Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov
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1. O DESLOC!ENTO DE "E#$SL%! P# PELL o lon&o do século 'assado( cresceu um interesse cada vez maior entre os )istoriadores da *&re+a no fen,meno con)ecido como cristianismo +udaico. relativa novidade de interesse e com'le-idade do 'rolema é mostrada 'elo &rande n/mero de arti&os e ca'0tulos ue foram escritos a'enas tentando estaelecer uma defini23o de cristianismo +udaico. No final( 'ode ser in/til defini4lo( 'orue é t3o variado( mas todos devem concordar ue ar&umentos desnecess5rios sore os diferentes conceitos de 6cristianismo +udaico6 'odem ser evitados. Para o ue estuda sore o cristianismo 'rimitivo( uma coisa se torna ra'idamente a'arente7 nos séculos iniciais )avia muitas seitas de raiz ue tin)am al&uma cone-3o tanto com o Novo Testamento como com o 'ensamento +udaico. Todos os 'rimeiros crist3os eram +udeus( se+a 'or nascimento ou 'or convers3o( esse tem sido meu interesse nos /ltimos anos( tra2ar o ue resta dos )erdeiros dauela 'rimeira i&re+a +udaica em "erusalém( aueles ue 6continuaram na doutrina dos a'8stolos6. $m evento ue 'arece fornecer o 'rimeiro elo entre essa con&lomera23o de "erusalém e o cristianismo +udaico dos escritos 'atr0sticos é o deslocamento relatado 'ara Pella da Dec5'olis. Este deslocamento 'ara Pella foi realizado( de acordo com E'if9nio( 'ela seita con)ecida como Nazoraioi :Nazarenos;. Ou( como E'if9nio 'referiria e-'ressar7 Os nazarenos( ue eram descendentes daueles crentes de "erusalém ue fu&iram 'ara Pella. Se este aviso do
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=ualuer tentativa de tratar a )ist8ria '8s4neotestament5ria do cristianismo +udeu deve 'rimeiro decidir sore a )istoricidade do v,o relatado da i&re+a de "erusalém 'ara Pella da Dec5'ole. té meados deste século( essa lenda foi aceita uase sem d/vida. %( oviamente( o 'ressu'osto su+acente desse estudo ue oue cristianismo +udeu n3o foi Pella destru0do( e oum escritor deste estudo de acredita o deslocamento 'ara fornece elo )ist8rico direto de continuidade entre os nazarenos de "erusalém de tos >?7@ e a seita ue é a assunto deste estudo. Em 1A@1 S.B..
dessa data( n3o teve influHncia nos assuntos da *&re+a. Se os l0deres estivessem em Pella :e talvez voltasse a "erusalém como a lenda su&ere;( o ue aconteceu com a autoridade delesJ Deve4se concluir ue n3o soreviveram ao desastre. 2) Se Pella foi arrasada 'elos reeldes em KK( como "ose')us relata( ent3o
essa cidade n3oa;'ode considerada um ref/&io 'ara os crist3ossido +udeus( 'orue elesser estavam l5 no como momento da invas3o e teriam tratados como traidores 'or os reeldes( ou ; eles vieram a'8s o ataue( caso em ue os &re&os Pella( ue ficaram mais violentos( teriam sido mais )ostis c)e&ada dos +udeus so ualuer forma. 3)
&uardada 'elos zelotes e 'assando 'elas lin)as do e-ército romano. Teria sido im'oss0vel 'ara uma comunidade de uase ualuer taman)o realizar tal fa2an)a. $m n/mero de estudiosos ac)ou suas 'rovas convincentes e aandonaram a lenda como fic23o anti&a. Outros sim'lesmente o i&noraram( mas al&uns tentaram defender a tradi23o. Em 1AKF(
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"esus and t)e Zealots( manteve sua 'osi23o( fortalecendo4a com mais ar&umentos ao lon&o da mesma lin)a e a'ontou ue nen)um dos ue )avia escrito contra ele até a&ora tin)a lidado com essas trHs 'rinci'ais o+e2Mes ao deslocamento. !esmo umaue leitura su'erficial fontes crist3s o ano FGna dis'on0veis dei-a claro "erusalém n3odas carre&ava 'eso de'8s autoridade estrutura eclesi5stica &eral a'8s a vit8ria de Tito. De acordo com Euséio( no entanto( continuou a e-istir uma i&re+a de "erusalém com uma sucess3o ininterru'ta de is'os7 História Eclesistica !", Cap#t$lo " 1%3 “*! (o "ue tange +s datas dos bispos de #erusal$m, nada encontrei conser%ado por escrito, por"ue, na %erdade, uma tradio a&irma "ue ti%eram %ida muito bre%e! .! Do "ue &oi dei/ado por escrito, consegui tirar a limpo isto0 "ue at$ o ass$dio dos
1udeus,"ue nosdesde temposa de 2driano, sucesso de bispos em n3mero de "uinze, dizem srcem todoshou%e eram uma hebreus "ue ha%iam aceitado sinceramente o e conhecimento de Cristo, tanto "ue a"ueles "ue esta%am capacitados a 1ulgá-los consideraram-nos at$ dignos do cargo de bispos! (a"uele tempo, e&eti%amente, a igre1a era toda composta por &i$is hebreus, desde os ap4stolos at$ o ass$dio dos "ue ento resta%am, "uando os 1udeus, no%amente separados dos romanos, &oram %ítimas de grandes guerras! 5! Portanto, como "uer "ue tenham terminado os bispos procedentes da circunciso na"uele momento, tal%ez se1a necessário agora dar sua lista desde o primeiro! 6 primeiro pois, &oi 7iago, o chamado irmo do Senhor8 depois dele o segundo &oi Simeo8 o terceiro, #usto8 o "uarto, 9a"ueu8 o "uinto, 7obias8 o se/to, Ben1amim8 o s$timo, #oo8 o oita%o, :atias8 o nono,terceiro, 'elipe8 E&rem8 o d$cimo, o d$cimo primeiro, #usto8 o d$cimo segundo,
Euséio faz outras referHncias a eventos sore a 6*&re+a de "erusalém6 de'ois dos FG( fato ue
, e todos celebraram um conselho sobre "uem seria considerado digno de suceder a 7iago, e todos, por unanimidade, decidiram "ue Simeo, o &ilho de Clopas mencionado tamb$m pelo te/to do E%angelho, era digno do trono da"uela igre1a, por ser primo do Sal%ador, ao menos segundo se diz, pois ?egesipo re&ere "ue Clopas era irmo de #os$!)
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História Eclesistica !!!, Cap#t$lo &&!! 1 “*! :as dos de 2ntio"uia, depois de E%odio, primeiro "ue &oi instituído, no tempo de "ue &alamos era muito conhecido o segundo0 @nácio! @gualmente nestes mesmos anos, o minist$rio da igre1a de #erusal$m era e/ercido por Simeo, segundo depois do irmo de
nosso Sal%ador!) História Eclesiástica III !apítulo """II #$% “*! Depois de (ero e Domiciano, conta uma tradio "ue, sob o imperador cu1a $poca estamos agora in%estigando, %oltaram a ocorrer perseguiAes contra n4s, parcialmente e por cidades, de%ido a le%antes populares! (esta $poca, sobre Simeo, o &ilho de Clopas, do "ual 1á dissemos "ue &oi o segundo bispo da igre1a de #erusal$m, sabemos "ue terminou sua %ida no martírio! .! 7estemunha disto $ a"uele mesmo ?egesipo, de "uem 1á utilizamos di&erentes passagens! 2o &alar de alguns hereges, acrescenta claramente "ue por esse tempo, e&eti%amente, o mencionado Simeo te%e "ue so&rer uma acusao e "ue durante muitos dias &oi maltratado de muitas maneiras por ser cristo, e "ue depois de dei/ar admiradíssimos o 1uiz e os "ue o acompanha%am, alcanou um &inal semelhante + pai/o do Senhor! 5! :as nada melhor do "ue ou%ir o pr4prio escritor, "ue relata isto mesmo te/tualmente como segue0 2 partir disto, e%identemente alguns hereges acusam Simo, o &ilho de Clopas, por ser descendente de Da%i e cristo, e assim so&re martírio na idade de cento e %inte anos, sob o imperador 7ra1ano e o go%ernador tico! ! 6 mesmo autor diz "ue inclusi%e os pr4prios carrascos &oram presos "uando se procuraram os descendentes da tribo real dos 1udeus, 1á "ue tamb$m eles o eram! Com um pouco de cálculo pode-se dizer "ue tamb$m Simeo %iu e ou%iu pessoalmente o Senhor, baseando-se na longa durao de sua %ida e na meno "ue o te/to dos e%angelhos &az de :aria de Clopas, de "uem 1á se demonstrou "ue Simeo era &ilho! F! 6 mesmo escritor diz "ue tamb$m outros descendentes de um dos chamados irmos do Sal%ador, de nome #udas, sobre%i%eram at$ este mesmo reinado, depois de ter dado testemunho de sua &$ em Cristo sob Domiciano, como 1á re&erimos anteriormente .F ! Escre%e o seguinte0 G! H;m pois, e pAe-se + &rente de toda a @gre1a como mártires e como membros da &amília do Sal%ador! Iuando em toda a @gre1a se &ez paz pro&unda, %i%em ainda at$ o tempo do imperador 7ra1ano, at$ "ue o &ilho do tio do Sal%ador, o anteriormente chamado Simo, &ilho de Clopas, &oi denunciado e acusado igualmente pelas seitas, tamb$m pela mesma razo, sob o go%ernador consular tico! Durante muitos dias torturaram-no e deu testemunho, de maneira "ue todos, inclusi%e o go%ernador, &icaram muito admirados de como continua%a resistindo apesar de seus cento e %inte anos! E mandaram cruci&icá-lo! J! Depois disto o mesmo autor, e/plicando o re&erente aos tempos indicados, acrescenta "ue e&eti%amente, at$ a"uelas datas a @gre1a permanecia %irgem, pura e incorrupta, como
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov se at$ esse momento os "ue se propunham corromper a s regra da pregao do Sal%ador, se $ "ue e/istiam, oculta%am-se em escuras tre%as!) História Eclesistica !!!, Cap#t$lo &&&" 1 “*! :as, "uando Simeo morreu do modo como relatamos, o trono do episcopado de
#erusal$m &oi recebido em sucesso por um 1udeu chamado #usto, "ue era um dos in3meros "ue, procedendo da circunciso, ha%ia ento crido em Cristo!)
% contradit8rio ue a comunidade de "erusalém se+a removida 'ara Pella e( no entanto( Euséio continua a escrever sore os 6
#erusal$m! Da mesma &orma, os pontí&ices romanos residiram setenta anos em 2%inho e os patriarcas de 2le/andria há muito trans&eridos seu assento episcopal para o Cairo .
o invés de ver uma contradi23o interna na inclus3o de Euséio da lista de is'os crist3os +udeus( devemos encontrar nessa outra indica23o de ue al&uns remanescentes crist3os +udeus soreviveram ao desastre de "erusalém. Se os crist3os +udeus de "erusalém soreviveram( e se o is'ado de "erusalém fosse suficientemente im'ortante( como diz Euséio( ue 6os a'8stolos e os disc0'ulos do Sen)or ue ainda estavam vivos6 'uderam retornar de lon&e 'ara ele&er o sucessor de Tia&o( ent3o( 'or ue a i&re+a de "erusalém 'erdeu sua anti&a autoridadeJ autoridade n3o re'ousa tanto em um lu&ar &eo&r5fico como em uma 'osi23o relacional. Tia&o n3o era a autoridade final 'orue era o is'o de "erusalémI Em vez disso( ele foi escol)ido is'o de "erusalém 'orue ele era 6o irm3o do Sen)or6. Parece ter sido tamém com os a'8stolos. Sua autoridade derivou do fato de ue eles tin)am sido disc0'ulos imediatos de "esus. Da mesma forma( Sim3o fil)o de Clo'as foi escol)ido 'ara ser sucessor de Tia&o 'orue ele era 'rimo de "esus7 História Eclesistica !!!, Cap#t$lo &! 1 “*! Depois do martírio de 7iago e da tomada de #erusal$m, "ue se seguiu imediatamente, $ tradio "ue os ap4stolos e discípulos do Senhor "ue ainda %i%iam reuniram-se de todas as partes num mesmo lugar, 1unto com os "ue eram da &amília do Senhor segundo a carne =pois muitos deles ainda %i%iam>, e todos celebraram um conselho sobre "uem seria considerado digno de suceder a 7iago, e todos, por unanimidade, decidiram "ue
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov Simeo, o &ilho de Clopas - mencionado tamb$m pelo te/to do E%angelho, era digno do trono da"uela igre1a, por ser primo do Sal%ador, ao menos segundo se diz, pois ?egesipo re&ere "ue Clopas era irmo de #os$!)
E outros na é'oca de Domiciano eram considerados l0deres na senten2a final 'or causa de sua rela23o com "esus. História Eclesistica !!!, Cap#t$lo && “G! 6s "ue ha%iam sido postos em liberdade esti%eram + &rente das igre1as tanto por terem dado testemunho como por serem da &amília do Senhor, e retornada a paz, %i%eram at$ 7ra1ano!)
História Eclesistica !!!, Cap#t$lo &&&!! “G! H;m pois, e pAe-se + &rente de toda a @gre1a como mártires e como membros da
&amília do imperador Sal%ador! 7ra1ano, Iuando at$ em "ue todaoa&ilho @gre1a &ezSal%ador, paz pro&unda, %i%em aindachamado at$ o tempo do do se tio do o anteriormente Simo .G , &ilho de Clopas, &oi denunciado e acusado igualmente pelas seitas, tamb$m pela mesma razo, sob o go%ernador consular tico! Durante muitos dias torturaram-no e deu testemunho, de maneira "ue todos, inclusi%e o go%ernador, &icaram muito admirados de como continua%a resistindo apesar de seus cento e %inte anos E mandaram cruci&icálo!)
medida ue os a'8stolos morreram ou se afastaram( assim tamém a autoridade( de "erusalém( come2ou a diminuir. "o3o( tradicionalmente( viveu seus /ltimos anos em %feso( e com ele morreu a autoridade a'ost8lica direta. Nauele tem'o :c. 1GG;( a aten23o consider5vel +5 estava sendo dada aos escritos a'ost8licos.
