Resumoo Naven – Gregory Bateson 1936 – Universidade de Stanford – EUA/ Caif!rnia "ivro Agrade#imentos Nos agrade#imentos Bateson Bateson $% a&resenta &arte de suas infu'n#ias( sendo as mais mar#antes mar#antes )aino*s+i ,foi ,foi so-re ideias im&.#itas em seu tra-ao 0ue erigiu grande &arte das novas #ategorias te!ri#as 0ue defende e Rut Benedi#t ,#u$a o-ra 2adr4es de Cutura5 infuen#iou &rofundamente seu &ensamento ref%#io ,1978 Bateson afirma 0ue #onsidera o ivro o desa-ro#ar de uma nova maneira de &ensar so-re a organia:;o e a desorgania:;o( em 0ue dados em&.ri#os e dados muito diferentes da &si0uiatria &odem ser a-ordados em termos de uma aminarmos o 0ue foi ea-orado so-re o assunto ,organia:;o/ desorgania:;o desorgania:;o em so#iedades( fam.ias( sistemas e#o!gi#os et# at? ent;o A&resenta:;o – Es#rita &or Amir Geiger( Antro&!ogo( Antro&!ogo( Rio de @aneiro – 6 So-re Naven Come:a #om uma -reve des#ri:;o do ritua Naven( dos Datmu( &ovo da Nova Guin? ,% uma des#ri:;o mais detaada no &r!&rio ivro ara a?m do ritua( o Naven #ondensa ainda um am&o es&e#tro de atitudes( &ontua um #ontinuum de #ondutas 0ue atravessam as rea:4es so#iais( sentimentos e &ensamentos dos Datmu Fam-?m no ivro de Bateson o ritua n;o ? o-$eto de um reato #urioso( ? tratado #omo as&e#to de uma vida mutifa#etada( #om&e>a = autor o&tou &or des#rever n;o a0uio 0ue o ritua mostra( mas as ideias 0ue evo#a( asso#iando essas ideias s &remissas !gi#as( #ogni:4es e as&e#tos so#io!gi#os 0ue formam o #om&ortamento dos Datmu Dm&aridade H um tra-ao antro&o!gi#o de #uno etnogr%fi#o 0ue foge a aguns &adr4es N;o faa s! das rea:4es e institui:4es so#iais( mas tam-?m de &ro#essos &s.0ui#os e #ognitivos em #urso ro#urando( #om isso( visum-rar a #uturaI ins#rita e des#rita nas a-stra:4es !gi#as e modos de sentir H uma o-ra .m&ar( 0ue ma&eia territ!rios im&rov%veis e roteiria &er#ursos des#on#ertantes Joas Corridas( Frama( Enredo – = ivro a&resenta #ertas am-iguidades( in#om&reens4es( arestas 0ue &odem ser en#aradas de maneira &ositiva H tam-?m a in#om&reens;o um ti&o de #omuni#a:;o Em &araeo #om as vanguardas art.sti#as( Naven &ode ser meor entendido #omo uma es&?#ie de vanguarda da #i'n#ia Uma #i'n#ia 0ue ? &ass.ve de maentendidos( redundKn#ias e a#unas Ci'n#ia( n;o #omo &rotagonista do &rogresso( mas su$eita a ,revou:4es( &ortadora de &arado>os signifi#ativos signifi#ativos Bateson urgia urgia &or uma mudan:a e&istemo!gi#a( e&istemo!gi#a( 0ue desfiesse as &remissas &remissas das rea:4es entre #utura/mente > naturea e es&?#ie > am-iente Uma #r.ti#a #utura a &artir dos &ro-emas veados das #i'n#ias( e n;o das #amadas des#o-ertas #ient.fi#as Ainda no mesmo item( o autor da a&resenta:;o &ro&4e uma eve invers;o Ao inv?s de #onte>tuaiar Naven &ara entender o &ensamento antro&o!gi#o &resente em seu te>to( 0uer &ensar o ivro #omo o #onte>to antro&o!gi#o em 0ue se e>&ressou o &ensamento de Bateson ara fa#iitar esse entendimento( a&resenta uma -reve -iografia Gregory Bateson nas#eu em 19L Mesde #rian:a teve s!ida forma:;o #ient.fi#a Cursou ooogia em Cam-ridge Fra-aando em e>&edi:4es( #ome:a a demonstrar interesse &ea 2fauna umana5 Ja &!sgradua:;o em antro&oogia so#ia Entre 19 e 199( dedi#ase ao tra-ao de #am&o na regi;o da Nova Guin? Ainda Ainda em 199 ini#ia uma &es0uisa de um ano entre os Datmu( onde re#oe as &rimeiras &rimeiras informa:4es so-re o Naven Naven u-i#a sua disserta:;o disserta:;o de mestrado na Dngaterra em 193( e vota &ara &rosseguir a &es0uisa entre os Datmu( #om finan#iamento Retorna &ara a Dngaterra em 1933 A reda:;o de Naven seria #on#u.da s! em e m 1936( mesmo ano em 0ue #asa #om # om )argaret )ead @untos( ini#iam uma &es0uisa em Bai( so-re so#iaia:;o( &adr4es de #om&ortamento( &ersonaidade e #utura )udam &ara Nova Oor+ Oor+ em 1939( onde t'm um fia A maternidade maternidade e a &aternidade &ro&i#iam uma o-serva:;o &arti#i&ante do &ro#esso de #res#imento( so#iaia:;o e edu#a:;o de uma #rian:a( 0ue a#a-a dando nova nova infe>;o aos interesses de Bateson A rea:;o #utura > &ersonaidade ? um tema t ema em #omum #om )ead Assim #omo a 0uest;o do #ar%ter na#iona Bateson &arti#i&a de um Comit' &ara a )ora Na#iona( #u$o o-$etivo ? #ontra-aan#ear os efeitos #uturais desagregadores rea#ionados guerra "evantase a 0uest;o da a&i#a-iidade das #i'n#ias so#iais no &ane$amento da so#iedade onto onto so-re o 0ua Bateson ? #r.ti#o #r.ti#o Em 19L3( ? enviado &eo governo governo ameri#ano ao este asi%ti#o &ara 2servi:os estrat?gi#os5 #omo 2&ane$ador &si#o!gi#o5 ,faer &ro&aganda anti$a&onesa entre as &o&ua:4es nativas da regi;o regi;o Joi esse tra-ao 0ue &ermitiu &ermitiu #ertas o-serva:4es a&i#adas so-re efeitos
#omuni#a#ionais de #oes;o e desagrega:;o ,o 0ue ? 2&o&uarmente5 denominado &or #ismog'nese Pota &ara os EUA em 19L7 e o #asamento #om )argaret )ead se desfa assa( ent;o( &or v%rias institui:4es de ensino e a&ro>imase da &si0uiatria e da &si#an%ise( onde a-orda 0uest4es rea#ionadas aos #onte>tos de a&rendiado e ao a&rendiado de #onte>tos = interesse &eo a&rendiado o a&ro>ima tam-?m da #i-ern?ti#a ,Aur?ioQ #i'n#ia 0ue estuda as #omuni#a:4es e o sistema de #ontroe nos organismos vivos e tam-?m nas m%0uinas A&ro>imando Bateson( &osteriormente( da teoria da #omuni#a:;oQ tratase de ver &ro#essos #omuni#a#ionais estruturando em v%rios n.veis os fenmenos -io!gi#os( so#iais( &s.0ui#os( -em #omo os &ro#essos #ognitivos ,&31 As mudan:as dis#i&inares &rosseguem( a-ar#ando assuntos rea#ionados ao #om&ortamento anima e e#oogia Nos <timo anos de vida( Bateson se vota &ara o estudo do sagrado e das rea:4es deste #om o #one#imento e os sistemas vivos e mentais )orre em 198 Angi#ismo – = autor da a&resenta:;o a&onta 0ue Naven &ode ser meor definido atrav?s do uso de uma e>&ress;o ingesaQ um ivro em antro&oogia Nem sufi#ientemente en0uadrado &ara ser da dis#i&ina( nem t;o distan#iado a &onto de ser sobre ea Bateson estava na antro&oogia ao &es0uisar e es#rever No entanto( o #ar%ter antro&o!gi#o do ivro sem&re foi &ro-em%ti#o &ara seus #r.ti#osQ se$a &eo 0ue su&ostamente e fatava( se$a &eo 0ue tem de e>#edente Cient.fi#o( Drra#iona e Frans#endente – Em Naven( a tarefa de dar sentido aos #ostumes nativos ? am&iada e estendida do interior do fun#ionaismo antro&o!gi#o( mas &ara a?m deste Bateson &ro&4e e>&i#a:4es do ritua Naven( anaisao dentro de redes de rea:4es #ausais de v%rios ti&os – &ragm%ti#as( !gi#as e dram%ti#as E>&i#a:4es de e n;o para esse ti&o de #om&ortamento =s ne>os &ragm%ti#os numa so#ioogia do gru&o =s !gi#os numa estrutura:;o das #ategorias =s dram%ti#os numa &adronia:;o das motiva:4es e atitudes = aut or n;o &ro#ura um &or 0u' e sim uma &ara 0u' do ritua MiKmetro – Numa &ers&e#tiva so#io!gi#a( tratase de entender #omo o Naven tra-aa &ea #oes;o so#ia A #onduta rituaiada do Naven est% distante da utiidade e instrumentaidade #otidianas( &or?m a&resenta eementos #omuns a estasQ ? o#asi;o de tro#as situa#ionais( fu>os de o-$etos e mensagens( e>&e#tativas e#onmi#as e &o.ti#as FraduindoQ e>iste uma 2serventia5 a?m da ritua.sti#a Seu as&e#to sist'mi#o ? o de &r em #omuni#a:;o( reigar a0uio ou a0uees 0ue tendem a se se&ararI ? o de #om&ensar ou #ontroar as rea:4es fortes 0ue( n;o #ontra-aan#eadas( evariam ao #isma( divis;o S;o eementos integrados( integrantes e ,&onto de 'nfase fun#ionaista integradores da so#iedade %( &or?m( dois &ontos a ressatar = &rimeiro ? 0ue a fun#ionaidade do Naven iga( atravessa e &ermeia as institui:4es do gru&o Bateson fa assim uma so#ioogia do Naven e( &or e>tens;o( uma so#ioogia dos Datmu )as esta( em ve de se a&oiar na ideia de institui:4es ou esferas so#iais ,e#onomia( reigi;o( &o.ti#a et#( &ro-ematiaas( re#usase a reifi#%as( desfaendo a rea:;o fun:;o/ institui:;o = segundo &onto( igado ao &rimeiro( ? 