Este trabalho visa uma breve introdução ao sistema magicko conhecido como Magia Enochiana, direcionado aos iniciantes que desejam conhecer as bases do mesmo antes de lançar-se a um estudo mais profundo. Serão apresentados um breve histrico, o alfabeto, t!cnicas de pron"ncia, as #$bulas, # $bulas, uma visão geral das entidades envolvidas e um r$pido resumo das t!cnicas.
&m Sistema 'hamado Magia Enochiana ()igiteMante%o o subt%tulo do #ou M!tatron documento*
&m Sistema 'hamado Magia Enochiana
Histórico
+ Magia Enochiana ! um poderoso sistema m$gico não uma #radição, devese notar que utilia uma antiga linguagem apresentada ao homem moderno pelo mago /ohn )ee e pelo sensitivo Ed0ard 1ell2 no s!culo 345. &tiliando-se de uma coleção de cristais e pedras 1ell2 comunicou-se com formas de intelig6ncia ang!licas, enquanto )ee dirigia os e7perimentos, cuidava dos procedimentos e anotava os resultados de cada seção.
)esta forma a linguagem Enochiana 8 base deste sistema m$gico 8 foi descoberta ou talve, redescoberta. 9osteriormente este sistema foi ampliado por +leister 'ro0le2 pela revelação de suas correspond6ncias planet$rias e num!ricas, o que possibilitou a criação da :ematria Enochiana.
John Dee e Edward Kelly
; importante ressaltar que as entidades ang!llicas com as quais se lida na Magia Enochiana não correspondem per si nem < concepção popular de anjos nem < cabal%stica. =ão podemos pensar nos +njos Enochianos como as >guras contemplativas e sem 4ontade que são os anjos cabal%sticos.
E sob hiptese nenhuma pode-se pensar neles como as criaturas pat!ticas ditas ?anjos? de certos ramos dos movimentos ?=e0 +ge?. 9ara todos os meios e >ns são consideradas entidades particulares com cuja lida deve ser cuidadosa. &m +njo Enochiano ! uma intelig6ncia antiqu%ssima.
Estas entidades representam energias poderosas as quais não se devem tratar levianamente.
O Alfabeto Enochiano
Este representa a linguagem ang!lica que foi transmitida a )ee e 1ell2, sendo tão poderosa que teve seus nomes anunciados de tr$s para diante, de modo a prevenir a conjuração acidental de algumas entidades. +creditava-se que a simples pron"ncia do nome desta entidade seria su>ciente para conjur$-la, ou pelo menos algum aspecto seu.
Esta linguagem foi denominada ?Enochiano? por causa do patriarca b%blico Enoch, o qual diia-se ter ?caminhado com )eus?. Este tamb!m era o nome de um grupo de adeptos que praticavam o ocultismo durante a 5dade M!dia. Segue abai7o uma tabela apresentando este alfabeto@
)eve-se perceber que, de conformidade com o trabalho de 'ro0le2 conforme j$ dito, cada letra apresenta sua correspond6ncia planet$ria, elemental e nos +rcanos Maiores, al!m de seu valor :ematrico.
9ara a utiliação deste sistema m$gico ! imprescind%vel a correta pron"ncia dos nomes e frmulas. A$ uma certa semelhança entre a pron"ncia deste idioma e a do Aebraico, sendo quem, por uma facilidade muitas vees gr$>ca normalmente utiliam-se os caracteres latinos correspondentes. +s de principais regras de pron"ncia são@
B. +s maiorias das consoantes possuem um e ou um eh adicional. 9or e7emplo, a letra b C pronuncia-se beh e a letra k 1 ! pronunciada como keh.
D. + maioria das vogais pronuncia-se com um suave h ao >nal. E7emplos@ a + ! pronunciada ah e E pronuncia-se eh.
. + palavra enochiana sobha SFCA+ ! pronunciada em tr6s s%labas@
G G SF SF8 soh G C C8 beh G A+ A+8 hah
Esta ! uma regra geral para as palavras. B. + letra g : tanto pode ser pronunciada como um gu como em ?gato? ou ?guerra? ou como um j como em ?gelo? ou ?gi?.
