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ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br
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NBR 13248
Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho Origem: Projeto NBR 13248:1999 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados NBR 13248 - Power and control cables and insulated wires with low smoke emission extruded insulation for rated voltages up to 0,6/1 kV - Performance requirements Descriptors: Power cable. Control cable. Insulated conductor. Low smoke emission Esta Norma substitui a NBR 13248:1995 Válida a partir de 31.03.2000 Palavras-chave: Cabo de potência. Cabo de controle. Condutor isolado. Baixa emissão de fumaça
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Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXOS A Tabelas de requisitos elétricos B Tabelas de requisitos físicos dos materiais de isolação e cobertura C Tabela de espessuras da isolação D Amostragem para ensaios especiais E Análise qualitativa para determinação da presença de halogênios, nitrogênio e enxofre Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma possui os anexos A a E, de caráter normativo. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para condutores isolados e cabos unipolares, multipolares ou multiplexados para instalações fixas, isolados com composto extrudado polimérico, com ou sem cobertura. 1.2 Estes cabos devem ser utilizados em locais com alta densidade de ocupação e/ou com condições de fuga difíceis, conforme a NBR 5410.
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2 2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5111:1997 - Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos - Especificação NBR 5368:1997 - Fios de cobre mole estanhados para fins elétricos - Especificação NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia NBR 5471:1986 - Condutores elétricos - Terminologia NBR 6237:1980 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência ao ozona - Método de ensaio NBR 6238:1988 - Fios e cabos elétricos - Envelhecimento térmico acelerado - Método de ensaio NBR 6239:1986 - Fios e cabos elétricos - Deformação a quente - Método de ensaio NBR 6240:1980 - Ensaio de impacto em fios e cabos elétricos - Método de ensaio NBR 6241:1985 - Tração à ruptura em materiais isolantes e coberturas protetoras extrudadas para fios e cabos elétricos - Método de ensaio NBR 6242:1980 - Verificação dimensional para fios e cabos elétricos - Método de ensaio NBR 6243:1980 - Choque térmico para fios e cabos elétricos - Método de ensaio NBR 6246:1986 - Fios e cabos elétricos - Dobramento a frio - Método de ensaio NBR 6247:1986 - Fios e cabos elétricos - Alongamento a frio - Método de ensaio NBR 6251:1999 - Cabos de potência com isolação sólida extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Construção Padronização NBR 6812:1995 - Fios e cabos elétricos - Queima vertical (fogueira) - Método de ensaio NBR 6813:1981 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência de isolamento - Método de ensaio NBR 6814:1985 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de resistência elétrica - Método de ensaio NBR 6880:1997 - Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados - Características NBR 6881:1981 - Fios e cabos elétricos de potência ou controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de ensaio NBR 7040:1986 - Fios e cabos elétricos - Absorção de água - Método de ensaio NBR 7105:1981 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de perda de massa - Método de ensaio NBR 7290:1996 - Cabos de controle com isolação extrudada de XLPE ou EPR para tensões até 1 kV - Especificação NBR 7292:1982 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação de grau de reticulação - Método de ensaio NBR 7312:1998 - Rolos de fios e cabos elétricos - Características dimensionais NBR 9511:1997 - Cabos elétricos - Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos de núcleos de carretéis para acondicionamento - Padronização NBR 10495:1988 - Fios e cabos elétricos - Determinação da quantidade de gás ácido halogenado emitida durante a combustão de materiais poliméricos - Método de ensaio NBR 10537:1988 - Fios e cabos elétricos - Ensaios de centelhamento - Método de ensaio NBR 11137:1988 - Carretéis de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões e estruturas Padronização NBR 11300:1990 - Fios e cabos elétricos - Determinação da densidade de fumaça emitida em condições definidas de queima - Método de ensaio
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NBR 11633:1990 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação do grau de acidez de gases desenvolvidos durante a combustão de componentes - Método de ensaio NBR 12139:1991 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de determinação do índice de toxidez dos gases desenvolvidos durante a combustão dos materiais poliméricos - Método de ensaio 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das NBR 5456, NBR 5471, NBR 6251 e NBR 5410. 4 Requisitos gerais 4.1 Designação dos cabos ou condutores isolados Os cabos se caracterizam pela tensão de isolamento em função da aplicação, conforme indicado em 4.1.1 a 4.1.4. 4.1.1 Condutores isolados em composto termoplástico ou termofixo, até 450 V/750 V, sem cobertura 2 2 Condutores de cobre isolados, sem cobertura, de seções nominais de 0,5 mm a 1 000 mm .
4.1.2 Cabos de controle até 750 V Cabos para instalações fixas, com condutores de cobre, de seções nominais de 0,5 mm2 a 1,0 mm2. 4.1.3 Cabos de controle até 1 kV Cabos para instalações fixas, com condutores de cobre, de seções nominais de 1,5 mm2 a 10 mm2. 4.1.4 Cabos de potência até 0,6 kV/1 kV Cabos para instalações fixas, com condutores de cobre, de seções nominais de 1,5 mm2 a 500 mm2. 4.2 Condições em regime permanente 4.2.1 Condutores isolados, sem cobertura o o A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 70 C para isolação termoplástica ou 90 C para isolação termofixa.
4.2.2 Cabos de potência e controle o A temperatura no condutor, em regime permanente, não deve ultrapassar 90 C.
4.3 Condições em regime de sobrecarga o
4.3.1 Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, classe térmica 90 C A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não deve ultrapassar 130oC. A operação neste regime não deve superar 100 h durante 12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do cabo. o
4.3.2 Condutores isolados, sem cobertura, classe térmica 70 C A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga, não deve ultrapassar 100oC. A operação neste regime não deve superar 100 h durante 12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do condutor isolado. 4.4 Condições em regime de curto-circuito o
4.4.1 Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, classe térmica 90 C A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 250oC. A duração neste regime não deve ultrapassar 5 s. o
4.4.2 Condutores isolados, sem cobertura, classe térmica 70 C A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito, não deve ultrapassar 160oC. A duração neste regime não deve ultrapassar 5 s. 4.5 Acondicionamento e fornecimento 4.5.1 Os cabos e os condutores isolados devem ser acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e armazenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou carretel. O carretel deve ter resistência adequada e ser isento de defeitos que possam danificar o produto.
