Folhas de Relva Walt Whitman
Seleção e tradução de Geir Campos
Ilustrações de Darcy Penteado
EDITOR CI!I"I#$%O &RSI"EIR S' ' RIO DE ()EIRO
Índice *ase de toda a +eta,-sica +eta,- sica Criança e a Rel.a (aula dos Escra.os / +ar0em do Ont1rio 2ul Som*ra de +inha Ima0em Ti Ti3 "eitor um Certo Paisano um 4istoriador um Ser Estranho uma Prostituta Comum deus3 5antasia +inha6 +inha 6 o Começar meus Estudos
o começar meus estudos o 7ue ,oi cruci,icado cruci,ica do /s .e2es com 7uem amo &road8ay Canção de +im +esmo Canto a +im +esmo Canto da Estrada *erta Canto da E9posição Canto do +achado Canto do Respondedor Canto da Terra Girando Certa .e2 passei por uma populosa cidade Com teus dons todos Como dão de manhã cedo Conti0o Continuidades Das Pessoas 7ue tin0em Posições Ele.adas Do In7uieto Oceano da +ultidão Em "uisiana eu .i um car.alho crescendo :s a no.a pessoa .inda a mim; Esta < a 5orma 5=mea Estão Todas as !erdades > Espera em Todas as Coisas Eu canto o corpo el
o começar meus estudos o 7ue ,oi cruci,icado cruci,ica do /s .e2es com 7uem amo &road8ay Canção de +im +esmo Canto a +im +esmo Canto da Estrada *erta Canto da E9posição Canto do +achado Canto do Respondedor Canto da Terra Girando Certa .e2 passei por uma populosa cidade Com teus dons todos Como dão de manhã cedo Conti0o Continuidades Das Pessoas 7ue tin0em Posições Ele.adas Do In7uieto Oceano da +ultidão Em "uisiana eu .i um car.alho crescendo :s a no.a pessoa .inda a mim; Esta < a 5orma 5=mea Estão Todas as !erdades > Espera em Todas as Coisas Eu canto o corpo el
O Pr@prio Ser Eu Canto Oh Capitão6 meu Capitão6 Ouço di2er Ouvindo meu nome sussurrado... Poetas do Por.ir Por ti3 A Democracia Princ-pios da Criação Buando naliso a Con7uistada 5ama Buando esta.a lendo o li.ro Buando eu deita.a a ca*eça em teu om*ro Buem prende +inha "ição Completa; Buem 7uer 7ue se?ais .@s Reconciliação Re.ersais Sado ao +undo Silenciosa ranha Paciente Sou o poeta do corpo e da alma Tudo < !erdade m Canto >s Ocupações ma ,olha >s mãos dadas ma mulher me espera !adio de uma ?ornada ?o rnada perp
A ti, leitor Tu3 leitor3 7ue palpitas de .ida e or0ulho e amor assim como eu3 a ti3 por isso os cantos 7ue se se0uem6
*** *** *** *** A Criança e a Relva ma criança disse
O 7ue < a rel.a; F tra2endo um tu,o em suas mãos O 7ue di2er a ela;''' sei tanto 7uanto ela o 7ue < a rel.a' !ai .er < a *andeira do meu estado de esp-rito3 tecida de uma su*stHncia de esperança .erde' !ai .er < o lenço do Senhor3 m presente per,umado e o lem*rete derru*ado por 7uerer3 Com o nome do dono *ordado num canto3 pra 7ue possamos .er e e9aminar3 e di2er F : seu;
A Ti Buem 7uer 7ue se?as F temo 7ue este?as trilhando as trilhas das ilusões temo 7ue essas supostas realidades .enham a derreterFse so* teus p
nin0u
não h1 .irtude ou *ele2a de homem ou mulher 7ue em ti não ha?a tão *oa3 nem Hnimo ou resist=ncia de outros 7ue em ti não ache i0ual3 nem pra2er > espera de outros sem um pra2er i0ual esperando por ti' Buanto a mim3 a nin0u
0l@ria de nin0u tua 0l@ria' Buem 7uer 7ue se?as F clama por ti pr@prio em tda ocasião6 Essas amostras do "este e do Oeste comparadas conti0o são ins-pidas3 =sses prados imensos3 =sses rios sem ,im3 tu
A um Certo Paisano Buerias rimas adocicadas de mim; &usca.as as rimas lHn0uidas e calmas dos paisanos; chaste o 7ue eu canta.a inicialmente di,-cil de acompanhar; Pois inicialmente eu não canta.a para 7ue acompanhasses3
compreendesses F nem canto a0ora' J)asci da mesma co-sa de 7ue nasceu a 0uerra o rataplã dos 0rupos de tam*or < doce msica para mim sempre3 e eu 0osto muito do cHntico militar com lento chro e con.ulsos soluços 0uiando o ent=rro do o,icial'L Bue tem a .er com al0u
A um Ser Estranho Estranho ser 7ue passas6 não sa*es com 7ue ansiedade ponho meus olhos em ti3 *em podes ser a7u=le 7ue eu anda.a *uscando ou a7uela 7ue eu anda.a *uscando Jisso me ocorre como num sonhoL3 al0ures certamente eu ?1 .i.i conti0o uma .ida de ale0rias3 tudo < lem*rado ao passarmos um pelo outro3 ,luidos3 a,eiçoados3 castos3 amadurecidos3 cresceste ?unto comi0o3 ,ste menino comi0o ou menina comi0o3 comi conti0o e dormi conti0o3 teu corpo não se ,=2 e9clusi.o nem meu corpo ,icou meu e9clusi.o3 tu d1s a mim o pra2er de teus olhos3 rosto3 carne3 ao cru2armos3 tomasFme a *ar*a3 o peito3 as mãos3 em troca3 eu não estou para ,alar conti0o3 mas para pensar em ti 7uando me sento so2inho ou 7uando > noite desperto so2inho3 estou > espera3 não du.ido de 7ue estou para encontrarFte outra .e23 com isso estou por .er 7ue não te perco'
A uma Prostituta Comum Tran7Mili2aFte3 ,ica > .ontade comi0o F sou Walt Whitman3 li*eral e saud1.el como a )ature2a3 antes 7ue o sol te e9clua eu não te e9cluirei3 antes 7ue as 10uas se recusem a ,ul0urar por ti ou as ,lhas a sussurrar por ti3 não se recusarão minhas pala.ras a ,ul0urar e sussurrar por ti' Garta3 eu marco um encontro conti0o3 e te encarre0o de ,a2eres os preparati.os para teres .alor ao me encontrares3 e te encarre0o de ,icares paciente e per,eita at< eu che0ar' t< essa hora3 eu te sado com um olhar si0ni,icati.o a ,im de 7ue não me es7ueças'
Adeus, Fantasia Minha deus3 ,antasia minha6 Jma pala.ra eu tinha por di2er3 mas não est1 *em na hora das pala.ras ou dos ditos de um homem3 o melhor < 7uando che0a o lu0ar ade7uado F e pelo 7ue si0ni,ica3 dei9o a minha para o ,im'L
!s ve"es com #uem amo /s .e2es com 7uem amo ,ico cheio de rai.a3 por medo de estar dando amor não retri*u-do a0ora penso por
$road%a& Bue a,litas mar
A 'ase de toda a Meta()sica E a0ora3 ca.alheiros3 eu .os dei9o uma pala.ra 7ue ,i7ue nas .ossas mentes e nas .ossas mem@rias como princ-pio e tam*
*uscando pes7uisar e situar3 tendo estudado *astante o di.ino Cristo3 eu .e?o ho?e reminisc=ncias da7ueles sistemas 0re0o e 0ermHnico3 deparo todas as ,iloso,ias3 templos e do0mas cristãos encontro3 e mesmo sem che0ar a S@crates eu .e?o com a*soluta clare2a3 e sem che0ar at< o di.ino Cristo3 eu .e?o o puro amor do homem por seu camarada3 a atração de um ami0o pelo ami0o3 de uma mulher pelo marido e .iceF.ersa 7uando *em con?u0ados3 de ,ilhos pelos pais3 de uma cidade por outra3 de uma terra por outra'
A aula dos Escravos De repente da sua ?aula imunda e sonolenta F a ?aula dos escra.os F como um relHmpa0o saltou meio acordada so*re si mesma3 metendo os p
e 7ue*rada com risos pela 7ue*ra3 7ue uma .e2 no poder nem por tudo isso ressoam os 0olpes da .in0ança ou as ca*eças dos no*res rolam3 se o Po.o desdenha.a a atrocidade dos reis' +as a doçura da miseric@rdia ,ermenta.a destruição maior3 e os monarcas retomam assustados3 cada 7ual mais pomposo com seu s<7uito3 carrasco3 padre3 coletor de impostos3 soldado3 ?urista3 senhor de terras3 carcereiro3 e parasita' inda por tr1s de todo o rou*o de0radante F ah3 uma ,i0ura3 .a0a como a noite3 co*erta in,initamente3 ca*eça e ,ronte e ,ormas3 em do*ras escarlates3 de 7uem a ,ace e os olhos nin0u
7ue o .ento le.a > distHncia e replanta e as chu.as e ne.es nutrem' )enhum esp-rito arrancado ao corpo podem as armas dos tiranos dei9ar solto 7ue não se imponha in.is-.el so*re a terra3 aconselhando3 se0redando3 pre.enindo' Outros de ti desesperem3 "i*erdade não desespero de ti' casa est1 ,echada3 o mestre ausente; )ão o*stante preparaiF.os3 não .os canseis de .i0iar ele h1 de .oltar lo0o3 seus mensa0eiros ?1 .=m'
! Mar+em do Ontrio A"ul Ima0in1.eis 7ue não poderia ha.er mais de um ser supremo; Pode ha.er 7ual7uer nmero de seres supremos um não e9ime outro tanto 7uanto um ponto de .ista não e9ime outro ou tampouco uma .ida e9ime outra' Tudo < ele0-.el por todos3 tudo pelos indi.-duos3 tudo por ti nenhuma condição < proi*ida3 a de Deus nem 7ual7uer outra' Tudo .em pelo corpo s@ a sade .os põe em harmonia com o uni.erso' 5a2ei 0randes Pessoas3 o resto .em depois' !irtude e con,ormismo para os 7ue 0ostam3 tran7uilidade3 o*esidade3 su*missão para os 7ue 0ostam eu sou a7uele 7ue criticamente incita homens3 mulheres e nações3 0ritando F Saltai de .ossos assentos e lutai por .@s mesmos6 &eirando o Ont1rio escutei o 5antasma3 ou.i a .o2 le.antarFse catando *ardos3 para eles tudo natural e 0rande3 por eles s@ podem
estes Estados ,undirFse num compacto or0anismo de )ação' Ter homens reunidos com papel e estampilha ou por o*ri0ação3 não conta3 pois s@ mants mais ,undas pro,unde2as e .arra o mundo6 h +ãe3 pr@di0a e plena de tudo mais3 por .ossa insensate2; JCom dores e 0ritos i0uais aos teus3 @ 0enitora de muitas crianças3 estes clamores *1r*aros o,erto a uma raça de or0ulho'L Q terras3 7uereis ser li.res mais do 7ue todas ?1 ,oram antes; Se 7uiserdes ser li.res mais do 7ue todas ?1 ,oram antes3 !inde escutarFme6 Temei a 0raça3 a ele0Hncia3 a ci.ilidade3 a delicade2a3 temei o doce meloso3 o sor.o de mel de a*elha cuidado com o amadurecimento 0radati.o e mortal da )ature2a3 cuidado com o 7ue precede > 7ueda da solide2 dos estados e dos homens'
s rimas e os rimadores passam3 passam poemas deri.ados de poemas3 os en9ames de imitadores e polidos passam3 e dei9am cin2as admiradores3 importadores3 pessoas su*ser.ientes3 ,ormam apenas o chão da literatura ?usti,icaFse a m
A Som'ra de Minha -ma+em som*ra de minha ima0em 7ue .ai para um lado e outro procurando uma ,orma de .i.er3 con.ersando3 *ar0anhando3 eu 7uantas .e2es dou por mim parado e olhandoFa por onde passa3 7uantas .e2es inda0o e ponho em d.ida 7ue isso se?a realmente eu mas entre os 7ue me amam e no cantarolar estas canções3 ah não du.ido ?amais de 7ue se?a eu realmente'
