ROBERTO SH S H I N YA S H I K I A COR CORAG AGEM EM D E CONF CONFIA IAR R O MEDO É O SEU PIOR INIMIGO Editora Gente Nunca se deve consentir em rastejar quando se sente um impulso para voar. HELEN KELLER À Margaret Miraglia e Gilberto Cabeggi amigos de sempre.
Sumrio ! . " n t ro d u # $ o !%. !%. & t e n#$ n#$ o' o medo me do pod p ode e se serr uma um a em emo# o#$o $o (alsa )!. &s (aces do med o %*. %*. + t ri ri, , ngul ng ulo o da c on-an on -an## a /. 01' acreditar em 2eus 3%. Con- an#a' acreditar acreditar no outro 4*. &utocon- an#a' acreditar acreditar em si mesmo !!4. 5rograma 5rograma d e &tiva#$o do 5oder "nterior !4. + amor 1 o princ6pio de tudo t udo !*4.&gradecimentos
ROBERTO SH S H I N YA S H I K I A COR CORAG AGEM EM D E CONF CONFIA IAR R O MEDO É O SEU PIOR INIMIGO Editora Gente Nunca se deve consentir em rastejar quando se sente um impulso para voar. HELEN KELLER À Margaret Miraglia e Gilberto Cabeggi amigos de sempre.
Sumrio ! . " n t ro d u # $ o !%. !%. & t e n#$ n#$ o' o medo me do pod p ode e se serr uma um a em emo# o#$o $o (alsa )!. &s (aces do med o %*. %*. + t ri ri, , ngul ng ulo o da c on-an on -an## a /. 01' acreditar em 2eus 3%. Con- an#a' acreditar acreditar no outro 4*. &utocon- an#a' acreditar acreditar em si mesmo !!4. 5rograma 5rograma d e &tiva#$o do 5oder "nterior !4. + amor 1 o princ6pio de tudo t udo !*4.&gradecimentos
H7 alguns anos eu estava trabal8ando como m1dico da delega#$o brasileira em uma co mp et i# $ o i n tern a cio n a l q u an d o u m a iatt is ia ista ta int in t e r r ompe ompeu u o me meu u c a(1 a(1 da man8 ma n8$ $ (alando' 9 2outor o sen8or viu o vento 8oje: 5e rc e b i s e u r o s t o t e n s o e a n g u s t i a d o e respondi' 9 N$o n$o vi. Ela ent$o quase em um desaba(o (alou' ; Est7 Est 7 p1ssimo< 5ercebi aonde ela estava querendo c8egar e
rapidamente (alei' 9 Est7 p1ssimo s= na sua rota: Ela sorrindo respondeu' 9 N$o< Est7 p1ssimo para todo mundo< Ent$o completei' ; 5ara uma iatista n$o e>iste vento p1ssimo porque ele 1 igual para todos os atletas. ?uem decide a qualidade do vento 1 quem est7 competindo. &lgu1m gan8ar7 a prova 8oje e por (avor d@ um jeito de ser voc@ porque estamos todos na torcida. & impress$o que tive (oi de que ela saiu sorrindo um pouco mais tranquila. +s ventos da vida sopram para todos e cabe a cada um saber utiliA79los. + vento - ca ruim para quem vive com medo porque aqueles que t@m coragem de avan#ar sempre estar$o na (rente. &s pessoas est$o assustadas. & desculpa para a inseguran#a nesse momento 1 a crise Be n$o importa em que ano voc@ est7 lendo este te>to com certeAa est7 acontecendo uma crise no mundo e em sua vida. Mas o importante 1 estar consciente de que 1 preciso avan#ar pois como diA o pro(essor Herbert Dteinberg as pessoas n$o percebem que uma crise 1 um aviso de que alguma coisa mudou de- nitivamente. ?uando acontece uma crise as pessoas -cam se perguntando quando ela passar7 na esperan#a de que a situa#$o volte a -car como era antes de ela surgir. Contudo as coisas nunca voltam ao que eram antes de
uma crise pois esta cria uma nova realidade e cada um de n=s tem de evoluir para atuar nessa nova condi#$o. m jovem que sai de casa e quer ter a pr=pria autonomia nunca mais voltar7 a ser aquele - l8o obediente do passado. & esposa que volta a trabal8ar depois de muitos anos somente cuidando da casa nunca mais voltar7 a ser submissa. & velocidade dos neg=cios nunca volta ao ritmo de antigamente. Cada mudan#a na vida e>ige uma nova atitude que tem de estar alimentada pela con-an#a pois amar com medo 1 perigoso trabal8ar preocupado 1 abrir as portas para o (racasso e principalmente viver com medo 1 morrer mantendo o corpo vivo. ?uando as pessoas me perguntam se con-o em nosso governo ou na economia respondo que n$o con-o nem dei>o de con-ar. &li7s digo que n$o preciso con-ar neles. & verdade 1 que con- o apenas em tr@s (or#as nessa vida' primeiro e mais que tudo con- o em 2eus. Dei que por pior que pare#a estar a min8a vida Ele sempre est7 por perto cuidando de mim. Degundo acredito e con-o nas pessoas. Dei que cada uma tem um son8o e que se eu ajud79las a realiAar esses son8os elas tamb1m ajudar$o a realiAar os meus. Ferceiro con- o em mim mesmo. Dei que independentemente de eu estar cansado ou doente na 8ora H (arei o que precisa ser
(eito. & con- an#a 1 a mel8or vacina contra a inseguran#a e as preocupa#es. + mundo est7 tomado pelo medo e parece que viver assustado passou a ser um estilo de vida. & inseguran#a mata a alegria de viver pois o medo 1 o seu pior inimigo. &s pessoas est$o preocupadas demais e n$o (alo somente de momentos dram7ticos mas do dia a dia das pessoas. &t1 nos momentos de celebra#$o as pessoas - cam preocupadas. No dia do casamento muitos noivos n$o conseguem des(rutar um dos dias mais importantes de sua vida porque - cam preocupados se tudo dar7 certo. No dia em que a pessoa 1 promovida (requentemente ela - ca t$o preocupada em dar conta da (un#$o que n$o comemora a sua vit=ria. No primeiro dia de aula dos -l8os 87 pais que pre(erem - c ar tensos com medo do (uturo de suas crian#as em veA de comemorar esse momento lindo na vida da (am6lia. +s momentos dram7ticos da vida como o -m de um grande amor a perda de uma pessoa querida a demiss$o de uma empresa especial ou at1 mesmo um problema com um - l 8o tornaram9se um passaporte para o desespero. + medo n$o pode ser nosso compan8eiro de viagem. No m7>imo pode ser uma placa na
b e i r a d a e s t r a d a a s s i n a la la n d o u m a c u r v a perigosa. 5or 5or isso con- e e siga em (rente< (rente< ?uando suas vit=rias acontecerem celebre9 as com muita alegria. ?uando os desa-os acontecerem trabal8e (orte para super79los. ?uando as solu#es parecerem imposs6veis ol8e para o c1u e lembre que 2eus cuida de v o c @ p e nse ns e n a s p e s s o a s c o m q u e m v o c @ pode po de c ont on t ar ar p or mai ma i s d is istt ant an t e s q ue e l a s p o s s a m e s t a r e o l8 e p a r a d en t ro d e s i mesmo. 5erceba que esse desa-o 1 apenas mais um em sua vida e avance. I7 I7 em (rente at1 testemun8ar a sua vit=ria. Nos momentos de decis$o de nossa vida o mais importante 1 ter a coragem de con-ar e l u t a r a t 1 o - na n a l . 5o r q u e d e s i s t i r 1 u m verbo que n$o deve 8aver em nosso dicion7rio.
O medo n!o "ode #er um e#ti$o de %ida Iiver preocupado e inseguro n$o pode ser uma op#$o de vida. Ioc@ j7 notou como o mundo est7 repleto de medo: &s angJstias est$o mais presentes na vida das pessoas do que sua pr=pria sombra. Muita gente vive em um estado de a pre pre e ns$o ns $o c o nst ns t ante an te c omo om o se vive viverr ( o ss sse e um peso a ser carregado a cada dia. & inse in segu gura ran# n#a a 1 prov provav avel elme ment nte e a pior pior das da s doen do en#a #ass da 8uma 8u mani nida dade de.. N$ N$o o es esto tou u (ala (a land ndo o daquele medo saud7vel que nos leva a ser
cauteloso caut elososs e a proteg pr oteger er a n=s mesmos. Mas sim si m daq da q uele uele m e do i r ra racc i o nal na l q ue m uit ui t as veAes - ca t$o grande que nos paralisa. parali sa. + medo de amar e n$o ser amado i n t e n s i - ca cado por (antasias d e rro t i s t a s impede que voc@ se lance mais bela de todas as aventura ave nturass do ser 8umano' 8uman o' viver um grande amor. + medo de n$o suportar as di-culdades sua (rente o impede de viver plenamente a vida. + medo de n$o conseguir aquele emprego nos (aA nervosos durante os testes e as entrevistas po ndo tudo tud o a perder p erder.. + medo de n$o (ec8ar um neg=cio (aA com que voc@ nem ao menos marque a reuni$o com um cliente potencial. + medo de viajar de avi$o (aA com que voc@ n $ o c o n s i g a c o m p r a r a p a s s a g e m a 1 re a enquanto s eus amigos amigo s v$o se divertir. divertir. & cara (eia de uma amiga na 8ora do almo#o logo se torna um e>erc6cio de tortura pois voc@ -ca tentando imaginar o que a teria levado a se comportar daquela maneira. BDer7 que teria a ver com algo que eu ten8a (eito: ? u a n d o o m e d o e s t 7 p re s e n t e n o s e u c or ora# a#$ $ o v oc oc@ @ ( e c8a c8 a t odas od as a s suas su as p or orta tass para o amor pois a inseguran#a (aA com que a solid$o seja mais suport7vel do que ver um novo amor terminando. M u i t a s p e s s o a s v $ o p a r a s e u s e nco nc o n t r o s a(etiv a(e tivos os co com m tanta tan ta apree apreens$ ns$o o que qualqu qua lquer er
co is a em s eu ca mi n 8o s e tr a ns (o rm a em moti mo tiv v o para para desi de sist st@ @ nci nci a . Fe m gent gente e que qu e quando sai com algu1m com quem est7 envolvida tem de escutar sua mente repetir muitas veAes' Eu sei que n$o dar7 certo. m v e n d e d o r v a i p a r a u m a re u n i $ o d e n e g = c i o s c o m a m e n t e re p e t i n d o m u i t a s veAes' Eu sei que n$o dar7 certo. m estudante vai para a prova com uma voA interior diAendo' Eu sei que n$o dar7 certo. E adivin8a o que acontece' acaba n$o dando certo mesmo< + medo aquela emo#$o natural de cuidado de p r o t e # $ o d e a t e n # $ o c o m o q u e pod pod e apr ap r es esen enta tarr ri risc scos os r ea eais is atua at ualm lmen ente te es est7 t7 se tr a n s (o rma n do em u m a p a ra n = ia s em limites. + medo da viol@ncia nas ruas trans(orma9se em assombra#es grandiosas e as pessoas portam9se como crian#as assustadas. 7 n$o distinguem a realidade da (antasia e tudo as assusta. Muitos adultos passam a ter medo de c oi oisa sass t$o t$o imag im agin in7r 7ria iass quan qu anto to o bic8 bi c8o9 o9 pap$ pa p$o o . D$o D$ o adu ad u ltos ltos agi ag i ndo nd o c omo om o c ri rian an## as inde in de(e (esa sas s apav ap avor oran ando9 do9se se em plen pl ena a luA lu A do d ia pensando que seu s medos s$o verdadeiros. Muitas veAes vejo terapeutas tera peutas atuando com o o bje bj e tivo tivo de t ra ranq nqui uili liAA ar a dul du l tos tos que qu e age ag e m c omo omo cri cri an# an # as c om me medo do d o e sc scur uro o . Ie j o adultos pedindo ajuda a esses pro-ssionais para adqu irir coragem de ir (esta da
empresa porque t@m medo de que algo d@ errado. 5ara muitas pessoas o medo atua como um microsc=pio que ampli-ca as di-culdades e que muitas veAes distorce um acontecimento simples dando9l8e o aspecto de uma desgra#a de enormes propor#es. m 8omem inseguro 1 capaA de imaginar a esposa -el como a pior das adJlteras. m c8e(e assustado pode interpretar o interesse do (uncion7rio em participar de um congresso como um sinal de que ele est7 procurando outro emprego ; ou at1 mesmo de que queira tomar o seu lugar. Resumindo' o medo (aA com que interpretemos (atos simples como se (ossem inimigos monumentais. Iiver inseguro tornou9se um estilo de vida. Mas isso n$o tem necessariamente de acontecer. H7 algum tempo li uma entrevista do Keit8 Ric8ards guitarrista dos Rolling Dtones sobre seu parceiro de banda Mic agger' todo mundo gostaria de ter a vida dele mas ele trans(orma sua vida em um in(erno. Est7 sempre preocupado com tudo. Iive estressado pois n$o consegue des(rutar as coisas boas que conquistou. Fen8o certeAa de que sua vida pode ser rec8eada de alegrias. &cordar pela man8$ pode ser sempre uma b@n#$o e deitar para dormir pode ser um momento de gratid$o pelo dia vivido. &s derrotas n$o devem ser
trans(ormadas em dramas pois ocorrer$o na vida de todas as pessoas que querem (aAer seus son8os acontecer. +s problemas precisam ter a dimens$o de desa- os a ser en(rentados e n$o de impedimentos para suas con quistas. + trabal8o precisa ser visto como a oportunidade de voc@ mostrar sua capacidade de mudar a realidade. +s desa-os no amor precisam ser encarados como c8ances de voc@ (aAer desabroc8ar sua capacidade de amar e ser amado. Como disse o e>9presidente norte9americano 0ranlin Roosevelt' & Jnica coisa que devemos temer 1 o pr=prio medo. & inseguran#a 1 a sombra que aparece no cora#$o que n$o tem con-an#a< 5or isso vamos conversar muito sobre con-an#a em suas diversas (ormas' a con-an#a em 2eus nos outros e em n=s mesmos. ?uando voc@ acredita em 2eus no outro e principalmente em voc@ a inseguran#a desaparece. + medo que paralisa quase nunca est7 no perigo real mas na (alta de con-an#a que sentimos. ?uando a con-an#a estiver em sua alma o medo desaparecer7 porque a luA n$o con8ece a escurid$o. Mas aten#$o< & con- an#a irrespons7vel 1 um perigo (atal na vida da pessoa. &quele pro-ssional que n$o realiAa seus projetos mas tem a con- an#a de que no -nal tudo vai dar certo est7 pedindo para ser demitido. + estudante que n$o (aA seus trabal8os na
certeAa de que no -nal tudo vai dar certo acabar7 sendo reprovado. + marido que maltrata a esposa na certeAa de que ela sempre aguentar7 tudo est7 pedindo para ser abandonado. & con-an#a tem de ser constru6da de modo consciente e por isso 1 preciso analisar cada situa#$o tomar a mel8or decis$o e agir com precis$o.
A e#&o$'a ( #em"re #ua &s pessoas vivem de uma maneira que n$o gostam e (aAem o que n$o querem para c8egar a um lugar que n$o (aA sentido para elas. Mude a sua vida quando ela n$o estiver do jeito que voc@ quer. Iiver angustiado 1 uma escol8a que voc@ pode dei>ar de (aAer. ; Roberto mas eu sempre (ui uma pessoa muito insegura< Dim mas voc@ n$o pode dei>ar que o passado decida seu presente nem que sua inseguran#a no presente de-na seu (uturo. Deu namoro n$o est7 gostoso: Construa um novo relacionamento ou com a mesma pessoa ou com outra. Deu trabal8o n$o est7 praAeroso: Frabal8e de um jeito criativo na empresa atual ou em uma nova empresa. +s problemas do passado podem ser o ponto de partida para uma nova vida mais plena
c8eia de amor e realiAa#es desde que voc@ aprenda as li# es e mude seu jeito de viver. viver. H7 uma 8ist=ria que ilustra bem como p o d e m o s u s a r n o s s a e > p e r i @ n c i a de v i d a para decidir como queremos viver e como nosso estilo de vida depende diretamente de como tomamos decises. Em uma pequena cidade do interior viviam dois irm$os g@meos -l8os de um alco=latra. Eram p e s s o a s m u i t o d i ( e re n t e s e n t re s i . m d o s g@meos tamb1m era alco=latra vivia ca6do pela sarjeta n$o tin8a din8eiro morava na rua. + outro era um rico empres7rio lin8a uma (am6lia (eliA ajudava 8abitualmente o pr=>imo era um e>emplo e>emplo de conduta con duta e modelo de sucesso. Cert Ce rto o dia dia al alg gu1m u1m per pergunt guntou ou ao al alco co=l =lat atra ra o porqu@ de ele ter -cado assim. "mediatamente ele respondeu' ; D o u d e s s e j e i t o p o rq u e m eu p a i e r a alco=latra. &prendi com ele a beber e com a bebida destru6 min8a vida. & me mesm sma a pess pessoa oa per pergunt gunto ou ent$ ent$o o ao outr outro o irm$o' ; E q u an t o a vo c @: & qu e a tr ibu i t a nt o sucesso: + que (eA com que voc@ constru6sse uma vida t$o bonita e (eliA: E o sujeito respondeu' ; Dou Dou as assi sim m por porque que me meu u pai era al alcco= o=la lattra ra.. Entendi vendo a vida dele que se eu bebesse iria destruir a mim e aos que amo. E decidi que n$o iria (aAer com a min8a vida a mesma coisa que ele (eA com a dele.
voc@ quem decide o que (ar7 com os e>emplos que seus pais l8e deram e com tudo que acontece com voc@. & vida est7 c8eia de e>emplos de pessoas que passaram grandes grande s di- culdades culd ades deram a v o l t a p o r c i m a e - Ae A eram de sua lu ta um e>emplo e>emplo de dign idade e realiAa#$o. Dubstitua sua preocupa#$o por (1 preenc8a sua sensa#$o sensa#$ o de vaAio com paA de esp6rito esp6rit o e trans(orme trans(orm e seu desespero em esperan#a.
+
medo
1
uma
emo#$o
natural
e
(undamental para o ser 8umano e> p e r i m e n t a d a d i a n t e d e u m e s t 6 m u l o concreto de amea#a. Mas o tipo de medo de que vamos tratar n$o 1 essa emo#$o que m o s t r a q u e t e m o s d e n o s p ro t e g e r m a s sim um estado esta do permanen permanente te de inseguran inseguran#a. #a. o que c8 amamos de falso medo. ; Roberto ent$o e>iste um medo aut@ntico e outro (also: + p s i q u i a t r a c a n a d e n s e E r i c O e r n e a - rm rma que as emo#es se dividem em duas categorias' as aut@nticas e as (alsas. + medo 1 aut@ntico quando ele aparece nos avisa de um perigo vista e sai da (rente. m medo 1 (also quando au menta e permanece conosco por muito tempo. Iou dar um e>emplo' voc@ pode sentir medo da demiss$o numa situa#$o de corte em massa na empresa em que trabal8a. Mas a partir desse medo voc@ pode (aAer uma an7lise da qualidade do seu trabal8o mel8orar sua produtividade e con-ar que a e m p re s a valoriAar7 um p r o - ss ss i o n a l c o m p e t e n t e e c o m p r o m e t i do c o m o v o c @ . Ness Ne sse e c a so so v oc oc@ @ se sent ntiu iu me medo do c uid uid ou do aviso e o medo desapareceu. +u seja esse 1 um medo aut@ntico situacional e tempor7rio. No entanto vamos imaginar que voc@ entra em p,nico e passa a trabal8ar t o d o s o s d i a s p r e o c u p a d o - ca cando com ins=nia por causa do medo de perder o em9 prego. 2epois de algum tempo voc@ acabar7 d e m i t i d o p o r q u e s e u d e s e m p e n 8 o - co cou
(raco. +u seja o medo (also prejudicou seu trabal8o. + medo aut@ntico 1 saud7vel. De voc@ nunca sente medo alguma coisa est7 errada com seus sentimentos. Mas o medo (also 1 uma algema em sua alma que atrapal8a sua vida.
Uma 'i#t)ria &ada dia mai# &omum
Naquele dia assim como nos anteriores ele acordou atrasado e com a sensa#$o de que tin8a dormido pouco. + calmante novamente n$o 8avia (uncionado como ele queria. & noite 8avia sido longa e as preocupa#es -caram se repetindo em sua mente como num C2 riscado que - ca tocando sempre o mesmo trec8o da can#$o. Ele somente conseguiu adormecer no meio da madrugada. &s dJvidas ainda rondavam sua mente e enc8iam sua cabe#a de sombras como se (ossem um grupo de bailarinos su- s dan#ando sempre no mesmo ritmo. Lentamente camin8ou at1 o ban8eiro carregando na boca o gosto aAedo da bebida que tomara na v1spera para tentar rela>ar. Lavou o rosto com 7gua (ria procurando despertar. +l8ou no espel8o e n$o gostou do que viu ; n$o acreditou que aquela imagem era o reP e>o de seu rosto. 5ensou no que a irm$ vivia repetindo' seu gosto pela bebida estava se trans(ormando
em alcoolismo. Criticou o negativismo dela mas enquanto escovava os dentes deu9se conta de que suas ol8eiras estavam cada veA mais escuras e pro(undas. 5ercebeu que j7 tin8a no rosto a e>press$o de um cansa#o permanente. Oarbeou9se sem perceber os tu(os de pelo que dei>ava no rosto por conta da pressa e das preocupa#es com as coisas que teria de (aAer durante o dia. Iestiu9se o mais r7pido que conseguiu sem se preocupar muito com o asseio pessoal. Fomou o rem1dio para press$o com o ca(1 que engoliu rapidamente. 5or sorte o ca(1 j7 estava (rio. Daiu para viver mais um dia alimentando a ilus$o de que se (ec8asse aquele contrato sua vida mudaria totalmente. 2epois daquele neg=cio a tranquilidade seria sua marca registrada. N$o percebia que o novo contrato s= traria mais preocupa#es e insQnia. Iit=ria ou derrota sucesso ou (racasso n$o importava. Era somente o in6cio de uma nova (ase de angJstia. De tudo dava errado sua mente angustiava9se com a derrota. De tudo dava certo sua alma - cava preocupada se iria entregar o que 8avia sido prometido.
A "reo&u"a*!o n!o "ode #er uma &om"an'ia de todo# o# dia# &s pessoas n$o est$o percebendo que seu
estilo de vida cria sempre novas preocupa#es n$o importando se aconteceu uma vit=ria ou uma derrota. Na mesma prova um jovem nadador (oi campe$o enquanto outro c8egou em segundo lugar. timo para o primeiro e aAar do segundo. m so(rer7 e o outro celeebrar7 naquela noite. Mas essa di(eren#a de atitude provavelmente vai durar s= at1 o pr=>imo - nal de semana. 2epois come#am de novo as preocupa#es de ambos' Der7 que vou conseguir mel8orar meu resultado: E se perder o que ser7 que vai acontecer com min8a carreira: Der7 que vou conseguir renovar meu contrato: Der7 que est7 valendo a pena tanto sacri(6cio para conseguir esses resultados: L=gico que na maioria das veAes 1 mel8or gan8ar que perder mas n$o 1 poss6vel viver t$o preocupado com a vit=ria como muitas pessoas vivem 8oje em dia. Iivo no mundo dos livros e portanto ten8o muitos amigos escritores. & maioria se martiriAa porque nunca esteve na lista dos livros mais vendidos. +utros se torturam porque estiveram na lista um dia e n$o est$o mais e outros porque - caram l7 poucas semanas. Na verdade poucos escrevem seus livros com a con- an#a de que tocar$o o cora#$o de seus leitores. &s pessoas que est$o soAin8as vivem preocupadas por que est$o soAin8as da mesma maneira que a maioria que tem um
c o m p a n 8 e i ro v i v e a n g u s t i a d a c o m o s problemas do relacionamento. 5oucas vivem seu momento a(etivo com a certeAa de que est$o vivendo vivend o o amor e aprendendo a a mar. mar. De dei>ar o medo ocupar seu cora#$o voc@ nunca conseguir7 celebrar de verdade uma vit=ria porque no momento seguinte ao do b o m re s u l t a d o a in s e g u r a n # a l a n # ar 7 dJvidas em sua mente. & palavra medo em ingl@s é fear, e algumas p e s s o a s d i A e m q u e e s s e t e r m o re J n e a s iniciais da e> p re s s $ o Fa lse Eviden ce 0alsa evid@ncia evid @ncia com Appe Ap pear arin ing g Real Re al.. +u seja 0alsa apar ap ar@n @nci cia a r ea eal l.. & pess pe ssoa oa co colo loca ca na ca cabe be#a #a q u e a l g o v a i d a r e rr a d o e a 6 c o m e # a a p r o c u r a r p r o v a s d e q u e v a i ( r a c a s s a r. E m e d i d a q u e d 7 e n e rg i a e c r1 d i t o a i s s o a coisa se agiganta a ponto de parecer real. Muitas veAes uma simples (rase com a p a r@ n c i a d e r a c i o c 6 n i o l = g i c o e s c o n d e a inseguran#a da pessoa. + e m p res a r i o q u e s e n t e m e d o d e t er u m ger ger e n t e c o m p e t e nte nte a o s e u l a d o d i A ' N$ N$o o temos din8eiro para contrat79lo. contrat79lo . + rap aA que n$o se sente capaA de c o n q u i s t a r u rn a g a ro t a p o d e d i A e r' N $ o estou a - m dela. m a m u l8 e r q u e t e m m e d o d e s o ( re r e m seus se us r el elac acio iona name ment ntos os pode po de diAe di Aerr ' 5r 5r e-ro e-r o -car soAin8a pois os 8omens n$o aceitam uma mul8er de sucesso. Na verdade camuPar a pr=pria inseguran#a 1 a pior maneira de dei>ar o medo decidir a
sua vida. (undamental perceber que esses medos e>istem apenas em sua mente. m colaborador competente (ar7 a sua e m p re s a d e s l a n c 8 a r 9 u m a n a m o r a d a sensacional dar7 a voc@ a oportunidade de se realiAar como 8omem9 e e>istem mil8es d e 8 o m e n s d i s p o s t o s a u m c o m p ro m i s s o a(etivo com uma mul8er de sucesso. ?uando voc@ recon8ece recon 8ece a (ragilida (ragilidade de de seu m e d o i m a g i n 7 r i o e l e d e s a p a re c e a s s i m c o m o a e s c u r i d $ o d e s apa ap a r e c e q u a n d o s e acende uma luA ou como a an gJstia d e s a p a re c e q u a n d o a p e s s o a ( a A u m a ora#$o. N$o dei>e que suas inseguran#as destruam sua vida. & angJstia n$o pode impedir que seus son8os Pores#am. Dua inquieta#$o n$o pode travar o avan#o de seus projetos. projetos. & sensa#$o de solid$o n$o pode ser uma b a r r e i r a p a r a ( a A @ 9lo 9lo d e i > a r de e n >e r g a r quantas pessoas maravil8osas q u e re m compartil8ar a vida com voc@. + medo n$o pode cortar a cone>$o com sua alma. ?uando a alma n$o 1 ouvida voc@ -ca d o e n t e . & p re o c u p a # $ o a a n g J s t i a e a d e p re s s $ o a c o n t e c e m q u a n d o v o c @ n $ o respeita sua alma. & inseguran#a nunca levou ningu1m ao topo. &o contr7rio ela sempre pu>a o tapete de quem qu em quer qu er prog progrr edir ed ir.. 5or orta tant nto o n$o n$ o dei> de i>e e que ela domine os seus pensamen tos. &vance para seus objetivos com o cora#$o aberto para seu prop=sito prop=sito nesta vida<
+ que tem em comum um jovem que bate porta e grita com a m$e o e>ecutivo que briga com a esposa o pai que -ca acordado at1 a madrugada esperando a volta da -l8a o desempr dese mpregado egado que - ca em casa assistindo assist indo aos jogos na televis$o e o empres7rio que - c a c o m in s Q n i a p re o c u p a d o c o m o s resultados da empresa: De voc@ (alou medo acertou. Em geral o jovem que e>plode com os pais
est7 mani(estando o medo de (racassar na vida. + e>ecutivo que c8ega em casa brigando com a (am6lia mani(esta o medo de n$o conseguir realiAar suas metas pro-ssionais. + desempregado que -ca em casa ol8ando os jogos de (utebol est7 paralisado pelo medo de receber um n$o ap=s mais uma entrevista de emprego. + empres7rio que se deses pera quando v@ seus lucros diminu6rem mostra que tem medo de voltar a ser pobre na vel8ice. D$o muitos os sinais de que o medo est7 presente e precisamos aprender a recon8ec@9los. 5ense um pouco' como voc@ reage quando se sente inseguro: + ideal 1 sair do c6rculo vicioso das rea#es instintivas e passar a analisar cada situa#$o tomar decises e ent$o agir da (orma adequada. Mas in(eliAmente a maioria das pessoas assim como qualquer outro animal tende a ter uma dessas rea#es instintivas quando est7 com me do' ou ataca o que o amea#a ou simplesmente (oge do que representa o perigo. Iamos imaginar um atleta na v1spera da - nal do campeonato. & press$o 1 grande as cobran#as s$o muitas o (uturo da carreira depende de seus resultados no dia seguinte. E natural que ele se sinta amea#ado e sinta medo do que vai en(rentar. Ent$o pode optar pela rea#$o de ataque' brigar com o t1cnico reclamar dos colegas que n$o est$o
ajudando a equipe ou se irritar por qualquer bobagem. +u ainda pode escol8er a rea#$o de (uga' reclamar de dores no corpo para n$o ter de competir -car com saudade de casa ter crises de c8oro sentir9se incapaA de disputar a partida do dia seguinte. Em um caso como esse se o m1dico da equipe disser ao atleta que est7 tudo bem com seu corpo e que ele est7 apenas com medo do desa- o o atleta pode voltar a agress$o contra o m1dico. Raramente uma pessoa que est7 assustada percebe ou admite isso pois 1 bastante comum que o medo se apresente dis(ar#ado. Ele assume v7rias (aces que n$o permitem que seja identi-cado primeira vista. D$o muitos os sinais de que o medo est7 presente. Iamos con8ecer algumas m7scaras que o medo usa. "sso vai ajudar voc@ a perceber quando ele (aA parte de sua vida.
