Cópia não autorizada
JUN 2001
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br Copyright © 2001, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados
IBP-Instituto Brasileiro de Petróleo
NBR 13781
Posto Posto de serviço serviço - Manusei Manuseio oe instalação de tanque subterrâneo de combustíveis
Origem: Projeto NBR 13781:2000 13781:2000 ABNT/ONS-34 ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalização Setorial de Petróleo CE-34:000.04 CE-34:000.04 - Comissão de Estudo para Líquidos Inflamáveis e Combustíveis NBR 13781 - Service station - Underground storage tank, handling and installation Descriptors: Service station. Underground Underground storage tank. Installation. Installation. Handling Esta Norma cancela a NBR 13220:1997 13220:1997 Esta Norma substitui a NBR 13781:1997 13781:1997 Válida a partir de 30.07.2001 Palavras-chave: Palavras-chave: Posto de serviço. Instalação Instalação.. Tanque subterrâneo
16 páginas
Sumário
Prefácio 1 Objetivo 2 Referências Referências normativas norm ativas 3 Definições 4 Manuseio 5 Instalação ANEXOS A Ensaio de estanqueidade B Tipos de proteção contra a flutuação do tanque C Medição Medição da ovalização ovalização do tanque Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo conteúdo é de respons responsabilid abilidade ade dos Comitês Brasileiros Brasileiros (AB (ABNT/C NT/CB) B) e dos Organismos de Normalizaç Normalização ão Setorial Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interess i nteressados. ados. Esta Norma contém os anexos A, B e C, de caráter normativo. 1 Objetivo
Esta Esta Norma Norma estab estabel elec ecee princí princípio pioss gerai geraiss e condiç condiçõe õess mínimas mínimas exigív exigívei eiss para para manuse manuseio io e instal instalaçã açãoo de tanque tanquess atmosféricos subterrâneos horizontais em postos de serviço, fabricados conforme as NBR 13312 ou NBR 13785. 2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 7182:1986 - Solo - Ensaio de compactação - Método de ensaio NBR 13212:1997 - Tanques subterrâneos de resina termofixa reforçada com fibra de vidro, para armazenamento de combustíveis líquidos em postos de serviço
2
Cópia não autorizada
NBR 13781:2001 NBR 13312:2001 - Posto de serviço - Construção de tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono NBR 13785:1997 - Construção de tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono de parede dupla metálica ou nãometálica NBR 13786:1997 - Seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas de combustíveis em postos de serviço 3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 tanque subterrâneo: Tanque instalado abaixo do nível do solo. 3.2 costado: Parte que forma a estrutura cilíndrica do tanque. 3.3 tampo: Disco externo que compõe a extremidade da estrutura cilíndrica do tanque. 3.4 escavação: Serviço de abertura da cava. 3.5 cava: Depressão no terreno provocada artificialmente, com a finalidade de instalação do tanque. 3.6 solo seco: Solo onde o nível do lençol freático não alcança a parte inferior do tanque. 3.7 câmara de calçada: Moldura com tampa, localizada na pavimentação para acesso ao tanque. 3.8 câmara de acesso à boca-de-visita: Recipiente estanque instalado sobre a boca-de-visita do tanque. 3.9 câmara de contenção da descarga: Recipiente estanque usado no ponto de descarga de combustível, para conten-
ção de possíveis derrames.
3.10 berço: Apoio de sustentação para impedir o contato do costado do tanque com qualquer superfície. 3.11 bloco de concreto intertravado - BCI: Bloco de concreto, sem ferragem, com qualquer forma geométrica, para pa-
vimentação.
3.12 altura de recobrimento: Distância entre a geratriz superior do tanque e a superfície do solo. A altura de recobrimento
não inclui a espessura da pavimentação.
3.13 brita 1: Material composto por pedra ou agregados naturais cujas dimensões variam entre 4,8 mm a 12,5 mm. 3.14 manta geomecânica: Manta de fibras sintéticas, não tecida, usada para impedir migração do solo nativo e do mate-
rial granular usado no aterro da cava.