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de como a 6lenda da funda23o6 de Pella come2ou( no entanto( ele ac)ou necess5rio dizer ue )avia refu&iados crist3os da Baliléia e Samaria ue vieram a Pella. % claro ue( se as suas o+e2Mes se&uran2a dos crist3os de "erusalém s3o v5lidas( n3o teria sido mais se&uro em Pella 'ara os crist3os +udeus de ualuer lado. :Nada teoria dede G mil +udeus em sua cidade. 6 not0cia do desastre em Cesaréia enfureceu toda a na23o( as aldeias s0rias e as cidades vizin)as( iladélfia( eson e seu distrito( Berasa( Pella e Sct)o'olis6. Na se23o imediatamente a se&uir( "oséfo descreve como v5rias cidades ao redor do 'a0s foram destru0das ou ueimadas. Pella n3o é mencionado novamente na lon&a descri23o a se&uir do ue aconteceu com estas e outras cidades( as 'alavras de "osefo n3o 'odem ser consertadas 'or nen)uma re&ra &eral( de modo ue 'udéssemos determinar indiretamente o ue aconteceu com os )aitantes +udeus de Pella. Em Berasa :?QG;( 'or e-em'lo( os )aitantes dos &entios 'rote&iam e a+udavam seus concidad3os +udeus( enuanto ue em Sct)o'olis :?KK4?KQ; os )aitantes +udeus a+udaram a re'elir o ataue e de'ois forame-em'los mortos 'or n3oainda +udeus. Se nada mais( esses dois nostraidores mostram'elos ue cidad3os as cidades continuaram a e-istir como vi5veis entidades( n3o devem ser entendidas como si&nificando ue essas cidades foram com'letamente eliminadas. Em amos os casos( de fato( essa 'alavra curiosamente colocada n3o 'arece indicar uma &rande destrui23o. Em um caso :Sct)o'olis;( o 'artido de invas3o 'arece ter sido re'elido e( no outro :Berasa;( o ue aconteceu n3o foi suficientemente &rave 'ara 're+udicar as oas rela2Mes anteriores entre os )aitantes &entios e +udeus. Devemos acrescentar a esta outra considera23o de 'ouca im'ort9ncia. % razo5vel su'or ue Pella 'ode ter sido escol)ido como um lu&ar de ref/&io 'recisamente 'orue e-iste ali uma comunidade estaelecida de crist3os ue 'oderia ser es'erada 'ara acol)er e cuidar dos refu&iados. Se isso for
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concedido( devemos ol)ar 'ara o efeito ue isso teria tido sore a se&uran2a desses refu&iados durante o tem'o dos 'rolemas de Pella e de'ois disso. $ma comunidade de crist3os em Pella neste momento n3o s8 teria fornecido comida e ari&o( mas tamém teria levantado a voz em nome de ari&ar e 'rote&er os &entios( refu&iados. % 'ara lemrar ue'rinci'almente Pella era 'rinci'almente uma l5. cidade dos e devemos encontrar crist3os &entios Emora se+a verdade ue uma fai-a de ref/&io de +udeus :crist3os ou n3o; 'ode n3o es'erar encontrar uma rece'23o calorosa em uma cidade dos &entios durante o tem'o da reeli3o( a ima&em é com'letamente alterada uando consideramos ue seus anfitriMes 'odem ter sido &re&o Cidad3os crist3os. tradi23o ra0nica conta como #aan Ro)anan . Zaai foi contraandeado de "erusalém em um cai-3o 'ara ue ele 'udesse ter uma audiHncia com es'asiano. Esta )ist8ria é re'etidamente trazida 'or GGG ao mesmo tem'o;( UFF( UAF( ?1G :todo no inverno de KFVKQ( antes da P5scoa;I ?>G( ??K4?@G( @@1 :FG de +un)o;. té o final( em a&osto de FG( lemos :* 11U411@; ue 6)avia outros ue( oservando sua o'ortunidade de fu&ir em se&uran2a( foram 'ara os romanos. Entre eles estavam os 'rinci'ais sacerdotes( "osé e "esus( e certos fil)os dos 'rinci'ais sacerdotes ... !uitos outros da aristocracia 'assaram com os 'rinci'ais sacerdotes 6. Como resultado( re&istros de "osé :11K411F;( os reeldes tiveram ue es'al)ar um oato sore a morte desses fu&itivos( a fim de im'edir novas deser2Mes. 11Q7 Os romanos rea&iram ao trazH4los de volta 'ara ue as 'essoas 'udessem vH4los vivos( 6de'ois ue
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&randes n/meros fu&iram 'ara os romanos6. té ue o Tem'lo foi ueimado( Tito declarou ue n3o 'oderia )aver mais deser2Mes :* U@>;( e mesmo assim( até ?G.GGG fu&iram 'ara os romanos e foram autorizados a se liertar :* UQU4UQK;. Pode4se o+etar aui ue est5e ue escrevendo 'ara umauer audiHncia romana( so o 'atroc0nio dos"osefo lavianos( ele sim'lesmente colocar as a2Mes dos romanos em uma luz t3o oa uanto 'oss0vel. Por essa raz3o( ele freWentemente menciona deser2Mes 'ara ue ele 'ossa descrever o u3o em os desertores foram tratados 'elo conuistador ma&n9nimo. N3o )5( sem d/vida( al&uma verdade nisso. No entanto( esse 'oss0vel e-a&ero é mais do ue euilirado 'elo 8dio de "osefo aos zelotes. % t3o 'rov5vel ue ele este+a e-a&erando a inte&ridade do selo fan5tico nas fu&as da cidade. fim de a'resentar os zelotes na luz t3o ruim uanto 'oss0vel( ele menciona re'etidamente sua cruel 'roii23o 'roiindo aos seus com'an)eiros +udeus a lierdade de fu&a.
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>. $! *NT#OD$XYO OS NZ#ENOS Curiosamente( a erudi23o de investi&a23o tratou uase inteiramente do Eionismo e( até data( nen)um traal)o mono&r5fico aran&ente foi dedicado aos nazarenos( nem mesmo a seitas mais anti&as de 6crist3os +udeus6 como os simolistas ou )elcesa0tas. % o o+etivo deste traal)o come2ar a 'reenc)er essas lacunas. tualmente( muitas 'essoas ac)am ue( no 'rimeiro século( todos os disc0'ulos de Res)ua eram c)amados de crist3os( e ue estes criaram uma nova reli&i3o( c)amada de Cristianismo. =uando na verdade( todos os disc0'ulos de Res)ua eram con)ecidos como netsarim :nazarenos;( conforme o te-to de tos >?7@. N3o encontramos isso nos escritos de S)aul:Paulo;( ue &eralmente s3o recon)ecidos como os 'rimeiros do c9non do Novo Testamento( assim como n3o encontramos o nome 6Crist3o6. 1 Tanto +udeus uanto &entios estavam unidos em um s8 cor'o( alcun)ados de netsarim. Somente na cidade de ntiouia é ue os disc0'ulos foram c)amados de crist3os 'ela 'rimeira vez :tos 117>K;( e isto 'or volta dos anos ?G a KG D.C >. Enuanto em ntiouia os se&uidores do !essias foram a'elidados de crist3os( em todos os outros lu&ares se manteve o nome ori&inal7 netsarim :nazarenos;. referHncia documental mais anti&a 'ara 6Nazareno6 a'licada a uma 'essoa est5 no <rit adas)a)( e se refere a Res)ua.U 'rimeira referHncia a uma seita dos nazarenos ocorre em tos >?7@( uando é usado 'or Tertullus:Tertulo;( o 'rocurador de S)aul:Paulo;. Pode4se ar&umentar ue o advo&ado Tertullus:Tertulo; inventou o t0tulo 6nazarenos6 'ara tal ocasi3o( mas( )5 uma tradi23o +5 em Tertullian:Tertuliano; ue um nome anti&o 'ara os crist3os era nazarenos e sua afirma23o é fortalecida 'elo nome mais anti&o nas v5rias l0n&uas sem0ticas. Oviamente( o nome da seita veio do t0tulo NZO#*OS V NZ#ENOS( evidentemente a'licado a Res)ua desde o in0cio de seu ministério '/lico. 1 2 -
Atos 11:26, Atos 26:28, 1 K efa 4:16 Neste sentido , confirma Na zarene Jewish Christianity, de Ray A. rit z, !he "a#n es ress, !he $e%re w &ni'ers ity, 1((2, )*#ina 1+, nota de roda) no 18. /0/35 "ate7s 2: 2-, "ate7s 26:1, 97cas 18 :-, Joo 18:+,, 1 (:1(; Atos 2:22. -:6. 4:1 <, 6:14, 22 :8, 26:(.
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'tos 24:5 % Cerca do ano( @F S)aul:Paulo; foi levado a Cesaréia e foi
colocado a 'rova diante de éli-( &overnador da "udéia. O advo&ado da acusa23o foi um Tertulo( ue falou em nome de nanias( o sumo sacerdote e certos 6anci3os6. De acordo com o re&istro em tos >?( uando Tertulo come2ou a 'roclamar suas acusa2Mes contra S)aul( ele disse7 [Descorimos ue este )omem é uma 'este. Ele é um a&itador dos +udeus 'elo mundo todo. % o l0der da seita dos nazarenos.. Esta é a 'rimeira vez ue lemos o nome Nazoraioi em referHncia aos crist3os como um &ru'o. N3o é im'oss0vel ue Tertulo se+a de fato o autor do t0tulo. !as isso 'arece im'rov5vel. Por um lado( em sua res'osta( S)aul 'arece aceitar o t0tulo sem )esita23o e até mesmo com'ar54lo com o termo )onrado( [o Camin)o. lém disso( Tertulo 'rovavelmente n3o usaria um termo diante de eli- ue era descon)ecido ou sem sentido. % mais 'rov5vel ue o advo&ado de acusa23o escol)a um termo um 'ouco de'reciativo( ue( como a maioria dos nomes( foi dado de fora. Parece( ent3o( ue os 'rimeiros crist3os +udeus se c)amavam 6disc0'ulos :ou se&uidores; do Camin)o6( enuanto seus o'onentes os c)amavam de Nazarenos( 'rovavelmente com ase em al&umas caracter0sticas &eralmente con)ecidas :e des'rezadas;( como sua insistHncia no cum'rimento de um vers0culo 'articular de 'rofecia. % im'ortante notar ue o nome Nazareno foi a'licado 'ela 'rimeira vez a todos os se&uidores +udeus de Res)ua. té ue o nome de Crist3o se uniu aos ntiouianos n3o4+udeus( isso si&nificava ue o nome si&nificava a *&re+a inteira( n3o a'enas uma seita. !esmo a'8s o nome de C)ristianoi:Crist3o; ter sido comumente aceito 'elos crist3os como o nome ue se c)amavam( seria necess5rio 'assar al&um tem'o até ue o nome anterior fosse esuecido e aueles ue o carre&assem condenados como )ere&es. Pode4se o+etar neste 'onto ue( se é verdade ue os nazarenos eram o 'rimeiro nome 'ara os crist3os( devemos es'erar encontrar o nome mais freuentemente na literatura 'atr0stica antes de E'if9nio( com mais freuHncia do ue os avisos isolados de Tertuliano e Euséio. Com certeza( é estran)o :'ara n3o dizer frustrante; ue o nome se+a t3o i&norado universalmente. res'osta f5cil a isso( é claro( é dizer ue n3o )5 lemran2a do nome :e da seita; dos Nazarenos 'orue n3o )avia nen)uma seita até ue
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'osteriormente foi descrito 'or E'if9nio e 'or "er,nimo :se de fato esses dois os 'ais n3o estavam sim'lesmente e-ercitando suas fantasias;. !as essa res'osta é muito f5cil e é im'edida 'elo 'eso acumulado da evidHncia. o 'rocurar uma e-'lica23o mais 'rofunda( al&uém est5 tentado a recair sore os avisos 'erdidos da anti&uidade. Se ao menos tivéssemos as oras 'erdidas de Pa'ias ou e&esi'o ou riston de Pella ou mesmo Or0&enes( dois ou trHs moravam na 5rea e tin)am al&um con)ecimento de )eraico... Esta lin)a de 'ensamento ilus8rio n3o é totalmente sem validade( mas é enfrauecida 'ela sua vulnerailidade ao contra4crédito ue aueles escritores cu+as oras e-istem e ue ainda tHm acesso aos tratados mais recentes( devem saer sore a seita nazarena. Claro( Tertuliano e Euséio con)eciam o nome( e como +5 mencionei acima( o aviso /nico em tos >? é muito fr5&il 'ara servir como a /nica fonte 'ara suas afirma2Mes. !as talvez a solu23o se+a mais sim'les do ue isso. Talvez se+a lin&u0stico. Se al&um 'ai anti&o da *&re+a escreveu em )eraico( o traal)o é descon)ecido 'ara n8s. % verdade ue Euséio nos diz sore e&esi'o( ue ele con)ecia o )ereu e até o usava7 História Eclesistica !", Cap#t$lo &&!! 8 “L! Escre%eu tamb$m muitas outras coisas, das "uais &izemos meno anteriormente, em parte, ao dispor as narrati%as con&orme as circunstMncias! PAe algumas coisas tomadas
do E%angelho dos hebreus e do Siríaco, e em particular tomadas da língua hebraica, mostrando assim "ue se &ez crente sendo hebreu! E no apenas isto mas tamb$m menciona outras coisas procedentes de uma tradio 1udia no escrita!)
!as( até onde saemos( suas oras liter5rias anti&as foram escritas somente em &re&o. dificuldade é ue o )eraico( aramaico ou ualuer outra l0n&ua sem0tica teria tido o 'otencial de 'reservar naturalmente o nome inicial :como( de fato( o Talmud faz;( mas 'ara al&uém ue escreveu em &re&o era mais natural( ao encontrar o nome Nazarenos referindo4se *&re+a Cat8lica :adiantada;( mudar sua ao C)ristianoi con)ecido aceito. % claro ue o motivo'ara lament5vel de forma ue 'oucos 'reciosos desses e'ais &re&os 'uderam ler um documento em uma l0n&ua sem0tica a'enas diminui a 'roailidade de o nome Nazareno ter sido 'reservado em seus escritos.
