ABNT/ONS-34 PROJETO ABNT NBR 15456 AGO 2014
Armazenamento de líquido inamável e combustíveis — Construção e ensaios de unidade abastecedora APRESENTAÇÃO 1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Distribuição e Arma zenamento de Combustíveis (CE-34:000.04) do Organismo de Normalização Setorial de Petróleo (ABNT/ONS-34), nas reuniões de:
13 . 03 . 201 4
17 . 07 . 201 4
a) É previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 15456:2007), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor; b) Não tem tem valor normativo. Aquele eless que titiver verem em con conhec hecime iment nto o de qua qualqu lquer er dir direit eito o de pat patent ente e dev devem em apr aprese esent ntar ar est esta a 2) Aqu informação em seus comentários comentários,, com documentação comprobatória; 3) Tomaram parte na sua elaboração: Participante
Representante
ABI EPS
Fer nan nando do Aroc A roca a
ABT LP
Paulo de Tardo Gomes
B R P ET RO B RA S
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B R P ET RO B RA S
Mar c o G a rc ia
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F E CO MB US TÍ VE I S
Jo ão Bat is t a P. Cur s ino de Mo ur a
FECOMBUSTÍVEIS
Magno Xavier
F E CO MB US TÍ VE I S
Jo sé A nt ô ni o Ro ch a
G I L BA RCO V EE DE R- RO OT
Al ex and r e Di as
I P I RA NG A
Br un o G al v an L ei t e
© ABNT 2014
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modicada ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT. ABNT. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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P L C ON SULTO RI A
Laé r ci o L ope s
P RO G G ER
Ar na ld o Na sc en t es
S I NCO P ET R O
Cla udi a C av alh ei ro
S I NCO P ET R O
Ren ê Ca rl os A bb ad
S I NDI CO M
Ma rc us V. G a lv ani
S I NDI CO M ( P RI ME CO NS ULTOR ES )
An t ôn io Nóbr eg a
S I NDI CO M ( P RI ME CO NS ULTOR ES )
An t ôn io G. Rox o
SINDTRR
Maurício Prado Alves
WAYNE
Cristian Bazaga
WAYNE
Flávio González
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P L C ON SULTO RI A
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Armazenamento de líquido inamável e combustíveis — Construção e ensaios de unidade abastecedora Storage of ammable and combustible liquids — Construction and test of dispenser pump
Prefácio A Associação Brasileira Brasileira de Normas Normas Técnicas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional Nacional de Normalização. Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabil responsabilidade idade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamento Regulamentoss Técnicos. Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor. A ABNT NBR 15456 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo (ABNT/ONS-34), pela Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis (CE-34:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX, com o número de Projeto ABNT NBR 15456. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15456:2007), a qual foi tecnicamente revisada.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard establishes the conditions for construction and testing of fuel dispensers, which include a hydraulic cabinet, to be installed at either retail or consumer fuel stations, intended to dispense liquid fuels into the tanks of motor vehicles, boats and light aircraft and into portable containers at ow rates up to 400 l/min, and intended for use and storage at ambient temperatures between – between – 20 20 °C and + 40 °C. Measures in addition to those may be required for use and storage at temperature outside this range. The need for and nature of additional requirements should be determined by the manufacturer, if necessary after consulting the client. This Standard deals with all signicant hazards, hazardous situations and events relevant to the fuel dispensers, when they are used as intended and under the conditions foreseeable by the manufacturer (see Section 4).
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ABNT/ONS-34 PROJETO ABNT NBR 15456 AGO 2014 This Standard gives health and safety related requirements for the selection, construction and performance of of the equipment. This Standard does not deal with noise and with hazards related to transportation and installation. This Standard does not include any metrological requirements. Vapour recovery efciency rates, when applicable, are not considered within this standard. This Standard is not applicabl applicable e to fuel dispensers which are manufactured before the date of publication of this standard. This Standard does not apply to equipment for use with liqueed petroleum gas (LPG) or liqueed natural gas (LNG) or compressed natural gas (CNG).
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Introdução O equipamento e as situações de risco estão descritos no escopo desta Norma. Assume-se que o uso do equipamento para abastecer combustível pode ser feito por pessoas não treinadas (por exemplo, usuário), embora outros aspectos da operação, manutenção etc, quem a cargo de pessoal designado e treinado (por exemplo, frentista ou operador).
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Armazenamento de líquido inamável e combustíveis — Construção e ensaios de unidade abastecedora
1 Escopo Esta Norma estabelece as condições para construção e ensaios de unidades de abastecimento, que possuam um gabinete hidráulico, a serem instaladas em bases xas em postos de abastecimento ou postos revendedores destinados a abastecer combustíveis líquidos nos tanques de veículos a motor, barcos e aeronaves leves e em recipientes portáteis a vazões de até 400 L/min e destinados a uso e armazenagem a temperaturas ambientes entre – 20 ºC e + 40 °C. Medidas adicionais podem ser requeridas para uso e armazenagem a temperaturas fora desta faixa. A necessidade de especicações adicionais devem ser determinadas pelo fabricante, e, se necessário, depois de uma consulta ao cliente. Esta Norma contempla todos os riscos signicativos, situações e eventos de risco pertinentes às unidades de abastecimento (ver Seção 4), quando elas forem usadas conforme pretendido e sob as condições previstas pelo fabricante. Esta Norma fornece os requisitos relacionados à saúde e segurança para a seleção, construção e desem penho do equipamento. Esta Norma não contempla ruídos e riscos relativos ao transporte e instalação do equipamento. Esta Norma não inclui nenhum requisito metrológico. A eciência dos recuperadores de vapor, quando aplicável, não é considerada nesta Norma. Esta Norma não é aplicável às unidades de abastecimento fabricadas antes da data de publicação desta Norma.
Esta Norma não é aplicável a equipamentos para abastecimento de gás liquefeito de petróleo (GLP), gás natural liquefeito (GNL) e gás natural veicular (GNV).
2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais ABNT NBR IEC 60079-1, Atmosferas explosivas – Parte 1: Proteção de equipamentos por invólucros à prova de explosão “d”
ABNT NBR IEC 60079-7, Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção de equipamentos por segurança aumentada “e”
ABNT NBR IEC 60079-10, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 10: Classicação de áreas
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ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamentos por segurança intrínseca “i”
ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações eletricas
ABNT NBR IEC 60079-15, Atmosferas explosivas – Parte 15: Proteção de equipamento por tipo de proteção “n”
ABNT NBR IEC 60079-18, Atmosferas explosivas – Parte 18: Proteção de equipamento por encapsulamento “m”
ABNT NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) ABNT NBR IEC 60947-3, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão. Parte 3: Interruptores, seccionadores, interruptores-seccionadores e unidades combinadas de dispositivo fusível
ABNT NBR ISO 12100, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto – Apreciação e redução de riscos
ABNT NBR NM 247-1, Cabos isolados com policroreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750V Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60227-1, MOD)
IEC 60204-1:2005, Safety of machinery – electrical equipment of machines – Part 1: General requirements
IEC 60245-4 Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 v – Part 4: Cords ,
and exibe cables
IEC 60730-2, Automatic electrical controls for household and similar use – Part 2: Particular requirements for motor starting relays
IEC 60950-1, Information technology equipment – safety – Part 1: General requirements ISO 1182, Reaction to re tests for building products – Non-combustibility test ISO 9329-1, Seamless steel tubes for pressure purposes – Technical delivery conditions – Part 1: Unalloyed steels with specied room temperature properties
ISO 9329-2, Seamless steel tubes for pressure purposes – Technical delivery conditions – Part 2: Unalloyed and alloyed steels with specied elevated t emperature properties
ISO 9329-3, Seamless steel tubes for pressure purposes – Technical delivery conditions – Part 3: Unalloyed and alloyed steels with specied low temperature properties
ISO 9329-4, Seamless steel tubes for pressure purposes – Technical delivery conditions – Part 4: Austenitic stainless steels
ISO 11925-3, Reaction to re tests – Ignitability of building products subjected to direct impingement of ame – Part 3: Multi-source test
BS EN 755-2, Aluminium and aluminium alloys. Extruded rod/bar, tube and proles – Mechanical properties NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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BS EN 1360, Rubber and plastic hoses and hose assemblies for measured fuel dispensing systems – Specication BS EN 12874, Flame arresters – Performance requirements, test methods and limits for use BS EN 13463-1, Non-electrical equipment for potentially explosive atmospheres – Part 1: Basic method and requirements
BS EN 13483, Rubber and plastic hoses and hose assemblies with internal vapour recovery for measured fuel dispensing systems – Specication
EN ISO 13849-1, Safety of machinery – Safety-related parts of control systems – Part 1: General principles for design (ISO 13849-1)
3 Termos e denições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições. 3.1 abastecimento predeterminado abastecimento em que o volume ou valor é predeterminado na unidade de abastecimento 3.2 área classicada área na qual uma atmosfera de gás explosiva está presente, ou pode estar presente, em quantidades tais que sejam requeridas precauções especiais para a construção, instalação e uso do equipamento 3.3 área não classicada ver ABNT NBR IEC 60079-10 3.4 barreira de vapor sistema de vedação para limitar as áreas classicadas 3.5 bico de abastecimento (bico) dispositivo de operação manual que controla o uxo de combustível durante a operação de abaste cimento, opcionalmente dotado de mecanismo de fechamento automático que previne o transborda mento do tanque do veículo 3.6 bico de extração de vapores bico de abastecimento utilizado com o sistema de extração de vapores 3.7 bolsão de vapor parte não ventilada de uma estrutura onde podem ser acumulados vapores, criando uma área de maior risco do que as suas proximidades
3.8 bomba de vapor bomba componente do sistema de extração de vapores que gera vácuo para sucção dos vapores NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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3.9 cassete de mangueira conjunto integrante da unidade de abastecimento para o recolhimento da mangueira 3.10 conexão de descarga para mangueira alta conexão de abastecimento, posicionada a uma altura maior ou igual a 2 m acima do nível da pista do posto de abastecimento/posto revendedor 3.11 conjunto de abastecimento conjunto integrante da unidade de abastecimento composto de bico de abastecimento e mangueira. Opcionalmente, válvula de segurança de mangueira, visor de uxo e dispositivo giratório 3.12 densímetro instrumento que verica a massa especíca de um líquido (combustível) por meio da relação entre a massa do instrumento e a parte de seu volume que está imersa quando ele utua livremente neste 3.13 desaceleração do abastecimento predeterminado última fase de um abastecimento predeterminado onde a vazão é limitada pela unidade de abasteci mento, para permitir a conclusão do abastecimento predeterminado 3.14 dispositivo giratório dispositivo instalado entre a mangueira e o bico de descarga para facilitar seu manuseio pelo usuário 3.15 dispositivo retrátil de mangueira dispositivo para auxiliar no recolhimento e acondicionamento da mangueira de abastecimento 3.16 ensaio de rotina ensaio conduzido durante o processo de fabricação em cada unidade de abastecimento 3.17 extensão de coluna construção que se estende para cima a partir do gabinete hidráulico da unidade de abastecimento 3.18 falha catastróca dano irreversível resultantando em uma condição insegura 3.19 fonte de ignição potencial qualquer parte de um processo que é capaz de provocar uma ignição de uma atmosfera explosiva 3.20 gabinete compartimento destinado à proteção física dos componentes internos da unidade de abastecimento
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3.21 gabinete hidráulico de unidade de abastecimento alojamento que proporciona proteção física para os componentes hidráulicos 3.22 junta desmontável junta hidráulica projetada para ser montada e desmontada 3.23 mangueira de abastecimento tubo exível com terminais através do qual o líquido medido é escoado e ao qual o bico é conectado 3.24 medidor volumétrico dispositivo para medir continuamente a quantidade de combustíveis líquidos bombeados 3.25 operação normal situação na qual o equipamento, sistemas de proteção e componentes desempenham suas funções dentro dos parâmetros de projeto NOTA 1
Ver ABNT NBR ISO 12100.