A um istoriador !@s 7ue lou.ais o passado3 7ue tendes e9plorado a ,ace e9terior3 a super,-cie das 0entes3 o lado da .ida 7ue se e9i*iu3 7ue tendes tratado o homem como uma criatura de pol-ticos3 a0re0ados3 0o.ernantes e pre0adores3 eu3 ha*itante dos le0Hnis3 tratandoFo tal como em si mesmo < ele em seus pr@prios direitos3 tomando o pulso da .ida 7ue raramente se e9i*e Jo ,undo or0ulho do homem consi0o mesmoL3 Cantor da Pessoa 4umana3 delineando o 7ue ela ainda est1 por ser3 o 7ue eu pro?eto < a hist@ria do ,uturo'
Ao começar meus estudos o começar meus estudos3
o passo inicial me a0radou tanto3 a simples tomada de consci=ncia dos ,atos3 essas ,ormas3 a ,orça em mo.imento3 o mais pe7ueno inseto ou animal3 sentidos3 .ista3 amor3 di0o 7ue o primeiro passo me in,undiu tanto respeito e me deu tanto pra2er 7ue a muito custo eu teria passado3 e a muito custo 0ostaria de passar adiante senão de parar ali e .a0uear todo o tempo cantando a7uilo em cantos e9tasiados'
Ao #ue (oi cruci(icado +eu esp-rito ao teu3 7uerido irmão não te incomodes se tantos apre0oando teu nome não compreendem3 não apre0oo teu nome e te compreendo3 com ale0ria te indico3 meu camarada3 a ,im de saudarFte e saudar a7ueles 7ue estão conti0o3 antes e depois3 assim como os 7ue hão de .ir3 para 7ue ?untos la*oremos todos passando adiante o mesmo encar0o e sucessão3 i0uais n@s poucos indi,erentes a terras3 indi,erentes a
todo o mundo a-3 ?ornadeando para cima e para *ai9o at< dei9armos nossa indel<.el marca no tempo e em .1rias
Aos #ue Falharam os 7ue ,alharam3 0randes na aspiração3 aos soldados sem nome ca-dos na .an0uarda do com*ate3 aos calmos e es,orçados en0enheiros3 aos pilotos nos *arcos3 aos superFardorosos .ia?antes3 a tão su*limes cantos e pinturas sem reconhecimento F eu 0ostaria de er0uer um momento co*erto de louros alto3 *em alto3 acima dos demais todos os truncados antes do tempo3 arre*atados por al0um estranho esp-rito de ,o0o3 tocados por morte prematura'
Aos Ricos /adivosos O 7ue me dais ale0remente aceito um li0eiro sustento3 uma ca*ana e ?ardim3 dinheiro pouco3 en7uanto tenho rendez-vous com meus poemas3 alo?amento e ca,< para o .ia?ante 7uando .ou de ?ornada pelos Estados F por 7ue ha.eria eu de en.er0onharFme em rece*er Essas d1di.as; Por 7ue ,a2er pu*licidade delas; Pois se eu mesmo não sou al0u
para todas as d1di.as do uni.erso'
Canto a mim mesmo Cele*ro a mim mesmo3 e canto a mim mesmo3 e o 7ue eu assumo de.eis assumir3 pois cada 1tomo 7ue me pertence a .@s pertence tam* .ontade .endo uma lança de capim no estio' +inha l-n0ua3 cada 1tomo do meu san0ue3 ,ormado deste solo3 deste ar3 nascido a7ui de pais a7ui nascidos de pais semelhantes nisso e os pais deles tam* morte' Crenças e escolas em potencial3 a,astadas um pou7uinho 7ue *asta para o 7ue são3 em*ora não es7uecidas3 dou 0uarida ao *em e ao mal3 permitoFme ,alar em 7ual7uer circunstHncia3 nature2a seu con,ronto com a ,orça ori0inal' 5ol0a comi0o na 0rama3 a,rou9a o n@ da 0ar0anta3 nem pala.ras nem msica nem rimas estou 7uerendo3 nem costume nem lição3 nem mesmo do melhor3 7uero s@ o acalanto3 o murmrio de tua .o2 .al.ar' Eu creio em ti minha alma3 o outro 7ue sou não de.e re*ai9arFse a ti3 e nem precisas re*ai9arFte ao outro' Penso em como uma .e2 nos espichamos deitados certa manhã de .erão transparente3 como ,orçaste a ca*eça nos meus 7uadris e 0entilmente te .iraste so*re mim e me ras0aste a camisa no osso do peito
e en,iaste a l-n0ua em meu coração nu e ,oste assim at< sentirFme a *ar*a e ,oste assim at< sentirFme os p
as mães e as mães de mães3 a mim os l1*ios 7ue ?1 deram riso3 olhos 7ue ?1 deram l10rima3 a mim crianças e criadores de crianças' Descu*ramFse6 )ão são culpados3 para mim3 nem maus )em postos > mar0em3 .e?o atra.
Estes são realmente os pensamentos de todos os homens Em 7ual7uer tempo e lu0ar3 não são ori0inais meus3 se eles não são tão .ossos 7uanto meus não 7uerem di2er nada3 ou 7uase nada3 se não ,orem a per0unta e a solução da per0unta3 não si0ni,ica nada3 se não se põem tão perto 7uanto distantes parecem3 não .alem nada' Esta < a rel.a 7ue cresce onde 7uer 7ue ha?a terra e ha?a 10ua3 este < o ar comum 7ue *anha o 0lo*o' Com msica ,orte eu .enho3 com minhas cornetas e meus tam*ores3 não toco marchas s@ para os .encedores consa0rados3 toco marchas tam*7ueles 7ue ,racassaram6 E >7ueles cu?os na.ios de 0uerra a,undaram no mar6 E >7ueles 7ue em pessoa a,undaram no mar6 E a todos os 0enerais 7ue perderam nas mano*ras e ,oram todos her@is6 E ao sem nmero dos her@is desconhecidos e7ui.alentes aos her@is maiores 7ue se conhecem6 Buem < 7ue .ai por a- F in7uieto3 tosco3 m-stico3 nu; Como < 7ue eu e9traio ,orça da carne 7ue como; Bue < um homem3 a,inal; Bue sou eu; Bue sois .@s; Tudo 7ue aponto de meu podeis tomar como .osso3 não sendo o tempo perdido a escutarFme' )ão choro a7uilo 7ue o mundo chora demais3
7ue os meses se?am de .a2io e o chão de lama e podridão' Gemendo e se aco.ardando cheio de p@ para in.1lidos3 o con,ormismo ,ica *em para os de 7uarto 0rau eu ponho como 7uero o meu chap noite com al,inete 7ueimado' Eu sei 7ue sou so*er*o3 não pertur*o meu esp-rito para mostrar seu .alor ou para ser entendido3 .e?o 7ue as leis elementares nunca apresentam desculpas' JEu reconheço 7ue3 a,inal de contas3 não procedo com or0ulho al
maior para mim F o mundo de mim mesmo se a mim mesmo eu che0ar ho?e3 ou da7ui a de2 mil ou a de2 milhões de anos3 posso alcanç1Fla a0ora *em disposto ou com i0ual disposição posso esperar' O lu0ar para meus p ,rente' Eu sou a7uele 7ue .ai com a noite tenra e crescente3 in.oco a terra e o mar meio tomados pela noite' perta mais3 noite de peito nu6 perta mais3 noite nutri2 ma0n
Por meu 0osto6 Terra dos 0randes lances encontrada F rica terra de peito de maçã6 Sorri3 pois .em che0ando teu amante' Pr@di0a3 amor me tens dado F portanto eu te dou amor6 Oh indi2-.el apai9onado amor' Intermin1.el desdo*rar das pala.ras dos tempos6 Por mim uma pala.ra *em moderna F a pala.ra +assa' ma pala.ra da ,< 7ue nunca se altera3 a7ui ou da7ui em diante < sempre a mesma3 entendo o Tempo em termos a*solutos' Ela < a nica sem mancha3 en.ol.e e completa tudo3 a surpreendente mara.ilha m-stica so2inha completa tudo' ceito a Realidade e não ouso interro01Fla3 impre0nação de materialismo do princ-pio ao ,im' !i.a a ci=ncia positi.a6 !i.a a e9peri=ncia e9ata6 Tomai a planta da pedra ?unto com cedro e ramos de lil1s3 a7ui est1 o le9ic@0ra,o3 a7ui o 7u-mico3 a7ui o 7ue ,e2 uma 0ram1tica de .elhos per0aminhos3 a7ui maru?os 7ue le.aram seu na.io por mares peri0osos e i0norados3 a7ui o 0e@lo0o3 a7ui o 7ue mane?a o *isturi3 e a7ui um matem1tico' Ca.alheiros3 são sempre para .@s as honras iniciais6 !ossos ,eitos são teis3 e3 em*ora eles não me di0am respeito3 apenas entro para perto deles sem sair da 1rea 7ue me di2 respeito' +enos os 7ue recordam propriedades contaram pala.ras minhas3 e mais os 7ue recordam a .ida nãoFe9pressa3 a li*erdade e o e9tra.asamento3 e pouco le.am em conta os neutros e as castrações3 e ,a.orecem homens e mulheres inteiramente e7uipados3 e ,a2em ressoar o 0on0o da re.olta3 e ,a2em ponto com os ,u0iti.os e os 7ue tramam e conspiram'
Ser de uma ,orma F 7ue < isso; JGiramos e 0iramos3 todos n@s3 e estamos sempre de .olta'L Se nada hou.esse mais e.olu-do3 a ostra em sua calosa concha de.eria *astar' )ão sou de concha calosa3 tenho instantHneos condutores por mim todo3 este?a andando ou parado3 aprendem cada o*?eto e o le.am sem dano atra. espera em todas as coisas3 nem apressam o pr@prio nascimento nem a ele se opõem3 não carecem do ,@rceps o*stetr-cio do cirur0ião3 e o insi0ni,icante < para mim tão 0rande como tudo Jo 7ue < menos ou mais do 7ue um contactoL' Sermões e l@0icas ?amais con.encem3 o peso da noite cala muito mais pro,undo em minha alma' JS@ o 7ue se pro.a a 7ual7uer homem ou mulher3 < 7ue < s@ o 7ue nin0u
Em retirada tomaram a ,ormação de um 7uadrado .a2io3 com as *a0a0ens como parapeitos3 no.e centos de .idas do inimi0o 7ue a0ora os sitia.a3 no.e .e2es o 7ue tinham em nmero3 ,oi o preço 7ue co*raram adiantado3 o coronel deles ,ora ,erido e a munição terminara3 ne0ociaram capitulação honrosa3 rece*eram papel lacrado e escrito3 depuseram as armas e marcharam prisioneiros de 0uerra' Eram a 0l@ria da raça dos rangers, sem ri.ais em montaria3 ri,le3 canção3 repasto3 0alanteio3 enormes3 tur*ulentos3 0enerosos3 or0ulhosos e am1.eis3 *ar*udos3 peles tostadas de sol3 tra?ados > maneira li.re dos caçadores3 nenhum deles passa.a dos trinta anos de idade' )o se0undo domin0o de manhã ,oram tirados em 0rupos e massacrados3 era uma linda manhã de .erão3 a ,aina começou por .olta das cinco e meia e >s oito ha.ia aca*ado' )enhum deles acatou a ordem de a?oelhar3 al0uns tentaram correr doida e inutilmente3 al0uns ,icaram duros em p< ,irmes3 al0uns poucos tom*aram de uma .e23 com tiros na ,ronte ou no coração3 .i.os e mortos estirados ?untos3 os mutilados e des,eitos ca.acando o chão3 os rec