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Pl#nio, Nazerini
o tratar o nome da seita( 'odemos lidar aui com uma reve not0cia de Pl0nio( o nci3o( ue causou al&uma confus3o entre os estudiosos. Em sua istoria Naturalis( Livro ( ele diz7 “(unc interiora dicantur! Coele habet 2pameam :arNsa amne di%isam a &azerinorum tetrarchia, BambNcen "uae alio nomino ?ierapolis %ocatur, SNris %ero :abog!) *sto foi escrito antes de FF .D.( o traal)o foi dedicado a Tito. semel)an2a do nome com o Nazareni levou muitos a concluir( erroneamente( ue este é um testemun)o 'recoce :talvez o mais anti&o; de crist3os :ou nazarenos; 'or um escritor 'a&3o. !as( da 'arte 'a&3 n3o )5 aviso dos nazarenos. 5rea descrita est5 es'ecificamente localizada 'or Pl0nio. Est5 ao sul de ntiouia e a leste de Laodicéia no rio !arsas :Orontes; aai-o das montan)as con)ecidas )o+e como "eel el nsarie :um nome ue 'ode 'reservar a mem8ria desta seita;. cidade de 'amea era um is'ado na é'oca de Sozomen e um arceis'ado no 'er0odo medieval. $ma fortaleza foi er&uida l5 durante a 'rimeira Cruzada. o+e( a re&i3o é )aitada 'ela seita mu2ulmana de Nusairi :ue acredita ue as mul)eres n3o ser3o ressuscitadas( 'ois n3o tHm almas;. Se ao Nazerini e Nusairi e Nazoraioi V Nazareni adicionamos o Nasaraioi de E'if9nio e o Nazorei de ilaster( temos todos os in&redientes 'ara um escolar livre 'ara todos. s confusMes 'odem ter come2ado astante cedo. Na é'oca deste século( #.Dussaud notou uma 'assa&em na ist8ria Eclesi5stica de Sozomen :** 1@;( na ual ele conta de al&uns 6&alileus6 ue a+udaram os 'a&3os de 'amea contra o is'o local e os crist3os. Dussaud( com raz3o( uestionou a 'roailidade de os &alileus 4 ou se+a( os crist3os +udeus 4 com'arecerem com os 'a&3os em uma dis'uta sore a &uarda de 0dolos( e ele su&eriu ue as 'essoas referidas eram 6certamente Nusairi ou Nazerini( a uem Sozomen tem confundido com os nazarenos6. fonte de Sozomen aui é descon)ecida. Dussaud su&eriu ainda ue o escritor Bre&. oulfarad+ no ano QA1 confundiu os Nusairi com os !andaeans :Natzoraia; e foi se&uido 'or outros. Nazerini de Plin 'ode ser crist3o 'rimitivoJ res'osta de'ende muito da identifica23o de suas fontes e( nessa ase( a res'osta deve ser ineu0voca. N3o é &eralmente recon)ecido ue Pl0nio se aseou fortemente em re&istros oficiais e 'rovavelmente sore aueles elaorados 'ara u&ustus 'or !arcus &ri'a :d. 1> aC;. "ones mostrou ue esta 'esuisa foi realizada
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entre UG e >G <.C. =ualuer cone-3o entre Nazerini e Nazareni deve( 'ortanto( ser descartada( e n3o devemos tentar alin)ar isso com Nazazioi de E'if9nio. Pode4se( no entanto( ser 'ermitido ver os Nazerini como os ante'assados do Nusairi de )o+e( os )aitantes da re&i3o étnica ca'turaram sete séculos de'ois 'elos mu2ulmanos.
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U. O TO D E\*ST]NC* CONT^N$ DOS NZ#ENOS E! O$ PE#TO DO S%C$LO * o definir o conte-to liter5rio 'ara os escritos de E'if9nio e "er,nimo( determinando o con)ecimento 'atr0stico anterior da seita nazarena( devemos 'rimeiro notar ue nen)uma fonte menciona os Nazarenos 'elo nome como um &ru'o distinto. Necessariamente( ent3o( ualuer evidHncia ser5 derivada ou inferida e n3o otida de testemun)o direto. luz disso( é mel)or declarar desde o in0cio ue o o+etivo deste ca'0tulo é estaelecer o fato da e-istHncia cont0nua dos Nazarenos em ou 'erto do século *. Devemos 'oder traal)ar a 'artir de duas dire2Mes7 Em 'rimeiro lu&ar( a 'artir de referHncias onde uma seita crist3 +udaica é descrita( mas n3o mencionada( 'odemos com'arar a descri23o com o ue nos é con)ecido da doutrina nazarena e de'ois tentar identificar uma 'resen2ado nazarena. Emse&undo se&undoos lu&ar( 'odemos uso ou o con)ecimento Evan&el)o )ereus. Esteencontrar /ltimo o camin)o( é claro( de'ende de uma identifica23o 'ositiva do Evan&el)o de acordo com os ereus com a seita Nazarena e é ocu'ada se'aradamente no Ca'0tulo Seis. 6$stino, rtir
Em seu Di5lo&o com Tr')o( o +udeu "ustino nos d5 a se&uinte informa23o7 Patroloia raeca "ol Pina 573 41 :as se alguns, mesmo agora, dese1am %i%er na obser%Mncia das instituiAes dadas por :ois$s, e ainda acreditem neste #esus "ue &oi cruci&icado, reconhecendo-o para ser o Cristo de Deus, e "ue lhe $ dado 1ulgador absoluto de todos, e "ue o seu $ o reino eterno, eles tamb$m podem ser sal%osO 7rNphoQ me perguntou!) Patroloia raeca "ol Pina 57 47 E 7rNpho perguntou no%amente0 :as se algu$m, sabendo "ue isso $ assim, depois de reconhecer "ue este $ o Cristo, e acredita e o obedece, dese1a, no entanto, obser%ar essas instituiAes, ele será sal%oO Eu disse0 (a minha opinio, 7rNpho, tal pessoa será sal%a, se ele no se es&ora em todos os aspectos para persuadir outros homens - "uero dizer, os gentios "ue &oram circuncidados do erro por Cristo, para obser%ar as mesmas coisas "ue ele mesmo, dizendo-lhes "ue no sero sal%os a menos "ue &aam!
De'ois de e-'licar ue al&uns crist3os condenam estes( ele diz ue( no ue l)e diz res'eito7
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Patroloia raeca "ol Pina 577 47 dese1am obser%ar as instituiAes "ue &oram dadas por :ois$s !!! 1unto com a esperana deles neste Cristo !!! ainda optam por %i%er com os cristos e os &i$is !!! ento considero "ue de%emos 1untar-nos a tal e associar-nos a eles em todas as coisas como parentes e
irmos!
"ustino continua a indicar ue( 'ara ele( o teste é se eles acreditam no Cristo ou n3o( e n3o se eles mantHm ou n3o a Lei. Tudo isso é astante &eral( e 'rinci'almente nos diz ue nos dias de "ustino ainda )avia +udeus ue acreditavam em "esus como o !essias. Entre estes( evidentemente( )avia al&uns ue tentaram 'ersuadir os crist3os &entios a manter a Lei e al&uns( 'or inferHncia( ue n3o o fizeram. !as 'ara "ustino )5 um adicional7 Cristocom deve ser mais do ue um sim'les )omemI ele devecritério ter sido 'ré4e-istente Deus. Patroloia raeca "ol Pina 58%581 48 en"uanto o &az ser homem de homens, com "uem eu no concordo, nem eu, mesmo "ue a maioria dos a"ueles "ue t;m agoraQ as mesmas opiniAes "ue eu mesmo de%em dizer!
Esta declara23o fortemente formulada deve ser contrastada com a toler9ncia dos anteriores. O fato de ue essas 'essoas 6admitem ue ele é Cristo6 é uma indica23o de ue "ustino ainda est5 falando de +udeus( e destes7 Patroloia raeca "ol 47 como con&essaram e conheciam esse homem para ser o Cristo, mas que voltaram de al'uma causa para o le'alismo , e negou "ue esse homem se1a Cristo, uem( se&undo ele( no de%e ser sal%o .
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Cerca de vinte anos de'ois ue "ustino emitiu seu Di5lo&o( o autor 'a&3o Celsus escreveu seu 6verdadeiro discurso6 contra os crist3os. Este traal)o foi res'ondido 'or Or0&enes( cerca de setenta anos de'ois( no Contra Celsum( ue nos fornece todos os fra&mentos e-istentes do traal)o de Celsus. Celsus e Or0&enes mostram um contato de 'rimeira m3o com comunidades crist3s +udaicas vi5veis. O ue nos interessa aui é uma declara23o no uinto livro :ca'0tulo K1;7 “Iue se1a admitido, al$m disso, "ue há alguns "ue aceitam #esus e "ue se %angloriam por ser cristos, e ainda assim regulam suas %idas, como a multido 1udaica, de acordo com a
Esta referHncia aos dois ti'os de Eionitas deve nos lemrar o testemun)o de "ustino( e n3o é sem im'ort9ncia ue( aui novamente( eles se+am se'arados com ase na cristolo&ia( e ue uma das duas seitas detém a lin)a ortodo-a na assunto contestado enuanto o outro ne&a ualuer coisa divina nas ori&ens de "esus. Se os crist3os +udeus mais ortodo-os :ue s8 'odem ser criticados 'or manter a Lei; s3o Nazarenos( ent3o temos um mau uso do nome Eionita 'ara incluir todos os crist3os +udeus ue &uardam a lei. o ol)ar 'ara Or0&enes( 'odemos considerar as declara2Mes ue ele faz sore o )omem de uem( talvez( ele ten)a a'rendido al&uns de seus )eraicos. :eu mestre hebreu tamb$m costuma%a dizer "ue esses dois sera&ins em @saías, "ue so descritos como tendo cada seis asas, e chamando uns aos outros e dizendo santo, santo, santo, $ o Senhor Deus dos e/$rcitos, de%eriam ser entendidos de o 'ilho unig;nito de Deus e do Espírito Santo! Para meu pro&essor hebreu tamb$m costuma%a ensinar assim, "ue, como o princípio ou o &im de todas as coisas no poderiam ser compreendidos por ningu$m, sal%o somente o nosso Senhor #esus Cristo e o Espírito Santo, sob a &orma de uma %iso, @saías &alou de dois sera&ins sozinhos !!! !
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'assa&em referida é *sa. K7>4U em amas das notas( e um é dei-ado 'ara se 'er&untar se essa e-'ress3o da trindade veio de um indiv0duo ou de al&um coment5rio. O &re&o ori&inal de Or0&enes 'arece ter lido 6o ereu6 ue #ufinus considerou uma 'essoa e( assim( traduziu eraeus ma&ister 6Professor ereu6. !as 'oderia 'ossivelmente indicar al&um ti'o de coment5rio crist3o +udeuJ "er,nimo cita esse estudo em *sa0as 'elo menos cinco vezes( uma ora ue ele es'ecificamente atriui aos Nazarenos. Em um traal)o 'osterior contra Or0&enes 'or nt0'atro( 4U ele ataca aertamente a inter'reta23o de Or0&enes( ao mesmo tem'o em ue n3o faz men23o a nen)um ereu. ? na verdade( "er,nimo ataca esta inter'reta23o em duas outras ocasiMes @( e amas as vezes ele atriui o erro diretamente a Or0&enes sem uma dica ue o le-andrino tomou de em outro lu&ar. No ue diz res'eito a "er,nimo( a )eresia era de Or0&enes. Pode4se admitir ue "er,nimo encontrou essa e-e&ese no coment5rio nazareno ue ele teria sido menos asoluto em sua atriui23o a Or0&enes. $ma outra considera23o sim'les deve resolver o assunto. Em amas as 'assa&ens( o vero est5 no tem'o im'erfeito. No &re&o 'reservado 'or "ustinoiano( lemos traduzido 'or #ufinus como 6dito6 :*( U(?;( enuanto ue na outra 'assa&em( temos 6comércio6. Este uso do tem'o im'erfeito teria sido inadeuado se Or0&enes estivesse citando uma fonte escrita :mesmo ue ele )avia 'erdido;( mas est5 claramente de acordo com a informa23o ouvida 'or al&uém. Devemos concluir ue Or0&enes teve al&um contato com um indiv0duo de nascimento +udaico ue acreditava em "esus e cu+a cristolo&ia talvez n3o 4 +
Confira em atro=o#ia 9atina 24 )*#ina (4f Confira em atro=o#ia 9atina 22 Ca)>t7=o 2 )*#ina 6<- e atro=o#ia 9atina 22 Ca)>t7=o - )*#ina 4+
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ten)a sido t3o conden5vel como "er,nimo descoriria. Ele claramente n3o era um Eionita( mas se ele era um Nazareno ou sim'lesmente um memro +udeu isolado da *&re+a maior( n3o 'odemos dizer. E$s<=io
inalmente nos voltamos 'ara Euséio( ue tamém menciona uma dicotomia de 6Eionitas6. De'ois de descrever auilo ue con)ecemos de "ustino e Or0&enes ue o História Eclesistica !!!, Cap#t$lo &&"!! 2 consideraram CristoQ ser um homem simples e comum "ue alcanou a 1ustia apenas pelo progresso de seu caráter e nasceu naturalmente de :aria e seu marido, "uemQ insistiu na completa obser%ao da
ele continua descrevendo outro ti'o de Eionita. História Eclesistica !!!, Cap#t$lo &&"!! 3% “:as ha%ia outros al$m desses "ue t;m o mesmo nome! Estes escaparam da loucura absurda do primeiro mencionado e no negaram "ue o Senhor nasceu de uma Hirgem e do Espírito Santo, mas, no entanto, concordou com eles em no con&essar sua pree/ist;ncia como Deus, sendo
impiedade da primeira por"ue zelosos em insistir na obser%Mncia literal classe, da
=uais s3o as fontes de EuséioJ Na se23o imediatamente anterior a este _>K(>` ele cita *rineudee um "ustino. Naantes. 'assa&em ue se&ue elen3o nomeia Baius( o 'res0tero romano século Este /ltimo 'arece ser fonte 'elo te-to de transi23o entre as 'assa&ens. Dois outros candidatos 'oss0veis s3o Tertuliano e i'8lito com a ora #efuta23o de todas as )eresias. Consideremos o ue foi mencionado.