3.15 solo tipo estável : Solo coesivo de consistência rija ou dura, ou solo granular com grau de compacidade média ou
composta
3.16 tanque de fibra: Tanque atmosférico subterrâneo fabricado com resina termofixa reforçada com fibra de vidro, de
parede simples ou dupla. 4 Manuseio
O tanque deve ser apoiado sobre superfície bem nivelada e não deve ser rolado ou impactado contra o solo ou qualquer outro objeto rígido. Para tanto, deve ser mantido no berço até a instalação na cava. O tanque deve ser içado por suas alças, usando-se equipamento de guindar capaz de suportar uma carga mínima de 1,5 vez o peso do tanque vazio, respeitando-se a curva de carga do equipamento (ver figura 1).
Figura 1 - Içamento do tanque
Manter vedadas as aberturas do tanque, a fim de não permitir a entrada de qualquer objeto estranho no seu interior, até o momento da instalação.
Cópia não autorizada
3
NBR 13781:2001 5 Instalação 5.1 Solo
É fundamental o reconhecimento geotécnico do terreno, no local onde o tanque deve ser instalado. 5.2 Tanque 5.2.1 Inspeção de pré-instalação
Imediatamente antes da instalação, o tanque deve ser cuidadosamente inspecionado, certificando-se de que este não possua danos estruturais aparentes ou no revestimento. Em caso de danos no revestimento, o fabricante do tanque deve ser contatado para orientação dos procedimentos a serem adotados. Após a inspeção visual o tanque deve passar por um ensaio para confirmar sua estanqueidade (ver anexo A). Este ensaio só é aplicável para tanques que ainda não foram usados. No caso de tanque de fibra, deve ser medido o diâmetro interno do tanque, para permitir a determinação da ovalização, conforme anexo C. 5.2.2 Distâncias de segurança
O início da cava deve distar no mínimo 1,50 m de fundações existentes e limite da propriedade (ver figura 2). Admite-se a redução da distância mínima estabelecida quando submetida a um estudo específico para garantir a segurança das fundações existentes ou que venham a ser construídas. Distâncias adicionais podem ser exigidas, de modo a garantir o apoio de fundações existentes, assim como livrar o tanque das cargas decorrentes. A distância entre tanques deve ser 0,60 m no mínimo (ver figuras 3 e 5). A distância entre as paredes da cava e o tanque deve ser de 0,60 m, no mínimo (ver figura 5). Para tanques de fibra de vidro, em solos instáveis, a distância mínima deve ser ½ diâmetro.
Figura 2 - Distância da fundação da cava 5.2.3 Profundidade de escavação
A profundidade total da escavação é determinada pelo diâmetro do tanque, espessura do leito, altura de recobrimento e tipo de pavimentação considerada. O fundo da cava deve ser nivelado horizontalmente. A espessura mínima do leito deve ser de 0,30 m. 5.2.4 Escavação
A escavação para tanques subterrâneos deve ser realizada sempre com o cuidado de não afetar possíveis fundações existentes. O ângulo de inclinação das paredes da cava é determinado pelas condições e tipo do solo, profundidade da cava e segurança dos operários (ver figura 4).
Cópia não autorizada
4
NBR 13781:2001
Figura 3 - Distância mínima entre tanques
Figura 4 - Inclinação determinada pelas condições do solo, profundidade da escavação e segurança
Devem ser considerados os seguintes fatores na determinação do tamanho, formato e profundidade da cava: a) estabilidade do solo; b) espaço para a instalação dos equipamentos, inclusive sistemas de detecção. Devem ser considerados os seguintes fatores agravantes: a) localização; b) chuva; c) freático elevado; d) solo instável; e) áreas de aterro próximas; f) solo contaminado; g) presença de rocha; h) antigas fundações; i) galerias de serviços (água, esgoto, energia elétrica e telefone); j) eletrodutos; k) tubulações de água, gás, ar comprimido, etc. As águas superficiais devem ser impedidas de entrar na cava. 5.2.5 Remoção do material retirado da cava
O material retirado não deve permanecer depositado próximo da cava.
