Trabalho rebites (André Cruz)

Instituto de emprego e formação Profissional

Parafusos Brocas Anilh Anilhas as Pinos Rebites para para Aeron Aeronáu áuti ti ca

[15/12/2011]

Formador: José janeiro

Formando: André Cruz nº2

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Índice História História do parafus parafuso........... o........................ ......................... ........................ ......................... ......................... .......................................3 ...........................3 Introduçã Introdução............ o........................ ......................... ......................... ........................ ......................... ......................... ...................................... .......................... ....5 Parafuso........................................................................................................................6 Parafusos de Aviação............................................................................................... 10 Outros tipos de parafusos em aviação................................................................... 12 Identificação e códigos de parafusos em aeronáutica…………………………… aeronáutica……………………………… … 13 Porcas de aeronaves……………………………………………………………………… 14 Anilhas de aviação………………………………………………………………………….16 Pinos para estruturas de aeronaves………………………………………………… aeronaves……………………………………………………..18 …..18 Rebites………………………………………………………………………………………...19 Tipos de rebitagem………………………………………………………………………….20 Rebites em aeronaves……………………………………………………………………...23 Conclusão…………………………………………………………………………………….37 Bibliografia……………………………………………………………………………………38















História Do Parafuso NA ANTIGUIDADE, ANTIGUIDADE, O MATEMÁTICO MATEMÁTICO GREGO GREGO ARCHYTAS ARCHYTAS OF TARENTUM TARENTUM (428 - 350 AC.) AC.) FOI RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL PELA INVENÇÃO INVENÇÃO DO PARAFUSO. PARAFUSO. NO SÉCULO 10 AC. OS PARAFUSOS PARAFUSOS DE MADEIRA FORAM USADOS USADOS EM TODO O MUNDO MUNDO MEDITERRÂNEO MEDITERRÂNEO EM DISPOSITIVOS DISPOSITIVOS COMO PRENSAS DE ÓLEO E DE VINHO. ARQUIMEDES ARQUIMEDES ( 287 AC – 212 AC) DESENVOLVEU DESENVOLVEU O PRINCÍPIO DA ROSCA ROSCA E UTILIZOU-O UTILIZOU-O PARA A CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS DISPOSITIVOS PARA PARA A ELEVAÇÃO DE ÁGUA ÁGUA NA IRRIGAÇÃO. IRRIGAÇÃO. OS ROMANOS ROMANOS APLICARAM APLICARAM O PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES ARQUIMEDES PARA CONDUZIR CONDUZIR MATERIAL EM MINAS. TAMBÉM EXISTEM EVIDÊNCIAS EVIDÊNCIAS DE QUE COMPONENTES COMPONENTES PARAFUSADOS PARAFUSADOS FORAM APLICADOS APLICADOS EM INSTRUMENTOS INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS CIRÚRGICOS EM 79 AC. OS PARAFUSOS PARAFUSOS DE METAL SÓ APARECERAM APARECERAM NA EUROPA EUROPA APARTIR APARTIR DO ANO ANO DE 1400. 1400. O

