ALIMENTAÇÃO DIESEL
Referências
Colecção Título do Mdulo
Coordenação Técnico-Pedaggica
Direcção Editorial Autor
Frma Mdular Autmel Alimeta Diesel
CEPRA - Centro de Formação Prossional da Repara Autmel Departamet Técic Pedaggic CEPRA - Direc CEPRA - Deselimet Curricular
Maquetagem
CEPRA – Núcleo de Apoio Gráco
Propriedade
Instituto de Emprego e Formação Prossional A.. Jsé Mala, 11 - 1000 Lisa A
Edição 2.0 Depsito Legal
Prtugal, Lisa, 2000/03/19 148450/00
Cprigt, 2000 Tds s direits reserads IEFP
“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Prossional e Emprego, connanciado pelo Estad Prtugus, e pela Ui Eurpeia, atraés d FSE” “Miistéri de Traal e da Slidariedade - Secretaria de Estad d Empreg e Frma”
Índice
ÍNDICE DOCUMENTOS DE ENTRADA OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS ESPECÍFICOS DO MóDULO ............................................................. E.1 PRÉ-REQUISITOS ........................................................................................................................ E.3 CORPO DO MóDULO 0 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 0.1 1 - SISTEMA DE ALIMENT ALIMENTAÇÃO AÇÃO DIESEL .................................................................................. 1.1 1.1 - CIRCUITo DE bAIxA PRESSão (CIRCUITo DE ALIMEnTAção) E SEUS CoMPonEnTES .... ....1.2 1.2 1.1.1 - DEPóSITo DE CoMbUSTívEL .................................................................................1.2 1.1.2 - FILTRo DE CoMbUSTívEL CoMbUSTívEL .......................................................................................1.7 .......... .............................................................................1.7 1.1.2.1 - FUnção Do FILTRo FILTRo DE CoMbUSTívEL ....................................................1.7 1.1.2.2 - PRÉ-FILTRo PRÉ-FILTRo DE CoMbUSTívEL CoMbUSTívEL ................................................................1.10 1.1.2.3 - TIPoS DE FILTRoS DE CoMbUSTívEL .....................................................1.10 1.1.3 - boMbA DE ALIMEnTA ALIMEnTAção ção DE CoMbUSTívEL ....................................................1.12 1.2 - CIRCUITo DE ALTA ALTA PRESSão (CIRCUITo DE InJECção) E SEUS CoMPonEnTES CoMPonEnTES ....... 1.14 1.2.1 - TUbAGEnS DE CoMbUSTívEL DE ALTA ALTA PRESSão ........................................... 1.15 1.2.2 - TIPoS DE InJECção DE CoMbUSTívEL ............................................................. 1.15 1.2.2.1 - InJECção DIRECTA ................................................................................... 1.16 1.2.2.2 - InJECção InDIRECTA InDIRECTA ............................................................................... ...... ......................................................................... 1.18
2 - BOMBAS DE INJECÇÃO ........................................................................................................ 2.1 2.1 - boMbAS DE InJECção EM LInhA ............................................................................... 2.1 2.1.1 - FUnCIonAMEnTo DE UM ELEMEnTo DE ALTA ALTA PRESSão ................................. 2.2 2.2 - boMbAS DE InJECção TIPo DISTRIbUIDoRAS ........................................................ 2.5 2.2.1 - boMbAS DE InJECção DPS (LUCAS) ................................................................... 2.6 2.2.1.1 - CIRCUITo DE CoMbUSTívEL DA boMbA DE InJECção DPS (LUCAS) ........ 2.7 2.2.1.2 - CoMPonEnTES DA boMbA InJECToRA InJECToRA DPS (LUCAS) ............................2.9 2.2.1.3 - boMbA DE TRAnSFERênCIA ................................................................... 2.10 2.2.1.4 - váL váLvULA vULA DE REGULAção DA PRESSão DE TRAnSFERênCIA ............2.11 2.2.1.5 - ELECTRováL ELECTRováLvULA vULA DE CoRTE DE CoMbUSTívEL ..................................2.15 2.2.1.6 - váLvULA DE TRInCo ..................................................................................2.16 2.2.1.7 - váLvULA váLvULA DoSIFICADoRA DoSIFICADoRA ..........................................................................2.17 2.2.1.8 - FoRMAção DA ALTA ALTA PRESSão DA boMbA DPS (LUCAS) ( LUCAS)......................2.18
Alimentação Diesel
Índice
3 - INJECTORES INJECTORES DE COMBUSTÍVEL COMBUSTÍVEL ......................................................................................... 3.1 3.1 - FUnção Do InJECToR ................................................................................................. 3.1 3.2 - ConSTITUIção Do InJECToR ..................................................................................... 3.2 3.3 - FUnCIonAMEnTo Do Do InJECToR ................................................................................ 3.7 3.4 - TIPoS DE InJECToRES (EM FUnção Do TIPo DE bICo) ....................................... 3.10 3.4.1 - InJECToRES Do TIPo CoM FURoS oU oRIFíCIoS oRIFíCIoS .......................................... 3.1 3.11 1 3.4.2 - InJECToRES Do TIPo CoM MAMA ...................................................................... 3.12 3.4.3 - InJECToRES Do TIPo CoM MAMA oU ESPIGA noRMAL (PInTLE) ................. 3.13 3.4.4 - InJECToRES Do TIPo CoM MAMA oU ESPIGA ESTRAnGULADoRA ............. 3.14 3.4.5 - InJECToRES Do TIPo CoM MAMA CoM oRIFíCIo AUxILIAR DE PULvERIzAção (PInTAUx) ....................................................................................................... 3.15 3.5 - InJECToRES TIPo LáPIS (ST (STAnADynE) AnADynE).................................................................... 3.16 3.6 - MonT MonTAGEM AGEM E DESMonT DESMonTAGEM AGEM DE InJECToRES..................................................... 3.16 3.6.1 - DESMonTAGEM DESMonTAGEM DE InJECToRES ....................................................................... 3.16 3.6.2 - MonTAGEM DE InJECToRES ............................................................................... 3.20 3.7 - DESARMAR/ARMAR InJECToRES .............................................................................. 3.22 3.7.1 - DESARMAR InJECToRES ..................................................................................... 3.22 3.7.1.1 - InJECToR DE MoLA DE CoMPRESSão EM CIMA (CoM PoRTAInJECToR CoM FRAnGE ........................................................................... 3.22 3.7.1.2 - InJECToR DE MoLA DE CoMPRESSão EM bAIxo (CoM AnILhAS DE ALTURA.................................................................................... .............. 3.25 3.7.2 - ARMAR InJECToRES ............................................................................................. 3.27 3.7.2.1 - InJECToR DE MoLA DE CoMPRESSão EM CIMA (CoM PoRTAInJECToR CoM FRAnGE ........................................................................... 3.27 3.7.2.2 - InJECToR DE MoLA DE CoMPRESSão EM bAIxo (CoM AnILhAS DE ALTURA.................................................................................... .............. 3.28 3.8 - InSPECção DE InJECToRES I nJECToRES ..................................................................................... 3.29 3.8.1 - LIMPEzA DE PoRTA-InJECToRES PoRTA-InJECToRES ....................................................................... 3.30 3.8.2 - LIMPEzA DE bICoS-InJECToRES bICoS-InJECToRES ................................................ ........................ 3.31 3.8.3 - InSPECção DE bICoS-InJECToRES bICoS-InJECToRES .................................................................. ........... ....................................................... 3.35 3.8.3.1 - InSPECção Do CoPoR Co PoR Do bICo-InJECToR ................. ........................ ............. ............. ....... 3.35 3.35 3.8.3.2 - InSPECção DA AGULhA Do bICo-InJECToR ....... ............. ............. ............. ............ ........... ..... 3.37 3.8.3.3 - DESLoCAMEnTo DA GULhA no InTERIoR Do bICo-InJECToR .... 3.38 3.8.3.4 - FoLGA DE LEvAnTAMEnTo DA AGULhA .............................................. 3.39 3.8.4 - InSPECção DE PoRTA-InJECToRES PoRTA-InJECToRES ................................................................. 3.42 3.8.4.1 - InSPECção Do CoPoR Do PoRTA-InJECToR ....... ............. ............. ............. ............ ........ .. 3.42 3.8.4.2 - InSPECção DA MoLA DE CoMPRESSão ............................................ 3.43 3.8.4.3 3.8. 4.3 - InSPECç In SPECção ão DA hASTE DE PRESSão PR ESSão ................................................... 3.44 3.8.4.4 - InSPECção DA TAMPA DA MoLA DE CoMPRESSão ......................... 3.44 3.8.4.5 - InSPECção DA PoRCA DE FEChAMEnTo .......... ................ ............ ............. ............. ............. ....... 3.45
Alimentação Diesel
Índice
3.9 - EnSAIo DE InJECToRES ..................................................................................... ........ 3.45 3.9.1 - EqUIPAMEnTo DE EnSAIo DE InJECToRES...................................................... 3.46 3.9.2 - REGULAção DA PRESSão DE AbERTURA Do InJECToR ............................... 3.47 3.9.3 - ESTADo DE vEDAção Do bICo Do InJECToR I nJECToR ................................................. 3.48 3.9.4 - MoDo CoMo SE EFECTUA A PULvERIzAção (CARACTERíSTICAS Do RUíDo E ConFIGURA ConFIGURAção ção Do JACTo) ............. .......................... ........................... ........................... .......................... .......................... ................... ...... 3.49
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ C.1 DOCUMENTOS DE SAÍDA PóS-TESTE ................................................................................. ................................................................................................................................. ................................................ S.1 CORRIGENDA DO PóS-TESTE ................................................................................................. ........ ......................................................................................... S.4 ANEXOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS ............................................................................................................ A.1 GUIA DE AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS ...............................................................A.2 ............................................................... A.2
Alimentação Diesel
DOCUMENTOS DE ENTRADA
Objectivos Gerais e Especícos
OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS No nal deste módulo, o formando deverá ser capaz de:
OBJECTIVO GERAL Identicar e nomear os vários componentes de um sistema de alimentação Diesel (circuit de alimeta e circuit de ijec), descreer seu md de funcionamento e a função dos mesmos no sistema e efectuar operações de mtagem, desmtagem, ispec e esais de cmpetes. Deverá ser também capaz de distinguir e caracterizar tipos diferentes de ijec Diesel.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
1. Distiguir ijec directa de ijec idirecta.
2. Dado um sistema de alimentação Diesel, identicar e nomear os vários cmpetes d circuit de alimeta d sistema. 3. Dado um sistema de alimentação Diesel, identicar e nomear os vários cmpetes d circuit de ijec d sistema 4. Dado um sistema de alimentação Diesel, descrever a função dos cmpetes d circuit de alimeta. 5. Dado um sistema de alimentação Diesel, descrever a função dos cmpetes d circuit de ijec. 6. Dado um injector de combustível (gasóleo), identicar e classicar o seu tip.
Alimentação Diesel
E.1
Objectivos Gerais e Especícos
7. Dada uma bomba de injecção, identicar o seu tipo, o seu principio de funcionamento e os seus principais componentes. 8. Dad um mtr de ijec Diesel, desmtar e mtar s ijectres de cmustel mtr. 9. Dad um ijectr de cmustel (gasle), desarmar e armar as partes d ijectr e prceder à ispec das mesmas 10. Dado um injector de combustível (gasóleo), efectuar ensaios ao seu funcionamento.
E.2
Alimentação Diesel
Pré-Requisitos
PRÉ-REQUISITOS COLECÇÃO FORMAÇÃO MODULAR AUTOMÓVEL Cstru da Istala Eléctrica
Cmpetes d Sistema Eléctric e sua simlgia
Electricidade bsica
Magetism e Electrgagetism Electrgagetism Mtres e Geradres
Tips de baterias e sua Maute
Teclgia ds SemiCdutres Cmpetes
Circ. Itegrads, Micrctrladres e Micrctrladres Micrprcessadres
Leitura e Iterpreta de Esuemas Eléctrics Aut
Caractersticas e Fuciamet ds Mtres
Distriui
Clculs e Curas Caractersticas d Mtr
Sistemas de Admiss e de Escape
Sistemas de arrefecimento
Lubricação de Mtres e Trasmiss
Alimeta Diesel Diesel
Sistemas de Alimeta pr pr Caruradr
Sistemas de Igi
Sistemas de Carga e Arraue
Srealimeta
Sistemas de Informação
Lâmpadas, Faris e Farlis
Fcagem de Faris
Sistemas de Ais Acústics e Lumiss
Sistemas de Cmuica
Sistemas de Seguraa Passia
Sistemas de Conforto e Seguraa
Emraiagem e Caias de velcidades
Sistemas de Trasmiss
Sistemas de Direc Mecâica e Assistida
Gemetria de Direc
Diagstic e Rep. de órgs da Suspes Aarias Sistema Sistema de e seu Fuciamet Suspes
vetila Frada e Ar Cdiciad
Sistemas de Seguraa Actia
Sistemas Electrics Diesel
Diagstic e Repara em Sistemas Mecâics
Uidades Electricas Sistemas de Ijec de Cmad, Mecâica Sesres e Actuadres
Sistemas de Ijec Electrica
Emissões Poluentes e Dispsitis de Controlo de Emissões
Alise de Gases Gases de Escape e opacidade
Diagstic e Repara em Sistemas cm Gest Electrica
Diagstic e Repara em Sistemas Eléctrics Ceciais
Rdas e Peus
Maute Prgramada
Termdiâmica
Gases Carurates e Cmust
Noções de Mecânica Autmel para GPL
Cstitui de Fuciamet d Euipamet Cersr para GPL
Legislação Especíca sre GPL
Prcesss de Traagem e Puciamet
Prcesss de Crte e Desaste
Prcesss de Fura, Madrilagem e Rscagem
Noções Básicas de Sldadura
Metrlgia
Rede Eléctrica e Maute de Ferrametas Eléctricas
Rede de Ar Cmp. e Maute de Ferrametas Peumticas
Ferrametas Mauais
Sistemas de Sistemas de Traagem hidrulics Traagem Atiluei
OUTROS MÓDULOS A ESTUDAR Itrdu a Autmel
Dese Técic
Matemtica (clcul)
Fsica, qumica e Materiais
Organização Ocinal
Legeda
Mdul em estud
Pré-Requisito
Alimentação Diesel
E.3
CORPO DO MóDULO
Introdução
0 – INTRODUÇÃO O motor Diesel é hoje cada vez mais utilizado pelos construtores de automóveis ligeiros. De facto, os melhores motores Diesel da actualidade conseguem performances que não cam aquém dos melhores mtres a gaslia. Ist dee-se, a uma cstate elu ds mtres Diesel, em especial s últims as. Essa evolução está longe de ter terminado e, tem-se traduzido pr incipalmente no aparecimento de novos sistemas de alimeta e deselimet de sistemas j eistetes. o grade deselimet dos sistemas de alimentação Diesel tem-se feito sentir principalmente no circuito de injecção de cmustel e s seus cmpetes. Os sistemas de alimentação Diesel actuais, garantem gra us de abilidade e performances dos motore s nunca antes atingidos e, cada vez mais exigentes. O sistema de alimentação Diesel é um sistema fundamental para o funcionamento do motor Diesel e possui componentes de elevada precisão. Um elevado grau de precisão no funcionamento deste sistema e seus componentes, é importante para se o bter o melhor rendimento e correcto funcionamento d mtr. Por isso, conhecer bem os componentes, a sua função e funcionamento do sistema de alimentação Diesel é um passo importante para o prossional da mecânica automóvel.
Alimentação Diesel
0.1
Sistema de Alimentação Diesel
1 – SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DIESEL O sistema de alimentação é o sistema do veículo automóvel que tem como função:
Conduzir o combustível desde o depósito de combustível até aos cilindros do motor.
n cas de um sistema de alimeta Diesel, cmustel (gasle) é sempre introduzido nos cilidrs atraés de um sistema de injecção. O gasóleo é conduzido desde o depósito de combustível até a uma bomba de injecção e desta até aos ijectres. Ds ijectres, é ijectad sre press directamete para iterir ds cilidrs ( ijec directa) u para uma pré-câmara de cmust u de turulcia (ijec idirecta). A gura 1.1 mostra um exemplo de um sistema de alimentação Diesel.
Fig. 1.1 - Sistema de Alimentação Diesel
Alimentação Diesel
1.1
Sistema de Alimentação Diesel
O sistema de alimentação diesel pode ser separado em dois circuitos principais de combustível:
Circuit de aia press (circuit de alimeta)
Circuit de alta press (circuit de ijec)
Os circuitos e os componentes de um sistema de alimentação diesel, variam conforme a bomba de ijec se trate de uma ma distriuidra u uma ma em lia.