D. +s letras 5 e H possuem o mesmo caractere@ i. )esta forma elas podem ser trocadas por terem a mesma pron"ncia. F mesmo ocorre com as letras 4 e & v. Iuando em representação latina, as letras / e J raramente são utiliadas.
. + letra 7 3 pode possuir o som de um s como em ?samekh? ou de t como em ?taddi?.
K. + letra s S tanto pode ser pronunciada como ess quanto como seh.
L. + letra r possui tanto a pron"ncia de rah quanto a de reh e de ar.
N. + letra O ! pronunciada como eh, mas pode ser trocada com a letra s S.
P. + vogal i 5 pronuncia-se %, como no 9ortugu6s.
)e uma forma gen!rica, quando se trata de Enochiano a pron"ncia das palavras assume uma forma Quida, passando de s%laba para s%laba sem uma sensação de ?quebra?. A$ quase que a ideia de uma canção, um ritmo. aramente uma palavra Enochiana possuir$ um som $spero. Iuando se trata de nomes de entidades o ideal ! que cada nome Qua em um "nico fRlego.
+lgumas palavras possuirão mais de uma pron"ncia poss%vel. 5sto ocorre por serem proveniente das #$bulas Enochianas, que cont!m mais de uma letra em cada uma das c!lulas. 'omo uma regra geral, a pron"ncia dever$ incluir todas as letras. 'aso não seja poss%vel fa6-lo, deve-se utiliar a letra de cima.
+lguns nomes não deverão ser apenas pronunciados, mas sim ?vibrados? 8 especialmente durante invocaçes. Esta ?vibração? deve ser efetuada como o som ocupando não apenas a boca do invocador, mas todo o seu peito, estendendo-se para os membros e a cabeça. Iuando verbalmente ?vibrados? os nomes devem tamb!m possuir uma projeção mental e espiritual. 9ara que tal se de, o invocador deve estar em plena concentração.
Procedimentos
)entro do sistema de magia Enochiano compreende basicamente dois tipos de operaçes m$gickas@ a invocação dos esp%ritos e a viagem astral. +mbos os tipos t6m sido utiliados com a mesma e>c$cia. )eve-se lembrar que este sistema funciona por ser esta a 4ontade do magistaT ou seja fa-se aqui necess$ria uma intensa disciplina de forma a que a determinação da 4ontade possa ser apartada do capricho.
Estas invocaçes ou viagens astrais, de uma forma ou de outra, envolvem o deslocamento atrav!s dos 9lanos 'smicos. F conhecimento destes 9lanos ! um ponto central no estudo de Magia Enochiana, complementar ao da linguagem.
#al como na doutrina cabal%stica, no sistema Enochiano a divindade e7pressase dos 9lanos mais altos para os mais bai7os, ?adensando-se? ao descer. Esta estrutura ! apresentada na tabela seguinte, que apresenta as divises cabal%sticas dos 9lanos e suas correspondentes Enochianas com os corpos nelas assumidos
&m lembrete interessante ! que não necessitamos, por quaisquer operaçes especiais, criar os corpos usados em cada plano, uma ve que j$ os possu%mos todos. Mais do que as divises de 9lanos encontradas nos sistemas m$gicos tais como o da 'abal$, que v6 estes 9lanos como esferas conc6ntricas, o sistema Enochiano divide-as em tree sub-planos ou onas, denominadas +eth2rs.
F Sistema Enochiano de>ne que em cada um dos planos e7iste a presença de uma chamada #orre de 4igia. +s quatro #orres de 4igia correspondentes aos quatro elementos f%sicos terra, $gua, ar e $gua circundam nosso plano, cada uma em um diferente 9lano 'smico.
