr as coisas de Deus. Mas, apesar de tud tu d o isso, ela nos garante que em Cristo podemos ter a certeza da salvação. Jesus afirmou categoricamente: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha minh a mão mão.. A quilo que meu meu Pai me deu é maior do que tudo tudo;; e da d a m ão d o Pa P a i ninguém ningué m p o d e arreba arre batar tar’’’ (Jo 10.27-29). Podem Pod emos os ter certeza completa e absoluta do cumprimento das promessas que Deus nos faz em sua Palavra. “O caráter de Deus paira acima de toda suspeita. Ele é justo. Ele é santo. E a palav pa lavra ra de D eu euss é tão tã o digna di gna de co confi nfianç ançaa quant qua ntoo o seu cará c aráter ter.” .”887 “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para pa ra qu quee se arrep arr epen enda. da. Porv Po rven entur tura, a, ten te n do ele prom pr omet etid ido, o, n ão o f a r á ? Ou Ou, tendo tendo falado, falado , não o cumprirá cum prirá ?” (Nm 23.19). ^Clyde M. Narramore, Como Ser Feliz , p. 187.
CONCLUSÃO A nossa salvaçã salvaçãoo depende da graça divina divina,, e não dos d os esfor esfo r ços humanos. humanos. Se dependesse dependesse de nós, não poderíamos ter seguran ça, pois somos som os fracos, fracos, imperfeitos e inst instáv ávei eis. s. Mas M as como co mo dep depende ende só da graç gr açaa de Deus, a situação é dif diferent erente. e. “Quando “Quan do o próprio próp rio Deus é o guardião de nossa alma, podemos ficar tranqüilos, na certez cer tezaa de que estamos de fato seguros - sem sem o mínimo mínimo resquício resquício de dúv d úvid ida.” a.”888 Deuss nos chamou para a salvaçã Deu salvação, o, através de sua palavra e do Espírito Es pírito Santo. Santo. Deus nos regenerou, nos converteu, converteu, nos justifi cou,, nos santifica cou santifica e ga garant rantee a nossa nos sa salvação salvação.. “Vó “Vós, porém por ém,, sois soi s raça raç a eleita eleita,, sacerdócio sacer dócio real real,, naç nação ão san sa n ta, po vo de proprieda de exclusiva exclusiva d e Deus, Deus, a fim de proc pr ocla lam m arde ar dess as a s virt vi rtud udes es da daqu quel elee que vo voss c ha ham m ou d a s trevas tre vas para pa ra a sua su a mar m araa v ilh il h osa os a luz l uz ” (IPe 2.9).
PERG ERGUNTAS TAS PAR PARA A FIXAÇÃO EAPLICAÇÃO 1. O que é justificação? 2. O crente, após a justificação, continua pecando? Justifique sua resposta, inclusive citando textos bíblicos. 3. Se na justificação todos os nossos pecados do passado, do pre sente e do futuro são perdoados, por que temos que pedir per dão pelos pecados que cometemos? 4. O que significa dizer que o verdadeiro crente jamais cairá com pletamente? pletamente? 5. O que é perseverança dos santos? 6. O crente pode perder a salvação? Por quê? 7. A pessoa pessoa que, que, embora se declarando crente, crente, vive deliberadamente no pecado pode ser considerada verdadeiramente crente? 8. Cite algumas razões bíblicas para a nossa segurança de salvação. 9. O crente pode ter certeza da salvação? 10.Voc ocêê tem certez certezaa de sua sua salvação salvação?? Por quê? “ Clyde M. Narraniore, Narraniore, obra citada , p. 191.
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13 SALVAÇÃO: PARA TODOS Oü SÓ PARA OS ELEITOS? “Porquanto aos que de antemão conhe ceu, ceu, também os predestinou prede stinou p a ra serem conformes à imagem de seu Filho, Filho, a fim fi m de que ele ele seja o primogên prim ogênito ito entre entre mui m ui • ~ )} .tos irmaos. Romanos 8.29
“Passava Pass ava Jesus Jes us p o r cidades e alde aldeias ias,, ensinando e cami cam i nhando nha ndo p a ra Jerusalém. Jerusalém. E alguém lhe perguntou: Se Senh nhor or,, são 13.22,23). 3). Essa mesma pe pergu rgunta nta pouc po ucos os os que são s ão salvo sa lvos?” s?” (Lc 13.22,2 tem sido sido feita feita inúmeras vezes. vezes. A salvaçã salvaçãoo é para todos tod os ou só para os eleitos? Kuiper nos adverte ad verte que que,, quando tratamos tratam os de quem será sal vo, estamos tocando na secreta secreta vontade de Deus, De us, e, portanto, devemos “lembrar que estamos estamos lidando lidando co com m um profundo profun do misté rio, rio, que estamos estam os em terra santa, santa, onde os anjos anjos temem temem pisar pisar,, que o homem hom em finito finito não pode nem começar a compreender compreende r o Deus Deu s infi infini ni to, e que, portanto, portan to, temos tem os que ser sóbrios, sóbrios, evitando evitando escrup esc rupulo ulosa sa mente qualquer qua lquer especulação especulação humana e apoiando-nos estritamente na segura segur a Palavra Pala vra de D eu eus” s”.8 .899 89R. B. Kuiper, Evangelização Teocêntrica , p. 23.
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O DESEJO DE DE DEUS: QUE TODO TODOS S SEJAM SEJAM SALVOS SALVOS O versículo versícu lo mais conhecido conheci do da Bíblia Bíblia afirma afirma que “Deus De us am amou ou ao mu mundo ndo de tal maneira que que deu o seu Filho unigén unigénit ito, o, para pa ra que todo o que nele nele crê não pereça, mas tenha a vida v ida eterna” eter na” (Jo 3.16). Qualquer que seja a interpretação dada a esse versí culo, é inegável inegável que ele afirma afirma a universalidade do amor am or de Deus. O apóstolo apó stolo Paulo declarou que Deus “deseja “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” verdade ” (lT (l T m 2.4). 2.4). E Pedro escreveu que Deu Deuss é longânimo e não quer “que “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” arrependimento ” (2Pe3.9). Jesus, em várias ocasiões, ocasiões, torn to rnou ou clara a universalidade do amor amo r de Deus. De braços abertos, ele disse disse às multidões que qu e o rodeavam: “ Vinde inde a mim, mim, todos os que estais cansado cans adoss e sobre carregados, e eu vos aliviar aliv iareF eF (Mt (M t 11 11.2 .28) 8).. Ele declar de clarou ou também: “Em verd verdad ade, e, em verd verdad adee vos digo: Quem ouve a minh m inhaa p a la vra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, juízo , mas passou da morte morte pa para ra a vida” vida ” (Jo 5.24). Ele a ninguém ning uém rejeita: “...o .. .o qu quee vem vem a mim, mim, de modo nenhum nenh um o lança rei fo f o r a ” (Jo 6.37). João declarou que q ue “el “ elee é a propiciação propiciação pe pelos los nossos pecados, e não não somente somente pe pelo loss nossos próprios, próprios, ma mass ain da pe pelo loss do mundo int inteiro eiro”” (lJ (l J o 2.2) 2.2)..
A REALIDA IDADE DO HOME HOMEM: M: MORTO EM EM DE DELITO LITOS E PECA PECADO DOS S O homem tem sido sido insen insensív sível el ao grande grand e e imensurável imensurável amor amo r de Deus. Criado à imagem e semelhança do Criador, o homem preferiu prefe riu dar ouvido a Satanás Satanás e afastar-se afasta r-se de Deus. Foi Fo i expulso do Éden. E afundou de tal maneira maneira no pecado pec ado que “viu viu o S i :\ h o r que a maldade ma ldade do d o homem se se hav havia ia multiplicado na n a terra e que era continuamente continuam ente mau todo todo desígnio do seu coraçã cora çãoo ” (Gn 6.5). Deuss levanta Israe Deu Israell para ser o seu povo. povo. M as esse po povo vo pas pas sa a maior maio r parte de sua história vivendo na incredulidade, na n a deso de so
bedi be diên ênci ciaa e na idolatr ido latria. ia. Atra At ravé véss d o p rofe ro feta ta Isaias, Isaia s, D e u s disse: “ Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o S e n h o r é quem fala fa la:: Criei Cr iei f i l h o s e os en engra grande ndeci, ci, m a s eles el es estã es tãoo rev re v olta ol tadd os contra mim ” (Is 1.2). Deus env enviou iou os profetas para chamar o povo de volta à co munhão com ele. Mas, além de não darem ouvido à mensagem d os profetas, profetas, cometeram contra eles as maiores maiores atrocidades. “Al g u ns fora fo ra m tort orturad urados os,, ... outro tros, po r sua vez, passaram passar am pe p e la pr p r o v a d e escá es cárn rnio ioss e açoites, açoit es, sim, até de a lgem lg emaa s e pris pr isõe ões. s. F oram ora m ape apedr dreja ejados dos,, provados provados,, serrados pe pelo lo meio meio,, m ortos ao fi f i o d a espa es pada da;; an anda dara ram m pe pere regr grin inos os,, vest ve stid idos os de pe p e l e s de ov ovee lha lh a s e de cabra cabras, s, necessit necessitados, ados, afligidos, afligidos, maltratados m altratados (homens d o s qua quais is o mundo não era digno) digno),, errantes errantes p elos elo s deserto desertos, s, pe p e l o s mo monte ntes, s, p e l a s covas, covas , p e los lo s an antro tross d a terr te rra" a" (Hb 11.35 3 8). E qu quand andoo veio veio Jesus, Jesus, o Messias prometido, prom etido, crucificaram-no entre en tre dois ladrõ ladrões es.. O apó a póstol stoloo Paulo descreveu a situação espiritual espiritual do homem, afirmando: “Não há justo, justo , nem um sequ sequer er,, não há quem enten da, nã nãoo há quem busque busque a Deus; todos se extraviar extraviaram, am, à uma um a se fize fiz e ra m inú nútteis; eis; não há quem quem fa ç a o bem, não há nem um (Rm 3.10 sequer sequer.. N ão há h á temor de Deus De us diante diante de seus olhos" olhos " (Rm 12,18 2, 18). ). O homem homem está m orto em seus seus delitos delitos e pecados, e nada absolutam abso lutamen ente te nada - pode fazer para ser ser salv salvoo (E ( E f 2.1 -9). -9).
DESEJO E PLANO IMUTÁVEL DE DEUS O Rev. Blaine Smith Smith,, pa pasto storr presbiteriano em Washington, Washington, n o s Esta E stadd o s Unidos Unidos da Améri América ca,, ensina que precisamos precisamos fazer dis tin ti n ç ã o en entre tre o desejo de De Deus us e o seu plano imutável.90 imutável.90 Ele afirma q u e qua quand ndoo o Novo Testament Testamentoo fala fala do desejo desejo de Deus, usa u sa a pala pa lavr vraa greg gr egaa thélema. Um exemplo pode po de ser visto visto em 1 Tessalonicenses4.3: “Pois esta esta é avon av onta tade de de Deus, a vossa santific sant ificaç ação ão11'. signific icaa que Deus deseja que tenham tenh amos os Vontade aqui é thélema e signif ,>0M . B lain la inee Smith Sm ith,, Conhecendo a Vontade de Deus, p. 20 c 21.
uma vida sant santifi ifica cada da.. Esta vontade vonta de de Deus requer requ er a nossa colabora ção para que seja realizada. Ou seja, Deus deseja mas não nos impõe essa sua vontade. Mas o Novo Nov o Testamento Testamento fala fala também tamb ém de um plano imütável de De Deus us que será realizado, realizado, que q uerr colaboremos colaborem os ou não com ele. ele. Para Pa ra falar dessa vo vontad ntadee intencional intencional de Deus, o Novo No vo Testam Te stamento ento u sa a palavr pa lavraa greg gre g a boulê. Em Atos Ato s 2.23 está escrito que Jesus foi foi entregue entreg ue para pa ra ser crucificado crucificado “pelo pel o determi deter mi nado desígnio e presciênc pres ciência ia de Deu D eus” s”.. Desígnio Desígnio aqui é boulê , isto é, o plano imutável de Deus.
A PREDESTINA INAÇÃO O desejo de De Deus us é que tod to d os os homens sejam sejam salv salvos, os, mas o homem não quer qu er colaborar colabora r com o Criador no process proc essoo de sal sal vação. E, se depender depende r dessa colaboração, colaboração, ninguém será salv salvo. o. Por P or isso, Deu Deus, s, movido m ovido pelo seu profund prof undoo amor, amor, incluiu incluiu no seu plano imutável a salvação daqueles daquel es que qu e lhe aprouve apro uve salv salvar ar.. A Bíblia Sa grada grad a chama isso isso de eleiçã eleiçãoo ou predestinação. predestinação. A predestinação predestinação está presente em todo o No Novo vo Testamento. Testamento. Nos N os evang eva ngelh elhos os en enco cont ntra ram m os vá vária riass dec d ecla lara raçõ ções es de Jesu Je suss on onde de ele fala em eleitos e escolhidos, o que qu e confirma confirma a predestinação. Ele disse que os falsos profetas prof etas procu p rocuraria rariam m enganar, enganar, se possível, possível, até os eleitos (Mt (M t 24.24). E, falando falando da grande tribulação, tribulação, afirmou afirmou que se o Senhor não tivesse “abreviado aquele aqu eless dias, dias, e ninguém ning uém se salvaria; salvaria; mas, mas, po r causa c ausa dos eleitos que que ele escolheu, escolheu, abre 13.20 .20). ). Disse também que, na sua segunda seg unda viou tais dias dia s ” (Mc 13 vinda, “enviará os seus anj anjos, os, com grande clangor de trombe ta, os quais qua is reunirão reunirã o os seus seu s escol escolhidos hidos,, do doss quatro ventos, de uma a outra o utra extremidad extremidadee dos céus c éus ” (Mt 24.31). O apóstolo Paulo, na epístola aos Romanos, perguntou: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?” (Rm 8.33). 8.33). Ao Aoss efésios, efésios, ele escreveu escreveu que Deus nos n os escolheu escolheu em Cristo, par p araa a salvação, salva ção, an ante tess d a fund fu ndaç ação ão do mund mu ndo, o, “e em amor am or nos (E f 1.31.3-5). 5). Aos pred pr edes estin tinou ou p a r a ele, pa p a r a a ado a doçã çãoo de f i l h o s ” (Ef
colossenses, ele recomendou: “ Rev R eves esti ti-v -vos os,, po pois is,, c o m o e leit le itoo s de Deus, santos e amados, amados, de ternos afetos de de misericórdia misericórdia,, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade ” (Cl 3.12). Aos tessalonicenses, ele escreveu: ''Deus ''D eus vos escolheu escolheu desde (2Ts 2.13). 2.13). Na N a segunda segun da epístola epísto la o princípio para pa ra a salvação ” (2Ts a Timóteo, ele declarou: “ Tudo Tudo suporto p o r causa causa dos eleitos ” (2Tm2.10). O apóstolo ap óstolo Pedro Ped ro também escreveu escreveu sobre a predestinação. prede stinação. Ele inicia a sua primeira prime ira epístola se dirigindo dirigindo “aos eleitos e leitos que são fora fo rast stei eiro ross da d a Dis D ispp ersã er sãoo ..., eleitos, elei tos, segu se gund ndoo a p r e s c iên iê n c ia de Deu D euss P a i ” (IPe 1.1,2). O último livro do Novo Testamento chama ch ama os salvos de elei elei tos (Ap 17.14). Algumas pessoas, apesar de a Bíbl Bíblia ia Sagrada ensinar clara c lara mente a predestinação, predestinação, tentam levantar objeções objeções contra essa essa ddou ou trina. trina. As duas principais principais objeções dizem respeito respe ito à evangelização evangeliz ação e àjustiça àju stiça de Deu Deus. s. Quanto Qu anto à evangelização, evangelização, afirmam afirmam que, sej s ejáá estão escolhidos escolhido s os que serão salvos salvos,, não é necessário evan evangel geliza izar. r. M as a Bíbli Bíbliaa ensina o contrário. Paulo estava pregando pregan do o evangelho em Corinto, quandoo alguns judeus quand judeu s passaram a fazer fazer-lhe -lhe oposição e a blasfe mar. ar. A noite teve Paulo “ uma visão em que o Senhor Senh or lhe disse: disse: Não N ão temas; tem as; p e l o con contrário trário,, fa f a l a e nã nãoo te cales; cal es; po p o r q u a n to eu estou conti contigo, go, e ninguém ninguém ousará faze fa zer-te r-te ma mal, l, p o is tenho m ui 18.9 .9). ). Deus De us tinha muitos predestinad pred estinados os to po povo vo nesta cidade ” (At 18 naquela naq uela cidade, cidade, e Paulo devia permanecer ali ali pregand preg andoo o evange evan ge lho, lho, pois os predestinado pred estinadoss precisa precisavam vam conhecer o evangelho para serem salvo salvos. s. Na N a epístola a Tito Tito,, Paulo Pau lo se apresenta apre senta como com o “ após tolo tolo de Jesus Cristo, par p araa promover a f é que é dos do s eleit eleitos os de De D e us ” (Tt 1.1). Jesus afirmou: “ As A s m inh in h as ovel ov elha hass ouvem ouv em a m i nha voz; eu as a s conheç conheço, o, e elas me seguem segu em ” (Jo 10.27). Os pre destinados destinad os para pa ra a salvaçã salvaçãoo precisam precisam ouvir o evangelho, evangelho, a voz do Bom Bo m Pastor, pa para ra seguisegui-lo lo..
Qu anto à alegação de que Deus Quanto De us seria injusto injusto se escolhesse unss e não escolhesse outros, un outro s, o argumento argumen to é até in infan fantil. til. Quand Qu andoo um rapaz rapa z vai se se casar, casar, ele escolhe escolhe uma um a moça e deixa de escolher outra. Às vezes, deixa deixa até de escolher uma que tem melhores qualidades qualidades e que, além disso, é apaixonada por ele. Ao fazer isso, ele está come co meten tendo do injustiça injustiça?? De modo nenhu nenhum; m; está apenas usando usand o o seu direito de escolha. Se a humanidade toda está perdida, e Deus escolhe alguns para a salvação, salvação, ond ondee está a injus injustiça tiça?? Mas, como querem que remos os trata tra tarr desse desse assunto com os ensinos ensinos da palavra de Deus, Deus, vejamos o que a Bíblia diz sobre isso: “Que diremo diremos, s, p o is? H á injustiça injustiça da pa parte rte de Deus? De modo nenhum!... nen hum!... Quem és tu tu, ó homem, para pa ra discutires discutires com Deus?! De us?! Porve Porventu ntura, ra, pode pod e o obje to perguntar pergu ntar a quem o fez: fe z: Por qu quee me fizeste assim? assim? Ou não tem o oleiro oleiro direit direitoo sobre sobre a ma masssa, sa, pa p a ra do mesmo barro barro faze fa ze r um vaso p a ra honra e outro outro pa para ra desonra? desonra? Que dire diremos mos,, pois, se Deus, Deus, querendo querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, sup s upor orto touu com co m mui m uita ta long lo ngan anim imida idade de o s vasos va sos de ira, p r e pa p a r a d o s p a r a a p erdi er diçã ção, o, a fi f i m de que també tam bém m dess de ssee a c o nh nhee cer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que pa p a r a g lór ló r ia p r ep epaa rou ro u de d e antem an temão, ão, o s qua q uais is som so m os nós, a qu quem em também chamou, chamou, não só dentre dentre os judeus, jude us, m as também dentre 9.14,20-24). os gentios?" (Rm 9.14,20-24). A questão séria séria que está por detrás das objeções objeções à predesti pred esti nação é esta: quem é deus? É Deus ou é o homem? Quando o homem ho mem questiona questio na a Deus, ele quer ser deus deus.. Ele El e quer dizer ao Cri ador ad or o que é certo e o qque ue é errado; errado; o que deve ser ser feito feito e o que qu e não deve ser feit feito. o. Mas, quando o homem se coloca no seu lugar luga r de criatura, criatur a, ele reconhec reco nhecee humildemente humildemente que De Deus us é soberano sobera no e, por p orta tant nto, o, po pode de fazer faz er o que qu e quise quiser. r.
CONCLUSÃO O Rev. Rev. James Kenne Kennedy, dy, criador do método mé todo de evangelização conhecido conh ecido como c omo Evangelismo Explos Explosivo, ivo, é autor auto r de uma um a ilustração
magistral sobre a predestinação. predestinação. Diz D iz ele ele: “Imaginemos cinco cinco pes p es soas que q ue estejam planeja planejando ndo assaltar um banco. banco. Mas M as eles eram meus amigos. amigos. Eis que descubro descub ro o plano e rogo ro go diante deles que não o levem avante. Imploro-lhes que desistam. Finalmente, eles me empurram para um lado e dão inicio à execução do plano. Agarro-me Aga rro-me com co m um deles deles e luto com ele, ele, rolando pelo chão. P o rém, rém, os o s demais prosseguem, assaltam assaltam o banco, um gu guar arda da é mor m or to, e eles são capturados, declarados culpados, sentenciados à cadeira elétrica elétrica e executados executados.. E o único único homem do grup gr upoo que qu e não se envolveu no n o assalto fica fica livre.” livre.”991 Em seguida, seguida, ele pe perg rgun unta ta se teve alguma alguma culpa na morte dos quatro amig amigos. os. E respond re spondee que não teve, pois po is insist insistiu iu com eles eles pa para ra que não nã o fizessem o assalto. E perg pe rguu nta nt a tamb ta mbém ém se o amigo ami go que perm p erman anece eceuu vivo esca es capo pouu po p o r que era bonzinho bonzinho.. E responde que o amigo amigo que ficou vivo era tão mau como com o os que morreram, e só escapou porque porq ue foi salvo salvo po porr ele ele.. Sem querer que rer explicar a predestinaçã pred estinação, o, a secreta vontade de Rev. Kennedy Kenned y most m ostra ra aquilo que a Bíblia Bíblia Deu D euss, a ilustração do Rev. ensina ensina,, isto é, é, que todos todo s os homens estão perdidos, conde co ndenad nados os ao inferno; inferno; que ninguém quer saber de Deus; que Deus Deu s quer que r que todos todo s sejam sejam salvo salvoss e proclama que não leva em em conta os tempos tem pos da ignorância, “ ago agora, ra, porém, porém , notifica aos ao s homens que todo todos, s, em toda to da parte, se arrependa arrependam; m; po porqu rquanto anto estabeleceu um dia em que há de julg ju lgaa r o mundo mu ndo com jus ju s tiç ti ç a ’’ (At 17.30,31); mas ninguém se arrepende. Logo, Logo , Deus D eus não é responsável pela perdi per di ção de quem quer q uer que seja seja.. Diante dessa recusa em aceitar o seu amor, Deus D eus escolheu alguns alguns para a salva salvaçã ção. o. E, através do d o Espírito Esp írito Santo, De Deus us leva estes estes a receber Jesus como Salvador e Senho Senhor. r. Eles serão salvos não não porque porq ue são bons, bons, mas porque foram alcan çados pela misericórdia m isericórdia de Deus Deus.. O apóstolo Paulo, diante desta maravilha da graça divina, declarou: “ O profundidade profun didade da rique riqueza za,, tanto da sabedoria como com o do conhecimento de Deus! Deu s! Quão insondáveis insondáveis são os seus ju seus juíz ízos os,, 91D. Jam es Kenne Ke nnedy, dy, Verdades que Transformam , p.42.
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e quão quã o inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, pois , conheceu conhece u a mente m ente do d o Senhor? Senhor? Ou quem quem f o i o seu conselhe conselheir iro? o? Ou que quem m prim pr imei eiro ro deu d eu a ele p a r a que qu e lhe venh ve nhaa a ser se r resti re stitid tiddo do?? Porqu Por quee dele, dele, e p o r meio dele dele,, e p a ra ele são todas as coisas. coisas. A ele ele, pois, a glória etern etername ament nte. e. Am ém ” (Rm 11.33-36).
PERGUNTAS TAS PAR PARA FIXAÇÃO ÇÃO EAPLICAÇÃO 1. Por que, ao tratarmos da doutrina da predestinação, “devemos ser sóbrios, evitando escrupulosamente qualquer especulação humana e apoiando-nos estritamente na segura Palavra de Deus”? 2. O que é “vontade de Deus”? 3. O que é “plano imutável de Deus”? 4. A salvação do pecador faz parte da ‘ vontade de Deus” ou do “plano imutável de Deus”? Justifique sua resposta. 5. Cite alguns textos bíblicos que evidenciam a predestinação. 6. Se j á estão escolhido escolhidoss os que serão salvos, é necessário necessário evangeli zar? Justifique sua resposta. 7. Como você responde a alegação de que Deus seria injusto se escolhesse uns e não escolhesse outros? 8. Qual é a questão decisiva que está por detrás das objeções à predestin predestinaçã ação? o? 9. Deus é responsável pela perdição dos que vão para o inferno? Por quê? 10.Voc ocêê é um(a) predestinado(a) pa para ra a salvação? Justifi Justifique que sua resposta.
14 6 I G R E Jf Jfl “Edificarei a minh m inhaa igre igreja, ja, e as a s p o rta rt a s do inferno não prevalec prev alecerã erãoo contra co ntra ela. ela. ” Mateus 16.18
O plano de D eu euss para a nossa salvação inc inclu luii uma um a organiza orga niza ção para nos arrebanhar. Na antiga aliança feita com Abraão e ratificada ratificada quando qua ndo Deus deu a lei lei, através de Moisés, esta es ta organiza organ iza ção era constituída pelos isra israel elita itas. s. De Deus us hav havia ia prometido prome tido a Abraão: “... de ti far fa r e i uma um a grande na nação ção,, e te abençoarei abençoarei,, e te engran eng ran decerei o nome nom e ” (Gn 12.2). Mas Israel quebrou a aliança com o Senhor. E negou-se a recebe rece berr o Messias. Rejeitaram o Filho Filho de Deus. Deus. “ Veiop a r a o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o rece recebe bera ram, m, deu-lhes o po pode derr de sere serem m feito fe ito s filh fil h o s de Deus, Deus, a saber, aos que crêem no seu nome ” (Jo 1.11,12). Felizmente, Deus fez uma nova nov a alia alianç nça, a, através a través de Jesus Jesus Cristo. Cristo. E “a todos quantos quantos o rece recebe bera ram, m, deu-lhe deu-lhess o poder pod er de serem serem feito fe ito s filh o s c om estes Jesus Jesus edificou edificou a sua igreja, igreja, conform co nformee ele ele de D e u s E com mesmo prometeu: “... edificarei a minha m inha igrej igreja, a, e as p o rta rt a s do inferno não prevalecerão prevalece rão contra contra ela e la ” (Mt 16.18). Assim, a na ção de Israel, Israel, como organização institu instituída ída para congre con gregar gar o povo po vo de Deus, Deu s, foi substituída substit uída pela igre igreja. ja.
CONCEITO BÍBLICO DE IGREJA Mas, o que é igreja? igreja? “Posso “Poss o usa u sarr essa palavra palavra para signific significar ar um edifício, como 131
qua ndoo digo: quand digo: ‘Há três trê s igrejas neste quarteirão’. ABíblia não em preg pr egaa a palavra igreja neste sentid sentido. o. Posso Po sso também usar usa r a palavra par p araa significar significar uma um a denominação, assim assim:: ‘A Igreja Metodista Metodista tem muitas cong co ngreg regaçõ ações es nesta cidade’. cidad e’. A Bíbli Bíbliaa não se refere a deno den o minações, de d e modo mod o nenhum nenhum.. Posso P osso empregar empre gar a palavra para signi signi ficar um fator fa tor cultural que opera oper a na comunidade. Posso, Poss o, então, dizer: ‘A igreja opõe o põe-se -se ao vício e à venda vend a de bebidas alcoólicas’. alcoólica s’. Porém, neste sentido, a Bíblia nunca emprega a palavra. Posso usá-la usá -la para pa ra me referir a toda to dass as atividades atividades públicas dos cristãos como com o um grupo gru po na n a socieda sociedade. de. Poderia, então, dizer: dizer: ‘A igreja, na comunida com unidade de onde o nde me cri criei ei,, era certamente certamen te fraca’. fraca ’. Com este senti do, a Bíblia jamais emprega a palavra. Ou poderia usá-la para aludir a uma um a causa. causa. Diria então ent ão:: ‘Por certo certo sou a favor favo r do desenvolvi mento da Igreja N ovoo Testamento não emprega emp rega a palavra Igre ja 5. M as o Nov com co m este e ste senti se ntido do.”9 .”922 Os escritores escritor es do Antigo Testamento usaram duas palavras hebraicas para designar a igreja. A primeira é kahal, que vem de uma um a raiz que significa significa chamai-, e é traduzida traduzid a em nossa língua língua po porr assembléia. A segunda é ‘edhah, que vem de uma raiz que si gnifica indicar ou ou encontrar-se encontrar-se ou reuni reunir-se r-se num lugar indica in dicado. do. No N o No N o v o Testa T estam m ento a palavra palav ra igreja vem de ekklesia, pa p a lavra lavra grega gre ga usada usad a para designar designar a assemb assembléi léiaa da população das cidades gregas, que se reunia para tratar trata r de questões que stões administrati administrati vas. No Novo Testamento a palavra igreja é usada com vários vários significados; os principais p rincipais são: a) Um grupo g rupo de crentes cren tes de uma determinada localid localidade, ade, uma igreja local. local. Por P or exemplo: “ igreja igreja que estava em Jerusa Jer usalém lém ” (At 11.22); “ igreja 13.1). Veja Veja também tam bém Ato A toss 5.11 .11 igreja de Antioqu An tioquia ia ” (At 13.1). e 11.26. b) Um grup gr upoo de d e crentes cre ntes que se reunia reuni a na casa cas a de uma um a dete de ter r minada mina da pessoa, uma um a igreja igreja doméstica (1 (1 Co 16 16.1 .19; 9; C14. C1 4.15 15;F ;Fm m 2). 2) . c) Vários grupo gru poss de crentes, crentes, em diferentes diferentes lugares, unidos pela pe la mesm me smaa fé (At (A t 9.31). “ Monford George Gutzke, Palavras Chaves da Fé Cristã, p. 219.
