a r; !aralelo ao cais !ara 1ue,rar o giro !ara cia dele ou !ara se a+astar do eso> o naio !oder0 ser segura e e+icienteente aarrado. ual1uer !ro,lea 1ue sur=a 1uando aarrando co a corrente de !o!a usualente 1uando se tenta e!urrar ao ocais os re,ocadoressurge ao in;s de dei/ar a corrente learoo naio naioat; cais.co # naio sai do controle do Ca!itão
CAPTU$O CINCO
ATRACANDO O 3omandante 7all, no passadiço, tomou uma marcaço" /!are as m#$uinas/, ele ordenou5 e alguma coisa aconteceu l# embai6o, o tel-grafo balançou" S8bita e pertubadoramente, os conveses cessa& ram com a vibraço e os mastros de tremer" Depois de de%oito dias pulsantes, o navio pareceu no ter m ais v ida Sil4 ncio, torrentes de sil4ncio pairaram de todos os lados" /Tel-grafo dos diabos9/, frisou o 3apito 7all, abotoando seu casaco e pegando um charuto do bolso, /Que viagem $ue esta foi9/" -& ilpa$ric Mar2 &een of #co$s
"Tem sido um pra%er observar sua tripulação trabalhar, apitão, um
pra%er de verdade. les sabem o que é necessário fa%er e vão fa%(-lo sem muita conversa no maldito rádio.0 A e'pressão no rosto do 0hico0 mostrou que certamente ele concordava com a observação do !rático, e estava orgulhoso de seu navio e 0) suaverdade, tripulação. !rático. les trabalham bem, provavelmente porque a maioria deles são efetivos a bordo e sabem e'atamente o que se espera deles, 0 respondeu o omandante. 0les fa%em rod%io como um time, !ilotos e /aquinistas, e a maioria dos marinheiros, então eles conhecem o navio e um ao outro. =a%em muito pela segurança e efici(ncia da operação, pode ter certe%a.0 0!orque tem vindo cada ve% mais navios que não são tripulados desta forma, omandante20 ste é um assunto que o apitão se sentia forte e começou uma lenta e'plicação, interrompida somente por uma ocasional ordem de máquina e de leme, " medida que seu graneleiro totalmente carregado, apro'imava-se do cais. 0!oucos proprietários apreciam a import#ncia de uma tripulação treinada e organi%ada, e mantendo uma tripulação a bordo de um navio como uma equipe. ste mesmo gerente do lado de terra que chora como um inferno se tr(s pessoas forem mudadas em seu escrit+rio em um ano, pensa que a equipe a bordo de um navio pode ser misturada de navio para navio aleatoriamente e ainda ser bem treinada, conhecer seu navio e trabalhar com efici(ncia0. 0>em, é +bvio que todos a bordo de seu navio trabalham como um time e isto fa% a diferença0, respondeu o !rático. 0$+s estamos nos apro'imando - melhor irmos para fora, lá na asa.0 les foram para a asa de bombordo e continuaram a conversa.
0Outro benefcio de se manter todos *untos da tripulação é que eles desenvolvem muito mais orgulho de seu trabalho e da operação do navio. Acredito que esta se*a a chave - desde que eles continuam voltando designados para um navio permanente, eles sentem um interesse nele e isto reflete em seu trabalho0. 0u ve*o muito disto nos melhores navios, tais como o seu apitão. les tem equipe de passadiço treinada *unta, e um corpo de tripulantes permantes, sistema de gerenciamento de bordo e um monte de outras boas idéias.0 O assunto parou, quando a primeira retinida serpenteou para terra? a amarração agora requeria toda a atenção. 6epois que a máquina foi dispensada, o omandante convidou o !rático para seu camarote para continuarem a conversa, antes do pr+'imo trabalho. 0), este neg+cio de tripulação unida poderia ser reiniciada em mais navios, omandante. u nitidamente ve*o a diferença quando estou manobrando navios. As coisas correm de forma mais calma, e isto torna a manobra e a amarração mais fácil e segura0. 04inceramente, eu gostaria que mais companhias começassem a considerar que e'iste uma chave para as operaç&es eficientes e seguras, !rático. sta tripulação tem sido treinada como uma unidade em navegação, procedimentos de passadiço e manobra do navio, e não haveria nenhum sentido em todo este treinamento se eles fossem divididosAssim depoisque de eles suas apertaram primeiras férias0. as mãos, se despedindo, o apitão acrescentou. 0eu tenho estado no mar por mais de 9@ anos e sei que ter uma tripulação permanente e bem treinada, fa% a diferença na operação do navio.0
TIRANDO VANTAGEM DO VENTO E DA CORRENTE 9re1Fenteente o arin-eiro traz !ara ,ordo a entalidade terrestre de se ol-ar !ara o ento e !ara a corrente coo o,st0culos a sere encidos ao in;s de consider0
te!o. A eri+icação constante do ento ar e corrente ; essencial !ara ua ,oa ano,ra. Coo !odeos co!arar os e+eitos do ento e da corrente\ # ar ; cerca de U ezes enos denso do 1ue a 0gua então !ara ua dada elocidade o ento te uito enos e+eito so,re o naio do 1ue a corrente. & auento na elocidade do ento e da corrente auentar0 o e+eito so,re o naio a,os ariando co o 1uadrado da elocidade. A relação da densidade e da elocidade so,re a !ressão e/ercida !ode ser e/!ressa? " ! K Kg " b !ressão resultante ! b densidade do +luido (ar ou 0gua) b elocidade do +luido (de acordo co R.%. Crens-a3 %-i!< -andling Naal H). U" 5!#o ! 2 #L, !6!r4! "!," for* ,o/r! 3" r! ig3' !3i5'!#! 1 #L ! 4orr!#!. Esta razão ; alterada !or ari0eis tais coo a 0rea da su!er+*cie da su!erestrutura a relação entre a ,orda
oa!licaria caladoesta e o +:rula tri do !ara naio.todas En1uanto 1ue o de Ca!itão
encostado e girado e de+ensas ao in;s de seguir a!roado e lutando co a corrente. (e=a a +ig. J
fig. 8-1 No '3! 4o#r for*, !6!r#, - r/'! 4o" !',.
uando o ento est0 uito +orte e direção ao cais colo1ue o naio ra!idaente !aralelo a ele. Não lute co u ento uito +orte dei/e o naio !aralelo e escorregue !ara a !osição. # naio não !ode ser so!rado !esadaente contra o cais se ele estier realente !aralelo. Estes !or; são uns !oucos e/e!los das +oras !elas 1uais os arin-eiros !ode usar entos e correntes coo +erraentas ao in;s de !eritir 1ue se torne !ro,leas.
AVA$IANDO BAI>AS VE$OCIDADES elocidades *nias usadas 1uando atracando !ode ser edidas co !recisão se co!licação ou instruentação usando a regra !r0tica 1ue diz? Jum navio move&se a :;; p-s por minuto a : n2/" (ro6i""!#! 2 "!ro, K"i#.) %e estier e dida so,re a elocidade do naio o,sere a -ora no rel:gio e a !osição do naio e relação a u ca,eço no cais. 2e!ois de u interalo ade1uado de te!o (digaos P segundos) o,sere noaente a !osição relatia e ocê sa,er0 de iediato a elocidade do naio. ocê não sa,e a distDncia entre ca,eços ou outros conenientes !ontos de re+erência\ Isto !oder0 ser estiado co su+iciente !recisão !ela co!aração da distDncia entre os !ontos co a !roa do naio. $endo se oido e u inuto entre dois ca,eços distantes de J etros o naio estar0 desenolendo cerca de H n:. uando deterinando a elocidade do naio não ignore o :,io. As rotações de 01uina se iguala elocidade na 0gua. Isto ; tão eidente 1ue +re1Fenteente ; es1uecido 1uando se a!ro/ia de u cais ou 1uando naega de !raticage ainda1uando 1ue asano,rando rotações da ou 01uinasese=a uae,oa0guas indicação da elocidade 1uando no ar. A!renda a relação R"Melocidade de seu naio. %e H rotações são e1uialentes a K n:s então rotações são e1uialentes a HK n:s não sendo necess0rio consultar continuaente ua ta,ela !ara deterinar a elocidade atra;s da 0gua.
DETECTANDO O MOVIMENTO $ATERA$ Ra!idaente torna
fig. 8-& Ar4#o or /or!,! - 4!r#o o #5io 4o" "3i# r9. Estas ações causa oiento !ara os lados inde!endente de
1ual1uer causado ento e !elao corrente esolateralente 1uando o naio nãooiento e seguiento. %e !elo não +or +reado naio oe
POSICIONANDO-SE PARA R% Antes de dar atr0s es!ecialente 1uando aarrando se u re,ocador a r; u naio de u s: -;lice deeria ser endireitado desta +ora seu e+eito de giro inerente ao !ro!ulsor ser0 uito ais ua a=uda do 1ue u e!ecil-o. %e a a!ro/iação +or !lane=ada considerando este e+eito soente ua ano,ra adicional ser0 necess0ria. uando indo atracar !or ,oreste colo1ue o lee a ,o,ordo e dê ua r0!ida !al-etada a ante at; 1ue a !o!a desenola u giro suae !ara ,oreste. #,sere 1ue ; necess0rio considerar o e+eito do lee e cada e/treo do naio ao in;s de si!lesente considerar o naio coo u todo. Nas !ro/iidades do cais o lee ; uito usado !ara oer a !o!a ao in;s de udar o curso do naio. 2e!ois de coeçar o giro lento da !o!a !ara ,oreste dê 01uina a r; !ara reduzir ou !arar o naio. En1uanto d0 atr0s a !o!a +reia e !roaelente oer
uando atracando !or ,o,ordo o naio ; !osicionado de +ora a !eritir o eso giro da !o!a !ara ,o,ordo. # angulo de a!ro/iação do naio diinui a cada ez 1ue a 01uina ; colocada a r; !or isto o angulo de a!ro/iação inicial ; aior !ara ua atracação !or ,o,ordo. # lee e a 01uina são utilizados !ara 1ue,rar o oiento !ara ,o,ordo con+ore o necess0rio de aneira 1ue o naio não +i1ue !aralelo ao cais at; 1ue ele este=a na !osição. # e+eito das 0guas con+inadas 1ue,ra !arcialente o giro e o naio atraca +acilente. +ig.JH
Fig. 8-2. Fi4#o r'!'o /o"/oro 4o" o 4i, .
%a,endo naio,oreste gira desta ; l:gico usaro olee. tel;gra+o a r; !ara udar sua 1ue !roao !ara ao +ora in;s de soente W ua o!ortunidade de reduzir a elocidade e girar o naio siultaneaente (+ig.
