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RESUM RE SUM O Lipídeos são moléculas orgânicas apolares, sendo insolúveis em água (hidrofóbicos), porém solúveis em compo co mpo sto s alco alco ólico óli coss. Eles desempenham desempenham divers d iversas as funções, funç ões, como co mo as listadas listadas a seguir: seguir: Membrana celular: A membrana é formada por uma bicamada de fosfolipídeos. A membrana celular animal animal é a única que po ssui ssui colesterol c olesterol.. Energia: Os lipídeos são são uma fonte fo nte secundária de energia para o metabolismo met abolismo celular. Hormonal: Participam da formação de hormônios esteróides. Bile: Parti Particip cipam am da formação dos do s sais biliares bili ares,, que fo rmam a bile, impo im portante rtante na digestão de go rduras no duodeno. Transporte de vitaminas lipossolúveis: Transportam as vitaminas A, D, E e K. Isolante: Isolante: Funcionam como co mo is i solante térmic t érmicoo (co ntra baixas baixas temperaturas tem peraturas), ), mecânico mec ânico (absorvem (absorvem impact im pactos) os) e elétrico (não cond uz eletricid eletricidaade). Impermea Imperm eabil biliza ização: ção: Impedem Imp edem a desidratação desidratação ou o u passa passagem gem de d e ´gua, ´gua, como co mo por po r exemplo as ceras. ceras. •
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Eles são são clas cl assific sificados ados em: •
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Glicerí Glic erídeos deos podem po dem ter ácidos graxos saturados, como co mo as as gorduras go rduras (sóli (sólido doss à temperatura tem peratura ambiente), ou ins i nsaturados, aturados, com o o s óleos (líquid (líquidos os à temperatura ambiente). O s ácid ácidos os graxos insaturados insaturados com mais de uma ligação dupla podem formar a gordura trans. Os triglicerídeos, ou trigliceróis, são formados por três ácidos graxos e são as formas para armazenamento de energia.
Cerot enóides são form ados apenas apenas por po r álcool. álcoo l. O beta-c arot eno é um pigment pig mentoo alaranja alaranjado do e utiliza util izado do na síntese síntese da vitamina vit amina A. Cerídeos Cerídeo s São muito mui to insolúveis insol úveis em água água e ajuda na perda perd a de água água Ex.: cutina, cut ina, cera de abel abelha ha e cera de ouvido. Fosfolip ídeos formam for mam todas to das as memb ranas ranas da célula, célul a, tendo tend o o fosfato hidrofílico hidr ofílico e o lipí lip ídio como hidrofóbico Esteroides tero ides também só só é formado for mado pelo álco álco ol. ol . O principal é o colesterol, colesterol , que só existe existe em animais. animais. O colesterol é precursor de vitamina D, forma a bile e formam hormônios sexuais.
São lipo proteínas, sendo: •
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LDL
lipo proteína de baixa densidade e ficam presentes no sangue, podendo causar entupimento dos
colesterol HDL lipoprot eína de alta densidade capaz de absorver os cristais de colesterol, que são depositados nas artérias, removendo-o das artérias e transportando-o de volta ao fígado para ser eliminado. É
EXERCÍ CI OS DE AULA Os lipídios são: a) Os compo stos energéticos consumidos preferencialmente p elo o rganismo. b) Mais abundantes na composição química do s vegetais do que na do s animais. c) Substâncias insolúveis na água, mas solúveis nos chamados solventes orgânicos (álcool, éter, benzeno). d) Presentes como fosfolipídios no interior da célula, mas nunca na estrutura da membrana plasmática. e) a principal e primeira fonte energética para o metabolismo celular A restrição excessiva de ingestão de colesterol pode levar a uma redução da quantidade de testosterona no sangue de um ho mem. Isso se deve ao fato de que o c olesterol a) é fonte de energia para as células que sintetizam esse horm ônio . b) é um lipídio necessário para a maturação dos espermato zoides, células produt oras desse hormônio. c) é um esteroide e é a partir dele que a testosterona é sintetizada. d) é responsável pelo transporte da testostero na até o sangue. e) é necessário para a absorção das moléculas que compõem a testosterona. Atribuíram as seguintes funções aos lipídios, grupo de substâncias sempre presente nas células: I. Como substâncias de reserva, são exclusivos de células animais. II. Podem ter função energ ética, ou seja, fo rnecem energia para as atividades celulares. III. Têm funç ão estrut ural, uma vez que entram na compo sição d as membranas celulares. É correto o que se afirma somente em: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.
A ingestão de alimentos muito gordurosos leva a um aumento no nível de colesterol no sangue, fazendo com q ue este seja considerado um vilão para a saúde das pessoas. No entanto, em quantidades adequadas, o colesterol é necessário ao organismo humano porque: a) Acelera a velocidade das reações biológicas. b) É um precursor dos hormônios insulina e glucagon. c) Co nstitui a principal fonte de energia celular. d) Faz parte da estrut ura da membrana biológica de células. e) É o p rincipal composto ut ilizado na fermentação As moléculas mais utilizadas pela maioria das células para os processos de conversão de energia e produção de ATP (trifosfato de adenosina) são os carboidratos. Em média, um ser humano adulto tem uma reserva energética na forma de carboidratos que dura um dia. Já a reserva de lipídeos pode durar um mês. O armazenamento de lipídeos é vantajoso sobre o de carboid ratos pelo fato de os primeiros terem a característic a de serem: a) isolantes elétric os. b) pouco biodegradáveis. c) saturados de hidrogênios. d) majoritariamente hidrofóbic os. e) compo nentes das membranas. Os lipídeos são moléculas apolares que não se dissolvem em solventes polares como a água. Com relação aos lipídeos, podemos afirmar que I. são m oléculas ideais para o armazenamento de energia por longos períodos. II. importantes componentes de todas as memb ranas celulares. III. estão diretamente ligados à síntese de proteínas IV. servem como fonte primária de energia. V. a cutina, a suberina e a celulo se são exemplos de l ipídeos. A(s) alternativa(s) correta(s) é(são): a) I, IV e V b) I e III c) II e IV d) II e V e) I e II
EXERCÍ CI OS DE CASA A hidrólise de moléculas de lipídios produz: a) Ácidos graxos e água. b) Água e glicerol. c) Ácidos graxos e glicerol. d) Aminoácidos e glicerol. e) Glico se e aminoácidos. Hormônios sexuais, como a testo sterona e o estradiol, são exemplos de lipídios do grupo dos(as): a) glicerídios. b) ceras. c) carotenoides. d) fosfolipídios. e) esteroides.
O colesterol é um esteroide que constitui um dos principais grupos de lipídios. Com relação a esse tipo particular de lipídio, é correto afirmar que: a) O c olesterol é encontrado em alimentos tanto de origem animal c omo vegetal (por ex: manteigas, margarinas, óleos de soja, milho, etc.) uma vez que é derivado do metabolismo dos glicerídeos. b) Na espécie humana, o excesso de colesterol aumenta a eficiência da passagem do sangue no interio r d os vasos sanguíneos, acarretando a arteriosclerose. c) O colesterol participa da composição química das membranas das células animais e é precursor dos hormônios sexuais masculino (testosterona) e feminino (estrógeno). d) Nas células vegetais, o excesso de colesterol diminui a eficiência dos processos de transpiração celular e da fotossíntese. e) O colesterol sempre é danoso ao organismo vivo seja ele animal ou veget al. Acredit a-se que 75% das mortes no mundo são causadas por doenças crônicas, como diabetes, câncer e co mplicações cardíacas ( Diet, nutrition and the prevention of cronic diseases ). A comida, sobretudo a industrializada, tem sido apontada como a principal causa dessas enfermidades. A molécula de colesterol, considerada prejudicial em grandes quantidades, e as moléculas constituintes dos lipídios a) colesterol HDL; ácidos graxos insaturados. b) colesterol HDL; ácido s graxos saturados. c) colesterol HDL; ácidos graxos poli- insaturados. d) c olesterol LDL; ácidos graxos saturados. e) colesterol LDL; ácidos graxos linoleico e oleico. Na hora de rechear o pão, a dúvida: manteiga ou m argarina? Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações que seguem a respeito da utilização desses lipídios na dieta. ( ) A ingestão diária de lipídios, presentes em alimentos como manteigas e margarinas, facilita a absorç ão de alguns nutrient es, como as vitaminas lipossolúveis. ( ) A manteiga é rica em ácidos graxos saturados, que podem c ontribuir para doenç as cardiovasculares, como a aterosclerose. ( ) A margarina, ao passar pelo pro cesso de hidrogenação, torna-se rica em lipídio s trans , que inibem a metabolização do c olesterol do sangue pelo fígado, elevando indiretamente seus níveis séricos. ( ) Os ácidos graxos essenciais, representados pelo ô mega 6 e ômega 3, precisam ser obtidos a partir da dieta, estando naturalmente presentes em algumas gorduras sólidas, como a manteiga. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) F F F V b) F V F V c) V V V F d) V F F V e) F V V F Os lipídios são considerados grandes vilões da saúde humana, o que não é verdade. É preciso lembrar de que esses compostos desempenham importantes funções biológicas. Com relação aos lipídios pode-se afirmar corretamente que a) os fosfolipídios revestem a membrana dos neurônios, facilitando a condução do impulso nervoso. b) as gorduras são predominantement e de origem animal e têm cadeia insaturada, enquanto os óleos são predominantement e saturados. c) os carotenoides, presentes em certos vegetais, são precursores da vitamina D, cuja carência causa o raquitismo. d) os esteroides são derivados do colesterol e alguns deles atuam com papel horm onal. e) alguns deles como a queratina e a melanina têm papel estrutural enquanto outros, como a cortisona, têm ação anti-inflamatória.
Defende-se que a inclusão da carne bovina na dieta é importante, por ser uma excelente fonte de proteínas. Por out ro lado, p esquisas apontam efeitos prejudiciais que a carne bovina traz à saúde, com o o risco de doenças cardiovasculares. Devido aos teores de colesterol e de gordura, há quem decida substituí-la por outros tipos de carne, como a de frango e a suína. O quadro abaixo apresenta a quantidade de colesterol em diversos tipos de carne crua e cozida.
Com base nessas info rmaçõ es, avalie as afirmativas a seguir: I. O risco de ocorrerem doenças cardiovasculares por ingestões habituais da mesma quantidade de carne é menor se esta for carne branca de frango do que se for toucinho. II. Uma porç ão de contrafilé cru p ossui, aproxim adamente, 50% de sua massa constituída de colesterol. III. A retirada da pele de uma porção cozida de carne escura de frango altera a quantidade de colesterol a ser ingerida. IV. A pequena diferença entre os teores de colesterol encontrados no to ucinho c ru e no cozido indica que esse tipo de alimento é pobre em água. É correto apenas o que se afirma em: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. O ó leo vegetal, comp onente do biodiesel, é do grupo dos triglicerídios, podendo ser extraído de várias fontes, como amendoim, mamona, algodão e girassol. Sobre os triglicerídios, é correto afirmar: a) São substâncias hidro fílicas sintetizadas nos vacúlo s das células. b) São lip ídios estruturais sintet izados nos clo roplasto s das células. c) São lipídios que formam as membranas celulares. d) São lipídios de reserva energética. e) São produtos diretos da fot ossíntese.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes considerações o colesterol, um lipídio do grupo dos esteróides. ( ) Ele participa da comp osição da membrana plasmática das células animais. ( ) Ele é sintet izado no pâncreas, degradado no fígado e excretado na forma de sais biliares. ( ) Ele é precursor dos hormônios sexuais masculino e feminino. ( ) As formas de colesterol HDL e LDL são determinadas pelo tipo de lipoproteína que transporta o colesterol. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) V F V V. b) F V F V. c) V V F F. d) F F V F. e) V V F V.
QUESTÃO CONTEXTO Observe a tirinha
Explique porque a relação da dieta do homem que morreu com a afirmação da senhora sobre a causa da morte, e também justifique se essa afirmação é verdadeira ou falsa.
GABARITO
1.
c Os lipídios são substâncias apolares hidrofóbicas, porém por serem formados por ácidos graxos e glicerol gli cerol,, são são solúveis em em solventes orgânicos orgânico s.
2. c O co lesterol lesterol é um lip ídio d o tipo t ipo esteróide, comp onente importante impo rtante do hormô nio sexua sexuall testosterona testosterona 3. e Os lipídios estão estão pres pr esentes entes em diversos seres. eres. O únic o lipídio l ipídio exclusivo exc lusivo de animais é o colesterol c olesterol.. 4. d O colesterol participa da formação da membrana celular dos animais. 5. d Por serem hidro fóbico fób ico s, os lipídios não não se diss dissolvem nem n em são são excret ados com facil idade. 6. e A sí síntese de pro teínas teínas é feita a partir partir de aminoácid os; a fonte font e primária prim ária de energia para a célula célul a é a glic ose; a celulose é um glicídio do tipo polissacarídeo
1.
c A quebra de uma molécula de lip ídio libera ácido ácido graxo e glicerol.
2. e Os hormô nios sexua sexuais is são são exemplos exemplo s de lipídeos do t ipo estero esteroides. ides. 3. c O colesterol c olesterol é impo rtante na formação for mação das memb ranas ranas celulares celul ares de células célul as animais, animais, além além de d e com por po r os chamados hormônios esteroides, como testosterona e progesterona. 4. e O LDL é o colesterol c olesterol ruim, que pode p ode se acum acumular ular nas nas paredes paredes dos vas vasos sanguí sanguíneos, neos, dific ultando ult ando o fluxo. fluxo . Já os ácid ácidos os mono e polipo li-ins insaturados aturados são são cons co nsiderado ideradoss bons para a saúde saúde (ex.: olho ol ho de soja, azeite azeite de de oliva). 5. c A última afirmativa é incorreta, pois o ômega-3 e o ômega-6 são encontrados em óleos (de peixe e de vegetais, vegetais, respectivamente). respect ivamente). 6. d Os estero esteroides ides são são um grupo gr upo de lipí lip ídeos que fo rmam os hormônio horm ônio s sexuais. exuais. 7. e Tanto a carne branca quanto o toucinho apresentam grandes quantidades de colesterol. O item II está incorreto inco rreto pois po is a tabela mos mo stra 51mg 51mg (ou seja, seja, 0,051g) 0,051g) de d e contrafilé. co ntrafilé.
8. d Os triglicerídeos trigl icerídeos são são as as princ ipais gorduras go rduras do nosso nosso corp c orpo, o, e t em função funç ão de reserva reserva energética. energétic a. 9. a A segund segundaa afirmati afirmativa va é falsa falsa pois o co lesterol é sintetiza sintet izado do pelo fígado fígado e sua sua degradação degradação oc orre d urante a formação da bile.
A mulher afirma isso pois o colesterol está presente apenas em células animais, então se alimentando somente de vegetais, o homem não consegue colesterol exógeno. Porém, o corpo humano é capaz de produzir pro duzir coles co lestero tero l, lo go a afirmação afirmação dela d ela para para caus causaa de morte mort e é falsa falsa..
RESUM RE SUM O Ecobio co biosse: relação relação dos d os seres seres vivos com o meio ambiente; ambi ente; Alelobio Alelo bio se: se: ou relações relaç ões ecológ ecol ógic icas as,, são são as as relaçõ es dos do s seres vivos entre eles. Ess Essas as relaçõ es podem po dem ser harmônicas (nenhum dos indivíduos são prejudicados) ou desarmônicas (pelo menos um dos indivíduos é prejudicado). prejudi cado). Ainda, podem po dem ser intraes int raespecíficas pecíficas (mesma (mesma espéci espécie) e) ou interespecíficas i nterespecíficas (espéci (espécies es diferentes). São utiliza uti lizado doss os sí símbo los de positivo + (para (para indic ar uma vantagem vantagem na relação), relação), o negativo (para indicar indic ar um prejuízo para o indivíduo) e o 0 (representando uma indiferença na relação, ou seja, não se afeta nem positivamente nem negativamente). Veja a seguir uma tabela, resumindo as princ ipais relaçõ relações es ecológic ecoló gicas as desarmônic desarmônicas as::
Intraespecíficas
Relações desarmônicas Interespecíficas
Canibalismo
(+,-)
Competição
(-,-)
Amensalismo
(0,-)
Parasitismo
(+,-)
Herbivoria
(+,-)
Predatismo
(+,-)
Esclavagismo
(+,-)
Competição
(-,-)
EX ERC RCÍÍ CI OS DE CASA CASA A dispersão de sementes é essencial para a sobrevivência de uma planta, uma vez que a grande quantidade de sementes próximas à planta-mãe diminui a chance de sobrevivência. Ao separar as sementes por uma área maior, cada uma terá acesso a uma quantidade maior de recursos, evitando assim: a) a competição. com petição. b) o p aras arasitis iti smo. mo . c) o inquilinismo. d) a predação. No Brasil, cerca de 80% da energia elétrica advém de hidrelétricas, cuja construção implica o represamento de rios. A formação de um reservatório para esse fim, por sua vez, pode modificar a ictiofauna local. Um exemplo é o represamento do Rio Paraná, onde se observou o desaparecimento de peixes p eixes cascud cascudos os quase quase que simult aneamente aneamente ao aumento do número de peixes p eixes de espécies exót exót icas introd intr oduzida uzidass, co mo o mapará e a corvina, co rvina, as as três espéc espécies ies com co m nichos nic hos ecoló gicos gic os semelhantes. semelhantes. Nessa modificação da ictiofauna, o desaparecimento de cascudos é explicado pelo(a) a) redução do fluxo gênico da espécie nativa. b) diminuição d iminuição da c ompetição omp etição int raes raespecífica. pecífica. c) aumento da comp etição interes int erespecífica pecífica.. d) isolamento isolamento geográfico dos peixes. peixes. e) extinção extinção de nicho s ecol ecológic ógicos. os.
Os vaga-lumes machos e fêmeas emitem sinais luminosos para se atraírem para o acasalamento. O macho reconhece a fêmea de sua espécie e, atraído por ela, vai ao seu encontro. Porém, existe um tipo de vaga-lume, o Phot uris, cuja fêmea engana e atrai os machos de out ro tipo, o Phot inus, fingindo ser desse gênero. Quando o macho Photinus se aproxima da fêmea Photuris, muito maior que ele, é atacado e devorado por ela. A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, é um exemplo de: a) comensalismo. b) inquilinismo. c) cooperação. d) predatismo. e) mutualismo. Sr. José Horácio, um morador de Ipatinga, MG, flagrou uma cena curiosa, filmou-a e mandou-a para um t elejornal. Da pont e de um lago no parque da cidade, pessoas atiravam migalhas de pão aos peixes. Um socozinho (Butorides striata), ave que se alimenta de peixes, recolhia com seu bico algumas migalhas de pão e as levava para um lugar mais calmo, à beira do lago e longe das pessoas. Atirava -las, capturava e engolia esses peixes. Sobre os organismos presentes na cena, pode-se afirmar que a) o socozinho é um parasita, os homens e os peixes são os organismos parasitados. b) o socozinho é um predador, que pode ocupar o terceiro nível trófico d essa cadeia alimentar. c) o homem é produtor, os peixes são consumidores primários e o socozinho é consumidor secundário. d) os peixes e o socozinho são consumidores secundários, enquanto o homem ocupa o último nível tró fico dessa cadeia alimentar. e) os peixes são detritívoros e o socozinho é consumidor primário Os macacos vermelhos do Quênia apresentam tempo de vida em torno de 4 a 5 anos no ambiente natural e podem viver até 20 anos em cativeiro. Uma possível explicação para este fato pod eria ser a ausência, em cativeiro, de uma das relações ecológicas abaixo relacionadas. Assinale a relação ecológica cuja ausência em cativeiro pode explicar corretamente este fato: a) Predatismo. b) Inquilinismo. c) Mut ualismo. d) Simbiose. e) Comensalismo. Existem certas espécies de árvores que produzem substâncias que, dissolvidas pela água das chuvas e levadas até o solo, vão dificultar muito o crescimento de outras espécies vegetais, ou até mesmo matar as sementes que tentam germinar. Esse tipo de com portamento caracteriza o a) mutualismo. b) comensalismo. c) saprofit ismo. d) amensalismo.
EXERCÍ CI OS DE CASA Em uma determinada relação entre seres vivos, um pequeno crustáceo devora a língua de um peixe e fica posicionado estrategicamente no lugar dela para comer a maior parte do alimento que o peixe põe na boca. Este tipo de relação pode ser caracterizado como: a) Inquilinismo b) Predatismo c) Comensalismo d) Parasitismo
Os casos locais de raiva humana no Pará ocorrem, basicamente, por transmissão de morcegos hematófagos, os quais transmit em os agentes causadores da doença ao homem. A situação que existe entre os referidos seres e o homem é um típico exemplo de relação a) interespecífica do tipo predatismo. b) interespecífica do tipo parasitismo. c) intraespecífica do tipo canibalismo. d) intraespecífica do t ipo c ompetição. Considere a rede alimentar
Sabe-se que, quando a espécie f é retirada experimentalmente, a população da espécie d apresenta um declínio acentuado. Isso indica que a relação interespecífica que provavelmente existe entre as espécies d e e, na ausência de f, é a) parasitismo. b) com petição. c) predação. d) m utualismo. e) protocooperação. As figuras 1 e 2 mostram curvas de crescimento de duas espécies de protozoários, A e B. Em 1, as espécies foram cultivadas em tubos de ensaio distintos e, em 2, elas foram cultivadas juntas, em um mesmo tubo de ensaio.
Considerando que as condições do meio foram as mesmas em todos os casos, a explicação mais plausível para os resultados mostrados é: a) a espécie A é predadora de B. b) a espécie B é predadora de A. c) a espécie A é co mensal d e B. d) a espécie B é comensal de A. e) as espécies A e B apresentam mutualismo.
O Assinale a alternativa correta a respeito da relação de parasitismo. a) Os parasitas sempre levam o ho spedeiro à morte. b) O s hospedeiros nunca apresentam as formas assexuadas dos parasitas. c) Não existem parasitas no reino vegetal. d) Os parasitas sempre vivem no interior do corpo dos hospedeiros. e) Essa relação sempre traz prejuízos ao hospedeiro. A avoante, também conhecida como arribaçã (Zenaida auriculata noronha) é uma ave migratória que se desloca no Nordeste, acompanhando o ritmo das chuvas, encontrando-se ameaçada de extinção, em decorrênc ia da caça indiscrim inada. A relação do homem co m esta ave é: a) harmônica, intraespecífica e de predação b) desarmônica, intraespecífica e de com ensalismo c) harmônica, interespecífica e de parasitismo d) desarmônica, interespecífica e de predação
das águas por algas tóxicas. Há vários anos as marés vermelhas, formadas por essas algas, ocupam vastas áreas do litoral chinês, reduzindo drasticamente a pesca e afugentando o s turistas. O t recho acima faz referência a um fenôm eno causado pela multiplicação acentuada de várias espécies de produtores e consumidores marinhos, geralmente devida à eutroficação do ambiente. a) multiplicação acentuada de dinoflagelados, geralmente devida à eutroficação do ambiente. b) multiplicação acentuada de várias espécies de produtores e consumidores marinhos devida ao aumento do nível de oxigênio no ambiente. c) baixa capacidade de reprodução de dinoflagelados, geralmente devida à eutroficação do ambiente. d) baixa capacidade de reprodução do zooplâncto n e do fitoplâncton devida ao aumento do nível de oxigênio no ambiente. Num recipiente, com meio de cultura próprio para paramécios, introduziram-se duas populações diferent es: "'Paramaecium caudatum"' e "'Paramaecium aurelia"' com números aproximadamente iguais de indivíduos das duas espécies. As populações foram contadas, diariamente, durante alguns dias.
A análise do gráfico a seguir permit e conc luir-se que a(s): a) capacidade de reprodução de "P. caudatum" é muito pequena. b) população de "P. aurelia" é mais fort e que a"'P. caudatum". c) população de"'P. aurelia" é predadora da população de "'P. caudatum "'. d) duas espécies ocupam o mesmo nicho ecológic o. e) duas espécies são comensais. Várias espécies de eucaliptos produzem substâncias que, dissolvidas pelas águas da chuva e transportadas dessa maneira ao solo, dificultam o crescimento de outros vegetais. Por essa razão, muitas florestas de eucaliptos no Brasil não possuem plantas herbáceas ou gramíneas à sua sombra. O fato descrito ilustra um exemplo de: a) comp etição intra-específica. b) mutualismo. c) comensalismo. d) predatismo. e) amensalismo.
QUESTÃO CONTEXTO Tarântulas gigantes usam sapinhos minúsculos como babás
A tarântula agressiva, venenosa e predadora Xenesthis immanis não tem problemas em assassinar qualquer coisa. Pequenos mamíferos peludo s são o seu alimento, po dendo também matar e comer co bras venenosas. Esta aranha não inspira amizade e lealdade, mas de fato uniu-se a uma criatura adorável e pequenina: o sapo Chiasmoc leis ventrimaculata. Este sapo é t ão vulnerável que geralmente faz qualquer coisa para sobreviver. De acordo com o trecho d a matéria, qual a relação existente entre a aranha e o sapo?
GABARITO
1.
a As sementes perto da planta-mãe germinando fariam com que essas plantas fossem competir por luz e nutrientes com a planta-mãe.
2. c O aumento de espécies exóticas fará com que elas compitam com as nativas por recursos, nutrientes, espaço, etc. 3. d Vagalumes do gênero Phot uris se aliment a do macho do gênero Photinus, um caso de predação. 4. b O socozinho preda o peixe, podendo se tornar um consumidor secundário se este peixe por consumido r primário, assim ocupando o terceiro nível trófico. 5. a A predação poderia controlar a população de macacos, fazendo com que eles não conseguissem viver por tanto t empo. 6. d Quando uma espécie inibe o desenvolvimento de outra, porém sem t er um ganho efetivo c om isso, t ratase de um caso de amensalismo
7. d Ao comer a língua do peixe, ele se alimenta dos nutrientes que o peixe se alimenta, mas sem matar a vítima, ou seja, parasitismo. 8. b A raiva é uma doença causada por vírus, que são parasitas intracelulares obrigatórios. 9. b riam pelos mesmos alimentos. 10. b A figura 2 mostra que quando estão juntos a espécie B pode ser a predadora da A, fazendo diminuir a população desta, uma relação (+ ; -). 11. e No parasitismo, sempre o ho spedeiro terá prejuízos, pois é uma relação (+ ; -), onde o parasita não tem a intenção necessariamente de levar o hospedeiro a morte. 12. d A predação é uma relação (+ ; -) entre espécies diferentes em que a presa sempre será impactada negativamente.
13. b O aumento exagerado d e algas pod e levar ao amensalismo, caso d a maré vermelha. 14. d Por po ssuírem o mesmo nicho ecoló gico, P. aurelia" e "P. caudatum" competem pelos mesmos recursos. 15. e Quando uma espécie inibe o desenvolvimento de outra, porém sem t er um ganho efetivo c om isso, t ratase de um caso de amensalismo.
A relação ecológica é desarmônica caracterizada como esclavagismo, onde uma espécie escraviza a outra em seu próprio benefício.
RESUM O Discípulo mais import ante de Sócrates, responsável por quase tudo q ue sabemos sobre seu mestre, Platão é t ido por muitos como o maior filósofo de t odos os tempo s. De fato, produziu ele uma obra imensa, da qual nos restaram cerca de 28 livros, abrangendo e todos os temas possíveis para a investigação filosófica. Não obstante toda essa variedade, po rém, a obra platô nica possui uma unidade, um eixo central: a chamada Teoria das Ideias. Elaborada basicamente como um esforço de síntese entre o mobilismo de Heráclito e o imobilismo de Parmênides, a Teoria das Ideias de Platão era dualista : segundo ela, a realidade se encontra dividida em dois níveis: o mundo sensível e o m undo inteligível. No que diz respeito ao mundo sensível, Heráclito estaria correto , ao assinalar o devir e o conflito ; no que diz respeito ao mundo inteligível, Parmênides seria o corret o, ao ressaltar a permanência e a identidade. De acordo com Platão, o mundo sensível , realidade mais imediata e aparente, é o conjunto de tudo aquilo que percebemos com os cinco sentidos, através de nosso corpo; por sua vez, o mundo inteligível , realidade mais profunda, invisível aos sentidos, só é captável pela razão, pela inteligência, através da alma. Para esta divisão platônica, no mundo sensível se encontram as coisas, realidades concretas, palpáveis, determinadas; já no mundo inteligível se encontram as Ideias, essências abstratas das coisas. Enquanto as Ideias são eternas e imut áveis, as coisas são mutáveis e passageiras; enquanto as Ideias são unas e espirituais, as coisas são múltiplas e corpóreas; enquanto as Ideias inteligíveis são modelos perfeitos e acabados, as coisas sensíveis são cópias imperfeitas e corruptíveis. Em suma, neste mundo sensível em que vivemos se encont ra apenas o reflexo imperfeit o do m undo inteligível (ou m undo das Ideias) que só pode ser acessado pela alma. Lembre- se sempre, é c laro, q ue entre as próprias Ideias há uma hierarquia ontoló gica, e a Ideia suprema é a ideia do Bem. Esta diferença ontológica é que serve de base para a teoria do conhecimento de Platão. De fato, uma vez que o mundo inteligível é superior ao sensível, sendo perfeit o e servindo de base para ele, apenas a razão, apenas a alma, que é capaz de alcançar o mundo das Ideias, po de efetivamente o bter conheciment o genuíno, alcançar a verdade absoluta. Por sua vez, preso que é ao mundo sensível, o corpo, dotado dos cincos sentidos, só pode obter opinião, alcançar verdade relativa. Não à toa, para Platão, o método que dá ao homem co ndições de alcançar as Ideias é a dialética , isto é, a discussão racional - influência de Sócrates. Aliás, a diferença fundamental entre o filósofo e o hom em com um, de acordo co m Platão, é justamente que, enquanto o primeiro se guia por sua alma e, portanto, pelo que é eterno, o segundo se guia por seu corp o, sendo escravo de impulsos passageiros. Preocupado em expor sua teoria não apenas através de argumentos lógico-racionais, mas também por meio de im agens apropriadas, Platão elaborou uma história, uma fábula que representasse a Teoria das Ideias: a chamada alego ria ou m ito da caverna. No mit o da caverna, Platão no s pede para imaginarmos uma série de homens presos em uma caverna desde a sua infância. Tais homens, po rém, encontram- se presos de um modo especial: estão algemados de uma maneira com que jamais conseguem olhar para entrada da caverna, mas apenas para o seu fundo. Do lado de fora da caverna, por sua vez, há uma mureta e, atrás dela, alguns transitando com o bjetos nas mãos. Mais além da mureta, há uma fogueira. Ora, a fogueira, projetando luz sobre os homens da mureta, gera somb ras no fundo da caverna. Os prisioneiros, algemados desde a infância, capazes apenas de ver o fundo da caverna, naturalmente consideram as sombras, única realidade que conseguem ver, a única realidade verdadeira.
Diz Platão: imaginemos, po rém, que um dos prisioneiros se liberte, perceba que aquela realidade de sombras é apenas o reflexo imperfeito de uma realidade superior, se livre das algemas e saia da caverna. Obviamente, tal prisioneiro terá dificuldade, a princípio, de adaptar-se ao ambiente externo: a luz do Sol tenderá a cegá-lo, uma vez que ele estava acostumado à escuridão. Com o t empo, po rém, ele se adaptará, diz Platão, verá com nit idez os homens da mureta e poderá enfim ver o pró prio Sol de frent e. Depois, alegre e satisfeito , sentindo -se na obrigação de esclarecer seus amigos, voltará à caverna para revelar o engano dos demais prisioneiros. Estes, porém, inteiramente acostumados às sombras, não o compreenderão, o verão como louco e o matarão. Como se deve imaginar, como um dos elementos deste mito é um símbolo. Os prisioneiros da caverna somos nós, seres humanos. As sombras representam o mundo sensível. A mureta e os homens da mureta, original do q ual derivam as sombras, são o mundo inteligível ou mundo das Ideias. As algemas que aprisionam os homens e só os permitem ver as sombras são os sentidos. O homem que se liberta da caverna e volta para esclarecer os demais é o filósofo (sua morte pelos demais prisioneiros é uma referência à Sócrates). O exercício e a dificuldade do homem em adaptar-se à luz do ambiente externo é a dialética. O Sol é a Ideia suprema, a Ideia do Bem. Com o se vê, tanto no mito da caverna quanto na Teoria das Ideias propriamente d ita, Platão sempre apresenta o filósofo como uma figura superior e mais sábia do que o homem comum. Isto tinha implicações políticas. Com efeito, para o pensador grego, uma sociedade justa não seria uma sociedade democrática, onde todos têm igualmente acesso ao poder político, mesmo que não tenham capacidade de fazer bom uso dele. Não. Uma sociedade justa seria aquela em que apenas aqueles que têm competência para exercer o poder político, isto é, os sábios, teriam acesso a ele. Por isso, Platão defendia uma sociedade hierárquica, dividida em três classes: os trabalhadores, responsáveis pela subsistência da sociedade; os guerreiros, responsáveis pela proteção da sociedade; e os filósofos, responsáveis pelo go verno da soc iedade.
EXERCÍ CI OS DE AULA Mas escuta, a ver se eu digo bem. O princ ípio que de ent rada estabelecemos que devia observar- se em t odas as circunstâncias, quando fundamos a cidade, esse princ ípio é, segundo m e parece, ou ele ou uma das suas formas, a justiça. Ora nós estabelecemos, segundo suponho, e repetimo-lo muitas vezes, se bem t e lemb ras, que cada um deve ocupar-se de uma funç ão na cidade, aquela para qual a
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concepção platônica de justiça, na cidade ideal, assinale a alternativa correta. a) Para Platão, a cid ade ideal é a cid ade justa, ou seja, a que respeita o princípio de igualdade natural entre todos os seres humanos, concedendo a todos os indivíduos os mesmos direitos perante a lei. b) Platão defende que a democracia é fundamento essencial para a justiça, uma vez que permite a tod os os cidadãos o exercício direto do p oder. c) Na cidade ideal platônica, a justiça é o resultado natural das ações de cada indivíduo na perseguição de seus interesses pessoais, desde que esses interesses também contribuam para o bem comum. d) Para Platão, a formação de uma cidade justa só é possível se cada cidadão executar, da melhor maneira possível, a sua função própria, ou seja, se cada um fizer bem aquilo que lhe compete, segundo suas aptidões. e) Platão acredita que a cidade só é justa se cada membro do organismo social tiver condições de perseguir seus ideais, exercendo f unções que prom ovam sua ascensão econômica e social.
- Mas a cidade pareceu-nos justa, quando existiam dentro dela três espécies de naturezas, que executavam c ada uma a tarefa que lhe era própria; e, por sua vez, temperante, c orajosa e sábia, devido a outras dispo sições e qualidades dessas mesmas espécies. - É verdade. - Logo, meu amigo, entenderemos que o indivíduo, que tiver na sua alma estas mesmas espécies, merece bem, devido a essas mesmas qualidades, ser tratado pelos mesmos nomes q Com base no texto e nos conhecimentos sobre a justiça em Platão, é correto afirmar: a) As pessoas justas agem movidas por interesses ou por benefícios pessoais, havendo a possibilidade de ficarem invisíveis aos olho s dos outros. b) A justiça consiste em dar a cada indivíduo aquilo que lhe é de direito, conforme o princípio universal de igualdade entre todos os seres humanos, homens e mulheres. c) A verdadeira justiça corresponde ao poder do mais forte, o qual, quando ocupa cargos políticos, faz as leis de acordo com os seus interesses e pune a quem lhe desobedece. d) A justiça deve ser vista como uma virtude que tem sua origem na alma, isto é, deve habitar o interior do homem, sendo independente das circunstâncias externas. e) Ser justo equivale a pagar dívidas contraídas e restituir aos demais aquilo que se tomou emprestado, atitudes que garantem uma velhice feliz. Leia o texto para responder à questão. passageiros, sensível à lisonja, inco nstante em seus amores e seus ódios; confiar-lhe o pod er é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor. Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inc onsistent es, c ujas contradições
Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica à: a) oligarquia b) república c) demo cracia d) monarquia e) plutocracia Segundo Platão, as opiniões dos seres humanos sobre a realidade são quase sempre equivocadas, ilusórias e, sobretudo, passageiras, já que eles mudam de opinião de acordo com as circunstâncias. Como agem baseados em opiniões, sua conduta resulta quase sempre em injustiça, desordem e insatisfação, ou seja, na imperfeiç ão da sociedade. Em seu livro A República , ele, então, idealizou uma sociedade capaz de alcançar a perfeição, desde que seu governo coubesse exclusivamente a) aos guerreiros, porque somente eles teriam força para obrigar todos a agirem corretamente. b) aos tiranos, porque somente eles unificariam a sociedade sob a mesma vontade. c) aos mais rico s, porque somente eles saberiam aplicar bem os recursos da sociedade. d) aos demagogos, po rque somente eles convenceriam a maioria a agir de modo organizado. e) aos filósofos, porque somente eles disporiam de conhecimento verdadeiro e imutável. A República de Platão consiste na busca racional de uma cidade ideal. Sua intenção é pensar a política para além do horizonte da decadência da cidade-Estado no século de Péricles. O esquema a seguir mostra como se organizam as classes, segundo essa proposta.
Com base na obra de Platão e no esquema, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir. ( ( ( ( (
) As três imagens do Bem na cidade justa de Platão, o Anel de Giges, a Imagem da Linha e a da Caverna, c orrespondem, respect ivamente, à organização das três classes da República. ) Na cidade imaginária de Platão, em todas as classes se co ntestam a família nuclear e a pro priedade privada, fatores indispensáveis à constit uição de uma comunidade ideal. ) Na cidade platônica, é dever do filó sofo supri-la materialmente com bens duráveis e alimentos, bem como ser responsável pela sua defesa. ) O conceito de justiça na cidade platônica estende-se do plano político à tripartição da alma, o que significa que há justiç a na República mesmo havendo classes e diferenças entre elas. ) O filósofo, pertencente à classe dos magistrados, é aquele cuja tarefa consiste em apresentar a ideia do Bem e o rdenar os diferentes elementos das classes, produzindo a sua harmonia.
Assinale a alternativa que cont ém, de cima para baixo, a sequência corret a. a) V V F F F. b) V F V V F. c) F V V F V. d) F V F V F. e) F F F V V.
A escultura Discóbolo de Míron representa a import ância dada pelos grego s à atividade física.
afirmativas a seguir. I. Ao lado da música, a ginástica desempenha papel fundamental no proc esso de educação do s guardiães. II. O robustecimento físico é importante para os guardiães, motivo pelo qual a ginástica deve ser ministrada desde a infância. III. O cultivo pleno do espírito deve prevalecer sobre o cuidado com a formação do c orpo, bem co mo guiá-lo. IV. A ginástica dos guardiães deve ser mais exigente se comparada à ministrada para os guerreiros. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e II são c orretas. b) Somente as afirmativas II e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são co rretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Soment e as afirmativas I, III e IV são c orretas.
EXERCÍ CI OS DE CASA Leia o t exto a seguir e responda à questão. - Considera pois continuei o que acontec eria se eles fossem solt os das cadeias e curados da sua ignorância, a ver se, regressados à sua natureza, as coisas se passavam deste mo do. Logo que alguém solt asse um deles, e o forç asse a endireitar-se de repente, a volt ar o pescoço, a andar e a olhar para a luz, a fazer tudo isso, sentiria dor, e o deslumbramento impedi- lo-ia de fixar os objetos cujas sombras via outrora. Que julgas tu que ele diria, se alguém lhe afirmasse que até então ele só vira coisas vãs, ao passo que agora estava mais perto da realidade e via de verdade, voltado para objetos mais reais? E se ainda, mostrando-lhe cada um desses objeto s que passavam, o forç assem com perguntas a dizer o que era? Não te parece que ele se veria em dificuldade e suporia que os objetos vistos outrora eram mais
O t exto é parte do livro VII da República, obra na qual Platão desenvolve o célebre Mit o da Caverna. Sobre o Mito da Caverna, é correto afirmar. I. A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao mundo int eligível, o do conhecimento do verdadeiro ser. II. Explicit a como Platão concebe e estrutura o conhecimento. III. Manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras os antigos companheiros. IV. Apresenta uma concepção de conhecimento estruturada unicamente em fatores circunstanciais e relativistas. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. b) Somente as afirmativas II e III são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são co rretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Soment e as afirmativas I, II e IV são co rretas. Para Platão, no livro IV da República, -se no princípio em virtude do qual cada membro do organismo social deve cumprir, com a maior perfeição possível, a sua função própria. Tanto os delimitada, e se cada um destes três grupos se esforçar por fazer da melhor maneira possível o que lhes comp ete, o Estado resultante da cooperação destes elemento s será o melhor Estado concebível .
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento d e Platão, assinale a alternativa correta. a) A cidade, de origem divina, encontra sua perfeição quando reina o amor verdadeiro entre os homens, base da concórdia total das classes sociais. b) A justiça, na cidade ideal, consiste na submissão de todas as classes ao governante que, pela tirania, pro move a paz e o bem com um. c) A cidade se torna justa quando os indivíduos de classes inferiores, no cumprimento de suas funções, ascendem socialmente. d) A justiça, na cidade ideal, manifesta-se na igualdade de t odos perante a lei e na cooperação de cada um no exercício de sua função. e) Na cidade ideal, a justiç a se constit ui na posse do que pertence a cada um e na execução do que lhe compete. No pensamento ético-político de Platão, a organização no Estado Ideal reflete a justiça concebida como a disposição das faculdades da alma que faz com que cada uma delas cumpra a função que lhe é própria. No Livro V de A República, Platão apresentou o Estado Ideal como governo dos melhores selecionados. Para garantir que a raça dos guardiões se mantivesse pura, o filósofo escreveu: homens superio res se encont rem com as mulheres superiores o maior número de vezes possível, e inversamente, os inferiores com as inferiores, e que se crie a descendência
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento ético -político de Platão é correto afirmar: a) No Estado Ideal, a escolha dos mais aptos para governar a sociedade expressa uma exigência que está de acordo com a natureza. b) O Estado Ideal prospera melhor com uma massa humana difusamente misturada, em que os homens e mulheres livremente se escolhem. c) O reconhecimento da honra como fundamento da organização do Estado Ideal torna legítima a supremacia dos melhores sobre as classes inferiores. d) A condição necessária para que se realize o Estado Ideal é que as ocupações próprias de homens e mulheres sejam atribuídas por suas qualidades distintas. e) O Estado Ideal apresenta-se como a tentativa de organizar a sociedade dos melho res fundada na riqueza como valor supremo. Segundo Platão, há três classes que possuem papel específico na Cidade: a dos camponeses e artesãos, a dos guardiões e a dos filósofos. Em relação a essa informação, é correto afirmar que a) os artesãos asseguram a defesa da Cidade. b) o s guardiões asseguram a divisão do trabalho. c) os filó sofo s asseguram a harmonia da Cidade. d) os camponeses e artesãos asseguram a vida material da Cidade. Assinale verdadeira (V) ou falsa (F) nas afirmações a seguir sobre o modelo de cidade ideal apresentado por Platão na obra A República . ( ) Os agricult ores, os artesãos e os comerciantes ocupam-se das funções mais nobres na sociedade. ( ) Platão crit ica a democracia. ( ) Na cidade ideal de Platão, não há mobilidade social.