0ue a #oes;o so#ia ? menos uma &remissa da an%ise do 0ue ago su-metido a esta Bateson 0ue a#om&anar #omo a #oes;o ? te#ida nas redes so#iais ara isso( adota uma &ers&e#tiva 0ue define integra:;o da so#iedade #omo determinado estado de e0ui.-rio entre tend'n#ias agregadoras e desagregadores( &ers&e#tiva igada no:;o de #ismog'nese Cismog'nese( 2#ria:;o da se&ara:;o5( – #ave e s.ntese da #ontri-ui:;o de Naven – tra a ideia de 0ue integridade e ru&tura n;o s;o distintos e o&ostos( mas fa#es do mesmo &ro#esso de &rodu:;o #om-inada de esta-iidade e varia:;o N;o e>istem &or si( mas em #onte>to – ru&turas &odem ser ree0ui.-rio em outro &ano Essa #oes;o orionta tem tam-?m #onse0u'n#ias verti#ais( o 0ue ? entendido &or Bateson #omo uma rea:;o entre sistema e es&.rito( &or?m sem #onota:4es deterministas Cir#unfer'n#ia – Bateson est% a0u?m do so#io!gi#o e vai a?m dee( agregando outras &ers&e#tivas Como a &ers&e#tiva estrutura( 0ue envove a-stra:4es muito evidentes e diretasQ tratase de esta-ee#er a0uio 0ue o autor #ama de 2&remissas #uturais5( afirma:4es mais ou menos sim&es e gen?ri#as a res&eito de #ertos eementos da #utura remissas 0ue( em #onte>tos determinados e devidamente e>&i#itados( d;o sentido a #on$untos #om&e>os de #om&ortamentos( es#are#endo o ne>o ou e0uiva'n#ia entre ees N;o se trata de &ro#urar reguaridades #om&ortamentais( as 2eis dos #ostumes5 remissa signifi#a a0ui um #ondi#ionamento a#entuado( organiador da aten:;o e das motiva:4es ,& 38 Como #onstituintes de uma estrutura:;o #utura desse ti&o entre os Datmu( Bateson a&resenta uma s?rie de identifi#a:4es e distin:4es entre #ategorias ou &osi:4es do sistema de &arentes#o N;o s;o( ne#essariamente( identifi#a:4es e distin:4es enun#iadas de modo e>&.#ito ou formaiado na so#iedade nativa( mas 0ue est;o &resentes nos &adr4es de #om&ortamento o-servados A #ondi:;o de irm;o( &ai( m;e a#arreta gestos( a:4es e mesmo dis&osi:4es( umores =s #om&ortamentos seguem trias $% tra:adas 0ue a #utura nativa esta-ee#eQ modos de #onduta 0ue n;o s;o &r!&rios de indiv.duos( mas de &osi:4es so#iais = #om&ortamento ritua ativa as &remissas reativas a essas rea:4es( o&erando as identifi#a:4es dos indiv.duos #om outros Na &ers&e#tiva estrutura( tratase de n;o ver o ritua #omo uma sim-oia:;o Me -us#ar( &ara entender o Naven( e>&i#a:4es 0ue n;o emanam de
&rin#.&ios e>teriores 0uees 0ue vemos o&erar no #otidiano dos Datmu Naven ? um #om&e>o anais%ve nos termos da &r!&ria so#iedade e #utura nativas A #utura &adronia instintos e emo:4es( mas num tra-ao #onstante e a-erto( n;o #omo re&rodu:;o fe#ada E ? em #orrea:;o fun#iona #om essa &adronia:;o 0ue o Naven e 0ua0uer outro as&e#to ou #om&ortamento deveria ser entendido ,&L1 Assim #omo % &adr4es de afetividade e #om&ortamento( % tam-?m &ara Bateson( uma &adronia:;o dos 2as&e#tos #ognitivos da &ersonaidade5 Cuturas tam-?m #utivam estios intee#tuais( n;o s! tem&eramentos &referen#iais E( &or isso( a estrutura #utura desenada &eo o-servador n;o &ode ser estrana s o&era:4es !gi#as e #assifi#at!rias dos nativos )ais ainda( eidos ,&adr;o #ognitivo e etos ,tem&eramento( &adr;o afetivo( artifi#iamente se&arados &or efeito de e0u.vi#o e&istemo!gi#o( reintegramse A mente nativa vai se desenando #omo ideia #entra( no ugar da #utura uadratura – A &ers&e#tiva estrutura( ou infraso#io!gi#a( e a do etos( 0ue ? su&raso#ia e su&ra#utura( ena:am se afina = a#idade do ivro Coro%rio – Bateson( assim( afastase do modeo triunfante e da narrativa triunfa da antro&oogia = antro&!ogo n;o vota do #am&o #om um trof?u a ser e>i-ido em -i-iote#as ou museus Ee n;o &rodu #om re0uinte um #one#imento &ara o 0ua o nativo s! forne#e a mat?ria&rima = a&arato do o-servador ? &osto em rea:;o #om a #om&e>idade intee#tua do o-servado Ao ongo dos anos( Bateson ea-orar% a no:;o de mente #omo ago 0ue n;o est% imitado &eo #rKnio )ente #omo um &ro#esso( e em &ro#esso( de #omuni#a:;o e feed-a#+( de &rodu:;o e transmiss;o de diferen:as signifi#ativas Bateson d% em Naven um &asso an%ogo ao da #?e-re invers;o de Mur+eim &or "?viStraussQ o so#ia ? a &rova do menta Ra;o e sensi-iidade – Cita:;o/ 2A antro&oogia ? 