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d) A totalidade totalid ade daqueles que que,, no mundo inteir inteiro, o, professam p rofessam a Cristo e se se organizam para pa ra fin finss de culto, chamada ch amada genericamente genericam ente de igreja igreja de Deus D eus {ICo 10.32; 11.22; 12.28). e) A totalidade totalidad e dos crentes, crentes, quer q uer no céu quer que r na terra, que se uniram ou ainda aind a se se unirão a Cristo como Salvador e Senhor, cha ch a mada de corpo de Cristo (Ef 1.22; 3.10,21; 5.23-32; Cl 1.18,24).
A ESSÊNCIA E O CA CARÁTER MULTIFO IFORME DA DA IGREJ IGREJA A Jesus declarou: “ edifica edificarei rei a minha m inha igreja” (Mt 16.18); e a par p arti tirr des d essa sass palav pa lavra rass surg su rgee a perg pe rgun unta ta:: qu quee tipo tip o de igr i greja eja Jes J esus us edificou edificou?? A resposta resp osta é que a igreja igreja edifica edificada da por Jesus é um orga or ga nismo espiritual, formado pelo conjunto dos salvos de todos os tempos, temp os, raças e lugares. lugares. Ela não pod p odee ser discernida pelos olhos físicos físicos porqu po rquee é essenci essencialmente almente espiri espiritua tual.l. O seu rol de memb m embros ros é o livro liv ro da vida (Lc 10 10.2 .20; 0; Ap 20.15; 20.15; 21.27). 21.27). Uma outra pergun pe rgunta ta é: qua quando ndo foi foi que Jesus edificou edificou a sua igreja? igreja? A respo res posta sta é que Jesus edificou edificou sua igreja igreja com com sua morte mo rte na cruz do Calvário Calvário (ver E f 5.22-29; Tt 2.11-14; At 20.28; ICo 6.20 e Ap 5.9). Mas a igreja de Cristo tem também tam bém um lado visív visível, el, que são as comunidades de crentes, crentes, organizadas e compost com postas as por po r seus ser vos. Jesus reconheceu e aprovou, antecipadamente, antecipadamente, essas essas comu com u nidades loca locais is,, quando ordeno o rdenouu que o irmão impenitente deve ser levado perante pe rante a igreja igreja (Mt 18.15-18). A igreja igreja de de Cristo é uma um a só, mas pode p ode ser vista de diferentes ângulos. Ela pode ser vista como igreja igreja militante e igreja triun Militante é o segmento da igreja que ainda está na terra, fant fa nte. e. Militante lutando “ contra os principados e potestades, contra os dominadores dominad ores deste mundo teneb tenebros roso, o, contra as for fo r ç a s es 6.12). Triunfante Triunfante é o segmento da d a igreja igreja que piritu pir ituais ais do m a r ( E f 6.12). está no céu com Cristo (Ap 7.9-17). A igreja igreja pode ser ser descrita como co mo visível e invisível. Visível é o segmento da igreja igreja que se manifes manifesta ta numa “socie “ sociedade dade composta comp osta de todo to doss quantos quantos,, em todos tod os os tempos e lugar lugares es do mundo, mundo, pro p ro
fessam a verdadeira verdad eira religi religião, ão, juntame junta mente nte com seus seus filhos filhos”” .93 É a igreja como com o a vemos, isto é, os membros, a pregação pre gação da Palavra, Palavra, a administração dos sacramentos, sacramentos, a organização, organização, a vida comunitá ria, ria, o testemun teste munho ho público dos crentes e a oposição oposição ao mundo. Igreja invis invisív ível el é o conjunto de d e todos todo s os salvos salvos do presente, do passado passa do e do futuro. futu ro. É invi invisí síve vell porque porq ue só D eu euss a conhec conhece. e. A igreja pode ser considerada considerada também também como organismo e Es ta distinção é aplicada apenas apenas à igreja igreja visí visíve vel.l. Como oiganização. Esta fiéis, s, sob o vínculo do Espírito. organismo, a igreja é a união dos fiéi Paulo fala desse aspecto da igrej igrejaa em 1 Coríntios 12, onde on de com par p araa os membros mem bros da igreja aos membros do corpo cor po humano. Co Como mo organização, a igreja igreja é uma agência agência para a conversão dos pecado pecado res e para par a o aperfeiçoamento aperfeiçoamen to dos salv salvos. os. Apesar Ap esar dessas distinções distinções,, devemos ter em mente que a igreja igreja de Cristo é uma só. A sua essência essência está na comunhão comunh ão espiritual espiritual e invisív invisível el dos do s verdadeir verd adeiros os crentes. Já que a igreja de Cristo é uma só, o que dizer, então, do grande gran de número núm ero de denominações? denominações? As denominações denominações são são uma con cessão de Deus Deu s à dureza de nossos corações, corações, são são uma contingên cia das nossas limitações limitações huma humanas nas.. O desejo desejo de Deus De us é que qu e pen pen semos a mesma mesm a coisa, coisa, tenhamo tenh amoss o mesmo amor, amor, sejamos unidos de alma, alma, tendo ten do o mesmo sentimento (Fp 2.2). 2.2). O ideal ideal seria seria a exis exis tência de uma um a só denominação. denominação. Mas, infelizm infelizmen ente te,, não nã o atendemos atendem os a esse desejo nem atingimos esse idea ideal.l. Nossa No ssass limitações e ten te n dências pessoais pess oais influenciam influenciam nossa maneira de ver e sentir nossos nosso s comprom com promissos issos com Deus e o modo correto cor reto de servir servir ao Senho Senhor. r. Por Po r isso, isso, surgiram surgiram as denominações. denominações. Porém, Po rém, o mais mais importa imp ortante nte é que existe uma única igreja igreja de Crist Cristo, o, da qual fazem fazem parte todo to doss os verdadeiros verda deiros crentes. crentes.
OS ATR ATRIBU IBUTO TOS S DA DA IGREJA GREJA A igreja igreja tem os o s seus atributos, isto é, as suas qualidades qualida des que qu e a distinguem de outras outr as instituições instituições.. Os atributos atributo s da igreja são: são: uni dade, santidade santidad e e catolicidade catolicidade.. ___ _______ _____ ____ _______ _____ ___
93Catecismo Maior de Westminster, resposta à pergunta 62.
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A u n i d a d e da igreja igreja é de caráter caráte r interno e espiritual espiritual.. “Est “E staa unidade implica implica que todos tod os os que pertencem p ertencem à igreja igreja participam participa m da mesma mesm a fé, fé, são solidamente interligados pelo comum com um laço do amor, e têm a mesma perspectiva gloriosa gloriosa do futuro.”9 futuro.” 94 O apó apóstol stoloo Pau Pa u lo falou dessa des sa unidade, unidad e, afirmando . “Há somente um corpo e um Espír Espírit ito, o, como também fost fo stee s chamados chama dos num numaa só esperança esperan ça da vossa vocação; há um só Se Senh nhor or,, um umaa só fé, fé , um só s ó batismo; batismo; um só Deu D euss e Pai Pa i de de tod todos, os, o qual qua l é sobre sobre todo todos, s, age p o r meio me io ( E f 4.4-6). 4.4-6). de todos e está em todos ” (E A santidade da igreja igreja signi signifi fica ca que tod to d os os seus membros mem bros foram foram separados separad os para Jesus Cristo. Cristo. O apóstolo Paulo costumava costum ava dirigir-s dirigir-see aos crentes cren tes chamando-os chamando -os de santos. Evidentemente ele sabi sabiaa que os membros mem bros da igreja igreja não são perfeitos, mas são santos no sentido de pertencerem perten cerem a Jesus Jesus Cristo. Cristo. A santidade comp co mpleta leta só é encontr enco ntrada ada na igreja triunfante. triunfante. A c a t o l i c i d a d e da igreja igreja ressalta a sua universalidade. universalidade. Na Na antiga antiga alia alianç nça, a, os servos de Deus pertenciam a um único povo: p ovo: a nação nação israe israelit lita. a. Os gentios só poderiam tornar-se torn ar-se pov p ovoo Deus Deu s atra vés da adoção ado ção da nacionalidade nacionalidade israe israelit lita. a. Na N a nova no va alianç aliança, a, os ser voss de Deus pertencem a “ todas as nações, vo nações, tribos tribos,, p o v o s e lín 7.9). guas” (Ap 7.9). Além desses três atributos atributos,, alguns alguns teólogos teólog os incluem um qu quar ar to: a apostolicidade. Este atributo tem dois elementos elementos:: a igreja é apostól apostólica ica po porqu rquee foi foi edificad edificadaa sobre o fundamento dos apóstolos apóstol os (Ef 2.20) e porque porqu e tem um compromisso de fideli fidelidade dade à doutrina doutrin a doss ap do apóstol óstolos os (G1 (G 1 1.8, 1.8,9; 9; IC I C o 3.10, 3.10,11) 11)..
AS AS MARCAS DA IGR IGREJA EJA A igreja visí visível vel se se compõe com põe de d e denominações e comunidades comu nidades loca locais is de crentes. Nenhuma Nenhum a denominação ou o u igreja igre ja é perfeita ou ou complet completa. a. “As igrejas mais mais puras debaixo d ebaixo do d o céu cé u estão estã o sujeitas sujeitas à mist mistur uraa e ao erro.”95 erro.”95 Mas a Escritura Sagrada Sagrad a apon ap onta ta alguns sinais sinais Teologia Sistemática, S istemática, p. 576. ''’Louis Berkhof, Teologia 95Confissã Co nfissãoo de d e Fé F é d e Westminster, XXV.V.
que nos permitem distinguir distinguir uma igrej igrejaa verdadeira de ou outra tra que não passa pas sa de um ajuntamento de pessoas. pessoas. As principai principaiss marcas de uma igreja igreja verdadeiramente verdadeiramente cristã cristã são: são: a correta pregação da Pa lavra de Deus, a correta administração dos sacrame s acramentos ntos e o fie fiell exercício exerc ício da disciplina disciplina eclesiá eclesiástic stica. a. A pregação p regação de uma verdadeira igreja igreja crist cristãã está fundamenta da na Escritura Escritu ra Sagra Sagrada, da, a Palavra de Deus Deus.. Pode Po de haver divergên cia entre as doutrinas de uma igreja e outra. Umas batizam por aspersão, aspersão , outras outra s por po r imersão. imersão. Umas batizam batizam os filhos filhos de crentes, outras outras só batizam adultos adultos.. Mas é impresc imprescindí indível vel que todas tod as as doutri do utri nas estejam alicerçada alicerçadass na Escritura Escritur a Sagrada. Sagrada. Quando Quan do a igreja deixa deixa a Palavra de Deus e passa a pregar filoso filosofi fias as humanas humanas ou o u expe expe riências riências pessoais, ela está deixando deixando de ser ser uma verdadeira verd adeira igreja igreja cristã. cristã. A Igreja Católica Romana Rom ana atribui à tradição a mesma mesm a au torid tor idad adee da Bíbl Bíblia ia Sagrada. A Igreja Adventista do Sétimo Sétimo Dia considera inspirados pelo Espírito Espírito Santo os escritos de Helen Write, Write, porta po rtant nto, o, com a mesma mesm a autoridad autori dadee da Escrit Es critura ura Sagrada. Sagrada . Os Tes temunhas temunh as de Jeová tiveram o atrevimento atrevimento de adulterar a Escritura Escritu ra Sagrada, fazendo uma traduç tradução ão que se adapte às suas doutrinas. P o r isso, isso, essas igrejas igrejas não são consideradas verdadeiramente verdad eiramente cris tãs. Os pentecostais pen tecostais dão muita ênfase ênfase às às revelações e às experi vezes, acima acima da Escritu Es critura ra Sa S a ências pessoais, colocando-as, às vezes, grada, po porr isso isso correm o risco risco de serem serem desquali desqualific ficados ados da condi c ondi ção de verdadeir verda deiraa igreja cris cristã. tã. A correta corr eta administração dos sacramentos não signi signifi fica ca que toda to dass as igrejas igrejas devem seguir o mesmo ritual ritual.. Mas M as implica na obe ob e diência diência a três princípios princípios fundam fundamenta entais: is: (1) o cont c onteúd eúdoo e a forma de administração dos sacramentos precisam precisam estar de acordo aco rdo com o ensino da Escritura Sagrada; (2) a pessoa que administra os sacramentos deve estar revestida de de autoridade auto ridade espirit espiritual ual e ecle siásti siástica; ca; (3) os participantes dos sacramentos sacram entos precisam precisam estar devidamen dev idamente te qualifi qualificados cados.. O fiel exercício da disciplina eclesiástica é outra marca de uma um a verdadeira verd adeira igreja cristã. cristã. Onde não há discip disciplin lina, a, até a té os verve r-
dadeiros dade iros crentes correm corre m o risco risco de se corromperem. corrompe rem. “As igrejas que relaxarem na n a disci discipl plina ina descobrirão mais mais cedo ou o u mais m ais tarde tard e em sua su a esfera de influênc influência ia um eclipse eclipse da luz da verdade verd ade e abuso ab usoss nas coisa coisass san santa tas. s.”9 ”955 O apóstolo Paulo ordenou ordeno u à igreja de Corinto Cori nto que exercesse exerce sse a disc discipl iplina ina eclesiásti eclesiástica ca (IC (I C o 5.1 -5,13). -5,13). E ele mes me s mo exerceu a discipli disciplina na ( lT m 1.20) 1.20).. A igreja igreja de Efeso foi foi elogiad e logiadaa porq po rque ue não nã o supo su porta rtava va “homens maus ” e porque odiava odiava “as “a s obras M as as igrejas igrejas de Pérgamo Pérgam o e de Tiados nicolaítas ” (Ap 2.2,6). Mas tira foram duramente dura mente condenadas por p or não exercerem a disc discipl iplina ina de seus membros memb ros (Ap 2.14,15,20). A ordem clara de Jesus é que o irmão que pecar pe car deve ser confrontado; confron tado; se ele ele não der ouvido ouv ido à advertência, advertência, deve ser considerado como com o “gen genti tioo epublican epu blicanoo ” (Mt 18.15-18). As palavras de Jesus Jesus indicam indicam a necessidade de exclu são daqueles que permanecem no pecado, já que gentios e faziam parte do povo po vo de Deus na época ép oca de Jesus Jesus.. publ pu blic ican anos os não faziam
CONCLUSÃO Igreja Igr eja não é edifí edifício cio,, não é tijolo tijolo,, não n ão é pedra. Igre I greja ja é gente. Igreja é “ pov po v o de p ropr ro prie ieda dade de excl ex clus usiv ivaa de De D e u s , a fi f i m d e pro clamar as virtudes daquele daquele que vos chamou das trevas trevas p a ra a sua maravilhosa luz ” (IPe 2.9). Três palavras gregas grega s apontam a missão missão da igre igreja ja:: ké kérig rigm m a, diaconia e koinonia. A palavra kérigma significa mensagem , igreja existe existe para proclamar proclam ar a salvação e a nova procla pro clama maçã ção. o. A igreja vida em Jesus Cristo. Diac obrig a D iacon onia ia é serviço. A igreja tem a obriga ção de prestar pres tar serviço serviço aos indivíduos indivíduos e à sociedade. sociedade. O exemplo foi dadoo po dad p o r Jesus, que q ue veio veio buscar bus car e salvar salvar os perdidos, mas m as que, ao mesmo mesm o tempo tem po que q ue pregava, pregava, alimenta alimentava, va, consolava, consolava, curava cura va e liber liber tava. Koinonia geralmente geralmente é traduzida por comunhão. Harvey Harv ey Cox, um teólogo teólog o moderno, m oderno, afir afirma ma que koinonia é o “aspecto da res ponsabilidade ponsabili dade da igreja que exige exige uma demonstraç demo nstração ão visív visível el daquiTeologia Sistemá tica, p. 581. 96Louis Berkhof, Teologia
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lo que a igreja igreja está dizendo no kérigma (proclamação) e apon tando na sua sua diaconia (serviç (ser viço)” o)”.9 .97 A Igreja I greja foi foi instituída por Jesus Cristo, e “aspor asp ortas tas do infer infer no não prevalecerão contra ela ” (Mt 16.18).
PER PERGUNTAS TAS PAR PARA FIXAÇÁO ÇÁO EAPLICAÇÃO 1. Por que Israel, como organização instituída para congregar o povo povo de de Deus Deus,, foi subs substitu tituída ída pela pela igr igrej eja? a? 2. Cite alguns usos da palavra igreja na linguagem popular. 3. Com que sentido é usada a palavra igreja no Novo Testamento? 4. Que tipo de igreja Jesus edificou? 5. Qual é o lado visível da igreja de Cristo? 6. Como você entende a existência do grande número de denomi nações? 7. O que é e quais são os atributos da igreja? 8. Quais são as marcas da igreja? 9. Por que é necessária a disciplina na igreja? 10.O que a igreja igreja significa pa para ra voc você? ê?
R e v ista is ta d e E d u c a ç ã o C rist ri stãã , Tomo II, ,7Citado por Abival Pires P ires da Silveira Silveira,, em Re Lição 12.
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fl ORIGEM DO PRESBITERIfiNISMO “E u sei que, dep depois ois da d a minha m inha partida, par tida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos mesmos,, se levantarão homens hom ens f faa l a n do coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás atr ás deles. deles. Portanto, vigiai. vigiai. ” Atos 20.29-31 20.29-31
A Igreja de Cristo é invi invisí síve vel,l, não po pode de ser discernida pelos olhos físicos porqu por quee é essencialm essencialmente ente espiri espiritua tual.l. O seu rol de mem me m bros br os é o livro liv ro da d a vida vid a (Lc 10.20; 10.20; Ap 20 20.15 .15;; 21.2 2 1.27) 7).. M as a Igreja Igr eja de Cristo Cr isto tem, também, um lado lado vis visív ível, el, que são as comunidades comun idades de crentes, crentes , as igrejas igrejas loca locais is,, organizadas organizadas e compost com postas as pelos pelo s servos de Jesus Cristo. Cristo. “Justamente “Justamente como a alma humana se adapta a um corpo e se expressa por meio do corpo, assim a igreja invisível, que con consiste siste não nã o de alm almas, as, mas de seres humanos hu manos que qu e têm alma e corpo, cor po, assume necessariamente necessariamente forma forma visí visíve vell numa numa organiza orga nização ção ex terna ter na,, p o r meio da qual se expressa.”9 expre ssa.”988 A igreja visív visível el foi foi fundada fundada pelos pelo s apósto apó stolos los e se ramificou em vários vár ios grupos. Um desses desses grupos é denominado denominado protestantismo p rotestantismo reform refo rmado ado ou presbit presbiteri eriani anism smo. o.
^Louis Berkhof, Teologia Sistemática, - p. 570.
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A IGRE IGREJA JA PRIM IMIT ITIV IVA A Historicamente a igreja igreja cristã cristã nasceu no dia de Pentecostes. Pente costes. A princípio princípio ela ela era considerada apenas uma seita do judaísm jud aísmoo (At 24.14; 28.22). 28 .22). Mas, com o passar do do tempo, tempo, adquiriu iden tidade própria. Os cristãos c ristãos foram violentamente violentamente perseguidos pelos jude ju deus us e pelos romanos. romanos. A perseguiç perseguição, ão, contudo, contudo, ajuda ajudava va a igre igreja ja.. Os crentes tornava torn avam-s m-see mai maiss ousados, e os falsos falsos cristãos cristãos não suportav sup ortavam am a pre p ress ssão ão e saíam. saíam. Assim, a igreja igre ja ia, ia, ao mesmo tem t empo po,, se fort fo rtal alee cendo e se purificando. No N o sécu sé culo lo IV cess ce ssar aram am as pe pers rseg egui uiçõ ções es.. N o an anoo 31 313, 3, Constan Co nstantino tino e Licínio, Licínio, concorrentes conco rrentes ao trono imperia imperial,l, se encon enco n traram trara m e assinar assinaram am o Edito de Milão, concedendo plena liberdade ao cristianis cristianismo. mo. Em E m 323, Constantino finalmente finalmente de derr rrot otou ou Licínio Licínio,, toman tom ando do-se -se o único governante do mundo romano. romano. Com Co m seu tino político, sentiu a necessidade de unificar o Império. “Havia uma só lei lei, um só imperado im peradorr e uma única cidada cidadania nia para todos todo s os o s homens livres livres.. Era E ra necessário nece ssário que houvesse houv esse também tamb ém uma um a só religião.” religião .”993 E o cristian cristianismo ismo passou a ter proteção proteç ão do Império Romano. A partir par tir daí, daí, a igreja cristã cristã passou a receber recebe r um grande nú n ú mero de d e adesões. Muitas M uitas pessoas pessoas,, sem a verdadeira verd adeira conversão, conv ersão, entraram entrara m para p ara a igreja igreja.. A atuação atuaçã o de tais pessoas e a influên influência cia do mundo mun do pagão pa gão levaram levaram a igreja igreja a ad adotar otar doutrinas e práticas práticas qu quee se chocam cho cam brutalmente brutalm ente com c om os ensinos bíb bíblic licos os.. Eis alguns exemplo exemplos: s: no ano an o 375 foi instituído instituído o culto aos santos; no ano 431 431 instituiu-se o culto a Maria, a partir do Concílio de Efeso, cidade em que pontif po ntificav icavaa a gran gr ande de Diana Dia na dos efésios, divinda div indade de feminina pagã; em 503 surgiu a doutrina do purgatório; em 783 foi adotada a adora ad oração ção de imagens e relíqu relíquias ias;; em 10 1090 90 inventou-se inventou -se o rosário; em 1229 foi foi proibida a leitura da Bíbli íblia. a. Há H á muitas outra ou trass inova inov a ções çõe s que se tomar tom aria ia longa a sua menção aqui. H istór ória ia d a Igreja Igr eja C rist ri stã ã , Volume I, p. 154. "Wiliston Walker, Hist
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Algumas pessoas afirmam afirmam que a igreja organizada organiz ada pelos apó após s tolos é a Igreja Igreja Católica Romana. Romana. Quanto Quan to a isto isto,, devemos esclare cer ce r o seguin seguinte: te: a) A igreja dos apóstolos não adoto ad otouu nenhum nome espe espe cífi cífico. co. Ela é chamada no No Novo vo Testam T estamento ento simplesmente simplesmente de igre ig reja. ja. Historicamente ela ela é denominada denominada Igre Ig reja ja Pri P rim m itiv it ivaa , por ter te r sido a primei primeira. ra. b) O sistema siste ma de gove go vern rnoo e a organ org aniza izaçã çãoo da Igre Ig reja ja P rim ri m iti it i liturgiaa eram bem diferent diferentes es do que q ue é pra pra va, suas doutrinas e sua liturgi ticado pela Igreja Católica Católica Romana. Romana. c) A verdade é que a Igreja Igreja Católica Católica Romana surgiu surgiu das trans tran s formações ocorridas na Igreja que, Igr eja Pr P r im itiv it ivaa . Transformações que, lamentavelmente, lamentavelmente, só afastaram a igreja dos ensinos de Jesus Cristo. Cristo. As heresias heresia s mencionadas, aliadas à co corru rrupçã pçãoo e imoralidade imoralid ade do clero, levaram a igreja igreja a pe perde rderr suas principai principaiss características caracte rísticas de igreja cristã. cristã. Mas M as ainda existiam existiam pessoas sinceras, sinceras, tem te m en entes tes a Deus, que clamavam po porr uma reforma. reforma.
A REFO EFORMA RMA PROTESTANTE A partir do ano 13 1300 00,, o mundo ocidental ocidental experimentou experimen tou um sentimento crescente de nac nacion ionali alismo. smo. Os povos não queriam su jeitar jei tar-se -se a Roma. Rom a. Aspiravam Aspir avam ver surg su rgir ir uma um a igreja nacional. Esse Es se clima clima favoreceu favore ceu o surgimento sur gimento dos Precurs Precursores ores da Reforma. Reform a. Eram homens hom ens cultos, cultos, de vida exempla exemplar, r, que tinham prazer na leitura e na exposiçã exp osiçãoo da Bíblia Bíblia Sagrada. Sagrada. São chamados precursores precursor es porque antecederam antece deram aos reformadores e, e, principalm principalmente ente,, porq p orque ue não con co n seguiram superar super ar o lega legalis lismo mo religios religiosoo - não descobriram a graça graç a salvadora. Queriam Queria m fazer alguma alguma coisa para alcançar a salvação, salvação, quan qu ando do a Bíblia afirm afirma: a: “Pela graça gra ça sois salvo salvos, s, mediante a f a féé ; e isto não vem de vós, vós, é dom dom de Deus; Deu s; não n ão de obra obras, s, p a r a que 2.8,9). ninguém se glorie ” (E f 2.8,9). Os principais principais precurso pre cursores res da Reforma Refo rma foram: foram: João Jo ão W ycli yc lif f ( 132 1328787-13 13 84), professor prof essor na Universidade Universidade de Oxford, na n a Inglater Ing later
ra; Jo (13737-1415), 5), professor na Universidade Universidade de Pra Pr a J o ã o H u s s (13737-141 ga, que foi queimado queimado po porr causa de d e sua fé fé; e Girolano Girolano Savonarola Savonaro la (1452-1 (145 2-1498 498), ), monge domin dominicano, icano, que foi foi enforcado enforca do e queimado queima do po p o r orde or dem m do Pap P apaa Alexand Ale xandre re VI, em Florença Flor ença,, na Itália. Itália. Além dos movimentos liderados pelos pelos Precur Precursore soress da da R e ocorreram rreram ou outras tras tentativas tentativas de reformar a igreja igreja,, mas for fo r m a , oco sem êxito. No N o século XVI, a situação era bastante propícia a uma um a refor re for ma da d a igrej igreja. a. A Europ Eur opaa estava no no lim limiar iar de uma nova épo época ca políti políti ca e social social.. Gutenberg G utenberg revolucionara o processo proce sso de impressão impressão do livro; livro; Colombo descobrira a América... América... E o descontentame desconte ntamento nto com c om a igreja persis persistia tia.. Tudo isso preparava o terreno para a reforma. reforma. E Lutero Lute ro foi foi o Homem que Deus levantou levantou para desencadear desencadear o movi movi mento me nto que resultou na Reforma Reform a Religio Religiosa sa do Século Séc ulo XVI.
MARTINHO LUTERO (1483-1546) Martinho Lutero nasceu no dia 10 de novembro de 1483. Sua família família era pobre pob re e ele lutou com muita dificuldad dificuldadee para par a estu es tu dar. ar. Preparava-se Prepa rava-se para ingressar no curso de Direito, quand quandoo re solveu solveu tornar-se tornar-s e monge. monge. Entrou En trou para o mosteiro agostiniano de Erfiirt, em 15 1505 05,, antes de completar 22 anos anos de idade idade.. Dois D ois anos ano s depois foi ordenado sacerdote. sacerdote. No ano seguinte seguinte foi foi para Wittenberg pre p repa para rarr-se se p a ra ser se r profe pro fess ssor or na n a recém rec ém-c -cria riada da un unive iversi rsida dade de da d a quela cidade. cidade. Foi lá que Lutero Lu tero dedicou-se ao estudo das Escritu Escr itu ras. ras. E, ao estudar estu dar a Epístola aos Romanos, descobriu que “0 ju j u s 1.17). ). Ele já havia havia feito tudo o que a igreja igreja to viv viverá erá p o r fé ” (Rm 1.17 indicava pa para ra alcançar a paz com Deus. Deus. Mas M as sua situação interior só piorava. piorava. Ao descobrir a graça redentora, entregou-se a Jesus Cristo, pela fé, e encontrou enco ntrou a paz e a segurança seg urança da salvaçã salvação. o. No N o dia dia 31 de outubro de 15 1517, Martinho Martinho Lutero afix afixou ou na porta port a da capela cape la de Wittenberg as suas s uas 95 95 teses. Era E ra o iníci inícioo da Reforma. Reforma . Lutero Lu tero tentou ten tou reformar a igr igrej eja, a, mas Roma Rom a não quis se refor mar. Antes, o perseguiu violentamente. Em 1521 ele foi excomun-
gado. Nesse mesmo mesmo ano teve que se esconder durante dez meses meses no castelo de Wartbur Wartburgo, go, perto p erto de Eisenach, Eisenach, para p ara não ser morto. Depois Dep ois voltou para Wittenbe Wittenberg, rg, de onde comandou a expansão do movimento movime nto de reforma reforma.. Luter Lu teroo faleceu emEisleben, no dia 18 ddee fevereiro de 15 1546 46..