Cópia não autorizada
5
NBR 13781:2001 5.2.6 Segurança durante a escavação
A área de serviço deve ser mantida limpa e desobstruída de materiais. Em solos instáveis (areia, turfa, etc.), deve ser previsto escoramento durante os trabalhos para permitir a entrada de pessoas no interior da cava. A área de serviço deve ser sinalizada e isolada para a proteção do público e do pessoal da obra. 5.2.7 Colocação do tanque na cava
As aberturas do tanque devem ser mantidas vedadas durante toda a sua instalação. O tanque deve ser colocado suavemente na cava, nivelado horizontalmente, com o eixo da flange da boca-de-visita na vertical. A fim de garantir um ótimo assentamento, é importante que o quadrante inferior do tanque esteja inteiramente apoiado sobre o leito da cava (ver figura 5).
Figura 5 - Assentamento do quadrante inferior do tanque e distância mínima frontal entre tanques 5.2.8 Aterro
A cava deve ser aterrada com material granular conforme a tabela 1. Os enchimentos de areia ou pedrisco devem ser compactados ou adensados conforme o caso, em camadas de 300 mm, para obter massa específica aparente no mínimo igual a 90% da máxima obtida conforme a NBR 7182, usando cilindro pequeno e soquete grande com energia modificada. Os enchimentos feitos com brita ou seixo rolado não precisam ser compactados. Cuidados especiais devem ser tomados na colocação e compactação das duas primeiras camadas de aterro, para assegurar apoio pleno ao fundo do tanque. Para essas camadas o material de aterro deve ser inserido e socado por baixo do costado e dos tampos. NOTA - As principais falhas que afetam a integridade da estrutura e do revestimento do tanque são: a) uso de material inadequado para o aterro; b) utilização de pedras (rochas) e entulhos deixados na escavação; c) má compactação, deixando espaços vazios no aterro; d) migração do solo original no lugar do material de aterro. Tabela 1 - Material granular para aterro da cava
Material granular
Dimensão máxima mm
Dimensão mínima mm
Brita 1
12,5
4,8
Areia grossa
2,0
1,2
Pedrisco grosso
4,8
2,0
Seixo rolado
20,0
3,0
6
Cópia não autorizada
NBR 13781:2001 5.2.9 Lastro
Após o assentamento do quadrante inferior do tanque, conforme figura 5, este deve ser lastreado com água até 1/3 aproximado do seu volume. Quando a altura do aterro atingir a metade do diâmetro, o tanque deve ser completamente lastreado. No caso de tanque compartimentado, o lastreamento deve ser simultâneo em todos os compartimentos. 5.2.10 Compactação
A compactação do leito da cava e do aterro devem ser feitas em camadas de no máximo 0,30 m devendo ser compactada uma de cada vez (ver figura 6). No caso de compactação mecânica devem ser tomadas precauções para não danificar o tanque ou tubulações (ver figura 7). Seixo rolado e brita 1 são materiais autocompactantes; entretanto, para evitar áreas vazias no aterro, o material deve ser forçado no quadrante inferior dos tanques. 5.2.11 Migração do aterro
Para evitar a migração do solo circundante ao aterro, nos casos de solos instáveis, pantanosos, ou onde o nível do freático for muito alto, é necessária a colocação de filtro tipo manta geomecânica em toda a cava (ver figura 8).