0uase 0ue a 4es entre eementos e #onte>tos( numa es&?#ie de a-ertura &ara a re#i&ro#idade su$eitoo-$eto E>em&o disso( segundo o autor da a&resenta:;o( ? o fato dee ter fre0uentado( #omo estudante universit%rio( atividades 0ue v;o de en#ontros es&irituaistas a so#iedades de antiguidades E foi esse &ensamento 2a-erto5 0ue &ossi-iitou sua migra:;o da -ioogia &ara a antro&oogia odemos imaginar um Bateson 0ue( em torno da do &ar evou:;ofun:;o( &arte da ooogia( ins&irase na #i-ern?ti#a e evo#a a &si#oogia Com ago a a#res#entarQ no #aso de Bateson( a #i'n#ia da e>&eri'n#ia ? a &r!&ria antro&oogia = trKnsito a&arentemente argo entre os dom.nios em&.ri#os guarda um as&e#to &rofundo de estrutura:;oQ Bateson faa de uma ontoogia ,estudo da naturea do ser 0ue ? e&istemo!gi#a – as 2eis5 s;o &adr4es de #one#imento( 0ue #one#tam su$eitos e o-$etos E ? na antro&oogia 0ue ee en#ontra ,em es&.rito fun#ionaista a #ognitividade dentro do &r!&rio #ar%ter do aned!ti#o( da #ondu:;o da vida so#ia no 0ue tem de #otidiano e &ragm%ti#o Ee &de( a &artir da &es0uisa reaiada em Naven( tratar os #ostumes e #om&ortamentos n;o #omo #onven:;o( mas aut'nti#a inven:;o Ferreno Dnfirme – = fun#ionaismo foi assom-rado &or fantasmas -em ingesesI fun:;o( #onfito( e0ui.-rio e re&rodu:;o so#ia s;o no:4es feitas( dadas &or uma &auta -astante tradi#iona Nesse sentido( &oderia arris#ar dier 0ue Naven ? i&erfun#ionaista or intensifi#ar ,&arado>amente o fun#ionaismo( estender ,&ro-emati#amente o seu es#o&o e e>&erimentar ,sim-oi#amente #om sua efi#%#ia = artesanato antro&o!gi#o do ivro desenvovese em torno da no:;o de #ismog'nese( entendendoa #omo rea:;o entre &adr4es de rea:4esQ duaidade simetria#om&ementaridade( isto ?( refor:o mar a desordem no e>terior e a ordem no interior i&erfun#ionaismo – Bateson adota a ideia de fun:;o ,em antro&oogia sem a-andonar a ideia de evou:;o ,em -ioogia( agregando eementos de suas duas forma:4es Assim( a rea:;o n;o ? de su-stitui:;o – o-$eto -io!gi#o #edendo ugar ao so#ia#utura N;o % #onvers;o entre #redos( mas migra:;o entre &r%ti#as Arti#ua:;o ara ee( a ideia de fun:;o n;o ? um &rin#.&io e>&i#ativo )enos ainda uma regra universa a governar o mundo natura da #utura Jun:;o( &ortanto( n;o ? su-stituto nem e0uivaente do &rin#.&io/ &ro#esso da evou:;o % &ara ee #ontinuidades entre naturea e #utura Jun:;o e evou:;o( &or e>em&o( n;o se o&4em e nem se o-servam de mesmo modo na em&iria S;o ideias( tem a ver #om rea:4es e diferen:as( n;o #om su-stKn#ias onto!gi#as Com&asso Bin%rio – Se Bateson tra-aa margem da distin:;o naturea#utura( e de outros &ares 0ue a #artografam – o-$etosu$eito( organismoam-iente( mentenaturea – ? &or entender 0ue n;o se trata de o&ostos ou estranos a-soutos( mas de refor:os m
A so#iedade( #omo a mente( s;o #onsideradas na 0uaidade de fenmeno #omuni#a#iona N;o um o-$eto o-serv%ve( mas uma organia:;o da #ir#ua:;o de informa:4es Dnforma:4es essas 0ue s;o afeta:4es( diferen:as( 2diferen:as 0ue faem diferen:a5 aradigmas #on$ugados – A&esar do am-iente &aradigm%ti#o( a es#oa fun#ionaista #onta #om outras o-ras .m&ares ois o fun#ionaismo est% onge de ter( #omo outros &aradigmas( um s! tom 0ue se$a seu At? &or isso a eran:a evou#ionista/ fun#ionaista de nosso autor ? s! uma das voes do antro&!ogo( % tam-?m a aian:a #om a matri difusionista/#uturaista Em Naven( fun#ionaismo e #uturaismo est;o #on$ugados( numa rea:;o #on$uga Roman#es e Bataas – Naven ? uma o-ra 0ue re&resenta( na #ronoogia de Bateson( um #amino de a#esso maturidade intee#tua( uma &rimeira e>&erimenta:;o dos grandes temas antro&o!gi#os e de outros #om 0ue o autor ainda viria a idar Bateson &ro&4ese no ivro 0uio 0ue o fun#ionaismo( segundo ee( n;o tentaraQ a des#ri:;o #ient.fi#a dos as&e#tos