Rito de fundação de uma Loja Martinista Tempo: Todo o ano. Idealmente um domingo na primeira hora do dia. (A duração do dia se dividirá por 12. Este resultado proporciona a duração da hora mágica do dia correspondente. O amanhecer é calculado pelo lugar onde se opera. É, então, fácil, calcular a duração da primeira hora durante à qual o rito deve ser efetuado. Há que precisar que o inicio do rito afeta à operação na hora mágica adequada, cuja influência continua durante todo o trabalho.) Templo e Operadores: 1ª Parte
O templo Martinista é instalado como para as sessões místicas. No Oriente o Pantáculo Martinista sobre montado com o nome de Ieshouah em hebraico, enquadrado por dois estandartes. O primeiro é branco e leva uma cruz roxa, o segundo é branco e leva um Lábaro roxo. A Ocidente se encontra o retrato de Saint-Martin. No solo, o tapete do primeiro grau não está colocado. O altar do Mestre serve de altar para a liturgia que se vai desenvolver. Está iluminado por um candelabro de sete braços. Todos levam as insígnias de seu grau no estandarte místico. Partes 2ª – 3ª
A decoração é idêntica. Não obstante, o arranjo do altar é alterado pela decoração Martinista do primeiro grau. O tapete verde está colocado no solo. Partes 4ª – 5ª
As especificidades da decoração para o trabalho teúrgico são incorporadas de novo. Por exemplo, as 22 letras hebraicas podem ser incorporadas a parede, instaladas as colunas, etc. Os irmãos e irmãs levam ao alto o Pantáculo hebraico e levam as insignias próprias deste trabalho.
Nota: Os ritos não devem ser distribuídos aos Irmãos e Irmãs a fim de evitar sua leitura em lugar de uma atenção constante na cerimônia. Até sua participação, por vibrações e gestos, os Oficiais os indicam em voz baixa. Entretanto, é recomendável que cada qual haja lido o rito antes de participar, sem conservá-lo depois consigo, o que foi explicado em separado pelo responsável. 1 – Purificação: Purificação: As luzes e o incenso se acendem da forma costumeira sobre o altar. O Filósofo Desconhecido se levanta e acende o incensório. Se coloca no centro do templo de frente para o Leste. Ali o alcança dizendo:
“Pela intercessão do Bem-aventurado Miguel Arcanjo, o qual está a direita do Altar dos perfumes, pela intercessão de todos teus Eleitos, de todos teus Santos e de todos teus Anjos, digna-te Senhor abençoar e santificar este incenso e aceita este perfume como doce
odor de suavidade. Que esta composição aromática seja uma perpétua defesa contra todos os Espíritos Malignos, contra todos os Encantamentos, Feitiços e outras vexações diabólicas proferidas e promovidas pelo Mundo; que este incenso seja uma perpétua repulsa a todos os espíritos de prevaricação e que jamais nenhum malefício possa alterar este lugar. Te peço, pelo contrário, que se espalhe o doce odor deste preparado aromático, que acuda e se apressem neste lugar, todos os Anjos e Espíritos de luz, assim como as Almas de nossos Irmãos enfim regenerados. Por Ieshouah, Amém!” O Filósofo Desconhecido permanece mirando em direção ao Leste e incensa nesta direção em quatro movimentos. Depois olha em direção ao Sul descrevendo um semi-círculo ao redor do lugar de trabalho. Ali volta a incensar em quatro movimentos. Se dirige ao Oeste e ao Norte antes de concluir de novo no Leste. Volta ao centro do lugar, permanece alguns instantes silencioso e deposita o incensório em seu lugar. Toma seguidamente uma luminária dos Mestres do passado e se dirige ao centro do templo. Depois de alguns instantes de silêncio, eleva a chama e diz:
“Os invoco, Oh Mestres do passado, a fim de que com vossa presença abençoai este templo e que seja colocado sob vossa altíssima proteção” O Filósofo Desconhecido se dirige ao Leste e traça com a ajuda de uma luminária uma cruz dentro de um círculo. Ela significa que a chama desenha a forma descrita, como se se encontrasse sobre uma superfície plana e vertical. Depois, mantendo sempre a luminária a altura do centro da cruz, se dirige ao Sul e repete a operação. Faze o mesmo no Oeste e conclui no Leste. Deposita logo a chama no lugar que lhe está reservado. Se situa, seguidamente, em seu lugar.