9or sobre estas #orres h$ uma $rea chamada de #ableta da &nião, que ocupa o 9lano Espiritual acima do +bismo.
)e forma a permitir o estudo das #orres e sua hierarquia, )ee e 1ell2 criaram um t$bulas quadrangulares, representativas de cada uma das #orres e da &nião. Estas t$bulas representam o >o condutor do sistema de magia Enochiana, sendo uma representação do 'osmo, tal como a Urvore da 4ida.
#odos os nomes de todos os +njos e suas hierarquias podem ser encontradas nestas t$bulas. Fs +eth2rs podem ser vistos como quadrados conc6ntricos circundando as #orres, sendo que cada quadrante possui uma comple7a representação interna dos entrelaçamentos dos elementos f%sicos.
&m estudo completo destas estruturas vai muito al!m do propsito deste resumo, entretanto dei7aremos aqui uma pequena id!ia deste todo.
As Tábul as )eve-se saber que assim como cada uma das tabletas representa um dos elementos f%sicos, estas quatro podem ser unidas em uma :rande #$bula, atrav!s de uma cru uni>cadora. Esta cru, quando rearranjada na forma de um quadrado forma a #ableta de &nião, representando o Esp%rito. )evido a esta estrutura interna, forma-se uma hierarquia de entidades relativas a cada elemento. Fs graus hier$rquicos são@ =omes ou =omes Sagrados, eis ou :randes eis e Senhores.
Fs =omes Sagrados são obtidos na coluna central, chamada ?Vinea Spiritus Sancti?. Fs nomes dos :randes eis são obtidos a partir do centro de cada tableta e formando-se uma espiral. E os nomes dos Senhores são obtidos na linha central e nas duas colunas centrais de cada quadrante, lendo-se de dentro para fora. 9or uma questão de precaução estes nomes serão omitidos deste estudo. A$ de se saber, entretanto, que não basta o conhecimento dos nomes destas entidades ang!licas.
9ara um efetivo uso da Magia Enochiana ! fundamental o conhecimento das caracter%sticas de cada uma destas entidades, obtidas atrav!s da :ematria Enochiana e do conhecimento do signi>cado de cada um dos nomes. #al conhecimento proporciona não apenas a ci6nca de qual das entidades deve ser contatada mas quais as imagens mentais deverm ser utiliadas durante a operação m$gica.
+trav!s de estudos mais aprofundados das #$bulas, outras hierarquias podem ser encontradas. + estas hierarquias, por uma questão de conveni6ncia foram dados os nomes de@ 1er"bicos Iuerubins, +rcanjos e +njos Menores. Woram tamb!m encontradas evid6ncias de criaturas
Rituais de n!oca"#o
'ada grupo de entidades ang!licas possui uma forma ritual prpria para invocaçãoXbanimento, baseadas nos he7agramas elementais. 9or e7emplo, um
ritual de invocação Enochiano para as Entidades Superiores segue a seguinte base@
Pre$ara"#o
B. )eterminação do ei ou Senhor a ser invocado tradicionalmente não se invocam =omes, dependendo do propsito do ritual de 5nvocação.
D. )eterminação, na #$bula correspondente, do elemento e signo planet$rio relativos < entidade no caso de eis, todos os seis signos planet$rios são utiliados.
. Memoriação da pron"ncia de todos os nomes envolvidos =ome, ei e, dependendo, Senhor.
K. 4eri>cação dos he7agramas a serem utiliados. L. 9osicionamento face < #orre de 4igia adequada ar Y leste, $gua Y oeste, terra Y norte, fogo Y sul.
n!oca"#o
B. #raçagem no ar dos he7agramas apropriados com a 4arinha, começando no v!rtice correspondente ao planeta daquele Senhor ou no topo se for um ei faendo o movimento em sentido hor$rio.
D. 'omo os he7agramas completos, repetir o =ome e o nome do ei envolvidos e, conforme o caso, do Senhor. 'oncentração nas caracter%sticas daquela entidade.