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informa23o de i'8lito sore os Eionitas nos d5 'recisamente o ue Euséio nos fala sore o 'rimeiro ti'o de Eionitas7 eles acreditavam ue "esus era um )omem +usto ue &uardava a Lei( e tamém oter0amos a +usti2a a'enas 'or mantH4la. Por suas cren2as sore Cristo( devemos unir a afirma23o( 6como Cerinto Car'8crates a'enasantes7 mitos6 com as cren2as cristol8&icas de eCerinto dadasrelacionam imediatamente 6e ele considerou ue "esus n3o nasceu de uma vir&em mas sim de "osé e !aria ( um fil)o nascido como todos os outros )omens( e mais +usto e s5io6. No entanto( n3o é necess5rio 'arar com i'8lito( ue era aluno de *reneu e é con)ecido 'or ter 'e&o livremente de seu mestre. ordem( os com'rimentos relativos e o idioma atual usado( mostram claramente ue i'8lito est5 usando *reneu e( na verdade( 'rovavelmente temos uma oa c8'ia do &re&o *renaeano 'erdido 'reservado na #efuta23o 'ara esses ca'0tulos. !as a fonte da informa23o de Euséio 4 *reneu ou i'8lito 4 'ode ser resolvida e-aminando cuidadosamente o 'r8'rio Euséio. $m 'ouco mais cedo( no *** >K( Euséio trata com o !enandro. Na verdade( ele est5 'e&ando um fio ue ele dei-ou cair em ** 1U e 1?( uando ele escreveu sore Sim3o !a&o. Pode4se c)amar +ustamente ** 1@(14*** >U(F de uma e-curs3o 'rolon&ada( e isso 'arece ser corroorado 'ela maneira como Euséio retorna ao assunto7 6amos a&ora retomar ao assunto. !enandros sucedeu a Sim3o( o ma&o6. Ent3o( de'ois de lidar com Sim3o e !enandro( o is'o de Cesaréia ent3o trata os eionitas( os certos e os nicola0tas. ordem de tratamento de *reneu é a se&uinte7 Sim3o( !enander( Saturnino e
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de ue eon si&nifica 'ore em )eraico curiosamente( fez uma men23o de Eion. *reneu sozin)o( de todas as 'oss0veis fontes de Euséio 'ara a seita Eionita( nunca menciona um Eion. O 'rimeiro a fazer isso foi Tertuliano ou i'8lito( e de'ois deles esta é a )ist8ria comum( e-ceto em Euséio( até ue E'if9nio assumiu e deu a Eion uma 'ersonalidade malvada e tentada. Euséio é 'rinci'almente de'endente de *reneu( mas n3o e-clusivamente. Esse n3o é o seu +eito. s vezes( Euséio incluiu informa2Mes e im'ressMes de v5rias fontes( neste caso( 'ode ser Or0&enes e até "ustino talvez. Por e-em'lo( retornando ao nosso assunto atual( *reneu n3o d5 nen)uma su&est3o de duas classes de Eionitas. Or0&enes é o 'rimeiro a fazer isso( e Euséio certamente o acom'an)a. Outro 'onto em ue Euséio 'ode de'ender de al&uém ue n3o se+a *reneu est5 em sua declara23o de ue 6estes _outros Eionitas` esca'aram da loucura do 'rimeiro mencionado( e n3o ne&aram ue o Sen)or nasceu de uma vir&em e do Es'0rito Santo( mas no entanto( concorda com eles em n3o confessar sua 'ré4e-istHncia como Deus( sendo o Lo&os e a Saedoria6. fonte 'ara isso 'ode ser "ustino ou Or0&enes. Na 'assa&em de Di5lo&o :?Q(>; +5 citada( lemos7 6a&ora( com certeza( Tr')o6( continuei 6:a 'rova; de ue este )omem é o Cristo de Deus n3o fal)a( emora n3o se+a ca'az de com'rovar ue e-istiu anteriormente como fil)o do Criador de todas as coisas( sendo Deus( e nasceu um )omem 'ela ir&em. !as( como eu certamente 'rovou ue esse )omem é o Cristo de Deus( uem uer ue se+a( mesmo ue eu n3o 'rovem ue ele 'ree-istiu... .6 Ser5 facilmente visto ue isso tem v5rios 'ontos de contato com Euséio. outra fonte 'oss0vel é Or0&enes em E'. ad Titum7 !as a&ora( um e o mesmo deve acreditar tamém no ue diz res'eito a uem 'ensa al&o errado sore nosso Sen)or "esus Cristo( ou de acordo com aueles ue dizem ue ele nasceu de "osé e !aria( como os Eionitas e os alentinos( ou de acordo com aueles ue ne&am ue ele é o 'rimo&Hnito( Deus de toda a cria23o( Palavra( Saedoria( ue é o in0cio dos camin)os de Deus( antes de sur&ir ualuer coisa( fundada antes dos mundos e &erada antes das colinas( mas diz ue ele era a'enas um )omem....6
O leitor 'ode decidir 'or si mesmo. O 'resente escritor teria ue ser influenciado 'elo 'aralelo 8vio de 6antes de sur&ir ualuer coisa 'oderia
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ter fornecido a ase 'ara a Euséio. O 'onto im'ortante é ue ele misturou mais de uma fonte( e talvez até v5rias fontes de v5rios autores. O resultado é confuso. Enuanto Euséio est5 ciente de mais de um ti'o de 6Eionita6 em suas fontes( ele n3o conse&uiu muito em em distin&uir seus tra2os. ssim( em *** >F(14>( encontramos o ti'o Eionitas con)ecidos e 'ouco ortodo-os( mas na se&uinte se23o :U4K;de al&uns dos tra2os ue 'ertenceram corretamente ao 'rimeiro &ru'o s3o erroneamente atriu0dos ao se&undo( como de fato é o 'r8'rio nome da seita. Co*o s$ri$ essa conf$s>o?
"ustino con)ecia dois ti'os de crist3os +udeus( mas n3o l)es deu nen)um nome em suas oras e-istentes. *reneu escreveu contra Eionitas( mas n3o con)ecia nen)uma distin23o( cristol8&ica ou n3o( dentro do 'r8'rio Eionismo. O mesmo 'ode ser dito de Tertuliano e i'8lito. =uando c)e&amos a Or0&enes( no entanto :e retornamos ao Oriente;( novamente encontramos duas classes de crist3os +udeus ue ele c)ama Eionitas. 'artir deste 'onto( o nome Eionita torna4se um atrativo 'ara os crist3os ue mantHm a lei de ori&em +udaica. Parece ue essa tendHncia come2ou em al&um lu&ar na 'rimeira metade do século ***. Outras confusMes nesta se&unda 'arte da notifica23o de Euséio s3o reservadas 'ara o ca'0tulo sore E'if9nio( ue se se&ue. Em resumo( 'odemos dizer ue "ustino con)ece duas divisMes de crist3os +udeus( um dos uais realizou uma cristolo&ia ortodo-a em rela23o ao nascimento vir&em e 'ré4e-istHncia de "esus. Or0&enes( ue tamém con)ece dois &ru'os( identifica o &ru'o 'ouco ortodo-o de "ustino como Eionitas. Emora ele tamém c)ame seus ortodo-os crist3os +udeus Eionitas( ele é inconsistente nisso( e 'odemos +ustificar4nos concluir ue os dois &ru'os n3o carre&avam o mesmo nome. Euséio( 'or sua vez( n3o 'ode evitar ver 4 em suas fontes( sen3o tamém 'or rumores 4 dois &ru'os crist3os +udeus distin&u0veis( mas ele n3o conse&ue muito em discernir as cren2as ue os se'aram. Para ele( )5 a'enas um nome( Eionita. *sso estaelece a e-istHncia cont0nua( no terceiro século( 'elo menos( se n3o mais tarde( de uma entidade crist3 +udaica cu+as doutrinas tendem a distin&ui4la na dire23o da 6ortodo-ia6 4 dos eionitas. Estes s3o os nazarenos. Nos ca'0tulos ue se se&uem( devemos ainda isol54 los e definir suas doutrinas.
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?. EP*bN*O E'if9nio nasceu cerca de U1@ 'erto de Eleuter8'olis na "udéia e morreu em ?G> ou ?GU no mar. Sua l0n&ua nativa era s0riaca( e além do &re&o e do latim ele tamém tin)a con)ecimento limitado de co'ta e )eraico. Estudou no E&ito e de'ois voltou 'ara casa onde( em cerca de UU@( criou um mosteiro ue &overnou 'or UG anos. Em UKF( os is'os de C)i're o ele&eram is'o de Constantia :Salamis;( o ue o tornou efetivamente o metro'olitano da il)a. Sua vida foi dedicada luta da )eresia( 'articularmente o Ori&enismo( e em UF? ele come2ou a escrever o 'anarion( ue ele com'letou em 'ouco mais de dois anos. *nclu0a al&umas oitenta )eresias( vinte delas 'ré4crist3s. Enuanto o 'anarion 'reserva 'ara n8s muitas tradi2Mes ue de outra forma seriam 'erdidas( o traal)o um todo tendencioso em infle-0vel. seu uso de suas fontes( citando a'enas ocomo ue a'8ia suaé'r8'ria ortodo-ia Esta ualidade( é claro( a'resenta o investi&ador com dificuldades freuentes e reuer cautela adicional ao aordar os fatos oferecidos 'or E'if9nio. ntes do ano ?>Q a'areceu uma es'écie de resumo do 'anarion. con)ecida como a anace')alaiosis. Este traal)o uase certamente n3o é 'elo 'r8'rio E'if9nio( mas n3o é im'oss0vel ue ele ten)a sido com'ilado 'or al&uém ue n3o est5 lon&e dele. Em UQ> E'if9nio encontrou4se com "er,nimo em #oma e( a 'artir desse momento( os dois uniram for2as contra o Ori&enismo. uest3o das fontes de E'if9nio 'ara o 'anarion é im'ortante na nossa investi&a23o. Beralmente ele de'endia de listas )eresiol8&icas anteriores( 'rinci'almente as de *reneu e i'8lito. No entanto( uando c)e&amos es'ecificamente ao seu ca'0tulo sore os Nazarenos( devemos come2ar do zero7 os nazarenos s3o nomeados em nen)um traal)o e-istente antes de E'if9nio. Primeiro( dei-e4nos levar o ca'0tulo na 0nte&ra. Panarion 29
*,* Em Seguida depois destes %;m os (azarenos, ao mesmo tempo em "ue, ou mesmo antes deles, ou em con1unto com eles ou depois deles, em "ual"uer caso, seus contemporMneos! Eu no posso dizer mais
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precisamente "uem sucedeu a "uem! Pois, como eu disse, estes eram contemporMneos, um do outro, e tinha ideias semelhantes entre si! *,. Pois essas pessoas no se do o nome de Cristo ou o pr4prio nome de #esus, mas o de (azarenos! =5> :as na"uela $poca todos os cristos &oram igualmente chamados (azarenos! Eles tamb$m passaram a ser chamados de #esseanos por um curto período de tempo, antes dos discípulos passarem a ser chamados de cristos em 2ntio"uia! => :as eles &oram chamados por causa de #ess$ =#esseanos>, suponho, 1á "ue Da%id era descendente de #ess$ e :aria era uma descendente direta de Da%i! @sso &oi em cumprimento da Sagrada Escritura, uma %ez "ue no 2ntigo 7estamento, o Senhor diz a Da%i0 R o &ruto do teu %entre "ue eu colocarei sobre o teu trono! .,* 7enho medo de cada e/presso, embora a %erdade me mo%e para tocar as consideraAes parair a+ contemplao de cada eu odou essa nota bre%e, para no grande e/planao! =.>e/presso, ma %ez "ue Senhor disse a Da%i0 R o &ruto do teu %entre "ue eu colocarei sobre o trono, e 6 Senhor 1urou a Da%i e no se arrependerá, $ claro "ue a promessa de Deus $ irre%ogá%el! =5 > Em primeiro lugar, o "ue Deus &az 1urar mas por mim mesmo 1urei, diz o SenhorO, pois Deus no tem 1uramento por algu$m maior! 6 di%ino no 1ura, no entanto, mas a a&irmao tem a &uno de &ornecer con&irmao! Por"ue o Senhor 1urou a Da%i com 1uramento "ue ele iria colocar o &ruto de seu %entre em seu trono! => E os ap4stolos do testemunho de "ue Cristo tinha da semente de Da%i, Senhor e Sal%ador Cristo,"ue denascer &ato era! Hou passar porcomo cimanosso de um grande n3mero#esus de testemunhos, a &im de, como eu disse, no arrastar a discusso para uma grande e/planao! .,F :as, pro%a%elmente, algu$m pode dizer0 Histo "ue Cristo nasceu &isicamente da descend;ncia de Da%i, isto $, da Santa Hirgem :aria, por "ue ele no sentou no trono de Da%iO Pois diz o E%angelho0 Eles %ieram para ungi-lo rei, e #esus, percebendo isso, partiu! E escondeu-se em E&raim, uma cidade do deserto!T =G> :as agora "ue eu comecei com essa passagem e eu pergunto sobre esse te/to e o moti%o pelo "ual a pro&ecia sobre sentar no trono de Da%i no &isicamente no caso do Sal%ador, pois algu$m tem pensado "ue &oi nocumprida aconteceu - eu continuo a dizer "ue $ um &ato! (enhuma pala%ra da Sagrada Escritura de Deus &alha! 5,* Pois o trono de Da%i e a realeza $ o sacerd4cio na santa igre1a! 6 Senhor tem combinado esta realeza sacerdotal e patente e con&eriu a sua
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santa igre1a, trans&erindo o trono de Da%i para ele, sem &alha! =.> (o tempo passado, o trono de Da%i continuou por sucesso at$ "ue o pr4prio Cristo, uma %ez "ue os go%ernantes de #udá no &alharam at$ a sua %inda para "uem so as coisas preparadas, e ele $ a e/pectati%a das naAes, diz a Escritura! 5,5 Pois os go%ernantes na sucesso de #udá chegou ao &im com a chegada de Cristo! 2t$ sua %inda os go%ernantes, mas depois de seu nascimento em Bel$m da #ud$ia a ordem terminou e &oi alterado no tempo de 2le/andre, um go%ernante de casta sacerdotal e real! => Esta posio acabou com este 2le/andre desde o tempo de Salina tamb$m conhecida como 2le/andra, no tempo do rei ?erodes e do imperador romano 2ugusto! =Embora este 2le/andre &oi coroado tamb$m, como um dos sacerdotes e príncipes ungidos! =F> Por"ue, "uando as duas tribos, a realeza e o sacerd4cio, &oram unidos, "uero dizer, da tribo de #udá, com 2ro e toda a tribo de =G > :as ento, &inalmente, um gentio, o rei ?erodes, &oi coroado, e no mais descendente de Da%i! 5,J :as, com a trans&er;ncia do trono real + casta real passou, em Cristo, desde a casa &ísica de Da%i e @srael para a igre1a! 6 trono $ estabelecido na santa igre1a de Deus para sempre, e tem tanto a realeza e o sacerd4cio por duas razAes! =L> 7em a realeza de nosso Senhor #esus Cristo, de duas &ormas0 por"ue ele $ &isicamente descendente do rei Da%i, e por"ue ele $ de &ato um maior rei de toda a eternidade em %irtude de sua di%indade! :as tem o sacerd4cio, por"ue o pr4prio Cristo $ sumo sacerdote e &undador do o&ício dos sumos sacerdotes =U>, uma %ez "ue 7iago, "ue &oi chamado o irmo do Senhor, e "ue era seu ap4stolo, &oi imediatamente &eito o primeiro bispo! Ele era &ilho de #os$ de nascimento, mas &oi classi&icado como o irmo do Senhor por causa de sua educao em con1unto! ,* Pois este 7iago era &ilho de #os$ pela esposa de #os$, no por :aria, como eu 1á disse em muitos outros lugares e tratados de &orma mais clara para %4s! =.> E, al$m disso, eu acho "ue ele era descendente de Da%i, por ser &ilho de #os$, "ue nasceu um nazireu, pois ele &oi o primog;nito de #os$, e consagrado! E eu encontrei, ainda, "ue ele tamb$m e/ercia o sacerd4cio no antigo sacerd4cio! =5> 2ssim, ele &oi autorizado a entrar no Santo dos Santos uma %ez por ano, como escritura diz "ue a Ele &oi autorizado a usar o colete sacerdotal, al$m disso, como os autores de con&iana "ue eu mencionei t;m testemunhado nesses mesmos escritos hist4ricos!