Para$i#ia & inseguran#a al1m de impedi9lo de ver o que interessa pode bloquear sua capacidade de pensar decidir e ag ir. Como seu inconsciente n$o di(erencia (antasia de realidade (requentemente seus medos imagin7rios l8e pre gam pe#as e acabam paralisando voc@. Lembro uma ocasi$o em que participei de um grupo de teatro na 1poca de escola.
Havia um colega meu que era muito bom em tudo o que (aAia. D= que era muito t6mido. 5or orienta#$o de seu terapeuta ele resolveu participar do grupo de teatro. + (ato 1 que ele desenvolveu bem seu papel nos ensaios mas algumas 8oras antes de sua primeira apresenta#$o para o pJblico ele entrou em p,nico come#ou a passar mal e n$o teve quem conseguisse (aA@9lo entrar no palco. Muito embora ele estivesse totalmente preparado para desempen8ar o papel e tivesse adquirido verdadeira pai>$o pelo teatro o medo do pJblico o paralisou e quase pQs tudo a perder. Em outra ocasi$o quando eu participava de um grande evento de neg=cios (ui procurado pelo diretor comercial da empresa que deveria (aAer uma apresenta#$o mas travou na v1spera teve insQnia e n$o conseguiu se preparar. Ele pediu que eu (alasse em seu lugar. Era sua grande c8ance de conquistar a equipe mas o medo de (racassar na apresenta#$o travou sua mente e ele congelou. +utro caso bastante comum 1 o da impot@ncia se>ual que alguns 8omens e>perimentam. Em geral nada mais 1 que o medo em (orma de paralisia. &lgumas veAes 1 o medo de estar diante de uma mul8er t$o (ascinante e cobi#ada 9 outras 1 o simples medo de (al8ar na 8ora H ou at1 mesmo de n$o agradar a compan8eira.
E voc@ tem alguma situa#$o que o (aA congelar:
Di#tra*!o + medo mani(esta9se muitas veAes na (orma de distra#$o. E quando voc@ tem algo importante acontecendo em sua vida mas coloca o (oco em outras coisas apenas para n$o ter de en(rentar aquela situa#$o que o assusta. & distra#$o (aA parte de um processo de sabotagem dos seus planos elaborado interiormente por voc@. 2essa maneira voc@ a(asta de sua mente e de sua vida a neces9 sidade de ter d e en(rentar seus medos. ma con8ecida min8a passou v7rios meses planejando uma viagem de (1rias com o namorado. untaram din8eiro tra#aram o roteiro son8aram juntos. 0inalmente estava c8egando o grande dia. Em dois dias eles embarcariam na t$o esperada aventura. Mas (oi ent$o que o medo apareceu. Dem perceber nesse per6odo ela mergul8ou no trabal8o e n$o colocou o esp6rito na viagem. ?uando subiu no avi$o (alava so mente sobre a empresa. &pesar de estar em Roma em clima de romance sua cabe#a n$o saiu do Orasil ela n$o prestava aten#$o aos programas da viagem e muito menos dava aten#$o ao namorado. 5assou a arrumar distra#es para esconder o medo de estar a
s=s durante tanto tempo ao lado dele. &s discusses entre eles (oram aumentando at1 que a partir de certo momento ambos pararam de conversar. Ela se sentiu incompreendida e desvaloriAada mas na verdade era ela mesma quem n$o estava se permitindo curtir o carin8o do compan8eiro. Em outro caso conversei com um rapaA que diAia estar apai>onado por uma colega da (aculdade. Como ela era muito bonita e paquerada ele imaginava que n$o teria c8ance de namor79la. Certo dia surgiu uma oportunidade de estar com a garota numa viagem de jogos universit7 rios. Houve muitos momentos em que os dois poderiam estar soAin8os mas ele sempre (ugia desses encontros. Muitas veAes ol8avam um para o outro acidentalmente e trocavam sorrisos mas na 8ora de conversarem e de se entenderem ele sempre dei>ava escapar a oportunidade. ma 8ora ele tin8a de ir jogar no time outra 8ora ia ao bar tomar uma cerveja outra veA -cava brincando com os colegas e quando se deu conta outro rapaA j7 tin8a c8amado a garota para conversar. + que aconteceu com ele: Der7 que a pai>$o que sentia pela garota n$o era t$o grande assim: N$o 1 claro que n$o (oi isso< Ele apenas estava com medo de receber um n$o. + maior motivo de distra#$o da atualidade 1 a internet. I1spera de provas e a mo#ada na internet. Demana de de-nir os projetos
com a equipe e o gerente gastando 8oras na net. +s -l8os esperando para conversar com o pai e ele distra6do ol8ando sites er=ticos na internet. E voc@ -ca distra6do quando deveria estar realiAando seu trabal8o ou curtindo a namorada:
Irrita*!o H7 certas pessoas que vivem c8utando as paredes. Esbravejam com tudo pem de(eito em tudo revoltam9se contra tudo. &t1 parece coisa de crian#a de 4 anos impli9 cando com tudo que o irm$o mais novo (aA. ?ualquer coisa (aA com que ten8a uma e>plos$o de nervos. + que poucos sabem 1 que esse tipo de rea#$o pode estar escondendo algum tipo de medo. & pessoa (aA bastante barul8o (aA pose berra e amea#a e>atamente para evitar que os outros se apro>imem dela e con8e#am sua inseguran#a. &ge como algumas esp1cies de animais na natureAa que inc8am abrem as asas ou se colocam de p1 de modo amea#ador apenas para a(astar os predadores. Con8eci um gerente em uma empresa em que ministrei algumas palestras que apesar de ser competente era agressivo grosso e mal9educado. N$o 8avia quem ainda n$o
tivesse tido o despraAer de levar um c8ega pra l7 dele. &l1m do mais ele n$o cumprimentava ningu1m. Entrava e sa6a da empresa com a cara (ec8ada. Reuni$o com ele era um su(oco. + pessoal pagava para n$o ser c8amado. Como a empresa estava preocupada com os estragos que ele (aAia no esp6rito da equipe um dos diretores me pediu que conversasse com ele. 2epois de conversarmos em particular percebi que o problema era basicamente medo. Faman8a agressividade tin8a como objetivo esconder sua inseguran#a. +rientei9 o a procurar uma terapeuta e a buscar ajuda para resolver esse problema. &p=s alguns meses recebi um tele(onema dele agradecendo9me e diAendo que tudo 8avia mudado em seu comportamento. Ele passou a ser mais amigo da equipe e sentia9 se muito mais rela>ado com as pessoas. Degundo ele mesmo me contou o que ele sentia antes n$o era raiva das pessoas. Era apenas um medo irracional de que as coisas n$o dessem certo como ele gostaria. 5essoas agressivas e irritadas em geral s$o as mais assustadas. 5rovavelmente quando crian#as aprenderam que se brigassem e esbravejassem muito ningu1m perceberia que estavam com medo. 7 adultos quando t@m medo de perder o emprego e>plodem com todo mundo para n$o permitir a apro>ima#$o das pessoas. ?uando t@m medo
de perder o compan8eiro tratam9no mal como se n$o se importassem para a rela#$o. E acabam por mandar embora a pessoa que amam. E voc@: Der7 que essa sua irrita#$o n$o 1 medo camuP ado:
So$id!o &lgumas pessoas reclamam de solid$o. N$o t@m amigos n$o t@m compan8ia nunca t@m um programa nos -nais de semana. Muitas veAes se sentem rejeitadas. D= que n$o percebem que essa solid$o 1 apenas op#$o delas. Normalmente essas pessoas n$o querem ningu1m por perto porque t@m medo de tudo ; t@ m medo de ser abandonadas de ser trocadas por outras de ser con(ron tadas de ouvirem um n$o de amar sem ser amadas. E n$o querem que ningu1m perceba que est$o com medo. Ent$o em veA de compartil8ar sua (ragilidade e pedir ajuda aos amigos (ec8am9se como se (ossem um marisco na pedra. MQnica 1 um tipo cl7ssico de pessoas que escondem sua inseguran#a atr7s da solid$o. N$o tem amigos. Iive s= em seu apartamento como se esse (osse o Jnico lugar do mundo em que poderia se sentir segura. 5ara aumentar a sensa#$o de seguran#a n$o atende ao tele(one e n$o
tele(ona para as pessoas. N$o visita a (am6lia porque ac8a que os (amiliares s= d$o trabal8o. N$o vai a (estas porque ac8a todo mundo super-cial. N$o vai mais ao cinema porque ac8a que as pessoas est$o muito mal9educadas (aAem muito barul8o e n$o t@m respeito pelo pr=>imo. uma solid$o planejada mas mesmo que MQnica n$o admita n$o 1 uma solid$o desejada. uma solid$o imposta a ela por si mesma por medo de se e>por e so(rer. Dua descon-an#a das pessoas causa tanto medo que o isolamento parece ser a mel8or op#$o. 5or tr7s de toda sua solid$o esconde9se um medo que ningu1m consegue e>plicar. ?uantas pessoas voc@ con8ece que constroem uma mural8a ao redor de si mesmas apenas para n$o correrem o risco de se e>por: Nunca saem para passear - cam o tempo todo na internet s veAes at1 t@m contatos virtuais mas nen8um contato real com pessoas. & solid$o 1 a e>press$o do medo de amar. Ela nos d7 a (alsa sensa#$o de que temos esse medo sob controle quando na verdade somos escravos dele. Ioc@ tem andado muito soAin8o ultimamente: "sso pode ser um sinal de que voc@ precisa se abrir mais para o amor.
De#e#"ero + medo tamb1m est7 por tr7s do desespero
daquela aPi#$o que (aA com que pare#a que todas as portas est$o (ec8adas em seu camin8o. m 8omem 8avia perdido o emprego e estava totalmente endividado. 5recisava arrumar trabal8o urgente ou passaria (ome com a (am6lia. Ligou para diversas empresas que con8ecia e nada. Em uma delas a pessoa que o atendeu ao tele(one disse' "n(eliAmente n$o temos essa vaga que o sen8or procura mas.... Ele agradeceu e desligou sem ao menos ouvir que a atendente iria completar a (rase diAendo' ... mas temos outra vaga que talveA l8e sirva. + 8omem visitou todas as empresas do ramo que con8ecia. No seu desespero mal conversava com as recepcionistas e j7 amaldi#oava sua (alta de sorte. Dem nem mesmo ouvir o que as pessoas l8e diAiam. 5or duas veAes virou as costas e saiu no momento e>ato em que a pessoa l8e diAia que Dim temos uma vaga.... No meio de seu desespero ele imaginou que todas as portas estavam (ec8adas e n$o en>ergou as portas que estavam abertas apenas esperando que ele entrasse. Na verdade seu desespero era t$o somente um sinal de que o medo de n$o encontrar solu#$o para seus problemas estava mais (orte que as esperan#as. + medo da pessoa desesperada impede que ela perceba que a solu#$o para seus problemas est7 mais (7cil do que ela
imagina. E algo parecido com aquela pessoa que procura ansiosamente pela c8ave do carro e n$o a encontra. Ela - ca transtornada procura de novo onde acabou de ol8ar briga com todos ao redor e no dia seguinte descobre que a c8ave est7 no bolso de sua cal#a. m dos piore s e (eitos do me do 1 que ele bloqueia nossos sentidos e nos impede de ver as solu#es que procuramos. + medo e>cessivo coloca9nos impotentes em (ace do que tememos e nos impede de encontrar as sa6das de que precisamos. Ioc@ j7 reparou se o desespero est7 impedindo que voc@ encontre sa6das em sua vida: &s solu#es e>istem mas talveA seus medos n$o dei>em que voc@ as en>ergue. Fodas essas (aces do medo 9 paralisia distra#$o irrita#$o solid$o e desespero 9 s$o apenas as m7scaras e> ternas de um processo que acontece dentro de n=s. Essas m7scaras dis(ar#am a ideia que temos de n=s mesmos 9 e (aA com que passemos aos outros uma imagem di(erente do que queremos passar. Como aquele colega de trabal8o no qual voc@ est7 interessada vai saber que voc@ tem medo de ser rejeitada se o tempo todo voc@ ironiAa o comportamento dele: Como seu c8e(e vai imaginar que voc@ est7 com medo de n$o dar conta de suas metas se voc@ briga com todo mundo o tempo todo:
Mas a pior de todas essas questes 1' como voc@ pode agir de modo di(erente se nem se d7 conta de que est7 agindo dessa maneira apenas porque est7 com medo: FalveA agora voc@ esteja querendo perguntar' ; Mas Roberto como (a#o para me livrar dessas m7scaras: + primeiro passo 1 se perguntar se naqueles momentos de paralisia distra#$o irrita#$o solid$o ou desespero voc@ na verdade n$o est7 com medo de algo. "denti- car esse medo 1 (undamental. 5or e>emplo' se durante uma crise de ciJme voc@ 8umil8a sua esposa procure perceber se o que voc@ est7 sentindo n$o 1 medo de perder a mul8er da sua vida. De voc@ est7 com me do de que ela o abandone brigar n$o 1 uma boa estrat1gia. Certamente vai (uncionar mel8or se voc@ recon8ecer sua inseguran#a e em veA de agredi9la abrir seu cora#$o e (alar do medo d e perd@9la. 5ara lidar com o medo o primeiro passo 1 perceber quando ele est7 por perto e compartil8ar com algu1m sua necessidade de agir di(erente. 5are um pouco e pense' ser7 que voc@ n$o est7 mascarando algum medo nesse momento:
Iamos (aAer uma abordagem do tratamento das inseguran#as di(erente da maioria das terapias tradicionais. & maior parte das terapias que tratam o medo procura curar um tipo de medo espec6- co. ?uando a pessoa vai a um terapeuta convencional porque tem medo de cac8orro o pro-ssional vai ajud79lo a vencer esse medo. ?uando o medo 1 de altura o terapeuta vai tratar o medo de altura. + problema com esse tipo de tratamento 1 que ele n$o resolve a causa da inseguran#a. De voc@ trata o medo de cac8orro mas n$o
procura aumentar sua con- a n#a muitas veAes na sess$o seguinte a pessoa volta com outro medo. por isso que vamos cuidar de resolver a causa de todos os medos que 1 a (alta de con- an#a. Medo de escuro de barata de cac8orro de avi$o de perder o emprego da solid$o de se>o de n$o ir bem na prova de dar tudo errado na vida ou seja l7 do que (or tem um ponto em comum' a (alta de con- an#a. ?uando eu era crian#a aconteceu um assassinato que (oi c8amado de + crime da mala. m sujeito matou a mul8er cortou9a em peda#os e colocou9 os dentro de uma mala. 2urante um tempo parecia que todo mundo s= (alava nisso. Comecei a -car em p,nico imaginando que o (antasma daquela mul8er entraria no meu quarto durante a noite. Eu so(ria muito com isso mas n$o (alava a ningu1m. &t1 que um dia n$o aguentei mais e resolvi (alar com meu pai. Ele me escutou e disse para eu reAar pelo esp6rito da mul8er e pedir a 2eus que a protegesse e me protegesse. Ent$o comecei a reAar todas as noites e logo o medo passou. De voc@ tem (1 em 2eus n$o tem medo do escuro nem de assombra#$o. ?uando voc@ trabal8ar a (1 em 2eus poder7 diAer' 2eus cuida de tudo e n$o pre ciso te r medo de nada. Est7 tudo resolvido< 2a mesma (orma se voc@ tem medo de rato 1 porque se sente menos que o rato. Mas
quando desenvolver a autocon- an#a entender7 que o rato n$o pode (aAer nada contra voc@. Repetindo' voc@ n$o precisar7 cuidar de um medo espec6- co. Ioc@ aumentar7 sua seguran#a como pessoa e a con-an#a em si mesmo nos outros e em 2eus e seus medos (ar$o as malas e ir$o embora. 2esenvolver con- an#a 1 vacinar9se contra o medo. ?uando voc@ acredita em si mesmo a inseguran#a desaparece aos poucos at1 o dia que perceber7 que sua vida est7 se tornando uma d7diva e n$o um peso para carregar. Con-ar em si mesmo tem a ver com acreditar na sua capacidade de superar desa-os. ?uando con-a em algu1m voc@ n$o precisa - car se perguntando se e>iste alguma inten#$o oculta por tr7s do que est7 sendo dito. Con- ar no outro tem a ver com construir juntos uma amiAade verdadeira e saber que na 8ora da press$o voc@ poder7 contar com essa pessoa. ?uando con-a em 2eus voc@ sabe que est7 protegido em todas as circunst,ncias. & con- an#a n$o nasce pronta. Ela 1 constru6da. ?uanto mais vivemos novos desa-os mais nos tornamos conscientes da nossa capacidade de acreditar em 2eus no outro e em n=s mesmos. + poder interior nasce do equil6brio dessas tr@s (or#as'
01 que 1 acreditar em 2eus. Con-an#a que 1 acreditar no outro. &utocon-an#a que 1 acreditar em si mesmo. como se tiv1ssemos um banco de tr@s p1s onde cada um deles tem sua import,ncia particular na sustenta#$o do conjunto todo. ?uando nos sentamos em um banco sem um dos p1s ou com um dos p1s muito menor que os outros - camos inseguros e descon(ort7veis.
?uando o banco n$o est7 bem cal#ado no c8$o a gente cai ao sentar. "n(eliAmente muitas pessoas vivem procurando equilibrar9 se em um banco desequilibrado. Ent$o ol8e para dentro de si mesmo rePita por um momento e responda s seguintes perguntas' De tivesse de atribuir uma nota de / a !/ quanto voc@ daria para a presen#a de cada
uma dessas (or#as em sua vida: &lguma delas est7 precisando de aten#$o especial: &gora que voc@ j7 come#ou a rePetir sobre como est7 esse equil6brio em sua vida vamos con8ec@9lo em mais pro(undidade.
F(+ a&reditar em Deu# Geralmente come#o meus livros (alando sobre o tema que abordo em cada um deles e somente no - nal escrevo sobre a espiritualidade. Mas a grande verdade 1 que na min8a vida sempre come#o tudo o que (a#o com uma ora#$o pedindo a 2eus que me d@ Dua luA para que eu consiga ajudar as pessoas. &penas quando sinto Dua presen#a e prote#$o 1 que come#o a me dedicar ao projeto. ?uem con- a em 2eus mant1m as preocupa#es (ora da mente. Mas (alando em (1 qual 1 o signi- cado dessa palavra t$o pequena por1m t$o (orte: & palavra (1 vem do latim des, que signi- ca a convic#$o de que algo seja verdadeiro pela absoluta con-an#a que depositamos nesse algo. & pessoa que tem (1 mergul8a na vida com uma sensa#$o de seguran#a maior do que uma crian#a tem quando vai para o primeiro dia de escola ou para a primeira com peti#$o esportiva quando sabe que pode contar com
os pais ao seu lado. & (1 nos conecta com a dimens$o da eternidade ; quer diAer com a consci@ncia de que nossa vida n$o come#ou no dia em que nascemos neste planeta nem vai terminar no dia em que morrermos. Como diAem alguns pensadores somos uma alma com um corpo e n$o um corpo com alma. & pessoa espiritualiAada tem sempre a consci@ncia de que realiAar sua miss$o de vida servir ao pr=>imo e estar em paA consigo mesma s$o (undamentais para viver. 5are por um instante e pense' como est7 sua consci@ncia de que voc@ 1 uma alma com um corpo: ?uando temos (1 compreendemos que a vit=ria n$o vem de gan8ar sempre o jogo mas sim da consci@ncia de realiAar sua miss$o de vida. + resultado de um jogo (aA parte do processo de aprendiAagem e por isso 1 preciso celebrar as vit=rias e aprender com as derrotas. & sensa#$o de inseguran#a vai embora medida que a (1 aumenta.
A$imente #ua a$ma ?uando voc@ ol8a para 2eus percebe que Ele nunca parou de ol8ar para voc@. S"G S"GL&"R EDCR"F+R N+RFE9&MER"C&N+ m dos grandes desa-os das pessoas 8oje em dia 1 conciliar a espiritualidade com um
mundo cada veA mais materialista. & espiritualidade n$o pode ser apenas uma pausa na correria da vida aos domingos para ir missa ao culto ou ora#$o mas deve ser um estilo de vida no qual temos a consci@ncia de (aAer parte de um plano maior. Gosto particularmente de um te>to de ason Dagara administrador de empresas que diA' & Espiritualidade 1 sua capacidade de ser (eliA e contagiar os outros ao seu redor. E na boa' n$o 1 necess7ria nen8uma religi$o para isso basta juntar consci@ncia c a#$o para sair da estrada pavimentada de so(rimento e camin8ar pelas tril8as da alegria. & Espiritualidade para mim est7 na simplicidade alegria 8umildade curiosidade e compai>$o diante da vida. Muitas pessoas - cam preocupadas em alimentar suas contas banc7rias e acabam -cando vaAias. 5or que tantos jovens que t@m um in6cio de carreira bril8ante se desco 9 brem sem id1ias e sem motiva#$o para continuar trabal8ando: 5or que grandes compositores compem mJsicas maravil8osas no come#o da carreira e de repente a inspira#$o come#a a desaparecer na mesma velocidade em que cresce sua conta banc7ria e suas can#es passam a perder a gra#a e o encanto: + apego ao mundo material (aA com que as pessoas se tornem ansiosas pela luta de
cada dia. Mas viver sem alimentar a alma cria um vaAio enorme na pessoa e aos poucos ela come#a a - c ar com medo de seguir adiante. E>iste um conto na - l oso- a oriental que mostra a import,ncia do alimento para a alma. &lgumas pessoas viviam num agrupamento a(astado no meio da Poresta sem nen8um contato com a civiliAa#$o. Certo dia o l6der do grupo precisou ir at1a cidade e passou tr@s dias por l7. ?uando voltou todos (oram perguntar9 l8e o que tin8a visto de interessante na cidade. Ent$o ele (alou dos carros da televis$o e de tantas outras coisas que as pessoas daquele grupo nunca tin8am ouvido (alar. 0inalmente disse' ; Mas tem uma coisa que (oi a que mais me impressionou. algo sensacional que seria muito Jtil para todos n=s. C8ama9se torneira. ; E continuou' ; & torneira vai resolver todos os nossos problemas de 7gua. Iou voltar cidade com um saco de mil8o e troc79lo por uma delas. Ioc@s ver$o que com a torneira n$o vamos mais precisar carregar 7gua do riac8o at1 aqui nem armaAenar 7gua. &ssim o 8omem voltou cidade e de l7 trou>e a torneira. C8amou todos do agrupamento (eA um buraco na parede e a en-ou ali satis(eito. 2epois disse a todos' ; &gora vejam como isso 1 uma coisa m7gica. Iou girar esta parte da torneira e vai sair 7gua
por ela. Ent$o ele abriu a torneira mas dali n$o saiu 7gua. &p=s muito insistir o 8omem acabou mudando a torneira para outro lugar para ver se (uncionava. Mas tamb1m n$o (uncionou. Fentou v7rias veAes em v7rios locais di(erentes e nada. 0inalmente o 8omem disse aos demais' ; 0ui enganado< Ienderam9me uma torneira estragada< & torneira depende do que est7 por tr7s dela para dar 7gua. E>istem os encanamentos e toda uma estrutura criada anteriormente que (aAem com que a torneira depois de ser instalada possa traAer 7gua at1 o copo. H7 muitas pessoas que compram as torneiras das realiAa#es e as colocam na parede porque viram algu1m (aAer isso mas n$o percebem que para sair 7gua 1 neces9 s7rio um aqueduto de (1. &ssim tamb1m 1 com os nossos resultados. 5ara eles acontecerem depende do que est7 por tr7s deles. & cone>$o com 2eus 1 uma (onte de energia in- n ita para as nossas ideias. & ora#$o 1 o recurso per(eito para buscar o mel8or alimento para a alma.
