100 dicas para escrever fcção Dica 1: Crie o hábito de organizar ideias em narrativas. Por Diego Schutt não ser !ue voc" tenha descoberto uma #onte de i$uminação divina% inspiração infnita ou t&cnicas in#a$'veis% não e(iste outra #orma de me$horar seus te(tos a não ser praticando regu$armente. Dei(e de $ado a pressão !ue voc" co$oca sobre si para escrever e screver hist)rias #antásticas !ue vão mudar o mundo. Comece simp$esmente transcrevendo a ideia ou impu$so !ue inspirou voc" a escrever.
Pode ser o começo% meio ou fm de uma hist)ria% os pensamentos pe nsamentos do protagonista% uma descrição do cenário% um diá$ogo entre personagens% uma cena de ação% ou mesmo divagaç*es sobre um tema !ue voc" dese+a e(p$orar. e(p$orar. ,ão se preocupe com $)gica% coer"ncia% ortografa ou gramática. P$ante ideias na página em branco e% aos poucos% voc" verá !ue e$as natura$mente começarão a apontar para uma determinada direção.
medida !ue as pa$avras #orem se acumu$ando na página% identif!ue a principa$ ideia e emoção !ue voc" está tentando comunicar ao $eitor com seu te(to. -se isso como base para investigar esse universo de fcção e desenvo$ver essa narrativa.
Dica : Decida os g"neros g" neros !ue voc" !uer escrever. escrever.
inda !ue voc" se interesse i nteresse por diversos g"neros% decida em !uais voc" dese+a se especia$izar. especia$izar. /sco$ha a!ue$es com os !uais voc" mais se identifca% e invista no aper#eiçoamento de suas habi$idades nesses g"neros.
Se voc" !uer escrever romances po$iciais% $eia todos os !ue encontrar pe$a #rente. Pes!uise obsessivamente a rotina do traba$ho da po$'cia% conheça os procedimentos espec'fcos na investigação de crimes% estude $eis e direitos civis.
Se voc" !uer escrever com&dias com& dias romnticas% $eia uma atrás da outra. /stude a psico$ogia das re$aç*es% encontre regu$armente seus amigos com prob$emas emocionais% $eia o perf$ de centenas de pessoas em sites de re$acionamentos.
/ntenda as convenç*es de !ua$!uer !ue se+a o tipo de hist)ria !ue voc" !uer escrever. escrever. er te(tos de di#erentes g"neros enri!uece seu repert)rio $ingu'stico e t&cnico% mas não se desespere achando !ue um escritor deve saber escrever todo tipo de hist)ria.
Di c a3:Es t udeost ex t osdoss eus es c r i t or esf av or i t os . 2e$eia hist)rias dos seus escritores #avoritos regu$armente. Pense por!ue essas narrativas despertaram despertaram sua curiosidade para iniciar a $eitura% e prenderam sua atenção at& o fna$ da hist)ria. Procure ana$isar como e$es organizaram suas ideias ao $ongo dos te(tos. /ntenda o !ue especifcamente voc" admira no esti$o esti$o desses desses escritores e por !u". 3 a #orma como e$e descreve o mundo em !ue a hist)ria se passa4 São os personagens misteriosos !ue me(em com sua imaginação4 3 o ritmo envo$vente da narrativa4 3 a #orma como os eventos do enredo se encai(am4 Desconstrua suas hist)rias #avoritas cap'tu$o por cap'tu$o% página por página% parágra#o por parágra#o% $inha por $inha% pa$avra por pa$avra. /ntenda a #unção de cada um desses e$ementos na construção das hist)rias. /sse e(erc'cio vai a+udar voc" a espiar dentro da mente dos seus escritores #avoritos% e entender me$hor a #orma como e$es constroem suas narrativas.
Di c a4:I ns pi r es eant esdec omeç ara es c r ev er . ntes de mergu$har de cabeça em um te(to% estimu$e seu instinto criativo com atividades !ue me(em com suas emoç*es.
/ntenda as convenç*es de !ua$!uer !ue se+a o tipo de hist)ria !ue voc" !uer escrever. escrever. er te(tos de di#erentes g"neros enri!uece seu repert)rio $ingu'stico e t&cnico% mas não se desespere achando !ue um escritor deve saber escrever todo tipo de hist)ria.
Di c a3:Es t udeost ex t osdoss eus es c r i t or esf av or i t os . 2e$eia hist)rias dos seus escritores #avoritos regu$armente. Pense por!ue essas narrativas despertaram despertaram sua curiosidade para iniciar a $eitura% e prenderam sua atenção at& o fna$ da hist)ria. Procure ana$isar como e$es organizaram suas ideias ao $ongo dos te(tos. /ntenda o !ue especifcamente voc" admira no esti$o esti$o desses desses escritores e por !u". 3 a #orma como e$e descreve o mundo em !ue a hist)ria se passa4 São os personagens misteriosos !ue me(em com sua imaginação4 3 o ritmo envo$vente da narrativa4 3 a #orma como os eventos do enredo se encai(am4 Desconstrua suas hist)rias #avoritas cap'tu$o por cap'tu$o% página por página% parágra#o por parágra#o% $inha por $inha% pa$avra por pa$avra. /ntenda a #unção de cada um desses e$ementos na construção das hist)rias. /sse e(erc'cio vai a+udar voc" a espiar dentro da mente dos seus escritores #avoritos% e entender me$hor a #orma como e$es constroem suas narrativas.
Di c a4:I ns pi r es eant esdec omeç ara es c r ev er . ntes de mergu$har de cabeça em um te(to% estimu$e seu instinto criativo com atividades !ue me(em com suas emoç*es.
Descubra suas maiores #ontes de inspiração inspiração e e motivação para criar hist)rias. -se5as como combust've$ para dar in'cio ao seu processo de criação. ssista a um f$me !ue #az voc" morrer de rir. eia um dos seus contos #avoritos. 2ecite uma poesia !ue #az voc" se arrepiar. /scute uma m6sica !ue #az voc" chorar. Converse com amigos !ue #orçam voc" a e(p$orar suas ideias e opini*es a #undo. /stude t&cnicas de escrita !ue #açam voc" se sentir desafado a testá5$as na prática.
Dica 7: /$imine a autocr'tica no in'cio do seu processo de criação. ,os primeiros estágios de desenvo$vimento das suas hist)rias de fcção% voc" precisa de $iberdade criativa para e(p$orar todas as possibi$idades de desenvo$vimento de uma ideia. /n!uanto voc" ainda está traba$hando no primeiro rascunho de um te(to% não ava$ie !ua$idade do !ue está produzindo% nem se preocupe com deta$hes sobre a estrutura da narrativa.
8gnore a!ue$a voz insistente !ue +u$ga suas ideias antes mesmo de voc" ter a oportunidade de desenvo$v"5$as. Pare de criticar suas habi$idades de escritor en!uanto voc" ainda está descobrindo e e(p$orando o universo de fcção da sua hist)ria.
3 perda de tempo tentar escrever um te(to acabado de primeira. /screver & reescrever. reescrever. /diç*es e rea+ustes #azem parte do processo de criação% mas são etapas !ue vem mais tarde% !uando voc" +á tiver c$aro !ua$ & a sua hist)ria e o !ue está tentando comunicar ao $eitor.
Di c a6:Ev i t equeper f ec ci oni s moaf mo et e s uapr odut i v i dade. Per#eccionismo pode ser um de#eito ou uma !ua$idade. Depende do !uanto voc" permite !ue e$e a#ete sua produtividade. 9uando em doses moderadas% per#eccionismo serve de incentivo para refnamento e aper#eiçoamento dos seus te(tos. 9uando em doses e(ageradas% e$e traz pensamentos pensamen tos negativos% desorienta e para$isa.
Se seu per#eccionismo vem diminuindo sua produtividade% está na hora de reava$iar a #orma como voc" se re$aciona com as hist)rias !ue escreve. o inv&s de se apegar a a$gumas poucas ideias e tentar refná5 $as ao e(tremo% aspire por escrever uma grande !uantidade de te(tos. Produzir uma grande !uantidade de hist)rias boas vai aper#eiçoar suas habi$idades de escritor mais do !ue produzir uma pe!uena !uantidade de hist)rias per#eitas;.
Dica <: =onitore sua produtividade e motivação para escrever. escrever.
Concentração e #oco são #undamentais # undamentais para escrever. escrever. /vite o abuso de práticas contra5produtivas% procrastinação e !ueda de motivação estabe$ecendo um per'odo de tempo determinado para suas sess*es de escrita entre 7 e >7 minutos. mi nutos.
-se um cron?metro com a$arme para $he indicar o fna$ de cada sessão. /ntão ava$ie se voc" está #ocado% ou se voc" está distra'do com atividades para$e$as.
s ideias estão @uindo com #aci$idade4 #aci$ idade4 Aoc" Aoc" está concentrado nos seus pensamentos4 B tempo parece ter voado4 /ntão dispare o cron?metro novamente e inicie uma segunda sessão.
Sua mente segue interrompendo voc" com assuntos a$eat)rios4 Aoc" +á checou o seu emai$ e aceboo aceboo mais de duas vezes4 veze s4 /stá tentando consertar a mesma #rase há 10 minutos4 ,esse caso% pare de escrever e procure um outro momento do dia em !ue voc" estiver menos distra'do.
Dica E: prenda a provocar emoç*es com pa$avras.
/moç*es são a mat&ria5prima das hist)rias de fcção. /$as determinam a #orma como o $eitor vai interpretar os comportamentos dos personagens e empatizar com seus dramas.
Para provocar emoç*es com suas pa$avras:
1. +ude o $eitor a en(ergar e sentir o mesmo !ue o personagem
/moç*es são sub+etivas. Cada pessoa% inc$uindo seus personagens% sente o mundo de um +eito particu$ar. particu$ar. Para demonstrar o !ue seus personagens estão sentindo% traduza suas emoç*es em reaç*es #'sicas e comportamentos observáveis. Descreva deta$hes espec'fcos ao inv&s de genera$idades. o inv&s de na na estava nervosa no seu primeiro dia de au$a;% e(perimente Bs +oe$hos de na a#rou(aram !uando e$a entrou entrou na sa$a de au$a esco$tada pe$o o$har dos co$egas. testa suada% #ormigas na barriga% e a voz da mãe ecoando nos ouvidos% mandando e$a parar de #rescura e descer do carro.;
. presente in#ormaç*es sobre os personagens na ordem certa
/moç*es não e(istem #ora de um conte(to. o escrever cada cena de sua hist)ria de fcção% certif!ue5se !ue voc" inc$uiu in#ormaç*es sufcientes para !ue o $eitor rea+a da #orma !ue voc" dese+a aos acontecimentos do enredo. Se% por e(emp$o% voc" !uer !ue o $eitor tema pe$a vida do seu protagonista na cena onde seu escrit)rio pega #ogo% desperte identifcação e empatia com o personagem em cenas anteriores% nos dando motivos para nos importar com e$e F/$e tem uma mãe doente4 -ma esposa grávida4 -m f$ho defciente !ue depende de$e4G
Dica H: Ieste suas ideias de hist)ria.
9uando voc" decide trans#ormar uma ideia em hist)ria% a$gumas vezes voc" se decepciona com o resu$tado. 8sso acontece por!ue dentro da cabeça% muitas das suas ideias s) #azem sentido por!ue estão interconectadas com seus conhecimentos e e(peri"ncias. Sem essas associaç*es pessoais% e$as não sobrevivem a viagem da sua mente para o pape$.
3 comum !ue escritores se apai(onem por uma ideia de hist)ria e descubram mais tarde% depois de meses ou at& anos de traba$ho% !ue e$as não #azem sentido% ou não parecem interessantes para mais ningu&m.
Se voc" está escrevendo para ser $ido% antes de investir todo o seu tempo e energia em um pro+eto% comparti$he a ideia centra$ da sua hist)ria com a$gumas pessoas. 3 uma oportunidade para voc" considerar como pode torná5$a ainda mais envo$vente.
Dica 10: /ntenda o pape$ de cada peça !ue comp*e uma hist)ria. Por Diego Schutt em 1HJ0EJ010 em dicas 7 1< ntes de tentar escrever uma s&rie% aprenda a escrever um $ivro.
ntes de tentar escrever um $ivro% aprenda a escrever um cap'tu$o.
ntes de tentar escrever um cap'tu$o% aprenda a escrever uma cena.
ntes de tentar escrever uma cena% aprenda a escrever um parágra#o.
ntes de tentar escrever um parágra#o% aprenda a escrever uma #rase.
ntes de tentar escrever uma #rase% aprenda a trans#ormar uma sensação em uma imagem.
ntes de trans#ormar uma sensação em uma imagem% aprenda a identifcar sua intenção para escrever.
/ntender o pape$ de cada uma das peças !ue comp*e uma hist)ria vai permitir a voc" criar enredos mais e$aborados e envo$ventes.
Dica 11: Decida se voc" !uer escrever $ivros ou ser um escritor.
Sim% e(iste uma di#erença entre um dese+o e outro.
Se voc" !uer escrever $ivros% voc" dese+a ser um autor.
Aoc" acredita !ue tem ideias !ue podem resu$tar em boas hist)rias. Aoc" acredita !ue a$gumas dessas hist)rias tem o potencia$ de despertar o interesse de um p6b$ico grande o sufciente para atrair o interesse de uma editora. Sua maior meta & desenvo$ver a habi$idade de manter o $eitor interessado no seu te(to% da primeira $inha at& o 6$timo ponto fna$. Pa$avras são #erramentas para transmitir suas ideias e pensamentos.
Se voc" !uer ser escritor% voc" dese+a ser um pensador.
Aoc" acredita !ue tem uma visão 6nica sobre o mundo !ue pode resu$tar em hist)rias !ue vão tocar a vida de outras pessoas. Aoc" acredita !ue a$gumas dessas hist)rias t"m o potencia$ de despertar mudanças reais na #orma como outros veem o mundo. Sua maior meta & desenvo$ver a habi$idade de #azer o $eitor sentir na pe$e o drama dos seus personagens% da primeira $inha at& o 6$timo ponto fna$. Pa$avras são a$iadas nos seus incansáveis es#orços de dar sentido as suas e(peri"ncias.
