PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA DE SAÚDE
PROTOCOLO DE AÇÃO PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROJETO PAIDÉIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
DOCUMENTO FINAL
Protocolo de Enfermagem
Índice 1. INTRODUÇÃO................................................................................................ INTRODUÇÃO................................................................................................ 4 2. NÚCLEO E CAMPO DO ENFERMEIRO ENFERMEIRO......................................................... .........................................................44 3. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NO PSF- PAIDÉIA ................................. .............................. ...55 4. NÚCLEO E CAMPO DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM................................ ENFERMAGEM................................77 5. ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM........................................ ENFERMAGEM........................................88 6. FLUXOGRAMA DO USUÁRIO E FAMÍLIA NA UBS..................................... UBS..................................... 10 7. PROTOCOLO DE AÇÕES PARA ENFERMAGEM NO PROJETO DE SAÚDE DA FAMÍLIA......................................................................................... FAMÍLIA......................................................................................... 11 7.1. ACOLHIMENTO...................................................................................... ACOLHIMENTO......................................................................................11 11 7.2. AO LONGO DO CICLO VITAL................................................................ VITAL................................................................12 12 7.2.1. CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL................................................... PUERPERAL...................................................12 12 7.2.2. CRIANÇA......................................................................................... CRIANÇA......................................................................................... 14 7.2.3. CRIANÇA DE 0-2 ANOS CONSIDERADAS DE RISCO.................. RISCO.................. 23 7.2.4. CRIANÇAS MAIORES 2 ANOS CONSIDERADAS CONSIDERADAS DE RISCO...... RISCO...... 23 7.2.5. PRÉ ESCOLAR E ESCOLAR.......................................................... ESCOLAR.......................................................... 23 7.2.6. ADOLESCENTE............................................................................... ADOLESCENTE...............................................................................24 24 7.2.7. ADULTO........................................................................................... ADULTO...........................................................................................26 26 7.2.8. MULHER.......................................................................................... MULHER.......................................................................................... 31 7.2.9. IDOSO............................................................................................. IDOSO.............................................................................................33 33 7.3. VIGILÂNCIA À SAÚDE........................................................................... SAÚDE........................................................................... 36 8. ANEXOS GERAIS......................................................................................... GERAIS......................................................................................... 38 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 40
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Protocolo de Enfermagem
ORGANIZAÇÃO: Camilla Q. M. S. Souza – Apoio Distrito de Saúde Sudoeste. Cristina Albuquerque – Enfermeira C. S. Anchieta Marcelle Regina da Silva – Enfermeira C. S. Santa Lúcia Merian Munhoz Lopes – Enfermeira C. S. São Marcos Rosalice Carvalho de Castro – Apoio Distrito de Saúde Leste PARTICIPANTES: Ana Paula de Oliveira – Enfermeira C.S. Barão Geraldo Celi V. Munhoz – Enfermeira C. S. Jardim Eulina Célia Regina C. C. Oliveira – Aux. Enfermagem P. A. Anchieta Fátima Tribish – Enfermeira CRAISA Gisele C. Gomes – Enfermeira C. S. Sousas Kátia G. Kirschnik – Enfermeira C. S. Jardim Florence Kátia C.G. Russo – Aux. Enfermagem C. S. Barão Geraldo Lissandra R. Porto – Enfermeira Sistema de Atendimento Domiciliar Márcia Miller – Enfermeira C. S. Barão Geraldo Maria Aparecida T. Amâncio – Enfermeira VISA Leste Maria do Carmo Campos Campos – Enfermeira C. S. Santa Santa Lúcia Maria Rosa Vieira de Carvalho – Enfermeira C. S. São Quirino Mirela Cláudia Angeli Capovilla Capovilla – Enfermeira C.S. Perseu L. L. de Barros Mônica L. V. Grippo – Enfermeira C.S. São José Mirian Cristina G. Alves Cre – Coordenadora C. S. Perseu L. de Barros Nídia Theiss Provatti – Enfermeira C. S. Anchieta Olga K. Enjoji – Enfermeira C. S. São Quirino Sandra Mara Mara de Jesus – Aux. Enfermagem Enfermagem C. S. Anchieta Sandra R. A. J. Pires – Apoio Distrito de Saúde Leste Tereza Cristina S. Ramos – Aux. Enfermagem C. S. Anchieta Thais F. D. Klemz – Enfermeira VISA Leste Valéria S. V. Romero – Apoio Distrito de Saúde Sul APOIO TÉCNICO: Elisabet Pereira Lelo Nascimento – Enfermeira Centro de Educação dos Trabalhadores da Saúde Fátima Regina da Cal Seixas – Enfermeira Centro de Educação dos Trabalhadores da Saúde Gerso rson Salvia lvianno Reis – Enfermeiro iro Centro tro de Educação dos Trabalhadores da Saúde Jeanete Múfalo S. Bueno – Enfermeira Assessora de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campinas Sheila C. Moreira – Enfermeira Assessora Técnica do DGDO – Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campinas Silv Silvia ia A. L. M. D. Ca Carm rmon onaa - Enfe Enferm rmei eira ra Ce Cent ntro ro de Educ Educaç ação ão do doss Trabalhadores da Saúde 3
Protocolo de Enfermagem
1. INTR INTROD ODUÇ UÇÃO ÃO Partindo de uma reflexão sobre as práticas de enfermagem nos serviços de saúde e da rede pública de Campinas, assim como da necessidade de reestruturá-las, de forma a qualificar a assistência e garantir a segurança e os direitos dos usuários e dos profissionais de enfermagem, tornou-se necessária a elaboração deste documento, que visa apoiar os profissionais frente às mudanças do modelo de atenção, propostas pelo Projeto Paidéia de Saúde da Família. As prin princi cipa pais is mu muda danç nças as dize dizem m resp respei eito to a am ampl plia iaçã çãoo da clín clínic ica, a, a resp respon onsa sabi biliz lizaç ação ão do doss su suje jeititos os,, a co cons nstr truç ução ão e pa parti rtici cipa paçã çãoo co cole letiv tivaa de trabalhadores e usuários e a integralização das ações através do trabalho interdisciplinar. Logo, a enfermagem necessita rever e adequar suas práticas em busca destes objetivos. O processo de discussão e construção deste documento foi norteado pelos pe los co conc ncei eito toss de ca camp mpo, o, nú núcl cleo eo,, clín clínic icaa am ampl plia iada da,, vigi vigilâ lânc ncia ia à sa saúd úde, e, interdisciplinaridade, intersetorialidade, equipe de referência, responsabilização e vínculo, com a intenção de organizar sob a ótica do PSF-Paidéia. Dessa forma, propomos a sistematização da assistência de enfermagem ao longo do ciclo vital, vital, partindo da readequaçã readequação o dos protocolos protocolos existentes, existentes, traba trabalha lhand ndoo co com m co conc ncei eito toss am ampli pliad ados os de indi indiví vídu duo, o, famí família lia,, bu busc scan ando do a integralidade na lógica da ampliação da clínica.
2. NÚCLEO NÚCLEO E CAMPO CAMPO DO DO ENFERM ENFERMEIRO EIRO Entendendo núcleo como uma “aglutinação de conhecimentos”, “que demarcaria a identidade de uma área de saber e de prática profissional” (Campos, 2000), e campo como “um espaço de limites imprecisos onde cada disciplina e profissão buscaria em outras apoio para cumprir suas tarefas” (Campos, 2000), esta comissão define de maneira resumida o campo e núcleo do Enfermeiro.
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Protocolo de Enfermagem
-
Núcleo e campo do Enfermeiro
NÚCLEO
CAMPO
1. Ge Gere renc ncia iar, r, su supe perv rvis ision ionar ar,, orga organi niza zarr os 1. Part Partic icip ipar ar de aç açõe õess de Educ Educaç ação ão em serviços de Enfermagem.
saúde realizando grupos educativos.
2. Planej Planejar, ar, organiz organizar, ar, coorden coordenar, ar, execut executar ar 2. Partic Participa iparr das ativid atividade adess em vigilâ vigilânci nciaa à e avaliar a assistência de Enfermagem.
saúde.
3. Propor Proporcio cionar nar educa educação ção cont continu inuada ada e em 3. Participar Participar do núcleo núcleo de de saúde saúde coletiva. coletiva. serv se rviç içoo à eq equi uipe pe de Enfe Enferm rmag agem em na nass 4. Int Integrar a equipe ipe de acolhim imeento, ta tarrefas
relativ tivas
à
assist istência
de
recebe recebendo ndo,, ex execu ecutan tando do,, resolv resolvend endoo e
Enfermagem
realizando
4. Re Real aliz izar ar a SAE SAE va valo loriz rizan ando do a co cons nsul ulta ta de Enfermagem ao longo do ciclo vital
o
encaminhamento
necessário 5. Apoi Apoiar ar a equ equip ipee de sa saúd údee
5. Realizar Realizar os os Cuidado Cuidadoss de de Enferm Enfermagem agem de 6. Partic Participa iparr da discuss discussão ão e elabora elaboração ção de de maior complexidade técnica, que exigem
projetos terapêuticos
conh co nhec ecim imen ento to cien científ tífic icoo ad adeq equa uado do e 7. capacidade de tomar decisões imediatas
Participar
do
processo
de
cadastramento e adscrição de clientela 8. Exec Execuutar tar proc roced ediimen ento toss bá bássicos icos de enfermagem 9. Participar
de
progra programát mático icoss
atendimentos
presta prestando ndo assist assistênc ência ia
integral à saúde individual e coletiva ao longo do ciclo vital 10.Participar e estimular o controle social 11.Promover a intersetorialidade 12.Pro 12 .Prodduz uzir ir
conh co nheecim cimen ento toss
técn técnic icos os
através da realização de pesquisas e estudos da ação profissional e utilizá-los comoo su com subsí bsídio dioss nas inte interve rvençõ nções es em saúde 13.. Pres 13 Prescr crev ever er me medi dica came ment ntos os e so solilici cita tar r exam ex ames es
labo labora rato tori riai aiss
prev previs isto toss
em
protocolos de saúde pública (em anexo)
3. ATRIBUIÇÕ ATRIBUIÇÕES ES DO ENFERM ENFERMEIRO EIRO NO NO PSF- PAIDÉ PAIDÉIA IA Atribuição
Ação 5
Protocolo de Enfermagem
-
Atuar junto à equipe de referência
-
Participando
da
organização
do
processo de trabalho -
Realizando o acolhimento
-
Participando da discussão e elaboração de projet projetos os terapê terapêuti uticos cos,, ind indivi ividua duais is e coletivos
-
Desenvolvendo a SAE ao longo do ciclo vital
-
Partic Participa ipando ndo da ade adequa quação ção do projeto projeto dentro da realidade do território
-
Participar
e
promover
ações
de -
educação continuada
Buscando Buscando promover promover espa espaços ços coletivos coletivos de troca para trabalhar campo / núcleo, vínculo, vínculo, responsabi responsabilizaç lização ão e ampli ampliação ação de clínica
-
Promovendo e buscando a realização de treinamento em serviço
-
Real Re aliz izar ar ativ ativida idade dess de ed educ ucaç ação ão em saúde
Realizando e/ ou participando de grupos
-
Real Re aliz izan ando do orie orient ntaç açõe õess indi indivi vidu duais ais e
educativos coletivas
-
Atuar no núcleo de saúde coletiva -
Participando,
desenvolvendo
e
execut exe cutand andoo ati ativid vidade adess de vig vigilâ ilânci nciaa à saúd sa údee
(epi (epide demi miol ológ ógic ica, a, am ambi bien enta tall
e
sanitária) -
-
Realizar consulta de enfermagem
Apro Apropr pria iand ndoo-sse
e
terr territó itóri rio( o(ár área eass
de
rec recon onhe heccend ndoo risco risco,,
o
lide lidera ranç nças as,,
equipamentos etc).