O Poder da oração &queles que reAam (aAem mais pelo mundo que aqueles que lutamT e se o mundo vai de mal a pior 1 porque e>istem mais batal8as
do que ora#es. GE+RGE D. 5&FF+N & ora#$o neutraliAa as (or#as negativas. &li7s neutraliAa qualquer predisposi#$o ao desespero e angJstia. ?uando aprendemos a orar acessamos uma (onte inesgot7vel de energia para construir e realiAar nosso prop=sito de vida. + poder da ora#$o vem simplesmente de entrar em contato com a energia divina pois a ora#$o 1 o canal que nos d7 acesso ao poder de 2eus. Mas a (or#a da ora#$o depende da (1 que se tem pois sem (1 1 di(6cil (aAer uma ora#$o com o cora#$o. Como voc@ pode se entregar a 2eus se n$o acredita Nele: Der7 que voc@ tem ideia do taman8o da sua (1: Eu gosto muito de reAar. ?uando estou de mau 8umor ou quando estou alegre reAo. Às veAes reAo no tr,nsito s= porque me d7 vontade de orar. L=gico que tamb1m nos momentos de angJstia (a#o meus pedidos a 2eus. Eu gosto da medita#$o e tamb1m da ora#$o. Mas 1 importante saber que elas s$o essencialmente di(erentes. Enquanto na medita#$o voc@ consegue a cone>$o com o divino atrav1s da busca de sua ess@ncia como ser 8umano a ora#$o o coloca em contato direto com 2eus. & medi ta#$o coloca o (oco em n=s me smos para buscarmos a
cone>$o com o universo. 7 a ora#$o nos leva direto sem escalas para a cone>$o com um poder maior que nos sustenta e mant1m a nossa e>ist@ncia. +rar 1 (undamental. E>istem diversos estudos que mostram que as pessoas com maior religiosidade t@m mais saJde menos depress$o mais alegria e estilos de vida mais saud7veis e (eliAes. Deja qual (or sua religi$o ou credo 1 importante conectar9se com sua espiritualidade para ter uma vida mel8or. Datis(aAer essa necessidade de cone>$o espiritual 1 a base para a plenitude. E isso 1 muito mais concreto do que voc@ pode estar imaginando. Cada dia mais vejo casos de pessoas en(ermas que se entregam ora#$o e recuperam a vontade de viver e a saJde. 5ro- ssionais de saJde do mundo todo apresentam provas cient6- cas do bene(6cio da espiritualidade na recupera#$o de seus pacientes. + doutor Herbert Oenson da 0aculdade de Medicina da niversidade de Harvard nos Estados nidos pesquisou durante %* anos os e(eitos da espiritualidade nos tra 9 tamentos de seus pacientes. Duas concluses s$o simples e diretas' a espiritualidade tem e(eitos ben1-cos no tratamento de 8ipertens$o de ins=nia e at1 mesmo de tens$o pr19menstrual. + doutor Oenson a- rma ainda' Nossas
cone>es cerebrais (oram (eitas para estar com 2eus. Hoje em dia ele prescreve ora#$o aos seus pacientes como (orma de acelerar a recupera#$o. Eu concordo com ele' ora#$o pelo menos duas veAes ao dia< + doutor Raul Marino r. pro(essor de neurocirurgia da 0aculdade de Medicina da niversidade de D$o 5aulo e autor do livro A religião do cérebro, a-rma' & (1 1 o instru9 mento superior de con8ecimento. Ela vem suprir as de- ci@ncias que a ci@ncia encontra. & cren#a 1 um tremendo instrumento de con8ecimento. Ela nos d7 certeAas do que n$o se v@. Gilberto &AAi 58.2. em neuroci@ncia pela niversidade Estadual de Mic8igan a-rma' & (1 1 a sensa#$o de certeAa de que tudo est7 resolvido que 87 um alento o que tem e(eito paci-cador no c1rebro. & religi$o 1 uma solu#$o menos dolorosa para en(rentar a vida porque a dJvida incomoda e angustia. + psicoterapeuta o$o 0igueir= da 0aculdade de Medicina do Hospital das Cl6nicas de D$o 5aulo diA' ?uem tem (1 tem mel8ores condi#es de en(rentar a dor e a doen#a. Em estudos recentes (eitos pela niversidade de 2ue nos Estados nidos notou9se que norte9americanos com (1 viveram sete anos mais que os n$o religiosos. & doen#a muitas veAes nada mais 1 que um desencontro espiritual pois a pessoa na sua
correria esquece9se de se conectar com sua ess@ncia e - ca mais vulner7vel. preciso cuidarmos do nosso lado espiritual para buscar o equil6brio em nossa vida. + esp6rito 1 o princ6pio vital do ser 8umano a ess@ncia da nossa energia 1 o que d7 signi- c ado verdadeiro nossa e>ist@ncia. Na literatura atual a dimens$o espiritual tem sido descrita de v7rias (ormas' & espiritualidade 1 um es(or#o para dar signi-ca#$o e objetivo vida. & espiritualidade 1 um movimento para se conectar transcend@ncia. & espiritualidade inspira motiva e d7 esperan#as dirigindo o indiv6duo em dire#$o aos valores de amor verdade beleAa con-an#a e criatividade. LarrU RenetAU em min8a opini$o tem a mel8or conceitua#$o de espiritualidade. Ele a descreve como sendo (ormada por tr@s partes' + poder interior do ser 8umano. + sentido da vontade de viver. & (1 em si mesmo nos outros e em 2eus. & partir desse ponto creio que j7 d7 para perceber a import,ncia da ora#$o n$o 1 mesmo: E>iste uma 8ist=ria muito bonita sobre isso.
m vel8o s7bio depois de uma vida inteira servindo a 2eus e orientando seus irm$os em suas agruras pela Ferra um dia teve um son8o. Don8ou que encontrava 2eus assim (rente a (rente como dois bons amigos. 2eus o recebeu (eliA e sorridente do mesmo jeito que o s7bio tin8a a imagem 2ele em seu cora#$o. &bra#ou9o e disse estar (eliA por aquele encontro. 2epois colocou a m$o direita sobre o ombro do 8omem e come#aram a camin8ar enquanto lalava com ele sobre a vida eterna e tirava suas dJvidas quanto aos Deus ensinamentos. + encontro (oi t$o agrad7vel que somente na 8ora de se despedir o s7bio se deu conta de que estar pessoalmente com 2eus era um privil1gio Jnico. &lgo t$o precioso que ele jamais 8avia pensado que seria digno de tal presente. Mas 2eus estava ali recebendo9o e atendendo9o em todas as suas dJvidas. Respeitosamente o 8omem dirigiu9se a Ele e disse emocionado' ; Den8or sou grato por ter9me recebido< 0oi quando o 5ai ol8ando9o nos ol8os e sorrindo respondeu' ; Dou eu que ten8o de l8e diAer' Dou grato por ter9me recebido< 0oi ent$o que o vel8o 8omem compreendeu o que Ele quis diAer com essas palavras' normalmente nos a(astamos tanto de 2eus que n$o percebemos que Ele est7 sempre porta da nossa casa do nosso cora#$o esperando apenas que l8e digamos' Entre e seja bem9
vindo. +rar n$o 1 uma obriga#$o mas sim uma porta que abrimos para a entrada de 2eus em nossa vida. 5odemos diAer que a inseguran#a 1 o aviso da nossa alma de que est7 (altando o combust6vel de 2eus em nossa vida.
A im"ort,n&ia de orar Como disse certa veA Ma8atma Gand8i' +rar 1 a respira#$o da alma. "sso diA tudo sobre a import,ncia da ora#$o. De n$o respiramos nosso corpo n$o vive. De n$o oramos nossa alma morre. No entanto poucas pessoas compreendem que uma ora#$o n$o 1 apenas um amontoado de palavras decoradas que repetimos de modo autom7tico mas sim uma conversa 6ntima que temos com 2eus. Famb1m n$o compreendemos que orar n$o 1 apenas pedir. & grande maioria das pessoas s= se lembra de elevar o pensamento a 2eus para solicitar ajuda quando as coisas n$o andam bem. Esquece de agradecer quando tudo est7 em ordem ou at1 mesmo por mais um dia de vida que nasce junto com o sol ou de elevar se us pe nsamentos a 2eus e (alar com Ele pelo puro praAer de conversar com um amigo. Ioc@ tem conversado com 2eus: +u s= tem ligado para Ele quando precisa de ajuda:
?uando voc@ reAa apenas para pedir coisas a 2eus n$o aproveita tudo o que tem para viver e des(ruta pouco de tudo que Ele l8e o(erece. m amigo me enviou uma pequena 8ist=ria de autoria descon8ecida que serve bem para ilustrar o que estamos (alando. m 8omem economiAou ao longo de toda a vida para poder comprar uma passagem para um cruAeiro. 2urante o passeio ele assistiu aos espet7culos a bordo do navio visitou os portos de parada tomou sol no conv1s e des(rutou de todas as diverses programadas. 5or1m na 8ora das re(ei#es ele se (ec8ava em seu quarto e comia p$o e tomava 7gua. &o terminar a viagem como 1 de costume o capit$o se despediu dos passageiros aguardando9os na rampa de desembarque. ?uando viu aquele 8omem se apro>imar perguntou com curiosidade o que ele tin8a ac8ado da viagem. Ele respondeu que 8avia sido tudo muito bonito e divertido e que no (uturo (aria novamente o passeio ; e acrescentou que no pr=>imo cruAeiro traria mais din8eiro para poder participar de todos os banquetes servidos a bordo pois tin8a sido ruim comer somente p$o e 7gua. 0oi ent$o que o capit$o l8e e>plicou que ao comprar o bil8ete ele tin8a adquirido tamb1m o direito aos quatro banquetes di7rios servidos no navio. &s
pessoas
v@m
para
a
vida
sem
um
contrato especi- cando o que est7 inclu6do nessa jornada. 5or isso 1 importante voc@ se in(ormar corretamente para aproveitar todas as b@n#$os a que tem direito e usar todas as suas possibilidades. ?uando oramos ol8ando para 2eus como um amigo protetor agradecendo pelas b@n#$os recebidas podemos nos regalar com os banquetes espirituais que Ele nos o(erece em veA de saborearmos apenas p$o e 7gua. &-nal 2eus sempre nos o(erece um cruAeiro completo pela vida ; e quando conversamos com Ele - camos sabendo disso logo no come#o da viagem. & ora#$o puri-ca9nos a alma e prepara9nos para crescer e evoluir espiritualmente. 2e novo citando Gand8i &ssim como o corpo que n$o se lava -ca sujo sem ora#$o a alma se torna impura. & alma sem ora#$o perde a vis$o de sua origem do seu prop=sito e do seu destino.
Ma# "or -ue n!o oramo#. &credito que pouqu6ssimas pessoas questionam os bene(6cios de uma ora#$o. ?uando voc@ se d7 um tempo para orar - ca claro que seu esp6rito -ca mais calmo seu cora#$o mais seguro e sua mente mais clara. Mas se recon8ecemos os bene(6cios da ora#$o por que raA$o n$o oramos ainda mais: 5or que n$o seguimos a orienta#$o +rai sem cessar que con8ecemos t$o bem:
Na verdade temos muitas dJvidas e conPitos internos que nos di-cultam tirar mais proveito das ora#es. Iamos ver alguns'
N!o oramo# "or-ue "en#amo# -ue orar ( uma o/ri0a*!o Muitas pessoas aprenderam que orar 1 uma obriga#$o e muitas veAes um castigo uma puni#$o ou uma penit@ncia. FalveA a origem desse nosso modo de pensar ven8a l7 da nossa in(,ncia quando (requent7vamos a igreja aos s7bados e nos con(ess7vamos para poder comungar aos do 9 mingos. Creio que voc@ vai se lembrar do que acontecia depois de con(essar' o padre nos diAia apenas algo como ... por esses pecados voc@ ter7 de pagar uma penit@ncia. &joel8e9se em (rente ao altar e reAe deA pai9 nossos e deA ave9marias. +rar pode ser uma b@n#$o deliciosa quando voc@ tiver a consci@ncia do praAer de conectar9se a 2eus.
N!o oramo# "or-ue a&'amo# -ue Deu# n!o no# atender +rar sem con- ar em 2eus 1 imposs6vel. Femos de con- ar que Ele nos ouve com aten#$o. Mas muita gente n$o con-a que 2eus a atender7 n$o cr@ que Ele quer
conceder a b@n#$o solicitada. Ent$o n$o oram ou quando oram suas ora#es s$o palavras vaAias. E>iste uma 8ist=ria que (ala sobre isso. Em uma pequena vila ao p1 de uma montan8a 8ouve um per6odo prolongado de seca e calor que acabou com as planta#es e com o gado dei>ando todos na mis1ria e passando (ome. ?uando a situa#$o j7 estava insuport7vel o l6der religioso da aldeia c8amou todos e comunicou' 9 &man8$ pela man8$ quando ainda n$o estiver t$o calor vamos todos subir at1 o topo da montan8a e l7 (aremos ora#es para que 2eus nos mande c8uva. Estando mais perto 2ele acredito que Ele nos ouvir7 ver7 o sacri(6cio que estamos (aAendo e nos atender7. No dia seguinte todos se reuniram ao p1 da montan8a con(orme combinado. 5or1m antes de iniciar a subida o l6der reparou que um garoto de V anos estava com c8ap1u capa de c8uva e galoc8as suando desesperadamente naquele calor. Oravo ele repreendeu o garoto' ; 0il8o< + que voc@ est7 (aAendo: Ioc@ vai morrer de calor vestido assim. E o garoto tranquilamente virou9se para o 8omem e disse' ; N=s n$o vamos pedir c8uva a 2eus: Ent$o precisamos estar preparados< Muitas veAes oramos mas n$o cremos que 2eus nos conceder7 o que L8e pedimos. +u ac8amos que n$o o merecemos ou
pensamos que somos insigni-cantes demais e que o 5ai tem coisas mais importantes a (aAer que cuidar de cada um de n=s. Ent$o paramos de orar.
Orar &om o &ora*!o ?uando converso com as pessoas sobre ora#es percebo que a maioria delas pode se enquadrar em dois tipos' as que reAam somente para pedir coisas e as que oram sem se permitir pedir coisa alguma. 2e novo estamos no cruAeiro comendo p$o com 7gua ; para os que nunca pedem 1 bom lembrar que 2eus tem praAer em nos ajudar. Mas orar tem um segredo' para usar todo o poder da ora#$o 1 preciso orar com o cora#$o. N$o 1 preciso usar palavras bonitas estar no lugar certo -car em uma posi#$o espec6-ca com ou sem imagens ou arte(atos religiosos (rente. +rar de (orma correta 1 simplesmente usar o cora#$o. m simples pensamento de gratid$o elevado ao c1u 1 a mais per(eita ora#$o. G. E. LEDD"NG 5ara mim essa 1 a mais poderosa ora#$o que e>iste< Certa veA me contaram uma 8ist=ria de que gostei muito. m l6der religioso camin8ava por uma estrada quando viu um maltrapil8o ajoel8ado sob uma
7rvore. Ele parecia estar orando. + l6der apro>imou9se e ouviu que o 8omem diAia as seguintes palavras' ; Den8or 2eus s= quero que o Den8or saiba que se precisar de mim pode diAer que eu + ajudo< &m1m< "njuriado com taman8a presun#$o do maltrapil8o o 8omem c8amou9o para conversar e l8e deu uma bronca' Como voc@ (ala assim com 2eus: Ioc@ n$o sabe que Ele pode tudo e que voc@ n$o pode (aAer nada por Ele: 9 2esculpe sen8or ; respondeu o maltrapil8o. ; Mas n$o sou letrado e n$o sei (alar palavras bonitas. Essa 1 a Jnica (orma que sei reAar. 9 Fudo bem tudo bem< Ent$o vou ensin79lo a reAar direito. 2epois de algumas 8oras ensinando o maltrapil8o o religioso levantou9se satis(eito e seguiu seu camin8o com um sorriso nos l7bios. 5or1m algumas curvas mais (rente no camin8o ele ouviu uma voA que l8e diAia' ; +u#a< Eu sou 2eus< Ent$o con-o em voc@ para orientar Meu reban8o e voc@ (aA e>atamente o contr7rio: + l6der religioso assustado perguntou' ; Como meu Den8or: N$o estou entendendo. E 2eus completou' ; &quele 8omem l7 atr7s na estrada... Ele sempre se dirigiu a Mim com o cora#$o e n=s sempre nos entendemos. &gora voc@ o ensinou a orar com palavras vaAias que nada t@m a ver com o que ele sente. +rdeno9l8e que volte at1
l7 e des(a#a o que (eA< +rar n$o 1 apenas diAer algumas palavras a 2eus mecanicamente apenas por (alar ou imaginar que est7 cumprindo sua obriga#$o com Ele ou at1 mesmo para -car com a consci@ncia tranquila. & Jnica coisa que precisamos ter em mente 1 a certeAa de que nossa ora#$o est7 sendo (eita de acordo com o que est7 no nosso cora#$o.
Seu# "edido# #em"re #er!o atendido# Em veA de - car sem dormir preocupado com o dia seguinte reAe pois seus pedidos sempre ser$o atendidos de acordo com seus m1ritos e suas necessidades. + escritor norte9americano Ric8ard Oac8 autor de Fernão Capelo Gaivota, entre tantos outros livros maravil8osos escreveu certa veA' Cuidado com o que voc@ pede a 2eus. 5orque voc@ vai ser atendido. 2eus sempre diA sim a tudo que pedimos. 5or isso mesmo a responsabilidade sobre o que recebemos 2ele 1 sempre nossa. 0omos n=s mesmos quem pedimos por isso. &gora como diA um ditado do interior de D$o 5aulo' 01 em 2eus e p1 na t7bua. De voc@ - car apenas esperando contemplando n$o vai c8egar a lugar nen8um. & (1 torna tudo poss6vel mas n$o torna tudo (7cil. 2eus n$o questiona seus pedidos. Ele l8e d7
o que voc@ pede desde que seus pedidos estejam de acordo com seus m1ritos e com sua dedica#$o e seu comprometimento.
A&redite no# #inai# di%ino# & inseguran#a de muitas pessoas aparece quando elas n$o entendem o signi-cado dos acontecimentos na vida delas. & l=gica de 2eus muitas veAes n$o parece simples de ser compreendida. 5or isso mesmo nossa (1 tem de ser inabal7vel. m mestre indiano c8amado Rames8 Oal9seaar sempre que algum de seus disc6pulos diAia n$o entender a l=gica de 2eus perguntava' Ioc@ entende a lei da relatividade: 2iante da negativa do disc6pulo ele completava' De voc@ n$o entende nem a l=gica de um ser 8umano como pode querer entender a l=gica de um ser superior: 2ei>e apenas que sua (1 o leve aonde voc@ tem de c8egar. Nosso camin8o nos 1 mostrado por 2eus ao longo da vida atrav1s de sinais. 5recisamos estar atentos a esses sinais e abertos s suas mensagens. Five uma e>peri@ncia que diAia respeito a prestar aten #$o aos sinais de 2eus que mudou totalmente min8a vida. Muitas veAes penso que caso tivesse ido a uma vidente no dia !W. de janeiro de !4V e ela tivesse dito que eu seria um escritor con8ecido talveA eu sa6sse da consulta diAendo que ela era incompetente porque nesse tempo eu
n$o gostava de escrever nem sabia como (aA@9lo. FalveA at1 por pura rebeldia e por n$o querer que algu1m me dissesse o que eu deveria (aAer de min8a vida eu jamais arriscasse rascun8ar um livro. Mas eu n$o (ui a vidente nen8uma n$o precisei con(rontar min8as cren#as com as palavras de ningu1m e dei>ei que naturalmente o Pu>o de min8a vida seguisse adiante. No come#o daquele ano min8a secret7ria me disse que n$o escreveria mais meus te>tos. 5erguntei a raA$o e ela disse que eu tin8a boas ideias mas que para ser um bom escritor eu mesmo deveria escrever meus te>tos. Como 1ramos muito amigos resolvi dar ouvidos sua orienta#$o embora ten8a - cado muito c8ateado com sua atitude. No -nal daquele m@s surgiu em mim uma vontade ine>plic7vel de escrever um livro. Resisti um pouco ideia repensei os conceitos que tin8a a meu respeito mas mergul8ei nesse c8amado que eu estava recebendo da vida. Em maio daquele mesmo ano lancei o livro A carícia essencial, que mudou toda min8a vida e que at1 8oje ajuda muita gente.
Tudo -ue 1a2emo# ( entre n)# e Deu# Muitas pessoas -cam c8ateadas quando n$o s$o recon8ecidas por suas boas a#es e n$o percebem que tudo que (aAemos tem uma
inspira#$o divina. 5recisamos ter muito claro para n=s mesmos que tudo que (aAemos 1 entre n=s e 2eus. +s elogios das pessoas s$o importantes assim como as vendas que voc@ realiAa s$o (undamentais para os seus neg=cios mas o essencial 1 ter a consci@ncia tranquila por agir de acordo com o que 2eus espera de voc@. Muitas veAes pessoas bem9sucedidas t@m receio de atribuir suas conquistas ajuda de 2eus ; parece at1 que imaginam que isso poderia desmerecer seu es(or#o pessoal. Mas somente os grandes 8omens admitem que a inspira#$o divina 1 o alimento que trans(orma sua vida em vit= rias e suas derrotas em li#es a serem aprendidas. &Urton Denna um dos maiores pilotos de 0=rmula ! de todos os tempos disse em uma de suas entrevistas mais comoventes' Eu vi 2eus. 0oi ele quem me guiou. Five sinais que indicaram Deus desejos e poder. &cima de tudo Deu poder de controlar o que est7 sua volta tudo. &lgumas pessoas nunca tiveram a e>peri@ncia que eu vivi e n$o acreditam no que eu digo. Eu reAava agradecendo a 2eus porque eu seria campe$o mundial. ?uando concentrado ao m7>imo eu (aAia uma curva vi uma imagem 2ele grande ali suspensa subindo para o c1u. Fudo isso ao mesmo tempo em que me concentrava conduAindo o carro. Esse contato com 2eus (oi uma e>peri@ncia
maravil8osa. Ent$o lembre9se' tudo que voc@ (aA 1 entre voc@ e 2eus. Nunca (oi e nunca ser7 entre voc@ e outras pessoas.
A %erdadeira e#"iritua$idade "n(eliAmente tem muita gente usando o nome de 2eus em v$o. Em nome de 2eus irm$o mata irm$o l6deres su (ocam seu povo povos guerreiam entre si. + que mais o 8omem ir7 (aAer escondendo 9se atr7s de uma bandeira em que diA (aAer a vontade de 2eus: + 8omem ainda n$o aprendeu a respeitar seus irm$os. N$o entendeu que cada um 1 livre para (aAer suas escol8as de cren#as de maneiras de servir a 2eus. 5oucos s$o os que compreendem que servimos todos a um s= 2eus e que a verdade que Ele nos inspira 1 uma s=. & espiritualidade n$o depende de uma religi$o espec6-ca nem do modo de (alar das pessoas. Der espiritual tem a ver com nossa (orma de agir levando em conta uma dimens$o maior da vida. Der espiritual 1 mani(estar a presen#a de 2eus em cada ato de nossa e>ist@ncia. preciso abrir os ol8os e perceber que a con-an#a que voc@ traA no cora#$o 1 que vai ajud79lo a escol8er o mel8or camin8o e obter a (or#a para perseverar at1 realiAar seus objetivos. 2ei>e a luA da con- an#a
bril8ar dentro de voc@ enquanto trabal8a nesses objetivos e seus projetos come#ar$o a acontecer. +u#a a voA de 2eus no seu cora#$o. Nela est7 toda a (or#a de que voc@ precisa para avan#ar na vida. &ssim uma (or#a interior surgir7 em voc@ e sua energia criar7 a#es que l8e trar$o paA e uma viv@ncia tranquila e mais produtiva. Como disse o poeta norte9 americano &lan Xatts' Fer (1 1 acreditar em voc@ na 7gua. ?uando nada voc@ n$o se agarra na 7gua porque se -Aer isso vai a(undar e morrer. &o contr7rio o que voc@ (aA 1 mover o corpo rela>ar e P utuar. E>iste um pensamento 8indu que diA' N$o se atormente tanto. Fudo passa. Deja bom seja ruim tudo passa. Ent$o rela>e ten8a (1 e prepare9se para en(rentar os momentos de tormenta de modo sereno e (aAer seu mel8or para superar os desa- os. Fer con- an#a na vida 1 viver com (1. ?uando uma porta se abrir sua (rente avance com con-an#a e decis$o e veja o que tem do outro lado. FalveA voc@ precise lutar. Mas a luta tem de nascer da (1 e n$o do desespero. 2a coragem nascer7 sua capacidade criativa de dar luA no vos 8oriAontes de esperan#a para todos porque voc@ acredita no que (aA e sabe que estar7 protegido eternamente pela energia divina que permeia toda sua vida. 01 1 a convic#$o absoluta de que algo seja verdade sem que se ten8a nen8uma
necessidade de provar isso. Domente 1 levada em conta a absoluta con-an#a que depositamos em quem nos apresenta essa verdade. ?uando con-amos na vida 1 2eus quem nos traA as verdades que precisamos con8ecer.
O medo fecha os caminhos, mas a fé abre a vida & verdadeira seguran#a nasce da (1 e da certeAa de que voc@ tem a prote#$o divina. 5or isso acredite con- e. Ioc@ precisa estar consciente de que -car mais preocupado ou ansioso n$o ajuda a resolver problema nen8um. + importante 1 resgatar seu estado de con- a n#a que o ajudar7 a pensar de (orma mais clara decidir com sabedoria e principalmente agir com precis$o. Hoje em dia as a#es impulsivas t@m sido muito mais (ontes de problemas que as pr=prias di- culdades que en(rentamos. De por acaso sua amiga (eA algo que a mac8u9 cou o que voc@ pensa que deve (aAer: Em veA de brigar com ela porque est7 se sentindo tra6da n$o seria mel8or voc@ antes de mais nada elevar seus pensamentos para colocar9se em um sentimento de paA: E que tal ir camin8ar um pouco respirando ar (resco conectar9se com a sensa#$o de estar viva e pensar em
quantos momentos maravil8osos voc@s duas j7 compartil8aram: &ntes de sair correndo para (aAer alguma coisa cujo motor seja a angJstia que s= vai criar mais problemas coloque9se em estado de gra#a para poder pensar e agir com clareAa e objetividade.
N!o &on1unda 1( &om 1anati#mo Estamos conversando sobre (1 mas gostaria de dei>ar claro que e>iste tamb1m uma distor#$o da (1 que 1 o (anatismo. quando a religi$o -ca mais importante que 2eus quando o l6der religioso - ca mais importante que o amor quando os valores 8umanos s$o abandonados em nome do Den8or. + (anatismo diA respeito a pessoas com problemas ps6quicos sem car7ter que usam o nome de 2eus para e>ercitar sua loucura. N$o importa qual seja a religi$o quando algu1m se ac8a superior aos outros por causa de seu credo o (anatismo est7 escurecendo sua (1. N$o importa o credo se voc@ destr=i os valores 8umanos por causa de sua (1 o (anatismo est7 destruindo seu amor pela vida. + (an7tico 1 sempre uma pessoa r6gida que dei>a que sua obsess$o destrua a bondade do ser 8umano. 5or isso o (anatismo religioso gera uma obedi@ncia cega a certas
id1ias ligadas a um grupo capaA mesmo de punir quem discorde delas. 5odemos ver alguns e>emplos desse tipo de postura (an7tica e de suas consequ@ncias na nossa 8ist=ria' &s cruAadas cat=licas na "dade M1dia que perseguiam e massacravam judeus e mu#ulmanos. + caso do pastor evang1lico estadunidense im ones (undador da igreja Femplo do 5ovo que ordenou o suic6dio em massa de todos os seus seguidores em !4YV. + epis=dio com D8oo &sa8ara l6der do grupo religioso &um D8inriUo BIerdade Duprema no ap$o que acabou resultando no ataque com g7s sarin no metrQ de F=quio em !44* matando e (erindo diversas pessoas. +s atentados terroristas com motiva#$o religiosa em especial o de !! de setembro de )//! nos Estados nidos em que os agressores se lan#aram em um ataque suicida contra as torres g@meas matando mil8ares de pessoas. Mas nem precisamos desses e>emplos e>tremos para nos darmos conta de que o (anatismo sempre est7 unido arrog,ncia e ignor,ncia. + resultado -nal 1 sempre a desquali- ca#$o da verdadeira (1 e da vontade de construir c crescer.
A %erdadeira 1( d %ontade de tra/a$'ar "n(eliAmente algumas pessoas usam a palavra (1 para justi-car sua acomoda#$o pois pensam que 2eus resolver7 tudo por elas. &quela nossa con8ecida (rase & (1 move montan8as muitas veAes pode nos dar a impress$o de que basta ter (1 que tudo se (ar7 por si mesmo. Mas a verdadeira (1 1 ca9 sada com o trabal8o. 5ortanto a (1 s= 1 completa quando envolve trabal8o e o trabal8o s= 1 completo quando realiAado com (1. &li7s pre-ro entender a (rase acima como' & (1 permite que voc@ mova montan8as. Dua (1 (aA com que voc@ trabal8e com dedica#$o porque a certeAa do resultado -nal l8e d7 mais praAe r em tudo que (aA. N$o podemos cair no erro de ac8ar que (1 1 como uma varin8a de cond$o que (aA milagres por si s=. Milagres e>istem mas s$o para quem (aA por merec@9los. & (1 sem prop=sito beira o (anatismo leva ao comodismo e acomoda#$o. Leva ao desespero e angJstia. & (1 1 como um radar que ajuda voc@ a ver atrav1s da neblina. Mas atravess79la 1 algo que voc@ mesmo tem de (aAer. 5odemos ver o (uturo com os ol8os da angJstia ou com os ol8os da (1. 5rimeiro
(aAemos essa escol8a. Mas depois temos de avan#ar rumo ao (uturo. Ma8alma Gand8i diAia que & (1 precisa ser re(or#ada pela raA$o. ?uando a (1 1 cega ela morre. "sso n$o quer diAer que devemos racionaliAar a (1 nem torn79la objeto de nossa vis$o material do mundo. Digni-ca apenas que (1 e raA$o precisam camin8ar juntas para dar o mel8or resultado.
Para %o&3 re4etir Ioc@ sente que nasceu com uma miss$o de vida: Ioc@ sente a prote#$o divina em sua vida: Dua espiritualidade ajuda voc@ a compreender as di- culdades de sua vida: Como voc@ sente a presen#a de 2eus no seu dia a dia:
Con5an*a+ a&reditar no outro Con- a r nas pessoas 1 (undamental para dei>ar as preocupa#es de lado. ?uando podemos entregar nosso cora#$o a um amigo ou compartil8ar uma di-culdade com algu1m em quem con-amos e receber sua orienta#$o temos certeAa de que os problemas s$o apenas oportunidades para estreitar nossas amiAades. l=gico que devemos con-ar somente nas pessoas que merecem. &-nal con-an#a 1
algo muito especial. Mas in(eliAmente muitas pessoas n$o con-am nem na pr=pria sombra e acabam - cando muito solit7rias. Em geral pessoas descon-adas tiveram pais que n$o souberam cuidar delas ; alguns violentos outros carentes ; e a partir da6 aprenderam desde a in(,ncia a n$o con-ar em ningu1m. & 8ist=ria do mJsico o8n Lennon por e>emplo tem um epis=dio dram7tico' ulia sua m$e praticamente o de u para a irm$ Mimi uma mul8er (ria e distante que o criou. Em !* de jul8o de !4*V ap=s uma visita a o8n ulia morreu atropelada por um policial que dirigia b@bado. claro que -ca di(6cil para algu1m com uma 8ist=ria dessas acreditar nas pessoas. Muitas pessoas aprenderam desde cedo a se virar soAin8as para n$o so(rer abandono e por isso n$o se ligam a ningu1 m em seus relacionamentos a(etivos trabal8am sem con-ar nos compan8eiros e principalmente n$o t@m amigos de verdade. Enquanto a vida delas (unciona mesmo com essa solid$o elas conseguem avan#ar. Mas quando os problemas maiores aparecem a vida -ca complicada. H7 certo tempo con8eci um grande construtor que acumulou (ortuna tratando os (uncion7rios como se (ossem mercen7rios 9 tin8a orgul8o de diAer que pagava bem a todos para n$o aturar desa(oro de ningu1m. Famb1m nunca se vinculou a nen8uma
mul8er 9 (alava com arrog,ncia que pre(eria sair com garotas de programa porque din8eiro ele tin8a muito mas o tempo era pouco. Na verdade tratava todas as namoradas como se (ossem descart7veis e com isso acabou n$o se casando nem tendo -l8os. &lguns meses depois sua equipe me contratou para (aAer uma palestra na empresa dele que passava por di-culdades -nanceiras. 2epois da palestra em um 8otel so- sticado na Oa8ia ele pediu que convers7ssemos. 0alou que a solid$o mac8ucava sua alma pois ele n$o tin8a com quem conversar. & partir de certo momento ele come#ou a c8orar e a diAer que sua vida n$o tin8a sentido e para piorar que se sentia abandonado por sua equipe. 5rocurei mostrar a ele que ainda dava tempo de mudar sua vida. Mas para isso antes de tudo ele precisaria aprender a valoriAar as pessoas. For#o do (undo do cora#$o para que ele aprenda a amar e a valoriAar as pessoas. Ele vai descobrir um tesouro que nunca imaginou que e>istisse. & solid$o nos dei>a (r7geis como uma tartaruga sem o casco e o amor nos (orti- ca como um rel,mpago no deserto. & solid$o (aA com que voc@ seja como um e>1rcito de um 8omem s=' qualquer dor de barriga e acabou seu poder. & con- an#a nas pessoas 1 (undamental para
quem quer viver em paA. Mas antes de entrar propriamente no tema da con-an#a quero (alar da import,ncia de saber escol8er em quem con- ar pois e>istem muitas possibilidades no camin8o entre viver solit7rio descon- ado e depressivo e o outro e>tremo ou seja e>por9se ao perigo de con- ar em qualquer pessoa.
