AO LEITOR
Apostilas mon'a'xí mais uma vez trazendo informação para pa ra você de forma simples e pr!tica" fazemos f azemos seu intendimento ser muito mais preciso e complexo Em nosso material focamos sempre a informação de modo #ue incentive o estudo e aperfeiçoamento de con$ecimento dentro da reli%ião" procuramos utilizar uma lin%ua%em ''informal''" ou se&a" uma lin%ua%em fora da %ram!tica lin%uística culta mas não para desmoralizar des moralizar os dialetos" e sim" fazer #ue o entendimento se&a satisfatrio (ão adianta criar um documento totalmente dotado de palavras formais e at) mesmo utilizar os verdadeiros dialetos" pois" muitas pessoas não teriam noção do #ue realmente est! escrito ali dentro deste conceito #ue desenvolvemos então nosso material" simples" mas preciso Ao decorrer da leitura" você o*servar! todos t odos os re%istros so*re o assunto referido e ter a certeza de como fazer e proceder com o mesmo + importante lem*rar sempre #ue" nin%u)m faz nada i%ual a nin%u)m e lo%o" pode acontecer de al%umas informaç,es serem adversas de outras #ue você &! possui con$ecimento por)m sempre deve ser visado #ue con$ecimento nunca ) demais" e tudo o #ue aprendemos na vida $! ela deve ser a%re%ado (osso material ) produzido a partir de depoimentos de pessoas anti%as da reli%ião" não com o intuito de *analizar a mesma" mas sim" si m" de propa%ar o con$ecimento para evitar #ue ela se perda e #ue se&a praticada de forma errada -u%iro #ue para tornar sua assimilação mais precisa a%re%ue o conte.do de uma apostila com o de outra" pois existem informaç,es #ue estão divididas em outros exemplares BOA LEITURA.
Amaci AMACI vem da palavra ‘amaciar’, ‘tornar receptivo’, é um ritual, uma espécie de iniciação que todos os médiuns umbandistas, iniciantes ou não, devem se submeter. É um ritual onde o objetivo é preparar o médium para receber as enerias com equil!brio. " amaci #$ortalece% a liação do médium com seus uias e demais enerias. Amaci é um ban&o para lavar a cabeça, limpar e torna recept!vel o c&acra coron'rio do médium para novas enerias. (sse se divide em diversos rituais e $orma de se $a)er, apresentarei a $orma mais coerente desses rituais e preparos. É certo que a *mbanda tem mirona, tem $undamento, porém meu caro leitor nem sempre o que vemos em certos terreiros é coerente com que realmente é, não cabe a mim nem a voc+ jular ou corriir, mas podemos da continuidade a essa nova eração de umbandista que se preocupam com o $undamento correto. o decorrer da apostila iremos ver aluns detal&es e observaç-es que espero desperta seu senso cr!tico. Amaci " é apenas um ban&o com ervas $eito de qualquer jeito e despac&ado na cabeça de um médium. Amaci é um ban&o lustral enerético, na $/rmula do ban&o de Amaci vamos encontrar enerias e0terna que vem do ambiente onde as plantas e $ol&as $oram retiradas e a eneria de quem as macero, vamos ter as enerias das $ol&as que pertence aos seus "ri0's e uias, mas a eneria do terreiro em si onde passar por 1 dias curtindo. 2odas essas enerias que poder!amos encontrar em diversos ban&os separados, vamos ter no ban&o de Amaci, $a)endo desse o ban&o mais poderoso da *mbanda, sendo utili)ado para " 3itual de Amaci, 4atismo, Coroação, Camarin&a e 5avaem e descarreo do terreiro e objetos sarados. 6endo esse tão poderoso muitos 7eladores de umbanda não os ensina $acilmente, ou neli+ncia os preceitos para esse ban&o, tornando seu preparo um seredo de (stado. 8ejamos todo o preparat/rio.
