O LIVRO CAÓTICO DE SÃO CIPRIANO
O LIVRO CAÓTICO DE SÃO CIPRIANO
SÃO CIPRIANO, O MAGO DOS MAGOS Antioquia era uma cidade Muito bem localizada Na margem esquerda esquerda do rio Orantes Orantes Na urquia a!amada a!amada "oi ali que nasceu Ci#riano $m !eiticeiro camarada Muita gente n%o con&ece Ou a#enas ou'iram !alar Deste santo !eiticeiro (ue #)de se consagrar Como o maior !eiticeiro Da &ist*ria #o#ular O #ai de Ci#riano +ra rico abastado i'ia com muita lu-.ria + era muito res#eitado +ducou bem o seu !il&o Pra ser um mestre consagrado Para ser grande mestre Ci#riano estudou A#rendeu todas as Artes +m tudo se !ormou Mas nas ci/ncias ocultas "oi que ele se destacou A#ro!undou seus estudos Na ci/ncia e na magia ia0ou #ela Gr1cia e #elo +gito A#rendendo !eiti2aria ornou3se o maior !eiticeiro + mestre da astrologia (uando ele tin&a 45 anos Para a 6abil)nia 'ia0ou "oi onde con&eceu a 6ru-a 7'ora + com ela se associou A#rendendo com os Caldeus Ainda mais se misti!icou888 9:iteratura de Cordel;
São Cipriano- Kaos! +ste li'ro e-#nica;8 S%o Ci#riano 1 ca*tico #or natureza, seus li'ros e suas biogra!ias s%o contradit*rios, um 'erdadeiro caos, Mas quero mostrar neste li'ro que 1 um ?sistema@ de magia #er!eitamente !uncional8 Ci#riano se tornou o TRISMEGISTUS do !olclore brasileiro, e ao longo do tem#o desen'ol'eu tr/s !aces distintas 3O santo cat*lico S%o Ci#rianoB 3O !eiticeiro #ag%o Ci#riano de AntioquiaB 3+ o #reto3'el&o Pai3Ci#riano, o quimbandeiro8 Sem#re 'alorizei coisas mais #o#ulares, e isso re!letiu em min&as #rticas mgicas8 $m cam#on/s brasileiro #ro'a'elmente n%o saber quem !oi CroleE, S#are, Dee, Grant ou Carroll, mas certamente saber quem !oi Ci#riano8 (uem nunca ou'iu !alar do :i'ro de S%o Ci#rianoF Decidi #raticar a magia ci#ri>nica #orque quanto mais #o#ular 1 uma egr1gora, mais #oderosa ela 1, e todos os sistemas de magia s%o a#enas teatrin&os #ara !azer seu subconsciente trabal&ar8 Na magia de S%o Ci#riano, e em todo sistema de magia, a#lica3se o 'el&o #rinc=#io ?NADA É REAL TUDO É PERMITIDO
SÃO CIPRIANO- O "OMEM O MITO A LENDA Eu particularmente não acredito que São Cipriano, tal como é descrito em seus livros, tenha realmente existido, talvez fosse um sacerdote pagão que se converteu ao cristianismo, que anos mais tarde relatos sobre ele tenham sido exagerados, fazendo dele um Santo. Mas isso não faz a menor diferena, como um Mago do Caos, sou devoto fervoroso de são Cipriano. !odos os magos do Caos que forem trabalhar com um determinado panteão, devem conhecer o m"nimo de sua mitologia inerente. #escrevo aqui, de forma resumida, a hist$ria de São Cipriano%
São Cipriano O Ma#o $os Ma#os o san%o $& D&'s ascius Caecilius CE#rianus, nasceu na cidade de Antioquia8 Antioquia era uma cidade antiga erguida na margem esquerda do rio Orontes, na urquia8 "oi nesta cidade que, quando o Cristianismo era a#enas uma #equena seita religiosa, Paulo #regou o seu #rimeiro serm%o numa Sinagoga, e !oi tamb1m aqui que os seguidores de esus !oram c&amados de Crist%os #ela #rimeira 'ez8 Historicamente, & quem de!enda que S%o Ci#riano 6is#o de Cartago, 9 Cartago, o cora2%o do grande im#1rio !en=cio que e-istiu no Norte de A!rica e que ri'alizou com o im#1rio romano #elo controlo do mediterr>neo; e s%o Ci#riano de Antioquia,9 de cognome o !eiticeiroJ, ou o mago dos magosJ;, nascido na cidade que e-istiu na zona entre urquia e S=ria, e que era c&ama a mais bela cidade do orienteJ, s%o !iguras &ist*ricas totalmente distintas8 Ao contrario, muitas outras !ontes a!irmam que S%o Ci#riano o 6is#o de Cartago, e S%o Ci#riano o "eiticeiroJ, se tratam da mesma !igura &ist*rica, sendo que #or moti'os de oculta2%o da 'ida #ecaminosa de S%o Ci#riano antes da sua con'ers%o, se #rocurou criar a ideia que o S%o Ci#riano santi!icado era uma !igura totalmente distinta do S%o Ci#riano o bru-o, assim retirando de S%o Ci#riano o 6is#o e o Santo, a #esada macula de todos os seus anteriores #ecados8 S%o teses &ist*ricas, umas mais de!ens'eis que outras, mas que de qualquer das !ormas s%o un>nimes em con!irmar a e-ist/ncia de S%o Ci#riano8 Cremos #essoalmente, que tal como a!irmam as mais ilustres obras que 'ersam sobre S%o Ci#riano, que Ci#riano o 6is#o de Cartago, e Ci#riano o 6ru-o, s%o a mesma #essoa8 (uanto a S%o Ci#riano de Antioquia, o bru-o e santo antiquoiaAntioquia era a terceira maior cidade do im#1rio romano, con&ecida #ela sua de#ra'a2%o8 Nesta metr*#ole con&ecida #or KAntioquia, a belaK, ou a Krain&a do OrienteK, 9 tal era a beleza da arte romana e do lu-o oriental que se !undiam num cenrio deslumbrante;, a #o#ula2%o era maioritariamente romano 3&el1nica, e o culto dos deuses era a religi%o o!icial8 Alguns dos cultos religiosos esta'am associados a deusas do amor e da !ertilidade, #elo que a lasc='ia, #er'ers%o e a libertinagem eram !amosas nesta cidade8 "oi neste ambiente religioso e cultural que Ci#riano nasceu, &a'endo sido admitido num dos tem#los sagrados da cidade #ara realizar os seus estudos sacerdotais e m=sticos8 "il&o de +deso, 9 #ai;, e Cled*nia , 9 m%e;, Ci#riano nutria uma 'erdadeira 'oca2%o e gosto #elos estudos m=sticos e religiosos8 Assim, Ci#riano dedicou a sua 'ida ao estudo das ci/ncias ocultas, sendo que !icou con&ecido #elo e#=teto de o !eiticeiroJ8 Ci#riano