A1a#te6#e de -uem n!o mere&e #ua &on5an*a H7 algum tempo eu estava negociando com um palestrante que nos devia a realiAa#$o de seis palestras. Como parte do pagamento propus a ele que desse uma palestra em uma (aculdade que em troca nos daria uma bolsa de estudos para uma pessoa que eu queria ajudar pois ela n$o podia pagar a institui#$o de ensino. + palestrante come#ou a argumentar comigo que queria que todas as seis palestras devidas (ossem pagas somente com uma Jnica apresenta#$o na (aculdade. &presentou uma s1rie de argumentos para se justi-car mas essa argumenta#$o para mim s= tin8a um objetivo' n$o pagar a d6vida contra6da. Lembrei ent$o de quantas veAes ele tentou burlar o que 8av6amos combinado e como tin8a a tranquilidade de mentir sem nem ao menos - car vermel8o. 0inalmente percebi que era 8ora de entender
que essa (oi a maneira pela qual ele aprendeu a viver. Nada do que eu -Aesse mudaria seu comportamento. & partir da6 pre(eri pagar o curso da pessoa que eu queria ajudar e encerrar a discuss$o que apenas serviu para con- rmar o car7ter duvidoso daquele pro-ssional. &c8ei mel8or n$o aceitar a o(erta mesquin8a dele porque quis dei>ar claro para ele que os compromissos devem ser respeitados. &ssim como esse pro- ssional e>istem muitas pessoas que n$o aprenderam a respeitar nem a pr=pria palavra nem o pr=>imo. Ioc@ conversa com elas mas elas continuam com o mesmo comportamento. 27 para perceber que n$o respeitam os outros porque aprenderam a pensar somente em si mesmas. muito triste quando vemos pessoas sem valores (undamentais como 8onra credibilidade e respeito. 5ior ainda quando vemos que elas (aAem suas bobagens sem nem mesmo se importar por estarem mac8ucando os outros. N$o dei>e ningu1m mac8ucar voc@. Con-ar nos outros n$o signi- c a con- a r em todo mundo. preciso saber separar o joio do trigo e distinguir as boas das m7s amiAades. preciso aprender a aproveitar a contribui#$o de amigos verdadeiros que traAem elementos para o seu crescimento e se a(astar das pessoas que podem destruir seus son8os.
m dos consel8os que dou aos meus - l8os 1 para que n$o manten8am relacionamentos com pessoas que os mac8uquem. Em geral essas pessoas vivem procurando situa#es para e>travasar suas (rustra#es sem se importar com quem seja atingido. Na vida a(etiva 87 pessoas que namoram para ter algu1m em quem descarregar a agressividade. + tempo todo est$o mal9 8umoradas 8umil8am a compan8eira na (rente de todo mundo qualquer coisa 1 motivo para e>plodir e ainda por cima jogam a culpa em quem est7 so(rendo. No meio empresarial tamb1m encontramos pessoas que se dei>armos acabam nos mac8ucando e nos envolvendo em situa#es que nos prejudicam. Ioc@ n$o precisa conviver com essas pessoas. & escol8a 1 sempre sua por mais complicada que a situa#$o possa parecer. Dei que pode ser di(6cil e doloroso mas 1 preciso se separar de pessoas assim antes que seja tarde demais. Mas o que signi- ca ser tarde demais: so(rer tanto com um compan8eiro a ponto de voc@ n$o con- ar em mais nen8um 8omem. dei>ar que um amigo o mac8uque tanto que voc@ entre em depress$o. dei>ar que um s=cio destrua seu neg=cio a tal ponto que voc@ n$o ten8a mais condi#es de salv79lo. Lembre9se sempre' o destino decide quem
passa por nossa vida mas n=s sempre podemos escol8er quem queremos manter por perto.
Nin0u(m "ode de#truir #ua &on5an*a no #er 'umano claro que tem gente que vai querer mac8ucar voc@. Contudo apesar delas 1 preciso ter claro que e>istem tamb1m pessoas sensacionais cruAando seu camin8o. N$o importa quantas veAes voc@ so(reu com amiAades ruins no passado ; 1 importante cuidar dos amigos e l8es dar um voto de con-an#a. + escritor &nderson Cavalcante diA sempre uma (rase atribu6da ao (alecido Roberto Marin8o' 5re-ro ser enganado a parar de con-ar no ser 8umano. + que ele quer diAer em min8a opini$o 1 que apesar de algumas pessoas poderem nos enganar 1 (undamental - car bem claro que o ser 8umano 1 um ser do bem que tem bons valores e procura ajudar o pr=>imo. &penas algumas pessoas n$o merecem a nossa con-an#a. ?uando uma pessoa em quem voc@ con-a tem um comportamento que o decepciona procure pensar que ela (eA somente o que costuma (aAer mas que nada daquilo (oi contra voc@. + problema (oi apenas que voc@ estava no meio do camin8o e (oi atingido. Ent$o decida calmamente se conv1m se manter por perto ou se a(astar dela.
& pessoa tem a liberdade de continuar agindo da maneira que quiser mas voc@ tem a op#$o de procurar pessoas que ten8am os mesmos valores que voc@ tem.
Como &on5ar na# "e##oa# + primeiro passo 1 saber escol8er bem com quem voc@ anda. N$o adianta voc@ querer que uma pessoa distante seja carin8osa nem que um colaborador irrespons7vel seja comprometido. Escol8er uma pessoa introvertida para viver um casamento de muitas (estas ser7 di(6cil para os dois. ?uerer trans(ormar um compan8eiro acomodado em algu1m para batal8ar ao seu lado dar7 muito trabal8o e pouco resultado. L=gico que as pessoas podem mudar mas lembre9se de que elas s= mudam quando querem. &6 sim compro9 metem9se e mostram o tempo todo que est$o envolvidas com a mudan#a. & mesma coisa acontece na empresa' se contratar um pro- ssional criativo que gosta de estar com gente o tempo todo para cuidar das - nan#as certamente voc@ acabar7 (aAendo o trabal8o dele porque ele vai procurar sair o tempo todo para reunies de neg=cios. 2a mesma maneira se voc@ contrata um pro-ssional de -nan#as para ser seu gerente comercial descobrir7 que ele adora (aAer contas e que n$o vai acompan8ar a equipe de vendas.
De voc@ escol8er as pessoas certas para sua vida descobrir7 que pode con-ar nelas. ent$o que entra a segunda parte' alimentar essa con-an#a. Como alimentamos a con- an#a nos outros: + mel8or camin8o 1 criar a con-an#a dos outros em voc@. Como diAia Gand8i' Ioc@ tem de ser o espel8o da mudan#a que est7 propondo. De eu quero mudar o mundo ten8o de come#ar por mim. Nos muitos anos em que trabal8ei como psicoterapeuta descobri que voc@ s= consegue mudar a si mesmo embora a maioria das pessoas sempre procure mudar os outros na esperan#a de que ser7 mais (7cil. Na verdade mudar os outros 1 imposs6vel< Ioc@ j7 notou que sua mudan#a cria um campo energ1tico onde pessoas com as mesmas caracter6sticas come#am a aparecer: Ioc@ percebeu quando -cou gr7vida que come#ou a parecer que s= e>istiam mul8eres gr7vidas ao seu redor: +u quando come#ou a jogar t@nis como apareceram pessoas convidando voc@ para jogar: De voc@ come#ar a ser mais aberto para as amiAades perceber7 que os amigos come#ar$o a aparecer. 5ortanto crie em voc@ o que voc@ quer viver< De voc@ quer mais amiAade seja mais amigo.
De quiser mais compan8eirismo seja mais compan8eiro. De quiser mais romantismo seja mais rom,ntico. & partir de agora vou ajud79lo a ser um modelo da con-an#a que voc@ quer ver nas pessoas que escol8eu para compartil8ar a vida.
Se7a ami0o do# #eu# ami0o# Dempre que algu1m diA que quer ter mais amigos deve pensar antes em como ser mais amigo. De voc@ nunca convida ou aceita convites para sair depois de um tempo perceber7 que n$o ser7 mais convidado por ningu1m. De voc@ nunca (ala da sua intimidade ver7 que as pessoas tamb1m n$o se abrir$o com voc@. De voc@ n$o (aA visitas aos amigos quando est$o doentes notar7 que eles tamb1m n$o visitar$o voc@ em um momento di(6cil. & reciprocidade 1 um (enQmeno que acontece naturalmente na vida de todos n=s. De voc@ d7 amor a uma pessoa aparentemente (ria vai perceber que ela tender7 a se tornar amorosa. 5or1m se a ess@ncia dela (or de ego6s mo ent$o ela come#ar7 a se sentir mal com sua presen#a e se a(astar7. De voc@ 1 um advogado com valores 1ticos perceber7 que os pro- ssionais sem
escrJpulos se a(astar$o de voc@. De n$o somos amorosos com quem nos d7 amor acabaremos perdendo essa pessoa. De n$o somos comprometidos com algu1m que tem comprometimento conosco veremos essa pessoa se a(astar. 5recisamos lembrar sempre que con-an#a 1 uma via de m$o dupla 9 isto 1 se voc@ n$o con-ar nos outros jamais poder7 esperar que os outros con- em em voc@.
O -ue você espera do outro? (undamental ter uma e>pectativa positiva das pessoas. Deja do seu compan8eiro dos seus pais dos amigos ou dos - l8os. Como diA a lei' todos s$o inocentes at1 prova em contr7rio. +u seja todos s$o do bem at1 que se prove o contr7rio. 5or1m aquele que n$o sabe con- ar pensa que todos s$o culpados at1 muita prova em contr7rio. De voc@ -car procurando os de(eitos dos outros certamente vai encontrar. De voc@ c8egar numa loja para reclamar com o vendedor sobre um produto com de(eito o resultado desse encontro vai depender da (orma como voc@ (alar. Na maioria das veAes se voc@ (or agressivo o vendedor revidar7 a agress$o. Mas se voc@ (alar com cordialidade ele tamb1m responder7 com cortesia. Geralmente as pessoas (uncionam movidas
pela e>pectativa que voc@ tem delas. algo assim como se voc@ tivesse um 6m$ que as atra6sse para aquilo que voc@ espera que elas demonstrem. +uvi certa veA na FI que em uma pesquisa de seguran#a no tr,nsito (eita nos Estados nidos concluiu9se que um carro de pol6cia parado no acostamento com as luAes de alerta piscando sobre o teto tem muito maior probabilidade de ser abalroado por outros carros do que se ele estivesse com essas luAes apagadas. +s respons7veis pela pesquisa e>plicavam ainda que isso se devia ao (ato de que as luAes piscando serviam para atrair a aten#$o dos motoristas que passavam pelo local aumentando portanto as c8ances de acidentes. mais ou menos isso que acontece quando voc@ tem e>pectativas em rela#$o s pessoas. Ioc@ acaba criando um (oco de atra#$o que vira o (oco da aten#$o delas e (aA com que e las ve n8am ao encontro de suas e>pectativas. Em uma das min8as muitas viagens aconteceu de o voo em que eu iria embarcar estar atrasado por causa do mau tempo. 0iquei contente quando soube disso: Claro que n$o< Mas n$o se tem muito que (aAer numa situa#$o dessas a n$o ser reorganiAar seu tempo para aproveit79lo da mel8or maneira. Fratei de abrir o computador e escrever algumas lin8as deste livro. No momento em que estava saindo do
balc$o ouvi um sujeito gritando com a atendente no guic81 ao lado. 5ara mim -cou claro que ele estava c8eio de raiva e procurando algu1m em quem descarreg79la. Como n$o poderia descarregar na c8uva que era o motivo do atraso convidou a mo#a para brigar. 2espreparada para aquela situa#$o ela relutou o m7>imo que pQde mas quando se percebeu perto de uma crise de c8oro ou mesmo de retrucar o que o cliente diAia resolveu c8amar seu supervisor. Ele c8egou muito gentil e disposto a um entendimento mostrando claramente ao cliente que queria compreend@9lo e o acalmar. Respondeu com tanta clareAa e paci@ncia s provoca#es do cliente que o sujeito n$o teve alternativa a n$o ser mudar seus planos de brigar com algu1m. +s dois entraram em entendimento e logo depois o 8omem mais calmo tamb1m se sentou e abriu seu computador buscando algo mais Jtil para laAer. Em toda intera#$o que tem com as pessoas voc@ lan#a para elas convites para que reajam de uma ou outra maneira. 5ortanto antes de iniciar um contato com algu1m 1 muito importante colocar9se em estado de con- a n#a no outro para que a conversa evolua de modo que proporcione satis(a#$o e crescimento para ambos.
Genero#idade & generosidade torna o conv6vio mais seguro e gostoso. De voc@ n$o quer que o medo se torne seu estilo de vida uma estrat1gia que ajuda bastante 1 ser generoso. Em um ambiente em que as pessoas s$o generosas com as outras todos se sentem mais seguros. Der generoso 1 ser nobre ser - el ideia de (aAer o bem ao pr=>imo revelar disposi#$o para lutar ao lado das pessoas pelo que 1 certo. estar disposto a estender a m$o a algu1m e cuidar dele com o mesmo carin8o com que cuida de si mesmo. ter um grande cora#$o sempre disposto a abrigar quem precisar. E>iste uma 8ist=ria bastante con8ecida que me inspira muito sobre dois irm$os o$o e os1 que tocavam uma (aAenda e eram s=cios nos resultados. os1 tin8a uma (a m6lia grande com cinco - l8os e o$o era solteiro. Cada um colocava sua metade da col8eita em seu pr=prio armaA1m. 5or1m com o passar do tempo acontecia de os armaA1ns terem quantidades di(erentes de produto estocado. ma veA um dos irm$os tin8a muito mais que o outro outra veA a situa#$o se invertia. + interessante 1 que essa situa#$o se alternava sempre com um deles tendo durante algum tempo um estoque maior que o do outro. + que estaria acontecendo: Como e>plicar
isso: Na verdade acontecia que cada veA que os1 percebia seu armaA1m mais c8eio ele pegava secretamente parte de seu estoque e colocava no armaA1m de o$o que passava a - car mais c8eio. 5or sua veA o$o percebendo que seu armaA1m tin8a mais quantidade de alimento estocado tomava parte dela e a colocava no armaA1m de os1 sem que este -casse sabendo. E assim as coisas continuavam a acontecer. o$o pensava' 5reciso ajudar os1. Ele tem cinco -l8os para cuidar e portanto precisa de mais recursos que eu. E os1 sempre que sa6a dava um jeito de colocar parte de sua produ#$o no armaA1m do irm$o. os1 pensava' 5reciso ajudar o$o. Ele 1 soAin8o e n$o ter7 quem cuide dele na vel8ice. E sempre que podia colocava mais produtos no armaA1m d o irm$o. &credito que j7 (aA bastante tempo que voc@ n$o escuta uma 8ist=ria como essa n$o 1 mesmo: Ent$o que tal come#ar a pensar em um jeito de criar um mundo onde e>ista mais generosidade: 5essoas mesquin8as est$o sempre querendo ser os donos da verdade. Iivem cobrando dos outros coisas do passado. 5ior ainda' vivem ressentidas com coisas que se (oram que o rio do tempo j7 levou muito. Der generoso signi-ca dar raA$o ao outro quando ele est7 certo. Digni- ca pedir desculpas quando voc@ est7 errado. Digni- ca
pensar tamb1m no outro antes de tomar uma decis$o. Ioc@ est7 sendo generoso com as pessoas que compartil8am sua vida:
Re#"eito "e$o outro ?uando voc@ respeita o outro cria o ambiente para tamb1m ser respeitado. +nde e>iste respeito n$o cabe o medo. Muita gente n$o respeita o que o outro pensa. &lgumas pessoas v$o ainda mais longe' insistem na pr=pria opini$o como se ela (osse a mais pura verdade mesmo que n$o ten8am certeAa do que est$o diAendo. ?uer um consel8o: N$o adote essa atitude de dono da verdade nunca< Muito menos quando voc@ estiver em dJvida. "sso s= vai gerar intrigas e descon(orto. Con8e#o um casal que tem uma casa de praia no litoral norte de D$o 5aulo. ?uase todos os - nais de semana com (eriado prolongado eles v$o para l7 e invariavelmente brigam. Dabe por qu@: 5orque o tr,nsito nessa regi$o 1 muito complicado e eles n$o se decidem sobre qual o mel8or camin8o a tomar. & esposa pre(ere voltar pela rodovia dos "migrantes e o marido pela Mogi9Oertioga. ?uando a opini$o dela prevalece eles tomam a "migrantes. Mas se pegam um congestionamento intenso ele come#a a
critic79la diAendo que se tivessem ido pela outra rodovia o tr,nsito esta ria mel8or. Caso ten8am resolvido ir pela Mogi9Oertioga e o tr,nsito para ela come#a com a cr6tica sobre as escol8as dele. &contece que nen8um dos dois tem certeAa do que est7 (alando mas ambos assumem uma atitude de donos da verdade. + mesmo ocorre quando por e>emplo um casal est7 discutindo assuntos sobre os -l8os mas tem posi#es di(erentes mesmo que n$o esteja bem certo sobre elas. Como no caso da escol8a da escola para as crian#as. +correm casos em que nen8um dos pais tem certeAa sobre qual 1 a mel8or op#$o. D= que em veA de procurarem se certi-car de como cada escola pode ajudar mel8or na (orma#$o dos -l8os -cam cada um de(endendo sua posi#$o mesmo que ela n$o ten8a embasamento nen8um. Na verdade tudo pode acontecer numa situa#$o dessas. Mas manter essa atitude de eu sei o que 1 certo e voc@ n$o cria uma disputa como se dois advers7rios estivessem se en(rentando. Nesse ambiente n$o d7 para ter um clima de coopera#$o e s$o perdidos momentos preciosos de uma vida em conjunto. Como disse o poeta Rumi' Entre a no#$o de certo e errado e>iste um jardim. preciso aprender a en>ergar esse jardim e (aAer bom uso dele. + que as pessoas esquecem 1 que quando se trata de relacionamentos pr=>imos que
envolvem sentimentos pro(undos n$o importa quem est7 certo. + que importa 1 (aAer o que (or poss6vel para resolver o impasse mel8orar o relacionamento e ser (eliA.
O perdão é o melhor remédio Em nossa miss$o de vida os valores verdadeiros s$o usados como camin8os que levam verdadeira (elicidade e nossa realiAa#$o. Entre nossos principais valores est7 o perd$o. + perd$o acalma o cora#$o e ajuda a restabelecer os v6nculos entre as pessoas. Ele a(asta o medo e a inse guran#a e (or9 talece as bases dos nossos relacionamentos. 5erdoar 1 antes de tudo ser generoso. Generoso com o outro e consigo mesmo ; talveA at1 mais consigo mesmo pois quem perdoa 1 mais bene-ciado do que quem 1 perdoado. & maioria dos problemas nos relacionamentos tem in6cio com a#es que dei>am algu1m magoado. a partir da6 que come#a a discuss$o para ver quem 1 o culpado. +s argumentos de ambos podem ser v7lidos mas a-nal de contas de que vale estar certo se o so(rimento (aA com que sua vida - que paralisada. & pior atitude poss6vel 1 manter uma dor sem - m dentro do cora#$o.
& vida s= come#a a andar de verdade a partir do momento em que perdoamos a quem ac8amos que nos mac8ucou. 5recisamos estar dispostos a conceder o perd$o a todos com quem temos algum tipo de pend@ncia emocional. ?uando voc@ perdoa um colaborador que levou para outra empresa os segredos do seu neg=cio cria espa#o para contratar uma pessoa 8on esta para o seu lugar. ?uando voc@ perdoa seu irm$o que usou mais din8eiro de sua empresa do que deveria perdoa tamb1m a si mesmo por ter9 l8e assinado uma procura#$o em branco. 5erdoar algu1m n$o signi- ca necessariamente voltar a se relacionar com aquela pessoa mas simplesmente entender que ela teve seus motivos para agir daquela determinada maneira e que voc@ (oi atingido por estar no camin8o dela ; isto 1 o mais prov7vel 1 que n$o ten8a sido nada pessoal em rela#$o a voc@. Ent$o o mel8or 1 perdoar esquecer e seguir em (rente.
Gratid!o 0era &on5an*a No livro Insigts into e!cellence ZCrit1rios de e>cel@ncia[ o palestrante norte9americano C8arles 5lumb conta uma 8ist=ria muito bonita. Ele era piloto de bombardeiro na guerra do Iietn$. 2epois de mais de V* misses de combate uma semana antes de voltar para
casa seu avi$o (oi derrubado por um m6ssil. 5lumb saltou de p7ra9quedas (oi capturado e passou seis anos numa pris$o norte9 vietnamita. &o retornar aos Estados nidos passou a dar palestras relatando sua odiss1ia e o que aprendera na pris$o. Certo dia num restaurante (oi saudado por um 8omem' 9 +l7 voc@ 1 C8arles 5lumb que era piloto no Iietn$ e (oi derrubado n$o 1 mesmo: 9 Dim como sabe: N=s nos con8ecemos: ; perguntou 5lumb. ; Dim e n$o... Era e u que m dobrava seu p7ra9quedas. E me parece que ele (uncionou bem n$o 1 verdade: 5lumb quase su(ocou de surpresa. Com muita gratid$o respondeu' ; Claro que (uncionou< &- nal 1 por isso que estou aqui 8oje. &o -car soAin8o naquela noite 5lumb n$o conseguiu dormir pensando no que ocorreria no restaurante e se perguntando' ?uantas veAes vi esse 8omem no porta9avies e nunca l8e disse bom dia: Eu era um piloto arrogante e ele um simples marin8eiro. 5ensou tamb1m nas 8oras em que o marin8eiro passara 8umildemente no barco enrolando os -os de seda de v7rios p7ra9 quedas tendo nas m$os a vida de pessoas que nem ao menos con8ecia. 2epois disso 5lumb passou a iniciar suas palestras perguntando plat1ia' Ioc@ sabe
quem dobrou seu p7ra9quedas 8oje: Ioc@ j7 pensou em quantas pessoas trabal8am para que voc@ possa estar vivendo este momento de sua vida: Con vido voc@ a tele(onar para uma dessas pessoas e simplesmente diAer a ela' +brigado por dobrar meu p7ra9quedas< Gratid$o gera seguran#a. m v6nculo de gratid$o cria con- an#a e>tra entre as pessoas envolvidas por esse sen timento. "n(eliAmente muita gente 8oje em dia tem o 87bito de cuspir no prato em que comeu. 5ara elas as pessoas s$o apenas degraus de uma escada que t@m de subir para gan8ar poder. Fodos sua volta s$o vistos como simples motoristas para lev79las ao sucesso. ogam (ora as pessoas de seu passado como se (ossem li>o descart7vel. &s pessoas que descartam os outros sem dor na consci@ncia criam apenas relacionamentos de interesse. &os poucos viver$o a angJstia de perceber que elas tamb1m se tornam descart7veis para os outros. Mas sabemos que voc@ 1 di(erente que tem o cora#$o grande. 5or isso pegue o tele(one agora mesmo e (a#a algumas liga#es para essas pessoas que pavimentam as estradas em que voc@ camin8a. E do (undo do cora#$o agrade#a por tudo que elas t@m (eito por voc@.
A im"ort,n&ia de re&on'e&er #eu erro e "edir a7uda "ara &orri0i6$o & pessoa que comete erros e n$o consegue assumi9los e mudar de atitude (aA de sua vida um campo de batal8a. No (undo ela sabe que sempre aparecer7 algu1m apon9 tando suas (al8as. &s pessoas que t@m um grande cora#$o t@m tamb1m grande capacidade de recon8ecer seus erros pedir desculpas e (aAer a vida avan#ar. 5essoas com esse per-l s$o (7ceis de con-ar pois e>alam credibilidade. &o mesmo tempo elas tamb1m t@m predisposi#$o enorme para con - ar nos outros. + mundo da mJsica 1 rico em 8ist=rias que ilustram quanto uma pessoa generosa pode trans(ormar uma derrota em uma vit=ria espetacular. Eis uma das que mais gosto. 2ic Ro\e um e>ecutivo da 2ecca Records entrou para a 8ist=ria como o 8omem que recusou os Oeatles. Em !43) ele dispensou os garotos de Liverpool com a seguinte (rase' "G#itar gro#ps are on teir $a% o#t" ; ou seja +s conjuntos de guitarras est$o saindo de moda. ?uando as pessoas pensam em 2ic Ro\e imaginam que ele ten8a - cado destru6do no mundo musical. 2e (ato at1 8oje ele seria motivo de risos e c8acotas de muita gente n$o (osse por um maravil8oso detal8e' ele
recon8eceu o erro e passou a procurar desesperadamente outra banda que pudesse competir com os Oeatles. E conseguiu< ?uando 2ic viu que tin8a (eito aquela besteira enorme diAendo n$o ao maior (enQmeno musical de todos os tempos (oi 8umilde e apro>imou9se dos Oeatles procurou acompan8ar seu sucesso e -cou amigo de George Harrison. 0oi durante um concurso musical em Liverpool em que ambos eram jurados que 2ic perguntou a George se ele con8ecia alguma banda que estivesse pronta para ser um novo (enQmeno. Harrison disse que con8ecia uma banda c8amada F8e Rolling Dtones que tocava na noite londrina e que em breve iria estourar nas paradas. 2ic sentiu que George Harrison acreditava muito na nova banda e sem pensar saiu no meio do concurso e (oi para Londres. Na mesma noite (oi con(erir a banda no Cra\daddU Club. &ssistiu apresenta#$o dos Rolling Dtones gostou e os contratou para sua gravadora. m m@s depois os Rolling Dtones estavam em vig1simo primeiro lugar na parada brit,nica. & partir da6 (oi um sucesso atr7s do outro. 2ic Ro\e 1 um e>emplo daquelas pessoas que t@m a coragem de rever seus conceitos s$o 8umildes para recon8ecer seus erros inteligentes para escutar gente inteligente e (aAer o que precisa ser (eito. & atitude de
assumir seus erros destr=i inimigos e acaba com brigas inJteis. ?uando voc@ assume seus erros n$o dei>a espa#o para algu1m querer l8e mostrar que est7 errado.