Dica 1: /vite comparar suas hist)rias as dos seus 'do$os.
Se voc" está rec&m iniciando sua caminhada no mundo da fcção% não compare suas hist)rias as dos seus 'do$os. Seria como comparar as habi$idades de um +ogador de #utebo$ profssiona$ Ks de a$gu&m !ue está rec&m começando. 8sso s) #az voc" criar e(pectativas irrea$istas sobre seus te(tos% e des!ua$ifcar seus es#orços criativos.
s hist)rias !ue voc" escreveu no passado são as me$hores re#er"ncias para ava$iar seu progresso. Compare o te(to !ue voc" escreveu esta semana ao !ue voc" escreveu no m"s passado. 8sso & um bom indicador da sua evo$ução como escritor.
Seus 'do$os não devem ser re#erencia$ de !ua$idade para o !ue voc" escreve no in'cio da sua carreira% mas sim #ontes de inspiração e incentivo para voc" escrever cada vez mais e aper#eiçoar suas habi$idades de escrita.
Dica 1>: Iente responder perguntas !ue intrigam voc".
Aoc" +á percebeu !uantos $ivros preenchem as prate$eiras das $ivrarias4 9uantos te(tos estão dispon'veis na 8nternet4 infnidade de revistas e +ornais nas bancas4 B n6mero de seriados e nove$as passando na tv4 variedade de f$mes e peças de teatro em cartaz4 Suas hist)rias estão competindo por atenção com tudo isso.
Para ter uma chance de se sobressair nesse mar de in#ormação% escreva sobre temas pe$os !uais voc" tem interesse genu'no. Procure encontrar respostas para perguntas !ue provocam sua imaginação. Iente encontrar so$uç*es para prob$emas !ue voc" está en#rentando na sua vida pessoa$. Se voc" está passando por isso% ta$vez outras pessoas tamb&m este+am.
Aascu$he suas inseguranças% pense sobre seus dese+os% crie #ormas de superar obstácu$os !ue impedem voc" de conseguir o !ue !uer. -se o !ue voc" encontrar como mat&ria5prima para escrever suas hist)rias. Se o te(to não resu$tar em uma boa narrativa% pe$o menos voc" terá investido seu tempo se conhecendo me$hor.
Dica 1L: ceite o convite das hist)rias !ue se o#erecerem a voc".
/stes são a$guns dos sinais !ue voc" recebe !uando uma hist)ria esco$heu voc" como escritor: de repente% voc" imagina um personagem !ua$!uer em uma situação inusitada% voc" escuta um diá$ogo !ue provoca risos a$tos% voc" pensa em uma #rase !ue desafa preconceitos sobre um assunto% voc" visua$iza um cenário #antástico !ue desperta sua imaginação.
8gnorar esses pedaços de narrativa !ue se o#erecem o tempo todo & abandonar uma hist)ria !ue está convidando voc" para escrev"5$a. Sempre !ue uma ideia fcar rondando sua cabeça por mais segundos do !ue o norma$% anota e$a em um caderno.
=ais tarde% revisite essas ideias e use uma de$as como inspiração para escrever uma hist)ria de fcção.
Dica 17: ,ão tente agradar a todos com suas hist)rias.
o escrever certos g"neros e decidir por e(p$orar certos temas em seus te(tos% voc" está automaticamente de$imitando o a$cance da sua hist)ria a um determinado grupo de pessoas.
Se voc" está escrevendo um &pico de #antasia sobre as re$aç*es de poder na era medieva$% voc" está automaticamente e(c$uindo da sua $ista de $eitores em potencia$ todas as pessoas !ue não se interessam por &picos% por #antasia% e por hist)rias ambientadas em passados distantes.
Suas hist)rias nunca vão agradar 100M dos $eitores. Se nem mesmo os $ivros !ue são considerados obras primas da $iteratura mundia$ tem aprovação unnime% certamente seus te(tos não são e nunca serão e(ceç*es. /(iste apenas uma 6nica pessoa !ue deve sempre gostar de abso$utamente todas as suas hist)rias: voc".
Dica 1N: Diagrame suas hist)rias de #orma profssiona$.
#orma como voc" apresenta suas hist)rias na página tem o poder de despertar interesse na $eitura ou desincentivá5$a. -m te(to bem diagramado & convidativo e permite !ue o $eitor se concentre no !ue importa: na hist)ria.
-ma #onte e$aborada demais% pe!uena demais% grande demais% co$orida demais% ou impressa sob um #undo !ue não o#erece bom contraste% não s) difcu$ta a $eitura% mas tamb&m in@uencia na percepção do $eitor em re$ação ao conte6do e profssiona$ismo do escritor.
=uito cuidado na esco$ha da tipografa% do tamanho da #onte% das cores% do a$inhamento% das margens% do espaçamento entre $inhas% $etras e parágra#os. -se como re#er"ncia para diagramar suas hist)rias os $ivros impressos por grandes editoras ou% se voc" pub$ica seus te(tos on$ine% as páginas dos grandes portais de not'cias.
Dica 1<: Confe na sua intuição ao escrever hist)rias.
/stude teorias% prati!ue t&cnicas e $eia muitas hist)rias% mas confe !ue sua intuição #ará a sua parte !uando voc" começar a escrever. ,a sua primeira tentativa de co$ocar uma hist)ria no pape$% simp$esmente esco$ha um t)pico como ponto de partida e escreva o !ue vier a sua mente o mais rápido poss've$.
,ão tente consertar% editar ou me$horar o te(to neste primeiro momento. ,ão teorize% raciona$ize ou ana$ise sua produção. Concentre5se em #azer seus dedos se moverem mais rápido !ue seus pensamentos. Dessa #orma% voc" permite !ue sua intuição tome conta do processo e o $ado mais espontneo da sua persona$idade venha K tona. 9uando voc" abre espaço para o inconsciente participar do processo de criação dos seus te(tos% voc" passa a escrever com mais autenticidade.
Suas decis*es espontneas não são tão a$eat)rias !uanto parecem. /$as tem como base seus conhecimentos e e(peri"ncias. inda !ue voc" não tenha consci"ncia da e(ata origem do !ue voc" escreve% entenda !ue sua intuição & sua maior #onte de ideias originais.
Dica 1E: Divu$gue e distribua suas hist)rias.
Depois de investir tanta energia desenvo$vendo suas hist)rias% seria um desperd'cio dei(á5$as mo#ando em uma pasta escondida do seu computador.
/(istem diversas #ormas simp$es de divu$gar e distribuir seus te(tos. /nvie por e5mai$ para seus amigos% pub$i!ue em um b$og% participe de concursos $iterários% imprima c)pias e dei(e nos bancos do ?nibus% comparti$he em redes sociais.
S) considere uma hist)ria fna$izada depois !ue voc" promover o !ue escreveu entre a$guns% mesmo !ue poucos% $eitores. ,ão tenha vergonha de convidar pessoas para $er seus te(tos
Dica 1H: /mpreste sua mente para todos os seus personagens.
Se voc" não !uer !ue todas as suas hist)rias se+am sobre a sua vida% e todos os seus personagens se+am vers*es ma$ acabadas de voc"% aprenda a:
Compreender um con@ito de di#erentes perspectivas
Se co$ocar no $ugar de a$gu&m com !uem voc" discorda
Aer pessoas e situaç*es a$&m das apar"ncias
er nas entre$inhas do !ue os outros #a$am
Para escrever hist)rias originais% voc" precisa aprender a emprestar sua mente para todos os tipos de personagens% mesmo a!ue$es !ue assustam ou intimidam voc".
/ntenda as motivaç*es mais pro#undas dos habitantes da sua hist)ria para sentir% pensar e agir. Iente entend"5$os a partir das e(peri"ncias individuais !ue constitu'ram suas persona$idades e vis*es de mundo.
Dica 0: 2evise suas hist)rias com os ouvidos.
Suas pa$avras soam di#erente dentro e #ora da sua cabeça. o revisar e editar suas hist)rias% $eia seus te(tos em voz a$ta para verifcar o ritmo da narrativa% a estrutura de #rases e encadeamento das ideias.
Se voc" não consegue se distanciar do !ue escreveu dessa #orma% peça !ue outra pessoa $eia o te(to em voz a$ta para voc". eche os o$hos e preste atenção K hist)ria como se #osse a primeira vez !ue voc" estivesse tomando contado com e$a.
Butra opção & usar so#tOares te(t to speech; !ue trans#ormam te(to em áudio e #azem o computador $er em voz a$ta para voc". /sses programas
são )timos a$iados os processos de edição e revisão% e a+udam na me$hora da !ua$idade fna$ das suas hist)rias.
Dica 1: /screva várias hist)rias simu$taneamente.
o investir toda sua energia para escrever uma 6nica hist)ria% voc" está se co$ocando sob enorme pressão. Se a narrativa não se desenvo$ver como voc" esperava% #rustração e descontentamento poderão desincentivar pro+etos #uturos.
o inv&s de concentrar todos os seus es#orços em uma 6nica hist)ria% desenvo$va várias ideias ao mesmo tempo. ssim% voc" evita o t&dio e monotonia !ue surgem em todo pro+eto de $ongo prazo.
8nterca$e entre uma hist)ria e outra a cada semana ou m"s. S) tome cuidado para não usar essa t&cnica como uma #orma de procrastinação.
Dica : 2espeite suas habi$idades e suas hist)rias.
umi$dade & uma !ua$idade #undamenta$ !ue todo escritor deve cu$tivar. Aoc" precisa reconhecer suas $imitaç*es para saber !ue habi$idades precisa aper#eiçoar.
Se voc" está constantemente se parabenizando pe$a genia$idade das suas ideias e hist)rias% não se surpreenda se sua escrita não evo$uir ao $ongo do tempo. =as tenha o mesmo cuidado para não #azer o contrário. 9uestionar o va$or do !ue voc" sabe o tempo todo não & mod&stia% & maso!uismo.
Ienha humi$dade ao escrever. ,ão o$he para os seus te(tos como um ditador% cu+o pape$ & impor pa$avras e apontar direç*es. Cada hist)ria tem uma vida pr)pria. B seu pape$ como escritor & usar todas as habi$idades !ue voc" tem ho+e para registrar os dramas dos personagens% como um #ot)gra#o !ue captura emoç*es com imagens.
Dica >: /vite a s'ndrome do escritor incompreendido.
Se voc" +á mostrou seus te(tos para diversas pessoas e ningu&m mostrou muito entusiasmo por e$es% pare de pensar !ue o prob$ema & a #a$ta de sensibi$idade dos outros em ver a be$eza da sua prosa nas entre$inhas.
Considere a possibi$idade de !ue ta$vez voc" não este+a se e(pressando com c$areza% os temas das suas hist)rias não despertam o interesse dos $eitores% ou suas narrativas não t"m nada de origina$.
o inv&s de se revo$tar contra o mundo e assumir a postura do escritor incompreendido% !ue so#re com a estupidez e #a$ta de bom gosto a$heia% escute abertamente as cr'ticas de outras pessoas% e tente descobrir como voc" pode me$horar.
Dica L: /screva com $iberdade e edite com discip$ina.
Aoc" não precisa saber tudo o !ue vai acontecer na sua hist)ria antes de começar a escrever. Bs primeiros rascunhos servem +ustamente para testar possibi$idades e e(p$orar a ideia !ue o inspirou. ,esse primeiro momento% escreva sem se preocupar em defnir cada deta$he da hist)ria. Dei(e a sua intuição tomar conta do processo.
2eserve seu senso cr'tico e pensamento ana$'tico para !uando +á tiver defnido a estrutura do te(to e o !ue voc" dese+a comunicar com a hist)ria. S) então use suas habi$idades t&cnicas para consertar as cenas !ue não #uncionam% os diá$ogos !ue parecem sem vida% os eventos do enredo !ue pre+udicam o ritmo da hist)ria. Substitua todas as pa$avras !ue não e(pressarem e(atamente o !ue voc" dese+a comunicar% todas as #rases !ue soarem #ora do $ugar% e todos os parágra#os !ue parecerem irre$evantes.
prenda a separar as #ases de criação e edição. Dessa #orma% a hist)ria se benefciará tanto da espontaneidade da sua intuição% !uanto das suas habi$idades t&cnicas.
Dica 7: Se+a espec'fco em suas descriç*es.
Pa$avras #azem parte do nosso vocabu$ário raciona$. 8magens #azem parte do nosso vocabu$ário emociona$. Pa$avras permitem !ue voc" traduza suas ideias de #orma organizada e compreens've$. 8magens permitem !ue voc" i$ustre suas emoç*es atrav&s de sensaç*es.
Descriç*es gen&ricas entregam ao $eitor a responsabi$idade de trans#ormar suas pa$avras em imagens. 3 um convite a e$aboração de deta$hes da hist)ria !ue voc"% escritor% poderia usar para dar mais intensidade ao drama da narrativa% e e(pressar sua visão art'stica com mais fde$idade.
Sentado na sa$a de espera do hospita$% avistei o m&dico no #undo do corredor caminhando na minha direção com a e(pressão de !uem tinha not'cias ruins. izemos tudo !ue era poss've$% e$e afrmou #riamente.;
o descrever as emoç*es de personagens% use pa$avras !ue criem imagens na mente do $eitor. Seu ob+etivo & dar a e$es re#er"ncias concretas para c$arifcar o !ue voc" está tentando dizer. /vite usar #rases e e(press*es com signifcados vagos ou $iterais.
/u @utuava na sa$a de espera do hospita$% at& !ue as pa$avras do m&dico me +ogaram contra a parede. izemos tudo !ue era poss've$% e$e cuspiu as pa$avras na minha cara.;
Se+a espec'fco em suas descriç*es% #aça comparaç*es% o#ereça re#er"ncias. -se $inguagem simb)$ica para pintar imagens v'vidas !ue #açam as emoç*es dos personagens encontrarem as dos $eitores.
Dica N: credite no !ue voc" escreve.
B enredo da sua hist)ria deve conte(tua$izar% discutir e +ustifcar sua opinião sobre o tema centra$ abordado no te(to. Cada cena & como um argumento !ue re#orça ou !uestiona a teoria sobre a vida !ue voc" está tentando provar.