A sequência corret a é a) F - F - V. b) F - V - V. c) V - F - F. d) F - V - F. e) V - V - V. Para Platão, a polis é o modelo de vida em grupo. É na República que o autor apresenta os vários grupos que compõem a sociedade. De acordo com suas ideias, o grupo que deve governar a polis é o dos: a) comerciantes que, sabendo da import ância das riquezas para as Cidades-estado da Grécia, levariam riquezas para a polis . b) filósofos que, por conhecer a verdade e o bem através da contemplação do mundo das ideias, propo rcionariam o maior bem comum a todos. c) guerreiros, pois se caracterizavam por sua força, integridade e seu grande amor aos sentimentos mais nobres, como fidelidade e bravura. d) trabalhadores que, por meio das mais diversas profissões e movidos pela ambição do lucro, garantiriam o sustent o de t oda a polis .
perde a força e, conforme a volt a que lhe derem, po de tornar-se vantajosa e útil, ou inútil e prejudicial. Ou ainda não te apercebeste como a deplorável alma dos chamados perversos, mas que na verdade são espertos, tem um ol har penetrante e distingue claramente os objetos para os quais se voltam, uma vez que não tem uma vista fraca, mas é forçado a estar a serviço do mal, de maneira que, quanto mais Platão. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987. A partir da leitura do texto acima, é correto afirmar que, para Platão: a) a faculdade de pensar necessita da educação, para que, assim, a vista mais penetrante alcance, pela luz, a visão do que deve ser conhecido. b) o conhecimento para este filósofo só depende da capacidade visual daquele que conhece. c) a natureza, favorecendo alguns, diferencia os mais aptos, e é unicamente por esta distinç ão que se devem estabelecer o s governantes das cidades. d) os homens com maior capacidade de pensar jamais praticam o mal, pois descobrem, por si mesmos, a diferença entre o justo e o injusto.
Platão destaca, na República (livro III), a importância da educação musical dos futuros guardiões da cidade, ao dizer: [...] a educação pela música é capital, po rque o rit mo e a harmonia penetram mais fundo na alma e afetam-na mais fortemente [...].
De acordo c om o texto e os conhecimentos sobre a relevância da educação m usical dos guardiões em Platão, considere as afirmativas a seguir: I. A música deve desenvolver agressividade e destempero para evitar o temo r dos inimigos perante a guerra. II. A música deve desenvolver sentimentos étic os nobres para bem servir a cidade e o s cidadãos. III. A música deve divertir, entreter e evocar sentimentos afrodisíacos, para alívio do temor perante a guerra. IV. A música deve moldar qualidades como temperança, generosidade, grandeza de alma e outras similares.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas. a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV.
Leia o texto a seguir. Platão, em A República , tem como objetivo principal investigar a natureza da justiça, inerente à alma, que, por sua vez, manifesta-se como prot ótipo d o Estado id eal. Os fundamentos do pensamento ético-político de Platão decorrem de uma correlação estrutural com constituição tripartite da alma humana. Assim, concebe uma organização social ideal que permite assegurar a justiça. Com base neste contexto, o foco da crítica às narrativas poéticas, nos livros II e III, recai sobre a cidade e o tema fundamental da educação dos governantes. No Livro X, na perspectiva da defesa de seu projeto ético-político para a cidade fundamentada em um logos crítico e reflexivo que redimensiona o papel da poesia, o foco desta crítica se desloca para o indivíduo ressaltando a relação com a alma, comp reendida em três partes separadas, segundo Platão: a racional, a apetitiva e a irascível. Com base no t exto e na crítica de Platão ao caráter mimético das narrativas poéticas e sua relação c om a alma humana, é correto afirmar: a) A parte racional da alma humana, c onsiderada superior e responsável pela capacidade de pensar, é elevada pela natureza mimét ica da poesia à contemplação do Bem. b) O uso da mímesis nas narrativas poéticas para controlar e dominar a parte irascível da alma é considerado excelente prática propedêutica na formação ética do cidadão. c) A poesia imitativa, reconhecida como fonte de racionalidade e sabedoria, deve ser incorporada ao Estado ideal que se pretende fundar. d) O elemento mimético cultivado pela poesia é justamente aquele que estimula, na alma humana, os elementos irracionais: os instintos e as paixões. e) A reflexividade crítica presente nos elementos miméticos das narrativas poéticas permite ao indivíduo alcançar a visão das coisas como realmente são.
QUESTÃO CONTEXTO Platão acreditava que a massa popular era incapaz de governar por não ser capaz de refletir e guiado pelas paixões. Atualmente,em nosso sistema democrático,podemos eleger pessoas de qualquer nicho social. Redija um parágrafo para concordar ou discordar do argumento platônico exposto abaixo.
GABARITO
1.
d Usualmente, nós entendemos a justiça como um forma de igualdade, de tratamento igual para todos. Segundo Platão, isto está errado. Para o filósofo, a justiça não consiste em todos terem os mesmos direitos e deveres, mas sim em que cada um cumpra aquilo que lhe é devido, uma tarefa específica, segundo as suas aptidões, para o b em de to da a comunidade.
2. d Toda filosofia po lítica platônica se constrói a partir dos paralelos entre a alma ideal e a cidade ideal. De fato, antes de ser uma virtude da sociedade, a justiça é uma virtude do indivíduo, que lhe perm it e ordenar sua alma, de modo que cada uma de suas partes cump ra a sua respect iva tarefa, para o bem do to do. 3. c Segundo Platão, a democracia é o pior de todos os regimes políticos, pois, ao invés de se pautar por critérios de virtude e sabedoria, concede poder a todas pessoas, inclusive àquelas sem a menor competência para isso: é a tirania da maioria. Numa república, no sentido moderno do termo, esta participação popular é regulada e limitada por meio de normas impessoais. 4. e Como, para Platão, o poder não deve ser dado a todos, mas apenas para quem tem conhecimento e capacidade para exercê-lo, o governo deveria caber idealmente aos filósofos. 5. e Na pólis ideal de Platão, a sociedade seria dividida em três classes, cada uma responsável pela realização de uma tarefa específica: a manutenção da subsistência da sociedade, a defesa da sociedade e o governo da sociedade. Os filósofos, pautados pelo c onhecimento d a Ideia do Bem, de que apenas eles dispõem, teriam o último papel e receberiam para isto uma formação adequada, vivendo também um tipo de vida muit o diferente daquele dos da classe dos trabalhadores: entre os filósofo s não haveria nem propriedade privada nem casamento. 6. d Segundo Platão, para exercer a sua nobre funç ão de guardião da cidade, o filósofo deve ser devidamente preparado e isto de dupla maneira: pela educação da alma (música) e pela educação do corpo (ginástic a). Como, porém, o filósofo é um homem dedicado ao conhecimento, a cuidado da alma deve sempre prevalecer sobre o do corpo, cabendo uma ginástica mais rigorosa aos guerreiros.
1.
b Como se sabe, o pensamento político de Platão está diretamente ligado a sua teoria das Ideias. E o mito da caverna expressa muito bem isso. Tal co mo o prisioneiro que, libertando-se da caverna, volt a depois para tentar guiar seus companheiros até à luz, assim t ambém o filósofo , depois de libertarda sensibilidade e alcançar o conhecimento absoluto , deve guiar a sociedade.
2. e Usualmente, nós entendemos a justiça como um forma de igualdade, de tratamento igual para todos. Segundo Platão, isto está errado. Para o filósofo, a justiça não consiste em todos terem os mesmos
direitos e deveres, mas sim em que cada um cumpra aquilo que lhe é devido, uma tarefa específica, segundo as suas aptidõ es, para o bem d e to da a comunidade. 3. a Platão foi defensor de um regime de governo aristo crátic o, onde o po der não deve caber a todos, mas a uma elite, os filósofos, que não se distinguem nem por honra nem por riqueza, mas por conhecimento, e que podem tanto ser homens quanto mulheres. 4. d Na pólis ideal platônica, caberia aos filósofos conhecer e governar, aos guerreiros proteger, e aos trabalhadores (artesãos e camponeses) promover a subsistência material da sociedade. 5. b A pólis ideal de Platão é marcada por uma estratificação social muito rígida, sem qualquer po ssibilidade de mobilidade social, até pela posição social ser determinada por aptidões naturais. Nesta sociedade, o poder po lítico, função mais nobre do corpo social, não é democraticamente co ncedido a todos, o que seria para Platão um absurdo, mas apenas aos filósofos. 6. b Como, para Platão, o poder não deve ser dado a todos, mas apenas para quem tem conhecimento e capacidade para exercê-lo, o governo deveria caber idealmente aos filósofos. 7. a Para Platão, a educação t em um c aráter eminentemente po lítico e social: trata-se de preparar filósofos e guerreiros, os quais têm funções específicas e que exigem formação diferenciada, para o reto uso da razão, o que não é fácil nem espontâneo, dado o poder do mundo sensível. 8. b Segundo Platão, para exercer a sua nobre funç ão de guardião da cidade, o filósofo deve ser devidamente preparado e isto de dupla maneira: pela educação da alma (música) e pela educação do corpo (ginástic a). No caso da música, que não se restringe à música tal como entendemos hoje, mas que incluía na mentalidade grega todo tipo de arte, é importante salientar que seu propósito educativo é fundamentalmente étic o: trata-se não de divertir, m as de promover, através da arte, virt udes e equilíbrio moral. 9. d Ao refletir sobre como deveria ser a educação artístic a dos filósofos, Platão mostrou m uita suspeitas em relação à poesia, em virtud e desta tratar do falso e muitas das vezes do que é inadequado mo ralmente, podendo assim afastar os aprendizes da verdade e da virtude, dando vazão a instintos e impulsos irracionais.
RESUM O As Leis de Newton são utilizadas principalmente no estudo da Dinâmica, que é a parte da Mecânica que estuda as causas que produzem e modificam os moviment os.
Massa Grandeza escalar que indica a quantidade de matéria em um corpo. Essa quantidade de matéria é determinada através da comparação com um valor padrão da matéria (1 quilograma, 1 grama, etc.). No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade padrão da massa é o Kg (quilograma).
Força Força é a causa que produz num corpo variação da velocidade, ou melhor, produz aceleração. E quando estava parado.
1ª Lei de Newton
Princípio da Inércia
Um corpo, livre de forças externas (ou com a resultante delas sendo igual a zero) estará realizando um MRU ou estará em repouso. A inércia é uma propriedade da matéria que co nsiste na resistência ao estado de m oviment o, seja ele o repouso ou MRU. Quando um cavalo está em movimento e dá uma pausa brusca, o cavaleiro é projetado para frente por inércia. Da mesma forma, ao acelerar um carro, a pessoa sente suas costas fazendo uma força contra o banco.
2ª Lei de Newto n Princípio Fundamental da Dinâmica • •
A resultante das forças aplicadas a um ponto material de massa m pro duz uma aceleração t al que: Os vetores força e aceleração t êm sempre mesma direção e sentido, pois a massa é sempre positiva. A unidade padrão no SI para a Força é o Newton (N = Kg.m/ s²).
3ª Lei de Newto n Ação e Reação Quando um corpo A exerce uma força num co rpo B, este exerce um A uma outra força . Essas forças terão mesma intensidade, direção e sentidos opostos.
EXERCÍ CI OS DE AULA Em uma colisão frontal entre dois automóveis, a força que o cinto de segurança exerce sobre o tórax e o abdô men do motorista pode causar lesões graves nos órgãos internos. Pensando na segurança do seu prod uto, um fabricante de automóveis realizou testes em cinco modelo s diferentes de cinto. O s testes simularam uma colisão de 0,30 segundo de duração, e os bonecos que representavam os ocupantes foram equipados com acelerômetros. Esse equipamento registra o módulo da desaceleração do boneco em função do temp o. Os parâmetros como massa dos bonecos, dimensões dos cint os e velocidade imediatamente antes e após o impacto foram os mesmos para todos os testes. O resultado final obt ido está no gráfico de aceleração por tempo.
Qual modelo de cinto oferece menor risco de lesão interna ao moto rista? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Em um dia sem vento, ao saltar de um avião, um paraquedista cai verticalmente até atingir a velocidade limite. No instante em que o paraquedas é aberto (instante T A) ocorre a diminuição de sua velocidade de queda. Algum t empo após a abertura do paraquedas, ele passa a ter velo cidade de queda constante, que possibilita sua aterrissagem em segurança. Que gráfico representa a força resultante sobre o paraquedista, durante o seu movimento de queda?
Uma criança desliza em um tobogã muito longo, com uma aceleração constante. Em um segundo momento, um adulto, com o triplo do peso da criança, desliza por esse mesmo tobogã, com aceleração também constante. Trate os corpos do adulto e da criança como massas puntiformes e despreze to dos os atrit os. A razão ent re a aceleração do adulto e a da criança durante o deslizamento é a) 1. b) 2. c) 1/ 3. d) 4. Em um experimento, os blocos I e II, de massas iguais a 10 kg e a 6 kg, respectivamente, estão interligados por um fio ideal. Em um primeiro momento, uma força de intensidade F igual a 64 N é aplicada no bloc o I, gerando no fio uma tração T A. Em seguida, uma força de mesma intensidade F é aplicada no blo co II, pro duzindo a tração T B. Observe os esquemas:
Desconsiderando os atritos entre os blocos e a superfície S, a razão entre as trações T A / TB corresponde a: a) 9/ 10 b) 4/ 7 c) 3/5 d) 8/ 13 Sobre uma caixa de massa 120 kg, atua uma força horizontal constante F de intensidade 600 N. A caixa encontra-se sobre uma superfície horizontal em um loc al no qual a aceleração gravitacio nal é 10 m/ s². Para que a aceleração da caixa seja constante, com módulo igual a 2 m/ s², e tenha a mesma orientação da força F, o c oeficiente de atrito cinético entre a superfície e a caixa deve ser de a) 0,1 b) 0,2 c) 0,3 d) 0,4 e) 0,5
Um homem sustent a uma caixa de peso 1000 N, que está apoiada em uma rampa co m atrit o, a fim de colocá-la em um caminhão, como mostra a figura 1. O ângulo de inclinação da rampa em relação à horizont al é igual a Θ1 e a forç a de sustent ação aplic ada pelo homem para que a caixa não deslize sobre a superfície inclinada é F, sendo aplicada à caixa paralelamente à superfície inclinada, como mostra a figura 2.
Quando o ângulo Θ1 é tal que sen Θ1 = 0,60 e cosΘ1 = 0,80, o valor mínimo da intensidade da força F é 200 N. Se o ângulo for aumentado para um valor Θ2, de mo do q ue sen Θ2 = 0,80 e cosΘ2 = 0,60, o valor mínimo da intensidade da força F passa a ser de a) 400 N. b) 350 N. c) 800 N. d) 270 N. e) 500 N.
EXERCÍ CI OS DE CASA Dois corpos, um de massa m e outro de massa 5m, estão conectados entre si por um fio e o conjunto encontra-se originalmente em repouso, suspenso por uma linha presa a uma haste, como mostra a figura. A linha que prende o conjunto à haste é queimada e o conjunto cai em queda livre.
Desprezando os efeitos da resistência do ar, indique a figura que representa corretamente as forças f 1 e f 2 que o fio faz sobre os corp os de massa m e 5m, respectivamente, d urante a queda.
Um corpo de massa m, em queda livre e sob a ação de gravidade g constante, parte do repouso e descreve uma trajetória vertical. Durante a queda, a resistência do ar impõe uma força de atrito proporcional ao módulo V da velocidade do corpo, o que faz a massa se deslocar com aceleração variável. O módulo da força de resistência é dado por bV, onde b é uma constante de proporcionalidade e depende, dentre outros fatores, da forma do corpo. A segunda lei de Newton, aplicada ao c orpo, mostra que o mód ulo da força resultante é força = mg-bV = mA, onde A é o módulo da aceleração. Note que, no instante inicial, V = 0 e a aceleração fica simplesmente A = g. À medida que o tempo passa, V aumenta e A diminui até um instante de t empo em que a velocid ade se manterá constante. Esta velocidade, chamada de velocidade terminal, tem módulo igual a a) mg. b) bmg. c) b/m. d) mg/b. Durante uma faxina, a mãe pediu que o filho a ajudasse, desloc ando um m óvel para muda-lo de lugar. Para escapar da tarefa, o filho disse ter aprendido na escola que não poderia puxar o móvel, pois a Terceira Lei de Newton define que se puxar o móvel, o móvel o puxará igualmente de volta, e assim não conseguirá exercer uma força que possa coloca-lo em movimento. Qual argumento a mãe utilizará para apontar o erro de interpretação do garoto? a) A forç a de ação é aquela exercida pelo garoto. b) A força resultante sobre o mó vel é sempre nula. c) As forças que o c hão exerce sobre o garoto se anulam. d) A força de ação é um pouco maior que a força de reação. e) O par de forças de ação e reação não atua em um mesmo corpo. Douto r Bot elho quer instalar um portão elétrico na garagem de sua casa. O sistema é composto de um contrapeso preso à extremidade de um cabo de aço de massa desprezível, que passa por uma polia, de massa também desprezível. A outra extremidade do cabo de aço é presa ao port ão, como mostrado na figura. Sabendo-se que o portão possui uma massa de 100 kg, qual deve ser a massa do contrapeso para que o portão suba com aceleração igual a 0,1g, sendo g a aceleração da gravidade? Desconsidere qualquer outra força externa realizada pelo moto r do port ão.
a) 81,8 kg b) 122,2 kg c) 61,0 kg d) 163,6 kg e) 127,5 kg
Um fabricante de elevadores estabelece, por questõ es de segurança, que a força aplic ada nos cabos de aço que sustentam seus elevadores não pode ser superior a 1,2.10 4 N. Considere um desses elevadores com um a massa to tal de 1,0.10³ k g (massa do elevador com os passageiros) e admita g = 10 m/ s². Nessas condiç ões, a aceleração máxima do elevador na subida não p ode ser superior a: a) 1,2 m/ s² b) 2,0 m/ s² c) 5,0 m/s² d) 9,8 m/ s²
Imagine a situação de um elevador de massa M que, de maneira simplificada, estaria sujeito soment e a duas forças: a tensão produzida pelo cabo q ue o sustent a T e o peso P. Suponha que o elevador esteja descendo com velocidade que decresce em módulo com o transcorrer do tempo. A respeito dos módulos das forças T, P e FR (força resultante sobre o elevador), pode-se afirmar que a) T = P e FR = 0 b) T < P e FR ≠ 0 c) T > P e FR ≠ 0 d) T > P e FR = 0 e) T < P e FR = 0 Um bloc o metálico de massa 2,0 kg é lançado com veloc idade de 4,0 m/ s a partir da borda de um trilho horizontal de comprimento 1,5 m e passa a deslizar sobre esse trilho. O coeficiente de atrito cinético entre as superfícies vale 0,2. Cada vez que colide com as bordas, o disco inverte seu movimento, mantendo instantaneamente o módulo de sua velocidade.
Quantas vezes o disco cruza tot almente o trilho, antes de parar? Dados: g = 10 m/ s² a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 Considere uma mola de comprimento inicial igual a L 0 e um bloco de massa igual a m, conforme a figura 1. Com esses dois objetos e mais uma prancha de madeira, constrói-se um sistema mecânico, em que uma das extremidades da mola foi presa a uma das faces do blo co e a outra extremid ade presa a um suporte na prancha de madeira, confo rme mo stra a figura 2. O sistema permanece em equilíbrio estátic o após a mola ter sofrido um a deformação x assim que o blo co foi abandonado sobre a prancha. Sabe-se que o coeficiente de atrito estático entre as superfícies de contato do bloco e da prancha é igual a µ e. O sistema está inclinado de um ângulo Θ em relação ao plano horizontal e o módulo da aceleração da gravidade, no local do experimento, é igual a g. Com base nessas informações, a expressão algébrica que permite determinar o valor da constante elástica k da mola é dada por:
QUESTÃO CONTEXTO As moléculas de água (H 2O) são atraídas umas pelas outras em associação por pontes de hidrogênio. Essa característic a da água é responsável pela existência da tensão superfic ial, que permite que sobre a superfície da água se forme um a fina camada, cuja pressão interna é capaz de sustent ar certa int ensidade de força po r unidade de área e, por exemplo, sustentar um pequeno inseto em repouso. Sobre a superfície tranquila de um lago, um inseto era sustentado pela tensão superficial. Após o despejo de certa quantia de detergente no lago, a tensão superficial se alterou e o pobre inseto afundou, pois, com esse despejo, a) a tensão superficial diminuiu e a força exercida pela água sobre o inseto diminuiu. b) a tensão superficial aumentou e a força exercida pela água sobre o inseto aumentou. c) a tensão superfic ial diminuiu e a força exercida pela água sobre o inseto aumento u. d) a tensão superficial diminuiu e a força exercida pela água sobre o inseto permaneceu constante. e) a tensão superfic ial aumentou e a forç a exercida pela água sobre o inseto permaneceu co nstante.
GABARITO
1.
b Pelo gráfico, o cinto que apresentar o menor valor de amplit ude para a aceleração, será o mais seguro. No c aso, é o cint o 2 que oferece essa condição segura.
2. b No início da queda, a única forç a atuante sobre o paraquedista é apenas o peso (para baixo (+)). À medida que acelera, aumenta a força de resistência do ar, até que a resultante se anula, quando é atingida a velocidade limite. No instante (T A) em que o paraquedas é aberto, a força de resistência do ar aumenta abruptamente, ficando mais intensa que o peso, invertendo o sentido da resultante (para cima (-)). O movimento passa a ser retardado até ser atingida a nova velocidade limite, quando a resultante volta a ser nula. 3. a
Temos: = → = → =
Como podemos perceber, a intensidade da aceleração independ e da massa, portanto: ç
=
4. c O módulo da aceleração é o mesmo nos dois casos. Aplicando o princípio fundamental da dinâmica às duas situações: = =
Dividindo as expressões:
=
=
=
5. c Diagrama de corpo livre:
− = → − = → =
−
=
− . .
= ,
6. e
Da figura, temos: = = − → −
Pela última expressão, temos para a primeira situação: = − = , − , → = ,
Sendo F o valor da nova força mínima a ser aplicada, para a seguinte situação: ′ = − ′ = , − ,., =
1.
e Corpos em queda livre não trocam forças entre si, pois caem com a mesma aceleração que é igual a g.
2. d − = → =
3. e Ação e reação são forças de mesma intensidade, mesma direção e sentidos opostos, porém, não se equilibram, pois não atuam no mesmo c orpo. 4. b PC = peso do contrapeso PP = peso do portão − = + → − = + , − = + → = ,
5. b Pelo diagrama de forças:
− = → =
Para tração máxima, temos aceleração máxima:
−
á. =
á. −
=
,. − ,. ,.
= ,
6. c Se o elevador está descendo com velocidade que decresce em módulo, logo, ele possui aceleração, ou seja, a forç a resultante é diferente de zero. Quando um elevador está descendo cada vez mais devagar (sua força resultante é diferent e de zero), com direção vertical e sentido para cima, em outras palavras, a força resultante está para cima. Dessa forma, a força de tração tem que ser maior que a força peso. 7. c Considerando que o movimento acontece na horizontal, a única força que age na direção do deslocamento é a força de atrito, sendo contrária ao sentido de movimento provocará uma desaceleração responsável por parar o bloco por completo. Então: = − = − = − = −,. = −
Usando Torricelli:
= + ∆ − − ∆ = = = . −
Logo, o número de vezes que o disco cruza totalmente o t rilho é: =
,
= ,
A distância corresponde a dois trilhos inteiros e mais uma fração de 2/ 3 do trilho. Então, n = 2. 8. a Diagrama de forças:
Questão contexto. a Após o despejo do detergente, a tensão superficial diminuiu e a força exercida pela água sobre o inseto diminuiu, tornando-se menor que o peso. O desequilíbrio das forças fez com que o inseto afundasse.
⃗ = =
θ
θ
θ
ω ω ω ω ω
=
∆ − = = ∆ −
− = − = = − = , − = ,. .,
− − = − − = = − = − . = − | | =
. = → || = µ = = || = µ || = µ = − || − = || = µ = = = . .. ² = = = . .,.
á = → = = , = → − = − = → = /² = + = + . =− = = = .. = . = , = = = ,.., = , = , = . → = ,/²
= = = ,., = , , − = ,., → = , = = , = . ,. → = ,
= . = ²
á. = = ° = = ° = ° ° = ° ° = = , °
µ
RESUM O A denominada refere-se ao período de ocorrência da chamada , no pós Segunda Guerra Mundial, onde falava-se em caracterizado por ter EUA e URSS em lados opostos. Cabe destacar que a razão desse conflito ser considerado frio foi por ter ocorrido de forma indireta, ou seja, representou um momento de tensão mundial pois ambas as potências eram capazes de produzir, por exemplo, bombas nucleares, e defendiam ideologias diferentes ( e ), mas nunca chegaram à um confronto efetivo. Só quando o conflit o t erminou que foi possível afirmar que se tratou de um c onflit o indireto. O que existiu foi um , pois uma guerra entre as duas potências militares do período seria uma ameaça à própria existência do ser humano no planeta, já que os poderes de destruiç ão possuíam uma escala planetária extremamente grande. A Guerra Fria oco rreu de diversas formas. Um exemplo foi a , que c onsistiu na produção ou aquisição de armamentos pelas duas potências envolvidas. Outro exemplo foi a que consistiu em quem chegaria primeiro ao espaço. A busca por também fez parte da disputa, em que ambas as pot ências buscavam aliados (Ex: Coreias do Nort e e do Sul, Cuba, Angola e sua disputa polític a...), e que alcançou uma espacialidade mundial. Essas disputas representaram um grande gasto para a URSS e para os EUA, o que culminou na e transformação de indústrias bélicas norte americanas em centros de pesquisa, o que o fez chegar à . Além disso eram adot adas algum as estratégias, que ficavam no campo d a propaganda, no po der da exibição e no patrocínio de outros países para aliviar tensões militares, portanto, podemos destacar as principais estratégias como sendo: •
A prop aganda através de filmes, séries, quadrinhos e todo t ipo de material cultural que possa Capitão Améric a e o Caveira Vermelha como claros exemplo s desta estratégia.
•
•
A exibição de mísseis, poder tecnológico, bombas e paradas militares com o objetivo de mostrar a superioridade; a corrida armamentista é uma das principais características do período e diversas armas em circulação ho je foram prod uzidas neste momento da histó ria. Patrocínio e treinamento para conflitos regionais de terceiros: com essa estratégia, as duas principais potências poderiam levar a guerra para longe dos seus territórios e disputar o cont role po lítico -territorial, além d e reforçar a posição geopolítica, sem perdas econômic as dentro de sua nação, sem o confro nto direto e sem a perda de vidas nos seus territórios.
Áreas de influências capitalista e socialista
Com o objetivo de prot eger a sua economia e seu mercado interno da concorrência com o capital privado e das práticas do consumismo, característica essa do capitalismo, a URSS acabou sofrendo com a defasagem dos seus parques industriais o que a levou à um quadro de atraso tecnológico. Com isso a produção industrial era limitada e os salários baixos, visando uma equidade social, além disso destaca-se por outro lado os grandes gasto s da URSS com os investimentos militares. Esse cenário exerceu uma grande pressão sobre a população que buscava uma mudança drástica. Tentando então resolver esse quadro interno, presidente da URSS, se utilizou da e da como forma de modernizar o país, porém essas medidas não deram certo. A Glasnost (transparência) foi criada com o objetivo de democratizar o sistema político através do multipartidarismo, colo cando fim à hegemonia do Partido Co munista, e participação popular. Por outro lado, , presidente dos EUA na época, juntamente com , primeira-ministra brit ânica, idealizam o , símbo lo de uma maior abertura econô mica entre os países capit alistas. A ausência de liberdade, democracia, o atraso econômico e a crise interna na União Soviética acabaram originando uma crise de legitimidade interna no bloco comunista e levando à queda do , com a população dos dois lados derrubando. A partir desse momento, a s pessoas passam a circular entre os dois lados. Com o consequência da Queda do Muro de Berlim há a unificação das eo então presidente da União Soviética Gorbachev começa a acelerar o fim do socialismo no país e nos seus aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo e se aproximando do capitalismo que se fortaleceu ainda mais. Chega-se assim ao fim da Guerra Fria e fragmentação da URSS, à queda do Muro de Berlim e principalmente à ascensão dos EUA como a grande potência mundial, iniciando assim a associada a . Contudo, o mundo globalizado não permaneceu por muito tempo , ele se tornou , pois enquanto ocorria a Guerra Fria as potências europeias estavam crescendo e os países subdesenvolvido s se to rnando comp etit ivos. A Nova Ordem Mundial se apresenta como um período de grandes incertezas, uma vez que diversos atores estão surgindo a todo instante, relativizando e criando novos cenários geopolíticos.
EXERCÍ CI OS DE AULA
espaços hegemônicos e contra-hegemônicos que se cruzam de forma compl exa na face da Terra. Fica clara, de saída, a polêmica que envolve uma nova regionalização mundial. Como regionalizar um
O mapa procura representar a lógica espacial do mundo contemporâneo pós-União Soviética, no contexto de avanço da globalização e do neoliberalismo, quando a divisão entre países socialistas e explicativa. Considerando esse objetivo interpretativo, tal distribuição espacial aponta para a) a estagnação dos Estados com forte identidade cultural. b) o alcance da racionalidade anticapit alista. c) a influência das grandes pot ências econô micas. d) a dissolução de blocos políticos regionais. e) o alargamento d a força econôm ica dos países islâmico s. Em dezembro de 1998, um dos assuntos mais veiculados nos jornais era o que tratava da moeda única europeia. Leia a notícia destacada abaixo. º de janeiro, é possivelmente a mais importante realização deste continente nos últimos dez anos que assistiu à derrubada do Muro de Berlim, à reunificação das Alemanhas, à libertação dos países da Cortina de Ferro e ao fim da União Soviética. Enquanto todos esses eventos têm a ver com a desmontagem de estrut uras do passado, o Euro é uma ousada aposta no futuro e uma prova da vitalidade da sociedade Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal, tem um PIB (Produto Interno Bruto) equivalente a quase 80% do americano, 289 milhões de consumidores e responde por cerca de 20% do comércio internacional. Com este cacife, o Euro vai disputar com o dólar a condição A matéria referea) o fim da Guerra Fria, período de inquietação mundial que dividiu o mundo em dois blocos ideológicos opostos. b) a inserção de alguns países do Leste Europeu em organismos supranacionais, com o intuito de exercer o controle ideológico no mundo. c) a crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia levando à polarização ideológica da antiga URSS. d) a confrontação dos modelos socialista e capitalista para deter o processo de unificação das duas Alemanhas. e) a prosperidade das economias capitalista e socialista, co m o conseqüente fim da Guerra Fria entre EUA e a URSS.
(...) em 1974, ainda detido para averiguação na penitenciária de Colônia-Ossendorf, quando me foi atendida, sem problemas, a solicit ação de um aparelho de televisão na cela, apenas durante o período da Copa do Mundo, os acontecimentos na tela me dividiram em vários sentidos. Não quando os poloneses jogaram uma partida fantástica sob uma chuva torrencial, não quando a partida contra a Austrália foi vitoriosa e houve um empate contra o Chile, aconteceu quando a Alemanha jogou contra a Alemanha. Torcer para quem? Eu ou eu torci para quem? Para que lado vibrar? Qual Alemanha
O trecho acima, extraído de uma obra literária, alude a um acontecimento diretamente relacionado a) emanha. b) ao aumento da criminalidade na Alemanha, co m o fim da Segunda Guerra Mundial. c) d) ao recente aumento da população de imigrantes na Alemanha e reforço de sentimentos xenófobos. e) ao caráter despolitizado dos esportes em um contexto de capitalismo globalizado.
Com relação à ilustração acima, assinale a alternativa correta: a) Representa a crise, não só econômica, mas também ideológica vivida pelo sistema socialista, e a substituição de ícones do antigo regime pelos novos ícones capitalistas b) A fila demo nstra clarament e a crise de abastec imento vivid a pelos países socialistas após a transição para o capitalismo c) Apesar da entrada de empresas norte americanas na ex-União Soviética, ainda existe um forte sentimento nacionalista da maioria da população, em reconhecimento aos heróis da Revolução Russa d) Mesmo após a abertura política e econô mica, o Partido Com unista cont inua centralizador e mantém viva a imagem dos fundadores do socialismo e) A crise de abastecimento, ocorrida nos países socialistas, não mudou o comportamento educado da população russa, resultante do grande investim ento em educação feito pelo g overno no período socialista
EXERCÍ CI OS DE CASA Leia o texto a seguir. É chegada a hora de escrever e cantar Talvez as derradeiras noites de luar Momento histórico, simples resultado do desenvolvimento da ciência viva Afirmação do homem normal, gradativa sobre o universo natural Sei lá que mais Ah, sim! Os místico s também profetizando em t udo o fim do mundo E em tudo o início dos tempo s do além Em cada consciência, em todos os confins Da nova guerra ouvem(GIL, G., Lunik 9)
Esse texto faz uma evidente referência ao projet o soviético da conquista do espaço, uma vez que Lunik 9 foi a nave não tripulada que pousou na Lua em 6 de fevereiro de 1966. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, em qual cont exto se insere esse evento da corrida aeroespacial. a) Guerra da Crimeia. b) Guerra do Vietnã. c) Guerra dos Mundos. d) Guerra Fria. e) Guerra nas Estrelas.
Sobre o contexto da Guerra Fria, é CORRETO afirmar que: a) na década de 1950, o Vietnã dividiu-se em duas porções: norte e sul. Coube aos Estados Unidos, na década de 1960, a reunificação do Vietnã. b) a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), comandada pela União Soviética, um dos blocos militares surgidos no contexto d a Guerra Fria, defendia milit armente os países socialistas. c) a falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. d) a definição para a expressão Guerra Fria é atrib uída a um conflit o que acont eceu apenas no c ampo ideológico na Coreia, na China, em Cuba e no Vietnã, pois não houve conflit o bélico entre as partes envolvidas. e) na década de 1970, os Estados Unidos retiraram suas tropas militares de Seul, capital da Coreia do Sul, o que levou ao término da Guerra Fria e à reunificação do país sob o regime comunista.
Leia com atenção os textos. I -guerra apresenta duas característic as que a distinguem de todos os períodos anteriores: a universidade das relações entre Estados e a bipolarização do p oder planetário. A universalidade das relações entre Estados é fruto da desagregação definitiva dos impérios coloniais. A descolonização da Ásia e da África, que se iniciara no entreguerras, praticamente se completa na década de 60. O aparecimento de dezenas de novos países independent es cria, pela primeira vez, uma II geopolític o das antigas potências e da emergência de duas superpotências capazes de desencadear a destruição de todo o III as superpotências encetam uma disputam pela hegemonia mundial que tem repercussão nos planos político, econômico e propagandístico. [...] A diplomacia contemporânea se desenvolve em circunstâncias sem precedentes. Raras vezes existiu base menor de entendimento entre as grandes (Demétrio Magnoli, O mundo contemporâneo, Relações Internacionais 1945 a 2000. São Paulo: Moderna, 2002, Adaptado).
Os textos referem-se, respectivamente, a: a) I Organização das Nações Unidas (ONU); II Inglaterra e França; III Doutrina Monro e. b) I Organização das Nações Unidas (ONU); II Estados Unidos e União Soviética; III Guerra Fria. c) I Organização dos Estados Americanos (OEA); II Reino Unido e Japão; III Plano Marshall. d) I União Europeia; II Canadá e EUA; III Doutrina Truman. e) I Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN); II Alemanha e França; III - Conferência de Potsdam. Durante o mundo bipolar, a constituição de alianças militares representadas pela Otan (1949) e pelo capitalistas e socialistas no continente europeu. Com o fim da URSS e com o desmoronamento do Bloco do Leste, surgiu a necessidade de redefinir o papel da OTAN na nova ordem mundial. Sobre o novo papel representado pela Otan, após a Guerra Fria, e suas relações com a Rússia pode-se afirmar que: a) a nova estrut uração p romoveu a entrada de países da antiga cortina de ferro, formando um a união econô mica monit orada por autoridades da Aliança Atlântica, visando adequar suas econo mias às exigências da organização. b) atualmente, a Rússia faz parte da Otan como membro efetivo com direito a voto em temas como o terrorismo e o cont role da proliferação de armas nucleares, partilhando com os Estados Unidos a hegemonia militar mundial. c) no século atual, a Otan surge mais politicamente preparada do que militarmente coesa. A hegemonia militar continua sendo exercida pelos Estados Unidos e sua liderança política e interesses nacionais são co mpatíveis com o s dos países europeus e da Rússia. d) apesar do fim da Guerra Fria a Rússia continua temida e respeitada pelo seu vasto arsenal de armas nucleares, portanto o veto russo a qualquer futura ampliação da Otan aos países que lhe eram contíguos impede que novos candidatos da Europa Central e Oriental sejam admitidos na aliança. e) a expansão da Otan para o leste europeu d esagrada a Rússia e revive períodos de tensão da época da Guerra Fria, uma vez que Moscou vê os avanços em direção ao Leste Europeu como uma ameaça à sua área de influência regional. No final da década de 80, teve fim a bipolarização, trazendo ao espaço mundial, uma regionalização que configura novas áreas de poder e um intenso processo de mudanças nas relações socioeconômicas entre os países. Conforme o texto, algumas implicações marcam o surgimento de uma nova ordem mundial. Nesse sentido, é corret o afirmar que: a) a ordem multipolar evidencia novos atores sociais que, no processo produtivo, desempenham funções principalmente comerciais, promovendo o fortalecimento e avanço do sistema capitalista no espaço mundial. b) no período pós Guerra Fria, vários países latino -americanos foram incentivados pelos E.U.A a formar blocos econômicos mundiais para fazer frente à hegemonia sociopolítica de Cuba sobre o espaço mundial. c) no início da década de 90, o mundo tornou-se multipolar, momento no qual emergiram várias pot ências econômicas, o que homogeneizou as relações de poder das superpo tências nas diversas áreas de infl uência no espaço mundial. d) na nova ordem mundial, os blocos econômicos regionais se apresentam como uma forma de resistência frente ao avanço do mundo globalizado e aos acordos políticos que priorizam o fort alecimento d os países subdesenvolvido s.
das pessoas mediada pelo dinheiro metáforas expressam de fo rma clara o fato de que a relação entre as pessoas na metrópole é mediada
O texto retrata a econo mia de mercado socioeconômico global intitulado de a) socialismo. b) feudalismo. c) capitalismo. d) anarquismo. e) comunismo
que constitui uma import ante característica do sistema
A DIVERSIDADE REGIONAL NO MUNDO O mundo é regionalmente diverso, cada região do espaço geográfico mundial apresenta diferentes nuances naturais e socioeconômicas. Cada território , dent ro dos limit es de suas fronteiras, apresenta características geográficas próprias, mesmo considerando-se o avanço da globalização e uma Nova Ordem Mundial que ora se consolida. [...] Anteriormente, a ordem m undial, era tida como dicot ômica ou dualista, ou seja, predominava a oposição entre o bem e o m al, entre o capitalismo e o socialismo. Atualmente, a nova ordem é pluralista, ou seja, possui várias frentes de oposição, como RICOS/ POBRES; CRISTÃOS/MULÇULMANO S (ISLÂMICOS); INTERESSES MERCANTIS/ CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA, etc. Nos dias atuais, novos processos de reconfiguração espaço-territoriais ocorrem no mundo, a maioria deles resultantes de conflitos étnicos-culturais, antes latentes e que agora se exarcebaram, neste período pós-Guerra Fria. [...] Neste início de século, essa Nova Ordem se impõ e, não mais exprimindo as velhas relações homem natureza, porém fortalecendo um conteúdo de um novo mundo globalizado, que traz consigo novas formas de organização das sociedades contemporâneas. [...] É um mundo ao mesmo tempo plural e singular, exigindo um novo olhar geog ráfico nas diferenças e semelhanças das diversas regiões do espaço m undial.
O texto aborda que [...] Anteriormente a ordem mundial era tida como dicotômica ou dualista [...]. Atualmente, a nova ordem é pluralista [...]. Sobre essa mudança de ordem é corret o afirmar que: a) A ordem multipolar do início do século XX, e a atual apresentam as mesmas características: o enfraquecimento do estado-nação e um fortalecimento de out ros agentes internacionais, como a ONU e empresas multinacionais. b) Dentre outros fatos que contribuíram para a mudança da ordem bipo lar para mult ipolar, destaca-se o esgotamento do modelo soviétic o e a ascensão do Japão e da Europa Ocidental, que passaram a disputar a supremacia internacional c om os Estados Unidos. c) O mundo multipolar foi marcado pela eterna disputa entre capitalismo e socialismo, tendo os Estados Unidos e a União Soviética de cada um dos lados. d) Antes da Segunda Guerra Mundial, o mundo era dividido em socialistas e capi talistas. Foi a época da bipolaridade, nessa ordem as pot ências hegemônic as eram Estados Unidos e União Soviética. e) A partir do final da Segunda Guerra Mundial, mudanças geopolíticas profundas ocorreram, nessa época uma nova ordem é imposta e o mundo passou a ser multipolar.
