IRA J. TANNER SOLIDÃO: MEDO DO AMOR Trad Tr aduç ução ão de A. B. PINHEIRO DE LEMOS EDITORA RECORD À min minha eso sosa sa!! "une une! e min minhas has #ua #ua$ro $ro %i&h %i&ha as! 'a$h 'a $h(! (! Co Conn nnie ie!! 'ris 'ris$i $i e Mar( Mar( Be$h Be$h!! )a )ada da uma uma das das #uais uais ode oderi ria! a! $a&* $a&*e e+! es) s)re re* *er um &i* &i*ro so,re ,re so&idão-iso&amen$o! dado o $emo #ue assei a%as$ado de&as es)re*endo es$e &i*ro.
Índice Pre%)io In$rodução /.......... /............... ............................................... ..........................................Par$imos
so&i$rios 0. As aredes #ue as essoas er1uem em $orno de seu medo 2.......... 2............... ............................................... ..........................................Como es)a es )aa amo moss 3 re res son onsa sa,i ,i&i &ida dade de or nos nossa so&idão ......................................
IRA J. TANNER SOLIDÃO: MEDO DO AMOR Trad Tr aduç ução ão de A. B. PINHEIRO DE LEMOS EDITORA RECORD À min minha eso sosa sa!! "une une! e min minhas has #ua #ua$ro $ro %i&h %i&ha as! 'a$h 'a $h(! (! Co Conn nnie ie!! 'ris 'ris$i $i e Mar( Mar( Be$h Be$h!! )a )ada da uma uma das das #uais uais ode oderi ria! a! $a&* $a&*e e+! es) s)re re* *er um &i* &i*ro so,re ,re so&idão-iso&amen$o! dado o $emo #ue assei a%as$ado de&as es)re*endo es$e &i*ro.
Índice Pre%)io In$rodução /.......... /............... ............................................... ..........................................Par$imos
so&i$rios 0. As aredes #ue as essoas er1uem em $orno de seu medo 2.......... 2............... ............................................... ..........................................Como es)a es )aa amo moss 3 re res son onsa sa,i ,i&i &ida dade de or nos nossa so&idão ......................................
4.......... 4............... .................................... .......................................... ...........Sen$ir5se
)omreendido 6 sen$ir5se amado 7.......... 7............... .................................... .......................................... ...........Como a mudança a%e$a a nossa so&idão . 8.......... 8............... ........... .......................................... .................................... Tirando Tirando o m9imo m9imo ro*ei$o ro*ei$o de es$ar es$ar s: s: .. .... ;.......... ;............... .................................... .......................................... ...........Assumindo a resonsa,i&idade or amar........ <....................................................... So&idão e $emo =......................................................... So&idão no )asamen$o e na %am>&ia /?.A so&idão e o iso&amen$o das essoas idosas //.......... //................ .............................................. ........................................So&idão e re&i1ião
Prefácio A&6m da minha )&>ni)a ar$i)u&ar! nos @&$imos anos $enho $ra,a&hado $am,6m )om o Ins$i$ $i$u$o de An& An&is ise e Tr Tran anssa) a)iiona ona& de Sa) a)ra ram men$o n$o! Ca& a&i% i%: :rnia rnia!! %undado e&o Dr. Thomas A. Harris! #ue 6 $am,6m o re ressiden iden$e $e da ins ins$i$u $i$uiç içã ão. A&1u A&1uns ns &e &ei$ i$or ores es!! %ami&iari+ados )om esse no*o n1u&o do )amo da )omu )o muni ni)a )açã ção o huma humana na!! ode odem m re re)o )onh nhe) e)er er mui$a mui$a )oisa )oisa da &in1ua &in1ua1em 1em da An&is An&ise e Transa Transa)i )iona ona&! &! a#ui a#ui a&i)ada 3 doença da so&idão. Para ou$ros! es$e &i*ro ser uma in$rodução. Sin$o5me ro%undamen$e 1ra$o a in@meros )o&e1as! )om os #uais $enho $ra,a&hado ao &on1o dos dos anos anos Dr. Dr. Ha Harr rris is!! Dr. Dr. ord ordon on Ha Hai, i,er er1! 1! *i)e *i)e55 residen$e do Ins$i$u$o! Mare '&uender e Russe&& Osne Os ness. A&1 A&1uns uns dos dos )on)e on)ei$ i$os os des$ des$e e &i*r i*ro %ora %oram m desen*o&*idos a ar$ir de )on$a$os #ue $i*e no Ins5 $i$u$o. A ar$e maior! no en$an$o! ro*6m do $ra,a&ho )om indi*>duos na minha )&>ni)a ar$i)u&ar. A&1uns! ao sa,ere rem m #ue eu es$a*a es))re es re* *endo endo es es$e $e &i* &i*ro ro!! %ora %oram m de 1ra rand nde e aud uda! es)re*endo ou re&a$ando *er,a&men$e seus sen$ se n$im ime en$os n$os e e9e e9eri rin n))ia iass de so& o&id idã ão. Com a de*i de*ida da erm ermis issã são! o! mas mas se sem m )i$a )i$arr nome nomes! s! in)& in)&u> u> nes$a o,ra a&1o do #ue e&es ar$i&haram )omi1o. Todos os ro,&emas #ue os a)ien$es me aresen$aram e $udo o #ue a)on$e)eu em minha *ida! ao &on1o dos @&$imos 0? anos! ressa&$ou não aenas a ne)essidade de es)re*er es$e &i*ro mas! $am,6m! o $ema es)o&hido. Tudo )on$ri,uiu ara isso minha )arreira! meus re&a)ionamen$os! am5
&os e di*ersi%i)ados! a e9erin)ia #ue s: o assar dos anos ode $ra+er. Por$an$o! o %a$o de eu ha*er es)o&hido a so&idão )omo $ema não %oi aenas a)iden$a&. IRA ". TANNER
Introdução Deois de 1as$ar )er)a de dois minu$os ara )onser$ar a )a&deira de uma )asa no su,@r,io! um ,om,eiro )o,rou a #uan$ia de 2? d:&ares or seu $ra,a&ho. O dono da )asa %i)ou %urioso! &ançando5se a um dis)urso in$ermin*e&! *o)i%erando uma s6rie de )oisas! da in%&ação 3 desones$idade do ,om,eiro. F Go) &imi$ou5se a dar uma o&hada na )a&deira e deois ,a$eu uma única vez )om o mar$e&o F ,errou e&e. F isso mesmo F rea1iu o ,om,eiro! $ran#Ji&o e )on%ian$e. F Co,rei )in)o d:&ares e&a *isi$a e 07 d:&ares or sa,er onde ,a$er. E re)e,eu seu dinheiro. Cos$umamos en$re1ar mui$o dinheiro 3s essoas or sa,erem onde ,a$er! mesmo se a&1umas *e+es não assa de um @ni)o 1o&e )om o mar$e&o. A mesma )oisa a)on$e)e )om a imensa *ariedade de ma&es humanos! #uer seam de na$ure+a emo)iona&! %>si)a ou esiri$ua&. Mas )om a doença #ue se )hama so&idão nem semre $emos sa,ido onde ,a$er. A so&idão 6 a e9erin)ia essoa& mais )omum a $odos n:s! mas! aesar disso! 6 $am,6m a menos )omreendida. era&men$e! seu dia1n:s$i)o!
#uando o)orre! 6 *a1o ou osi$i*amen$e en1anoso. A$ua&men$e! in )on$*eis mu&$idKes es$ão so%rendo dessa doença e não re)e,em #uauer $ra$amen$o! sim&esmen$e or#ue i1noram a na$ure+a do ma&. A$6 #ue o ro,&ema sea )omreendido e de*idamen$e dia1nos$i)ado! não ode ha*er #uauer res)rição e%i)a+ ara a )ura. ma das ra+Kes e&as #uais a doença a$in1iu a1ora roorçKes eidmi)as 6 o %a$o de #ue %re#Jen$emen$e ermane)e o)u&$a! so, o dis%ar)e de mui$as ou$ras e9erin)ias da *ida. Se insis$irmos em )hamar de so&idão $udo o mais! e9)e$o o #ue rea&men$e o 6 F SOLIDO F )on$inuaremos a $a$ear 3s )e1as! em ,us)a da )ura. Às *e+es usamos a a&a*ra so&idão ara desi1nar nos$a&1ia ou me&an)o&ia. Mas não são a,so&u$amen$e a mesma )oisa. Tam,6m usamos a a&a*ra ara des)re*er os sen$imen$os #ue )ara)$eri+am de$erminados er>odos da *ida! es5 e)ia&men$e a *e&hi)e. Nosso maior erro 6 não dis$in1uir en$re es$ar s: ou iso&amen$o e so&idão. Nossos er>odos de iso&amen$o! se ermi$irmos #ue a)on$eçam na$ura&men$e! odem %i1urar en$re os mais 1ra$i%i)an$es da *ida. oss>*e& es$ar so+inho e não sen$ir so&idão. Somos solitários por causa do nosso medo do amor. m homem disse! )e$i)amen$e FMedo do amor Go) de*e es$ar ,rin)ando Como as essoas odem sen$ir medo da @ni)a )oisa #ue %a+ o mundo 1irar! da )oisa mais
deseada or $odos os homens! mu&heres e )rianças Não! isso não %a+ sen$ido. Con)ordo. In$e&e)$ua&men$e! não %a+ o menor sen$ido. mais )omreens>*e&! or e9em&o! di+ermos $er medo de )o,ras! de a&$ura ou $a&*e+ do assus$ador )arrosse& do ar#ue de di*ersKes. Mas $er medo de amor )omo ou*ir a&1u6m anun)iar FA )o,er$ura mais sa,orosa ara sor*e$e de )reme 6 mos$arda. Para a&1uns! or$an$o! não %a+ sen$ido di+er #ue o medo de amor e so&idão são a mesma )oisa. Con$udo! semre #ue $omamos )ora1em ara re*e&ar a a&1u6m #ue nos sen$imos so&i$rios! 6 us$amen$e isso #ue es$amos de)&arando! or mais i&:1i)o #ue ossa are)er. or#ue as duas a&a5 *ras! medo e amor, usadas un$as! are)em $ão in)oma$>*eis #ue nem semre )omreendemos a so&idão )omo o #ue rea&men$e 6. ma mu&her di*or)iada! #ue o$ou or um $ra,a&ho no $urno da noi$e )omo meio de a$enuar sua so&idão! de)&arou FÀs *e+es! asso or di*ersos 1raus de so&idão! num s: dia. Posso e9erimen$ar aenas um ou)o de medo de amor e&a manhã! mas! 3 $arde! num am,ien$e di%eren$e! )om essoas di%eren$es! o medo assume roorçKes de uro $error e en$ro em ni)o. Nossa )omreensão da so&idão deende rin)ia&men$e da erse)$i*a e&a #ua& en)aramos o amor. De um modo 1era&! )onsideramos o amor so, #ua$ro on$os de *is$a di%eren$es.
Não mereço ser amado e ro*arei isso. Eu não estou ok — Você está ok. Não )on%io em essoas #ue rome$em dar amor e ro*arei isso. Eu estou ok — Você não está ok. Desis$i de $en$ar dar ou re)e,er amor. Eu não estou ok — Você não está ok. Essas $rs a$i$udes *i$ais são )ara)$eri+adas e&o medo do amor. Nossa eserança es$ na #uar$a osição Eu estou ok — Você está ok. Deois de ne&a *i*ermos or er>odos semre mais ro&on1ados! )omeçamos a nos er1uer a)ima do medo do amor e 1rada$i*amen$e nos a%as$amos de nossa so&idão ,si)a. A na$ure+a do medo do amor 6 $am,6m mo&dada e&a )rença re&a$i*a 3 na$ure+a ,si)a do homem ser #ue 6 ,om ou mau E9ressa mais *i1orosamen$e na )rença re&i1iosa! ese)ia&men$e na dou$rina #ue en)ara o homem )omo um e)ador! a maneira e&a #ua& a so&idão e a re&i1ião es$ão re&a)ionadas 6 ana&isada no Ca>$u&o // des$e &i*ro. A ra+ão e&a #ua& mui$os de n:s amais )onse1uem romer os 1ri&hKes da so&idão 6 or#ue insis$imos em a$ri,uir aos ou$ros a resonsa,i&idade e&os nossos $emores em re&ação ao amor. Isso ode $er sido uma a$i$ude na$ura& #uando 6ramos )rianças inde%esas e deenden$es. Mas assumir ae& de *>$ima deois da in%n)ia ossi,i&i$a #ue se asse a *ida meramen$e reagindo a ou$ras essoas e a)on$e)imen$os! sem amais assumir a resonsa,i&idade essoa& or agir. Se 6 esse o )aso! a so&idão 6 %a,ri)ada e&a r:ria essoa.
A *as$a maioria dos ameri)anos *i*e a$ua&men$e em reas me$roo&i$anas. Se$en$a or )en$o ha,i$am aenas dois or )en$o do nosso $erri$:rio. A imressão #ue se $em 6 de #ue ao se a1ruarem desse ei$o! as essoas es$ão en5 )on$rando a resos$a ara a so&idão. Mas não 6 isso o #ue a)on$e)e. A )omanhia de ou$ras essoas não nos $orna imune 3 doença. Qre#Jen$emen$e! na *erdade! #uando es$amos )er)ados or ou$ras essoas! o medo do amor! resen$e em n:s! ode ser a1ra*ado a$6 o desesero! o ni)o ou mesmo uma so&idão ainda mais ro%unda. A so&idão não )onhe)e &imi$es. E sen$ida e&os ri)os e e&os o,res! or essoas %amosas e or 1en$e des)onhe)ida )asados e so&$eiros! homens e mu&heres! )rianças e *e&hos! nas )idades e nos )amos. )omo assina&a a no*e&is$a Qai$h Ba&din Não a)on$e)e aenas nos dias som,rios. Pode nos di&a)erar )omo uma %a)a a%iada numa &inda manhã de rima*era ou numa $arde dourada de *erão! onde #uer #ue es$eamos! o #ue #uer #ue %açamos. Re%&e$indo so,re a ersis$n)ia o,s$inada e insidiosa da so&idão! um a)ien$e in$ernado num hosi$a& )omen$ou F A so&idão es$ semre 3 esrei$a! a1uardando o momen$o de dar o ,o$e e nos dominar. Deois #ue o %a+! 6 mui$o di%>)i& nos &i*rarmos de&a. re)iso mui$o $ra,a&ho! um $remendo es%orço! uma reação rdua. ma das maiores re*e&açKes #ue $i*e! )omo )onse&heiro ma$rimonia& e %ami&iar! %oi a des)o,er$a de #ue a so&idão mais in$ensa
en)on$ra5se us$amen$e den$ro do &ar e no seio da %am>&ia! #uando a )omuni)ação es$ em ro)esso de romimen$o ou %oi in$eiramen$e des$ru>da. Por $rs da %a&$a de )omuni)ação! h #uase semre um medo do amor! um medo #ue se e9ressa or mui$as a$i$udes e )omor$amen$os di%eren$es.
A &in1ua1em sim&is$a da An&ise Transa)iona& roor)iona os meios ara #ue ossamos )omreender mais %a)i&men$e o #ue *em a ser ersona&idade e )omuni)ação. O )on)ei$o de ersona&idade Pai5Adu&$o5Criança 6 ar$i)u&ar5 men$e a&i)*e& 3 doença da so&idão. A posição de riança !ão"ok, dentro de cada um de n#s, $ uma posição de medo, um medo %ue se
mani&esta mais prontamente nos sentimentos de solidão. Nas 1inas se1uin$es! iremos ana&isar a na$ure+a do ro,&ema! a partir da in&'ncia e atrav$s dos diversos estágios da vida.
. P!rti"o# #o$itário# () a solidão %ue produz o ru*do mais alto. +sso se aplica tanto aos omens %uanto aos ca" corros. ( F ERIC HOQQER Em nossa )idade! #uando se dis)a ara um de$erminado $e&e%one! h um si&n)io momen$neo! &o1o #ue,rado or uma a1rad*e& *o+ %eminina! e*iden$emen$e 1ra*ada! #ue anun)ia re1u&armen$e FSão e9a$amen$e... A )omanhia $e&e%ni)a $a&*e+ não sai,a! mas h essoas #ue dis)am ara esse n@mero )ons$an$emen$e! sem o menor in$eresse e&a hora! #uerendo aenas ou*ir uma *o+ )on$en$am5se me&an)o&i)amen$e )om uma *o+ 1ra*ada! #ue )omuni)a de %orma au$om$i)a! a&1o de $ão imessoa& #uan$o a hora. ma essoa nessa si$uação! re%&e$indo os sen$imen$os de mui$as ou$ras! )omen$ou FSin$o uma ne)essidade $ão in$ensa de ou*ir o som de uma *o+ humana adu&$a! ese)ia&men$e duran$e as horas so&i$rias da noi$e! #ue &i1o ara
o ser*iço de hora )er$a e %i)o es)u$ando duran$e a&1um $emo. Isso auda! a rin)>io. Mas deois sin$o *er1onha or $er #ue re)orrer a $a& e9edien$e. Não res$a a menor d@*ida de #ue e9is$em hoe em dia ou$ras essoas! em mui$as ou$ras )idades! )uo medo do amor )o&o)ou em si$uaçKes $ão an1us$ian$es #ue $am,6m e&as re)orrem Ue $emorariamen$e se )on$en$am )omV a e9edien$es $ão a$6$i)os #uan$o $e&e%onar ara uma 1ra*ação ou &i1ar o rdio! a %im de se man$er em )on$a$o )om ou$ros seres humanos. So&idão. A r:ria a&a*ra! $a&*e+ mais do #ue #uauer ou$ra $em um som $ris$e! se não mesmo &@1u,re. A&1u6m mui$o idoso! sen$ado num ,an)o de raça! a e9ressão me&an):&i)a! o,ser*ando os o*ens e a *ida a assarem Ta&*e+. Mas ode ser $am,6m a&1u6m #ue 6 semre o rimeiro a o%ere)er seus ser*iços )omo $reinador de uma e#uie esor$i*a amadora! o a&uno da es)o&a #ue 6 es)o&hido )omo o mais ro**e& *i$orioso na *ida! o *endedor do ms ou o homem do ano. Des1as$e ner*oso F es$a%a F )o&asoW. Tais )asos raramen$e são dia1nos$i)ados )omo )onse#Jn)ias do medo do amor! mas )om %re#Jn)ia! 6 us$amen$e esse o )aso! ao in*6s de e9)esso de $ra,a&ho! des)u&a semre
aresen$ada. A$in1e a#ue&as essoas #ue are)em ser as )andida$as menos ro**eis! or#ue es$ão semre )er)adas or ou$ras essoas. A nossa reação )os$umeira! ao sa,ermos #ue essa de$erminada essoa %oi in$ernada na a&a si#ui$ri)a de um hosi$a&! 6 )omen$ar FMas isso não ode $er a)on$e)ido )om Bo, Ora! e&e semre %oi a a&ma da %es$a! o rimeiro a )he1ar! re)e,endo $odos os demais na or$a! o @&$imo a sair H mui$as essoas )omo Bo,! as #uais! ime&idas e&o medo do arrror e a so&idão! u&$raassam seus &imi$es %>si)os e emo)ionais! num es%orço ara se %a+erem are)iadas or $odos. Pensem no )aso de E*e&(n! uma e&e1an$e mu&her de )in#Jen$a e ou)os anos! $rs *e+es di*or)iada. FMas o #ue h de errado )omi1o F murmura e&a! numa ree$ição mon:$ona! em meio 3 ne,&ina a&)o:&i)a. Mar)ada e&a dor #ue ode ser )ausada e&a in$eração humana! e&a assou e&o so%rimen$o de $er amado e erdido mui$as *e+es. A$ormen$ada e&a ne)essidade ersis$en$e de ,e,er! não $inha )ons)in)ia de ha*er $omado uma de)isão! num on$o #uauer do )aminho FNão *a&e 3 ena amar. Não osso mais )orrer o ris)o de ser ma1oada e so%rer. O di&ema de&a! um medo an1us$ian$e do amor! somado a uma ne)essidade ainda in$ensa do mesmo! #ue não )onse1uia a%o1ar em &)oo&! %oi sim,o&i+ado or um d:)i& eri#ui$o )hamado Da*id!
a&oado numa e&e1an$e 1aio&a! ao &ado de sua )ama. E&a $reinou Da*id a di+er! a uma ordem sua F Eu $e amo. Da*id era o @ni)o ser *i*o de #uem e&a a)ei$a*a ou*ir $ais a&a*ras. O eri#ui$o era um o,e$o de amor se1uro! ois não iria ma1o5&a nem reei$5&a.
No##! #o$idão %á#ic!: &u!ndo co"eç! A essoa #ue di+ Eu nun)a me sin$o so&i$ria! ou não )omreende o si1ni%i)ado da a&a*ra ou es$ en1anando a si mesma. Es$e &i*ro não re$ende %a+er )om #ue as essoas #ue não $m )ons)in)ia da so&idão se sin$am so&i$rias. Mas 6 re)iso di+er #ue a so&idão 6 a&1o #ue $odos n:s $emos de en%ren$ar! em um momen$o ou ou$ro de nossas *i5 das. Não h ri*i&e1iados e não e9is$e #uauer imuni+ação )on$ra a doença. Na *erdade! sem e9)eção! toda pessoa pe%uena $ solitária. A so&idão $em seus rim:rdios na in%n)ia! en$re as idades de um e $rs anos. Tra$a5se de uma )on5 dição ,si)a! da *ida e ê , duran$e esses anos :s5 em,rini)os #ue )omeçamos a e9erimen$ar dúvida #uan$o ao *a&or do nosso eu. A&1umas essoas são mais so&i$rias do #ue ou$ras. O sen$imen$o deende da in$ensidade do nosso medo do amor. Isso não 6 uma a)usação a #uem #uer #ue sea! )omo $am,6m não 6 um sina& de %ra#ue+a. Mas 6 $o$a&men$e irresons*e& não se $omar ro*idn)ia a&1uma. Semre se ode %a+er a&1uma )oisa )om re&ação 3 so&idão. A essoa e#uena! em,ora %re#Jen$emen$e se sinta reei$ada! raras *e+es 6 realmente reei$ada.
O sen$imen$o de reeição! no en$an$o! 6 o in%or$unado es$ado da in%n)ia. Xuando ro)ura o amor e não en)on$ra re$ri,uição! a )riança não )omreende in$e&e)$ua&men$e as ra+Kes da ausn)ia de resos$a na *erdade! não pode )omreender. Pode ser #ue o ai e a mãe es$eam or demais o)uados Uou ensem es$arV! sin$am5se indisos$os! não $enham ou*ido ou er)e,ido! $a&*e+ a$6 e&es r:rios $enham medo do amor. Mas a @ni)a maneira e&a #ua& a )riança ode in$erre$ar essa ausn)ia de reação 6 du*idar do r:rio *a&or do seu eu! )on)&uindo #ue de*e ha*er a&1o em si #ue a $orna indi1na de amor. À medida #ue $ais in)iden$es *ão5se a)umu&ando e as d@*idas aumen$am! a )riança )omeça a e9erimen$ar as rimeiras on$adas de medo. A&6m disso! des)o,re ao mesmo $emo #ue semre h um risco #uando ro)ura or amor 5 3s *e+es! a reação a$ende 3s suas ne)essidades! mas em ou$ras o)asiKes 6 an1us$iosamen$e inade#uada. E se a essoa )res)er e *i*er a$6 os ;7 anos! isso ir semre a)on$e)er. No amor! h semre um e&emen$o de ris)o. Nesse er>odo! en$re um e $rs anos de idade! em seu es%orço deseserado ara reso&*er a ,a$a&ha enden$e #ue se $ra*a den$ro de si! Sou ou não di1na de amor! a )riança )he1a 3 %irme )on)&usão de #ue Eu não sou di1na de amor. Tudo )omeçou )om a d@*ida so,re o *a&or do seu eu. Dada a in)aa)idade de ra)io)inar in$e&e)$ua&men$e! resu&$a uma *isão errnea do *a&or do r:rio eu! ,aseada no medo do amor.
H. L. Men)Yen resumiu o ro,&ema A @ni)a emo5 ção ermanen$e do homem in%erior 6 o medo. Como os sen$imen$os de in%erioridade! ,aseados no medo do amor! )ons$i$uem uma das )ondiçKes ,si)as da in%n)ia! nin1u6m es)aa 3 so&idão.
'o"o ! #o$idão %á#ic! #e co"()e A nossa so&idão ,si)a seria ,as$an$e do&orosa or si mesma. Mas! )omo uma ,o&ha no )a&)anhar #ue 6 a1ra*ada a$6 %i)ar em )arne *i*a e&o roçar do saa$o! assim $am,6m as )ondiçKes e si$uaçKes da *ida *ão )on$inuamen$e roçando em nossa so&idão! a$6 dei95&a em )arne *i*a! in$ensi%i)ando o medo do amor. À medida #ue a )riança *ai )res)endo e assa a %a+er mais er1un$as e a e9ressar sua indi*idua&idade so, a %orma de ese)u&ação! )uriosidade e eson$aneidade! os adu&$os! in)ons)ien$emen$e! a&i)am u&1amen$os de *a&or a $udo o #ue a )riança e9ressa. Isso )on$ri,ui ara aro%undar ainda mais a so&idão ,si)a. Pode ser #ue di1am 3 )riança #ue sua rai*a 6 imr:ria! #ue seus $emores são sina& de %ra#ue+a! #ue seu )horo e $ris$e+a indi)am ausn)ia de ersona&idade. A )riança ode %i)ar deso&ada ao des)o,rir #ue )er$os ase)$os de sua )uriosidade! e9ressados so, %orma de er1un$as! são ro$u&ados de inde)en$es! es$@idos ou in%an$is! &e*ando5a a er1un$ar5se F Ser #ue rea&men$e )omensa #uerer ensar or )on$a r:ria As )rianças são $am,6m ,om,ardeadas )om um *ariado sor$imen$o de )ha*Kes! re)omendaçKes e
ordens! a maioria dos #uais se ,aseia nas a&a*ras !ão, Sempre, !unca. Não )ome)e nada #ue não ossa $erminar Não deserdi)e )oisa a&1uma Não %aça er1un$as %aça e9a$amen$e o #ue &he es$ sendo di$o Unão e9is$e essa )oisa de não ossoV Não ,e,a a 1ua da )um,u)a de 1e&o Não %a&e )om es$ranhos Não me dei9e amais ou*i5&a di+er isso no*amen$e Não %ua de uma ,ri1a Nun)a mais *o&$e ara )asa )horando Não %a&e )om as mãos Não )on%ie nos )ris$ãos Não a)ei$e 1oma de mas)ar de nin1u6m! ois ode es$ar mis$urada )om a&1uma )oisa eri1osa Não se mas$ur,e ou seu nis *ai mur)har e a)a,ar )aindo Não )orra! ois não %i)a ,em ara uma menina edu)ada Não asso*ie! ois não %i)a ,em ara uma menina edu)ada Semre use ,oas rouas de ,ai9o ao %a+er uma *ia1em! ois ode so%rer um a)iden$e Semre di1a O,ri1ado! Sim! senhor e Não! senhor Semre &ime o assen$o do *aso an$es de sen$ar Semre $ermine os seus de*eres de )asa an$es de ir ,rin)ar Semre sea ,em5edu)ada )om as ami1as de sua mãe
Semre )uide de sua r:ria *ida Semre $ra$e ,em os animais Semre man$enha os oe&hos un$os Nun)a se *ire ara o&har ara nin1u6m na rua Nun)a es#ueça #ue a hi1iene 6 %undamen$a& Nun)a es#ueça #ue es$ sendo o,ser*ada e&as ou$ras essoas Nun)a a)ei$e )omida ou ,a&as de um es$ranho Nun)a $o#ue nas meninas e#uenas Nun)a se es#ueça de es)re*er ara sua mãe uma *e+ or semana! #uando es$i*er %ora de )asa Nun)a dei9e nada na )on$a semre a1ue em dinheiro A)res)en$em a isso *erdadeiras :ias re)iosas da sa,edoria adu&$a! )omo esero #ue $enha %i&hos $ão ruins #uan$o *o)! Os meninos s: ensam numa )oisa se9o e Não %aça )are$as na %ren$e do ese&ho ou seu ros$o %i)ar ara semre desse ei$o. Com $udo isso! não 6 de surreender #ue a ,o&a de ne*e de $ais )omen$rios &e*e a )riança a )on)&uir #ue sua ersona&idade ossui dois &ados um &ado ,om e um &ado mau ou um &ado %or$e e um &ado %ra)o. O &ado ruim! dedu+ a )riança! ser )ons$i$u>do e&os ensamen$os e sen$imen$os #ue mani%es$ou a ou$ros e #ue en)on$raram desaro*ação. O &ado ,om 6 a#ue&e #ue os ou$ros a)ei$aram e e&o1iaram. Isso a)en$ua o medo do amor na )riança! #ue )he1a 3 )on)&usão de #ue! ara ermane)er nas ,oas 1raças dos ais e não erder o amor de&es! $er #ue $en$ar surimir o seu &ado mau ou %ra)o.
Mas a ren@n)ia d:i! or#ue a )riança es$5se desoando de )omonen$es da Criança Na$ura& In$erior. nesse momen$o #ue en$ra em )ena a Criança Ada$ada In$erior. O #ue se dei9a de e9ressar! or uro medo! são us$amen$e as ar$es mais 1ra$i%i)an$es 1rande ar$e da )uriosidade! eson$aneidade e aud)ia ro*a*e&men$e a rai*a e a$6 mesmo a a&e1ria. m des$a)ado &>der )>*i)o e9ressou o ro,&ema mui$o ,em
F A&1o do meu eu es$ %a&$ando. Tenho $en$ado! or $an$o $emo! %a+er5me a1rad*e& e sim$i)o a $odas as essoas des$a )omunidade! #ue erdi or )om&e$o o )on$a$o )om a#ui&o #ue ou$rora
era agradável para mim, a#ui&o #ue eu 1os$a*a de %a+er. )omo um dis)o )uo %uro não es$ e9a$amen$e no )en$ro. Em )onse#Jn)ia de uma e#uena di%erença! a a1u&ha não es$ em harmonia )om os su&)os e as a&a*ras saem dis$or)idas. Todos os medos e9erimen$ados nos es%orços %ren6$i)os ara nos %a+ermos mere)edores de amor resu&$am num des&o)amen$o in$erior na )riança. O %&u9o na$ura& de )omor$amen$o! a$ra*6s do #ua& e&a rea1iria eson$aneamen$e aos es$>mu&os e9$ernos! 1rada$i*amen$e )ede &u1ar ao )omor$amen$o )on%orme o #ua& sen$e #ue -eve e em de rea1ir! )aso desee man$er o amor dos ais. O resu&$ado 6 a desarmonia in$erior e a erda do )on$a$o )om o sis$ema )en$ra& r:rio de *a&ores. A so&idão uni*ersa& e9erimen$ada e&as )rianças are)e dei9ar os ais em m si$uação. )omo se os ais! in$en)iona&men$e! )ome&issem os %i&hos a se $rans%ormarem em $rmu&os ro,s! insis$indo ara #ue se $ornem ):ias em )ar,ono de si mesmos. Os ais! %re#Jen$emen$e! são %a5 risai)os e re)on)ei$uosos! )omuni)ando $an$o *er,a&men$e )omo não5*er,a&men$e #ue meu ei$o 6 o @ni)o ei$o e não se a$re*a a )on$es$ar minha sa,edoria. Mas mui$os a$os e a$i$udes dos ais são $am,6m edu)a$i*os e )omreen5 si*os! de$erminados e&a reo)uação )om o ,em5es$ar %>si)o e emo)iona& da )riança. ,asi)amen$e or )ausa da posição da )riança na *ida! imo$en$e e deenden$e! #ue e&a )omeça a se disso)iar do seu r:rio sis$ema de
*a&ores. Mesmo #ue os ais rea1issem de %orma indi*idua& a )ada ne)essidade e9ressa e&a )riança! ha*eria o)asiKes em #ue es$a )on$inuaria a in$erre$ar o som de suas *o+es! uma os$ura! um $ainha na mão ou uma a$i$ude des)uidada na hora da a&imen$ação! )omo sina& de %a&$a de amor. Seria di%eren$e se a )riança udesse )omreender! or e9em&o! #ue a a$i$ude aaren$emen$e des)uidada )om #ue a mãe a se1ura*a ao )o&o não era indi)a$i*a de desamor! mas sim de #ue eram duas horas da madru1ada e a mãe es$a*a in)&inada num n1u&o de 47 1raus! $en$ando *eri%i)ar )om a ou$ra mão se a mamadeira es$a*a su%i)ien$emen$e #uen$e. Mas a )riança ainda não ossui esse $io de dado em seu Adu&$o! so,re o #ua& ossa ra)io)inar. Em sua )on%usão! a )riança s: ode $irar da> uma )on)&usão (Ser segurada desse /eito indica %ue não sou amada.( A ar$ir do momen$o em #ue essa in$erre$ação de um a)on$e)imen$o e9$erior %oi 1ra*ada e&a )riança! %i)a ermanen$emen$e re1is$rada em seu )6re,ro.
A# *+e$,!# -r!+!ç)e#* e ! #o$idão !tu!$ Nosso Pai in$erior 6 semre ,aseado nas in%ormaçKes #ue nos %oram a&imen$adas no rimeiros anos! or %on$es e9$ernas! is$o 6! os ais e ou$ras %i1uras de au$oridade. Por#ue o Adu&$o na )riança F sede da oção! a*a&iação! e9erimen$ação da rea&idade! es$ima$i*a das ro,a,i&idades! )ons)in)ia das )onse#Jn)ias F
não )omeça a emer1ir an$es dos de+ meses! não h meio e&o #ua& as in%ormaçKes )ana&i+adas ara o Pai! de %on$es e9$ernas! ossam ser o,e$i5 *amen$e ana&isadas e a*a&iadas. Mesmo deois #ue o Adu&$o na )riança 6 a$i*ado e&a primeira *e+! ermane)e in)aa+ de e%e$uar o $ra,a&ho ne)essrio! em $ermos de &idar ade#uadamen$e )om a #uan$idade oressi*a de dados no Pai in$erior. Ao mesmo $emo em #ue esses a)on$e)imen$os e9$eriores es$ão sendo 1ra*ados no )6re,ro! nossa Criança in$erior es$ reagindo a e&es de maneira ar$i)u&ar. Tais reaçKes! so, %orma de sen$imen$os! %i)am 1ra*adas na Criança in$erior e odem ser rerodu+idas! a #uauer momen$o! no %u$uro. O #ue de*emos re)ordar! )on$udo! 6 #ue a maioria dessas reaçKes %oi 1ra*ada e&a erse)$i*a do medo em nossa riança +nterior !ão"ok. Eis or #ue a nossa so&idão. O ro,&ema 6 #ue! $endo uma *e+ )on)&u>do #ue ser se1urado de uma maneira ne1&i1en$e si1ni%i)a desamor! odemos des)o,rir! de+ ou *in$e anos deois! deso&ados! #ue a mesma *e&ha %i$a es$ sendo no*amen$e $o)ada! #uando um ami1o! aren$e ou aman$e nos a,raça! se1ura ou $o)a! de uma maneira de$erminada. Ser se1urado ou $o)ado dessa maneira s: ode si1ni%i)ar uma )oisa não sou amado. E o ni)o ode se ins$a&ar O #ue %i+ eu! neste re&a)iona5 men$o! ara não ser amado Se isso a)on$e)e #uando o nosso Adu&$o es$ a&er$a! oeran$e! em )ondiçKes de )omu$ar as in%ormaçKes! ir in$er%erir e er1un$ar Esere
um ou)o Xua& %oi a $ransação ori1ina& Ta&*e+ não seamos )aa+es de re)ordar a $ransação ori1ina& per se, da rimeira *e+ em #ue nos sen$imos dessa maneira. H o)asiKes! or6m! em #ue isso 6 oss>*e&. Mas mesmo #ue não sea! odemos nos )er$i%i)ar! deois de es)&are)ermos as d@*idas )om a ou$ra essoa e *eri%i)armos #ue a ami+ade )on$inua s:&ida! #ue nosso sen$imen$o a$ua& de não ser amado 6 aenas a ree$ição de uma *e&ha 1ra*ação um di&o1o! en$re nossos Pai e Criança in$eriores. Es$amos assumindo agora a resonsa,i&idade e&o medo do amor! or#ue não a$ri,u>mos a )u&a 3s )ir)uns$n)ias resen$es! mas sim a & a$rs! ao &u1ar a #ue er$en)e or us$iça. Nosso Adu&$o ser en$ão a$i*ado! a on$o de se $ornar )aa+ de diminuir o *o&ume do nosso medo a$ua&.
De*e ser e*iden$e! or$an$o! #ue o nosso medo do amor em re&ação a a&1u6m no resen$e nem semre 6 resu&$ado de a&1uma )oisa #ue a ou$ra essoa disse ou %e+. Pode ser #ue uma an$i1a 1ra*ação de Não sou amado $enha sido rea$i*ada! em reação a um a)on$e)imen$o e9$erior! a&1o #ue a&1u6m &az ou diz agora. Pode ser o $om de *o+! a maneira de dar de om,ros! de sa)udir a )a,eça! de )on$rair os &,ios! de a,rir os ,raços. Pode ser ra$i)amen$e $udo. $ris$e! mas 6 *erdade #uando nossos medos do amor são )on*o)ados do assado or
$ais a)on$e)imen$os! %i)amos imedidos de are)iar o amor no resen$e. Mui$as essoas #ue se )asam or imu&so! %re#Jen$emen$e )omo uma reação de)orren$e de uma rimeira união des$ru>da! não dei9am assar o $emo ne)essrio en$re os )asamen$os ara a$ua&i+ar as 1ra*açKes de sen$imen$os! re%orçadas no rimeiro re&a)ionamen$o. Da> or#ue %i)am a$urdidas or medos irra)ionais do amor! #ue se desen*o&*em a$6 a&1o r:9imo 3 ara&isia $o$a&! no se1undo )asamen$o. A *e&ha 1ra*ação in$erior de desamor ode *o&$ar a $o)ar 3 menor ro*o)ação! a)omanhada or &amen$os do&orosos F Oh! não Não osso a)redi$ar " *ai )omeçar $udo no*amen$e Pode ha*er s6rios ro,&emas se um dos &ados do re&a)ionamen$o en)on$rar5se em $a& si$uação. Mas se os dois &ados )arre1am as )i)a$ri+es de )om,a$e de )asamen$os an$eriores! en$ão ha*er dois 1ra*adores a $rom,e$earem em )an$os oos$os da sa&a. A minha e9erin)ia mos$ra #ue a ra+ão ,si)a ara o %ra)asso dos se1undos )asamen$os 6 uma in)aa)idade ou re&u$n)ia em &idar Agora )om as 1ra*açKes do rimeiro )asamen$o. O *o&ume dessas 1ra*açKes an$eriores se $orna a&$o demais! a,a%ando $udo o mais no resen$e! semeando a susei$a! a des)on%iança e! a)ima de $udo! um medo do ris)o ineren$e ao dar e! re)e,er amor. desne)essrio di+er #ue! se hou*e so&idão no rimeiro )asamen$o! essa so&idão ser duas *e+es mais do&orosa no se1undo.
Sinto"!# de #o$idão A so&idão en)on$ra um meio de )on$aminar )ada %i,ra do nosso ser nossas eseranças! am,içKes! sonhos! *i$a&idade! deseos! anseios! assim )omo os nossos )oros %>si)os roriamen$e di$os. Os a$os de )omer e dormir são %re#uen$emen$e a%e$ados. A o,esidade e a 1ann)ia odem mui$o ,em ser sin$omas de so&idão! em,ora o ema1re)imen$o e9)essi*o ossa ser $am,6m iden$i%i)ado )om o desesero ineren$e ao sen$imen$o de não ser de imor$n)ia ou *a&or ara nin1u6m! nem mesmo ara n:s r:rios. A an1@s$ia da so&idão ode5se mani%es$ar em dores Uima1inrias ou reaisV no )oro. A %ra#ue+a nas ernas não 6 sin$oma in)omum! deri*ando do %ardo esado do medo #ue )arre1amos nos om,ros. Os om,ros en)ur*ados! os )an$os da ,o)a )a>dos! um andar *a1aroso e so%rido! o si&n)io e o a&heamen$o... $udo isso indi)a a resença da doença. Disse uma mu&her FSin$o uma on$ada de dor no %undo do es$ma1o! meus ,raços e om,ros doem $erri*e&men$e! ansiando or um a,raço... de *on$ade #ue a&1u6m me di1a #ue sou rea&men$e amada e&o #ue sou... Mas nossos o&hos )on$am a *erdadeira his$:ria. Qre#Jen$emen$e! a $ris$e+a da nossa so&idão 6 mais %a)i&men$e er)e,ida ne&es. Mas 6 oss>*e& se dei9ar en1anar. Mui$as essoas! )omo Bo,! $ornam5se h,eis em e9i,ir uma %a)hada o*ia&! a )a,eça er1uida! semre sorrindo! e$ernamen$e
di*er$idos! a a&ma da %es$a. Por esse mo$i*o! não se ode dia1nos$i)ar a so&idão or #uauer um ou or uma )om,inação dos sin$omas men)ionados! e0clusivamente. A&1uns di+em #ue a dor da so&idão ode ser ainda mais $err>*e& #ue a *erdadeira dor %>si)a. Mas não h #uauer medi)amen$o ara )ur5&a! não h un1Jen$o #ue ossa a&i*i5&a. O re)urso ao &)oo& 6 uma $en$a$i*a de es#ue)er! mas o a&>*io 6 ,re*e! en$ore)endo o medo aenas or a&1um $emo. FO &)oo& não a)a,a )om a minha so&idão F admi$e um a&)o:&a$ra. F Mas ser*e ara irri15&a $emorariamen$e. Con$udo #uando a dor se $orna insuor$*e&! não h ou$ro re)urso se não ,us)ar a&1um a&>*io! mesmo i&us:rio! )omo o &)oo&. O uso de di*ersas dro1as )ons$i$ui $am,6m uma so&ução! #ue mi&hKes de essoas se re)ei$am diariamen$e. Mas isso $am,6m roor)iona aenas um a&>*io $emorrio do medo. Mi&hares de ameri)anos )ome$em sui)>dio $odos os anos. E mui$os mais o $en$am. Nosso medo de amor 6 di%>)i& de dia1nos$i)ar! or#ue! desde a in%n)ia! idea&i+amos mui$os meios de en)o,ri5&o e ha,i&men$e )onse1uimos dis%arç5&o. Essa mon$anha de de%esas de*e ser an$es remo*ida. Xuando isso a)on$e)e! semre en)on$ramos na ,ase o medo do amor. Nossa roosição )en$ra& 6 1 medo do amor $ a causa &undamental de cada atitude e &orma de comportamento %ue nos separa uns dos outros. O ind>)io mais a$en$e da nossa
%ra1i&idade humana F nosso medo F 6 di%>)i& de de$erminar! 3s *e+es a$6 mesmo de sen$ir! or#ue nem semre es$ )ara)$eri+ado or um a$a#ue s@,i$o de $remedeira! suor nas a&mas das mãos! um n: no es$ma1o. Sendo uma )ondição ,si)a da *ida! 6 um )omonen$e ineren$e de nossa )ondição humana. UÀ medida #ue en*e&he)emos! o medo do amor 6 mas)arado or di*ersas a$i$udes e %ormas de )omor$amen$o! )omo a %u1a! o )i@me! nar)isismo! esno,ismo! )ome$ição! men$iras! rou,o e assim or dian$e. A rai*a 6 um re)urso %re#Jen$emen$e u$i&i+ado ara &idar )om uma ameaça $emida! ima1inria ou rea&! 3 ima1em #ue %a+emos de n:s mesmos. No a)onse&hamen$o de )asais em di%i)u&dades )onu1ais! as #uei9as ini)iais são 1era&men$e sintomas de super&*cie, re&a)ionados a uma )ausa mais ro%unda! um medo do amor. F E&e $en$a me dominar. F E&a nun)a me dei9a ensar or mim mesmo. F E&e se re)usa a ou*ir. F As )oisas semre $m de ser )omo e&e #uer. F E&a não mais me a$rai. Se os )&ien$es não )essam as *isi$as no momen$o em #ue o medo es$ res$es a ser re*e&ado! des)o,rem #ue suas #uei9as odem in*aria*e&men$e ser iden$i%i)adas )om um medo do amor! is$o 6! de dar e re)e,er amor. ma ar$e ou $odo o e&emen$o de ris)o desaare)em. H medos de ma1oar! de ser ma1oado! de )omreender ma& ou ser ma& )omreendido! de )ri$i)ar ou ser )ri$i)ado! de ser a&*o de risos! de
re)e,er )onse&hos! de are)er desaei$ado! de ser u&1ado. E $am,6m o medo de )horar! o%ender! de reeição! a,andono e a$6 mesmo de *io&n)ia %>si)a. ma essoa #uei9ou5se! )om $oda ra+ão FSemre #ue eu arris)o ar$i&har meus sen$imen$os! osso re*er #ue um ou dois minu$os deois meu marido ir dormir ou me dei9ar %a&ando so+inha. E eu não osso mais )orrer o ris)o de $a& reeição. 5 Não imor$a #ua& sea o n1u&o e&o #ua& ana&isemos o ro,&ema! o medo do amor 6 a )ausa da )omuni)ação de%i)ien$e ou da ausn)ia de )omuni)ação en$re as essoas.