Se voc" escreve uma hist)ria sobre um po$icia$ !ue testemunha seu f$ho atrope$ando um mendigo e #ugindo% o tema centra$ da narrativa poderia ser
assumir responsabi$idades;. B enredo% nesse caso% poderia $evantar discuss*es sobre o !ue & mais importante: proteger um membro da #am'$ia ou #azer +ustiça. Se ao fna$ da hist)ria% o po$icia$ denuncia o f$ho% voc" está passando a ideia de !ue $eis sociais são mais importantes do !ue re$aç*es pessoais.
Para convencer o $eitor sobre as vis*es de mundo !ue voc" comparti$ha em seus te(tos% voc" precisa acreditar nas verdades !ue suas hist)rias se prop*e a provar. Ienha c$aro o !ue voc" pensa sobre o tema centra$ da narrativa. Brganize suas cenas a$ternando pontos contra e a #avor de sua teoria sobre a vida% dramatizando seus argumentos atrav&s das aç*es e reaç*es dos personagens.
Dica <: ,ão se preocupe com a e(tensão da sua hist)ria.
,ão e(istem regras !uanto K e(tensão !ue uma hist)ria deve ter. decisão de !uantas páginas voc" deve escrever está re$acionada ao tipo de hist)ria !ue voc" !uer contar% e !uanto tempo voc" precisa para conte(tua$izar a narrativa% desenvo$ver os personagens% apresentar e reso$ver os con@itos do enredo.
-ma hist)ria s) nos parece $onga demais !uando & desinteressante. Qoas hist)rias envo$vem nosso inte$ecto e nossas emoç*es% nos #azendo es!uecer do tempo.
/screva tanto !uanto voc" considerar necessário para e(pressar sua visão de mundo sobre o tema da narrativa. o revisar seu te(to% reava$ie o ob+etivo e a importncia de cada #rase% e decida se o !ue e$as acrescentam K hist)ria +ustifca sua presença. /screver simp$esmente para preencher a página & um desrespeito ao $eitor.
Dica E: 2ecompense o tempo do $eitor.
9uem $" hist)rias de fcção procura uma e(peri"ncia emociona$. aça seu $eitor rir% chorar% se surpreender% se indignar% se aterrorizar. aça e$e sentir a$guma coisa% por!ue no momento !ue e$e fcar indi#erente ao !ue voc" escreve% seu te(to será abandonado.
Ioda hist)ria prop*e uma transação. B $eitor $he dá seu tempo e atenção e% em retorno% voc" o entret&m. /dite seus te(tos +u$gando cada #rase com o o$har de !uem não tem tempo% & impaciente% não acredita !ue um escritor iniciante vai produzir nada !ue preste.
2ecompense o tempo !ue o $eitor está investindo na sua hist)ria em cada #rase. aça isso e tenha certeza de !ue seus te(tos terão muito mais chances de serem $idos.
Dica H: Iempere suas hist)rias com drama e com&dia.
Drama e com&dia provocam emoç*es opostas: tensão e ang6stia versus re$a(amento e diversão% respectivamente. Sua hist)ria sempre vai e(p$orar com mais intensidade um g"nero ou outro% mas uma combinação assim&trica dos dois resu$tará em uma aventura emociona$ mais interessante para o $eitor.
Se voc" está escrevendo um drama% inc$ua a$guns momentos engraçados para !uebrar a tensão. Se sua hist)ria & uma com&dia% permita !ue os personagens% em a$gum momento% reve$em a$go mais pro#undo e dramático sobre suas persona$idades.
/sse contraste entre risos e emoç*es tornarão mais v'vidas as cores do g"nero !ue voc" está escrevendo.
Dica >0: 2espeite as regras !ue voc" criar para sua hist)ria.
Aoc" tem comp$eta $iberdade para inventar cada deta$he do universo de fcção da sua hist)ria. =as isso não signifca !ue suas decis*es podem ser comp$etamente a$eat)rias. Sua hist)ria precisa ser consistente e coerente para envo$ver o $eitor.
narrativa deve ser constru'da e sustentada dentro de uma $)gica% ainda !ue essa $)gica se+a comp$eta invenção da sua cabeça. Se no fna$ da hist)ria% seu protagonista estiver no 6$timo andar de um pr&dio em chamas
sem saber o !ue #azer% voc" não pode simp$esmente dar a e$e a habi$idade de voar% a não ser !ue voc" tenha estabe$ecido em a$gum ponto no in'cio do enredo !ue isso & poss've$ nesse universo de fcção.
Defna as regras da sua hist)ria nas primeiras páginas e cap'tu$os% e certif!ue5se de !ue voc" as está respeitando da primeira #rase at& o 6$timo ponto fna$.
Dica >1: Domine a estrutura narrativa c$ássica.
estrutura c$ássica de um hist)ria de fcção & constru'da com base na tentativa de um personagem de reso$ver os con@itos !ue o impede de atingir um determinado ob+etivo% e na trans#ormação !ue e$e so#re durante esse processo.
/ssa estrutura e(iste há s&cu$os% e #oi desenvo$vida com base na #orma como nossa mente encara a vida: uma bata$ha constante contra os obstácu$os !ue impedem a rea$ização dos nossos dese+os mais básicos aos mais comp$e(os.
Bs a$tos e bai(os% os amores e desamores% os amigos e inimigos% as +ustiças e in+ustiças% os sucessos e #racassos% os choros e risadas% são os e(tremos !ue de$imitam onde nossas vidas acontecem. B signifcado !ue damos para nossas e(peri"ncias & a #orma !ue encontramos para dar sentido ao caos e a$eatoriedade da nossa passagem pe$o mundo. ist)rias são metá#oras da vida.
Iodos os e(perimenta$ismos !ue ignoram essas convenç*es devem ser esco$has conscientes% !ue tenham como ob+etivo a$cançar um certo e#eito ou reação. =as tenha em mente !ue !uanto mais voc" se a#asta da estrutura c$ássica% menor será o seu p6b$ico.
Dica >: Aa$orize discip$ina mais do !ue ta$ento.
Aoc" pode desenvo$ver seu ta$ento atrav&s de discip$ina% mas não pode desenvo$ver discip$ina atrav&s do seu ta$ento.
,ão importa se voc" tem #aci$idade de criar ideias originais para hist)rias de fcção. Se voc" não investe tempo no desenvo$vimento e refnamento dessas ideias% e$as nunca vão e(istir #ora da sua cabeça. 3 o e(erc'cio constante de trans#ormar seus pensamentos em pa$avras !ue abrirá as portas para o seu ta$ento desabrochar.
Se voc" não se considera um escritor muito ta$entoso% compense sendo um escritor e(tremamente discip$inado. Se voc" se considera um escritor ta$entoso% estabe$eça uma rotina de escrita para permitir !ue suas ideias não se+am desperdiçadas.
Dica >>: prenda a observar pessoas como um escritor.
Durante grande parte do dia% sua atenção está vo$tada para seus pr)prios pensamentos e sentimentos. /n!uanto voc" está ocupado ba+u$ando o seu ego% está desperdiçando uma !uantidade enorme de materia$ origina$ praticamente pronto para ser incorporado as suas hist)rias.
/s!ueça estere)tipos e comece a observar pessoas como um escritor. Preste atenção deta$hada aos comportamentos% reaç*es% movimentos e diá$ogos !ue acontecem ao seu redor. aça isso regu$armente e voc" vai perceber !ue começará a criar personagens mais veross'meis e empáticos para suas hist)rias.
Dei(e de $ado suas opini*es e preconceitos. Bbserve sem #azer +u'zo de va$or !ua$!uer pessoa !ue atraia seu o$har.
Dica >L: Decida !uando usar narração ou diá$ogo.
di#erença básica entre narração e diá$ogo está na #orma como o escritor dese+a !ue o $eitor tenha contato com os personagens. Diá$ogos permitem !ue o escritor d" vida aos habitantes de suas hist)rias% +á !ue possibi$itam ao $eitor observar em primeira mão a #orma como e$es se comportam% se e(pressam% e se re$acionam. /m narração% o escritor se$eciona% edita% descreve e ana$isa os comportamentos do personagem a partir do seu ponto de vista.
Se voc" !uer caracterizar uma pro#essora de portugu"s% por e(emp$o% pode descrever o m&todo mi$itar como e$a conduz as au$as% o tom impessoa$ com !ue e$a trata os a$unos% a #orma correta e artifcia$ como e$a usa o portugu"s mesmo em situaç*es in#ormais. outra opção & demonstrar isso atrav&s de diá$ogos entre a pro#essora e outros personagens% permitindo !ue o $eitor reconheça essas caracter'sticas sem !ue o escritor precise descrev"5$as.
3 preciso ter em mente !ue isso e(p*e a personagem. /$a não mais estará sendo observada somente atrav&s da perspectiva do narrador. /$a está agora em #rente ao $eitor% su+eito Ks interpretaç*es diretas de suas #a$as e comportamentos. va$ie em !ue momentos voc" precisa usar narração ou diá$ogo de acordo com o ob+etivo de cada cena.
Dica >7: Desconfe dos seus momentos de inspiração.
9uando voc" está muito envo$vido e entusiasmado com uma ideia% produz páginas e mais páginas com uma #aci$idade assustadora. hist)ria parece estar se escrevendo sozinha% os personagens parecem ter vida pr)pria% e voc" se sente um poço de criatividade sem fm.
9uando estiver procurando por ideias para escrever% sempre desconfe da!ue$as !ue se o#erecem rápido demais. Iodo processo criativo & angustiante. ,osso primeiro impu$so & procurar por uma so$ução o mais rápido poss've$ para a$iviar a tensão inerente a !ua$!uer es#orço de criação art'stica.
/ssas ideias !ue vem com muita #aci$idade convivem muito pr)(imas das hist)rias !ue voc" $eu em $ivros% assistiu em f$mes ou em seriados de te$evisão. va$ie se sua ideia & rea$mente origina$% ou se voc" acidenta$mente se dei(ou $evar pe$o seu primeiro impu$so criativo.
Dica >N: Permita !ue o $eitor tire suas pr)prias conc$us*es.
B principa$ ob+etivo de !ua$!uer hist)ria & entreter. ,o momento em !ue voc" tenta e(p$icar o !ue o $eitor deve sentir ou pensar sobre o !ue está acontecendo em uma cena% voc" dei(a de entreter e passa a educar.
2esista K tentação de tentar cate!uizar ou in#ormar o $eitor sobre o !ue voc" pensa a sobre o tema da hist)ria. Dei(e seus argumentos e teorias para seus te(tos de não5fcção. Aoc" mostra seu ponto de vista com destino !ue dá para cada personagem. B escritor não deve e(p$icar suas opini*es nas suas hist)rias% mas sim dramatizá5$as.
Concentre5se em mostrar as reaç*es dos seus personagens Ks situaç*es em !ue e$es se encontram. Dei(e !ue o $eitor tire suas pr)prias conc$us*es sobre o !ue a hist)ria signifca ou representa.
Dica ><: /ncontre um e!ui$'brio entre razão e emoção.
B processo de criação de uma hist)ria envo$ve tanto o $ado raciona$ !uanto o $ado emociona$ do seu c&rebro. /screver puramente baseado no !ue voc" sente resu$tará em uma narrativa en#adonha e sub+etiva. Por outro $ado% escrever simp$esmente sobre o !ue voc" pensa tornará seu te(to um mero e(erc'cio inte$ectua$.
-se $)gica para dar coer"ncia e criar uma estrutura narrativa consistente para suas hist)rias. -se sua intuição para e(pressar artisticamente como voc" se sente em re$ação aos dramas% aç*es e decis*es dos personagens ao $ongo do enredo.
/ncontre um e!ui$'brio entre razão e emoção para desenvo$ver um esti$o de escrever !ue #aça bom uso da sua inte$ig"ncia raciona$ e emociona$.
Dica >E: ,ão reproduza a rea$idade nas suas hist)rias.
o narrar uma e(peri"ncia pessoa$% & comum !ue voc" inc$ua% e(c$ua ou at& mesmo a$tere certos acontecimentos e deta$hes !ue ocorreram. Aoc" #az isso por!ue !uer se certifcar !ue seus ouvintes reagirão a sua hist)ria da #orma !ue voc" dese+a. 3 o #amoso !uem conta um conto aumenta um ponto;.
o escrever hist)rias de fcção% voc" deve #azer e(atamente isso: narrar acontecimentos tendo como principa$ ob+etivo provocar no $eitor as reaç*es !ue voc" dese+a. ,ão tente reproduzir com fde$idade nos seus te(tos como os eventos aconteceriam de verdade.
B mundo rea$ está cheio de momentos repetitivos e sem sentido% !ue não acrescentam nada ao mundo fcciona$. ist)rias são espaços para escritores constru'rem as suas pr)prias verdades% não meras imitaç*es da rea$idade.
Dica >H: /ntenda o !ue o $eitor !uer sentir ao $er suas hist)rias.
Cada g"nero de hist)ria t"m correspond"ncia direta com a reação !ue o escritor !uer provocar nas pessoas. Do ponto de vista do $eitor% a esco$ha do g"nero re@ete o !ue e$e !uer sentir ao entrar no mundo da hist)ria.
Conheça as convenç*es dos g"neros !ue voc" escreve% e tenha em mente !ue e(pectativas os $eitores t"m sobre cada um de$es. o desenvo$ver sua hist)ria% inc$ua momentos !ue provo!uem as reaç*es !ue as pessoas dese+am ter ao $er os tipos de te(to !ue voc" escreve.
9uem procura por com&dias% !uer re$a(ar e se divertir com situaç*es engraçadas. 9uem procura por dramas% !uer re@etir e se emocionar com os con@itos dos personagens. 9uem procura por suspense% !uer tentar desvendar os mist&rios a partir das pistas dei(adas ao $ongo do enredo. 9uem procura por #antasia% !uer conhecer em deta$hes universos para$e$os. / assim por diante.
Dica L0: /screva independentemente do seu humor.
/screver somente !uando voc" se sente inspirado $imita sua criatividade. Cada estado de esp'rito & uma oportunidade 6nica para voc" desenvo$ver um aspecto di#erente da sua hist)ria% e introduzir mais emoção e comp$e(idade emociona$ aos seus personagens.
