Prof. Antônio Carlos P. Bitencourt ENG 314 - 2013.1 22/08/2014
SISTEMAS COM 2 GDL Vibrações Mecânicas IFBA 2014.1 Prof. Antonio Carlos Peixoto Bitencourt
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INTRODUÇÃO
Até agora, estudamos sistemas mecânicos com apenas 1 GDL: x(t), para para a translação ou
θ(t),
para a rotação
Sistemas reais na maioria dos casos, há necessidade de mais de uma coordenada independente para descrever o movimento
Casos mais simples de sistemas multidimensionais: multidimensionais: sistemas com 2 GDL
Conceitos que serão estendidos para sistemas com n GDL
2
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INTRODUÇÃO
Até agora, estudamos sistemas mecânicos com apenas 1 GDL: x(t), para para a translação ou
θ(t),
para a rotação
Sistemas reais na maioria dos casos, há necessidade de mais de uma coordenada independente para descrever o movimento
Casos mais simples de sistemas multidimensionais: multidimensionais: sistemas com 2 GDL
Conceitos que serão estendidos para sistemas com n GDL
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EX.: SISTEMA MOTOR-BOMBA
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EX.: SISTEMA MOTOR-BOMBA
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Torno Universal
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Automóvel
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Comportamento de prédio
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DEFINIÇÕES GDL Número mínimo de coordenadas independentes necessárias para especificar o movimento do sistema •
Restrições Mecânicas •
Reduzem a quantidade de GDL
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GDL X RESTRIÇÕES
2 translações + 1 rotação = 3 possibilidades de movimentos
L = constante -> 1 GDL
No equações de restrição: ner = 1
No coordenadas dependentes: ncd = 2
Relação:
nGDL = ncd - ner
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GDL
Regra geral para o cálculo do número de graus de liberdade:
No GDL do sistema = no de massas do sistema x n o de movimentos possíveis de cada massa
n Equações de Movimento para um sistema com n GDL.
n Equações Diferenciais Acopladas
Desacoplar as equações diferenciais: coordenadas naturais, principais ou modais
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GDL - VIBRAÇÃO NATURAL (OU LIVRE)
1 GDL sistema vibra na freqüência natural • possui 1 freqüência natural •
n GDL condições iniciais adequadas, o sistema vibrará em uma de suas freqüências naturais • condições iniciais arbitrárias, vibrará em uma superposição dos modos normal •
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GDL - VIBRAÇÃO FORÇADA HARMONICAMENTE
1 GDL sistema vibrará na mesma freqüência da excitação • ressonância em 1 situação •
n GDL sistema vibrará na mesma freqüência da excitação • ressonância em n situações •
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Modelo Matemático - Sistema Com 2 GDL
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Modelo Matemático - Sistema Com 2 GDL
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Modelo Matemático - Sistema Com 2 GDL
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Modelo Matemático - Sistema Com 2 GDL
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FORMA MATRICIAL DE EQUAÇÕES ACOPLADAS m1 0
.. 0 x 1 c 1 c 2 .. c2 m2 x 2
matriz massa
