UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA GRADUAÇÃO SUPERIOR TECNOLOGICA EM GASTRONO G ASTRONOMIA MIA DISCIPLINA DE COZINHA ITALIANA PROFESSOR: ANTONIO AUGUSTO MARTINS COMARU LEAL
WAGNER SOUZA
SLOW FOOD
BELÉM/PA 2015
Trabalho acadêmico apresentado ao Crso de !astronomia da "#AMA $ "ni%ersidade da Ama&'nia(
BELÉM/PA 2015(
Slow Food Origem O movimento Slow tem a sua origem na Praça da Espanha Romana, no ano de 1986. O seu nascimento indissoci!vel de certa atitude contestat"ria em clara oposiç#o $ americani%aç#o da Europa. &uando o 'ornalista (arlo Petriini deparou)se com a a*ertura de um conhecido esta*elecimento de comida r!pida neste enclave hist"rico da capital italiana, algo se removeu no seu interior. +enitivamente, haviam traspassado os limites do aceit!vel e entendeu de -orma uase vision!ria, os perigos ue pairavam so*re os h!*itos alimentares da populaç#o do velho continente, o-uscado em imitar o tempo vital marcado ao outro lado do /tl0ntico. / resposta n#o se -e% esperar, -oi -undada a semente do movimento Slow 2ood. / idia era simples proteger os produtos estacionais, -rescos e aut"ctones do assdio da comida r!pida e de-ender os interesses dos produtos locais, sempre num regime sustent!vel, atravs do culto a diversidade, alertando dos perigos evidentes da e3ploraç#o intensiva da terra com ns comerciais. +epois do Slow 2ood, apareceram novas aplicaç4es a outros 0m*itos essenciais da nossa e3ist5ncia como o se3o, a sade, o tra*alho, a educaç#o e o la%er ue a*ariam por con-ormar as !reas de in7uencia do Slow.
Filosofa Slow 2ood imagina um mundo no ual todas as pessoas podem acessar e des-rutar de comida ue *om para eles, *om para aueles ue cultivam e *om para o planeta. ossa a*ordagem *aseada em um conceito de comida ue denido por tr5s princpios interligados: *om limpo e 'usto. ;om: ualidade, sa*orosa e alimentos saud!veis
Expansão no mundo 2e% -alta vinte anos para ue a comunidade Slow começasse a ganhar peso especco ao redor do mundo. 2iel a sua *andeira, a propagaç#o tem sido sem pressa, mas sem pausa. / sua in7uencia -e%)se mais not!vel na Europa ue em nenhum outro lado, ainda ue milh4es de pessoas vivam so* o manto do dinamismo Slow por todo o planeta. / e3press#o culminante ue constata a *oa sade do movimento a e3emplicam as denominadas Slow (ities com a sua luta contra a homogenei%aç#o e apostando -orte pelos *ene-cios da diversidade, alguns pre-eitos de di-erentes regi4es adotaram os postulados de Petrini, criando espaços proclives a um desenvolvimento desacelerado. /s Slow (ities s#o lugares em ue nenhum detalhe ca ao a%ar. (oncentra)se a atividade humana em volta a praças, promovendo a socia*ilidade da !gora. (omo n#o, se -omenta a produç#o de alimentos aut"ctones, sendo inclusive end5micos em alguns casos e os peuenos neg"cios artesanais *rotam entre as ruas dos centros hist"ricos. r em contato a toda uma networ? de pessoas de proced5ncias dispares ue comungue com estes espaços nos ue a *oa mesa conecta diretamente com a a*erta idiossincrasia local, uma cidade hospitaleira e o respeito a*soluto pelo am*iente natural. +esta -orma, como o pr"prio Petrini aponta, acontece uma glo*ali%aç#o virtuosa na ual todos os agentes ue se conectam o*t5m um -eed *ac? muito positivo da e3peri5ncia, conhecendo o a*ric" do @esvio ou permitindo o desco*rimento da ervilha do Aaresma aos interessados da outra ponta do planeta.
REFERÊNCIAS http:BBmovimientoslow.comBptBlosoa.html http:BBwww.slow-ood.comBinternationalBCBour)philosophD