homens moços' : tempo de eu me e9plicar F .amos ,icar de p<' o 7ue < conhecido eu dei9o3 chamo todos os homens e mulheres para a ,rente comi0o pelo Desconhecido' O rel@0io indica a hora F mas o 7ue < 7ue indica a eternidade; ssim temos es0otado trilhões de .erões e in.ernos3 e9istem trilhões > ,rente3 e trilhões > ,rente deles' &erços trou9eramFnos ri7ue2a e .ariedade3 mais *erços hão de tra2erFnos ri7ue2a e .ariedade' )ão di0o 7ue um < maior e um < menor3 o 7ue preenche *em seu tempo e seu lu0ar < i0ual a 7ual7uer outro' TerFseF1 mostrado a esp
Ciclos ,i2eram na.e0ar meu *erço3 remando e remando sempre como ale0res *ar7ueiros3 para me darem lu0ar estrelas des.iaramFse das @r*itas3 mandaram in,lu=ncias espiar o 7ue ha.eria de ,icar comi0o' ntes de sair eu do .entre de minha mãe3 0erações me orientaram3 meu em*rião ?amais este.e entorpecido3 coisa nenhuma podia co*riFlo' Para isso a ne*ulosa sustenta.aFse em @r*ita3 os lon0os estratos lentos amontoa.amFse para aninh1Fla3 plantas enormes da.amFlhe sustento3 s1urios monstruosos o transporta.am na *oca e o pousa.am com cuidado' Tdas as ,orças ,oram prontamente usadas para me completarem e para me deleitarem3 a0ora neste ponto eu me le.anto com minha alma ro*usta' Tenho dito 7ue a alma não < mais do 7ue o corpo3 e tenho dito 7ue o corpo não < mais do 7ue a alma3 e 7ue nada3 nem Deus3 para nin0us rodas do uni.erso3 e di0o a 7ual7uer homem ou mulher F Dei9ai 7ue .ossas almas se le.antem tran7uilas e *em postas ante um milhão de uni.ersos' E di0o > humanidade F )ão se?as curiosa so*re Deus3 pois eu 7ue sou curioso so*re todas as coisas de Deus
não sou curioso' J)ão h1 pala.ras 7ue lo0rem di2er 7uanto me sinto em pa2 perante Deus e a morte'L Escuto e .e?o Deus em todos os o*?etos3 em*ora não entenda Deus nem um pou7uinho3 assim como não entendo 7ue possa al0u toa' Tam*
Dei9ando de encontrarFme ao primeiro momento3 conser.ai a cora0em perdendoFme em um lu0ar3 ide procurarFme em outro em al0um ponto eu hei de estar parado a esperar por .@s'
Canto da Estrada A'erta p< e de coração le.e eu en.eredo pela estrada a*erta3 saud1.el3 li.re3 o mundo > minha ,rente3 o lon0o atalho pardo > minha ,rente para le.arFme aonde eu 7ueira' Da7ui em diante não peço mais *oaFsorte3 *oaFsorte sou eu mesmo' Da7ui em diante eu não lamento mais3 eu não adio mais3 )ão careço de nada aca*ei com as 7uei9as portas adentro3 *i*liotecas3 cr-ticas ri9entas ,orte e contente .ou eu pela estrada a*erta' terra < 7uanto *asta não 7uero as constelações nem um pouco mais pr@9imas3 sei 7ue estão muito *em onde se encontram e sei 7ue *astam para os 7ue a elas pertencem' Jinda a7ui eu carre0o minhas anti0as car0as de del-cias carre0o F mulheres e homens F carre0oFos comi0o para onde eu .13 ?uro 7ue para mim < imposs-.el li.rarFme deles3 deles estou recheado e em troca eu os recheio'L terra a se e9pandir > direita e > es7uerda3 pintura .i.a3 cada ponto com sua lu2 melhor3 a msica descendo onde ,a2 ,alta e em sil=ncio onde sua ,alta não se sente3
a 1lacre .o2 da estrada p*lica3 a ale0re e ,resca sensação da estrada' Q estrada 7ue .ia?o3 a mim di2es F )ão me dei9es; Di2es F )ão te a.entures3 se me a*andonas est1s perdido6 Di2es F (1 estou preparada3 sou *em *atida e re,u0ada nunca3 cin0eFte a mim; Q estrada p*lica3 eu respondo 7ue não receio dei9arFte3 em*ora 0oste de ti3 tu me e9pressas melhor do 7ue me e9presso eu mesmo3 h1s de ser para mim mais do 7ue meu poema' Penso 7ue ,eitos her@icos ,oram conce*idos todos a c
Em .ia0em comi0o encontrarei o 7ue não cansa nunca' terra não cansa nunca3 a terra < rude3 7uieta3 a princ-pio incompreens-.el3 a )ature2a < rude e a princ-pio incompreens-.el3 não percais a cora0em3 continuai3 e9istem coisas di.inas *em escondidas3 eu .os ?uro 7ue e9istem coisas di.inas mais *elas do 7ue possam as pala.ras di2er' Allons! )ão de.emos parar a7ui3
por mais doces 7ue se?am estas coisas arrumadas3 por mais con.eniente 7ue a ha*itação pareça3 não podemos permanecer a7ui por mais a*ri0ado 7ue se?a o porto e por mais calmas as 10uas3 a7ui n@s não de.emos ancorar por mais acolhedora 7ue se?a a hospitalidade > nossa .olta3
não nos < permitido des,rut1Fla senão por *em pouco tempo' Ou.iFme6 Serei honesto con.osco não o,ereço os macios pr=mios de sempre3 mas o,ereço 1speros pr=mios no.os' ssim hão de ser os dias 7ue .os de.em suceder não acumulareis as chamadas ri7ue2as3 distri*uireis com mãos pr@di0as tudo o 7ue ad7uirirdes ou 0anhardes3 mal che0arei > cidade > 7ual .os encaminh1.eis3 di,icilmente .os esta*elecereis .isando satis,ação antes de .os sentirdes con.ocados por um irresist-.el chamamento > partida3 de.eis ha*ituarF.os aos sorrisos irnicos e >s 2om*arias da7ueles 7ue dei9ardes para tr1s3 aos acenos de amor 7ue rece*erdes apenas respondereis com apai9onados *ei?os de despedida3 não consentireis o a*raço da7ueles 7ue .ierem com mãos 1.idas em .ossa direção'
Canto da Terra 0irando Se?ais 7uem ,ordes6 mo.imento e re,le9o ,a2emFse especialmente para .@s3 por .@s o *arco di.ino sin0ra o di.ino oceano' Se?ais 7uem ,rdes6 sais a7u=le ou a7uela 7uem a terra < s@lida e l-7uida3 sais a7u=le ou a7uela para 7uem pendem no c
nin0u apresentação dos inauditos sentidos da terra3 .isando >7uele 7ue canta os cantos do corpo e das .erdades da terra3 .isando >7uele 7ue ,a2 dicion1rios das pala.ras 7ue a tinta não conse0ue pe0ar' (uro 7ue .e?o o 7ue < melhor do 7ue di2er o melhor < dei9ar sempre o melhor por di2er' Buando me empenho em di2er o melhor descu*ro 7ue não
posso3 < ine,ica2 minha l-n0ua em seus ,ulcros3 meu alento não 7uer o*edecer aos @r0ãos competentes3 tornoFme um homem mudo' o melhor s*re a terra não pode ser dito de modo al0um3 tudo ou al0o < melhor3 não < o 7ue ha.-eis pre.isto3 < mais *arato3 mais ,1cil3 mais perto3 não são ali?adas coisas dos lu0ares 7ue antes ocupa.am3 a terra < e9atamente tão positi.a e direta 7uanto era antes3 ,atos3 reli0iões3 *en,eitorias3 pol-ticas3 ne0@cios3 tão reais como dantes3 mas a alma < tam*
Canto do Res1ondedor s talhas e as indicações do tempo3 sanidade per,eita mostra o mestre entre os ,il@so,os3 o tempo3 sempre sem 7ue*ra3 indicaFse por partes3 o 7ue sempre indica o poeta < a a0rad1.el companhia dos cantores e suas pala.ras3 em multidão as pala.ras dos cantores são as horas ou minutos da lu2 ou som*ra3 mas as pala.ras do ,a2edor de poemas são lu2 e som*ra 0erais3 o ,a2edor de poemas esta*elece ?ustiça3 .erdade3 imortalidade3 sua perspic1cia e ,orça en.ol.em as coisas e a esp
0rande2a dos ,ilhos est1 no 7ue transpira da 0rande2a Das mães e pais3 as pala.ras dos .erdadeiros poemas são o *u7u= e o aplauso ,inal da ci=ncia' Intuição di.ina3 .ista lar0a3 a ra2ão como lei3 sade E primiti.ismo do corpo3 retraimento3 contentamento3 curtimento ao sol3 doçura de ar eis al0umas pala.ras de poemas' O marinheiro e o .ia?ante ,undamentam o ,a2edor de poemas F o Respondedor o construtor3 o 0emetra3 o 7u-mico3 o anatomista3 o ,renolo0ista3 o artista3 todos esses ,undamentam o ,a2edor de poemas F o Respondedor' s pala.ras dos .erdadeiros poemas dãoF.os mais do 7ue poemas dãoF.os com 7ue compor os .ossos pr@prios poemas3 reli0iões3 pol-tica3 0uerra3 pa23 contos3 ensaios3 .ida cotidiana3 e tudo mais3 dão *alanço de castas3 cores3 raças3 credos e se9os não procuram *ele2a3 são procurados F sempre em contacto com eles ou *em pr@9ima deles Se0ue a *ele2a3 dese?osa3 ansiosa3 enamorada' Preparam para a morte3 con7uanto não se?am o aca*amento3 mas antes o começo não condu2em nin0u
Canto do Machado
+sculo e Hnimo sempre6 O 7ue d1 .i0or > .ida tam* morte3 e os mortos a.ançam tanto 7uanto a.ançam os .i.os3 e o ,uturo não < mais du.idoso do 7ue o presente3 pois a aspere2a da terra e do homem cont=m tanto 7uanto a delicade2a da terra e do homem3 e nada a0uenta senão as 7ualidades pessoais' Bue ima0inais 7ue a0uente; Pensais 7ue uma cidade 0rande a0uenta; Ou um pr@di0o estado industrial; Ou uma constituição *em ,eita; Ou os na.ios mais *em constru-dos; Ou hot
Onde ,ica a cidade com a mais encorpada 0eração de oradores e *ardos3 onde ,ica a cidade 7ue < por eles amada e em troca os ama e compreende3 onde não h1 monumentos a her@is senão no tri.ial dos atos e pala.ras3 onde est1 em seu lu0ar a parcimnia e a prud=ncia em seu lu0ar3 onde os homens e as mulheres pensam .a0amente em leis3 onde o escra.o aca*a e aca*a o senhor de escra.os3 onde a um s@ tempo se le.anta o po.o contra a incontida aud1cia das pessoas a 7uem dera seu .oto3 onde homens e mulheres com *ra.ura se mani,estam assim como ao asso*io da morte lança o mar seus .a0alhões 7ue .arrem sem arre*entação3 onde a autoridade e9terna entra sempre depois de ter lu0ar a autoridade interna3 onde o cidadão < sempre o o*?eti.o e ideal3 e o Presidente3 o Go.ernador3 o Pre,eito3 são ,uncion1rios pa0os3 onde as crianças se ensinam a serem leis de si mesmas e a serem dependentes de si mesmas3 onde a e7uanimidade < ilustrada pelos ,atos3 onde as especulações da alma são cercadas de est-mulo3 onde andam as mulheres em mo.imentos p*licos nas ruas3 i0uais aos homens3 onde elas ,ormam na assem*leia popular e t=m os seus lu0ares3 i0uais aos homens3 onde ,ica a cidade dos ami0os mais leais' !e?o o carrasco europeu3 de p< com sua m1scara3 .estido de .ermelho3 0rossas pernas e ,ortes *raços nus3 apoiandoFse a um pesado machado3 onde ,ica a cidade da pure2a dos se9os3