PARAFUSO

PODE

SER

DEFINIDO

COMO

UM

FIXADOR

CILÍNDRICO,

EXTERNAMENTE ROSQUEADO COM OU SEM CABEÇA. DE ACORDO COM REGISTROS REGISTROS HISTÓRICOS, HISTÓRICOS, O PARAFUSO PARAFUSO ROSQUEADO ROSQUEADO SURGIU POR VOLTA DO SÉCULOS XV E ERA FEITO À MÃO. ENTRETANTO, O PARAFUSO NÃO ROSQUEADO É BEM MAIS ANTIGO E MUITO MAIS LIMITADO QUANTO A APLICAÇÕES. NA ÉPOCA DO IMPÉRI IMPÉRIO O ROMANO ROMANO,, OS PARAF PARAFUSO USOS S ERAM ERAM UTILI UTILIZAD ZADOS OS COMO COMO PIVÔS PIVÔS PARA PARA ABRIR ABRIR E FECHAR FECHAR PORTAS. PORTAS. OS REGISTROS REGISTROS HISTÓRICO HISTÓRICOS S TAMBÉM TAMBÉM APONTAM APONTAM OS ROMANOS COMO OS PRIM PRIMEI EIRO ROS S A UTIL UTILIZ IZAR AREM EM OS PREG PREGOS OS PARA PARA MADE MADEIR IRA A FEIT FEITOS OS DE BRON BRONZE ZE OU PRATA. PODEMOS SUPOR QUE FOI SÓ NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL QUE AS PORCAS E PARA PARAFU FUSO SOS S TORN TORNAR ARAM AM-SE -SE COMU COMUNS NS ENTRE ENTRE A FAMÍL FAMÍLIA IA DE FIXA FIXADO DORE RES. S. COM COM A INVENÇÃO DA MÁQUINA A VAPOR, EM 1765, POR JAMES WATT, QUE FICOU CLARA A A NECESSIDADE DE FIXADORES ROSQUEADOS PARA ASSEGURAR UM EFICIENTE DESEMPENHO MECÂNICO E UMA MONTAGEM MAIS FÁCIL. EM 18 1800 00,, HENR HENRY Y MAUD MAUDES ESLA LAY Y CONS CONSTR TRUI UIU U O PRIME PRIMEIR IRO O EQUI EQUIPA PAMEN MENTO TO QU QUE E POSSIB POSSIBILIT ILITAVA AVA A PRODUÇ PRODUÇÃO ÃO DE PARAF PARAFUSO USOS S E PORCAS PORCAS COM QUA QUALQU LQUER ER PASSO PASSO E DIÂMETRO. (PASSO É A DISTÂNCIA DA CRISTA DE UM FIO DE ROSCA ATÉ A CRISTA DO PRÓXIM PRÓXIMO O FIO). FIO). COMO COMO OS PARAFU PARAFUSOS SOS E PORCAS PORCAS NÃO POSSUÍ POSSUÍAM AM NO NORMA RMALIZ LIZAÇÃ AÇÃO, O, FICAVA MUITO DIFÍCIL A MONTAGEM

E DESMONTAGEM

DE MÁQUINAS E

EQUIPAMENTOS, UMA VEZ QUE CADA PARAFUSO ERA DIFERENTE DO OUTRO. EM 1801, WHITNEY ABRIU CAMINHO PARA A RESOLUÇÃO DESSE PROBLEMA. A INTE INTERC RCA AMBIA MBIALI LIDA DADE DE

ENTRE NTRE

AS

PART ARTES

PASSO SSOU

A

SER

ALME LMEJAD JADA,

POIS OIS

PROPORCIONARIA RAPIDEZ E AGILIDADE NA MONTAGEM E DESMONTAGEM. A IDÉIA FOI TÃO BEM ACEITA QUE LOGO PASSOU A FAZER PARTE DE INVENÇÕES DE SUCESS SUCESSO, O, TAIS TAIS COMO: COMO: PISTOL PISTOLA A SAMUEL SAMUEL COLT; COLT; MARTE MARTELO LO HIDRÁU HIDRÁULIC LICO, O, JAMES JAMES















