alo* % claro* dos agentes de in>l#)ncia $#e vindo do -loco sovi%tico se espalharam pelos 7P e pelas democracias e#rop%ias* >orjando a a imagem demonaca do governo -rasileiro $#e aca-o# por se consagrar como dogma d ogma internacional ina-al5vel. O conj#nto >orma #ma or$#estra >ormid5vel* ao lado da $#al a vo do imperialismo ian$#e mal soava como o miado de #m gatinho doente. o longo de toda a$#ela %poca* e depois mais ainda* tanto os 7P $#anto o governo -rasileiro se a-stiveram de >aer ,
$#al$#er es>oro s%rio para ganhar os !coraes e mentes, dos >ormadores de opini+o neste pas. 7m plena ditad#ra* os jornalistas !de direita, nas redaes r edaes contavamse nos dedos das m+os e eram a-ertamente hostiliados por se#s colegas. 9or >im* at% hoje n+o se >e #ma avalia+o rao5vel da $#antidade de rec#rsos mo-iliados pelas ditad#ras de C#-a* da China* da P
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*ltima d+ida Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 18 Comércio, 18 de a-ril de 2013 esde $#e o 9T comeo# a despejar no `o#t#-e os vdeos das assem-leias do Koro de S+o 9a#lo* s6 resta #ma Gltima dGvida essencial $#anto a essa sinistra entidade: sa-er se a$#eles $#e d#rante deesseis anos negaram a s#a e4ist)ncia o# menosprearam a s#a >ora poltica >ieram isso por in%pcia p#ra o# por deli-erada c#mplicidade com #ma opera+o golpista $#e* na %poca* precisava desesperadamente do segredo para poder crescer em pa e dominar todo #m continente sem $#e este se desse conta do $#e estava acontecendo. "a primeira hip6tese* devem ser e4cl#dos de se#s s e#s altos cargos nos 6rg+os de mdia* se n+o da pro>iss+o jornalstica em geral. "a seg#nda* devem ser processados e p#nidos pela maior >ra#de jornalstica da hist6ria deste pas. ncl#o nessa dGvida cr#el a$#eles $#e* $#ando a oc#lta+o >oi se tornando cada ve mais invi5vel* depois do Congresso do 9T* em 200V* passaram a >alar do Koro como se >osse notcia -anal e de domnio pG-lico* sem nem mesmo pedir desc#lpas aos leitores por hav) los mantido por tanto tempo na total ignor'ncia da$#ilo $#e* nas som-ras* ia decidindo o destino poltico desta na+o e de m#itas o#tras L o destino de centenas de milhes de seres h#manos.
9or%m o mais as$#eroso nessa hist6ria n+o % $#e esses indivd#os tenham assim procedido. ncompetentes nasceram para errar* mentirosos nasceram para mentir. Como na piada do escorpi+o e do pato* est5 na s#a nat#rea. O mais as$#eroso % $#e os leitores* sa-endose l#di-riados* cientes do proveito poltico e >inanceiro $#e tantos o-tiveram do engodo* n+o se mo-iliem nem mesmo para e4igir #ma e4plica+o* $#anto mais para p#nir os $#e os enganaram. 9or $#e* depois de rece-er tantas provas de #ma desonestidade jornalstica completa e pertina* contin#am comprando* lendo e at% acreditando em jornais $#e n+o servem nem como papel higi)nico* pois s#jariam os traseiros em $#e se es>regamJ 9or $#e n+o enviam ao menos #ma $#ei4a* por modesta $#e seja* elegacia do Cons#midorJ 9or $#e se dei4am enga-elar t+o servilmente* $#ase alegremente* pelo mais cnico e mon#mental dos engodos* ao mesmo tempo $#e se diem t+o incon>ormados* t+o indignados $#ando #m dep#tado o# vereador lhes impinge #ma treta imens#ravelmente menor e menos danosaJ 9or $#e reclamam tanto do Fensal+o* $#ando % patente $#e os l#cros totais da trama continental #rdida em sil)ncio #ltrapassam milhares de mensales e $#e sem ela n+o teria podido haver Fensal+o nenh#mJ 9or $#e >alam tanto mal da ditad#ra implantada por =#go Ch5ve* contrastandoa com a linda democracia -rasileira* $#ando o pr6prio sr. #s gn5cio #la da Silva con>esso# $#e o Koro de S+o 9a#lo* so- o se# comando* >oi o criador dessa a-erra+o e o respons5vel pela s#a man#ten+o no poderJ B#ando #m povo perde t+o completamente o senso das propores na avalia+o dos delitos e traies* % por$#e j5 n+o tem nenh#ma capacidade de governarse a si mesmo* % por$#e j5 perde# a vergonha de entregarse* inerme* sonso e d6cil* nas m+os dos em-#steiros e vigaristas $#e aprende# primeiro a temer* depois a respeitar* resp eitar* por >im a amar e idolatrar. 7* $#ando chega a esse ponto* j5 n+o h5 mais como de>end)lo. 9ara oc#ltar a c#lpa do crime $#e comete contra si mesmo* ele se voltar5 contra $#em se erga em s#a de>esa L e o devorar5.
A,'-$.-'CA O sr. sr. 7d#ardo ;aleano lo#vo# lo#vo# recentemente como s#prema realia+o de =#go Ch5ve a al>a-etia+o de dois milhes de crianas.
$AC/'S-AS 'nsia perversa de criminaliar $#em n+o podem vencer n#m con>ronto de ideias %* como j5 assinalei* #ma das marcas mais caractersticas das mentes es$#erdistas. "#ma revistinha m#ito chin>rim* chamada K6r#m* #ma rep6rter de B 12 me apresenta como mentor in>l#entssimo de #m gr#po de machistas psic6ticos $#e adoram tratar m#lheres a tapas e pontap%s L o mesmo gr#po $#e h5 alg#ns anos e4p#lsei da minha com#nidade no OrE#t precisamente por$#e insistia em invadir a$#ele espao para ali ensinar essa mimosa pr5tica. 7m coment5rio* #ma >eminista enrag%e in>orma at% $#e esto# sendo investigado pela 9olcia Kederal pela minha participa+o L telep5tica* s#ponho L nessa $#adrilha de patetas >#riosos. Se >osse verdade* seria -oa notcia: antes a polcia vir me proc#rar do $#e e# ter o tra-alho de ir at% l5 para prestar $#ei4a contra as d#as.
FE$'N'S-AS Pma coisa not5vel nas >eministas mais -ra-as % s#a crena cega de $#e $#em $#er $#e criti$#e o se# movimento % #m machista* virt#al agressor de m#lheres* no mnimo #m adorador do pr6prio p)nis. "enh#ma delas parece ter a menor no+o de $#e* do ponto de vista crist+o L o mais conservador* e portanto a se#s olhos o mais a-omin5vel L tanto o >eminismo $#anto o machismo s+o pecados a-jetos* de ve $#e n+o passam do -om e velho Xorg#lho da carneX apresentado em d#as verses aparentemente antagUnicas. F#tatis m#tandis* o mesmo aplicase a Xorg#lho gaX gaX e Xorg#lho heteroX. T#do isso s+o marcas de #ma doena moral horrvel* sintoma de #ma %poca $#e c#ltiva a -ai4ea como #m tt#lo de gl6ria.
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)rofecias do dia!o Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 22 Comércio, 22 de a-ril de 2013 Pma vida repleta de oc#paes n+o tem permitido dar s minhas ideias a e4posi+o escrita toda arr#madinha $#e alg#mas delas merecem. 7spalhoas* de maneira >ragment5ria e an5r$#ica* em artigos* a#las e con>er)ncias* na vaga esperana de $#e* ap6s a minha morte* alg#ma alma caridosa j#nte as peas e as monte em e$#ipamentos mais #tili5veis pelo grande pG-lico. Pma delas % a do poder imanente dos signi>icados em-#tidos nos sm-olos hist6ricos. 7la di* res#midamente* o seg#inte: a hist6ria % >eita das livres escolhas e decises h#manas* mas* $#ando os homens se dei4am g#iar por ideias e sm-olos c#jo integral signi>icado lhes
escapa no momento* esse signi>icado invisvel aca-a por se mani>estar plena l# do dia so- a >orma de >atalidades hist6ricas incontrol5veis. Fesmo depois do >ato cons#mado ainda e4iste alg#ma di>ic#ldade em perce-er $#e j5 estavam en#nciadas na >orm#la+o origin5ria. 7ssa di>ic#ldade emana do h5-ito moderno do pensamento metonmico* $#e conce-e as propostas de a+o t+o somente por #ma parte das s#as $#alidades a#toproclamadas* sem sondar o sentido s#-stantivo da a+o planejada* e portanto* sem atinar com s#as conse$#)ncias inevit5veis. "a hist6ria sacra e pro>%tica* esses desenvolvimentos an#nciamse previamente de maneira ntida. O ntigo Testamento prev) com clarea o destino tormentoso dos j#de#s* e o "ovo an#ncia a a#todecomposi+o da greja* $#e hoje* diante dos nossos olhos* enche de temor as almas dos crentes atUnitos. "a hist6ria pro>ana* os sm-olos v)m enco-ertos enco-er tos por densas camadas de con>#s+o con >#s+o metonmica. progressiva mani>esta+o do se# signi>icado sim#la* s im#la* no $#adro hist6rico maior* a evol#+o de #ma ne#rose desde #m tra#ma de in>'ncia longamente es$#ecido. ssim como =egel >alava de #ma XastGcia da eitamente >alar de #ma XastGcia do inconscienteX* em $#e os sm-olos carregados de esperana g#iam a h#manidade em dire+o a cat5stro>es e so>rimentos. Pm e4emplo % o projeto socialista* $#e se apresenta como Xsocialia+o dos meios de prod#+oX* em nome de #ma Xsociedade sem s em classesX. 9or tr5s desses slogans* s logans* o socialismo % s#-stantivamente a #ni>ica+o do poder poltico com o poder econUmico* dissolvendo #ma das principais garantias da li-erdade na sociedade capitalista e an#nciando a >orma+o de #ma s#perclasse governante onipotente e praticamente indestr#tvel. pro>ecia em-#tida n+o % discernvel s6 na >orm#la+o das teorias e propostas* mas tam-%m nos sm-olos $#e as condensam para a imagina+o pop#lar. e alg#m modo* a letra do hino da nternacional com#nista* composta em 18V1 por 7#gne 9ottier e posta em mGsica em 1888 por 9ierre e ;eterL a $#al* at% hoje* >ascina a mente das m#ltides militantes com a imagem da -ela sociedade ig#alit5ria L j5 cont%m* na primeira estro>e* o anGncio da de-acle apocalptica $#e veio a constit#ir a hist6ria do com#nismo. Fesmo ap6s a $#eda da P
=5 #ma l6gica dentro dela* mas % a l6gica da astGcia demonaca* a mesma com $#e Satan5s s#rpreende o poeta no n>erno de ante: X"+o imaginavas $#e e# tam-%m >osse l6gicoX. inevita-ilidade interna do processo $#e inspira e dirige a a+o das massas aca-a indo* de >ato* n#ma dire+o imprevista e catastr6>ica* mas nem por isso menos encadeada* com rigor implac5vel* a #ma premissa o-sc#ra e mal compreendida. "em mesmo a gera+o de com#nistas $#e >oi >o i levada ao desespero e at% ao s#icdio pela revela+o dos crimes sovi%ticos em 1Y[ chego# a atinar* retroativamente* com a l6gica tr5gica imanente ao ideal socialista. Todos e4plicaram o desastre como >r#to acidental de traies e desvios* sem notar $#e com isso desmentiam no ato s#a pr6pria teoria da necessidade hist6rica* na $#al o acaso e os caprichos individ#ais contam m#ito po#co* o# $#ase nada. O verso seg#inte % ainda mais elo$#ente: C(est l(%r#ption de la >in. O >im emerge do ventre de #m v#lc+o. Kim do d o $#)J O verso n+o di. recep+o metonmica aceita* sem s em e4ame* $#e % o >im das inj#stias. Fas a e4press+o Xo >imX* desacompanhada de #m genitivo e4plcito* an#ncia somente morte e destr#i+o. 7 as palavras $#e v)m em seg#ida ressoam com #m tom ainda mais sinistro: # pass% >aisons ta-le rase: apagar o passado* >alsi>icar a hist6ria em nome de #m apelo estim#lante* tem sido* de >ato* #ma das principais oc#paes da historiogra>ia o>icial es$#erdista* ind#indo as massas a entregarse ent#siasticamente -#sca de #m prop6sito c#ja rai desconhecem e c#jos >r#tos* por isso* sempre h+o de s#rpreend)las com o sa-or amargo de #m enigma dia-6lico.
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Autoridades Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2Y Comércio, 2Y de a-ril de 2013 B#anto mais tempo >ico nos 7stados Pnidos* mais ntida se torna* aos me#s olhos* #ma di>erena cr#cial entre o Drasil de hoje e as naes civiliadas: % a completa a#s)ncia* no nosso pas* de $#al$#er de-ate cient>ico o# >ilos6>ico* pelo menos a#dvel em pG-lico* o# mesmo de $#al$#er consci)ncia* entre as classes al>a-etiadas* de $#e esses de-ates e4istem em alg#m l#gar do planeta. S6 esse >enUmeno* por si* j5 -asta para mostrar $#e algo a de# m#ito errado* $#e a vida dos -rasileiros est5 indo n#ma dire+o >rancamente >ranca mente regressiva* incompatvel com o estado da nossa economia e com a pretens+o nacional de representar alg#m papel signi>icativo no cen5rio do m#ndo.
"os 7P e na 7#ropa* n+o h5 ideia* n+o h5 do#trina* n+o h5 crena esta-elecida* por mais o>icial e majorit5ria $#e seja* $#e n+o so>ra contestaes e desa>ios o tempo todo* $#e n+o se veja o-rigada a -#scar arg#mentos cada ve mais ela-orados para de>ender #m prestgio $#e assim n+o arrisca jamais congelarse em dolo tri-al* em ta-# sacrossanto. B#al$#er pro>essor #niversit5rio o# intelect#al pG-lico $#e* desa>iado* se >eche em copas e >#ja disc#ss+o so- o prete4to de $#e s#as crenas s+o lindas demais para re-ai4arse a #m con>ronto com a ideia advers5ria* cai imediatamente para o seg#ndo escal+o* $#ando n+o se torna o-jeto de chacota. Os pr6prios correligion5rios do pro>.
catedrais g6ticas L o $#e % a o-viedade das o-viedades para $#em haja est#dado o ass#nto L* passei a ser chamado pejorativamente de Xastr6logoX Xas tr6logoX pelos srs.
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&dioso preconceito Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2 Comércio, 2 de a-ril de 2013 O c%le-re historiador -rit'nico ;eorge Faca#la Trevelan* $#e ning#%m dir5 ter sido #m conservador* escreve# em 1QV: X mais odiosa >orma de preconceito moral est5 na historiogra>ia $#e condena em vo alta os crimes e perseg#ies de #m lado* e esconde o# de>ende os do o#tro.X 7le n+o imaginava $#e #m dia* n#m pas do Terceiro F#ndo* haveria de aparecer #ma comiss+o s#-sidiada com dinheiro pG-lico para dar c#nho o>icial precisamente a esse tipo de historiogra>ia. Talve imaginasse $#e semelhante a-erra+o somente poderia e4istir nas ditad#ras com#nistas* onde a mentira hist6rica* imposta pop#la+o interna para >ins de controle social s ocial e distri-#da no restante do m#ndo como arma de g#erra psicol6gica* era a norma em l#gar da e4ce+o.
Como mem-ros do es$#ema revol#cion5rio tricontinental montado por Kidel Castro* $#e os recr#to#* treino#* e$#ipo#* comando# e protege#* nossos g#errilheiros e terroristas dos anos [0V0 >oram cGmplices do morticnio espalhado pela ditad#ra c#-ana na m%rica Central* na m%rica do S#l e na _>rica* o $#al n+o >e menos de cem mil vtimas Mv. http://c#-aarchive.org/home/N. 9elos crit%rios do @#lgamento de "#rem-erg* @os% irce#* ilma
possi-ilidade de contesta+o racional. O advento da XComiss+o da IerdadeX IerdadeX >oi preparado com -astante anteced)ncia pela into4ica+o goe--elsiana da opini+o pG-lica. HHH Se voc) estranha o descaramento com $#e os ap6stolos do Xm#ndo melhorX mentem* trapaceiam* metem a m+o no -olso dos o#tros e ainda se acham as encarnaes s#premas da virt#de* >i$#e sa-endo $#e isso n+o % nenh#m desvio* nenh#ma pervers+o do esprito revol#cion5rio: % o pr6prio esprito revol#cion5rio. 7is como =ippolte =ippolte Taine* Taine* o grande historiador da
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A animalização animalização da linguagem Olavo de Carvalho Diário do Comércio, [ Comércio, [ de maio de 2013
No en4ltimo est&gio da degrada!o cultural, a linguagem erde toda refer;ncia aos o$5etos de e%eri;ncia e se redu) a um con5unto de sinais de reconhecimento grual O que as essoas di)em 5& no tem nada a ver com fatos e coisas de um mundo- o$5etivo, mas e%ressa aenas o refle%o de simatia ou antiatia com que os mem$ros de um gruo distinguem os de dentro- e os de fora- Puando o ouvinte de um discurso di) que concorda- ou discorda-, isso no significa que o
conte4do ouvido reflete ou nega os dados acess#veis da sua e%eri;ncia real, mas aenas que o falante usou dos cacoetes de linguagem que arecem identific&*lo como um mem$ro do gruo ou como um estranho, como um amigo- ou inimigo- Qesaarecido do hori)onte o quadro e%terno que deve servir de mediador entre falante e ouvinte, o acordo ou desacordo entre estes $aseia*se agora nos uros sinais de uma identidade coletiva automaticamente reconhec#vel, como, entre os ces e lo$os, o cheiro dos seus genitais ou os res#duos da sua urina no cho c ho Os sinais sonoros ainda so os mesmos da linguagem humana, mas a regra semJntica imanente a da comunica!o animal 'as tam$m claro que esse tio de reconhecimento no ode e%ressar uma concordJncia no sentido rofundo e etimol6gico dos cora!es que se encontram Fentimentos essoais no so signos lingR#sticos, so dados de realidade, que, or isso mesmo, ermanecem inacess#veis ao uniformismo dos c6digos de reconhecimento Feria mesmo inconce$#vel que uma modalidade de comunica!o incaa) de areender at os dados da e%eri;ncia e%terior e 4$lica udesse lidar com a matria mais fina dos sentimentos individuais stes recuam ara o su$solo do inconsciente e do ine%ress&vel, o que torna ainda mais enf&ticas e vigorosas, como comensa!o, as ostenta!es de afinidade grual O refle%o de arova!o ou reulsa e%resso com tanto mais fero) intensidade quanto menos corresonde I individualidade da e%eri;ncia interior e quanto mais reflete aenas a Jnsia de identifica!o com um gruo mediante a hostilidade ao gruo contr&rio No de esantar que, surimida a ossi$ilidade de e%ressar sentimentos essoais aut;nticos, o c6digo uniforme que os su$stitui e enco$re aele, com freqR;ncia crescente, I e%resso direta e ostensiva dos imulsos se%uais, que nem or serem de uma reetitividade deseseradoramente mecJnica dei%am de simular, nesse novo anorama das rela!es humanas, a fun!o outrora desemenhada elas confisses #ntimas Fair do arm&rio-, assumir*se-, e%i$ir*se desudoradamente em alavras ou gestos, 5& nada tem de uma confisso+ a inscri!o 4$lica num gruo de resso, remiada imediatamente or manifesta!es gerais de solidariedade O 4ltimo est&gio atinge*se quando esse tio de comunica!o se alastra ara fora das conversa!es $anais e de$ates de $otequim e invade a esfera da linguagem culta- dos 5ornais, dos de$ates arlamentares e das teses acad;micas
Puase que o$rigatoriamente, o que ho5e em dia assa or argumento-, nesses meios, o chavo identificador que no rocura imugnar as rovas do advers&rio, nem mesmo sedu)i*lo, mas aenas reiterar o aoio dos concordantes, fa)er n4mero, aumentar o oder de resso mediante a ostenta!o de uma for!a coletiva unida, coesa, cada ve) mais imaciente, cada ve) mais intolerante Ningum de$ate ara mostrar que tem ra)o, mas aenas ara searar quem est& do seu- lado de quem est& do lado dos outros- As discusses no t;m mais o$5etos+ s6 su5eitos Puando, trinta anos atr&s, o comunista chamava o inimigo de reacion&rio-, isso corresondia a uma cataloga!o ideol6gica recisa, com tra!os discern#veis na realidade Puando ho5e a feminista e$ra%ée ou o gaD)ista histrico clamam contra a elite atriarcal conservadora e machista-, esto aludindo a uma entidade erfeitamente ine%istente A elite neste a#s, como ali&s na uroa e nos EA, acentuadamente feminista e gaD)ista Mes#duos de machismo s6 su$sistem nas classes mais $ai%as, e um aut;ntico conservadorismo moral s6 ermanece vivo entre religiosos $anidos dos am$ientes chiques Gor que, ento, atacar um drago de aelS Grecisamente orque de ael Nada refor!a mais a unidade e a agressividade de um gruo odiento do que a investida f&cil, $arata e sem riscos contra um inimigo imagin&rio Qe assagem, o inimigo real, o ovo cristo, intado com as cores reulsivas da classe caitalista que o desre)a e marginali)a Fe usassem de categorias sociol6gicas o$5etivas ara descrever a situa!o, os inflamados r6ceres desses movimentos teriam de reconhecer que no lutam contra um oder discriminador, mas contra discriminados e erseguidos, gente sem chance na grande m#dia, na carreira universit&ria e nas festas do bea#tif#l !eo!le Feria terrivelmente desmorali)ante A linguagem dos sinais animais contorna esse erigo, sufocando a realidade so$ o aelo histrico da identidade grual
TTT Fe querem um e%emlo de como ainda oss#vel, mesmo nesse estado de coisas animali)ante, usar a linguagem no leno sentido humano, tornando a realidade resente e fa)endo*a falar or si mesma com eloqR;ncia quase anglica, ou!am a rega!o da advogada e astora Qamares Alves, da Ugre5a >atista, em htt+//Doutu$ecom/atchSv>WXc0sEOvV' htt+//Doutu$ecom/atchSv>WXc0sEOvV',, so$re a guerra de
e%term#nio moral emreendida elo governo etista, com a a5uda de gruos $ilion&rios nacionais e estrangeiros, contra as crian!as deste a#s 'esmo feministas e gaD)istas no odem ouvi*lo com indiferen!a , sem favor nenhum, o discurso mais imortante e mais valioso roferido em ortugu;s do >rasil no 4ltimo meio sculo
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Bichinhos assustados Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 8 Comércio, 8 de maio de 2013 e >osse preciso alg#ma prova s#plementar da$#ilo $#e escrevi no artigo X animalia+o da ling#agemX* os srs. sr s. "irlando Deir+o* #s ntonio ;iron* 9a#lo ;hiraldelli e mais meia dGia se apressaram gentilmente a >ornec)la antes mesmo de $#e o artigo >osse p#-licado. "+o li ainda o livro do o-+o* O Fani>esto do "ada na Terra do "#nca. Fas* por si mesmas* as reaes $#e essas criat#ras lhe o>ereceram il#stram de maneira e4emplar a animalia+o da ling#agem. desenvolt#ra ing)n#a com $#e imaginam $#e -asta carim-ar #m a#tor como XdireitistaX para sep#lt5lo so- de toneladas de irrelev'ncia mostra $#e n+o #sam a ling#agem como seres h#manos* para representar e analisar o m#ndo* mas como c+es $#e cheiram os 6rg+os genitais #ns dos o#tros e* ali reconhecendo instantaneamente o mem-ro do gr#po o# o estranho* d+o o ass#nto por encerrado. sso % a mais alta atividade cere-ral de $#e s+o capaes. "+o se trata* se$#er* de cataloga+o ideol6gica no sentido em $#e a praticavam os velhos mar4istas* a $#al e4igia ir al%m das meras apar)ncias partid5rias e investigar se a inten+o pro>#nda de #ma o-ra ia na dire+o do realismo L Xh#manismoX* no sentido de #E5cs L o# o# da nega+o idealista do processo hist6rico. "essa opera+o* o direitismo o# o es$#erdismo es$#e rdismo imediatos j5 n+o contavam como provas s#>icientes de #ma identidade ideol6gica* de maneira $#e reacion5rios de marca como rist6teles* ShaEespeare* ostoi%vsEi e Dalac podiam at% ser a-sorvidos no corp#s da do#trina mar4ista como se#s antecessores e parceiros. Pma ve o poeta Dr#no Tolentino s#geri# $#e os Xintelect#ais de es$#erdaX L na %poca ainda e4istiam alg#ns L deveriam ler me#s livros com esse esprito. Se o >iessem* teriam alg#mas s#rpresas e alg#m ganho. Fas eles todos j5 morreram. O $#e so-ro# >oram os >arejadores de genitais* $#e ao primeiro sinal de #ma presena hostil j5 saem correndo para
dar o alarma ao resto da matilha e* >eito isso* j#lgam $#e c#mpriram o mais s#-lime dos deveres intelect#ais. s categorias interpretativas em $#e -aseiam se#s diagn6sticos n+o t)m nada a ver com teoria mar4ista o# com $#al$#er tipo de pensamento >ilos6>ico reconhecvel. S+o estere6tipos de hist6rias em $#adrinhos* >ilmes de avent#ras e conversas de -ote$#im. O sr. ;iron* por e4emplo* catalogame X direita de _tila* o =#noX e sai todo pimp+o* congrat#landose do smile originalssimo. "ada mais signi>icativo da mentalidade de #m >alante do $#e a >onte de onde e4trai s#as >ig#ras de ling#agem. _tila* historicamente* >oi o lder das massas -5r-aras $#e* por onde passavam* desmantelavam a ordem social imperial. Pm revol#cion5rio em toda a linha. "o imagin5rio in>antil* por%m* ele sim-olia apenas o malvad+o* donde o sr. ;iron* sentindo o cheiro de coisa r#im e espremendo s#as cadeias sin5pticas at% pot)ncia m54ima* concl#i $#e deve ter sido #m direitista. iem $#e o estilo % o homem. Fas s vees n+o chega a ser #m homem: % apenas #m c+oinho amedrontado. B#anto aos demais* nada tenho a acrescentar nota $#e colo$#ei no Kace-ooE: X7sto# impressionado com o nGmero de pessoas $#e atacam o o-+o por ter lido Olavo de Carvalho L #m pecado $#e elas jamais cometeram e c#ja mera possi-ilidade lhes inspira #m horror sacrossanto. "o m#ndo inteiro* $#em critica #m a#tor ga-ase de conhecer se#s escritos melhor $#e ning#%m. "o Drasil* a a#toridade de j#lg5lo e conden5lo nasce da per>eita e intransigente rec#sa de ler o $#e ele escreve. Tento Tento e4plicar esse >enUmeno aos americanos* mas eles acham $#e esto# com goa+o.X aliana de #ma deprimente in>erioridade mental com o instinto e4acer-ado de a#tode>esa gr#pal prod#i# esse res#ltado: a a-sol#ta impossi-ilidade de #m de-ate* de #m con>ronto pol)mico* mesmo >ero* entre essas pessoas p essoas e #m intelecto c#jo conteGdo lhes escapa e do $#al s6 podem ter notcia* $#ando m#ito* pelos ins#ltos com $#e o gr#po o designa de longe* entre #n#ns cavernosos* risos >orados e j#ramentos de morte $#e jamais ser+o c#mpridos. condi+o de todo de-ate* com e>eito* % alg#ma intimidade com a mente do advers5rio* alg#ma compreens+o das percepes $#e o levaram s#a vis+o do m#ndo. sso press#pe a disposi+o e a coragem de dei4arse permear pela s#a in>l#)ncia* con>iando na pr6pria >ora de s#per5la depois. Fas $#em so-ro# vivo entre os Xintelect#ais pG-licosX deste pas para a-sorver e* se possvel* s#perar o# contestar o $#e $# e ensinei em O @ardim das >lies* em rist6teles rist6teles em "ova 9erspectiva* em O K#t#ro do 9ensamento Drasileiro* Dr asileiro* em Kiloso>ia e se# nverso e em nada menos de $#arenta mil p5ginas de a#las e con>er)ncias transcritas* sem contar #ns $#inhentos artigos p#-licados na mdia mdia desde 18 e os treentos e tantos programas de r5dio em $#e trad#i Mo# talve de>ormeiN #m po#co do me# pensamento na ling#agem do mais acessvel esc#lacho pop#larJ
9ode at% parecer inacredit5vel* mas a hip6tese de est#dar a o-ra inteira de #m a#tor* mesmo na esperana de demolila impiedosamente* j5 est5 >ora do alcance e da capacidade n+o s6 de cada #m desses indivd#os* mas at% deles todos em conj#nto. "o Drasil a vida intelect#al s#perior* mesmo na s#a e4press+o mais tosca* $#e % o de-ate d e-ate ideol6gico* aca-o#. Se nos testes internacionais os nossos est#dantes tiram sempre os Gltimos l#gares* n+o % sem ra+o: o e4emplo vem de cima. 9ortanto* o conteGdo da minha o-ra* o# de $#al$#er o#tra $#e parea detest5vel* n+o interessa mais. Dasta a rot#lagem s#per>icial* passada de pata em pata entre -ichinhos ass#stados para mant)los a #ma pro>il5tica dist'ncia de #ma in>l#)ncia ameaadora.
