383948346 Domingo Placido Suarez Poder y Discurso en La Antiguedad Clasica

A B A D A

E DITORE DITOR E S

P o d e r y d i s c u r s o e n l a A n t i g ü e d a d c l a s i c a Domingo Plácido Suárez

1

The world's largest digital library

Try Scribd FREE for 30 days to access over 125 million titles without ads or interruptions! Start Free Trial Cancel Anytime.











































































Trusted by over 1 million members




8

PEDRO LÓPEZ BA RJA DE QUIROGA QUIROGA

la medida en que reconozcamos y analicemos nuestras con cepciones previas. Tenemos que llegar a ser conscientes de nuestros prejuicios, con el fin de corregirlos. El historiador del pasado es ciudadano del presente»6. Tenemos aquí una opinión más bien optimista, no muy alejada del optimismo protagórico. El historiador no es objetivo, no puede serlo, pero sí puede esforzarse en mejorar su percepción del pasado, intentando alcanzar un conocimiento menos ana crónico. Ese conocimiento, además, es útil sólo en la medida en que responde, de un modo no mecánico, a las necesida des del presente. Al incrementar las posibilidades de lo real, el pasado pone en cuestión el presente, porque dejamos de p e r c i b i r l o c o m o i n e v it i t a b le le , c o m o l a ú n i c a r ea e a l id id a d p o s i b l e , y lo entendemos como la consecuencia de unas determinadas condiciones históricas7. Desembocamos así, en lo que podrí amos llamar la paradoja del historiador, que por un lado e vi v i t a e n lo l o p o s ib i b l e d e f o r m a r e l p a sa sa d o a d a p t á n d o lo a u n a p e r c e p c i ó n a c tu t u a l d e l a s co c o sa sa s, s, p e r o p o r o t r o , s u la l a b o r t ie ie n e sentido sólo porque no es la suya una mirada antigua sino m o d e r n a . G o m o d ij i j o T h o m p s o n , e l h i st s t o ri r i a d o r es es u n c i u  dadano del presente. Esa misma actitud es la que Plácido encuentra en M. I. Finley, la del historiador fiel al pasado, p e r o t a m b i é n al a l m o m e n t o q u e v iv i v e 8. 8. Esta paradoja del historiador se plantea de un modo par









































































!



Serie

LECTURAS Historia Antigua

Reservados todos los derechos. No se permite reproducir, almacenar en sistemas de recuperación de la información ni transmitir alguna parte de esta publicación, cualquiera que sea el medio empleado —electrónico, mecánico, fotocopia, grabación, etc.—, sin el permiso previo de los titulares de los derechos de la propiedad intelectual.

©

Do

m i n g o

Pl

á c i d o

Su

á r e z

, 2008

© A b a d a E d i t o r e s , s . l ., ., 2 0 0 8

Calle del Gobe rnador, 18 2 8 0 1 4 Madrid tel: 9 1 4 2 9 6 8 8 2 fax: 9 1 4 2 9 7 5 0 7 ww w .abad .ab adae aedi dito tore res.c s.c om

diseño E s t u d i o J o a q u í n G a l l e g o

p ro d u cc ió n GUAD GUADALU ALUPE PE GlSBERT GlSBERT













































































INTRODUCCIÓN

D e l s o fi f i s ta t a P r o t ág á g o r a s d e A b d e r a ( c . 4 8 ° ~ 4 1 0 a . C . ) n o s h a l legado le gado apenas apen as u n p uñ ad o de fra frase sess que pod em os con siderar, con cierto cierto fun dam ento , c i t as text textual uales es,, ju n to con m eros resú menes o paráfrasis, más o menos acertadas, de sus doctrinas. De estas pocas frases que se le atribuyen, dos nos interesa recordar ahora: la que dice que en toda cuestión hay dos argumentos mutuamente contrapuestos, y la que reclama como urgente la necesidad de «hacer fuerte el argumento débil». La primera, la de los contrapuestos, si nos la hacemos aplicable aplicable a nos otros co m o h istoriadores, istoriadores, no s obliga obli ga a reh u ir l a s i m p l i c i d a d , p o r q u e l a s c o n t r a d i c c i o n e s n o s e r e s u el v e n , l a s diferentes versiones y los intereses enfrentados no acaban disolviéndose como por ensalmo en una verdad única. Los c il il l a d a p ta ta n e l













































































