10 DICAS PARA ATIVAR E DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA - 1ª DICA Por Prof. Dr. Luiz Machado, Ph. D. • quinta-feira, 6 de setembro de 2012 10
DICAS
PARA
ATIVAR
E
DESENVOLVER
A
INTELIGÊNCIA
Dizemos “ativar” porque as pessoas, dentro da extensa faixa da normalidade, têm inteligência em potencialidade, dependendo dos estímulos adequados para que ela se manifeste. Ninguém nasce inteligente. A inteligência não é inata. A pessoa nasce com o potencial de ser inteligente, mas não nasce inteligente. Nasce com instintos, que são comportamentos não aprendidos, mas não nasce inteligente. A estimulação dos sentidos e instintos gera inteligência. Assim como o organismo constrói a si mesmo, a inteligência também pode ser usada para desenvolver a inteligência. Ser inteligente é uma postura mental e física, pois assim como a mente influencia o corpo, este também influencia a mente. Decida agora que vai ser inteligente. Ativar e desenvolver a inteligência constitui um dos melhores exercícios para o cérebro. A função faz o órgão e esses exercícios contribuem para prevenir doenças do cérebro. A Natureza dotou-nos dotou-nos a todos com potencial de sermos sermos inteligentes para para atingir Seu principal objetivo que é a preservação da espécie, e nós podemos usar o sistema d’ Ela para atingir nossos próprios objetivos de ser ou de ter. A Emotologia ensina como fazer isso. A vida amaldiçoa quem perde as oportunidades que ela dá.
1ª dica: Em primeiro lugar, é preciso aceitar e estar convicto de que a inteligência se aprende, se desenvolve e não é um dom especial concedido a uns poucos. Pensar e acreditar que a inteligência é só para alguns constitui um bloqueio desastroso. A inteligência é uma função do organismo, com destaque para o cérebro, para a preservação da espécie, por isso mesmo precisamos aprender a mobilizar o Sistema de Autopreservação e Preservação da Espécie (SAPE), emotizando (revestindo de emoções) aquilo que se deseja conseguir. Essa é a inteligência natural existente em todos os seres. A inteligência racional já é uma condição que tem origem remota no SAPE e é uma etapa na evolução de nossa espécie o Homo sapiens. A inteligência racional é a que, supostamente, é medida por testes de Q.I. (quociente de inteligência), sigla que, de maneira errônea, é frequentemente usada como sinônimo de inteligência. O maior objetivo da Natureza é a preservação das espécies e para isso Ela dotou os seres de um mecanismo formado pelos sistemas das emoções (tomada esta palavra no sentido de resposta que envolve mudanças psicológicas de adaptação adaptação como preparação para para ação) em interação com com o sistema glandular endócrino (glândulas que lançam seus hormônios diretamente na corrente sanguínea). ACEITAR QUE A INTELIGÊNCIA PODE SER ATIVADA E DESENVOLVIDA POR MEIO DE ESTÍMULOS QUE A PRÓPRIA PESSOA PODE PRODUZIR É O PRIMEIRO PASSO PARA USAR A INTELIGÊNCIA QUE CADA UM POSSUI. POSSUI.