P!r!$i#!do no "eio do c!"in,o Meu o*em ami1o es$a*a sen$ado numa )adeira 3 minha %ren$e! )a>do ara um dos &ados! e9i,indo $odas as )ara)$er>s$i)as de um 1aro$o de do+e anos! a ro*a de mui$as a*en$uras ao ar &i*re na 2lue /eans remendada e des,o$ada. Com os o&hos re1ados no )hão! e&e %a&a*a! a *o+ sua*e e 3s *e+es hesi$an$e. O ai sa>ra de )asa ara *i*er )om ou$ra mu&her! &ar1ando 3 r:ria sor$e a mãe! a e&e e a um irmão de seis anos. Em,ora 1uardasse ,oas re)ordaçKes do re&a)ionamen$o )om o ai! )he1ou o momen$o em #ue er1ueu a )a,eça! %i$ou5me nos o&hos e de)&arou %urioso FMas eu nun)a mais #uero *er no*amen$e o meu ai
Começou a )horar. Deois #ue as &1rimas )essaram! %a&ou5me a resei$o das *isi$as #ue o irmão menor %a+ia 3 no*a )asa do ai! da aaren$e ino)n)ia do 1aro$o! 3 &u+ do di*:r)io #ue des%i+era a %am>&ia. E! mais $arde! a)res5 )en$ou FSe eu $i*esse seis anos! )omo meu irmão! não $eria #ue )omreender. Mas $enho do+e anos e )omreendo $udo Sua dor es$a*a na )ons)in)ia da m1oa ro%unda! nos sen$imen$os de reeição e no medo de assumir um ris)o. Con$udo! e&e $am,6m #ueria *o&$ar aos ,raços do ai. Em meio ao di&ema! %i)ara ara&isado! )on1e&ado num es$ado de ro%unda so&idão. Tinha medo da )oisa #ue mais desea*a amar e ser amado. Xuando e9$iramos $odo o e&emen$o de ris)o do amor! a @ni)a a&$erna$i*a 6 )on1e&armos. Nossa so&idão semre nos en)on$ra )on1e&ados em a&1um on$o do meio do )aminho #uerendo amar! mas %u1indo do amor ao mesmo $emo. uma es6)ie de mor$e. FPasso uma ,oa ar$e do meu $emo ro)urando %i)ar a$urdida... ou me&hor! ara&isada... F e9&i)ou uma mu&her! #ue se sen$e so&i$ria h mui$o e mui$o $emo. F Passo mui$o $emo )horando... so&uçando de *erdade... Deois! semre $enho uma $err>*e& dor de )a,eça. E isso s: ser*e ara iorar $udo. A)on$e)e %re#Jen$emen$e #ue! dian$e de uma erse)$i*a de amor! *iramos as )os$as e sa>mos )orrendo! em ni)o. arris)ado demais. Não odemos ser resons*eis e&a m1oa essoa& e
e&os sen$imen$os de reeição! se a ddi*a de n:s mesmos não %or a)ei$a e are)iada e&o #ue 6. Xuan$o menos es$amos disos$os a arris)ar! mais so&i$rios nos $ornamos. Por )ausa desse medo do amor! )on$en$amo5nos! so%ridamen$e e 3s *e+es de m *on$ade! em es$ar )om as essoas aenas num sen$ido &*sico. No en$an$o! ao mesmo $emo! es$amos 3 esrei$a! 3 esera do momen$o em #ue seremos )aa+es de assumir ris)os e ir a&6m das amenidades o&idas e %ormais! a %im de amar e ser amado. Xuando nossa so&idão nos en)on$ra nesse es$ado de )on1e&amen$o! #uauer mo*imen$o ara nos a%as$armos 6 me&hor des)ri$o e&o *er,o de1e&ar. Não #ue nos $ornemos menos so&i$rios! mas nossa so&idão *ai5se de1e&ando! 3 medida #ue sa>mos do on$o mor$o.
A #o$idão di: con,ecer...*
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F Tenho )er$e+a de #ue! se e&e *iesse a me )onhe)er mais a %undo! não iria 1os$ar de mim... iria en)on$rar a&1uma )oisa #ue desaro*asse... iria )on)&uir #ue não sou di1na de amor. Xuando de)idimos pelos outros, an$e)iadamen$e! )on)&uindo #ue isso ou a#ui&o *ai a)on$e)er numa de$erminada ami+ade! )onse1uimos! a$ra*6s do nosso medo do amor! man$er uma dis$n)ia se1ura e ne)essria em re&ação 3s ou$ras essoas. uma de%esa as$u)iosa u$i&i+ada e&os e$ernos so&i$rios. Mas
$ais de)isKes de nossa ar$e )on$ri,uem ara re5 e&ir essoas #ue oderiam are)iar in$ensamen$e a nossa )omanhia e #ue oderiam *ir a nos )onhe)er me&hor! se &hes %osse dada a oor$unidade! )he1ando 3 )on)&usão de #ue somos rea&men$e uma essoa ok. Es$amos rou,ando 3s ou$ras essoas o direi$o de $omarem a de)isão or si mesmas. Mas isso 6 aenas ou$ra %a)e$a da %i&oso%ia de não5ris)o! a #ue nos ae1amos em nossa so&idão.
So$idão e (!(/i# À medida #ue *amos )res)endo! des)o,rimos uma a$i$ude de indi%erença no mundo e9$erior! #ue )on$ri,ui ara in$ensi%i)ar ainda mais a nossa so&idão ,si)a. E isso ser*e ara )on%irmar a )on)&usão es$a,e&e)ida Não sou amado e&o #ue sou. A&1u6m! re%&e$indo so,re a imessoa&idade da *ida! o,ser*ou Para o m6di)o! eu sou um a)ien$e Para o ad*o1ado! sou um )&ien$e Para o edi$or! sou um assinan$e Para o &ois$a! sou um )omrador Para o edu)ador! sou um es$udan$e Para o indus$ria&! sou um )onsumidor Para o o&>$i)o! sou um e&ei$or Para o ,an#ueiro! sou um deosi$an$e Para os diri1en$es esor$i*os! sou um $or)edor Para as emresas a6reas! sou um assa1eiro
Para o adre! sou um %ie& Para os mi&i$ares! sou um n@mero ou um so&dado Isso 6 o ,as$an$e ara nos dei9ar $ris$es! %uriosos ou assus$ados. Tais r:$u&os nem semre &e*am em )onsideração nossa indi*idua&idade! nossos $a&en$os e )aa)idade! o #ue d:i ,as$an$e. Esses r:$u&os odem ro*o)ar uma ree$ição do *e&ho di&o1o in$erior en$re Pai e Criança. Eu não sou di1no de amor. Mas a *erdade 6 #ue essa imessoa&idade 6 um %a$o o,e$i*o da *ida! a resei$o do #ua& mui$o ou)o odemos %a+er. A&6m disso! não #ueremos nem re)isamos da )omreensão de $odos. Ter uma @ni)a essoa #ue nos )omreenda! es$ime e are)ie a nossa indi*idua&idade 6! mui$as *e+es! o su%i)ien$e. Se sen$imos #ue não $emos nin1u6m a #uem ossarnos dar e de #uem ossamos re)e,er amor Unessa ordemV! en$ão somos rea&men$e so&i$rios. Qre#Jen$emen$e! or6m! $a& sen5 $imen$o 6 ,aseado numa de)isão a de #ue nun)a mais )orreremos o ris)o de amar. ma das remissas des$e &i*ro 6 a de #ue nin1u6m re)isa amais %i)ar em $a& si$uação. En#uan$o es$i*ermos disos$os a )orrer o ris)o do amor! ha*er semre o)asiKes em #ue a resos$a *ir reen)her nossas ne)essidades de amor e ha*er um de1e&o da so&idão. Tais reaçKes odem ar$ir de essoas das #uais amais eserar>amos uma resos$a. Mas isso %a+ ar$e do ris)o! da r:ria emoção de amar.
Por ser menos arris)ado! dei9amos #ue os ou$ros er)e,am nossa so&idão a$ra*6s de meios indire$os e *e&ados Não me sin$o 3 *on$ade no meio de mui$as essoas. os$aria de )onhe)5&o me&hor. Não sei o #ue di+er 3s essoas deois #ue somos aresen$adas. Eu 1os$aria #ue ud6ssemos ser mais >n$imos. Não me sin$o 3 *on$ade em %es$as. Todas essas de)&araçKes es$ão re&a)ionadas )om o medo ou o medo do amor ou o medo de #ue os ou$ros não es$eam disos$os a )orrer o ris)o de nos amar. Xuando es$amos so&i$rios! 6 mui$o imor$an$e %a+er essa dis$inção. Pou)os de n:s admi$imos a,er$amen$e #ue es$amos nos sen$indo so&i$rios. Hesi$amos em di+5&o de maneira $ão ,rus)a! não aenas or#ue %re#Jen$emen$e i1noramos a na$ure+a da nossa an1@s$ia! mas $am,6m or#ue isso nos $orna *u&ner*eis ao u&1amen$o e in)omreensão dos ou$ros. E $am,6m or#ue não #ueremos #ue os ou$ros nos u&1uem %ra)os! um %a$or i1ua&men$e imor$an$e. Em ou$ras o)asiKes! odemos não #uerer )orrer o ris)o de desaon$ar as essoas! #ue! no assado! $a&*e+ $enhamos nos es%orçado arduamen$e ara dis%arçar a so&idão! na resença de&as. Aa5 ren$ando indeendn)ia! se1urança e )on%iança! a$ra>mos ami1os Ue $am,6m )omanheiros ou )omanheirasV! #ue es$ão mais in$eressados em
nos usar ara aoiar seus e1os )&audi)an$es do #ue em amar5nos. Di+er eu me sin$o so&i$rio 6 e9ressar uma ne)essidade de )omreensão e amor. Em $ais momen$os! nossos ami1os deenden$es odem %i)ar )ho)ados! assus$ados! odem sen$ir5se imo$en$es! in)aa+es de %a+er #uauer )oisa a resei$o. Podemos en$ão $omar a de)isão de %a+er no*os ami1os! #ue es$eam mais in$eressados em nos )omreender e amar do #ue os an$eriores! #ue ensa*am aenas em usar5nos. Pare)e5nos $am,6m ,as$an$e di%>)i& $ransmi$ir em a&a*ras a an1@s$ia da so&idão. Bem #ue $en$amos! mas! de a&1uma %orma! as a&a*ras não )onse1uem e9rimir ade#uadamen$e sentimentos3 e a so&idão 6 um sen$imen$o. m homem! #uando &he %oi edida uma de%inição essoa&! disse FA so&idão 6 um sen$imen$o e um %a$o e $em mui$os 1raus. A maioria de n:s! )omo %oi di$o an$eriormen$e! re%ere5se 3 so&idão or meios indire$os. So&idão 6 medo F e o medo 6 um sen$imen$o di%>)i& de in$e&e)$ua&i+ar! de e9rimir em a&a*ras. Xuando o nosso medo do amor e a so&idão )onse#Jen$e se am&iam a$6 o ni)o! %a+emos 3s *e+es )oisas #ue desa%iam a &:1i)a e are)em irra)ionais. ma mu&her so&$eira! de *in$e e ou)os anos! disse FQaço mui$as )oisas #ue norma&men$e amais %aria! $a&*e+ a$6 )oisas insensa$as! )omo a,ordar essoas es$ranhas e %a&ar5&hes. Ou )on$ar a essoas #ue ma& )onheço %a$os mui$o essoais a
meu resei$o. Essa a$i$ude! )er$amen$e! nada $em de sensa$a ou &:1i)a e! 3s *e+es! resu&$a a$6 em so%rimen$o ara mim. Mas! a essa a&$ura! eu não es$ou rea&men$e ensando. Sin$o aenas um ni)o $err>*e&! insuor$*e&! deseserado... e #uando me *eo nessa si$uação! #uase semre %aço #uauer )oisa... nem mesmo aro ara ensar na ossi,i&idade de reeição. E e&a a)res)en$a mais adian$e FTenho %ei$o &on1as )aminhadas a 6. Xuando )he1o a um on$o deser$o de a&1uma es$rada! aro e )omeço a de,a$er comigo mesma, em *o+ a&$a! a&1uns dos meus sen$imen$os e id6ias. Isso auda ,as$an$e! ese)ia&men$e #uando uma das minhas *o+es are)e amadure)ida e )on%ian$e. Mas isso 6 $am,6m um ris)o! #ue areço $er ad#uirido o h,i$o de %a&ar so+inha! o #ue er$ur,a e a%as$a a&1umas essoas! #uando &hes )on$o.
So$idão circun#t!nci!$ A so&idão )ir)uns$an)ia& es$ re&a)ionada )om um er>odo da *ida em #ue se a1ra*a a nossa so&idão ,si)a. Os ado&es)en$es! as donas5de5 )asa e as essoas idosas se en#uadram nessa )a$e1oria. Por )ausa da si$uação em #ue se en5 )on$ram na *ida! a an1@s$ia da sua so&idão ode ser mu&$i&i)ada. ma ado&es)en$e e9&i)a sua so&idão )ir)uns$an)ia& nos se1uin$es $ermos FSou o*em demais ara sair )om namorados e *e&ha demais ara sen$ar no )o&o do aai.
Duran$e os anos da ado&es)n)ia! uma diminuição do )on$a$o %>si)o )om os ou$ros )on$ri,ui ara aumen$ar a an1@s$ia da so&idão. Nada a&i*ia e a$ende mais 3 nossa ne)essidade de amor do #ue o )on$a$o %>si)o. A ,rus)a redução do )on$a$o %re#Jen$emen$e dei9a o ado&es)en$e num es$ado de medo in$ensi%i)ado! #uerendo ser amado dessa maneira! mas ao mesmo $emo %u1indo de&a! or )ausa de sen$imen$os de em,araço e )ons$ran1imen$o. Mas a an1@s$ia maior a)omanha o medo de ser ma& in$erre$ado. nesse er>odo da *ida #ue mais %re#Jen$emen$e somos ma& en$endidos. Em,ora os ado&es)en$es não #ueiram ar$i&har $odos os seus sen$imen$os )om os adu&$os! #uan5 do de)idem %a+5&o! a)a&en$am a eserança de #ue a mãe e o ai irão $en$ar )omreender )omo se sen$em! #ue esse dar de si mesmos ser a)ei$o in)ondi)iona&men$e. Se $a& não a)on$e)e! os ado&es)en$es se re$raem! de)idindo ser mais )au$e&osos na r:9ima *e+. A)ima desse re$raimen$o! os sinais de so&idão dos ado&es)en$es são a deressão! )onsumo de dro1as! de&in#Jn)ia! %ra)asso nos es$udos e! a&1umas *e+es! o sui)>dio. Não %i#uei surreso ao &er re)en$emen$e um re&a$:rio o%i)ia& dos es)o$eiros! re*e&ando #ue 4? or )en$o de adu&$os o*ens! en$re de+oi$o e *in$e e dois anos de idade! e 2/ or )en$o! na %ai9a en$re #uin+e e de+esse$e anos! a)ham #ue não ossuem um @ni)o ami1o em #uem )on%iar. Eis a&1umas %rases de o*ens #ue re)orreram 3s dro1as
F As dro1as me dão uma sensação a1rad*e&!
uma es6)ie de su,s$i$u$o do sen$imen$o de %e&i)idade #ue eu e9erimen$aria se $i*esse um ami1o >n$imo. F As dro1as me in$rodu+iram num no*o mundo! roor)ionaram5me no*os ami1os... mesmo #ue $odos seam *i)iados. A dona5de5)asa e9erimen$a um $io de so&idão )ir)uns$an)ia& simi&ar. Por um &ado! as %on$es de amor e a$enção de&a es$ão &imi$adas! )on%inando5 se %re#Jen$emen$e 3#ue&es #ue *i*em em sua )asaZ E se a a$enção ,si)a de #ue e&a ne)essi$a não %or a$endida den$ro do r:rio &ar! a dona5 de5)asa não $er es)oadouros. A mesma )oisa não o)orre )om o marido! #ue! $ra,a&hando %ora! $em mui$as %on$es de a$enção. À medida #ue os %i&hos )res)em e a dona5de5)asa *ai se sen$indo )ada *e+ menos ne)essria! os sin$omas mais do&orosos da an1@s$ia da so&idão )omeçam a emer1ir! &e*ando5a a )u&$i*ar ami+ades %ora do )>r)u&o dom6s$i)o! $a&*e+ a$6 mesmo ime&indo5a a $ra,a&har %ora. E&a $am,6m *i*e seu ae& mais do #ue o ai. En#uan$o e&e %re#Jen$emen$e 6 )hamado e&o nome e&os ami1os e )o&e1as de $ra,a&ho! e&a 6 $ra$ada de mãe! mamãe! #uerida! meu ,em e assim or dian$e. )ons$an$emen$e &em,rada de seu ae&! de sua %unção. E se %or uma mu&her )ons)ien)iosa! ro*a*e&men$e %ar $odo o oss>*e& ara )orresonder. Mas reresen$ar um ae& ode ser uma e9erin)ia so&i$ria. No ro)esso de disender $odas as suas ener1ias nesse sen$ido! e&a ode ne1&i1en)iar ou
su,es$imar os seus r:rios in$eresses essoais! o22ies, anseios e ne)essidades. A menos #ue e&a arrume a&1um $emo ara %a+er a&1umas das )oisas #ue a $ornem a essoa individual #ue 6! ir 1rada$i*amen$e morrendo ara e&es. Mas as mu&heres $endem a ser mais imor$an$es! aos o&hos do ai e das )rianças! e&o #ue &azem, do #ue e&o #ue são. er%ei$amen$e re*is>*e&! se os ais $i*eram di%i)u&dades de )omuni)ação ao &on1o dos anos! os medos indi*iduais do amor irão se $ornar mais a1udos e mais a$en$es deois #ue o @&$imo %i&ho sair de )asa. A$6 esse momen$o! a reo)uação )om as )rianças audou5os a e*i$ar o re)onhe)imen$o da %a&$a de )omuni)ação e a )onse#Jen$e so&idão no re5 &a)ionamen$o en$re os dois. Se am,os es$i*eram $en$ando es)onder5se de seus medos do amor! isso %i)ar a1ora a$en$e! de uma maneira ou de ou$ra. Isso $am,6m 6 so&idão )ir)uns$an)ia&! or#ue 6 uma so&idão e)u&iar a esse es$1io da *ida )onu1a&. Se hou*e um a)@mu&o de m1oas e ressen$imen$os não mani%es$ados! ro*a*e&men$e es$es irão a1ora a%&orar 3 suer%>)ie. Pode ser um momen$o de )rise. Cada um dos )nu1es ode $omar a de)isão de a1ra*ar a si$uação! )om a esosa ro)urando a,ri1o %ora de )asa! arrumando um emre1o o marido! or sua *e+! ode mar)ar )ada *e+ mais en)on$ros e reuniKes a$6 horas a*ançadas da noi$e! #uando norma&men$e es$aria em )asa )om a esosa. A erse)$i*a de )on%ron$o 6 or demais assus$adora. Se as de%esas em $orno
desses medos %oram )onso&idadas! 3s *e+es 6 ra$i)amen$e imoss>*e& ene$r5&as. Mas são as essoas idosas #ue e9erimen$am a mais ro%unda so&idão )ir)uns$an)ia&! #uando des)o,rem $erem sido! 3s *e+es! sim&esmen$e es#ue)idas ou a,andonadas or suas %am>&ias. H mui$os medos #ue se mani%es$am no ro5 )esso de en*e&he)imen$o medo de doença! de erda de iden$idade essoa&! indeendn)ia! um $ra,a&ho ou a mor$e do )nu1e. m $ermo re&a$i*amen$e no*o! doença da aosen$adoria! des)re*e o #ue %re#Jen$emen$e a)on$e)e duran$e os #ua$ro rimeiros meses da aosen$adoria. nesse er>odo #ue h uma ro,a,i&idade maior de derrames e a$a#ues )ard>a)os! re&a)ionados )om o $rauma de uma am&a *ariedade de erdas. No Ca>$u&o /?! o ro,&ema da *e&hi)e e da so&idão 6 a,ordado em de$a&hes! ois esse $io de so&idão )ir)uns$an)ia& 6 uma erse)$i*a #ue $odos de*eremos um dia en%ren$ar.
0. A# (!rede# &ue !# (e##o!# er-ue" e" torno de #eu "edo Lem,ro5me de )omo meu ai rea1ia 3s )oisas *i*as. m dia! num ,os#ue! eu o *i assar a mão &en$amen$e! #uase )arinhosamen$e! so,re a )as)a de uma ,6$u&a. Não me re)ordo e9a$amen$e das a&a*ras! mas sei #ue disse a&1o a resei$o da ,e&e+a da $e9$ura. Nun)a mais *i nin1u6m %a+er a&1o are)ido.
A so&idão es$ semre re&a)ionada 3 maneira e&a #ua& rea1imos 3s essoas e a)on$e)imen$os. A&1umas *e+es! n:s o %a+emos )om irri$ação! medo! sen$imen$o de )u&a! $ris$e+a e an1@s$ia em ou$ras o)asiKes! )om risos e a&e1ria. Isso a)on$e)e ese)ia&men$e )om as essoas de #uem 1os$amos. Nem semre se )omreende #ue o oos$o do amor não 6 o :dio! mas sim a indi%erença. Xuan$o mais 1os$amos de a&1u6m! mais in)isi*amen$e rea1imos a $udo o #ue essa essoa 6! %a+ e di+. O amor e a )on%iança não são ensinados! são areendidos. N:s! ais! não ensinamos nossos %i&hos a )on%iarem em n:s ondo5os no )o&o e di+endo F Xuero #ue )on%ie em mim Na medida em #ue os %i&hos o,ser*am a maneira e&a #ua& os ais )on%iam um no ou$ro e $am,6m )on%iam ne&es! irão or sua *e+ arender a )on%iar. Todos n:s ro*a*e&men$e )on)ordamos #ue nenhuma )oisa *i*a ode so,re*i*er or si mesma. ma r*ore s: ode e9is$ir em seu re&a)ionamen$o )om a a$mos%era! a 1ua e o so&o. m ei9e *i*e aenas no re&a)ionamen$o )om os a&imen$os e a *ida #ue e9is$e na 1ua. Da mesma %orma! um assarinho s: e9is$e den$ro do )on$e9$o das r*ores! &an$as e inse$os! dos #uais e9$rai sua su,sis$n)ia. As essoas $am,6m *i*em e )res)em num )on$e9$o de re&a)ionamen$os. Por si mesmas! a in$rose)ção e a au$o5an&ise são ,e)os sem sa>da. Cres)emos a$ra*6s da in$eração )om ou$ras essoas. E&as nos $ra+em
)on$inuamen$e a *ida! a$ra*6s de sua )omreensão de n:s! de sua )on%iança em n:s! de seu amor or n:s! assim )omo %a+emos o mesmo or e&as. F Assim! $odos nas)em )om a )aa)idade de e9er)er in%&un)ia. A$6 mesmo o ,e,! )ua manha se $rans%orma numa )horadeira &an)inan$e! de a,a&ar os ner*os de #uauer um! es$ e9er)endo uma a)en$uada in%&un)ia so,re os ou$ros mem,ros da %am>&ia! #ue se Kem a $am,ori&ar )om os dedos de irri$ação! #uando não a dar so)os na mesa. Os ou$ros es$ão semre deser$ando a&1o em n:s. Go) ro*a*e&men$e disse a resei$o de a&1u6m FE&e deser$a o #ue h de ior em mim. Pro*a*e&men$e! *o) ro)ura ermane)er &on1e dessa essoa. A ro9imidade de&a )ausa aenas sen$imen$os desa1rad*eis den$ro de *o). Mas! or ou$ro &ado! *o) )er$amen$e $am,6m disse a resei$o de ou$ras essoas FE&e deser$a o #ue h de me&hor em mim. Na resença dessas essoas! os seus ,ons sen$imen$os a%&oram 3 suer%>)ie. Em o)asiKes ruins! murmuramos ara n:s mesmos FXuem re)isa de ou$ras essoas mais do #ue ro**e& #ue essas seam as o)asiKes em #ue mais sen$imos o medo do amor e or isso ,a$emos em re$irada! re$irando não aenas o )oro %>si)o )omo $am,6m a )on%iança. Temos medo de arris)ar no*amen$e. Xuem re)isa das ou$ras essoas )omo se uma r*o5re dissesse
F Xuem re)isa do so&o
Ou um ei9e #ue )&amasse F Xuem re)isa da 1ua De um ei$o ou de ou$ro! n:s precisamos das ou$ras essoas! mas de&as re)isamos or di%eren$es ra+Kes. E o mo$i*o e&o #ua& re)isamos de&as es$ re&a)ionado )om o mo$i*o e&o #ua& re)isamos de a&agos, de demons$raçKes de a%e$o. E essa ne)essidade! or sua *e+! deende de nossa osição na *ida.
Af!-o# Xuando um m6di)o! 1en$i&men$e! d uma a&mada nas nde1as de um ,e, re)6m5 nas)ido! ode doer. Mas essa 6 uma o)asião na *ida da )riança em #ue uma a&mada ode %a+er a&1o mais. Para a&1u6m #ue es$ h aenas uns ou)os se1undos num mundo no*o e in:si$o! esse rimeiro )on$a$o! esse a&aga, $am,6m desen)adeia a *on$ade de *i*er. Assim res1a$ada! esse a%a1o ini)ia& $am,6m assina&a ara a )riança o in>)io da %ome de a%e$o! uma ne)essidade )on$>nua #ue! ara o r:rio desen*o&*imen$o ou des$ruição da )riança! $er #ue ser a$endida. Cada um de n:s )arre1a )onsi1o um ,a&de de a%a1os F e #uando não um! são dois os ,a&des! um em )ada mão F! semre 3 ro)ura de meios e modos de man$5&os ermanen$emen$e )heios. -i&erentes a&agos para di&erentes pessoas. An$es de e9aminarmos essa #ues$ão!
de$a&hadamen$e! *amos re&a)ionar os di%eren$es $ios de a%a1os A&agos &*sicos. Nossos rimeiros a%a1os na *ida são %>si)os %i)ar no )o&o! ser em,a&ado! $er a )a,eça a)ari)iada. Di+5se #ue uma das ra+Kes e&as #uais os marinheiros adoram o mar 6 or#ue o ,a&anço das ondas $ra+ re)ordaçKes da in%n)ia! do $emo em #ue eram em,a&ados or suas mães. mui$o ,oa a sensação de ser em,a&ado. Para mui$os! os a%a1os %>si)os são os #ue %a+em sen$ir me&hor! não imor$a a idade #ue $enham. A&agos ver2ais. En$re as idades de um e $rs anos! os a%a1os %>si)os *ão 1rada$i*amen$e sendo su,s$i$u>dos e&os a%a1os *er,ais. E )omo a )riança não ode )omreender in$e&e)$ua&men$e a ra+ão ara a $rans%ern)ia! a so&idão de ,ase a%&ora. Sem )omreender #ue es$ se $ornando mui$o esado ara %i)ar no )o&o! ese)ia&men$e #uando se )on$or)e! e&a se er1un$a F O #ue a)on$e)eu O #ue h em mim agora #ue 6 indi1no de amor Auto"a&agos. H di*ersos $ios! sendo #ue um de&es 6 o sen$imen$o #ue e9erimen$amos deois de $ermos u$i&i+ado os nossos r:rios re)ursos e emre1ado as mãos e a men$e ara )riar Para meninos e homens! isso ode si1ni%i)ar )ons$ruir um ,o$e! um armrio! uma )asa na r*ore ara meninas e mu&heres! ode ser $ri)o$ar um su6$er! %a+er a&1uma renda ou rearar um ra$o #ue os ou$ros are)iem. Assim #ue $erminamos! o #ue #uer #ue sea!
e9erimen$amos um sen$imen$o de *a&or e imor$n)ia. Ou$ros au$o5a%a1os são do $io deseserado! ro)urados or essoas #ue se sen$em so&i$rias! ao on$o de en$rarem em ni)o. ma mu&her admi$iu! )om a&1uma re&u$n)ia F Hou*e o)asiKes em #ue me sen$i $ão so&i$ria e )aren$e de a%e$o #ue )he1uei a en$rar numa &oa e es)o&hi e )omrei os )ar$Kes de )umrimen$os #ue desearia es$ar re)e,endo de ou$ras essoas. Che1uei a $er uma 1rande )o&e5 ção de )ar$Kes. Em ou$ra o)asião! )omrei um ,u#u de %&ores ara usar no *es$ido e assei a e9i,i5&o. Nessa o)asião! eu me sen$ia ar$i)u&armen$e ne1&i1en)iada e a,andonada or meu marido. De )er$a %orma! %oi uma auda! ois eu a)ha*a #ue mere)ia as %&ores. Mas mui$os sen$imen$os ne1a$i*os es$a*am en*o&*idos. Xuando! or e9em&o! eu usa*a o ,u#u e as ou$ras essoas ensa*am #ue $inha sido um resen$e e a)ha*am a#ui&o mara*i&hoso... Mas eu sa,ia #ue não era ,em assim. Xuan$o aos )ar$Kes! não era $ão ruim! ois eu não $en$a*a en1anar a nin1u6m )om e&es! e9)e$o $a&*e+ a mim mesma e não me imor$a*a. Eu #ueria ae5 nas me sen$ir me&hor. E a1ora! ao ensar nessas )oisas! sin$o5me um $an$o $o&a. Ou$ra mu&her! *i*endo num *)uo de a%e$o! a%a1a*a a si mesma re)or$ando )uKes de re*is$as e reme$endo5os! 3 esera das rome$idas amos$ras 1r$is e %o&he$os. Isso &he asse1ura*a e&o menos re)e,er alguma )orresondn)ia de *e+ em #uando!
roor)ionando5&he a&1o ara eserar. um a%a1o... mas da *ariedade deseserada. A&agos vaporosos. São a$i$udes *a+ias! sem su,s$n)ia! %re#Jen$emen$e mani%es$as mais )om *is$as 3 re$ri,uição do #ue or ou$ro mo$i*o #uauer. A&1umas essoas são )ameãs em a%a1os *aorosos! dis$ri,uindo e&o1ios a $or$o e a direi$o! )omo )on%e$e numa %es$a de )arna*a&. Mas os a%a1os *aorosos odem ser $am,6m da *ariedade %>si)a! em #ue não se emenha o )oração de #uem os d. Ha&%ord Lu))o)Y )on$a a his$:ria de Dor)as! uma mu&her semre emenhada em ,oas açKes! #ue! re)o&hendo rouas ara en*iar ara a Cor6ia! re)e,eu em di*ersas o)asiKes )asa)os de mu&her )uos ,o$Kes $inham sido arran)ados. E*iden$emen$e! as doadoras de ,om )oração a)ha*am #ue os ,o$Kes ainda es$a*am ,ons e arran)a*am5nos ara usarem em ou$ras rouas! es$ra1ando assim a doação #ue %a+iam. O resen$e em #ue o doador não Ke o )oração não %a+ sen$ido! o,ser*a Lu))o)Y )orre$amen$e. Ainda não )onse1ui erdoar de $odo o &o)u$or de rdio #ue! an$es de um re)en$e Dia das Mães! su1eriu F Por #ue não dar 3 mamãe um o1o de neus! em seu 1rande dia Esse rimor de a%a1o *aoroso seria $err>*e& se hou*esse aenas um )arro na %am>&ia. Mas $enho ro)urado dar o ,ene%>)io da d@*ida ao &o)u$or! ensando #ue e&e $a&*e+ $i*esse a in$enção de a)res)en$ar! [desde #ue a mamãe $enha o seu r:rio )arro.
A&agos condicionais. Dis$ri,u>dos e&o ai! esses a%a1os semre en)erram )ondiçKes im&>)i$as Eu *ou amar *o) se... %or um ,om menino... o,ede)er 3 mamãe... %i+er )omo eu #uero... #uando eu #uiser... São dados aenas #uando o desemenho )orresonde aos nossos adrKes e *a&ores. Por isso! ode5se di+er #ue as essoas #ue dis$ri,uem $ais a%a1os es$ão %a+endo uma )han$a1em emo)iona&. A&agos incondicionais. Dados sim&esmen$e or#ue 1os$amos da essoa! sem ensar em re$ri,uição! são os a%a1os mais re)iosos. A&agos escritos. Na minha es)ri*aninha! h uma as$a )om a re%ern)ia de Ar%uivo de A&agos. Eu me re%iro a e&a )omo a minha )ai9a de a%a1os! or#ue a&i 1uardo $odos os $ios de )ar$as! )ar$Kes e ,i&he$es #ue re)e,i de minha esosa! %i&hos e ami1os. Nas o)asiKes em #ue os a%a1os #ue re)e,o de %on$es e9$eriores são ou)os Uin)&usi*e de minha %am>&iaV! )os$umo %o&hear o ar#ui*o! e9erimen$ando no*amen$e os sen$imen$os )on%or$*eis #ue $i*e nos momen$os em #ue re)e,i a#ue&es a%a1os. A%ina& de )on$as! $ais a%a1os! mui$o em,ora eu es$ea aenas re*i*endo os an$i1os! são me&hores do #ue nada. A&agos delegados. o a$o de dar e re)e,er a%a1os or in$erm6dio de uma $er)eira essoa. Às *e+es! 6 a)er$ado dire$amen$e )om a $er)eira essoa ou$ras *e+es! o mensa1eiro 6 in)ons)ien$emen$e maniu&ado. ma mu&her! re)isando )om&e$ar o seu se1undo ,a&de de a%a1os! ro*iden)iou a sua r:ria %es$a5surresa de ani*ersrio! )om uma ami1a )ooera$i*a.
Se eu a1ar $odas as desesas! *o) )uidaria de $udo Poderia &i1ar ara as ou$ras essoas! di+endo #ue se $ra$a de uma %es$a5surresa ara mim A %es$a %oi ,em5su)edida. E #uando a ani*ersarian$e en$rou or a)aso no &o)a& re*iamen$e a)er$ado ara a %es$a! os )on*idados reunidos se useram a 1ri$ar en$usias$i)amen$e F Surresa Surresa Na#ue&a noi$e! a mu&her en)heu a$6 as ,ordas o seu se1undo ,a&de de a%a1os. Em ou$ras o)asiKes! não se $ra$a aenas de uma #ues$ão de en)her am,os os ,a&des. Se duas essoas! so&i$rias e )om medo do amor! não se a%a1am uma 3 ou$ra dire$amen$e! #uer *er,a&men$e ou não5*er,a&men$e! odem mani5 u&ar a%a1os a$ra*6s de a&1u6m mais! or uro desesero. Esse m6$odo indire$o de rodução de a%a1os 1anhou *a&idade ara mim h ou)o $emo! #uando uma o*em dona5de5)asa! so&i$ria or#ue o marido $inha medo do amor! )on$ou a maneira e&a #ua& se $ornara h,i& em u$i&i+ar o %i&ho de seis anos ara $ra+er5&he a%a1os do ai! #ue de nada susei$a*a. E&a manda o menino a$6 a 1ara1em ou o #uin$a& dos %undos! onde o marido are)e assar a maior ar$e do $emo. Às *e+es! e&a ins$rui o menino a %a+er a&1uma er1un$a ese)>%i)a e $ra+er5&he a resos$a em ou$ras o)asiKes! o menino sim&esmen$e %i)a or er$o do ai! re)o&hendo %rases e a&a*ras! #ue deois $ransmi$e 3 mãe. O marido raramen$e demons$ra o seu a%e$o ara
)om e&a dire$amen$e %re#Jen$emen$e! $ransmi$e mais ao %i&ho suas id6ias e sen$imen$os! do #ue o %a+ )om a esosa. As mi1a&has #ue e&a re)e,e dessa maneira indire$a! a$ra*6s de um in$ermedirio! são me&hores do #ue nada. En#uan$o o %i&ho )ooerar! esse es#uema ode sa$is%a+er 3s ne)essidades de a$enção de&a! mas #uando o menino se )ansar de ,an)ar o in$ermedirio e o ,a&de de a%a1os da mãe es$i*er *a+io! )er$amen$e ha*er uma )rise. A&1umas essoas des)o,rem #ue! em *ir$ude de seu $ra,a&ho! osição ou ae& Uese)ia&men$e as esosas de ro%issionais &i,erais e au$oridades @,&i)asV! são usadas )omo mensa1eiras de a%a1os. A&1umas odem %i)ar ressen$idas )om isso deois de a&1um $emo! mas ou$ras *i)eam! or#ue assim se sen$em ne)essrias! a&1u6m deende de&as! %a+endo )om #ue $am,6m se sin$am a%a1adas. CEN\RIO ma es)o&a se)undria su,ur,ana! na manhã se1uin$e ao Bai&e da Prima*era. LINDA F Mar(! di*er$i5me um ,o)ado )om A&e9 no ,ai&e de on$em. Ser #ue h a&1uma maneira de *o) des)o,rir se e&e rea&men$e 1os$a de mim MAR] F Hoe! na hora do a&moço! *ou %i)ar er$o de&e. E deois das au&as )on$arei $udo a *o). Gamos nos en)on$rar na or$a do 1insio. Nes$e )aso! Mar( ode &e*ar ara Linda um a%a1o osi$i*o. FE&e a)ha *o) ese$a)u&ar.
Mas h $am,6m a ossi,i&idade de ser ne1a$i*o! um 1o&e $err>*e&. FE&e sim&esmen$e resmun1ou e a%as$ou5se. Os in$ermedirios! $endo #ue $ransmi$ir a%a1os ne1a$i*os! odem %i)ar $ão derimidos #uan$o os ami1os dire$amen$e en*o&*idos! deendendo da in$ensidade do 1o&e. As esosas de )&6ri1os %re#Jen$emen$e são or$adoras de a%a1os! uma resonsa,i&idade #ue %a+ ar$e do )on$ra$o não5*er,a& de )asamen$o. FXuerida! a&1u6m %e+ a&1um )omen$rio a resei$o do meu sermão des$a manhã Nin1u6m %a&ou nada )omi1o. Se o ,a&de de a%a1os #ue e&a $ransor$a ara o marido es$ *a+io nessa $arde de domin1o! oder ro*o)ar uma deressão ne&e Ue ossi*e&men$e ne&a $am,6mV! #ue ir se es$ender e&o res$o do domin1o e en$rar e&a se1unda5 %eira. A in$ensidade da deressão )oin)idir )om o n@mero de horas #ue o )&6ri1o emenhou nos reara$i*os do sermão. Em ou$ros domin1os! se e&a a)har #ue ode )orrer o ris)o! $a&*e+ &e*e de *e+ em #uando um a%a1o ne1a$i*o! eserando #ue isso ossa ser @$i& ao marido FMar$ha me disse #ue a)hou o sermão um ou#uinho )omrido. Ou FHer, %a&ou #ue! em de$erminado momen$o! *o) es$a*a 1ri$ando demais. A reação de&e ir indu,i$a*e&men$e a%e$ar a disosição de&a em $ransmi$ir $ais )r>$i)as no %u$uro.
Mas nos dias em #ue e&a ode aresen$ar um ,a&de )heio de a%a1os! ro*a*e&men$e isso ser su%i)ien$e ara %a+er )om #ue os dois a$ra*essem %e&i+es a%uela semana e $a&*e+ mesmo $am,6m a semana se1uin$e. m a%a1o osi$i*o de uma essoa imor$an$e ode sa$is%a+er a nossa %ome de a%a1os or meses. Os )ar$eiros! or$adores de a%a1os so, a %orma de )ar$as! en)omendas e )omuni)açKes de $odos os $ios! são %re#Jen$emen$e re)e,idos or essoas ansiosas or no$>)ias de um %i&ho no e96r)i$o! um ,i&he$e de uma %i&ha na uni*ersidade ou uma a&a*ra #uauer de ais #ue es$ão &on1e. Car$Kes de ani*ersrio! )on*i$es de )asamen$o! resen$es de Na$a& e re*is$as $am,6m são a%a1os! a&1uns )om *a&or maior do #ue ou$ros. Qre#Jen$emen$e! essas essoas a1rade)idas re)e,erão o )ar$eiro na or$a! numa manhã #uen$e de *erão! )om um )oo de &imonada ou num dia %rio de in*erno! ode ha*er um )on*i$e ara $omar )a%6. A&agos negativos. São do $io ne)essrio e ro)urado #uando sen$imos #ue não somos amados serão dis)u$idos a,ai9o. Como são da *ariedade a1rida5me! )umrem seu o,e$i*o o de )on%irmar #ue somos não"ok. A&agos circenses. São ro*o)ados or $raes ou )omor$amen$os sensa)ionais mu&heres %umando )haru$o em reuniKes @,&i)as! homens )arre1ando ,o&sas ou usando :ias e9$ra*a1an$es! e9i,indo no$as de /?? d:&ares! )rianças in$en)iona&men$e arro$ando duran$e as re%eiçKes Uo #ue )ons$i$ui $an$o um a%a1o
)ir)ense )omo ne1a$i*o! mas #ue a$rai a a$enção #ue e&as #uerem e ne)essi$amV! ,&as%mias e *u&5 1aridade em )>r)u&os onde $ais )oisas não são ,em a)ei$as. Os *i)iados em a%a1os são a#ue&es #ue are)em amais )onse1uir en)her seus ,a&des. A ra+ão mais ro**e& disso 6 o %a$o de #ue! e&a nossa si$uação de não"ok, es$amos semre menosre+ando os a%a1os #ue re)e,emos. Às *e+es! eço a meus )&ien$es o #ue )hamo de uma &is$a de a%a1os. Dou5&hes uma %o&ha de ae& e eço #ue ano$em os nomes das essoas a #uem odem ro)urar ara dar a%a1os e re)e,5 &os. FMas isso não 6 or demais! suer%i)ia& F er1un$am mui$os. Não a)ho #ue sea. Em,ora $odos n:s 1os$ssemos de *i*er aenas si$uaçKes em #ue s: re)e,er>amos a%a1os eson$neos! #uando isso não o)orre de*emos sim&esmen$e ir ro)ur5&os. O Dr. Thomas A. Harris! ao dar uma indi)ação so,re o *a&or dos a%a1os! disse FXuando em d@*ida! a%a1ue semre. m dos a%a1os mais osi$i*os #ue odemos o%ere)er 6 o de )hamar as essoas )onhe)idas or seus rimeiros nomes. En)on$rar a&1u6m a #uem se *iu aenas uma @ni)a *e+! de+ ou #uin+e anos an$es! e ou*i5&o )hamar5nos! deois de $odo esse $emo! or nosso nome! 6 um a%a1o sem ara&e&o. Em,ora o e1o de ro%issionais ossa ser a1radado e&o $ra$amen$o de Dou$or!
"ui+ e assim or dian$e! %re#Jen$emen$e $enho a imressão de #ue a maioria 1os$aria de )orrer o ris)o de di+er FGamos es#ue)er o $>$u&o... or #ue não me )hama e&o rimeiro nome e me $ra$a de *o)
A# tr1# (!rede# Somos so&i$rios or#ue er1uemos aredes! ao in*6s de on$es. Eu não estou ok — Você está ok. Eu não sou di1na de amor... e *ou demons$r5&o. Em,ora a )riança mani%es$e rai*a! so%rimen$o! $ris$e+a! a&e1ria! @,i&o! a emoção mais %or$e e dominan$e 6 o medo! #ue o%us)a $odas as ou$ras. Em,ora! )om a e9ansão da )ons)in)ia e do )onhe)i5 men$o! ossamos redu+ir o *o&ume desse medo! não h meio de 1aran$ir #ue ossa ser des&i1ado ermanen$emen$e. Nossa eserança! )on$udo! es$ no %a$o de #ue oderemos 1rada$i*amen$e redu+ir o *o&ume )om o nosso Adu&$o. Nessa osição uni*ersa&! h uma necessidade de ro*ar #ue somos indi1nos de amor. E assim! in)ons)ien$emen$e! maniu&amos os ou$ros! a %im de #ue )on%irmem ara n:s os nossos r:rios medos do amor. H! em nossa Criança !ão"ok, uma má%uina de reciclagem de a&agos ,as$an$e )om&e9a! roe$ada ara in$er)e$ar a%a1os osi$i*os e re%ormu&5&os de $a& maneira #ue o rodu$o a)a,ado seam a%a1os ne1a$i*os. A m#uina es$ em %un)ionamen$o do nas)er ao r5do5so&! maneada em dois $urnos! de oi$o horas de
duração )ada! sem $urno da noi$e! or#u essa 6 a o)asião em #ue es$amos dormindo. A )oisa %un)iona da se1uin$e maneira Xuando um e&o1io 1enu>no 6 dado! não imor$a or #ue mo$i*o! 6 in$er)e$ado e&o não"ok em nossa )riança e imedia$amen$e os$o na m#uina de re)i)&a1em! de modo #ue um a%a1o do $io Harr(! are)io o e9)e&en$e $ra,a&ho #ue *o) rea&i+ou nos dois @&$imos meses! ossa sair do &ado oos$o da m#uina )omo a&1o ne1a$i*o Ora! #uauer um oderia %a+er a mesma )oisa. ma *e+ #ue a m#uina es$ roe$ada ara redu+ir ou menosre+ar o *a&or dos a%a1os Uor#ue isso 6 a&1o #ue a )riança não"ok $em de %a+erV e! 3s *e+es! a$6 mesmo reei$5&os! o r:$u&o no rodu$o a)a,ado di+ semre Eu não *a&ho rea&men$e nada. A m#uina! or$an$o! es$ roe$ada ara o o,e$i*o de rea%irmar )on$inuamen$e o *a&or #ue nos damos Eu não sou digno de amor. Eu 1os$aria mui$o de )onhe)5&o me&hor! ao ser re)i)&ado d )omo resu&$ado Se e&e rea&men$e sou,esse o #ue eu sou! não diria isso. O r:$u&o 6 Eu não sou digno de amor. Se a nossa )riança não"ok não es$ o)uada em re)i)&ar a%a1os positivos #ue re)e,emos! en$ão es$ar o)uada em maniu&ar os ou$ros ara re)e,er os dire$amen$e negativos. Essas %rases &he are)em %ami&iares Eu es$ou semre errado. Não )onsi1o %a+er )oisa nenhuma. Sei #ue não osso %a+er isso.