vetor aceleração
. c 2 x1 k 1 k 2 . c 2 c 3 k 2 x 2
matriz amortecimento vetor velocidade
k 2 x 1 F1( t ) k 2 k 3 x 2 F2 ( t )
matriz rigidez
vetor excitação vetor deslocamento
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VIBRAÇÃO LIVRE DE SISTEMAS SEM AMORTECIMENTO Fazendo: c1 = c2 = c3 = 0 (sistema sem amortecimento) F1 = F2 = 0 (sistemas sem excitação)
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VIBRAÇÃO LIVRE DE SISTEMAS SEM AMORTECIMENTO Fazendo: c1 = c2 = c3 = 0 (sistema sem amortecimento) F1 = F2 = 0 (sistemas sem excitação)
(k 1 k 2 ) x1 k 2 x2 0 2 k 2 x1 (k 2 k 3 ) x2 0 m2 x 1 m1 x
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PROCEDIMENTO CLÁSSICO PARA DETERMINAR FREQÜÊNCIAS NATURAIS E MODOS DE VIBRAÇÃO
Considerar que, assim como os sistemas com 1 GDL, as respostas livres das duas massas sejam também harmônicas:
x1 = X1cos(t + ) x2 = X2cos(t + )
4
k1 k 2 k2 k3 2 k1k2 k2k3 k3k1 0 m2 m1 m2 m1
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PROCEDIMENTO CLÁSSICO PARA DETERMINAR FREQÜÊNCIAS NATURAIS E MODOS DE VIBRAÇÃO
Resolver a Equação das Frequências:
k1 k 2 k2 k3 2 k1k2 k2k3 k3k1 0 m2 m1 m2 m1 4
2 2 1 , 2
1 (k1 k2 )m2 (k2 k3 )m1
2
m1 m2
2 1 (k1 k2 )m2 (k2 k3 )m1 m1 m2 2
(k1 k2 )(k2 k3 ) k22 4 m1 m2
1
2
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PROCEDIMENTO CLÁSSICO PARA DETERMINAR FREQÜÊNCIAS NATURAIS E MODOS DE VIBRAÇÃO
Existe resposta harmônica para o sistema de equações diferenciais
Raízes da equação característica são as freqüências naturais
Freqüências Naturais são chamadas = freqüência natural fundamental (menor)
ω1
= 2a freqüência natural (maior)
ω2
Equação característica tem grau 2n, onde n é o número de GDL do sistema
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PROCEDIMENTO CLÁSSICO PARA DETERMINAR FREQÜÊNCIAS NATURAIS E MODOS DE VIBRAÇÃO
Obter modos naturais: r
X 2 X 1
Amplitude da primeira variável de referência no denominador X2/X1, X3/X1, ... , Xn/X1 •
•
Modos Naturais (ou Normais) de Vibração • relações entre as amplitudes • nomenclatura similar às freqüências naturais
•
Sistema de equações das amplitudes
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PROCEDIMENTO CLÁSSICO PARA DETERMINAR FREQÜÊNCIAS NATURAIS E MODOS DE VIBRAÇÃO
Obter modos naturais:
k2 X1 (m2 2 k2 k3 ) X2 0 2 (m1 k1 k2 ) X1 k2 X2 0 r
•
X2 X1
k1 k2 m1 2 k 2
Para r 1(ω=ω1), r2=(ω= ω2) (1)
r 1
X2
(1) X1
r 2
(2) X1
2 1
k 2
(2)
X2
k1 k2 m1
k 2
k1 k2 m1 22 k 2
2
m2 1
(k2
k 3
)
k 2
m2 22 (k2 k 3 )
k 2 2
m2
(k2
k 3 )
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Vetores Normais
Vetores que descrevem as amplitudes para cada modo de vibração Amplitude da massa m1 no 10 modo
X
( 1)
X1(1) X1(1) (1 ) (1 ) X2 r1 X1 Amplitude da massa m 2 no 10 modo
Amplitude da massa m 1 no 20 modo
X
(2)
X1(2) X1(2) (2) (2) X2 r2 X1
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Resposta Livre
Equações do movimento no tempo (1) (1) x t X ( ) 1 (1) x (t ) 1 cos(1t 1 ) x2(1) (t) r1 X 1(1)
10 modo
( 2) ( 2) x ( t ) X ( 2) ( t ) 1( 2) 1 ( 2) cos( 2 t 2 ) x x 2 (t ) r 2 X1
20 modo
X1(1) , X1( 2) , 1 e 2
são determinadas pelas condições iniciais
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Resposta Livre – Condições Iniciais
Para condições iniciais gerais há uma superposição dos módulos x
1 (t ) x1 (t ) x1 (t )
x
2 (t )
(1)
(2)