PRIM PRIMA A É AQ AQUE UECI CIDA DA A APRO APROXI XIMA MADA DAME MENT NTE E 87 870º 0ºC C E ALIME ALIMENT NTA A AS MATR MATRIZE IZES S DE FORM FORMAS AS.. MAIS MAIS TARD TARDE, E, WARD ARD DESE DESENV NVOL OLVE VEU U A MESM MESMA A MÁQU MÁQUIN INA A PORÉ PORÉM, M, DE FORJAMENTO À FRIO. NESSE PROCESSO, A MATÉRIA-PRIMA ENTRA NA MÁQUINA EM FORMA DE VERGALHÕES CILÍNDRICOS E OCORRE O ESTAMPAMENTO. HOJE, O FORJAMENTO À FRIO É A BASE DA PRODUÇÃO EM MASSA. A CAPACIDADE DE FAZER ROSCAS UNIFORMES NÃO FOI SUFICIENTE PARA GARANTIR A UNIFORMIDADE ENTRE OS FABRICANTES, VISTO QUE CADA UM PREFERIA TER UM PADRÃO PRÓPRIO. ASSIM, FOI NECESSÁRIO DEFINIR UM PADRÃO NACIONAL E INTERNACIONAL. NA INGLATERRA, O PRIMEIRO PASSO FOI DADO POR JOSEPH WHITWORTH AO APRESENTAR AOS ENGENHEIROS CIVIS O SEU TRABALHO: “UM SISTEMA UNIFORME DE ROSCAS DE PARAFUSO”. EM 1881, SEU SISTEMA FOI ADOTADO. ASSIM, PARAFUSOS DE CERTAS CERTAS DIMENS DIMENSÕES ÕES DEVER DEVERIAM IAM TER ROSCAS ROSCAS IGUAI IGUAIS S EM PASSO PASSO,, PROFU PROFUNDI NDIDAD DADE E E FORM FORMA, A, COM COM UM ÂN ÂNGU GULO LO DE 55 55ºº ENTR ENTRE E O LADO LADO UM FIO DE ROSCA ROSCA E OU OUTR TRO. O. O NÚMERO DE FIOS DEVERIA SER ESPECÍFICO PARA CADA DIÂMETRO DE PARAFUSO. PARAFUSO. NOS ESTADOS UNIDOS, O MOVIMENTOS DE PADRONIZAÇÃO COMEÇOU A SER DIFUNDIDO EM 1864, ATRAVÉS DE WILLIAM SELLERS. ELE DEFENDIA O ÂNGULO DE 60º , POIS POIS RESUL RESULTAR TARIA IA EM ROSCA ROSCAS S MAIS MAIS RESIST RESISTENT ENTES. ES. ASSIM, ASSIM, NO FINAL FINAL DO SÉCUL SÉCULO, O, O SISTEMA DE SELLERS FOI ADOTADO NO ESTADOS UNIDOS E EM BOA PARTE DA EUROPA. A INCO INCOMPA MPATI TIBI BILID LIDAD ADE E DO DOS S SIST SISTEM EMAS AS WITH WITHWO WORT RTH H E SELLE SELLERS RS DIFI DIFICU CULT LTOU OU O INTE INTERC RCÂM ÂMBI BIO O DE PEÇA PEÇAS S NA 1ª E 2ª GU GUER ERRA RA MUND MUNDIA IAL. L. ASSI ASSIM, M, INIC INICIO IOUU-SE SE UM MOVI MOVIME MENT NTO O PARA PARA QU QUE E FOSS FOSSE E CRIA CRIADO DO UM SIST SISTEM EMA A ÚN ÚNIC ICO O QU QUE E PUDE PUDESS SSE E SER SER APLICADO MUNDIALMENTE.















Introdução Na mecânic mecânicaa é muito comum comum a nece necessidad ssidadee de unir peças peças como como chapas, chapas, estrutura estruturass e barras. barras. Qualquer Qualquer construção construção por mais mais simples simples que seja, seja, exige união união de peças peças ente si. Para isso acontecer, é necessário requerer elementos próprios, que se chamam elementos de fixação. Este trabalho tem o objectivo referir e explicar os elementos de fixação mais usados no fabr fabrico ico e repa repara raçã çãoo das das aero aerona nave ves. s. Os elem elemen ento toss de fixaç fixação ão mais mais usad usados os são, são, parafusos, parafusos, porcas, porcas, rebites, rebites, pinos e contra-pinos. contra-pinos. Estes estão estão destinados destinados para unir peças, peças, que junto com os elementos de transmissão formam um conjunto que compõe uma determinada máquina. Para projectar um conjunto mecânico é preciso escolher o elemento de fixação adequado ao tipo de peça que irão ser unidas ou fixadas. Elementos de fixação fravos e mal planeados vai formar uma máquina inútil. Se for feito um bom planeamento evitará também concentração de tensão nas peças fixadas. A formação desse conjunto tem dois tipos de união:  União tipo móvel – permite a montagem e desmontagem da peça sem danos. É o caso do parafuso, porca, pinos e contrapinos.  União tipo permanente – é um tipo de união feito para sempre, a sua desmontagem cria danos irreversíveis na peça. Neste tipo de união está incluído os rebites. A solda também se pode considerar este tipo de união.















Parafuso Para Parafus fusos os são são elem elemen ento toss de fixaç fixação ão nas nas peça peças, s, que que pode podem m ser ser mont montad adas as e desmontadas facilmente, apertando e desapertando os parafusos que as mantém unidas. Os parafusos são diferenciados pela forma de rosca, da cabeça, da haste e do tipo de accionamento (Figura 1).