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Deotos de um igarista Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 13 Comércio, 13 de maio de 2013 $ol(a de S4 *aulo perg#nto# *aulo perg#nto# a $#atro dos se#s mais tpicos mentores por $#e % ainda importante ler arl Far4. "enh#m deles de# a resposta certa: por$#e ning#%m pode ignorar* sem grave risco* as id%ias $#e mataram mais seres h#manos do $#e todos os terremotos* >#races* epidemias e desastres a%reos do Gltimo s%c#lo* mais d#as g#erras m#ndiais. n>ringindo a regra elementar do pr6prio arl Far4* de $#e a verdadeira s#-st'ncia de #ma id%ia % a s#a pr5tica e n+o a s#a mera >orm#la+o conceit#al* tr)s deles mostraram en4ergar o mar4ismo como p#ra teoria* separada da a+o $#e e4erce# no m#ndo* e incorreram assim no delito de !>ormalismo -#rg#)s,* o mais a-omin5vel para #m c%re-ro mar4ista. 7# n+o tomaria a#las de mar4ismo com esses s#jeitos nem se eles me pagassem. O $#arto* pro>. el>im "eto* na 'nsia de redimirse ante a intelect#alidade es$#erdista do pecado de ter servido ditad#ra militar* capricho# no hiper-olismo e atri-#i# a arl Far4 o dom da eternidade* $#e n#ma perspectiva mar4ista n+o >a o menor sentido. O pro>. @os% rth#r ;ianotti recomendo# reler arl Far4 c#idadosamente* por$#e !s#a concep+o da hist6ria >oi ad#lterada* por ter sido colada* sem os c#idados necess5rios* a #m darwinismo respingado de religiosidade., d#lteradaJ ColadaJ "enh#m dos contin#adores de arl Far4 revelo# tanta dvida intelect#al para com Charles arwin $#anto o pr6prio arl Far4* $#e declaro# s#a >iloso>ia nada mais $#e a interpreta+o darwinista da =ist6ria e s6 n+o dedico# O Capital ao ao a#tor de A de A Origem das 3spécies por$#e este n+o permiti#. B#anto tonalidade religiosa* o# pse#doreligiosa* pse#do religiosa* ela % mais do $#e not5vel nos Manuscritos de Manuscritos de 1QQ e ressoa em cada linha das ver-eraes pro>%ticas anticapitalistas espalhadas ao longo de toda a o-ra o -ra de Far4. O pro>. ;ianotti % $#e $#er separar arti>icialmente a$#ilo $#e nasce# j#nto. !
anima+o s#spensa para con>irmar* na $ol(a na $ol(a** a$#ilo $#e ele j5 provo# centenas de vees: s#a prodigiosa inc#lt#ra* se# total desconhecimento dos ass#ntos em $#e opina. isse ele: !Os grandes pensadores s+o grandes por$#e a-ordam pro-lemas vastssimos e o >aem >ae m com m#ita originalidade. perspectiva -#rg#esa* conservadora* evita disc#tilos. 7 % isso o $#e caracteria se# conservadorismo., Os conhecimentos $#e n+o s6 ele pessoalmente* mas toda a corriola de mentecaptos mar4istas deste pas tem da$#ilo $#e ele chama !perspectiva -#rg#esa, podem ser avaliados pelo Dicionário pelo Dicionário Cr/tico do *ensamento da Direita* Direita* em $#e 10Q dessas criat#ras ridc#las se encheram de dinheiro pG-lico para dar #m show de ignor'ncia como n#nca se vi# no m#ndo. eia em http://www.olavodecarvalho.org/te4tos/naosa-endo.htm e depois volte a$#i. 7ssa gente simplesmente n+o est#da os pensadores $#e parecem antip5ticos ao se# partido. divinha divinha o# cria s#as id%ias dist'ncia* partindo de >o>ocas* piadas* >antasias preconce-idas e lendas #r-anas #r-a nas $#e constit#em* no se# am-iente mental s#>ocantemente provinciano* a Gnica -i-liogra>ia re$#erida para par a $#em deseje ponti>icar a respeito. Kaem isso at% comigo* $#e tenho #ma o-ra p#-licada relativamente escassa* por $#e n+o o >ariam com os a#tores de m#itas deenas de vol#mes* como ei-ni* =#sserl* Ioegelin Ioegelin o# o nosso F5rio Kerreira dos SantosJ #m -o-oca $#e desconhece t#do a$#ilo $#e desprea* % >oroso $#e o horionte de pro-lemas pensado por arl Far4 parea* pa rea* em compara+o com o nada* !vastssimo,. ! vastssimo,. Fas arl Far4* em verdade* penso# n#m Gnico pro-lema: a l#ta de classes. Todos os o#tros conceitos da s#a >iloso>ia >oram rece-idos prontos* como os de dial%tica* de aliena+o o# de com#nismo* o# s+o apenas a>irmados sem nenh#ma disc#ss+o crtica* como o pr6prio !materialismo dial%tico,* o# derivam da l#ta de classes por mero a#tomatismo* como os de ideologia* s#perestr#t#ra etc. onge de ampliar o horionte dos pro-lemas >ilos6>icos* o $#e arl Far4 >e >oi restringilo com #m dogmatismo acachapante* instit#indo a$#ilo $#e 7ric Ioegel Ioegelin in caracterio# como !proi-i+o de perg#ntar,. @5 nem >alo dos grandes pro-lemas cl5ssicos como o >#ndamento do d o ser* o sentido da e4ist)ncia* o -em e o mal* etc. "em o pr6prio conceito de !valor,* essencial ess encial na s#a economia* ele disc#te. 9ost#lao no comeo de O Capital e e seg#e adiante* sem notar $#e disse #ma tremenda asneira. Comparado ao de ei-ni* de rist6teles o# de 9lat+o Mo# mesmo ao de #m 7ric Ioegelin* Io egelin* de #m Fa4 Re-er* Re-er* de #m Christopher awson o# de #m 9itirim SoroEinN* o horionte de pro-lemas de arl Far4 % deploravelmente po-re. S#a c#lt#ra liter5ria % a de #m pro>essor de gin5sio* se#s conhecimentos de hist6ria da pint#ra* da ar$#itet#ra e da mGsica praticamente n#los* s#as noes de teologia n+o >aem inveja a nenh#m seminarista. 9erg#ntome* por e4emplo* $#al a relev'ncia do pensamento de arl Far4 para as ci)ncias -iol6gicas* para a >sica* para as matem5ticas. ]ero. -reve inc#rs+o do se# amigo 7ngels nesses domnios >oi #m ve4ame espetac#lar. 7m mat%ria de %tica* ent+o* o tratamento $#e Far4 d5 ao pro-lema da >elicidade h#mana % decerto o mais -esta* o mais grosseiro de todos os tempos: tomemos o dinheiro da -#rg#esia e todos ser+o >elies. 7n>eitado o $#anto seja* o arg#mento % esse. S6 por esse detalhe o homem j5 mereceria o adjetivo com $#e o res#mi# res #mi# 7ric Ioegelin: Ioegelin: !Iigarista,.
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Notícias atrasadas Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 1[ Comércio, 1[ de maio de 2013
'eses atr&s citei aqui o livro chin;s dos &ri$ta e "eis 'strata%emas, que me ermito reetir+ (odo fen9meno no come!o um germe, deois termina or se tornar uma realidade que todo mundo ode constatar O s&$io ensa no longo ra)o is or que ele resta muita aten!o aos germes A maioria dos h omens tem a viso curta sera que o ro$lema se torne evidente, ara s6 ento atac&*loFim, a viso da maioria naturalmente curta, mas ho5e em dia e%istem instrumentos arimorados e eficient#ssimos ara encurt&*la mais ainda O rincial deles , sem a menor d4vida, a autoridade da grande m#dia Fe voc; esera que os fatos estourem nas manchetes ou se5am alardeados no notici&rio das oito, fique ciente de que isso s6 acontecer& quando tiverem crescido at dimenses catastr6ficas e 5& nada se uder fa)er ara escaar Is suas conseqR;ncias Gor desgra!a, dei%ar so$ suseita qualquer informa!o at que aare!a no Ne( )or* &imes ou na CNN considerado, nos c#rculos $em*ensantes, uma rova de realismo e de maturidade, quase uma o$riga!o moral O resultado invariavelmente attico+ fa) aenas uns dias que aquelas reseita$il#ssimas institui!es noticiaram ela rimeira ve) o escJndalo de >engha)i, do qual os o$servadores atentos 5& sa$iam desde v&rios meses+ a secret&ria de stado @illarD Clinton $loqueou qualquer a!o militar em defesa dos funcion&rios americanos da m$ai%ada na ?#$ia atacados or terroristas em 11 de setem$ro de 2012, deois maquiou os relat6rios do servi!o secreto ara negar que tivesse havido alguma oera!o terrorista e lan!ar a cula de tudo num rid#culo filminho do Doutu$e Os grandes 5ornais e canais de (V da Amrica tam$m noticiaram esta semana a condena!o do mdico Wermit 8osnell I riso ertua, or matar $e$;s que haviam escaado vivos de oera!es de a$orto Gintaram o doutor com cores reugnantes que $em o retratam, mas enfati)aram de tal modo a fei4ra do ersonagem que aca$aram or dei%ar no leitor a imresso de que se tratava de um caso e%cecional, de uma anomalia isolada No entanto, quem rase a suerf#cie do
notici&rio desco$rir& no s6 que crimes do mesmo tio so r&tica comum em muitas cl#nicas de a$orto, mas que a Glanned Garenthood, o mais oderoso lobb+a$ortista dos EA, os defende e ensina, discretamente mas no em total segredo, como rocedimentos normais e at ticos .v aqui aqui Puantos Wermits 8osnells $eneficiaram*se assim da circunstJncia feli) de que um s6 agou or todos, enco$rindo os demais so$ a rote!o do notici&rio deformadoS #tatis m#ta$dis m#ta$dis, at ho5e a grande m#dia americana no ensou em investigar
or que raios o governo O$ama autori)ou, sem ra)o laus#vel e contra as mais 6$vias recau!es de seguran!a, que fossem divulgados os nomes dos soldados que articiaram do cerco a >in ?aden, roiciando assim que fossem locali)ados e assassinados, e deois ainda montou um simulacro c#nico de homenagem 6stuma, roi$indo que o nome de Nosso Fenhor Besus Cristo fosse mencionado na ora!o f4ne$re e encarregando de ronunci&*la um religioso mu!ulmano K sim, logo um mu!ulmano K que se incum$iu singelamente de cusir na mem6ria dos her6is, chamando*os, alto e $om $om som, de infiis a Allah- Fignificativamente, na mesma mesma semana o Gent&gono anunciou, com ares de quem no dissesse nada de mais, que qualquer soldado que a$ra o $ico ara falar da religio crist numa instala!o militar oder& ser su$metido a c9rte marcial verdade que, quase ao mesmo temo, todos os 6rgos da m#dia elegante informaram honestamente ao 4$lico que, durante a camanha eleitoral de 2012, o governo usou da Meceita ederal . I$ter$al -eve$#e -eve$#e ara investigar, ressionar e atemori)ar organi)a!es conservadoras, esecialmente ligadas ao &ea art+ Qeoimentos de essoas que sofreram esse tio de resso 5& circulavam na internet fa)ia temo, sem que ningum nos altos c#rculos 5ornal#sticos se lem$rasse de mandar um re6rter entrevist&*las ara tirar o caso a limo Gor que ento de reente, e s6 agora, o eis6dio se tornou digno de figurar nas manchetesS oi s6 orque o r6rio governo, temendo investiga!es e um escJndalo maior ainda, se encarregou de confessar o delito, na eseran!a de que as v#timas se contentassem com um edido de desculas e dei%assem o assunto morrer .o que no aconteceu O cre$ro da massa leitora e telesectadora ode ser, o quanto se queira, let&rgico de nascen!a, mas decerto ele se tornaria um ouco mais eserto se o aarato inteiro da m#dia moderna no se encarregasse de mant;*lo so$ anestesia at o momento em que desert&*lo 5& no are!a imlicar maiores riscos ara os queridinhos da elite 5ornal#stica
m rinc#io, e or sua mais alta voca!o, o 5ornalismo o irmo menor da ci;ncia hist6rica Feus mtodos so os mesmos K coleta de documentos e testemunhos, avalia!o, interreta!o, confronto de hi6teses e reda!o das concluses **, aenas raticados em diferentes escalas de temo e de e%ig;ncia cr#tica 'as, alm do dever nominal de informar, a m#dia tem tam$m outras fun!es Em dos rinc#ios mais $&sicos da ci;ncia hist6rica que a divulga!o dos fatos rodu) novos fatos Puem tem nas mos o oder de divulgar no resistir& or muito temo I tenta!o de controlar o teor dos fatos divulgados ara dirigir, or esse meio, a rodu!o dos fatos su$seqRentes A transforma!o geral da grande m#dia em instrumento de controle e de engenharia social , ela r6ria, um desses fatos geradores, e decerto o mais decisivo das 4ltimas dcadas
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0utando contra um fantasma Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 20 Comércio, 20 de maio de 2013 Sempre $#e #m intelect#al es$#erdista do Terceiro F#ndo a-re a -oca para atacar a XdireitaX* o mnimo $#e se pode esperar da s#a per>ormance % #ma con>#s+o dos dia-os. esde logo* o o-jeto das s#as imprecaes n+o e4iste s#-stancialmente: % #ma som-ra projetada pela aglomera+o cas#al de entidades diversas $#e* por motivos heterog)neos e n+o raro incompatveis entre si* atravessaram o caminho do processo revol#cion5rio. 9ara n+o admitir $#e dispara a esmo contra alvos dispersos* $#e simplesmente odeia toda sorte de discord'ncias venham de onde vierem* ele tem de inventar por tr5s desse caleidosc6pio de diversidades a #nidade >ictcia de #ma impossvel Xinternacional direitistaX* >#ndindo n#m s6 corpo de intenes* concepes ideol6gicas e planos estrat%gicos o naismo e o sionismo* o 9apa e a Faonaria* os li-ertarians e os sa#dosistas do ncien <%gime* o racismo evol#cionista e o >#ndamentalismo evang%lico* e at% L no caso -rasileiro L as >aces da pr6pria es$#erda $#e* por #m restinho de escrGp#los democr5ticos* se oponham a tal o# $#al medida governamental do dia. Fesmo #ma intelig)ncia mediana -asta para perce-er $#e essas v5rias correntes s+o t+o estranhas #mas s o#tras $#e a simples hip6tese de se sentarem em torno de #ma mesa para disc#tir s#as diverg)ncias % #t6pica no mais alto gra#W mas o es$#erdista tem de descer
a-ai4o do mediano para poder contin#ar acreditando $#e l#ta contra #m inimigo determinado e n+o* como de >ato ocorre* contra todo o restante da esp%cie h#mana. ? certo $#e a es$#erda tam-%m tem s#as contradies e antagonismos internos* mas* de #m lado* isso n#nca impedi# $#e s#as >aces diversas mantivessem #m intenso di5logo e se #nissem* a todo instante* para iniciativas de envergad#ra m#ndial $#e s#rpreendem pelo sinergismo dos o-jetivos e pela sim#ltaneidade dos meios. e o#tro lado* % >ato not6rio $#e* entre os XdireitistasX* s6 #ns po#cos consentem em perce-er os sinais dessa #nidade estrat%gica e organiacional $#e prevalece so-re todas as dissenses ideol6gicas e t5ticasW a maioria pre>ere en>atiar as di>erenas e incompati-ilidades* na esperana lo#ca de dividir as >oras do advers5rio* sem notar $#e $#al$#er concess+o >eita a #ma das >aces da es$#erda res#lta sempre* mais cedo o# mais tarde* em vantagem para todas elas. Se o es$#erdista insiste em en4ergar o $#e n+o e4iste* o direitista em geral rec#sase a en4ergar o $#e e4isteW >ato $#e* por si mesmo* j5 re>lete a homogeneidade de #m lado e a heterogeneidade do o#tro. 9ois* a>inal* todas as correntes de es$#erda remontam >onte com#m de #ma teoria #ni>icada da =ist6ria* en$#anto as raes da XdireitaX s+o diversas e incompatveis na origem* como o 9apado e a
9ro>a. Farilena n+o >e sen+o repetilo pela milion%sima ve* com a di>erena de $#e o >e* sem notar nenh#ma incongr#)ncia* para #ma plateia constit#da integralmente de mem-ros da classe condenada e em nome de #m partido c#jos militantes e eleitores s+o recr#tados eminentemente nessa mesma classe. sso n+o impedi# $#e a pro>essora >osse apla#dida por o#vintes $#e* ig#alando o nvel de aliena+o da con>erencista* nem de longe se sentiram envolvidos na generalia+o depreciativa em $#e ela os en$#adrava. "+o* n+o venham me >alar de parala4e cognitiva. nventei esse termo para descrever o deslocamento entre o ei4o da constr#+o te6rica e o da e4peri)ncia direta tal como esse >enUmeno aparece em sistemas comple4os de >iloso>ia* onde erros dessa nat#rea podem passar desperce-idos at% a grandes g randes intelig)ncias. aliena+o grosseira e -#rra est5 em o#tro nvel: tem a ver com a histeria militante e n+o com a vida intelect#al* seja sa#d5vel* seja doente. Com a ressalva de $#e* na ordem da milit'ncia revol#cion5ria* a histeria n+o % #ma doena* #m desvio* mas a ess)ncia mesma do >enUmeno* como j5 ensinavam 7riE von #ehnelteddihn e o psi$#iatra polon)s ndrej o-acewsEi.
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Conforme o esperado Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2V Comércio, 2V de maio de 2013 Se* com os esc'ndalos de Denghai* do grampo na ssociated 9ress e da instr#mentalia+o partid5ria do mposto de
"a$#ele mesmo ano a col#nista americana e--ie Sch#ssel Sch#ss el div#lgo# o alistamento militar grosseiramente >alsi>icado* prova ca-al de $#e o candidato era #m criminoso chin>rim* sem $#ali>icaes para o-ter #ma licena de porte de arma o# mesmo #m emprego de -alconista do Ralmart. Ralmart. O tipo ideal* en>im* para p ara tornarse a ga#a com $#e as >oras >or as inimigas planejavam arrom-ar as portas do sistema. s istema. Tam-%m logo se torno# pG-lico $#e ele gastava rios de dinheiro para manter oc#ltos os se#s doc#mentos* e4atamente a$#eles $#e* ao mesmo tempo* o Congresso* O-ama incl#so* e4igia do se# concorrente. 7m 2008 j5 era possvel perce-er claramente $#e* $#ando esse indivd#o proclamava !S6 $#em n+o $#er e4i-ir a verdade % $#em tem algo a esconder,* ele >alava dele mesmo. ? inteiramente irracional aceitar e con>irmar #m s#jeito desses na presid)ncia da repG-lica* apla#dilo* paparic5lo e proteg)lo por cinco anos* -randindo todas as armas da intimida+o e da chacota contra os $#e o#sem pretender investig5lo* e depois* de repente* mostrar #ma indignada s#rpresa ante a revela+o de $#e d#rante esse tempo ele agi# precisamente de acordo com o $#e s#a s #a personalidade e s#as origens ideol6gicas dei4avam antever. >olha de servios ostensivamente prestados por O-ama
derr#-o# dois governos no Oriente F%dio para entreg5los ao poder da lBaeda e da Kraternidade F##lmana e trans>ormo# o =omeland Sec#rit n#ma polcia armada t+o ass#stadora $#e hoje os americanos* seg#ndo as estatsticas* t)m mais medo do governo $#e dos terroristas. 7m todos esses epis6dios* a simples insin#a+o de $#e ele procedia antes como #m agente inimigo do $#e como #m americano era repelida com tal viol)ncia pelos -empensantes* $#e aca-ava por morrer como #m s#ss#rro ina#dvel* a-a>ado no >#ndo da internet. B#ando o ator Chris
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De!ilidades Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2 Comércio, 2 de j#nho de 2013
7m artigo recente* e4pli$#ei $#e #m dos mais velhos tr#$#es do movimento revol#cion5rio % limparse na s#a pr6pria s#jeira* c#ja e4ist)ncia negava at% a v%spera. esde a $#eda da P
@ean9a#l Sartre L* p#deram se enganar t+o pro>#ndamente $#anto $#ilo $#e elas mesmas estavam >aendo* nem como >oi $#e ele pr6prio* s#-indo acima de enin* de St5lin* de Fao edong e de tantos l#minares l#minares do mar4ismo* >oi o primeir+o a en4ergar a l#. "em m#ito menos e4plica como % possvel* de #ma teoria $#e ensina a #nidade s#-stancial de ideia e pr5tica* se pode o-ter #ma separa+o t+o radical dessas d#as coisas $#e #ma delas saia inteiramente limpa e a o#tra inteiramente s#ja. Fas esse pessoal % assim mesmo: $#ando chega na p5gina seg#inte* j5 es$#ece# a anterior. ois e4emplos recentes v)mnos da Sra. Gcia ;#imar+es* $#e % talve o caso mais tpico de ignor'ncia elegante no n o jornalismo -rasileiro* e da srta. `oani `oani Sanche* #ma a-negada a-neg ada $#e proc#ra salvar a imagem do com#nismo c#-ano isolandoa de #m -reve erro de perc#rso de apenas meio s%c#lo. O arg#mento das d#as % s#-stancialmente o mesmo: n+o se pode c#lpar o com#nismo por nada do $#e acontece# na P
n+o e4iste* no mais mnimo $#e seja* o antagonismo $#e a$#elas d#as intelig)ncias il#minadas acreditaram en4ergar entre o 7stado e o proletariado: o 7stado % o proletariado organiado* o proletariado organiado % o 7stado. 7 o proletariado organiado n+o % o#tra coisa sen+o o 9artido. pro>ecia da Xa#todissol#+o do 7stadoX na apoteose dos tempos % somente #ma >ig#ra de ling#agem* #m jogo de palavras* #ma pegadinha in>ernal. Far4 e4plica $#e* como t#do pertencer5 ao 7stado* este j5 n+o e4istir5 como co mo entidade distinta* mas a pr6pria sociedade ser5 o 7stado. ? #ma c#riosa invers+o da regra -iol6gica de $#e $#ando o coelho come al>ace n+o % o coelho $#e vira al>ace* mas a al>ace $#e vira coelho. Se o 7stado engole a sociedade* n+o % o 7stado $#e desaparece: % a sociedade. B#e a sociedade dominada* esmagada e an#lada n+o sinta mais o peso da domina+o n+o $#er dier $#e esta n+o e4ista* mas $#e o dominado est5 e4a#sto e est#pidi>icado demais para tomar consci)ncia dela. ? o totalitarismo per>eito em $#e* nas palavras de ntonio ;ramsci* o poder do 9artido7stado j5 n+o % perce-ido como tal* mas se torna X#ma a#toridade a #toridade onipresente e invisvel como a de #m imperativo categ6rico* de #m mandamento divinoX. Pm e4ame atento dos te4tos de arl Far4 teria -astado* em plena metade do s%c#lo 1* para perce-er neles o ;#lag* o aogai e centenas de milhes de mortos* todo o terror e mis%rias dos regimes com#nistas como conse$#)ncias incontorn5veis da pr6pria l6gica interna da teoria* caso tentasse sair do papel para encarnarse na =ist6ria. Far4* 7ngels e enin em pessoa reconheceram isso inGmeras vees* enaltecendo o genocdio e a tirania como Xparteiros da =ist6riaX. B#e* decorridos cento e sessenta e tantos anos* ainda haja tantas pessoas $#e insistam em e4plicar como >r#to de desagrad5veis coincid)ncias a$#ilo $#e a pr6pria teoria e4ige como condi+o sine $#a non da s#a realia+o %* decerto* #ma das provas mais cont#ndentes de #ma de-ilidade intelect#al $#e n+o dei4a de re>letir* talve* alg#ma de-ilidade de car5ter.