onde ,ica a cidade dos mais sadios pais3 onde ,ica a cidade das mães mais certas de corpo3 a- cresce a 0rande cidade' J 7uem decapitaste ultimamente3 @ carrasco europeu; De 7uem < esse san0ue so*re ti tão ,irme e mido;L !e?o os claros crepsculos dos m1rtires3 dos pat-*ulos .e?o os ,antasmas 7ue descem3 ,antasmas de mortos aristocratas3 damas descoroadas3 ministros a,astados3 reis depostos3 ri.ais3 traidores3 en.enenadores3 che,e2inhos ca-dos em des0raça3 e os mais' !e?o os 7ue em 7ual7uer pa-s deram a .ida pela *oa causa escassa < a semente3 mas ainda assim a plantação nunca se aca*a' J"em*raiF.os3 @ reis de lon0e3 @ pastores a plantação )ão se aca*a'L !e?o o san0ue remo.ido do machado por completo3 estão i0ualmente limpos o ca*o e a lHmina3 ?1 não .ertem o san0ue de no*res europeus3 ?1 não cortam pescoços de rainhas' !e?o o carrasco desaparecer perdendo a utilidade3 .e?o o pat-*ulo deserto e em*olorado3 ?1 não .e?o machado al0um so*re ele3 .e?o o potente e ami01.el em*lema de minha pr@pria raça3 a mais no.a3 a maior raça' Sua ,orma aparece3 ela menos 0uardada do 7ue nunca3 0uardada em*ora mais do 7ue nunca3 os 0rosseiros e su?os entre os 7uais ela passa não conse0uem torn1Fla 0rosseira e su?a3 ela adi.inha os pensamentos 7uando passa3 a ela nada se esconde3 nem por isso ela demonstra menos consideração e cordialidade3 < a mais *em amada3 não ,a2 nenhuma e9ceção3
não tem moti.os para temer e não teme3 maldições3 *ri0as3 canções reticentes3 e9pressões o*scenas3 são para ela in@cuas 7uando passa3 F ela < calada3 *em se0ura de si mesma3 não che0am a o,end=Fla3 aceitaFas como as aceitam as leis da )ature2a3 ,orte como ela <3 tam*
Canto da E21osiç3o 5ora os assuntos de 0uerra6 5ora com a pr@pria 0uerra6 Saia de minha .ista repu0nada para não .oltar mais 7uele espet1culo de cad1.eres ene0recidos e mutilados6 7uele in,erno indescrit-.el e co*erto de san0ue3 *om para ti0res sel.a0ens ou lo*os de l-n0uas 1.idas, não para homens 7ue pensam em .e2 disso3 acelera campanhas industriais com teus destemidos e9 *risa tremulando3 soando teus clarins altos e claros6 5ora o romance anti0o6 5ora com as no.elas3 hist@rias e peças de cortes estran0eiras6 5ora os .ersos de amor açucarados em rimas3 intri0as3 amor de ociosos6 Eu di0o3 +usa3 7ue ho?e e a7ui te tra0o todas as ocupações3 de.eres de lon0e e perto3 tra*alho3 tra*alho *om e suor3 in,inito3 sem parada3 os anti7u-ssimos encar0os pr1ticos3 os interesses3 as ale0rias3 ,am-lia3 parentesco3 marido e mulher3 in,Hncia3 os con,ortos da casa3 a pr@pria casa com todos os seus pertences3
os alimentos e sua conser.ação3 nisso a 7u-mica aplicada3 tudo o 7ue ,a2 o homem e a mulher comuns3 ,ortes3 completos3 de *om san0ue3 per,eitas pessoas de lon0a .ida3 e a?uda a .ida presente a ser de sade e ,elicidade3 e .ai preparando a alma para a eterna .ida .erdadeira por .ir3 aptos s@ para *an7uetes > noite com *ailarinas desli2ando > msica tardia3 pra2eres contra a sade3 e9tra.a0antes dissipações de uns poucos com per,umes3 ,o0o e .inho3 > lu2 de coruscantes candela*ros6 .@s3 sadias irmãs re.erentes3 peço a pala.ra em prol de temas mais su*limes para os poetas e a arte 7ue e9altem o presente e o .erdadeiro3 7ue ao homem comum ensinem a 0l@ria de seu caminho e os a,a2eres di1rios3 7ue cantem em canções 7uanto o e9erc-cio e a 7u-mica da .ida não são nunca para se despre2arem3 se?a o tra*alho manual para cada um e todos F arar3 ca.ar3 capinar3 plantar e enramar a 1r.ore3 as ,rutinhas3 os le0umes3 as ,lores F 7ue nisso todo homem .e?a 7ue est1 ,a2endo al0uma coisa de .erdade3 toda mulher tam*
Certa ve" 1assei 1or uma 1o1ulosa cidade Certa .e2 passei por uma populosa cidade 0uardando no meu c
4Com teus dons todos, Am5rica6 Com teus dons todos3 m
Como Ad3o de manh3 cedo Como dão de manhã cedo3
saindo a caminhar do seu a*ri0o re,eito pelo sono3 .edeFme onde eu passar3 escutai minha .o23 apro9imaiF.os3 tocaiFme3 encostai a palma de .ossa mão em meu corpo 7uando eu passar3 .@s não de.eis ter medo do meu corpo'
Conti+o Desconhecido3 se passando me encontrares e dese?ares ,alarFme3 por 7ue não me h1s de ,alar; E eu3 por 7ue não ha.eria de ,alar conti0o;
Continuidades )a realidade nada est1 perdido3 nem pode ser perdido nenhuma ,orma3 identidade3 nascimento nenhum o*?eto do mundo' !ida nem ,orça nem coisa al0uma .is-.el3 . is-.el3 as apar=ncias não de.em deter nem a es,era mudada con,undir teu c
/as Pessoas #ue Atin+em Posiç7es Elevadas Das pessoas 7ue atin0em posições ele.adas3 cerimnias3 ri7ue2a3 erudição3 e similares para mim tudo isso a 7ue che0am tais pessoas a,unda diante delas a não ser 7uando acrescenta um resultado 7ual7uer para seus corpos e almas de modo 7ue elas muitas .e2es me parecem desa?eitadas e nuas3 e para mim uma est1 sempre 2om*ando das outras e a 2om*ar dele mesmo ou dela mesma3 e o cerne da .ida de cada 7ual Ja 7ue se d1 o nome de ,elicidadeL est1 cheio de ptrido e9cremento de lar.as3 e para mim muitas .e2es esses homens e mulheres passam sem testemunhar as .erdades da .ida e andam correndo atr1s de coisas ,alsas3 e para mim são muitas .e2es pessoas 7ue pautam as suas .idas por um h1*ito 7ue a elas ,oi imposto3 e nada mais3 e para mim < 0ente triste muitas .e2es3 0ente a,o*ada3 estremunhados sonHm*ulos tateando no escuro'
/esdo'rado das /o'ras Desdo*rado das do*ras da mulher o homem se desdo*ra3 e sempre est1 para se desdo*rar desdo*rado da mulher mais so*er*a da terra est1 por che0ar o homem mais so*er*o da terra3 desdo*rado da mais ami01.el mulher est1 para che0ar o homem mais ami01.el3 s@ desdo*rado do corpo per,eito de uma mulher pode ,a2erFse um homem per,eito de corpo3 s@ desdo*rados dos inimit1.eis poemas da mulher
podem criarFse os poemas do homem Js@ da- .=m meus poemasL3 desdo*rado da arro0ante e ,orte mulher 7ue eu amo3 s@ da- pode .ir o homem ,orte e arro0ante 7ue eu amo3 desdo*rados pelos a*raços .i0orosos da mulher ,irme 7ue eu amo3 s@ da- .=m os a*raços .i0orosos do homem3 desdo*radas das do*ras do c
/euses Di.ino amante e per,eito camarada3 contente > espera3 in.is-.el em*ora3 mas certo3 s= tu meu Deus' Tu3 tu F o 4omem Ideal3 *elo3 capa23 cordial3 contente e amor1.el3 completo de corpo e lar0o de esp-rito3 s= tu meu Deus' U +orte Jpois a !ida ?1 ser.iu a seu tempoL3 porteiro e mestreFsala da mansão celestial3 s= tu meu Deus' l0o de mais poderoso melhor eu .e?o3 conce*o3 conheço Jpara romper o n@ da esta0nação F tu3 li*ertandoFte3 @ almaL s= tu meu Deus'
Tdas as 0randes ideias3 as aspirações dos po.os3 os hero-smos todos3 0estos de arre*atado entusiasmo3 sede meus Deuses' Ou Tempo e Espaço3 ou ,i0ura da Terra di.ina e mara.ilhosa3 ou 7ual7uer ,i0ura ale0re 7ue eu a.istando adore3 ou or*e luminoso de solou estr=la > noite3 sede meus Deuses'
/o -n#uieto Oceano da Multid3o Do in7uieto oceano da multidão .eio a mim uma 0ota 0entilmente suspirando Eu te amo3 h1 lon0o tempo ,i2 uma e9tensa caminhada apenas para te olhar3 tocarFte3 pois não podia morrer sem te olhar uma .e2 antes3 com o meu temor de perderFte depois' 0ora nos encontramos e olhamos3 estamos sal.os3 retorna em pa2 ao oceano3 meu amor3 tam*
todos os dias ao prFdoFsol por tua amada causa3 meu amor'
Em 8uisiana eu vi um carvalho crescendo Em "uisiana eu .i um car.alho crescendo3 er0uiaFse inteiramente so2inho e o mus0o pendura.aFse em seus 0alhos3 sem companheiro al0um ali cresceu estendendo ale0res ,olhas de um .erde escuro3 e seu aspecto3 rude3 in,le9-.el3 sadio3 ,e2Fme pensar em mim mesmo3 mas espanteiFme de como podia ele estender ,olhas ale0res ali so2inho em p< sem um ami0o perto3 pois sei 7ue eu não poderia3 e arran7uei um raminho com certo nmero de ,olhas a0arradas e enrolei nele um punhado de mus0o e o trou9e e o colo7uei > .ista no meu 7uarto3 não < preciso lem*rarFme de mim nem de meus ami0os caros Jpois creio 7ue ultimamente em pouco mais eu penso senão nelesL3 mas ,icou sendo para mim um curioso s-m*olo ,a2endoFme pensar no amor humano por isso tudo3 ainda 7ue a7uele car.alho ,ul0ure l1 em "uisiana solit1rio num lu0ar plano e lar0o3 estendendo ale0res ,olhas a .ida inteira sem ter a seu lado um ami0o3 ou amante3 *em sei 7ue eu não poderia'
4Em meio 9 multid3o6 Em meio > multidão de homens e mulheres perce*o al0u
di.inos3 nin0u
En#uanto vou 1or estes ma:estosos dias En7uanto .ou por estes ma?estosos dias de pa2 Jposto 7ue a 0uerra3 a luta san0uin1ria3 aca*ou nisso3 @ Ideal terr-.el3 tendo le.ado a melhor a princ-pio com 0l@ria so*re .astas di.er0=ncias3 a0ora caminhas tu3 ainda a tempo tal.e2 para 0uerras mais densas3 tal.e2 para en0a?arFte a tempo ainda em mais 1rduas contendas e peri0os3 campanhas e crises mais demoradas3 tra*alhos al msica de lon0-n7uas trom*etas ressoando3 triun,almente a mo.erFse3 com coisa maior > .ista
sustentam realidades3 tudo acontecer1 con,orme de.eria' s minhas realidades3 então3 7uais outras hão de ser tão reais 7uanto as minhas; li*erdade e o e9emplo di.ino3 li*ertação de todos os escra.os so*re a ,ace da terra3 a arre*atada promessa e o =9tase dos .identes3 o mundo espiritual3 esses cantos com duração de s
;s a nova 1essoa vinda a mim< :s a no.a pessoa .inda a mim; Toma um a.iso3 para começar com certe2a eu sou muito di,erente de 7uanto ima0inaste' Ima0inas 7ue em mim achar1s teu ideal; (ul0as tão ,1cil assim eu me tornar teu amante; Pensas 7ue minha ami2ade ser1 satis,ação imaculada; chas 7ue eu se?a ,iel e mereça con,iança; Tu nada .=s al
