ARLA 32 Mariane Cristina Grecc Grecco o Priscila da Silva Ferreira
Introdução •
A Poluição Atmosférica é causada devido a um desequilíbrio provido de causas artificiais decorrentes da ação do homem que polui o ar mediante a liberação de vários tipos de poluentes como a queima de combustíveis por veículos a motor.
Introdução •
A Poluição Atmosférica é causada devido a um desequilíbrio provido de causas artificiais decorrentes da ação do homem que polui o ar mediante a liberação de vários tipos de poluentes como a queima de combustíveis por veículos a motor.
Introdução •
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A preocupação com a qualidade do ar levou o CONAMA a criar o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE) – 1986 Objetivo: reduzir Objetivo: reduzir as emissões de poluentes de veículos novos, por meio da implantação progressiva de fases que obrigam a indústria automobilística a reduzir as emissões nos veículos que serão colocados no mercado.
Introdução •
A nova fase P7 entrou em vigor em janeiro de 2012 Legislação similar a européia - EURO 5 Para atendimento dos novos limites de emissões são necessárias, além de modificações nos motores, novos sistemas de pós-tratamentos de gases de escapamento e diesel com menor teor de enxofre
Introdução •
A nova legislação P7 traz: Redução ainda maior de óxido de nitrogênio (NOx) e Emissões de material particulado (MP) em relação à fase anterior P5 A P6 não vigorou
Introdução A combustão do Diesel resulta, além de: monóxido de carbono (CO) óxidos de nitrogênio (NOx) hidrocarbonetos (HC) o material particulado (MP), também chamado de fuligem, que é basicamente carbono puro resultante da falta de oxigênio suficiente para reagir na mistura com o combustível. Este particulado tende a ficar suspenso no ar e ser inspirado pelos seres humanos e outros animais durante a respiração •
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Limites de Poluentes Fonte: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE, (2010).
O que é o ARLA 32?
Agente Redutor Líquido de Nox Automotivo
É uma solução aquosa de uréia técnica Não é tóxica
Não é explosiva Não é nociva ao meio ambiente Está classificada na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco •
Regulamentação: Instrução Normativa do IBAMA nº 23, de 11.07.2009
O que é o ARLA 32? •
Função: Reduzir quimicamente as emissões de Nox dos veículos equipados com motores diesel
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Dados:
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Fórmula: CO(NH2)2
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Densidade: 1087,0 … 1093,0 kg/m3
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Concentração: 32,5% em peso Também é conhecido como AdBlue, como AUS 32 (Aqueous Urea Solution)
Tecnologias Aplicadas O SRC (Seletive Catalitic Reduction), ou redução catalítica seletiva, exige um segundo componente na equação, o ARLA 32, que age no tratamento dos gases de escape.
Arla 32 é injetada no escapamento do veículo
reagi com o óxido de nitrogênio
Além de reduzir as emissões de NOx em 60%, assegura a redução de 80% nas emissões de material particulado.
resulta na emissão de água em forma de vapor e nitrogênio em estado gasoso
ARLA 32, que é a abreviação de Agente Redutor Líquido de óxidos de nitrogênio (NOx) Automotivo, o número 32 refere-se à concentração da solução (32,5%)
O produto não entra em contato direto com o combustível, ficando em recipiente próprio, no cofre do motor, ou em suporte externo fixado ao chassi
Trata-se de um produto químico à base de uréia, não tóxico e extremamente seguro para manuseio e transporte.
Após a combustão, utilizando-se do gerenciamento eletrônico do motor, a solução de uréia é pulverizada junto aos gases de escape e se combina quimicamente com o NOx para formar os não tóxicos N2 e O2.
ARLA 32 é uma solução aquosa de uréia técnica, que fará o papel de tratar os gases no momento do escape.
Essa solução é inofensiva ao meio ambiente, não é tóxica e está classificada na categoria dos fluidos transportáveis de baixo risco.
Ainda Segundo a explicação da Mercedes Bens, (2012) a ação conjunta do SCR e do ARLA 32 irá assegurar a redução de 80% nas emissões de material particulado e de 60% nas emissões de NOx, atendendo à legislação de emissões Conama P7.
O ARLA 32 tem um reservatório especial no veículo como demonstra a figura 1 abaixo, que deve ser abastecido periodicamente. O ARLA 32 poderá ser encontrado em postos de combustível, revendedores especializados. (MERCEDES BENZ, 2012).