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Protocolo de Enfermagem
4. NÚCLEO NÚCLEO E CAMPO CAMPO DO AUXILI AUXILIAR AR DE ENFERM ENFERMAGEM AGEM Considerando que apesar de ser facultado ao enfermeiro todas as ações de enfermagem, pela prática profissional e segundo legislação vigente, o auxiliar de enfermagem tem seu núcleo definido em atividades auxiliares de nível médio. Assim, para fins práticos, propomos:
NÚCLEO -
Realizar Realiz ar proced procedime imento ntoss bás básico icoss de enfe en ferm rmag agem em (ver (verifi ifica caçã çãoo de sina sinais is vita vitais is,, pu punç nção ão ve veno nosa sa pe peri rifé féri rica ca,, curativo, administração de medicamento via oral, nasal, tópica, retal e parenteral ral, de inalaç lação, oxigenoterapia, coleta de exames)
-
Executar e orientar ações do projeto terapêutico
-
Promover ações de higiene e conforto
-
Efetuar controle de rede de frio
CAMPO -
em saúde
-
Participar no acolhimento
-
Real Re aliz izar ar visi visita tass do domi mici cililiar ares es e convocação
-
-
-
Administrar imunobiológicos Efe fettuar controle de pacientes e comunicantes em doenças transmissíveis
Participar no processo de cadastro e adscrição de clientela
-
Participar de ações de educação
Realiz lizar funções de apoio à equip uipe de sa saúd údee (rec (recep epçã çãoo e procedimentos)
-
Participar
de
elaboração
Realizar esterilização e desinfecção
discussão de
e
projetos
terapêuticos -
Atuar no Núcleo de Saúde Coletiva em ações de vigilância à saúde
A pa part rtir ir de dest staa de defifini niçã çãoo elab elabor oram amos os as atrib atribui uiçõ ções es do Auxi Auxilia liarr de Enfermagem no Projeto Paidéia de Saúde da Família Família - SMS.
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Protocolo de Enfermagem
5. ATRIBUIÇÕ ATRIBUIÇÕES ES DO AUXILIAR AUXILIAR DE DE ENFERMAG ENFERMAGEM EM Decreto 94.406, art. 11
-
-
-
ATRIBUIÇÕES Prestar assistência de enfermagem individual e coletiva aos usuários do serviço
Promover o vínculo com o paciente de forma a estimular a autonomia e o autocuidado Participar do acolhimento e efetuar atendimento de enfermagem individual e/ou coletivo
-
-
-
-
-
Executar tarefas referentes a conservação e aplicação de imunobiológicos
-
-
Prestar cuidados de higiene e conforto na unidade e/ou no domicílio
-
AÇÕES OBSERVAÇÕES Realizando procedimentos - Coletas de exames, básicos de enfermagem - verificação sinais vitais, - curativos, - administração de medicamentos, - nebulização, - oxigenioterapia, - eletrocardiograma. Realizando abordagem integral do usuário contextualizando-o na família e na comunidade Utilizando-se da escuta ampliada Observando, reconhecendo e descrevendo sinais e sintomas ao nível de sua qualificação Executando tratamentos ou cuidados especificamente prescritos, planejados ou delegados pelo enfermeiro Controlando rede de frio Aplicando vacinas e orientando quanto ao tipo de imunobiológico, reações esperadas e efeitos adversos conforme manual de imunização Participando de campanhas de vacinação. Realizando visita domiciliar. Executando cuidados de enfermagem
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Protocolo de Enfermagem
-
ATRIBUIÇÕES Participar e integrar o núcleo de saúde coletiva
-
-
-
Atuar na equipe de saúde e nos serviços de apoio
-
-
-
Executar tarefas referentes à desinfecção e esterilização
-
-
Realizar testes para subsídio de diagnóstico. (decreto 94406, art II, inciso III item g)
-
AÇÕES Efetuando o controle de pacientes e comunicantes de doenças transmissíveis Comunicando as doenças de notificação compulsória Participando nas ações de educação em saúde, busca ativa de casos, realização de bloqueios, apropriando-se e conhecendo o território (características, equipamentos sociais, lideranças, recursos) Participando do processo de cadastramento familiar Realizando atividades de recepção Dispensando medicamentos prescritos Realizando controle de estoque de materiais de enfermagem e medicamentos Participando da discussão e elaboração de projetos terapêuticos Procedendo lavagem de materiais, preparo e esterilização dos mesmos Desinfecção de superfícies Realizando controle biológico de autoclave Acuidade visual Teste rápido HIV Teste tuberculínico Teste de gravidez Montenegro Glicemia capilar Glicofita urinária Teste de pH vaginal
OBSERVAÇÕES
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6. FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA DO USUÁRIO USUÁRIO E FAMÍL FAMÍLIA IA NA UBS UBS NECESSIDADE DE SAÚDE PROGRAMÁTICA
DEMANDA ESPONTÂNEA
URGÊNCIA VACINA CURATIVO
ACOLHIMENTO EQUIPE DE REFERÊNCIA
INALAÇÃO OUTROS CE/CM AE NSC GRUPOS VACINA CURATIVO INALAÇÃO Etc...
Nesta nova ótica de atendimento vê-se que as ações de saúde serão planejadas segundo as necessidades coletivas demandadas da comunidade e/ ou as queixas apresentadas pelo indivíduo. No campo das ações coletivas, sedimentada nas experiências já vividas, as equip eq uipes es de referê referênci ncia, a, man manter terão ão progra programas mas de pue pueric ricult ultura ura (0-02 (0-02 ano anos); s); atendimento integral a saúde de crônicos (Hipertensos/ diabéticos); pré- natal; atenção no climatério. Estes clientes serão agendados e atendidos em cronograma específico de cada grupo. Qualquer cliente poderá servir-se dos procedimentos técnicos oferecidos pelo pe lo CS, me media diante nte presc prescriçã riçãoo mé médic dicaa e/ ou de enf enferm ermage agem, m, con consid sidera erado do demanda espontânea e referendando para seu núcleo de atenção de saúde. O indivíduo ou núcleo familiar que traz uma demanda ao PSF tem sua escu es cuta ta(a (aco colh lhim imen ento) to) real realiz izad adaa po porr um me memb mbro ro da eq equi uipe pe de refe referê rênc ncia ia (enfermeiro (enfermeiro// pedia pediatra/ tra/ ginecolog ginecologista/ ista/ dentista/ dentista/ profissiona profissionall de saúd saúdee men mental/ tal/ auxiliar de enfermagem), que, mediante essa escuta, solicita e discute com os profissionais da área específica para melhor encaminhamento do paciente. Ressaltamos que não é competência do Auxiliar de Enfermagem avaliar e decidir encaminhamentos encaminhamentos 10
Protocolo de Enfermagem
Haverá também a demanda comunitária de problemas e agravos a saúde diagnosticados na comunidade, que demandarão ações preventivas de saúde dent de ntro ro da co comu muni nida dade de,, co com m a inte integr gral aliz izaç ação ão e pa part rtic icip ipaç ação ão de ou outr tros os equipamentos da região.
7. PROTOCOLO PROTOCOLO DE AÇÕES AÇÕES PARA PARA ENFERMAG ENFERMAGEM EM NO PROJETO DE SAÚDE DA FAMÍLIA 7.1.ACOLHIMENTO Entendendo acolhimento como “receber bem, ouvir a demanda, buscar formas de compreendê-la e solidarizar-se com ela, deve ser realizado por toda a equipe de saúde em toda relação entre profissional de saúde – pessoa em cuid cu idad ado. o. Send Sendoo as assi sim, m, o Auxi Auxililiar ar de Enfe Enferm rmag agem em po pode de,, de dent ntro ro de su suas as atribuições legais (decreto 94.406, art II inciso I da lei do exercício profissional): -
Utilizar uma escuta ampliada do motivo da procura ao serviço, levando em consideração o contexto em que o usuário está inserido;
-
Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas ao nível de sua qualificação;
-
Comu Co muni nica carr ao en enfe ferm rmei eiro ro ou mé médi dico co qu quan ando do o mo motitivo vo for for um umaa queixa, sinal ou sintoma para que, junto com a equipe equipe responsável, responsável, o at aten endi dime ment ntoo se seja ja dire direci cion onad adoo no se sent ntid idoo de resp respon onde derr as necessidades humanas básicas afetadas;
-
Referenciar o paciente à equipe responsável r esponsável por ele;
-
Agendar retornos a partir de solicitação da equipe de saúde e/ou de acordo com o atendimento programático;
-
Responder às demandas de vigilância à saúde e encaminhar queixas ou denúncias de cunho ambiental/social às instâncias pertinentes (Núcleo de Saúde Saúde Coletiva, Coletiva, Vigilância à Saúde Saúde distrital) distrital) e realizar realizar as orientações de saneamento.
Cabe ao enfermeiro: -
Supervisionar o acolhimento realizado pelo auxiliar e/ou técnico de enfermagem;
-
Receber os pacientes que procuraram o serviço com queixa, sinal ou sintom sin toma, a, realiza realizarr ac acolh olhime imento nto e, qua quando ndo nec necess essári ário, o, con consul sulta ta de 11
Protocolo de Enfermagem
enfe en ferm rmag ageem,
assim ssim
com omoo
pro proce cede derr
os
enccaminh en inham amen ento toss
necessários.
7.2.AO LONGO DO CICLO VITAL 7.2.1.CICLO GRAVÍDICO PUERPERAL A assistência de enfermagem, nesta fase do ciclo vital, deve traduzir uma abordagem abordagem int integral egral à gestante, gestante, com o objetivo de dese desenvolv nvolver er ações voltadas à detecção precoce da gestação, bem como seu acompanhamento regular.
Ao enfermeiro compete: -
Investigação da amenorréia;
-
Consulta de enfermagem no pré-natal de baixo e médio risco individual ou grupal, segundo cronograma e protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde e pela Prefeitura Municipal de Campinas (intervalo de 4 semanas entre as consultas, consultas, alternada alternadass com consultas consultas médicas) médicas).. O pré-natal pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente realizado pelo enfermeiro, após avaliação de risco feita pelo médico ou enfermeiro obstétrico.
