Teste Pedro Alecrim Férias – Palavra Mágica
Falta uma semana para as aulas terminarem. Na escola as conversas giram sempre sobre essa palavra que parece mágica: férias! Fala-se da praia, da cidade, de Lisboa, do Algarve... u e o Nicolau á sabemos o que nos espera. As nossas férias v"o ser no #ragal, a trabal$ar, indo uma ve% por outra a uma festa ver dan&ar os ranc$os folcl'ricos, ouvir tocar uma banda de m(sica ou um conunto, entrar na prociss"o e, ) noite, admirar o fogo-de-art*f*cio: é t"o lindo ver como os $omens conseguem transformar a p'lvora em alegria! sta tarde, o Nicolau e eu sentámo-nos ) sombra de um pin$eiro a conversar. + e passar de ano, o que duvido muito, n"o vou estudar mais + disse o Nicolau. + abes como é a nossa vida lá em casa... N"o temos din$eiro e, além disso, fa&o muita falta em casa. eus pais est"o a ficar cada ve% mais cansados, e os meus irm"os tm a vida deles, e vivem longe daqui. /ambém n"o percebo muito bem porque nasci quando os meus cinco irm"os estavam crescidos... 0á viste1! 2 t"o esquisito ter sobrin$os mais vel$os que o tio... 3ue coisa mais tola! + Ac$o piada, Nicolau! + A$, sim1 2 uma piada de todo o taman$o! /o /oda a gente ac$a muita piada, é tudo muito engra&ado. as eu n"o ac$o piada nen$uma, detesto esta situa&"o. A$, como eu me aborre&o quando os meus irm"os aparecem a* e come&am a brincar comigo, como se eu fosse um fil$ote deles. Ac$am um piad"o terem um irm"o ser4dio!... stou farto! 3ue raiva! + N"o gostaste de andar na escola1 + #ara di%er a verdade, n"o. 0á viste1 Andámos ali aquele tempo todo com a moc$ila )s costas e sentimos que aquilo pouco nos disse. 2 tudo t"o diferente da nossa vida, do nosso dia a dia. Aprendemos coisas que n"o nos di%em nada, que n"o nos entusiasmaram. 5omo é que pod*amos ser bons alunos se nem sequer temos condi&6es para estudar em casa!... depois eu n"o ten$o feitio para estar sentado a ver as $oras a correr, correr, suspirando suspirando 1
pelas férias do Natal, pelas férias do 5arnaval, pelas férias da #áscoa, pelas férias grandes, sabendo que o meu pai anda a* a trabal$ar, manque-que-manque, com as pernas c$eias de vari%es, a carregar mol$os )s costas! 2 tudo muito complicado. + 7 mel$or da escola era a cantina, n"o era, Nicolau1 + ra! 8ostava daquela comida, pelo menos diferente da que comemos em casa. A$! 3ue revolta me dava quando via certos meninos mimados porem a comida de lado, c$eios de noo, a fa%er caretas... 9e resto, pouco mais me deia saudades! + Nem as medal$as1 + ssas sim. Lembras-te daquela alegria toda quando eu gan$ei a corrida1! /u, coitadito, ficaste em décimo, mas á n"o foi mau... 9ei mais de du%entos metros de avan&o ao segundo! 3ue alegria! /en$o a medal$a no meu quarto por cima da cama, mas n"o digas isto a ninguém, v lá!... Ant'nio ota, Pedro Alecrim, dinter 0ovem
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; Férias + #alavra ágica . ?Na escola as conversas giram sempre <@= >.>. ;ndica a obra da qual foi retirado este teto. >.B. 2 a (ltima semana de aulas e os alunos á n"o falam do /#5, da fic$a de avalia&"o que falta fa%er@ plica, por palavras tuas, o B.o per*odo do >.o parágrafo. >.C. ;ndica o tipo de narrador presente no teto e ustifica a tua op&"o. >.C.> /ranscreve uma frase na qual a presen&a deste tipo de narrador sea evidente. B. 7s colegas do narrador e do Nicolau mencionam alguns poss*veis lugares para passarem as férias. Degista-os. C. plica como v"o ser as férias dos dois amigos na aldeia do #ragal. E. 7 Nicolau afirma que n"o vai continuar a estudar. #orqu1 . ?N"o gostaste de andar na escola1 .