Figura 1 – Parafuso normal esquematizado.

Quanto à sua função os parafusos são classificados por quatro grandes grupos, descrito da seguinte forma:



Parafusos passantes – Este parafusos atravessam a peça lado a lado usando

arruela e porca, (Figura 2).

Figura 2 – Exemplo de parafuso passante



Parafusos não passantes – São parafusos que não necessitam de porca. A

porca é substituída substituída por um furo roscado, roscado, feito numa das peças peças a ser unida (Figura 3).

















Figura 3 – Exemplo de parafusos não passantes 

Parafusos de pressão – Estes parafusos são fixados por meio de pressão. A

pressão pressão é exercida exercida pelas pontas pontas dos parafuso parafusoss contra a peça peça a ser fixada. fixada. Os parafusos parafusos de pressão pressão pode podem m apresentar apresentar-se -se com cabeça cabeça (Redonda, (Redonda, hexagonal) ou sem cabeça (Figura 4).

Figura 4 – Exemplo de parafusos de pressão 

Parafusos prisioneiros – São parafusos sem cabeça, com rosca em ambas

extremidades. Estes parafusos são recomendados em situações que exigem montagens e desmontagens frequentes. O uso de outros parafusos, que não sejam compatíveis, acabam por danificar a rosca dos furos.

















Figura 5 – Exemplo de parafusos prisioneiros

Tendo já sido feita a classificação dos parafusos, na tabela seguinte (Quadro 1), está apresentado os principais tipos de parafusos, que variam conforme as características da cabeça, do corpo e do tipo de aterraxamento.

















Quadro 1 – (continua) Principais tipos de parafusos

Na figura seguinte seguinte (Figura (Figura 6), vai estar estar apresentad apresentadoo a comparaçã comparaçãoo entre diversos diversos tipos de parafusos, incluindo o tipo de fenda cruzada, mais conhecidos por parafusos phillips. phillips.

















Parafusos De Aviação Os parafusos utilizados na aviação são fabricados em aço resistentes à corrosão, com banho de cádmio ou de zinco; de aço resistente à corrosão, sem banho, ou ainda de liga de alumínio anodizado. Na maioria dos parafusos das aeronaves são identificados por números de especificação ou nome do fabricante. As peças com fio de rosca normalmente são identificadas por AN (Air force-Navy), NAS (National Aircraft Standart) e MS (Military Standart). Os parafusos especiais normalmente são designados por letra S, estampada na cabeça. Os parafusos AN têm três tipos de cabeça, hexagonal, Clevis e com olhal, (Figura 7).

Figura 7 – Parafusos de cabeça hexagonal, Clevis e olhal

Os parafusos NAS encontram-se com a cabeça hexagonal, com encaixe na cabeça para as ferramentas ferramentas e com a cabeça cabeça escariada. escariada. Os Parafusos MS têm a cabeça hexagona hexagonall ou com encaixe para a ferramenta. Parafu Parafusos sos como o de Clevis, Clevis, de olhal, olhal, Jobolts Jobolts e Lockb Lockbolts olts são consider considerado adoss parafusos parafusos para para fins fins especia especiais. is. Parafusos Clevis têm uma cabeça redonda e possue ranhuras, para receber uma chave em cruz. Este tipo de parafuso é somente usado onde ocorre o efeito de separar o parafuso em duas ou mais partes (cisalhamento) e nunca de tensão. É muitas vezes colocado como pino mecânico num sistema de •

















uso de Jobolt tem a vantagem de excelência resistir à vibração, fácil e rápida instalação e pouco peso.

•

Lockbolts, parafu parafusos sos de retençã retenção, o, combina combinam m as caract caracterís erística ticass

de um parafuso parafuso e de um rebite de grande resistência resistência que possuem possuem vantagens vantagens sobre sobre ambos. ambos. Estes Estes parafu parafusos sos,, geralm geralment entee são utiliza utilizados dos na junção junção das asas, asas, ferrag ferragens ens do trem trem de aterrag aterragem, em, ferrag ferragens ens de célula célulass de combus combustíve tível,l, longarinas, vigas, união de revestimento e outras uniões importantes na estrutura. O processo de instalação é fácil e rápido do que de um rebite, parafuso parafuso convenciona convencional,l, elimina o uso de porcas porcas especiais, especiais, contrapinos contrapinos e requer para sua instalação o uso de uma ferramenta pneumática. Depois de estar instalado ele permanecerá rígido e permanente fixo no local, (Figura 8).



















