ESCOLA BÁSICA e SECUNDÁRI SECUNDÁRIA A DA BEMPOSTA Ficha de Avaliação de Port!"# $ %& a'o Grupo I
PARTE A – Leitura / Compreensão
L" o te(to #e!i'te) E* ca#o de 'ece##idade+ co'#lta o voca,l-rio a.re#e'tado)
Naufrágio dos diamantes
5
1
1 5
!
! 5
"
A história raramente se desenrola como uma fábula. Mas pense nisto: um navio mercante português do século XVI carregando uma fortuna em ouro e marfim a caminho de um famoso porto de especiarias na costa da !ndia é desviado para longe da sua rota por uma terr"vel tempestade ao tentar contornar a e#tremidade austral de $frica. %ias mais tarde castigado e &uebrado o navio afunda'se numa misteriosa costa envolta
em nevoeiro salpicada com mais de cem milh(es de &uilates em diamantes uma ironia cruel para os sonhos de ri&ue)a dos marinheiros. *enhum dos náufragos regressou a casa. +ste conto improvável ter'se'ia perdido para sempre sem a descoberta dos destro,os de um navio numa praia a sul de -perrgebiet em abril de //0. 1rata'se da rica mina de diamantes famosa pela sua inacessibilidade e#plorada pela empresa *AM%+2 um consórcio do +stado e da empresa %e 2eers 3unto 4 fo) do rio 5range na costa meridional da *am"bia. 6m geólogo trabalhava na área de minera,7o 6'8/ &uando encontrou a&uilo &ue 4 primeira vista pensou ser metade de uma esfera de rocha perfeitamente redonda. 9urioso pegou'lhe e percebeu percebe u de imedi imediato ato tratar'se de um lingot lingote e de cobre. 6ma estranha marca em forma de tridente gravada sobre a superf"cie desgastada foi reconhecida mais tarde como a marca de Anton ugger um dos homens de finan,as mais ricos da +uropa renascentista. 5 lingote era do tipo utili)ado para comprar especiarias na !ndia durante a primeira metade do século XVI. Mais tarde os ar&ueólogos descobririam toneladas destes lingotes sob a areia bem como canh(es e espadas marfim e astrolábios mos&uetes e cotas de malh ma lha. a. + ou ouro ro ev evid iden ente teme ment nte. e. M7 M7os os'c 'che heia iass de ou ouro ro:: na nass es esca cava va,( ,(es es enco en cont ntra rara ram' m'se se ma mais is de du duas as mi mill be bela lass e pe pesa sada dass mo moed edas as so sobr bret etud udo o espa panh nhói óis s co com m as ef ef"g "gie iess de e ern rnan ando do e Is Isab abel el ma mass ta tamb mbém ém excelentes; es re&uint re& uintado adoss portugueses co com m as ar arma mass de %o %om m
;
" 5
$
inflamou tanto a imagina,7o dos ar&ueólogos como o próprio naufrágio: um navio português da armada das !ndias da década de ;>?/ o pico dos %escobrimentos com a sua carga de tesouros e bens comerciais intactos 3a)endo insuspeito nestas areias durante &uase >// anos. @ uma oportunidade BnicaC di) rancisco Alves veterano ar&ueólogo suba&uático português chefe da %ivis7o de Ar&ueologia *áutica e -uba&uática do Instituto de Dest7o do Eatrimónio Ar&uitetónico e Ar&ueológico do Ministério da 9ultura e consultor da edi,7o portuguesa da National Geographic . @-abemos t7o pouco sobre estes navios antigos. +sta é apenas a segunda nau escavada por ar&ueólogos. 1odas as outras foram pilhadas por ca,adores de tesouros.C *este caso os ca,adores de tesouros nunca ser7o um problema F n7o a&ui no cora,7o de uma das minas de diamantes mais bem guardadas do mundo numa costa cu3o próprio nome Sperrgebiet significa @)ona proibidaC em alem7o. 5s funcionários do consórcio suspenderam as opera,(es em redor do local do naufrágio contrataram uma e&uipa de ar&ueólogos e durante algumas semanas de esplêndida distra,7o escavaram história em ve) de diamantes. Goff -mith in National Geographic outubro de //H 1# excelentes: moeda espanhola do século XVI.
Re#.o'de ao# ite'# /e #e #e!e*+ de acordo co* a# orie'taç0e# /e te #ão dada#) 1) Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de acordo com o sentido do texto. Escreve as letras e os números correspondentes. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez. Co%una A
Co%una & '1( ona da costa da *am"bia.
'a( portugueses linha JK ')( -perrgebiet linha ;/K
'!( Moeda utili)ada na e#tremidade austral de $frica. '"( Nomem europeu rico &ue viveu no Genascimento. '$( Ar&ueólogo suba&uático português.
'*( lingotes linha /K 'd( Anton ugger linha ;LK
'5( Moedas com as armas de %.
'e( rancisco Alves linha ?;K
',( 6tili)ados em trocas comerciais para ad&uirir especiarias.
'+( *avegador &ue comandou uma das armadas das !ndias.
'-( Mina de diamantes conhecida por ser de dif"cil acesso.