emo#ionais da #utura( dei>ada usuamente a #argo da fi#:;o A vo su-$etiva e a o-$etividade se en#ontram ou se defrontam numa intee#tuaia:;o ininterru&ta 0ue es0uadrina a traduti-iidade da e>&eri'n#ia &eo #on#eito Adivinase outra rea:;o entre o sens.ve e o inteig.ve( sensate e sensi-iidade Cone#tar ? n;o #ongear #onte>tos( ? a &ossi-iidade de o&erar mudan:as na es#aa da vida Fem a ver #om o tema da #utura aut'nti#a( 0ue &er&assa o #am&o moderno e atravessa as #i'n#ias so#iais )odernidade #omo &ro&or#ionaidade #ismog'ni#a( entre dimens4es #oetivas e individuais( #ient.fi#as e art.sti#as( #ognitivas e e>&erien#iais E modernismo #omo ru&tura tentativa dos du&os v.n#uos dessa situa:;o E&.ogo versus E&ig'nese – Bateson a-itou o ne>o #i'n#iamodernidade e est% a. a &ertin'n#ia antro&o!gi#a de sua o-ra Ee a-andonou uma antro&oogia #on#reta( feita de &r%ti#as e m?todos( es#oas( #arreiras Uma antro&oogia ofi#ia e de of.#io E em rea:;o a 0ua o modernismo ? uma #oe:;o de re#ursos re&resenta#ionais )as ouve uma antro&oogia 0ue o a-itou e 0ue ee n;o dei>ou de a-rigar Antro&oogia #u$o #ar%ter modernista ? mais inst%ve( uma in#urs;o #ient.fi#a &eo universo da signifi#a:;o( da arte Um reen#ontro #om &erguntas( s vees &%idas e o-s#uras( 0ue n;o s;o &ro&riedade dea( mas 0ue a &ossuem
Ca&.tuo D – )?todos de A&resenta:;o Se fosse &oss.ve a&resentar de forma ade0uada a totaidade de uma #utura( reveando #ada as&e#to e>atamente do modo #omo ee ? entendido &or a0uea mesma #utura( nada &are#eria -iarro( estrano ou ar-itr%rio ao eitor Uma e>&osi:;o desse ti&o &ode ser em&reendida &or dois m?todos – #om t?#ni#as #ient.fi#as ou #om t?#ni#as art.sti#as Estudiosos das duas vertentes dedi#aramse a essa tarefaQ des#rever a #utura #omo um todo( de maneira 0ue #ada detae &are:a uma #onse0u'n#ia natura do restante da #utura )as o m?todo #ient.fi#o difere do art.sti#o em um &onto fundamenta = artista #ontentase em des#rever a #utura de ta modo 0ue muitas das &remissas e rea:4es das &artes 0ue a #om&4em fi#am im&.#itas na #om&osi:;o Ee des#reve muitos dos as&e#tos fundamentais &ara o entendimento da #utura n;o s! &eas &aavras 0ue em®a( mas &ea 'nfase 0ue d% a eas Um signifi#ado emo#iona = eitor( assim( re#e-e informa:4es 0ue n;o est;o e>&.#itas nas frases( e 0ue o artista teria difi#udade em e>&ressar em termos ana.ti#os Essa t?#ni#a im&ressionista ? estrana aos m?todos da #i'n#ia( e a Es#oa Jun#ionaista dedi#ouse a des#rever em termos ana.ti#os( #ognitivos( o #on$unto de ne>os 0ue #onstitui uma #utura Mes#reveram a estrutura de v%rias so#iedades e revearam as #ara#ter.sti#as do fun#ionamento &ragm%ti#o dessas estruturas or?m( o m?todo fun#iona &are#e imitado &ara a ea-ora:;o de um estudo 0ue a-orde outros as&e#tos 0ue tam-?m s;o reevantes )uitos a#onte#imentos seriam im&oss.veis sem um fundo emo#iona a&ro&riado = fundo emo#iona atua de modo #ausa no seio de uma #utura( e nenum estudo fun#iona &ode ser raoavemente #om&eto a menos 0ue vin#ue a estrutura e a o&era:;o &ragm%ti#a da #utura ao seu tom emo#iona ,etos – tni#a &redominante dos sentimentos de um &ovo( g'nio S;o as&e#tos fundamentamente inse&ar%veis da #utura ,& A&esar de tratar de eementos inse&ar%veis( uma ordena:;o – evidentemente ar-itr%ria – ser% ne#ess%ria &ara a a&resenta:;o da an%ise Em &rimeiro ugar( a&resentarei o #om&ortamento #erimonia( removido de seu #onte>to( de modo 0ue ee &are:a -iarro e a-surdoI em seguida( des#reverei os v%rios as&e#tos de seu #en%rio #utura e indi#arei #omo o #erimonia &ode ser rea#ionado #om os v%rios as&e#tos da #utura H im&ortante em-rar 0ue essa an%ise se restringe #utura #ontem&orKnea dos Datmu( e suas rea:4es fun#ionais #om as #erimnias =s Datmu a-itam o #urso m?dio do rio Se&i+( no &rotetorado da Nova Guin? Fratase de um &ovo am%ve( orguoso e #a:ador de #a-e:as ,notaQ &ovo am%ve e #a:ador de #a-e:asT Pive em grandes adeias( #om uma &o&ua:;o entre