x2(1) (t ) x2(2) (t )
x1 (t
0)
x 1 (0)
x 1 (t
0)
x 1 (0)
x2 (t
0)
x 2 (0)
x 2 (t
0)
x 2 (0)
(1)
x1 (t ) X1
(2)
cos(1t 1 ) X1 cos(2t 2 )
(1)
x2 (t ) r1 X1
(2)
cos(1t 1 ) r2 X1 cos(2t 2 )
x1 (0) X1(1) cos1 X 1(2) cos 2 x1 (0) 1 X1(1) sen1 2 X1(2) sen2 (1) (2) x (0) r X cos r X 2 1 1 1 2 1 cos 2 (1) (2) (0) x r X sen r X 1 1 1 1 2 2 1 sen2 2
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Resposta Livre
X1(1) sen1, X1(2) sen 2 , X1(1) cos1 e X1(2) cos 2
Sistema para
(1) X 1 sin 1
(1)
X 1
cos 1
r x (0) x 2 (0) 2 1 1 r2 r 1
r2 x1 (0) r2
x 2 (0)
r 1
(2) X 1 sin 2
r1 x1 (0)
2 r2
x 2 (0)
r 1
r x (0) x (0) (2) 1 1 2 X 1 cos 2 r2 r 1
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Resposta Livre
Encontrando
(1)
X1
1
r2
r 1
(1)
X1
(2)
, X 1 ,1 e 2
r2 x1 (0) x 2 (0) 2 r2 x1 (0) x 2 (0) 2 1
r1 x1 (0) x 2 (0) 1 2 (2) X1 r1 x1 (0) x 2 (0) 2 r2 r 1 2 r2 x1 (0) x 2 (0) 1 atan r x x (0) (0) 2 1 2 1 2 atan
x 2 (0) (0) (0)
(1)
x1 (t ) X1
2
2
1
1
2
2
(1)
(2)
(1)
(2)
x
1 (t ) x1 (t ) x1 (t )
x
2 (t ) x2 (t ) x 2 (t ) (2)
cos(1t 1 ) X1 cos(2t 2 )
1 1 (0)
r x
()
(1)
(
)
(2)
(
)
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Condições iniciais especiais para ativar um dado modo de vibração
Condições iniciais podem ser ajustadas para ativar determinados modos de vibração.
(1)
X1
Para ativar r i 2 r2 x1 (0) x 2 (0) 1 2 r x (0) x (0) 2 1 2 2 r2 r 1 1
1
1
2
2
=0
r1 x1 (0) x 2 (0) 1 2 (2) X1 r1 x1 (0) x 2 (0) 2 r2 r 1 2 1
1
2
=0
1
2
x1 (0)
x 1 (0)
x2 (0)
x 2 (0)
(i )
X 1
0 (i )
r1 X 1
0
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Resumo
GDL e Restrição
Freqüências Naturais
2 2 , 1 2
1 (k1 k2 )m2 (k2 k3 )m1
2
m1 m2
2 1 (k1 k2 )m2 (k2 k3 )m1 2 m1 m2
(k1 k2 )(k2 k3 ) k22 4 m1 m2
1
2
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Resumo
Modos Naturais
(1)
r 1
X2
(1) X1
k1 k2 m1 12
(2)
r 2
X2
(2) X1
k 2
k1 k2 m1
2 2
k 2
m2 12 (k2 k 3 )
k 2
k 2
2 2 (k2 k 3 )
m
2
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Resumo
Resposta Livre Completa
x1 (t ) 1 ) 2 ) (1) (2) x2 (t ) r1 X1 cos(1t 1 ) r2 X1 cos(2t 2 ) (1) X1 cos(1t
2 r2 x1 (0) x 2 (0) 1 2 (1) X1 r2 x1 (0) x 2 (0) 2 r2 r 1 1
1
2
2 (0) (0) r x x 1 2 (2) 1 1 2 X1 r1 x1 (0) x 2 (0) 2 r2 r 1 2
r2 x1 (0) x 2 (0) 1 atan r x (0) x (0) 2 1 2 1
Condições Iniciais Gerais
(2) X1 cos(2t
1
x1 (t 0) x 1 (0) x (t 0) x (0) 1 1 x2 (t 0) x 2 (0) x 2 (t 0) x 2 (0)
2
r1 x1 (0) x 2 (0) 2 atan r x (0) x (0) 2 2 1 1
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Sistemas Massa Mola
Para simplificar, vamos considerar que
m1 = m2 = m
k 1 = k 2 = k 3 = k
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Sistemas Massa Mola
4
4
4
Para simplificar, vamos considerar que
m1 = m2 = m
k 1 = k 2 = k 3 = k
Equação de Frequência k1 k 2 k2 k3 2 k1k2 k2k3 k3k1 0 m2 m1m2 m1 k k m
4 k
m
k 2 m
k
k k
k
k
m m
k
k
0
2
2
3k
2
0
k
m
1
m
e
3k
2
m
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Sistemas Massa Mola
Modos de Vibração
X2
r
r1
r1
X1
(1 ) 2 (1 ) 1
X X
1
k1
k 2 m1 2 k2
k k m k
k m
k2
k2
r2
r2
k 3 m 2 2
X2(2) ( 2) 1
X
1
k k m
k
3k m
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Sistemas Massa Mola
r1
1
r2
1
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Sistemas Massa Mola
r1
1
r2
1
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Sistemas Torcionais
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Sistemas Torcionais ..