Figura 6 - Compactação manual da cava
Figura 7 - Compactação mecânica da cava
Cópia não autorizada
7
NBR 13781:2001
Figura 8 - Instalação do filtro tipo manta geomecânica 5.2.12 Altura de recobrimento do aterro
A altura mínima de recobrimento do aterro do tanque deve ser conforme a tabela 2. Em áreas sujeitas a tráfego, o piso acima do tanque deve ser pavimentado, no mínimo ao limite da extensão da cava. Em áreas onde não houver possibilidade de tráfego, é permitido não pavimentar o piso acima do tanque. A altura máxima de recobrimento do aterro não deve ultrapassar 1,5 m (ver figura 9). Tabela 2 - Altura de recobrimento
Altura de recobrimento (mín.)
Tipo de pavimentação
0,89 m
Nenhuma
0,89 m
Pavimentação de "bloco de concreto intertravado" - BCI, asfalto ou paralelepípedo
0,50 m
Pavimentação de concreto armado com espessura mínima do concreto de 0,15 m Fck1) mínimo = 15 Mpa
1)
Fck é a resistência característica do concreto.
Figura 9 - Altura máxima de recobrimento
Cópia não autorizada
8
NBR 13781:2001 5.2.13 Proteção contra flutuação
Quando o tanque for instalado em locais onde o nível do freático puder ultrapassar a geratriz inferior do tanque, ou em locais sujeitos a inundações ou alagados, devem ser empregados métodos que possam garantir que o tanque não venha a deslocar-se em razão do empuxo, durante e após a sua instalação. O anexo B indica os tipos alternativos de proteção contra a flutuação do tanque. 5.2.14 Rebaixamento do freático
O freático deve ser rebaixado no caso em que esteja próximo ao fundo da cava. Para o rebaixamento do freático, podem ser utilizados os seguintes métodos: a) bombeamento direto: no caso de solos pouco permeáveis (argilosos) (ver figura 10); b) bombeamento por ponteiras filtrantes: no caso de solos muito permeáveis (areia e silte), onde o nível do freático alcança a superfície do terreno (ver figura 11 ); c) bombeamento durante o aterro: pode ser necessário o aumento da cava em alguns centímetros no comprimento ou na largura, para a construção de um pequeno poço de onde a água deve ser bombeada. Este poço só pode ser aterrado após o recobrimento do tanque (ver figura 12).
Figura 10 - Bombeamento direto
Cópia não autorizada
9
NBR 13781:2001
Figura 11 - Bombeamento por ponteiras filtrantes
Figura 12 - Bombeamento durante o aterro
Cópia não autorizada
10
NBR 13781:2001 5.3 Componentes e acessórios 5.3.1 Câmara de acesso à boca-de-visita
Sua função principal é permitir o acesso às conexões da boca-de-visita do tanque. Além disso devem conter possíveis vazamentos de combustíveis e impedir a entrada de água do solo. Todos os componentes da câmara devem garantir sua impermeabilidade. A câmara de acesso à boca-de-visita deve ser instalada conforme recomendações do fabricante, sem transferir carga para o tanque. Na instalação deve ser garantida a distância mínima de 80 mm entre o piso acabado e a tampa da câmara de acesso. 5.3.2 Câmara de contenção da descarga
Sua função principal é conter possíveis derramamentos oriundos da operação de carga do tanque. Todos os componentes da câmara devem garantir sua impermeabilidade. A câmara deve ser instalada conforme recomendações do fabricante (ver figura 13).
Figura 13 - Câmara de contenção da descarga 5.3.3 Dispositivo antitransbordamento
Dispositivo a ser instalado no tubo de carga do tanque para proteção contra transbordamento, conforme NBR 13786. 5.4 Monitoramento intersticial
Sistema a ser instalado nos tanques de parede dupla, conforme instruções do fabricante do tanque/sistema.
________________ /ANEXO A
Cópia não autorizada
11
NBR 13781:2001 Anexo A (normativo) Ensaio de estanqueidade A.1 Ensaio de estanqueidade para tanques conforme NBR 13312 e NBR 13785 (aço e jaquetado) A.1.1 Tanque de parede simples
Nas conexões do tanque devem ser instalados bujões, aplicando-se material vedante nas roscas, de maneira a garantir a estanqueidade. A.1.1.2 O tanque deve ser pressurizado com ar a uma pressão entre 20,7 kPa e 34,5 kPa (3 e 5) psi. O manômetro utiliza-
do deve possuir o fim de escala de 103 kPa (15 psi), devendo possuir uma válvula de segurança (ver figura A.1), regulada para pressão de abertura de 41 kPa (6 psi).