ÚLRICO ZWÍNGLIO (1484-1531) Paralelamente à reforma de Lutero, surgiu na Suíça um reformad refo rmador or chamado Úlrico Úlrico Zwíng Zwínglio lio.. Era Er a mais mais novo do que Lutero Lute ro apenas apena s 50 dias, mas tinha formação form ação e idéi idéias as diferentes do refo re for r m ad ador or alemão alemão.. Úlrico Zwínglio nasceu na Suíça, no dia I2 de janeiro de 1484. 148 4. Seu pai era magistrado magistra do provincia provincial.l. Sua famíli famíliaa tinha uma um a bo boaa pos p osiç ição ão social e financeira, o que qu e lhe pe permit rmitiu iu estud est udar ar em im i m po por r tantes tan tes escolas daqu daquela ela época. época. Estu E studo douu na Universidade de Viena Viena,, de Basiléia Basiléia e de Berna. Berna. Graduou-s Grad uou-see Bacharel em Artes, em 150 1504, 4, e Mestre dois anos dep depois ois.. Em 1506 Zwínglio Zwínglio tornou torn ou-se -se padre, embora o seu interesse pela religião fosse fos se mais mais intelectual do que espiritual espiritual.. Em 1520 Zwínglio Zwínglio passou por po r uma profunda prof unda experiência es piritual, pirit ual, caus ca usad adaa pela m orte or te de um irmão qu querid erido. o. D ois oi s anos an os d e pois po is iniciou um traba tra balho lho de pregaç preg ação ão do d o evangelho evan gelho,, bas b asea eand ndoo-se se tão-som tão-s omente ente na n a Escritura Sagrad Sagrada. a. O Papa Adriano Adriano VI proibiu-o de pregar. Pouc Po ucos os meses depois, o governo govern o de d e Zurique, na Suíça, Suíça, resolveu apoiar apoia r Zwínglio Zwínglio e ordenou ordeno u que q ue ele ele continuasse pregando. Em 15 1525 25 Zwíngli Zwínglioo casou-se c asou-se com uma viúva chamada Ana Reinhard. Nesse Ness e mesmo ano, ano, Zurique tomou-s tomo u-se, e, oficialmente oficialmente,, pro p ro testante. Outros cantões (estados) suíços também aderiram ao prote pr otesta stant ntism ismo. o. As divergências divergên cias en entre tre estes cantõ c antões es e os que q ue per p er maneceram fiéi fiéiss a Roma R oma iam-se iam-se aprofundando. Em 1531 estourou estou rou a guerra entre os os cantões católicos e os protestantes, protestantes, liderados liderados po porr Zuriqu urique. e. Zwíng wínglio lio,, homem de gênio forte, forte, também tam bém foi pa para ra o campo de batalha, batalha, onde morreu m orreu no dia 11 de outubro de 1531.
Zwínglio morreu, mas o movimento movimento iniciad iniciadoo por po r ele não mor mo r reu. Ou Outro tross líderes líderes deram continuidade ao seu trabalho. trabalho. Suas idéi idéi as foram reestudada reestud adass e aperfeiçoadas aperfeiçoadas.. As igrejas qu quee surgiram como com o resultado do movimento inicia inicia do po porr Zwínglio Zwínglio são chamadas de igrejas igrejas reformadas reformada s em alguns países, e igrejas presbiterianas presb iterianas em outros. D en entre tre os o s líderes líderes que levaram avante o movimento iniciad iniciadoo po p o r Zwínglio Zwíngli o destacamdestac am-se se Guilherme Guilherm e Farei e João Jo ão Calvino. Calvino.
GUILHERME FAREL (1489-1565) G u i lh l h e r m e Fa F a r ei e i nasceu em Gap, província francesa do Delfinado, no n o ano de 1489. 1489. Os O s seus seus biógrafos bióg rafos o descre descrevem vem como com o um preg pregad ador or valente e ousado. Embo Em bora ra sua fam família fosse aristocrática, aristocrática, ele era rude ru de e tosco. Sua eloqüência eloqüência era como uma tempestade. Farei conver con verteu teu-se -se em Paris. Paris. O homem que o levou a Jesus Cristo era seu professor na universidade e se chamava Jacques LeFévre. Parec Pa recee que Farei inicia inicialm lment entee não pretendia pretendia deixar a Igreja Católica, pois em 15 15221 ele iniciou iniciou um trabalho de preg pr egaç ação ão sob a prot pr oteç eção ão do bispo de Meaux, Guilherme Briçonnet. Briçonn et. Mas M as logo log o de d e pois po is foi proibi pro ibido do de d e preg pr egar ar e exp expulso ulso da França, Franç a, acusa acu sado do de d e estar es tar divulgando idéias idéias protestantes. protestantes . Em 15 1524 24 estava estav a em Basiléi Basiléiaa fazendo as suas pregações. Mas Ma s a sua su a impetuosidade impetuosidad e o levou a ser expulso expulso da d a cidade cidade.. Em 15 1526, 26, Farei iniciou iniciou o seu seu trabalho de pregação preg ação na Suíça de fala francesa. francesa. Ligo L igou-se u-se aos ao s seguidores de Zwínglio. Zwínglio. Conseguiu implantar o protestantismo em vários cantões (estados) (estado s) suíço suíços. s. E em 1532 entrou entro u em Genebra pela primeira primeira ve vez. z. Sua pregação preg ação cau cau sou tumulto tumu lto na cidade cidade.. Teve Teve que se retira retirar. r. Mas M as voltou volt ou logo lo go dep depois ois.. E no dia 21 21 de maio de 1536, a Assembléia Geral declarou decla rou a cida cida de oficialmente oficialmente protestante. M as Genebra aceitara aceitara o protestantismo protestantismo mais mais po porr razões po po lítica líticass que qu e espirit espirituais. uais. E ago agora ra Farei tinha tinha uma grande grand e tarefa tar efa pela frente: reorga reo rganiz nizar ar a vida religiosa da cidad cidade. e.
Guilherm Guilhermee Farei era um um homem talhado para par a conquistar con quistar uma um a cidade para o protestantis protestantismo. mo. Mas se perdia completame com pletamente nte no trabalho trabalh o qu quee vinha a seg seguuir. ir. Não N ão sabia plane planejar jar,, nem organizar, organizar, nem liderar, liderar, nem pastorear. Mas, felizmente, felizmente, conhecia conh ecia suas limitações e convidou convido u João Jo ão Calvino para reorganizar reorg anizar a vida religiosa religiosa de Genebra. No N o dia 23 de abril de 1538, Farei Far ei e Calvin C alvinoo fora fo ram m exp e xpul ulso soss da cidade. cidade. Calvino Calvino foi foi para Estrasburgo, Estrasburg o, onde pastoreo pasto reouu uma um a igre ja formada form ada por po r refugiados refugi ados francese franceses. s. Farei foi foi pa para raNe Neuc uchâ hâtel tel,, uma um a cidade que que havia sido sido conquistada por po r ele para o Evangelho. Calvino Calvino voltou vo ltou para Genebra Geneb ra em 1541 41.. Farei permaneceu perm aneceu em Neu Neuchâtel, châtel, onde on de faleceu em 1565 1565,, com 76 anos de idad idade. e.
JOÃO CALVINO (1509-1564) O homem responsável responsável pela sistemati sistematização zação doutrinária e pela expansão do protestantismo protestan tismo reformado reform ado foi João Calvi Calvino. no. O “pai “pai do protestantismo protestan tismo reformado” reform ado” é Zwíng Zwínglio lio.. Mas Ma s o homem homem que q ue mol douu o pensamento do pensa mento reformado reform ado foi foi João Joã o Calv Calvin ino. o. Por P or isso, isso, o sistema sistema de doutrinas adotado ad otado pelas Igrejas Igreja s Refor Re forma mada dass ou Presbiterianas chama-se chama-se calvinismo. calvinismo . João Jo ão Calvi C alvino no nasceu emNo em Noyo yon, n, Picardia, Picardia, França, no dia 10 de julho julh o de 15 1509 09.. Seu pai pai,, Geraldo Calvino Calvino,, era advogad advo gadoo e se cretário cre tário do bispado bisp ado de Noyon. Sua mãe, mãe, Jeanne le le Franc, faleceu quando quan do ele tinha tinha três anos de idade. idade. A família família Calvino Calvino tinha amizade com pessoas importantes. importa ntes. E a convivência convivênc ia com essas fam famíli ílias as levou levou João Jo ão Calvin Calvinoo a aprend apr ender er as maneiras polidas po lidas da elite daquela época. época. Geraldo Calvi Calvino no usou o seu prestígi prestígioo junto jun to ao bispado b ispado para conseguir a nomeação de seus filhos para cargos eclesiásticos, conforme os costumes daquela época. época. Antes de completar com pletar doze anos, anos, João Calvino Calvino foi nomeado nom eado capelão de Lá Gesine Gesine,, próximo de Noyon. Não era padre, mas seu pai pagava um padre para fazer o trabalho de capelania e guardava os lucros para o filho. Mais tarde ta rde essa capel capelani aniaa foi foi trocada trocad a po porr outras mais mais rendosas.
Em ag agos osto to de 15 1523 23,, logo depois de ter te r completado comp letado 14 anos, João Jo ão Calvino ingressou na Universidade de Paris. Paris. Ali completo com pletouu seus estudo estu doss de pré-graduaç pré-g raduação, ão, no começo de d e 15 15228. A seguir foi foi par p araa a Universid Univ ersidade ade de Orléans, onde on de form fo rmou ou-se -se em Direito. Dire ito. Em maio de 15 1531, 31, faleceu Geraldo Calvino. Calvino. E João, qu quee es tudara tud ara Direito para pa ra satisfazer satisfazer o pai, pai, resolveu tomar-se toma r-se pesquisador pesq uisador no campo camp o da literatura literatura e filo filoso sofia fia.. Para Pa ra isso, isso, matriculou-se matriculou -se no Co C o légio de França, Franç a, instituição humanista humanista fundada pelo rei Francisco I. Estud Es tudou ou Grego, Latim Latim e Hebraico Hebraico.. Tomou-se Tomo u-se profundo conhece c onhece d o r dessas língu línguas as.. Em 15 1532, 32, João Calvino Calvino lançou o seu primeiro livro livro:: Comen tários ao Tratado Tratado de Sêneca Sên eca sobre sobre a Clemência. Os intelectuais elogiaram muito a obra. obra. Era E ra um trabalho de grande erudição. Mas M as o público público ignorou ignoro u o lançamento lançamento - pou poucos cos compraram comp raram o livr livroo. João Joã o Calvino Calvino converteu-se converte u-se a Jesus Cristo entre abril abril de 15 1532 32 e o início início de 153 1534. 4. Não Nã o se sabe detalhes da sua experiência. Mas a partir par tir daí De Deus us passou a ocupar ocup ar o primeiro lugar em sua vida. vida. No N o dia 1£ de no nove vemb mbro ro de 1533, Nicol Nic olau au Co Cop, p, amigo am igo de Calvino, Calvino, tom to m ou posse como reitor re itor da Universidade Universidade de Paris. O seu discurso discur so de d e po posse sse falava em reformas, usando usan do linguagem linguag em se melhante às idéias de Lutero. E o comentário com entário geral era que o dis curso curs o tinha tin ha sido sido escrito por p or Calvin alvino. o. O rei Francisco I resolveu agir contra os luteranos. Calvin Calvinoo e Nicolau Cop foram obriga o brigados dos a fugir de Paris. Paris. No N o dia 4 de maio ma io de d e 1534, Calvino Calvi no com co m pa pare rece ceuu ao palácio palá cio do bispo de Noyon, Noyo n, a fim fim de renunciar ao cargo de capelão. capelão. Foi preso, embora embo ra por um período curto. Libertado Libertad o logo depois, depois, achou melh me lhor or fugir fugir do país. E no final final de 153 5 chegava chegava a Basiléia, cidade prot pr otes estan tante, te, on onde de se se sentiu sentiu seguro. Em março m arço de 153 1536, 6, Calvino Calvino publicou a sua mais importante impo rtante obrra - Inst ob In stit itui uiçã çãoo d a R e lig li g ião iã o Cristã Cr istã.. O prefácio da obra era uma carta dirigida ao rei da França, Francisco I, defendendo a posi po siçã çãoo prot pr otes esta tant nte. e. M as a Inst apenas uma um a apresen In stitu ituiç ição ão era apenas
tação taçã o ordenada orden ada e sist sistemá emáti tica ca da doutrina e da vida crist cristã. ã. A edição definitiva só foi publicada em 15 1559 59.. A Institu Ins tituição ição da Relig Re ligiã iãoo Cristã Cris tã , conhecida como Inst In stitu ituía íass de Calvi Calvino, no, é a ma mais completa com pleta e importante obra o bra produ pro duzida zida no perío per íodo do da Reforma. Em julho de 15 1536 36,, Calvin Calvinoo chegou c hegou a Genebra. Genebra. A cidade cid ade ha via se declarado oficial oficialmente mente protes pro testan tante te no dia 21 de maio da d a quele ano. E Guilher Guilherme me Farei Farei lutava para pa ra reorganiz reo rganizar ar a vida vida religi osa os a da cidade cidade.. Calvino estava hospedado em uma pensão, quando Farei soube soub e que ele estava estava na cidade. cidade. Foi ao seu encontro encon tro e o conv co nven en ceu a permanecer permane cer ali ali para par a ajudá-lo ajudá-lo na reorganiz reorg anização ação da cidade. Calvi Calvino no era bemjovem b emjovem - tinha tinha apenas 27 anos anos.. A publicação das Inst dele um dos mais importantes líderes líderes da d a Re R e In stitu ituía íass fizera dele forma form a na França. França. Mas o seu iní iníci cioo em Genebra Gen ebra foi muito modesto. mode sto. Inicialmente ele era apenas um preletor prele tor de d e Bíb Bíbli lia. a. Um ano depois foi nomead nom eadoo ppregador. regador. Mas, enquanto enq uanto isso, elaborava as normas norm as que pretendia implant implantar ar e fazer de Genebra uma um a comunidade comunidade modelo. modelo. João Joã o Calvin Calvinoo teve muitos adversário adversárioss e opositores em Gene Gen e bra. bra . A med m edid idaa que q ue ele ia apre ap rese sent ntan ando do as norm no rmas as qu quee pre p rete tend ndia ia implantar na cidade cidade,, a fim fim de tomá-la tom á-la uma u ma comunidade modelo, a oposiçã op osiçãoo ia crescendo. Finalmente a opo oposição sição venceu as elei elei ções. E, no dia 23 de abril de 1538, Calvino e Farei foram ba b a n ido id o s de Ge Gene nebr bra. a. Calvin Calvinoo foi para Estrasburgo, Estrasburgo, ond ondee pastoreou pasto reou uma u ma igreja igreja cons tituída titu ída de d e refugiados franceses. franceses. Ali viveu os dias dias mais felizes felizes de sua vida. vida. Casou-se. A escolhi escolhida da se chamava Idelette de Bure. E ra ho h o landesa; e viúva. Genebra, enquanto enqua nto isso, isso, passava por po r várias mudanças. Os adversár adv ersários ios de Calvi Calvino no foram derrotados. derrotad os. E, no dia 13 13 de setem setem bro b ro de 1541, ele entrav entr avaa nov novam amente ente em Genebra. Geneb ra. Voltava V oltava por po r in sistência de seus amigos. amigos. Voltava Voltava fortalecido. E, enfim enfim,, pôd pô d e re re organ org anizar izar a vida religiosa religiosa da cidad cidade. e.
Calvino Calvino introduziu o estudo do seu catecis catecismo, mo, o uso de uma nova no va liturgia liturgia,, um u m gove governo rno eclesiástico eclesiástico presb presbiteri iterial, al, disciplinou disciplinou a vida civ civil, il, estabeleceu normas norm as para o funcionamento do comércio e fez fez de Gene G enebra bra uma cidade modelo. modelo. No N o dia di a 2 9 de març m arçoo de 1549, Idele Ide lette tte faleceu. M as Calvino Calvin o contin co ntinuo uouu o seu trabalho. trabalho. Pesquisava, Pe squisava, escrevia comentários coment ários bíbli bíbli cos e tratado trata doss teológicos, administrav administrava, a, pastoreava, incentiv incentivava ava.. Em 1559 fundou a Aca A cadd emia em ia Gen G eneb ebrin rinaa - a Universidade de Genebra. Jovens de vários países vieram estudar estud ar ali e levaram levaram a semente do d o evangelho evangelho na volta à sua terra. Esses jovens joven s se espa lharam lhara m pela França, Países Baixos, Inglaterra, Escócia, Alemanha e Itália. João Jo ão Calvino faleceu em Genebra, no dia 27 de maio de 15 1564 64.. M as a sua obra permaneceu viv viva. a.
JOHN KNOX (1513-1587) Os seguidores segu idores do movimento inicia iniciado do por Zwínglio Zwínglio e estrutu estru tu rado rad o por p or Calvino Calvino se se espalharam espalharam imediat imediatamente amente por po r toda tod a a Europa. Na N a Fran Fr ança ça,, eles eram er am ch cham amad ados os de hu hugu guen enote otes; s; na Ingl In glate aterra rra,, purit pu ritan anos os;; na Suíça Suíç a e Países Pa íses Baixo Ba ixos, s, reform ref ormado ados; s; na Escó Es cócia cia,, presbiterianos. A Escócia Escó cia é uma país país muito importante na história história do prote p rotes s tantismo tantism o reformado. reformado . Foi F oi lá que surgiu surgiu o nome presbiteri presb iteriano. ano. Por isso, alguns algun s livros de história afirmam afirmam que o presbiterianismo nas na s ceu na Escócia. Escócia. O grande grande nome da reforma reforma escoc escocesa esa é Joh Jo h n K no nox. x. Pouco se sabe a resp respeito eito dos d os primeiros anos de sua vida vida.. Supõe-se Sup õe-se que q ue tenha tenh a nascido entre os anos 1505 a 15 15115. Estudo Estu douu teologia teolog ia e foi foi ordenado orden ado sacerdote, possivelmente possivelmente em 1536 36.. Não N ão se sabe quan do e em que circunstâncias ocorreu ocor reu a sua conversão. conversão. Em E m 15 1547 47 foi levado para p ara a França, França, onde ficou ficou preso dezenove mes meses, es, por po r cau cau sa de sua fé. Libertado, foi para a Inglaterra, onde exerceu o pa p a sto st o r ad adoo p o r dois do is anos. ano s. Em 1554 tev te v e que fugi fu girr da Ingl In glate aterr rra, a,
indo, inicia inicialme lmente nte,, para Frankfurt, Frankfurt, e depois para p ara Genebra, on onde de foi acolhido por p or Calvino. Calvino. Em 15 1559 59 voltou volt ou para p ara a Escócia, on onde de lide lide rou o movimento movim ento de reforma reform a reli religi gios osa. a. Sua influênc influência ia ex extrap trapolo olouu a área áre a religiosa, atingindo atingind o também a vida política e social social do país. país. Sob sua su a infl influênci uência, a, o parlamento parlamen to escocês esco cês declarou d eclarou o país oficial oficial mente protestante, prote stante, em dezembro de 15 1567 67.. A igreja organizad orga nizadaa p o r ele e seus auxiliares auxiliares recebeu receb eu o nome nom e de Igreja Igr eja Presbiteriana. John Joh n Knox Kn ox faleceu no dia d ia 24 24 de novembro de 158 1587. 7. O presbiterianismo foi foi levado levado da Escócia Esc ócia para p ara a Inglaterra; In glaterra; de lá, lá, para pa ra os Esta E stado doss Unidos da América América.. Em 17 1726 26,, teve tev e iníci inícioo um grande despertamento despertament o espiritual espiritual nos Estad Es tados os Unidos. Este despertamento de spertamento levou os presbiterianos a se se interessarem por p or missões estrange estrangeiras. iras. Missionários Missionários foram envia envia dos pa para ra vários países, países, inclus inclusive ive o Bras Brasil. il. No N o dia 12 de agos ag osto to de 1859, 18 59, chego che gouu ao nosso país país o primeiro missionári missionárioo presbiteriano: presbiteriano: Ashbel Green Simonton. Simonton.
CONCLUSÃO isse Jesu Jesuss - “e as portas “Edificarei Edific arei a minha m inha igreja ” - diss por tas do (Mt 16 16.1 .18) 8).. Homens Hom ens frau inferno infer no nã nãoo prevale pre valecerã cerãoo contra ela!" (Mt dulentos e a influência do mundo pagão desviaram a igreja dos ensinos de Jesus. Mas sempre existiram servos fiéis, que não se conformavam conformav am com o erro e clamava clamavam m por po r uma reforma. reforma. Lute L utero ro deu início início ao movimento vitorioso. vitorioso. Lutero Lu tero e Calvi Calvino no tentaram um entendimento para pa ra unir suas suas forças. forças. Mas não foi poss possív ível el.. Lutero Lu tero queria apenas reformar reform ar a igre ja. ja. Mas M as Calvino ente e ntend ndia ia qu quee a igreja igre ja estava esta va tão tã o deg degene enerad rada, a, que não havia como reformá-la reformá-la.. P o r isso isso ele ele se propôs pro pôs a organizar orga nizar uma novaa igreja nov igreja que, que, na sua doutrina, doutrina, na sua maneira de prestar pres tar culto e na sua forma form a de governo, gove rno, fosse idêntica à Igre Igreja ja Primitiv Primitiva. a. E foi assim que surgiu a Igreja Presbiteri Presbiteriana. ana.
PERGUNTAS TAS PAR PARA FIXAÇÃO EAPLICAÇÃO ÇÃ O 1. Quando e como foi que o cristianismo passou a ter proteção oficial do Império Romano? 2. Cite algumas doutrinas heréticas introduzidas na igreja a partir de sua oficialização como a religião do Império Romano. 3. A igreja organizada organizada pelos pelos apóstolos é a Igreja Católica Romana? Justifique sua resposta. 4. Quais foram os principais precursores da Reforma? 5. Quem foi Martinho Lutero? 6. Quem foi Úlrico Zwínglio? 7. Quem foi Guilherme Farei? 8. Quem foi João Calvino? 9. Quem foi John Knox? 10. Por Por que Lutero Lutero e Calvino não se uniram uniram no movimento movimento de refor refor ma da Igreja?
16 0 PRESBITERIfilfISMO NO BRflSIL “E ele mesmo concedeu uns p a ra apósto após to los, outros para profetas, outros para evangelist evangelistas, as, e outros outros pa ra pa pasto stores res e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos santos pa para ra o desempenho desempenho do seu ser viço viço,, pa para ra a edificação ed ificação do corpo de Cris to, até que todos cheguemos à unidade da f é e do pleno ple no conheci conhecimento mento do Filho de Deus, Deus, à pe perfe rfeita ita varoni varonilida lidade, de, à medi m edi da da estatura da plenitu ple nitude de de Crist Cristo. o. ” Efésios4.11-13
A igreja igreja cristã cristã foi foi fundada pelos pelos apóstolos, no dia de Pente Pen te costes. Ela El a é o lado visív visível el da igreja invi invisí síve vel.l. Nem N em todo tod o s os mem me m bro b ross da igreja visível são também tam bém membro mem bross da igreja invisí invisíve vel.l. Al A l gunss ainda não passaram gun pa ssaram pela conversão; conversão; outros ou tros nunca experimen experimen tarão tarã o o novo nascimento. nascimento. E mesmo mesmo aqueles que nasceram de novo em Jesus Cristo continuam pecadores. Por Po r isso, isso, a igrej igrejaa tem mui tas falhas e imperfeições. imperfeições. Como Com o resultado resul tado das fraquezas de seus membros, membros, a igreja cristã está dividida dividida em muitos mu itos ramos. ramos. Um desses ramo ramoss é o protes pr otestant tantis is mo reforma reformado do ou presbiteri presbiterianis anismo mo.. No N o Brasil Brasil existem várias denomi nações presbiterianas: Igreja Presbiteriana do Brasil, Igreja Presbiteriana Independente, Igreja Igreja Presbiteriana Presbiteriana Conservadora, Conservad ora,
Igreja Igre ja Presbiteriana Fundamentalista Fundamen talista e Igreja Presbiteriana Unida. Unida. Todas Tod as elas têm a sua origem no trabalho missionár missionário io iniciado iniciado pelo Rev. Ashbel Green Simonton, no século XIX.
PRIMEIRAS TENTATIVAS A primeira tentativa de implantação implantação do presbit p resbiterianis erianismo mo em nosso país foi foi feita pelos franceses, franceses, que q ue invadiram o Rio de Janeiro em 15 1557. 57. Eles pretendiam preten diam fundar aqui aqui uma colônia cujo nome nom e se ria França Antártica. O grupo era composto por católicos e huguen hug uenotes otes (nome dos presbiterianos presbiterianos frances franceses). es). A colônia colônia devia caracterizar-se caracterizar -se pela tolerância religi religiosa osa.. Três Três pastores pasto res acompanha vam o grupo gr upo,, com o objetivo de dar assistênc assistência ia religiosa aos colo c olo noss e preg no pr egar ar o evangelho aos nativos. nativos. A invasão fracassou fracass ou e eles eles foram expu e xpulsos lsos em 1567 1567.. U m a segunda tentativa foi foi feita pelos holandeses, holandeses, qu quee invadi ram o nordeste norde ste de nosso país. país. Em 16 1624 24,, uma esquadra holandesa chegou che gou a Salvado Salvador, r, naBahia, naBa hia, ond ondee permaneceu até março de 16 16225. Expu Ex pulsos lsos da Bahia, Bahia, os holandeses se reorganizaram reorgan izaram e invadiram invadiram Perna Pe rnamb mbuc ucoo em 16 1630 30.. Em 165 16544 eles eles foram definitivamente definitivamente expul sos de nosso nos so país, país, e as comunidades reformadas reformada s que eles eles haviam haviam implantado no norde n ordeste ste desapareceram. desapareceram.
A IMPLA IMPLANT NTAÇ AÇÃO ÃO DEFINITI ITIVA A implantação do presbiterianismo presbiterianismo em nosso país se deu atra vés do d o trabalho trabalh o de mission missionári ários, os, que vieram vieram especialmente espe cialmente para evangelizar evangelizar os o s brasileiros brasileiros.. O primeiro prim eiro missionário presbiteriano presb iteriano a vir para par a o Brasil se chamava cham ava Ashbel Green Simonton. Simonton. Ele chegou chego u ao Rio de Janeiro no dia 12 de agos ag osto to de 18 1859 59.. Tinha apenas apen as 26 anos de idade. Era E ra formado formad o pelo Semi Seminár nário io de Princeton e ordenado pastor pasto r pelo Pres bitério bit ério de Carlisle. Carlisle. Em E m bo bora ra tivesse estu e studa dado do por p ortu tugg uê uêss em Nova No va Iorque, Ior que, Simonton não tinha domínio domínio de nossa no ssa língua suficie suficiente nte para pre p regg ar aos a os brasileiros. Po P o r isso, isso, enq e nquan uanto to aprend ap rendia ia melho me lhorr o p o r-
tuguês, ele se dedicava dedicav a ao trabalho de evangelização evangelização dos estran e strangei gei ros ro s que aq aqui ui residiam residiam ou que por p or aqui passavam. passavam. No N o dia 22 de d e abril abril de 186 1860, 0, Simonto Sim ontonn dirigiu o primeiro prim eiro tra tr a balho em portugu port uguês. ês. Era E ra uma escola dominic dominical. al. A assistência tota to tall somava cinco pessoas: pessoas: três trê s crianças crianças e duas moças. Dois Do is anos an os de d e pois, rece re cebi biaa os dois d ois primeir prim eiros os membr me mbros: os: um no n o rtert e-am amer eric ican anoo e um português. portugu ês. O primeir primeiroo brasile brasileiro iro a se tornar torn ar membro da Igreja Presbiteriana se chamava Serafi Serafim m Pinto Ribeiro. Ribeiro. Ele foi recebido po p o r prof pr ofiss issão ão de fé e batismo, batism o, no dia 22 de jun ju n h o de d e 1862. O segundo segun do missionário missionário presbiteriano a chegar cheg ar ao Brasil foi Alexander Alexander Blackford, Blackford, que era casado com uma u ma irmã de Simonton. Simonton. Ele e a esposa espo sa chegaram ch egaram ao Rio Rio de Janeiro no dia 25 de julho ju lho de 1860 18 60.. O terceiro terceir o missionári missionárioo era alemão alemão naturalizado no norte-a rte-ame meri ri cano, chamad c hamadoo Francis Francis Schne Schneid ider er.. Ele chegou no dia 7 de dezem d ezem bro b ro de 1861. A m issão issã o estab est abele elece ceuu sua su a sed s edee no n o R io de Janeir Jan eiro, o, mas os missionários missionários viajava viajavam m pelo pelo Brasil Brasil todo, tod o, procur pro curand andoo conh conhe e cer o país e, ao mesmo me smo tempo, tempo , divulgar divu lgar o evangelho. evangelho. Em 186 1863, 3, o Rev. Rev. Alexander Blackford Black ford foi para par a São Paulo, Pau lo, com co m o objetivo de evangelizar a capital capital e o interio interior. r.