m1 x 1 (k 1
k 2 )x 1 k 2 x 2
0
..
m2 x 2 k 2 x1
(k 2
k 3 )x 2
0
Adaptando as equações equações
..
J1 1 (k t1
k t 2 )1 k t 2 2
0
2 k t 2 1 (k t 2 k t 3 ) 2
0
..
J2
40
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Exemplo
Achar as freqüências naturais e os modos naturais de vibração à torção Sugestão: Considerar o volante como estacionário, tendo em vista que o seu momento de inércia é muito maior que os demais Dados: Jvolante = 9000 kg.m2 Jmotor = 1000 kg.m2
Jengr 1 = 250 kg.m2 Jengr 2 = 150 kg.m2 Jhélice = 2000 kg.m2
Gaço = 80x109 Pa
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Frequência e Modos de Vibração de um Automóvel
Determinar as frequências e modos de vibração de inclinação e vertical. Instabilidade Vertical
Massa 1000kg
Raio de giro 0,9m
Distância entre o eixo traseiro e CG 1,5m Distância entre o eixto frontal e CG 1,0m
Rigidez molas traseiras 22 kN/m
Rigidez molas frontais 18 kN/m
Inclinação
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Frequência e Modos de Vibração de um Automóvel
Determinar as frequências e modos de vibração de inclinação e vertical.
Massa 1000kg
Raio de giro 0,9m
Distância entre o eixo traseiro e CG 1,5m Distância entre o eixto frontal e CG 1,0m
Rigidez molas traseiras 22 kN/m
Rigidez molas frontais 18 kN/m
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RAO 5.4
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RAO 5.5
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22/08/2014
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22/08/2014
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Batimento
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Batimento
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Acoplamento de Coordenadas e Coordenadas Principais
Sistemas com n GDL requer n variáveis independentes
Grandezas geométricas independentes em relação à posição de equilíbrio
Qualquer conjunto de variáveis pode ser adotado
(Coordenadas Generalizadas)
Sistema desacoplado Coordenadas Principais
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Exemplo: Torno Mecânico
Modelo mais exato Viga elástica Colunas curtas elásticas Massas concentradas nos cabeçotes
Modelo simplificado Barra rígida com CG Cabeçotes massas concentradas Molas de compressão
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Exemplo: Torno Mecânico
Deflexões do CG x(t) e rotação θ(t)
Deflexões x1(t) e x2(t) das extremidades A e B
Deflexão da extremidade
x1(t) e rotação θ(t)
Deflexão da ponta principal y(t) e rotação θ(t)
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Deflexões do CG x(t) e rotação θ(t)
m 0
0
J
x k k k l k l 2
2 2
1
1 1
k2l2 2
k 2 l2
k l x 0 k l 0 1 1
2
1 1
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Deflexão da ponta principal y(t) e rotação θ(t)
m me y k k me J k l ' k l ' P 2
2
2
1
1
1
k2l '2 k1l '1 y
0 k l ' k l ' 0 2
2
2
2
1
1
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Tipos de Acoplamentos
x x ..
m m
11
m12
21
m22
1
..
2
c c
x x .
11
c12
21
c22
1
.