Num mundo pós Guerra Fria, cujo período inicia-se com a queda do Muro de Berlim, instala-se uma Nova Ordem Mundial com características antagônicas ao período que o antecedeu, a Guerra Fria. Sobre a reordenação ocorrida na economia-mundo no citado período, afirma-se que: a) A dout rina Truman e o Plano Marshall foram c riados no início d a Guerra Fria e tinham como objetivos sustentar governos pró-orientais no combate ao capitalismo. b) No mundo multipolar, o poder militar é substituído pelo poder econômico. Isto, por sua vez, se traduziu na disponibilidade de capitais, no avanço tecnológico nos níveis de produtividade e compet itividade entre os países. c) Com a queda do muro de Berlim, foi extinto o acordo que criou a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) em substit uição ao império vermelho, que fez frente ao capit alismo do mundo inteiro. d) A reconstrução do Japão, no pós guerra, e sua pujança econômica até os anos de 1980, aliada à consolidação da União Europeia, com base na economia de Portugal e França, dão origem ao mundo multipolar. e) Na nova ordem mundial, a China desponta como um do s países econo micamente mais pod erosos, fazendo frente à hegemonia americana, que s e fortaleceu política e economicamente após os atentados de 11 de setembro de 2001. A partir da leitura e análise do texto, responda. UM MOMENTO DE DESORDEM MUNDIAL econômicas no mundo. Essa nova forma de organização mundial, baseada na existência de redes, fluxos e conexões, exige mudanças no m étodo [...] de agrupar e separar territó rios. [...] Essa nova era é marcada pelo advento da globalização e da internet, que permitiu maior integração internacional e compartilha os mesmos valores. A integração cada vez maior dos Estados e a soberania de um país através de um grupo [...] são demonstradas pela força dos blocos econômicos, que estabelecem uma conco rrência acirrada entre si para manter a influência sobre seus parceiro s comerciais. [...] Identificase um novo movimento de regionalização do espaço contemporâneo a partir de redes integradas ilegais de poder, como o tráfico de drogas e o terrorismo globalizado [...] e a reconfiguração dos
De acordo com o texto, uma nova forma de regionalização veio caracterizar-se como uma desordem mundial. Com o fim da Guerra Fria, a divisão por critério político-econômicos acentuou-se impulsionada pelo avanço da globalização. Sobre esse proc esso é correto afirmar que: a) a Divisão territorial do trabalho tem gerado mudanças na configuração do espaço mundial, que possibilitaram a diminuição das disparidades na economia-mundo em que as regiões passaram a ter a mesma influência político-social no processo de reordenação. b) o Pós-Guerra Fria desencadeou m udanças de front eiras trazendo alterações no sistema econômico, ocasionando tensões étnicas e culturais, o que resultou em uma nova ordem mundial a partir do interesse de potências internacio nais. c) com o fim da Guerra Fria, a ordenação do espaço m undial passou a ser mult ipolar, estabelecendose melhores relações entre os países, o que eliminou as disparidades entre desenvolvidos e subdesenvolvidos. d) após a Segunda Guerra Mundial, o mundo tornou-se multipolar, com a disputa de vários polos de poder, gerando uma igualdade socioeconômica entre os países, que se expressa pelo avanço do sistema socialista no espaço mundial. e) após a bipolarização, acentuou-se o choque ideológico entre o capitalismo e o socialismo, culminando na formação de blocos econômicos, o que manteve os dois sistemas como grandes polos de pod er no cenário mundial até os dias atuais.
QUESTÃO CONTEXTO
A década de 1990 ficou marcada como um momento na história mundial no qual teve fim um arranjo geopolítico - Velha Ordem Mundial - e se iniciou uma nova ordem política mundial com o destaque norte americano. Neste sentido, c omente a charge acima e aponte as principais disputas entre EUA e URSS durante a Guerra Fria.
GABARITO
c O mapa se pro põem a espacializar as novas relações de poder na Nova Ordem Mundial, estabelecida no contexto pós Guerra Fria. A complexificação dessas relações fica visível no mapa chamado de nova acabam po r regular os demais aspect os e conceitos. a É abordada uma das características do mundo globalizado, a multipolaridade. Ao fim da Velha Ordem Mundial acreditava-se que os EUA assumiria sozinho o posto de líder mundial nos mais diversos sentidos ideológ ico, cultural, político e outros contudo, verificou- se o crescimento , por exemplo, econômico, de outros países como os europeus, que se recuperaram da Segunda Guerra Mundial, e o destaque dos emergentes, apresentando uma economia crescente e um amplo mercado consumidor. c A questão remete ao período da Guerra Fria em que a Alemanha esteve dividida ideologicamente entre capitalista (Alemanha ocidental alinhada aos EUA) e socialista (Alemanha oriental alinhada à URSS). Os esportes eram uma das vertentes pela qual as duas potências envolvidas buscavam mostrar superioridade. a A charge apont a para a entrada de uma emp resa que é associada à lógica capitalista em um ambiente socialista europeu percebido pelas construções arquitetônicas e que atraiu a população loc al. Isto indica uma representação da crise do sistema socialista (URSS) ao contrariar um dos preceitos desse sistema, o co nsumismo.
d um a guerra anunciada, é a Guerra Fria. A corrida espacial foi uma das formas pela qual as potências envolvidas no conflito se utilizavam para demonstrar poder uma para a outra e para o mundo . c Os anos que antecederam o fim da Velha Ordem Mundial foram anos conturbados para a URSS, isso porque, em um contexto interno já verifica-se uma crise em curso constituída por indústrias defasadas tecnologicamente, baixos salários dos trabalhadores, altos gastos militares, desejo de independência dos países que compunham a URSS e outros. Todos esses aspectos somados geraram uma insatisfação popular que impulsionou a queda do muro de Berlim em 1989. b Os textos apresentados referem-se, respectivamente, à criação de um órgão multilateral visando o desenvolvimento das principais áreas da atividade humana, à oposição ideológica entre EUA e URSS e à divisão em um bloco capitalista e outro socialista durante a chamada Guerra Fria.
e O país que carrega até hoje as heranças da antiga URSS é a Rússia e por essa razão ainda hoje observase em alguns momentos certos desencontros ou divergências entre EUA (associada à OTAN) e Rússia, como o ataque turco (A Turquia é aliada da OTAN) à Síria (país do qual a Rússia é aliada ao governo de Bashar Al Assad). Contudo, acredita-se que um conflito direto seja pouco provável pois a OTAN e a Rússia sabem que um embate nuclear seria altamente devastador e po rtanto, evitam essa possibilidade. a Com o fim da Guerra Fria, tem- se a criação dos órgãos mult ilaterais, também chamados de organizações supranacionais, um dos atores da Glo balização, que são importantes para a criação de um a escala acima da nacional, a escala global, para tomada de decisão, mediação e deliberação, tais como, a OMC Organização Mundial do Comércio e que contribuem para a intensificação do comércio mundial e consequente fortalecimento do c apitalismo. c O texto apresentado aponta o contexto econômico do sistema capitalista a partir de aspectos como, a criação de um mundo veloz, o valor de troc a e a preocupação com o que há de vir. b Uma das marcas da passagem da Velha Ordem Mundial para a Nova Ordem Mundial foi a emergência de novos polos de poder, t ais como, os países da Europa recuperados da Segunda Guerra Mundial, o Japão devido ao seu acelerado e g rande crescimento econô mico e, nos anos 2000, com o destaque dos países emergentes, que juntos com os EUA se destacam no cenário internacional econômico, po lítico e outro s, mas possuindo um certo grau de diferenciação entre eles. b Uma característica da Nova Ordem Mundial é o destaque do poder econômico, este concentrado nas mãos das grandes empresas transnacionais que assim ditam os arranjos comerciais, financeiros e outros em favor próprio, enquanto aos Estados coube se adequar às demandas destas empresas para atraí-las e assim se tornarem mais compet itivos. b São destacadas algumas das características da Nova Ordem Mundial, marcada, dentre outros fatores, e pela ampliação da circulação de mercadorias e pessoas, e, consequentemente pela eclosão de conflit os das mais diversas ord ens
Durante a Guerra Fria o mundo vivia na expectativa de um possível embate direto entre EUA e URSS, o que era uma grande preocupação, visto que ambas as potências possuíam um poderio nuclear que poderia devastar grandes áreas. Contudo, ao fim do conflito podeque o objetivo da URSS e dos EUA era mostrar quem t inha mais pod er e capacidade de liderar o mundo d e formas mais brandas, o que fico u verificado com a corrida espacial e a corrida armamentista, por exemplo , e é demonstrado na charge.
RESUM O No início do século XX vivia-se o conflito sobre quem dominaria o mundo, isso porque com a os países buscavam a expansão de seus mercados, o que culminou na Primeira Guerra Mundial e o revanchismo alemão levou à Segunda Guerra Mundial. Contextualizando espacialmente, pode-se dizer que a se concentrou no território alemão e posteriormente expandindo para leste e oeste. Com o fim deste conflito várias potências estavam destruídas, necessitando de reconstrução, sem condições de serem potências e, por sua vez, alcançar a liderança mundial. Nesse momento apenas e eram as potências capazes de disputar este papel, pois reuniam as condições favoráveis para tal feito, tais como uma malha industrial, poder polític o e força militar. Cont udo o questionamento era qual destas potências ocuparia o lugar na liderança mundial. A denominada refere-se ao período de ocorrência da chamada , no p ós Segunda Guerra Mundial, onde falava-se em caracterizado por ter EUA ( ) e URSS ( ) em lados opostos, tend o início em 1945 e terminando em 1989 com a queda do muro de Berlim. Há ainda outros eventos considerados marco s do fim da Guerra Fria, tais como, a e o O , c onstruído em 1961, fo i um grande símbo lo da . Inicialmente, com a derrot a alemã na Segunda Guerra Mundial, os países aliados divid iram a Alemanha em quatro zonas, oc upadas pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética. A capit al alemã, Berlim, foi também dividida entre as quatro p otências. As relações entre a União Soviética, comunista, e os outros três países Aliados, capitalistas, logo passaram de amisto sas para agressivas e assim a Alemanha acabou dividida em Oriental, co munista, Repúb lic a Democrática Alemã (RDA) e Ocidental, capitalista, República Federal Alemã (RFA). A cidade de Berlim também foi dividida em duas, seguindo a mesma lógica do país.
Alemanha e Berlim divididas entre capitalismo e socialismo O governo Alemanha comunista (Alemanha Oriental) começou a construir um muro de arame farpado em 1961para separar a Berlim Orient al da Berlim Ocidental. O argumento oficial era de impedir que os habitantes da República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) entrassem em sua área de domínio, porém, o que ocorreu foi que muitos moradores da Berlim Oriental diariamente se mudaram para a parte capitalista antes e durante a construção do muro.
EXERCÍ CI OS DE AULA Observe as fotos abaixo:
( ) A queda do Muro da Vergonha, como era designado o muro de Berlim, significo u o fim das intolerâncias ideológicas, o que estimulou o grande fluxo migratório em todo o mundo agora globalizado, interdependente e sem fronteiras. ( ) O fim da Guerra Fria teve como maior símbo lo a derrubada do muro de Berlim, porém outros econômicos e sociais. ( ) A glo balização elimino u as fronteiras para o capital e criou uma integração econô mica entre as nações do mundo, mas aprofundou as desigualdades entre ricos e pobres com a criação de barreiras que não são apenas simbólicas, são cada vez mais, também físicas, entre territórios nacionais e dentro dos territ ório s de uma mesma nação. ( ) Os muros que se erguem em quase todas as partes do mundo mostram o crescimento dos radicalismos, das intolerâncias e da xenofobia que alimenta as políticas demográficas de extrema direit a nos países do primeiro mundo e provoca a morte de muit os que tentam escalar tais muros. Assinale a sequência corret a das assertivas. a) F V V V b) V V V F c) V V V V d) F F V V e) V V F F Leia o texto abaixo: simultaneamente numa disputa e numa conivência entre EUA e ex-União Soviética. Foi uma disputa tanto político-militar e econômica como diplomática, cultural e ideológica. Pode-se dizer que ela representou uma espécie de prolongamento da 2º Guerra mundial, só que sem as batalhas, sem os
A partir da leitura do texto, pode-se compreender que a ausência de conflitos militares diretos entre as duas superpo tências significa que: a) a competição econômica neutralizou os conflitos militares durante os anos da guerra fria. b) as disputas militares ocorreram de forma indireta em outros países, como os do terceiro mundo. c) a ideia de democracia presente na ideologia capitalista e na socialista impediu a eclosão de movimentos militares. d) a paz predominou no mundo a partir do pleno funcionamento das relações diplom áticas. e) o progressivo desarmamento no planeta ocorreu com o fim da segunda guerra mundial.
Rússia bloqueia acordo no G8 para intervenção dos EUA na Síria Putin barrou planos de Obama de oferecer aparato m ilit ar aos opo sito res sírios. A Rússia não p ermit iu que o G8 chegasse a um acordo sobre uma intervenção militar na Síria. Em reunião em Belfast, na Irlanda do Norte, Vladimir Putin reiterou que o governo russo condena as acusações dos EUA sobre utilização d e armas químicas por Damasco. O conflito de interesses, citado no texto, entre EUA e Rússia é considerado um resquício do p eríodo a) da Paz Armada. b) da Guerra Fria. c) da Guerra dos Bálcãs. d) da Guerra do Golfo. e) do Conflito Norte-Sul.
EXERCÍ CI OS DE CASA Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim d a União Soviética não foram um período homogêneo único na história do mundo. [...] Dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dom inou até a queda da União Soviética. O período citado no texto e conhecido por Guerra Fria pode ser definido como aquele momento históric o em q ue houve: a) corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias ocasionando a Primeira Guerra Mundial. b) dom ínio dos países socialistas do Sul do g lob o p elos países capit alistas do Norte. c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista/ União Soviética Stalinista, durante o s anos 1930. d) disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as potências orientais, como a China e o Japão. e) constante confro nto das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial.
Do po nto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em dois blocos. Essa divisão prop icio u a formação de alianças antagônicas de caráter militar, como a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do blo co oriental. É import ante destacar que, na formação da OTAN, estão presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o Canadá. Essa divisão históric a atingiu igualmente os âmbitos político e econôm ico que se refletia pela opção entre os mod elos capitalista e socialista.
Essa divisão europeia fico u conhecida como a) Cortina de Ferro. b) Muro de Berlim. c) União Europeia. d) Convenção de Ramsar. e) Conferência de Estoc olmo . Os recentes acordos para a diminuição das armas estratégicas de longo alcance afastam as campanhas histéricas e o perigo de um confronto bélico catastrófico. Quando se analisam as origens da denominada Guerra Fria, percebe-se que ela se relacionou inicialment e com: a) a política do desarmamento nuclear e o enfrentamento militar direto entre as duas superpotências. b) A instalação de rampas de lançamento e a retirada dos mísseis soviéticos de Cuba. c) O fim da Guerra do Vietnã e o apoio norted) A ascensão de Michail Gorbatchov na URSS e a sua política de glasnost. e) O envolvimento dos governos inglês e norte-americano na elaboração de um discurso responsabilizando o comunismo como terrível ameaça ao mundo livre. "... foi um período em que a guerra era improvável, mas a paz era impossível. A paz era impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses de capit alistas e comunistas. Um sistema só poderia sobreviver à custa da destruição t otal do out ro. E a guerra era improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de destruição, que se acontecesse um conflito generalizado seria, com certeza, o último ..." O texto descreve uma problemática que, na história recente da humanidade, a) identifica as tensões internacionais durante a Revolução Russa. b) ilustra as relações americano-soviéticas durante a Guerra Fria. c) caracteriza o panorama mundial durante a Guerra do Golfo Pérsico. d) revela o perigo da corrida armamentista durante a Revolução Chinesa. e) explica os movimento s pacifistas no Leste Europeu durante a Guerra do Vietnã. Derrotada nas duas guerras mundiais, a Alemanha esteve dividida por quarenta anos. A respeito das mudanças nas fronteiras alemãs, é c orreto afirmar que: a) Os acordos de Pot sdam, no final da Segunda Guerra Mundial, dividiram o t erritó rio alemão em três zonas de oc upação: norte-americana, germânica e russa. b) A cidade de Berlim, localizada na ex-República Democrática Alemã de regime socialista - foi dividida em dois setores: o ocidental capitalista, de economia de mercado, e o oriental socialista, de economia estatal. c) A queda do muro de Berlim em 1989 possibilito u a reunific ação da Alemanha, mas, ao contrário do que se previa, tal fato enfraqueceu sua condiç ão de pot ência mundial, devido à xenofobia e à ação de grupos neonazistas. d) A Alemanha Ocidental comandou o processo de reunificacão do t erritório germânico no final da década de 1980, sem altos custos, pois a Alemanha Oriental figurava entre os países europeus mais industrializados e de elevada renda per capita. e) A ex-República Federal Alemã e a ex-República Democrática Alemã constituíram o centro do conflito entre EUA e ex-URSS durante a Guerra Fria, sendo a primeira ligada ao Pacto de Varsóvia e a segunda, à OTAN. Analise os seguintes fragmentos. TEXTO 1 A Conferênc ia de Bandung, d e 1955, debateu o problema da paz e da coo peração mundial e levanto u uma profunda preocupação com o estado de tensão internacional da época. A Conferência defendeu uma política baseada na autodeterminação dos povos e no respeito à soberania e integridade territo rial de todas as nações.
TEXTO 2 A crise econômica, desencadeada em meados da década de 1970, levou muitos países a adotar um modelo de Estado capaz de garantir o controle monetário e de romper o poder dos sindicatos. Assim, a estabilidade financeira, por meio de uma disciplina orçamentária e da contenção dos gasto s soc iais, passou a ser a tônica de vários governos. Os cont extos históricos (1) e (2) acima descrit os referem-se, respectivamente, a) ao socialismo real e à perestroika. b) à glasnost e ao regime democrático. c) à descolonização e ao neolib eralismo. d) ao imperialismo e ao capitalismo mercantil. e) ao facismo e ao estado de bem-estar-social. O período geopolítico considerado bipolar se configurou como rearranjo do espaço mundial delineado pelas duas nações vitoriosas do conflito, os Estados Unidos e a ex-União Soviética regionalizaram a terra não em critérios geográficos e sim ideológicos, criando uma disputa inédita, entre dois modos distintos de produção. Em relação a essas disputas ideológicas no período mencionado, é correto afirmar que o(s) a(s): a) socialismo tinha por objetivo ampliar sua influência pelos continentes através do convencimento de uma sociedade justa e igualit ária, contra os valores mercantis do capitalismo. b) Estados Unidos co mbateu o socialismo soviético, através da articulação c om alguns países asiáticos como o Japão, que desejava enviar armas nucleares para a ex-União Soviética, após a catástrofe que sofrera na segunda guerra mundial. c) bipolaridade teve como uma das principais lógicas a expansão do socialismo, fortemente combatida pelo capitalismo, que tinha como uma de suas premissas atenuar os desníveis socioeconômic os entre os países, o que foi fortemente c ombatido pelo c apitalismo. d) modo de produção capitalista e socialista divergiram pelas conquistas de áreas de influência, ocasionando problemas políticos sem interferência nos acordos de não proliferação de armas nucleares. e) o espaço mundial sofreu uma divisão equilibrada, na medida em que a Europa, Ásia e América opt aram po r aderir ao modo de produção capitalista e a África, Oceania e Antártida ao socialista.
Em 9 de novembro é derrubado o Muro de Berlim. O governo [da Alemanha Oriental] não tinha condições de mantê-lo, a menos que partisse para uma repressão sangrenta. [...] Em apenas 3 dias, pelo menos 2 milhões de alemães-orientais passaram para Berlim Ocidental. [...] Já no lado o cidental, os alemães-orientais formavam filas enormes diante d as discotecas e de lojas pornôs [...]. Embora não tivessem dinheiro suficiente p ara comprar, as pessoas olhavam tudo c omo se fosse um grande parque de diversões.
A partir do texto, pode-se afirmar que a queda do Muro de Berlim, em 1989, indica a) a falência do modelo socialista soviético em atender às demandas da população quanto à liberdade individual e ao consumo d e bens e serviços. b) as grandes realizações do modelo socialista na saúde e educação, capazes de manter as massas distantes dos apelos do mundo do consumo de bens privados, próprios da economia capitalista. c) o resultado do cerco militar das potências capitalistas e, consequentemente, o esgotamento do sistema socialista de atender às demandas das populações dos países do Leste Europeu. d) o vigor do modelo socialista adotado pela Alemanha Oriental, o qual repetia o padrão soviético, porém era mais brando quanto à livre organização da sociedade e à liberdade de imprensa. e) a crise do capitalismo dos países da Europa Ocidental e dos Estados Unidos, com o esgot amento do Estado do Bem-Estar Social e a retração da sociedade de consumo. Em 20 de julho de 1969, o mundo acompanhou maravilhado o desembarque dos astronautas da missão Apollo 11 em solo lunar. No dia seguinte, o jornal New York Times abordaria o evento de um po nto de linhas abaixo, o jornal trazia a celebre frase pronunciada por Neil Armstrong ao pisar em solo lunar: Considerando o contexto mundial na década de 1960 e a chegada do homem à Lua, podemos considerar: (I) A conquista da Lua e os consequentes avanços tecnológico s frutos dessa realização só pod em ser compreendidos no contexto da Guerra Fria, período em que duas superpotências (EUA e URSS) lutavam pela hegemonia política e militar do mundo. (II) Na verdade, a URSS não representou uma ameaça à hegemonia norte-americana durante a corrida espacial, uma vez que, nesse período, os soviéticos desenvolveram, em parceria com os EUA, as estações espaciais para pesquisa científica na órbita da Terra. (III) Decididos a superar os soviéticos, os EUA criaram a NASA - Agência Espacial norte-americana e cumpriram o desafio proposto pelo então presidente John F. Kennedy, de levar um astronauta até a Lua e trazê-lo de volta, em segurança. (IV) Com o fim da Guerra Fria, os EUA e a URSS perderam interesse pela corrida espacial e passaram a priorizar a luta contra o terrorismo, principalmente após a invasão do Iraque e do Afeganistão e os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. (V) A corrida espacial teve início com o lançamento do Sputnik - primeiro satélite artificial da Terra pela URSS, que, anos depois, mandou para o espaço o cosmonauta Yuri Gagárin, pioneiro das missões tripuladas. a) b) c) d) e)
I e II estão corretas. II e IV estão corretas. II, III e V estão corretas. I, III e V estão corretas. Todas as afirmações estão corretas.
QUESTÃO CONTEXTO
A charge mostra a guerra da Síria como uma remontagem da Guerra Fria, visto que se tem EUA e Rússia em lados opostos desse conflit o. Cite e explique dois conflitos indiret os entre EUA e URSS que oc orreram no período da Guerra Fria.
GABARITO
1.
a A primeira afirmativa é a única considerada incorreta pois afirma que a queda do m uro de Berlim (1989), principal símbolo da Guerra Fria e da Velha Ordem Mundial, significou o fim das into lerâncias ideológ icas, e não é isso que se observa na atualidade, pois existem inúmero s conflitos religiosos, por exemplo. Além disso não houve estímulo à migração e facilitação da entrada de mig rantes nos países, na realidade novos muros foram erguid os ou planejados.
2. b da colonização europeia, na Conferência de Bandung, na Indonésia (em abril de 1955). A Co reia integrava esse Terceiro Mundo quando ocorreu a guerra da Coreia, entre 1950 e 1953, que co ntou com a intervenção dos EUA com o o bjetivo de parar o avanço comunista, uma vez que a Coreia do Norte comunista havia invadido a Coreia do Sul pró-ocidental com o apoio da China. O resultado foi a divisão d a Coreia em Coreia do Norte comunista e Coreia do Sul pró-ocidental. 3. b O co nflit o entre o go verno sírio e o presidente Bashar Al Assad de um lado e os rebeldes d e outro, desdobramento da Primavera Árabe, acabou representando um remont e da Guerra Fria pois de um lado se tem a Rússia apoiando o governo e o presidente sírio e de outro os EUA apoiando os revoltosos. Essa divergência cont empo rânea acaba se evidenciando nas to madas de decisões políticas.
e A Guerra Fria foi marcada por ser o período de disputa indireta entre as duas potências do pós Segunda Guerra Mundial. Como as pot ências europeias tiveram grandes prejuízos humanos e materiais no período d o c onflito, coube aos EUA e à URSS a disputa pela hegemonia mundial. a Winston Churchill, então primeiro-ministro brit ânico, fo i o primeiro a sob influência socialista e à oeste sob a influência capitalista no contexto da Guerra Fria. e Os EUA justificavam suas ações, com o apoio do governo inglês, ao afirmar que comunismo precisava ser freado, pois representava uma ameaça, assumindo assim uma postura anticomunista chegando a perseguir qualquer pessoa que tivesse algum tipo de relação com a militância comunista. b O t recho apresentado retrata a tensão que existia no período da Guerra Fria, em que ambas as potências envolvidas, EUA e URSS, sabiam que um possível embate direto ocasionaria efeitos devastadores e, po rtanto, as disputas eram em out ras esferas, espacial e armamentista, por exemplo.
b Sobre a divisão da Alemanha e da cidade de Berlim pode-se afirmar que ambas estavam divididas e alinhadas ideolog icamente ao bloco socialista (Alemanha e Berlim o rientais) ou ao bloco capitalista (Alemanha e Berlim o cidentais). A cidade de Berlim especificamente além da barreira ideológica havia a barreira física, o chamado muro de Berlim criado em 1961. a Os textos referem-se, respectivamente, ao posicionamento dos países asiático s e africanos que declararam um não alinhamento ao que era compreendido como potências neocolo nialistas (EUA e similares às coloniais e ao neoliberalismo que emerge em um co ntexto de crise do Fordismo e do Estado Keynesiano. a O Socialismo, também chamado de sistema de economia planificada, consiste em uma economia estatal, sem a livre iniciativa e sem a concorrência, sem classes sociais e out ros preceitos que, acredita-se, levariam à uma sociedade mais justa. a Existia um atraso tecnoló gico em todos os segmentos na URSS oriundo de anos de prátic as que visavam a proteção do mercado interno frete à concorrência do capital privado. O socialismo não incentivava o consumismo, pois era considerado uma das características mais opostas ao sistema e era característic a do sistema capitalista. Por conta disso, a produção ind ustrial era limitada e os salários dos trabalhadores eram baixos. Soma-se à isso os elevados gastos militares para fazer frente aos EUA. Tudo isso t orno u o c enário favorável à eclo são da revolt a popular que culminou na queda do muro de Berlim. d Apenas as afirmativas II e IV estão incorretas pois, respectivamente, a URSS representou de fato uma ameaça aos EUA pois estava em posição avançada em relação à corrida espacial e com o fim da Guerra Fria os EUA mantiveram seu investimento no setor espacial, não mais para concorrer c om a antiga URSS (que se fragmentou em 15 países) mais para o avanço das com unic ações e pesquisas.
Guerra da Coreia: Entre os anos de 1951 e 1953, após a Revolução Maoísta ocorrida na China, a Coreia sofre grande pressão para adotar o sistema socialista em todo seu territ ório . A área sul da Coreia resistiu e recebe o apoio militar dos Estados Unidos. A guerra dura dois anos e termina com a divisão da Coreia. A Coreia do Nort e ficou sob influência socialista, enquanto a Coreia do Sul manteve o sistema capit alista. Guerra do Vietnã: Conflit o o corrido entre 1959 e 1975 e conto u co m a intervenção direta dos EUA e URSS. Os norte-americanos tiveram dific uldades em enfrentar os vietcong ues (apoiados pelos soviéticos) nas matas do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares, morreram nos com bates. Os EUA saíram derrotado s e tiveram que abandonar o territ ório 1975. O Vietnã unificado passou a ser socialista.
GEP
Slide de abertura
Growth Mindset: não crie limites para seu aprendizado
15 mar
O termo Growth Mindset , em uma tradução direta, significa Mentalidade de Crescimento. Esse conceito foi desenvolvido pela psicóloga Carol Dweck , em seu livro Mindset: A Nova Psicologia do Sucesso , para explicar que o sucesso e a inteligência podem ser alcançados com dedicação e esforço, e que o erro é parte fundamental desse pro cesso. Para entender um pouco mais sobre esse co nceito, assista ao vídeo abaixo.
No livro Garra: O Poder da Paixão e da Perseverança , a pesquisadora Angela Duckworth destaca a importância do esforço na conquista dos seus objetivos. Para ela, o esforç o é muit o mais importante que o talento ou a habilidade. Nesse sentido, os conceitos de Growth Mindset e Garra estão diretamente relacionados. Ao adotar uma mentalidade de crescimento e se esforçar o suficiente, mesmo errando d urante esse caminho, o sucesso será uma parte integrante do seu resultado. Clique no link abaixo e assista ao TED da pesquisadora Duckworth sobre Garra.
P E G
No seu livro, exemplifica muito bem a import ância do esforço, a partir do exemplo do lendário atleta do time San Francisco 49ers, Steve Young. Ele entrou para o t ime da Universidade Brigham Young (BYU) como oitavo quarterback. Durante a temporada daquele ano, após seu pai convencê-lo de que desistir não era o caminho, foi o p rimeiro a chegar aos treinos e o último a sair. Em dois meses, havia lançado mais de dez mil espirais. Nos próximos anos, não diminuiu o ritmo. Na segunda temporada, Steve passou da oitava para a segunda posição no time; na terceira, tornou-se o quarterback titular da BYU; e, na quarta, recebeu o prêmio Davey país. Mas seu desafio não parou por aí. Durante esse tempo, o próprio Steve relata que fracassou inúmeras vezes. Durante quatro anos, esteve no banco de reserva do San Francisco 49ers. Para uma pessoa normal, o fracasso o acompanhava todo dia. Mas ele não desistiu. Buscou aprender mais com Joe Montana, o quarterback titular do 49ers. Buscava evoluir todo dia. No Super Bowl XXIX, foi apontado como melhor jo gador, registrando o recorde de seis passes para touchdowns. Ao se aposentar do esporte, era o mais bem classificado quarterback da história da NFL.
Autoavaliações Todo o treino de Steve Young para alcançar o sucesso não foi feito de qualquer maneira. Meticulosamente, ele decidiu seguir uma estratégia. Cada passo, movimento e arremesso era calculado, sempre buscando melhorar um elemento após o outro. A análise de performance, ao chegar no 49ers, era realizada todo dia e buscava revelar quais pontos precisavam ser desenvolvidos.
A autoavali ação possui como objetivo:
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Aprender Aplicar Testar Avaliar Revisar Melhorar
Nesse sentido, é muito importante que você mensure sua produção e descubra no que precisa evoluir. Não desanime com seus erros, é possível aprender com eles. Essa é a mentalidade do Growt h Mindset.
Diagnóstico de exercícios O d iagnóstico é uma forma de se autoavaliar. Ao fazer a lista de exercícios, b usque responder às seguint es perguntas: • • •
Quantas questões você acerto u e errou? Quais são os temas das questões que errou? Quais erros foram por falta de atenção e quais foram por conhecimento?
A partir disso, você pode planejar uma estratégia para aprimorar sua performance. Sabendo que parte daquele t ema ainda é difícil para você, busque assistir aos mód ulos gravados ou a uma aula ao vivo, aprofundando seus conhecimentos. Naquele cont eúdo que você tiver um nível alto de acertos, não há muita necessidade de assistir a out ros vídeos e, assim, você econo mizará tempo. Seu desempenho está diretamente relacionado ao seu empenho. •
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Para melhorar seu desempenho:
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Resolva mais exercícios sobre aquele tema. Complemente seu resumo ou busque transformá-lo em um mapa mental. Assista a mais vídeos gravados sobre aquela aula. Explique aquele conteúdo para você mesmo ou para alguém. Participe de g rupos de estudos e se espelhe em casos de sucesso.
P E G
Exercício Elabore um documento para acompanhar e mensurar seu desempenho. No grupo do GEP, você encontra alguns exemplos.
Exemplo de t abela para acompanhar o rendimento por disciplina e assunto produzida pelo aluno Cleit on Felipe
Exemplo de tabelas para acompanhar o rendimento por disciplina e assunto produzidas pelo aluno Pedro Luis Bacelar Dos Santos
P E G
RESUM O A produção de açúcar começou no mesmo instante que a ocupação efetiva no Brasil, o primeiro engenho foi instalado em 1533 em São Vicente, por Martim Afo nso de Souza. Essa atividade econômica foi a principal da colô nia até meados do século XVIII com o descobrimento do ouro em Minas Gerais. Pernambuco começou juntamente com São Paulo no fabrico do açúcar sendo o principal polo açucareiro do Brasil colonial. A formação da sociedade co lonial dependeu muito desta atividade econômica, tendo em vista q ue era o maior movimento de ocupação na colônia desde então. No litoral nordestino brasileiro surgiram as primeiras elites ligadas a terra, os senhores de engenho detinham largos latifúndios onde exerciam um fo rte pod er patriarcal sobre a parcela livre d a pop ulação, já que a maioria dos serviços e bens produzidos nas vilas dependia da economia do engenho. Inicialmente foi usada a mão de obra indígena em regime de escravidão o que gero u enormes rendas para os bandeirantes paulistas que vendiam os indígenas aos senhores de engenho de todo o litoral. Porém a mortandade, a resistência indígena, a falta de adaptação dos homens ao serviço (já que estes não trabalhavam na lavoura na aldeia), as guerras com os índios, as restrições da igreja á prática e principalmente do c rescim ento e estruturação do tráfico de escravos africanos que vinha crescendo e se tornando uma rede mundial. A coroa a fim de garantir a segurança da produção investia fort emente em segurança cont ra invasões estrangeiras e guerras com o s índios, a metrópole t ambém investiu na construç ão de engenhos, na liberação de crédito para a construção de maquinário, compra de escravos etc. A economia açucareira também movimentou as atividades secundárias como a pecuária para a movimentação dos moinhos de cana. O açúcar trouxe um enorme desenvolvimento para a colônia, tivemos o primeiro sistema administrativo na colônia centralizado com relativa independência, o Governo-Geral contava com o governador geral que era o representante real na colônia, o capitão mor que cuidava da segurança e o tesoureiro mor que cuidava das finanças coloniais. A falência administrativa das capitânias hereditária e a opulência da atividade açucareira foram os princ ipais motivos para a mudança do sistema administrativo. Não somente coisas positivas a economia açucareira deixou no Brasil, a mata atlântica, bioma que cobre a maior parte do litoral brasileiro, a escravidão negra e indígena foi uma grande co nsequência negativa da atividade açucareira já que foi a primeira pro dução em larga escala no Brasil, o açúcar foi um dos produt os que começou a fazer parte da alimentação mundial nos séculos XVII e XVIII em conjunt o com o café e o chá preto q ue vinham das colônias da América e da Ásia, dois produt os estim ulantes que eram usados nas fábri cas e manufaturas da Europa sendo produtos amargos necessitavam do uso d e açúcar, aumentando o lucro d a coroa portuguesa.
EXERCÍ CI OS DE AULA Sobre a economia e a sociedade do Brasil no período colonial, é correto relacionar: a) economia diversificada de subsistência, grande propriedade agrícola e mão-de-obra livre. b) produç ão para o mercado interno, policultura e exploração d a mão-de-obra indígena no litoral. c) capitalismo industrial, exportação de matérias-primas e exploração do trabalho escravo temporário. d) produção de manufaturados, pequenas unidades agrícolas e exploração do t rabalho servil. capitalismo comercial, latifúndio monoc ultor exportador e exploração da mão-de-o bra escrava.
No que diz respeito à combinação entre capital, tecnologia e organização, a lavoura açucareira implantada pelos portugueses no Brasil seguiu um modelo empregado anteriormente: a) no Norte da África e no Caribe. b) no Mediterrâneo e nas ilhas africanas do Atlântic o. c) no sul da Itália e em São Domingos. d) em Chipre e em Cuba. e) na Península Ibérica e nas colônias holandesas.
dedicados a ídolos, como é cantar cantigas de N (Manuel d a Nóbrega, em carta de 1552.)
Com base no t exto, p ode-se afirmar que: a) os jesuítas, em sua catequese, não se limitaram a aprender as línguas nativas para cristianizar os indígenas. b) a proposta do autor não poderia, por suas concessões aos indígenas, ser aceita pela ordem dos jesuítas. c) os métodos propostos pelos jesuítas não poderiam, por seu caráter manipulador, serem aceitos pelos indígenas. d) os jesuítas experimentaram os mais variados método s para alcançar seu objetivo, que era explorar os indígenas. e) os jesuítas, depois da morte de José de Anchieta, abandonaram seus escrúpulos no sentido de corromper os indígenas. O p rincipal port o da Capital [de Pernambuco ], que é o mais nomeado e frequentado de navios que to dos os mais do Brasil, (...) está ali uma povoação de 200 vizinhos, co m uma freguesia do Corpo Santo, de quem são os mareantes mui devotos, e muitas vendas e tabernas, e os passos do açúcar, que são umas lojas grandes, onde se recolhem os caixões até se embarcarem nos navios. (Frei Vicente do Salvador, Históri a do Brasil
1500-627.)
O t exto refere-se ao povoado de Recife. A partir do texto, é correto afirmar que um aspecto histórico que explica a condiç ão do povoado na época foi a) o investimento feito pelos franceses na sua urbanização. b) a concorrência econômica com São Vicente, o que justifica seu baixo índice de população. c) a relação que mantinha com o interior do país, sendo o principal entreposto do c omércio interno da produção de subsistência. d) o fato de ser próspero eco nomicamente por conta da produção de açúcar para exportação. e) a presença da Igreja católica, estim ulando ro marias e peregrinações de devoto s De acordo com um estudo recente, na Bahia, entre 1680 e 1797, de 160 fil has nascidas em 53 famílias de destaque, mais de 77% foram enviadas a conventos, 5% permaneceram solteiras e apenas 14 se casaram. Tendo em vista que, no período colonial, mesmo entre pessoas livres, a população masculina era maior que a feminina, esses dados sugerem que: a) os senhores-de-engenho não deixavam suas filhas casarem com pessoas de nível social e econômico inferior. b) entre as mulheres ricas, a devoção religiosa era mais intensa e fervorosa do que entre as mulheres pobres. c) os homens brancos preferiam manter sua liberdade sexual a se submeterem ao despotismo dos senhores-de-engenho. d) a vida na colônia era tão insuport ável para as mulheres que elas preferiam vestir o hábito de freiras na Metrópo le. e) a sociedade colonial se pautava por padrões morais que privilegiavam o sexo e a beleza e não o status e a riqueza.
Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Salvador padeceu na sua cruz, e em toda a sua paixão. (...) Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio. (Padre Antônio Vieira. Sermão pregado na Baía à irmandade dos pretos de um engenho, no ano de 1633.) Pode-se concluir dos argumentos do padre Vieira que os jesuítas, no Brasil, a) Eram favoráveis à abolição da escravidão dos negros. b) Viviam em conflit o aberto com os senhores-de-engenho. c) Consideravam necessário castigarem-se os escravos. d) Estim ulavam a escravidão de po vos não- europeus. e) Reconheciam os sofrimentos prod uzidos pela escravidão.
EXERCÍ CI OS DE CASA O Nordeste Brasileiro ainda sofre as consequências do processo de exploração da economia açucareira realizada no Brasil colonial. Considerando as características vigentes na organização social e econômica da produção de açúcar naquele contexto histórico nessa região, pode-se afirmar que persistem a: a) Grande co ncentração fundiária e a pequena diversificação da produção. b) Diversificação da produção agrícola e o trabalho compul sório nas grandes fazendas. c) Produção voltada para mercado local e a pequena concentração de terra. d) Descentralização na organização da produção e a valorização do trabalho especializado. e) Liberdade de pro dução industrial e a centralização na organização da pro dução agrícola. O texto abaixo é parte de um samba enredo. Mas conta a história que em Veneza O açúcar foi pra mesa da nobreza Virou negócio no Brasil, trazido de além-mar (...) E nesta terra, o que se planta dá Gira o engenho prá sinhô, Bahia faz girar E, em Pernambuco, o escravo vai cantar. (Samba-
acaiana, cana-roxa, cana-fita, cana-preta, amarela,
Marquinho Lessa). A alternativa que apresenta um aspecto da história do processo de trabalho, recuperado no texto, é: a) lavoura canavieira, onde prevalecia a relação senhorb) engenho colonial produtor de aguardente e sustentado pelo s barões do c afé, pois a letra da músic a c) fábricas de açúcar europeias que compravam a cana do Brasil para beneficiar em Veneza. Isso é d) fazenda produtora de açúcar em Pernambuco e Bahia durante o período Imperial, quando, como se e) engenho de açúcar feudal, onde prevalecia a monocultura açucareira e a grande propriedade sustent
No Brasil, a predo minância da economia açucareira na vida colonial: a) Gerou um amplo mercado interno consumidor, abastecido com produtos originários de outras regiões brasileiras. b) Favoreceu o surgiment o de uma ampla camada social intermediária entre os grandes proprietários de terra e os escravos. c) Decorreu d a crise da economia portug uesa, resultante dos gastos com a Guerra da Restauração. d) Gerou um a sociedade cujos valores dominantes estavam sedimentados na propriedade da terra e de escravo. e) Criou um núcleo de int egração das atividades produt ivas de todas as demais regiões brasileiras. O engenho foi um marco dentro do Brasil colonial. Podemos dizer que ele era o símbolo a) do poderio dos senhores de terras e erguia-se como modelo de organização da Colônia. b) da resistência negra, pois lá os negro s se org anizavam e realizavam seus constantes levantes contra os brancos. c) da luta contra a monarquia, uma vez que os senhores de terras desejavam o livre comércio, proibido p elos imperadores. d) do movimento republicano, já que os senhores há muito tempo buscavam liberdades, co mo o fim da escravidão e da monarquia. e) do capitalismo colonial, uma vez que valorizava a mão-de-obra assalariada, captada da corrente imigratória do século XIX. -grande venceu no Brasil a Igreja, no s impulsos que esta a princípio manifesto u para ser a dona da terra. Vencido o jesuíta, o senhor de engenho ficou dominando a colônia quase sozinho. O verdadeiro dono do Brasil. Mais do que os viceNo texto acima, são cit adas característic as da: a) sociedade mineira. b) sociedade cafeeira. c) sociedade urbana. d) sociedade açucareira. e) sociedade algodoeira. idas e vindas: escravos partiam para os canaviais, carros de boi rangendo sob o peso da cana cortada dirigiam-se para a moenda, barcos chegavam ao posto carregados de cana ou lenha dos engenhos ribeirinhos ou do litoral da baía, caldeiras ferviam sobre o fogo aceso dia e noite, escravos revezavam-se em turnos na moenda e na casa de purgar, lavradores de cana apareciam para contratar o beneficiamento de sua produção. E, acompanhando tudo isso o constante ruído da moenda a extrair da cana o líquido que custava tanto (Stuart Schwartz. Segredos interno s: engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Companhia das letr as, 1988, p.96).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a econom ia e a sociedade colonial brasileira, assinale a alternativa co rreta. a) O açúcar produzido na colônia era comercializado livremente pelos senhores de engenho, fato que lhes garantia maior poder de barganha junto aos mercados internacionais. b) A utilização em larga escala do trabalho escravo na pro dução do açúcar possibilitou aos senhores de engenho o acúmulo de imensas fortunas, poder político e prestígio social. c) A produção e fabrico do açúcar era uma atividade simples e não exigia qualquer tipo de mão-deobra especializada. d) Devido a sua pouca aptidão para o t rabalho, a mão- de-obra indígena não foi utilizada nos engenhos de açúcar. e) A cana de açúcar era produzida por pequenos proprietários e a maior parte de sua produção era destinada ao mercado interno.