2) Escolhe, em cada item ( 3)1) a 3)4)), a opção que está de acordo com o sentido do texto.
2)1)
navio desco!erto na "am#!ia
5A6
re$ressava de uma via$em % &ndia, carre$ado de especiarias.
5B6
carre$ava cem milh'es de quilates em diamantes.
5C6
levava moedas e outros valores para eetuar trocas comerciais.
5D6
pertencia a Anton u$$er, um rico mercador.
A palavra *excelentes+ (linha -)
2)2) 5A6
classica o desempenho de ernando e /sa!el, reis espanh0is.
5B6
reere1se a moedas espanholas.
5C6
avalia a qualidade das moedas espanholas.
5D6
qualica o $rau de preservação do tesouro. arque0lo$o considera esta uma * oportunidade única+ (linha -2)
2)7) 5A6
devido ao $rau de conservação da nau e do seu conteúdo.
5B6
porque, at3 ho4e, s0 oram encontradas duas naus.
5C6
visto que nunca estivera na "am#!ia.
5D6
por causa do valor econ0mico do tesouro. A expressão *escavaram história em vez de diamantes+ (linhas 5215)
2)8)
si$nica que
5A6
o
cons0rcio
pondera
dedicar1se
%
arqueolo$ia
su!aquática,
a!andonando a prospeção de diamantes.
5B6
os arque0lo$os resolveram escavar toda a área da mina, em !usca de
outros vest#$ios de naus.
5C6
os uncionários do cons0rcio dedicaram1se, temporariamente, %
desco!erta de arteactos hist0ricos.
5D6
a desco!erta de actos hist0ricos, do nosso passado, 3 mais
importante do que o lucro econ0mico.
2)4)
A expressão *de longe+ (linha 6) pode ser su!stitu#da, sem alteração
de sentido, por
5C6
(A)
longinquamente.
(B)
mais do que quaisquer outros. (D)
de épocas afastadas. vistos à distância.
PARTE & – Edu*a.ão Literária
?
L" a# e#t9'cia# 12: a 124 de Os Lusíadas+ de L;# de Ca*0e#+ e o voca,l-rio e 'ota# a.re#e'tado#)
Re#.o'de ao# ite'# /e #e #e!e*+ de acordo co* a# orie'taç0e# /e te #ão dada#) J
7) 7ocaliza estas est8ncias na o!ra e indica o nome deste epis0dio. 8) Atenta nas est8ncias 29 e 22. 8)1) :ranscreve o verso em que o narrador recorre % per#rase para se reerir a ;. astro se sente tranquila, em >oim!ra. 8)2) Aponta dois ind#cios de tra$3dia iminente. 8)7) 4) ?:irar /n=s ao mundo determina@. (est8ncia 2-) Esclarece o sentido do verso transcrito, identicando o recurso expressivo usado. 4)1) /ndica as raz'es que, se$undo o narrador, motivaram a decisão do rei. 4)2) <) Esclarece o prop0sito do poeta com a interro$ação no nal da est8ncia 2-. =) ;escreve a ima$em de /n=s apresentada nas est8ncias 25 e 2. Grupo II Gramáti*a
1) >ompleta cada uma das rases se$uintes, usando, nos tempos indicados, a orma correta do ver!o apresentado entre par=nteses. a) Pret>rito i*.er?eito do co'@'tivo Ainda que Inês de astro !!!!!!!!!!! (trazer) os seus mininos" o av# cruel manteve a sua decis$o.
,) Pret>rito .er?eito #i*.le# do i'dicativo %inguém !!!!!!!!!!! (intervir) a seu avor.
2) !serva as palavras su!linhadasB & tormento de Inês nunca a fez duvidar daquele amor.
a) /ndica uma palavra derivada por suxação da am#lia de * amor +. ,) orma uma palavra derivada por parass#ntese da palavra *tormento+. c) /ndica um nome da am#lia do ver!o duvidar , ormado por derivação não axal. 7) /ndica a unção sintática dos elementos su!linhados nas rases se$uintesB a. Inês de astro era 'ovem. b. (erante aquele m)sero acontecimento" *caram todos tristes.
c) Inês de astro" que era uma delicada dama" n$o ofereceu resistência. 8) >lassica as oraç'es su!linhadas em cada uma das se$uintes rases complexasB a. aso o povo e o destino o permitissem" o rei tinha perdoado Inês de astro. b. Ainda que fosse inocente" Inês de astro foi condenada à morte.
c) +. (edro sentiu,se t$o revoltado" que castigou sem piedade os envolvidos na morte da sua amada.
4) Ceescreve as rases, su!stituindo os elementos su!linhados pelos pronomes pessoais adequados. az apenas as alteraç'es necessárias. >
a) Em!ora a lin$ua$em dDs 7us#adas não se4a ácil, lemos esta o!ra com prazer. ,) am'es para mostrar % turma.
Grupo III – Produ.ão Es*rita
7= as estroes e - do >anto /F de &s -us)adas, a se$uir transcritas, e responde, de orma completa e !em estruturada. Em caso de necessidade, consulta o voca!ulário apresentado.
8