duentos e mi indiv.duos em #ada uma Sua organia:;o so#ia( rea:4es famiiares e sistemas reigiosos s;o #om&e>os A&esar da 'nfase na &atriina( as &essoas d;o muita aten:;o aos v.n#uos de &arentes#o &or meio da m;e ou da irm;( e tanto os v.n#uos &atriineares #omo matriineares s;o &reservados &or muitas gera:4es( em um sistema #assifi#at!rio Assim os termos *au ,irm;o da m;e – ti&o tio e aua ,fio da irm;( em rea:;o ao omem – ti&o so-rino s;o usados tam-?m de um modo #assifi#at!rio( e in#ui outros &arentes( #omo fio da irm; da m;e da m;e ,ti&o fio da tia av!( um &rimo de segundo grau H so-retudo dessas rea:4es entre *aus e auas #assifi#at!rios 0ue trata este ivro Ca&.tuo DD – As Cerimnias do Naven As #erimnias( #amadas naven( s;o reaiadas &ara #ee-rar os atos e os feitos do aua Sem&re 0ue um aua desem&ena agum ato #utura &adr;o( e es&e#iamente 0uando a #rian:a &rati#a esse ato &ea &rimeira ve( a o#asi;o &ode ser #ee-rada &eo seu *au No #aso de um menino( a ista de atos e feitos &ode ser dividida em #in#o #ategorias Categoria 1 – Jeitos maiores( 0ue s;o re#e-idos #om uma demonstra:;o naven toda ve 0ue o#orrem Mestes( o mais im&ortante ? o omi#.dio ,de um inimigo Me&ois do omi#.dio direto( os atos mais onrados s;o os 0ue a$udam os outros a matar #om '>ito Bem atr%s destes em im&ortKn#ia est;o feitos #omo matar um grande #ro#odio( um &or#o sevagem( et# Categoria – Atos #uturais de menor im&ortKn#ia 0ue s;o #ee-rados a&enas &or o#asi;o de sua &rimeira reaia:;o Dn#uiQ matar #ertos ti&os de animais( &antar #ertos ti&os de &antas( derru-ar uma &ameira de sagu( to#ar #ertos instrumentos musi#ais( ad0uirir o-$etos de vaor em #on#a( et# Categoria 3 – Atos #ara#ter.sti#os do aua Esses atos &odem ser des#ritos #omo deveres( servi:os ou &rivi?gios #ara#ter.sti#os do rea#ionamento entre aua e *au Dn#uem #erimnias( atividades musi#ais( servi:os &restados ao #; do *au( et# Fodos esses atos ser;o saudados( 0uando o#orrerem( #om gestos e e>#ama:4es 0ue evo#am o naven Categoria L – Basonaria na &resen:a do *au ,Basonar signifi#a ostentar( vangoriarse Aur?io H #orreto um menino vangoriarse na &resen:a do seu *au )as( se for e>#essivo( esse #om&ortamento &oder% dei>ar o *au ressentido Neste #aso( ee far% um gesto signifi#ativo( votando as n%degas &ara o seu aua ou as esfregando em sua #anea( #omo r?&i#a s -a!fias = #aso difere dos outros &eo fato de 0ue o #om&ortamento naven se deve a0ui raiva ou a-orre#imento Nos outros #asos( o #om&ortamento naven ?( de forma gera( um modo de #um&rimentar ou fei#itar o aua &or seus feitos Categora 7 – )udan:as no status so#ia P%rios eventos da vida do menino( #omo a &erfura:;o de suas oreas ou de seu se&to nasa( sua ini#ia:;o( seu #asamento( &odem ser #ee-rados &or naven 0uando o#orrem esito um &ou#o em a&i#ar o termo mudan:a de status( &ois a #utura n;o enfatia #aramente os #on#eitos e status e &romo:;o A?m disso( deve fi#ar #aramente entendido 0ue as #erimnias do naven n;o s;o ritos de &assagem( em-ora &ossam #ee-rar o fato de esses ritos terem a#onte#ido % mais naven e o#asi4es &ara o naven na vida de um menino ou de um omem do 0ue na vida de uma menina )as os feitos de uma menina tam-?m &odem ser o#asi4es &ara esse ritua A ista &ara uma mo:a in#uiQ &es#ar um &ei>e( #oetar insetos( #oinar &an0ue#as( #onfe##ionar #ertos o-$etos e &arir uma #rian:a Esses a#onte#imentos entram todos na #ategoria dos atos #uturais 0ue s;o #ee-rados &or o#asi;o de sua &rimeira reaia:;o A?m desses % dois outros a#onte#imentosQ ini#ia:;o e &arti#i&a:;o nas dan:as tsugu+e&mas Estas s;o o#asi4es em 0ue auas e>i-em os an#estrais tot'mi#os do #; do *au e dan:am #om m%s#aras 0ue re&resentam esses an#estrais ,um dos atos #ara#ter.sti#os dos aua )ateriais nos 0uais se -aseia a des#ri:;o – Festemunei #in#o &e0uenos naven em 0ue aguma &arte do ritua foi reaiada =-tive tam-?m dados so-re #erimnias maiores( e -oas des#ri:4es das ea-oradas e variadas #erimnias dos naven 0ue #ostumavam ser reaiadas &ara o omi#.dio -em su#edido )ina des#ri:;o do ritua -aseiase nesse materia = 0ue mais #ama aten:;o nas #erimnias ? os omens vestirem rou&as femininas e as mueres( rou&as mas#uinas = *au #assifi#at!rio vestese #om os mais imundos tra$es de vi