2
k k
11
k12 x1
21
k22
0 x 0
Acoplamento dinâmico ou inercial
Acoplamento de amortecimento ou de velocidade
Acoplamento de rigidez ou elástico
2
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Exemplo de Desacoplamento
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Sistemas Semidefinidos Também conhecidos como sistemas sem restrição ou sistemas degenerados Exemplos:
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Freqüências naturais k k 2 0 m1 m2 4
2
k k m m 2
1
Não há oscilação
2 1
0
2
0
2 2
k(m1
m2 )
m1m 2
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Modos de vibração: r
X2
X1
10 modo normal vibração:
20 modo normal vibração:
k
2
k
2 1
0
k(m1
2 2
m1
r 1
m2 )
m1m 2
r 2
1
m1 m2
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Auto-excitação e análise de estabilidade m11 m 21
x.. m12 1 c11 m22 .. c x 2 21
. k c12 x1 11 c22 . k21 x 2
k12 x1
0 k22 x2 0
ai
x j ( t ) X j e i
0, i= 0,1, 2, 3 e 4
t
j 1, 2
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Vibração Forçada Harmonicamente Absorvedores de vibração
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Vibração Forçada 2 GDL
Resposta forçada de um sistema linear com muitos GDL é dada pela soma das respostas livre e forçada
resposta livre depende das propriedades do sistema e das condições iniciais
resposta forçada depende da forma da excitação
Excitações periódicas, a resposta livre é geralmente ignorada, por constituir um transiente
Vamos considerar o caso de um sistema massa-molaamortecedor submetido a um forçamento harmônico sob forma exponencial
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Modelo matemático mais geral de um sistema com 2 GDL: m11 m 21
..
m12 x 1
c 11 .. m 22 c x 2 21
.
c 12 x 1
k 11 . c 22 k x 2 21
k 12 x 1
F1 k 22 x 2 F2
Considerando forçamento harmônico
F j ( t ) F j0 e it
j 1, 2
onde j = 1,2 indica o grau de liberdade considerado, obtemos a resposta permanente, também harmônica:
x j (t ) X j e i
t
j 1, 2
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Modelo matemático mais geral de um sistema com 2 GDL: 2 m11 ic 11 k 11 2 m12 ic 12 k 12
2 m12 ic 12 k 12 X1 F10 2 m 22 ic 22 k 22 X 2 F20
Definindo Impedância Mecânica Zrs(i) como
Z rs (i) 2mrs
onde
i c rs
k rs ,
Z11(i) Z12 (i) Z(i) Z ( i ) Z ( i ) 22 12
X1 X X 2
r, s 1, 2
Z(i) X F 0
é a matriz impedância
F0
F10 F
é o vetor amplitude da resposta
é o vetor amplitude da excitação
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Modelo matemático mais geral de um sistema com 2 GDL:
X
onde Z (i
X1(i)
Z 22 (i)F10
)
Z(i) Z 22 (i
)
Z12 (i
1
Z11 (i
F0
)
Z 12 (i
x j (t ) X j e i
t
) 2
Z 12 (i
X 2 (i)
2 Z12 (i)
)
Z 11 (i
)Z 22 (i )
Z12 (i)F20
Z11(i)Z 22 (i)
1
)
Z12 (i)F10
Z11(i)F20
2 Z11(i)Z 22 (i) Z12 (i)
j 1, 2
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Resposta permanente de um sistema massa-mola
Obter as respostas em freqüência das amplitudes X1() e X2()
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Equações do movimento: m11 m 21
.. c m12 x 1 11 .. c m 22 x 2 21
m 0
. k c 12 x 1 11 . k c 22 x 2 21
k 12 x 1
F1 k 22 x 2 F2
.. 2k k x F cos t 0 x1 1 10 .. x m k 2 k 0 2 x 2
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Solução Harmônica Como F10cost = Real(F10eit), consideraremos a solução como sendo também harmônica: x j(t) = Real(X jeit) = X jcost, j = 1, 2 Z rs (i
2
)
mrs
Z11() Z 22 () m2
X1(i)
Z 22 (i)F10
i crs
Z12 (i)F20
Z11(i)Z 22 (i)
2 Z12 (i)
k rs ,
r, s
1, 2
Z 12 ()
2k
X 2 (i)
k
Z12 (i)F10 Z11(i)F20 2 Z11(i)Z 22 (i) Z12 (i)
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obtemos:
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( 2 m 2k )F10
X1()
( 2 m 3k )( 2 m k )
X 2 ()
kF10 ( 2 m 3k )(2 m k )
Usando as freqüências naturais já conhecidas: k
1
3k
e
m
2
m
2
F 10
2 X 1 (
1
)
2
k
2 1
1
F 10
)
2
k 70
2
1
1
X 2 (
2
2
2
2
1
