QUE ABALARAM O MUN
1001 DIAS QUE ABALARAM O MUNDO EDITOR GERAL PREFÁCIO
H i r o s h i m a , 6 d e a g o s t o d e 1 9 45 ,8 h 1 5
PETER FURTADO MICHAEL WOOD
S E X T A N T E
1001 DIAS QUE ABALARAM O MUNDO EDITOR GERAL PREFÁCIO
H i r o s h i m a , 6 d e a g o s t o d e 1 9 45 ,8 h 1 5
PETER FURTADO MICHAEL WOOD
S E X T A N T E
Sumário
Prefácio Introdução índice por país B i g B a n g - 1 d.C. 1-999 '//////////////////////^
1000-1499
//////////////////M^^^
1500-1699 1700-1899 1900-1949
^///////////////^^
atuais Glossário índice geral Créditos das fotos Colaboradores Agradecimentos
Prefácio Por Michael W o o d , historiador e apresen tador de televisão Em 2007, tive a sorte de c ons eguir um a c arona para o Curdistão iraquiano co uma patrulha ame rican a qu e partia
e Mossul.
eu ob jetivo era fazer uma
investigação histórica. O calor do verão se apresentou ao raiar do dia, e em p o u c o t e m p o j á e s t á v a m o s s u f o c a d o s d e n t r o d e n o s s o s c o l e t e s b l i n d a d o s na cabin e de um transporte de tropas abarrotado. Atravessamos o rio Tigre e po uco d e p o i s p a s s a m o s p e l a s r u í n a s d o s p o r t õ e s d e Nínive, c o m s u a s l e m b r a n ç a s d o A n t i g o Testamento e de reis assírios,
m e d o s e p e r s a s " a b a t e n d o - s e qual um
lob o sobre o rebanho ". Co nf orm e descía mo s a antiga estrada para a Babilônia, era possível ver à nossa volta as diferentes camadas da história iraquiana greco-assíria, cristã,
uç ulm ana - co m lem bran ças de batalhas, dos assírios
a o s m o n g ó i s , e h o j e , t a l v e z i g u a l m e n t e d e s a s t ro s a , d a o p e r a ç ã Enqu anto eu espiava pelo posto de obs erva ção d o veículo,
Iraque
ivre.
e vi pen san do que
para estar realmente viva, a História precisa ser sempre Aqui e Agora. Depois de Mossul, um grande maciço brota
planície: é Jabal Maqlub, ou
"mon tanha d e cabe ça para baixo", con hecid a pelos cristãos iraquianos c om Alfaf ou "a colina dos mil santos". Mais tarde no
es
o d ia , s u b i m o s a o t o p o e
d e p a r a m o s c o m uma vista espetacular das montanhas do Curdistão. Abaixo de on de e stávam os, no m eio de uma vasta planície, ao lado de h a vi a u m m o r r o d e e n c o s t a í n g r e m e . H o j e c h a
leito seco d
riacho,
a d o d e T el G o m e i , e s s e mo rro j
abrigou uma cidade antiga batizada em homenagem à montanha sobre a qual estávamos pisando: Gauga mela, ou "Lom bo d e Camelo". Estávamos olhand o par o
da maior batalha de Alexandre, on de
co
o depois alegaram os gregos -
49 mil gregos derrotaram quase um milhão de homens liderados pelo imperador persa Dario. A batalha transformo u Alexandre e m "Se nho r da Ásia", e o nunca mais seria o m esm o.
data era
"d
o u t u b r o de 331
un do
.C
Q u a n d o e u ra estudante, no fim d a d é c a d a d e 1 96 0, a n o ç ã o c o n v e n c i o n a era a de que os grandes acontecimentos, assim como o papel do indivídu o na História, era m sup ervalorizado s; "os dias qu e abalaram o m un do " era m um c o n c e i t o redundante. Os historiadores de esquerda, em especial, insistiam que o que de fato constituía a História eram forças mais profundas sociais, p r o l et á r io s .
movimentos
m p o u c o m a i s tarde, o gran de livro de Fe rnan d Braude
sobre o Mediterrâneo nos ensinou (de maneira mais convincente, que a História existe em-d iferentes níveis: em bai xo d e tud o fica a
meu ver) longuedurée
da paisagem e do clima, na qual se encaixam os padrões arraigados e de longo p r a z o d a v i d a h u m a n a ; p o r c im a d e s t a s e s o b r e p õ e m a a s c e n s ã o e a q u e d a d a s civilizações; e so
ent e no terceiro nívei
"simples acontecimentos", esses vaga-
qu e existe
histoire événernentielle
de vida b r e v e q u e i l u m i n a m p o r u m
instante a superfície da História. Ten ho certez a d e q ue Braudel está certo. Apesar
d i ss o ,
e p a r e c e t a m b é m i n d i s c u tí v e l q u e p e s s o a s c o
o Alexandre e dias co
da Batalha de Gaugamela rea mente mudaram o mundo. É isso qu e torna esta com pila ção tã o fascinante. A idéia é s i m p l e s : u m a lista de 1.001 dos m o m e n t o s m a i s i m p o r t a n t e s d a h i s t ó r i a d a h u m a n i d a d e . N ã o apenas acontecimentos, mas idéias, invenções, criações artísticas. Para mim, muitos relatos deste livro lembram minhas viagens pela História ao longo dos anos: a s c a r o n a s q u e p e g u e i q u a n d o e r a e s t u d a n t e a t é o s a l t o d a bota italiana para encontrar a Canas d e An íbal, ou pela costa sul da Turquia até Isso. Em Alésia, durante as férias da faculdade, lembro-me de descobrir, para meu espanto, que ainda se pod iam distinguir tênu es vestígios das imensas trincheiras co m as quais Júlio César primeiro cerc ou Vercingetórix para em seguida sufocá l o. L e m b r o - m também de passear pelos subúrbios
ruínas d a C i d a d e do Méxk o à procura
de indícios físicos (ou mesmo tradições orais) da queda da cidade em 1520-1521, q u e A d a m S i n i t h c o n s i d e r a v a o a c o n t e c i m e n t o m a i s i m p o r t a n t e d a História e q u e m a r c o u o i n íc i o d a c o n q u i s t a e s p a n h o l a d a M e s o a m é r i c a . Outro aspecto intrigante são os sincronismos históricos que surgem neste livro. Considerem por exemplo aquilo que Karl laspers de no
ino u Era do i xo
A idéia de que Buda, Confúcio, Lao Tsé, os prim eiros filósofos gr ego s e algun dos profetas do Antigo Testamento possam todos ter vivido na mesma é p o c a : o significado disso para a história do pe nsa me nto hu
ano ainda é foco de acirrados
debates. Outros sincronismos revelados nestas páginas não são menos notáveis. s é c u l o VII, o curso d e duas religiões foi radicalm ente a terado: o p r o f e t a M a o m é mo rreu (em 632 d.C); exércitos árabes m uçu lm ano s saíram da península Arábica para mudar
curso da História;
maiores missões culturais religião
Hsuan Tsang chegou à Caxemira para
levar e volta à China os principais textos do b udis mo
tinha e n t ã o , p r o v a v e l m e n t e , o m a i o r n ú m e r o d e a d e p t o s n o m u n d o .
Trata-se, é claro,
e um a lista para a nossa ép oc a. Daq ui a um a o u du as
gerações, os historiadores talvez revejam esta lista e descubram tendências que nós não d e t e c t a m o s : q u e m s a b e encontrem precursores de sua própria é p o c a q u e n ó s h o j e a i n d a n ã o c o n s e g u i m o s ver. Mas não é justamente isso, afinal de contas, que constitui o eterno fascínio da História? s e m p r e m u d a n d o , e, c o n o r t e do Iraque,
nunca é estática; está
o d e s c o b r i n a q u e la t a rd e n o L o m b o d e C a m e l o n o
seus aspecto
mais fascinantes ela é se mp re A q u i e Ago ra.
é esse o atrativo deste belo e instigante livro.
Introdução Por Peter Furt ado , editor geral T o d o s o s dias, e m t o d o s o s l u g a r e s d o m u n d o , c o i s a s a c o n t e c e m . P e s s o a s c o m pram e vend em , constró em e destroem , brigam e negociam , vivem e morrem, d e f o r m a s g r a n d i o s a s o u s i m p l ó r i a s , s e n d o c a d a a ç ã o u m a c o n t e c i m e n t o dis tinto. E o m u n d o v a i s e t r a n s f o r m a n d o p o u c o a p o u c o , n a m a io r ia d a s v e z e s d forma imp erceptível, mas alguma s vezes de m aneira dramática. T o d o s o s dias, m t o d o s o s l ug a r e s d o
u n d o , a s p e s s o a s o l h a m p a ra e s s
massa caótica de ac on tec im ent os e ten tam narrar alguns deles, organizá-los em p a d r õ e s , dizer quais são mais ou
eno s importantes. Olh am para esse emara
n h a d o d e a c o n t e c i m e n t o s e t e n t a m e n c o n t r a r n e l e s - o u então atribuir-lhes um significado, usá-los para construir histórias, trazê-los à a t e n ç ã o d e o u t r o s a quem possam interessar. Um dos resultados disso é o j o r n a l i m p r e s s o o u o n o t ic i ár io d a T V, u e o r d e n a m , p r i o ri z a m e e x p l i c a m u m a p r o p o r ç ã o m i n ú s c u l a d a massa de eventos, de modo a informar, educar e entreter os outros. A tarefa e imp or orde m ao caos não é simples e nunca é concluída d e forma com pleta ou to talme nte satisfatória. Talvez um repórter descu bra ap ena s parte da v e r d a d e ; talvez algu m detalh e crucial fique esco ndid o ou passe desp erceb ido; tal vez os vínculos - o significado - sejam abrang entes o u intricados dem ais para q ue se possa entend ê-los ; talvez a história se mo stre indigesta d o p on to de vista da idéias preco ncebid as e m relação ao que deveria ac ontece r e por isso seja ignorada ou suprimida. Assim dis pom os d e vários repórteres, cada qual trabalhand o de su perspec tiva distinta, enq uan to nós, c o n s u m i d o r e s , s e p a r a m o s e e s c o l h e m o s a v e r são dos a c o n t e c i m e n t o s d o d i a q u e n o s p a r e ç a m a is c ô m o d a o u útil. U m a s p e c t o - c h a v e d a b u s c a p o r s i g n if i c a d o é d e s e m a r a n h a r a s c o rr e n t e s d c a u s a e e f ei t o , p r o c u r a r v í n c u l o s e n t r e f a to s q u e e s t ã o a c o n t e c e n d o n o p r e s e n t e aqueles relatados no passado. Essa busca logo leva algumas pessoas a retro cede r cada vez mais no temp o, tentan do descobrir não apen as o que a con tece de fato, mas delimitar esses vínculos, identificar cuidadosamente a f o r m a c o m u m a c o n t e c i m e n t o i n f l u e n c io u o o u t ro .
resultado disso é a História.
Entre historiadores, a c a u s a l i d a d e s e m p r e foi motivo
controvérsia.
óbvio
q u e o m u n d o s e t ra n s fo r m a , m a s c o m o e x a t a m e n t e ? H á quem enfatize as forças s u b j a c e n t e s , a s t e n d ê n c i a s e c o n ô m i c a s , c u lt u r a is o u i n t el e c t u ai s q u e o r i g i n a m o s g r a n d e s p a d r õ e s d e m u d a n ç a n o s q u a is to d o s o s a c o n t e c i m e n t o s m e n o r e s s e e n c a i x a m ; ao passo que outros preferem ressaltar a contingência e os efeitos d acaso, da persona lidade e do erro hum ano . A maior guerra européia, em me ado do século XX, foi cons eqüê ncia de tensões e tendências qu e já vinh am d e m uitas d é c a d a s o u f oi p r o d u t o d a v i s ã o d e m u n d o d e u m ú n i c o h o m e m ? O s i m p l e s f a t o d e e n u n c i a r e s s a p e r g u n t a d e m o n s t r a c o m o a esc olha é falsa: não se trata de um ou d e outro, ma s sim
ambos.
Um dos prazeres de se examinar o drama humano do passado é per ceber o quanto ele é abrangente e o quanto muitos de seus aspectos são em orá vei s. Toda a vida hu
an a está ali. , se
História oferece o maior
de todos os palcos, muitos dos personagens que nele se destacam são pes soas extraordinárias. Sejam eles monstros, heróis ou fracassos completos em situações além de suas cap acida des , os protagonistas do pass ado, co m todas a s s u a s a m b i ç õ e s e d e f e i t o s , p r o p o r c i o n a m u m e s p e t á c u l o q u e u l tr a p a s s a a im a g i n a ç ã o a t é
es
o d e n o ss o s m a i o re s d r a m a t u r g o s . S e o b s e r v a r m o
s e u s d r a m a s , a s h i s tó r ia s d e s e u s a t o s p o d e m p e r m a n e c e r e m n o s s a
en te
pelo resto da vida. Í.001 dias que abalaram
o mundo
d e s s e i m e n s o d r a m a . A s é ri e c o m e ç a ria, ante s da cria ção da Terra
apresenta uma série de cenas extraídas e m n o i n íc i o
na verd ade , antes da His tó
e vai até o século X XI. Ela ab ran ge o m un o inteiro.
Abarca alguns dos fatos mais importantes que se desenrolaram , e outros u tan to triviais, cu jo interesse está na forma como se introduziram na consciência popular e a i perm anece ram. A n t i g a m e n t e , a crianças eram obrigadas a decorar os nomes dos reis e rai nhas da Inglaterra, do s presidentes d os Es tados U n i d o s , o u d e t o d o s o s e x p l o r a dores dos nov os continentes. Muitas vezes, ta
bé m sabiam de cor as datas d
a c o n t e c i m e n t o s f a m o s o s , d e m o d o q u e b a s t a v a a l g u é m d i z e r " 17 7 6" o u " 1 78 9 " p a ra e l as j á e n t e n d e r e m q u e a p e s s o a e s t a v a s e r e f er i n d o à D e c l a r a ç ã o d e I n d e p e n d ê n c i a A m e r i c a n a o u à R e v o l u ç ã o F r a n c e s a . Es sa p r á ti c a e d u c a t i v a j
não é
m a i s t ã o c o m u m n o s d i as d e h o j e , e m u i t a g e n t e r e c la m a q u e o c o n h e c i m e n t desses nomes e datas do passado se perdeu. Datas memoráveis têm diversas v a n t a g e n s . El as f u n c i o n a m c o m o u m a e s p é c i e d e a t a l h o p ar a o s g r a n d e s a c o n tecimentos históricos e se organizam naturalmente em ordem cronológica. Me m o r i za r d a t a s , p o r t a n t o , d á u m a n o ç ã o d o q u e v e m a n t e s e d o q u e v e m d e p o i s . Isso é diferente de causa e efeito, mas ajuda a formar a "visão de conjunto" do passado, em que se podem inserir conhecimentos mais detalhados sobre tópi cos específicos. Este livro apresenta mil dessas datas, mais uma para dar sorte, oferecendo assim uma espécie de "visão de conjunto". Não é uma visão perfeita ou c o m pleta - na verdade, m a i s d o q u e u m q u a d r o a ó l e o e m o l d u r a d o , t ra t a- s e d e u m d e s e n h o d o t i p o " l ig u e o s p o n t o s " . E s s e d e s e n h o , p o r é m , t e m f o r m a d e f i n i d a e , se vo cê tentar juntar os po nto s e desc obrir os padr ões q ue existem ali, terá u noção de co
o o
un do
ud ou . , caso fique intrigado o suficiente para querer
colorir alguns d e t a l h e s e p e s q u i s a r o s a c o n t e c i m e n t o s q u e m a i s n e s s e c a s o o l iv r o t e rá c u m p r i d o b e m a su a f u n ç ã o
marcarem,
V o c ê n ã o p r e c i s a c o m e ç a r do início e ler o livro de cabo a rabo. Cada item
i n d e p e n d e n t e e apresenta, dentro das óbvias limitações
espaço,
um vislumbre do drama ocorrido no dia em questão, onde se passou, q u e m o t i v o e q u a i s f o r a m s u as i m p l i c a ç õ e s . A s s i m , v o c ê p o d e m e r g u l h a r n o l iv r o, e r s o b r e c o i s a s d a s q u a i s n u n c a t i n h a o u v i d o f a la r e e m e r g i r c o m o ins tantâneo de um momento-chave do tempo. Mas é preciso reconhecer que, s e ja q u a l fo r a a b r a n g ê n c i a d o s i t e n s , é p r a t i c a m e n t e i m p o s s í v e l c o n t e m p l a r , e m u m l iv ro c o
este, t u d o
poderia ser dito sobre
tentamos fazer foi selecionar acontecimentos memor contexto e
passado. O
eis e lhes dar um
conseqüência. Embora qualquer acontecimento pudesse
ser incluído, limitamo-nos àqueles ocorridos em um único dia ou que pelo e n o s a t i n g i r a m s e u c l ím a x n e s s e d i a . O s in d í c i o s hi s t ó ri c o s
o d e m s e r i n c o m p l e t o s , s o b r e t u d o n o q u e d i res
p e i t o a o p a s s a d o m a i s r e m o t o , d e m o d o q u e n e m sempre é possível ter certeza de em que dia exato de que mês exato Algum as vezes,
es
acontecimento específico ocorreu.
o p a r a o s a c o n t e c i m e n t o s m a i s f a m o s o s d e t o d a a H is -
tória, há controvérsias quanto à data em que teriam ocorrido - o nascimento d e J e s u s é u m e x e m p l o disso. A falta de exatidão não significa que esses a c o n resultar também dos muitos sistemas diferentes de calendário usados mundo afora na época
das diferentes formas de narrar. Até algumas centenas de
an os atrás, m te rm os oficiais o u ju r í d i c o s , o a n o n ã o c o m e ç a v a n o d ia I janeiro co
o hoje, mas sim em 25 de m arço (Dia da Anunciação do Senhor ou
d a A n u n c i a ç ã o a N o s sa S e nh o r a ), d e m o d o q u e u m a c o n t e c i m e n t o q u e p o d e m o s p e n s a r t e r o c o r r i d o , d i g a m o s , n o d i a 3 0 d e j a n e i r o d e 1 64 9 a e x e c u ç ã o d o re C a r lo s I p o r O l i v e r C r o m w e l l ) e r a d a t a d o p e l o p o v o d a é p o c a n o d i a 3 0 d e janeiro de 1648. Da mes ma forma, a e
u d a n ç a d e c a l e n d á r i o ju s t if i c a q u e L e n i n
bolcheviques tenham batizado sua tomada de poder revolucionária na
R ú s s i a d e " R e v o l u ç ã o d e O u t u b r o " , p o i s s e g u n d o e l e s a t o m a d a d e f i n i ti v a d Palácio de Inverno ocorreu foi no dia 7 de no ve
d e o u t u b r o , e m b o r a h o j e e m d ia s e d i g a q u e
br o de
Como é impossível conhecer cada detalhe de tudo q ue aconteceu no pas sado, algumas vezes é mais importante saber o que as pessoas achavam que tinha acontecido. Muitas vezes,
diversos motivos, aceitaram
histórias de
eventos ocorridos antigamente que hoje parecem bastante improváveis, ou m e s m o i m p o s s í v e i s . A l g u n s historiadores preferem ignorar essas ocorrências e s e c o n c e n t r a r n o q u e d e f a to a c o n t e c e u . À s v e z e s , p o r é m ,
cren ça e m si, por
mais estranha que seja, é importante, porque leva aqueles que nela acreditam
a atos notáveis que i m p a c t a m
vida d e m uitos. Assim, a história dos fatos qu
e l e s p e n s a m t e r o c o r r i d o t a m b é m f a z p a r t e d a H i s tó r i
contanto qu e deixemos
claro que a c r e n ç a t a m b é m f a z p a r t e d a H i s t ó r i a , e n ã o a p e n a s o a c o mento.
isso
poderão encontrar no livro alguns acontecimentos
p o r e x e m p l o , a " C r i a ç ã o d o M u n d o " e m o u t u b r o d e 4 0 0 4 a .C . - q u e n e n h u m historiador moderno poderia alegar com seriedade terem ocorrido de verdade. O fato de pe ssoas inteligentes um dia tere m acre ditad o que sim, e que isso tenh afetado seriamente as decisões
essas pessoas t o m a r a m e m relação à própria
vida, é m otivo su ficiente para sua inclusão. A maioria dessas datas,
o a fun da
ç ã o d e R o m a p o r R ô m u l o e m 21 de abril e 753 a.C, dep ois d e ele
gêmeo
R e m o terem sido criados por uma loba, está relacionada a mitologias há muito e x t in t a s, m a s ai n d a a ss i m s ã o d a t a s q u e d e s e m p e n h a r a m u m p a p e l i m p o r t a n t e na história das cultur as a
acionadas.
As histórias aqui apresentadas são tanto políticas, dinásticas e militares -
m a t é r i a - p r i m a da História, d i r ã o a l g u n s
quanto culturais, tecnológi
cas e científicas. Embora c o m e c e m o s n a Pré-história, nossa ênfase está nos ú ltim os 150 anos . I á vários m oti vo s pa ra isso. desenvolvimento dos impérios ocidentais
deles é que, antes do
da con seq üente globalização
da História, a p e n a s u n s p o u c o s a c o n t e c i m e n t o s u l t r a p a s s a v a m a s f r o n t e i r a s das terras o n d e o c o r ri a m . A p e s a r d e e s s e s f a t o s t e r e m s i d o i n c l u í d o s , m u i t a s o u t r a s o c o r r ê n c i a s f a s c i n a n t e s , m a s e s s e n c i a l m e n t e locais, foram d e i x a d a s d e fo r a . A p ar t ir d o s é c u l o X IX , a c o n t e c i m e n t o s d e u m a p a r t e d o
un do
passaram a afetar outras partes distantes com freqüência muito maior, dal a ênfase nos dois séculos m ais rece ntes . Ou tro m oti vo é qu e a Históri
sim
p l e s m e n t e s e a c e l e r o u n o s ú l t i m o s d o i s s é c u l o s : mais coisas a c o n t e c e r a m mais depressa do que aconte ciam na Idade Média, diga mo s, ou pelo ocorreram mais coisas relatadas em detalhe
cujas implicações
se i d e n t i f i c a d a s . À m e d i d a q u e a s m u d a n ç a s abalaram o mundo também
eno
raízes
aceleraram , os dias qu
tornaram mais freqüentes.
Nenhuma escolha de 1.001 dias que abalaram o mundo poderia ser definiti e eu espero Espero tam bé
mais ainda, torço para isso
que esta seleção seja questionada.
, n o e n t a n t o , q u e o l ei to r e n c o n t r e r e la t os q u e o s u r p r e e n d a m
interessem. Isso t u d o
bom. A História nunca é definitiva.
v o c ê não discordar
dela em alguns momentos e se ela não o surpreender ocasionalmente, é sinal d e q u e a l g u m a c o i s a está errada.
u e a foi m a l a p r e s e n t a d a o u v o c ê a c h a q u e
já sabe tud o qu e há para saber sobre a vida. A História é um diálo go entre t od os escritores, leitores, e s t u d i o s o s , c i d a d ã o s s õ e s . Então va
os discuti-la
e toda ela está aberta a discus
Á 13.700.000.000
DE AN
0 universo surge de uma explosão O Big Bang é o início do universo.
Á 13.700.000.000
DE AN
0 universo surge de uma explosão O Big Bang é o início do universo.
Um a ilustração conceitu ai da explosão, feita por compu tad or, mostra a expa nsão d e gás e matéria que iria se tornar o nosso universo.
N ã o h o u v e n e n h u m bang
- tenha sido ele grande, big,
a p e n a s u m a p e q u e n a q u a n t i d a d e d e m a té r ia . À m e d i d a
o u p e q u e n o - , j á q u e o s o m n ã o d is p u n h a d e u m m e i o
qu e o universo esfriou e seus imens os níveis de energia
no qual pudesse se propagar. Foi o início do tempo, do
dimin uíram , partículas subatôm icas se junta ram . Fora
espaç o, da matéria, da energia, de tod as as coisas - tu do
necessários mais 380 mil anos para as temperaturas caí
criado inexp licavelm ente a partir de um a "singularidade"
rem o suficiente a pon to d e elétrons e prótons se unirem
onde nada disso existia antes. Nos anos 1960, cientistas
para produzir átomos.
d e t e c t a r a m o e c o d o B i g B a n g n a f o r m a d e u m a r a d ia ç ã o
Grandes nuvens de hidrogênio se acumularam,
d e f u n d o v i n d a d o e s p a ç o . E l e s f o r n e c e r a m u m a expli
formando massas ainda mais densas que se compac
c a ç ã o t e ó r ic a d o q u e d e v e t e r a c o n t e c i d o n o p r i m e ir ís
taram devido à força da gravidade até os átomos de
s i m o s e g u n d o d e e x is t ên c ia d o u n i ve r s o , q u a n d o a i n d a
h i d r o g ê n i o d o c e n t r o s e f u n d i r e m e s e t ra n s f o r m a
era minúsculo e extraordinariamente quente: ocorreu
rem em hélio, liberando uma energia que os levou a
uma súbita exp ans ão, e a matéria passo u da dim inuta
s e a c e n d e r e m n a fo r m a d e es t re l as .
ua nd o a lgum as
e s c a la q u â n t i c a p a ra a d e u m c o s m o s p e q u e n o , m a s e m e x p a n s ã o . G r a n d e s q u a n t i d a d e s d e m a t é ri a e a n ti m a t é a foram criadas e quas e tod as se aniquilaram, restando
á t o m o s a i n d a m a i s p e s a d o s , q u e f o r m a r a m a m a t ér ia prima do universo atuai.
Á 65.000.000
E AN
A aniquildção
dinossauros
A colisão de um asteróide com
Terra explicaria a extinção dos animais pré-históricos?
A fronteira K/T, um a cama da preta entre as rochas cretácea eterci ária, é constitu ída d e material liberado p elo im pac to de um asteróldi'.
De po is de do
i n a r a T e r ra p o r m a i s d e 1 00 m i l h õ e s
Um dos locais assoc iados a esse fe nô
en o fl
de anos, os dinossauros morrera m s ubitam ente 65
próx imo à costa do Yuc atán , alvo do im pa cto de
milh ões d e anos atrás. Igual des tino tivera m o
u m a s t e r ó i d e d e 10 q u i l ô m e t r o s d e d i â m e t r o ,
amonites, a maioria dos répteis marinhos, certas
No enta nto , não está claro por qu e alguns
e s p é c i e s d e p l â n c t o n e m a r su p i a is . P o r é m , m a m í
pos de animais foram aniquilados enquanto outP i]
feros pequenos e primitivos sobreviveram, assim
so bre vive ram . Anim ais meno res e capa zes
c o m o aves, insetos, lagartos e anfíbios. Em a l g u
esconder debaixo da terra foram menos afetados
mas partes do m un do , a maioria das plantas t a m
do que os grandes habitantes da superfície,
bém foi extinta.
espécies que nadavam livremente sofreram
O q u e t e rá a c o n t e c i d o ? A s t e o r i a s m a i s p r o v á
do mar. Ma s a sob revivênc ia das aves sugere
de asteróides que poderiam ter derretido a crosta
a s p e r t u r b a ç õ e s a tm o s f é r i c a s p o d e m t e
t e rr e s tr e , c a u s a n d o g r a v e s p e r t u r b a ç õ e s a t m o s
tante breves.
seguidos por uma queda drástica do nível do mar.
,i m a r .
d o q u e a s c r i a tu r a s q u e s e a l i m e n t a v a m n o fundo
veis sugerem um ou vários impactos importantes
f é r i c a s e g e r a n d o i m e n s o s t s u n a m i s e in c ê n d i o s ,
e
sido
ba
4004
22 DE
O
A.C.
Faça-se a luz
Conclusão da Pirâm ide
bispo de Armag h examina a Bíbli para identificar a data da criação.
A Grande Pirâmide de Gizé abriga a tumba do rei Quéops.
" N o p r i n c í p i o D e u s c r i o u o c é u e a t e r r a ." A s p r i m e i -
A pirâmide de Quéops é a única das Sete Maravilhas
ras palavras do Livro do Gênesis marcaram o início
do Mundo Antigo que sobrevive até hoje. Construída
d a h i s tó r i a p a r a m i l h õ e s d e c r i s t ã o s e j u d e u s p o r
em 2575 a.C, ela abriga o túmulo de Quéops, faraó
muitos milênios - mas quando foi esse início? An
que reinou durante 23 anos sobre o Alto e o Baixo
t e s d o s é c u l o XVIII, q u a n d o p e s q u i s a s g e o l ó g i c a s
Egito. Poucos registros de seu reinado chegaram até
( o m e ç a r a m a s u g e r i r q u e a T e rr a t i n h a m u i t o s m i
nós, mas algumas inscrições sugerem que ele travou
lhões de anos de idade, a me lhor inform ação qu
co
as pessoas tinham a seu dispor eram as muitas ge
em Canaã. Apesar da escassez de informações, sua
r a ç õ e s m e n c i o n a d a s n a p r ó p r i a B í b l ia . U s a n d o e s s a s
r e p u t a ç ã o r e s is t iu a o p a s sa r d o s m i l ê n i o s .
gerações e a duração da vida de alguns patriarcas
l e m b r a d o c o m o u m r e i cruel, d e t e r m i n a d o a a l c a n ç a r
(muitas veze s extr aord inaria me nte exten sa), cru-
dois importantes objetivos: assegurar a sobrevivência
zando-as com os ciclos astronômicos e com o que
de sua dinastia depois do filho Quéfren e garantir
conhecia da história médio-oriental e egípcia,
a própria imortalidade por meio da construção da
b a t e s t a n t o a o s u l, n a N ú b i a , q u a n d o a o n o r t e , ué op s
Limes Ussher, bispo da cidade irlandesa de Armagh,
G r a n d e P i r â m i d e d e G iz é , m a i o r
c a l c u l o u e m 1 65 8 q u e " o i n í c i o " o c o r r e u n o c a i r d a
d o a n t i g o . O h i s to r i ad o r g r e g o H e r ó d o t o a l e g a v a q u
m i t e d e s á b a d o , 22 d e o u t u b r o , c e r c a d e 4 . 0 0 4 a n o s antes do nascimento de Jesus.
on um en to do m u n
Quéops havia forçado a filha a se prostituir de modo a angariar fundos para sua pirâmide.
