MANUAL UFCD 8989 – Re Receç ceção ão de Manual Mercadorias Associação de Ensino Cristóvão C olombo Proce roc essador de Colombo texto te xto Funcion Funci ona alidade li dades s avanç avançada adas s UFCD 0755
Manual da UFCD 8989 – Receção de Mercadorias
Entidade Beneficiária: Associação de Ensino Cristóvão Colombo Identificação Fiscal: 511071515 Identificação do Projeto: POISE-03-4231-FSE-001558 Tipologia: 3.03 - Formação Modular para DLD (Desempregados de Longa Duração) Título da Operação:
Formação Modular para DLD (Desempregados de Longa Duração)
UFCD: 8989 Receção de Mercadorias Carga Horária: 25 horas Nível: 2 Referencial de Formação: 341339 Operador/a de Distribuição Área de Educação: 341 - Comércio Formador: Sofia Gonçalves
Objetivo deste documento:
Condições de utilização:
O presente manual foi coproduzido pelo formador(a) da UFCD e pela Entidade Formado Associação de Ensino Cristóvão Colombo.
Este manual não pode ser reproduzido, sob qualquer forma, sem a autorização Associação de Ensino Cristóvão Colombo.
Pretende-se que seja usado como elemento de estudo e de apoio à formação, não substituind as sessões em sala, mas sim complementandoas. É um documento que guia e orienta o(a) formando(a) ao longo da formação.
O texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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Í NDICE Objetivos Gerais Objetivos específicos / Competências a desenvolver Conteúdos Destinatários Organização e planeamento Conteúdos programáticos Conteúdos detalhados 1. Análise e planeamento da receção de mercadorias 1.1. Planeamento da receção 1.2. Identificação e entrada do veículo 1.3. Identificação do fornecedor 1.3.1. - Fornecedor direto 1.3.2. - Fornecedor centralizado 2. Preparação operacional da receção 2.1. Recursos humanos 2.2. Espaço para rececionar 2.3. Equipamentos necessários 3. Descarga e conferência 3.1. Descarga da mercadoria 3.2. Produtos a conferir: mercadoria e acessórios de transporte 3.3. Conferência e análise das não conformidades 3.4. Devoluções 3.5. Tratamento administrativo 4. Fecho da receção 4.1. Registo da receção e saída do veículo 4.2. Fecho da receção 4.3. Resolução de processos pendentes 4.4. Processos de AT 5. Encomendas/aprovisionamento 5.1. Análise de stock 5.2. Definição de necessidades de encomenda
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5.3. Encomenda de mercadorias 5.4. Sistemas de apoio à encomenda
Modelo de avaliação Avaliação formativa Avaliação sumativa
Certificação Bibliografia Outros recursos na internet
ANEXOS Anexo A: Outros recursos e documentos disponibilizados Anexo B: Trabalhos e exercícios de aplicação de conhecimentos Anexo C: Testes e exercícios de avaliação
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Objetivos Gerais As formações modulares compostas por ufcd integradas em referenciais de formação associados ao nível 2 de qualificação do quadro nacional de qualificações (qnq) destinam-se, prioritariamente, a adultos que não concluíram o ensino básico (3º ciclo). As formações modulares compostas por ufcd integradas em referenciais de formação associados ao nível 4 de qualificação do q.n.q. Destinam-se apenas a adultos com habilitação escolar igual ou superior ao 3º ciclo do ensino básico. A duração de um percurso de formação modular pode variar entre as 25 e as 600 horas, devendo ter-se em atenção que se a duração for superior a 300 horas, se exige que 1/3 das ufcd seja da componente de formação de base. “nos termos do art igo 94.º do regulamento específico, a presente tipologia de operações visa
promover a inclusão de públicos que se encontram há mais tempo afastados do mercado de trabalho e que, por serem detentores de baixas qualificações, passam por processos de desmotivação e de perda de competências que dificultam a participação na vida ativa e a integração em medidas ativas de emprego para desempregados, em particular em processos sustentados de qualificação profissional, potenciadores de um regresso mais célere e sustentado ao mercado de trabalho. Importa salientar que o programa do xxi governo constitucional e o programa nacional de reformas têm como um dos seus pilares os objetivos relativos à qualificação dos portugueses, para o que será necessário prosseguir o trabalho de alargamento da base formativa qualificante da população ativa empregada e desempregada, potenciando a sua empregabilidade.” (aviso nº poise- 31-2018-05)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS / COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER No final da ação de formação, os formandos estarão dotados de competências que lhes permitirão:
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Efetuar a análise e planeamento da receção.