%animento
B. #race os mesmo he7agramas do ritual de invocação, mas agora em sentido anti-hor$rio.
A$ tamb!m formas rituais para invocação de Iuerubins, +rcanjos e +njos Menores, que não apresentaremos para não e7tender por demais este trabalho.
Rituais Astrais & 'is#o Es$iritual
Muitas vees um magista >ca frustrado por não perceber manifestaçes mais diretas da entidade sendo invocada. 5sto deve-se ao fator limitante do 9aradigma. Entretanto h$ uma forma de se eliminar este fator. 9ara isto deve-se reduir o Zmbito de realidade ao prprio magista. Fu seja, ao inv!s de se invocar uma entridade não-terrena para nosso plano o magista vai at! o plano da entidade. + isto )ee e 1ell2 chamaram ?4isão Espiritual?T ou como dir-se-ia hoje, viagem astral.
#r6s formas de trabalho podem ser utiliadas, a saber@ B. 4isualiação@ m!todo mais recomendado a iniciantes, lembra a clarivid6ncia. Casicamente utilia simbolismos e meditação para ativar a visão interior, de forma a se obter as vises correspondentes
D. 4iagem astral@ utilia as t!cnicas de projeção astral para lançar o magista aos +eth2rs.
. +scenção@ forma mais avançada da t!cnica anterior, ! fortemente recomendada apenas para magistas de grande e7peri6ncia. Similar < projeção astral mas com uma viv6ncia mais profunda.
9ara facilitar o trabalho m$gico, )ee e 1ell2 prepararam tamb!m uma s!rie de 'hamadas ou 'haves, a serem utiliadas. São em n"mero de K[, sendo
que a primeira numerada como \ não possui palavras e ! usada com o intento de se limpar a mente para o ritual. + mesma chave ! utiliada para todos os +eth2rs, sendo apenas acrescentado o nome do +eth2r que se
deseja alcançar. =a 'hamada este nome costuma ser dei7ado em branco para que o magista preenchao-o com o nome adequado
F sistema de Magia Enochiana ! uma forma poderosa de e7peri6ncia m$gicka. Seu estudo ! compensador a todos aqueles que desejam ampliar seus conhecimentos neste campo. Muitas outras correlaçes podem ser encontradas nos estudos das #$bulas, como aquelas entre +eth2rs e a Urvore da 4ida ou as correspond6ncias entre as entidades ang!licas e o panteão eg%pcio.
=ão ! uma forma de estudo simples mas com certea ! surpreendente a cada descoberta e pode ser uma ferramenta inestim$vel para o magista.
#e7to e7tra%do do site Morte S"bita. Wra. Aorus Episkopos, F.#.F. 8 Crasil X Fasis Iuetalcoatl
S5S#EM+ E=F'A5+=F 555 =o Sistema Enoquiano h$ quatro t$buas elementares e mais uma correspondendo ao Esp%rito chamado de #$bua da &nião.
+s t$buas elementares possuem BD linhas e B colunas BLN quadros por t$bua, com e7ceção da #$bua do Esp%rito.
Em cada quadro h$ uma letra que )ee e 1elle2 receberam por +çes ou trabalhos, com certos anjos registrados por eles. 9or m!todos contidos nisto, podem ser traçados estes nomes que compem a Aierarquia Enoquiana.
+s #$buas que são usadas são de D\ de abril de BL]P revisadas por aphael, e são conhecidas como a ?+ #$bua ecensa ?.
( T)%*A DA *+,O
+ #$bua da &nião e uma grade que possui K linhas e L colunas num total de D\ quadros. Vendo as linhas esquerda e direita ou as colunas subindo ou descendo podemos descobrir certos nomes.
+ #$bua como um todo ! atribu%da ao Esp%rito enquanto são atribu%das linhas e colunas diferentes aos elementos como mostrado@
&sando este m!todo, ns podemos ver que o nome EA=C consiste de todos os elementos, mas ! atribu%do ao Esp%rito.