NOTA 2 A liberação mínima de material inamável pode ser parte da operação normal. Por exemplo, liberações de substâncias por retentores que se valem do umedecimento pelo uido que esta sendo bombeado são consideradas liberações mínimas. NOTA 3 Falhas (como a de retentores, gaxetas angeadas ou liberação de substâncias causadas por acidentes) que envolvem reparo ou parada não são consideradas parte de operação normal.
3.26 posto de abastecimento instalação que possui equipamentos e sistemas para armazenamento de combustível automotivo, com registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas, e cujos produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das instalações ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas, previamente identicados e associados em forma de empresa, cooperativas, condomínios, clubes ou assemelhados 3.27 posto revendedor instalação onde se exerça a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, etanol e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores 3.28 receptáculo alojamento parcialmente fechado, onde o bico de abastecimento está armazenado quando não em operação 3.29 sensor do receptáculo dispositivo que comanda o início e o término do abastecimento NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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3.30 separador e eliminador de ar e/ou vapor dispositivo usado para separar e eliminar para o meio externo da unidade de bombeamento, continu amente, ar ou gases contidos no líquido 3.31 sequência de energização sequência interna de eventos que segue a aplicação de energia elétrica ao equipamento 3.32 sistema de abastecimento satélite (escravo) sistema de abastecimento auxiliar conectado a uma unidade de abastecimento principal (mestre) 3.33 sistema de extração de vapores sistema integrado ou conectado à unidade abastecedora para recuperar os vapores emanados do abas tecimento do tanque do veículo 3.34 tela painel perfurado que pode ser utilizado para melhorar a aparência da unidade abastecedora ou outra função relacionada 3.35 tipo de proteção medidas especícas aplicáveis a equipamentos elétricos para se evitar a ignição de uma atmosfera explosiva circundante (ver ABNT NBR IEC 60079-0) 3.36 tubulação de vapor tubulação do sistema de extração de vapores, excluindo a mangueira e o bico 3.37 unidade de abastecimento com bombeamento remoto sistema de medição e abastecimento similar àquele de uma unidade de abastecimento por sucção, mas sem um sistema de bombeamento integrante, que deve estar instalado fora da unidade de abas tecimento de combustível 3.38 unidade de abastecimento de múltiplos produtos unidade projetada para entregar combustíveis onde o cliente pode escolher mais de um produto, e que pode incluir sistemas onde o combustível entregue é mistura de mais de um combustível básico 3.39 unidade de abastecimento por sucção sistema de medição e abastecimento contendo sua própria unidade de bombeamento destinada à transferência de combustível líquido de um(ns) tanque(s) de armazenamento para o tanque de veículos a motor, barcos, aeronaves e recipientes portáteis apropriados 3.40 unidade de bombeamento conjunto de bombeamento montado na unidade de abastecimento por sucção destinado à transferência de combustíveis líquidos NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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3.41 unidade de bombeamento remota conjunto de bombeamento montado externamente a uma unidade de abastecimento 3.42 válvula de segurança para mangueira dispositivo instalado na mangueira que se rompe no caso de o acoplamento ser submetido a um esforço de tração excessivo, para preservar a unidade de abastecimento contra esforços e tração anormais, interrompendo o uxo de combustível 3.43 válvula de segurança (válvula antiabalroamento) dispositivo instalado na entrada da unidade de abastecimento ativado por impacto ou calor, que interrompe o uxo de combustível e permanece fechado após ativação 3.44 visor de uxo dispositivo para permitir a visualização do combustível que está sendo abastecido 3.45 vazão uxo volumétrico sob condições normais de operação NOTA
A unidade de vazão pode ser em litros por minuto (L/min) ou metros cúbicos por hora (m3/h)
3.46 válvula de retenção válvula, normalmente fechada, aberta pelo uxo de líquido em condições normais de operação 3.47 ventilação cruzada ventilação que facilita uxo de ar de um lado a outro de um gabinete, de forma horizontal
4 Listas de riscos signicativos Esta Seção contém os riscos signicativos e as situações de risco, sendo tratados e identicados por uma avaliação de risco signicativo nas unidades de abastecimento, e que requerem ação para eliminar ou reduzir os riscos. Antes de usar esta Norma, é importante conduzir uma avaliação de risco do equipamento para vericar se existem os riscos identicados na Tabela 1.
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Tabela 1 – Lista de riscos signicativos Riscos signicativos de acordo com a ABNT NBR ISO 12100 Número
Riscos signicativos, zonas de perigo, situações ou eventos de risco associados ao equipamento
Requisito de segurança
—
Subseções desta Norma
Tipo de risco
Riscos mecânicos devido a:
1
●
queda de objetos
Partes móveis e uido ejetado
5.3.6
●
alta pressão
Fluido na mangueira, tubos etc.
5.3.1.4, 5.3.1.5, 5.3.1.6, 5.3.3.2, 5.3.4, 5.3.5, 6.1.2, 6.1.3, 6.1.6
●
elementos rotativos
Correias de transmissão e/ou eixos
5.3.6.1, 5.3.6.2, 7.3
●
resistência mecânica
5.3.6.4, 6.1.7, 6.1.8
inadequada
●
estabilidade Estabilidade da unidade abastecedora 5.3.1.6, 6.1.5 em uso normal Movimento do veículo
5.3.4.7, 7.3
Riscos elétricos ●
fenômenos eletrostá-
5.3..3, 5.3.4.1, 5.3.4.3
ticos 2
●
partes energizadas
●
partes que caram energizadas sob condições de falha
Carregamento de correias, mangueiras e 5.3.2, 6.1.4, 6.1.9 gabinete 5.3.2, 6.1.4
Riscos térmicos 3
●
explosão
Ignição de possível atmosfera explosiva por partes elétricas ou não elétricas ou 5.1, 5.2, 5.3 carga elétrica
Riscos com matérias/ substâncias ●
explosivas
●
uido
●
gás
7
Fagulhas ou alta temperatura de partes elétricas ou não elétricas em 5.1, 5.2, 5.3 combinação com atmosferas explosivas Estanqueidade de componentes, tubos, mangueiras
Estanqueidade de componentes, tubos, mangueiras
5.3.3, 5.3.4 5.3.3, 5.3.4
Riscos ergonômicos ●
projeto, posição ou Atmosfera explosiva devido a uxo identicação de dispoinesperado de uido sitivos de controle
5.3.1.1, 5.3.1.2, 5.3.1.3, 5.3.2, 5.3.4.2, 7.3
●
erros humanos
7.3
8
Erros de conexão
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5 Requisitos de segurança e/ou medidas de proteção 5.1 Medidas de proteção contra explosão 5.1.1 Recomenda-se que as medidas de proteção contra explosão sejam tomadas de acordo com o Anexo A.
5.1.2 Equipamentos, componentes e sistemas protetores usados dentro de áreas classicadas devem ser adequados com um requisito mínimo para o grupo de gases IIA com classe de temperatura T3, conforme denido nas ABNT NBR IEC 60079-0 e BS EN 13463–1.