AS AS PRIM IME EIRA IRAS ORGA ORGANIZA NIZAÇÕ ÇÕES ES Os missionários consideravam consideravam que uma igreja igreja estava organi organ i zada zad a a partir do dia do batismo batismo dos primeiros primeiros convertido convertidos. s. A Igre Igr e ja Pres Pr esbi bite teri rian anaa do Rio de Janeir Jan eiroo foi orga or gani niza zada da no dia 12 de janeiro janeiro de 18 1862 62,, quando foram batizados os dois primeiros primeiros converti dos. Dentr De ntroo desse mesmo critério critério,, a Igreja Presbiteriana Presbiteria na de São Paulo foi organizada no dia 5 de março de 1865; a Igreja Presbiteriana Presbiteria na de Brotas, Bro tas, interior de São Paulo, no dia 13 de novem nove m bro br o de 1865; a Igreja Ig reja Presbiteria Presb iteriana na de Lorena Lor ena,, també tam bém m no interior inter ior de São Paulo, no dia d ia 17 de maio maio de 186 1868; 8; e a Igreja Presbiteriana de Bord Bo rdaa daM d aMat ata, a, interior de Minas Gerais Gerais,, em 23 de maio de 18 18669. Em 18 1865 65 foi foi organizado o primeiro primeiro presbitério presbitério - Presbitério do Rio de Janei Janeiro. ro. N a primeira primeira reunião desse presbité presbitério rio foi orde or de
nado o primeiro pastor brasileiro, um ex-padre, chamado José M ano anoel el da Conceição. No dia 14 de janeiro de 1867 começou a funcio fun cionar nar o primeiro seminário, seminário, localizado no Rio de Janeiro, fun dado para prepa p reparar rar os pastores pa stores bras brasile ileiro iros. s. O Rev Rev.. Simonton Simon ton faleceu faleceu em São Paulo, no n o dia 8 de dezem dez em bro br o de 1867. Mas M as o tra t raba balh lhoo de d e evang ev angeliz elizaçã açãoo e orga or gani niza zaçã çãoo de igrejas continuou. continuo u. O segundo presbi presbitér tério io - Presbitério Presbitério de São Paulo - foi foi orga nizado nizad o no dia 13 de janeir jan eiroo de 18 1872 72.. E, em 18 1888, 88, foi foi organizado organ izado o Sínodo. Nesse N esse ano já havia igrejas igrejas organizadas em qua quator torze ze Esta Es ta dos. Havia Hav ia quatro qu atro presbitérios presbitérios e trinta trin ta e dois dois pastores, sendo vinte vinte estrangeiro estran geiross e doze brasilei brasileiro ros. s. No N o dia 7 de jan ja n eiro ei ro de 1909 foi o rgan rg aniza izada da a Assembléia Assem bléia Geral que, q ue, a partir de 193 1937, 7, passou passo u a se chamar chama r Supremo Suprem o Concílio Concílio da Igreja I greja Presbiteriana Pr esbiteriana do Brasi rasil.l.
O SISTEM ISTEMA A DOUTRINÁRIO DOUTRINÁRIO A Igreja Ig reja Presbiteriana Presbiteriana do Brasi Brasill adota, como exposição da dass doutrin do utrinas as bíblica bíblicas, s, a Confissão Con fissão de Fé de Westmin Westminste ster, r, o Catecis mo Maior e o Cateci Catecismo smo Meno M enor r ou Breve Brev e Catec Ca tecism ismo. o. Nossa única regra re gra de fé e prática é a Bíblia Bíblia Sagrada. Sagrada. Mas, em virtude de a Bíblia Bíblia nã nãoo traze tr azerr as doutrinas já sistem sistematiz atizada adas, s, adotamos adotam os a Con fiss fi ssão ão de F é e os Catecismos como exposição do sistema de doutrinas dou trinas ensinadas ensinadas na Escritur Escritura. a. A Confissão e os Catecismos são conhecidos, histo Confissão de Fé F é e ricamente, como Símbolo Sím boloss de Westmin Westminster ster.. Eles foram prepara dos p o r uma um a assemblé assembléia ia de clérigos anglica anglicanos, nos, congregacionais, congregacionais, independentes, batistas e presbiterianos. Essa assembléia foi convoca con vocada da pelo p elo Parlamento Parlamento Inglê Inglêss para elaborar os os princípios princípios de govern gov erno, o, dou doutrin trinaa e culto que deviam reger reg er as atividades atividades religio religiosas sas na Inglaterra, Ing laterra, Escó Es cócia cia e Irlanda. Irlanda. A assembléia assembléia foi instalada instalad a no dia l 2 de julho julh o de 16 1643 43,, com co m a presença de 69 membros. Fez Fe z 1.1 1.163 sessões, sem contar con tar as reuniões de comissões e subcomissões. A
participação participação média média variava variava entre 60 e 80 mem membros. bros. A maior presença foi foi de 96 membros. O local da reunião foi a Abadia de Westminster Westminster e, e, por p or isso isso,, ficou conhecida como Assem Assemblé bléia ia de Westm estmin inst ster er.. A Confissão de Fé e e os Catecismos foram foram aprovados pelo Parlam Pa rlamento ento Inglês em 16 1648 48.. A Igreja Presbiteriana Presbite riana da Escócia, Escócia , a da Inglaterra e a dos Estados Unidos da América adotaram a Confissão de Fé e os Catecismos como padrão doutrinário. A Igreja Igre ja Presbiterian Presb iterianaa do Brasi Brasil,l, na organização organ ização do Sínodo em 188 1888, 8, também fez fe z o mesmo. mesmo.
O SISTEM ISTEMA A DE DE GOVERNO ERNO A Igreja Igr eja Presbiteriana do d o Brasil, Brasil, como com o organização eclesiá eclesiás s tica, tica, ado a dota ta um sistema sistema representativo representativo de governo. É um meio ter te r mo entre en tre o sistema sistema de governo govern o episcopal episcopal,, onde o governo govern o é exer cido pelo bispo, e o sistema congregacional, ond ondee as decisões decisões são tomadas toma das em assembl assembléia éiass ou sessõ sessões es,, com a participação participação de todos tod os os membros. No N o sistema sistema episcopal episcopal uma um a só pessoa pesso a decide decide e, por po r isso, isso, os erros são são mais freq freqüentes üentes.. No N o sistema congregacional congregacional t o dos tomam parte em todas as decisões; e os erros também são mais mais freqüentes, freqüentes, pois nem todos todo s estão preparado p reparadoss para todos os níveis níveis de decisão. decisão. No N o sistema sistema presbiteria presbiteriano, no, os membros mem bros reunidos em assembléia elegem os seus representantes. representan tes. E estes formam os concílios con cílios,, qu quee são assembléias assembléias formadas por p or pastor pas tores es e presbíteros, presbíteros, que cuidam do gov g overno erno da igreja igreja em todo to doss os níve níveis is.. Os concíli concílios, os, em ordem crescen crescente te,, são. são. conselho, pres pr esbb itério , sínodo e su pr p r e m o con concilio cilio.. a) Govern Go vernoo da d a igreja local local Os membros mem bros da igreja elegem elegem os presbíter pre sbíteros os e os diáconos par p araa um mand ma ndato ato de cinco cin co anos. Os pres pr esbí bíter teros os,, juntam jun tamen ente te com c om o pastor, formam form am o con conselho selho,, que cuida do go govern vernoo e da dis disci cipli pli na daquela igre igreja ja.. Os diáconos formam formam a ju n t a diac di acon onal, al, qu quee cui cui da da d a ordem ord em no templo tem plo e seus seus arredores e da assistência assistência soc social. ial. A
ju j u n t a d iâco iâ conn a l funcio fun ciona na sob a orientaçã orien taçãoo do d o c o nsel ns elhh o . Alguns Algu ns atos ato s do conselho dependem da aprovação dos membros da igre ja, reunidos reun idos em assemblé assembléia. ia. Po P o r exemplo: exemplo: a aquisiçã aq uisiçãoo ou tran tr ansf sfe e rência de imóveis de propriedade da igreja só poderá ser feita mediante media nte aprovação apr ovação da assembl assembléia. éia. b) Governo da igreja no nível nível regional regional Um conjunto conjunto de igrejas igrejas forma o p resb re sbit itéé r io. io . As decisões do pr p r e s b ité it é r io são tomad tom adas as em assembléia assembléiass constitu con stituída ídass po p o r pa p a sto st o res e presb presbít ítero eros. s. Os pastores são são membros membros natos do p resb re sbit itér ério io,, mas os presbíteros são representantes represen tantes dos conselhos das da s igrejas igrejas.. Cada igreja igreja tem um representante no pres pr esbi bitér tério io.. O pres p resbité bitério rio supervi supervision sionaa o trabal trabalho ho dos pastores pa stores e dos conselhos. conselhos. É ele quem faz a designação dos pasto p astores res para p ara as igre igre jas - po porr inic iniciati iativa va própria próp ria ou atende ate ndendo ndo a solicitação das igrejas. O pres p resbité bitério rio julg julgaa os os atos dos cons consel elhos hos,, poden podendo do aprová-los ou não. Qualquer membro da d a igrej igrejaa poderá impetrar imp etrar recurs rec ursos os no pr p r e s b ité it é r io con contra tra decisões do con conselho selho.. E m caso de necess ne cessida ida de, o presbitério poderá intervir na igreja, interditando ou dis solvendo o conselho. No caso de dissolução do conselho, os membros da igre igreja ja serão serão oportunamente oportunam ente convocad con vocados os para pa ra eleger novos nov os presbíteros. presbíteros. Acima Ac ima do pre p resb sbité itério rio está o sínodo, que é constituído constituído por um conjunto de presbité presbitério rios. s. As decisões decisões do sínodo são tomadas tomad as em assem assemblé bléias ias constituídas constituídas por pastores e presbíteros - repre rep re sentantes dos presbit presbitéri érios. os. O síno s ínodo do supervisi supervisiona ona o trabalho trab alho dos presbitério presbitérios. s. O governo govern o da igreja igreja no nível nível nacion nacional al é exercido exercid o pelo s u p re re mo concílio. As deci decisõe sõess do sup su p rem re m o concílio são tomadas tom adas em assem assemblé bléia iass con const stitu ituída ídass por pastores e presbíteros presbíteros - representan tes dos presbitérios. Os concílios exercem funções administrativas e judiciárias. Os membros mem bros da igreja e os oficiais oficiais estão sujeitos à disciplina, apli
cada pelo conselho. A disciplina pode ser: admoestação, que consiste em chamar cham ar à ordem o culpado, culpado, verbalmente verbalmente ou po p o r es crito, crito, de d e modo mo do reservad rese rvado, o, exo exortand rtando-o o-o a corrigir-se corrigir-se;; afastamenquee consist consistee no impediment impedimentoo de participar da t o da comunhão, qu santa ceia, ceia, das assembléias e de exercer exer cer qualquer qualquer atividade na igreja; igreja; consiste na elimina eliminaçã çãoo do membro mem bro do rol da igrej igreja. a. Os exclusão, que consiste pastores estão sujeitos sujeitos à disc iscipli iplinna, aplicada aplicada pelo pres presbit bitéri ério. o. O conselho e o presbitério, quando vão trata tr atarr de discip disciplin linaa de seus membros, transform tran sformam-s am-see em tribun tribunais ais.. A pessoa pess oa discipli discipli nada, se julgar julg ar a discipli disciplina na injus injusta, ta, pode p oderá rá reco re corre rrerr ao concilio concilio imediatamente imediatam ente superior, super ior, pedindo anulação anu lação de sua disc discipli iplina. na. Se o recurso recu rso for f or encaminhado ao presbitério, este se reunirá em tribunal para pa ra julgá-lo. julgá -lo. O sínodo sínodo e o supremo concílio têm o seu tribunal tribu nal de recursos, cuja função é julgar em níve nívell de recurso os processos process os de disciplina que subirem subire m a eles eles.. Para Pa ra se orienta orie ntarr no governo gove rno e na disc discipl iplina ina,, os o s concílios têm tê m a Constituição, o Códig o d e Discip lina e os Pri Princí ncípios pios de L itu rg ia da Igreja Igrej a Presbiterian Presb iterianaa do Bra Brasi sil.l. A Constitu Constituição ição traz as normas administrativas; o Cód igo de Dis cip lina, as normas para pa ra discipli discipli na eclesiástica eclesiástica do doss membros da d a igr igreja eja,, dos pasto p astores res e dos concíli os; e os P r i n c í p i o s d e L i t u r g i a , as normas para o culto, a ministração dos sacramento s acramentoss e das cerimônias eclesiásti eclesiásticas. cas. Com C om pete pe te a cada cad a concílio concílio obser o bservar var essas normas norm as em seus próp pr óprio rioss atos ato s e verificar verificar se elas elas estão sendo observadas obser vadas pelos pe los concílíos concílíos que es tão sob sob sua su a jurisdição. jurisdição. Cada Cad a concílio concílio cuida de de assuntos de sua competência comp etência e super super visiona, visiona, orienta, inspeciona e discipl disciplina ina o concílio imediatamente imediatam ente infe inferi rior. or. Um concílio não poderá po derá determinar determ inar a maneira maneira do concílio concílio imediatamente imediata mente inferior agir em nenhuma nenhum a matéria ma téria de sua exclusiva competência. competência. M as poderá fazê-lo fazê-lo retroceder, reformar ou anular qualquer qualqu er deliberação deliberação que fira algum algum princípio princípio doutrinário doutrinário ou o u cons titucional da Igreja I greja Presbiteriana Presbiteriana do Brasi rasil.l. De toda to da reunião de cada co concí ncílio lio lavra-se lavra-se ata pormenoriza porm enoriza
da, que q ue periodicamen per iodicamente te é submetida submetida à apreciação apreciação do concilio concilio su perior. Isto Is to é, as atas do d o conse co nselho lho são subm su bmetid etidas as ao presbit pre sbitério ério;; as do presbitério, ao sínodo; e as do sínodo, ao supremo suprem o concílio. concílio. Atrav Atr avés és do exame das atas, o concílio verifica verifica se o concílio imedi atamente inferior está agindo dentro das normas da Igreja Presbite Pres biterian rianaa do Bras Brasil. il.
CONCLUSÃO Cada Cad a igreja cristã é uma parte pa rte visível visível da invisív invisível el Igreja Igre ja de Cristo. Um U m a igreja igreja local local é uma organização eclesiá eclesiásti stica. ca. Como or or ganização, ganiza ção, ela necessita de princípios e normas para par a se conduzi conduzir. r. M as a Igreja é mais do que uma um a simples simples organização. Ela é um organismo. E o Corpo de Cristo. “Ora, vás' sois corpo de Cristo Cristo;; e, individualmente, membros desse corpo ” (ICo 12.27). No corp co rpoo existem existem muitos membros membros,, com funções difere diferent ntes es.. Mas M as to to doss constituem do constitu em um só corpo. co rpo. Po P o r isso, isso, não pode pod e haver divisão divisão,, discórdia discór dia ou porfia entre os membros do corpo. O mesmo se se apli apli ca aos ao s memb me mbros ros da igre igreja. ja. Inimizades, porfias, ciúmes, ciúmes, iras, iras, dis córdias, córdias , dissensões, dissensões, facções e coisas semelhantes semelhantes a estas não po p o dem existir na igrej igreja. a. A comunhão com unhão entre en tre os membros me mbros de uma igreja devee gerar dev gera r tamb também ém comunhão comu nhão entre as igre igreja jas. s. Jesus Cristo C risto é a cabeça cabeça do corpo, corpo , da Igreja Igreja.. Por Po r isso isso,, cada membro, como parte desse desse corpo, deve ser obediente ao Senhor Jesus Cristo.
PER PERGUNTAS TAS PARA PARA FIXA IXAÇÃO EAPLICA IC AÇÃO 1. Quando e por quem foi foi feita a primeira tentativa tenta tiva de implantação implant ação do presbiterianismo em nosso país? 2. Quando e por quem foi feita tentativa de implantação do presbit presbiteria erianism nismoo em no noss ssoo país? país? 3. Quem foi Ashbel Green Simonton? 4. Quem foi o segundo missionário presbiteriano a chegar ao Brasil? 5. Qual foi a primeira Igreja Presbiteriana a ser organizada em nosso país e quando se deu tal organização? 6. Quando foi organizado organizado o primeiro Presbitério Presbitério?? Qual o seu nome? 7. O que significa para a Igreja Presbiteriana do Brasil a Confis são de Fé de Westminster, o Catecismo Catecismo Maior Maio r e o Catecismo Menor Menor ou Bre Breve ve Cateci Catecismo smo?? 8. Como é o sistema de governo da Igreja Presbiteriana do Brasil? 9. O que é concílio? E quais são os concílios da Igreja Presbiteriana do Brasil? 10. Para você existe alguma diferença entre ser membro da Igreja Presbiteriana ou ser membro de qualquer outra igreja evangéli ca? Justifique sua resposta.
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0 BfiTISMO CRISTÃO “Jesus, Jesus, aproximando-se, aproximando-se, falou fal ou-lh -lhes, es, dizen dize n do:: Toda a autoridade me f o i dada do da da no céu e na terra terra.. Ide, portanto, portan to, faz fa z e i discípulo disc ípuloss de todas as na nações ções,, batizando-os em nome nom e do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. ’’ Mateus 28.18-20 28.18 -20
A igreja é a organização institu instituída ída p o r Deus para arrebanhar o seu seu povo. E o batismo é a po porta rta de entrada entra da na igr igrej eja. a. “O batismo é um sacramento sacramento do N ov ovoo Testamento Testamento,, instituído instituído po p o r Jesus Jesu s Cristo, nã nãoo só para pa ra solenemen solene mente te admitir na igreja igr eja a pe pes s soa batizada, mas também tam bém para p ara servir-lhe servir-lhe de de sinal sinal e selo selo do pact p actoo da graça, de sua união com Crist Cristo, o, da d a regeneração, regen eração, da remissão dos pecados e também da d a sua consagr consagração ação a Deus po porr Jesus Jesus Cristo a fim de and a ndar ar em nov novida idade de de d e vida.” vid a.” 100 A palavra sacramento não está e stá na n a Bíbli Bíblia. a. Ela El a foi usada usa da em relação ao batismo e à ceia do Senhor, pela primeira vez, por Tertulia Tertuliano, no, um u m teólogo teólog o que qu e viveu viveu muitos muitos anos após a morte morte de Cristo e dos d os apóstolos. apóstolo s. Mas Ma s isso isso não signifi significa ca qu quee ela seja seja imprópria impróp ria para designar as duas ordenanças deixadas por Jesus para serem observadas por seus servos. Sacramento era o nome dado ao jura ju ram m en ento to qu quee o sold so ldad adoo fazia de fideli fid elida dade de ao a o impe im pera rado dorr até a té à morte. E é neste sentido sentido que nós usamos este termo. termo. No N o batismo o m Confissão de Fé de Westm Westmiinster nster,, XXVEI.I.
crente faz um juramento juram ento de fidelid fidelidad adee a Cristo Cristo até a morte; e quan quan do participa da Santa Ceia o crente reafirma reafirma este juramento. P o r tanto, tant o, qua quando ndo falamos falamos em sacramento, estamos nos referindo referindo a uma ordenança ordena nça sagrada, instituída p o r Jesus Cristo, Cristo, para par a simboli simboli zar, selar e aplicar ao cren cr ente te os benefícios benefícios da salvação. Jesus instituiu dois sacramentos: o batismo e a Santa San ta Ceia. Ceia. Iremos, Iremo s, agora a gora,, estudar estu dar o batismo. batismo.
O SIGN SIGNIFICA IFICADO DO DO BATISM ISMO O batismo foi insti instituíd tuídoo por p or Jesus Cristo após apó s a sua su a ressurrei ção. Ele ordeno ord enouu aos discípulo discípulos: s: “Ide, Ide, portanto, portanto, fa z e i discípulos disc ípulos de todas toda s as naçõe nações, s, batizando-os em nome do Pai, Pai, e do Filho, Filho, e do Espírito Santo ” (Mt 28.19). “Quem crer e for batizado será ser á salvo; qu quem em,, porém, porém , não crer será condenado conde nado ” (Mc 16.16). O batismo corresponde corresp onde à circuncisão circuncisão praticada pratica da n a antiga ali ali ança. A circuncisão circuncis ão foi instituída como sina sinall e selo selo do pa pacto cto esta esta belecido bele cido co com m Abraão Abra ão (Gn (G n 17.9-14; Rm 4.11-13). 4.11- 13). E o batismo bati smo é o sina sinall e o selo da nova no va alia alianç nça, a, estabelecida po porr Jesus Cristo. M as o batismo bati smo,, p o r ser um sacramento sacramen to da d a nov novaa aliança aliança,, é ainda mais rico de significado significado do que a circuncisã circuncisão. o. Após ouvir o sermão de Pedro, Ped ro, no dia de Pentecos Pen tecostes, tes, quase três mil pessoas se sentiram tocada toc adass e lhe perguntaram: “Qu (A t 2.37). 2.37). E a resposta resp osta foi: foi: Quee farem osV os V (At “ Arr A rrep epen ende deii-vo vos, s, e cad c adaa um u m de d e vó vóss s e ja ba bati tiza zado do ” (At 2.38). a) O batismo batis mo signifi significa ca e sela a nossa união com c om Cristo Cris to No capítulo capít ulo 5 da Epíst Ep ístola ola aos Romanos, Roma nos, Paul Pa uloo tra tr a ça um u m pa p a ralelo ralelo entre Adão e Crist Cristo. o. Ele mostra m ostra que, que, quando quand o nascemos, nos identificamos com Adão. Adão. E, em virtude da queda de nossos nosso s pri meiros pais, nascemos nascem os pecadores; “ ... por po r um só hom h omem em en entro trouu o pe peca cado do no mundo, mundo, e p e lo pecado, a mo mort rte, e, assim também tamb ém a morte pa passo ssouu a todos todos os home homens ns,, porque porq ue todos todos pe pecar caram am ” (Rm 5.12). Mas M as quando recebemos recebemos Jesus como nosso nosso Senhor Senh or e Salva Salva dor, nós nos n os identificamos identificamos com ele. ele. “ Porque, Porque, com como, o, p e la desob d esobediedi-
O batismo batismo cris cristã tãoo
ência de um só homem, homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, também, por po r meio da obediência de um um só, só, muitos se tornarão P o r isso, isso, a Bíbl Bíblia ia afirma que fomos fom os crucifica crucifica just ju stos os ” (Rm 5.19). Po dos (Rm (R m 6.6), 6.6), morremos (Rm ( Rm 6.8; 6.8; Cl Cl 3.3; 3.3; 2Tm 2.11) e ressuscita mos (E ( E f 2.6; Cl 2.12; 2.12; 3.1) com Cristo Cristo.. “ ... Um morreu p o r todos todos;; (2Co 5.14), 5.14), afirmou o apóstolo apósto lo Paulo. Paulo . E logo logo,, todos mo morreram rreram" " (2Co o batismo signif significa ica e sela sela a nossa união com Cristo. Cristo. “Fomos, pois pois,, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fom fo m os unidos unid os com ele na semelhanç semelh ançaa da sua su a morte, morte, certamente, o seremos também na semelhança seme lhança da sua ressurreição ressurreição ” (Rm 6.4,5). b) O bat b atism ismoo significa e sela a noss no ssaa par p artic ticip ipaç ação ão na nass bê bê çãos do pacto da graça Antes da fundação fundaçã o do mundo, o Pai e o Filho Filho estabeleceram o pacto pac to da redenção. O Filho Filho “se “se co coloco locouu no lugar do peca p ecado dorr e incumbiu-se de de fazer a expi expiação ação do pecado, pecado , suportan su portando do o castigo necessário, necessário , e de satisfazer satisfazer as exigênc exigências ias da lei em lug lugar ar de todo to do o seu pov povo” o”.1 .101 Baseado Base ado neste pacto, Deus De us estabeleceu estabeleceu com o ho ho mem o pacto pac to da graça. “Pode-se Pode -se defi definir nir a aliança aliança (pacto) da d a graça como com o o acordo feit feito, o, com base base na graça, graça, entre o Deus ofendido e o pecad pec ador or ofensor, ofensor, porém poré m eleito eleito,, no qual De Deus us promete prome te a salvação salvação mediante median te a fé em Cristo, e o pecador pecad or a aceita confiantemen confiantemente, te, pro p ro metendo mete ndo uma u ma vida de fé e obediência.”1 obediência.”1002 A prom p romessa essa principal do pact pa ctoo da d a graça gra ça é que qu e Deus Deu s será o nosso nos so Deu D euss e també tam bém m da d a noss no ssaa descendência. Esta Es ta promessa prome ssa inc inclu luii bên bênção çãoss temporais e eternas. Através dela dela Deus garante nos conduzir nesta vida e nos receber no céu, após a nossa morte. E o batismo significa e sela essas prome pro messa ssas. s. “De sorte que j á não és escra escravo vo,, porém po rém filh o ; e, (G14.7). sendo filho, filho , também herdei herdeiro ro p o r Deus" De us" (G14.7). D outr trin inaa C ris ri s tã , p. 140. 101Louis 1Lo uis B erkh er khof of,, M a n u a l d e Dou 102Louis Berkhof, Teologia Sistemática, p. 278.
c) O Batismo signi signific ficaa e sela a promessa promes sa de pertencerm perten cermos os ao Senhor Na N a cerimônia cerim ônia de recep rec epção ção de membros, membros , o celebra cele brante nte co c o stu st u ma dizer às pessoas que q ue estão professando a fé fé: “A “ A profissão de fé e as solenes promessas que acabais de fazer diante de Deus e desta de sta igreja, sendo sinceras sinceras,, importam im portam em uma aliança aliança entre vós vó s e Deus, na qual qual ele promete prom ete ser o vosso vos so único único Deus, e vós prometeis pertence pert encer-lh r-lhe. e. No N o batismo que ago a gora ra vai ser ser ministrado, Deu D euss vo voss dá um penh p enhor or desta d esta santa alianç aliança.” a.”1103 Nó Nóss pertencemos pertencem os ao Se nhor. “ Vós, porém, poré m, sois raça eleita, eleita, sacerdócio real real,, naç nação ão san 2.9).. E o ba ta, p o v o de propriedade propriedad e exclusiv exclusivaa de Deus Deu s ” (IP e 2.9) tismo é o selo selo da proprie pro priedad dadee divin divina. a. d) O batismo é um meio de graça O batismo batismo é um meio que Deus usa u sa para nos transmitir bên çãos. A Confissão de Fé nos lembra que “a eficáci eficáciaa do batismo b atismo não se limita limita ao momento mom ento em que é administrado”. administrado” . 104 E o Catecis nos ensina ensina qu quee “o dev dever er necessá necessário, rio, mas muito negligenci negligenci mo Maior nos ado, de tirar proveito do nosso batis batismo mo deve ser cumprido cumprido po p o r nós durante duran te a nossa vida vida,, especialmente especialmente no tempo da tentaçã ten taçãoo e quan do assistimos assistimo s à administração desse sacramento a outro ou tros” s” .105
BATISMO POR IMERSÃO IMERSÃO A form for m a do batismo não está claramente definida definida na Bíbl Bíblia. ia. Homens Hom ens piedosos, cultos e fiéi fiéiss, examinan examinando do a Escritura, têm con cluído que qu e o modo mo do correto cor reto de se ministrar ministrar o batismo batismo é a aspersão. Outros, Ou tros, igualmente igualm ente piedosos, piedosos, cultos culto s e fiéi fiéis, s, têm concluído conclu ído que a form fo rmaa bíblica é a imersão. Vamos examinar, a seguir, a interpretação imersionista.