/reparando a mistura do Amaci para todos os rituais lit.r%icos do Terreiro0 É certo que em todo ritual de umbanda, antes desse mesmo acontecer todos os participantes uardam preceito para que no dia do ritual estejam com a aneria mais limpa poss!vel. Amaci não $oe dessa rera.
os 1 dias que antecedem o ritual, contando com o dia em que o ritual ser' $eito9 : ão comer carne de nen&um tipo. : ão manter relaç-es se0uais. : ;a)er alimentação mais leve que o &abitual, evitando ovos, leite e derivados. : 2omar 1 ban&os de descarreo, um por dia, utili)ando somente as ervas correspondentes ao seu "ri0'
,? ou 1 tipos de ervas@, acendendo vela para o Anjo da uarda, entre as &oras e Bs =9DD da tarde. : (vitar qualquer tipo de contato $!sico, como abraços ou aperto de mão, etc. : Alimentação de pre$er+ncia B base de $rutas, leumes e verduras. <(sse preceito deve ser seuido a risca por todos que irão pEr a mão nas ervas@ 2odas as ervas serão col&idas no dia do ritual de maceração, podendo usar $ol&as e $lores de cada lin&a de atuação, importante que todas esses elementos sejam col&idos no dia e no ambiente onde ree o ori0' da lin&a. Caso não $or poss!vel serve $lores da $loricultura e ervas do seu quintal. A di$erença é que essas ervas retiradas do seu ambiente natural est' com eneria mineral além da veetal. (0emplo9 Col&er a vit/ria reia no rio de "0um, Col&er quebraFpedras em uma pedreira de GanE. Assim consecutivamente. Apenas pessoas de con$iança ou o pr/prio 7elador para col&eres tais ervas, pois s/ assim arantira a col&eita correta. <(m e0ceção para Amaci de Caboclo@ 5eve todas as (rvas para o terreiro e as separem por ori0's de cada lin&a. 2en&a dispon!vel para o ritual de maceração pelo menos H pessoas para au0iliar. *ma bacia rande podendo ser barro ou auat'. *m rande jarro de barro. <uartil&ão ou Jorrão@ = pilão completo 1 velas de 1 dias. *m pano branco. Kleo de ess+ncia de qualquer c&eiro. Lua que ten&a vindo dos reinos dos "ri0's, como Au' de poço, rio, nascente, cac&oeira, 'ua benta, 'ua de c&uva, menos 'ua de mar. A 'ua de mar torna o Amaci muito tenso quando misturado no mesmo, tornando a vida desse amaci muito curta e sua e$icacia desarad'vel, vamos evitar 'ua do mar para Amaci.
-e%uindo o ritual de 1aceração (sse deve ser $eito com a ira aberta, como se $a) normalmente, Ne$ume tudo, acenda o Con' e a tronqueira também. Namos pre$er+ncia para não &aver assist+ncia pois pode ser um ritual muito demorado sem incorporaç-es, loo não poderemos parar para dar atenção a assist+ncia.
/ontos 2antados para A*rir %ira0 Abrimos a nossa gira, Pedimos de coração, Ao nosso Pai Oxalá, Para cumprir nossa missão Eu abro a nossa Gira Com Deus e Nossa Senhora Eu abro a nossa gira Sandor Pemba de Angola Es!á aber!a a nossa gira""" Com a cha#e de ouro Abrimos nossos !rabalhos de gloria $ou#ado se%a Deus &ue Ogun ganhou #i!'ria Ele ganhou por (ue E guerreiro de Oxalá Com sua espada inocen!e )eus !rabalhos #em a*irmar +irma o pon!o minha gen!e &ue de Deus es!a seara Na can%ira de -mbanda Ogun i. Ogun /ara +oi São 0orge Guerreiro &uem ma!ou o dragão 1ou abrir meus !rabalhos Com sua pro!eção Sal#e Nana 2uru(ue San!a )ãe de /eman%á Sal#e Ode, sal#e ossae, sal#e meu Pai Oxalá Sal#e Cosme e Damião, sal#e Doum e Alada, Sal#e o po#o da 0urema, sal#e o pon!o e pemba, sal#e Ogun 2eira )ar