alcan2ou grande !ama e o seu nome !oi recon&ecido enquanto um #oderoso !eiticeiro, ca#az de grandes #rod=gios8 Ci#riano nasceu em L5 d8C8 +ra descendente de uma #ros#era !am=lia e !il&o de #ais abastados e crentes das di'indades #agas , que cedo o entregaram ao sacerd*cio de Deuses8 Ci#riano entrou assim em contacto com as ci/ncias ocultas, e a#ro!undou a!incadamente os seus estudos de !eiti2aria, rituais sacri!iciais e in'oca2nica, #assando #elo litoral +g=#cio, #or Cartago, #ela Itlia, #ela Gr1cia, #or Marrocos, estendendo3se at1 #en=nsula &ib1rnica8 O al!abeto !on1tico !en=cio 1 considerado o ancestral de todos os al!abetos modernos, assim se demonstrando o grau de ele'a2%o cultural deste #o'o8 A ci'iliza2%o !en=cia tal como a Canaanita era con&ecedora de grande e #ro!undos con&ecimentos esot1ricos, religiosos e m=sticos, sendo as mais con&ecidas das suas cidades aquelas mencionadas na 6=blia, ou se0a iro, S=don e 6iblos8 Os deuses !en=cios !oram adorados tamb1m #elo rei &ebraico Salom%o, que se diz ter !icado tal como Ci#riano detentor dos seus segredos, e assim ter sido o mais #r*s#ero rei do seu tem#o8 Ser'e isto #ara e-#licar o meio &ist*rico e religioso em que Ci#riano 'i'eu, e que l&e #ermitiu ter acesso aos grandes segredos m=sticos dos "en=cios, dos seus deuses e das suas #rticas esot1ricas e religiosas8 saoci#rianoPor 'olta dos seus 45 anos, Ci#riano encontra3se estabelecido na 6abil*nia, onde encontra a bru-a 'ora8 +studando com ela, Ci#riano desen'ol'e as artes da bru-aria segundo as tradi2
Diz3se que se tornou amigo =ntimo de :.ci!er e Satans, #ara os quais conseguia angariar a #erdi2%o de muitas belas e 0o'ens mul&eres, o que muito agrada'a aos diabos, que em troca l&e concediam grandes #oderes sobrenaturais8 9Sobre como um bru-o ou bru-a se tornam ser'os do dem*nio, consultar 6ru-as e Dem*nios, assim como o Malleus Male!icarum e Sabbat&;, Com os #oderes in!ernais que l&e ad'in&am que dialogar directamente com os dem*nio e #edir3l&es a concretiza2%o de !a'ores, Ci#riano construiu uma carreira de bru-o com grande !ama, #roduzindo grandes !eitos, o que l&e 'aleu uma im#reced='el re#uta2%o de grande !eiticeiro ou mago8 Muitas #essoas de todos os quadrantes geogr!icos #rocura'am os seus ser'i2os m=sticos e os seus gan&os !inanceiros eram assinal'eis8 S%o Ci#riano 'i'eu assim uma 'ida de bru-arias e riquezas, sendo que dizem certas lendas que S%o Ci#riano !oi dono de um !abuloso tesouro, onde se encontra'am tanto os seus manuscritos secretos sobre assuntos m=sticos e bru-aria, como uma !ortuna !inanceira incalcul'el, adquirida atra'1s do e-erc=cio das suas artes esot1ricas8 Ci#riano !oi autor de di'ersas obras e tratados m=sticos, e era 0 um !eiticeiro res#eitado, re#utado e temido, quando !oi contactado #or um ra#az de nome AglaideJ, 9 ou Adelaide;8 O ra#az esta'a ardentemente a#ai-onado #or uma bel=ssima donzela Crist% de nome ustina8 Aglaide tin&a encontrado o consentimento dos #ais de ustina quanto a um casamento com ela, contudo a donzela #ro!essa'a uma !orte !1 crist% e dese0a'a manter a sua #ureza, o!erecendo a sua 'irgindade a Deus8 Por esse moti'o, ustina recusou3se casar8 Desgostoso mas com !orte determina2%o em #ossuir ustine, Adelaide encomendou os ser'i2os de Ci#riano, o mago dos magosJ, grande estudioso e sabedor dos con&ecimentos do oculto8 Ci#riano usou de toda a e-tens%o da sua bru-aria #ara !azer ustine cair nas tenta2
Aconsel&ado #or +us1bio, 9 um amigo seu;, e obser'ando o #oder da !1 de ustine, Ci#riano concerteu3se ao Cristianismo8 sci#riano Assim !azendo3o, o !eiticeiro destruiu grande #arte das suas obras esot1ricas e tratados de magia negra, assim como o!ereceu e distribuiu todos os seus bens materiais e riquezas aos #obres8 De#ois de se con'erter, Ci#riano ainda !oi !ortemente atormentado #or es#=ritos de bru-as que o #erseguiam, mas te'e !1 e assim a!astou de si tais a#ari2
"oi Constantino que con'ocou o concilio de Niceia, onde se !i-ou a data da Pscoa crista, assim como se decidiu sobre a natureza di'ina de esus8 "oi tamb1m Constantino que atra'1s do dito de Constantino, !i-ou o domingo como dia de descanso crist%o, o corres#ondente ao Sabbat& 0udaico8 Constantino ordenou que os restos mortais de Ci#riano !ossem se#ultados na 6as=lica de S%o o%o :atr%o, localizada na #ra2a com o mesmo nome em Roma, que 1 a catedral do 6is#o de Roma, ou se0a o #a#a8 A bas=lica de S%o o%o de :atr%o, 9Arc&ibasilica Sanctissimi Sal'atoris;, 1 a m%eJ de todas as igre0as, aquela na qual o Santo Padre e-erce o seu mais alto o!icio di'ino8 A 6as=lica de S%o o%o de :atr%o encontra3se localizada na #ra2a de mesmo nome em Roma e 1 a Catedral do 6is#o de Roma o Pa#a8 O seu nome o!icial 1 Arquibas=lica do Sant=ssimo Sal'adorJ, e 1 considerada a Km%e@ de todas as igre0as do mundo8 "oi na Omnium $rbis et Orbis +cclesiarum Mater et Ca#utJ, 9 m%e e cabe2a de todas as igre0as do mundo;, que S%o Ci#riano, o santo e mrtir, encontrou o seu eterno re#ouso8 Muitos dizem Na 'erdade Ci#riano a#enas se con'erteu a Deus #ara se li'rar do !al&an2o das suas artes no caso de ustina8 A esses res#ondemos 1 'erdade que as suas artes !al&aram com ustina, e que isso muito desiludiu o santo8 + #orem as artes do santo !al&aram com ustina #orque ela era uma santa destinada santidade con!orme o acabou sendo mas resultaram com Clotilde, com Adelaide , com +l'ira, e com tantas outras centenas de casos &istoricamente documentados8 +nt%o o santo n%o se entregou aos camin&os de Deus #or &i#ocrisia, mas sim #or ter entendido que Deus 1 o Sen&or de todas as obras do es#irito, e #or isso Ci#riano entendeu que com Deus todas as artes e camin&os do es#irito s%o #oss='eis, e #orem sem Deus n%o & nada que neste mundo #ossa 'encer nem #re'alecer8 Por isso se a!irma odo #ercurso de S%o Ci#riano 1 um 'erdadeiro &ino 'ida &umana no maior es#lendor da sua e-ist/ncia, assim como toda a 'ida de s%o Ci#riano 1 uma 'ida inteiramente dedicada s obras do es#irito e ao mist1rio da #ai-%o #elos camin&os do es#irito, e #or isso ol&ai do Diabo a Deus, dos an0os aos