Esta 5 a Forma F=mea Esta < a ,orma ,=mea3 dela dos p ca*eça emana um halo di.ino3 ela chama com ardente atração irrecus1.el3 sou a*sor.ido por seu respirar como se não ,osse mais
do 7ue um .apor inde,eso3 tudo ,ica de lado a não ser ela e eu3 os li.ros3 a arte3 a reli0ião3 o tempo3 a terra s@lida e .is-.el3 e o 7ue do c
plenitude3 sanidade3 *ele2a3 .e?o de ca*eça *ai9a e de *raços do*rados so*re o peito F a 5=mea eu .e?o' O macho não < mais nem menos do 7ue a alma3 ele tam* pr@pria e9peri=ncia3 7ual7uer 7ue se?a o .alor3 7uais7uer 7ue se?am o mar e o .ento3 no ,im < a7ui 7ue ele ,a2 as sonda0ens' JOnde mais lança ele a sua sonda3 senão a7ui;L Sa0rado < o corpo do homem3 como < sa0rado o corpo da mulher3 sa0rado não importa de 7uem se?a F < o mais humilde numa turma de tra*alhadores; : um dos imi0rantes de ,ace tur.a apenas desem*arcados no cais; São todos da7ui ou de 7ual7uer parte3 da mesma ,orma Bue os *em colocados da mesma ,orma 7ue .@s3 cada um tem na procissão o lu0ar dele ou dela' JE tudo uma procissão3 o uni.erso < uma procissão de mo.imento medido e per,eito'L Sa*eis tanto de .@s mesmos para chamardes i0norante ao mais humilde; (ul0aiF.os com direito a uma *oa .isão3 e ele ou ela Sem direito a .isão al0uma; Ima0inais 7ue a mat
Em leilão um corpo de homem Jantes da 0uerra .ou amide ao mercado de escra.os e assisto a .endaL e a?udo ao leiloeiro, o descuidado não sa*e o seu ne0@cio nem pela metade' Senhores olhem esta mara.ilha3 7uais7uer 7ue se?am os lanços dos lançadores ?amais serão *astante altos para isto3 para isto o 0lo*o le.ou 7uintilhões de anos em preparos sem animal ou planta3 para isto os ciclos e.oluti.os desenrolaramFse de ,ato e com ,irme2a' Esta ca*eça o c
Em parlat@rios e salas de aula;L Isto não < unicamente um homem3 < um pai de outros 7ue a seu turno serão pais3 nele reside o princ-pio de populosos estados e ,austosas rep*licas3 ele encerra imortais .idas sem conta com incont1.eis encarnações e deleites' Como sa*eis 7uem sur0ir1 do re*ento do seu re*ento atra.essando os s
Est3o Todas as >erdades 9 Es1era em Todas as Coisas Estão todas as .erdades > espera em todas as coisas não apressam o pr@prio nascimento nem a ele se opõem3 não carecem do ,@rceps do o*stetra3 e para mim a menos si0ni,icante < 0rande como todas' JBue pode ha.er de maior ou menor 7ue um to7ue;L
Sermões e l@0icas ?amais con.encem o peso da noite cala *em mais ,undo em minha alma' JS@ o 7ue se pro.a a 7ual7uer homem ou mulher3 < 7ue < s@ o 7ue nin0u
Eu canto o cor1o el5trico Eu canto o corpo el
E se o corpo não ,i2er plenamente tudo 7uanto a alma ,a2; E se o corpo não ,or alma3 7ue ser1 a alma; o amor de um corpo de homem ou de mulher passa da conta3 o corpo mesmo passa da conta3 o do macho < per,eito e o da ,=mea < per,eito' e9pressão do rosto passa da conta3 mas o modo de e9pressarFse de um homem *em aca*ado não transparece apenas em seu rosto3 est1 tam*
*em crescidos3 pra2enteiros3 de *om -ntimo3 espontHneos3 saindo com o pessoal de ,ol0a ao cair da tarde depois do tra*alho3 casaco e *on< no chão3 o a*raço de a,eição e resist=ncia3 0olpe de cima e 0olpe de *ai9o3 ca*elo despenteado tirando a .isão dos olhos a marcha dos *om*eiros nos uni,ormes pr@prios3 o ?o0o de msculos masculinos atra.
tinha armas le.es de caça presenteadas por homens e mulheres 7ue o ama.am3 7uando sa-a com seus cinco ,ilhos e muitos netos para caçar ou pescar3 a 0ente o destaca.a como o mais *elo e ,orte do seu 0rupo3 a 0ente 0ostaria de demorar mais e mais perto dele3 a 0ente 0ostaria de sentarFse no *arco ao lado dele de modo 7ue ele e a 0ente pudesse sentir o to7ue um do outro' (1 tenho perce*ido 7ue estar com a7ueles de 7uem eu 0osto < 7uanto *asta3 parar em companhia com 7uem ,icar ao cair da tardinha < 7uanto *asta3 estar cercado de carne *onita3 curiosa3 7ue respira e 7ue ri3 < 7uanto *asta passar no meio deles ou tocar em al0um3 pousar meu *raço sempre tão de le.e em torno do pescoço dele ou dela por um momento F então3 7ue ser1 isso; Eu não peço nenhuma outra del-cia3 nisso me *anho como num mar' E9iste no estar perto de homens e mulheres3 e no olhar para eles3 e no contacto e odor deles3 al0o 7ue ,a2 *em > alma > alma todas as coisas ,a2em *em3 mas isso ,a2 um 0rande *em > alma'
Eu Mesmo Eu mesmo e meu e9erc-cio de sempre curtir o ,rio e calor3 acertar a espin0arda num *om al.o3 ,a2er mano*ras de *arco3 tratar ca.alos3 0erar so*er*as crianças3 ,alar clara e prontamente3 sentirFme em casa entre 0ente comum3 e conser.ar o 7ue < nosso em terr-.eis posições de terra ,irme e do mar'
)ão por en,eitador Jha.er1 sempre a*undHncia de en,eitadores3 tam* mão li.re as ca*eças e pernas de a*undantes deuses supremos a ,im de 7ue estes Estados possam ima0in1Flos caminhando e ,alando' Dei9em 7ue eu trace o meu pr@prio caminho 7ue outros promul0uem leis3 das leis não tomarei conhecimento 7ue e9altem outros homens eminentes e promo.am a pa23 eu promo.o con,lito e a0itação eu não e9alto nenhum homem eminente3 repro.o na cara dele a 7ue ,oi dada por mais .aliosa' Buem
Bue h1 com esses semelhantes de mim mesmo 7ue de tão perto me atraem por temas direções e ,altas de direção; Concito o mundo a descon,iar do 7ue contam meus ami0os e a ou.ir meus inimi0os3 como eu ,aço eu .os conclamo a re,u0ardes sempre a7ueles 7ue pretendem e9plicarFme3 7uando eu pr@prio não me sei e9plicar eu .os con,io 7ue não ha?a teoria ou escola ,undada so*re mim3 eu .os con,io dei9ardes a todos li.res3 7ue a todos li.res eu tenho dei9ado' Comi0o3 .ista6 h estou .endo 7ue a .ida não < curta3 mas imensamente lon0a da7ui em diante piso o mundo casto3 s@*rio3 madru0ador3 ,irme no seu culti.o3 cada hora o s=men de s
o:e calados (i#uem os acam1amentos 4o?e calados ,i7uem os acampamentos3 e n@s soldados enrolemos nossas armas a,eitas > *atalha3 e cada 7ual se retire com a alma ponderada a cele*rar a morte do nosso 7uerido comandante' Para ele não mais os tormentos con,litos da .ida3 .it@ria nem derrota F não mais som*rios incidentes temporais correndo como nu.ens incessantes a cru2arem o c
cante F ao ,echarem s*re ele os portões da terra F um .erso3 o peso 7ue .ai no coração dos soldados'
Sou o 1oeta do cor1o e da alma Sou o poeta do corpo3 E sou o poeta da alma' Os pra2eres do c
>adio de uma :ornada 1er15tua !adio de uma ?ornada perp mesa de ?antar ou > *i*lioteca ou > *olsa de .alores3 +as condu2o a uma colina cada homem e mulher entre .oc=s3 +inha mão es7uerda enlaça sua cintura3 +inha mão direita aponta paisa0ens de continentes3 e a estrada p*lica' )em eu nem nin0u
pra .oc=3 !oc= tem 7ue percorr=Fla so2inho' )ão < tão lon0e assim''' est1 ao seu alcance3 Tal.e2 .oc= tenha andado nela a .ida toda e não sa*ia3 Tal.e2 a estrada este?a em toda parte so*re a10ua e so*re a terra' Pe0ue sua *a0a0em3 eu pe0o a minha3 .amos em ,rente Toparemos com cidades mara.ilhosas e nações li.res no caminho' Se .oc= se cansar3 entre0a os ,ardos3 descansa a mão macia em meu 7uadril3 E 7uando ,or a hora .oc= ,ar1 o mesmo por mim Pois depois de partir não .amos mais parar'
-niciadores Como são eles colocados so*re a terra Japarecendo a inter.alosL3 como são caros e terr-.eis para a terra3 como eles se ha*ituam a si mesmos assim como aos demais 7ue parado9o parece o tempo deles3 como as pessoas respondem a eles3 ainda 7ue não os conheçam3 como al0o de intransi0ente e9iste na sorte deles em todos os tempos3 como todos os tempos escolhem mal os o*?etos de sua adulação e recompensa3 e como o mesmo ine9or1.el preço ainda precisa ser pa0o pela mesma 0rande2a encomendada'
uventude n3o 5 o #ue me Pertence (u.entude não < o 7ue me pertence3 delicade2a tampouco3 não tenho tempo a 0astar em con.ersa3 sem ?eito no salão3 nem ele0ante nem dançarino3 na roda dos eruditos sentoFme constran0ido e silencioso3 por7ue a erudição não se d1 *em comi0o3 sapi=ncia e ,ormosura não se dão *em comi0o F em*ora e9istam duas ou tr=s coisas com as 7uais me dou *em tenho dado de comer aos ,eridos e apa2i0uado muito soldado morrendo3 e > espera nos inter.alos ou em plena campanha tenho composto estes cantos'
8iç7es mais ?rduas prendestes lições unicamente dos 7ue .os admira.am e eram cordiais con.osco e por .@s coloca.amFse de lado; )ão aprendestes as lições maiores da7ueles 7ue .os re?eitam e se ?untam contra .@s e .os tratam com desd
8on+e, $em 8on+e Depois de lon0o3 lon0o percurso3 centenas de anos3 recusas3 acmulos3 ale0ria e amor e pensamento despertados3
esperanças3 dese?os3 ponderações3 aspirações3 .it@rias3 mir-ades de leitores3 empoeirando3 circulando3 in,luindo depois de incrustações de tempos e mais tempos3 s@ então estes cantos poderão alcançar pleno pro.eito'
M#uina Al+uma de Pou1ar Tra'alho +17uina al0uma de poupar tra*alho eu ,i23 nada in.entei3 nem sou capa2 de dei9ar para tr1s nenhum rico donati.o para ,undar um hospital ou uma *i*lioteca3 reminisc=ncia al0uma de um ato de *ra.ura pela m
Meu 8e+ado O homem de ne0@cios 7ue mais coisas ad7uire3 depois de anos ass-duos dando *alanço nos resultados3 ao prepararFse para a despedida destina casas e terrenos a seus ,ilhos3 trans,ere esto7ues e mercadorias3 ,undos para uma escola ou hospital3 dei9a dinheiro para al0uns cole0as comprarem recordações3 rel-7uias de ouro e pedras preciosas' +as eu3 dando um *alanço em minha .ida3 para encerrar3 sem coisa al0uma a e9i*ir para a partilha de meus anos ociosos3 nem casas nem terrenos3 nem rel-7uias em ouro e pedras