A consulta de enfermagem deve conter: -
Histórico: -
Identificação,
-
Dados sócios-econômicos (condições de vida),
-
Antecedentes familiares e pessoais (agravos à saúde),
-
Antecedentes ginecológicos e obstétricos,
-
Informações sobre a sexualidade e dados da gestação atual (DUM, DPP, percepção dos movimentos fetais, sinais e sintomas, se a gestação foi desejada,
-
Hábito Háb itoss de vid vidaa (tabag (tabagism ismo, o, alc alcool oolism ismo, o, drogad drogadiçã ição, o, exe exercí rcício cioss físicos),
-
Medicamentos em uso,
-
Ocupação habitual (esforço físico, exposição a agentes químicos, estresse).
-
Exame físico: 12
Protocolo de Enfermagem
-
-
Geral: -
Peso e estatura /estado nutricional
-
Verificação de sinais vitais ( FC, FR, T, PA)
-
Inspeção de pele e mucosas
-
Palpação da tireóide e de gânglios
-
Ausculta cardiopulmonar
-
Exame do abdome
-
Exame de MMII ( pesquisa de edema e lesões)
Específico: -
Inspeção de mamas ( orientando para o aleitamento materno)
-
Medidas de altura uterina
-
Ausculta de BCF
-
Identificação da situação e apresentação fetal ( 3º trimestre)
-
Inspeção dos genitais externos
-
Exame Exame espe especular cular (inspeciona (inspecionar: r: paredes paredes vaginais, vaginais, conte conteúdo údo vaginal e colo uterino e colher citologia oncótica)
-
Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas
-
Prescrição de enfermagem (individual)
-
Enfermeiro deve solicitar os exames de rotina no pré natal se for o primeiro atendimento da gestante:
-
-
Hb/Ht,
-
Tipagem sanguínea e fator Rh,
-
Glicemia de jejum,
-
VDRL,
-
Sorologia para HIV, rubéola e toxoplasmose,
-
Anti-HbC, HbsAg,
-
Urina I,
-
PPF
-
US obstétrico
Realizar Realizar orientaçõe orientaçõess dietéticas dietéticas (fracionam (fracionamento, ento,
ingestão ingestão de proteínas, proteínas,
fibras, hipossódica, hipogordurosa). -
Usar anti-emético prescrito pelo médico, caso a gestante não responda a orientação dietética. 13
Protocolo de Enfermagem
-
Encaminhar ao atendimento odontológico
-
Encaminhar ao grupo de orientações à gestante.
-
Compete ainda ao enfermeiro, assistir a puérpera, se necessário.
Ao auxiliar de enfermagem compete: -
Ações de vigilância à saúde: -
Cadastramento das gestantes,
-
Vacinação anti-tetânica,
-
Convocação no caso de exames alterados que foram avaliados por profissionais de nível universitário,
-
Controle de faltosos,
-
Realização de visita domiciliar de acordo com o projeto terapêutico esta es tabe bele leci cido do e Sist Sistem emat atiz izaç ação ão Açõe Açõess de Enfe Enferm rmag agem em feit feitaa pe pelo lo enfermeiro
-
Participar junto com a equipe de grupos de orientação à gestante
-
Busca ativa precoce da puérpera e do RN.
7.2.2.CRIANÇA Criança de 0 a 2 anos A assistência de Enfermagem estará subdividida: -
Atendimento integral a criança de 0 a 2 anos A todo RN será será garantida uma primeira primeira consulta pediátrica, pediátrica, onde o médico médico
estabelecerá o risco propondo uma rotina de atendimento, de acordo com o projeto terapêutico individual ou coletivo, bem como consulta de enfermagem, onde será elaborada a SAE. O enfermeiro realizará novas consultas de Enfermagem para evoluir e adequará as prescrições para atendimento de enfermagem posteriores. Para tanto propomos um modelo de Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas de baixo risco de 0 a 6 meses, de 6 a 12 meses e de 12 a 24 meses, e também uma sugestão de primeira consulta de enfermagem. •
-
Primeira consulta de enfermagem na puericultura: Promover ambiente agradável, livre de corrente de ar e privativo. Observar e anotar interação mãe e filho. Aproveitar este momento para perguntar sobre a saúde da mãe e agendamento da revisão de parto. 14
Protocolo de Enfermagem
-
Histórico de enfermagem 1. Relato Relato da mã mãee sobr sobree o parto parto 2. Averiguaçã Averiguaçãoo do cump cumprimen rimento to de prescrição prescrição médica médica da pprimei rimeira ra consulta consulta 3. Peso/estat Peso/estatura/a ura/apgar pgar e intercorr intercorrência ênciass ao nascer nascer 4. Exam Examee físi físico co:: a. Peso b. Estatura c. PC/PT d. Fontan Fontanela elass e cou couro ro cabe cabelud ludoo e. Fácies f. Pele e mucosas g. Tórax h. Abdome i. Membros j. Reflexos 5. Ali Alimen enta taçã çãoo 6. Eli Elimina inaçõ çõees 7. Sono Sono e repo repous usoo 8. Co Cond ndiç içõe õess de de higie higiene ne 9. Memb Membros ros da família família oouu da comunida comunidade de no cuidad cuidadoo da criança criança 10.Condições de moradia (tipo da casa, nº de cômodos e moradores, saneamento) 11. Ocupação da mãe, com quem fica a criança
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Diagnósticos de enfermagem/levantamento de problemas (individual)
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Prescrição Prescrição de enferma enfermagem gem (individu (individual) al) – de acordo acordo com o DNPM para a idade, aleitamento materno, higiene corporal e oral, vacinação, distúrbios do ap.. ap
dige digest stiv ivoo
(sol (soluç uço, o, regu regurg rgititaç ação ão,,
espi es pirr rro, o, vô vômi mito toss
espo es porá rádi dico cos, s,
constipação fisiológica, cólica). •
Prescr Prescriçã ição o padrão padrão de Enferm Enfermage agem m para para crianç crianças as eutrófic eutróficas as (0 – 6 meses) 1. Lava Lavarr as mãos mãos com água água e sabão sabão ante antess de manusear manusear os os bebê bebêss 2. Pesar Pesar e medir o bebê bebê sem roupa roupa,, em amb ambiente iente lilivre vre de corrente corrente de de ar e aquecido no inverno 3. Men Mensur surar ar perím perímetro etro cefá cefálic licoo e torácico torácico 4. Observ Observar ar e anotar anotar o tip tipoo de roupa que que o beb bebê ê está usa usando ndo (obser (observar var presença de alérgenos, lã, acrílicos) e as condições de higiene da roupa 15
Protocolo de Enfermagem
5. Re Regis gistr trar ar em pron prontu tuár ário io as co cond ndiç içõe õess higiê higiêni nica cass da cria crianç nçaa (cou (couro ro cabeludo, unhas, cicatriz umbilical , períneo e dobras) 6. Ori Orientar banho de sol antes das 10:00h e após 16:00 :00 horas, progressivamente (5, 10, 15 minutos), realizando mudança de posição (ventral e dorsal) 7. Orientar Orientar sobre lavag lavagem em de fraldas fraldas de pano pano e roupas roupas do be bebê: bê: deverá deverá ser utilizado somente sabão em pedra, devendo as roupas ser colocadas em mistura de água e vinagre (uma colher de vinagre para cada litro d’água); não usar sabão em pó e/ou amaciante 8. Veri Verififica carr ca cart rteir eiraa va vaci cina nal,l, em caso do atra atraso so,, en enca cami minh nhar ar à sa sala la de vacinação 9. Inq Inquir uirir ir a mãe sob sobre re hábitos hábitos aliment alimentare ares, s, segundo segundo o qu quee foi orienta orientado do pelo Médico e/ ou Enfermeiro 10.. Ob 10 Obse serv rvar ar e an anot otar ar reaç reaçõe õess es espe pera rada dass pa para ra idad idadee ( ap apre reen ensã sãoo de objetos, riso social, acompanha objetos com olhar) 11.Demonstrar 11. Demonstrar massagem de de alívio para cólica 12.Orientações para desobstrução nasal 13.Orientar 13. Orientar a mãe/ responsável sobre prevenção de acidentes na infância: -
Não utilização de travesseiros grandes
-
Manutenção da vias aéreas pérveas
-
Não oferecer alimentos com a criança em decúbito dorsal
-
Util Utiliz izar ar cint cintoo de se segu gura ranç nçaa em ve veíc ícul ulos os,, de dent ntro ro de ca cade deir iras as adequadas e no banco traseiro
-
Evitar ambientes fechados e aglomerados
-
Não colocar o bebê para dormir na mesma cama com os pais
-
Colocar o bebê para dormir em local protegido por grades ou similar.
14.Ensinar a mãe/ responsável a ler termômetro 15.Orientar brinquedos adequados 16.Questionar a mãe/ responsável sobre dúvidas e/ ou necessidades e discutir com a Enfermeira •
Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (6 – 12 meses) 1. Lava Lavarr as mãos mãos com com água água e sabão sabão antes antes de manipu manipular lar o bebê bebê 2. Posicionar Posicionar o bebê confortav confortavelme elmente, nte, oferecend oferecendoo brinquedos brinquedos e descrever descrever atitudes, reações e interesse; e a interação mãe e filho 16
Protocolo de Enfermagem
3. Pesar Pesar e me medir dir o beb bebêê sem sem roupa roupa 4. Re Regis gistr trar ar há hábi bito toss inte intest stin inai ais, s, urin urinár ários ios e alim alimen enta tare ress e refo reforç rçar ar as orientações já fornecidas pelo Médico e/ou Enfermeiro 5. Veri Verififica carr ca cart rtão ão va vaci cina nal:l: em ca caso so de atra atraso so,, en enca cami minh nhar ar à sa sala la de vacinação 6. Reg Regist istrar rar no gráfico gráfico de crescim cresciment entoo o pes pesoo e a altura; altura; encamin encaminhar har ao enfermeiro em caso de fuga da curva padrão 7. Orientar Orientar sobre sobre preven prevenção ção ddee acidente acidentess na infân infância: cia: -
Proteger tomadas elétricas e/ ou fios elétricos
-
Afastar objetos pequenos e/ ou quebráveis do alcance da criança
-
Proteger quinas de móveis
-
Afastar a criança de degraus e escadas
-
Fechar tampa do vaso sanitário
-
Manter fora do alcance da criança produtos de limpeza, venenos e medicamentos e eletrodomésticos que produzam calor (fogão, ferro etc)
8. Re Regi gist stra rarr as inte intera raçõ ções es so soci ciai aiss do be bebê bê (freq (freqüe üent ntaa crec creche hes/ s/mã mães es na comunidade/ casa de parentes e vizinhos) 9. Observar Observar e anot anotar ar reações reações espe esperadas radas para a idade idade •
Prescrição padrão de Enfermagem para crianças eutróficas (01 de 02 anos)
1. Lava Lavarr as mãos mãos com água água e sabão sabão ante antess de manipul manipular ar a criança criança 2. Esta Estabe bele lece cerr co cont ntat atoo am amis isto toso so co com m a crian criança ça,, ofer oferec ecen endo do brin brinqu qued edos os,, realizar perguntas sobre a criança e seu meio. 3. Registrar Registrar as resposta respostass da criança criança aos estímulos estímulos e a postura postura da mãe durante durante o atendimento. 4. Anot Anotar ar as at ativ ivid idad ades es só sóci cioo-ed educ ucat ativ ivas as da dass qu quai aiss a cria crianç nçaa pa part rtic icip ipaa (creches, escolas, casa de familiares) e dinâmica familiar no cuidado à criança. 5. Reg Regist istrar rar relatos relatos da mãe sobre sobre patologia patologiass da inf infânc ância ia que a crianç criançaa tenha apresentado e não tenha comparecido à unidade. 6. Qu Ques estition onar ar a mã mãee so sobr bree dú dúvi vida dass e/ e/ou ou ne nece cess ssid idad ades es e en enca cami minh nhar ar ao enfermeiro. 7. Orient Orientaç ações ões de higi higiene ene buc bucal. al. 8. Orientaçõe Orientaçõess de dese desenvolv nvolviment imentoo neuropsi neuropsicomo comotor. tor. 17
Protocolo de Enfermagem
ANEXO 1 MANEJO DOS PROBLEMAS MAIS COMUNS NA INFÂNCIA (0-2 anos) •
Aleitamento materno - Pouco leite ou leite fraco - Queixa freqüente durante a amamentação, está relacionada a insegurança materna e sua capacidade de amamentar. O melhor indicativo da suficiência do leite materno é o ganho de peso e o núme nú mero ro de mi micç cçõe õess po porr dia. dia.
