INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO Prof. Paulo Márcio da Silveira Universidade Federal de Itajubá Grupo de Estudos da Qualidade da Energia Elétrica
CERIn
1
PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Paulo Márcio •Conceitos
básicos •Filosofia geral da proteção •Transformadores para instrumentos •Disjuntores •Relés de proteção – principais funções •Princípios básicos de relés numéricos
2
INTRODUÇÃO
Conceitos básicos 3
Proteção de Sistemas Elétricos Conceitos e ferramentas a) b) c) d) e)
f)
Representação de componentes Componentes simétricas Aterramento de sistemas e equipamentos Dinâmica do curto-circuito Programas para análise de transitórios eletromagnéticos Análise de eventos (qualidade da energia)
4
Proteção de Sistemas Elétricos Representação de componentes Gerador Docs/Matlab/falta_gerador
jX”d
~
E
Transformador jX1
jX2
R1 jXm
R2
Rm Matlab/simulink/demo/ trafo saturável
jXT
RT
XT = X1 + X2 RT = R1 + R2
5
Proteção de Sistemas Elétricos Representação de componentes Linhas de transmissão Linhas curtas – jXL
Linhas médias –
Linhas longas Parâmetros distribuídos
RL
Y
ZL/2
Y/2
ZL
ZL/2
Y/2 6
Proteção de Sistemas Elétricos Representação de componentes Linhas de transmissão
Pode ser usado modelo PI com os valores de Z e Y corrigidos
Z corrigido
senh( .l ) Z Ycorrigido .l
tgh( .l ) 2 Y .l 2
y.z 7 Constante de propagação
Proteção de Sistemas Elétricos Representação de componentes Cargas Complexidade dependendo da exigência da modelagem Vai desde R até modelos não lineares e variáveis --------------------------------------------------------------------------Na representação geral dos sistemas =>
• Valores por unidade “pu” • Grandezas de base 8
exercício
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas Análises das Correntes de “Curtos –Circuitos” SIMETRICAS => 3Φ ASSIMÉTRICAS ( Faltas Desequilibradas) Curtos: 2Φ; 2Φ-T; ΦT Abertura de Condutores: 1Φ; 2Φ Relações: “Tensões x Correntes” => impedâncias de sequência Componentes Simétricas
9
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas a 1 120
Vc1=aVa1
1 3 j 2 2
Va1=Va1 Va2=Va2
Va0=Va0 Vb0=Vb0
Vb1=a2Va1 Vb2=aVa2
Vc2
=a2V
Vc0=Vc0 a2
10
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Va
Va0=Va0 Va2=Va2
Vc1=aVa1
Va1=Va1
Vb0=Vb0
Vb1=a2Va1 Vb2=aVa2
Vc2
=a2V
Vc0=Vc0 a2
11
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Va
Va0=Va0 Va2=Va2 Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb Vb1=a2Va1 =a2V
Vc2 Vb0=Vb0
Vc0=Vc0 a2
Vb2=aVa2 12
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Vc
Va
Va0=Va0 Va2=Va2
Vc2=a2Va2 Vc0=Vc0
Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb Vb1=a2Va1 Vb0=Vb0
Va 1 Vb = 1 Vc 1
1 a2 a
1 V0 a V1 a 2 V2
V0 1 1 V1 = 3 1 V2 1
1 a a2
1 Va a 2 Vb a Vc
Vb2=aVa2 13
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Vc
Va
Va0=Va0 Va2=Va2
Vc2=a2Va2 Vc0=Vc0
Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb Vb1=a2Va1 Vb0=Vb0
Vb2=aVa2 14
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas Va1=Va1
Vc1=aVa1
Vb1=a2Va1
Vc
Va
Vb Omicron Alex
15
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
16
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas DIAGRAMAS SEQUENCIAIS - CONEXÕES Falta Trifásica: DSP Falta Bifásica: DSP –DSN em paralelo Falta Bifásica à terra: DSP-DSN-DSZ em paralelo Falta Monofásica: DSP-DSN-DSZ em série Abertura de 01 condutor: DSP-DSN-DSZ em paralelo*
Abertura de 02 condutores: DSP-DSN-DSZ em série* * (impedância série) 17
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Livro Geraldo Kindermann
18
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Z(+) = Z(-)=> ensaio de CC 19
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
*
*
20
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Z0 Livro Geraldo Kindermann
E Z1 Z2 Io
21
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Z0 y
E Z1 Z2 Iop
Z0
Livro Geraldo Kindermann
22
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