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Tinha de acontecer Olavo de Carvalho Diário do Comércio, Comércio, H de 5unho de 2013
maior* a mais pro>#nda e aparentemente a mais irrevog5vel conse$#)ncia da dissol#+o do mp%rio Sovi%tico >oi esta: como agora o com#nismo n+o e4iste mais* $#al$#er #m est5
livre para de>ender as mesmas polticas $#e os com#nistas de>endiam* impor os mesmos controles sociais $#e os com#nistas imp#nham* atacar e denegrir as mesmas pessoas e valores $#e os com#nistas atacavam e denegriam* c#lt#ar e enaltecer os mesmos dolos $#e os com#nistas c#lt#avam e enalteciam* t#do isso sem jamais poder ser chamado de com#nista. Os com#nistas* % claro* sempre gostaram de cam#>larse* de agir so- mil m5scaras irreconhecveis. Fas agora j5 n+o precisam disso: s+o os se#s inimigos $#e os cam#>lam* $#e os escondem* por medo* por terror p'nico de parecer sa#dosistas da ;#erra Kria o# Xe4tremistas de direitaX Msa-endose $#e hoje em dia t#do o $#e esteja direita do centro es$#erda % e4tremismoN. 7m ve de #m com#nismo $#e n+o o#sa dier se# nome* temos agora #m com#nismo do $#al os advers5rios n+o o#sam dier o nome. T+o intenso % entre li-erais e conservadores o temor de pron#nciar a palavra proi-ida* $#e $#al$#er semianal>a-eto de plant+o n#ma c5tedra #niversit5ria* com #m retrato de Che ;#evara na camiseta e o livrinho dos pensamentos do presidente Fao no -olso* esto#rando de org#lho por ter aj#dado a matar cem milhes de pessoas* pode se alardear com#nista no hor5rio no-re e em cadeia nacional* seg#ro de $#e todo m#ndo ver5 nisso nada mais $#e #m modo de dier* #ma graciosa hip%r-ole #sada po#r %pater le -o#rgeois por #m -om menino $#e* no >#ndo do se# cora+oinho* n+o % com#nista de maneira alg#ma Mver* como e4emplo* o site http://www.cdc.#>op.-r/ http://www.cdc.#>op.-r/N. N. Koi assim $#e* so- a prote+o de #ma densa e -em artic#lada rede de proi-ies ling#sticas e ini-ies mentais* o movimento com#nista chego# a dominar $#ase todo o cen5rio poltico latinoamericano* a controlar todos os pases da 7#ropa 7#r opa Ocidental por meio de #m gr#po de -#rocratas jamais eleitos* a retomar o poder em v5rias naes rec%m egressas do com#nismo e at% a colocar #m dos se#s mais devotos servidores na presid)ncia dos 7P L en$#anto todos os $#e viam isso acontecer temiam $#e* se dissessem $#e estava acontecendo* soariam t+o anti$#ados $#anto #m dep#tado da P"* t+o malvados $#anto #m tort#rador >ascista o# t+o lo#cos $#anto o mais inventivo Xte6rico da conspira+oX. Como >oi possvel $#e trans>orma+o t+o vasta* t+o r5pida e L em apar)ncia L t+o parado4al viesse a s#cederJ Como >oi possvel $#e* $#eda >ragorosa de #m regime >alido e reconhecidamente criminoso se seg#isse* n+o o de-ilitamento o# e4tin+o da corrente poltica $#e por toda parte o s#stentava* mas sim* ao contr5rio* con tr5rio* a s#a ascens+o espetac#lar posi+o de ideologia m#ndial dominante e* graas proi-i+o pro i-i+o de nome5la* inatac5velJ S6 >ao essa perg#nta por caridade para com a -#rrice alheia* para com a indol)ncia mental e a covardia moral da$#eles $#e hoje* somente hoje* comeam a s#speitar de algo $#e j5 estava 6-vio e patente nos primeiros anos da d%cada de 10. f-vio e patente* % claro* para $#em o-serva* est#da* investiga e -#sca a verdade no meio da con>#s+oW n+o para a$#eles $#e se sentem tran$#ilos e seg#ros de si por$#e assistiram ao @ornal "acional o# leram a Kolha de S. 9a#lo.
=oje* aos [[ anos de idade* >altando apenas dois para completar meio s%c#lo de jornalismo* esto# de>initivamente pers#adido de $#e $#al$#er cidad+o $#e tenha s#a principal o# Gnica >onte de in>ormaes na mdia pop#lar L chamada XgrandeX* talve* talve* apenas pela dimens+o das s#as dvidas o# das s#as negociatas com o governo L* % #m -oc6 de mola inc#r5vel* #m cretino desprevel c#ja opini+o n+o vale o -a>o $#e a e4pele. Iendo o s#cesso m#ndial do com#nismo sem rosto* n+o ca-e perg#ntar: XComo isso acontece#JX e sim: XComo poderia n+o ter acontecidoJX maginem se* >inda a 2 ;#erra* derr#-ado o governo do KAhrer* ning#%m movesse #ma palha para p#nir os crimes do regime e4tinto e e4por ao m#ndo o horror da ideologia $#e os prod#ira* mas* ao contr5rio* todo m#ndo tratasse de silenciar a respeito Xpara n+o rea-rir velhas >eridasX e dei4asse os altos >#ncion5rios naistas nos se#s l#gares* enri$#ecidos pelo rateio dos -ens do 7stado e livres para circ#lar pelo m#ndo como honestos e -emvindos investidoresJ B#em n+o v) $#e em de anos o naismo naismo estaria de volta so- o#tro nome* talve X9oderamos ter vencido o com#nismo em 11X* disse Iladimir D#EovsEi* Xmas para isso precisaramos de #m novo Tri-#nal de "#rem-ergX. "+o ho#ve tri-#nal nenh#m. F#tatis m#tandis* de $#e servi# a-ortar a-or tar em 1[Q o golpe com#nista $#e se preparava no Drasil* se em seg#ida o novo regime* em ve de ed#car a pop#la+o contra o com#nismo* pre>eri# pre>er i# se em-elear com as pompas da Xne#tralidade ideol6gicaX e do XpragmatismoX e s6 com-ater os com#nistas seletivamente e na som-ra* como $#e envergonhado de antem+o pelos crimes $#e essa escolha im-ecil o levaria $#ase $#e inevitavelmente a cometerJ 9ior ainda* de $#e adianto# -lo$#ear o avano dos com#nistas se em se# l#gar se instalo# no governo #m a#toritarismo t+o centraliador $#anto o deles* s#-stit#indo a elite il#minada vermelha por #ma elite il#minada verdeoliva* t+o ci#menta das s#as prerrogativas ao ponto de e4cl#ir da poltica os lderes conservadores mais pop#lares* preenchendo os se#s espaos es paos com os mais medocres e s#-servientes* s#-serv ientes* para os $#ais o posto de meros carim-adores de decretos era at% #ma honra insigneJ Como seria possvel* a$#i e no resto do m#ndo* $#e o $#e acontece# n+o acontecesseJ
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Escola de costureiras Olavo de Carvalho Diário do Comércio, Comércio, 10 de 5unho de 2013
;lenn ;reenwald* o rep6rter do jornal ingl)s ;#ardian $#e desco-ri# o grampo geral e end)mico instalado pela administra+o O-ama nos 7P* e no $#al ning#%m $#eria acreditar at% #ns dias atr5s* disse $#e o at#al governo de# #ma interpreta+o de>ormada e monstr#osa ao X9atriot ctX* criando #ma gigantesca m5$#ina de espionagem ilegal Xpara eliminar a privacidade e o anonimato n+o apenas na m%rica como no resto do m#ndoX Mver Mver a$#iN. a$#i N. 7spionar n+o % t#do. ntimidar e manip#lar % o mais importante. O governo americano n+o s6 #so# o mposto de
"+o* % claro. e >ato* todos eles an#nciaram #ma era de lindeas incompar5veis* o >im da idade das trevas* a apoteose da li-erdade e do progresso. 7 agora* como n+o podem mais negar a$#ilo $#e o planeta inteiro j5 >ico# sa-endo sem a aj#da deles* n+o lhes resta sen+o apelar* com a maior cara de pa#* desc#lpa de $#e t#do o $#e o O-ama >a % c#lpa de ;eorge R. D#sh. "+o d5 vontade de -ater nesses desgraadosJ des graadosJ 7 pensa $#e alg#m deles d eles sente #m pingo de vergonhaJ B#e nada\ S+o todos discp#los do ]% irce#: pegos com a m+o na c#m-#ca* trocam de nari e seg#em em >rente* imp5vidos colossos* arrotando sapi)ncia. "+o vo# citar nomes por$#e eles -rilham todo dia nas telas e nas p5ginas* padecendo de #m e4cesso de visi-ilidade. O $#e esses s#jeitos e todos os se#s similares entendem de poltica est5 no nvel do $#e e# entendo de corte e cost#ra. B#ando criana* e# o#via de longe minhas tias conversando a respeito n#ma ling#agem esot%rica em $#e a-#ndavam termos como retr6s* sianinha* pontocr#* pence* vi%s* o dia-o. Conheo Con heo as palavras todas* mas at% hoje n+o >ao a menor ideia de $#ais o-jetos lhes correspondem no m#ndo real* se % $#e a$#elas coisas e4istiam mesmo e as velhinhas n+o estavam apenas se divertindo s minhas c#stas. Se* -aseado nos conhecimentos assim ad$#iridos* e# a-risse #ma escola de cost#reiras* estaria me ig#alando* em compet)ncia e idoneidade* $#eles $#e rece-em altos sal5rios para manter o pG-lico leitor e telespectador na mais completa ignor'ncia do $#e se passa no m#ndo.
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Cientistas s(rios Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 12 Comércio, 12 de j#nho de 2013
"ada $#e se diga so-re as relaes r elaes entre poltica* ci)ncia* moral e religi+o tem o mnimo indispens5vel de dignidade intelect#al re$#erido para merecer alg#ma aten+o* se n+o leva em conta o >ato mais visvel da =ist6ria: todas as g#erras de religi+o desde o incio dos tempos* somadas* mataram m#ito menos gente do $#e as ideologias cient>icas modernas* socialismo e naismo* mataram em po#cas d%cadas. $#ele $#e* posando de de>ensor da esp%cie h#mana* toma a palavra em nome da Xci)nciaX* das l#es e da modernidade* j5 tra na testa o em-lema sinistro da mentira mentira totalit5ria. 7 %
com per>eita hipocrisia* se n+o com in%pcia a#t)ntica* $#e semelhante paspalho alega entre se#s tt#los de legitimidade a di>erena entre a Xpse#doci)nciaX dos o#tros e a Xs#aX ci)ncia gen#na e respeit5vel. 9ois essa di>erena* desde logo* s6 e4iste e s6 aparece no interior da pr5tica cient>ica mesma: os pse#docientistas s6 o s+o* no j#lgamento alheio* por$#e po r$#e antes disso s+o cientistas de pro>iss+o e n+o o#tra coisa. B#em prod# pse#doci)ncia % a classe cient>ica e ning#%m mais* assim como os erros j#dici5rios nascem das ca-eas de j#es e as heresias dos c%re-ros de religiosos* n+o de ate#s o# de indi>erentes. indi>eren tes. p#rea da ci)ncia* como a da j#stia e a da religi+o* % #m ideal normativo e n+o m%rito real inerente inerente a $#al$#er das tr)s. O cientista $#e chama alg#%m de pse#docientista ac#sa #m colega de pro>iss+o* e deve >a)lo com a h#mildade de $#em con>essa os pecados da s#a pr6pria classe* n+o com os ares -eat>icos de $#em* vindo de >ora* >ala com a a#toridade da completa inoc)ncia. epois* a$#ela distin+o n+o % #m dado a priori e incontrovertido* n+o % #ma premissa a#topro-ante* mas o res#ltado de disc#sses $#e podem prosseg#ir inde>inidamente: as teorias racistas do naismo tiveram de>ensores entre os mais prestigiosos cientistas da %poca* e o mar4ismo ainda os tem s pencas. 7 am-os esses gr#pos n#nca cessaram de ac#sar #m ao o#tro de pse#doci)ncia. igo isso por$#e a antrop6loga %-ora ini* da PnD* entra no de-ate so-re o a-orto >alando em nome dos Xcientistas s%riosX MsicN e acredita piamente $#e pertence a essa classe Mv. http://www.ce-es.org.-r/verDlog.aspJidConte#doQQ28idS#-Categoria30N. a minha parte* n+o so# cientista* e s6 so# s%rio em casos de e4trema necessidade* $#e evito o $#anto posso. Fas tenho a certea de $#e n+o % s%rio* nem cient>ico* alg#%m se meter a >il6so>o sem o menor domnio t%cnico da mat%ria e dier #ma coisa destas: X"ascit#ro % #m n+o nascido. palavra parece ser #m n6 >ilos6>ico como alg#%m pode reclamar ser #ma nega+o e4istencialJ 7ssa % a con>#s+o %tica em c#rso no Congresso "acional com a proposta do 7stat#to do "ascit#ro.X "+o* dona. O n6 >ilos6>ico s6 e4iste na s#a ca-ea. ca -ea. "ascit#ro n+o % alg#%m $#e n+o nasce#* nas ce#* % alg#%m $#e >oi gerado e j5 est5 em vias de nascer* o $#e o di>erencia radicalmente de todos os simplesmente n+onascidos. O particpio >#t#ro latino $#e a palavra trad# n+o tem nenh#ma acep+o de Xnega+o e4istencialX. 74atamente ao contr5rio: nascit#r signi>ica Xcomear a ser o# a e4istirX. "+o vo# lhe recomendar $#e tire a dGvida dGv ida lendo Ccero por$#e seria #ma cr#eldade. "o entanto* se o tivesse lido* a senhora n+o se s#-meteria ao ve4ame de escrever esta lindea: XO nascit#ro % cria+o religiosa para dar personalidade j#rdica s convices morais de homens $#e acreditam controlar a reprod#+o das m#lheres pela lei penal.X Ora* dona* n+o >oi nenh#m -ispo nem pastor protestante $#e invento# o particpio >#t#ro no latim. O termo designa #m est5gio na >orma+o nat#ral do ser h#mano e n+o #ma no+o religiosa $#al$#er* m#ito menos #m dogma crist+o. Fas como esperar alg#m conhecimento de latim da parte de $#em n+o domina se$#er o port#g#)sJ
"+o vo# contestar a s#a sentena* vo# v o# reescrev)la para ver se s e a senhora aprende alg#ma coisa: XO nascit#ro % cria+o religiosa para dar personalidade j#rdica s convices morais de homens $#e acreditam poder controlar* pela lei penal* a atividade reprod#tiva das m#lheres.X o modo como a senhora escreve#* parece $#e a lei penal reprod# as m#lheres o# $#e elas se reprod#em a si mesmas. Como a senhora o-teve diploma de gin5sioJ "+o satis>eita com t+o patente >iasco* prosseg#e a indigitada: XO nascit#ro % #m conj#nto de c%l#las com potencialidade de desenvolver #m ser h#mano* se ho#ver o nascimento com vida.X 7ntenderamJ Se o -e-) nasce vivo* s6 ent+o comear5 o processo $#e >ar5 dele #m ser h#mano. condi+o h#mana n+o % #m dom nat#ral* % #ma cria+o c#lt#ral. O s#jeito em gesta+o % #m aglomerado de c%l#las* $#ando nasce ainda % apenas isso* e s6 depois* pela ed#ca+o rece-ida* se torna #m ser h#mano. B#e o registro civil o inscreva logo de cara entre os seres h#manos %* no mnimo* antecipa+o impr#dente. impr#dente. F#tatis m#tandis* #m le+o rec%mnascido* dei4ado a si mesmo e desprovido do treinamento em atividades leoninas $#e ele rece-er5 da s#a mam+e* n+o % #m le+o de maneira alg#ma* n+o % nem mesmo #m le+oinho* % apenas #m conj#nto de c%l#las $#e* -ene>iciado pelo 7stat#to do "ascit#ro* n+o >oi a-ortado em tempo. Fas $#e o#tro raciocnio melhor poderia vir de alg#%m $#e chama de XpotencialidadeX a$#ilo $#e aca-a de rot#lar como Xnega+o e4istencialX* con>#ndindo pot)ncia com priva+o de e4ist)ncia* e ainda tem a pres#n+o pres#n +o de des>aer Xcon>#ses %ticasX no c%re-ro alheioJ
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A casca e a !anana Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 18 Comércio, 18 de j#nho de 2013
ideia de $#e #m ser h#mano em gesta+o % #m ser h#mano % das mais di>ceis de contestar. iante disso* a antrop6loga da PnD $#e mencionei no artigo anterior pre>ere de>orm5la e achincalh5la* re-ai4ando o >eto h#mano a #m mero Xconj#ntoX o# Xp#nhadoX MsicN de c%l#las. Tais e4presses s+o de #ma impropriedade voca-#lar s#-ginasiana.
Conj#nto o# p#nhado % $#al$#er amontoado de elementos* independente da ordem $#e os artic#la. Se #m >eto >osse apenas isso* seria preciso j#ntar s#as c%l#las depois do nascimento para lhes dar >eitio h#mano. Seria #ma tra-alheira dos dia-os. O $#e de>ine o nascit#ro n+o % ter c%l#las* mas t)las ordenadas e artic#ladas em #ma >orma de>inida e espec>ica* $#e % a >orma do ser h#mano* incon>#ndvel e Gnica entre todas as esp%cies animais. =5* certamente* pessoas $#e* de tanto >ingir $#e n+o entendem* terminam mesmo por n+o entender coisa nenh#ma. 7ssas h+o de dier $#e o >eto* no comeo* se parece com #m pei4e. ona %-ora n+o se pron#ncio# pron# ncio# a respeito* mas n+o d#vido $#e* poss#indo poss# indo a seriedade cient>ica re$#erida para con>#ndir pot)ncia com ine4ist)ncia* ela encontre tam-%m alg#ma di>ic#ldade em atinar com a di>erena entre >orma e >ormato* j5 e4plicada 2Q00 anos atr5s por rist6teles. O a#tor do Organon ensinava $#e #ma m+o amp#tada tem ainda o >ormato* mas n+o mais a >orma de m+o. Korma n+o % apar)ncia e4terior* % artic#la+o interna* % ordem constit#tiva* % princpio de #nidade e >#ncionamento o#* como diria o nosso F5rio Kerreira dos Santos* lei de proporcionalidade intrnseca. ? assim $#e se #sa o termo em literat#ra* em mGsica* em matem5tica e em todos os setores do conhecimento. Os #sadas e a ista Tele>Unica t)m am-os o >ormato de livros. i>erenciamse % pela s#a >orma* pela ordem e cone4+o interna das palavras $#e os compem. est5t#a de #m ser h#mano tem >ormato* mas n+o >orma intrnseca de ser h#mano* isto %* aptid+o para crescer e >#ncionar como #m ser h#mano. O >eto* ind#sc#tivelmente* tem. 9or isso os $#e n+o desejam v)lo como #m ser h#mano precisam >ingir $#e n+o en4ergam essa >orma* e recorrem* para tanto* ao e4pediente de carim-5la como Xconj#ntoX o# #m Xp#nhadoX* e4presses $#e designam precisamente o contr5rio* isto %* os elementos soltos e sem >orma. ona %-ora troca os nomes das coisas para torn5las irreconhecveis e acha $#e isso n+o apenas % ci)ncia* mas ci)ncia s%ria. =5 tempos j5 parei de me perg#ntar se as pessoas >aem essas coisas por -#rrice o# desonestidade. desonestidade* $#ando praticada com a devida persist)ncia* consolidase em -#rrice a#t)ntica. -#rrice* $#ando passa da dose compatvel com o cargo* o prestgio e as responsa-ilidades pG-licas do se# portador* % desonestidade p#ra. ona %-ora e4empli>ica majestosamente a sntese indissolGvel dessas d#as mimosas $#alidades. Iejamos: "a sentena $#e analisei no artigo anterior* ao dier $#e os a#tores do 7stat#to do "ascit#ro $#erem Xdar personalidade j#rdica s convices morais etc. etc.X* ela n+o apenas comete as impropriedades l6gicas e sem'nticas $#e apontei* mas capricha no ve4ame ao $#erer mostrar c#lt#ra mediante o #so #m termo j#rdico c#jo sentido lhe escapa. X9ersonalidade j#rdicaX % capacidade para ser tit#lar de direitos e o-rigaes. ? termo $#e n+o se aplica a convices* opinies o# ideias* mas somente a indivd#os o# coletividades h#manas reais. Se entendesse o $#e escreve* se tivesse alg#m domnio* ainda
$#e modesto* do ass#nto e do idioma* ela poderia dier $#e os tais legisladores $#iseram dar XteorX o# XvalorX j#rdico s s#as convices* o# ent+o dar Xpersonalidade j#rdicaX ao nascit#ro. Xar personalidade j#rdica a convicesX % #ma e4press+o $#e n+o >a o menor sentido. Fas* $#ando alg#%m leva a seriedade cient>ica a esse ponto* n+o % de espantar $#e* ao comentar #m doc#mento legal* >alsi>i$#e tam-%m o se# conteGdo para >a)lo dier o $#e n+o di e* assim* poderlhe atri-#ir o sentido $#e -em deseje. ssim* do 7stat#to do "ascit#ro* $#e prev) e esta-elece e4plicitamente o direito ao a-orto a-or to em caso de est#pro* ona %-ora >a #m c6digo de terror no $#al X#ma menina $#e tenha sido violentada se4#almente por #m estranho ser5 o-rigada pelo 7stado a manterse gr5vida* mesmo $#e com riscos irrepar5veis saGde >sica e ps$#icaX. 9odemos disc#tir pelos s%c#los dos s%c#los se isso % -#rrice desonesta o# desonestidade -#rra. ? como perg#ntar se a -anana est5 dentro da casca o# a casca em e m volta da -anana. O$#e sei % $#e* $#ando alg#%m e4i-e n#m mesmo lance se#s tt#los de a#toridade acad)mica e #ma total incapacidade de raciocinar at% mesmo so-re coisas simples* estamos diante de #m e4emplar tpico da classe #niversit5ria -rasileira de hoje* c#ja >#n+o n+o % est#dar o# conhecer o $#e $#er $#e seja* mas >aer nGmero nos gr#pos de press+o. ? por isso $#e* da vasta prod#+o de Xtra-alhos cient>icosX neste pas* po#co o# nada se cita e se comenta no resto do m#ndo. "+o h5 mesmo mesmo a nada o $#e comentar* e4ceto do ponto de vista da teratologia intelect#al* #ma 5rea de est#dos especialmente rep#gnante r ep#gnante e insal#-re $#e s6 interessa a #ns $#antos maso$#istas* entre os $#ais o a#tor deste deste artigo.
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A primeira ítima Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 1 Comércio, 1 de j#nho de 2013
B#ais$#er $#e venham a ser os desenvolvimentos da onda de protestos no Drasil* s#a primeira vtima est5 ali* cada no ch+o para n+o se levantar n#nca n# nca mais* e ning#%m se$#er se de# conta da s#a presena im6vel e >ria: % a XdireitaX -rasileira. #rante d%cadas* desde os tempos do governo militar* os partidos e movimentos de es$#erda vieram constr#indo sistem5tica e o-stinadamente o se# monop6lio das mo-iliaes de massa* en$#anto o $#e restava da XdireitaX * atropelado e intimidado por acontecimentos $#e escapavam s#a compreens+o* ia se contentando cada ve mais com
#ma concorr)ncia p#ramente eleitoral* tentando ciscar nas #rnas #mas migalhas do $#e ia perdendo nas r#as. "+o sei $#antas vees tentei e4plicar a esses im-ecis $#e o eleitor se pron#ncia anonimamente de $#atro em $#atro anos* ao passo $#e a milit'ncia organiada se >a o#vir $#antas vees -em deseje* todos os dias se o $#iser* dando o tom da poltica nacional e impondo s#a vontade at% mesmo contra #m eleitorado n#mericamente s#perior. Fas a ideia de >ormar #ma milit'ncia li-eral e conservadora para disp#tar o espao na praa pG-lica lhes inspirava horror. Como iriam -ater de >rente na hegemonia do disc#rso disc#r so Xpoliticamente corretoX* se este* $#ela alt#ra* j5 se havia impregnado t+o >#ndo nos se#s pr6prios c%re-ros $#e j5 n+o viam perspectiva sen+o imit5lo e parasit5lo* na 'nsia de l#di-riar o eleitor e conservar assim os se#s cargos* ainda $#e ao preo de esvai5los de $#al$#er mensagem ideol6gica di>erenciada e pr6priaJ 7ra inGtil tentar >a)los ver $#e* com isso* se enredavam cada ve mais* vol#ntariamente* na Xespiral do sil)ncioX Mv. 7lisa-eth "oelle"e#mann* )(e Spiral of Silence* Silence* The Pniversit o> Chicago 9ress* 13N* t%cnica de controle hegemUnico em $#e #ma das >aces % levada s#tilmente a a-dicar da pr6pria vo* dei4ando inimiga o privil%gio de nome5la* de>inila e descrev)la como -em entenda. lg#ns eram at% idiotas o -astante para se ga-ar de $#e >aiam isso por espertea* citando o preceito de Fa$#iavel: aderir ao advers5rio mais >orte $#ando n+o se pode venc)lo. venc) lo. Delo mestre escolheram. O a#tor do *r/ncipe >oi *r/ncipe >oi #m -oc6 em mat%ria de poltica pr5tica* #m >racassado $#e esteve sempre do lado perdedor. ssim* >oram se encolhendo* se atro>iando* se adaptando servilmente ao estado de coisas* at% o ponto em $#e j5 n+o tinham o#tra esperana de so-reviv)ncia poltica sen+o a-rigarse so- o g#ardach#va do pr6prio governo $#e nominalmente diiam com-ater. o longo de todo esse tempo* ia crescendo a insatis>a+o pop#lar com #m partido $#e >omentava a-ertamente o -anditismo assassino* c#ltivava a intimidade o-scena com terroristas e narcotra>icantes* tomava terras de prod#tores honestos para d5las milit'ncia apadrinhada e est%ril* estrang#lava a indGstria mediante impostos* demolia a ed#ca+o nacional ao ponto de >aer dela #ma piada sinistra e* last not least* e4pandia a corr#p+o at% consagr5la como m%todo #s#al de governo. Filhes de -rasileiros >r#strados* h#milhados* viam claramente o a-ismo em $#e o pas ia merg#lhando. 7ssa massa de insatis>eitos* como o demonstravam as pes$#isas* era acent#adamente crist+ e conservadora. 7m 200[ escrevi: XCom o# sem nome* a direita % V0 por cento dos -rasileiros. Pm programa poltico ostensivamente conservador teria portanto po rtanto s#cesso eleitoral garantidoX. Fas* com o-stina+o s#icida* a XdireitaX se rec#sava a ass#mir s#a miss+o de portavo da maioria. postava t#do nas virt#des al$#micas da a#tocastra+o ideol6gica.