Go) semre 1anha. Go) 6 mais in$e&i1en$e do #ue eu. Go) es$ semre )er$o. Go) semre imKe a sua *on$ade. Go) 6 $ão e%i)ien$e. Go) semre %a+ as )oisas. Go) 6 $ão or1ani+ado. E as a1ressKes nos *o&$am nas se1uin$es %ormas Mas! a%ina&! o #ue h de errado )om *o) Não )onsi1o suor$ar sua a$i$ude derro$is$a. A)ha #ue ode a&1um dia a&)ançar o su)esso Como ode ser $ão ne1a$i*o N:s 1anhamos #uando erdemos. As a1ressKes #ue re)e,emos ser*em ara man$er os nossos medos a$i*os e a nossa au$o5ima1em ne1a$i*a. anhar seria assus$ador sim&esmen$e não sa,er>amos )omo &idar )om #uais#uer ,ons sen$imen$os a resei$o de n:s mesmos. Nessa osição *i$a&! os a&agos positivos não se registram, não $m a menor )han)e. Isso nos &e*a a ou$ra )oisa mui$o imor$an$e a resei$o dos a%a1os. !em todos os elogios e agrados do mundo poderão &azer com %ue nos sintamos mais oY! at$ assumirmos essa posição 2ásica dentro de n#s mesmos. m e9em&o 6 o )aso do marido )on%uso e a$urdido #ue disse 3 esosa FGo) are)e *i)ear )om a minha iedade. Mas or #ue não ode a)ei$ar os e&o1ios #ue #uero &he dar
E&a precisava da iedade de&e e das a1ressKes Ua%a1os ne1a$i*osV era o meio #ue $inha de &e*ar o marido a rea%irmar ara e&a #ue eu não sou di1na de amor. Não se $ra$a*a aenas de uma mu&her assus$ada e so&i$ria! mas $am,6m es$a*a )ome&indo o marido a uma si$uação si5 mi&ar. E&e $am,6m era so&i$rio! or#ue! em,ora #uisesse dar5se! e&a era in)aa+ de a)ei$ar. E&e es$a*a sendo ri*ado da a&e1ria de dar! $ornando5se )ada *e+ mais re&u$an$e Ue re)eosoV de dar o #ue desea*a. Os dois eram so&i$rios. Numa $en$a$i*a deseserada de &idar )om os medos oressi*os de eu não sou di1no de amor! odemos er1uer uma se1unda arede e assumir a osição in*ersa do Eu sou ok — Você não $ ok. FNão )on%io em nin1u6m #ue ossa #uerer demons$rar #ue se reo)ua )omi1o. UO #ue h or $rs dos a1radosV As essoas %re#Jen$emen$e assumem essa osição )omo meio de au$o5reser*ação. Se os nossos sen$imen$os de não sermos di1nos de amor se $ornam insuor$*eis U)om a )on5 se#Jen$e so&idãoV! assumimos! num es%orço deseserado ara de$5&os! uma osição %uriosa de se não %osse e&o mundo. En#uan$o udermos a$ri,uir a )u&a ao #ue e9is$e & %ora! não $emos #ue e9erimen$ar a an1@s$ia da nossa r:ria so&idão. As essoas nessa osição dão a imressão de se1urança! arro1n)ia! suerioridade! mas 6 uma a$i$ude roe$ada ara man$er os ou$ros a dis$n)ia! não )on%iando em nin1u6m! mui$o menos na#ue&es #ue #uerem nos
dar amor. Mas or ,ai9o dos es)rnios! insu&$os! ira e ,e&i1ern)ia! h um an1us$ian$e medo do amor. De $odos os sen$imen$os em nosso arsena&! a rai*a 6 o mais re*is>*e&. Podemos es$ar ra+oa*e&men$e )er$os de )omo a&1u6m rea1ir se %i)armos %uriosos ro*a*e&men$e! os ou$ros irão %i)ar %uriosos $am,6m. Por#ue sa,emos disso antecipadamente, no momen$o da )omuni)ação em #ue rea1imos )om )res)en$e ressen$imen$o ou sen$imen$os de reeição e medo! %i)aremos 3s *e+es %uriosos. um meio de en)arar o di&o1o e a ossi,i&idade de mais sen$imen$os a,a&ados. Em )er$as o)asiKes! $odos n:s usamos a rai*a )omo arma de%ensi*a! mas ou$ros! )uo medo do amor se $ornou insuor$*e&! ae1am5se a essa osição. Não mais )onse1uem suor$ar $er de en%ren$ar seu medo do amor. Esse modo de ser &hes ermi$e vencer, o #ue de*em %a+er a #uauer )us$o! nem #ue ara isso $enham #ue re)orrer a$6 ao homi)>dio. Mas a *i$:ria 6 aenas $emorria. Ao %ina&! $ais essoas semre $ermi5 nam erdendo! or#ue os ou$ros são )on$inuamen$e )o&o)ados na osição de errados e )u&ados or $udo! o #ue 1era a&ienação e so&idão. O ,ri1ão nun)a ermi$e #ue os ou$ros sai,am o #ue es$ ensando ou sen$indo. A rai*a #ue e&e roe$a en)o,re $odos os seus sen$imen$os in$eriores! ese)ia&men$e o medo. Nesse sen$ido! e&e semre ermane)e um es$ranho ara n:s odemos sondar e %a+er er1un$as! mas ser semre em *ão. Essa 6 a arede mais di%>)i& de
se ene$rar. As essoas #ue usam o oder )omo meio de )on$ro&ar os ou$ros es$ão en$re as mais so&i$rias! em,ora nun)a o admi$am. Xuan$o mais %uriosas se $ornam! mais so&i$rias são! or#ue as essoas sen$em )ada *e+ mais medo de&as. No momen$o em #ue uma essoa assim uder admi$ir seu medo do amor 4Eu não estou ok5, $er dado o rimeiro asso na direção da )ura. A$6 en$ão! $oda sua ener1ia ser disendida no uso do oder e )on$ro&e num es%orço ara ro*ar a si mesmo e aos ou$ros #ue es$ ok 4mais ok5. Mas h $am,6m uma $er)eira arede! uma arede de desesero Eu não estou ok — Você não está ok. a osição de rendição uma in)aa)idade de dar ou re)e,er a%e$o. O medo de amar de1enerou em ara&isia. H uma e9$rema e som,ria so&idão. Ao assumir a osição Eu estou ok — Você está ok, )omeçamos a nos a%as$ar da osição de sim&es reação ara a osição de a$uação resons*e&. Con$udo! an$es de odermos di+er #ue os ou$ros es$ão ok, de*emos )he1ar a essa )on)&usão a resei$o do nosso r:rio *a&or. Na in%n)ia! a a*a&iação do nosso r:rio *a&or %oi uma )on)&usão ,aseada somente em sentimentos. A1ora! 6 uma opção ,aseada num a)@mu&o de in%ormaçKes. A osição ok não 6 um or$o a #ue )he1amos e onde an)oramos ermanen$emen$e! mas sim uma es$rada #ue es$amos semre $ri&hando! a*ançando um ou)o ara re)uar mais adian$e! mas a )ada momen$o 1anhando um ou)o mais!
sentindo"se mais ok. A &u$a rosse1ue e&a *ida in$eira e nossa a$i$ude #uan$o ao seu *a&or 6 #ue de$ermina o 1rau de nossa so&idão.
2. 'o"o e#c!(!"o# 3 re#(on#!%i$id!de (or no##! #o$idão H mui$os mi$os a resei$o da so&idão. A&1uns são o resu&$ado dire$o do des)onhe)imen$o de sua na$ure+a! mas a maioria )ons$i$ui uma $en$a$i*a de es)aar 3 resonsa,i&idade or nosso medo do amor. A maior ar$e da so&idão #ue sen$imos %oi )riada or n:s mesmos. As )on)&usKes a #ue )he1amos! )omo )rianças! %oram ,aseadas em nossa i1norn)ia. De )er$a %orma! %omos *>$imas en$ão! disondo aenas da )aa)idade de reagir. Mas 6 oss>*e& )on$inuar a$ra*6s da *id ra$i)amen$e da mesma maneira. Gamos a uma i&us$ração. Os o1os mais ou&ares da in%n)ia são Se não %osse or *o)! Gea o #ue *o) me %e+ %a+er e $udo )u&a sua são $odos o1os #ue si$uam & %ora a resonsa,i&idade e&a dor! os medos ou os erros. UCu&ar os ou$ros or nossos ro,&emas ermi$e5 nos %a+er a&1umas )oisas em re&ação a e&es. E semre $emos #ue %a+er a&1uma )oisa. ma )riança %a+ $udo! menos as )oisas @$eis! )omo meio de &idar )om um so%rimen$o #ue não ode )omreender in$e&e)$ua&men$e. Por )ausa de sua in)ons)in)ia Uo Adu&$o in$erior ainda es$ *a)i&an$e e desamaradoV! a )riança rea1ir ao ro,&ema da @ni)a maneira a seu a&)an)e a$ri5
,uindo 3s essoas 1randes a )u&a de $udo! desde o )oo de &ei$e derramado )om o )o$o*e&o USe não $i*esse os$o o meu )oo $ão er$o da ,eira da mesaV e as dores de ,arri1a UMamãe! se você não me $i*esse %ei$o )omer $an$oV! a$6 o medo do amor UPor #ue você 6 semre $ão ruim )omi1oV. Em 6ames 7eople 7la8 9, Eri) Berne dei9ou de o,ser*ar #ue o rimeiro o1o e o redi&e$o! Se não %osse or *o) %oi ori1ina&men$e ra$i)ado na o)asião da )riação. Ta& irresonsa,i&idade 6 $ão an$i1a #uan$o o r:rio $emo. Na his$:ria ,>,&i)a de Adão e E*a! Deus disse aos dois #ue não de*eriam )omer de uma @ni)a r*ore no ardim! a r*ore do )onhe)imen$o. Mas or )ausa da mesma )omu&são #ue ime&e os meninos a ris)arem %:s%oros #ue são ad*er$idos ara não ris)arem e 3s meninas a $o)arem nas )haas #uen$es do %o1ão #ue são ad*er$idas ara não $o)arem! E*a não se )on%ormou. Sua )uriosidade a)a,ou re*a&e)endo e e&a )o&heu o #ue %ora ins$ru>da a não )o&her. E )omo a mis6ria adora )omanhia! e&a $ra$ou en$ão de en*o&*er Adão. Tome a#ui! )oma um ou)o. Xuando Deus! deois disso! er1un$ou a E*a o #ue a)on$e)era! e&a ron$amen$e $ra$ou de a$ri,uir a )u&a 3 seren$e! #ue a $en$ara. E&a me %e+ %a+er isso. Xuando Adão! or sua *e+! %oi in$erro1ado or Deus! e&e $ra$ou de disarar uma )ar1a du&a Qoi o Senhor #uem a deu a mim e e&a me %e+ %a+er isso. Du&a irresonsa,i&idade. Os dois %i+eram o me&hor oss>*e& ara se es#ui*ar 3s
)onse#Jn)ias de uma oção #ue ha*iam $omado )omo indi*>duos N:s somos *>$imas. A reação are)e $er5&hes o)orrido $ão na$ura&men$e na#ue&e $emo! )omo nos o)orre a$6 hoe. Xuando o )omedian$e Q&i ^i&son se e9&i)a! Qoi o dia,o #ue me &e*ou a %a+er isso! $odos n:s nos iden$i%i)amos. Cu&ar os ou$ros or nossos so%rimen$os! medos! erros! u&1amen$os %a&hos e in%or$@nios nos ermi$e! )omo adu&$os! %a+er a&1uma )oisa em re&ação a e&es. A @ni)a di%erença 6 #ue a des)u&a de uma essoa de #uaren$a anos 6 ro*a*e&men$e mais so%is$i)ada #ue a de uma )riança de )in)o anos. Podemos us$i%i)ar nossa amar1ura e medo ,an)ando o ae& de *>$imas Gea o #ue *o) me %e+ %a+er. As essoas 1randes #ue ainda insis$em em ,an)ar as *>$imas! no en$an$o! )on$inuam a *i*er o mesmo ae& #ue desemenharam #uando eram )rianças desamaradas.
45ti"!# Como *>$imas! or$an$o! não es$amos disos$os a assumir a resonsa,i&idade or nossas decis:es, sentimentos e comportamento. A erse)$i*a 6 aa*oran$e. Es$amos semre ,a&,u)iando F Se não %osse or e&es... *o)... e&a... e&e... Mas or $rs desse $ema ree$ido in$ermina*e&men$e! h um medo de a)ei$ar a resonsa,i&idade essoa& or nossas decis:es Semre dei9amos uma e#uena *&*u&a de es)ae! e&a #ua& ossamos nos es1ueirar! se as )oisas %i)arem re$as. Não es$amos disos$os a
dar um sim ou não %irme e in)isi*o a #uauer )oisa ou #uauer essoa )ara)$eri+ados or de)&araçKes *a)i&an$es )omo Gou $en$ar! $a&*e+! a)ho #ue sim e 6 o #ue eu esero! somos )aa+es de #uauer )oisa ara e*i$ar um )omrome$imen$o de%inido. Ban)ando a *>$ima! $ememos $am,6m nossos r:rios sen$imen$os! resondendo aenas )om sen$imen$os #ue es$ão em )onsonn)ia )om o #ue as essoas eseram e #uerem #ue sin$amos! em,ora %re#Jen$emen$e ne1ando o #ue rea&men$e e9is$e den$ro de n:s F rai*a! so%rimen$o! $ris$e+a! medo! a$6 mesmo a&e1ria. Dei9ando5nos )ons$an$emen$e ser %eridos! ,an5 )amos os mor$os #uando se $ra$a de %a+er a&1uma )oisa em re&ação aos nossos %erimen$os. Remoendo nossas %eridas or dias! meses ou anos! )riamos o #ue 6 )hamado de cantagem emocional. A dor e a rai*a so,re as #uais não re$endemos $omar #uauer ro*idn)ia ermi$em5nos sen$ir o #ue re)isamos sen$ir semre reei$ados! ma1oados ou amedron$ados. Por #ue *o) não... Sim! mas... 6 uma )han$a1em emo)iona& )omum Ue o1oV da essoa so&i$ria. Em,ora %re#Jen$emen$e so&i)i$e )onse&hos ao m6di)o! sa)erdo$e ou ou$ro ro%issiona&! o #ue na suer%>)ie are)e )ons$i$uir a$i$ude Adu&$a! de ese)u&ação so,re )omo suerar um de$erminado so%rimen$o! e&a semre rea1e )au$e&osamen$e a )ada su1es$ão ou oção )om Sim! mas...! um o1o #ue se desen*o&*e ao &on1o de #ua$ro es$1ios.
ARMADIL6A F Dou$or! $enho esse ro,&ema. Sherr( )os$uma*a )hamar5me semre. . . e nos a)os$umamos a %i)ar un$os. Mas e&a arou de me )hamar. Mas! a%ina&! o #ue h )omi1o UAdu&$o.V
MANO7RA ma dis)ussão animada! %o)a&i+ando as oss>*eis oçKes Por #ue *o) não... UAinda Adu&$o.V
TR898E FSim! mas. . . $en$ei o #ue es$ su1erindo. Pare)e #ue não d )er$o or#ue... Ou en$ão FIsso sim&esmen$e não me are)eu oss>*e&. Pro*a*e&men$e a resos$a *en)edora! en$re $odas as oss>*eis! 6 Go) sim&esmen$e não me )omreende. Essa s@,i$a $rans%ern)ia do Adu&$o ara Criança a)on$e)e or#ue a *>$ima *er,a&i+a o #ue a sua Criança !ão"ok in$erior es5 $a*a #uerendo mani%es$ar desde o in>)io uma ne)essidade de a$ri,uir a a&1u6m mais a resonsa,i&idade or seus sen$imen$os de não ser di1na de amor nes$e )aso! o m6di)o.
DESENLA'E A essoa ode ainda )on#uis$ar mais uma m1oa. A&6m de sen$ir o desamor dos *i+inhos e ami1os! ode a1ora sus$en$ar #ue seu m6di)o
$am,6m não a are)ia o ,as$an$e ara reunir a )omreensão e&a #ua& e&a es$a*a ro)urando. FNem ele me )omreende A essoa ode assim )on$inuar )om a sua )han$a1em. Xuando se $ra$a de ensar em no*as des)u&as ara não e9e)u$ar uma su1es$ão ou oção su1eridas! o o1ador *i)iado do Por #ue *o) não Sim! mas... ode )he1ar 3s raias do uro 1nio. Mas #uan$o mais o1a o Sim! mas...! mais so&i$rio *ai %i)ando.
'o"o co"eç!r: ! e#c!d! do ri#co A ar$ir do momen$o em #ue $emos )er$e+a de #ue #ueremos nos &i*rar da )han$a1em emo)iona&! o me&hor 6 )omeçar or assumir pe%uenos riscos, )om os nossos sen$imen$os e de)isKes. Se )omeçarmos e&os 1randes e as )oisas sa>rem erradas! odemos não ser )aa+es de assumir a resonsa,i&idade e&a reação do&orosa. De*emos )omeçar da mesma maneira )omo um ,anhis$a *eri%i)a a $emera$ura do mar! ondo aenas o dedão do 6 na 1ua deois! e&e en$ra na 1ua a$6 os $orno+e&os! a$6 a )in$ura! a$6 os om,ros! dando $emo ara #ue seu )oro se aus$e 3 mudança de $emera$ura. O mesmo se a&i)a a nossa so&idão. Se )omeçamos )om e#uenos ris)os e a resos$a nos ro*o)a uma reação de so%rimen$o UL *amos n:s no*amen$eV! 6 mais %)i& rea1ruar as %orças in$eriores ara rosse1uir.
"im um marido so&i$rio e )er)eado! $e*e a ideia )er$a. Começou or de)idir #ue $e&e%onaria do $ra,a&ho ara a esosa $odos os dias! or *o&$a de meio5dia. E&e es$a*a )ansado de seu Eu não sou di1no de amor e )omo h mui$os anos es$a*a na osição Eu não estou ok — Você está ok em re&ação 3 esosa! e&e semre se dei9a*a %i)ar ma1oado or #uase $udo #ue e&a di+ia! somen$e raramen$e arris)ando! em $ro)a! uma e9ressão de seus r:rios sen$imen$os. Ao se $ornar )ons)ien$e da maneira )omo es$a*a meramen$e rea1indo 3 esosa! e&e de)idiu #ue o meio mais se1uro e resons*e& de )omeçar a )on%iar no*amen$e em seus sen$imen$os seria %a&ar )om e&a e&o $e&e%one. m dos mo$i*os e&os #uais nos amedron$amos )om a erse)$i*a de ar$i&har nossos sen$imen$os 6 #ue #uauer e9ressão ne1a$i*a Uima1inria ou rea&V no ros$o do in$er&o)u$or 6 %re#Jen$emen$e in$erre$ada )omo des1os$o! desaro*ação! in)omreensão ou reeição. Essas reaçKes %>si)as odem er%ei$amen$e in%&amar nossos medos no*amen$e e %a+er5nos ,a$er em re$irada. "im sa,ia #ue! ini)ia&men$e! %i)aria 3 esrei$a U)omo semre es$i*eraV de #uauer reação ne1a$i*a no ros$o da esosa. Mas no momen$o em #ue des)o,riu #ue a esosa es$a*a disos$a a es)u$ar $udo e&o $e&e%one! e&e deu o asso se1uin$e! assando a e9ressar seus sen$imen$os or es)ri$o. No*amen$e! e&e não $eria #ue %a&ar )om a esosa %ren$e a %ren$e! mas! e&o menos! es$a*a e9ressando seus sen$imen$os. E! no ro)esso! arendia
&en$amen$e a )on%iar ne&es no*amen$e. Semre #ue oss>*e&! dei9a*a #ue as a&a*ras %&u>ssem ara o ae&! não ro)urando ima1inar an$e)iadamen$e o #ue ia es)re*er. Ensaiar o #ue *amos e9ressar ode %a)i&men$e su%o)ar um %&u9o &i*re de sen$imen$os. O medo de #ue não areça a)ei$*e& nem soe ,em 6 #ue nos &e*a a ensaiar. No )aso de "im! e&e sen$ia #ue a esosa era mais in$e&i1en$e. Qoi uma *erdadeira *i$:ria ara e&e e&e*ar5se a)ima de seu medo de não se e9ressar de maneira in$e&i1en$e ara a esosa! dei9ando sim&esmen$e #ue as a&a*ras %&u>ssem ara o ae&. A rin)>io! e&e ras1a*a os ,i&he$es assim #ue $ermina*a de es)re*5&os. Ainda )om,a$endo o medo de não ser )omreendido! não odia arris)ar5se 3 reação an$e)iada. USe e&a rea&men$e *ier 3 sa,er )omo eu sou! )er$amen$e não *ai 1os$ar de mim.V Mas! )om o $emo! assou a en$re1ar os ,i&he$es 3 esosa. E! no*amen$e! e&a )omreendeu. Ironi)amen$e! e&a semre es$i*era eserando #ue uma )oisa assim a)on$e)esse! de modo #ue %i)ou en)an$ada. Xuando "im des)o,riu #ue a esosa não aenas a)ei$a*a &enamen$e seus sen$imen$os! mas es$a*a i1ua&men$e de&i)iada e&o %a$o de e&e não mais sen$ir5se um es$ranho un$o de&a! o seu r:rio medo de amor )omeçou a dissiar5se! a de1e&ar. A1ora es$ )omeçando a %a&ar dire$amen$e )om a esosa a resei$o de seus sen$imen$os. Tendo 1a&1ado &en$amen$e a &adeira do ris)o! e&e es$ na osição de ser mais resons*e& or seus sen$imen$os! de )on%iar
mai aiss ne&e ne&ess e! or or )o )ons nse1 e1ui uin$ n$e e! de $er $er me meno noss medo do amor. Xuando )omeçamos a assumir e#uenos ris)os! iniciativa 6 a a&a*ra5)ha*e $omar a ini)ia$i*a e )umrimen$ar um es$ranho an$es #ue e&e %a&e! )orrer o ris)o de )on*idar um no*o Uou *e&hoV *i+inho a $omar um )a%6 in%orma&men$e! assumir o ris)o de u9ar )on*ersa )om a&1u6m sen$ado a seu &ado no ni,us! $rem ou a*ião. m homem so&i$rio de)idiu #ue o rimeiro ris)o rea& #ue iria assumir seria di+er [O&W a $odos os es$ranhos numa )on*enção a #ue de*eria )omare)er. E&e *o&$ *o&$ou ou e9u& e9u&$a $an$ n$e. e. Ni Nin1 n1u6 u6m m %i)a %i)ara ra o& o&ha hand ndo o ara ara e&e num si&n)io des)on)er$ado Uo #ue era ar$e do ris)o assumidoV $odos &he disseram a&1uma )oisa em resos$a. Não h! )on$udo! #uauer 1aran$ia de #ue os e#uenos ris)os não seam um $iro a sair e&a )u&a$ra. F Se es$ou me sen$indo um ou)o so&i$r $rio! semre osso %a&ar e&o $e&e%one )om um ami1o F di+ a&1u6m. F Mas a#ui $am,6m h um ris)o. Ta&*e+ o ami1o não $enha $emo ara )on*ersar ou não es$ea )om disosição. Se es$ou me sen$indo aenas um ou)o so&i$rio! osso en$ão a)ei$ar isso e sen$ir5me me&hor! or $er %ei$o o es%orço! assando in)&usi*e a $er um sen$imen$o de sima$ia e&o ro,&ema do ami1o. Da mesma %orma! osso )orrer o ris)o de animar a&1uma ou$ra u$ra ess esso oa! *is *isi$a i$ando ndo uma uma es esso soa a idos idosa a ou a&1u6m #ue ossa es$ar so&i$rio.
'o"o o# ri#co# (ode" (ertur%!r e&ui$5%rio do# re$!cion!"ento#
o
Xuan Xuand do as ess essoa oass so so&i &i$ $ri rias as e amed amedro ron$ n$ad ada as )omeçam a assumir e#uenos ris)os )om seus sen$imen$os e de)isKes! odem 3s *e+es er$ur,ar o e#ui&>,rio de seus re&a)ionamen$os. Esosas! maridos! )o&e1as de $ra,a&ho! %i&hos e ami1os odem não aenas %i)ar a$urdidos! )omo $am,6m ,e&i1eran$es. Nun)a $endo *is$o an$es esse &ado da essoa! a mudança ode rodu+ir um e%ei$o $err>*e& so,re a r:ria se1urança e ae&. Ger a&1u6m mudar de um sao Ua ima1em de um erd erded edor or ara ara Eri ri)) Bern BerneV eV ara ara um r> r>n) n)i ie e ou uma rin)esa nem semre es$imu&a as essoas ao a&auso. A na$ure+a! humana sendo o #ue 6! a mudança dos ou$ros ode ser uma ameaça ara n:s. FXuem A& es$ ensando #ue 6! di+endo5me #ue não 1os$a de $ra,a&har a&6m do e9edien$e F ode di+er o )he%e irri$ado. F E&e semre $ra,a&hou an$es! sem re)e,er #uauer a1amen$o e9$raordinrio. Ou en$ão FMar1a FMar1are$ re$ sem semre re a)e a)ei$o i$ou u minhas minhas su1es$ su1es$Kes Kes e id6ias. Não sei o #ue deu ne&a a1ora... Es$ %i)ando $ão indeenden$e O aus$amen$o $er #ue se ro)essar e&os dois &ados. ma essoa #ue es$ aenas )omeçando a )o )on% n%ia iarr em se seu us sen$i en$im men$o en$oss e de)i de)isK sKes es!! a menos #ue sea )omre ree endida ida e&os ou$ros! re1red re1redir ir.. In*ers In*ersame amen$e n$e!! a esso essoa a $er $er $am,6m $am,6m
#ue #ue )o )om mre reen ende derr #ue #ue se seu u &a &ado do an$e an$eri rior orme men$ n$e e não e9resso Uum &ado #ue &he era es$ranho! or $er sido semre o seu &ado mauV ode des)on)er$ar! assus$ar! ameaçar e irri$ar a#ue&es #ue o )er)am! na *ida )o$idiana. Mas o %a$o 6 #ue não $emos de ser *>$imas. Assim #ue #ue nos $or $ornam namos )ons ons)ien )ien$e $ess de #ue so somo moss resons*eis e&a na$ure+a de nossas oçKes e e&a maneira de maniu&ar nossos sen$imen$os! )omeçamos a amadure)er. E o #ue 6 ainda mais imor$an$e nossa so&idão )omeça a de1e&ar. Num Num ) )m mu$ u$o o %ina %ina&! &! nada nada ode odemo moss a& a&)a )anç nçar ar de duradouro a$ra*6s da sor$e! do a)aso ou or a)iden$e. Eserar um 1o&e de sor$e 6 o au1e da irre ressonsa,i&idade. Se %ra)assamos! 6 or#ue )are)emos da )aa)idade! ha,i&idade! u&5 1amen$o! ener1ia in$eresse ou *on$ade de assu as sumi mirr os ris ris)o )oss or or uma uma )o )ois isa a es ese e)> )>%i %i)a )a #ue #ue nos rousemos a %a+er. Sen$ir #ue a *ida nos &o1 &o 1ro rou u! #ue ou$ros $ros %ora %oram m inu inuss$os $os ou )ru6 ru6is ou #ue a&1u6m não nos aoiou )omo de*eria! 6 a$ri,uir a )u&a aos ou$ros e&o nosso #uinhão miser*e& da *ida. O imor$an $an$e não 6 o #ue #u e a)on$e) $e)e )onos)o! mas sim a maneira e&a #ua& rea1imos ao #ue nos a)on$e)e. Nem semre odemos )on$ro&ar #ues$Kes )omo doenças #ue nos a)ome$em! ami1 ami1os os >n$i >n$imo moss #ue #ue se a%as a%as$a $am! m! dis disen ensa sass no $ra,a&ho! erda de um )omanheiro ou aren$e e&a mor$e ou erda de roriedade or )ausa de um %ura)ão ou uma inundação. Mas $emos oção #uan$o 3 de$erminação da maneira )omo *amos rea1ir numa ,ase )ons$an$e a esses a)on5
$e)imen$os. Às *e+es! os ou$ros não nos $ra$am )om us$iça ou )om mui$a )onsideração. Nessas o)asiKes! %i)amos derimidos e roensos a sen$ir reeição. Mas raramen$e as essoas %a+em a&1uma )oisa de&i,eradamen$e ara nos ma1oar ou re ree ei$ i$a ar o %a$o %a$o 6 #ue #ue o nos ossso !ã !ão o"o "ok k sen$e uma uma ne)e ne)essidade ssidade de $udo in$er $erre re$a $arr )omo reeição. A oção 6 nossa. Se os ou$ros es$ão )ansados! irri$ados U%re#Jen$emen$e )om ou$ras essoas #ue não n:sV! sen$indo5se %isi)amen$e es1o$ados ou a$6 mesmo e&es r:rios )om medo do amor! a $endn)ia na$ura& 6 suor #ue a indi%erença ou %a&$a de reação 6 sina& de uma reeição in$en)iona&. E! no*amen$e! sur1e o Eu não sou di1no de amor. Mas a *erdade 6 #ue os ou$ros me ma1oam! *o) ode di+er. Nin1u6m ode ne1ar #ue os ou$ros nos ma1oam. O #ue e&es di+em a nosso resei$o e ara n:s ode! mui$as *e+es! ma1oar5 nos nos $err $erri* i*e& e&me men$ n$e. e. Mas Mas %e&i %e&i+m +men en$e $e!! $emo $emoss uma uma oçã oção o #uan #uan$o $o ao modo modo de &ida &idarr )o )om m os noss nossos os sen$ se n$im imen en$o $oss de m1o m1oa a ini) ini)ia iais is!! dep depoi oiss #ue nos $orn $orna amos mos )o )ons ns)i )ien en$e $ess de&e de&es. s. Noss ssa a ri rime meir ira a reação ao #ue a&1u6m disse ou %e+! ar$e do %undo de n:s não $emos #uauer )on$ro&e so,re isso. Mas a ar$ir do momen$o em #ue nos $ornamos )ons)ien$es da nossa reação UAdu&$oV! somos r esponsáveis, e&a maneira or #ue *amos amos $ra ra$a $arr o ro, ro,&e &ema ma!! da> da> or dia ian$ n$e. e. Em ou$ras a&a*ras n#s temos uma opção. ma oção 6 se re$rair )om a m1oa! re$irar5se e medi$ar! remoer or dias! meses ou anos. Re$raindo5nos! %i)amos )om um medo do amor
ainda maior! or )ausa de nossa )er$e+a de #ue! se *o&$armos a amar no*amen$e! seremos ou$ra *e+ ma1oados. Podemos $en$ar aa1ar nossa m1oa mer1u&hando numa ronda in$ermin*e& de a$i*idades ou ,e,endo ou $omando dro1as N:s nos )o&o)amos no )en$ro da ação! a %im de Ten$armos es#ue)er. Mas os sen$imen$os não e9ressos sim&esmen$e se re)usam a desaare)er $rans%ormam5se em ne1:)ios ina)a,ados ara o %u$uro. Podemos nos $ornar! )omo di+ o Dr. ^i&&iam &asser! his$oriadores! man$endo um ar#ui*o de m1oas não e9ressas. Podemos &idar )om os nossos sen$imen$os de uma maneira e9$erior! #uando são e9erimen$ados! sim&esmen$e mani%es$ando nossa reação imedia$a! sem #uauer $en$a$i*a de a$ri,uir aos ou$ros a resonsa,i&idade or $a& reação. Em ou$ras a&a*ras! odemos arris)ar F mas )om a&1uma seme&hança de resonsa,i&idade. Arriscar $ compreender e amar o %ue um pavio representa para uma vela, o seu pr#prio centro. Esse $io de ris)o nos roor)iona oor$unidade de nos e9erimen$armos mais &enamen$e. A&6m disso! ermi$e aos ou$ros *eri%i)arem se a nossa reação )oin)idiu )om as in$ençKes de&es. No ro)esso! assamos in)&usi*e a nos )onhe)er me&hor. Mas ser #ue os ou$ros semre #uerem )onhe)er as nossas reaçKes Os meros )onhe)idos ro*a*e&men$e não se imor$am )om isso. A&6m do mais! nada ser*iria. Mas odemos des)o,rir
$am,6m! deso&ados! #ue os aren$es mais )he1ados nem semre #uerem sa,er de nossas reaçKes. Se ami1os e aren$es as reei$am! en$ão 6 e*iden$e #ue não es$ão in$eressados em nos )onhe)er. H si$uaçKes em #ue não 6 sensa$o ar$i&har nossas reaçKes )om ou$ros. Se o seu )he%e disse ou %e+ a&1uma )oisa #ue o irri$ou! rea1ir )om rai*a! di+endo es$ou a,orre)ido )om *o)! ode r o seu emre1o em eri1o. Esse $io de ris)o não *a&e a ena. Assim! 6 mais sensa$o ro)urar ou$ros meios de &i,erar a rai*a. A&1uns homens %a+em isso ao ,a$erem )om $oda a %orça numa ,o&a de 1o&%e! emenhando5se numa *i1orosa ar$ida de $nis ou a$6 mesmo o1ando edras )on$ra uma )er)a. F Qaço me&hor o ser*iço de )asa #uando es$ou %uriosa )om o meu )he%e F e9&i)a uma dona5de5 )asa! #ue $ra,a&ha em meio5e9edien$e. A rai*a! se de*e ser dissiada! $em #ue ser en%ren$ada )om a ação. m o1o de $am,ores ara um menino! em,ora o ,aru&ho ossa dei9ar os ais ma&u)os! 6 um e9)e&en$e es)oadouro ara a rai*a. A$6 mesmo o $iro ao a&*o roor)iona uma *&*u&a de es)ae! ois o som dos es$amidos )on$ri,ui ara dissiar a rai*a. Grios dos mi$os a resei$o da so&idão )er$amen$e &he are)erão %ami&iares. /. imoss>*e& e9erimen$ar a so&idão! en#uan$o eu es$i*er na )omanhia de ou$ras essoas. oss>*e& sen$ir5se mais so&i$rio no meio de uma mu&$idão do #ue no a&$o de uma mon$anha.
Se $emos medo do amor! a resença de ou$ras essoas! a$6 mesmo a e9e)$a$i*a dos momen$os em #ue es$aremos )om e&as! ode ser*ir ara in$ensi%i)ar nossos $emores! %a+endo5 nos ainda mais so&i$rios. Semre #ue dou a&1um )urso so,re So&idão numa uni*ersidade! 6 ine*i$*e& #ue di*ersas essoas ro)urem $ra*ar an$es um di&o1o )omi1o. A )on*ersação se1ue um adrão re*is>*e&! mais ou menos assim Sr. B. F Ei! ou*i di+er #ue *ai )omeçar ou$ro )i)&o de )on%ern)ias so,re So&idão na uni*ersidade. I. T. F Isso mesmo. E a rimeira ser den$ro de duas semanas. Es$ in$eressado Sr. B. F Ando $ão en*o&*ido )om essoas em a$i*idades )>*i)as e re&i1iosas #ue so&idão 6 a @ni)a )oisa #ue não $enho. Da mesma maneira )omo *i*emos )om a i&usão de #ue ,raços ou ernas %ra$urados! $err>*eis a)iden$es de )arro e mor$e s@,i$a são )oisas #ue a)on$e)em )om os ou$ros! mas amais )onos)o! assim $am,6m en)aramos a so&idão. a&1o #ue a)on$e)e )om as ou$ras essoas! se1undo o mi$o. Mas o on$o )en$ra& de nossa an&ise da so&idão 6 a )rença ina,a&*e& de #ue um ro1rama )heio de )omromissos )omuni$rios! ano$ados no )a&endrio da )o+inha! não )ons$i$ui or si s: uma 1aran$ia de imunidade )on$ra a doença. A re)>ro)a! de %a$o! 6 mais *erdadeira. ma das ra+Kes ,si)as ara o ri$mo a)e&erado da *ida a$ua& 6 #ue es$amos %u1indo da so&idão. Nun)a as essoas se mos$raram mais a$i*as %ora de )asa
do #ue a$ua&men$e )on$udo! nun)a $an$as essoas e9i,iram )omo a$ua&men$e os sin$omas da so&idão. A #ues$ão 6 sa,er es$amos )orrendo para ou de a&1uma )oisa Em minha oinião! a se1unda hi:$ese 6 a *erdadeira. Se *o) %i)ou so+inho numa )idade 1rande! ro*a*e&men$e sa,e o #ue 6 es,arrar em de+enas de es$ranhos! o&har or um momen$o nos o&hos de&es e ensar #ue $a&*e+ ud6ssemos ser ami1osW! o #ue 6 &o1o se1uido or um sen$i5 men$o oressi*o de des)on%iança e medo. Não 6 or a)aso #ue ersona&idades %amosas )ome$em sui)>dio. Mui$as de&as! sen$indo medo do amor Uas essoas a)ham isso di%>)i& de a)redi$arV! des)o,rem #ue $ornar5se ou&ar! *er seu nome nos )ar$a+es! si1ni%i)a ser su,i$amen$e emurrado ara o rimeiro &ano! )er)ado or mu&$idKes admiradoras e a1ressi*as. Em )onse#Jn)ia! o medo do amor e9is$en$e 6 a1ra*ado ao on$o de desesero! ni)o e! %ina&men$e! sui)>dio. A dor 1erada or esse medo $orna5se insuor$*e&. A so&idão es$ re&a)ionada não )om o n@mero de ami1os #ue nos )er)am! mas )om a #ua&idade de nossa ami+ade. ;m amigo compreensivo irá preencer uma necessidade nossa %ue uma multidão ruidosa de mil pessoas /amais poderá atender. 0 . Nun)a es)o&hi ser so&i$rio. Ou$ro mi$o. A&1umas essoas! or )ausa de seu medo do amor! man$6m5se 3s *e+es a dis$n)ia. Podemos $en$ar uma aro9imação! mas ser em *ão. Não de*emos )on)&uir! au$oma$i)amen$e! #ue h
a&1uma )oisa em n#s #ue não 6 di1na de amor. O medo do amor das ou$ras essoas 6 um ro,&ema #ue e&as de*em reso&*er e e&o #ua& são resons*eis. Isso não si1ni%i)a #ue de*amos i1nor5&as e&o )on$rrio! de*er>amos! se oss>*e&! dar a en$ender #ue 1os$ar>amos de )omreend5&as! ois 6 essa )omreensão #ue oder %a+er )om #ue e&as saiam de $rs de suas aredes ro$e$oras. Se as u&1armos! isso s: ser*ir ara a&ar1ar o a,ismo #ue as seara de n:s. 2. imor$an$e $ra,a&har arduamen$e ara não ser so&i$rio. Se isso si1ni%i)a $ra,a&har arduamen$e ara ser ou&ar! ara ser um )ons$an$e )en$ro das a$ençKes! ara ser amado or $odos! en$ão $ra$a5se de um es%orço e9aus5 $i*o. O medo es$ or $rs dos nossos es%orços %ren6$i)os ara nos %a+ermos are)iados or $odos. 4. Aenas a&1umas essoas are)em )onse1uir %a+er a&1uma )oisa )om re&ação a sua so&idão. -e um /eito ou de outro, todo mundo &az alguma coisa em relação < angústia de sua solidão. um sen$imen$o $err>*e& demais ara #ue não se $ome a&1uma ro*idn)ia a resei$o Se não re)orremos 3s a&$erna$i*as osi$i*as! )om a&1uma )omreensão! iremos )on$inuar! or i1norn)ia e in)ons)in)ia! a emre1ar as $6)ni)as de maniu&ação u$i&i+adas desde #ue 6ramos )rianças. A @ni)a di%erença ser a de #ue! sendo a1ora adu&$os! as $6)ni)as serão ro*a*e&men$e mais su$is. -escontar nas ou$ras essoas 6 um desses m6$odos des$ru$i*os. E9i1e
mui$a as$@)ia e &aneamen$o! ese)ia&men$e #uando odemos sa,er an$e)iadamen$e as o)asiKes em #ue as )ir)uns$n)ias nos )o&o)arão un$o )om as essoas em #uem des)on$amos! nas mesmas horas e nos mesmos &u1ares! )omo a missa aos domin1os! a %es$a de Na$a& anua& da )omanhia ou a reunião de ais e ro%essores. Os en)on$ros ineserados 6 #ue são des)on)er$an$es ara a#ue&e #ue des)on$a. Não h ni)o #ue se i1ua&e ao de uma mu&her #ue su,i$amen$e a*is$a a#ue&a essoa num )orredor de suermer)ado! emurrando o )arrinho de )omras em sua direção. Mas se a mu&her %or )a&eada! sa,er e*i$ar a )on%ron$ação! nem #ue $enha de *eri%i)ar 07 6s de reo&ho no ,a&)ão das *erduras! ao in*6s dos dois ou $rs ha,i$uais. Por ra+Kes )omo essa e or#ue a a$i$ude de des)on$ar e9i1e mais #ue um sim&es disndio de ener1ia! essas essoas se des)o,rem em *ariados 1raus de es1o$amen$o emo)iona&! o #ue si1ni%i)a #ue &hes res$a ,em ou)a ener1ia ara rea&men$e se imor$arem )om as ou$ras essoas. Tam,6m re)orremos aos ,oa$os )omo meio de rear$ir a an1@s$ia da nossa so&idão. E semre %a&amos a resei$o das essoas #ue nos ma1oaram. ma $6)ni)a ,as$an$e ou&ar 6 %a+er er1un$as aaren$emen$e ino)en$es so,re o )ar$er dessas essoas ao in*6s de um a$a#ue a,er$o e os$ensi*o ao )ar$er de a&1u6m! %a+emos er1un$as ino)en$es a resei$o. Bas$a dei9ar uma som,ra de d@*ida nas men$es dos
in$er&o)u$ores *erdade #ue... Ou*i di+er #ue... Go) a)ha #ue... 7. H uma re&ação en$re a so&idão e o am,ien$e em #ue *i*o. Nossa so&idão não es$ re&a)ionada )om o &u1ar em #ue *i*emos! #uer sea ur,ano ou rura&! nem )om a #ua&idade de nossos ami1os! *i+inhos ou )o&e1as de $ra,a&ho. A so&ução ara a nossa so&idão seria ,as$an$e %)i& se ,as$asse %a+er as ma&as e mudar5se ara ou$ro ,airro ou ro)urar um no*o emre1o. Os *i+inhos #ue não resondem 3s nossas ini)ia$i*as de ami+ade odem nos dei9ar %uriosos e aro%undar o nosso medo do amor. Mas onde #uer #ue se *! semre ha*er #uem não resonda 3 nossa ami+ade. ma mudança de am,ien$e ode nos roor)ionar a&>*io $emorrio e a&1um e9)i$amen$o! mas se as )oisas sa>rem erradas no*amen$e F e não h #uauer 1aran$ia de #ue isso não a)on$eça F! oderão %a)i&men$e de1enerar num )i)&o in$ermin*e& de in#uie$ação e mudança! )om a i&usão ermanen$e de #ue se es$ar me&hor em a&1um ou$ro &u1ar. A maniu&ação do am,ien$e #ue nos )er)a não )ons$i$ui so&ução duradoura ara a so&idão. No*amen$e! es$aremos a$ri,uindo a resonsa,i&idade e&os nossos sen$imen$os de so&idão a %a$ores e9$ernos! a #uauer )oisa #ue não n:s mesmos. Es$amos )u&ando a )idade! a *i+inhança! o emre1o! a )u&$ura! a es)o&a! a o&>$i)a! a i1rea! o sa)erdo$e e assim or dian$e. Não h #uauer meio de us$i%i)armos ou de5 %endermos nosso medo do amor e so&idão. Somos semre os resons*eis.