Ussher supôs que, quando a noite e o dia foram liados, de via m ter dur açã o equiva lente, o que a p o n t a va p a r a u m a d a t a p r ó x i m a a o e q u i n ó c i o . S u p ô s t a m m que para que Ad ão e Eva tivessem o que com er
Os problemas logísticos criados por tão imensa construção - de 146m de altura e formada por cerca de 2 3 milhõ es de blocos de pedra -, em um te
po
relativamente curto, eram espantosos. No entanto,
leiia de ser época da colheita no Jardim do Éden.
foram claramente superados. O projeto simples da
d,iti e s c o l h i d a p o r U s s h e r f o i i n c lu í d a n a
c o n s t r u ç ã o , i n c o m u m n o E g it o p o r n ã o se r c o b e r t a d e
arg em de
muitas Bíblias impressas do início do século XVIII até ead os do século XX, tornando-se famosa.
res há muitos milênios. Recentemente, a exploração
Ussher não foi o único estudioso de sua época a lazer um cálcu lo assim. Alg uns an os antes, '
Ol hon orá rio de Ca
vice-
br idg e, Jo n Ligh tfoot, havia
alculado que o céu e a terra tinham sido criados em s e i e m b r o d e 3 9 29 a .C . A n t e s d e l e , o u t r o s e s t u d i o co
i n s cr iç õ e s o u p r e c e s , v e m f a s c i n a n d o o s o b s e r v a d o
o Bed a, o Ven eráve l, Ma rtinh o Lutero e
dos estreitos corredores da estrutura usando câmeras a c o p l a d a s a ro b ô s s u g e r i u q u e a p i r â m i d e f o i c o n s t r u í da em alinham ento c om a constelação d e Órion, par permitir q ue a alm a d o rei viajasse até as estrelas. Ao lado da pirâmide havia um barco fúnebre de 4 3 m d e c o m p r i m e n t o , n o q u a l o r ei f o i l e v a d o p a ra o
l o h a n n e s K e p l e r , j á h a v i a m f e i to c á lc u l o s c o m p l i
lugar de seu descanso final, e t u m b a s m e n o r e s p a r a o s
cados para chegar a conclusões parecidas, mas ne
m e m b r o s d e s u a f a m íl ia - a l g o i n é d it o n a é p o c a .
nhum deles obteve a mesma-aceitação universal da fila de criação de Ussher.
A céleb re esfinge de Gizé e, ao fundo, a Gran de Pirâmide.
2334
1760
A.C.
A.C.
Sargão assume o Império Código de Ham urábi Sargão derrota dois reis se torna primeiro governante da Mesopotâmia.
Hamurábi estabelece suas 282 leis, criando sistema jurídico duradouro.
E m 2 3 3 4 a.C, S a r g ã o t o r n o u - s e
A principal contribuição
tia história
mundo.
primeiro imperador
origem humilde
u m j a r d i n e ir o -, a c a b o u a l c a n ç a n d o portador mesopotâmia
cálice
c r i a d o por
da Babilônia
prestigioso car
U r - Z a b a b a , rei da c i d a d e
partir
código
civilização
H a m u r á b i , rei
1782 a.C, foi
estabelecimento
282 leis
1760 a.C. Esc rito na língua
a c a d i a n a em uma esteia, ou colun
basalto, ficava ex
Kish. Mais tarde , Sarg ão travou unia
p o s t o em um l o c a l p r o e m i n e n t e da c i d a d e . As leis nele
g u e r r a c o n t r a L u g a l z a g e s i , p o d e r o s o rei d U r u k , e ao
inscritas detalhavam punições para ofensas específicas
d e r r o t á - l o t o r n o u - s e i m p e r a d o r da M e s o p o t â m i a .
(muitas envo lviam
0 n o v o i m p e r a d o r e s t e n d e u seu d o m í n i o por t o d a a região
co
dera m at (i ijo no
L í b a n o e Anatólia, oeste. Sargão,
e significa "rei por direito", esta bele ceu sua ca-
i m p o r t â n c i a da p r o v a s ,
qualquer
de meu
igual, que vá aonde eu fui." Sargão, impera dor
Mesopotâmia
Criou-se
A c a d , c i d a d e nas m a r g e n s
sistema
ão seja
primeiro código
m e s m o d e l e se e x i g i s s e z e n t e co m
código
apelação
e m b o r a at
comportamento condi
justiça
i n s p i r a ç ã o d i v i n a e,
p o r t a n t o , i m u t á v e l . V i n g a n ç a s t r ib a i ou c o n s u e t u d i -
Eufrates que ja
ão e r a m a c e i t á v e i s . E s t a b e l e c e u - s e
propriedade e u
sistema
os direitos
g r a n d e b u r o c r a c i a , qu
p r i e t á r i o s s o b r e os i n q u i li n o s . T a
papel
atividade
direito
contratos,
mais foi enco ntrad a. Ele i m e d i a t a m e n t e i m p l a n t o u um assumiu
o re r e c e b e n d o as
juizes profissionais, e foi
c o n c e d i d o ao rei o direito
nárias pitai
ino
justiça arbitrária.
No alto da esteia há uma ilustração d e u s S h a m a s h . T a l ve z
o
jurídico, mas é o m a is c o m p l e t o a ter s o b r e v i v i d o .
rei que
quiser ser chamado
parte,
pressuposição
c ê n c i a e a n e c e s s i d a d e de se evitar leis
''Agora
mo rte). Violência
e l as r e p r e s e n t a m p r i n c í p i o s j u r í d i c o s d u r a d o u r o s
a n d o u c a m p a n h a s m i li ta re s q u e s e e s t e n costa
pena
como
os s e n h o r e s s o b r e os e s c r a v o s e dos p r o
b é m c r io u - s e
e c o n ô m i c a m a is im p o r t a n t e nas c i d a d e s - t e m p l o da
d i r e it o m a t r i m o n i a l , e o c a s a m e n t o p a s s o u a ser t r a
liga Sum éria. Estradas foram c onstruídas,
tado principalmente
um sistema p ostal usa ndo selos reais. Ta uma tentativa
recensear
inventou-se bé
foi feita
população.
D u r a n t e os 56 a n o s de seu r e i n a d o , um a língua sem ítica, tornou-se
Além
estabelecer
r á b i f o r t a l e c e u se acadiano,
língua oficial da Me
l it ar q u a n t o
lir
e s t a d o i n d i v i d u a i s . Por volta do fim de seu r e i n a d o ,
poderosa cidade rival
qu e ainda resistiu 150 ano s antes quia interna.
ponto
vista trono,
B a b i l ô n i a era a p e n a s m a i s um dos m u i t o s p e q u e n o s
m e i r o l i d e r a d a s por L u g a l z a g e s i , d e p o i s por c i d a d e s -
2 2 7 9 a.C, ele pôde deixar, para os filhos, se
leis, H a m u
e c o n ô m i c o . Até ele h e r d a r
E s ta d o s m e s o p o t â m i o s
quando Sargão morreu,
código
reino tanto
s o p o t â m i a . S a r g ã o e n f r e n t o u r e v o l t a s f r e q ü e n t e s , pri
A c a d foi sitiada, ma
termos contratuais.
ataque
c o n f l it o . D e p o i s
repe
os e l a m it a s , H a m u r á b i c o n q u i s t o u
sul da M e s o p o t â m i a
Larsa para criar se
império
1763 a.C.
império,
sucumbir
anar
U m a t a b u l e t a de pedra gravada m ostra um f r a g m e n t o do código de H amurá bi, escrito em caracteres cuneiformes, c. 1760 a.C.
CERC A
D
1620
A.C.
explosão vulcânica ating e Thera O Med iterrâneo Oriental sofre um dos piores desastres naturais do mun do. A e r u p ç ã o v u l c â n i c a n a p e q u e n a i lh a d e T h e r a , o u Santorini, no mar E g e u , não tem registro em ne nhuma literatura conhecida, e os cientistas ainda de b a t e m s e e la d e f at o o c o r r e u ( e m a l g u m e n t r e 1 6 5 0 e 1 5 50 a . C , s e n d o 1 62 0
om en to
u po uc o de po is
a data triais comumenle estimada), mus suas ondas d e c h o q u e f o r a m s e n ti d a s p o r t o d o o M e d i t e r r â n e o Oriental. A provável segunda maior erupç ão vulcâni ca da história humana - soltou quatro vezes mais fumaça e cinzas na atmosfera do que o Krakatoa m 1 88 3 e c o b r i u o s o l o m a r i n h o
m um a c am ada
e a t é 8 0 m d e p e d r a - p o m e s p o r u m r ai o d e m u i t o s quilômetros - apare ntem ente provoco u um imenso tsunami responsável por uma destruição de propor ções catastróficas na civilização minoana, ao norte de Creta, que jamais se recuperou. A explosão t a m bém abriu na própria Thera uma enorme depressão v u l c â n i c a , e e n t e r r o u a c i d a d e d e A k r o t i ri . Registros egípcios não sugerem que o aconte cimento tenha tido impacto significativo no vale do Nilo. E m b o r a a lg u n s e s t u di o s o s t e n h a m a r g u m e n t a d o que as pragas bíblicas que assolaram o Egito pudes sem estar relacionadas com as conseqüências da ex plosão, a maioria considera que o êxodo dos judeus do Egito ocorreu muitos séculos depois. Existem, no e n t a n t o , s u g e s t õ e s d e q u e c o n d i ç õ e s c l im á t i c a
pou
 n f o r a s s e m i - e n t e r r a d a s e m p e d r a - p o m e s e e sc ó r i a s d a
co habituais ocorridas na China na época possam es
e r u p ç ã o v u l c â n i c a n a il h a d e T h e r a .
tar relacionadas à explos ão. Alg uns estudiosos c he ga r a m a t é a r el a ci o n a r T h e r a c o m o d e s a p a r e c i m e n t o d a
"Em um dia e um a de infortúnio... Atlântida... Timeu,
noite
a ilha de desapareceu."
e Pla tã o, c. 360 a.C.
lendária ilha de Atlântida. A p a r t i r d e 1 96 7, e s c a v a ç õ e s e m A k r o t ir i r e v e l a r a m a f r es c o s n o t á v e i s , i n d i c a n d o v í n c u l o s c o m e r c i a i s e culturais
m o Egito, Creta e o Lev ante . Nã o f ora
e n c o n t r a d o s v e s t íg i o s h u m a n o s , o q u e s u g e r e q u o s h a b i t a n t e s t i v e r a m t e m o s u f i c i e n t e p a ra fu g ir , a o c o n t r á ri o d o s d e P o m p é i a .
faraó venera
deus do disco solar Aton
Am enófis funda Amarna e reformula as regras da sucessão real egípcia. Os reis
a n t i g o E g i t o, c o n h e c i d o s
a oitava dinastia
partir da d é c i
o faraós, identificava m- se uni
v e r s a l m e n t e co m
deus supremo Amon,
Rá, o d e u s - s o l . No q u i n t o an o
Oculto,
e seu r e i n a d o ,
A m e n ó f i s IV d e s p r e z o u os a n t i g o s d e u s e s em fa de sua p r ó p r i a d i v i n d a d e i n d i v i d u a l
próprio nome para "Aquele
Serve
mudou Amarna,
sacerdócio próprio,
j u n t o com a e s p o s a N e f e r t i t i ,
criou,
estilo original
arte naturalista
q u a l o rei era r e t r a t a d o com um
físico estranho,
t r aç o s a l o n g a d o
diferente
.."J
Aton".
A k e n a t o n f u n d o u sua c a p i t a l deserto, estabe leceu
ílfl
ti
barriga salien
qualquer outro monarca egípcio. Isso
levou alguns estudiosos
s u g e r i r - com b a s e
p o u c o s i n d í c i o s s u p l e m e n t a r e s - qu e de diversas doenças.
templo
faraó sofria
A t o n era a b e r t o
p a r a d e i x a r o sol entrar, e o rei e s c r e v e u
hino
h o m e n a g e m a seu d e u s qu e foi c o m p a r a d o
litera
t u r a m o n o t e í s t a c o n t e m p o r â n e a , c o m o por e x e m p l o os salmos judaicos. A mudança foi dramática. sição sões
Akenaton revelou-se incapaz
império
h i t i ta s a n a t ó l i o s
s u a m o r t e , se co
n o m e e sua fé
Oriente Médio
outros povos . Dep ois e se f o r ç a d o
m u d a r se
v o l t a p a r a as f o r m a s t r a d i c i o n a i s ,
então Tut anc âm on. Em bora
um governante pouco digno d e t o d o s os f a r a ó s g r a ç a s
Um r e l e v o g r a v a d o m o s t r a A k e n a t o n e sua famílm vcm-t
Aton,
disc o solar (c. 135 a.C).
s id o
ob o u t r o s
mais célebre
f a t o de sua t u m b a er
ú n i c a (até o n d e se s a b e ) época moderna.
tenha
nota
aspectos, Tutancâmon tomar-se-ia sido
incur
f i l h o r e i n o u por um b r e v e p e r í o d o
o Tutancaton antes
virando
ordem estabelecida
nova religião provocou forte opo
Egito,
proteger
relação
sobreviver intacta
"Pássaros se
ka, e
rebanhos Hino
saúdam todos os se
agitam."
A t o n , i n s c ri ç ã o , t u
ba
de Ay
1279
A.C.
Ramsés II é coroado no Egito É o início de um dos reinados mais longos e importantes da história do mund o. R a m s é s I I i n i c i o u s e u l o n g o r e i n a d o e m 1 27 9 a . C , d e p o i s d a m o r t e d o f u n d a d o r d a d é c i m a n o n a d i n a s ti a , S e t i , q u e h a v ia r e s t a u r a d o a i m p o r t â n c i a c o m e r c i a l e o pod er egípcio e m to do o Levante, criando o m ais extenso império do antigo Egito. Ramsés deu c o n t i n u i d a d e a o t r a b a l h o d e Seti, t r a v a n d o c o n t r a o s hititas, m 1275 a.C
m K ad es h, na Síria, nas fronteira s d
império, uma batalha renomada, embora de resul t a d o d u v i d o s o , q u e d e f in i u o s l im i t e s d e p o d e r d o s dois Estados e foi descrita em detalhes nos muros do templo funerário do faraó em Tebas, conhecido como Ramesseum. Mais tarde em seu reinado, Ramsés teve de en f r e n t a r o p o d e r c r e s c e n t e d o s a s s ír i o s. E l e t a deu início a uma série de vastos e arquitetonica mente interessantes projetos de construção em Luxor, Karnak, Ábidos e Abu Simbel. Neste último local, m a n d o u e r g u e r u m t e m p l o e s c a v a d o n a r o
cha
supostamente
dedicado
ao
deus
Amon-Rá,
mas que era precedido por duas estátuas de 20 metros de altura do próprio Ramsés sentado. Em 1 95 9,
ua
o a represa de Assuã foi co nst ruíd a no
Nilo, a ele vaç ão do nível
o lago Nasser enc ob riu o
local do templo, e todo o complexo de Abu Simbel, assim co
o suas estátuas, foi transferido para um
terreno mais elevado. O que restou das colossais estátuas de Ramsés II no templo construíd o por - e de dica do a - ele em Abu S imb el.
O c o r p o m u m i f i c a d o d e R a m s é s II f o i d e s c o b e r t o e m D e i r e l - B a h r i n a d é c a d a d e 1 8 8 0, e n o s a n o s 1 97 0 f i n a l m e n t e f o r a m r e a l i z a d o s o s t r a b a l h o s d e
"Ataquei
todos os países
sozinho ... já que m eus haviam
me
carros
abandonado."
preservação necessários, possibilitando às civiliza ções modernas um vislumbre notável dos traços d e s s e r ei r u i vo , f i s i c a m e n t e i m p o n e n t e e d e n a ri z adunco.
oisés condu se po o para fora do Egito Mo isés conduz os judeus para longe do cativeiro através do mar dos Juncos. E m b o r a a d a t a e x a ta s ej a t r o v é r s i as , f o i p r o v a v e l
otivo d e freqüe ntes c o n
e n t e n o i n í c io d o r e i n a d o d e
Seti I qu e o pov o heb reu de Canaã, sofren do co m a fom e,
igr ou para o Egito,
n d e fo i e s c r a v i z a d o . H á
indícios de que os hebreus tenham de fato trabalha do na cidade de Píton, no delta do Nilo, conforme descrito na Bíblia. S e g u n d o o l iv ro d o Ê x o d o , u m m e n i n o h e b r e u , Moisés, foi criado como egípcio na casa do rei. No e n t a n t o , d e p o i s d e d e s c o b r i r su a s v e r d a d e i r a s o r i g e n s e de perceber os maus-tratos sofridos pelos hebreus, M o i s é s d e c i d i u , m 1 25 0 a . C , c o n d u z i r s e u p o v o p a r a longe do cativeiro. Na companhia do irmão, Aarão, ele desafiou o novo faraó Ramsés a deixá-los partir. u a n d o o f a ra ó r e c u s o u , o s d o i s t e n t a r a m a l g u m a s demonstrações mágicas para mostrar que eram pro t e g i d o s p e l o s d e u s e s , e e n t ã o , s e g u n d o a B í bl ia ,
rei
no foi assolado por uma série de pragas (talvez resul t a d o d e u m a c h e i a e x c e p c i o n a l m e n t e f o r t e d o N i lo ) . A praga final foi a morte dos primogênitos de todos os lares do reino, exceto aqueles que os hebreus ti v e s s e m m a r c a d o c o m u m s i na l f e it o c o m o s a n g u e d e um cordeiro sacrificado, o que significava que a praga d i v i n a "p a s s a ri a p o r c i m a " d a c a s a . E s s e a c o n t e c i m e n t f o i c o n s i d e r a d o u m s in a l d a p r i m e i r a g r a n d e i n t e r v e n ção divina da história judaica e é comemorado todos o s a n o s n o f e s t iv a l
o Pess ach.
Depois disso, Moisés incentivou milhares de he
Nesta ilustração do sécu lo XIV os jud eus d eixam o Egito, lldf rados por Mo isés e pers eguid os pe lo faraó e por sua cavalai l
breus a se mu da re m para o dese rto do leste. O faraó envio u num erosos soldados em seu encalço, mas Moi sés guiou seu povo através dos pântanos do mar dos J u n c o s ( m u i t as v e z e s e q u i v o c a d a m e n t e i d e n ti f ic a d o co
o o próprio mar Verm elho), on de os carros de
"E
Senhor...
o mar seco, e as
g u e r r a e g í p c i o s a t o l a r a m . S e g u r o n o m o n t e Sinai, M o i
foram
s é s e s t a b e l e c e u a lei j u d a i c a a n t e s d e t o d o s r e t o r n a r e m
Êxodo, 14:21
para a terra d e Cana ã, após 40 ano s de exílio.
tornou
partidas."
águas
leg a ter recebido um
andado dos céu
A dinastia Zhou torna-se a mais longeva de qualquer Estado impo rtante da China. Z h o u , antiga tribo nômade instalada na região do
r io
ei , subiram ao po de r em
2 a.C, qu an do seu
l íd e r J i Fa d e r r o t o u e m b a t a l h a o ú l t i m o r e p r e s e n t a n t e d a d i n a s t i a S h a n g , Dixin, e e s t a b e l e c e u u m a n o v a c a pital perto de Xi'an. A China havia sido unificada pelos Shang no início do segundo milênio a.C, mas Ji Fa t a c h o u o g o v e r n o S h a n g d e co r r up t o , a r g u m e n t a n d o que Dixin havia se tornado cruel e despótico, mais preocupado com a construção de magníficos jardins d o q u e c o m o b e m - e s t a r d o p o v o . A l é m d i s s o , a f ir u q u e o s S h a n g n ã o t i n h a m m a i s j u s t if i c a ti v a s p a r a governar, enquanto a sua própria legitimidade como l íd e r p r o v i n h a d e u m M a n d a d o d o s C é u s , c o n c e i t o q u e durou milênios na história chinesa. Seu período de go v e r n o c o m o F i lh o d o s C é u s , s o b a d e n o m i n a ç ã o r ea l d e e os primeiros anos da dinastia eram lembrados como uma idade de ouro da história da China. u c r io u u m E s t a d o p o d e r o s o , q u e i n i c ia l m e n t e governou por meio das cidades, mas se desenvolveu g r a ç a s a li n h a g e n s f e u d a is , c o m g r a n d e s e x t e n s õ e s d e t e rr a s d o a d a s a o s n o b r e s e m t r o c a d e v a s s a l a g e m - a l g u m a s d e s s a s te r ra s a c a b a r a m v i r a n d o r e in o s s e p a r a dos e independentes. A agricultura, a vida urbana e a religião continuaram a prosperar, e o sistema de e s c r i t a s e d e s e n v o l v e u . N o i n íc i o , a n o v a d i n a s t ia p r e s e r v o u a c o n t i n u i d a d e c u l t ur a l c o m o s S h a n g : à m e d i d a q u Retrato sem data e anônimo do imperador Wu, hoje
i a m f u n d a n d o n o v a s c id a d e s , o s Z h o u i n t ro d u z i a m
conservado no Museu do Palácio Nacional de Taiwan.
populações e ofícios artesanais dos Shang, incluindo trabalhos de alta qualidade com o bronze.
"Governar grande
é como
um peixe La o Tsé,
Tao
um
país cozinhar
pequeno."
Te Ching,
séc ulo VI a.C.
Os Zhou governaram a partir de Xi'an até 771 a.C. quando, depois de serem derrotados e pilhados por bárb aros vin do s do norte, a capital foi transferida para L o y a n g . D e p o i s d is s o, o p o d e r d o E s t a d o d e c l i n o u , inaugurando o Período dos Estados Combatentes, mas paradoxalmente esses foram anos de grande de senvolvimento na cultura, filosofia e arte chinesas.
Davi torna-se rei de Israel Histórias bíblicas indicam I ) e p o i s da d e r r o t a
que o rei
Davi unificou
os reinos de Israel
e da Judéia.
Israel para os filisteus, que ma
t a r a m S a u l , p r i m e i r o rei d
Israel, e seu f i l h o J ô n a t a s ,
D a v i foi p r o c l a m a d o rei m sua r e g i ã o n a t a l d a d é i a . Ele e n t ã o c o n q u i s t o u Cananéia,
cidade
J e r u s a l é m , na
f e z d e l a sua c a p i t a l , l e v a n d o p a r a lá
da Aliança sagrada expandiu
os j u d e u s . Nos a n o s s e g u i n t e s ,
poder
Israel para
u n i n d o os r e i n o s
Depois
jovem pastor, Davi havia matado, campeão
fazer amizade
na casa
n o r t e até a Síria,
Israel e da J u d é i a .
Q u a n d o era om sua f u n d a ,
Arca
seus inim igos, Golias.
om J ô n a t a s , f o ra a c o l h i d
S a u l , ma afastara-se de lá p e l o c o m p o r
t a m e n t o c a d a ve mais instável i lou-se m ercená rio evitado
soldo
rei. Davi en tão tor-
os f il is t e us , e m b o r a t e n h a
b a t a l h a na q u a l e s t es m a t a r a m Saul.
Apesar
s u as f r a q u e z a s h u m a n a s , D a v i
s e n t a d o na B í b l i a c o m o c u j o s a t o s m i l it a r e s
apre
m o n a r c a e l e i t o por D e u s ,
p o l í t i c o s - be
co
o su a a t i v i
dades espirituais (diz-se qu e ele c o m p ô s m u i t o s
os
s a l m o s ) - são e x p r e s s õ e s de sua r e a ç ã o aos d e s e j o s d e D e u s . Se f il h o S a l o m ã o e x p a n d i u os reis
Israel e o M e s s i a s v i r i a m
Davi. Este ocupa
ç õ e s j u d a i c a , c r is t ã
os d e s c e n d e n t e s
l u g a r i m p o r t a n t e nas t r a d i muçulmana.
A l é m da B í b l i a , sã cos sólidos
influência
p o u c o s os i n d í c i o s h i s t ó r i
existência
D a v i . "A c a s a
Davi"
Pintura
é m e n c i o n a d a em uma i n s c r i ç ã o a r a m a i c a
cerca
a r t i st a r e n a s c e n ti s t a i t a l ia n o A n d r é a M a n t e g n a .
850 a.C , e e
2005
p a l á c i o , e m b o r a i s s o s e j a c o n t e s t a d o po
outros
e s t u d i o s o s . Os h i s t o r i a d o r e s a i n d a d e b a t e m se J u d é i a da I d a d e
controle real
B r o n z e te t i d o
ão u n i f i c a d o q u a n t o
apresentado
n a s h i s t ó r i a s b í b l i c a s , p r o v a v e l m e n t e e s c r i t a s no fi s é c u l o VII d.C.
Golias, atribuíd.i
ma a r q u e ó l o g a d e s c o b r i u
e m J e r u s a l é m r e s t o s do que a l e g a te s i d o o seu
provável
s é c u l o XV m o s t r a n d o D a v i
"Tua casa e teu reino serão para Promessa
estáveis
sempre." Javéa Davi;
Samuel
7:16
A.C.
A.C.
construção do templo Dido funda Cartago Salomã o conclui o templo de Jerusalém iniciado po seu pai, Davi.
Cartago tem localização ideal para controle do Me diterrâneo Central.
D e p o i s de ter feito
Segundo
planejou
c o n s t r u ç ã o de
Javé buseus, hoje
para
J e r u s a l é m sua c a p i t a l , D a v i templo
para isso comprou monte
homena
terren o dos je-
T e m p l o . E le j u n t o u m a t e r i a l
constru ção, incluindo grand es quantidades
ouro
prata, ma c o u b e a seu f i l h o , S a l o m ã o , c o m
pletar
t r a b a l h o . H i r a m , r ei fe n í c i o d e T i r o, d i s p o n i b i
l iz o u p e d r a , c e d r o , o u r melhores artesãos a área
bronze,
emprestou seus
o p e r á ri o s , r e c e b e n d
troca
O t e m p l o , q u e ti n h a 2 9 m
c o m p r i m e n t o e 9m
de largura, levou sete anos para ser c o n c l u í d o . Foi
dada após
Guerra
Tróia por D i d o ( p r i n c e s a
bé m con hecid a co
mais velha
forçou-a
T i ro , q u e m a t o u fugir para
Q u a n d o c h e g o u ao g o l f o
oeste.
Túnis,
814
D i d o p e d i u ao b e r b e r e s q u e a l i v i v i a m sem apenas
quantidade
tiras finas,
a n o - n o v o q u e d u r o u s e t e dias, e foi e n t ã o
II
terra qu e uma pele (li pe le i 'ii
cidade nessa colina
chegada
goveni"u
p r í n c i p e t r o i a n o E n é i a s . Os dol!
s e a p a i x o n a r a m , ma E n é i a s t e v e
seguir viaqrm
I tá li a, o n d e s e u s d e s c e n d e n t e s R ô m u l o
Reuu
b u l e t a s o n d e e s t a v a m os Dez M a n d a m e n t o s - foi
i ri a m f u n d a r R o m a . A b a l a d a , D i d o a m a l d i ç o o u
instalada
e condeno
Santo
os S a n t o s ,
ma sala na q u a l só
o a l t o s a c e r d o t e p o d i a e n t r a r um a ve z por a n o , Yom Kippur.
interior da sala era t o d o r e c o b e r t o
povo dele e
zade eterna antes
seu próprio
esculpidos
anos
dos Santos havia
Lugar Santo,
crifício. D u a s e n o r m e s c o l u n a s
porta principal.
Santo
altares para sa bronze ladeavam
á g u a p a r a os banhos rituais vinha
O t e m p l o foi s a q u e a d o m u i t a s v e z e s ao l o n g o dos séculos seguintes
d e s t r u í d o p e l o rei N a b u -
c o d o n o s o r II e m 586 a.C. construído
55
s e g u n d o t e m p l o foi
a.C, e d e s t r u í d o p e l o s r o m a n o s
e m 7 0. N u n c a f o r a m e n c o n t r a d o s r e st o s i n c o n t e s t e do templo exata
S a l o m ã o , e até m e s m o s u a l o c a l i z a ç ã o
monte
mais
Templo
incerta.
Cartago
ue a data tradicional
construção
s é c u l o XV m o s t r a
T e m p l o de S a l o m ã o em J e r u s a l é m .
êm
su fundaçâl >
colinas baixas, co
lago mais atrás.
fácil defesa,
ma estreita faixa
apenas
local cia terra Ir ia
c o n t i n e n t e . C a r t a g o , g r a n d e rival I'
Roma pelo controle
M e d i t e r r â n e o C e n t r a l , servia
d e e n t r e p o s t o p a r a os fenícios da costa comerciantes
desde
Mediterrâneo Oriental.
século
o I lUinn,
a.C. p < ni am
colônia fenícia
litoral
da África, per to da T ú n is m o d e r n a , a c a b a r i a In
maior
I li f
qu e sua cidade-m ãe, Tiro.
Ao final do século VI a.C, Roma e Carta go p e l o c o n t r o l e da Sicília e da S a r d e n h a , e
Um m a n u s c r i t o c o m i l u m i n u r a s
OS mal!
A cidade foi construída em uma península coln ' ia
península
de cisternas subterrâneas.
u m a n ilml
Não existem indícios reais dessa história, antigos vestígios arqueológicos
oliveira. Antes
ilas
e s matar.
o u r o , e a A r c a da A l i a n ç a , l a d e a d a p o r d o i s q u e r u b i n s
madeira
li
lh p e r m i t i u c e r c a r u m a c o l i n a Intel
ra D i d o f u n d o u
r e c e p t á c u l o s a g r a d o d a s ta-
fenl
o E li ss a) . D i d o era
Pigmalião, rei
m a r i d o da irmã
c o n s a g r a d o um ano m a i s t a r d e , em uma c e r i m ô n i a A r c a da A l i a n ç a
p o e t a r o m a n o V i r g í l i o -, C a r t a g o foi
Eneida,
c ia t a
m a i s c o n h e c i d a g r a ç a s ao é|
b o i p u d e s s e c o b ri r , m a s e m s e g u i d a c o r t o
v o l t a da Galiléia.
durante
lenda
guerra 'i iin
a s c i d a d e s c o n t i n u o u d e f o r m a i n t e r m i te n t e q u a n d o R o m a d es t ru i u c o m p l e t a m e n t e
lutavam
rival
146
JULHO
Mais rápido, m ais alt , mais forte Soo realizados os primeiros Jogos Olímpicos de que se tem registro, e a tradição de organizá-los cada quatro anos, acomp anhados de uma trégua, dura mais de mil anos. Segundo
m i t o g r e g o , foi Z e u s q u e m
início
a o s J o g o s O l í m p i c o s p a ra c e l e b r a r sua vitória sobre pai, C r o n o s . E m b o r a se t e n h a c e r t e z a de q e os J o g o s
já eram organizados regularmente muito antes primeiro registro afirma
m 776 a.C , o historiador Pausânias
o rei ( fi to q u e m " o r g a n i z o u os J o g o s
Olímpia
restabeleceu
cos, a p ó s
ma i n t e r r u p ç ã o
época,
festival e
trégua olímpi
duração incerta. Nessa
G r é c i a e s t a v a d i l a c e r a d a por lutas internas
pela peste,
(fito pediu ao d e u s
Delfos para libertá-
a d e s s e s m a l e s . As p i t o n i s a s o r d e n a r a m qu e ífito e os h a b i t a n t e s
próprio
Élis reinic iassem os J o g o s " .
Os Jogo s foram organizados
cada quatro anos
776 a.C. at é 394 d. C, q u a n d o f o r a m a b o l i d o s p e l o
i m p e r a d o r c r i s t ã o b i z a n t i n o T e o d ó s i o , que os c o n siderava
r e s q u í c i o a n a c r ô n i c o da é p o c a
pagã.