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4.5.2 O acondicionamento em carretéis deve ser limitado à massa bruta de 5 000 kg e o acondicionamento em rolos deve ser limitado a 40 kg para movimentação manual. Em rolos cuja movimentação deva ser efetuada por meio mecânico, é permitida massa superior a 40 kg. 4.5.3 Os cabos e os condutores isolados devem ser fornecidos em unidades de expedição com comprimento nominal de fabricação. Para cada unidade de expedição (rolo ou carretel), a incerteza máxima exigida sobre o comprimento efetivo é de ± 1%. 4.5.4 Para produtos acondicionados em carretéis, admite-se, quando não especificado diferentemente pelo comprador, que o comprimento efetivo em cada unidade de expedição seja diferente do comprimento nominal em no máximo ± 3%. Para efeitos comerciais, o fabricante deve declarar o comprimento efetivo. 4.5.5 Para complementar a ordem de compra, admite-se que até 5% dos lances de um lote de expedição sejam diferentes quanto ao comprimento nominal, com um mínimo de 50% do comprimento do referido lance, devendo o fabricante declarar o comprimento efetivo de cada unidade de expedição. 4.5.6 Os carretéis devem possuir dimensões conforme as NBR 9511 e NBR 11137, e os rolos conforme a NBR 7312. 4.5.7 As extremidades dos cabos e dos condutores isolados acondicionados em carretéis devem ser convenientemente seladas com capuzes de vedação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade durante o manuseio, transporte e armazenagem. 4.5.8 Externamente, os carretéis devem ser marcados nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco ou por meio de plaquetas, com caracteres legíveis e permanentes, com a seguintes indicações: a) dados do fabricante; b) indústria brasileira; c) tensão de isolamento (V) ou (Vo/V), em quilovolts; d) número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados; e) material do condutor (cobre); f) número desta Norma; g) comprimento, em metros; h) massa líquida (rolos) ou massa bruta (bobinas), em quilogramas; i) número da ordem de compra; j) número de série do carretel; k) seta no sentido de rotação para desenrolar. 4.5.9 Externamente aos rolos deve ser colocada uma etiqueta com as seguintes indicações, em tinta indelével: a) dados do fabricante (razão social, endereço, CGC e inscrição estadual); b) indústria brasileira; c) tipo de material (fio, cabo ou cabo flexível); d) composição do produto: cobre/PVC; e) tensão de isolamento (V) ou (Vo/V), em quilovolts; f) número desta Norma; g) comprimento nominal, em metros; h) massa líquida mínima por 100 m, expressa em kg/100 m; i) cor da isolação. 4.6 Garantias 4.6.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências, o seguinte: a) a qualidade de todos os materiais usados, de acordo com os requisitos desta Norma; b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo considerado defeituoso, devido às eventuais deficiências em seu projeto, matéria-prima ou fabricação, durante a vigência do período de garantia. Este período deve ser estabelecido em comum acordo entre comprador e fabricante. 4.6.2 As garantias são válidas para qualquer cabo ou condutor isolado instalado com técnica adequada e utilizado em condições próprias e normais ao seu tipo.
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4.7 Descrição para aquisição do cabo ou condutor isolado O comprador deve indicar, necessariamente, em sua consulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo ou condutor isolado, os seguintes dados fundamentais: a) tensão de isolamento (V) ou (Vo/V), em quilovolts; b) número de condutores, seção nominal em milímetros quadrados, classe de encordoamento e material do condutor (cobre ou alumínio); c) tipo de blindagem (se requerida); d) tipo de armação (se requerida); e) tipo de cobertura (no caso de cabo); f) número desta Norma; g) comprimento total a ser adquirido, em metros; h) comprimento das unidades de expedição e respectivas tolerâncias. Caso não sejam fixados, adotam-se o comprimento padrão do fabricante e tolerâncias, conforme 4.5.3; i) categoria do ensaio de queima (NBR 6812), caso diferente da categoria C, designação F (ver 6.3.7). NOTA - No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1.3, indicação explícita deve constar na ordem de compra.
5 Requisitos específicos 5.1 Condutor 5.1.1 O condutor deve ser de cobre eletrolítico e deve estar de acordo com a NBR 6251. No caso de cabo de controle com mais de uma coroa de veias, a resistência máxima deve ser acrescida em 1,5% sobre os valores estabelecidos na NBR 6880. 5.1.2 A superfície do condutor de seção maciça ou dos fios componentes do condutor encordoado não deve apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apresentar falhas de encordoamento. 5.1.3 O condutor de seção maciça ou os fios componentes do condutor encordoado, antes de ser(em) submetidos(s) a fases posteriores de fabricação, deve(m) atender aos requisitos da NBR 5111 ou da NBR 5368, para condutores de cobre nu ou revestido, respectivamente. 5.2 Separador Quando previsto, o separador deve estar conforme a NBR 6251 e ser constituído por material não halogenado 5.3 Isolação o
5.3.1 Cabos de potência e controle, classe térmica 90 C A isolação dos cabos de potência e controle deve ser constituída por composto extrudado não halogenado termofixo à base de copolímero ou terpolímero de etilenopropileno (EPR), polietileno reticulado (XLPE) ou polímeros similares, com características conforme a tabela A.1 do anexo A. 5.3.2 Condutores isolados, sem cobertura o 5.3.2.1 A isolação dos condutores isolados, sem cobertura, classe térmica 70 C, deve ser constituída por composto poliolefínico extrudado não halogenado termoplástico, com características físicas conforme a tabela A.2 do anexo A. o 5.3.2.2 A isolação dos condutores isolados, sem cobertura, classe térmica 90 C, deve ser constituída por composto poliolefínico extrudado não halogenado termofixo, EPR/B ou XLPE, com características físicas conforme a NBR 6251.
5.3.3 Características gerais 5.3.3.1 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo de todo o seu comprimento. 5.3.3.2 A isolação dos cabos e condutores isolados, quando sem separador, deve estar justaposta ao condutor, porém facilmente removível e não aderente a ele. 5.3.3.3 A espessura nominal da isolação deve estar conforme a tabela B.1 do anexo B. 5.3.3.4 A espessura média da isolação não deve ser inferior ao valor nominal especificado e a espessura mínima deve estar de acordo com a NBR 6251. 5.3.3.5 As espessuras média e mínima da isolação devem ser medidas conforme a NBR 6242.
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6 5.4 Identificação das veias dos cabos de potência e controle
As veias devem ser identificadas convenientemente, conforme estabelecido na NBR 6251 para os cabos de potência e conforme estabelecido na NBR 7290 para os cabos de controle. 5.5 Cores da isolação dos condutores isolados, sem cobertura 5.5.1 As cores da isolação, para fins de instalação, devem obedecer ao prescrito na NBR 5410, que estabelece, entre outras exigências, o uso da dupla coloração verde e amarela, ou da cor verde, para identificação de condutores de proteção e da cor azul-claro para identificação de condutores neutros. Por motivos de segurança, a cor da isolação exclusivamente amarela não deve ser usada onde existir o risco de confusão com a dupla coloração verde e amarela. 5.5.2 No caso da dupla coloração verde e amarela, a combinação deve ser tal que sobre quaisquer 15 mm de comprimento de condutor isolado uma dessas cores cubra no mínimo 30% e no máximo 70% da superfície da isolação. 5.6 Reunião dos cabos multipolares ou multiplexados Nos cabos multipolares ou multiplexados, as veias devem ser reunidas conforme estabelecido na NBR 6251. Para os cabos de controle com mais de uma coroa, com identificação direcional por veias coloridas ou veias-piloto, as cores devem ser em sentidos alternados. 5.7 Blindagem metálica e armação Quando previstas, devem estar conforme a NBR 6251. 5.8 Capa interna, enchimento e capa de separação 5.8.1 Quando previstos, devem ser constituídos por material não halogenados e devem atender aos ensaios de 6.3.8 a 6.3.11. 5.8.2 As espessuras nominal e/ou mínima devem estar de acordo com a NBR 6251. 5.8.3 A espessura mínima deve ser medida conforme a NBR 6242. 5.9 Cobertura 5.9.1 A cobertura dos cabos de potência e controle deve ser constituída por composto extrudado poliolefínico termoplástico ou termofixo, não halogenado, com características conforme a tabela A.3 do anexo A. 5.9.2 A espessura nominal da cobertura deve estar de acordo com a NBR 6251. 5.9.3 As espessuras média e mínima devem estar de acordo com a NBR 6251. 5.9.4 As espessuras média e mínima da cobertura devem ser medidas conforme a NBR 6242. 5.10 Marcação na cobertura dos cabos de potência e controle A marcação na cobertura dos cabos de potência e controle deve estar conforme a NBR 6251. 5.11 Marcação sobre a isolação dos condutores isolados, sem cobertura 5.11.1 Sobre a isolação dos condutores isolados, sem cobertura, em intervalos regulares de até 50 cm, devem ser marcados de forma indelével, em seqüência, no mínimo os seguintes dados: a) nome do fabricante; b) seção nominal do condutor, em milímetros quadrados; c) tensão de isolamento 750 V; d) número desta Norma. 5.11.2 É facultado ao fabricante incluir o nome comercial do seu produto, preferencialmente após o nome do fabricante. 6 Inspeção 6.1 Ensaios e critérios de amostragem Os ensaios são classificados em: a) ensaios de recebimento (R e E); b) ensaios de tipo (T);
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c) ensaios de controle; d) ensaios após a instalação. 6.1.1 Ensaios de recebimento (R e E) 6.1.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se em: a) ensaios de rotina (R); b) ensaios especiais (E). 6.1.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a finalidade de demonstrar a integridade do cabo ou condutor isolado. 6.1.1.3 Os ensaios de rotina (R) são: a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1; b) ensaio de centelhamento, conforme 6.3.15;. c) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2; d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.3. 6.1.1.4 No caso de condutores isolados, sem cobertura, o critério de amostragem para os ensaios de rotina, exclusive para o ensaio de centelhamento, deve ser baseado na NBR 5426, com nível de inspeção (NI) e nível de qualidade aceitável (NQA) a serem acordados entre fabricante e comprador. NOTAS 1 Recomenda-se a aplicação do plano de amostragem duplo normal com NI = II e NQA = 2,5%. 2 Para o ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.2), somente é permitida a utilização do critério de amostragem anteriormente mencionado caso o ensaio de centelhamento tenha sido realizado em todo o material. Caso contrário, o ensaio de tensão elétrica deve ser efetuado sobre todas as unidades (rolos ou bobinas) de expedição.