103M an ua uall do C u lto , p. 18. ""Confissão de Fé de Westminster, XXVUIVI. 103Resposta à pergunta 167.
O batismo batismo cri crist stão ão
a ) O s i m e rs r s i o n is i s t as a s a f i r m a m q u e a p a l a v r a batismo sign i f i c a imersão ; e q u e o verb o batizar significa imergir. L o g o afirmam o batism o de deve ve se serr aplicad a plicad o p o r imersão. A forma mais simple simpless de testar tes tar se duas palavras são sinôni mas é substituir uma pela outra; se o sentido não se alterar, fica prov pr ovad adoo que q ue as duas têm o mesmo signif significad icado. o. Vamos aplicar aplic ar este teste tes te a um texto tex to bíblic bíblicoo onde aparece o verbo ba batitizzar '. “Ora, ir mãos, mãos, não quero que ignoreis ignoreis que que nossos pa pais is estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos batizad batizados, os, assim na n a nuvem como com o no ma mar, com respeito a M oisé oi sés" s" (1 Co 10.1,2). Substituindo batizar por por imergir , fica fica assim: “.. “ .... tendo Alterou o sido todos imersos, assim na nuvem como co mo no ma mar, ..." ..." Alterou sentido? É claro. claro. Os israelit israelitas as atravessaram o mar m ar a pés enxu enxutos tos (Êx 14.15-22,29). Não foram imersos no mar, nem na nuvem. Concluímos, pois, que, neste texto, o verbo ver bo batizar não não é sinôni mo de imergir. O argumento imersionista imersionista perde a sua força, pois po is o seu pressuposto pressu posto é que batizar significa significa sempre imergir. b ) Os O s i m e rs r s io i o n i s ta tas a r g u m e n t a m t a m b é m q u e o v e r b o gre go bapto e baptizo, qu e significam imergir. batizar d eriv a do grego Vamos Vamos examinar dois textos onde aparecem aparec em estes verbos. verbos. O prim pr imeir eiroo é Daniel Dan iel 4.25: e serás serás molhado do orvalho do céu" cé u".. Na N a ve vers rsão ão greg gr egaa do Antigo Antig o Testamen Testa mento, to, chamada cham ada Septuaginta, o particípio ‘mo ‘molha lhado do’’ é bapto. E possível imergir imergir alguém alguém no orvalho do céu? Claro que não é. Logo, aqui, bapto não nã o significa, significa, em hi pó p ó tese te se ne nenhu nhuma, ma, imergir. O segundo texto é Lucas 11.38: “O farise far iseu, u, por p orém ém,, ad adm m irou ir ou-s -see ao a o ver v er que Jesu Je suss não nã o se lav la v ara ar a p r i meiro, meiro, cmtes de comer". comer ". No texto grego, lavava é o verbo baptizo. Os jude ju deus us se lavavam antes an tes das refeições. refeições. Mas, Mas , se lavavam como? como ? Marcos registrou esse costume assim: “Os farise far iseus us e todos os iudeus, observando a tradição dos anciãos, não comem sem lavar cuidadosamente as mãos; mãos; quando voltam voltam da praça, não (Mc 7.3,4). Comparando estes dois comem com em sem se aspergirem" aspergirem" (Mc
textos, texto s, po pode demo moss afirmar afirmar que em Lucas Luca s 11.38 o verbo baptizo sig nifica aspergir e e não imergir. Em alguns texto textoss bapto e baptizo significam imergir, em em outros outros significa significam m molhar , tingir e aspergir. Nov N ovam amen ente te o argumen argu mento to imersionista perde perd e a sua força, po pois is eles parte pa rtem m do pressu pre ssupo posto sto de que bapto e baptizo significam imergir, e só imergir. c) Os imersion imersionist istas as afir afirmam mam também que o fato de João Joã o Ba B a tista batiz b atizar ar no Rio Jordão sign signif ific icaa que ele batizava por po r imersão. imersão. A expressão ex pressão bíblic bíblicaa “João batizava no n o Rio R io Jord J ordão ão ” apenas identifica identifica a região região onde ond e João batizava, sem sem ter nada a ver com c om o modo mod o ou a forma como João batiza batizava. va. Isto fica fica comprova com provado do pelo registro de João 10.40: “ Nova No vam m en ente te,, se retirou reti rou pa p a r a a lém lé m do Jordão, Jord ão, p a r a o luga lu garr ond ondee J o ã o ba bati tiza zava va n o prin pr inci cipp io; io ; e a li pe p e ima im a n e c e u ”. d) Argumentam também também que se João Batista B atista batizava em Enom, Eno m, “po “porq rque ue ali ali havia muitas águas”, isto prova pro va que ele batizava batizav a po p o r imersão. imersão. Quanto Qu anto ao registro de que “ João Joã o estava esta va também també m batiza bat izand ndoo em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e pa p a r a lá c o n co corr rria ia o p o v o e e ra b a tiza ti zadd o ” (Jo 3.23), D. J. Wiseman, Wiseman, professor profes sor de Assirio Assiriologia logia na Universidade Universidade de d e Londres, Lond res, quee significa significa fon fo n te.1 te .1006 Muitas Mu itas Ai n, qu afirma que Enom é, em árabe, Ain, águas águas aqui, aqui, portanto, sig signific ificaa muitas muitas fontes de água água.. Enom En om era o lugar apropri apro priado ado pa para ra João batiza batizar, r, j á que multidões iam até ele, ele, e essas multidões precisavam de água águ a para beber beber e para higiene higiene pessoal. pessoal. e) Os imersionistas afirmam que Jesus foi batizado por imersão, por p orqu quee o registro bíblic bíblicoo afirma afirma que que,, após apó s ser batizado, batizad o, Jesus saiu saiu da água. O fato de Jesus ter saído da água após o batismo não 106Novo No vo D icion ici onár ário io da Bíblia, p. 1451.
O batismo cr cris istão tão
signifi significa ca que ele tenha tenh a sido batizado por p or imersão. imersão. Nem tod to d as as vezes que uma pessoa entra e sai da água configura-se uma imersão. Às vezes uma pessoa entra e sai sai da água sem molhar m olhar nada na da mais além dos pés. f) N o batismo do eunuco, ele ele e Filip Filipee desceram á água. P o r isso os imersi i mersionista onistass afirm afirmam am que o eunu eunuco co foi batizado p or imersão. imersão. No caso do eunuco, eunuco , ele seguia pelo caminho. caminho. E este, norma no rmal l mente, fica num nível acima acima da água. água. Log L ogo, o, para ir até onde on de havia hav ia água ág ua ele ele teria que desce descer. r. Se descer desc er à água significa significasse sse imersão, teríamo tería moss que concluir c oncluir que Filipe Filipe também tamb ém foi imerso imerso,, pois po is o texto tex to bíblico afirma que qu e “ambos descera desceram m à águ águaa ” (At 8.38). g) Paulo compara comp ara o batismo batismo a um sepultament sepultamento. o. Logo, Logo , co con n cluem os imersionistas, imersionistas, o batismo deve ser feito po p o r imersão. imersão. Quando Quan do Paulo afirmo afirmouu que fomos sepultados sepu ltados com Cristo na morte mo rte pelo pe lo batismo (Rm 6.4; 6.4; Cl 2.12), ele ele estava se referindo referindo ao significado significado do batismo, batismo, e não ao modo mod o de ministrá-lo. ministrá-lo. Nos No s mes m es mos capítulos Paulo Pau lo afirma afirma também que fomos circuncidados (Cl 2.11) e crucificados (Rm 6.6) com Cristo, prov p rovaa de que ele está tratando trata ndo da nossa ident identifi ificaçã caçãoo com co m Cristo Cristo na sua morte, e não da forma form a de se ministrar o batismo batismo.. Além do que já foi exposto, temos tem os outras outra s dificul dificuldades dades para aceitar o batismo por p or imer imersã são. o. Po P o r exemp exemplo: lo: João Jo ão Batista batizava multidões mu ltidões (Mt (M t 3.5,6), 3.5,6 ), além de pregar pregar.. Será que ele ele dispunha de tempo temp o e energia energia física física para imergir imergir tanta gente? N o dia de de Pen P ente te costes coste s foram batizadas batizad as quase três três mil mil pessoas em Jerusal Jerusalém. ém. N ão havia havia rio rio na cidade. cidade. Apenas reservatórios de água para uso u so da popu po pulaç lação ão.. Seriam tais rese re serv rvató atório rioss suficientes suficiente s pa para ra imerg im ergir ir três tr ês mil pessoas? pess oas? E se fossem, fossem, as autoridades autorid ades deixariam os apósto ap óstolos los imergir pessoas em tais reservatórios? reservatório s? O carcereiro de Filipos foi foi bat b atiz izad adoo log lo g o de depo pois is da meia-n me ia-noit oite, e, prov pr ovav avel elm m en ente te no pá páti tioo da prisã pr isãoo ond o ndee residia, apó a póss um terre te rrem m oto ot o que q ue fendeu fen deu as pared par edes es da da
prisão prisão (At 16.23-33 16.23-33). ). É possí possível vel pensar em imersão num caso como este? este? Uma pessoa pe ssoa doente ou muito muito idosa não dispõe de condições física físicass para ser batizada por p or imers imersão; ão; será que Jesus adotaria a dotaria uma um a forma form a de batismo batismo que excluir excluiria ia os doentes e idosos?
O BATISMO POR ASPERSÃ ASPERSÃO O Embo Em bora ra a forma do batismo batismo não esteja clara na Bíbl Bíblia ia,, cre cre mos que qu e muitas evidênci evidências as apontam para a aspersão, ou seja seja,, para pa ra o derramamento derramam ento de água sobre a cabeça das pessoas que estão sendo batizadas. Examinemos Examinemos algumas algumas destas desta s evidênc evidências: ias: qu e a) O p ro feta M alaq u ias e scr scree ve veuu o seguinte segui nte:: “ Eis que eu envio envio o meu meu mensageiro, mensageiro, que prepara prep arará rá o caminho cam inho diante dia nte de m im ” (M l 3.1) 3. 1).. E Je Jesu suss afirm o u qu e est estaa pr ofec ia se se refe-
re a Joã Joãoo B atista (M t 1 1 . 10 10)) . A m e sm a pro fe fecia cia d iz qu e o purific ará osf ilh il h o s de d e L e v i ” ( M l 3. m ensagei ensa geiro ro “ purificará 3 . 3 ).) . E s t a p u rificação era feita aspergindo ág ua sobre el el es (Nm 8.57). A linguagem da d a profecia pro fecia é simbó simbóli lica ca.. Mas M as a figura usada us ada é a asper asp er são. são. M uitos uito s sacerdotes, filho filhoss de Levi Levi,, foram batizados por p or João Jo ão Batista. E o mais provável é que tenham sido batizados batizado s p o r asper as per são, são, conforme confo rme dá a entender entend er a profecia prof ecia de Malaquias Malaquias.. b ) O p rofeta Ezequiel, Ez equiel, pro feti fetiza zand nd o sobre a restauração resta uração de Israel, disse: “Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis ficarei s p urif ur ific icad ados os ” (Ez 36. 3 6.25) 25).. E o pro feta IIsaí saías, as, qu and o p r o f et e t i zzoo u q u e o S en e n h o r d e r r a m a r i a o se s eu E s p í r i t o , a f i r m o u sed ento ” ( I s 44. tam bém que el el e d erram aria água á gua “ sobre o sedento 44.3). 3). Novamente tratase de linguagem figurada; mas a figura asp ersão o. Isto nos leva a concluir que a aspersã asp ersão o de u s ada é a aspersã água é o modo escolhi escolhido do por p or Deus para marcar m arcar o seu povo. pov o. O batis ba tism m o de João Jo ão era, en entre tre o u tra tr a s co coisas isas,, a marc ma rcaa de u m a no n ova era. era. Era Er a o selo colocado sobre as pessoas pess oas que se se arrependiam arrependia m de seus pecados. Logo, L ogo, provavelmente provavelm ente era feito feito po porr aspersão. aspersão.
O batismo batismo cri crist stão ão
c) Je Jesus sus falo u ao s disc í pu los sob re o b atism o co m o EsE sp í r i t o S a n to t o q u e eell es r e c e b e r i am a m , u s an an d o a m e s m a c o n s t r u ç ão ã o g r a m a t i c a l u s ad a d a p a r a f a l a r s o b r e o b a tit i s m o c o m á g u a . Ele disse: “ Joã J oão, o, na n a verdade, ba batiz tizou ou com co m água, ág ua, m a s vós v ós serei ser eiss (At 1.5) 1.5).. No dia de Penteco Pen tecostes stes batizados com o Espírito Espírito Santo" (At eles receberam este batismo: “Ao cumprir-se o dia di a de Penteco Pen tecoss tes tes, estavam todos reunidos no mesmo mesm o lug lu g a r ;... ;... Todo Todossfica fic a ram ra m 2.1,4). Ped P edro ro se referiu referiu a esta ex e x cheios do Espírito Santo Sa nto ” (At 2.1,4). periê pe riênc ncia ia ao defende defe nder-se r-se po p o r ter te r ba batiz tizad adoo Com C oméli élioo e seus familia res. Ele disse: “ Quando, porém, comecei afalar, afalar, caiu o Espírito Esp írito Santo Sa nto sobre eles eles,, como com o também sobre nó nós, s, no n o princíp prin cípio. io. Então, me lembrei da pa pala lavr vraa do Sen Senhhor, quando disse: João, na ver dade, dade, batizou com água água,, m as vós sereis batizados com o E spí sp í (At 11.15,16). Obs er erve ve qu e no batism bati sm o com o Esrito Santo" (At p í r i t o S an a n t o , o E s p í r i t o caiu so bre as as pessoa pessoas. s. J á q u e a con stru ç ão g ram atical é a mesma, no b at atism ism o com água, e st staa de deve ve c air so bre a pessoa pessoa qu e e stá sendo b atizad a. d) A in d a qu e f i ca cass ssee pro vado qu e Joã Joãoo B ati atista sta b atiz atizava ava por imersão, que Jesus foi batizado por imersão e q ue os a pós pósto toll os batizavam batiz avam p o r imersão, imersã o, pod er eríí amo s c o n tinu ar batizan d o p o r aasper spersão, são, se sem m desobedecer desobede cer à B í b lia Sag rad a. Pois no batismo a água é símbolo. Logo, não importa a quantidade. Pois é desse desse modo mo do que q ue procedemos procedem os na Ceia Ceia do Senhor. Senhor. Usam U samos os uma um a pequena quantidade de pão e vinho, vinho, mesmo sabendo sabendo que qu e Je Je sus usou quantidades quantidad es normais normais desses elementos elementos.. A Ceia celebrada celeb rada po p o r Jes J esus us era er a um u m a refeição. refeiç ão. A que qu e cele c elebr bram amos os hoje h oje faz pa p a rte rt e do culto. E nem p o r isso isso estamos desobedecend desobede cendoo ao Senhor Senhor.. Como a Bíblia Bíblia não diz explicit explicitament amentee a forma como co mo o ba ba tismo deve ser feito, praticamos a aspersão, pois ela é mais prática - po pode de ser praticada em qualquer luga lugar, r, em qualquer circunstânci circunstânciaa e com qualquer qua lquer pessoa, pessoa, mesmo mesmo que o batizando seja seja um enfermo, enfermo, uma um a pessoa pesso a muito idosa ou um paralí paralític tico. o. Nós N ós cremos que Deus D eus
não determinaria uma forma de batismo que discri discrimin minass assee qualquer pessoa por defi deficiê ciênc ncia ia físic ísicaa. E a aspersão aspersão não discr discrim imin inaa ningu ninguém ém..
CONCLUSÃO A pessoa pesso a que recebeu Jesus Jesus como Salvador Salvador e Senhor está salva, salva, quer qu er tenha tenh a sido sido batizada ou nã não. o. Quem salva salva é Jesus, e não o batismo. Mas M as quem recebe Jesus deve também receber recebe r o batis mo. Jesus e os apóstolos apóstolo s falar falaram am do batismo batismo como uma um a obriga ção, e não como com o uma um a opção. A nossa Confissão de F é afirma afirma que é “grande pecado pecad o desprezar desprezar ou neg neglig ligenci enciar ar esta esta ordenança”. ordenança” . A experiência experiência tem mostrado mostra do que que,, assim como o sedento an seia pela água, o verdadeiro convertido convertid o anseia pelo batismo.
PERGUNTAS PARA PARA FIXA IXAÇÃO EAPLI LIC C A ÇÃ O 1. Que é sacramento? 2. Quantos e quais são os sacramentos instituídos por Jesus Cristo? 3. O batismo corresponde a que ordenança da antiga aliança? 4. Cite três significados do batismo. 5. O verbo batizar significa imergir? Por quê? 6. O fato de João Batista batizar no rio Jordão significa que ele batizava por imers imersão ão?? Por qu quê? ê? 7. O fato de Jesus ter saído da água após o seu batismo significa que ele foi batizado por imersão? Por quê? 8. Cite algumas de nossas dificuldades para aceitar o batismo por imersão. 9. Se ficasse provado que Jesus foi batizado por imersão, podería mos continuar batizando por aspersão, sem desobedecer à Bí blia Sagrada? Sagrada? Por quê quê? 10.Quais são as vantagens prá prátic ticas as da aspersão?
18 O BfiTISMO DOS FILHOS DOS CRENTES “Pois Po is pa para ra vós outros é a promessa, p a ra voss vo ssos os filh o s e p ara ar a todos todos os que ainda a inda estão longe, longe, isto é, é, p a ra qu quanto antoss o Senh Senhor or,, nosso Deus, chamar. ” A tos 2.39 2.39 De us faz tudo Deus tu do perfe perfeit ito. o. Quando ele ele fez o plano plano para p ara a nossa salvação, incluiu incluiu uma um a organização para p ara nos arrebanhar arrebanhar,, N a antiga antig a aliança, essa organização era a congregação de Israel, formada pela pe la n ação aç ão israelita. N a no nova va aliança, é a igreja, igre ja, form fo rmad adaa pe pelo loss servos de Jesus Cristo Cristo.. A essa altura altu ra surge uma pergunta: E as crianças? crianças? Elas herda herd a ram a culpa de Adão e já nasceram nasceram pecadoras. pecadoras. E ainda ainda não dis põem põ em de matu ma turid ridad adee psíquica psíquic a e emocio emo cional nal pa para ra enten en tende derr o evan ev an gelho e receber rece ber Jesus como com o Salvador e Senho Senhor. r. Qual é a situação espiritual das crianças? A Bíbli Bíbliaa Sagrada Sagrad a mostra que as crianças são herdeiras espi rituais de seus pais. pais. Quando Q uando os pais se rebelam co contra ntra Deus, Deu s, as crianças também tamb ém sofrem sofrem as as conseqüênci conseqüências. as. Mas, quand quandoo os pais são fiéis, elas também tamb ém são beneficiadas. beneficiadas. Os filhos de crentes são herdeiros espirituais de seus pais. Perten Per tencem cem ao Senh Senhor or.. P o r isso isso têm têm direito direito de receber o batismo batismo e pert pe rten ence cerr à igreja. igreja. As crianças cria nças que morrem mo rrem na infância infância são são salv salvas as,, indepen in dependente dente 171
da situação situaçã o espiritual de seus pais pais.. Elas E las são regenerad regen eradas as e sal sal vas por po r Cristo, Cristo, “mediante “m ediante o Espírito que opera op era quan quando, do, onde e com co m o q u e r” . 107
O BATI BATISM SMO O EA CIRC CIRCUNCIS UN CISÃO ÃO O apóstol a póstoloo Paulo mostra m ostra que o batismo equivale equivale à circunci são. Ele escreveu: “ Nele Ne le,, també tam bém m f o s tes te s circunc circ uncidado idados, s, n ão p o r intermédio de mãos, mãos, mas no despojamento despojam ento do corpo da ca carn rne, e, que é circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados, sepultados, junt ju ntaa m en ente te com ele, ele, no batis batismo mo,, no qual qua l igualmente fos fo s tes te s ressuscitados mediante mediante a f é no po pode derr de Deus D eus qu quee o ressusc ressuscit itou ou dentre dentre os mortos” (Cl 2.11,12). Na N a an antig tigaa aliança as cria c riança nçass eram e ram circunc circ uncidad idadas. as. Q ua uann do D eu euss estabeleceu estabelece u a aliança aliança com Abraão, Abra ão, ele instituiu instituiu a circuncisão como sinal e selo do pacto. “ Diss D issee mai m aiss D e u s a A b raão ra ão:: G ua uarr darás a minha min ha alian aliança, ça, tu e a tua descendência no decurso das da s suas gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circun circuncid cidado. ado. ...O .. .O incirc ncircun unci ciso so,, que não fo r circuncidado circuncidado na carne do prepúcio, prepúcio, essa essa vida será eliminada eliminada do seu pov povo; o; que (Gn 17.9,10,14), A circuncisão, por sua brou brou a minha m inha aliança" (Gn natureza, se apli aplicava cava apenas às pessoas do sexo sexo masculino. masculino. De De acordo acor do com os costumes da época, época, as mulheres mulheres não tinham au tonomia tonom ia para tomar tom ar as sua próprias decis decisões ões.. Elas eram sempre representada represe ntadass por po r um homem homem:: quando solte solteir iras as,, pelo pai; pai; quando casadas, pelo marido. marido. Po P o r iss isso, o, elas não precisavam receber recebe r ne ne nhum sina sinall do pacto. Quand Qu andoo Jesus estabeleceu esta beleceu a nova alian aliança, ça, ele instituiu o ba ba tismo como sina sinall e selo selo deste dest e novo pacto. Ele ordenou: “Ide, Ide, p o r tant tanto, o, fa z e i discípulos de todas as nações, nações, batizando-os em nome nom e do Pai, e do Filho, Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os e nsinando-os a gu guar ar dar todas as coisas que vos tenho ordenado ” (Mt 28.19,20). 107Confissão de Fé de Westminster, Declaração Explicativa, parágrafo II.
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“Quem crer efor batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.16). A equivalência entre circuncisão e batismo é bem clara. Lembremo-nos de que a antiga aliança foi feita com Abraão; e par p araa fazer faze r pa parte rte de dessa ssa aliança a p esso es soaa tinha tin ha que qu e pert pe rten ence cerr à des de s cendência cendência de de Abraão - por nasc nascime iment nto, o, po porr adesão adesão ou por p or ter sido comprada. Mas Deus estabeleceria uma nova aliança, me diante Jesus Jesu s Cristo, onde a consangüinidade consa ngüinidade seria substituída pela fé. fé. Discor D iscorrend rendoo sobre essa nov novaa alianç aliança, a, o apó apóstolo stolo Paulo, Paulo , inspi rado pelo Espírito Santo, mostrou que, nela, a descendência de Abraão Ab raão oc ocorr orree mediante mediante a fé fé, e não mediante mediante laços consangüíneos. Ele escreveu: “Sab abei ei,, pois, que os da f é é que são filh fi lh o s de Abraã Ab raão. o. Ora, tend te ndoo a Esc E scri ritu tura ra p r e v isto is to que D e u s jus ju s tifi ti ficc a r i a pela pe la f é o s gentio gen tios, s, prea pr eanu nunn ciou ci ou o evan ev ange gelh lhoo a A b raão ra ão:: E m ti, ti, serão serão abençoados todos todos os os pov povos os.. De modo que os da f é são abençoados abençoad os com o crent crentee Abraão. Abraão. Cristo Cristo nos resgat resgatou ou da m al dição da d a lei, lei, fazen faz endo do-se -se ele ele próprio pró prio maldição maldiç ão em nosso n osso lug lugar, porq po rque ue e stá st á escr es crito ito:: M a ldit ld itoo todo to do aq aquu e le qu quee f o r pe p e n dura do em madeiro; madeiro; p a ra qu quee a bên bênção ção de de Abraão chegass chegassee aos ao s g en enti ti os, em Jesus Jesu s Cris Cristto, a fim fi m de que que receb recebês êsse semos mos,, p e lafé la fé,, o E spí sp í rito pro p rom m etid et idoo ’'1(G1 3.7-9,13,14). Portanto, para fazer parte da nova aliança aliança a pessoa pesso a precisa precisa crer em Jesus Cristo Cristo como c omo Salvador e Senhor. O sinal e selo da antiga aliança era a circuncisão. O sinal sinal e selo da nova aliança é o batismo. Na antiga aliança, o Senhor mandou mand ou circuncidar (Gn 17 17.9-1 .9-14); 4); na nov novaa alia alianç nça, a, o Senh S enhor or man dou batizar (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.44-49). Se os filhos dos crentes cren tes da antiga aliança recebiam o sina sinall e selo selo da alian ça, somos levados a concluir concluir que os filho filhoss dos crentes da nova nova aliança devem dev em receb re ceber er o batismo, batismo, qu quee é o sinal sinal e selo dessa alia alianç nça. a. Algumas pessoas pess oas perguntam: perguntam: se o batismo equivale equivale à circun circ un cisão, cisão, po p o r que Jesus e os apóstolos apósto los foram batizados, se eles eles tinham tinham sido sido circuncidados? circun cidados? A resposta respo sta é que Jesus e os apóstol apó stolos os vive ram no período perío do de transição transição entre a antiga e a nova alianç aliança. a. Eles
foram circuncidados circuncidados porque porqu e eram descende descendentes ntes de Abraão e perten ciam ciam à antiga alian aliança ça.. Foram For am batizados porque porq ue pertenciam à nova nov a alianç aliança, a, estabelecida p o r Jesus Cristo. Eles pertenceram pertence ram às duas du as alianças aliança s e recebera rece beram m o sinal sinal e selo de ambas: a circuncisã circu ncisãoo e o batis ba tismo mo.. D a mesm m esmaa forma, form a, eles celeb cel ebrav ravam am a p ásco ás coa, a, q u e fazia faz ia pa p a r t e d a a n tig ti g a alia al ianç nça, a, e a ceia ce ia do Senh Se nhoo r, q u e faz p a r te da nova no va aliança aliança..