Solução:
apoi ap oioo ps psic icol ológ ógic icoo a mã mãee e
orientação específica. - Fissuras mamárias - Ocorre devido a pega inadequada. Solução: colocar a criança para sugar, orientando a pega adequada; banho
de sol nos seios; uso de tanino (presente na casca de banana). Não usar pomadas, sabonetes ou álcool no bico ferido. - Ingurgitamento mamário - É causado pela retenção de leite no interior da glândula e canais galactófolos. Caracteriza-se pelo aumento de volume, endurecime endurecimento, nto, enrigecimen enrigecimento, to, hipertermi hipertermiaa das mama mamas, s, freqüentem freqüentemente ente dolorosas. Solução: ide identi ntific ficar ar os tip tipos os de ing ingurg urgitam itament entoo (lobul (lobular/ ar/ lob lobar/ ar/ amp ampola olar/ r/
glandu gla ndular lar); ); propor proporcio cionar nar aréola aréola fle flexív xível el ant antes es de cad cadaa mam mamada ada co com m a ordenha mamária manual; estimular a sucção. - Mastite – infecção causada por agentes microbianos, caracterizada por: calo ca lor, r, rubo rubor, r, do dorr e tu tumo morr em um umaa regi região ão de delilimi mita tada da.. Solução: ordenha manual; intervenção médica para tratamento medicamentoso se necessário. Estímulo a manutenção da amamentação. Abscesso não constitui contraindicação. - Bebê dorminhoco com pouco ganho de peso. Solução: acordá-lo com estimulação a cada 2-3 horas chorões . - Bebês famintos, irrequietos, chorões. Solução: estabelecer mamadas mais freqüentes; acalmar o bebê no colo
com carícias e conversas suaves; orientar a mãe a manter a tranqüilidade; propiciar ambiente calmo e tranqüilo; estar com fraldas trocadas. - Leite secando - diminuição da produção. Solução:
mante ma nterr ma mamad madas as curtas curtas e freqüe freqüente ntes; s; aumenta aumentarr a ing ingest estaa de
líquidos da nutriz; alimentação correta. •
Cólica - Comum aparecer durante ou após as mamadas até o 4º mês de vida. 18
Protocolo de Enfermagem
Solução: manter o bebê em posição ventral, fazer massagem e aplicação de
calor no abdome; verificar e orientar alimentação materna. Se necessário consultar pediatra. •
Conjuntivite - Presença de secreção nos olhos devido ao uso do nitrato de prata no nascimento.
Solução:
limpe lim peza za co com m ág água ua fe ferv rvida ida se semp mpre re qu quee ho houv uver er se secr creç eção ão.. Se
necessário consultar pediatra. •
Obstrução nasal - Conhecido como nariz entupido, é freqüente até o 4º mês de vida.
Solução: Lavar as narinas com meio conta-gota de soro fisiológico 0,9%, antes
de cada mamada. Se necessário consultar pediatra. •
Monilíase Monilíase oral - Co Conh nhec ecid idoo co como mo sa sapi pinh nho, o, é a infe infecç cção ão ca caus usad adaa po por r Cândida albicans . Solução:
Higi Higien enee oral oral com água água bica bicarb rbon onat atad adaa (1 colhe colherr de chá de
bicarbonato de sódio para 100 ml de água fervida); limpeza dos seios com água filtrada ou fervida antes e após cada mamada; ferver mamadeiras e bicos diariamente. Se persistir, solicitar avaliação do enfermeiro para tratamento segundo protocolo de ações. •
Dermatite perineal - Conhecida como assaduras, dermatite de fraldas ou amoniacal.
Solução: higiene com água e sabonete neutro a cada troca de fralda, manter
pele seca, banho de sol e uso do amido de milho. Avaliar outras dermatites e tratar conforme protocolo estabelecido pela instituição para o enfermeiro. •
Regurgitação - Solução: manter o bebê apoiado no colo após as mamadas em posição vertical. Evitar trocas de fraldas e manuseios bruscos após as mamadas. Ao colocá-lo no berço,mantê-lo em decúbito lateral e cabeceira erguida.
•
Miliária - Erupção cutânea causada pela retenção de suor na pele com conseqüente formação de vesículas. Os RNs podem apresentar miliária nos dias mais quentes, durante processos febris ou situações que favoreçam sudorese intensa. Localiza-se freqüentemente em áreas de flexão da pele (pescoço, axilas e virilhas), região frontal e dorso.
Solução: manter o bebê em local ventilado, usar roupas leves, evitar banhos
muito quentes ou sabonetes em excesso, dar preferência a sabonetes neutros. 19
Protocolo de Enfermagem •
Nódulo Nódulo mamário mamário - Ocorre em ambos os sexos devido a presença de excesso de hormônio feminino.
Solução: não existem medidas terapêuticas, desaconselha-se expressão da
mama, se houver sinais de inflamação consultar pediatra. •
Dermatite seborréica - Descamaçã Descamaçãoo oleosa do couro couro cabeludo cabeludo e eritema eritema difuso constituindo a crosta láctea.
Solução: remover as escamas escamas com óleo óleo de amêndoas, amêndoas, vaselina liquida ou até
óleo de cozinha, se necessário consultar pediatra. •
Granuloma Umbilical - Cicatrização incompleta do coto umbilical.
Solução: higiene com álcool 70%, 4 x ao dia; cauterização do coto com nitrato
de prata em bastão. •
Consti Constipaç pação ão fisioló fisiológic gicaa - Ca Cara ract cter erís ístitico co em recé recém m-nas -nasci cido doss co com m aleitamento materno exclusivo.
Solução: Orientação da mãe. •
Constipação por uso de leite artificial
Solução: hid hidra rata taçã çãoo oral oral co com m ág água ua filtr filtrad adaa e ferv fervid idaa no noss inte interv rval alos os da dass
mamadas, em pequenos volumes; estimulação perianal com vaselina ou óleo.
20
Protocolo de Enfermagem
ANEXO 2 ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS (0-2 anos) Faixa
Aleitamento ma materno exclusivo
etária 0 – 3º
manter
Água filtrada e fervida
mês 4º mês
manter
Chás e/ou sucos e papa de
5º mês 6º mês
frutas*1 manter Papa salgada(almoço e jantar) *1 Chás e/ou sucos e papa de Início com carnes vermelhas, aves frutas*1
7º mês
Aleitamento ar artificial
sem pele, miúdos cozidos, caldo
de feijão, verduras Papa salgada(almoço e jantar) *1 Início de gema de ovo(1/4 por semana), grãos de feijão, lentilha,
8º mês
ervilha Início com carnes vermelhas, Comida
da
família
com
aves sem pele, miúdos cozidos, consistência adequada para idade caldo de feijão, verduras, gema de e
amassados(purês,carnes
ovo( ov o(1/ 1/44 po porr se sema mana na), ), grão grãoss de desfiadas,sopas e massas) feijão, lentilha, ervilha 9º mês Introdução de clara de ovo*2 10º a 24º Alimentação da família
Introdução de clara de ovo*2 Alimentação da família
mês
Alternativas alimentares Sucos: laranja pêra ou lima, mexerica, melancia, melão, abacaxi, maçã, pêra, goiaba, manga, manga, acerola, beterraba, cenoura,tomate cenoura,tomate e outras da época. época. Iniciar em quantidades meio a meio de suco de frutas e água filtrada e/ou fervida.
Papa de frutas : maçã ou pêra raspada; mamão, banana,manga, goiaba amassados ou peneirados beterraba,cenou cenoura, ra, mand mandioca, ioca, man mandioqu dioquinha, inha, moranga, moranga, Papa Papa salgad salgadaa: beterraba, abóbora, abobrinha, berinjela, couve-flor, brócolis, vagem, espinafre,, batata doce ou inglesa, mostarda, couve, repolho, chicória, acelga,chuchu.
Carnes: vermelha, magra e de segunda; aves sem pele; miúdos de gado ou ave; peixe sem espinho. *1-intervalo de 15 dias, respectivamente. 21
Protocolo de Enfermagem
*2- após vacinação de sarampo.