A forte e atual presença de usos e costumes dos iorubas na Bahia deve-se a) à sua chegada no último ciclo do tráfico dos escravos na região, no fim do século XVI e início do XVII. b) à vitória dos portugueses sobre os holandeses no Golfo da Guiné, de onde vieram para o Brasil numerosos escravos embarcados no forte São Jorge da Mina. c) ao controle pelos portugueses da costa do Congo, onde obtinham um grande número de escravos, troc ados por barras de ferro. d) à presença numerosa desse povo em Angola, onde era realizado o comércio entre a África e a Bahia, envolvendo escravos e o tabaco. e) à resistência cultural desses descendentes de escravos oriundos de classe social elevada e de sacerdotes firmemente ligados aos preceit os religiosos africanos. Sobre o trabalho no engenho, na América Portuguesa do Século XVI, é correto afirmar: a) Não eram enco ntrados trabalhadores livres nos engenhos. b) A escravização de índios não era admitida quando nativos eram aprisionados durant e a guerra justa. c) A princípio, a solução mais viável e barata aos olhos dos portugueses foi utilizar a mão-de-obra indígena para a produção açucareira. d) Os escravos africanos que eram t razidos para o trabalho com a cana pertenciam ao m esmo grupo étnico para melhor dinamizar a produção. e) Os escravos que serviam a Casa Grande eram apenas os indígenas porq ue os africanos trabalhavam exclusivamente no campo. Por aproximadamente t rês séculos, as relações de produção escravistas predom inaram no Brasil, em especial nas áreas de plantation e de mineração. Sobre este sistema escravista, é correto afirmar que: a) impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o grande número de fugas. b) favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em razão do t ráfico negreiro. c) possibilitou a cristianização dos escravos, fazendo desaparecer as culturas africanas. d) foi combatid o po r inúmeras revoltas escravas, co mo a dos Malês e a do Cont estado. e) foi alimentado pelo fluxo contínuo de mão-de-obra africana até o momento de sua extinção em 1822.
QUESTÃO CONTEXTO A escravidão no Brasil foi a principal fonte de mão de obra depois do período da colonização de feitorias, referente aos 30 primeiros anos de colonização na costa do Brasil, após esse período foram escravizados os índios principalmente pelas mãos dos bandeirantes que faziam longas incursões no interior brasileiro para abastecer a necessidade de mão d e obra nos engenhos. a) Explique uma consequência da escravidão indígena no Brasil. b) Explique o mot ivo da troc a da escravidão indígena para a escravidão negra.
GABARITO
1.
e O capitalismo comercial ou o mercantilismo era o sistema vigente no período, o açúcar como sendo o bem mais produzido na colô nia configurava uma monocultura e esse sistema era sustentado por escravos negros e indígenas.
2. b Os portugueses trouxeram técnicas do fabrico do açúcar de lugares onde já se produzia o produto em um clima semelhante ao Brasil 3. a Os jesuítas usaram de diversas tátic as como a encenação de autos religiosos em t upi além de conviveram o tempo todo com os indígenas. 4. d Pernambuco foi uma das duas capitanias hereditárias que p rosperaram na fabricação do açúcar sendo, essa prosperidade a seguiu em praticamente todo o período colonial. 5. a A maioria dos homens livres na colônia era de pequenos profissionais como sapateiros, taberneiros e etc. que seriam de classe interio r a do senhor do engenho . 6. e Os jesuítas foram grandes defensores dos indígenas, o interesse dos clérigos era na catequização dos nativos, a fim de angariar mais fiéis para a igreja. Por out ro lado o s religiosos não viam nenhum problema na escravização negra.
1.
a Além das duas consequências cit adas na resposta po demos ainda nos lemb rar do patriarcalismo que é um hábito recorrente na política não somente no Nordeste.
2. a Grande parte do período açucareiro se passou sob um regime de escravidão das populações negras africanas. 3. d O grande latifúndio sob o regime escravo deixou inúmeras consequências no Brasil, como o racismo e a concentração de terras. 4. a No Brasil colonial o engenho de açúcar era o centro da vida econômica, dele não somente dependia o senhor mas toda a economia local.
5. d O senhor de engenho por seu poder econômico comandou suas regiões e em um sentido mais amplo faziam valer suas vontades na corte. 6. b Os senhores acumularam um poder enorme devido aos lucros, assim estes podiam exigir diversas demandas as cortes. 7. e A mineração e o fato da capital da colô nia ter sido em Salvador foi um fator que cont ribuiu para a grande presença de escravos naquela região. 8. c A mão de obra indígena foi substituída pela mão de obra negra sendo que havia um grande mercado baseado na escravidão negra. 9. b A escravidão mo vimentava um enorme co mércio triangular nas costas africanas, brasileiras e da América do Norte.
a) A escravidão indígena trouxe enormes consequências negativas para esses povos, como a enorme mortandade dos indígenas devido ao regime de trabalho e as doenças, além da destruição das suas culturas nas fazendas de engenhos. b) A escravidão negra foi uma substituição para uma mão de obra que era proibida pela igreja, e que se tornara inviável por diversos fatores, no entanto o principal fator era o enorme sistema econômico do atlântico que o tráfico de escravos movimentava.
RESUM O Como na maioria dos territórios coloniais pelo mundo os primeiros colonos se instalaram na faixa litorânea, no Brasil foi a mesma coisa, os portugueses instalaram-se na faixa nordestina do nosso litoral. No s primeiros anos a economia foi essencialmente extrativista principalmente com o pau-brasil que era coletado pelos índios em um regime de escambo, ou seja o trabalho era pago em objetos, como armas, machados e varas de pesca o que era uma novidade para os índios já que estes não conheciam o manuseio dos metais. A ocupação inicial foi principalmente em alguns pontos da costa, sendo que as principais em Pernambuco e São Paulo, a vila de São Vicente. Estas prosperaram graças ao plantio do açúcar, a cana-deaçúcar adaptara-se muito bem ao clima quente semelhante ao clima mediterrâneo onde a planta era cultivada. A escolha do açúcar se deveu á enorme demanda e ao seu alto valor na Europa o que gerou enormes investimentos da metrópole em segurança, administração (governo geral) e dando créditos aos engenhos, quando não os construía. Região No rdeste A ocupação lit orânea nord estina pode ser explic ada pela instalação da econom ia açucareira, mas seu interio r foi o cupado pela criação de gado. O s povoados pecuaristas surgiram as margens dos rios que cort am o sertão, co mo o Rio São Francisco que nasce em Minas Gerais e desagua na divisa de Sergipe com Alagoas - e o Rio Jaquaribe no Ceará, as propriedades eram encontradas ás margens dos rios pela facilidade de transporte. Como a primeira região a ser amplamente ocupada tanto por causa da capital Salvador como pelo cult ivo do açúcar, o Nordeste recebeu uma infraestrutura administrativa e milit ar mais efetiva sua população era maior pois era onde os engenhos mais se desenvolviam, sendo que seria invadida pelos holandeses no século XVII. Logo seus habitantes necessitavam de alimentos, logo a pecuária foi desenvolvida como uma economia auxiliar, devemos citar que podemos encontrar engenhos no sertão, sendo que a linha de ocupação não é exata. Região Norte O no rte do Brasil foi várias vezes invadido por out ras nações, Portugal via a necessidade da ocupação por toda a colônia, no entanto o terreno com muitos acidentes geográficos e extensas matas dificultava a penetração no interior. Os rios como vimos no caso do Nordeste foram aliados dos portugueses, tanto que no Rio Amazonas repetiu-se o que vimos no nordeste, no entanto sendo uma mais presente da coroa sendo instaladas muitas missões católicas para a catequização de índios e formação de aldeamentos indígenas além de diversos fortes no curso do rio e seus afluentes. Assim se dominava os índios e povoava o território protegendo a principal atividade econômica do . norte brasileiro foi ocupado mais no século XVIII, sendo que fo i desbravado a partir das da vilas no nordeste, Sudeste e Centro-Oeste Minas Gerais e o Centro -Oeste não tiveram um povoamento expressivo até o meio do século XVII. A exploração aurífera foi o principal motivo da ocupação na região, o centro do Brasil atraiu diversos colonos que já residiam aqui e da metrópole, além de alguns imigrantes enquanto estes eram permit idos nas regiões mineiras antes. A coroa portuguesa investia fortemente em vigilância e infraestrutura para o minério, como guardas nas estradas até os portos e fundições nas cidades produtoras para evitar o contrabando e a sonegação dos impostos.
Os locais próximos as zonas mineiras se desenvolveram em cima da produção de gêneros que sustentassem as minas como o gado e a agricultura. Outo motivo da ocupação da região sudeste fo i o aparato estatal, sendo que com o desenvolvim ento do ouro no século XVIII a capital havia sido mudada de Salvador para o Rio de Janeiro, sendo o principal porto de escoamento da produção em Paraty. São Paulo desenvolveu-se de uma maneira peculiar, sendo p róspero nos engenhos e na captura de índios para estes e outros engenhos. O povoamento ainda contou com uma forte presença jesuítica, por onde passaram José de Anchieta e Padre Manoel da Nóbrega dois famosos missionários que povoaram o estado com inúm eros aldeamentos indígenas. Região Sul A ocupação da região sul da colônia foi incentivada pela colônia por ser uma área que dividia fronteiras com as possessões espanholas na América do Sul. Assim suas primeiras ocupações foram no sentido de defesa, o estado promovia censos anuais para a cont agem de p essoas aptas ao recrut amento de defesa desde São Paulo (região próxima das Minas) até Rio Grande do Sul. Porém a expansão começou durante o ciclo aurífero, onde esta região serviu a pecuária motivada pelo aumento po pulacio nal na colônia, sendo q ue o Sul é um dos principais polos pecuários até hoje. É import ante cit ar o papel das missões jesuítas na fronteira sul, assim c omo na fro nteira oeste e norte, elas catequizaram os índios formando aldeamentos juntando forças para a coroa no sentido de defesa. Outro pont o importante na expansão territorial sulista é a Colônia do Santíssimo Sacramento , essa colô nia fundada por D. Manuel Lobo c apitão-mor do Rio de Janeiro em 1680 era inicialmente uma fort ificação no extremo sul da colônia portug uesa, mas ficava em um ponto estratégico na foz do Rio da Prata para o comércio com as colônias espanholas e para o contrabando da prata, assim a fortificação passou da mão dos portug ueses para os espanhóis muitas vezes, até ser conquistada junto com toda a Província da Cisplatina (atual Uruguai) por D. João VI e depois em 1828 virar o independent e Uruguai depo is da intervenção inglesa na Guerra da Cisplatina. Tratado de Madri A divisão territorial entre Espanha e Portugal sempre gerou muitos conflitos, com o fracasso do Tratado de Tordesilhas as nações ibéricas decidiram criar uma nova divisão. Em 13 de janeiro de 1750, em Madrid foi assinado o tratado de mesmo nome para delimitar as terras portuguesas e espanholas. Os portugueses trataram de sair em vantagem, produzindo o mapa para o tratado e usando o argumento de uti possidetis que daria direito da terra a quem nela habitasse e produzisse. Portugal porém, perdeu direito a Colônia do Sacramento, mas adquiriu as terras do atual Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul além da missão jesuítica de Sete Povos das Missões, no atual Paraguai.
EXERCÍ CI OS DE AULA A interiorização do povoamento no território brasileiro nos séculos XVII e XVIII decorreu: a) do êxit o da empresa agrícola que liberou mão-de-o bra livre e escrava para a ocupação do interior. b) do interesse português em ocupar o interior com a cana-de-açúcar. c) da ampliação do quadro administrativo da metrópole. d) da expansão das atividades econômicas, particularmente da pecuária e da mineração. e) exclusivamente do estabeleciment o de missões jesuític as no int erior da Colônia.
A expansão da colonização portuguesa na América, a partir da segunda metade do século XVIII, foi marcada por um conjunto de medidas, dentre as quais podemos citar: a) o esforço para ampliar o comércio colonial, suprimindo-se as práticas mercantilistas. b) a instalação de missões indígenas nas fronteiras sul e oeste, para garantir a posse dos territórios por Portugal. c) o bandeirismo paulista, que destruiu parte das missões jesuíticas e descobriu as áreas mineradoras do p lanalto central. d) a expansão da lavoura da cana para o interior, incentivada pela alta dos preços no mercado internacional. e) as alianças polític as e a abertura do comércio colonial aos ingleses, para conter o expansionismo espanhol. Podemos afirmar sobre o p eríodo da mineração no Brasil que : a) atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil, aventureiros de toda espécie que inviabilizaram a mineração. b) a explo ração das minas de ouro só trouxe benefícios para Port ugal. c) a mineração deu o rigem a uma classe média urbana que teve papel decisivo na independência do Brasil. d) o ouro beneficio u apenas a Inglaterra, que financiou sua explo ração. e) a mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil e foi fator de diferenciação da sociedade. Entre 1750, quando assinaram o Tratado de Madrid, e 1777, quando assinaram o Tratado de Santo Ildefonso, Portugal e Espanha discutiram os limites entre suas colônias americanas. Neste contexto, ganhou imp ort ância, na política portug uesa, a ideia da necessidade de: a) defender a colônia com forças locais, daí a organização dos corpos militares do centro-sul e a abolição das diferenças entre índios e brancos. b) fortificar o litoral para evitar ataques espanhóis e isolar o marquês de Pombal por sua política nitidamente pró-bourbônica. c) transferir a capital da Bahia para o Rio de Janeiro, para onde fluía a maior parte da produção açucareira, ameaçada pela pirataria. d) afastar os jesuítas da colônia por serem quase todos espanhóis e, nesta qualidade, defenderem os interesses da Espanha. e) aliar-se política e economicamente à França para enfrentar os vizinhos espanhóis, impondo-lhes suas concepç ões geopolíticas na América. Entre as mud anças ocorridas no Brasil Colônia durante a União Ibérica (1580 - 1640), destacam-se: a) a introdução do tráfico negreiro, a invasão dos holandeses no Nordeste e o início da produção de tabaco no recôncavo Baiano. b) a expansão da economia açucareira no Nordeste, o estreitamento d as relações com a Inglaterra e a expulsão dos jesuítas. c) a incorporação do Extremo-Sul, o início da exploração do ouro em Minas Gerais e a reordenação administrativa do território. d) a expulsão dos holandeses do Nordeste, a intensificação da escravização indígena e a intro dução das companhias de comércio monopolistas. e) a expansão da ocupação interna pela pecuária, a expulsão dos franceses e o incremento do bandeirismo. A organização da economia colonial brasileira subordinada aos interesses do mercantilismo europeu pode ser expressa na(o): a) Implantação da lavoura de produtos tropicais, baseada no trabalho escravo. b) Generalização da moeda da "plantatio n" canavieira por to das as regiões da América port uguesa. c) Desvalorização da atividade agrícola, já que só a exploração de metais preciosos interessava aos colonizadores. d) Imigração maciça de europeus para atender às necessidades da produção em escala comercial. e) Desenvolviment o da lavoura de abastecimento, visando à autossuficiência da colônia.
EXERCÍ CI OS DE CASA Podemos afirmar sobre o período da mineração no Brasil que: a) Atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventureiros de toda espécie, que inviabilizaram a mineração. b) A exploração das minas de o uro só t rouxe benefícios para Port ugal. c) A mineração deu origem a uma classe média urbana que teve papel decisivo na independência do Brasil. d) O ouro beneficio u apenas a Inglaterra, que financiou sua explo ração. e) A mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil, e foi fator de diferenciação da sociedade. tos, e também índios, que com este trabalho procuram ter algum lucra. Guiam-se indo uns adiante cantando, para serem seguidos pelo gado, e out ros vêm atrás das reses, tangendo-as, tendo o cuidado que não saiam do c aminho e se amontoem." O t exto expressa uma atividade econômica característica: a) Do sertão nordestino, dando origem a trabalhadores diferenciados do resto da colônia. b) De regiões canavieiras onde se utilizava mão-de-ob ra disponível na entressafra do açúcar. c) De to do o t erritório da América portuguesa onde era fácil obt er mão-de-o bra indígena e negra. d) Das regiões do Nordeste, pro dut oras de charque, que emp regavam mão-de-obra assalariada. e) Do sul da colô nia, visando abastecer de carne a região açucareira do No rdeste.
os paulistas se servem. A mistura é de to da a condição de pessoas: homens e mulheres; moços e velhos; pobres e ricos; n O texto acima, publicado inicialmente em 1711, descreve a ocupação de qual das regiões abaixo? Assinale a alternativa correta. a) Faisqueiras da Vila de São Paulo de Piratininga. b) Jazidas de Paranaguá e Curitiba. c) Minas de diamantes do Arraial do Tejuco. d) Minas Gerais. e) Minas do distrit o de Jacobina na Bahia.
devassamento e ocupação das terras interioranas da Paraíba, em torno dos rios Piancó, Piranhas e do Peixe. A conquista e a formação da economia e da sociedade sertaneja apresentam semelhanças e diferenç as com a conquista e a formação da economia e da sociedade litorânea da capitania. Comparando os processos oco rridos nas duas áreas (lit oral e sertão), é c orreto afirmar: a) Em ambas as áreas, a conquista visou soment e à preservação da região açucareira de Pernambuc o contra os ataques dos indígenas sediados no litoral norte da Paraíba. b) Em ambas as áreas, estruturou-se uma economia exclusivamente de exportação para o mercado europeu. c) Na área litorânea, a propriedade da terra, diferentemente da área sertaneja, organizou-se exclusivamente em latifúndios, a partir de terras concedidas pela Coro a portug uesa. d) Em ambas as áreas, o topo da pirâmide social era constituído por grupos familiares extensos (parentelas), que concentravam terras concedidas pela Coroa portuguesa, pelos serviços prestados por tais grupos na conquista. e) Na área sertaneja, o topo da sociedade local era ocupado pela burguesia comercial port uguesa, ao passo que, na área litorânea, a pirâmide social local era encimada pelos proprietários de engenhos.
As regiões mineradoras apresentaram, no p eríodo c olonial, c aracterísticas que a diferenciam de out ras regiões colô nia como: a) Concentração de terras (datas) em mãos de poucos comerciantes portug ueses. b) Regime fiscal flexível e pequena intervenção do Estado nas atividades econôm icas. c) Intensa vida social e áreas urbanas como centros das atividades econômicas. d) Predominância de trabalhadores livres na exploração do ouro. e) Rígido cont role da Coroa sobre os fluxos migratórios e limitação de acesso a essas regiões. Era uma exigência do projeto metropolitano português fazer o Brasil, enquanto colônia, um grande produtor d e matéria-prima e metais preciosos, fortalecendo o estado moderno metropolit ano. Atendendo a este objetivo, a empresa açucareira teve co mo principais características: a) Agric ultura, mineração e p ecuária. b) Monocultura, latifúndio, escravidão. c) Casa-grande, senzala e lavoura açucareira. d) Terra abundante, mão-de-o bra livre e clima favorável. e) Especialização técnica, refino e distribuição do produto. A produção de açúcar foi a grande mo tivação para o início da colonização do Brasil. Na sociedade que se desenvolveu em torno dos engenho s, destaca-se: a) A liberdade religiosa, para atender às reivindicações de judeus e protestantes que vieram como imigrantes. b) O senhor feudal, que possuía grandes propriedades e contro lava extenso número de servos. c) A pequena propriedade, onde os homens livres pobres plantavam gêneros alimentícios para abastecer as fazendas. d) O caráter estamental, q ue impossibilitava a ascensão social e o casament o entre pessoas de classes sociais diferentes. e) A família patriarcal, onde o proprietário tinha poderes sobre seus familiares, escravos e agregados.
da pecuária no interior nordestino. Sobre essa atividade econômica é correto afirmar: a) Os produtos oriundos dessa atividade eram destinados, exclusivamente, ao mercado externo. A carne e o co uro foram expo rtados em larga escala para as metrópoles europeias. b) A pecuária surgiu totalmente desvinculada da atividade canavieira e a relação entre senhores de engenho e grandes proprietários de gado nunca conseguiram ser efetivada devido à divergência de interesses. c) A pecuária que a princípio foi destinada a desempenhar o papel da atividade complementar à econo mia açucareira, passou a ganhar impulso c om a descoberta dos metais na região das Minas Gerais nos fins do século XVIII. d) A ocupação do sertão por grandes proprietários de gado se deu de fo rma pacífica, já que os índios habit uados a essa atividade, não ofereceram resistência e até se beneficiaram do grande número de empregos gerados pela atividade pastoril. e) O assalariamento dos empregados na pecuária possibilito u um grande êxodo em direção ao sertão, preocupando os grandes proprietários dos engenhos e esse foi um dos principais motivos de conflit os entre senhores de engenho e grandes pecuaristas. Comparando-se a pecuária e a mineração no Brasil colonial, é correto afirmar que: a) Enquanto a primeira destinava-se ao mercado externo, as riquezas geradas pela segunda ficaram na colônia. b) Ambas utilizaram, fundamentalmente, mão-de-obra livre devido ao pequeno investimento, o que favoreceu a ascensão social. c) Eram independent es entre si, mas assemelharam-se por serem comp lementares aos engenhos de açúcar. d) Enquanto a criação foi a atividade principal da faixa litorânea, o ouro foi explorado no interior da região central. e) Ambas contribuíram para a interiorização da colonização portuguesa e, articuladas, geraram um comércio interno.
QUESTÃO CONTEXTO
Vemos que a ocupação brasileira caminhou juntamente com o desenvolvimento de atividades econômicas estas atividades form avam um arquipélago econômic o q ue antes da mineração em Minas Gerais e no Centro Oeste não se interligavam. a) Explique a mudança que o ouro trouxe para a ocupação do território nacional. b) Explique a mudança do centro econômico durante o período minerador.
GABARITO
1.
d Estas atividades interiorizaram a ocupação co lonial devido a facilidade de navegação dos rios das áreas pecuárias e do ouro achado no interior brasileiro.
2. b As missões jesuíticas tiveram uma enorme importância dentro da ocupação territorial do Brasil, já que estes reuniam os índios em aldeamentos ocidentalizando os nativos formando núcleos populacionais portugueses. 3. e A mineração e seus altos lucros tanto para a atividade principal quanto para as secundárias fez com que os prod utores de diversos gêneros vendessem seus produtos perto d as minas. 4. b A fortific ação do lit oral era um fator q ue preocupava o português desde o século XVII que promoveu diversas instalações de fortes no litoral do Brasil. 5. e Os espanhóis investiram muito na colônia já que era com toda a certeza a mais lucrativa colônia portuguesa. 6. a A exploração de gêneros tropicais era uma enorme demanda na Europa sendo a colônia a principal produtora desses produtos, o trabalho escravo completava essa economia já que este movimentava um enorme mercado no atlântico .
1.
e A mineração além de concentrar os esforços de toda a colônia também fez surgir cidades importantes para a colônia e uma classe média urbana.
2. a O sertão nordestino foi ocupado pela atividade pecuária por meio dos rios que cortavam os sertões. 3. d A atração do ouro em Minas Gerais foi excepcional para o povoamento da colô nia, já que atraiu inúmeros colonos para as regiões mineiras. 4. d O modelo patriarcal de administração local foi uma constante desde o início da colonização e ocupação do território nacional. 5. c Grande parte dos mineradores eram de colonos que iam tentar enriquecer com a mineração, o que diferenciava das demais regiões que usavam a mão-de-obra escrava.
6. b O Brasil vivia sob o sistema de plantation em suas produções agrícolas, já que o s gêneros tropic ais e o comércio de escravos movimentavam enormes mercados internacionais. 7. e O modelo patriarcal foi amplamente aplic ado no t erritório nacional, esse sistema transpassava o engenho e incluía os trabalhadores livres das regiões adjacentes, já que tudo ao redor dependia do engenho. 8. a O Brasil quando colônia tinha a função de uma grande produtora de gêneros primários, ainda mais de uma metrópole que não tinha espaço físico para tal produção. 9. e A mineiração por t er sido descoberta no interior do Brasil por bandeirantes e a pecuária por ser praticada no interior nordestino seguindo as margens dos rios ajudou a ocupar o interior brasileiro como nunca antes.
a) a economia mineradora integrou os mercados nacionais como dito no enunciado além de mudar o centro econômico colonial, também trouxe um volume populacional muito grande para a colônia em geral, tanto de colonos como de oficiais da coroa portuguesa que fiscalizavam e controlavam a zona mineradora. b) O centro econômico colonial mudou do Nordeste para o sudeste, isso afetou inclusive as políticas administrativas que agora tinham como capital o Rio de Janeiro ao invés de Salvador já que estava mais perto das minas, podemos citar o desenvolvimento de cidades no Sudeste que devido a opulência do ouro e da presença estatal fizeram surgir uma classe média urbana nas regiões mineradoras e adjacentes.
Revisão: conceitos iniciais e gêneros literários
14/ 16 março
RESUM O A ARTE
A entender a noção de arte como um meio de criação, produção de novas técnicas e perspectivas. Há diferentes visões artísticas, mas todas possuem em comum a intenção de representar simbolicamente a realidade, sendo assim, resultado de valores, experiências e culturas de um povo em um determinado momento ou contexto histórico.
A arte pode ser composta pela linguagem não verbal (por meio de imagens, sons, gestos, etc.) ou, ainda, pela linguagem verbal, formada por palavras. Quando ocorre a fusão entre os dois tipos de linguagem, chamamos de linguagem mista ou híbrida. É import ante dizer, ainda, que mesmo que a arte faça referência a algum período histórico ou político, essa não possui compromisso de retratar fidedignamente a realidade e possui o intuito de instigar, despertar o incômodo , romp er com os padrões. A LITERATURA
Além disso, a literatura também é u podem compor prosas ou versos literários. A linguagem, em geral, explora bastante o sentido conotativo e o uso das figuras de linguagem contribuem para a construção estética do texto. Os movimentos literários, que estudaremos em breve, estão vinculados a um contexto histórico e possuem características que representam os anseios e costumes de um determinado tempo. TEXTOS LITERÁRIOS
Os textos literários têm maior expressividade, há uma seleção vocabular que visa transmitir subjetividade, uma preoc upação com a função estét ica, a fim de provocar e desestabilizar o leitor, as palavras possuem um a extensão de signific ados e faz-se preciso um olhar mais atento à leitura, que não prio riza a informação, mas sim, o caráter poético. TEXTOS NÃO LITERÁRIOS
Os textos não literários são aqueles que possuem o caráter informativo, que visam notificar, esclarecer e utilizam uma linguagem mais clara e objetiva. Jornais, artigos, propagandas publicit árias e receitas culinárias são ótimos exemplos de textos não literários, pois esses têm o foco em comunicar, informar, instruir.
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OS GÊNEROS LITERÁRIOS
Os gêneros literários são conjuntos ou categorias que reúnem aspectos semelhantes de forma e conteúdo em relação às produções literárias. Esse agrupamento também pode ser realizado de acordo com característic as semânticas, co ntextuais, discursivas e sintáticas. O filósofo Aristóteles foi o primeiro a definir os gêneros e os dividiu em três importantes classificações: épico ou narrativo, dramático e lírico. GÊNERO ÉPICO
No gênero épico, temos a presença de um narrador que cont a, de forma heroica, um episódio sobre a história de um povo e seus personagens. O narrador fala de um determinado passado e apresenta também o espaço onde sucederam as ações. Em geral, o texto é constituído por versos e há a presença de elementos míticos ou fantasiosos. GÊNERO NARRATIVO
O gênero narrativo deriva do épico, no entanto, o texto é constituído em prosa e uma narração acerca da movimentação, das ações dos personagens. Há cinco elementos importantes no texto narrativo: - Enredo - Tempo - Espaço - Personagem - Narrador É importante lembrar os tipos de narradores: há o narrador-personagem, que é aquele que narra e também faz parte do enredo; há o narrador-observador, que não faz parte do enredo e narra a histó ria em 3ª pessoa e, por fim, há o narrador onisciente, que é aquele que narra e sabe os anseios e sentimentos dos personagens. GÊNERO DRAMÁTICO
Com o gênero dramátic o, entende-se textos que foram criados para serem representados, encenados, como ocorre c om os texto s de cunho teatral. A voz narrativa está vinculada aos personagens, encenada por atores, e esses contam uma história por meio de diálogos ou monólogos.
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GÊNERO LÍRICO
O gênero lírico é o mais poético dos gêneros. Os textos possuem expressividade e as palavras, geralment e, trazem marcas de musicalidade, além disso, há um forte direcionamento às emoções do eu lírico, que representa a voz do texto. É comum a presença de figuras de linguagens, verbos e pronomes na 1ª pessoa, a subjetividade e o sentido conotativo da linguagem. Leia, abaixo, um poema de Adélia Prado e observe a sensibilidade do eu lírico: Amor é a coisa mais alegre Amor é a coisa mais triste Amor é a coisa que mais quero Por causa dele falo palavras como lanças
Amor é a coisa mais alegre Amor é a coisa mais triste Amor é a coisa que mais quero Por causa dele podem entalhar-me: Sou de pedra sabão. Alegre ou triste Amor é a coisa que mais quero.
EXERCÍ CI OS DE AULA
1.
LXXVIII (Camões, 1525?-1580) Leda serenidade deleito sa, Que representa em terra um paraíso; Entre rubis e perlas doce riso; Debaixo de ouro e neve cor-de-rosa; Presença moderada e graciosa, Onde ensinando estão d espejo e siso Que se pode por arte e por aviso, Como por natureza, ser fermo sa; Fala de quem a morte e a vida pende, Rara, suave; enfim, Senhora, vossa; Repouso nela alegre e comedido: Estas as armas são com que me rende E me cativa Amor; mas não que possa Despojar-me da glória de rendido. CAMÕES, L. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.
. t i L SANZIO, R. (1483-1520) A mulher com o unicórnio . Roma, Galleria Borghese. Disponível em: www.arquipelagos.pt. Acesso em: 29 fev. 2012
A pintura e o po ema, embora sendo p rodutos de duas linguagens artístic as diferentes, participaram do m esmo c ontexto social e cultural de produção pelo fato de ambos a) apresentarem um retrato realista, evidenciado pelo unicórnio presente na pintura e pelos adjetivos usados no poema. b) valorizarem o excesso de enfeites na apresentação pessoal e na variação de atitudes da mulher, evidenciadas pelos adjetivos do poema. c) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela sobriedade e o equilíbrio, evidenciados pela postura, expressão e vestimenta da moça e os adjetivos usados no poema. d) desprezarem o conceito medieval da idealização da mulher como base da produção artística, evidenciado pelos adjetivos usados no poema. e) apresentarem um retrato ideal de mulher marcado pela emotividade e o conflito interior, evidenciados pela expressão da moça e pelos adjetivos do poema.
2.
O soneto, uma das formas poéticas mais tradicionais e difundidas nas literaturas ocid entais, expressa, quase sempre, conteúdo: a) dramático, revelando uma cena cotid iana; b) satírico, estabelecendo uma jocosidade grosseira; c) lírico, revelando o modo apaixonado de sentir e de viver; d) épico, deixando marcas histó ricas de um povo, de uma époc a, de uma nação; e) cronístico, estabelecendo uma crítica de costum es sutil.
3.
Querido diário Hoje topei com alguns conhecidos meus Me dão bom-dia, cheios de carinho Dizem para eu ter m uita luz, ficar co m Deus Eles têm pena de eu viver sozinho Hoje o inimigo veio me espreitar Armou tocaia lá na curva do rio Trouxe um porrete a mó de me quebrar Mas eu não quebro porque sou macio, viu HOLANDA, C. B. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2013 (fragmento).
Uma característic a do gênero diário que aparece na letra da canção de Chico Buarque é o(a) a) diálogo co m interlocutores próximos. b) recorrência de verbos no infinitivo. c) predominância de tom poético. d) uso de rimas na composição. e) narrativa autorreflexiva.
4.
Na busca constante pela sua evolução, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do século XIX, os artistas criaram ob ras em que predominam o equilíbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas misturaram o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, além de cenas míticas e histórias cheias de vigor. RAZOUK, J. J. (O rg.). Histórias reais e belas nas telas. Posigraf: 2003
Atualmente, os artistas apropriam-se de d esenhos, charges, grafismo e até de ilustrações de livros para compor obras em que se misturam personagens de diferentes épocas, como na seguinte imagem: a) Romero Brito. "Gisele e Tom
b) Andy Warhol. "Michael Jackson"
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c)
d)
e) Pablo Picasso. Retrato de Jaqueline Roque com as M os Cruzadas”.
5.
Primeira lição Os gêneros de poesia são: lírico, satírico, didático, épico, ligeiro. O gênero lírico co mpreende o lirismo. Lirismo é a tradução de um sentimento subjetivo, sincero e pessoal. É a linguagem do coração, do amor. O lirismo é assim denominado porque em o utros tempos os versos sentimentais eram declamados ao som da lira. O lirismo po de ser: a) Elegíaco, q uando t rata de assunto s tristes, q uase sempre a morte. b) Bucólico , quando versa sobre assuntos campestres. c) Erótico, quando versa sobre o amor. O lirismo elegíaco compreende a elegia, a nênia, a endecha, o epitáfio e o epicédio. Elegia é uma poesia que trata de assuntos tristes. Nênia é uma poesia em homenagem a uma pessoa morta. Era declamada junto à fogueira onde o cadáver era incinerado. Endecha é uma poesia que revela as dores do coração. Epit áfio é um pequeno verso gravado em pedras tumulares. Epicédio é uma poesia onde o poeta relata a vida de uma pessoa mort a. CESAR, A. C. Poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
No poema de Ana Cristina Cesar, a relação entre as definições apresentadas e o processo de construção do texto indica que o(a) a) caráter descritivo dos versos assinala uma concepção irô nica de li rismo. b) to m explicativo e contido constitui uma forma peculiar de expressão poética. c) seleção e o recorte d o t ema revelam uma visão pessimista da criação artística. d) enumeração de d istintas manifestações líricas produz um efeito de impessoalidade. e) referência a gêneros po éticos clássico s expressa a adesão do eu lírico às tradições literárias.
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6.
E aqui, antes de continuar este espetáculo, e necessário que façamos uma advertência a todos e a cada um. Neste momento, achamos fundamental que cada um tome uma posição definida. Sem que cada um tome uma posição definida, não é possível continuarmos. É fundamental que cada um tome uma posição, seja para a esquerda, seja para a direita. Admitimos mesmo q ue alguns tom em uma posição neutra, fiquem de braços cruzados. Mas é preciso que cada um, uma vez tomada sua posição, fique nela! Porq ue senão, companheiros, as cadeiras do teatro rangem muito e ninguém ouve nada. FERNANDES, M.; RANGEL, F. Liberdade, liberdade. Porto Alegre: L&PM, 2009,
A peça Liberdade, liberdade, encenada em 1964, apresenta o impasse vivido pela sociedade brasileira em face do regime vigente. Esse impasse é representado no fragmento pelo(a) a) barulho excessivo produzido pelo ranger das cadeiras do teatro. b) indicação da neutralidade como a melhor opção ideológica naquele momento. c) constatação da censura em função do engajamento social do texto dramático. d) co rrelação entre o alinhamento polit ico e a posição corporal dos espectadores. e) interrupção do espetáculo em virtude do comportamento inadequado do públic o.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1.
A instalação Dengo transformou a sala do MAM-SP em um ambiente singular, explorando co mo princ ipal c aracterístic a artística a a) participação do público na interação lúdica com a obra. b) distribuição de obstáculos no espaço da exposição. c) representação simbólica de objetos oníricos. d) interpretação subjetiva da lei da gravidade e) valorização de técnicas de artesanato.
2.
TEXTO I
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TEXTO II Lucian Freud é, co mo ele próprio gosta de relembrar às pessoas, um biólo go. Mais propriamente, t em querido registrar verdades muito específicas sobre como é tomar posse deste determinado corpo nesta situação partic ular, neste específico espaço de tempo. SMEE, S. Freud. Köln: Taschen, 2010.
Considerando a intencionalidade do artista, mencionada no Texto II, e a rupt ura da arte no século XX com o parâmetro acadêmico, a obra apresentada trata do(a) a) exaltação da figura masculina. b) descriç ão precisa e idealizada da forma. c) arranjo simétrico e proporcional do s elementos. d) representação do padrão do belo contempo râneo. e) fidelid ade à form a realista isenta do ideal de perfeição.
3.
Carta ao Tom 74 Rua Nascimento Silva, cento e sete Você ensinando pra Elizete As canções de canção do amor demais Lembra que tempo feliz Ah, que saudade, Ipanema era só felicidade Era como se o amor doesse em paz Nossa famosa garota nem sabia A que ponto a cidade turvaria Esse Rio de amor que se perdeu Mesmo a tristeza da gente era mais bela E além disso se via da janela Um cantinho de céu e o Redentor É, meu amigo, só resta uma certeza, É preciso acabar com essa tristeza É preciso inventar de novo o amor MO RAES, V.; TOQUINH O. Bossa Nova, sua história, sua gente . São Paulo: Universal; Philips,1975 (fragmento).
O trecho da canção de Toquinho e Vinícius de Moraes apresenta marcas do gênero textual carta, possibilitando que o eu poético e o interloc utor a) compartilhem uma visão realista sobre o amor em sintonia com o meio urbano. b) troquem notícias em tom nostálgico sobre as mudanças ocorridas na cidade. c) façam confidências, uma vez que não se encontram mais no Rio de Janeiro. d) tratem pragmaticamente sobre os destinos do amor e da vida citadina. e) aceitem as transformações oco rridas em pont os turístic os específico s.
4.
E como manejava bem os cordéis de seus títeres, ou ele mesmo, títere voluntário e consciente, como entregava o braço, as pernas, a cabeça, o tronco, como se desfazia de suas articulações e de seus reflexos quando achava nisso conveniência. Também ele soubera apoderar-se dessa arte, mais artifício, to da feita de sutilezas e grosserias, de expectativa e opo rtunid ade, de insolência e submissão, de silêncios e rompantes, de anulação e prepotência. Conhecia a palavra exata para o momento preciso, a frase picante ou o bscena no ambiente adequado, o t om humilde diante do superior út il, o grosseiro diante do inferior, o arrogante quando o poderoso em nada o podia prejudicar. Sabia desfazer situações equívocas, e armar intrigas das quais se saía sempre bem, e sabia, por experiência própria, que a fortuna se ganha com uma frase, num dado momento, que este momento único, irrecup erável, irreversível, exige um estado de alerta para a sua apropriação. RAWET, S. O aprendizado. In: Diálogo. Rio de Janeiro: GRD, 196 3 (fragmento).
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No conto, o autor retrata criticamente a habilidade do personagem no manejo de discursos diferentes segundo a posição do interlocutor na sociedade. A crítica à conduta do personagem está centrada a) na imagem do títere ou fantoche em que o personagem acaba por se transformar, acreditando dominar os jogos de po der na linguagem. b) na alusão à falta de articulações e reflexos do personagem, dando a entender que ele não po ssui o m anejo d os jogos discursivos em todas as situações. c) no comentário, feito em tom de censura pelo autor, sobre as frases obscenas que o personagem emite em determinados ambientes sociais. d) nas expressões que mostram tons opostos nos discursos empregados aleatoriamente pelo personagem em conversas com interlocutores variados. e) no falso elogio à originalidade atribuída a esse personagem, responsável por seu sucesso no aprendizado das regras de linguagem da sociedade.
5.
Das irmãs os meus irmãos sujando-se na lama e eis-me aqui cercada de alvura e enxovais eles se provocando e provando do fogo e eu aqui fechada provendo a comida eles se lambuzando e arrotando na mesa e eu a temperada servindo, contida os meus irmãos jogando-se na cama e eis-me afiançada por dote e marido QUEIROZ, S. O sacro ofício. Belo Horizonte: C omunicação, 1980
O po ema de Sonia Queiroz apresenta uma voz lírica feminina que contrapõe o estilo de vida do homem ao modelo reservado à mulher. Nessa contraposição, ela conclui que a) a mulher deve conservar uma assepsia que a distingue de homens, que podem se jogar na lama. c) a luta pela igualdade entre os gêneros depende da ascensão financeira e social das mulheres. e) os papéis sociais destinados aos gêneros produzem efeitos e graus de autorrealização desiguais.
6.
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A diva Vamos ao teatro, Maria José? Quem me dera, desmanchei em rosca quinze kilos de farinha tou podre. Outro dia a gente vamos Falou meio triste, culpada, e um pouco alegre por recusar com orgulho TEATRO! Disse no espelho. TEATRO! Mais alto, desgrenhada. TEATRO! E os cacos voaram sem nenhum aplauso. Perfeita. PRADO, A. Oráculos de maio. São Paulo: Siciliano, 1999.
Os diferentes gêneros textuais desempenham funções sociais diversas reconhecidas pelo leitor com base em suas característic as específicas, bem c omo na situação comunicativa em que ele é produzido. Assim, o t exto A diva a) narra um fato real vivido por Maria José. b) surpreende o leitor pelo seu efeito poético. c) relata uma experiência teatral profissional. d) descreve uma ação típica de uma mulher sonhadora. e) defende um ponto de vista relativo ao exercício teatral.
7.
TEXTO I
Toca do Salitre
Piauí Disponível em: http:/ / www .fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010. (Foto: Reprodução/ Enem)
TEXTO II
Arte Urbana. Foto: Diego Singh Disponível em: http:/ / www .diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010. (Foto: Reprodução/ Enem)
O grafite contemporâneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré-históricas. Observando as imagens apresentadas, é po ssível reconhecer element os comuns entre o s tipo s de pinturas murais, tais como a) a preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético. b) a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos. c) o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas. d) a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes. e) o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite.