1.1 – CIRCUITO DE BAIXA PRESSÃO (CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO) E SEUS COMPONENTES o circuit de baixa pressão u circuito de alimentação, é circuit de cmustel ue ai desde depósito de combustível, passando pelo ltro de combustível, bomba de alimentação (no caso em que eiste) até à etrada a ma de ijec. Este circuit de cmustel é cmpst pr ris cmpetes, etre s uais se destacam s seguintes: Depsit de cmustel. bma de alimeta de cmustel Filtr de cmustel Tuages de cmustel
1.1.1 – DEPóSITO DE COMBUSTÍVEL É depsit de cmustel ue se ectra armazenado todo o combustível (gasóleo) necessário ao funcionamento do motor. o depsit de cmustel (Fig.1.2) é primeir cmpete d circuit de um sistema de alimeta. Fig. 1.2 – Depósito de combustível
1.2
Alimentação Diesel
Sistema de Alimentação Diesel
A capacidade d depsit de cmustel (.º de litrs de cmustel ue cmprta) determia a autmia d ecul. A autonomia do veículo dene a distância que o veículo pode percorrer sem ecessitar de ser reaastecid cm cmustel. Os depósitos de combustível podem ser fabricados em aço de boa qualidade, bra de vidro, plástico, etc. A bra de vidro é um material ue apreseta as seguites vantagens:
É lee É resistete à crrs Pode ser moldado de forma a contornar os feitios da carroçaria (Permite obter uma boa capacidade do depósito sem reduzir o tamanho destiad a prta-agages, etc.).
os depsits de cmustel de maires dimensões, dispõem de várias divisórias internas, como mostra a gura 1.3. As divisórias iteras serem para eitar ue, durate adamet d ecul, cmustel alice iterir d depsit, pricipalmete durate as acelerações, travagens e curvas apertadas e a grade elcidade.
Fig. 1.3 – Depósito de combustível com divisórias internas.
Fig. 1.4 – Bocal de enchimento do
Para se efectuar o enchimento do depósito de cmustel, este deer ter um cal de ecimet muid d respecti tamp, cm mostra a gura 1.4.
depósito de combustível.
Alimentação Diesel
1.3
Sistema de Alimentação Diesel
Como se pode observar na mesma gura 1.3, o bocal de enchimento deverá estar localizado a um nível bastante mais alto que o do depósito, para que este se possa encher facilmente sem o perigo de se derramar cmustel. o depsit de cmustel tem ue dispr de uma abertura para permitir a entrada de ar vindo da atmosfera.
Cas eistisse esta etrada de ar, à medida que o combustível fosse sendo consumido, gerar-se-ia cu iterir d depsit de cmustel, e iss impediria ue cmustel cegasse a mtr, pded tamém casiar deformação no depósito de combustível, como mostra a gura 1.5. Fig.1.5 – Depósito de combustível deformado por vácuo.
A etrada de ar pde eistir atraés de um pequeno orifício localizado no tampão do bocal de ecimet d depsit de cmustel, como mostra a gura 1.6.
Fig.1.6 – Orifício para entrada de ar no bocal de enchimento.
ns cass em ue tamp d cal de enchimento não dispõe de orifício para entrada de ar, deverá existir uma tubagem para o efeito, como mostra a gura 1.7.
Tuagem de etrada de ar
Fig. 1.7 – Tubagem para entrada de ar no depósito de combustível.
1.4
Alimentação Diesel
Sistema de Alimentação Diesel
o cmustel é retirad d depsit de cmustel atraés de um cupadr. A pta d chupador encontra-se normalmente localizada, cerca de 1,5 cm acima do fundo do depósito de combustível, como mostra a gura 1.8. Ist permite ue a gua, u utrs sedimets, se mantenham depositados no fundo do depósito e etrem para cupadr.
Fig. 1.8 – Localização da ponta do chupador.
na pta d cupadr pde eistir um ltro, como mostra a gura 1.9., que tem com função impedir que as impurezas arrastadas cmustel etrem para as tuages de alimeta de cmustel. Fig. 1.9 – Filtro na ponta do chupador
Em muits depsits de cmustel, eiste uma pequena cavidade, clcada pr ai d cupadr, como mostra a gura 1.10. Esta cavidade tem como função reter a água e a sujidade, embora permita um esvaziamento quase completo do combustível. A esta caidade ectra-se ligad um u m dreno, como mostra a gura 1.11, que permite, de tempos a temps, retirar a gua e a sujidade ue a se ectrem depsitadas.
Fig. 1.10 – Cavidade para reter a água e a sujidade.
Fig. 1.11 – Dreno.
Alimentação Diesel
1.5
Sistema de Alimentação Diesel
o tip de cupadr mais cmum, é cstitud pr um tu ue etra pela parte superir d depsit de cmustel, cm j se mstru e mstra-se novamente na gura 1.12.
Fig.1.12 – Chupador de combustível
quad cupadr etra pela parte superir (Fig.1.12.) u lateral d depsit de cmustel, u uad depsit de cmustel se ectra mais ai ue a ma de ijec de cmustel, é necessário a utilização de uma bomba de alimentação de combustível. Tamém eiste depsit de cmustel, uma etrada de retr de cmustel, para cmustel em excesso, que não foi injectado e que é devolvido ao depósito de co mbustível pelos injectores e pela ma de ijec. A gura 1.13. mostra um exemplo de um circuito de combustível, onde se pode ver o circuito de retorno de cmustel a depsit de cmustel.
1 – Tuagem de retr de cmustel. 2 – bma de ijec. 3 – Ijectres. 4 – Filtr de cmustel. 5 – Depsit de cmustel. 6 – Tuagem de cmustel.
Fig. 1.13 – Alimentação e retorno de combustível.
1.6
Alimentação Diesel
Sistema de Alimentação Diesel
No sistema da gura 1.13, o combustível é puxado do depósito de combustível (5) pela bomba de injecção (2), não havendo bomba de alimentação. O combustível passa a seguir através do ltro de cmustel (4) ue capta tdas as sujidade ue cmustel pssa cter, ates de este etrar a bomba de injecção (2). Entretanto a bomba de injecção (2) fornece combustível pela tubagem (6) aos ijectres (3). Td cmustel em ecess etregue à ma de ijec (2) e as ijectres (3) é delid a depsit de cmustel atraés da tuagem de retr (1).
1.1.2 – FILTRO DE COMBUSTÍVEL 1.1.2.1 – FUNÇÃO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL O ltro de combustível tem como função, reter as partículas de pó e sujidade existentes no cmustel. As partculas de p eistetes cmustel, cmustel, pdem arruiar uma ma de ijec em puc temp. De facto, se o combustível tiver pó ou sujidade, a vida útil da bomba de injecção desce abruptamente.
Para se ter uma ideia, apeas meia cler de chá de pó abrasivo, como mostra a gura 1.14, é suciente para destruir uma bomba de injecção.
Fig. 1.14 – Quantidade de pó abrasivo suficiente para destruir uma bomba de injecção.
Os cilindros e êmbolos dos elementos de injecção de uma bomba de injecção em linha, são feitos com uma precisão tão grande, que a folga existente entre eles é de cerca de 1 mm (mcr). ntar ue 1mm = 0,001 mm.
Alimentação Diesel
1.7
Sistema de Alimentação Diesel
quaisuer partculas de p, eistetes cmustel, pdem riscar um cilidr u um ml de um elemento de injecção, produzindo neles sulcos com mais de 3 m (micrón) como mostra a gura 1.15.
As partículas, ao introduzirem-se sob uma press eleada etre s cilidrs e mls ds elemets de ijec da ma de ijec, arranham as superfícies dos mesmos alterando a sua precis e descalirad a ma de ijec.
Fig. 1.15 – Superfície do êmbolo de um elemento de injecção de uma bomba de injecção em linha riscado.
As partculas de p u sujidade eistetes cmustel, a seguir à ma de ijec ir destruir s injectores. Como consequência disso, a pulverização do combustível efectuar-se-à incorrectamente. Além diss, ijectr pder cmear a pigar. A gura 1.16 mostra exemplos de pontas de bicos-injectores danicadas devido a particulas de sujidade ctidas cmustel.
Fig. 1.16 – Pontas de bicos-injectores danificadas.
1.8
Alimentação Diesel
Sistema de Alimentação Diesel
A gura 1.17 mostra danos nas superfícies iterires de um ic-ijectr, causads pr partculas de sujidade ctidas cmustel. os euipamets de ijec diesel est prjectads para traalar pr lgs perds de tempo, desde que o combustível utilizado seja limp. n etat, eistem sempre partculas arasias em suspes cmustel. Para evitar que essas partículas daniquem o euipamet de ijec, cm se iu atrs, é sempre necessária a utilização de ltros de
Fig. 1.17 – Superfícies internas de um bico-injector danificadas.
combustível. Os sistemas de alimentação diesel, podem ter 1 (um) ou 2 (dois) ltros de combustível. Podem ter os chamados pré-ltros de combustível e os ltros de combustível propriamente ditos. A gura 1.18 mostra a localização do pré-ltro de combustível e do ltro de combustível, num sistema de alimeta diesel cm ma de ijec em lia.
Fig. 1.18 – Localização do filtro e pré-filtro num sistema com bomba de injecção em linha.
Alimentação Diesel
1.9
Sistema de Alimentação Diesel
1.1.2.2 – PRÉ-FIL PRÉ-FILTRO TRO DE COMBUSTÍVEL O pré-ltro de combustível está normalmente localizado entre o depósito de combustível e a bomba de alimeta (uad esta eiste). A função do pré-ltro de combustível é reter as partculas maires (20 a 80 mm) ctidas
cmustel preiete d depsit de cmustel. O pré-ltro pode ter também a função de decantador, ou seja, a função de eliminar a água existente no cmustel.
1.1.2.3 – TIPOS DE FILTROS DE COMBUSTÍVEL Estes componentes essenciais na protecção de um sistema de alimentação diesel, são localizados segundo o tipo de sistema de injecção utilizado.
nrmalmete, uad sistema de ijec tem uma bomba de injecção em linha , o ltro de cmustel est psiciad, etre a ma de alimeta e a ma de ijec, cm mstra a gura 1.18. Estes ltros têm o aspecto daquele que é mostrado na gura 1.19. Fig. 1.19 – Filtro de combustível
nrmalmete, uad sistema de ijec tem uma bomba de injecção do tipo distribuidora, ltro de combustível está posicionado, entre o depósito de combustível (ou pré-ltro se este existe) e a ma de ijec. Existem ltros de combustível com diferentes tipos de elementos ltrantes. Um dos ltros de combustível mais eciente é auele em ue elemento ltrante é cmpst pr blocos de feltro, como mostra a gura 1.20.
Fig. 1.20 – Filtro de combustível com elemento filtrante de blocos de feltro.
1.10
Alimentação Diesel
Sistema de Alimentação Diesel
O ltro de combustível considerado normalmente mais eciente, é aquele em que o elemento ltrante é de papel, como mostra a gura 1.21.
Fig. 1.21 – Filtro de combustível com elemento de papel.
Estes ltros sujam-se com a passagem do cmustel pr eles, pded etupir-se u mesmo romper-se, como mostra a gura 1.22, se não lhes forem prestados os devidos cuidados de maute.
Fig. 1.22 – Funcionamento e deterioração do filtro de combustível.
O ltro de combustível pode ser simples u duplo. A gura 1.23 mostra um ltro duplo com decantador de gua. O ltro duplo tem dois elementos ltrantes. Fig. 1.23 – Filtro de combustível duplo
Os ltros duplos são normalmente de 2 (dois) tipos:
Filtr dupl em série Filtr dupl em paralelo
n ltro duplo em série, os 2 (dois) elementos ltrantes não são iguais, como mostra a gura 1.24.
Alimentação Diesel
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Sistema de Alimentação Diesel
O combustível entra no primeiro elemento ltrante (normalmente de feltro ou algo similar) que ltra as partículas de impurezas médias e retêm as partículas de água. A seguir o combustível já ltrado, atravessa o segundo elemento ltrante (normalmente de papel), onde sofre uma nova e forte ltragem.
Fig. 1.24 – Filtro de combustível duplo em série.
n ltro duplo em paralelo, os 2 (dois) elementos ltrantes são iguais. O combustível atravessa os 2 (dois) elementos ltrantes ao mesmo tempo, como mostra a gura 1.25. Este tipo de concepção de ltro de combustível tem como objectivo duplicar o débito de combustível que passa pelo ltro, e tem geralmente aplicação em motores de grandes cilindradas.
Fig. 1.25 – Filtro de combustível duplo em paralelo
1.1.3 – BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL A ma de alimeta de cmustel (ue pde eistir u sistema de alimeta de combustível), é uma bomba de baixa pressão que tem como função abastecer de combustível a bomba de ijec.
1.12
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quad cupadr d depsit de cmustel (er su-captul 1.1.1) etra pela parte superir u lateral d mesm, u uad depsit d e cmustel se ectra situad a um el mais ai u e a bomba de injecção, então é necessário utilizar uma bomba de alimentação de combustível. A ma de alimeta de cmustel é geralmete mecânica, sed eléctrica em determiadas situações. As bombas de alimentação de combustível mecânicas podem ser de 3 (três) tipos:
bma de memraa bma de ml bma de egreages
A gura 1.26 mostra um exemplo de uma bomba de alimentação de combustível de membrana. Esta ma pde estar mtada lc d mtr e ser acciada pela rre de cames d sistema de distriui d mtr. Estas bombas são semelhantes às utilizadas em motores a gasolina, e garantem o abastecimento de cmustel (gasle) à ma de ijec.
1 – Sada de cmustel. 2 – Etrada de cmustel. 3 – vlulas. 4 – Memraa. 5 – haste da memraa.
Fig. 1.26 – Bomba de alimentação de combustível de membrana.
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1.13
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A bomba de alimentação de combustível de êmbolo é uma ma geralmete mtada directamete sre a ma de ijec. A gura 1.27. mostra um exemplo de uma bomba deste tip.
Fig. 1.27 – Bomba de alimentação de combustível de êmbolo.
1.2 – CIRCUITO DE ALTA PRESSÃO (CIRCUITO DE INJECÇÃO) E SEUS COMPONENTES o circuit de alta pressão u circuito de injecção, é circuit de cmustel ue ai desde a ma de ijec até as ijectres de cmustel. Este circuit de cmustel é cmpst pr ris cmpetes, etre s uais se destacam s seguintes:
bma de ijec u ma ijectra Sistema “Cmm Rail” Tuages de cmustel de alta press Ijectres de cmustel Ijectres-ma
Nota: A ma de ijec est tratada capitul 2 deste mdul, e s ijectres de cmustel est tratads captul 3.
1.14
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1.2.1 – TUBAGENS DE COMBUSTÍVEL DE ALTA PRESSÃO As tuages de cmustel d circuit de alta press, s s tus ue ligam a ma de ijec aos injectores (tubos dos injectores), como mostra a gura 1.28.
1 – bma de ijec (d tip distriuidra) 2 – Tus ds ijectres. 3 – Ijectr. 4 – vlulas de rete.
Fig. 1.28 – Tubagens de combustível do circuito de alta pressão.
Para evitar a fractura dos tubos dos injectores, causada por vibrações, estes são normalmente fabr icados em a, sem cstura. Os tubos dos injectores são xados por grampos anti-vibração, como mostra a gura 1.29. os gramps ati-ira deer estar clcads nos pontos estabelecidos pelo fabricante, para evitar situações de ruptura e propagação de ruídos deid a das de press. Fig. 1.29 – Grampos anti-vibração
As paredes dos tubos dos injectores s muito grossas (cm uma espessura eleada), cm curas de raio bastante largo (não deverá ser inferior a 50 mm). os comprimentos e diâmetros internos dos tubos dos injectores s determiads pel fabricante.
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Os tubos de injectores têm que ser imperativamente aqueles que são indicados pelo fabricante, tendo ue ser rigrsamete crrespdetes a sistema de ijec em ue se ectram mtads, e não são intermutáveis (não podem ser usados com uma bomba de injecção diferente).
Nota: Um diâmetro interno diferente, pode modicar o ponto de injecção, a duração da injecção e o débito de cmustel. A disposição dos tubos dos injectores é determiada pela rdem de ijec s cilidrs.
1.2.2 – TIPOS DE INJECÇÃO DE COMBUSTÍVEL O motor diesel é um motor que funciona sempre com um sistema de injecção de combustível. Nos motores diesel, existem 2 (dois) tipos de injecção de combustível:
Ijec Directa Ijec Idirecta
1.2.2.1 –INJECÇÃO DIRECT DIRECTA A O sistema de injecção directa é geralmente utilizado em grandes motores montados em veículos comerciais, mas actualmente a sua aplicação é grande e cada vez maior em motores pequenos e de alta elcidade.
1.16
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na injecção directa, ijectr de cmustel ijecta directamete para a câmara de cmust (volume formado entre a cabeça do cilindro e a cra d ml) iterir d cilidr d mtr, como mostra a gura 1.30.
1 - Câmara de cmust Fig. 1.30 – Injecção directa
na injecção directa, a câmara de cmust u parte dela, ectra-se caada a cra d ml, como mostra a gura 1.30. Consegue-se assim, optimizar o desenho da câmara de combustão, permitir uma melhor orientação dos uxos e garantir a não existência de choque entre a coroa do êmbolo e as lulas de admiss e de escape.
na injecção directa, são utilizados normalmente injectores de combustível do tipo com orifícios (com vários orifícios), como mostra a gura 1.31. Csegue-se cm este tip de ijectres, uma mistura mais mgéea d cmustel (gasle) e ar cmprimid iterir da câmara de cmust.
Fig. 1.31 – Injecção directa - Injector com vários orifícios
ns mtres de ijec directa, é criada turulcia ar iterir d cilidr para melrar a mistura d ar cm cmustel e melrar prcess de cmust. A turbulência do ar é criada pela: - forma da conduta de ar de admissão, que cria um mimet turulet ar uad este etra cilidr, cecid pr “swirl”, cm mstra a gura 1.32.