Em um naven mais ea-orado( % uma difus;o #assifi#at!ria de #om&ortamento ritua( n;o s! &ara faer #om 0ue os &arentes #assifi#at!rios do aua atua e>e#utem um naven &ara ee )as tam-?m &ara induir &essoas n;o envovidas a adotarem um #om&ortamento naven em rea:;o a outros indiv.duos( 0ue &odem ser de agum modo identifi#ados #om o aua atua E>em&oQ = #om&ortamento naven das es&osas do irm;o mais veo ,ti&o #unadas ? -ater no irm;o mais mo:o do marido ,#unado 0uando os feitos dee est;o sendo #ee-rados Mevido difus;o #assifi#at!ria( n;o somente o menino 0ue reaiou o ato a&ana As es&osas dos irm;os mais veos do &ai do menino tam-?m -atem no &ai Bateson des#reve ent;o uma s?rie de outros rituais( mostrando sem&re as #onse0uentes difus4es #assifi#at!rias 0ue envoviam e seus #om&ortamentos asso#iados Ca&.tuo DDD – Con#eitos de estrutura e fun:;o Como &retendo a&resentar an%ises da &osi:;o do naven tanto do &onto de vista estrutura #omo do fun#iona( ser% #onveniente determinar o 0ue entendo &or esses dois #on#eitos ,NotaQ indiretamente Bateson tam-?m formua o 0ue entende &or &remissa Estrutura – No tra-ao de #am&o( o antro&!ogo #oeta detaes de #om&ortamento #uturamente &adroniado odemos #onsiderar #ada um desses detaes de um &onto de vista estrutura uando uma m;e aimenta seu fio( &odemos ver im&.#itas nesse ato #utura v%rias &ressu&osi:4es estruturaisQ 0ue m;e aimentam os fios( 0ue fios s;o de&endentes da m;e( 0ue m;es s;o -ondosas( 0ue o iname ? #omest.ve( et# No #om&ortamento das m;es Datmu &odemos dete#tar uma s?rie de detaes diferentes 0ue indi#am 0ue as mueres #uidam dos fios Em uma investiga:;o estrutura &odemos #onsiderar a e>&ress;o 2#uidar5 uma es&?#ie de a-reviatura &ea 0ua &odemos nos referir a um as&e#to estrutura de todos esses detaes de #om&ortamento #utura Foda #utura #ont?m #on#eitos generaiados 0ue s;o um meio mais a-reviado de se referir #oetivamente a as&e#tos estruturais de uma grande 0uantidade de detaes do #om&ortamento &adroniado H tam-?m im&ortante em-rar 0ue o termo estrutura ? tam-?m &erfeitamente v%ido &ara audir n;o s! #utura( mas so#iedade odemos faar( ent;o( de estrutura #utura e estrutura so#ia Estudaremos sem&re os mesmos fenmenos( mas a-ordandoos de dois &ontos de vista diferentes Nos estudos da estrutura #utura( veremos os #;s e a terminoogia de &arentes#o #omo refer'n#ias ta0uigr%fi#as a detaes de #om&ortamento No estudo da estrutura so#ia veremos esses agru&amentos #omo segmentos na anatomia da #omunidade( #omo &arte do me#anismo &eo 0ua a #omunidade ? integrada e organiada remissa – A &aavra estrutura tem a desvantagem de n;o &oder ser #onvenientemente usada &ara nos referirmos individuamente aos eementos a &artir dos 0uais a estrutura ? #onstru.da ara isso vou usar a &aavra &remissa remissa ? uma afirma:;o generaiada de uma determinada &ressu&osi:;o( ou im&i#a:;o( &ass.ve de ser re#one#ida em v%rios detaes do #om&ortamento #utura Jun:;o – = termo fun:;o ? mais dif.#i de definir em ra;o de sua am-iguidade or um ado( temos o am&o uso fios!fi#o do termo &ara #o-rir todo o $ogo de #ausa e efeito sin#rni#os no seios da #utura( inde&endentemente de 0ua0uer #onsidera:;o de &ro&!sito ou ada&ta:;o Dnfeimente a &aavra fun:;o tam-?m &ode ser utiiada em seu sentido &o&uar( &ara signifi#ar efeito ada&tativo