8.
Galinha cega O d ono correu atrás de sua branquinha, agarrou-a, lhe examinou os olhos. Estavam direitinhos, graças a Deus, e muito pret os. Solt ou-a no terreiro e lhe atirou mais milho . A galinha cont inuou a bicar o chão desorientada. Atirou ainda mais, com paciência, até que ela se fartasse. Mas não conseguiu com o gasto de milho, de que as outras se aproveitaram, atinar com a origem daquela desorient ação. Que é que seria aquilo, meu Deus do céu? Se fosse efeito de uma pedrada na cabeça e se soubesse quem cegueira irremediável que principiava. Também a galinha, coitada, não compreendia nada, absolutamente nada daquilo. Por que não vinham mais os dias luminosos em que procurava a sombra das pitangueiras? Sentia ainda o calor do sol, mas tudo quase sempre tão escuro. Quase que já não sabia onde é que estava a luz, onde é que estava a sombra. GUIM ARAENS, J. A. Contos e novelas. Rio de Janeiro: Imago, 1976 (f ragmento).
Ao apresentar uma cena em que um menino atira milho às galinhas e observa com atenção uma delas, o narrador explora um recurso que conduz a uma expressividade fundamentada na a) captura de elementos da vida rural, de feições peculiares. b) caracterização de um quintal de sítio, espaço de descobertas. c) confusão intencional da marcação do tempo, centrado na infância. d) apropriação de diferentes pontos de vista, incorporados afetivamente. e) fragmentação do conflito gerador, distendido como apoio à emotividade.
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9.
No programa do balé Parade, apresentado em 18 de maio de 1917, foi empregada publicamente, pela primeira vez, a palavra sur-realisme. Pablo Picasso desenhou o cenário e a indumentária, cujo efeito foi tão surpreendente que se sobrepôs à coreografia. A música de Erik Satie era uma mistura de jazz, música popular e sons reais tais como tiros de pistola, combinados co m as imagens do balé de Charlie Chaplin, caubóis e vilões, mágica chinesa e Ragtime. Os tempos não eram propícios para receber a nova mensagem cênica demasiado provocativa devido ao repicar da máquina de escrever, aos zumbidos de sirene e dínamo e aos rumores de aeroplano previstos por Cocteau para a partitura de Satie. Já a ação coreográfica confirmava a tendência marcadamente teatral da gestualidade cênica, dada pela justaposição, c olagem de ações isoladas seguindo um estímulo musical. SILVA, S. M. O surrealismo e a dança. GUINSBURG, J.; LEIRNER (Org.). O surrealismo. São Paulo: Perspectiva, 2008 (adapt ado).
As manifestações corporais na história das artes da cena muitas vezes demonstram as condições cotidianas de um determinado grupo social, como se pode observar na descrição acima do balé Parade, o qual reflet e a) a falta de diversidade cultural na sua proposta estética. b) a alienação dos artistas em relação às tensões da Segunda Guerra Mundial. c) uma disputa cênica entre as linguagens das artes visuais, do figurino e da música. d) as inovações tecnológicas nas partes cênicas, musicais, coreográficas e de figurino. e) uma narrativa com encadeamentos claramente lógicos e lineares.
QUESTÃO CONTEXTO
Vários visitantes do Museu de Arte Moderna de San Francisco, no estado da Califórnia (EUA), confundiram um par de óc ulos caído no chão como se fosse uma obra de arte. A brincadeira foi feita por um jovem de 17 anos. TJ Khayatan decidiu coloc ar os óculos no chão por cont a de algumas obras curio sas que estavam expo stas no m useu, co mo um bicho de pelúcia que estava enrolado em um cobertor. O jovem disse que ele e seus amigos se questionaram se o bicho de pelúcia enrolado em um cobertor realment e impressionava alguém. Para testar a teoria, Khayatan colo cou os óculos no chão e se afastou. Pouco tempo depo is, outro s visitantes https:/ / g1.globo.com/ planeta-bizarro/noticia/visitantes-confundem-oculos-no-chao-como-obra-de-arte-nos-eua.ghtml
Analise, a partir do conceito de arte, por que determinadas obras são questionadas sobre seu potencial para ser arte ou não, relembrando momentos na história da literatura em que isso também aconteceu..
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GABARITO Exercícios de aula 1.
c Comentário: Ambas as obras representam a idealização da imagem da mulher. Na pintura, é possível destacar essa característica a partir da postura, expressão e vestimenta. Já no poema de Camões, a partir do uso dos adjetivos.
2. c Comentário: O soneto é uma característic a bastante presente no g ênero lírico, na poesia. 3. e Comentário: O caráter narrativo autorreflexivo do gênero diário está presente, principalmente, nos
4. c Comentário: A única obra que apresenta uma fusão de referências de épocas diferentes está na Leonardo Da Vinci, e do personagem da televisão americana, Mr Bean. 5. b Comentário: Não houve ironia, pessimismo o u pessoalidade. A autora, de maneira peculiar, explica o que é o lirismo. 6. d O uso das palavras esquerda e direita e a referência à posição do corpo remetem à polaridade vivida no ambiente da ditadura militar.
Exercícios de casa 1.
2.
a Comentário: A disposição espacial da obra não deixava outra alternativa aos espectadores a não ser experienciá-la, o que e Comentário: A obra revela um retrato fiel de um homem, sem se preocupar com valorizações ou apelos estéticos.
3. b Comentário: Reconhecer pela semântica textual os tempos verbais no pret érito imperfeito / expressões de interjetivas enfatizando o tom de nostalgia valorização do passado. 4. a O texto nos mostra que o personagem consegue adaptar a sua linguagem a diferentes situações, em benefício próprio, favorecendo-o dentro do meio em que está inserido. Ao mesmo tempo, o autor do texto critica esse posicionamento, pois o personagem simula essa atuação por meio dos fantoches, acreditando dominar os jogos de poder na linguagem. 5. e
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Comentário: O poema de Sonia Queiroz evidencia a diferença nos papeis sociais desempenhados por homens e mulheres, na sociedade. É possível compreender a crítica em relação ao fato de o homem ser livre e realizado, enquanto as mulheres ficam responsáveis pelas tarefas do lar. 6. b Comentário: O texto surpreende pelo seu efeito poético e a quebra de expectativa, pois Maria José em que recusa a ideia de ir ao teatro, incorporando uma atuação dramática. 7. c Comentário: A semelhança entre as duas imagens é, justamente, a reprodução de crenças e valores de determinadas époc as. 8. d Comentário: No primeiro parágrafo, o narrador assume o ponto de vista do menino e no segundo, o da galinha. 9. d Comentário: A partir do texto, é possível depreender que o balé Parade representou traços do surrealismo, ao romper com as técnicas tradicionais e combinar a música com o som de tiros de pistola, máquinas de escrever, sirene, entre out ras inovações.
Questão Contexto Muitas pessoas questionam determinadas obras de arte, princip almente, pelo f ato de sermos influenciados a admitir com o arte aquilo que segue o modelo c lássico: harmônico e mimético, No entanto, devemos buscar entender a intenção do autor ao reprod uzir determinada obra e aceitar que, muitas vezes, ela objetiva romper padrões. Um movimento literário que sofreu bastantes críticas e, durante muito tempo, não foi considerado arte foram as vanguardas europeias. Inclusive, no Brasil, quando Anita Malfati trouxe algumas influências dessas correntes, recebeu fo rtes críticas, dentre elas, a de Monteiro Lobat o, que acabou ficando famosa.
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Divisibilidade
15 mar
RESUM O Divisão é a operação aritmética que nos permite separar grupos. Por exemplo: Sabemos que 15:3=5 ou seja com 15 unidades conseguimos fazer 3 grupos de 5 unidades. Essa divisão é chamada exata pois o resto (r) é zero. Além d isso, no exemplo o 15 é o dividendo (D), 3 é o divisor (d) e 5 o quociente (q). Uma notação usual é d.q+r=D. O critério de divisibilidade é uma forma de verificar se a divisão será exata. Algumas regras são: Divisibilidade por 2 : Se o número for p ar, ou seja o algarismo das unidades for par, ele será divisível por 2. Exemplos: 232 é divisível po r 2 e 131 não é. Divisibilidade por 3 : Se a soma dos algarismos de um número for d ivisível por 3 então o número é divisível po r 3. Exemplos: 450 (4+5+0 = 9) é divisível por 3 e 329 (3+2+9=14) não é. Divisibilidade por 4 : Um número é divisível po r 4 se o número formado por seus dois últimos algarismos for divisível po r 4. Exemplos: 100 e 5224 são divisíveis por 4 e 677 não é. Divisibilidade por 5 : Se o número terminar por 5 ou 0 é divisível por 5. Exemplos: 785 é divisível por 5 e 691 não é. Divisibilidade por 9 : Caso a soma dos algarismos de um número seja divisível po r 9. Exemplos:729 (7+2+9=18) é divisível p or 9 mas 212 (2+1+2=4) não é. Divisibilidade por 10: Basta o número terminar em 0. Exemplos: 580 é divisível po r 10 e 541não é.
Também é importante saber que se decompormos um número (x) como produto de outros números (a e b), ou seja, se conseguirmos reescrever um número como o utros do is multiplicados (x=a.b). O númer o será divisível p or x se for divisível por a e b ao mesmo tempo , onde a e b são primos entre si Por exemplo: 6 = 2.3 para um número ser divisível por 6 ele precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo, como é o número 636. Repare que ele é par, logo divisível por 2 e a soma dos seus algarismos é igual a 15 que é divisível po r 3. Assim 636 é divisível por 6
Divisores de um número inteiro Sejam a,b e c números inteiros. Dizemos que a é divisor de b, se existir um número inteiro c tal que: ac=b Por exemplo: 6 é divisor de 12 po is 6.2=12 (nesse caso 2 equivale ao c). Vale ressaltar que 0 não é divisor de nenhum número e 1 é divisor de qualquer número inteiro .
Número primo São números que possuem apenas dois divisores naturais diferentes (o 1 e ele mesmo). Por exemplo o 2, o 3, o 5, entre outros.
1 . t a M
Total de divisores No caso do 12 ele po ssui como divisores D(12)= {1,2,3,4,6,12} totalizando 6 divisores. Uma outra forma de descobrir o total d e divisores é fatorando o 12 em fatores primos, somar um aos expoentes e depois multiplica-los. 12 2
6 2 3 3 1 Portanto , 12 = 2².3¹. Os expo entes são 2 e 1, dessa forma, (2+1).(1+1)=(3).(2)=6. Assim, 12 possui 6 divisores. De forma geral, seja N um número decomposto como N ax .b y .c z , com a,b e c números primos. O total de divisores de N será (x+1).(y+1).(z+1).
EXERCÍ CI OS DE AULA
1.
A contagem de bois Em cada parada ou pouso, para jantar ou dormir, os bois são contados, tanto na chegada quanto na saída. Nesses lugares, há sempre um potreiro, ou seja, determinada área de pasto cercada de arame, ou mangueira, quando a cerca é de madeira. Na porteira de entrada do potreiro, rente à cerca, os peões formam a seringa ou funil, para afinar a fila, e então os bois vão entrando aos poucos na área cercada. Do lado interno, o condutor vai contando; em frente a ele, está o marcador , peão que marca as reses. O conduto r conta 50 cabeças e grita: Talha! O marcador, com o auxílio dos dedos das mãos, vai marcando as talhas. Cada dedo da mão direita corresponde a 1 talha, e da mão esquerda, a 5 talhas. Quando entra o último boi, o marcador diz: Vinte e cinco talhas! E o co ndutor completa: E dezoito cabeças. Isso significa 1.268 bois. Boiad a, co mit ivas e seus peõ es. In: O Estado de São Paulo,ano VI, ed . 63, 21/ 12/ 1952 (co m adaptações).
Para contar os 1.268 bo is de acordo com o processo descrito acima, o marcador utilizou: a) 20 vezes todos os dedos da mão esquerda. b) 20 vezes todos os dedos da mão direita. c) tod os os dedos da mão direita apenas uma vez. d) todos os dedos da mão esquerda apenas uma vez. e) 5 vezes todos os dedo s da mão esquerda e 5 vezes todos os dedos da mão direita.
2.
O número 61125ab é divisível po r 9. O valor máximo da soma do s algarismos a e b será: a) 11. b) 12. c) 13. d) 14. e) 15.
3.
Patrícia necessita telefonar para Arthur, mas lembra apenas dos 4 primeiros algarismos do número do telefone dele. Faz contato com Guilherme, que lhe dá as seguintes informaçõ es sob re os 4 algarismos restantes: - fo rmam um número divisível por 12; - o algarismo das dezenas é 7; - o algarismos das unidades de milhar é 5. A quantidade máxima de possibilidade que Patrícia deverá verificar para identificar o número correto é: a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8
1 . t a M
4.
O maior divisor primo dos números 222, 333, 444 e 555 é: a) 11. b) 17. c) 37. d) 111.
5.
Sejam a e b do is números inteiro s po sitivos. Diz-se que a e b são equivalentes se a soma dos divisores positivos de a coincid e com a soma dos divisores positivos de b. Constituem dois inteiros po sitivos equivalentes: a) 8 e 9. b) 9 e 11. c) 10 e 12. d) 15 e 20. e) 16 e 25.
6.
O número de divisores do produto dos fatores é a) 112. b) 135. c) 160. d) 350. e) 390.
8
é:
EXERCÍ CI OS DE CASA
1.
Uma senhora tinha entre 30 e 40 ações de uma empresa para dividir igualmente entre tod os os seus netos. Em um ano, quando tinha 3 netos, se a partilha fosse feita, deixaria uma ação sobrando. No ano seguinte, nasceu mais um neto e, ao dividir igualmente entre os quatro netos o mesmo número de ações, ela observou que sobrariam 3 ações. Nesta última situação, quantas ações receberá cada neto? a)6 b)7 c)8 d)9 e)10
2.
O menor número inteiro positivo n pelo qual se deve multiplicar 1188 para se obter um número divisível por 504 é tal que: a) 1 n< 6 b) 7 n< 10 c) 10 n< 20 d) 20 n< 30
3.
Sobre um determinado número natural, sabe-se que: (I) é um número entre 5000 e 6000; (II) é divisível por 3, 5, 9 e 10; (III) o valor absoluto do algarismo das centenas é maior que o valor absoluto do algarismo das dezenas; O menor número que satisfaz essas 3 condições, na divisão por 11, deixa r esto: a) 8 b) 7 c) 6 d) 5 e) 4
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4.
Considerando que a letra X representa um algarismo, e o número de 7(sete) algarismos 9.257.31X é divisível p or 6, quantos algarismos diferentes p odem substituir a letra X? a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4
5.
Em uma empresa, 1/ 7 dos funcionários são solteiros e 1/ 13 do s solteiros pretendem casar em 2011. Analisando esses dados, podemos concluir que uma quantidade possível de funcionários é a) 1300. b) 1000. c) 910. d) 710. e) 500.
6.
Um determinado número é composto de três algarismos. O algarismo das unidades é 2 e o das centenas é 5. Marque a opção que representa a soma dos possíveis valores que pode assumir o algarismo das dezenas para que esse número seja divisível po r 3. a) 7 b) 10 c) 13 d) 15
7.
É divisível por 2, 3 e 5 simultaneamente o número: a) 235 b) 520 c) 230 d) 510 e) 532
8.
Uma campanha de supermercado permite a troca de oito garrafas vazias, de qualquer volume, por uma garrafa de 1 litro cheia de guaraná. Considere uma pessoa que, tendo 96 garrafas vazias, fez todas as tro cas possíveis. Após esvaziar todas as garrafas que ganhou, ela também as tro ca no mesmo supermercado. Se não são acrescentadas novas garrafas vazias, o total máximo de litros de guaraná recebidos p or essa pessoa em todo o processo de troca equivale a: a) 12 b) 13 c) 14 d) 15
9.
Qual o expoente da maior p otência de 3 que divide 270 30 ? a) 70. b) 80. c) 90. d) 100. e) 110.
PUZZLE 4 Aventureiros (Alex, Brook, Chris and Dusty) precisam atravessar um rio em uma canoa pequena que só aguentam até 100 kg.Alex pesa 90kg, Brook pesa 80kg, Chris pesa 60kg and pesa 40 kg, e eles tem 20kg de suprimento Como eles fazem para atravessar o rio?
1 . t a M
GABARI TO Exercícios de aula 1.
d Todos os dedos da mão esquerda contados uma vez totaliza 1250, sobrando 18 para totalizar 1268 que será anunciada pelo condutor
2. b Para ser divisível po r 9 a soma dos algarismos precisa ser múltip la de 9. 6+1+1+2+5+a+b=15+a+b. O múltiplo mais próximo de 15 é o 27. Então o valor procurado é 27-15=12 3. d Para ser divisível po r 12 precisa ser divisível por 3 e 4 ao mesmo tempo . O algarismo das dezenas é 7 e o da unidade de milhar é 5, o número é 5x7y; para ser divisível por 4 os dois últimos algarismos devem ser divisíveis por 4. O número pode ser 5x72 ou 5x76, po is 72 e 76 dividem po r 4. Para ser d ivisível por 3 a soma dos algarismos tem que ser múltipla de 3. Logo, supondo 5x72, x pode ser 1,4 ou 7, totalizando 3 tentativas. Caso 5x76, x pode ser 0,3,6 ou 9, totalizando 4 tentativas. Portanto, no total serão no máximo 7 tentativas. 4. c Fatorando os números temos: 222= 2.3.37, 333=3².37, 444=2².3.37 e 555=3.5.37. Logo 37 é o maior divisor possível. 5. e Testando as opções, co nclui-se que os divisores de 16 são {1,2,4,8,16} que somado s dá 31e os divisores de 25 são {1,5,25} que somado s dá 31. Logo são equivalentes. 6. e Fatorando 20 tem-se 2².5 e fatorando 200 tem-se 2³.5². 8
Substituindo em 8
16
: 8
9
6
25
14
. Para descobrir o número de divisores, (25+1)(14+1)=26.15=390
Exercícios de casa 1.
b Os múltiplos de 3 somados 1 são:4,7,11,13,17,21,25,28,31... e o s de 4 somad os 3 são:7,11,19,23,27,31... Log o sendo x a quantidade de ações para cada um d os 3 netos e y a quantidade de ações para cada um d os 4 netos. O valor procurado para o total de ações é 31 logo 4y+3=31 assim y=7.
2.
c
1188 , log o eles não são divisíveis 504 7 ao mesmo que seja multiplicado por 2 e por 7 para ter a mesma quantidade de fatores e assim poder efetuar a divisão. Logo n=14. Fatorando 1188=2².3³.11 e 504=2³.3².7. Dividindo os número s
3. a Ser divisível po r 3,5,9 e 10 ao mesmo tempo significa em ser divisível p or 90 (usando o mmc). O números entre 5000 e 6000 divisíveis por 90 são onze: 5040, 5130, 5220, 5310, 5400, 5490, 5580, 5670, 5760, 5850
1 . t a M
e 5940. Os que tem algarismos das centenas maior que unidades são 5310, 5400, 5760, 5850 e 5940. Desses o menor é 5310 cuja divisão po r 11 tem resto 8. 4. c 925731x para ser divisível por 3 a soma dos algarismos precisa ser múltipla de 3 e por 2 precisa ser par. Logo as opções para x são 0 e 6 log o 2 algarismos diferentes. 5. c O número de solteiros e o de solteiros que precisam se casar são
x x x . . O único que é divisível é 7 13 91
910. 6. d O número pelo enunciado 5A2 po ssíveis valores para A tal que o número seja divisível por 3 são 2,5 e 8. Somando totaliza 15. 7. d Para ser divisível po r 2 precisa ser par e por 5 terminar em 5 ou 0. Juntando essas informaçõ es as únicas possibilidades são 520,230 e 510, desse apenas 510 é divisível por 3. 8. b Como fez todas as trocas po ssíveis 96:8 = 12 garrafas novas logo 12 litro s. Na próxima vez ele ganhará mais uma garrafa totalizando 13 litros. 9. c 270 30 fatorado fica
30
90
30
Puzzle (existe mais de uma solução) Chris e Dusty atravessam, Dusty volta. Alex atravessa, Chris retorna. Chris e Dusty atravessam, Dusty volta. Brook atravessa com os suprimentos, Chris volta. Chris e Dusty atravessa, de novo, pela última vez.
1 . t a M
RESUM O Para entender sobre regra de t rês composta vejamos o exemplo a seguir: Esse é um problema que envolve uma grandeza (quantidade de fio) proporcional as outras duas (comprimento do tecido e largura do tecido). Para resolver esse problema, vamos utilizar a regra de três composta. Ex: Para confeccionar 1.600 metros de tecido com largura de 1,80m a tecelagem Nortefabril S.A. consome 320kg d e fio. Qual é a quantid ade de fio necessária para produzir 2.100 metro s do mesmo tecido com largura de 1,50 m? Quantidade de fio Comprimento Largura (kg) produzido(m) (m) Sit uação 1 320__________________ 1.600 _________________1,80 Sit uação 2 X __________________ 2.100__________________1,50 Precisamos calcular a grandeza A(quantidade de fio), que depende das grandezas B(comprimento do t ecido) e C(largura do t ecido). Podemos verificar que : é diretamente proporcional a mais quantidade de fio). é diretamente p ropo rcional a quantidade de fio).
(po is se aumentarmos o comp rimento , precisamos de
•
(pois se aumentarmos a largura, precisamos de mais
•
Portanto : 320
x
1600 1,80 . 2100 1,50
320 2880 . x 3150 3150.320
x
2880 x 350
No exemplo acima, todas as grandezas eram diretamente proporcionais. Vamos estudar agora quando existem grandezas que são inversamente proporcionais . Ex: Para alimentar 12 porcos durante 20 dias são necessários 400 kilos de farelo. Quantos porcos podem ser alimentados com 600 kg de farelo d urante 24 dias ? Temos que: Número de porcos
Quantidade de farelo (kg)
número de dias
12______________________400______________________20 x _____________________ 600______________________24
Podemos concluir que : é diretamente propo rcional a (Pois se aumentarmos a quantidade de farelo mais porcos poderão se aliment ar) é inversamente proporcio nal a (Pois se aumentarmos o número de dias menos porcos poderão se alimentar). Port anto t emos que inverter a razão de número de dias). Então : •
•
12
x
40 0 24 . 600 20
12
960 0
x
12000
x
15
EXERCÍ CI OS DE AULA Uma escola lançou uma campanha para seus alunos arrecadarem, durante 30 dias, alimentos não perecíveis para doar a uma comunidade carente da região. Vinte alunos aceitaram a tarefa e nos primeiros 10 dias trabalharam 3 horas diárias, arrecadando 12 kg de alimentos por dia. Animados com os resultados, 30 novos alunos somaram-se ao grupo, e passaram a trabalhar 4 horas por dia nos dias seguintes até o término da campanha. Admit indo-se que o ritmo de coleta tenha se mantid o constante, a quantidade de aliment os arrecadados ao final do prazo estipulado seria de a) 920 kg. b) 800 kg. c) 720 kg. d) 600 kg. e) 570 kg. Uma indústria tem um reservatório de água com capacidade para 900 m³. Quando há necessidade de limpeza do reservatório, toda a água precisa ser escoada. O escoamento da água é feito por seis ralos, e dura 6 horas quando o reservató rio está cheio. Esta indústria construirá um novo reservató rio, com capacidade de 500 m³, cujo escoamento da água deverá ser realizado em 4 horas, quando o reservatório estiver cheio. Os ralos utilizados no novo reservatório deverão ser idênticos aos do já existente. A quantidade de ralos do no vo reservató rio deverá ser igual a a) 2. b) 4. c) 5. d) 8. e) 9. Sabe-se que 4 máquinas, operando 4 horas por dia, durante 4 dias, produzem 4 toneladas de certo produto Quantas toneladas do mesmo produto seriam produzidas por 6 máquinas daquele tipo, operando 6 horas por dia, durante 6 dias ? a) 8 b) 15 c) 10,5 d) 13,5 Os desabamento s, em sua maioria, são causados por g rande acúmulo de lixo nas encostas dos morros. Se 10 pessoas retiram 135 toneladas de lixo em 9 dias, quantas toneladas serão retiradas por 40 pessoas em 30 dias ? a) 1500 toneladas b) 1800 toneladas c) 2000 toneladas d) 2200 toneladas
Em uma fábrica, constatou-se que eram necessários 8 dias para produzir certo nº de aparelhos, utilizando -se os serviços de 7 operários, trabalhando 3 horas a cada dia. Para reduzir a dois dias o tempo de pro dução, é necessário : a) triplicar o nº de operários b) trip licar o nº de horas trabalhadas por dia c) trip licar o nº de horas trabalhadas por dia e o nº de operários d) duplicar o nº de operários e) duplicar o nº de operários e o número de horas trabalhadas por dia.
EXERCÍ CI OS DE CASA Operando 12 horas por dia horas, 20 máquinas produzem 6000 peças em 6 dias. Com 4 horas a menos de trabalho diário, 15 daquelas máquinas produzirão 4.000 peças em: a) 8 dias b) 9 dias c) 9 dias e 6 horas. d) 8 dias e 12 horas. Uma obra será executada por 13 operários (de mesma capacidade de trabalho) trabalhando durante 11 dias com jornada de trabalho de 6 horas por dia. Decorridos 8 dias do início da obra 3 operários adoeceram e a obra deverá ser concluída pelos operários restantes no prazo estabelecido anteriormente. Qual deverá ser a jornada diária de trabalho dos operários restantes nos dias que faltam para a conclusão da obra no prazo previsto ? a) 7h 42 min b) 7h 44 min c) 7h 46 min d) 7h 48 min e) 7h 50 min Com 16 máquinas de costura apront aram 720 uniformes em 6 dias de t rabalho. Quantas máquinas serão necessárias para confeccio nar 2.160 uniformes em 24 dias? a) 12 máquinas b) 15 máquinas c) 18 máquinas d) 20 máquinas Três máquinas imprimem 9.000 cartazes em uma dúzia de dias. Em quantos dias 8/ 3 dessas máquinas imprimem 4/ 3 dos cartazes, trabalhando o mesmo número de horas por dia? a) 4 dias. b) 6 dias. c) 9 dias. d) 12 dias Carol pretende preparar um enorme bolo. Sua receita, entre outros ingredientes leva 500 g de trigo, 300 g de chocolate e 150g de açúcar. Sabendo que Carol usará 2,5 kg de trigo na receita, quanto deverá usar de chocolate e açúcar, respectivamente? a) 1 kg e 400 g b) 1,5 kg e 750 g c) 1,5 kg e 800 g d) 1,6 kg e 800 g
Uma fábrica de calçados, localizada em Nova Serrana, emprega 16 operários, os quais produzem 120 pares de calçados em 8 horas de trabalho diárias. A fim de ampliar essa produção para 300 pares por dia, a empresa mudou a jornada de trabalho para 10 horas diárias. Nesse novo contexto, o número de operários será igual a: a) 16. b) 24. c) 32. d) 50. Uma empresa gasta R$ 3.600,00 com 12 funcionários, trabalhando em uma obra 6 horas po r dia durante 5 dias. Com a crise, a empresa demitiu 3 funcionários e aument ou a carga horária para 8 horas por dia. Quanto essa empresa irá gastar com o pagamento desses funcionários em uma semana? a) R$ 5.040,00 b) R$ 6.000,00 c) R$ 4.500,00 d) R$ 2.000,00 Numa gráfica existem 3 impressoras off set q ue funcionam inint erruptamente, 10 horas por dia, durante 4 dias, imprimindo 240000 folhas. Tendo-se quebrado umas das impressoras e necessitando-se imprimir, em 6 dias, 480000 folhas, quantas horas por dia deverão funcio nar ininterrup tamente as duas máquinas restantes? a) 20 b) 18 c) 15 d) 10 e) 8 24 operários fazem 2/ 5 de determinado serviço em 10 dias, trabalhando 7 horas por dia. Em quantos dias a obra estava terminada, sabendo-se que foram dispensados 4 operários e o regime de t rabalho diminui uma hora por dia. a) 8 b) 11 c) 12 d) 21 e) 18 Em uma agência bancária, dois caixas atendem em média seis clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agência, todos os caixas trabalham com a mesma eficiência e que a média citada sempre é mantida. Assim, o t empo médio necessário para que cinco caixas atendam 45 clientes é de: a) 45 minutos; b) 30 minutos; c) 20 minutos; d) 15 minutos; e) 10 minutos.
PUZZLE 4 Aventureiros (Alex, Brook, Chris and Dusty) precisam atravessar um rio em uma canoa pequena que só aguentam até 100 kg.Alex pesa 90kg, Brook pesa 80kg, Chris pesa 60kg and pesa 40 kg, e eles tem 20kg de suprimento Como eles fazem para atravessar o rio?
GABARITO
1.
a Primeirament e perceba que se os alunos arrecadaram 12kg por 10 dias então isto resulta em 12kg x 10 dias = 120 kg. Além disso 30 novos alunos se juntaram aos 20 alunos iniciais então teremos 50 alunos arrecadando nos 20 dias que ainda restam. Nesse caso como a regra de três é composta, devemos comparar a grandeza onde está a incógnit a com cada umas das demais. Podemos então perceber que para aumentar o número de alimentos seria necessário que todas as outras grandezas também aumentassem. Logo, todas elas são diretamente proporcionais à grandeza alimento (Kg).Assim, não é preciso inverter a razão. Assim: 120/x = 20/ 50.10/ 20.3/4 x = 800 kg Total arrecadado = 800 + 120 (inicialmente) = 920kg
2. c Cada ralo elimina: 900/ 6= 150 m³ de água em 6 horas Cada ralo elimina por hora um total de: 150 m³/ 6 horas = 25 m³/ hora Em 4 ho ras cada ralo irá eliminar: 25 m³ . 4 horas = 100 m³ Como o novo reservatório tem 500 m³ de capacidade , o número de ralos necessários será: 500/ 100 = 5 ralos. 3. d Maq h/d dia ton 4 4 4 4 6 6 6 x 4/ x = 4/ 6 . 4/ 6 . 4/ 6 4/ x =2/3 . 2/ 3 . 2/ 3 4/ x= 8/27 x= 13,5 4. b Pessoas to neladas 10 135 40 x 135 10 9 135 . x 40 30 x
dias 9 30 90 x 1800 1200
5. e Testando as opções as opções apenas a letra E satisfaz 8 d ---- 7 op --- - 3 h/ d t -- ---- - 14 ----- 6 Como a relação entre dia e operários e dia e horas por dia é inversa então: 8 6 14 . t 2 t 3 7
1.
a 12
20
6000 6
8
15
4000 x
Aumentando o número de horas, diminui o número de dias: inversamente proporcionais Aumento o número de máquinas e diminui o número de dias: inversamente proporcionais Aumentando peças e aumenta o número de dias: diretamente proporcionais 12.20.4000.6=8.15.6000.x x=8 dias 2. d Aumentando o nº de horas por dia, diminui o número de dias. Inversamente proporcional. Aumentando o numero de horas por dia, diminui o numero de operários. Inversamente proporcional. Chamaremos o número de horas por dia de x e inverteremos as outras frações 6/ x=10/ 13.11/ 11 6/ x=10/ 13 78=10x 7,8=x. Transformando 0,8 em minutos: 0,8 x 60= 48 7 horas e 48 minutos 3. a 16
720
6
x 16
2160 24 720 24 . x 12 x 2160 6
4. b 3 8 12
9000
x
12
12000 x 8 9000 . x 6 3 12000
5. b As relações são diretamente pro porcionais pois aumentando a proporção de trig o, aumenta de chocolate e açúcar 500 2500 500 2500
300 x
x 1500
300
150
x
y 500 2500
150 y
y=750
6. c Operários e horas são inversamente pro porcionais e operários e sapatos são diret amente pro porcionais
16
8
240
x
10
600
16 x
10 240 . 8 600
x 32
7. a Todas as grandezas são diretamente proporcionais em relação ao salário func. horas/ dia dias sa 12
6
5
3600
9
8
7
x
3600 x
12 6 5 . . x 5040 9 8 7
8. a Analisando as grandezas: horas/ dia com dia é inversa, horas/dia com impressoras é inversa e horas/ dia com folhas é direta imp res. horas/ dia dias folhas 3
10
4
240000
2
x
6
480000
10 x
2 6 240000 . . 3 4 480000
x 20
9. d Supondo o trabalho inteiro sendo 5/ 5, 2/ 5 equivalem a 2 partes do trabalho, po rtanto ainda restam 3 partes para terminar o t rabalho. oras/ dia 24
2
10
7
20
3
x
6
10 x
2 20 6 . . 3 24 7
10. b cl ient es
x 21
caixas
minut os
6
2
10
45
5
x
10 x
5 6 . x 30 2 45
(existe mais de uma solução) Chris e Dusty atravessam, Dusty volt a. Alex atravessa, Chris retorna. Chris e Dusty atravessam, Dusty volt a. Brook atravessa com os suprimentos, Chris volta. Chris e Dusty atravessa, de novo, pela última vez.
Quadriláteros: Definição, quadriláteros notáveis e área
14 mar
RESUM O Definição: Quadriláteros são polígo nos de 4 lados e que possuem certas características especiais: - Soma dos ângulos internos é igual a 360° - Possuem apenas duas diagonais. Vamos conhecer os quadriláteros mais famosos, como quadrado, retângulo, trapézio, entre outros. 1) Retângulo: É o quadrilátero equiângulo, ou seja, possui os quatro ângulos ig uais a 90 ° D C
A
B
Área: S = b.h OBS.: Uma propriedade interessante do retângulo é que suas diago nais têm o mesmo comprimento, ou seja,
2) Quadrado: É um quadrilátero regular, ou seja, possui os quatro lados e os quatro ângulos iguais.
Área do quadrado: S = 3) Losango: É o quadrilátero equilátero, ou seja, possui os quatro lados iguais.
Área: Sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor, temos que OBS.: Suas diagonais são perpendiculares e são bissetrizes dos ângulos internos, dividindo o losango em quatro triângulos retângulos.
2 . t a M
4) Paralelogramo: É o quadrilátero que possui os lados paralelos.
Área: S = b.h OBS.: O s lados opostos são congruentes, assim como o s ângulos op ostos. Os ângulos adjacentes são suplementares. As diagonais se cruzam no ponto médio. 5) Trapézio: É um quadrilátero que possui dois lados paralelos, que são chamados de bases.
A base média de um trapézio po de ser calculado através da semi-soma d e suas bases, ou seja, Área: Existem 3 tipo s de trapézios: 5.1) Trapézio isósceles: É aquele cujos lados não paralelos são congruentes.
2 . t a M OBS.: Os ângulos da base também são congruentes. 6.2) Trapézio escaleno: É aquele cujos lados não paralelos têm co mprimentos distintos.
6.3) Trapézio retângulo: É aquele em que a altura é o próprio lado.
EXERCÍ CI OS DE AULA
1.
Dadas as afirmações: I. Quaisquer dois ângulos opostos de um q uadrilátero são suplementares. II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são suplementares. III. Se as diagonais de um p aralelogramo são perpendiculares entre si e se cruzam em seu ponto médio, então este paralelogramo é um losango. Podemos afirmar que: a) Todas são verdadeiras b) Apenas I e II são verdadeiras c) Apenas II e III são verdadeiras d) Apenas II é verdadeira e) Apenas III é verdadeira
2.
O proprietário de um restaurante deseja comprar um tampo de vidro retangular para a base de uma mesa, como ilustra a figura
2 . t a M Sabe-se que a base da mesa, considerando a borda externa, tem a for ma de um r etângulo, cujos lados medem AC = 105 cm e AB = 120 cm. Na loja onde será feita a compra do tampo, existem cinco tipos de opções de tampos, de diferentes dimensões, e todos com a mesma espessura, sendo: Tipo 1: 110 cm x 125 cm Tipo 2: 115 cm x 125 cm Tipo 3: 115 cm x 130 cm Tipo 4: 120 cm x 130 cm Tipo 5: 120 cm x 135 cm
O proprietário avalia, para comodidade dos usuários, que se deve escolher o tampo de menor área possível que satisfaça a condição: ao colocar o tampo sobre a base, de cada lado d a borda externa da base da mesa, deve sobrar uma região, correspondendo a uma moldura em vidro, limitada por um mínimo de 4 cm e máximo de 8 cm fora da base da mesa, de cada lado. Segundo as condições anteriores, qual é o tipo de tampo de vidro que o proprietário avaliou que deve ser escolhido? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
3.
Sejam e os vértices de um trapézio isósceles. Os ângulos A e B ambos agudo s são os ângulo s da base desse trapézio, enquanto que o s ângulos C e D são ambos obtusos e medem cada um, o dobro da medida de cada ângulo agudo desse trapézio. Sabe-se ainda que a diagonal perpendicular ao lado do trapézio a) b)
Sendo a medida do lado
igual a
é
o valor da medida do perímetr o
em centímetro s, é:
c) d) e)
4.
5.
Uma pessoa po ssui um espaço retangular de lado s 11,5 m e 14 m no quintal de sua casa e pretende fazer um pomar doméstico de maçãs. Ao pesquisar sobre o plantio dessa fruta, descobriu que as mudas de maçã devem ser plantadas em covas com uma única muda e com espaçamento mínimo de 3 metros entre elas e entre elas e as laterais do terreno. Ela sabe que conseguirá pla ntar um número maior de mudas em seu pomar se dispuser as covas em filas alinhadas paralelamente ao lado de maior extensão. O número máximo de mudas que essa pessoa poderá plantar no espaço disponível é: a) 4 b) 8 c) 9 d) 12 e) 20 Jor ge quer instalar aquecedor es no seu salão de beleza para melhorar o confor to dos seus clientes no inverno. Ele estuda a compra de unidades de dois tipos de aquecedores: modelo A, que consome 600 g/ h (gramas por hor a) de gás pro pano e cobre 35 m de área, ou modelo B, que consome 750 g/ h de gás propano e cobre 45 m de área. O fabricante indica que o aquecedor deve ser instalado em um ambiente com área menor do que a da sua cob ertura. Jorge vai instalar uma unidade por ambiente e quer g astar o mínimo possível co m gás. A área do salão que deve ser climatizada encontra-se na planta seguinte (ambientes repr esentados por três retângulos e um trapézio). ²
²
2 . t a M
Avaliando-se tod as as informações, serão necessários a) quatro unidades do tipo A e nenhuma unidade do tip o B. b) três unidades do tipo A e uma unidade do tipo B. c) duas unidades do tipo A e duas unidades do tipo B. d) uma unidade do tipo A e três unidades do tipo B. e) nenhuma unidade do tip o A e quatro unidades do tip o B.
EXERCÍ CI OS DE CASA
1.
Uma família fez uma festa de aniversário e enfeitou o local da festa com bandeirinhas de papel. Essas bandeirinhas foram feitas da seguinte maneira: inicialmente, recortaram as folhas de papel em forma de quadrado, como mostra a Figura 1. Em seguida, do braram as folhas quadradas ao meio sobrepondo os lados BC e AD, de modo que C e D coincidam, e o mesmo ocorra com A e B, conforme ilustrado na Figura 2. Marcaram os pontos médio s O e N, dos lados FG e AF, respectivamente, e o ponto M do lado AD, de modo que AM seja igual a um quarto de AD. A seguir, fizeram cortes sobre as linhas pontilhadas ao longo da folha dobrada.
Após os cor tes, a folha é aberta e a bandeirinha está pronta. A figura que representa a forma da bandeirinha pronta é a)
b)
c)
d)
e)
2 . t a M
2.
No retângulo a seguir, o valor, em graus, de α + β é:
a) 50 b) 90 c) 120 d) 130 e) 220
3.
Se um polígono tem todos os lados iguais, então todos os seus ângulos internos são iguais. Para mostrar que essa proposição é falsa, pode-se usar como exemplo a figura denominada: a) losango b) trapézio c) retângulo d) quadrado
4.
Diariamente, uma residência consome 20160 Wh. Essa residência po ssui 100 células solares retangulares (dispositivos capazes de converter a luz solar em energia elétrica) de dimensões 6 cm u 8 cm. Cada uma das tais células produz, ao longo do dia, 24 Wh por centímetro de diagonal. O proprietário dessa residência quer produzir, po r dia, exatamente a mesma quantidade de energia que sua casa consome. Qual deve ser a ação desse proprietári o para que ele atinja o seu objetivo? a) Retirar 16 células. b) Retirar 40 células. c) Acrescentar 5 células. d) Acrescentar 20 células. e) Acrescentar 40 células
5.
Os ângulos internos de um quadrilátero medem 3x 45, 2x + 10, 2x + 15 e x + 20 graus. O menor ângulo mede: a) 90º b) 65º c) 45º d) 105º e) 80º
6.
Considere as afirmações: I. Todo retângulo é um paralelogramo. II. Todo o quadrado é um retângulo. III. Todo o losango é um quadrado. Associe a cada uma delas a letra V, se for verdadeira ou F, caso seja falsa. Na ord em apresentada temos: a) F F F b) F F V c) V F F d) V V F
2 . t a M
7.
Um trapézio retângulo tem bases 5 e 2 e altura 4. O perímetro desse trapézio é: a) 13 b) 14 c) 15 d) 16 e) 17
8.
O prefeito de uma cidade deseja promover uma festa popular no parque municipal para comemorar o aniversário de fundação do município. Sabe-se que esse parque possui formato retangular, com 120 m de comprimento por 150 m de largura. Além disso, para segurança das pessoas presentes no lo cal, a polícia recomenda que a densidade média, num evento dessa natureza, não supere q uatro pessoas por metro quadrado. Seguindo as recomendações de segurança estabelecidas pela polícia, qual é o número máximo de pessoas que pod erão estar presentes na festa? a) 1 000 b) 4 500 c) 18 000 d) 72 000 e) 120 000
9.
A capacidade mínima, em BTU/ h, de um aparelho de ar -co ndicionado, para ambientes sem exposição ao sol, pode ser determinada da seguinte forma: - 600 BTU/ h por m², considerando-se até duas pessoas no ambiente; - para cada pessoa adicional nesse ambiente, acrescentar 600 BTU/ h; - acrescentar mais 600 BTU/ h para cada equipamento eletroeletrô nico em funcionamento no ambiente. Será instalado um aparelho de ar-condicionado em uma sala, sem exposição ao sol, de dimensões 4 m x 5 m, em que permaneçam q uatro pessoas e po ssua um aparelho de televisão em funcionamento. A capacidade mínima, em BTU/ h, desse aparelho de ar -co ndicionado deve ser a) 12 000. b) 12 600. c) 13 200. d) 13 800. e) 15 000.