Outros tipos de parafusos de aviação Estes tipos de parafusos são os prendedores com rosca, que são os mais utilizados nas aerona aeronave ves. s. Eles Eles são diferent diferentes es dos parafu parafusos sos BOLTS BOLTS,, pois pois são fabrica fabricados dos por materiais materiais menos resistentes. resistentes. São instalados instalados com uma rosca com folga e o formato da cabeça permite o encaixe de chave de fendas ou de boca. Os parafusos mais utilizados estão divididos em três grupos: •

Parafusos para estruturas

Os parafusos para estruturas têm a mesma resistência, medidas iguais com as dos parafusos parafusos comuns (BOLTS), (BOLTS), são feitos com liga de aço, aço, tecnicament tecnicamentee tratados tratados e pode podem m ser ser usad usados os como como um para parafu fuso so padrã padrão. o. O seu seu aper aperto to defin definid idoo e a resi resist stên ênci ciaa ao cizalhamento é novamente novamente semelhante aos parafusos comuns com mesma medida. medida. Estes parafusos parafusos têm cabeça cabeça redonda, redonda, chata e escareada. escareada. Para acoplar estes parafusos utiliza-se como ferramenta as chaves philipps, ou reed and price. Os parafusos de cabeça plana são usados em orifícios escareados, quando for necessário uma superfície plana. Já o parafuso de anilha fixa é usado onde a cabeça cabeça protectora não causem causem problemas, oferece também uma grande área de contacto. •

Parafusos de máquina

São São consti constituíd tuídos os por uma cabeça cabeça redond redonda, a, escar escaread eadaa e de anilha anilha fixa. fixa. Estes Estes parafusos parafusos têm um uso geral, geral, constituídos constituídos por aço com baixo teor de carbono, carbono, latão, latão, bastantes bastantes resistent resistentes es à corrosã corrosãoo e são são de ligas ligas de de alumínio. alumínio. Os parafusos de cabeça redonda, têm na cabeça uma fenda ou uma cruz e uma rosca tanto grossa como fina. Os parafusos de máquinas são semelhantes aos parafusos de

















estruturais. É aconselhável não utilizar estes parafusos como substitutos de parafusos padrão, padrão, porcas porcas ou rebites. rebites. Para além destes três tipos de parafusos mais utilizados em aeronáutica, também são usados os parafusos de encaixe (drive screws), que têm cabeça lisa, rosca soberba e são usados para fixação de chapas de inscrição, peças fundidas, vedação de furos de dreno, em estruturas tubulares à prova de corrosão. Ao ser instalado, já não é removido.

Figura 9 - Exemplos de parafusos parafusos Parker-Kalon

Identificação e códigos dos parafusos na aeronáutica Os sistema de códigos usados para identificar identificar os diferentes tipos de parafusos para

















a letra “C” significa que o material é de aço resistente à corrosão. Se estiver uma letra “A” colocada antes do código do material, está indcar que a cabeça do parafuso é furada para frenagem. frenagem. O código apresentado no lado direito da Figura 10 está outro tipo de exemplo de parafuso. parafuso. O número número básico, básico, NAS, NAS, identifica identifica a parte. parte. As letras em sufixo e os números números separados por traços, identificam os diferentes tamanhos, camada protectora do material, especificações da furação. Os números, após os traços e as legendas em sufixo não obedecem a um padrão, sendo por isso, por vezes necessário consultar os manuais específicos para a legenda.