Figura A.1 - Sistema de pressurização A.1.1.3 Quando a pressão interna for alcançada, desconectar o suprimento de ar para o tanque. A.1.1.4 Preparar uma solução composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção de
1 : 1 : 4,5 de cada componente, em volume. A solução não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos.
A.1.1.5 A seguir, espalhar a solução sobre o tanque, com maior cuidado para as conexões e boca-de-visita. Vazamentos
são identificados pela formação de bolhas no local (ver figura A.2 ).
Figura A.2 - Espuma sobre o costado A.1.1.6 Caso sejam observadas bolhas de ar nas conexões e/ou boca-de-visita, verificar se estas estão devidamente mon-
tadas e apertadas; não sendo possível eliminar os vazamentos ou se encontradas bolhas de ar nas juntas, cordões de solda ou costado, o fabricante deve ser imediatamente avisado e o tanque não deve ser instalado. A.1.1.7 Quando se finalizar a inspeção, o tanque deve ser despressurizado.
Cópia não autorizada
12
NBR 13781:2001 A.1.1.8 Este ensaio só deve ser realizado se as seguintes precauções de segurança forem rigorosamente obedecidas:
a) em hipótese alguma a pressão interna deve ultrapassar 35 kPa (5 psi), pois há o risco de lesões em pessoas envolvidas, ou danos à estrutura do tanque; b) para que a leitura no manômetro seja a mais precisa possível, é essencial que este possua fim de escala de 103 kPa (15 psi); c) durante a pressurização do tanque, pessoas não devem ficar posicionadas próximas ao tanque. A.1.2 Tanque de parede dupla A.1.2.1 A estanqueidade do tanque de parede dupla é assegurada observando a leitura do vacuômetro, que deve estar
indicando pressão diferente de zero; caso contrário, deve ser seguido o procedimento do fabricante do tanque.
A.1.2.2 Caso o vacuômetro indique pressão diferente de zero, realizar os ensaios das conexões e boca-de-visita, conforme
procedimentos previstos para o tanque de parede simples. Vazamentos são identificados pela formação de bolhas no local. A.1.2.3 Caso sejam observadas bolhas de ar nas conexões e/ou boca-de-visita, verificar se estas estão devidamente
montadas e apertadas; não sendo possível eliminar os vazamentos, o fabricante deve ser imediatamente avisado e o tanque não deve ser instalado. A.1.2.4 Quando se finalizar a inspeção, o tanque deve ser despressurizado. A.1.2.5 Este ensaio só deve ser realizado se as seguintes precauções de segurança forem rigorosamente obedecidas:
a) em hipótese alguma a pressão interna deve ultrapassar 35 kPa (5 psi), pois há o risco de lesões em pessoas envolvidas, ou danos à estrutura do tanque; b) para que a leitura no manômetro seja a mais precisa possível, é essencial que este possua fim de escala de 103 kPa (15 psi); c) durante a pressurização do tanque pessoas não devem ficar posicionadas próximo ao tanque. A.2 Ensaio de estanqueidade para tanques conforme NBR 13212 (fibra de vidro)
Deve-se instalar bujões em todas as conexões do tanque, aplicando-se material vedante nas roscas, de maneira a garantir a estanqueidade. A.2.1 Tanque de parede simples A.2.1.1 Método de ensaio:
a) preparar uma solução formadora de bolhas a qual não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos; esta solução deve ser composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção 1 : 1 : 4,5 de cada componente, em volume; b) pressurizar o tanque e seus compartimentos, com uma pressão de 34 kPa; o manômetro utilizado deve possuir o fim de escala de 103 kPa (15 psi), devendo possuir uma válvula de segurança (ver figura A.1) regulada para pressão de abertura de 41 kPa (6 psi); em seguida, o tanque e os compartimentos devem ser cobertos com a solução acima para detectar possíveis vazamentos no tanque e conexões; manter a pressão o tempo suficiente para que toda a superfície seja examinada. Se durante o ensaio for detectado algum vazamento, o tanque deve ser despressurizado, os defeitos devem ser reparados e o ensaio repetido. A 2.2 Tanque de parede dupla A.2.2.1 Tanque de parede dupla com vácuo ou pressão no espaço intersticial
O vacuômetro ou manômetro dos tanques de parede dupla deve indicar no interstício a existência da pressão negativa ou positiva especificada em 6.2.2.3 da NBR 13212:1997. Se tal pressão não estiver indicada, deve-se contatar o fabricante do tanque. Caso a pressão descrita acima esteja correta, prosseguir com o ensaio a seguir: Métodos a serem usados no ensaio: a) preparar uma solução formadora de bolhas, a qual não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos; esta solução deve ser composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção de 1 : 1 : 4,5 de cada componente, em volume; b) pressurizar o tanque e seus compartimentos, com uma pressão de 34 kPa, e em seguida, as conexões e bocas-devisita; estes devem ser cobertos com a solução formadora de bolhas, descrita anteriormente, para detectar possíveis vazamentos; manter a pressurização o tempo suficiente para que toda a superfície seja examinada; c) se durante o ensaio for detectado algum vazamento, o tanque deve ser despressurizado, os defeitos devem ser reparados e o ensaio repetido.
Cópia não autorizada
13
NBR 13781:2001 A.2.2.2 Tanque com espaço intersticial úmido
A superfície externa deve ser inspecionada cuidadosamente, verificando sinais de vazamentos. O nível do líquido encontrado no reservatório deve ser igual ao indicado pelo fabricante. Caso o nível esteja correto, prosseguir com o ensaio a seguir: a) preparar uma solução formadora de bolhas, a qual não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos; esta solução deve ser composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção de 1 : 1 : 4,5 de cada componente, em volume; b) pressurizar o tanque e seus compartimentos, com uma pressão de 34 kPa, e em seguida, as conexões e bocas-devisita; estes devem ser cobertos com a solução formadora de bolhas, descrita anteriormente, para detectar possíveis vazamentos; manter a pressurização o tempo suficiente para que toda a superfície seja examinada. Deve-se também monitorar a presença de bolhas de ar no reservatório de líquido do interstício; c) se durante o ensaio for detectado algum vazamento, o tanque deve ser despressurizado, os defeitos devem ser reparados e o ensaio repetido. Caso sejam observadas bolhas de ar nas conexões, verificar se estas estão devidamente montadas e apertadas. Encontradas bolhas de ar nas juntas, cordões de solda ou costado, o fabricante deve ser imediatamente avisado e o tanque não deve ser instalado. Quando a inspeção finalizar, o tanque deve ser despressurizado. Este ensaio só deve ser realizado se as seguintes precauções de segurança forem rigorosamente obedecidas: a) em hipótese alguma a pressão interna deve ultrapassar 35 kPa (5 psi), pois há o risco de lesões em pessoas envolvidas, ou danos à estrutura do tanque; b) para que a leitura no manômetro seja a mais precisa possível, é essencial que este possua fim de escala de 103 kPa (15 psi); c) durante a pressurização do tanque pessoas não devem ficar posicionadas próximas ao tanque. NOTA - Este ensaio deve ser realizado antes de o tanque ser instalado.