E3+9 tamb!m ! de todos os elementos, mas atribu%do ao +r, etc.
F que geralmente ! chamado de os nomes do Esp%rito !@ E3+9, A'FM+, =+=#+, e C5#FM usem a t$bua para conferir.
E3+9 governa a #$bua do +rT A'FM+ a #$bua da UguaT =+=#+ a #$bua da #erraT e C5#FM a #$bua do Wogo.
- A. T)%*A. E/E0E+TARE.
'omo dito anteriormente, as quatro t$buas elementares são distribu%das em uma proporção BD7B cada com um BLN praças por total de tablete.
'ada t$bua ! atribu%da a um dos quatro elementos@ +r, Ugua, #erra, e Wogo.
+dicionalmente, cada t$bua possui quatro sub-quadrantes. Estes são arranjados em L7N e posicionados em cada canto da t$bua em questão. #amb!m são atribu%dos aos quatro elementos.
9or e7emplo, na #$bua do +r, voc6 ter$ um sub-quadrante do +r correspondendo ao +r do +rT o sub-quadrante correspondente a Ugua do +rT F sub-quadrante da #erra representando a #erra do +rT e o Sub-quadrante do Wogo para o Wogo do Wogo.
'ada sub-quadrante cont!m uma 'ru Sephirotica que ! a ^ 'oluna e D^ Vinha do subquadrante. 'ont!m os =omes de )eus do sub-quadrante. Fs quadros com letras na 'ru são chamados Iuadros Sephiroticos.
+ primeira linha de um sub-quadrante com e7ceção da ^ coluna ! chamado os Iuadros dos Iuerubins.
Vinhas -N de um sub-quadrante com e7ceção da 'oluna são chamadas os Iuadros Servientes.
'om o sub-quadrante destacados, uma cru ! revelada no centro da #$bua. Esta cru ! atribu%da ao elemento m%stico do Esp%rito e cont!m os nomes de )eus, o ei, e os N Superiores da #$bua em questão.
+ P^ Vinha da t$bua ! chamada a Vinha do Esp%rito Santo ou Vinea Spiritus Sancti.
+ N^ 'oluna da t$bua ! chamada a Vinha do 9ai ou Vinea 9atris.
+ P^ 'oluna da t$bua ! chamada a Vinha do Wilho ou Vinea Wilii.
Iuando as quatro t$buas elementares são colocadas junto como as #orres de 4igia,as divisrias entre as t$buas são chamadas a 'ru =egra e são atribu%das ao Esp%rito#$bua da &nião.
+s Iuatro :randes #orres de 4igia do &niverso@
- O. .E1RETO. +O0E. .A+TO. DE DE*.
F =ome )ivino da #$bua ! encontrado na Vinea Spiritus Sancti.
F nome ! divido em tr6s nomes. &m tem letras, um K letras e um L letras. 'onsequentemente são chamados nomes ,K,L.
&sando como e7emplo a #$bua do +r ns encontramos os nomes FF, 5C+A,+FO95.
9ara a #$bua da Ugua M9A,+SV,:+5FV.
9ara a #erra MF, )5+V,A'#:+.
E para o Wogo F59, #E++, 9)F'E.
54. FS :+=)ES E5Sou Espirais
Fs pr7imos na Aierarquia são os eis das #$buas. Seus nomes são encontrados no centro de cada #$bua Elemental e lidos em espiral.
E7emplo@ F ei do +r ! C+#+54+AT F ei da Ugua ! ++:5FSV, F ei da #erra ! 5'OA5A+V, e o ei do Wogo ! E)V9=++.
'- O. .*PERORE.
A$ Seis Superiores em cargo por tablete e vinte e quatro em tudo. Eles são planet$rios em naturea, com e7ceção do Sol que ! atribu%do ao ei.
Fs nomes são derivados da Vinea Spiritus Sancti Vinea S.S., da Vinea 9atris, e da Vinea Wilii. São todos nomes de P letras.