ESTEIRA DE MÁUINA ATRÁS (ESPUMA) A es!ua da corrente de esteira de 01uina atr0s se desenole 1uando co o !ro!ulsor a r; seu +lu/o coeça a se oer no costado do naio. Isto !rieiro ocorre a ,oreste a cerca de K n:s e assi 1ue o naio ad1uirir u !ouco de seguiento -aer0 u +lu/o consider0el e a,os os lados do naio. # +lu/o inicia
+ora e a !roa cai e direção ao !*er este e+eito ; ais !ronunciado 1uando atracando !or ,oreste. # +lu/o es!uoso eentualente oe
MARCAÇES DO PASSADIÇO ,o
FICANDO PARA$E$O AO CAIS $en-a e ente 1uando estier +icando !aralelo 1ue ocê est0 trazendo u o,=eto :el de consider0el assa !ara u cais i:el ua eolução 1ue re1uer algu grau de +inesse. Cuidado co o Coandante ou o "r0tico 1ue l-e contar e teros gr0+icos coo o naio +oi V+orçadoV !ara o cais contra o ento e a corrente arrastado co toda
1ue ele +osse VdirigidoV e colocado !aralelo ao cais co 1uase ua situação calaitosa. Esta não ; ua conersa !ro+issionalT Manobrar um navio, assim como fa%er amor - uma arte su til o naio não ; dirigido !elo "r0tico ele ; acariciado e isto dee estar acia de tudo e sua ente 1uando der a1ueles ltios coandos !ara +acilitar sua a!ro/iação !aralela. W e/treaente i!ortante 1ue o naio este=a !arado ao cais 1uando atracando. Isto ; erdadeiro !or diersas razões? H. As seçãodeste de eia
Fig. 8-7. J.... !#,! ,o"!#!@ ri#4io@ 3! o Pri4o r4o3 4o" Wfi#!,,!W.V
TUDO AMARRADO # naio est0 encostado e os ca,os estão sendo !assados !ara terra u a!:s o outro !ara aarr0
da ,orda e assegure
CA"G$&L# %EI%
2E%A$RACA# Diversos so os rapa%es em $uase tod os os portos, $ue esto cansados de estar fora, e por uma $uase irresist0 vel atraço, vinda de seus trabalhos e escola, pairando as docas *o e os to navios carinho, eles plane
3endo completado as operaç&es de carga, o navio permanece quieto pela primeira ve% em muitas horas. O pessoal de terra *á se foi, levando consigo uma maleta cheia de ofcios, revistas, e correspond(ncia fechada. A pequena estadia no porto foi febril, mas voc( gostou porque foi uma oportunidade de quebrar a rotina da vida no mar, e porque ela marcou o fim de uma viagem e o incio de outra. 3alve% isto se*a assim porque seu que trabalho tem seus incios e fins,ser, ao écontrário da voc( forma interminável os trabalhos de terra parecem por isto que está no mar. O telefone interrompeu seu devaneio. 0!rático no passadiço, omandante.0 Outra viagem começou.
P$ANEANDO A DESATRACAÇÃO $oe o eso cuidado 1uando !lane=ando a !ilotage de desatracação coo +oi +eito co a aarração do naio> tro1ue as esas in+orações e o cartão co os dados. Assegure
ocê use sua sensi,ilidade !ara as condições e/istentes antes de !lane=ar esta ou outras ano,ras. Muitas ezes o Ca!itão
CA$ADO E TRIM EM $ASTRO A esta,ilidade direcional e as caracter*sticas de ano,ra de u naio carregado +ora discutidas e ca!*tulos anteriores !ortanto assuios agora 1ue ele est0 e lastro e lee. Ele deer0 estar lastrado !ara ter ao enos u calado oderado !ara su,ergir o !ro!ulsor o lee o ,o3
!roa lee ao ento at; se desenola seguiento as isto !oder0 ser +eito usando u re,ocador ou ua Dncora. As antagens de se ter ua !o!a ,ai/a !esa ais 1ue esta desantage.
A$IVIANDO A AMARRAÇÃO (1 6 1) 2e!ois de desaarrar naios !or diersos anos os "r0ticos e -oens do ar de +ora seel-ante torna
A esteira de arc-a a r; !ode ser ua +erraenta e+icaz na desaarração es!ecialente 1uando dando atr0s de u cais ou !*er ua ez 1ue o naio desliza !ela esteira ao se oer a r;. 2esaarrando de u cais !or ,oreste a corrente de esteira a r; +orça a !o!a !ara +ora do cais oendo o naio lateralente e 1uando e/iste u +lu/o de corrente e!urrando o casco de !roa a ante !r:/io ao !onto de giro ela 1ue,ra o giro da !roa e direção ao cais. uanto ais restrito +or o +lu/o da corrente a r; entre o naio e o cais deido a u ,anco naio. ou a ua !arede s:lida do cais ais e+eito a corrente ter0 so,re o A corrente de esteira a r; ; enos e+etia 1uando largando de u cais !or ,o,ordo !ois ; de sua natureza ter enos +orça no lado de ,o,ordo do naio e agir ais no lado o!osto e +unção do angulo do naio co o cais assi 1ue ele coeçar a ir a r;. Esta corrente a!esar de ter u !e1ueno e+eito reduz o angulo do naio co o cais assi 1ue c-ega na !arte de ante do cais. Co algu !lane=aento esta corrente !ode ser usada !ara oer suaeente o naio co o *nio de ordens de tel;gra+o e de lee. "or e/e!lo o naio !ode dar atr0s at; 1ue a !o!a coece a se a+astar do cais. A 01uina então ser0 !arada e o naio deriar0 !ara r; en1uanto a corrente se oe !ara ante agindo no casco +rentecai do +ire !onto direto de giro. # giro da !roa e direção ao !*er ; reduzido e o naio a r; dei/ando o cais de ua +ora l*!ida e arin-eira. Esta corrente de esteira +oi discutida anteriorente no ca!*tulo .
DESAMARRANDO DE UM CAIS $ire antage de 1ual1uer corrente de ante 1uando desatracando de u cais. 2eli,eradaente dei/e a corrente !or dentro do naio criando ua situação 1ue ocê deeria eitar na atracação. A corrente oer0 a !roa !ara +ora do cais en1uanto ocê usa o lee e a 01uina !ara a,rir a !o!a se desenoler 1ual1uer seguiento !ara r;. (+ig.
+ig.JP
Fig. 0-1 D!,r4*o - 4orr!#! ! ro.
5rande controle e +orça lateral são necess0rios 1uando os naios estão atracados !r:/ios de outros a ante e a r; ou 1uando o ento so!rando so,re o cais se so,re!õe corrente. Então use u segundo re,ocador ou !u/e !ara r; co o re,ocador de !roa en1uanto o naio d0 a ante co ais +orça e o lee todo carregado (+ig. .K). +ig. JJ
Fig. 0-& Mo5!#o o #5io '!r'"!#! r for o /!r*o (3" r!/o4or).
No ltio caso o re,ocador e a 01uina tra,al-a u contra o outro !reenindo seguiento longitudinal en1uanto o naio oe
!ara igualar co a corrente en1uanto o naio tra,al-ar lateralente. Noaente anten-a ua elocidade na 0gua 1ue iguale co a da corrente !ara 1ue o naio !ossa oientar
SAINDO DE UM DIUE DE POPA A desatracação cou te diersas ariações assi coo diersos são os !*eres. $odos te algu ti!o de !eculiaridade e o "r0tico usa o con-eciento arin-eiro !ara a=ustar os ;todos !ara 1ue se ada!te s condições locais. & naio atracado !or /ores$e não !recisa de nen-u angulo 1uando dando atr0s de u !*er !ois o e+eito do !ro!ulsor e das 0guas r0!idas oe sua !o!a !ara +ora do cais. %er0 necess0rio utilizar o ,o3< t-ruster ou o re,ocador !ara 1ue,rar o giro resultante da !roa !ara ,oreste assi 1ue ela estier solta ou interitenteente ir adiante co todo o lee carregado !ara alin-ar o naio 1ue continua a ir a r;. %e o naio estier caindo !ara ,oreste de!ois de dei/ar claro o di1ue 0 a r; at; 1ue o !onto de giro este=a ,e claro do !*er e então 0 ante co todo o lee a ,o,ordo !ara lear a !o!a !ara ,oreste en1uanto a !roa gira claro (+ig.< P). %e o giro coeçar antes 1ue o !onto de giro este=a +ora do di1ue a !arte de r; do naio atr0s do !onto de giro se a!ro/iar0 do !*er 1uando a !o!a +or !ara ,oreste. Isto ; +eito assi se 1uiser 1ue o naio gire soente co a 01uina ou co a assistência de u re,ocador edida 1ue o re,ocador
não e!urra o cor!o do naio < ele gira o casco so,re o !onto de giro < u !onto 1ue oienta a !o!a ao redor de eia
Fig. 0-2. $!"/r!-,! o Jo#o ! giroJ 3#o gir#o.
Antes de dar atr0s de ua docage !or /o(/oro dei/e a !roa entrar e consiga u ,o angulo co a !o!a +ora do cais. Isto !oder0 ser +eito !or? H. e!urrando co a !roa do re,ocador. K. entrando de !roa. co o lançante de !roa en1uanto se ant; teso o es!ringue P. dando atr0s co u re,ocador de r; se estier usando u. J. indo a ante co uito
do outro lado do naio leando a !roa e goernando o naio edida 1ue ele sai do di1ue (+ig. <). +ig. J
Fig. 0-7 Si#o o i3! - "rro or /o"/oro.
W uito si!les sair do di1ue 1uando u +orte ento est0 so!rando !ara +ora do !*er as ne se!re ; o caso. uando o naio est0 !arado na 0gua os entos tende a oer seu costado !ara +ora do !*er este e+eito !ode ser odi+icado !or ua c-ain; larga ou !ela su!erestrutura 1ue +ar0 o oiento da !o!a tornar
+ig.JQ
fig. 0-8 R!/o4or r/'#o # ro - ,i#o ! o o i3!.
# co!ortaento do naio ua ez 1ue desenole o seguiento a r; ; u +ator !ri0rio de sua su!erestrutura e ,orda lire. Ele !ode oltar de encontro ao !*er !esadaente ou a !roa sozin-a !oder0 ser e!urrada ao !*er en1uanto o naio d0 a !o!a ao ento. # "r0tico dee estar !re!arado !ara estas situações a enos 1ue o naio este=a deslizando encostado ao !*er. situação se desenole 1uando as !ortasco do di1ue estãodo +ec-adas.&a &outra tur,il-onaento +re1Fenteente ; +orado o re+le/o ento +ora das !ortas +ec-adas e o naio ; e!urrado !ara +ora do di1ue ao in;s de !ara dentro. Isto si!li+ica a sa*da. &a ez 1ue o naio estar0 situado a algua distDncia +ora do cais ao in;s de +orteente !ressionado de encontro ao eso o "r0tico estar0 ciente da condição e !oder0 !lane=ar de acordo. 2e 1ual1uer +ora ais ua ez o nauta usar0 o ento a seu +aor ao in;s de lutar contra ele. Anteci!ando os e+eitos do ento e a=ustando o angulo do naio ao cais +arão o ento au/iliar a anter a !roa dese=ada. & "r0tico 1ue es!era at; 1ue estes e+eitos ocorra e a !artir da* res!onder a eles se sentir0 coo u anial acuado.
SAINDO DE UM DIUE DE PROA Esta ano,ra !ara ante ; direta e si!les !odendo ser realizada co o *nio de assistência. E ua doca clara ; !oss*el +re1Fenteente !artir se a assistência de re,ocadores a enos 1ue -a=a u +orte ento ou corrente !rendendo o naio ao cais. Meso nestas condições o naio !oder0 sair se a assistência de re,ocadores se -ouer ua ,oa 0rea de ano,ra no +inal do !*er.
2esatracando 1uando o ento estier !ara +ora da doca ; ais si!les o naio goernar0 sa+o at; 1ue a !o!a ten-a es!aço !ara giro e guine !ara o canal. & re,ocador !oder0 ser necess0rio se o canal +ora do !*er não +or largo o ,astante !ara !eritir u giro desassistido. A Dncora ou o es!ringue ta,; !ode ser usados !ara tra,al-ar o naio e torno do +i do !*er con+ore descrito nos ca!*tulos anteriores. & ento so!rando so,re o ,erço a!resenta alguns !ro,leas !ara u naio docado de !o!a. &sualente u re,ocador ; usado !ara anter a !roa o lee a 01uina oe a !o!aeso !ara +ora do cais. naio en1uanto !oder0 !artir seeu re,ocador entretanto so, u ento# oderado se o tra,al-o +or !lane=ado !ara ser +eito de,ai/o das condições e/istentes. Largue todos os ca,os e goerne o naio a deagar
Fig. 0-0 D!,r4#o ! ro ! 3" i3!.