T ã o i m p o r t a n t e s e r a m os J o g o s qu e os g r e g o s u s a v a m - n o s p a r a c o n t a r os a n o s . E l e s a c o n t e c i a m na cidade
O l í m p i a , no P e l o p o n e s o , em um e s t á d i o
para mais de 40 mil p e s s o a s , festival religioso declarada
eram sobretudo
homenagem
ma t r é g u a p a r a
Z e u s , q u a n d o era
t o d o s os h o m e n s
íngua grega pudessem comparecer. No início havia uma corrida p e r s o n i f i c a ç ã o da V i t ó r i a e n t r e g a n d o um c o r o a de louros
Jogos
Olímpicos,
entregar Epíte to, sécu lo
por II d.C
inteiro."
m a c i e ir a , e m b o r a c a
p e õ e s o l ím p i c o s g r e
g o s p o s t e r i o r e s de uma lista cada ve
nos é preciso
2 0 0 m - uma volta pela pista do es
t á d i o . Em 776 a. C, o v e n c e d o r foi um c o z i n h e i r o galho
ser vitorioso
Stadion,
c h a m a d o C o r o e bu s . Sua r e c o m p e n s a foi a p e n a s
atleta, retratada em uma antiga ânfora grega.
"Para
ma ú n i c a m o d a l i d a d e ,
mais extensa
de modalidades tenham sido laureados
se
de oliveira
coroas
recebido grandes recompensas finan
c e i r a s . E m b o r a os h i s t o r i a d o r e s m e n c i o n e m qu e o atletas gregos competiam nus, foi i n t r o d u z i d a
bração
m 720 a.C, e
corpo humano.
n u d e z , na v e r d a d e , parte como cele
ABRIL
21
A.C.
ca
fundação de Roma
nho da guerra
Gêmeos brigam, Rômulo se torna primeiro rei de Roma.
Tiglath-Pileser III sobe ao trono assírio cria um Estado unificado.
'apostamente,
história
Os assírios,
lenda segundo
q u a l os g ê m e o s R ô m u l o
Roma
suas raízes na
c i d i r a m f u n d a r um c i d a d e em uma colina
Remo om vista
se qual
brigar para decidir qual
lobo sobre
poeta Byron "abatiam rebanho", dominai,im
O r i e n t e M é d i o por m u i t o s s é c u l o s . D e s c r i t o s
para o rio T i b r e . Q u a n d o e s t a v a m t r a ç a n d o s u a fron'iras, os i rm ã o s c o m e ç a r a m
segundo
os p o v o s m a i s c r u é i s
m a s s a c r a v a m p o p u l a ç õ e s i n t e i r a s ou d e s t r u í a m liberadamente tribos
Rômulo matar Rem o com
a . C , T i g l a t h - P i l e s e r III, da Assíria, subi
R ô m u l o t o r n o u - s e a s si m (idade
no
primeiro rei
na c a b e ç a .
Roma
e p e l o q u a l ela é c o n h e c i d a até hoje.
A história, claro, é uma l e n d a . A c r e d i t a v a - s e Rômulo
Re
o f o s s e m f il h o
ra. Sua mãe teria sido S il vi a, d e s c e n d e n t e
M a r t e , d e u s da guer-
Enéias,
fugira da c i d a d e
os m e n i n o s f o r am a b a n d o n a d o s na f l o r e s t a p o u c o
n a s c e r e m por o r d e m
rei local
t i o - av ô A m ú l i o
t e m i a qu e o s o b r i n h o s - n e t o s v i e s s e m
d e p ô - l o . Os b e b ê s f o r a m s a l v o s por um l o b a , qu e os amamentou com
Analólia.a Síria
império conquistando
ao p o d e r e pas
Israel. Exp.iin liu
assassinaram Amúlio
N u m i t o r , o rei l e g í t i m o ,
militarmente
isolou
Iqitn
Levante.
"E eu levei o seu povo todos os seus pertences a
para
Assíria..." Anais
de Guerra
Tiglath-Pileser
de
volta
T i g l a t h - P i l e s e r , c o n h e c i d o na B í b l i a c o m o h i l , maiores líderes militares da história mundial
p u s e r a m o avô
do
trono. Precisa
estabeleceu
E s t a d o u n i f ic a d o c o m 8 0 g o v e r i adores
v a m , e n t ã o , de uma c i d a d e só sua p a r a g o v e r n a r e,
de províncias, qu e s r e p o r t a v a m d i r e t a m e n t e
segundo
rei. Em 728a.C,Ukin-zerda Babilônia se r e b e l o u ,
tradição, escolheram
local perto
>nde haviam sido abandonados, as s e t e c o l i n a s
alto
21
abril
mulo
f u n d a ç ã o da ci
e 753 a. C, e seu c a l e n
passar
embelezaram
R e m o . Q u a n d o , c e rc a
os s é c u l o s ,
m i t o de Rô
e 70 a n o s m a i s t a r d e ,
o h i s t o r i a d o r T i t o L í v i o e s c r e v e u sua g r a n d e h i s t ó r i a t l e R o m a , el
Tiglath-Pileser a derrotá-lo e M e s m o d e p o i s de sua
d á r i o c o m e ç a v a n e s s e d i a . Co m eles conservaram
Palatino,
Roma.
O s r o m a n o s a c r e d i t a v a m qu e dade datasse
-u
isolando Estados menuic,,
f o r ç a n d o - o s a lhe p a g a r t r i b u t o s , comercial
\5
se f o s s e m s e u s f i lh o t e s .
t e m p o , os g ê m e o s t o r n a r a m - s e a d u l t o s , depuseram
dominai
seus vínculos locais. I m
ma s a c e r d o t i s a c h a m a d a R é i a
I róia ap ós sua d e s t r u i ç ã o p e l o s g r e g o s . S e g u n d o a l e n depois
M M
b e l i c o s o s da Históii.i,
dos dois seria o rei, briga qu e s t e r m i n o u d e p o i s v i o l e n to g o l p
M
utilizou essas lendas para mostrar
assumir
ele, seu
trono babilônio,
or te , dois a no s mais
< lc,
d o m í n i o e a agressão assírios continuaram. Rglatl Pileser, ou seu sucessor Salmanasar, foi o res| pelo exílio dos jude us para Os baixos-relevos
Babilônia murais
de Tiglath-Pileser, mostram de infantaria portando armas qu e
maioria
-i
m 7 2 a.C.
N i m r u d , capita f o r m i d á v e l exén ItO f e rr o n u
a ép oi.t
os e x é r c i t o s a i n d a u s a v a < >
a c i d a d e s e m p r e t i v e r a r e s e r v a d o p a r a si um d e s t i n o
Tiglath-Pileser tinha as m a i s s o f i s t i c a d a s m á q u i n . r , <
grandioso.
cerco
mundo.
6 DE
s judeus são exilados
As refor as de Sólon
Nabucodo nosor bane os judeus para Babilônia após capturar Jerusalém.
Um a nova constituição anuncia nascimento da idade de ouro de Atenas.
N a b u c o d o n o s o r I I, r ei c a l d e u d a B a b i l ô n i a , n a M e s o
A i d a d e d e o u r o d a c i v il iz a ç ã o a t e n i e n s e c o
potâmia, a partir de 605 a.C, atacou a Judéia e cap
5 94 a. C. q u a n d o S ó l o n , u m n o b r e ( e p o e t a ) d e r iq u e z a
turou Jerusa lém
moderada, tornou-se o principal governante da ci
m 5 9 7 a .C . E l e v i n h a t r a v a n d o u m
eç ou
vigorosa campanha militar no Levante, mas, depois
dade e introduziu reformas de escopo inédito. Um
de uma grave derrota diante dos egípcios
em
moderado que desejava proporcionar justiça e aliviar
601 a.C, perdeu o controle de alguns de seus Esta-
a pobreza, Sólon rejeitou as severas leis estabelecidas
d o s - v a s s al o s e d e c i d i u r e ta li ar . C o n f o r m e o c o s t u
por Drácon e m 621 a.C, abolin do a pena d e
d a é p o c a , e x i lo u o r ei , J e h o i a c h i n , a s s i m c o
p a r a t o d a s a s o f e n s a s , e x c e t o a s s a s s in a t o e h o m i c í d i o
o cerca
e 10 mil jud eu s para a Babilônia.
involuntário. Ta
orte
b é m a fa s t o u - s e s i g n i f i c a t i v a m e n t e
Dez anos depo is, os judeu s rem anescen tes se re
do viés aristocrático das antigas leis, q u e e x c l u í a m d o
belaram contra o reinado de Zed equia s, e os caldeus
g o v e r n o t o d a s a s o u t r a s c l a s s e s so c i a is e t i n h a m prati-
"Junto aos rios da Babilônia, ali
"Os hom ens mantêm
nos assentamo s e choramos ao
quando
nos lembrarmos de Sião..."
nenhum
Salmo 137
Sólon
d e r a m i n íc i o a o u t r o v i o l e n t o a t a q u e , d e s t r u i n d o o
ca
tem plo dos judeus. Nabu codo noso r m and ou mais
d a s , virarem serv os em suas próprias terras. Só lon t a m
m i l h a r e s d e j u d e u s p a ra o e x íl io , o n d e e s t e s p e r c e r a m - o q u e e ra i n c o
u m p a ra a é p o c a - c o
acordos
não é vantajoso
para
dos dois rompê-los."
e n t e f e i to m u i t o s a g r ic u l to r e s , a f u n d a d o s e
dívi
an e
é m r e f o r m o u o s i s te m a d e d í v i d a s . E m b o r a m u i t o s
o um
acreditassem que suas reformas fossem invalidadas
grupo coeso, preservando sua identidade cultural até
p e l o s r i c o s, e l a s d u r a r a m m u i t o s s é c u l o s , e S ó l o n r e c e
que lhes fosse permitido voltar para casa, em 539 a.C.
beu o título de um dos Sete Sábios de Atenas.
O período do exílio revelou-se ao mesmo tempo
Sua nova constituição deu a todos os cidadãos,
traumá tico e formado r para os judeu s. Seu D eus, Javé,
i n d e p e n d e n t e m e n t e d a c o n d i ç ã o social, o direito de
havia prometido mantê-los na Judéia, portanto era
com pare cer à assembléia-geral, e a todos, ex ceto
preciso encontrar uma explicação para o fato de ele ter
o s m a i s p o b r e s , o d i re i t o d e s e r v ir n o C o n s e l h o d o
permitido seu exílio. Esta foi desenvolvida pelos profe
Quatrocentos, o conselho executivo da cidade. Ele
tas Jeremias e Ezequiel, que argumentaram, antes da
também melhorou os direitos dos estrangeiros que
q u e d a d a c i d a d e , q u e o s j u d e u s s e r i am p u n i d o s .
trabalhavam em Atenas. Em bora muitos ficassem in
Nabuc odono sor
tam bém
é lembrado
pelos
satisfeitos
m as reform as de Só lo n, suas leis evita ram
Jardins Suspe nso s da Babilônia, con struíd os para
a am ea ça real de revo lução e esta bele cera m sólidas
sua esposa Amitis.
b a s e s p a r a a g l ó ri a d a d e m o c r a c i a a t e n i e n s e .
Ci o conquista a Babilônia e liberta os judeus Ciro permite qu os judeus retornem à Judéia após exílio forçado i >s judeus encontram a Judéia cheia de samaritanos. I >epois so
na Babilônia,
ma>,
s e r e m e x p u l s o s da J u d é i a por N a b u c o d o n o
m 597 a.C, os j u d e u s p e r m a n e c e r a m e x i l a d o s na
Babilônia até a c i d a d e ser a t a c a d a por C i r o , f u n d a d o r persa
Império Aquemênida,
539 a.C. Ciro já havia
g a r a n t i d o seu d o m í n i o s o b r e o Irã ao derrotar os me m 549 a.C , e s o b r e
Lídia, na Ásia Menor, alguns
a n o s d e p o i s . Em 539 a.C, el v o l t o u sua a t e n ç ã o p a r a a Mesopotâmia, e abilônios
Ópis
sangue, mu dan do
o u t u b r o d e r r o t o u os
o dia 12
tomou curso
cidade
em d e r r a m a r
o rio Eufrates para qu e seus
. o l d a d o s p u d e s s e m e n t r a r na c i d a d e a t r a v e s s a n d o as águas. Expulsou Nabonido, herdeiro caldeu i odonosor, perder
Nabu-
havia fugido e se e s c o n d i d o d e p o i s
a p o i o a té m e s m o
seus próprios sacerdotes.
iro e n t ã o d e c l a r o u a s m e s m o Rei dos Q u a t r o C a n t o s
d o M u n d o , r e i v i n d i c a n d o p a r a si
império significa
tivo, qu e s estendia até o M e d i t e r r â n e o . um de s e u s p r i m e i r o s a t o s c o m o rei da B a b i
lônia, Ciro libertou os judeus exilados, agora 40 mil, maioria
os quais decidiu voltar para
J u d é i a . Os ju
d e u s l e v a r a m c o n s i g o os m u i t o s t e s o u r o s s i d o c o n f i s c a d o s por N a b u c o d o n o s o r
haviam
reconstruíram
a capital e o t e m p l o , mas não t i v e r a m p e r m i s s ã o p a r a reinstaurar
m o n a r q u i a . Ao voltar para sua terra per
dida, ficaram surpresos ao d e s c o b r i r o u t r o p o v o , e x i la d o , v i v e n d
na região
seguindo
ão
ma religião pa
recida co m a sua. Co m o t e m p o , as disputas entre os dois gru po s se con solid aram para criar
hostilidade
tre jude us
p e r d u r o u até a
época
samaritanos, problem Novo Testamento
Durante seu sistema senciais
qu
mais além.
exílio, os j u d e u s h a v i a m c o n s e r v a d o anc ião s, seu s rituais
desenvolvido
s u a s p r á t i c a s es
escrita hebraica. Passaram
a recordar Ciro
gratidão, chegando
lo co
Deus".
o "ungido
descrevê-
I l u s t r a ç ã o m e d i e v a l de C i r o d i z e n d seu povo estava livre para voltar
aos l í d e r e s j u d e u
qu
reconstruir Jerusalém
"Eu despertei Ciro em justiça... ele edifícará a minha cidade soltará os meus cativos." I s a í a s , 45:13
C E R C A DE
52
A.C.
príncipe Siddartha alcança a ilum nação Após sete semanas de meditação, o príncipe Siddartha alcança iluminação e começa a pregar um a nova religião e o movim ento filosófico conhecido como budismo. 35 a n o s
i d a d e , por v o l t a
Gautama, príncipe norte
Ga nge s,
527 a.C, Sid darth
L u m b i n i (na r e g i ã o da índia ao nd e hoje f ca
Nepal), sentou-se
p a r a m e d i t a r j u n t o a uma á r v o r e bhodi
em um lugar
c h a m a d o B o d h G a y a. D e c i d iu p e r m a n e c e r i m ó v e l até alcançar semanas
iluminação completa. Depois
sete
e s p e r a , em uma n o i t e de lua c h e i a , sua
meditação abarcou todo Desse momento
e s p e c t r o da e x i s t ê n c i a .
d i a n t e , el p a s s o u a ser c h a m a
B u d a , ou o I l u m i n a d o . A com pre ens ão fundam ental alcançada
pelo
B u d a p a s s o u a ser c o n h e c i d a c o m o as Q u a t r o N o b r e s Verdades,
afirmavam
i n e v i t a b i l i d a d e da p e r d a
sofrimento como produto
apego humano
à s c o i s a s e às o u t r a s p e s s o a s . Ele p e r c e b e u que o a p e g o e o a n s e i o s por el
p r o v o c a d o s p o d i a m ser
rompidos pela adesão a
conjunto
preceitos
q u e e s t a b e l e c e u : os O i t o C a m i n h o s . A vida
Buda
d e s c r i t a a p e n a s na literatura
d e v o c i o n a l e é e v i d e n t e m e n t e e m b e l e z a d a com e t a l h e s m i l a g r o s o s ; at viveu
morreu
mesmo
s é c u l o em q ue ele
m u i t o i n c e r t o . S e g u n d o as histórias,
S i d d a r t h a foi c r i a d o em um p a l á c i o se periência r é m , saiu Buda retratado junto onde alcançou
árvore
bodhiem
Bodh Gaya, local
seu estilo
iluminação.
um ho
"Depender salvação
dos outros para
é negativo,
depen
der de si próprio é positivo." Gautama Buda
r e l a ç ã o às d o r e s da v i d a . C e r t o dia, po palácio
a doença,
d e p a r o u p e l a p r i m e i r a vez com
velhice e a morte. Com ovido, renunciou vida privilegiado
e m s a n t o , a s c et a
passou
mais moderado
viver como
a n d a r i lh o . A p ó
g r a n d e a u s t e r id a d e , a d o t o u manas
n e n h u m a ex
perío
estilo
vida
a c a b o u c o n d u z i n d o - o às s e t e e
m e d i t a ç ã o e à sua i l u m i n a ç ã o .
O B u d a p a s s o u os 45 a n o s s e g u i n t e s v i a j a n d o pregando para pessoas
t o d o t i p o . Ao morrer, aos
8 0 a n o s , e s t a b e l e c e r a as b a s e s mento religioso
filosófico
importante movi p e r d u r a at h o j e .
Mor e de
ahavira
Tarquínio fo ge de Roma
Morre em Pawapuri o mestre cujas idéias formaram o núcleo do jainismo.
O líder conhecido como o último rei Roma derrubado por um levante popular.
A o s 7 2 a n o s d e i d a d e , e m 5 27 a . C , m o r r e u M a h a v i r a ,
T a r q u í n i o , o S o b e r b o {Tarquinius
(iu o "Grande Herói". Muitas vezes chamado de lun
s é t i m o e ú l t i m o r ei d e R o m a , f o i d e r r u b a d o p o i u m
i lador do jainism o, a terceira gr an de religião da (ndia,
levante popular. O povo se irritou com as acusações
Mahavira é mais corr etam ente identificado c
d e q u e s e u f il h o , S e x t o , h a v ia e s t u p r a d o u m a n o b r e
aquele que propagou ou codificou antigos ensi
L u c r é c i a . T a r q u ín i o , c o n h e c i d o p o r s u a c r u e l d a d e , j
namentos e lhes atribuiu sua forma atual. C o n t e m
g o v e r n a v a R o m a h a v ia m a i s d e 2 0 a n o s , d e p o i s d
p o r â n e o d e S i d d a rt h a G a u t a m a , o B u d a , e l e t a
assassinar o rei pre ce de nte , Sér vio Túlio, e usurpar
bé
viveu na região de Bihar, tendo nascido em Vaishali; seus pais eram o rei Siddartha e a rainha Trishala, da casta dos guerreiros ou
em latim),
Superbus
lhe o trono. Tarquínio talvez fosse descendente dos etruscos, originários da região correspondente à Toscana
kshatriya.
Aos 30 anos, Mahavira deixou esposa e família
o d e r n a . O s e tr u s c o s , s o b m u i t o s a s p e c t o s m a i s
para se tornar monge. Como outros de sua casta na
avançados do que os romanos da época, estavam
época, ele rejeitava alguns dos costumes do brama-
e s t e n d e n d o s e u d o m í n i o p a r a o s u l, e f o r a m e n c o
nismo, em especial a freqüência dos sacrifícios ani
tradas em Roma inscrições etruscas desse período
mais, e passou a adotar práticas cada vez mais extre
S e f o r v e r d a d e , is s o t a l v e z e x p l i q u e p o r q u e T a r q u l l l i
mas, incluindo a recusa de possuir qualquer bem a
o se u s p i e d e i e s s o i e s e r a m t ã o o d i a d o s . A s s i m
I l o n to d e a n d a r c o m p l e t a
T a r q u í n i o e S e x t o ( d e p o i s e n c o n t r a d o e m o r t o ) fugi
ente nu e em perm anen
l e e r r â n c i a . D e s e n v o l v e u a p r á t i c a d a ahimsa,
ou não-
ram de Roma, diz-se que Lars Porsena, rei da cidade
violência, recusando-se a maltratar qualquer criatura,
etrusca de Clúsio, tent ou cap turar a cidade , mas i
e a p ó s 12 a n o s a l c a n ç o u o e s t a d o m a i s a v a n ç a d o d e
repe lido pela bravura dos rom ano s liderados poi I
percepção ,
rácio Coc les, qu e morreu im pe din do os etruscos de
kevala.
Ao lo ngo do s 30 ano s seguintes, Maha vira com pili
uma variedad e de ensinamentos mais antigos que
a t r a v e s s a r e m a p o n t e s o b r e o ri o T i b r e . D e p o i s d e m a i s d e 2 0 0 a n o s d e m o n a r q u i a , OS
disseminou como os princípios que viriam a constituir
r o m a n o s d e c i d i r a m q u e e ra c h e g a d a a ho r a d e g o v e r
0 n ú c l e o d o j ai n i s m o , p r e g a n d o q u e a s p e s s o a s d e v e -
narem a si mesmos. Dois homens, conhecidos
riam salvar a própria alma por meio da renúncia aos
cônsules, foram escolhidos pelo Senad o (conselho d
lesejos físicos, às paixões e à violência para c
qual
a n c i ã o s q u e a c o n s e l h a v a o a n t i g o r ei ) p a r a a g i r e m
quer criatura. Foi considerado o vigésimo quarto e
conjun to com o chefes de Estado. O m anda to durava
ú l t im o d o
a p e n a s u m a n o , d e m d o q u e s e u p o d e r e r a i n te i
tirthankars,
u santos, qu e hav iam alcança-
Io a iluminação por meio do ascetismo. Quando mor
nalmente limitado. Para os romanos de
<>
ép oc as
reu, e m P a w a p u r i , M a h a v i r a t i nh a m i lh a r e s d e s e g u i d o
teriores, a d e r r u b a d a d a m o n a r q u i a e a f u n d a ç ã i i d a
res. S e u s s e r m õ e s f o r a m r e u n i d o s e o r g a n i z a d o s p a r a
república romana eram o acontecimento mais impoi
irmar um a trad ição oral e escritos mil ano s mais tarde. A história da vida de Mahavira foi registrada no sutra, escrito cerca de 150 ano s ap ós sua mor te.
Kalpa-
tan te da história
e sua cid ade , assinalan do o iníi
independência de Roma da tirania e de sua a uma grandeza legítima e duradoura.
, is < e
Ia r. n
A.C.
Nas e a dem ocraci
ensagem o mestre
Clístenes introduz em Atenas um forma primitiva de governo democrático. O h o m e m qu
criou
estrutura da primeira
influente democracia
Confúcio deixa Lu para difundir mensagem do bom governo.
mais
mundo, Clístenes, passou
497 a.C, K o n g F u z i ( c o n h e c i d o
como Confúcio) deixou
o n d e era m i n i s t r o
g r a n d e p a r t e da vida lutando pelos direitos de sua
Justiça, para viajar pela China
p r o e m i n e n t e f a m í l i a c o n t r a as o u t r a s f a c ç õ e s n o b r e s
tado
de Atena s, luta esta
b o m g o v e r n o . El r e p r o v a v a
incluiu várias déca da
f o r ça d o . A c a b o u c o n q u i s t a n d o do povo,
espírito das r e f o r m a s
havia tentado equilibrar os in
procura
adotasse suas crenças
os p r i n c í p i o s
comportamento
s a c r i fí c i o a n i m a l . Nos 13 a n o s s e g u i n t e s , C o n f ú c i o percorreu
China aconselhando senhores feudais.
S e u s e n s i n a m e n t o s , i n f lu e n t e s
teresses da d i f e r e n t e s c o m u n i d a d e s a t e n i e n s e s . C l í s t e n e s a b o l i u p o r t a n t o as f o r m a s t r a d i c i o n a i s d e o r g a n i z a ç ã o p o l í t i c a b a s e a d a s na família e n o clã,
e u m Es
q u e n ã o r e s p e i t a v a os r it u a is d u r a n t e
p o d e r ao ficar ao lado
buscou implementar
do legislador Sólon,
exílio
Ocidente
e n t a l at
hoje,
para casa
p e n s a m e n t o ori
f o r a m v a l o r i z a d o s , e ele v o l t o u obter sucesso.
m 484 a.C. se
s u b s t i t u i n d o - a s p e l a s f o r m a s " t r i b a i s " b a s e a d a s na aldeias, ou d e m o s ,
criou
c o n s e l h o l e g i s la t iv o (a
c u j o s m e m b r o s e r a m e s c o l h i d o s por s o r t e i o
boulé)
e n t r e to d o
os c i d a d ã o s ,
cotas
representan
t e s p a r a c a d a d e m o e n t r e s e u s 500 m e m b r o s . H a v i a r e g r a s e s t r i t a s s o b r e q u e m era e l e g í v e l e por q u a n to te
po p odia servi
conselho, e o tribunais
comandos militares eram organizados melhante.
vernassem apenas
ma p a r t i c i
também dificultou
que pequenos grupos dominassem
E s t a d o e go
i n t e r e s s e p r ó p r i o . Os a n o s
tirania haviam terminado. Embora esse sistema seja muitas vezes conside rado
início
d e m o c r a c i a d i r e t a , na q u a l t o d o s os
cidadãos tinham participação equivalente, C l í s t e n e s nã o f ic a " g o v e r n o
chamava
i n t a c t a bo
próprio
" d e m o c r a c i a " (que s i g n i
p o v o " ) , mas de i s o n o m i a , ou d i r e i t o s
i g u a i s p a r a t o d o s . So
m u i t o s a s p e c t o s , el
p a r t e da c u l t u r a t r a d i c i o n a l
ridas por atos incorretos como nuvem que Confúcio,
Analectos,
são
flutua."
c. 497 a. C.
e sua
os
n e c e s s i d a d e de um
comportamento ético,
respeito pelos ancestrais
integridade. Antes
suas errâncias, Confúcio
e r a f a m o s o por seu d o m í n i o
as s e i s a r t e s
m ú s i c a , a r co - e - fl e ch a , c o n d u ç ã o ligrafia
ritual,
carruagens,
a r i t m é t i c a - e por sua f a m i l i a r i d a d e
a tradição
poesia e
h i s t ó r i a . No e n t a n t o , só
d e p o i s de sua m o r t e a l c a n ç o u d e d i c a d o s a ele.
d e m o c r a c i a se
v i d a d e p o i s da i n t r o d u ç ã o da r e f o r m a s .
Neles, enfatizava
Analectos.
Atenas,
d e o u r o da c i d a d e , d u r a n t e
vida
tand o seus pen sam ento s, mais tarde reunidos
natal ainda
início da i d a d e
a m p l i o u e a c u l t u r a f l o r e s c e u . P o u c o se s a b e
C o n f ú c i o p a s s o u os ú l t i m o s a n o s
deixou
m a s s u a s r e f o r m a s sã v i st a s c o qual
adqui
e honrarias
forma
om i ss o , C l í s t e n e s a s s e g u r o
pação política muito ampliada
"Riquezas
local
g l ó r i a . Su
cidade
p e r e g r i n a ç õ e s e há t e m p l o s
R e t r a t o de C o n f ú c i o ; os p e r g a m i n h o s que ele s e g u r a i n d i c a m sua grande sabedoria.
Exército ateniense vitorioso
Maratona
Os atenienses derrotam os persas na planície de Ma ratona, ao norte de A tenas.
Ilustração do século XVII da Batalha de M aratona , mostran do a derrota dos persas pelos ateniense s.
A causa da Batalha de Maratona remonta ao ano de
t é ia . O s g e n e r a i s a t e n ie n s e s n ã o c o n s e g u i a m d e c i d i r s e
1 a.C, qu an do Atenas exp ulsou Hípias, tirano q ue
d e v e r i a m a t a c a r o u a d ia r. A c a b a r a m m a r c h a n d o p a r a o
havia governado a cidade por muitos anos. No entan to quando Dario da Pérsia tentou recolocar Hípias no
t r o n o , A t e n a s e n v o l v e u - s e e m u m a r e v o lt a d a s c o lô n i a s gre gas jônic as da Ásia
norte, na direção do inimigo. Os exércitos se confro ntaram na planície de Ma rato a, ao n orte de Atenas.
en os d e 10 mil hoplitas (solda
en or contra o Impé rio Persa
dos de infantaria) atenienses viram-se diante de 20 a 50
Em 492 a.C, Dario enviou um exército comandado por
mil persas, qu e estav am d e costas para o mar. Pe rce be n
Mardônio para conquistar a Grécia e sua aliada Erétria.
do qu e a cavalaria persa nã o estava presente, o genera
A frota que acompanhava o exército foi destruída por
a t e n i e n s e M i l c í ad e s a t a c o u d e p re s s a , s u r p r e e n d e n d o
uma tempestade, mas uma grande frota nova foi re
exército persa. Sub jugad os, os persas correram em dire
unida no ano seguinte e ch eg ou à Eubéia.
ção à sua frota em meio a grande confusão. Segundo
O s a t e n i e n s e s e n v i a r a m u m m e n s a g e i r o p a ra p e d i r
H e r ó d o t o , c e r c a d e 6.400 p e r s a s m o r r e r a m e m c o m b a t e ,
ajuda à sua velha inimiga Esparta, mas os espartanos
con tra ap en as 192 aten iense s. Essa foi a primeira derrota
recusaram-se a combater durante um festival religioso.
i m p o r t a n t e d o s p e rs a s e m m u i t o s a n o s , e d e u g r a n d
Atenas ficou só co m o apo io da peq uen a cidad e de Pla
ân im o à confiança e ao poder de Atenas.
Lêonidas
os 300 de Esparta
A vitória contra o s gregos tem um alto custo para o exército persa.
Leônidas nas Termópilas, 480a.C.
(c. 1814), pelo artista revo lucio nário francê s Jacques -Lou is D avid (1748-1825)
A o s e d e p a r a r c o m u m a p e q u e n a f o rç a n.r, Termópilas,
m 48
a.C,
espartanos
i m e n s o e x é r c i t o do rei
c r s a X e r x e s o b t e v e ao m e s m o t e m p o u r n a v i t ó r i a uma derrota.
exército
fensores espartanos, mas
X e rx e s m a t o u t o d o s o s d e batalha iria se tornar ma
mundo
(|uando
p o d e r d e u m d é s p o t a a s i át ic o fo i c o n t i d o p o r
grei |os
mentalidade independente.
Para vingar Xerxes reuniu
derrota exército
Atenas
conquistar
250 mil homens, a c o m derrotar
Grécia. Os atenienses se co nc en
t ra ra m e m u m c o m b a t e naval, e n q u a n t o o s e s p a r ta n o s organizaram
exército para defender
planícies mais
Tessália
G r é c i a po
única estrada
ligava as
s u l. S e u e x é r c i to n ã o c o n t a v a
s e t e mil h o m e n s , i n c l u i n d o 300 e s p a t i ,
f o r t e m e n t e a r m a d o s . P o r d o i s dias, os d e f e n s o r e s tiveram
i n i m i g o , mas um a g r i c u l t o r g r e g o a r a i
mostrando
Xerxes
trilha na m o n t a n h a
permitiria cercá-los. Ao p e r c e b e r i ss o , L e ô n i d a s o r d e retirada
pai, Dario, dez ano s antes,
p a n h a d o por vasta frota, numa tentativa
ro pelo qual passava
s e u s s o l d a d o s , e x c e t o os t e b a n o s
espartanos. Mandou-os avançarem, mas morreu combate,
os tebanos tam bém abandonaram
batalha.
ra
ú l t i m o e s f o r ç o d o s e s p a r t a n o res
tantes foi neutralizado por arqueiros persas. A p e s a r da vitória persa, suas perdas foram siqníli c a t iv a s , e n q u a n t o
de cisã o d os aten iense s de resisl r se
MARÇO
SETEMBRO
Xerxes derrotado
Sófocles ganh a prêmio
Os "muros de madeira"de Temístocles salvam cidade de Atenas do persas.