XPm po#co mais adiante L escrevi na mesma ocasi+o L * ela agravo# mais ainda a s#a sit#a+o* $#ando* ap6s a revela+o dos crimes do 9T* perde# a oport#nidade de den#nciar toda a trama com#nista do Koro de S+o 9a#lo e* por covardia e comodismo* se limito# a crticas moralistas gen%ricas e sem conteGdo ideol6gico.X 7tanto tempo se passo#* t+o grande >oi o vaio* $#e de rec#o em rec#o essa direita >oi a-rindo* $#e a pr6pria es$#erda aca-o# notando a necessidade de preench)lo* mesmo ao preo de sacri>icar #ma parte de si pr6pria e* como sempre acontece nas revol#es* cortar as ca-eas da primeira leva de revol#cion5rios para encerrar a >ase de Xtransi+oX e saltar para as r#pt#ras decisivas* as decises sem retorno. =5 mais de #m ano o Koro Kor o de S+o 9a#lo vinha planejando esse salto* contando* para isso* com os rec#rsos do pr6prio governo* somados aos da elite glo-alista >omentadora de XprimaverasX. Como n+o poderia dei4ar de ser em tais circ#nst'ncias* o clamor da massa conservadora aca-a se mesclando e se con>#ndindo com os gritos hist%ricos do es$#erdismo mais radical e insano* t#do agora instr#mentaliado e canaliado pela Gnica liderana ativa presente no cen5rio. Condensando sim-olicamente essa a-sor+o* a vaia despejada so-re a presidenta ilma
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1uem paga2 Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2[ Comércio, 2[ de j#nho de 2013 e #ns tempos para c5* as e4presses !e4trema direita, e !#ltradireita, passaram a ser #sadas para carim-ar com o estigma do nai>ascismo $#al$#er cidad+o o# gr#po $#e se oponha ao a-ortismo* ao casamento ga o# proi-i+o de opinies religiosas na vida pG-lica. Opinies majorit5rias* consagradas pelo #so #niversal e incorporadas de h5 m#ito na pr5tica democr5tica das naes civiliadas* s+o assim* repentinamente* movidas para as
trevas e4teriores* para ona do anormal* do inaceit5vel e do proi-ido. elite il#minada se a#toconstit#i em medidapadr+o do normal e do certo* e* como o dr. Sim+o Dacamarte no !lienista, de Fachado de ssis* condena o povo inteiro como lo#co* >an5tico e e4tremista. 7ssa de>orma+o sem'ntica monstr#osa* viol)ncia sim-6lica em estado p#ro* aparece com not5vel #ni>ormidade tanto no disc#rso da es$#erda em geral $#anto na !grande mdia, da $#al essa mesma es$#erda* com a hipocrisia de $#em sa-e $#e domina os cargos de che>ia em $#ase todas as redaes do pas* se >inge de inimiga e vtima inde>esa. O o-jetivo da opera+o %* de imediato* merg#lhar a pop#la+o crist+ na !espiral do sil)ncio,* destit#la dos meios ver-ais de a#tode>esa e* portanto* de-ilitar s#a identidade ao ponto de dissolv)la por completo. @5 %* portanto* por tanto* #m genocdio c#lt#ral indis>arado* cnico* criminoso no mais alto gra#* $#e prepara a o>icialia+o do anticristianismo militante como pr5tica nacional o-rigat6ria e a realia+o do d o sonho de )nin: !Ia ! Iarrer rrer o cristianismo da >ace da Terra,. B#e #ma poltica inspirada na religi+o crist+ possa ter alg#m parentesco mesmo longn$#o com o naismo o# com o >ascismo % #ma crena inde>ens5vel so- todos os aspectos* $#ando mais n+o >osse pela o-viedade de $#e >oi precisamente a derrota do nai>ascismo $#e tro#4e ao poder* pela primeira ve na hist6ria e#rop%ia* partidos declaradamente crist+os* a emocracia Crist+ na lemanha e na t5lia. Mutatis t5lia. Mutatis mutandis* mutandis* >oram os conservadores cat6licos e protestantes $#e* em toda a 7#ropa* pregaram a resist)ncia a =itler $#ando os com#nistas e es$#erdistas em geral pre>eriam a acomoda+o* ent+o >avor5vel aos interesses de Fosco#* $#e partilhava com os naistas o cad5ver da 9olUnia. liderana com#nista e4plora desp#doradamente a ignor'ncia hist6rica de se#s militantes $#ando os ind# a crer $#e s+o !dee4trema direita, precisamente a$#elas opinies majorit5rias $#e tro#4eram a pa* o e$#il-rio e a normalidade democr5tica ao m#ndo ap6s o pesadelo da ;#erra F#ndial* en$#anto* nas onas oc#padas pelo com#nismo* as instit#ies repressivas criadas pelo naismo eram simplesmente moderniadas e adaptadas s necessidades de #ma ditad#ra mais ast#ta e mais e>iciente. =oje sa-ese* para al%m de $#al$#er dGvida rao5vel* $#e o naismo jamais teria crescido s propores de #ma ameaa m#ndial se n+o >osse pela aj#da sovi%tica* passada por -ai4o do pano por anos a >io e cam#>lada so- #m antinaismo de >achada. B#ando os com#nistas tentam associar a imagem de se#s inimigos conservadores lem-rana do nai>ascismo* n+o >aem sen+o repetir o procedimentopadr+o* esta-elecido desde os tempos de )nin* $#e consiste em cometer o crime e apagar as pistas rapidamente* lanando as c#lpas so-re o primeiro -ode e4piat6rio disponvel antes $#e alg#%m se$#er s#speite da verdadeira a#toria. "#nca ho#ve nem n#nca haver5 #m com#nista -em intencionado* pela simples ra+o de $#e o com#nismo nega* na -ase* todo princpio moral e o s#-stit#i por #ma nova !%tica, em $#e n+o h5 o#tro Dem S#premo acima dos interesses da
virt#de partid5ria. O com#nismo n+o e4plora os sentimentos mais altos* e sim o mais -ai4o de todos* $#e % o desejo de inverter o senso moral para $#e cada #m se sinta tanto mais santo $#anto mais se emporcalhe na mendacidade e no crime. "ovo e oport#no e4emplo dessa invers+o vem agora do sr. Tarso Tarso ;enro* $#e atri-#i a !gr#pos pagos de e4trema direita, as depredaes ocorridas em v5rias cidades do Drasil. 7sse grotesco arremedo de intelect#al e escritor sa-e per>eitamente -em $#e os atos de viol)ncia ocorreram so-ret#do nos primeiros dias* $#ando havia praticamente s6 radicais de es$#erda nas r#as L estes sim* pagos pelo sr. ;eorge Soros e pelo Koro de S+o 9a#lo * m#ito antes de $#e $#al$#er crist+o* conservador o# patriota >osse !melar,* como disseram os es$#erdistas* o t+o -em planejadinho t#m#lto destinado a >orar #m !#pgrade, do processo revol#cion5rio com#nista. ? o -om e velho !ac#seos do $#e voc) >a* 4ing#eos do $#e voc) %,* $#e os com#nistas seg#em risca desde h5 #m s%c#lo. Como sempre* essa invers+o prepara a$#ilo $#e eles mais gostam de >aer: perseg#ir os inocentes* envi5los cadeia* mat5los e depois ainda c#lp5los. =omens $#e se entregam a esse e4erccio n+o merecem $#e nenh#m cidad+o honesto lhes dirija a palavra* e por isso n+o % com eles $#e esto# >alando. 7sto# >alando ao $#e ainda resta de consci)ncia moral entre empres5rios* j#es* promotores de @#stia* advogados* polticos e militares. 7 o $#e tenho a lhes dier % simples e direto: #ditoria no Koro de S+o 9a#lo j5\ Ieremos $#em s+o os arr#aceiros pagos.
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Algu(m e ningu(m Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2 Comércio, 2 de j#lho de 2013
Tentando j#sti>icar a a#s)ncia de escritores li-erais e conservadores na Kesta iter5ria nternacional de 9arat MK9N deste ano* assim se pron#nciaram se#s mais destacados representantes: Fig#el Conde* c#rador: X"+o acho $#e escritores associados direita sejam n#merosos. Tenho Tenho at% di>ic#ldade em pensar em nomes.X S%rgio Ficeli* mem-ro da principal mesa de de-ates: XDons pensadores direita s+o pea rara no 9as.X Filton =ato#m* con>erencista encarregado da palestra de a-ert#ra do evento: Xe escritor importante no Drasil* n+o me lem-ro de nenh#m de direita.X
ada a relev'ncia dos personagens* n+o creio e4agerar ao s#por $#e s#as opinies e se# nvel de c#lt#ra e4empli>icam a m%dia dos participantes* e4cet#ada a hip6tese* hedionda mas pla#svel* de $#e ela v5 da para -ai4o. "esse sentido* a K9 % a mais espetac#lar amostra viva da completa destr#i+o da alta c#lt#ra no 9as* s#-stit#da pela tagarelice a#topromocional de #s#rpadores e carreiristas -ar-aramente inc#ltos e in>initamente pres#nosos* c#ja c# ja so-reviv)ncia no cen5rio intelect#al se deve t+o e somente somente a tr)s >atores: M1N prote+o governamental* M2N inter-adala+o ma>iosa* M3N sistem5tica e preventiva e4cl#s+o dos advers5rios reais e possveis. O >ator 3 vem sendo aplicado com tal perseverana* $#e aca-o# por moldar a ca-ea dos se#s mesmos praticantes. 9rimeiro eles se rec#sam a >alar de #m a#tor* depois concl#em* do se# pr6prio sil)ncio* $#e ele n+o e4iste. S#a regra 5#rea % o arg#ment#m ad ignorantiam: !T#do a$#ilo $#e n+o sei o# es$#eci % ine4istente* n#lo o# irrelevante., Os tr)s citados mostraram mais ignor'ncia da c#lt#ra -rasileira do $#e se poderia tolerar L mas n+o aprovar L em al#nos de gin5sio. "+o vo# disc#tir com esses palhaos. Io# Io# >ornecer ao leitor #m -reve mostr#5rio da$#ilo $#e eles* tomando a s#a pr6pria ignor'ncia como medida da realidade* diem ser ine4istente o# $#ase. 7is a$#i* colhidos a esmo* #ns po#cos nomes de escritores e o#tros intelect#ais -rasileiros de ontem e de hoje* todos mais do $#e consagrados Mm#itos internacionalmenteN* tidos como Xde direitaX* seja por eles pr6prios* seja por se#s detratores es$#erdistas: >onso >onso d(7scragnolle Ta#na* l-erto l-erto OlivaW kngelo FonteiroW ntUnio OlintoW ntUnio 9aimW rth#r C%sar Kerreira
gramsciano do termo* isto %* agentes de organiaes de es$#erda encarregados de Xoc#par espaosX na mdia* nas #niversidades e no movimento editorial e ali a-rir vagas para os se#s parceiros de milit'ncia* vetando o acesso de candidatos politicamente indesej5veis. O esta-lishment es$#erdista recompensaos generosamente* ao ponto de ind#ir cada #m deles il#s+o de $#e % mesmo L como diria %on Dlo L Xa$#ilo $#e se convenciono# chamar de alg#%mX L e de $#e t#do o mais % apenas #m vasto ning#%m. Fais $#e #m simples esc'ndalo liter5rio e editorial* a K9 deste ano % #m delito de malversa+o de dinheiro pG-lico do governo do
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A es3uerda es3uerda e os mitos difamat#rios Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 10 Comércio, 10 de j#lho de 2013 "o s(o "o s(o de de ignor'ncia dado $ol(a $ol(a de S4 *aulo pelos *aulo pelos lderes da K9 MKesta iter5ria nternacional de 9aratN* a estrela maior >oi sem dGvida o sr. Filton =ato#m* $#e* incapa de lem-rar o nome de #m s6 escritor -rasileiro importante $#e >osse de direita* ainda completo# a performance a performance com com esta maravilha: !iiam $#e "elson
se# apoio in>le4vel ao governo militar e at% o org#lho com $#e ele se $#ali>icava p#-licamente de !reacion5rio,. ? 6-vio $#e o sr. =ato#m s6 conhece# o pensamento de "elson
$#e a$#eles $#e a es$#erda mato#* mesmo transe#ntes inocentes* n+o passam de cachorros lo#cos a-atidos pelo -em da saGde pG-lica. 9ara o sr. =ato#m* -asta #m sinal de -ondade na pessoa de "%lson
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Consultores iluminados Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 1Y Comércio, 1Y de j#lho de 2013 9elo se# c#rrc#lo de cientista poltico mem-ro de n+o sei $#antas associaes e o#tras tantas comisses* o sr. s r. l-erto Carlos lmeida lmeida % #m tpico representante repr esentante da classe de cons#ltores il#minados a $#e as nossas elites polticas e empresariais concedem aten+o reverente e s6lida rem#nera+o. T+o tpico $#e* em entrevista ao programa Farlia ;a-riela* ele mostro# mais #ma ve $#e o e4erccio de t+o altas >#nes* neste pas* independe de $#al$#er domnio das mat%rias so-re as $#ais se opina.
"+o digo $#e todos os se#s pareceres parec eres so-re o $#e $#er $#e $# e seja il#strem esse >enUmeno. "+o li* por e4emplo* o se# livro Ca-ea do Drasileiro* $#e j#ram $#e % -om* coisa co isa em $#e vo# contin#ar acreditando so- palavra at% $#e #m e4emplar dessa o-ra me caia nas m+os e mostre se ela %* o# n+o* capa de se de>ender sem apoio e4terno. Fas* $#ando #m cidad+o investido de a#toridade cient>ica* cons#ltado em pG-lico nessa $#alidade* emite so-re mat%ria grave #ma opini+o $#e ameaa lanar o descr%dito so-re #ma instit#i+o milenar e todas as pessoas $#e a representam* esperase $#e o >aa* pelo menos* com alg#m senso de responsa-ilidade e conhecimento de ca#sa. Se ele >alha a esse dever elementar em circ#nst'ncia t+o e4igente* n+o % demasiado s#por $#e o >ar5 mais ainda em ass#ntos de menor conse$#)ncia* como* por e4emplo* Xa ca-ea do -rasileiroX. 9 erg#ntado pela entrevistadora so-re $#ais as ca#sas do atraso -rasileiro* e em especial do despreo do nosso povo pela ed#ca+o* o distinto n+o hesito# em lanar todas as c#lpas so-re #m Gnico s#speito: a greja Cat6lica. 7 >e isso n+o no tom de $#em arriscasse #m palpite in>ormal* mas de $#em transmitisse a plateia #ma certea cient>ica -em provad a. S#a tese* em res#midas contas* >oi esta: a greja Cat6lica* ao longo da =ist6ria e#ropeia* e tam-%m nas m%ricas desde a desco-erta* s6 se oc#po# da ed#ca+o da elite* da aristocracia* dei4ando o povo na ignor'ncia. Koi a
75 B#anto s #niversidades* elas n+o >ormavam os no-res e sim m%dicos* advogados* pro>essores* >#ncion5rios: eram er am #ma via de ascens+o social para $#em vinha v inha de -ai4o. aristocracia reinante s6 passo# a se interessar por elas $#ando se tornaram centros de #ma in>l#)ncia poltica independente. Comeo# ent+o* entre os governos mon5r$#icos e a greja* a disp#ta pelo domnio so-re a massa #niversit5ria. Como a greja levo# a melhor* o $#e se seg#i# >oi #m dos >enUmenos mais caractersticos da modernidade: a cria+o de #ma nova intelect#alidade composta $#ase $#e inteiramente de no-res* alheia e n+o raro hostil s #niversidades. Os nomes de escartes* Dacon* Fontaigne e "ewton representamna e4emplarmente* assim como a cria+o da
escreviam em >ranc)s o# latimN. inda em meados do s%c#lo 1* >oi em 9aris $#e pela primeira ve #m governante alem+o* Otto von DismarcE* perce-e# per ce-e# $#e era importante para cada na+o ter #ma classe m%dia ed#cada* modelo $#e ele ent+o proc#ro# implantar no se# pas* apenas com signo religioso invertido* perseg#indo perseg #indo os cat6licos e >omentando a ed#ca+o protestante.
95 9or%m* o mais -onito na entrevista >oi o $#e o sr. lmeida disse dos jes#tas. B#em $#er $#e tenha est#dado #m po#$#inho a hist6ria deles sa-e $#e se# principal es>oro >oi ed#car ndios* $#e estavam no >#ndo do poo social. "as Fisses* os nativos -rasileiros rece-eram ed#ca+o m#ito s#perior $#ela de $#e disp#nha* nas capitais* #ma classe alta nota-iliada pela mais acachapante indol)ncia intelect#al e $#e* $#ando desejava desejav a ed#car se#s >ilhos* os enviava 7#ropa e n+o aos jes#tas. :5 esde a ndepend)ncia at% o advento da
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Casal de coelhos Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 18 Comércio, 18 de j#lho de 2013
inda a prop6sito da entrevista do sr. l-erto Carlos lmeida* lmeida* s#speito $#e #ma perg#nta contin#a #m-indo nas ca-eas dos leitores: se a c#lpa da m5 ed#ca+o -rasileira n+o >oi da greja Cat6lica* >oi de $#emJ "+o sei* nem me considero presidente de #m Tri-#nal de Crimes 7d#cacionais* mas #ma coisa % certa: o despreo pelo conhecimento* neste 9as* veio sempre j#nto com o c#lto dos signos e4teriores $#e o representam e $#e* aparentemente com vantagem* o s#-stit#em: tt#los* diplomas* cargos* honrarias* espao na mdia* -oas amiades nos altos crc#los* etc. O >enUmeno j5 >oi t+o doc#mentado e satiriado na nossa literat#ra Mima Darreto e ;raciliano
K#nciona assim: como nossa elite empresarial e poltica n+o % das mais c#ltas* as almas -em intencionadas $#e dela emergem com o prop6sito lo#v5vel de remediar r emediar os males nacionais n+o t)m por si pr6prias a capacidade de avaliar* pelo e4ame direto das o-ras e ideias* $#em* entre os intelect#ais disponveis* % competente o# #m em%rito medalh+o de ca-ea oca.
cortar as ca-eas ocas* e4p#lsar as vacas sagradas e comear a tratar dos pro-lemas com seriedade. HHH "+o por coincid)ncia* % por isso mesmo $#e* em geral* acho inGtil >icar Xtomando posi+oX* a cada momento* ante os descala-ros do dia. 9ois j5 n+o sa-emos de onde* em Gltima an5lise* prov)m todos elesJ "+o sa-emos $#e* por tr5s de t#do de ma# $#e acontece no 9as* est5 a ignor'ncia pomposa e irrespons5vel de #ma elite $#e s6 d5 o#vidos a medalhes ainda mais ignorantes* pomposos e irrespons5veisJ 9ara $#e >icar criticando polticos de alta rotatividade se sa-emos $#e #m s6 pse#dointelect#al -asta para gerar milhares deles e s#-stit#los por o#tros piores a cada de o# $#ine anosJ 9ara $#e >icar tentando matar -aratas pelo m%todo de jogar #ma na>talina na ca-ea de cada #ma $#e apareceJ O $#e % preciso % armar #mas $#antas centenas de jovens com #m spra intelect#al capa de* amanh+ o# depois* sanear o am-iente. HHH F#dando de ass#nto: a revista alem+ er Spiegel est5 chamando os 7stados Pnidos de XPnited Stasi o> mericaX. Stasi era a polcia secreta da lemanha Oriental* com#nista. epois de instit#ir o grampo #niversal $#e res#lto# no maior vaamento de in>ormaes de todos os tempos* o sr. DaracE =#ssein O-ama $#er agora $#e todos os >#ncion5rios pG-licos se espionem o-rigatoriamente #ns aos o#tros. o#tros . ? #ma ideia $#e j5 aparece em Fa$#iavel* no se# projeto pr ojeto da XTerceira
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Crocodilos em p;nico Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2Q Comércio, 2Q de j#lho de 2013 ntes de analisar $#al$#er coisa $#e o sr. Fa#ro Santaana escreva* % preciso sa-er $#e ele tra-alho# como comentarista poltico da <5dio 9raga* 6rg+o o>icial do governo com#nista checo* e >oi nada menos $#e redatorche>e das emisses em port#g#)s da <5dio =avana. 7ssas estaes n#nca praticaram o jornalismo* no sentido normal do termo. 7ram 6rg+os de desin>orma+o* partes integrantes da polcia poltica com#nista. seg#nda ainda %. Chamar o sr. Santaana de !jornalista, tout court * sem esclarecer o #so espec>ico $#e ele >a dessa >achada pro>issional* % so-repor #m >ormalismo -#rocr5ticosindical realidade s#-stantiva do tra-alho $#e ele e4erce. 7le %* so- todos os aspectos possveis e imagin5veis* #m agente de in>l#)ncia com#nista. O jornalismo % o canal* n+o a s#-st'ncia da s#a atividade.
Pm agente de in>l#)ncia n+o >a propaganda com#nista. Fant%mse n#ma posi+o discreta* e$#ili-rada* e s6 proc#ra in>l#enciar as a#toridades e os >ormadores de opini+o em pontos determinados* precisos* para ind#ilos a decises $#e sirvam estrat%gia com#nista so- prete4tos $#e n+o paream com#nistas de maneira alg#ma. 7sse es>oro s6 se intensi>ica e so-e de tom $#ando se trata de medidas #rgentes* vitais para a so-reviv)ncia do movimento com#nista. ? s6 a $#e o lo-o perde a compost#ra ovina* rosna* mostra os dentes e sai mordendo. "o momento a coisa mais #rgente e vital para o com#nismo na m%rica atina % a>astar a ameaa de #ma investiga+o >iscal no Koro de S+o 9a#lo. ? #rgente e vital por$#e h5 23 anos essa entidade gasta >ort#nas incalc#l5veis* transportando incessantemente centenas de politicos* intelect#ais* militantes e terroristas entre todas as capitais do continente* hospedandoos nos melhores hot%is* sem jamais in>ormar pop#la+o de onde veio o dinheiro. O envolvimento de alg#ns de se#s mem-ros mais prestigiosos no narcotr5>ico % >ato not6rio* comprovado por depoimento do tra>icante Kernandinho Deira Far e pelos comp#tadores do e4comandante das Karc* a governos* inter>ere na poltica interna de deenas de pases* decide os destinos do continente* >ornece co-ert#ra a terroristas e narcotra>icantes e* seg#ndo con>iss+o do se# >#ndador e nosso e4presidente #s n5cio #la da Silva* >a t#do isso de modo calc#lado para $#e !as pessoas n+o perce-am do $#e estamos >alando, sicN. MsicN. Chamar isso de conspira+o n+o % portanto #ma !teoria,. ? #sar o termo apropriado para de>inir #m >ato tal como descrito pelo se# a#tor principal. #rante deesseis anos o Koro cresce# em segredo* so- a prote+o da mdia cGmplice $#e negava a s#a e4ist)ncia e $#e* $#ando n+o pUde mais >aer isso* passo# a mostr5lo soapar)ncia ma$#iada* como #m ino>ensivo !cl#-e de de-ates,. desconversa n+o pego#* % claro* em primeiro l#gar por$#e nenh#m cl#-e de de-ates emite resol#es #n'nimes repletas de comandos a ser seg#idos pelos participantesW e* em seg#ndo l#gar* por$#e o pr6prio >#ndador da coisa de# com a lng#a nos dentes* no disc#rso $#e pron#ncio# p ron#ncio# no d%cimo$#into anivers5rio de >#nda+o da entidade. simples aj#da mGt#a entre os partidos legais e as $#adrilhas de teroristas e narcotra>icantes $#e o compem j5 -astaria para >aer do pr6prio Koro* como #m todo* #ma organia+o criminosa no sentido mais estrito e legal do termo* mesmo sem levantar a hip6tese* praticamente inevit5vel* de $#e a troca de vantagens polticas importasse em -ene>cios >inanceiros ilcitos para $#al$#er das partes. "o entanto* entre tantos segredos $#e preenchem a hist6ria do Koro* as >inanas s+o ainda o mais -em g#ardado. Fesmo depois $#e* >orado pelas circ#nst'ncias a passar do sil)ncio ao e4i-icionismo histriUnico* o se# at#al dirigente Ialter 9omar decidi# em-ele5 lo como entidade transparente e a-erta ao pG-lico* nem #ma palavra veio s#a -oca em resposta perg#nta decisiva e proi-ida: B#em paga a >estaJ B#em pago# d#rante 23 anosJ s KarcJ O governo -rasileiroJ O petr6leo do sr. =#go Ch5veJ Cad) os reci-osJ Cad) as notas >iscaisJ Cad) as a#toriaes de despesaJ B#em lano# essa perg#nta* semanas atr5s* >#i e# Mv. Mv.http://www.olavodecarvalho.org/semana/130[2[dc.html http://www.olavodecarvalho.org/semana/130[2[dc.htmlN. N. 7sperava $#e* como todas as anteriores $#e colo$#ei no ar* ela casse em o#vidos mo#cos. 9ara minha s#rpresa* alg#ns gr#pos de jovens* $#e n+o conheo e $#e n+o me cons#ltaram em nada* deramlhe aten+o e >ieram dela #ma das -andeiras do se# movimento !Farcha das Kamlias,. 7m-ora a
passeata $#e organiaram contra o com#nismo re#nisse re# nisse n+o mais de cem pessoas* ela espalho# pelas r#as e pela internet o mais 6-vio* ineg5vel e legtimo dos pedidos: a#ditoria no Koro de S+o 9a#lo* j5\ * % claro* >oi o p'nico. ntes mesmo $#e $#al$#er solicita+o >ormal de #ma investiga+o >osse enviada ao Finist%rio 9G-lico o#
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& lo!o de sa!onete Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2 Comércio, 2 de j#lho de 2013
O sr 'auro FantaDana, escrevendo na Carta 'aior do dia 1:, 1: , no vem com choradeiras+ es$rave5a, amea!a, ede riso ara toda uma categoria de indiv#duos que ele rotula genericamente de hitlernautas-, mas dos quais no cita um nome sequer nem fonte onde se ossa encontr&*los Gelo artigo entende*se, no m&%imo, que fi)eram uma asseata e escrevem contra o oro de Fo Gaulo nas suas &ginas da internet Os hitlernautas-, segundo ele, so todos uns $elos neona)istas, e seus e$sites constituem o eselho de certas organi)a!es fascistas internacionais- .sic, das quais ele tam$m no cita nenhuma Unvestindo contra alvos to indefinidos, o sr FantaDana est& livre ara acus&*los do que $em entenda e at ara lhes imutar crimes cometidos sete dcadas atr&s, quando eles ainda no haviam nascido e a internet no e%istia+ Fo$ seus olhos frios, seus gritos carregados de 6dio, milhes de inocentes foram torturados, levados Is cJmaras de g&s, e incinerados, em Auschit), 'aidane, >irenau, Qachau, Fachsenhausen K e em de)enas de outros camos de e%term#nio montados
or ordem de @itlerOs hitlernautas no devem ser su$estimadoss u$estimadosle ode, claro, alegar que no quis di)er isso, que aenas fe) um aralelo hist6rico 'as a concatena!o das frases calculada ara in5etar na mente do leitor uma concluso ela qual o sr FantaDana, se esremido contra a arede, oder& em seguida se isentar de toda resonsa$ilidade Qigo mesmo que isso um dos tra!os caracter#sticos da sua maneira de escrever Gor e%emlo+ a alavra eselho- Puer ela di)er que as &ginas acusadas aenas se arecem, na imagina!o do sr FantaDana, com as de certas organi)a!es fascistas internacionais-, ou que seus autores t;m alguma liga!o com essas entidadesS quase imoss#vel que o leitor, se tem algum reseito elo sr FantaDana, no aoste nesta segunda hi6tese 'as o r6rio articulista, se algum lhe e%igir as rovas que ele evidentemente no tem, ser& o rimeiro a alegar que s6 quis insinuar uma vaga semelhan!a, sem acusar ningum de coisa mais su$stantiva O estilo o homem+ o sr s r FantaDana arece um lo$o fero), mas um lo$o esculido em sa$onete, ronto a escorregar, diluir*se e desaarecer ao rimeiro sinal de erigo Gara no di)er que tudo no seu artigo insinua!o vaga, ele informa que os referidos saem de casa levando coquetis 'olotov .um h&$ito notoriamente direitista, como se v; elo nome, 5ogam edras na ol#cia, que$ram rdios 4$licos, saqueiam lo5as e em fogo em carros da imrensa m vista de to nefandos crimes, conclui o articulista+ Ca$e ao 'inistrio G4$lico, com a a5uda da Gol#cia ederal, identific&*los e denunci&*los I Busti!a, ara que se5am 5ulgados e unidos, em defesa da democraciaFe ele ermanece mudo quanto aos nomes dos acusados, no orque no os conhe!a+ orque sa$e que entre os agitadores infiltrados na massa de manifestantes e resons&veis elo atos acima referidos no h& um 4nico direitista-, se5a isto l& o que for K s6 militantes de artidos de esquerda e funcion&rios da Gresid;ncia da Me4$lica O sil;ncio, elo menos nessas horas, mesmo de ouro u, orm, que no sou ago ara defender uma agenda esec#fica e sim ara escrever livremente o que $em dese5e, osso tranqRilamente citar algumas fontes onde o leitor encontrar& os nomes e os fatos que o sr FantaDana lhe sonega+
Y htt+//1folhauolcom$r/ htt+//1folhauolcom$r/cotidiano/2013/0H/12=Z71:*servico*secreto*da* cotidiano/2013/0H/12=Z71:*servico*secreto*da* m*di)*que*sol*recruta*uns*ara*rotestosshtml
Y htt+//glo$otvglo$ htt+//glo$otvglo$ocom/glo$o*nes/5ornal*das*de)/v/olicia ocom/glo$o*nes/5ornal*das*de)/v/olicia*identifica* *identifica* suseitos*de*liderar*manifestacao*de*se%ta*feira*1:*em*$rasilia/2H:01L7/
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Y htt+//5ornaldeho5ecom$ htt+//5ornaldeho5ecom$r/filho*do*vereador*marcos*do*sol*e*detid r/filho*do*vereador*marcos*do*sol*e*detido*com* o*com* coquetel*molotov*di)*m/
Viram quem saiu Is ruas levando um coquetel 'olotovS 'olotovS Viram quem contratou e agou uns ara destruir rdios 4$licos, $ater na ol#cia, etcS Viram quem aadrinha e rotege os vJndalosS ntendem or que o sr FantaDana no ode aontar nomes e fatos, aenas escond;*los e achincalhar a multido genrica dos inocentes so$ o r6tulo f&cil e $o$oca de hitlernautas-S O aelo hi6crita I ret6rica antina)ista como escudo de rote!o ali&s um dos tra!os mais velhos e inconfund#veis da desinforma!o comunista no uso a alavra desinforma!o- como um vago insulto, como o fa)em os r6rios comunistas .o sr Valter Gomar, or e%emlo Eso*a no sentido tcnico e estrito da alavra, ara designar oera!es de engodo estratgico como aquela montada elo governo sovitico nos anos 30+ alimentar e fortalecer o oder na)ista ara 5og&*lo contra as ot;ncias ocidentais e deois osar de defensor do mundo contra o flagelo na)ista- A coisa foi um sucesso+ deu a Ft&lin o dom#nio so$re meia uroa e ainda forneceu a gera!es de mentirosos rofissionais comunistas um chavo de f&cil mane5o e uso raticamente ilimitado+ chame o advers&rio de na)ista e instantaneamente ele arecer& culado de tudo o que os comunistas fa)em o emrego desse ardil no foi s6 liter&rio+ ara dar*lhe mais credi$ilidade, c redi$ilidade, a Ftasi, ol#cia secreta da Alemanha Oriental comunista, criou, su$sidiou e esalhou na Alemanha Ocidental de)enas de organi)a!es neona)istas ara fins de diversionismo e camuflagem Com a unifica!o das Alemanhas, o neona)ismo-, claro, definhou um $ocado
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Botão de descarga Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 31 Comércio, 31 de j#lho de 2013 9o#cos jornalistas -rasileiros t)m den#nciado a >ra#de geral do governo petista com a const'ncia* o -rilho e a -rav#ra de iogo Fainardi* mas isso n+o $#er dier $#e ele compreenda claramente o $#e est5 acontecendo neste 9as* nem $#e se a-stenha de s#gerir rem%dios capaes de at% agravar consideravelmente a sit#a+o. "#ma recente mensagem postada no se# Kace-ooE* K ace-ooE* ele e4clama: XKalta #ma m#dana total* de t#do. Kalta #ma greve geral $#e tenha a >ora de li$#idar essa $#adrilha do 9T* incr#stada no poder. Kalta o impeachment da ilma... O impeachment* na minha vis+o* >#nciona como o -ot+o $#e se aperta para dar descarga na privada.X sso n+o seria grave se Fainardi >osse o Gnico a pensar dessa >orma* mas a s#a vis+o do cen5rio poltico % a mesma de #ma grande parte da sociedade -rasileira. O primeiro erro dessa perspectiva % ignorar $#e s vees o centro vivo do poder* portanto a >onte geradora do mal* nem sempre reside no oc#pante do mais alto posto da hierar$#ia constit#cionalW e* $#ando est5 em c#rso #m processo revol#cion5rio com#nista socam#>lagem democr5tica* n+o reside $#ase n#nca. ? da nat#rea mesma do movimento com#nista* so-ret#do nas %pocas de incertea* n+o $#eimar jamais os se#s $#adros melhores e4pondoos aos riscos de #m cargo pG-lico demasiado visvel. O comando do processo est5 hoje nas m+os do Koro de S+o 9a#lo* e $#ando digo isso n+o me re>iro nem mesmo s s#as assem-leias gerais* por%m mais aos crc#los de conversaes discretas* o# at% secretas* em $#e se >aem e des>aem governos e se decidem os destinos de naes inteiras sem $#e as respectivas pop#laes tenham disso a menor notcia* o#* como con>esso# o sr. #la* Xsem $#e pareaX. O disc#rso $#e esse e4presidente >e no 1Y anivers5rio do Koro* em 200Y L doc#mento $#e ning#%m na grande mdia p#-lico# o# le# L* cont%m in>ormaes essenciais onde se pode o-ter #ma ideia do poder avassalador avass alador da organia+o $#e por $#ase d#as d%cadas se >ingi# de ine4istente o# ino>ensiva com a aj#da do sil)ncio o-se$#ioso da classe jornalstica em peso Mver Mver linE N. N. g#almente signi>icativas* so- esse aspecto* >oram as declaraes do sr. @os% irce# em entrevista ao sr. ntonio -#jamra $#al ning#%m presto# alg#ma aten+o inteligente Mver Mver linE N. N. =5 anos o Koro decidi# $#e o >im do mandato de #la assinalaria o >im da Xetapa de transi+oX e o comeo da con$#ista a-rangente e de>initiva do poder* o#* em o#tras palavras* o #pgrade decisivo* a passagem pa ssagem do socialismo meia-om-a ao socialismo-om-a Mver linE N. N.