2 – As forças espirituais: A) Oração: “Oh Pai Celeste, Criador clementíssimo e misericordioso, purifica nos! Digna-te expandir sobre nós tua santa benção. Estende teu braço poderoso sobre nós a fim de que, por tuas ordens, possamos participar de teu divino trabalho, ser dotados de toda sabedoria e sempre glorificar e adorar teu Santo Nome. Te invoco e te suplico desde o mais profundo do coração. Que estas forças, que nós invocamos por teu poder, venham agora para reconfortar nos e purificar nos. Que se manifestem, vivificando nossa obra e trazendo a paz, o equilíbrio e o amor que pedimos em teu Santo Nome. Que elas se manifestem sem causar espanto ou terror a ninguém, sem ferir nos, nem prejudicar a nenhuma criatura.” B) A chave Enoquiana I: A chave Enoquiana I é pronunciada em português ou em Enoquiano, si o Filósofo Desconhecido tem o costume da pronunciação nesta língua. O Filósofo Desconhecido começa no meio do templo, de frente para o Oriente.
O Filósofo Desconhecido: “Reino sobre vós, disse o Deus da Justiça, com o poder exaltado acima dos firmamentos de Cólera. Em suas mãos, o Sol é como uma espada e a Lua como um fogo penetrante. Eu que tenho ornamentado vossas vestiduras com o cerne de meus próprios adereços e que vós haveis unido como as palmas de minhas mãos. Eu que tenho guarnecido vossas sarças com adornos e que hei embelecido vossos vestidos. Os tenho dado uma lei para governar os santos seres. E eu os hei libertado dos golpes com a arca do conhecimento. Além do mais, haveis alçado a voz e haveis jurado obediência e fé Àquele que vive e triunfa, sem o qual nada começa a ser e nada chega a seu fim. Brilha como uma chama em meio de vosso palácio, e reina sobre vós com a balança de retitude e de verdade. Venha então e mostra-os. Mostra os Mistérios de vossa Criação. Sede-nos favoráveis, porque eu sou o servidor do mesmo, vosso Deus, o verdadeiro adorador do Mais Alto.” O Filósofo Desconhecido invoca aos três Arcanjos:
LEXARP (pronunciação LEKSORePIR) COMANAN (pronunciação KOMA-NANe) TABITOM (pronunciação TA-BI-TOMe) C) Circum Circumbul bulaçã ação: o: Os oficiais realizam três circumbulações ao redor do templo começando pelo Oriente.
3 – A Força de Deus: Todos invocam o espírito divino declamando em voz alta o Veni Creator:
“Venha, espírito criador, descende nas almas daqueles que estão com vós e enchei de graça divina os corações que haveis criado. Espírito consolador, o dom mais alto de Deus, fonte de vida, caridade e unção divina. Virtude da direita de Deus que expandis em nós vossos 7 dons, segundo a promessa do Pai, coloca sua palavra em nossos lábios, ilumina-nos com vossa luz, enchei com vosso amor nossos corações e fortificai em todo instante nossa carne íntima e desfalecida. Afasta de nós o inimigo e dá-nos a paz. Guiados por vós, evitaremos todo o que nos possa ferir. Ensina-nos a conhecer ao Pai. Ensina-nos a conhecer o Filho. Sede sempre o objeto de nosso amor e de nossa fé.” Texto latino: “Veni creator spiritus, mentes tuorum visita, imple superna gratia quae tu creavit pectora. Qui diceris paraclitus, altissimi donum dei, fous vivus, ignis, charitas, et spiritalis onctio. Tu septiformis mumere digitus paternae dexterae. Tu rite promissum Patris, Sermone ditans guttura. Accende lumen sensibus, infunde amorem cordibus, infirma nostri corporis virtute firmans perpeti. Hostem repellas longius, pacemque dones protinus; Ductore sicte praevio vitemus omne noxium. Per te scianus da Patrem noscamus at que Fillium, Te utrius que Spiritus Credamus omni tempore.” 4 – Prólogo: O Filósofo Desconhecido lê o texto do Gênesis, seja em português ou hebraico. Depois da pronunciação das fórmulas 1º dia, 2º dia, etc, se produz uma bateria de golpes.