preciosas para doar aos ami0os3 apesar de certas lem*ranças da 0uerra por .@s e depois de .@s e poucas recordações de campanhas e soldados3 com todo o meu amor reno e dei9o este ,ei9e de cantos'
Momentos ao @atural +omentos ao natural F 7uando .indes so*re mim ah3 a0ora estais a-3 a0ora daiFme ale0rias li*idinosas somente3 daiFme o ala0ado de minhas pai9ões3 daiFme .ida *ruta e l*rica3 eu ho?e .ou desposar as noi.as da )ature2a3 ho?e > noite tam*
Mila+res Ora3 7uem acha um mila0re al0uma coisa demais; Por mim3 de nada sei 7ue não se?am mila0res
ou ande eu pelas ruas de +anhattan3 ou er0a a .ista so*re os telhados na direção do c mesa tome assento para ?antar com os outros3 ou olhe os desconhecidos na carrua0em de ,rente para mim3 ou si0a as a*elhas atare,adas ?unto > colms outras ainda 7ue cada uma *em distinta e em seu pr@prio lu0ar' Cada momento de lu2 ou de tre.a < para mim um mila0re3 mila0re cada pole0ada c*ica de espaço3 cada metro 7uadrado da super,-cie da terra por mila0re se estende3 cada p< do interior est1 apinhado de mila0res' O mar < para mim um mila0re sem ,im os pei9es nadando3 as pedras3 o mo.imento das ondas3 os na.ios 7ue .ão com homens dentro FFF e9istirão mila0res mais estranhos;
@3o (echeis vossas 1ortas 1ara mim )ão ,echeis .ossas portas para mim3 li.rarias so*er*as3 pois o 7ue esta.a ,altando em .ossas prateleiras *em sortidas3 apesar da necessidade in0ente3 eu tra0o3 mal aca*ando de sair da 0uerra3 um li.ro 7ue escre.i3 nada pelas pala.ras do meu li.ro3 por seus prop@sitos tudo3 um li.ro *em di,erente3 7ue não < li0ado ao resto nem perce*ido elo intelecto3 mas .@s3 em .ossas caladas lat=ncias3 tremereis a cada p10ina'
@este momento terno e 1ensativo )este momento terno e pensati.o sentado a s@s3 sinto 7ue h1 em outras terras outros homens temos e pensati.os3 sinto 7ue posso dar um olhada por cima e .=Flos na lemanha3 It1lia3 5rança3 Espanha3 ou lon0e3 muito lon0e3 na China3 Rssia ou (apão3 ,alando dialetos outros3 e sinto 7ue se pudesse conhecer =sses homens poderia eu ,icar li0ado a =les como ,aço com homens de minha pr@pria terra3 ah sei 7ue poder-amos ser irmãos ou amantes3 sei 7ue estaria ,eli2 com =les'
O $la'la'l das Ruas O *la*la*l1 das ruas''' rodas de carros e o *a7ue das *otas
e papos dos pedestres3 O ni*us pesado3 o co*rador de pole0ar interro0ati.o3 o tinir das ,erraduras dos ca.alos no chão de 0ranito' O carna.al de tren@s3 o retinir de piadas *erradas e 0uerras de *olas de ne.e Os 0ritos de urra aos pre,eridos do po.o''' o tumulto da multidão ,uriosa3 O ru,lar das cortinas da liteira dentro um doente a caminho do hospital3 O con,ronto de inimi0os3 s*ito insulto3 socos e 7uedas3 multidão e9citada o policial e sua estrela apressado ,orçando passa0em at< o centro da multidão s pedras impass-.eis le.ando e de.ol.endo tantos ecos3 s almas se mo.endo''' ser1 7ue são in.is-.eis en7uanto o m-nimo 1tomo < .is-.el ; Bue 0emidos de 0lutões ou ,amintos 7ue esmorecem e desmaiam de insolação ou de surtos3 Bue 0ritos de 0r1.idas pe0as de surpresa3 correndo pra casa pra parir3 Bue ,ala sepulta e .i.a .i*ra sempre a7ui''' 7uantos ui.os reprimidos pelo decoro3 Prisões de criminosos3 tru7ues3 propostas indecentes3 consentimentos3 re?eições de l1*ios con.e9os3 Estou atento a tudo e as suas ressonHncias''' estou sempre che0ando'
Oh ca1it3o Meu ca1it3o Oh ca1it3o Meu ca1it3o nossa via+em medonha termi nouB O 'arco venceu todas as tormentas, o 1r=mio #ue 1erse+uimos (oi +anhoB O 1orto est 1rD2imo, ouço os sinos, o 1ovo todo e2ulta, En#uanto se+uem com o olhar a #uilha (irme, o 'arco raivoso e auda"
Mas oh coraç3o coraç3o coraç3o Oh +otas san+rentas de vermelho, @o tom'adilho onde :a" meu ca1it3o, Ca)do, (rio, morto. Oh ca1it3o Meu ca1it3o er+ase e ouça os sinosB 8evantese 1or voc= a 'andeira dança 1or voc= tocam os clarinsB Por voc= 'u#u=s e (itas em +rinaldas 1or voc= a multid3o na 1raiaB Por voc= eles clamam, a reverente multid3o de (aces ansiosas A#ui ca1it3o 1ai #uerido Este 'raço so' sua ca'eçaB ; al+um sonho #ue no tom'adilho >oc= este:a ca)do, (rio e morto Meu ca1it3o n3o res1onde, seus l'ios est3o 1lidos e silenciosos Meu 1ai n3o sente meu 'raço, ele n3o tem 1ulsaç3o ou vontadeB O 'arco est ancorado com se+urança e inteiro, sua via+em (inda, aca'adaB /e uma horr)vel travessia o vitorioso 'arco retorna com o alme:ado 1r=mio E2ulta, oh 1raia, e to#uem, oh sinos Mas eu com 1assos desolados, Ando 1elo tom'adilho onde :a" meu ca1it3o, ca)do, (rio, morto.
O Corneteiro M)stico Toca de no.o3 @ corneteiro6 e toma como tema a0ora o tema 7ue a todos encerra3 o 7ue dissol.e e o 7ue ,irma3 o amor F 7ue < o pulso de todos3 sustento e dor3 o coração da mulher e do homem ,eito para o amor tema nenhum al .ontade e a0ora tuas notas ressentidas lançam a escuridão dentro de mim3 recolhes tudo 7uanto < lu2 ale0re3 toda esperança3 .e?o os escra.i2ados3 despo?ados3 ,eridos3 oprimidos de toda a terra3 .e?o a .er0onha e a humilhação desmesurada de minha raça3 passam a ser inteiramente minhas3 minhas tam*
os erros das idades3 ,eudos e @dios ,rustrados3 pesa em mim a derrota decisi.a F tudo perdido3 .encedor o inimi0o' JEm*ora em meio >s ru-nas o colossal Or0ulho er0aFse ina*alado at< o ,iro3 resolução e resist=ncia at< o ,im'L
Ouvindo meu nome sussurrado... Buando ou.i3 pelo ,im do dia3 como o meu nome ha.ia sido rece*ido com aplausos no Capit@lio3 ainda assim não ,oi ,eli2 para mim3 a noite 7ue se se0uiu E3 7uando ,este?ei3 ou3 7uando os meus planos ,oram atin0idos3 assim mesmo não me senti ,eli2 +as3 no dia em 7ue cedo me le.antei3 de per,eita sade3 reno.ado3 cantando3 inalando o maduro ,le0o outonal3 Buando .i a lua cheia3 a oeste3 ,icando p1lida e a desaparecer na lu2 da manhã3 Buando .a0ueei so2inho so*re a praia e3 despindoFme3 me *anhei3 rindo com as 10uas ,rias3 e .i o sol nascer3 E 7uando pensei em como o meu 7uerido ami0o3 o meu amante3 esta.a a caminho3 Oh3 então sentiFme ,eli2 Então3 cada ,le0o me ,oi mais doce e todo o dia3 meu alimento me nutriu mais e o *elo dia passou *em3 E o se0uinte che0ou com i0ual ale0ria e com o pr@9imo3 pelo ,im da tarde3 che0ou o meu ami0o )a7uela noite3 7uanto tudo esta.a calmo3 ou.i as 10uas rolar continuamente3 lentas so*re as mar0ens3 Ou.i o asso*io sussurrado do l-7uido e das areias3 como 7ue diri0indoFse a mim3 cochichando3 ,elicitandoFme3 Por7ue a7uele 7ue amo dormia comi0o so* a mesma co*erta na noite ,ria3
)o sosse0o3 nos outonais raios de luar3 seu rosto inclinado so*re mim3 Seu *raço em redor do meu peito3 sua.emente e na7uela noite ,ui ,eli2'
O h)men O himeneu O h-men6 O himeneu6 Por 7ue3 me atormentas assim; Por 7ue3 me pro.ocas s@ durante um *re.e momento; Por 7ue < 7ue não continuas; Por 7ue3 perdes lo0o a ,orça; Ser1 por7ue3 se durasses al
O Macho O macho não < menos a alma3 nem < mais ele tam* pot=ncia m19ima < calmante e e9celente para a alma3 ,icaFlhe *em o sa*er e ele o aprecia sempre3 tudo ele chama > e9peri=ncia pr@pria3 7ual7uer 7ue se?a o terreno3 7uais7uer 7ue se?am o mar e o .ento3
no ,im < a7ui 7ue ele ,a2 a sonda0em' JOnde mais lançaria ele a sonda3 senão a7ui;L Sa0rado < o corpo do homem como sa0rado < o corpo da mulher3 sa0rado não importa de 7uem se?a' : o mais humilde numa turma de oper1rios; : um dos imi0rantes de ,ace tur.a apenas desem*arcados no cais; São todos da7ui ou de 7ual7uer parte3 da mesma ,orma 7ue os *em situados3 da mesma ,orma 7ue 7ual7uer um de .oc=s cada 7ual h1Fde ter na procissão o lu0ar dele ou dela' JTudo < uma procissão3 todo o uni.erso < uma procissão em mo.imento medido e per,eito'L Sa*erão .oc=s tanto3 de si mesmos3 7ue ao mais humilde chamem de i0norante; ConsideramFse com todo direito a uma *oa .isão e a ele ou ela sem nenhum direito a uma .isão; cham então 7ue a mat
O Massacre dos -nocentes 0ora eu conto O 7ue eu sou*e no Te9as Em minha ?u.entude
Jnão .ou contar a tomada de Vlamo3 não escapou nin0u moda descontra-da Dos caçadores3 )enhum conta.a mais de trinta anos' )o se0undo Domin0o de manhã 5oram le.antados em 0rupo e massacrados era uma linda manhã de .erão3 a ,aina começou a- pelas cinco e meia e >s oito esta.a tudo terminado'
)enhum se 7uis su?eitar / ordem de a?oelhar3 l0uns tentaram inutilmente correr 5eito uns alucinados3 l0uns ,icaram ina*al1.eis em p<3 l0uns poucos tom*aram de uma .e2 Com tiros na ,ronte ou no coração3 Os mutilados e des,i0urados ainda ca.ando o chão3 .i.os e mortos estirados ?untos onde eram .istos pelos rec
O PrD1rio Ser Eu Canto O pr@prio ser eu canto3 uma simples pessoa em separado3 em*ora di0a a pala.ra Democracia3 a e9pressão +assa' Canto a ,isiolo0ia dos p ca*eça3 nem a ,isionomia s@ nem o c
!ida 0rande de pai9ão3 pulso e pot=ncia3 disposta >s mais li.res ações ditadas pela lei di.ina3 O 4omem +oderno eu canto'
Ouço di"er Ouço di2er 7ue contra mim ,oi ale0ado 7ue eu procura.a destruir certas instituições3 mas não < .erdade eu não sou pr@ nem contra as instituições' JBue tenho de ,ato em comum com elas; ou a destruição delas;L Dese?o apenas ,undar em +anhattan e em tdas as cidades d=stes Estados3 centrais ou litorHneas3 e nos campos e *os7ues3 e em 7ual7uer *arco pe7ueno ou 0rande 7ue sin0re as 10uas3 sem edi,-cios nem re0ras nem ,iadores nem ar0umentos 7uais7uer3 a ,ormid1.el instituição do amor entre camaradas'