O $6dio 6 )omumen$e en)arado! erroneamen$e! )omo so&idão. As essoas #ue moram em +onas rurais! ese)ia&men$e! $endem a &i1ar as duas )oisas. = F A so&idão a#ui no #uar$e& 6 $err>*e& F #uei9ou5se um mi&i$ar! des$a)ado ara ser*ir num #uar$e& remo$o! ou)o mais #ue uma )&areira a,er$a en$re um mar de )a)$os. No seu )aso! e&e não es$a*a se sen$indo so&i$rio! mas sim en$ediado! sem sa,er o #ue %a+er e )omo assar as suas horas de %o&1a. A so&idão 6 semre e#uiarada ao medo do amor. Esse mi&i$ar $er! or mais di%>)i& #ue sea! #ue se es%orçar ara en)on$rar no*os meios de assar o $emo. A&1umas *e+es! no en$an$o! o $6dio 6 resu&$ado dire$o da so&idão. Se nos re$ra>mos! or meio do amor! o ro,&ema sur1e E o #ue *amos %a+er a1ora ara assar o $emo Di*ersas essoas me disseram #ue! em,ora se sin$am ou)o 3 *on$ade na )omanhia dos ou$ros! 1os$am de o,ser*5&as sen$am num ,an)o de ar#ue e %i)am o,ser*ando uma so&$eirona dar )omida aos om,os! um 1aro$o #ue asso*ia en#uan$o en1ra9a saa$os! dois namorados em ou$ro ,an)o! um *e&ho )a*a&heiro e9)n$ri)o #ue des%i&a de um &ado ara ou$ro &e*ando um )ar$a+ %ei$o em )asa! onde se & Arrependa"se Agora, 1 =im Está 7r#0imo. O,ser*ar as essoas ode não ser mui$o 1ra$i%i)an$e em $ermos de reen)her a nossa ne)essidade do amor! mas e&o menos roor)iona uma *&*u&a de es)ae )on$ra o $6dio. Por$an$o! o $6dio ode es$ar
*in)u&ado 3 so&idão! mas aenas se %or )onse#Jn)ia do nosso a%as$amen$o das essoas! de*ido ao medo do amor. 8. So&idão e es$ar s: são a mesma )oisa. o mi$o mais )omum e mais en1anador. ) poss*vel estar s# e não ser um solitário. A&1umas essoas *i*em s:! or oção! )omo es$i&o de *ida. O )açador de e&es em,renhado nas %&ores5 $as! o 1uarda5%&ores$a&! o 1arimeiro! o %aro&eiro! o ran)heiro e o %a+endeiro 1era&men$e *i*em s:s! mas aaren$emen$e nun)a se #uei9am de so&idão. Mas! essas essoas 3 ar$e! es$ar s: $am,6m se re&a)iona )om sentimentos de perda, se1uindo5se a uma searação &*sica de &u1ares e essoas %ami&iares e #ueridos. nessas o)asiKes #ue es$ar s: reresen$a uma e9erin)ia in$ensamen$e *i*ida! ese)ia&men$e se a searação não )ons$i$ui es)o&ha nossa. Todos n:s! em uma o)asião ou ou$ra! es)o&hemos searar5nos do $ra,a&ho! ami1os e %am>&ia! a %im de ensar! re%&e$ir e a*a&iar $udo! na #uie$ude de um &u1ar iso&ado. Eu r:rio %i+ isso or di*ersas *e+es! re$irando5me ara a nossa )a,ana de *erão! nas mon$anhas. Xuer es$ea )or$ando &enha! andando ou sen$ado 3 ,eira do &a1o! 6 semre ,om e9erimen$ar o #ue a)on$e)e #uando es$amos iso&ados. Às *e+es! ode ser do&oroso! mas! o sa&do 6 semre osi$i*os Deois de a&1uns dias! norma&men$e %i)o in#uie$o e a)a,o *o&$ando ara )asa! ara a minha %am>&ia. Pre)isamos %i)ar a s:s! mas re)isamos $am,6m da in$imidade e da
)omreensão dos ou$ros. H um $emo e um &u1ar ara as duas )oisas. Mas #uando a searação %>si)a dos ou$ros não se deu or nossa es)o&ha e sim a$ra*6s de uma se#Jn)ia na$ura& de a)on$e)imen$os! o iso&amen$o s@,i$o ode nos dei9ar a$ordoados num desesero do&oroso. Isso a)on$e)e ese)ia&men$e #uando nos searamos dos en$es amados e&a mor$e. Pode a)on$e)er numa %ração de se1undo. Bi&&( raham &em,ra5nos #ue $odo mundo es$ a aenas uma ,a$ida de )oração da mor$e... não imor$a o #uão saud*e& sea. Ta& de)&aração não ossui uma in$enção &@1u,re! mas 6 uma rea&idade! a #ua& es#ue)emos )om a maior %a)i&idade. A searação dos en$es amados! e&a mor$e! ode o)orrer nos momen$os mais ineserados. Não es)o&hemos esse $io de searação. H searaçKes #ue odemos &amen$ar duran$e anos. Em ou$ras o)asiKes! somos mais )aa+es de a)ei$5&as. Xuando isso a)on$e)e! usamos re)ursos #ue e9is$em den$ro de n:s e )om os #uais $>nhamos erdido )on$a$o ou aos #uais amais ha*>amos re)orrido! no*as des)o,er$as e a*a&iaçKes. Es$ar s: se re%ere ao sen$imen$o de erda #ue se se1ue a uma searação %>si)a da#ui&o #ue 6 %ami&iar e amado! #uer seam essoas! &u1ares ou animais de es$imação. m *e&ho so&$eirão! &amen$ando a erda de um )a)horro #ue %ora seu )omanheiro or #uin+e anos! assim se e9ressou F A#ue&e )a)horro era toda a minha *ida. E&e não es$a*a aenas di+endo #ue sen$ia
saudades do )a)horro! mas #ue a rea&idade de seu iso&amen$o era a1ora mais do&orosa e n>$ida. A so&idão 6 $o$a&men$e di%eren$e. Não 6 a searação das essoas num sen$ido %>si)o! mas a searação emo)iona&. es$ar er$o %isi)amen$e! mas sen$ir5se dis$an$e emo)iona&men$e... or )ausa do medo do amor. ;. Eu me sin$o mais so&i$rio em de$erminadas 6o)as do ano. mui$o %)i& )on%undir so&idão )om sen$imen$os de nos$a&1ia ou me&an)o&ia. Nossos momen$os de nos$a&1ia 1era&men$e )oin)idem )om )er$as 6o)as do ano ani*ers5 rios! %eriados! da$as ese)iais! o)asiKes e a)on$e)imen$os #ue resu&$am numa ree$ição de sen$imen$os ,ons ou $ris$es! emer1indo do assado. O )heiro das %o&has sendo #ueimadas no ou$ono ou de ão %ei$o em )asa ode ro*o)ar nos$a&1ia! ,em )omo a )on$em&ação de um r5do5so& des&um,ran$e! num %im de $arde do *erão. A$6 mesmo sons! )omo o *en$o a %ar%a&har as %o&has de um sa&1ueiro ou o ,aru&ho de 1ri&os duran$e a noi$e! odem ro*o)ar me&an)o&ia. Em nosso iso&amen$o nesses momen$os! odemos sen$ir %a&$a da resença %>si)a de a&1u6m! )om #uem ar$i&hamos an$es esses ins$an$es serenos e $ernos. Num es%orço ara e9erimen$ar &enamen$e nossa nos$a&1ia! odemos nos re$rair or um momen$o! )he1ando mesmo a )horar. ma ar$e da nossa nos$a&1ia es$ re&a)ionada )om en$es #ueridos #ue não mais es$ão )onos)o! mas h o)asiKes em #ue es$ *in)u&ada a &u1ares e in)iden$es! #uando %i)amos ro%undamen$e
)omo*idos e&a ,e&e+a ou e&a $ra16dia. Mas #uero rea%irmar o #ue disse an$es a so&idão es$ semre *in)u&ada ao medo do amor. Em nossa nos$a&1ia! odemos a&1umas *e+es di+er #ue es$amos so&i$rios. Mas )on$inua a ser nos$a&1ia e não de*emos )on%undi5&a )om so&idão.
Ter "!i# de u" ce#to Pr $odos os o*os em um @ni)o )es$o si1ni%i)a #ue nos )on)en$ramos em uma @ni)a essoa )omo %orne)edora de $odas as nossas ne)essidades de a$enção. Em,ora isso ossa ser &isoneiro ara a ou$ra essoa! or a&1um $emo! 6 mais do #ue ro**e& #ue a )ar1a de $a& resonsa,i&idade $ermine se $ornando esada demais! ao on$o de se $rans%ormar em ressen$imen$o. As essoas so&i$rias! )uo medo do amor não &hes ermi$e arris)ar mui$a )oisa )om mui$as essoas! $m roensão a u$i&i+ar aenas um )es$o 6 mais se1uro assim. Mas $a& de)isão oder ser desas$rosa! se e #uando essa @ni)a %on$e de a$enção se a%as$ar ou morrer. Nesse momen$o! não $eremos mais nin1u6m a #uem re)orrer. Por esse mo$i*o! 6 semre ,om $er di*ersos ami1os. Não 1os$amos de duas essoas e9a$amen$e da mesma maneira. Isso ermi$e #ue 1os$emos de duas! $rs ou de+ essoas ao mesmo $emo. O amor #ue sen$imos or nossos )omanheiros 6 di%eren$e do amor #ue sen$imos or nossos %i&hos. Às *e+es! odemos nos sen$ir )u&ados ao
di+er Eu adoro *o) a um ami1o. #uase )omo se es$i*6ssemos sendo in%i6is ara )om maridos! esosas! %i&hos! #uase )omo um $io de $raição. Eu 1os$aria de su1erir #ue não amamos nossos ami1os da mesma maneira )omo amamos o homem ou mu&her )om #uem ar$i&hamos a *ida. Isso não 6 uma a%ron$a a #uauer um dos dois 6 um e&o1io. O #ue es$amos di+endo 6 #ue amamos a am,os! man$endo a nossa )rença de #ue não e9is$em duas essoas i1uais.
Ten,! de de#eo# Xuando nos sen$imos so&i$rios! $endemos a )o&o)ar os deseos e anseios dos ou$ros em rimeiro &u1ar! dei9ando os nossos ara o %im. Xuando isso a)on$e)e! 6 ,em ro**e& #ue $erminemos erdendo o )on$a$o )om os nossos anseios. Por esse mo$i*o! %re#Jen$emen$e eço a meus a)ien$es #ue re&a)ionem! em ordem de re%ern)ia! as de+ )oisas #ue sua Criança Na$ura& In$erior mais desea! na#ue&e dia. Se nos sen$imos indi1nos de amor! ro*a*e&men$e es$amos in*es$indo uma dose maior de ener1ia em nos %a+ermos di1nos de amor F suer )omensando! rome$endo demais! $ra,a&hando demais F o #ue semre resu&$a! or sua *e+! em ,e,er demais! %umar demais! )omer demais. Essa au$ori*ação 6 %a)i&men$e ra)iona&i+ada )omo sa)ri%>)io! sendo )&assi%i)ada )omo a$i$ude no,re! e9em&o do humi&de ser*idor. Em nossa so&idão! 6 di%>)i& de$erminar o momen$o em
#ue o sa)ri%>)io de1enera em Eu não mereço ou mar$>rio. ma &is$a de deseos de uma mu&her ode in)&uir #uauer )oisa. Como e9em&o! a#ui *ão de+ deseos /. Ter menos medo dos meus sen$imen$os 0. Di*er$ir5me mais )om meu marido 2. Sa&dar $odas as d>*idas den$ro de dois
anos 4. Es)re*er um )on$o 7. Qa+er uma *ia1em )om meu marido ao redor do mundo nos r:9imos de+ anos 8. Es%orçar5me ara $er mais ami1os ;. Dar a%e$o e re)e,er mais a%e$o <. Ema1re)er a$6 77 #ui&os =. Qa+er um )urso no$urno de )os$ura /?. Arender a i&o$ar um a*ião Deois de %a+er a sua &is$a de de+ anseios! ede5 se 3 mu&her #ue ana&ise o rimeiro e a*a&ie )uidadosamen$e a maneira e&a #ua& *ai ro)eder ara rea&i+5&o. /. Xuem
e or #ue F A*a&iar #uem es$ #uerendo! o Pai! o Adu&$o ou a Criança! e or #ue )ada um es$ #uerendo. 0. In%ormaçKes F Xuan$o ir )us$ar Xuem ser en*o&*ido Resonda ao m9imo de in%ormaçKes oss>*eis so,re o deseo. 2. Preço F Xue reço o seu Pai! Adu&$o e Criança de*e a1ar Se a sua Criança a&)ançar esse deseo! seu Adu&$o ser %or$e o ,as$an$e ara
e*i$ar #ue seu Pai surre a Criança in$erior Se seu Pai #uer se ouar ara a&1o 1rande! a Criança a1ar o reço de se ri*ar da#ue&as e#uenas )oisas #ue $ornam a Criança %e&i+ 4. OçKes F Essa ar$e am&ia os i$ens de sua &is$a de anseios. A es$a a&$ura! deois de a)umu&ar dados! *o) ode es$ar )ons)ien$e de mui$as ou$ras oçKes ara rea&i+ar esse anseio. De*e $am,6m a*a&iar )ada uma dessas oçKes e a maneira e&a #ua& a%e$am os reços #ue serão a1os. 7. Temo de Começar-Parar F Xuando *o) *ai )omeçar e arar de $ra,a&har nesse anseio Xuando re$enderea&i+5&o Como esse dado ir a%e$ar os reços a serem a1os 8. Re)omensas F Xuais são a&1uns dos ,ene%>)ios se)undrios #ue *o) ir o,$er! a&6m de rea&i+ar o anseio ese)>%i)o/
/ Lis$a de Anseios )omi&ada e&o Dr. Thomas A. Harris e seus asso)iados.
Todos n:s ossu>mos anseios e deseos #ue são somen$e nossos não h duas essoas #ue $enham os mesmos anseios. Mesmo #ue seam sonhos! )on$inuam a ser anseios. A ersis$n)ia )om #ue erse1uimos os nossos sonhos )ons5 $i$ui! 3s *e+es! uma indi)ação de #uan$o *a&or a$ri,u>mos a n:s mesmos.
;. Sentir<#e co"(reendido / #entir<#e !"!do Para #uem *o) se sen$e imor$an$e hoe Com um a&$o 1rau de re)isão! ode5se di+er #ue nos sen$imos imor$an$es ara as essoas #ue se es%orçam em )omreender5nos. #ue sen$ir5se )omreendido 6 sen$ir5se amado. Tudo o #ue eço 6 #ue *o) )omreenda )omo me sin$o. Isso não are)e ser edir demais. Mas a )omreensão 6 o resen$e mais dispendioso #ue a&1u6m ode nos dar. E*iden$emen$e! não se $ra$a de )us$o em dinheiro ou em )oisas! mas na ddi*a de si r:rio. Em re&ação aos ou$ros! o oos$o da so&idão 6 a )omreensão nada de1e&a a so&idão mais raidamen$e do #ue a )omreensão. Tais o)asiKes são de )ur$a duração. Xuer sea or um minu$o! de+ minu$os ou uma hora! nesses momen$os %i)amos no ou$ro &ado da so&idão. Se a %re#Jn)ia e a duração dessas o)asiKes *ão aumen$ando! isso si1ni%i)a #ue es$amos 1rada$i*amen$e nos a%as$ando da so&idão.
Para )ons$ernação de mais do #ue aenas uns ou)os! o amor en$re duas essoas não se )ara)$eri+a or um a)ordo $o$a& ou seme&hança de es$i&o de *ida. Nem semre insis$imos *eemen$emen$e ara #ue a#ue&es #ue nos são mais )he1ados sa)udam a )a,eça em )on)ordn)ia )om $udo o #ue di+emos. A ,ase de um re&a)ionamen$o saud*e& 6 a )aa)idade de dis)ordar! mas )omuni)ando a mensa1em de )omreensão. No ro)esso de ro)urar )omreensão de a&1u6m! $rs )oisas ne)essariamen$e a)on$e)em /. Damos 3 ou$ra essoa o resen$e de n:s mesmos. F Paai! o #ue *o) me $rou9e des$a *e+ F er1un$ou Mar( Be$h! minha %i&ha de #ua$ro anos! o%e1an$e! #uando *o&$ei de uma e#uena *ia1em. FXuerida F resondi! )om a&1uma areensão F des$a *e+ eu não &he $rou9e )ho)o&a$e nem ,rin#uedo... aenas eu. E&a imedia$amen$e se re$irou +an1ada ara o #uar$o. O resen$e do eu nem semre 6 are)iado! a)ei$o e )omreendido e&o #ue 6. Comreensi*e&men$e! as )rianças de *e+ em #uando en)on$ram di%i)u&dades ara! es)o&her en$re )ho)o&a$e e essoas! en$re )oisas e seres humanos. Mas o mesmo a)on$e)e )om os adu&$os! s: #ue num n>*e& mais so%is$i)ado... e or ra+Kes di%eren$es. Não odemos dar nada mais essoa& a a&1u6m #ue os nossos sen$imen$os e %an$asias. Dar5se
si1ni%i)a dar o #ue está vivo em n#s no momento, nossas id6ias! oiniKes! 1os$os! des1os$os! re%ern)ias! deseos! sonhos! %an$asias U#ue são as )oisas mais di%>)eis de ar$i&har! or#ue as essoas odem u&1ar5nos es#uisi$asV e $am,6m e9ressar $ris$e+a! so%rimen$o! medo! rai*a! a&e1ria! riso ou ro*o)ar a&1um )on$a$o. Deois das %an$asias! a )oisa mais essoa& #ue e9is$e em )ada um de n:s são os sen$imen$os. Os ensamen$os e id6ias #ue ar$i&hamos es$ão %re#Jen$emen$e suei$os a u&5 1amen$o e in)omreensão! de modo #ue a erse)$i*a de $a& reação ode 3s *e+es %a+er5 nos hesi$ar em ar$i&h5&os. Mas h uma re&u$n)ia ainda maior em dar nossos sen$i5 men$os. Par$i&h5&os 6 ar$i&har o )omonen$e mais essoa& de nossa essoa os sen$imen$os es$ão no %undo do nosso ser. Não e9is$e em n:s nada de mais essoa&! de mais de&i)ado. E&es )omreendem o #ue 6 )hamado de nossa Crian5 ça Na$ura& In$erior! a ar$e de n:s #ue! a&6m disso! are)ia a ,e&e+a nas )oisas e nas essoas. Mas 6 $am,6m a ar$e #ue ode ser mais %a)i&men$e ma1oada sendo or isso #ue não #ueremos ar$i&har nossos sen$imen$os )om #uauer um somos se&e$i*os! es)o&hendo )uidadosamen$e as essoas )om #uem )orreremos o ris)o. ma dona5de5)asa $rans$ornada! su&i)ando or )omreensão do marido na de%ensi*a! 1ri$ou FA rai*a! m1oa! medo! $ris$e+a ou a&e1ria #ue eu &he dou 6 sim&esmen$e a mina maneira de rea1ir a *o) no momen$o
E&a su&i)a*a #ue a sua maneira %osse a)ei$a e )omreendida. Nossa reação imedia$a aos ou$ros não 6 ,oa nem m! )ei$a ou errada. sim&esmen$e a nossa reação! ara me&hor ou ara ior. Ao e9ressar reaçKes! es$amos ermi$indo #ue os ou$ros nos )onheçam se nos re$ra>mos Uar$i)u&armen$e )om as essoas de #uem 1os$amosV! en$ão ermane)eremos es$ranhos uns ara os ou$ros. Nossa in$enção ao dar não 6 ma1oar os ou$ros! em,ora isso a&1umas *e+es ossa a)on$e)er. Em *e+ disso! n:s damos na eserança de #ue nossas reaçKes seam )omreendidas e a ar$ir do momen$o em #ue nos sen$imos )omreendidos! assamos de ,om 1rado ara um di&o1o mais ro%undo! %o)a&i+ando a na$ure+a das nossas reaçKes. Não h duas essoas #ue reaam a um a)on$e)imen$o )om a mesma #ua&idade ou in$ensidade de sen$imen$o. Isso ode &e*ar ao ressen$imen$o ou ao en)an$o num re&a)iona5 men$o. Le*ar ao se1undo se hou*er in$eresse e )uriosidade em sa,er )omo a ou$ra essoa rea1iu! mas &e*ar ao ressen$imen$o se hou*er uma )rença de #ue as reaçKes di%eren$es e a dis):rdia im&i)am desamor. ;ma, avaliação das di&erenças $ &undamental, num relacionamento #ue se caracterize pela compreensão. Xuando damos a nossa reação! 6 )om a eserança de #ue ou$ros re)onheçam e are)iem o *a&or do nosso resen$e. Se e&es o dere)iam! medindo5o do on$o de *is$a de suas r:rias e9erin)ias ou se o )omaram )om as reaçKes de ou$ros! en$ão 6 or#ue não nos
a)ei$aram e&o #ue somos no momen$o. nessas o)asiKes #ue de)idimos se *a&e ou não a ena )on$inuar a ar$i&har. Por medo! odemos de)idir #ue ser mais se1uro no %u$uro su,s$i$uir or )oisas! em *e+ de nos darmos F não mais a nossa an1@s$ia ou a&e1ria! as nossas id6ias! oiniKes ou rai*a! mas sim )ho)o&a$e! rouas e ou$ros resen$es. Mas odemos $am,6m nos $rans%erir ara )rianças ou animais de es$imação. ma mu&her! a)ien$e minha! )omen$ou F Xuando es$ou ar$i)u&armen$e )om medo dos adu&$os! osso ro)urar uma )rian)inha ara ,rin)ar. As )rianças raramen$e me reei$am. Ou $a&*e+ eu re)orra a um anima& de es$imação! um )a)horro ou um 1a$o! )on*ersando )om e&e! a1radando5o. Os animais es$ão semre disos$os a ar$i&har a%e$o. )&aro #ue o a%e$o #ue se ar$i&ha )om um anima& não 6 mui$o ro%undo! mas! or ou$ro &ado! o ris)o 6 $am,6m e#ueno. Xuando $omamos a de)isão de #ue os animais de es$imação são mais a%e$uosos #ue as essoas! es$amos ne1ando a ne)essidade ,si)a de sermos )omreendidos e re)uamos &i1eiramen$e e&a es$rada da so&idão. 0. Ao darmos o resen$e de n:s mesmos! %i)amos mais )heios de *ida! es$amos em )on$a$o maior )om os nossos sen$imen$os. Mas se a mo$i*ação do dar 6 insu&$ar os ou$ros! a1redir5&hes o )ar$er ou! or a&1um meio! $orn5 &os resons*eis or nossas reaçKes! %a+emos en$ão um ma& uso do resen$e e mos$ramos #ue somos irresons*eis e meramen$e *>$imas. Mas se o nosso mo$i*o %oi um deseo de
)omreensão! en$ão des)o,riremos #ue a nossa pr#pria e0periência interior &oi esclarecida para n#s. Tenho um ami1o norue1us #ue *eio ara a Am6ri)a h 07 anos. Em,ora e&e hoe %a&e in1&s %&uen$emen$e! )om um so$a#ue de&i)ioso! di+ #ue! a menos #ue de *e+ em #uando )on*erse em norue1us )om a esosa! ir erder o )on$a$o )om a sua &>n1ua na$i*a. E e&e não #uer #ue isso a)on$eça. Qi)amos mais *i*os! mais em )on$a$o )om nossos ensamen$os e sen$imen$os! arris)ando5nos re1u&armen$e a e9ress5&os )om a&1u6m #ue sen$imos #ue ir es%orçar5se ara )omreend5&os. Re$rair5nos 6 e9erimen$ar uma insensi,i&idade 1rada$i*a. E )omo %oi de$a&hadamen$e e9&i)ado an$es! 6 e9a$amen$e isso a nossa so&idão ,si)a uma a&ienação dos nossos ensamen$os e ro)essos de sen$imen$os. Se um homem es$ morrendo ara si mesmo! en$ão e&e não mais e9is$e. 2. As ou$ras essoas #ue nos es)u$am não aenas es$ão se dando em $ro)a a n:s )omo $am,6m es$ão sendo &e*adas 3 *i*er mais &enamen$e. A na$ure+a do dar dessas essoas 6 )on%&i$uosa! or#ue! ao es)u$arem! e&as $en$am r de &ado suas in)&inaçKes! re)on)ei$os e noçKes r6*ias a nosso resei$o! num es%orço ara se iden$i%i)ar )om a nossa maneira de sen$ir e de ensar. Pr5se em nosso &u1ar! e9i1e #ue e&as sa)ri%i#uem $oda a $endn)ia a u&1ar! dar )onse&hos! %a+er re&eçKes! ,an)ar as mora&is$as! )ri$i)ar ou in$erre$ar erroneamen$e. E&as sa,em )omo 6 imor$an$e ara n:s sermos a)ei$os e
are)iados e&o #ue somos. Não #uerendo ma)u&ar a nossa uni)idade! e&as des)o,rem #ue! no ro)esso de se es%orçarem ara nos )omreender! no*as ener1ias )omeçam a %&uir ne&as $am,6m. E e&as en$ram em maior )on$a$o )om seus r:rios sen$imen$os. A&6m disso! e9erimen$am a %e&i)idade de serem ro%undamen$e are)iadas e amadas! or#ue a)ei$aram o resen$e do eu in)ondi)io5 na&men$e. No ro)esso! or$an$o! as duas essoas assam a *i*er mais in$ensamen$e! aro%undando o )on$a$o )om seus r:rios re)ursos in$eriores.
= . 'o"o ! "ud!nç! !fet! ! no##! #o$idão A *ida )omeça )om uma! searação F o nas)imen$o. E $ermina )om uma searação F a mor$e. En$re esses dois e9$remos! e9erimen$amos ou$ras in)on$*eis searaçKes. Em uma @ni)a %rase nada #ue 6 *i*o ermane)e o mesmo de um minu$o ara o se1uin$e e essa mudança e9er)e um e%ei$o so,re a nossa so&idão. H a&1um $emo a$rs! $i*e uma demons$ração disso! de e%ei$o a&$amen$e dram$i)o. m homem de ne1:)ios! %a+endo uma )on%ern)ia ara n:s a resei$o da mudança das )oisas! )omeçou or $irar uma maçã mui$o *erme&ha do ,o&so do a&e$: Uassim! sa$is%a+endo a minha )uriosidade so,re o *o&ume #ue eu $inha no$adoV. Nin1u6m sa,ia se e&e ia dar a maçã a a&1u6m da audin)ia ou )om5&a essoa&men$e mas e&e surreendeu
a $odos! usando um )ani*e$e ara )or$ar uma &as)a da maçã. Sem di+er nada! )o&o)ou5a em se1uida no &ado da ,an#ue$a do orador. Per)e5 ,endo #ue a )uriosidade da audin)ia )res)era duran$e $oda a )on%ern)ia! ao %ina&! )om um ,ri&ho di*er$ido nos o&hos! e&e e1ou a maçã e disse F Ah! sim! a maçã... Podem *er o #ue a)on$e)eu )om e&a duran$e a )on%ern)ia Duran$e a#ue&es $rin$a minu$os! a ar$e e9os$a da o&a da maçã )omeçara a %i)ar es)ura. O $emo ro*o)a uma mudança nas )oisas *i*as. Mais ese)i%i)amen$e! o $emo $ra+ uma mudança em nossa aarn)ia! )om o rin)>io das ru1as! #ue dei9a a mui$os an1us$iados. O medo de en*e&he)er ime&e mui$as essoas a dedi)arem uma ,oa ar$e de suas ener1ias a es5 %orços %ren6$i)os ara man$er uma aarn)ia de u*en$ude! re)orrendo in)&usi*e a )irur1ias &s$i)as %a)iais. Na *e&hi)e! nosso ri$mo se $orna um ou)o mais &en$o e 3s *e+es somos o,ri1ados a edir! um $an$o )ons$ran1idos! #ue a&1u6m re5 i$a o #ue a)a,ou de nos di+er nossa audição não 6 mais a mesma. H $am,6m a ossi,i&idade de #ue nossos om,ros! ou$rora semre ere)$os! %i#uem en)ur*ados e&a %adi1a. A na$ure+a $am,6m um )ons$an$e es$ado de mudança. As #ua$ro es$açKes do ano são assina&adas or *ariaçKes na aisa1em e no $emo. Em seu re%@1io no a&$o de uma mon$anha! nas Sierras da Ca&i%:rnia! o %a&e)ido Ar$hur Ro,inson es)re*eu Não se ode *i*er mais er$o da )riação do #ue es$ou. )omo
)on$em&ar o o)eano a 1en$e amais )ansa da *is$a e e&a nun)a are)e duas *e+es e9a$amen$e a mesma )oisa. oss>*e& )on$em&ar o mesmo anorama $odos os dias e des)o,rir semre a&1o di%eren$e! a&1o #ue mudou. E )omo somos %re#Jen$emen$e re)ordados! or meios s@,i$os e dram$i)os! nosso r:rio e#ueno mundo essoa& $am,6m assa or mudanças )on$>nuas. Periodi)amen$e! nossas ra>+es! a%undadas no so&o da %ami&iaridade! são arran)adas ,rus)amen$e! e&a searação! de &u1ares e essoas. Mas a&1umas das searaçKes mais do&orosas são a#ue&as #ue o $emo a)arre$a den$ro de nossas %am>&ias. Os ais %i)am ao mesmo $emo %e&i+es e $ris$es #uando os ou$ros )omen$am FEi! )omo seus %i&hos es$ão )res)idos. O ri$mo *er$i1inoso )om #ue as )rianças assam da &ei$ura de Char&es Bron ara a de )omndios de )urso suerior 6 ro*a*e&men$e o %enmeno #ue nos &e*a a di+er FMas )omo o $emo *oa Qre#Jen$emen$e! e mui$as *e+es sem #uauer a*iso r6*io! a mor$e a)arre$a mudanças s@,i$as! #ue dei9am os ou$ros mem,ros da %am>&ia a$ordoados de $an$o so%rimen$o. Searação! uma searação )ons$an$e... E #uando ma& )omeçarmos a nos aus$ar a uma. so,re*m ou$ra. Mas a na$ure+a de nossos re&a)ionamen$os $am,6m es$ mudando )on$inuamen$e. E isso or#ue dois indi*>duos em )on$a$o es$ão semre
mudando. Não e9is$e um ermanen$e eu. H de+ mi& eus *erdadeiros! or#ue mudamos a )ada dia #ue assa. H um eu rea& hoe! e ha*er ou$ro eu rea& amanhã em )onse#Jn)ia! a )omreensão e o amor en$re duas essoas es$ão semre se aro%undando ou re1redindo. Isso si1ni%i)a #ue o 1rau e a in$ensidade de nossa so&idão indi*idua& es$ e$ernamen$e num es$ado de %&u9o. Em nossas re&açKes )om )nu1e! %i&hos! ais e ami1os! es$amos semre e9erimen$ando um 1rau maior ou menor de so&idão hoe! em )omaração )om on$em. "ohn Poe&& es)re*eu Des)u,ro #ue não osso )on$ar a *o) de uma *e+ or $odas #uem eu sou. De*o )on$ar5&he )on$inuamen$e #uem eu sou e *o) de*e )on$ar5me )on$inuamen$e #uem 6! or#ue n:s dois es$amos )on$inuamen$e e*o&uindoW.0 E&e $em $oda ra+ão. A menos #ue as essoas >n$imas se di1am diariamen$e #uem são! em re&ação a &u1ares! a)on$e)imen$os e essoas! irão 1rada$i*amen$e se $ornando es$ranhas. A essoa )om #uem *o) %a&ou on$em não 6 a mesma #ue en)on$ra hoe. O $emo $am,6m muda a #ua&idade das nossas e9erin)ias. imoss>*e& re)ons$i$uir ou re)riar e9a$amen$e a mesma disosição! e9)i$amen$o ou a$mos%era de uma e9erin)ia de$erminada! a1ora er$en)en$e ao assado. Não odemos! de ei$o nenhum! re*i*5&a a1ora! da mesma %orma )omo a e9erimen$amos. Podemos $en$ar! 6 *erdade! mas! de a&1uma %orma! a #ua&idade da 0 "ohn Poe&&! >8 BooYs! /=8=V.
Am + A&raid to ell ?ou >o + Am@ UChi)a1o! Pea)o)Y
e9erin)ia ser di%eren$e. O $emo 6 #ue assim o de$ermina. Pensem em $odo o $emo e es%orço #ue deserdiçamos na $en$a$i*a de re*i*er a)on$e)imen$os assados emo)ionan$es e memor*eis. Xuando enso nos momen$os mara*i&hosos #ue nossa! %am>&ia des%ru$ou ao &on1o dos anos! *eri%i)o #ue essas o)asiKes %e&i+es nem semre %oram &aneadas an$e)iadamen$e. Mui$as *e+es! e&as sim&esmen$e a)on$e)eram. m reara$i*o me$i)u&oso do #ue es$ ara a)on$e)er ode %a)i&men$e su%o)ar a eson$aneidade e )ria$i*idade #ue %a+em da *ida uma a*en$ura. Xuando o nosso modo de *ida se $orna previs*vel, erde5se um )er$o es>ri$o de a*en$ura. Por e9em&o #uando $en$amos re*i*er uma o)asião assada memor*e&! a si$uação $orna5se ar$i%i)ia& es$amos mais en*o&*idos )om o assado do #ue )om o resen$e. Grios anos a$rs! minha esosa! nossas #ua$ro %i&has e eu assamos uma semana 3 ,eira5mar! na Ca&i%:rnia Meridiona&. Qoi no ms de a1os$o. Os #ue di+em #ue as ondas es$ão em seu es&endor nessa o)asião es$ão a,so&u$amen$e )er$os Ha*ia mui$as essoas %a+endo sur&, sem ran)ha! %&u$uando na 1ua )omo ro&has de )or$iça! mano,rando ara e1ar a )ris$a esuman$e de uma onda e des&i+ar )om e&a a$e 3 raia. Às *e+es! os sur%is$as )a&)u&a*am ma& e eram arremessados no %undo do o)eano. E #uando *o&$a*am 3 suer%>)ie! $inham a e&e a*erme&hada e&o roçar )om a areia. Ten$ei $am,6m e o resu&$ado #ue )onse1ui %oi )air
*rias *e+es e ser em,ru&hado e&as ondas. Mas ainda a)ho #ue %oi a )oisa mais di*er$ida #ue %i+ em mui$o $emo. Para di+er a *erdade! %oi $ão di*er$ido #ue de)idimos *o&$ar 3 mesma raia no ano se1uin$e. Mas! desde o in>)io! %oi $udo di%eren$e. A rin)>io! $i*emos 1randes eseranças. O &u1ar era o mesmo! as ondas eram #uase $ão a&$as! mas a %ualidade da e9erin)ia %oi di%eren$e. Qi)amos desaon$ados! se não mesmo derimidos. Go&$ando ara o )arro! mui$o $ris$es! )on)&u>mos em )onun$o #ue era in@$i& $en$ar re*i*er um ra+er an$erior. O $emo muda as )oisas o $emo muda as essoas o $emo muda a na$ure+a das nossas disosiçKes e e9e)$a$i*as indi*iduais. Momen$os re)iosos e memor*eis não de*em ser re*i*idos ou re)ons$i$u>dos. E isso ser*e a um ro5:si$o ermi$e #ue a#ue&e momen$o ermaneça ara semre @ni)o e in)omar*e&. Da mesma %orma! 6 imoss>*e& re$ender #ue as essoas $enham a mesma disosição de #uando as dei9amos! #uer $enham sido )in)o anos ou )in)o dias an$es. Lem,ramos de&as de uma maneira! mas! nesse meio $emo! $odos n:s mudamos. Re)en$emen$e! numas ridas %6rias! reunimo5 nos )om *e&hos ami1os! a %im de reno*ar o nosso re&a)ionamen$o. O #ue a)on$e)eu no rimeiro dia %oi a&1o #ue não ha*>amos &aneado um ar$i&har ro%undo! uma 1rande in$imidade. A in$imidade! se 1enu>na! nun)a 6 an$e)iada ae5 nas %&ui eson$aneamen$e! a$endendo 3s nossas
ne)essidade no momen$o. Pou)o an$es do an$ar! de)idimos nos searar! mas )om,inando an$es *o&$armos a nos reunir no dia se1uin$e. F Ser di*er$ido re)omeçar onde aramos hoe F )omen$ou a&1u6m. Xuando a o)asião do no*o en)on$ro )he1ou! eu ainda es$a*a me de&i)iando )om os ,ons sen$imen$os da reunião an$erior. Mas o #ue a)on$e)eu no se1undo en)on$ro %oi o #ue )onsiderei )omo uma ree$ição mon:$ona dos a)on$e)imen$os do rimeiro dia. Na rea&idade! ro*a*e&men$e nada $e*e de mon:$ono! mas )omo eu es$a*a )on)en$rado em re)ons$i$uir a ma1ia do rimeiro en)on$ro! não en$rei em sin$onia )om a disosição do momen$o. Cada e9erin)ia de in$imidade ossui uma #ua&idade r:ria e @ni)a. O $emo de$ermina uma mudança nesse sen$ido. Die$ri)h Bonhoe%%er! um )&6ri1o #ue assou *rios anos num )amo de )on)en$ração na A&emanha! duran$e a II uerra Mundia&! es)re*eu em seu &i*ro etters and 7apers &rom 7rison #ue não h nada #ue ossa reen)her o *)uo #uando es$amos &on1e da#ue&e a #uem amamos! e #ue seria um erro $en$ar. Qa&amos de sua e9erin)ia essoa&! e&e disse #ue nem mesmo Deus ode reen)her o *)uo. Qa&$a de re&i1ião A&1uns odem di+er #ue sim. Mas o %a$o 6 #ue nenhuma essoa ode ser su2stitu*da3 6 imoss>*e&
en)on$rar uma du&i)a$a e9a$a. Se isso %osse oss>*e&! a&1uma )oisa seria su,$ra>da da uni)idade do re&a)ionamen$o ori1ina&. Go)s odem es$ar er1un$ando o #ue esse $io de mudança $em a *er )om es$ar s: e a So&idão. Ao &on1o dos anos! somos searados de ,ons ami1os en$es #ueridos e &u1ares %ami&iares. Mui$as *e+es! essa searação a)arre$a uma e9erin)ia ineserada! s@,i$a e des)on)er$an$e de estar s#. A )ada searação! h um $io de e9erin)ia de es$ar s: #ue 6 @ni)a ara uma essoa ou &u1ar em ar$i)u&ar. assim #ue de*e ser. O *a&or de um momen$o ou re&a)ionamen$o memor*e& 6 reser*ado aenas na medida em #ue não $en$amos re)ons$i$u>5&o )om ou$ra essoa no resen$e. A searação da#ue&es a #uem amamos ro%undamen$e a)arre$a mudança. Mas essa mudança não si1ni%i)a #ue a dor da searação de*a ser a&i*iada e&a $en$a$i*a de es#ue)er. Gi*er no assado não 6 uma ,oa )oisa! mas #uando as re)ordaçKes $rans,ordam! o mais sensa$o 6 nos ermi$ir o &u9o de a)ei$5&as. Mas em $ais searaçKes! or a)on$e)imen$os na$urais! $am,6m ode ha*er uma 1rande so&idão ou um medo de amar no*amen$e. Às *e+es! #uando amamos ro%undamen$e! h a de)isão de nun)a mais *o&$ar a assar e&o so%ri5 men$o da searação. Todo o amor semre a)a,a em so%rimen$o.2 Xuando amamos! a mor$e da ou$ra essoa $ermina o re&a)ionamen$o. 2 C&arY E. Mous$aYas! oneliness /=8/V! a1. /?/.
UEn1&eood C&i%%s! N.".! Pren$i)e5Ha&&! In).!
Isso si1ni%i)a so%rer e uma e9erin)ia de es$ar s:. Mas ode e*o&uir ara so&idão! se de)idirmos #ue nun)a mais *o&$aremos a amar. Para mui$os de n:s! h mui$o o #ue dar! $es$ar! sondar! arris)ar e in*es$i1ar no ro)esso de %usão #ue es$ en*o&*ido num )res)en$e re&a)ionamen$o de )on%iança. Somen$e deois de um er>odo assim 6 #ue %ina&men$e )on%iamos o ,as$an$e ara odermos di+er F A#ui es$ou eu! a,rindo5me ara *o)! or#ue a1ora )on%io em &he en$re1ar $udo o #ue sou. Esse ro)esso de sonda1em e e9&oração 6 3s *e+es ro&on1ado. Em ou$ras o)asiKes! 6 ,as$an$e rido. Passamos or e&e mui$as *e+es na *ida. Se h ree$idas searaçKes de essoas em #uem )on%iamos e a #uem amamos! odemos )he1ar 3 )on)&usão de #ue $odo o es%orço disendido ara a&)ançar a in$imidade 6 in@$i&. A dor da searação Uou a erse)$i*a de&aV 6 1rande demais. Es)o&hemos não amar no*amen$e. Ser uma oção resons*e& se não %i)armos )horando as )onse#Jn)ias! is$o 6! se não ,an)armos o )oi$adinho Mas se nos $ornarmos so&i$rios e a$ri,uirmos a )u&a aos ou$ros e&o nosso %a$o! a oção ser en$ão irres5 ons*e&. H semre uma )oisa #ue se ode %a+er odemos es)o&her )orrer o ris)o de amar no*amen$e.
>. Tir!ndo o "á?i"o (ro+eito de e#t!r #@
Qi)o so+inho 3s *e+es! mas raramen$e me sin$o so&i$rioW. Ser )aa+ de %a+er a dis$inção en$re essas duas rea&idades 6 a ,ase so,re a #ua& começamos a assumir a resonsa,i&idade or nossas *idas. De $odas as si$uaçKes humanas em #ue nos en)on$ramos! es$ar s: 6 1era&men$e en)arada )omo a #ue ossui o *a&or menor. O eu! ese)ia&men$e se não 1os$amos de&e! ode ser a mais $ediosa das essoas! se não mesmo a mais assus$adora! )om #ue odemos nos de%ron$ar. Não 6 raro sen$ir medo de %i)ar s:! o #ue nada $em de surreenden$e. Por #u Por#ue en$ão $udo o #ue $emos 6 a n:s mesmos. Isso ode si1ni%i)ar $er #ue en%ren$ar sen$imen$os desa1rad*eis de )u&a! rai*a! medo! des)on$en$amen$o! imo$n)ia e desamaro. Se es$amos %u1indo dessas ar$es de nossa essoa! a erse)$i*a de %i)ar s: ser ma& a)o&hida! ossi*e&men$e assus$adora. *erdade #ue re)isamos de um )omanheiro ou ami1o de )on%iança! a&1u6m )om #uem ossamos ar$i&har amor! mas a in$imidade de*e ser )on$ra,a&ançada! e&o es$ar s:. As oçKes e de)isKes #ue $omamos nos momen$os em #ue es$amos s: são nossas e e9)&usi*amen$e nossas. Re)orremos a nossos r:rios re)ursos in$eriores e $omamos de)isKes #ue somen$e n:s odemos $omar! dessa %orma assando a )on%iar )ada *e+ mais em nossos r:rios re)ursos.
No##! (ri"eir! e?(eri1nci! de e#t!r #@ A e9erin)ia do nas)imen$o 6 a nossa rimeira e9erin)ia de es$ar s:. ,om des$a)ar não so&idão! mas simes$ar s: Searados &isicamente, não somos mais $arde )aa+es de re)ordar o momen$o do nas)imen$o. Mas %re#Jen$emen$e re*i*emos deois os sen$imen$os de ansiedade e desamaro #ue a)omanharam a rimeira e9erin)ia de es$ar s:. As searaçKes %>si)as ree$idas! #ue o)orrem na se#Jn)ia na$ura& da *ida! odem )on$inuar a ro*o)ar essa an5 siedade ini)ia&. A$ra*6s da au$o5)omreensão e da )ons)in)ia! odemos redu+ir o *o&ume desses sen$imen$os. Mas não h )ondiçKes de se 1aran$ir #ue oderemos e9$ir5&os de uma *e+ or $odas. Comreender isso! 6 um %a$or imor$an$e ara nos audar a não en$rar em ni)o! se en%ren$armos um es$ado de ansiedade! em se1uida a uma searação.