6.1.1.5 No caso de cabos de potência e controle, todas as unidades de expedição devem ser submetidas a todos os ensaios de rotina. 6.1.1.6 No caso de cabos multipolares ou multiplexados, todas as veias devem ser submetidas a todos os ensaios de rotina. 6.1.1.7 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras de cabo ou condutor isolado completos, ou em componentes retirados destas, conforme critério de amostragem estabelecido em 6.1.1.9, com a finalidade de verificar se o cabo atende às especificações do projeto. 6.1.1.8 As verificações e os ensaios especiais (E) solicitados por esta Norma são: a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.11; b) ensaios de tração na isolação, antes e após o envelhecimento, conforme 6.3.13; c) ensaio de alongamento a quente na isolação e na cobertura, quando termofixas, conforme 6.3.13; d) ensaios de tração na cobertura, antes e após o envelhecimento, conforme 6.3.13; e) ensaio de determinação do grau de acidez, conforme 6.3.9. 6.1.1.9 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens de compra que excedam 2 km de cabos multipolares ou multiplexados de mesma seção e construção, ou 4 km de cabos unipolares de mesma seção e construção, ou 10 km de condutores isolados, sem cobertura, de mesma seção e construção. Para ordens de compra com vários itens de mesma construção e os mesmos materiais componentes, apenas com seções diferentes, os ensaios especiais podem ser realizados em um único item, preferencialmente o de maior comprimento. Para ordens de compra com comprimento de cabos inferiores aos acima estabelecidos, o fabricante deve fornecer, se solicitado, um certificado onde conste que o cabo ou condutor isolado atende aos requisitos dos ensaios especiais desta Norma. 6.1.1.10 A quantidade de amostras requerida deve estar conforme a tabela C.1 do anexo C. 6.1.1.11 No caso de cabos unipolares, multipolares ou multiplexados, a amostra deve ser constituída por dois comprimentos suficientes de cabos, retirados das extremidades de unidades quaisquer de expedição, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer porção do cabo que tenha sofrido danos.
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6.1.1.12 No caso de cabos multipolares com mais de três veias, estes ensaios devem ser limitados a não mais de 20% das veias, com um mínimo de três veias ensaiadas. 6.1.1.13 No caso de condutores isolados, sem cobertura, a amostra deve ser constituída por um comprimento de condutor isolado, retirada da extremidade de unidade(s) de expedição, tomada(s) ao acaso após ter sido retirada, se necessário, qualquer porção do condutor isolado que tenha sofrido danos. 6.1.2 Ensaios de tipo (T) 6.1.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento do projeto do cabo ou condutor isolado, para atender à aplicação prevista. São, por isto mesmo, de natureza tal que não precisam ser repetido a menos que haja modificação no projeto do cabo ou condutor isolado que possa alterar o seu desempenho. NOTA - Entende-se por modificação no projeto, para os objetivos desta Norma, qualquer variação construtiva ou de tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico, mecânico e/ou em condições de queima do cabo ou condutor isolado, como por exemplo: a) modificação nos materiais componentes do cabo ou condutor isolado; b) utilização de proteções metálicas que possam afetar os componentes subjacentes do cabo.
6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral, uma única vez para cada projeto de cabo ou condutor isolado. 6.1.2.3 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade reconhecida pelo fabricante e comprador. 6.1.2.4 A validade do certificado, emitido conforme 6.1.2.3, condiciona-se à emissão de um documento de sua aprovação por parte do comprador. Este documento só pode ser utilizado pelo fabricante, para outros compradores, com autorização do emitente. 6.1.2.5 Os ensaios de tipo (T) elétricos são: a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1; b) ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente, conforme 6.3.3; c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura de operação em regime permanente, conforme 6.3.4; d) ensaio de tensão elétrica de longa duração, conforme 6.3.5. 6.1.2.6 No caso de cabos unipolares, multipolares ou multiplexados, o corpo-de-prova deve ser constituído por um 2 comprimento de cabo completo, de 10 m a 15 m. São recomendados cabos de potência unipolar de 35 mm e tripolar de 2 2 4 mm . O cabo de controle recomendado é o de sete condutores, de seção 2,5 mm . 6.1.2.7 No caso de condutores isolados, sem cobertura, os corpos-de-prova devem ser constituídos por dois comprimentos de condutor isolado, correspondentes à menor e à maior seções produzidas pelo fabricante, sendo cada um com 100 m para o ensaio (b) e 10 m para os ensaios (c) e (d). Para o ensaio (a), o comprimento do corpo-de-prova deve ser adequado ao tipo de equipamento de medição utilizado. 6.1.2.8 Estes ensaios devem ser realizados conforme a seqüência de 6.1.2.5. 6.1.2.9 No caso de cabos multipolares, estes ensaios devem ser limitados a não mais do que três veias. 6.1.2.10 As verificações e os ensaios de tipo (T) não elétricos, previstos para os cabos de potência e controle, são: a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a 5.10; b) ensaios físicos da isolação, conforme 6.3.13; c) ensaios físicos da cobertura, conforme 6.3.13; d) ensaio de envelhecimento em amostra do cabo completo, conforme 6.3.6; e) ensaio de queima vertical, conforme 6.3.7; f) ensaio de análise qualitativa para determinação da presença de halogênio, nitrogênio e enxofre, conforme 6.3.8; g) ensaio para determinação do grau de acidez, conforme 6.3.9; h) ensaio de determinação da quantidade de gás ácido, conforme 6.3.10; i) ensaio de determinação do índice de toxidez, conforme 6.3.11; j) ensaio de densidade de fumaça, conforme 6.3.12.