dem*nios, da !eiti2aria 1 !1 crista, da magia negra magia branca, em tudo S%o Ci#riano mergul&ou, estudou e 'i'eu8 Do #ecado 'irtude, da lu-.ria santidade, da riqueza #obreza, do #oder martiriza2%o, se algu1m 1 digno de um #ercurso e-ist/ncia com#leto, rico e enriquecedor, eis que este santo assim o re#resenta8 Contro'erso e #ol1mico, em S%o Ci#riano a #r*#ria no2%o de e'olu2%o es#iritual atra'1s da #ro!unda 'i'/ncia das mais di'ersas realidades es#irituais, 9 do mais #ro!ano e-cesso, mais sacri!icada ascese;, encontra cor#o na 'ida e obra deste !eiticeiro e mrtir8 Outras !iguras &ou'eram como ele ao longo da &ist*ria Maria Madalena ama'a #ro!undamente a lu-.ria e era #rostituta, uma mul&er totalmente entregue ao #razer da carne, da 'aidade e da lu-.ria, e que mais tarde 'iria a ser SantaB Paulo #erseguia a mata'a &omens e mul&eres inocentes a#enas #or serem crist%os8 +ra um sanguinrio #redador de &omens, um assassino que assistiu morte de S%o +st/'%o, 9o #rimeiro mrtir;, e que #erseguiu e matou crist%os na estrada que conduzia a Damasco, e que de#ois ascendeu a SantoB Maria +g=#cia, 'i'eu na Ale-andria, 9 +gi#to;, onde se tornou #rostituta8 N%o 'endia o cor#o #ensando em din&eiro, mas a#enas #elo '=cio do #razer8 A quem l&e queria #agar, ela recusa'a o
din&eiro e dizia que se #rostitu=a a#enas #ara ter quantos &omens !osse #oss='el, !azendo de gra2a o que l&e da'a #razer8 amb1m ela se tornou Santa Maria do +gi#to, a ermit%8 A &ist*ria est re#leta de santos que !oram #ecadores, e de grandes #ecadores que se tornaram santos8 S%o Ci#riano 1 tamb1m um desses e-em#los da natureza &umana em toda a sua com#le-a e-tens%o 3 de #ecador dedicado !eiti2aria, considerado o mago dos magosJ, a#elidado como o disc=#ulo #re!erido do DiaboJ, conquistando #ela bru-aria belas mul&eres #ara as entregar s m%os do Diabo e da lu-.ria, e construindo !ortuna com !undamento na #ratica do ocultismo, c&egou a santo na mais de'ota e redentora assun2%o do termo8 Muito mais que a#enas um !eiticeiro, ou a#enas um santo 1 um s=mbolo da mais =ntima natureza &umana, na sua am#la dualidade8 S%o Ci#riano, !oi bru-o de grande #oder, bis#o de grande sabedoria e santo de grande nobreza8 Por tudo isso, 9 e tal como Maria Madalena, que !oi #ecadora e encontrou a luz em Cristo;, S%o Ci#riano !oi um e-em#lo que reden2%o e sal'a2%o8 Os seus saberes contudo, abrem as #ortas magia negra mais #oderosa, ou magia branca mais celestial8 Cabe a cada um de n*s, usar os saberes de S%o Ci#riano em consci/ncia, e de acordo com as nossas escol&as8 S%o Ci#riano !icou !amoso tanto #ela sua 'ida de esc>ndalos e lu-.ria, como #ela #ratica da mais #oderosa bru-aria, 9 que a#rendeu tanto nos tem#los das Deusas da !ertilidade, como com a !amosa 6ru-a 7'ora;, como #elos muitos milagres que !ez de#ois de se con'erter ao cristianismo, 9 o que o le'ou a ser um dos mais bem sucedidos e'angelizadores do seu tem#o;, e #or ultimo #ela sua morte como mrtir em nome da "18 Contam as lendas que S%o Ci#riano, atra'1s dos con&ecimentos obtidos com a bru-a 7'ora, ter !eito um #acto com um dem*nio8 Por causa desse #acto, S%o Ci#riano ter3 se3ia entregue a uma 'ida de lu-.ria e #ecado, #or !orma a satis!azer o dem*nio, entregando belas mul&eres #erdi2%o e #er'ers%o das sedu2
celebrado o dia dos mortos, ou o dia das bru-as8 O m/s U de todos os anos, 1 um m/s de #ro!unda tradi2%o na bru-aria8 + sobre s%o Ci#riano, eis que muitos #or isso #erguntam De'e3se 'enerar a s%o Ci#riano antesJ ou de#oisJ da sua con'ers%oF Res#onde3se De'e3se ol&ar a s%o Ci#riano no seu todoJ, ou se0a, de'e3se ol&ar #ara todoJ o &omem e #ara todaJ a 'ida do santo, #ois que da mesma !orma que n%o 1 #oss='el #artir um &omem ao meio, ent%o tamb1m n%o 1 #oss='el con&ecer ao santo di'idindo3o em dois8 + #or isso Como se #oder alguma 'ez com#reender a mensagem e o ensinamento do santo, se n%o se ol&ar a todaJ a sua 'ida, e a todaJ a sua 'i'enciaF Acaso ser #oss='el ter 'in&o negando as u'asF Ou acaso ser #oss='el !azer o #%o des#rezando ao gr%o da !arin&aF Como #odereis edi!icar uma grande casa sem o #equeno ti0oloF, #ois acaso n%o 1 necessrio um #ara construir ao outroF + ent%o como #odereis entender 'ida de um santo se n%o ol&ardes a todaJ a sua 'idaF, e como #odereis com#reender mensagem de um santo se n%o obser'ardes todaJ a sua 'i'enciaF, da mesma !orma que como #odereis entender um li'ro se a#enas lerdes metade dele, e deitardes !ora a outra metade do li'roF + na 'erdade como #oderia s%o Ci#riano 'erdadeiramente ter com#reendido que no mundo do es#=rito n%o & Sen&or acima de Deus, se o santo n%o se a#ro!undasse nas mais obscuras e ocultas 'i'encias m=sticasF, de !orma a em certo momento entender que at1 o Diabo, 9 ele assim o con!essou a s%o Ci#riano;, 1 um an0o submetido ao #oder de DeusF, e que nem o #oder do maior an0o ou do maior dem*nio conseguem 'encer ao #oder de DeusF, e que todas as coisas est%o submissas e submetidas a DeusF, e que nada suceder neste mundo se Deus n%o o #ermitirF, #ois que o #oder de Deus su#lanta e su#era todos os demais #oderesF + #or isso toda a 'ida do santo de'e ser ol&ada, #ois que o santo nem negou s coisas do es#=rito, nem negou s coisas da santidadeB + o santo n%o negou nem s coisas m=sticas, nem negou s coisas de DeusB + antes #orem, o santo tudo isso 'i'eu, e tudo isso 'i'enciou, #ara dei-ar ao mundo um legado e uma mensagem de !1, e essa mensagem !oi tal con!orme 0 nas escrituras 1 anunciado, onde assim est escrito o S+NHOR DOS +SPIRIOS 9V; se mani!estou L Macabeus 4,L Pois ent%o Deus 1 Sen&or dos es#=ritosJ, e DeusJ 1 Sen&orJ de todos os es#=ritosJ, e DeusJ 1 Sen&orJ de todasJ as coisas do mundo do es#=ritoJ, e #or isso no mundo do es#=ritoJ nada dar !ruto se Deus n%o quiser, e com Deus tudo dar !ruto8