Fig. 1.32 – Turbulência do ar de admissão
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1.17
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- forma da câmara de combustão cavada na coroa do êmbolo. É criada turbulência no ar quando este é cmprimid a grade elcidade para iterir desta câmara, durate mimet ascedete d êmbolo no tempo de compressão, como mostra a gura 1.33.
Fig. 1.33 – Turbulência do ar na câmara de combustão.
A injecção directa tem também as seguintes características: - A press de ijec é muit eleada prue cmustel ijectad tem ue cseguir peetrar no ar fortemente comprimindo no interior da câmara de combustão. - O consumo especico especico de combustível é reduzido (menor que na injecção indirecta). - O arranque do motor a frio é bom. - O ruído de funcionamento do motor (ao ralenti e a baixo regime de rotação) é grande (mais barulhento ue a ijec idirecta). - O injector pode estar localizado centralmente centralmente em relação à câmara de combustão. - A cmust prcessa-se durate um temp mais curt ue a ijec idirecta e, pr iss, de uma forma mais violenta.
1.2.2.2 –INJECÇÃO INDIRECT INDIRECTA A na ijec idirecta, ijectr ijecta cmustel (gasle) uma pré-câmara de cmust (Fig.1.34) u uma câmara de turulcia (Fig.1.35.) separada da câmara de cmust pricipal (ue se ectra iterir d cilidr) pr um caal estreit de liga.
1.18
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Fig. 1.34 – Injecção indirecta com câmara de pré-combustão.
Fig. 1.35 – Injecção indirecta com câmara de turbulência.
na injecção indirecta com câmara de turbulência, a suida d ml ( iterir d cilidr) tempo de compressão, faz passar o ar da câmara de combustão principal (câmara formada pelo espaço cmpreedid etre a caea d mtr e a cra d ml) para a câmara de turulcia, aduirid o ar um movimento em turbilhão, como mostra a gura 1.36.
1 – Câmara de turulcia. 2 – Caal de liga etre a câmara de turulcia e a câmara de cmust pricipal.
Fig. 1.36 – Fluxo de ar (turbilhão) na câmara de turbulência.
Cm câmara de turbulência, a injecção de combustível é efectuada sensivelmente numa direcção que faz 90° (ângulo recto) com o uxo de ar e a forte turbulência que é criada, permite a utilização de injectores de um único orifício ou do tipo mama, como mostra a gura 1.37.
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1.19
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É também necessária a utilização de um u m sistema de arranque a frio com velas de incandescência ou de pré-aquecimento, como mostra a gura 1.37.
1 – Câmara de turulcia. 2 – Caal de liga etre a câmara de turulcia e a câmara de cmust pricipal. 3 – Ijectr. 4 – vela de icadesccia. A – êml a suir (cmpress) . B – Flu de ar para a câmara de turulcia. C – Flu de ar (turil) a câmara de turulcia. Fig. 1.37 – Injecção indirecta com câmara de turbulência.
quad ijectr ijecta cmustel a câmara de turbulência, cmustel mistura-se cm ar inamando-se dando inicio à combustão. A pressão na câmara de turbulência aumenta rapidamente devido à expansão dos gases inamados que passam entretanto para a câmara de combustão principal (onde se encontra ar) onde se dá a continuação e nal da combustão.
Euat cas da câmara de turbulência (Fig.1.35 ) a turulcia é criada pela etrada d ar a câmara de turbulência mimet ascedete d ml (d PMI para PMS), cas da câmara de pré-combustão (Fig.1.34) gera-se turulcia deid à epuls ds gases j ueimads da câmara de pré-cmust e à sua passagem pels caais de liga etre esta câmara e a câmara de cmust pricipal.
1.20
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A injecção indirecta tem também as seguintes características: É termicamente menos eciente que a injecção directa. É mes arulet ue a ijec directa. Tem um funcionamento mais suave que a injecção directa. O consumo especico é elevado. Tem a necessidade de utilização de um sistema de arranque a frio através de velas de incandescência ou de pré-auecimet.
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1.21
Bombas de Injecção
2 – BOMBAS DE INJECÇÃO As bombas de injecção ou bombas bom bas injectoras, têm como função fornecer combustível sob pressão a cada um ds ijectres. A bomba de injecção fornece a cada um dos injectores, uma quantidade precisa de combustível, no istate preist e durate um temp determiad. Existem 2 (dois) tipos principais de bombas de injecção: bmas em lia bmas distriuidras
2.1 – BOMBAS DE INJECÇÃO EM LINHA A ma de ijec em lia tem um elemet de alta press pr cada ijectr, e lg, tats elemets de alta press uat úmer de cilidrs d mtr. Pr eempl, uma ma de ijec em lia de um mtr diesel de 6 (seis) cilidrs, ter 6 (seis) elementos de injecção, como mostra a gura 2.1.
Fig. 2.1 – Bombas em linha com 6 (seis) elementos de injecção
As mas de ijec em lia s maires ue as mas distriuidras. As mas distriuidras s bastante mais compactas. As bombas em linha, são utilizadas na actualidade em veículos pesados.
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2.1
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2.1.1 – FUNCIONAMENTO DE UM ELEMENTO DE ALTA PRESSÃO Um elemet de alta press de uma ma em lia cecial, é cmpst pr um ml ue se deslca cm um curs cstate, iterir de um cilidr de grade precis. o deslcamet d ml é prcad pela rta de uma came (ectric) de cmad. A gura 2.2 , mostra um exemplo de uma bomba de em linha vista de perl e em corte, podendo-se ver um elemet de alta press.
Fig. 2.2 – Bomba de injecção em linha, de perl e em corte o funcionamento de um elemento de alta pressão de uma ma de ijec em lia tem 3 (trs) fases: Fase de ecimet Fase de ici de ijec Fase de m de injecção
2.2
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Bombas de Injecção
Estas 3 (três) fases acontecem da mesma forma, para cada um dos elementos de alta pressão da ma de ijec. A gura 2.3 mostra a fase de enchimento do elemento de alta pressão, a gura 2.4 mostra a fase de inicio de injecção e a gura 2.5 mostra a fase de m de injecção.
Fig. Fi g. 2. 2.3 3 – Fa Fase se de en ench chim imen ento to
Fig. Fi g. 2. 2.4 4 – Fa Fase se de in iníc ício io de in inje jecç cção ão
Fig. Fi g. 2. 2.5 5 – Fa Fase se de fi fim m de de inj injec ecçã ção o
1) Fase de enchimento (Fig.2.3) O êmbolo encontra-se no PMI (ponto morto inferior). Os orifícios laterais (1) e (2) do cilindro estão destapados, entrando combustível (gasóleo) por eles para a câmara superir (A). Através da ranhura vertical do êmbolo, passa combustível para a câmara inferior (B). 2) Fase de início de injecção (Fig.2.4) Através da came de comando, o êmbolo sobe e fecha os orifícios laterais (1) e (2) do cilindro ou camisa. É ici da ijec. o cmustel cmprimid are a lula de rete e dirige-se em direc a ijectr. 3) Fase de fm de injecção (Fig.2.5) O êmbolo continua a subir e, logo que a sua rampa helicoidal põe a descoberto o orifício lateral (2) do cilidr u camisa, a ijec termia. A press aia ruscamete e a lula de rete desce assetad a sua sede. o cmustel eistete as câmaras (A) e (b) retra para a ma de injecção através do orifício lateral (2) do cilindro ou camisa.
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2.3
Bombas de Injecção
o ml ctiua seu curs ascedete até a PMS (pt mrt superir). A quantidade de combustível injectado, depende do tempo durante o qual o êmbolo tapa o orifício lateral (2) d cilidr u camisa (Figura 2.4). Durate esse temp, ml percrre camad curs útil do êmbolo. A gura 2.6, mostra o curso útil do êmbolo (distância entre os pontos (a) e (b)).
C.u. - Curs útil d ml (distâcia etre s pts (a) e () Fig. 2.6 – Curso útil do êmbolo
Como se pode observar na gura 2.6., o curso útil do êmbolo varia com a rotação do êmbolo em torno do seu eixo longitudinal. De facto, a variação da orientação do êmbolo segundo o seu eixo longitudinal, faz variar o momento do m de injecção que é determinado pelo momento em que a rampa helicoidal destapa o orifício lateral da camisa ou cilindro. Assim, conforme a orientação orien tação do êmbolo segundo segun do o seu eixo longitudinal, tem-se diferentes situações de débito de combustível injectado: Déit mim (Fig. 2.7) Déit médi (Fig. 2.8) Raleti (Fig. 2.9) Psi de paragem (Fig. 2.10)
Fig. 2.7 - Débito máximo
2.4
Fig. 2.8 - Débito médio
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Fig. 2.9 - Ralenti
Fig. 2.10 - Posição de paragem
Bombas de Injecção
na posição de paragem (Figura 2.10), a raura ertical d ml d elemet de alta press est alinhada com o orifício lateral (2) (gura 2.4) da camisa ou cilindro, e por isso não é possível haver ijec de cmustel. É a psi de paragem. Para se ter a psi desejada d ml (u da rampa elicidal d mesm), ml é rdad em tr de si prpri segud seu ei lgitudial atraés de um sistema de cremaleira, como mostra o exemplo da gura 2.11. O êmbolo tem na base espigões correspondentes às rauras d cilidr u camisa. A camisa tem um ael u sectr detad ue egrea uma cremaleira. os mimets da cremaleira, s cmadads pelo pedal do acelerador. Desta forma, varia-se a uatidade de cmustel ijectad e lg a elcidade de rta d mtr.
Fig. 2.11 – Mecanismo de comando da rotação do êmbolo
2.2 – BOMBAS DE INJECÇÃO TIPO DISTRIBUIDORAS A ma de ijec tip distriuidra é tamém cecida pr ma rtatia. Estas mas ijectras eram iicialmete ttalmete mecâicas, ted sid melradas a lg d temp cm a adi de sesres eléctrics (ptecimetrs) e de actuadres eléctrics u peumtics (solenóides e diafragmas). Actualmente existem bombas de injecção tipo distribuidoras que funcionam totalmente por meio de ctrl electric. Devido à sua forma de construção compacta (astate mais cmpactas ue as mas de ijec em lia), as mas ijectras distriuidras s particularmete idicadas para s peues mtres Diesel usads s eculs autmeis de passageirs e cmerciais ligeirs. A gura 2.12 mostra alguns exemplos de bombas de injecção tipo distribuidoras.
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2.5
Bombas de Injecção
Fig. 2.12 – Bombas de injecção tipo distribuidoras
A ctrri das mas de ijec em lia, ue tm um elemet para cada cilidr d mtr, a ma de ijec d tip distriuidra tem um único elemento de alta pressão. o cmustel é distriud a cada cilidr d mtr radialmente, atraés de um ei distriuidr. Este ei distriuidr rda a uma elcidade ue é igual a metade da elcidade de rta d mtr. Em algumas bombas, este veio distribuidor pode também actuar como elemento de alta pre ssão, com furos de sada para s cilidrs. A ma de ijec d tip distriuidra é acciada acciada pel mtr d ecul pr itermédi de carrets carrets e uma corrente ou por intermédio de carretos e uma correia dentada, conforme o tipo de motor.
2.2.1 – BOMBA DE INJECÇÃO DPS (Lucas) vams er cm eempl, uma ma d tip distriuidra DPS (Lucas). ntar ue eistem peueas variações dentro das bombas DPS (Lucas). A bomba bo mba de injecção tipo distribuidora DPS (Lucas) é normalmente utilizada em motores Diesel de peueas e médias cilidradas. Trata-se de uma ma de ijec essecialmete mecâica.
2.6
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Bombas de Injecção
2.2.1.1 – CIRCUITO CIRCU ITO DE COMBUSTÍVEL DA BOMBA DE INJECÇÃO DPS (Lucas) o circuit de cmustel (gasle) da ma de ijec DPS (Lucas) é ctrlad pr lulas mecâicas e electrmagéticas. A gura 2.13 mostra um exemplo típico de um circuito de combustível com a utilização de uma bomba de ijec DPS (Lucas).
1. vlula reguladra de press; 2. Depsit de cmustel (gasle); 3. vei da alaaca d aceleradr; 4. Detectr de guas/ sedimentos (pré-filtro de combustível); 5. Válvula dosificadora; 6. Electrlula de crte de cmustel (paragem); 7. Orifício de sagragem; 8. Filtr de cmustel; 9a. bma de alimeta; 9b. Dispositivo manual de ferrar; 10. vlula reguladra da pressão de transferência; 11. Bomba de transferência (de palhetas); 12. Caea idrulica da ma e rtr distriuidr; 13. 14. Alaaca vlula de tric; 14. Alaaca de aa maual a raleti; 15. Uidade de aa autmtic e d atras arraue; 16. Pea de psiciamet da caea idrulica; 17. Ijectres; 18. vlula de sagragem d rtr; 19. Regulador centrifugo; 20. Crp da ma (caia de cames); 21. vei itermédi Fig. 2.13 – Circuito de combustível
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2.7
Bombas de Injecção
O circuito de combustível representado na gura 2.13 tem o seguinte principio de funcionamento: o cmustel (gasle) é aspirad d depsito de combustível (2), pr uma bomba de alimentação (9a) ue é acciada pel mtr d ecul. o cmustel passa pr um pré-ltro (4) e pr um ltro principal de combustível (8). Dependendo dos níveis e das posições relativas do depósito de combustível (2), do ltro de combustível (8) e da bomba de injecção, a bomba de alimentação (9a) pder u estar mtada. o dispositivo manual de ferrar (9b) tem como função permitir que qualquer ar atmosférico preso no circuito de alimentação de combustível possa ser sangrado ates de se pôr mtr a traalar. Etretat, cmustel (gasle) etra a bomba de transferência (11) à pressão de alimentação (E). A bomba de transferência (11) faz subir a pressão do combustível, para um alr mais elead ue tem me de pressão de transferência (B). o valor da pressão de transferência é regulado pela válvula reguladora da pressão de transferência (10). Da bomba de transferência (11), o combustível passa através da electroválvula de corte (6) e desta para a válvula dosicadora (5). A bomba de transferência (11), faz tamém actuar a válvula de trinco (13). O combustível que passa pela válvula dosicadora (5) sofre uma queda de pressão, passando da pressão de transferência (B) para um valor de pressão com o nome de pressão de doseamento (C). O combustível depois de passar pela válvula dosicadora (5), entra no rotor distribuidor à pressão de doseamento (C). Através de um sistema de orifícios, ressaltos e êmbolos de magem, cmustel é mad à pressão de injecção (A) para cada um ds injectores (17) em seucia. A pressão (F) d crp da ma de ijec (20) pde ser matida atraés da válvula reguladora de pressão (1). Esta lula aliia a press em ecess detr d crp da ma de ijec (20) e dele combustível de retorno (G) directamete para depsit de cmustel (2). o retr (G) id ds ijectres é tamém delid directamete para depsit de cmustel (2).
2.8
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Bombas de Injecção
2.2.1.2 - COMPONENTES DA BOMBA INJECTORA DPS (Lucas) A gura 2.14, mostra um exemplo de uma bomba deste tipo em corte, com os seus principais cmpetes represetads.
1. Mla d reguladr 2. Ui de retr de cmustel (gasle) 3. Parafuso de anação da velocidade de ralenti 4. Parafuso da velocidade máxima 5. Alaaca 5. Alaaca d aceleradr aceleradr 6. Mla de recupera da placa de egate 7. Placa de egate a ectric 8. Alaaca de paragem maual 9. Ael de cames 10. Ectrics em cra 11. Electrlul Electrlula a de crte 12. Válvula reguladora da pressão de transferência 13. Válvula dosicadora 14. Filtr de mala aerta 15. Bomba de transferência (de palhetas)
16. Êmbolo de regulação da pressão de transferência 17. Sada de alta press para s ijectres 18. vlula de press 19. Rtr distriuidr 20. Dispsiti de aa da ijec 21. Patim e rlete de came 22. Api 22. Api traseir 23. êmls de magem 24. Ctrapes d reguladr 25. Suprte ds ctrapess d reguladr 26. Parafuso de regulação de combustível máximo 27. Api 27. Api diateir 28. vei de acciamet 29. bra d reguladr 30. haste de liga d reguladr 31. Mla de raleti
Fig. 2.14 - Componentes de uma bomba tipo distribuidora DPS (Lucas)
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2.9
Bombas de Injecção
2.2.1.3 – BOMBA DE TRANSFERÊNCIA O combustível (gasóleo) após passar pelo ltro, chega à bomba de transferência à pressão de alimentação. Na bomba de transferência, a pressão d o combustível é aumentada até um nível chamado pressão de transferência. A pressão de transferência é função da velocidade do motor, motor, aumentando sempre que a velocidade do mtr aumeta. A bomba de transferência é uma bomba de palhetas, que é formada por um rotor, uma camisa excêntrica e por palhetas deslizantes, como mostra a gura 2.15.
