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10 livros e métodos para você estudar idiomas sozinho – Parte 1
Nem sempre é fácil dar início a um projeto quando você tem centenas de caminhos a seguir. Este artigo vai ajudar você a escolher o melhor material para seu projeto atual: começar a estudar um idioma sozinho.
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Como decolar sozinho? Dizem que vivemos na era da informação. Não sei se concordo completamente com essa informação e com todas as características atribuídas a essa era, mas uma coisa é certa: temos acesso a tantas informações que podemos ficar completamente perdidos no início uma caminhada, sem saber para onde apontar o primeiro passo. Essa é uma grande verdade. Eu mesmo fico perdido algumas vezes, comprando livros, escolhendo cursos para melhorar a expressão, para aprender sobre marketing digital… Mas não com relação a idiomas, claro. Essa é a minha praia. Sei exatamente como devo começar.
E é exatamente por isso que estou aqui: quero ajudar você a escolher um método para estudar idiomas que se adapte às suas necessidades e ao seu estilo de estudo. Diria que esse é o primeiro passo para começarmos: devemos nos conhecer melhor, saber o que nos agrada e o que realmente nos faz aprender. Este artigo inaugura uma série que pretendo desenvolver, abordando cada idioma separadamente. Mas, por enquanto, sugiro que leia o artigo completo ou use o Ctrl + F para buscar o idioma ou um método no qual tenha interesse. Resolvi dividir o artigo em duas partes, porque ele ficou ENORME: cada uma das partes vai enumerar cinco livros/métodos diferentes de estudo, explicando como funcionam e para quem eu indicaria cada um deles: 1. Assimil; 2. Teach yourself; 3. Pimsleur; 4. Michel Thomas; 5. Inglês Inteligente. Vamos começar? 1. Assimil Empresa francesa fundada em 1929, pelo francês Alphonse Chérel, talvez tenha seu nome provindo da palavra “Assimilation”. Há diversas séries elaboradas por essa mesma editora, mas vamos analisar apenas a que se chamou “Sans peine”. Em português, ficou conhecido como a série “sem esforço” ou, mais recentemente, “sem custo”. Sinceramente, eu prefiro o primeiro título. Mas o que importa, na verdade, é saber como ela funciona. Para os falantes da língua portuguesa, literalmente (já que o livro apresenta grafia de Portugual), você só vai encontrar cinco idiomas disponíveis: inglês, francês, italiano, espanhol e alemão; o que é realmente uma pena, pois os livros são fantásticos. Mas aviso que não são fáceis de encontrar e que os valores não são tão acessíveis. Fiz uma busca no site da Livraria Cultura e encontrei os livros dos cinco idiomas, sendo a maioria sob encomenda, ou seja, sem disponibilidade imediata. Dê uma olhada clicando aqui. Essa série existe em centenas de combinações, o que torna a experiência ainda mais incrível. Quando estava na França, por exemplo, comprei o método para aprender japonês em francês! Imagino que você não esteja entendo direito o que são essas combinações, mas peço um pouco de paciência, pois vou me explicar melhor.
Os livros são compostos basicamente por diálogos: em uma página, o diálogo no idioma que você está estudando e, na página ao lado, a versão no idioma de apoio (combinação idioma estudado – idioma de apoio). Todos os textos acompanham áudio e, além da tradução, você tem acesso a pequenas explicações gramaticais, feitas a partir dos elementos já vistos, exatamente como na foto abaixo:
Foto da página do meu livro Também há exercícios de compreensão do conteúdo, para você assimilar melhor os conceitos gramaticais e frases com espaços em branco para você praticar as palavras aprendidas em outros contextos, isto é, para você entender que elas também funcionam com outras frases. Não foi exatamente o caso desse livro, que optou por manter a escrita japonesa e sua transcrição, mas, em idiomas que utilizam um alfabeto diferente do nosso (japonês, chinês, hindi e russo, por exemplo), o sistema de escrita não é introduzido logo no início. Os primeiros diálogos utilizam o alfabeto latino básico (o nosso!). Após algumas lições, porém, o novo alfabeto é introduzido e os diálogos seguintes passam a utilizá-lo. O foco está realmente na conversação. Essa seria minha indicação. Para aqueles que querem começar a estudar um idioma tendo como foco a oralidade, não há nada melhor do
Minha indicação deste método seria para aqueles que
que já partir para diálogos e ir aprendendo gramática aos poucos. Só
desejam começar a estudar um idioma focados na
tenho uma observação a fazer: é preciso tomar cuidado com a atualidade do texto que você está lendo. No blog Quero aprender alemão, o autor
conversação.