An#ied!de d! #e(!r!ção A %ami&iar ansiedade da searação! e9erimen$ada e&as essoas! $an$o )rianças #uan$o adu&$os! 6 um a$a#ue #ue o)orre deois das searaçKes %>si)as de &u1ares! essoas! )oisas e animais! %ami&iares e #ueridos! de #uauer )oisa! em suma! 3 #ua& es$eamos in$imamen$e &i1ados! ran1er ^es$,er1! em seu e#ueno &i*ro 6ood 6rie& B, des)re*e os es$1ios 4 ran1er E. ^es$,er1! 6ood
6rie& UQi&ad6&%ia! Qor$ress Press! /=80V.
da ansiedade e da $ris$e+a #ue a)omanham #uauer $io de erda. A na$ure+a de nossas searaçKes ode *ariar. A&1umas são or oção! ou$ras não. Por e9em&o or desearmos *i*er mais er$o de aren$es ou ami1os >n$imos ou or#ue #ueremos *i*er num )&ima mais do nosso a1rado! odemos! )omo uma %am>&ia! de)idir uma mudança. Em ou$ras o)asiKes! odemos $er #ue mudar or#ue nosso emre1o assim o e9i1e. ma romoção! um sa&rio maior! uma )asa maior são erse)$i*as sa,orosas. Con$udo! a mudança não 6 da nossa es)o&ha. H $am,6m a searação de um emre1o! aosen$adoria! erda de uma )asa or in)ndio ou inundação! erda de *is$a ou audição! searação a$ra*6s da mor$e. Tudo isso ode deser$ar a#ue&e sen$imen$o ini)ia& de ansiedade e es$ar s: #ue a)omanha a e9erin)ia do nas)imen$o. Xuando a )riança ro)ura meios de en%ren$ar a ansiedade da searação! não 6 di%>)i& )omreender #ue ir se render a )oisas e &u1ares! )omumen$e indi)ados )omo ra>+es. O )o,er$or de se1urança %ami&iar 6 uma dessas )omensaçKes. Pode5se en)on$rar $am,6m um $io de se1urança numa ,one)a! no r:rio o&e1ar! num ,rin#uedo #uauer. Nisso reside $am,6m o *a&or de um anima& de es$imação na )omanhia de&e! a,ai9amos o *o&ume do nosso medo de a,andono e searação. Em nosso iso&amen$o! asso)iamos a se1urança a &u1ares. ma )riança &o1o se $orna %ami&iari+ada )om seu r:rio #uar$o! seus )heiros e ru>dos Uo
*en$o na ane&a! os 1a&hos das r*ores ,a$endo na arede da )asa! o ,aru&ho do $r%e1o & %oraV. Mui$os 1aro$os! arran)ados dessas e9erin)ias %ami&iares or uma mudança! são a)ome$idos or ansiedade e desesero! or meses a %io. Cirdman o& Alcatraz D )on$a a his$:ria de um homem! sen$en)iado 3 risão er6$ua em )on%inamen$o )e&u&ar! e de )omo es)o&heu assar o seu $emo de iso&amen$o. Os ssaros não aenas &he roor)ionaram um $io de )omanhia! )omo $am,6m! ao &idar )om e&es! o homem de A&)a$ra+ )on$ri,uiu )om no*as e imor$an$es in%ormaçKes )ien$>%i)as a resei$o da *ida dos ssaros. Ta& )ria$i*idade! ro1ressos e des)o,er$as desse $io! %re#Jen$emen$e! resu&$am da a)ei$ação e uso do iso&amen$o. Lo1o deois da searação de um marido ou esosa e&a mor$e! 6 )omum o )nu1e remanes)en$e *iaar ao &o)a& em #ue o ou$ro nas)eu! onde se )onhe)eram e namoraram! onde )asaram ou assaram os rimeiros anos un$os. ou$ra $en$a$i*a de re$ornar a um &u1ar onde! em ou$ra o)asião! hou*e sen$imen$os de 1rande se1urança. Go&$ar a &u1ares %ami&iares e ou$rora amados 6 uma maneira de en%ren$ar a ansiedade de es$ar s:. Ser i&us:rio ima1inar #ue se ode en)on$rar a&1uma se1urança duradoura num &u1ar! o,e$o ou anima& de es$imação! mas 6 re)iso re)onhe)er o *a&or $emorrio desses e&emen$os. Con$udo! 3 medida #ue des)o,rimos! &en$a5 7 T. E. addis! Cirdman
o& Alcatraz UNo*a ]orY! Random House! /=77V.
men$e! #ue a se1urança es$ den$ro e não & %ora! num &u1ar ou numa )oisa! des)o,rimos $am,6m #ue o nosso medo de a,andono e a se*eridade dos a$a#ues de ansiedade %i)am ,as$an$e a$enuados. Ti*e re)en$emen$e uma e9erin)ia e9$remamen$e a1rad*e&! ao *isi$ar a e#uena )idade na radaria em #ue assei os meus anos de Hu)Y&e,err( Qinn. ma das minhas rimeiras *isi$as %oi ao )e&eiro onde eu $an$as *e+es ,rin)ara e ao *e&ho de oi$en$a anos! #ue mui$o admirara #uando era menino. Com os 6s em )ima da mesa! e&e s as mãos a$rs da )a,eça! re%&e$iu or um minu$o e disse FSa,e de uma )oisa Eu nun)a $i*e um )arro em $oda a minha *ida. Como se isso não %osse di%>)i& de )omreender! e&e )on$inuou a %a&ar! di+endo #ue na#ue&a )idade e#uena era oss>*e& ir a 6 a$6 3 mer)earia! 3 i1rea! aos a)on$e)imen$os )>*i)os e esor$i*os! a$6 mesmo ao &o)a& de $ra,a&ho. FSemre me sen$i )on$en$e or %a+er aenas isso. mas ou)as *e+es! )om um dos %i&hos! e&e se ha*ia a*en$urado a sair da )idade! de $rem ou de )arro. Mas! de um modo 1era&! sen$ia5se )on$en$e em sim&esmen$e des%ru$ar os &u1ares e essoas %ami&iares! #ue )onhe)era e amara duran$e a sua &on1a *ida. A&1uns odem di+er #ue e&e )are)ia de uma )er$a )uriosidade e do es>ri$o #ue $orna a *ida uma a*en$ura. Mas #uem somos n:s ara u&1ar Cada homem $em o ri*i&61io de es)o&her o #ue &he d maior )on$en$amen$o e a+.
Di+5se #ue uma das ra+Kes ara o aumen$o das doenças men$ais a$ua&men$e 6 a )res)en$e mo,i&idade do o*o ameri)ano. ma em )ada )in)o %am>&ias se muda uma *e+ or ano! se não mesmo ara o ou$ro &ado do a>s! e&o menos ara ou$ra ar$e da )idade ou do Es$ado. Isso si1ni%i)a #ue es$amos )on$inuamen$e sendo arran)ados do #ue nos 6 %ami&iar. Tais searaçKes rodu+em uma ar)e&a )onsider*e& de ansiedade e deressão. O# &ue +i+e" i#o$!do# Mui$as *e+es $emos di%i)u&dades em )omreender as essoas #ue *i*em iso&adas! #ue es)o&hem de&i,eradamen$e esse modo de *i*er. Por di*ersas *e+es er1un$ei a essoas assim F Como )onse1ue suor$ar *i*er $ão iso&ado Per1un$ei isso a %a+endeiros )uas )asas %i)a*am a%as$adas de $odos os )aminhos. Per1un$ei )er$a *e+ a um %aro&eiro ao nor$e do La1o Suerior! em Minneso$a. Em ou$ra o)asião! er1un$ei a um idoso as$or de )a,ras! de ros$o $odo *in)ado! a mos$rar a assa1em do $emo. Dia a:s dia! %osse #ua& %osse o $emo! )hu*a )oiosa ou so& es)a&dan$e! *en$os 1e&ados ou )a&or su%o)an$e! e&e odia ser *is$o so+inho nos )amos! a $ra$ar de suas )a,ras. Às *e+es! e&e e seu e#ueno re,anho assa*am dian$e da ane&a do meu es5 )ri$:rio. Xuando os animais ara*am ara )omer! e&e ara*a $am,6m e esera*a a)ien$emen$e. Dera um nome a )ada )a,ra e odia5se ou*i5&o %a&ando )om e&as! )omo se %ossem seus %i&hos. As )a,ras! or sua *e+! rea1iam a e&e )omo )rianças
)orda$as! #ue sa,iam serem amadas. Num dia de )hu*a! #uando e&e arou de,ai9o de uma r*ore! )om o )os$umeiro )aado na mão! )hamei5o e er1un$ei F Como )onse1ue suor$ar %i)ar s: duran$e $odo o $emo A resos$a %oi um sorriso... en#uan$o aon$a*a )om o )aado ara as )rianças #ue o )er)a*am. Pare)ia es$ar di+endo #ue a )omanhia de #uauer ser *i*o ode a$enuar a nossa an1@s$ia de es$ar s:. Ta&*e+ sea essa a ra+ão e&a #ua& o %a+endeiro sen$e uma es6)ie de rea&i+ação. Ao arar o so&o e )on$em&ar as )o&hei$as a )res)erem! e&e es$ %a+endo )om #ue no*as )oisas ad#uiram *ida. Go) ode se re)ordar de a&1umas e9erin)ias de es$ar s: em sua rimeira in%n)ia aSe ode! 6 )aa+ de re&em,rar o #ue arendeu ou des)o,riu! se 6 #ue a&1uma )oisa! duran$e esses momen$os 6_ ma das re)ordaçKes ar$i)u&armen$e *>*idas da minha in%n)ia 6 a da manhã em #ue des)i a es)ada ara en)on$rar o meu ei9inho dourado ,oiando no a#urio! mor$o. Eu $inha )in)o anos. O ei9inho se $ornara meu ami1o eu o a&imen$ara %ie&men$e duran$e dois anos e di*er$ia5me ,as$an$e ao en)os$ar o dedo na ,eira do a#urio e *5&o a,rir a ,o)a )omo se $en$asse e1ar. Nos dias em #ue o ei9inho se des&o)a*a em +i1ue+a1ue de um &ado ara ou$ro do a#urio! are)ia sa,er #ue eu es$a*a o,ser*ando a sua e9i,ição. Xuando e&e morreu! %i#uei arrasado. A s@,i$a searação %oi um 1o&e $err>*e&. A rin)>io! meus ais
$en$aram )onso&ar5me! mas de nada adian$ou. Na minha dor so&i$ria! us o ei9inho den$ro de uma )ai9a de )haru$os e en$errei5o num ,ura)o a$rs da 1ara1em! #ue es)a*ara )om di%i)u&dade na $erra )on1e&ada de Minneso$a. Mas! em de)orrn)ia dessa e9erin)ia de searação! sur1iu os$eriormen$e uma no*a )uriosidade a resei$o da mor$e! )om er1un$as #ue eu ro*a*e&men$e não $eria %ei$o! se não $i*esse e9erimen$ado essa rimeira searação. Se o ermi$imos! 6 nos momen$os em #ue nos sen$imos s:s aue no*os ensamen$os! des)o,er$as e )onsideraçKes odem sur1ir. Tam,6m $enho re)ordação do dia em #ue! du5 ran$e a II uerra Mundia&! meu me&hor ami1o! C&in$on! un$o )om a %am>&ia! em,ar)ou num $rem e se1uiu ara a sua no*a )asa! na Cos$a do Pa)>%i)o. Na#ue&e dia $emido! %i)amos arados na &a$a%orma! %a&ando! or en$re &1rimas! so,re o dia em #ue $ornar>amos a nos en)on$rar. Qi#uei o,ser*ando o $rem se a%as$ar e )omeçar a serear e&a radaria e %ui su,i$amen$e inundado e&as re)ordaçKes de $odas as nossas a*en$uras un$os. Xuando eu não mais odia a*is$ar o $rem no hori+on$e! res$ando aenas )omo sina& de sua assa1em uma $nue $ri&ha de %umaça! $i*e a sensação de #ue meu e#ueno mundo essoa& %ora no*amen$e des$ru>do. Ou$ra searação #ue eu $eria de suor$ar... sen$i5 men$os de a,andono... iso&amen$o... es$ar s:... Mas do er>odo ro&on1ado de iso&amen$o e so%rimen$o #ue se se1uiu! $erminou emer1indo uma no*a a*a&iação de ami+ade! não aenas
)om a#ue&e ami1o em ese)ia&! mas ami+ade )om $odas as essoas. Em e a$ra*6s de nossas mui$as e *ariadas e9erin)ias de searação! #uer or oção nossa ou não! ode sur1ir uma )ons)in)ia 1rada$i*a e %re#Jen$emen$e do&orosa de #ue a Use1urança não ser en)on$rada num &u1ar! )oisa ou o,e$o! %ora de n:s mesmos. A *o&$a ao assado ode ser*ir ara re*i*er sen$imen$os e re)ordaçKes a1rad*eis! mas não h nada de duradouro nisso. Nas o)asiKes em #ue somos )aa+es de me&hor a)ei$ar e e9erimen$ar mais &enamen$e %i)ar s:! não imor$a de #uem ou do #ue %omos searados! se or oção nossa ou não! as des)o,er$as resu&$an$es odem a)res)en$ar no*as dimensKes a nossas *idas. Em @&$ima an&ise! os ou$ros odem audar5nos! s: a$6 um )er$o on$o. Podem audar5nos ao &on1o do )aminho! es$imu&ar5nos a ana&isar as di*ersas oçKes dian$e de uma de)isão imor$an$e. ZMas deois $eremos #ue a)ei$ar a rea&idade de es$ar s: e )omreendermos #ue nin1u6m! a não ser n:s mesmos! ode $omar a de)isão #ue re)isa ser %ei$a. Os #ue o)uam osiçKes de 1rande resonsa,i&idade são o,ri1ados a $er %re#Jen$emen$e a )ons)in)ia dessa rea&idade. Podem es$ar )er)ados or um ,ando de assessores de *a&or Uhomens ,ri&han$es! )om os #uais odem ,us)ar orien$ação e )onse&hoV! mas! ao %ina&! aenas uma @ni)a essoa ode $omar a de)isão.
A# "ãe# #oin,!# m su,rodu$o do )res)en$e >ndi)e de di*:r)io em nosso a>s! na d6)ada de /=;?! 6 a si$uação de mães $en$ando suerar as %rus$raçKes de )riar %i&hos sozinas. En#uan$o a dis)riminação so)ia& e e)onmi)a )on$ra e&as *ai sendo e&iminada! o #ue 6 mui$o ior e mais do&oroso 6 a ine9is$n)ia de ou$ro adu&$o na )asa )om #uem ar$i&har as reo)uaçKes e de)isKes. m re)en$e ar$i1o no Bee! de Sa)ramen$o! re&a$a o no*o es%orço ioneiro no sen$ido de reunir mães so+inhas! na eserança de #ue ossam en)on$rar un$as a&1uma es6)ie de so&ução. Numa reunião em BerYe&e(! a&1uns dos ro,&emas de&as %oram es$udados. m dos mais imor$an$es 6 o %a$o de #ue o )omrome$imen$o $o$a& )om os %i&hos 6 %rus$ran$e ara mui$as mães so+inhas! #ue %re#Jen$emen$e sen$em5se in)aa+es e inade#uadas ara edu)5&os sem #uauer auda. De*em $ra$ar os an$i1os maridos )omo e95 marido! ami1o ou ai dos %i&hos Xua& desses re&a)ionamen$os seria de maior ,ene%>)io ara as )rianças "ud(! uma di*or)iada )om dois %i&hos! disse FSe eu es$i*esse *i*endo )om meu marido! $a&*e+ as )rianças %ossem mais )a&mas. Essa 6 uma reo)uação #ue es$ semre )omi1o. Es$a,e&e)er um re&a)ionamen$o )om um no*o homem ode se $ornar ,as$an$e di%>)i&. FO re&a)ionamen$o )om ou$ro homem 6 $o$a&men$e di%eren$e F disse uma mu&her. F um re&a)ionamen$o 1era&men$e se9ua&! não
&a$ni)o. Os homens ensam #ue somos uma resa %)i&. re)iso di+er5&hes! ao )onhe)5&os! #ue $emos %i&hos. Por esse mo$i*o! os homens mais %)eis de se es$a,e&e)er uma re&ação são os )asados! #ue $am,6m $enham %i&hos. Não imor$a o #uan$o se 1os$e de um homem! 6 rea&men$e imor$an$e #ue e&e 1os$e dos nossos %i&hos. Não se er1un$a se e&e ode se aus$ar 3 mina *ida! mas sim 3 nossa vida. Se e9is$e uma mãe sem marido numa rua! os %i&hos de&a serão ro*a*e&men$e )u&ados or $odas as )on%usKes! sim&esmen$e or#ue não h ai. Cada *e+ #ue uma &a$a de &i9o 6 derru,ada! meus %i&hos são resonsa,i&i+ados F )on$a uma mãe! %uriosa. E h $am,6m as reo)uaçKes %inan)eiras. As mães so+inhas 1anham menos #ue os homens. Ou$ra mu&her di*or)iada )on$a FXuando se *i*e so+inha! %i)a5se ansiando or uma )omanhia adu&$a! or #uauer essoa ara se )on*ersar! de noi$e! deois #ue os %i&hos *ão dei$ar. A so&ução duas ou mais mães so+inhas es$ão e9erimen$ando... morando un$as... en)on$rando um meio de ar$i&har a resonsa,i&idade e&os %i&hos... des%ru$ando a )omanhia uma da ou$ra. FNão h )ome$ição. Somos duas essoas adu&$as. Não e9is$e o a$ri$o homem5mu&her e não se re)isa reresen$ar nenhum ae&! )omo a)on$e)e na maioria dos )asamen$os! #uando as )rianças es$ão resen$es.
Su"ário Xuase $udo na *ida se ar$i)u&a ara a união en$re as essoas! não imor$a o #uan$o suer%i)ia& ou ar$i%i)ia& ossa ser. Não nos damos mui$o $emo ara e9erimen$ar o %a$o de es$ar s:. Ter a n:s mesmos aenas 6 $er nossos ensamen$os e sen$imen$os se 1os$armos de&es e os a)ei$armos! $iraremos o maior ro*ei$o de es$ar s:. Se não 1os$armos! %i)ar s: ser semre uma e9erin)ia assus$adora. O #ue um homem ensa e sen$e 6 e9)&usi*amen$e seu e e&e $em o direi$o de e9erimen$ar isso &enamen$e. Isso ode si1ni%i)ar es$ar so+inho numa )amina! in)&inando5se ara )heirar uma rosa si&*es$re e sim&esmen$e dei9ar #ue reaa )omo #uiser o #ue e9is$e den$ro de n:s. As re)ordaçKes e sen$imen$os #ue a)omanharam a des)o,er$a ori1ina& dessa ,e&e+a $ão sim&es na in%n)ia odem )omeçar a %&uir. O resu&$ado ma are)iação re*i1orada das )oisas sim&es e ,si)as da *ida. Mas se as e9erin)ias de es$ar s: não são es)o&ha nossa! mas deri*am do %&u9o na$ura& dos a)on$e)imen$os! so,re os #uais não $emos #uauer )on$ro&e! h duas oçKes aV ao nos re)usarmos a a)ei$5&as! a searação ode a,a&ar5nos e dei9ar5nos num es$ado de desesero irreso&u$o e&o res$o de nossas! *idas! )om! a de)isão de #ue nun)a mais )orreremos o ris)o de amar no*amen$e ,V ao a)ei$armos as nossas e9erin)ias de es$ar s:! )onse1uimos! em @&$ima an&ise! %a+er
emer1ir as nossas me&hores ossi,i&idades. Es$ar s: ode dar5 nos o $emo ne)essrio ara a*a&iar nossos o,e$i*os! a #ua&idade do nosso $ra,a&ho! *a&ores e %6. Pode &e*ar5nos $am,6m a uma no*a are)iação do marido ou esosa! de ami1os ou Deus.
. A##u"indo ! re#(on#!%i$id!de (or !"!r FXuando 6 #ue *o) *ai )res)er F 6 a a)usação #ue os ais %ormu&am )on$ra os %i&hos ado&es)en$es #ue re1u&armen$e dei9am seis )amadas de rouas em )ima da )adeira do #uar$o. Os %i&hos ado&es)en$es odem rea1ir )om as se1uin$es a&a*ras FPaai! *o) )er$amen$e a1e )omo uma )riança a maior ar$e do $emo... semre eserando #ue mamãe o a$enda. A ma$uridade! ou$ra dessas a&a*ras #ue are)em desa%iar uma de%inição sim&es! ode ser en)arada or uma menina )omo o dia em #ue &he ermi$em! e&a rimeira *e+! usar ma#ui&a1em. m menino ode )onsider5&o )omo o dia em #ue os ais &he ermi$em e&a rimeira *e+ $irar o )arro da %am>&ia da 1ara1em. Para a essoa adu&$a! a ma$uridade 6 mais %re#Jen$emen$e medida e&o n@mero de ani5 *ersrios #ue $e*e. Con$udo! mui$os homens
de 4? anos são $ão irresons*eis e deenden$es )omo o %i&ho de /7 anos. De um modo 1era&! asso)iamos ma$uridade 3 idade )rono&:1i)a. "un$amen$e )om isso! ad#uirimos mais resonsa,i&idades e ri*i&61ios. O $ermo ri$os de assa1em %oi in*en$ado ara des)re*er os a)on$e)imen$os e mar)os na *ida em #ue damos a nossos %i&hos maior resonsa,i&idade e ri*i&61ios. A )on%irmação 6 um desses ri$os de assa1em. uma o)asião #ue 1era&men$e mere)e o nosso rimeiro $erno! #uase semre ma& aus$ado! ou um *es$ido )aro e ossi*e&men$e sa&$os a&$os. m raa+ en)arou a )on%irmação )omo seu rimeiro asso 1i1an$es)o na direção da *iri&idade. Assim #ue a )erimnia $erminou! e&e se en)aminhou ara os %undos da i1rea e! dian$e de di*ersos )o&e1as imressionados! $ra$ou de a)ender o rimeiro )i1arro! #ueimando os dedos no %:s%oro! ao %a+5 &o. Con$inuando na es)a&ada! ou$ro ri$o de assa1em o)orre #uando )om&e$amos /8 anos. Temos ermissão en$ão de $irar a )ar$eira de mo$oris$a e odemos de *e+ em #uando usar o )arro da %am>&ia. Aos /< anos! os o*ens! )om emoçKes )on%usas e as ma&as arrumadas! saem de )asa! a&1uns ara ser*irem ao e96r)i$o! ou$ros ara in1ressarem na uni*ersidade ou $ra,a&harem. Mas $odos odem a1ora *o$ar. Por )ausa da nossa )on)eção errnea de #ue a ma$uridade 6 sim&esmen$e uma #ues$ão de a)res)en$ar anos 3 *ida! nem semre )omreendemos #ue o so%rimen$o e a %rus$ração
a)omanham o ro)esso de )res)imen$o. Se a ma$uridade %osse aenas uma #ues$ão de somar o n@mero de *e&as de ani*ersrio #ue soramos em nosso ,o&o a )ada ano! un$amen$e )om os no*os ri*i&61ios adi)ionais! seria uma )oisa re&a$i*amen$e indo&or. Mas não 6. Ta&*e+ um ou)o desse so%rimen$o es$ea re%&e$ido na %rus$ração do menino de se$e anos #ue! deois de re)e,er ordem de ir sen$ar no )an$o or $er ,a$ido na irmã menor! murmurou F Mamãe! osso es$ar sen$ado or %ora! mas )on$inuo de 6 or den$ro. ma das maneiras e&as #uais )res)emos 6 dearar )om 0 o,s$)u&os #ue e9i1em a*a&iação! &u$a e ris)o. Se $en$amos es)aar 3s )onse#Jn)ias desses ris)os! ermane)emos )rianças desamaradas e deenden$es.. Se #uer %an$asiar )omi1o or um momen$o! ense numa i&ha e#uena e desa,i$ada! no meio do O)eano Pa)>%i)o. Os homens #ue rimeiro desem,ar)am em suas raias es$ão na deendn)ia de auda e9$erior ara se man$erem *i*os. A&imen$os e ou$ros surimen$os são en*iados a e&es re1u&armen$e. Mas! &en$amen$e! os no*os ha,i$an$es da i&ha )omeçam a desen*o&*er seus r:rios re)ursos! &an$ando e )o&hendo! num $ra,a&ho rduo. No ro)esso! e&es *ão se $ornando menos deenden$es da auda e9$erior ara seu sus$en$o. Esse 6 o $io de $ransição do&orosa #ue a)omanha o )res)imen5 $o! )om o a%as$amen$o da deendn)ia #uan$o aos re)ursos e9$eriores ara a deendn)ia e )on%iança nos nossos r:rios re)ursos.
O )res)imen$o humano! or$an$o! 6 o a%as a%as$a $ame men$ n$o o 1rad 1rada$ a$i* i*o o da osi osiçã ção o da )ria )rianç nça a deenden$e! )ua ne)essidade 6 ser amada ara a os osiç içã ão de adu&$ du&$o! o! #ue #ue #uer uer dar amor. Esse mo*imen$o se desen*o&*e no )orre rerr da *ida in$eira. Ao &on1o do )aminho! en*o&*e ser ma1o ma1oad ado! o! ma1o ma1oar ar!! se sen$ n$ir ir5s 5se e in)o in)om mre reen endi dido do!! u&1ado! )ri$i)ado! )onhe)er o %ra)asso! a in#u in#uie ie$a $açã ção o e a re ree eiç içã ão. Mas no ro ro)e )essso de arender e )orrer o ris)o de dar amor! )omeçamos &en$amen$e a nos er1uer a)ima de a&1uns dos an1us$ian$es medos do amor. Mano Mano,r ,ran ando do dese deses ser erad adam amen en$e $e!! a& a&1u 1uns ns $en$a $en$am m es)aar ao so%rimen$o do )res)imen$o! ro)urando a$a&hos e )aminhos ara )on$ornar a &u$a. E&es a)ham #ue! em *ir$ude de sua ,oa aarn)ia! ersona&idade! osiçKes! status, re&açKes! dinheiro ro!! e9eri ri n)ia ou idade! as )oisas &hes de*eri ria am *ir sem #uauer &u$a! dis)i&ina! %rus$ração ou so%rimen$o. %)i& es#ue)er #ue ou)as re%ormas imor$an$es %ora %oram m re rea& a&i+ i+ad adas as num num s: dia dia ou) ou)os os 1ran 1rande dess homens des)o,riram $odo seu oder numa @ni)a e ,ri&han$e rea&i+ação ou)as in*ençKes %un) %un)io iona nam m ,em ,em na rim rimei eira ra $en$ $en$a$ a$i* i*a. a. UA &en$a e9erimen$ação! o %ra)asso %re#Jen$e! ro$e&açKes!o !o osição e O,s$) $)u&os es$ão $ão ao &on1o da es$rada ara o su)esso! rea&i+ação e desen*o&*imen$o humanos.VEsses in)iden$es são &em,re$es )ons$an$es de #ue ad#uirimos ersona&idade a$ra*6s do )res)imen$o! mais #ue das re)omensas ma$eriais.
Eri)h Qromm! em e Art o& oving , di+ #ue a )riança! a$6 a idade de de+ anos! aenas rea1e a1rade)ida ao %a$o de ser amada. Nesse on$o! e&a )omeça e&a rimeira *e+ a )riar amor or a&1o #ue %a+. Podemos dis)ordar #uan$o ao momen$o e9a$o em #ue essa $ransição o)orre na *ida da )riança! mas não res$a a menor d@*ida de #ue )he1a um momen$o na *ida em #ue e&a )omeça a )riar amor or a&1uma )oisa #ue %a+. Ainda me &em,ro #uando nossas %i&has! )omeçaram a $ra+er ara )asa os desenhos $os) $os)os os e oem oemin inha hass #ue #ue %a+i %a+iam am no a ard rdim im5d 5de e5 in%n)ia. Era )om 1rande sa$is%ação e e9e)$a$i*a #ue nos da*am! o,ser*ando a$en$amen$e as nossas reaçKes. Os ros$os de&as se i&umina*am semre #ue re1*amos a&1um desenho na 1e&adeira ou em nosso #uadro de a*isos. Em momen$os assim! a )riança se $orna )ons)ien$e do %a$o de #ue! #uando se )ria amor or a&1o #ue se %a+ e d! h um su,rodu$o #ue 6 o de re)e,er de *o&$a a&1uma )oisa F um a%a1o na )a,eça! uma a&a*ra de e&o1io! um o,ri1ado! um sorriso ou uma e9ressão de ra+er nem semre! 6 )&aro! mas na maioria das *e+es. Se as )riaçKes dos nossos %i&hos são i1noradas ou não &enamen$e are)iadas! a m1oa oder ime&i5 &os a se re$ra>rem no*amen$e. Esse $io de de)isão! )ada *e+ #ue 6 $omada! )on$ri,ui ara uma reno*ação de seu medo do amor! )om a )onse#Jen$e so&idão. 8
Eri)h Qromm! e Art o& oving UNo*a ]orY! Harer! /=78V.
O# #u(er %on# #ueito# Todos n:s ossu>mos um 1enu>no ,om suei$o in$erior. a ar$e de n:s #ue ama as essoas sem #uauer ou$ro mo$i*o #ue não o de sim&esmen$e #uerer am5&as. Não h o menor ens ensam amen en$o $o de o,$er ,$er a& a&1u 1uma ma )o )ois isa a em $ro) $ro)a! a! não e9is$e O #ue *ai 1anhar )om isso! não es$amos $en$ando nos %a+er di1nos de amor. Mas os sue suerr ,ons sue suei$ i$os os sã são o di%e di%ere ren$ n$es es.. A mo$i*ação de&es! no $ra$o )om os ou$ros! 6 se %a+erem di1nos de amor. A amor. A Emoç Em oção ão su2/ su 2/ac acen entt e $ o medo, ro*a*e&men$e um som,rio senso de de*er de*er e $a&*e $a&*e++ sen$im sen$imen$ en$os os #uase #uase mu$ua mu$uan$e n$ess de resonsa,i&idade. O &ema 6 Ser amado a #uauer )us$o. Os suer ,ons suei$os raramen$e $m a )ora1em de mani%es$ar o #ue $m den$ro de si! re)eando assim $ornarem5se indi1nos de amor. A$ra*6s da his$:ria! $ais essoas amais in*en$aram #uauer )oisa! nun)a &ideraram uma re*o&ução ou desa%iaram o stat status us %uo. %uo. Ne)essi$ando )ons$an5 $emen$e da se1urança de sorrisos! aer$os de mão e $ainhas nas )os$as! sen$em dese deses ser erad adam amen en$e $e #ue #ue de*e de*em m se serr amad amados os or or $odos. E odem se 1a,ar F A&1uns dos meus me&hores ami1os são ne1ros. Mas $ra$am de *ender a sua )asa se um re$o se muda ara a )asa ao &ado. A ossi,i&idade de serem desedidos de um emre1o 6 remo$a. Não $m )ora1em de se &e*an$ar e de%ender #uais#uer ideais isso oderia ,a&ançar o ,ar)o e e&es não odem )orrer esse ris)o. So,re*i*em
aenas a$ra*6s das es)oras ara o e1o! reresen$adas or esosas a)ien$es ou mem,ros da %am>&ia! #ue sa,em #uando e )omo a&i)ar os &eni$i*os. E&es des%i&am or um )aminho en%ei$ado a$6 3 mor$e! )om um sorriso no ros$o Uum sorriso ermanen$e! #ue usam or $oda a *idaV! a&)ançando ao %ina& a @ni)a missão #ue $i*eram na *ida #ue $odos &he )an$assem e&o1ios. Os suer ,ons suei$os )on#uis$am seus o,e$i*os de amor )o& o&e$ e$i* i*o o! 3s e9e 9ensas do mund undo! #ue a1ou )aro e&as ne)essidades de&es! en#uan$o homens de *erdade &u$aram e morreram. De )er$a %orma! e&es semre são ins>idos e re*is>*eis is!! suas re rea açKes são au$om$i)as e semre de a)ordo )om o #ue se esera de&es. Pensando em si mesmos )omo ou*in$es a$en$os! ou*em aenas as pala pa lavr vras as dos ou$ro $ros e são in)aa+es de iden$i%i)ar os sen$imen$os or $rs das a&a*ras. Isso a)on$e)e or#ue es$ão reo)uados )om seus r:rios sen$imen$os de medo. ma $>i $>i))a $ra $ransa nsaçã ção o de sue uer ,om ,om suei uei$o $o ode $rans)orrer da se1uin$e maneira
Ao es)u$ar! "e%% es$ $ão reo)uado )om seu r:rio di&o1o in$erior #ue seu Adu&$o não es$ sin$oni+ado ou )ons)ien$e da resos$a. A reação dele, emanada de seu Pai! 6 ro1ramada! ri$ua&is$a e imensada! em sua na$ure+a. O #ue e&e ima1ina ser uma arden$e )omai9ão or "oe não assa de ou$ro es%orço %ren6$i)o ara sa$is%a+er a sua r:ria ne)essidade insa)i*e& de ser amado. Todo o seu es$i&o de *ida! modo de *es$ir5se! maneiras e %a&a são roe$ados )om um @ni)o ro:si$o em men$e eno %ue me &azer digno de amor.
O suer ,om suei$o! or$an$o! 6 ao mesmo $emo amedron$ado e so&i$rio. E&e amais a,andonou o status de 1aro$inho assus$ado #ue %oi um dia. A &en$a $ransição de precisar ser amado ara %uerer amar en*o&*e so%rimen$o! %rus$ração e ris)o. Mui$o deende da disosição! )aa)idade e res$e+a dos ou$ros em re)e,er. Nas o)asiKes
em #ue a reação 6 ou)a ou nenhuma! odemos nos sen$ir in)omreendidos ou reei$ados! mesmo #ue não sea esse o )aso. No*amen$e são as *e&has 1ra*açKes #ue *o&$am a $o)ar.
A"!r e #u!# re#(on#!%i$id!de# O amor não 6 rea&men$e amor a$6 #ue sea dado! mas não se $ra$a meramen$e de uma #ues$ão de amar. Tam,6m en*o&*e arender a responsa2ilidade #ue a)omanha o amar. A na$ure+a dessa resonsa,i&idade 6 $a& #ue! #uando amamos! semre &e*amos em )onsideração a reação! da maneira )omo a)on$e)e. Nun)a odemos re*er an$e)iadamen$e a reação. Xuando amamos! isso %re#Jen$emen$e 6 a)omanhado or uma %an$asia so,re a maneira e&a #ua& 1os$ar>amos de $er nosso resen$e re)e,ido ou o modo e&o #ua& 1os$ar>amos de ser amados em $ro)a. Mas! ao amar! não es$amos )ons)ien$emen$e 3 esrei$a de um $io ar$i)u&ar de reação! nem ima1inamos de an$emão a maneira e&a #ua& o amor nos de*a ser re$ri,u>do. Dessa maneira! se a reação 6 %ra)a ou mesmo ine9is$en$e! não seremos arrasados nem in$erre$aremos )omo reeição. sim&esmen$e um ris)o #ue assumimos! or nenhum ou$ro mo$i*o #ue não o de #uerer amar. O amor não re)isa de ra+Kes ara amar. Se a)on$e)e ha*er uma reação osi$i*a ao nosso amor! so, a %orma de um sorriso re$ri,u>do! uma a&a*ra de are)iação! um a,raço de 1ra$idão ou
o sur1imen$o de um sina& #uauer de *ida no*a! en$ão 6 uma surresa a1rad*e&. Num )er$o sen$ido! %ual%uer reação ao nosso amor deve sempre ser uma surpresa agradável. A e9$ensão em #ue isso o)orre de$ermina o 1rau em #ue odemos $er ima1inado as nossas e9e)$a$i*as. Isso a)on$e)e a$6 mesmo )om os en$es #ueridos. Nun)a h #uauer 1aran$ia de #ue o amor ser re$ri,u>do! mas #uando 6! des)o,rimos o #ue es$ no %undo de amar dando a&1uma )oisa de n:s mesmos #ue 6 re$ri,u>da! )omo um su2produto, nossa ne)essidade de ser amado 6 $am,6m mis$eriosamen$e a$endida. esse o arado9o de amar. Assim! ao amar! somos
es$>mu&os e aoio. Na *erdade! não es$amos dando de n:s mesmos! or#ue $emos medo de assumir o ris)o. Ou somos indo&en$es! ou nada sa,emos de dar amor. Ainda ensando em n:s mesmos )omo o )en$ro do uni*erso! em $orno do #ua& $odo mundo de*e #uerer se a1ruar! nosso in$eresse 1ira em $orno de meios de a$ender 3s nossas r:rias ne)essidades e não 3s ne)es5 sidades dos ou$ros. As essoas so&i$rias são as #ue de)idiram arar de amar. Isso mesmo! 6 uma oção somos n:s mesmos #ue assim %a+emos. Podemos 3s *e+es di+er #ue $emos ,oas ra+Kes ara %a+5&o! mas semre #ue isso o)orre! 6 or#ue $emos nos ermi$ido ser ma1oados ao on$o de rea&men$e a)redi$armos #ue 6 $udo )u&a de&es. As v*timas sempre se sentem solitárias. En#uan$o )on$inuarmos a us$i%i)ar ou de%ender nossa osição! não h #uauer eserança de dar a#ue&e rimeiro asso. Con$a a &enda #ue um )omandan$e mi&i$ar! 3 %ren$e de seus so&dados! a$a)ou uma %or$a&e+a murada na In1&a$erra. sando es)adas! e&es es)a&aram as mura&has e )a>ram do ou$ro &ado. O )omandan$e! #ue %oi o @&$imo a su,ir! emurrou $odas as es)adas! )or$ando assim #uauer oss>*e& )aminho de re$irada. Os homens $eriam #ue )on#uis$ar a %or$a&e+a ou morrer na $en$a$i*a. O )res)imen$o humano 6 o ro)esso de 1rada$i*amen$e derru,ar $odas as es)adas e&as #uais odemos ,a$er em re$irada da resonsa,i&idade essoa& or nossas de)isKes!
sen$imen$os e )omor$amen$o. En#uan$o ,an)armos a *>$ima! )u&ando os ou$ros! os a)on$e)imen$os e )ir)uns$n)ias or nossa so&idão! )on$inuaremos a re)isar da es)ada da irresonsa,i&idade. Indeenden$emen$e da maneira e&a #ua& rea1imos aos a)on$e)imen$os e essoas no assado! somos resons*eis a1ora! hoe. Por esse mo$i*o! hoe 6 o rimeiro dia do res$o das nossas *idas.
B. So$idão e Te"(o Den$ro de )ada um de n:s! h uma %ome de es$ru$ura #ue de*e ser sa$is%ei$a. Se não %or! ir rodu+ir $6dio! deressão e so&idão. Essa %ome se $orna mais a$en$e na er1un$a #ue %ormu&amos a n:s mesmos e aos ou$ros F O #ue %aço )omi1o mesmo a$6 o r:9imo ro1rama de $e&e*isão! 3s no*e horas da noi$e! a$6 a hora de dormir! a$6 o rein>)io das au&as na r:9ima se1unda5%eira! a$6 #ue meu marido *o&$e ara )asa do $ra,a&ho! a$6 #ue as %6rias $erminem! a$6 #ue o in*erno a)a,e E assim or dian$e. O ado&es)en$e! )he1ando em )asa! de *o&$a da es)o&a! ode er1un$ar 3 mãe FO #ue h ara %a+er a$6 a hora do an$ar Pode ser #ue e&a $enha &aneado a&1uma )oisa ara seu %i&ho ou %i&ha %a+er! a&1uma missão no )en$ro da )idade! a&1uma $are%a e&a )asa. Deendendo da disosição ou ne)essidade do
ado&es)en$e no momen$o! a su1es$ão ode &e*ar ao ressen$imen$o ou ao a&>*io ressen$imen$o se não $e*e #uauer momen$o de %o&1a duran$e $odo o dia! mas a&>*io se o ado&es)en$e não $inha a menor id6ia de )omo oderia assar as r:9imas horas. A maior ar$e do nosso $emo 6 es$ru$urada ara n:s or ou$ras ins$i$uiçKes es)o&a! $ra,a&ho e i1rea. #uando $emos $emo &i*re nas mãos #ue er1un$amos FE a1ora! o #ue *ou %a+er )omi1o mesmo a$6... As )rianças des)o,rem #ue o 1rosso de seu $emo es$ de*idamen$e es$ru$urado ara e&as. Na es)o&a! o ro1rama de$ermina um )er$o n@mero de horas de au&a or dia o re)reio 6 o @ni)o momen$o em #ue ode se aresen$ar o ro,&ema de en)on$rar meios de assar o $emo. Se h um medo de amor! a )riança ode se re$rair nesse momen$o. Ou$ros irão se dedi)ar *i1orosamen$e a um o1o de ,o&a en#uan$o mui$os re%erirão )on*ersar $ran#Ji&amen$e )om os )o&e1as. Tudo deende das disosiçKes! ne)essidades e sen$imen$os de )ada um! no momen$o. O $emo da dona5de5)asa $am,6m es$ ,em es$ru$urado ara e&a. Em seu du&o ae& de esosa e mãe! h semre uma *ariedade de $are%as #ue e9i1em sua a$enção e o)uam seu $emo e&a não ode ser desedida or des&ei9o. O #ue ode 3s *e+es surreend5&a! a$6 mesmo esan$5&a! 6 o %a$o de #ue! #uando sur1em os momen$os $ão ansiados em #ue seu $emo se $orna &i*re! e&a ode sen$ir5se erdida. Tenho
esse $emo &i*re... e )omo dia,o *ou 1as$5&o E&a ode a$6 mesmo des)o,rir #ue o $emo ser me&hor disendido a dormir. O 1rosso do $emo do marido es$ $am,6m de*idamen$e es$ru$urado. Con$udo! $ra,a&hando %ora! e&e ossui um $io de di*ersidade #ue a esosa não en)on$ra em )asa. Por$an$o! ode não e9erimen$ar! )omo a esosa! o $6dio da mesmi)e. O a&)o:&a$ra $ a&)o:&a$ra em ar$e or#ue não sa,e )omo es$ru$urar seu $emo. En#uan$o os ou$ros es$ão es$ru$urando ara e&e! em )asa ou no $ra,a&ho! e&e ode ermane)er s:,rio o mesmo a)on$e)e )om suas horas de re)reação #uando as essoas es$ão a dis$ra>5&o! e&e não se sen$e en$ediado. Mas ao %ina& de $udo! #uando o @&$imo *endedor $erminou de e9i,ir suas mer)adorias e o @&$imo o1ador dei9ou a #uadra! e&e se sen$e desorien$ado no*amen$e. FE a1ora! o #ue *ou %a+er )omi1o mesmo nesse momen$o #ue e&e se en)aminha ara um ,ar. Mas $am,6m %a&amos em nos sen$irmos en$ediados )om ou$ras essoas F"ane me )ansa mor$a&men$e. Se assamos a maior ar$e das nossas horas de $ra,a&ho )om ou$ras essoas! ro*a*e&men$e re)isaremos assar o nosso $emo &i*re so+inhos F in$ando! &endo ou $ra,a&hando $ran#Ji&amen$e! numa o%i)ina de )arin$aria. Se a )ome$ição e o indi*idua&ismo no es)ri$:rio es1o$aram as nossas ener1ias! odemos #uerer e ne)essi$ar e9erimen$ar in$imidade )om
essoas duran$e as horas #ue assamos &on1e do es)ri$:rio. Por$an$o! em nossos momen$os não5 es$ru$urados! não es$aremos %a+endo as mesmas )oisas #ue nos momen$os es$ru$urados. A na$ure+a de nosso $ra,a&ho! nossos $emeramen$os indi*iduais! si$uação de %am>&ia! idade e sa@de de$erminam o #ue me&hor a$ende 3s nossas ne)essidades emo)ionais e %>si)as! nas horas &i*res. Qa+er as mesmas )oisas! em nossos momen$os não es$ru$urados! ode $am,6m a)arre$ar o $6dio. A&1umas essoas semre *ão o1ar $nis! ou$ras *ão ao )inema. H os #ue 1os$am de %i)ar em $orno da mesa de ,i&har de suas )asas. As essoas #ue assim a1em odem 1os$ar do #ue es$ão %a+endo! mas se $i*erem mais #ue uma oção duran$e seus momen$os não5es$ru$urados! as essoas odem ro*o)ar o %&u9o de mui$os re)ursos in$eriores F )ria$i*idade! es>ri$o de a*en$ura! )uriosidade e eson$aneidade. Temos *rias oçKes de meios #ue odemos es)o&her ara es$ru$urar nosso $emo. A maioria de&a roor)iona5nos meios de es$ar com ou$ras essoas. Para a&1uns! isso su%i)ien$e! ese)ia&men$e se $emos medo do amor. Ou$ros! or6m! *ão #uerer ir a&6m das amenidades %ormais! en$rando no $erreno da in$imidade.
PASSATEMPOS Os assa$emos roor)ionam5nos um meio de es$ar )om essoas! $an$o re)e,endo )omo dando
a%a1os. A )on*ersa %iada! o ma$ar o $emo 1era&men$e 1iram em $orno de assun$os se1uros! mui$as *e+es de na$ure+a are)ia$i*a. Em,ora os a%a1os seam &ançados de um &ado ara ou$ro! ro*a*e&men$e são da *ariedade *aorosa. Mas são me&hor do #ue nada. A&1umas essoas são :$imas em ma$6ria de assa$emo... e in)&usi*e ossuem a reu$ação. F Mas )omo %a&a Ou$ras de$es$am a )hamada )on*ersa %iada e suas areensKes aumen$am na medida em #ue )omeçam a min1uar os $emas dos a)on$e)imen$os a$uais! ,oa$os! esor$es! %i&hos e$). A )on*ersa *ai5se redu+indo do&orosamen$e e ode a$6 )essar a,ru$amen$e... e 6 esse momen$o de si&n)io o mais $emido e&os #ue são 6ssimos em ma$6ria de assa$emo. Eles temem os momentos de silêncio, as oca" si:es em %ue ningu$m está dizendo coisa alguma. m mo$i*o ara isso 6 o %a$o de se sen$irem resons*eis não aenas e&a manu$enção da )on*ersa! )omo $am,6m or $or5 n5&a in$eressan$e. Isso si1ni%i)a #ue e&es serão in$eressan$es ara os ou$ros. Duran$e os mor$i%i)an$es momen$os de si&n)io! )om os o&hos re1ados no )hão ou de *e+ em #uando en)on$rando o o&har do in$er&o)u$or! e&e des)o,re #ue! ao in*6s de des%ru$ar o si&n)io! um di&o1o $enso 6 desen)adeado en$re seu Pai e Criança in$eriores. Aos$o #ue e&e realmente es$ ensando a1ora #ue sou um es$@ido. A#ui es$ou )om a ,o)a %e)hada! sem $er mais nada ara di+er.
Se eu não $i*esse )omeçado a %a&ar! em rimeiro &u1ar! não $eria me me$ido nessa )on%usão. Como 6 #ue *ou sair dessa O si&n)io e o di&o1o in$erior resu&$an$e #ue irrome den$ro de&e aenas )on%irmam! mais uma *e+! o #ue sen$ia e $emia duran$e $odo o $emo F E SO REALMENTE INDINO DE AMOR. Os assa$emos são semre de na$ure+a suer%i)ia&. Con$udo! são imor$an$es or#ue odem ser meios de &e*ar a a&1o mais essoa& e >n$imo. Por ou$ro &ado! isso ode amais a)on$e)er. Duas essoas! 3s *e+es a$6 mesmo no )asamen$o! odem amais ir a&6m da )on*ersa suer%i)ia&. E$ernamen$e se es#ui*ando ao ris)o! marido e mu&her odem assar o dia 3 esera da hora #ue $erão un$os deois do an$ar mas nesse momen$o o marido se re%u1ia a$rs do orna& e a mu&her *ai )on*ersar ao $e&e%one. Pessoas assim são so&i$rias! não h #uauer ris)o en*o&*ido nos assa$emos. As essoas en*o&*idas &imi$am a )on*ersa a %rases o&idas! as #uais 1era&men$e não a)arre$am #uauer ossi,i&idade de u&1amen$o! )r>$i)a ou m1oa.