8uanto &u#ta a &a#a do# #eu# "ai#. Ioc@ sabe que por tr7s de todo son8o e>iste o amor: Ent$o vamos (alar um pouco de amor atrav1s dos seus objetivos de vida. ReP ita um pouco sobre quais s$o seus son8os. Grande parte da energia para realiA79lo est7 no amor que voc@ sente. FalveA um dos seus son8os seja dar uma boa educa#$o aos seus - l8os. Der7 que voc@ conseguir7 realiA79lo ou vai parar no meio do camin8o: +u seu son8o talveA seja ser um arquiteto de sucesso. Der7 que voc@ realiAar7 ou vai parar no meio do camin8o: 5ois ten8o certeAa de que a realiAa#$o dos seus son8os depende muito de sua capacidade de amar algu1m. De voc@ amar seus -l8os vai saber dar uma g7s e>tra para conseguir realiAar seu son8o. De voc@ amar seus clientes que querem uma casa ou um escrit=rio especial ser7 um arquiteto de sucesso. ma veA (ui sede do time 5almeiras (aAer
um trabal8o. Ent$o o pessoal da diretoria me pediu para dar uma palavrin8a ao elenco do time O (ormado por jovens iniciantes no clube que visam um dia jogar no time principal. ?uinAe minutos antes do treino - quei pensando por onde come#ar e resolvi con8ecer os son8os deles. 5erguntei' 9 ?ual 1 o seu son8o: &s respostas (oram' 9 Meu son8o 1 jogar no time principal. 9 Meu son8o 1 jogar na Europa. &t1 que um dos atletas respondeu' 9 Meu son8o 1 dar uma casa aos meus p ais. Logo depois quase todos os atletas repetiram a mesma resposta' ; Eu quero dar uma casa aos meus pais< Ent$o perguntei' ; ?uanto custa a casa que voc@s querem dar aos seus pais: &lgu1m (alou V/ mil reais outro disse !// mil reais e outro ainda arriscou !)/ mil reais. Fodos eles (alavam de valores em din8eiro. Ent$o dei um susto neles. 2isse sorrindo' 9 &c8o que voc@s n$o entendem de (utebol. ; Nessa 8ora todo mundo arregalou os ol8os< &- nal de contas aqueles jovens passaram quase todos os dias da vida cor9 rendo atr7s de uma bola. Completei' ; Na verdade a casa de seus pais vai custar umas duAentas cotoveladas na boca durante os jogos sem que voc@s percam o pique de
continuar jogando. Iai custar voc@s serem os primeiros a c8egar aos treinos e os Jltimos a sair. Iai custar abrir m$o de (estin8as e de curti#es com a galera para passar os - ns de semana treinando ou jogando. 9 importante voc@s entenderem que quando diAem que querem dar uma casa aos seus pais est$o demonstrando seu amor por eles. E esse amor voc@s v$o demonstrar quando na v1spera do jogo algu1m o(erecer bebida na concentra#$o e voc@s disserem' N$o vou beber 8oje por que aman8$ vou comprar a janela da casa dos meus pais. 9 Ioc@ demonstra amor por seus pais quando aquela garota d7 uma gorjeta para o seguran#a do clube para dei>79la ir ao seu quarto para convidar voc@ para transar na v1spera do jogo e voc@ diA' N$o vou -car com voc@ 8oje porque aman8$ vou comprar a porta da casa dos meus pais. 2epois eu ainda disse a eles' ; Muitos dos atletas que n$o deram certo na carreira tiveram mais interesse nas noitadas que nos pais deles. E os pais -caram se m recebe r a casa que os -l8os prometeram. + amor n$o 1 apenas uma palavra. + amor 1 um jeito de batal8ar para que as coisas que voc@ quer para a pessoa amada d@em certo. "sso nos leva a entender que amor e generosidade normalmente se misturam ; e convivem regularmente nos grandes
cora#es. + amor tem muitas de-ni#es mas todas elas envolvem con- an#a. Nem sempre 1 uma con-an#a racional ou consciente. Mas o (ato de entregarmos o mel8or de n=s para algu1m sem dJvida nen8uma e>ige boa dose de con- an#a no outro. ?uando e>iste amor em um relacionamento 1 imposs6vel que n$o 8aja tamb1m a con-an#a no outro. 5orque o amor s= gera amor. Fudo que 1 (eito com amor recebe o amor como seus (rutos. E aqui estamos (alando do nosso relacionamento com nosso parceiro conjugal com nossos amigos com nossa (am6lia com 2eus. +s8o mestre espiritual 8indu disse' + amor 1 o pro(undo desejo de ser uno com o todo o pro(undo desejo de dissolver o Eu Ioc@ em uma unidade Z...[ & ,nsia de amar simplesmente diA que soAin8os n=s so(remos e morremos 9juntos n=s crescemos somos nutridos realiAados preenc8idos Z...[ Dem amor n$o 87 (elicidade sem amor n$o 87 vida sem amor voc@ permanece (aminto por algo descon8ecido permanece insatis(eito vaAio. ?uem ama de verdade con-a no ser amado. ma con- an#a t$o especial que n$o 87 como ser questionada. Mas a con-an#a assim como o amor n$o (oi (eita para ser entendida. Con-an#a e amor (oram (eitos para ser sentidos e vividos.
Ent$o em veA de -car aqui (alando sobre o amor que tal se dispor a pratic79lo: & con- an#a vir7 a partir da6. &-nal como disse Roberto 0reire' ?uem come#a a entender o amor a e>plic79lo a quali- c79lo e quanti- c79lo j7 n$o est7 amando. &mor 1 coisa da alma e n$o do intelecto. 5ortanto viva o amor com o cora#$o com toda a intensidade que voc@ merece.
Con-ui#te &redi/i$idade
Estamos (alando bastante de con-ar nos outros. Mas tamb1m temos de merecer a con-an#a dos outros. ?uando as pessoas con-am em n=s t@m vontade de se tornar con-7veis. Elas logo v$o perceber que n$o 1 (7cil encontrar um pro- ssional ou um namorado como voc@. 2espertamos a con- an#a do outro e adquirimos credibilidade quando agimos baseados em valores verdadeiros. Consolidamos a con-an#a dos outros em n=s quando demonstramos nossa capacidade de cumprir o que prometemos. Credibilidade 1 a virtude de despertar a con- an#a do pr=>imo. &s pessoas t@m de acreditar em voc@ na sua palavra e no seu ol8ar. ?uando a con-an#a dos outros em voc@ acaba seu mundo come#a a ruir tudo -ca mais di(6cil suas op#es - cam reduAidas. Nos meios - nanceiros e>iste um jarg$o que diA'
Cr1dito s= se d7 a quem tem. e>ata9 mente assim que (unciona tamb1m nas outras 7reas da vida' se voc@ tem credibilidade as pessoas con- am em voc@. E importante estar consciente de que suas a#es sempre mostram aos outros quais s$o seus princ6pios e qu$o voc@ est7 comprometido com sua palavra. ?uando voc@ promete alguma coisa o universo escreve nas estrelas e as pessoas escrevem em seu cora#$o. + que voc@ imagina que acontece com sua imagem quando voc@ n$o cumpre sua palavra: Der7 que voc@ tem id1ia de quanto sua imagem se desgasta: Der7 que esse n$o 1 o primeiro passo para que as pessoas passem a ol879lo com menos interesse em sua amiAade: 5rometer e n$o cumprir 1 algo muito s1rio. Mas mesmo assim e>iste muita gente que est7 sempre procurando uma brec8a em tudo que (aA para que possa levar alguma vantagem sobre os outros.
Pro&urando /re&'a# na $ei Muitas pessoas -cam procurando brec8as na lei para ludibriar os outros. 5arece at1 que encontrar um meio de levar vantagem 1 uma quest$o de intelig@ncia. Na verdade duas coisas parecem se completar' as pessoas que procuram brec8as nas leis para se dar bem e as leis que s$o
(eitas j7 com as brec8as para que algu1m possa se dar bem. &ssim est7 sendo constru6da nossa sociedade de 8oje.
Garoto9 ( uma $i*!o de %ida "ara 1amo#o# E>emplos de aproveitamento equivocado das leis visando ao interesse pr=prio podem ser observados com o mau uso da Lei Rouanet de incentivo cultura. Ela tem sido usada com (requ@ncia para patrocinar projetos de artistas de sucesso que teriam como bancar as pr=prias despesas sem necessidade de usar essa verba. Gilberto 2imenstein em sua coluna no jornal Fola de &. 'a#lo, e>empli-ca o lado oposto dessa 8ist=ria citando o trabal8o de uma adolescente em (avor de uma comunidade carente em D$o 5aulo. 2e acordo com a mat1ria no site \\\.catracalivre.com.br Giulia +lsson 1 uma estudante brasileira que mora nos Estados nidos. 2e l7 ela teve a ideia de ajudar alguma entidade de apoio in(,ncia e a adolesc@ncia. &p=s escol8er a comunidade de Heli=polis a maior (avela de D$o 5aulo Giulia reuniu um grupo na escola em que estuda na 0l=rida criou a organiAa#$o c8amada ZNotas da (otes for )ope Esperan#a[ e todos sa6ram para as ruas para vender limonada lavar carros e (aAer apresenta#es musicais gratuitas a -m de
arrecadar din8eiro para a compra de instrumentos musicais. & verba arrecadada (oi doada para os estudantes do "nstituto Oaccarelli de Heli=polis. Giulia (eA mais ainda' quando veio a D$o 5aulo realiAou gratuitamente monitorias de ensaios com %) alunos de violino e acompan8ou o trabal8o da +rquestra "n(anto9uvenil (ormada por mais de !// componentes a partir de V anos de idade. Giulia 1 uma li#$o para celebridades do mundo art6stico brasileiro que usam din8eiro pJblico para - nanciar seus s8o\s mesmo sempre tendo lota#$o completa em suas apresenta#es. Fodas essas celebridades (ariam muito mel8or a si mes mas e ao pa6s se como Giulia pelo menos compartil8assem suas e>peri@ncias com estudantes. Enquanto essa menina de classe m1dia dedica9se a ajudara comunidade trans(ormando din8eiro privado em a#$o pJblica a Lei Rouanet tem permitido o contr7rio' din8eiro pJblico voltado para interesses privados. &rtistas que gan8am mil8es com seu trabal8o aproveitam para aumentar seus lucros com uma lei que (oi criada para estimular os projetos culturais da popula#$o. 5ode (aAer: 5oder at1 pode< Mas vai manc8ar a imagem que o artista poderia dei>ar na 8ist=ria da mJsica e na sua 8ist=ria de vida.
E#t e#&rito na# :$etrin'a# mi;da#: Nos di7logos com pessoas sem credibilidade se prestarmos aten#$o notaremos que elas colocam (rases estrat1gicas para depois poder diAer' Lembra que naquele dia (alei que estava querendo...: E completam com as mais absurdas desculpas para justi-car seus atos no m6nimo insanos. Essas (rases soltas s$o como aquelas (amosas letrin8as miJdas escritas na grande maioria dos contratos. 5ode ter certeAa' elas s$o miJdas para que a grande maioria das pessoas n$o consiga l@9las. E s$o e>atamente nessas letrin8as que se encontram as brec8as que ir$o (avorecer um dos lados no acordo (eito em preju6Ao do outro. Hoje em dia praticamente em todo lugar encontramos as tais letrin8as miJdas. E comum as pessoas sempre pro curarem esconder alguma in(orma#$o para usar como trun(o em seu (avor. 2esse modo todas as rela#es (ragiliAam9se e a satis(a#$o - ca muito abai>o do que se poderia esperar. 5arece at1 que 1 bonito ser inteligente o su-ciente para inventar um argumento para enganar o outro. Mas o que as pessoas que agem assim n$o percebem 1 que com essa atitude se cercam de pessoas dispostas a criar problemas para elas. 2esse modo a
vida vai - cando cada veA mais complicada. De voc@ - car procurando brec8as nas conversas para n$o cumprir aquilo com que se comprometeu vai acabar a(astando as pessoas que merecem sua con- an#a e depois de algum tempo n$o ter7 pessoas con-7veis por perto porque elas n$o ter$o nen8um praAer em ser enganadas.
A "a$a%ra dada tem de %o$tar a %a$er 5alavra de rei n$o volta atr7s< E somos todos reis quando as pessoas acreditam em nossa palavra. Mas nos tornamos escravos da ignor,ncia quando quebramos a palavra empen8ada. ?uando voc@ cria um estilo de vida em que sua palavra n$o vale tudo que vai conseguir ser$o pessoas ao seu redor querendo engan79lo. &s pessoas precisam parar para pensar mel8or sobre seus valores. Cada veA mais ou#o diAer algo como "*oc+ tem de entender #e esse é o m#ndo em #e a gente vive. (ão - o #e faer para m#d-/lo". Mas digo que
cabe a n=s trans(ormar isso para que a lei da selva n$o prevale#a sobre nosso desejo de sucesso 8armonia paA e (elicidade. + ser 8umano 1 di(erente dos animais irracionais e precisa (aAer prevalecer sua 8umanidade. preciso resgatar os objetivos e valores verdadeiros para guiar nossos
passos. 2essa maneira como estamos agindo o mundo se torna muito perigoso. + mundo precisa muito mais de engen8eiros e construtores que de advogados inter(erindo a todo momento para que a lei seja cumprida. &io Morita (undador da DonU em seu livro 0ade in 1apan Bpublicado no Orasil com este t6tulo a-rmou que a indJstria japonesa se destacava da norte9 americana porque no ap$o a palavra dada ainda valia. E os empres7rios japoneses n$o precisavam perder tempo e din8eiro brigando nos tribunais como acontecia com os norte9americanos. & palavra dada tem de voltar a valer. &cordos de caval8eiros precisam voltar a ter peso de decis$o e de am paro de nossos investimentos. Essa 1 a nossa sa6da se quisermos voltar a ter respeito entre as pessoas e sucesso nos neg=cios e nos relacionamentos. muito mel8or (aAer neg=cios com pessoas em quem voc@ possa con- ar para as quais a palavra dada ten8a validade que com pessoas com quem voc@ ten8a de amarrar em contrato todos os detal8es do neg=cio. &l1m do mais quem voc@ imagina que tem condi#es de se tornar um compan8eiro de verdade' uma pessoa em quem voc@ pode con-ar tranquilamente na palavra dada ou uma pessoa de quem voc@ ten8a de descon- ar a cada passo dado: ?ue tipo de parceria ou sociedade voc@
pode construir com pessoas em quem voc@ n$o pode con- ar na palavra: 5ense nessa situa#$o' seu gerente de mareting sai da empresa por um sal7rio mel8or. l=gico que ele tem o direito de procurar o que 1 mel8or para ele. Mas depois de alguns dias voc@ descobre que ele levou junto os pro jetos da sua empresa. Ioc@ ac8a mesmo que o diretor da nova empresa tem alguma dJvida de que esse (uncion7rio vai (aAer a mesma coisa com ele: Empen8ar e cumprir a palavra n$o s$o atitudes que se encai>am apenas em grandes transa#es comerciais. E>istem compromissos di(erentes com di(erentes graus de import,ncia mas em qualquer um deles em que voc@ empen8e sua palavra ela precisa ser cumprida. E>istem pessoas esperando que voc@ cumpra sua palavra. ?uando voc@ tem uma tare(a a cumprir e promete (aA@9la num determinado praAo mas perde essa data n$o cumpriu sua palavra. ?uando promete a seu - l8o lev79lo ao parque no domingo mas vai jogar (utebol com os amigos n$o cumpriu sua palavra. ?uando voc@ promete sua esposa um jantar para comemorar o anivers7rio de casamento mas esquece a data n$o cumpriu sua palavra. Ioc@ precisa (aAer sua palavra ser respeitada. 5orque al1m dos preju6Aos que
voc@ causa para outras pessoas quando n$o cumpre sua palavra com o passar do tempo ser7 sua pr=pria credibilidade que -car7 comprometida. 5rimeiro ser$o as pessoas que passar$o a n$o mais acreditar ou con- ar em voc@. 2epois ser7 voc@ mesmo que n$o mais acreditar7 no que diA. Certa veA eu estava me preparando para dar uma palestra em uma conven#$o de uma grande empresa quando ouvi uma conversa entre dois e>ecutivos que iriam apresentar seus projetos. m deles disse' ; N$o vou prometer algo que sei que n$o vou conseguir entregar. E o outro retrucou' 9 2ei>e de ser bobo. 2iga que vai laAer e quando n$o der para entregar arrume uma boa desculpa. claro que as coisas n$o podem (uncionar assim. preciso que seu sim seja sim e que seu n$o seja n$o. De n$o puder cumprir sua palavra ent$o n$o assuma o compromisso. Mas se assumir cumpra< &penas para e>empli-car o que estamos (alando dei>e9me contar outra situa#$o que vivi recentemente. Manten8o sempre acordos com (aculdades e institui#es de ensino e de desenvolvimento de carreira nas quais dou palestras para alunos e pro(essores em troca de bolsas em cursos para meus colaboradores dentro e (ora de min8as empresas. Entendo que
dessa maneira posso con tribuir para a evolu#$o dessas pessoas e ampliar suas perspectivas pro- ssionais. Em um desses acordos acabei passando por uma situa#$o inesperada que me (eA a princ6pio repensar o prop=sito deles. Mas (eliAmente o epis=dio teve um - nal satis(at=rio. + caso (oi o seguinte' ma dessas institui#es vendeu uma palestra para uma empresa cobrando pelo meu trabal8o di(erentemente do combinado com o dono da (aculdade ; nosso acordo era de que min8as palestras seriam apenas para as turmas internas daquela institui#$o. Resultado' a empresa me ligou para acertar os detal8es de um contrato (eito por eles com a (aculdade. & pessoa que vendeu min8a palestra quis se bene-ciar do nosso acordo para gan8ar algum din8eiro e>tra. Min8a assistente ligou para o respons7vel para (alar que nosso contrato n$o cobria a venda de palestras a terceiros. 2urante a discuss$o sobre o assunto a (uncion7ria da (aculdade respons7vel pelas negocia#es com a empresa insistiu que esse acordo n$o estava escrito em nosso contrato e e>igia que cu desse a palestra na empresa com a qual eles 8 aviam negociado. 2e certa (orma essa (uncion7ria tin8a raA$o' esses detal8es n$o estavam escritos no contrato mas eu e o dono da (aculdade sab6amos que isso 8avia sido combinado entre n=s.
2ouglass Nort8 5r@mio Nobel de Economia em !44% mostra em seus estudos que se decid6ssemos colocar em um contrato todas as cl7usulas que poderiam gerar dJvidas ou dar problemas esse contrato - caria invi7vel. + pre#o da descon-an#a 1 muito alto para (aAer uma parceria dar certo. Degundo Nort8 as rela#es de neg=cios precisam ser pautadas pela con- an#a mJtua pela 1tica e pelo cumprimento dos compromissos. E>istem custos adicionais que precisam ser embutidos em um contrato c8amados de custos de transa#$o. Esses custos variam de acordo com o risco de cada transa#$o. 5ortanto esses valores tornam9se imposs6veis de ser negociados e pagos se as incerteAas levantadas em uma negocia#$o (orem muito grandes. 5or isso 1 importante e necess7rio que 8aja con- an#a mJtua entre as partes envolvidas no neg=cio. Mas como eu disse essa 8ist=ria teve um -nal (eliA' passei o e9mail que a (uncion7ria me enviou para o dono da (aculdade e ele assumiu a (rente do caso ligou para mim e se desculpou pelo mal9entendido. 2epois resolveu a situa#$o e -naliAando despediu a (uncion7ria que gerou toda essa con(us$o por entender que ela n$o estava de 9 monstrando ter os mesmos valores que ele e sua institui#$o de ensino de(endiam.
Perder o"ortunidade# interessante como as pessoas de(endem o conceito de n$o dei>ar que uma oportunidade passe por sua vida sem aproveit79la. Fodo mundo diA' N$o perca a oportunidade< 5ode ser que voc@ n$o ten8a uma segunda c8ance. E>iste at1 um pensamento popular que diA' Nunca dei>e que um cavalo selado passe por voc@ sem mont79lo. Dim 1 muito importante n$o perder uma oportunidade de ser Jtil ou de (aAer algu1m (eliA. Mas tem muita gente que usa essa (rase no sentido de n$o perder uma oportu9 nidade para enrolar algu1m. 5or essa e por outras 1 que digo que a gente tem sim de perder certas oportunidades 9 tem de dei>ar que certas coisas passem sem nos desviar do nosso camin8o. Lembre9se' muitas veAes voc@ vai precisar perder a oportunidade do momento para alguma coisa maior que esteja (aAendo em vista de um projeto de vida maior ou simplesmente para preservar seus valores.
Auto&on5an*a+ a&reditar em #i me#mo Eu sei que 2eus n$o me daria um problema que eu n$o pudesse administrar mas eu s= gostaria que ele n$o con- asse tanto em mim.
M&2RE FERED& 2E C&LCF] Como disse Madre Feresa todos os desa-os que vivemos nascem da con-an#a de 2eus em nossa capacidade mesmo que ac8emos que Ele con- a em n=s mais do que n=s mesmos. Na verdade o taman8o da nossa cruA est7 sempre de acordo com nossa capacidade de carreg79la. &gora se 2eus con-a tanto em n=s quem somos n=s para contradiA@9Lo: Ent$o s= nos resta con-ar na nossa capacidade de dar conta de tudo o que surge em nossa vida. 5ara isso precisamos adotar posturas que estimulem e manten8am a autocon-an#a (orte e ativa pois a (alta de con-an#a em n=s mesmos torna nossos son8os muito limitados.
8uem &on5a em #i me#mo tem #on'o# 0rande# H7 algum tempo -A uma palestra em uma grande (aculdade de D$o 5aulo. No -nal da apresenta#$o enquanto tomava um suco com os alunos apareceu um jovem muito entusiasmado que me (alou' 9 2outor Roberto adorei a sua palestra< Eu penso grande assim como o sen8or< 9 mesmo: ; perguntei contente. ; E quais s$o suas metas: 9 ?uero ser presidente de uma multinacional.
9 + que mais: ; perguntei no embalo. 9 ?uero gan8ar ! mil8$o de d=lares por ano. 9 + que mais: ; ?uero viajar de primeira classe ter carros importados... Naquele momento notei que ele j7 estava -cando sem ter o que (alar. 9 + que mais: ; acrescentei. Ele respondeu meio sem gra#a' 9 Mais nada. "sso j7 est7 bom< ; 5u>a vida< ; comentei. ; Em suas metas de vida n$o 87 amigos queridos uma (am6lia gostosa um espa#o para reAar um pai9nosso em paA: ; Orinquei com ele ' ; N=s dois temos id1ias muito di(erentes sobre o que signi-ca ser grande. Eu n$o costumo pensar na min8a vida apenas ol8ando para as coisas que o din8eiro pode comprar. &li7s essa 1 uma das menores riqueAas que e>istem. H7 muito mais que isso em nossa vida. Fen8o certeAa de que naquela noite o rapaA dormiu pensando se vale a pena viver apenas para gan8ar din8eiro. Domente ter sucesso pro-ssional 1 muito pouco. Domente gan8ar din8eiro n$o basta. ?uem con-a realmente em si mesmo nos seus prop=sitos e na sua capacidade de ser (eliA e (aAer di(eren#a positiva no mundo tem son8os muito maiores que esses.
E
#u&e##o H7 pouco tempo recebi uma liga#$o de uma e>ecutiva de uma das mais importantes empresas brasileiras. Ela me (eA um pedido que ac8ei sensacional' 9 Roberto gostaria que voc@ -Aesse uma palestra para min8a equipe mostrando aos participantes que e>iste algo mais al1m do sucesso. Gostaria que eles percebessem que na vida o mais importante 1 (aAer parte da 8ist=ria. 9 &leluia< ; vibrei. muito bom perceber que e>istem pessoas que enten dem que apenas ter sucesso 1 muito pouco ; neste caso estamos (alando de sucesso pro-ssional mas a verdade 1 que qualquer tipo de sucesso isoladamente n$o 1 su- ciente para dar sentido sua vida. No campo a(etivo e>istem 8omens que contabiliAam seu sucesso com o se>o oposto pelo nJmero de mul8eres que conquistaram. Essa 1 uma atitude muito pequena. + (undamental n$o 1 levar a mul8er para a cama mas sim viver uma grande 8ist=ria de amor. Domente o sucesso material 1 muito pouco para se admirar numa pessoa. E preciso ver se ela tem amigos de verdade se 1 (eliA como 1 seu relacionamento com a (am6lia. muito importante (aAer parte da 8ist=ria de vida dos seus -l8os das pessoas com as
quais voc@ convive e at1 mesmo daquelas que talveA nunca ven8a a con8ecer pessoalmente mas que de alguma (orma voc@ pode inP uenciar na vida. & maior parte das pessoas trabal8a apenas para realiAar objetivos materiais sem perceber que essas metas s$o um ponto de re(er@ncia muito limitado. ma meta a ser atingida precisa levar em conta tudo que est7 envolvido no trajeto que voc@ percorrer7 at1 c8egar l7. ?ue valor teria pdr e>emplo se para atingir a meta de (aAer ! mil8$o de reais num ano voc@ tivesse de de struir a vida de sua (am6lia ou de se us amigos: Como disse o escritor norte9americano &nt8onU Robbins' + sucesso sem realiAa#$o pessoal 1 (racasso< Concordo plenamente. Famb1m penso que pessoas c8eias de riqueAas materiais por1m in(eliAes s$o (racassadas. 5enso q ue o sucesso verdadeiro integra amor neg=cios amigos e principalmente paA de esp6rito. N$o d7 para diAer que voc@ tem sucesso de verdade se n$o (or (eliA em sua vida. N$o d7 para voc@ considerar que tem sucesso se vive tomando analg1sicos e calmantes para suportar o estresse do dia a dia. Gan8ar din8eiro 1 apenas uma das raAes do trabal8o. & gente tem de trabal8ar pelo simples compromisso de realiAar nossa miss$o e de ajudar o pr=>imo. E principal9 mente trabal8ar pelo praAer de construir
uma 8ist=ria de (aAer parte da vida de uma pessoa de uma compan8ia ou de uma comunidade. ?uando trabal8amos apenas pelo din8eiro que recebemos n=s nos igualamos a certas esp1cies de animais de circo que (aAem todos aqueles movimentos e apresenta#es somente para gan8ar um torr$o de a#Jcar no - nal da atua#$o.
Fa2er "arte da 'i#t)ria 0aAer parte da 8ist=ria 1 contribuir positivamente para que a vida de algu1m seja mel8or. dei>ar uma marca pessoal nos lugares por onde voc@ passar de tal maneira que as pessoas se sintam tocadas e estimuladas a se tornar mel8ores simplesmente pelo (ato de terem estado com voc@. Entrar para a 8ist=ria precisa ser algo que nas#a a partir do amor que voc@ tem no cora#$o e n$o simplesmente a partir de sua vontade de ser aplaudido. ?uando a pessoa pensa apenas em ter sucesso abandona sua miss$o pela metade. Na 1poca do lan#amento do -lme 2ois los de Francisco, SeA1 2i Camargo ^ Luciano (oram entrevistados pelo apresentador de FI e jornalista os1 LuiA 2atena. Como respons7vel pela produ#$o da tril8a sonora do - lme SeA1 2i Camargo 8avia solicitado a Caetano Ieloso uma
participa#$o no projeto musical que contaria a 8ist=ria da (am6lia de SeA1. 2urante a entrevista 2atena perguntou a SeA1 como tin8a sido para ele contar com a participa#$o de Caetano nesse trabal8o. SeA1 respondeu ent$o que 8avia -cado emocionado mas tamb1m muito ansioso agitado e at1 mesmo um bocado nervoso antes das grava#es. &- nal ele estava diante do grande Caetano Ieloso trabal8ando lado a lado com ele. ?uerendo dar tranquilidade a SeA1 e real#ar a import,ncia do entrevistado 2atena comentou' ; Mas por que voc@ -cou t$o nervoso: Hoje em dia voc@ vende muito mais C2s que o Caetano e seus s8o\s lotam muito mais que os dele< Hoje d7 at1 para diAer que voc@ tem muito mais sucesso que ele. Nesse momento SeA1 2i Camargo sorriu e disse' ; Hoje qualquer livro de 8ist=ria moderna tem obrigatoriamente de citar Caetano Ieloso porque ele (aA parte dessa 8ist=ria. + Caetano (eA 8ist=ria ele 1 a 8ist=ria. Eu ten8o apenas sucesso. Estou trabal8ando para um dia tamb1m (aAer parte da 8ist=ria. Mas por enquanto eu s= ten8o sucesso. SeA1 2i Camargo tem toda raA$o. Essa 1 realmente uma das coisas mais importantes na vida' (aAer parte da 8ist=ria. ma parte positiva e construtiva que enc8a de orgul8o satis(a#$o c inspira#$o as pessoas
que vierem depois de n=s. Iejo que 8oje em dia a meta da maioria das pessoas 1 apenas ter sucesso em especial o sucesso material. Mas ten8o visto ao longo da min8a vida com todas as viv@ncias que tive e todas as pessoas que con8eci que realmente apenas o sucesso 1 muito pouco. 5ercebo que entre as pessoas com as quais convivo ou convivi as mais (eliAes s$o aquelas que buscam se tornar parte da 8ist=ria dentro daquilo a que se dedicam. Fen8o visto sempre que aquelas pessoas que participam e(etivamente da 8ist=ria em especial daquela 8ist=ria que engrandece o ser 8umano s$o as que mais se realiAam. E imenso o valor do trabal8o daqueles que participam de a#es para mel8orar a vida de crian#as pobres e carentes a educa#$o dos nossos jovens de a#es que (aAem com que a realidade de mil8es de pessoas mude para mel8or. "sso nos d7 uma ideia da dimens$o do signi-cado de (aAer parte de uma boa 8ist=ria. Ioc@ (aA parte de alguma boa 8ist=ria: 5ense sobre isso.