Porcas De Aeronaves As porcas têm a função de fixar o parafuso, evitando que o mesmo se solte. As porcas porcas usadas usadas na aviaçã aviaçãoo são feitas feitas em em diversos diversos formatos formatos e tamanho tamanhos. s. São fabricad fabricadas as com aço de carbono banhado em cádmio, aço inoxidável, ou em liga de alumínio 2024T anodizado e pode ser obtida com rosca para a direita ou esquerda. As porcas são identificadas pelas características metálicas, brilho ou cor de alumínio, bronze ou encaixe quando a porca for do tipo autofreno. As porcas usadas na aviação podem ser divididas em dois grupos, que são: 

Porcas comuns, são aquelas que devem ser travadas por um dispositivo

externos, tal como o contrapino, arame de freno ou contra-porcas (Figura 11)



















Figura 11 – Porcas comuns de aeronaves Porcas autofrenantes, são as que contém características

de travão como parte integral. integral. Estas Estas porcas porcas não precisam precisam de meios auxiliare auxiliaress de travão, travão, pois já tem como característic característicaa de construção construção dispositivo dispositivo de travão travão como parte integral. As aplicações mais comuns são:

Fixação de chumaceira antifricção e polias de controlo; Fixação de acessórios, porcas fixas ao redor de janelas de inspecção e em aberturas para instalação de pequenos tanques; Fixação das tampas das caixas de balacins e dos tubos de escape dos gases As porca porcass autofre autofrenant nantes es são são usadas usadas em aerona aeronaves ves para para propor proporcio cionar nar ligaçõ ligações es firmes, que não se soltem quando há vibração. Não se deve usar estas porcas em juntas fixad fixador oras as por por para parafu fuso soss ou porc porcas as suje sujeita itass a rota rotaçã ção. o. Exist Existee dois dois tipos tipos de porc porcas as autofrenantes de uso mais comum que são do tipo metal e de freno de fibras. Neste trabalho apenas vai ser considerado três tipos de porcas autofrenagem que são, a porca tipo boot (Figura 11), porca de aço inoxidável (figura 12) e porca de freno elástico (Figura 13), que representa o tipo de porcas freno de fibra. •

•

•

















Porca autofreno boot (Figura 12), é uma porca construída de uma peça inteira

metálica, usada para manter a fixação quando sujeita a grande vibração. Porca Porcass autofr autofreno eno de aço inoxid inoxidáve ávell (Figura (Figura13 13), ), são porcas porcas que que pod podem em ser ser colocadas e retiradas, girando com o auxílio dos dedos, porque a sua acção de frenagem só efectiva quando a porca estiver apertada contra uma superfície sólida. Porca de freno elástico ou porca elastic stop (Figura 14), é uma porca padrão com altura aumentada, para acomodar um colar de fibra para a frenagem. O colar de fibra é muito duro e resistente, consegue aguentar condições desfavoráveis quando imerso em água quente ou fria, em solventes comuns como o éter, tetracloreto de carbono, óleos ou gasolina. O colar não danifica a rosca nem a camada protectora do parafuso. As porcas autofrenantes são fabricadas em diferentes formas e materiais, para serem rebitadas ou soldadas nas estruturas. Certas aplicações requerem a instalação de porcas autofrenantes em canais ou trilhos (Figura 14), para permitir a fixação de várias porcas com pequeno número de rebites. Nestes canais ou trilhos, as porcas são colocadas em intervalos regulares e podem ser fixas ou removíveis.



















resistência contra acção de corte da porca ser oferecida pela anilha de aço do que por uma de liga de alumínio. Anilha Anilha de freno freno,, são utilizadas com parafusos de máquinas ou parafusos de aviação, onde não devem ser instaladas com porcas autofrenantes ou casteladas. As anilhas de freno nunca devem ser usadas, com prendedores em estruturas primárias ou secundárias, com prendedores em qualquer parte da aeronave em que a ocorrência de uma falha pode resultar num perigo, dano pessoal ou material. Também não se deve usar quando a falha provocar a abertura de uma junção para o fluxo de ar, quando o parafuso estiver sujeito a constantes remoções, quando a anilha estiver exposta a fluxo de ar, sujeita a condições de corrosão e estiver de encontro a materiais macios, sem uma anilha plana por baixo para evitar evitar cortes cortes na superfície. superfície. Para além deste tipo de anilhas, anilhas, temos também as anilhas de freno à prova de vibração. Estas anilhas são circulares com uma pequena pequena aba, que é dobrada dobrada de encontro encontro a uma das faces faces laterais laterais de uma porca ou da cabeça de um parafuso sextavado, travando na posição adequada. As anilhas de freno fr eno com aba suporta suportam m grande grandess temper temperatu aturas ras e pod podem em ser ser usadas usadas em con condiç diçõe õess de sever severas as vibrações, sem perder segurança. São anilhas que apenas devem ser usadas uma única

















