AVALIAÇÃO Acadêmicos: Aline Maria Mendes, Mendes, Ana Luiza Luiza Litz, Danilo Danilo Costa e Klessia Nobre. Nobre. Data: 05/07/13 Disciplina: Zoologia de Vertebrados I Professor : Rodrigo Oliveira Pessoa Período: 6º. Ciências Biológicas
1.
Valor da prova: 60,0
Nota adquirida:
A presença de ossos nos Osteichthyes é uma característica
unificadora do grupo? Explique sua resposta. A presença de osso não é uma característica unificadora dos Osteichthyes, pois os Agnatha, os Placodermi e os Acanthodi também possuem ossos, e a ausênc ausência ia de ossos ossos em Chondr Chondrich ichthy thyes es é uma condiç condição ão deriva derivada da (o nome nome Osteichthyes foi criado antes que a ocorrência de osso em outros vertebrados primitivos fosse reconhecida). O que é comum aos peixes ósseos são os ossos endoco endocondr ndrais ais (ossos (ossos que que substi substitue tuem m as cartila cartilagen gens, s, ontoge ontogenet netica icamen mente te encont encontrad radas as no esquel esqueleto eto interno interno). ). Além Além da ossif ossifica icaçã ção o endoc endocond ondral ral,, os Osteichthyes retiveram também os mecanismos, mais primitivos, de formação de ossos dérmicos e pericondrais.
2.
Expl Expliq ique ue o func funcio iona name ment nto o do do “flu “fluxo xo cont contra ra-c -cor orre rent nte” e” das das brân brânqu quia ias s
dos peixes. Qual a vantagem desse sistema? As brânquias são protegidas por uma estrutura chamada opérculo. Durante a respiração o opérculo se fecha, fazendo com que entre água na boca. A água passa da boca para as brânquias e nelas ocorrem as trocas gasosas. O fluxo é sempre unidirecional. A direção do fluxo sanguíneo nas brânquias é oposto ao fluxo fluxo da água água,, cria criand ndo o um meca mecani nism smo o cont contra raco corr rren ente te para para aume aument ntar ar a oxigenação do sangue. Este tipo de fluxo contra corrente tem um importante papel. Quando o sangue sangue esta saindo da lamela branquial, branquial, ele encontra a água cujo oxigênio ainda não foi removido. Desta forma, este sangue obtém oxigênio da água que tem ainda o conteúdo de oxigênio da água inspirada, permitindo que o conteúdo de oxigênio do sangue atinja o nível mais alto possível. Esse fluxo em contracorrente garante a perfeita oxigenação. Ao mesmo tempo o gás carbônico é expulso para a água. Depois de passar pelas brânquias, o sangue ricamente oxigenado é conduzido diretamente para todo o corpo.
3.
Compare o problema osmótico e o mecanismo de regulação
osmótica nos Osteichthyes de água-doce e nos marinhos. Os peixes marinhos vivem num meio cuja concentração em sais é superior à que se verifica no interior do organismo, nos fluidos corporais; isto significa que tendem a ganhar sais por difusão e a perder água por osmose. Para ultrapassar o problema da perda de água por osmose, bebem água salgada, a maior parte da qual os rins são capazes de reter - o sal é excretado, frequentemente através de células especiais localizadas nas brânquias. Os peixes de água doce têm o problema oposto e apresentam rins relativamente grandes para excretar a água que entra no corpo por osmose. Para compensar a perda de sais, estes são adquiridos a partir do alimento; muitos peixes de água doce apresentam também células localizadas nas brânquias e boca, que absorvem sais. Estes peixes bebem muito pouca água e adquirem também muito pouca com o alimento. Várias espécies, como, por exemplo, o salmão, migra entre a água do mar e a água doce; precisam, então, de passar um curto período em águas salobras para permitir a adaptação do corpo às novas condições osmóticas.
4.
Compare os movimentos natatórios de uma enguia e de uma truta.