+ no !undo, era esta uma das mensagens de s%o Ci#riano, #ois que ele que tantos #rod=gios conseguiu alcan2ar com as suas magias, #orem acabou concluindo que as suas mais #oderosas magias a#enas da'am !ruto quando Deus #ermitia, e #orem quando Deus n%o #ermitia ent%o n%o &a'ia !ruto #oss='el8 + #or isso, eis que assim s%o Ci#riano acabou obser'ando na sua obra 9V; Disse o dem*nio 3 In!elizmente nada #ossa !azer contra o Deus todo #oderoso 9V; que se quiser #oder nos im#edir de qualquer mo'imentoJ Obra de S8 Ci#riano Pag LL, Ca#itulo Nascimento, 'ida e Morte de S8 Ci#rianoB Ci#riano e ClotildeJ Pois ent%o Se n%o !osse todaJ a 'ida do santo, tanto antes como a#*s a sua con'ers%o, ent%o 0amais taman&a c&a'eJ l&e teria sido dada, #ara que se l&e #ermitisse 'erdadeiramente 'islumbrar as leis do mundo do es#=rito, e assim dei-ar um legado de sabedoria inigual'el8 + #or isso, assim se #ode entender da mensagem de s%o Ci#riano DeusJ 1 es#=rito, e DeusJ 1 o Sen&orJ dos es#=ritos, e #or isso todas as coisas do es#=ritoJ s%o de DeusJ, e todas as coisas do mundo do es#=ritoJ s%o as coisas do reino de DeusJB + #or isso, todas as coisas do es#=rito s%o boas se 'i'idas em Deus, e todas as coisas do es#=rito d%o !ruto se 'i'idas com Deus, e #orem sem Deus n%o & #rod=gios #oss='eis, e !ora de Deus n%o & mara'il&as8 + #or isso, s%o Ci#riano !alando das suas artes mgicas e m=sticas, assim disse na sua obra 9V; &a'emos de notar que tudo quanto !azemos 1 em nome de esus CristoJ Obra de s%o Ci#rianoB Instru2
Pois ent%o todas as coisas do mundo do es#=rito s%o boas e nen&uma 1 des#rez='el, se elas !oram 'i'idas em Deus, e se #raticadas com Deus8 + #or isso, a todos aqueles que acusando o santo #or causa das suas sabedorias m=sticas e do es#=rito, ent%o 0ulgam #oder di'idi3lo em antesJ e de#oisJ da sua con'ers%o, ent%o a esses as #r*#rias escrituras l&es res#ondem como assim est re'elado odas as coisas e ser'em a i Salmo TTU,UT Pois ent%o Deus 1 Sen&or de todas as coisas, e #or isso todas as coisas ser'em a Deus, e #or isso todas as artes do es#=rito ser%o desaconsel&adas se #raticadas !ora de Deus, e #orem todas as artes do es#=rito, 9 se0am elas de magias negrasJ, ou magias brancasJ, ou qual !or a sua corJ;, eis que todas as artes do es#=rito s%o boas e 'irtuosas se #raticadas com Deus, e em Deus8 + assim sendo S%o Ci#riano 0amais renegou s magias e aos #ortentosos #rod=gios que delas #odem nascerB #orem s%o Ci#riano tamb1m n%o negou a Deus, e con'erteu3se, e morreu mrtir #ela !1 em Cristo8 + #or isso, a li2%o do santo !oi as magias e-istem, e s%o coisas do es#=rito, e elas dar%o bom !ruto se !orem o#eradas na !1 em Deus, #or Deus, e 0amais !ora de Deus, #ois que !ora de Deus n%o & mara'il&as do es#=rito8 S%o Ci#riano 'eio assim ser'ir um no'o e di'erso #%o de es#eran2a, e o santo 'eio o!erecer um no'o e am#lo 'in&o de es#iritualidade, e todo esse no'o !ruto reside no ensinamento de s%o Ci#riano, e o ensinamento de'e ser ol&ado no todoJ e n%o a#enas na #arteJ8 Nalgumas doutrinas, s%o Ci#riano 1 a#ontado enquanto o santo Padroeiro de magos, magas, bru-os, bru-as, necromantes, !eiticeiras, es#=ritas, e de todos aqueles &omens de !1 que o#eram nas artes do es#=rito e do oculto8 Sendo o santo #rotector desta classe de &omens de !1 e ocultistas, s%o Ci#riano assume3 se como o santo #rotector dessas artes e de seus arti!icies, sendo que a s%o Ci#riano se #ede #rotec2%o e interced/ncia em todos os em#reendimentos m=sticos e obras do es#=rito, #rocurando sem#re que atra'1s da interced/ncia do santo, todos os #rocessos es#irituais se0am bem sucedidos, e #orem sem#re norteados #ela luz de Deus, #ois que como s%o Ci#riano descobriu com Deus tudo 1 #oss='el edi!icar no es#=rito, e sem Deus nen&um !ruto !lorescer no es#=rito8
LIVRO DE SÃO CIPRIANO- O GRIMÓRIO O MITO A LENDA O !amoso :i'ro de S%o Ci#riano 9ou como eu #re!iro c&amar, LI(ER SANCTUM C)PRIANUS* !oi redigido antes de sua con'ers%o8 $ma #arte dos manuscritos !oi queimada #or ele mesmo8 A quest%o 1 que n%o se sabe quando, e #or quem os registros !oram reunidos e traduzidos do &ebraico #ara o latim, e #osteriormente le'ados #ara di'ersas #artes do mundo8 No decorrer dos anos, o conte.do so!reu altera2
bem sucedidos8 Isto tamb1m 1 im#ortante quando ol&amos #ara as 0 !amosas Kcuras #ela !1K como uma !erramenta mgica8 O !ato 1 que !oi criada uma egr1gora em cima do #r*#rio li'ro de s%o Ci#riano que geraram um relicrio de lendas ao seu redor, dentre as quais K+ste li'ro n%o #oder ser em#restado a ningu1mB de'er #ertencer e-clusi'amente a quem o adquiriu, n%o #odendo !azer uso dele nen&uma outra #essoa, nem mesmo #or #arentesco de sangue ou que resida na mesma casa8 Se esta ad'ert/ncia n%o !or seguida W risca, nen&um bene!=cio l&e ser dadoK8 +sta ad'ert/ncia de S%o Ci#riano 1 com#reens='el, se le'armos em considera2%o que na 1#oca em que 'i'eu, !ornecia seus con&ecimentos mediante consulta8 Portanto, este li'ro re#resenta +XC:$SIAM+N+ $MA CONS$:A DA P+SSOA ($+ O AD($IRI$8 7 aconsel&'el que, a#*s ter sido !eito o uso necessrio do mesmo, ele se0a destru=do ou ent%o conser'ado em lugar in'iol'el8 ?O li'ro desen'ol'e 'ontade #r*#ria, e cria um la2o energ1tico com o !eiticeiro que o #ossui, de'e3se ter muita cautela ao us3lo, 1 recomend'el sem#re guard3lo em alguma arca ou algum local escondido@8 6em, 1 mel&or seguir todas estas ad'ert/ncias, #ois seguro morreu de velho8 Ci#riano !ez escola, e !oram #ublicados dois li'ros com a mesma sistemtica da Magia Ci#ri>nica ?O li'ro da 6ru-a ou a "eiticeira de 7'ora@, que segundo a tradi2%o !oi mestra de Ci#riano, e ?O :i'ro do "eiticeiro At&ansio@, que !oi disc=#ulo de Ci#riano8