Pensamentos Da propriedade como se al0u .ontade e incorpor1Flas3 a ele ou a ela da .ista pressupõe um olhar para tr1s3 atra.essando o caos em ,ormação a ima0inar a e.olução3 a plenitude3 a .ida a 7ue se che0a na ?ornada a0ora Jeu por
e 7ue a seu tempo ,oi propiciado e do 7ue ainda est1 por ser propiciado3 pois tudo o 7ue eu .e?o e sei creio ter seu sentido mais pro,undo no 7ue ainda est1 por ser propiciado'
Poetas do Porvir Poetas do por.ir6 arautos3 msicos3 cantores do por.ir6 )ão < dia de eu me ?usti,icar e responder ao 7ue .im3 mas .@s3 nascidos de no.o3 continentais3 telricos3 atls som*ras correndo' Eu sou um homem 7ue3 .a0ando a esmo sem estacionar de todo3 passa uma .ista casual por .@s e lo0o des.ia o rosto3 dei9ando por .ossa conta pro.1Flo e conceitu1Flo3 as coisas mais importantes esperando de .@s'
Por ti, G /emocracia !em3 tornarei o continente indissol.el3 constituirei a raça mais espl=ndida 7ue o sol ?amais clareou3 ,arei terras ma0n
com o duradouro amor de camaradas' O companheirismo eu plantarei denso como 1r.ores mar0eando todos os rios da m
Huando estava lendo o livro Buando esta.a lendo o li.ro3 a *io0ra,ia ,amosa F Então < isto Jdi2ia euL o 7ue o autor chama a .ida de um homem; E assim al0u
Huem #uer #ue se:ais vDs Buem 7uer 7ue se?ais .@s a0ora se0urando minha mão3 sem uma coisa ser1 tudo intil3 douF.os um leal a.iso antes de continuardes me tentando3 não sou o 7ue ima0in1.eis senão muito di,erente' Buem < a7u=le 7ue 7ueria tornarFse meu se0uidor;
Buem 0ostaria de alistarFse candidato ao meu a,eto; O caminho < suspeito3 incerto o resultado3 destruti.o tal.e23 ter-eis 7ue a*rir mão de tudo mais3 esperaria s@ eu ser .osso padrão nico e e9clusi.o3 .ossa iniciação mesmo assim ha.eria de ser lon0a e ,ati0ante3 tda a teoria de .ossa .ida passada e tda con,ormidade com as .idas em derredor de .@s precisariam ser a*andonadas3 portanto dei9aiFme a0ora antes de pertur*arF.os mais ainda3 dei9ai cair .ossa mão de meu om*ro3 colocaiFme de lado e se0ui .osso caminho3 Ou então >s ocultas em al0um *os7ue3 por e9peri=ncia3 ou atr1s de al0uma pedra ao ar li.re Jpois em 7ual7uer aposento so* um teto de casa não apareço3 nem com 0ente ?unta' e em *i*liotecas ,ico ,eito um mudo3 um esma0ado3 um nãoFnascido ou mortoL3 mas se poss-.el a s@s con.osco no alto de uma colina3 espiando primeiro para .er se não se apro9ima descuidada pessoa al0uma por muitas milhas em trno3 ou se poss-.el no mar .ele?ando con.osco3 ou pela praia do mar ou nal0uma ilha 7uieta3 a- pousardes .ossos l1*ios s*re os meus eu .os permito com o lon0o *ei?o pausado do camarada ou o *ei?o do n.o espso3 pois sou o camarada e o n.o espso' Ou se 7uiserdes3 metendoFme por so* a .ossa roupa onde eu possa sentir o soluçar do .osso coração ou descansar s*re .ossos 7uadris3 le.arFme 7uando sairdes por terra ou pelo mar pois tocarF.os assim < *astante3 < melhor3 e assim ao .osso contacto em sil=ncio eu dormiria e poderia ser le.ado eternamente' (1 decorando estas ,lhas tendes de cor o peri0o3 pois a estas ,lhas e a mim não ha.eis de compreender3 a princ-pio elas .os escaparão e depois mais ainda3 eu certamente .os escaparei mesmo 7uando ?ul0ardes terFme captado indu*it>.elmente3
.=de6 ?1 .=des 7ue eu .os escapei' Pois não < pelo 7ue eu colo7uei dentro d=le 7ue escre.i =ste li.ro3 nem ser1 pela leitura 7ue o ha.eis de assimilar3 nem a7u=les 7ue melhor me conhecem me t=m admiração e nem se u,anam de me apreciar3 nem hão de e9i*irFse .itoriosos Je9ceto al0uns no m19imo *em poucosL os candidatos ao meu amor3 nem meus poemas ,arão sempre *em3 ,arão o mal na mesma proporção3 ou tal.e2 mais3 pois tudo < intil sem a7uilo em 7ue de.-eis crer tdas as horas e ?amais repudiar3 a7uilo a 7ue eu iaFme re,erindo por isso tudo dei9aiFme e se0ui .osso caminho'
Huando Analiso a Con#uistada Fama Buando analiso a con7uistada ,ama dos herois e as .it@rias dos 0randes 0enerais3 não sinto in.e?a desses 0enerais nem do presidente na presid=ncia nem do rico na sua .istosa mansão mas 7uando eu ouço ,alar do entendimento ,raterno entre dois amantes3 de como tudo se passou com eles3 de como ?untos passaram a .ida atra. pressa com a mais amar0a in.e?a'
SaIdo ao Mundo "e.aFme pela mão3 Walt Whitman6 &sse des,ile de mara.ilhas6 Essas .istas e sons6 Esses elos unidos sem ter ,im3 cada 7ual en0anchado no se0uinte3 cada um respondendo a todos3 cada um com todos partilhando a terra' Bue < 7ue se alar0a dentro em ti3 Walt Whitman; Bue .a0as e 7ue solos pore?ando; Bue climas; Bue pessoas e cidades a7ui se encontram; Buem são essas crianças3 *rincando al0umas3 outras dormitando; Buem são as mças; Buem são as donas casadas; Buem são os .elhos em 0rupo andando lentos3 passando os *raços pelos om*ros uns dos outros; Bue rios serão =sses; Bue ,lorestas e ,rutas serão essas; Como se chamam essas montanhas 7ue se ele.am tão alto na ne*lina; Bue são =sses mir-ades de ha*itações repletas de ha*itantes; Dentro de mim latitudes se alar0am3 lon0itudes se estendem' sia3 ,rica3 Europa3 são para leste m .olta de tda a terra3
olhei > cata de i0uais e amantes3 e acheiFos preparados para mim em todos os pa-ses creio 7ue al0uma relação de ordem di.ina me identi,icou com =les' E .@s3 .apres3 penso 7ue su*i con.osco3 remo.ido a distantes continentes3 e por al0umas ra2ões ca- l1 eu penso 7ue soprei con.osco3 @ .entos .@s3 10uas3 con.osco tateei tdas as praias3 passei por tudo 7ue passam 7uais7uer estreitos ou rios do mundo3 er0uiFme s*re *ases de pen-nsulas e rochas alicerçadas na altura3 para 0ritar da7ui Sado ao mundo6 Cidades 7ue a lu2 e o calor penetram3 nas mesmas cidades penetro eu tdas as ilhas rumo >s 7uais os p1ssaros encaminham seu .o3 meu pr@prio .o encaminho' todos .@s3 eu3 em nome da m .ista de todos os re,0ios e ha*itações dos homens' Dentro de mim latitudes se alar0am3 lon0itudes se estendem' Vsia3 V,rica3 Europa3 são para leste m .olta de tda a terra3
olhei > cata de i0uais e amantes3 e acheiFos preparados para mim em todos os pa-ses creio 7ue al0uma relação de ordem di.ina me identi,icou com =les' E .@s3 .apres3 penso 7ue su*i con.osco3 remo.ido a distantes continentes3 e por al0umas ra2ões ca- l1 eu penso 7ue soprei con.osco3 @ .entos .@s3 10uas3 con.osco tateei tdas as praias3 passei por tudo 7ue passam 7uais7uer estreitos ou rios do mundo3 er0uiFme s*re *ases de pen-nsulas e rochas alicerçadas na altura3 para 0ritar da7ui Sado ao mundo6 Cidades 7ue a lu2 e o calor penetram3 nas mesmas cidades penetro eu tdas as ilhas rumo >s 7uais os p1ssaros encaminham seu .o3 meu pr@prio .o encaminho' todos .@s3 eu3 em nome da m .ista de todos os re,0ios e ha*itações dos homens'
Pensamentos Da propriedade F como se al0u .ontade entrar na posse de todas e incorpor1FIas a ele ou ela da .ista F pressupõeFse uma olhada para tr1s3 ima0inando a e.olução3 a plenitude3 a .ida s@ a0ora atin0ida na ?ornada Jmas .e?o a estrada continuando3 e sempre continuando a ?ornadaL do 7ue uma .e2 ,alta.a so*re a terra e no de.ido tempo se propiciou F e do 7ue ainda h1 de ser propiciado3 pois tudo o 7ue .e?o e sei creio ter seu sentido mais pro,undo no 7ue ainda est1 por ser propiciado'
Pensamento Da o*edi=ncia3 da ,<3 do proselitismo en7uanto ,ico de parte e olho3 h1 para mim al0o pro,undamente impressionante nas 0randes massas de homens 7ue se0uem a liderança da7ueles 7ue não ,a2em ,< nos homens'
Pensamento Da I0ualdade F como se me incomodasse dar aos outros as mesmas oportunidades e direitos 7ue tenho3 como se para os meus pr@prios direitos não ,sse indispens1.el 7ue outros ti.essem os mesmos'
Pensamento Das pessoas 7ue atin0em posições ele.adas3 cerimnias3 ri7ue2a3 erudição3 e similares para mim tudo isso 7ue essas pessoas atin0em nau,ra0a distante delas3 sal.o 7uando acrescenta um resultado a seus corpos e almas3 ' de modo 7ue elas muitas .=2es me parecem desa?eitadas e nuas3 e para mim sempre 2om*a uma das outras e 2om*a d=le mesmo ou dela mesma3 e o cerne da .ida de cada 7ual F nominalmente a ,elicidade F est1 cheio de ptrido e9cremento de lar.as3 e para mim muitas .=2es =sses homens e mulheres passam sem testemunhar as .erdadeiras coisas da .ida3 e perse0uem coisas ,alsas3 e para mim muitas .=2es são pessoas 7ue .i.em pelo costume
7ue lhes ,oi ser.ido3 e nada mais3 e para mim muitas .=2es < 0ente triste3 a,o*ada3 estremunhados sonHm*ulos caminhando no escuro'
Princ)1ios da Criaç3o Princ-pios da criação para possantes artistas 'e l-deres3 para tenras ninhadas de mestres e per,eitos literatos da m
Huando eu deitava a ca'eça em teu om'ro Buando eu deita.a a ca*eça em teu om*ro3 meu camarada3 a con,issão 7ue ,i2 eu rea,irmo3 o 7ue te disse e ao ar li.re eu rea,irmo sei 7ue sou in7uieto e ponho os outros assim3 sei 7ue minhas pala.ras são armas carre0adas de peri0o3
carre0adas de morte3 pois eu en,rento a pa23 a se0urança3 tdas as leis arrai0adas3 para as desarrai0ar3 e sou mais resoluto por todos me terem repudiado do 7ue ?amais eu poderia ser se todos me aceitassem3 eu não respeito e nunca respeitei e9peri=ncia3 cautelas3 maiorias3 nem o rid-culo3 e a ameaça do 7ue se chama in,erno pouco ou nada < para mim3 e o enleio do 7ue se chama c