1. Rotor da bomba de transferência 2. Casuil ectric 3. Palhetas deslizantes 4. Ael de eda 5. 6. Corpo da bomba de transferência 7. Parafuso
Fig. 2.15 – Bomba de transferência
As palhetas deslizantes podem ser de carbono, resina impregnada de carbono ou em aço. A bomba de transferência está localizada junto à válvula de regulação da pressão de transferência como mostra a gura 2.16. Válvula de regulação da pressão de transferência: 1. Ui de etrada de cmustel 2. Mla de rete u reguladra 3. Regulador da pressão de transferência 4. Maga de regula 5. Espiga e mla 6. êml de regula 7. Mola de ferrar 8. Fud da lula 14. Filtr de mala grssa (de l) Bomba de transferência: 9. Camisa ectrica 10. Palhetas deslizantes 11. Rotor da bomba de transferência 12. Rtr distriuidr 13. Ael edate (de rraca)
Fig. 2.16 - Bomba de transferência e válvula reguladora da pressão de transferência
2.10
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Bombas de Injecção
O rotor da bomba de transferência está enroscado no rotor distribuidor da bomba de injecção. O funcionamento da bomba de transferência está ilustrado na gura.2.17):
Fig. 2.17 – Funcionamento da bomba de transferência
O combustível (gasóleo) entra para o interior da bomba de transferência através da válvula de regulação da pressão de transferência, à pressão de alimentação (E). O combustível entra para a câmara superior da bomba (formada pelas palhetas deslizantes, camisa excêntrica e rotor) e é deslocado para baixo à medida ue rtr e as paletas rdam. O combustível é então expulso da bomba de transferência à pressão de transferência (B).
2.2.1.4 – VÁL VÁLVULA VULA DE REGULAÇÃO DA PRESSÃO DE TRANSFERÊNCIA TRA NSFERÊNCIA A válvula de regulação da pressão de transferência tem como função permitir que o aumento da pressão de transferência seja proporcional ao aumento da velocidade da bomba de injecção. A gura 2.18 mostra um exemplo de uma válvula de regulação da pressão de transferência, juntamente com a bomba de transferência (de palhetas), nas posições de montada e desmontada.
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2.11
Bombas de Injecção
A. Cobertura da bomba de transferência B. Filtr de mala grssa (de l) C. Mla de rete u reguladra D. Paletas E. Mola reguladora de transferência F. Camisa ectrica G. Caal de acess direct H. Maga de regula I. Orifício lateral de regulação J. êml de regula K. Mola de ferrar L. Reguladr da press M. Juta
Fig. 2.18 – Válvula de regulação da pressão de transferência nas posições de montada e desmontada
A gura 2.19 mostra um exemplo do circuito de combustível da bomba de injecção (apenas a parte da bomba de injecção), que ajuda a compreender a explicação do funcionamento da válvula de regulação da pressão de transferência.
2.12
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Bombas de Injecção
1. Válvula de regulação da pressão de transferência; 2. Válvula de descarga da pressão de transferência; 3. vlula de tric; 4. Electrlul Electrlula a de crte; 5. Válvula dosicadora; 6. vlula reguladra de press; 7. Válvula de ralenti frio; 8. vlula ser de aa; 9. vlula de ecess de cmustel arraue; 10. Ijectr; 11. Bomba de transferência (de paletas); 12. Dispsiti de aa da ijec; 13. Patim e rlete de came; 14. êmls de magem. Fig. 2.19 – Circuito de combustível da bomba de injecção DPS (Lucas)
A gura 2.20, mostra o funcionamento de uma válvula de regulação da pressão de transferência. A válvula representada na gura 2.20 é ligeiramente diferente da válvulas representadas nas guras 2.16 e 2.18. De facto, a válvula da gura 2.20 faz um contr olo da pressão de transferência de um modo ligeiramente diferente e tem acoplada uma válvula chamada válvula de descarga da pressão de transferência.
1. Bomba de transferência (de palhetas); 2. Válvula de regulação da pressão de transferência; 3. êml de regula; 4. Mla; 5. Mla de rete u reguladra; 6. Elemento da válvula de descarga de pressão de transferência; 7. Mla de cmpress; 8. Fur limitadr de passagem; 9. Filtr de mala grssa (de l). Fig. 2.20 – Funcionamento de uma válvula de regulação da pressão de transferência
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2.13
Bombas de Injecção
Observe-se com atenção a gura 2.20:
A Situação I represeta a situação de regulação.
o cmustel (gasle) etra a lula pela parte de cima desta, à press de alimeta. o combustível passa então para a bomba de transferência (bomba de palhetas) que aumenta a pressão para a chamada pressão de transferência. À medida que a pressão de transferência aumenta com a velocidade de rotação do motor, passa combustível da bomba de transferência de novo para a válvula pela sua parte inferior. Este cmustel ue etra a lula, prca a suida d ml de regula (3). o ml de regulação (3) no seu movimento ascendente, vai gradualmente destapando uns orifícios laterais da válvula, permitindo a passagem de combustível de volta à bomba de transferência. A área dos orifícios laterais que se encontra aberta, depende da posição do êmbolo de regulação (3), permitindo-se assim um uxo controlado de combustível de volta à bomba de transferência.
A Situação II represeta a situação de velocidade máxima e de descarga.
A subida do êmbolo de regulação (3) está limitada por um parafuso. O parafuso serve para estabelecer o limite máximo do curso do êmbolo de regulação (3), xando assim a área máxima dos orifícios laterais aerta. Assim, no limite superior da velocidade da bomba, o êmbolo de d e regulação (3) encosta ao parafuso e a pressão de transferência aumenta até um ponto em que abre a válvula de descarga de pressão. Nesta altura a pressão de transferência não sobe mais. A válvula de descarga de pressão tem como função limitar a pressão de transferência máxima. A válvula de descarga é cstituda pr um ml e uma mla iterir de uma pea rscada cm se a gura 2.20. Acima de um valor de pressão de transferência pré-denido, a pressão de transferência que actua sobre o êmbolo é descarregada à medida que é aberto um orifício de comunicação.
A Situação III represeta a situação de sangragem. quad mtr est parad, a ma de ijec DPS (Lucas) pde ser sagrada atraés da lula reguladora de pressão de transferência.
2.14
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Bombas de Injecção
2.2.1.5 – ELECTROVÁL ELECTROVÁLVULA VULA DE CORTE DE COMBUSTÍVEL A bomba de injecção DPS DPS está equipada com uma electroválvula de corte de combustível que é utilizada para parar mtr. A electrlula de crte de cmustel é cstituda pr um cjut de sleide ue ctrla um induzido carregado por mola e uma válvula, como mostra a gura 2.21.
1. Sleide 2. vedate (o-rig) 3. Mla 4. Induzido 5. vlula
Fig. 2.1 - Electroválvula de corte de combustível
No arranque do motor, quando a electroválvula é activada (recebe corrente eléctrica), o induzido (4) levanta a válvula (5) contra a força da mola (3) e permite que o combustível à pressão de transferência passe para a válvula dosicadora. quad sleide (1) é desactiad (é crtad aastecimet de crrete eléctrica), a mla (3) dele a lula (5) a seu asset permitid a p assagem de cmustel. Estad circuit da válvula interrompido, o motor pára porque é cortado o fornecimento de combustível. A electrlula de crte de cmustel est erscada tp da caea idrulica da ma de injecção, localizada entre a saída da bomba de transferência e a válvula dosicadora, como mostra a gura 2.22.
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2.15
Bombas de Injecção
1. Electrlul Electrlula a de crte de cmustel 2. Bomba de transferência 3. Válvula dosicadora
Fig. 2.22 – Localização da electroválvula de corte de combustível
2.2.1.6 – VÁL VÁLVULA VULA DE TRINCO A válvula de trinco pode ser uma válvula de pressão diferencial ou não. A válvula de trinco de pressão diferencial, é uma válvula carregada por uma mola com um furo central, mtada um crp rscad ue tamém pde segurar a caea idrulica à carcaa da ma de ijec. Esta válvula funciona por diferenças de pressão, só abrindo quando a diferença de pressão é superior à tes da mla seu iterir. O funcionamento da válvula de trinco de pressão diferencial está representado na Figura 2.23:
1. Elemet da lula; 2. Orifícios de restrição de passagem; 3. Mla de cmpress; 4. Filtr de rede; 5. bma de transferência; C. Para a lula de ecess de cmustel de arraue e lula de maute de aa; D. Para dispsiti de aa; E. Para iterir da ma de ijec Fig. 2.23 – Funcionamento da válvula de trinco
2.16
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Bombas de Injecção
Quando o motor arranca (Figura 2.23 – situação I), a válvula de trinco está fechada. A mola de cmpress (3) da lula de tric est distedida empurrad elemet (ml) da lula (1) que fecha a passagem (C) de combustível para a válvula de excesso de combustível de arranque e lula de maute de aa. Combustível à pressão de transferência (enviado pela bomba de transferência (5)), passa através dos dois orifícios de restrição de passagem (2) para a câmara da mola de compressão (3) e para o interior da bomba (E). Entre estes dois orifícios e na câmara da mola de compressão (3) existe uma pressão itermédia ue em cjut cm a carga da mla de cmpress (3) matém a lula de tric fechada.
Quando a velocidade de rotação do motor aumenta (Figura 2.23 – situa II), a press de transferência (que aumenta em função da velocidade de rotação do motor) aumenta também, vencendo a tes da mla de cmpress (3) e a lula de tric cmea a arir. arir. O orifício (2) que está localizado no elemento da válvula de trinco (1) é tapado pelo deslocamento deste, a press itermédia eistete a câmra da mla de cmpress (3) aia para alr da press iterir da ma (E) e a lula de tric are rapidamete. A válvula de trinco mantém-se aberta enquanto o motor estiver e stiver a trabalhar e só fecha quando o motor pra.
Nota: A anação de fábrica desta válvula, nunca deverá ser alterada. qualuer altera implicaria a remoção da bomba de injecção e a sua anação em banco de ensaio.
2.2.1.7 – VÁL VÁLVULA VULA DOSIFICADORA A válvula dosicadora (Fig. 2.24) consiste numa válvula mecâica ue ctrla déit de cmustel para rtr distriuidr, atraés de uma passagem de sec ariel.
Fig. 2.24 - Válvula dosificadora
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2.17
Bombas de Injecção
Observe-se a gura 2.25: A válvula dosicadora, tem um rasgo longitudinal (3) que qu e passa em frente de um furo que tem ligação atraés de caais (4) cm rtr distriuidr. A válvula gira por meio de um sistema articulado, como mostra a gura 2.25.
1. Válvula dosicadora 2. Gac 3. Rasg lgitudial 4. Caais de passagem de cmustel 5. Alaaca de ctrl A. Cmustel para rtr distriuidr B. Passagem ariel de cmustel
Fig. 2.25 –Válvula dosicadora
2.2.1.8 – FORMAÇÃO DA ALTA PRESSÃO NA BOMBA DPS (LUCAS) o elemet de alta press é cmpst pr dis mls ue se deslcam radialmete iterir d rtr distriuidr. o rtr distriuidr ectra-se iterir da camada caea idrulica da ma de ijec. Cada um ds dis mls d elemet de alta press, é acciad pr um cjut patim/rlete ue roda no interior de um anel de excêntricos, como mostra a gura 2.28. Na formação da alta pressão, ou seja, da pressão de injecção podemos considerar duas fases:
Fase de admiss d cmustel elemet de alta press Fase de ijec d cmustel.
2.18
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Bombas de Injecção
1) ADMISSÃO DO COMBUSTÍVEL NO ELEMENTO DE ALTA PRESSÃO. o rtr distriuidr est a rdar. O combustível à pressão de transferência, passa através da válvula dosicadora para a cabeça hidráulica. Ao passar pela válvula dosicadora para iterir da caea idrulica, cmustel passa a ter uma press demiada press de dseamet. Da caea idrulica, cmustel passa et atraés de um caal para iterir d rtr distriuidr (uad caal da caea idrulica est aliad cm caais de etrada d rtr distriuidr) e dirige-se para elemet de alta pressão (o combustível ca entre os dois êmbolos d elemet de alta press), cm mstram a gura 2.26.
6 - Orifício de entrada no rotor distribuidor 7 - Rletes 8 - Ael de ectrics 9 - Furo na válvula dosicadora 10 Fig. 2.26 – Entrada de gasóleo no elemento de alta pressão
O combustível que se encontra entre os dois êmbolos provoca o afastamento dos mesmos, como mostra a gura 2.26. O deslocamento dos êmbolos depende da quantidade de combustível que pode peetrar detr d rtr distriuidr durate temp em ue caal da caea idrulica e s caais de etrada d rtr distriuidr se ectram aliads. os caais de etrada d rtr distriuidr formam uma cruz.
2) INJECÇÃO DO COMBUSTÍVEL. o rtr ctiua a rdar. os caais de etrada d rtr distriuidr est agra tapads. Etretat, um dos canais de saída do rotor distribuidor ca aliad cm um ds caais de sada da caea idrulica precis mmet em ue s rletes ds cjuts patim/rlete etram em ctact cm s ectrics d ael de ectrics, cm mstra a gura 2.27.
1 - Orifício de saída do r otor distribuidor 2 - orifício de saída da cabeça hidráulica 3 - Rtr distriuidr 4 - Caea idrulica 5 - êml Fig. 2.26 – Entrada de gasóleo no elemento de alta pressão
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2.19
Bombas de Injecção
Deid as ectrics d ael de ectrics, s mls d elemet de alta press deslcamse um em direcção ao outro, fazendo com que o combustível saia a uma pressão elevada (pressão de injecção) pelo canal de saída da cabeça hidráulica, em direcção ao injector, como mostra a gura 2.28.
1. Ael de ectrics 2. Rlete 3. Patim d rlete 4. êml d elemet de alta press 5. Rtr distriuidr 6. Ijectr de cmustel
Fig. 2.28 – Injecção do combustível
2.20
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Injectores de Combustível
3 – INJECTORES DE COMBUSTÍVEL os ijectres de cmustel (gasle) s s últims elemets d circuit de alimeta de cmustel. os ijectres de cmustel, s rmalmete desigads apeas pr injectores. A gura 3.1 mostra o aspecto característico em corte, de diferentes tipos de injectores.
Fig. 3.1 – Injectores de combustível
3.1 – FUNÇÃO DO INJECTOR O injector é o órgão que recebe o combustível enviado pela bomba de injecção e o introduz pulverizando-o iterir da câmara de cmust (ijec directa) u pré-câmara de cmust (ijec idirecta), conforme o caso. O injector funciona como uma válvula de alta precisão, que abre automaticamente sob a alta pressão produzida pela bomba de injecção. A pulverização do combustível deverá ser de modo a este se poder espalhar facilmente por toda a massa de ar existente na câmara ou pré-câmara de combustão, criando boas condições para que se dê a sua inamação e uma combustão tão completa quanto possível. O injectores são diferentes, conforme o motor é de injecção directa ou de injecção indirecta. na injecção directa, o combustível (gasóleo) é pulverizado pelos injectores directamente para a câmara de combustão no interior do cilindro, como mostra a gura 3.2. na injecção indirecta, o combustível (gasóleo) é pulverizado numa pré-câmara de combustão ou de turbulência, separada da câmara de combustão principal por um canal de ligação, como mostra a gura 3.3.
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3.1
Injectores de Combustível
1 - Ijectr 2 - Câmara de cmust (iterir d cilidr) Fig. 3.2 – Injecção directa
1 - Ijectr 2 - Pré-Câmara de cmust 3 - Caal de liga Fig. 3.3 – Injecção indirecta
3.2 – CONSTITUIÇÃO DO INJECTOR O injector vulgar é formado por duas partes principais: 1) o bico-injector. 2) o porta-injector, que é o suporte que xa e posiciona o injector. A gura 3.4 mostra um exemplo dos componentes principais de um injector.
Porta-injector: 1 – Tamp d prta-ijectr. 2 – Sada de retr de cmustel. 3 – Tampa da mla de cmpress. 4 – Mla de cmpress. 5 – Etrada de alimeta de cmustel. 7 – Porca de fechamento. 9 – haste de press. Bico-injector: 6 – Agula. 8 – Crp d ic-ijectr.
Fig. 3.4 – Componentes de um injector
3.2
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Injectores de Combustível
Observe-se a gura 3.4.: o porta-injector é cstitud pr um crp pricipal cm uma etrada de alimeta de cmust el (5), um canal de alimentação e uma saída de retorno de combustível (2). Num furo central segundo o ei lgitudial d crp pricipal eiste uma aste de press (9) e uma mla de cmpress (4). A tensão da mola de compressão (4) é regulada por um tampão (1). A porca de fechamento (7) segura o ic-ijectr. o bico-injector é cstitud pel crp d ic-ijectr (8) e pela agula (6) . Estes dis cmpetes são considerados como um conjunto único (estão acasalados), não podendo ser separados (se for ecessri sustituir a agula, ic-ijectr ter ue ser tamém sustitud e, ice-ersa). Observe-se a gura 3.5: O corpo do bico-injector (1) além de um furo central segundo o seu eixo longitudinal onde se aloja a agula (2), tem uma cduta aelar (4) ligada a uma galeria (5) pr um u mais caais de alimeta (6). Na parte terminal do corpo do bico-injector existem um ou mais orifícios (3) através dos quais é feita a pulverização do combustível. Na parte mais profunda da galeria (5) encontra-se a sede (7) onde se apoia o cone de vedação (8) da agula cica (2). o ce de eda (8 ) estaelece uma eda à passagem d cmustel p ara s orifícios de pulverização (3). Além do cone de vedação (8) que se apoia na sede (7), a agulha (2) (2 ) dispõe aida de um ce de ataue (9), de uma pta de press (10) e de uma parte cildrica ue se ajusta com grande precisão ao furo central do corpo do bico-injector (embora se desloque livremente nele).
1 – Crp d ic-ijectr. 2 – Agula (parte cildrica). 3 – Orifícios de pulverização pulverização.. 4 – Cduta aelar. 5 – Galeria. 6 – Caais de alimeta. 7 – Sede. 8 – Ce de eda. 9 – Ce de ataue. ataue. 10 – Pta de press.