Figura 1:Sistema de pós-tratamento Fonte: confederação nacional do transporte (2010)
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O EGR, Exhaust Gases Recirculation, ou sistema de recirculação de gases de exaustão, por sua vez, dispensa o uso do aditivo ARLA 32. Mas, em contrapartida, exige maior capacidade de resfriamento dos gases liberados pelo sistema de escape. Ou seja: um sistema de arrefecimento mais eficiente e, portanto, maior e mais caro.
SCR versus EGR De acordo com a revista M&T (2011 apud Mendonça 2011) para a maior eficiência dessa segunda combustão, o motor precisa operar com temperaturas mais baixas que o usual. Isso permite abater as partículas de NOx que não foram limadas na primeira queima. Nesse caso, o combustível deve ter a menor quantidade possível de enxofre, pois o resfriamento do motor pode condensar os gases submetidos à recirculação e gerar ácido sulfúrico, algo altamente corrosivo para as peças de alumínio.
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Ao que tudo indica, a tecnologia EGR deverá perder a disputa com o SCR como sistema adotado para a menor emissão de poluentes. Essa, pelo menos, é a opção já anunciada por montadoras como a Iveco, Scania e Volvo. EGR resultar em maior consumo de combustível; SCR se caracteriza por ser uma tecnologia bem mais robusta, indicada para os caminhões de maior porte.
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Mesmo assim, todos os técnicos ouvidos pela Revista M&T são unânimes em afirmar que, para o cumprimento de fases ainda mais restritivas de controle de emissão, como a atualmente em implantação na Europa (Euro VI), os fabricantes precisarão combinar o uso dos dois sistemas de póstratamento dos gases de escape. (REVISTA M&T, 2011).
COMBUSTÍVEL COMO FATOR DECISIVO É necessário um diesel com menor teor de enxofre;
Veículo p7 deve ser devidamente abastecido com diesel S50, caso contrário provocará:
Apenas em situações de emergência, e raras, os motores P7 podem funcionar com o diesel antigo, mas isso deve ser evitado ao máximo e o veículo deve ser reabastecido com o diesel novo (S50) o mais rápido possível.
-aumento das emissões, -entupimento do catalisador e filtro, -formação de depósitos, -carbonização do motor, -aumento do consumo de combustível, -redução da vida útil do veículo, entre outros problemas.
Sistemas de Bordo •
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Essa ferramenta identifica eletronicamente a ausência de uréia e consequente aumento de emissões de NOx É indicado no painel um aviso luminoso de falha e impede que o motor siga em funcionamento por mais de 2 dias
Sistemas de Bordo •
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Identifica também a tentativa de substituição do ARLA 32 por outra substância – reduz o torque O sistema é complexo e existem mais de 250 códigos de falhas relacionados a esse sistema
Considerações Finais •
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Brasil: único país não “desenvolvido” que possui programa de controle de emissão de poluentes por veículos Preocupação com questões ambientais e emissões de gases poluentes da atmosfera Grande expectativa com a fase 7 do Proconve Amparada e monitorada pelos Órgãos competentes – aplicação da norma, disponibilização de produtos e fiscalização do cumprimento da resolução
Considerações Finais •
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A fase 7 encontra-se em adaptação Sucesso dependente: fabricantes de veículos, reagente utilizado na tecnologia, condutores e donos de postos de combustíveis Consciência, responsabilidade, capacitação de profissionais para manutenção (nova tecnologia)
Considerações Finais •
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Brasil: ganhos de eficiência energética e redução de emissões significativos Veículos leves e pesados cumprem com a redução de emissões de: Monóxido de carbono (CO) Hidrocarbonetos (HC) Óxido de Nitrogênio (NOx) Aldeídos totais (CHO) Material particulado (MP)
Considerações Finais •
Na nova fase P7: 24 caminhões (2012) = 1 caminhão (1987) Necessário para emitir mesma quantidade de NOx e Partículas.
Considerações Finais •
Segundo a ANFAVEA
(Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores)
De 2,2 milhões de veículos em circulação no país, 616 mil possuem motores antigos sem qualquer tratamento de emissões.
Considerações Finais •
Ganhos ambientais e para a saúde humana significativos desde a criação do Proconve, 1986. Tanto para emissões de veículos leves e pesados
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Comparação de limites de emissão P2 e P7: redução de - 87% nos limites de CO 81% nos limites de HC e 86% nos limites toleráveis de NOx.
Considerações Finais •
A nova fase, P7 – Desenvolvimento de novas incorporadas aos veículos
tecnologias
E consequente abertura à exportação de veículos montados no Brasil