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,F 6ra, nosso Senhor #esus Cristo, como eu disse, $ sacerdote para sempre, segundo a ordem de :el"uisede"ue, e ao mesmo tempo rei hereditário, de modo "ue ele pode trans&erir o sacerd4cio, 1untamente com a entrega da 7orah! =G> E desde "ue a semente de Da%i, atra%$s de :aria, está sentado no trono, $ para sempre e seu reino no terá &im! Ele agora de%e trans&erir o &im da antiga mundo pois de &ato o seu reino no $realeza8 terreno,! :eu comoVeino ele no disse$ deste a PWncio Pilatos no E%angelho, =J> Pois uma %ez "ue Cristo le%a o cumprimento de todas as coisas em enigmas, as preliminares chegaram a um limite! Por"ue ele "ue $ sempre rei no chegou a alcanar a soberania! Ele concedeu a coroa para a"ueles a "uem ele nomeou, para "ue no se pense "ue ele a%anou a partir de um posto mais bai/o para um mais alto! =L> Pois o seu trono resiste, seu reino no terá &im, e ele está sentado no trono de Da%i e trans&eriu o reinado de Da%i e concedeu-lhe, 1untamente com o sumo sacerd4cio, para os seus ser%os, os sumos sacerdotes da igre1a cat4lica! ,U E no há muito a dizer sobre isso! :as em "ual"uer caso, desde "ue eu %im para o t4pico da razo pela "ual os "ue %ieram + &$ em Cristo &oram chamados #esseanos antes de serem chamados de cristos, dissemos "ue #ess$ era o pai de Da%i! E eles tinham sido nomeados #esseanos, se1a por causa deste #ess$, ou a partir do nome de nosso Senhor #esus, pois, sendo seus discípulos, eles obti%eram a partir de #esus, ou por causa da etimologia do nome do Senhor! Pois #esus em hebraico signi&ica curandeiro ou m$dico e sal%ador! =*X> Em "ual"uer caso, eles tinham esse nome antes de serem chamados de cristos! :as em 2ntio"uia, como 1á mencionei antes e como $ a ess;ncia da %erdade, os discípulos e toda a igre1a de Deus, comearam a ser chamados de cristos! F,* Se %4s gostardes de estudar e ler a passagem sobre eles nos escritos hist4ricos de 'ílon, em seu li%ro intitulado #esseanos, %oc; pode achar "ue, ao dar seu relato sobre seu modo de %ida e seus hinos e descre%end o seus mosteiros nas pro/imidades do pMntano :arean, 'ílon descre%e ningu$m menos "ue cristos! =.> Pois "uando %isitou o lugar $ chamado :areotis e &oi entretido por eles em seus mosteiros na regio de área onde ele &oi edi&icado! =5> Ele chegou lá durante a Páscoa e obser%ou seus costumes, e como alguns deles coloca%am para &ora o &ermentoQ ao longo da semana santa da Páscoa, embora outros comi am a cada dois dias e outros, de &ato, todas as noites! :as tudo isso &oi escrito por 'ílon sobre o tema da &$ crist e seu regime! F, 2ssim, "uando eles &oram chamados #esseanos em seguida, logo depois da ascenso do Sal%ador e depois de :arcos ha%er pregado no Egito, na"ueles tempos algumas outras pessoas, supostos seguidores dos
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ap4stolos, separaram-se por sua %ez! Ve&iro-me aos (azarenos, "ue eu estou discutindo a"ui! Eles eram 1udeus, se prenderam + :as era como se as pessoas tinham %isto o &ogo sob um e"uí%oco! Sem entender o por"u;, ou o uso, as pessoas "ue tinham acendido esse &ogo esta%am &azendo isso, se1a para cozinhar as suas raAes compelo o &ogo ou eles "ueimar algumasoár%ores morta s +"ue geralmente destruídos &ogo, acenderam &ogo tamb$m, imitao, e se so es"uentaram! F,G Pois ou%indo apenas o nome de #esus, e %endo os milagres realizados pelas mos dos ap4stolos, eles chegaram + &$ em #esus! E desde "ue descobriram "ue ele tinha sido concebido em (azar$ e cresceu na casa de #os$, e por esta razo $ chamado de #esus, o (azareno no E%angelho, como os ap4stolos dizem0 #esus, o (azareno, um homem apro%ado por sinais e mara%ilhas, e assim por diante, eles adotaram este nome, de modo a ser chamados nazarenos! F,J (o nazireus, "ue signi&ica pessoas consagradas! 2ntigamente esta patente pertencia aos primog;nitos e homens "ue tinham sido dedicados a Deus! Sanso era um, e outros depois dele, e muitos antes dele! 2l$m disso, #oo Batista tamb$m era um dessas mesmas pessoas "ue &oram consagradas a Deus, pois Ele no bebeu %inho nem bebida &orte! =Este regime, o mais ade"uado para o seu posto, &oi prescrito para essas pessoas!> =G, *> Eles no chamam a si mesmos (asareanos tamb$m, a seita dos (asareanos era antes de Cristo e "ue no conhecem a Cristo! G,. :as, al$m disso, como 1á re&eri, todos chama%am os cristos nazarenos, como se diz na acusao do ap4stolo Paulo0 7emos achado "ue este homem $ uma peste e um corruptor do po%o, um che&e da seita dos nazarenos! =5> E o ap4stolo santo no assume o nome, para no pro&essar a heresia dessas pessoas, mas ele esta%a &eliz de possuir o nome da malícia de seus ad%ersários tinha aplicado a ele por amor de Cristo! => Pois ele diz no tribunal0 Eles no me acharam no templo discutindo com algu$m nem le%antando as pessoas, nem "ue eu &iz nenhuma dessas coisas de "ue me acusam! :as con&esso-te, "ue ap4s o caminho "ue eles chamam seita, assim sir%o, acreditando em todas as coisas da 2inda ho1e, na %erdade, as pessoas chamam todas as seitas, eu digo os mani"ueístas, marcionitas, gn4sticos e outros, com o
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nome comum de cristos, embora eles no se1am cristos! (o entanto, apesar de cada seita ter outro nome, ainda permitem este com prazer, 1á "ue o nome $ um ornamento a ela! Por"ue eles pensam "ue podem ata%iar-se ao nome de Cristo, certamente no sobre a &$ e as obras de CristoY G,J 2ssim os discípulos Cristo tamb$m se chama%am discípulosa de #esus, emsantos seguida, como dede &ato eram! :as "uando outros chamaram si mesmos de nazarenos eles no re1eitaram, estando cientes da inteno dos "ue esta%am chamando-lhes assim! Eles esta%am chamando a si mesmos de nazarenos por causa de Cristo, uma %ez "ue o nosso Senhor #esus &oi chamado de nazareno 6 pr4prio, como os E%angelhos e os 2tos dos 2p4stolos diz =L> por causa de sua educao na cidade de (azar$ =agora uma aldeia> na casa de #os$, depois de ter nascido na carne em Bel$m, da sempre Hirgem :aria, noi%a de #os$! Pois #os$ tinha se estabelecido em (azar$ depois de dei/ar Bel$m e &i/ando resid;ncia na Zalileia! J,* :as esses mesmos sectários "uem estou discutindo a"ui ignoram o nome de #esus, e nem se chama%am #esseanos, manti%eram o nome dos 1udeus, nem se chamam cristos, mas, nazarenos, supostamente a partir do nome do lugar (azar$! :as eles so 1udeus em todos os sentidos e nada mais! J,. Eles no somente usam o (o%o 7estamento, mas o 2ntigo 7estamento, bem como os 1udeus &azem! Pois eles no repudiam a Pois eles reconhecem tanto a ressurreio dos mortos e "ue todas as coisas &oram criadas por Deus, e eles declaram "ue Deus $ um s4, e "ue seu 'ilho $ #esus Cristo! J, Eles so per&eitamente %ersados na língua hebraica, pois toda a Eles so di&erentes dos 1udeus, e di&erentes dos cristos, apenas no seguinte0 Eles discordam com os 1udeus por causa de sua &$ em Cristo, mas eles no esto de acordo com os cristos por"ue eles ainda esto acorrentados pela Iuanto a Cristo, eu no posso dizer se eles tamb$m esto enganados por causa da maldade de Cerinto e :erintus, e o consideram como um mero homem ou se, como a %erdade $, "ue eles a&irmam "ue ele nasceu de :aria pelo Espírito Santo!
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J,J Esta seita dos nazarenos pode ser encontrada em Bereia perto CoeleSíria, na Decápole perto de Pela, e em Basanitis no lugar chamado Cocabe Kohab em hebraico! =L> Pois "ue era o seu local de srcem, uma %ez "ue todos os discípulos tinham se estabelecido em Pela ap4s a sua remoo de #erusal$m, Cristo tinha dito "ue abandonassem #erusal$m e retirar-se dela por causa cerco "uee,esta%a a so&rer! eles se estabeleceram em Pereia por do este moti%o como prestes eu disse, %i%eramEsuas %idas lá! 'oi a partir disso "ue a seita (azarena te%e sua srcem! L,* :as eles tamb$m esto errados por se %angloriar de circunciso, e pessoas como eles ainda esto debai/o de maldio, 1á "ue eles no podem cumprir a Pois uma %ez "ue o local $ &echado, e as disposiAes da Pois depois "ue :ois$s tinha dado a todos os mandamentos ele %eio para o &inal do li%ro e incluiu a todos em uma maldio, dizendo0 :aldito a"uele "ue no permanecer em todas as pala%ras "ue esto escritas neste li%ro para &az;-las! L, 2ssim, Cristo %eio para libertar o "ue ha%ia sido acorrentado com os laos da maldio, concedendo-nos, no lugar dos mandamentos menores "ue no podem ser cumpridos, a"ueles "ue so maiores e "ue no se1am incompatí%eis com a concluso da tare&a como os anteriores eram! =F> Por muitas %ezes em todas as seitas, "uando cheguei ao ponto, eu 1á e/pli"uei em cone/o com o shabbat, a circunciso e o resto, como o Senhor concedeu-nos algo mais per&eito! L,G :as como pode pessoas como estas ser de&endidas, uma %ez "ue no obedecem o Espírito Santo "ue disse atra%$s dos ap4stolos para os gentios con%ertidos, Suponha "ue no ha1a %antagem sal%ar as coisas necessárias, "ue %os abstenhais das sangue, e de coisas estranguladas, e da &ornicao e de carnes sacri&icadas aos ídolosO =J> e como eles podem dei/ar de perder a graa de Deus, "uando o santo ap4stolo Paulo diz0 Se %os dei/ardes circuncidar, Cristo de nada %os apro%eitará! ! ! "uem de %oc;s &azem a gl4ria na , so 1udeus e nada mais! =.> (o entanto, para os
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1udeus eles so inimigos por demais! (o s4 o po%o 1udeu tem 4dio contra eles, pois eles se"uer le%antam-se de madrugada, ao meio-dia, e + noite, tr;s %ezes por dia, "uando eles recitam suas oraAes nas sinagogas, e amaldioam e os anatematizam, dizendo tr;s %ezes por dia Deus amaldioe os (azarenos ! =5> Pois eles abrigam um rancor contra eles, imagine, por"ue, apesarda"ueles de sua srcem 1udaica, pregame "ue #esus $ o#esus! Cristo, algo "ue $ o oposto "ue ainda so 1udeus no aceitaram U, Eles t;m o E%angelho segundo :ateus em sua totalidade em hebraico! Pois $ claro "ue eles ainda preser%am este como &oi srcinalmente escrito no al&abeto hebraico! :as eu no sei se eles tamb$m retiraram as genealogias de 2brao at$ Cristo! U,F :as agora "ue n4s tamb$m detectamos esta seita como um inseto pungente "ue $ pe"ueno, e ainda pro%oca dor com o seu %eneno e ter esmagado com as pala%ras da %erdade, %amos para a pr4/ima, amados, orando pela a1uda de Deus! N3o )5 evidHncias internas claras uanto fonte ou fontes de E'if9nio 'ara essa informa23o. lém disso( no )5 nada neste lon&o ca'0t ulo ue dH uma indica23o clara de ue E'if9nio teve al&um contato 'essoal com a seita contra uem ele escreve. *sso é 'articularmente sur'reendente( uma vez ue muitas vezes ele afirma ue teve al&um con)ecimento 'essoal dos Nazarenos. Na verdade( 'odemos ter al&uma evidHncia de ue ele n3o estava familiarizado comoeles em suas admissMes ueeele n3o eles sucederam Cerinto ou vice4versa :1(1; ue ele'ode n3o determinar tem certezase sore sua cristolo&ia :F( K;. Este /ltimo é a /nica coisa ue es'eramos ue ele descura no in0cio de ualuer enuncia23o direta com eles. Podemos reservar uma avalia23o mais a'rofundada das 'oss0veis fontes até terem isolados os fatos dados 'eculiarmente seita. S3o 'oucos 'reciosos. Podemos incluir aui informa2Mes encontradas em outros lu&ares no 'anarion. 1 Eles usam nti&o e Novo Testamento :F.>;. 2 Eles tHm um om con)ecimento do )eraico e leem o nti&o Testamento e
'elo menos um evan&el)o nauela l0n&ua :F(?I A(?;. 3 Eles acreditam na ressurrei23o dos mortos :F.U;( 4 Eles acreditam ue Deus é o criador de todas as coisas :F(U;.