recente onda de protestos* planejada e incitada por agentes do Koro* incl#sive com treinamento de g#errilheiros #r-anos para dar coisa #m aspecto devidamente atemoriante Mver linE N e j#sti>icar medidas mais dr5sticas contra o -ode e4piat6rio de sempre* a Xdireita >ascistaX Mver Mver linE N* N* mostra claramente $#e o comando revol#cion5rio n+o hesito# em espremer a sra. ilma
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)le!iscito em Copaca!ana Olavo de Carvalho Diário do Comércio, Y Comércio, Y de agosto de 2013 Se ona ilma
Fas o aparente indi>erentismo democr5tico* por mais as$#eroso $#e seja em si mesmo* % #ma p#ra cam#>lagem provis6ria. 9or -ai4o dele* ona ilma e se# governo j5 mostraram de $#e lado est+o. 9ara sa-)lo -asta perg#ntar: $#anto se es>oraram pela cristiania+o do povo e $#anto pela vit6ria de t#do o $#e as XIadiasX XIadiasX representamJ l6gica a s#-entendida % a mesma $#e enaltece a pr5tica do a-orto em massa* mas p#ne como o-scena incita+o ao 6dio a div#lga+o de vdeos $#e simplesmente descrevem o $#e % #m a-orto. ssim* gradativamente* t#do o $#e % a-jeto e monstr#oso vaise trans>ormando primeiro em coisa permitida* em seg#ida protegida* por >im o-rigat6ria. 7ssas tend)ncias comeam a germinar nos -as >onds da classe #niversit5ria e do ativismo organiado* $#ase inconscientemente de incio* mas a velocidade da s#a trans>orma+o postia em Xclamor pG-licoX % cada ve maior. O pr6prio elemento caricat#ral e grotesco $#e carregam em si inerentemente protegeas contra $#al$#er rea+o inicial* de modo $#e elas v+o crescendo at% o ponto em $#e toda rea+o se torna invi5vel. T#do o $#e os conservadores e a pop#la+o em geral consideram demasiado a-s#rdo* demasiado lo#co para ser verdade* aca-a acontecendo precisamente por$#e j#lgavam $#e era impossvel. transm#ta+o do criminoso em vtima e do den#nciante em criminoso tornase por >im regra geral* at% $#e o pas inteiro se trans>orme n#ma societas sceleris onde s6 criminosos psicopatas s+o admitidos nas altas es>eras da >ama e do poder. s grandes m#danas da mentalidade das massas s+o* por de>ini+o* invisveis e insensveis para as pr6prias massas. Tanto mais invisveis e insensveis $#anto mais veloes. penas o rec#o no tempo permite ao historiador* depois do >ato cons#mado* retraar a transm#ta+o violenta e radical $#e levo# milhes de pessoas a aceitar passivamente a$#ilo $#e de incio lhes parecia n+o s6 horroroso como impens5vel. lg#%m* no Kace-ooE* lem-ro# o contraste entre dois Drasis: a$#ele $#e anos atr5s protesto# em massa $#ando #m Gnico >an5tico anticat6lico ch#to# diante das c'meras de TI #ma imagem de "ossa Senhora parecida* e a$#ele $#e agora contempla inerme e passivo o espet5c#lo das XIadiasX XIadiasX n#m canto da praia de Copaca-ana lotada de >i%is. O povo -rasileiro $#e e4pressa entre gritos e l5grimas o se# amor ao 9apa e a "osso Senhor @es#s Cristo j5 % tam-%m o mesmo $#e em#dece* com #m sentimento $#e se apro4ima do temor reverencial* diante do ata$#e mais -r#tal j5 des>erido contra a religi+o cat6lica neste pas. Talve ona ilma* n+o sem alg#ma perspic5cia* considere $#e este seg#ndo aspecto %* entre os res#ltados do ple-iscito de Copaca-ana* a parte mais signi>icativa.
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Estudar antes de falar Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 13 Comércio, 13 de agosto de 201 O caminho mais c#rto para a destr#i+o da democracia % >omentar o -anditismo por meio da c#lt#ra e tentar tentar control5lo* em seg#ida* pelo desarmamento civil. es$#erda nacional tem trilhado coerentemente essa d#pla via h5 pelo menos cinco d%cadas* e sempre so#-e per>eitamente $#al seria o res#ltado: o caos social* seg#ido de end#recimento do regime se ela estiver no poder* de agita+o ins#rrecional se estiver >ora dele. 7ssa estrat%gia % antiga* cl5ssica* im#t5vel* mas os prete4tos com $#e se legitima con>orme as conveni)ncias do momento t)m sido variados o -astante para desnortear a plateia* $#e se entrega a animadas e s vees >eroes disc#sses so-re os prete4tos mesmos e n#nca atina com a #nidade do projeto por tr5s deles. s vees* como acontece no Drasil* nem chega a perce-er $#e entre as d#as d# as vias sim#lt'neas e4iste alg#ma rela+o. 9essoas mentalmente covardes vendem a m+e para n+o correr o risco de ser rot#ladas de Xte6ricas da conspira+oX.
9ara #m s#jeito >alar com alg#ma propriedade so-re o movimento com#nista* deve antes ter est#dado as seg#intes coisas: M1N Os cl5ssicos do mar4ismo: Far4* 7ngels* )nin* St5lin* Fao edong. M2N Os >il6so>os mar4istas mais mais importantes: #E5cs* orsch* ;ramsci* dorno* =orEheimer* Farc#se* e>e-vre* lth#sser. M3N Fain C#rrents o> Far4ism* de eseE olaEowsEi. MQN lg#ns -ons livros de hist6ria e sociologia do movimento revol#cion5rio em geral* como Kire in the Finds o> Fen* de @ames =. Dillington* The 9#rs#it o> the Filleni#m* de "orman Cohn* The "ew Science o> 9olitics* de 7ric Ioegelin. Ioegelin. MYN Dons livros so-re a hist6ria hist6ria dos regimes com#nistas* escritos desde #m ponto de vista n+oapolog%tico. M[N ivros dos crticos mais mais c%le-res do mar4ismo* como 7#gen von DbhmDawerE* #dwig von Fises* orma+o* agentes de in>l#)nciaN* como os de natoli ;olitsn* Christopher ndrew* @ohn 7arl =anes* adislaw Dittman* iana Rest. M8N epoimentos* no maior nGmero possvel* de e4agentes o# militantes militantes com#nistas $#e contam a s#a e4peri)ncia a servio do movimento o# de governos com#nistas* como rth#r oestler* an Ialtin* Ialtin* on Fihai 9acepa* 9 acepa* RhittaEer Cham-ers* avid =orowit. MN epoimentos de alto valor so-re a condi+o h#mana nas sociedades socialistas* como os de ;#illermo Ca-rera n>ante* Iladimir D#EovsEi* "adiejda Fandelstam* le4ander Soljentsin*
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)rofesores555 Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 1 Comércio, 1 de agosto de 2013 "o de-ate da TI K#t#ra com o intelect#al cat6lico Sidne Silveira* talento $#e merecia advers5rios -em melhores* #m sr.
processo de trans>orma+o* como se este >osse gerido por pe$#enos pe $#enos gr#pos de intelect#ais e n+o algo $#e >a parte da din'mica da sociedadeX. 7le deveria ter ensinado isso a )nin* $#e om-ava de todo XespontanesmoX* como ele o chamava* e en>atiava mais $#e ning#%m o papel da vang#arda revol#cion5ria. 9oderia tam-%m ter dado lies a ;eorg #E5cs* para o $#al a consci)ncia de classe do proletariado n+o era se$#er #ma realidade presente* mas #ma possi-ilidade a-strata a ser concretiada pela a+o da elite. 9oderia tam-%m passar #ns pitos p itos em ntonio ntonio ;ramsci* para o $#al a >ora criadora da revol#+o est5 acima de t#do na elite intelect#al. O# poderia escrever #ma tese de $#e )nin* #E5cs e ;ramsci >oram conservadores. ? claro $#e na sociedade h5 processos de trans>orma+o espont'neos mesclados a+o planejada de gr#pos polticos. @5 disse a$#i $#e a distin+o metic#losa desses >atores* -em como a an5lise das s#as mGltiplas relaes e inter>#ses inter>#ses % a chave de toda narrativa hist6rica decente. Fas $#erer5 o pro>. Kig#eiredo dier $#e setenta milhes de chineses >oram para o -elel%# assim sem mais nem menos* por >ora da mera Xdin'mica da sociedadeX* sem $#e alg#%m no topo do governo ordenasse a s#a e4tin+oJ B#er dier $#e 20 milhes de r#ssos >oram morrer no ;#lag levados por >oras impessoais e anUnimas e n+o por #m decreto o>icialJ B#er dier $#e 30 mil vtimas das Karc morreram por$#e estavam acidentalmente na dire+o de -alas perdidas* e n+o por$#e a narcog#errilha as matasseJ B#er dier $#e 1V mil c#-anos >oram >#ilados por acidente e n+o por ordem de Kidel Castro e Che ;#evaraJ B#er dier $#e [ milhes de j#de#s pereceram no =oloca#sto por mera coincid)ncia* sem $#e ning#%m no governo alem+o decidisse dar ca-o delesJ B#er ele ignorar $#e os acontecimentos de maior impacto desde o incio do s%c#lo 20 >oram decises >atais de elites governantes e gr#pos ativistasJ 9ois j5 $#e ele acredita tanto no poder da m#dana* deveria sa-er $#e a principal m#dana hist6rica dos Gltimos 100 anos >oi a cria+o de meios t%cnicos de a+o $#e a#mentam >ormidavelmente o poder das elites governantes e dos gr#pos ativistas -em >inanciados* red#indo a pop#la+o a #m estado de inermidade pat%tica. O pro>essor tam-%m disse $#e n+o v) Xnenh#ma animosidade contra os conservadores na #niversidade -rasileiraX e $#e Xos com#nistas n#nca >oram hegemUnicos no 9TX. TsE* tsE* tsE. Se# colega* o sr. 9a#lo omenech Onetto* tam-%m tem alg#mas opinies* mas n+o v)m ao caso. "a 'nsia de dier algo contra mim* a>irmo#* com ares de $#em acreditava nisso* $#e tenho minha volta #m pelot+o de g#ardacostas eletrUnicos* $#e -arram o acesso minha pessoa na internet* para me proteger de d e de-ates. "+o ocorre# criat#ra $#e para par a >aer isso os re>eridos teriam de violar a minha correspond)ncia e neste caso n+o seriam me#s g#ardacostas* e sim espies. nteressa conhecer as opinies de #m di>amador mentecapto incapa de compreender as s#as pr6prias invencionicesJ
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& progresso da ignor;ncia Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2 Comércio, 2 de agosto de 2013 7stamos t+o ha-it#ados a o#vir >alar de !progresso do conhecimento,* $#e n+o nos damos conta de $#e essa e4press+o n+o % #m conceito descritivo* a trad#+o ver-al de #ma realidade* e sim apenas #ma >ig#ra de ling#agem* #ma metonmia* por tr5s da $#al n+o h5 sen+o #ma impress+o con>#sa e at% mesmo enganosa. realidade a $#e essa e4press+o al#de vagamente %* com e>eito* apenas o a#mento das in>ormaes disponveis so- a >orma de livros* ar$#ivos* ndices* micro>ilmes* etc.* isto %* o crescimento do nGmero de registros* -em como da $#antidade de pessoas e instit#ies oc#padas em prod#ilas. ? certo $#e esse crescimento implica #m acr%scimo de precis+o e di>erencia+o. Fas dier $#e isso % !conhecimento, % o mesmo $#e imaginar $#e #m est#dante de -iologia* t+o logo entra na >ac#ldade* j5 conhece toda a -iologia pelo simples >ato de estar cercado de -i-liotecas* ar$#ivos e toda sorte de registros concernentes ci)ncia -iol6gica. T#do isso % conhecimento potencial* isto %* possi-ilidade de acesso a #m conhecimento. "+o % conhecimento ainda. di>erena tornase ainda mais visvel $#ando nos lem-ramos de $#e* a>inal de contas* a pr6pria nat#rea em torno* o #niverso inteiro dos seres vivos* % #m dep6sito de conhecimentos -iol6gicos em pot)ncia* ag#ardando $#e o ser h#mano os apreenda e registre. T+o logo as in>ormaes contidas nesse dep6sito sejam convertidas em registros h#manos* diemos $#e !a#mento# o nosso conhecimento,* mas o $#e acontece $#ando o nGmero de registros cresce# a tal ponto $#e j5 nenh#m ser h#mano pode a-arc5lo o# mesmo ter #ma id%ia clara do se# princpio organiadorJ 9or e4emplo* $#anto dos registros ac#m#lados espelha a realidade o-jetiva dos seres vivos* e $#anto re>lete apenas os c6digos e convenes da c#lt#ra so- c#ja 6tica eles >oram en>ocadosJ 7 $#em nos garante $#e os registros ac#m#lados descrevem >ielmente a evol#+o dos conhecimentos ad$#iridos e n+o os saltos* lapsos e de>ormaes $#e* de #ma %poca a o#tra* o advento de novas convenes impe compreens+o dos conhecimentos anteriormente ad$#iridosJ O $#e acontece* para contin#ar no e4emplo da -iologia* % $#e #ma primeira camada de o-jetos a deci>rar L o !m#ndo, dos seres vivos L >oi s#-stit#da por #ma seg#nda camada de o-jetos* os registros de conhecimentos -iol6gicos* c#ja deci>ra+o % ig#almente di>cil* tra-alhosa e n+o raro impossvel. sso* hoje* % o $#e se passa em todas as ci)ncias. O otimista inc#r5vel alegar5 $#e o crescimento do vol#me de registros % compensado pelo progresso dos m%todos de inde4a+o* so-ret#do desde o advento dos comp#tadores. Fas isso % #ma il#s+o. convers+o de registros impressos em registros
eletrUnicos % ainda a s#-stit#i+o de #ma cole+o de o-jetos por o#tra cole+o de o-jetos* talve mais >5cil de manip#lar >isicamente mas nem por isso mais >5cil de assimilar intelect#almente. e -om grado $#al$#er cientista hoje em dia reconhece $#e ning#%m domina o campo inteiro da s#a ci)ncia* $#anto mais o das ci)ncias todas* mas raramente alg#m deles tira da a concl#s+o incontorn5vel de $#e o !progresso do conhecimento,* mesmo na s#a 5rea restrita* % apenas o crescimento do nGmero de registros $#e vai se tornando cada ve mais indeci>r5vel* a s#-stit#i+o de #ma rede impenetr5vel de o-jetos nat#rais por #ma rede impenetr5vel de o-jetos c#lt#rais. 7stes* em princpio* !signi>icam, a$#eles* mas* se o acesso aos o-jetos nat#rais passa pela a$#isi+o do domnio so-re os o-jetos c#lt#rais correspondentes* resta o >ato de $#e nas ci)ncias c#lt#rais reina ainda mais con>#s+o e ne-#losidade do $#e nas ci)ncias nat#rais. O domnio prec5rio dos registros n+o pode dei4ar de a>etar a compreens+o dos o-jetos nat#rais $#e eles !signi>icam,. !Conhecimento,* a rigor* s6 e4iste na mente de $#em conhece* no instante e no gra# em $#e conhece. Pm ser h#mano pode conhecer m#itas coisas* pode dominar* n#m relance* #ma 5rea imensa de conhecimentos* e pode ignorar completamente o#tras tantas 5reas das $#ais depende a compreens+o da$#ela $#e ele conscientemente a-arca. B#ando leio* por e4emplo* #m livro do dr.
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Em quem acreditar?
Olavo de Carvalho Diário do Comércio, Comércio, 2 de setem$ro de 2013
B#em lano# o ata$#e com g5s sarin $#e mato# #mas mil e cem pessoas na SriaJ Koi Dashar alssad* parceiro dos r#ssos* o# os jihadistas da rmandade F##lmana $#e o governo O-ama apoiaJ O secret5rio de 7stado americano @ohn err di ter provas de $#e >oi o primeiro* mas n+o mostra nenh#ma. i $#e n+o % preciso. B#e a credi-ilidade dos 7stados Pnidos j5 deve -astar para $#e todo m#ndo acredite na ac#sa+o so- palavra. Dem* pode ser $#e os 7stados Pnidos tenham alg#ma credi-ilidade* mas @ohn err n+o tem nenh#ma. 7le estreo# no palco do m#ndo mentindo contra se# pr6prio pas para >avorecer o inimigo. 7m 22 de a-ril de 1V1* rec%mchegado do Iietn+* ele testem#nho# perante o Comit) de
contri-#i+o essencial transm#ta+o da vit6ria militar americana no Iietn+ Iietn+ em #ma h#milhante derrota poltica e diplom5tica. err n#nca pago# por esse crime* mas tam-%m n+o se pode dier $#e a rep#ta+o t+o >acilmente o-tida tenha permanecido intacta. 7m 200Q* no papel de portavo do movimento contra a invas+o do ra$#e* a $#al ele mesmo havia aprovado como senador* apresento#se candidato presid)ncia dos 7P. 7 ele sai# por toda parte pavoneandose das condecoraes militares $#e havia rece-ido L a>irmava L por operaes de alto risco nas $#ais padecera L diia L >erimentos horrveis no Iietn+. Se#s colegas de pelot+o e dois dos se#s e4comandantes apareceram ent+o diendo $#e err havia se mach#cado por acidente n#ma opera+o sem risco nenh#m* e o m%dico $#e tratara dele n#m hospital militar in>ormo# $#e os >erimentos eram t+o graves $#e ele os havia c#rado com #m simples -andaid. err perde# a elei+o para o ine4pressivo ;eorge R. D#sh. Se# companheiro de chapa* @ohn 7dwards* mocinho -onito $#e a plateia >eminina an#nciava como a >#t#ra grande estrela do 9artido emocrata* n+o teve sorte melhor: viria a ter a carreira poltica destr#da em 200V* $#ando se revelo# $#e tivera #m >ilho ilegtimo com s#a amante
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Monopólio e choradeira Olavo de Carvalho Diário do Comércio, Comércio, : de setem$ro de 2013
B#ando os com#nistas da internet voci>eram contra a mdia -#rg#esa* % -om sa-er $#e a mdia -#rg#esa s+o eles mesmos at#ando em dois nveis: dominam os grandes jornais e canais de TI desde dentro para #s5los como vec#los de desin>orma+o e ao mesmo tempo descem o porrete neles desde >ora para dar mais credi-ilidade desin>orma+o. sso % #ma regra -5sica dos man#ais de desin>orm5tsia. esin>orma+o s6 >#nciona $#ando a mentira n+o vem da -oca de #m inimigo not6rio e sim de alg#%m de con>iana da vtima. Se voc) l) no Iermelho.org* Iermelho.org* no -log de 9a#lo =enri$#e morim o# no Dai4amiro Dorges alg#ma grossa denGncia contra os 7stados Pnidos* contra a greja* contra srael* contra os militares o# contra os li-erais e conservadores* pode descon>iar $#e % propaganda es$#erdista. Fas se l) a mesma coisa na Kolha* no ;lo-o o# no 7stad+o* imagina $#e % in>orma+o idUnea* imparcial* p#ro jornalismo. 9ara $#e servem ent+o o Iermelho.org* o 9a#lo =enri$#e morim* o Dai4amiro Dorges e similaresJ Servem precisamente para isso. S+o a s#-st'ncia de contraste $#e d5 credi-ilidade Xgrande mdiaX $#ando esta* n#m estilo mais comedido* mente ig#alinho a eles. Sec#ndariamente* podem servir tam-%m para alimentar de -o-agens estim#lantes a milit'ncia partid5ria. 9ara enganar o pG-lico maior* politicamente inde>inido* % preciso vec#los com #ma >ama de XdireitistasX* criada e4atamente para esse >im. Se voc) e4aminar caso por caso* ver5 $#e desde a d%cada de [0 L em pleno regime militar L* os altos cargos da nossa mdia s+o $#ase todos oc#pados por militantes o# simpatiantes da es$#erda* $#e ao mesmo tempo* o# em >ases alternadas da s#a carreira pro>issional* p#-licam seman5rios XnanicosX o#* hoje em dia* -logs XalternativosX* dando plateia ing)n#a a impress+o de $#e s+o a arraia miGda em l#ta contra a poderosa indGstria de com#nicaes. sso % a ess)ncia mesma do tra-alho de desin>orma+o. Os leitores em massa ignoram $#e o pr6prio modelo do jornalismo pro>issional XmodernoX* de corte americano* >oi implantado no Drasil principalmente por com#nistas* $#e o mod#laram para $#e servisse aos se#s pr6prios >ins sem dar m#ito na vista. Con>iram na tese X9reparados* eais e isciplinados: os @ornalistas Com#nistas e a dapta+o do
Fodelo de @ornalismo mericano no Drasil* de >onso de l-#$#er$#e e Farco ntonio
Com toda a evid)ncia* evid)ncia* os com#nistas da nossa mdia acham $#e a coisa mais normal e nat#ral do m#ndo % poss#ir o monop6lio do espao jornalstico no Drasil L e ainda choramingar como se >ossem #ns coitadinhos desprovidos do direito palavra. 7ssa impress+o postia de nat#ralidade j5 se alastro# para todas as classes letradas* in>ectando o Xsenso com#mX ao ponto de ning#%m mais en4ergar o monop6lio monop6lio como tal* e mencion5lo % candidatarse ao r6t#lo de Xte6rico da conspira+oX. c onspira+oX. mentira mentira alcana a per>ei+o $#ando imp#gn5la se torna #ma doena mental.