9uando estiver irritado% use sua raiva para escrever um diá$ogo e$etrizante. 9uando se sentir preocupado% se imagine como um personagem e escreva
uma cena onde voc" encontra uma so$ução para suas ansiedades. 9uando estiver me$anc)$ico% descreva em min6cias as causas da sua tristeza.
prenda a e(p$orar sua energia emociona$ de uma #orma mais criativa e produtiva. Procure por personagens nas suas hist)rias !ue possam se benefciar do !ue voc" está sentindo.
Dica L1: Ieste di#erentes pontos de vista para sua hist)ria.
ntes de começar a escrever% considere como sua hist)ria se desenvo$veria se #osse narrada a partir do ponto de vista de cada um dos personagens principais.
8magine as vantagens e desvantagens de esco$her um narrador ou outro% ava$iando !ua$ de$es tem mais potencia$ de atrair o interesse do $eitor. Considere !ue personagem% sozinho ou acompanhado% tem o potencia$ de narrar a hist)ria com mais honestidade% e o#erecer aos $eitores a$go de verdadeiro% novo e inusitado sobre o tema.
/sse e(erc'cio tamb&m a+udará voc" a entender me$hor os dramas e con@itos centrais da sua narrativa a partir de di#erentes pontos de vista% dando a voc" uma visão mais g$oba$ da hist)ria.
Dica L: -se $ápis e pape$ para desenvo$ver suas ideias.
Se voc" sempre inicia o seu processo de criação no computador% está $imitando suas ideias a se mani#estarem em #orma de pa$avras. $&m disso% voc" está a um c$i!ue de desviar sua atenção do !ue está escrevendo para o para'so hedonista da 8nternet.
Pe$o menos nos primeiros estágios de desenvo$vimento de uma hist)ria% use $ápis e pape$. 2abis!ue% desenhe% es!uematize. Permita !ue suas ideias e pensamentos se mani#estem da #orma como bem entenderem.
,ão se $imite a escrever apenas onde seu computador está ou onde voc" pode $evá5$o. Cadeiras em praças de a$imentação% mesas nos cantinhos de restaurantes% e banheiros na casa de parentes chatos tamb&m são )timos $ugares para desenvo$ver suas ideias de hist)ria.
B editor de te(to & apenas uma #erramenta para #ormatar e editar seus te(tos. S) use o computador depois de investigar suas ideias com $ápis e pape$.
Dica L>: aça parte de uma comunidade de escritores.
/screver & uma atividade so$itária !ue e(ige grandes doses de introspecção e iso$amento% mas isso não signifca !ue voc" precisa se a#astar do resto do mundo.
Comunidades de escritores são )timos espaços para voc" trocar e(peri"ncias. Seus medos% ansiedades% d6vidas e in!uietaç*es vão encontrar companhia% e voc" vai perceber !ue muitas das suas difcu$dades são comuns a todos !ue escrevem hist)rias.
Procure em sua cidade por grupos de escritores !ue se encontram regu$armente para comparti$har te(tos e ideias. Se voc" não encontrar nenhum% crie voc" uma comunidade. Butra opção & procurar por grupos em redes sociais% tais como aceboo e Roog$e P$us.
Participe da comunidade do icção em I)picos no aceboo. á somos mais de >L00 pessoas ao redor do mundo unidas pe$a pai(ão por hist)rias.
Dica LL: Participe de concursos $iterários.
Concursos tiram voc" da sua zona de con#orto e a+udam a ava$iar o impacto das suas hist)rias #ora da sua cabeça. Aoc" pratica discip$ina para escrever F+á !ue deve obedecer ao prazo de entregaG% tem uma motivação concreta Fvários concursos o#erecem pr"mios aos vencedoresG% ganha um grande incentivo para continuar Fse ganharG% e aprende a $idar com re+eição Fse sua hist)ria não #or premiadaG.
Concursos tamb&m o#erecem a oportunidade de ter a !ua$idade das suas hist)rias ava$iada em comparação com a de outros escritores. /(iste ainda a chance de a$gum editor ou agente $iterário tomar contato com seu traba$ho e $he #azer uma proposta profssiona$.
participação em concursos $iterários poderá trazer novas perspectivas sobre suas hist)rias% e novas oportunidades em sua carreira de escritor.
Dica L7: aça um curso de criação de hist)rias.
,a viagem entre os pensamentos e a página em branco% & comum !ue uma ideia de hist)ria perca #orça e coer"ncia. 9uando isso acontece% nosso primeiro impu$so & abandonar o te(to% e se render aos encantos de uma nova ideia.
Se voc" não !uer ser um da!ue$es escritores com mi$h*es de te(tos começados e nenhum fna$izado% voc" precisa aprender a ana$isar suas hist)rias com imparcia$idade. Consciente de cada esco$ha !ue voc" #az para estruturar suas narrativas% voc" ganha contro$e sobre seus te(tos.
Cursos% Oorshops e ofcinas de criação despertam seu senso cr'tico para ava$iar suas ideias e a estrutura das suas hist)rias em pro#undidade% a$&m de e!uipar voc" com t&cnicas para torná5$as mais envo$ventes.
Dica LN: Pare de tentar escrever me$hor.
9uando voc" tenta #azer a$guma coisa% está !uerendo a$cançar um ob+etivo espec'fco. Se voc" ama m6sica e decide tentar ser um pianista% por e(emp$o% voc" pode simp$esmente apertar as tec$as do instrumento na esperança de criar uma me$odia !ue agrade seus ouvidos. Ia$vez voc" tenha sorte e consiga produzir a$gumas passagens harmoniosas. Ia$vez não. Ientativas são sempre bem ou ma$ sucedidas. Aoc" a$cança seu ob+etivo ou não.
9uando voc" treina para #azer a$guma coisa% está e(ercitando as habi$idades necessárias para a$cançar seu ob+etivo. Se voc" decide treinar para ser um pianista% vai estudar teoria musica$% vai se #ami$iarizar com as fguras r'tmicas% vai praticar me$odias e harmonias. Ireinamentos permitem !ue voc" aprenda tendo consci"ncia dos seus erros e acertos. B processo torna voc" me$hor% independentemente de voc" ter a$cançado seu ob+etivo fna$ ou não.
Se voc" está cansado de tentar escrever me$hor e !uer começar a treinar suas habi$idades de escrita:
Conheça a estrutura% os e$ementos e os princ'pios básicos das narrativas de fcção.
Desconstrua boas hist)rias e entenda por!ue e$as #uncionam.
2econheça os pontos #ortes e #racos dos seus te(tos
Dica L<: -se ad+etivos com moderação.
d+etivos são usados para modifcar o signifcado de substantivos. Aoc" pode uti$izá5$os para atribuir uma caracter'stica Fo carro verme$hoG% uma !ua$idade Fa menina $indaG ou um +u$gamento Fo rapaz idiotaG a uma pessoa% ob+eto ou situação.
d+etivos são os recursos descritivos mais básicos !ue um escritor pode uti$izar. Seu signifcado & tota$mente dependente dos conhecimentos e opini*es do $eitor. Se voc" escreve a pro#essora estava cansada;% está dando ao $eitor a possibi$idade de associar K personagem !uais!uer imagens e sensaç*es !ue o ad+etivo cansada; $hes evoca. Se ao inv&s disso% voc" escreve a pro#essora parecia estar carregando um e$e#ante em suas costas;% está o#erecendo uma imagem mais espec'fca e origina$ do !ue na versão com o ad+etivo.
São esses deta$hes !ue tornam sua voz de escritor 6nica e !ue dão mais vida as suas hist)rias. 9uanto me$hor voc" esco$her verbos e substantivos%
menos ad+etivos serão necessários para i$ustrar as ideias e sensaç*es !ue voc" !uer transmitir para o $eitor.
Dica LE: /stimu$e sua criatividade com e(erc'cios #'sicos.
tividades inte$ectuais não são a 6nica #orma de estimu$ar sua criatividade. Sua mente precisa de descanso e seu corpo precisa de movimento. Portanto% não use todo o seu tempo $ivre para escrever. 8nvista pe$o menos a$gumas horas toda a semana em a$guma atividade !ue movimente o seu corpo.
/(erc'cios #'sicos tem um e#eito pro#undo na !u'mica do c&rebro e na habi$idade da mente de conectar ideias. 8sso a#eta não apenas sua capacidade de pensar e criar% mas tamb&m in@uencia no seu humor e produtividade. Sua criatividade está mais $igada aos seus instintos do !ue ao seu inte$ecto.
Por isso% as me$hores ideias s) aparecem !uando a mente fca menos pensativa. ,ada me$hor do !ue desafar os $imites do seu corpo para esvaziar a cabeça. /(ercite5se regu$armente. Ianto sua sa6de !uanto suas hist)rias serão benefciadas.
Dica LH: =anipu$e as e(pectativas do $eitor.
Para escrever hist)rias !ue entretenham e surpreendam% o escritor precisa conhecer as e(pectativas e preconceitos da sua audi"ncia em re$ação aos temas abordados na narrativa.
-m rápido e(emp$o: cabei de descobrir !ue meu marido #ugiu com minha psic)$oga. ,ão sei o !ue será da minha vida sem e$a.; /ssa #rase surpreende por!ue subverte o !ue & senso comum no tema casamento: o marido & mais importante !ue a psic)$oga.
Se voc" tem consci"ncia do !ue sua audi"ncia pensa sobre a$go !ue está para acontecer em sua hist)ria% voc" pode surpreender as pessoas
apresentando a$go di#erente do !ue e$as esperavam. /nvo$va seu $eitor no enredo da narrativa manipu$ando suas e(pectativas% e conduzindo a hist)ria por caminhos inesperados.
Dica 70: 9uestione todas as dicas anteriores.
,enhuma das dicas anteriores são universais% in#a$'veis e ap$icáveis a toda e !ua$!uer hist)ria. Cabe a voc" ava$iar e !uestionar !uais podem contribuir para desenvo$ver deta$hes do seu universo de fcção e tornar voc" um escritor mais produtivo.
,ão se contente em tentar ap$icar as t&cnicas apresentadas nessa s&rie. Procure desenvo$ver um m&todo pr)prio de escrever% um !ue $eve em consideração suas habi$idades e motivaç*es% e !ue e(presse com c$areza e #orça todas as !ua$idades da sua voz de escritor.
Domine a estrutura narrativa c$ássica% co$o!ue em prática as t&cnicas !ue #aci$itarem seu processo de criação% mas mantenha a mente aberta para e(perimentar e testar abordagens di#erentes.
Dica 71: Comece suas hist)rias com impacto.
s primeiras $inhas% os primeiros parágra#os% as primeiras páginas e os primeiros cap'tu$os são defnitivos no processo de decisão de $eitura de um te(to% e devem dei(ar c$aras as respostas para duas perguntas: !ua$ & a hist)ria !ue voc" vai contar e como voc" vai #azer isso.
8magine !ue voc" tem diante de si uma infnidade de portas #echadas. Começar a $er uma hist)ria & como abrir uma dessas portas. ,o in'cio% voc" está espiando pe$a #restinha aberta% procurando por a$go !ue $he a+ude a decidir se va$e a pena entrar e e(p$orar esse espaço.
Aoc" ouve os diá$ogos% observa os personagens% ana$isa a $ocação e% acima de tudo% procura entender o sentido do !ue está acontecendo. B ob+etivo de
todo escritor & dei(ar !uem abre uma de suas portas in!uieto% curioso% inspirado% entusiasmado com o !ue virá pe$a #rente.
,esse primeiro momento% o $eitor está tentando entender a #orma como voc" organizou a narrativa. /$e está a procura de uma mo$dura !ue o a+ude a ava$iar se o tema e o tom em !ue a hist)ria será contada são do seu interesse. São in#ormaç*es essenciais: !uem & o protagonista e !ua$ o con@ito centra$ da hist)ria. partir dessas in#ormaç*es% o $eitor ava$ia se prosseguirá na $eitura do restante do te(to.
Dica 7: /ntenda a di#erença entre escrever bem e escrever fcção.
Se voc" acredita !ue escreve bem% isso não signifca !ue voc" tem as habi$idades necessárias para escrever fcção. Se voc" tem #aci$idade para criar ideias de hist)rias originais% isso não signifca !ue voc" escreve bem.
Para desenvo$ver !ua$!uer uma dessas habi$idades% voc" precisa primeiro entender a di#erença entre e$as.
/screver bem & saber e(pressar seus pensamentos com c$areza% coer"ncia e origina$idade atrav&s da pa$avra escrita.
/screver bem fcção & saber trans#ormar ideias de hist)rias em enredos !ue provo!uem empatia e curiosidade para acompanhar os personagens de uma narrativa.
Dica 7>: Defna o con@ito centra$ da hist)ria.
Diante de um con@ito% podemos não agir e simp$esmente aceitar as conse!u"ncias dessa decisão% ou podemos #azer o !ue #or preciso para reso$ver esse prob$ema% en#rentando !uais!uer obstácu$os !ue aparecerem ao $ongo do caminho. o assumir responsabi$idade e $utar para a$cançar o !ue dese+a% voc" sempre sai trans#ormado e enri!uecido pe$a e(peri"ncia.
/sse mesmo racioc'nio se ap$ica aos personagens !ue voc" cria. Con@ito & o ei(o centra$ de toda a hist)ria por!ue abre espaço para trans#ormação. / & e(atamente isso o !ue buscamos em narrativas de fcção: uma oportunidade para repensar e% possive$mente% mudar nossa visão sobre o mundo e sobre n)s mesmos.
Defna o con@ito centra$ da sua hist)ria com base no dese+o do protagonista despertado por um con@ito !ue se imp?s em sua vida. Desenvo$va o enredo pensando nos obstácu$os !ue e$e encontrará ao $ongo do caminho para a$cançar o !ue dese+a.
Dica 7L: 8nvista mais tempo vivendo do !ue escrevendo.
/screver & uma atividade !ue e(ige introspecção. Aoc" se #echa no seu mundinho e fca $á brincando com seus pensamentos. Se voc" passar tempo demais sozinho dentro da sua cabeça% vai $imitar sua perspectiva sobre a vida.
8nvestir todo o seu tempo $ivre na #rente do computador inventando hist)rias não vai tornar voc" um escritor me$hor. mat&ria5prima das suas hist)rias são suas e(peri"ncias e a #orma como voc" as interpreta. Portanto% invista mais tempo vivendo do !ue escrevendo.
