REUNIÃO TÉCNICA DE CL CLAR ARIINETE NETE CCB Carapi Cara picu cuib iba a - SP 17/12/2016
1- Objetivo bjetiv o da Re Reuniã uni ão Técni Técnica ca de Clarinete Clarinete
Padr Padron oniz izar ar os co conc ncei eito toss pa para ra o en ensi sino no mu musi sica cal;l;
Muni Mu nirr en enca carr rreg egad ados os,, inst instru ruto tore ress e mú músi sico coss co com m info inform rmaç açõe õess bá bási sica cass so sobr bree a clar clarin inet eta; a;
Citar Citar téc técnica nicass com comume umente nte equ equivo ivocad cadas; as;
Abordagem dos temas: estrutura da clarineta, respiração, postura corporal, emb em boc oca adu dura ra,, em emis issã sãoo do so som, m, artic rticul ulaç açã ão, co cons nse ervaç rvação ão do inst instru rum men ento to,, es estr trut utur uraa da boqu bo quililha ha e pa palh lhet eta, a, etc; etc;
Form Forma ar mult ultipli iplica cado dore ress pa para ra o en ensi sino no da Clari larine neta ta na CCB. CB.
1- Objetivo bjetiv o da Re Reuniã uni ão Técni Técnica ca de Clarinete Clarinete
Padr Padron oniz izar ar os co conc ncei eito toss pa para ra o en ensi sino no mu musi sica cal;l;
Muni Mu nirr en enca carr rreg egad ados os,, inst instru ruto tore ress e mú músi sico coss co com m info inform rmaç açõe õess bá bási sica cass so sobr bree a clar clarin inet eta; a;
Citar Citar téc técnica nicass com comume umente nte equ equivo ivocad cadas; as;
Abordagem dos temas: estrutura da clarineta, respiração, postura corporal, emb em boc oca adu dura ra,, em emis issã sãoo do so som, m, artic rticul ulaç açã ão, co cons nse ervaç rvação ão do inst instru rum men ento to,, es estr trut utur uraa da boqu bo quililha ha e pa palh lhet eta, a, etc; etc;
Form Forma ar mult ultipli iplica cado dore ress pa para ra o en ensi sino no da Clari larine neta ta na CCB. CB.
2- Estrutur str utura a da Reuniã uni ão Técni Técnica ca de Clarinete Clarinete
Resultados Musicais
Estudos Práticos
Estudos Teóricos
o c i r ó t s i H
a r u t u r t s E
Informações
e p i N / a i l í m a F
a r o n o S a c i t s í r e t c a r a C
l a r o p r o C a r u t s o P
Conceitos Chave
a r u d a c o b m E
Dedicação
m o S e d o ã s s i m E
o ã ç a l u c i t r A
Técnicas Corretas
m o S e d e l o r t n o C
s o c i n c é T s o i c í c r e x E
Repetição
o t n e m u r t s n I o d a h l o c s E
Troca de experiências
a h l i u q o B a d s e h l a t e D
a t e h l a P a d s e h l a t e D
o ã ç n e t u n a M e s o d a d i u C
Esclarecimento de dúvidas
3- Proposta Erudita – Orquestra CCB
Utilizar sonoridade compatível com o Corpo Orquestral;
Utilizar intensidade adequada para o Equilíbrio musical;
Eliminar os efeitos bands , glissando, vibrato e outros.
Na música erudita o compositor escreve na partitura o efeito desejado por ele.
Orquestras CCB seguimos uma “proposta musical erudita”.
Não cabe efeitos sonoros;
Os hinos não possuem propos ta de música popular.
Portanto cuid emos para guardar os pr incípios b ásicos de coerência musical.
4- Exercício em conjunto
Hino 252
5- Técnicas de Respiração
Exercício de respiração conduzido pelo trompetista Amarildo Nascimento ;
Apostila de Técnicas de Respiração será material anexo ao “Master Class de Clarineta”.
6- Breve Histórico da Clarineta
Entre o sec. V e XV – Idade Média - chalumeau utilizado na França;
1960 - Johann Christoph Denner, charamelista alemão acrescenta registro para mão esquerda ( nasce a clarineta contemporânea);
1750 – Clarineta é introduzida nas Orquestras;
Nome “clarineta” provem da similaridade do brilho das notas do trompete agudo que tinha o nome em Italiano de “clarino”.