0EITI1OS Alcan2ando resultados que ci/ncia n%o consegue e-#licar mas que tem dado #ro'as de sucesso ao longo dos s1culos, a "eiti2aria sobre'i'eu s #ersegui2
e concentrar suas !or2as #ara que e!eitos dese0ados #ossam ser obtidos8 A#enas os !eiticeiros que 0 s%o mestres #odem #rescindir dos rituais, mas mesmo eles #re!erem utiliz3los #ara os e!eitos mais com#le-os8 +-iste um n.mero limitado de e!eitos mgicos #oss='eis8 Ao longo dos s1culos, em 'rias #artes do mundo, os !eiticeiros e !eiticeiras tentaram sem#re #roduzir os mesmos resultados8 +mbora as caracter=sticas dos rituais realizados 'ariem de culto #ara culto, ou de teologia #ara teologia, de acordo com a cultura em que o !eiticeiro se encontra inserido, os ob0ecti'os da magia s%o uni'ersais e #odem3se de!inir muito sinteticamente8 Os U e!eitos mgicos #oss='eis dos !eiti2os s%o T3 Adi'in&at*rio con&ecer o #assado, o #resente e !uturo que #oder concretizar3se mediante as o#2nicas sem qualquer segredo 'erdadeiramente magico 3 Necromancia ou +s#iritismo realizar 'iagens astrais, contactar com os mortos, etc Z3 Sincronicidade alcan2ar a sorte ou dar o azar, assim como a leitura das simbologias daquilo a que c&amamos de coincid/nciasJ, mas que na realidade n%o o s%o #orque tais n%o e-istem8 U3Pro!etiza2%o inscre'er na alma de algu1m um determinado rumo de 'ida, tal como quem marca a !erro e !ogo a carne de um animal8 al como o s=mbolo !icar marcado na #ele do animal #ara sem#re, tamb1m a #ro!ecia !icar inscrita na alma da #essoa que ter assim um destino tra2ado #ara o bem ou #ara o mal8 Se !or #ara o bem a #ro!etiza2%o c&ama3 se b/n2%oJ, se !or #ara o mal a #ro!etiza2%o c&ama3se maldi2%oJ8 A #ro!etiza2%o tamb1m #ode ser usada #ara unir ou a!astar #essoas, #ara a0udar ou #re0udicar, #ara sal'ar ou condenar, etcV sendo que acaba #roduzindo e!eitos anlogos aos da magia emocional , natural, e curadeirista8 Cada um destes U ti#os de e!eitos de !eiti2os, #ossui os seus #r*#rios !eiti2os e contra3 !eiti2os8
O 0AMALI2 A cria2%o de um "amali, ou diabin&o da garra!a, 1 uma Prtica muito #o#ular no 6rasil e em Portugal, mas antes de e-#licar essa #rtica luz da Magia do Caos, e-#on&o antes dois te-tos muito #o#ulares na internet ?De#ois de alguns anos de cotidianas 'isitas aos #oleiros, a!inal o candidato a #osse de um !amali encontra um o'o de galo 9&erma!rodita;8 oma3o com cuidado e es#era a quaresma entrar8 +, na #rimeira se-ta3!eira, dirige3se #ara uma encruzil&ada, onde #ermanece at1 que os 'entos das &oras mortas c&egam a so#rar3l&e o rosto8 Nesse momento, ent%o, coloca o o'o debai-o do bra2o esquerdo, ruma #ara casa e deita3se na cama8 est com !ebreY Ao !im de quarenta dias, #recisamente W meia3noite, sente #artir o o'o, dele saindo um ca#etin&a de quinze a 'inte cent=metros de altura, o !amali, que 1 logo encarcerado numa garra!a #reta e conser'ado em segredo8 No correr da 'ida, o diabin&o a0uda seu #adrasto, dando3l&e din&eiro, mas animando3o nos '=cios8 De#ois, carrega3l&e a alma #ara o reino das tre'as8 H !azendeiros norte3mineiros, do 'ale do rio S%o "rancisco, moradores no munic=#io de anuria, que #ossuem ele'ado n.mero de !amalis, todos muito bem guardados8 Com e!eito, s* #acto com o dem)nio 0usti!icaria o a#arecimento de suas !ortunas e as maneiras esdr.-ulas que assinalam seus atos na 'ida social8@ Martins, Saul8 KO !amaliK8 Diário de Minas8 6elo Horizonte, 4T de dezembro de TU5; [ ?"amali nos sert
3 Como #osso conseguir um "amaliF 3 6em, #osso contar, mas 1 di!=cil #ara se conseguir8 Aqui no 'ale do Alto S%o "rancisco contou o com#adre Saul Martins s%o #oucos os #ossuidores, mas conseguem, de#ois de muita luta e #erse'eran2a, o seu "amali8 A demora #ara se conseguir Ws 'ezes 1 de anos8 (uem dese0a ter o seu "amali de'e #rocurar nos galin&eiros um o'o de galo8 3 Mas 1 #or isso que 1 di!=cil8 O o'o de galo 1 #equenino, do taman&o de o'o de uma #omba 0uriti8 3 7 bem #equeno e #recisa tomar todo o cuidado quando encontr3lo8 :e'a3se #ara casa e es#era3se a quaresma c&egar8 Na #rimeira se-ta3!eira da quaresma, 'ai3se a uma encruzil&ada de camin&os8 7 bom que n%o &a0a luz #or #erto8 \ noite, quando 'ai adiantada, nas &oras mortas, quando bater a 'ira2%o, coloque cuidadosamente o o'o debai-o do bra2o esquerdo, na a-ila8 #ode ir #ara casa deitar3se #orque uma !ebre ataca8 A !ebre a0uda a c&ocar o o'o8 "ique deitado durante quarenta dias, #ois W meia3 noite, no !inal da quaresma, o oco #icar8 Mas n%o es#ere que 'en&a um #into, o que 'em 1 um diabin&o de mais ou menos um #almo de taman&o8 Cuidadosamente mete3se o diabin&o numa garra!a #reta, arrol&a3se bem e guarda3se em segredo, de #re!er/ncia num orat*rio 'el&o e que ningu1m bula a n%o ser o dono da casa, o !azendeiro que o c&ocou8 3 + o que !az o "amaliF 3 6em, !az tudo o que se quer ele traz riquezas, boa situa2%o social8 O seu dono coloca3 o na #alma da m%o e l&e !az o #edido8 Imediatamente 1 atendido8 De#ois guarda3o arrol&ando bem a garra!a #reta8 3 + traz 1 !elicidadeF 3 6em, esse 1 outro #roblema8 Ser que din&eiro, #osi2%o social, /-ito 1 !elicidadeF 3 O que n%o se de'e esquecer, e ia me esquecendo, 1 que #ara se obter um "amali, !az3 se um #acto com o diabo8 3 +nt%o nesse caso o diabo sem#re gan&a888@ O que seria esse "amali sen%o um +lemental arti!icial, ou um ser'idorF No li'ro de S%o Ci#riano, s%o descritas as seguintes !ormas de se criar um "amali