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6.1.2.11 As verificações e os ensaios de tipo (T) não elétricos, previstos para os condutores isolados, sem cobertura, são: a) verificação da construção do condutor isolado, conforme 5.1 a 5.9; b) ensaios físicos da isolação, conforme 6.3.13; c) ensaio de queima vertical, conforme 6.3.7; d) ensaio de deformação a quente, conforme 6.3.13; e) ensaio de dobramento a frio, conforme 6.3.13; f) ensaio de alongamento a frio, conforme 6.3.13; g) ensaio de choque térmico, conforme 6.3.13; h) ensaio de absorção de água, conforme 6.3.13; i) ensaio de análise qualitativa para determinação da presença de halogênio, nitrogênio e enxofre, conforme 6.3.8; j) ensaio para determinação do grau de acidez, conforme 6.3.9; k) ensaio de determinação da quantidade de gás ácido, conforme 6.3.10; l) ensaio de determinação do índice de toxidez, conforme 6.3.11; m) ensaio de densidade de fumaça, conforme 6.3.12. 6.1.2.12 Devem-se utilizar comprimentos suficientes de cabo ou condutor isolado, completos, retirados dos mesmos lotes de fabricação, utilizados para os ensaios de tipo elétricos. 6.1.3 Ensaio de tipo (T) complementar O ensaio de tipo complementar é o ensaio para determinação do coeficiente por °C, para correção da resistência de isolamento, conforme 6.3.14. 6.1.4 Ensaios de controle 6.1.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo fabricante, com periodicidade adequada, na matéria-prima, bem como durante e após a fabricação do cabo ou condutor isolado, com o objetivo de assegurar que os materiais e processos utilizados atendam aos requisitos de projeto cobertos por esta Norma. 6.1.4.2 Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos por esta Norma compreendem o elenco de ensaios de controle disponíveis ao fabricante que, a seu critério e necessidade, os utiliza para determinada ordem de compra ou lote de produção. 6.1.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os resultados devem ser registrados adequadamente pelo fabricante, sendo parte integrante de seu sistema de garantia da qualidade. Esta documentação deve estar disponível ao comprador em caso de auditoria de sistema ou de produto. 6.1.4.4 A critério do comprador, esta documentação referente aos ensaios de controle pode ser aceita em substituição aos ensaios de recebimento estabelecidos por esta Norma. 6.1.5 Ensaio após a instalação 6.1.5.1 Este ensaio é aplicável a cabos de potência e controle e aos condutores isolados, e destinado a demonstrar a sua integridade e de seus acessórios. 6.1.5.2 Após a instalação do cabo ou condutor isolado e seus acessórios, e antes de serem colocados em operação, pode ser aplicada uma tensão elétrica contínua de valor igual a 80% do valor dado na tabela D.1 do anexo D, durante 15 min consecutivos. NOTA - Nos casos de instalações regidas pela NBR 5410, como para os condutores isolados, sem cobertura, os ensaios após instalação devem ser realizados conforme prescrito naquela Norma.
6.2 Condições gerais de inspeção 6.2.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação devem ser executados nas instalações do fabricante, devendo ser fornecidos ao inspetor todos os meios que lhe permitam verificar se o produto está de acordo com esta Norma. 6.2.2 Os ensaios de tipo (T) podem ser executados em laboratórios independentes, reconhecidos pelo comprador. 6.2.3 No caso de o comprador dispensar a inspeção, o fabricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos resultados dos ensaios de rotina e especiais e certificado dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta Norma.
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6.2.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem ser realizados às expensas do fabricante, com exceção do ensaio após instalação que, se executado pelo fabricante, deve ser objeto de acordo comercial. 6.2.5 Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo comprador para uma determinada ordem de compra, o corpo-deprova, previsto em 6.1.2.6, 6.1.2.7 ou 6.1.2.12, deve ser retirado de uma unidade qualquer de expedição. 6.2.6 Quando os ensaios de tipo já certificados pelo fabricante forem solicitados pelo comprador para uma determinada ordem de compra, os custos relativos a estes devem ser objeto de acordo comercial. 6.3 Descrição dos ensaios e seus requisitos 6.3.1 Ensaio de resistência elétrica (R e T) o 6.3.1.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a 20 C e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior aos valores estabelecidos na NBR 6880, para os condutores de cobre.
6.3.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814. 6.3.2 Ensaio de tensão elétrica 6.3.2.1 Para cabos de potência unipolares sem blindagem metálica ou outra proteção metálica e condutores isolados, sem cobertura, o ensaio deve ser realizado com o cabo imerso em água, por um tempo não inferior a 1 h antes do ensaio. A tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a água. 6.3.2.2 Para cabos de potência unipolares com blindagem metálica ou outra proteção metálica, a tensão elétrica deve ser aplicada entre o condutor e a blindagem ou proteção metálica. 6.3.2.3 Para cabos de potência e controle, multipolares ou multiplexados, a tensão elétrica deve ser aplicada entre cada condutor e todos os outros conectados entre si e a proteção metálica coletiva, se existir. A tensão elétrica deve ser aplicada tantas vezes quanto necessário, de forma a assegurar que todas as veias sejam ensaiadas entre si e a proteção metálica, se existir. 6.3.2.4 O cabo ou condutor isolado, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz de valor eficaz dado na tabela D.2 do anexo D, pelo tempo de 5 min, não deve apresentar perfuração. 6.3.2.5 Como alternativa, o requisito estabelecido em 6.3.2.5 pode ser verificado com tensão elétrica contínua, de valor dado na tabela D.1 do anexo D, pelo tempo de 5 min. 6.3.2.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881. 6.3.3 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura ambiente (R e T) 6.3.3.1 A resistência de isolamento da(s) veia(s) de um cabo ou condutor isolado, referida a 20°C e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado com a seguinte equação: Ri = Ki log (D/d) onde: Ri é a resistência de isolamento, em megaohm x quilômetro; o Ki é a constante de isolamento igual a 750 MΩ x km para cabos de classe térmica 90 C e 185 MΩ x km para cabos de classe térmica 70°C;
D é o diâmetro nominal sobre a isolação, em milímetros; d é o diâmetro nominal sob a isolação, em milímetros. NOTA - Para condutores de seção transversal não circular, a relação D/d deve ser substituída pela relação entre os perímetros nominais sobre a isolação e sobre o condutor.
6.3.3.2 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V, aplicada por tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min. 6.3.3.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição devem ser realizadas de acordo com o indicado para o ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.2), conforme o tipo de construção do cabo. 6.3.3.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser realizado após o ensaio de tensão elétrica conforme 6.3.2. No caso de o ensaio de 6.3.2 ter sido realizado com tensão elétrica contínua, a medição da resistência de isolamento deve ser feita 24 h após os condutores terem sido curto-circuitados entre si e com as respectivas blindagens (ou proteções metálicas) aterradas ou com a água.
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o 6.3.3.5 Quando a medição da resistência de isolamento for realizada em temperatura do meio diferente de 20 C, o valor obtido deve ser referido a esta temperatura, utilizando-se os fatores de correção dados na tabela D.4 do anexo D. O fabricante deve fornecer previamente o coeficiente por oC a ser utilizado (ver 6.3.14).
6.3.3.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813. NOTA - Quando este ensaio for realizado como ensaio de tipo (T) para cabos não blindados individualmente, a medição da resistência de isolamento deve ser feita com o corpo-de-prova constituído por veia de comprimento mínimo de 5 m, imersa em água pelo menos 1 h antes do ensaio, tendo sido retirados todos os componentes exteriores à isolação.