>. Além de n"o gostar muito de andar na escola, o Nicolau ainda tin$a outro problema. 3ual era1 G. 7 Nicolau preocupava-se com o pai. Defere as dificuldades do pai do Nicolau. H. Na conversa sobre a cantina, percebemos atitudes diferentes em rela&"o ) comida que a* é servida, por parte de dois grupos diferentes de alunos. H.>. 5omo reagiam estes dois amigos ao almo&o da cantina1 8ostavam1 H.B. 7 que sentia o narrador, ao ver alguns meninos a n"o comerem e ainda a mostrarem-se enoados com a comida1 I. /in$a $avido um outro aspeto na escola, que, verdadeiramente, tin$a entusiasmado o Nicolau. plica esta afirma&"o. Férias numa 5aravana
d= Férias de ver"o e= Fins de semana f= 7p&"o econ'mica g= #roimidade entre a fam*lia J - DM7 9A ;NF7DAO7 #7D #ALAPDA /MA >Q. 7 Rugo, que é o mais novo da fam*lia, está sempre pronto para partir. as, mesmo assim, $á uma parte que ele n"o aprecia. 3ual é1 ;; . Depara nas seguintes frases. Degista e identifica o tipo de sueito de cada uma delas. egue o eemplo. a= ?u e o Nicolau á sabemos o que nos espera. b= ?n"o vou estudar mais. c= ?eus pais est"o a ficar cada ve% mais cansados. d= ?8osto muito de viaar assim, e= ?7s meus pais e os meus irm"os pensam que sou sempre pequeno. .: a= u e o Nicolau + sueito composto. B. ublin$a a a%ul os determinantes e a vermel$o os pronomes que se encontram nas seguintes frases. a= As min$as férias v"o ser no #ragal e as vossas1 b= sta tarde, o Nicolau e eu sentamo-nos a conversar, mas, daquela ve% que nos %angamos, fomos embora. c= u gostava de participar nas nossas atividades de duca&"o F*sica. d= + ssas sim! Lembras-te de eu gan$ar uma corrida1 B. ?as conversas giram sobre essa palavra que parece mágica: férias! B.>. 7rgani%a um campo leical, a partir da palavra ?férias. C. studaste dois processos irregulares de forma&"o de palavras, como as que se seguem, destacadas nas frases. ;dentifica cada uma delas. a= ?temos tudo o que precisamos: casa de ban$o <@= leitor de DVD@ E anos. b= ?9ei mais de du%entos metros de avan&o. c= A fam*lia Jatista gasta um ter&o do din$eiro, indo de caravana para férias. d= 7s $otéis ficam pelo triplo do pre&o, na época alta. . ;dentifica as subclasses dos advérbios nas seguintes frases: >. ?n"o vou estudar 4
B. ?9ei mais de du%entos metros C. N"o temos din$eiro E. Assim, as férias s"o muito econ'micas . As férias s"o t"o deseadas G. + im, gosta da caravana . ;ndica os constituintes principais da frase acima transcrita. G.B. ;ndica, agora, as fun&6es sintáticas presentes na mesma frase. ;;; /ema > + ?Na escola as conversas giram sempre sobre essa palavra que parece mágica: férias! screve um teto, no qual fales das conversas que ?giram ) volta das férias. Pamos dar-te algumas ideias. a= A quem ouves falar de férias1 Na televis"o, nas aulasS no recreioS na casa de amigos@ b= 5om quem falas de férias1 5om os teus colegasS com os teus mel$ores amigosS com os teus pais e irm"os. c= 2 bom son$ar com férias1 ;magina que vais a lugares de que ouves falarS que vais andar de transportes de que tu gostasS carro, avi"o, barcoS teleférico@ /ema B + Neste teto, vais falar das férias que tu gostarias muito de ter. ;magina que te aparece uma fada das $ist'rias com uma varin$a de cond"o e te di%: + /udo o que deseares se reali%ará!
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