M]GICA DO GAO PR+O + A MAN+IRA D+ G+RAR $M DIA6INHO COM OS O:HOS D+ GAO +ste !eiti2o 1 uma das duas !ormas de gerar um diabin&o descritas no li'ro de S%o Ci#riano8 Sur#reendentemente, a maneira de gerar esse diabin&o 1 muito #arecida com a descrita #elos antigos alquimistas #ara gerar uma criatura arti!icial c&amada de &om.nculus8 Matar um gato #reto e de#ois de morto tirar seus ol&os e mete3los dentro de um o'o de galin&a #reta mas notando3se que cada ol&o de'e !icar se#arado em cada o'o8 De#ois de !eita essa o#era2%o , met/3los dentro de uma #il&a de estrume de ca'alo ainda bem !resco #ara ali ser gerado o diabin&o8 Diz S%o Ci#riano que se de'e ir todos os dias 0unto a dita #il&a de estrume #elo es#a2o de um m/s tem#o em que de'e nascer o diabin&o8
PA:ARAS ($+ D++M S+R DIAS $NO DO MON+ D+ +SR$M+ OND+ +S] O DIA6INHO ?o grande luci!er eu te entrego estes dois ol&os de um gato #reto #ara que tu meu grande amigo luci!er me se0as !a'ora'el nesta a#elacao que !aco a teus #es8 Meu grande ministro e amigo satanas e barrabas eu 'os entrego a magica #reta #ara ser #osto todo o 'osso #oder 'irtude e astucias que 'os !oram dadas #or 0esus cristo #ois eu 'os entrego estes dois ol&os de um gato #reto #ara deles nascer um diabin&o #ara ser eternamente min&a #ara deles nascer um diabin&o #ara ser eternamente min&a com#an&ia8 Min&a magica negra eu te entrego a Maria Padil&a a toda a sua !am=lia a todos e a tudo quanto !or in!ernal #ara que daqui nascam dois diabin&os #ara me darem din&eiro8 (uero din&eiro #elo #oder de :.ci!er meu amigo e com#an&eiro #or toda a min&a 'ida8@ "azer tudo isto que acabamos de indicar e no !im de um m/s mais dia menos dia nascer%o dois diabin&os com a !igura de um lagarto #equeno8 :ogo que ti'er nascido o diabin&o mete3lo dentro de um canudin&o de mar!im ou buc&o dando3l&e de comer !erro ou a2o mo=do8 (uando esti'er sen&or dos dois diabin&os !azer tudo que l&e agradar #or e-em#lo Dese0a din&eiro basta abrir o canudo e dizer assim @eu quero din&eiro 0 aqui8@ imediatamente ele a#arecer com a condi2%o .nica de que 'oc/ n%o #ode dar esmolas aos #obres nem mandar dizer missas com din&eiro dado #elo dem)nio8
COMO "A^+R $M PACO COM O D+M_NIO + CRIAR $M DIA6INHO +ssa !*rmula a#arece em #raticamente todos os li'ros de S%o Ci#riano, onde narram at1 um e#is*dio em que Ci#riano abre seu tubo de #rata e ordena ao diabin&o #ara que !a2a a#arecer uma barreira ao redor dele #ara se sal'ar de seus inimigos +scre'er uma escritura num #ergamin&o 'irgem, com seu #r*#rio sangue K+u, com o meu #r*#rio sangue do meu dedo m=nimo, !a2o a escritura a :.ci!er, im#erador do in!erno, #ara que ele me !a2a tudo quanto eu dese0ar nesta 'ida, e, se isto me !al&ar, l&e dei-arei de #ertencerK 3 em seguida, de'e3se assinar o nome8 De#ois de'e3se escre'er o mesmo te-to num o'o de uma galin&a #reta, casti2ada #or um galo da mesma cor8 De#ois, abrir um buraco no o'o e dei-ar cair uma gota de sangue do dedo m=nimo da m%o direita8 +mbrul&ar o o'o em algod%o em rama e coloc3 lo sob um monte de estrume ou sob uma galin&a #reta8 Deste o'o nascer um diabin&o que de'er ser guardado dentro de uma cai-a de #rata, com #* de #rata8 odos os sbados de'e3se introduzir o dedo m=nimo dentro da cai-a #ara o diabin&o beber sangue8 (uem conseguir #ossuir o dem)nio dessa !orma, conseguir tudo o que dese0a na 'ida8
Sobre esta #rtica, S%o Ci#riano alerta em seu li'ro Kodo !il&o de Deus que entregar sua alma ao dem)nio, ser na mesma &ora amaldi2oado #orque o criou e l&e deu o ser, que !oi Nosso Sen&or esus Cristo8
N%o de'emos inter#retar estas #ala'ras literalmente, #ara e-#licar mel&or a mec>nica do "amali ou diabin&o garra!a, cito um trec&o do :i'ro SS, de `rEstos MeEer Na idade m1dia &a'ia uma cren2a de que as bru-as e bru-os #ossu=am es#=ritos de dem)nios dados a eles #elo diabo em #essoa8 7 uma coisa um tanto quanto c)mica, mas, como toda !orma de lenda, guarda um sentido8 O tem#o todo nossas mentes est%o se concentrando em determinadas coisas, a maior #arte do tem#o em coisas nada boas, e isto 1 um !ato8 + esta concentra2%o cria mudan2as na ?atmos!era #s=quica@, #ro0etando o que se costuma c&amar de +lementais8 Os +lementais s%o constru2
PACTOS COM O DEM3NIO Nos li'ros de S%o Ci#riano, 1 descrita a !*rmula de como se !az um #acto com o in&oso, que eu e-#us anteriormente 9COMO "A^+R $M PACO COM O D+M_NIO + CRIAR $M DIA6INHO;8 Muitos !eiticeiros e !eiticeiras abominam o ato de 'ender a alma #ara o Diabo, nem #ensariam em !azer tal coisa8 Mas eu digo que quem !az isso sai gan&andoY Porque 'ender a alma #ara o Dem)nio 1 como dar um c&eque sem !undo, #ois alma n%o e-iste 9mas n%o dei-e o Diabo !icar sabendo dissoY;8 (uanto W mec>nica do #acto com o Dem)nio #raticado na cultura #o#ular, essa 1 a e-#lica2%o mais con'incente que eu encontrei na net Kamos l, o pri&iro passo + /riar ' $ia4o %&n$o & 5is%a 6'& o $i%o /'7o não &8is%&, como cri3loF Aqui 'ai a receita A #essoa tem que conseguir um o'o que dele nascer um diabin&o de T W a#ro-imadamente L5cm8 Com um detal&e, trata3se de um o'o rar=ssimo, muito caro e di!=cil de encontrar8 N%o se trata de um sim#les o'o de galin&a, mas de um o'o es#ecial8 em de ser um o'o de galin&a #reta e a #essoa tem de tomar conta da galin&a eis que ela tem de ser 'irgem, isto 1, n%o #ode ser galada, o ideal 1 que essa #essoa ande com a galin&a 0unto de si at1 que ela #on&a o o'o8 Da= na #rimeira se-ta !eira a#*s conseguir o o'o, a #essoa 'ai at1 uma encruzil&ada , W meia noite, com o o'o debai-o do bra2o esquerdo, a#*s #assar o &orrio retorna #ara casa8 De#ois de 5 dias a#ro-imadamente c&ocando esse o'o debai-o do bra2o, sem tomar ban&o, nascer o diabin&o8 A #essoa ent%o, coloca3o logo na garra!a e !ec&a, bem !ec&ado, le'a #ra casa888 [