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov 5 Eles acreditam em um Deus e seu fil)o( "esus Cristo :F(U;. Oservam a Lei de !oisés :F(@I @(?I Q(1;. 7 Eles foram acom'an)ados 'or El-ai e mais tarde adotaram seu livro
:1A(@(?I @U(1(U com 1A.1.?I 1A(U(?G e 1A(?(1;. 19,5,4 “F0 E tamb$m %ou passar esta seita! Por mais uma %ez, El/ai está Panarion associado aos Ebionitas depois de Cristo, bem como aos (azarenos, "ue %ieram depois!) 8 Eion saiu deles :UG(>(1;. Panarion 3,2,1 “.!* Para este Ebion era contemporMneo com os 1udeus, e como ele esta%a com eles, ele &oi deri%ado deles!) 9 nteriormente( eles foram c)amados "esseanos :@(14?;. 1 Eles tiveram a ori&em da con&re&a23o de "erusalém ue fu&iu 'ara Pella
antes de FG :F(Q;. 11 Localiza23o &eo&r5fica em Pella( oaa e Coele Sria :F(F;. 12 Eles s3o odiados e amaldi2oados 'elos +udeus :A(>4U;. er5 imediatamente ue a maior 'arte dos dados 'eculiares est5 concentrada na se23o F e( de fato( a im'ress3o de ue E'if9nio é( nesta se23o( confiando em uma /nica fonte. s confusMes aui s3o menores( e as informa2Mes ser3o vistas como mais confi5veis do ue em outros lu&ares. Consideremos 'rimeiro esses uatro itens ue n3o s3o da se23o F. confusMes aui s3o menores( e as informa2Mes ser3o vistas como mais confi5veis do ue em outros lu&ares. Consideremos 'rimeiro esses uatro itens ue n3o s3o da se23o F.
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@. OS E##OS DE EP*bN*O El@ai A$nto$%se a eles e depois eles adotara* se$ liBro
Est5 além do alcance do 'resente traal)o e-aminar em 'rofundidade El-ai :ou Elc)asai; e os c)amados )elcesa0tas. (1I ue foi atriu0do 'osteriormente a um )omem inventado 'ela necessidade. Se&undo seu testemun)o 'r8'rio( a seita teve suas ori&ens no in0cio do se&undo século( durante o reinado de Tra+ano.F No entanto( n3o )5 evidHncia e-terna de sua e-istHncia até cerca de e os estudiosos c)amaram suas ori&ens 'rimitivas e de >>G( duvidosas. O Livro defreuentemente El-ai estava evidentemente escrito em aramaico traduzido 'ara o &re&o. &ora( se nunca )ouve uma 'essoa c)amada El-ai( ent3o E'if9nio claramente errou ao afirmar ue ele se +untou aos Nazarenos. Nesse caso( ficamos a'enas com a informa23o ue os nazarenos adotaram o Livro de El-ai. Curiosamente( 'or toda a falta de unidade entre os estudiosos sore o assunto de El-ai e seu livro( em uma coisa e-iste um acordo 'raticamente universal( ue é e-tremamente im'rov5vel ue os Nazarenos realmente adotaram o Livro de El-ai como afirmou E'if9nio. N8s devemos ser ca'azes de su'or isso uando com'aramos a cristolo&ia Elesaite com o ue 'odemos discernir da cristolo&ia nazarena. Neste 'onto 5sico e essencial( )5 uma &rande diferen2a. i'8lito( ue nos d5 a descri23o mais com'leta dos )elcesa0tas( nos diz ue eles acreditavam ue ' +ef$ta>o de .odas as Heresias DiBro 9 Cap#t$lo 9
Cristo nasceu um homem da mesma maneira comum a todos e "ue ele no era neste momento nascido pela primeira %ez de uma %irgem, mas "ue, tendo passado e nascido
6
"ais informa?@es so%re =Bai )od em ser encontradas em A Ref7ta?o de !odas as $eresiasD 9i'ro ( Ca)>t7= os 8,(,1<,11 e 12; $istEria c=esi*stica 9i'ro 6 Ca)>t7=o -8; anarion Ca)>t7=o 1(. FeGa so%re !raGano em A Ref7ta?o de !odas as $eresiasD 9i'ro ( Ca) >t7=o 8.
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov de no%o, ele apareceu e e/iste, so&rendo alteraAes de nascimento e mo%endo-se de corpo para corpo!
Tal conceito 'ita&8rico :como i'8lito oserva ue é; é astante estran)o cristolo&ia nazarena. E-istem diferen2as em outras 5reas( co*o a aceita>o de Pa$lo e todos os liBros do 'ntio e do NoBo .esta*ento ( ve+a como os )elcesa0stas ne&am em ist8ria Eclesi5stica7 História Eclesistica DiBro Cap#t$lo 38 Heio recentemente um "ue se gloria de poder ser embai/ador de uma doutrina at$ia e ímpia por demais, chamada dos helcesaítas, "ue se le%antou recentemente contra as igre1as! Iuais so as maldades "ue pro&ere esta doutrina, %ou e/pW-las, para "ue no %os capture! Vechaa algumas coisas de toda a Escritura8 utiliza no entanto passagens tomadas de todo o 2ntigo 7estamento e dos E%angelhos8 rechaa por inteiro o 2p4stolo! Diz "ue renegar a &$ $ coisa indi&erente, e "ue o homem atento, em caso de necessidade,
renegará com a boca, ainda "ue no com o corao! E possuem um li%ro do "ual dizem "ue caiu do c$u e "ue "uem o oua e tenha &$ receberá perdo de seus pecados, um perdo di&erente do "ue Cristo #esus deu!
Essa uest3o é suficiente 'or si s8 'ara nos asse&urar ue a seita do Nazareno( como entendemos até a&ora( n3o teria 'odido aceitar o Livro de El-ai. E'if9nio tende a +untar as )eresias ou( 'elo menos( atriuir4l)es uma es'écie de lin)a de sucess3o. Cada um saiu dauele antes e foi ainda 'ior do ue o mal ue &erou. ssim( vemos ue Ossaeans se misturou com os Nasaraioi ue mais tarde foram acom'an)ados 'or El-ai( Panarion 19,1,1 “*!* Depois desta seita, por sua %ez, %em outra "ue está intimamente ligada a eles, a chamada de seita dos 6ssaeans! Estes so 1udeus como os outros, hip4crita em seu comportamento e horrí%el em sua maneira de pensar!)
e Eion foi um sucessor dos Nazarenos e( &eralmente( adotou elementos de v5rios outros &ru'os 6+udeus crist3os67 Panarion 3,1,3%4 “*!5 Pois ele tem o desagrado dos samaritanos, mas o nome dos 1udeus, a opinio dos 6ssaeans, (azarenos e (asaraeans, a &orma dos Cerintos, e a per%ersidade dos Carpocracianos! E ele "uer ter apenas o título dos cristos - certamente no $ parecido o
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov seu comportamento, opinio e conhecimento, e o consenso "uanto + &$ dos E%angelhos e dos 2p4stolosY *, :as, como ele está a meio caminho entre todas as seitas, como se poderia dizer, ele no e"ui%ale a nada! 2s pala%ras da escritura0 Eu esta%a "uase em todo mal, no meio da igre1a e da sinagoga, so aplicá%eis a ele!)
Na verdade( a im'ress3o ue se otém é ue as lin)as de demarca23o s3o fracas 'ara E'if9nio e ue freuentemente faz &eneraliza2Mes sore sucess3o ou intera23o de )eresias ue talvez n3o ten)am sido +ustificadas de suas fontes. Este 'arece ser o caso com a afirma23o de ue os nazarenos adotaram o livro de El-ai. E=ion sai$ deles
Os 'rolemas envolvidos aui s3olu&ar( semel)antes do caso de séria El-ai(uanto assim como as conclusMes. Em 'rimeiro é claro( aos )5 uma d/vida )istoricidade de um 'ersona&em c)amado Eion. Emora e-istam al&uns estudiosos ue aceitam ue um )eresiarca com esse nome realmente e-istisse( a maioria acredita ue o )omem era fil)o da seita e n3o vice4versa. N3o é necess5rio e-'licar em 'rofundidade( mas a'enas lemrar ue si&nifica fraco e ue o &ru'o foi c)amado de 6'ore6 'or *reneu ue menciona seita7 Contra Heresias DiBro 1 Cap#t$lo 22 “.G,.! 6s chamados ebionitas admitem "ue o mundo &oi criado por Deus, mas acerca do Senhor pensam da mesma &orma "ue Cerinto e Carp4crates! tilizam somente o e%angelho segundo :ateus e re1eitam o ap4stolo Paulo como ap4stata da
criador deste "ue &oi pelos pro&etas, deuCristo, a economia da"ual
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov segundo :a teus, so con%encidos somente por ele a no pensar corretamente acerca do Senhor!) Contra Heresias DiBro 3 Cap#t$lo 211 “.*,*! 'oi, portanto, Deus "ue se &ez homem, o pr4prio Senhor "ue nos sal%ou, ele
pr4prio "ue nos deu o sinal da Hirgem! Por isso no $ %erdadeira a interpretao de alguns "ue ousam traduzir assim a Escritura0 Eis "ue uma moa conceberá e dará + luz um &ilho, como &izeram 7eodocio de R&eso e "uila do Ponto, ambos pros$litos 1udeus8 seguidos pelos ebionitas, "ue dizem "ue #esus nasceu de #os$, destruindo assim, por a"uilo "ue está em seu poder, esta grande economia de Deus e reduzindo a nada o testemunho dos pro&etas, "ue $ o de Deus!) Contra Heresias DiBro 4 Cap#t$lo 334 “55,! Este disclpulo 1ulgará tamb$m os ebionitas! Como podem os homens se sal%arem, se Deus no $ "uem operou a sua sal%ao na terraO ou como o homem irá a Deus, se Deus no %eio ao homemO como podero eles abandonar a gerao de morte, se no &or
por no%o nascimento dado por Deus de maneira inesperada e mara%ilhosa em sinal de sal%ao, a"uele "ue aconteceu no seio da Hirgem, e serem regenerados pela &$O ou como recebero de Deus a adoo permanecendo neste nascimento "ue $ segundo o homem neste mundoO como poderia ser maior do "ue Salomo ou do "ue #onas e como seria o Senhor de Da%i se &osse da mesma substMncia delesO como poderia derrotar "uem "ue era mais &orte do "ue o homem, "ue tinha %encido o homem e o mantinha em seu poder, como poderia triun&ar do %encedor e libertar o %encido, se no &osse superior ao homem %encidoO :aior "ue o homem, &eito + semelhana de Deus, "uem poderia ser e/ceptuando-se o 'ilho de Deus, + semelhana do "ual o homem &oi &eitoO Por isso, no &im, o pr4prio 'ilho de Deus mostrou esta semelhana, &azendo-se homem, assumindo em si a antiga criatura, como e/plicamos no li%ro anterior!)