Saia da sua zona de con#orto constantemente% bus!ue novas e(peri"ncias% e depois escreva sobre o !ue sentiu. aça da sua vida uma aventura v'vida e suas pa$avras vão pu$ar da página e #azer di#erença na vida dos seus $eitores.
Dica 77: na$ise tudo o !ue voc" sente e pensa.
na$isar tudo o !ue se sente e pensa & um e(erc'cio narcisista e paran)ico% mas & uma #orma intensa de desenvo$ver sua voz de escritor.
/(perimente investigar os cantos obscuros da sua persona$idade e procure entender por!ue voc" & do +eito !ue &. Des$igue seus mecanismos de
de#esa% e se observe da #orma mais imparcia$ poss've$. ,ão dei(e nenhuma sensação% pensamento ou emoção novos passarem desapercebidos.
/ssa habi$idade de interpretar as origens e motivaç*es dos seus comportamentos pode ser ap$icada para a criação de personagens mais aut"nticos e veross'meis% !ue provo!uem identifcação com seus $eitores.
Dica 7N: /sco$ha a roupa certa para escrever.
o vestir terno e gravata Fou o e!uiva$ente para as mu$heresG% voc" se sente s&rio e #orma$. 9uando voc" veste +eans e camiseta% se sente casua$ e in#orma$. o co$ocar seu pi+ama% voc" se sente descansado e re$a(ado.
ssociamos certos tra+es a determinadas sensaç*es e atividades. Por isso% a #orma como voc" se veste in@uencia no seu comportamento e estado de esp'rito.
Decida !ua$ a roupa mais ade!uada para o tipo de hist)ria !ue voc" está escrevendo. /sse pe!ueno deta$he pode a#etar sua produtividade e capacidade de concentração.
Dica 7<: Procure por ideias originais em $ugares inusitados.
8deias originais são e(c"ntricas e introvertidas. /$as não gostam de estar no centro das atenç*es. á reparou como e$as raramente aparecem !uando voc" está esperando com o processador de te(to aberto ou com o $ápis na mão4
Se voc" !uer encontrar ideias originais% pare de procurar em $ocais !ue e$as evitam #re!uentar% como escrivaninhas% te$as de computador e páginas em branco.
Procure por e$as em $ugares inusitados% tais como em sa$as de espera% bares% pistas de dança% par!ues de divers*es% ga$erias de arte% e #estivais de m6sica.
Dica 7E: /n#rente os medos !ue impedem voc" de escrever.
o escrever um te(to% voc" está comparti$hando Fainda !ue invo$untariamenteG seus pensamentos% dese+os% preconceitos e #antasias. /(por sua persona$idade dessa #orma co$oca voc" em uma posição vu$neráve$. o pub$icar suas hist)rias% voc" fca su+eito a cr'ticas e opini*es a$heias. 8sso muitas vezes para$isa% e #az com !ue certos medos atrapa$hem seu processo de criação. prenda a reconhecer e en#rentar os dis#arces !ue suas inseguranças vestem para tentar impedir !ue voc" escreva.
=edo de #racassar =edo de não conseguir escrever uma boa hist)ria está gera$mente associado ao medo de ser humi$hado. /scritores t"m difcu$dade em se separar da!ui$o !ue criam. B medo de ser ridicu$arizado por um te(to !ue voc" escreveu para$isa por!ue ningu&m gosta de testar sua auto5estima em p6b$ico.
/rros são suas maiores #ontes de aprendizado. /rre da #orma mais errada poss've$% escreva a pior hist)ria imagináve$% e voc" s) tem a me$horar.
=edo do sucesso =edo de escrever hist)rias #antásticas !ue o tornem um escritor reconhecido & gera$mente medo das mudanças e da ansiedade !ue isso inevitave$mente traz% como por e(emp$o de não conseguir corresponder Ks e(pectativas !ue ser bem sucedido vai criar nos outros. Sucesso co$oca voc" no centro das atenç*es% e nem todos estão preparados para $idar com isso.
=udanças são inevitáveis% !uer voc" se+a bem sucedido ou não. /(perimente o sucesso e decida se voc" gosta do !ue e$e traz para sua vida.
=edo de re+eição =edo de !ue a$gumas pessoas não vão gostar das hist)rias !ue voc" escreveu & gera$mente medo de descobrir !ue e(istem pessoas !ue não vão
gostar de voc". inda !ue se tenha uma $egião de #ãs% nem todos sabem $idar bem com a ideia de !ue suas hist)rias não serão apreciadas por todos.
,ingu&m & unanimidade. /ncontre seu p6b$ico e preocupe5se apenas com o !ue e$e pensa. prenda a aceitar !ue mesmo a$guns dos seus #ãs podem não gostar de a$gumas hist)rias !ue voc" escreve% e não há nada de errado nisso.
=edo de ser med'ocre =edo de !ue o !ue se escreve nunca está bom o sufciente & gera$mente medo de pre+udicar sua imagem diante de outras pessoas. /sse medo vem gera$mente dis#arçado de per#eccionismo. /$e acaba por impedir !ue voc" atin+a !ua$!uer coisa por!ue voc" sempre tem a sensação de !ue ainda pode #azer me$hor.
Aoc" pode reescrever a mesma hist)ria eternamente tentando atingir per#eição. =as & me$hor co$ocar uma hist)ria imper#eita; no mundo do !ue dei(á5$a em uma pasta escondida do seu computador.
=edo de arriscar =edo de pisar em terrenos desconhecidos & gera$mente medo de perder a autoconfança tão arduamente ad!uirida. 3 mais #áci$ e con#ortáve$ escrever sempre no mesmo esti$o e sobre os mesmos temas. /(perimentar a$go novo re!uer humi$dade e coragem% mas há !uem não conheça o rea$ signifcado dessas duas pa$avras.
9ua$ & a pior coisa !ue pode acontecer se voc" arriscar escrever uma hist)ria #ora da sua zona de con#orto4 Se sua resposta & e(tremamente sub+etiva% pare de inventar descu$pas e permita5se e(p$orar o desconhecido.
Dica 7H: Considere !ue cenas a hist)ria precisa.
Ioda hist)ria de fcção & como um !uebra5cabeça sem a cai(a para mostrar !ua$ será a imagem fna$. Cada cena & como uma peça desse !uebra5 cabeça !ue dá pistas da fgura !ue será #ormada. ,o decorrer da narrativa%
o $eitor procura encontrar padr*es no #ormato e no conte6do de cada peça e% aos poucos% dar sentido para o !ue o escritor está mostrando.
Para ava$iar !ue cenas são necessárias e !uais são dispensáveis% & importante !ue o escritor tenha em mente a imagem fna$ !ue dese+a criar com sua hist)ria. 8sso não precisa necessariamente ser defnido antes de voc" começar a escrever. /ssas decis*es podem ser tomadas durante o processo de edição e revisão.
embre5se !ue $eitor não tem acesso a todas as peças do !uebra5cabeça no in'cio da hist)ria. 3 voc" !uem deve orientá5$o% entregando peça por peça% de #orma a criar um processo de descoberta interessante e estimu$ante.
Dica N0: Procure por con@itos para encontrar ideias de hist)rias.
B ponto de partida para se criar uma hist)ria de fcção & uma possibi$idade de mudança positiva ou negativa !ue se imp*em na vida de um personagem. B motivo & simp$es: mudanças provocam con@itos% e con@itos pedem reso$uç*es.
9uando um personagem se con#ronta com um di$ema% prob$ema ou desafo% o $eitor imagina o !ue #aria na!ue$a situação. Bs con@itos da hist)ria criam oportunidades para e$e pensar sobre seu pr)prio comportamento e e(perimentar% atrav&s do personagem% poss'veis so$uç*es para con@itos simi$ares !ue e$e en#renta em sua vida.
Para encontrar uma ideia de hist)ria% pense em situaç*es de con@ito !ue e(i+am uma atitude imediata do protagonista. Construa o enredo ao redor das tentativas #rustradas e bem sucedidas do personagem principa$ de $idar com as conse!u"ncias das suas esco$has. Co$o!ue5o em situaç*es !ue o obrigue a mudar a #orma como e$e pensa% se re$aciona% e se comporta.
Dica N1: /ntenda !ue boas ideias não garantem boas hist)rias.
,ão há nada mais #rustrante do !ue encontrar uma boa ideia !ue% !uando desenvo$vida% não resu$ta em uma boa hist)ria.
embre5se !ue ideias são apenas possibi$idades. #orma como voc" desenvo$ve suas ideias Fconte6doG e seu esti$o de narrar F#ormaG & o !ue determina a !ua$idade do te(to.
Se ao começar a escrever% voc" sentir uma pressão angustiante para tentar #azer uma ideia #uncionar% considere as seguintes possibi$idades:
Sua ideia não #az sentido #ora da sua cabeça.
ideia & boa% mas s) #unciona como um conceito abstrato.
Aoc" ainda não tem dom'nio t&cnico sufciente para desenvo$ver essa ideia da #orma como gostaria.
Dica N: Crie o hábito de desenvo$ver suas ideias.
,a viagem entre os pensamentos e a página em branco% & comum !ue uma ideia de hist)ria perca #orça e coer"ncia. 9uando isso acontece% nosso primeiro impu$so & abandonar o te(to% e se render aos encantos de uma nova ideia. azemos isso por!ue:
,os convencemos de !ue a ideia não era tão boa !uanto imaginávamos.
creditamos ter perdido contro$e sobre a direção !ue a hist)ria estava tomando.
,ão sabemos o !ue & preciso mudar para tornar a narrativa mais envo$vente.
criação de novas ideias pode #aci$mente se tornar um v'cio e uma #orma de procrastinação. Sem discip$ina% isso pode virar um hábito improdutivo
!ue resu$tará em dezenas de hist)rias começadas e nenhuma terminada. Procure criar o hábito de desenvo$ver suas ideias.
Dica N>: /screva cenas para os 7 sentidos.
Suas pa$avras são os o$hos% os ouvidos% o nariz% a boca e a pe$e do $eitor. o escrever cenas para suas hist)rias de fcção% co$o!ue5o no mesmo conte(to sensoria$ em !ue seus personagens se encontram.
Chegue mais perto% escute os sons% repare nos deta$hes% sinta os cheiros% sabores e te(turas presentes no cenário. B#ereça percepç*es !ue enri!ueçam a narrativa% e contribuam na construção de cada atmos#era da cena.
Se o personagem #oi para cama% co$o!ue seu $eitor embai(o das cobertas e #aça5os sentir a maciez do travesseiro e o aroma do incenso. Se e$e está no topo de uma montanha% a+ude5o a apreciar a vista da @oresta% a escutar o som dos pássaros% e a saborear a maçã co$hida durante a caminhada. /nvo$va os cincos sentidos do $eitor para tornar sua hist)ria uma e(peri"ncia v'vida.
Dica NL: 2egistre todas as suas ideias durante um brainstorming.
Durante uma sessão de brainstorming T t&cnica usada para gerar ideias T norma$mente registramos apenas o !ue +u$gamos ter a$gum potencia$ de inspirar novas hist)rias. 8sso $imita sua criatividade.
2egistre abso$utamente tudo o !ue vier a mente% ainda !ue seus pensamentos não se+am c$aros% comp$etos ou originais a primeira vista. Brigina$idade não & resu$tado da criação de ideias tota$mente in&ditas% mas sim da combinação inesperada de duas ideias !ue aparentemente não tem nada em comum.
/(iste um vasto universo de criação a ser e(p$orado na simp$es #usão inusitada entre ideias c$ich". Portanto% não +ogue nenhuma ideia #ora no $i(o comum. Iodas e$as podem ser recic$adas.
Dica N7: /vite interrupç*es en!uanto estiver escrevendo.
/screver & uma atividade !ue e(ige #oco e discip$ina. Somos todos muito criativos ao inventar descu$pas para dei(ar para outro dia. 9uando fna$mente voc" conseguir vencer todas as suas resist"ncias% não permita !ue nada interrompa sua concentração.
/stabe$eça um per'odo de tempo F0 minutos% !ue se+aG onde voc" vai dedicar cem por cento da sua atenção para traba$har na sua hist)ria. Aoc" vai perceber !ue a$guns poucos minutos de concentração abso$uta serão mais produtivos do !ue horas de escrita cheia de interrupç*es.
Des$igue o te$e#one e o Oif do computador% e peça para sua #am'$ia% amigos% co$egas de traba$ho% marido ou esposa% !ue não o interrompam durante esse per'odo de tempo !ue voc" reservou para escrever.
Dica NN: Caracterize todos os personagens principais.
B processo de caracterização consiste em imaginar os deta$hes pecu$iares dos personagens da sua hist)ria para !ue e$es ganhem vida na página.
Para cada personagem principa$% responda as seguintes perguntas:
9uem & esse personagem4 Considere aspectos #'sicos Fcor dos o$hos% cabe$o% pe$e% estatura% peso% porteG% psico$)gicos Ftraumas% medos% segredos% atitude% persona$idade% e(peri"nciasG e cu$turais Froupas% hábitos% costumes% crençasG.
B !ue e$e dese+a a$cançar durante a hist)ria4 9ua$ & o seu ob+etivo4 /$e !uer reso$ver um crime4 =atar um monstro4 Sa$var o f$ho4 /ncontrar a cura para uma doença4 Ranhar a guerra4 Con!uistar uma mu$her4 /vitar !ue o p$aneta terra se+a destru'do4 Aia+ar o
mundo4 Airar um cantor4 Sobreviver a ado$esc"ncia4 /ntender seu so#rimento4
9ua$ & sua principa$ motivação4 9uais são as emoç*es !ue movem o personagem4 9ua$ & a origem do seu ob+etivo4 9ue verdade sobre o personagem ta$ ob+etivo reve$a4 B !ue e$e !uer a$cançar internamente4 9ue sensaç*es4 9ue sentimentos4 9uais são suas maiores aspiraç*es4 9ue impressão e$e !uer causar nos outros4 9ue sentido e$e dá para a vida4
Dica N<: D" um di$ema para o protagonista.
-m di$ema & uma situação onde um personagem precisa #azer uma esco$ha defnitiva. ,ão se trata simp$esmente de uma situação di#'ci$ ou comp$icada. Se+a !ua$ #or sua decisão% e$a trará conse!u"cias irrevers'veis e em perdas inevitáveis% dando grande peso emociona$ para essa esco$ha.