________________
/ANEXO B
Cópia não autorizada
14
NBR 13781:2001 Anexo B (normativo) Tipos de proteção contra flutuação do tanque
Quando o tanque for instalado em locais onde o freático puder ultrapassar a geratriz inferior do tanque, ou em locais sujeitos a inundações ou alagados, devem ser empregados métodos que possam garantir que o tanque não venha a deslocar-se em razão do empuxo, durante e após a sua instalação. As seguintes premissas devem ser consideradas neste tipo de instalação: - os métodos de proteção devem basear-se nos cálculos do empuxo do tanque para a pior condição, ou seja, com o freático atingindo o nível da pavimentação (caso em que a força de empuxo irá atuar também sobre os materiais de aterro e de pavimentação). Esta consideração deve ser feita ainda que a profundidade do freático não seja de conhecimento prévio; - o peso do material de aterro, bem como o da pavimentação sobre o tanque, são os fatores mais significativos para a contraposição ao empuxo exercido sobre o t anque; - outros fatores de contraposição são o peso do tanque vazio, o peso dos acessórios e o atrito do tanque contra o material de aterro. Os seguintes métodos de proteção contra flutuação poderão ser utilizados, de acordo com as considerações acima: 1) por ação da pavimentação e do material de aterro: Consiste na utilização da própria camada de aterro do tanque, que poderá ser suficiente para mantê-lo fixo na cava. Neste caso, a altura do recobrimento acrescida da espessura do pavimento (Hc) deverá ser maior ou igual a 55% do diâmetro do tanque, limitado a 1,5 m. Com a utilização de pavimentação de concreto armado com espessura mínima do concreto de 0,15 m, Fck mínimo = 15 Mpa, para pavimentação ou mesmo com a finalidade específica de contrapor-se ao empuxo (ver figura B.1), o Hc mínimo deve ser maior que 1,0 m.
Figura B.1 - Proteção por pavimentação e material de aterro
2) Por ancoragem do tanque: O sistema de ancoragem deve ser composto por estruturas de concreto, distribuídas ao longo do comprimento do tanque, no interior da cava, abaixo da geratriz inferior do tanque, fora dos limites da projeção do costado (ver figura B.2). As estruturas de concreto devem ter área de projeção total mínima de 2,0 m² e volume total mínimo de 0,8 m³, posicionadas de modo que fiquem diametralmente alinhadas e possuam no m ínimo duas amarrações a 1/5 do comprimento, a partir das extremidades do tanque (tampos). A amarração deve ser firme e segura, para não afrouxar durante o aterro da cava. Devem ser utilizados tirantes, passados transversalmente ao eixo longitudinal do tanque. As estruturas de concreto devem possuir alças confeccionadas em vergalhão com diâmetro de 12,7 mm, para possibilitar a amarração final (ver figura B.2). Os tirantes e ferragens devem ser dimensionados para resistir, no mínimo, ao empuxo do tanque, considerado quando vazio, isto é, 7,7 t para tanques de 15 000 L e 9,0 t para tanques de 30 000 L (compartimentado ou não). O tirante de aço e as ferragens devem ser protegidos contra corrosão. O tirante e ferragens não devem danificar o revestimento do tanque (ver figura B.2).
Cópia não autorizada
15
NBR 13781:2001 Para facilitar o serviço de ancoragem, o tanque deve ser mantido cheio de água até o final da operação de instalação. Neste caso a altura mínima de recobrimento (Hc) deve ser conforme 5.2.12 e tabela 2.
Figura B.2 - Sistema de ancoragem
________________ /ANEXO C
Cópia não autorizada
16
NBR 13781:2001 Anexo C (normativo) Medição da ovalização do tanque
Para assegurar que o aterro foi compactado de maneira adequada, a ovalização do tanque não deve exceder 2% quando determinada pela expressão. Ov
Di − Df = × 100 Df
onde: Ov é
a ovalização, em porcentagem;
Di é
o diâmetro interno do tanque medido antes de ser colocado na cava;
Df é
o diâmetro interno medido após a colocação do tanque e compactação do aterro.
Se a ovalização do tanque exceder 2% de manter a ovalização abaixo de 2%.
Di ,
o aterro deve ser removido e refeito com compactação suficiente para
________________