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Problema 5.49 Uma máquina alternativa de massa m1 está montada sobre uma viga bi-engastada de comprimento l, espessura t e largura a e módulo de Young E. Foi acrescentado ao sistema um conjunto massa mola (m2, k 2) com o objetivo de reduzir a vibração da máquina. Achar a relação entre m2 e k 2 que anula a vibração da máquina quando uma força harmônica F1(t) = F0cost é desenvolvida na máquina durante a sua operação
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Absorvedores de vibração Se um sistema mecânico for excitado por uma força harmônica de freqüência constante que opera nas proximidades da ressonância, a amplitude da vibração aumenta, atingindo valores que podem eventualmente provocar a falha do sistema A fim de remediar tal situação, podemos tentar mudar a massa e/ou a rigidez do sistema para fugir da condição de ressonância, o que nem sempre é prático ou mesmo possível Uma outra possibilidade será apresentada a seguir, a qual consiste na aplicação do absorvedor dinâmico de vibrações, idealizado por Frahm, em 1909 O uso de um absorvedor dinâmico de vibrações é indicado para máquinas que operam em velocidades constantes, como máquinas elétricas síncronas Basicamente, o absorvedor dinâmico de vibrações adiciona um grau de liberdade ao sistema: ele consta de uma massa e de uma mola auxiliares, ma e k a, que são colocadas em série com o sistema principal M, k
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Equações do movimento
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Equações do movimento
x x ..
m1 0
0
m2
1
..
2
k k k 1
2
2
k x k x 2
2
1
2
F sen t 0
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Soluções Harmônicas X k k m X k
m 0
2
0
1
1
1
2
2
2
k k m k
2
1
2
1
2
2
k m 2
k2
2
2
2
k X k X 2
2
X X
1
2
1
2
F 0
F 0
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Soluções Harmônicas e Amplitude X 1
X 1
st
( 2 m2 k2 ) F ( 2 m1 k1 k2 )( 2 m2 1
2 2
2
k k 1 1 k k 2
2
2
2
st
2
k2 ) k 2
2
X 2
2
2
1
1
1
1
k k 1 1 k k 2
2
2
2
2
2
2
1
1
1
X 2
k2 F
( 2 m1 k1 k2 )( 2 m2 k 2 ) k 22
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Comportamento do Sistema com Absorverdor
Frequência de excitação igual a frequência natural
Amplitude do sistema principal
Absorvedor exerce força contrária a excitação
Não tem cargas transmitida à fundação
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Comportamento com Absorvedor
Ressonância
Duas frequência de ressonância
Altas amplitudes se velocidade crescente
Separação das frequências de ressonância implica em absorvedor de massa igual do sistema principal
2
1,2 2
m 2 1 1 2 2 1 m 1
2
2 m 2 1 1 2 2 4 2 1 m 1 1 2 2 2
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Exercícios 1. Dado o sistema mecânico da figura, determinar as freqüências naturais e os modos naturais de vibração e esboçar os dois modos naturais de vibração.
Dados: M = 2 kg; m = 1 kg; k1 = 10 N/m; k2 = 40 N/m. Resp.: 1 = 2,6818 rad/s; r 1 = 3,5615;
2 = 5,2733 rad/s r 2 = -0,5615
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3. Determinar as freqüências naturais e os modos de vibração para o sistema pendular duplo da figura:
Re sp. :
2
1
g
2
2
g
2
k a 2 ( ) m
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4. Achar as freqüências naturais e os modos naturais vibração para o sistema da figura:
Re sp. :
12 1,439 r 1 1,281
k m
22 5,562
k
m r 2 0,781
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5. A figura apresenta um modelo simplificado de um automóvel, no qual são considerados apenas 2 GDL: translação vertical da massa m2 (chassis e carroceria) e translação vertical da massa m 1 (massas das rodas e eixos). Determinar as duas freqüências naturais do movimento. Dados numéricos: m1 = 180 kg m2 = 670 kg 2k1 = 538 N/mm 2k2 = 45,5 N/mm
Resp.: 75,5 ciclos/min; 544 ciclos/min.
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