No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto. E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus. E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra. E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi. E fez Deus as feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto. Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.
5 – Proclamação: Proclamação: O Filósofo Desconhecido proclama de frente para o oriente desde o ocidente: “Proclamo um rito de fundação de uma Loja da Ordem Martinista ….............. (designação da Ordem Martinista). Esta cerimônia vai dar nascimento e fundar a potestade no invisível que será própria. Ela recolhe os textos e a intenção pelos quais a majestade do Mais Alto e seu Filho se tornará tangível pela manifestação de suas maravilhas.”
6 – A mais Santa Liturgia: Esta é cumprida segundo o rito em vigor pelos Irmãos e Irmãs.
7 – A intenção: Depois dos dípticos, a seguinte intenção é aclamada pelo oficiante:
“Os Mistérios do Eterno são inomináveis e eu …............................. …............................. Sacerdote (ou Bispo) da Igreja de Deus, pelos poderes que me foram conferidos, declaro atuar neste rito com o fim de fundar a Loja …......... de …................. …................. e de dar nascimento a sua vida oculta. Que ela se converta numa viva entidade que permita o despertar e a progressão na nobre via dos Irmãos e Irmãs que são atraídos aqui e dos que estão já presentes. O rito se efetua seguidamente segundo a Santa Liturgia.
PARTE II 8 – Instalação: Instalação: O templo é instalado segundo as descrições “Templo e operadores, partes II e III”
9 – Abjurações preliminares: preliminares: O Experto: Os acessos a Câmara estão desertos, os ecos não se houvem, o Guardião está no seu sítio e todos os Martinistas apresentam a palavra de passe. O Irmão Desconhecido: Desconhecido: Dá-me a palavra de passe (se executa esta ordem) . O Irmão Desconhecido: Desconhecido: (Um golpe). (Os oficiais tomam seus assentos) . Sapientíssimo, estamos convenientemente protegidos. O Filósofo Desconhecido: Irmão Desconhecido, sois Martinista? O Irmão Desconhecido: Desconhecido: Sou um Filósofo da Unidade, Sapientíssimo. Mar tinistas seus Trabalhos? O Filósofo Desconhecido: Em que momento começam os Martinistas
O Irmão Desconhecido: Desconhecido: O trabalho de um Martinista não se interrompe jamais, Sapientíssimo. O Filósofo Desconhecido: Por que? O Irmão Desconhecido: Desconhecido: Porque o objetivo que se propõe requer o uso constante de suas faculdades intelectuais, exceto naqueles momentos de repouso corporal que exige a debilidade da natureza física. O Filósofo Desconhecido: E quando tem lugar tais momentos de repouso corporal que nossas tradições concedem ao Martinista? O Irmão Desconhecido: Desconhecido: Quando o sol, manifestação visível do Centro Invisível de toda vida e toda luz, expande sobre cada criatura sua influência vivificante. O Filósofo Desconhecido: Quando está, então, o Martinista dedicado ao seu trabalho? O Irmão Desconhecido: Desconhecido: Durante as horas das trevas físicas, no profundo silêncio da
meditação, quando a iluminação, penetrando neste Centro mesmo da Natureza, descobre a fonte da toda natureza e de toda verdade e se une em espírito com os agentes virtuosos do Pleroma.