RIT8AIS Os ri$uais são di%eren$es dos assa$emos. m ri$ua& 6 um meio %i9o ou de%inido de assar o $emo. A&1uns dos mais %ami&iares são os ri$uais de )umrimen$os. Podem ser da *ariedade mais sim&es F Bom dia! Anne. F Go) es$ )om :$ima aarn)ia! "ohn.
Esse 6 um ri$ua& de a%a1o m@$uo. Mui$o em,ora Anne e "ohn es$eam aenas se )ru+ando na rua! esse di&o1o de dois se1undos roor)ionou um meio de assarem esse ,re*e momen$o e $ro)arem a%a1os! não da *ariedade mais re)io5 sa! mas! não o,s$an$e! a%a1os. Cada essoa ossui o seu es$o#ue de ri$uais de )umrimen$o! #uase semre os #ue %oram o,ser*ados! ou*idos a arendidos dos ais. Ou$ros odem re%erir mani%es$ar o re)onhe)imen$o a$ra*6s de um ,eio ou um a,raço isso se $ornou um ri$ua&. A mesma )oisa ode5se di+er do aer$o de mão não raramen$e! roor)iona o @ni)o )on$a$o %>si)o #ue $emos )om essoas. se1uro or sua na$ure+a. Se nos sen$imos assus$ados )om a erse)$i*a de $o)ar ou a,raçar um ,om ami1o ou aren$e! o aer$o de mão e&o menos roor)iona um meio de e9erimen$ar os ,ons sen$imen$os #ue de)orrem do )on$a$o %>si)o. Res#u>)io da in%n)ia! os a%a1os %>si)os are)em semre sa$is%a+er me&hor as nossas ne)essidades de a$enção. Pode5se ima1inar a deso&ação #ue ha*eria se! numa de$erminada manhã de domin1o! o minis$ro de uma i1rea anun)iasse F Hoe! *ou disensar o aer$o de mão 3 sa>da da i1rea! ao $6rmino do ser*iço. O aer$o de mão )om o minis$ro! um ri$ua& an$i1o! %re#Jen$emen$e roor)iona o @ni)o meio se1uro e&o #ua& os mem,ros da i1rea odem $o)ar em seu minis$ro. Para o &ei1o! o *a&or do a%a1o ineren$e no aer$o de mão! ,aseado numa es)a&a de *a&ores de +ero a /?? or )en$o!
ro*a*e&men$e se si$ua em $orno dos =7 or )en$o. Pensem em $odos os $ios di%eren$es de ri$uais os ri$uais da noi$e de s,ado! ri$uais da manhã de domin1o! ri$uais do &im"de"semana, ri$uais da oração! ri$uais do ,anheiro! ri$uais de )omer! ri$uais das %6rias. Se não $emos su%i)ien$es ri$uais dirios! re)isamos )riar a&1uns. A&1uns )asais %a+em #ues$ão de an$ar %ora $odas as se9$as5 %eiras. ma dona5de5)asa ode a1uardar ansiosamen$e #ue )he1ue a uma hora da $arde! or#ue ode en$ão se a)omodar em sua o&$rona redi&e$a! $omar um )a%6 e assis$ir a seu ro5 1rama de $e&e*isão redi&e$o. um ri$ua&. ar$i)u&armen$e imor$an$e $er ri$uais #uando es$amos de %6rias. Mui$o em,ora )on*ersemos a resei$o e &aneemos as nossas %6rias )om ,as$an$e an$e)edn)ia! mesmo assim %re#Jen$emen$e %i)amos surresos ao des)o,rir #ue! no meio das %6rias! es$amos nos sen$indo en$ediados. O ro,&ema ode ser de)orren$e de não ha*er su%i)ien$es ri$uais. Ainda me re)ordo dos ri$uais do meu $emo de menino em nossas %6rias de um ms na )a,ana de *erão. E&es não *ariaram ao &on1o de mui$as d6)adas uma 1eração are)ia herdar os ri$uais da 1eração an$erior. Ha*ia o )aminhão de sor*e$e #ue *inha ao a)amamen$o $odas as $ardes! e9a$amen$e 3 uma e meia. Eser*amos na on$e e su,>amos no )aminhão #uando assa*a or n:s 3s *e+es! o sor*e$eiro dei9a*a5 nos aud5&o a arrumar os sor*e$es. Às $rs horas da $arde! a 1aro$ada se1uia ara a raia. Nossas
mães! or sua *e+! *es$iam seus $raes de *erão e reuniam5se ara um ka&eeklatsc, a )ada dia numa no*a )a,ana. Às se$e horas! mui$as essoas sa>am de )asa ara um asseio! $ro5 )ando amenidades ao se )ru+arem! na es$rada! so, as r*ores %rondosas. O ri$ua& %ina& do dia era a reunião dos mem,ros de nossa %am>&ia! sen$ados no a&endre! )om as &u+es aa1adas! a )on$em&ar o r5do5so&! a$ra*6s de uma 1rande ane&a ins$a&ada ese)ia&men$e ara esse %im. Mui$as *e+es )on$inua*a5se sen$ado a&i a$6 mui$o deois do so& $er desaare)ido! es)u$ando as a*es no &a1o! )on*ersando so,re os a)on$e)imen$os do dia ou re*i*endo a&1um %a$o do assado. F Lem,ram #uando... Esse $io de assa$emo 6 ar$i)u&armen$e ne)essrio nas %6rias. Sem os assa$emos! %i)ar>amos en$ediados. Os ri$uais! não imor$a o #uão $ediosos! são me&hores do #ue se &imi$ar a %i)ar sem nada ara %a+er.
RETRAIMENTO O re$raimen$o 6 ou$ra oção #ue %a+emos #uan$o ao assar do $emo. A&1umas *e+es! re$ra>mo5 nos das essoas! a %im de e9erimen$ar o iso&amen$o em ou$ras o)asiKes! or#ue es$amos )om medo do amor. ^arren Hardin1! o in$r6ido a&inis$a! #ue es)a&ou a %a)e es)arada do E& Cai$an! no Ga&e ]osemi$e! re%ere5se aos ,ene%>)ios de)orren$es
dos momen$os em #ue de)idimos nos re$rair. Qa&ando de sua e9erin)ia! e&e disse $ão di%eren$e & em )ima Es$amos dis$an$es e iso&ados. ` )omo se desaare)essem as )oisas )om as #uais rea&men$e não nos imor$amos ou e&o menos %oi o #ue a)on$e)eu )omi1o. Penso mui$o nas )oisas )om as #uais me imor$o as essoas a #uem amo! as essoas de #uem 1os$o! as )oisas #ue 1os$aria de %a+er as )oisas #ue não nosso %a+er nes$e momen$o em ar$i)u&ar. Sen$i mui$a saudade de minha 1aro$a. Sen$i mui$a saudade de meus ami1os. Sen$i saudade a$6 mesmo de meu )arro. H )oisas #ue no$amos! )omo os 1a*iKes. m dia! a$6 mesmo %i#uei )on$em&ando uma 1uia! *oando a&$o. Ou*imos rãs )oa9ando. E&as *i*em a#ui em )ima! nas ro)has. Pe#uenas )oisas assim. . . Os 0; dias #ue e&e assou em E& Cai$an %oram um re$raimen$o or &i*re es)o&ha. Mui$o em,ora es$i*esse em )omanhia de ou$ro a&inis$a! are)eu e9erimen$ar &enamen$e a sensação de es$ar s:. "ames Cross! o di&oma$a ,ri$ni)o se#Jes$rado #ue assou dois meses nas mãos de $erroris$as )anadenses! disse o se1uin$e a resei$o de sua e9erin)ia de iso&amen$o ma )oisa #ue esse er>odo $err>*e& me roor)ionou %oi um senso da imor$n)ia das e#uenas )oisas )omuns! nas #uais ma& rearamos F )on*i*er )om a %am>&ia! )on*ersar )om os ami1os! resirar ar %res)o. Às *e+es! o iso&amen$o nos 6 imos$o. Con$udo!
mesmo em $ais )ir)uns$n)ias! odem emer1ir uma no*a )ons)in)ia e no*as a*a&iaçKes. Mas $am,6m nos re$ra>mos or#ue $emos medo do amor. Xuando o %a+emos! odemos ensar Não #uero rea&men$e #ue as )oisas seam assim. Mas nossos medos são $ão oressi*os #ue %i)amos &i$era&men$e num es$ado de de5 samaro! 3s *e+es de $error.
TRA7AL6O O $ra,a&ho 6 ou$ro meio de assar o $emo. " #ue o $ra,a&ho 6 %re#Jen$emen$e rea&i+ado un$o )om ou$ras essoas! roor)iona $am,6m um meio de dar e re)e,er a%a1os. Mas 6 oss>*e& $am,6m $ornar5se um *i)iado em $ra,a&ho. Os *i)iados em $ra,a&ho nem semre %uerem $ra,a&har na *erdade! a&1uns )he1am a odi5&o. Mas têm #ue $ra,a&har. Não #ue ou$ros e9iam #ue e&es o %açam e&es r:rios 6 #ue e9i1em de si mesmos. Conhe)idos )omo essoas )ons)ien)iosas! di&i1en$es e $ra,a&hadoras no emre1o! são 3s *e+es as essoas mais en$ediadas duran$e os seus momen$os não5 es$ru$urados! in#uie$as! )ensuradas... e #uei9an5 do5se. Como se sen$em )u&adas a menos #ue seam rodu$i*as! &ançam5se ao $ra,a&ho a$6 %i)arem es1o$adas! num es%orço ara o,$er os a%a1os de suas Crianças !ão"ok ne)essi$am. 1s viciados em tra2alo são %uase sempre vi" ciados em a&agos. Mas a en$rada de a%a1os não se re1is$ra )om os *i)iados em $ra,a&ho F a m#uina de re)i)&a1em de a%a1os de sua Criança
!ão"ok )uida disso. Como $ão %re#Jen$emen$e e&es $m medo do amor! o $ra,a&ho &hes ro5 or)iona um meio de es$ar )om essoas! de ser a%a1ado. Mas mesmo #ue e&es seam a%a1ados %re#Jen$emen$e! nun)a h a%a1os su%i)ien$es ara en)her o ,a&de rin)ia&! mui$o menos o au9i&iar.
JOCOS O )on)ei$o de o1os %oi ini)ia&men$e de&ineado or Eri) Berne! ioneiro da An&ise Transa)iona&. Nos $ermos mais sim&es! um o1o 6 uma s6rie de $ransaçKes en$re duas essoas! &e*ando a um des%e)ho de%inido F sen$imen$os de reeição! desaon$amen$o! rai*a! )u&a ou m1oa. O $io de o1o em #ue nos emenhamos deende da nossa osição na *ida #ue! or sua *e+! de$ermina o $io de des%e)ho ne)essrio. Berne di+ #ue a #ues$ão não 6 de$erminar se os o1os es$ão )er$os ou errados e sim! se são a me&hor oção nessa si$uação! no momen$o. Às *e+es são. Na Prisão Es$adua& de Qo&som! onde $ra,a&hei duran$e a&1um $emo! )omo )onse5 &heiro *o&un$rio! os o1os são %re#Jen$emen$e a me&hor oção! se se #uer ermane)er *i*o. F Se eu não $oar uma orção de o1os nes$e &u1ar! 6 ro**e& #ue $ermine )om uma %a)a en%iada nas )os$as #uauer dia! de,ai9o do )hu*eiro F )on%iden)iou5me um de$en$o! areensi*o.
Na osição Eu não estou 1k — Você está 1k, os o1os Po,re de mim e Não 6 $err>*e& $m )omo des%e)ho mais sen$imen$os de )u&a! reeição e m1oa! a&6m de re%orçar o sen$imen$o de não mere)er amor. Eu estou 1k — Você não está 1k. Nessa osição! os o1os Se não %osse or *o)! Gea o #ue *o) me &e*ou a %a+er e $udo )u&a sua &e*am a um des%e)ho %ina& de rai*a! de %orma a #ue o o1ador ossa re%orçar a sua r:ria des)on%iança das essoas. Eu não estou 1k — Você não está 1k. Xuauer o1o nessa osição! &e*a a um des%e)ho de mais desesero e re$raimen$o )on$inuado. Eu estou 1k — Você está 1k. A osição do o1o &i*re! #ue h uma )o&eção de ,ons sen$imen$os. *erdade #ue! se $emos medo do amor e in$imidade! os o1os roor)ionam meios de assar o $emo )om as essoas! em,ora )essando an$es de #uauer in$imidade. A maio5 ria do nosso $emo 6 o)uada )om assa$emos! $ra,a&ho! re$raimen$o! ri$uais e o1os. E&es podem ser re&@dios ara a in$imidade! mas não o são ne)essariamen$e. Podemos es)o&her. O #ue de*emos &em,rar 6 #ue o medo %re#Jen$emen$e su,es$ima as $ransaçKes nessas )in)o maneiras de usar o $emo. Em,ora e&as seam mui$as *e+es ne)essrias! odemos ema)ar no meio do )aminho! nun)a nos a$re*endo a assumir o ris)o da in$imidade. A in$imidade ode ser in$ensa ao on$o de e9aus$ão )on$udo! 6 uma e9aus$ão es$imu&an$e.
Xuauer $en$a$i*a de ro&on1ar $ais momen$os a&6m de seu )urso na$ura&! no en$an$o! ode %a)i&men$e $er o e%ei$o de anu&ar $oda a e95 erin)ia. H mui$o ,om senso em sa,er #uando se es1o$ou o nosso $emo de in$imidade. De*emos dei9ar #ue $ermine! a)redi$ando #ue ha*er ou$ro $emo no %u$uro.
. So$idão no c!#!"ento e n! f!"5$i! De um on$o de *is$a &:1i)o! o &u1ar menos ro**e& ara se en)on$rar a so&idão seria um am,ien$e em #ue as essoas *i*essem un$as! de,ai9o do mesmo $e$o F no )asamen$o e na %am>&ia. Isso es$ de a)ordo )om o mi$o de #ue a so&idão si1ni%i)a não es$ar )er)ado or ou$ras essoas. Mas! em nossa so)iedade! a doença da so&idão assume 1randes roorçKes us$amen$e den$ro da %am>&ia onde! a&6m disso! o ase)$o )on1e&ado da so&idão 6 mais a1udamen$e sen$ido. A reunião %>si)a )on$>nua )on$ri,ui ara )onso&idar as m1oas e o medo não so&u)ionados. Tais sen$imen$os! na rea&idade! odem5se a$enuar nos momen$os em #ue os mem,ros da %am>&ia es$ão searados! or )ausa do $ra,a&ho ou de a&1uma di*ersão. Esse 6 o mo$i*o e&o #ua& os %ins5de5semana %re#Jen$emen$e )ons$i$uem er>odo de )rise! nos &ares em #ue e9is$e o medo do amor. Gamos en5 %ren$ar a *erdade 4< horas na )omanhia de a&1u6m )om #uem não odemos ou não #ueremos nos )omuni)ar! or )ausa da reação
an$e)iada! de in)omreensão ou reeição! 6 a so&idão em seu es$ado mais )on1e&ado. Não 6 *erdade #ue semre eseramos mais dos ou$ros mem,ros da %am>&ia em ma$6ria de )omreensão Xuando isso não a)on$e)e! a nossa so&idão ode se $ornar $err>*e&. A in$ensidade de nossas reaçKes 3s essoas es$ na ra+ão dire$a ao 1rau de nossas e9e)$a$i*as se eseramos #ue um )onhe)ido nos )omreenda e des)o,rimos #ue isso não a)on$e)e! odemos %i)ar desaon$ados. Mas #uando um mem,ro de nossa r:ria %am>&ia dei9a de nos )omreender! nossa so&idão ode5 se aro%undar a$6 um n>*e& e9$remamen$e do&oroso. Às *e+es! nossas e9e)$a$i*as em )asa são $ão e&e*adas #ue não &e*amos em )onsideração a %ra1i&idade humana dos ou$ros mem,ros da %am>&ia. re)iso não es#ue)er #ue as essoas #ue nos amam são $am,6m humanas. H dias em #ue a sa@de! o $emo! ro,&emas de $ra,a&ho ou dos a%a+eres dom6s$i)os )on$ri,uem ara a %adi1a! $ornando di%>)i&! se não mesmo imoss>*e&! )omreender os ou$ros mem,ros da %am>&ia! mui$o menos a n:s mesmos. Xuando isso a)on$e)e! $a&*e+ o me&hor sea dar a&1um ind>)io *er,a&. Por e9em&o F Xuerida! or %a*or! es$ou $ão $enso or )ausa de a&1umas )oisas #ue a)on$e)eram no es)ri$:rio #ue sim&esmen$e não me sin$o )om disosição ara ou*i5&a. Podemos dei9ar ara deois
A1indo assim! es$amos sendo %ran)os e sin)eros e os ou$ros! or sua *e+! nao eserarão de n:s mais do #ue odemos dar nesse momen$o. Es$ar %isi)amen$e unido! mas )om medo do amor! 6 um di&ema #ue a maioria de n:s não )onse1ue suor$ar or mui$o $emo. De um ei$o ou de ou$ro! a)a,aremos %a+endo a&1uma )oisa! #uer sea de uma %orma )ons$ru$i*a #uer sea de maneira des$ru$i*a. Marido e mu&her #ue ainda se %a&am! #ue o)asiona&men$e se $o)am e se o&ham! mas )ada um sen$indo5se mais e mais dis$an$e do ou$ro! es$ão e9erimen$ando a an1@s$ia da so&idão $>i)a do )asamen$o. um $ormen$o indes)ri$>*e& *i*er so, o mesmo $e$o! )omer na mesma mesa! sen$ar na mesma sa&a e ar$i&har a mesma )ama! mas sen$ir medo do amor. Esse $io de so&idão %i)ou re%&e$ido *i*idamen$e nas a&a*ras de uma dona5de5)asa! ao di+er #ue! semre #ue a)iden$a&men$e roça*a no marido ao assarem e&o )orredor! sen$ia5se di&a)erada e&a *on$ade #ue sen$ia de a,raç5&o e! ao mesmo $emo! de )orrer em ni)o. O )on$a$o %>si)o ser*ia ara a1ra*ar os medos de&a! ao on$o do ni)o não odia se arris)ar ao amor! )om medo da reação de&e. Ser reei$ada mais uma *e+ seria a @&$ima 1o$a d1ua! ris)o #ue e&a não odia )orrer. Numa o)asião ou ou$ra! $odas as essoas )asadas ro*a*e&men$e e9erimen$aram esse $io de so&idão. Sen$ados dian$e um do ou$ro! duran$e uma re%eição! os o&hos odem se en)on$rar or a&1uns se1undos F o&har or mais
$emo si1ni%i)aria %a+er5se *u&ner*e&. Nossos o&hos di+em ra$i)amen$e $udo o #ue es$amos sen$indo. Ou #uando en$ram un$os no )arro da %am>&ia! ara uma &on1a *ia1em ou sim&esmen$e ara ir 3 mer)earia da es#uina! as a&a*ras )au$e&osas )on$ri,uem aenas ara aumen$ar a $ensão! #ue a )ada momen$o *ai5se $ornando mais e mais insuor$*e&! ara am,os. Go) ode $er ensado nesses momen$os )omo uma ,oa o)asião ara ar$i&har seus sen$imen$os e arris)ar a&1uma )oisa! o #ue #uer #ue sea. Mas! ao mesmo $emo! *o) %i)a du&amen$e aa*orado )om a ossi,i&idade da )on%ron$ação! sem a )er$e+a de #ue ode se arris)ar 3 reação #ue $a&*e+ não sea o #ue *o) esera*a e #ueria. Xuerer...! mas %u1ir. Isso si1ni%i)a isar em o*os um )om o ou$ro. Não odemos di+er nada sem rimeiro ensaiar )ada a&a*ra de an$emão. Podemos o%ender. Pode ser a )oisa #ue ir derru,ar de *e+ um re&a)ionamen$o *a)i&an$e. O ou$ro ir a)ei$ar se &he )on$armos o nosso so5 %rimen$o Teremos a )ora1em de rea1ir ao #ue o ou$ro disser A ou$ra essoa ir rir! se re*e&armos a nossa $ris$e+a a1ora Seremos ree&idos! se es$endermos a mão num edido de so)orro Se mani%es$armos a nossa are)iação! isso não seria mais $arde usado )on$ra n:s Assim 6 o es$ado )on1e&ado de so&idão no )asamen$o duas essoas #uerendo arris)ar! mas ara&isadas ao ensarem em %a+5&o. " não %i)o mais surreso ao des)o,rir #ue! %re#Jen$emen$e! duas essoas deseam se)re$a
e deseseradamen$e a mesma )oisa! mas )ada uma es$ eserando #ue a ou$ra assuma o rimeiro ris)o.
'!#!ndo co" u"! f!nt!#i! Cada homem ama duas mu&heres uma 6 rodu$o de sua ima1inação e a ou$ra ainda es$ ara nas)er.; Se *o) &anea )asar ou es$ )asado! 6 )er$o #ue $inha uma %an$asia re)on)e,ida de sua )omanheira ou )omanheiro idea& ou do )asamen$o er%ei$o. Deois de a&1um $emo! no en$an$o! *o) ode $er )omeçado a )omreender #ue a %an$asia a #ue se ae1a*a e a essoa #ue es)o&heu es$ão di*er1indo )ada *e+ mais. Nesse momen$o! di*ersas )oisas odem a)on$e)er. Go) )omeça a searar5se da )omanheira ou )omanheiro. Ou en$ão! es#ue)endo #ue somen$e Deus ode )riar uma r*ore! *o) se emenha num ro1rama de re%orma *o) in$erre$a erroneamen$e as a&a*ras da )erimnia de )asamen$o E os dois irão se $ornar um! a)hando #ue sua )omanheira ou )omanheiro de*e $ornar5se i1ua& a *o) e 3 sua %an$asia. Xuer #ue seam um em 1os$os! re%ern)ias! in$eresses! o22ies, id6ias! a$6 mesmo em reaçKes e sen$imen$os os seus. E os dois irão se $ornar um não indi)a #ua& dos )nu1es a unidade no )asamen$o não 6 a seme&hança ou i1ua&dade em #ues$Kes de id6ias ;
474 E*er(man! S8nergisms, Minnesoaa S$ree$! 8?/! São Qran)is)o! Ca&i%:rnia.
e sen$imen$os! mas sim a iden$idade da )omreensão. Xuauer $en$a$i*a de mo&dar a essoa #ue 6 a nossa )omanheira! ara #ue se aus$e 3s nossas %an$asias! 6 re$ensão da nossa ar$e e um insu&$o ao ou$ro di*ide! 1era a rai*a e ro*o)a uma so&idão ainda maior! Em,ora sea *erdade #ue nun)a odemos mo&dar ou re%a+er ou$ra essoa! odemos ermi$ir #ue e&a mude. a nossa )omreensão do ou$ro #ue o ermi$e $ornar5se o #ue 6. Insis$ir ara #ue o ou$ro se aus$e a nossos *a&ores ou 1os$os ode indi)ar #ue! or medo! e&e es$ea $en$ando. Go) ode ensar #ue o ou$ro es$ mudando e di+er ara si mesmo A)ho #ue es$ dando )er$o. Mas 6 aenas o )omor$amen$o e9$erior #ue es$ mudando F or den$ro! a essoa es$ mais assus$ada do #ue nun)a )om *o). E ro5 *a*e&men$e $am,6m mui$o +an1ada. Renun)iar 3s %an$asias no )asamen$o 6 ,as$an$e di%>)i&. Nossas %an$asias! ,aseadas no #ue nos %oi ensinado e no #ue o,ser*amos desde a in%n)ia! são mui$as *e+es uma ar$e $ão 1rande e %or$e de n:s #ue re%erimos $erminar um re&a)ionamen$o ao in*6s de rene15&as ou modi%i)5&as. Qre#Jen$emen$e! um marido ou esosa re)6m5 )asada ode di+er F Ma& osso a)redi$ar... En)on$rei um marido e9a$amen$e )omo meu ai... e era us$amen$e isso o #ue semre ro)urei. F Casei )om uma mu&her #ue 6 o oos$o de minha mãe! e9a$amen$e o #ue eu ro)ura*a.
Nada mais na$ura&. imoss>*e& nos disso)iarmos da in%&un)ia e mode&o de e9em&os assados! e não re)isamos ne)essariamen$e %a+5&o. Mas! se nos a$ermos a isso demasiadamen$e! odemos não )he1ar a er)e,er #ue a es)o&ha de um )omanheiro ou )omanheira não %oi ,aseada na are)iação de sua indi*idua&idade! mas sim na )rença de #ue odemos mo&d5&a ou %orç5&a a mudar. No )asamen$o! duas essoas amais irão se )onhe)er umas 3 ou$ras en#uan$o insis$irem su$i&men$e em $en$ar mo&darem uma 3 ou$ra. E nun)a se )onhe)endo! irão se sen$ir searadas! de%ensi*as e! a)ima de $udo! so&i$rias. a nossa )o!reensão #ue ermi$ir 3 ou$ra essoa desa,ro)har dia a dia. No )asamen$o! or$an$o! odemos des%ru$ar a emoção de desemenhar um ae& essen)ia& nesse ro)esso de nas)imen$o e )res)imen$o.
O# ne-@cio# in!c!%!do# e !# !di+in,!ç)e# Os ne1:)ios ina)a,ados )ons$i$uem uma das rin)iais )ausas da so&idão no )asamen$o. São os sen$imen$os não mani%es$ados e não reso&*idos do assado! ar$i)u&armen$e de m1oa e rai*a! #ue re%erimos es)onder! )ada um or a&1uma ra+ão ese)>%i)a. Mas o ro,&ema 6 #ue! a ar$ir do momen$o em #ue $en$amos su%o)ar um sen$imen$o assim! e&e se $rans%orma num ne1:)io ina)a,ado ara o %u$uro. Não es#ue)emos os sen$imen$os odemos es#ue)er o in)iden$e em si Uo $aa! o insu&$o! a
ne1&i1n)iaV! mas os sen$imen$os #ue o a)omanharam! #ue o )er)aram! não irão se e*aorar. E&es semre en)on$ram um meio de ermane)er e se in%&amar. S: e #uando a)umu&amos uma #uan$idade )onsider*e& de ne1:)ios ina)a,ados! a)hamos #ue $emos direi$o a $ro)5&os or um reço. E *em a searação! o di*:r)io! deressão! uma ida ao hosi$a&! um a)esso de )omras! uma ,e,edeira! %arra. Às *e+es! ode a$6 mesmo o)orrer um sui)>dio ou homi)>dio. Tudo deende do $io de sen$imen$os #ue es$i*emos a)umu&ando. Não 6 de surreender #ue duas essoas )om ne1:)ios ina)a,ados se $rans%ormem em es$ranhas uma ara a ou$ra. Nenhuma das duas $a&*e+ $enha )ons)in)ia do #ue es$ a)on$e)endo! ois semre o)orre de %orma su$i&. Cada uma! ro)urando man$er a a+ a #uauer )us$o! sen$e medo de se arris)ar a o%ender ou irri$ar. Con%undindo a ausn)ia de )on%&i$o e9$erior )om harmonia no )asamen$o! )ada uma es$ sendo su%o)ada or uma #uan$idade )res)en$e de res>duos! so, a %orma de sen$imen$os não e9ressos. Sem sa,er o #ue a ou$ra essoa es$ rea&men$e sen$indo ou ensando! $en$amos adi*inhar F Sei #ue *o) es$ +an1ada )omi1o. Por #ue não sai do )asu&o e di+ &o1o o #ue 6 Os adi*inhadores 3s *e+es es$ão )er$os...! mas nem semre. Mas não 6 essa a #ues$ão. Pressuor o #ue nossa )omanheira ou )omanheiro es$ ensando ou sen$indo! sem $er
er1un$ado an$es! 6 de)&arar #ue o )onhe)emos me&hor do #ue e&e. E )om isso es$aremos %a+endo )om #ue o ou$ro %i#ue ainda mais in$imidado. Xuando um )asa& en$ra em meu )onsu&$:rio! uma das minhas rimeiras ro*idn)ias 6 romo*er um contrato, no #ua& uma das )&usu&as mais imor$an$es 6 #ue nenhum dos dois %a&ar ou ensar e&o ou$ro. De)&araçKes )omo n:s a)hamos ou e&a sen$e es$ão de%ini$i*amen$e e9)&u>das. Eu enso e eu a)ho $erão #ue ser as e9ressKes usadas. Se uma essoa )omeça a %a&ar e&a ou$ra! eço imedia$amen$e #ue are e re)ome)e $udo no*amen$e! usando eu ao in*6s de *o). Eu es$ou %urioso or#ue... e nun)a Go) me dei9a %urioso. Assim %a+endo! es$amos assumindo a resonsa,i&idade or nossos r:rios sen$imen$os e reaçKes. Os )nu1es )om ne1:)ios ina)a,ados des)o,rem #ue! or mais $emo #ue os re%eridos ne1:)ios ermaneçam em susenso! maior ser a des)on%iança m@$ua! mais a&$os serão os muros de medo e so&idão. Ten$a$i*as de adi*inhação irão ro*a*e&men$e se mu&$i&i)ar! o #ue ser*e aenas ara aumen$ar os medos e a a$i$ude de%ensi*a de )ada um. Em,ora ossam o)orrer momen$os de )on%ron$ação! or )ausa de #ues$Kes de momen$os! raramen$e duas essoas oderão $ra$ar de ro,&emas do resen$e se ainda es$i*erem resas ao assado. E ode )he1ar o momen$o em #ue o a)@mu&o de ne1:)ios ina)a,ados a$ina $a& roorção #ue os dois serão in)aa+es de &idar )om o resen$e de %orma )ons$ru$i*a. Nesse on$o do )asamen$o! os
)nu1es es$arão $erri*e&men$e searados! *>$imas de uma so&idão im&a)*e&. Se não h #uauer )omreensão das ne)essidades e sen$imen$os do resen$e! en$ão não e9is$e a,so&u$amen$e nada.
De#c!rre-!r Des)arre1ar 6 o m6$odo mais )omum de $ra$ar de ne1:)ios ina)a,ados no seio da %am>&ia. As essoas ro)uram des)arre1ar suas m1oas ou rai*a não e9ressas an$eriormen$e em mem,ros ino)en$es da %am>&ia! #ue não es$a*am a,so&u$amen$e en*o&*idos no a$ri$o ori1ina& Uou $ransaçãoV. Se Mamãe $em um ne1:)io ina)a,ado )om Paai! e&a ode ro*o)ar Mar(! de de+ anos! a se )omor$ar ma&! a %im de des)arre1ar na menina a rai*a an$erior não e9ressa. A&1u6m $em #ue ar)ar )om isso e Mar( are)e ser a mais a$a a assumir a rai*a. Da mesma %orma! Tim! de #uin+e anos! #ue es$ )om rai*a do ai! mas re)eia e9ressar or medo de reres&ias! ode des)arre1ar na mãe! a #ua& e&e u&1a es$ar disos$a a ar)ar. E se e&e sen$ir #ue a mãe are)e disos$a a man$er a a+ den$ro da %am>&ia a #uauer )us$o ara si mesma! e&a ro*a*e&men$e ser o a&*o redi&e$o de $oda a %am>&ia. Se os mem,ros da %am>&ia não odem &idar dire$amen$e )om os ne1:)ios ina)a,ados! no momen$o resen$e ou num %u$uro imedia$o! ossi*e&men$e a)a,arão en*o&*endo e a&ienando
mem,ros ino)en$es da %am>&ia. Ao %ina&! a so&idão de )ada um $er sido in$ensi%i)ada.
O# (!i# &ue re#(on#!%i$i!" o# fi$,o# (or #u! #o$idão Xuando os %i&hos sen$em a in)omreensão e a so&idão en$re a mãe e o ai! %re#Jen$emen$e assumem a resonsa,i&idade or isso e ro)uram se unir. ma menina de on+e anos assim des)re*e a si$uação FNão #uero me arris)ar a )on$ar 3 mamãe os meus ro,&emas! or#ue sei #ue e&a $em ro,&emas seus su%i)ien$es! $en$ando %a+er )om #ue aai )omreenda as suas m1oas. Essa menina es$ )arre1ando um %ardo du&o! o seu r:rio e o da mãe. Às *e+es! as )rianças sen$em #ue! or )ausa de a&1o #ue disseram ou %i+eram! são resons*eis or uma in)omreensão #ue *em desen*o&*er5 se en$re os ais. ma mãe $rans$ornada! )ua %adi1a )res)en$e e er$ur,ação emo)iona& es$a*am ro*o)ando uma 1rande $ensão no re&a)ionamen$o )om o marido! disse sem ensar 3 %i&ha FGo) %oi um en1ano. N:s s: #uer>amos $er )in)o %i&hos. A menina era o se9$o %i&ho do )asa&. Qa&ando assim! a mãe es$a*a! de )er$a %orma! a$ri,uindo a resonsa,i&idade or sua so&idão 3#ue&a %i&ha ado&es)en$e.
Em,ora os %i&hos a&1umas *e+es seam as *>$imas de uma &u$a e&o oder en$re os ais! raramen$e são a )ausa dire$a da dis):rdia. O ai ode di+er F Se *o) se )omor$asse me&hor! Rhonda! sua mãe e eu não es$ar>amos $ão searados um do ou$ro. Xuauer $en$a$i*a de a$ri,uir aos %i&hos a resonsa,i&idade e&a so&idão #ue os ais e9erimen$am ir aenas aumen$ar a so&idão de $odos os en*o&*idos.
Ado$e#cente#: ! inco"(reendido
#o$idão
de
#entir<#e
Como os ado&es)en$es sen$em as )oisas )om in$ensidade! #uauer in)omreensão ode ma1oar ro%undamen$e. Mas )omo eu osso %a+er )om #ue meu %i&ho ado&es)en$e ar$i&he seus sen$imen$os )omi1o! er1un$am os ais %rus$rados. Le*o meus %i&hos ara an$ar %ora so+inhos! na eserança de #ue )on*ersem )omi1o... di1am o #ue os er$ur,a... %a&em &i*remen$e so,re $udo... mas sim&esmen$e não adian$a. Isso a)on$e)e or#ue os ado&es)en$es es)o&hem e&es r:rios a o)asião e o &u1ar em #ue irão re*e&ar e ar$i&har seus sen$imen$os. En)aram #uauer $en$a$i*a de )oa1i5&os Uar$i)u&ando si$uaçKes :,*ias de )on%idn)iaV )omo *io&ação de sua ersona&idade. A ra+ão e&a #ua& os ado&es)en$es nem semre ar$i&ham seus sen$imen$os )om os ais não 6 or es$arem )om
rai*a de&es ou or medo de não serem )omreendidos. uardar os sen$imen$os ara si mesmo! nessa 6o)a da *ida! 6 mui$as *e+es uma ar$e do ro)esso de searação. Por )ausa disso! os ado&es)en$es ro*a*e&men$e es$arão mais disos$os a ar$i&harem o #ue sen$em )om os ami1os do #ue )om os ais. Mas or#ue a mãe e o ai ro*a*e&men$e in$erre$arão essa a$i$ude )omo %a&$a de!)on%iança ou erda de )on$ro&e! e&es odem )on$inuar a se in$rome$er! a%as$ando ainda mais os %i&hos ado&es)en$es. Os se1redos! duran$e a ado&es)n)ia! são um meio de di+er 3s essoas 1randes Es)u$e! )er$as )oisas são minhas. Não $enho #ue ar$i&har $odo o meu eu )om você.( assim mesmo #ue $em de ser! isso )on$ri,ui ara o senso )res)en$e de iden$idade essoa& do ado&es)en$e. A$6 mesmo nos re&a)ionamen$os mais >n$imos h uma )omuni)ação se&e$i*a. Mui$as *e+es! odemos re%erir 1uardar ara n:s mesmos a&1umas %an$asias e sonhos. Isso nos ermi$e man$er a nossa indi*idua&idade. Duas )oisas )on$ri,uem ara o $io de so&idão )ir)uns$an)ia& #ue os ado&es)en$es e9erimen$am. a 6o)a da *ida em #ue a ro,a,i&idade de in)omreensão 6 ro*a*e&5 men$e maior. Os ado&es)en$es es$ão )omeçando a assumir mais resonsa,i&idade or suas de)isKes e sen$imen$os se isso reresen$a uma ameaça ara os ais! ode %a)i&men$e o)orrer uma &u$a e&o oder! na #ua& os ais semre sen$em a ne)essidade de sair *en)edores. Xuauer )on%ron$ação em #ue os sen$imen$os e
a sa,edoria dos ado&es)en$es seam redu+idos! i1norados ou su,es$imados 6 des$ru$i*a ara o re&a)ionamen$o e ara o ado&es)en$e. Ger a nossa sa,edoria desdenhada! não imor$a #ua& sea a nossa idade! 6 semre uma e9erin)ia $err>*e& ara o e1o. $am,6m e9erimen$ar a so&idão do u&1amen$o e da in)omreensão. ma es)asse+ de a%a1os $am,6m )on$ri,ui ara a so&idão dos ado&es)en$es. Em,ora e&es )on$inuem a a%a1ar e a,raçar as )rianças! sen$em5se )ons$ran1idos em demons$rar a%e$o ara os mem,ros mais *e&hos da %am>&ia. Da mesma %orma! os ais odem sen$ir5se )ons$ran1idos a a,raçar nossos ado&es)en$es $ão 1randes. Em a&1umas %am>&ias! #uando os %i&hos en$ram na ado&es)n)ia! os a,raços e )ar>)ias odem ser su,s$i$u>dos or ,rin)adeiras mais rudes! )omo %a+er ):)e1as um no ou$ro e simu&ar ,ri1as. Isso 6 :$imo! or#ue assim o )on$a$o %>si)o )on$inua! sem #ue os ado&es)en$es ou os ais se sin$am em,araçados e )ons$ran1idos. A&6m disso! 6 #uase semre di*er$ido. E #uando o a%a1o e a a&e1ria sur1em simu&$aneamen$e! $emos uma )om,inação insuer*e&. A&6m do de)r6s)imo de a$enção %>si)a! os ado&es)en$es são %re#Jen$emen$e os$os de &ado em )on*ersas nas #uais os ar$i)ian$es são ,asi)amen$e adu&$os. Isso $am,6m a1ra*a a so&idão. Aos #ua$or+e ou #uin+e anos de idade! 6 )ons$ran1edor ser *is$o a )on*ersar )om )rianças de se$e ou oi$o anos! de modo #ue! os ado&es)en$es se *em ara&isados no meio do
)aminho! não #uerendo ou sendo in)aa+es de re&a)ionamen$o )om os mais moços e )om os mais *e&hos. or isso #ue e&es re)isam ,us)ar a$enção %ora de )asa! )om os )o&e1as! a$ra*6s da r$i)a de esor$es! ,rin)adeiras )o&e$i*as! osiçKes de &iderança na es)o&a e na i1rea. Os animais de es$imação ara os ado&es)en$es! ese)ia&men$e 1a$os e&udos! odem roor)ionar e9)e&en$es a&*os de a%a1os.
A$tern!ti+!# f!"5$i!
(!r! ! #o$idão
dentro d!
SA7ER O84IR Em nenhum &u1ar 6 mais ne)essrio sa,er ou*ir do #ue no am,ien$e %ami&iar. E sa,er ou*ir en*o&*e não aenas os ou*idos! mas $am,6m )ada ar$e de nossa essoa. A&1umas *e+es n:s es)u$amos! mas não es$amos rea&men$e ou*indo es)u$amos as a&a*ras! mas não somos )aa+es ou não #ueremos er)e,er os sen$imen$os #ue es$ão or $rs de&as. Se um mem,ro da sua %am>&ia es$ aenas es)u$ando as suas a&a*ras! *o) ro*a*e&men$e se sen$e %rus$rado e so&i$rio. Mas se! or ou$ro &ado! e&e es$ se es%orçando ara iden$i%i)ar os sen$imen$os! en$ão *o) se sen$e )omreendido. Pau& Tournier nos re)orda A %im de rea&men$e )omreender! re)isamos ou*ir! não re&i)ar. Para audar a&1u6m a a,rir seu )oração! $emos #ue dar5&he $emo! %a+er aenas a&1umas er1un$as! $ão )uidadosamen$e #uan$o oss>*e&! a %im de aud5&o a me&hor e9&i)ar sua
e9erin)ia. A)ima de $udo! não de*emos dar a imressão de #ue sa,emos me&hor do #ue a essoa a#ui&o #ue e&a de*e %a+er! do )on$rrio es$aremos %orçando5a a se re$rair. <
RE'ON6E'IMENTO DA 8NIDADE INDI4ID8AL Go) rearou #ue não h duas %o&has numa r*ore #ue seam e9a$amen$e i1uais! em $amanho! %orma$o ou )or H semre a&1uma )oisa #ue di%eren)ia uma %o&ha da ou$ra. Não h dois %&o)os de ne*e! duas rosas ou duas imressKes di1i$ais #ue seam e9a$amen$e i1uais. Cada )oisa 6 or si mesma uma en$idade @ni)a. Da mesma %orma! )ada um de n:s 6 @ni)o. Se )asou )om a&1u6m #ue a)hou ser i1ua& a *o)! ode $er )er$e+a de #ue es$a*a aenas se en1anando. E mesmo #ue $a& )oisa %osse oss>*e&! seria o re&a)ionamen$o mais $edioso do mundo. A di%eren)iação 6 ar$i)u&armen$e ameaçadora no )on$e9$o da %am>&ia. Lem,ro de um ai! mãe e %i&ho #ue %i)aram sen$ados em si&n)io or um &on1o $emo! em meu )onsu&$:rio! aaren$emen$e in)aa+es de se re&a)ionar. Qina&5 men$e! o ai disse a resei$o do %i&ho ado&es)en$e O 1aro$o 6 )omo eu. Tam,6m a)ha di%>)i& %a&ar a resei$o de seus sen$imen$os. Nesse momen$o! o %i&ho rea1iu e&a rimeira *e+. Pu&ando da )adeira! e&e 1ri$ou < Pau& Tournier! o
;nderstand Eac 1ter URi)hmond! Gir1inia! "ohn 'no9 Press! /=;?V! a1. 07.
F Pe&o amor de Deus! aai! #uer arar de $en$ar %a+er )om #ue eu sea i1ua& a *o) Come)ei a er)e,er o #ue es$a*a a)on$e)endo. O ai! usando o seu oder! es$a*a semre di+endo #ue o %i&ho era i1ua& a e&e. O %i&ho! or sua *e+! sen$ia5se ao mesmo $emo irri$ado e assus$ado irri$ado or ser )omarado ao ai! mas assus$ado dian$e da erse)$i*a do #ue oderia a)on$e)er! se não $en$asse! de a&1um meio! ser o #ue o ai a)ha*a #ue e&e de*eria ser. Por#ue o ai não es$a*a disos$o a e9ressar seus sen$imen$os! semre #ue a mãe )omeça*a a se arris)ar a ar$i&har os de&a! e&e a %a+ia )a&ar5 se! in$erromendo5a! )om um 1runhido ou um resmun1o de ima)in)ia. No %undo! e&e $inha medo dos seus r:rios sen$imen$os os es%orços ara )on$ro&ar o res$o da %am>&ia eram $en$a$i*a de e*i$ar a ne)essidade de en%ren$ar o seu r:rio medo do amor. Não ha*ia a)ei$ação ou re)onhe)imen$o da unidade indi*idua& na#ue&a %am>&ia.
A fronteir! entre o (oder e ! !utorid!de Os Ana&is$as Transa)ionais diriam #ue a necessidade dos ais de e9er)erem oder so,re os %i&hos reside em seu r:rio Pai Ar)ai)o Pre)on)ei$uoso in$erior.