Huem A1rende Minha 8iç3o Com1leta< Buem aprende minha lição completa; Patrão3 diarista3 aprendi23 i0re?eiro ou ateu3 o estpido e o s1*io pensador3 pais e re*entos3 mercador3 amanuense3 carre0ador e ,re0u=s3 editor3 autor3 artista3 cole0ial F che0uem perto e comecem não < lição F lança os dados para uma *oa lição3 e essa para uma outra3 cada 7ual para outra mais' s 0randes leis se cumprem e passam sem discussão3 e do mesmo estilo eu sou3 por7ue delas sou ami0o3 amoFas 7uites e li.res3 não me detenho ,a2endo salamale7ues' DeitoFme a*sorto e ouço lindas hist@rias de coisas e ra2ões de ser das coisas3 são tão *onitas 7ue me cutuco a escutar' XFão sei di2er a 7ual7uer pessoa o 7ue ouço3 nem sei di2er a mim mesmo F < muito mara.ilhoso' )ão < pouco =ste 0lo*o delicioso e redondo a se mo.er e9atamente em sua @r*ita de sempre para sempre3 sem um tropeço ou o ,alseio de um m-nimo
se0undo3 não penso 7ue =le tenha sido ,eito em seis dias ou de2 milhares de anos ou de2 *ilhões de anos3 nem plane?ado e constru-do uma coisa ap@s outra tal 7ual um ar7uiteto plane?a e constr@i a casa' +ara.ilhoso 7ue eu de.a ser imortal; Pois todos são imortais' &em sei 7ue < mara.ilhoso3 mas a .isão em meus olhos < i0ualmente mara.ilhosa3 e como ,ui conce*ido no .entre de minha mãe3 < i0ualmente mara.ilhoso3 e como de *e*= passei > ,ase de en0atinhamento num par de .erões e in.ernos at< andar e ,alar F tudo isso < i0ualmente mara.ilhoso' )ão penso 7ue setenta anos se?am o tempo de um homem ou uma mulher3 nem se?am setenta milhões de anos o tempo de um homem ou uma mulher3 nem 7ue os anos ?amais encerrem a e9ist=ncia minha ou de 7ual7uer pessoa' E 7ue minha alma nesta hora .os a*race e nos sintamos a,eiçoados sem termos .isto um ao outro ?amais3 e tal.e2 nunca nos .e?amos um ao outro3 ponto por ponto < i0ualmente mara.ilhoso' E 7ue eu consi0a pensar semelhantes pensamentos < tam* terra e si0a com a terra3 < tam*
Reconciliaç3o
Pala.ra acima de tdas3 *ela 7ue nem o c
Reversais Bue passe para tr1s 7uem se encontra.a na ,rente3 7ue passe para a ,rente 7uem esta.a l1 atr1s3 7ue os doidos3 apai9onados3 su?eitos mal comportados3 encaminhem no.as proposições3 7ue se?am postas de lado as proposições anti0as3 7ue um homem *us7ue o pra2er em tda parte e9ceto n=le pr@prio3 7ue uma mulher *us7ue a ,elicidade em tda parte e9ceto nela pr@pria'
Silenciosa Aranha Paciente Silenciosa aranha paciente3 notei como em li0eiro promont@rio ela esta.a isolada3 notei como e9plorar o .asto .a2io 7ue a circunda.a ia ?o0ando ,io3 ,io3 ,io tirado de si mesma3 soltandoFos sempre mais3 incans1.el ,a2endoFos correr sempre' E tu3 @ minha alma3 onde est1s3 cercada3 separada3 em desmedidos oceanos de espaço3 ininterruptamente ponderando3 arriscando3 ?o0ando3 *uscando
es,eras para li01FIas3 at< 7ue este?a constru-da a ponte 7ue h1s de necessitar3 at< 7ue este?a se0ura a Hncora dctil3 at< 7ue o ,io de teia 7ue lanças pe0ue em al0um lu0ar3 @ minha alma6
Canç3o de Mim Mesmo E CE"E&RO a mim mesmo3 E o 7ue eu assumo .oc= .ai assumir3 Pois cada 1tomo 7ue pertence a mim pertence a .oc=' !adio e con.ido con. ido minha alma3 +e deito e .adio > .ontade''' o*ser.ando uma lHmina de 0rama do .erão' Casas e 7uartos se enchem de per,umes''' as estantes estão entulhadas de per,umes3 Respiro o aroma eu mesmo3 e 0osto e o reconheço3 Sua destilação poderia me into9icar tam* mata sem dis,arces e pelado3 pelado 3 "ouco pra 7ue ela ,aça contato comi0o' ,umaça de minha pr@pria respiração3 respiraçã o3 Ecos3 ondulações3 2un2uns e sussurros''' rai2 de amaranto3 ,io de seda3 ,or7uilha e .ideira3 +inha respiração minha inspiração''' a *atida do meu coração''' passa0em de san0ue e ar por meus pulmões3
o aroma das ,olhas .erdes e das ,olhas secas3 da praia e das rochas marinhas de cores escuras3 e do ,eno na tulha3 O som das pala.ras *a,e?adas por minha .o2''' pala.ras disparadas nos redemoinhos do .ento3 ns *ei?os de le.e''' al0uns a0arros''' o a,a0o dos *raços3 (o0o de lu2 e som*ra nas 1r.ores en7uanto oscilam seus 0alhos sutis3 Del-cia de estar s@ ou no a0ito das ruas3 ou pelos campos e encostas de colina3 Sensação de *emFestar''' apito do meioFdia''' a canção de mim mesmo se er0uendo da cama e cru2ando com o sol'
Tudo 5 >erdade h eu3 h1 tanto tempo homem d<*il de ,<3 separado ,icando3 h1 tanto tempo ne0ando porções3 ho?e apenas preocupado com a compacta .erdade di,usa em tudo3 ho?e ainda desco*rindo mentira não ha.er nem ,orma de mentiF ra3 e nenhuma ha.er1 7ue não e.olua s*re si mesma ine.it>.elmente como a .erdade ,a2 ou como 7ual7uer princ-pio da terra ou 7ual7uer dos produtos naturais 7ue a terra ela*ora' J: curioso isso e pode não ser a.aliado imediatamente3 mas h1 de ser a.aliado ' eu sinto em mim 7ue represento ,alsidades i0ualmente com o resto3 e assim ,a2 o uni.erso'L Onde < 7ue ?1 ,altou uma resposta per,eita indi,erente a mentiras ou .erdades; Est1 na terra ou na 10ua ou no ,o0o; Ou no esp-rito humano;
Ou na carne e no san0ue; Pensando entre mentirosos e .oltando a mim mesmo ponderado .e?o 7ue realmente mentirosos não e9istem3 nem mentiras a,inal3 e 7ue não ,ica nada sem per,eita resposta3 e o 7ue se di2em mentiras são per,eitas respostas3 ' e cada coisa representa e9atamente a si mesma e ao 7ue a precedeu3 e a .erdade inclui tudo e < tão compacta como compacto < o espaço3 e não h1 *recha ou .1cuo na soma da .erdade F por
Jm Canto 9s Ocu1aç7es m canto >s ocupações6 )o la*or dos ne0@cios e das m17uinas e no la*or dos campos .e?o pro0ressos e encontro eternos si0ni,icados' Tra*alhadores e Tra*alhadoras6 5ssem tdas as ,ormas de instrução pr1tica e ornamental *em e9postas por mim3 7ue contaria co ntaria isso para .@s; 5sse eu o pro,essorFche,e3 propriet1rio caridoso3 s1*io estadista3 7ue contaria isso para .@s; 5sse eu como o patrão .os dando empr=0o e pa0ando3 isso .os satis,aria; Os instruídos, os virtuosos, os benevolentes, e os tétmos de costume um homem ,eito eu e nunca os t=rmos de costume' )em ser.o nem senhor3 eu não pe0o mais depressa um alto preço do 7ue um preço pe7ueno3 terei o meu 7uando al0u
se ,icais tra*alhando numa lo?a hei de ,icar tão pr@9imo 7uanto o mais pr@9imo na mesma lo?a3 se dais presente a .osso irmão ou ami0o mais caro3 esperarei um tão *om 7uanto o de .osso irmão ou ami0o mais caro3 se 7uem .os ama3 espso3 espsa3 dia ou noite < *emF.indo3 hei de em pessoa ser i0ualmente *en.indo3 se .os tomais de0radados3 criminosos3 doentes3 assim hei de ,icar por .ossa causa3 se lem*rais o 7ue ,i2estes de louco e ,ora da lei3 então não posso lem*rar 7ue eu tam* mesa *e*endo3 do outro lado da mesa *e*o eu' Se achais uma pessoa desconhecida na rua e 0ostais d=le ou dela3 ora3 encontro muitas .=2es desconhecidos na rua e 0osto d=les'' Pois3 o 7ue tendes pensado de .@s; Sereis então 7uem menos pensou em .@s; Sereis 7uem ima0inou o Presidente maior do 7ue .@s; Ou os ricaços mais *em situados do 7ue .@s; Ou os eruditos mais s1*ios do 7ue .@s; JPor serdes 0ordos ou cheios de espinhas3 por terdes sido *=*ado uma .e23 um ladrão mesmo3 ou por serdes doente3 um reum1tico3 ou uma prostituta3 por le.iandade ou ,ra7ue2a3 ou por não serdes doutor e ?amais terdes .isto .osso nome psto em letra de imprensa F dei9areis de lutar por serdes al0o menos imortal;L
Jma (olha 9s m3os dadas ma ,olha >s mãos dadas3 .@s naturais pessoas .elhas e ?o.ens6 .@s so*re o +ississipi ou so*re todos os a,luentes e os ala0ados
do +ississipi6 .@s amistosos mecHnicos e *ar7ueiros6 .@s 1speros6 .@s 0=meos6 e todas as romarias andando ao lon0o das ruas6 7uero in,iltrarFme entre .@s at< .er 7ue passou a ser comum andardes de mãos dadas'
Jma mulher me es1era ma mulher me espera ela tem tudo3 nada est1 ,altando3 em*ora ,altasse tudo se esti.esse ,altando o se9o ou o *orri,o do homem certo' O se9o cont
a.ançar3 recuar3 resistir3 de,enderFse3 dentro do seu direito elas são de,initi.as F calmas3 claras3 *em donas de si pr@prias' traioF.os ?unto a mim3 @ mulheres3 eu não .os posso dei9ar passar3 7uero ,a2erF.os *em3 sou para .@s e .@s sois para mim3 não s@ por n@s mas por causa de outros3 em .@s dormitam enco*ertos *ardos e herois dos maiores3 recusamFse a acordar ao to7ue de 7ual7uer homem a não ser eu' Sou eu3 mulheres3 traço meu caminho3 sou acre3 r-spido3 0rande3 indissuad-.el3 mas eu .os amo3 eu não .os machuco mais do 7ue .os < necess1rio3 pin0o a mat
>ida Sempre a indesencora?ada alma do homem resoluta indo > luta' JOs contin0entes anteriores ,alharam; Pois mandaremos no.os contin0entes e outros mais no.os'L Sempre o cerrado mist
>ocalismo Bue h1 comi0o 7ue me ,a2 estremecer assim ao ou.ir .o2es; Se0uramente 7uem 7uer 7ue ,ale comi0o com a .o2 certa3 se0uirei com =le ou ela3 como a 10ua se0ue a lua3 silenciosamente3 a passos ,luidos3 por tda parte ao redor do 0lo*o' Tudo espera .o2es certas' Onde est1 o @r0ão per,eito e treinado; Onde est1 a alma desen.ol.ida; Pois .e?o em cada pala.ra então pronunciada no.os sons3 mais doces3 imposs-.eis em outras condições' !e?o os c
?a2 dormitando sempre prestes em tdas as pala.ras' &&&
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Bibliografia: Whitman, Walt. Leaves of Grass. New York: W. W. Norton & Company, !"#. Whitman, Walt. $olhas %e elva. 'ele()o e tra%*()o %e Geir Campos. +l*stra(es %e -ary /entea%o. Ed. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, 1964.