Eles são lidos a partir do centro no seguinte sentido@ 'ol. N, Vin P, esquerda para direita 'ol. P, Vin P, )ireita para esquerdaT 'ol. P, Vin P, bai7o para cimaT 'ol. N, lin P, bai7o para cimaT 'ol. P, lin P, cima para bai7o 'ol. N, lin P, cima para bai7o.
E7emplo@ Superiores da #$bua do +r@
'- +O0E. D'+O. DA 1R*2 .EPHROT1A
Estes =omes divinos são derivados da cru sephirotica em cada sub-quadrante das #$buas elementares.
F =ome de N letras ! lido em vertical de cima para bai7o e ! usado para chamar adiante os +njos.
E o =ome de L letras ! lido da esquerda para a direita na porção horiontal da cru e ! usado para control$-los.
E7emplo do =ome )ivino da 'ru Sephirotica no sub-quadrante da #$bua do +r +rX+r.
)esta maneira descobrimos que os nomes divinos do sub-quadrante são@ 5)F5:F e +)O+.
'- O. 3*ER*%+.
Fs nomes dos Iuerubins são obtidos da primeira linha de um sub-quadrante e7ceto da ^ coluna, que ! parte da 'ru Sephirotica, lendo-se da esquerda para direita.
Este não !, por!m o "nico Iuerubim do quadrante. Ele possui companheiros cujos nomes podem ser obtidos lendo-se da esquerda para a direita a partir da segunda letra e assim at! o ciclo se fechar.
E7emplo do +r no +r@ OV+ com companheiros OV+, V+O, e +OV.
E7emplo do Wogo no +r@ 3:S) com companheiros :S)3, S)3:, e )3:S
+l!m disso, o nome do +rcanjo governante espec%>co pode ser obtido levando a #$bua da &nião da 'ru Megra e colocando isto antes do nome do Iuerubim.
E7emplo do +r o +r@ EOV+ comanda OV+, OV+, V+O, e +OV. E7emplo do fogo no Wogo@ A3:S) comanda 3:S), :S)3, S)3:, e )3:S.
'- O. A+JO. 4Ou An5os 0enores ou An5os .er!ientes6 t7m seu nome escondidos nas linhas 8(9 de cada sub(:uadrante lendo(se da es:uerda $ara a direita; no!amente $ulando a 8< coluna-=>
Eles são invocados pelo =ome )ivino vertical da 'ru Sephirotica, e controlados pelo =ome )ivino horiontal da mesma cru.
+ssim como os anjos Iuerubins, eles tamb!m possuem companheiros cujos nomes são obtidos pela leitura da esquerda para a direita começando da segunda letra do mesmo sentido. 5sto ! feito at! um total de deesseis +njos por Sub-quadrante.
E7emplo do +r no +r@ 'O=S com companheiros O=S', =S'O, e S'O=#F## com companheiros F###, ###F, e ##F#S5+S com companheiros 5+SS, +SS5, e SS5+WM=) com companheiros M=)W, =)WM, e )WM=.
53. FS '+'F)+EMF=S
Fs =omes dos 'acodaemons elementais, demRnios menores ou _m$s_ inQuencias são obtidos colocando-se a letra apropriada da 'ru =egra antes das duas primeiras letras do nome dos anjos deste sub-quadrante.
E7emplo do ar no +r@ 3'O, +#F, S5, e 9WM.
Estes são comandados pelos =omes divinos da 'ru Sephirotica. F =ome de N letras ao contr$rio os chama a presença e, o reverso do nome de L letras os controla.
E7emplo de 'acodemons da terra no +r@ 5+F+5+ chama '+C, F=+, MF' e +SA#555F os controla.
.?//*0 DE AE0ETH
F Sigillum de +emeth ou Sigillum )ei +emeth ! um grande disco de cera, onde são inscritos v$rios ?=omes de )eus? e ?+njos?, contendo desenhos de hept$gonos e heptagramas.