O BATISMO DOS FILHOS DOS CRENTES NO NOVO TES TAMENTO Ap esar de todas Apesar tod as essas evidência evidências, s, algumas pessoas pesso as ainda in in sistem sistem na pergunta: pergunta: Onde está escrito escrito na Escritura Escritura Sagrada Sagr ada que q ue os filhos filhos dos crentes c rentes devem devem ser s er batizadas? batizadas? Explicitamente Explicitamente não está escrito em lugar nenhum nenhum.. Mas a ausência de tal tal determinação ex explí plí cita não anula aquil aquiloo que se pod podee deduzir através através de outro ou tross ensi ensi nos. nos. Caso dependêssemos depen dêssemos de uma ordem o rdem explí explíci cita ta,, registrada na Escritura, Escritura , para estabelecermos estabelecermos práticas na igreja, igreja, não poderíamos perm pe rmiti itirr que q ue as mulh m ulhere eress part p artici icipa passe ssem m da ceia do d o Senhor, Senh or, po pois is quando qua ndo a ceia foi instituída só homens participaram, participaram, e não existe nenhum texto te xto que afirma explicitamen explicitamente te que as mulheres mulheres também tam bém devem participar da cei ceia. a. No entanto, ninguém ninguém questiona question a o direito que as mulheres têm de particip p articipar ar desse sacramento. sacramento. O Novo No vo Testamento não diz diz explicit explicitamen amente te que os o s filhos filhos dos crentes cre ntes dev devem em ser batizadas. batizadas. M as implicitamente implicitamente isso isso.. Ve Veja ja estas três trê s inferências inferências bem claras claras:: a) O apó apóstolo stolo Paulo relaciona o batismo com a circuncisã sem afirmar afirmar que qu e as crianças crianças estão excluídas excluídas do batism batismo. o. A equiva equ iva lência entre batismo e circuncisão é muita clara, clara, conforme confo rme j á vi mos. mos. N a antiga ali alian ança ça,, as crianças que que nasciam nasciam dentro do pacto, isto é, é, os descendentes de Abraão, eram circuncidadas ao oitavo dia. Já que o batismo é “a circuncisão de Cristo ” (Cl 2.11) na novaa aliança, nov aliança, seria necessária necessária uma ordem explícita explícita para que q ue as cri anças que nascem no pacto, isto é, filhos de crente, fossem im pedi pe dida dass de d e recebê-lo receb ê-lo..
b) O N o vo Testamento registra o batismo de pelo menos meno s três famílias famílias inteiras, inteiras, sem mencionar mencionar que que as crianças não foram foram batizadas. Lídia foi batizada batiza da juntamente juntam ente com toda tod a a sua sua casa casa (At 16.15); 16.15); o carcereiro carce reiro foi batizado, e também todo to doss os seus seus (At 16.33). 16.33). Paulo Pau lo declara ter batizado “a casa de Estéfana (1 Co 1.16). Será Se rá que Esté fanass ” (1 nessas ness as famílias famílias não havia crianç criança? a? c) No batismo da casa de Lídia está claro que as crianças foram batizadas. “Certa mu mulher lher,, cha cham m ada Lídia, d a cidade cida de de Tiat Tiatir ira, a, vended ven dedora ora de púrpura, púrpura , temente a Deus, Deus, nos escutava; esc utava; o Senhor lhe abriu o coração pa para ra atender às coisas que Paulo dizia. dizia. Dep D epois ois de ser batizada, batizada, ela e toda tod a a sua cas casa, a, no noss rogou rogou,, dizendo: dizendo: Se julg ju lgaa is que eu sou f i e l ao Se Sennhor, entrai entrai em minha minh a casa e aíficai. aífica i. E nos cons constra trangeu ngeu a isso ” (At 16.14,15). Lídia e toda tod a a sua casa receberam o batismo. batismo. Nesse N esse mesmo mesmo capítulo está e stá registrado registrad o o batismo do carcereiro carcereiro e de todo to doss os seus seus.. No caso do carcereiro, está registrado que “ele, com todos os seus, mani fest fe staa va gra g rann d e alegri ale gria, a, p o r terem crid cr idoo em D e u s ” (At 16.34). Logo, Logo , entre os o s filho filhoss do carcereiro havia adultos que também tam bém cre c re ram e foram batizado ba tizados. s. Mas, M as, no caso cas o de Lídia, Lídia, o registro reg istro bíblico bíblico cita apenas a conversão dela. Mas ela e toda a sua casa foram batizados. Se seus filhos filhos eram adultos, então e ntão foram batizad bati zados os sem conversão. Paulo Pau lo não n ão faria isso isso.. Log L ogo, o, os filhos filhos de Lídia eram cri anças, anças, que foram batizadas juntam jun tament entee com co m sua mãe mãe.. Mas existe ainda uma outra objeção a ser respondida. E a que se refere à necessidade de fé fé pa para ra se receber o batismo. batismo. Jesus afirmou: “ Quem crer e fo r batizado batizado será salvo”. salvo”. E algumas pes soas, soas, baseadas basead as nesse texto, afirmam afirmam que as crianças crianças não podem pod em ser ser batizadas porq po rque ue não têm maturidade psíquica psíquica e emocional para exercer a fé fé. Só que q ue tais pessoas se se esquecem esquec em de que o texto tex to diz diz também:. também:.. qu tex quem, em, porém, porém , não crer crer será condenad conde nado”. o”. Se o tex to se referisse também tamb ém às crianças, crianças, teríamo tería moss que qu e concluir que elas elas serão serão condenadas. cond enadas. M as Jesus disse disse que delas “é o reino de Deu D euss ” (Mc 10.14). 10.14). Logo, Log o, o texto tex to se refere aos adultos que iam iam ouvir ouv ir o
evangelho. Se eles eles cressem e recebessem receb essem o batismo, estar e stariam iam sal sal vos. Se não cressem, seriam condenados. O batismo de criança é praticado na igreja cristã cristã desde o seu seu iníc início io,, como parte da doutrina dos apóstolos. apóstolos. Exist Ex istem em registros reg istros históricos da maior confiabi confiabilid lidade ade mostrando a prática do batismo batism o infanti infantill na igreja, igreja, desde d esde o seu iníci início. o. Orígenes, grande gra nde teó te ó log lo g o e Lucas, escritor escr itor cristão, cr istão, nascido no ano 18 185, 5, em suas suas Homilias em Lucas, afirm afirma: a: “por “p ortan tanto to as crianças são também també m batizadas”; batizadas” ; em seus Ser mões sobre Levítico Lev ítico ensina ensina que “as “ as crianças crianças também, segundo segu ndo o Comentário de Ro Ro costum co stumee da d a igreja” eram batiza batizadas; das; e em seu Comentário manos man os registra que “a igreja igreja recebeu dos apóstolos a tradição tradiçã o de batiz ba tizar ar també tam bém m as crianças” . Hipólito, o utro ut ro gran g rande de teólo teó logo go e es es critor cristão do século II, em sua obra Tradição Apostólica, testemun testem unha ha que q ue a igreja igreja cristã cristã daquela época batizava batizav a crianças. crianças. Tertuliano, Tertuliano, considerado con siderado o primeiro primeiro teólogo latin latino, o, em sua obra ob ra De Baptismo, escrita po porr volta dos anos 200-206, 200-206, embora tenha ten ha co c o metido alguns desvios desvios doutrinários doutrinários,, também também testemunha que a igreja cristã batizav b atizavaa crianças.1 cria nças.1008 Só a partir do do século XVI, co com mo surgimento dos anabati anabatistas, stas, é que o batismo batismo de crianças crianças passou pas sou a ser contestado.
OS BENEFÍCIOS DO BATISMO BATISMO DOS FILHOS FILHOS DOS DOS CREN CRENTE TES S Alguns pais perguntam perguntam:: o que vou ganharbatizando meus meus filhos? filhos? Esta Est a pergunta pergun ta deveria deveria ser ser acompanhada acompanhada de uma outra: o que vouu pe vo perde rderr se não batizar meus fil filho hos? s? Na N a an antig tigaa aliança, a crianç cria nçaa qu quee não fosse fo sse cir c ircu cunc ncid idad adaa era e ra excluída excluída do pacto, não pertencia pertencia ao Senhor (Gn 17 17.1 .14). 4). Por Po r ana an a logia, logia, somos som os levados a concluir que os pais pais que não apre a presen sentam tam seus filhos filhos para o batismo batismo os estão excluindo excluindo da nova alianç aliança. a. Isto Is to não significa que esses pais estão condenando seus filhos ao in ferno. Mas M as os estão colocando na mesma condição dos filhos filhos da da queles que não têm Jesus como Salvador e Senhor. É a mesma 108Áureo Rodrigues de Oliveira, O E standarte standarte , março de 1998, p. 14.
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situação de um pai muito rico que deixa de reconhec recon hecer er um filho filho.. Esse filho fica excluído da herança, a não ser que ele provoque esse reconhecimento reconh ecimento po porr via via judicial judicial.. Em E m Cristo nós nó s temos tem os uma um a grande grand e herança hera nça de bênçãos espiritua espirituais is;; e não é justo ju sto privarmo privar moss os nossos noss os filhos filhos dessa herança herança.. Os nossos no ssos filh filhos os,, como nossos nosso s herdeiros espiri espirituais tuais,, têm di reito às mesmas bênçãos que nos estão reservadas. reservadas. Eles perte p erten n cem ao Senhor, por isso são guiados e protegidos pelo Senhor. Eles só perderão perd erão o direito a tais bênçãos bênçã os se nós os excluirmos do pacto. pact o. Qu Quan ando do se tom to m am adultos, adu ltos, eles passam a resp re spon onde derr espiri tualmente tualme nte por p or eles eles próprios. próprios. Aí compete a eles eles decidir decidir se vão pe per r manecer ma necer na fé fé em que foram criados criad os e confirmar isso isso através atra vés da aceitação de Jesus como Salvador Salvador pessoal pessoal e Senhor Senhor,, ou se vão renunciar às bênçãos de pertencer ao Senhor. Não existe meio termo. Jesus afirmou: “Quem não é p o r mim é contra mim; e quem comigo com igo não nã o ajunta, espalha esp alha’’'’ (Mt 12.30). Alguns pais alegam que não apresentam a presentam seus filhos filhos pa para ra o batis ba tism m o p o rqu rq u e religiã re ligiãoo é algo mui m uito to pe pesso ssoal, al, cu cuja ja escol esc olha ha dev d evee ser feita pelo próprio pró prio indiv indivídu íduo. o. Preferem P referem instruir seus filho filhoss e dei de i xar que eles mesmos, mesmos, na idade apropriada, escolham escolham o caminho quee devem qu dev em segui seguir. r. Mas M as esses esses mesmos mesmos pais “não sentem o mesmo embaraço emb araço qua quando ndo lhes escolhem escolhem um nome, vestuário, alimento, medicamentos, medicamen tos, educação, etc. etc. Qual Qual pai ou mãe que espera o filho filho ou a filha filha crescer pa para ra decidir sozinho se quer qu er ir ir à escola, escola, com c omer er determinado determ inado alimento alimento indispens indispensável ável à saúde, saúde, decidir d ecidir se tom to m a ou não vacina, se quer ou o u não ir ao médico? médico? Ora, se nós, no pro p ropó pósito sito de fazer o melhor para o bem-estar dos fil filho hos, s, tomamos tomam os decisões que irão afetá-los por toda a vida, por que não consagrá-los a Deuss pelo batismo, Deu batismo, quando Deus tem promessas e deseja deseja salvar to d a a família? família?”” 109 Mas as bênçãos espirituais que nossos filhos irão receber como nossos nosso s herdeiros, herdeiros, não dependem apenas do batismo, batismo, mas l0’ Ãureo Rodrigu R odrigues es de d e Oliveira, Oliveira, O Estandarte, fevereiro de 1998, p. 14.
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também tam bém da d a nossa nos sa fidelidade fidelidade ao Senh Senhor or.. Acã tinha tinha sido circuncida circu ncida do, circuncidara circun cidara seus filho filhos, s, mas se torn to rnou ou infiel infiel ao Senhor. Senhor. Com C omoo resultado, morreu juntamente com co m toda to da a sua fam família ília (Js 7.16-26). Crentes Cre ntes infiéis infiéis não não têm herança hera nça de bên bênçãos çãos espirituais espirituais para legar le gar aos seus filho filhos, s, mesmo que os apresentem para receber o batismo. batismo.
CONCLUSÃO O povo pov o de Deus é formado por adultos e cri crian ança ças. s. Os adul ad ul tos to s recebera re ceberam m Jesus como Salvador e Senho Senhor. r. São filho filhoss de Deus. Pertencem ao Senhor. As crianças, seus filhos, são herdeiras espi rituais dos do s pais pais.. Como Com o herdeiras espirituais, espirituais, têm direito às mesmas bênç bê nção ãos. s. P o r isso devem deve m ser batizadas. batiz adas. De Deixa ixarr de ba batiz tizá-l á-las as é ex ex cluí-las cluí-las dessa de ssa herança he rança bendita. O nosso no sso Deus é também tamb ém o Deus D eus de nossos filh filhos os..
PERGUNTAS PAR PARA A FIXA IXAÇÃO EAPLI LIC CAÇÃO 1. Qual é a situação espiritual das crianças? 2. Qual é o destino da alma das crianças que morrem na infância? Por quê? 3. Por que as mulheres não recebiam nenhum sinal ou selo na antiga aliança? aliança? 4. Por que Jesus e os apóstolos foram circuncidados e também batizad batizados? os? 5. Marcos 16.16 se refere a crianças? Por quê? 6. Quando e como surgiu a contestação do batismo de filhos de crentes? 7. Qual é o grande prejuízo que os pais crentes causam aos seus filhos quando deixam de apresentá-los para o batismo? 8. Nossos filhos são nossos herdeiros espirituais? Por quê? 9. O filho de crente tem assegurada a sua salvação? Por quê? 10. Além do batismo, de que mais dependem as bênçãos espirituais que nossos filhos podem receber?
19 6 SflNTfi CEIfl “Porque eu recebi re cebi do Sen Senhor hor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, n a no noite ite em qu quee f o i traído, traíd o, to mou o pão; e, tendo dado graças, o part pa rtiu iu e disse: dis se: Isto Is to é o meu m eu co corpo rpo,, qu quee é dado po r vó vós; s; faz fa z e i isto isto em memória mem ória de mim mim.. Por Po r semelhante modo, mod o, de depo pois is de hav haver er ceado, ceado, tomou também també m o cáli cál i ce, dizendo: Este cálice é a nova ali ança no meu sangue; sangue; fa z e i isto isto,, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. ” 1 Coríntios 11.23-25 Jesus Cristo instituiu instituiu dois dois sacramentos: o batismo e a ceia do Senhor. O batismo é a porta de entrada na igreja. E a ceia do Senhor tem como com o objetivo objetivo fortalecer espiritualmen espiritualmente te os crentes c rentes e manter a unidade da d a igre igreja ja.. “Os crentes comungam comungam recebendo juntos jun tos o emblema do corpo corp o partido do Senhor Sen hor e bebendo do d o vinho, vinho, sím sím bolo do seu sangue derramado, signif signific ican ando do com isso isso que lhe lhess cum cum pre p re com co m o igreja pensar pens ar una unanime nimemente mente na fonte fon te - Cristo Cris to - de ond o ndee prom pr oman anaa a salvação.” salvaç ão.” 110 Assim como com o o batismo é o sucessor s ucessor da circuncisão, a ceia do Senhor Senh or é a sucessora sucesso ra da páscoa. páscoa. 110 Manfor Ma nfordd George Gutzke, Gu tzke, Palavras Chaves da Fé Cristã, p. 244.
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A PÁSCOA PÁSCOA Q uan uando do Deus De us chamou Abraão para pa ra servi-lo, servi-lo, fez-l fez-lhe he várias prom pr omes essas sas:: de ti far fa r e i uma um a grande gran de nação, nação, e te te abençoarei, abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção / Abe A benn ç o a rei re i os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas todas as as fam fa m ília íli a s da terra ” (Gn 12.2,3). Mais tarde Jacó, a quem Deus deu o nome de Israel Israel,, neto de Abraão, foi com sua famí famíli liaa para o Egito. Eram apenas setenta se tenta pess pe ssoo a s (G ( G n 46.27 46 .27). ). “Mas osfilho os filhoss de Israelforam fecundos, fecundo s, e aumentara aum entaram m muito, muito, e se se multiplicara multiplicaram, m, e grandemente grandeme nte se for fo r ta leceram, leceram, de maneira m aneira que a terra se se encheu deles ” (Ex 1.7). E o rei, rei, Faraó, Far aó, resolveu resolv eu escravizá-lo escravizá-los. s. Quando Quan do Deus D eus ordenou a Moisés que retirasse os israelita israelitass do Egito e os conduzisse para par a Canaã, Canaã, o rei rei se opôs. opôs. Não N ão queria pe per r der a mão de obra o bra gratu gratuita ita.. Então E ntão Deus mandou uma série série de pra p ra gas sobre o Egito. A última delas foi foi a morte dos d os primogênitos. “M oisés oisé s disse: Assim Ass im diz o S e n h o r : Cerca Cerca da meia-noite pa passa ssa rei rei p e lo meio do Egi Egito to.. E todo todo primogênito na terra terra do Egit E gitoo morrerá, morrerá, desde o prim pr imog ogên ênito ito de Faraó, Faraó, que se se assen as senta ta no seu tro trono no,, até ao primogênito prim ogênito da serva que está está jun ju n to à mó, mó, e todo pri p rim m o g ê n ito it o d o s animais anim ais.. H a v erá er á g rand ra ndee c lam la m or em tod to d a a terra terra do Egito, Egito, qual nunca hou houve ve,, nem haverá jam ais; ais ; po porém rém contra nenhum dos filh fil h o s de Israel Israel,, desde desde os homens hom ens até até aos animais, nem ainda um cão rosnará, para que saibais que o S e n h o r fa fa z distinção distin ção entre entre os egípcios e os israelitas ” (Ex 11.4-7). Os israelitas deviam sacrificar sacrificar um cordeiro cord eiro sem defeito, ma cho de um ano, e, com o seu sangue, marcar as ombreiras e a verga ve rga da po p orta rta de sua casa. casa. Cada famíli famíliaa devia sacrifi sacrificar car um cordeiro. cordeiro. Se a família fosse pequena, pod podia ia convidar convidar o vizinho vizinho mais próximo. O que Deus De us prometeu realmente se cum cumpri priu. u. “ Acontece Acon teceuu qu que, e, ci meia-noite, meia-no ite, fe r i u o S e n h o r todos os primogênitos prim ogênitos na terra do Egito, desde desd e o prim pr imogê ogênito nito de Faraó, Faraó, que se assenta asse ntava va no seu seu tron trono, o, até ao a o primogê prim ogênito nito do cativo que que estava na enxovi enxovia, a, e
todos os primog prim ogênito ênitoss dos animais animais.. ... Não N ão hav h avia ia casa c asa em que 12.29,30). Mas na casa dos israelitas não houvesse morto ” (Êx 12.29,30). nada acontecera, nem o rosnar de um cão. cão. Deus deu a este este acont aconteci ecimento mento o nome de pá pásco scoaa (pesah, em hebraico, qu quee vem de um verbo que signif significa ica passa pa ssarr p o r cima, cima , ). E ordenou que ela fosse comemorada todos os anos. pou p oupp a r ). “Páscoa significa, naturalmente, duas coisas: o acontecimento his tórico tóri co e sua posterio post eriorr comemo com emoração ração repetid re petida.” a.”1111 Mas a pásc tem ainda um terceiro signifi significado: cado: o cord c ordeiro eiro pá scoa oa tem sacrificado sacrificado era e ra um tipo tip o de Jesus Cristo, “nosso nosso Cordeirop Cord eiropasca ascaF F (1 Co 5.7). 5.7). Assim como o sangue sangue do cordeiro c ordeiro livrou os primogêni primo gêni tos to s dos d os israelitas israelitas da morte, mo rte, o sangue de Jesus, Jesus, “nosso Cordeiro con denação ão ao inferno. inferno. pas p asca caF F , nos livra da morte eterna, da condenaç
A INSTI STITUI TUIÇÃO ÇÃO DA SANTA CEIA CEIA Nos N os dias de d e Jesus, a pásco com emorada com o sacri sacrifí fí pás coaa era comemorada cio do cordeiro, co rdeiro, com os pães asmos asmos (sem (sem fermento) e mais mais quatro elementos: a) uma um a taça de água salgad salgada, a, para p ara relembrar relembrar as lágrimas der d er ramadas ram adas no Egito Egi to e as águas águas salgadas do mar Verme Vermelho lho,, que os israelitas atravessaram atravess aram a pés enxutos; b) várias vária s ervas amargas, pa para ra recor rec ordd ar a amarg am argur uraa da escr es cra a vidão, e o hissopo usado para borrifar o sangue sangue do corde co rdeiro iro nas ombreiras e na verga v erga da porta da casa dos isr israe aeli lita tas, s, quan quando do Deu Deuss mandou man dou a praga p raga da morte mo rte dos primogênit primogênitos; os; c) uma massa feita feita de maçã, maçã, romã, tâmara tâm ara e nozes, cham c hamada ada par a recordar o barro barro que usavam no no Egito par p araa fazer carosheth, para tijolos; tijolos; pedaço ped açoss de casca casca de canel canelaa eram eram colocados colocado s na sop s opaa para lembrar lemb rar a palha que usavam para pa ra secar e queimar queimar os tijolos. tijolos. d) quatro qu atro copos de vinho vinho,, para p ara recordar-lhes recordar-lhes as quatro qua tro pro pr o messas registradas registra das em Êxod Êx odoo 6.6,7: “ Ew s o u o S e n h o r , e vos ti rarei de debaixo das cargas do Egito, e vos livrarei da sua 111 No N o v o Dic D icio ionn á rio ri o da B íbli íb liaa , p. 1206.
servidão, servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes grande s manifes man ifestaçõ tações es de julga jul game ment nto. o. Tomar-vos-ei Tomar-vos-ei p o r meu pov po v o e serei vosso Deus De us;; e sabereis que eu sou o S e n h o r , v o s s o Deus,
celebra que vos tiro que tiro de debaixo deba ixo das da s cargas cargas do Egito Eg ito” ”. Durante a celebra ção cantavam os Salmos 113 a 118 e, para encerrar, o Salmo 136. Lucas Luc as registra reg istra que Jesus, Jesus, aos doze anos de idade idade,, participou p articipou da comemora com emoração ção da páscoa, páscoa, em Jerusalém Jerusalém,, em companhia companhia de seus pais pais (Lc 2.41-5 2.4 1-50) 0).. Provavelm Prov avelmente ente esta est a participação se repetiu rep etiu du du rante tod to d a a vida terrena de Jesu Jesus. s. Nu N u m a quin q uinta-f ta-feir eira, a, po possi ssive velm lmen ente te no dia 6 de abril do an anoo 30,, Jesus celebrou a páscoa 30 pásc oa pela pe la última vez e institui instituiuu a Santa Ceia. eia. “Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o d e u ao aoss discíp dis cípulos ulos,, dizen di zendo do:: Toma Tomai,i, co come mei; i; isto is to é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu ao aoss discípulos, dizendo: Bebe Be beii dele todos; po porqu rquee isto é o meu meu sangue, sangue, o sangue da [nova] [n ova] alianç aliança, a, derramado em f a vor de muitos, m uitos, pa p a ra remissão de peca pecado dos' s'''''’’ (Mt 26.26-28). A páscoa pásco a apontava, apontava, ao mesmo tempo, para o passado e para o futuro. Era E ra a comemoração comem oração da saída do do Egito Eg ito e a prefiguração do sacrifício sacrifício do Messias Messias.. O cordeiro cord eiro pascal apontava pa para ra Jesus. Jesus. Mas o futuro futu ro tinha chegado. Jesus seria sacrifica sacrificado do no dia seguinte, como “o Cordeiro Cordeiro de Deus, Deus, que tira o pe peca cado do do mun m undo do ” (Jo 1.29 1.29). ). Seria estabelecida estabelecida uma um a nova no va aliança aliança entre entre Deus e seu povo, pov o, onde os laços de sangue seriam seriam substituídos sub stituídos por laços de fé fé. Na Na antiga antiga alia alianç nça, a, o povo de De Deus us era e ra constituído pelos pelos descendentes descende ntes de Abraão; na nova alian aliança ça,, é constituído por p or todos aqueles que recebem recebem Jesus como com o Salvador e Senhor S enhor (Jo (Jo 1.11, 1.11,12; 12; G13.7-9). Portanto, Porta nto, era necessário necessário substituir substituir a páscoa pásc oa po porr uma celebração quee represen qu rep resentasse tasse a nova situação. situação. E, por p or isso, isso, Jesus instituiu instituiu a Santa Ceia. “A ceia ceia do Senhor é o sacramento sacramento que comemora comem ora e procla pro cla ma o sacrifíci sacrifícioo único, único, perfeito e completo comp leto que Cristo fez para p ara a nossa redenção. Ela se caracteriza po porr apresentar uma ou mais mais
ve rdades verda des espirituais mediante sinais sinais visíveis visíveis e externos. A ceia do Senho Sen horr é uma representaçã represe ntaçãoo simból simbólica ica da morte de Cristo (1 Co 11.24-26), um símbolo da nossa participação no sacrifício e na vitória vitór ia de Cristo (Jo 6.53) 6 .53) e, também, um símbolo símbolo da união espi esp i ritual de todos os crentes (ICo 10.17; 12.13). A ceia do Se nhor é um meio de graça, isto é, um meio que Deus usa para nos alimentar espiritualmente espiritualmente,, prom pr omov ovend endoo assim assim o nosso cres cr es cimento cimento espirit espiritual ual.” .” " 2
A PRESENÇA DE JESUS NOS NOS ELEMENTOS DA CEIA CEIA As palavras de Jesus “isto “isto é o meu corpo co rpo”” e “isto é o meu me u sangue” têm sido interpretadas de d e quatro qua tro maneiras diferent diferentes. es. a) A Igreja Igr eja Católica Ro Roma mana na afirma que que,, mediante a consa co nsa gração gra ção dos elementos, elementos, pelo sacerdote, sacerdote, a substânc substância ia do pão (hós (h ós tia) se transfo tran sform rmaa em em corpo de Cristo, Cristo, e a substância do vinho se transforma transform a em sangue de Jesu Jesus. s. Por P or isso, isso, esta doutrina é chamada transubstanciação. b) Os O s lutera lute rano noss e afins afins rejeitara reje itaram m a transubstanciação. Eles entendem que o pão continua continua sendo pão e o vinho vinho continua continua sendo vinh vinho. o. Mas M as J u n to com as substânci substâncias as do do pão e do vinho vinho estão, no ato da d a celebração, as substâncias substâncias da carne e do sangue sang ue de Jesus. Jesus. P o r isso, isso, esta dou doutrina trina é chamada chamada consubstanciação. c) Zwínglio rejeitou a transubstanciação e a consubstan Pa ra ele, ele, a ceia é um memorial do que Cristo fez pelos ciação. Para pec p ecaa d o res re s e um ato at o de reafi re afirm rmaç ação ão de fé do pa parti rticip cipan ante. te. E s ta doutrina chama-se memorial. É a doutrina adotada adotad a pela pela maioria maioria das Igrejas Ig rejas Batistas e pentecostais pentecostais.. d) Calvino, Calvino, embora emb ora herdeiro do movimento mov imento de reform ref ormaa ini inici ci ado por Zwínglio, não concordou com a interpretação de Pa ra ele ele,, o pão e o vinho vinho não se transformam transforma m em outra outr a memorial. Para substância, como afirma a transubstanciação. A substância do corpo cor po e do sangue sang ue de Jesus Jesus não se se soma à substância substância do pão e do az ão d e N o ssa ss a F é , p. 35. 112 Adã Adãoo Carlos Nasci N ascim m ento, ento , A R azão
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vinho, vinho, como interpreta interpre ta a consubstanciação. Mas, também, a ceia não é um simples simples memorial. Jesus está está presente espiritualmen espiritualmente te no p ão e no vinho vin ho.. Esta presença presença espiri espiritua tuall é tão real como o pão e o vinho. vinho. Por P or isso, ao participar do do pão e do vinho vinho,, o crente cren te pa par r ticipa espiritualmente do corpo e do sangue de Jesus. E, assim como com o pão pã o e vinho alimentam o corpo, corp o, a presença pres ença espiritual de Je sus nos elementos da d a ceia alimenta alimenta espiritualmente o participante. Esta Es ta é a dou doutrina trina aceita aceita pela Igreja Presbit Presbiterian eriana. a. OS BENEFÍCIOS DA PARTICIPAÇÃO DA CEIA A doutrina d outrina da presença espirit espiritual ual de Jesus Jesus nos elementos da Santa San ta Ceia, Ceia, que está intimament intimamentee ligada ligada à concepção dos benefíci benefíci os da participação da Ceia, foi resumida pelo teólogo Charles Hodge, da seguinte forma: “As virtudes e os efeitos do sacrifício do corpo co rpo do Reden Red entor tor na cruz se fazem fazem presentes no sacramento e, neste, são comunicados ao participante digno pelo poder do Espírito Espírit o Santo, que utili utiliza za o sacramento como seu instrumento, instrumento, se gund gu ndoo sua vo vonta ntade de soberan sob erana.” a.” 113 Reconhecemo Reconh ecemoss que é muito mais mais cômodo cômo do adota ad otarr o ensino de Zwínglio Zwíng lio de que a Santa S anta Ceia é apenas um memorial memorial.. Mas M as não é possível possível sustentar tal doutrina diante do en ensi sino no de Paulo em 1 Coríntios 11.23-32. Se a Ceia é apenas um memorial, como sustentar que “aquele que comer o p ã o ou beber o cálice cálice do Senh Senhor or,, in dignamente, será réu réu do corpo e do sangue do Senhor Senh or ”? E que “quem come com e e bebe sem discernir disc ernir o cor corpo, po, come com e e bebe ju ízo íz o que, em Corinto, Corinto, hav havia ia muitas pessoas para pa ra « ”? E como entender que, fracas e doentes, e algumas algumas até tinham falecid falecido, o, pelo fato de have have rem participado da Santa Ceia de maneira indevida? Tudo isso evidencia que a Santa Ceia é mais do que um memorial do que Cristo fez pelos pecadores e um ato de reafirmaçã reafirmaçãoo de fé do parti p arti cipante. Jesus está presente, presente, espiritu espiritualme almente, nte, no pão e no vinho vinho da Santa Ceia. Ceia. E, assim assim como pão e vinho vinho são alimentos alimentos pa para ra o co c o r po, a prese pre senç nçaa espiritual espiritual de Jesus Jes us alimenta alimen ta a no noss ssaa alm alma. a. 113citado cit ado po porr Louis Lo uis Berk Be rkho hof, f, Teologia Sistemática , p. 660.