6.3.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura de operação em regime permanente 6.3.4.1 A resistência de isolamento da(s) veia(s) de um cabo ou condutor isolado, referida à temperatura de operação em regime permanente, conforme definido em 4.2, para um comprimento de 1 km, não deve ser inferior ao valor calculado pela equação dada em 6.3.3.1, tomando-se a constante de isolamento Ki = 0,75 MΩ x km para cabos de classe térmica o o 90 C ou 0,185 MΩ x km para cabos de classe térmica 70 C. 6.3.4.2 A temperatura no condutor deve ser obtida pela imersão do corpo-de-prova em água, após terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação. O corpo-de-prova deve ser mantido na água, pelo menos por 2 h à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. 6.3.4.3 Para cabos blindados individualmente, a temperatura no condutor pode ser obtida pela colocação do corpo-deprova do cabo completo em água ou estufa. O corpo-de-prova deve ser mantido na água ou estufa, pelo menos por 2 h à temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. A temperatura no condutor pode também ser obtida através da circulação de corrente pela blindagem metálica individual da(s) veia(s). Neste caso, a temperatura pode ser verificada através da resistência elétrica do(s) condutor(es) ou através da medição da temperatura na superfície da proteção metálica. A medição deve ser feita após a estabilização térmica do corpo-de-prova na temperatura especificada. 6.3.4.4 A medição da resistência de isolamento deve ser feita com tensão elétrica contínua, de valor 300 V a 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e máximo de 5 min. 6.3.4.5 O comprimento mínimo do corpo-de-prova deve ser de 5 m para os cabos de potência e controle, e 10 m para os condutores isolados, sem cobertura. 6.3.4.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813. 6.3.5 Ensaio de tensão elétrica de longa duração (T) 6.3.5.1 Este ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente. 6.3.5.2 Para cabos não blindados individualmente, o ensaio deve ser feito em corpo-de-prova constituído por veia retirada do cabo completo, após terem sido removidos todos os componentes exteriores à isolação. 6.3.5.3 O corpo-de-prova deve ser imerso em água, pelo menos 1 h antes do ensaio, e a tensão deve ser aplicada entre o condutor e a água. 6.3.5.4 Para cabos blindados individualmente, o corpo-de-prova deve ser constituído por cabo completo e a tensão deve ser aplicada entre condutor(es) e blindagem(ens). 6.3.5.5 O corpo-de-prova, quando submetido à tensão elétrica alternada, freqüência 48 Hz a 62 Hz, de valor eficaz 3 Vo para cabos de potência e condutores isolados sem cobertura, e duas vezes a tensão de isolamento V para cabos de controle, pelo tempo de 4 h, não deve apresentar perfuração. 6.3.5.6 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881. 6.3.6 Ensaio de envelhecimento em cabo completo (T) 6.3.6.1 Este ensaio não se aplica a condutores isolados, sem cobertura. 6.3.6.2 Este ensaio tem a finalidade de verificar a compatibilidade química entre isolação e os demais componentes que constituem os cabos de potência e controle. 6.3.6.3 A amostra deve ser envelhecida em estufa a ar, a uma temperatura de 100°C ± 2°C, durante 168 h. Quando a cobertura for do tipo termoplástico, a temperatura deve ser 90°C ± 2°C. 6.3.6.4 Os corpos-de-prova correspondentes à isolação e cobertura, retirados da amostra do cabo completo após envelhecimento, devem atender aos requisitos de tração e alongamento à ruptura previstos em 6.3.13. O condutor removido da amostra envelhecida não deve apresentar qualquer evidência de corrosão, quando submetido à inspeção visual, sem auxílio de qualquer equipamento ótico. Oxidação e descoloração normal do cobre não devem ser levadas em consideração.
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12 6.3.7 Ensaio de queima vertical - Fogueira (T)
6.3.7.1 Os corpos-de-prova devem ser retirados do mesmo cabo ou condutor isolado e dispostos em uma bandeja de modo 3 a perfazerem 1,5 dm de material não metálico por metro linear, categoria C, designação F conforme a NBR 6812. Em função das condições específicas de instalação, conforme previsto na NBR 5410, podem ser requeridas categoria de queima B, designação F ou categoria A, designação F conforme a NBR 6812. 6.3.7.2 Após a extinção da chama, os cabos devem ser limpos e o trecho afetado não deve exceder a altura de 2,5 m, medida a partir do nível do queimador. 6.3.7.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6812. 6.3.8 Ensaio de análise qualitativa, para determinação da presença de halogênios, nitrogênio e enxofre (T) 6.3.8.1 Este ensaio deve ser realizado para todos os tipos de cabos e materiais previstos nesta Norma. 6.3.8.2 Os corpos-de-prova correspondentes à isolação, capa interna e cobertura, retirados de amostra de cabo completo, são ensaiados para a determinação qualitativa de flúor, cloro, bromo, iodo, nitrogênio e enxofre. Caso seja constatada a presença de algum destes elementos, o seu conteúdo deve ser determinado conforme 6.3.10 e 6.3.11. No caso de não ser constatada a presença de halogênio, é dispensada a realização do ensaio de 6.3.10. 6.3.8.3 O ensaio deve ser realizado conforme o anexo E. NOTA - Outros métodos alternativos podem ser empregados, desde que sejam reconhecidos pelo comprador.
6.3.9 Ensaio para determinação do grau de acidez (E e T) 6.3.9.1 Este ensaio deve ser realizado para os tipos de cabos e materiais previstos nessa Norma, retirando-se os corposde-prova correspondentes à isolação, capa interna e cobertura de uma amostra de cabo completo, devendo atender aos valores especificados no método de ensaio. 6.3.9.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 11633. 6.3.10 Ensaio de determinação da quantidade de gás ácido (T) 6.3.10.1 Este ensaio deve ser realizado para os tipos de cabos e materiais previstos nesta Norma. 6.3.10.2 Os corpos-de-prova correspondentes à isolação, capa interna (quando existir) e cobertura, retirados da amostra do cabo completo, devem atender ao valor máximo especificado de 5 mg/g de conteúdo de gás ácido. 6.3.10.3 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10495. 6.3.11 Ensaio de determinação do índice de toxidez (T) 6.3.11.1 Este ensaio deve ser realizado para os tipos de cabos e materiais previstos nesta Norma, retirando-se os corposde-prova correspondentes à isolação, capa interna (quando existir) e cobertura de uma amostra de cabo completo, ensaiados quanto ao conteúdo de gases tóxicos na fumaça, após combustão, devendo apresentar índices de toxidez iguais ou inferiores a 1,5 para a isolação e a 5 para capa interna e cobertura. 6.3.11.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 12139. NOTA - Os resultados deste ensaio, quando avaliados isoladamente, devem ser usados somente para comparação de riscos potenciais entre os vários materiais utilizados na fabricação de cabos. Ver o método de ensaio.
6.3.12 Ensaio de determinação da densidade de fumaça (T) 6.3.12.1 Este ensaio deve ser realizado para os tipos de cabos e materiais previstos nesta Norma. 6.3.12.2 Os corpos-de-prova de cabo completo devem ser preparados e ensaiados conforme a NBR 11300, devendo atender aos valores mínimos de transmitância nele estabelecidos. 6.3.13 Ensaios físicos nos componentes do cabo (E e T) Os ensaios físicos nos componentes são indicados nas tabelas A.1, A.2 e A.3 do anexo A, com os respectivos métodos de ensaio e requisitos. o
6.3.14 Ensaio para determinação do coeficiente por C para correção da resistência de isolamento (T) 6.3.14.1 Este ensaio pode ser realizado, desde que previamente requerido, como exigência adicional. o 6.3.14.2 O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado conforme a NBR 6813 e o coeficiente por C obtido deve ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo fabricante. o
NOTA - Certos compostos apresentam elevada constante de isolamento, o que pode dificultar a determinação de seu coeficiente por C. Nestes casos, deve ser aceito o menor coeficiente dado na tabela D.4 do anexo D.