Esquilo e Sófocles com petem pela coroa de hera da Grande Dionísia.
Após
Na Grécia antiga,
vitória
e x é r c i t o e s p a r t a n o na
caminho ficou livre para Xerxes invadir
lermópilas, Ática
Pirro contra
atacar Atenas.
comandante ateniense Temís
t o c l e s c o n s t r u i u às pressas
ma g r a n d e f r o t a , a g i n d o
s e g u n d o os c o n s e l h o s de um o r á c u l o s e g u n d o a cidade seria salva por " m u r o s e,
madeira". Atenas foi
destruíram
Acrópole, Temís
t o c l e s c o n v e n c e u os o u t r o s g r e g o s frota persa
qu e era p r e c i s o
acompanhava
exército inva
aprovisionava.
-
Metade
es
o a s s im , os
desvantagem numérica
quase
dois para um . Tem ístocles insistiu para co mb ate Salamina, perto
desacordo enviou
na es
Atenas, mas , diante
outros comandantes gregos, ameaçou
se retirar para
Sicília. Ao ouvirem isso (Temístocles
escravo
competiam pelo direito
v i n h o . Os d r a m a t u r g o s t e r e m s u as p e ç a s e n c e n a d a s
ma c o m p e t i ç ã o a n u a l c o n h e c i d a c o m o G r a n d e
Dionísia. Em 468 a.C. h o u v e maiores dramaturgos
dos defensores iria se retirar durante a c o n t e c e u . Os p e r s a s a d e n t r a r a m com Xerxes assistindo
t o d o s os t e m p o s .
em Maratona
s o b r e v iv i d o , v e n c e d o r a
prêmio
das mulheres persas
s o f r ia m a p ó
"Prefiro em
errar
derrota
se
agindo
o dia
ganhar
vil."
de forma Sófocles,
409 a.C.
Filocteto,
maior parte noite . Isso
ão
batalha confiantes,
ma colina próxima.
de Dionísia desde 499 a.C e a ganhou
prêmio
ma c o r o a
novato Sófocles.
grande frota persa não conseguia
comandante tentou bater
retirada, mas foi l e v a d a
ú l t i m a d e l a s 59 a n o s a p ó s
h o m e n s se a f o g a r a m .
G u a r d a R e a l p e r s a foi m o r t a . X e r x e s
g u i u m a i s a p r o v i s i o n a r se i m e n s o e x é r c i t o G r é c i a . Na r e c o n s t r u ç ã o
ão c o n s e
deixou
e sua c i d a d e , os a t e n i e n s e s
alcançaram sofisticação cultural rival at h o j e .
habilidade política
ma
e l e e s c r e v e u 12 d r a m a s ( a p e n a s s e t e s o b r e v i v e r a m integralmente)
milhares
Sófocles incluía
início a uma gloriosa carreira na q u a l
d e p o i s da m o r t e de seu navios persas
13 veze s.
perdida desde então,
m a n o b r a r c o m d e s e n v o lt u r a
de volta pelo forte vento. Centena
hera
trilogia
sua vitória
os c o m b a t e s c o r p o - a - c o rp o
l o n g o de sua carreira
46 8 a. C, Esquilo s e viu c o m p e t i n d o co m
co m os o u t r o s a n t e s
praticamente
472 a.C, falava
d r a m a t u r g o t e v e p e ç a s e n c e n a d a s na G r a n -
p e ç a c h a m a d a Triptolemos,
Toda
525 a.C, havia lutado
S a l a m i n a , e sua peça mais antiga a ter
O e m b a t e p r o s s e g i u co m os t r i r r e m e s c o l i d i n d o
foram afundados
ma disputa entre os dois
informações cuidadosamente
selecionadas), os p e r s as i m a g i n a r a m qu
e n t r e os s o l d a d o s .
tragédia - era
A t e n a s , mas 20
o u t ra s c i d a d e s t a m b é m c o n t r i b u í r am .
treita baía
Dioniso, deus
exército.
frota grega vinha
qregos estavam
sobretudo
Esquilo, nasc ido por volta
os
praticamente vazia atacar
qual
associado
teatro
chegou
p e ç a v e n c e d o r a foi
a c u m u l a r 24 vitórias, p r i m e i r a , em 409 a.C. (a
Filocteto).
T a l v e z i n c o n f o r m a d o co m t o r n o u no ano s e g u i n t e p i a n a , da q u a l a p e n a s
derrota,
su famosa trilogia edima p e ç a , S e f e contra
ainda sobrevive. Ironicamente, Sófocles nhecido hoje
squilo re
Tebas,
mais
m dia por su p r ó p r i a t r i l o g i a s o b r e
desafortunado Édipo.
atenienses esbanjam prestígio Após derrota dos persas, Atenas vive criatividade cultural e política. Nada simbolizou melhor templo
i ias
I )ole e
status proeminente
mármore
cima
florescimento
de
confiança
Ate-
sua Acró-
e s t á tu a e r g u i d a d e n t r o d e l e , d e d i c a d a
que protegia
um extraordinário
c i d a d e e lhe e m p r e s t a v a
deusa nome:
A l h e n a s P a r t h e n o s o u P a l a s- A t en a ( " do n z e la " ) A c o n s t r u ç ã o , co m sua g e o m e t r i a sutil, s u a s p r o p o r ç õ e s e x a t a s e sua maravilhosa frisa
esculturas
(cujos resquícios estão hoje abrigados
M u s e u Bri-
lânico
L o n d r e s ) , foi o b r a
encomenda
arquiteto Fídias, sob
estadista Péricles
m 449 a.C. Fldias
trabalho projetando (|ue tinha i oncluída .ihura,
t e m p l o a sua c a s a , e consagrada.
estátua tinha
oberta
segurando
m 438 a.C. ela foi
om c e r c a
e 1 metros
ma e s t r u t u r a oca de m a d e i r a
mármore (para imitar
le uma t o n e l a d a
túnica,
estátua da d e u s a
pele), prata
o u r o . ra r e t r a t a d a u s a n d o ( é g i d e ou peitoral) e
aegis
mais
m uma das m ã o s
ma
capacete,
ma Nike ( d e u s a da vi
tória) e na o u t r a , um l a n ç a . Ao s e u l a d o d e s c a n s a v a m u m e s c u d o e um s e r p e n t e . Depois escultura )i erigida ,i
terminar Palas-Atena, Fídias passou Z e u s , pai de t o d o s os d e u s e s - a estátua Olímpia
'le Maravilhas
435 a.C.
un do Antigo. Alguns anos m ais tar
p o r é m , os inimigos
Fídias acusaram- no
ouro. Ele t a m b é m foi a c u s a d o o seu retrato, assim c
escudo
tornou-se uma das roubar
impiedade pelo fato
o de Péricles, aparece no
Uma g r a v u r a f r a n c e s a
s é c u l o XIX mostra q ual tori.i sido
a s p e c t o da g i g a n t e s c a e s t á t u a de Palas-Atena de F í d n v
Palas-Atena. Por causa disso, Fídias foi preso.
A p a r e n t e m e n t e , ele m o r r e u na prisão ou no exílio. Em 296 a.C, liiuído por folhas
o u r o da e s t á tu a f o i r e m o v i d
subs-
b r o n ze , e m b o r a ela t e n h a p e r m a
necido
P a r t e n o n por mais 800 a n o s . Uma n o v a
esiátua
Palas-Atena foi erguida
norte-americana
1990 na c i d a d e
Nashville, Tenness ee, feita co m
maior fidelidade possível ao original
Fídias.
"Salve,
deusa... que
derro
tes sempre os inimigos uma lança de Orestes
Palas-Atena,
com
salvação! na Eumênides
Esquilo
Péricles elogia os mortos da Guerra do Peloponeso O grande líder político tenta instigar Atenas com sua famosa oração fúnebre.
Ilustração sem data de Péricles fazendo sua oração fúnebre para o povo de Atenas.
N o f i n a l d e 4 3 1 a . C , P é ri c le s fe z s u a f a m o s a o r a ç ã o n o f u
os ossos dos mortos foram carregados em caixões de
n e ra l c o l e t iv o o rg a n i z a d o e m A t e n a s e m h o
en ag em
c i p r es t e , c o m u m c a i x ã o v a z i o r e s e r v a d o p a r a a q u e
a todos os que haviam morrido nos últimos 12 meses
les cujos corpos não haviam sido recuperados, até o
na Guerra do Peloponeso. Havia 30 anos que Péricles
túmulo coletivo. Péricles então fez sua oração. Não há o sabe r se as palavras
e r a u m a f ig u r a i m p o r t a n t e e m A t e n a s , o n d e s u p e r v i
e Péricles era m suas u d
sionara a construção do Partenon e a chamada "idade
historiador, mas elas cele bra vam as glórias da de
de ouro" da cidade, mas ele passara a favorecer o uso
cia, da liberd ade, da igu aldad e e do im pério aten iense.
de uma forma de imperialismo cada vez mais belige
final, Péricles elog iou os m ortos , e exorto u os vivos a
rante para
m as outras cida des gregas , qu e havia
oc ra
c o n t i n u a r e m a g i n d o c o m o m e s m o e s pí ri to .
conduzido à guerra contra Esparta iniciada em 432 a.C.
Apesar das belas palavras, os atenienses foram fi
O sangrento conflito ainda iria durar cerca de 30 anos
cando cada vez mais infelizes com a forma como a
e a c a b a r ia e m d e r r o t a e d e s t r u i ç ã o d a d e m o c r a c i a a t e
g u e r ra v in h a s e n d o c o n d u z i d a , s o b r e t u d o q u a n d
niense, m a s e m 431 a.C. Péricles tent ou usar sua o ratória
tiveram de enfrentrar um devastador surto de peste.
para dar ân im o aos cidadão s de Atenas. O historiador Tucídides registrou como, durante a procissão fúnebre,
es
o a s s im , P é ri cl e s p e r m a n e c e u n o p o d e r a t é
4 2 9 a .C , q u a n d o t a m b é m s u c u m b i u à d o e n ç a
Sócrates
forçado a tomar veneno
() famoso filósofo é considerado culpado de corromper os jovens atenienses.
A morte de Sócrates
(data desconhecida), por Charles Alphonse Dufresnoy (1611-1668).
()s atenienses precisavam liticamente,
sorte
ele se r e c u s o u
u m b o d e e x p i a tó r io .
cidade estava em baixa
r e s p o n d e r às a c u s a ç õ e s
l h e f a z i a m a l e g a n d o não ter f e i t o n a d a
a . C , d e p o i s de uma d e r r o t a h u m i l h a n t e , c i n c o a n o s
Foi considerado culpado
antes, d i a n t e
mando cicuta, uma erva tóxica que paralisa
Atenas -
homem
ganhara fama
filósofo Sócrates. Ele gostava
tas difíceis I >oder
tradicional inimiga Esparta. Havia e ser e s t r a
fazer pegun-
irritantes; zombava dos que e s t a v a m
p a s s a v a s e u t e m p o d e b a t e n d o i dé ia s c o
grupo
d i s c í p ul o s d e v o t o s . T a
nervoso. Enquanto continuava co
m o r r e r to
veneno
sorveu-o
sisi em
debater questões
o a i m o r t a l i d a d e d a a lm a , S ó c r a te s a c e i to u
mente
alma
e um só g o l e .
le
sobreveio rapidamente.
b é m e ra c o n h e c i d o
se r e l a c i o n a r c o m a l g u n s d o s l í d e r e s d e s a c r e d i t a
condenado
errado
Sócrates, u m d o s m a i s i m p o r t a n t e s p e n s . i d o u " . História,
lado
Platão
Aristóteles, foi
g i a m le
d o s d e A t e n a s . A s s i m , S ó c r a t e s f oi j u l g a d o , a c u s a d o
parte resp ons ável pela criaç ão da filosofia oci den tal
não acreditar nos deu ses
teressavam-no os valores qu e leva m as pessoas a ag irem
( i d a d e . P l a tã o , um relato
d e c o r r o m p e r o s j o v e n da
famoso discípulo
seu julgamento,
Sócrates, deixou qual afirma que Só-
i rates poderia ter se s a f a d o p a g a n d o u m a m u l t a , m a s
co
o age
Ia
, m a s e l e n ã o d e i x o u n e n h u m e s c ri to d e
própria autoria.
maior parte do que s a b e m o s s o b r e
s e us e n s i na m e n t o s v e m d o Diálogos de Platão.
A.C.
JULHO
gauleses atacam Roma
sitiam
Capitólio
Os cisnes sagrados deJuno alertam os soldados romanos e impedem uma catástrofe. A pior derrota tr
R o m a d e s d e sua f u n d a ç ã o f o c o n
os g a u l e s e s
verão
vale
390 a.C,
o Pó, no n o r t e da Itália. No
grupo
g a u l e s e s l i d e r a d o por
um chefe guerreiro chamado Breno derrotou e x é r c it o r o m a n o na B a t a l h a atacar
Ália
prosseguiu para
p r ó p r i a R o m a . Er n o i t e , e a g u a r n i ç ã o h a v i a
se refugiado
C a p i t ó l i o , p o n t o m a i s a l t o da c i d a d e ,
bem como seu centro religioso. Os gauleses estavam subindo dregoso
conduzia
C a p i t ó l i o q u a n d o se o u v i
r a m g r a s n i d o s f u r io s o s e o b a t e r grados criados
caminho
santuário
asas. O s c i s n e s sa
J u n o - que h a v i a m
s i d o p o u p a d o s a p e s a r da falta
comida
fizeram
t a n t o b a r u l h o q u e os s o l d a d o s r o m a n o s f o r a m a l e r t a aproximação salvo.
resto
os g a u l e s e s , e
c i d a d e fo i s a q u e a d
C a p i t ó l i o foi d e s t r u í d o , ma
q u a s e t o d o s os h a b i t a n t e s já h a v i a m f u g i d o , at m e s o a s v i r g e n s v e s ta i s c o m s u a c h a m a s a g r a d a . O s g a u leses passaram sete meses sitiando
C a p i t ó l i o , at
Breno finalmente autorizar
as t r o p a s
troca
retirada
vultoso pagamento
ouro.
A l e m b r a n ç a da h u m i l h a ç ã o d i a n t e d o s g a u l e s e s ainda
a a s s o m b r a r o s r o m a n o s por m u i t a s g e r a ç õ e s .
J u n t a n d o s e u s p e d a ç o s a p ó s a d e r r ot a , tou novas armas Detalhe do quadro O Capitólio salvo pelos cisnes sagrados de Juno,
uma nova estratégia, e
uma muralha
pedra
foi construída
volta
A expansão militar
da escassez de pro
visões, os cisnes sagrados Juno
não haviam
Tito Lívio,
História
de Roma,
11 q u i l ô m e t r o s
378 a.C. extensão
cidade , da qual grandes tre
chos ainda continuam
Hein rich M ert é (1838-1917).
"Apesar
e x é rc i to a d o
de
morrido." c. 26
a.C.
R o m a p r o s s e g u i u , mas os
r o m a n o s só se s e n t i r a m s e g u r o s q u a n d o ,
a.C,
o s g a u l e s e s f o r a m f i n a l m e n t e d e r r o t a d o s e se s u b m e teram
s e u d o m í n i o . Os c i s n e s s a g r a d o s , por sua vez,
passaram
p o d e r se a n i n h a r um a vez por ano em
almofadas
e co p ú r p u r a , e n q u a n t o os c ã e s qu e vi
giavam
Capitólio foram punidos por terem fracassa alerta na o c a s i ã o
a t a q u e g a u lê s .
bosques da Academia <) filósofo grego Platão cria a primeira esc
de pensamento.
escola onde Platão iria sistematizar a filosofia I-
ava cerca de um quilômetro e meio ao norte da rópo le de Atena s. Situada em me io a um
bos
q u e d e o l i v e i ra s , g e r a l m e n t e u s a d o p a r a f e s t iv a i s r e l i g io s o s e c o
pe tiç õe s atléticas, a esco la foi ba
z ad a d e " A c a d e m i a " e m h o
en ag em a Acad em o,
personagem lendário que se dizia ter doado o bosque à cidade. 0
local pro vave lme nte já vinha send o us ado
I ' i r a e n s i n o e d is c u s s ã o a l g u m a s d é c a d a s a n t e s d e Platão. Embora não fique claro se ele criou alguma " i q a n i z a ç ã o f o r m a l , P l a tã o c e r t a m e n t e t i nh a u m ' a s a e u m p e q u e n o j a r d i m n o local, e diz-se que lel o n o u a li p o r c e r c a d e 4 0 a n o s , a t é s u a m o r t e , e M 8 a .C . D u r a n t e 2 0 a n o s , A r i s t ó t e l e s f o i f r e q ü e n t a d o r i ss í du o da A c a d e m i a d e P l a t ã o . Platão só aceitava os alunos que considerava "inebriados por aprender o que existe na própria a l m a ". S e g u n d o i n d i c a m s e u s p r ó p r i o s e s cr i to s , e l e lecionava caminhando de um lado para outro en|uanto lia seus diálogos e discursos, e presidia cultos i c l ig i o s o s e d e
ora da s refeições duran te os quais os
participantes po dia m "honrar os deus es, gozar da o m p a n h i a u n s d o s o u t r o s e e s t i m u l a r o e s p í r it o c o m discussões letradas". Ele também construiu ali perto um Museion (um templo às musas). A Academia sobreviveu por centenas de anos, lornando-se renomada pela escola de filósofos ( on hec ida c
Mos aico da Acad emia do século I d.C , hoje no M useu A r q u e o l ó g i c o N a c i o n a l e m N á p o l e s , I t á li a .
o n e o p l a t o n i s t a . E m 8 6 a .C , a s o li v e ir a s
loram derrubadas por uma força de invasão romana, mas a Academia foi poupada. Não se sabe exata e n t e q u a n d o fo i f e c h a d a , e m b o r a a l g u m a s f o n t e s afirmem que perdurou até 526 d.C. Na época, o im perador Justiniano proclam ou um édito m and and lechar tod as as escolas "pagas", e a Ac ad em ia d e Pla t ã o p o d e te r s id o u m a d e l a s .
"A direção na qual a inicia um hom em determinar Platão,
República,
ir
sua visão 360 a.C.
educaçã futura."
-jp
A.C.
A.C.
Educação de Alexandre
or e do rei Filipe II
Aristóteles é convocado para ser professor de Alexandre, futuro conquistador da Ásia.
O herdeiro Alexandre, de 21 anos, vinga-se dos gregos rebelados.
Os gregos sempre afirmaram desprezar
A capital macedônia
que consideravam
Macedônia,
lugar atrasado
bárbaro.
Mas Filipe II, qu e s t o r n o u rei d M a c e d ô n i a a.C, estava determinado convidou
m 356
m u d a r i s s o . Em 342 a. C,
a t e n i e n s e A r i s tó t e l e s p a r ir at s u a c a p i t a l ,
Pella, ser professor particular de seu filho
e 1 anos,
A l e x a n d r e . F i l ip e q u e r i a qu e e d u c a ç ã o parasse para sou f u t u r o p a p e l tóteles,
filho
pre
orno líder militar. Aris
m e n t o da filha xandre
três anos dando aulas
A l e x a n d r e . E n s i n o u ao r a p a z
o re Filipe II, Cle óp atra,
chamou
rei, f o i m o r t o ao tentar fugir da c e n a
p e s s o a s d e s c o n f i a v a m qu
filósofo de seu Plutarco
v o l v i d a no c o m p l ô
marido, estivesse
assassinato.
O e x ér ci to m a c e d ô n i o i m e d i a t a m e n t e p r o c l a m o u acabava
c o m p l e t a r 21 a n o s , rei A l e
é p o c a de sua m o r t e , F i l i p e e s t a v a p r e s exército grego para invadir
tunidade para romper
Alexandre
r e vo l ta . M o n t o u lite
ratura gre ga. Mais tarde, Ale xan dre ir a enco ntra
inspi
Homero,
levava consi
nas c a m p a n h a s .
F i l ip e t r e i n o todos
cerco
T e b a s e, q u a n d o os t e b a -
exército macedônio usando
sência lado
ma
o r e g e n t e da M a c e d ô n i a na au
pai. Dois anos d epo is, Filipe na decisiva Batalha
s m a c e d ô n i o s t iv e r a m
velou-se Em briram
ma v i t ó r i a e s m a g a d o r a s o b r e
Liceu
ma a s s e m b l é i a
Corinto,
culos
c a m p a n h a re
feito inigualável. , arqu eólo gos en con traram túmulo
Filipe II.
sarcófago ouro
c â m a r a fu n e rá r ia d e s c o
m á r m o r e , e s p l ê n d i d o s r e c e pt á -
prata e
dura real. Os restos mo rtais ouro decorada co
Vergina, na
magnífico conjunto
arma
rei esta vam num a urna
estrela real da M a c e d ô n i a .
pas
a se d e d i c a r aos e s t u d o s . Ele é h o j e r e c o n h e c i d o
primeiro verd adeiro cientista.
Alexand re. Este c o n
i n v a s ã o da Pérsia planejada pelo pai.
Queronéia, onde
ú n i c o g o v e r n a n t e da Grécia. Aristóteles voltou
i orno
s u b m e t e r a m - s e im e d i a t a m e n t e
Grécia,
m 335 a.C, f u n d o u
v e n d e s s e m os
h a b i t a n t e s c o m o e s c r a v o s . As o u t r a s c i d a d e s - e s t a d o
m 338 a.C, l u t o u ao
A t e n a s , T e b a s e as o u t r a s c i d a d e s - e s t a d o . F i l i p e era en para Atenas, onde,
cidade
seus soldados
o n d e e x p ô s sua i n t e n ç ã o de dar p r o s s e g u i m e n t o
e x p a n d i u seu reino pela
íorça militar. Com 16 a n o s , A l e x a n d r e e s m a g o u r e b e li ã o , a g i n d o c o
q u e a t a c a s s e m , d e s t r u ís s e m
vocou seus líderes para
combate gregos
opor
m a s A l e x a n d r e l o g o t o m o u p r o v i d ê n c i a s p a ra d e t e r
p o l í t ic a , r et ó r ic a , m a t e m á t i c a , c i ê n c i a , m e d i c i n a p o e m a llíada,
Pérsia.
aliança com a M a c e d ô n i a ,
se r e c u s a r a m a se r e nd e r, o r d e n o u
ração
crime. Alguma
maioria da c i d a d e s - e s t a d o g r e g a s a p r o v e i t o u
tempo."
c. 4 6 - 1 2 0 ) , Vida de
caminho
O l í m p i a , e s p o s a do rei e
A l e x a n d r e , já afastada
liderar
o mais culto e célebre
ma p u n h a l a d a
agressor, Pausânias, um dos guarda-costas nobres
xandre III.
Aristóteles,
om o rei A l e
d o t e a t r o o n d e e s t a v a m o c o r r e n d o as c e l e b r a ç õ e s .
Alexandre,
"Filipe
casa
Épiro quando tudo virou urna confusão
Filipe havia sido morto com
nutria verdadeira paixão pela natureza
(ele identificou mais de 500 e s p é c i e s a n i m a i s ) , p a s s o u
Pella estava lotada para
i l u m i n u r a de um m a n u s c r i t o do s é c u l o XIV mostra Filipe II d a M a c e d ô n i a ( 38 3 -3 3 6 a . C ) , pai de A l e x a n d r e ,
Grande.
A.C.
NOVEMBRO
Alexandre luta por ss Dario III e seu vasto exército persa se chocam contra as forças macedônias inimigo Alexandre no golfo de Isso e sofrem um terrível derrota. A conquista
de seu
O r i e n t e M é d i o por Alexandre, iniciada
sua vitória
Granico
maio
e 334 a.C, e a
c o n s e q ü e n t e d o m i n a ç ã o da Á s i a M e n o r t o r n a r a m - s e inevitáveis no ano s e g u i n t e , q u a n d o e n f r e n t o u truiu
exército muito maior: o
Diz-se qu e
Dario III.
e x é r c i t o p e r s a era c o m p o s t o por
mil h o m e n s , o qu e
ro m a s , m e s m
provavelmente
tivesse
exage
número mais plausível
100 mi s o l d a d o s , a i n d a s e r i a m a i s
m a i o r do qu e
des
duas vezes
e x é r ci to m a c e d ô n i o . A l e x a n d r e e seu
g e n e r a l P a r m ê n i o h a v i a m j u n t a d o f o r ça s , p r e t e n d e n d o a t a c a r os p e r s a s p e l o sul, mas d e s c o b r i r a m D a r i o já os h a v i a u l t r a p a s s a d o
cortado suas linhas
d e a b a s t e c i m e n t o . Os d o i s e x é r c i t o s c o n f r o n t a r a m em uma p e q u e n a p l a n í c i e na e n t r a d a
golfo
Isso, s u d e s t e da atual Turquia. Fato crucial: n ã o p e r m i t i a ao p e r s as t ir a r em v a n t a g e
lugar
de sua su
perioridade numérica. Alexandre conduziu
a t a q u e p e l o f l a n c o d i re i t e,
e m b o r a os p r i m e i r o s e m b a t e s m a i s i m p o r t a n t e s n h a m o c o r r i d o na e s q u e r d a m a c e d ô n i a , ju n t o Parmênio consegu iu conte
costa,
a v a n ç o p e r s a por t e m p o
suficiente para que uma investida da cavalaria xandre destruísse
posição persa.
atacou diretamente M o s a i c o do s é c u l o d . C . m o s t r a n d o c e n a s da B a t a l h a de Isso,
dois possam
n a q u a l A l e x a n d r e d e r r o t o u os exércitos
famoso mosaico
Dario.
sesperado
"Mando-te
sementes de mos
tarda... para que
reconheças
o amargorda
minha
Carta
Dario
Alexandre
II
vitória.
fugiu e rada
posição
próprio Alexandre Dario e, e m b o r a os
ão ter se e n c o n t r a d o ( c o m o m o s t r a
Pompéia), hou ve
t o r n o da c a r r u a g e m seguida todo
durante
Ale
combate imperador. Dario
exército persa bateu
q u a l se d i z q u e m a i s
reti
e 5 mil hom ens
m o r r e r a m . Os m a c e d ô n i o s p e r s e g u i r a m D a r i o por 24 q u i l ô m e t r o s , c a p t u r a n d o seu t e s o u r o e sua família, clusive sua mãe e s u a s d u a s e s p o s a s . A l e x a n d r e c o n t i n u o u r u m o ao su
prosseguiu pela Síria até o Egito - e
a iminente destruição
Império Aquemênida.
Fundação de Alexandria
lombo de camelo"
Alexandre torna-se rei do Egito e funda cidade que leva seu nome.
Na Batalha de Gaugamela, Alexandre destrói definitivamente o Império Persa.
Depois
Em 331 a.C, Alexandre rejeitou
vitória contra Dario
Isso, Alexandre
marchou rumo ao sul e atravessou
Jordânia para
imperador Dario
que lhe oferecia as terras
chegar
Egito, onde
antiga civilização havia sido
Eufrates, uma grande soma
reduzida
condição
província persa.
filha
dor persa não teve como resistir, bido como
lexan dre foi rec e
libertador. Subiu
onde sacrificou coroado rei d
touro
governa
Nilo
Mênfis,
logo depois foi
Amon,
procurar um lu
Em 331 a.C, Alexandre começou
gar para fundar uma nova cidade que ligaria
Medi-
uma ilha no esplen-
doroso mar; Pharos
chamam H o m e r o , Odisséia,
como
recontada
Homero (n por outros
obstácu los naturais, era uma localização central,
dade.
onde se podia chegar
e fácil
Grécia sem dificul
lexand re dema rcou ruas, palácios, templos, m
ralhas e até mesmo
complexo sistema
Uma história posterior descreve como,
iz, ele riscou
qu
esgoto. dispor
traçado das ruas com farinha de cevada,
onde seu grande exército de combate
travada,
mI
fugir."
146), Anábase
abrigar
Farol
cidade qu e
m dia teria
Alexandria (uma das Sete
Mundo Antigo) e
Grande Biblioteca; só
voltaria lá 0 anos depois, dent ro de um caixão.
Alexandre
outubro, ficava próximo
dre ava nç ou, forç ando Dario pelo centro, o qu leiras persas
permitiu
atacar
aldi
camelo".
m seus i . u < >
Alexandre penetrai asfl
exército inimigo p a i a
tempo, Alexandre atraiu tremidades antes
fazer
linha
ameaçando
atacar
inimigo pelos flancos. Ao mesmi >
ma investida
.
forrn.i
soldados persas, partindt > < i, u posição
g i u . Alexandre permaneceu
chegou a ver concluída
de
Apesar da grande desvantagem numérica, Alexan
meio
Egito. Nunca
os eixos tciiani
batalha a ca bou sei u
Gaugamela, que significa "lombo
cidade mesmo assim
Maravilhas
terreno ond
Arriano (morto
se revés,
orgulho
seus 200 formidáveis carros
medo antes, foi o primeiro
cunha contra
Pouco depois, Alexandre deixou
milhão
"Dario, que já estava com
pássaros. Apesa d e s
iria prosperar.
l,
lutar em terreno aberto
lâminas cortantes
maior eficácia.
Ia
Isso. Relan \
Dario comandava até
época afirmam
que foi comida por um bando vidente previu que
mão de si i,
exército,
que havia liderado
meia-volta
Alexandre
protegido pelo mar, pelo deserto
defesa, e
maior
oeste do
atravessou o rio Tigre até o
norte da Mesopotâmia. Dario reuniu
os homens."
terrâneo mencionado po Heródoto Odisséia);
Egito
lugar na costa
mundo grego. Descobriu
"Existe
casamento -
dinheiro e
de soldados. Estava decidido
Egito.
proposta de paz do
próprio Dario, qu fu campo
batall
Depois da batalha, Alexandre capturou real persa
marchou sobre
Babilônia. Em janeln
330 a.C, já conquistara Persépolis
de
proclamai,i se ict
da Pérsia. Dario escapou, mas foi assassinado por um de seus sátrapas, que
lexandre ma nd ou executai.
0 DE JU
A.C.