Eu #ou abrir minha cangira com Deus e Nossa Senhora Na * de meu Pai Ogun, Oxalá (ue manda agora Ae 2aba e )amãe Sinda E 3 4 bis 5!odos os orixás6
/ontos de 3efumação0 Corre e gira pai Ogum, +ilho (uer se de*umar, A -mbanda !em *undamen!o, 7 preciso preparar Cheira incenso e alecrim Cheira arruda e al*a8ema, De*umai *ilhos de *, Com as er#as da 0urema" De*uma com as er#as da 0urema, De*uma com arruda e guin" 2en%oim, alecrim e al*a8ema, 1amos de*umar *ilhos de *" )eu Pai Oxossi Dá licença pra de*umar )eu Pai Oxossi Dá licença pra de*umar, Eu de*umo, eu de*umo Essa aldeia real Nossa Senhora incensou a 0esus Cris!o 0esus Cris!o incensou os *ilhos seus Eu incenso eu incenso essa casa Na * de Oxossi de Ogun e Oxalá Es!ou incensando, Es!ou de*umando A casa do bom 0esus da $apa" Nossa Senhora, /ncensou seus *ilhos, Nossa Senhora, /ncensou o seu al!ar, Nossa Senhora, /ncensou a sua aldeia,
Para o mal sair e o bem en!rar Es!ou lou#ando Es!ou incensando A casa do meu bom 0esus da lapa A casa do meu 2om 0esus da lapa +ilhos de -mbanda 1em #er os irmãos seus De*uma de*uma Na san!a lei de Deus A -mbanda cheirou, cheirou a guin pra de*umar seus *ilhos de * De*uma eu 2aba De*uma eu 9elador 4 5bis6 De*uma eu 2aba &ue minha hora chegou: +oi assim *oi assim *oi assim +oi assim (ue meu pai ensinou A de*umar nossa aldeia Para saudar Pai ;ang3 <=aca> *ogo nes!as er#as &ue são er#as de ;ang3 =em arruda !em guine =em * e mui!o amor &uem (uiser se de*umar 1ai pedir ao Pai ;ang3 =em arruda !em guine =em * e mui!o amor De*uma coroa de lei De*uma coroa de lei )eu rei (uem manda s' Ai ai ai )eu rei (uem manda s' Ai ai ai Aberta a ira. A pessoa que macerar' as ervas sentar' em um banco bai0o, ou no c&ão mesmo. 3ente a rande tiela. Ne acordo que o mesmo vai cantando para cada ori0' da
lin&a, acenda uma vela no pé do jarro que estar' no centro do terreiro, e as pessoas vão tra)endo as ervas que correspondem o mesmo ori0' da corrente cantada, e acrescentando aos poucos a 'ua de acordo com a maceração. Nepois de macerado ao m'0imo, todo o suco e0tra!do devera ir pra o jarro que estar' no meio do terreiro em $rente o altar. " resto das ervas que sobrarem na bacia deve ser passada no pilão, e depois joadas todas no jarro. (sse processo é repetido com as ervas das 1 lin&as de umbanda. o $inal, ap/s ter $eito todo o processo das ervas, derrame sobre o jarro o /leo aromati)ante, e cubra com o ban&o branco. (sse deve $icar curtindo até as 1 velas apaarem. Nepois coadas no pano branco e s/ ai ponderar ser usada. 2oda erva que ser' coada deve ser despac&ada na nature)a.
A ordem a ser se%uida das lin$as de um*anda0
6eue abai0o as ervas de Cada lin&a de umbanda, e os pontos cantados de cada lin&a para serem cantados enquanto macerado, podendo cantar também os pontos di$erentes do que apresentado aqui, desde que esse louve a lin&a certa. 5embrando que A 5in&a do "ri0' est' $alando também dos uias que nela atuam. (0emplo9 5in&a das Luas, Além dos "ri0's $emininos também temos os Marin&eiros, Oanadeiros, Jescadores, Jiratas, Oana!na, Caboclas dP'ua. 5oo pode sim cantar os pontos dessas entidades enquanto macera suas ervas. (sse Amaci não vai ervas de (0u e nem Jombo iras, o Amaci que é $eito apenas das ervas dos (0us nunca deve ser usada nos médiuns, apenas para lavar a casa de (0u, tronqueira e imaens dos mesmos.