23
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Z1 = Z2
Dado pelas características do condutor e pela disposição física dos mesmos
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Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Linhas de Transmissão
A Zo da LT apresenta dificuldades no seu cálculo analítico, isto porque, dependendo do local do curto, a corrente de seq. zero pode passar por vários caminhos, (cabo pára-raios, torre, aterramento da torre, de diferentes). Z0 = 2 a 6 Z1 Livro Geraldo Kindermann
Medição
25
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas DIAGRAMAS SEQUENCIAIS => cálculo da Icc
VTH 0 I 3 Z11 I T
I 2
3.VTH 3.VTH 0,866.I 3 Z1 Z 2 2.Z1
3.VTH Z2 3I 0 Z1 Z 2 / / Z 0 Z 2 Z 0
I T
3.VTH 3I 0 Z1 Z 2 Z 0 26
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Vc
Ic
Ib
Va Ia
Vb
27
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Ic Vc
Ib Va Vb
Ia 28
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Vc
Ic
Ib
Va Ia
Vb
29
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas Ic
Vc
Va
Vb
Ib 30
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Vc
Ic
Ib
Va Ia
Vb
31
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
Vc
Va
Vb Ia = 3Io 32
Proteção de Sistemas Elétricos Componentes simétricas
-3Uo
Ia = 3Io 33
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
34
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
35
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
36
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
a) Sistema aterrado São aqueles que se apresentam com impedâncias de seqüência nula (X0) com valores muito próximos da impedância de seqüência positiva (X1), desde que a diferença angular entre tais vetores seja menor ou igual a 90 .
x0 3 x1
e
r0 1 x1 37
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos a) Sistema aterrado Sistemas aterrados diretamente, ou através de resistências de baixo valor ohmico, e cuja relação entre X0 e X1 esteja dentre os limites estabelecidos, são considerados rigidamente ou solidamente aterrados. Nestes casos, qualquer contato a terra representa uma falta, de natureza de curto-circuito, com forte assimetria, e deve ser desligada imediatamente. As tensões entre fases e fase-terra se alteram e as tensões fase-terra das fases sãs atingem, no máximo, 80% da tensão nominal (fase-fase). 38
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos b) Sistema Isolado Praticamente são os sistemas que se apresentam com impedâncias de seqüência nula (Xo) com valores muito mais altos que a impedância de seqüência positiva (X1) ou até infinitamente grandes
x0 10 x1
39
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
x0 10 x1 40
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
Neutro ressonante
41
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
REVIEW OF GROUND FAULT PROTECTION METHODS FOR GROUNDED, UNGROUNDED, AND COMPENSATED DISTRIBUTION SYSTEMS
Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. 42 Pullman, WA USA
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
Falta fase-terra
43
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
44
Proteção de Sistemas Elétricos Tensão residual e corrente residual como múltiplo da tensão Vf e Icc3f
Aterramento dos sistemas e equipamentos 3
Corrente residual para falta fase-fase-terra 2.5
Tensão residual para falta fase-terra 2
1.5
Tensão residual para falta fase-fase-terra
1 Corrente residual para falta fase-terra
0.5
0
0
2
4
6
8
10 Z0/Z1
12
14
16
18
20 45
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos Todos os equipamentos dos sistemas elétricos de potência são influenciados diretamente pelo aterramento. Uma formula prática de cálculo do fator de aterramento é apresentada a seguir. Esta determina a porcentagem da tensão nominal surgida entre fase e terra, no caso de qualquer contato a terra. 2
x 0 1 x1 1 e 3. 2 x0 2 x 1
VT e.V 46
Proteção de Sistemas Elétricos 2