Fig. 3.5 – Componentes de um injector
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3.3
Injectores de Combustível
Eiste camad injector de atarraxar, que difere um pouco do injector normal e cuja constituição está ilustrada nas posições de armado (Fig.3.6) e desarmado (Fig.3.7).
1 – Mla de cmpress 2 – Agula. 3 – Etrada de cmustel. 4 – Sadas de retr de cmustel.
Fig. 3.6 – Injector de atarraxar armado
Observando-se a gura 3.7, verica-se que o injector de atarraxar possui uma rosca externa na zona inferior da porca de fechamento do injector (8).
1 – Sadas de retr de cmustel. 2 – Crp d prta-ijectr. 3 – Anilha de altura ou de anação. 4 – Mla de cmpress. 5 – Asset de mla e aste de press. 6 – Prat de adapta. 7 – bic-ijectr. 8 – Porca de fechamento.
Fig. 3.7 – Injector de atarraxar desarmado
A rsca etera permite a mtagem d ijectr directamente na cabeça do motor, cm mstra a gura 3.8, sem necessidade de ange para xação (Fig.3.9).
3.4
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Injectores de Combustível
Fig. 3.8 – Injector de atarraxar – Enrosca directamente na cabeça do motor
Fig .3.9 – Injector com ange para xação
Observe-se a gura 3.7: n injector de atarraxar, a entrada de combustível é efectuada pela parte superior do corpo do portaijectr (2). o crp d prta-ijectr (2) pssui tamém duas sadas de retr de cmustel (1). A regulação da pressão de abertura do injector é efectuada através de anilhas de altura (3) ( 3) colocadas pr cima da mla de cmpress (4). o injector de atarraxar pssui tamém asset de mla e aste de press (5), prat de adapta (6), o bico-injector (7) e a porca de fechamento (8) que segura o bico-injector (7). O formato da porca de fechamento do injector de atarraxar pode variar de acordo com o tipo de aplicação do injector. A gura 3.10. mostra dois tipos de form atos diferentes. Notar a diferença (indicada pelas setas) com que os bicos-injectores saem para fora da porca de fechamento.
Fig. 3.10 – Formatos diferentes da porca de fechamento
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3.5
Injectores de Combustível
Quanto à posição da mola de compressão, existem dois tipos diferentes de injectores: Injectores de mola de compressão em cima (Fig.3.11.) e injectores de mola de compressão em baixo (Fig.3.12). o injector de mola de compressão em cima, como mostra a gura 3.11, tem a mola de compressão clcada a etremidade superir d ijectr. A pré-carga da mla de cmpress e assim a press de aertura d ijectr, ijectr, é regulada pr mei da tampa da mla de cmpress (2). A mla de cmpress actua sre a aste de press (1) ue pr sua vez exerce uma força sobre a agulha do bico-injector.
1 – haste de press 2 – Tamps da mla de cmpress
Fig. 3.11 – Injector de mola de compressão em cima
o injector de mola de compressão em baixo, como mostra a gura 3.12, tem a mola de compressão clcada muit mais em ai. A mola de compressão actua sobre a agulha através de um assento de mola (2) com uma forma especial, matid em psi pr um prat de adapta (1). A press de aertura deste tip de ijectr é regulada pr mei de ailas clcadas etre a mla de cmpress e seu asset (1). Sed a mla de cmpress psiciada em ai, pert da agula, tra-se desecessria a aste de press para arir ijectr.
1 – Prat de adapta 2 – Asset da mla de cmpress
Fig. 3.12 – Injector de mola de compressão em baixo
3.6
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Injectores de Combustível
3.3 – FUNCIONAMENT FUNCIONAMENTO O DO INJECTOR As guras 3.13, 3.14. e 3.15 mostram o funcionamento de um injector do mesmo tipo daquele cujos componentes foram mostrados na gura 3.4. Podem-se considerar duas fases:
Fase de alimeta d ijectr cm cmustel. Fase de injecção (pulverização) do combustível.
1) Fase de alimentação do injector com combustível. Observe-se a gura 3.13: o cmustel eiad s press pela ma de ijec etra prta-ijectr pela etrada de alimeta de cmustel (2). Segue depis atraés ds caais de alimeta (3) d prta-ijectr atigid a cduta aelar e prsseguid depis seu cami atraés ds caais de alimeta (3) do bico-injector até à galeria (4), cando o combustível a rodear a agulha (5). Neste momento, a agulha (5) está imobilizada pela acção da mola de compressão (1) por intermédio da haste de pressão (6).
1 – Mla de cmpress. 2 – Etrada de alimeta de cmustel. 3 – Caais de alimeta. 4 – Galeria. 5 – Agula. 6 – haste de press.
Fig. 3.13 – Fase de alimentação do injector com combustível
2) Fase de injecção (pulverização) do combustível. Observe-se a gura 3.14: Quando a galeria está cheia de combustível sob pressão, este exerce uma força sobre o cone de ataque (2) e de vedação (1) da agulha. Esta força tende a elevar a agulha da sua sede ( 3), contrariando a ac da mla de cmpress ue sre ela actua.
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3.7
Injectores de Combustível
Quando a força é superior à força exercida pela mola de compressão, a agulha sobe e deixa escapar o combustível para os orifícios de pulverização (4) e (5). O combustível é injectado pelos orifícios de pulverização na forma de uma na pulverização. A press a ue a agula are est depedete da regula da tes da mla de cmpress.
1 – Ce de eda. 2 – Ce de ataue. 3 – Sede. 4 – Orifício de pulverização. 5 – Orifício de pulverização.
Fig. 3.14 – Fase de injecção (pulverização) do combustível
Uma vez abertos os orifícios de pulverização, com a saída de combustível pelos mesmos dá-se uma dimiui rusca de press a galeria. Esta ueda de press a galeria e a ac da mla de compressão provocam o fecho dos orifícios de pulverização. Mas uma vez os orifícios de pulverização fechados, a pressão na galeria é restabelecida e os orifícios de pulverização são abertos de novo. Assim, enquanto a bomba de injecção estiver a enviar combustível para o injector, a agulha deste efectuará aberturas e fechos sucessivos a uma elevada frequência. Uma vez terminado o envio de combustível, pela bomba de injecção, o injector fechar-se-à mantendose fechado até que, num novo ciclo de bombagem, a bomba de injecção envie mais combustível sob press.
Retorno de combustível e Lubricação do injector
Observe-se a gura 3.15. Apesar de existir um ajustamento perfeito entre a parte cilíndrica da agulha e o furo central dos corpos do bico-injector e do porta-injector, existe sempre uma pequena fuga entre eles. Esta fuga de combustível é desejável dentro de certos limites pois com ela é feita a lubricação das partes meis d ijectr. O combustível resultante desta fuga é enviado para o circuito de retorno de combustível através da sada de cmustel de retr (1) eistete prta-ijectr.
3.8
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Injectores de Combustível
A lubricação do injector é feita pelo combustível que passa pela agulha (4) e haste de pressão (3), atraés da câmara da mla de cmpress (2), para a sada de retr de cmustel (1) e depis para o ltro ou para o depósito de combustível.
1 – Sada de retr de cmustel. 2 – Câmara da mla de cmpress. 3 – haste de press. 4 – Agula.
Fig. 3.15 – Retorno de combustível
Eistem ijectres demiads injectores de duas fases. nestes ijectres, prta-ijectr tem uma mla de cmpress mas sim duas mlas de cmpress (mla primria e mla secudria) posicionadas em série, como mostra a gura 3.16, reguladas para actuarem a pressões diferentes.
1 – Mla de cmpress secudria. 2 – Asset da mla de cmpress secudria. 3 – haste de press. 4 – Mla de cmpress primria. 5 – Asset da mla de cmpress primria.
Fig. 3.16 – Injector de duas fases
á medida ue a press de magem se, a tes a mla de cmpress (4) (mla primria) é superada e a agula d ic-ijectr se. A agula se jutamete cm asset (5) da mla de compressão (4) (mola primária) e a haste de pressão (3), até que esta última que encostada ao assento (2) da mola de compressão (1) (mola secundária). Durante esta fase, o injector injecta uma peuea uatidade de cmustel. Cm a ctiua d aumet da press p ress de magem, a tes da mla m la de cmpress (1) (mla secudria) é superada e a agula se para a psi de ttalmete eleada, permitid assim a ijec pricipal de cmustel (cm mair uatidade de cmustel).
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3.9
Injectores de Combustível
O gráco 3.1 representa a variação da elevação da agulha do bico-injector em função do tempo.
Graf. 3.1 – Variação da elevação da agulha com o tempo num injector de duas fases
Cm uma determiada press de magem, a agula d ic-ijectr se até uma psi itermédia (psi 1), camada psi de pré-elea e a pra. quad a press de magem se para um alr muit mais elead, a agula d ic-ijectr se para a psi de elea ttal (psi 2). A utilização de um injector de duas fases tem as seguites vantagens: Diminuição do ruído produzido pela combustão (batida característica do mtr diesel). Melhoria das emissões poluentes do motor (menos fumos e redução dos hC’s e no). Melhoria do funcionamento do motor a baixos regimes de rotação.
3.4 – TIPOS DE INJECTORES (EM FUNÇÃO DO TIPO DE BICO) Existem essencialmente 2 (dois) tipos de injectores, conforme o tipo de bico dos mesmos. Injector do tipo com furos ou orifícios.
Ijectr d tip cm mama.
3.10
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Injectores de Combustível
3.4.1 – INJECTORES DO TIPO COM FUROS OU ORIFÍCIOS Csideram-se aui s ijectres de ics cm agulas de etremidade cica. Este tipo de injector é geralmente utilizado em motores de injecção directa em ue é essecial uma a reparti d cmustel. Os injectores do tipo com furos ou orifícios são geralmente de 3 (três) tipos:
Injector de bico com um único orifício colocado no prolongamento do eixo longitudinal do injector, como mostra a gura 3.17. Injector de bico com um único orifício colocado obliquamente em relação ao eixo longitudinal do injector, como mostra a gura 3.18. Injector de bico com vários orifícios, como mostra a gura 3.19.
Fig.. 3.17 Fig 3.17 – Inj Inject ectore ores s do tip tipo o com com furos furos ou orif orifíci ícios os
Fig.. 3.18 Fig 3.18 – Inj Inject ectore ores s do tip tipo o com com furos furos ou orif orifíci ícios os
Fig. 3.19 – Injectores do tipo com furos ou orifícios
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3.11
Injectores de Combustível
Dentro dos injectores do tipo com furos ou orifícios, podem-se considerar o s injectores de haste longa (Fig.3.20) e s injectores de haste curta (Fig.3.21).
Fig. 3.20 – Injectores do tipo com furos ou orifícios de haste longa
Fig. 3.20 – Injectores do tipo com furos ou orifícios de haste curta
Ambos os injectores (de haste longa e de haste curta) funcionam de maneira idêntica. n injector de haste longa (Fig.3.20), a aste é lga mas de peue diâmetr. Este ijectr é utilizado em motores diesel modernos de injecção directa que necessitam de um injector com um diâmetr de aste peue. É o caso de motores onde não é possível proporcionar um arrefecimento adequado aos injectores de haste curta (Fig.3.21) devido ao reduzido espaço existente entre as válvulas de admissão e de escape (principalmente motores de pequenas dimensões). o injector de haste longa (Fig.3.20), permite espa para lulas de escape e de admiss maires e passagens de arrefecimento do motor. É mais fácil criar boas condições de arrefecimento do bico do ijectr.
3.4.2 – INJECTORES DO TIPO COM MAMA os ijectres d tip cm mama s tamém demiads ijectres cm ics prids de agula cm espiga. Nestes injectores a agulha é prolongada formando uma mama ou uma espiga, que sai de um furo central no corpo do bico-injector, como mostra a gura 3.22.
Mama
Fig. 3.22 - Injector do tipo com mama
3.12
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Estes injectores são geralmente utilizados em motores de injecção indirecta. Nos injectores do tipo com mama, consideram-se normalmente 3 (três) tipos diferentes:
Ijectr d tip cm mama u espiga rmal (Pitle).
Ijectr d tip cm mama u espiga estraguladra.
Injector do tipo com mama com orifícios auxiliares de pulverização (Pitau).
3.4.3 – INJECTORES I NJECTORES DO TIPO COM MAMA OU ESPIGA NORMAL (PINTLE) Neste tipo de injector a mama ou espiga faz sobressair ligeiramente a ponta do bico-injector. O formato e comprimento da mama ou espiga varia de caso para caso, dependendo das características de pulverização desejadas. O formato da mama pode variar entre o cilíndrico e bicnico. O formato bicónico permite uma pulverização do combustível mais espalhada em relação ao formato cilíndrico, como se pode ver comparando as guras 3.23 e 3.24. A gura 3.23 mostra um exemplo de um injector com mama de formato cilíndrico nas posições de aberto e fechado.
Fecad
Aert
Fig. 3.23 - Injector com mama de formato cilíndrico
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3.13
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A gura 3.24 mostra um exemplo de um injector com mama de formato bicónico nas posições de aberto e fechado.
Fig. 3.24 - Injector com mama de formato bicónico
Tal como os injectores do tipo com furos ou orifícios, nos injectores do tipo com mama, podem-se csiderar s injectores de haste longa (Fig.3.25) e s injectores de haste curta (Fig.3.26).
Fig. 3.25 - Injectores do tipo com mama de haste longa
Fig. 3.26 - Injectores do tipo com mama de haste curta
Ambos os injectores (de haste longa e de haste curta) funcionam de maneira idêntica.
3.4.4 – INJECTORES DO TIPO COM MAMA OU ESPIGA ESTRANGULADORA A mama ou espiga deste tipo de injector tem um formato especial, com o objectivo de produzir a injecção em duas fases. Primeir uma pré-injecção um peue jact e a seguir uma injecção principal um jacto forte, como mostra a gura 3.27.
3.14
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Injectores de Combustível
Fecad Puc aert (pré-ispec (pré-ispec)) Cmpletamete aert (ispec pricipal)
Fig. 3.27 - Funcionamento do injector do tipo com mama estranguladora
Este tipo de injecção em duas fases, destina-se por um lado a regularizar o funcionamento do motor regime de raleti e pr utr, a dimiuir a itesidade da atida caracterstica d mtr diesel (a pressão no interior da câmara de combustão aumenta de forma mais progressiva).
3.4.5 – INJECTORES DO TIPO COM MAMA COM ORIFÍCIO AUXILIAR DE PULVERIZAÇÃO (PINTAUX) Este injector dispõe de uma mama ou espiga normal, mas incorpora um furo de pulverização auxiliar, como indica a seta da gura 3.28.
Fig. 3.28 - Injector do tipo com mama com orifício auxiliar de pulverização (Pintaux).
Este orifício de pulverização auxiliar destina-se a facilitar a injecção do combustível durante o arranque do motor. Esta pulverização auxiliar, reduz também a batida do motor quando este está a funcionar ao raleti. O posicionamento lateral do orifício auxiliar, permite que a pulverização auxiliar seja dirigida na direcção da vela de pré-aquecimento, o que facilita a inamação do combustível no arranque do motor a frio.
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3.15
Injectores de Combustível
Como o orifício auxiliar de pulverização tem um diâmetro pequeno, a sua existência não afecta praticamente os regimes normais de funcionamento do motor.
3.5 – INJECTORES TIPO LÁPIS (STANADYNE) O injector tipo lápis, deve a sua denominação à sua forma e ao reduzido diâmetro do seu corpo. Este tipo de injector permite em determinados motores, uma melhor refrigeração e um maior espaço disponível para as válvulas de admissão e de escape. Por este facto, este t ipo de injector é normalmente utilizado em motores de injecção directa. O injector tipo lápis é normalmente um injector com vários furos ou orifícios de pulverização. A gura 3.29 mostra um exemplo de um injector tipo lápis.
1 – Mla de cmpress. 2 – Agula. 3 – Sada de retr de cmustel. 4 – batete da agula. 5 – Etrada de cmustel
Fig. 3.29 - Injector do tipo lápis (Stanadyne)
3.6 – MONTAGEM E DESMONTAGEM DE INJECTORES As operações de desmontagem desmon tagem e montagem de d e injectores deverão ser efectuadas efectuad as seguindo os mais rigorosos cuidados de limpeza. Partculas de p u sujidade ue eetualmete etrem para detr d sistema de ijec pdem causar a sua cmpleta destrui. As operações de desmontagem e montagem de injectores deverão ser sempre efectuadas segundo os prcedimets recmedads pel manual do fabricante.
3.16
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3.6.1 – DESMONTAGEM DE INJECTORES Nos motores diesel, os injectores encontram-se xados à cabeça do motor por 2 (dois) processos distits. 1) Fixação através de uma ange existente no porta-injector, através da qual o mesmo se xa à cabeça do motor, por meio de parafusos ou porcas, como mostra a gura 3.30. 2) Fixação directamente na cabeça do motor através de uma rosca, como mostra a gura 3.31.
Fig. 3.30 - Fixação por ange com porcas ou parafusos
Fig. 3.31 - Fixação por rosca
Para a pera de desmtagem de ijectres, deem ser rmalmete seguids s seguites procedimentos: 1) Limpar o exterior dos injectores e a caea d mtr em redr ds ijectres, cm um solvente e uma escova de latão, como mostra a gura 3.32.