45 Lin$a de Oxal! (rvas9 ;ortuna, coqueiro, tamarindo, dama da noite, trombeta branca, oripep+, manjericão
branco, ervaFdeFbic&o ou $ol&a de ibi, uando, boldo ou tapete d’"0al', beti branco, beti c&eiroso ou apertaFruão, erva prata, mamona branca, bril&antina, pariet'ria, mutamba, l'rima de ossa 6en&ora, beldroea, trevo de quatro $ol&as, alodão, alecrim, $ruta pão, mamoeiro, cabaceira, raviola, dende)eiro, s'lvia, l!nua de alin&a ou ua0imba, erva vintém, a)edin&a do brejo, ameleira branca, $ol&a de in&ame car', macaé, cinco c&aas, in', macass', saião, em!lia, bananeira, uapo, l!nua de vaca, vit/ria reis branco, oriri, c&apéu de couro, carurQ sem espin&o, cana do brejo, amendoeira, b'lsamo, espin&eira santa, benjoim, erva doce, colEnia, l!rio branco, jasmim ou junquil&o, mirra, no)Fmoscada, pi0urim, uva verde, maria sem veron&a branca, oliveira, elevante, beldroea, louro, malva branca, paineira.
/ontos 2antados0 Oxalá meu pai =ens pena de nos !em d' Se a #ol!a do mundo grande =eu poder maior Sex!a *eira #is!o branco Em lou#or a Oxalá 4 bis 1alei?me Senhor do 2on*im 1alei?me meu orixá 4 bis Orixalá Orixalá 1enha comigo irmão 1amos %un!os lou#ar O Senhor do 2on*im o nosso Pai Oxalá 0un!os #amos can!ar )eu Pai Oxalá Obrigado )eu Pai, (ue bom As #ol!as do !eu abraço São laços de lu8 e som )eu Pai, Oxalá Eu sei (ue es!ás em mim Nas dores da ilusão Na *orça do não e o sim Peço agora !eu amor Nes!a hora de esperança Pra ser li#re como a *lor Ser adul!o e ser criança E Abençoa a !odos n's
Nossos pais, nossos a#'s Nossos *ilhos e paren!es Nossas #idas !ão caren!es )eu Pai Oxalá 7s !udo na criação /gual !eu poder não há )e cura me dá !ua mão O bei%a *lor !oma con!a do %ardim 4 bis O bei%a *lor !oma con!a do %ardim 1ou pedir a Oxalá pra !omar con!a de mim )eu Pai Oxalá 7 o rei do mundo in!eiro )eu Pai Oxalá -m amigo #erdadeiro Gos!o de chamar por ele Ele não !arda a chegar &uem (uiser *alar com ele +ala em (ual(uer lugar )eu Pai Oxalá""" A caminhada longa )as não cansa ningum E (uem *or com ele alcança -m lugar lá no alem &uem !em * e pacincia E procura o bem *a8er E se ho%e es!a so*rendo Amanhã não #ai so*rer =ão al!o o cu =ão *undo o mar =ão grande a *orça Do Pai Oxalá Sua gogue es!a#a cheia Sua gogue es!á no mar ? bis Nos (ueremos nos (ueremos alcançar As graças do pai Oxalá Eu #i brilhar, eu #i brilhar $á no hori8on!e eu #i brilhar Era uma lu8, era uma lu8
Era um es!rela nosso pai Oxalá Ele #em, ele #em no alm no alm =ra8 a pa8 e a alegria A (uem na !erra *a8 o bem A es!rela de Oxalá 2rilhou, brilhou Sua lu8 agora mesmo, nes!e conga en!rou Oxalá )eu Pai Somos *ilhos da 1irgem )aria 4 bis -ma es!rela nos ilumina 4 bis Es!rela a nossa guia 4 bis &ue nos an%os da guarda se%am nossa companhia Oxalá nosso pai Nosso amigo e companheiro Da@ *orças *ilharada &ue !em missão no !erreiro ?bis O Deus nos sal#e es!a casa san!a, Oi San!a , Oi San!a, Onde Deus *e8 a sua morada, morada, morada, Onde mora o cálice ben!o, E a h's!ia consagrada" 0esus e )aria São 0oão e São 0os, São Pedro abriu o cu, Para os *ilhos (ue !em *, Oh: São )iguel Arcan%o, Por Deus (uem sois (uem es, Bogai ao nosso pai, Pra aumen!ar a nossa *" Abre a por!a oh gene &ue ai #em 0esus Ele #em cansado Com peso da cru8 #em de por!a em por!a 1em de rua em rua Pra sal#ar as almas Sem culpar nenhuma