5.2 Seleção do equipamento 5.2.1 Geral 5.2.1.1 Áreas classicadas consideradas nesta Norma são apenas aquelas criadas por uma unidade de abastecimento individual ao ar livre. 5.2.1.2 O uso das expressões “áreas classicadas” e “zonas” dentro desta Norma está restrito à seleção do equipamento, dos sistemas e medidas de proteção adotadas. 5.2.1.3 Todas as referências ao grau de proteção IP54 devem ser consideradas IP54 categoria 2, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529. 5.2.1.4 Áreas classicadas são criadas no interior e ao redor das unidades de abastecimento como apresentadas em 5.2. As extensões das áreas classicadas podem ser limitadas pelo uso de barreiras de vapor tipo 1 ou tipo 2, conforme Anexo B. 5.2.1.5 Gabinetes para uso em áreas de zona 2 devem:
a) ser como denido na ABNT NBR IEC 60079-15, para um gabinete totalmente imerso em uma zona 2; ou b) ter um nível de ventilação mínimo tal que a área de ventilação do gabinete tenha pelo menos 80 % de sua superfície em uma área não classicada que satisfaça os requisitos de ventilação de 5.3.6.4 do interior do gabinete, para uma área não classicada. 5.2.1.6 O interior do gabinete hidráulico da unidade de abastecimento deve ser considerado zona 1, a menos que fontes potenciais de liberação sejam reduzidas de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-10. O grau de proteção do gabinete hidráulico deve ser pelo menos IP23. 5.2.1.7 A extensão das áreas classicadas, externas à unidade de abastecimento, é determinada pelo seguinte:
a) no lado externo do gabinete, construído com pelo menos IP23 e utilizado para connar uma área de zona 1, há uma zona 2, conforme denido a seguir (ver Figura B.6): — limitado a 50 mm acima; e — 200 mm horizontalmente em todas as direções e para baixo até a projeção no solo;
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b) no lado externo do gabinete, construído com pelo menos IP54 e utilizado para connar uma área de zona 1, há uma zona 2, conforme denido a seguir (ver Figuras B.3, B.4 e B.5): — 50 mm em todas as direções; e — para baixo até a projeção no solo;
c) no lado externo do gabinete, construído com pelo menos IP67 e utilizado para connar uma área de zona 1, não há área classicada (ver Figuras B.1 e B.2). 5.2.1.8 Um tubo contínuo não permeável (não permeável é menos do que 0,1 g/m2/dia) (aplicável a tubos não metálicos) proporciona separação de áreas classicadas (internas) de áreas não classi cadas (externas), com as exceções de 5.2.2. 5.2.1.9 Se um tubo contendo um vapor ou combustível (zona 0) tiver uma junta desmontável, então há uma área de zona 2 ao redor desta junta [como em 5.2.1.7, alínea a)]. 5.2.2 Permeabilidade de tubos e mangueiras
Toda contenção de combustível dentro de gabinetes hidráulicos ventilados deve ter as seguintes limitações à permeação para permitir uma classicação como zona 1: a) tubos: menor ou igual a 2 g/m2/dia; b) mangueiras: menor ou igual a 12 mL/m/dia, de acordo com a BS EN 13483. Quanto aos requisitos de ventilação, ver 5.3.6. A conformidade deve ser demonstrada pelas declarações do fornecedor do tubo ou da mangueira (materiais não metálicos). 5.2.3 Área do bico – Somente onde há liberação de vapor 5.2.3.1 Em torno do bico, na posição de repouso, há uma área de 200 mm horizontalmente, 50 mm para cima e para baixo, até o nível do solo, como zona 2. 5.2.3.2 Bico fora do receptáculo e posicionado a uma distância > 50 mm da parede da unidade de abastecimento. Se a parede for pelo menos IP54 dentro de 200 mm horizontalmente, 50 mm ver ticalmente para cima e para baixo até o nível do solo a partir da ponta do bico, então, no outro lado da parede IP54, não há nenhuma área classicada devido ao bico (ver Figuras 1 e 2).
A Figura 2 mostra a situação em que o bico se estende acima do topo do receptáculo e da extensão da parede IP54.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/ONS-34 PROJETO ABNT NBR 15456 AGO 2014 Dimensões em milímetros
≥ 50
200
1 0 5
A
A
R 2 0 0
2 IP54
IP54 1
Zona 2
Zona 2
Corte AA
200 Vista frontal
Legenda Zona 2
1 bico 2 área não classicada
Figura 1 – Bico fora do receptáculo e posicionado a uma distância > 50 mm e ≤ 200 mm Dimensões em milímetros 200
≥ 50
200
0 5
IP54
2 1
IP54
Zona 2
200 Vista frontal
Legenda zona 2
1 bico 2 área não classicada
Figura 2 – Bico fora de um receptáculo à distância > 50 mm e ≤ 200 mm NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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5.2.3.3 Bico fora do receptáculo e posicionado ≤ 50 mm da parede da unidade de abastecimento. Se a parede for IP67 dentro de 200 mm horizontalmente, 50 mm verticalmente para cima e para baixo até o nível do solo a partir da ponta do bico, então, no outro lado da parede IP67, não há área classi cada devido ao bico (ver Figura 3). Dimensões em milímetros ≤ 50
200
0 5
1
A
A
2
R 2 0 0
IP67
IP54 IP67
1
Zona 2
Zona 2
Corte AA
200 Vista frontal
Legenda Zona 2
1 bico 2 área não classicada
Figura 3 – Bico fora de um receptáculo a uma distância ≤ 50 mm 5.2.4 Área do receptáculo do bico 5.2.4.1 O interior do receptáculo do bico é classicado como zona 1. 5.2.4.2 O receptáculo do bico deve evitar retenção de líquido em seu interior. O líquido escoado não deve criar um risco adicional. 5.2.4.3 Quando o receptáculo do bico estiver posicionado em uma parede que limita uma área não classicada, esta deve ter as seguintes características construtivas:
a) o grau de proteção das paredes internas e abaixo do receptáculo do bico não pode ser inferior a IP67; b) o grau de proteção da parede dentro de 200 mm horizontalmente e 50 mm verticalmente para cima da cavidade não pode ser inferior a IP54. Então, do outro lado da parede, não há área classicada devido ao receptáculo do bico (ver Figuras 4, 5 e 6).
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/ONS-34 PROJETO ABNT NBR 15456 AGO 2014 Dimensões em milímetros
200
200
0 5
1
Zona 1
Zona 2
Zona 2
IP67
Vista frontal
Legenda 1 receptáculo do bico
Figura 4 – Área do receptáculo do bico – Vista frontal Dimensões em milímetros
IP54
0 5
1
A
A
IP67
2
200
2 a n o Z
200
Vista lateral
Legenda 1 receptáculo do bico 2 área não classicada
Figura 5 – Área do receptáculo do bico – Vista lateral NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/ONS-34 PROJETO ABNT NBR 15456 AGO 2014 Dimensões em milímetros
2 3
Zona 1 IP54 IP54
Zona 2
0 0 R 2
R 2 0 0
Corte AA
Legenda
2 área não classicada 3 receptáculo
Figura 6 – Área do receptáculo do bico – Vista superior 5.2.4.4 Devem ser previstos meios para evitar que o combustível entre em qualquer área não clas sicada ou que retido em superfícies.
5.3 Requisitos de segurança, medidas de proteção, construção e desempenho 5.3.1 Requisitos gerais 5.3.1.1 Geral 5.3.1.1.1 Unidades de abastecimento devem satisfazer os requisitos de segurança e/ou as medidas de proteção desta subseção. Além disso, a unidade de abastecimento deve ser projetada de acordo com a ABNT NBR ISO 12100 quanto aos riscos relevantes, mas não signicat ivos, que não são tratados por esta Norma (por exemplo, cantos vivos).
Onde o meio de reduzir o risco for pela disposição física ou pelo posicionamento da unidade de abas tecimento instalada, o fabricante deve fornecer as informações necessárias para garantir o uso seguro do equipamento.
Onde o meio de reduzir o risco for por um sistema seguro de trabalho na unidade de abastecimento, por exemplo, para instalação ou manutenção, o fabricante deve incluir no manual do usuário as infor mações detalhadas, para uso seguro do sistema, e dos elementos de treinamento requeridos para o pessoal. 5.3.1.1.2 Todos os equipamentos e componentes elétricos e não elétricos destinados ao uso em atmosferas potencialmente explosivas devem ser projetados e construídos de acordo com as boas NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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práticas de engenharia e em conformidade com as categorias requeridas para equipamento grupo II para assegurar a prevenção de qualquer fonte de ignição. Para classicar a categoria do equipamento, ele deve ser submetido a uma avaliação de risco de ignição de acordo com a BS EN 13463-1:2009, 5.2. Peças não condutoras de equipamentos expostos à atmosfera explosiva e suscetíveis a carga eletros tática devem atender à BS EN 13463-1:2009, 7.4. NOTA Mais informações sobre este tópico são dadas no relatório BS PD CLC/TR50404, “Código de práticas para prevenção dos riscos devido à eletricidade estática”.
5.3.1.1.3 Unidades de abastecimento devem ser instaladas de forma a evitar que vazamentos pene trem no solo abaixo da unidade de abastecimento. 5.3.1.1.4 Unidades de abastecimento e sistemas de abastecimento por satélite devem prever meios para serem instalados (xados) nas ilhas de abastecimento. 5.3.1.2 Controles
O projeto da unidade de abastecimento eletrônica deve ser tal que, durante a sequência de ener gização, os motores permaneçam desligados e as válvulas de controle permaneçam fechadas. Sensores de bico, ou outros dispositivos de controle ativados, antes ou durante a sequência de energização, devem ser desativados e reativados antes que os motores e/ou as válvulas de con trole associadas possam ser habilitados. Para unidades de abastecimento mecânicas, a sequência de energização deve estar descrita em etiquetas de aviso xadas no próprio equipamento e deve estar descrita no seu manual de operação. A segurança de um sistema de controle deve estar de acordo com a EN ISO 13849-1. Deve ser previsto um meio para transmitir dados da unidade de abastecimento, ou registrar nesta, por posição de abastecimento, para indicar o volume total distribuído. Quando houver uma paralização do abastecimento, deve ser possível reiniciar a operação. 5.3.1.3 Controle de uxo 5.3.1.3.1 Mecanismos de acionamento, incluindo qualquer ligação, devem ser projetados de modo a evitar danos ao sensor de bico ou seu funcionamento incorreto, durante a operação normal. 5.3.1.3.2 Cada lado de uma unidade de abastecimento com bombeamento remoto deve ter um meio para assegurar que:
a) quando todos os bicos estiverem colocados nos receptáculos, nenhum conjunto de mangueira de abastecimento deve ser pressurizado pela fonte de pressão; b) quando um bico for removido do receptáculo apenas, aquele conjunto de mangueira de abasteci mento associado deve ser pressurizado pela fonte de pressão. 5.3.1.3.3
Cada lado de uma unidade de abastecimento por sucção deve ter um meio para assegurar que:
a) quando todos os bicos estiverem colocados nos receptáculos, nenhum conjunto de mangueira de abastecimento deve ser pressurizado pela fonte de pressão; b) quando um bico for removido do receptáculo, apenas aquele conjunto de mangueira de abasteci mento associado deve ser pressurizado pela fonte de pressão. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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5.3.1.3.4 Unidades de abastecimento, com dispositivo de predeterminação, devem ser equipadas com um sistema que evite novo uxo de combustível, no mesmo abastecimento, após a nalização do abastecimento predeterminado. 5.3.1.4 Vazões
Unidades de abastecimento devem ter um meio de limitar a vazão, de modo que ela não ultrapasse a vazão máxima de qualquer componente. NOTA A vazão máxima para a qual a unidade de abastecimento é projetada pode ser determinada por regulamentos nacionais.