Mor e de Alexandre A morte do conquistador na Babilônia dá iníck a uma batalha sucessória. Ao che gar à Babilônia, em 323 a.C, Alexa ndre estava heio de ambição e logo deu início aos planos de enviar uma frota para invadir a Arábia. No dia 29 de maio, poré m, ele caiu do ente depo is de u m longo b a n q u e t e r e g a d o a m u i t o á l c o o l . J á e s t a v a febril, o n t i n u o u a t r a b a lh a r , s e n d o c a r r e g a d o d e m o d o a p o d e r d a r o r d e n s a o s e u e x é r c it o . T a
bé
conti-
I U O U a c u m p r i r s e u s r i tu a i s e d e v e r e s r e l i g i o s o s , m a s
de nada adiantou. Após dtias semanas de fobto, Ale xandre sucu mb iu. Tinha ape nas 32 anos. Inevitavelm ente, co
e ç a r a m a c i rc u l ar b o a t o s
de que ele havia sido envenenado, boatos que até h o j e n ã o c e s s a r a m . C o n s i d e r a n d o t o d a s as i n f o r m a ções, parece mais provável que Alexandre tenha
mo rrido de ca usas naturais: várias fonte s su geriram que ele poderia estar com malária e que seu fim pode ter sido apressado pelos remédios receitados pelos médicos. No dia 9 de junho, os veteranos do exército ma cedônio passaram pela última revista diante de seu lí d e r . N o l e it o d e m o r t e , A l e x a n d r e d e u s e u a n e l a o g e n e r al P é r d ic a s , q u e p e r g u n t o u s o b r e s u a s i n t e n ç õ e em relação à sucessão, uma vez que sua esposa, Roxana, estava grávid a. "Qu e ven ça o m ais forte", foi
res
p o s t a . N o d i a s e g u i n t e à s u a m o r t e , o s g e n e r a i s discu-
Detalhe de Alexandre, o Grande e Poros capturado (1673),
Mram o que fazer, e uma guerra entre eles logo se
Charles le Brun (1619-1690).
tornou inevitável, levando a uma disputa de 55 anos
Lamento fúnebre na morte de Alexandre, o Grande, de
c o n h e c i d a c o m o a s g u e r r a s d o s diodochi
manuscrito armênio do século V.
("sucesso-
tes"). N o f i m , o i m p é r i o f o i d i v i d i d o e n t r e a n t i g ô n i d a
na Macedônia e na Grécia, selêucidas na Mesopotâmia e na Pérsia e ptolomeus no Egito. O corpo em bals am ado de Alexandre, em um lu xuoso sarc ófago , foi leva do para o Egito e dep os ita do em Alexandria, sua cidade à beira do Mediterrâ neo. A l i p e r
ane ceu durante tod o o período romano
"Tu logo morrerás dono apenas baste para te Sáb io india no
e serás
da terra
que
enterrar."
ad am is para Alexa ndr
mas desapareceu logo depois.
B i g B a n g - 1 d .C .
A.C.
A.C.
conquista do Egito
ova base de poder Chandragupta Má uria funda o Império Mauriano.
O primeiro faraó ptolomaico assume o controle após a morte de Alexandre.
No caos criado pela morte súbita de Alexandre em
D e p o i s d a m o r t e d e A l e x a n d r e , t r ês d e s e u s p r i n c i
323 a.C, Cha ndr agu pta Máuria adquiriu um a base de
pais generais dividiram o império e lutaram entre si
p o d e r n o n o r o e s t e d a ( nd ia , d e o n d e d e r r u b o u D a n a ,
para ver qual deles conseguiria assumir o poder. Pto-
ei de M agad á. Com apen as 20 anos, fun do u sua pró
lomeu era macedônio, amigo de infância de Alexan
pria dinastia mauriana e criou um imenso exército,
dre. Assumiu firme controle sobre o cadáver de Ale
que usou para subjugar muitos dos sátrapas gregos
xandre dentro de seu luxuoso caixão de ouro - ou
do Punjab. Estendeu seu domínio até o Afeganistão
quem sabe o roubou - e o conduziu até o Egito em
em 305 a.C. em troca de 500 elefantes de guerra em
um a grandio sa prociss ão; o plan o era seguir até
um tratado com Seleuco, um dos sucessores de Ale
Mênfis, mas Ptolomeu acabou levando-o para Ale
x a n d r e , q u e h a v i a t e n t a d o r e c o n q u i s t a r a í n d ia .
xandria, onde continuou exposto por muitos sécu
Pouco se sabe sobre as origens do homem que
selva
"Separe
e deixou-se
realeza
"Um imenso elefante gem foi até Máuria
los. P t o l o m e u a s s u m i u e n t ã o o t í t u l o d e s á t r a p a d o
os livros
sobre
e o exercício
do
e leia-os."
montar por ele."
poder
J u n i a n u s J u s t i n u s , s é c u l o II I d . C .
Con selho do diretor da Gr an de Biblioteca a Pto lom eu
criou o primeiro grande império indiano unificado. Os
Egito e pode ter se casado com a filha do faraó ante
boatos são variados, indo dos que afirmam que ele
rior, Nectanebo II.
nasceu em uma linhagem real por volta de 340 a.C. a o s q u e s u g e r e m q u e s e u s p a is e r a m d o m a d o r e s d e p a v õ e s . Q u a n d o j o v e m , M á u r i a fo i i n c e n t i v a d o p o r u b r â m a n e a r e u n ir u m e x é r c i to d e g u e r r i lh a ; t a diz que , qu an do tinha mais ou
eno s
ém se
6 anos, ele en
D e p o i s d e v á ri o s a n o s t e n t a n d o a s s e g u ra r o p o d e r na Síria e da a
eaç a d e invasão do rival Pérdicas, Pto lo
eu a ssum iu o título de rei o Eg ito em 305 a.C, f u n da nd o um a dinastia ue passaria 300 ano s no pod er até a c h e g a d a d o s r o m a n o s . I n c e n t i v o u o m u i t a s v e z e s iso
controu Alexandre, o Gran de, a qu em tentou co nven
lado Egito a se abrir para a influência helenística e criou
(er a prosseguir rumo ao leste para desafiar a dinastia
a Gr an de B iblioteca de Alexandria, qu e se tor no u um
N a n d a , q u e d o m i n a v a M a g a d á , m a s A l e x a n d r e r et o r
d a s g l ó r ia s d o
nou para o oeste.
transformou na primeira universidade. Ptolomeu foi o
E m p o u c o s a n o s , o d o m í n i o d e M á u r ia s e e s t e n d e u e pass ou a incluir a maior parte
o sub con tine nte india
un do clássico, e o "mus eu", qu e se
p a t r o n o d o g e ô m e t r a E u c l id e s e r e s p o n s á v e l p e l o i n íc i o da construção do Farol de Alexandria.
sua capital, Pataliputra, tornou-se uma das maiores c i d a d e s d o m u n d o a n t ig o . C h a n d r a g u p t a a b d i c o u e
Ilustração sem data de Ptolom eu I send o coroado pelas
favor do filho Bindusara em 293 a.C.
deu sas do Baixo e do Alto Eg ito.
tributo colossal a Hélios
Rodes
A enorme estátua conhecida como Co losso de Rodes concluída junto porto torna-se uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. as S e t e M a r a v i l h a s
barra do
M u n d o A n t i go ,
Colosso
d e R o d e s foi c o n s t r u í d o c o m o r e s u l t a d o da g u e r r a s internas entre dois generais Ptolomeu
Alexandre,
A n t í q o n o . Os h a b i t a n t e s
v a m P t o l o m e u , rei d uma força
mais
métrios, filho
Egito,
Grande:
Rodes apoia
e s t a v a m s i t i a d o s por
e 40 mil h o m e n s l i d e r a d a por
Antígono. Demétrios construiu duas
grandes torres
c e r c o , ma
nada adiantou -
pri
m e i r a foi d e s t r u í d a por uma t e m p e s t a d e e a s e g u n d a a t o l o u na l a m a q u a n d o os d e f e n s o r e s i n u n d a r a m os fossos
redor das muralhas
cidade.
Q u a n d o os sitiantes se retiraram, os r o d i a n o s , agradecimento, construíram altura
homenagem
foi erguida sobre
33m
se d e u s p a t r o n o , H é l i o s . Ela
pedestal junto
P r o j e t a d a por C h a r e s de pedra
ma e s t á t u a
Lindos,
entrada
por
e s t á t u a era feita
f e rr o , c o b e r t a por p l a c a s
bronze feitas
as a r m a s a b a n d o n a d a s p e l o s a g r e s s o r e s . L e v o u
2 an os para ficar pronta, ela ser c o n c l u í d a ,
apontado
Chares suicidou-se antes
280 a.C, talvez por a l g u é m ter
ma falha na c o n s t r u ç ã o .
A estátua se m a n t e v e
e pé d u r a n t e a p e n a s 56
a n o s , at 2 2 4 a . C , q u a n d o t e v e os d o i s j o e l h o s q u e b r a por
G r a v u r a do C o l o s s o
Rodes
livro
As sete maravi lhas
do
permaneceram
chão
turística. No s é c u l o
d.C, Plínio,
braços,
qu
Filo
usou tanto
uma escassez
material
d e s a b o u . Os i m e n s o s p e d a ç o s tornaram-se
ma a t r a ç ã o
Velho, escreveu: "Pou
cos homens podem envolver seus polegares
mundo (1792).
"O artista
terremoto
desse
provável."
parecia
Bizâncio, século
bronze
d.C.
om os
s e u s d e d o s são m a i o r e s do que maioria da
estátuas. No p o n t o o n d e os m e m b r o s se partiram, v a s t a s c a v e r n a s p o d e m ser vistas abrindo-se
interior."
s restos da e s t á t u a a c a b a r a m se q u e b r a n d o , e ze foi reutilizado por invasores árabes
século VII .C
Embora ilustrações posteriores mostrem ma p e r n a
nheiros
cada lado
barra
bron
estátua
p o r to , e n g e
cientistas hoje negam essa informação.
SETEMBRO
A.C.
Ashoka encontra a paz
Enterrados vivos
Chocado com o massacre da Batalha Kalinga, Ashoka adota budismo.
O exército de Qin derrota Batalha de Gaoping.
legundo
p r ó p r i a s e s t i m a t i v a s , 100 mi h o m e n s
s u a s
o u t r a s 150 m i l p e s s o a s
ii r e r a m
terras
MI.IS
de
f o r a m
terrível violência
| |i iverna nte da dinastia mauriana da antiga (ndia, proInvadir
ii
i c m o r s o ,
In
fruto
Kalinga. Tomado
Ashoka converteu-se
budismo,
r e n u n -
darma.
Os éditos lc p e d r a , li
reino vizinho
reino ocidental eliminou
Pilares
Asho ka, erigidas
mais famosa delas é C o l u n a
Sarnath,
Ying Zhen
bem-estar
e
deste mundo f di to
receber
felicidade do
ão tinham mais rivais,
111
setembro
e 260 a.C, q u a n d o
exército Qin, coman
intenção
conquistar
E s t a d o de Han com
Forte
leqkamonlo impoilanle.
Shangdang, estra
enfraquecido Estado
mais pod eros o rein Io S e g u i u - s e
Zhao,
cerco
norte,
passou
muilo
defende
d o i s a n o s , c u l m i n a n d o na
se t o r n o u uma das m a i s s a n g r e n t a s b a t a l h a s da
altura
e 15m
erguia-se
local
B u d a p r e g o u s e u p r im e i r o s e r m ã o . S e u m a g n í f i -
mundo.
exército Qin,
ximadamente meio milhão cercar
exército Zhao
contava apro
de h o m e n s ,
mantê-lo preso
conseguiu topo
apitei, c o m q u a t r o l e õ e s v ir a d o s p a ra n o r t e , sul, leste u m a c o l i n a d u r a n t e 45 dias. Q u a n d o Z h a o Kuo,
- • i K ;ste, f oi
adotado c om
'tn 1948. Os é d i t o s dras
paredes
-1 vale
e m b l e m a n a c i o n a l da (ndia v e m c o m a n d a n t e
A s h o k a e s t ã o e s c u l p i d o s em pe-
cavernas
o rio I n d o ,
i rlshna,
l u g ar e s d i s t an t e s c o m
sul de Gujarat
as m a r g e n s
religiosos
se r e s p e i t o p e l a v id a a n i m a l .
c u i d a r de seu p o v o , A s h o k a o r d e n o u hospitais
quanto
casas
repouso,
enviou missionários Sr L a n k a .
anos depois
cerco, co
lugares
constru
escavação ão distantes
i m p é r i o qu e ele criou ruiu 50
e sua m o r t e ,
233 a.C.
e n t ã o Bai
a n d o u e n te r ra r, v i v o s ,
noite, t o d o s os 4 0 0 m i l h o m e n s
m uma si
e x é r c i to Z h a o , para
ma r e v o l t a c o l e t i v a . A p e n a s 240 s o l d a d o s < >
O reino
Z h a o n u n c a se r e c u p e r o u da d e r r o t a
foi conquistado pelo çado
jo
os Z h a o , foi m o r t o t e n t a n d o r o m
e x é r c i t o Z h a o se r e n d e u ,
an da nte Q in,
evitar
se esforço para disseminá-lo, seus precei-
los morais
poços
o rio
ul da índia.
budismo Para
e Qin fo a de
Gaoping (também conhecida como Changpinq),
história inde
impé
Primeiro Imperador.
A principal batalha na a s c e n s ã o
Ashoka
que tinha mais
seu rei
criou-se
H a n c e d e u S h a n g d a n g a seu v i z i n h o
próximo."
ii
P e r í o d o d o s st
d o s C o m b a t e n t e s . A p ó s e s se s c o m b a t e s , Qi
d a d o por W a n g He i n v a d i u
"[Que todos] possam
ma faça
Q i n , que, no s é c u l o III a.(
vais no qu f i c o u c o n h e c i d o c o m o
33 colunas várias partes
na
forma implacável seus seis principais
Shi Huangdi,
Ashoka foram inscritos
seu reino.
A c r i a ç ã o de um E s t a d o c h i n ê s u n i f i c a d o f o i
expulsas
Ashoka, terceiro
de Zhao
co
siderado
e Qi n e m 228 a.C. Bai Qi foi
II
e t e r s u i c íd i o t rê s a n o s d e p o i s , p o i s era c o n ma a m e a ç a ao primeiro-ministro
Em meados
da d é c a d a
descobriram valas contendo
de 1990,
ii
arqueólogos
grande número
o s s o s , a p a r e n t e m e n t e d e s s a b a ta l ha .
Eureka! No banho, Arquimedes descobre como medir a densidade.
O rei Hierão da Sicília queria desco brir se um a coroa qu
bem como o incêndio de navios romanos durante o
havia recebido de presente era feita de ouro maciço ou
cerco a Siracusa usando espelhos e os raios do sol.
se ele havia sido enganado com uma coroa que conti
u a n d o a c i d a d e f oi t o m a d a ,
m 2 12 a . C , d iz - se q u e
n h a p r a ta ; p e d i u e n t ã o a A r q u i m e d e s q u e s o l u c i o n a s s e
Arquimedes foi morto por um soldado romano por
o pro blem a. Mas co
que ignorou uma ordem para deixar de lado seus
o e s t e p o d e r ia fa z ê- lo s e m d e r r e
t e r o m e t a l e d es t ru i r a c o r o a ? E n q u a n t o t o m a v a b a n h o ,
d i a g r a m a s m a t e m á t ic o s .
Arquimedes percebeu que o nível da água subia q u a n
A r q u i m e d e s e ra m u i t o r e s p e it a d o n o m u n d o a n t i
do ele entrava e concluiu que poderia determinar a
tanto como cientista prático quanto teórico. Escre
densidade de ouro da coroa pesando-a na água. Ficou
ve u sob re mec ânic a, hidrostática, catóptrica (retração) e
tão animado com a descoberta que dizem ter saído nu
matemática. Embora grande parte do seu trabalho te
pela rua gritando: "Eureka!" (Descobri!).
nha se perdido, seus escritos que sobreviveram eram
A r g u i m e d e s n a s c e u e m 2 87 a .C . n a c i d a d e - e s t a d o gre ga d e Siracusa, na Sicília, e a ele ta
m se atribui
conhecidos por matemáticos islâmicos da Idade Média. E l e s f o r a m r e d e s c o b e r t o s p e l o s e s t u d i o s o s r e n a s c e n t is
a descoberta da alavanca e do parafuso de Arquime
tas, q u e t i v e r a m g r a n d e i n f l u ê n c i a n o d e s e n v o l v i m e n t o
des - mecanismo usado para elevar o nível da água -,
da matemática na Europa medieval.
China unida "por 10
il gerações"
Zheng, rei de Qin, conquista os outros Estados chineses e adota o título de Shi Huangdi.
Vista
Exército
lurante
mais
imbatentes, '•.
livais.
Terracota em X i a n , u m a d a s m a i o r e s d e s c o b e r t a s a r q u e o l ó g i c a s j a m a i s f e i t a s .
200 anos,
Período
China permaneceu dividida
E s t a d o o c i d e n t a l d e Q i n j á h a v ia c o
destacar como h e n g s u b i u ao t r o n o
11 it
nonagem
eç ad
m 246 a.C, aos 1 a n o s . O i t o
suborno, ele co
ii os out ros seis Estado s. Qi, iii,
Esta-
mais poderoso deles quando
' lepo is, por u m a c o m b i n a ç ã o -|
os E s t a d o s
ataques-surpreeço
eliminar
norde ste, foi
im 221 a.C. Pela p rimeira v ez na História,
ii nl i r a d a s o b u m ú n i c o g o v e r n a n t e , a si m e s m o Shi H u a n g d i ,
último China
Zheng procla-
primeiro imperador.
Sua dinastia, an un ci ou ele, iria durar 10 mil ger aç õe s, seu novo primeiro-ministro, Li S i , S h i H u a n g d i is Io f o r m a i m p l a c á v e l
llmlnou
g o v e r n o c e n t ra l iz a d o .
t o d a s as v a r i a ç õ e s r e g i o n a i s
pesos
m e d i d a s , p a d r o n i z o u as leis e a escrita chinesa e co meçou
abrir estradas
uma barreira
c a n a is . C o n s t r u iu t a m b é
terra para interligar as fortalezas d,i
fronteira norte - o início da Grande Muralha da S h i H u a n g d i só t e m i a at é a ilhas
Japão
lima
m o r t e - e diz-se busca
elixir
vida,
F o r a m n e c e s s á r i o s 700 mil h o m e n s p a r a c o n s t r u i r s e u i m e n s o c o m p l e x o f u n e r á ri o , t i d o c o m presentação
u n i a
c o s m o s . Em 1974 oi e n c o n t r a d a
uma grande vala com milhares
soldados
b a i i o
m t a m a n h o n a t u r a l. T r at av a - s da m a i o r d e s c o l » irta a r q u e o l ó g i c a j a m a i s f e i t a na C h i n a Terracota mais
mais
sete mil guerreiros que,
d o i s mil a n o s , v i n h a p r o t e g e n d o
primeiro imperador.
Exército havia
corp< i d
A.C.
A.C.
Viagem impossível
assacre romano
O general cartaginês Aníbal lidera seus homens na travessia do Alpes.
Aníbal inflige perdas catastróficas legiões romanas em Canas.
No outono
exército exaus to
desmora
Apesar
lizado espalhava-se pelas pedra s, pela ne ve
pelo gelo
sangrenta Batalha
218 a.C,
alto desfiladeiro alpino. Um f o r ç a c o m p o s t a por homens
t r ib o s s e l v a g e n s da E s p a n h a , s o l d a d o s
infantaria da Líbia
c a v a l e ir o s n ú m i d a s
n o r t e da Áfri
ca havia seguido
general Aníbal Barca,
e 2 a n o s , na
tentativa ii
atravessar essa barreira montanhosa apa-
iii 'iiH1 iie ii i i i . i i i s | 'i
A cidad e nata
primavera
om mais
cavalos
vida ou
Espanha para
100 mil h o m e n s , do/e m u l a s e 37 elefantes
m u i t o s e u e x ér c it o m e s m o a n t e s
A liopúblic qenoial
eC
aliados, para enfrentai
a i t a g i n ê s A n í b a l han , q
famintos para
Itália qu e, se gu nd o ele, poria Ro ma
mens penaram para descer
força romana
invadira a H.h.i infantaria
c i e e n t r e o rio A u f i d o ( h o j e O f a n t o ) e o alto da colina
"Alguns... torturados pelos ferimentos... eram
rapidamente
liquidados pelo inimigo." Tito Lívio,
História de Roma,
26 d.C.
d e C a n a s . Os e x é r c i t o s p o s i c i o n a r a m sua infantaria encontrava-se
suas
c e l t a s e os e s p a n h ó i s
nada infantaria líbia no d o i s f l a n c o s . Em m e i o
tiveram
início,
trilha,
e 26 mil e a l g u n s
sm o assim , An íbal havia podia
d i r e ç ã o às fileiras romanas,
c o n v i d a n d o a um a t a q u e , mas m a n t e n d o sua discipli moinhos
feito notável ao cruzar os A l p e s ,
e Aní
g r a n d e d e s v a n t a g e m n u m é r i c a . A n í b a l p r e s s i o n o u os
estreita trilha, temerosos
q u e h a v ia d e s a b a d o . S o m e n t e c e r c a
infantaria
des
gelo, animais e ho
passar quatro dias reconstruindo
os f l a n c o s .
líbios, espanhóis .aceitas
d e c a i r p e l a b o r d a e s c o r r e g a d i a . Em c e r t o m o m e n t o ,
Itália.
e 70 mil s o l d a d o s
e seis mil c a v a l e ir o s c o n f r o n t o u A n í b a l em uma p l a n i
c e n t r o e sua cavalaria
desfiladeiro.
mãos. Caminhando sobre neve
realizado
Romana mandou oito legiões
dadãos-soldados, além
c o m p a r t i l h a r a t o d a s as dificuldades,
elefantes chegaram
história européia.
Aníbal foram atacados
reuniu os s o l d a d o s e n r e g e l a d o s cida rumo
ravinas nas
e por outras tribos locais. Lev aram no ve
d ia s p a ra c h e g a r ã o t o p o Aníbal,
e s t e c h e g a r a o s Al
por trilhas estreitas
m o n t a n h a s , os s o l d a d o s los alóbrogo
toda
com
e 218 a.C A n í b a l
rjuerra. Um l o n g a v i a g e m por território hostil reduziu pes. A l i, a v a n ç a n d
m o r t a n d a d e em um ú n i c o dia
mais
Varro,
h a v i a c o n d u z i d o seu e x é r c it o d e s d milhares
m 216 a.C t e v e
Aníbal, Cartago, on de hoje fic
R e p ú b l i c a R o m a n a p e l o c o n t r o l e do Me
Itália. Pai tira
bate
Canas,
lanças,
dois ano s antes. Con duz ida pelos cônsules Paulo
diterrâneo Ocidental. vadir
alta taxa
espadas
)invi 'I.
Tunísia, estava envolvida em uma disputa m o r t e co m
travada apenas
às
rede
p o e i r a , as d u a s f o r ç a s se c h o c a r a m . No
d a f o r m a ç ã o c a r t a g i n e s a . E n t ã o os l í b io s a t a c a r a m po los flancos, arrasando
infantaria romana.
d e A n í b a l e x p u l s o u os c a v a l e i r o s r o m a n o s
cavalaria atacou
p e l a r e t a g u a r d a . C e r c a d o s , os r o m a n o s f o r a m s i s te m a
então avançar sobre Roma.
t i c a m e n t e m a s s a c r a d o s . M a i s de 48 mil s o l d a d o s ro Detalhe de Aníbal e seus elefantes de guerra cruzam litografia oitocentista da escola inglesa.
os
Alpes,
ma nos m orreram .
es
guerra prosseguiu.
o a ss i m , R o m a r e c u s o u a paz
camponês
bandoleiro
O ex-camponês Liu Bang assume permanece anos no poder.
controle
imperador
da China
Quando
funda
dinastia Han,
qu
p r i m e i r o i m p e r a d o r da C h i n a , Qin Shi
H u a n g d i , m o r r e u em 210 a.C, seu filho guiu conservar série
p o d e r . Em 209 a.C. iniciou-se
rebeliões contra
dinastia Qin, e u
leiro, Liu B a n g , foi i n c e n t i v a d o antigo reino
ão c o n s e
apoiar
bando
príncipe
e Chu . Liu B a n g , h o m e m
origem
c a m p o n e s a qu e já t i n h a s i d o c h e f e J i a n g s u sob os Qin, r e u n i u
ma
polícia
pequeno exército
e conquistou Guanzhong,
Sha anx i, terra natal
d o s Q i n . Em 2 0 6 a . C , el i n v a d i u X i a n y a n g , c a p i t a l
os
Q i n , I oi r e c o m p e n s a d o com o p r i n c i p a d o de Han
( a tu a l S i c h u a n , C h i n g q i n
L iu B a n g c o m e ç o u e n t ã o C h i n a e, d e p o i s
Shaanxi).
e sul
tentar conq uistar toda
abandonar
aspecto mais duro
r e g i m e Qin, c o n q u i s t o u f o r t e a p o i o p o p u l a r p a r a sua c a m p a n h a . A p e s a da forças relativamente reduzidas, usou
astúcia para manter sua p o s i ç ã o c o n t r a
militar
brilhante mas p o l i t i c a m e n t e i n g ê n u o X i a n g Y u , um no Chu . Liu B a n g d e r r o t o u - o
X i a n g Yu
m 202 a.C.
então suicidou-se. D e p o i s da vitória, Liu B a n g a d o t o u perador Gaozu, restaurou partir
capital
q u e s e g u i ri a
t í t u l o de Im
a u t o r i d a d e c e n t r a l e, a
Chang'an, criou
dinastia Han,
p o d e r por g u a s e 40 a n o s .
Liu Bang conservou seus modos Pintura setecentista c a m p o n ê s qu f u n d o u
i m p e r a d o r Liu B a n g , b a n d o l e i r o
durante todo urinou dentro
dinastia Han.
trar se
"Eu sei usar as
pessoas,
então pude conquistar terras sob o céu." Liu Bang
reinado - é notória
as
camponês
o c a s i ã o em que
c h a p é u de um e s t u d i o s o p a r a m o s
d e s d é m p e l a e d u c a ç ã o -, mas g o v e r n a v a
s e g u n d o p r in c í pi o s c o n f u c i a n o s . G a n h o u p o p u l a r i d a d e ao b u s c a r r e d u z i r os i m p o s t o s s o b r os c a m p o n e s e s , mas fez i n i m i g o s ao e x e c u t a r v á r i o s rais qu e
haviam ajudado
lado, neutralizou
p o d e r . Por o u t r o
p r i n c i p a l a m e a ç a e x t e r n a , a do
nômades Xiongnu tos estratégicos
subir
os g e n e
n o r t e , por m e i o
subornos.
casamen
A.C.
5 DE O
BR
16
vingan ça de Cipião
A.C.
2 DE J
Triunfo romano
legiões de Cipião finalmente derrotam Aníbal e seus elefantes na Batalha de Zama.
A derrota macedôn ia em Pidna assegura a conquista rom ana da G récia.
0 g e n e r a l r o m a n o P ú b l io ( o r n é l io ( i p i ã o
IVi Io do
cia
un
' i d n a , n o r t e d a G r é c i a , a o s p é s d o monte
brevivente da carnificina do exército romano perpe
Olim po, mora da m itológica dos deuse s, dois exér
t ra d a p e l o c a r t a g i n ê s A n í b a l e m C a n a s , m 2 16 a .C . E m
citos se ch oc ar am e m um e
2 02 a . C , C i p i ã o c o m e ç o u a v ir ar a m e s a . N o c o
o futuro da civilização mediterrânea. De um
an do
at e qu e i a decidir
d e u m a i n v a s ã o r o m a n a a o n o r t e d a Á f r ic a , a m e a ç o u a
lados estava o exército de 40 mil homens do rei
(ida de de Cartago , forçand o Aníbal a voltar de um
Perseu da Macedônia, do outro 40 mil soldados
prolongada campanha para defender seu território
rom ano s liderados po r um c ônsu l de 60 ano s, I
natal. A s f o r ç a s d e C i p i ã o e A n í b a l c o n f r o n t a r a m - s e a
cio Emílio Paulo. A expansionista República Ro ma na vinha travan
o e s t e d e C a r t a g o n a t r e m e n d a B a t a lh a d e Z a m a . Consciente de que seu exército estava debilitado e de que era, naquele momento, muito inletiot à força
"Os romanos
se
o havia 30 ano s um a guerra interm itente contra i loi na, po tên cia i lo
in an te na Gréc Ia. i • ho
"Quem não iria querer saber
abateram
sobre o inimigo, com seu grito
como o mun do veio a cair sob
de guerra e seus escudo s."
domínio exclusivo de Roma?"
P o l í b i o , h i s t o r i a d o r g r e g o , 2 0 5 - 12 3 a . C .
Po líb io, his tor iad or gre go , 205-123 a.C.
que tinha vencido seus combates anteriores, Aníbal
mens de Perseu lutavam em um estilo tradicional,
iposto u n o us o de elefantes d e guerra, e 80 dos intimi-
mas antiquado. Os soldados de infantaria, armados
l a d o re s a n i m a i s a t a c a r a m a s l e g i õ e s r o m a n a s .
m
sarissas
(lanças) de até 7m de comprimento,
barulho da batalha, porém, muitos dos elefantes se
form avam falanges muito densas - exibindo ap enas
assustaram e desembestaram, atacando, em sua fuga,
os es cu do s e as po ntas das arm as. Os legionários
,i cavalaria do próprio A níbal. Os outros elefantes passa-
romanos, porém, lutavam com lanças de arremesso
r a m d e f o r m a i n o f en s i va p e l a s b r e c h a s q u e C i p i ã o h a v i a
e e s p a d a s c u r ta s e m p e q u e n a s u n i d a d e s , c a p a z e s d
abe rto nas fileiras romanas . O exército de A níbal estava
um combate mais flexível.
c o n d e n a d o : s ua c a v al a ri a fo i e x p u ls a d o ( a m p o d e b a
N o i n í c io , o s r o m a n o s n ã o c o n s e g u i r a m p e n e i r a r
talha e sua infantaria sucumbiu ao avanço inexorável
o m u r o d e l a n ça s m a c e d ô n i a s , m a s q u a n d o e m
(los legionários
t r a r a m b r e c h a s n a s f a l a n g e s i n i m i g a s p u d e r a m t ra v a i
e Cipião. Era o fim d o co
ba te.
A vitória de Zama forçou Cartago a reconhecer a
uma luta corpo-a-corpo e os macedônios tornaram-
derrota e estabeleceu Roma como a potência d o m i
se presas fáceis para os rom ano s. Cerca d e 2 5 mil
nante do Med iterrâneo O cidental. Aníbal aca bo u no
m o r r e r a m , c o n t ra a p e n a s u m a c e n t e n a d e r o m a n o s .
e x íl io e, a i n d a p e r s e g u i d o p o r s e u s i n i m i g o s r o m a n o s , s u i c id o u - s e 2 0 a n o s d e p o i s .
Perseu foi o último rei da Macedônia, que n o u u m a p r o v í n c i a r o m a n a e m 1 46 a .C .
ti il
14
A.C.
A.C.
Destruição de Cartago
Espártaco é derrotado
Roma extermina um civilização rival com meticulosidade genocida.
Os romanos finalmente subjugam grande líder escravo Espártaco.