Pombinho branco meu pombinho de Oxalá 52is6 1oou #oou *oi #oar pra /eman%á 5bis6 Pombinha branca &ue Oxalá mandou 52is6 Na(uele p de $aran%eira Pombinha pousou 52is6 Oxalá (uem go#erna o mundo s' ele pode go#ernar *oi ele (uem nos deu a lu8 clareou a umbanda e nossos orixás Oxalá Oxalá Oxaláa Abre os caminhos para seus *ilhos !rabalhar Oxalá Oh (uan!a *orça !em meu pai no cu (uan!a grande8a !em meu pai no mar oh (uan!a *orça !em meu pai &uan!a grande8a !em meu pai Oxalá" ;i) questão de colocar v'rios pontos de "0al', pois são mais di$!ceis de encontrar, os demais lin&as colocarei apenas ? pontos para que a apostila seja mais curta, lembrando que no ritual voc+s podem acrescentar os pontos de sua casa, sendo esse ponto da lin&a correspondente.
67 Lin$a das !%uas0 (rvas9
Ieman&!0 ;ol&as de l'rima de nossa sen&ora
Oxum0 Camomila, erva cidreira, l!rio, ip+Famarelo, malmequer, arnica, al$avaca, samambaia, marcela, vit/ria reia. : Iansã9 bambu, romã, espada de santa b'rbara, pesseueiro, catina de mulata, $ol&as de morano, al$a)ema, erRnio vermel&o, louro, pesseueiro, pereum amarelo, paraFraios : anã9 avenca, aapanto, al$avaca ro0a, cedrin&o, ervão, *va brava.
/ontos cantados0 Ieman&!0 )ãe dágua, rainha das ondas, Sereia do mar, )ãe dágua seu can!o boni!o, &uando *a8 luar /, /eman%á, /, /eman%á, Bainha das ondas, Sereia do mar" Como lindo o can!o, De /eman%á, +a8 a! o pescador chorar, &uem escu!a mãe dágua can!ar, 1ai com ela pro *undo do mar"
Oxum0 Eu #i mamãe Oxum na cachoeira sen!ada na beira do rio colhendo lirio, lio Colhendo lirio" $irio a Colhendo lirio pra en*ei!ar nosso Congar" Es!rela Dal#a Es!rela Di#ina 7 mamãe Oxum, 7 mamãe Oxum &ue me ilumina
Iansã0 /ansã ela dona do mundo Dona do *ogo, da *a@sca e do !ro#ão Epa he /ansã na Aruanda San!a barbara com espada na mãe" 5bis6
(anã0 Passeando na linda aldeia Caminhando numa linda rua )as (ue bele8a Nana no clarão da lua ? bis
87 Lin$a de 9an%:0 (rvas9 ;ortuna, cambar', romã, umbaQba branca ou vermel&a, tamarindo, jaqueira, erva de 6ão Ooão, al$avaca, 0anan
/ontos 2antados0 ;ang3 a3, Deixa essa pedreira a@, A umbanda es!á lhe chamando, Deixa essa pedreira a@" No al!o da pedreira es!á ;ang3, Senhor do meu des!ino a! o *im, Se um dia eu perder, A * (ue Deus me deu, &ue role a es!a pedreira, Sobre mim" ;ang3 *a8 %us!iça com o corisco e com o !ro#ão ;ang3 senhor da guerra Pai de bom coração Olhai os *ilhos !eus Não nos deixe em a*lição ;ang3 corisco, Nasceu na !ro#oada, Ele mora na pedreira, $e#an!a de madrugada, $onge, bem longe, Aonde o sol raiou, Sara#á -mbanda, Oi sara#á ;ang3
