Massacre de Santa Maria de Iquique completa cem anos de solidão Por Alexandre Barbosa
clique aqui para entrar em contato Capa do site chileno comemorativo dos Cem nos do Massacre na Massacre na 2scola Santa Maria de quique
Cem anos de solidão do massacre
O que foi o Massacre de Santa Maria de quique
O sil!ncio da "rande m#dia brasileira
Conhe$a a cantata Santa Maria de quique
Cem anos de solidão do massacre
Indústrias salitreiras: condições desumanas de trabalho !oto: reprodução do disco "uilapa#ún
%o cancioneiro do "rupo chileno &uillapa'(n h) um disco* de +,-* chamado Cantata opular de Santa Maria de quique. São +0 m(sicas que contam a hist1ria do massacre da 2scola 3omin"o Santa Maria* em +,-* em que 4.5 oper)rios salitreiros chilenos foram assassinados como resposta dos 6ne"ociadores7 diante da "reve de uma das atividades mais importantes do pa#s e na 8poca j) controlada por estran"eiros* principalmente in"leses.
9riste coincid!ncia* na obra Cem nos de Solidão** de ;abriel ;arc#a M)rque<* h) o relato Solidão de um acontecimento parecido. %a fict#cia Macondo de Cem nos de Solidão* acontece o massacre de mais de tr!s mil trabalhadores =4.5 de acordo com a Cantata> que ne"ociavam o fim da "reve na Companhia ?ananeira* tamb8m controlada por norte@americanos. %o romance* o epis1dio foi escondido de todos. Os corpos foram jo"ados nos va"Aes de um trem e nunca mais apareceram. %in"u8m acreditou no depoimento do (nico sobrevivente e foi como se o massacre não tivesse acontecido. 3a mesma forma* o assassinato dos "revistas chilenos não consta dos principais conte(dos escolares* apesar de sua importBncia e relevBncia* e muito menos nas p)"inas dos peri1dicos brasileiros.
2m suas mem1rias* ;arc#a M)rque< di< que o epis1dio do massacre dos trabalhadores bananeiros foi inspirado numa hist1ria que ele ouvia quando era crian$a e que* da mesma forma* era s1 comentado pelos mais velhos* mas não havia outro re"istro. Mais uma ve< comprovando o universalismo de Cem nos de Solidão* a realidade latino@americana 8 espelhada nas p)"inas do livro. O soci1lo"o 2mir Sader aponta o massacre de quique como o primeiro de uma s8rie de acontecimentos que fi e nos teFtos de intelectuais e militantes li"ados J m8rica atina. %o dia K+ de de
=reprodu$ão e adapta$ão da reporta"em Nos mortos do quiqueN de Maur#cio 'er* revista H1rum* nL -* de 6Senhoras e senhores* viemos contar aquilo que a hist1ria não quer recordar7
Hoi em de. l8m de melhores condi$Aes de se"uran$a no trabalho. 6Halamos de uma atividade de eFtra$ão de salitre em pleno deserto do tacama* com temperaturas de 4oC durante o dia e @oC J noite. Halamos de condi$Aes de trabalho do princ#pio do s8culo * quer di
salitreiros. 2astman disse então que iria a Santia"o buscar a solu$ão para os conflitos. 2ra +5 de de
;rupo &uilapa'(n no ato de K+ de de
asseata relembrou o caminho dos trabalhadores at8 o porto Hoto: Camilo Carrasco
paisa"em bela e triste dos pampas chilenos : o vermelho do chão e a
topo
$ sil*ncio da indústria +ornal,stica brasileira
2ntre as modernas teorias do jornalismo est) a do %ewsmaVin"* sistemati tem um hor)rio para ficar pronto* qualquer atraso implica em diminui$ão da audi!ncia e conseqDente diminui$ão das verbas publicit)rias e do lucro. or isso* para que não haja atrasos 8 preciso dar aos ve#culos de comunica$ão um ritmo industrial que implica não sA em divisão de tarefas mas* principalmente* crit8rios objetivos para selecionar o que ser) not#cia. A !3rum 4)5 de6embro de 7((): apenas a imprensa alternati8a lembrou o epis3dio