H uma %ron$eira de%inida en$re oder e au$oridade. O oder 6 o a,uso e o des*ir$uamen$o da au$oridade! emre1ado )om uma necessidade de )on$ro&ar! *en)er e es$ar )er$o. Ta& oder %re#Jen$emen$e es$ den$ro do Pai Ar)ai)o Pre)on)ei$uoso! o es$ado do e1o não5ensan$e! ro1ramado e ri$ua&is$a. Mas o oder não 6 )ara)$er>s$i)a aenas do Pai Ar)ai)o Pre)on)ei$uoso. Pode $am,6m se insinuar no Pai Ar)ai)o Edu)a$i*o. Em,ora es$e es$ea reo)uado )om as ne)essidades %>si)as e emo)ionais das )rianças! disos$as a es)u$ar e $en$ando )omreender! nem semre es$ )ons)ien$e dos &imi$es desse en*o&*imen$o ou suer ro$eção! do on$o em #ue o Dei9e5me %a+er or *o) )omeça a $ornar a )riança desamarada! )ada *e+ mais deenden$e e menos disos$a a e9er)er suas r:rias )aa)idades. Por esse mo$i*o! o Pai Ar)ai)o Edu)a$i*o %re#Jen$emen$e de1enera num Pai Sa&*ador! maniu&ando a )riança a %im de man$er um re&a5 )ionamen$o de deendn)ia. Eis uma i&us$ração
Os ro$e$ores! ao in*6s de en)oraar as )rianças a se $ornarem )ada *e+ mais resons*eis e&o uso dos seus r:rios re)ursos in$eriores! indire$amen$e deses$imu&am $a& resonsa,i&idade. Não 6 raro o Pai Ar)ai)o Pre)on)ei$uoso ser in)aa+ de dis$in1uir en$re audar e sa&*ar. Bi&&( re)isa da minha auda ode rea&men$e si1ni%i)ar Bi&&( não ode %a+er sem mim(. H uma di%erença. Se a&1u6m ro)ura aon$ar essa ne)essidade de suerro$e1er! a resos$a *eemen$e ode ser Mas *o) 6 mui$o insens>*e&. Ser #ue não )omreende #ue de*emos audar os ou$ros Os suer5ro$e$ores $m di%i)u&dade em er)e,er #ue sua a$i$ude 6 um insu&$o ao ro$e1ido no %undo! a mensa1em 6 So+inho! or sua r:ria )on$a! *o) não 6 nada. Assim! a a$i$ude de suer ro$eçção semre auda mais ao ro$e$or do #ue ao ro$e1ido. Proor)iona
ao rimeiro o sen$imen$o de oder de #ue ne)essi$a. Man$er os ou$ros deenden$es %a+ )om #ue a essoa se sin$a mais 1k, mais imor$an$e! mais di1no de amor. Mas ara uma )riança! a ro$eção ersis$en$e d:i mais do #ue uma ,o%e$ada no ros$o. )omo di+er Go) não 6 nada. O P5A5C a$ua&i+ado 6 o se1uin$e
Esse ro)esso de a$ua&i+ação dura a *ida in$eira. O Adu&$o de*e semre es$ar numa osição de a*a&iar e e9aminar as in%ormaçKes U)>r)u&o sueriorV #ue )ons$i$uem o Pai Ar)ai)o Edu)a$i*o e Pre)on)ei$uoso. E de*e es$ar em )ondiçKes
$am,6m de a*a&iar as )han$a1ens emo)ionais na Criança Ar)ai)a Ada$ada U)>r)u&o in%eriorV. O es$ado de e1o Adu&$o Saud*e& U)>r)u&o do )en$roV )onsis$e numa coe0istência %e&i+ de $odos os $rs es$ados de e1o a$ua&i+ados F )omo e&es )on$inuarão a ser or $oda a *ida. Para os ro:si$os #ue a#ui $emos em *is$a! )omo es$amos a*a&iando a ne)essidade de oder! o Pai Edu)a$i*o a$ua&i+ado no Adu&$o oeran$e $em )ons)in)ia do on$o em #ue sua a$enção en*o&*en$e )omeça a se $ornar reudi)ia& ara as )rianças.
A "!nife#t!ção con#truti+! re##enti"ento# e !+!$i!ç)e#
de
Ao in*6s de usar a a&a*ra rai*a! re%iro di+er ressen$imen$o. Xuando duas essoas se 1os$am! ha*er )er$amen$e momen$os de ressen$imen$o. O %a$o de o)asiona&men$e rea1irmos dessa maneira )om as essoas de #uem 1os$amos 6 prova de #ue 1os$amos. No meu $ra,a&ho )om )asais em
di%i)u&dades! )os$umo edir! &o1o no in>)io! #ue )ada um s: arris#ue a di+er o #ue ressen$e e o #ue are)ia no ou$ro d :$imos resu&$ados mis$urar as duas )oisas. A re1ra ,si)a 6 de #ue! en#uan$o um es$ %a&ando! o ou$ro não ode resonder nem de%ender5se! de*endo eserar a$6 #ue o rimeiro $ermine. Deois #ue am,os e9ressaram &enamen$e seu ressen$imen$o e are)iação! eço a )ada um #@e %a&e so,re o #ue ensa #ue o ou$ro disse e $am,6m sentiu. Não de*e aenas ree$ir! )omo um aa1aio! as a&a*ras do ou$ro! mas $am,6m ro)urar re%&e$ir os ensamen$os. Esse sumrio ermi$e ao ou$ro sa,er #ue h )omreensão. E uma *e+ #ue isso 6 er)e,ido! h um re&a9amen$o! as de%esas são ,ai9adas e os dois odem en$ão $ra*ar $ran#Ji&amen$e uma dis)ussão in$e&e)$ua&! a resei$o de sua dis):rdia. Mas se 6 di%>)i& e assus$ador ara um )asa& e9rimir o #ue um ressen$e no ou$ro! 6 ainda mais di%>)i& e9ressar a are)iação. H duas ra+Kes ara isso. ma de&as 6 #ue! se hou*er a&1um ne1:)io ina)a,ado en$re os dois! des)o,rirão ser mui$o di%>)i&! se não mesmo imoss>*e&! e9or no momen$o a sua are)iação. Em se1undo &u1ar! mui$as *e+es a)hamos di%>)i& mani%es$ar a nossa are)iação or )ausa do medo do amor o medo do em,araço! da %a&$a de ei$o! )ons$ran1imen$o! )horo. ma e9ressão da are)iação or e#uenas )oisas ode si1ni%i)ar mui$o. ma esosa $ransmi$iu ,em essa id6ia ao di+er #ue o marido! )om uma re1u&aridade surreenden$e! )umrimen$a*a5a e&a maneira )omo assa*a a
%erro e deois do,ra*a os &enços de&e! 1uardando5 os em se1uida na 1a*e$a! e&a )onsideração de&a em #ue e&e $i*esse semre uma $oa&ha &ima no ,anheiro! e&a a$enção ao assar man$ei1a em suas $orradas. Nos es$1ios ini)iais das sessKes! um dos )nu1es $en$ar %a+er )om #ue o ou$ro se sin$a resons*e& e&a %a&$a de )omuni)ação. E&a me dei9a %urioso ou E&e es$ semre $en$ando ma1oar5me são a)usaçKes ,as$an$e )omuns. Xuando isso a)on$e)e! eço a am,os #ue re%ormu&em esses ressen$imen$os de maneira mais resons*e&! )omeçando )om Eu. O,ser*em a ro1ressão a,ai9o! em $ermos de 1rada$i*amen$e assumir a resonsa,i&idade essoa& or nossa r:ria reação. Go) adora insu&$ar. Go) me insu&$ou. A#ui&o %oi um insu&$o. Eu me sen$i insu&$ada. Eu es$ou so%rendo. No @&$imo de1rau! assumimos &ena resonsa,i&idade or nossa reação ao #ue %oi di$o! não )u&ando o ou$ro e&a nossa resos$a. Qa+er os ou$ros resons*eis or nossa reação )o&o)a5os imedia$amen$e na de%ensi*a e! a ar$ir desse momen$o! es$ erdida #uauer eserança de )omuni)ação si1ni%i)a$i*a. Se )ada um es$5se es%orçando sin)eramen$e ara )omreender o ou$ro! não h maniu&ação de modo #ue um %i#ue
na osição de $er #ue se de%ender ou us$i%i)ar o #ue %oi di$o. ma )omedian$e mui$o %amosa disse #ue e&a e o marido reso&*eram #ue nenhum dos dois iria se dei$ar de noi$e sem rimeiro e9ressar #uauer ressen$imen$o #ue udessem es$ar a)a&en$ando. FA ar$ir desse momen$o F )on$a e&a! som,ri ria amen$e! F assamos $r rss semanas sem dormir. di*er$ido! mas se sa,emos o #ue &e*a nosso )omanheiro ou )omanheira a rea1ir )om rai*a! es$ar $aremos nos %ami&iari+ando )om uma ar$e mui$o imor$an$e da ou$ra essoa.
Oc!#i)e# !(ro(ri!d!# (!r! (!rti$,!r A esosa de um des$a)ado &>der )>*i)o )on$ou #ue! em de$erminada o)asião! e&a e o marido es$a*am a )a )ami minh nho o de uma uma re reun uniã ião o mui$ mui$o o imo imor$ r$an an$e $e no countr8 countr8 clu2. Ao sa&$arem do )arro! e&e a o&hou de a&$o a ,ai9o e deois disse FXuerida! esse *es$ido sim&esmen$e es$ )ur$o demais ara uma reunião )omo es$a. E&e odia es$ar sendo sin)ero em sua reação! mas era er a o mom momen$o en$o errad rrado o ara di+5 i+5&o &o.. Ter eria ia si sido do me&hor #ue e&e $i*esse no$ado e %ei$o o )omen$rio #uando es$a*am se rearando ara sair de )asa. Num re&a)ionamen$o #ue se )ara)$eri ri++a e&a )om )o mre reen ensã são o h uma uma )o )ons ns)i )in n)i )ia a do mome momen$ n$o o e9a$o em #ue o ou$ro es$ ron$o ara dar e re)e re )e, ,er. Mes esmo mo #ue e&e $i*e $i*ess sse e a) a)ha hado do #ue #ue o *es$ido da esosa es$a*a )ur$o demais! $eria sido me&hor #ue 1uardasse a oinião ara si mesmo!
deois de $erem )he1ado ao )&u,e! #uando nada mais se odia %a+er.
O# $i"ite# d! inti"id!de Temos ana&isado nes$e &i*ro a imor$n)ia dos ris)os e de ar$i&har os nossos sen$imen$os. Mas h &imi$es ara a in$imidade. Numa 6o)a em #ue se d n%ase a ser %ran)o! a sin)eridade ode ser uma %orma de )rue&dade! um meio de a essoa &i*rar5se de seu r:rio sen$imen$o de )u&a. ma mu&her de*e )on%essar ao homem )om #uem es$ res$es a )asar $odas as e9erin)ias se9uais #ue $e*e )om namorados an$eriores Isso ode a$enuar o sen$imen$o de )u&a de&a! mas 3 )us$a da )on%iança de&e... e do r:rio re&a)ionamen$o. oss>*e& #ue $a& sin)eridade es$ea en)o,rindo um re)ado Go) sim&esmen$e não se )omara )om %u&ano.... A )on%issão 6 mui$as *e+es su,&inhada e&a rai*a. As es essoas ode odem usa usar a )o )omu muni ni))aç ação ão %ra ran) n)a a )omo um meio de a1ressão m@$ua. Re*e&ar )on$ )o n$in inu uamen amen$e $e as )o )ois isas as #ue #ue sa2emos #ue irão ma1oar 6 um meio de unir a essoa a #uem se ama. A sin)eridade $o$a& ode ser $am,6m uma %orma de )han$a1em emo)iona&! insinuando Se eu &he di1o $udo a meu resei$o! en$ão *o) $em a o,ri1ação de me )on$ar $udo a seu resei$o. re)iso! or$an$o! ha*er uma uma )o )omu muni ni)a )açã ção o se&e$i*a. Em,ora a sin)eridade! sea imor$an$e no )asa )a same men$o n$o e na %am>&ia! não $em #ue ha*er a o,ri1ação in%an$i& de )on$ar $udo. Ha*er o)asiKes em #ue de*emos $er a )ora1em de di+er
F Por %a* %a*or! ar are e Nã Não o #uer #uero o mai aiss ou* ou*ir )o )ois isa a a&1uma a esse resei$o
. A #o$idão e o i#o$!"ento d!# (e##o!# ido#!# F mui$o di%>)i& en*e&he)er )om di1nidade. Xuem disse isso não %oi a&1u6m aosen$ado! mas um homem de 4; anos! não $ão *e&ho )omo )onsideramos a *e&hi)e. Mas! )omo $odos n:s! e&e es$ en*e&he)endo. FNi FNin1u6m de*eria *i*er a&6m dos ;? anos F re%&e$iu um )a*a&heiro de )a,e&os ,ran)os. F Se um homem não de %a+er em ;? anos $udo o #ue re$endia! não *ai $er mui$a )han)e de )onse1ui5&o deois dos ;? anos. Mas 6 uma #ues$ão de oinião! a$i$ude e modo de *ida indi*iduais. FA )ada dia #ue assa F disse uma mu&her de ;8 anos! )heia de :ias! num *es$ido *erme&ho ,ri&han$e #ue are)e re%&e$ir o seu o$imismo )on$a on$a1i 1ia an$e F sem emr re e en) en)on$ro n$ro a&1um 1uma )o )oiisa! a&1o no*o na *ida. Semre en)on$rei e )on$inuo a en)on$rar. Se eu me sen$isse $ris$e! não duraria or mui$o $emo. Con$em&ando &en$amen$e a sa&a de es$ar )heia de so& do sana$:rio onde es$*amos )on*ersando! e&a )on$inuou FEs$ *endo a#ue&as mu&heres Todos os dias eu $en$o )on*en)5&as a se arrumarem! usarem :ias! *es$ *es$iire rem m as suas uas me& e&ho hore ress ro rou uas as e as assa sare rem m a&1uma ma#ui&a1em! a,andonando os rouKes e
)hine&as. A%ina& de )on$as! a *ida ainda não a)a,ou. E*iden$emen$e! a essoa idosa 6 o #ue semre %oi! s: #ue de maneira mais a)en$uada. Se dissemos sim 3 *ida nos anos an$eriores! se %omos %&e9>*eis! a,er$os 3s mudanças! sa,endo aus$ar5 nos aos desaon$amen$os! re*eses e erdas! ro*a*e&men$e assumiremos a mesma a$i$ude ao en*e&he)ermos. Mas se a nossa a$i$ude %oi de um sonoro não a *ida emre1ando $odos os es%orços e ener1ias ara nos de,a$ermos )on$ra e&a! isso si1ni%i)a #ue h ri1ide+ e ausn)ia de disosição ara se )ur*ar ao %&u9o na$ura& dos a)on$e)imen$os. E $udo indi)a #ue en*e&he)eremos )om essa mesma a$i$ude! s: #ue mais a)en$uada. Hans Hans Se&(e Se&(e si$uou si$uou na erse erse)$i )$i*a *a )o )orre$ rre$a a o ae& ae& do str ess. E&e de%ine o str ess )omo o es1o es 1o$a $ame men$ n$o o do )o )or ro! o! indi) ndi)an ando do #ue #ue man$ man$6m 6m uma re&ação es$rei$a )om o ro)esso de en*e&he)er. sando o $ermo ener1ia ada$*e&! e&e o,ser*a #ue )ada um de n:s herda uma )er$a #uan$ uan$id idad ade e de ener1 ner1ia ia ada da$*e $*e&&! 3 #ua #ua& nada nada ode ser a)res)en$ado. O >ndi)e )om #ue a 1as$amos 6 #ue de$ermina o nosso ro)esso de en*e&he)imen$o. Ress Re ssa& a&$a $an ndo #ue #ue mui$ ui$os dis is$@ $@rr,ios ,ios ner* ner*o oso soss e emo)ionais es$ão re&a)ionados )om a *e&o)idade de au$o)onsumo au$o)onsumo ou 3 medida medida #ue a nossa nossa ener1ia ener1ia ada$*e& 6 es1o$ada! e&e di+ #ue a nossa idade *erdadeira deende da de*as$ação do $emo. Em $odas as minhas au$:sias Ue não %oram ou)as as #ue rea&i+eiV! nun)a en)on$rei um
homem se#uer #ue $i*esse morrido de *e&hi)e. Para di+er a *erdade! não )reio #ue nin1u6m amais $enha morrido de *e&hi)e... Morrer de *e&hi)e si1ni%i)aria #ue $odos os :r1ãos do )oro $eriam se des1as$ado roor)iona&men$e! sim&esmen$e or $erem sido usados or $emo demais. Mas isso nun)a a)on$e)e. In*aria*e&men$e! morremos or#ue uma ar$e *i$a& do nosso )oro se des1as$ou rema$uramen$e! em re&ação ao res$o do )oro... H semre uma ar$e #ue se es1o$a rimeiro e arru>na $oda a ma#uinaria humana! or#ue as ou$ras ar$es não odem %un)ionar sem e&a. A $eoria de&e %a+ sen$ido. O se1redo es$aria em nossa disosição e )aa)idade de en*e&he)er )om di1nidade. m modo de *ida r>1ido não d mar1em a mudanças! eson$aneidade! %&e9i,i&idade ou *ariedade em )onse#Jn)ia! o stress 6 maior. Se não odemos nos )ur*ar ou )onsiderar e a*a&iar no*as id6ias! m6$odosZ des)o,er$as e %:rmu&as! 3 &u+ de mudanças e de re*e&açKes! esse $io de ri1ide+ a%e$a dire$amen$e o ro)esso de en*e&he)imen$o.
O# ido#o# e o *+ácuo de !f!-o#* Seria imoss>*e& )a&)u&ar a or)en$a1em dos idosos! na ou&ação! #ue são sim&esmen$e es#ue)idos! mas 6 uma roorção )onsider*e&. E&es são os$os de &ado sem nenhuma ra+ão o,e$i*a! )er$amen$e não or#ue a %am>&ia ou a so)iedade seam in$en)iona&men$e )ru6is. Não 6 isso aenas são es#ue)idos! a,andonados. Eu me
a$re*eria a di+er #ue são des)ar$ados )omo 1e&adeiras e au$om:*eis *e&hos! #ue erderam a sua u$i&idade e ro:si$o. Numa e#uena a&deia )os$eira! morando numa )asa er$o o ,as$an$e do mar ara #ue o ,aru&ho das ondas ene$rasse e&as aredes 04 horas or dia! ha*ia um es)ador aosen$ado! semi5a&eiado e&o ar$ri$ismo! mas so%rendo mui$o mais or#ue es$a*a s:! do #ue e&a doença. As ersianas *i*iam %e)hadas e a @ni)a )omanhia de&e era um aare&ho de TG de /0 o&e1adas! re$o e ,ran)o! o,*iamen$e re)isando de rearos. Como an$i1o )ai$ão de um ,ar)o de es)a! seu ros$o re%&e$ia 7? anos de e9osição diria ao ar sa&1ado e ao so&. Numa *o+ #uase inaud>*e&! e&e murmurou F Nas)i e %ui )riado a#ui... assei a#ui $oda a minha *ida. Meus *e&hos )omanheiros de es)a )os$uma*am assar or a#ui. De *e+ em #uando $am,6m aare)ia um )&6ri1o. Mas a1ora não *em mais nin1u6m. Não sei o #ue a)on$e)eu... a)ho #ue sim&esmen$e me es#ue)eram. Nem $odas as essoas idosas se arris)ariam a di+er isso! mas mui$as o sen$em =oram es%uecidas. Mas! 3s *e+es! o ro,&ema não 6 aenas o es#ue)imen$o dos idosos e&as essoas mais )he1adas. Mui$as *e+es! de*ido 3 rea& si$uação dos idosos! as %on$es de a$enção odem ser ra$i)amen$e ine9is$en$es. )omum os %i&hos es$a5 rem mui$o &on1e! o )nu1e doen$e! in)aa)i$ado ou mor$o F assim )omo mui$os an$i1os ami1os >n$imos e )o&e1as de $ra,a&ho. Os ro,&emas de sa@de res$rin1em a mo,i&idade #ue ermi$iria 3
essoa idosa ro)urar )omanhia. No )aso dos homens! a aosen$adoria aos 87 anos &ança5os ,rus)amen$e na si$uação di%>)i& de ser searado dos )o&e1as de $ra,a&ho )om os #uais )on*i*ia diariamen$e. Os sin$omas da an1@s$ia da so&idão odem se )ara)$eri+ar e&o desesero. oss>*e& a&1u6m morrer or )ausa de um )oração %erido e os )oraçKes odem su)um,ir #uando $odas as %on$es an$eriores de a$enção e amor desaare)em. Para ou$ros! no en$an$o! a si$uação não 6 $ão deseserançada. A&1uns nun)a renun)iam ao amor. Sem as %on$es )os$umeiras de amor e a%a1os! e&es re)orrem a ou$ros m6$odos de o,$enção de a%a1o )omo es)re*er )ar$as! or e9em&o. F No @&$imo Na$a&! es)re*i ;? )ar$Kes )om mensa1ens essoais! #ue mandei ara *e&has ami1as e aren$es F )on$a uma mu&her de ;< anos. Gi@*a! e&a assa duas ou $rs horas or dia a resonder 3 e#uena e )ons$an$e mon$anha de )orresondn)ia #ue se a)umu&a em sua )ai9a ara )ar$as. O m6$odo de es)re*er )ar$as não aenas &he roor)iona um meio de o,$enção de a%a1os! mas $am,6m uma maneira de reen)her as horas do dia! #ue oderiam ser e9$remamen$e *a+ias. A&1umas essoas idosas $am,6m en)on$ram um imenso ra+er na a$enção das )rianças. Os #ue $m ne$os )o&hem 1era&men$e uma orção 1enerosa de a%a1os! em,ora sea ,ai9o o n>*e& de $o&ern)ia de&es aos 1ri$os! ,ri1as e )on%usão 1era& #ue a)omanham $ais a%a1os. Em ou$ras a&a*ras
)he1a o momen$o em #ue as ,rin)adeiras ruidosas e9)edem o *a&or dos a%a1os #ue es$ão re)e,endo. Nem $odos oderão a&)ançar a %ama de uma Go*: Moses! mas o *i1or e o en$usiasmo )om #ue e&a )omeçou a in$ar! deois de *e&ha! a$raiu a a$enção do mundo in$eiro. Es$amos %a&ando a1ora dos au$o5a%a1os. Mui$as essoas idosas %i)am surresas #uando! ao $en$arem a&1umas )oisas no*as! des)o,rem re)ursos in$eriores )ua e9is$n)ia i1nora*am. Não imor$a o #uão idoso es$ea a&1u6m! h semre a&1uma )oisa no*a #ue ode $en$ar! e9erimen$ar! e9&orar! e&a primeira vezF es)u&ir em madeira! ro)urar edras de %orma$os e *ariedades raras! au&as de iano! )u&$i*ar %&ores ou a$6 mesmo! )omo %e+ um *e&ho e )oru&en$o e95&u$ador aosen$ado! es)u&ir em ar1i&a. Nossos no*os meios de assar o $emo Ue a%a1ar a n:s mesmosV odem di*er$ir os ami1os e *i+inhos! a$6 mesmo )ausar es$ranhe+a. A%ina& de )on$as! h de are)er um $an$o es$ranho #ue um an$i1o &u$ador ,e&i)oso *ire es)u&$or. m dos ase)$os do $rauma da aosen$adoria 6 E a1ora o #ue eu *ou %a+er )om o meu $emo a$6 #u e. .. Para a#ue&es #ue es$ão %isi)amen$e )aa+es! o tra2alo voluntário em hosi$ais! i1reas e ou$ras ins$i$uiçKes ode ser uma so&ução. F Qarei #uauer )oisa ara sen$ir #ue ainda sou @$i& ara a so)iedade F di+ uma en%ermeira aosen$ada. E&a $inha sido a en%ermeira5)he%e do $urno do dia no hosi$a& &o)a&. A1ora! $ra,a&hando de 1raça!
emurra a&e1remen$e o )arrinho )heio de ma$eria& de &ei$ura de um #uar$o ara ou$ro. Do Co%%man! 1eren$e do Hear$hs$one Manor! em Qo&som! Ca&i%:rnia! um )en$ro ara aosen$ados! )&assi%i)a a ins$i$uição )omo um a)er*o de mem:rias. Os passatempos, )omo men)ionamos an$es! são ou$ra oção #ue $emos e #ue ro*a*e&men$e irão se $ornar ainda mais imor$an$es ara os idosos. Xuer num ,an)o de ar#ue no )en$ro da )idade! em )omanhia de um ami1o! #uer numa )asa de reouso ara idosos! numa rea su,ur,ana! odemos nos emenhar semre em di*ersas %ormas de &em,ra #uando...
O en+e$,eci"ento e ! (erd! d! identid!de Num %enmeno #ue desa%ia a )omreensão! o en*e&he)imen$o 6 $am,6m a)omanhado e&a erda 1rada$i*a da nossa iden$idade de )er$a %orma e&a nos 6 $omada! a uni)idade sendo su,s$i$u>da e&o en#uadramen$o numa )a$e1oria 1en6ri)a. Passamos a ser um dos *e&hos! os *e$eranos. Os idosos se ressen$em ro%undamen$e disso. ma *i1orosa e ,em disos$a no*a residen$e de um )en$ro de aosen$ados re&a$ou uma e9erin)ia aaren$emen$e $>i)a 5F No rimeiro domin1o deois #ue %i9ei residn)ia no )en$ro! )omare)i 3 i1rea &o)a& e&a rimeira *e+. Deois do ser*iço! a&1u6m me es$endeu a mão e disse 1en$i&men$e Sea ,em5 *inda. Go) de*e ser do &ar de essoas idosas & da es$rada.
E&a di+ #ue %oi a sua rimeira e9erin)ia do $rauma da aosen$adoria. Ser )hamado e&o nosso nome! mesmo #ue *i*amos a$6 os )em anos! 6 re)ordar a nossa indi*idua&idade! dis$in$a e @ni)a. *erdade #ue $ra$amos as essoas idosas )omo se %ossem en$idades sem a menor imor$n)ia. Ou en$ão! )omo se! #uei9ou um *e&ho ainda *i1oroso! )om um $io de 1en$i&e+a irri$an$e! de maneira mui$o are)ida )om o %ei$o de a%a1armos as )rian)inhas. O ne$o ro*a*e&men$e es$ a1indo )om as me&hores in$ençKes do mundo #uando di+ ara a a*: Por %a*or! não re)isa se &e*an$ar. Con$inue sen$ada. Mas a a*: não aenas ode se &e*an$ar ara saudar o ne$o de 07 anos! #ue $em 0? #ui&os de e9)esso de eso! )omo $am,6m seria )aa+ de *en)5&o numa mara$ona de )aminsada. As essoas idosas are)iam ser $ra$adas )omo $odos os demais! sem #uauer reo)uação ese)ia& de)orren$e da idade.
O en+e$,eci"ento inde(end1nci!
e
!
(erd!
d!
O en*e&he)imen$o 6 a)omanhado não aenas or uma %re#Jn)ia )res)en$e de erdas reais! mas $am,6m e&o medo de erdas an$e)iadas. m dos medos mais er$ur,adores 1ira em $orno da )omreensão 1rada$i*a de #ue nossos )oros es$ão erdendo sua *i$a&idade. Xuando os m@s)u&os )omeçam a erder seu *i1or! o $nus e as reaçKes #u>mi)as do )oro assam a de)res)er! a erse)$i*a de erder nossa indeendn)ia ode
&ançar5nos a um desesero )res)en$e. No momen$o em #ue os re%&e9os! a *isão ou a audição de)res)en$e e9i1em #ue desis$amos de 1uiar e *endamos nosso au$om:*e&! erde5se ou$ro ase)$o da indeendn)ia. m dia! um *e&ho de <8 anos e9i,iu5me! )om o or1u&ho arden$e de um ado&es)en$e! o #ue )onsidera*a a sua @&$ima ossessão de 1rande *a&or a )ar$eira de mo$oris$a. Mui$o em,ora não 1uiasse um au$om:*e& h mui$os anos! e&e se re)usa*a a o1ar %ora a )ar$eira de mo$oris$a ainda a &e*a*a ara onde #uer #ue %osse! em sua )ar$eira de no$as. Para e&e! sim,o&i+a*a um ase)$o de uma indeendn)ia #ue ou$rora )onhe)era e 3 #ua& ainda se ae1a*a deseseradamen$e! mui$o em,ora %osse a1ora aenas um s>m,o&o. Para uma essoa idosa! o momen$o em #ue a eserança *a)i&a! reresen$a $am,6m o momen$o em #ue morre a *on$ade de *i*er. F $err>*e& %i)ar $ão *e&ho )omo eu F )omen$ou $ris$emen$e um homem reso a uma )adeira de rodas! %umando um )i1arro a$rs do ou$ro. F Tudo o #ue me res$a eserar 6 re)uerar a )aa)idade de andar no*amen$e. Não are)ia mui$a )oisa ara se eserar! mas era e&o menos alguma coisa. ma mu&her )om #uem )on*ersei num sana$:rio disse #ue erdera a sua @&$ima eserança! na ro&on1ada ,a$a&ha ara man$er e&o menos uma aarn)ia de indeendn)ia! deois #ue )a>ra e #ue,rara a ,a)ia. A1ora! deendia do %i&ho ara $udo. Para a&1u6m #ue semre &e*ara uma *ida
in$ensa! des%ru$ando a ,oa sa@de e a indeendn)ia! $a& si$uação resu&$ara na erda de $odo o in)en$i*o ara *i*er.
O en+e$,eci"ento. . . e o i#o$!"ento fin!$ Com o en*e&he)imen$o! a rea&idade do nosso iso&amen$o indi*idua& $orna5se ainda mais a1uda. Casamos dois a dois! mas morremos um a um. Em anos mais o*ens! )om sua *i$a&idade ineren$e! a resença dos %i&hos e a romessa de um %u$uro a&e1re %a+em )om #ue o iso&amen$o %ina& areça ,as$an$e remo$o. Mas as erdas su)essi*as #ue a)omanham o ro)esso de en*e&he)imen$o %orçam5nos! de um ei$o ou de ou$ro! a en%ren$ar essa rea&idade. Os medos se )ris$a&i+am no momen$o em #ue morre o nosso )omanheiro ou )omanheira. Não imor$a o #uão rearados en5 semos es$ar ara esse momen$o! não h )ondição de es)aar ao $rauma e ao so%rimen$o #ue a)omanham a )ons$a$ação de #ue es$amos rea&men$e so+inhos. ma mu&her de ;7 anos! #ue erdera o marido! seu )omanheiro duran$e 47 anos! disse #ue as horas mais $err>*eis eram en$re )in)o e se$e da $arde! o er>odo #ue )os$uma*a assar ao &ado do marido! )omendo e dis)u$indo os a)on$e)imen$os do dia. Sen$ia o iso&amen$o ainda mais in$enso ao *er ou$ros homens assando dian$e de sua )asa! se1uindo ao en)on$ro de suas esosas! ara o an$ar. A&6m disso! os ani*ersrios e ou$ras da$as ese)iais eram ou$ras o)asiKes e9$remamen$e
di%>)eis ara e&a! #uando mui$as re)ordaçKes e sen$imen$os $orna*am5se ainda mais in$ensos. Xuan$o mais damos de n:s a uma essoa e #uan$o mais de&a re)e,emos! mais in$ensos serão os nossos sen$imen$os de iso&amen$o e so%rimen$o #uando nos seararmos e&a mor$e. Xuando a&1u6m nos )omreende! a,sor*e uma ar$e de n:s o ou$ro 6 )aa+ de sen$ir o #ue sen$imos! a on$o de rea&men$e o assimi&ar 3 sua essoa. N:s *i*emos na ou$ra essoa e e&a *i*e em n:s. Isso 6 a unidade da )omreensão. Não h &imi$es ara o 1rau de )omreensão #ue duas essoas odem a$in1ir num re&a)ionamen$o. Xuan$o mais $emo nos a,sor*emos um ao ou$ro! mais unidos e um s: nos $ornaremos. A unidade %>si)a 6 semre se)undria! em re&ação 3 unidade da )omreensão. Guando a morte nos separa, o &alecido leva consigo para a sepultura uma parte de n#s. O nosso senso de erda 6! or$an$o! du&o. Es$amos searados da#ue&a essoa a #uem amamos or sua ersona&idade @ni)a mas es$amos $am,6m su,i$amen$e searados de uma ar$e de n:s #ue ne&a in*es$imos. Esse in*es$imen$o 6 %ei$o )om maior %re#Jn)ia em nosso )nu1e. Por esse mo$i*o! a dor do iso&amen$o 6 maior nas essoas idosas #uando o )nu1e morre. #ue o in*es$imen$o %oi mui$o maior. Na o)asião da mor$e! o #ue a,sor*emos da ou$ra essoa! em re)ordaçKes e sen$imen$os! $am,6m se $orna mais *>*ido. Em,ora haa uma imensa $ris$e+a na )ons$a$ação de #ue nun)a mais ir *i*er ou$ra essoa )omo a#ue&a #ue es$ mor$a!
h ao mesmo $emo um sen$imen$o de a&e1ria a uni)idade do ou$ro 6 a1ora mais &enamen$e are)iada. Em,ora ossa $er ha*ido uma )omreensão 1rada$i*a disso duran$e os anos assados un$os! essa are)iação ir su,i$amen$e assumir no*as dimensKes. Semre #ue di+emos Nun)a ha*er ou$ro )omo e&e ou e&a! es$amos e9ressando ao mesmo $emo uma $ris$e+a e uma a&e1ria. H dois %a$ores imor$an$es a#ui aV isso nos auda a re)ordar a essoa amada )om uma are)iação ainda maior ,V ermi$e #ue amemos a ou$ros sa,endo #ue não oder ha*er a mesma #ua&idade ou in$ensidade de amor. Por esse mo$i*o! não es$aremos $raindo a essoa amada #ue morreu. ma a$i*a *i@*a de anos ode $er e9ressado os sen$imen$os de mui$as essoas idosas em re&ação ao )asamen$o! ao di+er F Creio #ue $odo mundo ama ro%undamen$e aenas uma @ni)a *e+ na *ida. Ins$ada a %a&ar mais! e&a disse #ue! ao erder o marido! não se sen$iu incapaz de amar a a&1um oss>*e& re$enden$e! mais sim relutante em %a+5 &o. Se o nosso in*es$imen$o num )nu1e %oi $o$a& e )om&e$o ao &on1o de a&1uns anos! uma es6)ie de re*ern)ia ode )er)ar o re&a)ionamen$o. No )aso dessa *i@*a in$e&i1en$e e *i,ran$e! as ra+Kes de sua re&u$n)ia em amar ro%undamen$e ou$ra *e+ não são imor$an$es. E&a %e+ uma es)o&ha resons*e&. Ainda sen$ia a%e$o e&as ou$ras essoas! em,ora não )om a in$ensidade #ue e9erimen$ara somen$e uma @ni)a *e+. E&a não era uma so&i$ria.
Pode a)on$e)er #ue nossa &ea&dade e de*oção ao mor$o nos &e*e a sen$ir #ue es$amos $raindo esse amor! se nos a$re*ermos a amar no*amen$e no %u$uro F se hou*erem ossi,i&idades de amor. Como %i)ou di$o no )a>$u&o an$erior! se es)o&hermos não amar no*amen$e e se udermos assumir as )onse#Jn)ias e&a resonsa,i&idade dessa oção! en$ão es$aremos sendo resons*eis. Mas se nos mos$rarmos re&u$an$es em ro)urar o amor no*amen$e! en$ão a so&idão resu&$an$e ser uma de)orrn)ia de nossa r:ria a$i$ude. Os ou$ros odem nun)a su2stituir uma essoa amada! mas odem audar! )ada um 3 sua maneira @ni)a! a reen)her uma ne)essidade #ue $emos en#uan$o *i*ermos! de amar e ser amado.
Inf!nti$id!de F di+er#ão e en+e$,eci"ento Com o en*e&he)imen$o! odemos dei9ar de &ado a#ue&as )ara)$er>s$i)as #ue são in%an$is Umau humor! e1o)en$rismo! deendn)ia e irresonsa,i&idadeV! mas não re)isa o)orrer $am,6m uma erda das #ua&idades $>i)as da in%n)ia Ueson$aneidade! *on$ade de sa,er $udo! )uriosidade insa)i*e&V. A maneira e&a #ua& nos ermi$imos )on$inuar a e9er)er essas )ara)$er>s$i)as 6 #ue de$ermina o es>ri$o )om #ue en*e&he)emos. ma )oisa 6 )er$a somos )on)e,idos num momen$o de ro%unda sa$is%ação. Nas)idos do di*er$imen$o! n:s nas)emos ara e&e. Cada )on$orção! %un1ada! ,o)eo! #uauer mo*imen$o desen)adeia uma no*a sensação den$ro de n:s.
Sons in)omreens>*eis nos )er)am são arru&hos! ran1idos! es$a&idos. À )ada hora! no*as )oisas são en$rando em %o)o. O di*er$imen$o es$ sim&esmen$e no %a$o de e9is$ir. À medida #ue a )riança )res)e! *ai $irando o m5 9imo ro*ei$o de $udo #ue es$ 3 mão! #uer sea um 1ramo ou um ae& de ,a&a. As )rianças ossuem a ima1inação ara $rans%ormar um ae& de ,a&a numa )o,er$a de ,e, e um 1ramo num ,e,. En#uan$o a )riança simu&a! dei9a sair o #ue es$ den$ro de si! a&heia ao #ue os ou$ros ossam ensar ou sen$ir a resei$o da $o&i)e de $a& )omor$amen$o. A )riança ainda es$ in$a)$a! )on%iando em seus r:rios re)ursos in$eriores. Pode %a+er as )oisas mais a,surdas num imu&so s@,i$o! não sen$indo a menor )omu&são em )on$inuar uma a$i*idade a&6m do momen$o em #ue )essa de &he roor)ionar ra+er. Es$ semre ron$a ara uma no*a a*en$ura. Mas! )om a idade! a Criança Na$ura& em n:s $ende a ser ,&o#ueada e&a Criança Ada$ada ou Su,missa. À medida #ue *ão se a)umu&ando os $emores de nos $ornarmos indi1nos de amor! )omeçamos a arar de ,rin)ar da maneira #ue os ou$ros ossam não aro*ar. Di*ersas inunçKes dos ais! *er,ais e nao5*er,ais! a)e&eram essa mudança. /. Go) 6 mais imor$an$e ara mim #uando es$ &azendo e não sim&esmen$e sendo.( O $ra,a&ho $orna5se mui$o mais imor$an$e do #ue a di*ersão. Não 6 #ue o $ra,a&ho não sea imor$an$e! mas 6 #ue se $orna mais imor$an$e. Todos n:s re)isamos nos di*er$ir e&o menos uma hora e
meia a )ada dia da semana e duas horas nos %ins5 de5semana. De*e ha*er uma )oe9is$n)ia %e&i+ en$re os $ra,a&ho e a di*ersão! se deseamos ermane)er em )on$a$o )om a nossa Criança Na$ura&. 0. Xuauer )oisa #ue mereça ser %ei$a de*e ser %ei$a ,em. Ao in*6s de sim&esmen$e nos dei9armos sen$ir e des%ru$ar nosso di*er$imen$o! n:s nos )on)en$ramos em aer%eiço5&o! )on$ri,uindo assim ara aumen$ar o nosso stress. Não re)isamos $er ra+Kes ara nos di*er$ir! não $em #ue ha*er um ro:si$o or $rs da di*ersão. Para #uase $udo o mais #ue %a+emos na *ida $em de ha*er um ro:si$o na es)o&a! em )asa! na i1rea e no $ra,a&ho. Mas não ara a di*ersão. A&1uns )onsideram #ue )aminhar e&as manhãs! %a+endo e9er)>)ios! 6 di*er$ido. Mas se nos )on)en$ramos em me&horar a )ada dia o nosso desemenho! odemos %i)ar mais reo)uados )om a a)e&eração do u&so do #ue )om o )a&or do so& em nosso ros$o ou o )an$o dos assarinhos nas r*ores. Se o )ondi)ionamen$o do )oro 6 o su,rodu$o da nossa di*ersão! isso 6 :$imo. Mas se o )ondi)ionamen$o do )oro $orna5se a reo)uação %undamen$a&! en$ão 6 um ou)o menos di*er$ido. F Tenho #ue %a+er 7? %&e9Kes an$es do )a%6 da manhã! de #uauer maneira! mesmo #ue )he1ue a$rasado ao $ra,a&ho. Dis)ordo da#ue&es #ue di+em #ue meu $ra,a&ho 6 di*er$ido. O $ra,a&ho semre a)arre$a uma de$erminada ar)e&a de &aneamen$o! ro1ramação! horrio! es$a%a e de$erminação. O
$ra,a&ho ode ser a1rad*e& e 1ra$i%i)an$e! mas uma ,oa ar$e do ra+er da di*ersão ura es$ em nossa )aa)idade de dei9ar de &ado $oda e #uauer ro1ramação! %a+endo aenas o #ue sen$imos #ue 6 me&hor ara nos. Com ,ase no P5A5C! %a&amos em di*ersão )omo sendo a#ue&es momen$os em #ue dei9amos o 1aro$o sair! o nosso 1aro$o in$erior. Mas! não 6 aenas uma #ues$ão de dei9ar o 1aro$o sair. A menos #ue o nosso Adu&$o es$ea consciente dos &imi$es a$6 onde o nosso 1aro$o ode ir! 6 oss>*e& #ue o 1aro$o es)ae ao )on$ro&e! e9a1ere! ara em se1uida sen$ir5se )u&ado! derimido e o1ar o ,a$a em mim. Se es$amos )omeçando a arender a nos di*er$ir no*amen$e! deois de $ermos es#ue)ido )omo! $am,6m odemos dei9ar o 1aro$o ir &on1e demais. Mais $arde! )as$i1ando5 nos or#ue 1as$amos dinheiro demais ou rou,amos mui$o $emo ao $ra,a&ho ou $i*emos a&1uma a*en$ura e9$ra)onu1a&! nossa )u&a ode $er o e%ei$o de nos dei9ar mu$i&ado or a&1um $emo. Nosso Adu&$o! en$ão! $orna5se )ons)ien$e da e9$ensão em #ue a nossa Criança Na$ura& ode se e9andir o/e. 2. imor$an$e *en)er. Se a di*ersão se $orna )ome$i$i*a! a&iada 3 ne)essidade de *en)er! en$ão nun)a h uma %u1a 3#ui&o #ue %re#Jen$emen$e nos ener*a no mundo do $ra,a&ho )o$idiano! ou sea! a )ome$ição e a maniu&ação. ma menina de )in)o anos ediu 3 mãe #ue o1asse )om e&a um no*o o1o! )on%essando em se1uida
F Mamãe! não sei )omo o1ar esse o1o! mas *ou des)o,rir uma maneira. E e&a des)o,riu. A ne)essidade de 1anhar $ira $oda a di*ersão da di*ersão. Se es$amos na osição Eu estou 1k — Você não está 1k, ro*a*e&men$e $eremos a ne)essidade de *en)er. Mesmo na di*ersão! $eremos #ue )on$ro&ar os ou$ros. 4.A di*ersão 6 a&1o #ue se $em de erse1uir 6 semre en)on$rada em a&1um ou$ro &u1ar. essa )on)eção errada #ue nos &e*a a ensar #ue! a %im de nos di*er$irmos! de*emos a$ra*essar a )idade! o a>s ou o o)eano. Di*er$ir5 se 6 es$ar a&er$a a $udo #ue a)on$e)e ao nosso redor no momen$o! )om a )aa)idade de rea1ir. Mui$as essoas dirão #ue suas %6rias mais $ris$es %oram a#ue&as em #ue diri1iram or )in)o mi& #ui&me$ros! em menos de duas semanas! num )arro sem ar5)ondi)ionado! a$ra*6s de deser$os! so, $emera$uras a&$>ssimas! a %im de a)amar em &o)ais onde as ,arra)as %i)a*am searadas or menos de )in)o me$ros. Mui$as essoas renun)iaram hoe ao ri$mo %ren6$i)o do $urismo em #ue um ms 6 )omrimido em aenas uma semana. Bi&& Emerson! es)re*endo no Saturda8 Evening 7ost, )omen$ou o $io de di*ersão a #ue es$amos *o&$ando! )om a era do a$o. Xuando uma essoa re$orna 3 ,i)i)&e$a... os )a)horros $ornam5se )a)horros no*amen$e... e mordem a nossa )aa de )hu*a um *a&e r:9imo *o&$a a ser a&1o essoa& e
)he1ar & $orna5se a )oisa mais di*er$ida do mundo. A)omanhando a id6ia de #ue di*ersão 6 a&1o #ue de*emos ro)urar &on1e de n:s! es$ a )rença de #ue di*er$ir5se 6 ser en$re$ido. Com a idade! odemos ser a)ome$idos de ese)$adori$e nas ar#ui,an)adas! mas raramen$e no )amo. Di*er$ir5 se ode %a)i&men$e si1ni%i)ar a sa$is%ação de )onsumo! de )oisas )omo rodu$os! &u$as! )omida! ,e,ida! )i1arros! essoas! )on%ern)ias! %i&mes e &i*ros. En1o&imos $udo *ora+men$e. O mundo ode se $rans%ormar num imenso o,e$o )om o #ua& sa)iamos nosso ae$i$e! uma 1i1an$es)a maçã! um seio in)omensur*e&. As essoas mais ,em a1as na Am$rica e no mundo são a#ue&as #ue nos roor)ionam en$re$enimen$o. Es$amos disos$os a 1as$ar mui$o am$ieiro a m de #ue ou$ros nos di*ir$am. À medida #ue *amos en*e&he)endo! re)isamos )on$inuamen$e a$ua&i+ar nossa Criança Na$ura&. ma maneira de %a+5&o 6 es)re*er uma &is$a de di*ersKes. 07 maneiras e&as #uais *o) se di*er$ia em )riança /? maneiras 1ra$ui$as e&as #uais ode se di*er$ir hoe /? maneiras disendiosas e&as #uais *o) se di*er$e hoe /? maneiras de di*er$ir5se so+inho /? maneiras de di*er$ir5se na )omanhia de ou$ras essoas
uardei uma s6rie de &is$as de di*ersKes #ue meus a)ien$es me deram. A#ui *ão a&1umas )oisas #ue e&es %a+iam ara se di*er$ir #uando eram )rianças. Ser #ue a&1umas não &he $ra+em re)ordaçKes Brin)ar )om a massa #ue so,rou do ,o&o %ei$o or mamãe. Passear na )hu*a de *erão. Pr )ar$Kes na roda da ,i)i)&e$a ara %a+er ,aru&ho. Andar )om &a$as a)ha$adas resas aos saa$os. Sen$ar de,ai9o de uma r*ore ara ou*ir o %ar%a&har das %o&has. Ser en$errado so, %o&has se)as. Des)er uma en)os$a )o,er$a de ne*e em )ima de um edaço de ae&ão. Qi)ar )hu$ando &a$as deois do anoi$e)er. Ba&ançar de uma )orda resa numa r*ore ara den$ro da 1ua. Nadar de,ai9o d1ua )om os o&hos a,er$os. Qi)ar o,ser*ando um ninho de assarinho. Chuar 1e&o. Comrar ,a&as )om a&1umas moedas. Pu&ar amare&inha a )aminho da mer)earia. Nun)a isar em %ormi1as na )a&çada! a menos #ue #uisesse #ue )ho*esse. Brin)ar de es)onde5es)onde nos )amos! ou)o an$es do anoi$e)er. Pes)ar no &a1o de noi$e. Eminar ias. Brin)ar no s:$ão num dia de )hu*a! e9aminando o )on$e@do de *e&hos ,a@s. O,ser*ar uma or)a $er )ria! a rimeira &ição.