A nica ano,ra segura 1uando o naio est0 co a !o!a !ara dentro e !recisa ser girado !ara +ora do !*er co es!aço liitado de ano,ra ; es!erar u re,ocador. E/iste ano,ras 1ue !ode ser usadas as de!ende tanto 1ue diersas coisas corra ,e 1ue o risco de acidentes ; e/cessio.
SAINDO PARA$E$O AO CAIS
Muitas ezes u naio te de sair de u ,erço en1uanto !eranece !aralelo lin-a dos ca,eços tal coo 1uando aarrado e u di1ue estreito ou docado !or ,oreste co u naio a r; ou atracado a u cais co naios !r:/ios a ante e a r;. E/iste diersas aneiras de +azê
Fig. 0-? JR!gr #"!ro 1@ 45'!iro,. S!"r! f3" o !rigoJ.
AFASTANDO O NAVIO DE UM PERIGO 9aça ua escol-a u Ca!itão
dee ser se!re considerada). 2ê atr0s e 0guas a,ertas e ten-a ta,; ua +al-a !ro!ulsora e ocê s: ter0 de cair u !ouco ais a r; do 1ue o !lane=ado antes de largar u +erro e !arar o naio. 9aça disto ua regra < dando atr0s e ua ano,ra soente e 0guas a,ertas.
:%$ICE DE PASSO ESUERDO E PROPU$SORES DE PASSO VARIÁVE$ Le,re
GIRANDO EM DIREÇÃO AO MAR 5uinar e 0guas relatiaente a,ertas ; ua ano,ra direta edida 1ue o Ca!itão
W !oss*el tanto girar coo controlar a !osição de u naio nu canal ou gir0
Fig. 0- Gir#o 3" #5io 4o" ,!g3i"!#o r9.
"ense nestas udanças coo !ensaria e ua ano,ra e 1ue auentaria reduziria ou !araria u ,o3!ro+issionais de alto<ar gasta uito te!o ol-ando a !roa 1ue !or +orça do -0,ito tende a ano,rar naios e 0guas con+inadas o,serando soente a !roa.
%e o naio tier 1ue ser girado e ua enseada? H. 5ire na direção 1ue anten-a a !o!a nas 0guas ais seguras. K. $ire 1uase todo o seguiento !ara r; do naio antes de coeçar a gir0
J. "osicione o !onto de giro do naio +ora 1ue a !o!a gire clara. . $en-a e ente o diDetro da enseada antes de coeçar a guinada. . uando +or !oss*el colo1ue a !o!a na 0rea de corrente ais +aor0el da enseada. Q. uando coeçando a ano,ra colo1ue o naio no +i da enseada de onde est0 +luindo a corrente. +ig. H
Fig. 0-H.
Conerse co o "r0tico so,re o contorno e a !ro+undidade da enseada ua ez 1ue a localização de algu ,ai/io de!ende das condições locais. Na +alta de in+orações ocê !ode estiar a !osição do ,anco ,aseado na !ro/iidade da enseada da cura do canal. (+ig.
0guas ais !ro+undas estão situadas no cain-o da corrente de tur,il-onaento ua ez 1ue ela +lui de ua cura !ara a outra. A eio
Fig. 0-1.
"ode ser i!ressionante o,serar o naio realizar diersas ano,ras siultDneas con+ore ele este=a !arado e girando na enseada as se o naio não estier 1uase !arado antes de coeçar a girar e/iste ua !e1uena arge !ara erros de =ulgaento ou !ara algua corrente descon-ecida. Reduza a elocidade do naio e então gire
i!ortante ter ,e graado na ca,eça as diensões da enseada antes de coeçar a ano,ra. uando os ,ancos coeçare a a!arentar !ro/iidade le,re
CAPTU$O SETE
PARTIDA O 3apito *"7" !almer era um duro e velho marinheiro" le estava determinado a me levar adiante, e a
6e borda bai'a e leve, ele fe% um bom tempo, " despeito do flu'o da corrente. O hico, cansado da curta e febril estadia no porto, dei'ava sua cadeira s+ para dar uma rápida olhada na carta na mesa de cartas do camarim. le tinha pouca inclinação para conversar com o !rático, agora em um mon+logo de de% minutos que somente o 4egundo-!iloto estava escutando. afé fresco na mão, o !iloto retornou do camarim de navegação. le observou a hora assinalada na carta que o navio girou para o pr+'imo alinhamento, comparou o curso que o !rático deu ao 3imoneiro com o curso previamente traçado na carta. 0overne com um, cinco, quatro.0 Buebrando a guinada, o /arinheiro-de-onvés na casa do leme repetiu o novo rumo, 0;m, cinco, quatro, senhor.0 0/uito bem, marque assim0. 0 04eu0 !iloto, o problema é que eles estão sempre procurando por problemas, e se não houver nenhum eles o criarão. sto é parte da vida de ho*e, mas o certo é que estão matando a indústria naval.0 O !iloto tinha escutado tudo isto antes, e sempre um misterioso 0eles0 estavam causando os problemas. 0Buem são CelesC, 4r. !rático20 ele perguntou. 0Os grupos industriais, as ag(ncias do governo, a uarda osteira - e porque n+s temos um serviço militar regulando e policiando, de alguma forma, profissionais do comércio industrial2 A =orça Aérea não regulamenta as linhas aéreas50 O omandante sentado em sua poltrona, não tomou partido. le tinha escutado diversas discuss&es semelhantes recentemente e, enquanto a uarda osteira era o alvo frequente das frustraç&es dos martimos, o problema obviamente vinha de além daquela instituição. O que os martimos basicamente tinham ob*eção era basicamente, a frequente preponder#ncia de regulamentos irrelevantes que interferem com seu trabalho, e a e'clusão da participação dos profissionais martimos do processo de desenvolvimento destes regulamentos. Alguma representação da comunidade martima ativa, de nveis nacionais e
internacionais, foi durante muito tempo dese*ada. O omandante apreciava e concordava com estas idéias. 0'istem muitos 0entendidos0 nas águas ho*e em dia, 4r. !iloto, e a padroni%ação da indústria é pre*udicada quando profissionais ativos são e'cludos de discuss&es de matérias que afetam a indústria naval.0 !egando o telefone para instruir o pessoal em atenção para arriar a escada do !rático, o 4egundo-!iloto balançou a cabeça concordando. 0Doc( está certo, 4r. !rático, n+s estamos que nem cachorrinho abanando o rabo em nossa indústria.0 0sta é uma boa forma de vida, 4r. !iloto, e n+s não podemos dei'ar outros usarem a poltica para degenerá-la. 3emos que nos envolver mais em assuntos que afetam nossa profissão.0
DESEMBARCANDO O PRÁTICO Be antes de c-egar estação de rece,iento do "r0tico o Coandante e o #+icial
VE$OCIDADE DE PARTIDA 9oi +eita ua so,ra e o "r0tico dese,arcou !ara sua lanc-a indo !ara terra. # naio retornou !ara seu ruo e !ara o !onto de !artida e ua elocidade 1ue se igualaa ao +lu/o de tr0+ego de sa*da. Moendo< se a esta elocidade o,iaente reduz !ela etade a 1uantidade de tr0+ego 1ue se encontrar0 e assi soente os naios cruzando ou e ruos contr0rios a!resentarão !ro,leas e !otencial. # te!o econoizado não
=usti+ica a elocidade e/cessia e 1ual1uer doido !ode a!resentar u +also -ero*so co u naio 1ue !ertence a outra !essoa. +ig.P
Fig. ?-1 JCo"##!@ o ,r. o!ri r!3ir 3" o34o !, 5!'o4i! r !3 !,!"/r4r r '#4XJ
A elocidade ta,; ; deterinada !ela !ro+undidade da 0gua. $entando anter o naio de,ai/o de ua elocidade aior do 1ue a !eritida !ela !ro+undidade da 0gua causar0 e/cessio e+eito s1uat e sucção ez!ara 1ue deido !e1uena !ro+undidade a,ai/o dadi+*cil 1uil-adeo olue edeua 0gua o lee +oi reduzido o naio torna
Fig. ?-& JV! W,!3W Pi'oo@ ,! 5o4Y for r 5!'o4i! ! "r "3io 4!o !'! 5i/r 3" o34o.J
9re1Fenteente o #+icial
MANOBRANDO COM OUTROS NAVIOS $orne os outros naios cientes de seus atos e intenções usando sinais de a!ito e o r0dio 69. As udanças de ruo e elocidade dee ser +rancas e eidentes. $ornando as udanças de !roa aior do 1ue as necess0rias es!ecialente noite ocê estar0 co as luzes de naegação +alando e+etiaente co o outro naio < não dei/ando argens !ara didas e suas intenções. Re+ira
do naio isita diersos !ortos e não ; !oss*el desenoler o con-eciento do "r0tico so,re u !orto e !articular> ua outra !essoa ; necess0ria !ara realizar a naegação !ara 1ue então o Coandante !ossa dar a atenção necess0ria ano,ra. W erdade 1ue o Coandante !ode +azer outro tra,al-o 1uando o tr0+ego est0 lee e as condições estão +aor0eis as tão logo as outras tare+as necessite de a!enas ua atenção !assageira ser0 necess0rio u co!roisso aior co a entrada do naio e a ano,ra. Não sugerios 1ue o !assadiço de utare+as naio ercante se torne u são re+gio !ara ua orda; de !essoas realizando redundantes 1ue não essenciais coo +re1Fenteente isto e naios de guerra (1ue talez o!erasse co ais e+iciência se tiesse o nero de !essoas reduzido) as deeria -aer ua !essoa adicional !ara co!ensar o con-eciento local 1ue desa!areceu 1uando o "r0tico +oi e,ora. # #+icial
FO$:A DE CURSOS E P$ANEAMENTO DO TRZNSITO
A traessia !ara +ora deeria ser cuidadosaente !lane=ada assi coo +oi a c-egada co a carta no caari !ara consultas os cursos desen-ados e as in+orações !ertinentes anotadas ,e coo u cartão de cursos +eito !elo Coandante. # cartão de cursos diinui a distração e !erite ao Coandante !eranecer na igia do centro da casacoo !oderia o Coandante goernar e+etiaente o naio cartão deeria conter os alcances e ordese cotero u\ ruo# distDncia a naegar e !onto de girooudodistDncias +inal de cada curso. Estas in+orações !oderia ser colocadas e u cartão H / H e guardado no ,olso do casaco eliinando a necessidade de constantes idas ao caari de carta s !ara se o,ter o !r:/io ruo. # #+icial
Co enos co!licações desnecess0rias introduzidas ais da atenção dos ar*tios !ode ser dada ano,ra. "re!arando o cartão e discutindo a traessia !oder0 ser encontrado no ca!*tulo HK. +ig.
Fig. ?-2. O Pri4o r! o 4/o :!#r. D! 3" i#3r o Cio Bri# :o!.