O SU(-PANTEÃO CIPRI9NICO A Magia de S%o Ci#riano est cercada de uma mitologia #r*#ria, com a #rinci#al in!lu/ncia da mitologia cat*lica, todos os !eiticeiros que #raticam Cipriano Magick recorrem a certas entidades da cultura #o#ular, criou3se uma es#1cie de sub3#ante%o8 +stas egr1goras s%o basicamente #ertencentes a mitologias crist%, que geram uma certa anti#atia #or #arte dos Magos do Caos e ocultistas em geral, #ois a maioria dos magos '%o #re!erir trabal&ar com Deuses :o'ecra!tianos, ou Deuses eg=#cios do que com Santos Cat*licos8 Mas como eu sou Kaotólico Bucólico Romano, n%o 'e0o nen&um #roblema em trabal&ar com egr1goras crist%s8 Os Santo cat*licos re#resentam os mesmos arqu1ti#os dos deuses Greco3Romanos8 No in=cio do cristianismo, 'rios santos !oram sincretizados com Deuses 9e 'oc/ ac&ando que s* e-istia o sincretismo nos cultos a!ro;, #or e-em#lo ^eus !oi sincretizado com S%o Pedro 91 #or isso que ele 1 res#ons'el #elo c1u;, A#ollo !oi sincretizado com S%o Paulo e Cibele !oi sincretizada com a irgem Maria8 oc/ tamb1m #ode usar o sincretismo #ara realizar seus trabal&os com di'indades que #ossuem o mesmo arqu1ti#o do santos, 'oc/ #ode sincretizar +ros com S%o alentim, Hermes com Santo +-#edito, Ares com s%o orge, en!im, use sua criati'idade8
Abai-o listei as #rinci#ais di'indades do sub3#ante%o Ci#ri>nico 9ac&ei desnecessrio citar s%o Ci#riano e a 6ru-a de 7'ora;
:&s's Cris%o O !il&o de Deus, o nosso sal'ador, o Cristo, o cordeiro de Deus, etc8 esus !oi um dos maiores !eiticeiros da antiguidade realiza'a curas milagrosas, con'ersa'a com es#=ritos, !azia #re'is
:a5+ Deus, o criador do uni'erso, o demiurgo do Catolicismo, o #ai, o cosmocrtor, o al!a e o )mega8 Ser de carter irasc='el, Deus 1 uma +gr1gora !undamental na #rtica da Magia Ci#ri>nica, #ois assim se descre'e em uma das edi2
Nossa S&n;ora A irgem Maria, a Magna Mater do catolicismo, a m%e de Deus8 Re#resenta o arqu1ti#o da m%e3terra8
Sa%an
Ca4ra Pr&%a Mi,a#rosa +ntidade muito #oderosa de carter irasc='el8 Recomendo a todo magista que !or recorrer a esta egr1gora que ten&a bastante cautela8 (ue !a2a a !amosa Ora2%o da Cabra Preta Milagrosa e o ritual #ertinente somente quando ti'er certeza de seu intento, e-#licado em seus m=nimos detal&es, #ara que a egr1gora n%o utilize de brec&as #ara te !errar 9cuidado com seus dese0os, eles #odem se tornar realidade;8 A Cabra Preta 1 uma egr1gora um tanto quanto misteriosa, que ao meu 'er 1 &erma!rodita, #ois em Portugal 1 camada tanto de 6ode Preto quanto de Cabra Preta8 Na iconogra!ia 1 re#resentada com a imagem de 6a#&omet 9mas n%o de'emos con!undi3la com este;, a mesma imagem que na quimbanda utiliza3se #ara re#resentar o +-u 6elzebu8 Muitos dizem que a Cabra Preta 1 o #r*#rio +-u 6elzebu8
PARA ALÉM DO (EM E DO MAL... O catolicismo 1 manique=sta, mas os !eiticeiros encontraram uma !orma engen&osa de #raticar a Magia de S%o Ci#riano contornando o manique=smo crist%o, eis a e-#lica2%o São Cipriano: segredos de são Cipriano
Muitos #erguntam Mas como se #ode estar !alando de magia branca e magia negra quando se est !alando de DeusF Pois quando a s%o Ci#riano, eis que no seu ensinamento e con!orme o seu ensinamento, assim se #ode ler na obra de s%o Ci#riano eu, da #arte de Deus Omni#otente mando ao dem*nio que me a#are2a aqui, 9V; sob #ena de obedi/ncia e #receitos su#eriores8 +u, #elo #oder da magica negra liberal, mando3te, dem*nio ou :.ci!er, ou Satans ou 6arrabs, que te metas no cor#o dessa #essoa Obra de s%o Ci#riano, 'ersando sobre Autentico tesouro da magia branca e da magia negra ou segredo da !eiti2ariaJ, ca#itulo , outra mgica do gato #reto, Pag L44 +nt%o N%o escre'eu o santo da #arte de Deus comando o dem*nioJF Pois ent%o, assim se sabe udo esta sob o #oder de Deus, e #or isso se0a em magia branca ou em magia negra eis que Deus 1 dono e Sen&or se0a de an0os, se0a de dem*nios, se0a de a#ari2
+ste 1 #receito que n%o dei-a o dem*nio a#arecer3nos, s* sendo obrigados #or Deus e #or todos os santos Obra de s%o Ci#riano, 'ersando sobre Poderes OcultosJ, ca#=tulo T, Pag TUL Pois ent%o A#enas os santos tem o #oder de comandar ate mesmo ao dem*nio, e O nico com #oder #ara ordenar e obrigar aos es#=ritos in!ernais 1 Deus8 + #or isso A mais #ortentosa magia negra a#enas dar !ruto se !or clamada aos santo, e a mais 'alorosa magia negra a#enas resultar se !or #or Deus aceite e outorgada, #ois que a#enas Deus e os santos tem #oder irre'og'el e ina#el'el sobre tais !or2as es#irituais8 Pois #or isso 0ustamente e assim se #ode ler na obra de s%o Ci#riano Para o bom /-ito, 1 con'eniente que tudo se0a !eito com o #ensamento em Deus Obra de s%o Ci#riano, !or2as e #oderes ocultos, o #oder da cabe2a de '=bora, ca#itulo L, Pag 4T Pois assim ensinou s%o Ci#riano Se0a magia branca ou negra, toda ela de'e ser !eita com o #ensamento em Deus, #ois que a#enas com Deus 1 que a magia negra ou branca dar !ruto, e sem Deus nen&uma magia dar !ruto8 + #or isso a c&a'e da magia em s%o Ci#riano 1 Deus, e 1 #or isso nesse camin&o que o#eramos con!orme s%o Ci#riano ensinou8 + assim sendo (uando se o#era na #reta lin&a da magia negra deste camin&o de santo, eis que tudo 1 !eito com o #ensamento nos santos, e tudo 1 o!iciado clamando e Deus e obser'ando aos #receitos da :ei da Pala'ra de Deus, #ois que esse 1 o camin&o que s%o Ci#riano ensinou #ara a boa !eitura de qualquer obra do es#=rito8 Pois #or isso 0ustamente assim se #ode ler na obra de s%o Ci#riano Como diz s%o Ci#riano na sua obra secular Rogo #ois, de todo o meu cora2%o, aos #raticantes que estudem com aten2%o estas instru2
Pois ent%o Assim ensinou s%o Ci#riano que toda a magia, se0a branca ou se0a negra, toda ela de'e ser realizada a#elando ao #oder su#erior de Deus, #orquanto tanto an0os como dem*nios e demais es#=ritos e a#ari2