Ca&.tuo L – remissas #uturais reevantes &ara a rea:;o *auaua retendo mostrar 0ue as &remissas da #utura Datmu est;o #one#tadas umas s outras &or um sistema !gi#o #oerente ,estrutura =s eementos da #utura Datmu s;o &arte de um sistema estrutura ara mani&uar os eementos #uturais #omo &arte de uma estrutura( Rad#iffeBro*n sugeriu uma t?#ni#a muito istem 0uatro identifi#a:4es 0ue &odemos #onsiderar im&ortantes &remissasQ 1 – Ddentifi#a:;o entre &ai e fio – Ddentifi#a:;o ,em ei>os diferentes entre o menino e o #; de sua m;e 3 – Ddentifi#a:;o entre irm;o e irm; L – Ddentifi#a:;o entre marido e es&osa Essas &remissas foram ea-oradas e ser;o a0ui iustradas #om informa:4es #oetadas so-re o ato da retaia:;o entre os Datmu( &ara ma&ear as identifi#a:4es( e atrav?s destas entender os sistemas de &arentes#o Murante a investiga:;o so-re feiti:aria e retaia:;o nas ideias dos Datmu( de&aramonos imediatamente #om o #on#eito nativo nggam-i aavra 0ue &ode ser traduida em termos a-stratos #omo 2#u&a &erigosa e infe##iosa5 No &ensamento nativo o termo assume ares mais #on#retos( #omo uma nuvem es#ura 0ue envove a #asa de um omem 0ue #ometeu agum utra$e( #ausando doen:a na &essoa #u&ada ou em seus &arentes H essa transmiss;o do nggam-i 0ue ? reevante &ara as 0uest4es de identifi#a:;o entre &arentes E>istem 0uatro #ara#ter.sti#as 0ue s;o im&ortantes &ara entendermos o nggam-i Mise 0ue ee &rovo#a doen:a e morte Mise 0ue a doen:a ? #ausa &or aguns es&.ritos( *agans( 0ue vingam diversas ofensas agindo &or vontade &r!&ria( mas em gera no interesse dos des#endentes de seu #; Mise 0ue as &essoas ofendidas &eo omem #u&ado se 0uei>ar;o ao *agan de seu #;( 0ue vingar% a ofensa Mise 0ue as &essoas ofendidas &odem( eas &r!&rias( &rati#ar a feiti:aria 0ue &oder% #ausar a doen:a ou a morte da &essoa #u&ada ou de um &arente dea( ou &agar um feiti#eiro &rofissiona &ara faer isso Em todos os #asos( a doen:a ? vista #omo resutado do nggam-i ,#u&a do omem #u&ado Assim( a teoria no nggam-i os#ia entre uma #ren:a nos efeitos es&ontKneos da #u&a ,0ue &ode ser infe##iosa e afirma:4es #on#retas de 0ue fuano vai se vingar( 0uer so-re seu ofensor 0uer so-re &arentes deste H interessante o-servar 0uais &arentes do omem #u&ado t'm maior &ro-a-iidade de ser amea:ado &or essa nuvem es#ura As teorias de retaia:;o reveam uma 'nfase na e0uiva'n#ia( no oo &or oo dente &or dente ,ei de tai;o or e>em&oQ Se A mata &or meios m%gi#os a es&osa de B( B se vingar% matando a es&osa de A B identifi#ouse sufi#ientemente #om sua es&osa &ara e vingar a morte( e a e> taionis indi#ou 0ue a &essoa #erta &ara ee matar era a es&osa de A A e>&ress;o da retaia:;o em termos da e> taionis $ustifi#a 0ue #onsideremos a #oin#id'n#ia da infe#:;o do nggam-i entre dois &arentes uma indi#a:;o de 0ue &essoas rea#ionadas da mesma maneira s;o( em #erta medida( identifi#adas ,nas rea:4es de &arentes#o Nesse &onto do ivro( Bateson &assa ent;o a avaiar uma s?rie de ist!rias de doen:a e morte( &ro#urando e>em&os de identifi#a:;o( se$a entre a &essoa #u&ada e a 0ue sofre a a:;o( se$a entre duas &essoas 0ue se rea#ionam da mesma maneira Caso 1 – Ddentifi#a:;o entre &ai e fio Caso – Ddentifi#a:;o entre irm;o e irm;( marido e muer( &ai e fio( m;e e fio Caso 3 – Ddentifi#a:;o entre &ai e fio Caso L – Ddentifi#a:;o entre marido e es&osa
Caso 7 – Ddentifi#a:;o entre &ai e fio( marido e es&osa( irm;o mais veo e irm;o mais novo Caso 6 – Ddentifi#a:;o entre tio e so-rino( genro e sogro( irm;o e irm;o( es&osa do irm;o mais mo:o e irm;o mais veo do marido( fios e &ai Caso – Ddentifi#a:;o de g'nero( de agru&amento so#ia( irm;o e irm;( marido e muer Caso 8 – Ddentifi#a:;o de Drm;o #om irm;o #assifi#at!rio( marido e es&osa( &ai e fio( *au e aua Caso 9 – Ddentifi#a:;o entre &ai e fio( marido e es&osa Caso 1 – Ddentifi#a:;o entre marido e es&osa( &ai e fio Caso 11 – Ddentifi#a:;o entre marido e es&osa Essa s?rie de ist!rias #ont?m #er#a de 0uarenta identifi#a:4es Serve a&enas #omo iustra:;o do fun#ionamento da identifi#a:;o nesses #onte>tos Entretanto( uma s?rie maior de ist!rias( do#umentada #om seu #onte>to de &arentes#o( &ermitiria identifi#a:4es sufi#ientes &ara indi#ar os fatores 0ue infuen#iam a distri-ui:;o da identifi#a:;o