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Es3uema simpl#rio Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 1[ Comércio, 1[ de setem-ro de 2013 Pm -reve e4ame da propaganda naista revelar5 $#e o partido de =itler =itler n+o odiava os j#de#s por serem Xo di>erenteX* mas por ver neles a encarna+o do capital espoliador. Conheo -em a o-ra da 9ro>a. Farilena Cha#* tendo mesmo sido* seg#ndo creio* o Gnico ser h#mano $#e* e4cet#ada a a#tora* le# de ca-o a ra-o o vol#moso "erv#ra do
escontados os vaiv%ns da e4press+o oral* o $#e a se di % $#e a Xviol)ncia revol#cion5riaX % racional e j#sta* por$#e visa a derr#-ar #ma classe e colocar o#tra em se# l#gar* ao passo $#e a Xviol)ncia >ascistaX % irracional e inj#sta* por$#e nasce do p#ro 6dio ao Xo#troX pelo >ato de Xo o#troX* ser o di>erente* o estranho. OXrevol#cion5rioX e o X>ascistaX a de>inidos s+o meros Xtipos ideaisX* >ictcios* $#e ela tenta vender como personagens hist6ricos. "o m#ndo real* n#nca e4istiram. O mais -reve e4ame da propaganda naista* por e4emplo* mostrar5 $#e o partido de =itler n+o odiava os j#de#s por serem Xo o#troX* Xo di>erenteX* mas por$#e via neles a encarna+o do capital espoliador* do dinheirista sem p5tria nem honra* do sang#ess#ga e4plorador de 6r>+os e viGvas. ona Farilena >a de conta $#e n+o sa-e* mas essa vis+o dos j#de#s coincide ipsis litteris com a$#ela $#e arl Far4 apresenta apres enta deles em B#est+o @#daica. Tornando as coisas ainda mais claras* hoje sa-ese $#e o grosso do >inanciamento do 9artido "aista* $#e o >olclore com#nista desenha como o partido do Xgrande capitalX* vinha das contri-#ies da classe tra-alhadora* $#e en4ergava em =itler o Fessias #ngido enviado para li-ert5la da opress+o e da po-rea. eleva+o do padr+o de vida pop#lar nos primeiros anos do regime naista parece# con>irmar a miss+o pro>%tica do salvador e a identidade do inimigo odiado* garantindo logo em seg#ida o apoio ao menos passivo da massa ao e4termnio dos j#de#s. "esse conte4to* a l#ta de raas aparecia como e4press+o da l#ta de classes L #ma ideia $#e n+o ocorrera somente a =itler* mas tam-%m a St5lin* $#e a espalho# como palavra de ordem a todos os partidos com#nistas do Terceiro F#ndo desde o incio dos anos 30. di>erena espec>ica da atit#de naista % $#e* e4#mando velhas ideias de #m >il6so>o menor L =o#ston Stewart Cham-erlain L* teve a ast#ciosa ideia de aplicar aos j#de#s os estere6tipos de #ma -iologia racista $#e arwin e se# devoto admirador arl Far4 reservavam mais especialmente aos a>ricanos e o#tros Xpovos in>erioresX condenados* seg#ndo eles* a ser esmagados* seja pela evol#+o -iol6gica* seja pelo rolo compressor da Xrevol#+o prolet5riaX. "a lemanha lemanha dos anos 30* os j#de#s n+o eram de maneira alg#ma Xo o#troX* o di>erente* di>eren te* o estranho. 7stavam t+o pro>#ndamente integrados na c#lt#ra nacional e haviam apoiado com tamanho ent#siasmo a onda de patriotismo g#erreiro em 11Q* $#e identidade j#daica e identidade alem+ j5 se >#ndiam n#ma mescla indissolGvel* doc#mentada* por e4emplo* nas mem6rias do grande romancista @aco- Rassermann* Fe# Caminho como @#de# e como lem+o. Pma campanha contra os j#de#s -aseada na p#ra impress+o de alteridade soaria t+o deslocada $#anto #ma campanha desse teor contra os negros na Dahia. Gnica maneira de torn5los odiosos era identi>ic5los aos e4ploradores capitalistas e* por ta-ela* ao inimigo estrangeiro $#e estava es>olando a classe tra-alhadora alem+ com as e4ig)ncias escorchantes do Tratado de Iersalhes. Iersalhes.
Fas os j#de#s eram >ig#ras t+o >amiliares $#e para >aer com $#e parecessem estrangeiros >oi preciso cavar arti>icialmente entre eles e o resto dos alem+es #m >osso -iol6gico por meio de teorias racistas $#e* no >#ndo* nem o pr6prio =itler levava m#ito a s%rio* antes servindose delas com o cinismo dos psicopatas. 9or ironia* a direita >rancesa* na mesma %poca* via os j#de#s essencialmente como agentes da lemanha: as primeiras e mais dram5ticas advert)ncias contra a ascens+o do poder militar naista vieram de intelect#ais >ranceses $#e eram* ao mesmo tempo* not6rios antissemitas. hist6ria n+o % o es$#ema simpl6rio conce-ido pela 9ro>a. Farilena para sed#ir os meninos semiletrados da C#lt. Tenho* por sinal* a certea de $#e* se amanh+ o# depois* cansado de desmantelar tr#$#es da a#toria da 9ro>a. Cha#* e# res#mir t#do com a palavra XcharlatanismoX* mensagens em penca circ#lar+o pela internet a>irmando $#e $# e s6 sei 4ingar* jamais arg#mentar.
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Capítulos de hist#ria !estial Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 1 Comércio, 1 de setem-ro de 2013 hist6ria das reaes da es$#erda minha presena no cen5rio pG-lico -rasileiro dividese em tr)s >ases. "a primeira* logo ap6s a p#-lica+o de O m-ecil Coletivo M1YN* M1YN * os g#ias il#minados dessa >ac+o poltica saltaram so-re minha pessoa como #m es$#adr+o de ninjas al#cinados* imaginando $#e poderiam s#primila do #niverso com dois o# tr)s sopapos. eramse m#ito mal e* $#ando da minha edi+o dos 7nsaios
geral* os mais -om-5sticos e>eitos de longo prao. coisa >oi -em calc#lada* at% certo ponto: a terceira >ase eclodi# $#ando o m#ro de sil)ncio erigido na grande mdia >oi rompido na es>era -log#stica. e repente* centenas de jovens impregnados de visceral antiolavismo comearam comeara m a des>erirme os ata$#es mais cretinos e invol#ntariamente cUmicos* tentando vencer pelo nGmero e dispensando se#s mestres de passar vergonha pessoalmente. e #ma >ase at% a o#tra o#tra decorreram apro4imadamente$#ine anos L o prao $#e* em a Teora =istorica de las ;eneraciones* @#li5n Faras di marcar o tr'nsito entre d#as geraes de agentes hist6ricos. evo con>essar $#e e# mesmo contri-#* inadvertidamente* para o s#cesso da transi+o. 7m 200[* cansado de rece-er mais emails de amigos* al#nos e leitores do $#e jamais daria conta de responder por escrito* criei o programa Tr#e O#tspeaE para me com#nicar com esse crc#lo mais >acilmente* calc#lando $#e no r5dio a gente >ala #mas vinte linhas por min#to e levaria #ma hora para escrev)las. Sendo o programa como $#e #m encontro em >amlia* podia ali me contentar com a>irmaes compactas e s#m5rias* ciente de $#e* em caso de dGvida* a$#ele pG-lico a>eito ao me# tra-alho proc#raria maiores e4plicaes nos me#s livros* artigos e nas $#ase Q0 mil p5ginas de transcries das minhas a#las. a #las. Contra todas as minhas intenes e previses* o programa aca-o# sendo o#vido por centenas de milhares de pessoas* $#e* sem ter lido #ma s6 linha da minha a#toria nem presenciado minhas a#las* n+o podiam captar corretamente as al#ses e s#-entendidos de de $#e a$#ela conversa estava repleta* e aca-avam vendo na$#eles improvisos* n+o raro desp#doradamente h#morsticos* a e4press+o >ormal e aca-ada do me# pensamento* dando por press#posto $#e e# nada nad a mais sa-ia nem dissera a respeito. 9ara os $#e vinham da #niversidade -a-ando de vontade de dier alg#ma coisa* $#al$#er coisa* contra o a-omin5vel Olavo de Carvalho* >oi #m prato cheio. O pes$#isador interessado nesse capt#lo estranhssimo da devasta+o c#lt#ral nacional con>irmar5 $#e* na totalidade dos casos* os re>eridos nada mais conheciam das minhas ideias sen+o o $#e tinham o#vido em d#as o# tr)s emisses radio>Unicas* o $#e n+o os impedia de* com -ase nelas* lanar os mais temer5rios j#lgamentos de conj#nto so-re a minha pessoa e o-ra* #m deles chegando a >alar de !trajet6ria de vida inteira,."+o podendo responder a #m por #m como >aia com se#s g#r#s no tempo do m-ecil Coletivo* tomei por norma selecionar a esmo alg#ma dessas -aratas de ve em $#ando e esmag5la em pG-lico para n+o encorajar as o#tras por omiss+o. Fe#s al#nos e leitores ha-it#ais nem sempre gostam disso: diem $#e esto# -atendo em criana e desperdiando tempo. Fas* da minha parte* entendo $#e esses epis6dios t)m de ser doc#mentados por$#e #m dia* $#ando o B da na+o voltar ao normal* ning#%m vai acreditar $#e s#cederam. Pm detalhe signi>icativo nessa in#mer5vel prod#+o de micagens hist%ricas % $#e* no instante mesmo em $#e esto# desmontando #m por #m esses arremedos de arg#mentos* com todos os re$#intes da l6gica e #ma paci)ncia de @6* se#s a#tores -erram $#e so#
!avesso ao de-ate, e $#e n+o arg#mento jamais* s6 4ingo e !des$#ali>ico os advers5rios, L e4press+o $#e s#-entende terem eles alg#ma $#alidade. esde o tempo do !m-ecil, e# j5 havia notado $#e* no Drasil dos anos 180 em diante* a demonstra+o l6gica % tida na conta de imposi+o a#torit5ria e* em compensa+o* a ades+o devota* imp#lsiva e acrtica ao disc#rso coletivo politicamente correto vem sempre com o r6t#lo de !pensamento independente,. 7sse vcio indescritivelmente grotesco torno#se ainda mais deprimente $#ando transmitido a #ma nova gera+o $#e* al>a-etiada no m%todo socioconstr#tivista* tem t#do para n+o entender nada e para par a de>ormar por completo o senso das propores no j#lgamento do $#e $#er $#e seja.
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0indeza de estupidez Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2 Comércio, 2 de setem-ro de 2013 Coment5rios enviados s p5ginas jornalsticas da internet s+o s vees #m -om indcio da opini+o dominante em certos meios* principalmente se entendemos $#e os leitores ha-it#ais de #m jornal* o# da s#a vers+o eletrUnica* t)m $#ase sempre a ca-ea >eita pelo mesmo jornal. Kolha de S. 9a#lo* $#e % de alg#m modo o ho#se organ da PS9* condensa maravilhosamente* por isso mesmo* o conj#nto de chaves* lendas e mitos da es$#erda chi$#e* $#e* para as classes alta e m%dia da capital pa#lista* constit#em o >#ndamento ina-al5vel da s#a vis+o do m#ndo. 7is a$#i dois e4emplos cas#ais* mas altamente signi>icativos* enviados ao jornal por ocasi+o do artigo em $#e @o+o 9ereira Co#tinho cele-rava o livro de Silvia Dittenco#rt* Coinha Ienenosa* ao $#e parece #ma pes$#isa interessantssima so-re #m jornal menor da Daviera* $#e alerto#* pioneiramente e em v+o* contra o perigo da ascens+o do 9artido "aista: 1N !=itler >oi #m jog#ete Gtil $#e a direita e#ropeia penso# poder controlar e #sar vontade contra o -olchevismo r#sso e a es$#erda alem+. Sai# de controle e de# no $#e de#. gora* renegar isso % miopia o# m5 >%., 2N !"a verdade* a direita em geral* por medo do com#nismo* aposto# em =itler* despreando a socialdemocracia $#e* na ocasi+o* era a Gnica sada possvel para conter os dois e4tremos.,
Pma invers+o t+o e4ata e metic#losa da realidade hist6rica n+o se impregna na mente de #ma coletividade sem $#e haja #ma campanha de >alsi>ica+o pertina e onipresente* renovada ao longo de m#itas geraes. O $#e se entende e se repassa no Drasil como !hist6ria do naismo,* tanto nas escolas $#anto na mdia* % ainda #ma repeti+o >iel* mec'nica e servil da propaganda estalinista posta em circ#la+o nos anos 30 do s%c#lo s %c#lo 20 e at% os dias de hoje aceita* sem e4ame* pelo pe lo -ea#ti>#l people pa#listano* a contrapelo da ci)ncia hist6rica m#ndial $#e j5 de# ca-o dessa patacoada h5 m#itas d%cadas. "a verdade* a Xdireita e#rope%ia, praticamente pr aticamente inteira L representada* por e4emplo* por Ch#rchill em ondres* pela ction Kranaise em 9aris* pelo chanceler 7ngel-ert ol>#ss em Iiena e pelo 9apa 9io Z em
$#e estes j5 o haviam #sado contra os com#nistas m#ito antes e* sa-ese hoje* at% com mais ra+o. epois* como o nai>ascismo perde#* >oi a propaganda com#nista $#e aca-o# prevalecendo na mem6ria pop#lar. O seg#ndo coment5rio % at% mais lo#co do $#e o primeiro: a direita nego# apoio socialdemocracia e* assim* entrego# e ntrego# o poder a =itler. "+o* porca mis%ria. Toda Toda a historiogra>ia m#ndial sa-e $#e >oi o contr5rio* mas a notcia ainda n+o se espalho# entre os c#ltssimos leitores da Kolha. B#em -oicoto# os socialdemocratas n+o >oi a direitaW >oi o 9artido Com#nista* por ordem de St5lin* $#e via neles a direita $#intessencial* o inimigo -#rg#)s por e4cel)ncia* e nos naistas o !navio $#e-ragelo, MsicN apropriado para desmantelar as democracias em torno e* mesmo a contragosto* a-rir caminho ao avano das tropas com#nistas* como de >ato aca-o# acontecendo em todo o este 7#rope#. credi-ilidade in>initamente renovada $#e as lendas historiogr5>icas do estalinismo contin#am des>r#tando no Drasil depois de passadas oito d%cadas % #m dos >enUmenos mais lindos nos anais da est#pide #niversal.
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& oo do maluco Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 3 Comércio, 3 de o#t#-ro de 2013
criaram #m 7stadomonstro* repressor e opressor. !Far4 n+o de>ende o 7stado m54imo... O $#e ele de>ende % o 7stado nenh#m. s#press+o do 7stado % #m princpio >#ndamental para ele* $#e a se apro4ima dos anar$#istas., ana r$#istas., O est#dante ass#stado dissera ao se# colega $#e para conhecer Far4 % preciso ler Far4* n+o o $#e o Olavo de Carvalho di a respeito. F#ito j#sto. Fas n+o parece $#e o pr6prio @anine tenha tentado compreender Far4 lendo Far4* e sim inventandoo. Se lesse pelo menos o Fani>esto Com#nista* encontraria l5 o seg#inte par5gra>o: XO proletariado servirse5 da s#a domina+o poltica para arrancar progressivamente todo o capital da -#rg#esia* para centraliar todos os meios de prod#+o nas m+os do 7stado* isto %* do proletariado organiado., B#al$#er semelhana entre isso e o anar$#ismo % mero delrio de interpreta+o. O proletariado organiado* isto %* o 9artido* n+o % #ma alternativa ao 7stado: ele % o pr6prio 7stado. 7 Far4 n+o conce-e a a#todissol#+o do 7stado como s#-stit#i+o dele por alg#ma o#tra coisa* maneira anar$#ista* e sim como #ma a#tos#pera+o dial%tica* #ma #>he-#ng hegeliana o#* como diria Fao* #m !salto $#alitativo, o processo pelo $#al #ma coisa m#da de >orma sem m#dar de s#-st'ncia: $#ando o 7stado ho#ver dominado toda a sociedade* ele a#tomaticamente cessar5 de e4istir como entidade distinta* pois ser5 id)ntico sociedade mesma. e4tin+o do 7stado coincide com a apoteose da domina+o estatal* $#e* por onipresena* desaparece. =5 tempos escrevi $#e esse projeto % #ma c#riosa invers+o da regra -iol6gica de $#e $#ando o coelho come al>ace n+o % o coelho $#e vira al>ace* mas a al>ace $#e vira coelho. Se o 7stado engole a sociedade* n+o % o 7stado $#e desaparece: % a sociedade. !a#todissol#+o do 7stado,* tal como Far4 a conce-ia* % #m e4emplo tpico da invers+o revol#cion5ria de s#jeito e o-jeto. O pro>. @anine >ica todo >eli ao pensar $#e o 7stado com#nista s6 socialiar5 os meios de prod#+o* sem tocar na pe$#ena pe$#en a propriedade partic#lar. Fas ele n+o pode $#erer isso e a !e4tin+o do 7stado, ao mesmo tempo: se resta alg#ma >ronteira entre propriedade partic#lar e propriedade pG-lica* a di>erena entre 7stado e sociedade permanece intacta. Far4 entendia $#e nenh#m com#nismo seria possvel sem m#dar at% mesmo a nat#rea h#mana. B#e !pe$#ena propriedade, pode >icar >ora dissoJ @anine tam-%m se derrete ao pensar $#e Far4 $#eria estatiar a economia sem controlar a cond#ta dos cidad+os* a vida privada. ? ideia de criana. Como reed#car as pessoas para a economia com#nista sem m#dar se#s h5-itos di5rios* sentimentos* s#as reaes pessoais* s#a vida >amiliarJ 7 como m#dar t#do isso sem intromiss+o estatal nesses domniosJ Far4 chamaria isso de idealismo -#rg#)s. simples pres#n+o de de>inir o pensamento de Far4 por #m ideal a-strato* separado da pr54is $#e o incorpora e $#e n+o pode reali5lo sem trans>orm5lo no se# contr5rio* % antimar4ista no mais alto gra#. @anine* em mat%ria de mar4ismo* n+o passo# do pr% prim5rio.
"o c%re-ro dele* o div6rcio -#rg#)s entre o ideal e o real* $#e arrancava de Far4 gargalhadas de sarcasmo* chega ao cGm#lo cGm#lo de proclamar: !"+o >ossem a 1. ;#erra F#ndial e a $#eda do carismo* o socialismo mar4ista poderia estar associado hoje a #ma op+o democr5tica., "+o % lindoJ Se n+o acontecesse o $#e acontece#* aco ntece#* n+o teria acontecido. c#lpa de t#do % da maldita =ist6ria: ela n+o % mais o reino da pr54is onde o mar4ismo se realia por meio das contradies: % a perversa destr#idora do ideal mar4ista. B#e com%dia\ !"+o podemos dei4ar Far4 re>%m do com#nismo hist6rico,* di ele* propondo #m !Far4 sem )nin,. O com#nismo %* de >ato* o Gnico movimento $#e $#er ter o privil%gio de ser ao mesmo tempo #ma >ora hist6rica organiada e #ni>icada* capa de a+o planejada e contn#a ao longo das %pocas* e #ma cole+o de !pensadores, isolados e incone4os* sem nenh#ma responsa-ilidade de conj#nto. ? 6-vio $#e* como $#al$#er o#tra corrente polticoideol6gica* ele pode ser est#dado soesses dois 'ng#los. Fas imaginar $#e eles e4istam separadamente como entidades s#-stantivas e* pior ainda* $#e s6 o seg#ndo deles seja dotado de realidade* % con>#ndir a ratio cognoscendi com a ratio essendi* % tomar o m%todo pelo o-jeto* a vis+o pela coisa vista* como #m mal#co $#e desenhasse #m ovo e depois >ritasse o desenho para com)lo. 7sse mal#co e4iste: chamase
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$odernidade real e imagin
? $#e a n+o se trata da ci)ncia no sentido e>etivo* seja do m%todo e4perimental* seja* mais genericamente* da -#sca sistem5tica do conhecimento* e sim se #m sm-olo agl#tinador destinado a in>#ndir #m senso de identidade e a#tocon>iana nos gr#pos sociais empenhados em espalhar a ideologia do anticristianismo militante. esses gr#pos n+o se pode esperar nem #m mnimo de racionalidade* mas sim o #so descarado de rot#lagens pejorativas e* em casos e4tremos* o apelo interven+o da a#toridade policial. Pm da$#eles mitos % $#e o advento da ci)ncia moderna s#-stit#i#* ao p#ro raciocnio silogstico* o m%todo ind#tivo. @oseph de Faistre demonstro# a completa a-s#rdidade dessa alega+o no se# 74ame da Kiloso>ia de Dacon* o-ra p6st#ma p#-licada em 183[* mas ning#%m lhe presto# m#ita aten+o* por$#e de Faistre* #m es$#isit+o de marca* tinha a especial capacidade de desagradar aos maons e progressistas por ser cat6lico e aos cat6licos por ser maom. avid =#me* sem tocar na $#est+o hist6rica* j5 havia >eito picadinho das pretenses da ind#+o* mas* como n+o colocava nada no l#gar dela* >oi rece-ido com desconversas piedosas da parte da$#eles $#e* sem s em ela* se sentiam n#s e desamparados. Koi Ko i s6 no s%c#lo 20 $#e* j#ntas* a con>iana na ind#+o e o empenho de >aer dela a marca distintiva da ci)ncia moderna >oram sep#ltados de ve no melhor livro de Sir S ir arl 9opper* 6gica da 9es$#isa Cient>ica M13QN* onde ele demonstro# $#e a ind#+o nada vale sem #m raciocnio silogstico pr%vio $#e a s#stente* $#e portanto o m%todo da ci)ncia era ainda* no >#ndo* o -om e velho silogismo analtico de rist6teles. Fas* pop#larmente* o mito contin#a vivo e passa -em* e n+o s6 se mostra d#ro de matar como alimenta e re>ora* por cont5gio* a s#-sist)ncia de o#tros tantos mitos irm+os e cong)neres* $#e s vees saltam as >ronteiras da c#lt#ra de massas e penetram nas altas es>eras do pensamento. "o se# est#do so-re Dacon em On Fodern Origins. 7ssas in 7arl Fodern 9hilosoph Me4ington DooEs* 200QN*
nossos dias. Cens#rais aos homens o negligenciar as e4peri)ncias* e no glo-o inteiro n+o se >aem sen+o e4peri)ncias., os $#atro* s6 escartes >e alg#ma coisa pelo progresso da tecnologia* so-ret#do com a cria+o da geometria analtica* mas* no campo estrito das matem5ticas* n+o se pode dier $#e tenha s#perado espetac#larmente se#s antecessores antecess ores Iite* Iite* epler* ;alile#* Tcho Tcho de Drahe e tantos o#tros. ? tam-%m #m tanto ridc#lo depreciar a tecnologia pr%moderna diante das prodigiosas realiaes da ar$#itet#ra g6tica o# diante do >ato de $#e at% hoje a ci)ncia do 7gito antigo espanta e desnorteia os investigadores. Fais ine4plic5vel ainda* nessa perspectiva* % $#e toda a >#ndamenta+o te6rica da moderna economia capitalista j5 estivesse pronta entre os escol5sticos* alegadamente os piores inimigos da modernidade* dois s%c#los antes $#e dam Smith arranhasse as primeiras noes a respeito. rela+o de ca#saee>eito entre a >iloso>ia racionalista e o progresso tecnol6gico parece cada ve mais evanescente e s#-siste antes como slogan de propaganda do $#e como realidade hist6rica. O mais c#rioso* para n+o dier doentio* % $#e esse slogan seja -randido como arma at% mesmo pelos mais >eroes antiracionalistas* como os discp#los de "ietsche* de 9a#l Keera-end o# de @ac$#es @ac$ #es errida. Sep#ltaram a modernidade mas n+o cessam de invocar o se# >antasma para ass#star crist+os.
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& idiota em sentido estrito Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 13 Comércio, 13 de o#t#-ro de 2013 Termos como !idiota,* !im-ecil,* !mentecapto, etc. podem ser #sados como meros 4ingamentos. "este caso* n+o indicam nenh#ma de>ici)ncia mental o-jetiva no indivd#o a $#e se aplicam* mas somente a raiva $#e os >alantes sentem dele L a $#al pode at% mesmo ser* e >re$Aentemente %* ca#sada pela percep+o de #ma s#perioridade intelect#al $#e os incomoda e h#milha. "+o #so jamais L repito: jamais L esses termos com esse sentido. B#ando digo $#e alg#%m % idiota o# im-ecil* o# $#ando o s#giro mediante o#tras palavras* % por$#e notei claramente* na pessoa de $#em >alo* #ma o# v5rias das 28 de>ici)ncias intelect#ais assinaladas pelo c%le-re ed#cador romeno
ad$#ira esse vcio $#ando adestrado desde pe$#eno para remeter t#do de volta* sempre e sistematicamente* a meia dGia de chaves tidos como #niversalmente e4plicativos* em ve de tentar perce-er o $#e est5 realmente em jogo na disc#ss+o. O apelo comp#lsivo a r6t#los in>amantes como !>ascismo,* !>#ndamentalismo religioso,* !preconceito e discrimina+o,* !racismo,* !homo>o-ia,* !teoria da conspira+o,* !elite e4ploradora, etc.* % hoje praticamente o-rigat6rio e >#nciona como s#-stit#tivo socialmente aprovado do es>oro de compreender a$#ilo $#e se pretende imp#gnar mediante o emprego >5cil e desesperadoramente mec'nico desses termos. O controle !politicamente correto, do voca-#l5rio tenta vestir #ma camisade>ora ver-al no advers5rio mas termina por aleijar intelect#almente o pr6prio #s#5rio desse arti>cio* red#indoo condi+o de repetidor hist%rico de ins#ltos completamente despropositados. Como o $#e no Drasil de hoje se chama !ed#ca+o #niversit5ria, consiste eminentemente em adestrar os al#nos nessa pr5tica* n+o % de espantar $#e $#atro entre cada de est#dantes das nossas >ac#ldades sejam anal>a-etos >#ncionais* o $#e n+o signi>ica $#e os o#tros seis tenham #ma intelig)ncia alt#ra das >#nes para as $#ais ali se preparam. emonstraes de in%pcia em doses >rancamente escandalosas s+o >re$Aentes n+o s6 entre ma#s est#dantes* mas entre pessoas $#e oc#pam os postos mais destacados na es>era da alta c#lt#ra neste pas. B#ando* por e4emplo* o escritor #i <#>>ato % apla#dido pela mdia ao classi>icar como !genocdio, a red#+o do nGmero de ndios -rasileiros de $#atro milhes MnGmero hipot%ticoN para 00 mil desde os tempos de 9edro _lvares Ca-ral at% hoje* tanto ele $#anto s#a plat%ia demonstram $#e n+o t)m a menor id%ia do $#e venha a ser #m genocdio e s6 #sam a palavra como re>oro da identidade gr#pal dos !-ons, contra os !malvados,. X9ensarX* no Drasil* signi>ica $#e o s#jeito se apai4ona por #m sm-olo do $#e lhe parece Xo -emX e Xa j#stiaX* e imediatamente liga o gerador de lerolero para aca-ar com o mal no m#ndo. O#tro tanto deve ser dito do dr. Fig#el "icol%lis* $#e se escora na s#a a#toridade de ne#rocientista para dier $#e @es#s* -ra+o e Faom% eram apenas es$#io>r)nicos $#e imaginavam >alar com e#s. 7sse homem est#da o c%re-ro h5 d%cadas* mas ainda n+o se de# conta de $#e % impossvel encontrar* nesse 6rg+o* $#al$#er prova de $#e alg#m o-jeto pensado e4ista o# ine4ista >ora dele. sto aplicase a e#s como a #m gato* a #ma pedra o# a #ma -anana. plicase ali5s at% ao pr6prio c%re-ro. Com toda a evid)ncia* o il#stre mem-ro da cademia 9onti>cia de Ci)ncias n+o entende o alcance da s#a pr6pria a>irma+o* prod#ida no gerador de lerolero para >aer -onito ante pessoas $#e tam-%m n+o a compreendem. Seis meses de est#do es t#do das !nvestigaes 6gicas, de =#sserl n+o lhe >ariam nenh#m mal. @5 nem comento os palpiteiros enragés $#e* enragés $#e* em e4ploses ver-ais de #ma comicidade irresistvel* aparecem a toda hora pro>essando dar ca-o do Olavo de Carvalho de #ma ve por todas. Pm deles* a $#em e# tentava e4plicar $#e n+o % possvel ter servio pG-licos grat#itos e ao mesmo tempo !aca-ar com a desig#aldade des ig#aldade social,* n+o parecia entender $#e #m servio pG-lico s6 % grat#ito $#ando c#steado por alg#%m $#e n1o é o é o se# -ene>ici5rio: a red#+o da desig#aldade social distri-#i as despesas mais e$#itativamente entre todos e aca-a a#tomaticamente com a grat#idade. "#ma sit#a+o idealiada* onde todos tivessem ganhos e$#ivalentes* das d#as #ma: o# todos pagariam contri-#ies ig#ais para c#stear os servios independentemente indep endentemente de #s5los o# n+o* o# cada #m pagaria proporcionalmente aos servios $#e rece-esse. r ece-esse. "o primeiro caso estaria imediatamente insta#rada a desig#aldade entre os $#e pagam sem #sar e os $#e #sam sem pagar. "o
seg#ndo* os servios n+o seriam grat#itos de maneira alg#ma. 9or mais $#e e# e4plicasse* analisasse e desenhasse essa e$#a+o simples* o s#jeito* homem de >orma+o #niversit5ria* contin#o# esperneando e j#rando $#e e# era #m adepto da inj#stia social. S6 pode haver diverg)ncia de opinies entre pessoas com nvel similar de intelig)ncia e conhecimento. Com mentecaptos* s6 o $#e e4iste % #ma di>ic#ldade de com#nica+o $#ase invencvel.