faz exatamente essa mesma observação: “Eu dei uma olhadinha no livro de Português Brasileiro (só disponível em francês) e os diálogos entre as pessoas me deram calafrios. Nos diálogos as pessoas usam até mesóclise (coisa que nenhum brasileiro utiliza ao conversar e evita utilizar até na escrita). Desde então fiquei com o pé atrás.” É realmente fundamental checar a data da sua edição. Imagine você por aí, falando inglês do tempo de Shakespeare ou italiano da era de Dante! Gostaria de fazer apenas uma pequena observação sobre a citação anterior. O método de português brasileiro está disponível em outros dois idiomas além do francês: em alemão e em italiano. No artigo da Wikipédia sobre o método, você pode ver todas as combinações existentes. Clique aqui para checar aquela combinação explosiva. Por que não estudar russo em espanhol, por exemplo? rs Neste vídeo, o hiperpoliglota Alexander Arguelles apresenta sua coleção de métodos Assimil e explica um pouco como ele estuda utilizando este material:
2. Teach yourself Assim como o método anterior, os livros “Teach Yourself” fazem parte de uma enorme coleção. Mas, diferentemente do método Assimil, essa coleção trata não apenas de idiomas, mas de tópicos classificados como “Business & Lifestyle”. Essa classificação é realmente bem genérica e extensa, incluindo assuntos como C++, meditação e poker. Apesar dessa enorme gama de tópicos, a variedade de línguas que eles oferecem é impressionante, incluindo línguas exóticas como o norueguês, afrikaans e vietnamita, por exemplo. Infelizmente, não há livros em português desta coleção. Então, você já vai começar a estudar um novo idioma a partir do inglês, o que, para alguns, pode ser um grande problema. Mas também tenho a certeza de que o estudo já começa divertido para muitos! Antigamente, por volta dos anos 70, havia traduções em português dessa coleção, eu mesmo possuo um livro traduzido (só descobri de curioso que sou). Ainda é possível encontrar esses livros em sebos:
Atenção ao acento grave em sòzinho! Pessoalmente, este método funcionou bem melhor comigo do que o anterior. Não que eu não goste dos diálogos do Assimil, muito pelo contrário, mas preciso de mais explicações gramaticais e de exercícios mais aprofundados. E foi isso que encontrei neste método: essa união agradável de comunicação, explicação e fixação das normas do idioma. Além disso, o preço do material é um pouco mais acessível, dependendo da versão que você encontrar. Fico realmente com um pé atrás quando dizem que não é necessário estudar gramática para se aprender uma língua. Bem… talvez seja uma insegurança minha, mas creio que explicações aprofundadas sobre o funcionamento do idioma são fundamentais para uma boa aprendizagem. O padrão para as lições do Teach Yourself é o seguinte: Apresentação do conteúdo; Exercícios de fixação; Explicações gramaticais; Mais prática. Apesar de todas as lições seguirem esse mesmo padrão, Vou pôr duas fotos do livro que estou usando para aprender alemão para você ver que a lição pode se iniciar por um diálogo/texto ou por um exercício, o que quebra a monotonia do estudo:
Algumas vezes, a lição começa com um texto/diálogo
Outras vezes, com um exercício. Interessou-se pelo livro de alemão? Clique neste link afiliado para comprar a versão digital: Get Started in Beginner’s German: Teach Yourself Enhanced Epub . Perceba que sempre há um apoio do inglês, com traduções dos termos e explicações de gramática. Isso vai acontecer com todos o livros destinados à autodidaxia, isto é, para quem deseja aprender sozinho. Um grande erro de quem quer começar a estudar por si só é buscar livros utilizados em sala de aula. Há uma diferença gigantesca na abordagem, pois os livros didáticos são feitos para o uso em classe (com professor) e, geralmente, são monolíngues, escritos na língua que o aluno deseja aprender. Como estudar por um livro assim? Nesse caso, a tradução se faz fundamental. Todos os livros para autodidatas possuem uma língua de apoio. 3. Pimsleur Este método é bem diferente dos anteriores, pois a sua base é a oralidade. A metodologia foi criada por Paul Pimsleur que, apesar do nome francês, nasceu em Nova Iorque. A série também é muito grande, abarcando uma quantidade de idiomas enorme, assim como as duas anteriores. Você pode estudar línguas mais divulgadas, como italiano, francês e inglês ou até aquelas mais exóticas, como sueco e húngaro. Passei um tempo pensando nesse termo e é engraçado saber que, na Europa, nossa língua é considerada exótica. A única versão existente em português é para se aprender inglês (English for Portuguese speakers), que é verdadeiramente difícil de encontrar. Não está disponível para compra na Amazon e talvez tenha se tornado uma raridade. Então, mais uma vez, teremos que estudar um outro idioma em inglês. As