Con#truir a 'i#t)ria "n(eliAmente vejo tamb1m que as pessoas ainda perdem muito da vida porque dei>am que algumas moedas de ouro l8es criem uma cegueira ne(asta que as a(asta do
verdadeiro signi- cado da vida e do seu trabal8o. E>iste um e>emplo claro desse tipo de comportamento que 1 o caso dos jogadores de (utebol que saem do Orasil apenas para gan8ar din8eiro no e>terior. E muitas veAes acabam indo jogar em campeonatos menores sem grande e>press$o e caem no esquecimento. claro que n$o estou (alando de g@nios do tipo Ka7 Ronaldin8o e outros. Mas quando observamos a maioria dos jogadores podemos ver que s$o pessoas que n$o valoriAam sua identidade com nosso pa6s e por isso quando v$o para o e>terior acabam sendo esquecidos por aqui. Muitos jogadores deslumbrados com esses convites abandonam seus clubes e aventuram9se em busca do su cesso de curto praAo. &s manc8etes dos jornais e sites esportivos est$o sempre mostrando atletas saindo do Orasil atr7s do son8o de (aAer (ortuna l7 (ora. D$o jogadores com muito talento mas que acabam perdendo a carreira pulando de gal8o em gal8o e terminam n$o (aAendo 8ist=ria em nen8um clube ou pa6s. Entendo que quase todos os jogadores ten8am o son8o de jogar (ora do pa6s e procurem realiAar esse son8o. Mas ser7 que eles n$o est$o simplesmente (aAendo parte do son8o dos empres7rios de gan8ar din8eiro vendendo jogadores para o e>terior
sem se importar com o necess7rio para que e s s e s a t l e t a s t e n 8 a m u m a c a r re i r a b e m 9 sucedida: E s s e s p r o -ssi -ss i o n a i s d o e s p o r t e e s q uec uec e m q u e e m b o r a j o g a r e m ou t ro s p a 6 s e s d @ d i n 8 e i ro n a v e r d a d e m u i t a s v e A e s d 7 apenas din8eiro e em alguns casos mais r a ro s u m p o u c o d e ( a m a . M a s t e m u m a p o r# $ o d e d e s v a n t a g e n s q u e s = s e r $ o sentidas medida que o tempo passar e o - nal de sua su a carreira se apro>imar apro>imar.. 5are por um momento e rePita' voc@ tem pulado de um lado para outro na vida sem se dar tempo para participar de uma 8 i s t = r i a : M u i t o s p r o - s si si o n a i s t ro c a m d e e mpr mp r e sa sass co com m o t r oc ocam am de r oupa oupa at1 at1 q ue c8egam aos / ou */ anos e se d$o conta de que constru6ram uma trajet=ria de (alta de comp co mprr omis om isso so que qu e os le levo vou u a n$o n$ o r ea eali liAa Aarr coisa coi sa nen8um ne n8uma a na vida. vid a. N$o - Aeram Ae ram amigos amigo s n a s e m p re s a s e m q u e t r a b a l 8 a r a m n e m mesmo sabem como 1 comemorar a realiAa#$o de um projeto. 2o outro lado dessa 8ist=ria ainda (alando d o ( u t e b o l t e m o s e >e m p l o s c o m o o d e Rog1rio Ceni do D$o 5aulo e de Marcos do 5al alme meir iras as.. 2ois 2o is jo joga gado dorr es que qu e pass pa ssar aram am a vida toda em um s= clube. Fiveram convites mili mi lio o n7ri n7 rios os para pa ra jo joga garr (ora (ora do O ra rasi sill mas ma s pre(eriram (aAer carreira nos seus times. 2o ponto de vista vist a - nanceir nanc eiro o provav pr ovavelme elmente nte eles gan8aram menos jogando no Orasil que se tivessem jogado l7 (ora. Mas s$o pessoas
que entenderam que na vida 87 outras cois co isas as impo im port rtan ante tess al al1m 1m do din8 di n8ei eirr o . Eles Eles c re s c e r a m d e n t ro d o s e u t i m e e 8 o j e qualquer 8ist=ria do D$o 5aulo tem de (alar do Rog1rio e toda 8ist=ria do 5almeiras tem de (alar do Marcos. &l1m do mais mesmo estando no Orasil eles tamb1m jogaram na D ele#$o Orasileira e (oram camp ees mundia mun diais. is. Gan8a Ga n8aram ram din8ei din 8eirr o conseg conseguir uiram am r es espe peit ito o pess pe ssoa oall e pro-ss pro-ssii onal on al se seus us - l8os l8 os cresceram com eles por perto -caram onde suas ra6Aes estavam e criaram la#os permanentes permanente s no meio em que vivem. Esse Es sess s$ s$o o dois do is e >em empl plos os mara ma ravi vil8 l8os osos os do mundo do (utebol que sempre (a#o quest$o de citar. Esses dois jogadores optaram por (aAer parte da 8ist=ria de seus times sem perder perder de vista sua 8ist=ria pessoal. Ioc@ tem alguma dJvida quanto ao (ato de que eles ser$o lembrados por muito tempo na 8ist=ria de seus clubes: E como ser$o bem lembrados< ?uem tem con-an#a em si mesmo sempre v a i a t r 7 s d o s s o n 8 o s m a i s i n s p i r a d o re s . ?uais s$o seus son8os:
N!o &on1unda auto&on5 auto&on5an*a an*a &om arro0,n&ia + maior ato de (1 acontece quando a pessoa assume que ela n$o 1 2eus. +L"IER XEN2ELL H+LMED
5ode od e par pa r e c e r e str str an8o an 8o o que qu e e st7 st 7 e sc scri rito to nessa ep6gra(e mas a verdade 1 que tudo que 1 levado ao e>tremo causa distor#es. 5or e>emplo quando uma torcida organiAada l e v a a p a i > $ o p o r s e u t i m e a o e> t re m o s u rg e m as brigas com as t o rc i d a s advers7rias. ?uando um pro(essor se torna arrr oga ar og a nte nte dei dei >a de e nsi ns i nar na r o a lun lu n o para para us79lo como alimento para seu ego. ?uando um gerente 1 vaidoso passa a n$o ol8ar o que acontece com a equ ipe e seus re s u l t a d o s e a s e p re o c u p a r a p e n a s e m co lo car em d es ta qu e s u a p er (o rm a n ce pes pes s o a l . ? u a n d o u m r a p a A 1 c o n v e n c i d o nem mesmo presta aten#$o aos sentimentos d a n a m o r a d a p o i s s = - ca ca o l 8a n d o n o espel8o at1 que um dia a casa cai. ?uando sua autocon-an#a 1 distorcida sem ser baliAada pela 8u mildade voc@ pode (acilmente passar para o est7gio da arrog,ncia e da prepot@ncia. p re c i s o a p re n d e r a n $ o c o n ( u n d i r autocon-an#a com arrog,ncia. 5ara isso 1 preciso cultivar a 8umildade de aceitar que por mais que voc@ seja competente sempre vai 8aver o que aprender e evoluir. evoluir.
A auto&on5 an*a d %ontade de tra/a$'ar9 tra/a$'ar9 en-uanto a arro0,n&ia arro0 ,n&ia a&omoda & autocon-an#a leg6tima nos d7 vontade de
trabal8ar de produAir e sempre realiAar algo. 279nos ,nimo para superar os desa-os e vontade de compartil8ar nossas vit=rias com todos. 2e posse da verdadeira autocon-an#a recon8ecemos nosso valor mas sem nunca dei>ar de recon8ecer o valor dos outros. Dabemos tudo o que podemos mas entendemos tamb1m que poder ainda mais ser7 uma conquista (ruto de um processo de crescimento pessoal. &utocon- an#a por de- ni#$o 1 con- an#a em si mesmo. Mas qual 1 a import,ncia de con- ar em si mesmo: ?uando diAemos que algu1m 1 de con- an#a signi- ca que podemos contar com esse algu1m em qualquer situa#$o. Ent$o ter autocon-an#a signi-ca que podemos contar sempre conosco. +u seja que acreditamos na nossa clareAa de prop=sitos e na nossa capacidade de supera#$o o que nos leva a (aAer tudo para o bem de todos. 2entro de n=s temos apenas a semente da con-an#a em n=s mesmos que precisa ser cultivada. & autocon-an#a 1 aprendida e se desenvolve com base nas nossas 8abilidades e em nossas a#es positivas. ma c8ave importante para desenvolver a autocon- an#a 1 a prepara#$o para o desa- o 1 (aAer o que tem de ser (eito quando ningu1m est7 nos ol8ando mesmo aquelas coisas que mais odiamos (aAer. E o que os artistas c8amam de bastidores ou seja tudo que 1 (eito (ora da vis$o do pJblico mas que
d7 sustenta#$o s vit=rias. &lgum tempo atr7s li uma entrevista do ator &ntQnio 0agundes em que ele disse uma (rase muito interessante' Muitos querem subir no palco para ser aplaudidos mas poucos querem ensaiar e se preparar para uma apresenta#$o. a6 que est7 a grande di(eren#a entre o artista de verdade e o artista de - nal de semana. De voc@ perguntar a um mJsico qual 1 a base da sua autocon- an#a vai escutar como reposta algo assim' con- o na min8a per(ormance porque estudei durante toda a vida treinei muito ensaiei tudo que (oi preciso. 7 - A isso muitas veAes e ten8o uma equipe bem preparada. &gora 1 mostrar o que sei. De voc@ pe rguntar a um advogado qual a raA$o de ter gan8ado a causa ele vai responder' muitos anos estudando praticando e muitas noites estudando o caso. &penas quem acredita em si mesmo se prepara para valer< & pessoa arrogante vai con-ar na ilus$o da sua compet@ncia e no momento de decidir n$o saber7 o que (aAer. 7 a pessoa insegura por sua veA dei>ar7 o medo domin79la e n$o conseguir7 mostrar o que sabe. Domos arquitetos de nosso destino e a grandeAa de nossas realiAa#es depende do taman8o da nossa autocon-an#a. Domente teremos sucesso em qualquer
empreendimento se acreditarmos em n=s mesmos. Essa 1 a nossa mel8or prepara#$o para a vida.
A arro0,n&ia #a/ota #ua# 1or*a# + arrogante gosta de brincar de ser 2eus. D= que acaba gostando tanto da brincadeira que com o tempo acaba acreditando no que diA e passa a se ac8ar 2eus ; embora n$o ouse admitir. Reclama para si o direito de (aAer tudo que l8e agrada e n$o admite que se (a#a coisa nen8uma que seja contr7ria sua vontade. &c8a que n$o 87 limite para seu poder e que todo o universo est7 sua disposi#$o. + 8omem que veste essa coura#a de onipot@ncia pe em risco seu prop=sito de vida e sua c8ance de crescimento e evolu#$o. &t1 que um dia descobre seu engano e 1 lan#ado de volta realidade onde tem de recome#ar a camin8ada. ?uando o arrogante passa a se sentir 2eus imagina que tem o direito de 8umil8ar os outros e julgar a todos. Mas coloca a si mesmo acima da lei. 5ensa que assim como para 2eus tudo l8e 1 permitido. 5or1m quando d7 de (rente com as de rrotas e a vida l8e mostra suas limita#es ele se (rustra e desaba do pedestal. E se prostra no c8$o na mais absoluta impot@ncia. & autocon-an#a e a arrog,ncia t@m origens muito di(erentes pois enquanto a con-an#a
nasce do desejo de criar uma vida de amor a arrog,ncia nasce do desejo de ter poder sobre os outros. & autocon-an#a nasce do praAer de ver as pessoas (eliAes enquanto a arrog,ncia nasce do desejo de ver os outros ajoel8ados aos seus p1s. preciso aprender a distinguir entre autocon-an#a e arrog,ncia e -car atento para manter9se sempre do lado certo. & autocon-an#a produA resultados positivos sucessivos enquanto a arrog,ncia produA resultados negativos e progressivos. m atleta com autocon-an#a obt1m uma s1rie de resultados dignos enquanto o arrogante tem apenas pose. + gerente comercial que tem autocon-an#a cumpre suas metas e atinge o (aturamento planejado enquanto o arrogante somente apresenta desculpas e culpa os outros por suas (al8as. & pessoa com autocon- an#a divide as vit=rias com sua equipe enquanto o arrogante traA para si todas as gl=rias. + m1dico que tem autocon-an#a agradece a seus au>iliares pelo sucesso da cirurgia enquanto o arrogante apenas l8es aponta as poss6veis (al8as. + c8e(e de departamento que tem autocon- an#a prepara sempre seu sucessor enquanto o arrogante esconde os segredos do neg=cio a sete c8aves. + 8omem que tem autocon-an#a cumpre seus deveres enquanto o arrogante apenas
reclama seus direitos. + pro-ssional que tem autocon-an#a busca se aprimorar enquanto o arrogante reclama por n$o ter sido promovido. + pai con- ante transmite con- an#a aos -l8os enquanto o arrogante os coloca para bai>o. + marido con-ante (aA a esposa se sentir amada enquanto o arrogante a 8umil8a na (rente dos amigos. + marido que acredita em si mesmo quer ter uma mul8er para amar enquanto o vaidoso quer uma esposa para servi9lo. muito mais (7cil o inseguro desenvolver a con- an#a que o vaidoso aprender a acreditar em si mesmo d e modo ponderado e realista ou abrir seu cora#$o para as pessoas. Como o arrogante tem medo de que os outros descubram suas vulnerabilidades ele se (ec8a para o mundo. & vontade de servir ao pr=>imo e de am79lo 1 o primeiro sinal de que a autocon-an#a est7 em seu cora#$o. 7 a busca pelo poder 1 o sinal mais evidente de que a arrog,ncia est7 por perto. Com qual dessas situa#es voc@ sente que se identi-ca mais:
Como &riar auto&on5 an*a & autocon-an#a 1 (undamental para quem quer dei>ar de lado as preocupa#es e
inseguran#as. Como na (rase de Madre Feresa' sei que 2eus somente vai me dar desa-os para os quais ten8o capacidade. Ent$o acredite' seus son8os e desa- os est$o sua (rente porque voc@ tem capacidade de realiA79los. + taman8o das di- culdades n$o deve paralis79lo as preocupa#es n$o devem ser (reios na sua camin8ada. 5orque a vida para os inseguros e assustados n$o 1 vida... morte lenta a cada dia. Mas ningu1m nasce com a autocon-an#a (ormada nem est7 condenado a permanecer com escasseA de autocon- an#a. & autocon-an#a pode e precisa ser aprendida precisa ser constru6da. 2urante o processo de constru#$o e manuten#$o da autocon-an#a precisamos estar atentos para o (ato de que ela se (orti-ca a partir do desenvolvimento da auto9e- c7cia. + psic=logo canadense &lbert Oandura desenvolveu um modelo que nos ajuda a entender como (unciona nossa capacidade de acreditar em nosso potencial de realiAa#$o c8amado auto9e- c7cia. + livro do pro(essor Oandura &elf/e2 cac%3 te e!ercise of control B&uto9e-c7cia' e>erc6cio de controle 1 um tesouro para quem quer se apro(undar no tema. 5ara evitar con(undi9lo vou continuar usando o termo autocon-an#a em veA de usar auto9e-c7cia. "sso 1 bastante adequado para o prop=sito dessa nossa conversa.
5or1m quero dei>ar claro que boa parte dessas id1ias (oram baseadas no trabal8o do doutor Oandura e de seus colaboradores. & autocon- an#a 1 a certeAa que voc@ tem de que vai realiAar o que prometeu mesmo sabendo que no meio do camin8o surgir$o obst7culos. &li7s obst7culos s$o sempre convites para sua evolu#$o. Em uma 8ist=ria do jornalista norte9americano 2arren HardU ele conta que o pai o ensinou a esquiar com 3 anos de idade. ?uando estava com V anos ele j7 sabia esquiar raAoavelmente bem. m dia durante o jantar ele contou que estava (eliA porque n$o tin8a ca6do nen8uma veA naquele dia. + pai ent$o respondeu' ; De n$o caiu 8oje voc@ n$o evoluiu< & resposta era e>atamente o contr7rio da que ele esperava escutar. Mas o pai continuou e disse' ; ?uem est7 crescendo sempre vai acabar levando um tombo de veA em quando. & vida 1 assim' c8eia de tombos para quem evolui. + vencedor sabe que sempre que (or batal8ar por um novo projeto os problemas v$o aparecer. Mas ele con- a na sua capacidade de supera#$o. ?uando os problemas aparecem as pessoas de sucesso verdadeiro procuram alguma nova op#$o para evoluir seja por meio da orienta#$o de um mentor seja por um curso de aprimoramento. Ouscam principalmente desenvolver suas compet@ncias n$o se acomodam com os resultados negativos e
muito menos - cam dando justi- cativas super- ciais para suas eventuais (al8as. + vencedor une autocon- an#a com compet@ncia. Fer apenas compet@ncia nem sempre 1 sinQnimo de resultados positivos porque se voc@ n$o con-ar em si mesmo na 8ora H a inseguran#a pode atrapal8ar seu desempen8o. Mas ter autocon-an#a sem ter compet@ncia tamb1m n$o (unciona pois 1 perigoso con-ar em um con8ecimento que voc@ n$o possui. Muitas veAes um pro-ssional com amplos con8ecimentos e 8abilidades n$o consegue produAir resultados sob press$o enquanto outro com menor compet@ncia e 8abilidade mas com autocon-an#a maior consegue mel8or desempen8o. Con8ecimentos e compet@ncias n$o s$o garantias de bom desempen8o mas ter somente autocon-an#a n$o 1 su-ciente. m cirurgi$o com autocon- an#a mas sem con8ecimentos te=ricos e pr7ticos n$o vai conseguir um bom resultado. & autocon-an#a cria a (or#a para persistir e trabal8ar at1 conseguir a vit=ria< 5ara voc@ rePetir um pouco' Como est7 seu n6vel de autocon- an#a: Ioc@ acredita que saber7 superar os obst7culos que aparecerem no camin8o de suas realiAa#es: Ioc@ sabe procurar ajuda para avan#ar quando as coisas est$o dando errado:
+ desenvolvimento da con- an#a em si mesmo depende de tr@s vari7veis' seus resultados no passado os resultados das pessoas com as quais voc@ se relaciona e as conversas com pessoas importantes em sua vida. Iamos detal8ar um pouco mais essas id1ias.
Seu# re#u$tado# no "a##ado & (onte primordial para a constru#$o de sua autocon- an#a s$o seus resultados anteriores. Iit=rias produAem con-an#a enquanto derrotas a destroem. 5essoas que (oram bem9sucedidas no passado geralmente acreditam em sua capacidade de realiAar a mesma tare(a no (ut uro. _>itos em tare(as similares geram aumento de autocon-an#a enquanto e>peri@ncias de (racasso contribuem para re(or#ar a perda da con-an#a em si mesmo. 5or e>emplo uma pro- ssional de sucesso vai acreditar em si mesma para en(rentar novos desa- o s pro-ssionais. Mas 1 importante ter claro que a autocon-an#a 1 limitada quele tipo de atividade da qual se tem e>peri@ncia. ma advogada sensacional que con- a em si pr=pria para assumir as cau`sas mais complicadas pode se sentir totalmente insegura na vida a(etiva. + mais importante para mel8orar sua
autocon-an#a 1 aprimorar a interpreta#$o de seus resultados. perceber que a e>peri@ncia de (racasso pode ter nascido de (ontes diversas entre elas a (alta de compet@ncia a (alta de es(or#o ou simplesmente sorte ou aAar para criar os resultados. No caso da nossa pro-ssional de sucesso certamente ela sabe que quando algo d7 errado no trabal8o 1 neces`s7rio aprimorar sua compet@ncia sua dedica#$o. Mas o (ato de n$o mel8orar sua autocon-an#a na 7rea a(etiva se deve a ela simplesmente pensar que seus problemas s$o causados pelos 8omens que n$o querem compromisso. Nessa interpreta#$o ela d7 mais valor id1ia de que depende da mudan#a dos 8omens que necessidade de aprimoramento da pr=pria compet@ncia a(etiva. ?uando voc@ assume a responsabilidade por se us resultados e se d7 conta de que 1 o respons7vel por sua per(ormance percebe que pode mel8orar seu desempen8o. 5or1m enquanto voc@ pensar que os outros 1 que s$o respons7veis pelos seus problemas vai continuar n$o con- ando em si mesmo. No caso daquela nossa pro- ssional de sucesso mas solit7ria ela apenas vai ter a (amosa sorte no amor quando assumir que precisa ser mais competente evoluir mais e dedicar mais tempo vida a(etiva. Resumindo' 1 importante organiAar9se para
conseguir vit=rias pois elas v$o ajudar voc@ a con- ar mais em si mesmo. Mas como conseguir isso: 2esenvolvendo uma auto9 an7lise para con8ecer seus pontos (racos e poder evoluir. Como diAem os orientais s= tem uma coisa mais importante que con8ecer seus advers7rios' con8ecer a si mesmo.
Re#u$tado# da# "e##oa# &om a# -uai# %o&3 #e re$a&iona &s pessoas com as quais voc@ se relaciona s$o (undamentais para sua autocon- an#a pois acabam sendo modelos para seu modo de ser. Iencedores l8e mostrar$o como ser um vencedor enquanto perdedores l8e ensinar$o os camin8os das derrotas. No caso de pessoas que tiveram modelos de lares (eliAes 1 mais (7cil para elas acreditar que 1 poss6vel criar um lar (eliA. 7 no caso daquela pessoa que viveu a in(,ncia em uma (am6lia destrutiva ela pode acreditar que ter um lar (eliA 1 algo perto do imposs6vel. & e>peri@ncia de modela#$o 1 que vai (acilitar a um mJsico brasileiro tocar bem samba e a um norte9americano ser bom em jaAA. Esse mesmo (enQmeno 1 que vai e>plicar por que no Orasil se (ormam
mil8ares de jogadores de (utebol espetaculares e nos Estados nidos (ormam9 se mais jogadores de basquetebol. + que as crian#as v@em os adultos (aAendo como rotina as estimula a acreditar que tamb1m s$o capaAes d e realiAar. & neuroci@ncia tem (alado muito sobre os neurQnios espel8os. D$o neurQnios especiais que s$o estimulados quando assistimos algu1m realiAar determinada a#$o. Nossos neurQnios espel8os em outras palavras imitam o comportamento das outras pessoas como se n=s mesmos estiv1ssemos realiAando aquelas a#es. 5or e>emplo se a pessoa vir um guitarrista tocando errado vai ter a mesma postura e tamb1m vai tocar errado. ?uando um estagi7rio tem a oportunidade de trabal8ar em uma empresa em que todos agem produtivamente seus neurQnios ser$o estimulados dessa mesma maneira como se a pr=pria pessoa estivesse realiAando a a#$o. 2a mesma (orma quando esse pro-ssional estagia em uma organiAa#$o onde as pessoas mentem seus neurQnios espel8os v$o reagir como se ele pr=prio estivesse mentindo. Fudo que o estagi7rio vive na empresa acaba por inPuenciar seu comportamento. Ele vai aprender a agir do mesmo modo que os outros pro- ssionais que l8e servem de modelo. & (rase de D=crates continua mais verdadeira que nunca' 2iAe9me com quem
andas e eu direi quem voc@ 1. D$o as inP u@ncias sobre seus neurQnios espel8os que (aAem com que voc@ assuma para si as a#es das pessoas que est$o ao seu lado< &lgumas questes para voc@ reP etir' Como s$o seus compan8eiros: D$o pessoas que investem em si mesmas para serem seres 8umanos mel8ores: D$o pessoas dignas de admira#$o:
Con%er#a# &om "e##oa# im"ortante# em #ua %ida &s conversas com pessoas importantes em sua vida s$o (undamentais para sua autocon-an#a. ?uando algu1m que voc@ respeita aprova ou desaprova uma atitude sua esse julgamento pode inter(erir em sua autocon-an#a. &s e>pectativas em rela#$o ao seu desempen8o vindas de pessoas importantes para voc@ como (amiliares pro(essores e treinadores acabam inP uenciando em sua autocon-an#a. 5rincipalmente quando o que eles diAem a seu respeito vem acompan8ado de um (orte est6mulo emocional. ?uando um treinador inseguro grita com um atleta que ele n$o vai conseguir gan8ar a prova 1 bem prov7vel que o atleta ten8a di-culdade de acreditar em sua capacidade de vencer. 2a
mesma maneira quando um treinador con-ante ol8a nos ol8os do atleta e diA que ele vai gan8ar a prova esse est6mulo passa a inPuenciar sua cren#a na vit=ria e mel8ora sua autocon-an#a. 5ortanto 1 (undamental ouvir pessoas positivas que nos estimulem de maneira correta. +utra grande inPu@ncia em sua vida s$o as pessoas queridas que pertencem ao seu passado. & voA da m$e que diA que o -l8o n$o ser7 grande coisa na vida -ca ecoando na mente da pessoa e inter(ere em seu desempen8o. 2a mesma (orma a voA dela diAe ndo para o -l8o se acalmar que tudo ser7 resolvido tamb1m permanece viva na mem=ria por1m causando e(eitos muito mais positivos. Em rela#$o a essas inP u@ncias do passado o que precisamos (aAer 1 buscar valoriAar as pessoas que nos estimulavam e perdoar aquelas que nos diminu6am.
A$0un# #inai# de &omo e#t #ua auto&on5an*a ?uanto mel8or sua autocon- an#a mel8or ser7 sua maneira de se posicionar em rela#$o aos desa-os. 5ara quem tem boa autocon- an#a um desa- o de grandes propor#es representa uma oportunidade a mais de supera#$o e crescimento. 5ara quem tem bai>a autocon-an#a por1m o menor
dos empecil8os representa um sinal para desistir. + (ato de con-ar em voc@ mesmo inter(ere positivamente em muitas das escol8as em sua vida e o lan#a rumo a metas desa- adoras. De voc@ estiver com bai>a autocon-an#a por1m sua tend@ncia ser7 escol8er metas limitadas. 5or e>emplo se voc@ n$o acreditar em si mesmo vai acabar namorando a garota mais (7cil de conquistar e n$o aquela que ama de verdade. Iai escol8er7 a carreira baseada na (aculdade mais (7cil de passar no vestibular e pode acabar se acomodando em uma empresa na qual n$o gosta de trabal8ar s= porque ela l8e d7 seguran#a de emprego.
A e#&o$'a de #ua# a*=e# Con-ar em voc@ mesmo ajudar7 muito na escol8a das a#es que voc@ vai realiAar. &s pessoas tendem a escol8er as atividades nas quais se sentem e-caAes e evitam aquelas nas quais n$o o s$o. 5or isso mudar -ca muito di(6cil para quem n$o acredita em si mesmo. De um rapaA teve uma educa#$o muito mac8ista e n$o con-a em si mesmo vai acabar mantendo tamb1m um comportamento mac8ista e se justi-cando diAendo que 1 assim porque aprendeu com o pai. ma dona de casa que n$o con-a em si pode n$o conseguir trabal8ar (ora e justi- car sua inseguran#a acusando o
marido diAendo que ele a obrigou a parar de trabal8ar quando nasceu o primeiro - l8o. & internet est7 mudando radicalmente a maneira de conduAir os neg=cios. Muitas pessoas sem autocon-an#a n$o conseguem se adaptar a essa nova maneira de trabal8ar e acabam (ora do mercado. Nas empresas costuma9se diAer que pro- ssionais s$o contratados por seus curr6culos e demitidos por suas atitudes. Na verdade podemos diAer que eles s$o demitidos pela (alta de autocon- an#a para arriscar novas a#es. ?uando as mudan#as aparecerem em sua vida con- e em voc@ mesmo. Estude bastante pe#a ajuda quando precisar e trabal8e (orte. 2epois de algum tempo voc@ vai perceber que as novidades se tornam rotina.
8uantidade de e#1or*o e re#i#t3n&ia > ad%er#idade ?uem tem autocon-an#a batal8a mais para realiAar seus objetivos resiste mel8or s di-culdades e recupera9se mais rapidamente dos resultados adversos. Como e>emplo podemos citar vestibulandos de (aculdades concorridas que (aAem o e>ame vestibular v7rias veAes at1 conseguirem realiAar seu son8o 9 ou pais de -l8os que t@m doen#as graves mas n$o desistem de lutar para conseguir sua recupera#$o. H7 pouco tempo tive a oportunidade de
con8ecer uma sen8ora que comemorava os resultados dos e>ames de um c,ncer contra o qual lutou por diversos meses. Ela estava curada. Dorrindo a sen8ora simplesmente (alou' Eu tin8a certeAa de que eu era mais persistente que ele.