% Tertuliano :ou talvez i'8lito; ue 'rimeiro menciona Eion( a'arentemente deriva um Eion )i'otético dos Eionitas. Como oservamos com os )elcesa0tas( é um dis'ositivo liter5rio de E'if9nio muitas vezes com'lementar evidHncia de suas fontes 'ara afirmar ue uma )eresia sur&iu de outra. Emora isso se+a 'rovavelmente verdade neste caso( pode*os ter aF$i $*a le*=rana de al$*as diBisGes nas fileiras do Nazareno após a *$dana para Pella
Temos 'oucas razMes 'ara duvidar das outras declara2Mes de E'if9nio( ue constantemente nos dizem ue os Eionitas eram mais tardios do ue os Nazarenos. % razo5vel su'or ue era uma uest3o de cristolo&ia ue
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'reci'itou a divis3o( emora uma luta 'ela lideran2a tamém se+a uma 'ossiilidade. Essa divis3o e-'licaria os locais &eo&r5ficos idHnticos dos dois &ru'os e 'or ue eles eram t3o confusos uando denominados 'or escritores crist3os. N3o 'odemos aceitar( ent3o( ue um Nazareno c)amado Eion desenvolveu suas 'r8'rias doutrinas e reuniu um se&uimento. !as esta afirma23o de E'if9nio 'ode 'reservar uma fraca lemran2a de ue a seita eionita teve suas ra0zes no remanescente da 'rimeira comunidade de "erusalém. Era( 'or assim dizer( o neto da 'rimeira i&re+a. ui novamente( s8 se 'ode es'ecular uanto fonte de E'if9nio 'ara essa informa23o. Parece razo5vel 'ensar ue uma ru'tura nas fileiras do Nazareno teria sido 'rovavelmente lemrada em uma fonte Nazarena ou Eionita do ue em ualuer re&istro da *&re+a cat8lica dos &entios. No entanto( luz de sua falta &eral de con)ecimento com os nazarenos e suas doutrinas( 'arece mais se&uro dizer ue o con)ecimento de E'if9nio sore essa fonte era a'enas secund5rio. Eles fora* c/a*ados de 6esseanos
Esta informa23o ocu'a uma uantidade consider5vel de es'a2o no ca'0tulo sore os Nazarenos :colocado de ?(A até @(? 4 cerca de UG lin)as de >KK;( mas isso nos diz al&o sore esta seitaJ amos come2ar 'ela descri23o onde E'if9nio afirma7 F,* Se %4s gostardes de estudar e ler a passagem sobre eles nos escritos históricos de (ílon em seu li%ro sobre os #esseanos, %oc; pode achar "ue, ao dar seu relato sobre seu modo de %ida e seus hinos e descre%endo seus mosteiros nas pro/imidades do pMntano :arean, 'ílon descre%e ningu$m menos "ue cristos! se'uidores dos apóstolos separaram-se por sua %ez! Ve&iroF, supostos me aos (azarenos, "ue eu estou discutindo a"ui!)
ui vemos ue ele mesmo fez a eua23o entre "esseanos e Nazarenos( 'ois a informa23o ue ele acaa de citar vem da descri23o de 0lon so=re
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov os .erape$tas na ora %ida contemplati%a) ou “Suplicantes) e e-'ressa sua
o'ini3o de ue 0lon n3o se refere a outros sen3o a crist3os :@(1 e U;. E este 'onto l)e causou um 'rolema( 'orue( 'or um lado( ele uer ver os escritos de'or 0lon como uma inde'endente 'rimeiros crist3os( enuanto( outro lado( eledescri23o decidiu ue estes s3o dos os nazarenos( a uem ele est5 atacando. Ele tenta conciliar o 'rolema em @(@( mas ele s8 recorre a 'olHmica e ale&oria e n3o a l8&ica e fato. E'if9nio toma a ideia do livro de Euséio de ue 0lon est5 realmente escrevendo sore crist3os. De fato( é evidente ue E'if9nio de'endeu muito dos escritos de Euséio nesta 'assa&em inteira( emora ele n3o o ten)a citado. !esmo assim é muito sim'lista dizer ue ele é de'endente s8 de Euséio( 'ois é mais 'reciso dizer ue o E'if9nio est5 usando informa2Mes de Euséio e e-'andindo4as 'ara seus 'r8'rios interesses. Consideremos 'rimeiro o 'rolema acima mencionado7 eles eram os chamados seguidores dos ap4stolos . Por F$e* eles era* c/a*ados assi*?
N3o é 'or 0lon certamente( nem Euséio ue +amais afirmou isso diretamente. No entanto( a i*press>o de Euséio é essa. Com'are ist8ria Eclesi5stica ** 1K( ue estes foram convertidos de !arcos 'or 0lonI 1F(>7 História Eclesistica DiBro 2, Cap#t$lo 1 1,2 “*! Dizem "ue este :arcos &oi o primeiro a ser en%iado ao Egito, e "ue ali pregou o E%angelho "ue ele ha%ia posto por escrito e &undou igre1as, comeando pela de 2le/andria! .! E surgiu ali, na primeira tentati%a, uma multido de crentes, homens e mulheres, to
grande e com um por ascetismo to con&orme &iloso&ia e to suas ardente, "ue 'ílon achou "ue era digno colocar escrito suas práticas, asuas reuniAes, re&eiAes em comum e tudo o mais re&erente ao seu modo de %ida!)
descri23o mostra ue eles 6recon)eceram a miss3o divina dos )omens a'ost8licos6I 1F(@4K7
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História Eclesistica DiBro 2, Cap#t$lo 17 4,5 “F! De "ual"uer &orma, em primeiro lugar atesta seu a&astamento das ri"uezas, a&irmando "ue, "uando comeam a %i%er esta &iloso&ia, cedem seus bens aos parentes e assim, li%res de toda preocupao pela %ida, saem para &ora das muralhas para seguir sua %ida
em campos isolados e em bos"ues, sabendo "ue o con%í%io com pessoas de sentimentos di&erentes $ noci%o e sem pro%eito! (a"uele tempo, ao "ue parece, os "ue agiam assim e/ercita%am-se em imitar com sua &$ entusiástica e ardorosa a %ida dos pro&etas! G! Com e&eito, tamb$m nos 2tos dos 2p4stolos, "ue so reconhecidos como aut;nticos, descre%e-se "ue todos os discípulos dos ap4stolos %endiam suas posses e ri"uezas e as repartiam a todos con&orme a necessidade de cada um, de &orma "ue entre eles no ha%ia indigentes ! Portanto, segundo diz o li%ro, todos os "ue possuíam campos ou casas os %endiam, e le%ando o produto da %enda, deposita%am-no aos p$s dos ap4stolos, de modo "ue os repartissem a cada um segundo suas necessidades!)
sua comunidade de 'ro'riedade era semel)ante da *&re+a no livro de tos7 História Eclesistica DiBro 2, Cap#t$lo 17 12 “*.! @sto parece ser, portanto, o "ue disse o homem "ue os ou%iu interpretar as Sagradas Escrituras! E tal%ez os escritos dos antigos, "ue ele diz "ue possuem, se1am possi%elmente os E%angelhos, os escritos dos ap4stolos e algumas e/plicaAes "ue interpretam, como $ natural, os antigos pro&etas, "ue so as "ue cont;m a Carta aos ?ebreus e outras cartas de Paulo!)
as escrituras 'rovavelmente inclu0am os Evan&el)os e os escritos a'ost8licos e( finalmente( esta declara23o no final do tratamento de Euséio :1F(>?;7 R e%idente para todos "ue 'ílon percebeu e descre%eu os primeiros arautos de ensinar de acordo com o E%angelho e os costumes pro&eridos desde o início pelos 2p4stolos!) De tudo isso( é astante razo5vel ue E'if9nio se refira a eles como 6c)amados se&uidores dos a'8stolos6. Ele est5 relatando o sentido oculto do ue ele leu em Euséio. E mostra mais uma vez como ele se ada'ta ao te-to de Euséio é mostrando uando c)e&amos ao 'rolema 'rinci'al aai-o. Em @(>( E'if9nio relata ue 0lon 6foi a+udado nos mosteiros da re&i3o6. &ora( de fato( 0lon fala de :monasteria;( mas eles s3o 'euenos uartos
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nas casas individuais. Euséio cita 0lon sore isso sem cair no erro de cronolo&ia :1F(A;7 História Eclesistica DiBro 2, Cap#t$lo 17 9 “U! Em cada casa há uma sala sagrada, "ue se chama orat4rio pri%ado e monastério, na "ual se isolam e realizam os mist$rios da %ida sagrada! (ela no introduzem bebida, nem alimento, nem nada do "ue $ necessário para o corpo, mas leis, oráculos anunciados por meio dos pro&etas, hinos e tudo a"uilo com "ue o conhecimento e a religio crescem e se aper&eioam! E depois de outras coisas, diz0)
!as E'if9nio( novamente( 'rovavelmente confundindo a 'arte &eral de sua fonte com sua lemran2a de ue a 'alavra monastério é usada no conte-to do livro 'or Euséio( desenvolve em seu conte-to inventado( um sistema de monastérios 'ara os "esseanos. 0lon n3o nos diz ue ele 'r8'rio teve contato direto com a seita dos Tera'eutas mas Euséio considera ue 0lon 'oderia ter ouvido al&umas de suas e-'osi2Mes escritas( )ouve uma 'roailidade 'ara Euséio( 'ois 0lon mostra diversos costumes dos 'r8'rios7 História Eclesistica DiBro 2, Cap#t$lo 17 3%12 “5! Em primeiro lugar, no li%ro "ue intitulou Da %ida contemplati%a ou Suplicantes, 'ílon dei/a bem estabelecido "ue no acrescentaria ao "ue contasse nada contrário + %erdade nem de sua pr4pria criao! Diz "ue eram chamados terapeutas, e as mulheres "ue esta%am com eles terapeutisas, e comenta as razAes de tais nomes0 ou por"ue como m$dicos li%ra%am a"ueles "ue os cerca%am dos so&rimentos causados pela maldade +s almas, curando-os e cuidando deles, ou pela limpeza e pureza de seu ser%io e culto + di%indade! ! Portanto no $ necessário estender-se discutindo se 'ílon colocou-lhes ele mesmo este nome, escre%endo o nome "ue correspondia + índole desses homens, ou se na %erdade 1á se chama%am assim aos primeiros "uando comearam, 1á "ue o nome de cristos ainda no era bem conhecido em "ual"uer lugar! F! De "ual"uer &orma, em primeiro lugar atesta seu a&astamento das ri"uezas, a&irmando "ue, "uando comeam a %i%er esta &iloso&ia, cedem seus bens aos parentes e assim, li%res de toda preocupao pela %ida, saem para &ora das muralhas para seguir sua %ida em campos isolados e em bos"ues, sabendo "ue o con%í%io com pessoas de sentimentos di&erentes $ noci%o e sem pro%eito! (a"uele tempo, ao "ue parece, os "ue agiam assim e/ercita%am-se em imitar com sua &$ entusiástica e ardorosa a %ida dos pro&etas! G! Com e&eito, tamb$m nos 2tos dos 2p4stolos, "ue so reconhecidos como aut;nticos, descre%e-se "ue todos os discípulos dos ap4stolos %endiam suas posses e ri"uezas e as repartiam a todos con&orme a necessidade de cada um, de &orma "ue entre eles no
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov ha%ia indigentes! Portanto, segundo diz o li%ro, todos os "ue possuíam campos ou casas os %endiam, e le%ando o produto da %enda, deposita%am-no aos p$s dos ap4stolos, de modo "ue os repartissem a cada um segundo suas necessidades! J! 'ílon, depois de atestar práticas semelhantes a estas continua dizendo te/tualmente0 Este tipo de homens se encontra em muitos lugares do mundo, pois $ mister "ue tanto a Zr$cia como terras bárbaras participem do bem per&eito! :as abundam $ no Egito, em cadaasum dos chamados nomos, e sobretudo em torno de onde 2le/andria! L! 6s melhores de cada regio so en%iados a um tipo de colWnia, como a uma pátria dos terapeutas, um lugar muito ade"uado, "ue se encontra +s margens do lago :areia, sobre uma colina bai/a, nas melhores condiAes de%ido + segurana e + salubridade do ar! Descre%e ento como eram suas moradias, e sobre as igre1as da regio diz o "ue segue0 U! Em cada casa há uma sala sagrada, "ue se chama orat4rio pri%ado e monast$rio, na "ual se isolam e realizam os mist$rios da %ida sagrada! (ela no introduzem bebida, nem alimento, nem nada do "ue $ necessário para o corpo, mas leis, oráculos anunciados por meio dos pro&etas, hinos e tudo a"uilo com "ue o conhecimento e a religio crescem e se aper&eioam! E depois de outras coisas, diz0 *X! "ue %ai do al%orecer ao ocaso $ empregado inteiramente nestaaprática0 l;em6astempo Escrituras Sagradas, &iloso&am e e/pAe a &iloso&ia pátria empregando alegoria, 1á "ue pensam "ue a e/presso &alada $ símbolo da natureza oculta, "ue se mani&esta em alegorias! **! Possuem tamb$m escritos de antigos %arAes "ue &oram os &undadores de sua seita e dei/aram numerosos monumentos de sua doutrina em &orma de alegorias! 7omam-nos por modelos e imitam sua maneira de pensar e agir! *.! @sto parece ser, portanto, o "ue disse o homem "ue os ou%iu interpretar as Sagradas Escrituras! E tal%ez os escritos dos antigos, "ue ele diz "ue possuem, se1am possi%elmente os E%angelhos, os escritos dos ap4stolos e algumas e/plicaAes "ue interpretam, como $ natural, os antigos pro&etas, "ue so as "ue cont;m a Carta aos ?ebreus e outras cartas de Paulo!)
mas E'if9nio :@(>4U; n3o )esita em dizer ue 0lon ficou com elas e oservou seus costumes( afirmando cate&oricamente ue ele estava l5 na P5scoa. Esta uest3o ilustra ainda mais a sua tendHncia e-tra'ola23o em nossa 'assa&em. E'if9nio descreve :@(U; os )5itos alimentares 'ascais de trHs divisMes destes "esseanos( dizendo ue tudo foi elaorado 'or 0lon. *sso corres'onde a E ** 1F(1K41F :de vita U?4U@; em ue trHs n0veis de astinHncia de comer s3o retratados. !as nem 0lon nem Euséio d3o ualuer ind0cio de ue a P5scoa se destina( e na verdade é claro ue n3o é necess5rio um tem'o es'ec0fico. &ora( de fato( em E ** >14>> Euséio fala de certas astinHncias dos alimentos durante a festa da 'ai-3o do Salvador( mas n3o no conte-to do te-to dos trHs ti'os de )5itos alimentares.
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ui( eu acredito( ue temos mais 'rovas de ue E'if9nio est5 escrevendo a 'artir de sua lemran2a da conta de Euséio sem verific54la diretamente no momento da reda23o. o fazH4lo( ele 'roduziu um )0rido ue é de 'ouca utilidade comonofonte 'ara os Tera'eutas e de nen)um uso 'ara 'reservar dados v5lidos "esseanos. as ent>o, F$e* s>o os 6esseanos?