O Filósofo Desconhecido: Que horas são? (Doze golpes são produzidos lentamente sobre um gongo sonoro) O Irmão Desconhecido: Desconhecido: É meia-noite para os profanos, mas o sol intelectual se eleva sobre esta assembléia. (A luz central se ilumina) 1. Leitur Leituraa da carta carta do Supr Supremo emo Consel Conselho ho.. 2. Em pé e a Ordem, Ordem, meus meus Irmãos. Irmãos. (Todos (Todos os os assistente assistentess se levantam) levantam)
O Filósofo Desconhecido: Poderias, oh Mestre Associado, unir a Loja que constituímos com os poderes visíveis e invisíveis que dirigem nossa Venerável Ordem? O Mestre Associado: Sim, M.'.P.'.M.'., podemos pela invocação dos Mestres secretos de nossa cadeia astral, se os corações dos Irmãos estão impregnados por um desejo puro. O Filósofo Desconhecido: Mestre Associado, chamai as influências do Venerável Fundador de nossa Ordem. O Mestre Associado: Oh, Martinez de Pasqually, tu que hás fundado nossa Ordem com o apoio dos Princípios vivos do Invisível, protege esta Loja aberta a Glória do G.'.A.'. do Universo. E dá-nos o sustento das forças secretas da Ordem no Plano Astral. O Filósofo Desconhecido: Além do fundador da Ordem, quem são nossos apoios do invisível, P.'.M.'. Iniciado? O Mestre Iniciado: Todos aqueles que trabalharam pela Glória de nossa Ordem no mundo visível e, sobre tudo, os M.'.P.'.M.'. Louis-Claude de Saint-Martin, Jean-Baptiste Willermoz e todos seus discípulos na Ordem invisível. O Filósofo Desconhecido: P.M. Iniciado, chamai a estes veneráveis Mestres. O Mestre Iniciado: Oh, Mestres invisíveis de nossa Ordem, oh, vós que, seguindo a LouisClaude de Saint-Martin e a J.B. Willermoz haveis conhecido a Luz secreta e haveis participado em suas atividades, vós que sempre haveis sido os Cavaleiros fiéis de Ieoshuah, o Reparador, venham a impregnar com vossa influência a obra que começamos hoje em dia com o coração puro e com ardentes desejos de aperfeiçoamento físico, moral e espiritual. O Filósofo Desconhecido: (Dá três golpes; os Irmãos se levantam). Irmãos meus, unidos em corpo, sejamos unidos em vida e em espírito; invoquemos as influências do Invisível, para que a luz visível deslumbre nossos olhos. O Filósofo Desconhecido: Venha à nós, oh Noudo-Raabts! O Irmão Desconhecido: Desconhecido: Venha, oh Ieoshuah Omeros! O Irmão Iniciado: Em nome de Iod-He-Shin-Vau-He.
O Irmão Associado: Por I.N.R.I., Amém! (Silêncio)
O Filósofo Desconhecido: dá três golpes lentos. O Irmão Desconhecido: Desconhecido: dá três golpes lentos. O Irmão Iniciado: dá um golpe. O Filósofo Desconhecido : Em nome do Supremo Conselho da Ordem Martinista, Nós, Delegados especiais a tal efeito, declaramos a Poderosa Loja Nº ….. aberta pela Glória de Ieshouah G.A. do U. E sob os auspícios do Filósofo Desconhecido, N.'.V.'.M.'.. Sentai, meus irmãos e irmãs. PARTE III 10 – Invocação da Esfera: A) O Filósofo Desconhecido está no oriente de frente para o ocidente. Declama a segunda chave Enoquiana em português ou em Enoquiano, segundo quais sejam os conhecimentos do Filósofo Desconhecido.