7- Sistemas de Chaves, registros e anéis
Início do Século XIX – clarineta tinha de 6 a 7 chaves;
1811 - Iwan Muller fez vários aprimoramentos na clarineta;
1815 - Sistema Muller de 13 chaves se popularizou em todo sec. XIX;
8- Sistemas utilizados atualmente
Sistema Albert (13 chaves e 2-4 anéis) – Leste Europeu e Banda Jazz no Sul dos EUA;
Sistema Oehler (22 chaves e 5 anéis) - Alemanha e Áustria;
Sistema Boehm (16 ou 17 chaves e 6 anéis) – mais utilizado atualmente.
9- Material de Construção da Clarineta
Ébano
Granadilha
Ebonite, ABS
Metal
10- Partes da Clarineta
1
2
3
4
1 Campana ou campânula – amplificador do som; 2 Corpo Inferior (9 orifícios, 8 chaves e 3 anéis) – acionado pela mão direita; 3 Corpo Superior( 15 orifícios, 9 chaves e 3 anéis) – acionado pela mão esquerda; 4 Barrilete – conecta a boquilha com as demais partes – corrige a afinação; 5 Boquilha – com a palheta, origina e conduz o som para a clarineta;
5
11- Família da Clarineta 1- Clarineta picollo (Láb,Mib,Ré); 2- Clarineta soprano (Dó); 3- Clarineta soprano (Sib) 4- Clarineta soprano (Lá); 5- Clarineta Basset (Lá); 6- Clarineta Basset Horn (Fá); 7- Clarineta Alto (Mib); 8- Clarineta Baixo (Sib); 9- Clarineta Contrabaixo (Mib,Sib). 9 1
8 6 4
2 1
3
5
7
12- Naipe das Madeiras 1
2
3
4
1- Flautim;
6- Clarineta;
2- Flauta;
7- Clarone;
3- Oboé;
8- Fagote;
4- Oboé d´more;
9- Contra Fagote.
5
6
7
8
9
13- Tessitura da Clarineta
Clarineta é o instrumento de sopro com a maior extensão (três Oitavas + uma Sexta)
Tessitura dos Registros
14- Altura Correta do Tenor no hinário CCB
15- Tessitura da Clarinete no hinário CCB
14- Referência Musical A referência será nosso alvo e chegar nesses novos patamares será nossa meta:
Timbre;
Projeção de Som;
Técnica;
Interpretação;
Postura Corporal etc.
Sugestão de clarinetistas para referência musical:
Paul Meyer – França;
Sergio Burgani – Brasil
Sabine Meyer – Alemanha;
Luis Afonso Montanha - Brasil
Alessandro Carbonare – Itália;
Ovanir Buosi – Brasil
Gabriele Mirabassi – Itália;
Cristiano Alves – Brasil
Martin Fröst – Suécia;
Dr Joel Barbosa – Brasil
Sharon Kam – Israel;
15- Práticas Diárias
Respiração correta;
Articulação;
Postura corporal;
Escalas e Arpejos;
Digitação;
Disciplina;
Notas longas;
Persistência.
Controle de Som;
Nota: Sempre utilize o afinador e metrônomo para maximizar os resultados dos estudos.
16- Postura Corporal
1- Mãos arredondadas e relaxadas; 2- Dedos sem tensão e próximos a clarineta; 3 - Braços em posição natural + Coluna ereta + Pés apoiados + Clarineta inclinada.
1
2
3
17- Embocadura 1) Dobrar o lábio inferior sobre os dentes + apoiar os dentes superiores na boquilha; 2) Lábios devem acolchoar a boquilha + lábio inferior controlará a vibração da palheta; 1
2
a) Queixo na posiç ão vertical; b) Lábio inferior levemente dobrado sob re os dentes; c) Dentes superiores apoiados na boquilha (+- 1,5 cm ).
18- Emissão do Som
Emitir as notas
Deixar a
Ar que vem do
Não deixar o ar
com ar quente;
garganta bem
pulmão deve ser
escapar pelo
direcionado para
canto da boca.
aberta;
a clarineta;
Registro grave – garganta no formato da vogal “Ó”;
Registro médio – garganta no formato da vogal “E”;
Registro agudo – garganta no formato da vogal “I”.
19- Notas longas Condiciona embocadura e coluna de ar;
Melhora o timbre;
Ajuda na centralização e projeção do som;
Ajuda na afinação em todos os registros;
Condiciona a respiração correta;
20- Exercício de Notas Longas
21- Exercício em conjunto
Hino 252
22- Controle do Som
Domínio das
Controle das
intensidades
dinâmicas (pp, p, mF, F)
do som;
sem alterar a afinação;
Necessário
Necessário
para a
para a
condução da
interpretação
frase musical;
musical.
Nota: utilize o afinador pois temos tendência de baixar a afinação quando aumentamos a intensidade.