7.2.3.CRIANÇA DE 0-2 ANOS CONSIDERADAS DE RISCO -
RN com peso menor ou igual a 2,5kg
-
RN com apgar menor ou igual a 5 no 1º e no 5º minuto
-
RN gra grand ndee para ara ida dade de ges esta taci cioona nall ou pe pequ queeno para ara ida dade de gestacional
-
RN pré termo (IG < 36 semanas)
-
RN com intercorrências neo-natais, mal formações congênitas)
-
Desnutrição calórico-protéica
-
Anemia ferropriva
7.2.4.CRIANÇAS MAIORES 2 ANOS ANOS CONSIDERADAS DE RISCO -
Desnutrição calórico-protéica
-
Anemia ferropriva
7.2.5.PRÉ ESCOLAR E ESCOLAR Sugerimos que a criança de 03 a 10 anos anos seja vista pela equipe de saúde, pelo menos menos uma vez vez ao ano, como como rotina de seguime seguimento nto e o serviço serviço deve estar estruturado para responder a eventuais intercorrências e queixas. Ao enfermeiro cabe a realização da consulta de enfermagem, de acordo com o projeto terapêu terapêutico tico esta estabelec belecido ido pela equipe equipe de saúd saúdee para a criança criança ou família. •
Consulta de enfermagem para o pré escolar e escolar Promover um ambiente tranqüilo, onde a criança , que nessa idade deve
consultar-se acompanhada pelos pais ou responsáveis, possa expressar-se, participar ativamente do atendimento. As informações fornecidas pela criança devem ser valorizadas. Observar a postura da criança frente ao ambiente. -
Histórico a. Atual Atualiz izaç ação ão do his histó tóric ricoo de en enfe ferm rmag agem em (atu (atual aliz izaç ação ão de da dado doss da histórico do paciente ou anotações relevantes) b. Exame Exame físi físico co (céf (céfalo alo-ca -cauda udal) l) c. Test Testee de ac acui uida dade de vis visua uall d. Observ Observaç ação ão de postu postura ra senta sentado do e em pé e. Observaçã Observaçãoo de distúrbios distúrbios fonoa fonoarticula rticulares res e de aprend aprendizado izado 22
Protocolo de Enfermagem
f. Re Relat latoo da dass at ativ ivid idad ades es só sóci cioo-ed educ ucat ativ ivas as (ati (ativi vida dade dess ex extra tra es esco cola lare res, s, brincadeiras, cursos, amizades e gostos) g. Con Condiç dições ões de hig higien ienee buca bucall -
Levantamento de problemas/ diagnósticos de enfermagem
-
Prescrição de enfermagem
-
Encaminhamento a outros profissionais, quando as necessidades humanas básicas afetadas pertencerem ao núcleo de outros profissionais.
-
Reagendamento para evolução de enfermagem.
7.2.6.ADOLESCENTE O adolescente é este ser em mudanças que, passando por uma crise vital, apresenta apresenta característi características cas pecu peculiares liares a esta etap etapaa evolutiva, evolutiva, característi características cas estas que envolvem aspectos biológicos, sociais e psicológicos. Os fenômenos próprios da área corporal são os mais conhecidos, porque são mais mais aparente aparentes, s,
decorr dec orrem em de est estímu ímulos los hormona hormonais is e mu mudan dança çass na
aparência física. Todas elas ligadas a sentimentos antagônicos, originando uma “imagem corporal” que é fruto de dados objetivos, mas principalmente de fantasias, de dados dados subjetivos da história pessoal de cada indivíduo. indivíduo. São con consid sidera erados dos ado adoles lescen centes tes os ind indiví ivíduo duoss ent entre re 10 e 20 ano anos. s. Em qualquer fase da vida é importante a visão biopsicossocial e ela faz-se mais necessária quando se trata de adolescente. É preciso levar em conta, além da divisão cronológica, as características das três fases da adolescência, que são consideradas atualmente: -
Adolescência inicial (10 a 14 anos)
-
Adolescência média (15 a 17 anos)
-
Adolescência final (17 a 20 anos) Todo Todoss os prof profis issi sion onai aiss da eq equi uipe pe de sa saúd údee sã sãoo resp respon onsá sáve veis is pe pelo lo atendimento ao adolescente, que deve ser integral e sintonizado com as seguintes características:
-
Esta Estarr int inter eres essa sado do em ad adol oles esce cent ntes es (real (real inte intere ress ssee em se de dedic dicar ar a juventude e seus problemas)
-
Ser empático (compreender que o adolescente busca uma identidade adulta e os conflitos dela resultantes) r esultantes)
-
Abordar o adolescente com visão biopsicossocial e atitudes de acolhimento e escuta 23
Protocolo de Enfermagem
-
Conhec Con hecer er o perfil perfil do ad adole olesce scente nte e sua realid realidade ade,, ten tendo do se sensi nsibil bilida idade de especial para resolver resolver problemas humanos humanos para intervir e auxiliar
-
Aprofundar
seus
conhecimentos
técnicos
em
crescimento
e
desenv des envolv olvime imento nto do ado adoles lescen cente te (síndr (síndrom omee da ado adoles lescên cência cia norma normal,l, aspectos patológicos) -
Envolver os adolescentes nos serviços.
•
Agendamento Cabe à equipe de saúde criar estratégias específicas de atendimento ao
adolescente, por exemplo, estabelecer espaços reservados de atendimento, individual ou em grupo. Ao enfermei enfermeiro ro cab cabee realiz realizar ar con consul sulta ta de enfermag enfermagem em,, para para det detect ectar ar as necessidades humanas básicas básicas afetadas e definir junto a equipe equipe de saúde o projeto terapêutico individual ou coletivo. •
Consulta de enfermagem do adolescente -
Histórico a. atua atualiz lizaç ação ão ou real realiz izar ar hist histór óric icoo de en enfe ferm rmag agem em ( atua atualiliza zaçã çãoo de dados do paciente ou anotações relevantes) b. cond condições ições atuais atuais de saúde: saúde: hábitos hábitos alimentare alimentares, s, hábitos hábitos intestinais intestinais e urinár urinários ios,, háb hábito itoss de hig higien iene, e, laz lazer, er, relaçõ relações es fam familia iliares res,, visão visão e audição, sexualidade e vacinação. c. Exa xam me físi físicco (cé (céfa falo lo-c -caaud udaal): l): o exam amee fís físico ico dev evee ter ter
uma
preparação na qual se respeite a privacidade dos jovens. O que para unss po un pode de se serr ha habi bitu tual al,, pa para ra ou outr tros os é um mo mome ment ntoo de gran grande de angústia, porque, por exemplo, não tem o costume de se despir na frente de outras pessoas. Qualquer instrumental a ser usado no exame físico deverá ser anteriormente apresentado e explicado ao adol ad oles esce cent nte. e. Ne Nem m se semp mpre re é po poss ssív ível el real realiz izar ar o ex exam amee físi físico co completo na primeira consulta, vai depender da demanda trazida pelo cliente e do vínculo ví nculo com o profissional. d. Aval Avaliaç iação ão do des desen envo volv lvim imen ento to puber puberal al
(crit (critér ério io de Tanne Tannerr , em
anexo) e. Abo bord rdag ageem do ad adol oles esce cent ntee qu quaanto nto a se sexxua ualilida dadde, métod étodos os anticoncepcionais, projeto de vida. f. Co Conf nflilito toss e de dem man anda dass pró própria priass da ad adol oleescên scênccia (sín (síndr droome da adolescência normal) 24
Protocolo de Enfermagem
-
Levantamento de problemas/ diagnósticos de enfermagem
-
Prescrição de enfermagem
-
Encaminhamentos e/ou agendamentos para grupos e equipamentos da comunidade.
-
Agendar retornos periódicos para manutenção do vínculo e detecção de novas queixas, assim como para orientar hábitos saudáveis de vida.
-
Evolução de enfermagem.
7.2.7.ADULTO O adulto deve ser considerado enquanto sujeito histórico, com uma vivência sócio-cultural e psicológica própria que se refletem em suas condições de saúde somando-se a uma herança biológica. Por se tratar da fase mais produtiva do ponto de vista social, o adulto tende a não ter os cuidados cuidados básicos básicos com sua saúde, saúde, submetendo submetendo-se -se a “estilos de vida” prejudiciais. Portanto, a assistência de enfermagem, voltada à prevenção de doenças, é de fundamental importância; logo o atendimento da demanda espontânea deve ser organizado de tal forma que possa ampliar a oferta de cuidados, criando ações de prevenção e promoção da saúde, além das ações curativas de pronto atendimento, contextualizando o usuário na sua realidade social, familiar e produtiva, ou seja, a ampliação da clínica. Nest Ne staa fa fase se do cicl cicloo vita vital,l, to todo do ad adul ulto to,, inde indepe pend nden ente te do mo motitivo vo do atendi ate ndimen mento, to, nec necess essita ita de ate atenç nção ão preven preventiv tivaa à saú saúde. de. Apenas Apenas exi existe stem m diferenças nessas ações relacionadas a idade, gênero ou fatores de risco. Neste trabalho propomos a readequação da assistência de enfermagem prevista nos protocolos existentes (diabetes, hipertensão arterial e mulher)
Assistência de enfermagem ao adulto portador de hipertensão arterial Deve De ve es esta tarr vo volta ltada da à prev preven ençã çãoo de co comp mplilica caçõ ções es ca card rdio iova vasc scul ular ares es,, manutenção de níveis pressóricos normais, avaliando e controlando os fatores de risco para complicações. O servi erviço ço de sa saúúde de deve ve ofe fere reccer ag ageenda dam men ento to pré prévio vio pa para ra os atendimentos individuais ou em grupo, para monitoramento das condições de saúde, segundo projeto terapêutico individual e coletivo elaborado pela sua equipe de referência.
