Programa - Lírio Roxo | Popular de Serpa |Eurico Carrapatoso (1962) - Acorda, acorda pecador | Popular de Trás-os-Montes | Joaquim dos Santos (1936 – 2008) - Tebe Poem | Dmitri Bortniansky (1751-1825) - Pater Noster - Pēteris Vasks (1946) - Agnus Dei (Missa Brevis) - Jacob de Haan (1959) - Ave Maria - Mário de Sousa Santos (1914-1983)
Programa - “Non Nobis Domine” – Magna Abertura templária - Arr. Rui Paulo Teixeira - “Christ lag in Todesbanden” – Cantata nº4 – J.S. Bach - “Chorus 12” da obra “Messiah” – J.F. – Händel - “Hallelujah” da obra “Messiah “– J.F. Händel
Coral de Chaves (1992) Fundado em Outubro de 1992, o Coral de Chaves conta com uma formação de cerca de 30 elementos que se apresentam, em público, regularmente a cappella, com cantores solistas e com várias formações instrumentais. Constituiu-se como Associação Cultural em 1994. Foi-lhe conferida, pela Câmara Municipal de Chaves, a Medalha de Mérito Municipal – grau prata, no dia 8 de Julho de 2007. O Coral de Chaves desenvolve a sua actividade musical em Chaves, mas tem realizado concertos em diversas localidades das Regiões do Norte e Centro do País. Também se apresentou no Luxemburgo, em Itália e em Espanha. Apresentou-se em concertos com a Orquestra do Norte, com a Orchestra Sinfonica Tiberina, sob a direcção de Massimo Scapin, com um Ensemble da Orquestra de Sopros da Academia de Artes de Chaves, com direcção de Fábio Videira e Luciano Pereira, e com a Orquestra de Clarinetes do Conservatório de Música de Vila Real, dirigida por Luís Filipe Santos. Durante a Expo 98, em Lisboa, integrou o programa da Santa Sé em representação da Diocese de Vila Real. Tem participação marcada na colecção discográfica intitulada Os Melhores Coros Amadores da Região Norte e na edição do CD duplo da obra Travessia gravada durante o concerto de Roma. O Coral de Chaves foi dirigido pelo Monsenhor Fernando Silva de Matos desde a sua fundação até Setembro de 2007. Desde Setembro de 2011 é seu maestro Fábio Videira.
Fábio Videira (1990) | Direcção Natural de Chaves, desde cedo iniciou os seus estudos musicais nessa mesma cidade. Ingressou, no ano de 2006, o Conservatório Regional de Música de Vila Real no curso complementar de piano, na classe da professora Vânia Santos. Participou também em diversas masterclasses de piano com nomes como a professora Nancy Lee Harper. Em Março de 2009 foi um dos seleccionados, a nível nacional, para tocar n’”Os Dias da Música” do CCB, no âmbito do projecto “As Lições de Bach”. Paralelamente ao curso do conservatório, estudou canto com a Prof. Fernanda Correia e composição com José Luís Postiga. Ingressou na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE) no ano de 2010 estudando com Dimitris Andrikopoulos, Eugénio Amorim, Carlos Guedes, Rui Penha, Filipe Vieira. Terminou a sua licenciatura com distinção no ano de 2013 e actualmente lecciona as disciplinas de ciências musicais no Conservatório Regional de Música de Vila Real. A par da composição participou, como cantor, no ensemble vocal Capella Duriensis dirigido por Joanathan Ayerst e dirige o Coral de Chaves desde Setembro de 2011 assim como o Coro de Câmara Mezza-voce.
Orfeon Académico de Coimbra – Síntese Histórica
Da sua história sabe-se ter sido João Arroyo o fundador. A partir de 29 de Outubro de 1880, iniciou os ensaios com 60 coralistas. Estreou-se a 7 de Dezembro do mesmo ano no Teatro Académico Príncipe Real, em Coimbra, por ocasião das comemorações do tricentenário da morte de Camões, com o nome Sociedade Choral do Orpheon Académico . Mais tarde o Orfeon Académico de Coimbra (OAC) ressurgiria, animado por Luís Stockler. Foi depois com António Joyce que se cantou “ Ámen” de Berlioz pela primeira vez, no Teatro Aveirense, sendo de destacar também a continuidade dada aos compositores românticos (Grieg, Brahms,...). Em 1911, o OAC actuou no Trocadero, em Paris, naquela que foi a sua primeira digressão ao estrangeiro. O Padre Elias de Aguiar foi o regente seguinte do OAC. Após Elias de Aguiar, seguiram-se as épocas de Raposo Marques, Joel Canhão, Cândido Lima e Carlos Brito, que o elevaram na vertente de embaixada cultural. As características de uma população universitária em constante mutação reflectiram-se no organismo, após o 25 de Abril de 1974, com modificações internas, incluindo a admissão de elementos femininos. Artur Carneiro, Virgílio Caseiro, Edgar Saramago, Artur Pinho e Paulo Bernardino, foram os maestros subsequentes que incrementaram a base artística do organismo. A epopeia das grandes viagens, bordada com a academia, conduziu o Orfeon por todo o mundo. Na Europa apresentou-se em Itália, Alemanha, Holanda, França, Suiça, Hungria, citando alguns exemplos; mas esteve também presente no continente americano, actuando no Canadá, Estados Unidos e Brasil; em África, em países tão diversos como África do Sul, Angola e Moçambique; e na Ásia, do qual é exemplo o Japão. No território nacional, já cantou um pouco por todo o continente e ilhas. Representou Portugal ao mais alto nível no festival Europália 91, na Expo’98, na Unesco, e foi o primeiro coro Português a cantar na Basílica de S. Pedro, no Vaticano. Com 133 anos, o Orfeon Académico de Coimbra brota juventude. Constituído por cerca de 40 orfeonistas provenientes de todas as faculdades da Universidade de Coimbra e institutos superiores, e em permanente empenho para manter e continuar a construir esta longa e gloriosa história, é o mais antigo coro português e um dos mais antigos da Europa. Desde 2008, é maestro e Diretor Artístico do Orfeon Académico de Coimbra o Maestro Artur Pinho Maria. Maestro Artur Pinho Maria
Artur Pinho Maria é diretor artístico Orfeon Académico de Coimbra. Licenciado em Direção Musical pelo Conservatório Superior de Música de Gaia, sob a orientação do Maestro Mário Mateus, estudou com Anton de Beer, Edgar Saramago, John Roos, Vianey da Cruz, Jean-Marc Burfin, Peppe Prates, Vasco Pearce de Azevedo, José Luís Borges Coelho, Ivo Cruz, António Vassalo Lourenço e Ernst Schelle. É maestro titular e diretor artístico do Coro do Porto de Aveiro, do Orfeão de Vale de Cambra, do Orfeão do Paraíso Social de Aguada de Baixo e do Coro Sinfónico Inês de Castro. Foi diretor artístico e maestro titular da Orquestra Clássica do Centro, de coros académicos e de coros regionais. Como maestro convidado, dirigiu a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra do Norte, a Orquestra Espoarte, a Orquestra Clássica do Centro, a Orquestra Filarmonia de Gaia e a Orquestra da Fundação Conservatório Regional de Gaia. Das gravações editadas, destaca a primeira gravação integral dos cadernos I e II de “Fernando Lopes Graça – Canções Regionais Portuguesas” (2007 ).