Padr=e# de "en#amento e rea*=e# emo&ionai# 5essoas mais autocon- antes mant@m serenidade e pensamentos positivos n$o se desesperam quando surgem os problemas e principalmente mant@m9se (ocadas no que precisam (aAer. 7 as que se ac8am menos e-caAes tendem a -car nervosas e muitas veAes agressivas na 8ora da press$o. Ioc@ j7 observou pais inseguros quando um -l8o apresenta um problema: uma briga atr7s da outra e a (am6lia passa a ter dois problemas' o do -l8o e o dos pais inseguros. Ioc@ j7 viu um marido inseguro apai>onado pela esposa: ?ualquer briga e ele amea#a terminar o casamento. 5arece uma crian#a mimada querendo voltar para a casa da m$e. FalveA essa atitude n$o seja a que ele quer te r mas 1 o que ele (aA porque n$o tem serenidade para procurar superar as di-culdades.
A &on-ui#ta do# re#u$tado# 5essoas
com
maior
autocon- an#a
conquistam grandes vit=rias por v7rias raAes' lutam mais estudam mais superam os desa- os. Mudam quando 1 preciso pedem ajuda e principalmente persistem at1 conseguirem o que querem na vida. &gora pare por um instante e responda a essas perguntas' Ioc@ escol8e (aAer o que precisa ser (eito para realiAar seus son8os ou simplesmente pre(ere - car apenas com o que sabe (aAer: Ioc@ mant1m a dedica#$o quando os problemas aparecem: Como est$o seus resultados: Ioc@ procura outras op#es quando os resultados n$o est$o acontecendo do jeito que voc@ os planejou:
Tudo &ome*a e termina em #ua mente + que isso signi- ca Roberto: Dua autocon-an#a 1 que vai determinar as metas que voc@ criar7 para sua vida. m jovem sem con- an#a em sua capacidade criadora somente pensar7 em din8eiro enquanto outro que ten8a mais autocon-an#a vai se propor uma vida de (elicidade e realiAa#es. & con- an#a em si mesmo de- nir7 a elabora#$o dos seus resultados. ?uando eles s$o positivos 1 (7cil celebrar. Mas quando (orem negativos apenas quem tem boa autocon-an#a 1 que vai procurar
(=rmulas para evoluir com a situa#$o. &queles que n$o t@m con-an#a em si v$o simplesmente procurar dar uma desculpa para justi-car suas (al8as e acusar algu1m por n$o terem dado certo ou ainda desistir$o de suas metas. & qualidade do seu comprometimento e de suas a#es depende do que est7 dentro de sua mente. Fudo come#a com voc@ dando a si mesmo um voto de con- a n#a e acreditando que pode mel8orar como pessoa. E passar a des(rutar mel8or de sua vida. Como disse o escritor alem$o o8ann Xol(gang Ion Goet8e' Domente quando uma pessoa aprender a acreditar em si pr=pria 1 que ela saber7 o que 1 viver.
Pro0rama de Ati%a*!o do Poder Interior Hoje em dia a maioria das pessoas est7 procurando seguran#a na mani(esta#$o de poder e>terior como din8eiro status e aplausos. Mas 1 importante perceber que tudo que est7 (ora de voc@ pode ser tirado. Ioc@ pode perder seus bens materiais dei>ar de ser diretor de uma multinacional perder o programa que (aA na televis$o ou mesmo seu cargo pol6tico. Geralmente as pessoas n$o percebem que a Jnica maneira de ter paA de esp6rito e realiAar sua miss$o de vida 1 por meio do
poder interior. Muitas pessoas n$o gostam da palavra poder porque ela -cou associada ao mau uso dessa (or#a por empres7rios inescrupulosos e pol6ticos corruptos. Mas 1 tamb1m por interm1dio do poder que voc@ realiAa sua voca#$o c pode ajudar ao pr=>imo. & pessoa que tem a energia do poder interior nunca medir7 seu sucesso pelo taman8o de sua conta banc7ria ou pela sua lista de bens na declara#$o de imposto de renda. + poder interior traA paA de esp6rito e (or#a de realiAa#$o. Fodos n=s temos a energia do poder interior mas poucos t@m essa (or#a ativada. ?uando voc@ n$o tem con- an#a em si mesmo trans(orma9se em presa (7cil da inseguran#a e das preocupa#es. Nossa (or#a interior nasce do equil6brio dessas tr@s (or#as' (1 con-an#a no outro e autocon- an#a. Lembra do e>emplo do banquin8o: ?uando ele n$o est7 bem cal#ado no c8$o ou quando um dos p1s de sustenta#$o 1 mais curto que o outro nossa vida balan#a. Nossa con- an#a precisa ser permanentemente alimentada pois sen$o pode acabar destru6da. Nossa maneira de pensar e agir pode aumentar cada um dos nossos n6veis de con-an#a e mant@9los em 8armonia ou pode desequilibr79los a ponto de comprometer nossa (elicidade. + pior de
tudo acontece quando alguma dessas energias 1 distorcida e ent$o surgem aqueles casos de pessoas que trans(or`mam (1 em (anatismo con-an#a nos outros em credulidade ou autocon- an#a em arrog,ncia. 5ara conseguir sua capacidade m7>ima de a#$o vamos usar um sistema c8amado 5rograma de &tiva#$o do 5oder "nterior. Essa metodologia ajudar7 voc@ a manter os n6veis dos tr@s tipos de con-an#a sempre ativados. Ioc@ poder7 identi-car como eles est$o e corrigir aqueles que eventualmente estiverem bai>os ou distorcidos e ter uma vida de mais plenitude. + programa consiste em tr@s partes bastante de-nidas' !. 2iagn=stico ). &n7lise de equil6brio da con- an#a %. 5lano de a#$o 5ara que voc@ ten8a seguran#a ao agir e tamb1m a certeAa de que conseguir7 bons resultados precisar7 con8ecer um pouco mais a (undo as bases desse programa. Ent$o vamos l7< Iou e>plicar a voc@ em mais detal8es desde o in6cio.
Dia0n)#ti&o Consiste em analisar seu 8ist=rico seu momento de vida e descobrir seu padr$o atual de energias de con-an#a. Essa 1 uma
etapa para voc@ descobrir onde e como est7 para poder desen8ar o camin8o para ir aonde quer c8egar. + primeiro passo 1 avaliar como est7 cada um de seus n6veis de con- an#a. Como a con-an#a 1 subjetiva n$o pode ser medida com precis$o assim como medimos a temperatura de nosso corpo com um termQmetro. Mas voc@ pode sentir quanta con-an#a tem. 0aAer a si mesmo algumas perguntas bem direcionadas ol8ar seu estado de esp6rito e observar suas atitudes emo#es e comportamentos podem l8e dar um quadro bem e- caA de sua con- an#a nas tr@s di(erentes 7reas de que estamos (alando'
Dua energia da (1 Dua energia da con- an#a nos outros Dua energia da autocon- an#a
+ segundo passo 1 construir seu 2iagrama da Con- an#a ; que c8amei de Con-an#agrama 9 para ajud79lo a visualiAar os n6veis desses tr@s pilares de energias da con- an#a. 2epois vamos analisar esse diagrama e conseguir uma vis$o clara de onde ser7 necess7rio voc@ atuar para atingir o equil6brio dessas energias. + modelo do Con-an#agrama (oi baseado no Egograma um sistema criado pelo psic=logo norte9americano ac 2usaU e desenvolvido com o objetivo de ajudar as pessoas a
compreender o (uncionamento das di(erentes partes de sua personalidade c8amadas de estados de ego. &trav1s dele podemos ver claramente o que precisa ser aumentado e o que precisa ser diminu6do em nosso ego para estabelecer um equil6brio. Esse m1todo tem duas principais vantagens' a primeira 1 quanti-car algo subjetivo e a segunda 1 mostrar visualmente como est$o os estados de ego para podermos (aAer um programa de trabal8o para a evolu#$o de nossa personalidade. No caso do Con- an#agrama em veA de analisarmos estados de ego vamos analisar os tipos de con- an#a' a (1 ; ou a con-an#a em 2eus ; a con- an#a nos outros e a autocon-an#a. ?uando analisarmos cada item desses perceberemos tamb1m quando a pessoa est7 vivendo a car@ncia de cada um desses tipos de con- an#a ou seja' a desesperan#a a descon- an#a e a inseguran#a. No quadro a seguir isso tudo - ca mais (7cil d e visualiAar e entender. & (alta de (1 leva a pessoa desesperan#a. ?uando nossas di-culdades se re(erem a assuntos cuja solu#$o n$o est7 em nossas m$os se n$o tivermos (1 para nos amparar durante esse per6odo o desespero ser7 nossa compan8ia. & (alta de perspectiva de solu#$o e a sensa#$o de impot@ncia diante dos acontecimentos nos trar$o a desesperan#a.
7 o e>cesso de (1 pode levar distor#$o do (anatismo. ?uando a pessoa se anula em vista de uma dedica#$o acentuada a um grupo religioso ou para seguir um l6der desse grupo ou at1 mesmo em sua vis$o distorcida do relacionamento com 2eus torna9se um (an7tico religioso que anula todo o restante de sua vida por aquilo do que c8ama de (1. & (alta de con- an#a nos outros cria a descon-an#a generaliAada. ?uem descon-a de tudo e de todos vira escravo da pr=pria inseguran#a. & descon-an#a nesse caso passa a ser nossa compan8eira constante que inviabiliAa o progresso dos neg=cios a(asta o carin8o dos relacionamentos a(etivos e nos sobrecarrega de respon`sabilidades pois n$o temos coragem de delegar. 7 o e>cesso isolado de con- an#a nos outros
pode criar a distor#$o da credulidade. ?uem con- a cegamente nos outros n$o tem mal6cia nem crit1rio para a escol8a das pessoas com as quais se relacionar. Dua ingenuidade vai lev79lo a con- ar nas pessoas erradas e os preju6Aos certamente acontecer$o. 5reju6Aos que n$o se limitar$o apenas aos bens materiais mas tamb1m atingir$o o lado a(etivo pois quem con-a demais se entrega demais - cando emocionalmente vulner7vel. & (alta de con- an#a em si leva inseguran#a. ?uando voc@ n$o con- a no seu taco - ca di(6cil (aAer qualquer movimento com seguran#a e certeAa. Como voc@ pode acreditar que algo que vai (aAer dar7 certo se n$o con-a na sua capacidade ou na sua (or#a de vontade de persistir at1 que os resultados apare#am: & autocon- an#a bai>a paralisa e impede que voc@ viva a vida plenamente e pe a perder seus son8os e projetos. 7 o e>cesso de autocon- an#a pode levar arrog,ncia. ?uando desenvolvemos a autocon-an#a precisamos ter o cuidado de desenvolver tamb1m a 8umildade o esp6rito de equipe e a gratid$o. &c8ar que voc@ 1 auto9su-ciente e que 1 o dono da verdade al1m de limitar seus resultados pode lev79lo prepot@ncia e arrog,ncia. & arrog,ncia 1 na verdade a rac8adura sutil mas (atal na estrutura que sustenta seu sucesso. apenas uma quest$o de tempo para ela pQr
tudo abai>o. 2e modo geral o e>cesso isolado de um Jnico tipo de con-an#a pode levar voc@ a uma distor#$o de comportamento assim como a (alta de qualquer dessas tr@s con-an#as pode levar a perdas importantes em sua qualidade de vida e em seus resultados. aqui que entra o Con-an#agrama para mostrar visualmente como est$o seus n6veis de con-an#a. 5or e>emplo uma pessoa com intenso poder interior teria um Con- an#agrama como este'
+bserve que essa pessoa utiliAa bem os tr@s tipos de con-an#a. Muitas veAes esse equil6brio 1 quebrado devido a alguma situa#$o que surge em sua vida. 5or e>emplo voc@ est7 indo bem na vida e de repente seu casamento entra em crise. Essa 1 uma ocasi$o em que algumas veAes a con- a n#a nos outros pode - c ar abalada.
De seu - l8o est7 desempregado por e>emplo e isso a dei>a muito angustiada voc@ pode (aAer seu Con- an#agrama e descobrir que n$o est7 con- ando nele. FalveA descubra tamb1m que voc@ tem tend@ncia a con-ar muito em si mesma ; 1 uma m$e super9protetora ; o que l8e d7 vontade de (aAer tudo por ele. Dua autocon-an#a pode crescer tanto que vai virar arrog,ncia o que a(astar7 mais um do outro. Nesse momento o mel8or camin8o seria voc@ trabal8ar para con- ar mais nele e dar um tempo para ele mesmo encontrar uma (orma de conseguir um emprego. De voc@ tiver muita (1 mas pouca seguran#a em si mesmo acabar7 dei>ando todo o trabal8o para 2eus e descobrir que sua vida -cou parada. De tiver muita autocon-an#a mas pouca (1 descobrir7 que sua vida avan#a mas que o pre#o de cada conquista 1 mais alto do que precisa ser. ?uando voc@ tem muita con-an#a nos outros mas pouca con-an#a em si mesmo perceber7 que sua vida camin8a na realiAa#$o dos son8os das outras pessoas e n$o de seus objetivos de vida. Com base nesse racioc6nio se voc@ tem (1 e>agerada o mais prov7vel 1 que ten8a bai>a con- an#a nas pessoas e talveA tamb1m bai>a autocon-an#a. 2esse modo ver7 que sua vida n$o avan#a n$o progride. Iamos tomar como e>emplo uma mul8er que passa a vida na igreja. bem prov7vel que
ela ten8a muita energia na (1 em 2eus. Mas 1 poss6vel que ela n$o con- e em mais ningu1m ; nem mesmo no padre. E provavelmente n$o con- a nela mesma tamb1m. Dem 2eus ela n$o se sente capaA de (aAer coisa alguma Bali7s essa depend@ncia total de 2eus n$o me parece algo que Ele aprovaria<. Fodos temos um padr$o pessoal de con- ar e n$o con- ar. Mas o que 1 importante ter claro em mente nesse momento 1 que a distribui#$o dessa energia entre as tr@s 7reas de con-an#a depende dos valores que a pessoa tem das coisas a que ela d7 import,ncia e de como (oi (ormada sua personalidade. ma pessoa mais espiritualiAada d7 mais import,ncia (1 outra pessoa que teve uma in(,ncia muito di(6cil provavelmente valoriAa mais a autocon-an#a9 e algu1m que teve uma (am6lia cooperativa valoriAa mais con- ar nos outros. Iamos ver mais um e>emplo para n$o restarem dJvidas. Dupon8a que voc@ ten8a obtido os seguintes valores para suas energias de con- an#a' Energia de con- an#a em 2eus' & */ Energia de con- an#a nos outros' O 4* Energia de con- an#a em si mesmo' C )* &gora vamos colocar os valores no gr7-co e construir o Con- an#agrama'
5or mais que voc@ valoriAe qualquer um desses tipos de con- an#a espec6- ca 1 muito importante que procure manter esses tr@s em n6veis de energia elevados para ter seu poder interior atuando como voc@ quer. ?uando apenas um desses tr@s pilares -ca muito energiAado 1 sinal de que ele est7 tirando energia dos outros dois e gerando (ragilidades em sua vida. De voc@ parar para pensar vai se dar conta de que nos momentos mais di(6ceis de sua vida sua tend@ncia ser7 elevar um dos tipos de con- an#a e diminuir um ou dois dos outros itens. Esse mecanismo de procurar resolver os problemas com uma Jnica (orma de con- an#a dei>a voc@ (ragiliAado. &gora cada um de n=s tem certa tend@ncia a um padr$o de desequil6brio repetitivo ou seja nos momentos de press$o tendemos a descompensar sempre da mesma maneira.
ma jornalista que con8e#o tem uma estrutura bem equilibrada mas quando est7 em um momento di(6cil tende a se isolar e con-ar somente em seu trabal8o. 5ortanto seu padr$o de desequil6brio 1 diminuir a con-an#a nos outros e tentar resolver suas di-culdades somente com a autocon-an#a. De ela tiver uma vis$o clara de seu modelo de comportamento poder7 saber que o me l8or a (aAe r 1 n$o se isolar mas sim procurar pessoas de con- an#a para ajud79la. m pro(essor da (aculdade do meu -l8o tem a tend@ncia de nos momentos di(6ceis conversar com muitas pessoas pedindo a opini$o delas. Mas acaba n$o implementando nen8uma das sugestes que recebe porque sua autocon- an#a 1 bai>a. Nesse caso se esse pro(essor tiver claro que seu padr$o de desequil6brio 1 diminuir a autocon-an#a e aumentar a con-an#a nos outros poder7 entender que todas as pessoas podem ajud79lo em suas di- c uldades mas ser7 ele quem ter7 de colocar a m$o na massa e (aAer o que precisa ser (eito. Em todos esses casos o Con-an#agrama dei>a bastante claro onde 1 que o desequil6brio est7 pegando. Com ele sua (rente voc@ pode ver e>atamente onde precisa investir sua energia para conseguir mais resultados. Deu padr$o de vulnerabilidade ser7 reP etido no Con-an#agrama e voc@ poder7 identi-c79lo
com clareAa para poder trabal8ar seus pontos (racos. No - nal deste cap6tulo vamos ver como usar essas id1ias para mel8orar sua vida.
An$i#e de e-ui$?/rio da &on5 an*a +utro conceito proposto por ac 2usaU que considero um dos pontos mais importantes para estudarmos o equil6brio energ1tico (oi o que ele c8amou de Hip=tese da Const,ncia da Energia 5s6quica do Der Humano. "sto 1 levamos em considera#$o a suposi#$o de que todo indiv6duo tem uma quantidade b7sica de energia ps6quica. Essa quantidade de energia 1 distribu6da entre os diversos estados energ1ticos do indiv6duo de tal modo que a soma de todas essas parcelas seja sempre a mesma. 5or e>emplo no caso do Egograma um 8omem procura terapia porque se d7 conta de que 1 um pai muito cr6tico isto 1 tem uma quantidade de energia muito grande para criticar os -l8os e conseqentemente 1 pouco a(etivo com eles. + terapeuta tradicional vai procurar ajudar esse pai a diminuir seu lado cr6tico o que provocar7 resist@ncia do paciente. + psicoterapeuta que atua baseado na 8ip=tese da const,ncia sabe que para diminuir a cr6tica desse pai basta aumentar sua a(etividade. 5ortanto em seu plano de a#$o ter7 um programa para aumentar a a(etividade pois esse
aumento provocar7 a diminui#$o autom7tica da parte cr6tica. Ioltando agora para o nosso Con-an#agrama estaremos lidando com nossos n6veis de energias de con-an#a. De em dado momento da vida voc@ por e>emplo tiver e>cesso de (1 e con- an#a nos outros com certeAa ter7 menos autocon- an#a. 5ara criar um equil6brio seria preciso diminuir um pouco as duas energias que est$o em e>cesso e aumentar a que est7 bai>a. No entanto usando a 8ip=tese da const,ncia de 2usaU podemos diAer que n$o 87 necessidade de trabal8ar nas tr@s energias de con- an#a. Oasta apenas aumentar a autocon- an#a que a energia das outras duas diminuir7 automaticamente levando9o ao equil6brio. Dempre que acontecer um desequil6brio devemos buscar elevar o tipo de con-an#a que est7 mais bai>o e o equil6brio se restabelecer7. 5or e>emplo quando 8ouver desesperan#a alta buscaremos estimular a (1 9 onde 8ouver descon-an#a em e>cesso iremos aumentar a con-an#a nos outros 9 onde a inseguran#a (or preponderante vamos trabal8ar a autocon- an#a. De voc@ estiver passando por uma (ase de desesperan#a onde seu (uturo parece obscuro e voc@ n$o encontra (or#as para lutar isso signi-ca que sua (1 est7 muito bai>a. 5ortanto 1 importante investir para
estimular sua (1 o que automaticamente diminuir7 sua (alta de esperan#a. De voc@ est7 com alto grau de descon-an#a de tudo e de todos n$o 1 preciso se preocupar em diminuir a descon-an#a mas sim trabal8ar para aumentar a con-an#a nos outros. À medida que voc@ passar a acreditar e a con-ar mais nas pessoas sua energia de descon-an#a vai diminuir e voc@ vai voltar ao equil6brio e 8armonia de suas energias. 5reste bastante aten#$o a essas id1ias pois elas ser$o muito importantes na 8ora de voc@ tra#ar um plano de a#$o para restaurar o equil6brio de suas energias de con- an#a.
P$ano de a*!o 2epois de voc@ ter tomado consci@ncia de como est$o seus 6ndices de con- an#a e entender que tem de laAer algo para aumentar seu poder interior 1 8ora de colocar a m$o na massa. preciso (aAer um plano de a#$o que l8e mostre quais a#es s$o necess7rias para aumentar e restaurar o equil6brio de suas energias de con- an#a. 5lano de a#$o 1 um sistema que vai l8e dar um mapa do que voc@ tem de (aAer para ir at1 onde quer c8egar. Com seu Con- a n#agrama em m$os ser7 poss6vel organiAar metas e (aAer um monitoramento para acompan8ar seu desenvolvimento dentro do plano de a#$o tra#ado.
5ortanto cada a#$o do seu plano tem de ser algo concreto de que voc@ possa tirar uma (oto do progresso dessa meta. 5or e>emplo se voc@ escol8er mel8orar seu ingl@s ser7 complicado ter uma (oto de voc@ mel8orando o ingl@s. Mas se voc@ tiver como meta estudar ingl@s tr@s veAes por semana 1 poss6vel algu1m tirar uma (oto de voc@ estudando. +s verbos de a#$o direta s$o mais (ortes para nossa evolu#$o que aqueles que n$o reP etem claramente nosso comprometimento com a a#$o. & (rase andar ) quilQmetros por dia 1 mel8or como a#$o met=dica do que simplesmente esta' mel8orar o condicionamento (6sico. Escrever apenas mel8orar o condicionamento (6sico n$o (unciona. +utro ponto importante quando voc@ escrever seu plano de a#$o 1 ser espec6-co em rela#$o ao tempo ao nJmero de veAes e ao praAo. &t1 para a criatividade os praAos s$o (undamentais. Louis &rmstrong (oi um dos maiores g@nios da mJsica com uma produtividade sensacional' compQs cerca de ) mil mJsicas em sua carreira. Certa veA um jornalista em uma entrevista perguntou9l8e o que mais estimulava sua inspira#$o e citou v7rias alternativas' um amor a perda de algu1m querido uma conquista... &rmstrong simplesmente respondeu' ; & mel8or (onte de inspira#$o 1 ter um praAo a ser cumprido. importante estipular
um praAo para compor. ?uando voc@ aprende a respeitar os praAos ter uma data para cumprir 1 uma inspira#$o imbat6vel. Deu plano de a#$o dever7 estar na mem=ria do seu +utloo de um pager de uma agenda eletrQnica repetindo v7rias veAes por semana os compromissos que voc@ assumiu e as promessas que (eA para si mesmo. preciso que voc@ sempre o veja e o manten8a vivo na mente. &li7s depois que -Aer seu plano de a#$o 1 muito importante (aAer tamb1m um monitoramento para acompan8ar seu desenvolvimento dentro do plano tra#ado. 5eriodicamente uma veA por m@s ser7 importante re(aAer seu Con-an#agrama e veri-car seu progresso. Comemore ent$o as vit=rias (a#a novos ajustes em seu plano de a#$o e siga em (rente para manter o pique. &gora vamos pensar um pouco em como voc@ pode tra#ar um plano de a#$o. Lembre9 se' mel8orar a energia nas 7reas em que voc@ est7 mais (r7gil 1 a mel8or maneira de aumentar seu poder interior. Iou dar alguns e>emplos de a#es para voc@ aumentar sua energia e pedir que pense nisso com carin8o antes mesmo de partir para a a#$o. Mas aten#$o' n$o -que s= no planejamento. 5arta e(etivamente para a a#$o se quiser mudar algo em sua vida. &gora dei>e9me l8e diAer que 1 muito importante que cada a#$o seja realiAada
com a consci@ncia da relev,ncia dela em seu crescimento pessoal. 5or isso a cada passo que voc@ der em seu plano de a#$o pare e pergunte9se' 5or que (aAer isso 1 importante para min8a vida: Como esta a#$o vai mel8orar min8a satis(a#$o e me levar ao equil6brio:. ma a#$o sem a consci@ncia do valor que ela tem para sua vida n$o mel8ora a qualidade de sua con-an#a. 5or e>emplo somente orar sem buscar desenvolver a (1 tem t$o pouco e(eito quanto (aAer gin7stica assistindo televis$o. 2ito isso vamos pensar um pouco mais sobre algumas possibilidades de planos de a#$o que voc@ poder7 pQr em pr7tica.
Para aumentar #ua ener0ia de 1(9 i#to (9 /u#&ar dentro de #i uma &oneist@ncia de 2eus se esse (or seu caso entregue9se ao praAer de imaginar que algu1m com muito mais
poder est7 cuidando de voc@.
Para aumentar #ua ener0ia de &on5an*a no# outro# Fele(onar para um amigo tr@s veAes por semana. Ioc@ imagina como ser7 bom saber que voc@ tem amigos com quem conversar: Dair com uma pessoa di(erente uma veA por semana. Ioc@ pode imaginar a riqueAa que 1 ter pessoas di(erentes para conversar a cada semana: Cumprimentar todas as pessoas da empresa que voc@ encontrar todos os dias. Der gentil n$o custa nada e gera mais gentileAa. Ioc@ pode imaginar quanto sua vida vai mel8orar a partir de a#es t$o simples como essa: 0aAer uma lista das pessoas nas quais voc@ con- a e mandar para elas um e9mail agradecendo9l8es por dobrarem seu p7ra9 quedas. Como voc@ imagina que as pessoas se sentem quando voc@ e>pressa sua gratid$o por algo que elas l8e - Aeram:
Para aumentar #ua ener0ia de auto&on5an*a Escreva uma veA por semana uma 8ist=ria sua de sucesso. Como voc@ imagina que vai -car sua disposi#$o de lutar pelo que quer quando ler o que escreveu sobre seus sucessos anteriores: 0a#a e>erc6cio (6sico duas veAes por semana
Bcorpo energiAado aumenta a autocon-an#a. Como voc@ imagina que os e>erc6cios (6sicos ir$o mel8orar seu 8umor e sua disposi#$o: Registre e contabiliAe suas e>peri@ncias di7rias de sucesso. Como voc@ pensa que tomar consci@ncia de suas vit=rias vai ajudar a mel8orar a con- an#a que tem em si mesmo: +bservar uma veA por semana uma pessoa que voc@ admira e que seja considerada um e>emplo de bondade 8onestidade e corre#$o. Como seguir o modelo dessas pessoas vai mel8orar sua vida:
E#tudo de &a#o#+ a$0un# eando o casamento es(riar e o marido que sempre teve um lado mul8erengo aproveitou a situa#$o para
arrumar alguns casos e>traconjugais. 2epois de alguns anos os -l8os j7 adultos sa6ram de casa e (oram cuidar da vida longe dela. Hoje moram em outra cidade e raramente a visitam pois ela n$o costuma ser boa compan8ia. &gora Maria n$o tem praAer no trabal8o nem no casamento. Iive depressiva e angustiada. Fem medo de acabar a vida soAin8a e se assusta com a id1ia de passar v7rios anos ainda naquele emprego (rustrante. Ela at1 pensa de veA em quando em voltar para sua 7rea de trabal8o mas l8e (alta energia para voltar a estudar e se atualiAar. & Jnica coisa que ainda l8e d7 um pouco de praAer 1 a vida na igreja. Fodo tempo que tem ela dedica a (reqentar missas ajudar nos trabal8os da par=quia e reAar. Mas mesmo ali ela n$o tem muitas amigas. 5or ser (ec8ada demais n$o consegue se relacionar com outras pessoas de modo agrad7vel. Maria praticamente abandonou a pr=pria vida e vive apenas em (un#$o da religi$o. &pegou9se a 2eus n$o por amor a Ele mas por (alta de op#$o. 5ensa que pelo menos 2eus n$o a abandonar7 como todos o -Aeram. Ent$o vive para a religi$o e nada mais. m dos poucos momentos em que ela sente verdadeiro praAer 1 quando toca viol$o nas missas de domingo. + restante do tempo livre ela passa na maioria (aAendo suas
ora#es e se penitenciando pelos pecados cometidos durante a semana.
Pro0rama de de#en%o$%imento de &on5an*a "ara Maria @ Dia0n)#ti&o Como seria o Con- a n#agrama de Maria: Ioc@ pode imaginar: & energia de Maria est7 praticamente toda na (1 ; apesar da (orma distorcida pois o deus dela n$o a inspira avan#ar na vida. Ent$o pouca coisa sobra para a con-an#a nos outros e para a autocon- an#a. 5ortanto o Con-an#agrama dela seria algo mais ou menos assim'
Nesse caso a (alta de con- an#a nos outros e tamb1m de autocon-an#a (aA com que Maria ten8a uma vida limitada inclusive na par=quia. Ela usa 2eus como v7lvula de escape para suas inseguran#as.