)achadinha de cabo de ouro, 7 ouro, de ouro, )achadinha de cabo de ouro, 7 de ;ang3, de ;ang3, Olha a machada, &ue cor!a mironga, 7 de ;ang3, de ;ang3
;7 Lin$a de O%un0 (rvas9 3omã, mil&o, aroeira branca, aUoUo, alumã, viso, sumaQma, cip/ c&umbo <"unj'@, l!rio do brejo, pin&ão branco ou ro0o, tiririca, sap+, capi0aba, espada de 6ão Oore, lança de 6ão Oore, abre camin&o, uiné, uiné pipiu, caja)eiro, dende)eiro ou mBriVW, babosa, o$icial de sala, $ol&as de in&ame car', dand' da costa
/ontos 2antados0 Por en!re ma!as por en!re mares e !erras Eu en!endi o (ue meu Pai (uis di8er ? bis &ue Ogun não de#ia beber &ue Ogun não de#ia *umar )as a *umaça são as nu#ens &ue passam E a espuma As ondas do mar Ele um pr@ncipe de ca#alaria não #e%o !re#as nem escuridão 1ou dar um brado de sal#a Para a primeira legião &uando Ogun 1enceu a guerra Seu man!o es!a#a Su%o de !erra +oi humilhado
+oi o*endido +ilho de Ogun 7 *ilho (uerido Com o esp@ri!o Puri*icado Po#o de Ogun 7 po#o sagrado Pisa na linha de -mbanda, &ue eu (uero #er, Ogum Se!e Ondas, Pisa na linha de -mbanda , &ue eu (uero #er, Ogum 2eira )ar, Pisa na linha de -mbanda, &ue eu (uero #er, Ogum /ara, Ogum )eg, olha a banda aru Sal#e Ogun )ege Ogun Bompe )a!o Ogun 2eira )ar ? bis Ele !rabalha na areia, meu Pai Ele !rabalha no mar
<7 Lin$a de Oxossi0 (rvas9 6amambaia, capim limão, uiné, $ol&a de araç', pitana, alecrim, malva c&eirosa, al$a)ema, oiabeira, uaco, pariparoba, pitanueira, alecrim do campo, pereum verde, arruda mac&o, manueira, jurema, ;ol&as de mil&o, $ol&as de coqueiro, murici, aUoUo, 6ão Xonçalin&o
/ontos cantados0 Ox'ssi gira ele gira Na macaia
Ox'ssi gira ele gira Na macaia Gira gira no meu !erreiro Gira gira na minha banda Oxosse (uando #em, há ele #em aos ps da cru8 pedindo a pro!eção para os *ilhos de 0esus 5bis6 A !erra !remeu, a !erra !remeu, a !erra !remeu a cru8, mas não !remeu 0esus" &uem manda no ma!o Oxosse" Oxosse caçador, Oxosse caçador 5bis6 Eu #i meu pai asso#iar, ele mandou chamar""" Eu #i meu pai asso#iar, ele mandou chamar""" 1em de aruanda aee #em de aruanda aaaa #em de aruanda ae !odos caboclos de umbanda, de aruanda aaa Ele a!irou, ele a!irou ningum #iu s' seu Oxosse (uem sabe aonde a *lecha caiu Na(uela es!rada da areia aonde a lua clareou 5bis6 =odos caboclos para#am para #er a procissão de São Sebas!ião =odos caboclos para#am para #er a procissão de São Sebas!ião OFe, oFe caboclo, não Caboclo São Sebas!ião"
=7 Iori >2rianças?0 (rvas9 Anil, Al$a)ema, abreFcamin&os, parreira, colEnia, ervaFcidreira, pitanueira, camomila, erva doce, morano, capim limão, l!rio, benjoim, $ruta de conde, &ortelã, menta, poejo, manjericão branco, $unc&o, vassoirin&a de cosme, 6apoti, $lamboTant, quiabo, canaFdeFaçQcar, maracuj', bananeira, abaca0i, araruta, poejo, uva.