Fig. 3.32 - Limpeza dos injectores com uma escova de latão
2) Limpar o exterior dos injectores com ar comprimido da rede da ocina, cm mstra a gura 3.33. Toda a zona do injector deve car perfeitamente limpa. Fig. 3.33 - Limpeza dos injectores com ar comprimido
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3.17
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3) Cm uma cae adeuada desligar a tubagens de retorno de combustível, ds injectores, como mostra a gura 3.34. Deverá ter-se cuidad cm as ailas de eda e estas deer se clcadas uma caia para ue se percam.
Fig. 3.34 – Desligar as tubagens de retorno de combustível
4) Desligar a tubagem de entrada de combustível, do injector. n cas em ue a liga da tuagem de cmustel a injector for feita através de duas porcas, deer usar-se duas caes. Uma cae para segurar a prca de liga e a utra para desapertar a prca da tuagem de etrada de cmustel, cm mstra a gura 3.35. Fig. 3.35 – Desligar a tubagem de entrada de combustível, do injector
5) Cm as tuages desligadas, prteger os extremos das tubagens e a entrada e saída de combustível dos injectores com carapuças, como mostra a gura 3.36, para evitar a entrada de p u sujidade para par a seu iterir.
Fig. 3.36 – Proteger as tubagens de combustível com carapuças
3.18
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Injectores de Combustível
6) Cm a cae adeuada, desapertar os parafusos ou porcas de xação do
injector desapertad-s alteradamete, pouco a pouco, como mostra a gura 3.37.
7) n cas de se tratar de injectores de atarraxar (ijectres erscads a caea d mtr), desapertar s mesms cm uma cae adeuada (Cae de caia lga, cae de tu u cae de lueta), cm mostra a gura 3.38
Fig. 3.37 – Desapertar os parafusos ou porcas
de xação do injector
Fig. 3.38 – Desapertar os injectores de atarraxar
Fig. 3.39 – Retirar o injector para fora do seu alojamento
8) Retirar o injector para fora do seu alojamento, como mostra a gura 3.39. tendo cuidado com as ailas u jutas de eda. Deer ser assegurad ue tdas as jutas u ailas s retiradas d aljamet d ijectr.
os ijectres desmtads deer ser guardads pr rdem, para ue pssam ser remontados no mesmo local de onde foram retirads. Deverão igualmente ser protegidos, como mostra a gura 3.40 e ser colocados numa caia u uma gaeta. Fig. 3.40 – Proteger os injectores desmontados
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3.19
Injectores de Combustível
9) Depis de desmtad cada ijectr, tapar o orifício do seu alojamento com um pano limpo, para prteger cilidr da etrada de p u sujidades, como mostra a gura 3.41.
Fig. 3.41 – Tapar os orifícios dos alojamentos dos injectores com um pano
3.6.2 – MONTAGEM DE INJECTORES A montagem dos injectores é efectuada de forma inversa à montagem. Para a pera de mtagem de ijectres, deem ser normalmente seguidos os seguintes procedimentos: 1) Ates de mtar ijectr, colocar todas as anilhas de vedação ou juntas nos seus lugares, cm mostra a gura 3.42. Deer ser assegurar-se de ue tdas as ailas de vedação velhas foram retiradas do furo de alojamento d ijectr, e mtar–se ailas as a psi crrecta.
Fig. 3.42 – Colocar as anilhas de vedação ou juntas novas no seu lugar
Fig. 3.43 – Montar o injector no furo do seu alojamento
3.20
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2) Montar o injector no furo do seu alojamento, fazendo pressão sobre ele com a mão, como mostra a gura 3.43.
Injectores de Combustível
3) Retirar as carapuças de protecção da tubagem de entrada de combustível e ligar a tubagem ao injector. Enroscar a porca de xação da tuagem de etrada de cmustel à m, como mostra a gura 3.44. Se necessário oscilar um puc ijectr para aptar a prca cm maior facilidade.
Fig. 3.44 – Enroscar a porca de xação da tubagem de entrada combustível, ao injector
Fig. 3.45 – Montar as porcas ou parafusos
de xação do injector
de
4) Montar as porcas ou parafusos de xação do injector e prceder a seu apert à m. Depis nalizar o aperto com uma chave dinamómetro (cm iri de apert recmedad pel maua l do fabricante), como mostra a gura 3.45. As prcas deer ser apertadas alteradamete de modo que o aperto seja uniformemente distribuído, para que o injector que correctamente alinhado com o furo do seu alojamento.
Os binários de aperto aplicados devem ser sempre os recomendados pelo manual do fabricante. Falta de aperto pode provocar fugas e excesso de aquecimento do injector. Aperto excessivo pode provocar o estalamento da cabeça do do motor. motor.
5) Ligar a tubagem de entrada de combustível, ao injector. n cas em ue a liga da tuagem de combustível ao injector for feita através de duas prcas, deer usar-se duas caes. Uma cae para segurar a prca de liga e a utra para apertar a prca da tuagem de etrada de combustível, como mostra a gura 3.46.
Fig. 3.46 – Ligar a tubagem de entrada de combustível, ao injector
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3.21
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6) Retirar as carapuças de protecção da tubagem de retorno de combustível. Cm uma cae adeuada, ligar a tubagens de retorno de combustível, as ijectres, cm mstra a gura 3.47.
Fig. 3.47 – Ligar a tubagem de retrno de combustível, ao injector
3.7 – DESARMAR / ARMAR INJECTORES Armar e desarmar injectores, são operações delicadas que deverão ser realizadas segundo os procedimentos recomendados pelo fabricante e utilizando a ferramenta adequada. oserems s prcedimets seguids rmalmete, para desarmar e armar algus tips de ijectres.
3.7.1 – DESARMAR INJECTORES 3.7.1.1 - INJECTOR DE MOLA DE COMPRESSÃO EM CIMA (COM PORTA-INJECTOR COM FLANGE) Para desarmar injectores deste tipo, são normalmente seguidos os seguintes procedimentos: 1) Ates de se desarmar ijectr, laar mesm eterirmete para elimiar a sujidade ue sre ele esteja depsitada. 2) Existem suportes próprios para desarmar os injectores. Observe-se a gura 3.48. Colocar o injector sobre o suporte próprio de desarmar, com os furos da ange do porta-injector metidos s pis (1) e (3), cm ic-ijectr ltad para ai e tamp d prta-ijectr (2) ltad para cima.
3.22
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1 – Pi 2 – Tamp d prta-ijectr. 3 – Pi.
Fig. 3.48 - Colocar o injector no suporte próprio de desarmar
3) Cm uma cae adeuada, desapertar e retirar tamp d prta-ijectr (2). Retirar tamém a aila de eda. Nota: Na falta de um suporte próprio em ocina para desarmar injectores, poderão os mesmos ser desarmados em tr de acada usad mrdetes de cre u alumi. 4) Observe-se a gura 3.49 Com uma chave adequada, retirar a tampa da mola de compressão (1), descmprimid assim a mla de cmpress.
1 – Tampa da mla de cmpress. 2 – Espigas de localização.
Fig. 3.49 - Retirar a tampa da mola de compressão
5) Aps retirad tamp d prta-ijectr (5), a aila de eda (4) e tampa da mla de cmpress (3), retirar a mola de compressão (2) e a haste de pressão (1), como mostra a gura 3.50.
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3.23
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1 – haste de press. 2 – Mla de cmpress. 3 – Tampa da mla de cmpress. 4 – Aila de eda. 5 – Tamp d prta-ijectr. Fig. 3.50 - Componentes do injector retirados
6) virar crp d prta-ijectr a ctrri suprte prpri de desarmar. Cm uma cae adeuada, desapertar e retirar a porca de fechamento (9) e retirar para fora o bico-injector (7) e a anilha antideslizante (8) (caso esteja montada), como mostra a gura 3.51.
6 – Prta-ijectr. 7 – bic-ijectr. 8 – Anilha anti-deslizante. 9 – Porca de fechamento.
Fig. 3.51 - Componentes do injector retirados
7) Clcar tds s cmpetes d ijectr um tauleir, pela rdem de desmtagem, cm mstra a gura 3.52.
Fig. 3.52 – Componentes do injector retirados
3.24
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3.7.1.2 - INJECTOR DE MOLA DE COMPRESSÃO EM BAIXO (COM ANILHAS DE ALTURA) Para desarmar injectores deste tipo, são normalmente seguidos os seguintes procedimentos: 1) Ates de se desarmar ijectr, laar mesm eterirmete para elimiar a sujidade ue sre ele esteja depsitada.
2) Para este tip de ijectres, tamém eistem suprtes prpris para armar e desarmar. Para xar o injector ao suporte, são utilizados adaptadores, como mostra a gura 3.53. Selecciar adaptadr (Fig. 3.53) adeuad.
Fig. 3.53 - Adaptador de suporte próprio de desarmar injectores
3) Acplar adaptadr selecciad a ijectr, s dis etales liss traalads crp d prtainjector, para o efeito. 4) Observe-se a gura 3.54. Colocar ao mesmo tempo, o adaptador seleccionado (3) e o injector (com ic-ijectr irad para cima), suprte prpri de desarmar, regulad s dis gramps de xação (1) para permitir que o adaptador entre a deslizar com suavidade. Com uma chave adequada, apertar os grampos de xação (1) com os parafusos (2).b
1 – Grampos de xação. 2 – Parafusos. 3 – Adaptadr. 4 – Porca de fechamento
Fig. 3.54 - Injector no suporte próprio para desarmar
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3.25
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5) Com o injector colocado no suporte próprio de desarmar, aliviar mas não retirar, retirar, a porca de fechamento (4) e adaptadr de etrada de cmustel (etrada de cmustel lateral desmtel). 6) Retirar o injector do suporte próprio de desarmar. Com este tipo de injector, o desarme nal dos seus componentes deverá ser realizado por cima de um tabuleiro, pois os componentes podem cair com facilidade ao retirar-se o injector. 7) Desenroscar e retirar a porca de fechamento (1), anteriormente aliviada, retirar o bico-injector (2) (não retirar a agulha), o espaçador (3), o assento inferior da mola de compressão (4) e a mola de compressão (5), como mostra a gura 3.55.
1 – Porca de fechamento. 2 – bic-ijectr. 3 – Espaadr. 4 – Assento inferior da mola de cmpress.
Fig. 3.55 - Componentes do injector retirados
8) Deserscar e retirar adaptadr de etrada de cmustel (8), aterirmete aliiad, retirar a anilha (7) e as anilhas de altura (9), como mostra a gura 3.56.
6 – Prta-ijectr. 7 – Aila. 8 – Adaptadr de etrada de cmustel. 9 – Assento inferior da mola de cmpress.
Fig. 3.56 - Componentes do injector retirados
9) Clcar tds s cmpetes d ijectr um tauleir, pela rdem de desmtagem, cm mstra a gura 3.57.
3.26
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1 – Porca de fechamento. 2 – bic-ijectr. 3 – Espaadr. 4 – Assento inferior da mola de cmpress. 6 – Prta-ijectr Prta-ijectr.. 7 – Aila. 8 – Adaptadr de etrada de cmustel. 9 – Assento inferior da mola de cmpress.
Fig. 3.57 – Componentes do injector retirados
3.7.2 – ARMAR INJECTORES 3.7.2.1 - INJECTOR DE MOLA DE COMPRESSÃO EM CIMA (COM PORTA-INJECTOR COM FLANGE) Para armar injectores deste tipo, são normalmente seguidos os seguintes procedimentos: 1) Observe-se a gura 3.58. Colocar o bico-injector (3) sobre as espigas de localização (2) do corpo do porta-injector (1), montar a anilha anti-deslizante (4) (deverá ser nova) e enroscar à mão a porca de fechamento (5). Mtar iterir d prta-ijectr (1) pr esta rdem, a aste de press (6), a mla de cmpress (7), a tampa da mla de cmpress (8) e a aila (9) (deer ser a). Apertar à m, tamp d prta-ijectr (10).
1 – Porca de fechamento. 2 – bic-ijectr bic-ijectr.. 3 – Espaadr. 4 – Assento inferior da mola de cmpress. 6 – Prta-ijectr Prta-ijectr.. 7 – Aila. 8 – Adaptadr de etrada de cmustel. 9 – Assento inferior da mola de cmpress.
Fig. 3.58 – Ordem para armar os componentes do injector
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3.27
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2) Observe-se a gura 3.59. Colocar o injector sobre o suporte próprio de armar, com os furos da ange d prta-ijectr metids s pis respectis, cm ic-ijectr ltad para cima e tamp d prta-ijectr (2) ltad para ai. Com uma chave adequada, apertar a porca de fechamento (1) e o tampão do porta-injector (2), com o binário de aperto recomendado pelo fabricante.
6 – Prta-ijectr. 7 – Aila. 8 – Adaptadr de etrada de cmustel. 9 – Assento inferior da mola de cmpress.
Fig. 3.59 - Armar o injector
3.7.2.2 - INJECTOR DE MOLA DE COMPRESSÃO EM BAIXO (COM ANILHAS DE ALTURA) Para armar injectores deste tipo, são normalmente seguidos os seguintes procedimentos: 1) Observe-se a gura 3.60. Colocar as anilhas de altura (9) no fundo da câmara da mola de compressão (5) iterir d prta-ijectr (6). Mtar a mla de cmpress (5), seguida pel asset da mla de cmpress (4) e pel prat adaptador (3). Deve-se assegurar que as espigas de localização cam correctamente posicionadas nos seus respectivos furos no corpo do porta-injector. Colocar o bico-injector (2), assegurando-se que as espigas de posicionamento cam correctamente metidas e apertando à mão a porca de fechamento (1). Mtar a aila (7) (deer ser a) e a etrada de cmustel (8), erscad-a à m a prtaijectr (6).
1 – Porca de fechamento. 2 – bic-ijectr. 3 – Prat adaptadr. 4 – Asset da mla de cmpress. 5 – Mla de cmpress. 6 – Prta-ijectr. 7 – Aila. 8 – Etrada de cmustel. 9 – Ailas de altura.
Fig. 3.60 - Ordem para armar os componentes do injector
3.28
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Injectores de Combustível
2)
Selecciar um adaptadr adeuad (Fig.3.61) e acplar adaptadr selecciad a ijectr, s dis etales liss traalads no corpo do porta-injector, para o efeito.
Fig. 3.61 - Adaptador de suporte próprio de armar injectores
3) Observe-se a gura 3.62. Colocar ao mesmo tempo, o adaptador seleccionado (3) e o injector (com o bico-injector virado para cima), no suporte pró prio de armar, regulando os dois grampos de xação (1) para permitir que o adaptador entre a deslizar com suavidade. Com uma chave adequada, apertar os grampos de xação (1) com os parafusos (2)
1 – Grampos de xação. 2 – Parafusos. 3 – Adaptadr. 4 – Porca de fechamento.
Fig. 3.62 - Suporte próprio para armar injectores
4) Com uma chave adequada, apertar a porca de fechamento (4) (Fig.3.62) com o binário de aperto recomendado pelo fabricante. 5) Com uma chave adequada, apertar a entrada de combustível (não se encontra visível na gura 3.62.) com o binário de aperto recomendado pelo fabricante.
3.8 – INSPECÇÃO DE INJECTORES A inspecção de injectores, trata-se de efectuar uma inspecção visual seguida de exame individual aos componentes dos mesmos, com o objectivo de detectar peças defeituosas que necessitem de repara u de sustitui. Antes de se efectuar a inspecção aos injectores (porta-injector e bico-injector) é necessário efectuar uma cuidadosa limpeza dos seus componentes.
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3.29
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A gura 3.63, mostra um exemplo de um estojo de utensílios utilizados na limpeza de injectores.
Fig. 3.63 - Estojo de utensílios para limpeza de injectores
3.8.1 – LIMPEZA DE PORTA-INJECTORES Para proceder à limpeza do porta-injector, este deer ser primeir desarmad, cm se iu su-captul 3.7.1. Cm prta-ijectr desarmad, prceder à limpeza cuidadosa de todos os seus compoetes, de md a elimiar tda a carbonilha e ferrugem (quando existir), utilizando uma escova de arame de latão, como mostra a gura 3.64. As superfícies deverão car perfeitamente lisas.
Fig. 3.64 - Escova de arame de latão
quad algum cmpete tea carbonilha ou ferrugem difíceis de retirar, esse cmpete deverá ser limpo com ar comprimido da rede da ocina e mergulhado em óleo de alta penetração durante algum tempo, procedendo-se a seguir à sua limpeza. o caal de alimeta de cmustel deer ser limp cm uma agula adeuada.
3.30
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3.8.2 – LIMPEZA DE BICOS-INJECTORES Para proceder à limpeza do bico-injector, este deverá ser primeiro desarmado, como se viu no subcaptul 3.7.1. As operações de limpeza dos bicos injectores deverão ser as seguintes: 1) Limpeza das superfícies exteriores do corpo do bico-injector bico-injector..
Cm ic-ijectr desarmad, limpar cuidadosamente as superfícies exteriores do crp d ic-ijectr, de md a elimiar tda a carbonilha e ferrugem (uad existir) sobre elas depositadas, utilizando uma escova de arame de latão, cm mostra a gura 3.65.
Fig. 3.65 - Escova de arame de latão
As superfícies deverão car perfeitamente lisas. Quanto mais lisas e polidas carem as superfícies, maior diculdade haverá em se depositarem novas acumulações carbonosas. 2) Limpeza dos canais de alimentação de combustível e da conduta anelar.