Peças auxiliares, por exemplo, válvulas de segurança de mangueira, devem ser selecionadas de acordo com a vazão máxima apropriada para a conexão de descarga. 5.3.1.5 Pressão de trabalho
Meios reguladores devem ser previstos para assegurar que a pressão de trabalho dos sistemas de bomba medidora/abastecedora não ultrapasse 350 kPa (3,5 bar). Bombas de vazão superior a 130 L/min podem, por projeto, apresentar a pressão de trabalho superior a 350 kPa (3,5 bar), e meios reguladores devem ser previstos para assegurar que a pressão não ultra passe o valor determinado pelo fabricante. 5.3.1.6 Estabilidade
Os seguintes requisitos devem ser satisfeitos quando ensaiados de acordo com 6.1.5: a) a unidade de abastecimento não pode se soltar de sua xação; b) a unidade de abastecimento não pode sofrer falha catastróca; c) a segurança elétrica não pode ser degradada; d) as liberações de líquido dentro do gabinete hidráulico e do cassete de mangueira juntas não podem ultrapassar 4 L e, fora do gabinete hidráulico e do cassete de mangueira, não podem ultrapassar 1 L. NOTA
Por razões legais, pode ser necessário incluir uma válvula de segurança de acordo com a BS EN 13617-2.
5.3.1.7 Barreiras de vapor
Quando usadas, as barreiras de vapor devem satisfazer os requisitos do Anexo B. 5.3.2 Equipamentos elétricos 5.3.2.1 Geral
Qualquer equipamento elétrico destinado a uso em uma atmosfera explosiva deve satisfazer os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0 e, quando pertinente, a norma selecionada para o tipo espe cíco de proteção contra ignição (ver Tabela B.1). As disposições das ABNT NBR IEC 60079-0, ABNT NBR IEC 60079-14, IEC 60204-1 e IEC 60950-1 se aplicam conforme apropriado. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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5.3.2.2 Marcações de lâmpada
As especicações de tensão e potência de lâmpadas e pequenos equipamentos iluminados usados dentro de áreas classicadas devem estar permanentemente marcadas no equipamento ou próximas a ele. 5.3.2.3 Resistência do isolamento dos cabos
Meios de desligamento da alimentação elétrica devem ser previstos dentro da unidade de abastecimento para permitir que um ensaio do isolamento de 500 Vcc. seja aplicado da área não classicada a todos os cabos de alimentação, conectando a unidade de abastecimento a um ponto remoto (cabos PELV não incluídos). Revestimentos ou coberturas removíveis de equipamentos elétricos destinados a dar acesso a qual quer meio manual de desligamento são permitidos. Qualquer meio manual de desligamento deve estar prontamente acessível pelo pessoal designado e treinado.
O meio de desligamento deve assegurar que: a) todos os cabos de energia externos até o meio de desligamento possam ser ensaiados entre cada fase e a terra e entre as fases; e b) todos os cabos de energia e aparelhos da unidade de abastecimento dentro da área classicada possam ser ensaiados entre o circuito de alimentação e a terra. 5.3.2.4 Cabos usados em áreas classicadas
Cabos usados em áreas classicadas devem satisfazer as ABNT NBR NM 247-1 e IEC 60245-4 ou ser ensaiados de acordo com 6.1.4, e devem satisfazer os seguintes requisitos: a) quando ensaiados de acordo com 6.1.4.2, não pode haver deterioração signicativa do revesti mento ou da textura supercial e nenhuma separação ou fratura; b) quando ensaiados de acordo com 6.1.4.3, a amostra não pode apresentar evidência de separação ou fratura e nenhuma interrupção elétrica deve ocorrer; c) quando ensaiados de acordo com 6.1.4.4, a amostra não pode apresentar evidência de separação ou fratura; d) quando ensaiados de acordo com 6.1.4.5, não pode ocorrer interrupção elétrica, e os valores medidos da resistência do isolamento não podem ser menores do que 100 M Ω; e e) quando ensaiados de acordo com 6.1.4.6, não pode haver nenhuma ignição do gás dentro da câmara externa.
5.3.2.5 Isolamento e separação 5.3.2.5.1 A m de evitar perigo de fontes de energia elétrica capazes de provocar choque e, além disso, em áreas classicadas de fontes de energia não intrinsecamente segura capazes de provocar centelhas estimulantes, todas essas fontes de energia e os componentes condutivos destinados a permanecer energizados durante manutenção, ensaio ou inspeção devem ser isolados ou blindados de acordo com a IEC 60204-1:2005, Seção 6, de modo a evitar contato acidental. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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5.3.2.5.2 Fontes de energia como baterias e capacitores, que não declinam até um nível de energia armazenada de menos de 0,2 mJ dentro de 10 s, devem ser consideradas fontes de ignição potenciais e, em consequência, devem ser isoladas ou separadas. Os meios de separação:
a) devem ser aplicáveis a todos os condutores de fase; b) devem ser operáveis antes do acesso aos internos de qualquer carcaça elétrica em uma área classicada e ser adequados para a área classicada em que eles estejam montados; c) para fontes de energia que não ultrapassem 24 V, devem estar de acordo com IEC 60947-3 ou incluir uma folga entre contatos de acordo com a IEC 60730-2-10 ou ser capazes de satisfazer um ensaio dielétrico de 500 V por meio dos contatos; ou d) para fontes de energia ultrapassando 24 V, para qualquer meio de separação, deve ser de acordo com IEC 60947-3. Condutores neutros/negativos são considerados condutores de fase. 5.3.2.6 Baterias químicas em áreas não classicadas
Existe a possibilidade de geração de atmosfera explosiva a partir de baterias químicas usadas para alimentar energia elétrica para a cabeça eletrônica ou outro aparelho xado à unidade de abastecimento, dessa forma produzindo sua própria área classicada. Em consequência, as baterias devem estar em uma área ventilada. Se as baterias estiverem localizadas em um invólucro sem nenhuma área classicada interna, ventilação em níveis baixo e alto deve ser prevista consistente com um grau de proteção IP33, de acordo com ABNT NBR IEC 60529 ou mais aberto. Qualquer bateria (ou conjunto de baterias formando um subconjunto) deve ser instalada em um invó lucro com ventilação em níveis alto e baixo com grau de proteção não maior do que IP33, de acordo com ABNT NBR IEC 60529. O meio de construção das baterias e seu invólucro devem estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-7:2009, Seção 4, quanto à emissão de gases e método de construção das baterias. A conformidade deve ser demonstrada por declaração do fornecedor. Estas disposições se aplicam a todas as baterias e conjuntos de baterias, exceto baterias primárias operadas apenas em modo de descarga.
5.3.3 Equipamentos não elétricos 5.3.3.1 Geral
Qualquer equipamento não elétrico destinado ao uso em uma atmosfera potencialmente explosiva deve satisfazer os requisitos da BS EN 13463-1 e, quando pertinente, a norma selecionada para o tipo especíco de proteção contra ignição. Equipamento não elétrico usado em uma área de zona 1, nas unidades de abastecimento, deve estar de acordo com a BS EN 13463-1. 5.3.3.2 Tubulações e acessórios
Tubulações e acessórios de tubulação pelos quais escoam combustível líquido ou vapor devem ser construídos com materiais compatíveis com o combustível líquido ou vapor. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Todas as tubulações e todos os acessórios de tubulação devem ter um ponto de fusão maior do que 310 °C. Quando em ensaio, de acordo com 6.1.6, não pode haver falha catastróca, como ruptura. Tubo de aço de acordo com as ISO 9329-1, ISO 9329-2, ISO 9329-3 e ISO 9329-4 e de alumínio de acordo com a BS EN 755-2, de seção e grau de material apropriado, são materiais adequados para satisfazer os critérios de 6.1.6. A m de evitar descargas elétricas entre o bico e o bocal de abastecimento, que podem provocar ignição, materiais e componentes devem ser selecionados para assegurar que a resistência entre a ponteira do bico de abastecimento e o ponto de aterramento do equipamento seja menor que 1 M Ω. Quanto ao ensaio, ver Tabela 3. Tubulações, acessórios de tubulação e componentes, pelos quais combustíveis líquidos ou vapor escoam, devem ser construídos de materiais que não contribuem diretamente para o desenvolvimento de um incêndio. O ensaio deve ser conduzido de acordo com a ISO 1182. Tubulações, acessórios de tubulação e componentes, pelos quais combustíveis líquidos ou vapor escoam, devem ser construídos de materiais que não se degradem pelo ambiente externo no qual o material é usado. As peças devem ser de material resistente à corrosão ou providas de um revesti mento de proteção resistente à corrosão. A conformidade deve ser demonstrada por declaração do fornecedor, que deve especicar os materiais usados.
Os materiais devem ser selecionados de modo que a corrosão eletrolítica seja evitada; isto pode ser obtido por revestimentos nos materiais. A conformidade deve ser demonstrada por declaração do fornecedor, que deve especicar os materiais usados.