Qual seria mais rápida? Explique sua resposta, com base na eficiência de locomoção dessas espécies. Nadadores anguiliformes e carangiformes aumentam a velocidade elevando a frequência de suas ondulações corpóreas. O aumento da freqüência das ondulações corpóreas aplica mais força (força por unidade de tempo) à água. Peixes diferentes atingem velocidades máximas muito distintas - por exemplo, enguias são vagarosas e atuns são muito rápidos. O corpo longo de uma enguia limita a velocidade, pois ele induz o arrasto da fricção da água sobre a sua superfície alongada. A força da contração dos músculos segmentares mais craniais é transferida, através dos ligamentos, ao pedúnculo caudal e à cauda. Especializações morfológicas para este modo de natação atingem seu ápice em peixes como o atum, nos quais o pedúnculo caudal é delgado e a cauda é bem expandida verticalmente. A nadadeira caudal da truta, da pescada e da perca não são rígidas e, geralmente, possuem altas razões de aspecto. Esses peixes dobram mais o
corpo do que os nadadores carangiformes, em um modo de natação denominado subcarangiformes. Os nadadores subcarangiformes expandem ou comprimem a nadadeira caudal para modificar o impulso e enrijecem ou relaxam porções da nadadeira para produzir movimentos verticais da parte caudal do corpo. O pedúnculo caudal destes nadadores subcarangiformes, é extremamente comprimido lateralmente, porque o pedúnculo contribui com uma parte substancial da força total de propulsão. Estes peixes nadam freqüentemente de forma explosiva, usualmente acelerando rapidamente e parando em seguida. Esta resposta inicial é controlada por um par de neurônios gigantes (células de Mauthner,
encontradas
em lampreias,
teleósteos e em muitos anfíbios) que se estendem ao longo de todo o comprimento da medula espinhal e envia ramos para os nervos motores dos miótomos. O maior diâmetro dos axônios de Mauthner permitem um impulso para movimentos rápidos, e o sistema de Mauthner é usado nas reações de fuga
5. Para que um animal deixe descendentes férteis, ele deve ser funcional em seu habitat. Como características terrestres evoluíram na água? E por que estas mudanças deram certo? A
Eurásia e
Gondwana,
essas
duas
massas
continentais
onde
os
tetrápodes do Devoniano são conhecidos, foram separadas, por ambientes marinhos, ainda neste Período. Os tetrápodes podem ter evoluído em ambientes de água salobra de lagoas ou mesmo em habitats marinhos. As características dos Tetrápodes evoluíram porque eram vantajosas para animais que ainda estavam vivendo na água. Um grupo de peixes viventes, os peixessapo, fornece um modelo para a utilidade de membros, similares aos dos tetrápodes,na água. As nadadeiras peitorais dos peixes-sapo são modificadas em estruturas que se parecem muito com os membros dos Tetrapoda, sendo utilizadas para andar destes animais
sobre
revelou
que
o
substrato. Uma eles
se
análise
movimentam
de
da locomoção dois
modos
semelhantes aos Tetrapoda - um andar e um galope lento.
6. De um modo geral, os anfíbios possuem limitações quanto às características ambientais para sua sobrevivência. Que limitações são
estas? No entanto, dentro do grupo, alguns táxons sofreram algumas adaptações para diminuir estas restrições. Que adaptações foram estas? Mesmo sendo o primeiro vertebrado a se adaptar à vida, na fase adulta, no meio terrestre, os anfíbios possuem certas limitações que os torna necessário a presença de água sempre por perto. A pele do animal precisa estar sempre úmida, fazendo com que vivam em lugares úmidos, como os brejos. A reprodução ocorre, necessariamente, na água. A presença de uma pele tão permeável traz problemas que dificultam a sobrevivência no ambiente terrestre: a perda de grandes quantidades de água por transpiração pode levar à desidratação. Isso explica a estreita dependência dos anfíbios em relação à água e sua preferência por ambientes úmidos. Os anfíbios são, sem dúvida, um dos animais que mais sofreram adaptações no processo evolutivo. Estas adaptações bruscas, sofridas pela modificação do ambiente aquático para terrestre, estão presentes nas fases de seu desenvolvimento. O conjunto de alterações fisiológicas e anatômicas sofridas pelos anfíbios é conhecida como metamorfose. Nela um mesmo animal, que nasce na água e possui uma morfologia hidrodinâmica e um sistema de respiração aquático (branquial) sofre modificações em seu corpo, por dentro e por fora, e transforma-se, após um período
de
algumas
semanas,
num
indivíduo
totalmente
diferente:
anatomicamente terrestre, respirando oxigênio diretamente do ar e adaptado a um universo cheio de predadores.