Os pinos (Figura 16), são elementos cilíndricos/cónicos que têm a função de unir peçaarticul peçaarticuladas adas.. Para as estruturas de aeronaves tem três principais tipos de pinos, que são: Pino cónico; Pino de cabeça chata; Contra-pino Os pinos são usados em aplicações cisalháveis e por segurança. Na construção aeronáutica os pinos cónico têm tido uma aplicação acrescida. Pinos cónicos, dividem-se em dois tipos, pino cónico liso ou com rosca, são usados em juntas que sofrem cargas de cisalhamento e quando não deve existir qualquer folga. Os pinos cónicos lisos são furados e normalmente frenados com arame. Já os pinos cónicos com rosca são usados com anilha e porca auto-freno. Pino de cabeça chata , estes pinos são chamados por pino Clevis, usados em terminais tirantes e controles secundários, que não estejam sujeitos a operações continuas. O pino deve ser instalado com cabeça para cima, para prevenir quando acontecer o caso de perda ou falha do contra-pino, garantindo a permanência do pino no seu lugar. • • •

















Um mecânico tem duas tarefas, a primeira é consertar, por exemplo, uma panela (Figura 17) cujo o cabo caiu e unir duas barras chatas para fechar uma grade (Figura 18). Para unir as duas barras, o mecânico faz um estudo para ver qual o elemento de fixação mais adequado para consertar a panela. Para este caso é necessário fazer uma união permanente permanente,, para que o cabo fique bem fixado fixado à panela e que as duas barras fiquem fiquem bem fixadas entre si. A solda poderia ser um bom meio de fixação, mas devido ao calor, ela causa alterações na superfície da panela. Por isso para este mecânico o elemento de fixação mais indicado é o rebite, que é também um meio de fixação permanente, tal como a solda.

















proporçõe proporçõess padronizada padronizadass para os rebites. rebites. Os valores valores ilustrados ilustrados no quadro quadro a seguir seguir são constantes, nunca mudam.

















Figura 19 – Rebitagem de recobrimento

Rebitagem de recobrimento simples (Figura 20), é destinada a suportar esforços e

permitir permitir vedação. vedação. É utilizada utilizada na construção construção de caldeiras caldeiras a vapor e recipientes recipientes de ar comprimido. Nesta rebitagem as chapas se justapõem e sobre elas estende-se uma outra chapa para cobri-las.



































Uma aeronave, mesmo que seja fabricada com os melhores materiais e as mais resistentes partes, terá um valor duvidoso se todas as partes não estiverem bem ligadas. Vários métodos são usados para manter as partes de metal unidas, utilizando rebites, parafusos e solda. O material mais usado para a construção das aeronaves são as ligas de alumínio, o que dificulta serem soldados. Entretanto para fazer uma resistente e boa união as partes partes de alumínio devem devem ser soldadas soldadas aparafusada aparafusadass ou rebitadas rebitadas umas com as outras. No ponto de vista de firmeza e acabamento a rebitagem é a mais satisfatória, sendo mais fácil de ser feita do que a solda. Este método é o mais usado na junção e união

































ferramenta existente na sua extremidade. Essa ferramenta é o estampo, que dá forma à cabeça do rebite e pode ser trocado, dependendo da necessidade.

















Rebitagem a frio , é feita por martelamento simples, sem utilizar qualquer fonte de

calor. Esta é indicada para rebites com diâmetro até 6,3mm, se o trabalho for à mão. Se for à máquina pode ir até10mm de diâmetro. Usa-se rebitagem a frio para rebites de aço e alumínio. Para as aeronaves são usados dois tipos de rebites, os rebites sólidos e rebites especiais. •

Rebites sólidos



















Rebites de aço macio são usados para rebitar peças de aço. Os rebites de aço

































Figura 29 – Nomenclatura dos rebites

















Estes Estes rebites rebites são produz produzidos idos por por muitos muitos fabrican fabricantes tes e têm como como caract característica erística

















Os factores a serem considerados na selecção correcta dos rebites para instalação













































































Trabalho rebites (André Cruz)

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