5.3.4 Equipamentos hidráulicos 5.3.4.1 Geral
Tubulações, acessórios de tubulação e componentes, pelos quais escoa combustível líquido, e as veda ções associadas devem ser ensaiados de acordo com 6.1.3, obedecendo ao seguinte: a) quando ensaiados de acordo com 6.1.3.3, não pode haver nenhuma falha catastróca, como rup tura; e b) quando ensaiados de acordo com 6.1.3.4, não pode haver nenhum vazamento. Vedações em tubulações, acessórios de tubulação e componentes de líquido e vapor devem ser ensaia dos de acordo com 6.1.7 e não pode haver vazamento. Para famílias de vedações usando o mesmo material e construção mecânica similar, apenas uma vedação representativa precisa ser ensaiada. Vedações já ensaiadas para uso em unidades de abastecimento não precisam ser ensaiadas novamente. Tubulações, acessórios de tubulação e componentes, pelos quais líquidos ou vapores de combustível podem escoar, não podem formar uma parte da estrutura de sustentação de carga de uma unidade de abastecimento. Entretanto, tal tubulação e tais componentes podem suportar proteções. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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A conexão da unidade de abastecimento com a tubulação de combustível do tanque de armaze namento deve estar posicionada de tal forma que permita a instalação de dispositivo de contenção de eventual vazamento deste ponto de conexão. Este dispositivo pode ser parte integrante da unidade de abastecimento ou quando da sua instalação. A conexão da unidade de abastecimento com a tubulação de sucção deve permitir a instalação de uma válvula de retenção, possibilitando que o combustível que se encontra na tubulação seja drenado para o tanque de armazenamento, em caso de rompimento da tubulação, evitando a contaminação do solo Correias usadas na área de zona 1 devem ser antiestáticas, de acordo com BS EN 13463-1. 5.3.4.2 Bico de abastecimento
Cada conjunto de mangueira de distribuição deve ser terminado por um bico de abastecimento que atenda às condições de aplicação quanto à vazão e condutividade elétrica, de acordo com 6.2.1. 5.3.4.3 Conjuntos de mangueira de abastecimento
Os conjuntos de mangueira de abastecimento devem atender aos critérios de ensaio na Seção 6 (onde aplicável). Todo vazamento de conjuntos de mangueira de abastecimento e terminais deve ser vis ível sem a remoção de tampas. Este requisito não evita o uso de juntas giratórias e/ou outros dispositivos que evitem dobra na mangueira.
Conexões giratórias e outros dispositivos instalados em conjuntos de mangueira de abastecimento devem ser construídos de tal modo que permitam ventilação e evaporação de combustível líquido, mesmo quando a mangueira estiver recolhida. 5.3.4.4 Eliminador(es) de ar e/ou vapor
Quaisquer ar e/ou vapor separados pelo eliminador de ar e/ou vapor devem ser exauridos por um tubo de alívio terminando dentro ou fora do alojamento hidráulico, ou serem conect ados a um tubo de vapor. Um meio deve ser previsto para evitar a ejeção de combustí vel líquido pelo tubo de alívio do eliminador de ar e/ou vapor. 5.3.4.5 Boia
Boias em um sistema que pode se tornar pressurizado devem passar por ensaio de pressão a 1,4 MPa (14 bar) por 60 s. Após o ensaio de pressão, as boias não podem estar deformadas, quando inspecionadas visualmente, e devem funcionar como especicado. 5.3.4.6 Visor de uxo e densímetro
Se for instalado um visor de uxo ou um densímetro, este deve ser ensaiado de acordo com 6.1.2 e deve satisfazer os seguintes requisitos: a) quando ensaiado de acordo com 6.1.2.2, não pode haver nenhuma fratura visível; b) quando ensaiado de acordo com 6.1.2.3, não pode haver nenhuma fratura visível – somente para visor de uxo; c) quando ensaiado de acordo com 6.1.2.4, não pode haver nenhum sinal de vazamento quanti cável – somente para visor de uxo. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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5.3.4.7 Válvula de segurança
Todas as unidades de abastecimento conectadas a uma fonte de pressão de saída simples ou múl tipla, como uma unidade de bombeamento remoto, devem incluir um meio de instalar um ou mais dispositivos para interromper automaticamente o uxo de produto no caso de as unidades de abaste cimento serem submetidas à remoção acidental de sua xação ou incêndio conforme Anexo C. Este meio deve ser claramente identicado nas instruções de instalação. A tubulação de saída da válvula de segurança deve ser rmemente montada na estrutura da unidade de abastecimento, de modo a transmitir quaisquer forças de impacto para a válvula de segurança. 5.3.4.8 Área da conexão de descarga para mangueira alta
Em uma construção com conexão de descarga para mangueira alta, onde não é usado visor de uxo, nenhuma área classicada adicional é criada, contanto que a conexão de mangueira que inteiramente fora do alojamento da unidade de abastecimento e vazamentos sejam visíveis sem a remoção de tampas. As conexões da mangueira devem ser do tipo não reutilizável, e os acoplamentos devem atender aos requisitos da BS EN 1360 ou BS EN 13483. 5.3.5 Sistema de extração de vapor 5.3.5.1 A tubulação do bico de abastecimento para o primeiro corta-chama deve ser limitada a um diâmetro interno máximo de 15 mm. 5.3.5.2 Todas as partes por onde ui vapor de combustível e suas vedações associadas devem ser ensaiadas de acordo com 6.1.6 e não pode ocorrer falha catastróca. 5.3.5.3 Quando houver bomba de vapor no interior da unidade de abastecimento, a máxima pressão de operação na tubulação na parte sob pressão de vapor não pode se maior que 50 kPa (0,5 bar). A bomba de vácuo deve ser apropriada e seu motor elétrico certicado para uso em atmosferas explosivas com proteção adequada para a zona da sua instalação. 5.3.5.4 Corta-chamas devem ser construídos e ensaiados de acordo com a BS EN 12874. 5.3.5.5 Dentro do gabinete hidráulico ou qualquer outra área equivalente à interface entre o sistema de extração de vapor e áreas circunvizinhas, deve evitar propagação de chama ou não apresentar vazamento quando ensaiado à pressão de 1 000 kPa (10 bar) de acordo com 6.1.6. Externamente ao gabinete, a montante do sistema de extração de vapor, não há requisito para proteção contra transmissão de chama. 5.3.5.6 O sistema de extração de vapor deve ser protegido contra transmissão de chama de um bico de abastecimento ativo por ao menos um dispositivo corta-chama. Bombas de vapor certicadas, incluindo dispositivo corta-chama, são aceitáveis 5.3.5.7 Um dispositivo corta-chama deve ser instalado entre uma potencial fonte de ignição em condição normal de uso da unidade de abastecimento e o ponto de conexão do tubo de vapor. NOTA Ações necessárias por parte dos consumidores, usuários e inspetores são consideradas uso normal, mas eventos como danos maiores provocados por veículos ou desconexão de do sistema de extração de vapor para serviço ou manutenção são considerados uso anormal.
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5.3.5.8 Devem ser providos meios para evitar emissão de vapor pressurizado/mistura de ar na entrada do sistema de extração de vapor. 5.3.6 Gabinete 5.3.6.1 O(s) gabinete(s) deve(m) proporcionar proteção mecânica contra contato físico com o equi pamento interno.
5.3.6.2 O(s) gabinete(s), incluindo revestimento, deve(m) ter um meio seguro de xação e deve(m) ser aberto(s) apenas pelo uso de uma ferramenta. Quando salvaguardar também contra o risco relativo a partes móveis, os elementos do gabinete não podem permanecer no lugar sem suas xações. 5.3.6.3 O gabinete hidráulico deve ter proteção de não menos do que IP23, de acordo com ABNT NBR IEC 60529. 5.3.6.4 Todas as superfícies externas dentro da área classicada devem ser submetidas a um ensaio de impacto, de acordo com a IEC 60079-0, para equipamentos do grupo II, alto impacto.
Após o impacto, a superfície deve satisfazer os requisitos de sua classicação IP. O revestimento não pode ser inamável. Ele deve ser ensaiado de acordo com a ISO 11925-3, fonte de ignição “F” por 180 s, e não pode criar detritos em chamas, causar “pós amejante” ou “chama lenta progressiva”. 5.3.6.5 Quando uma junta de mangueira estiver localizada diretamente acima de um invólucro em uma área não classicada, podendo ocorrer vazamento de combustível, então, o invólucro deve ser protegido contra a penetração de combustível. 5.3.7 Ventilação 5.3.7.1 Retenção de vapor
Na construção do gabinete hidráulico da unidade de abastecimento e outras peças nas quais existe uma área classicada, construções que possam reter vapor devem ser evitadas. 5.3.7.2 Gabinete hidráulico
Deve ser prevista uma ventilação cruzada do interior de um gabinete hidráulico de uma unidade de abastecimento. A área efetiva total das aberturas de ventilação não pode ser menor que 8 000 mm2 ou 3,5 % da área de seção máxima transversal interna do gabinete hidráulico na base da unidade de abastecimento. Pelo menos 50 % da área de ventilação mínima deve estar na parte inferior do gabinete hidráulico. A área mínima total deve ser dividida entre lados opostos do gabinete hidráulico, de modo que a razão entre as áreas esteja na faixa de 0,9 a 1,1. 5.3.7.3 Cassete de mangueira
Deve ser prevista uma ventilação cruzada do interior de um alojamento de cassete de mangueira. A área efetiva total das aberturas de ventilação não pode ser menor que 8 000 mm 2 ou 3,5 % da área de seção máxima transversal interna na base do cassete de mangueira. Pelo menos 50 % da área de ventilação mínima deve estar na parte inferior do cassete de mangueira. A área mínima total deve ser dividida entre lados opostos do alojamento de cassete de mangueira, de modo que a razão entre as áreas esteja na faixa de 0,9 a 1,1.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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O cassete de mangueira deve ser separado do gabinete hidráulico por uma parede com um grau de proteção de pelo menos IP2x. 5.3.7.4 Gabinete parcialmente em uma área classicada
Gabinetes parcialmente em uma área classicada (ver 5.2.1.5-b) devem ser equipados com ventilação transversal bem distribuída na área não classicada de pelo menos 10 mm 2. 5.3.7.5 Extensões de coluna 5.3.7.5.1 Extensões de coluna acima de barreiras de vapor
Extensões de coluna dos gabinetes acima de uma barreira de vapor tipo 1 ou tipo 2 não requerem ventilação. 5.3.7.5.2 Extensões de coluna sem barreiras de vapor
Este tipo de construção deve ser considerado uma extensão das áreas classicadas, a menos que: a) 25 % ou mais da área de sua seção transversal esteja distribuída na superfície da coluna por meio de aberturas voltadas para o ar livre; e b) a ventilação se estenda completamente até a junção do gabinete hidráulico, de modo a assegurar que nenhuma construção que retenha vapor possa permanecer abaixo da ultima abertura de ventilação.