Se um ?nibus está prestes a e(p$odir e um personagem s) tem tempo de sa$var uma criança% e$a sa$va seu sobrinho ou sua sobrinha4 Se uma personagem radica$mente contra aborto fca grávida ao ser estuprada% e$a tem a criança ou não4
,ada cria mais drama% suspense e e(citação em uma hist)ria do !ue um protagonista en#rentando um di$ema mora$mente amb'guo !ue precisa ser reso$vido o mais rápido poss've$. /sse tipo de situação inevitave$mente co$oca o personagem em uma posição onde sua esco$ha reve$a e testa seus va$ores morais% en!uanto envo$ve o $eitor provocando um debate na sua mente sobre !ua$ & a esco$ha certa% e o !ue e$e #aria se estivesse na!ue$a posição.
Dica NE: Comparti$he uma verdade humana na sua hist)ria.
s pessoas dedicarão infnitas horas de atenção as suas hist)rias contanto !ue% em troca% voc" $hes mostre uma verdade. ,ão uma verdade +orna$'stica% #atua$% !ue tenha acontecido a uma pessoa% em um determinado dia% $ugar e horário. B !ue as pessoas buscam em hist)rias de fcção & uma verdade humana.
verdade humana !ue buscamos em hist)rias de fcção & o sentido !ue o protagonista deu a uma e(peri"ncia% e como sua interpretação sobre essa e(peri"ncia mo$dou a #orma como e$e v" o mundo% outras pessoas e a si mesmo. 3 assim !ue estabe$ecemos as verdades !ue guiam nossas vidas: interpretando tudo o !ue nos acontece.
Por esse motivo% !uando entendemos o sentido !ue um personagem deu para uma e(peri"ncia de vida% reconhecemos ne$e nossa humanidade% nossa capacidade de interpretar o !ue sentimos. / não há nada !ue nos pareça mais verdadeiro do !ue uma conc$usão raciona$ !ue & confrmada por nossas emoç*es.
Dica NH: -se o cenário para caracterizar os personagens.
=uitas vezes% o $eitor precisa conhecer a$guns eventos do passado de um personagem ou a$gum aspecto espec'fco de sua persona$idade para entender certas cenas da hist)ria. o inv&s de interromper o enredo com descriç*es e @ashbacs% use o cenário para caracterizar seus personagens.
=ostre a$gum deta$he de onde e$e mora ou traba$ha !ue d" pistas sobre o seu passado e sua persona$idade. Para caracterizar um personagem como a$gu&m !ue detesta cozinhar% por e(emp$o% voc" pode criar uma cena mostrando !ue e$e usa seu #ogão para guardar sapatos.
3 uma #orma mais suti$ e concisa de apresentar o passado do personagem% sem !ue voc" precise !uebrar o ritmo da narrativa% inc$uir cenas redundantes% e desnecessariamente $evar os $eitores para $onge de onde a ação está acontecendo.
Dica <0: imite sua tota$ $iberdade de criação.
ssociamos criatividade com tota$ $iberdade de pensamento e aus"ncia de estruturas ou regras. verdade & !ue% sem um ob+etivo c$aro% nossa mente opera de #orma descone(a e des#ocada.
=uitas pessoas se perguntam como os profssionais de criação das ag"ncias de pub$icidade t"m ideias originais todos os dias. B segredo está e(atamente na $imitação da tota$ $iberdade de criação. ,ossa mente precisa de desafos c$aros e de estrutura para ser origina$.
Para os pub$icitários% #atores como o perf$ do c$iente% a verba dispon've$ e o posicionamento no mercado são a$guns dos pontos !ue $imitam e% ao mesmo tempo% orientam os criativos a buscarem so$uç*es originais e pertinentes.
Para os escritores% estabe$ecer certas restriç*es antes de começar a escrever uma hist)ria de fcção #orça a mente a #azer associaç*es inusitadas e originais.
Dica <1: Conheça sua hist)ria antes de começar a escrever.
ssim !ue voc" encontrar o rumo !ue !uer dar para sua hist)ria% organize5 se antes de escrever como se estivesse se preparando para uma viagem. P$ane+e o sufciente para não perder tempo com pratica$idades% mas dei(e espaço para espontaneidade.
ntes de partir% decida:
B,D/ voc" vai U 9ua$ o cenário da hist)ria. 9-/= vai com voc" U 9uais os personagens da hist)ria. B 9-/ voc" !uer conhecer e e(p$orar U 9ua$ & o tema da hist)ria. 9-,DB voc" vai e vo$ta U 9ua$ & o per'odo da hist)ria4 CB=B voc" vai organizar sua visita U 9ua$ & o enredo da hist)ria. PB2 9-/ voc" esco$heu esse destino U 9ua$ o signifcado da hist)ria. /m pro+etos de $ongo prazo Ftais como $ivros% f$mes e s&ries de te$evisãoG% !uanto mais deta$hes voc" conhece sobre cada modo de narração% mais #ocada e produtiva serão suas sess*es de escrita. o inv&s de investir seu tempo tomando decis*es sobre a estrutura do enredo durante suas sess*es de escrita% voc" pode dei(ar sua intuição tomar conta do processo.
Dica <: Se+a espec'fco ao pedir opini*es sobre suas hist)rias.
Comparti$he seus te(tos apenas !uando voc" estiver minimamente satis#eito com o !ue escreveu. Pedir a opinião de outras pessoas para a$iviar a sensação de insegurança e ansiedade inerente ao processo de criação s) vai atrapa$har voc". Se voc" não tem uma opinião sobre o !ue escreveu% as sugest*es e percepç*es de outras pessoas s) vão atrapa$har voc".
9uando voc" decidir comparti$har seu te(to com a$guns $eitores% evite #azer perguntas gen&ricas% tais como o !ue voc" achou;% onde posso me$horar;% o !ue devo mudar;. Se+a o mais espec'fco poss've$ e saiba !ue reaç*es voc" espera provocar com sua hist)ria.
Depois !ue a pessoa $er o te(to% comparti$he como gostaria !ue e$a en(ergasse seus personagens% como gostaria !ue e$a se sentisse ao fna$ de uma cena% o !ue gostaria !ue e$a pensasse no fna$ da hist)ria. S) então pergunte ao seu cr'tico o !ue no te(to está a+udando e o !ue está impedindo voc" de provocar essas reaç*es.
Seu ob+etivo não & chegar a um acordo sobre o !ue deve ser a$terado na sua hist)ria% mas sim ganhar perspectiva sobre o impacto das suas ideias #ora da sua cabeça. ,ão perca tempo e(p$icando e de#endendo suas esco$has. Aoc" sempre pode ignorar as cr'ticas !ue não considerar pertinentes.
Dica <>: -se t&cnicas de escrita com moderação.
,ão & preciso encontrar uma +ustifcativa t&cnica para sua e(pressão art'stica. Aoc" destr)i a be$eza e !uebra o encanto de uma ideia !uando tenta ana$isá5$a ao e(tremo. /screver & uma arte. Se voc" raciona$izar demais o seu processo de criação% vai acabar trans#ormando suas hist)rias em meros e(erc'cios de $)gica.
-se t&cnicas de escrita somente !uando se sentir b$o!ueado% ou !uando sentir !ue sua hist)ria não está e(pressando a!ui$o !ue voc" dese+a.
I&cnicas servem para inspirar% a+udar na organização de ideias e cana$izar a criatividade% não para dei(ar voc" preocupado se está escrevendo da maneira certa ou errada.
Dica
/m escrita criativa% efci"ncia não está associada ao percentua$ entre o !ue #oi produzido e o !ue #oi inc$u'do no te(to fna$.
-m escritor produtivo & a!ue$e !ue não economiza pa$avras na procura pe$a me$hor estrutura e pe$as me$hores ideias para escrever suas hist)rias.
8sso demanda tempo% dedicação% paci"ncia% e páginas e mais páginas de escrita. inda !ue nem tudo !ue voc" escreve vá #azer parte das suas hist)rias% o simp$es e(erc'cio de dar vida Ks ideias !ue povoam a sua mente & uma arte em si s).
Dica <7: /ntenda !ue & o $eitor !uem dá signifcado as suas hist)rias.
Cada $eitor inevitave$mente traz todo o seu conhecimento e sua e(peri"ncia de vida para a $eitura de !ua$!uer te(to. 8sso t"m grande in@u"ncia na #orma como as pessoas reagem Ks hist)rias de fcção !ue voc" escreve.
inda !ue todos compreendam o enredo de uma narrativa de #orma seme$hante% cada $eitor encontra um signifcado pessoa$ nos dramas dos personagens% baseado nas sua visão de mundo.
imaginação dos $eitores & o e$emento cata$isador !ue dá vida Ks pa$avras !ue voc" escreve. Bs eventos de uma narrativa são apenas tão impactantes e emocionantes !uanto a sensibi$idade de cada $eitor para $hes dar signifcado.
Dica
=uitos escritores atribuem somente caracter'sticas positivas aos protagonistas das suas hist)rias de fcção por!ue acreditam estar criando personagens mais atraentes e% como conse!u"ncia% tornando a narrativa mais envo$vente.
=as um personagem sem de#eitos% !ue tem todas as habi$idades para conseguir tudo o !ue dese+a% se torna previs've$. Se o protagonista parece pronto para encarar e superar !ua$!uer con@ito% não há tensão% e(citação ou drama no enredo. Sem esses tr"s e$ementos% sua audi"ncia vai se desinteressar da hist)ria.
/(ponha #a$has de caráter e comportamentos contradit)rios do protagonista. 8sso o humaniza e o torna mais veross'mi$% permitindo !ue o $eitor reconheça no personagem suas pr)prias difcu$dades e $imitaç*es.
Dica <<: Dei(e c$aro o !ue está em +ogo na hist)ria.
Rrande parte da e(citação de uma hist)ria vem da ansiedade causada pe$a possibi$idade do personagem principa$ #a$har em conseguir o !ue dese+a. /nredos envo$ventes dei(am o $eitor angustiado com as poss'veis conse!u"ncias associadas a não reso$ução do con@ito centra$ da narrativa.
/stabe$eça no in'cio da hist)ria o !ue está em +ogo na vida do protagonista. =ostre aos $eitores cedo e c$aramente o !ue o personagem tem a perder. B amor da sua vida% seu emprego% seu status socia$% sua autoestima% sua sanidade% sua $iberdade4
Se sua hist)ria parece morna e sem graça% ava$ie se voc" defniu c$aramente o !ue está em +ogo na vida do protagonista% e se os riscos de #racasso parecem importantes o sufciente para o $eitor.
Dica
,ossas ideias são representaç*es da nossa persona$idade e dos nossos va$ores. 8sso e(p$ica por!ue nos o#endemos tanto !uando a$gu&m não gosta
de a$go !ue criamos. Se voc" não $ida bem com cr'ticas% provave$mente +u$ga suas ideias como boas e ruins tomando como parmetro de ava$iação como e$as representam voc".
/ssa ideia & boa por!ue me #az parecer inte$igente. /ssa ideia & ruim por!ue dá a impressão de !ue sou preconceituoso.; o inv&s de ava$iar suas ideias como boas ou ruins% procure +u$gá5$as tendo em mente o ob+etivo principa$ da hist)ria.
,ão decida com base no !ue os $eitores vão pensar sobre voc"% mas sim preocupando5se com a ideia centra$ !ue voc" !uer transmitir% e como e$a precisa ser desenvo$vida para provocar as emoç*es e reaç*es !ue voc" dese+a.
Dica
/struturar uma hist)ria & organizar o enredo em uma se!u"ncia de eventos !ue permita ao $eitor acompanhar% entender e manter interesse na tra+et)ria dos personagens. Defna onde sua hist)ria começa% como e$a se desenvo$ve e por!ue e$a termina% seguindo o @u(o de toda a e(peri"ncia humana.
Circunstncias =ostre o cotidiano do protagonista% e d" pistas sobre sua persona$idade e re$aç*es sociais. 8ntroduza um incidente !ue perturbe sua vida% dei(e c$aro o !ue o personagem precisa #azer para restabe$ecer ordem na sua vida% e evidencie os riscos !ue e$e correrá durante essa tra+et)ria.
Decis*es 8ntensif!ue o con@ito inicia$ pro#undamente e amp$amente% e #aça com !ue as primeiras tentativas do protagonista para reso$ver o con@ito e restabe$ecer ordem na sua vida se provem inade!uadas e insufcientes. Cada decisão do protagonista deve apro#undar a hist)ria e comp$e(ifcar o personagem.
Conse!u"ncias
situação chega em um ponto cr'tico% e #orça o protagonista a tomar uma decisão irrevers've$. /ventos atingem um c$'ma( inevitáve$ e uma reso$ução se apresenta% com conse!u"ncias #avoráveis ou não ao personagem principa$.
Dica E0: Crie uma entrada memoráve$ para o protagonista.
u$gamos outras pessoas a partir dos primeiros segundos em !ue temos contato com e$as. 8nstantaneamente% tentamos c$assifcar !uem não conhecemos usando um catá$ogo de ad+etivos !ue começamos a criar na nossa cabeça desde criança. Rordo% magro% a$to% bai(o% bonito% #eio% bem vestido% ma$ vestido% simpático% antipático% transparente% misterioso% burro% inte$igente% perigoso% amigáve$. ,osso c&rebro cria r)tu$os para nos a+udar a associar a imagem de cada pessoa !ue conhecemos a suas principais caracter'sticas.
o apresentar o protagonista da sua hist)ria% mostre seus traços pecu$iares e reconhec'veis +á na primeira cena em !ue e$e aparece. /sse primeiro contato com o $eitor vai emo$durar a #orma como e$e verá o personagem da$i para #rente.
Aoc" pode começar a hist)ria mostrando o protagonista em sua casa% a$egremente es#regando o chão do banheiro. Bu voc" pode mostrá5$o em uma igre+a% assustado com o discurso do padre. Como escritor% voc" deve entender a di#erença !ue iniciar de uma #orma ou de outra #ará na sua hist)ria. primeira impressão não & necessariamente a !ue fca% mas e$a defnitivamente comunica.