A ceia ceia do Senhor Senh or é um meio de graça, isto é, é, um meio que Deuss usa para Deu p ara nos nutrir e fortalecer fortalecer espiritua espiritualme lmente nte.. Po P o r isso, isso, de vemos vem os participar dela dela regularmente. regularmente. N a antiga alian aliança ça,, o israelita que deixasse de participar participa r da páscoa, sem justificativa, justificativa, era eli eli minado do povo po vo de Deus (Nm (Nm 9.13). 9.13). N a nova alia alianç nça, a, o crente c rente que deixa de participar da ceia do Senhor, sem justificativa, está fechando fechan do um canal de bênçãos bênçã os para a sua vida e se aniqui lando espiritualmente. M as não basta ba sta parti participa cipar, r, é necessário também também que qu e a partici pação paç ão seja correta. corre ta. O apósto ap óstolo lo Paulo Pau lo escreveu e screveu aos coríntio corí ntioss que a causa cau sa de existir entre eles eles “m uitosfra uito sfraco coss e doentes doentes ” (1 Co 11.30) era a falta de discernimento discernimento na participação da ceia ceia do Senhor. Senhor. O crente deve examinar a si si mesmo, mesmo, preparar-se p reparar-se e participar da ceia do Senhor Senhor.. Quem se examina examina e deixa deixa de se preparar prep arar e de partici p artici par, está es tá ne nega gand ndoo o Senh Se nhor or Jesu Je suss Cristo Cri sto;; está es tá dizend diz endoo “ sim” ao peca pe cado do e “não” “nã o” a Cristo. “Qual “Qu al é, é, pois, pois, a função da Santa Ceia? A de um balanço balanç o nas contas, a de uma um a limpe limpeza za na casa, casa, a de um banho no c o rpo rp o ... ... Isso tudo tud o não po pode de ser adiado, adiado, segundo interesses interesses pessoa pessoais, is, sem g ra ra vess pre ve p reju juíz ízos os.” .” 114
CONCLUSÃO Os dois sacramentos instituídos instituídos po porr Jesus Cristo - o batismo e a ceia do Senhor - são sina inais e selos selos do pacto da graça. Eles são, são, também, o instrument instrumentoo que Deus D eus usa u sa para fazer uma diferença diferença visí visí vel entre os que pertencem à igreja igreja e os de fora. fora. Po P o r isso, isso, os que são de Cristo devem devem receber o batismo e participar participar regulamente regulam ente da ceia do Senhor Senhor..
114Júlio Jú lio And A ndra rade de Ferreira, Ferr eira, - Ant A ntol olog ogia ia Teol Te ológ ógic icaa , UI Volume, p. 91.
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PERGU PERGUNTA NTAS S PARA PARA FIXAÇÁO FIXA ÇÁO E A PLIC PL ICA AÇÃO 1. Qual é o objetivo da ceia do Senhor? 2. Que é que os israelitas deviam fazer para marcar suas casas na noite da morte dos primogênitos? 3. Que é páscoa? 4. O cordeiro sacrificado na páscoa era um tipo de quem? 5. Que é ceia do Senhor? 6. Que é transubstanciação? 7. Que é consubstanciação? 8. Qual era o pensamento de Zwínglio sobre a ceia do Senhor? 9. Como a Igreja Presbiteriana entende a presença de Jesus nos elementos da ceia do Senhor? 10. O que significa a ceia do Senhor para você?
20 DÍZIMO E OFERTfiS “Roub Ro ubará ará o homem hom em a Deus? Deu s? Toda Todavi via, a, vós me roubais e dizeis: dizeis: Em E m que te roubamos? Nos No s díz d ízim imos os e nas na s ofertas. ” Malaquias3.8
An tes da fundação Antes fundação do mundo, Deus estabeleceu um plano pa p a ra a n o ssa ss a salvação. salvaç ão. E esse plano inclui uma um a orga or gani niza zaçã çãoo par p araa nos arrebanhar. arrebanhar. A congregação con gregação de Isra Israel el,, constituída dos cidadãos da nação naç ão israelita israelita,, era a instituição instituição que reunia o povo de Deus na na antiga antig a aliança aliança.. Quando Quand o Jesus estabeleceu a nova alia aliança nça,, ele insti insti tuiu a igreja para arrebanhar e congregar congre gar o seu povo, substituind substituindo, o, assim, assim, a congreg cong regaçã açãoo de Israel Israel.. Todas as organizações necessitam de recursos recursos financeiros financeiros para funcio funcionar nar.. E a institu instituiçã içãoo que congrega cong rega o povo de Deus não é uma exceção. exceção. A congrega con gregação ção de Israel Israel precisava precisava de recursos para p ara man ter te r o santuário e sustentar su stentar os o s lev levit itas as.. A igreja igreja necessita de de recursos recu rsos par p araa man m ante terr o templo tem plo e suas su as instituiçõe institu içõess e pa para ra sus s usten tentar tar aqu aqueles eles que se dedicam ao seu servi serviço ço.. Por P or isso, isso, Deus Deu s requer reque r do seu povo pov o o dízimo e as ofertas.
O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO Abraão Abr aão foi foi o primeiro primeiro crente a dar o díz dízim imo. o. Ele encon en contro trouu M elquisede elqu isedeque que,, sacerd sac erdote ote do Deus Altíssim Altíssimo, o, e “ c/e tudo lhe deu ... o dízim dí zimo” o” (Gn 14.20). Mais tarde, o seu neto, Jacó, após uma experiência exper iência da presença de Deus, fez fez um voto ao Senhor, Senhor, onde o nde incluiu incluiu o compromisso co mpromisso de entregar entreg ar o díz dízim imoo (Gn 28.18-22).
Quando Quando Deus deu a lei, lei, através de Moisés, a entrega do dízimo foi foi incluída incluída entre as obrigações obrigações do povo de Deus. Deus. O que antes era er a estabelecido estabelec ido pelo costume, foi incor inc orpo porad radoo à le lei. “ Também Também todas tod as as dízimas da ter terra, ra, tanto tanto dos cereais cereais do campo como com o dos f r u tos das árvores, são do S e n h o r ; santas são ao S e n h o r ” (Lv 27.30). Os dízí dízímo moss seriam seriam usados usado s para pa ra o sustento da tribo de Levi, que se dedicava de dicava ao serviço serviço do santuário. santuário. “A osfilhos de Levi dei todos os dízimos em Israel Isra el p o r heranç herança, a, pe p e lo ser\>iço que p res re s tam, serviço da tenda da congregação ” (Nm 18.21). Em Deuteronômio Deuteron ômio 14.28,2 14.28,299 está escrito escrito que o dízim dízimoo seria usado usad o tam ta m bém pa p a ra ampar am paroo dos do s órfãos, ór fãos, das viúvas viúv as e de pess pe ssoa oass caren car entes tes.. “O dízim dízimoo era uma espécie espécie de termômetro termôm etro da vida espiritual do povo po vo de Deus. Deus. Nos N os tempos em que qu e se mantinha mantinham m fié fiéis is a De Deus, us, davam também o dízim dízimo. o. Quando, Quando, porém, vinham períodos perío dos de pe peca ca do e desobediência, desobediência, negligenciavam negligenciavam o pagam pagamen ento to do d o dízimo.” dízimo.” 115 O último último livro livro do do Antigo Testamento traz uma repreen rep reensão são severa àqueles que não entregavam o dízimo dízimo e um apelo veement veem entee par p araa que q ue co contr ntribu ibuísse íssem m fielmente. “ Rou R ouba bará rá o ho hom m em a De D eus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos dízim os e nas ofer ofertas tas.. Com Com maldição sois amaldiçoados, p o r que a m im m e roub roubai ais, s, vós, a nação naç ão toda. toda. Traze Trazeii todos todo s os dízim díz imos os à casa ca sa do Tesouro, pa para ra qu quee haja h aja mantimento mantim ento na minha min ha casa; c asa; e provai-me nisto, diz o S e n h o r dos Exércitos, se eu não vos abrir as jan ja n elas el as do céu e não derramar sobr sobree vós bênção sem medida ” (Ml 3.8-10).
O DÍZIM ÍZIMO O NO NOVO NO VO TESTAMENTO Jesus Jes us sancionou sanc ionou a dou doutrina trina do dízimo. dízimo. Ele disse: disse: “A i de vós, vós, escribas escriba s e fariseus, hipóc hipócri rita tas, s, porque dais d ais o dízimo da ho horte rte lã, do endro e do cominh cominho, o, e tendes negligencia neglig enciado do os prec pr ecee itos ito s mais ma is importantes da lei: lei: ajustiça, a misericórdia e a f a féé ; devíei dev íeis, s, porém, por ém, f a z e r estas esta s coisas, sem om omiti itirr aqu aq u elas el as” ” (Mt 23.23). Ele condeno con denouu os escrib escribas as e fariseus fariseus po porq rque ue negligenciav negligenciavam am os pre p rece cei i tos to s mais ma is imp importan ortantes tes da lei lei, a justiça, justi ça, a misericórdia e a fé; mas m as Souu M e u , p. 57. u5Walter Kasche K aschel,l, Não So
reafirmou o dev dever er da entrega do dízim dízimo. o. Observe que Jesus afir a fir mou: “... devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aque pr aticar ar a justiça, justiç a, a misericórdia e a fé, fé, l a s ”. Isto é, eles deviam pratic sem omitir omiti r a fiel fiel entre en trega ga do do dízim dízimo. o. A congregaçã congre gaçãoo de Israe Israel, l, como organização instit instituída uída para arrebanhar arreban har o povo pov o de Deus, foi substituída pela igre igreja ja.. M as esta e sta também tem pessoas a seu serviç serviço, o, que devem ser sustentadas sustentadas por p or ela. “Não sabeis vós qae os que prestam serviços sagrados sagra dos do pró pr ó prio pr io tem te m plo pl o se s e alim al imen enta tam m ? E qu quem em serv se rvee ao a lta lt a r do d o a lta lt a r tira o seu sustento? Assim ordenou ordenou também o Senhor aos qu quee (1 Co 9.13,1 9.1 3,14) 4).. preg pr egam am o evan e vangel gelho ho,, que vivam viv am d o e va vang ngel elho ho ” (1
AS AS OFERTAS NO ANTIGO E N O NOVO TESTAMENTO Além do dízimo, dízimo, Deus exige de seu povo ofertas. Qua Quando ndo Deus De us determinou que os israelita israelitass fizessem fizessem três trê s grandes festas anu an u ais de ação de graças, ordeno or denouu que em todas tod as elas houvesse ofer tas: “... ninguém apareça de mãos (E x 23.15). 23.15). m ãos vazias vaziaspe peran rante te mim m im ” (Ex Os israelita israelitass receberam receberam ordens para dedicar ao Senhor Senh or vári os tipos de oferta. oferta. Havia H avia as ofertas pelo pecado, ofertas votivas, as primícias primícias da colheita e do rebanho, oferta o ferta pelo nascimento nascimen to e resgate dos primogênitos, primogênitos, vários vários outros tipos de ofertas e também ao S e n h o r as ofertas ofer tas voluntárias. A ordem era e ra bem clara clara:: “Honra ao 3.9). com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda renda” ” (Pv 3.9). “A apresen apr esentação tação das várias ofertas oferta s e sacri sacrifíc fícios ios,, com co m os hi nos e as orações oraçõ es de arrependimento arrependimento e gratidão, contribuíam contribuíam para lembrar ao a o pov p ovoo o Deus D eus que q ue lhe era invi invisí síve vel,l, e para pa ra ajudá-lo a não se torn to rnar ar escravo das coisas que via e com que lidava lidava diariam diariamente. ente. Fazendo Fazen do ofertas, apresentando seus dízimos dízimos,, o povo pov o sentia melhor a presen pre sença ça de De Deus us e o fato de ser povo seu. seu. Sentia o dever dev er que tinha de pres pr estar tar lealdade a este este De Deus us que sempre atendia às suas necessidades e que sempre estaria bem perto para guiá-lo e abençoá-lo. Que melhor meio meio de evitar as tentações tentações de egoísmo e desobediên desob ediência? cia? E ra esta est a a finalidade finalidade das d as ofertas ofe rtas e dízimos.” 116 M ordo dom m ia Cris Cr istã tã e Fin F inaa n ç a s d a Igre Ig reja ja,, p. 107. U6Paul R. Lindholm, Mor
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Jesus também deu grande importância impo rtância às às ofertas. ofertas. “ Assen As senta ta do diante do gazofil gazofilácio, ácio, observava observava Jesus como o po povo vo lança va a li o dinhei dinheiro. ro. Ora, ra, muitos ricos depositavam grandes gran des quan q uan tias tias.. Vindo, Vindo, porém por ém,, urna viúva pobre, depositou deposito u duas dua s pe peqq ue uena nass m oe oedas das correspondentes a um quadrant quadrante. e. E, cham c hamando ando os seus discípulo discípulos, s, disse-lhes: disse-lhes: Em verdad verdadee vos digo que esta viúva viúv a p o bre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, ela, porém, porém , da sua pobreza pobr eza deu deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento ” (Mc 12.41 -44). Algumas pessoas afirma afirmam m que não não dão ofertas porque po rque são dizim dizimist istas as.. Pensam Pens am que entregando entreg ando o dízimo dízimo fielmente fielmente estão cu cum m prin pr indo do to t o d a s as a s suas obrig obr igaç açõe õess financeiras financ eiras com co m a ob obra ra de d e Deus. Deu s. Mas Ma s o dízimo é o mínim mínimo. o. Quem Q uem entrega en trega fielmente fielmente o dízi dízimo mo está apenas cumprindo a sua sua obrigação obrigação de devolver ao Senhor Sen hor a parte que lhe cabe em nossa no ssa renda. renda. Além Além do dízim dízimo, o, devemos consag co nsagrar rar ao Senhor Senho r as as nossas nossas ofertas, pois são elas elas que demo d emonstram nstram a nos sa gratidão a Deu Deuss e o nosso amor à sua igreja igreja e à sua obra. obra.
BÊNÇ BÊNÇÃO ÃOS S DECORREN DECORRENTES TES DO DO DÍZIM ÍZIMO O E DAS OFER FERTAS TAS Con tribuir com o dízimo Contribuir dízimo e com as ofertas é dever dev er de todo to do membro da igrej igreja. a. Mas M as não se pod podee esquecer que a nossa con contri tri buição buiç ão é uma um a fonte de d e bên bênçãos çãos.. Quando Qua ndo a igreja dispõe de mais recursos, recurso s, mais pessoas pesso as são s ão benefici beneficiada adas. s. Com Co m mais mais recurso rec ursoss haverá mais evangelização e mais mais assistência assistência aos necessit necessitados. ados. Mas, as maiores bênçãos bênção s estão re re servadas servadas para quem contri contribui bui.. Quando Deus D eus fez o apelo veemente veem ente aos israelitas para par a serem fiéi fiéiss na entreg entr egaa do dízimo, fez-lhes tam tam bém um desafio: desa fio: “ ... ... prov pr ovai ai-m -mee nisto, d iz o S e n h o r dos Exérci tos, se eu não n ão vos abrir abrir as jan ja n ela el a s do céu e não derramar derram ar sobre vós bênção sem medida ” (Ml 3.10). E Deus não falha em suas promessas. A simpl simples es condição de pode po derr contribuir contribuir já é uma bênção. bênção. Escrevendo sobre a oferta das das igrej igrejas as daMaced daM acedônia, ônia, o apóstolo ap óstolo
Paulo declarou: “ Também, irmãos, vos fa vos fazz e m o s conh co nhec ecer er a g ra ça de D eus concedida às igre igreja jass da M acedônia; acedôn ia; porque, porque, no meio de muita prov pr ovaa de tri tribul bulação ação,, ma manifestaram nifestaram abundâ ab undância ncia de alegria alegria,, e a profunda profu nda pobreza deles superabundou superabundou em gran de riqueza da sua generosidade ” (2Co 8.1,2). Os crentes da Macedônia, Macedô nia, apesar apes ar de pobres, glorifica glorificavam vam a Deus pela graça de pode po dere rem m contribuir. Eles E les entendiam ente ndiam que qu e era uma um a bê bênçã nçãoo ter te r algu alg u ma coisa c oisa para ofertar. ofertar. Muitas Mu itas pessoas pessoa s gostariam de contribuir, contribuir, mas não têm tê m com co m que contr contrib ibuir uir.. Muitos M uitos gostariam de entregar entre gar o seu dízimo, dízimo, mas não têm dízim dízimoo a entregar porqu por quee nada ganharam. ganharam. Se vocêê tem dízimo voc dízimo a entregar é porque porq ue você vo cê ganhou alguma algum a cois coisa. a. Se o seu dízimo dízimo representa uma importância muita muita elevada elevada é porque você ganhou muito muito.. Portanto, pod poder er contribui contribuirrjá é uma bênção. bênção. A contribuição con tribuição leva o crente a ser mais mais consagrado consagrad o e a ter mais interesse na obra de Deus. E isto é mais uma bênção (Mt 6.19-21). Os crentes cre ntes que contribu c ontribuem em mais para a igreja igreja geralmen te demonstram demo nstram também mai maiss interesse interesse para com a obra ob ra de Deus. Deus. Por Po r fim fim, Jesus afirmou afirmou que receberemos a recompensa recom pensa até por po r um cop c opoo de ág água ua fria qu quee der d erm m os a alguém, po p o r este es te alguém alg uém ser seu discípulo (Mt 10.42) 10.42).. A nossa contribuição será recom reco m pen pe n sad sa d a com co m as bê bênç nção ãoss de Deus. E a experiên expe riência cia tem te m mos m ostra trado do que os o s dizimistas fiéi fiéiss e os ofertantes ofertan tes generoso gene rososs são crentes cre ntes aben çoados, çoado s, bem-sucedidos bem -sucedidos e feli felize zes. s.
CONCLUSÃO Todos Tod os nós nó s naturalmente naturalmente queremos queremo s que a nossa igreja igreja tenha tenh a um templo tem plo bonito, bem construído, bem mobil mobiliado iado,, bem cuidado. Se o templo está e stá feio, feio, sujo, sujo, mal mal conservado, conservado, nós não gostamos. gostam os. Se os bancos banc os estão cob cobertos ertos de poeira, poeira, se a aparelhagem aparelhagem de som não funciona bem, se os instrumentos são velhos e ultrapassados, nós reclamamos. Mas, às vezes, nos esquecemos esquecem os de que a igreja ne cessita de dinheiro pa para ra manter o templo como desejamos desejamos.. A igre ja prec pr ecis isaa de dinheir din heiroo tamb ta mbém ém par p araa pag pa g ar seus func fu ncio ioná nário rios, s, so-
co rrerr as pessoas carentes, manter corre ma nter suas obras sociais sociais e edu educacio cacio nais. na is. Enfim, tod to d a instituição precisa de dinheiro dinheiro para pa ra funciona funcionar, r, e a igreja igreja não é uma um a exceção. exceção. Foi po porr isso isso que Deus determinou que q ue os seus servos servo s contribuam com o dízimo e com as ofertas. ofertas. O dinheiro dinheiro que qu e ganhamos é bênção de Deus. Deus. O Senhor nos dá inteligência, inteligência, saúde e energia para trabalha trabalhar, r, prod p roduzir uzir e ganhar. ganhar. E ele nos ordena ord ena que qu e entreguemos entreguem os o dízi dízimo mo de tudo, tudo, para o sustento da igreja ond ondee ele nos colocou. Deixar de entregar entreg ar o dízimo dízimo é de sobedec sob edecer er a Deus e menosprez men osprezar ar a igre igreja ja..
PERGUNTAS PARA PARA FIXA IXAÇÁO EAPLI LIC CAÇÃO 1. Quem foi o primeiro crente a entregar o dízimo? 2. Para que seria usado o dízimo dos israelitas? 3. Qual é o texto do Antigo Testamento que traz o apelo mais veemente aos servos de Deus para que entreguem o dízimo? 4. Qual é a prova, em Mateus 23.23, de que Jesus sancionou a doutrina doutri na da entrega do dízim dízimo? o? 5. Qual é o texto texto do Novo Testamento Testamento que mostra o dever da igreja igreja de sustentar os pregadores do evangelho? 6. Que é que Jesus afirmou sobre a oferta da viúva pobre? Por quê? 7. Quem recebe as maiores bênçãos decorrentes da entrega do dízimo e das ofertas? 8. Cite algumas bênçãos recebidas por aquele que contribui. 9. Qual é a finalidade dos dízimos e das ofertas? 10. Quais são os seus motivos pessoais para ser dizimista?
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6 IDENTIDADE DO VERDADEIRO CRISTÃO “Então, Então, (Jesus) (Jesus) convoca con vocando ndo a m ultidã ult idãoo e junta jun tam m en ente te os seu se u s discíp dis cípulo ulos, s, diss di ssee-lh lhes es:: Se alguém quer vir após mim, mim, a si mesmo m esmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quis quiseer, pois, salvar a sua su a vida vid a perdê per dê-la-á; a-á; e quem perder perd er a vida p o r causa de mim e do evangelho salvá-la-á Marcos 8.34,35
Há alguns dias dias estamos caminhan caminhando do juntos jun tos no estudo do pro p ro cesso cesso da salvação. salvação. Já vimos que esse processo proce sso come co meçou çou antes da fundação do mundo, quando ficou estabelecido estabelecido pela Trindade que o Filh Filhoo viria viria ao mundo m undo morrer mo rrer em lugar lug ar do pecador. pecador. Vimos que só Jesus Cristo é que pode pod e salvar salvar o pecador, que “não há salvação salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro outro nome, dad dadoo entre entre os homens, homens, p e lo qua quall importa que se Vimos, s, também, que q ue para ser salvo o ser jamos jam os salvo sa lvos” s” (At 4.12). Vimo humano precisa prec isa crer em Jesus Cristo e recebê-lo como Salvador Salva dor e Senh Senhor. or. Mas, Mas , em que qu e implica implica tud tu d o isso? William illiam Bright Brigh t comparou co mparou o relacionamento relacionamento com Jesus Cristo ao casamento. casamento. Na união matrimon matrimonial, ial, do ponto pon to de vista idea ideal,l, es tão incluídos o intelecto, a emoção e a vontade. O intelecto é usado para p ara avaliar avaliar se se a pessoa com quem se pretende casar é a pesso pe ssoaa certa. cer ta. A emoção envo envolve lve a pessoa levando-a a amar o(a) 193
escolhido(a) escolhido(a) de todo tod o o seu seu coração. coração. E po porr um ato de v o n t a d e os dois se comprometem, comprom etem, perante a autoridade autoridad e competente, a viver como co mo marido mari do e mul mulhe her. r. A seguir, seguir, veremos veremo s como esses esses mesmos três elementos se ex pressam pre ssam na identida iden tidade de do verda ver dadeir deiroo cristão.
O INTELECTO A fé fé cristã é convicção baseada basead a em fatos reais reais.. N ão é salto no escuro. Tem bases sóli sólida das. s. Quando Qu ando os o s saduceus tentaram tentaram con con testar testa r a ressurreição dos do s mortos, Jesus lhes lhes responde respondeu: u: “ Errais, não conhecend conhecendoo as Escrituras Escrituras nem o po pode derr de Deus D eus ” (Mt 22.29). Em outra ocasião, Jesus desafiou os judeus, dizendo-lhes: “Examin Exa minais ais as Escr Es critur ituras as,.,.... e são elas mesmas que testif testificam icam 5.39). E Lucas declarou, no prefácio do seu seu evange de mim ” (Jo 5.39). lho, lho, ter te r feito feito “acurada investigação investigação de tudo desde sua origem, origem, ” pa p a ra qu quee o leito le itorr tenh te nhaa “ plen pl enaa certe cer teza za d a s verda ve rdades des ” registradas po p o r ele e le(( L c 1.1-4). O apóstolo Paulo citou a profecia profecia de Joel de q u e “todo aquele que invocar o nome do S e n h o r será salvo ” (J12.32); e, a seguir, perg pe rgun unto tou: u: “Como, porém, invocarão aquele em que não cre ram? E como crerão naquele de quem nada ouviram?” (Rm 10.14). 10.14). Co Com m isso ele ele estava afirmando afirmando que para p ara servir a Deus é necessário conhecê-lo. A conversa de Jesus com a mulher samaritana também apo aponta nta nessa mesma direção. direção . Quando a mu lher quis quis trata tra tarr da questão relacionada relacionada com com o lugar de adoração, adoraçã o, Jesus lhe disse: “Vós “Vós adorais o que não conheceis; conheceis; nó nóss adora moss o que conhece mo conhecemos, mos, porque a salvação salvação vem dos jud ju d e u s ” (Jo 4.22). 4.22) . Implicitamente Jesus estava declarando declarando qu quee a adoração adoraçã o dos samaritanos samaritano s não era corre co rreta ta porque porq ue eles a faziam faziam na ignorânc ignorância. ia. Tentar servir a Deus na ignorância ignorância pode ser desastroso. desastroso. Jesus declarou declar ou que pessoas matariam seus servo servos, s, julgando julga ndo com isto es tarem tare m prestando prestan do um culto a Deu Deuss (Jo 16 16.2 .2). ). E o apóstolo Paulo testemunh testem unhou ou que os judeus jud eus de sua época tinham tinham “ zelo ze lo p o r Deus, De us,
A identi identidade dade do verdadeiro cr cris istão tão
poré po rém m não n ão com c om en enten tendi dime ment ntoo ” (Rm 10.2). A ignorância os leva va a se afastarem de Deus, mesmo mesmo quando qu ando julgavam julgav am servi-lo servi-lo.. Para Pa ra ser verdadeiramente cristão é preciso saber o que qu e isto sign signif ific ica. a. É preciso conhecer pelo menos os pon pontos tos fundamentais da fé cristã. cristã. Certa vez ve z um senhor senhor me disse disse que gostaria de ser crente, crente, mas não conseguia. co nseguia. E explicou a sua sua dificul dificuldade, dade, dizendo: dizendo: “Eu “E u sei sei que para par a ser crente a gente precisa precisa acreditar, acreditar, mesmo sabendo que aqu aquilo ilo não é verdade, mas eu não consigo fazer isso.” Ele estava inteira mente enganado. “Acreditar naquilo que a pessoa sabe não ser verdade” é ser supersticioso, e não crente. “ A f é é a c erte er teza za de coisas que se espera esperam, m, a convicção de fa to s que se não vêem v êem ” (Hb 11 11.1 .1). ). A fé vê o invis invisív ível el,, mas não o inexistente. inexistente. Nó N ó s somo so moss chamados cham ados a crer cre r naqui naquilo lo que Deus nos revelou revelou em sua Palavr Palavra. a. Não N ão p o d emo em o s c rer re r em na nada da que v á além de dess ssaa Palav Pa lavra ra,, po pois is a recom rec omend endação ação bíbli bíblica ca,, através do apóstolo após tolo Paulo, Pau lo, é esta: esta: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja aná tema. tema. Assim, como j á dissem dissemos, os, e agora repi repito to,, se alguém algu ém vos preg pr egaa evan ev ange gelh lhoo que vá v á além al ém daq d aque uele le que qu e recebestes, rece bestes, seja se ja aná an á tema ” (G1 1.8,9). Por isso, o verdadeiro cristão sabe em quem tem crido e no que q ue tem crido crido..