Andar so,re os dormen$es da &inha %6rrea! ro)urando re1os 1randes so&$os! e&os #uais o %erreiro a1a*a a&1umas moedas. "o1ar edrinhas na suer%>)ie do &a1o. Qa+er o en$erro de uma ,one)a! de,ai9o das r*ores. Be,er &ei$e #uen$e no es$,u&o! &o1o deois #ue a *a)a %oi ordenhada. Correr de,ai9o do *ara& )om o *en$o en%unando as rouas enduradas. A,rir or$as. Pu&ar *a&as. Suar5se deois do ,anho. Con*ersar )om os animais no ardim +oo&:1i)o. Ir *er se ha*ia a&1uma )oisa na )ai9a de )orresondn)ia. Correr or en$re os es1ui)hos de irri1ação num 1ramado. Andar des)a&ço em )ima das %o&has )a>das! no ou$ono. Re)ordar as di*ersKes #ue $i*emos em )riança 6 o rimeiro asso ara e9&orar os re)ursos da nossa Criança Na$ura&. H a&1uns adu&$os #ue ainda são o*ens o ,as$an$e ara 1os$ar de %a+er a&1umas das )oisas a,surdas #ue %a+iam #uando eram )rianças andar so,re os dormen$es das &inhas %6rreas! %a+er edrinhas ri)o)he$earem na suer%>)ie de um &a1o! o,ser*ar ninhos de assarinhos e assim or dian$e. Os adu&$os #ue são )aa+es de se di*er$ir dessa maneira odem es$ar en*e&he)endo na idade )rono&:1i)a! mas não es$ão en*e&he)endo em es>ri$o. Por#ue en*e&he)er 6 %re#Jen$emen$e a)omanhado or erda de a1i&idade e resis$n)ia! a na$ure+a da nossa di*ersão $er #ue se a&$erar.
Ta&*e+ não seamos mais )aa+es de andar so,re os dormen$es ou u&ar *a&as! mas h mui$as ou$ras )oisas #ue odemos )on$inuar a %a+er. A di*ersão adu&$a de ese)$adori$e 1era&men$e en*o&*e 1as$ar dinheiro. Comer %ora. Ir ao $ea$ro. Re)e,er ami1os... Pra$i)ar es#ui a#u$i)o. "o1ar 1o&%e. Pra$i)ar $iro ao a&*o. Qa+er camping. Be,er Ir 3s ,oa$es. Comrar rouas no*as. Comare)er a )on)er$os. Rede)orar uma sa&a ou a )asa. Qa+er os )a,e&os no sa&ão de ,e&e+a. "o1ar ,o&i)he. Comrar :ias. Xuauer $io de a$i*idade em #ue não emre1uemos os nossos re)ursos na$urais ode dar5nos ra+er! mas não 6 di*ersão no sen$ido de #ue u$i&i+amos nossa r:ria )ria$i*idade e eson$aneidade. A#ui es$ão a&1umas das )oisas #ue os adu&$os odem %a+er ara se di*er$ir! so+inhos Ua maioria das #uais são 1ra$ui$asV Tomar um ,anho #uen$e. Es)re*er )ar$as.
Dar um asseio a 6. Sonhar de o&hos a,er$os. Dei$ar ao so&. O,ser*ar as essoas nos )on)er$os. Andar de,ai9o da )hu*a. Assis$ir $e&e*isão na )ama. Pensar. Desenhar roe$os ara a )asa de seus sonhos. O&har *e&has %o$o1ra%ias. Con$em&ar o rio. Reso&*er #ue,ra5)a,eças. Are)iar os odores num ,os#ue. Asso*iar. Limar a 1a*e$a em #ue 1uardamos $odas as #uin#ui&harias. Brin)ar )om )a)horros e 1a$os. Ler os an@n)ios de re)isa5se. Ten$ar ima1inar )omo se oderia *i*er deois da aosen$adoria. Qa+er &ei$uras não5ro%issionais. P&anear *ia1ens na ,ase de se eu $i*esse dinheiro. Ler ornais de ou$ras )idades. O,ser*ar a mudança das es$açKes. Dar $e&e%onemas in$erur,anos. Sen$ar dian$e d &areira a)esa! )om as &u+es aa1adas. Andar e&a raia. Qa+er in$er*a&os ara um )a%e+inho. Conhe)er no*as essoas. Se1urar ,e,s no )o&o. Tomar sor*e$e. Andar de ,onde.
Rir Mandar )ar$Kes en1raçados ara os ami1os. Dormir $arde. Sa$iri+ar os )omer)iais de $e&e*isão. Qa&ar )onsi1o mesmo. O,ser*ar e es)u$ar uma $emes$ade. Qi)ar es)u$ando o $am,ori&ar da )hu*a no $e&hado. En#uan$o *i*ermos! odemos nos di*er$ir. aenas a na$ure+a dos nossos ,rin#uedos #ue ir mudar. Cos$umamos &er #ue 6 uma a$i$ude sensa$a )omeçar a rearar5se )edo ara a aosen$adoria! aos 47 anos. Mas rearar5se ara a aosen$adoria 6 mais do #ue um &ano F em $ermos mone$rios ou ou$ro #uauer F #ue idea&i5 +amos numa de$erminada idade e deois en*idamos $odos os es%orços ara rea&i+ar. um es$i&o de *ida! uma a$i$ude! a ar$e de en*e&he)er )om di1nidade e sa$is%ação.
. So$idão e re$i-ião Com um sen$imen$o #ue ,eira o or1u&ho! a maioria de n:s ensa em si mesmo )omo re&i1ioso ou não5 re&i1ioso. O sen$imen$o de or1u&ho es$ ,aseado num am&1ama de )oisas. Mas $odo mundo 6 re&i1ioso. Como re&i1ião e o&>$i)a )on$inuam a ser os dois $emas da *ida #ue a$eiam as nossas dis)ussKes mais a)a&oradas! essa a%irma$i*a $)i$a ode mui$o ,em &anç5&o a um a)esso de rai*a. Mas 6 ro**e& #ue! se *o) $em or1u&ho em se u&1ar re&i1ioso! e9i,a um sorriso de
sa$is%ação e use a %rase )omo mais uma munição )on$ra um ami1o ou *i+inho #ue desdenha as essoas de*o$as USão os iores hi:)ri$asV e a re&i1ião or1ani+ada UTudo o #ue a i1rea #uer 6 arran)ar o dinheiro das essoasV. Ten$ar %a+er )om #ue duas essoas )on)ordem numa de%inição sim&es de re&i1ião 6 #uase $ão di%>)i& #uan$o %a+er )om #ue )on)ordem so,re o *en)edor do $orneio na)iona& de ,eise,o&! an$es da $emorada es$ar e&o menos no meio. sim&esmen$e imoss>*e&. Por esse mo$i*o! es$e )a>$u&o ode &e*an$ar mais #ues$Kes do #ue resos$as ara mui$as essoas. Não 6 de surreender! or$an$o! #ue nossas de%iniçKes de re&i1ião seam am&as e *ariadas! )ons$i$uindo! 3s *e+es! u&1amen$os de *a&or. Com 1rande %re#Jn)ia! a in)aa)idade em )on)ordar resu&$a num o1o de a minha 6 me&hor do #ue a sua. "o1ado )om 1rande ,ri&ho e en$usiasmo en$re essoas re&i1iosas e não5re&i1iosas! o o1o 1ira em $orno da id6ia de #ue a *ida 6 uma es6)ie de )ome$ição ara ser ,om F Sou $ão ,om #uan$o Char&e(! #ue se in$i$u&a um )ris$ão e *ai 3 i1rea $odos os domin1os. Ou$ro 1ruo en)ara a re&i1ião )omo uma adesão aos ri$uais es$a,e&e)idos FTed e A&i)e são mui$o re&i1iosos. " no$ou )omo e&es semre %a+em uma oração an$es das re%eiçKes Ou$ros ainda se ae1am 3 id6ia de #ue a re&i1ião 6 um am&o sor$imen$o de nãos. FRa&h 6 a essoa mais re&i1iosa #ue eu )onheço. E&e não ,e,e! não ra1uea! não o1a.
Ao #ue os não5re&i1iosos odem resonder FMas! a%ina&! #ue dia,o Ra&h %a+ Nun)a $enho mui$a )er$e+a do #ue a&1u6m es$ rea&men$e #uerendo si1ni%i)ar ao di+er! %re#Jen$emen$e or en$re os den$es semi)errados FChe1a desse ne1:)io de re&i1ião ara mim. " me emurraram demais esse ne1:)io e&a 1oe&a a,ai9o! #uando eu era 1aro$o. Tenho a imressão de #ue $a& a$i$ude ro*a*e&men$e de)orre do #ue o)orreu na in%mia da essoa! #uando ais ,em5in$en)ionados! em nome da re&i1ião! &he imuseram um ):di1o r>1ido de )oisas #ue odia e não odia %a+er. H uma 1rande )ome$ição en$re re&i1iKes or1ani+adas! no mundo in$eiro A minha 6 me&hor do #ue a sua. Gamos ara o )6u e *o)s não. Mas )omo ode di+er! Sr. Ca&houn! #ue os ,udis$as tam2$m são re&i1iosos Re&i1ião! uma i&usão! es)arne)ia Qreud. E&e a )omara*a 3 neurose o,sessi*a en)on$rada nas )rianças! $endo sua ori1em no desamaro do homem ao en%ren$ar as %orças da na$ure+a! e9$eriores! e as %orças ins$in$i*as in$eriores. = Como a )riança não ode usar sua ra+ão! e&a )on$ro&a e rerime a )uriosidade e&o uso de de$erminadas %orças emo)ionais e desen*o&*e o #ue Qreud )hamou de uma i&usão. Em adu&$o! #uando )on%ron$ado e&as mesmas %orças eri1osas! in)on$ro&*eis e in)omreens>*eis! den$ro e %ora de si mesmo! a essoa re)orda da a$i$ude an$erior e re1ride ara uma e9erin)ia =
Ci$ado em Eri)h Qromm! 7s8coanal8sis and Heligion UNe Ha*en e Londres! ]a&e ni*ersi$( Press! /=7?V! a1. /?.
#ue $e*e em )riança! #uando se sen$ia ro$e1ida or um ai a #uem u&1a*a suerior em sa,edoria e %orça e )uo amor e ro$eção de*eria )on#uis$ar! o,ede)endo 3s ordens e e*i$ando as $rans1ressKes 3sroi,içKes imos$as./? Não 6 de surreender! assim! #ue Qreud en)arasse a re&i1ião )omo uma i&usão a&1o a #ue o homem de*e renun)iar! se desea en%ren$ar o seu iso&amen$o e insi1ni%i)n)ia no mundo. Mas Eri)h Qromm er1un$a Xue es6)ie de re&i1ião Não e9is$e nin1u6m sem uma ne)essidade re&i1iosa! ne)essidade de $er uma es$ru$ura de orien$ação e um o,e$o de de*oção mas $a& de)&aração não nos di+ )oisa a&1uma a resei$o do )on$e@do ese)>%i)o em #ue se mani%es$a essa ne)essidade re&i1iosa. O homem ode )u&$uar animais! r*ores! >do&os de ouro ou de edra! um deus in*is>*e&! um homem uro ou &>deres dia,:&i)os e&e ode )u&$uar seus an)es$rais! sua nação! )&asse ou ar$ido! dinheiro ou su)esso sua re&i1ião ode )ondu+ir ara o desen*o&*imen$o da des$ru$i,i&idade ou do amor! da dominação ou da %ra$ernidade.// Ser #ue e9is$e a&1um $erreno )omum no #ua& ossamos nos ,asear Eu 1os$aria de su1erir #ue a re&i1ião 6 a soma total da direção a #ue %omos &e*ados or nossos es%orços indi*iduais! ara assumir a resonsa,i&idade or duas )ondiçKes ,si)as da /? +2id, // +2id,
1. //. 1. 07.
e9is$n)ia nosso iso&amen$o %ina& e nossa so&idão. A r:ria a&a*ra re&i1ião *em do &a$im religare, #ue si1ni%i)a reunir. Assumir a resonsa,i&idade or nosso iso&amen$o e so&idão 6 sim&esmen$e ro)urar as resos$as ao )omo e or #ue do nosso en*o&*imen$o )om o uni*erso e )om os ou$ros. Essa ro)ura )omeça #uando somos e#uenos! $oma direçKes di%eren$es e en)on$ra e9ressão em di%eren$es modos e o,e$os de )u&$o. Isso $orna a $odos n:s re&i1iosos. E 3 medida #ue nos $ornamos re&i1iosos deende de #uão *i1orosamen$e ro)uramos e des)o,rimos resos$as #ue nos sa$is%açam e reen)ham as nossas ne)essidades. En$re as mui$as )oisas #ue e9erimen$amos! em nosso iso&amen$o! es$ um $io de des)on$en$amen$o! )ua na$ure+a ro)ura uma es$ru$ura de orien$ação )ada *e+ mais am&a! ara o $odo da e9is$n)ia. Em,ora sea *erdade #ue os animais es$ão %e&i+es )on$an$o #ue $enham o su%i)ien$e ara )omer e 1o+em de ,oa sa@de! n:s não nos sa$is%a+emos )om isso. O homem 6 o @ni)o anima& #ue ode %i)aren$ediado! #ue ode sen$ir5se des)on$en$e! #ue ode sen$ir5se e9u&so do ara>so. O homem 6 o @ni)o anima& ara #uem a r:ria e9is$n)ia 6 um ro,ema #ue de*e ser reso&*ido e do #ua& não se ode es)aar./0 Nie$+s)he e9ressa a mesma id6ia A#ue&e #ue $em um por%uê ara *i*er! ode suor$ar ra$i)amen$e #uauer como. /0 +2id,
a1. 02.
GiY$or QranY&! ao se re%erir 3 ne)essidade de sa$is%a+er o or#u da *ida! )i$a o e9em&o de dois risioneiros #ue es$i*eram un$os or $rs de )er)as de arame %arado! duran$e a II uerra Mundia&. Os dois! ensando em sui)>dio! não )onse1uiam mais en)on$rar #uauer ra+ão ara )on$inuar *i*endo. Mas! em )on*ersa )om QranY&! )ada um )he1ou 3 )omreensão de #ue ossu>a resonsa,i&idade no %u$uro um ara )om um %i&ho #ue o esera*a num a>s es$ran1eiro o ou$ro ara )om uma s6rie de &i*ros #ue ainda es$a*am ara ser a)a,ados. O homem #ue se $orna )ons)ien$e da resonsa,i&idade #ue $em em re&ação a ou$ro ser humano #ue o esera a%e$uosamen$e ou ara )om um $ra,a&ho ina)a,ado! amais ser )aa+ de a)a,ar )om a r:ria *ida. /2 No %undo de nosso des)on$en$amen$o! or$an$o! h uma ne)essidade de #ue o nosso 1k sea )on%irmado e&as essoas! mas #ue se es$ende a&6m disso! a %im de de$erminar se a nossa e9is$n)ia indi*idua& $em ou não a&1um ro:si$o ou *a&or em re&ação ao ro)esso ):smi)o 1&o,a& F uma es6)ie de Eu estou 1k — Você está 1k den$ro da es$ru$ura do r:rio uni*erso.
A n!ture! do no##o de#content!"ento O des)on$en$amen$o das essoas! em seu iso&amen$o! 6 e9erimen$ado de duas maneiras! )omeçando #uando ainda são e#uenas. /29 I
+2id., a1. /08.
Xue 6 o mundo Xuem o %e+ Xue )ausa a mudança das es$açKes Por #ue o o)eano não )on1e&a Os animais )on*ersam en$re si Como uma mos)a ode andar no $e$o sem )air Por #ue uma *a)a )on$inua a mas$i1ar! mesmo #uando não es$ )omendo Todas essas #ues$Kes %o)a&i+am o )omo da )riação Como eu es$ou en*o&*ido no mundo Como meu irmão+inho )onse1ue sair )om aai mais do #ue eu@ Xuando h $ro*oadas! isso si1ni%i)a #ue Deus es$ +an1ado comigo@ Por #ue as )o,ras o&ham ara mim@ Ser #ue eu *ou $er *erru1as or )ausa dos saos Por #ue o so& #ueima a mina e&e Como eu osso sen$ir medo de "ane A#ui! a )uriosidade %&ui de uma es$ru$ura em #ue o Eu es$ no )en$ro. Não aenas er1un$a O #ue 6 o mundo $am,6m er1un$a Xue *a&or! se a&1um! $em minha e9is$n)ia! em re&ação a $udo isso Em,ora a ,us)a or resos$as ao or#u do nosso en*o&*imen$o sea rea&i+ada )om o ro:si$o de es$a,e&e)er a maneira e&a #ua& es$amos re&a)ionados )om o $odo! nun)a 6 )om um deseo de ser ne&e a,sor*ido ao in*6s disso!
ro)uramos )on$inuamen$e rea&çar o nosso senso de uni)idade e *a&or indi*idua& em re&ação ao $odo. Cada )oisa *i*a $orna5se nosso irmão e irmã as &an$as! inse$os! animais e essoas. Xuer sea um )oo de 1ua dado a um *a1a,undo seden$o! a di&i1n)ia )om #ue a ser*en$e da es)o&a *arre o )hão e &a*a os #uadros5ne1ros da es)o&a! a %ide&idade de um menino dando )omida a seu )a5 )horro ou a $ernura de uma menina a )uidar de um assarinho de asa #ue,rada! a$6 #ue %i#ue ,om! )ada a$o 6 en)arado )omo $endo a&1um *a&or em re&ação ao #ue A&an ^a$$s se re%ere )omo a in$ermin*e& união da na$ure+a/4 F is$o 6! o in$er5re&a)ionamen$o de $odas as )oisas *i*as. Em $odas as )i*i&i+açKes! 6 ine1a*e&men$e )&aro #ue! na ro)ura das resos$as ara o or#u do nosso en*o&*imen$o! o homem nun)a $e*e uma *isão mui$o re)isa de seu &u1ar ou ae& no uni*erso. O medo $em desemenhado ae& reonderan$e no desen*o&*imen$o das re&i1iKes Uo medo de %orças da na$ure+a! $erremo$os! inundaçKes! %ura)Kes e$).! sendo o medo mais %or$e o medo da mor$e. Mas "oseh aer re)orda5 nos #ue a )rença dominan$e $em sido semre a de #ue a vida tem um prop#sito. or isso #ue o or#u es$ no )en$ro do nosso des)on$en$amen$o. Ao ado$arem essa )rença! os homens! or $oda ar$e! es$a,e&e)eram ):di1os de )omor$amen$o e se e#uiaram )om os ri$uais e )redos aroriados! #ue di%erem uns dos ou$ros na r$i)a! mas #ue são simi&ares na $eoria! /4
A&an ^a$$s! !ature, Jan and >oman UNo*a ]orY! Gin$a1e BooYs! /=;?V! a1. /?.
ese)ia&men$e em seu on$o de ar$ida. E os mandamen$os %oram %ormu&ados ara man$er os )ren$es em harmonia e dedi)ados aos )on)ei$os ,si)os dos ro:si$os da *ida. /7 Não odemos $o&erar o ensamen$o de uma e9is$n)ia sem ro:si$o! num mundo sem ro:si$o. Não 6 isso o #ue es$amos #uerendo di+er #uando %a&amos Eu me sin$o 3 *on$ade )om *o) ou Eu me sin$o 3 *on$ade nes$e &u1ar Di+er #ue nos sen$imos 3 *on$ade )om a&1u6m si1ni%i)a #ue sen$imos #ue! de a&1uma %orma! nossas *idas se $o)am! se en$re&açam! são in$erdeenden$es. Não 6 raro *iaarmos or 1randes dis$n)ias s: ara es$armos )om a&1u6m em )ua )omanhia nos sen$imos 3 *on$ade.
O !%u#o do *co"o* Em nossa ,us)a de )omreensão do )omo do uni*erso! h semre o eri1o de e9a1erarmos a a&i)ação da ra+ão! o #ue a)on$e)e )ons$an$emen$e. No ro)esso de #uerer )omreender o uni*erso! $emos $en$ado )on$ro&5&o e disse)5&o or %ora! in$er%erindo )om sua sa,edoria na$ura& in$erior. Es#ue)endo #ue o ro:si$o mais e&e*ado da na$ure+a 6 sim&esmen$e e9is$ir! nada mais e nada menos! $emos ro)urado sond5&a )om ins$rumen$os. E A&an ^a$$s! or e9em&o! a)redi$a #ue! )omo a )in)ia insis$iu em es$udar a na$ure+a /7 "osenh
aer! >at te 6reat Heligions Celieve UNo*a ]orY! Dodd! Mead and Co.! /=82V.
or ar$es! o resu&$ado %ina& %oi o de #ue assamos a en)arar o )on$ro&e do uni*erso damesma %orma F em re$a&hos. E&e ad*er$e #ue! se a nossa reo)uação ,si)a %or )om a )&assi%i)ação r>1ida e minu)iosa da na$ure+a em es6)ies! ssaros ou ei9es! e&emen$os #u>mi)os ou ,a)i&os! a )in)ia se $rans%orma em $e)no&o1ia e os homens )omeçam a es$ender seu )on$ro&e so,re o mundo./8 E e&e )on$inua O )ien$is$a! como )ien$is$a! não * a,so&u$amen$e a na$ure+a ou me&hor! e&e a * $ão somen$e or meio de um ins$rumen$o de medição! )omo se as r*ores s: se $ornassem *is>*eis ara o )arin$eiro a ar$ir do momen$o em #ue as serrasse em ran)has ou as medisse )om sua $rena. Mais imor$an$e do #ue isso o homem )omo ego não * a,so&u$amen$e a na$ure+a. Pois o homem )omo e1o 6 o homem se iden$i%i)ando! ou 3 sua men$e! sua ere)ção $o$a&! )om : $io de a$enção res$ri$o e e9)&usi*o a #ue )hamamos de )ons)in)ia./;
O fenG"eno d! !d"ir!ção Em,ora as )rianças )omo os adu&$os! #ueiram resos$as ara o )omo da )riação! a %im de sa$is%a+er sua )uriosidade in$e&e)$ua&! h um momen$o em #ue are)em re%erir #ue o des)onhe)ido sea dei9ado em a+! não ne)essi5 $ando )omreend5&o. /8 ^a$$s! !ature, /; +2id., 1. 88.
Jan and >oman, 1. 8?
O ai ode dar uma ,oa e9&i)ação ao %i&ho so,re o )omo da aou&a da Ca&i%:rnia! ese)ia&men$e a maneira e&a #ua& do,ra as suas 6$a&as no %ina& da $arde! )omo a di+er ,oa noi$e ao mundo. Mas ha*er momen$os em #ue a )riança *ai sim&esmen$e #uerer %i)ar s:! aa1ar5se in$e&e)5 $ua&men$e e e9erimen$ar o %enmeno desse rod>1io. H uma 1rande ,e&e+a no mis$6rio! no des)onhe)ido. m ado&es)en$e! re%&e$indo so,re o %enmeno dos rod>1ios da na$ure+a! )omo Go&$aire %e+ an$es de&e! disse F Se não e9is$isse um Deus! eu $eria #ue in*en$5 &o. Deus! assumindo mui$as %ormas e )om mui$os no5 mes! 6 %re#Jen$emen$e um su,rodu$o desse %enmeno da admiração. Não en9er1amos a di%erença en$re o medo do des)onhe)ido e o resei$o e&o des)onhe)ido. Os )oraosos são a#ue&es #ue não aenas sondam o des)onhe)ido )omo $am,6m sa,em em #ue on$o de*em sim&esmen$e resei$5&o./< m a* #ue 6 )aa+ de e9erimen$ar um senso de esan$o e admiração! un$amen$e )om os ne$os! na )on$em&ação dos mo*imen$os de uma &a1ar$a e&uda! )onser*ou um in1redien$e ne)essrio de sua ersona&idade. O mesmo a*! )omreendendo $udo a resei$o do so&! da a$mos%era e da ro$ação da $erra! ainda ser )aa+ de e9erimen$ar uma sensação de esan$o dian$e do %enmeno do r5 do5so& em si. /< Jd.,
1. <2.
H uma 1rande sa,edoria em sa,er #uando resei$ar o des)onhe)ido! arando de ra)io)inar ara sim&esmen$e are)iar a e9is$n)ia de uma )oisa. Isso não si1ni%i)a #ue de*amos nos $ornar in$e&e)$ua&men$e re1uiçosos ou ararmos de ensar mas de*emos )onhe)er o momen$o em #ue a nossa ra)iona&i+ação de*e )eder &u1ar 3 ne)essidade de e9erimen$ar uma sensação de admiração ura e sim&es em %a)e do des)onhe)ido. A&,er$ S)hei$+er )riou o $ermo ,arreiras in*is>*eis ara des)re*er o on$o a&6m do #ua& 6 uma insensa$e+ )on$inuar a sondar Xuan$o mais $en$amos *er o desen*o&*imen$o das )oisas em )ada )amo! #uauer #ue sea! mais nos $ornamos )ons)ien$es de #ue! a )ada 6o)a! h )er$os &imi$es ara o )onhe)imen$o! dian$e dos #uais $em #ue o)orrer uma arada! semre no momen$o mesmo em #ue aaren$emen$e ir>amos nos e&e*ar a um )onhe)imen$o suerior e de)isi*o! #ue are)ia ao nosso a&)an)e. A *erdadeira his$:ria do ro1resso na %>si)a! %i&oso%ia e re&i1ião! mais ese)ia&men$e na si)o&o1ia! 6 a his$:ria das in$erruçKes in)omreens>*eis de )on)eçKes #ue se $ornaram ina$in1>*eis em de$erminada 6o)a! aesar de $udo o #ue a)on$e)eu ara &e*ar a$6 & F a his$:ria de ensamen$os não5ensados! não or#ue não se udesse! mas or#ue hou*e a&1uma imosição mis$eriosa ara #ue não se o %i+esse. Da mesma %orma! a his$:ria da ar$e 6 a his$:ria das ,arreiras in*is>*eis e insuer*eis! #ue somen$e )aem #uando )he1a o momen$o aroriado! sem #ue nin1u6m )omreenda or #ue isso a)on$e)e
e9a$amen$e #uando a)on$e)e! não an$es! nem deois./= ma ar)e&a )onsider*e& da emoção #ue marido e mu&her sen$em na an$e)iação do nas)imen$o de um ,e, es$ no r:rio mis$6rio da e9erin)ia da 1ra*ide+ em si. Em,ora ossa ser di*er$ido $en$ar adi*inhar o se9o do ,e,! ser uma in%e&i)idade se a e9erin)ia em si ser*ir aenas ara in#uiriçKes e ra)iona&i+açKes. Geri%i)ar as ,a$idas do )oração USe %or uma menina! o )oração ,a$e mais de*a1arV! )a&)u&ar o $amanho do @$ero USe %or um menino! ser maiorV e o momen$o da )on)eção UEm de$erminadas 6o)as do ano h uma ro,a,i&idade maior de #ue a )on)eção resu&$e num meninoV! ode o%us)ar a sim&es sensação de admiração dian$e do %enmeno da 1ra*ide+. Eu %i)arei mui$o $ris$e #uando )he1ar o dia Ue )er$amen$e )he1arV em #ue a )in)ia %or )aa+ de re*er a)uradamen$e o se9o de um ,e,. Não 6 de surreender! or$an$o! #ue os nossos $emores de)orren$es da maneira )om #ue nos reo)uamos )om o amanhã dei9em5nos in%e&i+es hoe. O amanhã deve semre ermane)er um mis$6rio. No momen$o em #ue $en$amos a,rir a or$a do amanhã! *is&um,rando o #ue ode a)on$e)er ou )er$amen$e a)on$e)er! não aenas iremos nos $ornar or demais ansiosos! )omo a nossa reo)uação )om #ue es$ 3 %ren$e ir /=
Char&es R. "o(! Al2ert ScKeitzerF An Antolog8 UBos$on! Bea)on Press! /=4;V! 1. 00.
)on$aminar a nossa er)eção UAdu&$oV da ,e&e+a e do ra+er de a1ora. Mas não re)isamos &anear ara o amanhã! ensar no %u$uro Somen$e se nosso &aneamen$o dei9ar mar1em ara #ue o mis$6rio do amanhã ossa desa,ro)har &i*remen$e. Isso ode si1ni%i)ar #ue a doença! o $emo! a romessa #ue,rada de a&1u6m! um a)iden$e! a$6 mesmo a mor$e são )oisas #ue ar$i)iam da es$ru$ura desse mis$6rio e irão a&$erar ou mesmo imedir #ue rea&i+emos nossos &anos. O me&hor reara$i*o ara o %u$uro não )onsis$e em ensar a resei$o de&e ou &ane5&o! mas em %a+er o $ra,a&ho de hoe. O %u$uro 6 aenas um desdo,ramen$o do resen$e. O %a+endeiro de ,om senso erde mui$o ou)o $emo a ensar na )o&hei$a or o)asião da semeadura sua @ni)a reo)uação 6 esa&har as semen$es e&a $erra! nas me&hores )ondiçKes oss>*eis! roor)ionando em se1uida os me&hores )uidados. Na medida em #ue e&e ode )on$ro&5&o! o %u$uro ser uma de)orrn)ia de seu $ra,a&ho )o$idiano. Sen1&er! o %i&:so%o a&emão! disse As naçKes )omeçam a de1enerar #uando o o*o dei9a o so&o. H semre esse eri1o. A ar$ir do momen$o em #ue )omeçamos a nos a%as$ar do so&o! h uma $endn)ia ara a in$e&e)$ua&i+ação! uma ido&a$ria da ra+ão! um dis$an)iamen$o do %enmeno da admiração. Ta&*e+ A,raham Lin)o&n $enha a&udido a isso! num ensamen$o o6$i)o #ue %ormu&ou )er$a o)asião. No rin)>io de sua )arreira! mui$o an$es de ser e&ei$o Presiden$e! Lin)o&n era ad*o1ado em
Srin1%ie&d! I&&inois. Sen$indo ne)essidade de *isi$ar no*amen$e uma %a+enda er$o de en$r(! #ue %ora seu &ar duran$e a ado&es)n)ia! e&e er)orreu a 6 os )amos ou$rora %ami&iares. Deois dessa e9erin)ia! es)re*eu Qoi a&i #ue )res)eu o ão #ue %ormou meus ossos. Como 6 es$ranho! : meus *e&hos )amos! #ue em *:s eu es$ea de 6! sen$indo5me )omo uma ar$e in$e1ran$e. Lin)o&n are)e es$ar di+endo #ue e&e re)isa*a *o&$ar ao so&o! e9erimen$ar a sensação de $erra so, os 6s! redes)o,rindo um senso de re&a)ionamen$o )om o $odo. O )on$a$o )om a $erra roor)iona 3s )rianças uma e9erin)ia %undamen$a&! ar$i)u&armen$e na %aina de &an$ar uma hor$a. Es)a*ar o so&o! &an$ar semen$es! $irar as er*as daninhas! o,ser*ar o rimeiro *erde a sair da $erra! de)idir #uando 6 o momen$o ara a )o&hei$a F $odas essas )oisas roor)ionam um arendi+ado ara as )rianças #ue não e9is$e em nenhum ou$ro $io de e9erin)ia. Não aenas 6 di*er$ido o,ser*ar uma hor$a )res)endo! mas $am,6m o senso de en*o&*imen$o essoa& e in$er5re&a)ionamen$o )om ou$ras %orças in*is>*eis da na$ure+a roor)ionam 3 )riança um sen$imen$o ,si)o de iden$idade! de *a&or essoa& em re&ação a $odo o ro)esso ):smi)o de 1eração de *ida uma e9erin)ia Eu estou 1k — Você está 1k )om o uni*erso. Lem,ro5me da minha hor$a #uando eu era )riança. m dia! não ude mais resis$ir 3 $en$ação e arran#uei di*ersos ra,ane$es ara *eri%i)ar se es$a*am 1randes o su%i)ien$e ara serem )omidos. Não es$a*am. Tra$ei en$ão de en%i5&os no*amen$e
na $erra! )uidadosamen$e. Mas %oi o %im da#ue&es ra,ane$es. Xuando se er$ur,a as %orças in*is>*eis da na$ure+a! as mesmas %orças #ue oeram o )res)imen$o dos ra,ane$es! e&es sim&esmen$e aram de )res)er. Mi&hKes de )rianças hoe em dia! )res)endo num am,ien$e de )on)re$o e $io&os! nun)a $erão a oor$unidade de es)a*ar a $erra )om as r:rias mãos. Em,ora ossa are)er uma $err>*e& sueira! as )rianças es$ão sa$is%a+endo uma ne)essidade ,si)a #uando isam F ou u&am F numa oça de &ama. Não h sensação i1ua& 3 de sen$ir a &ama su,ir or en$re os dedos dos 6s. Nossa ,us)a das resos$as ara o or#u do nosso en*o&*imen$o uns )om os ou$ros e )om o uni*erso de*e não aenas in)&uir a rea&idade da nossa so&idão F )ondição ,si)a de nossa e9is$n)ia F )omo $am,6m de*e )omeçar us$amen$e nesse on$o. As re&i1iKes or1ani+adas do mundo! )om seus ):di1os de )omor$amen$o! %a+em da so&idão o seu %undamen$o F )ada uma! 3 sua maneira! ro)urando e&a,orar as normas #ue en)oraam os homens a se arris)arem a amar! de %ormas #ue os audem a se e&e*ar a)ima da so&idão. Em,ora $odas re)onheçam a e9is$n)ia e a )en$ra&idade da so&idão! di%erem aenas na e9&i)ação #uan$o 3 razão de&a a&1umas se re%erem 3 so&idão )omo )ondição da e9is$n)ia! ou$ras a *in)u&am 3 na$ure+a e)adora do homem. CudismoF Não ma1oe aos ou$ros )om a#ui&o #ue )ausa dor a si mesmo.
ris ristia tiani nism smoF oF Não %açais aos ou$ros a#ui&o #ue não #uereis #ue *os %açam. Luda Lu da*s *smo moFF O #ue *os )ausa dor! não %açais a seus seme&han$es. Essa 6 a essn)ia do Torah e o res$an$e não assa de )omen$rio. G arend5&a. Mind Mi ndu*s u*smo moFF Es$a 6 a soma do de*er não %açais aos ou$ros a#ui&o #ue! se %ei$o a *:s! )ausar dor. +sla +slami mism smoF oF Nin1u6m 6 um )ren$e a$6 #ue ame ara seu irmão a#ui&o #u e e&e ama ara si mesmo. on& o n&uc ucio ioni nism smoF oF H a& a&1u 1uma ma m9im 9ima a #ue de* de*a nor or$e $ea ar $od $oda a *ida ida Cer er$$amen amen$e $e a m9im 9ima da ,ondade do amor 6 não %a+er aos ou$ros o #ue não desea #ue %açam a *o). O )ris$ianismo 6 a @ni)a dessas re&i1iKes rin)iais #ue di+ #ue a na$ure+a ,si)a do homem 6 $a& #ue a%e$a! de$ermina ina e mo&da a #ua&idade de seu amor or isso a ra+ão de sua so&idão. A ra+ão O e)ado. H ou)o $emo! numa i1re rea onde eu es$a*a %a+endo uma )on%ern)ia! des)o,ri5me se1urando um &i*ro de hinos )om uma mu&her e )an$ando um hino in$i$u&ado raça Assom,rosa. Assom,rosa. raça Assom,rosa! )omo 6 do)e o som Xue sa&*ou um des des1ra raça çad do )o )om mo eu. eu. Ou$ro u$rora ra %ui %ui )e )e1 1o mas a1or a1ora a me en)o en)on$ n$re rei! i! Ou$r Ou$ror ora a %ui %ui )e )e1o 1o mas mas a1or a1ora a eu *eo. Xuando a @&$ima no$a do iano se des*ane)eu! a mu&her *irou5se ara mim e sussurrou F Sei #ue es$ou mui$o &on1e de ser er%ei$a...! mas uma des1raçada
E*iden$emen$e! Ca&*ino sen$iu $am,6m #ue o $ermo mais aroriado era des1raçado Pois eu não )hamo de humi&dade suor #ue nos res$a a&1uma )oisa. Não odemos ensar em n:s mesm me smos os )o )omo mo de*e de*emo moss ens ensar ar!! se sem m des desre+ re+ar ar in$eiramen$e $udo o #ue ode suor5se ha*er de e9)e&en$e em n:s.0? A nossa *isão da na$ure+a ,si)a do homem 6 #ue de$ermina a di%erença en$re as re&i1iKes or1ani+adas as re&i1iKes humanis$as ressa&$am as %orç %orça as os osi$ i$i* i*as as do home mem m! sa,e a,edori ria a! ra ra+ã +ão! o! deendn)ia de si mesmo! a ,ondade ,si)a as re&i1iKes au$ori$rias a$ri,uem a n%ase ao nosso desamaro! deendn)ia e9$erna! %ra#ue+a! e)ado e des1raça. Se sus$en$armos a oinião de #ue o homem 6 rea&men$e um e)ador! as ra+Kes do nosso medo do amor )omeçam no on$o em #ue a)redi$amos #ue a na$ure+a ,si)a do homem 6 imer%ei$a. Ber$rand Russe&&! #ue nun)a %oi )onhe)ido or sua $imide+! &e*an$ou5se )on$ra a dou$rina do e)ado! so, a remissa de #ue %a+ o homem sen$ir $ir5se in%erior. A edu)ação insensa$a das )rianças e&os ais! so, a %orma de $a,us! resu&$a no )res)imen$o da )riança ara den$ro! ri*ada de a&1umas sa$is%açKes normais! ar$i)u&armen$e a sa$is%ação se9ua&.0/ Ressa&$ando a di%erença en$re )ome$er e)ado e )ons)in)ia do e)ado! Russe&& di+ #ue o homem 0? Ca&*ino! +nstitutes
o& te o& te ristian Heligion UNo*a ]orY! ^es$mins$er
Press! /=8?V. 0/ Ber$ Ber$ra rand nd Russ Russe& e&&! &! e on%uest o& Mappiness UNo*a ]orY. Li*en1h$ Pu,&ishin1 Coman(! /=2?V.
es$ ermanen$emen$e in)orrendo em sua r:ria desaro*ação! o #ue! se e&e 6 re&i1ioso! in$erre$a )omo sendo a desaro*ação de Deus. A)idamen$e! e&e )omara o e)ado ao nar)isismo am,os es$ão reo)uados )om a au$o)on$em&ação au$o)on$em&ação F o&har ara den$ro. Pe)ado. O e)ado $em suas ra>+es no in)ons)ien$e. O indi*>duo assa e&a *ida )om um sen$imen$o de )u&a e a)hando #ue o me&hor não &he es$ reser*ado #ue os seus momen$os mais a&$os são a#ue&es de eni$n)ia. A %on$e de $udo isso 6 o ensinamen$o mora& #ue o homem re)e,eu an$es dos seis anos de idade! a$ra*6s da mãe ou da ,a,. E&e arendeu! an$es dessa idade! #ue 6 e)aminoso ra1uear e #ue s: se de*e usar a &in1ua1em mais de&i)ada! #ue somen$e os homens ruins 6 #ue ,e,em. E&e sa,ia #ue essas eram as osiçKes de sua mãe e a)redi$o i$ou #ue %ossem $am,6m as de seu Criador. Ser $ra$ado a%e$uosamen$e e&a mãe ou! se e&a %osse ne1&i1en$e! e&a ,a,! era o maior ra+er na *ida e somen$e o,$ido #uando e&e não )ome$era #uauer e)ado )onhe)ido )on$ra o ):di1o mora&. Assim! e&e e& e ass assou ou a as asso so)i )iar ar a& a&1u 1uma ma )o )ois isa a *a1a *a1ame men$ n$e e $err $err>* >*e& e& )o )om m #ua& #uau #uer er )o )om mo or$am r$amen en$o $o #ue #ue sua sua mãe ou ,a, udessem desaro*ar. Nar)isismo. O h,i$o de admirar a si mesmo e desear ser admirado. A$6 de$erminado on$o! 6 norma& e não de*e ser de&orado. Xuando a *aidade 6 &e*ada &on1e demais! não h in$eresse 1enu 1enu>n >no o or or #ua& #uau #uer er ou$r ou$ra a ess essoa oa e! or$a or$an$ n$o! o! nen nenhum huma sa$is $is%açã %ação o re rea a& od ode se serr e9$r e9$ra a>da >da do
amor. O homem #ue es$ in$eressado aenas em si mesmo não 6 admir*e& e não re$ende s5&o. A *aidade! #uando *ai a&6m da medida! des$r:i o ra+er ineren$e a $oda a$i*idade e &e*a ine*i$a*e&men$e ao $6dio. m nar)isis$a! insirado e&as homena1ens res$adas aos 1randes in$ores! $orna5se um es$udan$e de ar$e! mas )omo a in$ura 6 ara e&e aenas um meio de a$in1ir um %im! a $6)ni)a amais se $orna in$er n$eres essa san$ n$e e e nen nenhum hum o,e ,e$i* $i*o ode ode ser *is *is$o! $o! e9)e$o )omo resu&$ado ara o e1o.
Pec!do ori-in!$ e #o$idão O e)ado ori1ina& de$ermina #ue a so&idão de um homem não 6 o resu&$ado de a&1uma )oisa #ue! e&e ess essoa oa&m &men en$e $e %e+! %e+! mas mas si sim m uma uma )o )ond ndiç ição ão de ser desde o nas)imen$o. Na )on)eção )ris$ã! e)ado si1ni%i)a searação. A B>,&ia %a&a de dois es$ados de ser o e)ado do home omem e a 1ra raça ça de Deu Deus. Tudo udo! no Ge&h Ge&ho o e no No*o o*o Te Tess$ame $amen$ n$os os!! *is isa a es) s)&a &are re)e )err ou dis is)u )u$i $irr so,re esses dois es$ados de ser. Pe)ado 6 o $ermo usado ara des)re*er o es$ado de)a>do do homem 1raça 6 a a&a*ra #ue mais ade#uadamen$e $ransmi$e a na$ure+a do amor de Deus. Essa 1raça! )omo 6 aresen$ada na mor$e de "esus! o Qi&ho de Deus! 6 Reresen$ada )omo sa$is%a+endo a nossa ne)essidade mais ,si)a! a da re)on)i&iação. E or#ue 6 uma re)on)i&iação di*ina! es$ende5se a&6m des$a *ida! ara a e$ernidade.
Na his$:ria $radi)iona& da #ueda de Adão e E*a! #ua$ro resu&$ados são )i$ados /. A searação en$re o homem e Deus! a searação
se )ara)$eri+ando e&o s@,i$o in>)io do medo no homem! o medo da unição de Deus. Adão e E*a %u1iram. 0. Searação en$re o homem e o homem. E&es assaram a $er medo um do ou$ro. 2. Searação en$re o homem e si mesmo. Searação no sen$ido da dis)ren)ia #ue e9is$ia en$re a ima1em e9$erior roe$ada or Adão e E*a USe não %osse or e&esV! )on$ra os medos #ue e&es es$a*am rea&men$e e9erimen$ando e sen$indo. 4. Searação en$re o homem e a na$ure+a. Deois #ue e&es %oram e9u&sos do "ardim do den! Deus 6 )i$ado )omo $endo di$o #ue a na$ure+a do $ra,a&ho seria %a$i1an$e. O homem $eria #ue $ra,a&har arduamen$e ara 1anhar seu ão. A harmonia ori1ina& #ue ha*ia en$re Deus e o homem es$a*a na na$ure+a do amor e da )on%iança er%ei$os #ue ar$i&ha*am. Não ha*ia medo do amor. Mas isso mudou a,ru$amen$e! deois da #ueda. A )on%iança %oi des$ru>da e o medo ,rus)amen$e in*adiu )ada re&a)ionamen$o! in)&usi*e o re&a)ionamen$o do homem )om Deus. Se1undo a )rença )ris$ã! a Ressurreição de "esus Cris$o 6 a resos$a derradeira F se não mesmo a @ni)a a,so&u$a F 3 rea&idade do nosso iso&amen$o e so&idão. No amor não e9is$e medo an$es! o er%ei$o amor &ança %ora o medo! ois! o medo rodu+ )as$i1o &o1o! a#ue&e #ue $eme não 6