/ontos 2antados0 =em bala de coco e pe!eca
Deixa a ibei%ada brincar ?bis o%e dia de *es!a /bei%ada #em sara#ar 4 bis Papai me mande um balão, Oi com !odas as crianças, &ue !em lá no cu, bis =em doce mamãe, =em doce mamãe, =em doce lá no %ardim" bis Eu #i Doum, Na beira dágua, Comendo arro8 bebendo água, Eu #i Cosme e Damião, Na beira dágua, Comendo arro8 bebendo água, Eu #i as crianças, Na beira dágua, Comendo arro8 bebendo água, Papai do ceu Pro!egei as criancinhas Papai do cu &ue elas são inocen!inhas Papai do ceu Criancinha (uer brincar )anda um presen!e &ue pra ela não chorar Criança con!en!e criança *eli8 Criança (ue brinca por !odo o pais" São Cosme e São Damião São dois amigos leais São Cosme brinca na areia Damião brinca no mar Cosme e Damião 1em cá #em #er =enho uma ba!alha Prá n's dois #encer
@7 Iorim!0 >/retos e pretas vel$as?0 (rvas9 aapanto, al$avaca ro0a, babosa, espin&eira santa, trombeteira branca,avenca, aapanto, al$avaca ro0a, cedrin&o, ervão, boldo < tapete de "0al'@, &ortelã, al$a)ema, alecrim, alevante, manjericão, al$avaca, irassol, camomila, manjerona, malva branca, mil $ol&as, salvia, rosa branca, poejo, $unc&o
/ontos 2antados0 A a e a minha Angola Ae ae meu )eu Angolá Aue meu ca!i#eiro )eu ca!i#eiro meu ca!i#erá Aue meu ca!i#eiro, meu ca!i#eiro )eu ca!i#erá Pre!o #elho =a#a cansado ia pra sen8ala 2a!ia o !ambor Pre!o #elho da#a #i#a a iaiá Da#a #i#a a sinhá Da#a #i#a ao sinh3 Pombinho de 9ambi pombinho de Oba!alá 5bi86 1ai meu pombo branco na sen8ala de aruanda #ai buscar 5H"6 para a%udar" 7 o #en!o (ue balança a *olha , Guin ? bis 7 7 Pai Guin 7 o #en!o (ue balança a *olha Ele Pre!o 1elho Pre!o sim senhor Ele Pre!o 1elho, )eu +ilho Nego re8ador Sen!ado no !oco Ele #em !rabalhar E a sua doença , meu *ilho Ele #ai le#ar
3etal$es0 A pois o ritual $eito, a ira deve ser $ec&ada e o ban&o não deve ser me0ido ou retirado do local. Caso $or &aver outra ira no terreiro, dei0e o 8aso do amaci no mesmo luar junto com as velas. 6/ pode remove lo do luar a pois os 1 dias para ser coado e usado. A pois coado o Amaci pode ser uardado em qualquer luar com pouca lu), até mesmo uardado no pr/prio vaso que $oi usado para o ritual. Apenas pessoas respons'veis deve ter acesso a esse Amaci, esse ser' usado apenas em casos necess'rios. uando o Amaci apresentar mau c&eiro, é sinal de $a)er outro. A vida do amaci depender' das enerias que $oi aplicada a sua Maceração, &' Amacis que duram anos e meses, outros que duram dias e &oras. Jor isso o preceito tão rioroso. Caso o Amaci seja descartado por mal c&eiro ou qualquer outro motivo que o leve a não prestar mais. (sse deve ser despac&ado na terra. unca na pia ou no ban&eiro. As sacerdotes que nos 1 dias que o amaci $icar' curtindo no vaso de barro, abrem ira dando espaço para incorporaç-es das 1 lin&as de umbanda, um para cada dia. Isso $ica a parte do 6acerdote. unca $aça Amaci com 'ua $ervendo, pois nen&um ban&o que $oi $ervido deve ser joado na cabeça. 5embre se, o Amaci que prepara vai ser usado na cabeça de seus médiuns para diversos $ins, e no sacramento de diversos itens e rituais, então coloque amor e $ervor no ritual, para que o ban&o areue o m'0imo de enerias positivas.
Outros Amacis0 " Amaci descrito acima é um ritual Qnico para toda ve) que $or $a)er um amaci para todos os $ins litQrico. Abai0o veremos alumas $orma de Amaci que também são usados em terreiros de umbanda dentro do territ/rio brasileiro. "s preceitos e ritual de maceração são os mesmos para todos amacis, o que muda são as misturas de $ol&as e seu objetivo.