Este Sigillum era colocado no centro da ?Mesa Santa?, abai7o da ?Cola de 'ristal?. 4erses menores eram colocadas em bai7o dos p!s da Mesa Santa,aparentemente para isolar a mesa das inQu6ncias terrestres.
Sigillum ! a "nica parte do trabalho de )ee que tem uma correspond6ncia direta com sistemas de Magia mais antigos.
)ee foi orientado a copiar inicialmente o Sigillum de um livro em sua biblioteca, mas encontrou verses conQitantes e não pRde decidir entre elas. Iuando ele questionou os anjos, eles lhe deram um desenho de uma nova versão mais detalhada.
Enquanto a maioria dos nomes no Sigillum não ! imediatamente reconhec%vel, quase todos eles são derivados de dois conjuntos de nomes angelicais familiares. F primeiro conjunto ! dos anjos de +grippa como os ?sete que estão na presença de )eus?.
Fs =omes de )eus que >cam fora do Aeptagrama são formados por transposição das letras destes nomes, seguindo um complicado, mas consistente m!todo.
F segundo conjunto são os nomes dos +rcanjos 9lanet$rios que são os nomes mostrados no centro do Sigillum. Estes são usados para formar os quatro grupos de sete nomes angelicais dentro do heptagrama, chamados os `Wilhos da Vu, ?Wilhas da Vu?, ?Wilhos dos Wilhos?, e ?Wilhas das Wilhas?.
O A/@A%ETO E+O1HA+O
Este representa a linguagem ang!lica que foi transmitida a )ee e 1ell2, sendo tão poderosa que teve seus nomes anunciados de tr$s para diante, de modo a prevenir a conjuração acidental de algumas entidades.
+creditava-se que a simples pron"ncia do nome desta entidade seria su>ciente para conjur$-la, ou pelo menos algum aspecto seu.
Esta linguagem foi denominada ?Enochiano? por causa do patriarca b%blico Enoch, o qual diia ter ?caminhado com )eus?. Este tamb!m era o nome de um grupo de adeptos que praticavam o ocultismo durante a 5dade M!dia.
Segue abai7o uma tabela apresentando este alfabeto@
+s seguintes desin6ncias t6m sido identi>cadas no enoquiano@ +@ partic%pio presente +@ deles )@ teu E@ com :@ que seja 5@ vocativo 5@ meu V@ futuro V@ de genitivo =@ deles 9@ para, passado @ sempre #@ ser 3@ o mais +M@ quem A+@ de quem
5+@ ns
FV@ partic%pio presente +@ em cujo )@ vivendo
E7emplos@ +V)5 reunir, +V)F= de reunião 'FM9 numerado, 'FM9# ser numerado W+F:# moradias, W+:# suas moradias :FAE di, :FA5+ diemos, :FAFV diendo A&C+5 lanternas, A&C+ lZmpadas eternas, A&C+) lZmpadas vivas VF=SA e7altado em poder, VF=SA5 poder, VF=SA5= seus poderes V&S) p!s, V&S)+ seus p!s, V&S)5 meus p!s =F'F servos, =F'F) teus servos =F=' tu, =F='+ at! ti, a ti, =F='5 tu, =F='9 para ti FM saber, FM+ sabendo, FM+3 o mais s$bio 9+M correr, 9+M: que corra 9: chamas, 9:E com o fogo, :EV de fogo #FO& erguer-se, #FO&V vai erguer-se, #FO&V9 ergueu-se
=umerais usados nos te7tos das invocaçes de )ee@ 'ardinais@ S+:+@ um FV+=5@ dois EM@ nove EFS@ cem M+#C@ mil
Frdinais@ V, V+, V5, VF, EV@ primeiro
45&@ segundo ), 95@ terceiro S, ES@ quarto =FO@ se7to
outros@ +WW+@ vaio +:V@ nenhum FCO+@ meio, metade
'ontinua
9ostado por 9onte Fculta