5.4 Requisitos de segurança relativos a fenômenos eletromagnéticos O equipamento deve ter imunidade suciente a distúrbios eletromagnéticos, para permitir que ele opere seguramente, evitando falhas perigosas quando exposto aos níveis e tipos de distúrbios previstos pelo fabricante. O fabricante da unidade de abastecimento deve projetar, instalar e ligar o equipamento e os subconjuntos, levando em conta as recomendações dos fornecedores desses subconjuntos.
6 Ensaios 6.1 Ensaios de tipo 6.1.1 Geral
Todos os ensaios dentro de 6.1.2 a 6.1.9 devem ser realizados na sequência mostrada. Todas as pressões são relativas à pressão atmosférica, isto é, pressão de referência. Todos os ensaios devem ser realizados a (20 ± 5) °C, salvo quando especicado. 6.1.2 Ensaio de visor de uxo/densímetro 6.1.2.1 Objetivo
Assegurar que o visor de uxo/densímetro possui resistência suciente. Quanto aos requisitos, ver 5.3.4.6.
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6.1.2.2 Ensaio de impacto
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 para grupo II, partes transparentes ou sem proteção. Para partes transmissoras de luz sem proteção, o impacto deve ser de 4 J. Para partes transmissoras de luz com proteção, o impacto deve ser de 2 J. Inspecionar a existência de danos com acuidade visual normal e registrar os resultados. 6.1.2.3 Ensaio de pressão 1 – Somente visor de uxo
O visor de uxo, montado de acordo com a sua especicação técnica, deve ser submetido a uma pressão de ( 1, 400,01 ) MPa [( 1400,1 ) bar] por ( 6005 ) s. Ao nal dos ( 6005 ) s, liberar a pressão (o uido de ensaio pode ser água). +
+
+
+
Inspecionar a existência de danos com acuidade visual normal e registrar os resultados. 6.1.2.4 Ensaio de pressão 2 – Somente visor de uxo
O visor de uxo, montado de acordo com a sua especicação técnica, deve ser submetido a uma pressão de ( 525010 ) kPa [( 5, 25 0,1 ) bar] por não menos do que ( 6005 ) s (o uido de ensaio pode ser água). 0 +
+
+
Inspecionar quanto a vazamentos e registrar os resultados. 6.1.3 Ensaio de pressão para sistemas de contenção de combustível 6.1.3.1 Objetivo
Assegurar que o sistema de contenção de combustível possui resistência suciente. Quanto aos crité rios, ver 5.3.4.1. 6.1.3.2 Procedimento
A entrada de combustível de um sistema de contenção de combustível deve estar conectada a um dispo sitivo capaz de fornecer pressão ao líquido. 6.1.3.3 Ensaio de ruptura
Com a extremidade da mangueira tamponada, ensaiar a ( 1, 400,01 ) MPa [( 1400,1 ) bar] por não menos do que ( 6005 ) s. Observar o que acontece e registrar os resultados (o uido de ensaio pode ser água). +
+
+
6.1.3.4 Ensaio de vazamento
Com a extremidade da mangueira tamponada, ensaiar a ( 525010 ) kPa [( 5, 2500,1 ) bar] por não menos do que ( 6005 )s. Observar o que acontece e registrar os resultados (o uido de ensaio pode ser água). +
+
+
6.1.4 Ensaios para cabos elétricos 6.1.4.1 Objetivo
Assegurar que cabos isolados elastoméricos e/ou plásticos não armados, com um revestimento semirrígido ou resistente, são adequados para uso em unidades de abastecimento. Salvo especicado de outra forma, estes ensaios devem ser conduzidos a (20 ± 5) °C. Quanto aos critérios, ver 5.3.2.4. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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6.1.4.2 Ensaio de solvente
Amostras do cabo devem ser expostas por um mínimo de 176 h aos vapores de combustíveis automotivos padronizados conforme os Regulamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para cada solvente, deve existir uma amostra do cabo a ser ensaiado. O tempo de exposição total deve ser constituído por um período de (66 ± 2) h, seguido por sete perí odos de (17 ± 1) h. Cada período de exposição deve ser seguido por um período de secagem, quando a amostra for remo vida do vapor de solvente, que deve ser submetida a uma vent ilação por corrente forçada em ar fresco, por um período mínimo de 6 h. Inspecionar o cabo e registrar os resultados. 6.1.4.3 Ensaio de impacto
Dentro de 1 h, antes do término do ensaio de solvente de (66 ± 2) h, a amostra deve ser posicionada na base de aço do dispositivo, como mostrado na Figura A.7, logo abaixo da peça intermediária de aço temperado.
1 h
2 3
R 5 9 0 °
Legenda
1 martelo 2 aço temperado 3 amostra
Figura 7 – Dispositivo para ensaio de impacto NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Um martelo com uma massa de 1 kg deve cair sobre a peça intermediária de aço temperado a uma altura de h = 0,5 m. A amostra deve ser removida do dispositivo. Examinar a amostra com uma ampliação de 10x e registrar o resultado encontrado. Uma tensão de ensaio de acordo com a Tabela 2, alínea a) ou Tabela 2, alínea b), deve ser aplicada por ( 6005 ) s, entre cada condutor de cada vez e os demais condutores conectados juntos ou entre cada condutor de cada vez e os demais condutores individualmente. +
Vericar se a amostra suporta a tensão de ensaio, se não há ruptura da tensão aplicada, registrar os resultados. Tabela 2 – Tensão de ensaio Tensão nominal do cabo
Tensão de ensaio
a)
Para equipamentos elétricos com tensão de alimentação nominal não ultrapassando 90 V de pico
500 Vrms ( 0+5 ) %
b)
Para equipamentos elétricos com tensão de alimentação nominal (U nrms) maior do que 90 V de pico
(1 000 + Un) V rms ( 0+5 ) %
c)
Para equipamentos elétricos com tensão de alimentação nominal (U nrms) maior do que 90 V de pico
(1 500 + 2 Un) Vrms ( 0+5 ) %
6.1.4.4 Ensaio de dobramento a baixa temperatura
Dentro de 2 h, após o término do período de secagem nal do ensaio de solvente, uma amostra de cabo de comprimento adequado deve ser separada e mantida a (– 20 ± 2) °C, ou à temperatura pro longada mais baixa, conforme declarado pelo fabricante, por um período não inferior a 4 h. Ao nal deste período, e enquanto ainda estiver no compartimento refrigerado, a amostra deve ser dobrada em 90° em torno de um mandril de dobramento, e então dobrada por 180° na direção oposta sobre um segundo mandril de dobramento, e esticada até a sua posição original, com todas as operações de dobramento sendo conduzidas no mesmo plano. Este ciclo de operações deve ser efetuado duas vezes. NOTA Para segurança do operador, é recomendado que a operação de dobramento seja conduzida utilizando luvas com isolamento térmico.
Após ser removida do compartimento refrigerado, a amostra deve ser examinada com uma ampliação de 10x, e o estado da amostra deve ser registrado. 6.1.4.5 Ensaios de tensão e resistência do isolamento 6.1.4.5.1 Geral
O revestimento da amostra de cabo usada no ensaio de dobramento deve ser enrolado em uma folha de papel laminado. Para evitar um arco de tensão, a folha deve terminar pelo menos a 25 mm da extremidade do revestimento no nal do cabo. 6.1.4.5.2 Ensaio de tensão
Uma tensão de ensaio de acordo com a referência da Tabela 2, alínea a), ou Tabela 2, alínea c), conforme apropriado, deve ser aplicada por ( 6005 )s entre cada condutor de cada vez e a folha de metal, +
e entre cada condutor de cada vez e os demais.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Observar a fonte de tensão de ensaio quanto à evidência de ruptura da amostra e registrar os resultados. 6.1.4.5.3 Ensaio de resistência do isolamento
A resistência do isolamento da amostra usada em 6.1.4.5.2 deve ser medida imediatamente após a conclusão do ensaio de 6.1.4.5.2. A resistência do isolamento deve ser vericada por meio de uma tensão de 500 Vcc e medida entre cada condutor de cada vez e a folha de metal, e entre cada condutor de cada vez e os demais. Registrar os valores da resistência. 6.1.4.6 Ensaio de propagação de chama para cabo/entradas de cabo 6.1.4.6.1 Geral
Qualquer entrada de cabo certicada com o tipo de proteção Ex d é aceita sem ensaios. 6.1.4.6.2 Dispositivo de ensaio
Um vaso selado de formato cúbico com volume líquido entre 1 L e 10 L, mas não inferior ao volume do invólucro no qual a terminação do cabo é instalada dentro da unidade de abastecimento, deve possuir um número de furos nas paredes laterais adaptados para os dispositivos de entrada, ou para permitir o fechamento, caso o furo não seja necessário. O vaso deve ser equipado com aberturas de entrada e saída de gases e com um dispositivo de ignição para inamar o gás internamente. 6.1.4.6.3 Ensaios em cabos
Se os ensaios forem destinados a cobrir apenas combinações individuais de cabo/entrada de cabo especícas, os ensaios devem ser conduzidos nestas combinações particulares. Se os ensaios forem destinados à aplicação em faixas de tipo de cabo especicadas, as amostras do cabo utilizadas nos ensaios devem incluir: a) três núcleos de condutores da maior área de seção transversal que possam ser acomodados; e b) o maior número de condutores de menor área de seção transversal que possam ser acomodados. Se os ensaios forem destinados a cobrir cabos não especicados, ou cabos em que a sua seção transversal possa ter folgas ou caminhos de fuga, o cabo de ensaio pode ser como o mencionado anteriormente ou ser uma amostra de ensaio especialmente preparada como descrito a seguir, devendo ser considerado pelo laboratório de ensaio como o mais crítico. O cabo de ensaio deve possuir no mínimo 20 % de sua seção transversal não preenchida e ter uma conguração de condutor que apresente a condição mais desfavorável. A amostra do cabo de ensaio deve ser preparada e xada no dispositivo de entrada de cabo, de acordo com as instruções do fabricante do dispositivo de entrada, e conforme as dimensões mostradas na Figura 8. As extremidades do condutor devem ser devidamente seladas, de modo a evitar qualquer possibilidade de propagação de chama entre as veias do condutor ou entre as veias e o isolamento. Extremidades de cabo deixadas sem xação devem ser tampadas para vedar contra gases quentes. Comprimento 2,5 x D1, onde D1 é o diâmetro do o incluindo isolamento. Comprimento total de os NÃO TEM VALOR NORMATIVO
ABNT/ONS-34 PROJETO ABNT NBR 15456 AGO 2014 25 × D1 ± 10 %. Se os telados, comprimento da parte telada é de 2,5 x
D1. O diâmetro do
revestimento
interno é D2. O comprimento do revestimento interno deve ser igual a D2 ± 10 %. O diâmetro externo do cabo é D3. O comprimento do cabo, fora da entrada de cabo, deve ser de 20 ×
D3
± 10 %.