Ao enfermeiro: 25
Protocolo de Enfermagem •
Primeira consulta de enfermagem para o paciente hipertenso -
Histórico de enfermagem a. Id Iden entitififica caçã çãoo do clie client ntee (dad (dados os só sóci cioo-ec econ onôm ômic icos os,, oc ocup upaç ação ão,, moradia, lazer e religião) b. Anteceden Antecedentes tes familiar familiares es e pessoa pessoais is (agravos (agravos à saúde saúde)) c. Medicaçõe Medicaçõess em uso (investigan (investigando do efeitos efeitos colaterais colaterais)) d. Há Hábit bitos os alim alimen enta tare ress e. Hábitos Hábitos de vida (tabagis (tabagismo, mo, alcoolism alcoolismo, o, drogadição drogadição,, sono e repouso, repouso, higiene e eliminações) f. Qu Quei eixa xass at atua uais is (ale (alerg rgia ias, s, ta taqu quic icar ardi dia, a, tont tontur ura, a, do dorr pré pré co cord rdia ial,l, dispné dis pnéia, ia, cef cefalé aléia, ia, câi câimb mbras ras,, zum zumbid bidoo nos ouv ouvido idos, s, es escot cotoma omas, s, pare pa rest stes esia ias, s, im impo potê tênc ncia ia se sexu xual al,, cito citolo logi giaa on oncó cótitica ca e qu quei eixa xass ginecológicas para mulheres) g. Percep Percepção ção do do cliente cliente frent frentee à patolog patologia ia h. Exam Examee físi físico co::
Dados antropométricos
PA sentado e deitado
Pulso radial e carotídeo
Rubor facial
Alterações de visão
Ingurgitamento jugular e tireóideo
Pele (integridade, turgor, coloração e manchas)
Tórax (ausculta cardiopulmonar)
Abdome
MMSS e MMII ( edema, pulso pedioso e lesões)
-
Levantamento de problemas/diagnósticos de enfermagem
-
Prescrição de enfermagem
-
Orientações higieno-dietéticas, hábitos de vida, medicações em uso e ao programa de acompanhamento acompanhamento
•
-
Solicitação de exames previstos no protocolo (se necessário)
-
Fornecer a medicação em uso se necessário
Prescriçã Prescrição o padrão padrão de enferm enfermagem agem para o p pacien aciente te hipertenso hipertenso de baixo e médio risco 1. Promo Promover ver um am ambie biente nte tranqüi tranqüilo lo e est estabe abelec lecer er uma relaçã relaçãoo vín víncul culo, o, respeitando a privacidade do paciente. 26
Protocolo de Enfermagem
2. Realizar Realizar a escuta escuta aamplia mpliada da e registrar registrar no prontuári prontuário. o. 3. Veri Verififica carr PA se sent ntad ado, o, em pé e de deititad ado, o, pu puls lsos os ( radi radial al e pe pedi dios osoo ), freqüência respiratória e peso. 4. Verificar Verificar presença presença ddee edema edema de pálpebras pálpebras,, MMSS e II e rubor rubor facial. facial. 5. Registrar Registrar o medicamen medicamento to em uso (tipo, (tipo, dosage dosagem, m, quantidad quantidade, e, horários). horários). Caso Caso o pac pacien iente te refira refira alt altera eraçõ ções, es, ada adapta ptaçõe ções, s, reaçõe reaçõess ao uso do medicamento, solicitar avaliação médica ou do enfermeiro. 6. Verifi Verificar car se o pac pacien iente te manté mantém m dieta prescrita prescrita pelo médico médico,, enf enferm ermeir eiroo e/ou nutricionista. 7. Verificar Verificar o uso uso de bebida bebidass alcóolica alcóolicass e/ou tabag tabagismo ismo.. 8. Che Checar car e est estimu imular lar a exe execuç cução ão de ati ativid vidade adess fís física icas, s, que tenham tenham sido liberadas pelo médico. 9. Inq Inquir uirir ir sobre qualid qualidade ade de vida do paciente paciente e sin sintom tomas as asso associa ciados dos a hipert hip ertens ensão ão (palpi (palpitaç tação, ão, ton tontur turas, as, dor pré cordia cordial,l, dis dispné pnéia, ia, cef cefalé aléia, ia, zumbidos nos ouvidos, câimbras, escotomas, parestesias, impotência sexual, sangramentos e alterações do sono). 10.Apresentar recursos disponíveis da comunidade, afim de melhorar a qualidade de vida (teatro, aulas, grupos interativos). 11.. Agen 11 Agenda darr grupo gruposs pa para ra orie orienta ntaçã çãoo e dis discu cuss ssão ão da pa pato tolo logi giaa co com m o enfermeiro. 12.Solicitar avaliação conjunta do enfermeiro ou médico em casos de queixas ou sintomas.
Ao auxiliar de enfermagem: •
Atendimento de enfermagem -
Ouvir o relato do paciente (queixas e dúvidas)
-
Executar prescrições médicas e de enfermagem ( padrão ou individual, conforme projeto terapêutico estabelecido).
Assistência de enfermagem ao paciente portador de diabetes mellitus Diab Diabet etes es
é um est estad adoo de into intole lerâ rânc ncia ia à glic glicos ose, e, resu resultltan ando do de um umaa
hiperglicemia sérica e hipoglicemia tecidual, por ação deficiente da insulina. ManifestaManif esta-se se por anomalias anomalias no metabo metabolism lismoo dos carboidrato carboidratos, s, proteínas proteínas e gorduras, bem como complicações macrovasculares macrovasculares e neuropáticas. São classificadas em: -
Tipo I 27
Protocolo de Enfermagem
-
Tipo II
Fatores de risco: -
Obesidade
-
HAS
-
Antecedentes familiares
-
Dislipidemias
-
Sedentarismo
-
Tabagismo
-
Stress A assistência ao diabético, deve estar voltada a prevenção de complicações,
avaliando e controlando os fatores de risco, estimulando a autonomia e autocuidado. O serviço deve garantir o agendamento individual ou em grupo de acordo com o projeto terapêutico, estabelecido pela equipe de referência.
Ao enfermeiro compete: -
Assistir o paciente portador de diabetes realizando consulta de enfermagem para prescrição de enfermagem e também através de grupos educativos e de controle.
Ao auxiliar de enfermagem compete: -
Participar do acompanhamento desses pacientes de acordo com projeto terapêutico estabelecido, realizando atendimento de enfermagem individual ou em grupo conforme prescrição do enfermeiro.
Consulta de enfermagem -
Histórico de enfermagem a. Ide Identi ntific ficaçã açãoo do client clientee (dados (dados sóciosócio-eco econôm nômico icos, s, oc ocupa upaçã ção, o, mo morad radia, ia, lazer e religião) b. Anteceden Antecedentes tes familiares familiares e pessoais pessoais (agrav (agravos os à sa saúde) úde) c. Medicaçõe Medicaçõess em uso (investigan (investigando do efeitos efeitos colaterais colaterais)) d. Hábitos Hábitos alimentares alimentares,, incluindo incluindo horário, horário, tipos de aliment alimentos, os, quantidad quantidadee e modo de preparo. Avaliação de períodos nos quais a dieta não é cumprida ( diarréia, falta de apetite, festas e excesso de exercícios) e. Háb Hábito itoss de vida (tabag (tabagism ismo, o, alc alcool oolism ismo, o, drogadiç drogadição, ão, sono e repous repouso, o, higiene e eliminações) f. Qu Quei eixa xass at atua uais is (ale (alerg rgia ias, s, alte altera raçõ ções es visu visuai ais, s, pa pare rest stes esia ias, s, cito citolo logi giaa oncótica e queixas ginecológicas para mulheres) 28
Protocolo de Enfermagem
g. Percep Percepção ção e perspe perspecti ctivas vas do cliente cliente frente frente a pat patolo ologia gia,, tratam tratament entoo e auto-cuidado h. Exam Examee fís físic icoo
dados antropométricos e IMC ( índice de massa corpórea)
PA sentado, em pé e deitado
Freqüência cardíaca e respiratória
Alterações de visão
Pele (integridade, turgor, coloração e manchas)
Cavidade oral ( dentes, prótese, queixas, dores, desconfortos, data do último exame odontológico)
Tórax (ausculta cardiopulmonar)
Abdome (avaliação renal)
Aval Avalia iaçã çãoo gin ginec ecoológi lógica ca ( cicl ciclo, o, DUM, DUM, últim ltimoo C.O. C.O.,, pruri ruriddo e desconforto)
Avaliar sistema músculo esquelético: -
MMSS ( atrofia, unhas e edemas)
-
MMII ( simetria, edema, dor, dor, pulso pedioso e lesões)
-
Pés ( bolhas, sensibilidades e ferimentos, calosidades e unhas)
-
Articu Articulaç lações ões ( cap capaci acidad dadee de fixaçã fixaçãoo ext extens ensão, ão, lim limitaç itações ões de mobilidade, edemas, presença presença de de líquido, temperatura, resíduos, formações modulares nos tecidos em volta das articulações)
-
Coluna vertebral vertebral ( lordose, lordose, cifose, escoliose) escoliose)
-
Levantamento de problemas/diagnósticos de enfermagem
-
Prescrição de enfermagem
-
Orientações higieno-dietéticas, hábitos de vida, medicações em uso e ao programa de acompanhamento acompanhamento
-
Solicitação de exames previstos no protocolo (se necessário)
-
Fornecer a medicação em uso, se necessário.
•
Prescrição padrão de enfermagem para o paciente diabético 1. Prop Propor orci cioona narr am ambi bien ente te tra tranq nqüüilo ilo e co connfort fortááve vell para ara a inte intera raçção profissional de saúde/cliente 2. Verificar Verificar PA/pulso PA/pulsoss periférico periféricoss (radial/pe (radial/pedioso dioso)/ )/ FR e peso peso 3. Averiguar Averiguar presença presença de edema edema de MMSS MMSS e II 4. Inspe Inspeciona cionarr integridade integridade cutân cutânea ea dos pés pés e tipo de corte corte de unha unha 29
Protocolo de Enfermagem
5. Que Questi stiona onarr sob sobre re háb hábito itoss inte intesti stinai naiss e ves vesica icais is (freqüê (freqüênci ncia, a, co colora loração ção,, odor) e anotar 6. Reg Regist istrar rar dieta dieta realiz realizada ada pelo pac pacien iente te no dia dia-a-a-dia dia e reforça reforçarr a die dieta ta prescrita pelos médicos/enfermeiros e/ou nutricionista 7. Checar Checar com o paciente paciente a forma forma e os horários horários da medica medicação ção pprescr rescrita ita 8. Verifi Verificar car e est estimu imular lar a ati ativid vidade ade física física desen desenvol volvid vidaa pel peloo pac pacien iente, te, de acordo com a liberação médica 9. In Inqu quiri irirr o pa paci cien ente te so sobr bree sinto sintoma mass rela relaci cion onad adas as a pa pato tolo logi giaa de ba base se (cãibras, (cãibras, poliúria, poliúria, impot impotência ência sexual, sexual, paralisias paralisias,, polidipsia polidipsia,, alteração alteração visual, polifagia, integridade da pele). 10.Inquirir ao paciente sobre dúvidas relacionadas ao auto cuidado. 11.Agendar grupos de orientação ao auto-cuidado com o enfermeiro de acordo com a necessidade do paciente. 12.Referen 12.Referendar dar ao enf enferm ermeir eiroo em ca caso so de nec necess essida idade de hum human anaa bás básica ica alterada
7.2.8.MULHER Como Co mo cita citado do an ante teri rior orme ment nte, e, algu alguma mass es estr trat atég égia iass de aten atençã çãoo sã sãoo específicas segundo o gênero. A mulher tem suas peculiaridades além do fato, de qu quee co como mo ad adul ulto to ne nece cess ssititaa de av aval alia iaçã çãoo da dass co cond ndiç içõe õess de sa saúd údee periodicamente. A enfermagem enfermagem tem fundamental fundamental importância na atenção atenção à mulher, mulher, desde a realização realização do acolhimen acolhimento to até a resolutividade resolutividade (orientaçã (orientação, o, educa educação ção e saúde etc) Na atenção à mulher, cabe ao enfermeiro (segundo protocolo do Projeto Mulher Viva): •
Realizar consulta de enfermagem, orientando e realizando a coleta C. O. e o exame de mamas, tratando infecções vaginais, cervicais e outra DST segundo protocolo padronizado, orientando quanto aos métodos de con concep cepção ção e ant antico iconce ncepçã pçãoo (plane (planejam jament entoo fam familia iliar), r), ind indica icando ndo métodos naturais de barreira e estimulando o uso de preservativos
•
Atenç Atenção ão à mu mulhe lherr no clim climat atéri érioo (inc (inclu luir ir se segm gmen ento to do trat tratam amen ento to terapêutico, dieta e exercícios)
•
Promover ações educativas individuais e coletivas em DST/ AIDS e aconselhamento pré e pós-teste HIV. 30
Protocolo de Enfermagem
Segund Segundoo dad dados os do sistem sistemaa de inf inform ormaçã açãoo so sobre bre mo morta rtalida lidade de (SIM) (SIM) do município de Campinas, em 1999 tivemos 17 óbitos por câncer de colo uterino e em 2000, 26 óbitos, sendo esta a segunda causa de morte em mulheres. Portanto, a importância dos serviços de saúde intensificarem a oferta coleta de C. O. nas unidades é muito grande. Os atendimentos realizados pelo médico e/ ou pe pelo lo en enfe ferm rmei eiro ro nã nãoo sã sãoo su sufifici cien ente tess pa para ra ab abra rang nger erem em a co cobe bert rtur uraa necessária e responderem satisfatoriamente à luta contra o câncer uterino, desta forma é importante que as unidades de saúde estabeleçam rotinas para o atendimento dessa demanda e a participação do auxiliar de enfermagem na coleta de citologia oncótica é fundamental. Propomos: •
Atendimento de enfermagem para coleta de C. O. -
Data
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Identificar o paciente (nome e idade)
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Data da última coleta de C. O. e resultado
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DUM
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Início da atividade sexual/ se tem t em vida sexual ativa
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Indagar sobre os Métodos Anti-concepcionais e uso de preservativo
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Orientar o auto-exame de mama e inquirir se ela o realiza e se percebeu alguma alteração
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Realizar coleta de C. O. conforme protocolo da instituição.