lições, apenas em áudio, têm duração de quase 30 minutos e iniciam-se basicamente com um diálogo. Logo no começo, o “narrador” da lição indica que aquele diálogo será o conteúdo trabalhado durante a toda a aula. A repetição dos elementos do conversa é exaustiva. Na verdade, as palavras são divididas em duas ou três partes para facilitar a compreensão de quem ouve e a aquisição correta dos sons, já que os áudios são gravados por quem tem o idioma apresentado como língua materna. Esse é o principal trabalho do método e seu grande trunfo: treinar o aluno para adquirir uma pronúncia próxima a de um falante nativo. Poucos elementos gramaticais são explicitados durante as repetições. Na primeira lição do curso de alemão, por exemplo, compreendemos melhor a formação das perguntas através da inversão (Verstehen Sie Deutsch?). Mas, definitivamente, esse não é o foco. Após a quebra do diálogo em elementos, começamos a repetir suas falas. É nesse momento em que entram exercícios para traduzir as frases sugeridas pelo narrador, as quais completariam as falas dos personagens do diálogo. Por exemplo:
Verstehen Sie Deutsch? Say you understand a little bit of German. (Aí você diz, traduzindo para o alemão: Ich verstehe ein bisschen Deutsch ). Minha indicação para este método é para aqueles que queiram apenas aprender apenas a falar o idioma e que tenham uma característica de
Indico este método para quem deseje apenas falar o
aprendizagem mais auditiva. Sinceramente, eu não sou nada auditivo, sou completamente visual. Então, não consigo acompanhar uma lição
idioma e seja mais auditivo, já que há pouquíssimo
inteira sem ficar entediado. O curso quase não possui material escrito,
registro escrito.
vem apenas com um livreto, contendo algumas palavras e expressões trabalhadas nos áudios e, de vez em nunca, escassas observações gramaticais:
Material escrito da décima unidade O criador do método (talvez por falta do material escrito em seus cursos, rs) escreveu um livro intitulado How to Learn a Foreign Language (link afiliado), em que explica o seu método e como se pode aprender qualquer idioma. Quando pesquisei sobre ele para escrever este artigo, acabei me deparando com a sua filha, a Julia Pimsleur, que se tornou uma grande empreendedora e, seguindo os passos do pai, criou um método para ensinar idiomas a crianças. Olha que livro bonitinho ela escreveu: Around the World with Little Pim: A Holiday Adventure (link afiliado). 4. Michel Thomas Assim como o método anterior, a sua base é oral, as lições são todas em áudio e não há nada escrito, nem mesmo um livreto. É engraçado que, apesar da minha dificuldade para me concentrar ouvindo apenas áudios, consegui me dar muito bem com ele. Talvez seja a duração das lições, bem mais curtas do que as anteriores e/ou a informalidade com a qual o professor conduz as lições. O preço, assim como o do Assimil e o do Pimsleur, não é muito acessível. Michel Thomas, que na verdade se chamava Moniek Kroskof, era polonês e nasceu na época do Império Russo. Lutou na Segunda Guerra
Minha indicação para este método é exatamente a
e sobreviveu a campos de concentração. Ao fim do conflito, emigrou para os Estados Unidos e desenvolveu a sua metodologia de ensino. Durante
mesma do anterior: para quem deseja aprender apenas a
as aulas, ele não trabalha com nativos, muito pelo contrário, ele convida
falar o idioma estudado
dois alunos sem conhecimento do idioma e os ensina a falar. A ideia é estimular o ouvinte, passando a mensagem “se eles podem, eu também posso”. O problema é que, em nenhum momento, temos a pronúncia de um nativo, o que pode nos gerar vícios como os do próprio Michel Thomas. Mas, se analisarmos bem, ele se tornou um professor mundialmente famoso, não foi? Seria sua pronúncia e sotaque um empecilho? A parte interessante do método e a sua grande descoberta é a divisão do idioma em partes. Ele quebra frases em vários elementos e depois os une; é o que gosto de chamar de método estrutural (clique para ver um vídeo que fiz sobre como aprender mais frases). Essas partes ficam armazenadas na memória do aluno e, em um determinado momento, são acessadas nos mais variados contextos. A diferença em relação ao método anterior é exatamente esse foco na estrutura do idioma e o fato de trazer algumas explicações de regras gramaticais e da escrita, mesmo que oralmente, soletrando as palavras. Vale realmente a pena explorar um pouco essa série. Logo abaixo, assista a um documentário de 45 minutos sobre o professor e sobre a sua metodologia, sobre como ela foi aplicada em uma escola pública dos Estados Unidos, que enfrentava um baixo índice de aprendizagem de idiomas. Você pode assistir a apenas uma parte do vídeo, mas seria interessante ao menos ver as cenas do método em prática e ouvir os comentários dos alunos.