10.
Uma dona de casa pretende comp rar uma escrivaninha para colo car entre as duas camas do quarto de seus filhos. Ela sabe que o quarto é retangular, de dimensões 4 m × 5 m, e que as cabeceiras das camas estão encostadas na parede de maior dimensão, onde ela pretende colo car a escrivaninha, garantindo uma distância de 0,4 m entre a escrivaninha e cada uma das camas, para circulação. Após fazer um esboço com algumas medidas, decidirá se comprará ou não a escrivaninha.
2 . t a M
Após analisar o esboço e realizar alguns cálculos, a dona de casa decidiu que poderia comprar uma escrivaninha, de largura máxima igual a a) 0,8 m. b) 1,0 m. c) 1,4 m. d) 1,6 m. e) 1,8 m.
PUZZLE Dois garotos vendem maçãs. Cada um deles vende 30 maçãs por dia. O garo to I vende suas maçãs cobr ando "50 centavos por duas maçãs" (e, com isso, ganha R$ 7,50 por dia). O garoto II vende suas maçãs cobrando "50 centavos por três maçãs" (e, com isso, ganha R$ 5,00 por dia). Consequentemente, o total recebido pelos dois garotos, po r dia, é R$ 12,50. Certo dia, o garoto I fica doente, e o garoto II junta suas maçãs com as dele e sai para vendê-las. Para compensar os dois diferentes modos de venda de cada um, ele r esolve vender as 60 maçãs co brando "1 real por 5 maçãs". Porém, vendendo dessa forma ele lucrará somente R$ 12,00 ao fim do dia. O que acontece u com os outros R$ 0,50?
2 . t a M
GABARI TO Exercícios de aula 1.
c I - Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares. Isso é falso: isso não acontece por exemplo, com o trapézio retângulo. II - Q uaisquer do is ângulos consecutivos de um paralelogr amo são suplementares. Verdade! III - Se as diagonais de um paralelog ramo são perpendiculares entre si e se cruzam em seu ponto médio, então esse paralelogramo é um losango. Verdade!
2. c As medidas do s lados AC = 105 cm e AB = 120 cm p oderão variar em 4 cm e 8 cm p or cada lado. Log o, as medidas mínimas e máximas desses lados, serão respectivamente: AC = 113 cm (105 + 8) valor mínimo e AC = 119 cm (105 + 16) valor máximo. AB = 128 cm (120 + 8) valor mínimo e AC = 132 cm (120 + 16) valor máximo. Portanto, o único tipo que satisfaz essas condições é o tipo 3.
3. e Se
é isósceles, então os ângulos agudos são congruentes, bem como os obtusos. Além disso,
e D são suplementares, o que implica em o ponto médio de
é fácil ver que
A = 60°. Por outro lado, sendo e
A
e chamando de
são losangos congruentes. Portanto, o resultado
pedido é 4. c Após esboçar a situação descrita pelo enunciado, conseguimos destacar um retângulo que representa o terr eno. Como nenhuma muda pod e ser plantada fora do terreno e precisa estar a 3 metros da lateral desse terreno, podemos plantar um total de 9 mudas. 5. c Primeiro, devemos calcular a área de cada ambiente. Aquele cuja área seja menor ou igual a 35 m², deve ser utilizado o aparelho do modelo A, pois cob rirá a área e será mais econômico na utilização do gás. Para os ambientes q ue tiverem área entre 35 e 45 m², o modelo B é o apropriado, apesar de gastar mais gás pro pano, é o que cobre a área. Os ambientes I, II e III têm a forma retangular, suas áreas são calculadas pela fórmula A=b.h e o IV tem a for ma de um trapézio, A= h/ 2 . Assim: AI = 8.5 = 40m² AII= (14-8).5 = 6.5 = 30m² AIII= 6.(9-5) = 6.4 = 24m² AIV= = 10.72=35m² Dessa maneira, o modelo A será utilizado nos ambientes II e III e o modelo B nos ambientes I e IV, aquecedor deve ser instalado em um ambiente com
2 . t a M
Exercícios de casa 1.
e Analisando as figuras podemos observar que cabem 2 retângulos iguais dentro do quadrado, formando assim, a figura d a letra E.
2. d Observe a figura:
40 + 180 + 90 + 180 130 = 0 + = 130.
= 360
3. a O losango tem tod os os seus lados iguais, mas sabemos que seus ângulos internos não são iguais.
4. a A cada retângulo de dimensões 6 cm x 8 cm, temos uma diagonal de 10 cm. Assim, por dia, cada célula produz 10 . 24 = 240 Wh e 100 células produzem 100 x 240 = 24000 Wh. Desse modo, temos 3840 Wh a mais que o consumo inicial, logo, percebemos q ue 3840 Wh / 240 Wh = 16. Assim, devemos retirar 16 células.
5. b 3x - 45°+ 2x + 10°+ 2x +15° + x +20° = 360 3x + 2x+2x +x = 360+45-10-15-20 8x = 360 x = 45 3x - 45°= 3.(45)-45= 135-45 =90° 2x + 10°=2(45)+10=90+10=100° 2x +15°= 2(45)+15= 90+105° x +20° = 45+20= 65° 6. d I e II) Paralelogr amo é todo quadrilátero que tem dois pares de lado s opostos paralelos. VERDADEIRO. III) Todo losango tem 2 ângulos maiores que 90º e dois menores que 90º, e no quadrado todos os ângulos tem 90º.FALSO 7. d Observe a figura:
2 . t a M
Temos por Pitáforas: X² = 4² + 3² X = 5. Perímetro = 5 + 5 + 2 + 4 = 16. 8. d Como são 4 pessoas por metro quadrado, a cada m² temos 4 pessoas, assim, sendo P o número máximo de pessoas: P = 4 . 150 . 120 = 72.000 pessoas 9. d Como são 600 BTU/ h a cada m² e a sala po ssui 20 m², são 600.20=1 200 BTU/ h. Acrescenta-se ainda 600.2=1 200 BTU/ h p elas duas pessoas a mais e 600 BTU/ h pela televisão em funcionamento. No total são 12 000 + 1 200 + 600 = 13 800 BTU/ h. 10. b O enunciado nos dia q ue o quarto tem 5 metros de largura e que a arrumação seja tal que sobre x metros de espaço para a escrivaninha:
2 . t a M Assim, 0,4 x 4 + 1,2 x 2 + x = 5 x=1 Por isso, a escrivaninha deverá ter largura máxima ig ual a 1 metro.
Puzzle Após dez vendas de cinco maçãs, todas as maçãs de "3 por 50 centavos" estarão vendidas; o restante ainda é vendido a "1 real por 5 maçãs", quando deveriam ser vendidas no esquema de "2 por 50 centavos".
RESUM O Semântica das conjunções Conjunções são vocábulos que ligam: termos de mesma na natureza (substantivo + substantivo, adjetivo + adjetivo, etc.); duas orações de natureza diversa, das quais a que é encabeçada pela conjunção completa a outra ou a determina. Elas podem ser classificadas em: coordenativas ou subordinativas. As coordenativas são cinco: 1.
Adit ivas relacionam pensamentos similares. São: e, nem. Ex: A veterinária veio e telefonou mais tarde. A veterinária não veio, nem telefonou.
2. Adversativas - relacionam pensamentos contrastantes. São: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto. Gosto de dançar, mas prefiro atuar. 3. Alternativas - relacionam pensamentos que se excluem. São: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, já...já, seja...seja. Ora age com parcimônia, ora com inconsequência. 4. Conclusivas relacionam determinados pensamentos de forma que o segundo encerre o enunciado do primeiro. São: lo go, pois, portanto, consequentemente, por co nseguinte, etc. Foste indelic ado com tua esposa; deves, po is, desculpar-te 5. Explic ativas relacionam pensamentos em sequência justificativa, de tal forma, que a segunda frase explica a razão de ser da prim eira. São: que, pois, porque, porq uanto. Espere um pouco, pois ela não demora.
Conjunções subordinativas: Ligam orações, subordinando uma(s) à(s) outra(s). Classificam-se em: causais, concessivas, condicionais, conformativas, co mparativas, co nsecutivas, finais, proporcionais, tempo rais e integrantes. 1.
Causais expressam a ideia de causa. São: que, porque, porquanto, com o, já que, desde que, pois que, visto como, uma vez que, etc. Todos permaneceram lá porq ue estava chovendo.
período.
Se voc ê quer assim, nada mais posso fazer. Como você não veio, c hamamos outro profissional. 2. Concessivas Introduzem uma oração em que se admite um fato cont rário ao anterio r, mas incapaz de anulá-lo. São: Embora, conquanto, ainda que, posto que, se bem que, etc. Comprei- lhe um presente sem que ela percebesse Embora seja verdade, há muitas coisas sem explicação nessa história. 3. Condicionais iniciam uma oração que indic a condição ou hipót ese necessária para que se dê o fato princ ipal. São: se, caso, c ontanto que, salvo se, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, et c. Caso você me abandone, eu vou chorar. Observação: a conjunção pode estar oculta! (Se) Fosse menos insensível, perceberia t odo o afeto que recebe. 4. Conform ativas iniciam uma oração em que é expressa a conformidade de um pensamento com um anteriormente apresentado. São: c onforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc. Como t odo s sabem, amanhã é dia do c asamento de Julia. Conforme é desejo de t odo s, amanhã parto para a Europa. 5. Comparativas iniciam uma oração que encerra o segundo elemento de uma comparação, de um confronto. São: que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor e pior), tal qual, tanto quanto, como, assim como, bem como , como se, que nem. O carnaval do Brasil é mais animado do que o europeu. 6. Consecutivas - iniciam uma oração na qual se indica a consequência do que dito anterio rment e. São: que (combinada com uma das palavras: tal, t anto, tão ou tamanho, presentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo q ue, etc. Sua sorte era tanta, que ganhou cem vezes na loteria. 7. Finais - iniciam uma oração que indica a finalidade do que foi dito anteriormente. São: para que, a fim de que, porque (= para que), etc. A fim de que aprenda logo, você deve refazer todos os exercícios. 8.
Proporcionais iniciam uma oração em que se mencio na um fato ocorrido ou que vai ocorrer concomitantemente a outro expresso anteriormente. São: à mediada que, ao passo que, à proporção que, etc. À propo rção que envelhece, mais idiota fica o homem.
9. Temporais iniciam uma oração que indic a circunstância de tempo . São: quando, antes que, assim que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (= desde que), etc. Ele saiu quando entrei.
10. Integrantes iniciam uma oração que pode funcionar como sujeito, objetos direto ou indireto, predicativo, complemento nominal, ou aposto de out ra oração. São que e se.
Percebi que alguém entro u na sala. (objeto direto) Os conectivos ou operadores argumentativos são palavras ou expressões responsáveis pela ligação, pela coesão de d uas orações e servem para acentuar, introduzir, diminuir valores em determinadas sentenças. Dessa forma, para estabelecer essa ligação, eles podem indic ar: causa, consequência, conclusão, oposição ou ressalva, soma de ideias, objetivo ou finalidade, entre outros. Por isso, existem diversos tipos de operadores que proporcionam diferentes sentidos aos textos e eles são importantes porque garantem a coesão dos textos.
Principais operadores argumentativos:
Exemplo: Além d e ser muito inteligente, é ótimo professor. Operadores que indicam conclusão: po rtanto, logo, por c onseguinte, po is, co nsequentemente. Exemplo : João tira notas baixas e trata mal os professores, po rtanto não é um bo m aluno.
Exemplo : Vamos coloc ar Luisa no lug ar de Joana, uma é tão competent e quanto à outra. Exemplo : Esto u triste, p ois não fui bem na prova. Operadores que indicam oposição (adversidade e concessão): mas, porém, contudo, todavia, no entanto, e Exemplo: Gabriel fez um bom trabalho, mas não foi aprovado. Operadores que indicam o argumento mais forte de um enunciado: até, mesmo, até mesmo, inclusive, pelo menos, no mínimo. Exemplo: João era muito ambicioso; queria ser, no mínimo, o presidente da empresa onde trabalha. Operadores que indicam uma relação de condição entre um antecedente e um consequente: se, caso. Exemplo : Se você não for ao médico, não melhorará. Operadores que indicam uma relação de tempo: quando, assim que, logo que, no momento em Exemplo : Assim que você chegar, me ligue! Exemplo: Eu estudo a fim de passar no vestibular. Além disso, cabe ressaltar algumas diferenças semânticas em relação às conjunções. 1- A o ração subordinada adverbial e a oração coordenada adversativa mantém uma relação de o posição ent re duas ideias. Entretanto, apesar da semelhança, elas apresentam diferenças entre si. Enquanto a primeira apresenta a ideia menos importante da oposição, a coordenada apresenta a ideia mais import ante. Veja: O trabalho consome a pessoa por completo, mas a dignifica. O trabalho dignifica a pessoa, mas a consome por completo. 2- Algumas conjunções podem, no discurso, assumir diversos significados de acordo com a relação que Valor adversativo: Tanto tenho aprendido e não sei nada. Indicar uma consequência/ conclusão: Embarco amanhã, e venho lhe dizer adeus.
Expressar uma finalidade: Ia decorá-la e transmit i-la ao irmão e à cachorra. Valor consecutivo: Estou sonhando, e não quero que me acordem. Introd uz uma expressão enfática: Você ignora que quem o s cose sou eu, e muit o eu.
Valor condicional: Se você estudar, conseguirá seu intento. Valor causal: Se você sabia que era proibido, po r que entrou lá? Valor concessivo: Se não ofendeu a t odo s, ainda assim insulto u os mais velhos. Valor temp oral: Se fala, irrit a a todos.
Valor aditivo: Não apenas é dedicado, como inteligente. Valor comparativo: Simples e rápido como um passe de mágica. Valor conformativo: Faço o t rabalho com o o regulamento prescreve. Valor causal: Como estava chovendo, não fui ao t rabalho. 3Maria pode-se casar com João ou Antonio. As plantas são prejudicadas pelo frio ou pelo c alor excessivo.
pois tanto o frio , quanto o calor excessivo prejud icam as plantas e a ocorrência de um não impede a do outro.
EXERCÍ CI OS DE AULA Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos pouco s pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. A autora empreg a por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspect os da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas : a) expressa o mesmo c ont eúdo nas duas situações em que aparece no t exto. b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase. c) o cupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase. d) co ntém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão d o leitor. e) assume funções discursivas distint as nos dois cont exto s de uso.
Parágrafo do editorial "Nossas crianças, hoje". Oportunamente serão divulgados os resultados de tão importante encontro, mas enquanto nordestinos e alagoanos sentimos na pele e na alma a dor dos mais altos índices de sofrimento da infância mais pobre. Nosso Estado e nossa região padece de índices vergonhosos no tocante à mortalidade infantil, à educação básica e tantos outros indic adores terríveis.
Em que alternativa a seguir, a conjunção "enquanto" apresenta o mesmo sentido expresso no parágrafo? a) "Enquanto era jovem, viveu intensamente." c) "João enriquece, enquanto o irmão cai na miséria." d) "A gramática é o estudo da língua enquanto sistema..." (Sílvio Elia) e) "Eu trabalhava enquanto ele do rmia a sono solto." O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio-campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio. Mont ado pelo Botafog o na frente da sua área. No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cim a do go leiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0. O t exto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que: a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça. b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo. c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência. d) mesmo traz ideia de concessão, já que "com mais posse de bola" ter dificuldade não é algo naturalment e esperado. e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.
O senso c omum é que só os seres humanos são capazes de rir. Isso não é verdade? Não. O riso básico - o da brincadeira, da diversão, da expressão física do riso, do movimento da face e da vocalização nós compartilhamos com diversos animais. Em ratos, já foram observadas vocalizações ultrassônic as - que nós não somo s capazes de perceber - e que eles emit em quando estão brincando de "rolar no chão". Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no cérebro, o rato deixa de fazer essa vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o outro pensa que está sendo atacado. O que nos diferencia dos animais é que não temos apenas esse mecanismo básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o senso de brinc adeira, co mo nós, mas não têm senso de humor. O c órt ex, a parte superficial do cérebro deles, não é tão evoluído como o nosso. Temos mecanismos corticais que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada. A coesão t extual é responsável por estabelec er relações entre as partes do texto. Analisando o t recho "Acont ecendo de o c ientista provocar um dano em um local específico no cérebro", verifica-se que ele estabelece c om a oração seguinte uma relação de a) finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por finalidade pro vocar a falta de vocalização dos ratos. b) oposição, visto que o dano causado em um local específico no cérebro é contrário à vocalização dos ratos. c) condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro para que não haja vocalização dos ratos. d) consequência, uma vez que o motivo de não haver mais vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro. e) proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro não é mais possível que haja vocalização dos ratos.
Tarefa Morder o fruto amargo e não cuspir Mas avisar aos outros quanto é amargo Cumprir o trato injusto e não falhar Mas avisar aos outros quanto é injusto Sofrer o esquema falso e não ceder Mas avisar aos out ros quanto é falso Dizer também que são coisas mutáveis... E quando em muit os a não pulsar do amargo e injusto e falso por mudar então confiar à gente exausta o plano de um mundo novo e muito mais humano. Na organização do poema, os empregos da conjunção a) a ligação entre verbos semantic amente semelhantes. b) a oposição entre ações aparentement e inconciliáveis. c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência. d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório. e) a intensidade do s probl emas sociais presentes no m undo.
EXERCÍ CI OS DE CASA
Disponível em: ht tp:/ / club edamafalda.blogspot.com.br. Acesso em: 21 set. 2011. (Foto: Reprodução) Nessa charge, o recurso morfo ssintátic o que co labora para o efeito de humo r está indicado pelo(a) a) emprego de uma oração adversativa, que orient a a quebra da expect ativa ao final. b) uso de conjunç ão adit iva, que cria uma relação de causa e efeito ent re as ações. z a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos.
Os tiranos e os autocratas sempre com preenderam que a capacidade de ler, o co nhecimento, os livros e os jornais são potencialmente perigosos. Podem insuflar idéias independentes e até rebeldes nas cabeças de seus súditos. O governador real britânico da colônia de Virgínia escreveu em 1671: Graças a Deus não há escolas, nem imprensa livre; e espero que não [as] tenhamos nestes [próximos] cem anos; pois o conhecimento introduziu no mundo a desobediência, a heresia e as seitas, e a
imprensa divulgou-as e publicou os libelos contra os melhores governos. Que Deus nos guarde de ambos! Mas os colonizadores norte-americanos, compreendendo em que consiste a liberdade, não pensavam assim. Em seus primeiros anos, os Estados Unidos se vangloriavam de ter um dos índices mais elevados - talvez o mais elevado - d e cid adãos alfabetizados no mundo. Atualmente, os Estados Unidos não são o líder mundial em alfabetização. Muito s dos que são alfabetizados não conseguem ler, nem compreender material muito simples - muito menos um livro da sexta série, um manual de instruções, um horário de ônibus, o documento de uma hipoteca ou um programa eleitoral. As rodas dentadas da pobreza, ignorância, falta de esperança e baixa autoestima se engrenam para criar um t ipo de máquina do fracasso perpét uo que esmigalha os sonhos de geração a geração. Nós todos pagamos o preço de mantê-la funcio nando. O analfabetismo é a sua cavilha. Ainda que endureçamos os nossos corações diante da vergonha e da desgraça experimentadas pelas vítimas, o ônus do analfabetismo é muito alto para todos os demais - o custo de despesas médicas e hospitalização, o custo de crimes e prisões, o custo de programas de educação especial, o custo da produtividade perdida e de inteligências potencialmente brilhantes que poderiam ajudar a solucionar os dilemas que nos perseguem. Frederick Douglass ensinou que a alfabetização é o caminho da escravidão para a liberdade. Há muit os tipo s de escravidão e muitos tipo s de liberdade. Mas saber ler ainda é o caminho . Ainda que endureçamos os nossos corações diante da vergonha e da desgraça experimentadas pelas vítimas, o ô nus do analfabetismo é muito alto para todo s os demais. A locução ainda que e o advérbio muito estabelecem, nesse enunciado, relações de sentido, respectivamente, de a) restriç ão e quantidade. b) causa e modo. c) tempo e meio. d) concessão e intensidade. e) condição e especificação. , embora com
No a) explicação b) concessão c) comparação d) modo e) consequência -se amplos bocejos, for
como expressa
uma ideia de: a) com paração b) causa c) explicação d) conclusão e) proporção Observe os períodos abaixo e escolha a alternativa correta em relação à idéia expressa, respectivamente, pelas conjunções ou locuções SEM QUE, POR MAIS QUE, COMO, CONQUANTO, PARA QUE. 1.Sem q ue respeit es pai e mãe, não serás feliz. 2.Por mais que corresse, não chego u a tempo . 3.Como não tivesse certeza, preferiu não responder. 4.Conquanto a enchente lhe ameaçasse a vida, Gertrudes negou-se a abandonar a casa. 5.Mandamos co locar grades em to das as janelas para que as crianças tivessem mais segurança. a) Condição, concessão, causa, concessão, finalidade. b) Co ncessão, causa, concessão, finalidade, condição. c) Causa, concessão, finalidade, condição, c oncessão. d) Condição, finalidade, condição, concessão, causa. e) Finalidade, co ndição, concessão, causa, co ncessão.
"Mas eu o exasperava tanto QUE se tornara doloroso para mim ser o objeto do ódio daquele homem QUE de certo mo do eu amava." Há no período duas orações que se iniciam com o conectivo QUE. A primeira dá idéia de: a) condição b) consequência c) concessão d) causa e) tempo Esparadrapo Há palavras que parecem quebrou a cara fica mesmo com cara de esparadrapo. No entanto, há outras, aliás de nobre sentido,
*Incunábulo: [do lat. Incunabulu; berço]. Adj. 1- Diz-se do livro impresso até o ano de 1500./ S.m. 2 Começo, origem. xto. Sua função resume-se em a) ligar duas orações que querem dizer exatamente a mesma coisa. b) separar acontecimentos que se sucedem cronologicamente. c) ligar duas observações cont rárias acerca do mesmo assunto . d) apresentar uma alternativa para a primeira ideia expressa. e) introduzir uma conc lusão após os argumentos apresentados O mundo é grande O mundo é grande e cabe Nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe Na cama e no colc hão de amar. O amor é grande e cabe No breve espaço de beijar. Neste poema, o poeta realizou uma opção estilística: a reiteração de determinadas construções e expressões linguísticas, como o uso da mesma conjunção para estabelecer a relação entre as frases. Essa conjunção estabelece, entre as ideias relacionadas, um sentido de: a) oposição b) com paração c) conclusão d) alternância e) finalidade
"rendendo a verdadeira substância da coisa em si, seja ela aço polido ou carne palpitante". (l. 12-13) O emprego do conectivo grifado, no contexto, explica-se porque: a) revela ideias excludentes entre si b) expressa fatos em sequência cronológica c) representa acontecimentos em simultaneidade d) enfatiza a existência de mais de uma alternativa explica Carlo s Abelardo, 19 anos, estudante de Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás e criador, ao lado da namorada, Laryssa de Freit É aquela pessoa que não se deixa levar por problemas bestas, que, mesmo disco rdando de alguém, não parte para a agressão. É a pessoa calma, que escolhe o lut ar em vez de brigar. Segundo Abelardo, o movimento é apartidário, mas polític o. E sobre a escolha do símbolo, que é uma preguiça, ele diz que a calmaria natural do animal passa uma sensação É o animal mais de bo a diz.
0) permite afirmar que a) aderir a essa filosofia de vida implic a não pert encer a partido político algum. b) p articip ar das manifestações políticas do país faz parte das ações apoiadas pelo movimento . c) ser apartidário não significa eximir-se do envolvimento com a política. d) não se envolver com partidos políticos é uma forma de negar a política.
QUESTÃO CONTEXTO Leia a placa a seguir e reflita:
Houve um embaraço na hora de transmit ir a mensagem. a. A que isso se deve?
b.
Qual é a mensagem que o autor do texto t entou passar?
GABARITO
1.
e O conectivo mas assume funções distintas em suas duas ocorrências: na primeira, como indicador de calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento
2. d No texto, enquanto é utilizado como conjunção e a 3. d A característica indicada por mesmo ,no 4. c o rato deixa de fazer SE (houver) dano ENTÃO deixa de fazer vocalização. Observamos uma relação de condição. 5. c forte de uma sequência: enquanto o eu lírico mostra que aceita, por exemplo, não cuspir um fruto amargo, o argumento mais forte é a necessidade que sente em avisar aos outros quanto é amargo. Ele vê esse aviso como tarefa, como observado no título.
1.
a O que gera o efeito de humor nessa charge é a quebra de expectativa introduzida por uma conjunção preguiça, como m ãe de todos os vício s, e, de repent e, é pego de surpresa pela sua aceitabilidade, devido ao respeito q ue a maternidade impõe aos seus filhos.
2. d 3. b A conjunção em destaque é concessiva, po is introduz uma ideia de oposição ou de concessão . 4. a
5. a As conjunções ou locuções conjuntivas apresentadas nas sentenças em análise estabelecem entre as feriu não responder, porque não tinha
-se a abando nar a casa, ainda que a enchent e lhe ameaçasse mais segur 6. b
7. c 8. a A conjunção assume o valor de opositor, inclusive, pode ser, sem prejuízo de sentido, substituída por 9. d ou em "seja ele aço polido ou carne palpitante" não determina a escolha de uma alternativa em detrimento de uma outra, por exclusão ou eliminação; ao contrário, ressalta, nesse caso, a
a. b.
As conjunções coordenativas adversativas têm função de, além de introduzir a ideia de mais peso, opor ideias. Ao colocar O autor estava preocupado com a integridade dos frequentadores do local, portanto, ele faz um apelo para que as pessoas se respeitem e só dancem de forma mais íntima se isso for consensual.
RESUM O Vamos analisar, agora, os tipos de conjunções subordinativas e as relações semânticas que elas ajudam a estabelecer. I. Integrantes: Não estabelecem relação semântica entre as orações. São elas: que, se. Ex.: Joana queria muito que Pedro viajasse. II. Causais: Intro duzem enunciado que ind ica causa do fato apresentado na oração p rincipal. São elas: porque, po rquanto, pois, como (em início de oração), já que, visto que, uma vez que, etc. Ex.: Visto que comeu tanto, passou mal. III. Com parativas: Introduzem enunciado q ue traz um dos termos de uma comparação. São elas: como, que nem, (do) que, qual, quanto, etc. Ex.: Praia é bom como piscina. IV. Concessivas: Intro duzem um fato que pod eria inviabilizar o evento apresentado na oração principal, mas não o faz. São elas: embora, ainda que, mesmo que, por mais que, apesar de que, etc . Ex.: Embora esteja chovendo, vou à praia. V. Condicionais: Introduzem enunciado que indica condição necessária para que o fato declarado na oração principal se realize. São elas: se, caso, contanto que, a menos que, a não ser que, salvo se, etc. Ex.: Vou c aminhar, a menos que não esteja chovendo. VI. Conformativas: Introduzem enunciado em relação ao qual o fato apresentado na oração principal está em confo rmidade, exprimem um modelo. São elas: confo rme, segundo, como, consoante. Ex.: A viagem ocorreu conforme planejamos. VII: Consecutivas: Introduzem enunciado que indica a consequência do fato apresentado na oração etc. Ex.: Comeu tanto que passou mal. VIII: Finais: Introduzem enunc iado q ue expressa a finalidade do fato apresentado na oração principal. São elas: a fim de, para, etc. Ex.: Vou do rmi para acordar cedo amanhã. IX: Proporcionais: Introduzem enunciado que expressa em que proporção ocorreu o fato apresentado na oração principal. São elas: à medida que, ao passo que, à propo rção que, q uanto mais, quanto menos, etc. Ex.: Q uanto mais andava mais cansado ficava. X: Temporais: Iniciam enunciado que exprime o temp o de realização do fato da oração princ ipal. São elas: enquanto, logo que, quando, antes que, até que, assim que, desde que, etc. Ex.: Desde que foi morar fora, não o vi mais.
EXERCÍ CI OS DE AULA O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área. No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cim a do go leiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0. O t exto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, cont ém vários conectivos, sendo que a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça. b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo. c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência. d) naturalment e esperado. e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio. "Mas eu o exasperava tanto QUE se tornara doloro so, p ara mim, ser o objeto do ódio daquele homem QUE de certo modo eu amava." Há no período duas orações que se iniciam com o conectivo QUE. A primeira dá ideia de: a) condição b) consequência c) c oncessão d) causa e) tempo grito de admiração, que Cirino acompanhou, embora com menos entusiasmo a) explicação b) concessão c) c omparação d) modo e) consequência ?-564 a.C.?) para responder à questão. Um morcego caiu no chão e foi c apturado po r uma doninha1. Como seria morto, ro gou à doninha que poupasse sua vida. Não posso solt á-lo respondeu a doninha , pois sou, por natureza, inimiga de todos os pássaros. Não sou um pássaro alegou o morcego . Sou um rato. E assim ele c onseguiu escapar. Mais tarde, ao cair de novo e ser capturado por out ra doninha, ele suplico u a esta que não o devorasse. Como a doninha lhe disse que odiava todos os ratos, ele afirmou que não era um rato, mas um morcego. E de novo conseguiu escapar. Foi assim que, por duas vezes, lhe bastou mudar de nome para ter a vida salva. *1 doninha: pequeno mamífero carnívoro, de corpo longo e esguio e de patas curtas (também conhecido como furão).
Em relação à oração q ue a sucede, a oração destacada tem sentido d e a) proporção. b) com paração. c) consequência. d) causa. e) finalidade Belo Horizonte, 28 de julho de 1942. Meu caro Mário, Estou te escrevendo rapidamente, se bem que haja muitíssima coisa que eu q uero te falar (a respeito da Conferência, que acabei de ler agora). Vem-me uma vontade imensa de desabafar com você t udo o que ela me fez sentir. Mas é longo , não tenho o direito de tomar seu tempo e te chatear.
a) conformidade. b) condição. c) c oncessão. d) alternância. e) consequência. Em qual período o é uma conjunção integrante? a) prepara para rom per a barreira do som com salto da b) tecido comum pegaria fogo fosse exposto diretamente a essa c) - também que a alimentação materna pode ter impacto na chance de a criança vir a desenvolver d) Monroe mo rreu aos 36 anos de forma trágica, vítim a de uma overdo se de medicamentos que até hoje não se sabe foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração e) fale rápido demais. sua dic ção não for boa, ninguém irá entender o que você .
EXERCÍ CI OS DE CASA Labaredas nas trevas Fragmento s do diário secreto de Teodor Konrad Nalecz Korzeniowski 20 DE JULHO [1912] Peter Sumerville pede-me que escreva um artigo sobre Crane. Envio-me, prezado senhor, nenhum jo rnal ou revista se interessaria por qualquer coisa que eu, ou out ra pessoa, o alguém, agora, que saiba quem é Stephen Crane ou lembre-se de algo dele. Para os jovens escrit ores que estão surgindo 20 DE DEZEMBRO [1919] Muito peixe foi embrulhado pelas folhas de jornal. Sou reconhecido como o maior escritor vivo da língua inglesa. Já se passaram dezenove anos desde que Crane morreu, mas eu não o esqueço. E parece que outros também não. The London Mercury resolveu celebrar os vinte e cinco anos de
Na construção de texto s literários, os autores recorrem com frequência a expressões metafóricas. Ao empregar o e -se estabelecer, entre os dois fragmentos do texto em questão, uma relação semântica de a) causalidade, segundo a qual se relacionam as partes de um texto, em que uma contém a causa e a outra, a consequência. b) temporalidade, segundo a qual se articulam as partes de um texto, situando no tempo o que é relatado nas partes em questão. c) condicionalidade, segundo a qual se combinam duas partes de um texto, em que uma resulta ou depende de circunstâncias apresentadas na outra. d) adversidade, segundo a qual se articulam duas partes de um texto em que uma apresenta uma orientação argument ativa distinta e oposta à outra. e) finalidade, segundo a qual se artic ulam duas partes de um texto em que uma apresenta o meio, por exemplo , para uma ação e a outra, o desfecho d a mesma. Em uma ideia de: a) comparação b) causa c) explicação d) co nclusão e) proporção Os tiranos e os autocratas sempre com preenderam que a capacidade de ler, o co nhecimento, os livros e os jornais são potencialmente perigosos. Podem insuflar idéias independentes e até rebeldes nas cabeças de seus súditos. O governador real britânico da colônia de Virgínia escreveu em 1671: Graças a Deus não há escolas, nem imprensa livre; e espero que não [as] tenhamos nestes [próximos] cem anos; pois o conhecimento introduziu no mundo a desobediência, a heresia e as seitas, e a imprensa divulgou-as e publicou os libelos contra os melhores governos. Que Deus nos guarde de ambos! Mas os colonizadores norte-americanos, compreendendo em que consiste a liberdade, não pensavam assim. Em seus primeiros anos, os Estados Unidos se vangloriavam de ter um dos índices mais elevados - talvez o mais elevado - d e cid adãos alfabetizados no mundo. Atualmente, os Estados Unidos não são o líder mundial em alfabetização. Muito s dos que são alfabetizados não conseguem ler, nem compreender material muito simples - muito menos um livro da sexta série, um manual de instruções, um horário de ônibus, o documento de uma hipoteca ou um programa eleitoral. As rodas dentadas da pobreza, ignorância, falta de esperança e baixa autoestima se engrenam para criar um t ipo de máquina do fracasso perpétuo q ue esmigalha os sonhos de geração a geração. Nós todos pagamos o preço de mantê-la funcio nando. O analfabetismo é a sua cavilha. Ainda que endureçamos os nossos corações diante da vergonha e da desgraça experimentadas pelas vítimas, o ônus do analfabetismo é muito alto para todos os demais - o custo de despesas médicas e hospitalização, o custo de crimes e prisões, o custo de programas de educação especial, o custo da produtividade perdida e de inteligências potencialmente brilhantes que poderiam ajudar a solucionar os dilemas que nos perseguem. Frederick Douglass ensinou que a alfabetização é o caminho da escravidão para a liberdade. Há muit os tipo s de escravidão e muitos tipo s de liberdade. Mas saber ler ainda é o caminho .
Ainda que endureçamos os nossos corações diante da vergonha e da desgraça experimentadas pelas vítimas, o ô nus do analfabetismo é muito alto a) restriç ão e q uantidade. b) causa e modo. c) tempo e meio. d) concessão e intensidade. e) condição e especificação.
No Texto lêO termo negritado, segundo Cunha e Cintra (2009), tem o valor de um (a): a) construção linguístic a que apresenta relação causal. b) sintagma com sentido opinativo, que apresenta uma relação comparativa. c) conectivo co m valor de c ondição, po is indica uma hipótese. d) voc ábulo gramatical, que serve para adicionar uma idéia a outra. pulsação interior, pedaço de coisa que morre e não tem a menor condição de se reproduzir como sistema; como, aliás, queriam alguns teóricos sociais do século XIX, que viam na terra um pedaço perdid o de Port ugal e da Europa um conjunto doentio e condenado de raças que, misturando-se ao sabor de uma natureza exuberante e de um clima trop ical, estariam fadadas à degeneração e à morte biológica, psicoló gic a e social. Mas o Brasil com B maiúsculo é algo muito mais complexo. É país, cultura, local geográfico, fronteira e território reconhecido s internacionalmente, e também casa, pedaço de chão calçado com o calor de nossos corpos, lar, memória e consciência de um lugar com o qual se tem uma ligação especial, única, totalmente sagrada. É igualmente um tempo singular cujos eventos são exclusivamente seus, e também t empo ralidade que pode ser acelerada na festa do carnaval; q ue pode ser detida na morte e na memória e que pode ser trazida de volta na boa recordação da saudade. Tempo e temporalidade de ritmos localizados e, assim, insubstituíveis. Sociedade onde pessoas seguem certos valores e julgam as ações humanas dentro de um padrão somente seu. Não se trata mais de algo inerte, mas de uma entid ade viva, cheia de autorreflexão e co nsciência: algo que se soma e se alarga para o futuro e para o passado, num movimento próprio que se chama História. Aqui, o Brasil é um ser parte conhecido e parte misterioso, como um grande e poderoso espírito. Como um Deus que está em todos os lugares e em nenhum , mas que também p recisa dos homens para que possa se saber superior e onipotente. Onde quer que haja um brasileiro adulto, existe com ele o Brasil e, no entanto tal como acontece com as divindades - será preciso prod uzir e provocar a sua manifestação para que se possa sentir sua concretude e seu poder. Caso contrário, sua presença é tão inefável co mo a do ar que se respira e dela não se teria co nsciência a não ser pela comparação, pelo contraste e pela percepção d e algumas de suas manifestações mais contundentes. Assinale a opção que não apresenta relações de com paração, que estejam ling uisticamente marcadas por conect ivos comparativos: a) mas que também precisa dos -36) b) -21) c) (linhas 31-33) d) tal como acontece com as divindades será preciso pro duzir e provocar a sua manifestação para que se -41) e) consciência a não ser pela comparação, pelo contraste e pela percepção de algumas de suas -45) Releia-se o que escreve Beccaria: por essa classe de homens infelizes, para os quais o direito de propriedade (direito terrível e talvez somente para aumentar os roubos, fazendo c rescer o número de mendigos, tirando o pão a uma família inocente para dá-
A palavra ou locução que, usada no espaço entre colchetes deixado no período, fortalece a conexão lógica entre as orações adverbiais condicionais e o que ele afirma a seguir é: a) inclusive. b) além disso. c) então. d) por outro lado. e) mesmo. -as corret as, de acordo com a norma culta. As novas medidas para avaliar o crescimento da economia não bastam, embora sejam bem-vindas. Embora não se defendam mais as regras da economia clássica, as empresas continuam aplicando-as. a) As novas medidas para avaliar o crescimento da economia não bastam, apesar de serem bemvindas. Mesmo que não se defendam mais as regras da economia clássica, as empresas continuam aplicando-as. b) As novas medidas para avaliar o crescimento da economia não bastam, apesar de ser bem-vindas. Mesmo sem se defenderem mais as regras da economia clássica, as empresas continuam aplicando-as. c) As novas medidas para avaliar o crescimento da economia não bastam, apesar de serem bemvindas. Ainda que não se defenda mais as regras da economia clássica, as empresas continuam aplicando-as. d) As novas medidas para avaliar o crescimento da economia não bastam, embora fossem bemvindas. Apesar de q ue não se defende mais as regras da econom ia clássica, as empresas co ntinuam aplicando-as. e) As novas medid as para avaliar o crescimento da economia não bastam, ainda que tivesse sido bemvindas. Apesar de não mais se defender as regras da economia clássica, as empresas continuam aplicando-as. Observe os períodos a seguir e escolha a alternativa correta em relação à ideia expressa, respectivamente, pelas conjunções ou locuções SEM QUE, POR MAIS QUE, COMO, CONQUANTO, PARA QUE. 1. Sem que respeit es pai e mãe, não serás feliz. 2. Por mais que corresse, não chego u a tempo . 3. Como não tivesse certeza, preferiu não responder. 4. Conquanto a enchente lhe ameaçasse a vida, Gertrudes negou-se a abandonar a casa. 5. Mandamos colocar grades em todas as janelas para que as crianças tivessem mais segurança. a) Condiç ão, concessão, causa, conc essão, finalidade. b) Co ncessão, causa, concessão, finalidade, condição. c) Causa, concessão, finalidade, condição, concessão. d) Condição, finalidade, condição, concessão, causa. e) Finalidade, co ndição, concessão, causa, concessão. Ainda que mal Ainda que mal pergunte, ainda que mal respondas; ainda que mal te entenda, ainda que mal repit as; ainda que mal insista, ainda que mal desculpes; ainda que mal me exprima, ainda que mal me julgues; ainda que mal me mo stre, ainda que mal me vejas;
ainda que mal te encare, ainda que mal te furt es ainda que mal te siga, ainda que mal te voltes; ainda que mal te ame, ainda que mal o saibas; ainda que mal te agarre, ainda que mal te mates; ainda assim t e pergunto e me queimando em teu seio, me salvo e me dano: amor. O termo que introduz a maioria dos versos do texto acima estabelece relação de a) comparação b) condição c) c oncessão d) conformidade e) finalidade
QUESTÃO CONTEXTO
virou meme, desempenha nessa frase.
GABARITO
1.
d Comentário: Co mentário: A conjunção concessiva introduz um fato que deveria impedir outro, mas não o faz. Dessa forma, notamos que ter mais posse de bola não impede que o time enfrente dific uldades.
2. b ime a consequência do fato expresso pela oração principal. 3. b oração principal, mas não o faz. 4. d Comentário: O fato de o morcego p ensar que seria morto fo i a causa para que ele implorasse à doninha que não o matasse. 5. c expresso p ela oração princ ipal, mas não o faz. 6. d oração subordinada substantiva, sem expressar valor semântico.
1.
b Comentário: A expressão em questão demonstra o tempo decorrido entre os fatos.
2. a
3. d
4. c Comentário: A pela oração principal acont eça. 5. b
6. c
7. a
8. a pelas conjunções. 9. c Comentário: express expresso p ela oração princ ipal, mas m as não o faz. faz.
indica um fato que deveria impedir o
RESUM RE SUM O
com exceção exceção de d e um grupo de elementos, é fruto d a configuração configuração eletrônica incomp leta da maioria maioria dos elementos químicos. É uma observação da natureza que os chamados gases nobres não costumam se ligar a outros Tais Tais elementos elemento s apresentam apresentam suas suas últimas últ imas camadas camadas,, as de valência, valência, c omplet om plet as, as, c om oit o elétrons elétro ns.. Assoc Associou iou se, portanto, a completude da última camada à estabilidade dos átomos. Conectando-se os ponto s, c hegamos hegamos ao ao comport com portamen amento to geral, geral, c om exceções, exceções, dos elementos na natureza. natureza. Eles Eles tendem a se se ligar li gar para com pletar plet ar suas suas camadas camadas de valênci valência. a. Em Em geral, t endem a ating atingirir o ito elétrons elétro ns na na última camada. camada. Eis Eis a teoria teo ria do oc teto. tet o. Obs. É válido ressaltar que H e He têm apenas uma camada eletrônica em seus átomos. Dessa forma, o máximo de elét rons pos po ssíveis é 2. 2. Logo , estes elementos elemento s se se estabili estabiliza zam m c om 2 elétrons na últ ima camada. camada. Eletronegativid letr onegatividade: ade: é a tendência, tendênc ia, de um núcl eo, de d e atrair atrair os elétrons em uma ligação química.