Dica E1: /sco$ha ob+etos e roupas !ue reve$em os personagens.
Iodo ob+eto !ue passa pe$as mãos de um personagem de uma hist)ria Finc$uindo as roupas !ue e$es vestemG in#ormam sobre seu passado e sua persona$idade.
8magine5se em #rente a um hospita$% onde voc" v" uma mu$her vestindo um casaco de estampa @orida rasgado retirando um maço de cigarros da sua bo$sa de vini$ amare$a. Se% ao inv&s disso% essa mesma mu$her estivesse
vestindo um macacão de +eans e retirasse do bo$so seu ce$u$ar% voc" teria outra percepção sobre a e$a.
esco$ha cuidadosa de cada deta$he presente nas cenas das suas hist)rias a+uda na caracterização dos personagens. ,)s +u$gamos pessoas pe$as suas apar"ncias e pertences. -se isso para reve$ar certas caracter'sticas e associar certas !ua$idades aos seus personagens.
Dica E: prenda a in#ormar% entreter e inspirar.
$eitura de !ua$!uer tipo de te(to & uma busca por in#ormação Fpara entendermos me$hor um assuntoG% entretenimento Fbusca por prazer inte$ectua$G ou inspiração Fpara entendermos me$hor o mundo e a n)s mesmosG.
ist)rias de fcção nos #ascinam por!ue podem nos o#erecer tudo isso ao mesmo tempo. 9uando estiver escrevendo% procure:
Se$ecionar in#ormaç*es re$evantes e interessantes sobre os personagens e o universo da hist)ria para conte(tua$izar a narrativa.
/ntreter estruturando o enredo de #orma a provocar tensão e e(citação ao redor dos con@itos dos personagens.
8nspirar o $eitor desenvo$vendo de #orma origina$ um tema e uma ideia5 chave para sua hist)ria.
Dica E>: /ntenda a di#erença entre enredo% hist)ria% narrativa e tema.
/nredo /nredo & a se!u"ncia de acontecimentos de uma hist)ria de fcção. /$e está re$acionado K $inha de ação e Ks aç*es e reaç*es do protagonista a esses acontecimentos. B enredo & #'sico% concreto% ob+etivo% baseado nos comportamentos do personagem.
ist)ria ist)ria & como o personagem principa$ se sente em re$ação ao !ue acontece no enredo. /$a está re$acionada K reação emociona$ do protagonista aos con@itos e obstácu$os da narrativa. hist)ria & menta$% abstrata% sub+etiva% baseada nas emoç*es do personagem.
,arrativa ,arrativa & como o escritor conecta e organiza os eventos do enredo e as reaç*es do protagonista em uma ordem particu$ar. /$a está re$acionada K #orma como essas in#ormaç*es serão apresentadas ao $ongo do te(to. s decis*es sobre a #orma de organizar a narrativa são baseadas na e(peri"ncia emociona$ !ue o escritor dese+a criar para o $eitor ao $ongo da hist)ria.
Iema Iema & a pergunta principa$ !ue o escritor se prop*e a responder com a hist)ria. /ssa pergunta #oca a narrativa em acontecimentos !ue i$ustram di#erentes pontos de vista sobre o con@ito do protagonista. decisão sobre !ue tema desenvo$ver em uma hist)ria & baseada na intenção do escritor para escrever ta$ te(to% no !ue e$e dese+a e(pressar.
Dica EL: -se o $icr para criar descriç*es v'vidas e originais.
Se pa$avras são os o$hos dos $eitores em uma hist)ria% uma metá#ora & o bri$ho !ue surge nos seus o$hos !uando o escritor e(pressa vividamente uma imagem ou sensação.
o inv&s de seguir o caminho preguiçoso dos ad+etivos% use o $icr ou o Roog$e 8mages como suporte para criar descriç*es originais usando apenas substantivos e verbos. 8nspire5se nas imagens !ue aparecerem nos resu$tados da busca para criar metá#oras !ue a+udem o $eitor a entender as sensaç*es !ue voc" está descrevendo.
Por e(emp$o% para descrever a raiva !ue um personagem sentiu !uando conheceu o novo marido da e(5mu$her% digitei raiva; no campo de buscas e
me deparei com a #oto de um $utador de bo(e. ,a minha descrição% escrevi /u senti a #6ria !ue os bo(eadores sentem antes de uma $uta% uma raiva !ue não era pessoa$% mas circunstancia$.;
Dica E7: Copie a estrutura das suas hist)rias #avoritas.
Iodo aprendizado começa com c)pia. prendemos a escrever copiando o a$#abeto. prendemos a #a$ar copiando os adu$tos. 9uer aprender a escrever como um profssiona$4 /struture sua narrativa copiando a #orma como seus escritores #avoritos organizam suas hist)rias.
Copiar personagens% diá$ogos% ou cenas dos seus escritores #avoritos & p$ágio% e não vai a+udar voc" a aper#eiçoar sua t&cnica. Copiar a estrutura das hist)rias !ue e$es escrevem% no entanto% & a me$hor #orma de desenvo$ver sua voz de escritor.
Seu ob+etivo não deve ser escrever como seus 'do$os% mas sim ver o mundo como e$es. ,o seu inevitáve$ #racasso em reproduzir a genia$idade das suas hist)rias #avoritas% voc" vai aos poucos encontrando o seu pr)prio esti$o de escrever.
Dica EN: D" tempo para sua hist)ria amadurecer.
$gumas hist)rias nascem prontas. -ma ideia inspira voc" a começar a desenvo$v"5$a imediatamente e as pa$avras @uem com uma #aci$idade incr've$% como se a$gu&m estivesse ditando cada #rase !ue voc" deve escrever. -ma e(peri"ncia !uase medi6nica. inda !ue o te(to precise de a+ustes% a hist)ria +á nasce praticamente estruturada.
Butras hist)rias precisam de mais tempo para amadurecer. Aoc" tem uma ideia% mas ao começar a escrever% sente !ue a narrativa não está se desenvo$vendo da #orma como tinha imaginado. 9uando isso acontecer% pergunte5se: á encontrou o con@ito centra$ da narrativa4 á sabe !uem & o personagem principa$4 á entendeu o !ue e$e !uer e por !u"4 Se voc" ainda não consegue responder a essas perguntas% entregue o traba$ho novamente para sua intuição e escreva $ivremente.
-se a mesma ideia !ue inspirou voc" a escrever% mas e(perimente desenvo$ve5$a a partir do ponto de vista de um outro personagem% ou mudando o cenário da hist)ria% ou a$terando a idade do protagonista% ou iniciando o enredo em um outro momento da vida do personagem. aça isso at& !ue voc" este+a satis#eito com as pa$avras !ue começarem a aparecer na página
Dica E<: Iorne a estrutura da hist)ria invis've$.
s primeiras páginas e cap'tu$os da sua hist)ria a+udam o $eitor a se #ami$iarizar com o seu esti$o de escrever% e estabe$ecem as regras; do universo de fcção !ue voc" está criando. 9uando voc" a$tera !ua$!uer aspecto essencia$ na estrutura da narrativa Fmudando o ponto de vista% o tom do narrador% o tempo narrativo% o #oco principa$ do enredoG% voc" co$oca o $eitor no mesmo estado de incerteza do in'cio da $eitura.
8sso tira o #oco dos personagens% torna a estrutura da hist)ria vis've$% e desperta o instinto raciona$ dos $eitores em tentar compreender o por!u" dessa mudança. o a$terar as regras no meio do +ogo% voc" abre uma +ane$a para o $eitor abandonar sua hist)ria.
9uando voc" considerar #azer uma mudança na estrutura da sua narrativa% pense em como isso poderá a#etar a e(peri"ncia de $eitura. Comece se perguntando: Por!ue voc" !uer introduzir essa mudança4 9ue di#erença isso vai #azer em como o $eitor vai receber a hist)ria4 va$ie se essa a$teração & rea$mente essencia$ para a$cançar o e#eito !ue voc" dese+a.
Dica EE: Irate o cenário da hist)ria como um personagem.
esco$ha do $oca$ onde cada cena da sua hist)ria acontece in@uencia na reação do $eitor. Bs cenários por onde os personagens se movimentam contribuem para dar o tom da narrativa. /$es a+udam a intensifcar a sensação !ue voc" !uer passar para o $eitor em cada momento do enredo.
-ma cena romntica na chuva tem um c$ima di#erente se e$a acontecer em um dia de so$. -m assassinato em um shopping center provoca reaç*es di#erentes se e$e acontecer em um beco escuro de um bairro perigoso. -ma
briga entre mãe e f$ha !ue acontece dentro de casa terá imp$icaç*es di#erentes se acontecer durante um casamento.
Irate o cenário da sua hist)ria como um personagem. Pense em como e$e pode #aci$itar ou difcu$tar a vida do protagonista. Considere como uma mudança de $ocação pode intensifcar o drama na sua hist)ria. 8magine como a i$uminação% a temperatura% a geografa% a ar!uitetura% os ob+etos e os fgurantes; presentes no $oca$ podem contribuir para adicionar mais comp$e(idade e dar mais signifcado para cada cena.
Dica EH: Cuidado com o e(cesso de origina$idade em suas hist)rias. -ma boa hist)ria pode surgir a partir de uma ideia c$ássica estruturada em um #ormato de enredo origina$% ou a partir de uma ideia origina$ estruturada em um #ormato de enredo c$ássico.
Aoc" pode% por e(emp$o% escrever a hist)ria de dois +ovens !ue se apai(onam e tem !ue viver seu amor Ks escondidas por!ue suas #am'$ias são inimigas Fideia c$ássica imorta$izada por 2omeu e u$ietaG% a partir dos pontos de vista dos porteiros dos pr&dios onde os +ovens moram Fuma #orma origina$ de estruturar o enredo desse mode$o de hist)riaG.
Bu voc" pode escrever a hist)ria de dois idosos !ue se apai(onam e tem !ue viver seu amor as escondidas por!ue suas en#ermeiras são inimigas Fuma ideia incomumG% organizando a narrativa de uma #orma parecida com a hist)ria de 2omeu e u$ieta Fum #ormato c$ássico de estruturar uma hist)ria de amorG.
=as cuidado ao escrever hist)rias baseadas em uma ideia incomum e estruturar a narrativa de uma #orma pouco usua$. /ncontre um e!ui$'brio entre origina$idade e convenç*es. B $eitor precisa de pontos de re#er"ncia !ue $he se+am #ami$iares% ou e$e terá traba$ho dobrado para entender a mecnica e o conte6do da sua hist)ria.
Dica H0: -se suspense para manter interesse na hist)ria. /(iste uma t&cnica simp$es para criar suspense !ue & usada por premiados roteiristas de cinema e tv% escritores de best5se$$ers% e redatores pub$icitários das me$hores ag"ncias de propaganda. /ssa t&cnica ape$a para nosso instinto de sobreviv"ncia% !ue !uando opera em modo automático%
está constantemente tentando se certifcar !ue estamos #ora de perigo. Como não vivemos mais na se$va% tendo !ue nos de#ender de ata!ues de e$e#antes e $e*es% esse instinto se readaptou aos perigos da vida urbana% !ue são mais comp$e(os e sub+etivos.
,osso interesse em hist)rias de fcção reside na possibi$idade de adicionar ao nosso banco de e(peri"ncias% sem riscos ou perigos% novas #ormas de reso$ução de con@ito. creditamos !ue% ao observar a #orma como personagens $idam com suas difcu$dades e dão sentido para seus prob$emas% poderemos repensar o signifcado !ue demos para nossas e(peri"ncias passadas% ou nos preparar para% #uturamente% en#rentar prob$emas parecidos.
/sse & o pape$ principa$ do nosso instinto de sobreviv"ncia nos dias de ho+e: reunir in#ormaç*es !ue nos a+udem a evitar a recorr"ncia de prob$emas !ue tivemos no passado% e en#rentar con@itos !ue antevemos !ue acontecerão no #uturo. Por isso% !uando uma hist)ria desperta curiosidade sobre como um personagem reso$verá um prob$ema !ue re$acionamos a nossas vidas% nos sentimos compe$idos a acompanhar a tra+et)ria do personagem at& o fna$.
9ua$ & a t&cnica para manter o interesse em suas hist)rias usando suspense4 Simp$esmente $evante perguntas intrigantes na mente das pessoas e #aça e$as esperarem pe$as respostas. ssim como eu acabei de #azer com voc".
Dica H1: Decida a me$hor abordagem para desenvo$ver suas ideias.
o escrever um primeiro rascunho para e(p$orar uma ideia de hist)ria% voc" pode esco$her entre duas abordagens: espontnea ou raciona$.
,a abordagem espontnea% voc" permite sua imaginação tomar conta do processo. 3 uma #orma de começar a e(p$orar di#erentes possibi$idades criativas% usando uma inspiração !ua$!uer como ponto de partida. /ssa abordagem abre caminho para um me$hor entendimento de !uem & o personagem principa$ e !ua$ & o #oco da hist)ria.
,ão importa se as #rases não #azem sentido% se estão ma$ constru'das% se t"m erros grosseiros de gramática. B ob+etivo a!ui & e(p$orar emoç*es e sensaç*es !ue voc" associa $ivremente a ideia !ue o inspirou a escrever% e dei(ar !ue sua intuição guie a primeira etapa de desenvo$vimento da hist)ria.
,a abordagem raciona$% voc" permite seu inte$ecto tomar conta do processo. unciona me$hor !uando voc" +á tem defnidos os personagens principais e o #oco da hist)ria% antes de começar a escrever. Sua criatividade% neste caso% está #ocada tanto em desenvo$ver os deta$hes da hist)ria% !uanto em encontrar a me$hor #orma de e(pressar artisticamente o conte6do de cada cena.
o inv&s de simp$esmente escrever o !ue vier a mente como na abordagem espontnea% voc" toma decis*es est&ticas a medida em !ue vai desenvo$vendo a narrativa. Sua intenção a!ui & $apidar a hist)ria a medida em !ue voc" a desenvo$ve.
abordagem raciona$ permite !ue voc" concentre sua atenção em f$trar as ideias a medida !ue e$as aparecem% tendo como base suas decis*es pr&vias sobre os principais e$ementos da narrativa Fpersonagens e enredoG.
