1. OBJETIVO Evidenciar todas as configurações necessárias para a construção do controle de crédito de CIAP pelo FI-AA. A proposta de solução contempla o controle da apropriação de crédito do CIAP considerando o fator CIAP (vendas tributadas) e também o controle co ntrole da diferença entre o valor passível de crédito e o valor efetivamente creditado.
2. CONFIGURAÇÕES a. DEFINIR ÁREAS DE AVALIAÇÕES (OADB) Vamos criar 3 áreas de avaliação, sendo elas:
50 – Controle principal do valor CIAP (contabiliza); 51 – Controle do valor 100% passível de crédito (não contabiliza); 52 – Controle da diferença do valor v alor passível de crédito (área 51) para o valor efetivamente creditado (área 50) (contabiliza);
As configurações deverão ser as seguintes:
Note que a área 50 e 51 são áreas efetivas e a área 52 é uma área derivada. Para a área 52, o cálculo que deve ser feito para derivação é informado na sessão “Entries for derived Depreciation Area”.
b. DETERMINAR CATEGORIA DE ÁREAS DE AVALIAÇÃO (OADC) Note que apenas é possível determinar as categorias para as áreas efetivas.
c. DETERMINAR VALOR DE ACEITAÇÃO DE CAPITALIZAÇÃO (OABC) Normalmente, o sistema transfere os valores do imobilizado durante os lançamentos em todas as áreas de avaliação da área 01. Para o controle do crédito de CIAP, estes valores não poderão ser herdados da área 01, pois eles terão seu valor determinado pelo ICMS destacado na nota fiscal. Estes valores serão entrados via MIRO via exit AINT0004 (Veja material de orientação SAP
162_BB_ConfigGuide_ManualStep_EN_BR) ou até mesmo via transação ABSO. Por isso, o campo que determina de qual área é o valor de aceitação deverá ser preenchido com “vazio” .
Caso o sistema não aceite deixar o campo ValAD vazio, será necessário utilizar a SM30 na tabela T093A campo WRTAFB ou até mesmo desabilitar o controle de mensagem via OBA5 (existem sap notes que orientam que seja de dessa forma).
d. DETERMINAR ACEITAÇÃO DE PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO (OABD) Como as áreas de controle de crédito são independentes e não precisam ter os parâmetros de avaliação baseados em outra área, os valores deverão ser vazios, pois cada uma seguirá a legislação determinada, normalmente apropriação 1/48 avos por mês.
e. ATRIBUIR PLANO DE AVALIAÇÃO À EMPRESA (OAOB) Atribuir à empresa o plano de avaliação no qual ela faz parte.
f.
DETERMINAR AVALIAÇÃO DA CLASSE DE IMOBILIZADO (OAYZ)
Nesta etapa será proposto de que forma as classes de imobilizados serão avaliadas. Você pode definir diretamente na área de avaliação as áreas ativas, suas vidas úteis e a chave de depreciação.
Note que para a área 50 nós utilizamos uma chave de depreciação standard chamada CIAP. Ela determina que para a área 50 o valor de depreciação do mês (no nosso caso valor de apropriação do crédito) é baseado no conceito de unidades produzidas (AO25), o que permite que o valor calculado seja baseado no fator CIAP (Veremos melhor na explicação da Tcode AO25). As áreas 50 e 51 tem a vida útil determinada a 4 anos, ou seja, 48 meses.
g. DETERMINAR CHAVE DE DEPRECIAÇÃO (AFAMA) Nesta etapa define-se de que forma serão calculados os valores e a periodicidade dos cálculos (métodos). No nosso caso, as únicas chaves que interessam são a CIAP e a ZICM (cópia da LINEA).
As duas chaves tem seus métodos determinados da mesma forma, porém a chave CIAP considera o fator inserido na AO25 para determinar seu valor.
h. ATRIBUIR CONTAS DO RAZÃO PARA AVALIAÇÃO (AO90) Selecione a determinação de contas relevante e marque ela para poder configurar as contas contábeis pertinentes.
A área 50 estará na sheet Depreciation.
Aqui são configuradas as contas contábeis de apropriação do crédito do CIAP. O campo Acc.dep. accnt.for ordinary depreciation determina o Crédito da contabilização, enquanto o campo Expense account for ordinary depreciat determina o Débito. Para a área 52 que calcula a diferença entra a área principal calculada com o fator CIAP e os valor passível de crédito, suas configurações estão na sheet Special Reserves.
Aqui são determinadas as contas de contabilização para a diferença. No caso apresentado, a diferença é considerada uma perda, que vai para uma conta de resultado.
i.
DETERMINAR OBJETOS DE CUSTOS (ACSET)
Como as áreas 50 e 51 não contabilizarão em contas de resultado, não é necessário que seja configurada a ACSET para elas. Apenas devemos configurar para a área 52 que utilizará uma conta de resultado para contabilizar a perda e consequentemente precisará de um objeto de custo para atribuir o valor.
j.
DEPRECIAÇÕES NORMAIS (OABN)
k. DEFINIR DEPRECIAÇÃO DEPENDENTE DE ATIVIDADE (AO25) Nós utilizaremos essa transação para determinar o fator CIAP e consequentemente refletir no cálculo da área 50. Selecione a empresa e a chave de depreciação utilizada para o CIAP e em seguida entre com os índices calculados para o período. Exemplo de cálculo:
Faturamento Bruto / Mês: R$ 100.000.000,00 Faturamento Tributado / Mês: R$ 97.000.000,00
Neste caso, o fator CIAP é igual a R$ 97.000.000,00 / R$ 100.000.000,00, ou seja , 0,97. Com isso, o valor ser inserido como unidades é de 0,97 * 1.000.000.000, ou seja, 970.000.000. O valor inicial do primeiro período deve ser 48.000.000.000 e os meses sequentes são calculados baseados nos meses anteriores.
Desta forma, considerando o fator CIAP em 0,97, o cálculo das áreas ficariam da seguinte forma: Área 50 -CIAP 51 – CIAP 100% 52 – Dif. 51/50
Valor Planejado antes AO25 R$ 100,00 R$ 100,00 R$ -
Valor Planejado depois AO25 R$ 97,00 R$ 100,00 R$ 3,00