x 0 1 x1 1 e 3. x 2 0 2 x 1
VT e.V Vr = 0
Tensão residual e corrente residual como múltiplo da tensão Vf e Icc3f
Aterramento dos sistemas e equipamentos Corrente residual para falta fase-fase-terra
Tensão residual para falta fase-terra
Tensão residual para falta fase-fase-terra
Corrente residual para falta fase-terra 47
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos A- Aterramento através de alta impedância Neste método um transformador de distribuição é conectado entre o neutro do gerador e a terra e um resistor é conectado em seu secundário A tensão nominal do transformador de distribuição é igual ou maior que a tensão fase-neutro do gerador(valor padrão mais próximo e a tensão secundária é de 120 v ou 240 O resistor é selecionado de modo que para uma falha monofásica nos terminais do gerador a potência dissipada no resistor é igual ou maior que 3 vezes a potência capacitiva em kVA para a terra dos enrolamentos do gerador e de todos os outros equipamentos conectados aos terminais do gerador, de modo a minimizar as sobretensões transitórias causadas por ferrorressonância nas falhas à terra Xc é a reatância capacitiva fase-neutro total existente entre o gerador e o transformador elevador, enrolamentos de baixa tensão do transformador elevador e enrolamentos de alta tensão dos transformadores auxiliares 48
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos ATERRAMENTO ATRAVÉS DE ALTA IMPEDÂNCIA R= XC/3N2 XC- REATÂNCIA CAPACITIVA TOTAL POR FASE NOS TERMINAIS DOGERADOR(ENROLAMENTOS DO GERADOR, CAPACITORES DE SURTO, BARRAMENTOS, TRANSFORMADORES DE SERVIÇOS AUXILIARES E DE EXCITAÇÃO, TRANSFORMADOR ELEVADOR, LADO DE BAIXA TENSÃO) N-RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO DO TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO NESTE TIPO DE ATERRAMENTO A CORRENTE DE FALHA À TERRA NOS TERMINAIS DO GERADOR É LIMITADA NA FAIXA DE 5 A 15 AMPERES 49
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos ATERRAMENTO ATRAVÉS DE ALTA IMPEDÂNCIA RESISTOR NO SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO
50
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos ATERRAMENTO ATRAVÉS DE ALTA IMPEDÂNCIA RESISTOR NO SECUNDÁRIO DO TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO
51
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos Tabela de fatores utilizados para dimensionamento do transformador de distribuição
52
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
53
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos Ex.: DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO
54
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos
55
Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos 1- o resistor de aterramento é selecionado de mesmo valor que a reatância capacitiva total por fase nos terminais do gerador 2- reatância capacitiva total nos terminais do gerador
Co (CGEN CSB CMSU 2C AUX CMB C AB ) X CO X CO
.(CGEN
1 CSB CMSU 2C AUX CMB C AB )
1 7239 7 377.3, 644.10
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Proteção de Sistemas Elétricos Aterramento dos sistemas e equipamentos 3- reatância capacitiva total vista do neutro e valor do resistorcombinação em paralelo das reatãncias capacitivas para a terra dos 3 enrolamentos
X CO 7239 =2413 3 3 Rn X CG 2413 X CG
4-utilizando um transformador de aterramento de relação 24000240 volts, calcula-se o valor do resistor no secundário deste transformador
Rn 2413 R 2 0, 2413 2 N 100 57
Proteção de Geradores
Considerações Iniciais – Aterramento dos Geradores 5- cálculo da corrente de curto nos terminais do gerador
I sec_ max
Vsec_ max R
VGen _ 1 1 24000 1 1 = 574 A 3 N R 3 100 0, 2413
6- cálculo da potência dissipada no resistor
PR I 2 .R 574 2.0, 2413 79, 6 kW 7 - cálculo da potência do transformador de aterramento
KVA Esec I sec_ max 240 574 138 kVA Usando um fator de sobrecarga de 10 min = 2,6 =>
s = 138/2,6 = 53 kva => 50 kva está ok!