Dica H: Descubra !ua$ a me$hor m'dia para sua hist)ria.
ivros% f$mes% seriados de te$evisão e peças de teatro t"m caracter'sticas e $inguagens di#erentes. Descubra !ua$ a me$hor m'dia para o tipo de hist)ria !ue voc" !uer contar.
ivros -m $ivro conta uma hist)ria a partir do ponto de vista de um ou mais narradores. 3 a m'dia idea$ se voc" !uer e(p$orar em deta$he o mundo interior dos personagens% #ocar a narrativa em con@itos mentais% ou dei(ar !ue a imaginação das pessoas participe do processo de criação do seu mundo de fcção.
i$mes
-m f$me conta uma hist)ria atrav&s da criação de um mundo fcciona$ vis've$. 3 a m'dia idea$ se voc" !uer e(p$orar con@itos pessoais ou sociais% se a hist)ria !ue voc" !uer contar & rica em deta$hes visuais espec'fcos Fvestimentas% cenários% apar"ncia #'sica dos personagens% etcG% e & importante !ue as pessoas ve+am esses deta$hes e(atamente como voc" os imaginou.
S&ries de Ie$evisão -ma s&rie de te$evisão desenvo$ve uma ideia em diversas mini hist)rias. 3 a m'dia idea$ se voc" !uer e(p$orar toda a comp$e(idade de con@itos pessoais e sociais% se voc" !uer desenvo$ver diversos personagens simu$taneamente% e se o tema centra$ da s&rie pode ser dramatizado em diversas situaç*es di#erentes.
Peças de Ieatro -ma peça conta uma hist)ria atrav&s de um mon)$ogo ou diá$ogo entre personagens. 3 a m'dia idea$ se voc" !uer e(p$orar con@itos mentais ou pessoais !ue podem ser dramatizados com poucos atores e cenários.
Dica H>: /ncontre o ritmo certo para a hist)ria.
-ma hist)ria & constitu'da por uma se!u"ncia de eventos e in#ormaç*es !ue tem como ob+etivo despertar certas sensaç*es e emoç*es no $eitor. Para provocar as reaç*es dese+adas% o escritor precisa conduzir o enredo como uma viagem de carro. /$e deve saber em !ue momentos ace$erar a narrativa para chegar $ogo K pr)(ima cena% diminuir a ve$ocidade para !ue o $eitor possa apreciar certas passagens% e parar comp$etamente para chamar a atenção a certos deta$hes. /ssas esco$has resu$tarão no ritmo da hist)ria.
B ritmo não & uma decisão consciente tomada pe$o escritor antes ou durante o processo de escrita. /$e & resu$tado da #orma como o enredo & organizado. Aoc" percebe !ue o ritmo da sua hist)ria pode ser me$horado !uando re$" o te(to% e encontra trechos !ue parecem superfciais demais ou deta$hados demais. /m ambos os casos% voc" precisa retraba$har essas passagens% inc$uindo ou mantendo apenas o !ue #or necessário para #azer o $eitor reagir da #orma dese+ada.
Se o prob$ema não estiver na #orma como voc" organiza e apresenta a hist)ria% preste atenção K e(tensão das #rases% ao uso de pontos e v'rgu$as% e K #orma como voc" organiza os parágra#os. /sses e$ementos tamb&m in@uenciam no ritmo de $eitura
Dica HL: /ntenda as motivaç*es dos personagens.
/m hist)rias de fcção% nada acontece por acaso. Iudo o !ue um personagem pensa% diz ou #az tem origem em suas e(peri"ncias passadas. Iodas as in#ormaç*es reve$adas sobre e$e estão diretamente re$acionadas ao ob+etivo do escritor em #azer o $eitor associar certas percepç*es K persona$idade desse personagem.
inda !ue as raz*es !ue +ustifcam certos comportamentos não apareçam e(p$icitamente no te(to% & importante !ue voc" as conheça para !ue todos os participantes da hist)ria a+am de #orma coerente durante a narrativa.
s motivaç*es dos personagens% se+am conscientes ou inconscientes% são a chave para voc" desenvo$ver con@ito no enredo e reso$v"5$os de #orma satis#at)ria. Para entender as motivaç*es mais pro#undas do seu protagonista% procure entender !ue dese+o o con@ito centra$ da hist)ria provocou ne$e% e !ue e(peri"ncias passadas ou p$anos #uturos +ustifcam esse dese+o.
Dica H7: proveite en!uanto voc" ainda não #oi descoberto;.
B dese+o de todo escritor !ue está começando &% eventua$mente% ser descoberto;. ,ada mais natura$% afna$ de contas% se voc" investe tanto tempo e energia traba$hando em seus te(tos% & por!ue acredita !ue tem a$go importante a dizer para o mundo. =as no in'cio da sua carreira% !uando voc" ainda está descobrindo como trans#ormar ideias em hist)rias% não há nada me$hor do !ue o anonimato.
Se voc" & desconhecido% a 6nica pressão !ue voc" so#re & a!ue$a !ue co$oca sobre si mesmo. Aoc" não precisa se preocupar com editores% +orna$istas% cr'ticos% contratos% mareting% etc. proveite essa $iberdade para e(perimentar% cometer erros% e se concentrar unicamente em se tornar um escritor mais competente.
B me$hor momento para ser descoberto & !uando voc" se sentir mais con#ortáve$ com os resu$tados da sua produção. / a partir do momento em !ue suas hist)rias começarem a chamar a atenção de um n6mero grande de pessoas% voc" vai sentir #a$ta da $iberdade de criação !ue s) o anonimato podia $he o#erecer. Dica HN: Defna o tema centra$ da hist)ria.
Depois de defnir !uem são os personagens principais% seus dese+os% e os con@itos da narrativa% procure ter c$aro !ua$ & o tema centra$ da sua hist)ria. B tema & o assunto principa$ !ue o escritor se prop*e a e(p$orar no enredo.
Se sua hist)ria & sobre um ator ho$$VOoodiano #amoso !ue perdeu sua f$ha em um acidente de carro% e o enredo vai e(p$orar as difcu$dades do protagonista em $idar com essa dura rea$idade diante da m'dia% o tema centra$ poderia ser 9ua$ & o preço da #ama4;. ,esse caso% o #oco da narrativa poderia estar na discussão dos $imites entre vida privada e vida p6b$ica% da parte nada g$amourosa de se tornar uma ce$ebridade% de como a m'dia e(p$ora os dramas pessoais dos #amosos para ganhar audi"ncia.
/ssa mesma hist)ria poderia ser base para e(p$orar um outro tema% como por e(emp$o 9ua$ & a re$ação entre so#rimento e arte4;. ,esse caso% o #oco da narrativa poderia estar na mudança de carreira do ator% !ue antes apenas #azia com&dias e% depois da morte da f$ha% começou a traba$har em f$mes de drama. B enredo poderia e(p$orar como essa perda in@uenciou na me$hora das suas habi$idades dramáticas% e !uestionar se & poss've$ so#rer na fcção se nunca se so#reu de verdade.
Perceba como usamos o mesmo ponto de partida Fcenário% personagem e con@itoG% e dependendo do tema centra$ !ue dese+amos e(p$orar% podemos escrever hist)rias comp$etamente di#erentes. Para !ue sua narrativa se+a consistente e bem estruturada% defna !ua$ & o assunto principa$ !ue sua hist)ria vai desenvo$ver
Dica H<: /stabe$eça a crença centra$ !ue defne o protagonista.
Premissa & uma afrmação !ue serve de base para a construção de uma teoria. -ma hist)ria &% basicamente% uma teoria sobre um determinado tema% dramatizada nos acontecimentos do enredo. B escritor de#ende sua visão sobre um assunto atrav&s das aç*es e reaç*es dos personagens ao $ongo do enredo. Portanto% toda narrativa & constru'da a partir de uma afrmação !ue serve de base para o desenvo$vimento da hist)ria: a crença centra$ !ue defne o protagonista.
/stabe$eça a crença !ue representa o va$or mora$% socia$ ou &tico !ue o personagem principa$ considera mais importante na sua vida. Desenvo$va o con@ito centra$ da narrativa de #orma a testar essa crença.
Por e(emp$o% se a crença centra$ do protagonista & minha carreira de cirurgião & o !ue tenho de mais importante na vida;% voc" pode desenvo$ver uma hist)ria !ue co$o!ue o personagem em uma situação !ue o desafe a provar o !uanto e$e acredita nessa afrmação. B !ue aconteceria se e$e perdesse o emprego4 / se e$e perdesse uma das suas mãos em um acidente4 Bu se seus trinta 6$timos pacientes morressem nas sua mesa de cirurgia4 Como e$e reagiria4 9ue decis*es tomaria4 9uais mudanças seriam impostas na sua vida4
Se a crença centra$ do protagonista% no entanto% & minha #am'$ia & o !ue tenho de mais importante na vida;% o !ue aconteceria se e$e descobrisse !ue sua mu$her tem um amante e seu f$ho & #ruto desta traição4 / se sua mu$her tentasse envenená5$o com a a+uda do seu f$ho4 Bu se os dois repentinamente morressem em uma acidente de carro4
Para caracterizar o protagonista e responder a essas perguntas% investigue a origem da sua crença centra$. Procure determinar o !ue $evou o personagem a va$orizar a!ue$a opinião% va$or mora$ ou comportamento. 8nvestigue o !ue está por trás de suas decis*es% e teste os $imites das suas convicç*es ao $ongo do enredo.
Dica HE: Ienha consci"ncia da ideia5chave da hist)ria.
Ioda narrativa fcciona$ vende um modo de ver o mundo% um sistema de ideias !ue procura re#orçar certos va$ores e opini*es. Aoc" pode não estar consciente da ideo$ogia !ue permeia as entre$inhas dos seus te(tos% mas e$a está presente em tudo !ue voc" escreve.
Ia$vez voc" não tenha consci"ncia do !ue está tentando comunicar com suas hist)rias% mas seus te(tos inevitave$mente trazem uma mensagem carregada de va$ores morais re$acionados ao tema centra$ das suas narrativas.
ideia5chave está re$acionada K origem do con@ito centra$ da hist)ria% e ao signifcado !ue o escritor dá para o destino do personagem. /$a pode ser #ormu$ada a partir da crença !ue defne o protagonista% acompanhada de uma e(p$icação sobre o !ue e$e vai aprender sobre si% as pessoas ou o mundo. 3 a #amosa mora$ da hist)ria;. Sua mora$ está re$acionada ao !ue voc" considera certo e errado% o !ue considera aceitáve$ e inaceitáve$. B destino !ue voc" dá para cada um dos personagens ao $ongo do enredo demonstra e(atamente isso.
Digamos !ue voc" !uer escrever uma hist)ria sobre o uso de drogas recreacionais% e isso & a$go !ue voc" considera errado. Seu protagonista poderia ser um usuário regu$ar !ue tenta convencer a nova namorada a e(perimentar coca'na. Se depois de muito insistir e$a aceita% se vicia% morre no fna$ da hist)ria% convencendo o personagem a parar de usar% voc" está e(pondo o !ue considera ser um dos riscos e conse!u"ncias do uso de drogas. ideia5chave a!ui poderia ser drogas podem ser divertidas% mas os riscos re$acionados ao uso não va$em a pena;.
9uanto mais consci"ncia voc" tiver da ideo$ogia !ue permeia as entre$inhas do seu te(to% me$hor preparado estará para revisar e editar seu te(to% encontrando #ormas de dramatizar os argumentos !ue sustentam a $)gica da sua ideia5chave e% conse!uentemente% e(pressando com mais intensidade sua visão sobre o tema centra$ da hist)ria.
Dica HH: 2esuma sua hist)ria em uma #rase.
/(istem basicamente duas #ormas de desenvo$ver suas ideias de hist)ria: pensando sobre sua estrutura antes ou depois de começar a escrever. $gumas pessoas pre#erem e(p$orar ideias iniciando a partir de um impu$so criativo. Butras pre#erem defnir pe$o menos a$guns dos e$ementos básicos da narrativa antes de começar a escrever.
Se a página em branco costuma dei(ar voc" ansioso e para$isado% crie um resumo da sua hist)ria para usar como guia durante suas sess*es de escrita. /m at& 70 pa$avras% descreva brevemente o protagonista% o con@ito centra$% e os principais acontecimentos do enredo.
ideia & estabe$ecer uma visão g$oba$ da narrativa% !ue oriente suas esco$has e decis*es !uando voc" estiver escrevendo. Comece tentando resumir sua hist)ria em uma 6nica #rase. Por e(emp$o% eis a ess"ncia do f$me IoV StorV: -m boneco coOboV chamado WoddV T !ue acredita ter status inaba$áve$ de brin!uedo pre#erido T passa a se sentir re+eitado pe$os outros brin!uedos e por seu dono ndV !uando este ganha de aniversário o boneco astronauta Quzz ightVear.
Ae+a como% em uma #rase% estabe$ecemos o protagonista FWoddVG% a crença centra$ !ue o defne Fe$e será para sempre o brin!uedo pre#eridoG% o con@ito centra$ !ue desafa essa crença Fci6mes de Quzz ightVearG% sugerimos o dese+o centra$ do personagem principa$ Fvo$tar a ser o boneco pre#erido de ndVG% e a $inha de ação da hist)ria F#azer o !ue #or preciso para recon!uistar seu statusG.
partir dessa #rase% fca mais #áci$ começar a e(pandir o resumo da hist)ria% defnindo os principais acontecimentos da $inha de ação% !ue deverá se concentrar nas atitudes de WoddV para a$cançar seu dese+o% nas conse!u"ncias de suas aç*es e no impacto !ue essas conse!u"ncias terão sobre o personagem.
9uando começar a escrever a hist)ria% sinta5se $ivre para seguir caminhos di#erentes dos !ue voc" estabe$eceu no resumo% mas #aça isso consciente dos resu$tados !ue voc" pretende a$cançar com tais mudanças. o #azer a$teraç*es na estrutura da hist)ria% rescreva o resumo para certifcar5se de !ue a $inha de ação ainda #az sentido.
Dica 100: /stabe$eça a $inha de ação da hist)ria.
/nredo & a sucessão de aç*es e reaç*es do protagonista% em suas diversas tentativas de reso$ver o con@ito ao $ongo da narrativa. $inha de ação & a