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13
6.3.15 Ensaio de centelhamento (R) 6.3.15.1 Os condutores isolados, ou as veias de cabos de potência ou controle, em processo de isolamento ou em processos posteriores de fabricação, podem ser submetidos ao ensaio de centelhamento ao longo de toda a produção. 6.3.15.2 O ensaio pode ser realizado com tensão elétrica contínua ou alternada. Os valores de tensão devem estar de acordo com a tabela D.3 do anexo D. No caso de indicação de falta pela aparelhagem de ensaio, o trecho correspondente do condutor isolado deve ser removido, não sendo permitidos reparos. 6.3.15.3 A fim de permitir a adoção de amostragem para o ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2, o ensaio de centelhamento deve ser necessariamente realizado durante o processo de acondicionamento final, comprovado por relatório de ensaio emitido pelo fabricante. 6.3.15.4 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 10537. 7 Aceitação e rejeição 7.1 Inspeção visual 7.1.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma inspeção visual sobre todas as unidades de expedição, para verificação das condições estabelecidas em 4.5, 5.10 e 5.11, aceitando-se somente as unidades que satisfaçam aos requisitos desta Norma. 7.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram as condições estabelecidas em 4.5, 5.10 e 5.11. 7.2 Ensaios de recebimento 7.2.1 Ensaios de rotina 7.2.1.1 Sobre todas as unidades de expedição que tenham cumprido o estabelecido em 7.1, devem ser aplicados os ensaios de rotina dados em 6.1.1.2, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem aos requisitos especificados. 7.2.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério do comprador, as unidades de expedição que não cumpram os requisitos especificados. 7.2.1.3 Para a inspeção, podem ser adotados dois procedimentos: a) acompanhamento, por parte do inspetor, dos ensaios de rotina realizados pelo fabricante; b) adoção de amostragem, na apresentação do lote para inspeção final, segundo critérios estabelecidos em comum acordo entre fabricante e comprador, por ocasião da confirmação da ordem de compra. 7.2.2 Ensaios especiais 7.2.2.1 Sobre as amostras obtidas, conforme critério estabelecido em 6.1.1.6, devem ser aplicados os ensaios especiais estabelecidos nesta mesma seção. Devem ser aceitos os lotes que satisfaçam aos requisitos especificados. 7.2.2.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto em 6.1.1.7-a), resultarem valores que não satisfaçam aos requisitos especificados, dois novos comprimentos suficientes de cabos devem ser retirados das mesmas unidades de expedição e novamente efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente foi insatisfatória. Os requisitos devem resultar satisfatórios em ambos os comprimentos de cabo. Caso contrário, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser rejeitado, a critério do comprador. 7.2.3 Recuperação de lotes para inspeção O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única vez, submetendo-o a uma nova inspeção, após terem sido eliminadas as unidades de expedição defeituosas. Em caso de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas contratuais pertinentes.
_________________
/ANEXO A
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14 Anexo A (normativo) Tabelas de requisitos físicos dos materiais de isolação e cobertura Tabela A.1 - Composto termofixo para isolação
Item
Método de ensaio
1 1.1
NBR 6241
1.2
NBR 6238
1.3
1.4
1.5
2
3
4
1)
NBR 6238
NBR 6238
NBR 6238
NBR 6237
NBR 7292
NBR 7040
Ensaios Ensaio de tração sem envelhecimento: - Resistência à tração, mínima - Alongamento à ruptura, mínimo Após envelhecimento em estufa a ar sem o condutor: - Temperatura (tolerância ± 3°C) - Duração - Variação máxima1)
Unid.
Requisitos
MPa %
4,2 150
°C
135 7 ± 40
dias %
Após envelhecimento em estufa a ar com o condutor: - Temperatura (tolerância ± 3°C) - Duração - Variação máxima1)
dias %
135 10 ± 40
Após envelhecimento em estufa a ar com o condutor, seguido de ensaio de dobramento (somente se 1.3 não for exeqüível): - Temperatura (tolerância ± 3°C) - Duração
°C dias
135 10
Após envelhecimento em bomba a ar2): - Pressão (tolerância ± 0,02 MPa) - Temperatura (tolerância ± 1°C) - Duração - Variação máxima1)
MPa °C h %
0,55 127 40 + 30
°C
Resistência ao ozona2): - Concentração em volume
%
- Duração sem fissuração
h
0,025 a 0,030 24
Alongamento a quente: - Temperatura (tolerância ± 3°C) - Tempo sob carga - Solicitação mecânica - Máximo alongamento sob carga - Máximo alongamento após resfriamento
°C min MPa % %
200 15 0,2 175 15
Absorção de água, método gravimétrico: - Duração da imersão - Temperatura (tolerância ± 2°C) - Variação máxima permissível de massa
dias °C mg/cm2
14 85 15
Variação: diferença entre o valor mediano de resistência à tração e alongamento à ruptura obtido após o envelhecimento e o valor mediano obtido sem o envelhecimento, expressa como porcentagem deste último. 2) Não aplicável ao XLPE.
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15
Tabela A.2 - Composto termoplástico para isolação Item
Método de ensaio
1 1.1
Ensaios
NBR 6241
NBR 6238
12,5
%
120
°C
80
dias
7
%
± 20
°C
80
Após envelhecimento em estufa a ar: - Temperatura (tolerância ± 2°C) - Duração 1)
- Variação máxima
NBR 7105
Perda de massa em estufa a ar: - Temperatura (tolerância ± 2°C) - Duração - Máxima perda admissível de massa
3
MPa
Sem envelhecimento:
- Alongamento à ruptura, mínimo
2
Requisitos
Ensaio de tração:
- Resistência à tração, mínima
1.2
Unid.
NBR 6239
4
dias mg/cm
7 2
2,0
Deformação a quente: - Temperatura (tolerância ± 2°C)
°C
80
- Máxima profundidade de penetração
%
50
°C
-15
°C
-15
°C
150
h
1
Comportamento em baixas temperaturas, sem envelhecimento prévio:
4.1
NBR 6246
- Dobramento a frio (para diâmetro ≤ 12,5 mm) - Temperatura (tolerância ± 2°C)
4.2
NBR 6247
- Alongamento a frio (para diâmetro > 12,5 mm) - Temperatura (tolerância ± 2°C)
5
NBR 6243
Choque térmico: - Temperatura (tolerância ± 3°C) - Duração
6
1)
NBR 7040
Absorção de água; método elétrico: - Nenhuma ruptura, após imersão
dias
10
- Temperatura (tolerância ± 2°C)
°C
70
Variação: diferença entre o valor mediano de resistência à tração e alongamento à ruptura obtido após o envelhecimento e o valor mediano obtido sem o envelhecimento, expressa como porcentagem deste último.
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16
Tabela A.3 - Composto para cobertura
Item
Método de ensaio
1 1.1
NBR 6241
1.2
NBR 6238
2
3
4
5
6
NBR 6238
NBR 7292
NBR 7105
NBR 7040
NBR 6239
7
7.1
7.2
7.3
Ensaios
Requisitos
Unid.
Termoplástico
Termofixo
Ensaio de tração sem envelhecimento: - Resistência à tração mínima - Alongamento à ruptura mínimo
MPa %
9,0 120
9,0 120
Após envelhecimento em estufa a ar sem o condutor: - Temperatura (tolerância ± 2°C) - Duração - Variação máxima1) - Resistência à tração mínima residual - Alongamento à ruptura mínimo residual
°C dias % MPa %
100 7 ± 30 7,0 110
125 7 ± 40 -
Imersão em óleo: - Temperatura (tolerância ± 2°C) - Duração - Variação máxima1) Alongamento a quente: - Temperatura (tolerância ± 3°C) - Tempo sob carga - Solicitação mecânica - Máximo alongamento sob carga - Máximo alongamento após resfriamento
°C h %
-
100 24 ± 40
°C min MPa % %
-
200 15 0,2 175 25
Perda de massa em estufa a ar: - Temperatura (tolerância ± 2°C) - Duração - Máxima perda admissível de massa
°C dias mg/cm2
Absorção de água: - Duração da imersão - Temperatura (tolerância ± 2°C) - Aumento máximo permitido
h °C mg/cm2
-
24 100 15
°C %
80 50
-
Dobramento a frio (para diâmetro ≤ 12,5 mm) - Temperatura (tolerância ± 2°C)
°C
- 15
-
Alongamento a frio (para diâmetro > 12,5 mm) - Temperatura (tolerância ± 2°C)
°C
- 15
-
Resistência ao impacto a frio - Temperatura (tolerância ± 2oC)
°C
- 15
-
Ensaio de deformação a quente: - Temperatura (tolerância ± 2oC) - Máxima profundidade de penetração
80 7 2,0
-
Comportamento em baixas temperaturas, sem envelhecimento prévio: NBR 6246
NBR 6247
NBR 6240
1)
Variação: diferença entre o valor mediano de resistência à tração e alongamento à ruptura obtido após o envelhecimento e o valor mediano obtido sem o envelhecimento, expressa como porcentagem deste último.