TA$ENTO PARA MANOBRAS Não se=a uito r0!ido e ca,ar !ara o :leo !esado 1uando estier ano,rando u naio a otor 1ue soente !ode ser ano,rado co co,ust*el lee coo o diesel ou lear a tur,ina !ro!ulsora a a!or !ara elocidade de ar o 1ue signi+icar0 1ue ocê não !oder0 reduzir a elocidade se atrasos. A estação de dese,ar1ue de "r0ticos ; o lugar errado !ara auentar !ara elocidade de iage ou o naio ser0 inca!az de ir a r; ou !arar co ,reidade ua ez 1ue na1uele local os naios estão conergindo de diersas direções ao in;s de oere
CAPTU$O OITO
FUNDEANDO E MANOBRANDO COM OS FERROS u no t inha m eios de saber se o $ue tinha m e aco ntecido era uma m anifestaço do se6to sentido possu0do por todos a$ueles $ue tinham nascidos marinheiros" =o c4 pode treinar um homem em navegaço, arte naval, observaço astron>& mica e c#lculos de mar-s, correntes, velocidade, vento, e aba& timento, e ainda assim ele nunca ser# um marinheiro, a no ser $ue na hora da verdade, $uando ele est# encurralado em um canto, do $ual no h# sa0da a no ser por uma aço intuitiva r#pida, ele toma a deciso certa de manobra sem hesitaço" - Jan $he Har$og 9 Co(anan$e
/uitas ve%es um Oficial-de-$áutica é promovido para um posto que, apesar não ser suae'peri(ncia culpa, ele não estava especialmente preparado. A principal causade disto é de a inadequada de bordo, e'peri(ncia manobras para os Oficiais mais modernos, supervisionada pelos mais e'perientes. sta falta é especialmente significativa na área de manobras, inclundo o governo do navio em águas restritas e o uso de #ncoras, apesar de ser importante adquirir e'peri(ncia em todas as habilidades marinheiras. m uma indústria que opera em um ambiente estranho para o novato, é importante que o conheimento se*a passado de uma geração de marinheiros para a pr+'ima, para que a padroni%ação profissional se*a mantida. O treinamento requintado das escolas e academias martimas, que servem a comunidade martima, oferecem um e'celente incio te+rico, mas isto é somente - um incio. 'iste muito que pode ser passado para um novo Oficial somente pelo e'emplo ou pela instrução. Orgulho na profissão, apreciação da import#ncia de diversas tarefas e, aquisição daquela intangvel linha que separa o marinheiro e'cepcional do médio - senso marinheiro - que s+ pode ser despertado pela observação de outros mais e'perientes nos trabalhos do mar. O plane*amento e os esforços necessários para dar ao Oficial iniciante e'peri(ncia de bordo, é tão importante quanto qualquer outra tarefa de bordo, merecendo toda a atenção daquele que por enquanto é o omandante, mediato ou hefe-de-/áquinas. 3reinamento acompanhado assegura melhores operaç&es para o navio e a continuação das tradiç&es e habilidades da comunidade martima. 6ei'e
o mediato governar o navio e receber o !rático? faça o !rimeiro-!iloto plane*ar o carregamento sob a supervisão do mediato? e d( ao 4egundo!iloto a chance de manobrar o navio durante o giro em Eilliamson e em outras manobras no mar. nsista em que estas e as outras tarefas se*am reali%adas corretamente. !ara assegurar que um alto grau de padroni%ação da vida no mar se*a mantido, é necessário que o omandante este*a na retaguarda gerenciando as tarefas e cobre de todos que este*am trabalhando com ele, um alto grau de padroni%ação. m nenhuma outra área, a e'peri(ncia da prática é tão importante quanto na de manobrar navios. ) possvel observar um apitão-de-/anobras trabalhar durante anos e ainda assim não se adquirir a sensibilidade para esta arte. hegue na estação de recebimento de !ráticos um pouco mais cedo, dando aos Oficiais-de$áutica a chance de reali%arem as manobras descritas no captulo F. 6ei'e os Oficiais ancorarem o navio. Buando estiver manobrando, e'plique porque voc( escolheu uma proa em particular, para seguir ao vento e " corrente. Buando um destes Oficiais tiver que mudar o curso no meio da noite por causa de um barco de pesca, que s+ tornou-se visvel quando estava bastante pr+'imo, estará pronto a manobrar sem hesitação ou enganos e os esforços despendidos no treinamento tornamse valorosos. Buando voc( era um !iloto, não apreciava o omandante ou o mediato que usavam o tempo livre lição para na passar sugest&es para recontar um hist+ria com uma hora adiante do café2 Doc( temouos conhecimentos agora, e o orgulho naquilo que reali%a - é a sua ve% de passá-lo adiante5
OS FERROS PARA O FUNDEIO A ano,ra ais cou realizada !elos Coandantes ; a de +undear o naio. As -a,ilidades enolidas são tão ,0sicas tão essenciais 1ue nen-u #+icial estar0 1uali+icado !ara o Coando at; 1ue ele !ossa +undear u naio co segurança conenienteente e co con+iança so, 1uais1uer condições. E 1uase todas as iagens u Coandante +undeia !or algua razão. 9azendo
A ua !rieira ol-ada !arece e/istir diersos eios di+erentes e não relacionados de +undear as na erdade este não ; o caso. Na erdade o naio !oderia usar ua Dncora ou duas alin-adas ou não da !roa ou da !o!a co iguais ou co desiguais 1uantidades de aarra largada ou su,ersa as e todos os casos a +aina ; ,asicaente a esa? & naio a!ro/ia!ortanto ; i!oss*el e desnecess0rio tentar discutir todos os conceitos de ;todos de +undeio !ara di+erentes a!ro/iações. "or isto este te/to trata de situações de +undeio gen;ricas e t;cnicas ,0sicas s 1uais u Ca!itão
CON:ECENDO O SEU NAVIO W i!oss*el !lane=ar ua a!ro/iação se alguns con-ecientos ,0sicosdodeCoandanteV seu naio e decon+ore suas caracter*sticas Vtestes recoendadodenoano,ra. ca!*tulo HRealize agora os se !oss*el se ocê ainda não os tier +eito. A e/!eriência de ano,ras ad1uirida durante estes testes dão ao Coandante a sensi,ilidade de coo o naio res!onde ao lee e 01uina e con+iança e sua ca!acidade de co!letar a ano,ra co segurança dentro das 0guas con+inadas de u ancoradouro e !articular. #s naios são uito aliosos !ara sere ano,rados !elo ento e !or ua reza ; essencial desenoler o con-eciento e a e/!eriência antes de estar e ua situação di+*cil no ancoradouro. Con-ecer as caracter*sticas de ano,ra do naio signi+ica entender o 1ue o naio !ode +azer e o 1ue ele não !ode. %a,er 1uando não +undear ; !roaelente ais i!ortante do 1ue coo +undear. uando o +undeadouro est0 re!leto ou o te!o aderso o naio não !oder0 ser +undeado co segurança considere todas as alternatias at; eso u re,ocador !ara au/ili0
!or estas udanças do 1ue outros? u naio de ,orda
FUNDEANDO@ PASSO-A-PASSO A !rinc*!io considere o +undeio e duas +ases !or1ue +undear ; u ecoo arin-aria e eser ano,ra. 2ecida o naio ser0e/erc*cio +undeado,0sico e então ele deer0 ano,rado !aracoo realizar a +aina. $odo ,o arin-eiro estudioso discute a !rieira +ase totalente não sendo !reciso re!etir esta discussão. Assuios 1ue o leitor ; u ar*tio co con-ecientos su+icientes nos assuntos relatios arin-aria do +undeio e 1ue =0 !lane=ou esta !arte da eolução sendo 1ue soente a segunda +ase do +undeio ser0 co,erta neste ca!*tulo. Manten-a a ano,ra de +undeio si!les. #l-e !ara ela coo ua s;rie de 1uatro !assos? apro6imaço, posicionamento, largando um ferro, e fundeando ?portando pela amarra@" "lane=e cada !asso se!aradaente coo ua s;rie de !e1uenas +ainas ,0sicas ao in;s de tentar !lane=ar todo o +undeio coo ua longa e co!le/a eolução !ensando adiante de +ora 1ue cada !asso se encain-e suaeente !ara o outro. & naio !oder0 !recisar entrar e u ancoradouro reduzir a elocidade cair a r; e a+ilar !ara a !roa +inal ano,rar !ara a localização do ancoradouro selecionado e então oer
!asso
P$ANEANDO $odos os ar*tios estuda as cartas os roteiros !reêe as condições eteorol:gicas e edida 1ue o naio a!ro/ia
!onto inicial? utilize suas -a,ilidades arin-eiras !ara a=ustar
EFEITO DO VENTO E DA CORRENTE # ento e a corrente deterina a direção +aor0el !ara a a!ro/iação ao ancoradouro a !roa +inal de!ois 1ue o naio !ortar !ela aarra e e algua e/tensão o co!ortaento do naio en1uanto ano,rando no +undeadouro. # a,atiento e o caiento auenta e a cura de giro do naio torna!ense e cincos e e dez 1uando ano,rando a ,ai/as elocidades. Nunca e circunstDncia algua !asse !erto de ontante ou de onde so!ra o ento de ,:ias o,st0culos ou naios +undeados. W a aior +alta de sensi,ilidade !assar !erto ou cruzar a !roa de u naio +undeado co a corrente e!urrando
naio e reze se ocê !assar sa+o < e est0 ano,ra não ser0 uito e+icaz se ocê estier e risco real de colisão. A 1ue distDncia ; distante o su+iciente !ara !assar sa+o\ Isto de!ende da +orça da corrente e do ento da elocidade 1ue o naio est0 desenolendo e não -0 nen-ua regra dura e in+le/*el. Considere entretanto 1ue u naio oendo
PROFUNDIDADE DA ÁGUA fguas rasas a+eta a ano,ra,ilidade do naio. Assi 1ue a !ro+undidade diinui o diDetro t0tico do naio auenta e ele torna
Fig. -1 S!g3i#o o 4"i#o "i, 'o#go ,o/ 5!#o, for!,. Le,re
ESPAÇO DE MANOBRA
# nero e a localização dos naios no +undeadouro a !ro/iidade de ,ancos ua so,ra de terra e outros !erigos naegação liita o es!aço tornando ais di+*cil !ara u naio entrar ano,rar e sair de u ancoradouro. # Ca!itãoano,rar so,re u +erro caso não -a=a es!aço su+iciente !ara girar ou dar atr0s e a+ilar se assistência. & re,ocador !oder0 ser c-aado !ara au/iliar seu naio 1uando o es!aço !ara ano,ra ; liitado as u Ca!itão
ORIENTANDO OS OFICIAIS
2iscuta os !lanos de +undeio inclu*ndo as intenções de a!ro/iação e de localização da !osição +inal co o "iloto 1ue +icar0 na !roa co o 1ue +icar0 no !assadiço e se estier enolido e ua ano,ra incou o #+icialK. 1uando e coo o naio ir0 girar !ara o a!roaento +inal antes de largar> P. +ilae ser0ou!ago J. 1uanto a direção a ante a r;a e!rinc*!io> a elocidade a!ro/iada do naio so,re o +undo 1uando o +erro tier sido largado> . de 1ue +ora o naio ser0 girado no ancoradouro> . 1uando o +erro deer0 ser !reso !or u curto +ilae !ara girar so,re ele> Q. se ais de u +erro +or usado coo eles serão !osicionados> . 1uantidade +inal de +ilae 1ue ser0 usada. Esta orientação ; i!ortante !or1ue ne ocê ne o "iloto ne o Ma1uinista !recisa de sur!resas. &a ano,ra l*!ida e de +ora arin-eira ser0 arruinada se o "iloto largar +ilae deais 1uando ocê dese=ar ano,rar so,re o +erro ou girar co u curto +ilae e u +undeadouro +ec-ar+ora o +reio cedo a Dncora garrar direcionando lotado o naioou!ara longe dodeais !onto +azendo de +undeio !lane=ado. "lane=aento co!letado ; -ora de ir +undear então aos er os ;todos ais usuais de +undear u naio.