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Não há versões em português para os cursos dos 12 idiomas que ele oferece, do nível básico ao avançado. Já até nos acostumamos com isso, não é? Percebeu que é difícil encontrar material de qualidade em português? 5. Inglês Inteligente Quanta audácia, a minha, expor meu humilde livro digital entre métodos tão conhecidos e respeitados. Devo confessar que, quando tive a ideia de incluir meu método nessa lista, fiquei um pouco envergonhado, mas já passou. rs Percebi que ele é realmente digno de estar aqui, por ser uma ótima fonte de conteúdo para quem deseja começar os seus estudos de inglês. Vou tentar (eu disse “tentar”) fazer uma análise mais fria, como fiz dos métodos anteriores.
Uma grande vantagem sobre os métodos anteriores é que as explicações são todas em português. Ele foi escrito e pensado para estudantes brasileiros que desejam iniciar seus estudos na língua inglesa. O nível é bem básico, começo praticamente do zero, mas, em pouco tempo, já apresento conteúdo mais avançado, como o futuro com o going to e advérbios de frequência. A evolução, em apenas 10 capítulos, é talvez maior do que em muitos cursos tradicionais em um semestre. O tom da escrita é informal, em forma de conversa, como se eu estivesse ao seu lado, explicando cada tópico comunicativo e gramatical. O livro contém 67 arquivos de áudio, mas, assim como Michel Thomas, não sou nativo de língua inglesa, o que pode ser encarado como uma desvantagem. No entanto, sempre fui entendido pelo mundo e garanto que você também será. As lições são estruturadas da seguinte forma: começo sempre com uma revisão do capítulo anterior e só então apresento detalhadamente o novo conteúdo, geralmente com tabelas e imagens. Após cada lição, proponho um exercício de fixação, com o objetivo de praticar o que foi estudado e, é claro, servir como uma autoavaliação, para que o próprio aluno mensure a sua aprendizagem.
Acredito que a revisão é fundamental para se conquistar uma boa evolução nos estudos e é por isso que, ao fim do livro, reviso todo o conteúdo estudado no curso, com explicações breves e pequenos esquemas contendo as expressões estudadas. Indico este método para quem estiver desejando começar a se aventurar no estudo do inglês ou para quem começou há pouco tempo. Não são trabalhadas apenas questões comunicativas, mas, como já disse anteriormente, enfatizo conteúdo de gramática, sempre contextualizado pelos diálogos e pelas expressões estudadas. A leitura também é explorada a partir de uma plataforma chamada Readlang. Todos os textos e diálogos que estão no livro, estão igualmente presentes na plataforma. Através dela, você poderá praticar vocabulário e acessar listas criadas exclusivamente para você. Por que você não dá uma olhada no livro e tira suas próprias conclusões? Este é o primeiro capítulo completo, disponível, inclusive, para download. O valor é muito acessível e, se você economizar um lanche, poderá comprá-lo. Ainda terá acesso a bônus: 2 meses de tira-dúvidas gratuito por e-mail, 2 webinários ao vivo e 1 vídeo com links úteis para estudo.
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Para adquirir sua cópia e ter acesso ao bônus que indiquei há pouco, clique aqui. — Para finalizar e facilitar a visualização das informações do artigo, construí uma tabela com os critérios que adotei para analisar cada método. Basta curtir a nossa página no Facebook para ter acesso imediato:
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Leia a parte 2 deste artigo aqui.
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Sobre o autor igorbarca | Website Igor Barca domina inglês, francês, italiano e espanhol e estuda alemão e japonês. Sua missão é aprender ao menos 10 idiomas e ajudar você a aprender também!
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7 Comentários Leandro says: January 18, 2016 at 1:04 pm Olá amigo, ótimo artigo! muito obrigado pelas dicas! Abraços Reply
igorbarca says: January 18, 2016 at 9:12 pm Muito obrigado, Leandro! Continue acompanhando o blog! =] Reply
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