2ª DICA Por Prof. Dr. Luiz Machado, Ph. D. Os dados e informações são enviados ao cérebro, mais precisamente, ao SAPE, por meio dos sentidos, quer sejam os cinco mais comuns, quer sejam sentidos que nós chamamos de especiais, a percepção além dos limites da consciência. Todos os nossos sentidos podem ser desenvolvidos e para isso treinamos a cognição, que é a operação do intelecto pela qual entramos em contato com o meio ambiente e estruturamos as informações. A atenção concentrada é a melhor maneira de se treinar a cognição. A pessoa deve focar no que estiver fazendo. Se achar isso difícil, repita mentalmente o que estivar fazendo no momento, por exemplo, "estou abrindo a porta", "estou desligando o gás". Na medida em que treinamos a cognição estaremos treinando a memória (que é um componente da inteligência, mas não é sinônimo de inteligência) e, por tabela, a inteligência. Muita gente confunde memória com inteligência. Quando veem alguém com "boa" memória, logo dizem que ela é inteligente. Na verdade, o que chamamos de "boa" memória é tão somente memória "bem treinada". Como se observa, para se ter uma boa memória é preciso treinar a atenção e concentração. (Veja as dicas para uma "boa" memória já fornecidas anteriormente). 3ª DICA A inteligência se nutre de relações, isto é, pontos comuns que unem dois ou mais coisas, quer seja no mundo concreto ou no mundo abstrato. Para ativar a inteligência habitue-se a relacionar coisas, quer sejam relações aparentes, de semelhança, quer sejam relações ocultas, analógicas. Por exemplo, a mão humana não é semelhante à tromba do elefante, mas há relação ente elas pois servem para pegar coisas. A relação oculta chama-se tecnicamente de analógica, pois analogia é semelhança nas relações ocultas. Relações existentes no espaço. Encontrar este tipo de relação é um dos melhores exercícios para o cérebro e, mais especificamente, para desenvolver a criatividade Se observarmos bem, em cada solução tecno 4ª DICA reinamos os sentidos comuns como a visão, a audição, o olfato, o tato, gustação estamos treinando a percepção. Chamamos de "sentidos comuns" porque consideramos a existência de atividades mentais além do limite da consciência. A palavra "percepção" é formada pelo prefixo latino "per-" que indica "através de", "por intermédio de" e "cepção", derivado do verbo latino "capere" (Pronuncia-se /cápere/), "tomar", "agarrar", "pegar", "apreender". Assim, "percepção" indica "a ação de adquirir conhecimento de algo por meio dos sentidos comuns". No caso das atividades mentais além da consciência, formamos a palavra "subcepção", do verbo "subceber", para indicar a ação de perceber abaixo do limite do consciente, com o elemento "cepção" e o prefixo "sub", que indica "abaixo de". "Percepção", no campo de aquisição de conhecimentos liga-se a cognição.
Quando treinamos nossos sentidos estamos treinando a percepção. Também podemos desenvolver a subcepção quando procuramos afastar a razão e deixamos "falar o coração", como se diz comumente. A palavra "coração" é também usada para indicar a parte mais íntima do ser, o berço de sentimentos, de afeto, de, de ânimo, intuição etc. Para que a inteligência alcance maior amplitude, devemos treinar a percepção e a subcepção. EMBORA A INTELIGÊNCIA SEJA UNA, PARA EFEITOS DIDÁTICOS, PODEMOS CONSIDERAR A INTELIGÊNCIA RACIONAL E A INTELIGÊNCIA DO SAPE (Veja "dica nº 1"). lógica há uma analogia. São extensões das funções humanas. 5ª DICA A
COGNIÇÃO
A cognição é comumente considerada a mais importante das funções ligadas à inteligência, usando-se o adjetivo "cognitivo", derivado de cognição, como sinônimo de "intelectual, ligado ao intelecto". O cérebro tem funções cognitivas ou intelectuais e funções que vão além do limite da consciência, que nós chamamos de especiais, como pressentimentos, premonições, intuição, todas estas de acordo com necessidades de preservação da espécie, nos domínios do SAPE (sistema de autopreservação e preservação da espécie) dentro do campo estritamente científico. Especialmente por suas funções especiais é que podemos dizer que o SAPE é a sede da alma. A inteligência do SAPE, a grande inteligência, como nós a chamamos pode ser mobilizada para desenvolver a pequena inteligência, a do intelecto, a das funções cognitivas. Se fizermos a pergunta: inteligência, para quê? A resposta a esta pergunta; "para a preservação das espécies" entenderemos com mais facilidade por que chamamos de "grande inteligência". Então, precisamos considerar o SAPE uma entidade que pode nos ajudar em qualquer momento. Podemos aceitar o SAPE como Deus em cada pessoa . Os indianos cumprimentam com uma palavra, "namastê", que significa "o deus que há em mim saúda o deus que há em você". Para que haja boa cognição, é preciso enviar ao cérebro, por meio dos sentidos comuns e, dados e informações claras, precisas, bem significativas. Não é preciso dizer que a atenção é essencial para a cognição. Quantos mais canais de percepção, visual, auditivo, cinestésico, você mobilizar maior chance de uma boa cognição. Quando se quer arquivar alguma coisa, organiza-se em pastas, que, na verdade, correspondem a classes, então, se queremos uma boa cognição, também podemos organizar os dados e informações em classes, guardadas em pastas (classificadores) o que também favorece a memorização e o ato de lembrar. Na verdade, melhor seria se disséssemos "lembração" em vez de memorização, pois, no final das contas, queremos mesmo é lembrar. 6ª DICA