Ligação igação iônic i ônicaa ou eletrova eletro valente lente Na ligação iônica, iônic a, os elétro ns são transferido transferido s de um átom o com c om t endência a doar do ar (metais) (metais) para um átomo com co m tendência t endência a perder elét rons (ametais (ametais ou hidro gênio). gênio ). Após a transferência, transferência, formam fo rmam-se -se íons íons e estes estes se se ligam po r força fo rça eletros eletro státic a. A diferença diferenç a de eletronegatividade eletro negatividade é, em g eral, maior que 1,7 1,7 em ligações ligaçõ es iônicas. iônicas. Exemplos:
Na => 1s2 2s2 2p 2p 6 3s1 (1 elétron de valência)
11
Cl => 1s2 2s2 2p 2p 6 3s2 3p5 (7 elétrons de valência)
17
Para completar o o cteto, ctet o, o melhor para o sódio seria perder um elétron. O cloro, cl oro, idealmente, idealmente, ganharia um elétron para completar seu octeto.
Para cada magnésio, precisa-se de dois áto mos de cl oro para todos terem seus octet os comp leto s. MgCl 2 (fórmula molecular); Mg 2+Cl -1 (fórmula iônica, mostram-se as cargas)
Como montar a fórmula molecular de um composto iônico ? A partir do s íons formadores, o valor numérico do nox do cátion, em módulo, se torna o índice do ânion e o mesmo acontece com o nox do ânion, que vira índice do cátion. É mais fácil ver pelos exemplos abaixo. Tente perc eber a regra. Al3+ e Cl - formam AlCl 3 Ba2+ e Br- formam BaBr2 Li+ e S2- formam Li 2S Na+ e N3- formam Na3N
• • • • • • •
Átomos dispostos em uma estrutura chamada retículo cristalino; Sólidos em temperatura ambiente; Apresentam elevada dureza; Apresentam baixa tenacidade; Possuem elevados pont os de fusão e ebuliç ão; Conduzem corrente elétric a quando em solução; Conduzem energia elétrica nos estados líquido e gasoso.
Ocorre ent re met ais: Na e Na; Fe e Fe; Al e Al; ligas metálicas de Cu e Au átomo s de metal da estrut ura. Este é o mo tivo da alta condutividade dos metais e da sua aplicabilidade em circuitos elétricos.
Propriedades dos metais: Pontos de fusão e ebulição elevados, com exceção do mercúrio. Bons condutores térmicos e de eletricidade nos estados sólido e liquido, maleáveis e possuem brilho.
Ligas Ligas metálicas são form adas adas por do is ou mais metais met ais ou um metal met al com um ametal em q uantidade pequena. Veja algumas ligas metálicas comuns: Aço: Fe e C Aço ino x: Fe Fe + C + Ni + Cr Bronze: Cu + Sn Sn Latão: Cu + Zn Ouro: Ouro : Au + Ag Ag ou Au + Cu
a maioria é sólida na temperatura ambiente, com exceção do mercúrio (Hg); pos po ssuem suem altas alt as temperaturas tem peraturas de fusão fusão e ebuliç ão; conduzem eletricidade (elétrons livres); são insolúveis em água; pos po ssuem suem brilho b rilho,, são são m aleáveis aleáveis e dúc teis.
EX ERC RCÍÍ CI OS DE AULA Água dura é aquela aquela que cont c ontém ém co ncentrações ncent rações relati relativa vament mentee alt altas as de íons Ca2 e Mg2 dis di ssolvidos. olvid os. Apesar de esses íons não representarem risco para a saúde, eles podem tornar a água imprópria para alguns tipos de consumo doméstico ou industrial. Objetivando reduzir a concentração de íons Ca2 e Mg2 de uma um a amo amosstra de água dura ao ao mí m ínimo pos po ssível, um técnico téc nico em quí q uímic micaa testo testo u os seguint seguintes es procedimentos no laboratório: I. Decantação da amostra de água. II. Filtração da amostra de água. III. III. Aquecimento Aquecim ento da amostr amostraa de água. água. IV. Adição do solvente orgânico CC 4 à amo amostra stra de água. V. Adição de CaO e Na2CO3 à amo amostra stra de água. O méto m étodo do cons co nsiderado iderado viável para tratar a água água dura e aument aumentar ar seu seu potenc po tencial ial de utiliza uti lização ção é o(a o (a)) a) decantação, pois permite que esses íons se depositem no fundo do recipiente. b) filtração, pois assim os íons Ca2 e Mg2 são são ret idos ido s no filt ro e separado eparadoss da água. água. c) aquecimento da amostra de água, para que esses íons sejam evaporados e separados. d) adição do solvente orgânico CC 4 à amostra, para sol solubi ubilizar lizar esses esses íons íons e separá-los separá-l os da água. e) reação reação química com co m CaO e Na2CO3 , para precipit precip itar ar ess esses íons íons na forma form a de com c ompo possto s insolúveis. insolúveis.
A fosfatidilserina é um fosfolipídio aniônico cuja interação com cálcio livre regula processos de transduç transduçãão c elular e vem sendo estudada no desenvol desenvolvimento vimento de bioss bi ossens ensores ores nanométric os. A figura representa a estr estrutura utura da d a fos fo sfatidilserina fatidi lserina::
Com Co m base base nas nas informações info rmações do t exto, exto , a natureza natureza da interação da fosfatid fosfatidilserina ilserina com co m o cálcio livre é do tipo Dado: Dado: número atôm ico do d o elemento c álcio: lcio : 20 20 a) iônica somente somente co m o grupo aniônico fosfato, fosfato, já que o cálcio livre é um cátion mo novalente. novalente. b) iônica com o cátion amônio, porque o cálcio livre é repres representado como um ânion monovalente. monovalente. c) iônic a com co m os grupos aniônic aniônicos os fosfato fosfato e carboxila, porq ue o cálcio em sua forma for ma livre é um cátion cátio n divalente. d) cova co valente lente com c om qualquer dos d os grupos grupo s não não carrega c arregado doss da fosfatidil serina, uma vez que estes estes podem pod em doar elétro ns ao ao cálcio c álcio livre l ivre para formar for mar a ligaçã lig ação. o. e) covalente com qualquer grupo catiônico da fosfatidilserina, visto que o cálcio na sua forma livre poderá compartilhar seus elétrons com tais grupos. Para a realiza realização ção de d e uma det erminada ativid atividade ade experimental, experiment al, um estud estudante ante necessito necessito u de um material que possuísse propriedades típicas de substâncias dúcteis, maleáveis, insolúveis em água e boas condut co ndut oras térmicas térm icas.. Um material co m essas essas propriedades pro priedades result result a da ligaçã lig açãoo ent re átomo s de a) Cu e Zn. Zn. b) Na e C . c) Fe e O. d) F e Xe. Xe. e) C e Si. Algumas substâncias sólidas são caracterizadas pela repetição organizada de estruturas individuais, constituindo sólido s com formas geométric as definidas definidas - os o s cristais cristais.. Por exemplo, o c loreto de sódio e a saca sacarose rose formam for mam cristais c ristais cúbico cúbi coss e hexago hexagona nais, is, resp resp ectivamente. ect ivamente. A imagem a seguir mostra três sólidos cujas formas são cúbicas. Em (1), (2) e (3) estão representados, respectivamente, respectivamente, cristais cristais de iodo, brometo bromet o d e pot ássio e ferro.
Sobre as estruturas (1), (2) e (3), é correto afirmar: a) A molécula mo lécula individual indi vidual do cristal (1) (1) apresenta apresenta átomo s unidos unido s por ligação li gação cova co valente lente polar. p olar. b) O cris c ristal tal (2) (2) é formado po r um número de pró tons to ns maior do que o número de elétrons. elétrons. c) A substância representada em (3) é boa condutora de eletricidade no estado sólido e no líquido. d) A substância substância representada em (1) (1) é boa bo a condut ora de eletricid elet ricid ade no estado estado líquido. líquido . e) A substância substância representada representada em (2) (2) é boa cond uto ra de eletricid ade no estado estado sólido. sóli do.
Os elementos elemento s X, Y e Z apresentam apresentam as seguint seguintes es configuraçõ confi gurações es eletrônic as: as: X
1s2 2s2 2p6 3s1
Y
1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
Z
1s2 2s2 2p6
A respeit respeitoo des d essses elementos, element os, podepo de-sse afirmar que a) X e Y tendem a formar ligação iônica. b) Y e Z tendem a formar ligação covalente. c) X não tende a fazer fazer ligações nem com Y nem com Z. d) dois átomos de X tendem tend em a fazer fazer ligação covalente c ovalente entre si. e) dois áto áto mos de Z tendem tend em a fazer fazer ligaçã lig açãoo iô nica entre si. Cinco amigos estavam estudando para a prova de Química e decidiram fazer um jogo com os elementos element os da Tabela Tabela Periódic a: - cada participante selecionou um isótopo dos elementos da Tabela Periódica e anotou sua escolha em um ca c artão de papel; - os jogadores Fernanda, Gabriela, Júlia, Paulo e Pedro decidiram que o vencedor seria aquele que apresentas presentassse o cartão cartão c ontendo o isót isótopo opo com o maior maior número de nêutrons. Os cartões foram, então, mostrados pelos jogadores. 56 26
Fe
Fernanda
16 8
O
Gabriela
40 20
Ca
Júlia
7 3
Li
Paulo
35 17
C
Pedro
A ligação química que oco rre na combinaçã comb inaçãoo entre ent re os isót isót opo s apresentados apresentados por Júlia J úlia e Pedro Pedro é a) iônica, iônica, e a fórmula do co mpos mpo sto formado é CaC . b) iônica, e a fórmula do co mposto fo rmado é CaC 2 . c) cova co valente, lente, e a fórmula do c ompo sto formado é C Ca. d) covalente, e a fórmula do c ompo sto formado é Ca2C . e) covalente, covalente, e a fórmula do c ompo sto formado é CaC 2 .
EX ERC RCÍÍ CI OS DE CASA CASA Ao reagir um metal alcalino-terroso do terceiro período da Tabela Periódica dos Elementos com um halogênio do segundo período forma-s for ma-see um com c omposto posto ____ ______ ____ ____ __ de fórmula fórm ula ____ ______ ____ ____. __. Os termos termo s que co mpletam mpl etam corretamente co rretamente as lacunas são, são, respectiva respect ivament mente, e, a) iônico e MgF2. b) iônico e Na2O. c) iônico iô nico e NaS d) iônico e Mg 2Cl 2 e) iônico e CO 2
O tipo de ligação e a fórmula do composto que ocorre ao combinarmos átomos dos elementos químicos Ca e F são, respect ivamente, a) iônica e Ca2 F2 . b) iônica e CaF2. c) iônica e CaF. d) metálica e Ca2 F. e) iônica e Ca2F. Levando em conta as ligações e interações que ocorrem entre átomos e moléculas, dentre as substâncias abaixo, a que possui maior ponto de fusão é a) H2O b) CO2 c) CaC 2 d) C6H12O6 e) C12H22O11 A história do seriado Breaking Bad gira em torno de um professor de Química do ensino médio, com uma esposa grávida e um filho adolescente que sofre de paralisia cerebral. Quando é diagnosticado com câncer, ele abraça uma vida de crimes, produzindo e vendendo metanfetaminas. O uso de drogas pode desestabilizar totalmente a vida de uma pessoa, gerando consequências devastadoras e permanentes. Muitas vezes, toda a família é afetada. As metanfetaminas são substâncias relacionadas quimicamente com as anfetaminas e são um potente estim ulante que afeta o sistema nervoso cent ral. Considere os elementos químicos e seus respect ivos números atô micos, representados na figura.
Esses elementos podem formar o composto a) molecular, BaBr. b) molecular, BaBr2 . c) iônico, BaBr. d) iônico, BaBr2 . e) iônico, Ba2Br.
Três substâncias puras, X, Y e Z, tiveram suas condutividades elétricas testadas, tanto no estado sólido como no estado líquido, e os dados obtidos encontram-se resumidos na tabela. Substância X Y Z
Conduz corrente elétrica no estado sólido líquido Sim Sim Não Sim Não Não
Com b ase nessas informações, é correto classificar com o substância(s) iônica(s) a) Y e Z, apenas. b) X, Y e Z. c) X e Y, apenas. d) Y, apenas. e) X, apenas. Considere o esquema a seguir.
Em relação às situações apresentadas, afirma-se, corretamente, que em a) I a lâmpada está acesa, devido à capacidade de co ndução de calor. b) II a lâmpada está apagada, porque o açúcar é insolúvel na água. c) II a lâmpada está apagada, pois o açúcar é uma substância composta. d) I a lâmpada está acesa, devido à movimentação dos íons presentes na solução. Para evitar bolor em armários utilizamEsses produtos, como o cloreto de cálcio anidro, são higroscópicos, ou seja, capazes de absorver moléc ulas de água. Por isso, o frasco contendo esse secante acaba por acumular líquido no fundo, que nada mais é que solução aquosa de cloreto de cálcio. Dados os números atômicos: Ca 20 e C 17; é correto afirmar que: a) entre o cálcio e o c loro o corre ligação iônica. b) na formação do cloreto de cálcio anidro, o cálcio recebe 2 elétrons e o cloro perde um elétron. c) a fórmula do cloreto de cálcio é Ca2C . d) o cloreto de cálcio é uma base. e) o cálcio forma o ânion Ca2– e o cloro fo rma cátion C 1 .
QUESTÃO CONTEXTO
banheiros públicos de aço inox e com ar-
Que tipo de material é o aço ino xidável e por que está sempre associado a uma melho r qualidade?
GABARITO
1. e O método considerado viável para tratar a água dura e aumentar seu pot encial de utilização é a reação química com CaO e Na2CO3 , para precipitar esses íons na forma de CaCO3 e MgCO3 . 2. c A natureza da interação da fosfatidilserina com o cálcio livre é do tipo iônica devido às interações eletrostáticas do cátion cálcio (Ca2 ) com os grupos aniônicos fosfato e carboxila. 3. a [A] Correta. A mistura dos metais cobre e zinco, por ligação metálica, forma o latão, que é insolúvel em água, porém, um bom conduto r térmico, dúctil e maleável (25C e 1atm). [B] Incorreta. A ligação entre sódio e cloro forma o composto iônico cloreto de sódio (NaC ), um sólido solúvel em água que não é bo m co ndutor térmico, nem d úctil e nem maleável (25 C e 1 atm). [C] Incorreta. A ligação entre ferro e oxigênio, forma o c ompo sto Fe2 O3 , um sólido iô nico não condut or de eletricidade, não dúctil e não maleável (25C e 1 atm). [D] Incorreta. O flúor e xenônio formam o hexafluoreto de xenônio (XeF6 ), um composto molecular cristalino que não é bom conduto r térmico, nem dúct il, nem maleável (25 C e 1 atm). [E] Incorreta. Carbono e silício ligados formam compostos sólidos covalentes ou moleculares que não apresentam as propriedades citadas no texto (25C e 1 atm). 4. c Comp osto metálicos são ó timo s condutores de eletricidade quando estão no estado sólido. 5. a Metal alcalino Y 1s2 2s2 2p 6 3s2 3p5 X e Y tendem a formar ligação iônica (X Y ). Halogênio 2 2 6 Z 1s 2s 2p Gás nobre 1s2 2s2 2p6
X
3s1
6. b 40 20
Ca
Júlia
35 17
C
Pedro
O cálcio pertence ao 2º grupo da Tabela Periódica, perdendo 2e para ficar estável e o cloro pertence ao grupo 17 da Tabela, necessita de 1e para ficar estável, assim a junção desses elementos irá formar um compo sto iônico de fórmula: Ca2C CaC 2
1.
a Um metal alcalino terroso, pode doar 2 elétrons para se estabilizar enquanto um halogênio, precisa receber apenas 1 elétron para completar 8 elétrons em sua camada de valência. A ligação entre um metal (alcalino terroso) e um ametal (halogênio) forma uma ligação iônica.
2. b A ligação o corre entre um metal (Ca) e um ametal (F), fo rmando, portanto, uma ligação iônica, ou seja, o cálcio doa 2 elétro ns e cada flúor recebe 2 elétro ns na ligação. Ca2F
CaF2
3. c O composto CaC 2 , é o único que é formado por ligação iônica e os compostos iônicos possuem interações mais intensas quando comparadas as covalentes, por ser formadas por íons, sendo assim seus pontos de fusão e ebulição são m ais intensos. 4. d Os elementos bromo (Br) e bário (Ba) podem formar o compo sto iô nico BaBr2 . 2 56 Ba : 1s
2s2 2p6 3s 2 3p 6 4s 2 3d10 4p 6 5s 2 4d 10 5p 6 6s 2
2 : 1s2 2s2 2p 6 3s2 3p 6 4s2 3d10 4p 6 5s 2 4d10 5p 6 56 Ba 35 Br 35 Br
: 1s2 2s2 2p6 3s 2 3p 6 4s 2 3d10 4p 5
: 1s2 2s2 2p6 3s 2 3p 6 4s 2 3d10 4p 6
2 Ba Br Br (BaBr2 )
5. d Com base nessas informações, é correto classificar como substância iônica apenas Y, pois compostos iônicos conduzem corrente no estado líquido, mas não no estado sólido, pois neste caso os íons ficam retidos na rede cristalina. 6. d Em I, a lâmpada está acesa devido à movimentação dos íons presentes na solução, já que a solução é iônica, ou seja, possui íons livres. 7. a Observe a distribuição eletrônica dos átomos: 2 2 6 2 5 17 C 1s 2s 2p 3s 3p . Apresenta tendência a receber 1 elétron para tornar-se estável ( C ). 20 Ca
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 . Apresenta tendência a doar 2 elétrons para tornar-se estável (Ca +2).
Port anto, a ligação prevista entre Ca e C é do tipo iônica formando CaC 2 , que é um sal.
É uma liga de ferro e carbono com, no mínimo 10,5% de cromo podendo ainda conter outros metais como m olibdênio ou níquel. Estes outros metais asseguram a proteção do ferro quanto à corrosão pro vocada pelo ar atmosférico. Dessa forma, esse tipo de material é mais resistente, dura mais tempo.
RESUM O
são aquelas que de acordo com o aumento do número atômico os valores aumentam ou diminuem de forma regular ao longo dos períodos e grupos da tabela periódica.
O raio atômico também pode ser chamado de tamanho do átomo, é a metade da distância entre o núcleo de dois átomos isótopos. Com isso pode-se dizer que o raio atômico é a distância do núcleo até o seu elétron mais externo. Analisando a tabela periódica podemo s dizer que o tamanho do raio atômico cresce com o aumento do número de camadas (crescendo para baixo) e com a diminuiç ão do seu número atôm ico (c rescendo para a esquerda).
Obs.: o raio de um cátion é menor que o raio de seu átomo, no nosso exemplo abaixo é possível visualizar isto por conta da redução do número de camadas eletrô nicas.
o raio de um ânion é maior que o raio de seu áto mo , po is há mais elétro ns se repelindo, necessitando um maior espaçamento entre eles.
É a energia energia mínima necessá necessária ria para que um átomo isolado, e no estado estado gasoso, gasoso, p erca um elét ron e se transforme em um cátion. Analisa Analisando ndo a tabela periódi ca podemos pod emos dizer que a energia de ionização ionização cresce com co m a diminuiç ão do número de camadas, pois haverá assim uma menor distância e maior atração entre prótons e elétrons (crescendo para cima) e com o aumento do seu número atômico (crescendo para a direita).
X + E.I.
X + e + (g)
(g)
-
É a energia necess necessária para a entrada de um elétron elétro n num átomo isolado. Quan Q uanto to maior a afinidade eletrônica, maior é a capacida capacidade de do átomo to mo de receber elétron. Analisando a tabela periódica podemos dizer que a eletronegatividade cresce com a diminuição do período, pois po is haverá haverá as assim uma menor distância d istância e maior atração entre p rót ons e elétrons elétron s (crescendo (crescendo para cima) e com o aumento do seu número atômico (crescendo para a direita).
X + e
X + Energ Energia ia
-
(g)
+
(g)
É a quantid quantidade ade de energia liberada quando quando um átomo áto mo isolado, e no estado estado gasoso, gasoso, ganha g anha um elétron elét ron e se se transfor transforme me em um ânio ânion. n. Analisa Analisando ndo a tabela periódica periódi ca podemos podem os dizer que a afinidade eletrônica eletrôni ca cresce com a diminuição dimi nuição do período, pois haverá assim uma menor distância e maior atração entre prótons e elétrons (crescendo para cima) e com o aumento do seu número atômico (crescendo para a direita).
X + e (g)
-
X + A.E. + (g)
É a capacidade capacidade que um átomo átom o apresenta apresenta de ceder c eder elétrons elét rons em uma ligação química. Es Está propriedade pro priedade reflete reflet e a capacidade contrária co ntrária a da eletronegatividade. eletroneg atividade.
são aquelas que de acordo com o aumento do número atômico não possuem regularidade ao longo dos períodos e grupos da tabela periódica.
A massa atômica é dada pelo somatório do número atômico (Z) e nêutrons (n). A massa cresce no mesmo mesmo sentido do número atômic o, pa p ara e para . A=Z+n
O calor específico específico é dado por: c = Q/m(Tf-To ) Portanto, crescimento é inverso ao número atômico (que é proporcional à massa): para a e para .
EX ERC RCÍÍ CI OS DE AULA
condição, que não interferem em nenhuma reação química, não se combinam com nenhum outro elemento element o e justamente por p or ess esse moti mo tivo vo ficara f icaram m sem ser ob servado ervadoss durante século século s: só em 1962 um comb co mbinar-s inar-see fugazmente co m o flúor flúo r ávido ávido e vivaz, vivaz, e a façanha pareceu tão extraordinária extraord inária que lhe foi conferido o Prêmio Nobel. Qual propriedade do flúor justifica sua escolha como reagente para o processo mencionado? a) Densid Densidade. ade. b) Co ndutância. ndutância. c) Eletronegatividade. d) Estabili Estabilidade dade nuclear. nuc lear. e) Temperatura de ebulição.
O cádmio, presente nas baterias, pode chegar ao solo quando esses materiais são descartados de maneira irregular no meio ambiente ou quando são incinerados. Diferentemente da forma metálica, os íons Cd 2+ são extremamente perigosos para o organismo, pois eles podem po dem substituir substitui r íons íons Ca 2+, ocas oc asionando ionando uma um a doença do ença degenerativa dos do s ossos, ossos, tornandotor nando-os os muito porosos po rosos e causando causando dores d ores intens int ensas as nas articulações articul ações.. Podem ainda inibir inibi r enzimas ativadas ativadas pelo c átion 2+ Zn , que são são extremamente ext remamente impo im portantes rtantes para para o funcionamento funci onamento dos do s rins. A figura fig ura mostra a variaçã variaçãoo do do raio de alguns metais e seus seus respec respectivo tivoss cátions.
Com Co m base base no texto, text o, a toxicidade toxic idade do cádmio c ádmio em sua forma fo rma iônica é cons co nsequência equência de ess esse elemento a) apresentar baixa energia de ionização, o que favorece a formação do íon e facilita sua ligação a outros outro s com postos. b) possuir tendência de atuar em processos biológicos mediados por cátions metálicos com cargas que variam de +1 a +3. c) possuir raio e carga relativamente próximos aos de íons metálicos que atuam nos processos bioló bio lógic gicos, os, causando causando interferênc i nterferênc ia ness nesses processos. processos. d) apresentar raio iônico grande, permitindo que ele cause interferência nos processos biológicos em que, normalmente, íons menores participam. e) apresentar apresentar carga +2, +2, o que permite perm ite que q ue ele cause cause interferência int erferência nos proc ess essos biológ biol ógico icoss em em que, normalmente, íons com cargas menores participam. A tabela periódica ganhou quatro novos elementos químicos, conforme anunciado pela União Internacional de Química Pura Pura e Aplicada (IUP (IUPAC). Por enquanto, os elemento s são são identific ident ificados ados por nome no mess tempo tem po rário s e pelo pel o s número núm eross at at ômic ôm icos os 11 113, 11 115, 11 117 e 11 118, mas m as deverão ganhar ganh ar nome no mess e símbo símbo los lo s permanentes. A IUPAC convidou os descobridores dos elementos do Japão, Rússia e Estados Unidos para apresentarem sugestões.
O texto faz referência aos avanços ocorridos na descoberta de novos elementos artificiais que, pelo menos até o momento, completam a tabela periódica atual. Esses elementos artificiais possuem um núcleo atômico bastante pesado e instável, mas que diferem no valor de número de prótons, que é a identidade de cada elemento. Considerando a estrutura atômica da matéria e o estudo das propried pro priedades ades periódic as, as, observa-se observa-se que ess esses elementos elemento s: a) devem t er seus valo valores res de eletronegativid elet ronegatividade ade mais acent acentuados uados à medida que q ue se localiz loc alizem em mais m ais à direit a da tabela periódic perió dicaa em um mesmo período , com co m o elemento elem ento de d e número atôm ico 118 sendo sendo o de mais m ais alto valor. b) devem possuir valores de energia de ionização mais acentuados que os metais localizados no mesmo mesmo período período.. c) são áto átomo moss de elementos element os que possuem possuem muit os elétro ns. ns. d) quando derivados da união de dois núcleos atômicos menores, sofrem um processo conhecido por fissão fissão nuclea nucl ear. r. e) são átomos extremamente estáveis.
A ciência usa o recurso de modelos para explicar os fenômenos observados. Em muitas situações o modelo de Dalton para o átomo é suficiente para entender alguns fenômenos, mas a razão da periodicidade das propriedades físicas e químicas na Tabela Periódica só foi possível a partir do modelo de Bohr. Com relação às propried ades na Tabela Periódica atual, pode-se afirmar que: a) para cada coluna na Tabela Periódica, de acordo com o modelo de Bohr, os elétrons começam a preencher um novo nível de energia. b) a primeira energia de ionização corresponde ao elétron mais fortemente ligado ao núcleo. c) ao lo ngo de um período, o raio atômico diminui. Portanto, a energia de ionização também diminui. d) de acordo c om o modelo de Bohr, a primeira energia de ionização do sódio (Na) é maior que a primeira energia de ionização do cloro (C ). e) a variação das energias de ionização observada ao longo da Tabela Periódica está relacionada às distâncias dos elétro ns ao núcleo. Abaixo são fornecidas as distribuições eletrônic as das camadas de valência dos átomos neut ros , em seus estados fundamentais. : 2s2; 2p5
: 6s1
e
: 4s2; 4p 5
A partir dessas informações, é correto afirmar que a) o elemento é um metal alcalino-terroso. b) os elementos e pertencem ao mesmo período , t odavia é mais eletronegativo do que . c) o elemento apresenta maior afinidade eletrônica do que o elemento . d) o elemento apresenta maior raio atômico do que . e) , e são elementos de t ransição. Analise a charge a seguir e responda à(s) questão(ões).
A tabela perió dica classific a os elementos químicos em períodos (faixas horizontais) e grupos (faixas verticais). Essa classificação mostra que element os químico s podem apresentar pro priedades físicas e químicas similares ou completamente diferentes em função de sua localização na tabela periódica. Uma observação mais detalhada da charge, se inclinada a 90 à direita, permit e remeter a uma tabela periódica, pois indivíduos que fazem uso de celular apresentam comportamentos diferentes em relação ao indivíduo que está lendo o livro.
De acordo com a imagem, foram atribuídas algumas letras escolhidas arbitrariamente, mas que não correspondem aos símbolos dos elementos químicos na tabela periódica. Sobre os conhecimentos acerca da classificação e propriedade periódica dos elementos e em consonância co m a imagem, assinale a alternativa co rreta. a) Se os indivíduos designados pelas letras A e X representam, respectivamente, Ca(Z 20) e Sr(Z 38), então o número de elétrons na camada de valência é diferente para os dois elementos químicos. b) Se o indivíduo designado pela letra F, que está lendo o livro, também faz uso de celular, então este elemento comporta-se como um gás nobre. c) Se os indivíduos designados pelas letras G e D representam, respectivamente, C (Z 17) e Br(Z 35), então D é maior e possui menor eletronegatividade que G. d) Se os indivíduos designados pelas letras M e P representam, respectivamente, Cr(Z 24) e Mn(Z 25), então o núm ero de elétro ns na camada de valência é o mesmo para os dois elemento s químicos. e) Se os indivíduos designados pelas letras J e Y representam, respectivamente, Sn(Z 50) e Sb(Z 51), então J é menor e possui menor eletropositividade que Y.
EXERCÍ CI OS DE CASA Leia a notícia abaixo divulgada em jornal maranhense. cobre e de alumínio, levados por bandidos que furtam não apenas as redes de telefonia, mas principalmente a rede elétrica. Esses materiais são visados por criminosos por causa do alto valor de venda no mercado. Pode-se afirmar em relação às propriedades dos metais cit ados que a) ambo s possuem alta eletronegatividade. b) o cobre forma cátion e o alumínio forma ânion. c) ambos têm dificuldade de doar seus elétro ns mais externos. d) ambos possuem alta eletropositividade. e) o c obre fo rma ânion e o alumínio forma cátion.
Analise o quadro a seguir, que apresenta os valores de eletronegatividades de elementos químicos representativos. H
He
2,2 Li 1,0
Be 1,5
Na
Mg
0,9
B
C
N
O
F
Ne
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
Si 1,9
P 2,1
S
Cl
1,3
Al 1,6
2,5
3,1
Ar
K
Ca
Ga
Ge
As
Se
0,8
1,0
1,8
2,0
2,1
2,5
Br 2,9
Kr
Rb
Sr
Sn
Sb
Te
1,0
1,9
2,0
2,1
I 2,6
Xe
0,8
In 1,5
Em relação ao quadro apresentado, é correto afirmar que a) os valores de eletronegatividade dos metais alcalinos são inferiores aos dos gases nobres. b) os halogênios geralmente apresentam forte tendência de atrair elétrons em ligações covalentes e podem formar ânions. c) os elemento s que possuem dois níveis de energia apresentam menores eletro negatividades. d) as eletronegatividades dos elementos do grupo do carbono decrescem regularmente em função do crescimento do número atômico. e) os elementos boro, germânio e antimônio apresentam igual eletronegatividade em razão de terem mesmo número de elétrons no nível de valência. crescimento das plantas, geralmente, se resume em três números: 19, 12 e 5. Eles representam as porcentagens de nitrogênio, fósforo e potássio impressas em destaque em quase todas as embalagens de fertilizante. No século 20, esses três nutrientes permitiram que a agricultura aumentasse a produtividade e que a população mundial crescesse seis vezes mais. Mas qual a fonte desses nutrientes? O vem do ar, mas o e o são ext raídos de minas. As reservas de potássio são suficientes para séculos, mas com o fósforo a situação é diferente. O principal componente dos fertilizantes, o fósforo é pouco valorizado e tem reservas para apenas algumas décadas. É provável que os suprimentos disponíveis de imediato comecem a esgotar-se no final deste século, o esgotamento das font es deste mineral causaria um colapso na produç ão mundial de alimentos pela agric ultura. Muitos estudiosos dizem que, quando isso acontecer, a população terá alcançado um pico além do que o planeta pode suportar em termos de sustent abilidade. Com relação aos elementos químicos destacados no texto e analisando a tabela periódica é correto afirmar que: a) a espécie NH3 possui uma estrut ura geométrica trig onal plana. b) o elemento químico P é um calcogênio e a espécie PH3 é um sal. c) o elemento químico K é um met al alcalino e sua base KOH é uma base fraca. d) a configuração eletrônica: 1s2 ,2s2 ,2p6 ,3s2,3p7 pertence ao elemento químico 19 K. e) o elemento químico N possui maior eletronegatividade que o elemento químico P.
A primeira energia de ionização do fósforo é maior que a primeira energia de ionização do enxofre. A partir desta afirmação, assinale a alternativa correta. Dado: P (Z =15); S (Z = 16). a) As energias de ionização do fósforo e do enxofre seguem a tendência esperada dentro de um mesmo período da Tabela Periódica do s Elementos. b) Devido às configurações eletrônicas do enxofre e do fósforo, o elétron de valência do enxofre sofre maior repulsão q ue o do fósforo. c) A maior eletronegatividade do fósforo com relação ao enxofre faz com que seu elétron de valência seja mais atraído pelo núcleo. d) O elétron de valência do fósforo, por estar mais distante do núcleo, sofre maior repulsão que o do enxofre. e) Como o fósforo possui menor raio atômico que o enxofre, seu elétron de valência sofre menor repulsão. O Brasil é o maior produtor de nióbio do mundo, c om produção aproximada de 80 mil toneladas em 2010, o que corresponde a 96% do total mundial. Minas Gerais é o principal estado b rasileiro produt or de nióbio. O consumo de nióbio deve aumentar no futuro, especialmente devido à sua aplicabilidade em práticas industriais sustentáveis. O ferro-nióbio pode, por exemplo, ser usado na produção de carros mais leves, que c onsomem menos combustível. Quanto às propriedades do nióbio, podemos afirmar que a sua primeira energia de ionização e seu raio atômico, quando comparados aos do ferro, são, respectivamente, a) maior e maior, e o nióbio localiza-se no quarto período da classificação periódica. b) maior e maior, e o nióbio localiza-se no quinto período da classificação periódica. c) maior e menor, e o nióbio localiza-se no quinto período da classificação periódic a. d) menor e maior, e o nióbio localiza-se no quinto período da classificação periódica. e) menor e menor, e o nióbio localiza-se no quarto período da classificação periódica. Potássio, alumínio, sódio e magnésio, combinados ao cloro, formam sais que dissolvidos em água liberam os íons K , A 3 , Na e Mg2 , respect ivamente. Sobre esses íons é CORRETO afirmar que: a) A 3 possui raio atômic o maior do que Mg 2+. b) Na+ tem configuração eletrônica semelhante à do gás nobre Argônio. c) A 3 , Na+ e Mg 2+ são espécies químicas isoeletrônicas, isto é, possuem o mesmo número de elétrons. d) K+ possui 18 prótons no núcleo e 19 elétrons na eletrosfera. e) K+ e Mg 2+ são isótonos, isto é, os seus átomos possuem o mesmo número de nêutrons. Observe as reações abaixo: A (g)
X A (g)
e
A (g)
Y
A 2(g)
e
A 2(g)
Z A 3(g)
e
e Z correspondem ao valor de energia necessária para remover um ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. A alternativa que apresenta corretamente o nome dessa propriedade periódica e os valores de X, Y e Z, respectivamente, é: a) eletroafinidade; 578 kJ, 1.820 kJ e 2.750 kJ. b) energia de ionização; 2.750 kJ, 1.820 kJ e 578 kJ. c) energia de ionização; 578 kJ, 1.820 kJ e 2.750 kJ. d) eletroafinidade; 2.750 kJ, 1.820 kJ e 578 kJ. X, Y
Em 1869, Mendeleev ordenou os elementos em função de suas massas atômicas crescentes, respeitando suas propriedades químicas. O trabalho foi tão importante que ele chegou a prever a existência de elementos que ainda não haviam sido descobertos. Em um comunicado à imprensa no dia 30 de dezembro de 2015, a União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac) e a União Internacional de Física Pura e Aplicada (Iupap) reconheceram oficialmente a existência de quatro elementos químicos descobertos nos últimos anos. Os quatro novos elementos da Tabela Periódica foram produzidos artificialmente e denominados Nihonium (símbolo Nh e elemento 113), Moscovium (símbolo Mc e elemento 115), Tennessine (símbolo Ts e elemento 117) e Oganesson (símbo lo Og e elemento 118). Com base na tabela periódic a atual, é afirmar que: a) A maior ou menor facilidade com que o átomo de um elemento perde elétrons é import ante para determinar seu comportamento. A energia de ionização de um elemento é a energia necessária para remover um elétron do átomo desse elemento no estado gasoso, passando, assim, o átomo, para um estado de estabilidade. b) A maioria dos elementos de t ransição p ossui característic as semelhantes às dos outros metais, como condutibilidade térmica e elétrica e brilho, além de apresentarem ampla variação de dureza e de temperatura de fusão e ebulição. Os átomos dos elementos de transição geralmente formam compostos coloridos e apresentam o elétron de maior energia no subnível f. c) As propriedades periódicas estão relacionadas com a possibilidade de os áto mos de um elemento interagirem com os átomos de outros elementos, causando modificações em suas eletrosferas, o que significa que a eletrosfera define o comport amento químico dos átomos. d) Quando dois átomos estão lig ados, há interação elétrica de atração entre os núcleos dos áto mos e os elétrons da última camada de ambos. A eletropositividade está associada à energia gerada a partir da saída de um elétron num átomo do elemento no estado g asoso. e) Os constituintes dos blocos s e p são conhecidos, também, como elementos representativos, em função da similaridade entre muitas propriedades decorrentes do caráter regular das suas configurações eletrônic as. Os elemento s representativos são os elementos cujo subnível de menor energia da distribuição eletrônica de seus átomo s é s ou p. Pesquisas demonstram que o estudo da biologia molecular ou celular se utiliza de conceitos e de modelos teóricos e experiment ais desenvolvidos pela Química. Pode-se analisar, por exemplo, por que íons de elementos químicos de um mesmo grupo periódico, como o Na e o K , apresentam diferentes funções biológicas, e quais propriedades diferenciam íons Ca2 , encontrados nos fluídos corpóreos, dos íons Mg2 , que se concentram dentro das células dos animais. Considerando-se essas informações, a estrut ura atômica e as propriedades dos elementos químicos, é correto afirmar: a) O raio iônico do cátion Mg2 é maior do que o raio iônico do c átion Ca2 . b) O íon monovalente do sódio, Na , e o íon monovalente do potássio, K , são isoeletrônicos. c) A carga nuclear do íon pot ássio, K , é o d obro da carga nuclear do íon sódio, Na . d) A primeira energia de ionização do átomo de potássio é maior do que a do átomo de sódio. e) A configuração eletrônica do íon Ca2 apresenta um maior número de níveis eletrô nicos do que a do íon Mg2 .
QUESTÃO CONTEXTO Seguiu-se um período de muitas tent ativas fracassadas. Maria e Pierre trabalharam juntos, e suas letras se alternam nos cadernos de laboratório onde eram anotadas suas ideias e experimentos. A separação completa do novo elemento não foi conseguida. No entanto, através de sucessivos processos de purificação, foi possível ob ter um material que ainda se parecia com o bismuto, mas que era 400 vezes mais ativo do que
o urânio. Os Curie mantiveram a hipótese de que havia um novo elemento na substância que havia sido separada, e deramContinuando a investigar a pechblenda, com a ajuda de Georges Bémont, o casal Curie descobriu que era possível encontrar mais uma substância fortemente radioativa. Novamente, essa substância parecia difícil de ser isolada. Após uma série de reações químicas, como no caso do polônio, foi possível obter um material fortemente radioativo, mas suas propriedades químicas eram dessa vez iguais às do bário. Como no caso anterior, foi possível aumentar a concentração do material radioativo, através de processos de dissolução e precipitação, obtendo um material 900 vezes mais ativo do que o urânio puro, sem, no entanto, conseguir uma separação total do bário. Eles supuseram que havia um novo elemento desconhecido misturado ao bário, também da família 2A e o maior raio atômico de sua família. O elemento químico descrito pelo texto tem como símbolo: a) b) c) d) e)
Na Cs Ra U F
GABARITO
1.
c De acordo com o texto só em 1962 um químico, depois de longos e engenhosos esforços, conseguiu forç ar -se fugazmente com o flúor ávido e vivaz, e a façanha pareceu tão extraordinária que lhe foi c onferido o Prêmio Nobel. Este trecho descreve a elevada eletronegatividade do flúor, capaz de formar XeF4 .
2. c De acordo com a figura, o raio do Ca 2+ (100 pm) é próximo ao do Cd 2+ (103 pm). Além disso, as cargas são iguais. A to xicidade do cádmio em sua forma iônic a é consequência de esse elemento possuir raio e carga relativamente próximos aos de íons metálicos que atuam nos processos biológicos, causando interferência nesses processos. 3. b Genericamente, num mesmo período da tabela periódica, quanto mais à direita o elemento químico estiver posicionado, menor o raio e maior o valor da primeira energia de ionização. 4. e [A] Incorreta. Para cada período, tem-se um nível de energia. [B] Incorreta. Corresponde ao elétron mais fracamente ligado ao núcleo. [C] Incorreta. A medida que o raio diminui, a atração entre o núcleo positivo e os elétrons aumenta aumentando, consequentemente, a energia de ionização. [D] Incorreta. A 1ª Energia de Ionização do sódio e menor que do cloro, pois o átomo de sódio, possui tendência em doar elétrons e o cloro receber elétron. [E] Correta. Pois a medida que o raio diminui, maior será a atração dos elétrons, fazendo com a energia de ionização aumente. 5. c O mento
(6s1 - 1 elétron de valência e 6 camadas).
6. c O cloro, por apresentar menos níveis eletrônicos, irá apresentar também menor raio e, consequentemente, maior eletronegatividade.
1.
d Em relação às propriedades dos metais cit ados pode- se afirmar que o cobre e o alumínio apresentam alta
2. b A eletronegatividade aumenta de baixo para cima na família dos halogênios e em cada período ou linha da esquerda para a direita. Percebe-se pelos valores de eletronegatividade do grupo dos halogênios (4,0; 3,1; 2,9; 2,6) que estes elementos químicos, geralmente, apresentam forte tendência de atrair elétrons em ligações covalentes e podem formar ânions.
3. e [A] Incorreta. A estrutura geométrica da amônia é trigonal piramidal.