Mais
Espártaco, líder da maior revolta interna contra a Re
dois mil a n o s a n t e s da b o m b a a t ô m i c a , os ro
manos demonstraram como destruii uma
idade
intei
a pela açã o militar. Suas legiõ es arrasaram C artag o, na atual Tunísia,
mataram
e s c r a v iz a r a m t o d o os s e u s Roma
uma escola
le
aceitar
escravo
m 70
havia sido treinado
gladiadores perto
Cápua,
a.C, porta ndo facas
outros fugiram
Mediterrâneo
Ocidental, Cartago havia sido forçada a c o r d o de paz h u m i l h a n t e a p ó s
E s p á r t a c o era Itália. Em
h a b i ta n t e s . N e n h u m a c o n s t r u ç ã o f oi d e i x a d a em pé. Outrora grande rival
p ú b l i c a R o m a n a , foi f i n a l m e n t e d e r r o t a d o
o sul da
c o z i n h a , ele e c e r c a
criaram
grupo
fora da
alguns g ladiadores, outro s ladrões, outro s ainda
e s c r a v o s f o r a g i d o s - nas e n c o s t a s
m o n t e V e s ú v lo ,
derrota
Zama,
a.C. Os c a r t a g i n e s e s p e r d e r a m se
poderio
Espártaco derrotou várias hostes enviadas para
militar, ma m u i t o s r o m a n o s c o n t i n u a v a m d e s c on f ia -
t ru í- lo , c o n f i s c a n d o s u a s a r m a s . S u a s f o r ç a s l o g
lo
os a n t i g o s i n i m i g o s , i n c l u i n d o
Velho,
declamava
mentaram para mais
orador Catão,
"Espártaco... tempo,
m e i o
os cartagineses foram levad os paz.
enviaram
violar os t e r m o s
m e s s e p r e t e x to ,
tra
a.C. os r o m a n o s
ma força expedicionária para sitiar
cidade,
m a s C a r t a g o t i n h a f o r ti f ic a ç õ e s i m p o n e n t e s , e no início i o p e r a ç ã o r o m a n a c o r r e u mal. Em comando I nibitantes,
Z a m a . C i p iã o a p e r t o u
logo começaram
Na primavera
Cipião c e r c o aos
a.C, tropas romanas adentra
mil s o b r e v i v e n t e s v i r a r a m e s c r a v o s .
último
resistentes morreu queimado dentro p i lh a g e m , c o
qu
C i p i ã o c h o r o u , p r e v e n d o o dia
Ro ma talvez tivesse
(c
46-120
mesmo destino.
m u l h e r e s , rianças
a.C),
vida de
Crasso
v e l h o s . Os g l a d i a d o r e s t r e i n a i . i m
o s h o m e n s m e n o s e x p e r i e n t e s , t r a n s f o rm a n d o - o s nos, E s p á r t a c o d i v i d i
No início
butim entre seus seguidores. a.C, uma l e g i ã o c o m a n d a d a por
exército
e s c r a v o s na Calábria.
E m b o r a E s p á r t a c o t e n h a c o n s e g u i d o e s c a p a r , se exército foi d e s t r u í d o .
p r ó p r i o E s p á r t a c o foi m o r t o ,
seu c o r p o j a m a i s foi e n c o n t r a d o . C r a s s o r e u n i u
e
d e s t r u i ç ã o s i s t e m á t i c a da c i d a d e , s o b r e t u d o p e l o f o g o . D i z- s e
Plutarco
grego."
Crasso encurralou
b r a v a m e n t e , mas a r e n d i ç ã o era inevitável. Cerca
tem plo. Após alguns dia
parecia
e culto que
u m f o r m i d á v e l e x é rc i t o . S e g u n d o h i s t o ri a d o r e s r am a
p a ss a r f o m e
os m u r o s da c i d a d e . Os cartagineses resistiram
núcleo
inteligente
era tão
a.C, subiu ao
exército Cipião Emiliano, neto
A f r ic a n o , v e n c e d o r
li
freqüência: "Cartag
ser d e s t r u í d a ! "
tado
mil pessoas, in< luíi
cerca
seis mil s o b r e v i v e n t e s
à s m a r g e n s da Via Á p i a
mandou crucificá-los
Brindisi at R o m a . Os c o r
p o s p e r m a n e c e r a m p e n d u r a d o s d u r a n t e m u it o s a n o s , como
alerta aos e s c r a v o s
p e n s a s s e m em se
r e b el a r. E s p á r t a c o , p o r é m , p a s s o u a ser l e m b r a d o co Gravura mostrando
ataque
Birsa e
d e r r o t a dos
d e f e n s o r dos qu l u t a m c o n t r a a servidão.
escravidão
Fundação de S illa
César na Britânia
O primeiro reino coreano, Silla, fundado po um Filho dos Céus.
A primeira força militar roma na pisa solo britânico, apenas para ser repelida.
0 p r i m e i ro E s t a d o c o r e a n o s ó s e f o r m o u d e p e lo m e n o
séc ulo VIII a.C, os c o r e a n o s v i v i a m sob
a influência cultural cultivo
arroz
s e u p o d e r o s o v i z i n ho ,
as armas
bos emprestados rumo
57 a.C. D e s
ferramentas
China.
b r on z e , a m
os chineses, impeliram os c o r e a n o s
u r b a n i z a ç ã o e à f o r m a ç ã o de um I stado. lá no
Certa manhã
verão
55 a.C,
ma frota
vios transportando duas legiões romanas por navios Britânia.
e 80 na
escoli.u
c o m b a t e a p r o x i m o u - s e da c o s t a sul da e x p e d i ç ã o - um f e i t o o u s a d o , p o i
ficava na e x t r e m i d a d e m a i s a f a s t a d a nhei
havia pai tido
Htilãi
m u n d o co-
meia-noite
onde
s é c u l o IV a.C, p e q u e n o s E s t a d o s h a v i a m s u r g i d o por
f ic a B o u l o g n e , na F r a n ç a. S e u c o m a n d a n t e , J ú l io C é s a r
toda
nada sabia sobre a ilha, a não ser que seu povo
península coreana, cada qual ten do po r base um
cidad e fortificada. Guerras desenvolvimento das pelos che fes ses começaram
alianças levaram as cidades
confederações informais lidera
as c i d a d e s d o m i n a n t e s . Os c h i n e
c o n s i d e r a r e ss a s c o n f e d e r a ç õ e s norte e
centro da Coréia.
Nas partes qu e nã o foram conq uistad as, três reinos c o m e ç a r a m a se d e s e n v o l v e r 1'aekche
S il la . S e g u n d o
século a.C: Koguryo,
lenda,
p r i m e i r o d e s s e s Es
tados foi Silla, fu nd ad o e m 57 a.C. pe lo rei Pak Hyo kko se, um Filho
os C é u s n a s c i d o de um g r a n d e ov
lho deix ado na Terra por u m ca valo alado.
continente europeu,
ele vinha tentando subjugar. romana
aproximação
o b s e r v a d a por guerreiros britânicos
"Todos os bretães se pintam
com
raspam... Júlio César,
glasto... o corpo."
A guerra
p o v o r e zo u
colinas branc as correr
redor
D u b r a e ( D o v e r) . Em
tela de um d r a g ã o - g a l i n h a .
n o r t e , até uma praia mais aberta
p o v o f i c o u p a s m o ao ver de um pássaro,
m a s e s t e c a i u q u a n d o ela t o m o u seu p r i m e i r o b a n h o . ( éus
reinar por 61 a n o s , H y o k k o s e a s c e n d e u aos
ap ós sete dias seus restos mortais caíram
Terra;
< lc •
risco de uma b a t a l h a c o l i n a a c i m a ali m e s m o ,
César ordenou
)epois
o 45 a.C.
da Gália,
u m a l in d a b e b e z i n h a a c a b o u p o r su rg ir d e b a i x o da c o s bico como
as
verme
ma n o i v a i g u a l m e n t e n o t á v e l p a r a H y o k k o s e ,
menina tinha
In
ma
.im ea ça .e a partir e 109-106 a.C. d i n a s t i a H a n c o n q u i s maior parte
va tribos hostis da Gália,
apoia
seus navios
rumassem para W a l m e r. O s q u o
reiros britânicos, porém, foram atrás para resistir desembarque. Legionários romanos pulavam n a v i o s a p e n a s p a ra s e r e m a t a c a d o
na
seus
águas rasas
n a m a r g e m . Os britânicos só f o r a m r e p e l i d o s q u a n d o
em um
monastério me iros rei
T a m o n . Os reinados da maioria do pri S il la t a m b é m s ã o c e r c a d o s
primeiro verda deiro rei histórico foi Nae do durou
lendas: seu ul, cujo reina
402 d.C.
ballistae
(balistas, ou grandes arcos).
O d e s e m b a r q u e f or a difícil, e a cavalaria cupados com
atravessar
canal
mau tempo impei castigou
frota. Pn < >
abas tecim ento , os rom anos retori laram
à Gália. César vo ltou
54 a.C.
avançou até
norte < l
D e t a l h e de "Uma história dos Três Reinos", de um b i o m b o
Tâmisa, ma ainda seriam necessários 90 anos para os
o i t o p a i n é i s c o n s e r v a d o no M u s e u G a h o e , na Coréia
r o m a n o s s e e s t a b e l e c e r e m na Britânia.
Sul.
Sem
assa assacr cre e em Carras
iseri is ericórdia córdia
Um plutocrata romano conduz as legiões legiões à derrota frente ao partos.
Condenados desde princípio, os gauleses são massacrados por Júlio César em Alésia.
M a r c o L i c ín ín i o C ra ra s s o era
Roma
"Vercingetórix, principal força motriz
om J ú l i o C é s a r
Pom-
depois
glória militar
seus
e controlava
ho
e m m a i s r ic ic o
República junto
p e u . Ma Crasso queria igualar
d o i s c o l e g a s e, para tanto,
53 a. C, liderou cerca
vestir sua m e l h o r a r m a d u r a
uma volta
redor
parte
s e n t a r i m ó v e l ao
se e n c o n t r o
, man do
e x ér é r c itit o c o m a n d a d o por
aris
tocrata conhecido como Surena. perto
cidade
evidente
É assim
Carras, em 6
deserto
junho, logo ficou
C r a s s o t i n h a a v a l i a d o m u i t o mal a situa
César,
estava sentado,
d e s m o n t a r , t i ro ro u
armadura
foi se
C é s a r a t é ser l e v a d o e m b o r a . "
b i ó g r a f o g r e g o P l u ta ta r c o d e s c r e v e
dição
Q u a n d o as d u a s f o r ç a s se c h o c a r a m
enfeitar se
g a l o p e p e l o s p o r t õ e s [d Alésia] e de
então, depois
rei p a r t o , O r o d e s
guerra,
cavalo, saiu
50 mil l e g i o n á r i o s em uma itivasáo da M e s o p o l â m i a , Império Parto.
toda
líder da revolta fadada
c o n q u i s t a r o m a n a da Gália, As tribos celtas do Reno e
fracasso contra
52 a.C.
Gália Transalpina
norte
ren
os A l p e s
área
do P i r e n e u s
oeste haviam
s e m o s t r a d o i m p o t e n t e s a n t e as c a m p a n h a s c o n d u z i por C é s a r
"O inimigo que carregava cabeça de Públio se aproximou co
seu cavalo
Plutarco
c.
46-120
mostrou-a."
d . C ) , Vida de
Crasso
desunião. No-início
maior parte
parte dev ido
infantaria, os par
e 52 a.C, p o r é m , V e r c i n g e t ó r i x ,
Gália Ocidental
ma aliança entre as tri
C e n t r a l . Se e x é r c it it o e n f r e n
as l e g i õ e s r o m a n a s
táticas
guerrilha e
alto
colinas.
Em setembro, César encurralou Vercingetórix, cer c a n d o se exército na cidade fortificada
tos combatiam montados. Seus cavaleiros rápidos,
t o p o de uma colina. Os r o m a n o s f o r m a r a m
trajando roupas leves
dupla
armados
sua
batalhas mais organizadas para defender seus fortes
exército roma
era c o n s t i t u í d a por s o l d a d o s
58 a . C ,
j o v e m c h e f e a r ve ve r n o , f o r m o u
situados ção militar, Enquanto
partir
potentes arcos
fortificações
Alésia, ma fileira
c e r c o ao redor da c i d a d e - a li
c o m p o s t o s , a t o r m e n t a r a m os l e g i o n á r i o s , g a l o p a n d o
nha interna servia para manter Vercingetórix na c i d a d e
para atacar
a externa para se d e f e n d e r
fileiras cerradas
se a f a s t a n d o a n t e s
os romanos poderem contra-atacar. C r a s s o i n v e s t i u , ma foi m a s s a c r a d a . blio, filho
Crasso, foi e s p e t a d a
cavalaria
c a b e ç a de Pú à g u a r n i ç ã o ma e s t a c a , d e s
m o r a l i z a n d o a i n d a m a i s as f o r ç a s r o m a n a s . Durante
li) as forças
apoio gaulesas chegaram
Alésia, os r o m a n o s q u a s e c e d e r a m . ão d e m o n s t r a r a m
cada legionário recebeu
nenhuma clemência
g a u l ê s p a ra ra v e n d e r c o
solda dos foram m ortos , incluindo Crasso, cuja cab eça
escravo. Vercingetórix foi l e v a d o p a r a R o m a
f o i e n v i a d a ao rei O r o d e s . C e r c
do seis seis anos m ais tarde. tarde.
morreram
e 20 mil r o m a n o s
0 mil fora m cap turad os.
so abriu caminho para
ma d i s p u t a
Pompeu
fi
César
para
morte
executa
Cras
poder entre
da R e p ú b l i c a .
juntaram-se
Para os gauleses , render-s era a ú n i c a o p ç ã o . Os romanos
retirada romana, ao cair da noite, mais
contra-ataque. Q u a n -
(1533) 3),, óleo do p ouco conhe cido Cerco de Júlio César a Alésia (153 a r t is is t a M e l c h í o r F e s e l e n { m o r t o
1538).
Pompeu Pompeu é decapitado decapitado
Calendário Juliano
0 foragido ex-general romano Pompeu assassinado no Egito.
As reformas de César estabelecem as bases de nosso calendário mod erno.
48 a . C , P o
p e u ( C n e u P o m p e u M a g n o ) , o u tr tr o r
mais bem-sucedido general
R o m a e seu m a i s
A vida cotidiana
R o m a g i r a v a e m t o r n o d o s f e s t iv iv a i s
sazonais e da e l e i ç ã o a n u a l
deroso líder político, havia se t r a n s f o r m a d o em um
exigia
d e s e s p e r a d o f u g i t iv iv o . D e r r o t a d o
calendário romano, baseado
Farsália, norte
Gréc ia, pe lo rival rival Júlio César, fugira por m a r p a r a Pompeu mandara
to
re
país, P t o l o
selheiros
recado para
Egi
jovem
cálculo preciso
era cerca
as d a t a s . A p e s a r d i s s o ,
ajustar essa discrepância colégio
r ei ei e g í p c i o , c h e f i a d o s p e l o e u n u c o P o t i n o ,
anúncio anual
número
N o s é c u l o I a. C,
"...cortaram
"César convocou
nu para
seu corpo
e jogaram
fora do barco."
Plu ta rc o (c. 46-120
.C ),
um perigo futuro caso
Vida de
melhores
mandassem embora.
solu
sobre
Quando apunhalado se
trazê-lo até a m a r g e m .
barco acompanhado
e u foi
d e c a p i t a d o . Os a s s a s s i n o s a b a n d o n a
corpo, deixando
construir um a pira fún ebr
f ie ie l F e l i p e e n c a r r e g a d o
lh m o s t r a r a m
cabeça
Egito. Q u a n
P o m p e u , el s u p o s t a
m e n t e v i r o u as c o s t a s, s, e n o j a d o
morte
filósofos
Pompeu
),
Vida de
César
forma inescrupulosa
m a g i s t r a t u r a de um a l i a d o p o l í t i c o
Eleito pontífice máximo
m 6 a.C, Júlio César só
c a l e n d á r i o 20 a n o s m a i s t a r d e , ao voltar
para Roma. Seg uind o os conse lhos
a s t r ô n o m o S os os í
g e n e s , e l e i n t ro r o d u z i u u m c a l e n d á r i o j u lili a n o b a s e a d o ano solar
365 dias e u
quarto, co
d u r a ç ã o do ano solar
gundos,
mo do gue, em meado
1 minuto
para
f r e n te te d a t a s s a z o n ai ai s c o m
regra para os anos bissex tos, cria nd o assim
trono
Egito.
1550,
P á s c o a . Em 1582,
Rom a, be m co
P t o l o m e u X I I,I, p a r a o c u p a r
e
o efeito cum ulativ o dess e erro havia deslo cad o 10 dias papa Gregório XIII retirou os dias extras
rival
14
da d é c a d a
a b r i u c a m i n h o p a r a C é s a r s e t o r n a r lílí d e r i n c o n t e s t e o a m a n t e d e C l e ó p a t r a , i rm rm ã
m dia extra
cada quatro anos. Sosígenes, porém, havia superesti mado
na praia.
Q u a t r o d i as as d e p o i s , C é s a r c h e g o u
os
ou reduzir a de um rival. reformaria
s e u c r i a d o Feli
b a r c o a t i n g i u á g u a s r as as a s , P o
algumas vezes esse poder
c a l e n d á r i o era u s a d o
para prolongar
e x - s o l d a d o s r o m a n o s , p a r t i u em um p e q u e n o b a r c o peu subiu
político,
P l u t a r c o ( c . 4 6 - 1 20 20 d .
Pompeu Pompeu
e m b r o d o c o n s e l h o , A q u i la la s , j u n t o c o m d o i s
para buscar Pompeu
serem
matemáticos..."
çã o m ais segura, porta nto, era matá-lo. m
dias extras
p o n t í f i c e m á x i m o já era com
freqüência
Pompeu
pontífice
sacerdotes) fazia
a P o m p e u , ma P o m p e u t a m b é m p o d e r i a c o n s t i t u i r
de
an o solar. Para
acrescentados naquele ano.
s e u r a c i o c í n i o , C é s a r f ic ic a ri ri a f u r i o s o c a s o d e s s e m a b r i g o
cabeça
35 dias,
calendário,
máximo (líder
dissimulados. Segundo
ano lunar
0 dias mais cur to d o q ue
eu XII, pe di nd o refúgio. Mas os c o n
eram homens cautelosos
os m a g i s t r a d o s , o qu
gregoriano, ainda em uso atualm ente.
reformulou calendário
Mor e de um ditador Júlio César é assassinado por uma conspiração início da derrocada da República.
de senadores em Roma,
marcando
c o n h e c i d o p e l o s r o m a n o s c o m o os "idos
di
m a r ç o " , J ú l i o C é s a r d e v i a c o m p a r e c e r a uma r e u n i ã o d o S e n a d o em um s a l ã o a n e x o ao Teatro
Pompeu.
V á r i a s i n d i c a ç õ e s f u n e s t a s s u g e r i a m qu e
p e r i g o era
i m i n e n t e , ma C é s a r foi c o n v e n c i d o fato havia
fatal, já que
co
Todo-poderoso
ignorá-las. Erro
p l ô p a ra ra m a t áá- l o .
Roma depois
derrotar
P o m p e u , C é s a r h a v ia ia c o n q u i s t a d o g r a n d e p o p u l a r i d a de junto
p o v o - ma s se afastara da aristocracia
dominava
Senado. Cássio Longino
haviam convencido cerca de um c o m p l ô
Marco Bruto
e 6 senadores
assassinato.
participa
justificativa para
a c o n s p i r a ç ã o era a d e f e s a da l i b e r d a d e r e p u b l i c a n a , César havia se d e c l a r a d o " d i t a d o r v i t a l í
vez qu
cio"
c o r r i a m b o a t o s de que aspirava
realeza.
Quando César estava sendo carregado liteira para
salão onde
lhete avisando sobre
Se na do ir
se reunir, um bi
c o m p l ô foi p o s t o
m sua mão,
l e u . Se i n f l u e n t e s e g u i d o r , M a r c o A n t ô
ele nã o
nio, foi distraído por m dos c o n s p i r a d o r e s
fora
m uma
lado
salão en qu an to César entrava. Ou tro conspira-
d o r , T í lili o C i m b e r , i n v e n t o César
p r e t e x t o p a r a se a p r o x i
a r r a n c o u sua t o g a . E n t ã o , s a c a n d o
a d a g a s e s c o n d i d a s , os s e n a d o r e s s e j o g a r a m s o b r e el por todo
os lados. Césa r resisti resistiuu até, se gu nd
histo
r i a d o r S u e t ô n i o , r e c o n h e c e r B r u t o e n t r e os a g r e s s o r e s .
G r a v u r a qu m o s t r a M a r c o A n t ô n i o f a z e n d o
Aos gritos
f ú n e b r e j u n t o ao c o r p o de César (artista desconhecido).
"Até tu , Bruto?", el p a r o u
m o r t o aos pés e u ma e s t á t u a Confrontados co nos foram forçados outrora
resistir
caiu
Pompeu.
hostilidade popular, os assassi fugir
Roma. Marco Antônio,
m dos mais fiéis seguidores
César, a s s u
c o n t r o l e da c i d a d e . D o i s a n o s d e p o i s , B r u t o C á s si si o e s t a v a m m o r t o s . L o n g e
discurso
salvar
República,
assassinato desencadeou
ma d i s p u t a
p o d e r qu
t e r m i n o u co m c r i a ç ã o
I m p é r io io R o m a n o
"Para
onde quer quer que se
virasse, de
ele recebia
golpes
adagas..."
Plutarco
c. 4 6 - 1 2 0 d . C ) , Vida de
César
têmpora,
moresl"
A reconciliação entre Ma rco Antônio e Otaviano leva ao assassinato de C ícero.
A f r e s c o d e C í c e r o f a z e n d o u m d e s e u s f a m o s o s d i s c u r s o s , p o r C e s a r e M a c c a r i ( 1 8 4 0 1 91 9 , p i n t a d o n o P a l a z z o M a d a m a , R o m a
0 g ran de orado r Cícero estava se nd o carre gad o em
i d o a t é , u e d e s a p r o v a v a a a u t o c r a c i a d e C é s a r, m a s
uma titeira até o navio que o levaria para um lugai
não participou de seu assassinato. No entanto, q u a n
s e g u r o q u a n d o o s as s a s s in o s c h e g a r a
. I s i e s i n c lu í
do passou a considerar Marco Antônio um tirano, Cí
m o centurião H erênio e o tribuno Popílio, qu e Cíce
c e r o n ã o c o n s e g u i u c o n t i n u a r e m s i l ê n c i o . N a s Filípi-
r o j á d e f e n d e r a d e u m a a c u s a ç ã o d e p a r r ic í d io . C í c e
cas, b u s c o u e l o g i a r O t a v i a n o , f i lh o a d o t i v o d e C é s ar ,
o dem onstra va cad a u m d e seus 64 anos, co m os
prejudicar Marco Antônio. Por pouco não conseguiu.
cabelos revoltos e o rosto emaciado. Diz-se que suas
Marco Antônio chegou a ser declarado "inimigo do
últimas palavras for am : "N ão há nada próprio no q ue
Estado", mas sua reconciliação com Otaviano selou o
estás fazendo, soldado, mas tenta matar-me de for
destino de Cícero. Marco Antônio queria a língua que
ma decente ." Por ord em de Ma rco Antô nio, Cícero
havia falado e a mão que havia escrito contra ele.
também teve as mãos cortadas.
À medida que os assassinatos de Marco Antônio
Ninguém poderia ter previsto tal morte para Mar
p r o s s e g u i a m , o s r o m a n o s r e c o r d a v a m o a le r ta d e C í
co Túlio Cícero, brilhante orador, advogado e filósofo
cero. Mais tarde, Ota vian o derrotou M arc o Antôn io e
refinado que, não sendo nobre nem patrício, havia se
r e l e m b r o u Cí c er o c o país".
o "um ho
e m c u lt o q u e a m a v a
Antônio
Cleópatra são derrotados
O futuro de Rom a é decidido na Batalha de Ácio, na costa oeste da Grécia.
A Batalha deAclo
(1600), mura
Antônio Vassilacchi (1556-1629), pintado na Villa Barbarigo, próximo
Nos distúrbios civis que sucederam Júlio César
assassinato
m 44 a . C , s e u f i l h o a d o t i v o , O t a v i a n o ,
M a r c o A n t ô n i o , e x - b r a ç o d i r e it o d e Cé s a r, a s c e n d e r a m c o - l id e r a nç a d o m u n d o r o m a n o . E n q u a n t o O t a v i a n o governava
Roma, Marco Antônio instalou-se
Alexandria, aliado tanto
política quanto no amor
de 80 mil soldados romanos urdiram u m p lano para fura navio
enfrentavam
m u u n i di 'sastre, An tôn io
( ond oiit ado
e fugir para
Vicenza, Itália.
terr. Ciei ip.iii
bloqueio naval de Ai | i i p
E g it o . E n c h e r a m d e s o l d a d o s s e u m e l h o i
c a r r e g a r a m 60 e m b a r c a ç õ e s m e r c a n t e s c o r r
t e s o u r o s . Os n a v i o s m a n o b r a r a m p a r a se p o s i c i o n a
r a in h a p t o l o m a i c a d o E g i t o , C l e ó p a t r a VII. N a l u t . i l m e n
entre
i e , o s d o is h o
a g u a r d a n d o u m v e n t o f a v o r á v e l . A s d u a s f r o ta s p r e c i
ens acaba ram se enfrentand o para d
cidir quem seria No verão
líder único de Roma. 1 a.C,
o An tônio
no comando de um grande exército
Agripa,
Cleópatra,
de uma grande
mento
G r é c i a . L i d e r a d a po M a r c o V i p s â n i o
f r ot a d e O t a v i a n o c o r t o u exército rival com
linha
b l o q u e i o n a v a l d e A g r ip a
ali In . iran
p i ta r am - s e e m u m c o m b a t e c o n f u s o a n t e s d e
força n a v a l , f o r a m a c u a d o s p o r O t a v i a n o e m Á c i o , na costa oeste
costa e
abasteci
Egito, en qu an to cerca
mudar
ventc
C l e ó p a t r a l a n ç a r os n a v i o s m e r c a n t e s
a o m a r a b e r t o . A n t ô n i o c o n s e g u i u j un t ar - s e
r u m i
ela, ma
seus 300 navios de guerra, não. An tô ni oe Cleópatra voltaram para Alexandria. Dian te da derrota iminente, am bo s co me tera m suicídio, dei xando Otavian o co
o l í de r i n c o n t e s t e d e R o m a .
A.C.
AGOSTO
30
orte de C eópatra A derrota do último faraó marca uma era no Egito. Ires mil a n o s de um E g i t o u n i f i c a d o terminaram quando menos
fi
de
segundo Shakespeare, pelo ma s e r p e n t e
n e n o s a . E s s e ato foi p r o v o c a d o p e l a d e r r o t a forças
suas e
do
suas
Á c i o . C l e ó p a t r a foi a últi
f a r a ó s . E m b o r a C e s á r i o , seu filho
O governo de Otaviano estabelece bases do Império Romano.
tivo
Júlio César. Em bo ra tivesse ape i, i\ ln
herdeiro
poder com Marco Antônio do Antônio casou-se um império
om J ú l i o
L é p i d o . No e n t a n t o , quari
om C l e ó p a t r a
E g i to , O t a v i a n o
Ai io, tornando- se
dividii
íato
buscou lundu
e n f r e n t o u e vem eu única autoridade
I ésar, tio de O t a v i a n o , t e n h a s id o p r o c l a m a d o l íd e r
R o m a . P o r é m , e n q u a n t o os po de res ditatoriai
I >or
haviam desafiado
b r e v e p e r í o d o , el l o g o f o i e x e c u t a d o e
lornou-se moraria Si
ma p r o v í n c i a
adotar
tílulo
Egito
e ésai
sistema político rom ano tradii
lonal,
R o m a . O t a v i a n o não de
O t a v i a n o t o m o u c u i d a d o p a r a r e s t a u r a r a a p a r ê n c i a ex
A u g u s t o , i n s t a u ra n d o as-
terna da C o n s t i t u i ç ã o r e p u b l i c a n a .
Império Romano. 51 a.C, C l e ó p a t r a , e n t ã o com 17 a n o s ,
v e r n av a j u n t a m e n t e co m
irmão
e 1 anos, Ptolo
XIII. T r ê s a n o s m a i s t a r d e , ela foi f o r ç a d a
ta
as
C a i o O t a v i a n o (ou O t á v i o ) era sobrinho -neto, filho ad a n o s q u a n d o C é s a r foi assassinado, passou
seu am ante rom ano, Marco Antônio
p o r O t a v i a n o na B a t a l h a
JANEIRO
Nasce um império
independente
C l e ó p a t r a VII l e v o u ao seio
3D
A.C.
Egito. Depois
lúlio César
Ptolomeu provocar
m a n d a r d e c a p i t a r se
( J e ó p a t r a c o n q u i s t o u os f a v o r e s
dei
fúria
rival Pompeu, C é s a r ao ser le
"Por minha iniciativa,
própria
reuni um exército
com o qual libertei o Estado." Feitos
do divino
Augusto,
Inscrição, 14 d.C.
v a d a at s e u s a p o s e n t o s e n r o l a d a em um t a p e t e . Os d o i s se t o r n a r a m a m a n t e s ,
César ajudou
recolo-
Em janeir
trono egípcio.
á-la n
Depois
seus poderes. Co
assassinato
C é s a r em 44 a . C , M a r c o
Io ele a c e i t o u
A n t ô n i o , um dos t r iú n v i ro s , c o n v o c o u C l e ó p a t r a p a r a
lo
avaliar sua l e a l d a d e , e ela o s e d u z i u . Os d o i s se c a s a -
fato
m 37 a.C. e t i v e r a m t r ê s f i l h o s . S u p u n h a - s e
estivessem formando
e 2 a . C , O t a v i a n o f o i ao S e n a d o a b t í i
império para rivalizar
comando
nã o lhe p e r m i t i r a m la/ê
várias províncias e os II
" P r i n c e p s " ( p r im e i r o c i d a d ã o , o qu e monarca vitalício)
tornav
"Au gus tus" (ilustre). Em ho
m e n a g e m ao pai a d o t i v o , a c r e s c e n t o u ao próprio íiuli o nome
César, qu e com o t e m p o p a s s o
signifn ai
Roma, então Otaviano decidiu combatê-los, levando
a a u t o r i d a d e i m p e r ia l . U m a c o r o a
a d e r r o t a e ao s u b s e q ü e n t e s u i c íd i o
casal.
à porta de sua casa, transformand o-a na sed e oficial di
pouco prová
poder.
A j u l g a r por s u a s r e p r e s e n t a ç õ e s , qu
Cleópatra tenha sido
b e l d a d e qu e
lenda
i m o r t a l i z o u . Ela não era de o r i g e m e g í p c i a e sim o ú l t i m o m e m b r o da d i n a s t i a p t o l o m a i c a g r e g a .
S e n a d o e n t ã o lhe p r e s t o u
louros foi co loca da juramenii
f i d e l i d a d e c o m o " I m p e r a t o r " . Com o passar do a n o s , se t o r n o u c a d a vez m a i s p o d e r o s o . C o as l e g i õ e s e
Guarda Pretoriana,
o controla
oposição
Sena
d o t o r n o u - s e i m p o s s í v e l . O t a v i a n o foi i m p e r a d o t Detalhe
de
morte de Cleópatra,
pintado
b a r r o c o i t a l i a n o G u i d o C a g n a c c i ( 1 60 1 -1 6 63 )
1658 pelo artista
tudo menos
nome,
Império Romano.
s e u g o v e r n o m a r c o ink Io
cidade de Trier Trier,
fundada em so o sagrado
capital setentrional de Roma, é fundada e cresce até se tornar uma próspera cidade.