Nós consideramos a inteligência do SAPE como a grande inteligência, pois a inteligência racional, do intelecto, já surgiu para preencher necessidades do SAPE. Quando nós traçamos objetivos claros e bem definidos e analisamos os meios de que dispomos para atingi-los, nos saturamos com dados e informações ligadas ao problema e, em seguida não pensamos mais no assunto, sem, todavia, desviarmos nossa atenção interna, deixamos o problemas no SAPE, estamos mobilizando o SAPE para nos ajudar na solução. Essa inteligência do SAPE nós a chamamos de natural, embora a inteligência racional, da lógica aristotélica, também seja natural, apenas treinada e desenvolvida por nós. Como a inteligência do SAPE envolve os sistemas das emoções, tomada esta palavra no sentido de mudanças mentais para a ação, ela também é chamada por alguns de inteligência emocional. 7ª DICA Tornando
significativa
a
aquisição
de
conhecimento
Uma excelente maneira de se treinar a inteligência é tornar significativo tudo aquilo que se aprende, tudo aquilo que se lê, indo às origens do que se aprende, de que maneira o que se aprende se relaciona com o que já sabemos, procurando saber o “por quê?” e o “para quê?” do que se estuda. No
processo de tornar significativos os conhecimentos, a etimologia, de onde vêm, como são formadas as palavras, desempenha importante papel. É preciso ler não só com os olhos físicos mas também com os olhos da mente. Para conseguir isso é preciso entregar-se inteiro no que estiver fazendo. O cérebro atua em vários níveis, os superficiais e os profundos. Se a pessoa realmente quiser ativar e desenvolver sua inteligência, é preciso atuar em níveis profundos, pelo menos nos trabalhos que envolvem a mente. - 8ª DICA INTERESSES
MÚLTIPLOS
E
VARIADOS.
Uma pessoa que queira desenvolver sua inteligência precisa ter interesses múltiplos e variados; deve interessar-se por tudo, por qualquer assunto, desde os mais corriqueiros e simples aos mais complicados. Tudo deve falar à pessoa que deseje ativar e desenvolver sua inteligência. Cada vez que que a pessoa se interessa por alguma coisa, qualquer coisa, o cérebro recebe estímulos e a inteligência é resposta a estímulos. Muita gente só se interessa por assuntos ligados à sua profissão ou objeto de estudos. Isso é muito ruim para a ativação e desenvolvimento da inteligência. Interessar-se por tudo é uma forma de evitar preconceitos
- 9ª DICA NINGUÉM
É
INTELIGENTE
24
HORAS
POR
DIA.
A pessoa tem atos de inteligência, mas ser inteligente não é uma condição e,
sim, um momento. Ninguém nasce inteligente, repita-se. A inteligência não é hereditária. Inteligência se aprende. Observe nos outros o que você percebe como atos inteligentes e imite. Se você não se julga inteligente ou se considera como tendo uma inteligência mediana, medíocre, é porque você tem uma imagem do que é uma pessoa inteligente e se você tem essa imagem, transporte-a para dentro de você e emotize isto é, envolva de emoções essa imagem. Este procedimento ajuda a combater os bloqueios, quer sejam sensoriais, culturais ou emocionais.
10ª DICA VENCENDO BLOQUEIOS Quando se fala em desenvolver a inteligência não se trata de criar alguma coisa, pois ela já existe em potencial em todas as pessoas, bastando que usemos os estímulos adequados para que ela se manifeste. O melhor professor de inteligência é a própria pessoa que deve partir do princípio que pode ativar suas reservas mentais no sentido de conseguir os resultados que saiba querer. Muitas vezes, a pessoa se menospreza diante de alguém que ela julga inteligente e pensa que ela nunca será como a que ela está admirando. Ninguém deve se comparar ao outro; deve, sim, ser o melhor em tudo que fizer, buscando a excelência. A palavra “excelência” vem do verbo “exceler” ou “excelir”, que significa “destacar-se dentre os melhores”.
Muita gente mata sua inteligência ao imaginar que os outros são melhores que ela, que são mais inteligentes; enfim, depreciam-se. Então, concluímos que para ativar e desenvolver a inteligência é preciso vencer todo e qualquer sentimento de inferioridade. Comece pela postura do corpo: levante os ombros, erga a cabeça, fique ereto, olhe o horizonte sem temores. Isto se chama somatopsiquismo, influência do corpo sobre a mente, assim como o psicossomatismo é a influência da mente sobre o corpo.