A EMOÇ EM OÇÃO ÃO O conhecim co nhecimento ento intelectual intelectual dos fundamento fund amentoss da fé cristã é muito importante, mas é insufici insuficiente ente pa para ra a salva salvaçã ção. o. A Escritura Escri tura Sagra Sa grada da fala fala muitas vezes sobre o conhecer, referindo-se ao co co nhecimento nhecim ento experimental. experimental. Conhecer a Jesus, Jesus, no sentido bíblico, bíblico, implica implica necessariamen necessaria mente te em ter te r experiência com Jesus. Este E ste é o lado emocional emoc ional do conhecimento de Deus. E ele que nos leva a um envolvimento envolvim ento com co m Jes Jesus us.. E através desse envolvimento que nós nos alegramos com o Senhor e no Senho Senhor, r, e também também nos entriste en triste cemos com o que entristece o Senhor. Salmos 119.136 e Atos
11,233 ilustram esse 11,2 esse envolvimento emocional do cristão nas vitórias e vicissitudes da causa de Deu Deuss no mundo. No N o primeiro texto tex to o salmista declara: “ Torrentes de água nascem dos meus olhos, porq po rque ue o s ho hom m e ns nã nãoo guar gu arda dam m a tua tu a lei”. le i”. No segundo texto temos tem os o registro da alegria alegria de Bamabé, ao ver que os gentios tam tam bém se converti conv ertiam am ao Senho Senhor. r. Um outr o utroo aspecto a specto desse conhecimento emocional emocional é o amor. amor. Para Pa ra ser verdadeiramente verdadeiram ente cristão cristão não basta saber saber que Jesus é o Filho de Deus, que veio ao mundo mun do para p ara nos salva salvar. r. É necessário n ecessário mais. ais. É preciso amá-lo de todo o coração. Ele mesmo diss disse: e: “ Aque le que me am a será amado p o r meu m eu Pai, Pai, e eu também o amarei 14.21 .21). ). E quanto à intensidade intensidade desse e me manifestarei a ele” (Jo 14 amor, ele afirmou o seguinte: “ Quem Quem ama am a seu p a i ou sua mãe m ais do que a mim não n ão é digno de mim; quem ama seu f seu fii l h o ou sua filh fi lh a mais do que a mim mim não é digno digno de mim m im ” (Mt 10.37). Aqui também está e stá uma área que deve ser tratada trata da com muito cuidado. O amor amo r é um sentiment sentimento, o, portan p ortanto, to, faz parte das nossas emoções. M as a intens intensida idade de do nosso amor não pode ser medida pela pe la intensidad intens idadee de nossas no ssas emoções. em oções. A emoção é uma reação a um evento ou experiên experiência. cia. Em E m o cionalmente as pessoas reagem rea gem de maneiras maneiras diferente diferentes. s. Assistindo Assistindo ao mesmo mesm o acontecimento aconte cimento ou participando da d a mesma experiência experiência,, as pessoas pesso as podem reagir rea gir de maneiras maneiras bem diferen diferentes tes.. O eunuco, eu nuco, ao ouvir o uvir o Evangelho de Jesus Jesus Cristo, Cristo, creu e pediu pediu para ser bati zado. Tudo naturalmente, naturalmente, sem grandes emoções. emoções. Mas o carcereiro de Filipos Filipos experimentou experimentou um turbilhão de emoç emoções. ões. Luca L ucass registrou que ele “... entrou precip pre cipitada itadam m ente e, e, trêmulo trêmulo,, prostrou-se prostrou -se di (At 16.29) 16.29).. O eunuco e o carcerei carc ereiro ro tive tive ante de Paulo Pau lo e Silas ” (At ram experiências e emoções emo ções diferentes; diferentes; mas a conv conversão ersão de am am bos bo s foi autêntica. autêntica. Não N ão ex existe iste um pad p adrã rãoo p ara ar a medir as em e m oç oçõe õess de d e um u m a pe pes soa diante do Evangelho de Jesus Cristo. Cristo. Algumas pessoas pesso as têm uma experiência experiência de conversão fortemente emocional. emocional. Outras Ou tras têm tê m
A ident identid idade ade do verdadeiro verdadeiro crist ristão ão
uma um a experiência sem sem grandes grand es emoções, emo ções, mas igualmente real. real. Al gunss têm uma gun um a vida cristã cheia cheia de manifestações man ifestações emocionais; ou ou tros têm uma vida crist cristãã sem sem grandes arroubos a rroubos emocionais emocionais,, mas igualmente sincera e autênt autêntica ica.. O verdadeiro verd adeiro crente tem um envol vimento emocional emocional com o Senhor Jesus, mas não vive de emo em o ções. ções. O crente que precisa de de emoções para manter a sua fé estará sempre inseguro, porque as emoções emo ções são são muito instáve instáveis is e, e, tam bém, p o rqu rq u e sempr sem pree prec pr ecisa isará rá de em e m o çõ ções es mais fort fo rtes es pa para ra nã nãoo cair na rotina, no trivia triviall e no desânimo. O que de fato evidencia e videncia a intensidade intensidade do amor am or que uma pessoa pesso a tem por p or Jesus Cristo são os seus atos (Mt (M t 7.15-23). Quem ama a Jesus deve provar prov ar isto isto atra atr a vés de suas palavras palav ras e suas atitudes.
A VONTADE Além do intelecto e das das emoções, ser um verdadeiro verda deiro cristão envolve também também a vontade. Chamamos de vontade vontad e a faculdade que leva a pessoa pesso a a querer alguma alguma coisa coisa e a se comprom comp rometer eter com aquilo qu quee quer. quer. É a capacidade de agir com com intencionalidade intencionalidade defi definid nida. a. Para Pa ra ser verdadeiramente crist cristã, ã, a pessoa precisa assumir com co m Jesus Cristo um compromisso de fé fé. Nesse compromisso, com promisso, a pe p e sso ss o a crê c rê que qu e o sacrifício de Jesu Je suss é suficient sufi cientee para pa ra pe p e rdo rd o a r to doss os seus pecados; por do po r iss isso, o, entrega entreg a a Jesus o destino destino eterno e terno de sua alma, alma, e se dispõe a, dia a dia, dia, procu pro cura rarr viver de acordo acor do com os os seus ensinos. Mas a decisão de seguir a Jesus não é tão simples como po p o d e parecer. pare cer. E la implica implic a nu numa ma tom to m ad adaa de d e p o siç si ç ã o radical. Jesus Jes us exige que qu e ela seja radica radical.l. Lucas Luc as registra regis tra que Jesus “dizia diz ia a todos: Se alguém quer vir após mim mim,, a si mesmo se negu negue, e, dia a dia tome a sua cruz e siga-me ” (Lc 9.23). Na instrução aos doze apóstolos, apósto los, Jesus declarou: declarou: “ Qu Quem em ama am a seu seu p a i ou sua mãe mais do que a mim m im não é digno digno de mim ; quem quem ama am a seu filh fi lh o ou sua filh fi lhaa ma m a is do d o qu quee a mim m im nã nãoo é digno dig no de d e mim; mi m; e que q uem m nã nãoo tom t omaa (M t 10.3 7,3 8). a sua cruz e vem vem após mim não é digno digno de mim m im ” (Mt
Jesus fez declarações declara ções semelhantes semelhan tes em várias outras outra s ocasiões. ocasiões. Nicodem Nico demos, os, líder do doss fariseus, membro da d a mais mais alta co corte rte de just ju sti i ça da Judéia, procuro pro curouu Jesus fazendo-lhe os maiores maiores elogios elogios:: “Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque nin guém po pode de fa zer ze r estes sinais que que tu fazes, se D eus não estive estiver r com ele ” (Jo 3.2). Mas Jesus não ficou impressionado com os elogios, nem com a alta posição social social de Nicodem Nic odemos, os, e respon respo n deu-lhe: “ Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus ” (Jo 3.3). Ao homem que queria qu eria primeiro primeiro sepultar sep ultar o pai, pai, para depois depo is seguir a Jesus, o Mestre M estre ordenou orde nou : “ Dei D eixa xa aos a os mor m orto toss o s ep epuu lta lt a r os o s seus se us pró p rópp rio ri o s mort m ortos. os. Tu, poré po rém m , va vaii e p r e g a o rein re inoo de d e De D e u s ” (Lc 9.60). 9.60). Aquele que queria primeiro primeiro despedir-se de seus parentes, parentes, par p araa de depo pois is segui-lo segu i-lo,, Jesus Jes us disse: “ Ning Ni ngué uém m que que,, tend te ndoo p o s to a mão no n o arado arado,, olha p a ra trás trás é apto p ara ar a o reino reino de D eu euss ” (Lc 9.62), E a respeito da multidão que o aplaudia, mas sem com prom pr omiss isso, o, Jesu Je suss decla d eclarou rou:: “Este po povo vo honra-me com os lábi lábios os,, (M t 15 15.8 .8). ). Em certa oca m as o seu coração coraçã o está longe de mini'' mini'' (Mt sião Jesus fez um discurso muito duro, e por isso muitos deixaram deixaram de segui-lo. Diante Dian te disso seria natural que q ue ele abrandas abra ndasse se suas exi exi gências. gências. Mas M as Jesus não voltou volto u atrás; atrás; pelo contrário, confronto co nfrontouu os seus próprios discípulos, dizendo-lhes: “ Porventura, quereis também vós outros retirar-vo s?” s?” (Jo 6.67). Jesus não aceita crente cren te pela metade, porque porq ue ele não pode salvar salvar o homem pela pela metade. metad e. Ou somos somo s inteiramente crentes, ou então estamos estam os com ple p leta tam m en ente te pe perdid rdidos. os. O apósto ap óstolo lo Paulo tinha conhecimento das exigências exigências de Je sus, por isso ele declarou: “Esmurro o meu corpo e o reduzo reduzo à escravidão escravidão,, pa p a ra qu quee, tendo pregad pre gadoo a ou outr tros os,, não venha eu mesmo a ser desqualificado” desqualificado” (ICo 9.27). Muitas Mu itas pessoas se julgam cristãs cristãs,, mas, mas, na realida realidade, de, são ape nas admiradoras admirado ras de Jesus Crist Cristo. o. Ou Outras tras gostam de Jesus e, e, por isso, isso, pensam ser crist cristãs. ãs. Mas o verdadeiro verdad eiro cristão é aquele que tem compromisso com Jesu Jesus. s.
A identid identidade ade do verdadeiro crist cristão ão
CONCLUSÃO Voltando Voltando à comparação comp aração da vida cristã cristã com o casamento, per guntamos: o fato de um rapaz estar intelec intelectualm tualmente ente convencido convencid o de que determinada moça moç a é a pessoa pesso a ideal ideal para ser sua esposa espo sa dá-lhe dá-lhe o direito de ir ir viver com ela, ela, como com o marido m arido e mulher? mulher? E claro que não. E se ele ele sentir po porr ela um grande gran de amor, amor, pode p oderá rá levá-la para sua casa para ser sua esposa? Ainda não. Os dois só poderão viver como co mo marido e mulh mulher er,, com a aprovação aprov ação de Deus e da soci edade, depois de assumirem assumirem o compromisso matrimon matrimonial ial perante pera nte a autoridade competente. No rela re lacio ciona nam m en ento to com Jesus Jes us Crist Cr istoo o pro p roce cess ssoo é bem be m se se melhante ao do casamento. A pessoa usa us a o intelecto intele cto para se se con vence ve ncerr de que Jesus Cristo é o Filho Filho de Deus, que veio ao mundo par p araa nos no s salva salvar. r. Atra A travé véss da emoç em oção ão ela é envolvida envol vida no am a m o r que ele ele manifestou pelo pecador pecado r perdido e passa a amá-lo amá-lo de todo to do o seu coração. coração . M as essa e ssa experiência experiência intelectua intelectuall e emotiva é insuf insufici ici ente ent e para fazer da pessoa pesso a um verdadeiro verdad eiro cristão. cristão. E necessário que ela, por um ato de vontade, assuma com Jesus Cristo o com prom pr omiss issoo de d e co confia nfiarr nele pa para ra a sua salvaçã salv açãoo e de viver vive r proc pr ocur uran an do fazer faze r a vo vonta ntade de de dele le.. Verdadeiro Verdadeiro cristão cristão é aquele aquele que tem com com promi pro misso sso com Jesus Jesu s Cristo. Cristo.
PERGUNTAS PARA PARA FIXA IXAÇÁO E APLICA ICAÇÃO 1. Quais são os três elementos que, do ponto de vista ideal, estão incluídos na união matrimonial? matrimonial? 2. Para servir a Deus é necessário conhecê-lo? Justifique sua resposta. 3. O que é conhecimento experimental? 4. Para ser verdadeiramente cristão é preciso amar a Jesus de todo o coração? Justifique sua resposta. 5. A intensidade do nosso amor a Jesus pode ser medida pela intensidade de nossas emoções? Por quê? 6. O que de fato fato evidencia a intensidade do amor que alguém tem por Jesus Jesus Cristo risto?? 7. O que é vontade? 8. Em que implica o compromisso com Jesus? 9. Por que Jesus não aceita “crente pela metade”? 10.Voc ocêê concorda concorda que só é verdadeiramente crente a pe pesso ssoaa que tem compromisso com Jesus? Justifique sua resposta.
e
22 VIDfi DEPO DEPOIIS DESTfi VIDfi
“Quan Quando, do, porém, porém , todas as coisas cois as lhe es tiverem sujeitas, então, o próprio Filho também também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos. ” 1Coríntios 15.28
A no nossa ssa salvação resulta resulta de um processo que se iniciou iniciou antes da fundação do mundo, antes de exis existir tir o tempo, portanto, portan to, na eter eter nidade, nidade, e se consumará também na eternidade eternidade.. Deus D eus nos con c ontem tem escolheu,, nele, antes an tes da plou pl ou com a sua graça, gra ça, “assim como nos escolheu fun fu n d a ç ã o d o m un undo do,, pa p a r a serm se rmoo s sa s a n tos to s e irre ir repr pree eens nsíve íveis is p e rante ele ; e em am or nos n os predestinou predestinou p a ra ele, pa p a ra a adoção de filhos filh os,, po p o r meio m eio de Jesus Cris Cristo to,, segundo o beneplácito beneplácito de sua vontade” vontade ” (Ef 1.4,5). E esse processo se consumará quando terra, ra, nos quais qu ais ha estivermos vivendo nos “novos “novos céus e nova ter bita bitajustiç ju stiç a ” (2Pe 3.13).
A MO MORTE E A RE RESSURREIÇÃO Deu s criou o homem para viver Deus viver para sempr sempre. e. Adão Ad ão foi criado num estado estad o de santidade positiva positiva e era imortal imortal,, no sentido de não esta es tarr sujeito à lei lei da morte. Se ele não pecasse, sua imortalidade imorta lidade seria confirmada. Mas o homem pecou, e passou a viver sob o hom em entrou entrou o pe peca cado do no mun mundo, do, jugo ju go da morte mo rte.. “ P o r um só homem
e pe pelo lo pecado, peca do, a morte morte,, assim também a morte pa passo ssouu a todos os homen homens, s, porque porq ue todos pecara pec aram m ” (Rm 5.12). Mas, que é morte? Morte é “a separação (seja natural ou violenta) violenta) da d a alma do corpo, separação essa pela qual é terminada a vida vida neste mundo”. mundo” . 117 Logo Log o que ocorre essa separação, o corpo corp o entra em processo de decomposição. decomposição. “Já cumpriu a necessidade necessidade que dele tinha tinha o espírito e, cumprida a necessi necessidade, dade, é posto po sto de lado.”1 lado.” 118 M as a alma ou espírito continua contin ua vivo vivo e consciente. N a morte, dormimos aqui e acordamos acordam os imediatamente imediatamente no outro ou tro lado desta vida. vida. Se a pessoa duran d urante te a sua vida aceitou a salvação salvação que Deus oferece ofer ece em Jesus Cris Cristo, to, logo log o após a morte a sua alma entra num estado de bem-aventurança conscie consciente nte.. Se rejeitou rejeitou a oferta de salvação, a sua alma entra imediatamente num estado esta do de casti go consciente. A Bíbli Bíbliaa Sagrada Sag rada ensina, ensina, de modo m odo bem claro, que a alma do verdadeiro crente, logo após a morte, entra imediatamente imediatamente num estado de bem-aventur bem -aventurança ança conscien consciente. te. Quando Quan do o ladrão supli cou: “ Jesus, lem le m brabr a-te te de m im qu quan ando do viere vie ress no teu reino. J e sus lhe lhe respondeu: Em verdade verdade te digo que hoje estarás e starás comi com i apó stolo Paulo, quando qu ando sentiu sentiu go no pa paraíso raíso ” (Lc 23.42,43). E o apóstolo que sua morte se aproximava, declarou que morrer é “ part pa rtir ir e estar com Cristo C risto ” (Fp 1.23). Os mortos estão vivos. Os crentes estão no céu, com Cristo; os o s ímpios estão no inferno inferno.. O corpo corp o volta ao pó pó,, mas não desaparecerá para semp sempr r Ele entra em decomposição, mas um dia levantará levantará do túmulo. “To dos os mortos morto s serão ressuscitados com os seus seus mesmos corpos corp os e não outros, po posto sto que com qualidades qualidades difere diferentes ntes,, ficarão reunidos às suas almas alm as par p araa semp se mpre re.” .” 119 A doutrina da ressurreição do corpo faz surgir em nossas mentes muitas interroga interrogações. ções. Uma U ma delas delas é sobre as pessoas que re ek-E -Eng nglis lishh L exic ex icon on o f the N ew Testam Tes tament ent,, p. 282. 117 J. H. Thay Th ayer er,, A G reek us Ray Summers, A Vida n o Alé A lém m , p. 21. 119 Confissão de Fé de Westminster, XXXII.II.
foram sepultadas sepultadas mutila mutiladas das.. No caso de pessoas que morrem mo rrem em desastre de avião, avião, é possível possível que partes part es de seu corpo corp o sejam sepul tadas muito distantes uma da outra. E como será a ressurreição dessas pessoas? N o grande capítulo da d a ressurreição dos morto m ortoss 1 Coríntios 15 o apóstolo Paulo Paulo responde: “M asalgué asa lguém m dirá: dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? In sensatos! O que semeias não nasce, nasce, se primeiro prim eiro não n ão morrer morrer;; e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente, Ma M a s D e u s lhe d á co corp rpoo co com m o lhe ap apro rouv uvee dar, e a c ad adaa um umaa dass sementes, o seu corpo apropriado. ... Pois da Po is assim também també m é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fr em fraq aque ueza za,, ressus res suscita cita em poder. Se Sem m eiaei a(IC o 15.3515.35-38,42 38,42 se corpo cor po natura natural,l, ressuscita corpo espiritual” espiritu al” (ICo 44). A ressurreição será operada pelo poder po der de Deus, e ele ele sabe como com o resolve r esolverr esse e outros outro s problemas. problemas. O corpo ressuscitado será o mesmo mesm o que q ue foi foi sepultado, porém po rém de d e substância diferen diferente. te. O co cor r po que temos corresponde às necessidades necessidades deste plano plano físi físico co de exi exis s tência; tência; o corpo ressuscitado será um corp c orpoo perfeitam perfeitamente ente adaptado às necessidades do tipo de vida que teremos ter emos na outr o utraa exis existê tênc ncia ia.. Devemo Dev emoss lembrar também que nem todas as pessoas pessoas passa rão pela pel a morte. Os que qu e estiverem estiverem vivos na segunda vinda vinda de Cristo Cristo não morrerão, morre rão, mas serão transformados num abrir e fechar fechar de olhos. olhos. O apó a pósto stolo lo Paulo P aulo explicou explicou este este assunto as assim: sim: “Eis que vos digo um mistério: m istério: Nem N em todos dormir dormiremos emos,, m as transformados sere m os todos, todos, num momento, momento, num abrir e fec fe c h a r de de olho olhos, s, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos res suscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Por que é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal mo rtal se revista revista da imortali dade” (ICo 15.51-53).
A SEGU SEGUND NDA A VINDA DE CRISTO A Bíbli Bíbliaa Sagrada Sag rada relaciona relaciona a ressurreição dos d os mortos mort os com a segunda segund a vinda de Crist Cristo. o. O apóstolo apóstol o Paulo escreveu escreveu:: “Não Nã o quere quere mos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos . ~ 1 7 1-----------
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não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e res suscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em suü companhia, os que dormem. ... Porquanto o Senhor mesmo, dadaa a sua dad su a pa palav lavra ra de orde ordem, m, ouvida a voz do arcan arcanjo, jo, e res soada soa da a trombeta de Deus, Deus, descerá d escerá dos do s céus céus,, e os m ortos orto s em em Cristo Cristo ressuscitarão primeiro; depois d epois nós, os vivos vivos,, os que f i carmos, carmos, seremos seremo s arrebatados arrebatados junta ju ntam m en ente te com eles, eles, entre nu vens, vens, p a r a o encontro do Senhor nos are ares, s, e, assim, assim, estaremos estarem os .1 3 , 14 14,1 ,16,17). 6,17). para pa ra sem se m pre pr e com co m o Sen Se n h o r ” (1 Ts 4 .13 Jesus prometeu prom eteu voltar vo ltar ao mundo para consumar consum ar sua obra. obra. Ele disse aos ao s discípulos: discípulos: “Não Nã o se turbe o vosso coração; coraçã o; credes em Deus, crede crede também em mim. mim. Na N a casa de meu me u Pai Pa i há mui mu i tas moradas. Se assim assim não nã o fora fo ra,, eu vo-lo teria dito. dito. Pois Po is vou prep pr epar arar ar-v -vos os lugar. lugar. Ê^ Ê ^ qu quan ando do eu f o r e vos p repa re para rarr lugar, lugar, v o l tarei e vos receberei receberei p a ra mim mesmo, para pa ra que ue,, onde eu es 14.1-3).. Esta E sta promessa prom essa foi foi repeti rep eti tou, tou, estejais este jais vós também tam bém ” (Jo 14.1-3) da várias vezes, de várias mane maneiras iras.. No momento mom ento da ascensão de Jesus, estando estand o os discípulos “com os olhos olho s fi f i t o s no céu, e nq nqua uann to Jesus Jes us subia subia,, eis que dois varões vestido vestidoss de branco se p u se ram ao a o lado deles e lhes lhe s disseram: disseram: Varões rões galileus, galileus, po p o r que estais olhando pa para ra as alturas alturas?? Esse Jesus que dentre dentre vós f o i assunto ao céu virá do modo como o vistes vistes subir ” (At 1.10,11). As da vinda de Cristo será um fato marav aravil ilbo bos< s< tra tr a o s seus servos. M as será terrível para p ara os ímpios. ímpios. “Haverá sinais s inais no sol, sol, na lua e nas estrelas; estrelas; sobre a terra, terra, ang angústia ústia entre as na ções em perplexidade p o r cau causa sa do bramido bramido do mar m ar e das on das; das; haverá homens h omens que desmaiarão de terr terror or e p e la expecta tiva tiva das da s coisas que sobrevirão sobrevirão ao mundo; p o is os po podere deress dos
céus serão abalados. Então, se verá o Filho do homem vindo numaa nuvem, num nuvem, com po pode derr e grande gló g lória ria’’'' (Lc 21.25-27). A promessa p romessa da segunda segunda vinda de Crist Cristoo é uma fonte de con forto e esperança para o cristã cristão. o. Billy q ue “cris Bi lly Grãham Grãham escreveu que tão algum tem o direito direito de andar po porr aí torcend torc endoo as mãos, imagi imagi nandoo o que devamos nand devamo s fazer diante da atual situação situação do mundo. mun do. A Escritu Esc ritura ra diz que em meio meio à perseguição, confusão, guerras guerr as e boa bo a tos de euerra devemos reconfortar-nos reconfortar-nos mutuamente com o co nhecimento de que Jesus Cristo está voltando em triunfo, glória e maje ma jesta stade de”” . 120 Quando Qua ndo se dará a segunda vinda de Cristo? Ningi Nin gi “ Jesus Jesu s afirmou que nem os anjos anjos sabem o dia e ah r:a, , lasíáfíenas lasíáfíe nas o Pai Pai (Mt (M t 24.36). 24.36). Po P o r isso isso,, a recomendaçãor recom endaçãorie ie JeáhM Jeáh M esta: esta : “Por tanto, tanto, vigia vigiai, i, po porq rque ue não nã o sabeis sab eis em ;ue:<È ;ue:<Èayc aycjj jji)o i)o vosso Se nhor ” (Mt 24.42).
O JUÍZO FINAL E O DESTlNOf Jesus declarou também quenga quenga sua segunda vinda, julg ju lgar aráá os homens: “Porque Porque o bilho bilh o do ko nem há de vir na glória de seu Pai, com os os seuÇ se uÇ qfím ^ején ^e jéntão tão,, retri retribui buirá rá a cada um um confor me as sui sui , ) b M ^ W Í r 16.27) Algumas %çssòas perguntam: perguntam : se os salvos estão no n o céu e os ímpio&n ímpio &noM oMfi^o, fi^o, po porr que haverá haverá um um juízo fina final? l? A resposta é que fnão fn ão tem como objetivo objetivo definir definir o destino eterno dos is. is. A Bíbli Bíbliaa ensin ensinaa que este destino destino é determinado na hora ho ra da te de cada cad a pessoa pessoa.. Quem morre mor re firmado firmado em Jesus Cristo Cristo está salvo; salvo; quem morre m orre em seus seus pecados pecado s está eternamente perdido. O pro p ropó pósit sitoo do juíz ju ízoo final final é expor, expor, diante dian te de todas toda s as criatu cri aturas ras racio ra cio nais na is,, a glória glória de Deus D eus num ato formal formal que engrandecerá en grandecerá a sua san tidade, justiça, graça gra ça e misericór misericórdia. dia. No N o juízo final final,, Deu D euss manifes tará tar á a sua graça graç a e miseri misericórd córdia, ia, salvando os pecadores pecado res que qu e se arre pend pe ndera eram m e aceitar ace itaram am Cristo; e a sua justiça, justi ça, co cond nden enan ando do aqueles que permaneceram perman eceram rebeldes rebeldes e que morreram mo rreram em seus seus pecados. 120 Billy Grah G raham am,, Mu M u n d o em C h a m a s , p. 234.
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No juíz ju ízoo final serão julg ju lgad ados os os o s anjos decaídos, decaído s, isto is to é, Sata Sa ta nás e seus demônios, e todos todo s os indivíduos indivíduos da raça humana. humana. Algu mas pessoas entendem entendem que os crentes crentes não serão serão julgados, já que Jesus prometeu que aquele que dá ouvido à sua palavra “ tem a vida eter eterna na,, não entra em juízo, mas passou passo u da morte p a ra a con texto mostra m ostra que as as palavras de Jesus vida” (Jo 5.24). Mas o contexto indicam que os salvos não entrarão em juízo juíz o condenatório, condena tório, ou seja seja,, não serão condenados. condenad os. Os ímpios ímpios serão julgados julgad os e condenados; condenad os; mas os salvos salvos serão julgados julga dos e absolvi absolvidos, dos, porq p orque ue Jesus já sofreu na cruz o castigo que merec m erecemos, emos, “o Senhor f Senhor fee z ca cair ir sobre ele a iniqüidade de nós todos ” (Is 53.6). Os ímpios ímpios sofrerão eternamente. eternamente. Não Nã o sabem sabemos, os, com preci prec i são, em e m que consistirá o castigo dos ímpios. ímpios. Mas M as é possível enten ente n der, de r, pela Bíbli Bíbliaa Sagrada, que eles eles serão privados totalme tota lmente nte do favor fav or divino divino,, experimentarão experimenta rão uma um a perturb pert urbaçã açãoo infind infindáv ável, el, sofrerão sof rerão dores reais no corpo e na alma, e estarão sujeitos às dores de consciência, à angústia, ao choro e ao desespero. Os salvos salvos herdarão o céu e também a nova nov a criação. criação. A Bíbl Bíblia ia não diz claramente como será esta nova criação criação.. Mas M as o apóstolo apósto lo Pedro Pe dro afirmou afirmou que Jesus ficar ficaráá no no céu “ até aos tempos da restau ração de todas todas as coisas ” (At 3.21). E que “ esperamos novos céus e nova terr terra, a, nos quais habita just ju stiç içaa ” (2Pe 3.13). Sabe mos que tod to d a a criação criação foi foi atingida atingida pelas conseqüências do pe peca ca do. E cremos crem os que q ue Deus restaurará resta urará a criação, após o juízo juíz o fina final. l. Muitos Mu itos teólog teó logos os acreditam acreditam que Deus va vaii restaurar restaur ar o universo às condiçõ con dições es originais em que foi cria criado. do. E os servos de Deus, com corp co rpos os imortais e almas inteiramente aperfeiçoadas aperfeiçoadas,, habitarão h abitarão na terra te rra e servirão servirão ao Criador Criado r eternamente, eternamente, em espírito espírito e em verdade.
CONCLUSÃO A perspectiva de habitarmos habitarmos a terra totalmente totalm ente restaurada restau rada enche o nosso coração cora ção de grande ale alegri gria. a. Con Contudo tudo,, a Bíblia Bíblia não diz claramente que este é o futuro futuro que nos espera. espera. Mas, graças a
Deus, afirma afirma que o nosso futuro será glorios glorioso. o. O apóstolo apó stolo João descreve desc reveuu a visão que lhe foi foi dada do nosso nos so futuro fu turo assim: assim: “Então, ouvi grande voz vinda do tro trono, dizendo: dizendo: Eis Ei s o tabernáculo tabernác ulo de De D e u s com c om o s home ho mens. ns. D e u s hab h abit itaa rá co com m eles. E les le s se s e rão rã o p o vos de Deus, e D eu euss mesmo estará com ele eles. E lhes enxugará enxuga rá doss olhos toda lágri do lágrima, ma, e a morte morte j á não exist existir irá, á, j á não hav havee rá luto uto, nem pranto, nem do dor, porque porq ue as primeiras prim eiras coisas p a s saram'’'’ (Ap 21.3,4). E o apóstolo Paulo registrou que “nem olhos vira viram, m, nem ouvidos ou ouvi vira ram, m, nem jam ja m ais ai s penetrou em cora ção humano o que Deus tem preparado para aqueles que o (ICo 2.9). amam" (ICo
PERGUNTAS TAS PARA PARA FIXA IXAÇÃO E APLI LIC C AÇ Ã O 1. Quando se iniciou o processo da nossa salvação? 2. E quando se consumará? 3. 0 qu quee é morte? 4. Que acontece com a alma do crente logo após a morte? 5. Todas as pessoas vão morrer? Por quê? 6. Quando se dará a segunda vinda de Cristo? 7. Qual é o propós propósito ito do juízo juízo final? 8. Qu Quem em será julgad julgadoo no juízo juízo final? final? 9. Por que os servos de Jesus Cristo serão absolvidos no juízo final? 10. Qual será a situaçã situ açãoo do doss salvos após o juízo juí zo final? final?