“As asas do vento podem compreender vossa voz prodigiosa? Oh vós, o segundo do primeiro, que as chamas ardentes hão dado forma nas profundidades de minhas mandíbulas. Vós, que eu hei preparado como Copas para uma Boda, ou como flores em sua beleza para a Câmara da retitude. Tenhais os pés mais firmes que a rocha estéril, e vossas vozes mais poderosas que os inomináveis ventos. Porque, hei aqui, que os haveis convertido num edifício como nenhum outro, salvo o espírito do Todo-Poderoso. Levantai-vos, diz o Primeiro. Venha então a vós Servos. Aparece em poder e fazei para mim um vigoroso Provisionamento, porque eu sou um Daqueles que vive para sempre.” B) O Filósofo Desconhecido declama a chave dos Trinta Éteres em português ou em Enoquiano:
“Oh vós, céus que morais no Primeiro Éter, sois poderosos nas regiões da Terra e executais o Juízo do Mais Alto! A vós vos digo: Vede a face de vosso Deus, o começo do consolo, cujos olhos são brilhantes de céus. Ele que os tem dado o governo da Terra e da diversidade indizível a vós, provendo-os de uma força inteligente, que pode dispor tudo segundo a providência Daquele que está sentado no Sagrado Trono e que se traçou ao começo dizendo: que a Terra seja governada nas regiões em que tem sido dividida, de forma que sua glória seja sempre exuberante e fecunda. Que seu orbe esteja em harmonia com os céus e que ela seja obediente. Que uma estação siga a outra e que nenhuma criatura se lhe pareça, nem sobre ela nem nela. Que todos seus membros difiram entre eles por suas qualidades e que
nenhuma criatura seja igual a outra. As criaturas racionais racionais da Terra, que se afligem e se desarraigam umas das outras e que as residentes ocultem seus nomes. A obra do homem e sua pompa, que sejam eficazes. Que seus edifícios retribuam tuas guaritas para as bestas dos campos. Por que? Me arrependo de haver criado o Homem. Por um tempo, que a guerra seja conhecida. Em outro tempo, que seja aleijada, porque ela é o leito de uma puta e a morada Daquele que há Caído. Oh vós céus, levantai-vos. Os céus inferiores que estão por debaixo vós, fazei que os sirvam! Governai àqueles que governam. Abatei aqueles que caem! Crescei com aqueles que crescem e destrói o que está podre! Fazê que nenhum lugar permaneça sozinho em número. Juntai e diminui até que as estrelas sejam enumeradas! Preparai-vos, Venham e Aparecei ante a Aliança de sua boca, que ele nos há jurado em sua justiça. Abri os Mistérios de vossa Criação e fazei que participemos da Imaculada Sabedoria.” C) O Filósofo Desconhecido se dirige ao centro do templo e traça com a ajuda de sua adaga flamejante o heptagrama de invocação ao sol. Vibra simultaneamente a palavra “Chemech”.
11 – Conjuro: A) Os oficiais realizam 6 circumbulações ao redor do templo no sentido horário.
B) No centro do templo, o Filósofo Desconhecido invoca Ieshouah. O nome é vibrado ao mesmo tempo que a cifra é traçada com a ajuda de uma adaga flamejante. O Filósofo Desconhecido vibra o nome “Ieshouah”.
C) Os oficiais e o Filósofo Desconhecido declamam a intenção: “Proclamamos um rito de fundação de uma Loja da Ordem …... (Nome
específico da Ordem). Esta cerimônia dará nascimento e fundará no invisível uma entidade viva permitindo o despertar e o progresso na nobre via dos Irmãos e Irmãs que serão atraídos ou que já estão presentes.