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Preparar e organizar fisicamente a receção.
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Efetuar a receção e conferir a mercadoria.
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Executar o tratamento administrativo.
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Efetuar a encomenda de mercadorias.
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DESTINATÁRIOS São destinatários da formação financiada no âmbito do presente projeto: De acordo com o artigo 96.º do Regulamento Específico, são destinatários das ações previstas no ponto 3 do presente aviso, os desempregados, mais afastados do (re)ingresso no mercado de trabalho, entendendo-se como tal, os desempregados de longa duração (DLD) e os desempregados não DLD, com habilitações inferiores ao ensino secundário. Todos os formandos devem, no entanto, ter a habilitação mínima para frequência da UFCD em que pretendam participar.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS •
Análise e planeamento da receção de mercadorias Planeamento da receção o Identificação e entrada do veículo o Identificação do fornecedor o - Fornecedor direto - Fornecedor centralizado Preparação operacional da receção Recursos humanos o Espaço para rececionar o Equipamentos necessários o Descarga e conferência Descarga da mercadoria o Produtos a conferir: mercadoria e acessórios de transporte o o Conferência e análise das não conformidades Devoluções o Tratamento administrativo o Fecho da receção Registo da receção e saída do veículo o Fecho da receção o o Resolução de processos pendentes Processos de AT o Encomendas/aprovisionamento Análise de stock o Definição de necessidades de encomenda o o Encomenda de mercadorias Sistemas de apoio à encomenda o ▪ ▪
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Conceito de Receção Receção é o conjunto de atividades num armazém que tem como objetivo verificar, de uma forma organizada, que o fornecedor/ vendedor entregou o produto correto, em boas condições, na quantidade certa, com a qualidade exigida, no momento certo; é dar entrada desse produto no armazém ou enviá-lo para outro sector da empresa.
A recção é uma atividade que tem como principal objetivo assegurar que o vendedor entregou ao armazém: _ o produto certo; _ em boas condições; _ nas quantidades certas e _ no momento certo.
Receção de produtos As atividades necessárias para receção são: 1. Identificar o veículo de transporte; 2. Acondicionar de forma adequada; 3. Descarregar o veículo; 4. Preparar a contagem do material recebido; 5. Comparar a contagem com a guia de remessa; 6. Separar os artigos por categorias (dependendo da empresa) 7. Libertar o veículo; 8. Preparar o relatório dos produtos recebidos; 9. Despachar os artigos.
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Os requisitos do armazém para a receção são: _ Área suficiente para estacionamento e manobras dos veículos; _ Existência de dockboards; _ Área suficiente para palatizar ou contentorizar; _ Área suficiente para colocar artigos antes de os despachar; _ Escritório para guardar documentos e elaborar relatórios.
Identificação do Fornecedor Na escolha dos fornecedores é necessário ter em atenção as necessidades e requisitos do cliente. O fornecedor mais competitivo tende a ter as seguintes características: _ Baixos custos de produção devido a inovação da produção e infraestruturas; _ Têm um bom controle de custos com processos de qualidade; _ Constante inovação e boa tecnologia com uma boa rede de aprovisionamento; _ São normalmente os primeiros a chegar ao mercado com novos e inovadores produtos.
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Como é escolhido o fornecedor Após ponderação de acordo com as necessidades da empresa, é escolhido com os seguintes argumentos: _ Competitividade tecnológica; _ Menores custos; _ Boa posição no mercado e que controle a estrutura de custos; _ Rede de transportes.
Receção de Produtos – Materiais
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Entrada de materiais _ A primeira fase, correspondente á entrada de materiais, representa o início do processo de Recebimento, tendo como propósito efetuar a receção dos veículos transportadores, proceder à triagem da documentação suporte do recebimento, encaminhá-los para descarga e efetuar o registro dos dados no sistema.
Identificação dos veículos _ Quando o veículo chega na entrada da empresa, o profissional responsável pelo seu recebimento deverá ter em mãos uma relação de todas as entregas programadas para o armazém para aquele dia, para que possa facilmente deixar o veículo entrar e não atrasar as cargas/ descargas.
Programação _ A programação de entregas pode ser anotada por exemplo:
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Chegada dos veículos _ O responsável pelo recebimento dos veículos na entrada deve, primeiramente, verificar se há programação para o recebimento da carga e se o veículo chegou no horário programado.
