O jeito Harvard de ser feliz de Shawn Achor. Após 12 anos em Harvard realizando pesquisas com 1600 alunos e dezenas de empresas. Shawn, chegou a conclusões surpreendentes sobre o que leva algumas pessoas a ter sucesso e prosperar em ambientes desafiadores enquanto outras afundam e nunca realizam seu potencial. Diante desse volume de pesquisas ele isolou em 7 padrões que foram chamados de os 7 princípios
O primeiro Princípio ele chamou de O benefício da Felicidade.
Podemos atingir esse estado com pequenos estímulos de positividade seja ouvindo música, praticando exercício físico, ou até mesmo aguardando aguardando aquela tão sonhada viagem. Mas isso varia de pessoa para pessoa. Reflita e encontre o seu propulsor de felicidade para usá-lo antes de cada desafio. Porque quando estamos felizes, nossa atitude é positiva, nos tornamos mais inteligentes, criativos, motivados e, em consequência temos mais sucesso.
O segundo princípio foi chamado de O ponto de Apoio e a alavanca.
Assim como numa gangorra a pessoa mais pesada vai levantar a outra, mas se movermos o ponto de apoio em direção a pessoa mais pesada, a mais leve vai ser capaz de levantar a mais pesada. A alavanca representa o quanto potencial acreditamos ter e a posição do nosso ponto de apoio – é a atitude com a qual geramos o poder de transformação.
Em um experimento com camareiras foi informado a metade delas quanto exercício físico elas faziam ao longo do dia de trabalho, quantas calorias suas atividades queimavam, como passar aspirador de pó no tapete é parecido a uma sessão de exercícios aeróbicos e assim por diante. A outra metade das camareiras, não foi informada de nada disso. Várias semanas mais tarde, as camareiras que foram predispostas a pensar no trabalho como um exercício físico não só perderam peso como sua taxa de colesterol também caiu. Então A construção mental das nossas atividades diárias, mais do que a atividade em si, é que define a nossa realidade. Nós vemos o nosso trabalho como um emprego, uma carreira ou uma missão? Mude a sua atitude, pensando no valor que a atividade tem.
O terceiro princípio é o efeito tetris
Em um experimento foi solicitado que as pessoas passassem várias horas por dia jogando Tetris, após três
dias, elas começaram a ver blocos por toda a parte e visualizando como seria girar aqui e encaixar ali como se fossem peças. Isso acontece porque elas ficaram presas a um padrão cognitivo na qual o Tetris alterou a configuração do cérebro. Isso é apenas uma metáfora de como nossas constantes atividades e comportamentos influenciam o modo como vemos o mundo ao nosso redor.
O quarto princípio: Encontre oportunidades na adversidade.
Há três caminhos mentais depois de uma adversidade. 1. Ficar onde está, sem mudanças. 2. Ficar pior depois do infortúnio 3. Ou torna-se mais capaz de contornar a situação A adversidade também pode ser encarada como um erro. Em um experimento para aprender a utilizar um software, metade das pessoas foi instruída a impedir a ocorrência de erros, enquanto a outra metade foi levada a cometer erros durante o treinamento. E foi este grupo exatamente que relatou maior eficiência na utilização do software por ter sido levado a encontrar o próprio caminho para evitar os erros.
O quinto princípio: O círculo do zorro.
Zorro começou a ser treinado dentro de um círculo menor marcado no chão contido em um círculo maior e só depois de dominar aquele primeiro círculo e pouco a pouco os demais é que se tornou a lenda. Então, restringir seu foco a metas pequenas e realizáveis pode expandir a sua esfera de poder. Sonhe grande comece pequeno.
O sexto princípio é a Regra dos 20 segundos.
Shawn queria aprender a tocar violão, sabia que levaria 21 dias para formar um novo hábito e todo dia caminhava até seu quarto e tirava o violão de dentro do armário, // todo esse esforço adicional demorava 20 segundos// até que no quarto dia desistiu de tocar. Descobriu mais tarde que reduzindo aquele esforço inicial, ou seja, comprou um suporte de violão e deixou no meio da sala de estar, e, em vez de estar a 20 segundos de distância agora, o violão estava sempre disponível. E então 21 dias de prática se passaram. Por natureza humana somos conduzidos a ir pelo caminho da menor resistência que muitas vezes nos leva a procrastinação.
Quanto menos energia for necessária para dar início ao um hábito positivo, mais chances há de esse hábito se desenvolver.
O sétimo Princípio é o investimento social.
Estudos demonstram que, quanto mais os membros de uma equipe são encorajados a socializar e interagir, mais eles se sentem engajados, mais tempo conseguem passar concentrados em uma tarefa, ou seja, a coesão social, traz melhores resultados no trabalho. Sabiam que Edison inventou a lâmpada com a ajuda de 30 assistentes? Ele era um criativo social. Mesmo Shawn para escrever este livro teve a ajuda de várias pessoas.