12 – Súplica: Os oficiais e os Irmãos e Irmãs se ponhem de joelhos ao redor do tapete verde da loja (no centro do triângulo), formando um triângulo dirigido ao oriente. Unem suas mãos formando uma cadeia, a direita de um com a esquerda de outro e assim por diante. O Filósofo Desconhecido (A), o Irmão Desconhecido (B) e o Irmão Iniciado (C) formam um triângulo invertido face ao ocidente. Leste O o o B
o
o
o
C o
o
o
o o
o o
o
o
o
o
o
A Todos se visualizam vestidos de roupagem amarela ondulada e da mesma forma o templo. Depois de alguns momentos, todos vibram seis vezes o nome divino: “Iaveh Eloah ve Daat”
PARTE IV
13 – Instalação:
O templo é modificado segundo a descrição do “Templo e operadores, Partes IV e V”.
14 – Grande conjuro: Os Irmãos e Irmãs se ponhem de pé com a espada dirigida para o sol. O Filósofo Desconhecido está no centro do templo, de face ao oriente.
A) Se realiza o ritual maior do hexagrama. De face ao Leste, traçar o hexagrama da seguinte forma, a fim de invocar os poderes da esfera solar. Depois de traçar o hexagrama, pronunciai o sagrado nome “ARARITA” (Seu traço começa desde o ponto centro):
Traçai, com a ajuda da espada ou da adaga, um semi-círculo a altura do centro de vosso hexagrama (altura do peito) até voltar-vos de face ao Sul. Depois traçai de novo a figura precedente e invoque o mesmo nome sagrado. Procedei seguidamente da mesma maneira ao Oeste e ao Norte.
B) Invocação dos Poderes invisíveis: Iaveh Eloah Ve Daat
Raphael
Mikael
Tarel
Neriel
Soret
Chemech
15 – A Intenção: O Filósofo Desconhecido declama a intenção na mesma posição: “Proclamamos “Proclamamos um rito de fundação de uma Loja da Ordem …........ (Nome específico da Ordem). Esta cerimônia dará nascimento e fundará no Invisível a potestade que lhe será própria. Ela se converterá numa entidade viva, permitindo o despertar e o progresso na nobre via dos Irmãos e Irmãs que serão atraídos ou que já se encontram.” 16 – A visão: Apocalipse: IV-1 até V-14 Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda.
E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestes brancas; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro. E do trono saíam relâmpagos, e trovões, e vozes; e diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo, as quais são os sete espíritos de Deus. E havia diante do trono como que um mar de vidro, semelhante ao cristal. E no meio do trono, e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás. E o primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal semelhante a um bezerro, e tinha o terceiro animal o rosto como de homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia voando. E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir. E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre, Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam o que vive para todo o sempre; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas. E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele. E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.
E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém.
“Também, oh “TALEH ATIK” digna-te transmitir tua benção e teu poder a egrégora desta Loja …................... …................... (Nome da Loja) até sua destruição final pelas fórmulas adequadas” Todos se sentam em seus lugares e permanecem alguns minutos em silêncio.
PARTE V 17 – O Resplendor do Ser: Todos se visualizam em silêncio vestidos com túnica branca com centelhas de raios dourados.
18 – Proclamação: O Filósofo Desconhecido se levanta e de face ao Ocidente declara: “A Loja …......... (Nome da Loja) de …............... (Lugar) foi nascida no plano visível e no invisível. És agora uma entidade viva permitindo o despertar e o progresso dos Irmãos e Irmãs que percorram a via da Luz.” Todos se sentam e meditam silenciosamente durante alguns instantes.