Exemplo Form ulário d e Chegada de veículos
Descarga do Veículo _ Antes de autorizar o recebimento da carga e encaminhar o veículo para a descarga propriamente dita, é necessário proceder a um exame rápido da Guia de Transporte.
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Verificação dos documentos de descarga _ Verificar os seguintes elementos dos documentos: _ Se a compra, material descrito na guia de transporte está autorizada pela empresa; _ Se a compra devidamente autorizada tem programação prevista e se a entrega está dentro do prazo contratual; _ Se o número do pedido de compra está especificado na Guia de Transporte.
Exemplo Guia de Transporte
Exemplo de Esquema de Recebimento de Mercadoria
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Objetivos das fases de recebimento _ Os objetivos da fase de recebimento de mercadorias em terminais ou armazéns são os seguintes: • Retirar a carga do veículo; • Conferir a mercadoria; • Efetuar a triagem da mesma; • Encaminhar a carga para o local onde ficará em stock ou para o local de formação de carga na
doca de embarque.
Descargas de mercadorias manuais _ As descargas manuais, mecanizadas ou automáticas fazem uma grande diferença na performance do seu setor de recebimento.
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Descargas Manuais - Planeamento ( 2 opções) 1. Cada operário entra no camião e pega uma unidade de volume (caixa, saco, item) carregandoo até o local de receção;
2. Forma-se uma linha de operários ligeiramente separados entre si desde o interior do veículo até o local de receção. O primeiro operário apanha a carga e passa para o segundo e assim por diante, até que a carga seja depositada no local de receção pelo último homem da linha.
Descargas mecanizadas _ Descargas mecânica são mais dinâmicas e eficientes: _ Placas giratórias podem retirar a carga do veículo e colocá-las no local de receção; _ Esteiras rolantes e carrinhos facilitam a movimentação das cargas para dentro do armazém; _ Empilhadeiras podem tanto retirar a carga do veículo como levá-las ao local de receção.
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MODELO DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação das formações modulares compreende: 1. A avaliação das aprendizagens: •
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A avaliação formativa que permite obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens; A avaliação sumativa serve de base à decisão de certificação do adulto.
Avaliação formativa Os critérios de avaliação formativa incluem: •
Aquisição e a aplicação dos conhecimentos;
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Mobilização de competências para novos contextos;
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Adaptação a novas tarefas;
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Participação;
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Motivação;
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Relações interpessoais;
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Trabalho em equipa;
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Pontualidade;
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Assiduidade.
Avaliação sumativa A avaliação sumativa expressa se os formandos atingiram ou não os objetivos da formação, sendo os resultados traduzidos em "Com aproveitamento" ou "Sem aproveitamento". 2. A avaliação da Formação A avaliação da formação será feita mediante questionário que permite a recolha e tratamento dos resultados de formação, relativamente, à estrutura do programa, metodologia utilizada, desempenho dos formadores, modelo organizativo da ação, recursos técnicos, recursos humanos e recursos materiais. Questionários para serem preenchidos no final da formação: •
Questionários de Avaliação Global da Formação (Avaliada pelos Formandos)
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Questionários de Avaliação da Formação (Avaliada Pelo Formador)
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Questionários de Avaliação do Desempenho do Formador (Avaliada pelos Formandos)
CERTIFICAÇÃO
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A conclusão com aproveitamento deste UFCD dá lugar à emissão do Certificado de Qualificações (Portaria n.º 230/2008 e Portaria n.º 199/2011).
BIBLIOGRAFIA • • • • • •
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Diário da República, 1.ª série — N.º 195 — 7 de Outubro de 2010 Faria, M. (1995). O erro humano. Lisboa: IDICT Gleitmam, H. (1993). Psicologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian Mesquita, R. e Duarte, F. (1996). Dicionário de Psicologia. Lisboa: Plátano editora Monteiro, I. (2007). Ilusões de memória e depressão. Maia: Edições ISMAI O’ Connor, J. (2001) Manual de programação neurolinguística. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, Lda Redfield, E. (1985). Comunicações Administrativas. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas Rossi, A. (2010). Stress e qualidade de vida no trabalho: perspectivas actuais da saúde ocupacional . São Paulo: Atlas Sorrentino, S. (2001) Fundamentos para o auxiliar de enfermagem. Porto Alegre: Editora Artmed Vaz Serra, A. (2007). O stress na vida de todos os dias. Coimbra: Gráfica de Coimbra, Lda
ANEXO A Recursos e documentos disponibilizados
ANEXO B Trabalhos e exercícios de aplicação de conhecimentos
ANEXO C Testes e exercícios de avaliação