_________________ /ANEXO B
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17
Anexo B (normativo) Tabela de espessura da isolação Tabela B.1 - Espessura da isolação Espessura da isolação mm Tensão nominal
Seção nominal do condutor mm2
Cabos de potência e controle
Condutores isolados, sem cobertura
750 V
1 kV
0,6 kV/1 kV
450 V/750 V
0,5 0,75 1
0,7 0,7 0,7
-
-
0,6 0,6 0,6
1,5 2,5 4
-
0,7 0,7 0,7
0,7 0,7 0,7
0,7 0,8 0,8
6 10 16
-
0,7 0,7 -
0,7 0,7 0,7
0,8 1,0 1,0
25 35 50
-
-
0,9 0,9 1,0
1,2 1,2 1,4
70 95 120
-
-
1,1 1,1 1,2
1,4 1,6 1,6
150 185 240
-
-
1,4 1,6 1,7
1,8 2,0 2,2
300 400 500
-
-
1,8 2,0 2,2
2,4 2,6 2,8
630 800 1000
-
-
-
3,0 3,2 3,4
_________________
/ANEXO C
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18 Anexo C (normativo) Amostragem para ensaios especiais Tabela C.1 - Determinação do número de amostras Comprimento do cabo km Cabos unipolares
Cabos multipolares
Condutores isolados
Número de amostras
>
≤
>
≤
>
≤
4
20
2
10
10
30
1
20
40
10
20
30
50
2
40
60
20
30
50
70
3
60
80
30
40
70
90
4
80
100
40
50
90
110
5
NOTAS 1 O número de amostras é a quantidade de unidades de expedição retiradas do lote sob inspeção. 2 Para ordens de compra com comprimentos superiores, tomar uma amostra a cada 10 km de cabos multipolares ou 20 km de cabos unipolares ou condutores isolados.
_________________
/ANEXO D
Cópia não autorizada
NBR 13248:2000
19
Anexo D (normativo) Tabelas de requisitos elétricos
Tabela D.1 - Valores de tensão contínua Tensão de isolamento (V ou Vo/V) Tensão de ensaio
750 V
1 kV
0,6 kV/1 kV
450 V/750 V
6,0
8,4
8,4
7,5
Tabela D.2 - Valores de tensão elétrica alternada Tensão de isolamento (V ou Vo/V) Tensão de ensaio
750 V
1 kV
0,6 kV/1 kV
450 V/750 V
2,5
3,5
3,5
2,5
Tabela D.3 - Tensão de ensaio de centelhamento Seção do condutor mm2
Tensão de ensaio de centelhamento kV c.a.
c.c.
0,5
5,0
7,0
0,75
5,0
7,0
1
5,0
7,0
1,5
6,0
8,5
2,5
7,5
10,5
4
7,5
10,5
6
10,0
10,5
10
10,0
16,5
16
10,0
16,5
25
10,0
16,5
35
10,0
16,5
50
12,5
21,0
70
12,5
21,0
95
15,0
24,0
120
15,0
24,0
150
15,0
24,0
185
15,0
24,0
240
15,0
24,0
300
17,5
30,0
400
17,5
30,0
500
17,5
30,0
630
20,0
34,5
800
20,0
34,5
1 000
20,0
34,5
Cópia não autorizada
NBR 13248:2000
20
Tabela D.4 - Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura Coeficiente/oC Temperatura o C
1,06
1,07
1,08
1,09
1,10
1,11
1,12
1,13
1,14
5 6 7 8 9
0,42 0,44 0,47 0,50 0,53
0,36 0,39 0,41 0,44 0,48
0,32 0,34 0,37 0,40 0,43
0,27 0,30 0,33 0,36 0,39
0,24 0,26 0,29 0,32 0,35
0,21 0,23 0,26 0,29 0,32
0,18 0,20 0,23 0,26 0,29
0,16 0,18 0,20 0,23 0,26
0,14 0,16 0,18 0,21 0,24
10 11 12 13 14
0,56 0,59 0,63 0,67 0,70
0,51 0,54 0,58 0,62 0,67
0,46 0,50 0,54 0,58 0,63
0,42 0,46 0,50 0,55 0,60
0,39 0,42 0,47 0,51 0,56
0,35 0,39 0,43 0,48 0,53
0,32 0,36 0,40 0,45 0,51
0,29 0,33 0,38 0,43 0,48
0,27 0,31 0,35 0,40 0,46
15 16 17 18 19
0,75 0,79 0,84 0,89 0,94
0,71 0,76 0,82 0,87 0,93
0,68 0,74 0,79 0,86 0,93
0,65 0,71 0,77 0,84 0,92
0,62 0,68 0,75 0,83 0,91
0,59 0,66 0,73 0,81 0,90
0,57 0,64 0,71 0,80 0,89
0,54 0,61 0,69 0,78 0,88
0,52 0,59 0,67 0,77 0,88
20 21 22 23 24
1,00 1,06 1,12 1,19 1,26
1,00 1,07 1,14 1,23 1,31
1,00 1,08 1,17 1,26 1,36
1,00 1,09 1,19 1,30 1,41
1,00 1,10 1,21 1,33 1,46
1,00 1,11 1,23 1,37 1,52
1,00 1,12 1,25 1,40 1,57
1,00 1,13 1,28 1,44 1,63
1,00 1,14 1,30 1,48 1,69
25 26 27 28 29
1,34 1,42 1,50 1,59 1,69
1,40 1,50 1,61 1,72 1,84
1,47 1,59 1,71 1,85 2,00
1,54 1,68 1,83 1,99 2,17
1,61 1,77 1,95 2,14 2,36
1,69 1,87 2,08 2,30 2,56
1,76 1,97 2,21 2,48 2,77
1,84 2,08 2,35 2,66 3,00
1,93 2,19 2,50 2,85 3,25
30 31 32 33 34
1,79 1,90 2,01 2,13 2,26
1,97 2,10 2,25 2,41 2,58
2,16 2,33 2,52 2,72 2,94
2,37 2,58 2,81 3,07 3,34
2,59 2,85 3,14 3,45 3,80
2,84 3,15 3,50 3,88 4,31
3,11 3,48 3,90 4,36 4,89
3,39 3,84 4,33 4,90 5,53
3,71 4,23 4,82 5,49 6,26
35 36 37 38 39 40
2,40 2,54 2,69 2,85 3,03 3,21
2,76 2,95 3,16 3,38 3,62 3,87
3,17 3,43 3,70 4,00 4,32 4,66
3,64 3,97 4,33 4,72 5,14 5,60
4,18 4,59 5,05 5,56 6,12 6,73
4,78 5,31 5,90 6,54 7,26 8,06
5,47 6,13 6,87 7,69 8,61 9,65
6,25 7,07 7,99 9,02 10,20 11,52
7,14 8,14 9,28 10,58 12,06 13,74
Tabela D.4 (conclusão) Temperatura
o Coeficiente/ C
Cópia não autorizada
NBR 13248:2000 o
21
C 1,15
1,16
1,17
1,18
1,19
1,20
1,21
1,22
1,23
5 6 7 8 9
0,12 0,14 0,16 0,19 0,21
0,11 0,13 0,15 0,17 0,20
0,09 0,11 0,13 0,15 0,18
0,08 0,10 0,12 0,14 0,16
0,07 0,09 0,10 0,12 0,15
0,06 0,08 0,09 0,11 0,13
0,06 0,07 0,08 0,10 0,12
0,05 0,06 0,08 0,09 0,11
0,04 0,06 0,07 0,08 0,10
10 11
0,25 0,28
0,23 0,26
0,21 0,24
0,19 0,23
0,18 0,21
0,16 0,19
0,15 0,18
0,14 0,17
0,13 0,16
12
0,33
0,31
0,28
0,27
0,25
0,23
0,22
0,20
0,19
13
0,38
0,35
0,33
0,31
0,30
0,28
0,26
0,25
0,23
14
0,43
0,41
0,39
0,37
0,35
0,33
0,32
0,30
0,29
15
0,50
0,48
0,46
0,44
0,42
0,40
0,39
0,37
0,36
16
0,57
0,55
0,53
0,52
0,50
0,48
0,47
0,45
0,44
17
0,66
0,64
0,62
0,61
0,59
0,58
0,56