O 'r8'rio E'if9nio d5 duas 'oss0veis deriva2Mes etimol8&icas do nome "esseanos. uela e-'lica23o ue ele 'arece 'referir é ue o nome vem de "essé( o 'ai de Davi. Sua 'referHncia é mostrada em dar esta e-'lica23o 'rimeiro e de'ois ainda re'etir a e-'lica23o. Devo confessar ue e-iste um 'reconceito 'ara essa e-'lica23o de E'if9nio( 'orue re/ne os dois nomes ue a'arecem em *sa0as 1171 :"essé e Netzer; e aumenta a 'roailidade de o nome Nazareno ser um nome verdadeiro dos 'rim8rdios 'ara a *&re+a na Palestina. oi( 'ortanto( com 'razer ue encontrei a descri23o 'or E.. ott do nome Nazareno. =ue de'ois de uma 'esuisa com'leta mostrando ue uma cone-3o 'ode ser demonstrada na literatura talm/dica entre o nome de "essé e a 'alavra :netzer;( ele se volta 'ara o 'anarion de E'if9nio e afirma7 “Se hou%esse tais seitas (azeraeans e (asaraeansQ, ou tradiAes iniciais "ue mencionassem tais nomes, de%ia sobre%ir a todos "ue os nomes tinham alguma cone/o com a meno de @saías sobre o (etzer de #ess$O Essa in&ormao pode ter sobre%indo para todos, mas ningu$m, e/ceto Cambridge don, achou oportuno registrar!) su&est3o alternativa ue ele d5 é a de ue na verdade é um nome derivado do nome de "esusI ao fazer essa su&est3o( contradiz sua declara23o anterior :1(>; de ue os nazarenos : "esseanos; n3o se davam o nome de Cristo ou o 'r8'rio nome de "esus.
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Poder0amos tomar como verdadeira essa deriva23o de ue veio do nome de "esus se n3o fosse 'elas 'r8'rias tentativas de E'if9nio de elaorar a etimolo&ia do nome "esus7 Panarion “E eles tinham sido nomeados #esseanos, se1a por causa deste #ess$,29ou4,9 a partir do nome de nosso Senhor #esus, pois, sendo seus discípulos, eles obti%eram a partir de #esus, ou por causa da etimologia do nome do Senhor! Pois #esus em hebraico signi&ica curandeiro )terapeuta* ou m$dico e sal%ador!)
Esta 'alavra ue a'arece a'arentemente faz a cone-3o com 0lon uando fala dos Tera'eutas( mas E'if9nio deu como uma e-'lica23o dos Tera'eutas ue s3o curandeiros confundindo com os EssHnios uanto a etimolo&ia ue tem em )eraico ue é SSR:c$randeiros;. Pois vemos ue em &re&o EssHnios tem a etimolo&ia Resseano ue vem de "essé ue levou a E'if9nio a 'ensar ue se tratava assim dos "esseanos os Tera'eutas( 'ela semel)an2a das 'alavras Terau'etas e EssHnios. E'if9nio sim'lesmente nos deu uma forma li&eiramente diferente do nome dos EssHnios:Essaioi; ue ele inseriu no lu&ar dos Tera'eutas:@essaioi;. Nem 0lon nem Euséio fazem ualuer referHncia aos essHnios( falando unicamente dos Tera'eutas. Em sua ora praeparalio e%angelica( Euséio cita duas 'assa&ens de 0lon ue lidam com os EssHnios. Em nen)um deles( ele tenta dizer ue estes eram realmente crist3os 'rimitivos( como ele diz sore os Tera'eutas( e nem ele nem 0lon su&erem ue os Tera'eutas e EsHnios eram os mesmos. 0lon( de fato( tem o cuidado de nos dizer ue eles s3o distintos :de vita *( l;. e-'lica23o mais f5cil é ue E'if9nio concluiu ue os Tera'eutas:@essaioi> e o EssHnios:Essaioi> s3o os mesmos( no entanto( o mesmo e ue ele a'enas nos deu uma varia23o do nome dos EssHnios ue nos leva ao &re&o de Resseano ue vem de "essé.
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov Ent>o s>o os 6esseanos os Essnios?
s se&uintes considera2Mes n3o fazem uma res'osta ne&ativa ori&at8ria( mas devem colocar uma res'osta 'ositiva em sérias d/vidas. Primeiro( n3o 'oderia ter )avido um 6descuido moment9neo6 ue trocasse os dois nomes( como 'oderia ser reivindicado 'ara um estudioso moderno. No final do século * nen)um estudioso ainda )avia conclu0do ue as duas seitas monicas de P)ilo eram uma e a mesma coisa. Se E'if9nio est5 dizendo tanto( ent3o ele é o 'rimeiro a decidir. Em se&undo lu&ar( a forma do nome *essaioi é /nica 'ara E'if9nio. Nunca é uma leitura de variorum 'ara Essaioi e deve ser considerada inven23o 'ura( se ele n3o encontrou o nome em al&um lu&ar 'ara os crist3os iniciais :NazarenoJ;. Se ele estivesse familiarizado com o 'rae'. ev. cita2Mes de Euséio( ent3o ele certamente lH Essaioi. Por ue ele deveria mudar o formul5rioJ Em terceiro lu&ar( E'if9nio estava familiarizado com os essHnios. Sua forma )aitual da 'alavra é Essenoi( o alternativo &re&o normal 'ara Essaioi. Ele ent3o inventou um nome 'ara se adeuar aos seus 'ro'8sitosJ E( uarto e /ltimo( como dissemos acima( Euséio nunca reivindica o Essaioi de ue s3o 'rimeiros crist3os. Se a forma *essaioi é uma sim'les soletra23o alterna tiva 'ara uma seita con)ecida( E'if9nio teria sido t3o inovador 'ara vir e reivindicar 'ela 'rimeira uefortemente eles eram conservador. realmente crist3osJ N3o teria sido caracter0stica dessevez is'o 5 a'enas uma confus3o suficiente na notifica23o de E'if9nio 'ara evitar ue tiremos &randes conclusMes sore o nome de *essaioi( mas 'ode 'elo menos 'ermitir ue a solu23o *essaioi T)era'eutai4Essaioi se+a uma sim'lifica23o e-cessiva. Es'era4se ue o nome de *essaioi ten)a verdadeiramente al&uma tradi23o( ue E'if9nio n3o a ten)a sim'lesmente inventado( mas 'ode ter encontrado o nome em al&um lu&ar em referHncia aos 'rimeiros crist3os. Se assim for( suas m/lti'las confusMes seriam o resultado de uma tentativa de conciliar o nome com o restante de seus dados. Toda a confus3o ue é tida em uest3o dos "esseanos é a m5 inter'reta23o da 'alavra EssHnios e Tera'eutas( 'ois EssHnios 'ode levar a "esseanos( +5 EssHnios 'arece Tera'eutas( ent3o assim E'if9nio cita 0lon ue teve
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contato com os Tera'eutas dando caracter0sticas euivocadas 'ara os Nazarenos. ;s nazarenos fora* odiados e a*aldioados pelos A$de$s
C)e&amos uarta informa23o ue n3o se enuadra no ue foi a'resentado na se23o sete de Panarion >A. *sto( é claro( refere4se ao irat )a4minim 6o?
Emora "er,nimo com freuHncia escreva sore a maldi23o dos nazarenos( é cronolo&icamente im'rov5vel ue E'if9nio o este+a usando a 'rimeira men23o de "er,nimo sore o ano ?G?. E'if9nio escreveu isso em UF@ e n3o encontrou "er,nimo até UQ>. Tamém 'odemos eliminar *reneu e i'8lito como 'oss0veis fontes 'or causa de sua localiza23o no Ocidente. "ustino deve continuar sendo um candidato vi5vel aui. Saemos do seu Di5lo&o com Tr')o :1K e AK; ue ele era 'ossivelmente familiarizado com a
' Concl$s>o inal
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$ma reve revis3o( ent3o( do ue conse&uimos isolar em rela23o s fontes de E'if9nio 'ara o material ue n3o é da se23o F mostra o se&uinte7 ') El@ai % E'if9nio a&ru'ouinven23o erroneamente os nazarenos +unto com outras seitas. Esta é a sua 'r8'ria e n3o indica uma fonte se'arada( I) E=ion – Beralmente E'if9nio confunde material de outras 5reas 'ara
incluir Nazarenos. E-iste um 'oss0vel eco de uma fonte de nazarena ue trata de uma divis3o de seitas do Nazareno( resultando na seita dos Eionitas. Se tal fonte +5 e-istiu( E'if9nio tin)a con)ecimento disso a'enas 'or fontes secund5rias. ssim tamém( os Eionitas tin)am a caracter0stica de n3o aceitar Paulo como vemos no Livro 1 de *reneu c)amado Contra as eresias Ca'0tulo >K(>. C) 6esseanos % ele usa Euséio( mas n3o 'ara os dados essenciais. Caso
contr5rio( 'ode )aver uma va&a lemran2a de um nome inicial( mas a fonte deve 'ermanecer descon)ecida( () IirJat /a%*ini* % "ustino é es'eculativamente 'oss0vel como fonteI ou
talvez o 'r8'rio con)ecimento &eral de E'if9nio. $ma coisa é clara a 'artir desta revis3o7 aui certamente n3o )5 fonte escrita tan&0vel. emos a'enas uma cole23o de idéias estran)as ue refletem o dese+o de E'if9nio de 'reenc)er uma ima&em eso2ada. % s8 no Panarion. >A(F ue ele 'reservou 'ara n8s o testemun)o de uma fonte con)ecedora.
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K. PN#*ON >A F Os dados nesta se23o nos a'resentam um cor'o em todos os sentidos 6ortodo-os6( e-ceto 'ela ades3o Lei de !oisés. % 'reciso lemrar ue a *&re+a +udaica de "erusalém tamém manteve a Lei durante o 'er0odo coerto 'elo livro de tos( ent3o temos uma ima&em da 'rimeira comunidade crist3 +udaica7 1 Eles usam o nti&o e o Novo Testamento. *sso im'lica( emora n3o se+a claramente indicado( ue eles usam tamém de Paulo. Saemos de "er,nimo ue os nazarenos res'eitaram os escritos 'aulinos( fato ue os se'ara de outros &ru'os crist3os +udeus. Na verdade( &eralmente uma caracter0stica das )eresias é ue eles re+eitam 'arte da escritura7
1. SO<#E OS E<*ON*TS Contras as Heresias DiBro 1 2,2
“.G,.! 6s chamados ebionitas admitem "ue o mundo &oi criado por Deus, mas acerca do Senhor pensam da mesma &orma "ue Cerinto e Carp4crates! tilizam somente o e%angelho segundo :ateus e re1eitam o ap4stolo Paulo como ap4stata da
“**,J! Estas so as %erdades &undamentais anunciadas pelo E%angelho0 um s4 Deus criador deste uni%erso, "ue &oi anunciado pelos pro&etas, "ue deu a economia da
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov
%erdade! 'inalmente, os %alentinianos, aceitando o E%angelho segundo #oo, para demonstrar as suas sizígias, so acusados por este mesmo E%angelho de no dizer nada de certo, como mostramos no primeiro li%ro! 2 partir do momento "ue os nossos ad%ersários usam estes e%angelhos, dando-lhes o testemunho, $ maior o %alor da nossa argumentao baseada neles!) Panarion 3 1, 8%9
“*G,L 7amb$m no t;m %ergonha de acusar Paulo a"ui com certas in%enAes da %ilania e impostura de seus &alsos ap4stolos! Eles dizem "ue ele era de 7arso - o "ue ele admite e no nega! E eles supAem "ue ele era de ascend;ncia grega, tomando a ocasio para isso da mesma passagem por causa de sua a&irmao &ranca0 Eu sou um homem de 7arso, um cidado sem cidade! =U> Eles a&irmam "ue Ele era grego e &ilho de uma me grega e pai grego, mas "ue ele ha%ia subido a #erusal$m, &icou ali por algum tempo, dese1a%a se casar com uma &ilha do sumo sacerdote e, portanto, se tornou um pros$lito e &oi circuncidado! :as como ele ainda no podia se casar com a"uele tipo de garota, ele se irritou e escre%eu contra a circunciso e contra o sábado e a legislao!) Panarion 3 18,4
“*L, Eles reconhecem 2brao, @sa"ue e #ac4, :ois$s e 2ro - e #osu$, &ilho de (un, simplesmente como sucessor de :ois$s, embora no tenha importMncia! :as,Da%id depoise disso, eleseno reconhecem pro&etas, at$ anamonizam Salomo se di%ertem commais eles!osDa mesmamas &orma, eles ignoram @saías e #eremias, Daniel e Eze"uiel, Elias e Eliseu8 por"ue eles no lhes prestam ateno e blas&em suas pro&ecias, mas aceitam apenas o E%angelho!) Panarion 3 18,7
“7ampouco aceitam o Pentateuco de :ois$s na sua totalidade8 eles re1eitam certos pro%$rbios! Iuando %oc; diz para eles, de comer carne, Por "ue 2brao ser%iu os an1os, o bezerro e o leiteO Por "ue (o$ comeu carne e por "ue Deus &oi dito por Deus, "ue disse0 :atar e comerO Por "ue @sa"ue e #ac4 sacri&icaram Deus - :ois$s tamb$m, no desertoO, Ele no acreditará nessas coisas e dirá 6 "ue preciso de mim para ler o "ue está na
Nazarenos e o Primeiro Século – Documento Confidencial Zera Tov
>. K;I+E CE+!N.;LParei aF$i) 2 se23o F(U nos d5 trHs reves informa2Mes sore as doutrinas dos
nazarenos. % 'reciso fazer a'enas uma r5'ida com'ara23o com os ca'0tulos iniciais dos'rimeira tos 'ara ver de ue"erusalém7 essas doutrinas 5sicas dos tin)am um lu&ar ensino da *&re+a a ressurrei23o mortos :tosno >7 >?(U>I U71@I ?7 1G;I Deus é o criador de todas as coisas :?7>?;I e cren2a em um deus e seu fil)o :nat.; "esus Cristo :U7 1U(>KI ?7 >F(UG;. Para este 'onto( n3o temos nada ue diferencie a seita nazarena da *&re+a 'rimitiva. ima&em n3o est5 c)eia( certamente( mas o ue damos em todos os sentidos confirma a identidade dos nazarenos como )erdeiros da 'rimeira con&re&a23o de "erusalém. !esmo E'if9nio n3o tem nada de conden5vel 'ara dizer sore os dados até a&ora. 3 se'ara23o dos camin)os é na Lei de !oisés.