Figura 8 – Dispositivo para ensaio de propagação de chama 6.1.4.6.4 Gases de ensaio
As misturas de gases de ensaio devem estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-1 para equipa mentos do grupo IIA.
6.1.4.6.5 Temperatura
A temperatura dos núcleos do cabo deve ser elevada, por qualquer meio conveniente, até 70 °C durante a realização dos ensaios. Este requisito pode ser renunciado pelo laboratório de ensaio se for evidenciado que os materiais e a construção do cabo são tais que o aumento da temperatura do cabo não aumentará a possibili dade de propagação da chama durante o ensaio. 6.1.4.6.6 Procedimento
A combinação cabo/entrada de cabo deve ser xada ao vaso de ensaio. O vaso de ensaio deve ser colocado dentro de uma câmara de ensaio e tanto o vaso de ensaio quanto a câmara de ensaio são preenchidos com gás de ensaio. O cabo deve ser aquecido até a temperatura de ensaio. O gás de ensaio dentro do vaso de ensaio deve ser inamado. A sequência de ensaio anteriormente apresentada deve ser repetida quatro vezes. Observar a ignição do gás fora do vaso de ensaio e registrar os resultados. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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6.1.5 Ensaio de estabilidade 6.1.5.1 Objetivo
Assegurar que a unidade de abastecimento é sucientemente estável. Quanto aos requisitos, ver 5.3.1.6. 6.1.5.2 Procedimento
A unidade de abastecimento deve ser montada de acordo com as instruções do fabricante e deve estar em operação. Uma força de 2 000 N deve ser aplicada gradualmente no período entre 50 s e 70 s, então, esta deve ser mantida entre 120 s e 130 s, devendo ser aplicada por meio da mangueira (mediante de uma força de tração aplicada no bico) em uma direção tal que gere um momento etor máximo em relação à sua ancoragem. Observar o que acontece e registrar os resultados. 6.1.6 Ensaio de pressão para sistemas de extração de vapor 6.1.6.1 Objetivo
Conrmar que o sistema de extração de vapor é sucientemente resistente. Quanto aos requisitos, ver 5.3.5.2. 6.1.6.2 Procedimento
Com a extremidade da mangueira tamponada, ensaiar a ( 100,01 ) MPa [( 1000,1 ) bar] durante ( 6005 ) s. +
+
+
Observar o que acontece e registrar os resultados. 6.1.7 Avaliação de material 6.1.7.1 Objetivo
Conrmar que os materiais possuem resistência suciente. Quanto aos requisitos, ver 5.3.3.2. 6.1.7.2 Procedimento
Amostras da tubulação ou outros componentes devem ser expostos a combustíveis automotivos padronizados conforme Regulamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombus tíveis (ANP), por um período não inferior a 24 h a (20 ± 2) °C. Uma amostra de ensaio, a menor temperatura ambiente declarada pelo fabricante ± 2 K, deve ser ensaiada a ( 1, 400,01 ) MPa [( 1400,1 ) bar] por ( 6005 ) s a (20 ± 2) °C. +
+
+
Observar o que acontece e registrar os resultados. Uma outra amostra de ensaio, a (310 ± 5) °C, deve ser ensaiada a ( 525010 ) kPa [( 5, 2500,1 ) bar] por ( 6005 ) s. +
+
Observar o que acontece e registrar os resultados.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
+
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6.1.8 Avaliação dos elementos de vedação 6.1.8.1 Objetivo
Assegurar que os elementos de vedação tenham resistência suciente. Quanto aos critérios, ver 5.3.4.1. 6.1.8.2 Procedimento
Cada especicação do elemento de vedação deve ser imerso em combustíveis padronizados conforme Regulamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de acordo com a EN 228, por um período não inferior a 1 000 h. O elemento de vedação deve, então, ser ensaiado a ( 525010 ) kPa [( 5, 2500,1 ) bar] por ( 6005 ) s em um conjunto que seja o seu conjunto de uso normal ou em um conjunto que simule a condição de uso normal. +
+
+
Observar o que acontece e registrar os resultados. 6.1.9 Ensaios elétricos 6.1.9.1 Continuidade do circuito de ligação protetor
Quanto às informações básicas, ver IEC 60204-1:2005, 19.2. Usar uma fonte PELV com uma corrente de 10 A. O tempo de ensaio de cada aplicação deve ser de 10 s. Executar ensaios entre o terminal PE principal e várias peças de metal que sejam parte do circuito de ligação protetor, tal como estruturas etc. A resistência entre o ponto medido e o terminal PE deve ser ≤ 0,1 Ω (1 V de queda de tensão). Quanto aos critérios, ver a Tabela 3. 6.1.9.2 Ensaios de resistência de isolamento
Quanto às informações básicas, ver IEC 60204-1:2005, 19.3. A resistência do isolamento deve ser medida a 500 Vcc entre as conexões de energia e o terminal PE. Quanto aos critérios, ver Tabela 3. 6.1.9.3 Ensaio de tensão
Quanto às informações básicas, ver IEC 60204-1:2005, 19.4. Tensão de 1 000 V entre as conexões de alimentação de energia e o terminal PE deve ser aplicada por 1 s. Quanto aos critérios, ver Tabela 3. 6.1.9.4 Ensaios funcionais
As funções do equipamento elétrico devem ser ensaiadas de acordo com as especicações do fabri cante para a conguração em ensaio. Particular atenção deve ser dada às funções relacionadas à segurança, por exemplo, parada de emergência.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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6.2 Ensaios de rotina 6.2.1 Ensaios elétricos
Ensaios elétricos devem ser conduzidos como listado na Tabela 3. Tabela 3 – Ensaios elétricos de rotina Ensaio
Requisito
Método de ensaio
Continuidade do circuito de ligação protetor
A resistência deve ser < 0,1 Ω
6.1.9.1
Resistência do isolamento
Resistência do isolamento > 1 M Ω
6.1.9.2
Ensaio de tensão
Isolamento, sem falha At U ac = 1 000 V
6.1.9.3
Ensaio funcional
Funcionar corretamente de acordo com a espe-
Resistência da ponta do bico para a terra
A resistência deve ser < 1 M Ω
cicação do fabricante
Observação: os acessórios como união gira tória, visor de uxo e válvula de segurança
6.1.9.4 Baixa tensão Ohmímetro
de mangueira devem estar montados
6.2.2 Ensaios hidráulicos
Cada unidade deve ser submetida a um dos seguintes ensaios de pressão para assegurar que não haja vazamento: a) quando ensaiado de acordo com 6.2.2.1, não pode haver vazamento; ou b) quando ensaiado de acordo com 6.2.2.2, a primeira leitura de pressão não pode ultrapassar a segunda leitura de pressão em mais de 10 kPa (0,1 bar); ou c) quando ensaiado de acordo com 6.2.2.3, a vazão de entrada não pode ser mais de 5 cm 3 min−1. 6.2.2.1 Pressurizar todas as seções do(s) circuito(s) hidráulico(s) com líquido até a pressão de trabalho delas. Manter esta pressão por pelo menos 20 s. Enquanto pressurizadas vericar se há vazamentos. 6.2.2.2 Pressurizar todas as seções do(s) circuito(s) hidráulico(s) com ar comprimido. Fechar o eliminador de ar e/ou vapor, abrir todas as válvulas e pressurizar a(s) seção(ões) do sistema até ( 350+−10 , +0,1 0 ) kPa [( 3 5 −0 ) bar]. Usando equipamento de medição de pressão com uma precisão de ± 1 kPa (± 0,01 bar), registrar a pressão inicial. Medir e registrar outra leitura de pressão após esperar ( 5+−10 ) min. 6.2.2.3 Pressurizar todas as seções do(s) circuito(s) hidráulico(s) com ar comprimido. Fecharo elimi nador de ar e/ou vapor, abrir todas as válvulas de modo que a(s) seção(ões) do sistema possa(m) ser pressurizada(s) até ( 350+−10 ) kPa [( 3, 5+−00,1 ) bar]. 0
Usando equipamento de medição de pressão com uma precisão de ± 1 kPa (± 0,01 bar), registrar esta pressão. Medir e registrar a vazão de entrada necessária para manter esta pressão. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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7 Geral 7.1 Informações para uso Informações para uso devem ser fornecidas de acordo com a ABNT NBR ISO 12100 e os requisitos adicionais formulados em 7.1 a 7.5.
7.2 Avisos e advertência 7.2.1 O fabricante deve prover aviso de advertência de que as unidades de abastecimento não podem ser utilizados para abastecimento de outros combustíveis diferentes daqueles padronizados conforme regulamentos da ANP, sem consultar o fabricante para determinar se o seu uso é apropriado.
O fabricante deve prover aviso de que qualquer mudança no tipo de combustível utilizado no circuito hidráulico não pode ser feito sem consultar o fabricante para determinar se o seu uso é apropriado. O fabricante deve prover aviso de que unidades de abastecimento não podem ser utilizadas em insta lações sujeitas a interferências eletromagnéticas sem consultar o fabricante para determinar se o seu uso é apropriado 7.2.2 As unidades de abastecimento devem conter as seguintes informações adicionais para o usuário do equipamento em local(is) apropriado(s) na unidade:
a) instruções de operação essenciais; b) sinais de aviso (pictogramas). Estas informações devem ser: —
marcações, sinais e avisos escritos prontamente compreensíveis e não ambíguos;
—
por sinais prontamente compreensíveis (pictogramas), usados preferencialmente em relação aos avisos escritos.