0,55
0,54
18
0,76
0,74
0,73
0,72
0,71
0,69
0,68
0,67
0,66
19
0,87
0,86
0,85
0,85
0,84
0,83
0,83
0,82
0,81
20
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
1,00
21
1,15
1,16
1,17
1,18
1,19
1,20
1,21
1,22
1,23
22
1,32
1,35
1,37
1,39
1,42
1,44
1,46
1,49
1,51
23
1,52
1,56
1,60
1,64
1,69
1,73
1,77
1,82
1,86
24
1,75
1,81
1,87
1,94
2,01
2,07
2,14
2,22
2,29
25
2,01
2,10
2,19
2,29
2,39
2,49
2,59
2,70
2,82
26
2,31
2,44
2,57
2,70
2,84
2,99
3,14
3,30
3,46
27
2,66
2,83
3,00
3,19
3,38
3,58
3,80
4,02
4,26
28
3,06
3,28
3,51
3,76
4,02
4,30
4,59
4,91
5,24
29
3,52
3,80
4,11
4,44
4,79
5,16
5,56
5,99
6,44
30
4,05
4,41
4,81
5,23
5,69
6,19
6,73
7,30
7,93
31
4,65
5,12
5,62
6,18
6,78
7,43
8,14
8,91
9,75
32
5,35
5,94
6,58
7,29
8,06
8,92
9,85
10,87
11,99
33
6,15
6,89
7,70
8,60
9,60
10,70
11,92
13,26
14,75
34
7,08
7,99
9,01
10,15
11,42
12,84
14,42
16,18
18,14
35
8,14
9,27
10,54
11,97
13,59
15,41
17,45
19,74
22,31
36
9,36
10,75
12,33
14,13
16,17
18,49
21,11
24,09
27,45
37
10,76
12,47
14,43
16,67
19,24
22,19
25,55
29,38
33,76
38
12,38
14,46
16,88
19,67
22,90
26,62
30,91
35,85
41,52
39
14,23
16,78
19,75
23,21
27,25
31,95
37,40
43,74
51,07
40
16,37
19,46
23,11
27,39
32,43
38,34
45,26
53,36
62,82
_________________
/ANEXO E Anexo E (normativo) Análise qualitativa para determinação da presença de halogênios, nitrogênio e enxofre
Cópia não autorizada
NBR 13248:2000
22 E.1 Objetivo
Este anexo prescreve o método de ensaio (Lassaigne) para a determinação qualitativa de flúor, cloro, bromo, iodo, nitrogênio e enxofre, em compostos poliméricos. E.2 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte: a) tubo de ensaio pyrex 150 mm x 12 mm; b) garra forrada com amianto ou cortiça; c) capela; d) bico de Bunsen; e) béquer de 250 mL; f) béquer de 50 mL; g) funil; h) papel de filtro; i) chapa de aquecimento. E.3 Execução do ensaio E.3.1 Reagentes Os reagentes necessários para a execução do ensaio são os seguintes: a) sódio metálico; b) álcool metílico; c) água destilada; d) solução de ácido nítrico 5 N; e) solução de nitrato de prata 0,1 N; f) solução de ácido acético 50%; g) solução de nitrato de zircônio 0,1%; h) solução de alizarina S 0,1%; i) solução de sulfato ferroso 5%; j) solução de ácido sulfúrico 5 N; l) solução de cloreto férrico 5%; m) solução de nitroprussiato de sódio 5%. E.3.2 Fusão da amostra E.3.2.1 Manter o tubo de ensaio preso verticalmente na garra forrada com amianto ou cortiça. Colocar um cubo de cerca de 4 mm de lado (aproximadamente 0,04 g) de sódio metálico recentemente cortado no tubo e aquecer até que os vapores de sódio alcancem 4,5 cm do tubo de ensaio. Adicionar cerca de 0,05 g de amostra, de preferência em pequenas porções, diretamente aos vapores de sódio (CUIDADO: Pode haver pequena explosão). Aquecer o tubo ao rubro durante 1 min. E.3.2.2 Deixar esfriar e adicionar 3 mL a 4 mL de álcool metílico para decompor algum resíduo de sódio não reagido. Encher até a metade com água destilada. Ferver moderadamente durante alguns minutos em banho-maria. Filtrar e utilizar o filtrado (solução I) para os ensaios de E.3.3. O filtrado deve ser límpido e incolor. Se houver qualquer indicação de fusão incompleta, repetir o procedimento de fusão. E.3.3 Ensaios específicos E.3.3.1 Cloro, bromo e iodo - Reação com o nitrato de prata Acidificar 2 mL da solução I com ácido nítrico e aquecer, em banho-maria, por 2 min a 3 min. Adicionar três gotas de solução de nitrato de prata. Um precipitado indica a presença de cloro, bromo ou iodo. O cloreto de prata é branco, o brometo de prata é amarelo pálido e o iodeto de prata é amarelo. Se aparecer somente uma fraca turbidez, pode ser devido à presença de impurezas nos reagentes ou no tubo de ensaio utilizado na fusão com sódio. E.3.3.2 Flúor - Reação com alizarina S - zircônio
Cópia não autorizada
NBR 13248:2000
23
E.3.3.2.1 Impregnar um papel de filtro com mistura 1:1 de solução de nitrato de zircônio e solução de alizarina S e acidificar com ácido acético. E.3.3.2.2 Acidificar 2 mL da solução I com ácido acético, aquecer em banho-maria e esfriar. Colocar uma gota desta solução sobre o papel de filtro. A cor vermelha do papel de filtro se torna amarela, indicando a presença de flúor. E.3.3.3 Nitrogênio - Reação com cloreto férrico Adicionar à solução I três gotas de solução de sulfato ferroso recentemente preparada. Aquecer em banho-maria e esfriar. Acidificar com ácido sulfúrico e juntar uma gota de solução de cloreto férrico. Um precipitado azul de ferrocianeto férrico (azul da Prússia) indica a presença de nitrogênio. E.3.3.4 Enxofre - Reação com nitroprussiato de sódio Adicionar a 2 mL da solução I duas gotas de solução de nitroprussiato de sódio. Uma cor azul-violeta indica a presença de enxofre. E.4 Resultados Preparar um relatório indicando os elementos encontrados na amostra.
_________________