Um dos raros afrescos, de c. 200 d.C , que so brevivera m na Villa Rústico, antiga cida de de Au gusta Trev evorum
Q u a n d o o p r i m e i r o im p e r a d o r r o m a n o , A u g u s t o , or
sio, s e d e d e a lg u n s d o s p r im e i r o s b i s p a d o s e u m i m p o r
denou a construção da cidade de Augusta Trevevo
t a n t e c e n t r o d e p r o p a g a ç ã o d o c r i s ti a n is m o .
rum,
m
6 a.C, não poderia sa ber co
o e la u m d i a
r ia s e t o r n a r i n f l u e n t e . E d i n c a d a n o l o c a l d e u
san
O status da cidade como centro devocional sobre viveu às invasões francas e ao colapso do Império Ro
t u á ri o s a g r a d o d o s t ré v e r o s , a n t ig a t r i b o g e r m â n i c a ,
a n o d o O c i d e n t e . A l ç a d a à c o n d i ç ã o d e a r c e b is p a d o
à s m a r g e n s d o r io M o s e la , a c i d a d e o c u p a v a u m a p o
m 815, seus arcebispos tornaram-s e n o séc ulo XII elei
sição estratégica importante em uma rota comercial consolidada. Ap esa r de um a possível hostilidade local a essa v i o
t o re s d o S a c r o I m p e r a d o r R o m a n o . A cidade prosperou co
o c e n t r o c o m e r c ia l e c u l
tural no início do período moderno, e sua universidade
l a ç ã o d e u m s a n t uá r io , a n o v a c i d a d e l o g o p r o s p e r o u
f oi f u n d a d a e m 1473. O c u p a d a p e l o s f r a n c e s e s d u r a n t e
- n o s é c u l o I d . C . T ré v e r i s ( c o m o T r i e r e ra e n t ã o c o n h e
as guerras revolucionárias, Trier caiu s ob d om ínio p r u s
cida) tornou- se capital da divisão belga da Gália rom ana
siano apó s a derrota de Na po leã o e m 1815. Em 1818, al
ante s de se transformar, no sé culo III, na sed e da c orte
nas ceu Karl Marx . Trier hoje faz par te da regiã o alem ã d
do imperador Diocleciano e capital do Império Roma
Renânia-Palatinado, e celebrou seu aniversário de dois
no do O cid ent e. Trier foi a cidad e natal de S anto Am bró
mil anos em 1984.
CE RCA
D
A.C.
JANEIRO
6
0 nasci ento
Jesus Cristo
Nasce Jesus de Nazaré, personagem central do cristianismo.
Adoração do menino
Identificar
(c. 1620),
data exata
uma tarefa fácil. foi d u r a n t e
por mais
G e r r i t v a n H o n t h o r s t ( 15 9 0- 16 5 6) , t a m b é m c o n h e c i d o c o m o G u e r a r d o d e l l e N o t t i .
nascimento
Jesus Cristo
Ta
Novo Testamento insiste
reinado de H erodes, gov erna nte da Judéia e 3 a n o s , d u r a n t e os quais reconstruiu
templo de Jerusalém
e r g u e u g r a n d e s p a l á c io s
to ano s antes • imento
a.C, qua-
data habitualmente aceita para
nas-
J e s u s . Nã e x i s t e n e n h u m o u t r o i n d í c i o
histórico que não as narrativas bíblicas.
voltarem para suas residências originais.
p o u c o h á in d í c i o s d e u m a v is it a
de três sábios ou de um m a s s a c r e
po i pai
te
crianças perpe
N a d a d i s s o p r e t e n d e n e g a r q u e d e f at o t e n h a nasci d o p o r v o lt a d e s s a é p o c a u m m e n i n o q u e s e t o r n o u poderoso pregador
curador
anos mais tarde conduziu A viagem para Belém, gos,
fuga para
cuja morte cerca de 30
extraordinárias mudanças
hospedaria, os pastores, os ma
E g it o p r o v a v e l m e n t e s ã o a c r é s c i m o s
O i m p e r a d o r r o m a n o A u g u s t o t in h a u m g o v e r n a
m i t o l ó g i c o s . Os E v a n g e l h o s
na S ír ia c h a
indicação do mês
ad o Quirino, qu e dec retou q ue seus
Judéia
trado por Herodes.
forta
lezas no de sert o ao redo r da cidade. Infelizmen te para r o n o l o g ia t r a d i c i o n a l, H e r o d e s m o r r e u e
pessoas
fornecem nenhuma
n e m s e g u e r d a e s t a ç ão d o a n o
( i d a d ã o s d e v e r i a m ser t a x a d o s , ma i s s o a c o n t e c e u
nas cim ento de Cristo. Os cristãos primitivos cele bra vam
I ior vo lta
a data em
e
d.C, 10 ano s depo is
morte
Hero
d e s . E não há indícios de q ue el t e n h a o b r i g a d o as
de janeiro, mas,
partir do século IV,
a se r c o m e m o r a d a n o di a 2 5 d e d e z e m b r o .
as se >
CER CA
D
D.C.
3 DE
IL
Massacre na floresta
Cristo ressuscita
Três legiões romanas sucumbem na
floresta de Teutoburgo.
Jesus é enterrado e, no terceiro dia, retorna dos mortos.
" N o c e n t r o d o c a m p o d e b a ta l ha h a v ia o s s o s h u m a n o s
E m b o r a n i n g u é m t e n h a vi s to o q u e a c o n t e c e u , e p o u c o
e m b r a n q u e c i d o s .. . e s p a l h a d o s e m d e s o r d e m o u e
mais de uma vintena de pessoas alegue ter tido qual
pilhados. Por perto havia fragm ento s de arm as e p atas
quer indício direto posterior, o desa par eci me nio do
d e c a v a lo s , e t a m b é m c a b e ç a s h u m a n a s p r e g a d a s a o s
corpo de Jesus do túmulo, bem como a convicção de
t r o n c o s d a s á r v o r e s . " S e g u n d o o h i s t o r i a d o r T á c i to , e r a
seus discípulos de q ue e le depo is veio visitá-los, pro va
essa a cena na floresta de Teutoburgo, Alemanha, no
v e l m e n t e m u d o u o m u n d o . M i l hõ e s d e p es s oa s e n c o n
an o
5 d.C. Seis ano s antes, aq ue le fora o local do d
t r a r a m n a v e r d a d e l it er al d e s s e a c o n t e c i m e n t o a p a r e n
s a s tr e m i li ta r m a is r e t u m b a n t e d o I m p é r i o R o m a n o .
temente impossível uma crença direta e pessoal, com
Roma partiu para a conquista da região localizada ent re os rios Re no e Elba e m 12 a.C. Parecia q ue as tribos germânicas selvagens logo iriam sucumbir ao domínio
efeitos dram áticos e m sua mo ralidad e, cultura e c o m p o r t a m e n t o é t i c o e p o l ít ic o . J e s u s , c a r i s m á t ic o c u r a d o r e p r e g a d o r a p o c a l í p t i c o itinerante da província romana da Judéia, perturbou a
"O exército rom ano...
tom ado
de tristeza e raiva, enterrou
os
estrutura religiosa judaica ao desprezar de forma deli berad a m uitas práticas tradicionais e ao alegar qu e seus ensinamentos suplantavam as leis de Moisés nas quais
ossos das três legiões.
estava baseado o judaísmo. Sua última visita a Jerusa
Tá ci to (c. 56-117),
mais prová vel é que te nha sido e m 30 d.C), foi interpre
l é m , para o festival de Pessach (a data é inexata, mas o
Anais
tada co r o m a n o . D e f a t o , q u a n d o P ú b l i o Q u in t í li o V a r o c o
an
o u m confronto intencional. O Sinédrio e o
sumo sacerdote condenaram-no e pediram ajuda ao gov erna dor rom ano, e Jesus foi mo rto por crucificaçâo.
dé cim a n on a legiõe s no ano 9, seus legionários se fize
S e p u l t a d o e m u m t ú m u l o p a r ti c u la r p o r u m a l ia d o , m a s
ram acompanhar por auxiliares locais liderados por seu
vigiado por soldados roman os, seu cor po desap areceu
c h e f e , A r m l n i o , e l e p r ó p r io c i d a d ã o r o m a n o . À m e d i d a
t r ês d i a s d e p o i s . N e s s e d ia , a s s i m c o
q u e o s le g i o ná r io s fo r a m c h e g a n d o p e r t o d o R e n o , p o
ocasiões nos mes es subseqüentes, seus amigo s tiveram
r é m , Armínio e seus auxiliares desertaram.
certeza d e tê-lo visto
Atrapalhadas por um longo comboio de baga gen s e por numero sos seguidores, as legiões se
o em diversas
m vida . A primeira foi Maria M a
dalena, seguida por Pedro e outros discípulos. C o n s e q ü e n t e m e n t e , o s s e g u i d o r e s d e Je s u s r e a v a
b r e n h a r a m n a fl o r es t a . O s g u e r re i r o s m o n t a d o s d e
l ia r a m s e u s e n s i n a m e n t o s e s ua m o r t e , p a s s a n d o a v ê -
Armínio infernizaram a lenta coluna até a força roma
l os c o
na ficar tão fraca que foi sobrepujada. Houve poucos
otimista e transform adora, qu e continu a até hoje a exer
s o b r e v i v e n t e s , e V ar o s e m a t o u . O i d o s o i m p e r a d o
cer grande atração sobre as pessoas.
o u m a m e n s a g e m s in g ul ar d e D e u s , p o d e r o s a ,
Augusto nunca se recuperou do choque de perder três legiões, e o Reno continuou a dividir os mundos
J e s u s C r is t o r e ss u s c i t a d o r e s p l a n d e c e e m u m a t a p e ç a r i a
romano e "bárbaro".
bruxelense do século XVI, hoje no Muse u do Vaticano.
Uma luz ofuscante a tinge Saulo Após uma revelação caminho de Dam asco, Saulo torna-se Paulo e começa propagar a palavra de Cristo pelo Mediterrâneo Oriental. Uma das histórias mais dramáticas da Bíblia
também
uma das mais significativas do ponto de vista histórico. S e g u n d o os A t o s d o s A p ó s t o l o s , S a u l o ,
fabricante
d e t e n d a s d e T a r s o , n a Ás ia M e n o r , v i v e u u m a e x p e r i ê n c ia d r a m á t i c a q u a n d o s e a c h a v a Ele descre veu
caminh o de Damas
ocorrido dizendo ter sido atingido
por um a luz ofus cante
ouvido
voz de Jesus.
Tem porariam ente c ego, Saulo foi levado para masco, onde Ananias
adepto
cristianismo chamado
c u r o u . I le e n t ã o foi b a t i z a d o com o n o m e
Paulo
passou
mais ávido perseguidor
Igreja
Cristã
s e u m a i s in c a n s á v e l d e f e n s o r. Q u a n d o j o v e m
nos primeiros anos após
crucificação de Jesus, Saulo
havia decidido destruir
recém-criada comunidade
cristã. Ma
el passaria
resto
vida percorrendo
M e d i t e r r â n e o O r i e n t a l p a r a p r e g a r a fé em Cristo, visi t ar c o m u n i d a d e s c r is tã s r e c é m - c r i ad a s
apoiá-las
s e u s e s f o r ç o s p a ra p r a t i c a r o s e n s i n a m e n t o E n q u a n t o i ss o , d e f i n i u
natureza
cristianismo, a
z e n d o - o u l t r a p a s s a r as fronteiras daica
Jesus.
comunidade
t o r n a n d o - o p a l a t á v e l p a r a o u t r a s c u l tu r a s .
En qu an to m uitos dos outros líderes da Igreja p r i m i t iv a h a v i a m c o n h e c i d o Je s u s p e s s o a l m e n t e , a e x p e r i ê n Paulo tinha dele limitava-se caminho
revelação
Damasco. Talvez como resultado disso,
ele enfatizava
p o d e r t r a n s f o r m a d o r da fé no Cristo
ressuscitado mais
o qu e as palavras
e m v i d a . E m b o r a as cartas
feitos
Jesus
P a u l o s e j a m os registros
c r is t ã o s m a i s a n t i g o s q u e s e c o n h e c e , c o m p i l a d o s u m geração antes
os E v a n g e l h o s , e l a s c o n t ê m u m n ú
mero surpreendenteme nte pe que no à vida
referências
aos ensinamentos de Jesus.
Conversão de São Paulo,
por Ludovico Carraccí (1555-1619),
c o n s e r v a d o na P i n a c o t e c a N a z i o n a l e
Bolonha.
Britânia se rende
Regras da conversão
Onze tribos britânicas se submetem ao domínio do imperador romano Cláudio.
O Concilio A postólico decreta que os gentios podem se converterão cristianismo.
N o f in a l d o a n o 4 3 , o i m p e r a d o r r o m a n o C l á u d i o r e
A d e c i s ã o d o C o n c i l i o A p o s t ó l i c o e m 51 d e p e r m i ü i
ce be u a ren diç ão de
gentios se convertessem ao cristianismo sem antes se
1 tribos do sul da Britânia e
ulo du nu m (atual Colchester). Esse fato marco u o
c o n v e r t e r e m a o j u d a í s m o f oi v is ta c o m o u m m o m e n i i
Início da ocupação romana da Britânia, que duraria
crucial na missão da Igreja. Depois disso, ele deixou di
quase 400 anos.
ser uma seita limitada ao m
Ca
o judai co e se ti irni
Havia muito tempo que a ilha já tinha contato
uma religião com ensinamentos de relevância univcisal
om o mundo governado pelos romanos na Europa
Nos primeiros anos da Igreja Cristã houve disputas
Continental, e algumas tribos britânicas pagavam li
e m r e l a ç ã o à n a tu r e z a d a n o v a f é . A s m a i s i m p o r l a n i e s
butos a esses poderosos vizinhos. O pretexto para a
d i z i a m r e s p e i to à s ua r e l a ç ã o c o m o j u d a í s m o , d o q u a l
invasão romana d e 43 foi um a disputa entre c hefes
h a vi a na s c id o . À m e d i d a q u e o s a p ó s t o l o s c
I ribais britânic os. Véric a, líder do s atré ba tes e fiel alia do
a preg ar a fé no Cristo alé m das fronteiras da co
de Roma, havia sido derrotado e exilado pelos
de judaica, u ma difícil que stã o surgiu. Tiago, o lusii
v e l la u n i l id e r a d o s p o r C a r á t a c o . C l á u d i o , i m p e r a d o r
co nhe cid o co
m a r c a d a m e n t e n ã o - g u e r r ei ro e m b u s c a d e u m a o p o r -
Igreja em lerusalém , acreditava q ue u m ge ntio dev ei
i u n i d a d e p a r a d e m o n s t r a r s u a s p r o e z a s m i l it a r es , d e -
p r i m e i r o se c o n v e r t e r a o j u d a í s m o - e e s p e c i f i c a m e n i e
idiu vingar a expulsão de Vérica. Uma grande força de invasão zarpou pelo canal da Ma ncha sob o co
a n d o d e A u l o P l á uc i o . N ã o e s t
c l a r o o n d e o s l e g i o n á r i o s d e s e m b a r c a r a m , m a s Rich-
ta un ida
o " i rm ã o d e J e s u s " e r ig o r o s o lí de r d a
ser circu ncid ado - antes de se tornar cristão. Paulo, | < rém, ensinava que u m gen tio podia se converter dirol
mente ao cristianismo. m c o n c i l i o d e a p ó s t o l o s s e r e u n iu p a ra s o l u c i o n a i
bor oug h, m Kent, é um local possível. Apes ar de c o n
a questão em Jerusalém, on de u m grupo de
fiar m tática s de guerrilha para repelir os invasores , os
convertidos tinha poderosa influência sobre os assim
h r e t õ e s t r a v a r a m d u a s b a t a l h a s c o n t r a o i n i m i g o e fo -
tos da Igreja. Após longa discussão, Pedro, nomeado
i a m d e r r o t a d o s , e m a m b a s p r i m e i r o n o ri o M e d w a y
por Jes us o ch efe d os cristãos, dec idiu q ue a circui
d e p o i s e m u m a p a s s a g e m d o T â m i s a. Q u a n d o Cláu-
não era necessária para a conversão, e Tiago acabou
i o c h e g o u , s u p o s t a m e n t e t r a z e n d o e l e f a n te s d
faiiseus
is, <
c o n c o r d a n d o . N o D e c r e t o A p o s t ó l i c o , o c o n c i li o d e i
guerra junto com seus soldados, a capital dos catu-
diu que, embora a circuncisão não fosse obrigatória,
v e ll a un i , C a
seria de esperar que os gentios fizessem alguns sacrifí
ulo du nu
, e s t a v a i n d e fe s a e fo i o c u p a
d a p e lo i m p e r a d o r s e m d e r r a m a m e n t o d e s a n g u e . Cláu dio p asso u ape na s 16 dias na Britânia, ma s, s e g u n d o o b i ó g r a f o S u e t ô n i o , a o v o lt a r p a r a R o "celebrou um triunfo de grande esplendor". Na Britâ
cios como "abster-se de alimentos conspurcados poi ídolos, da im oralidad e sexual, da ca rne de anim ar, trangulado s e do sangue ". Esse decreto foi levado por Paulo, Barnabé e dois
nia, a resistência à con qu ista ro ma na p ross egu iu, mas
outros até Antioquia, lido diante dos membros da ie
sem sucesso. Em quatro anos , toda a região ao sul de
cém -criada igreja da cidad e e transmitido a outras. Co
uma linha que ia do estuário de Humber ao rio Severn
o t e m p o , f i c o u cl a ro q u e o p r ó p r i o P a u l o e ra b e m
já havia sido "pacificada".
co rigoroso em relação às restrições alimentares.
ou
64
8 DE J
Nero vê Roma arder
chamas
O imperador culpa os cristãos pelo incêndio que devastou a Cidade Eterna. E m u m a n o i t e q u e n t e d e j u lh o n o a n o d e 6 4 , a l g u m a s l oj as p re c á r ia s p e g a r a m f o g o p e r t o d o C i r c o M á x i m o d e R o m a . O f o g o l o g o s e a l a st r o u p e la c i d a d e e a r d e u d rante nove dias antes de se apagar. Embora não haja relatos contemporâneos do desastre, um relato poste rior do historiador Tácito, qu e tes tem un ho u o in cênd io aos 9 anos de idade, afirma que dois terços da Cidade Eterna foram destruídos, incluindo milhares de
insulae
(quarteirões), qu e abriga vam a maioria dos hab itantes. Dez dos distritos romanos foram destruídos e boa parte da população de dois milhões de pessoas da cidade ficou desabrigada. Os antigos templos de Júp iter Stator e o Atrium Vesta, residência das virge ns v e s t ai s , t a
é m f o r a m d e s t r u í d o s . S e g u n d o r e la t o s
o impera dor Nero, qu e gozava de uma p ou co invejá vel reputação de megalomania e crueldade, ficou olhando as labaredas de um ponto elevado, admiran do o fogo como um espetáculo estético e tocando s u a l a p a ra a c o
p a n h a r o i n c ê n d i o . S e ja i ss o v e r d a d e
ou não, ele aco lheu desa briga dos e m seu palácio e organizou o socorro às vítimas. Depois do incèncio, mandou reconstruir a cidade em pedra e organizou-a em quarteirões, reservando um grande espaço com cerca de 142 hectares, ou um terço da área total da ci dad e, para o seu luxuoso palácio, o D om us Áurea. A causa do incèncio nunca ficou esclarecida e pode. N e r o t e r i a " t o c a d o m ú s i c a " e n q u a n t o R o m a e ra d e s t r u í d a
mu ito b em ter sido acidental. Mu itos cidadão s acredita
p e l o f o g o ; e l e c u l p o u o s c ri s t ã o s p e l o i n c ê n d i o .
vam que o responsável fosse o próprio Nero - acusação repetida p elo historiador Suetô nio, qu e tinha po uca
"Nero
pôs a culpa e infligiu
as ma is cruéis aos
torturas..
que, diante dessas acusações, o po uc o popular impera
dor cul po u a seita cristã (que esperava o fim iminen te d mundo e considerava o materialista Império Romano
cristãos."
Tácito (c. 56 - c. 117),
coisas boas a dizer sobre o imperador. Tácito sugeriu
uma obra d o demô nio). Co Anais
o p u n i ç ã o , N e r o d e u i n íc i
a u m a o n d a d e p e r s e g u i ç ã o q u e l e v o u c ri st ã os a s e r e m jog ad os aos leões pela primeira vez.
OUTUBRO
13
Pedro é crucificado de cabeça para baixo O "primeiro chefe visível"do cristianismo encontra seu fim em Rom a. m 64, P e d r o foi c o n d e n a d o
m o r t e c o m o um dos
muitos cristãos culpados por N e r o p e l o g r a n d e i n c ê n d i o q u e h a v ia d e s t r u í d o g r a n d e p a r t e d a c i d a d e . S e g u n e s t u d i o s o c r is t ã o O r í g e n e s , e l e fo i p r e g a d o de ca beça para baixo na c r u z . S u p o s t a m e n t e , i ss o s e d e v e u um pedido i lestino
próprio Pedro, para garantir qu e o seu
ão reproduzisse
forma exata o
próprio
lesus. Tra dici ona lm ent e, diz-se qu e P aulo teria sido dei apitado cruz
2
m e s m o t e m p o q u e P e d r o e ra p r e g a d o na
talvez até
mesmo dia.
O p e s c a d o r S i m ã o P e d r o , d e s c r i t na B íb li a c o m primeiro dos discípulos, recebeu (a pedra) sobre
qual
após
Jesus , ele
morte
i lerança
tarefa
Paulo co mp etiram pela seus primórdios. Pe
dro teve papel crucial na d e c i s ã o
propagar
d o s e n s i n a m e n t o s e da ressurreição u n d o ju d a i c o
pregou pela Síria 42
aparentemente viajou
pela Grécia. Mudou-se para Roma
p r o v a v e l m e n t e ali v i v e u c o m o l í d e r da Igreja
dor Cláudio expulsou judeus suas disputas,
em Rom a ou
impera
cristãos da c i d a d e por
eles só p u d e r a m r e t o r n a r
56. P o u c o m a i s se s a b e
é p o c a em que P e d r o v i v e u
local nd e teria liderado
Para os primeiros cristãos,
sua Igreja.
m o r t e de um mártir
era b u s c a d a d e l i b e r a d a m e n t e , c o
sido
notícia
J e s u s a l é m da
R o m a n a n a s c e n t e . No final da d é c a d a causa
petrus
igreja seria construída. Nos anos
c o m u n i d a d e c ri st ã
íronteiras
se
o t al v ez t e n h a
c a s o m a i s t a r d e n o Im p é r i o R o m a n o ,
tampouco
crucificaçáo de São Pedro (1601 -1602), por Cara vagg io, c o n s e r v a d o na Igreja
Santa Maria dei Popo lo, em Rom a.
t o t a l m e n t e i n e s p e r a d a . Mas a c r u c i f i c a ç ã o p r o p o r c i o nava lesus.
consolo
compartilhar
corpo
destino
Pedro foi recolhido
seus seguidores, e
Basílica
e n t e r r a d o por
São Pedro, no Vaticano,
foi construída pelo imperador Constantino onde, segund túmulo
mestre
local
tradição, el havia sido sepultado.
seus restos mortais foram aparentemente
descobertos em 1950.
"Pedro, po inveja cada... partiu merecido
injustifi
rumo ao
lugar de glória."
C l e m e n t e de R o m a ( m o r t o c . 9 9 ) ,
Primeira
Epístola
assacre em
Tito conquista Jerusalém
0 antigo reino jud aico da J u d é i a h a v i a p a s s a d o ao c o n m 4 a.C, mas os j u d e u s t i n h a m
uma identidade religiosa demasiado forte para podeser assimilados ao I m p é r i o R o m a n o . Um
estourou issumir
m 66, e e m 69 V e s p a s i a n o , qu
império
ludéia, envio
u s a l é m . No dia 7 d s e t e m b r o meses
cerco romano,
A população
e su e x p e r i ê n c i a
m a n o s p e n a r a m p a ra s u b j u g a r ser dividida
João
e 60
c e r c o , os ro
cidade,
p a r t e por
m o r t e t e r r í v e l o r d e n a d a por seu l í d e r . E l e s p e r t e n ciam a
e x t re m i s t as c o n h e c i d o c o
s ic á ri os . C o m a n d a d o
por E l e a z a r
Yair, desafia
d o m í n i o r o m a n o na J u d é i a m e s m o d e p o i s fracasso
revolta judaica
e 66 a 70.
d a p a r e c i a i m p e n e t r á v e l . C e l e i ro s tiam
f o r n e c i m e n t o efk az
Massa
cisternas garan
comida
á g u a , per-
"Infelizes de fato foram os ho
iniciado
a matar as próprias
fome,
i l g u n s m o r a d o r e s t e n t a r a m f u g i r , ma f o r a m c a p t u r a vista
grupo
mens cuja situação os obrigou
cerco, os v í ve r e s a c a b a r a m . E n l o u q u e c i d o s crucificados
Josefo,
guerra judaica
esposas."
75)
os d e f e n s o
re da c i d a d e .
m i t i n d o qu e os r e b e l d e s s o b r e v i v e s s e m a u
D u r a n t e o mês de a g o s t o , os r o m a n o s e n t r a r a m G r a n d e T e m p l o , s e d e d o s r it ua i da religião ju
daica. Ele foi i n c e n d i a d o ,
ma
tinham
s e r i n v a d i d o s um a um. P o u c o d e p o i s
força
v í n c i a r o m a n a da J u d é i a , 960 j u d e u s t i v e r a m
Gischala.
distritos murados
dos pelos romanos
alto
A fortaleza qu e os s ic á ri o s o c u p a v a
/'> mil l e b e l d e s a t i n a guerras
e 73, m u ma fortaleza
u m a c o l i n a j u n t o ao mar M o r t o , e n t ã o p a r t e da p r o
c i d a d e se r e n d e u .
torno
abril
5d
revolta em Je-
7 0, a p ó s q u a s e c i n c o
dos, l i d e r a d o s por S i m o n bar G i o r a
el
acabara
Jerusalém contava cerca
mil pessoas. lavia Apesar
rebelião
derrotara os r e b e l d e s no n o r t e da
filho Tito para aplacar
assada
O cerco romano a u enclave judaico termina em massacre suicídio.
Os romanos forçam os rebeldes judeus se render em Jerusalém.
trole romano direto
ABRIL
5D
SETEMBRO
7
seus receptáculos sagrados
de muitos anos.
ú n i c o c a m i n h o p a r a s u b i r as c o l i
era p r e c á r i o
durante
cerco
exposto
inverno
a t a q u e s . No e n t a n t o ,
e 7 para 73, os l e g i o n á r i o s r o m a
saquead os. Algun s rebeldes sobreviventes b uscaram
nos construíram
abrigo nos e s g o t o s da c i d a d e a n t i g a mas m 7 d e se
v a l e até 0 alto da c o l i n a 200 m e t r o s a c i m a .
prima
t e m b r o nã ho uv e outra alternativ a n ão ser se render.
vera, conseguiram transportar
assalto
João
equipada
Gischala foi c o n d e n a d o
prisão perpétua,
S i m o n b a r G i o r a l e v a d o p a r a R o m a , o n d e s e r vi u no triunfo organizado por Vespasiano
atra
Tito, sendo
derrubar muralhas. D i a n t e da d e r r o t a , E l ea z a r c o n v e n c e u s e u s s e g u i d o r e s de qu e
tenham sido aprisionados -
mãos
m ã o - d e - o b r a e s c r a v a na c o n s t r u ç ã o
s u i c í d i o era m e l h o r do que cair nas
os r o m a n o s . De g u e r r e i r o s s i c ár i o s s o r t e a d o
receberam
Coliseu.
tarefa
m a t a r os d e m a i s e em s e g u i d a
aos o u t r o s . S e g u n d o Um m a n u s c r i t o m o s t r a F l á v i o J o s e f o s e n d o l e v a d
de Tito durante
cerco
J e r u s a l é m em 70.
at
diante
ma torre
subia
p o d e r o s a s c a t a p u l t a s e um aríete para
em seguida estrangulado. Estima-se qu e 9 m i l j u d e u muitos usados como
ma g r a n d e r a m p a
h i s to r i ad o r j u d e u J o s e f o ,
o s r o m a n o s f ic ar am " p e r p l e x o s d i a n t e desdém pela morte".
tamanho
j A i o u r rtawmrtr fcVtr «mifcVrjuf {irlíorecfn) tijprr f t u t u t U f t ct
» ^:o^rr»»ífnf
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9 24 DE AG ST
Erupção do Vesúvi mata milhares
pessoas
O Império Rom ano assiste a um de seus piores desastres naturais na Baía de Nápoles. Fazia ap en as
7 an os qu e a regiã o fora vítim a de um
ter rem oto catastrófico, e os trem ore s
e t e r ra t i n h a m
r e c o m e ç a d o p o u c o s d ia s a n t e s .
o a s s im , o s h a
es
bitantes de Pompéia, Herculano e outras cidades em torno da baía de Nápoles foram pegos de surpresa pela dramática explosão do aparentemente extinto v u l c ã o p o u c o d e p o i s d o m e i o - d i a d e 24 d e a g o s t o d e 7 9 . U m a i m e n s a n u v e m d e f u m a ç a e c in z a s e l e vou-se 30 quilôm etros no céu e em seguida caiu so bre a cidade, form and o uma cam ada de pedra-pomes de 3 metros. O naturalista Plínio, o Ve lho , alm irante da ma rinha e m M i s e n o , p e r t o dali, o r g a n i z o u u m a o p e r a ç ã o d e s o c o r r o , m a s d e p o i s i n si s ti u p a r a v e r a n u v e m d e p e r t o e m orr eu na praia no dia segu inte. Se u sobrin ho, Plínio, o Moço, lembrou o momento da erupção: "Parecia uma árvore de topa larg.i que subia até bem alio na forma de um tronco comprido e depois se abria for a n o g a l h o s . À s v e z e s p a r e c i a c la r a , o u t r a s v e z e s escura e sarapintada, co nfo rm e estivesse mais ou m n o s i m p r e g n a d a d e t e r ra e c i n z as . " Nesse dia, uma nuvem tóxica de gases em c o m bustão cobriu a montanha e submergiu todos que haviam ficado em Pom péia. Tanto Pom péia quanto R e p r e s e n t a ç ã o d a e r u p ç ã o d o V e s ú v i o vi s t a d a b a í a d e
Herculano foram soterradas e passaram séculos es
Nápoles, por Jean-Baptiste Genillion (1750-1829).
quecidas. O desastre foi grande demais para que o
Mo lde em gesso de uma pessoa enterrada viva pela
Estado romano pudesse organizar qualquer operação
c i nz a q u e n t e
de recuperação significativa. Estima-se que 20 mil p e s s o a s t e n h a m m o r r i d o e m d o i s dias, a maioria d e v i
"...prenderam
almofadas
cabeça
para
se proteger
pedras
que
caíam..."
P l í n io , o
oç o, relato co nte
po rân eo
na das
d o à i n a l a ç ã o d e g a s e s t ó x ic o s . A s r u ín a s d e P o m p é i a s ó f o r a m r e d e s c o b e r t a s e m 1 74 8, e o t r a b a l h o a r q u e o l ó g i c o p r o s s e g u e d e s d e então. Em me ado s do século XIX,
olde s de g esso
dos buracos encontrados na cinza petrificada cria ram imagens perturbadoramente vividas dos mora dores da cidade em seus momentos finais.