Ao enfermeiro cabe cabe realizar atenção integral a saúde da mulher, mulher, realizando consulta de enfermagem, visando a detecção precoce de DST, prescrevendo medicamentos previstos no protocolo de enfermagem do Projeto Mulher Viva, realizando o teste de Schiller pós-coleta.
Atenção no Climatério O climatério é um período da vida feminina caracterizado pelo esgotamento doss fo do folílícu culo loss ov ovar aria iano noss e te tend ndoo co como mo resu resulta ltado do a qu qued edaa do doss níve níveis is de estrogênio e progesterona. Resulta disto alterações sobre a pele, as mucosas, o esqueleto, o metabolismo lipoprotéico e a função f unção emocional. A menopausa é um episódio dentro do climatério e representa a última menstruação da vida da mulher. O climatério inicia-se ao redor dos 40 anos e se estende até os 65 anos de idade (conforme Manual do Ministério da Saúde/1994) 31
Protocolo de Enfermagem
As ações de enfermagem, para este período de vida da mulher estão baseadas am três vertentes: -
acoompa ac panh nham amen ento to clín clínic ico, o, qu quee de devve se serr rea realiz lizad adoo atra atravvés do oferec ofe recime imento nto de con consul sultas tas mé médic dicas as inte interca rcalad ladas as com con consul sultas tas de enfermagem.
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atividades educativas
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grupos interativos e de qualidade de vida.
Para a mulher desta faixa etária será oferecida uma primeira consulta médic mé dica, a, a fim de ide identi ntific ficar ar a situaç situação ão do climat climatéri ério, o, o rastre rastream ament entoo das condições de risco e a adequação terapêutica destas pacientes. Após Após es esta tass co cons nsult ultas as prop propom omos os qu quee se seja jam m ag agen enda dada dass pa para ra o grup grupoo educativo sobre o climatério, o qual poderá contar com o enfermeiro e o auxiliar de enfermagem. Neste encontro o enfermeiro aborda as alterações presentes nesta fase da vida e esclarece dúvidas. As próx próxim imas as co cons nsul ulta tass mé médi dica cass se serã rãoo pa para ra av aval alia iaçõ ções es de ex exam ames es e monitoramento.
7.2.9. IDOSO O envelhecimento é um processo natural e irreversível do ciclo vital. Do pont pontoo de vista biológico, biológico, este período período é caracterizad caracterizado o pela regressão regressão não simultânea dos vários órgãos e tecidos e do declínio das capacidades físicas. Embora sejam grandes as variações individuais na 3ª idade, tem-se considerado como idosa, para efeitos epidemiológicos, a população com mais de 60 anos de idade, levando em conta a própria média nacional de vida, que segundo o IBGE, está situada em torno dessa idade. O processo de envelhecer implica em mudanças que desafiam o bem estar físico, mental e social como: mudanças de interesses e oportunidades. Apesar desse processo ser , muitas vezes, apresentado por imagens negativas, como período de doença, isolamento, perda de produtividade e de desvalorização do papel social, o envelhecimento pode ocorrer de forma prazerosa, em que o físico não é o mais importante, mas sim, o gancho de qualidade mental e espiritual de corrente da maturidade. É preciso, antes de tudo, reconhecer os aspect asp ectos os mul multid tidime imens nsion ionais ais des desta ta eta etapa pa de vid vidaa e ent entend ender er as dif difere erente ntess formas de adaptação do indivíduo em suas transformações, dependendo da sua realidade individual, familiar e social. 32
Protocolo de Enfermagem
A função da equipe de saúde frente ao paciente idoso deve ser direcionada justamente a preservar as suas funções e a sua independência para tanto, precisa detectar e tratar de doenças instaladas, além de facilitar e coordenar os recursos da comunidade para o cuidado do idoso, A busca de diagnósticos específicos e da cura de patologia específica não é tão importante quanto a obtenção de melhorias funcionais e da adequada inserção do idoso em seu meio de convivência . Agendamento: Conforme disponibilidade da equipe de saúde deverá ser ofer oferec ecid idoo ag agen enda dame ment ntoo prév prévio io pa para ra a prim primei eira ra co cons nsul ulta ta co com m mé médic dicoo ou enfermeiro e demais consultas subseqüentes. Destaca-se a prioridade que deve ser dada ao atendimento aos idosos (inclusive prevista em lei - Estatuto do Idoso), Idoso), evitando-se filas e esperas que possam dificultar ou impedir o seu acesso ao VBS. I – Consulta de Enfermagem a) Avaliar Avaliar as condições condições de vida vida e saúd saúdee numa dim dimensã ensãoo psico psico-soci -social. al. Ex: hábi há bito toss alim alimen enta tare res, s, laz lazer er,, rela relaçõ ções es fami familia liares res,, visã visãoo e au audi diçã ção, o, sexualidade, vacinação. Deve-see pes pesqui quisar sar clinic clinicam ament ente, e, tan tanto to a cap capaci acidad dadee cog cognit nitiva iva,, - Deve-s quanto o estado emocional do paciente. b) Exame Exame físico (céfalo (céfalo-caud -caudal, al, como como descrito descrito anteriorme anteriormente). nte). Obs: o exame físico deve ter uma preparação na qual sejam respeitados os temores e pudores do idoso. c) Qua Quanto nto ao uso uso ddee medi medicam cament entos os d) Assist Assistênc ência ia odon odontol tológi ógica ca e) Encam Encaminh inhame amento nto e/ou e/ou agenda agendame mento ntoss para grupos grupos de orien orientaç tações ões ou equipamentos na comunidade. II – Levantamento de Problemas III – Prescrição de enfermagem Prescrever ações de enfermagem que interfiram na solução dos problemas levantados. Lemb Le mbra rarr da dass orie orient ntaç açõe õess qu quee trat tratam am de sa saúd údee e do proc proces esso so de envelhecimento, envelhecimento, bem como ações preventivas como: orientação de atividades físicas compatíveis com a condição física de cada paciente; orientações dietéticas; prevenção de acidentes domésticos, etc. •
• •
IV – Evolução de Enfermagem Faze Fazerr a ca cada da pa paci cien ente te,, a ev evol oluç ução ão da dass co cond ndiç içõe õess atua atuais is dian diante te da prescrição de enfermagem adotada a cada caso. Interferir na manutenção da prescrição ou na adequação da mesma. 33
Protocolo de Enfermagem
V – Cabe ao auxiliar de enfermagem: •
realizar o agendamento solicitado por outros profissionais de saúde;
•
elaborar rotina de cadastro e arquivamento dos prontuários;
•
executar controle dos faltosos, bem como a convocação e recondução dos mesmos às atividades propostas pela equipe de saúde;
•
revisar a forma com que o idoso efetivamente usa a medicação, com os remédios presentes em mãos, uma vez que é comum a confusão e o conseqüente consumo desordenado de drogas;
•
fazer a associação da posologia dos medicamentos com eventos diários significativos, tais como: acordar, deitar, tomar as refeições.
•
Contatar familiares a fim de controlar eventuais déficits de memória, ou tomar ciência das alterações não percebidas, normalmente detectadas pelas pessoas mais próximas;
•
Observar condições odontológicas, bem como descrevê-la e relatá-la à sua equipe;
•
Realizar visita domiciliar;
•
Observar condições sociais, de moradia, de vínculo com a comunidade, econômicas, de lazer, de vínculo/ integração familiar, de independência no cotidiano, bem como relatá-la à sua equipe;
•
Observar em cada paciente a(s) necessidade(s) humana(s) básica(s) afetada(s), e intervir dentro da sua competência técnica (decreto nº 94406/87, art 11 );
•
Executar procedimentos prescritos pelo enfermeiro ou médico;
•
Auxiliar nas ações educativas supervisionadas pelo enfermeiro.
Prescrição padrão de enfermagem para idosos Lavar as mãos Estabelecer proximidade e contato físico (cordialidade, tocar segurar a mão) Falar lentamente com frases simples, permitindo leitura labial quando necessário Inquir Inq uirir ir ao pac pacien iente te sob sobre re seu am ambie biente nte com ênf ênfase ase aos as aspec pectos tos fundamentais de sua vida, com presença de escadas, preparação de comida, higiene pessoal e etc. Descrever e registrar em prontuário Chec Ch ecaar e an anoota tarr a medicaç icaçãão em uso so,, se es está tá se senndo tom tomada corretamente, efeitos esperados e adversos, checar checar automedicação. automedicação. Inquirir, Inquirir, anot anotar ar e observar observar condições condições odon odontológ tológicas icas (sangramen (sangramentos, tos, próteses, lesões). • •
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Protocolo de Enfermagem •
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• •
Verificar e anotar sinais vitais e dados antropométricos (pressão arterial, freqüência cardíaca cardíaca e respiratória, temperatura) Observar e anotar queixas, alterações e deficiências visuais, auditivas, loco locomo moto tora ras, s, co cont ntro role le de es esfí fínc ncte tere res, s, de demê mênc ncia ia,, difi dificu culd ldad ades es alimentares. Identificar e anotar alterações alterações de necessidades necessidades humanas básicas. Solicitar avaliação do médico ou do enfermeiro em caso de queixas ou alterações nos itens acima.