Pergunta 'oc/ Mas Deus autoriza istoF Mas 'oc/s est%o !alando do diabo e de DeusF Como isso 1 #oss='elF Res#ondemos
At1 o diabo est sob o #oder de Deus, e #or isso se0a magia branca ou magia negra eis que tudo est sob o dom=nio de Deus, e isso mesmo ensinou s%o Ci#riano, #ois que assim se #ode ler na obra de s%o Ci#riano 9V; Disse o dem*nio 3 In!elizmente nada #ossa !azer contra o Deus todo #oderoso 9V; que se quiser #oder nos im#edir de qualquer mo'imentoJ Obra de S8 Ci#riano Pag LL, Ca#itulo Nascimento, 'ida e Morte de S8 Ci#rianoB Ci#riano e ClotildeJ Pois assim se sabe odo o ti#o de es#=ritos est%o sob o comando de Deus, e #or isso se0a na magia branca ou na magia negra eis que com Deus todos os #rod=gios s%o #oss='eis, e #orem sem Deus n%o & #rod=gio de magia que se0a #oss='el8 + #or isso mesmo 0ustamente tamb1m assim diz a obra de s%o Ci#riano N%o 'os digo que n%o !a2ais #acto com ele, mas logo que ten&ais conseguido o 'osso intento, armai3'os de agua benta e lan2ai3'os nos bra2os da Santa Igre0a Obra de s%o Ci#riano, +ngueriman2os de s%o Ci#riano, ca#=tulo T, Pag LQZ Pois ent%o N%o 'ale a #ena #erder3'os es#eculando aquilo que a#enas a Deus cabe saber, e #or isso dei-ai nas m%os de Deus aquilo que 1 de Deus, #ois Deus 1 es#=rito e Deus 1 misterioso, e #or isso quem 1 o &omem #ara saber aquilo que Deus sabeF, e quem 1 o &omem #ara condenar e 0ulgar a outrem, se a#enas a Deus #ertence saber e 0ulgarF Pois ent%o Assim ensina s%o Ci#riano Podereis !azer uso se0a de artes brancas ou negras, desde que 'os submeteis sem#re a Deus, e desde que no !inal 'os entregueis sem#re a Deus, #ois que Deus 1 O Sen&or, e assim !azendo3se ent%o tril&areis sem#re em bom camin&o8 Mais assim se diz O li'ro de s%o Ci#riano #retende ser aben2oado, e ele n%o de'e ser #raticado #or descon&ecedores dos segredos do es#irito, #ois que ali est escrito 1 #reciso declarar que n%o e-#omos estas receitas diab*licas #ara que os leitores as #ratiquemB dei-amo3las aqui #orque entendemos ser de utilidade saber3se de tudo quanto 1 bom e mau 9V; alimentamos a es#eran2a que Deus aben2oar o nosso li'ro Obra de s%o Ci#riano, #ag L4Q Pois assim se sabe
As receitas de s%o Ci#riano #odem ser #or todos lidas, e #orem nem #or todos de'em ser #raticadas, #ois que n%o de'em aqueles que descon&ecem ao segredo dos ensinamentos ocultos de s%o Ci#riano ir meter a m%o naquilo que descon&ecendo ent%o a#enas l&es #oder causar gra'oso mal, tanto #ara si mesmos como #ara outrem8 + #orem tamb1m assim sabemos O li'ro de s%o Ci#riano 1 li'ro e obra !eita sem#re clamando #ara ser aben2oada #or Deus8 Água benta: Parece simples, e porem não é. Então: Há muito mistério por detrás da simplicidade do saber de são Cipriano.
+is que assim se a!irma Mesmo lendo ao li'ro de s%o Ci#riano, eis que se !ica sabendo que a magia tem segredos, e o segredo 1 a c&a'e do #rod=gio, e o segredo de'e ser sem#re conser'ado em segredo8 Pois #or isso, eis que assim se #ode ler na obra de s%o Ci#riano H muito mist1rio #or trs da sim#licidade desta receita Obra e 'ida de s%o Ci#riano con!orme manuscritos do milenar "los SanctorumJ, 'ersando sobre magia #ara segurar maridoJ, Pag 4 Pois assim sendo No rem1dio de s%o Ci#riano e-iste uma #arte que o santo e-#lica, e #orem e-iste tamb1m #or detrs uma #arte que 1 mist1rio que a#enas ao entendedor cabe entender, #ois que 1 o mist1rio do santo que garante a !eitura garantida do trabal&o do santo, e 1 o mist1rio do santo que assegura o #rod=gio e o #ortento do santo8 Pois ent%o Muito daquilo que s%o Ci#riano escre'e no seu li'ro, ele escre'e codi!icadamente #ara que aquele que descon&ece aos mist1rios do es#=rito n%o ' meter a sua m%o naquilo que descon&ece, #ois que a#enas aquele que do es#irito con&ece o ensinamento ent%o no ensinamento de'e lidar8 Pois ent%o Ol&ai que assim se #ode ler na obra de s%o Ci#riano
odos os grandes magos, inclusi'e esus, o Cristo, oculta'am a 'erdade sob #arbolas 9V; !aziam3no #ro#ositadamente e, #or isso, esus costumada dizer Ou2am os que tem ou'idos #ara ou'irJ, isto 1, entendam3me os que tem ca#acidade #ara me entenderJ, #ois os outros n%o de'em me-er com coisas que descon&ecem8 Obra e 'ida de s%o Ci#riano con!orme manuscritos do milenar "los SanctorumJ, #agina 434Q Pois assim sendo O erro mais comum do obser'ador ine-#eriente ou descon&ecedor das artes do es#=rito e das obras de s%o Ci#riano, 1 ir ler aquilo que est escrito letraJ, sem entender que a letra daquilo que est escrito n%o de'e ser lido letraJ mas sim luz de um certo saber oculto e es#iritual, #ois que se est !alando de realidades es#irituais que de'em ser ol&adas aos ol&os do es#=rito, e n%o aos ol&os da com#reens%o mundana8 Por isso mesmo Poucos s%o aqueles que conseguem 'erdadeiramente e-trair dos manuscritos o 'erdadeiro sentido da !eitura das magias, e #or 'ezes nem mesmo entendem #ara que na 'erdade certas magias ser'em8 Pois #or isso mais uma 'ez se a!irma Mesmo lendo ao li'ro de s%o Ci#riano, eis que se !ica sabendo que a magia tem segredos, e que n%o de'e aquele que descon&ece a c&a'e do segredo ir meter a mao naquilo que n%o con&ece, #ois isso ao in'1s de trazer bene!=cio acabar a#enas trazendo incomodo, #erda e desagrado8 +nt%o (uando !or #ara lidar com tais #ot/ncias e #oderes, ent%o entregai na m%o daqueles que com tais !*rmulas e ensinamentos sabem lidar, #ois que a#enas assim se garante #rod=gio de santo 8 (uanto a magia e ao !en*meno magico, eis que assim se #ode ler na obra de s%o Ci#riano a magia 1 a arte de submeter as PO+NCIAS DA NA$R+^A 'ontade &umana8 +ntre essas #ot/ncias & entidades in'is='eis, es#=ritos, g1nios, e'ocados mediante !*rmulas, ora2