58
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
59
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
Estatística de faltas
60
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
d R1 .icc L1 . icc E.sen( t ) dt icc I .sen( t ) I .sen .e arctg
tT 1
Icc
L1
~
R1
E
(, o instante inicial de c.c.)
x1 R1
I
E Z1
Z1 x12 R12 T1 L1 R
(constante de tempo do sistema primário) 1 61
PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
S.E. – altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de aproximadamente 90o em relação a tensão. 3 casos: 1→ e = E icc I .sen( t ) c.c. simétrico
62 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
S.E. – altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de aproximadamente 90o em relação a tensão. 3 casos: 1→ e = E c.c. simétrico
icc I .sen( t )
2→ e = 0 i I .[cos( t ) e cc
t
T1
] c.c. totalmente assimétrico
63 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito S.E. – altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de aproximadamente 90o em relação a tensão. 3 casos: 1→ e = E i I .sen( t ) c.c. simétrico cc
2→ e = 0 i I .[cos( t ) e cc 3→ e = qq
t
T1
] c.c. totalmente assimétrico
icc
OBS: 1) Assimetria dependerá: 2 1o) instante do c.c. t = p 2o) constante de tempo primária 2) T1 → pode variar: 20ms (linha longa) 150ms (defeito perto do gerador) 3) Para T1 grande: o valor de crista ocorre cerca de 8.33 ms da ocorrência do curto e pode valer até 2 , 82 I ccef = ( 2. 2 ).I ccef 4) Para T1=50ms → Ipico=2,54.Iccef (1,8) (valor adotado por normas européias Idin=2,5.ITH) 64 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito S.E. – altamente indutivos (x1>>R1) => Icc (regime) => atrasada de aproximadamente 90o em relação a tensão. 3 casos: 1→ e = E i I .sen( t ) c.c. simétrico cc
2→ e = 0 icc I .[cos( t ) e 3→ e = qq
t
T1
] c.c. totalmente assimétrico
icc
65 Rele 51 - matlab
PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
A 2 .I K''
I 2 .I PMS – EFEI/GQEE
'' K
icc I .sen( t ) I .sen .e
tT 1 66
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito Resumindo O valor do primeiro pico da corrente de curtocircuito i”k depende do ângulo e do ângulo da impedância . O maior valor está sempre associado com = 0. Se = não há componente dc.
67 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
Transmissão
Distribuição
= 45o 68 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
ik - ib
Em ambos os casos a corrente começa no nível instantâneo da corrente de carga. 69 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito icc i~ ib idc tT Zk 2 .U icc .[sen(t ) .sen( ).e g ] Zk Z tT Ib icc 2 .I .[sen(t ) '' .sen( ).e g ] Ik '' k
Z = Zc + Zk
70 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito Sistema trifásico
Rk 0 , 03; Tg 0.11 s Xk 71 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
Reatâncias do Gerador A tensão em vazio do gerador dividida pelo valor eficaz da corrente de curto permanente é a chamada reatância síncrona de eixo direto (ao). Esta reatância (Xd) engloba a reatância total do enrolamento do rotor (dispersão + reação do induzido)
72 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
Reatâncias do Gerador Retrocedendo a envoltória até o instante zero e desprezando os primeiros ciclos a intersecção determina ob. O valor eficaz da corrente representado por esta intersecção é chamada de corrente transitória (I’). A reatância transitória de eixo direto Xd’ é igual a Eg/I’. Engloba a reatância de dispersão do enrolamento do estator e de campo.
73 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
Reatâncias do Gerador Considerando a intersecção da envoltória de toda a corrente com A ordenada em t = 0 s, tem-se a corrente subtransitória (I’’). I’’ = 0,707.Ioc. Muitas vezes chamada de corrente eficaz simétrica inicial (contém a idéia de desprezar a componente cc e tomar o valor eficaz da componente ac da corrente imediatamente após a falta.