7.3.VIGILÂNCIA À SAÚDE A equipe de saúde precisa ampliar o olhar com relação ao indivíduo, à família, à comunidade, ao meio ambiente e ao trabalho. Para isso cada equipe de referência deve expandir sua atuação, ampliando a clínica para o território, realizando ações de saúde coletiva (vigilância epidemiológica, sanitária, saúde do trabalhador, meio ambiente). A formação do núcleo de saúde coletiva (NSC) nas unidades básicas de saúd sa údee te tem m co como mo ob obje jetitivo vo fa faci cililita tarr e orga organi niza zarr es essa sass aç açõe ões, s, atua atuand ndoo matric ma tricial ialme mente nte como apoio técnico técnico e ope operac racion ional al às equipes, equipes, realizan realizando do análise análise epide epidemioló miológica, gica, identificação identificação de situações situações de risco, risco, articulação articulação em trabalhos intersetoriais, divulgação das informações e apoio ao planejamento. Ao enfermeiro, enquanto enquanto membro membro da equipe de saúde, compete compete participar do NSC nas seguintes atividades: 1. Assi Assist sten enci ciai ais: s: a. Realizar Realizar investigaçã investigaçãoo das doenças doenças sob vigilân vigilância cia epidemio epidemiológic lógicaa no nível individual e coletivo, solicitando os exames de acordo com a patologia em evidência b. Realizar Realizar consulta consulta de enferma enfermagem gem para para identificar identificar e avaliar avaliar suspeitos suspeitos e casos sob controle das doenças sob vigilância, determinando e executando as condutas de enfermagem requeridas c. Re Reaaliz lizar ac acoompa pannha ham men ento to do doss pa paci cien ente tess em trat tratam amen ento to de tuberc tub erculo ulose. se. Solicit Solicitar ar bac bacilo ilosco scopia pia de escarr escarroo para para sin sintom tomátic áticoo respiratório d. Re Real aliz izar ar ac acom ompa panh nham amen ento to de pa paci cien ente tess co com m ha hans nsen enía íase se,, as assi sim m como proceder teste de sensibilidade e exame de baciloscopia do suspeito e. Apli Aplica carr e su supe perv rvis isio iona narr me medi dida dass prev preven entitiva vass e de co cont ntro role le da dass doenças sob vigilância conforme normas vigentes: i. indicação indicação,, conservaçã conservaçãoo e controle controle de prazo prazo de de validade validade de vacina vacinass do PNI ii. plane planejame jamento, nto, coordena coordenação, ção, exe execuçã cução, o, avaliação avaliação das das campanha campanhass vacinais iii. iii. va vaci cina naçã çãoo de blo bloqu quei eioo iv. qu quimi imiopr oprofi ofilax laxia ia para para do doenç enças as transm transmiss issíve íveis, is, co confo nforme rme protoc protocolo olo em anexo v. ind indica icarr profil profilaxi axia a para raiva humana, humana, conform conformee precon preconiza izado do pelo manual do Instituto Pasteur – Fundação Nacional de Saúde - 1999 f. visita visitass domicil domiciliar iares es e convocaç convocaçõe õess a pac pacien ientes tes de risco risco e falt faltoso ososs às ações programáticas g. busca ativa de casos casos ppara ara diagnó diagnóstico stico precoce precoce h. preven prevenção ção de inc incapa apacid cidade adess 35
Protocolo de Enfermagem
i. contat contatos os com in insti stitui tuiçõ ções es da área área para que que a unidade unidade sej sejaa referên referência cia para as doenças sob vigilância j. acompanhar equipe de vigilância sanitária em inspeção a estabelecimentos de manipulação de alimentos, creches, escolas, asilos, locais de trabalho e outras instituições k. Not Notific ificar ar casos casos ou óbi óbitos tos suspei suspeitos tos e confirma confirmados dos de doen doenças ças sob vigilância, utilizando os instrumentos e fluxos de informações do SVE (sistema de vigilância epidemiológica) 2. Admi Adminis nistr trat ativ ivas as:: a. Part Partic icip ipar ar na es estr trut utur uraç ação ão e de dese senv nvol olvi vime ment ntoo do sist sistem emaa de info inform rmaç ação ão a pa part rtir ir da prod produç ução ão,, co cole leta ta e an anál ális isee de da dado dos, s, objetivando estabelecer o perfil epidemiológico da área de cobertura (dados populacionais, cobertura vacinal, indicadores de saúde) b. Partic Participa iparr com a equipe equipe de saúde saúde no pla planej nejame amento nto,, coo coorde rdenaç nação ão e avaliação das ações de saúde c. Prog Progra rama mar, r, ex exec ecut utar ar e av avali aliar ar as ativ ativid idad ades es de en enfe ferm rmag agem em co com m base em prioridades, objetivos e metas propostas para o controle das doenças sob vigilância d. Coordenar Coordenar as ativida atividades des realizad realizadas as pela equipe equipe de enferma enfermagem gem sob sob sua responsabilidade e. Supe Superv rvis isio iona narr e prev prever er recu recurs rsos os pa para ra a ex exec ecuç ução ão da dass ativ ativid idad ades es real realiz izad adas as pe pela la eq equi uipe pe de en enfe ferm rmag agem em (bol (bolet etim im men ensa sall de solicit sol icitaçã açãoo e inu inutil tiliza ização ção de imu imunob nobiol iológi ógicos cos,, arquiv arquivoo de va vacin cina, a, preenchimento correto e envio de impressos do SVE) 3. Edu Educat ativ ivas as:: a. Rea Realiz lizar ar capacit capacitaçã açãoo da eq equip uipee de enf enferm ermage agem m de aco acordo rdo com as necessidades indicadas b. Participar Participar na capacita capacitação ção da equipe equipe de saúde saúde nas ações ações de vigilância vigilância Partic Participa iparr de discuss discussões ões com a populaçã populaçãoo sob sobre re os proble problema mass de saúde saúde e alternativas de soluções conjuntas c. Re Real aliz izar ar at ativ ivid idad ades es ed educ ucac acio iona nais is pa para ra grup grupos os es espe pecí cífifico coss ou instituições Ao auxiliar de enfermagem compete: 1. Participar Participar e integ integrar rar o NSC NSC realizand realizando o e participa participando: ndo: a. controle controle de pacientes pacientes e com comunica unicantes ntes de doenças doenças transmiss transmissíveis íveis,, assim como tratamentos supervisionados b. not notific ificaçã açãoo com compul pulsór sória ia das doenças doenças segundo segundo SVE, somente somente dev deverá erá ocorrer mediante planejamento, delegação e supervisão do Enfermeiro. c. açõ ações es de edu educaç cação ão e saú saúde, de, busca busca ativa de casos, casos, bloqueio bloqueioss vacinais vacinais,, visita domiciliar e convocações, conforme estabelecido pelo enfermeiro, através da Sistematização das Ações de Enfermagem.
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Protocolo de Enfermagem
8. ANEX ANEXOS OS GERA GERAIS IS Prescrição de medicamentos e solicitação de exames laboratoriais por enfermeiro 1. Prescrição de medicamentos por enfermeiro - criança Medicamentos Acetaminofem 1 ml = 200 mg Benzoato de Benzila
Indicações T > 38° C em situações de pronto aten atendi dime ment ntoo (uso (uso interno da UBS) Escabiose Pediculose
Nistatina oral
Moniliase oral
Nistatina vaginal Creme
Moniliase perineal
Sais Sais de reidrat reidrataçã açãoo oral Doença Doença dia diarré rréica ica Soluçã Solução o fisiológ fisiológica ica nasal nasal Obstru Obstrução ção nasal nasal Sulfato ferroso Gotas 1 mg = 1 gota
Profilático
Polivitamínico gotas ou Vitaminas A + D
Profilático
Doses 1 gota por Kg de peso (máximo de 40 gotas por dose) Conforme norma técnica 1 conta-gotas 4X ao dia durante 7 dias Aplicar no períneo após troca de fraldas com higiene prévia Conforme norma técnica ½ conta-gotas em cada narina antes das mamadas 1 mg/kg/dia a partir do 4º/6º mês, após inicio do desmame até 2 anos de idade Vitamina A-1500 a 2000 U/dia Vitamina D-400 U/dia
Vias de Administração Via oral Local Via oral Local Via oral Local
Via oral
Via oral
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Protocolo de Enfermagem
2. Prescrição de medicamentos por enfermeiro – adulto
(mediante comprovação do agravo/agente por exames, com respectivo laudo – diagnóstico) Medicamentos Sulfato ferroso 300mg (Pré-Natal) Anti-Tetânica (Pré-Natal)
Indicações
Doses
Hemoglobina >11g/dl Profilaxia do Tétano neonatal
1 drágea por dia a partir da 20º semana Conforme esquema vacinal padronizado 1 comp. 3x ao dia, por 7 dias 1 aplicador diariamente por 10 dias.
Metronidazol 250 mg e Metronidazol 500 mg creme ou
Tricomoníase
Via oral Via IM Via oral Tópico
Via oral Tópico
4 comp. dose única. 1 aplicador diariamente por 10 dias Obs.: Tratar parceiro via oral 1 comp. 3x ao dia, por Via oral 7 dias Tópico 1 aplicador diariamente por 10 dias.
Tinidazol 500 mg e Tinidazol creme
Metronidazol 250 mg e Metronidazol 500 mg creme Vaginose bacteriana
ou
Vias de Administração
Via oral Tópico
4 comp. dose única. 1 aplicador Tinidazol 500 mg e diariamente por 10 Tinidazol creme dias Obs.: Tratar parceiro via oral principalmente nas recidivas 1 aplicador Nistatina creme Candidíase diariamente por 10-14 Tópico dias Fonte: Protocolo de Ações Básicas de Saúde – uma proposta em defesa da vida
– Caxias do Sul – RS.
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Protocolo de Enfermagem
9. REFERÊNCIA REFERÊNCIAS S BIBLIOGRÁ BIBLIOGRÁFICA FICAS S Assistência ao Climatério – Ministério da Saúde, Secretaria de Assistência à Saúde – Brasília 1994 CAMPOS, Gastão Wagner de Souza – Um método para análise e co-gestão de coletivos, São Paulo – 2000. Diretrizes Básicas da Saúde da Mulher – Projeto Mulher Viva – SUS Campinas – 1999. Documentos Básicos de Enfermagem – COREN – 2001 Manual da Criança – Secretaria Municipal de Saúde 1996. Manual de Atribuições do Enfermeiro na Rede de Serviços do SUS – Campinas - 1ª Edição, 1996. Projeto Paidéia de Saúde da Família - SUS – Campinas 2001. Protocolo das Ações Básicas de Saúde – Uma Proposta em Defesa da Vida Prefeitura Municipal de Caxias do Sul – 2000. Protocolo de Diabetes, Secretaria Municipal de Saúde, Campinas 1998. Protocolo de Hipertensão Arterial – Secretaria Municipal de Saúde – Campinas – 1997. Protocolos de Atenção Básica das Equipes de Saúde da Família de Amparo -Secretaria Municipal de Saúde - Julho de 2001. Texto Introdução à Saúde Pública – Emerson Elias Merhy – DMPS / FCM – UNICAMP – 1999. Texto Projeto Paidéia de Saúde da Família de Campinas. Ampliação das Ações de Saúde Coletiva – Gastão Wagner de Souza Campos – 2000.
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