NAVEGANDO PE$O O$:O Estude as cartas e !u,licações cuidadosaente ,e antes da c-egada registrando as in+orações i!ortantes na e:ria. %elecione alguns !ontos de terra !roeinentes au/*lios e distDncias !ara !osicionar o naio !ara o +undeadouro dese=ado !re!arando u cartão de ,olso ostrando estes alin-aentos e cursos a!ro/iados !ara o +undeadouro. 2e!endendo da situação o cartão de ,olso deer0 ter os cursos e au/*lios listados e u lado con+ore descrito no ca!*tulo HK e u desen-o do ancoradouro ostrando a rota !retendida os au/*lios not0eis e os !erigos no outro lado. Naegando !elo ol-o edida 1ue o naio a!ro/ia
#+icial 1ue ano,ra in+orado do !rogresso do naio usando as cartas su,se1uentes edida e 1ue +or aançando na derrota dese=ada. A naegação isual ; !re+er*el 1uando dirigindo
9ig.
APROAMENTO FINA$ # tero Xa!roaento +inalY te sido usado diersas ezes 1uando se discute os !lanos de +undeio as o 1ue signi+ica esta e/!ressão e !or1ue ela ; tão i!ortante\ # a!roaento +inal ; a direção 1ue o naio toar0 1uando +undeado ao sa,or das +orças resultantes e/ternas a !rinc*!io o ento e a corrente agindo so,re a su!erestrutura e o casco su,erso de!ois 1uando o naio tier !ortado so,re o +erro e o naio girado leando a u e1uil*,rio so, estas +orças. E/iste diersas razões so,re !or1ue ; el-or largar o +erro 1uando o naio est0 e seu a!roaento +inal e as antagens de +azê
ais do 1ue co!ensa 1ual1uer te!o e/tra gasto e ano,ras. uando o +erro ; largado no seu a!roaento +inal? H. a aarra cair0 lire do costado edida e 1ue +or solecada> K. o desgaste e os es+orços na aarra !roa olinete e no esto1ue de tintas do Iediato serão reduzidos> P. a aarra ; !osicionada ao longo do +undo de +ora elegante e r0!ida> J. o naio !oder0 ser !osicionado entre outros naios e o,struções se !reocu!ação co es!aço de giro de!ois 1ue !ortar !ela aarra ua ez 1ue seu naio estar0 na esa !roa dos outros naios. uanto ais restrito ou lotado estier o ancoradouro ou ais +orte o ento e a corrente ais i!ortante ser0 +undear no a!roaento correto. *estas circunstBncias - essencial fundear no aproamento recomendado. 5randes !roas ,ul,osas !ode ser dani+icadas !or ua aarra !or ,ai/o ou enrolada no ,ul,o e so+rendo es+orços !odendo at; eso a aarra ser dani+icada nestas circunstDncias. Naios de guerra uitas ezes te doos sensitios de sonar e outros e1ui!aentos !rotu,erantes na !roa 1ue !ode ser +acilente dani+icados !ela aarra. entos !esados ondas e correntes +ortes auenta o !ro,lea co o tra,al-o da aarra tornandonua calaria todos os naios do +undeadouro toarão di+erentes a!roaentos. & !ro+issional de erdade entretanto tenta trazer o naio !ara seu a!roaento +inal antes de largar eso so, te!o ,o !raticaente u Ca!itão tendo o ento e
a corrente alguns graus a u ,ordo ou a outro da !roa ao in;s de ,e a!roado não a+etar0 signi+icatiaente o naio ou seu e1ui!aento. # Coandante ta,; !oder0 calcular o a!roaento +inal atra;s de an0lise etorial as o c0lculo ; co!licado e i!ratic0el no tra,al-o do dia
FUNDEANDO FORA DO APROAMENTO FINA$ %o, alguas circunstDncias !ode ser necess0rio +undear cruzando co ou +ora da resultante do ento e da corrente. E u ento suae ou corrente +raca isto não a!resenta nen-u !ro,lea ua ez 1ue o naio !oder0 girar !ara sua !roa +inal de!ois 1ue o +erro un-ar. %o, +ortes entos e correntes entretanto ser0 el-or largar u +erro e u ou dois 1uart;is de aarra soente nua 1uantidade igual a duas ezes o +undo do ar en$uanto oonaio navio+az move&se vagarosamente vante . A aarra ; segura en1uanto u giro controlado so,a sua Dncora !ara o a!roaento +inal no enor es!aço !oss*el e a Dncora alternadaente tra,al-a co es+orço e co o +reio solto estressando !ouco o naio e seu e1ui!aento. uando largando nas proi(iaes o opos$o a proa final2 coece ua guinada !ara ,oreste e largue o +erro de ,oreste !ara tirar antage do e+eito de giro se a 01uina +or colocada a r; !ara au/iliar o giro do naio. uando largando co( o aproa(en$o final a /o(/oro o& a /ores$e2 gire e direção ao ento e corrente ,uscando o a!roaento +inal e use a aarra de ,arlaento ou de ontante !ois a !roa coeçar0 a cair co estas +orças e a aarra deitar0 sa+a do costado. E a,os os casos girar desta +ora diinui o es+orço no e1ui!aento e no naio en1uanto o ento e a corrente au/ilia o naio a girar. (9ig.
Fig. -2 F3#!#o for o ro"!#o fi#'.
0 a ante co o lee todo carregado na direção 1ue o naio ter0 de ser girado dê atr0see a+ile se necess0rio assi coo o naio girar0 garrando lentaente direção ao a!roaento +inal. "are a 01uina 1uando o naio estier 1uase l0. Aliie o +reio da aarra solecando
FUNDEIO BÁSICO # +undeio ; 1uase se!re ua rotina Xaão
A APRO>IMAÇÃO # Coandante ou #+icial no Coando a!ro/ia
elocidade. Menores elocidades signi+ica ais te!o te!o !ara !lane=ar te!o !ara res!onder e te!o !ara !arar o naio se surgir algu !ro,lea < e 1uando a elocidade +or reduzida a 01uina !ode ser usada a ante ou r; con+ore o necess0rio !ara ano,rar se !reocu!ação co a elocidade 1uando o ancoradouro +inal +or alcançado. 2etecte o oiento do seu naio so,re o +undo usando o oiento a!arente entre outros naios ou o,=etos no +undeadouro e re+erências ais distantes +lutuantes ou e terra. Naios !r:/ios !arecerão na +rente das re+erências +undo !or estar causaseda oientando di+erença entre cruzando as !ers!ectias dos o,=etos !r:/iosdee dos distantes. # oiento a!arente de re+erências a ante ou a r; de seu naio indica oiento lateral en1uanto as re+erências no tra;s ou !r:/ias ao tra;s ostra seguiento a ante ou a r;. # oiento do naio !ode ser detectado isualente co sur!reendente !recisão usando este ;todo uito antes 1ue 1ual1uer udança na !osição se=a ostrada nos e1ui!aentos de naegação. &tilize este ;todo de dia e de noite durante cada !asso da ano,ra de +undeio es!ecialente 1uando oendo
tra,al-o do dia
Fig. -7 C3r5 ! giro ro6i" !" g3, rof3#,.
As seguintes sugestões são teis e ano,ras de entrada eolução e sa*da de u +undeadouro. H. # es!aço de ar !eritindo ua grande udança de ruo girando o naio !ara seu a!roaento +inal con+ore descrito no ca!*tulo H reduzir0 signi+icatiaente o seguiento edida 1ue o naio a!ro/ia
r; !ara !ar0
POSICIONANDO O FERRO # naio oe
corrente e o ento gire o seu naio. Esta ; ua +ora não arin-eira de des!erdiçar es!aço do +undeadouro> causando !ro,leas !ara outros naios +undeando de!ois do seu e ta,; causando !ro,leas !ara ocê ua ez 1ue os outros naios serão +orçados a +undear !erto do seu ais !erto do 1ue !ede a segurança !or1ue eles terão de usar o es!aço 1ue ocê dei/ou. Isto ta,; ; desnecess0rio !or1ue a aioria dos naios gira !ara as noas !roas ao eso te!o !eranecendo sa+os uns dos outros a enos 1ue seus calados ,orda
Continue dando atr0s at; 1ue a corrente de r; este=a ,e a ante de eia< nau então o naio estar0 se oendo a r; a,ra o +reio e largue. 9ig.
Fig. -8 F3#!io rL6i"o #5io, 5#! ! r9.
POSICIONANDO A AMARRA # +reio ; a!ertado e aliiado con+ore o necess0rio !ara controlar a!osicionando aarra aedida 1ue o naio lentaente r; aarrae corretaente so,reoienta
1uando o +erro garra intencionalente !or1ue ser0 enos dese=0el 1ue ele enterre totalente do 1ue ir lire co laa e !edras enroscadas entre a -aste e os ,raços. Le,re
ENTERRANDO O FERRO A!erte o +reio 1uando a 1uantidade de aarra necess0ria tier sa*do e se o naio ainda tier signi+icante seguiento !ara r; colo1ue a 01uina a ante !ela ltia ez !ara 1ue a aarra não se !arta e +unção do e/cessio seguiento a r; edida 1ue a Dncora un-e. ocê !oder0 usar todo o lee carregado en1uanto d0 a !al-etada de 01uina a ante se necess0rio !ara lear o naio !ara !erto de seu alin-aento +inal antendo a aarra sa+a da !roa ,ul,o e de 1ual1uer e1ui!aento su,erso. Le,re
ESPAÇO PARA GIRAR FUNDEADO Certaente os Coandantes !re+ere +undear ,e distantes de outros naios e o,st0culos desde 1ue ten-a es!aço !ara girar sa+o na !roa !resente e e todas as outras !roas !oss*eis 1ue o naio !ossa ir +icando a ua distDncia segura dos outros naios. Mas o 1uão distante ocê est0 dos outros naios a ante e a r;\ E u +undeadouro lotado es!ecialente de!ois de 0rios dias e ar a,erto os outros naios se!re parecero mais perto do 1ue na erdade estão isto !or causa da altura da sua ista e !ela +alta de re+erências isuais co as 1uais a distDncia entre os naios !ode ser co!arada. Meso "r0ticos e/!erientes são sur!reendidos 1uando de!ois de +undear u naio 1ue a!arenta ter outros !r:/ios na al-eta desce !ara a lanc-a !ara ir !ara terra e agora de u !onto de ista ais anta=oso ol-a !ara tr0s e ,usca dos outros naios e o,sera 1ue eles estão ais distantes do 1ue !arecia. In+elizente o Coandante e os #+iciais de Con;s raraente !ode er seu naio de ua lanc-a as !ode andar no con;s !rinci!al onde a distDncia erdadeira torna
Fig. -0 E'! i,,! 3! !#6!rg "!'or !, "#!ir.
Alguns "r0ticos =ura 1ue !ode estiar a distDncia co ais !recisão a,ai/ando
!ortu0rios 1uando aarrando ou +undeando de +ora 1ue todos eles gire =untos.