Amaci de Orix!0 Acima vemos a lista de ervas de cada lin&a de umbanda e "ri0' reente, caso queira $a)er um amaci s/ com as ervas de uma Qnica lin&a também pode, s/ que
esse Amaci dever' ser aplicado apenas as pessoas desse "ri0' que responde na lin&a. As ervas são as mesmas descritas acima.
Amaci de 2a*oclo0 (sse amaci deve ser $eita de $orma coletiva no terreiro, ou seja, cada $il&o recebe o nome de uma erva e esse dever' levar no dia da Maceração. (sse amaci servir' para ban&os de descarreo e desenvolvimento mediQnicos, sempre tomados antes da ira. As ervas podem ser qualquer uma e de qualquer lin&a de umbanda. (sse ritual é $eito antes da $esta de 6ão 6ebastião e todo o terreiro dever' ser lavado com esse Amaci. Assim seuindo as comemoraç-es nos pr/0imos dias.
Amaci de raiz0 (sse Amaci serve para lavaem de terreiro para tirar randes carreos. Neve se $a)er apenas com ra!)es das ervas de "un e Iorim', 6ocar tudo no pilão e diluir na 'ua, dei0ando curti por um <=@ dia e assim ban&ar todo o terreiro, nunca se ban&ar com esse Amaci, pois o mesmo pode tra)er randes desequil!brio no campo mediQnico.
Amaci de Exu e /om*o %ira0 (sse Amaci $eito com as ervas de (0u e Jombo ira deve ser usado apenas para assentamentos, lavar a tronqueira ou casa de e0Q e lavar e consarar imaens dos mesmos. unca tomar ban&o com esse Amaci, o mesmo é muito perioso e contem enerias que podem prejudicar seriamente o médium. (sse amaci seue os mesmos preceitos e rituais dos demais, porém deve ser $eito o ritual no lado de $ora do terreiro, na tronqueira ou na casa de (0u. *saFse além de 'uas uma arra$a de cac&aça e uma de c&ane.
Ervas de Exu e /om*o%ira0 Jicão, cambar', erva do diabo ou $iueira do in$erno, aroeira vermel&a, dormideira, pimentas
As cantias de (0Q e pombo iras podem ser cantadas durante a maceração.
O Ritual de Amaci >lava%em de 2a*eça?0 (sse ritual, é em alumas casas uma $orma de iniciação a umbanda, em outras é apenas a con$irmação de um médium que est' entrando na corrente mediQnica e que ainda não $e) seu batismo. 5avaem de Cabeça não é 4atismo de *mbanda. É apenas o primeiro contato do médium com um elemento enerético do terreiro, obriatoriamente $eito antes de entrar na corrente mediQnica e até bati)ar. (sse ritual também é aplicado antes da Coroação e até mesmo da camarin&a, sempre ser' repetido no decorrer da vida do médium e quem o $a) sempre é o 7elador. *ma entidade não pode lavar a cabeça de um $il&o, eles terão outra participação mais não nesse ritual. É importante que o 7elador $aça esse ritual, pois o mesmo depositar' sua eneria na cabeça desse médium, loo que $or um bom )elador e pai, vai $a)er desse médium um bom $il&o.
Com a ira aberta, o 7elador sentaFse com uma bacia entre as pernas.
" médium se ajoel&a na $rente dele seurando uma vela branca acessa. " 7elador pea essa vela, cru)a o médium e re)a um pai nosso. A pois a re)a apro0ima a cabeça do médium até a bacia e despeje o Amaci sobre sua cabeça. Ainda com a cabeça bai0a o 7elador cru)a a cabeça do médium com a vela. ( a apaue com o dedo <unca sopre@. (ssa vela devera ser uardada pro pr/0imo amaci. " médium a parti desse ritual simples mais e$ica), pode participar da corrente medium!nica sem medo. " mesmo devera $icar > dias sem lavar a cabeça. 6e $or do critério, o )elador pode interar um $io d+ conta do uia c&e$e da casa para o médium, simboli)ando que o mesmo est' apto para participar da corrente, apenas no batimos ele devera receber os $ios de conta respondente as outras lin&as.
A/O-TILA- 1O('A'9B