23- Exercício de Controle do Som
• Toque notas começando no pianíssimo indo até o fortíssimo. • Cuidado para não perder o timbre e afinação. Use o metrônomo.
24- Articulação A articulação é a emissão programada do som. Para articular é necessário ter um controle da língua para:
Pronunciar a sílaba corretamente;
Ter velocidade nessa pronúncia;
Pronunciar as notas com clareza e definição.
Principais benefícios:
Precisão, agilidade e leveza na emissão do som;
Iniciar a nota com qualidade sonora, intensidade correta (conforme a necessidade);
Afinação constante.
Articular as notas sem alterar a forma de soprar;
Melhor resultado do fraseado no texto musical;
25- Tipos de Articulação Tipo
Efeito Sonor o produzido
Exemplo de Escrita •
Não existe separação entre os sons;
• • •
Emitir as notas em um único sopro; Utilizar digitação bem leve; Não articular os sons com a língua.
•
Existe separação entre os sons; Som é preenchido ao extremo.
•
Emitir cada nota separando-as levemente com a língua (sílaba Dú); Manter cada nota com seu tempo integral; Intensidade igual em todo tempo da nota.
Existe separação entre os sons; Som é preenchido; Cada nota tem um “acabamento”.
•
Existe separação entre os sons; ½ da nota é som e ½ é pausa.
•
Existe separação entre os sons; ¼ da nota é som e ¾ é pausa.
•
Legato
Tenuto • • “Articulado” HINOS CCB
• •
• Staccato
•
• Martelato
Como fazer
•
• •
• •
• •
• •
Emitir cada nota separando-as com a língua que irá liberar a vibração da palheta; Cada nota é pronunciada com a sílaba Dú; Manter a coluna de ar constante e separar as notas apenas com a liberação da língua na palheta. Emitir cada nota separando-as com a língua que irá bloquear a vibração da palheta; Cada nota é pronunciada com a sílaba Dú; Pronunciar ½ do valor da nota. Emitir cada nota separando-as com a língua que irá bloquear a vibração da palheta; Cada nota é pronunciada com a sílaba Dú; Pronunciar ¼ do valor da nota.
26- Exercício de Articulação
27- Exercício em conjunto
Hino 190
28- Escolha do Instrumento Dê preferência às clarinetas em Sib de 17 chaves; Instrumentos de madeira possuem um timbre mais projetado e centrado; Instrumentos restaurados podem esconder defeitos graves; Verifique se a madeira não possui rachaduras; Qualidade do som e timbre; Projeção de som; Conforto e leveza ao digitar as notas; Verifique a Afinação
29- Boquilha Parte
Descrição
Mesa
parte plana onde se apoia a palheta.
Trilhos
laterais que limitam a parede interna da boquilha.
Janela
parte aberta para entrada de ar.
Lábio
borda superior influencia na cor do som/stacatto.
Câmara
conduz o som da clarineta e influencia na sua afinação.
Imagem
30- Palheta Devemos utilizar
requer palheta leve;
esse conceito para ajustar a palheta;
Boquilha aberta
Boquilha fechada
requer palheta dura;
Numeração da
palheta depende da abertura da boquilha;
cana do reino.
s
i n t é t i c a
31- Sugestões de Métodos Clarineta Nabor Pires de Camargo ou similar
Clarineta / Clarone Klose
Clarone Alamiro Giampieri ou similar
Clarineta / Clarone Galper volumes 1 e 2
32- Cuidados e manutenção com a clarineta
Lubrificar cortiças;
Secar a Clarineta;
Lavar a boquilha com água fria;
Enxugar a palheta antes de guardá-la;
Evitar excesso de pano acima da clarineta no estojo;
Tirar o pó que fica entre as chaves;
Não lavar a clarineta mesmo sendo a de material sintético;
Lubrificar parafusos periodicamente;
Verificar se as torres não estão soltas;
Hidratar madeira em especialista (Luthier);
Trocar sapatilhas e cortiças danificadas;
33- Exercício em conjunto
Hino a ser escolhido
34- Considerações finais Os objetivos da “Reunião Técnica de Clarinete ” foram atingidos?
Padronizar os conceitos para o ensino musical;
Munir encarregados, instrutores e músicos com informações básicas sobre a clarineta;
Citar técnicas comumente equivocadas;
Abordagem dos temas: estrutura da clarineta, respiração, postura corporal, embocadura, emissão do som, articulação, conservação do instrumento, estrutura da boquilha e palheta, etc.;
Formar multiplicadores para o ensino da Clarineta na CCB.