5rovavelmente o casamento dela seja apenas de apar@ncias pois ela e o marido j7 se separaram 87 muito tempo e mant@m o casamento apenas por n$o terem coragem de en(rentar um div=rcio. comum o marido passar os - nais de semana sem aparecer em casa sob o prete>to de uma viagem de trabal8o. ?uando n$o est7 praticando algum esporte com os amigos ele - c a em casa com a televis$o ligada sem sequer dirigir a palavra esposa. Conversas entre o casal s$o coisa ine>istente e eles n$o (aAem nada juntos. Iivem como se n$o tivessem uma 8ist=ria em comum.
An$i#e de e-ui$?/rio da &on5 an*a Maria n$o precisa trabal8ar para diminuir sua (1. Lembre9se de que pela 8ip=tese da const,ncia quando a pessoa trabal8a para aumentar os indicadores que est$o bai>os a energia do item que est7 muito alto diminui automaticamente. 5ortanto ela tem dois itens para trabal8ar' a con- an#a nos outros e a autocon-an#a.
P$ano de a*!o No caso de Maria e>istem diversas atitudes que ela pode tomar para voltar a ter equil6brio nas tr@s 7reas de con`-an#a e passar a viver mel8or. Ela precisa investir mais nas 7reas de autocon- an#a e de
con-an#a nos outros. Ent$o um programa de desenvolvimento recomendado para Ma`ria poderia incluir atividades como' Dair uma veA por semana com uma amiga. importante para Maria come#ar a buscar compan8ias interessantes. Ela pode at1 mesmo buscar essas amiAades na comunidade da igreja mas depois de gan8ar um pouco mais de seguran#a ela dever7 buscar amiAades tamb1m ; e principalmente ; em outros ambientes (ora da igreja. Compartil8ar uma veA por semana a vida pessoal com o marido. 5ode at1 ser que ele n$o esteja muito interessado em ouvi9la mas s= o (ato de dividir com o marido seus anseios vai ajud79la a ver mel8or o que pode (aAer para mel8orar sua situa#$o de casal. "nscrever9se imediatamente e (aAer um curso de aper(ei#oamento em sua 7rea pro-ssional. 5articipar de eventos ligados sua pro-ss$o vai ajudar Maria a resgatar a advogada que ainda vive dentro dela. Ler uma veA por semana um artigo ligado sua 7rea pro-ssional e procurar um amigo advogado de sucesso para discutir o qu e leu. "sso vai ajud79la a namorar a possibilidade de voltar a atuar em sua 7rea de voca#$o. Escol8er um mentor e conversar com ele uma veA a cada quinAe dias. E importante relacionar9se com pessoas que l8e sirvam de re(er@ncia tanto na 7rea pro-ssional quanto na 7rea pessoal. Mentores s$o pessoas que
admiramos e que nos ajudam a pensar mel8or sobre os (atos e sobre nossas id1ias. Eles tamb1m nos servem de modelos a serem seguidos. Conversar com o marido sobre a rela#$o do casal pelo menos uma veA por semana. Mesmo que o relacionamento j7 esteja bastante deteriorado a disposi#$o de Maria para conversar vai abrir novas possibilidades para ela crescer. Estes s$o apenas alguns e>emplos de atitudes que Maria pode tomar para aume ntar a con-an#a e m si mesma e nos outros. À medida que sua energia nessas duas 7reas aumentar automaticamente diminuir7 a energia que ela coloca na (1 a(astando9a do (anatismo e levando9a cada veA mais para perto do equil6brio.
Mrio9 o e#&ra%o do #u&e##o M7rio 1 um empres7rio de muito sucesso mas vive muito angustiado. Embora ten8a conseguido dar uma boa guinada na vida pro-ssional e -nanceiramente (alando n$o tem muita esperan#a de vir a ter um bom casamento e uma (am6lia (eliA. Ele nasceu pobre e (oi abandonado pelos pais ainda beb@. & m$e adotiva era muito doente e -cou viJva quando ele ainda era crian#a. 2esde muito cedo M7rio trabal8ou como engra>ate para ajudar no sustento da casa. 2epois (oi o ce9boU vendedor e
tantas outras coisas mais. 0eA (aculdade com muita luta cresceu sempre com muito sacri(6cio at1 que - nalmente montou a pr=pria empresa. Hoje ele 1 um pro-ssional recon8ecido no mercado e um empres7rio de muito sucesso. Mas o pre#o que pagou por isso (oi bastante alto. Com seu 8ist=rico de (am6lia n$o muito estimulante e tendo de disputar cada palmo de c8$o na jornada de sucesso M7rio endureceu o cora#$o e se (ec8ou para a vida. 5assou a n$o con-ar nas pessoas que sem`pre l8e pareciam querer pu>ar o tapete e a(astou9se de 2eus porque segundo diA 2eus nunca ligou para ele. Casou9se mas n$o con- a na rela#$o de casal e vive sempre solit7rio (ec8ado em si mesmo. 5ara M7rio a Jnica pessoa em que pode con- ar 1 nele mesmo.
Pro0rama de de#en%o$%imento de &on5 an*a "ara Mrio @ Dia0n)#ti&o Como seria o Con-an#agrama de M7rio: 7 d7 para ter uma id1ia: Deu gr7-co seria algo parecido com este'
Essa 1 a 8ist=ria daquele sujeito que s= trabal8a e que na vida aprendeu apenas a con-ar nele mesmo. Fudo que conseguiu (oi com muito sacri(6cio. Enquanto buscava suas metas privou9se de relacionamentos mais 6ntimos dei>ou de construir amiAades e n$o percebeu pessoas sua volta que se importavam e at1 gostavam dele de verdade. Na realidade M7rio tornou9se escravo de sua empresa e do trabal8o. N$o consegue tirar (1rias n$o con- a em ningu1m e n$o consegue laAer sua vida deslanc8ar porque n$o tem condi#es de delegar responsabilidades aos outros ; pensa que somente ele 1 capaA de e>ecutar com e- ci@ncia o que 1 preciso.
An$i#e de e-ui$?/rio da &on5 an*a No caso de M7rio as atitudes que ele pode
tomar buscando o equil6brio nas tr@s 7reas de con-an#a basicamente se resumem a mel8orar seus relacionamentos e sua espiritualidade. &umentando a con-an#a em 2eus e nas pessoas com as quais convive rapidamente M7rio passar7 a ter uma vida mais equilibrada e (eliA.
P$ano de a*!o m programa de desenvolvimento para M7rio poderia incluir atividades como as listadas a seguir. Dair com um amigo uma veA por semana. Criar um espa#o na agenda para sair da empresa mais cedo e encontrar algum amigo para conversar ; de pre(er@ncia amigos que nada ten8am a ver com seu ramo de atividade. + encontro precisa ter o objetivo Jnico de jogar conversa (ora. 0aAer uma ora#$o pela man8$ ao se levantar noite antes de se deitar e sempre antes das re(ei#es. Em todas essas oportunidades procurar agradecer a 2eus todas as b@n#$os recebidas. Dair com a (am6lia uma veA por semana sem atender o celular ; de pre(er@ncia dei>ar o celular em casa. &os s7bados e domingos e pelo menos duas noites por semana desligar o celular e o computador quando c8egar em casa e curtir a (am6lia. 0aAer reunies semanais no trabal8o para
acompan8ar os projetos e interagir com sua equipe. 2elegar (un#es de responsabilidade aos (uncion7rios mais preparados e acompan8ar os resultados apenas periodicamente. "maginar9se preparando algu1m para substitu69lo em caso de necessidade ; o objetivo 1 quebrar a id1ia de eu sou insubstitu6vel al1m de aprender a con-ar mais nas pessoas. Ouscar relacionar9se com pessoas que l8e sirvam de modelos de bem viver. Criar relacionamento com pessoas que sabem curtir a vida e que apesar de serem tamb1m bastante atare(adas sempre encontram tempo para estar com os amigos com a (am6lia e com os - l8os 9 pessoas que saibam se divertir de verdade sem dei>ar de ser respons7veis. 5rocurar estar com essas pessoas uma veA por semana e incluir as (am6lias nesses programas. Iiajar um -nal de semana por m@s com a (am6lia. "r ao cinema ou a um s8o\ com a esposa ou namorada uma veA por semana. 5raticar um esporte uma veA por semana de pre(er@ncia com amigos bem relacionados com a (am6lia. 5rocurar conversar com a esposa todos os dias e dividir com ela os anseios as preocupa#es e as alegrias. &gir com romantismo e surpreender positivamente a esposa pelo menos uma veA por m@s.
importante perceber que medida que a energia de M7rio se deslocar para as 7reas da (1 e da con- an#a nos outros automaticamente diminuir7 a energia que ele coloca em sua autocon- an#a livrando9o da arrog,ncia e levando9o cada veA mais para perto de uma vida social mais plena e praAerosa.
A0ora %amo# &uidar de me$'orar #eu "oder interior Como voc@ j7 compreendeu o que (aAer para aumentar sua capacidade de realiAa#$o agora vamos cuidar mais de voc@. + acompan8amento de um pro-ssional de psicoterapia sempre ajuda a pessoa a conseguir uma mel8ora mais consistente mas voc@ tamb1m pode cuidar bem de si mesmo.
@ Fa*a #eu dia0n)#ti&o Iamos come#ar construindo seu Con-an#agrama. &ntes de tudo 1 importante ter consci@ncia de quem voc@ 1 e de como est7 sua vida nesse momento. ma das mel8ores (ormas para isso 1 escrever sua 8ist=ria de vida. 5egue caneta e papel ; ou se pre(erir use o computador ; e escreva um te>to descrevendo sua vida atual as coisas que o (aAem (eliA e os pontos em que voc@ est7
in(eliA. 2epois escreva sua 8ist=ria de vida ou seja relembre todos os acontecimentos e pessoas que o ajudaram a construir a pessoa que voc@ 1 8oje. & seguir imagine9se avan#ando no (uturo e vivendo cada (ase de sua vida daqui a um dois cinco anos ou mais. 2escubra quais s$o seus son8os. &gora sente9se calmamente em um lugar onde voc@ possa rela>ar e perceber suas energias seus sentimentos suas emo#es seus pensamentos. De pre(erir coloque uma mJsica suave ao (undo e (ec8e os ol8os. 5rocure ol8ar para si mesmo como se (osse um observador e>terno. "sto 1 imagine9se pairando sobre o pr=prio corpo e ol8ando para voc@ mesmo com aten#$o e amorosidade. Responda em um papel parte cada uma das perguntas a seguir'
Pen#e em #ua 1( em Deu# !. Como voc@ se sente em rela#$o a isso: ). Como est7 sua cone>$o com 2eus: %. Ioc@ tem meditado ultimamente: . Fem orado com (req@ncia: *. Ioc@ ora com o cora#$o ou sente que suas ora#es s$o simples repeti#es: 3. Fem conversado com um guia espiritual: Y. Fem conversado com outras pessoas sobre sua (1: V. Fem dedicado algum tempo a assuntos religiosos:
4. Fem a sensa#$o de que 2eus abandonou voc@: !/. +bserve a si mesmo e perceba como tem sido sua percep#$o de que tem uma alma. Como voc@ tem alimentado sua alma:
A0ora9 "en#e outro#
em
#ua
&on5 an*a
no#
!. ?uem s$o as pessoas nas quais voc@ con-a: ). ?uem s$o seus amigos: %. Nos momentos de angJstia voc@ tem procurado algu1m para conversar: . ?uando se sente perdido voc@ procura algu1m para se orientar: *. Como s$o seus relacionamentos: Eles evoluem progressivamente ou e>iste uma tend@ncia de terminarem abruptamente ap=s um conP ito: 3. Ioc@ descon- a muito das pessoas: Y. Ioc@ se sente muitas veAes tra6do pelos outros: V. E quanto aos seus relacionamentos a(etivos: D$o construtivos ou voc@ se sente sempre ressentido: Como voc@ se sente em rela#$o a isso: 4. H7 pessoas que se aproveitam de voc@: !/. Como 1 sua noite de Natal: DoAin8o: Com a (am6lia: Com os amigos:
Pen#e a0ora em #ua &on5 an*a em #i
me#mo !. Como voc@ se sente em rela#$o a isso: ). Ioc@ sabe o que quer da vida: %. Ioc@ sente que pode con- ar em si mesmo: . Na 8ora em que os problemas aparecem voc@ tem coragem de continuar avan#ando: *. Mesmo que as di- culdades se multipliquem voc@ batal8a at1 conseguir o que se propQs: 3. ?uando tem um momento especial na carreira voc@ se sente con- a nte ou inseguro: Y. ?uando tem um momento especial na vida a(etiva voc@ se sente con-ante ou inseguro: V. ?uando atinge um objetivo voc@ comemora: +u se sente vaAio: 4. ?uando est7 apai>onado por algu1m voc@ tem coragem de abrir seu cora#$o: !/. Ioc@ vai aos lugares que tem vontade mesmo quando n$o tem compan8ia: 2epois de responder a essas perguntas releia com bastante aten#$o cada uma delas e as respostas que voc@ deu. &os poucos procure perceber o tipo de energia e de emo#$o que toma conta de voc@. Ent$o avalie seus n6veis de energia de con- an#a' !. Numa escala de / a !// que nota voc@
daria para sua (1: ¬e num papel. ). Numa escala de / a !// que nota voc@ daria para sua con- an#a no pr=>imo: ¬e num papel. %. Numa escala de / a !// que nota voc@ daria para sua autocon-an#a: ¬e num papel. ma veA de-nidas as notas para cada tipo de con-an#a monte seu Con-an#agrama con(orme os modelos que estudamos nos e>emplos deste cap6tulo. se o esquema a seguir para (acilitar. 2epois procure analisar o diagrama com bastante cuidado e perceba o que ele diA a voc@. + primeiro ponto a observar 1 qual dos tr@s itens est7 mais bai>o 9 a (1 a con- an#a nos outros ou a autocon-an#a. + que voc@ pode (aAer para aumentar esse n6vel de energia:
Sua an$i#e de e-ui$?/rio da &on5 an*a Com o Con-an#agrama em m$os -ca bem simples levantar quais s$o suas necessidades de energia para atingir o equil6brio. & partir da6 voc@ pode tra#ar um plano de a#$o coerente que ir7 ajud79lo a atingir seus objetivos. & id1ia 1 sempre buscar re(or#ar os n6veis de energia mais bai>os que o equil6brio se restabelecer7 naturalmente. 5or e>emplo se no seu Con- an#agrama der que sua
autocon- an#a est7 bai>a enquanto a con-an#a nos outros est7 elevada podemos concluir que voc@ tem ten`d@ncia (orte a se tornar dependente dos outros. Mas voc@ precisa (aAer alguma coisa para diminuir a con-an#a nos outros: N$o< Oasta que voc@ apenas procure mel8orar sua autocon-an#a e o equil6brio surgir7 naturalmente. Com essa id1ia em mente ol8ando para seu Con-an#agrama trace agora seu plano de a#$o visando conseguir mais 8armonia em suas energias de con- an#a.
Tra&e #eu "$ano de a*!o + plano de a#$o tem de ser espec6- co para o seu caso em cada momento de sua vida em que voc@ levantar seu Con- an#agrama. Ent$o que tal levantar um agora mesmo: M$os obra< 2epois trace seu plano de a#$o e programe9 se para re(aAer seu Con-an#agrama pelo menos uma veA a cada m@s ; mel8or ainda seria re(aA@9lo uma veA por semana. 2essa maneira voc@ poder7 acompan8ar seu progresso e ajustar seu plano de a#$o medida que (or evoluindo em seu equil6brio de energia. Im"ortante+ comemore cada vit=ria. Ioc@ merece< Lembre9se de que seja qual (or a 7rea em que sua energia estiver bai>a depende apenas de sua decis$o e vontade de mudar
(aAer com que seu equil6brio se restabele#a e sua vida se torne mais interessante e (eliA.
Lembre9se de cuidar para que seu estado de con-an#a esteja alimentado o tempo todo. "sso 1 essencial para construir sua (elicidade. 5or1m e>iste um ponto (undamental para que o medo n$o se torne seu estilo de vida e para que sua vida ten8a menos amea#as' criar amor no mundo em que vivemos. N=s nos sentimos vivos quando percebemos
as mani(esta#es do amor em nosso cora#$o seja na alegria de receber um tele(onema amigo ou na dor da saudade de algu1m que se (oi. +s Oeatles tin8am raA$o' All %o# need is 4ove5 Fudo d e que voc@ precisa 1 amor< + amor 1 a energia que e>iste em voc@ como a (or#a de uma semente que se trans(orma em P ores e (rutos. Mas a riqueAa do amor n$o est7 sendo mani(estada na vida das pessoas. Cada um de n=s tem uma (onte inesgot7vel de amor mas in(eliAmente 87 muitas pessoas que criaram uma estrat1gia de vida na qual esse sentimento n$o tem espa#o. ?uando (alamos de plenitude da vida 1 (undamental diAer' I"I& "ND5"R&2+ 5EL+ &M+R< + primeiro sinal do amor 1 a vontade de se dar de colocar9se por completo em sintonia e nos cuidados com os sentimentos do outro. Muitos iniciantes na pro-ss$o de palestrante me perguntam como construir uma carreira de sucesso. ?uando pergunto a eles o que signi-ca sucesso a maioria me responde' 0aAer muitas palestras e gan8ar muito din8eiro. "n(eliAmente poucos respondem que sucesso 1 ajudar muitas pessoas a realiAar seus son8os. Normalmente respondo que antes de pensar em gan8ar din8eiro 1 preciso (aAer a seguinte pergunta a si mesmo' Como posso ajudar o pr=>imo: &s pessoas est$o com muitas perguntas
sobre sucesso na cabe#a e pouco amor no cora#$o' essa pro-ss$o d7 din8eiro: Dobre qual tema devo escrever meu livro para vender bem: Como (aAer para ser promovido: Como conquistar mais mul8eres: &s perguntas do cora#$o s$o outras' como posso ajudar as pessoas a se realiAarem: Dobre qual tema devo (alar para tocar o cora#$o das pessoas: Como (a#o para amar mais min8a namorada: + mundo de 8oje tem muito mareting e pouco amor. m e>emplo que dei>a isso muito claro 1 o de pol6ticos que perguntam aos seus gurus o que t@m de (alar para serem eleitos em veA de perguntarem aos seus assessores o que devem (aAer para ajudar as pessoas. 5ara tomar decises com seguran#a na dire#$o correta para onde voc@ quer ir 1 muito importante saber quem voc@ 1 de verdade. preciso (aAer uma viagem para dentro de si mesmo para resgatar sua amorosidade. &s pessoas precisam voltar a valoriAar o amor e o respeito ao pr=>imo. "sso pode parecer estran8o para muita gente mas 1 apenas aprendendo a amar o pr=>imo que aprendemos a amar a n=s mesmos. &mar 1 praticar o amor. Logo amar o pr=>imo e amar a si mesmo passam pelo mesmo camin8o. &quele que 1 respeitoso respeita o outro e respeita a si mesmo. N$o e>iste a virtude do
respeito se ela n$o (or praticada indistintamente. &l1m do qu@ n$o se pode querer o respeito do outro se n$o se respeita o outro. Respeito 1 uma via de m$o dupla com tr,nsito simult,neo nos dois sentidos. &mar o pr=>imo 1 a (orma mais elevada de respeit79lo. &mar o pr=>imo 1 lev79lo em considera#$o em suas decises e n$o colocar o bene(6cio pr=prio acima de tudo. ?uando n$o se respeita o pr=>imo 1 como se constru6ssemos uma (ortaleAa sobre bases de areia. Fodo sucesso conseguido -car7 comprometido por uma c8uva mais (orte. ma crise mais acentuada tira as bases daqueles que constru6ram o sucesso desrespeitando tudo e a todos. Ioc@ pode at1 c8egar ao topo buscando unica`mente seus interesses. Mas somente amando e respeitando o pr=>imo vai se manter l7. Dempre que (alo de amor e respeito ao pr=>imo lembro de uma passagem que me comove muito. Madre Feresa de Calcut7 estava cuidando de uma crian#a que tin8a sido abandonada em uma lata de li>o. & crian#a estava toda suja e c8eia de (eridas. ma pessoa que ol8ava a Madre em seu trabal8o carin8oso e paciente disse' ; Eu n$o (aria esse trabal8o nem por todo din8eiro do mundo. &o que ela respondeu' ; Nem eu< N$o 87 din8eiro que pague uma a#$o que
ven8a do cora#$o que ven8a da bondade da alma da pessoa. 2o mesmo modo a verdadeira bondade jamais se mani(esta motivada pelo din8eiro. Nossa vida s= passa a ter sentido quando trabal8amos com amor ao pr=>imo respeitando princ6pios e procurando criar um mundo mel8or para viver. H7 algum tempo assisti a uma reportagem sobre um restaurante de ! real criado pelo (alecido soci=logo Oetin8o. + restaurante - ca pr=>imo a uma das maiores esta#es de trem do Rio de aneiro e come#a a (uncionar logo cedo pela man8$. 0ormam9se - las enormes de gente 8umilde que muitas veAes tem nessa a Jnica re(ei#$o do dia. Em geral essas pessoas entram na -la com apenas esse ! real no bolso ou com um pouquin8o mais que isso. Enquanto o rep=rter -lmava o local uma cena surpreendeu a todos. Naquela - la 8avia um 8omem que en-ou a m$o nos bolsos e ap=s recol8er todo o din8eiro que tin8a viu que somava apenas 3/ centavos... N$o dava para a re(ei#$o. C8ateado ele se preparava para dei>ar a -la quando as outras pessoas passaram a recol8er !/ centavos com um * centavos com outro at1 completar os / centavos que (altavam ao compan8eiro. 2esse modo um pouco mais tarde ele pQde entrar no restaurante e se reunir com todos em volta de uma mesa para (aAer sua re(ei#$o.
Nem todo din8eiro do mundo o ensinar7 a mani(estar sua solidariedade e seu respeito ao pr=>imo se o amor n$o transbordar de seu cora#$o. Lembre9se de que n$o 1 o din8eiro que nos torna generosos. Muitas pessoas enganam a si mesmas quando diAem' ?uando eu (or milion7rio vou ser generoso. 5ura ilus$o< ?uando se tem amor ao pr=>imo a generosidade acontece independentemente do saldo na conta banc7ria. m mendigo amoroso 1 generoso para dividir seu Jnico peda#o de p$o enquanto o 8omem mais rico do mundo mas que n$o tem amorosidade pode ser incapaA de dividir seus restos de comida que acabar$o no saco de li>o. & grandeAa e a generosidade acontecem apenas para aqueles que t@m coragem de saltar no escuro na con- an#a de que o universo n$o nos dei>a (altar tudo de que precisamos e na entrega total ao amor que traA em seu cora#$o. &mar o pr=>imo como a ti mesmo. Ioc@ com certeAa j7 ouviu isso< Mas amar o pr=>imo n$o pode ser simplesmente uma (rase solta no meio de uma conversa e sim precisa ser um estilo de vida. &mar o pr=>imo 1 escut79lo 1 notar sua presen#a 1 respeit79lo como ser 8umano especial que ele 1. 5recisamos cuidar de criar relacionamentos nos quais o amor seja a raA$o que nos move.
5recisamos procurar (aAer a outra pessoa (eliA em veA de procurar pessoas que nos (a#am (eliAes. Em nosso trabal8o au>iliar as pessoas a se realiAarem deve ser nosso principal objetivo. Criar -l8os 1 algo que deve ser (eito como um presente nosso que constru6mos para o engrandecimento da vida. 2ei>e9me contar uma pequena passagem que aconteceu comigo e com meu - l8o Leandro. Em certa ocasi$o levei Leandro ao 8ospital por causa de um problema respirat=rio. "nternei9o em um quarto particular e -quei ao lado dele aguardando os e>ames. 2epois de algum tempo um m1dico entrou no quarto e (oi direto para o leito de meu - l8o sem cumprimentar nem a mim nem ao Leandro. E>aminou9o (eA suas anota#es e saiu em seguida sem diAer uma palavra ou dirigir um ol8ar a quem estava no quarto. 0iquei c8ateado n$o tanto por mim mas pelo meu - l 8o que (oi tratado como um saco de batatas. Logo depois o m1dico voltou c8eio de sorrisos e veio diretamente at1 mim. Cumprimentou9me diAendo' 9 Ent$o voc@ 1 o Roberto D8inUas8ii< B5rovavelmente algu1m da en(ermaria o 8avia in(ormado de que eu estava ali. &doro seu trabal8o ten8o todos os seus livros e j7 os li v7rias veAes. 9 Ierdade: ; retruquei procurando um
sorriso em meu cora#$o. E completei' ; Ioc@ pode ter lido meus livros mas aprendeu muito pouco com eles pois nunca escrevi que devemos ser simp7ticos apenas com as pessoas (amosas< Ele -cou sem gra#a e procurou me e>plicar que estava muito atare(ado e que por isso n$o tin8a conseguido nem ao menos nos dar um bom9dia. incr6vel como 1 preciso t$o pouco para mostrar considera#$o com os outros e no entanto na maioria das veAes n$o nos propomos a (aA@9lo. Nossos pais nos ensinaram o b7sico do bom relacionamento e da aten#$o que devemos dar s pessoas. N$o 1 di(6cil nem d=i quando diAemos Oom dia boa tarde ou boa noite quando c8egamos a algum lugar ou &t1 logo ao sair. 0alar por (avor quando pedir algo a algu1m diAer obrigado quando receber algum (avor ou pedir desculpas quando errar. Coloque sempre uma pitada de amor e considera#$o pelo pr=>imo em tudo que voc@ (aA. ?uando conseguimos amar com toda (or#a do nosso cora#$o o medo desaparece como uma nuvem levada pelo vento em dire#$o a uma montan8a bem distante< Deja muito (eliA<
A0rade&imento#
&doro escrever esta parte dos meus livros pois nessa 8ora as imagens das pessoas que me alimentam a e>ist@ncia me v@m intensamente carregadas de amor. Dou pro(undamente grato vida por todas essas pessoas e pelas oportunidades de t@9las ao meu lado. D$o tantas as pessoas que meu impulso 1 agradecer primeiro quele que me deu a vida e o privil1gio de con8ec@9las' 2eus. 2epois meu muito obrigado equipe da Editora Gente por toda a colabora#$o na min8a carreira em especial a Cl7udia Elissa Rondelli e Ros,ngela de &raujo 5in8eiro Oarbosa por toda a disponibilidade aos meus pedidos de ajuda. &os amigos queridos em especial ao Marcos Le 5era que leram os originais deste livro comentaram e deram sugestes para que o te>to tivesse tanta qualidade. & min8a (am6lia por dar9me suporte nas min8as viagens espirituais. &o Luis Eduardo 5in8eiro Lima diretor do Esporte Clube 5in8eiros p or ser um e>emplo de intelig@ncia garra e determina#$o. Às psic=logas Carla Cristina "de 5atr6cia de Lima Mara Cint8ia Orand$o 2i Lascio e Giuliana Oosc8ini por sua dedica#$o colabora#$o e compet@ncia em nossos projetos de prepara#$o mental de atletas de alta per(ormance. ?uero agradecer a &lberto 5into Dilva &rilson Doares e Marco Ieiga e aos atletas
de nata#$o do Esporte Clube 5in8eiros pela camaradagem e por serem modelo de compet@ncia e dedica#$o. &o doutor Ho\ard D8ort quiropata de Dan 2iego que tratou da min8a coluna com compet@ncia e aten#$o e me deu condi#es (6sicas de trabal8ar 8oras a -o na conclus$o deste trabal8o. & 5atr6cia e im 2empseU XinnUe e Ken Heliburn Kim e o8n D\aU Lisa e Oo Havli por serem amigos t$o queridos e estarem presentes nos momentos cruciais de conclus$o deste livro. & e "lling\ort8 por nossas conversas maravil8osas sobre a vida que geraram inspira#es para enriquecer este trabal8o. & toda (am6lia dos 5equeninos do =quei que sempre me serve de modelo de responsabilidade e amor. Eles s$o um e>emplo de que o (utebol pode ser utiliAado para (ormar cidad$os mais 8umanos competentes e (eliAes. & Robert Fepper por sua amiAade e considera#$o. &os amigos das livrarias de todo o Orasil pela aten#$o que voc@s t@m dispensado aos meus livros. Dem o trabal8o de voc@s min8a miss$o estaria incompleta. 5or Jltimo e de import,ncia in-nita um muito obrigado a voc@ meu querido leitor que acompan8a min8a carreira 87 tanto tempo e d7 sentido ao meu trabal8o di7rio. Daiba que eu come#o desenvolvo e termino