AMARRANDO E FUNDEANDO COM DOIS FERROS & grande nero de liros arin-eiros a!resenta as razões !ara aarrar ou +undear so, dois +erros então este te/to tratar0 soente dos as!ectos de ano,ra destas eoluções. A aarração corrida ; a ano,ra de largar duas Dncoras e lin-a en1uanto o naio ant; seu seguiento a ante. # naio ; leado ao seu alin-aento +inal a!roado corrente e ao ento e largar0 o !rieiro +erro. %ua aarra ser0 solecada edida e 1ue o naio continua a oer
Fig. -? E3 ,3,!io 3! o Pri4o #3#4 r!'io3 "rr*o 5oor...
# naio ta,; !ode +undear a dois +erros !osicionados a ante e ua ano,ra siilar aarração corrida con+ore descrito na seção de 1uadro
Fig. -. Pr!5!#i#o 5o', # "rr.
5ire o naio colocando o lee todo carregado e dando 01uina a ante con+ore necess0rio ou ten-a u re,ocador e!urrando a al-eta ou re,ocando a !o!a co u ca,o de aço. Coece o giro do naio na direção !re+erida colocando a corrente ou o ento no lado a!ro!riado de +ora 1ue o naio se=a e!urrado alternadaente no sentido -or0rio e anti< -or0rio nas sucessias ar;s. #s te/tos arin-eiros ta,; discute ;todos o naio utilizando
ZNCORAS DE POPA ;elo Co(anan$e arren . Le/ac:2 Capi$6o-e-Longo -C&rso
ncoras de !o!a são encontradas co ais +re1uência a ,ordo de u grande nero de e,arcações de aterrage !ara dese,ar1ue de tro!as e assalto constru*das durante e desde a %egunda 5uerra. Estas Dncoras dão ua edida adicional ao controle do naio !reenindo o a,atiento e +unção do ento arul-o ar; e correntes sendo usado !ara !u/ar o naio !ara +ora da !raia. As Dncoras de !o!a !roaelente iera logo de!ois 1ue o -oe se lançou ao ar. ncoras !u/adoras (de !o!a) +ora usadas !ara segurar u naio +ora de lin-a e !osição +aor0el 1ue !ossi,ilite ua !lata+ora +i/a 1uando ,o,ardeando ,aterias de terra ou +rotas aders0rias e nuerosas ,atal-as desde o s;culo I at; o s;culo I. &a das ais eor0eis ,atal-as naais e 1ue +oi usado Dncoras de !o!a +oi na ,atal-a do Nilo onde a +rota editerrDnea do Alirante N;lson sur!reendeu a +rota +rancesa +undeada na ,a*a A7u,ir. N;lson diidiu sua +rota e duas colunas caiu ao longo dos dois lados da +rota +rancesa e usando Dncoras de !o!a de +ora a a!resentar !e1uena 0rea acia da lin-a d[0gua ao iniigo. Esta ,atal-a udou os !lanos de Na!oleão e aançar so,re o Meio
tiera a o!ortunidade de us0
o#o,. A ano,ra ; direta. 2e!ois de co!letar todo o !lane=aento e os !re!aratios !ara a aarração?
H. # naio coeça sua a!ro/iação co a *nia elocidade !ara anter o goerno. 9ig. J
Fig. -H A"rr#o 4o" o f!rro ! o.
K. A aarração ; +eita caso o es!aço dis!on*el !erita a!roado ao ar a,erto. A!ro/ie
P. J.
. .
Q. .
dese=ada tirar9aça antage da ca!acidadetãodolarga naio1uanto de daroatr0s e a+ilar !or !ara ,oreste. ua a!ro/iação es!aço dis!on*el !eritir. 2iri=a
U. Ronde os +erros de !roa en1uanto solea a aarra de r; at; 1ue o naio este=a !ortando !elos três +erros e a aarração de três !ontos este=a terinada. "ara desaarrar sole1ue as aarras de !roa !u/e o naio a r; usando o +erro de !o!a. Le,re edida 1ue o +erro de ,o,ordo +or sendo içado tereos ua lee tensão no +erro de ,oreste eitando 1ue o naio não caia e direção !raia. A esa se1uência de ano,ras realizada 1uando o naio est0 a!roado corrente ; usada !ara +undear u naio co u +erro de !o!a e u rio ou ancoradouro restrito. & s: +erro de !roa !ode ser su+iciente e alguns casos as a ano,ra ; realizada ,asicaente da esa aneira.
MANOBRANDO COM OS FERROS - UA$ A UANTIDADE SUFICIENTE DE FI$AMEX $en-a os +erros guarnecidos e !rontos a largar 1uando ano,rando e 0guas restritas. %e o +erro +or necess0rio durante ua ano,ra largue soente a 1uantidade su+iciente de aarra !ara !eritir ao +erro u r0!ido agarraento e então +reie e arraste. A Dncora não a+undar0 no +undo do leito e segurar0. "ara o +erro ser ais e+etio ua 1uantidade de aarra igual a cerca de duas ezes o +undo dee ser largada e de!ois o +reio ,e a!ertado. %e necess0rio o segundo +erro !ode ta,; ser largado co ua 1uantidade seel-ante de +ilae. # naio reduz e !ara co u ou dois +erros arrastando ao longo do +undo. E/iste u conceito al<+orado es!ecialente e ua eergência de 1ue ua grande 1uantidade de aarra dea ser largada !ara 1ue o +erro un-e e !are o naio. "ara !arar o naio desta aneira ocê !recisar0 1ue o +reio relatiaente !e1ueno do olinete ença a in;rcia do oiento inteiro da assa do seu naio. Isto nunca acontecer0T # +reio !roaelente 1ueiar0 e toda a aarra sair0 en1uanto o naio continua
co seu oiento ante. %e o +reio segurar a aarra noralente !artir0 assi 1ue tesar. Isto ; ais i!ro0el do 1ue a aarra ser ca!az de a,sorer todo o c-o1ue e/ercido e 1uase instantaneaente !arar o oiento do naio coo seria necess0rio +azer se +osse !eritido ao +erro un-ar +orte. Ao in;s disto n:s 1uereos o +erro +reiado e co o es+orço so,re a aarra aliiado antes 1ue seu !onto de ru!tura se=a alcançado. 9ig.
Fig. -1 E3 'rg3!i ! 3r!',@ Co"##!. E' r!4! 3! !, /,or5!#o o !,for*o. Iagine o sentiento de desa!aro 1ue te a1uele 1ue ê seu naio a!roado e direção ao ,anco se 01uina !ara 1ue,rar seu seguiento en1uanto o "iloto na !roa dei/a a aarra correr !ara +ora e direção ao seu triste +i no eio de ua nue de !oeira e +errugeT & naio<1u*ico de calado !ro+undo estaa cruzando o Canal do "ana0 !oucos anos atr0s 1uando o tioneiro colocou o lee no ,ordo errado. # naio correu !ara o ,anco e andou
O FERRO COMO UMA FERRAMENTA DE MANOBRA
A Dncora ; raraente usada 1uando se est0 ano,rando u naio e ; ista atualente coo u conceito de +erraenta de ltio recurso !ara ser usada soente e situações de eergência. Isto ; triste !or1ue u naio !ode ser ano,rado usando u +erro de +oras 1ue não são !oss*eis utilizando soente a 01uina o lee e os re,ocadores. A Dncora ; c-aada Xo re,ocador dos !o,resY !or ua razão uito ,oa < ela ; +re1Fenteente ais e+etia do 1ue u re,ocador. uando ano,rando u naio co a Dncora ; essencial 1ue o #+icial designado !ara largar o +erro este=a ,e adestrado no uso de Dncoras e e/austiaente treinado no anuseio do e1ui!aento de ancorage dei/ando o +erro cair co correção largando a 1uantidade correta de aarra. A i!ortDncia de se ter u -oe na !roa 1ue !ossa anusear o +erro e ser con+i0el e largar a 1uantidade e/ata de aarra não !ode ser su,estiada. $alez o aior al
Fig. -11. Ef!io ! giro o rr,o o f!rro.
Este e+eito descrito do giro soente ocorre de!ois 1ue o naio =0 est0 guinando signi+icatiaente re1uerindo ua ação deli,erada do #+icial
Fig. -1&. A'i#"!#o ]#4or ! for 5!r,3, ! !#ro.
P. W +0cil tra,al-ar o naio at; o cais 1uando usando o +erro de +ora ua ez 1ue ele não tende a un-ar coo iria se o naio tra,al-ar cruzando e so,re u +erro de dentro.
J. # +erro de +ora !ode ser largado na 0gua e !eranecer !ronto !ara lear o naio !ara +ora do cais !odendo ser içado se dani+icar a aarra costado ou o co!artiento de colisão. . Içando a aarra 1ue est0 +ireente contra o costado !oder0 dani+ic0< la ,e coo o casco. Atra;s do uso do +erro de +ora ou de ,arlaento e/iste enores c-ances do +erro un-ar eso 1ue inadertidaente u !ouco ais de aarra largada. se!re solecar ais atier aarra as uaten-a ,oa sido atracação ser0%er0 atrasada se o!oss*el +erro un-ar e o naio 1ue !arar !ara colocar o +erro e cia. uando a aarra ; alada contra o costado cada elo ; arrastado contra o costado e olta de ua 0rea de raio relatiaente !e1ueno no costado da !roa e +unção de seu alin-aento cruzado a,ai/o da 1uil-a ou e torno do ,ul,o estando su=eita a danos. A e/istência de u ,ul,o ; razão su+iciente !ara se eitar o uso do +erro de dentro ou da 0rea de so,ra. +ig.
Fig. -12. E3 4o 3! #L, !5!r"o, !r 3,o o f!rro ! for...
A +acilidade co 1ue o +erro de +ora !ode ser içado ; ua consideração i!ortante se o +erro dee ser colocado e cia a!:s a atracação. # +erro de +ora e co ais +acilidade !or1ue seu alin-aento ; ais direto do esco; Dncora se causar nen-ua das aarias encionadas anteriorente. Alguns arin-eiros estão conencidos de 1ue !ode ser di+*cil !arar a aarra de!ois de larg0
soente corre !ara +ora assi 1ue a Dncora atinge o +undo at; ,randear. # +reio ; então acionado. # +erro coeça a un-ar 1uando a aarra coeçar a +azer +orça sendo então !u/ado !ara +ora do +undo antes 1ue a +ricção est0tica se=a so,re!u=ada garrando e,olada na laa. "oder0 ser solecada ais aarra a +i de se conseguir o e+eito dese=ado.
ATRACANDO COM UM FERRO A aioria das atracações !oder0 ser +eita utilizando
H. # naio ; leado +acilente a ante e direção a seu cais < a=ustando
Fig. -17 Ar4#o 4o" o f!rro. SEGURANDO UM NAVIO COM O FERRO 9re1Fenteente u naio dee !rosseguir so, ,ai/as elocidades co +ortes entos de !roa ou anter sua !osição no canal e +unção da isi,ilidade restrita ou do atraso de u re,ocador. A Dncora si!li+ica
uito este tra,al-o se !ro,leas co 1uanto se=a grande o naio. A t;cnica aria u !ouco co os grandes naios e +unção do auento na assa as naios de il !;s de co!riento são ano,rados contra u +erro se aiores di+iculdades. &a c-ua !esada est0 caindo co entos +ortes e c;u treendaente o,scurecido a isi,ilidade suiu sur!reendendo u naio inestindo o canal. A c-ua al; de reduzir a isi,ilidade diinui a e+ic0cia do radar de +ora 1ue o Coandante e o #+icial
USANDO OS FERROS PARA AU>I$IAR O GOVERNO
uando encontrar outro naio nu canal tão estreito 1ue e/ista !erigo de ser atra*do !elo ,anco 1uando a al-eta senti
USANDO OS FERROS PARA UEBRAR O ABATIMENTO ^ edida 1ue o naio a,ate a u ,anco o +erro !ode ser usado !ara read1uirir o controle e !reenir ua colisão ou u encal-e. W i!ortante entretanto 1ue o +erro não un-e 1uando usado desta +ora !ortanto reduza a 1uantidade de aarra arriada. %e o +erro estier !ara un-ar a guinada ser0 acentuada !or1ue então o !onto de giro desloca
+lu/o 0/io so,re o lee !ara auentar sua e+ic0cia. W desnecess0rio dizer 1ue o "r0tico !oder0 auentar !ara toda +orça !ara 1ue,rar a guinada. (9ig.