Limpar s caais de alimeta de cmustel e a cduta aelar, cm uma agulha de latão de diâmetr adeuad, como mostra a gura 3.66.
Fig. 3.66 - Limpeza dos canais de alimentação de combustível e da conduta anelar
3) Limpeza da galeria. Limpar a galeria, cm um rascador de latão para ranhuras, como mostra a gura 3.67.
Fig. 3.67 - Limpeza da galeria
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3.31
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4) Limpeza do furo central onde se aloja a agulha do bico-injector. Limpar o furo central onde se aloja a agulha, cm um rascador de latão adeuad a tip de injector, como mostra a gura 3.68. Esta limpeza também pode ser efectuada com um peda de madeira dura deidamete preparada para o efeito.
Fig. 3.68 - Limpeza do furo central onde se aloja a agulha
5) Limpeza da sede da agulha do bico-injector bico-injector..
Limpar a sede da agula, cm um rascadr de lat para sedes, adeuad a tip de ijectr, pr rotação do rascador, como mostra a gura 3.69.
Fig. 3.69 - Limpeza da sede da agulha
6) Limpeza dos orifícios de pulverização. n cas de bicos de injectores do tipo com furos ou orifícios, os orifícios de pulverização deverão ser limpos com agulhas de limpeza próprias, fabricadas com ara me de aço calibrado, com um diâmetro ligeiramente inferior ao dos orifícios de pulverização a limpar. Estas agulhas de limpeza são montadas num porta-agulhas, de maneira a que a agulha qu e a sobressair apenas aproximadamente 1,5 mm, como se vê na gura 3.70. Se a agulha de limpeza sobressair excessivamente poderá não resistir à exão, podendo dobrar-se ou partir-se com facilidade.
3.32
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Injectores de Combustível
O diâmetro da agulha de limpeza dos orifícios de pulverização deverá diferir do diâmetro do orifício, apenas o suciente para que a agulha de limpeza se possa deslocar livremente no seu iterir.
Fig. 3.70 - Limpeza dos orifícios de pulverização
Nota: O diâmetro dos orifícios de pulverização pode ser obtido através de tabelas técnicas. Na falta de tabelas técnicas para o efeito em ocina, desconhecendo-se o diâmetro exacto dos orifícios de pulverização, a escolha das agulhas de limpeza deverá ser efectuada com o máximo cuidado e da seguinte forma: Começando por agulhas de limpeza de diâme tro inferior, experimentar sucessivamente uma a uma até encontrar uma agulha de diâmetro ideal, havendo o cuidado de nunca forçar as agulhas.
e spiga, o orifício da mama ou espiga deverá n cas de bicos de injectores do tipo com mama ou espiga ser limpo com agulhas de limpeza próprias, fabricadas em latão. A agulha de limpeza deverá ser introduzida no furo de alojamento da agulha do bico-injector (pela parte superior) feita rodar para limpar o orifício da mama ou espiga. Após as operações de limpeza atrás descritas, deve-se enxaguar o corpo do bico-injector e montá-lo um suprte para laagem de ics ijectres.
A lavagem do bico-injector pode ser realizada cm auili de um adaptadr a ma de ensaio de injectores do seguinte modo: Fazer circular gasóleo ou óleo de ensaio através d ic-ijectr setid ctrri a rmal. A saída do adaptador deve car voltada para baixo, como mostra a gura 3.71, com o objectivo de facilitar a eliminação da sujidade.
Fig. 3.71 - Bico-injector no adaptador da bomba de ensaio (operação de lavagem)
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3.33
Injectores de Combustível
Nota: Durate esta pera de laagem, mametr da ma de esai deer ectrar-se desligad. 7) Limpeza da agulha do bico-injector bico-injector.. A agula d ic-ijectr pde ser limpa utilizando-se uma escova de arame de latão no, como mostra a gura 3.72.
Fig. 3.72 - Limpeza de uma agulha com uma escova de
arame de latão no
n cas de ser pssel retirar td car depsitad escad a agula (cm a esca de arame de latão no), ou se trate de uma agulha com mama ou espiga, deverá proceder-se da seguinte forma: 1) Mtar a agula a uca de uma máquina de polir injectores, apertad a agula pela sua ponta de pressão, mostra a gura 3.73.
Fig. 3.73 - Agulha montada em máquina de polir injectores
Fig. 3.74 - Aplicar sobre a ponta da agulha um polidor de madeira dura
2) Pôr a muia a rdar e aplicar sre a pta da agula um polidor de madeira dura (er auele que está no estojo da gura 3.63), como mostra a gura 3.74.
A pressão aplicada deverá ser moderada. Qualquer esforço excessivo sobre a ponta da agulha poderá dobrá-la, inutilizando-a (causaria um jacto de pulverização de combustível desviado lateralmente). Após estas operações, terminar a limpeza da agulha lavando-a e soprando-a.
3.34
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3.8.3 – INSPECÇÃO DE BICOS-INJECTORES Depois de limpo o bico-injector, deverá efectuar-se uma meticulosa inspecção do estado em que os seus cmpetes (crp d ic-ijectr e agula) se ectram. Esta ispec tem cm jecti, determiar se estes cmpetes ecessitam u ser reparads u sustituds.
3.8.3.1 – INSPECÇÃO DO CORPO DO BICO-INJECTOR Na inspecção do corpo do bico-injector deverá ter-se em atenção o seguinte: Vericar se o corpo do bico-injector (Fig.3.75) se encontra azulado deid a sreauecimet. Se as superfícies atingidas por essa coloração azulada são as superfícies polidas de ajustamento, deverá prceder-se à elimia dessa clra.
1 – Face de ctact. 2 – Face de ctact. 3 – Caal de etrada de cmustel. 4 – Superfície exterior do crp d ic-ijectr. 5 – Superfície exterior do crp d ic-ijectr. 6 – Galeria. 7 – Sede da agula.
Fig. 3.75 – Corpo do bico-injector.
Os componentes quando adquirem a cor azulada, devido a sobreaquecimento, adquirem normalmente uma certa rugosidade supercial.
Nota importante: Alguns fabricantes, perante a existência de coloração azulada em qualquer parte do bico-injector, recmedam a sustitui imediata d mesm. oserar (cm a ajuda de uma lupa) estad da sede da agulha, da galeria e d orifício ou orifícios de pulverização. Vericar a existência de irregularidades superciais nos mesmos, devido a desgaste, a corrosão u arranhões.
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3.35
Injectores de Combustível
As superfícies normalmente polidas não deverão apresentar-se baças. Vericar também, a existência de orifícios de pulverização entupidos, u de galeria entupida. osere-se a taela 3.1, aspect isual de algumas aarias d ic-ijectr ue pdem ser d etectadas pr ispec isual e, as suas causas preis.
ASPECTO VISUAL
DESCRIÇÃO
CAUSA PROVÁVEL
Orifício da mama ou espiga Partculas de sujidade cmusd ic-ijectr cm des- tel (gasle) ue prcam gaste. desgaste do orifício da mama (1) e da agula.
Desgaste da face do bico- Partculas slidas preietes ijectr. de resdus de cmust u de sujidades d ar de admiss d motor, que sujeitas à inuência da turulcia a câmara de cmbustão criam um efeito de jacto de areia na face (1) do bico-injector.
Corrosão fria do bico-injec bico-injec-- Ácidos sulfúrico e sulforoso pro pro-tr. duzidos durante a combustão pelo facto do motor trabalhar demasiademasiado frio durante períodos prolongaprolongads, prca crrs crp d ic-ijectr (1).
Pta d ic-ijectr partida.
Orifícios de pulverização entuentupids, u aa ecessi da agulha contra o assento, enfraenfraueced desse md a pta d ic-ijectr.
Tab. 3.1 - Avarias do bico-injector
3.36
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3.8.3.2 – INSPECÇÃO DA AGULHA DO BICO-INJECTOR Na inspecção da agulha do bico-injector deverá ter-se em atenção o seguinte: Vericar se a agulha do bico-injector (Fig.3.76) se encontra azulada deid a sreauecimet. Se as superfícies atingidas por essa coloração azulada são as superfícies polidas de ajustamento, deverá prceder-se à elimia dessa clra.
1 – Pta de press. 2 – Ce de ataue. 3 – Ce de eda. 4 – Superfície cilíndrica. 5 – Mama u espiga.
Fig. 3.76 – Agulhas de injector do tipo com furos ou orifícios (gura da esquerda) e do tipo com mama ou espiga (gura da direita).
Vericar principalmente o estado da superfície polida cilíndrica (4) e do cone de vedação (3), bem como estad da mama u espiga (5) uad a tea. Vericar a existência de irregularidades superciais na agulha, devido a desgaste, a corrosão e arranhões. As superfícies normalmente polidas não deverão apresentar-se baças.
A gura 3.77 mostra um exemplo de uma agulha cm a mama u espiga trcida.
Fig. 3.77 - Agulha com mama ou espiga torcida
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3.37
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A gura 3.78 mostra exemplos de agulhas danicadas por acção de partículas agressivas:
A – Agulha danicada por acção de impurezas grsseiras. b – Agula cm depsits de limala de a. C – Agulha danicada por ac de partculas agressias carurate.
Fig. 3.78 - Agulhas danicadas
3.8.3.4 – DESLOCAMENTO DA AGULHA NO INTERIOR DO BICO INJECTOR Após efectuadas as operações de limpeza e inspecção atrás descritas, e estando o corpo do bicoinjector e a agulha perfeitamente limpos deverá efectuar-se a vericação do livre deslocamento da agula iterir d crp d ic-ijectr. Deverá proceder-se do seguinte modo: 1) Mergular a agula em gasle u em le de esai em limps e aptar a agula corpo do bico injector, como mostra a gura 3.79.
Fig. 3.79 - Apontar a agulha no corpo do bico-injector
2) Estad a agula aptada, liertar a agula, de md a ue esta caia suaemete deid à ac d seu pes prpri, até ao fundo d crp d ic-ijectr. o crp d ic ijectr deverá estar inclinado, fazendo um ângulo de cerca de 45° com a vertical, como mostra a gura 3.80. Fig. 3.80 – Ângulo correcto para a vericação do livre deslocamento da agulha.
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Esta vericação deverá ser efectuada em pelo men os 3 (três) posições angulares da agulha em relação ao corpo do bico-injector (com cerca de 120° de diferença entre si). Caso se verique uma folga demasiado elevada entre a agulha e o corpo do bico injector, ou uma tedcia para a gripagem, ic-ijectr (cjut agula e crp d ic ijectr) deer ser sustitud.
3.8.3.5 – FOLGA DE LEVANTAMENTO DA AGULHA Quando nas operações de inspecção atrás descritas, não se vericar nenhuma anomalia, deverá efectuar-se a vericação da folga de levantamento da agulha. A folga de levantamento da agulha, é responsável pela amplitude de abertura da agulha e pela frequência de ira durate a aertura. De um modo geral, a folga de levantamento da agulha tem tendência a aumentar com o uso e reparações sucessias d ijectr.
Se a folga de levantamento da agulha for excessiva, pode fazer com que o injector babe. Se a folga de levantamento da agulha for demasiado reduzida, pode provocar uma pulverização insuciente. A folga de levantamento da agulha correcta, está especicada na cha técnica do injector em causa. A vericação da folga de levantamento da agulha, pode ser efectuada com um comparador do seguinte modo: 1) Fiar ic ijectr (crp d ic ijectr e agula) ltad para ai, um tr de acada, como mostra a gura 3.81. 2) Clcar a pta de medi d cmparadr (cm suprte magétic) sre a pta de press da agulha do bico injector, como mostra a gur a 3.81. 3) Pôr o comparador a zero (0). 4) Cm a ajuda de um alicate de ptas, leatar a agula até ue ata uma régua apiada sre topo do corpo do bico-injector, como mostram as guras 3.81. e 3.82.
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x - Folga de levantamento da agulha.
Fig. 3.81 – Vericação da folga de levantamento da agulha.
Fig. 3.82 – Vericação da folga de levantamento da agulha.
5) Ler o valor da folga de levantamento levanta mento da agulha do bico-injector registada pe lo ponteiro do mostrador do comparador e, vericar se se encontra dentro dos valores limites especicados na cha técnica d ijectr. Para vericar a folga de levantamento da agulha com este aparelho deverão seguir-se os seguintes procedimentos: Observe-se a gura 3.83.
1 – Casuil. 2 – Asset. 3 – Asset. 4 – Asset. 5 – Disc de acert. 6 – Parafuso.
Fig. 3.83 – Aparelho para vericação da folga de levantamento da agulha.
3.40
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1) Clcar asset aprpriad (2) casuil (1) e apertar asset à m a aste d cmparadr. Aliviar o parafuso lateral (6). Observe-se agora a gura 3.84.
1 – Mstradr d cmparadr. 2 – Parafuso lateral. 3 – Parafuso de imobilização do cmparadr.
Fig. 3.84 – Regulação do comparador.
4) Segurar a face do disco de acerto contra o assento (que está no casquilho) e empurrar este para a frente até que faça contacto com a face do casquilho. 5) Com o parafuso lateral (2) aliviado, deslocar a ponta do comparador de forma a pôr a zero o ponteiro pequeno (conta voltas) do mostrador do comparador (1). Apertar o parafuso lateral (2). 6) Aliviar o parafuso de imobilização do comparador (3) e pôr o ponteiro principal do mostrador do comparador (1) a zero, fazendo rodar o mostrador do comparador (1). Apertar o parafuso de imobilização do comparador (3) e retirar o disco de acerto. Observe-se agora a gura 3.85.
Fig. 3.85 – Vericação da folga de levantamento da agulha.
7) Meter a agulha do bico-injector no furo e empurrar o bico-injector para a frente até que a face deste esteja completamente em contacto com a face do casquilho.
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8) Ler o valor da folga de levantamento da agulha do bico-injector registada pelo ponteiro do mostrador do comparador e, vericar se se encontra dentro dos valores limites especicados na cha técnica d ijectr.
3.8.4 – INSPECÇÃO DE PORTA-INJECTORES Depois de limpo o porta-injector, deverá efectuar-se uma meticulosa inspecção do estado em que os seus cmpetes se ectram. Esta ispec tem cm jecti, determiar se estes cmpetes ecessitam u ser reparads u sustituds. Todos os componentes danicados ou que apresentem sinais de desgaste excessivo, deverão ser sustituds.
3.8.4.1 – INSPECÇÃO DO CORPO DO PORTA-INJECTORES PORTA-INJECTORES Se se tratar de um porta-injectores de um injector de mola em cima, como mostra a gura 3.86, deverá ter-se em atenção o seguinte:
1 – Rsca da etrada de cmustel. 2 – Espiga de localização. 3 – Face de eda. 4 – Espiga de localização. 5 – Ce da etrada de cmustel.
Fig. 3.86 – Corpo do porta-injector
- Vericar se as partes roscadas se encontram danicadas. Em determinados casos em que a rosca da entrada de combustível (1) se encontra danicada, é possível a mesma ser refeita. - Vericar se a entrada de combustível se encontra entupida. - Vericar se o cone da rosca da entrada de combustível (5) está danicado (picado ou riscado). - Vericar se as espigas de localização localização (2) e (4) estão danicadas. - Vericar se a face de vedação (3) está danicada (picada ou riscada). riscada). - Vericar se existe corrosão ou ssuras no corpo do porta-injector.
3.42
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Se se tratar de um porta-injectores de um injector de mola em baixo, como mostra a gura 3.87, deverá ter-se em atenção o seguinte:
1 – Sadas de retr de cmustel. 2 – Ce da etrada de cmustel. 3 – Rsca da etrada de cmustel. 4 – Sadas de retr de cmustel. 5 – Rsca. 6 – Face de eda d prat de adapta.
Fig. 3.87 – Corpo do porta-injector
- Ve Vericar ricar se as partes roscadas roscadas (3) e (5) se encontram encontram danicadas. danicadas. Em determinados casos casos em que a rosca da entrada de combustível (3) se encontra danicada, é possível a mesma ser refeita. - Vericar se a entrada de combustív combustível el se encontra entupida, com sinais de corrosão ou desgaste. - Vericar se o cone da rosca da entrada de combustíve combustívell (2) está danicado (picado ou riscad). - Vericar se as saídas de retorno de combustível (1) e (4) estão danicadas. Caso estejam danicadas, as mesmas podem ser substituídas. - Vericar se a face de vedação do prato de adaptação (6) está danicada. - Vericar se existe corrosão ou ssuras no corpo do porta-injector. 3.8.4.2 – INSPECÇÃO DA MOLA DE COMPRESSÃO Na vericação da mola de compressão (Fig. 3.88), deverá ter-se em atenção o seguinte:
Fig. 3.88 – Mola de compressão
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3.43
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- Vericar se a mola está danicada, dobrada ou deformada. - Vericar se as espiras da mola estão danicadas ou com sinais de desgaste. - Vericar se as duas extremidades da mola estão picadas. 3.8.4.3 – INSPECÇÃO DA HASTE DE PRESSÃO Na vericação da haste de pressão (Fig. 3.89), deverá ter-se em atenção o seguinte:
1 – Etremidade de a aste ecsta à pta de press da agula. 2 – Flage de a mla de cmpress asseta.