[B] Incorreta. O fósforo (P) pertence ao grupo XV da tabela periódica, portanto não pertence a família dos calcogênios e o comp osto PH3 é classificado como um hidreto. [C] Incorreta. Apesar do potássio (K) ser um metal alcalino, sua base KOH é fort e, co mo todas as bases formadas por elementos do 1ºgrupo. [D] Incorreta. A configuração eletrônica do potássio será: 19K
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1
[E] Correta. A eletronegatividade aumenta de baixo para cima em um grupo, inversamente ao raio atômico, pois quanto maior o raio menor a atração dos elétrons que ficam mais afastados e menor a eletronegatividade. Portanto, o nitrogênio (N) será mais eletronegativo que o fósforo (P). 4. b Resolução: Análise das alternativas: a) Alternativa incorreta. As energias de ionização do fósforo e do enxofre não seguem a tendência esperada dentro de um mesmo período da Tabela Periódica dos Elementos, pois como o número de prótons existente no núcleo do enxofre é maior, seu raio atômico é menor e consequentemente a b) Alternativa correta. Devido às configurações eletrô nicas do enxofre e do fósforo , o elétron de valência do enxofre sofre maior rep ulsão que o do fósforo , por isso a energia necessária para retirá-lo é menor. c) Alternativa incorreta. O enxofre (2,5) apresenta maior eletronegatividade, de acordo com a tabela de Linus Pauling, do que fósforo (2,1). d) Alternativa incorreta. O elétron de valência do fósforo apresenta maior energia de ionização. e) Alternativa incorreta. O enxofre possui menor raio atômic o d o que o fósforo. 5. d O niób io está localizado no quinto período da tabela periódica; logo tem cinco camadas e maior raio em relação ao ferro que está localizado no quarto período da tabela periódica. Como o raio do nióbio é maior, sua primeira energia de ionização é menor. 6. c Comentários das afirmativas: : Falsa. Os dois cátions apresentam distribuições eletrônicas idênticas, pois possuem o mesmo número de elétrons. Distribuição 1s2 2s2 2p6. Observamos que ambos apresentam duas camadas eletrônicas. No entanto, a carga nuclear do alumínio (+13) exerce força de atração maior sobre sua eletrosfera quando c omparada à carga do magnésio (+12). Dessa forma, po demo s afirmar que o raio atômico do alumínio é menor. : Falsa. A co nfiguração do íon Na 1+ é semelhante à do neônio, pois ambos apresentam 10 elétrons. : Verdadeira. : Falsa. O íon K+ apresenta 19 prótons no núcleo (possui número atômico 19) e 18 elétrons em sua eletro sfera. 39 : Falsa. O átomo de magnésio: 24 12Mg apresenta 12 nêutrons e o átomo de potássio 19K apresenta 20 nêutrons. Portanto, não são isót onos.
7. c Energia necessária para remover um ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso: energia de ionização ou potencial de ionização. Quanto maior o número de elétrons retirado da espécie química, maior será a energia de ionização. e A (g) X A (g)
A (g) Y A 2(g) e
Z
2.750 kJ Z A 3(g) e A 2(g)
Y
1.820 kJ
X 578kJ
8. c [A] Incorreta. A energia de ionização de um elemento é a energia necessária para remover um elétron do átomo desse elemento no estado gasoso transformando-o num cátion: E(g) E.I. e(g) E(g) .
[B] Incorreta. Os átomos dos elementos de transição interna apresentam o elétron de maior energia no subnível f e os áto mos de elementos de transição externa apresentam o elétron de maior energia no subnível d. [C] Correta. As propriedades periódicas estão relacionadas com a possibilidade de os átomos de um elemento interagirem com os átomos de outros elementos, causando modificações em suas eletrosferas, o que significa que a eletrosfera define o compo rtamento químico dos átomos de acordo com o mo delo de distribuição por camadas. [D]
Incorreta.
A
eletropositividade
está
associada
à
energia
de
ionização
(E.I.).
E(g) E.I. e(g) E(g) .
Quanto menor a energia de ionização, mais eletropositivo será o elemento químico. [E] Incorreta. Os elementos representativos são os elementos cujo subnível de maior energia da distribuição eletrônic a de seus átomo s é s ou p. 9. e [A] Incorreta, pois o íon Ca2 irá apresentar 3 níveis de energia, enquanto o íon Mg2 apenas dois, fazendo com que o raio do íon cálcio seja maior. 2
= 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 (3 níveis)
2
= 1s2 2s2 2p6 (2 níveis)
20 Ca 12Mg
[B] Incorreta.
11Na
11 p e 10e
19 K
19p e 18e
[C] Incorret a. A carga nuclear será a soma de prót ons e nêutrons: 23 11Na
11p e 12 n total : 23 cargas
39 19 K
19 p e 20 n total : 39 cargas
Não será o dobro. [D] Incorreta. A energia de ionização c resce de baixo para cima na tabela. Assim, a primeira Energia de Ionização do sódio será maior. [E] Corret a. O íon cálcio apresenta 3 níveis, enquanto o íon magnésio apenas 2.
2
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 (3 níveis)
2
1s2 2s2 2p6 (2 níveis)
20 Ca 12Mg
C Rádio.
RESUM O Você já sabe que o texto dissertativo-argumentativo é constituído por três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Após aprender sobre a importância da parte inicial do texto , a introdução, é imento. Não basta apenas uma estrutura visualmente agradável de acordo com a divisão dos parágrafos, o que importa é o conteúdo e as ideias que serão defendidas.
Com isso, podemos definir o desenvolvimento como um grupo de dois ou três parágrafos, em que se fundamenta a tese, criando uma linha de raciocínio co m argumentos articulados. Vamos ver um exemplo? obre o hábito da leitura no Brasil . Entret anto, nos dias de hoje, tal avidez tem perd ido seu espaço no meio social, vítima de uma falta de incentivo por parte dos setores responsáveis por criá-lo e do próprio mercado, que desestimula um hábito crucial na vida da população.
A perda do interesse pela leitura. A escola não alimenta mais esse hábito. O merc ado também não investe nesse hábito.
Há duas partes importantes na produção de um parágrafo de desenvolvimento, conhecida pelos teóricos como e . A primeira consiste em um período que apresentará a síntese da ideia a ser desenvolvida, em outras palavras, é um resumo do que será apresentado no parágrafo. Já a segunda parte a ser seguida é fundamentar os seus argumentos, ou seja, confirmar a tese (que já foi apresentada na introdução) e utilizar de estratégias argumentativas, como alusões, dados estatísticos, referências filo sóficas e argument os de auto ridade para defender o seu ponto de vista e, consequentemente, convencer o leitor acerca daquilo que você acredita. Assim, po demos dizer que um parágrafo de desenvolvimento é co nstituído po r:
Veja um parágrafo sobre o mesmo t ema apresentado no últ imo exemplo: Enquanto as instit uições não fazem a sua parte, o mercado mostra a que veio: a cada dia, o preço dos livros em lojas físicas fica maior. Diante de um mercado digital que ainda cresce pouco no mundo, crescimento que ajudaria a amenizar o problema, o já baixo número de consumidores diminui ainda mais pelos altos valores. Prova disso é a diversificação de produtos por parte de livrarias renomadas em prol de não perderem os compensados
por eletrônico s, CDs, DVDs e brinquedo s. Nesse sentido, o incentivo, que já era pouco, é posto em xeque pela própria precificação.
Not e que o exemplo se divide em duas partes: a primeira apresenta o argument o que será desenvolvido nas próximas linhas; a segunda, as informações importantes no embasamento dessa ideia. A primeira é o tópico frasal; a segunda, o aprofundamento. No exemplo, o aprofundamento é uma comprovação do argumento apresentado pelo tópico frasal. Como, a princípio, isso parece um tanto quanto abstrato, veja essa lista com algumas estratégias diferentes de elaborar essa etapa do parágrafo: • • • •
Explicar a ideia apresentada no tópico frasal; Aprofund ar a ideia, explorando causas e/ ou consequências; Apresentar evidências, comprovando e/ou ilustrando o argumento; Aprofund ar as premissas que sustentam essa ideia.
É claro que você pode utilizar muitas dessas estratégias em um mesmo parágrafo, uma vez que elas não se excluem. Cabe ao parágrafo, então, demonstrar uma ideia, ou parte dela, por meio de duas ferramentas: • •
Apresentação de Apresentação de
(dados, estatísticas, fatos etc.);
Para sintet izar ainda mais essa ideia, perceba que tudo aquilo q ue aprofunda o tó pico frasal é um conjunto de frases que apresentam o s dessa ideia.
Para fundamentar as ideias no desenvolviment o, utilizamos as chamadas estratégias argumentativas, que são elementos que nos ajudarão a defender uma det erminada perspect iva e contribuem para a validação das informações apresentadas nos parágrafos e o aprofundamento do texto , como o uso de: dados estatísticos, comparações, alusões literárias e artísticas, referências musicais, dados informativos de jornais e not iciários, abordagem entre causa e consequência, argument os de autoridade, uso de citações, entre outros. Veja, abaixo, a construção dos tópicos frasais e como as fundamentações são realizadas a partir de estratégias argumentativas:
Tema: O suicídio entre o s jovens brasileiros: como enfrentar esse pro blema? a condição necessária para o crescimento e desenvolvimento de vínculos que garantam a sobrevivência física, social e afetiva das pessoas. Contudo, o contexto familiar é considerado fator desencadeante para a tentativa de suicídio. Perdas de vínculos afetivos, violência do méstica ou d oenças mental ou f ísica colocam o adolescente em situação de vulnerabilidade. O jovem tende a ser contestador, impetuoso e, ao mesmo t empo, imaturo e inseguro ao se deparar com novas visões da família e da sociedade, visto que na adolescência a busca de
Tema: Fome no Brasil: Como enfrentar esse problema? econômico, insuficiente para acabar com a pobreza no país. Isso acontece, principalmente, devido à concentração de renda, que faz com que perpetue a desigualdade social, gerando a fome. Além disso, devemos destacar a instabilidade política, a má administração dos recursos públicos e a injusta estrutura fundiária, que imp ossibilitam o acesso dos trabalhadores aos meio s de pro dução e concentram as terras nas mãos de poucos. Ademais, as próprias causas naturais, como clima, desastres ambientais, pragas e inundações, são responsáveis por acentuar o problema da fome, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, apesar
Tema: A saúde da mulher grávida em discussão no Brasil tanto no âmbito público, quanto no privado. Um dos pontos mais levantados recentemente sobre o sistema diz respeito à violência obstétrica. Práticas feitas durante o parto prejudicam sua boa evolução, aumentando o risco de sequelas graves ou morte para mãe e bebê e que atinge uma em cada quatro mulheres no Brasil, de acordo com a pesquisa Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado, divulgada em 2010. Como fica claro no título da apuração da Fundação Perseu Abramo, esse cenário não se limit a à rede pública,
EXERCÍ CI OS DE AULA
Além de ser uma importante fonte de conhecimento, a literatura permite reflexões e auxilia no entendimento dos sentimentos, mesmo quando há apenas uma representação de uma realidade. Em diversas obras são expostas as mais diversas condições humanas e, segundo o crítico literário Roland Barthes, as dimensões culturais da literatura são capazes de dar ao indivíduo condições para o seu desenvolvimento. Desse modo, ela contribui para que o homem se transforme e, enquanto sujeito social, transforme também o seu redor.
Sobre qual tema o desenvolvimento argumenta? Que trecho apresenta o tópico frasal do argumento desenvolvido?
Que trecho mostra a fundamentação desse tópico?
voltadas para a comunidade surda, mas elas não dão conta do efetivo d essa parcela da sociedade. Sendo assim, muitas pessoas sob essa condição ou ficam sem estudar, ou são encaminhadas para instituições de educação regular sem a necessária infraestrutura, o que pode potencializar a exclusão do deficiente dentro dos muros da escola. Por conseguinte, a ausência de uma formação suficiente intensifica-se pelo preco nceito e gera um cidadão não preparado para as inserções no mercado de trabalho e nos círculos soci
O parágrafo está completo, do ponto de vista das duas funções do desenvolvimento? Identifique que estratégias de fundamentação foram utilizadas no parágrafo.
Suponha que você queira criar um segundo parágrafo de desenvolviment o para o te xto. Cite um tó pico frasal que poderia ser apresentado.
EXERCÍ CI OS DE CASA
Em primeiro lugar, é preciso destacar a importância da escola na solução de atos como o bullying. Isso porque, além da simpl es exposição d e cont eúdo, é seu dever educar o aluno para a convivência evidenciando o papel da educação na exposição de injustiças, incentivando a colaboração, a convivência com o diferent e, a tolerância. Isso comprova a necessidade de as instituições trabalharem o assunto dentro e fora de sala, combatendo a violência entre os alunos e dos próprios professores com o s estudantes. Há, porém, outro agente muit o impo rtante nessa luta: a família.
Identifique, no parágrafo, o t ópico frasal defendido pelo autor. Sabendo como se constrói uma fundamentação, mostre que trecho amplia o posicionamento do parágrafo e que estratégias foram utilizadas na sua formulação. Que outras estratégias poderiam ter sido ut ilizadas nesse mesmo argument o?
ao se tratar de algo t ão pessoal co mo a religião. Prova disso é a presença da não aceitação das crenças alheias em diferentes regiões e momentos históricos, como no Império Romano antigo, com as perseguições aos cristãos, na Europa medieval, com as Cruzadas e no atual Oriente Médio , com os conflitos envolvendo o Estado Islâmico. Também pode-se comprovar a existência da intolerância conflitos evident es ao se tratar do assunto. Desse modo, nota-se que a intolerância não se restringe a um grupo específico e é, de certa forma, natural ao ser humano, o que, porém, não significa que não
Sabendo que o parágrafo é exemplar, identifique elementos que o tornaram um desenvolviment o nota mil. Cite, pelo menos, dois tipo s distinto s de alusões (histó ricas, geográficas, lit erárias, etc.) que po deriam ser relacionados ao tema. Transcreva o tópico frasal do parágrafo.
É importante mostrar antes de tudo a visão machista e opressora que existe ainda na célula mais simples da sociedade, a família. O patriarcalismo histórico colocou o homem como chefe e bancador da casa, ao invés da mulher - responsável pelas tarefas domésticas. Mesmo inúmeras conquistas, co mo a do mercado de trabalho, tenham sido conquistadas, elas continuam sendo vítimas da sensação dominadora de seus homens. Prova disso são os enormes casos de agressão física, violação sexual e até mesmo homicídios que ocorrem no meio de carinho e prot eção q ue parecia ser o lar.
Como você já deve imaginar, um bo m parágrafo não vem, apenas, de uma utilização perfeit a de suas estruturas, mas também de alguns outros fatores, como linguagem, vocabulário e, principalmente, a modalidade escrita. Nesse contexto, analise o parágrafo acima e identifique problemas que, em uma avaliação mais detalhada, po ssam prejudicar a nota do auto r.
Reconhecidos os erros, reescreva o parágrafo e dê a ele um cont eúdo nota mil. Crie um título para a sua redação, baseado no tema em questão.
QUESTÃO CONTEXTO
Pessoas com deficiência vivem um duplo desafio no que diz respeito à visibilidade. Falhas urbanas como calçadas mal adaptadas, aliadas ao medo de não serem aceitos contribuem para que muitos fiquem excessivamente reclusos, longe do s olhares do resto da soc iedade. Além d isso, esta mesma sociedade com
A tentativa é bem-intencionada em nome d e uma igualdade que não respeita a diversidade - ao cont rário, passa um trator sobre ela -, então essas problema é que as diferenças são ignoradas sem que a sociedade adote formas de incluir quem as possui. A Paraolimpíada é um raro evento com projeção mundial em que corpos diferentes são front almente exibidos, em toda a sua potência. Por isso, garantir público e exposição está entre as principais preocupações dos organizadores. [...] Os meninos olham para nomes como [o judoca e deficiente visual] Antônio Tenório e sonham em praticar o esp entrevista concedida em 2015.
A partir das informações do texto e de seu conhecimento de mundo sobre o tema, cite dois argumentos que poderiam ser discutidos em uma redação dissertativa-argumentativa para promover a inclusão social do deficiente físico no Brasil.
GABARITO
O t ema fala sobre o papel da literatura na nossa formação, hoje. O trecho é: "Além de ser uma importante fonte de conhecimento, a literatura permite reflexões e auxilia no entendiment o dos sentimentos, mesmo quando há apenas uma representação de uma realidade." O trecho é: "Em diversas obras são expostas as mais diversas condições humanas e, segundo o crítico literário Roland Barthes, as dimensões culturais da literatura são capazes de dar ao indivíduo condições para o seu desenvolvimento. Desse modo, ela contribui para que o homem se transforme e, enquanto sujeito social, transforme também o seu redor." Sim, uma vez que apresenta, em primeiro lugar, um t ópico frasal, resumindo o argumento a ser defendido no texto e, logo depois, uma fundamentação, um embasamento desse tópico. Para promover o aprofundamento do argumento, o pro dutor do texto utilizou como fundamentação a exemplificação, como também, a estratégia argumentativa causa-consequência, ao apontar sobre a situação do s surdos no país e os seus efeitos. A falta de qualificação profissional, os desafios de inserção social no ambiente educacional, a falta de infraestrutura, o fato de a LIBRAS não ser tratada como língua materna, etc.
"Em primeiro lugar, é preciso destacar a import ância da escola na solução de atos como o bullying." O trecho é: "Isso porque, além da simples exposição de conteúdo, é seu dever educar o aluno para a convivência no coletivo, nas relações pessoais e convivência com o d iferente, a tolerância. Isso comp rova a necessidade de as instituições trabalharem o assunto dentro e fora de sala, combatendo a violência entre os alunos e dos próprios professores com os estudantes. Há, porém, outro agente muit o import ante nessa luta: a família". As estratégias utilizadas buscam, em primeiro lugar, explicar melhor o tópico frasal e, logo depois, desenvolver a ideia de um testemunho autorizado ou argumento de auto ridade - no caso, Paulo Freire.
O produtor do texto poderia ter apresentado dados estatísticos comprovando o seu tópico frasal. Poderia, também, criar comparações histó ricas ou geográficas. Além da construção de um tópico frasal bem claro, o parágrafo buscou fund amentar bem seu argumento usando alusões históricas, de modo a evidenciar que os indivíduos são influenciados pelos ideais de seu tempo. Além disso, o candidato explica uma frase popular, vinculando as ideias ao tempo e defendendo um determinado ponto de vista. Há inúmeras referências, ent re elas podemo s citar: Período de Co lonização no Brasil, Imposição religiosa cristã sobre os indígenas, a influência da cultura africana nas religiões afro-brasileiras, o movimento literário Barroco, a Reforma Prot estante, et c. notória a dificuldade que há no homem em aceitar o diferente, principalmente ao se tratar de algo
O parágrafo t em alguns problemas de repetição, escolha vocabular e, principalmente, grafia. É importante apontar, antes de tudo, a visão machista e opressora que ainda existe na célula mais básica da sociedade: a família. O patriarcalismo histórico posicio nou o homem como chefe e provedor da casa, em det rimento da mulher - responsável pelas tarefas domésticas. Mesmo que inúmeras conquistas, como a do mercado de trabalho, tenham sido alcançadas, elas continuam sendo vítimas da sensação de domínio de seus companheiros. Prova disso são os recorrentes casos de agressão física, violação sexual e até mesmo homicídios que ocorrem na esfera de carinho e proteção que supostamente seria o lar. Resposta pessoal.
O uso do esporte como ferramenta de inclusão social, a influência do poder midiático para dar visibilidade aos deficientes físicos, a import ância da representatividade, o s desafios de inserção no mercado de t rabalho, a necessidade de combater preconceitos, etc.
RESUM O Diferente da grande maioria dos filósofos que o precederam, Marx não acreditava que o principal objetivo da filosofia era explicar a realidade, mas sim transformá-la. Por isso seu pensamento é c hamado de que o objetivo supremo da autêntica filo sofia é fornecer os conhecimentos necessários para a realização d a revolução social. mundo de maneiras diferentes. O que import a, porém, é t ransformá-
Tese central de toda a filo sofia marxista, o m aterialismo histórico consiste na afirmação de que to dos os elementos da vida de uma sociedade se reduzem, em última análise, às suas condições materiais. Em outras palavras, para Marx, toda sociedade humana se explica, no fim das contas, por sua estrutura econômica, pelo modo como é organizado seu sistema produtivo. Assim, todos os fenômenos sociais de uma dada civilização, como a arte, a política, a religião, a cultura, a medicina, o direito, o vestuário, etc., seriam t ão somente reflexos, direto s ou indiretos, do modo de produção vigente em t al sociedade. Sendo o trabalho a atividade mais fundamental do homem, já que ligada à sua própria sobrevivência, também a econo mia, que é a organização do t rabalho em sociedade, seria a atividade mais básica do corpo social. Não à toa, Marx é tachado como um pensador econom icista cheguei e que, uma vez obtido, serviu de fio condutor aos meus estudos, pode resumir-se assim: na produção social da sua vida, os homens contraem determinadas relações necessárias e independentes da sua vontade, relações de pro dução que correspondem a uma determinada fase de desenvolviment o d as suas forç as produtivas materiais. O conjunto dessas relações de pro dução forma a estrut ura econô mica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta a superestrutura jurídica e polític a e à qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral. Não é a consciência do homem que determ ina o seu ser, mas, pelo c ont rário, o seu ser social é que determina a su a Crítica da Economia Política)
Convencido de que o elemento central para a explicação da sociedade é a economia, Marx se dispôs a passar um bom tempo estudando sistemas econô mic os. Sua conclusão foi de que, ao longo da história, o trabalho e os frutos do trabalho nunca foram dividido s de modo igualitário. Em outras palavras, desde a pré histó ria, to das as sociedades humanas sempre se estrut uraram em termos de g rupos econômico s diversos, de classes sociais distintas. Assim, aos membros das classes superiores sempre coube o bônus; às classes inferiores, o ônus; aos primeiros, o domínio; aos segundo s, o serviço; a uns, o poder; a out ros, a submissão. tória das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, o o pressor e o o primido permaneceram em constante oposição um ao o utro, levada a efeito numa guerra ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que termino u, cada vez, ou pela reconstituição revoluc ionária de to da a sociedade ou pela destruição das classes em conflito. Desde as épocas mais remotas da história, encontramos, em praticamente toda parte, uma complexa divisão da sociedade em classes diferentes, uma gradação múltipla das condições sociais. Na Roma Antiga, temos os patrícios, os guerreiros, os plebeus, os escravos; na Idade Média, os senhores, os vassalos, os mestres, os companheiros, os aprendizes, os servos; e, em quase todas essas classes, outras camadas subo rdinadas. A sociedade moderna burguesa, surgida das ruínas da sociedade
feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Apenas estabeleceu novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta em lugar das velhas. No entanto, a nossa épo ca, a época da burguesia, possui uma característic a: simplificou os antagonismos de classes. A sociedade global divide- se cada vez mais em dois campos hostis, em duas grandes classes que se defrontam a burguesia e o p Partido Comunista). Com o se sabe, para Marx, o elemento que pro picia as transformações sociais, o mot or da história é a luta de classes. No sistema econôm ico em que vivemos, no chamado capitalismo, tal lut a se dá entre duas classes sociais opostas: a burguesia e o proletariado. De modo simples, podemos dizer que a grande diferença entre essas duas classes sociais é que, enquanto a burguesia possui os meio s de produç ão (ou seja, todos os elementos não-humanos que são necessários para a produção, tais como o espaço físico, o fornecimento de energia elétrica, os materiais de trabalho, etc.), por sua vez, o proletariado possui unicamente sua força de trabalho, isto é, sua capacid ade de exercer atividades produtivas, sejam mentais ou físicas. No capitalismo, o que há é uma relação de troca entre essas duas classes. Os trabalhadores, os proletários, precisando sobreviver, vendem aos burgueses uma parte da sua força de trabalho, em troca de uma quantia em dinheiro , d enominada salário. Por seu turno, ao pagar salários, os empresários, os burgueses põem suas empresas em funcionamento , de onde ob tém rendimentos para si.
Do ponto de vista de Marx, o modelo de trabalho assalariado é injusto e promove uma exploração, pois, segundo ele, na prática, quem realiza to do o trabalho são os proletários, quem produziu a riqueza foram os trabalhadores, mas eles nunca ficam com todo o lucro. Dentre a quantia de riqueza que uma empresa lucra, o burguês sempre tira uma quot a de dinheiro para si. Esse valor a mais que o burguês toma do luc ro é chamado po r Marx de mais-valia. Do ponto de vista marxista, a mais-valia é sempre um roubo, p ois o burguês está tomando algo que pertence aos trabalhadores. Vemos assim que as classes sociais no capitalismo são interdependentes, uma não vive sem a outra, mas ambas ocupam posições diferentes. Uma é exploradora, outra a explorada, uma é opressora e a outra oprimida.
Explorado e roubado, para Marx, o operário sofre no capitalismo um processo de reificação pela lei da oferta e da procura, tal como se ele mesmo fosse um produto qualquer. No mesmo sentido, o proletário vivencia no capitalismo uma experiência que Marx chama de alienação. Tal experiência consiste no fato de que o trabalhador perde qualquer identificação com seu próprio trabalho, passando a ver no trabalho não a grande atividade de que o homem é capaz e que o torno superior aos animais, mas apenas um meio de subsistência, do qual se tira um salário no fim do mês. Como, para Marx, o trabalho é a atividade humana mais importante, ao alienar-se do t rabalho, o homem acaba por alienar-se de si mesmo.
tit ui a alienação do t rabalho? Primeiramente, ser o trabalho externo ao trabalhador, não fazer parte de sua natureza, e por conseguinte, ele não se realizar em seu trabalho mas negar a si mesmo, ter um sentimento de sofrimento em vez de bem-estar, não desenvolver livremente suas energias mentais e físicas mas ficar fisicamente exausto e mentalmente deprimido. O trabalhador, portanto, só se sente à vontade em seu tempo de folga, enquanto no trabalho se sente contrafeito. Seu trabalho não é voluntário, porém imposto, é trabalho forçado. Ele não é a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer outras necessidades. Seu caráter alienado é claramente atestado pelo fato, de lo go que não haja compulsão física ou outra qualquer, ser evitado como uma praga. O trabalho exteriorizado, trabalho em que o homem se aliena a si mesmo, é um trabalho de sacrifício próprio, de mortificação. Por fim, o caráter exteriorizado do trabalho para o trabalhador é demo nstrado por não ser o trabalho dele mesmo mas trabalho econômico-filosóficos)
O único meio d e solução das contradições do capitalismo seria, de acordo com Marx, através de uma revolução proletária que, destruindo o sistema econômico vigente, extinguisse com a propriedade privada dos meios de produção e fizesse das empresas uma propriedade comum, de onde todos seriam operários, mas de onde todos também seriam donos.
EXERCÍ CI OS DE AULA nos levar a discutir o conceito de alienação. O po vo foge da ignorância Apesar de viver tão perto dela E sonha com melho res tempos idos Contemp lam essa vida numa cela... Espera nova possibilidade De ver este mundo se acabar A Arca de Noé, o dirigível Não voam nem se pode flutuar Seguindo o pensamento de Karl Marx, veremos que a alienação se dá em uma situação determinada que gera toda uma gama de desdobramento s e consequências. Tal situação oc orre na esfera a) religiosa, por meio das concepções escatológicas. b) cientifica, com a ampliação do conhecimento . c) política, por meio da organização partidária. d) cultural, com o avanço da cultura de massa. e) produtiva, a partir das relações de produção.
O século XIX foi marcado pelo surgimento de correntes de pensamento que contestavam o modelo capitalista de produção e propunham novas formas de organizar os meios de pro dução e a distribuição de bens e riquezas, b uscando uma sociedade que se caracterizasse pela igualdade de oportunidades. No que diz respeito a essas correntes, assinale a afirmação verdadeira. a) O socialismo cristão buscava aplicar os ensinamentos de Cristo sobre amor e respeito ao pró ximo aos problemas sociais gerados pela industrialização, mas apesar de vários teóric os import antes o defenderem, a Igreja o rejeitou através da Encíclica Rerum Novarum, lançada pelo Papa Leão XIII. b) No socialismo utópico, a doutrina defendida por Robert Owen e Charles Fourrier, prevaleciam as ideias de transformar a realidade por meio da luta de classes, da superação da mais valia e da revolução socialista. c) O socialismo científico proposto por Karl Marx e Friedrich Engels, através do m anifesto Comunista de 1848, defendia uma interpretação socioeconômica da história dos povos, denominada materialismo histórico. d) O anarquismo do russo Mikhail Bakunin defendia a formação de cooperativas, mas não negava a importância e a necessidade do Estado para a eliminação das desigualdades. Texto I Cidadão Tá vendo aquele edifício, moço? Ajudei a levantar Foi um tempo de aflição Eram quatro condução Duas pra ir, duas pra voltar Hoje depois dele pronto Olho pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão E me diz desconfiado Meu domingo tá perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio Que eu ajudei a fazer. Texto II O t rabalhador fica mais pobre à medida que produz mais riqueza e sua produção cresce em força e extensão. O trabalhador t orna-se uma mercadoria ainda mais barata à medida que cria mais bens. Esse fato simplesmente subentende que o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, agora se lhe opõe como um ser estranho, como uma força independente do pro dutor. Com base nos textos, a relação entre trabalho e modo de produção capitalista é a) baseada na desvalorização do trabalho especializado e no aumento da demanda social por novos postos de emprego. b) fundada no c rescimento propo rcional entre o número de t rabalhadores e o aumento da produção de bens e serviços. c) estruturada na distribuição equânime de renda e no declínio do capitalismo industrial e tecnocrata. d) instaurada a partir do fortalecimento da luta de classes e da criação da econo mia solidária. e) derivada do aumento da riqueza e da ampliação da exploração do t rabalhador.
classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor feudal e servo, mestre de corporação e companheiro, em resumo, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre ou por uma transformação
Assinale a alternativa CORRETA: para Karl Marx (1818-1883) como se originam as classes sociais? a) As classes sociais se originam da divisão entre governantes e governados. b) As classes sociais se originam da divisão entre os sexos. c) As classes sociais se originam da divisão entre as gerações. d) As classes sociais se originam da divisão do trabalho. e) As classes soc iais se originam da divisão das riquezas. Algumas pessoas conseguem mais do que outras nas socied ades mais dinheiro, mais prestígio, mais poder, mais vida, e tudo aquilo que os homens valorizam. Tais desigualdades criam divisões na sociedade divisões com respeito a idade, sexo, riqueza, poder e outros recursos. Aqueles no top o dessas divisões querem manter sua vantagem e seu privilégio; aqueles no nível inferior querem mais e devem viver em um estado constante de raiva e frustração [...]. Assim, a desigualdade é uma máquina que produz tensão nas sociedades humanas. É a fonte de energia por trás dos movimentos sociais, protestos, tumultos e revoluções. As sociedades podem, p or um período de tempo , abafar essas forç as separatistas, mas, se as severas desigualdades persistem, a tensão e o conflito pontuarão e, às vezes, dominarão a vida social. A observação da figura e a leitura do texto permitem inferir: a) no plano social, a igualdade humana está explícita em dois setores bem definidos: na Justiça, segundo a qual todos são iguais perante a lei, e na educação, em que todos devem ter oportunidades iguais; essas práticas são vivenciadas pela sociedade brasileira. b) segundo Karl Marx, aqueles que possuem ou controlam os meios de produção têm poder, sendo capazes de manipular os símbolos culturais através da criação de ideologias que justifiquem seu pod er e seus privilégios. c) a estratificação de classes existe quando renda, poder e prestígio são dados igualmente aos membros de uma sociedade, gerando, portanto, grupos culturais, comportamentais e organizacionais semelhantes. d) a estratificação, na visão de Karl Marx, mostra que a luta de classes não se polariza entre o ter e o não ter e envolve mais do que a ordem econômica.
Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepç ão de ideologia, constata-se que a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de c onsciência em representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe dominante. b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no processo de emancipação da classe trabalhadora. c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dominante. d) mascarando as reais condições do trabalho alienado no modo de produção capitalista.
EXERCÍ CI OS DE CASA Marx e Engels, em seu Manifesto do Partid o Comunista (htt p:/ / www.cult urabrasil.org/ burguesia, caracteriza-se po r ter simplificado os antagonismos de classes. A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opos Em vista disso, assinale a alternativa que define co rretamente a burguesia e o pro letariado. a) Os burgueses utilizam o trabalho escravo para a produção, e o proletariado é desprovido de liberd ade para vender sua força de trabalho. b) Os burgueses são proprietários que utilizam da manufatura do proletariado para a produção de mercadorias, e o proletariado impulsiona o desenvolvimento da manufatura. c) Os burgueses são os grandes proprietários de terras, e o proletariado detém o poder social e econômico. d) Os burgueses são os detentores dos meios de produção, e o proletariado vende sua força de trabalho. Para entender os conflitos sociais nas sociedades modernas, Karl Marx (1818-1883) defendeu a importância de estudar como ocorrem as relações entre as diferentes classes sociais de uma tomou po sse dos meios de prod ução, enriqueceu e também o bteve o co ntrole d o Estado [...] criando leis para proteger a propriedade privada (particular) e manter- se no poder; [...] Enquanto isso, a classe assalariada (os proletários), sem os meios de produção e voz política na sociedade, transformava-se
De acordo com o texto acima, é correto afirmar: (01) As classes sociais são grupos humanos formados por pessoas pobres ou por pessoas ricas. A existência dessas classes na história é determinada pela vontade divina. ( raças e etnias diferentes e que competem entre si pelo d omínio da sociedade. ( entre proprietários dos meios de produção e trabalhadores assalariados sem a propriedade dos mesmos meios. (08) Segundo o enunc iado da questão (caput), a classe assalariada ou proletariado pode economizar o salário que recebe no final do mês e também se tornar proprietária dos meios de produção, encerrando assim a luta entre as classes sociais. (16) Segundo o enunc iado da questão (c aput), a classe assalariada é a responsável pelo enriqueciment o da burguesia, pois é ela que fornece a mão de obra que realiza o t rabalho nas fábricas. SOMA: ( )
Para Karl Marx (1818-1883), no processo produt ivo, o trabalhador gera o valor equivalente a seu salário, que é o tempo de trabalho necessário, mas também cria valor com o t empo de trabalho excedente, que é apropriado pelo proprietário do capital. Embora o proc esso de venda da força de trabalho por um salário apareça como um intercâmbio entre equivalentes, o valor que o trabalhador pode produzir durante o tempo em que trabalha para aquele que o contrata é um valor superior àquele pelo qual vende suas capacidades. Assinale a alternativa que define essa proposição. a) Mais-valia. b) Modo de pro dução. c) Materialismo histórico. d) Trabalho concreto Fundador do materialismo histórico, Karl Marx (1818-1883) defendia que a tendência do modo capitalista de produção é separar cada vez mais o trabalhador e o s meios de pro dução. Na perspectiva teórica de Marx, é INCO RRETO afirmar que a) a sociedade capitalista é a fase final da história da humanidade, em que as classes sociais especialmente o proletariado desenvolvem to da sua pot encialidade por meio da revolução tecnoló gica, assegurando m ais liberdade aos indivíduos modernos. b) o postulado básico do marxismo é o determinismo econômico, segundo o qual as condições econô micas são fundamentais no desenvolviment o da sociedade. c) a divisão social do trabalho reproduz modos de segmentação da sociedade, resultando em desigualdades e exploração de uma classe social sobre a outra. d) a procura do lucro é intrínseca ao capitalismo, cujo objetivo do capital não é apenas satisfazer determinadas necessidades, mas produzir mais-valia. Para Marx, diante da tentativa humana de explicar a realidade e dar regras de ação, é preciso considerar as formas de conhecimento ilusório que mascaram os conflitos sociais. Nesse sentido, a ideologia adquire um caráter negativo, torna-se um instrumento de dominação na medida em que naturaliza o que deveria ser explicado como resultado da ação histórico-social dos homens, e universaliza os interesses de uma classe como interesse de todos. A partir de tal concepç ão de ideologia, constata-se que a) a sociedade capitalista transforma todas as formas de consciência em representações ilusórias da realidade conforme os interesses da classe dominante. b) ao mesmo tempo que Marx critica a ideologia ele a considera um elemento fundamental no processo de emancip ação da classe trabalhadora. c) a superação da cegueira coletiva imposta pela ideologia é um produto do esforço individual principalmente dos indivíduos da classe dom inante. d) mascarando as reais condiç ões do trabalho alienado no modo de pro dução capitalista.
Assinale a alternativa que não c orresponde a uma interpret ação sociológica possível da tirinha acima. a) O negócio motivacional assume uma função ideológica. b) O líder é um proletário. c) O chefe da empresa é um proletário. d) O dono da empresa e o chefe são a mesma pessoa. e) O do no da empresa é quem se apropria da produção dos trabalhadores. Em 2006, o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) lançou um [...] com exceção das conquistas obtidas em acordos ou convenções coletivas desde a Constituição de 1988, praticamente t odas as alterações nos direito s trabalhistas foram no sentido de diminuir direitos e/ ou de intensificar o ritmo d e trabalho.
Tomando por base as reflexões de Karl Marx acerca da jornada de trabalho e seus conhecimentos sobre a realidade nacional, é correto afirmar que: a) Tal como todo aparato jurídico burguês, a Constituição de 1988 trouxe consigo a redução dos direit os trabalhistas e a ampliação da exploração sobre o t rabalho. b) A redução de direitos trabalhistas é uma marca presente em todos os Estados de Bem-Estar Social no centro e na periferia do capitalismo. c) Intensificar o ritmo de trabalho significa, em outras palavras, ampliar a extração de mais valia relativa. d) Vive-se o paradoxo de a redução do s direit os conviver com um momento especial de crescimento e ofensiva da mobilização sindical.
A figura acima, claramente marxista, faz uma crítica à ideia de . Assinale a alternativa que apresenta uma interpretação marxista desse co nceito. a) Meritocracia corresponde ao modelo de gestão que tem como princípio básico o mérito e as capacid ades que cada uma das pessoas possui. b) Meritocracia é uma noção bastante atual, que tem como objetivo valorizar a livre iniciativa e a inovação nas relações de trabalho. c) Meritocracia corresponde a um mecanismo ideológico, que oculta a relação de exploração e de desigualdade entre as classes soc iais. d) Meritocracia diz respeito à reformulação da ética protestante que deu origem ao capitalismo moderno. e) A meritocracia é um fato social, po is corresponde à representação coletiva da sociedade capitalista contemporânea. O dinheiro alterou enormemente as relações sociais e, no desenvolvimento da história econômica da sociedade, atingiu o seu ápice com o modo de prod ução c apitalista. Com base nos conhecimentos sobre os estudos de Karl Marx, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as explicações sobre a prod ução da riqueza na sociedade capitalista. a) A mercantilização das relações de produção e de reprodução, por intermédio do dinheiro, possibilita a desmistificação do fetichismo da mercadoria. b) Enquanto mediação da relação social, o dinheiro demo nstra as partic ularidades das relações entre indivíduos, como as políticas e as familiares. c) O dinheiro tem a função de revelar o valor de uso das mercadorias, ao destacar a valorização diferenciada entre os diversos trabalhos. d) O dinheiro é um instrumento técnico que facilita as relações de troca e evidencia a exploração contida no t rabalho assalariado. e) O dinheiro caracteriza-se por sua capacidade de expressar um valor genérico equivalente, intercambiável por qualquer o utro valor.
QUESTÃO CONTEXTO unidade de São José dos Campos (SP), onde são fabricados o Trailblazer e a picape S10. A deliberação foi feita pela manhã de ontem (19), em assembleia realizada pelos trabalhadores do primeiro turno de pro dução. Ainda não foi comunicado se a paralisação deve se manter. Já são dois dias de interrup ção na linha de produção da montadora. Nesta segunda-feira (18), os funcionários já tinham aprovado a suspensão da jornada de trabalho em pro testo à oferta da GM sob re o valor da segunda parcela da Participação dos Lucro s e Resultados (PLR) - que, segundo os trabalhadores, deveria ter sido pago na última sextaKarl Marx é reconhecidamente um dos mais importantes sociólogos da história, sobretudo pelo potencial que sua obra tem para nos ajudar a compreender os fenômenos soc iais dos dias de hoje. A greve relatada na reportagem acima, por exemplo, representaria claramente, aos olhos de Marx, uma exemplo concreto a) do materialismo histórico, uma vez que mostra que a economia é a base última de todas as relações sociais. b) da luta de classes, visto que revela o inevitável co nflit o de interesses entre patrões e empregados. c) do livre-merc ado, uma vez que explicita com c lareza os benefício s do sistema de livre-concorrência e de uma economia desregulamentada. d) de alienação, já que os trabalhadores preferem submeter-se ao modelo de trabalho vigente, sem protestar contra ele. e) de fetichismo da mercadoria, na medida em que explicita o papel de atratividade e dominação que os produtos exercem sobre seus consumidores
GABARITO
1.
e A alienação se dá na exclusão do trabalhar do processo produtivo.Ele não decide o que produzir, não conhece todo processo e muitas vezes nem po de co nsumir o que pro duz. o t rabalhar oferece apenas sua forç a de trabalho, sendo assim reificado p elo sistema.
2. c Marx pretendia interpretar a história do homem à luz do materialismo histórico ou seja, tratando a economia como base da história de qualquer sociedade. 3. e Como o trabalhador é alienado do processo produtivo, o aumento de riquezas produzidas não diminu a desigualdade social, o contrário, a produção de riqueza é fruto da exploração do trabalhador. Quanto maior for a riqueza, maior será a exploração. 4. d A divisão social é oriunda da divisão do trabalho. Há duas classes: burguesia (donos dos meios de produção) e proletariado (trabalhadores que vendem sua força de trabalho) 5. b Marx acredita que a desigualdade social é fruto da posse desigual dos meios de produção. Sendo assim, os donos dos meios de produção são capazes de manipular os símbolo s culturais por meio da ideologia. 6. d Ideologia é o mascaramento da realidade. O homem pensa que está vendo a realidade tal como ela é, mas na verdade está sendo enganado pela teia ideológica da classe dominante. A frase " o trabalho dignifica o homem" dá ao proletário a falsa sensação de que o trabalho é uma coisa boa, quando na verdade ele é explo rado e alienado
1.
d Embo ra sejamos muitas vezes confundidos, levados a achar que a diferença entre burgues e proletário é a riqueza, não fo i isso que Marx defendeu. Burguês é o dono do meio de produção; pode ser uma padaria ou uma multinacional, os dois são burgueses. O proletário é todo indivíduo que vende sua força de trabalho, seja ele caixa de supermercado ou diretor de uma multinacional. Provavelmente o diretor de uma grande empresa possui muit o mais bens do que o dono de uma padaria de bairro, mas mesmo assim o primeiro é proletário e o segundo b urguês.
2. 04 + 16 = 20 O proletário é aquele não possui os meios de produção e o burguês o que possui. Se um proletário conseguir comprar um meio de produção, automaticamente ele se torna burguês e a luta de classes continua. Toda riqueza do Burguês é sempre produzida pelo proletariado que vende sua força de trabalho.