19 – Benção: A) Depois o Filósofo Desconhecido declara: “Irmãos e Irmãs, levantai-vos!” Todos agradecem a presença dos poderes presentes no templo. O Filósofo Desconhecido declama então:
“Oh Poderes presentes neste lugar, os agradecemos e congratulamos por vossa presença, pelo Santíssimo Nome do Eterno Iaveh e de seu filho, nosso Mestre e Senhor Ieshouah. Sede bem-vindos! Sede bem-vindos! Sede bem-vindos!”. B) O Filósofo Desconhecido se dirige ao centro do templo, de face ao Oriente. Então quando
seus Irmãos e Irmãs permanecem de pé, cumpre o rito de banimento do heptagrama. Seu traço é feito em quatro direções: Norte, Oeste, Sul e Leste, começando pelo centro da figura. Não se vibra nenhum nome enquanto se realiza o traçado.
20 – Congratulações: A) Todos se unem profundamente para agradecer aos poderes da esfera. O Filósofo Desconhecido:
“Oh Poderes de Chemech, agradecemos vossa presença, pelo Santíssimo Nome do Eterno Iaveh e de seu filho, nosso Mestre e Senhor Ieoshuah. Sede bem-vindos! Sed bemvindos! Sede bem-vindos! B) O Filósofo Desconhecido, sempre de face para o Oriente cumpre o banimento do heptagrama do sol, sem nenhuma vibração.
21 – A Retirada: A) O Filósofo Desconhecido: “Os agradecemos, Mestres do passado, por haver estado com nós nestes trabalhos. Agradecemos vossa presença, pelo Santíssimo Nome do Eterno Iahveh e de seu filho, nosso Mestre e Senhor Ieshouah. Sede bem-vindos! Sede bem-vindos! Sede bem-vindos!”
B) Os oficiantes cumprem três circumbulações ao redor do templo, a partir do oriente, no sentido anti-horário. O Filósofo Desconhecido volta e ao centro declara:
“Pax In Lux!” 22 – Pax in Lux: Os oficiantes e todos os Irmãos e Irmas formam a cadeia no centro do templo e recitam o Pai Nosso seguido da Ave Maria e a prece ao Anjos Guardiães.
Pater noster (texto em português) “Pai Nosso, que estais nos céus. Santificado seja teu nome. Venha a nós teu reino. Faça-se tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje nosso pão de cada dia. E perdoa nossas culpas, assim como nós perdoamos a nossos devedores. E não permitas que caiamos na tentação. Livra-nos de qualquer mal. Amém!”
Pater noster (texto latino): “Pater noster, qui es in coelis, sanctificetur Nomem Tuum ; adveniat Regnum Tuum ; Fiat Voluntas Tua, sicut et in caelo et in terra. Panem nostrum quotidianum da nobis hodie et dimitta nobis debita nostra, sicut et nos dimittimus debitoribus nostris, et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo. Amen!”
Pai nosso (pronunciação do texto hebraico) “Avino “Avinouu chébac chébacham hamaïm aïm,, itquad itquadach ach chméra, chméra, tavo tavo malrou malroutér téraa iéasséh iéasséh rétson rétsonéira éira kmo bachamaïm ken baaretz. Et lereum l ereum rouquénou ten lanou aiom. Ouslar lanou eut rovoténou, quaachèr salarnou gam anarnou léraiavénou. Veal tviénou lidé nissaïon ki im raltsénou min ara, ki léra hamamlérah veagvourah vehatiphéreth leolmé olamim; Amem!”
Ave Maria (texto em português): “Deus te salve Maria, cheia és de graça; o Senhor és contigo; bendita sejas entre todas as mulheres; e bendito és o fruto de teu ventre: Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, roga por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém!”
Ave Maria (texto em latim) “Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus, et benedictus fructus ventris tui, Jesus. Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostrae. Amen!”
Aos Anjos Guardiães: “Anjos de Deus, guardiães que a bondade divina nos há confiado, ilumina-nos, protegei-nos, dirigi-nos e governa-nos. Amém!” – Se apagam as luzes. – Os Irmãos e Irmãs abandonam o templo conduzidos pelo Irmão Porteiro. – Os oficiais permanecem alguns momentos em silêncio e depois abandonam a sua vez o
templo.
Sâr ADAD