A reatância dada por Eg/I’’ é dita reatância subtransitória de eixo direto (reatância de dispersão dos enrolamentos do estator e do rotor (neste inclui enrolamentos amortecedores)
simulink
74 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
Reatâncias do Gerador
75 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
ik ( t )
1 1 1 '' ' Td Td '' ' ' '' Tg 2. I k I k .e I k I k .e I k .sin(ωt δ) I k .e .sin δ
Comportamento das três fases
76 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
ik ( t )
1 1 1 '' ' Td Td '' ' ' '' Tg 2. I k I k .e I k I k .e I k .sin(ωt δ) I k .e .sin δ
Influência da carga e do regulador de tensão
77 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito Em resumo: Curto 3 => Metodologia fácil => reduzir a um circuito equivalente 1. Curto desequilibrado: Componentes Simétricas Diagramas de Seqüência Períodos: Subtransitório ( X d ), d
3 I cc 3 , quando X 1 X 2 I cc 2 I 3 E pu cc1 Z1,2,0,eq
0,5 a 2 ciclos (tipo de cc pouca influência)
Transitório
( X d ), d 2 a 6 s depende do tipo de cc - 3 2 T
Em Regime
( X d ), d 78
PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito • Valor de Pico: define capacidade nominal de estabelecimento de disjuntores. • Fator de assimetria = fator de impulso (IEC/VDE) ( = kapa)
1, 02 0,98 e
3 R
X
I pico 2 I k
• Leva-se em consideração por hipótese, o início da curva com valor inicial zero, atingindo meio período depois, que equivale a 8,33 ms (f = 60 [Hz]), o seu valor máximo. 79
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
1, 02 0,98 e
3 R
X
1) para curto afastado do gerador
2) para curto próximo do gerador
80
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito • Obs: Norma ANSI – Adotar as relações
X
R
6,6
e 15 p/
dimensionar disjuntores de BT e AT respectivamente.
• Ex: p/
X
R
15
e
t 8,33
[ms]
I pico 2 1 , 82 I k 2 , 56
• Norma IEC – adota 2,5 • Furnas -
f assim 2 (1 e
t
Tg
)
f 2,56 81
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito
f assim 2 (1 e
t
Tg
)
x/r = 75.4 Tg=0.2s x/r = 17 Tg=0.045 s
x/r = 22.6 Tg=0.06 s
x/r = 37.7 Tg=0.1 s
x/r = 56.55 Tg=0.15 s
x/r = 3.77 Tg=0.01 s
82
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito CEMAT01>CO23_A-CONB_A(Type 8) CEMAT01>CO23_A-CONB_A(Type 8)
CEMAT01>CO23_B-CONB_B(Type 8)
CEMAT01>CO23_C-CONB_C(Type 8)
4000
Magnitude (Mag)
2000
0
-2000
-4000 0 Electrotek Concepts®
Demo simulink Rele51_v2
50
100
150 Time (ms)
200
250
300
TOP, The Output Processor®
83
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito Quanto aos sinais de tensão CEMAT01>SI13SA(Type 4) CEMAT01>SI13SA(Type 4)
15000
10000
Voltage (V)
5000
CEMAT01>SI13SB(Type 4)
CEMAT01>SI13SC(Type 4)
Sags Swells Desequilíbrios Assimetrias
0
-5000
-10000
-15000 0 Electrotek Concepts®
50
100
150 Time (ms)
200
250
300
TOP, The Output Processor® 84
PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito Quanto aos sinais de tensão CEMAT01>SI13SA(Type 4)
Sags CEMAT01>SI13SA(Type 4) Swells Desequilíbrios Assimetrias CEMAT01>SI13SA(Type 4)
15000
CEMAT01>SI13SA(Type 4)
15000
CEMAT01>SI13SB(Type 4) 10000
CEMAT01>SI13SC(Type 4)
CEMAT01>SI13SC(Type 4)
5000
Voltage (V)
10000
5000
Voltage (V)
CEMAT01>SI13SB(Type 4)
0
0
-5000
-5000
-10000
-10000
-15000 0
20
40
60 Time (ms)
Electrotek Concepts®
-15000 0
50
Electrotek Concepts®
PMS – EFEI/GQEE
100
150 Time (ms)
200
80
100
120
TOP, The Output Processor® 250
300
TOP, The Output Processor®
85
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito Transitórios de alta freqüência
Quanto aos sinais de tensão x A
l-x Pf
B l/2
tA1
tB1 tA2
tB2
86 PMS – EFEI/GQEE
Proteção de Sistemas Elétricos Curto-circuito Quanto aos sinais de tensão
Transitórios de alta freqüência
1.5 Fase A Fase B Fase C
Tensão - pu
1 0.5 0 -0.5 -1 -1.5 0
0.005
0.01
Tempo [s]
0.015
0.02
0.025 87
PMS – EFEI/GQEE