6

PEDRO LÓPEZ BA RJA DE QUIROGA QUIROGA

t o r e s s o c i a l e s m u y d e t e r m i n a d o s d e l a r e a l i d a d p a s ad a . A s í pues, nada de relatos simples, nada de soluciones tajantes o d e f i n i t i v a s . N o p o d r e m o s d a r , p o r t a n t o , u n a r e s p u es t a c o n  creta cre ta a l a pregu nta de si fu er o n los fenicio s o los griegos q u ie nes co lon izar on las las cos costa tass de la Pen ínsula Ibérica, Ibérica, p ues fu er o n vi v i a j e r o s g r i e g o s , q u e c o l a b o r a b a n c o n l o s f e n i c i o s , p e r o t a m  b i é n f e n i c i o s q u e t r a n s p o r t a b a n m e r c a n c í a s g r i e g a s , y g r i e g o s , que elaboraban el aboraban una geografía geografía m í tica tica de occidente, em pleando l a i n f o r m a c i ó n q u e le l e s p r o p o r c i o n a b a n l o s p r o p i o s f e n i c io i o s '.' . El pensamiento único, sea del signo que sea, tan sólo le es útil a qu ien n o qu iere tom t om arse la la m olesti oles tiaa de pensar. En realidad, ya que lo mencionamos, el famoso pensa miento único se parece bastante al argumento fuerte de Protágoras, que es fuerte no por su coherencia interna, sino por el respaldo que recibe por parte de quienes tienen el poder. A s í , h a c e r f u e r t e e l a r g u m e n t o d é b i l s u p o n e , e n p r i m e r l u g a r , recup erar la com plejidad pleji dad deliberada deli berada m ente ocultada, ocultada, s acar ac ar a l a luz las contradicciones, pero también, en segundo lugar, rei v i n d i c a r l a v o z d e q u i e n e s n o c u e n t a n n i c o n t a b a n c o n e s e respaldo. Las contrad icciones que se s e dan en el plano del dis curso trasladan trasladan la la s que existen exist en en el ám bito social, soci al, p o rq u e el argumento débil es el de los esclavos, el de las mujeres, el de los lo s campesinos: campesi nos: ha ciéndo lo fuerte fuert e para que pueda enfrentars enfre ntarsee y r i v a l i z a r c o n e l d e l a a r i s t o c r a c i a , e l u n o c o n t r a e l o t r o , e l h i s t o r i a d o r se se e n t r o m e t e e n s u p r o p i o t ie ie m p o , a u n c u a n d o esté hablando de los escitas o de los griegos2. L a m e n c i ó n d e P r o t á g o r a s n o e s c a su s u a l. l . A l so s o ffii st sta d e A b d e r a l e d e d i c ó s u t e s is d o c t o r a l D o m i n g o P l á c i d o \ y c i e r 















































































INTRODUCCIÓN

7

tos to s aspec as pectt os de sus sus enseñanzas ense ñanzas me parece a m í que c o n for m a r o n y a p a r a s ie i e m p r e la l a m i ra ra d a d e s u h i s t o r i a d o r . E r a n a q u e l lo lo s a ñ o s, s , l os o s ú l t im im o s d e l f r a n q u i s m o , m u y d i f í  ciles para quien quería adoptar una posición crítica frente a la realidad que vivía y frente a la realidad que estudiaba. A l a a u s e n c ia c a si t o t a l d e t r a d i c i ó n , e n E s p a ñ a , d e h i s t o r i a d e l a A n t i g ü e d a d , se s u m a b a e l a i s l a m i e n t o y l a p e n u r i a d e m e d i o s , y a t o d o e l l o , la r e p r e s i ó n d e d e t e r m i n a d a s i d e o l o g í a s . E l e m p u j e p a r a v e n c e r e s t a s l i m i t a c i o n e s p r o v i n o d e d os h i s t o  r ia i a d o r e s m u y d if i f er e r e n t es e s : S a n t ia ia g o M o n t e r o D í a z y M a r c e lo lo V i g i l . E l l e g a d o d e l p r i m e r o f u e , s o b r e t o d o , s u a c t i v i d a d do cen te, los vivos vi vos debates debat es de sus s us clas clases es y sem inarios, m uc ho más decisivos que sus publicaciones4. La huella del segundo f u e m ás á s p r o f u n d a , s o b re r e t o d o e n c u a n t o a l a n e c es e s id i d a d im im p e  riosa riosa de im bricar la l a s preo cup acione s del presente en los estu d io i o s e r u d i t o s d e l p a s a d o 5. 5. V i g i l, l , e n c o l a b o r a c i ó n c o n A b i l io io B a r b e r o , d e s m o n t ó la l a in i n t e r p r e t a c i ó n n a c i o n a l - c a t ó li lic a d e l pasado pas ado espa ñol y l levó le vó a cabo la l a prim era « ap ertu ra» hacia haci a la la s t r a d i c i o n e s h i s t o r i o g r á f ic i c a s e u r o p e a s . S u i n t e r é s p o r la la o b r a de R. Bianchi-Bandinelli, Santo Mazzarino o Georges T h o m p s o n l e p e r m i ti t i ó i n t r o d u c i r n ue u e va va s i d ea e a s y n u e v os os p l a n  teamientos en el enrarecido ambiente académico de entonces. D e T h o m p s o n , e l q u e m á s h a i n f l u i d o d e l o s t r es e s c it i t ad ad o s en la l a obra de P lácid o interesa inte resa recoger ah ora unas líneas líneas m uy











































































El poder siempre construye un discurso que pretende imponerse como com o únic único. o. Desmitificándolo en categorías esencia esenciales les como el tiempo, po, el espa espacio, cio, el el imperio im perio y la esclavitud esclavitud la l a s cuatro cuatr o que qu e form fo rman an los eje ejess de este libro, el el historiado historiador, r, aunqu aun quee hable h able de la Antig An tigüe üeda dadd clásic clásicaa (o (o de la colonización fenicia), está interrogando también, y de modo esencial, a nuestro propio tiempo. DOMINGO PLÁCIDO SUÁREZ, catedrático de historia antigua de la Universidad Compluten Com plutense se de Madrid, ha impulsa im pulsado do decis decisiva ivamen mente, te, en España, los estudios sobre historia de la Grecia antigua así como la reflexión teórica sobre la labor del historiador. Entre sus obras se encuentran La sociedad ateniense (Madrid, 1997) o Introducción al m undo und o antiguo: antiguo: problemas teór teóric icos os y metodológicos (Madrid, 1993). Asimismo, ha traducido al español las Helénicas de Jenofonte y (en colaboración) la Histori D ion Ca Casi sio. o. Historia a romana rom ana de Dion











































































383948346 Domingo Placido Suarez Poder y Discurso en La Antiguedad Clasica

Recommend Documents