7.3 Documentos anexos O fabricante deve fornecer instruções para a instalação, operação e manutenção seguras da unidade de abastecimento, ver ABNT NBR ISO 12100. As instruções de uso devem acomodar completamente as necessidades tanto do usuário nal do equipamento quanto do pessoal do posto revendedor ou posto de abastecimento. Durante o projeto dos postos de serviço/abastecimento, os projetistas devem fazer uma avaliação de risco sobre a necessidade de dispositivos de parada de emergência, o número e a localização destes dispositivos para interromper o uxo de combustível no caso de uma emergência. Orientação sobre a implementação desta função de paralisação, de acordo com a categoria 0 ou 1 da IEC 60204-1, deve ser dada na documentação do produto do fabricante. Um desenho denindo tipo e extensão de zonas de acordo com ABNT NBR IEC 60079-10 deve estar disponível no fabricante como uma ajuda para preparar a classicação de área pelo proprietário/ope rador do posto.
Em algumas congurações de instalação, as mangueiras podem se sit uar no solo quando não estiverem sendo utilizados. Orientação sobre como estas mangueiras devem ser protegidas contra danos deve ser dada na documentação do produto do fabricante. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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A documentação do produto deve recomendar o nível mínimo de iluminação. O fabricante deve fornecer a especicação de componentes de reposição a ser utilizada quando estes afetam a saúde e segurança dos operadores. O seguinte aviso deve ser dado na documentação do produto: “Qualquer modicação neste equipamento pode invalidar a condição de certicação do equipamento. Consultar os documentos de certicação e as instruções do fabricante se alguma modicação na insta lação elétrica e/ou no equipamento for contemplada.”
7.4 Marcação 7.4.1 Unidades de abastecimento devem conter pelo menos as seguintes marcações:
a) nome e endereço do fabricante; b) marcações obrigatórias de acordo com ABNT NBR IEC 60079-10; c) ano de fabricação; d) designação do modelo; e) número de série; f)
faixa de temperatura ambiente.
g) informação de voltagem e potência A marcação da unidade de abastecimento deve estar posicionada a uma altura mínima de 40 cm. 7.4.2 As marcações da unidade de abastecimento devem ser indeléveis.
7.5 Acessórios Acessórios podem ser instalados desde que não interram nas características aprovadas/certicadas para a bomba e sua segurança. As condições de instalação posterior devem ser avaliadas e certicadas.
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Anexo A (informativo)
Informações sobre equipamentos para utilização em atmosferas explosivas A.1 A EN 1127-1 especica métodos para a identicação de situações de risco que podem levar a uma explosão. A EN 1127-1 detalha as medidas de projeto e construção para atingir a segurança requerida. A EN 1127-1 inclui a relação entre categorias e zonas e o equipamento aplicável nas dife rentes zonas, ver Tabela A.1. A.2 Informações sobre o controle e a classicação de locais de risco para gases e vapores pelo uso de ventilação são dadas na ABNT NBR IEC 60079-10. A.3 Os equipamentos devem ser certicados para as diferentes categorias, como denido na EN 1127-1 e listado a seguir.
a) categoria 1: o equipamento desta categoria se destina ao uso em áreas nas quais atmosferas explosivas provocadas por misturas de ar e gases ou névoas (ou por misturas ar/poeira) estão presentes continuamente, por longos períodos ou frequentemente; NOTA
Em geral, isto se aplica à zona 0.
b) categoria 2: o equipamento desta categoria se destina ao uso em áreas nas quais atmosferas explosivas causadas por gases, vapores ou névoas (ou misturas ar/poeira) são prováveis de ocorrer; NOTA
Em geral, isto se aplica à zona 1.
c) categoria 3: o equipamento desta categoria se destina ao uso em áreas nas quais atmosferas explosivas causadas por gases, vapores ou névoas (ou misturas ar/poeira) são improváveis de ocorrer ou, se ocorrerem, são prováveis de o fazerem sem frequência e por apenas um curto período de tempo. NOTA
Em geral, isto se aplica à zona 2.
Tabela A.1 – Técnicas de proteção para equipamentos elétricos em atmosferas explosivas Técnica de proteção
Símbolo
Norma
Segurança intrínseca
ia
Segurança intrínseca
Zona 0
1
2
IEC 60079-11
A
A
A
ib
IEC 60079-11
–
A
A
À prova de explosão
d
ABNT NBR 5363
–
A
A
Segurança aumentada
e
ABNT NBR 9883
–
A
A
Imersão em óleo
o
ABNT NBR 8601
–
A
A
Equipamento pressurizado
p
ABNT NBR 5420
–
A
A
Imerso em areia
q
EN 50017
–
A
A
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Tabela A.1 (continuação) Técnica de proteção
Símbolo
Norma
Encapsulamento
m
Não ascendível
Zona 0
1
2
IEC 60079-18
–
A
A
n
IEC 60079-15
–
A
A
Equipamentos elétricos intrinsecamente seguros
i
ABNT NBR 8447
A
A
A
Requisitos gerais
–
IEC 60079-0
A
A
A
A = permitido
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Anexo B (normativo)
Classicação de barreiras de vapor
B.1
Geral
Barreiras de vapor dizem respeito apenas a vapores.
Todas as referências ao grau de proteção IP 54 devem estar de acordo com ABNT NBR IEC 60529. Nas Figuras B.1 a B.6, as classicações IP mostradas são aquelas necessárias para limitar a extensão das áreas classicadas. Barreiras de vapor podem ser aplicadas em qualquer plano, empregando os princípios descritos em B.2 e B.3. Uma barreira de vapor tipo 1 ou tipo 2 deve ser suciente para separar uma área não classicada de uma área de zona 1.
Todas as superfícies externas com grau de proteção IP54 ou maior devem ser submetidas a ensaio de impacto conforme ABNT NBR IEC 60079-0, equipamentos grupo II. Após o ensaio de impacto, as superfícies devem atender aos requisitos da classicação IP.
B.2
Barreira de vapor tipo 1
Uma barreira de vapor deve ser classicada como tipo 1 quando ela consistir em uma parede com um grau de proteção IP 67, de acordo com ABNT NBR IEC 60529 (ver Figuras B.1 e B.2).
B.3
Barreira de vapor tipo 2
Uma barreira de vapor deve ser classicada como tipo 2 quando ela consistir em duas paredes, cada qual com um grau de proteção IP 54, de acordo com ABNT NBR IEC 60529, e com uma abertura de não menos do que 20 mm. A abertura deve ser projetada de modo que não haja retenção de vapor. Quando o uxo de ar pela abertura for obstruído parcialmente por cabos, telas ou outros objetos, então a abertura real deve ser maior do que o mínimo absoluto de 20 mm. Quando houver obstruções na abertura, a ventilação transversal mínima real em todos os casos deve ser de pelo menos L × 20 mm, onde L é a maior dimensão da seção transversal de ventilação da barreira de vapor. Para denir a abertura real “ d” , em milímetros, no caso de obstruções, a seguinte equação deve ser usada:
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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d
=
20
L L−s
AF
onde
é a soma total das larguras das obstruções (cabos, prisioneiros etc.), vista na seção transversal de ventilação; s
L
é a maior dimensão da seção transversal de ventilação da barreira de vapor;
é o fator de tela: superfície total da tela que cobre uma face do espaço dividida pela área total dos furos na mesma face da tela.
AF
Quando uma tela for usada, o diâmetro dos furos da tela ou a largura das aberturas da tela deve ser de pelo menos 5 mm (ver Figuras B.3 a B.6). Dimensões em milímetros
IP54
IP67 0 5
Área não classificada
Zona 2
200
Zona 1
Zona 2
200
Figura B.1 – Barreira de vapor horizontal tipo 1
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Zona 2
200
0 5
IP67 IP54 Área não classificada
Zona 2
Zona 1
Figura B.2 – Barreira de vapor vertical tipo 1 Dimensões em milímetros
L
IP54
Zona 2
Área não classificada
IP54
Zona 2
0 0 2 5 ≥
d
Zona 1
200
200
Figura B.3 – Barreira de vapor horizontal tipo 2
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Zona 2 d
0 5
IP54 Área não classificada
IP54
Zona 2
Zona 1
200
Legenda
50 mm > d ≤ 20 mm
Figura B.4 – Barreira de vapor vertical tipo 2 Dimensões em milímetros
d
50
0 5
IP23 Área não classificada
IP54
Zona 2 0 5
Zona 1
IP23
200
Legenda
200 mm ≥ d > 50 mm
Figura B.5 – Barreira de vapor vertical tipo 2
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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d
0 5
IP23
Área não classificada IP23
Zona 2
Zona 1
Área não classificada
200
Legenda d > 200 mm
Figura B.6 – Barreira de vapor vertical tipo 2
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Anexo C (informativo) Válvula de segurança É um dispositivo indicado para a prevenção de vazamentos da linha de abastecimento em caso de acidentes que envolvam o abalroamento das unidades de abastecimento que operam em linhas de pressão positiva. Caso tal acidente ocorra, a válvula deve romper-se e fechar imediatamente o uxo de combustível pela linha de recalque, evitando a possibilidade de grandes derramamentos na pista de abastecimento. Todas as unidades de abastecimento que operam conectadas a uma fonte de pressão positiva de saída simples ou múltipla, como uma unidade de abastecimento com bombeamento remoto, tanque aéreo ou reservatório acima da pista de abastecimento, devem ter instaladas uma válvula de segurança na parte inferior da unidade de abastecimento rigidamente ancorada e independente e em cada linha de abastecimento, segundo as instruções do fabricante. O meio de instalação deve ser claramente identicado nas instruções de cada fabricante e para cada modelo de unidade de abastecimento, ver exemplo da Figura C.1. Uma falha na instalação da válvula de segurança pode apresentar condições de risco que podem resultar em um dano sério aos usuários e meio ambiente.
Figura C.1 – Válvula de segurança
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