Fig. -18. O f!rro 9 3,o r 3!/rr g3i#.
USO DO FERRO EM EMERG^NCIA 6o=e e dia o e+etia +erro ; ais !araencal-es eergências e ;oua +erraenta e/treaente !ara usado !reenir 1uando naio !erder a 01uina ou o lee. "or1ue o naio continua ao longo de sua rota lentaente !erdendo o seguiento a ante de!ois 1ue o +erro +or arriado sendo leado !ara ua !arada controlada na aioria das circunstDncias se tier es!aço su+iciente de ar a ante. #s dois +erros !ode ser usados !ara auentar o !oder de !arada nua eergência as nen-u +erro deer0 un-ar !or causa dos otios descritos anteriorente. %e u +erro de !o!a estier dis!on*el ele !ode ser ano,rado da esa +ora e canais estreitos e e con=unto co os de !roa. # +erro de !o!a ; e+etio es!ecialente !ara !arar u naio nua curta distDncia en1uanto a !roa ; antida segurando o naio lateralente de!ois 1ue o seguiento a ante tier terinado. Certaente 1ue se +or necess0rio +azer ua cura ou udar a !roa en1uanto !ara o naio a Dncora de !o!a não ser0 ua +erraenta a!ro!riada. "ara aiores discussões do uso do +erro de !o!a e=a a seção do ca!*tulo entitulada X+erros de !o!aY. Algu controle so,re a !roa !oder0 ser antido eso co a !erda da +orça do lee usando o co!ortaento natural do naio e con=unto co o +erro?
H.# naio !oder0 girar !ara ,oreste dando 01uina atr0s e tirando antage da tendência de giro na1uela direção. K. # naio !ode ser guinado !ara ,o,ordo utilizando!lane=ando !ara estas contingências a res!osta !ode ser instintia e iediata. Colocar a 01uina e toda a +orça a r; ; +re1Fenteente a !ior res!osta se o naio estier se goerno. # uso a!ro!riado do +erro !arar0 o naio nua distDncia razo0el dar atr0s dee ser considerado co cautela nestas situações !or causa da tendência do naio e girar e se co!ortar de +ora i!reis*el. #s +erros ta,; são a +erraenta ais e+etia do arin-eiro 1ue !erder a 01uina. # lee ta,; !ode ser usado de +ora 1ue o naio !ossa ser goernado deriando at; !arar. Não se=a uito r0!ido e largar o +erro neste caso ua ez 1ue assi 1ue ele coeçar a agir uito da e+ic0cia do lee ser0 !erdida e +unção do e+eito esta,ilizador do arrasto do +erro. uando +or !oss*el es!ere at; 1ue o naio !erca o goerno ou at; 1ue a distDncia !oss*el a ante diinua antes de largar o +erro. E +unção do neroso do oento a des!eito 1ue o #+icial
relutar e usar os +erros nua situação de eergência. Esta -esitação ; +ruto da +alta de autocon+iança. 2e te!os e te!os c-egue cedo !osição de rece,iento do "r0tico largando u +erro e !raticando as ano,ras discutidas. 2ei/e os outros #+iciais tentare ta,;. A con+iança e co a !r0tica.
POSICIONANDO-SE PARA$E$O A UM BANCO ^s ezes ; necess0rio +undear u naio nu canal estreito e estar con+iante de 1ue ele não girar0 co a corrente ou atraessar0 ao canal i!edindo o oiento dos outros naios. %e o ,anco tier u gradiente *ngree e +or de aterial acio coo laa ou lodo o naio !oder0 ser colocado !aralelo e seguro co o +erro inde!endente da direção do ento e da corrente. Se a corrente for de popa2 o naio ; leado !ara o lado de ,oreste do canal e a elocidade reduzida !ara eri+icar a goerna,ilidade. Largue o +erro de +ora ou o de ,o,ordo aliiando a aarra at; 1ue o,ten-a o eso controle das ano,ras anteriores. Não largue +ilae deais !or1ue o naio !0ra antes de +icar !aralelo ao ,anco. %e o +erro un-ar uito cedo adei/ar0 corrente de !o!a te e+eito 2ei/e e causar0 ao naio u a,atiento 1ue o atraessado ao canal. o naio ir a ante contra o +erroe 1uando o naio a!ro/iar
Fig. -10. Po,i4io##o-,! r'!'o o /#4o.
%e a corrente udar de direção 0 adiante co !oucas rotações colocando o lee todo a ,oreste !ara leantar a !o!a. 2ei/e o naio cair co a corrente dando a ante soente o necess0rio !ara anter a !o!a !ara +ora do ,anco at; 1ue o naio este=a !ortando !elo +erro. A corrente de tur,il-onaento entre o ,anco e o costado noralente segura o naio
a ua curta distDncia +ora do ,anco de +ora 1ue o naio !eraneça suaeente !osicionado at; a !r:/ia udança da corrente. # naio ser0 de!ois colocado !aralelo assi 1ue a ar; udar e +luir noaente este !rocediento ser0 re!etido tantas as ezes +ore necess0rias durante o !er*odo 1ue o naio !eranecer +undeado.
INDO A R% COM O FERRO &a ano,ra 1ue lea o naio a r; a distDncia 1ue +or !ode usar u +erro largado !ara anter a !roa +azendo co 1ue o naio caia diretaente a r;. # +erro su,stitui u re,ocador na !roa e a 01uina ; usada !ara oer o naio !ara tr0s se assistência ou co o re,ocador co u ca,o de aço na !o!a !u/ando o naio. W necess0rio -a,ilidade 1uando usando a 01uina sozin-a desta aneira ua ez 1ue o naio gira alguns graus 1uando a 01uina cai a r; eso considerando 1ue o +erro est0 segurando a !roa. ^ edida 1ue o naio cai co o +erro e ,ai/o o oiento resultante ; 1uase todo diretaente a r; a !o!a girando !ara ,o,ordo a ua ta/a uito enor do 1ue seria se o +erro não estiesse largado. (9ig.
Fig. -1?. Mo5i"!##o 3" #5io r r, 4o" 3" f!rro #_g3.
Entretanto se +or !eritido ao +erro un-ar todo o oiento a r; ser0 !erdido o naio ir0 soente !ara ,o,ordo. W i!ortante 1ue soente a 1uantidade *nia necess0ria de aarra !ara segurar a !roa se=a usada. uando usando u +erro desta +ora em um vento forte u re,ocador deer0 ser !assado co ca,o de aço na !o!a. # +erro segura a !roa na direção do ento en1uanto o re,ocador !u/a o naio !ara tr0s segurando a !o!a ao ento. Neste caso sole1ue a aarra de +ora at; 1ue a !roa não caia ais !ara +ora edida 1ue o re,ocador !u/a a r; e ao
ento. E +unção do +orte es+orço na aarra a 01uina do naio ; necess0ria !ara au/iliar o re,ocador durante a ano,ra. %er0 !roaelente necess0rio auentar a 1uantidade de aarra usada ua ez 1ue o naio coeça a se oer a r; so, estas condições desde 1ue o +erro este=a enolido nua ,ola de laa e ten-a !erdido u !ouco de sua +orça de !rêsa. uando a !roa coeçar a sentir o ento sole1ue a aarra < se o +erro un-ar auentando as rotações a r; !ara solt0
CAPTU$O NOVE
MANOBRAS ESPECIAIS O 3apito (ronsides era frio como um pepino" le moveu seu navio comepreciso geom-trica """ o nhado navio parecia reali%ar um lento forma l ba ilado acompa pelos apitos e tam bores5 seguindo t odos os mov imen tos um modelo r0gido" - Jan e Har$og 9 ;or$o Dis$an$e
A manhã estava úmida e silenciosa. ;ma névoa luminosa despertou do ar frio da noite retardando o sil(ncio com as folhas da floresta e a palma dos coqueiros, levantando vapor de ambos os lados da montanhas pontudas. /esmo o mais duro marinheiro não hesitou em vir ao convés para apreciar esta manhã, conforme o navio containeiro desli%ava lentamente em direção "s comportas atun, começando sua travessia do Atl#ntico ao !acfico. O anal do !anamá separa os Gstimos do !anamá, mudando para sempre o modelo do comércio mundial sem alterar nem um pontinho do esplendor desta terra tropical. /ilhares de navios a cada ano, passam por aqui, atravessam e saem do outro lado da espinha da América entral, ainda que muito profissionalismo se*a usado pelos !ráticos e por outras pessoas envolvidas com este trabalho, muito destas operaç&es parecem rotineira e quase mundanas para os observadores casuais. !ara os martimos, entretanto, quer se*am antigos ou de primeira viagem, o anal do !anamá é fascinante. Os navios fundeiam, atracam e se encontram em canais estreitos, passam por comportas acima e abai'o, manobrando com o vento, chuva tropical, cerração e corrente%a, com ou sem rebocadores? o anal é um microcosmo do mundo do Oficial-de/anobras. O !rático observaeste da navio asa suavemente de boreste, com o rádio com, na mão, preparando para colocar na comporta não obstante, 9 pés de espaço de cada lado. 4ua habilidade e confiança são um produto de centenas, talve% milhares de travessias. H4ul quatro, aqui é atun do lado 1este. $+s temos seu navio programado para as F9 horas e retornaremos em cerca de de% minutos. HienteI. ;ma resposta lac7nica, mas suficiente. O tempo é um par#metro importante se o anal for operado com segurança e efici(ncia, de forma que o navio continua a mover-se aproado " doca, movendo-se vagarosamente para chegar ao centro da
parede do dique simultaneamente com as locomotivas retornando canal abai'o. !oucas palavras são trocadas. A atracação silenciosa é uma caracterstica do tr#nsito do anal do !anamá da qual os !ráticos se orgulham. 1ançaram retinidas do navio para a lagarti'a do cais, o !acfico está a apenas oito horas de dist#ncia.