Abertura do Col seu
Adriano
As multidões romanas ganham 100 dias de jogos para seu divertimento.
O novo governante começa fronteira do Império.
grande anfiteatro da R o m a a n t i g a d e m o r o u a ser con struíd o.
m qu ase 20 0 me tros
c capacidade para mais
havia sido destruído
governo
Nero.
arena foi
inaugurada no primeiro ano do i m p e r a d o r Tito, iniciado gran des desastres, incluindo | ue d e s tr u i u P o m p é i a
erupção
m
peste
ma tentativa
reverter
c e s s ã o : ela c o m u n i c o u R o m a e só a p ó s velou
morte
historiador Dião
adoção
A d r i a n o ao S e n a
sucessão estar garantiria
Trajano.
S o b T r a ja n o ( q u e g o v e r n o u
e 97
117), as froí ili
I m p é r i o a l c a n ç a r a m sua m a i o r e x t e n s ã o . A d r i a
n o a c h a v a qu e
se e, qu m sabe, aplacar os deu ses.
pupilo
C á s s i o , foi a i m p e r a t r i z P l o t i n a q u e m a r q u i t e t o u a M
ra
ambiente
Traja-
7 na Cilícia (sul da T u r q u i a ) . A l g u n s d i / e m
protegido Adriano, mas, se gun do
R o m a . Por e s s e m o t i v o , os jogos inaugurais foram istos como
morte
q u e T r a j a n o já h a v i a n o m e a d o h e r d e i r o
Vesúvio
H e r c u l a n o e um surto
reforçar
A d r i a n o t o r n ou - s e i m p e r a d o r a p ó s
extensão
e 50 mil e s p e c t a d o r e s s e n t a
dos, foi e r g u i d o em um local
«Io incèncio durante
anos
perador
I m p é r i o se t o r n a r a g r a n d e d e m a i s
O s j o g o s d u r a r a m 1 0 dias. Pela manhã havia espei iculos co m a nimais no s quais diferentes espécies era na a r e n a p a r a c a ç a r e m
D s t a s
• >utras
l u t a r e m u m a s c o m as
à ta r d e e r a m a p r e s e n t a d o s c o m b a t e s e n t r e gl a
liadores. Diz-se
mais
n o v e mil a n i m a i s f o r a m
lortos duran te esses jog os inaugurais.
11
Inicialmente chamada
Anfiteatro Flaviano,
are-
"E partiu rumo à Britânia, pôs as coisas em ordem e construiu uma Historia
muralha." Augusta,
Vida de
Adriano
ia t o r n o u - s e m a i s t a r d e c o n h e c i d a c o m o C o l i s e u
homenagem
estátua colossal
Nero
ficava ali
para ser g o v e r n a d o , e um de seus primeiros atos li il
e r t o . Primeiro anfiteatro a ser c o n s t r u í d o no c o r a ç ã o
abandonai
Ia c i d a d e , foi p a g o
g u e T r a j a n o h a v i a i n c o r p o r a d o ao I m p é r i o a p e n a s I',
(Io Tem plo
parte co m o tesouros trazidos
Jerusalém, saqueado
70. Ma is tard e,
sob o i m p e r a d o r D o m i c i a n o , a c r e s c e n t o u - s e m a i s
conquistados recentemente
mão de territórios
leste, traz end
fron
teira oriental
implexo subterrâneo
Para fortificar suas defesas setentrionais, mandou eri
túneis ejaulas para animais.
mu itos cristãos teriam sido martirizados
Coliseu, mas existem poucos indícios dessa prática, l a m b e m já foi dito que a arena podia ser e n c h i d a om tua p a ra a p r e s e n t a r c o m b a t e s n a v a i s , mas m u i t o s his
toriadores consideram isso improvável. 11
anos antes. Adriano tam bé m abri
Danúbio,
idar para aumentar sua c a p a c i d a d e , as s im c o m Dizem
ii
Dácia, território ao n o r t e
Coliseu conti-
a ser u s a d o p e l o m e n o s até o século V.
ir
ma barreira
litografia do C o l i s e u , a n f it e a t r o c o n s t r u í d o no
c o r a ç ã o de R o m a sob o i m p e r a d o r T i t o .
km de e x t e n s ã o f ei t
e m a d e i r a e n t r e os r io s D a n ú b i o pela Muralha
128 km p e l o n o r t e da Britânia,
terra
R e n o , na A l e m a n h a ,
A d r i a n o qu e
Essa impressionante barreira
mais lembrado.
p e d r a se e s t e n d i a om torres dispostas
intervalos regulares para proporcionar postos observação
Corte
R o m a n o v a m e n t e p a r a a o Eufrates
da muralha,
fortes para os s o l d a d o s . G r a n d e s t r e c h o s levou menos
c o n s t r u íd a , c o n t i n u a
e 1 anos para ser
e pé até h o j e .
s jud eus são
assacrados
forçados
fugir
A Revolta de Bar Kokhba faz os romano s expulsarem os judeus de Jerusalém e imperador Adriano banir o judaísmo. A província romana da Judéia sempre havia sido um p r o b l e m a p a ra o s r o m a n o s ,
es
o depois da destrui
ç ã o d e J e r u s a l é m e m 7 0. N a ú n i c a g ue r r a i m p o r t a n t e de seu reinado, o imp erado r Adrian o sofreu graves re veses durante a Revolta de Bar Kokhba, mas acabou reconquistando Jerusalém em 135. Em 130, Ad riano visitou as ruínas da cid ad e e pr o m e t e u r ec o ns tr u í- la . Q u a n d o o s j u d e u s s e d e r a m c o n t a d e q u e e l e p r e t e n d ia m u d a r o n o
e d a c i d a d e p a ra A e -
lia Capitolina e dedicar seu principal templo a Júpiter, rebelde s indignado s iniciaram um a nova revolta e, r a n te d o i s a n o s , f u n d a r a m u m E s t a d o i n d e p e n d e n t e . Adriano reuniu um grande exército para conter o l e v a n te c o n h e c i d o c o
si
nom e a
tos viam
o R e v o lt a d e B a r K o k h b a , q u e d e v e
o m a n d a n t e S i m ã o b ar K o k h b a , q u e m u i o o M essias judaico. A fortaleza de Betar foi
o últim o bastião e resistência dos rebeldes, qu e ac ab a r a m s u b j u g a d o s e m o r t o s . É p o s s ív e l q u e m e i o m i l h ã o de judeu s tenha morrido nos com bates A d r i a n o e n t ã o d e c r e t o u q u e o j u d a í s m o e ra c o n t r a a l ei , b a n i n d o a le i d a To r á e q u e i m a n d o o p e r g a m i n h o s a g r a d o . E le p r o i b iu o s j u d e u s d e e n t r a r e m e m A e li a C a pitolina e rebatizou a província da Judéia, que então a b r ig a v a p o u c a s c o m u n i d a d e s ju d a i c a s e n f ra q u e c i d a s , de Síria Palestina. Muitos judeus foram escravizados e a n d a d o s p a ra l o n g e . Is so fo i c o n s i d e r a d o o i n í c io d a d i s p e r s ã o o u d iá s p o r a d o s j u d e u s p e l o O r i e n t e M é d i o pelo mundo mediterrâneo, que caracterizou sua situa ção durante toda a Idade Média e até a fundação do m o d e r n o E s t a d o d e Israel, em 1948. M i n i a t u r a p i n t a d a e m 1 92 7 p o r A r t h u r S z y k m o s t r a n d o S i m ã o bar Kokhba em combate contra os romanos. Antigo armazém subterrâneo de azeite usado pelos rebeldes de Bar Kokhba com o túnel de fuga e esconderijo.
Japão seduz
China
A rainha Himiko estabelece relações diplomáticas entre o Japão e a China. 2 3 8, 8, e m b a i x a d o r e s da rainha Himiko (ou Yamaichi), da terra l hinesa trazendo ravas
Jogos anunciam um novo começo, mas futuro de Roma não é brilhante.
Yamatai
ap ã o ) , c h e g a r a e Wa ( J ap
corte
pres ente qua tro esc ravos, seis seis es-
duas peças de tecido estam pad o par
rador chinês. Presentes como esses
impe
governantes
>árba >árbaro ros" s" era m s em pre c ons idera dos tributos oferecil o s a o i m p e r a d o r e m s in in a
submissão, e
r e c o m p e n s a d a c o m as ninharias uma medalha
ouro.
rainha foi
praxe:
troca marcou
Início da nova era de Roma
título
saída
o JaJa-
E m 2 4 8 , os ludi saeculares
dos pelo imperador Filipe,
Á r a b e , m a r c a r a m a co
m e m o r a ç ã o d o s mi a n o s
fundação
Rômulo
e m d if i f e re r e n te te s é p o c a s c o
o 90,100 ou llO an os -e ra
celebrado dias.
ções
título de Rainha
de Wa, rainha Himiko
seu reino. Se u relatório constitui
( l o c u m e n t o e s c r it it o d e t a l h a d o s o b r e a n d o mão
era
idade
r a r a m e n t e era vista H i m i k o era
30 tribos unidas pela autorida Yamatai/Yamaichi.
maio
Y a m a t a i p o d e ser i d e n t i f i c a d a c o m o
capital
Osaka,
centro
Honshu,
s é c u l o V I . As p l a n í c i e s
Yamato são coalhadas t aa- s e q u
dores, além
soberana. Historiadores japoneses
Yamato, próximo
montes fúnebres,
redor acredi
m a i o r d e l e s a b r i g u e o s r e s to to s m o r t a i s d o
I i r im im e i r o s g o v e r n a n t e s
anos...
Japão.
oferendas." História nova,
S e g u n d o c o n t e m p o r â n e o s , m a i s de mil g l a d i a centenas
r i n o c e r o n t e -, f o r a m m o r t o s d i a n t e Coliseu
Apesar
saeculum
tava
animais exóticos trazidos
hipopótamos, leopardos, leões, girafas
do público
i r m ã o c o m o i n t e r m e d i á r i o p a r a se
localização
ria ria acre dita
Japão.
reino
biga, exibi
e s p e t á c u l o s t e a tr tr a is is .
S i b i la la , Z ó z i m o
até mesmo
ima confederação lebatem
Oráculo
feitiçaria
om o s ú d i t o s .
de religiosa
caça
da África
lúblico, usando i omu nicar
7 a . C , c o m s a c r i f íc íc i o s , c o r r i d a s
"Passados
mais antigo
magia. Embora
duravam três
i m p e r a d o r A u g u s t o h a v i a r e s s u s c i t a d o os jo
H i m i k o h a v i a se t o r n a d o r a i n h a l a n
m a d u r a , ela n ão er c a s a d a
jogos
fazer as devidas
Decreto do impera dor Wud i par
Diz-se
Roma
se esqueçam, romanos, de
dos Wei."
Amiga
sobre
assim
( n o v a era) - p e r í o d o p r ó x i m o
novum
uma geração, calculado
x a d a c h i n e s a foi visitar
"Nós lhe conferimos
início de um
mais longa vida humana
go s em
saber mais
R o m a pi i|
7 5 3 a .C .C . T r a d i c i o n a l m e n t e ,
saeculum
I ) ão ão d a p r é -h -h i st st ó ri ri a. a. P o u c o d e p o i s , m 2 4 0 , u m a e m b a i rainha Himiko
(jogos seculares) organiza
248. novum,
285 por,
d o i s a n o s c a d a . Ele h a v i a s u b i d o cente
Roma
baixa. Filipe foi um d os 26 i m p e r a d o i ' " , ,i
governar entre 235 depois
sorte
média, menos p o d e r em 244
a s s a s si si n a r G o r d i a n o I IIII , i m p e r a d o r a d o l e q u a l era r e g e n t e . As r e v o l t a s c o n t r a F i l i p e
p r o s s e g u i r a m a t é m e s m o d u r a n t e as c o m e m o r a ç õ e s do m ilêni
R o m a . Em 2 49 4 9 , D é c i o , s e n a d o r de con
f i a n ç a q u e el e n v i o u p a r a a n g a r i a r l e a l d a d e d a s t r o p a s , foi p r o c l a m a d o i m p e r a d o r p e l o e x é r c i t o .
morreu
combate
Verona.
lllpi
JUNHO
anquinho humano
Jogado Jogad o aos eões
0 imperador romano Valeriano é derro tado e capturado pelos persas em Edessa.
O primeiro édito de Diocleciano contra cristãos dá início à perseguição.
A é p o c a era c e r t a m e n t e p r o p í c i a .
Os motivos
terceiro século foi
m a i s t u r b u l e n t o s ria história romana. Um
do
ombinação
invasões
flação descontrolada Império
beira
guerra civil havia conduzido
p o u c a s o r t e e, em 260,
om
i m p e r a d o r V a l e r i an a n o foi der-
l o t a d o p e l o r ei ei p e r s a S h a p u
Edess a (atual Urfa, na
Turquia) Turquia).. Va leria no foi p r e s o
submetido
c i a n o a dar início
imperador romano Diocle
ú l t i m a g r a n d e p e r s e g u i ç ã o aos cris
t ão ã o s p e r m a n e c e m o b s c u r o s No total, el e m i t i u q u a t n
bárbaros germânicos,
c o l a p s o . Os r o m a n o s e s t a v a m
levaram
humilha
éditos contra os cristãos - o primeiro, 303, exigia
destruição
pelo Império Romano; 304, o r d e n a v a
último, publicado
cios aos deuses tradicionais
b a n q u i n h o h u m a n o . Ele m o r r e u
da popu lação professava
o n q u i s i a poi A l e x a n d t c ,
Gtande,
s é c u l o IV a . C ,
Pérsia foi g o v e r n a d a por d i n a s t i a s es
trangeiras at
2 2 4 - 2 2 6 , q u a n d o os s a s s â n i d a s s u b i
poder. Cheios tendiam recuperar
vigor
status
am bição, ele
superpotência
a Pérsia gozava sob a dinastia
to
Ásia Menor,
conflito
Síria,
Palestina e o Egi
t o d o s a n t e s g o v e r n a d o s p e l a P ér ér s i
te
qual
os a q u e m ê n i d a s ( 5 5 9 -
>30 a.C). I s s o t o r n o u i n e v i t á v e l R o m a , já qu e
pre
de Roma, no lançou
Antioquia.
tes. Valeriano foi d e r r o t a d o
sorte
i m p e r a d o r r o m a n o V a l e ri ri a
recuar para
disputar
Eufra-
Edessa. Depois da b a t a
G á lili a d e c l a r a r a m i n d e p e n d ê n c i a , saram
outro lado
Roma piorou ainda mais.
Britânia e a
os Trinta Trinta Tirano
pas
p o d e r no Oriente. Em 261, S h a p u r foi
d e r r o t a d o por O d e n a t o , re re i á r a b e r o m a n i z a d o ra. Os r o m a n o s r e c u p e r a r a m 27 ao d e r r o t a r e m Z e n ó b i a ,
Palmi-
c o n t r o l e da região viúva
R o m a ou e n t ã o e n f r e n
"Muitos
cristianismo. cristianismo. Puniçõe ter
q u e m se recusasse
líderes das
ceder,
igrejas
resistiram resistiram
heroicamente
horríveis
tormentos."
Eusébio
Cesaréia,
milhares
pessoas foram mortas pela espada, quei
História
eclesiástica,
c. 320
m a d a s o u j o g a d a s a o s le le õ e s . Os cristãos culparam Galério, césar (lugar-tenente
implacável perseguição
Odenato.
sucessor)
imperado r Valeriano capturado e maltratado pelos p ersas, 1630, por M a t t h á u s M e r i a n ,
Velho.
Diocleciano, | n
Império Oriental.
D i o c l e c i a n o já era i m p e r a d o r d e s d e 2 8 4 . H o m e m d e g r a n d e e n e r g i a , h av av i a t i r a d o talecido suas defesas
I m p é r i o da crise, for
reformado
exército e
admi
n i s t r a ç ã o i m p e r i a l . Ao p e r c e b e r que o I m p é r i o
era
d e m a s i a d o g r a n d e p a r ser g o v e r n a d o por um só ho m e m , estabeleceu
tetrarquia, pela qu al el g o v e t
va como imperador (augusto) co
Oriente, co m Galérk
o cé cé s ar ar , e n q u a n t o M a x i m i a n o g o v e r n a v a c o
augusto
Ocidente,
om C o n s t â n c i o c o m o c é s a t
E m 3 0 5 , D i o c l e c i a n o , já co m g r a v u r a em c o b r e
de
e x e c u ç ã o . N e ss ss a é p o c a , p r o v a v e l m e n t e 10
ríveis foram aplicadas
contra-ataque, reconquistando Antioquia
obrigando Shapur lha,
Arm ênia, aliada aliada
a v a n ç o u r u m o ao M e d i t e r r â n e o , c a p t u r a n d o
cidade síria
abril
f a z i a m par-
Império Romano. Em 258, o rei S h a p u r c o n q u i s t o u
de
t o d o s os cristãos qu fizessem sacriíí
tassem
cativeiro.
fevereiro
t o d a s as igrejas espalhadas
ç õ e s d i v e r s a s , e n t r e as quais, diz-se, ser u s a d o c o m o A p ó s sua
os
c o u , r e c o l h e n d o - s e ao p a l á c i o
na costa
Adriático.
saúde debilitada, abdi construíra
Splil,
Sob este signo, vencerás" Constantino sai vitorioso da ponte M ílvia, aparentemente com a ajuda de Deus. N o a n o d e 3 1 2, h a v ia a p e n a s d o i s c a n d i d a t o s c a p a z e s de rivalizar pelo poder no Império Romano do O c i dente. Maxèncio, que mantinha o controle sobre a Itália e a Álrk a, e
o n s t a n t i n o , q u e r e i v in d i c a v a a u t o r i
dade sobre a Gália e a Espanha. Na primavera de 312, Constantino decidiu atravessar os Alpes com um exér cito relativamente pequeno. Ele dominou o norte da I tá li a e a v a n ç o u s o b r e R o m a . M a x è n c i o , d e i n íc i o , r e f u giou-se atrás das grand es muralha s da cidad e, mas , ao ver as modestas tropas de Constantino avançarem, d e c i d i u a r ri s c ar t u d o e m u m a b a t a l h a a b e r t a . O s d o i s exércitos se encontraram na ponte Mílvia, a oeste de Roma. Durante o avanço das forças de Constantino, a ponte inesperadamente cedeu , mata ndo Maxèncio e muitos de seus. soldados enquanto tentavam nadar p a ra u m u q u i s e g u r o n o c a o s q u e s e s u c e d e u . No dia seg uinte, o triunfante Consta ntino foi acla ad o o único augusto do Ocide nte. Log o depois, for u u m a a l ia n ç a i n s tá v e l
m L i c ín i o , a u g u s t o d o
Oriente. Em u m encon tro em Milão, na primavera d 313, o s d o i s c o n c o r d a r a m e m d i v i d i r o I m p é r i o e n t r e s i
pondo fim à longa e desgastante guerra civil iniciada co m a abd icaç ão de D iocleciano em 305. Sua tensa parceria durou pouco mais de uma década, até 324, quando Constantino declarou-se único imperador e m e s t r e in c o n t e st e d o m u n d o r o m a n o ; Detalhe de Batalha entre Constantino Mílvia
Maxèncio na Ponte
Pouco antes da Batalha da Ponte Mílvia, diz-se qu e Cons tantino teve , ao meio-dia, a visão de um
(1613), por Pete r La stm ann (1583-1633)
c r u z e re t a s o b o s o l c o m a i n s c r i ç ã o " S o b e s t e s i g n o ,
Por este signo salvador, libertei
sua cidade
e restaurei
a
do
tirano
liberdade ."
Inscrição no Ar co de Con stantin
v e n c e r á s " . M a i s t a r d e , e l e r e c e b e u e m s o n h o a ins trução de usar o símbolo que havia observado no céu em todas as suas batalhas contra os inimigos. Assim, ord en ou qu e uma cruz fosse pintada nos es cu do s de seus soldad os. Os historiadores cristãos nã o titu be ara m e m atribuir sua vitória à ajuda mila grosa de Deus.
3
IR
0 cristianism
tolerado
oficialmente
Constantino e Licínio decidem acabar com a perseguição aos cristãos. Milão,
oi
fevereiro
3 13 , q u e C o n s t a n t i n
e Licínio, respectivos governantes mano
Ocidente e d
Império
Oriente, che gara
d e c i s ã o i m p o r t a n t í s s i m a na história dental: pôr fim
m u n d o oci
perseguição generalizada aos cris
t ã o s . Na c a r t a e n v i a d a
governadores oncediam
a uma
nome
d o i s p a r a os
t o d a s as p r o v í n c i a s r o m a n a s , e l e s todos
liberdade
venerar
divin-
( l a d e g u e g u i s e s s e m . G a r a n t i a m p l e n o s d i r ei t o s j u r í dicos
t o d o s os c r i s t ã o s
imediata
ordenavam
qualquer
liormente.
deles confiscado ante-
chamado Édito
ristianismo
devolução
Milão
religião oficial
ão fez d
Império Romano
isso só i r i a a c o n t e c e r q u a n d o T e o d ó s i o
b a n i u os
i ultos pagãos
f e c h o u t o d o s os t e m p l o s p a g ã o s ,
i 'i m 3 91 -, m a s ,
c o n c e d e r a o s c ri s tã o s os m e s m o s
(lireitos dos pagãos
dos adeptos
a orde m revolucionou IÔ
status
outros cultos, cristianismo
"era dos mártires". Em poucos anos,
c r i s t i a n i s m o p a s s o u de um
culto relativamente minoritário Io
un do rom ano, graças
trocínio
principal religião g r a n d e p a r t e ao pa
C o n s t a n t i n o . E s t e p r o v a v e l m e n t e já era
• r is tã o h a v ia a l g u m t e Ia P o n t e M í l v ia ,
po antes
vitória na B a t a l h a
m 3 12 , e , e m b o r a n ã o t e n h a p r o i b i
culto aos antigos deuses (m anten do
imagem
Io d e u s - s o l e m s u a s m o e d a s a t é 3 2 0 ), p r e s t o u a u x í l i o
Batismo de Constantino
inanceiro
(1592-1664), ho je na Galleria Palatina, em F loren ça.
Igreja, construiu locais
oncílios religiosos
promoveu cristãos
p o r t a n te s . Q u a n d o L ic í ni o o r d e n o alguns bispos orientai aproveitou
culto, presidiu
tãos.
cargos Im
prisão
oportunidade para derrubar
só no leito
deiro passo: rec ebe
morte,
execu
3 24 , C o n s t a n t i n
apresentando-se como defensor universal 337, de
batismo cristão.
(detalhe), por Jacop o Vignali
rival, os cris
derra
"A finalidade deste regula mento é não nenhuma Édito
menosprezar
religião."
Milã o, 31
Bispos discutem a natureza de Cr st O Concilio de Nicéia tenta solucionar diferenças teológicas. di
19
junho
a b r i u as s e s s õ e s
325,
imperador Constantino
Concilio
Nicéia sentado
s e u t r o n o i m p e r i a l . P o u c o a n t e s , el h a v i a se p r o c l a mado
único imperador romano após derrotar Licí
nio, se rival
O r i e n t e , na B a t a l h a
de setembro
3 2 4) . A n s i o s o p a r a i m p o
dade
para justificar
alegação
C r i s ó p o l i s (18 sua a u t o r i
e te p o s s i b i l i t a d o
paz, C o n s t a n t i n o c o n v o c o u t o d o s os b i s p o s
Igreja Cristã ao seu p a l á c i o quia).
Nicéia (Iznik, na lur
os 1 . 8 0 0 c o n v i d a d o s , 3 1 8 c o m p a r e c e r a m . No
topo
ordem
o dia e s t a v a
"controvérsia ariana".
T u d o c o m e ç o u q u a n d o Á r io , p r e s b ít e ro ( u m t i p o d e s a c e r d o t e da Igreja Cristã primitiva) no Egito, ale go igual
Cristo, filho
Deus Pai,
nas. Na Igreja
Alexandria,
im
D e u s , não era
mais nobre das criações divi
s é c u l o V , q u e s t õ e s d o u t r i n á r ia s susci
tavam debates urgentes
acalorados, e
controvérsia
a r i a n a , c o m o p a s s o u a ser c h a m a d a , p r o v o c o u tempestade amarga
discussões
q u e r e p e r c u t iu p o r t o d o Historiadores Nicéia
recriminações
Império Oriental.
i gr ej a c o n s i d e r a
p r i m e ir o c o n c il io e c u
ênic
Concilio da Igreja Cristã,
r e s p o n s á v e l p e l a c r i a ç ã o de um a t e s t a d o f o r m e sob a f o r m a claração
e qu e Pai
Credo Filho têm
sã c o - e t e r n o s , " g e r a d o s , í c o n e da Escola
Novgorod, final
C o n s t a n t i n o no C o n c i l i o
"[Constantino] como um celeste Eusébio
século XV, mostra
agiu...
Vida de Constantino,
mesma substância feitos". Foi um d e r
c o n c il io t a m b é m e s t a b e
l e c e u qu e
Páscoa seria celebrada anualmente
p r im e i r o d o
i n g o a p ó s a lua c h e i a da p r i m a v e r a
d a i c o . El a b r i u
Pessach ju
p r e c e d e n t e p a r a qu e
dor des em pen hass e papel impo rtante
de Deus." Cesaréia,
N i c é i a , c o m sua de
hem isfério norte, separand o-a assim
mensageiro
t õ e s r e l ig i o s a s . E n t r e t a n t o , n ã o p ô s fi m c. 320
e fé u n i
r o ta a c a c h a p a n t e p a r a Á ri o , c u j a s o p i n i õ e s r e c e b e ram apenas dois votos.
Nicéia.
ma
ariana, anos.
seguiria dividindo
impera as q u e s
controvérsia
Igreja po
muitos
Constantinopla Constantino celebra
consagração de sua nova capital.
c o n s a g r a ç ã o da c i d a d e onhecida co
a p ó s sua morte ficaria
o C o n s t a n ti n o p l a ( c id a d e
! ii)) talvez t en ha sido loverno
Nas e um a nova Roma
Constanti-
momento mais importante
C o n s t a n t i n o . F az ia m e n o
imperador escolhera
pequeno porto grego
ancio, localizado sob re tava para dentro
Bi
p r o m o n t ó r i o q u e se p r o j e
Bósforo,
separava Europa
seis ano
pequeno estreito
Ásia, como local
construção
uma capital totalmente nova para
Império Romano.
M o e d a s f a b r i c a d a s p a r a m a r c a r s u a c o n s a g r a ç ã o celeiraram
a N o v a R o m a , e s o b m u i t o s a s p e c t o s e ss a n o v a
ilação era uma cópia consciente da antiga i lusive construída sobre sete colinas listritos adm inistrativo s, igual
in
dividida
cidade
m1
Tibre. Cons-
mtinopla tinha seu próprio Sen ad o e, assim li
>m , foi e stab ele cid
tuita de cereal), lajara vinda
ma q u o t a
m c
trigo (ração gra
o outros incentivo s para enc o-
n o v o s h a b i t a n te s .
Mas havia uma diferença importantíssima. Desde II
l íc io , C o n s t a n t i n o p l a f oi c o n c e b i d a c ristã, simbolizando toma,
passado pagão
C o n s t a n t i n o e m b e l e z o u sua c r i a ç ã o c o m
merosas igrejas II
r u p t ur a c o
o um a cida de
basílicas. Muitas dessas estruturas
icluindo Hagia Soph ia (Divina Sabed oria), fund ada Í2
foram construídas
local
templos pagãos.
Constantinopla logo superou Rom população
i m p o r t â n c i a . D u r a n t e mil a n o s , sob os
imperadores bizantinos, tual, religioso
antes |u
riqueza,
comercial
ser tomada
c i d a d e foi o centro intelecmundo
c a p i t a l de seu
ipério. Eles ouviam os h a b i t a n te s g r e g o a Con stantinop la pela form a coloq uial que significa "n c i d a d e " ,
1 4 93 , p o r H a r t m a n n S c h e d e l , m o s t r a
Constantinopla como uma cidade fortificada.
língua grega,
1453 pelos turcos otomanos,
por sua vez a t r a n s f o r m a r a m
Uma xilogravura
tempo
se referirem "eis ten
polin",
expressão
idquiriu
forma turca "Istambul", nome pelo qual
idade
Constantino
"...ele embelezou
[a cidade]
com grandes santuários mártires Eusébio
casas
Cesaréia,
aos
esplêndidas."
Vida de Constantino,
c.
c o n h e c i d a at hoje.
1-999
Construção da Igreja do Santo Sepulcr Constantino escava a face de uma colina para fundar um santuário em Jerusalém no local tradicional do sepultamento e ressurreição de Jesus. Por ordem de Constantino, os soldados escavaram a fachada da caverna-túmulo. Esta foi então encastrada dentro de uma pequena construção e mais tarde coberta por uma rotunda e uma cúpula. A leste, Constantino mandou erguer uma grande basílica, c o n s a g r a d a e m 3 3 5 . A l g u n s d i z e m q u e M a c á r i o , bis po de Jerusalém, pediu a ajuda de Constantino para r e f o r m a r o s l u g a r e s s a g r a d o s a s s o c i a d o s p e l o s cris tãos à vida e m orte d e Jesus. Outras fontes dizem que, por volta de 326, a mã e do imperad or, H elena,
f e z u m a p e r e g r i n a ç ã o à T e rr a S a n t a , o n d e
an do
construir igrejas em Belém e no monte das Oliveiras, e c o l e t o u r e l íq u i as .
ua nd o lhe mostra ram o local
tradicion.il do túm ulo de Jesus em Jerusalém , cober to por um te mp lo rom ano do século I , Helena c om e ço u a esca var e foi guiad a m ilag ros am ent e para os resquícios da cruz
n d e J e s u s f or a c r u c i f i c a d o .
San tuário sag rad o para os cristãos, a Igreja do S a n to Sepulcro sobreviveu a incêndio e terremoto antes de ser quase destruída por um califa fatímida em 1009. O e x é r c i t o d a P r i m e i r a C r u z a d a c a n t o u u m Te
Deum
(hino de graças) dentro de suas paredes em ruínas a p ó s c a p t u r a r J e r u s a l é m e m 1 09 9, e o u t r o s c r u z a d o s mais tarde reconstruíram a igreja em estilo românico, d a n d o - l h e o f o r m a t o q u e e la c o n s e r v a a t é h o j e . A i n d a restam traços da construção original de Constantino e, embora alguns especialistas questionem a autenti c i d a d e d o local, u m f o r t e c o n t i n g e n t e d e o p i n i õ e s a r q u e o l ó g i c a s a c e i t a a t r a d i c i o n a l i d e n t i fi c a ç ã o d o túm ulo co
o l o c al d o s e p u l t a m e n t o d e J e s u s .
Entrada da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém (1822), po Maxim Nikiforovich Vorobyev (1787-1855). P a i s a g e m o i t o c e n t i s t a d a e s c o la i n g l e sa m o s t r a n d o J e r u s a l é m e a Ig r e ja d o S a n t o S e p u l c r o .