Fig. 3.89 – Haste de pressão
- Vericar se a haste de pressão está empenada, fazendo-a rolar numa superfície perfeitamente plaa. - Vericar se a haste de pressão está danicada ou com sinais de desgaste excessivo. Vericar em especial a extremidade (1) onde a haste encosta à ponta de pressão da agulha do bico-injector e, a extremidade (2) que é a ange onde a mola de compressão assenta. - Vericar se a haste de pressão apresenta uma coloração azulada. 3.8.4.4 – INSPECÇÃO DA TAMPA DA MOLA DE COMPRESSÃO Na vericação da tampa da mola de compressão (Fig. 3.90), deverá ter-se em atenção o seguinte:
1 – Setaad iterir para regula
Fig. 3.90 – Tampa da mola de compressão.
3.44
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- Vericar o estado da rosca da tampa da mola. - Vericar o estado do rasgo de regulação, ou sextavado interior (1). Os cantos do sextavado pder estar “arreddads”. 3.8.4.5 – INSPECÇÃO DA PORCA DE FECHAMENTO Na vericação das porcas de fechamento (Fig.3.91. e Fig.3.92), deverá ter-se em atenção o seguinte:
1 – Arestas d etale lis traalad. 2 – Face ue est em ctact cm a aila de eda. Fig. 3.91 – Porca de fechamento
3 – Face ue est em ctact cm a aila de eda. 4 – Setaad. Fig. 3.92 – Porca de fechamento
- Vericar o estado das roscas. Não deverão estar danicadas. - Vericar o estado das arestas dos entalhes lisos trabalhados trabalhado s (1). Não deverão estar “arreddadas”. - Vericar o estado da face que está em contacto com a anilha de vedação (2) e (3). - Vericar o estado da superfície interior que está em contacto com o bico injector. - Vericar o estado do sextavado (4), observando se os cantos do sextavado se encontram “arreddads”.
3.9 – ENSAIO DE INJECTORES O ensaio do injector é efectuado para se vericar o seu estado de funcionamento e ajustá-lo uad ecessri e pssel.
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3.45
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O ensaio do injector, tem como principais objectivos determinar:
A press de aertura d ijectr
o estad de eda d ic-ijectr
O modo como se efectua a pulverização (conguração do jacto)
As fugas de combustível
3.9.1 – EQUIPAMENTO DE ENSAIO DE INJECTORES
Para esaiar ijectres é ecessria uma muia própria para o efeito. As guras 3.93 e 3.94 mostram 2 (dois) tipos de muias prprias para esai de ijectres.
Fig. 3.93 – Máquina de ensaio de injectores
1 – Mametr. 2 – Depsit de cmustel de esai. 3 – Ijectr a esaiar. 4 – Mapul para ligar e desligar mametr. 5 – bma. 6 – Alaaca para acciar a ma.
Fig. 3.94 – Máquina de ensaio de injectores
3.46
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A máquina de ensaio ensaio de injectores deverá estar xa sobre uma bancada bancada (reservada (reservada ao ensaio ensaio de ijectres), um amiete em ue eistam peiras em ualuer tip de sujidade. O combustível utilizado no ensaio de injectores poderá ser o gasleo u leo prprio para ensaio. Nota: Para se operar a máquina de ensaio deverá consultar-se sempre o manual do fabricante da mesma. Antes de iniciar o ensaio, proceder do seguinte modo: 1) Ecer depsit de cmustel da mauia de esai cm gasle u le de esai em limps. 2) Mtar a muia de esai, tu de alimeta de cmustel. Este tu tem rmalmete um diâmetr iter de 2 mm. 3) Desligar mametr da muia de esai. Depis de mtad tu de alimeta de combustível na máquina de ensaio, fazer accionar a alavanca manual da bomba várias vezes, para purgar o ar do circuito. 4) Mtar ijectr a esaiar, a muia de esai. o ijectr deer ser mtad de maeira a ue jact de cmustel seja prjectad para detr de um recipiete ue recea cmustel e uca a direc d peradr.
3.9.2 - REGULAÇÃO DA PRESSÃO PRESSÃO DE ABERTURA DO INJECTOR Para realizar este ensaio deverão seguir-se os seguintes procedimentos: 1) Ligar mametr. 2) Acciar letamete a ma (med letamete a alaaca maual da ma) e vericar qual a pressão mais elevada que foi indicada pelo manómetro antes do ponteiro do mametr scilar (saltar para trs), idicad mmet de aertura da agula d ijectr. o alr da press serada mametr esta situa, é alr da pressão de abertura do injector.
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3.47
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3) Se for necessário, corrigir a regulação do injector, actuando sobre o elemento de regulação da tensão da mola de compressão do injector (regular o parafuso de regulação ou colocar anilhas de altura, conforme o caso) até se obter a pressão de abertura do injector correcta.
Nota: No caso em que foi montado um bico-injector novo ou uma mola de compressão nova, a pressão de aertura d ijectr deer ser regulada para um alr ligeiramete superir a rmal. Ist para, cmpesar uma ueda atural de tes da mla de cmpress durate us d ijectr, ijectr, deid a ajustamet prgressi d assetamet da mla de cmpress sre ijectr. ijectr. A taela 3.2 mstra s alres de press a mais sre a press rmal de aertura d ijectr, ijectr, a ue se regula o injector quando foram montados componentes novos. Estes valores servem apenas de orientação.
COMPONENTE NOVO MONTADO
PRESSÃO A MAIS
bic-ijectr
5 ar
Mla de cmpress
5 ar
bic-ijectr e mla de cmpress
10 ar Tab. 3.2
3.9.3 - EST ESTADO ADO DE VEDAÇÃO VEDAÇÃO DO BICO DO INJECTOR INJECTOR Para realizar este ensaio deverão seguir-se os seguintes procedimentos: 1) Mantendo o manómetro ligado, limpar com cuidado todo o injector de modo a que todo ele que o mais sec pssel. 2) Acciar a ma letamete (med letamete a alaaca maual da ma) de md a atigir uma pressão cerca de 10% inferior à pressão de injecção mas sem a ultrapassar. Esta pressão deer ser matida durate cerca de 10 seguds. o ic-ijectr deer permaecer sec, pded-se admitir apeas a eistcia de uma umidade muito ligeira na zona de pulverização. Não deverá existir qualquer vestígio de fuga de combustível.
3.48
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3) Aps esai, desligar mametr.
3.9.4 - MODO COMO SE EFECTUA A PULVERIZAÇÃO (CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO E CONFIGURAÇÃO DO JACTO) Para realizar este ensaio deverá proceder-se do seguinte modo: 1) Cm mametr desligad, acciar a ma pr mei da alaaca maual, a uma cadcia de cerca de 60 a 90 impulss pr miut. Deverá vericar-se o seguinte quanto à pulverização:
A pulverização deverá efectuar-se de forma mgéea, cm uma reparti regular d cmustel segud um leue cm a aertura preista para ijectr em causa. Deer eistir uma sada de cmustel consistente no(s) orifício(s) de pulverização, sem raiads irregulares em distr. n deer existir orifícios de pulverização entupidos. Deer eistir uma auscia ttal de esguics de combustível não pulverizado.
Fig. 3.95 – Pulverização aceitável
Aps a ijec, ic-ijectr deer cserar-se praticamete sec. As guras 3.95 e 3.96, mostram exemplos da pulverização registada no ensaio de injectores de 4 (quatro) orifícios de pulverização. A pulverização registada na gura 3.95 é aceitável, pois apresenta-se uniformemente distribuída entre todos os 4 (quatro) furos, havendo uma boa atomização do combustível.
Fig. 3.96 – Pulverização não aceitável
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3.49
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Fig. 3.97 – Pulverização aceitável
A pulverização registada na gura 3.96 não é aceitável. Apesar da pulverização se apresentar uniformemente distribuída entre todos os 4 (quatro) furos, não existe praticamente atomização do cmustel.
As guras 3.97 e 3.98, mostram exemplos da pulverização registada no ensaio de injectores do tipo com mama ou espiga normal (Pintle). A pulverização registada na gura 3.97 é aceitável, pis apreseta-se mgéea, aed uma a atomização do combustível.
A pulverização registada na gura 3.98 não é aceitável. A pulverização apresenta um leque excessivo, indicando uma atomização do combustível deciente, e aparece uma gota de óleo (A) a pta d ic-ijectr. Fig. 3.98 – Pulverização não aceitável
A gura 3.99 , mostra o exemplo da pulverização registada no ensaio de um injector injector do tipo com mama com oricios auxiliares de pulverização (Pintaux).
A pulverização registada na gura 3.99 é aceitável, pis apreseta-se mgéea, aed uma a atomização do combustível. Notar que a pulverização visível, é ainda apenas a que sai do orifício auxiliar. A pulverização principal é aida isel.
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Fig. 3.99 – Pulverização aceitável
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Deverá vericar-se o seguinte quanto ao ruído:
Enquanto o injector realiza a pulverização do combustível, deverá ouvir-se um silvo metálico caracterstic, ue resulta da ira da agula d ic-ijectr. Em alguns injectores, principalmente injectores do tipo com furos ou orifícios de pulverização, poderá ouvir-se um “chilrear”. Este “chilrear” depende de vários factores, não signicando a sua ausência necessariamente um injector imperfeito.
Nota: ns ijectres d tip cm mama ou espiga estranguladora e nos injectores de pequeno formato, a cadcia de acciamet da ma deer ser astate rpida, pis s assim se pder serar ecazmente o modo como se efectua a pulverização e ouvir o silvo metálico característico. Nos injectores d tip cm mama u espiga estraguladra, sil metlic é sempre ateuad.
NOTA IMPORTANTE: É extremamente perigoso ser-se atingido pelo jacto de pulverização de um injector diesel. O jacto de pulverização de combustível penetra profundamente na pele, prcad ferimentos de grande gravidade, pded mesm cegar a prcar intoxicações. Como medidas preventivas de segurança, ao se efectuar o ensaio de injectores, estes deverão car sempre cm ic ltad para ai u irad para lad pst a peradr. o peradr nunca deverá colocar qualquer parte do corpo (inclusive as mãos) em frente do bicoinjector de um injector quando este possa emitir injecções.
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3.51
Bibliograa
BIBLIOGRAFIA
Frma Técica – Sistemas de ijec diesel – 23/E Frd Manual de Ocina – Injectores de gasóleo Lucas Pricpi de Fuciamet – bma de ijec DPS Lucas vieu, b. ; Arma, R – Diesel – Teclgie Teclgie géérale Fucer vieu, b. ; Arma, R – Diesel – Réisi du matériel d’ijecti Fucer brad,, Rert n. – Mder Diesel Teclg brad Pretice hall EI-M-384-4562-002 – Desmtagem e mtagem ds ijectres s mtres diesel CEPRA EI-M-384-4561-001 – Finalidades dos ltros de combustível nos sistemas de alimentação a diesel CEPRA EI-T-384-4568-003 – Depsit de cmustel CEPRA EI – Ijectres CEPRA
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C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
Ps-Teste
PóS-TESTE Em rela a cada um ds eerccis seguites, s apresetadas 4 (uatr) respstas das uais apeas 1 (uma) est crrecta. Para cada eercci idiue a respsta ue considera correcta, colocando uma cruz (X) no quadradinho respectivo.
1 – Indique qual dos seguintes componentes não pertence a um porta-injector de um injector. a) Agula ........................................................................................... ................................. ) Mla de cmpress .......................................................................................... ............ c) haste de press ........................................................................................................... d) Etrada de alimeta de cmustel ........................................................................
2 – Indique qual a principal razão pela qual os depsitos de combustível, têm muitas vezes, separadores no seu interior interior.. a) Para aumetar a resistcia d depsit de cmustel ............................................. b) Para abastecer o veículo com diferentes tipos de gasóleo ........................................... c) Para eitar ue cmustel alice iterir d depsit de cmustel .............. d) Para aumentar a rigidez do depósito de combustível ....................................................
3 – Uma bomba de injecção em linha convencional de um motor com 4 (quatro) cilindros: a) Tem Tem 4 (uatr) elemets de ijec u de alta press. ........................................... ) Tem Tem 3 (trs) elemets de ijec u de alta press. ................................................ c) Tem 2 (dis) elemets de ijec u de alta press. ............................................... d) Tem 1 (um) elemet de ijec u de alta press. ..................................................
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S.1
Ps-Teste
4 – Um motor diesel com injecção directa é um motor em que: a) Cada ijectr de cmustel ijecta directamete para uma pré-câmara de cmust ............................................................................................. ......................... ) o cmustel ai directamete d depsit de cmustel para ijectr sem passar pr euma ma de ijec ijec ...................................................................... c) Não existem injectores de combustível do tipo com orifícios........................ ................. d) Cada ijectr de cmustel ijecta directamete para a câmara de cmust iterir d cilidr d mtr................................................... ....................................
5 – Indique qual dos componentes não pertence ao circuito de baixa pressão de um sistema de alimentação diesel: a) Ijectr de cmustel. ................................................................................................. ) Filtr de cmustel. ..................................................................................................... c) Depsit de cmustel. ............................................................................................... d) bma de alimeta de cmustel. ........................................................................
6 – Os injectores mais utilizados em sistemas de de injecção directa são: a) Injectores com apenas um orifício de pulverização. ...................................................... b) Injectores com vários orifícios de pulverização.............................................................. pulverização .............................................................. c) Ijectres d tip cm mama u espiga rmal r mal............................................................. d) Injectores do tipo com mama com orifício auxiliar de pulverização ...............................
S.2
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Ps-Teste
7 – Uma bomba de injecção do tipo distribuidora de um motor com 4 (quatro) cilindros: a) Tem Tem 4 (uatr) elemets eleme ts de ijec u de alta press ( 1 (um) para cada cilidr) .................................................................................... ...................................... ) Tem 2 (dis) elemets de ijec u de alta press ( 2 (dis) para cada par de cilidrs) .............................................................................................. ..................... c) Tem Tem 1 (um) elemet de ijec u de alta press . .................................................. d) n tem elemets de ijec u de alta press. .....................................................
8 – As bombas de injecção do tipo distribuidoras: a) S mes cmpactas ue ue as mas de ijec em lia ....................................... ) S mais cmpactas ue as mas de ijec em lia .......................................... c) Só podem ser utilizadas em motores com um máximo de 4 (quatro) cilindros .............. d) Tm um elemet de alta press para cada cilidr d mtr ....................................
9 – A pressão de transferência numa bomba do tipo distribuidora: a) É mair ue a press de alimeta e mer ue a press de ijec ................ ) É mair ue a press de alimeta e mair ue a press de ijec .................. c) É mer ue a press de alimeta e mer ue a press de ijec ............... d) É mer ue a press de alimeta e mair ue a press de ijec ................
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S.3
Corrigenda e Tabela de Cotação C otação do Ps-Teste
CORRIGENDA DO PóS-TESTE
S.4
Nº DA QUESTÃO
RESPOSTA CORRECTA
COTAÇÃO
1
a)
1
2
c)
2
3
a)
3
4
d)
2
5
a)
2
6
)
2
7
c)
3
8
)
2
9
a)
3
ToTAL
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ANEXOS
Exercícios Práticos
EXERCÍCIOS PRÁTICOS Eempls de eerccis prtics a deseler seu pst de traal e de acrd cm a matéria cstate presete mdul
EXERCÍCIO N.º 1 - DESMONTAGEM DESMONTAGEM DE INJECTORES. - DESMonTAR InJECToRES Do TIPo FIxADoS PoR FLAnGE, DA CAbEçA DE UM MoToR .
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO - 1 vEíCULo DE MoToR DIESEL CoM InJECToRES Do TIPo FIxADoS PoR FLAnGE. - MAnUAL Do FAbRICAnTE Do vEíCULo - FERRAMEnTAS DE (DES)APERTo - 1 ESCovA DE ARAME DE LATão. - 1 SoLvEnTE.
TAREFAS A EXECUTAR 1 – CoM o MoToR DESLIGADo, LIMPAR o ExTERIoR DoS InJECToRES. 2 – DESLIGAR A TUbAGEM DE REToRno DE CoMbUSTívEL DoS InJECToRES. 3 – DESLIGAR A TUbAGEM DE EnTRADA DE DE CoMbUSTívEL noS InJECToRES. 4 – PRoTEGER oS ExTREMoS DAS TUbAGEnS E A EnTRADA E SAíDA DE CoMbUSTívEL DoS InJECToRES. 5 – DESAPERTAR oS PARAFUSoS oU PoRCAS DE FIxAção Do InJECToR. 6 – RETIRAR oS InJECToRES PARA FoRA DoS SEUS ALoJAMEnToS. 7 – PRoTEGER oS oRIFíCIoS DE ALoJAMEnTo DoS InJECToRES.. InJECToRES..
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A.1
Guia de Avaliação dos Exercícios Práticos
GUIA DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS
EXERCÍCIO PRÁTICO Nº1: DESMONT DESMONTAGEM AGEM DE INJECTORES
NÍVEL DE EXECUÇÃO
TAREFAS A EXECUTAR
GUIA DE AVALIAÇÃO (PESOS)
1 - Cm mtr desligad, limpar eterir ds ijectres.
2
2 - Desligar a tuagem de retr de cmustel ds ijectres.
4
3 - Desligar a tuagem de etrada de cmustel s ijectres.
4
4 - Prteger s etrems das tuages e a etrada e sada de cmustel.
1
5 - Desapertar os parafusos ou porcas de xação do injector.
4
6 - Retirar os injectores para fora dos seus alojamentos.
4
7 - Proteger os orifícios de alojamento dos injectores.
1
CLASSIFICAÇÃO
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