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A moral do Brasil Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 1V Comércio, 1V de o#t#-ro de 2013 Se voc) $#er entender e n+o tem medo de perce-er em $#e tipo de am-iente mental est5 metido nesse nosso Drasil* nada melhor do $#e est#dar #m po#co a Teoria do esenvolvimento Foral de awrence ohl-erg. 7n#nciada pela primeira ve em 1Y8 e depois m#ito aper>eioada* ela mede o gra# de consci)ncia moral dos indivd#os con>orme os valores $#e motivam as s#as aes* n#ma escala $#e vai do simples re>le4o de a#topreserva+o nat#ral at% o sacri>cio do ego ao primado dos valores #niversais. ohl-erg* $#e >oi pro>essor de psicologia na Kac#ldade de 7d#ca+o em =arvard* desenvolve# alg#ns testes para avaliar o desenvolvimento moral* mas os crticos responderam $#e isso s6 media a interpreta+o $#e os indivd#os testados >aiam de si mesmos* n+o a s#a motiva+o e>etiva nas sit#aes reais. 7ssa di>ic#ldade pode ser ne#traliada se em ve de testes tomarmos como ponto de partida as cond#tas reais* discernindo* por e4cl#s+o* as motivaes $#e as determinaram. Os gra#s admitidos por ohl-erg s+o seis. "o mais -ai4o e primitivo* em $#e a cond#ta h#mana >a >ronteira com a dos animais* a motiva+o principal das aes % o medo do castigo. ? o est5gio da XO-edi)ncia e 9#ni+oX. "o seg#ndo MXndivid#alismo e nterc'm-ioXN* o indivd#o -#sca conscientemente a via mais e>ica para satis>aer a se#s pr6prios interesses e entende $#e $ #e s vees a reciprocidade e a troca s+o vantajosas. "o terceiro MX
"o se4to e Gltimo MX9rincpios PniversaisXN* ele -#sca orientar s#a s #a cond#ta por valores #niversais* mesmo $#ando estes entram em con>lito com os se#s interesses pessoais* com a vontade dos v5rios gr#pos o# com a ordem social presente. 7ssas seis motivaes re>letem tr)s nveis de moralidade: os dois primeiros e4pressam a Xmoralidade pr%convencionalXW os dois intermedi5rios* a Xmoralidade convencionalX* e os dois Gltimos* a Xmoralidade p6sconvencionalX. Se n+o atentamos para os disc#rsos* mas para as escolhas reais $#e as pessoas >aem na vida* n+o % preciso o-servar m#ito para notar $#e os indivd#os $#e nos governam* -em como os se#s portavoes na mdia e nas #niversidades* n+o passam do terceiro est5gio* o mais -ai4o da moralidade convencional* em $#e a identidade* a coes+o e a solidariedade interna do gr#po prevalecem so-re a ordem social* as leis* os direitos dos advers5rios e $#ais$#er valores #niversais $#e se possa conce-er Me $#e desde esse nvel de consci)ncia s+o mesmo inconce-veis* em-ora nada impea $#e s#a ling#agem seja maca$#eada como cam#>lagem dos desejos do gr#poN. #as cond#tas tpicas atestamno acima de $#al$#er dGvida possvel. e #m lado* a mo-ilia+o instant'nea e geral em >avor dos condenados do Fensal+o. O instinto de a#tode>esa gr#pal predomino# a de maneira t+o ostensiva e t+o pG-lica so-re as e4ig)ncias da lei e da ordem* $#e at% pessoas identi>icadas ideologicamente ao partido governante se sentiram escandaliadas diante dessa cond#ta. e o#tro lado* n+o havendo nenh#m movimento poltico Xde direitaX $#e se oponha ao gr#po dominante* este dirige se#s ata$#es contra meros indivd#os e movimentos de opini+o sem a menor e4press+o poltica* >ingindo e depois at% sentindo ver neles #ma ameaa eleitoral o# o perigo de #m golpe de 7stado. o instinto de a#tode>esa gr#pal ass#me as dimenses de #ma >antasia persec#t6ria $#e se trad# na necessidade de calar por todos os meios $#al$#er vo divergente* por mais d%-il e apoltica $#e seja. Tam-%m n+o % preciso nenh#m est#do especial para mostrar $#e essa cond#ta* normal na adolesc)ncia* $#ando a solidariedade do gr#po % #ma etapa indispens5vel na consolida+o da identidade pessoal* n+o % de maneira alg#ma aceit5vel em cidad+os ad#ltos investidos de prestgio* a#toridade e poder de mando. ela passa a caracteriar precisamente a associa+o ma>iosa* a solidariedade no crime. ? evidente $#e* n#ma sociedade onde essa % a mentalidade do gr#po dominante* os nveis s#periores de consci)ncia moral Mp6sconvencionaisN se tornam cada ve mais a-stratos e inapreensveis* de modo $#e o m54imo de moralidade $#e se conce-e % o $#arto gra#* o apego lei e ordem. Os indivd#os c#ja cond#ta evidencia essa motiva+o tornamse ent+o em-lemas do $#e de mais alto e s#-lime #ma sociedade moralmente degradada pode imaginar* e s+o $#ase -eati>icados. O ministro ministro @oa$#im Dar-osa % o e4emplo tpico. Os dois gra#s s#periores da escala s+o e4empli>icados por #m nGmero t+o red#ido de pessoas* $#e j5 n+o t)m nenh#ma presena pres ena o# a+o na sociedade e passam pas sam a e4istir apenas em vers+o caricat#ral* como >ornecedores de chaves para legitimar e em-elear as cond#tas mais -ai4as.
a#topreserva+o paranooica do gr#po dominante envolvese com >re$#)ncia na ling#agem dos Xdireitos h#manos, M$#into gra#N* e $#al$#er im-ecil $#e tenha lido a D-lia j5 sai #sando a 9alavra de e#s Mse4to Mse4 to gra#N como porrete para atemoriar os estranhos e impor a hegemonia do gr#po X>ielX so-re os Xin>i%isX e XheregesX. sso* e nada mais $#e isso* % a moralidade nacional.
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A reolução a!rangente Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 2V Comércio, 2V de o#t#-ro de 2013 =5 dois traos essenciais do movimento revol#cion5rio $#e se#s opositores mal conseg#em perce-er* m#ito menos #tiliar para com-at)lo e>icamente. O primeiro % a rec#sa de >i4ar #ma meta de>inida o# #m prao para alcan5la. sso permite $#e o movimento revol#cion5rio a-sorva toda sorte de >oras e tend)ncias incone4as* #nidas t+o somente pelo 6dio com#m a #m inimigo $#e permanece tam-%m vago e inde>inido o -astante para dei4ar liderana revol#cion5ria o espao livre para toda sorte de arranjos e acomodaes oport#nistas. Se voc) perg#ntar* por e4emplo* em $#e % $#e a dissemina+o do homosse4#alismo pode contri-#ir para a estatia+o da economia* o# em $#e % $#e a islamia+o das massas pode contri-#ir para a dissemina+o do homosse4#alismo* a resposta* em am-os os casos % #ma s6: em nada. "o entanto essas tr)s tend)ncias est+o irmanadas no com-ate e j#ntas contri-#em para o >ortalecimento do poder revol#cion5rio. elas somamse o >eminismo* o a-ortismo* o indigenismo* o ecologismo* a negrit#de* o movimento pelos Xdireitos dos animaisX* a li-era+o das drogas etc. etc. etc. lista n+o tem >im. B#al$#er coisa $#e tenha alg#ma >ora corrosiva serve. Contra $#e se #nem essas >orasJ "ominalmente % L s vees L contra #ma coisa denominada Xo sistemaX* mas isso % s6 #m sm-olo #ni>icador e n+o #ma entidade e4istente* j5 $#e o movimento revol#cion5rio est5 amplamente escorado no apoio de organiaes $#e personi>icam o XsistemaX da maneira mais clara e incon>#ndvel* incon> #ndvel* como as >#ndaes -ilion5rias* a grande mdia* a indGstria do show -#siness* os o s organismos internacionais e assim por diante. onge* portanto* de se condensar n#ma XideologiaX* o movimento revol#cion5rio se caracteria pela s#a capacidade de integrar e #tiliar disc#rsos ideol6gicos os mais diversos e heterog)neos. deologicamente* se# Gnico princpio de #nidade % o 6dio >ero e
incans5vel a t#do o $#e n+o seja ele pr6prio* o# a t#do o $#e se oponha e4pans+o ilimitada do se# poder. >ora de coes+o $#e mant%m j#ntos os componentes dessa massa heter6clita de 6dios e rancores disparatados sit#ase na es>era da estrat%gia e n+o da ideologia. 7ssa #nidade estrat%gica re>letese no >ato de $#e* pelas vias mais diversas e aparentemente incompatveis entre si* o movimento revol#cion5rio sai sempre >ortalecido* haja o $#e ho#ver. O seg#ndo trao a $#e me re>iro reside em $#e o movimento revol#cion5rio n+o pretende s6 modi>icar a sit#a+o a$#i o# ali* mas dirigir o c#rso integral da hist6ria do m#ndo. esde s#as origens mais remotas L as re-elies dos h#ssitas e ta-oritas no s%c#lo 1Y L esse movimento j5 tro#4e consigo #ma interpreta+o a-rangente da hist6ria #niversal e a am-i+o* o# necessidade comp#lsiva* de amoldar a ela* at% em se#s detalhes mais mnimos* a vida de toda a h#manidade vindo#ra. Somente #ma o#tra >ora hist6rica a-rao# meta semelhante: o sl+. maginar $#e a Cristandade teve o-jetivo similar % #ma il#s+o de 6tica. O cristianismo sempre l#to# pela e4pans+o m#ndial* mas levando a povos e naes #ma mensagem de salva+o $#e se dirigia s almas individ#ais L sem traer j#nto nenh#m projeto a-rangente de #ma nova sociedade* antes adaptandose plasticamente s mais diversas realidades sociais* c#lt#rais e polticas $#e encontrava pela >rente. O sl+* ao contr5rio* % por ess)ncia #m projeto de sociedade* #m c6digo civil completo $#e reg#la todas relaes h#manas sociais* econUmicas* >amiliares* polticas etc. e* a rigor* apenas aceita conviver com o#tras >ormas de sociedade en$#anto n+o se sente >orte o -astante para islami5las de alto a -ai4o e -anir do espao es pao pG-lico L e at% mesmo da vida privada L t#do o $#e n+o seja e4pressamente e4pres samente determinado pelo Cor+o. "+o espanta* portanto* $#e* ap6s se haverem hav erem ignorado m#t#amente por longo tempo* o sl+ e o movimento revol#cion5rio viessem a se dar as m+os t+o logo a l#ta de classes e a l#ta de raas* nas primeiras d%cadas do s%c#lo 20* com o com#nismo e o naismo* respectivamente* ass#miram a >ei+o e4plcita de #ma g#erra de c#lt#ras e de naes pelo domnio do glo-o terrestre. ? certo $#e essa aliana n+o poder5 d#rar eternamente. Pma l#ta de morte entre m##lmanos e revol#cion5rios ser5 inevit5vel t+o logo #ns e o#tros se sintam a salvo de se#s inimigos com#ns. Fas n+o h5 #m prao certo para isso acontecer. O $#e importa % $#e esses dois traos L a inde>ini+o pl5stica das metas e a #niversalidade das am-ies L asseg#ram ao movimento revol#cion5rio #ma >le4i-ilidade de meios de a+o $#e desnorteia os se#s advers5rios e lhe permite trans>ig#rar derrotas em vit6rias como n#m passe de m5gica. Os e4emplos mais not6rios s+o o s#cesso poltico o-tido pelo Iietn+ do "orte ap6s a destr#i+o $#ase completa das s#as >oras militares* o ress#rgimento m#ndial do es$#erdismo $#ando a $#eda da P
escala menor e mais local* o processo em c#rso $#e vai trans>ormando as Karc* de gr#po g#errilheiro militarmente mori-#ndo* em >ora poltica tri#n>ante* legalmente reconhecida. 7m >ace desse monstro de mil >aces e de in#mer5veis tent5c#los* as resist)ncias $#e se apresentam s+o apenas parciais e epis6dicas* -aseadas $#ase sempre em #ma vis+o paro$#ialmente estreita dos >atores em jogo* ora inspirada em valores religiosos* ora em sentimentos patri6ticos da$#i o# dali* ora em interesses econUmicos de gr#pos e >aces. "a verdade* essas >oras de resist)ncia res ist)ncia so-revivem n+o pelos se#s pr6prios m%ritos* mas t+o somente pelo car5ter essencialmente negativo do movimento revol#cion5rio* #m movimento $#e cresce por a#todestr#i+o e nada pode constr#ir de est5vel.
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&s m(dicos e os !eagles Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 30 Comércio, 30 de o#t#-ro de 2013 Todo m#ndo tem alg#ma opini+o so-re o caso do nstit#to
Ioc) Ioc) pode arg#mentar em nome de valores p#ros* p #ros* mas* sem sa-er* sa -er* est5 pondo lenha na >og#eira em $#e a mentalidade revol#cion5ria vem $#eimando o m#ndo h5 mais de dois s%c#los. t% os tempos de #s ZI pelo menos* os m%dicos eram >#ncion5rios s#-alternos como os coinheiros* os adestradores de cavalos e os pintores Mmesmo il#stres como Iel5s$#e o# FichelangeloN. Koi a
simples esp%cie animal entre o#tras* tornando portanto aceit5vel a id%ia de #sar os pr6prios seres h#manos como co-aias de la-orat6rio o# de trat5los com eletrocho$#es caso divergissem XpatologicamenteX da ideologia governamental. O movimento revol#cion5rio evol#i* ao mesmo tempo* por e4pans+o e por a#tonega+o. O horror totalit5rio $#e ele pr6prio crio# cede# l#gar* assim* ao disc#rso dos Xdireitos das minoriasX. Fas >oi da mesmo $#e* na >ase seg#inte do de-ate revol#cion5rio* o pro>essor 9eter Singer tiro# a concl#s+o de $#e devia condenar como delito de XespecismoX a prioridade dos direitos h#manos so-re os Xdireitos dos animaisX e proclamar $#e % mais j#sto* n#m e4perimento cient>ico* sacri>icar antes #m -e-) mongol6ide do d o $#e #m macaco prego inteligente. 7is a o panode>#ndo ideol6gico so-re o $#al se desenrola* sem esperana de sol#+o* o de-ate entre os advogados dos Deagles e os de>ensores do nstit#to
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&s m(dicos e os !eagles 7scrito por Olavo de Carvalho 31 O#t#-ro 2013 rtigos Fovimento
odo o do mundo tem alguma opini&o sobre o caso do Pnstituto 0o4al( )u n&o ten'o nen'uma( =e#o nele, no entanto, uma amostra didaticamente clara do quanto os debates correntes na vida diária,
'o#e em dia, s&o ecos meio inconscientes de conflitos internos do movimento revolucionário mundial( )ntrar numa discuss&o sem saber qual a o rigem 'istErica das ideias que defendemos e atacamos é a mel'or maneira de fortalecer ou debilitar correntes ideolEgico:políticas que descon'ecemos( 5ssim a#udamos a produBir resultados resultados que, se deles tivéssemos antecipadamente alguma consci?ncia, talveB nos parecessem 'orríveis( >esses confrontos de opini&o, cada um acredita piamente falar em nome de puros valores universais, em si mesmos inquestionáveis( inquestionáveis( >o caso em quest&o, quest&o, é o dever de piedade para com os animais contra o dever médico de salvar vidas 'umanas( 5contece que, colocada assim, a quest&o sE pode ser decidida decidida pela ades&o aos “direitos dos animais”, tal como formulados pelo filEsofo
5 partir de ent&o, muitas quest%es quest%es de natureBa filosEfica e religiosa foram transferidas para para a al$ada da classe médico:científica, que, naturalmente, faBia abstra$&o dos seus aspectos mais problemáticos e sutis, reduBindo tudo aos parmetros do seu método especialiBado e, em Jltima análise, " distin$&o do SnormalS e do SpatolEgicoS( 5té 'o#e, no entanto, essa dupla de conceitos é alvo de dissens%es feroBes, contrastando contrastando com a nitideB pacífica da antiga distin$&o religiosa entre vícios e virtudes, que, nominalmente, ela veio substituir pela racionalidade de conceitos Sclaros e distintosS(
sobre os Sdireitos dos animaisS e proclamar que é mais #usto, num experimento científico, sacrificar antes um beb? mongolEide do que um macaco:prego inteligente( )is aí o pano:de:fundo ideolEgico sobre o qual se desenrola, sem esperan$a de solu$&o, o debate entre os advogados dos 8eagles e os defensores do Pnstituto 0o4al( O mandamento crist&o da piedade, aplicado com critério e intelig?ncia, seria suficiente para dirimir todas as dJvidas e orientar o procedimento em cada caso concreto( !as quem quer voltar a essas vel'arias em pleno século W+I
Nota de Olavo de Carvalho publicada na Facebook:
Os ensaios do
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& =igariota 7scrito por Olavo de Carvalho 28 O#t#-ro 2013 rtigos C#lt#ra (ertone )ousa* fusão perfeita do vigarista e do idiota
>&o se pode mesmo contentar a todos( 5lguns reclamam das respostas que concedi a tipos insignificantesY outros, das que soneguei a tipos ainda mais insignificantes( )ntre estes Jltimos, destacam como vítima especial da min'a cruel indiferen$a o sr( 8ertone de Oliveira 1ousa, professor de 6istEria na Vniversidade 3ederal do ocantins, ao qual, de fato, o máximo que concedi foram uns breves minutos no programa rue Outspea7, suficientes apenas para inspirá:lo a produBir, desde ent&o, mais de quarenta páginas de contesta$%es e invectivas( Digo quarenta sem contar os comentários de rodapé que ele p rEprio l'es acrescenta com esclarecimentos utilíssimos, como por exemplo o de que sE critico a V1< porque fui ali reprovado no vestibular, informa$&o que obteve da mais fidedigna das fontes, o sr(
con'ec?:la nem de longe/, ele cita exatamente +LX lin'as cu#a autoria me atribui, extraídas n&o de livros ou artigos meus, mas da transcri$&o que ele mesmo feB *n&o vou discutir agora se fiel ou n&o/ de coisas que ouviu no programa “rue Outspea7”(
Pnstituto 8rasileiro de 5$&o Democrática *P85D/ e o Pnstituto de
X( 5inda raciocinando na suposi$&o de que a CP5 subsidiasse propaganda anti:@oulart, Cuba, ao mesmo tempo, financiava, armava e dirigia uma opera$&o totalmente diferenteH a guerril'a encabe$ada pelo fundador das Gigas Camponesas, 3rancisco Auli&o( Psso n&o é opini&o min'a( um fato bem documentado, por exemplo, no livro da profa( Denise 0ollemberg *pessoa insuspeita de contamina$&o direitista/, “O 5poio de Cuba " Guta 5rmada no 8rasilS, *0io, !auad, WLL+/( Vm acidente aéreo em que faleceu o portador de mensagens entre Auli&o e 3idel Castro feB com que as provas dessa opera$&o fossem parar diretamente nas m&os do presidente @oulart, o qual, em veB de mandar pelo menos investigar essa interven$&o armada de um país estrangeiro no territErio nacional, mais que depressa mandou a papelada de volta para 3idel Castro, cometendo assim o maior crime de trai$&o de que se tem notícia na 'istEria presidencial do 8rasil( 1e, pois, até o momento, n&o está provada nen'uma participa$&o do governo americano no golpe de +N[, está, sim, provada a interven$&o cubana e a cumplicidade presidencial que viriam a estar entre as causas e raB%es principais do golpe( [( =e#amos agora se o tal financiamento da CP5 " propaganda anti:@oulart pode ter acontecido, ao menos nos termos em que o descreve o sr( 8ertone( 8ertone( DiB esteH “1egundo o mesmo autor que citei ]8oris 3austo^, eles ]os opositores a @oulart^ c'egaram a movimentar um fundo de +W bil'%es de dElares para campan'as contra o governo(” Gendo essa frase, duvido que o sr( 8ertone, ao escrev?:la, estivesse em seu #uíBo perfeito, se é que algum dia esteve( DoBe 8PG6)1 de dElares para uma campan'a de propaganda, numa época em que o total dos investimentos estrangeiros no 8rasil *americanos e outros/ era de -N !PG6)1 de dElaresI )le atribui essa enormidade e normidade ao 'istoriador paulista 8oris 3austo, mas n&o cita título nem página e, creio eu, nem poderia faB?:lo, pois 3austo pode ter sido comunista o quanto se queira *n&o sei se ainda é/, mas nunca foi louco nem b?bado( 1egundo dados do P<)5 *'ttpHrepositorio(ipea(gov( 'ttpHrepositorio(ipea(gov(brbitstream+ brbitstream++L.-+NNX+D+ +L.-+NNX+D+.LL(pdf .LL(pdf /, a cifra astronômica apresentada corresponde a quatro veBes a dívida externa brasileira da época e a +X veBes o total dos investimentos estrangeiros no país( Com valores atualiBados pela pe la infla$&o *v( 'ttpH;;;(davemanuel(cominflation: 'ttpH;;;(davemanuel(cominflation:calculator(p' calculator(p'p p/, equivale a L bil'%es de dElares de 'o#e, quase quatro veBes e meia o or$amento da Copa do mundo de WL+[, e a quarenta e cinco veBes o gasto total de propaganda dos dois candidatos na elei$&o presidencial americana de WL+W, a mais cara de toda a 'istEria dos )V5( udo isso para derrubar derrubar o presidente de um país periféricoI O rapaB está, com toda a evid?ncia, delirando, num furor inventivo de faBer inve#a ao dr(
5 argumenta$&o argumenta$&o do sr( 8ertone contra a min'a min'a tese constitui:se, portanto, portanto, de dois delitos de “ignoratio elenc'i” mais uma falsifica$&o monstruosa de dados( Duas afirma$%es tolas sem fonte nen'uma e uma terceira completamente doida com fonte falsa( ) de nEs dois quem se arroga o título de 'istoriador é ele(
O81)0=5`)1 O81)0=5 `)1 !P>651 *PP/
6á muitas coisas interessantes nas demais páginas do sr( 8ertone( Vma das mais lindas é que ele me acusa de demoniBar a esquerda, de mentir d iBendo que o naBismo era de esquerda e squerda e de ser eu mesmo um naBista( )stou até agora pensando como fa$o para aderir a uma corrente política e demoniBá:la ao mesmo tempo( !as n&o é isso o que interessa agora( O que interessa é mostrar as raB%es que eu, da min'a parte, possuo para pensar que a 'istEria da participa$&o americana no golpe de +N[ é uma balela( )ssas raB%es n&o v?m de nen'uma con#etura$&o bilionária, nem de fontes inexistentes como a Jnica citada, no episEdio, pelo sr( 8ertone( =?m de fontes diretas( Aá é um sinal alarmente de vigarice o fato de que alguém que se diB 'istoriador de rofiss&o #ulgue as opini%es de um autor sE por algumas palavras que ouviu dele num programa de rádio, sem procurar averiguar o que esse autor possa ter dito a mais sobre o mesmo assunto na sua o bra escrita( anto anto mais que o sr( 8ertone, ouvindo:me apontar erros cabeludos de gramática num dos seus escritos, protestou todo encrespado que redigira a coisa "s pressas, incorrendo nos erros por distra$&o e n&o por ignorncia da norma R se bem que cometesse mais alguns no mesmo parágrafo em que explicava isso, e os cometesse repetidamente, o que nen'uma pressa pode explicar( 1ignificativamente, 1ignificativamente, n&o l'e ocorreu que, #á n&o digo um erro, mas alguma imprecis&o devida " pressa seria de se esperar ainda mais numa emiss&o oral improvisada, e que nen'um #uíBo se poderia 'onestamente 'onestamente faBer a respeito sem sem consultar a sua #ustifica$&o escrita( O sr( sr( 8ertone n&o é semi:analfabeto somente nas regras da língua portuguesa, mas também naquelas que regem as discuss%es de idéias no mundo civiliBadoH nem mesmo a paridade pa ridade de direitos e obriga$%es que tem de vigorar entre os debatedores ele con'ece(
!as nem no exame da pura fonte oral o sr( 8ertone age com o mínimo de idoneidade( )le disse que ouviu uma grande quantidade de programas meus, mas é mentira( Ouviu dois ou tr?s( Caso contrário n&o se atreveria a insinuar que sE contesto a 'istEria dos americanos no golpe porque fui reprovado no vestibular da V1< *o qual, di ga:se de passagem, #amais prestei/(
tentando decidir o que faBer( 5cabaram, é claro, por n&o faBer nada(” *“1em falsa modéstia”, O @lobo, - de maio de WLL[, 'ttpH;;;(olavodecarval'o(orgsemanaL[L.L-globo('tm 'ttpH;;;(olavodecarval'o(orgsemanaL[L.L-globo('tm(/ (/ Dois anos e meio depois, depoi s, quando novos documentos que todos os intelectuais iluminados se apressaram a interpretar naquele mesmo sentido, voltei " cargaH
“)mbriagados de _desconstrucionismoT, estilo de pensamento que se gaba de negar a verdade e de utiliBar a autoridade da ci?ncia sE como instrumento de ativismo político, nossos 'istoriadores acad?micos e seus acElitos #ornalísticos c'egam agora ao cume da volJpia desconstrutiva, que é alegar cinicamente em favor de uma tese as provas mesmas que a invalidam( “O pJblico leigo, descon'ecendo a regra do #ogo, nem atina com o blefeH imagina estar lidando com 'istoriadores normais, fiéis aos deveres tradicionais da probidade científica, e acaba aceitando pelo valor nominal, sem conferi:las com a fonte, as conclus%es que eles diBem ter tirado de documentos( “Documentos recém:revelados mostram que, em deBembro de +NX, o governo americano, informado do golpe militar que se preparava no 8rasil, delineou "s pressas um _plano de conting?nciaT para lidar com a situa$&o da maneira mais vanta#osa( O plano incluía o envio de navios e tropas para dar respaldo aos golpistas(
com Aacques Derrida que a verdade é uma _opress&o logoc?ntricaT e que é preciso destrui:la, a ela e " maldita lEgica, por todos os meios disponíveis( “>uma posi$&o intermediária entre os leigos e os iniciados, os estudantes se submetem " trapa$a porque sabem que sem isso suas c'ances de carreira universitária seriam reduBidas a nada( )ntram assim num estado de dissonncia cognitiva, de cu#os sintomas angustiantes se livram em seguida legitimando ex post facto a vigarice e aderindo a ela com ainda mais fervor do que seus professores, até que o Edio " verdade se transfigure em radical incapacidade de con'ec?:la( Psso é o que no 8rasil de 'o#e se c'ama _educa$&o superiorT R tudo pago, é claro, com din'eiro do contribuinte( 5 universidade universidade brasileira é o departamento intelectual do crime organiBado(” *“8lefe 'istoriográfico”, Aornal do 8rasil, WX de novembro de WLLN, 'ttpH;;;(olavodecarval'o(orgsemanaLN++WX#b('tml(/ 'ttpH;;;(olavodecarval'o(orgsemanaLN++WX#b('tml (/ 1egunda fonteH 5 segunda fonte encontrei no livro de memErias do ex:c'efe da espionagem soviética no 8rasil, Gadislav 8ittman, “'e \@8 and 1oviet DisinformationH 5n PnsiderTs =ie;” *Gondon,
deveria constar como responsável por uma _nova política exteriorT de incentivo aos golpes de )stado( “5 safadeBa foi realiBada através da distribui$&o anônima de documentos falsificados, que a imprensa e os políticos brasileiros, sem o menor exame, engoliram como _provasT do intervencionismo americano( O primeiro lance foi dado em fevereiro de +N[H um documento com timbre e envelope copiados da 5g?ncia de Pnforma$&o dos )V5 no 0io de Aaneiro, que resumia os princípios gerais da _nova políticaT( 5 coisa c'egou aos #ornais #unto com uma carta de um anônimo funcionário americano, investido, como nos filmes, do papel do 'erEi obscuro que, por #ulgar que _o povo tem o direito de saberT, divulgava o segredo que seus c'efes o 'aviam mandado esconder( “O escndalo explodiu nas manc'etes e os planos sinistros do sen'or !ann foram denunciados no Congresso( O embaixador americano desmentiu que os planos existissem, mas era tardeH toda a imprensa e a intelectualidade esquerdistas das 5méricas #á tin'am sido mobiliBadas para confirmar a balela tc'eca( 5 mentira penetrou t&o fundo que, tr?s décadas e meia depois, o nome de 'omas 5( !ann ainda é citado como símbolo vivo do imperialismo intervencionista( “5 essa primeira falsifica$&o seguiram:se várias outras, para dar:l'e credibilidade, entre as quais uma u ma lista de _agentes da CP5T infiltrados nos meios diplomáticos, empresariais e políticos brasileiros, que circulou pelos #ornais sob a responsabilidade de um _Comit? de Guta Contra o Pmperialismo 5mericanoT, o qual nunca existiu fora da cabe$a dos agentes tc'ecos( >a verdade, confessou 8ittman, _n&o con'ecíamos nem um Jnico agente da CP5 em a$&o no 8rasilT( !as a mais linda for#ica$&o foi uma carta de +. de abril de +N[, com assinatura decalcada de A( )dgar 6oover, na qual o c'efe do 38P cumprimentava seu funcionário 'omas 8rad4 pelo sucesso de uma determinada _opera$&oT, que, pelo contexto, qualquer leitor identificava imediatamente como o golpe que derrubara Ao&o @oulart( “oda uma bibliografia com pretens%es “oda pr etens%es 'istoriográficas, toda uma vis&o de nosso passado e algumas boas dJBias de glErias acad?micas construíram:se em cima desses documentos for#ados( 8em, a fraude #á foi desmascarada por um de seus prEprios autores, e n&o foi ontem ou anteontem( 8ittman contou tudo em +-., apEs ter desertado do servi$o secreto tc'eco( 1E que até agora essa confiss&o
permaneceu descon'ecida do pJblico brasileiro, bloqueada pelo amálgama de pregui$a, ignorncia, interesse e cumplicidade que transformou muitos de nossos #ornalistas e intelectuais em agentes ainda mais prestimosos da desinforma$&o desinforma$&o tc'eca do que o fora o c'efe mesmo do servi$o tc'eco de desinforma$&o( Fuantos, nesses meios, n&o continuam agindo como se fosse superiormente ético repassar "s futuras gera$%es, a título de ci?ncia 'istErica, a mentira que o prEprio mentiroso renegou quinBe anos atrásI “>eurose, diBia um grande psicElogo que con'eci, é uma mentira esquecida na qual voc? ainda acredita( 0edescobrir a verdade sobre +N[ é curar o 8rasil( )ntrevistar Gadislav 8ittman 8ittman #á seria um bom come$o(” *“1ugest&o aos colegas”, poca, +K de fevereiro de WLL+, 'ttpH;;;(olavodecarval'o(orgsemanasugestao('tm(/ 'ttpH;;;(olavodecarval'o(orgsemanasugestao('tm (/
erceira fonteH )sta obtive pessoalmente, durante as investiga$%es que estava realiBando para a reedi$&o ampliada do livro “O )xército na 6istEria do 8rasil” *0io de Aaneiro, 3unda$&o Odebrec't 8iblioteca do )xército, +-/( rata:se de uma entrevista que fiB com o ex:governador paulista
::
]Continua
http://www.midiasemmascara.org/artigos/c#lt#ra/1Q[Q[ovigariotaiioretorno.html
& =igariota '' > o retorno
7scrito por Olavo de Carvalho 31 O#t#-ro 2013 rtigos C#lt#ra Ou (ertone é um monstro de desaten+ão* incapaz de apreender o que lê no mesmo artigo que ele contesta* ou é um vigarista que pretende escamotear a seus leitores justamente a informa+ão essencial que o desmente.