CANAIS E COMPORTAS #s ar*tios ano,ra os naios rotineiraente e canais e co!ortas ao longo de suas carreiras nos oceano este=a elas na entrada de Bo,ai ou de Buenos Aires ou a1uelas do "ana0 ou do canal 4elland. Cada !assage ; nica ua ez 1ue as t;cnicas es!ec*+icas de a!ro/iação e docage aria e +unção das condições !articulares de cada !orta ou ia a1u0tica. Entendendo os !ro,leas e os ;todos couns aioria destes locais o ar*tio !ode desenoler u conceito desta o!eração. A aioria dos tra, al-adores do ar !assa !elo Canal do "ana0 !ortanto esta ia sere de ,ase !ara a discussão so,re ano,ra dos naios !ara todos os outros locais. Este canal a!resenta ua co!osição de condições encontrada na aioria dos ti!os de canais co co!ortas? seções de 0gua doce e de 0gua salgada co!ortas si!les e lti!las lea os naios tanto !ara cia coo !ara ,ai/o e u canal restrito co todos os seus !ro,leas inerentes de ano,ras. &a !assage !elas co!ortas !ode ser diidida e 1uatro segentos? a a!ro/iação a entrada o alin-aento e a !artida. Entrando na co!orta u naio ; a+etado !elas esas leis da -idrodinDica e !elos esos e+eitos do ento e da corrente coo se estiesse sendo docado e ta,; !elos e+eitos co,inados das correntes de derraaento e enc-iento encontradas e algu grau e todas as co!ortas. E/iste u conceito al conce,ido de 1ue não se encontra correntes no Canal do "ana0 ou e outros ti!os de canais co co!ortas. E/iste de +ato +ortes 1ue ou !ode alcançar entradacorrentes da co!orta !r:/io sua ua !orta.elocidade de P a J n:s na &a grande 1uantidade de 0gua +lui da cDara da co!orta edida 1ue seu n*el a,ai/a +orando ua corrente de derraaento 1ue segue u odelo !reis*el so, o 1ual o "r0tico dee +azer co!ensações durante a a!ro/iação. (9ig. U
Fig. H-1 Digr" 4orr!#! ! ,3!rf4i!. A +ora ais co!le/a da densidade da corrente se +ora 1uando as co!ortas são a,ertas !eritindo 1ue a 0gua ais !esada de u lado da co!orta deslo1ue a 0gua enos densa do outro lado. En1uanto o odelo de su!er+*cie da corrente de enc-iento ; seel-ante 1uele da de esaziaento a,ai/o da su!er+*cie a 0gua ais !esada +ora ua corrente +luindo na direção o!osta em direço e abai6o da #gua doce mais leve 2 a+etando o naio e graus e direções ari0eis de!endendo de seu calado e do !er*odo de te!o 1ue as assas de 0gua estiera se isturando. No Canal do "ana0 es!eci+icaente a 0gua salgada ais densa de +ora da entrada da !rieira co!orta ( a Xentrada do arY) coeça a deslocar a
0gua doce1ue aisa 0gua lee de dentro da cDaraelatão se=a a,erta. ^ edida doce ; deslocada +luilogo !araa co!orta +ora da cDara nua corrente de su!er+*cie +orte se estendendo !or ua !ro+undidade de a etros. E +unção destas correntes o "r0tico dee anter as co!ortas +ec-adas at; 1ue o naio este=a 1uase nas !ortas ou entradas da co!orta e at; 1ue os ca,os de arae de !roa este=a a ,ordo e tesos. E outras ezes est0 corrente ser0 li,erada !ara dissi!ar
Fig. H-&. Co"!#,#o 4orr!#! 3r#! ro6i"*o 4o"or.
A elocidade de a!ro/iação ; uito i!ortante !or1ue a 01uina ter0 1ue ser !artida a ante !ara alterar a !roa do naio edida 1ue o naio a!ro/ia
co os sinais !reiaente acordados co os re,ocadores sendo usados !ara orient0
antido no centro da cDara do Canal do "ana0 en1uanto o n*el da 0gua ; auentado ou a,ai/ado. E outras ias a1u0ticas 1ue utilizaele ; Xe!urradoY !ara +ora da cDara. A 0gua deslocada não te 1ue +luir atra;s da 0rea restrita entre o naio e os uros e o !iso da co!orta < ao in;s disto ua ca,eça de 0gua ; criada atr0s do naio au/iliando
!reiaente de,atidas 1ue e do ar au/ilia a !artida do naio e o naio ter0 1ue ser ,asicaente dirigido direto !ara o oceano. &a ez 1ue os naios o,edece as esas leis da +*sica e são ano,rados da esa +ora 1ue e 1ual1uer outro canal estreito durante sua !assage cruzando 5atun La7e e atra;s do canal estreito e deliitado !or !edras de 5aillard Cut 1ual1uer discussão desta +ase da traesia ser0 redundante. W su+iciente dizer 1ue a traessia o+erece ua e/celente o!ortunidade !ara o ar*tio o,serar o co!ortaento do naio 1uando ano,rando e 1uando encontrando outros naios e 0guas con+inadas. 9ig. Q
Fig. H-2.
AMARRAÇÃO EM SING$E POINT ("o#o/Li,) "oucos !ortos no undo !ode acoodar LCCs e &LCCs co!letaente carregados de +ora 1ue terinais de :leo o++s-ore tais coo o terinal L##" no gol+o do M;/ico são constru*dos coo ua alternatia !r0tica e e+iciente. %endo ua inoação relatiaente recente estes terinais te sido isitados !or soente u !e1ueno nero de tra,al-adores do ar atualente e soente uns !oucos ar*tios te leado u naio a estes !ontos. # terinal L##" ; t*!ico de !ortos o++s-ore utilizando de !ontos< si!les de aarração. As antagens de u L##" re!ousa so, a 0gua de P a J etros de !ro+undidade a a!ro/iadaente HU il-as da costa de Lusiana. A 0rea !ortu0ria designada ; alcançada !or ua ia de tr0+ego de+inida so, a orientação de u "r0ticoCa!itão
alin-aento e 1ue ele ir0 +icar de!ois da aarração ter sido co!letada e leado e direção ,:ia. A enos 1ue o naio este=a +undeado nas !ro/iidades da 0rea !ortu0ria a el-or indicação do a!roaento necess0rio ; a direção 1ue os angotes +lutuantes estão dis!ostos a !artir da ono,:ia. indo do +undeadouro o naio a!ro/iao naio não sa,e se ele est0 girando !ela ,:ia ou !elo +erro e a+ilar0 no eso a!roaento nos dois casos. %e estier indo do ar diretaente angotese ua ez 1ue eles estão a+ilados a uaa!ro/ie
Fig. H-7 Aro6i"#o-,! ! 3" "o#o/Li.
&a ez 1ue o alin-aento a!ro!riado ; encontrado o naio ant; esta !roa se ua grande 1uantidade de lee e não ser0 direcionado lateralente !ara +ora da ,:ia> a ,:ia !eranece na esa arcação relatia na !roa a ,o,ordo. # sentiento de 1ue o naio est0 Xno tril-oY ; u dos el-ores indicatios de 1ue o alin-aento correto +oi encontrado. A instruentação es!ecialente u indicador 2o!!ler +ornecendo a elocidade e relação ao +undo lateralente e a ante e a r; ; de a=uda neste ez 1ue alin-aento eliine todoes!ecial o oiento lateral!onto so,reua o +undo !odeu ra!idaente ser1ue deterinado tão ,e 1uanto a elocidade so,re o +undo e e direção ,:ia. E/iste ua grande arge !ara erros na deterinação da !roa de a!ro/iação caso re,ocadores este=a dis!on*eis as as t;cnicas de a!ro/iação e aarração continua as esas. A elocidade de a!ro/iação ; i!ortante ; claro e usando ;todos de,atidos nos ca!*tulos anteriores !ara reduzir a elocidade do naio a a!ro/iação !oder0 ser co!letada co e+iciência en1uanto a elocidade ; reduzida ao *nio !oss*el !ara anter o goerno durante os ltios co!rientos do naio de ano,ra. # ais i!ortante ; a redução signi+icatia do seguiento durante grandes alterações de curso t*!icas naios co ele estedeer0 taan-o> se o naio tier 1ue aiores udar a antes !roa de durantee a a!ro/iação !rosseguir a elocidades coeçar a guinada. "lane=e ua grande udança de curso durante o ltio est0gio de a!ro/iação ao in;s de usar ua s;rie de !e1uenas alterações no curso coo seria +eito noralente 1uando a!ro/iando
ensageiro traz o trec-o de corrente a ,ordo !ara ser !reso co ou o c-ain
Fig. H-8 C/o "!#,g!iro ! 4orr!#! "o#o/Li.
# c-ain
Fig. H-0 A ior r! ! "rrr 3" V$CC 9 3#o "! '!"/ro 3! ro o! !,r #3" f3,o orrio if!r!#!.
#s ca,os ensageiros não deerão ser usados !ara trazer os naios de P a ton. At; a ono,:ia. # naio deer0 ser leado at; l0 en1uanto estes ca,os serão usados a!enas !ara trazer a aarra a ,ordo. 2uas e,arcações são noralente usadas !ara au/iliar durante a aarração ua oendo os angotes sa+os a ,o,ordo do naio e a outra trazendo os ca,os de aarração ao naio !ara sere !osicionados a ,ordo. #s angotes e a ,:ia são !osicionados !ela !roa a ,o,ordo de +ora 1ue o naio !asse sa+o e se dani+icar a instalação se -ouer algu
erro e estiar a distDncia necess0ria. A !roa a ,o,ordo ; escol-ida !or1ue a !roa do naio gira !ara +ora a ,oreste lire do angote e da ,:ia caso a 01uina se=a colocada a r;. Não dei/e o ,ote !u/ar os angotes sa+os !ara ,o,ordo at; 1ue o naio este=a ,e !r:/io deles ua ez 1ue a lin-a de angotes ; utilizada !ara deterinar o a!roaento +inal. & outro "r0tico ou u Ca!itão
Fig. H-? Ci#-,o!r, r "rrr 3" V$CC # "o#o/Li.
As counicações deerão ser +eitas !or u 3al7ie
2e 1ual1uer +ora o naio dee ter dois c-ain
Fig. H- A"rr*o 4o"'! 3" "o#o/Li.
^ edida 1ue a elocidade ; antida ,ai/a soente o ,astante !ara anter o goerno durante a +ase +inal de a!ro/iação e o naio colocado nu a!roaento +icar0 de!ois de aarrado ano,ra de aarrar a ua !r:/io ono,:iaao; 1ue uaele tare+a segura e direta. (9ig. U< a ).
TRANSFER^NCIA DE CARGA NAVIO-NAVIO ;elos Co(anan$es illia( Dea$on2 e Marshall IrGin2 Capi$6es-e"ransfer*ncia
&a grande 1uantidade de trans+erência de carga naio
Alguns !re!aratios !r;ios são necess0rios antes de se colocar u !e1ueno Xo++
Fig. H-H. Arri#o !f!#,, r r#,f!rY#4i #5io-#5io.
$en-a todos os e1ui!aentos necess0rios e !osicionados a ,ordo de a,os os naios antes da o!eração coeçar. #s r0dio 3al7ie
Fig. H-1. M#!# ro o 'i5ior ,f '! o V$CC 3#o !,i5!r i#o !#4o,r.
# aliiador a!ro/ia
9ig.P
Fig. H-11. Arr#o g!r' o, 4/o, r r#,f!rY#4i.
%e o te!o !eritir +undeie o LCC antes de conectar os angotes. &tilizando o *nio de rotações a r; !ara !arar os dois naios deriando !ara outra !roa ao in;s de cair a r; de +ora 1ue a co,inação do oento do aliiador ais a corrente de 01uina a r; oendo
Fig. H-1& (arran
Manten-a os ca,os tesos !ara e o 1ual1uer con;s desi!edido con+ore recoenda a ,oa !r0tica arin-eira situação de atracação. Mantendo o lastro a ,ordo do aliiador o aior te!o !oss*el en1uanto o :leo ai sendo trans+erido. uanto ais cedo o aliiador desenoler u calado aior ais cedo o e+eito do ento so,re ele diinui esta,ilizando a o!eração. Manten-a tri!ulação su+iciente no con;s. #s ca,os solicita ais atenção sendo ais di+*ceis de anusear do 1ue nu terinal ua ez 1ue os calados dos dois naios se altera siultaneaente e direções o!ostas. "ode ser necess0rio naegar se aiso !r;io coo ua unidade ou !ara se se!arar de +ora 1ue anten-a a 01uina !ronta !ara ano,rar o te!o todo.