O sr( 8ertone ficou mesmo abalado com o meu artigo “O =igariota”( =igariota” ( 5o tentar respond?:lo, ele se atrapal'a tanto, até mesmo na simples leitura do texto, que se torna impossível n&o perceber o estado de medo e de Edio impotente em que escreveu seu arremedo pueril de contesta$&o( =amos novamente por amostragemH 8ertoneH “Combater a desinforma$&o, especialmente em quest%es 'istEricas, é uma tarefa árdua, demanda tempo e muito esfor$o(” O81 : Fuem quer que use a palavra “desinforma$&o” “desinforma$&o” para rotular simplesmente alguma afirmativa que l'e pare$a falsa ou errada, mostra apenas que n&o sabe o que é desinforma$&o( )ssa palavra é um termo técnico que designa um tipo específico de “medidas ativas”, opera$%es complexas de um servi$o de intelig?ncia( O pressuposto da desinforma$&o é a infiltra$&o( Vma informa$&o falsa pre#udicial a um adversário sE é desinforma$&o quando veiculada n&o por Erg&os 'ostis, mas por fontes que se#am da confian$a desse adversário( 1e eu quisesse espal'ar uma informa$&o falsa contra os comunistas, ela sE seria desinforma$&o se publicada no =ermel'o(org ou Erg&o similar( O sr( 8ertone, por exemplo, mente como um vendedor de anáguas, mas n&o pratica nen'uma desinforma$&o(
enfeBados atacando min'a pessoa no faceboo7( 1e considero alguém insignificante n&o dedico meu tempo a escrever textos refutando suas críticasY essa é a primeira quest&o lEgica que leva o idoso #ornalista a entrar em contradi$&o logo no come$o do texto(” O81 : Fuest&o lEgicaI Contradi$&oI ODO1 os meus leitores sabem que #amais recusei respostas a quem quer que fosse em raB&o de considerá:lo insignificante( *O pior é que logo no come$o do artigo eu menciono isso( O 8ertone estava nervoso e n&o reparou(/ )is aí mais uma prova de que o sr( 8ertone nada con'ece dos meus trabal'os e de que me #ulga de orel'ada, por duas ou tr?s frases soltas que ouviu( ) considerar o caso uma Squest&o lEgicaS é coisa de uma intelig?ncia pífia, que n&o tem a menor idéia do que se#a realmente uma contradi$&o em lEgica( Fual regra de lEgica diB que a extens&o da resposta tem de ser proporcional " reputa$&o do agressor,, n&o " gravidade da agress&oI agressor 8ertoneH SOlavo, um #ornalista de influ?ncia insignificante antes do advento da internet((( internet(((SS O81 : 5ntes de ter uma página na internet fui matéria de capa em O @lobo, colunista desse #ornal, autor au tor de um best:seller best:s eller e de vários vá rios livros livro s aplaudidos aplaud idos por !iguel !igu el 0eale, 0eale , Aorge 5mado, 6erberto 1ales, Aosué !ontello, Carlos 6eitor Con4, 8runo olentino, Aosé !ário
numa estrebaria( Como eu mesmo afirmei no texto, e como até mesmo um mínimo de estudo da matéria poderia l'e mostrar, press%es diplomáticas <0)11V<)! a soberania da na$&o pressionada, em veB de Sdesconsiderá:laS( Vm territErio sem soberania >O
golpe de +N[ e questiona min'a afirma$&o de que os Erg&os de oposi$&o movimentaram movimentaram um fundo de +W bil'%es de dElares em campan'as contra o governo( )u 'avia citada naquele parágrafo dois autoresH )valdo =iera e 8oris 3austo( )valdo =iera escreveu o capítulo _8rasilH do golpe de +N[ " redemocratiB redemocratiBa$&oT a$&oT na obra _=iagem PncompletaH a grande transa$&oT organiBada por Carlos @uil'erme !ota( >a página +W, =iera escreveu o seguinteH _Com o tempo, foram divulgados documentos que confirmaram a coopera$&o dos )stados Vnidos da 5mérica na derrocada do governo legal no 8rasilT(” O81 : *+/ Fue documentos s&o essesI 5 famosa correspond?ncia correspond?ncia @ordon:Ao'nson que sE confirma que os )V5 n&o fiBeram nadaI *W/ Cad? a confirma$&o da cifra astronômica de +W bil'%es de dElaresI O su#eito apela " autoridade de )valdo =ieira mas o trec'o que cita desse autor nem de longe fala em +W bil'%es( Psso é fraude, é #ogo de cena, é um misto de desconversa e Sdropping namesS( 8ertoneH O pesquisador da V3V =itor 5morim de 5ngelo também confirmou a participa$&o americana no golpe a partir da con'ecida Opera$&o 8rot'er 1am *confira aqui/( )le diB que antes da interven$&o direta os )stados Vnidos optaram pela via diplomática *tentar cooptar o governo brasileiro por um alin'amento contra Cuba, por exemplo/ e, com o fracasso desta, o financiamento financiament o de grupos de oposi$&o( Como essa investida também malogrou, ele menciona que 'omas !ann se manifestou favorável " derrubada de governos democráticos de esquerda na 5mérica Gatina Gati na e que n&o n &o 'averia, por p or parte dos )stados ) stados Vnidos, Vnid os, nen'uma retalia$&o a tentativas de golpes( O81 R 1obre os documentos da “Opera$&o 8rot'er 1am”, explico:me explico:me mais adiante( Fuanto ao sr( 'omas !ann, sua a$&o no caso resumiu:se " a famosa SOpera$&o 'omas !annS, que o agente tc'eco Gadislav 8ittman confessa ter inventado( Com toda a evid?ncia, o sr( 8ertone 8ertone descon'ece a confronta$&o de fontes( !esmo que o sr( !ann tivesse proposto alguma coisa, o sr( 8ertone 8ertone bem poderia ter percebido a diferen$a entre n&o retaliar tentativas de golpe e participar ativamente desses golpes( 8ertoneH =oltando =oltando ao fundo de +W bil'%es de dElares, Olavo ac'a que estou delirando porque n&o con'ece a 'istoriografia nacional sobre o golpe( >o livro “6istEria @eral do 8rasil”, organiBado por !aria edda Gin'ares, 'á um capítulo intitulado “5 moderniBa$&o autoritáriaH do golpe militar " redemocratiBa$&o +N[+-[”, assinado por 3rancisco Carlos eixeira da 1ilva, atualmente professor de 6istEria Contempornea do Pnstituto Vniversitário de
doa$&o de grandes somas a dois institutos formados para organiBar e centraliBar a a$&o contra o governo @oulart, o Pnstituto 8rasileiro de 5$&o Democrática *P85D/ e o Pnstituto de
8ertoneH “8oris 3austo n&o menciona o montante de +W bil'%es de dElares, mas também afirma que o P85D obteve recursos da CP5, no livro _6istEria @eral do 8rasilT, oitava edi$&o de WLLL, página [.W( O81 : 8ertone mentiu, portanto, ao citar o 'istoriador paulista como fonte dos SdoBe bil'%esS( )le agora recon'ece que 3austo n&o fala em +W bil'%es, mas nem menciona a mentira, nem muito menos pede desculpas por ela( obstina$&o psicopática( 8ertoneH “Como o eixo da discuss&o é apenas a problemática da interven$&o externa, externa, em nen'um momento afirmei que 2as'ington tramou tramou e realiBou o golpe militar no 8rasil, mas que participou efetivamente efetivamente de sua concretiBa$ concretiBa$&o( &o( )ssa cita$&o converge com o que foi afirmado no artigo de =itor 5morim mencionado acima(” O81 R >&o, n&o converge( O que 5morim diB é que “por uma quest&o meramente cronolEgica, a Opera$&o 8rot'er 1am, deflagrada em X+ de mar$o de +N[, nada teve a ver com o golpe contra o governo Aango”( O que os documentos provam é queH *+/ O golpe foi preparado durante mais de um ano, e os americanos n&o tiveram a menor participa$&o nisso( *W/ >os quatro Jltimos dias antes do golpe, o embaixador Gincoln @ordon avisou ao presidente Ao'nson que algo estava para acontecer e que era preciso improvisar, improvisar, numa pressa louca, alguma a$&o militar americana para o caso de um agravamento da situa$&o( *X/ )ssa a$&o militar n&o c'egou a ser realiBada( O golpe transcorreu, pois, 1)! >)>6V!5 P>)0=)>`O 5!)0PC5>5( 1E se poderia falar de participa$&o dos americanos >5 <0)<505`O <0)<505`O DO @OG<) se a vinda da frota tivesse sido tramada entre o embaixador e os golpistas 5O GO>@O dessa prepara$&o( prepara$&o( O que se viu, ao contrário, foi que o embaixador embaixador,, surpreendido pelo desenrolar dos aconteciment acontecimentos os de cu#a prepara$&o n&o 'avia participado de maneira alguma, tentou no Jltimo instante improvisar alguma a$&o americana, que n&o se realiBou( 1erá difícil perceber a diferen$a entre alguém tomar parte na prepara$&o de um golpe e tentar entrar no #ogo na Jltima 'ora, quando sua presen$a #á nem é mais necessáriaI 8ertoneH “5 interven$&o interven$&o militar direta americana sE n&o aconteceu porque n&o 'ouve resist?ncia ao golpe(” O81 R fantástico( 5 'ipEtese de uma interven$&o americana que n&o aconteceu é igualada a uma interven$&o realmente acontecida( acontecida( 5té onde vai a loucura desse su#eitoI 8ertoneH “1e o leitor quiser conferir o conteJdo dos documentos onde o embaixador Gincoln
@ordon apoiou o movimento golpista e os telegramas e, pode acessar aqui( O site elenca e disponibiliBa sete documentos sobre a solicita$&o de interven$&o americana e planos militares para auxiliar a derrubada de Aango( OG5=O DPk FV) )11)1 DOCV!)>O1 1O 35G1O1 CP5>DO CO!O 3O>) )G) !)1!O(” O81 : O merdin'a mente com um despudor de strip:teas strip:teaser er b?bada( )V >V>C5 disse que esses documentos eram falsos( 5o 5o contrárioH toda a min'a argumenta$& argumenta$&o o partiu do princípio de que eram aut?nticos, e de que seu sentido patente era O P>=)01O do que a mídia esquerdista l'es atribuía( 8ertoneH “Das tr?s fontes que ele mencionou para provar” a ideia da interven$&o americana americana como mito, todas foram produBidas por ele( O81 : Deus do céuM >&o 'á limites para a mendacidade desse infeliBI 5 primeira primeira fonte mencionada nos meus artigos é 5 !)1!5 correspond?ncia @ordon:Ao'nson que ele cita( )u a inventei tanto quanto o sr( 8ertone a inventou( 5 segunda é o livro do prEprio Gadislav 8ittman, que, se n&o foi escrito pelo sr( 8ertone, certamente também n&o o foi por mim( Fuanto " terceira fonte, as palavras s&o do entrevistad entrevistado, o, n&o min'as( O sr( 8ertone 8ertone ac'a que, como #ornalista profissional, eu me arriscaria a inventar declara$%es do ex:governador
\@8 no mundo, pode imaginar que um desertor da espionagem soviética, lan$ando um livro em Gondres, deveria, para ser crido, percorrer país por país onde essas opera$%es se realiBaram, e aí Sconvocar a imprensaSI uma idéia t&o idiota, t&o provinciana, que n&o merece sequer ser discutida( 5o contrário, contrário, s&o os pesquisadores locais que t?m a obriga$&o de procurar o autor do livro e entrevistá:lo para tirar as dJvidas( 0epetidamente, 0epetidamente, desde WLL+, eu os convidei a faBer isso, mas eles preferiram R para usar as palavras do prEprio 8ertone R apelar a Stentativa Stentativass de silenciamento da memEria em nome da legitima$&o de uma 'egemoniaS( 8ertoneH “Gogo em seguida ele menciona como outra fonte uma entrevista que realiBou com um coronel(((” O81 : SVm coronelSI Fue caral'o de coronel esse su#eito anda enxergando nas suas noites de bebedeiraI 5 entrevista foi com o ex:governador de 1&o
http://www.midiasemmascara.org/artigos/c#lt#ra/1Q[YYovigariotaiiic#rtoegrosso.html
& =igariota ''' > Curto e grosso 7scrito por Olavo de Carvalho 02 "ovem-ro 2013 rtigos C#lt#ra .#em $/o co$hece a téc$ica de i$sistir $a me$tira até 0#e ela acabe se tor$a$do #m cacoete, #m v1cio %e$erali2ado, #ma cre$ça i$abalável do se$so com#m3
>a sua 0esposta PP, o 8ocabertone, n&o tendo mais o que alegar, parte para a falsifica$&o completa n&o sE do meu texto, como também do seu prEprio( r?s amostras, sE para ilustrar que nem vale a pena examinar o resto, #á que n&o estou discutindo com um adversário intelectual, mas com um bandidin'o pé:de:c'ineloH
+ 8ertoneH S>o primeiro texto, ele nega que a CP5
ten'a financiado Erg&os de oposi$&o a @oulart(S
O>F * 'entira grossa Neguei os 12 $ilhes de d6lares, no qualquer financiamento 2 >ertone+ "desonestidade intelectual+ ele di) que atri$u# o valor de 12 $ilhes de d6lares a uma a$ordagem de >6ris austo 'entira Fe o leitor conferir meu te%to [A Confuso mental dos seguidores de Olavo de Carvalho[ ver& que eu disse [segundo o mesmo autor que citei \][ Nos ar&grafos anteriores eu havia citado valdo Vieira, >oris austo e rancisco Carlos (ei%eira da Filva, sendo este 4ltimo a fonte da informa!o Acontece que ele no leu nenhum dos tr;s e tirou sua r6ria concluso errada atri$uindo tal erro a mim" O>F K alsifica!o criminosa do r6rio te%to ?eiam o ar&grafo inteiro e digam se a men!o que ele fa) no a >oris austo e somente a >oris austo+ Os saudosistas da ditadura costumam falar de crescimento do GU>, mas ^esquecem_ que o GU> no imlica distri$ui!o de renda Ao contr&rio, os s al&rios dos tra$alhadores foram cada ve) mais comrimidos Fegundo >oris austo, em
1=72 mais de Z0` da oula!o economicamente ativa rece$ia menos de um sal&rio m#nimo Os $ai%os sal&rios e a concentra!o de renda tam$m se refletiam na recariedade dos rogramas sociais O >rasil tinha um dos iores indicadores de sa4de, educa!o e ha$ita!o do mundo, e isso em lena era do milagreecon9mico do governo 'dici 'as esse o governo erfeito daqueles que odeiam ?ula, Qilma e a r6ria sociedade $rasileira Fo aqueles que no querem cotas ra negros orque no querem conviver com negros na universidade, no gostam do $olsa fam#lia orque no sa$em nem se e%istem e%istem o$res no a#s Olavo de Carvalho tam$m mente quando di) que o governo americano no teve articia!o no gole de H: WennedD 5& vinha e%ercendo resso so$re o governo $rasileiro or um alinhamento contra Cu$a e a CUA financiava 6rgos daqui ara fa)erem oosi!o ao governo 8oulart como o Unstituto >rasileiro de A!o Qemocr&tica .U>AQ e o Unstituto de Gesquisa e studos Fociais .UGF A F8 articiou ativamente da luta contra a reforma agr&ria F8ENQO O 'F'O AE(OM PE CU(U, eles chegaram a movimentar um fundo de 12 $ilhes de d6lares ara camanhas contra o governoPE OE(MO @UF(OMUAQOM OU CU(AQO A A?' Q >OMUF AEF(OS m ar&grafos anteriores ele havia mencionado valdo Vieira a ro6sito da d#vida e%terna e (ei%eira da Filva a ro6sito do ro$lema agr&rio Nenhum dos dois aarecia di)endo nada so$re os 12 $ilhes A e%resso "o mesmo historiador que citei" s6 ode se referir, ortanto, ao 4ltimo citado no mesmo ar&grafo+ >oris austo 3 >ertone+ "Fe os di&logos Bohnson*8ordon foram aenas consira!o da W8> segundo o sr Olavo" O>F * 'ais uma falsifica!o B& em "O " O Vigariota UU", UU", desmascarando sua afirmativa de que "O?AVO QUb PE FFF QOCE'N(OF FO A?FOF CU(ANQO CO'O ON( ? 'F'O", eu havia esclarecido+ "O merdinha mente com um desudor de stri*teaser $;$ada E NENCA disse que esses documentos eram falsos Ao contr&rio+ toda a minha argumenta!o \nos
artigos meus ali transcritos] artiu do rinc#io de que eram aut;nticos, e de que seu sentido atente era O UNVMFO do que a m#dia esquerdista lhes atri$u#a" Puem no conhece a tcnica de insistir na n a mentira at que ela aca$e se tornando um cacoete, um v#cio generali)ado, uma cren!a ina$al&vel do senso comumS como no >ar$eiro de Fevilha+ "Caluniem, caluniem, alguma coisa semre aca$ar& egando" Ali&s, desde o come!o, se esse su5eito tivesse mesmo algo de srio ara ara oor Is minhas alavras, ara que teria ele de aelar I mentirinha $o$a so$re o vesti$ular da EFGS Usso 5& di) tudo+ o homen)inho simlesmente um mau car&ter, no um de$atedor digno de reseito
www.midiasemmascara.org/artigos/movimentorevol#cionario/1Q[[2nem#m po#$#inho.html
Nem um pou3uinho 7scrito por Olavo de Carvalho 0Y "ovem-ro 2013 rtigos Fovimento
5 rea$&o rea$&o geral da mídia impressa e bloguística " presen$a de 0einaldo 5Bevedo e 0odrigo Constantino na equipe de articulistas da 3ol'a de 1(
os comunistas #á est&o no poder, poder, #á controlam controlam os canais de a$&o a$&o política e propaganda, propaganda, e n&o existe nem mesmo quem possa tomar o lugar deles( 5 passagem passagem da Sfase de transi$&oS para para a da Simplanta$&o do socialismoS n&o está lenta porque alguém, entre os líderes políticos, militares ou empresariais, l'e ofere$a resist?ncia( )stá lenta porque, apEs a primeira tentativa for$ada com o !ovimento
Gembro:me de um colega, militante comunista, que, tendo fal'ado " confian$a do
http://www.midiasemmascara.org/artigos/c#lt#ra/1Q[[3psicopatas.html
)sicopatas
7scrito por Olavo de Carvalho 0Y "ovem-ro 2013 rtigos C#lt#ra
odo o do psicopata é, por defini$&o, psicologicamente invencível(
quase imperceptíveis, defendendo:se valentemente contra qualquer intrus&o da consci?ncia moral num assunto t&o importante quanto a glEria do seu ego no mundo( >uma situa$&o normal, as pessoas t?m geralmente alguma defesa instintiva contra esses indivíduos(
que voc? >O 1)>PV O FV) 1)>PV, >O =PV O FV) =PV, >O 158) O FV) 158)( ) muitas veBes consegue mesmo instilar no cérebro das pessoas a 1índrome do
http://www.midiasemmascara.org/artigos/c#lt#ra/1Q[[[ovelhoeonovojornalismo.html
& elho e o noo jornalismo 7scrito por Olavo de Carvalho 0[ "ovem-ro 2013 rtigos C#lt#ra >otas e comentários de Olavo de Carvalho, organiBados por 3elipe por 3elipe !oura 8rasilH 8rasilH +( SO problema n&o s&o os escribas( 1&o os leitores( )ssa gente que emporcal'a a i nternet com sua bela aus?ncia de cérebro(((S *Pnácio 5raJ#o, crítico de cinema da 3ol'a/ em em toda a raB&o( 1em leitores, a coluna do Pnácio 5raJ#o seria quase perfeita( 1E faltaria, para a perfei$&o total, n&o ser escrita( >&o espanta que o autor dessa #Eia se#a admirador do 5ntonio
Olavo de Carvalho: 5', que saudades eu ten'o do Ciro 3ran7lin de 5ndrade, meu primeiro c'efe
de equipe no cop4:des7 da 3ol'a( Fuando ele lia essas coisas, recortava:as e as colocava no mural, para 'umil'a$&o pJblica de seus autores( Olavo de Carvalho: !ais Pnácio 5raJ#oH S5 polícia foi feita para perseguir, prender e eventualmente
matar, ou se#a foi feita para oprimir pobres e pretos por todos os meios disponíveis(S )m contraste, leiam esta pesquisaH S5